Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) Prof. Albert Iglésia Aula 1 – Emprego e Colocação de Classes Gramaticais
Olá, prezado aluno! Chegou a hora de avançarmos. Hoje o assunto é emprego e colocação de classes de palavras, palavras, tema importante nas provas do Cespe. Portanto estude a matéria com muito empenho. Veja o que nos aguarda: Sumário Definição ....................................................... Definição ............................................................................. ....................................... ................ 2 Emprego de substantivos substantivos .......................... ................................................ ........................................... ..................... 6 Emprego de artigos artigos .................................................. ........................................................................ ............................ ..... 8 Emprego de pronomes ......................................... ............................................................... ............................... ......... 11 Diferença quanto ao emprego dos pronomes pessoais.............................. ..............................11 Pronomes de tratamento ................................ ...................................................... ...................................... ................13 Pronomes possessivos .......................................... .................................................................. ............................... .......14 Pronomes demonstrativos ............................................. .................................................................... .......................14 Pronomes relativos ............................................ ................................................................... .................................. ...........17 Colocação dos pronomes oblíquos átonos ........................................... ...........................................21 Casos de próclise .......................................... ................................................................. ...................................... ...............22 Casos de mesóclise............................................ ................................................................... .................................. ...........22 Casos de ênclise............................................ ................................................................... ...................................... ...............22 Advérbios ........................................... .................................................................. ............................................. .......................... .... 27 Preposições ............................................ ................................................................... ............................................. ......................29 Conjunções ............................................ ................................................................... ............................................. ......................31 Conjunções coordenativas ............................................. .................................................................... .......................32 Conjunções subordinativas ............................................ ................................................................... .......................34 Verbos ............................................ ................................................................... ............................................. .............................. ........42 Flexões verbais ......................................... ............................................................... .......................................... ....................42 Voz ............................................ ................................................................... ............................................. .............................. ........42 Número e pessoa............................................ ................................................................... .................................. ...........47 Modo e tempo ............................................ ................................................................... ...................................... ...............48 Emprego dos modos verbais ........................................... ................................................................. ......................50 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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diferente daquele expresso pelo substantivo normal: caixão, cartilha, folhinha (calendário), película, portão, flautim, calção etc .
[...]
1.
(Cespe/STJ/Técnico Judiciário/Telecomunicações e Eletricidade/2012) Na construção do sentido do texto, destaca-se a ambiguidade do vocábulo “militar”, que, no contexto em que aparece, pode ser classificado ora como substantivo, ora como verbo.
Comentário – Como substantivo, o vocábulo “militar” significa integrante de uma das Forças Armadas. Armadas. Como verbo, significa seguir uma carreira, ou atuar em um partido, uma organização organização etc. Portanto é possível entender que o jornalista aproveitou a oportunidade para reclamar da intromissão das Forças Armadas na liberdade de imprensa ou para, a exemplo do coronel, desabafar sobre as dificuldades da sua própria atividade profissional. Resposta – Item certo.
2.
(Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os termos “interrogante” e “ do porvir” especificam o mesmo núcleo nominal, o sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a seguinte: o vácuo do porvir interrogante. interrogante.
Comentário – No trecho original, os adjetivos especificam o substantivo “vácuo”. Na expressão transformada, apenas a locução “do porvir” qualifica o substantivo “vácuo”. Já o adjetivo “interrogante” especifica o “porvir”. Isso muda o sentido da expressão original. Resposta – Item errado.
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Emprego de artigos 1) Todos Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos todos e o elemento posterior, caso este admita o seu uso. Ex.:
Todos os atletas os atletas foram declarados vencedores. Todas as leis as leis devem ser cumpridas. Todos vocês estão suspensos.
2) Todo Diante do pronome indefinido todo, todo, usa-se o artigo para indicar integralidade do que é considerado, totalidade daquilo que é mencionado; mencionado; não não se se usa para indicar generalização. Ex.:
Todo o país participou da greve. (O país todo, inteiro, totalmente.) Todo país sofre por algum motivo. (Qualquer país indiscriminadamente.)
ATENÇÃO! É possível surgirem questões que abordam a diferença entre os ATENÇÃO! sentidos desses tipos de enunciados. Normalmente, é perguntado se o emprego ou a retirada do artigo preserva ou altera a informação original. Perceba que há alteração de sentido. Tomando o segundo exemplo como ponto de partida, a construção Todos os países (no plural mesmo) sofrem por algum motivo conserva o significado inicial. [...] No
Brasil,
requisitos 25
requisito
só da
é
considerado
nacionalidade,
formal
do
eleitor
idade
alistamento
e
quem
preencher
capacidade,
eleitoral. eleitoral.
Todos
além
os do
requisitos
legítimos e que não tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. Internet: (com adaptações).
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3.
(Cespe/TRE-MS/Técnico Judiciário/2013) O artigo masculino plural os poderia ser corretamente inserido após “Todos”, em “Todos requisitos” (L.25).
Comentário – A expressão Todos os requisitos legítimos legítimos abrangeria requisitos diferentes daqueles mencionados no texto. Bastaria que fossem legítimos para que diversos requisitos estivessem subentendidos na expressão em negrito. Essa não é a ideia original. O pronome “Todos” sintetiza e retoma especificamente os requisitos listados no trecho anterior: “requisitos “ requisitos da nacionalidade, idade e capacidade, além do requisito formal do alistamento eleitoral”. eleitoral”. A ideia originalmente expressa pelo enunciador é que os requisitos mencionados são todos legítimos. Perceba também que o emprego do artigo os prejudicaria os prejudicaria a coesão entre os elementos do texto, pois sugeriria que a expressão Todos os requisito legítimos seria legítimos seria um suposto sujeito sem um verbo que lhe servisse de base para compor uma oração. Analise: Todos os requisito legítimos (???) (???) e que não tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. Assim, a passagem tem sua coerência e sua coesão prejudicadas. Resposta – Item errado.
[...] Para um número crescente de pessoas em todo o mundo, a vida deixou de ser vivida como destino — como 28
relativamente fixa e determinada. [...] Anthony Giddens. Democracia. Democracia . In: In: Mundo em descontrole. descontrole . Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 78-82 (com adaptações).
4.
(Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) A interpretação da expressão “todo o mundo” (L.26(L.26 -27), em “Para um número crescente de pessoas em todo o mundo”, é ambígua, assim como a da expressão todo mundo em Em todo mundo há esperança. esperança.
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Comentário – Não existe essa tal ambiguidade. O que existe é a ideia de integralidade no primeiro caso e de generalização no segundo. Na frase “todo o mundo”, considera-se considera -se totalmente o mundo, isto é, todas as partes dele, não ficando nada de fora, conforme o próprio contexto. Na frase Em todo mundo há esperança, esperança, a ideia é que existe esperança em qualquer pessoa, indiscriminadamente. Resposta – Item errado.
[...]
5.
(Cespe/PC-CE/Inspetor/2012) Os substantivos “velhice” (L.1) e “tese” (L.11) estão empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico.
Comentário – Para resolver acertadamente esta questão, você precisa notar o que vem antes desses substantivos. Em “à velhice”, tem -se a fusão da preposição a com o artigo definido a. Os artigos definidos (o, (o, os, a, as) as) são www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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antepostos aos substantivos para dar aos seres um sentido determinado. Semelhantemente, é isso que também ocorre em “à tese” . Resposta – Item errado. Emprego de pronomes Diferença quanto ao emprego dos pronomes pessoais a)
Ele virou ela. ela. Na função de sujeito e de predicativo, o pronome pessoal utilizado será, via de regra, do caso reto. reto.
b)
Quero falar com ele. ele. Sou útil a ele. ele. Vi-o Vi-o na rua. Serão empregados os do caso oblíquo oblíquo nas demais funções sintáticas (complemento verbal, complemento nominal etc.)
1
Especialmente eleitoral
4
ao
no
que
princípio
da
comunica autenticidade
o
papel papel eleitoral,
da cabe
justiça a
ela
garantir que prevaleça a vontade do eleitor. Entenda-se: não lhe é cabível exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. [...] Paola Biaggi Alves de Alencar. A concretização do direito eleitoral a partir dos princípios constitucionais estruturantes. estruturantes . In: In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral Eleitoral de Mato Grosso , vol. 1, 2002, Cuiabá: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptações).
6.
(Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) O pronome “lhe” (L.3) ( L.3) exerce a função de complemento verbal indireto na oração em que se insere.
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Comentário – O pronome oblíquo átono “lhe” complementa o sentido do adjetivo “cabível”, portanto não funciona como complemento indireto de verbo. A função do pronome é de complemento nominal. Resposta – Item errado. c)
Eu contei a ti o ti o que acontecera. Você terá de viajar com nós dois. nós dois. Você terá de viajar conosco. conosco. Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição. Usa-se com nós ou com vós quando tais expressões vierem acompanhadas de elementos de realce, numeral, pronome ou oração adjetiva.
CUIDADO! Não CUIDADO! Não vá sem eu saber. eu saber. Todos saíram, exceto eu. exceto eu. Mesmo diante de preposição, o pronome pessoal do caso reto será empregado quando for sujeito de verbo, ainda que este esteja elíptico. d)
Maria fez aniversário. fez aniversário. Pedro deu-lhe deu- lhe um um presente. Maria fez aniversário. Pedro a presenteou. Como complementos verbais, o(s), a(s) desempenham a(s) desempenham função de objeto direto; lhe(s), lhe(s), de objeto indireto.
e)
Mandei-o sair da sala. Fiz-lhes ver que estavam errados. LHE(S) LHE(S) só poderá ser sujeito de verbo infinitivo transitivo direto. Mandei-lhe sair da sala seria uma construção errada, já que “sair “ sair ”
tem regência intransitiva. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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[...] 16
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o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: progresso: os povos povos civilizados civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. [...]
8.
(Cespe/DPF/Papiloscopista/2012)
O
termo “Essa
discrição”
(l.18)
refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do período que o antecede. Comentário – Este é um caso típico em que o pronome demonstrativo foi usado como elemento de coesão anafórica. A tal “discrição” é a maneir a como as mencionadas execuções são são feitas: “em “em lugares fechados, diante de poucas testemunhas”. testemunhas”. Resposta – Item certo.
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Como o ar, a água, as praças e a ordem democrática, a moeda é um dos bens públicos e a sua preservação é uma das obrigações mais importantes dos poderes políticos.
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Cumprir essa obrigação é também proteger os pobres, os mais indefesos diante da alta de preços. Em tempos de inflação elevada, o reajuste de seus ganhos é normalmente mais
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lento que a alta do custo de vida. Além disso, eles são menos capazes de financeiras.
poupar
e
de
buscar
proteção
em
aplicações
O Estado de S.Paulo, S.Paulo , 27/2/2014.
9.
(Cespe/2014/TJ-CE/Nível Médio) No texto acima, o pronome “eles” (l.7) é termo coesivo que retoma o antecedente
a) “poderes políticos” (l.3). (l.3). www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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b) “os pobres” (l.4). c) “seus ganhos” (l.6). d) “o ar, a água, as praças e a ordem democrática” democrática” (l.1). e) “bens públicos” (l.2). Comentário – Depreende-se da leitura do texto que o termo retomado pelo pronome “eles” é “os pobres”, outro exemplo de coesão coe são anafórica. Resposta – B Pronomes relativos a)
Eis os velhos amigos de que lhe falhei.
Eis o instrumento de que lhe falei. O pronome relativo QUE pode ser empregado tanto para substituir coisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposições com duas ou mais sílabas e dispensa sem e sem e sob Lembre-se de que para ser conjunção integrante, integrante, esse vocábulo deve unir uma oração subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) à sua principal. Considere este fragmento: “...eles explicam que tipo de rodovia cada uma é .” , em que a oração sublinhada é objeto direto da forma verbal “explicam” e o “que” não é não é pronome relativo.
b)
A casa onde morei era muito antiga. antiga. ( certo certo ) A reunião onde estávamos acabou tarde. ( errado ) ONDE é usado restritivamente em referência a lugar. lugar. A escola onde estudo foi fechada. A escola aonde vais é muito longe. A escola d onde onde vens é muito longe. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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ONDE é pronome relativo quando substitui um termo antecedente, como no primeiro exemplo ( onde = escola). Não deve ser confundido com onde = advérbio interrogativo interrogativo: “Onde você estuda?” . Observe que agora o vocábulo onde não substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar. Usaremos aonde (contração de a + onde) quando o verbo que surgir após esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a preposição “a” . Se o verbo indicativo de movimento reger preposição “de”, usaremos “donde” (contração de de + onde – a contração não é obrigatória). Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e não permanência (como no primeiro exemplo). Com verbos estáticos, que exprimem permanência, a preposição empregada será “em”. Na Língua Portuguesa não existe nonde, isto é, a contração de em + onde. Nesse caso, a preposição desaparece.
1
O que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal onde foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no país? Torcer pela justiça, sim: as evidências
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permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigações. Contudo, para torcer pela justiça, não era necessário acampar na porta do tribunal, de
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onde ninguém podia pressionar os jurados. [...] Maria Rita Khel. A morte do sentido. sentido . Internet: (com adaptações).
10. (Cespe/PF/Escrivão/2013) O emprego dos elementos “onde” (l.2) e “de onde” (l.6-7), (l.6-7), no texto, é próprio da linguagem oral informal, razão por que devem ser substituídos, respectivamente, por no qual e qual e da qual, qual, em textos que requerem o emprego da norma padrão escrita. Comentário – Isso não faz sentido. O elemento “onde” foi utilizado como pronome relativo nas duas ocorrências. No primeiro caso, substitui o nome “tribunal” (o lugar do julgamento); no segundo, o termo “porta do tribunal” www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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(lugar de onde partia a pressão). Em ambos os casos, a ideia de lugar está muito clara. Tudo está de acordo com a norma padrão escrita da Língua Portuguesa. Observe estas construções: No tribunal foi foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no país e Da porta do tribunal ninguém podia pressionar os jurados. Resposta – Item errado.
c)
Ele participou da reunião, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho. O relativo o qual (e (e variações) é útil para desfazer ambiguidades.
Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a seguinte dúvida: a reunião ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho?
A
fim
de
solucionar
o
litígio,
atos
sucessivos
e
concatenados são praticados pelo escrivão. Entre eles, estão os atos de comunicação, os quais são indispensáveis para que os 4
sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direitos que lhes cabem e a suportar os ônus que a lei lhes impõe. Internet: (com adaptações).
11. (Cespe/Polícia Federal/Escrivão/2013) Na linha 3, a correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “os quais” fosse substituída por que ou fosse suprimida, desde que, nesse último caso, fosse suprimida também a forma verbal “são”. Comentário – Caso você não esteja seguro, sugiro que faça a reescritura durante a prova. Perca um minuto, mas ganhe o precioso ponto. – Entre eles, estão os atos de comunicação, que são
indispensáveis... (os relativos que e que e o qual são qual são equivalentes, podendo haver a substituição proposta pelo examinador).
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– Entre eles, estão os atos de comunicação, indispensáveis...
(a ausência do pronome relativo e do verbo não prejudica a correção gramatical, apenas faz desaparecer a oração adjetiva). Resposta – Item certo.
d)
É uma pessoa com cujas opiniões não podemos concordar.
O pronome relativo CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relação de posse/dependência entre os termos antecedente e consequente. Concorda em gênero e número com a “coisa” possuída. Muito cuidado cuidado quando a banca lhe propuser a substituição dele por outro relativo (que, (que, a/o qual, quem), quem ), a pretexto de que serão mantidas a correção gramatical e a coerência argumentativa. ISSO NÃO É VERDADE. NÃO É POSSÍVEL FAZER TAL SUBSTITUIÇÃO. SUBSTITUIÇÃO . Não confunda o caso anterior (correspondência entre que e o/a qual ) com este. Observe esta construção: O professor cujo o filho nasceu está feliz. O que acha dela? Certa ou errada? ERRADA. ERRADA. A norma gramatical não abona o emprego de artigo antes (...o ( ...o cujo...) cujo...) ou depois (...cujo (...cujo o...) o...) do relativo CUJO, daí o motivo de não se empregar o acento indicativo de crase diante dele.
1
4
A China já entendeu que sua passagem de emergente para desenvolvida não pode prescindir da qualificação de seus trabalhadores. Os chineses têm investido pesadamente no ensino superior, cujo número de matrículas foi multiplicado por seis nos últimos dez anos. [...] Editorial, O Estado de S. Paulo, Paulo, 19/7/2012.
12. (Cespe/TRE-RJ/Técnico Judiciário/2012) Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “cujo” (L.4) por qual. qual. Comentário – Se você leu atentamente o que eu acabei de escrever, não deve ter perdido tempo com esta questão. Não é Não é possível substituir cujo por cujo por qual. qual.
O
pronome
relativo
cujo cujo
estabelece
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relação
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posse/dependência/pertencimento entre o antecedente e o consequente (número de matrículas do ensino superior ). ). Resposta – Item errado. e)
Esta é a pessoa a quem prezo como amigo.
O pronome relativo QUEM é utilizado em referência a pessoas e se faz acompanhar de preposição. Eu disse PREPOSIÇÃO PREPOSIÇÃO e e não artigo. Portanto, se perguntarem a você qual a classe gramatical daquele “a” em negrito, NADA DE DIZER “ARTIGO” .
f)
Esqueci tudo quanto foi dito. Podemos confiar em todos quantos estão presentes. Podemos confiar em todas quantas estão presentes. QUANTO
(e
variações)
será
pronome
relativo
quando
estiver
acompanhado de tudo (e variações). g)
Essa é a hora quando as garças levantam vôo. Não entendi a maneira como ela se dirigiu a mim.
QUANDO e COMO são pronomes relativos sempre que se referirem a um termo antecedente (“a hora” e “a maneira”, nessa ordem). O primeiro tem valor semântico de tempo; o segundo, de modo. Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos Antes de apresentar os casos de colocação pronominal – assunto que não é muito explorado pelo Cespe –, cabe lembrar que próclise é a ocorrência do pronome antes do verbo ((Fingiu Fingiu que não o reconheceu.). reconheceu. ). Quando acontece o inverso, ou seja, o pronome surge após o verbo, temos um caso de ênclise ênclise,, que na escrita é marcada pela presença do hífen (Dá-me ( Dá-me sua ajuda.). A mesóclise mesóclise,, que só ocorre com verbos no futuro do presente e no
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portuguesa recai Aqui, fazem-se chaves. sobre o uso da ênclise. Portanto, se ênclise. não ocorrer qualquer um
dos
casos
mencionados anteriormente, usaremos a ênclise.
13. (Cespe/2014/TJ-SE/Técnico Judiciário) No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se justifica -se pela presença de palavra de sentido negativo. Comentário – Sim, este é um caso obrigatório de próclise e tem a ver com o que que foi exposto na alínea “a” do referido assunto. A palavra de sentido negativo é “nem”. De vez em quando, este tipo de questão aparece. Resposta – Item certo. 14. (Cespe/2014/ICMBio/Nível Médio) Na oração “ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório obrigatór io o uso do pronome “se” em posição pré-verbal, devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede. Comentário – Estar “em posição prépré -verbal” é estar numa posição proclítica ou, simplesmente, antes do verbo. Esse é o caso do pronome oblíquo átono “se”. Mas não se trata de um caso obrigatório de próclise, conforme mencionou o examinador. Observe no quadro acima. O pronome pessoal do caso reto “ele” não atrai o pronome oblíquo átono. Portanto o pronome também poderia surgir depois do verbo, isto é, numa posição enclítica: “ele destacoudestacou-se entre se entre os colegas”. Resposta – Item errado.
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[...] 25
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão coletadas as informações e as [...] Hálinna Regina de Lira Rolim. A possibilidade de investigação do Ministério Público na fase pré-processual penal . Artigo científico. Rio de Janeiro: Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, 2010, p. 4. Internet: . (com adaptações).
15. (Cespe/2015/MPU/Analista) Em “Evidencia “Evidencia-se” (l.24), o pronome “se” pode, facultativa e corretamente, ser tanto posposto — como aí foi empregado — quanto anteposto à forma verbal — Se evidencia. evidencia. Comentário – A substituição proposta faria com que a oração começasse com pronome oblíquo átono, o que não é permitido pela gramática normativa. Resposta – Item errado. Alguns pontos precisam ser ressaltados neste momento: 1 – O particípio não admite ênclise. Dada-me a resposta, calei-me. calei-me. (errado) Dada a mim a resposta, calei-me. ( certo certo ) 2 – O futuro do presente e o futuro do pretérito também não admitem ênclise. Direi-te a verdade. verdade. (errado) Dir-te-ei a verdade ( certo certo ) 3 – O numeral ambos, ambos, quando sujeito, também atrai o pronome oblíquo átono. Ambos se casarão amanhã. 4 – É licita a próclise ou a ênclise quando ênclise quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra negativa. Estou aqui para te servir (ou servir-te). Meu desejo era não o incomodar (ou incomodá-lo).
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5 – Quando o infinitivo vier precedido pela preposição a, a próclise não será possível se possível se o pronome for o ou a. Estamos a contemplá-la. Se soubesse, não continuaria a lê-lo. Começou a lhe ensinar português (ou ensinar-lhe). Até agora, a posição do pronome oblíquo átono levou em conta a existência de apenas um verbo. Veja a seguir como empregá-los em relação a uma locução verbal (verbo verbal (verbo auxiliar + verbo principal). a)
Verbo auxiliar + infinitivo
Ex.: Eu devo-lhe devo-lhe fazer fazer um favor. (ênclise (ênclise do verbo auxiliar) auxiliar ) Eu devo fazer-lhe fazer-lhe um um favor. (ênclise (ênclise do verbo principal) principal ) Eu não lhe lhe devo fazer um favor. (próclise ( próclise do verbo auxiliar; a palavra atrativa impede a ênclise) ênclise ) Eu não devo fazer-lhe fazer- lhe um favor. (ênclise ( ênclise do verbo principal; o advérbio “não” é insuficiente para impedi impedi-la -la))
b)
Verbo auxiliar + preposição + infinitivo
Ex.: Os jovens deixaram de se falar. se falar. (próclise (próclise do principal) principal) Os jovens deixaram de falar-se falar-se.. (ênclise (ênclise do principal) principal) c)
Verbo auxiliar + gerúndio
Ex.: Estou-lhe Estou-lhe obedecendo. obedecendo. (ênclise (ênclise do auxiliar) auxiliar ) Estou obedecendo-lhe obedecendo-lhe.. (ênclise (ênclise do principal) principal) Não lhe lhe estou obedecendo. (próclise (próclise do auxiliar, em virtude da palavra atrativa, que impede a ênclise) ênclise ) Não estou obedecendo-lhe obedecendo-lhe.. (ênclise do principal; distante, o advérbio perde sua força atrativa) atrativa ) d)
Verbo auxiliar + particípio www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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Ex.: Havia-me Havia-me levado levado ao cinema. (ênclise ( ênclise do auxiliar; não é possível a ênclise do verbo principal por estar ele no particípio) particípio ) Não me me havia levado ao cinema. (próclise (próclise do auxiliar, em virtude do advérbio de negação) negação ) Devo esclarecer ainda que, na fala brasileira (diferentemente do que ocorre na tradição lusitana), os pronomes oblíquos átonos tendem a ficar “solto” entre o verbo auxiliar e o principal, formando a próclise deste, deste, como atestam os exemplos abaixo, extraídos de excelentes escritores modernos. a)
“Mas agora já sabemos nos defender” (Guimarães Rosa)
b)
“Meus olhos iam se enchendo de água.” (Raquel de Queirós)
c)
“A conversa na mesa teria lhe dado suficiente prestígio para isso?” (Jorge Amado)
16. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) No trecho “o de que não se trata de norma penal” (l.13-14), (l.13 -14), o emprego da próclise em vez da ênclise — não trata-se — justifica-se pela presença de palavra negativa antecedendo a forma verbal. Comentário – Temos aqui um caso obrigatório de próclise, por causa da presença do advérbio negativo não. não. Resposta – Item certo.
A
1
vida
do
Brasil
colonial
era
regida
pelas
Ordenações
Filipinas, um código legal que se aplicava a Portugal e seus territórios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenações 4
Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matá-la por [...] Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. inimigo . In: In: Jornal do Senado. Senado . Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptações).
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17. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) Não haveria prejuízo para a correção gramatical gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 2) e “a” (l. 5) fossem deslocados para imediatamente após as formas verbais “aplicava” (l. 2) e “apanhasse” (l. 5), escrevendo-se escrevendo-se que aplicava-se e caso apanhassea, respectivamente. Comentário – No texto, a próclise dos pronomes destacados é obrigatória, pois o pronome relativo “que” e a conjunção subordinativa “caso” os atrai. A formação da ênclise, como sugere o examinador, traria prejuízo à correção gramatical. Resposta – Item errado. Advérbios Referem-se a um verbo, um advérbio ou a um adjetivo, acrescentando-lhes informações circunstanciais, acessórias. Ex.:
Ele chegou cedo. cedo. (refere-se (refere-se à forma verbal “chegou” e indica quando a ação verbal se realizou) Você agiu bastante bastante mal. (refere-se (refere-se ao intensificando o modo indicado pelo advérbio)
advérbio
“mal”,
Essa é a atitude menos menos correta. (refere-se (refere-se ao adjetivo “correta”, adicionando-lhe valor semântico intensificador) Em alguns casos, os advérbios podem se referir a uma oração inteira. inteira. Nesse caso, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre escreve sobre o conteúdo da oração. Ex.:
Infelizmente, os deputados aprovaram as emendas. As providências foram infrutíferas, lamentavelmente.
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[...] Oficialmente, o presidente Nazarbayev justificou a mudança alegando o risco permanente de terremoto em Almaty e a falta
7
de espaço para crescimento. Contudo, também queria integrar [...] Brasília asiática. asiática. In: In: Planeta, Planeta , fev./2014 (com adaptações).
18. (Cespe/Câmara dos Deputados/ Analista Legislativo/2014) Os vocábulos “Oficialmente” (L.7) e “permanente” (L.8) pertencem à mesma classe gramatical. Comentário – Não, não é verdade. O primeiro vocábulo é advérbio que se refere à ação do presidente de justificar a mudança. O segundo é adjetivo que qualifica o substantivo “risco”. Resposta – Item errado. Observamos que os advérbios bem e mal, mal, quando juntos a adjetivos (ou a particípios), são empregados na forma analítica para indicar o grau comparativo de superioridade. Ex.:
O quarto está mais bem pintado (do) que a sala. Joaquim é mais mal educado (do) que Pedro. Alguns advérbios podem assumir formas diminutivas (e passam a
ter valor superlativo) para indicar linguagem afetiva. Ex.:
Chegaram agorinha. Terminei a prova rapidinho. Ocorrendo o emprego sequencial de advérbios terminados em
mente, a terminação pode ser usada apenas no último advérbio ou em todos
eles. Ex.:
Calma e silenciosamente, a aluna repassava os ensinamentos. Calmamente
e
silenciosamente,
a
aluna
repassava
os
ensinamentos.
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ATENÇÃO! É ATENÇÃO! É possível que alguns adjetivos sejam empregados com advérbios. Nesse caso, ficam invariáveis. Ex.:
Não falem alto! As aulas de português não custam caro.
Preposições Conecta (liga) palavras e orações, estabelecendo uma relação de subordinação do consequente ao antecedente. Ex.:
O caderno de português de português ficou na escola. (a preposição estabeleceu vínculo entre as palavras “caderno” e “português”, pertencentes à mesma oração) O medo de de fracassar atormentava-o dia e noite. (agora, a preposição promoveu o vínculo entre o substantivo “medo” e a oração completiva nominal “fracassar”. Usualmente, as preposições são desprovidas de valor semântico.
Porém, às vezes indicam noções fundamentais à compreensão da frase. Ex.:
Estou com você. com você. (associação, a favor) Estou contra você. contra você. (posição contrária) Pus sob a sob a mesa. (posição inferior) Pus sobre a sobre a mesa (posição superior) Às noites, Às noites, jogava dominó. (tempo habitual, periodicidade) Dei pirulitos para as crianças, uma a uma. (distribuição) Veio de casa. de casa. (origem)
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[...] 19. (Cespe/STJ/Analista Judiciário/Área Judiciária/2012) A preposição “para”, em “para a discussão” (L.3) e em “para colecionar livros” (L.23), introduz expressão que exprime finalidade. Comentário – Apesar de alguns protestos por parte de alguns estudantes, não vejo problemas em considerar certo este item. Na linha 3, a preposição “para” introduz uma finalidade da biblioteca de Alexandria: servir de epígrafe para a discussão sobre a materialidade da comunicação. Na linha 23, a mesma preposição introduz a finalidade da procura por uma biblioteca estruturada: colecionar livros. Resposta – Item certo.
[...] 10
classe social e econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade criminalidade [...]
13
e
a
violência.
Esses
fatores
ameaçam
a
Internet:
20. (Cespe/DPF/Agente/2014) Nas linhas 12 e 13, o emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se deve -se à regência do vocábulo “conexos”. Comentário – As aparências enganam! Os crimes não não são conexos com a criminalidade e a violência – isso nem faria muito sentido. É preciso retomar a leitura de um ponto anterior: “...é a associação do associação do tráfico de drogas ilícitas e dos crimes conexos [...] com a criminalidade e a violência...”. Ou seja, é a associação disso e daquilo com a criminalidade e a violência. violência .
Resposta – Item errado. Conjunções Unem orações ou termos de uma oração. No desempenho desse papel, a conjunção pode relacionar termos e orações sintaticamente equivalentes (as chamadas orações coordenadas) ou relacionar uma oração principal a uma oração que lhe é subordinada. Note que as preposições, ao conectarem termos de uma mesma oração, estabelecem entre eles um vínculo de subordinação. Já as conjunções, um vínculo de coordenação. Ex.:
Pedro e Paulo saíram. (os vocábulos “Pedro “Pedro”” e “Paulo” Paulo” mantêm entre si uma relação de equivalência sintática) Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. (as orações “Pedro “Pedro foi ao cinema” cinema” e “e Paulo foi ao teatro” teatro” também estão em um vínculo de coordenação)
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22. (Cespe/2014/Antaq/Nível Médio) Mantêm-se a correção gramatical do texto e suas informações originais ao se substituir “Portanto” (L.13) por qualquer um dos seguintes termos: Por isso, isso, Logo, Logo, Por conseguinte. conseguinte. Comentário – As conjunções apresentadas pelo examinador expressam ideia de conclusão, portanto a substituição proposta mantém a correção gramatical do texto e suas informações originais (o texto aqui também é dispensável). Resposta – Item certo.
[...] A invenção e a difusão da técnica somadas à compilação de costumes 25
28
da
escritura, tradicionais,
proporcionaram os primeiros códigos da Antiguidade, como o de Hamurábi, o de Manu, o de Sólon e a Lei das XII Tábuas. Constata-se, destarte, que os textos legislados e escritos eram melhores depositários do direito e meios mais eficazes para conservá-lo que a memória de certo número de pessoas, por
31
mais força que tivessem em função de seu constante exercício. Esse direito antigo, tanto no Oriente quanto no Ocidente, não diferenciava, na essência, prescrições civis, religiosas e morais. Somente em tempos mais avançados da civilização é que se
34
começou a distinguir o direito da moral e a religião do direito. Certamente, de todos os povos antigos, foi com os romanos que o direito avançou para uma autonomia diante da religião e da
37
moral. Antônio C. Walker. O direito nas sociedades primitivas. primitivas. In: In: Antônio C. Walker (Org.) Fundamentos Fundamentos de história do direito. direito . Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 19-20 (com adaptações)
23. (Cespe/2015/TCU/TFCE) Sem prejuízo do sentido do texto, o termo “destarte” (l.27) (l.27) poderia ser substituído por contudo ou contudo ou todavia. todavia.
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(não) finais
para que, a fim de que, que (= para que), de modo que
proporcionais
à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
temporais
que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que
Em linhas gerais, o texto da Lei da Ficha Limpa prevê
1
que, 4
para
ficar
impedido
de
concorrer
a
um
cargo
público
eletivo, basta que o candidato tenha sido condenado por um órgão colegiado, ainda que ele esteja com recursos em tramitação, caso muito comum, por exemplo, em condenações de tribunais eleitorais. [...] Andeson de Oliveira Alarcon. As inovações eleitorais, a fichalimpa e as eleições 2012. 2012 . In: In: Escola Judiciária Eleitoral da Paraíba . Internet: (com adaptações).
24. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) No texto, a expressão “ainda que” (L.4) tem sentido equivalente ao da expressão desde que. que. Comentário – A locução conjuntiva “ainda que” transmite valor concessivo à informação e pode se substituída, por exemplo, pela conjunção embora. embora. A locução desde que transmitira que transmitira ao leitor um sentido de condição. Resposta – Item errado.
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25. (Cespe/Correios/Agente
de
Correios/Atendente
Comercial/2011
–
adaptada) A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue os itens abaixo. I.
No pedido pedido de desculpa desculpa pelos pelos erros (v.3), o autor autor da carta comete o
seguinte erro: emprego da forma verbal “desculpes”, em vez de desculpe. II. Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relações de sentido. III. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo. Comentário – Item I: errado. O verbo desculpar corretamente flexionado na segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo. Quanto ao número e à pessoa, a referência é o pronome TU, representante da pessoa com quem o enunciador fala. Quanto ao tempo e modo verbal, o subjuntivo traduz a ideia de possibilidade presente nas palavras do poema. Item II: errado. A conjunção “Porque” apresenta o motivo pelo qual o autor escreve a carta; a conjunção “Porém”, como conjunção adversativa que é, introduz ideia de ressalva, contraste. Item III: errado. “Talvez” exprime circunstância de dúvida; “até” denota ideia de inclusão. inclusão. Resposta – Itens errados.
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[...]
[...]
[...]
26. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/2011)
Nos
trechos
“que “que de
fato
desprezava” (L.7) e “que ensinamentos tirei da leitura” (L.22), o elemento “que” recebe a mesma classificação morfossintática. Comentário – Na linha 7, o vocábulo classifica-se como pronome relativo, substitui o antecedente “mulheres” e introduz o ração subordinada adjetiva restritiva. Na linha 22, o “que” é conjunção integrante, introduz oração subordinada substantiva objetiva direta. Resposta – Item errado.
[...]
[...]
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27. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração “se alguém é executado” (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, alguém, mas não como se caso alguém se execute. execute. Comentário – Além de expressar uma hipótese por causa da conjunção subordinativa “se”, a estrutura original transmite noção de passividade do termo “alguém”: ele sofre a ação de ser executado. A primeira proposta de substituição preserva tanto a correção gramatical quanto a coerência do texto. A conjunção se se foi substituída pela também conjunção condicional caso. caso. É digna de nota a flexão do verbo executar , obrigatoriamente conjugado no subjuntivo (execute ( execute)) por causa da conjunção caso. caso. Mas a segunda proposta apresenta problemas. Com respeito à correção gramatical, a justaposição das conjunções condicionais co ndicionais se caso fere caso fere a normatividade da língua. Parece que o examinador quis confundir os candidatos aproximando tal construção de outra bem semelhante: se acaso. acaso. Nesta estrutura, não temos duas conjunções condicionais, mas uma conjunção e um advérbio (= eventualmente). eventualmente). Em relação à coerência textual, segunda proposta transmite noção reflexiva. Alguém executa a si mesmo? Pratica e sofre a ação ao mesmo tempo? Não, não é essa a ideia original. Resposta – Item certo.
[...]
[...]
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28. (Cespe/PC-CE/Inspetor/2012) O conector “pois” (L.18) introduz ideia de consequência no trecho em que ocorre. Comentário – A conjunção “pois” introduz uma explicação expli cação ou justificativa para o progresso do cientista político Phillippe Schmitter. Eis alguns conectivos que transmitem a ideia de consequência alegada pelo examinador: que (precedido dos termos intensivos tal, tal, tão, tão, tanto, tanto, tamanho, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, que, de modo que, que, de forma que, que, de maneira que. que. Resposta – Item errado.
29. (Cespe/CEF/Médico do Trabalho/2014) No trecho “Eu, se retorquisse dizendo-lhe dizendo-lhe bem do tempo que se perde” (16(16 -17), a partícula “se” recebe classificação distinta em cada ocorrência. Comentário – Sim, é verdade. Na primeira ocorrência, o “se” é conjunção subordinativa condicional. Observe que ele pode ser substituído por caso, caso, outra conjunção condicional. Já na segunda, o “se” é pronome apassivador e, ao lado do verbo transitivo transitivo direto “perde”, forma a voz passiva sintética (ou pronominal). Observe que a estrutura pode ser transformada: “...do tempo que é perdido” (voz passiva analítica ou verbal). Resposta – Item certo.
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30. Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir o conectivo “pois” (L.1) por já que, que, uma vez que, que, porquanto, porquanto, visto que ou que ou porque. porque. Comentário – Perceba que existe uma relação de causa e efeito entre as orações ligadas por meio da conjunção “pois”, a qual introduz a oração subordinada causal. Releia, portanto, o quadro das conjunções subordinativas adverbiais causais para confirmar que todas as conjunções apresentadas pelo examinador podem expressar noção de causa. Resposta – Item certo.
1
Especialmente no que comunica eleitoral ao princípio da autenticidade
o papel da eleitoral, cabe
justiça a ela
garantir que prevaleça a vontade do eleitor. Entenda-se: não lhe 4
é
cabível
exigir
ou
orientar
escolhas
melhores,
ou
escolhas
ideais, apenas fazer valer a escolha expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. Assim, embora louvável o www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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esforço, não lhe cabe primar por “votos de qualidade”, apenas pelos votos legitimamente conquistados. [...] Sabe-se que, no Brasil, o eleitor geralmente escolhe seus candidatos em função de sua imagem social, pelo que os
19
meios de comunicação de massa lhe vendem, ou por aquilo que é produzido e maquiado no grande mecanismo de promoção pessoal que é a propaganda eleitoral. No entanto, uma
22
característica
essencial
da
liberdade
em
nosso
processo
democrático é que o eleitor brasileiro não precisa (e não deve) justificar as suas escolhas. [...] Paola Biaggi Alves de Alencar. A concretização do direito eleitoral a partir dos princípios constitucionais estruturantes. estruturantes . In: In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral Eleitoral de Mato Grosso , vol. 1, 2002, Cuiabá: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptações).
31. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) Os elementos “Assim” (L.6) e “No entanto” (L.21) expressam ideias equivalentes. equivalentes. Comentário – Na linha 6, o elemento “Assim” serve para expressar uma ideia conclusiva em relação à atuação da justiça eleitoral. O conectivo “Assim” equivale-se a portanto, portanto, logo, logo, por conseguinte. conseguinte. Já o elemento “No entanto”, na linha 21, expressa ideia distinta, pois estabelece uma ressalva à declaração feita sobre o voto do eleitor brasileiro. A locução “No entanto” equivale-se equivale -se a porém, porém, contudo, contudo, entretanto. entretanto. Resposta – Item errado.
[...] outros na manutenção do status quo. quo. É crucial, pois, que as ações afirmativas, mecanismo jurídico concebido com vistas a 13
quebrar essa dinâmica perversa, sofram o influxo dessas forças contrapostas e atraiam considerável resistência, sobretudo da
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parte dos que historicamente se beneficiaram da exclusão dos 16
grupos socialmente fragilizados. Joaquim Barbosa B. Gomes. As ações afirmativas e os processos de promoção da igualdade efetiva . In: In: AJUFE (Org.). Seminário internacional: as minorias e o direito. direito. 1.ª ed. 2003, p. 91-2 (com adaptações).
32. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) Na linha 11, o vocábulo “pois” está empregado com valor conclusivo, equivalendo a portanto. portanto. Comentário – Este é um caso clássico da preposição pois pois com sentido conclusivo: após o verbo da oração e isolada por meio de vírgulas. Veja novamente: “É “É crucial, pois, pois, que as ações afirmativas...”. afirmativas ...”. Resposta – Item certo. Verbos FLEXÕES VERBAIS Voz 1.
ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo. Ex.: Cabral descobriu descobriu o Brasil.
2.
PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo. Ex.: O Brasil foi foi descoberto por Cabral.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva. 2 – Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa INDETERMINADO, na voz passiva não haverá AGENTE DA PASSIVA.
for
Ex.: Resolveram as questões. questões. – voz ativa com sujeito indeterminado. As questões foram resolvidas. resolvidas. (ou Resolveram-se as questões.) questões.) – voz passiva sem agente da passiva.
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proposta, apenas mudaria a voz passiva sintética em analítica (ou verbal). Observe que até a concordância entre o particípio iniciada iniciada e o substantivo “sistematização” (núcleo do sujeito paciente) seria respeitada. Portanto não haveria prejuízo algum. Resposta – Item errado. Há ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa: a) Ficou-se feliz com o resultado. – verbo de LIGAÇÂO + SE = sujeito indeterminado b) Vive-se bem neste lugar. – verbo INTRASITIVO + SE = sujeito indeterminado c)
Precisa-se de professores. – verbo TRANSITVO INDIRETO +
SE = sujeito indeterminado d) Ama-se a Deus. Verbo Deus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado 3.
REFLEXIVA
indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo
sujeito ao mesmo tempo. Ex.: Não me considero tão importante. Reservamo-nos o direito de ficar calado. Ele se deu um presente. ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo vem acompanhado de um pronome oblíquo oblíquo que lhe serve de objeto e representa a mesma pessoa do sujeito. sujeito. 2 – Na prática, identifica-se a voz reflexiva acrescentando, conforme a pessoa, as expressões a mim mesmo, mesmo, a ti mesmo, mesmo, a si mesmo, mesmo, etc. Ex.: Feri-me a mim mesmo. Julgai-vos a vós mesmos. 3 – No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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Ex.: Os amigos se cumprimentaram. Amavam-se um ao outro.
[...] A
10
declaração
não
previu
que
o
desenvolvimento
capitalista chegasse à sua atual etapa de globalização e de capitais voláteis, especulativos, que, sem controle, entram e 13
saem
de
diferentes
países,
gerando
instabilidade
permanente
nas economias periféricas. Talvez fosse o caso de se afirmar, [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem. In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos . Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
34. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A oração “A declaração não previu” (l. (l. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Na declaração, não se previu. previu. Comentário – A banca resolveu explorar a mudança de voz verbal, que veio acompanhada por outras modificações. modificações . Em vez de transformar o sujeito (“A declaração”) em agente da passiva, a banca tornou-o tornou -o adjunto adverbial (antecipado, o que justifica o uso da vírgula): Na declaração. ração. Até aqui, tudo bem. Não podemos dizer que a nova redação está errada só por causa disso. Também não há incorreção na formação da voz passiva sintética (formada pela combinação de verbo transitivo direto com pronome apassivador): se previu, nem na posição proclítica do tal pronome, atraído pelo advérbio não. Com a nova redação, a forma verbal previu passou a concordar com o sujeito oracional que o desenvolvimento capitalista chegasse... Resposta – Item certo.
[...] que
fragiliza
e
subordina
economias
nacionais.
Não
é
admissível que grupos privados transnacionais — não mais do www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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que três centenas —, com negócios que vão do setor produtivo industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas comunicações, sejam, na verdade, o verdadeiro governo do
22
mundo, hegemonizando governos e nações, derrubando restrições alfandegárias, impondo seus interesses particulares. [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem. In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos . Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
35. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “Não é admissível” ( l. 17-18) fosse substituído por Não se admitem. admitem. Comentário – Na redação original, o verbo ser está ser está na voz ativa e concorda na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional “que grupos privados transacionais... sejam... o verdadeiro governo do mundo”. Na redação proposta, o sujeito continua o mesmo, embora o verbo admitir se admitir se flexione na voz passiva sintética. Portanto não há razão para que o verbo admitir se flexione na terceira pessoa do plural. Resposta – Item errado.
1
No domínios,
século a
busca
XIX, de
enfatizou-se, explicações
sobre
nos as
mais
diversos
origens
— dos
homens, das sociedades, das nações. Foi dentro desse quadro [...] Márcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade romântica. romântica . Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2004, p. 24-35 (com adaptações).
36. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) Atenderia à prescrição gramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, enfatizada, em vez de “enfatizou de “enfatizou--se”. Comentário – Sim. O sujeito continuaria sendo a expressão “a busca de explicações sobre as origens”; o verbo continuaria na voz passiva (apenas www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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passaria de passiva sintética para passiva analítica). O gênero feminino do vocábulo enfatizada enfatizada justifica-se pela concordância do particípio com o substantivo “busca”. Resposta – Item certo.
Número e Pessoa 1ª
2ª
3ª
tu
ele/ela
singular
eu
plural
nós vós
eles/elas
[...]
37. (Cespe/Câmara
dos
Deputados/Analista/Técnico
em
Material
e
Patrimônio/2012) A flexão de singular na forma verbal “importava” (L.26) justifica-se por ser o sujeito da oração indeterminado, de interpretação genérica. Comentário – O verbo “importa “importava” va” está está na terceira pessoa do singular porque concorda com o sujeito oracional “descobrir “ descobrir e estudar” estudar” (l. 27). Basta fazer a boa e velha pergunta ao verbo: “O que importava?” A resposta é o sujeito: “Descobrir e estudar”. Entenda Entenda assim, para melhor compreensão: descobrir e estudar importava. importava. Como se percebe, o sujeito está bem determinado na passagem. Na aula sobre concordância verbal, veremos que o verbo se flexiona na terceira pessoa do singular quando o sujeito, mesmo sendo composto, é oracional (apresenta verbo em sua estrutura). Resposta – Item errado. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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ATENÇÃO!
1.
O quadro acima é uma síntese da formação dos tempos
compostos da voz ativa. Eles são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver , seguidos do particípio do verbo principal. Ex.: Temos estudado muito. estudado muito. Tinha posto a posto a televisão na sala. Havíamos chegado tarde. 2.
Note que não há tempos compostos relativos ao
presente presente e ao pretérito imperfeito.
Eles são usados para formar,
respectivamente, o pretérito perfeito composto e o pretérito mais-que-perfeito composto. Também não há tempo composto relativo ao modo imperativo. imperativo. 3. O tempo composto da voz passiva é formado com o emprego simultâneo dos auxiliares ter ou haver e ser , seguidos do particípio do verbo principal. Ex.: Temos sido ensinados pelo ensinados pelo professor. O casal havia sido visto no visto no restaurante.
[...] Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse 13
como [...]
tinha tinha
sido
sua
viagem. viagem.
Ele Ele
objetou.
Membros
do do
James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: Globo, 2007 (com adaptações).
38. (Cespe/2014/Polícia Federal/Agente) A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução “tinha sido” (L.13) pela forma verbal fora. fora. Comentário – Vamos aprender a usar a tabela acima a partir desta questão. A locução “tinha sido” constitui o o tempo composto do verbo ser. ser. Repare que o verbo auxiliar é o ter e ter e o verbo principal está no particípio. Em que tempo e modo está conjugado o verbo auxiliar? Ele, sozinho, está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo. indicativo. Como se trata de tempo composto, dizemos que o verbo auxiliar foi usado para formar o pretérito www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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mais-que-perfeito composto do composto do verbo ser. ser. Saiba, então, que o PI (pretérito PI (pretérito imperfeito simples) da origem ao PMP (pretérito PMP (pretérito mais-que-perfeito composto). Se a locução representa o pretérito mais-que-perfeito (composto) do verbo ser, ser, a sua forma simples correspondente é fora, fora, que está no mesmo tempo e modo. Resposta – Item certo. EMPREGO DOS MODOS VERBAIS – Indicativo: Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou passadas) ou futuras que consideramos de ocorrência certa. – Subjuntivo: Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou futuros; mas com ocorrência provável, hipotética, duvidosa. – Imperativo: Imperativo: associado a ordens, pedidos, súplicas que desejamos. Atenção! Quanto às formas nominais do verbo, o infinitivo Atenção! infinitivo indica a ação verbal em si mesma; o gerúndio gerúndio indica a ação em processo; o particípio indica uma ação em curso ou um adjunto de um substantivo. EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS O presente do indicativo indicativo pode indicar valores semânticos tais como: 1. fato que se realiza no momento do discurso. Ex.: A turma toda estuda agora. 2. fato permanente Ex.: O sol aquece a Terra. 3. fato habitual. Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina intensamente.
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4. presente histórico, histórico, ou seja, substitui o pretérito para enfatizar a descrição do fato, conferir mais vivacidade a ele. Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). 5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecerá brevemente, substituindo o futuro do presente. Ex.: O artilheiro disse que joga que joga amanhã. amanhã. Presidente americano chega amanhã chega amanhã ao Brasil.
linguagem jornalística
ATENÇÃO! Esses dois últmos casos têm surgido com frequência em provas. ATENÇÃO! Mais à frente, resolveremos uma qustão semelhante. Recomendo bastante atenção a eles. O pretérito perfeito do indicativo indicativo indica que o fato foi perfeitamente concluído. Ex.: O réu recorreu da decisão do juiz. Também é recorrente em provas a discussão sobre os aspectos indicados pelo pretérito imperfeito do indicativo. indicativo. Fique atento aos valores semânticos desse tempo verbal: 1. indica fato que ocorria habitualmente. Ex.: Joãozinho era o primeiro a terminar as provas.
[...] No como 10
passado,
mercadoria.
os
escravos
Hoje,
a
eram
pobreza
capturados que
torna
e
vendidos populações
vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico — ao passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o comércio de pessoas. [...] Leonardo Sakamoto. O tráfico de seres humanos hoje. hoje . In: In: História viva. viva. Internet: (com adaptações).
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39. (Cespe/2014/Polícia Federal/Agente) O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” (L.8) fosse substituída por foram capturados. capturados. Comentário – A forma verbal “eram” (pretérito (pretérit o imperfeito do indicativo) transmite a ideia de que o fato ocorria habitualmente. Mas a forma foram exprime que o mesmo fato foi perfeitamente concluído, sem noção de continuidade. Portanto o sentido original seria alterado. Resposta – Item errado. 2. seu uso em substituição ao presente traduz cortesia e atenua uma afirmação ou um pedido. Ex.: Eu queria saber se o diretor já chegou. 3. indica simultaneidade entre dois fatos passados. Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi publicado. 4. denota uma consequência de um fato hipotético; substitui, nesses casos, o futuro do pretérito. Ex.: Houvesse estudado mais, passava ( passaria) passaria) em primeiro lugar.
1
A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenações Filipinas, um código legal que se aplicava a Portugal e seus territórios
4
ultramarinos.
Com
todas
as
letras,
as
Ordenações
Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matá-la por meramente suspeitar de traição. Previa-se um único caso de
7
punição: sendo o marido traído um “peão” e o amante de sua mulher uma “pessoa de maior qualidade”, o assassino poderia ser condenado a três anos de desterro na África. [...] www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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Língua Portuguesa para o INSS (Teoria e Exercícios) Prof. Albert Iglésia Aula 1 – Emprego e Colocação de Classes Gramaticais Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. inimigo . In: In: Jornal do Senado. Senado . Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptações).
40. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) O emprego do futuro do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é não factual, ou seja, é hipotética. Comentário – Sim, é isso mesmo. O trecho transmite uma hipótese ou possibilidade de ocorrência de um fato (a condenação mencionada). Esse é mais um aspecto característico do futuro do pretérito. Resposta – Item certo. O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indicativo indica um fato passado e anterior a outro também passado. Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o portão já se fechara. Pode também surgir em frases optativas: Ex.: Quem me dera casar com ela... O futuro do presente do indicativo indicativo pode, além de indicar um fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semântico de imperativo: Ex.: Nas férias, viajaremos para Caldas Novas. “Não adulterarás” (Êxodo 20:13) Entre os valores semânticos do futuro do pretérito do indicativo, indicativo, destaco: 1. o que indica ação futura expressa no passado. Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em casa. 2. aquele que indica um fato cuja realização depende de uma condição que não se concretizou no passado e que, provavelmente, não se realizará. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a obteríamos a classificação. CUIDADO! Empregando-se CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira oração no presente ou no futuro do subjuntivo ( estudemos ou estudarmos), com as devidas modificações, a condição expressa por ela será tomada como uma hipótese que poderá ocorrer, ou não. Caso estudemos mais, obteremos a classificação. Se estudarmos mais, obteremos a classificação. Em relação ao subjuntivo subjuntivo,, note que ele pode indicar hipótese, condição, vontade do indivíduo que fala enunciadas no presente, no pretérito ou no futuro. Ex.: Meu desejo é que todos sejam aprovados. ( presente do subjuntivo) Paula talvez lhe telefonasse à noite. ( pretérito imperfeito do subjuntivo)
Se estudares, terás bom resultado. ( futuro do subjuntivo) Também é digno de nota o emprego do pretérito imperfeito i mperfeito do subjuntivo como condição para a ocorrência de outra ação verbal. Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação. CORRELAÇÃO VERBAL Preciso falar com você sobre correlação verbal – coerência coerência que, que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. Veja este exemplo: Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a lição. O verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Sabemos que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade, www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de maneira a garantir que o período tenha lógica? Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia ( aprenderia), ), um tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada (que depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e que, provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está coerente coerente,, já que a ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma dúvida, a de uma possibilidade que não temos certeza se ocorrerá. Veja o mesmo exemplo, mas sem correlação corre lação verbal: Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei a a lição. Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas aprender está conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre outras ideias, fatos certos ou prováveis. Nesse caso, não podemos dizer que jamais aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está condicionado não a uma certeza, mas apenas à hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do subjuntivo) de dormir . A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: I. presente do indicativo + presente do subjuntivo: Exijo que você faça o dever. II.
pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: Exigi que ele fizesse o dever.
III.
presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever.
IV.
pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever.
V.
futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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VI.
pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.
VII.
pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas.
VIII.
futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando você fizer o dever, dormirei.
IX.
futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando você fizer o dever, já terei dormido.
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41. (Cespe/AL-ES/Cargos de Nível Médio/2011) Com relação à estrutura gramatical do primeiro parágrafo do texto, assinale a opção correta. (A) O vocábulo “se” (L.3) indica, no texto, uma condição para o trabalho; nesse caso específico, essa condição é deixar de ver o filho nascer ou crescer. (B) Na oração “Outro aspecto aterrador aparece” (L.5), a palavra “Outro” indica que um aspecto considerado aterrador — o fato de as pessoas acharem que é importante fazer alguma coisa — já foi mencionado anteriormente. (C) Na linha 6, o vocábulo “para”, em ambas as ocor rências, pertence à mesma classe de palavras. (D) Seriam mantidos a correção gramatical do texto e o seu sentido original se o trecho “tanto no nível pessoal como no profissional” (L.12-13) (L.12 -13) fosse reescrito como tanto a nível de pessoa pess oa como a nível de trabalho. (E) No final do primeiro primeiro parágrafo, está implícita implícita a palavra nível nível antes do termo “profissional”. Comentário – Alternativa A: errada. O “se” não exprime condição, pois não é conjunção condicional. Ele é pronome apassivador. Talvez isso seja mais bem percebido se você colocar a estrutura na voz passiva analítica: ...nem que para isso deixe de ser visto o filho nascer ou crescer. Alternativa B: errada. O que
é
aterrador
e
surge
anteriormente é o fato de o trabalho e a produção terem prioridade sobre o acompanhamento do nascimento e crescimento dos filhos. Alternativa C: errada. Aqui o examinador explorou as novas regras ortográficas. O primeiro “para” é verbo (eu (eu paro, tu paras, ele para etc.), que perdeu o acento diferencial (até 31/12/2012, o uso é facultativo). O segundo “para” é preposição que indica finalidade. Alternativa D: errada. A nível de é uma locução inadequada do ponto de vista da gramática normativa. Caso a intenção seja transmitir o sentido de “em de “em relação a”, “em termos de”, de” , use “em nível (de)”: (de)”: Em nível (de) internacional, nossa educação é uma das piores do mundo . Caso a intenção www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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seja transmitir o sentido de “a mesma altura”, use “ao nível de”: Não se rebaixe ao nível dele. dele. Alternativa E: certa. É fácil perceber o que o examinador afirma: ...tanto ...tanto no nível pessoal como no nível profissional profissional . Resposta – E
42. (Cespe/IRB/Diplomata/2012) Da combinação inusitada do verbo morrer, morrer, flexionado no pretérito perfeito do indicativo, com a expressão adverbial “desde pequena” (L.8) infere-se infere-se uma compreensão da morte diferente da que estaria implícita caso tivesse sido empregada a locução verbal Venho morrendo. Comentário – A forma verbal “Morri”, no pretérito perfeito do indicativo, exprime um fato começado e totalmente concluído. A locução verbal Venho
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morrendo, morrendo, com o verbo principal no gerúndio, indica que o fato começou e não foi totalmente concluído ainda; ele está em desenvolvimento. Resposta – Item certo.
43. (Cespe/Serpro/Analista/2013) A correção gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, permitir, no segmento “o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permita captar” (L.9-10), (L.9-10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo): permitisse. permitisse. Comentário – Você não precisa do texto. Basta observar que não existe harmonia entre as ideias expressas pelas formas verbais “exige” e permitisse. permitisse. O presente do indicativo expressa um fato real cuja realização é averiguada no momento do discurso. Porém o pretérito imperfeito do subjuntivo expressa um fato hipotético cuja realização, verificada no passado, depende de outro fato que não se realizou. Eis uma proposta de correção que respeita a correlação verbal: “o verbal: “o que exigiria (futuro do pretérito do indicativo) o indicativo) o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permitisse (pretérito imperfeito do subjuntivo) captar” Vale a pena atentar para as formas verbais correlatas abaixo: I.
presente do indicativo + presente do subjuntivo: Exijo que você faça o dever.
II.
pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: Exigi que ele fizesse o dever.
III.
presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever.
IV.
pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever.
V.
futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. VI.
pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.
VII.
VIII.
pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando você fizer o dever, dormirei.
IX.
futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando você fizer o dever, já terei dormido.
Resposta – Item errado.
[...] 10
O tribunais
encontro terá a participação superiores, desembargadores,
advogados, universitários. 13
delegados, Entre
as
diretores palestras,
de
de ministros de juízes, promotores,
tribunais painéis
e
e
professores
mesas-redondas
estão programados temas a respeito de gestão, informatização, correição virtual, paradigmas, meio ambiente, conciliação, comunicação, todos eles relacionados à justiça. Internet: (com adaptações).
44. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Técnico Judiciário/2013) Como o texto trata de um evento que ocorrerá no futuro, o emprego do presente do indicativo em “estão” (L.13) está em desacordo com as exigências gramaticais de correlação entre os tempos e modos verbais. Comentário – Como disse acima, a correlação verbal deve contribuir com a expressão de ideias lógicas, coerentes entre si. Assim sendo, não se percebe problema no emprego do presente do indicativo em “estão” (l. 13). Note que a forma verbal faz parte de uma locução que traz o particípio do verbo www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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programar (= programar (= traçar planos para a realização de algo posterior, planejar). Tal valor semântico exprime a ideia de que os temas das palestras, dos painéis e das mesas-redondas futuras estão previamente estabelecidos. Nisso não há incoerência. Resposta – Item errado. Até o próximo encontro!
Albert Iglésia
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Lista das Questões Comentadas [...]
1.
(Cespe/STJ/Técnico Judiciário/Telecomunicações e Eletricidade/2012) Na construção do sentido do texto, destaca-se a ambiguidade do vocábulo “militar”, que, no contexto em que aparece, pode ser classificado ora como substantivo, ora como verbo.
2.
(Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os termos “interrogante” e “do porvir” especificam o mesmo núcleo nominal, o sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a seguinte: o vácuo do porvir interrogante. interrogante.
[...] No Brasil, requisitos 25
só da
é
considerado
nacionalidade,
eleitor
idade
e
quem
preencher
capacidade,
além
os do
requisito formal do alistamento eleitoral. eleitoral. Todos requisitos legítimos e que não tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. Internet: (com adaptações).
3.
(Cespe/TRE-MS/Técnico Judiciário/2013) O artigo masculino plural os poderia ser corretamente inserido após “Todos”, em “Todos requisitos” (L.25).
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[...] Para um número crescente de pessoas em todo o mundo, a vida deixou de ser vivida como destino — como 28
relativamente fixa e determinada. [...] Anthony Giddens. Democracia. Democracia . In: In: Mundo em descontrole. descontrole . Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 78-82 (com adaptações).
4.
(Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) A interpretação da expressão “todo o mundo” (L.26(L. 26-27), 27), em “Para um número crescente de pessoas em todo o mundo”, é ambígua, assim como a da expressão todo mundo em Em todo mundo há esperança. esperança.
[...]
5.
(Cespe/PC-CE/Inspetor/2012) Os substantivos “velhice” (L.1) e “tese” (L.11) estão empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
63
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Especialmente
no
que
comunica
o
papel papel
da
justiça
eleitoral ao princípio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevaleça a vontade do eleitor. Entenda-se: não lhe 4
é cabível exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. [...] Paola Biaggi Alves de Alencar. A concretização do direito eleitoral a partir dos princípios constitucionais constitucionais estruturantes. estruturantes . In: In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral Eleitoral de Mato Grosso , vol. 1, 2002, Cuiabá: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptações).
6.
(Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) O pronome “lhe” (L.3) exerce a função de complemento verbal indireto na oração em que se insere.
1
Um dos principais desafios para o Brasil é conhecer a Amazônia. Sua vocação eminentemente hídrica impõe, ao longo dos séculos, a necessidade do deslocamento de seus
4
habitantes [...]
através
dos
rios.
Muito
antes
da
chegada
dos
Domingos Savio Almeida Nogueira. In: In: Internet: (com adaptações).
7.
(Cespe/2014/Antaq/Conhecimentos Básicos/Nível Médio) Na linha 2, o pronome “Sua” refererefere -se ao antecedente “Amazônia”.
[...] 16
o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas:
19
há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: progresso: os povos povos civilizados civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. [...] www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
64
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8.
(Cespe/DPF/Papiloscopista/2012)
O
termo “Essa
discrição”
(l.18)
refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do período que o antecede.
1
Como o ar, a água, as praças e a ordem democrática, a moeda é um dos bens públicos e a sua preservação é uma das obrigações mais importantes dos poderes políticos.
4
Cumprir essa obrigação é também proteger os pobres, os mais indefesos diante da alta de preços. Em tempos de inflação elevada, o reajuste de seus ganhos é normalmente mais
7
lento que a alta do custo de vida. Além disso, eles são menos capazes de poupar e de buscar proteção em aplicações financeiras. O Estado de S.Paulo, S.Paulo , 27/2/2014.
9.
(Cespe/2014/TJ-CE/Nível Médio) No texto acima, o pronome “eles” (l.7) é termo coesivo que retoma o antecedente
a) “poderes políticos” (l.3). b) “os pobres” (l.4). c) “seus ganhos” (l.6). d) “o ar, a água, as praças e a ordem democrática” democrática” (l.1). e) “bens públicos” (l.2).
O que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal
1
onde
foi
julgado
assassinato 4
7
no
um
país?
dos Torcer
mais pela
famosos justiça,
casais sim:
acusados as
de
evidências
permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigações. Contudo, para torcer pela justiça, não era necessário acampar na porta do tribunal, de onde ninguém podia pressionar os jurados. [...] Maria Rita Khel. A morte do sentido. sentido . Internet:
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10. (Cespe/PF/Escrivão/2013) O emprego dos elementos “onde” (l.2) e “de onde” (l.6-7), (l.6-7), no texto, é próprio da linguagem oral informal, razão por que devem ser substituídos, respectivamente, por no qual e qual e da qual, qual, em textos que requerem o emprego da norma padrão escrita.
A
fim
de
solucionar
o
litígio,
atos
sucessivos
e
concatenados são praticados pelo escrivão. Entre eles, estão os atos de comunicação, os quais são indispensáveis para que os 4
sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direitos que lhes cabem e a suportar os ônus que a lei lhes impõe. Internet: (com adaptações).
11. (Cespe/Polícia Federal/Escrivão/2013) Na linha 3, a correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão expressã o “os quais” fosse substituída por que ou fosse suprimida, desde que, nesse último caso, fosse suprimida também a forma verbal “são”.
1
A China já entendeu que sua passagem de emergente para desenvolvida não pode prescindir da qualificação de seus trabalhadores. Os chineses têm investido pesadamente no
4
ensino superior, cujo número de matrículas foi multiplicado por seis nos últimos dez anos. [...] Editorial, O Estado de S. Paulo, Paulo, 19/7/2012.
12. (Cespe/TRE-RJ/Técnico Judiciário/2012) Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “cujo” (L.4) por qual. qual.
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13. (Cespe/2014/TJ-SE/Técnico Judiciário) No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se justifica -se pela presença de palavra de sentido negativo.
14. (Cespe/2014/ICMBio/Nível Médio) Na oração “ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório o uso do pronome “se” em posição pré-verbal, devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede.
[...] 25
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão coletadas as informações e as [...] Hálinna Regina de Lira Rolim. A possibilidade de investigação do Ministério Público na fase pré-processual penal . Artigo científico. Rio de Janeiro: Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, 2010, p. 4. Internet: . (com adaptações).
15. (Cespe/2015/MPU/Analista) Em “Evidencia“Evidencia-se” (l.24), o pronome “se” pode, facultativa e corretamente, ser tanto posposto — como aí foi empregado — quanto anteposto à forma verbal — Se evidencia. evidencia.
16. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) No trecho “o de que não se trata de norma penal” (l.13-14), (l.13 -14), o emprego da próclise em vez da ênclise — não trata-se — justifica-se pela presença de palavra negativa antecedendo a forma verbal. 1
A
vida
do
Brasil
colonial
era
regida
pelas
Ordenações
Filipinas, um código legal que se aplicava a Portugal e seus 4
territórios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenações Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher
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caso
a
apanhasse
em
adultério.
Também
podia
matá-la
por
[...] Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. inimigo . In: In: Jornal do Senado. Senado . Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptações).
17. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 2) e “a” (l. 5) fossem deslocados para imediatamente após as formas verbais “aplicava” (l. 2) e “apanhasse” (l. 5), escrevendo-se escrevendo-se que aplicava-se e caso apanhassea, respectivamente.
[...] 7
Oficialmente,
o
presidente
Nazarbayev
justificou
a
mudança
alegando o risco permanente de terremoto em Almaty e a falta de espaço para crescimento. Contudo, também queria integrar [...] Brasília asiática. asiática. In: In: Planeta, Planeta , fev./2014 (com adaptações).
18. (Cespe/Câmara dos Deputados/ Analista Legislativo/2014) Os vocábulos “Oficialmente” (L.7) e “permanente” (L.8) pertencem à mesma classe gramatical.
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[...] 19. (Cespe/STJ/Analista Judiciário/Área Judiciária/2012) A preposição “para”, em “para a discussão” (L.3) e em “para colecionar livros” (L.23), introduz expressão que exprime finalidade.
[...] classe social e econômica ou mesmo de idade. Questão de 10
relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com
13
a
criminalidade criminalidade
e
a
violência.
Esses
fatores
ameaçam
a
[...] Internet:
20. (Cespe/DPF/Agente/2014) Nas linhas 12 e 13, o emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se deve -se à regência do vocábulo “conexos”. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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21. (Cespe/TCE-RS/Oficial de Controle Externo/2013) Mantêm-se as relações sintáticas sintáticas originais ao se substituir o termo “Entretanto” (l.11) por qualquer um dos seguintes: Porém, Porém, Contudo, Contudo, Todavia, Todavia, No entanto. entanto.
22. (Cespe/2014/Antaq/Nível Médio) Mantêm-se a correção gramatical do texto e suas informações originais ao se substituir “Portanto” (L.13) por qualquer um dos seguintes termos: Por isso, isso, Logo, Logo, Por conseguinte. conseguinte.
[...] A 25
invenção
somadas à proporcionaram
e
a
difusão
compilação de os primeiros códigos
da
técnica
da
escritura,
costumes tradicionais, da Antiguidade, como o
de Hamurábi, o de Manu, o de Sólon e a Lei das XII Tábuas. 28
Constata-se, destarte, que os textos legislados e escritos eram melhores depositários do direito e meios mais eficazes para conservá-lo que a memória de certo número de pessoas, por mais força que tivessem em função de seu constante exercício.
31
34
Esse direito antigo, tanto no Oriente quanto no Ocidente, não diferenciava, na essência, prescrições civis, religiosas e morais. Somente em tempos mais avançados da civilização é que se começou a distinguir o direito da moral e a religião do direito. Certamente, de todos os povos antigos, foi com os romanos que o direito avançou para uma autonomia diante da religião e da
37
moral. Antônio C. Walker. O direito nas sociedades primitivas. primitivas. In: In: Antônio C. Walker (Org.) Fundamentos Fundamentos de história do direito. direito . Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 19-20 (com adaptações)
23. (Cespe/2015/TCU/TFCE) Sem prejuízo do sentido do texto, o termo “destarte” (l.27) (l.27) poderia ser substituído por contudo ou contudo ou todavia. todavia.
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Em linhas gerais, o texto da Lei da Ficha Limpa prevê que, para ficar impedido de concorrer a um cargo público eletivo, basta que o candidato tenha sido condenado por um
4
órgão colegiado, ainda que ele esteja com recursos em tramitação, caso muito comum, por exemplo, em condenações de tribunais eleitorais. [...] Andeson de Oliveira Alarcon. As inovações eleitorais, a fichalimpa e as eleições 2012. 2012 . In: In: Escola Judiciária Eleitoral da Paraíba . Internet: (com adaptações).
24. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) No texto, a expressão “ainda que” (L.4) tem sentido equivalente ao da expressão desde que. que.
25. (Cespe/Correios/Agente
de
Correios/Atendente
Comercial/2011
–
adaptada) A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue os itens abaixo. I.
No pedido pedido de desculpa desculpa pelos erros (v.3), o autor autor da carta comete o
seguinte erro: emprego da forma verbal “desculpes”, em vez de desculpe. II. Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relações de sentido. III. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo.
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[...]
[...]
[...]
26. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/2011)
Nos
trechos
“que
de
fato
desprezava” (L.7) e “que ensinamentos tirei da leitura” (L.22), o elemento “que” recebe a mesma classificação morfossintática. morfossintática.
[...]
[...] 27. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração “se alguém é executado” (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, alguém, mas não como se caso alguém se execute. execute.
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[...]
[...]
28. (Cespe/PCCE/Inspetor/2012) O conector “pois” (L.18) introduz ideia de consequência no trecho em que ocorre.
29. (Cespe/CEF/Médico do Trabalho/2014) No trecho “Eu, se retorquisse dizendo-lhe dizendo-lhe bem do tempo que se perde” (16(16 -17), a partícula “se” recebe classificação distinta em cada ocorrência.
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30. Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir o conectivo “pois” (L.1) por já que, que, uma vez que, que, porquanto, porquanto, visto que ou que ou porque. porque.
1
Especialmente no que comunica eleitoral ao princípio da autenticidade
o papel da eleitoral, cabe
justiça a ela
garantir que prevaleça a vontade do eleitor. Entenda-se: não lhe 4
é cabível exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. Assim, embora louvável o
7
esforço, não lhe cabe primar por “votos de qualidade”, apenas pelos votos legitimamente conquistados. [...] Sabe-se
19
que,
no
Brasil,
o
eleitor
geralmente
escolhe
seus candidatos em função de sua imagem social, pelo que os meios de comunicação de massa lhe vendem, ou por aquilo que é produzido e maquiado no grande mecanismo de promoção
22
pessoal que característica
é a propaganda eleitoral. No entanto, uma essencial da liberdade em nosso processo
democrático é que o eleitor brasileiro não precisa (e não deve) justificar as suas escolhas. [...] Paola Biaggi Alves de Alencar. A concretização do direito eleitoral a partir dos princípios constitucionais estruturantes. estruturantes . In: In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral Eleitoral de Mato Grosso , vol. 1, 2002, Cuiabá: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptações).
31. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário/2013) Os elementos “Assim” (L.6) e “No entanto” (L.21) expressam ideias equivalentes. equivalentes.
[...] outros na manutenção do status quo. quo. É crucial, pois, que as ações afirmativas, mecanismo jurídico concebido com vistas a www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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quebrar essa dinâmica perversa, sofram o influxo dessas forças contrapostas e atraiam considerável resistência, sobretudo da parte dos que historicamente se beneficiaram da exclusão dos
16
grupos socialmente fragilizados. Joaquim Barbosa B. Gomes. As ações afirmativas e os processos de promoção da igualdade efetiva . In: In: AJUFE (Org.). Seminário internacional: as minorias e o direito. direito. 1.ª ed. 2003, p. 91-2 (com adaptações).
32. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) Na linha 11, o vocábulo “pois” está empregado com valor conclusivo, equivalendo a portanto. portanto.
[...] Só
13
no
Império,
em
1832,
com
o
Código
de
Processo
Penal do Império, iniciou-se a sistematização das ações do Ministério Público. Na República, o Decreto n.º 848/1890, ao [...] Internet: (com adaptações).
33. (Cespe/2015/MPU/Técnico) Caso se substituísse “iniciou“iniciou -se” (l.14) por foi iniciada, iniciada, a correção gramatical do período seria prejudicada.
[...] 10
A declaração não previu que o desenvolvimento capitalista chegasse à sua atual etapa de globalização e de capitais
13
saem
voláteis, de
especulativos,
diferentes
países,
que, gerando
sem
controle,
instabilidade
entram
e
permanente
nas economias periféricas. Talvez fosse o caso de se afirmar, [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem. In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos . Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
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34. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A oração “A declaração não previu” (l. (l. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Na declaração, não se previu. previu.
[...] que
fragiliza
e
subordina
economias
nacionais.
Não
é
admissível que grupos privados transnacionais — não mais do 19
que três centenas —, com negócios que vão do setor produtivo industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas comunicações,
22
sejam,
na
verdade,
o
verdadeiro
governo
do
mundo, hegemonizando governos e nações, derrubando restrições alfandegárias, impondo seus interesses particulares. [...] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. homem. In: In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. humanos . Brasília: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptações).
35. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “Não é admissível” ( l. 17-18) fosse substituído por Não se admitem. admitem. 1
No domínios,
século XIX, enfatizou-se, nos a busca de explicações sobre as
mais origens
diversos — dos
homens, das sociedades, das nações. Foi dentro desse quadro [...] Márcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade sensibilidade romântica . Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2004, p. 24-35 (com adaptações).
36. (Cespe/TRT 21ª Região/Analista Judiciário/2011) Atenderia à prescrição gramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, enfatizada, em vez de “enfatizou“enfatizou-se”.
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[...]
37. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista/Técnico em Material e Patrimônio/2012) A flexão de singular na forma verbal “importava” (L.26) justifica-se por ser o sujeito da oração indeterminado, de interpretação genérica. [...] Pedi a um dos homens ao lado da parede que me 13 contasse 13
como
tinha tinha
sido
sua
viagem. viagem.
Ele Ele
objetou.
Membros
do do
[...] James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: Globo, 2007 (com adaptações).
38. (Cespe/2014/Polícia Federal/Agente) A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse substituísse a locução “tinha sido” (L.13) pela forma verbal fora. fora. [...] No como 10
passado,
os
mercadoria.
escravos
Hoje,
a
eram
pobreza
capturados que
torna
e
vendidos populações
vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico — ao passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o comércio de pessoas. [...] Leonardo Sakamoto. O tráfico de seres humanos hoje. hoje . In: In: História viva. viva. Internet: (com adaptações).
39. (Cespe/2014/Polícia Federal/Agente) O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” (L.8) fosse substituída por foram capturados. capturados. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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1
A
vida
do
Brasil
colonial
era
regida
pelas
Ordenações
Filipinas, um código legal que se aplicava a Portugal e seus territórios 4
ultramarinos.
Com
todas
as
letras,
as
Ordenações
Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matá-la por meramente suspeitar de traição. Previa-se um único caso de
7
punição: sendo o marido traído um “peão” e o amante de sua mulher mulhe r uma “pessoa de maior qualidade”, o assassino poderia ser condenado a três anos de desterro na África. [...] Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. inimigo . In: In: Jornal do Senado. Senado . Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptações).
40. (Cespe/2014/TJ-SE/Nível Superior) O emprego do futuro do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é não factual, ou seja, é hipotética.
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41. (Cespe/AL-ES/Cargos de Nível Médio/2011) Com relação à estrutura gramatical do primeiro parágrafo do texto, assinale a opção correta. (A) O vocábulo “se” (L.3) indica, no texto, uma condição para o trabalho; nesse caso específico, essa condição é deixar de ver o filho nascer ou crescer. (B) Na oração “Outro aspecto aterrador aparece” (L.5), a palavra “Outro” indica que um aspecto considerado aterrador — o fato de as pessoas acharem que é importante fazer alguma coisa — já foi mencionado anteriormente. (C) Na linha 6, o vocábulo “para”, em ambas as ocorrências, perte nce à mesma classe de palavras. (D) Seriam mantidos a correção gramatical do texto e o seu sentido original se o trecho “tanto no nível pessoal como no profissional” (L.12-13) (L.12 -13) fosse reescrito como tanto a nível de pessoa pess oa como a nível de trabalho. (E) No final do primeiro primeiro parágrafo, está implícita implícita a palavra nível antes antes do termo “profissional”.
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42. (Cespe/IRB/Diplomata/2012) Da combinação inusitada do verbo morrer, morrer, flexionado no pretérito perfeito do indicativo, com a expressão adverbial “desde pequena” (L.8) infere-se infere-se uma compreensão da morte diferente da que estaria implícita caso tivesse sido empregada a locução verbal Venho morrendo. 43. (Cespe/Serpro/Analista/2013) A correção gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, permitir, no segmento “o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permita captar” (L.9-10), (L.9-10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo): permitisse. permitisse.
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[...] 10
O tribunais
encontro terá a participação superiores, desembargadores,
de ministros de juízes, promotores,
advogados, delegados, diretores de tribunais universitários. Entre as palestras, painéis e 13
e professores mesas-redondas
estão programados temas a respeito de gestão, informatização, correição virtual, paradigmas, meio ambiente, comunicação, todos eles relacionados à justiça.
conciliação,
Internet: (com adaptações).
44. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Técnico Judiciário/2013) Como o texto trata de um evento que ocorrerá no futuro, o emprego do presente do indicativo em “estão” (L.13) está em desacordo com as exigências gramaticais de correlação entre os tempos e modos verbais.
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Gabarito das Questões Comentadas 1. 2.
Item certo Item errado
31. Item errado 32. Item certo
3.
Item errado
33. Item errado
4. 5.
Item errado Item errado
34. Item certo 35. Item errado
6.
Item errado
36. Item certo
7. 8. 9.
Item certo Item certo B
37. Item errado 38. Item certo 39. Item errado
10. Item errado
40. Item certo
11. Item certo
41. E
12. Item errado 13. Item certo
42. Item certo 43. Item errado
14. Item errado 15. Item errado
44. Item errado
16. Item certo 17. Item errado 18. Item errado 19. Item certo 20. Item errado 21. Item certo 22. Item certo 23. Item errado 24. Item errado 25. Itens errados 26. Item errado 27. Item certo 28. Item errado 29. Item certo 30. Item certo www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia
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