ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Desporto e Atividade Física
PORTFÓLIO DE PEDAGOGIA DAS ACTIVIDADES FÍSICAS I, GINÁSTICA (ANDEBOL, VOLEIBOL E BASQUETEBOL)
Mauro Magalhães Nº11145
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Índice Introdução .................................................................................................................................... 2 Relatórios de Observação .......................................................................................................... 3 ....................................................................................................................................................... 3
Relatório 1 – (23/11/2015) ....................................................................................... 4 Relatório 2 – (15/12/2015) ....................................................................................... 5
Autoscopias ................................................................................................................................... 6
Sessão 3 – (22/10/2015) .............................................................................................. 7
Conclusão .................................................................................................................................... 8 Anexos ........................................................................................................................................... 9
Quadro de distribuição de conteúdos: ................................................................... 10
Quadro de sumários: ................................................................................................ 11
Plano de aula nº 8: .................................................................................................... 13
Revisão da literatura ....................................................................................................... 14 Metodologia de ensino dos desportos coletivos de invasão ....................... 14
Fases de iniciação desportiva ......................................................................... 15
Automatização e refinamento da aprendizagem anterior ............................. 15
Componentes críticas: ...................................................................................... 17
Bibliografia ................................................................................................................................. 18
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Introdução No início do primeiro semestre, foi nos proposto no âmbito da unidade curricular de Pedagogia das Atividades Físicas e Desportivas I, que de três modalidades, basquetebol, voleibol e andebol escolhesse-mos uma para lecionar várias sessões em microensino (ensino num espaço de tempo de 20 minutos). O meu grupo, constituído por mim e por o Miguel Marques, optou por escolher voleibol. Escolhida a modalidade, tivemos que desempenhar o papel de professor, onde tivemos de desempenhar duas vertentes: na vertente do ensino, planificar e lecionar aulas como também na vertente de observadores e avaliadores das competências de colegas postos também neste papel. A nossa função foi planear um determinado número de sessões, a partir dos conteúdos previamente definidos através de uma distribuição de conteúdos. Foi nos proposto pela professora, como elemento de avaliação, um portfólio que é constituído por autoscopias e observações referentes às aulas realizadas pelo meu grupo de trabalho e pelos restantes grupos, como também os planos de aula elaborados ao longo do semestre e consequentemente os trabalhos de pesquisa realizados e as conclusões retiradas deste trabalho.
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Relatórios de Observação
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Relatório 1 – (23/11/2015)
No dia 23 de Novembro de 2015, realizou-se no pavilhão do IPV, entre as 10:30 e as 13:30 horas uma aula de pedagogia das Atividades desportivas – Andebol, Basquetebol e Voleibol. Nesta aula, com ajuda da ficha de observação, fiquei responsável de observar o Luís Soares, que conjuntamente com o António Silva, deram a sessão número 7 em micro ensino. Abaixo apresento a respetiva ficha de observação, devidamente preenchida, da observação que realizei ao Luís.
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Relatório 2 – (15/12/2015)
No dia 15 de Dezembro de 2015, realizou-se no pavilhão do IPV, entre as 10:30 e as 13:30 horas uma aula de pedagogia das Atividades desportivas – Andebol, Basquetebol e Voleibol. Nesta aula, com ajuda da ficha de observação, fiquei responsável de observar Tiago Veloso, que conjuntamente com o Tiago Viana, deram a sessão número 1 em micro ensino. Abaixo apresento a respetiva ficha de observação, devidamente preenchida, da observação que realizei ao Tiago.
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Autoscopias
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Sessão 3 – (22/10/2015)
No dia 16 de Novembro, as 11 horas, no pavilhão do IPV, na cadeira de Pedagogia das Atividades Físicas I (Andebol, Basquetebol e Voleibol) sob orientação do professor Filipe Amaral, o meu grupo em formato de micro ensino, apresentou a sessão número 3 da modalidade de Voleibol. O plano de aula da sessão 3, teve como público-alvo, alunos de 14 anos e tinha como objetivos operacionais a realização de exercícios introdutórios aos gestos técnicos manchete, passe de dedos e serviço por baixo, aos deslocamentos e a posição fundamental e por fim houve a introdução de situação de jogo 2x2 (Gira volley – nível II). Na parte inicial da sessão começamos por fazer mobilização articular dos membros inferiores e superiores onde devíamos ter incidido mais em movimentos articulares dos membros superiores, uma vez que a modalidade em causa assim o implica. De seguida realizamos um aquecimento específico aos gestos técnicos abordados, onde eu tive que demonstrar e referir as componentes criticas para o êxito de cada gesto. Aqui podia ter referidos mais pormenores de maneira a tornar mais facilitada aquisição. Para finalizar a parte inicial, houve uma sessão de alongamentos dado por mim. Eu devia ter incidido mais no alongamento dos músculos ou grupos musculares mais utilizados no voleibol. Na parte fundamental, realizamos situação de jogo 2x2 (Gira volley – nível II) com algumas condicionantes. Nesta parte houve alguma brincadeira, tendo inclusive de colocar um aluno de castigo para os ânimos acalmarem. No fim disto, voltamos a última parte, retorno a calma, dada pelo Ricardo Teles, que correu dentro dos objetivos planeados.
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Conclusão Refletindo sobre o trabalho realizado faço uma avaliação positiva, apear de só ter dado uma aula. Relativamente a sessão dada por mim senti um ligeiro nervosismo no início da sessão, nervosismo esse que foi se dissipando ao longo da sessão. Acho que consegui pôr em prática as orientações dadas pelo professor, principalmente ao nível comportamental apesar de não ser tarefa fácil, uma vez que já tenho relações criadas com os alunos, sendo mais difícil realizar chamadas de atenção. Uma das dificuldades que também senti, devido ao facto de ter relações criadas com os alunos, foi a utilização de uma linguagem pouco formal. Um dos aspetos que posso melhorar é na verbalização, penso que algumas vezes não me expliquei muito corretamente, ou da forma mais clara para uma boa perceção por parte dos alunos quando eles demonstravam dificuldades. Com tudo isto, posso afirmar que a sessão que eu realizei correu bem. A ideia de observar-mos os nossos colegas é fundamental para termos a perceção dos erros que cometemos.
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Anexos
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Quadro de distribuição de conteúdos:
Sessão
1
Posição base fundamental
AD
Deslocamentos
a
Passe de dedos Manchete ci c
n
Receção é T
Serviço por baixo Remate Bloco Serviço por cima
AD
ci
4
5
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6
7
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9
10
11
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Passador
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CO
AV
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CO
Passador fixo Rotações
AD
AQ
AQ
Velocidade o
Agilidade í
Força F
s
i
c
13
14
15
AQ
6x6 t
12
AQ
Gira Volley (nível II) 3x3
3
AD
Gira Volley (nível I)
a
2
Flexibilidade
Legenda: AD – Avaliação Diagnóstica AQ - Aquisição CO- Consolidação AV – Avaliação
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CO
CO
CO
AV AV
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Quadro de sumários:
Sessão
Data
1
13/10/2015
2
20/10/2015
3
27/10/2015
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03/11/2015
Sumario Apresentação dos alunos. Introdução ao Voleibol
Objetivos Avaliação Diagnóstica
Princípios e Leis de jogo. Introdução à posição fundamental e deslocamentos. Gira-volley nível I. Continuação da aula anterior. Introdução a aspetos técnicos do voleibol: passe, manchete, receção e serviço por baixo. Gira-volley – nível II. Treino da flexibilidade dos alunos.
Reconhecimento e contacto com o objeto de jogo. Execução de habilidades específicas da
Continuação da aula anterior.
Execução de habilidades específicas da
modalidade.
modalidade. 5
10/11/2015
Continuação da aula anterior. Introdução ao bloco e ao remate e consolidação da posição fundamental e dos deslocamentos. Introdução ao jogo 3x3 tendo o
Desenvolvimento de habilidades específicas da modalidade. Aprendizagem de aspetos táticos da modalidade.
primeiro contato com o passador e rotações. Treino da destreza dos alunos. 6
17/11/2015
Consolidação de alguns aspetos técnicos da modalidade. Introdução ao serviço por cima. Continuação da parte final da aula anterior.
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24/11/2015
Continuação da aula anterior e consolidação do serviço por baixo. Consolidação do jogo 3x3 com passador e rotações. Treino da velocidade dos alunos.
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01/12/2015
Continuação da aula anterior. Consolidação do bloco e do remate. Continuação da parte final da aula passada e do treino da velocidade dos alunos.
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08/12/2015
Continuação da aula anterior. Consolidação do serviço por cima. Aquisição do passador fixo. Treino da força dos alunos.
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15/12/2015
Aperfeiçoamento do passe, manchete e receção. Aprendizagem de aspetos táticos da modalidade. Aperfeiçoamento do passe, manchete e receção. Aperfeiçoamento de aspetos táticos da modalidade. Aperfeiçoamento do passe, manchete e receção. Aperfeiçoamento de aspetos táticos da modalidade. Aperfeiçoamento do passe, manchete e receção. Aperfeiçoamento de aspetos táticos da modalidade.
Continuação da consolidação dos aspetos das aulas anteriores. Primeiro contato no jogo formal 6x6. Continuação do treino da força.
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Desenvolvimento de aspetos técnicos da modalidade.
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22/12/2015
Avaliação final do: passe, manchete, receção, posição
Avaliação mais geral das componentes
fundamental e deslocamentos. Consolidação do
técnicas da modalidade.
passador e das rotações. Treino de agilidade dos alunos.
Aperfeiçoamento de aspetos táticos da modalidade.
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29/12/2015
05/01/2016
Avaliação do serviço por baixo. Consolidação da parte
Avaliação do serviço por baixo.
tática da modalidade. Continuação do treino de
Aperfeiçoamento de aspetos táticos da
agilidade dos alunos.
modalidade.
Avaliação do remate, do bloco e do serviço por cima.
Avaliação do remate, do bloco e do serviço por cima. Aperfeiçoamento de aspetos táticos da modalidade.
14
12/01/2016
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19/01/2016
Avaliação em situação de jogo dos aspetos técnicos de uma forma geral e dos aspetos táticos na sua totalidade lecionados nas sessões anteriores. Diálogo com os alunos sobre o desenrolar da unidade curricular. Auto avaliação.
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Avaliação final.
Auto avaliação.
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Plano de aula nº 8:
Data: 10/11/2015 Sessão: 3 Nº de atletas: 11 Local de ensino: Pavilhão Multiusos, IPV. Sequência das tarefas
Objetivos Operacionais: Introdução/aquisição da posição fundamental, dos deslocamentos, do passe de dedos, da manchete, da receção (através de passe de dedos e de manchete) e do serviço por baixo. Situação de jogo 2x2 (Gira volley- nível II) - Introdução. Material: 5 bolas de volley, mecos e rede de volley.
Condições de realização/ Esquema
Critérios de êxito
1.Parte inicial 1.
Aquecimento: 1.1- Mobilização articular dos M.I e M.S; 1.2- Uma bola para dois alunos dispostos frente a frente;
1.3- Alongamentos.
Transição 2.
Situação de jogo 2x2 (gira volley nível II). Transição
3.
Retorno a calma - Alongamentos
Turma dividida em duas filas, paralelas, realiza os movimentos articulares que o professor exemplificar. 1º Variante: Só passe de dedos; 2º Variante: Só manchete; 3º Variante: Serviço por baixo, alternado, para o colega.
Passe de dedos: Adotar a posição fundamental (média ou alta); dedos afastados, altura da t esta, definindo um triangulo com os polegares e os indicadores. Manchete: Adotar a posição fundamental (média ou baixa); dirigir o olhar para a bola e tocar a bola com os antebraços.
Serviço por baixo: Colocar um pé a frente e ligeiramente fletidos; agarrar a bola altura da cintura com a mão do M.I Os alunos colocam-se em “U” a frente do professor e realizam os alongamentos que o mais avançado; estender e puxar atrás o M.S que vai bater a professor exemplificar. bola para de seguida efetuar o movimento; Palma de mão em extensão. Os alunos chegam perto do professor. O professor faz as equipas e manda as equipas para os respetivos campos. 2.Parte Fundamental Terreno de jogo com 6 x 6 metros e com altura de 2,24 metros tal com o regulamento Obrigatório dar 3 toques entre dupla. de gira volley. Só é permitido a realização de manchete, passe dedos e serviço por baixo. Os alunos dirigem se para junto do professor. 3.Parte Final Os alunos colocam-se em “U” a frente do professor e realizam os alongamentos que o professor exemplificar.
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Tempo Parcial Total
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Revisão da literatura
Metodologia de ensino dos desportos coletivos de invasão
Vários autores apresentam propostas de ensino dos desportos coletivos de invasão, pesquisando novos conhecimentos e procedimentos através de novos procedimentos pedagógicos: Mertens & Musch apud Oliveira & Paes (2004) apresentam uma proposta para o ensino dos jogos coletivos, tomando como referência a ideia do jogo, no qual as situações de exercícios da técnica aparecem claramente nas situações táticas, simplificando o jogo formal para jogos reduzidos e relacionando situações de jogo com o jogo propriamente dito. Bayer (1994) afirma coexistir duas correntes pedagógicas de ensino para os jogos coletivos de invasão: uma utiliza métodos tradicionais ou didáticos, decompondo os elementos (fragmentação), na qual a memorização e a repetição permitem ensinar a criança e o adolescente. A outra corrente destaca os métodos ativos, que levam a encontrar os interesses dos jovens e que a partir de situações vivenciadas, de iniciativa, possa favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causadas pela imprevisibilidade. Esta abordagem é chamada de pedagogia das situações. Já para Galão e Osmum apud Oliveira & Paes (2004) afirmam que para ensinar as habilidades motoras (técnicas) para a faixa etária de 7-10 anos, a aprendizagem deve ser totalmente aberta, ou seja, os conteúdos do ensino são aplicados pelo professor e praticados pelos alunos, sem interferência e correção dos gestos motores. Para a faixa etária de 11-12 anos, o ensino é parcialmente aberto, isto é, há breves correções na técnica dos movimentos. Na faixa de 13-14 anos, o ensino é parcialmente fechado, pois inicia-se o processo de especificidade dos gestos de cada modalidade na procura da especialização desportiva e somente após os 14 anos de idade deve acontecer o ensino totalmente fechado.
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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Desporto e Atividade Física Greco (1998) sugere o ensino através de situações 1x0- 1x1-2x1, em que situações, isoladas dos jogos, são aprendidas com número reduzidos de praticantes. A técnica é praticada e desenvolvida na iniciação aos conceitos da tática, ou seja, aliando o “como fazer” à “razão de fazer”.
Em relação a pedagogia da iniciação desportiva Paes (2001), define experiências práticas em situações de jogo, também em 1x1, 2x2, 3x3.
Fases de iniciação desportiva Segundo Paes & Oliveira (2004) a iniciação de desportiva é dividida em três fases,
I, II, III. A fase que corresponde a faixa etária que o meu grupo é a III. Fase da Iniciação desportiva III Segundo os autores neste momento do processo, esta fase corresponde à faixa etária de 13 a 14 anos, passando os atletas-alunos pela puberdade. Nesta fase ocorrem o refinamento das habilidades aprendidas até então.
Automatização e refinamento da aprendizagem anterior
De acordo com Gallahue apud Paes & Oliveira (2004) nesta fase acontece a passagem do estágio de aplicação para estabilização, a qual ficará o resto da vida. De acordo com Stallings apud Paes & Oliveira (2004) a automatização refere-se a persistência da aptidão em uma habilidade depois de um período sem prática, sendo assim a habilidade motora pode ser considerada aprendida quando ela é incorporada na criança. Para Weineck (1999) a automatização de uma habilidade motora permite ao aluno concentrar-se, não no mecanismo da execução da mesma, mais sim nas situações onde elas deverão ser executadas. Nesta fase é comum iniciar-se a especialização em uma modalidade, sendo importante que os jovens decidam por conta própria este momento.
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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Desporto e Atividade Física Segundo Müller (2009) cada fase tem suas especificidades no processo de ensino aprendizagem. Uma vez que o nosso escalão é o sub-15 só vamos referir as especificidades da fase III.
Fase III (13-14 anos). Especialização Objetivos
Técnicas
-Aperfeiçoamento das -Refinamento dos detalhes técnicas e táticas técnicos; individuais; -Consolidação das -Treinamento em posição técnicas; específica, dentro da técnica, tática e -Variações: saque/viagem preparação física exigida para a posição; -Novas técnicas coletivas; -Bloqueio duplo e triplo; -Individualizar o treinamento técnico e -Variações e combinações tático; de ataque;
Táticas -Sistema
de
Físico jogo -Desenvolver
completo:
contra-ataque;
-Desenvolver e
capacidades
manter
físicas
atitude
-Sistema de ataque e específicas
-Sistema
Psicológico
voleibol
ao positiva; e
à
de posição;
-
cobertura de ataque; -Sistema de receção; -Sistema
Concentração; -Pliometria
e
de velocidade;
bloqueio; -Condicionamento físico -Levantadores: habilidades específico para cada e criatividade; -Sistema de defesa; posição/jogador. -Determinar funções
-Motivação, perceção
-Grande
força
imaginação; -traçar objetivos carreira.
-Levantadores; -Líbero; -Passadores.
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e
flexibilidade, braço rápido e
-Passadores;
uma
de
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Componentes críticas: Passe de dedos
Adotar a posição fundamental (média ou alta); dedos afastados, altura da testa, definindo um triangulo com os polegares e os indicadores.
Manchete
Adotar a posição fundamental (média ou baixa); dirigir o olhar para a bola e tocar a bola com os antebraços.
Receção
Intercetar e controlar a bola para outro companheiro em condições para jogar sem esta ir ao solo (chão). Esta receção é realizada através do passe de dedos ou manchete, mais usualmente manchete.
Serviço por baixo
Colocar um pé a frente e ligeiramente fletidos; agarrar a bola à altura da cintura com a mão do M.I mais avançado; estender e puxar atrás o M.S que vai bater a bola para de seguida efetuar o movimento; Palma de mão em extensão.
Serviço por cima A perna contrária ao braço que bate adiantada. Lançar a bola com o braço esticado por cima da cabeça, ao mesmo tempo em que o braço que bate é levado para trás, para cima e para a frente na altura de bater na bola. A bola é batida com a mão aberta, depois do batimento, não deve deslocar bruscamente o braço.
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Bibliografia
PAES, R. R. Educação Física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental . 1996. 198f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996. Graça, A. (1999) Contextos da Pedagogia do Desporto . Livros Horizonte
Mesquita, I. (2004) Pressupostos para a organização dos exercícios em Voleibol, O Voleibol. F.P.V. ISBN
Sarmento, P. (2004) Pedagogia do Desporto e Observação . Ed.FMH
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