VII CONGRESSO CONGRES SO LATI LATINO-AMERI NO-AMERICANO CANO DE ESTUDOS DO TRABALHO O Trabalho Trabalho no Século XXI. Mudanças, impactos e perspectivas per spectivas SÃO PAULO - 02 A 05 DE JULHO DE 2013
4 9 9 1 , a d i e m l A n o t l i M
PROGRAMA Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Cidade Universitária - Universidade de São Paulo
PROGRAMA SÃO PAULO - 02 A 05 DE JULHO DE 2013
INDICE COMITÊ CIENTÍFICO DO VII CONGRESSO PROGRAMA GERAL PAINEIS ESPECIAIS MESAS REDONDAS FÓRUNS MINI-CURSOS GRUPOS DE TRABAL TRABALHO HO GT 01 GT 02 GT 03 GT 04 GT 05 GT 06 GT 06 A GT 06 B GT 07 GT 08 GT 09 GT 10 GT 11 GT 12 GT 13 GT 14 GT 15 GT 16 GT 17 GT 18 GT 18 A GT 18 B
5 6 9 11 17 29 33 33 41 46 56 58 68 69 76 85 89 94 100 106 115 11 5 123 133 139 150 156 167 168 176
A Associação Latino-americana de Estudos do Trabalho, ALAST [www. alast.com.br], é uma instituição sem fns lucrativos, que tem como objetivo promover iniciativas de colaboração entre cientistas latino-americanos dedicados ao estudo do trabalho. Fundada em 1993, a ALAST possui uma publicação semestral, a Revista Latino-Americana de Estudos do Trabalho, RELET [relet.iesp.uerj.br] , e realiza um Congresso a cada três anos. Até o momento, seis Congressos tiveram lugar, em dierentes países da América Latina: México (1993 e 2010), Brasil (1996), Argentina (2000), Cuba (2003), Uruguai (2007). Assim como os congressos, a sede da Associação e a Editoria da Revista são itinerantes, circulando entre países a cada três anos. No último Congresso, a Associação elegeu o Brasil como seu país-sede durante o período 2010-2 013. Por isso mesmo, a sua Diretoria e a Editoria da Revista, estão, no momento, sob o encargo de pesquisadores brasileiros, que oram responsáveis pela organização do VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho, realizado de 2 a 5 de julho de 2013 na Cidade Universitária do Butantã da Universidade de São Paulo. A atual diretoria da ALAST está composta pelos seguintes pesquisadores: Marcia de Paula Leite (Presidenta; Unicamp), Angela Carneiro Araújo (Vice-presidenta; Unicamp), Nadya Araujo Guimarães (USP), Iram Jácome Rodrigues (USP), Cibele Saliba Rizek (USP), José Dari Krein (UNICAMP), Jacob Carlos Lima (UFSCar), Magda de Almeida Neves (PUC/MG), Liliana Petrilli Segnini (Unicamp), Adalberto Cardoso (IESP/UERJ) e José Ricardo Ramalho (UFRJ). Os dois últimos são os responsáveis pela Editoria da Revista, que lançou em dezembro de 2012 o seu 27º número, terceiro da atual ase da Revista no Brasil. 3
Comitê Científco do VII Congresso O VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho oi coordenado, do ponto de vista científco, por um Comitê, cujos membros oram indicados pela Diretoria da ALAST e pela comunidade acadêmica dos países que possuem delegados nacionais na Associação, segundo critérios de senioridade e reconhecimento científco no campo dos estudos do trabalho na America Latina, assegurando-se a necessária diversidade nacional, institucional e de áreas temáticas Coube ao Comitê Científco analisar as propostas vindas da comunidade de pesquisadores com respeito a mesas-redondas, grupos de trabalho e óruns, indicando à Diretoria da ALAST quais dessas atividades deveriam ser contempladas na programação fnal do evento; bem assim, caberá ao Comitê Científco organizar, em comum acordo com a Diretoria da ALAST, as conerências de abertura e de encerramento do Congresso, bem como os cursos que seriam ministrados durante o evento. O Comitê Científco do VII Congresso oi ormado por: (i) uma coordenação executiva, sediada no Brasil e constituída por 7 (sete) membros, indicados pela Diretoria da ALAST: Marcia de Paula Leite (Unicamp), Nadya Araujo Guimarães (USP), Ricardo Antunes (Unicamp), Leny Sato (USP), Silvia Araújo (UFPR), Hildete Pereira (UFF) e Alexandre Fortes (UFRRJ). (ii) uma coordenação consultiva, ormada por destacados pesquisadores no campo dos estudos do trabalho na America Latina, igualmente indicada a partir de consulta conduzida pelos representantes nacionais a pedido da Diretoria da ALAST: Andrea del Bono (Argentina); Rosalba Todaro (Chile); Luz Gabriela Arango (Colombia); Juan Carlos Campos (Cuba); Adriana Martinez (México); Francisco Pucci (Uruguai) e Consuelo Iranzo (Venezuela). As decisões do Comitê tomaram em conta as apreciações de todos os seus membros e serão sempre partilhadas com a Diretoria da ALAST.
Comitê de Organização Marcia Leite, Angela Araújo, José Dari Krein, Liliana Segnini, Iram Jácome Rodrigues, Paula Marcelino, Pilar Guimarães e Ian Prates
5
PROGRAMA GERAL
02 DE JULHO
Noite 18h00
Abertura Conerência Inaugural de Abertura Marcia de Paula Leite - Presidenta da Associação Latino-Americana de Estudos do Trabalho Pesquisador homenageado Richard Hyman (London School o Economics and Political Science - Inglaterra). Coquetel e Lançamento de livros
03 DE JULHO
Manhã 09h00 às 11h00 Mesas Redondas
11h00 às 13h00 Painéis Especiais Tarde 14h00 às 15h45 16h15 às 18h00
Noite 18h15 às 20h15 20h30
6
Mesa 1 - O Trabalho na América Latina contemporânea: avanços e desaos Mesa 2 - Psicologia Social do Trabalho na América Latina: enoques e perspectivas Mesa 3 - Normas de emprego e ormas emergentes de desigualdades: as zonas cinzentas no Brasil e no México Painel especial 1 1ª sessão GTs 2ª sessão GTs Fóruns e Mini-Cursos Homenagens a Francisco Zapata (Colegio de Mexico, Mexico) proerida por Iram Jácome Rodrigues (Universidade de São Paulo, Brasil) e Hector Lucena (Universidad de Carabobo, Venezuela); e a Helena Hirata (Laboratoire CRESPPA/GTM, Centre National de la Recherche Scientique - CNRS, França) proerida por Luz Gabriela Arango Gaviria (Universidad Nacional de Colombia) e Angelo Soares (Université du Québec à Montréal, Canadá)
PROGRAMA GERAL
04 DE JULHO
Manhã 09h00 às 11h00 Mesas Redondas 11h00 às 13h00 Painéis Especiais Tarde 14h00 às 15h45 16h15 às 18h00 Noite 18h15 às 20h15 20h30 às 22h
Mesa 4 - Trabalho, Pobreza e Desigualdade Mesa 5 - O Trabalho se transorma - Crise e Superação Mesa 6 – Mercado de trabalho, desemprego e precarização Painel especial 2 3ª sessão GTs 4ª sessão GTs Fóruns e Mini-Cursos Autores encontram Leitores Livro de Didier Demazière, Nadya Araújo Guimarães, Helena Hirata e Kurumi Sugita: Être chômeur à Paris, São Paulo, Tokyo. Livro de Francisco Pucci, Soledad Nión e Fiorella Ciapessoni: La negociación colectiva y los actores sociales en un gobierno de izquierda. Conficros, consensos y resultados. Livro de José Guadalupe Rodríguez Gutiérrez: Aprendizaje y resistencia en los trabajodores del sotware
05 DE JULHO
Manhã 09h00 às 11h00 Mesas Redondas 11h00 às 13h00 Painéis Especiais Tarde 14h00 às 15h45 16h15 às 18h00 18h15 às 20h15
Mesa 7 - Trabajo, Empresas y Empresarios Mesa 8 - El sindicalismo obrero en América Latina: trayectorias y desaíos Mesa 9 – Novas modalidades do trabalho, regulação do trabalho e organização dos/as trabalhadores e trabalhadoras Paineis Especiais 3 e 4 5ª sessão GTs Assembleia Sessão de Encerramento 7
PAINEIS ESPECIAIS 03, 04 E 05/07 DAS 11H ÀS 13H PAINEL ESPECIAL 1: A SOCIOLOGIA DO TRABALHO E O OFÍCIO DO SOCIÓLOGO Coordenadora: Liliana Segnini Lucie Tanguy Laboratoire CRESPPA/GTM, Centre National de la Recherche Scientique (CNRS), França
Juan Jose Castillo Universidad Complutense de Madrid, Espanha PAINEL ESPECIAL 2: TRABALHO E GÊNERO Coordenadora: Angela Araújo Helena Hirata Laboratoire CRESPPA/GTM, Centre National de la Recherche Scientique - CNRS, França
Nadya Araújo Guimarães Universidade de São Paulo, Brasil PAINEL ESPECIAL 3: O TRABALHO E SUAS ORGANIZAÇÕES Coordenador: Iram Jácome Rodrigues Ludger Pries Ruhr-Universität Bochum, Alemanha
Daniel Corneld Vanderbilt University, EUA PAINEL ESPECIAL 4: TRABALHO E HISTÓRIA Coordenador: Alexandre Fortes John French Duke University, EUA
Claudio Batalha Centro de Pesquisas em História Social da Cultura, Universidade Estadual de Campinas, Brasil 9
MESAS REDONDAS 03, 04 E 05/07 DAS 09H ÀS 11H MESA 1 O TRABALHO NA AMÉRICA LATINA CONTEMPORÂNEA : AVANÇOS E DESAFIOS A mesa objetiva discutir as principais características que o trabalho vem adquirindo na região nos dias atuais, levando em consideração as transormações econômicas e sociais em curso nos vários países nos últimos anos. Trata-se de discutir as principais características do mercado de trabalho (desemprego, trabalho ormal e inormal, valor real dos salários, desigualdades de gênero, terceirização, entre outras características); as tendências da regulação e da negociação coletiva; o papel que os sindicatos vêm desempenhando na atual conjuntura.
Marcia de Paula Leite (Universidade Estadual de Campinas, Brasil) Coordenadora O trabalho no Brasil: tendências atuais Hector Palomino (Universidad de Buenos Aires, Argentina) O trabalho na Argentina na última década: conquistas e desaos Lais Abramo (Organização Internacional do Trabalho - OIT, Brasil) O perl do trabalho decente no Brasil: avanços e desaos do período recente Antonio Prado (Comissão Econômica para América Latina e Caribe - Cepal, Chile) A heterogeneidade estrutural na América Latina e o mercado de trabalho MESA 2 PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO NA AMÉRICA LATINA: ENFOQUES E PERSPECTIVAS Pretende-se com esta mesa-redonda apresentar alguns enoques e perspectivas da Psicologia Social do Trabalho que têm forescido na América Latina (tomando-se como exemplo algumas experiências do Brasil e do Chile) e discutir sua pertinência para o campo interdisciplinar dos estudos do trabalho, com a clara intenção de ampliar o diálogo com outros campos disciplinares e delimitar suas dierenças em relação às abordagens tradicionais da psicologia.
Fábio de Oliveira (Pontiícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil) Coordenador
11
MESAS REDONDAS Antonio Stecher (Universidad Diego Portales, Chile) El análisis de la identidad laboral como “narrativa identitaria”. Apuntes teóricometodológicos desde una perspectiva psicosocial crítico-hermenéutica Maria Chaln Coutinho (Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil) Pesquisar no cotidiano: um olhar da Psicologia Social do Trabalho Marcia Hespanhol Bernardo (Pontiícia Universidade Católica de Campinas, Brasil) A relação entre Psicologia e Trabalho no contexto contemporâneo Vicente Sisto (Ponticia Universidad Católica de Valparaíso, Chile) Precarización, Managerialismo e Individualización: La Psicología del Trabajo en el Chile Actual MESA 3 NORMAS DE EMPREGO E FORMAS EMERGENTES DE DESIGUALDADES: AS ZONAS CINZENTAS NO BRASIL E NO MÉXICO Esta Mesa Redonda trata das congurações emergentes do trabalho, as quais têm deixado transparecer zonas cinzentas, que se conguram como traço dominante das normas de Emprego e das regulações do trabalho. A comparação entre situações no México e no Brasil permite apontar para as características das zonas cinzentas assim como contribuir à construção/deconstrução das categorias sociais baseadas na relação de emprego assalariado.
Christian Azaïs (Université de Picardie Jules Verne, Paris) Coordenador Liana Maria da Frota Carleial (Universidade Federal do Paraná, Brasil) A terceirização da orça-de-trabalho na indústria automobilística sediada no Brasil Angela Giglia (Universidad Autonoma Metropolitana – Iztapalapa, México) Los trabajadores sin salario en la ciudad de México Mathilde Mondon Navazo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil e Université Paris 3 Sorbonne Nouvelle, França) Uma zona cinzenta na área de TI no Brasil: os Trabalhadores Autônomos Economicamente Dependentes (TAEDs) Cinara Roseneld (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil) O empreendedorismo de si mesmo
12
MESAS REDONDAS MESA 4 TRABALHO, POBREZA E DESIGUALDADE A crise recente do capitalismo ampliou e aproundou os mecanismos de produção e reprodução das desigualdades sociais, agora no coração do sistema. Desemprego, pobreza, fexibilização das relações de trabalho, redução dos salários, perda de direitos sociais, são apenas alguns dos sintomas de um processo mais geral de desestruturação dos mecanismos de proteção típicos dos estados de bem estar social na Europa. Na América Latina, ao contrário, são vários os casos de construção de sistemas de proteção, e de ampliação da inclusão social via o mercado de trabalho regulado. Isso, porém, não tem se mostrado suciente para resgatar a herança de iniquidade no continente. A mesa discutirá esses processos, com olhar comparativo na América Latina e na Europa.
Adalberto Cardoso (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil.) Coordenador Elísio Estanque (Universidade de Coimbra, Portugal) Mercadorização do trabalho e proletarização da classe média: Portugal no contexto da crise europeia Luiz Antonio Machado da Silva (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil) Os novos signicados da inormalidade Robert Cabanes (Institut de Recherche pour le Développement - IRD, França) Travail, pauvrete, inegalites MESA 5 O TRABALHO SE TRANSFORMA – CRISE E SUPERAÇÃO A discussão tem por objetivo a compreensão do processo histórico recente da precarização do trabalho no capitalismo. A situação de transição, grandes transormações e da crise global dos últimos anos apresenta a necessidade de sistematizar esse conhecimento ao identicar as vertentes do trabalho em ace do capital, posto nas condições de trabalho, na segurança do emprego, nos novos pers de trabalhadores, na composição dos salários, no quadro de beneícios sociais, entre outras questões. Proponente: ABET – Associação Brasileira de Estudos do Trabalho
Silvia Maria de Araújo (Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil) Coordenadora Trabalhadores avulsos – a precarização do trabalho portuário
13
MESAS REDONDAS Sandra Leiva Gómez (Instituto de Estudios Internacionales Universidad Arturo Prat, Iquique, Chile) Trabajadores Autónomos Dependientes em Chile Sadi Dal Rosso (Universidade de Brasília -UnB, Brasil) A crise do método José Dari Krein (Universidade de Campinas - Unicamp, Brasil) Os sinais contraditórios do trabalho no Brasil nos anos recentes Jorge Walter (Universidad de San Andrés, Argentina) MESA 6 MERCADO DE TRABALHO DESEMPREGO E PRECARIZAÇÃO O mercado de trabalho nas últimas décadas tem se caracterizado por mudanças substanciais em termos de relações de emprego, com uma tendência crescente, em alguns países, de desregulamentação e fexibilização o que tem levado a um crescimento do desemprego e maior precarização. A mesa objetiva discutir esse quadro, apresentando as dierença s e aproximações nos mercados de trabalho rancês e brasileiro, e suas perspectivas.
Jacob Carlos Lima (Universidade Federal de São Carlos, Brasil) Coordenador Didier Demaziere (CNRS, França) L’expérience du chômage est-elle diérente selon les pays? Graça Druck (Universidade Federal da Bahia, Brasil) A precarização social do trabalho no Brasil: novo e velho enômeno Paulo Baltar (Unicamp, Brasil) Mercado de Trabalho no Brasil MESA 7 TRABAJO, EMPRESAS Y EMPRESARIOS Esta mesa tendrá como eje principal el de las estrategias de las empresas y los empresarios en América Latina, actores principales en las reestructuraciones actuales, con respecto del Trabajo.
José Ricardo Ramalho (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil) Estratégias empresariais, mudanças no trabalho e ação sindical Coordenador 14
MESAS REDONDAS Enrique de la Garza Toledo (Universidade Autónoma Metropolitana, Mexico) Estrategias Empresariales de Relaciones Laborales em América Latina Marcela Hernandez (Universidade Autónoma Metropolitana, Mexico) Estrategias de relaciones laborales de multinacionales mexicanas (Cemex, Bimbo, Modelo) Cecília Senen (Universidad de Buenos Aires, Argentina) Filiales de multinacionales en la Argentina. Estudio sobre cadenas de valor, empleo y relaciones laborales MESA 8 EL SINDICALISMO OBRERO EN AMÉRICA LATINA: TRAYECTORIAS Y DESAFÍOS A partir del análisis de los casos de Argentina, Brasil y México, se trata de caracterizar la ase actual de las organizaciones sindicales considerando aspectos como su capacidad de aliación, las relaciones entre el liderazgo y la base trabajadores, sus estrategias eivindicativas y sus relaciones con los partidos políticos. Los participantes enocarán esos aspectos en los sindicatos obreros situados en sectores como la minería y la industria metalúrgica. Se buscará realizar una refexión comparativa a partir de los aspectos indicados desde el año 2000 en adelante.
Francisco Zapata (El Colegio de México, Mexico) Coordenador Davisson Cangussu de Souza (Universidade Federal de São Paulo - Uniesp, Brasil) A centralidade dos metalúrgicos no movimento sindical no Brasil Magda de Almeida Neves (Ponticia Universidade Católica de Minas Gerais, Brasil) Fabián Leonardo Fernández (Programa de Investigación sobre el Movimiento de la Sociedad Argentina – PIMSA, Argentina) La organización sindical de los obreros metalúrgicos en la Argentina, 1990-2010: una introducción MESA 9 NOVAS MODALIDADES DO TRABALHO, REGULAÇÃO DO TRABALHO E ORGANIZAÇÃO DOS/AS TRABALHADORES E TRABALHADORAS Nesta mesa a discussão ocalizará as mudanças radicais vivenciadas pelos trabalhadores no contexto de ascensão da ideologia neoliberal, da globalização e da intensa reestruturação do capitalismo ocorridos nas últimas três décadas. As exposições abordarão a fexibilização dos direitos trabalhistas, a crescente insegurança e precarização do trabalho, que nos países latino-americanos se aliam à expansão da inormalidade, em decorrência dos processos de descen tralização e de trans- 15
MESAS REDONDAS localização do capital, e da terceirização que se espalhou por todos os setores econômicos. Além disso, serão discutidos o enraquecimento e a perda de repres entatividade dos sindicatos, em decorrência dessas mudanças, bem como as diculdades e desaos enrentados pela organização dos trabalhadores nesse contexto de crescente precarização e heterogeneidade da classe trabalhadora. Contexto este no qual cabe refetir sobre como reconstruir uma alternativa para os trabalhadores e suas organizações.
Angela Araujo (Universidade Estadual de Campinas) Coordenadora José Alonso Bouzas (Universidade Autonoma Metropolitana, Mexico) Las transormaciones laborales en México. Tres décadas Ricardo Antunes (Universidade Estadual de Campinas) Nova Morologia do trabalho: Inormalidade, inoproletariado e valor Marcos Supervielle (Uruguai)
16
FÓRUNS 03 E 04/07 DAS 18H ÀS 20H15 FÓRUM 1 - LA PROFESIONALIZACIÓN DE LOS ESTUDIOS DEL TRABAJO EN AMÉRICA LATINA. LA ENCUESTA REALIZADA EN EL VI CONGRESO DE ALAST (1 sessão - 03/07) La comunidad multidisciplinaria de los estudios del trabajo y las asociaciones nacionales y regional que nuclean a los especialistas, han tenido gran dinamismo en Latinoamérica durante los últimos 30 años, en orma concomitante con un proceso de especialización de las Ciencias Sociales en general (De Sierra et al, 2007). En este oro presentamos los resultados de una encuesta llevada a cabo entre los participantes del Sexto Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología del Trabajo (México DF, Abril de 2010) para indagar sobre el desarrollo de la comunidad de estudios del trabajo. La existencia de una Asociación Latinoamericana, la par ticipación regular en ella de muchos investigadores europeos y norteamericanos, su rotación a través de dierentes países (México, Brasil, Argentina, Uruguay, Cuba, y nuevamente México y Brasil) a lo largo de 20 años y la nunca discontinuada publicación de una revista internacional con reerato, dan cuenta de un enómeno que el análisis de la inormación proveniente de la encuesta conrma: un alto grado, si bien incompleto, de “proesionalización” (Gaillard, Krishna and Wast, 1997: 21) de los estudios del trab ajo particularmente, pero no exclusivamente, en los países más grandes de la región. •
Jorge Walter (Universidad de San Andrés, Argentina.) Coordenador
•
Diego Szlechter (Universidad Nacional de General Sarmiento, Argentina.) Coordenador
•
Leopoldo Blugerman (Universidad Nacional de General Sarmiento, Argentina.)
•
Gabriela Tavella (Universidad Nacional de General Sarmiento, Argentina.)
•
Rigas Arvanitis (Institut de Recherche pour le Développement - IRD, França)
FÓRUM 2 - EL PAPEL DE LAS LUCHAS COLECTIVAS FRENTE A LOS CAMBIOS EN LAS RELACIONES LABORALES EN BRASIL Y EUROPA (1 sessão - 03/04) Los escenarios de expansión de las economías en los países emergentes propone n nuevas perspectivas para el análisis crítico de las Relaciones Laborales. Un enoque comparativo que posibilite la introducción de las experiencias de otros contextos con períodos de desarrollo ya consolidados en
17
FÓRUNS el tiempo, contribuye a establecer una plataorma analítica para el debate cientíco sobre el papel que las Relaciones Laborales tienen sobre los cambios en los patrones de las e structuras del trabajo. Roberto Véras de Oliveira (coordenador) – Departamento de Ciências Sociais - Universidade Federal da Paraíba - Brasil A onda de mobilizações e lutas dos trabalhadores da construção civil em um contexto de retomada do crescimento econômico e de alta nas taxas de emprego •
•
Elísio Estanque - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) - Portugal O sindicalismo sob pressão: entre a institucionalização e a rebeldia
•
Leonardo Gomes Mello e Silva – Departamento de Sociologia da USP - Brasil Brasil: O Sindicalismo e o Novo Sindicalismo diante dos desaos do mundo do trabalho
•
Víctor Fabián Climent Peredo – Universidad de Valencia - España La movilidad social a través de los mercados laborales. Una aproximación comparativa entre las economías emergentes, el caso de Brasil, y economías desarrolladas en procesos de recesión, el caso español
FÓRUM 3 - ACTUALIDAD Y DESAFÍOS PARA LOS GRADUADOS EN RELACIONES DE TRABAJO / INDUSTRIALES / LABORALES LUEGO DE LA CRISIS DEL NEOLIBERALISMO (1 sessão – 03/04) Desde hace dos décadas se han creado numerosas carreras de grado con distintas denominaciones de Relaciones de Trabajo/Laborales/industriales y de Postgrado en Ciencias Sociales del Trabajo y Gestión de las Relaciones de Trabajo. Este enómeno se ha detectado en universidades públicas y privadas. Responde a una necesidad debido al nuevo modo de desarrollo que se ha instaurado luego de la crisis de la ase neoliberal, dada la complejidad del problema, las nuevas dimensiones de los confictos laborales y sus reivindicaciones y el desarrollo de las organizaciones sindicales. Las universidades estatales de Argentina, Uruguay y Carabobo (Venezuela) se reunieron en Buenos Aires y han constituido el 21/11/2012 una Red promovida por el Ministerio de Educación, cuyos objetivos son la armonización de los planes de estudio respetando las trayectorias nacionales, acilitar la movilidad de los alumnos y docentes a escala latinoamericana, estimular las investigación y las tareas de extensión y proceder a la revisión de los planes de estudio y de los contenidos de las materias reeridas a dicha problemática. El desao planteado consiste en adecuar los planes de estudio a la nueva realidad, revisar y cuestionar la orientación en términos de relaciones humanas o recursos humanos, y revisar el contenido de las materias reeridas especícamente a las relaciones de trabajo/laborales/industriales an de capacitar a los uturos graduados para que desarrollen ecazmente su tarea promoviendo la libertad sindical, el empleo decente, una remuneración justa, mejora de las condiciones y medio ambiente de trabajo y la participación de los salariados en la gestión y benecios de las empresas. • 18
Julio César Nea (Universidades de La Plata, Buenos Aires y Lomas de Zamora, Argentina.) Coordenador
FÓRUNS La emergencia y consolidacion de la licenciatur a en Relaciones de Trabajo en la UBA y de la Maestria en Ciencias Sociales del Trabajo •
Hector Lucena (Universidad de Carabobo, Venezuela.) Revisión de los pensa de relaciones de trabajo, industriales y laborales.
•
Juan Raso (Universidad de la Republica, Uruguay.) La evolución del contenido y la orientación de la Carrera de Relaciones de Trabajo
FORUM 4 - EL TRABAJO DE CUIDADO, LAS MIGRACIONES LABORAL ES Y SU IMPORTANCIA EN LA AGENDA DE INVESTIGACIÓN DE LOS ESTUDIOS DEL TRABAJO Y LA DINÁMICA ECONÓMICA Y SOCIAL (1 sesion - 03/ 07) En América Latina los cuidados es un tema relevante de investigación sobre todo en la agenda eminista y está entrando lentamente en el debate de las políticas públicas. Si bien la denición de lo que constituye cuidado está en debate y acepta múltiples entradas analíticas y disciplinares se puede entender por cuidados la gestión y la generación de recursos para el mantenimiento cotidiano de la vida y la salud de las personas y la provisión diaria de bienestar ísico y emocional que satisacen sus necesidades a lo largo de todo el ciclo vital. El cuidado se reere a los bienes, servicios y actividades que permiten a las personas alimentarse, educar se, estar sanas y vivir en un hábitat propicio para su desarrollo y bienestar. Se trata de debatir el concepto de cuidado, cómo se organiza en dierentes sociedades y épocas, así como los confictos laborales y de género a que da lugar esta organización. Uno de los aspectos del debate se relaciona con la existencia de una crisis de cuidados y las modalidades que asume en dierentes contextos sociales, económicos y culturales. Ligado a este debate se analiza la demand a y oerta de cuidado y las ormas en que las sociedades lo encaran en el ámbito privado y de políticas públicas. Uno de los aspectos que entran en el debate académico pero también en el debate público en general es los cambios en las responsabilidades de cuidado en el contexto de los transormaciones en la organización del trabajo y la participación laboral de las mujeres, entre otros. •
Rosalba Todaro (Centro de Estudios de la Mujer, Chile) Coordinadora
•
Corina Rodríguez-Enríquez (Centro Interdisciplinario para el Estudio de Políticas Públicas, Argentina) La organización social del cuidado y su rol en la dinámica económica
•
Virginia Guzmán (Centro de Estudios de la Mujer, Chile) El trabajo de cuidado en la construcción de las desigualdades de género
•
Helena Hirata (Centre National de la Recherche Scientique - CNRS, France ) El cuidado en dierentes contextos sociales, económicos y culturales: Francia, Brasil, Japón
•
Clara Fassler (Red Género y Familia, Uruguay) Políticas públicas de cuidado. Incidencia de la sociedad civil en su construcción
•
Anna Skornia (Universidad Libre de Berlín y Red de Investigación sobre Desigualdades Interdepen- 19
FÓRUNS dientes en América Latina - desiguALdades.net, Berlín) Migrantes peruanas y peruanos en el sector del cuidado de ancianos en Italia. •
Rosalba Todaro (Centro de Estudios de la Mujer, Chile) Dos puntas tiene el camino: Migraciones y trabajo de cuidado en Chile y Perú.
FORUM 5 - EL IMPACTO DE LAS TECNOLOGÍAS EN EL EMPLEO, LA PRODUCT IVIDAD Y EL BIENESTAR DE LAS MUJERES. (1 sessão - 04/07) La propuesta planteada en este Foro se deriva de un trabajo de consultoría exploratorio realizado por la CEPAL en el año 2012 titulado “Estudio sobre el impacto de las tecnologías en el empleo, la productividad y el bienestar de las mujeres. Los casos del sector de la industria electro-electrónica en Brasil, los call centers en Panamá y los emprendimientos de mujeres en Perú”. Este trabajo buscó visualizar, a través de la percepción de las trabajadoras y empresarias, su opinión sobre el impacto que las TIC tienen en el empleo, la productividad y el bienestar de las mujeres. Se plantear á en este Foro exponer los resultados arrojados por este estudio y su posterior análisis. De esta manera, se busca introducir en la agenda de la sociedad de la inormación y el conocimiento algunas refexiones que contribuyan a dibujar posibles estrategias y recomendaciones en el marco de la construcción de políticas públicas de inserción laboral desde la perspectiva de género. •
María Goñi (Universidad de la República, Uruguay) Coordenadora
•
Lucía Pittaluga (Universidad de la República, Uruguay) Coordenadora
•
Lucia Scuro Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Chile.
•
Marcia de Paula Leite e Pilar Carvalho Guimarães Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
FORUM 6 - HACIA UNA SOCIOLOGÍA DEL MANAGEMENT: EL TRABAJO DE GERENTES Y DIRECTIVOS DE GRANDES EMPRESAS. DEBATES SOBRE UN CAMPO EN FORMACIÓN. (1 sessão – 04/07)
20
Los estudios sobre el management en general y sobre el trabajo de gerentes y directivos de grandes empresas en particular, no tienen un lugar de relevancia en las Ciencias Sociales y la Sociología del Trabajo latinoamericanas. A dierencia de países como Francia o Estados Unidos, donde estos temas tienen una larga tradición y constituyen un sólido campo académico, en nuestra región se trata de un espacio en plena ormación. En los últimos años, quizás como consecuencia de los procesos de reestructuración y modernización empresaria producida durante los gobiernos neoliberales, algunos investigadores comenz aron
FÓRUNS a preguntarse por la cuestión laboral y proesional en la cúspide de las grandes empresas y por los actores que bregan por alcanzarla. El auge de nuevas técnicas de gestión, la expansión de industrias ligadas al saber managerial, la proesionalización de la tarea directiva, entre otras cuestiones, comenzaron a ser objeto de estudio. Este oro se propone reunir a investigadores de Latinoamérica que aborden estos tem as con el doble objetivo de poner en común las pesquisas realizadas, a la vez que congregar a colegas de otras regiones que compartan este campo de estudios. •
Florencia Luci (Universidad de Buenos Aires - UBA, Argentina.) Coordenadora La industria del management y la jerarquización organizacional: la intervención de consultores, headhunters y escuelas de negocios en la carrera directiva
•
Julio Cesar Donadone (Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Brasil.) Coordenador A atuação dos intermediários em gestão e reconguração dos espaços gerencias e organizacionais
•
Diego Szlechter (Universidad Nacional de General Sarmiento - UNGS, Argentina.) Consentimiento y resistencias en el proceso de trabajo gerencial
•
Marcela Zangaro (Universidad Nacional de Quilmes – UNQ, Argentina.) Calicaciones y competencias: los cuadros medios entre el saber-hacer y el saber ser
•
Karla Von Dollinger Régnier O peso das credenciais escolares, experiência e demais atributos no processo de seleção dos gerentes
FÓRUM 7 - EL TRABAJO EN LAS COOPERATIVAS: ¿OBJETO DE ESTUDIO INUSUAL O CAMPO TEMÁTICO CONSTITUIDO? (2 sessões – 03 e 04/07) El oro propone una discusión relativa al papel del trabajo en las cooperativas ocalizando su naturaleza, las condiciones de ejercicio y elsentido de pertenencia que el mismo conere a empleados y asociados de estas empresas en tres contextos nacionales: Argentina, Brasil y Colombia. La importancia de la discusión se justica debido a la carencia temática en la literatura socioeconómica sobre las cooperativas y el insuciente abordaje sobre los desaíos propios del trabajo y la regulación vigente. La identicación de las principales problemáticas del trabajo (en el caso de los empleados y en el de los trabajadores asociados) permitiría mostrar el impacto de las reglas cooperativas sobre los comportamientos económicos ya que dichas reglas conciernen a los socios pero impactan igualmente en los empleados. Asimismo, la refexión posibilitaría impulsar un campo de investigación caracterizado por un retraso en cuanto a la producción teórica latinoamericana. •
Mirta Vuotto (Universidad de Buenos Aires, Argentina.) Coordenadora 21
FÓRUNS •
Carlos Basañes (Conederación Cooperativa de la República Argentina, Argentina.) La construcción de derechos en el caso de los trabajadores asociados a cooperativas
•
Griselda Verbeke, Andrea Levin (Universidad de Buenos Aires, Argentina.) Un balance sobre el empleo en las cooperativas
•
Sigismundo Bialoskorski (Universidade de São Paulo - USP, Brasil.) La problemática del empleo en las cooperativas
•
Jacob Carlos Lima (Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Brasil.) Trabajo asociado en Brasil: la experiencia reciente
•
Leandro Morais (Pontiícia Universidade Católica de Campinas - PUCC, Brasil.) La intervención pública: avances y límites para la acción de las cooperativas y sus relaciones con trabajadores y asociados
•
Thiago Ribeiro (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Brasil) La recuperación de empresas en las experiencias de Metalcoop y Unipol
•
Juan Fernando Alvarez (Universidad Cooperativa de Colombia, Colombia) Concepciones acerca del trabajo y su relación con el desarrollo organizacional: una lectura desde la experiencia colombiana
•
Néstor Rodríguez (Centro de Investigaciones del Cooperativismo - Colombia) Las cooperativas de trabajo asociado y la política pública ¿éxito o racaso?
FORUM 8 - JUVENTUD, EDUCACIÓN Y TRABAJO EN AMÉRICA LATINA: DEBATES RECIENTES EN LOS ESTUDIOS SOBRE POLÍTICAS DE FORMACIÓN Y EMPLEO. (1 sessão - 03/07) Desde su aparición en la escena de las políticas públicas durante los años noventa, los programas enocados a la inserción laboral de jóvenes con baja escolaridad ormal habian tenido un carácter compensatorio, y tendido a basarse en decits individuales, especialmente de ormación y de empleabilidad. Sin embargo, en los años 2000, se produjo una reormulación de las iniciativas de este tipo, respondiendo a nuevas conceptualizaciones de la problemática en el marco de los cambios de contexto socio-político y económico en la región, en las cuales se res alta la relación entre modelos de desarrollo y de generación de empleo, y la inserción laboral de los jóvenes. En qué medida se refejan las nuevas conceptualizaciones en los procesos de construcción de las agendas de empleo decente para los jóvenes, y en las estrategias que se plantean? Qué lugar ocupa el reconocimiento de los contextos, la heterogeneidad del mundo del trabajo juvenil y las subjetividades de los jóvenes en estas nuevas agendas y enoques de las políticas?, son algunos de los interrogantes que este oro se propone discutir.
22
•
Laís Wendel Abramo (Organização Internacional do Trabalho – OIT, Brasil.) Coordenadora
•
Cláudia Jacinto (Instituto de Desarrollo Economico y Social, Argentina) La inserción laboral juvenil: nuevas conguraciones, tensiones, y contextualizacio-
FÓRUNS nes en torno al concepto de “trabajo decente”. •
Ana Miranda (Programa de Investigaciones de Juventud - FLACSO, Argentina) La insercion laboral de los egresados de la educación secundaria diez años despues: análisis comparativo de cohortes en distintos escenarios socioeconómicos
•
Maria Carla Corrochano (Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Brasil.) Juventude e trabalho no Brasil: a construção de uma agenda pública
•
Suzanna Sochaczewski (Escola DIEESE de Ciências do Trabalho, Brasil.) Uma ormação acadêmica, humanística e cientíca dierente.
FÓRUM 9 – LA VIOLENCIA SINDICAL EN AMERICA L ATINA (2 sessões - 03 e 04/07) El tema de la violencia contra sindicalistas ha cobrado carácter de tragedia nacional en algunos países, por ello ante la Organización Internacional del Trabajo y instituciones de Derechos Humanos de las Naciones Unidas y de organismos regionales son recuentes denuncias de atropellos contra sindicalistas, pasando por el hostigamiento, la violación de derechos humanos, las amenazas, la tortura hasta llegar al exterminio. Consideremos es un problema que amerita ser tratado en el marco del Congreso Latinoamericano de Estudios del Trabajo. •
Hector Lucena (Universidad de Carabobo, Venezuela) Coordenador Origenes y motivadores de la violência sindical en Venezuela, 2005-2012.
•
Juan Carlos Celis Ospina (Universidad Nacional de Colombia, Colombia.) Coordenador Confictos laborales, confito armado, democratización y violência contra los trabajadores sindicalizados en Colombia entre 1984 y 2011
•
Mauricio Archila (Universidad Nacional de Colombia, Colombia.) La violência contra los sindicalistas en Colombia, 1984-2010
•
Daniel Cieza (Universidad de Buenos Aires, Argentina.) Violencia sindical y prácticas genocidas. Los casos de Argentina y Guatemala
•
Rainer Dombois (Universidad de Bremen, Alemanha) Violencia Anti-sindical – Violência contra SIndicalistas
•
William Santos Assis (Universidade Federal do Pará) Marcados para morrer: Violência contra lideranças camponesas na Amazônia Brasileira
•
Guillermo Correa Montoya (Escuela Nacional Sindical.) Representaciones, narrativas e imaginarios antisindicales y sus entrecruces con la violencia contra sindicalistas en Colombia. 23
FÓRUNS •
Antonio Aravena (Universidades Alberto Hurtado y ARCIS) La violencia Sindical en Chile: Expresiones en postdictadura.
FÓRUM 10 - LA SUBCONTRATACIÓN LABORAL EN AMÉRICA L ATINA - ¿ENTRE LO VIRTUOSO Y LO PERVERSO? LA COMPLEJIDAD DE UN FENÓMENO PERSISTENTE. (1 sessão - 03/07) Asistimos actualmente en América Latina a la permanente proundización de las estrategias empresariales de tercerización y subcontratación laboral. La amplicación de éste enómeno plantea grandes desaíos para la refexión, académica y política, que busque explicar las actuales ormas de trabajo, alejadas del modelo clásico del trabajo asalariado. La propuesta del Foro parte del convencimiento de que solamente combinando diversas línea s interpretativas y perspectivas disciplinares, podremos explicar la complejidad que presenta el enómeno de la tercerización en la región. Este Foro se propone abonar la refexión y undamentalmente el debate sobre los alcances del enómeno con una mirada comparativa, abarcadora, y regional. •
Andrea Del Bono (Universidad Nacional de La Plata - UNLP / FAHCE, Argentina.) Coordenadora Subcontratación / tercerización en Argentina: una revisión sobre su conceptualización
•
Magda Barros Biavashi (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Brasil.) A Terceirização e a Justiça do Trabalho: diversidades regionais
•
Magdalena Echeverría (Dirección del Trabajo-División de Estudios- Gobierno de Chile, Chile.) La historia inconclusa de la subcontratación: la fexibilidad laboral en el caso chileno
•
Franciso Pucci (Universidad de la República, Uruguay.) Subcontratación y conguraciones productivas en la industria orestal uruguaya
FÓRUM 11 - MOVIMIENTO OBRERO Y SINDICALISMO EN BRASIL Y ARGENTINA: DE LA DICTADURA A LA EXPERIENCIA DEMOCRÁTICA (1 sessão – 04/07) En impacto de las dictaduras en Brasil y Argentina sobre el movimiento obrero y el sindicalismo requiere volver a ellos para indagar y analizar pliegos de esos procesos poco estudiados e invisibilizados por los sectores dominantes que se vieron involucrados en la persecución y desaparición de activistas y delegados. El objetivo de esta mesa es problematizar, desde una mirada de largo plazo que contemple la experiencia obrera, el vínculo entre dictadura y democracia. En especial analizando los eectos desmovilizadores de ambos procesos y las posibilidades de recomposición obrera actual. • 24
Juan Montes Cató (Universidad de Buenos Aires - UBA, Argentina)
FÓRUNS Coordenador El sindicalismo desde la experiencia de los cuerpos de delegados •
Marco Aurelio Santana (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil.)
Patricia Collado (Consejo Nacional de Investigaciones Cientícas y Técnicas de La República Argentina - CONICET, Argentina.) El sindicalismo argentino: entre la reinvención y el eterno retorno •
•
Davisson C. C. de Souza (Universidade Federal de São Paulo - Uniesp, Brasil.) Tradições de luta do moviento operáo e sindical brasileiro e argentino e sua resignicaçao no contexto de ditadura e redemocratização
FÓRUM 12 - DESIGUALDADES EN CONDICIONES DE EMPLEO Y TRABAJO Y SU IMPACTO EN LA SEGURIDAD SOIAL Y LA SALUD EN AMERICA LATINA (1 sessão – 04/07) Esta Foro tiene por objetivo refexionar sobre las Desigualdades en las condiciones de empleo y trabajo, y su relación con el acceso a los sistemas de seguridad social y la salud de los trabajadores y trabajadoras de América Latina, presentando dos casos: Chile y Colombia. De este modo, se pretende contribuir al debate sobre el tema desde una perspectiva crítica y a la propuesta de recomendaciones de política pública, en el marco del VII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Estudios del Trabajo, desde la investigación que se está desarrollando en el Programa de Trabajo, Empleo, Equidad y Salud (TEES), de Flacso Chile. •
Miguel Urrutia (Universidad de Chile, Chile.) Coordenador Las nociones de calidad de vida y bienestar asociadas a la subjetividad política de trabajadores subcontratados en sectores estratégicos del modelo neoliberal chileno
•
Alejandra Vives (Ponticia Universidad Católica de Chile, Chile.) Precariedad Laboral en Chile
•
Lucas Ciuentes (Universidad de Chile, Chile.) Trabajadores subcontratados y su acción sindical
•
Jairo Luna (Universidad Nacional de Colombia, Colombia.) La inormalidad laboral: el Caso Colombiano
FÓRUM 13 – ENTIDADES CIENTÍFICAS LATINO AMERICANAS (1 sessão – 04/07) •
Paulo Henrique Martins (Presidente da Associação Latino Americana de Sociologia)
•
Irlys Alencar Firmo Barreira (Presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia.) 25
FÓRUNS •
Pablo Gentili (Secretário Executivo do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales)
•
Marcia de Paula Leite (Presidente Associação Latino Americana de Estudos do Trabalho)
FÓRUM 14 - PUBLICAÇÕES LATINO AMERICANAS SOBRE O TRABALHO (EDITORES) (1 sessão – 03/07) •
José Ricardo e Adalberto Cardoso (Revista Latino Americana de Estudos do Trabalho - RELET)
•
Enrique De la Garza (Revista Trabajo, México.)
•
Ivan Targino Moreira (Revista da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho)
FÓRUM 15 - VIVIENDO DE LA BASURA EN ARGENTINA Y BRASIL . (1 sessão – 03/07) En América Latina, miles de personas viven de la recolección inormal de residuos. En los últimos años la actividad comenzó a ser relacionada con las política s de reciclado y reducción de residuos. Sin embargo, pese a ser una actividad que suele ser vista como parte del sistema de recolección y como una modalidad que contribuye al reciclado, lo cierto es que las personas que la realizan suelen ser pobres que buscan sobrevivir, que suelen ser explotadas por otros actores, que son discriminados y estigmatizados, que trabajan en condiciones de insalubridad y precariedad. Por otro lado, son los propios procesos históricos relacionados tanto con el sistema de recolección como con el mercado de trabajo lo que avorecen estas modalidades y los sentidos otorgados a la recolección inormal (vivir de la basura) así como las nociones relativas a qué signica ser trabajador las que van moldeando procesos y subjetividades. El Foro propone debatir y construir argumentos en torno del tema de la basura como orma de trabajo. Los ejes que estructuran las ponencias remiten a qué actores inciden en el crecimiento de la actividad, de qué orma los recolectores/ trabajadores se organizan, en qué condiciones realizan su trabajo, cómo entienden su actividad y su importancia socioambiental y como las políticas públicas pueden beneciarlos. •
Rosângela Azevedo Corrêa (Universidade de Brasília - UnB, Brasil.) Coordenadora
Mariano D. Perelman (Universidad de Buenos Aires y Consejo Nacional de Investigaciones Cientícas y Técnicas - CONICET, Argentina.) •
26
•
Kathleen M. Millar (Duke University and Simon Frase University, EUA.) Quando o lixo acaba: o trabalho dos catadores depois do echamento do lixão em Gramacho, RJ, Brasil
•
Maurício Waldman (Centro de Estudos Aricanos da Universidade de São Paulo – CEA /USP, Brasil.) Catadores e Gestão do Lixo: dilemas, contradições e disputas que sobra
FÓRUNS •
Johanna Maldovan Bonelli (Universidad de Buenos Aires - UBA, Argentina.) La construcción de asociatividad en las cooperativas de recuperadores urbanos
FÓRUM 16 - A CONSTRUÇÃO DA POSITIVIDADE DOS FUNDOS DE PENSÃO NO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA: LIMITES E AMBIGUIDADES (1 sessão – 04/07) O objetivo é discutir o contexto de surgimento e ortalecimento do sistema privado de previdência privada, considerando as especicidades de cada país analisado nas exposições, assim como as tensões culturais e politicas que permeiam o objeto de estudo, ornecendo uma avaliação crítica sobre o modelo de solidariedade via undos de pensão. No seu conjunto, as quatro exposições deverão ornecer elementos que nos instiguem a refetir sobre as relações diretas que existem entre os sistemas de undos de pensão e as questões contemporâneas do mundo do trabalho, tais como a geração de emprego, a relação tensa entre produção e nanças, o confitos entre aposentados e trabalhadores da ativa, o uso de seus recursos no nanciamento do desenvolvimento e a gestão sindical de undos de pensão. •
Maria Aparecida Chaves Jardim (Universidade Estadual de São Paulo - UNESP, Brasil.) Coordenadora Estratégias para o Financiamento do Desenvolvimento Econômico e social via nanças: o Estado, os undos de pensão e o mercado nanceiro
•
José Ricardo Duarte Ojeda (Universidad Católica Nuestra Señora de la Asuncion, Paraguay.) Avaliação do desempenho econômico dos sistemas de previdência privada na América Latina
•
Roberto Grun (Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, Brasil.) O “nó” dos undos de pensão
•
Sidartha Sória (Universidade Federal de Uberlândia - UFU, Brasil.) Fundos de pensão e Desenvolvimento nos Governos Lula e Dilma: Variantes de Capitalismo e o papel do Estado
27
MINI-CURSOS 03 E 04/07 DAS 18H ÀS 20H15 MC 1 - PENSANDO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL E AL: CONCEPÇÕES E PROPOSTAS DE POLÍTICAS (2 sessões - 03 e 04/07) •
Maria Inês Caetano Ferreira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Brasil. Ementa: O país experimenta ase de bônus demográco, com crescimento da PIA e oportunidade de gerar máxima riqueza. Assim, a qualicação do trabalhador é undamental. O mini-curso refete a relevância da EP no Brasil e países da AL. Para tanto, resgata as transormações das concepções de EP no continente, sempre marcadas pela clivagem em relação à educação básica. A EP já oi associada ao assistencialismo, à socialização para o trabalho regular, a atividades técnicas, não intelectuais (estas voltadas às elites, que ocupariam o topo da hierarquia nas empresas). As políticas de EP sempre se vincularam às necessidades do setor produtivo. Com a economia globalizada, a EP az parte da agenda. Desse modo, é importante a discussão sobre a EP na concepção da produção, mas também na dos trabalhadores e como processo de ormação integral do ser humano.
MC 2 – POPULAÇÕES TRADICIONAIS E SUAS EXPRESSÕES DO TRABALHO (2 sessões - 03 e 04/07) •
Cristiano Wellington Noberto Ramalho Universidade Federal de Sergipe (UFS), Brasil. Ementa: O presente Mini-Curso objetiva apresentar e discutir as especicidades constitutivas e constituídas do trabalho, nas suas ormas de organização e em seus processos de apropriação dos recursos naturais vinculados ao modo de vida das populações tradicionais, conerindo maior especicidades aos casos dos pescadores(as) artesanais e demais grupos extrativistas (a exemplo, das catadoras de mangadas, ribeirinhos, povos das forestas, etc.). A ideia é mostrar como usos comunais dos espaços naturais, laços de pertencimento amiliar e territorial, trabalho entendido como sinônimo de arte, estética e liberdade, compõem as tradições produtivas e simbólicas de várias populações tradicionais. Para tanto, além de casos empíricos, debate s teóricos e metodológicos.
29
MINI-CURSOS MC 3 - CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE TRABALHO DECENTE (2 sessões - 03 e 04/07) •
José Ribeiro Soares Guimarães Organização Internacional do Trabalho (OIT), Brasil. Ementa: Em 1999 a Organização Internacional do Trabalho (OIT) ormalizou o conceito de Trabalho Decente como uma síntese da sua missão histórica de promover oportunidades para que homens e mulheres obtenham um trabalho produtivo e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas. Desde o ano de 2008, a OIT vem desenvolvendo uma metodologia de medição do Trabalho Decente lastreada em um conjunto de indicadores, distribuído em dez áreas temáticas, a exemplo de oportunidades de emprego, conciliação entre o trabalho, vida pessoal e amiliar; seguridade social e igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego. O objetivo do minicurso é o de capacitar os/as pesquisadores/as do mundo do trabalho na temática da construção e análise de indicadores de Trabalho Decente, contribuindo para o aprimoramento analítico dos estudos e pesquisas acerca das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e trabalhadoras.
MC 4 - ATUAÇÃO PSICOSSOCIAL EM SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS. (2 sessões - 03 e 04/07) •
Carlos José Naujorks. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Ementa: A incorporação da Saúde do Trabalhador na Lei 8080/1990 implicou na eetivação políticas públicas no âmbito do Ministério da Saúde de garantia do direito à saúde dos trabalhadores. Isso passou a ser realizado através de serviços públicos de atendimento, tanto na rede básica quanto por serviços especializados, as Unidades Municipais de Reerência em Saúde do Trabalhador e os Centros Regionais de Reerência em Saúde do Trabalhador. Essa nova institucionalidade e seus aparatos organizativos passaram a incorporar o acesso universal ao direito à saúde, a participação dos usuários nos processos de controle e gestão, a noção da determinação social dos processos de saúde e doença, a epidemiologia e a vigilância como estratégias de compreensão, intervenção e promoção da saúde. Face isso, aos diversos prossionais que atuam no campo novos desaos se apresentam. Este mini-curso propõe evidenciar os desaos colocados aos prossionais envolvidos com processos psicossociais no contexto dos serviços públicos de reerência no atendimento à saúde do trabalhador (UMRESTs e CERESTs).
MC 5 - SOCIOLOGIA DEL TRABAJO Y DE LAS PROFESIONES (2 sessões - 03 e 04/07) •
30
Pierre Tripier Laboratoire Printemps, CNRS y Universidad de Versailles, Francia Ementa: La sociología de las proesiones estudia la misma cosa que la sociología del trabajo, pero desde un ángulo dierente: el de la coalición de los miembros de ocios. Estudia la misma cosa ya
MINI-CURSOS que analiza como grupos humanos se aanan para realizar algo útil para la sociedad, como trocan sus energías contra dinero y bienestar, como plantean y resuelven problemas prácticos. Pero en vez de estudiarlo suponiendo, como en la ideología liberal, la competencia de todos contra todos y el poder y la ortuna para quien gana en esta lucha, la sociología de las proesiones (a la vez pr agmática y doctrinal, y muy vinculada con la existencia del estado-nación) analiza como los ocios se auto-administran, crean pautas de acción, organizan el acceso a su ocio y adelantan normas que unan experiencia y responsabilidad. La sociología de las proesiones estudia cómo, históricamente, aun en las mecas del liberalismo que son Inglaterra y Estados Unidos, coaliciones de ocios con potencial intelectual han sido protegidas por la ley, pero también como, poco a poco, la ideología neo -liberal y la evolución de las sociedades globalizadas destruyen esas murallas protectoras. Y como y porque algunos de los estudiosos de las proesiones predicen la muerte de estos modos de organizar el trabajo.
MC 6 – COMO UTILIZAR COMPARACIÓN TRANSNACIONAL PARA ESTUDIAR EL TRABAJO (1 sessão - 04/07) •
Chris Tilly Institute or Research on Labor and Employment / University o Caliornia / Los Angeles / Estados Unidos Ementa: La mayoría de los análisis del trabajo utilizan datos cuantitativos o cualitativos al nivel nacional. Pero para explorar y entender el impacto de instituciones, estructura s de mercado, y culturas que varían poco adentro de un país pero que varían mucho a través de los países, vale mejor utilizar la comparación transnacional. En años recientes, se ha extendido mucho el uso de tales comparaciones. En este mini-curso, vamos a examinar unos ejemplos en varias combinaciones de países y sectores que ilustran las técnicas de esta metodología.
MC 7 - TRABALHO E EMOÇÕES (2 sessões - 03 e 04/07) •
Angelo Soares Université du Québec à Montréal, Canadá Ementa: Apesar da importância das emoções nas nossas vidas, e em particular no trabalho, as análises do mundo social geralmente ainda são eitas como se osse possível separar emoçõ es e razão. Esta racionalidade cartesiana atravessa vários campos de análise do social, como se as trabalhadoras e os trabalhadores ossem robôs, desprovidos de emoção. Essas abordagens simplicam e reduzem excessivamente a complexidade e a heterogeneidade do trabalho, produzindo análises, modelos que são muitas vezes distantes da realidade social. Este Minicurso terá como objetivo introduzir e apresentar as principais teorias e conceitos da sociologia das emoções, incorporando a dimensão das emoções num dialogo com a sociologia do trabalho. 31
MINI-CURSOS MC 8 - TRABALHO E INDÚSTRIA CULTURAL: QUESTÕES METODOLÓGICAS (1 sessão - 04/07) Cibele Saliba Rizek (Universidade de São Paulo (USP), Brasil); Liliana Rolsen Petrilli Segnini (Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Brasil); Lucie Tanguy (Laboratoire CRESPPA/GTM, Centre National de la Recherche Scientique (CNRS) •
Ementa: Análise das especicidades metodológicas nas pesquisas que privilegiam o trabalho nas múltiplas aces sociológicas na indústria cultural contemporânea. Reerencias teóricas e procedimentos de pesquisa constituirão o objeto das discussões bem como resultados de pesquisas selecionadas.
MC 9 - O USO DA ETNOGRAFIA NO ESTUDO DO TRABALHO (2 sessões - 03 e 04/07) •
Robert Cabanes Institut de Recherche pour le Développement - IRD, França Ethnographie et travail L’usage de l’ethnographie dans l’étude du travail est cruciale parce que à chaque génération se crée une réalité, ou une tradition au son sens étymologique, don ou viatique reçu du passé pour bâtir l’avenir. Et l’intérêt d’une approche scientique précise du travail (connaî tre pour agir) est d’autant plus vi que le travail se renouvelle sans cesse, sans s’accumuler (à la diérence du capital qui se modie et se ortie en s’accumulant). L’usage d’une méthode ethnographique dans l’étude du travail est multiple car elle peut aussi bien s’appliquer à une vision philosophique (le travail comme rapport principal à l’existence), historico-économique (les nombreuses mutations du rapport capital-travail), socio-psychologique (management versus ‘pouvoir d’agir’ ; socialisations des travailleurs), et nalement épistémologique (la pensée des modications de l’ensemble de ces domaines au cours de l’histoire). On prendra un ou deux thèmes en chacun de ces domaines pour souligner l’intérêt de l’approche ergonomique et de psychodynamique du travail.
32
GRUPOS DE TRABALHO GT 01 - LOS TRABAJADORES TEMPORARIOS EN LA AGRICULTURA GLOBALIZ ADA El objetivo de este Grupo de Trabajo es analizar las condiciones en que se desenvuelve el mercado de trabajo de los asalariados temporarios de la agricultura en el marco de los actuales procesos de globalización y restructuración que la aectan, considerando las práctica s de los siguientes agentes/ sujetos: •de las empresas que los contratan; •de los propios trabajadores y sus amilias; •de otros agentes que participan en el mercado laboral
Dra. María Aparecida de Moraes Silva Universidad Federal de San Carlos (UFSCar) / Brasil Dr. Guillermo Neiman Centro de Estudios e Investigaciones Laborales (CEIL) / Conicet / Argentina) DIA 3 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14- 15:45HS
1. Olga Achón Rodriguez (España) Importando temporeros. El caso del sistema Catalán (España) de reclutamiento, importación y suministro de trabalhadores agrícolas en origen Objetivo de la comunicación es mostrar las consecuencias que el sistema implementado por el sindicato agrícola catalán (España) Unió de Pagesos –por el que se realiza el reclutamiento, importación y suministro de mano de obra extranjera– produce: un sujeto limitado en el goce de sus libertades y el legítimo ejercicio de sus derechos. El sindicato se propone como una entidad que presta servicios relacionados con la adquisición de mano de obra a través de este sistema –tal como denominamos al conjunto de prácticas que concretizan la contratación en origen de extranjeros y su concentración en los alojamientos por él gestionados. Es la política migratoria la responsable del surgimiento del sistema, cuyo germen está en la relación simbiótica Estado/Sindicato, cuyos intereses –la entrega just in time de la mano de obra y el control social del extranjero– se armonizan en su pues ta en práctica.
GRUPOS DE TRABALHO 2. Francisco Alves (Universidade Federal de São Carlos / Brasil) Os Trabalhadores Assalariados Rurais e a Terceirização das Atividades Fins O objetivo deste trabalho é mostrar que o processo de terceirizaç ão na agricultura brasileira é anterior ao processo de terceirização nas atividades industriais e de serviços. A terceirização na contratação de trabalhadores na agricultura nasce junto com a criação da categoria dos trabalhadores assalariados rurais. Assim, enquanto, no século XXI, os trabalhadores dos setores urbano-industriais lutam contra o m de direitos ameaçados pela terceirização, na agricultura, os trabalhadores rurais lutam ainda para que os direitos existentes na legislação trabalhista, sejam cumpridos. No Brasil, nos ramos em que o assalariamento da orça de trabalho tornou-se a relação de trabalho undamental, os mais elementares direitos trabalhistas não são cumpridos e se reproduz uma relação que submete os trabalhadores à péssimas condições de trabalho expondo -os a situações de condição análoga à escrava. 3. Soledad Nión (Uruguay) Temporalidad y riesgo en la industria or estal uruguaya ¿qué hay de tradicional en lo moderno?
En este trabajo nos proponemos estudiar los elementos culturales y contextuales que intervienen en la construcción social del riesgo de los trabajadores de la industria orestal agraria uruguaya. Se realizaron 47 entrevistas cualitativas a trabajadores del sector, así también se hizo observación in situ y análisis de datos secundarios. El estudio de la construcción social del riesgo de trabajadores/ as orestales inscribe su pertinencia en que este sector de actividad ha sido oco de políticas de inversión y desarrollo de regulación especíca. La industria orestal agraria actual combina elementos propios de la actividad industrial moderna con otros ligados a la cultura laboral rural clásica (como la temporalidad, por ejemplo), donde coexisten procesos contrapuestos. Las culturas de riesgo en el trabajo se construyen a partir de las valoraciones de los riesgos que hacen los individuos y de las reglas que conorman su historia; implica una aproximación a la apreciación de la situación de trabajo propia, donde interactúan condiciones de vida y condiciones laborales.
4. Jéssica N. Nájera Aguirre (El Colegio de México, México) Convergencias y divergencias en el trabajo agrícola temporal de los guatemaltecos en Chiapas: un Soconusco globalizado entre el caé y el banano La participación de guatemaltecos en el trabajo temporal en la agricultura caetalera del Soconusco chiapaneco en México, comenzó desde inicios del siglo XX. Sin embargo, en el marco de la globalización, la agroexportación ha estimulado también su participación en la producción del banano. Este trabajo gira en torno a tres elementos clave : la demanda explícita de trabajadores, la disponibilidad de trabajadores y la cercanía ronteriza entre origen y destino. El objetivo es analizar las condiciones en que se desenvuelve el mercado de trabajo temporal transronterizo entre Guatemala y México, para el caso de la agricultura caetalera y bananera. A partir de trabajo cuantitativo y cualitativo, se analiza el fujo laboral de trabajadores guatemaltecos a Chiapas (estructura etaria, género y étnica -EMIF SUR) y se expone, con trabajo etnográco, el proceso productivo y el ambiente laboral en las ncas/ejidos caetaleros y bananeros (orma de contratación, documentación, prestaciones, modalidades de pago-salario, los “enganchadores”). 34
GRUPOS DE TRABALHO 5. María Antonieta Barrón Pérez (UNAM, México) El desempleo de los trabajadores temporarios en los mercados de trabajo de los cultivos de exportación en México. Un enómeno emergente. El propósito del presente trabajo es analizar el enómeno de la desocupación de los trabajadores temporarios en la agricultura de exportación en México. La desocupación en los mercados de trabajo agrícola era un enómeno que no existía en el pasado reciente, hasta nales de la década de los noventa del siglo pasado, un trabajador temporero si se quedaba sin trabajo, sabía que el desempleo era estacional o riccional, hoy no alcanzó al enganchador pero mañana si, y en el peor de los casos tenía que moverse a otra región donde había trabajo, pero no se asumía como desempleado. La crisis económica por la que atraviesa México como casi todos los países del mundo, trajo como consecuencia no sólo una precarización en las condiciones de trabajo sino un aumento del desempleo, lo que provocó un aumento de las migraciones de los trabajadores temporeros a las regiones de agricultura de exportación intensivas en mano de obra, provocand o un aumento de la oerta sobre una demanda estable de mano de obra provocando un aumento del desempleo. Ese es el propósito del presente trabajo, analizar los cambios en el empleo de los trabajadores temporeros agrícolas, a partir de analizar jornada de trab ajo, salarios e ingresos. DIA 3 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16:15-18HS
6. Monica Bendini, Norma Steimbreger, Verónica Trpin (Universidad Nacional del Comahue/ Argentina) Trabajadores estacionales migrantes e intermediación laboral: modalidades tradicionales y novedosas en la ruticultura de Río Negro. Uno de los sectores subalternos y más ocultos de las cadenas agrícolas modern as son los trabajadores estacionales migrantes. En la actividad rutícola del norte de la Patagonia, Argentina, la demanda concentrada de trabajadores, así como la imposibilidad local de satisacerla total o parcialmente, ue congurando dierentes estrategias empresariales para disponer de la mano de obra necesaria. Como parte de estas tramas que resuelven la demanda de trabajo regional, la participación de intermediarios laborales no es un enómeno nuevo. El estudio se centra en los trabajadores estacionales migrantes que arriban a los valles irrigados de la provincia de Río Negro para la cosecha de ruta, y en el papel que juegan los intermediarios en la gestión de esa mano de obra. La investigación empírica se basa en encuestas a los trabajadores migrantes, empresas/productores demandantes de mano de obra estacional, e intermediarios. Asimismo se realizaron entrevistas a inormantes calicados vinculados con el enómeno de intermediación. 7. André Eduardo Ribeiro da Silva, Júlio César Suzuki (Universidade de São Paulo / Brasil) Idas e Vindas: Redes de Inormações que Sustentam o Processo Migratório de Famílias de Trabalhadores Rurais Maranhenses para o Labor nos Canaviais Paulistas Os deslocamentos de amílias, moradoras do município de Timbiras/MA para o trabalho nos canaviais paulistas se desenrola por uma série de redes de relações pessoais, que abrange diversos
35
GRUPOS DE TRABALHO agentes sociais, tanto no Maranhão como nas duas principais cidades em que residem durante a colheita da gramínea, no nordeste paulista: Guariba e Pradópolis. Essas redes de relações pessoais são undamentais para alavancar a experiência migratória dos agentes supracitados, a partir de múltiplas ormas de trocas de inormações acerca do local, das condições de trabalho e da residência na cidade paulista, essenciais na organização dos itinerários migratórios, principalmente daqueles que ingressam neste processo social.
8. Jaime Santos Júnior (Universidade de São Paulo, Brasil) No turbilhão das mudanças: processos constitutivos de identidades e estratégias de ação entre trabalhadores sazonais da cana de açúcar em Sergipe A diversidade de perspectivas teórico-conceituais mobilizadas para a compreensão das transormações nas relações de trabalho no espaço rural brasileiro deixa entrever que, apesar do orte acento na temática da “precarização” do trabalho, tem havido um esorço signicativo de oxigenação do debate instigado pelas transormações recentes ocorridas no Complexo Agroindustrial Canavieiro. Ao eleger como perspectiva de análise as estratégias e práticas mobilizadas pelos sujeitos envolvidos na lavoura canavieira para azer rente a tais mudanças, o present e estudo volta-se para a análise dos processos constitutivos de identidades no contex to do “trabalho sazonal”. A nossa hipótese é de que os indivíduos mobilizam dierentes identidades como estratégia de ação. 9. Andrés Pedreño Cánovas, Carlos de Castro Pericacho y Elena Gadea Montesinos (Universidad de Murcia/España) Resistencias de los trabajadores agroindustriales y construcción de derechos: el caso de la transormación alimentaria en resco de la región de Murcia (España) En la Región de Murcia, la transormación alimentaria del producto agrícola se vincula con dos momentos históricos: 1) la ase ordista de la industria de la conserva vegetal, y 2) la ase postordista del producto en resco. Ambas lógicas productivas plantean escen arios dierenciados desde el punto de vista de la norma salarial, pues si en la industria vegetal se plantea una relación salarial de tipo industrial, en la producción en resco la relación salarial se aproxima a una de tipo agrícola. Al mismo tiempo se aprecian continuidades desde el punto de vista de las g uras productivas –intensa eminización del trabajo‐ e inclusive desde el punto de vista de las condiciones de empleo –pre eminencia de la eventualidad‐ y de trabajo –largas jornadas, tarea s intensivas, etc. Sobre este escenario de discontinuidades y continuidades, el artículo se plantea rastrear las prácticas de resistencia y de construcción de derechos en los trabajadore s agroindustriales, centrándose en el caso de los almacenes de conección del producto en resco de la Región De Murcia. POSTER Marcos Williams; Daniel Schinelli; Carlos Vacca (Argentina) El empleo rural en el sector agropecuario de Santa Cruz: car acterísticas y refexiones sobre el trabajo temporario, su evolución y perspectivas La caracterización socio-económica de la provincia de Santa Cruz, en el marco del subsistema regional de la Patagonia Austral Argentina, releva a los sectores económicos que componen sus respectivas estructuras de producción, como así también la adaptación de la región a los cambios operados en la economía, particularmente a partir de la reestructuración de los años ´80. Dentro de los sectores económicos tradicionales se destaca el agropecuario, particularmente a través de la actividad ganadera ovina. 36
GRUPOS DE TRABALHO Este trabajo intenta –a través de una tipología escriptiva– analizar la evolución del sector mencionado y caracterizar el empleo rural regional vinculado a la actividad agropecuaria.
DIA 4 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14- 15:45HS
10. Victor Rau (Consejo Nacional de Investigaciones Cientí cas y Técnicas / Universidad Nacional de Misiones (CONICET)/ UNaM/ Argentina) Producción local, migraciones transnacionales y unree labour. La mano de obra extranjera en la agricultura de Bouches-du-Rhône, Francia. Se describe el sistema de trabajo para la producción de rutas y hortalizas en el departamento de Bouches-du-Rhône, Francia. El mismo se estructura a partir de un dispositivo legal regulador de las migraciones transitorias, el cual produce la inmovilización laboral del asalariado sujetándolo a un solo empleador. El estudio busca asimismo comprende r y explicar la naturaleza de las relaciones laborales entabladas, poniéndolas en relación con el concepto de “trabajo no-libre” o unree labour. El estudio se basa, de una parte, en el examen de documentos jurídicos, hemerográcos y estadísticos. De otra parte, analiza también inormaciones generadas en orma primaria a través de entrevistas en proundidad y semiestructuradas con diversos tipos de actores sociales e inormantes claves; y de observaciones etnográcas realizadas sobre el terreno. 11. Leila de Menezes Stein, Beatriz Isola Coutinho (Uni versidade Estadual de São Paulo, Brasil) Trabalhadores Hóspedes Herders, Borregueros ou Peões nas Montanhas Rochosas (Estados Unidos e Canadá) Usamos caso empírico para ilustrar refexões de pesquisa sobre mercado de trabalho, globalização e precarização. A migração de trabalhadores para o pastoreio de ovelhas nas Montanhas Rochosas remonta ao Século XIX quando contingentes nacionais Bascos vieram para a América do Norte deixando sua marca nos núcleos culturais bascos na região. Nos anos 90 a migração tomaria outra conguração. A ormação de mercado de produtos alimentares especializado e o desenvolvimento de cozinha gourmet valorizaria a produção de ovelhas. Inicialmente os azendeiros contratariam trabalhadores oriundos dos circuitos “espontâneos” de migração de trab alhadores “latinos”. Borregueros ou Herders são pessoas que possuem habilidades no trato com ovelhas. Na década de 90, entretanto, os governos do Canadá e dos Estados Unidos “ocializariam” tais migrações, respectivamente, através de acordos com o governo mexicano e programas de vistos temporários. Ainda que legalizados, os trabalhadores estão submetidos a regime de trabalho orçado, sem regulamentação e baixos salários. 12. Leonardo Ferreira Reis, Francisco Alves (Universidade Federal de São Carlos / Brasil) Mecanização parcial do corte de cana no Estado de São Paulo: o que resta aos trabalhadores manuais? O objetivo desse artigo é expor as características do processo de mecanização da colheita de cana de açúcar, e a sua infuência sobre o processo de trabalho no corte manual de cana em São Paulo, com o surgimento de novas atividades para os trabalhadores manuais. Esse modelo de mecanizaç ão
37
GRUPOS DE TRABALHO adotado no CAI Canavieiro paulista, possui diversas restrições econômicas e técnicas, o que obriga o uso de trabalhadores manuais para o trabalho no corte manual de cana nas áreas de restrição das colhedoras. A relação criada entre esses dois sistemas é, primeiramente, de complementaridade, pois, os trabalhadores manuais cortam cana em áreas de diícil acesso (íngremes, pantanos as ou rochosas). Em segundo lugar, é uma relação competitiva, porque os custos de operação das máquinas devem ser menores do que os do corte manual. A competitividade entre os sistemas reduz os custos do corte manual ao impor aos trabalhadores o corte em talhões de baixa produção. Com salários rebaixados e recebendo por produção, a alternativa para a sobrevivência é a intensicação do trabalho.
13. Sara María Lara Flores (Mexico) Cadenas de trabajo agrícola temporal: el caso de Quebec en Canadá La migración de mexicanos hacia Canadá se ha dado principalmente a través del Programa de Trabajadores Agrícolas Temporales (Seasonal Agricultural Workers Program, en inglés) y, más recientemente, del Project or Occupations Requiring Lower Levels o Formal Training (NOC C&D) conocido en México como Proyecto Piloto para ocupaciones de baja calicación. Si bien se trata de una modalidad que cuenta con un marco regulatorio que permite una migración de carácter documentado, no por ello está exenta de la violencia en las ormas de empleo y de inserción de los trabajadores en los lugares de trabajo. La amplitud que hoy en día ha tomado esta modalidad de contra tación de trabajadores temporales a través de programas de movilidad internacional, conduce a realizar un análisis en el marco del contexto global. 14. Emilio Fernández Rondoni y Soledad Figueredo Rolle (Universidad de la República, Uruguay) “Yo te hallo razón porque vos vivís de eso, pero no me engañes…”. Algunas implicancias de la tercerización laboral en el medio rural uruguayo La tercerización del trabajo agrícola, ha sido una actividad signicativa en el agro latinoamericano. Tanto en lo que reere a la contratación de trabajo temporal y/o zaral así como también a dierentes ormas de convenios con empresarios dueños de maquinaria especializada que venden sus servicios. En las últimas décadas, asistimos a un desarrollo superlativo de la tercerización y es en este marco que cobra uerza la gura del contratista rural, el cual se ha transormado en un actor ineludible para el estudio de los mercados laborales rurales. El trabajo que se presenta estudia algunas características de estos sujetos sociales al tiempo que releva algunos aspectos signicativos del vínculo laboral y la estructura productiva subyac ente. DIA 4 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16:15-18HS
38
15. José Agnaldo Gomes (Pontiícia Universidade Católica de São Paulo / Brasil) Do trabalho penoso à dignidade no trabalho: o itinerário de canavieiros no enoque da psicologia do trabalho Os cortadores de cana-de-açúcar desta tese são os sujeitos de um estudo de caso situado nos canaviais de Cosmópolis/SP. Grande parte dos trabalhadores dos canaviais do Estado de São Paulo é arregimentada de outros Estados, principalmente do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha em Minas
GRUPOS DE TRABALHO Gerais. O contrato de trabalho é rmado apenas para o período da sar a. Esses canavieiros representam a causa maior de trabalhadores submetidos a um “trabalho penoso” em busca de sua dignidade humana no trabalho. A aceleração da produção do etanol como produto estratégico e geopolítico é uma das causas principais da penosidade de seu trabalho. A questão central dessa tese – Como azer vencer a “dignidade no trabalho” sobre o “trabalho penoso” nas condições da nova morologia do trabalho imposta pelo capitalismo?
16. Fabiane Santana Previtali, Cílson César Fagiani, Thiago Resende Cunha (Universidade Federal de Uberlândia/Brasil) Trabalho e reestruturação produtiva no meio rural brasileiro: Um estudo sobre o etanol na região do trângulo mineiro / Brasil nos anos 2000. O artigo analisa a relação entre trabalho e educação no processo de reestruturação produtiva do setor sucroalcooleiro e suas implicações sobre a classe trabalhadora no que se reere à gestão da orça de trabalho, demandas de qualicação prossional, organização e representação política dos trabalhadores, na região do Triângulo Mineiro/Brasil a partir da década de 2000. A metodologia utilizada envolve revisão de literatura sobre a temática e pesquisa documental e empírica em usinas e junto ao movimento sindical rural. Resultados ainda preliminares da pesquisa de monstram que as mudanças introduzidas na base técnica e na divisão e organização do trabalho ao longo da cadeia têm se mostrado intensas, encontrando um movimento sindical ainda pouco organizado em suas práticas de resistência. 17. María Eugenia Aguilera (Universidad de Buenos Aires, Argent ina) Los trabajadores agrarios de temporada y los migrantes golondrina en una región no pampeana de Argentina. Se explora la conguración productiva del Valle Medio del Río Negro, próximo al Alto Valle, se comparan los procesos de asentamiento poblacional e historia productiva. Se analiza inormación de una encuesta aplicada a hogares relevada en 2011 en las localidades que conorman el Valle Medio. Se describe con la inormación, la dinámica de la población en relación al mercado de trabajo y al asentamiento de amilias provenientes de otras regiones del país y de países limítroes. Se completará la inormación de la encuesta con testimonios recabados en entrevistas en proundidad a inormantes calicados en ambos valles rionegrinos: trabajadores, uncionarios, docentes, investigadores y técnicos de distintos sectores (público, privado, organizaciones de la comunidad, sindicatos, empresarios). 18. Matías Berger, Dora Jiménez y Guillermo Neiman (CEIL-CONICET/ Argentina) Migrantes laborales y construcción de la relación de trabajo en la agricultura intensiva de la provincia de Mendoza, Argentina El interrogante principal de esta ponencia se reere a la particularidad que produce la condición de migrante temporario como elemento constitutivo de este sector de la uerza de trabajo agrícola. Para responder a ese interrogante se propone un tratamiento siguiendo tres líneas de análisis: i) las condiciones especícamente laborales que participan de la relación de trabajo en la que se inserta el migrante tales como las modalidades de contratación, las remuneraciones y las ormas de pago, ii) los aspectos no laborales que intervienen sobre la misma relación tales como los arreglos sobre traslados, vivienda y alimentación, y iii) las dierentes perspectivas de los trabajadores migrantes en
39
GRUPOS DE TRABALHO relación al ‘trabajo de temporada’ tomando como reerencia sus posibilidades de inserción laboral y de obtención de ingresos. Esta problemática es abordada a partir de los comportamientos y relaciones laborales que establecen trabajadores transitorios migrantes en la región del Valle de Uco, provincia de Mendoza, Argentina.
19. Juliana Biondi Guanais (Universidade Estadual de Campinas, Brasil) O ‘dinheiro da cana’: consumo, melhoria das condições materiais de vida dos trabalhadores e estratégia empresarial O presente trabalho tem por objetivo demonstrar que o “ dinheiro da cana ” –renda advinda do assalariamento temporário nas usinas de cana de açúcar– além de estar intimamente relacionado ao aumento do consumo e à melhoria das condições materiais de vida dos trabalhadores rurais migrantes e de suas amílias, também pode ser visto como uma estratégia empresarial. Em outras palavras, o “dinheiro da cana ” –ao representar um ganho monetário que muito dicilmente pode ser obtido pelos trabalhadores sem o assalariamento temporário em outras regiões, que não suas regiões de origem– acaba sendo utilizado pelos representantes do setor sulcroalcooleiro como uma das ormas para assegurar e garantir o disciplinamento e o investimento no trabalho por parte dos cortadores de cana. POSTER Soledad Figueredo Rolle y Mariela Bianco Bozzo (Universidad de la República, Uruguay) La permanencia zaralizada como modalidad de inserción laboral en la agricultura extensiva en Uruguay. El objetivo de esta ponencia es analizar la organización del trabajo agrícola en el contexto de expansión de la agricultura de secano en Uruguay. Para ello se presenta un estudio de caso múltiple donde por medio de entrevistas y observación en jornadas de trabajo, se identicaron las principales características que asume la organización del trabajo en la agricultura. Los resultados del estudio nos permiten armar que la intermediación laboral es un enómeno central para comprender la asignación de trabajo en la agricultura. En este marco, se distinguen dos tipos de inserciones labor ales: los trabajadores no especializados, contratados temporalmente, con actividad parcial en la agricultura intercalada con actividades no agrícolas; y, los trabajadores especializados, exclusivos de la agricultura, contratados como permanentes aunque con inserciones intermitentes en periodos zarales. Se propone el concepto de permanencia zaralizada para dar cuenta de la inserción ocupacional que presentan los trabajadores especializados en el ciclo de trabajo agrícola estudiado. DIA 5 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14- 15:45HS
40
20. Marcos Antonio F. Almeida, Marilda A. Menezes (Universidade Federal de Campina Grande/ Brasil) A atuação do ministério público na deesa da saúde e segurança dos trabalhadores dos agronegócio canavieiro brasileiro O agronegócio canavieiro brasileiro experimenta um crescimento ver tiginoso nos últimos anos, mas acompanhado por um contexto de exploração de trabalhadores rurais, o que az emergir a atuação
GRUPOS DE TRABALHO do Ministério Público do Trabalho (MPT), instituição que, sobretudo após o processo de redemocratização no Brasil, vem sendo percebida como essencial ao exercício pleno da cidadania, deensora da ordem jurídica trabalhista e promotora da Justiça Social. Problematizando a noção de “judicialização da política” e abordando questões como a evolução institucional do MPT e a emergência de uma nova categoria de direitos (chamados “metaindividuais”), busca-se demonstrar a atuação da instituição no contexto de lutas do agronegócio canavieiro. Enatizaremos as questões relacionadas ao descumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho, que tem sido uma das mais requentes irregularidades trabalhistas.
21. Alice Anabuki Plancherel, Lúcio Vasconcellos de Verçoza, Charles dos Santos (Universidade Federal de Alagoas e Universidade Federal de São Carlos / Brasil) Antigas e novas congurações do trabalho canavieiro no estado de Alagoas O presente artigo objetiva o estudo das recongurações do trabalho na agroindústria canavieira do estado de Alagoas, tendo em vista os impactos da reestruturação produtiva e o recente processo de mecanização do corte manual da cana de açúcar. Parte-se da hipótese de que a atual morologia do trabalho canavieiro alagoano assume múltiplas variações e combinações, de tal modo que articula velhas e novas congurações laborais, sobretudo, sob relações de classe e de gênero. Objetiva-se ainda, levantar os impactos do embrionário processo de mecanização da colheita da cana no tocante ao recrutamento e deslocamento da orça de trabalho empregada na parte agrícola dessa agroindústria. Para atingir tal escopo, oram realizadas pesquisas bibliográcas e entrevist as com trabalhadores (as) canavieiros e outros inormantes-chave. A pesquisa de campo oi desenvolvida em Teotônio Vilela e Ibateguara, ambos municípios alagoanos. POSTER Felipe Santos Estrela de Carvalho (Universidade Federal da Bahia / Brasil) Relações de emprego temporário no setor da ruticultura irrigada do submédio São Francisco A partir da análise das relações de assalariamento rural no setor da Fruticultura Irrigada do Submédio São Francisco, Polo Juazeiro/Petrolina, buscar-se-á problematizar a relação existente entre o (i) processo de transormação produtiva da agricultura na região, (ii) os desdobramentos na conguração do mercado de trabalho rural, com destaque para o crescimento do emprego tempor ário e (iii) nas condições de exploração da orça de trabalho no setor. O objetivo principal do presente estudo é levantar questões sobre a realidade do trabalho rural, desigualdades e violações de direitos nas relações trabalhistas rurais e os desaos da proteção social nesse contex to de mudanças no mundo do trabalho.
GT 02 - TRANSFORMAÇÕES NOS MERCADOS DE TRABALHO DA POPULAÇÃO RURAL: DESAGRARIZAÇÃO E PLURIATIVIDADE Na América Latina, durante as duas ultimas décadas do século passado, transitou-se de uma sociedade agrária a uma sociedade rural onde o trabalho agrícolaco existe com outras atividades econômicas e, em alguns países, é a atividade menos importante tanto em termos de população economicamente ativa envolvida como também em relação ao numero dos lares e do ingresso obtido por eles. Este importante processo de desagrarização deve-se a três enômenos que se combinam 41
GRUPOS DE TRABALHO em distinta medida nos territórios rurais da América Latina. Em primeiro lugar há uma diminuição do emprego agrário devido à redução da economia camponesa e pela incorporação de novas tecnologias redutoras de consumo de mão de obra nas grandes empresas capitalistas. O segundo elemento é o aumento da pluriatividade nas amílias rurais devido ao aumento do emprego não agrário nas áreas rurais e em pequenas localidades. Um terceiro elemento, em algumas regiões do continente, é a redução das migrações das amílias rurais não camponeses para as grandes cidades, como tem acontecido ao longo do século passado, para se incorporar ao trabalho industrial ou urbano. Neste GT propõe-se a analise das transormações dos mercados laborais que tem acesso os lares rurais, camponeses e não camponeses, e seus eeitos sobre o trabalho no campo.
Dr. Hubert C. de Grammont Instituto de Investigaciones Sociales, Universidad Autónoma de México Dr. Alberto Riella Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de la Republica, Uruguay DIA 3 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14-15:45HS
1. Felipe Contreras Molotla (El Colegio de México, México) Cambios ocupacionales en los contextos rurales de México El objetivo de este trabajo es orecer una revisión de los principales cambios en la estructura ocupacional de la mano de obra rural en México entre 2000 y 2010. Esta inormación se revisa a la luz de los cambios económicos que ha experimentado el campo mexicano en las últimas décadas. El análisis de las ocupaciones se presenta en 27 grupos que se compara en nueve regiones en que se divide el país. La uente de inormación que se emplea a lo largo del trabajo proviene de los microdatos de la muestra del Censo General de Población y Vivienda del año 2000 y del 2010. Entre los resultados de mayor interés se conrma la disminución de la población en ocupaciones agropecuarias; se incrementa la participación emenina en ocupaciones no agropecuarias, sobre todo en la región Norte y Noreste; se observa un descenso en las ocupaciones asalariadas, especialmente en la región Sur y Golo; los varones incrementan su presencia en ocupaciones asalariadas agropecuarias, sobre todo en la región Occidente y Noroeste; aumentan los trabajadores amiliares no remunerados en el cultivo del maíz y rijol en la región Sur y Centro. 2. Hubert C. de Grammont (Universidad Nacional Autonoma de México, México) La evolución de los mercados de trabajo y sus eectos sobre la relación campo-ciudad: una propuesta teórica Desde hace un par de décadas numerosos estudios destacan el ingreso rural depende cada vez más las actividades no agrícolas que se realizan en el sector secundario o terciario, mientras los ingresos agrícolas disminuyen constantemente. Según un trabajo reciente los ingresos obtenidos de estas actividades rurales non agrícolas representan el 34% de los ingresos rurales en Árica, 51% en Asia y 47% en América Latina. Sin embargo, no existe ninguna refexión teórica para explicar este nuevo proceso tan importante porque transorma proundamente el mundo del trabajo de la población ru42
GRUPOS DE TRABALHO ral. En esta ponencia analizamos como el incremento de esas actividades no agrícolas en el campo se debe a los cambios de los mercados de trabajo en la ciudad.
3. Monica Bendini, Norma Steimbreger (Universidad Nacional del Comahue, Argentina) Formas de actividad em pueblos rurales de la Patagonia Investigamos situaciones diversas de dinámicas ocupacionales y espaciales en dos pueblos rurales del norte de la Patagonia en la provincia de Río Negro (Argentina). Se ocaliza en el carácter que asumen las ocupaciones, los nexos entre actividades ganaderas extensivas y agrícolas bajo riego; entre ocupaciones agrarias y no agrarias, y entre rural disperso y aglomerado. Vinculado a lo anterior, se indaga en las ormas que adquieren actualmente los movimientos espaciales de la población local. El diseño metodológico combina uentes de datos primarios y documen tales. A nivel de procedimiento y en base a los hallazgos, se elaboró una tipología de situaciones de monoactividad y pluriactividad considerando las movilidades múltiples que involucran. Por último, comparamos ormas de ocu pación y de desplazamientos en ambos pueblos rurales, y sus procesos sociales agrarios dierenciales. 4. Andrea Mastrangelo, Verónica Trpin (Universidad de Buenos Aires, Argentina) Trabajo rural en producciones que Argentina exporta. Una síntesis de características relevadas en estudios etnográcos recientes. Este artículo analiza transversalmente estudios de caso sobre el trabajo rural en unidades de producción de capital concentrado en Argentina1 realizados entre 2007 y 2011. Los sectores de la economía que se abordaron ueron la ruticultura en el Alto Valle del Río Negro, la orestación en el NO de Misiones, la producción de semillas de maíz transgénico en la Zona Núcleo Cerealera y de uva de mesa en San Juan. En los casos estudiados emergen continuidades con base en los siguientes ejes: •Estrategiasempresariasquedistinguiendoentre“producción”y“servicios”,reducenlaproporción
de puestos de trabajo clásicos. •Ambientalizaciónderelacioneslaboralesbajolaaplicacióndenormasinternacionalesdecalidad
que asocian trabajo seguro con aumentos en la productividad. •Denicióndecircuitosterritorialesdiferenciadosentrelaproducciónylacirculación-residencia
de trabajadores. En este artículo estas continuidades se desarrollan respecto del trabajo en la orestoindustria en la provincia de Misiones, NE argentino.
DIA 3 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16:15-18HS
5. Luís Abel da Silva Filho, Silvana Nunes de Queiro (Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Estadual de Campinas / Brasil) Trabalhadores do roçado: a ace oculta da produção canavieira no Brasil A evolução das relações de produção e de trabalho na agropecuária brasileira passou por mudanças signicativas nas últimas décadas. A mecanização do setor agrícola oi determinante na estrutura do mercado de trabalho, sobretudo nas atividades monocultoras, caso da cana-de-açúcar. Diante disso, este artigo tem como proposta central analisar o mercado de trabalho ormal no cultivo da cana-de-açúcar, levando em consideração a rotatividade e os seus condicionantes socioeconômi-
43
GRUPOS DE TRABALHO cos e demográcos. Metodologicamente utiliza-se uma revisão de literatura, além dos dados da Relação Anual de Inormações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempreg ados (CAGED) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), para a construção de indicadores de rotatividade, taxa de criação, taxa de destruição e taxa de criação líquida de postos de trabalho no setor. Os dados são reerentes aos anos de 2006 a 2011, com delimitação geográca abrangendo toda a orça de trabalho ocupada na cultura canavieira no Brasil. Os resultados mostram que a atividade canavieira é sazonal, caracterizada por elevada taxa de rotatividade e seletividade no que se reere ao sexo, idade, escolaridade e aixa de remuneração. Nesse sentido, predomina trabalhadores do sexo masculino, na aixa etária de 30 a 49 anos, pouco escolarizado e mal remunerado, ganhando entre 1,0 a 2,0 salários mínimos e ocupados notadamente no Sudeste do país.
6. Jucyene das Graças Cardoso, Carlos Alves do Nascimento, Darcilene Claudio Gomes (Universidade Federal de Uberlândia / Brasil) Pluriatividade, agricultura amiliar e mercado de trabalho na região nordeste do Brasil: tendência e desaos no período 2002-2009 Este artigo objetiva contribuir com o debate acerca do papel da pluriatividade apontada pelos estudiosos do tema como estratégia importante de reprodução da agricultura amiliar. A pluriatividade é aqui entendida como a realidade de amílias que combinam em seu interior ocupações agrícola e não agrícola. Para tanto, buscou-se investigar o comportamento da pluriatividade na Região Nordeste do Brasil, no período de 2002 a 2009, utilizando-se dados da PNAD/IBGE. Na investigação os dados revelaram queda da pluriatividade e crescimento das amílias não agrícolas, resultado, segundo nossa hipótese de trabalho, de um lado, da baixa cobertura das políticas públicas direcionadas ao braço agrícola da pluriatividade e, de outro lado, das políticas macroeconômicas que dinamizara m o lado não agrícola da pluriatividade avorecendo a ampliação das ocupaçõe s no mercado de trabalho urbano. 7. Juan Romero (Universidad de la República / Uruguay) Construcción del espacio laboral rural desde el enoque generacional: el caso uruguayo en los últimos cinco años. Este artículo busca analizar las principales características sociales de los asalariados rurales tanto en territorios rurales como urbanos, analizando con especial énasis a las dierentes características socioproductivas en los últimos cinco años. Por un lado, debatir las herramientas conceptuales sobre las transormaciones productivas, reestructuración del proceso capitalista de producción y su impacto en los territorios mencionados. Los datos presentarían tendencias dierenciales en los procesos de emergencia y consolidación de ocupaciones agrarias y no agrarias en los dierentes grupos generacionales, construyéndose espacios sociolaborales vinculados y ormas nuevas de interrelación social, lo que permitiría interpretar a este proceso social como heterogéneo tanto en lo territorial como generacional. La conclusión a la que se arriba, es que el enoque conceptual planteado indicaría no solamente restructuraciones en el mercado laboral rural sino también en la conguración del espacio social, en el cual se genera una distribución heterogéne a de los empleos en los mercados de trabajo regionales y en sus condiciones de pobreza.
44
8. Alberto Riella, Paola Mascheroni (Universidad de la Republica, Uruguay) La evolución del trabajo pluriactivo en el Uruguay rur al La ponencia analiza la evolución del trabajo pluriactivo en las áreas rurales del Uruguay. Partiendo
GRUPOS DE TRABALHO de uma investigación realizada a nes de los ’90 se estudian los cambios en las características del empleo agrícola, no agrícola y pluriactivo en los territorios rurales del p aís. Se presentan las principales determinantes de la pluriactividad asociados a la estructura agra ria de cada región, los estratos sociales de los hogares y el papel de los dierentes miembros del hogar a la condición pluriactiva. El artículo concluye en la persistencia de la pluriactividade en el marco de una reducción del empleo agrícola en las áreas rurales y un avance considerable del trabajo no agrícola en las mismas. Se constata también la importancia de la pluriactividad en los dierentes estratos sociales y su poca contribución al aumento del bienestar de los estratos sociales más bajos.
DIA 4 DE JULHO 3ª SESSÃO: 16:15-18HS
9. Valdir Júnio dos Santos (Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Brasil) As entrelinhas de um Processo: Trabalho e Orientação Sócio-produtiva em Assentamentos Rurais em Fase de Consolidação Este trabalho visa analisar o processo de vivência da reorma agrária em quatro assentamentos rurais no município de Campos dos Goytacazes /RJ (Zumbi dos Palmares, Antônio de Farias, Ilha Grande e Che-guevarra). A vivência, portanto, é aqui entendida pelos desaos de consolidação que perpassam pela problemática do trabalho e da orientação sócio-produtiva nos assentamentos rurais estudados inseridos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), pois estes estão intimamente ligados a estruturaç ão da amília e sua lógica reprodutiva, assim como suas escolhas rente às pressões advindas do mercado. As estratégias de consolidação também perpassam pelo enômeno da pluriatividade como possibilidade de permanência nos lotes e de vida no campo. 10. Bruno Hervé (Escuela de Altos Es tudios en Ciencias Sociales, França) Ricos y empresarios. Transormaciones rurales y oportunidades económicas en una comunidad campesina del Peru Las amilias de Fuerabamba recibieron uertes compensaciónes debido a su proxima reubicación por una empresa minera. Este subito “enriquecimiento” ha creado nuevas dinamicas en la comunidad. Muchas personas trabajan para empresas contratistas y poco menos de 1/3 de las amilias de Fuerabamba están involucradas en una microempresa amiliar. Estas trabajan con la empresa minera Xstrata. Este es un ejemplo concreto de cambio de las actividades agropastorales hacia trabajos asalariados, como empleados o como micro-empresarios. Frente a este cambio extremo de situación, nos interrogamos sobre el uturo de comunidades rurales rente a la llegada de empresas multinacionales. Entre integración y exclusión, entre nuevas oportunidades y vulnerabilización, veremos a través de este ejemplo como se tejen lazos complejos entre oportunidades y dependencias económicas, sin establecerse dicotomías claras.
45
GRUPOS DE TRABALHO 11. Susana Aparicio, Marcela Crovetto (CONICET-IIGG / Argentina) Análisis comparado de las dinámicas de los mercados de trabajo “rururbanos” de la Patagonia y el norte argentino: valles irrigados en Chubut y Río Negro, Tucumán y Misiones El vínculo rural-urbano constituyó un tema principal de la teoría sociológica en la que podemos encontrar una lectura tácita, principalmente en las obras de los clásicos, sobre la existencia de dos mercados de trabajo (tradicional y moderno). En ese marco, un abordaje dualista permitió la generación de análisis binarios. Ante la evidencia de nuevos procesos, de reciente maniestación y registro, se interpreta la existencia de cambios en los vínculos, los modos y las dinámicas entre el campo y la ciudad. En una primera etapa del proceso de investigación se analizó con datos censales, encuestas y entrevistas la situación en Misiones y Chubut, incorporando en una segunda etapa recientes datos captados en Tucumán y en Río Negro. Se complejizan las relaciones sociales, el vínculo rural-urbano pierde predictibilidad: presencia de agriculturas con productores y trabajadores con residencia (y biograía) urbana y amilias asentadas en áreas claramente rurales con actividades únicamente urbanas. 12. José Aderivaldo Silva da Nóbrega, Marilda Aparecida de Menezes (Universidade Federal de Campina Grande, Brasil) A organização do trabalho nos garimpos em áreas rurais: o caso do caulim na região do Seridó, Estado da Paraíba A atividade da mineração oi economica e socialmente muito importante desde o processo de ormação econômica brasileira. Atualmente, esta atividade tem recebido do Estado brasileiro grandes incentivos, através de políticas públicas, com a “justicativa” do desenvolvimento local. Uma destas políticas é a constituição de Arranjos Produtivos Locais. Na Região do Seridó, situada no Estado da Paraíba, oi constituido, em 2004, o Arranjo Produtivo Local de Base Mineral com o argumento da necessidade de eliminar o trabalho precário e inormal de garimpeiros que extraem o minério de caulim. Diante deste quadro de intervenção estatal no meio rural para regular e omentar o trabalho, pretendemos discutir, neste artigo, como tem sido a organização do trabalho garimpeiro, o perl dos trabalhadores e a associação do garimpo com a agricultura.
GT 03 - GÊNERO, TRABALHO, PROFISSÕES E POLÍTICAS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA , NA ATUALIDADE: O QUE NOS APROXIMA E O QUE NOS DISTANCIA? Conhecer e comparar o trabalho, na ótica das relações de gênero e raça, sob a infuência do processo de globalização e das políticas sociais recentes, em dierentes contextos nacionais latino-americanos. Tomando como recorte temporal preerencial a primeira década dos anos 2000, privilegiam-se três eixos temáticos: Trabalho e mercado de trabalho (rural/urbano; ormal/inormal; educação; conciliação trabalho-amília); Prossões e ascensão hierárquica (carreiras; ciência e tecnologia; balanço dos anos recentes); Políticas e programas sociais e gênero(avaliação crítica). Coordenadora: Dra. Silvia Yannoulas (Universidade de Brasília, Brasil)
46
Dra. Maria Rosa Lombardi Pesquisadora na Fundação Carlos Chagas. São Paulo/SP
GRUPOS DE TRABALHO Dra. Laura Pautassi Investigadora del Consejo Nacional de Investigaciones Cientíca s y Técnicas (CONICET) y del Instituto de Investigaciones Jurídicas y Sociales, Ambrosio L. Gioja, Facultad de Derecho, Universidad de Buenos Aires, Argentina Dra. Silvia Yannoulas (Universidade de Brasília, Brasil) DIA 3 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14- 15:45HS PROFISSÕES E OCUPAÇÕES: DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO E FEMINIZAÇÃO
1. Eloisio Moulin de Souza A Crise do Masculino e suas Implicações no Trabalho: um estudo em mineradoras e siderurgias Este artigo analisa como a crise do masculino aeta a divisão do trabalho no setor minerosiderúrgico. Assim, oi eita uma pesquisa qualitativa, onde oram entrevistados vinte trabalhadores do setor minero-siderúrgico. Utilizou-se um roteiro semi-estruturado para a produção de dados. Os enunciados oram analisados utilizando-se a técnica de análise do discurso. Vericou-se que atributos como sensibilidade, polidez e educação estão presentes na construção e denição de masculinidade, ato que arma uma suavização do masculino. Têm ocorrido mudanças em relação à divisão de trabalho entre homens e mulheres, contudo, estas mudanças ocorrem de orma mais acelerada na vida privada. Nas entrevistas analisadas é atribuída a mulheres, gays e homens heterossexuais que apresentam atributos emininos, incapacidade laboral na execução de deter minadas atividades. 2. Maria Fernanda Diogo A gravidez encarada como transtorno operacional: o caso das vigilantes patrimoniais Transormações técnicas e organizacionais na vigilância patrimonial privada têm gradativamente aberto o segmento às mulheres, contudo o imaginário social da área ainda se encontra atrelado à gura masculina e sua eminização dá-se de orma parcial, segmentada, coadjuvante e eivada de estereótipos e naturalizações. As mulheres contratadas se encontram em plena ase reprodutiva e, segundo os/as gestores/as, a gravidez representa um grave transtorno operacional e nanceiro para as empresas prestadoras de serviços, tornando-se, inclusive, limitante ao aumento de contratações emininas no setor. Esse paper propõe-se discutir desde a perspectiva de representantes de empresas prestadoras de serviços como o mercado de vigilância patrimonial privada encara a gravidez, analisando a questão com base na literatura disponível. 3. Anna Violeta Durão , Clarissa Alves Fernandes de Menezes, FilippinaChinelli, Márcia Valéria Morosini. Marcio Candeias, Ramón Chaves Gomes (Fiocruz / Br asil) Agentes comunitárias de saúde: qualicação, gênero e trabalho Esse estudo busca analisar o perl social e o trabalho das ACS articulando-os com os conceitos de qualicação e gênero, permitindo refetir sobre características do trabalho na atualidade e, especicamente, a inserção dessas trabalhadoras no âmbito do SUS. Foi realizada revisão bibliográca e
47
GRUPOS DE TRABALHO obtive-se também inormações por meio da aplicação e análise de um questionário echado respondido por 167 ACS da ESF do Rio de Janeiro, que compõem as turmas da ormaç ão técnica em curso no município. Buscou-se traçar o perl socioeconômico, os percursos ormativos e as trajetórias prossionais dessas ACS. Constatou-se nas políticas públicas de incorporação das ACS à atenção básica uma orientação não ormalizada de que esse trabalho seja realizado por mulheres, aproveitandose habilidades construídas no âmbito doméstico para disseminar junto à população medidas de prevenção e promoção da saúde. Essa tendência contribui para a não-prossionalização das ACS e, consequêntemente, sustenta a tímida oerta da ormação técnica para essas trabalhadoras, assim como, contribui para o baixo investimento no equacionamento dos problemas que carac terizam a sua vinculação institucional. Dentre as várias questões apontadas pela pesquisa, destaca-se a relação entre as características associadas ao gênero e a diculdade de obtenção de reconhecimento social, a sobreprecarização do trabalho, a ormação aligeirada, entre outras características do perl social e da qualicação prossional das ACS.
4. Anabelle Carrilho da Costa (Universidade de Brasília, Brasil) A inserção das mulheres nas geociências e na mineração no Brasil O aumento quantitativo de mulheres nas universidades e no mercado de trabalho não eliminou a divisão sexual dos conhecimentos e do trabalho. Ainda existem áreas prossionais masculinizadas socialmente, como a mineração. O artigo analisou a inserção das mulheres no campo acadêmico das geociências e no setor produtivo mineral no Brasil, com o objetivo de contribuir para uma visão da ciência e das relações de trabalho que ultrapassem a atual divisão sexual. Metodologicamente, oi realizada análise qualitativa de ontes estatísticas, com oco nas duas últimas décadas. Os resultados mostraram ainda um pequeno ingresso de mulheres nesses campos apesar dos avanços tecnológicos e um osso entre a representatividade eminina como pesquisadoras ou estudantes (34% e 46% respectivamente) em comparação com prossionais ou empregadas no setor extrativo mineral (18% e 10% respectivamente).
48
5. Jordão Horta Nunes, Neville Julio de Vilasboas e Santos, Jaqueline P. de Oliveira Vilasboas (Universidade Federal de Goiás e Universidade Estadual de Campinas / Brasil) Serviços domésticos e costura em conecção: precarização, arranjos e políticas públicas O objetivo é analisar o trabalho em duas ocupações que guram entre as mais requentes no Brasil contemporâneo e especicamente no estado de Goiás: trabalhador(a) doméstico(a) e operador(a) de máquina de costura. Extensões de atividades reprodutivas, desempenhadas na esera doméstica, essas ocupações experimentam não só novas ormas de organização, de contratação e de associativismo sindical ou cooperativista, mas também originam ormas identitárias hí bridas, novos arranjos domésticos ou produtivos, além de programas sociais destinados a diminuir a precarização e a inormalidade que geralmente as caracterizam. A metodologia que orienta a análise recorre a bases de dados governamentais para determinar o perl social dos(as) trabalhadoras(es) e a entrevistas semiestruturadas em Goiânia-GO e no APL de conecção de Jaraguá-GO. Há um oco epistemológico na associação entre gênero, raça/cor e classe/posição social na análise das ocupações, com destaque para a tensão entre o trabalho reprodutivo na esera doméstica o trabalho produtivo externo, bem como aos arranjos domésticos e estratégias de conciliação correlatos.
GRUPOS DE TRABALHO POSTER Vera Lúcia Cardoso A inserção da mulher no ensino técnico de nível médio: o cas o da antiga Escola Técnica Federal de Minas Gerais – Ceet/MG A proposta deste estudo oi investigar a inserção da mulher na educação prossional, considerando que essa modalidade de ensino, tradicionalmente, caracterizava-se como um campo de estudo, majoritariamente, masculino; entretanto, nas últimas décadas, esse quadro vem se modicando. Atualmente, pode-se constatar um crescimento signicativo da presença da mulher, seja como discente nos cursos técnicos, seja como docente e, também, como servidora técnico-administrativa no CEFET-MG. DIA 3 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16:15-18HS TRABALHO, MERCADO DE TRABALHO E DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE
6. Verónica Millenaar, Claudia Jacinto (Universidad de Buenos Aires e Conicet / Argentina) Interrelaciones entre desigualdad social y género en las trayectorias laborales de jóvenes de sectores populares La presente ponencia tiene el propósito de contribuir a la refexión sobre las relaciones entre desigualdad social y género a partir de un estudio sobre trayectorias de inserción laboral de jóvenes de sectores populares que asistieron a dispositivos de ormación proesional y orientación sociolaboral. Desde una perspectiva cuanti-cualitativa, se describirán las dierencias en los empleos, y se examinará cómo intervienen los dispositivos de ormación proesional y pasantías en las trayectorias de los jóvenes, según el género y el capital educativo de los hogares de origen. Por último, se analizarán trayectorias de mujeres que provienen de hogares de bajo capital educativo, examinando los vínculos entre sus condiciones objetivas, las distintas propuest as institucionales y sus subjetividades en la redenición o reorzamiento de las desigualdades so ciales y de género. 7. Ana Laura Fernandez, Mariana Alvarez (Universidad Nacional de General Sarmiento, Argentina) Movilidad ocupacional de las mujeres en la Argentina durante la post-convertibilidad La intermitencia laboral puede aectar negativamente al bienestar de los trabajadores a través de diversos mecanismos. Por un lado, amplía las fuctuaciones de los ingresos y aumenta la incertidumbre de los hogares acerca de la evolución utura de los mismos, situación que suele estar asociada a la baja cobertura de la seguridad social. A su vez, la pérdida involuntaria de un puesto de trabajo puede disminuir las probabilidades de encontrar otra ocupación en el uturo y/o a llevar a que los empleos que se logren posteriormente impliquen remuneraciones más bajas que las que percibía en ese puesto. En este contexto, las mujeres aparecen como el grupo que presenta mayores riesgos de salir de una ocupación, no sólo como consecuencia de las características propias de estas trabajadoras, sino también como resultado de los tipos de puestos de trabajo a los que acceden. En este trabajo se buscará analizar la dinámica ocupacional de la Argentina durante la post-convertibilidad. Se estudiarán las probabilidades de salir de una ocupación en unción de dierentes
49
GRUPOS DE TRABALHO características de las personas y de los puestos de trabajo. El oco estará puesto en las mujeres, como grupo vulnerable del mercado de trabajo. Para ello, se emplearán datos de panel construidos en base a la Encuesta Permanente de Hogares (EPH-INDEC).
8. Edgar Noé Blancas Martínez (Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo / México) Proletarización de la mujer, precarización laboral del hombre. Trayectorias laborales de tres generaciones en la ciudad de Pachuca, México. La Encuesta Demográca Retrospectiva de Migración y Empleo, para la ciudad de Pachuca, México, muestra que la valorización del desarrollo de actividades especíca s de las mujeres de tres cohortes generacionales (1951-55, 1961-65 y 1971-75), que implica su incorporación al trabajo asalariado, está correlacionado a la precarización del trabajo masculino. Esto se puede desde Wallerstein, porque como la incorporación de la mujer al mercado laboral reduce los ingresos extra monet arios de la unidad doméstica, que eleva a su vez el umbral del salario mínimo aceptable, obliga al sistema para garantizar la reproducción del capital a reducir el salario real y condiciones laborales del hombre. Por ejemplo, en la ciudad de Pachuca, a la vez que se incorpora una mayor proporción de mujeres al trabajo productivo (asalariado), se reduce la proporción de hombres con un trabajo estable, seguro y con prestaciones sociales. 9. Martina Sproll (Freie Universität Berlin Boltzmannstraße, Alemanha) Reestructuración de Cadenas de Valor en el Sector Bancario Brasileño: Outsourcing y el Impacto sobre las Relaciones de Género, Clase y Raza En los últimos años Brasil muestra un crecimiento enorme de empleos en el mercado ormal de trabajo pero al mismo tiempo procesos de precarización se intensican. Como consecuencia, nuevas líneas de desigualdades en relación a categorías interdependientes como género, clase y raza han surgido. Voy a discutir la interconexión de la reestructura-ción de las cadenas globales de valor en el sector nanciero con la reestructuración inter-na de los bancos en Brasil. La industrialización y modularización del trabajo bancario van acompañado con una extensa estrategia de outsourcing. El ejemplo de los Call Cen-ters (comparando Call Centers internos y tercerizados de los bancos) muestra la subsi-guiente y compleja recomposición (segmentación y fexibilización) de la mano de obra. Esta ha cambiada las relaciones de género y clase y la construcción de identidades de un nuevo tipo de clase operaria en regímenes neo-tayloristas.
50
POSTER Regina Stela Corrêa Vieira O trabalho da mulher e a crise do Sindicalismo: Análise da sub-representação das mulheres trabalhadoras em âmbito sindical O atual contexto de crise do sindicalismo deve ser compreendido como resultado da especíca conguração histórica que vivemos hoje: se os sindicatos modelaram suas ações no modo de produção ordista, a alteração da estrutura produtiva global, que passou a uncionar sob a lógica de mundialização do capital e da ragmentação da classe trabalhadora, alterou também as bases de representação anteriores. Dentre as principais causas dessa crise está a diculdade do sindicato representar grupos de trabalhadores cada vez mais heterogêneos, assim como a diculdade de sindicalizar jovens, mulheres e trabalhadores em tempo parcial ou terceirizados. Pela carência de análises proundas a respeito do trabalho da mulher, das barreiras que impedem sua sindicalização e da diculdade em representar seus interesses enquanto trabalhadoras, que o presente trabalho propôs o desenvolvimento do tema,
GRUPOS DE TRABALHO sob a perspectiva do Direito do Trabalho, com a contribuição do gênero como categoria de análise.
POSTER Kamilla Menezes Rodrigues dos Santos O desinteresse acadêmico pela relação entre trabalho docente e gênero no campo da Educação Física O presente painel tem como objetivo evidenciar o desinteresse acadêmico da área da Educação Física para com a relação entre gênero e trabalho docente. Para tanto, realizamos uma pesquisa em dois importantes sítios de artigos publicados em periódicos, já que entendemos que estes podem alcançar um maior número de pesquisadores da área. Os artigos que estabelecem essa relação quase não existem e quando existem, apresentam equívocos quanto ao tratamento do tema gênero tornando-o sinônimo de sexo e se atendo apenas à questão das mulheres. DIA 4 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14-15:45HS TRABALHO, MERCADO DE TRABALHO E DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE
10. Anelise Manganelli; Paulo de Andrade Jacinto (Pontiícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul / Brasil) Dierenciais de salários entre homens e mulheres no Brasil: o “Teto de Vidro” Esse estudo investigou a existência do enômeno Glass Ceiling também conhecido como “Teto de Vidro”. Esse enômeno dene um limite invisível existente na carreira das mulheres. Empiricamente pode ser vericado, que o dierencial de rendimentos, entre homens e mulheres, apresenta uma aceleração para a parte nal da unção de distribuição de rendimentos, representando uma barreira no crescimento dos rendimentos, para as mulheres. Os principais resultados mostram evidências da presença do enômeno do “Teto de Vidro” no Brasil e demonstram que as análises de mercado de trabalho não devem separar a esera da produção, da esera da reprodução, uma vez que, a amília, o mercado e o Estado estão intimamente entrelaçados e são dependentes. 11. Alana Moraes de Souza (Universidade Federal do Rio de Janeiro /Brasil) A construção eminina do desenvolvimento: estratégias e organização econômica das mulheres no semiárido nordestino. Este trabalho analisa a inserção das mulheres no Polo de Conecções do Agreste Pernambucano, que é o segundo maior produtor de roupas do Brasil, atrás de São Paulo. A região apresenta taxas elevadas de crescimento econômico, baseada na produção amiliar de roupas. A refexão se dá a partir das estratégias econômicas, valores e expectativas das mulheres costureiras que se organizam economicamente em pequenas unidades produtivas domésticas, vendendo elas próprias a mercadoria nas eiras. Apesar de serem as mulheres a maioria na produção e a na venda, a elite econômica empresarial é composta por homens, que cam sempre com a administração dos negócios. Os homens separam as eseras econômica e doméstica, enatizando a identidade do “empresário” ao passo que as mulheres misturam essas dimensões. Trata-se de investigar esta dierença, localizando-a nas estratégias econômicas das mulheres. 51
GRUPOS DE TRABALHO 12. Verônica Clemente Ferreira (Universidade Estadual de Campinas / Brasil) Desemprego e relações de gênero: representações sobre a perda da ocupação de trabalhadores e trabalhadoras do setor metalúrgico no ABC paulist a e em Campinas (SP) O desemprego está relacionado ao desenho das instituições que regulam o mercado de tr abalho em cada sociedade. Sua percepção, no entanto é dierenciada para mulheres e homens, pois cada gênero passa por ormas dierenciadas de socialização. A vivência da perda de emprego sore infuência da importância atribuída aos trabalhos doméstico e extradoméstico na vida do homem ou da mulher e das transormações sociais que alteram os comportamentos de atividade. O objetivo deste artigo é refetir sobre as percepções de homens e mulheres sobre o desemprego e sobre as implicações deste nas suas vidas. Investigamos a experiência do desemprego na categoria metalúrgica no ABC paulista e na região de Campinas-SP. Analisamos o impacto do desemprego sobre as trajetórias pessoais, as relações amiliares e os modelos ideais de comportamento para as mulheres e para os homens desta categoria. 13. Angela Maria Carneiro Araujo, Maria Rosa Lombardi (Univ ersidade Estadual de Campinas e Fundação Carlos Chagas, Brasil) Trabalho inormal no Brasil: heterogêneo e desigual O artigo discute as características do trabalho inormal no Brasil entre 2001 e 2009, as mudanças no perl dos/as trabalhadores/as nele inseridos/as, bem como procura identicar em que segmentos econômicos e ocupações ocorreram crescimento ou redução da inormalidade, em um cenário de crescente ormalização do mercado de trabalho. Realizamos um estudo quantitativo com base nas PNADs e uma análise em proundidade do ano de 2009, utilizando dados desagregados por setores econômicos e as variáveis de sexo, raça, idade e escolaridade. A análise revelou que a inormalidade aproundou sua heterogeneidade devido às dierentes posições que nela ocupam trabalhadores e trabalhadoras, com distintos pers de idade, escolaridade e remuneração. Mostrou também a persistência das chances desiguais que ali têm as mulheres e, em especial, das mulheres negras, quando comparadas aos homens brancos ou mesmo negros. POSTER Fabiana Sanchez Grecco A mulher no processo industrial de reciclagem: divisão sexual do trabalho e inormalidade No Brasil, a organização do trabalho no processo produtivo da indústria de reciclagem é marcadamente dividida e hierarquizada entre os sexos. Da mesma orma, ess a divisão e hierarquia aparecem quando a catação de materiais recicláveis é comparada com outras atividades, isto é, as mulheres constituem, dentro dessa divisão social do trabalho, grupo majoritário nas atividades mais precárias. Diante disso, como recorte importante para a análise da indústria de reciclagem, estudamos a divisão sexual do trabalho na catação de materiais recicláveis. Para isso, trazemos a discussão de duas situações distintas de mulheres catadoras. A primeira é a da divisão sexual do trabalho no interior de uma associação de catadores de materiais recicláveis na cidade de Araçatuba /SP, a segunda aborda o trabalho inormal de algumas mulheres na cidade de Marília/SP.
52
GRUPOS DE TRABALHO DIA 4 DE JULHO 4ª. SESSÃO: 16:15-18HS TRABALHO, MERCADO DE TRABALHO E DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE
14. PatriciaVillen Meirelles Alves (Universidade Estadual de Campinas / Brasil) Mulheres na imigração qualicada e de baixa qualicação: uma modalidade da divisão sexual do trabalho no Brasil O presente estudo constata a conguração polarizada da demanda de orça de trabalho do imigrante internacional e analisa o lugar das mulheres nos dois polos de inserç ão no mercado de trabalho no Brasil, qualicado e de baixa qualicação. Os elementos característicos do universo laboral desses polos são apresentados e problematizados a partir do conceito da divisão sexual do trabalho. O tema é desenvolvido também à luz dos eeitos, em par ticular para a condição da mulher imigrante no atual contexto do mercado de trabalho, dos dierentes tratamentos políticoideológicos dessas modalidades de imigração. Por m, apresenta-se uma crítica que invoca a necessidade de considerar as causas estruturais do uncionamento do mercado de trabalho, em particular a divisão internacional e sexual do trabalho, para o entendimento da trabalho da mulher imigrante e seus novos desaos teórico-analíticos. 15. Corina Rodríguez Enríquez (Conicet/Argentina) Trabajo remunerado en casas particulares:Un marco de análisis para abordar los determinantes de su estructural precariedad laboral El presente artículo presenta los primeros avances en el desarrollo del proyecto de investigación “Empleo en el servicio doméstico a hogares en Argentina (ESDAH). Precariedad e inormalidad laboral en la provisión de cuidado: determinantes y estrategias para su superación”. En primer lugar, presenta la racionalidad del marco analítico propuesto para el proyecto, que ubica el ESDAH en su rol uncional en la organización social del cuidado en Argentina, y evalúa los componentes que de allí se derivan como determinantes de las distintas dimensiones de su precariedad. En este sentido, el artículo propone una estrategia para abordar metodológicamente la indagación, y avanza con uno de dichos aspectos. Por ello, en segundo lugar, presenta los resultados cuantitativos preliminares del análisis sobre la relación entre etapa del ciclo económico, tendencias del empleo emenino, dinámica de la inormalidad laboral y uncionamiento del ESDAH. 16. Patricia Lino Costa, Sirlei Márcia de Oliveira (DIEESE/Brasil) Discriminação, preconceito e desvalorização\; emprego doméstico no Brasil, em busca de umaidentidade O emprego doméstico no Brasil abrigou, em 2009, quase 7 milhões de mulheres, que possuem um perl muito semelhante: em sua maioria, são mulheres negras, pobres e de baixa escolaridade. Vivenciam uma gama de discriminação em suas vidas: de gênero, de raça e de renda, três dimensões capazes de excluir. Excluir da legislação de trabalho, do consumo, do acesso aos direitos e beneícios. Mulheres invisíveis que desempenham um papel importante no mercado de trabalho, mas que cujo trabalho não é contabilizado para a produção da riquez a do país. O objetivo deste artigo é olhar a condição de trabalho e o perl destas trabalhadoras domésticas remuneradas nos mercados de trabalho metropolitanos e refetir sobre as várias ormas de preconceito vivenciados por elas: seja pela dierença da legislação, pela diculdade de se enxergar como categoria de trabalhadores e de
53
GRUPOS DE TRABALHO reconhecer seus lideres, pelo desconhecimento dos seus direitos e pela vivência quase que diária de situações de preconceito e discriminação.
17. Gabriela Cabezas Gálvez (El Colegio de México / México) Migración de Retorno e Inserción en el Mercado Laboral Ecuator iano, a partir de 2005 a 2010: dierencias entre hombres y mujeres en el acceso al trabajo luego del retorno Este trabajo pretende analizar la migración de retorno de ecuatorianos y ecuatorianas que por las circunstancias de la crisis económica mundial optan por regresar al Ecuador. El regreso al país de origen puede ser lleno perspectivas y tener que enrentarse a realidades no esperadas. El origen de la partida ue el aspecto económico y el origen del regreso lo es también y asociado a este la inserción en el mercado laboral nacional. El género es una categoría que evidencia las dierencias de poder entre hombres y mujeres, este estudio muestra que la inserción laboral de retornados también está atravesada por las relaciones de género. DIA 5 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14-15:45HS POLÍTICAS PÚBLICAS, GÊNERO E TRABALHO
18. Angela Kalckmann Romanó Sartor (Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil) Refetindo, com os servidores da Preeitura Municipal de Curitiba, sobre Equidade de Gênero e Divisão Sexual do Trabalho A Preeitura Municipal de Curitiba (PMC) aderiu ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça – 2011/2012, no intuito de reduzir as desigualdades na administração municipal. Para divulgação do programa e sensibilização ao tema oram realizados nove encontros regionais. Destes encontros participaram em torno de 350 servidores e servidoras. A escolha do tema para sensibilização – Divisão Sexual do Trabalho – demonstrou ser bastante oportuno, refetindo uma preocupação das e dos uncionários, que precisam conciliar o trabalho prossional e doméstico. A participação oi intensa, com depoimentos e opiniões muito interessantes, e avaliação positiva. Foi possível perceber, que a escolha de um tema que az parte do cotidiano das pessoas, aproxima e convida a uma refexão conjunta.
54
19. Lilia Montali ( Núcleo de Estudos do Políticas Públicas, Universidade Estadual de Campinas / Brasil A divisão sexual do trabalho e a desigualdade no mercado de tr abalho segundo gênero: iimplicações para a superação da pobreza O objetivo do artigo é evidenciar como a divisão sexual do trabalho internalizada pela sociedade é um dos atores que dicultam a superação da condição de pobreza especialmente em arranjos domiciliares com a presença de crianças e adolescentes. Análises sobre as Regiões Metropolitanas Brasileiras (Montali, 2011(ANPOCS); Montali, 2012 (ALAP)) mostram como as mulheres responsáveis por crianças e adolescentes se inserem proporcionalmente mais em trabalhos precários que outras mulheres; mostram também um gradiente que relaciona de orma positiva a condição de inserção destas, variando de ocupações não precárias, ocupações precárias e condição de não trabalho, com o acesso de crianças de 0 a 6 anos à creche e à educação inantil. A análise por decís de renda domiciliar per capita corrobora e rena esse gradiente ; rearmando a urgência de políticas
GRUPOS DE TRABALHO de conciliação amília-trabalho enquanto elemento relevante para promover a igualdade de gênero e para combater a pobreza.
20. Laura Pautassi (Universidad de Buenos Aires / Argentina) Género, trabajo, cuidado y seguridad social. Indicadores par a su medición La ponencia parte por analizar las interrelaciones entre la inserción de las mujeres en el trabajo remunerado y las responsabilidades amiliares de cuidado en el contexto latinoamericano actual. Para ello se identican las tensiones existentes para las mujeres para resolver las múltiples demandas existentes en ambos ámbitos y como se están resolviendo en la región. A su vez, se analiza como estas trayectorias laborales están atravesadas por estas tensiones las que a su impactan en los sistemas de seguridad social y en la posición de las mujeres en su pasividad laboral. Finalmente se presentan, desde un enoque de derechos, las posibilidades de avanza en indicadores para su medición. 21. Luciana Portilho, Andrej Slivnik (Universidade Estadual de Campinas / Brasil) Políticas públicas de emprego e renda na Região Metropolitana de São Paulo O objetivo deste artigo é analisar a participação eminina nas políticas sociais de emprego, trabalho e renda desenvolvidas pelo governo do Estado de São Paulo entre os anos 2008-2011, considerando o tratamento dado às questões de gênero no planejamento e avaliação dos programas. Primeiramente será realizada uma breve análise sobre a situação de desemprego eminino, a partir de dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, para a Região Metropolitana de São Paulo. Em seguida, serão apresentadas inormações reerentes à participação da mulher em programas de (re) inserção no mercado de trabalho e nas políticas de empreendedorismo. Busca-se, com isso, investigar a relação entre a situação das mulheres no mercado de trabalho e sua elevada participação nas políticas de emprego e renda, bem como os desaos para a incorporação da questão de gênero em tais iniciativas. 22. Silvana Aparecida Mariano (Universidade Estadual de Londrina / Brasil) Trabalho remunerado e autonomia eminina entre mulheres titulares do Programa Bolsa Família O objeto desta refexão trata da relação entre trabalho e autonomia das mulheres inseridas no Programa Bolsa Família. O PBF é uma política ocalizada que seleciona as amílias mais pobres que se tornam beneciárias. O objetivo do estudo é analisar possíveis infuências do PBF para a autonomia eminina, por meio do trabalho remunerado extradomiciliar. Para viabilizar as condições necessárias a esse tipo de inerência, a pesquisa investigou as opiniões de mulheres titulares do beneício do PBF e mulheres que não estão incluídas no programa. Os resultados preliminares a que chegamos indicam algumas ambiguidades nas relações dessas mulheres com o trabalho remunerado extradomiciliar quanto às suas correlações com a autonomia eminina. Em muitos aspectos as respostas dos dois grupos de mulheres são bastante semelhantes, o que indica baixa intererência do PBF na questão analisada. POSTER Laura Luedy Trabalho Domesticado – Estudo de Impacto do Programa Bolsa Família sobre a Divisão Sexual do Trabalho na Cidade Estrutural (DF) Dada a continuada controvérsia acerca da relação entre a vigência de um regime de trabalho organizado de acordo com uma divisão sexual em moldes tradicionais – isto é, em moldes tais que tais que mulheres preerencialmente são remetidas a tareas reprodutivas e domésticas, ao passo que
55
GRUPOS DE TRABALHO homens são remetidos prioritariamente a atividades de mercado – e a vulnerabilidade social de uma população em geral, e diante das dúvidas a respeito do sentido em que agem determinadas ormas de política social para mantê-lo ou para subvertê-lo, acredita-se que a signicância deste trabalho esteja em sua contribuição para endereçar essas questões ao lhes servir com o insumo que seriam, de um lado, a análise veiculada nele de como a maior política de transerência de renda no Brasil tem impactado, ao longo dos anos de 2011 e 2012, na divisão sexual do trabalho em um de seus circuitos socioeconômicos mais desiguais e, de outro, e principalmente, os dados em q ue tal análise de baseia e que oram recolhidos primariamente.
POSTER Mariana Fernández Soto (Universidad de la República, Uruguay) Estudio retrospectivo sobre las trayectorias laborales de dos cohortes de mujeres montevideanas En las últimas décadas se han incrementado las tasas de actividad emeninas, recongurando la relación entre ocio-trabajo remunerado y trabajo no-remunerado de las mujeres. Bajo este contexto, este trabajo busca describir las trayectorias laborales - considerándolas como una unidad- de dos cohortes de mujeres de Montevideo, entre sus 15 y 35 años. Se analizan las dierencias entre cohortes de nacimiento y entre estratos sociales en el marco del tránsito a la adultez, identicando la variabilidad de motivos entre estos grupo y detectando cómo se desarrolla la relación con el trabajo no remunerado relativo al cuidado de personas dependientes y la maternidad. También se busca identicar los actores asociados a la conguración de las trayectorias laborales, bajo la discusión si en su conguración predominan las preerencias de las mujeres o las restricciones estructurales de género.
GT 04 - MERCADOS LABORALES Y SEXUALIDADES DISIDENTES Planteamos como tema de debate la organización y producción social del sexo, observando que pese al ideario de libertad sexual y de derecho al placer, o con base en él, se ha incrementado y diversicado el consumo de sexo comercial, a la par que se desarrolla a nivel global la industria de la prostitución como de otros tipos de trabajos sexuales. Esta realidad responde a la conguración de distintos actores y no exclusivamente al proceso de revolución social y cultural, puesto que el desarrollo actual del mercado sexual ha requerido, igualmente, de un cierto modelo de acumulación capitalista, de asimetrías de género, clase, etnia/raza, lugar de origen, orientación y practicas sexo-eectivas, como de acceso a los mercados de trabajo y de desarrollo tecnológico que avorece la expansión global de dicho mercado. En este mercado los países y poblaciones de América Latina se han perlado como proveedores de mano de obra y de experiencias sexo-aectivas para los pobladores de los países de centro. La discusión tendrá como actores principales a los empresarios, traba jadores y consumidores de sexo-comercial en sus dierentes modalidades. Se trataría de analizar las relaciones laborales, las condiciones de trabajo, la intervención del cliente/consumidor, los bienes de consumo y la construcción social del mercado como de los sujetos laborales (mujeres y hombres biológicos o transgéneros). Entre otras razones, porque este mercado en sus diversos géneros hoy orma parte de la moderna producción social del sexo y de la división internacional del trabajo, que se caracteriza por la variedad de espacios, de ormas y procedimientos para la compra-venta de sexo, como por la diversicación de la mano de obra destinada a la prestación de servicios sexuales. 56
GRUPOS DE TRABALHO Dra. Teodora Hurtado Saa Departamento de Estudios Culturales, Demográcos y Políticos / Guanajuato / México Mtro. Fernando Urrea Giraldo Facultad de Ciencias Sociales y Económicas / Universidad del Valle / Cali-Colombia DIA 3 DE JULHO 16H15 ÀS 18H00 MERCADOS LABORALES Y SEXUALIDADES DISIDENTES
1. Roland Peerkorn Análisis de una controversia sobre el trabajo sexual La ponencia tratará de una controversia que se ha desarrollado en Francia con motivo de la organización en 2004 de una maniestación cientíca en torno al tema del trabajo sexual. Siguiendo el modelo de los registros de justicación de Luc Boltanski y Laurent Thévenot (1991) que se apoya en la constatación de la existencia de una pluralidad de sistemas de valores en las sociedade s contemporáneas en las cuales coexisten distintas concepciones del bien común y de la justicia, nos centraremos en los argumentos, los sistemas de valores, las lógicas que rigen las acciones, los compromisos y las deniciones contradictorias de la prostitución que se oponen. 2. Wilner Arbey Riascos Sánchez, Jorge Eduardo Moncayo Quevedo, Lina Marcela Naranjo Prado “Discurso del sexo como trabajo”. Sexo, trabajo y emprendimiento Este trabajo discute los discursos sobre la prestación de servicios eroticos y aectivos en relación a los aportes conceptuales sobre el signicado del trabajo, los discursos administrativos que han permeado la vida cotidiana y los analisis alrededor de la sexualidad y sus transormaciones en la modernidad. Para ello retomamos el trabajo de Hurtado (2011) que logra articular una discusion entre la sexualidad y las lógicas del mundo del trabajo en un grupo de mujere s arodescendientes. A partir de entrevistas y análisis documental se refeja cierto grado de institucionalización de la prestación de servicios eroticos-aectivos, al punto de existir manuales, regulaciones, capacitaciones y estrategias tanto de marketing como de captación y sostenimiento de clientes. Se evidencia la existencia de capitales sexuales en la relación oerta y demanda (edad, componente étnico racial, género, estética). Se legitima este tipo de mercado de trabajo a partir de las lógicas de capital, en donde, la demanda del cliente y la posibilidad de ganancia económica justica la existencia de estos servicios. 3. Géssika Cecília Carvalho da Silva, Edson Peixoto de Vasconcellos Neto O desejo do outro como mercado: um estudo sobre trabalho numa casa de swing em Pernambuco Este trabalho mostra as relações de trabalho em uma casa de swing. Da mesma orma que a auto-realização e o trabalho se articulam a processos subjetivos e à ormação do caráter do homem, identica-se de que ormas isso está implicado quando se ala sobre o trabalho em estabelecimentos que envolvem sexo. Como pensar as sexualidades dissidentes e o seu papel na ormação da s subjetividades e a sua vinculação ao trabalho nas relações contemporâ neas, pensando na interação e no envolvimento entre aspectos como o mundo do trabalho, dos interesses e dos desejos? Vericou-se
57
GRUPOS DE TRABALHO envolvimento dos que azem parte do sta do stabelecimento, que trazem o sentido de estarem inseridos no trabalho daquela casa e o nível de envolvimento que cada um possui com o seu trabalho. Para muitos um desejo, para outros uma antasia e etiche. Para os que trabalham com o swing, um pouco de tudo isso junto.
GT 05 - TRABALHO DE CUIDADO O desenvolvimento das prossões relacionadas ao cuidado (care) tem suscitado nos últimos anos um grande número de pesquisas na área de estudos do trabalho. Este GT tem o duplo objetivo de abordar teórica e analiticamente as teorias do cuidado, assim como apresentar os resultados de pesquisas empíricas em curso na América Latina e em outras partes do mundo. No primeiro ponto incluem-se tanto os enoques teóricos dentro da tradição do pensamento eminista centrado na divisão sexual do trabalho e nos processos de mercantilização do cuidado (commodication), quan to nos estudos culturais mais recentes envolvendo o corpo, a estética do trabalho (aesthetic labour) e os aetos. No segundo ponto, os trabalhos empíricos podem resultar de uma grande diversidade de tipos de trabalho, contextos de relação, grupos dierenciados de cuidado (idade, ca pacitação, etc.), de cuidadoras e cuidadores (remunerados ou não, etc.) e arranjos institucionais (a longo prazo, em tempos de crise, públicos ou privados, etc.) Embora a atribuição tradicional do trabalho de cuidado de idosos, crianças, decientes, doentes e demais membros do domicílio às mulheres se tenha mantido no âmbito privado, o desenvolvimento dos serviços de cuidado exteriores ao domicílio no âmbito do setor público ou semi-público apresenta características de precariedade e pouca valorização, expressão de processos de naturalização e eminização de tal trabalho. Este GT deverá permitir aproundar novas realidades do trabalho de cuidado e a utilização de conceitos como o de trabalho emocional, trabalho corporal e estética do trabalho, para uma melhor compreensão desses enômenos e para apreender as características do trabalho de cuidado.
Dra. Bila Sorj Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / Brasil Dr. Javier A. Pineda Duque Centro Interdisciplinario de Estudios sobre Desarrollo CIDER / Universidad de los Andes Bogotá / Colombia DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 POLÍTICAS, TRABALHO E CUIDADO
58
1. Karina Batthyány Representaciones sociales del cuidado en Uruguay” (UDELAR) Esta ponencia presentará los principales resultados del Proyecto “Hacia un Sistema Nacional de Cuidados: representaciones sociales de la población y propuestas para el cuidado de los depen-
GRUPOS DE TRABALHO dientes”, perteneciente a la convocatoria 2010 de Proyectos de Alto Impacto Social de la Agencia Nacional de Investigación e Innovación (ANII) de Uruguay. Particularmente se presentarán resultados de la Encuesta nacional sobre representaciones sociales del cuidado llevada a cabo en 2011 por el grupo de investigación que coordino. El objetivo general del proyecto ue avanz ar en el conocimiento y la comprensión del cuidado como elemento constitutivo del bienestar social desde una perspectiva de género y derechos de orma tal de acilitar la implementación del Sistema Nacional de Cuidados en Uruguay. La estr ategia de investigación se orientó a conocer las distintas representaciones de las personas sobre el cuidado y su relación con variables como nivel socioeconómico, edad, nivel educativo, contac to con situaciones de cuidado, convivencia con población dependiente, entre otras.
2. Rosario Aguirre Cuns (Universidad de la República, Uruguay) El trabajo remunerado de cuidados: un desaío para el sistema nacional de cuidados en Uruguay En Uruguay durante la segunda administración de izquierda (2010) se plantea extender y repensar la red de protección social. Ello tiene lugar en un contexto avorable para incorporar políticas sociales innovadoras ya que el país transita un período de sostenido crecimiento económico y posee el legado histórico de una matriz institucionalizada de políticas sociales de desarrollo temprano en el contexto regional. Actualmente se encuentra en etapa de diseño una política pública para atender a los colectivos con mayores niveles de dependencia (niños pequeños, adultos mayores y discapacitados). Si bien hasta el momento los debates públicos han puesto la atención en las personas que requieren cuidados, hemos iniciado una línea de investigación cuyos objetivos son avanzar en la compresión del cuidado como una relación social que tiene múltiples dimensiones, otorgar visibilidad de las personas que cuidan de orma remunerada a través de su identicación estadística y colocar en la discusión pública la necesidad de proesionalización de este se ctor altamente eminizado. 3. Merike Bloeld (Universidade de Miami) e Regina Madalozzo (INSPER) Conciliação entre Família e Trabalho nas Famílias de Clase Media-Baixa e Baixa em São Paulo Mudanças signicativas ocorreram nas últimas décadas para as mulheres e a para as relações entre os gêneros no Brasil. Na ALAST queremos presentar os resultados da nossa pesquisa de campo sobre a conciliação entre trabalho e amília para mães e pais que pertencem às classes C, D e E no Brasil, mais especicamente, em São Paulo. Temos uma amostra de 700 respondentes para essa pesquisa que oi realizada entre setembro e outubro de 2012. Os respondentes são mães e pais de crianças com menos de 6 anos de idade residentes nas comunidades de classe social mais baixa em São Paulo. A pesquisa tem perguntas par a ambos os membros do casal - quando pai ou mãe solteiros, somente uma entrevista oi conduzida - sobre a participação na orça de trabalho, o tempo usado em trabalho doméstico e no cuidado com crianças e questões sobre decisão nas nanças amiliares. Adicionalmente, temos questões sobre creches, pré-escolas – públicas e privadas – e também em arranjos inormais para o cuidado de crianças (parentes, vizinhos, etc) e a impressão dos pais sobre as maiores necessidades para a conciliação entre trabalho e amília. A apresentação abordará as dierenças no cuidado das crianças, na participação no mercado de trabalho e na remuneração de mães e pais. Nosso objetivo principal é analisar os padrões de mudanças dentro das amílias e na participação no mercado de trabalho entre as mães e os pais.
59
GRUPOS DE TRABALHO 4. Andréa de Sousa Gama (UERJ) O confito entre trabalho remunerado e cuidado das crianças pequenas – refexões sobre a política de educação inantil no brasil. O estudo analisa o confito entre trabalho e responsabilidades amiliares para amílias biparentais e monoparentais emininas, com crianças entre 0 e 6 anos de idade, a partir do exame do papel que a política de Educação Inantil (EI) desempenha na equiparação das demandas entre trabalho remunerado das mães e trabalho do cuidado às crianças pequenas. Desenvolvemos Estudo Seccional a partir de dados provenientes da PNAD/IBGE para o ano de 2006. O acesso das crianças aos serviços de EI e o horário em tempo integral apresentaram associação positiva com a condição produtiva das mães: no maior nível de ocupação, na inserção em atividades mais ormalizadas, na ampliação da jornada de trabalho, na maior renda do trabalho e no menor número de horas dedicadas ao trabalho doméstico. Esses resultados mostram a relevância desses serviços, no entanto, vericamos, que são ainda as amílias as principais provedoras de cuidado às crianças, caracterizando um regime de cuidado do tipo amilista. POSTER Andrea Comelin, Sandra Leiva Trabajo de Cuidado y Equidad de Género: Políticas para conciliar Trabajo y Familia Este proyecto investigó la conciliación entre la vida amiliar y laboral en una empresa minera en el norte de Chile, recibiendo aportes teóricos del genderare y de la cuidadanía. Se escogió a una empresa minera que implementó un programa del Servicio Nacional de la Mujer sobre buenas prácticas laborales con equidad de género. Se utilizó una metodología cualitativa, aplicando entrevistas en proundidad a los actores involucrados en la implementación de las medidas de conciliación entre vida amiliar y laboral: uncionarios del SERNAM, empleados de la compañía minera que implementaron el programa y por último, beneciarias y beneciarios de las medidas. Los resultados arrojados dan cuenta de una insuciencia en logros obtenidos en materia de conciliación trabajo-amilia, en tanto las medidas adoptadas resultan ser insucientes para las necesidades relativas al cuidado. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 QUALIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZ AÇÃO DO CUIDADO
60
5. Cristiane Batista Andrade (UNICAMP) e Maria Inês Monteiro (UNICAMP) Educação para o cuidado em enermagem: para além da ormação técnica? Este texto tem por nalidade analisar as políticas de educação de nível médio – técnico em enermagem, indagando as dimensões da ormação para o cuidado em seus diversos aspectos. Portanto há de considerar as dimensões pelas quais o cuidado se apresenta, como o contato corporal e a sexualidade; os esorços ísicos; as relações entre os sujeitos (trabalhadoras e pessoas), as emoções (choros, risos, prazeres, sorimentos, preocupações) tanto por parte do prossional, quanto dos sujeitos cuidados. O questionamento central é vericar se além dos conhecimento s técnicos, as políticas educacionais para a ormação do técnico em enermagem contemplam o cuidar nas dimensões interacional, emocional, cognitiva, ísica e sexual. Para o desenvolvimento dessa pesquisa oram analisadas as políticas educacionais por meio dos documentos ociais de um programa de ormação de técnico em enermagem promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, no período de 2011 a 2012. De acordo com o plano de curso há reerências à aprendizagem baseada em competências e
GRUPOS DE TRABALHO aos princípios da Reorma Sanitária que prevê as práticas de promoção à saúde, educação da população, uso de novas tecnologias em saúde, visão holística do processo saú de - doença e controle de inecções. Na ormação, há ênase no desenvolvimento de um prossional ético com compromisso social, atualização permanente de procedimentos e técnicas, fexibilidade e criatividade, que atue em equipe multidisciplinar e o envolvimento com os pacientes/clientes, amília e comunidade. Identica-se com isso que a aprendizagem das técnicas e do entendimento do processo de saúde e doença são enatizados. Os aspectos emocionais, sexuais e interacionais não são evidenciados nos documentos desse programa de ormação, tampouco o reerencial teórico de cuidado a ser desenvolvido com os estudantes. Se partirmos do pressuposto das múltiplas dimensões do cuidado, em que momento da ormação essa complexidade é discutida?
6. Erika Van Rompaey La ormación y el empleo de cuidados em domicilio y su eminizacion. Por qué resultan tan poco atrativos para las y los jóvenes? Analises comparado entre Barcelona y Montevideo. Ante el escenario de ‘crisis de cuidados’ y a raíz de que gran parte de las personas adultas en situación de dependencia vive en su domicilio, la demanda de cuidados en dicho ámbito es cada vez mayor. La ponencia analiza la relación entre la ormación, las competencias y la cualicación del eminizado empleo de cuidado en domicilio, mediante el estudio del caso de las trabajadoras contratadas por empresas que orecen el servicio de cuidado en domicilio en dos ámbitos socio político e institucionales distintos: Montevideo y Barcelona. Se examina cuáles son los condicionantes (a nivel macro y micro social) y mediante qué mecanismos, tanto la ormación en cuidados, como el empleo de cuidados en domicilio, son opciones ormativas y laborales poco atractivas para los y las jóvenes. 7. Juliana Aguiar Bittencourt Couto (USP) A trajetória ocupacional de cuidadoras ormais domiciliares de pessoa idosa : trabalho, gênero, qualicação e cuidado. Este estudo investigou a trajetória ocupacional de cuidadoras ormais domiciliares de pessoa idosa, com o objetivo de compreender seus principais eventos e características, a percepção delas sobre o seu trabalho, seu processo de capacitação e o cuidado. Nesta pesquisa qualitativa, os dados oram examinados com utilização da técnica da Análise do Discurso e as categorias empíricas de análise oram: trabalho, gênero, qualicação e cuidado. Vericou-se que as mulheres chegam a essa ocupação pelo trabalho doméstico, pela qualicação ormal ou pela experiência de cuidar de seus amiliares idosos. As trajetórias são caracterizadas pelo trabalho precário, pela inserção e reinserção no mercado de trabalho via ambiente doméstico, pela desvalorização do trabalho eminino, pela diculdade em conciliar tareas domésticas com o trabalho remunerado, pela escolarização e prossionalização tardias, pela experiência prática como principal erramenta qualicadora, e pelo cuidado como disposição ética. Conclui-se que, a promoção de relações de gênero mais igualitárias, a educação ormal especíca, a regulamentação da prossão e a adoção de um novo modelo de trabalho e emprego, podem melhorar a qualidade desse trabalho. 61
GRUPOS DE TRABALHO 8. Amanda Marques de Oliveira(UNICAMP) O ‘cuidado’ de idosos em suas múltiplas abordagens: Um estudo comparativo entre cuidadores ormais e amiliares. Trata-se de discutir comparativamente as percepções de cuidadores de idosos prossionais e amiliares em relação a atividade que realizam, bem como sobre amília e envelhecimento. A abordagem terá perspectiva múltipla, na medida em que se articulam questões de gênero, amília, relações de trabalho, entre outras. Três grandes questões orientam o trabalho: 1) a primeira diz respeito à questão de gênero, em especial o modo como tal clivagem incide nas práticas, signicados e relações implicadas no cuidado – dentro e ora da amília; 2) a segunda se reere à especicidade dos cuidadores no contexto brasileiro, em especial em relação aos demais empregados domésticos e seus mecanismos de dierenciação; 3) e a terceira trata do modo pelo qual são selecionadas as atividades didáticas e de ensino nos cursos de ormação para cuidadores de idosos. 9. Mariana Mazzini Marcondes Política de creches e território eminizado: do cuidado assistencial para a educação Inantil. A trajetória eminina do doméstico para o público, consolidada nas últimas décad as, não teve como contrapartida o trânsito masculino na direção inversa (SORJ ET AL, 2007). Além disso, a provisão do cuidado segue articulada em torno das amílias e, dentro delas, pelas mulheres. A provisão estatal do cuidado é ainda relativamente baixa, embora seja dotad a de potencial transormador, sendo a política de creches emblemática. É nesse contexto que se coloca o objetivo da presente comunicação: analisar a migração da política de creches brasileira da assistência social para a educação ormal, no período de 2004 a 2009, buscando evidenciar como se constrói a compreensão do cuidar e do educar na perspectiva dos direitos e sob a ótica da divisão sexual do trabalho, analisando a prossionalização da educação inantil como um dos parâmetros de qualidade para a garantia de direitos. POSTER Nathalie Reis Itaboraí Os trabalhos de cuidado inantil no Brasil: espelhos das desigualdades de classe e gênero Propõe-se mapear a situação dos trabalhos de cuidado inantil no Brasil, em suas dimensões pública e privada, com oco nas desigualdades de classe e gênero que tais trabalhos expressam. Dados de usos do tempo, de emprego doméstico e de investimentos públicos em políticas de cuidado inantil são cotejados com a literatura eminista e/ou sociológica sobre o tema. Observa-se que não apenas variam os arranjos de cuidado inantil por classe social, como também lógicas desiguais ligam as classes através do emprego doméstico, com a transerência de responsabilidades maternais das classes mais altas para as mais baixas. Destaca-se também a persistente e desigual divisão sexual do trabalho nas amílias e suas implicações nas oportunidades de emprego das mulheres, agravada pela ainda baixa participacao do Estado no cuidado inantil nos primeiros anos de vida.
62
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 CUIDADO E DINÂMICAS RELACIONAIS
10. Alexandre Barbosa Fraga (UFRJ) Trabalho de care no Brasil: o caso das cuidadoras domiciliares polivalentes No Brasil, é comum as amílias dos estratos médios contrat arem uma única trabalhadora para cuidar de idosos ou crianças e, ao mesmo tempo, realizar os demais aazeres domésticos da residência. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar como essas trabalhadoras, realizando unções dierenciadas, embora ambas eminilizadas e pouco valorizadas no âmbito da divisão sexual do trabalho, hierarquizam valorativamente essas atividades desempenhadas e o azem baseando-se em determinados critérios, como o aeto, a capacitação e o tornar-se responsável por uma vida. Para investigar essa e outras questões, a metodologia utilizada oi a realização de entrevistas com trabalhadoras domésticas polivalentes da cidade do Rio de Janeiro, que, além de cuidarem de idosos ou de crianças, eram responsáveis, também, por outras atividades domésticas no domicílio dos patrões. 11. María Elí Ceballos López (Tecnológico de Monterrey, Campus Monter rey) Patrona: una etnograía sobre el servicio doméstico El trabajo busca refexionar sobre una relación generalmente entendida como emenina: la patrona-empleada doméstica. Partiendo de una dierenciación entre empleadora y patrona, con base en términos weberianos de dominación con legitimidad racional y tradicional, respectivamente, se pre senta un análisis etnográco de la experiencia de convertirse en patrona y las tensiones que derivan de asumir esta posición. Tratando de deconstruir la relación patrona-empleada a partir del uso de la observación par ticipante, para dar voz a una gura comúnmente vista como antagónica, se refexiona en torno a temas como la manera en el que el género atraviesa los intercambios, la centralidad de la socialización para cumplir expectativas de los roles, y la dicultad para distinguir los límites de lo aectivo y lo laboral en el trabajo de cuidado. La investigación pone en evidencia los retos metodológicos para mantener una mirada crítica al mismo tiempo que se participa en lo observable desd e un rol con mayor poder, y exhibe las incomodidades que pueden representar para las sociólogas y sociólogos del trabajo reconocerse como empleadores dentro de esta relación. 12. Camila Fernandes (UFRJ) Apego e Jeitos de cuidar. Aetos, trabalho e gênero na experiência do cuidado de crianças. O presente artigo se volta para o cuidado de crianças e busca pensar as ideias de jeito e apego nas relações de cuidado. No contexto estudado, o cuidado não se apresenta como uma categoria opaca e livre de constrangimentos, mas como uma cartograa relacional ortemente confituosa e moral. Com base no trabalho de campo eito em uma avela da cidade de Niterói\RJ, observo a expressão dos sentimentos e aetos em coexistência com a prossionalização de um “bom cuidado”. Emoções, normas e competências se arquitetam e produzem legitimidades entre as redes de vizinhança, parentesco, amizades e instituições. Deste contexto, retemos alguns intoleráveis, a saber, os confitos de normas em registros de intimidade e o desconorto relativo ao cuidado eito por homens. 63
GRUPOS DE TRABALHO 13. Michelle Franco Redondo (Université Paris 8 Vincennes Saint-Denis) Au pairs e babás:o trabalho de cuidado em comparação Esta pesquisa reere-se ao trabalho de cuidado (care), que realizam as participantes de um Programa de Intercâmbio, as au pairs. Apresentam-se as experiências dessas garotas inserindo-as em uma conjuntura mundial, ao mesmo tempo em que se discute a perpetuaç ão da divisão sexual do trabalho na esera doméstica e a diculdade de se reconhecer um beneciário do “cuidado” (care). Ademais, az-se uma comparação entre au pairs e babás com a nalidade de entender como dierentes status modicam as relações estabelecidas no ambiente doméstico. Tanto as au pairs quanto as babás aqui estudadas são brasileiras que moram em Il de France-Paris, ato que nos permite ilustrar o “mercado do care” na relação entre países ricos e emergentes. 14. Jeanny Posso (Universidad del Valle) El trabajo de cuidado en peluquerías y salones de belleza en Cali A partir de una investigación en marcha que se adelanta sobre los servicios estéticos de cuidado del cabello en la ciudad de Cali la ponencia que se propone analiza los diversos lugares ocupados por los trabajadores/as de acuerdo a su género, orientación sexual, autoidenticación/atribución étnico racial, clase social, en los distintos tipos de establecimientos estudiados (peluquerías emeninas, peluquerías masculinas, salones de belleza unisex, barberías, etc.), las especialidades y destrezas especícas y las valoraciones y signicados atribuidos al trabajo a partir del entrecruzamiento de las variables mencionadas. La ponencia se apoya conceptualmente en desarrollos conceptuales que desde la perspectiva de género se han propuesto, como son el trabajo de cuidado, trabajo emocional y trabajo corporal, así como el enoque de la interseccionalidad. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 SAÚDE E CONDIÇÕES DE TRABALHO
15. Myrian Matsuo (USP) Trabalho, Saúde e Gênero: um estudo com cuidadoras de idosos em instituições de longa permanência, em São Paulo. As cuidadoras de idosos têm exercido um papel muito relevante, anal o envelhecimento da população, além de estatisticamente comprovado por dados dos últimos censos demográcos, pode ser acilmente percebido, e cada vez mais, que as amílias lançam mão do apoio prossional, seja na esera domiciliar ou nas instituições. O objetivo desse estudo é vericar o processo de trabalho das cuidadoras e seus eeitos sobre as condições de saúde ísica e mental , sobre o prazer e o sorimento no trabalho dessas trabalhadoras, em instituições de longa permanência para pessoas idosas. É utilizado o método de pesquisa qualitativa para que os objetivos da proposta sejam atingidos. O levantamento de dados é sobre a trajetória prossional, as condições de trabalho, as condições de saúde e de vida de cuidadores de pes soas idosas.
64
GRUPOS DE TRABALHO 16. Lina Soía González Méndez (Universidad de los Andes ) Trabajo de cuidado y vejez: condiciones laborales de los cuidadores, dinámicas organizacionales y devaluación social en el contexto de Bogotá, Colombia. La investigación contribuye al conocimiento de las condiciones laborales de los cuidadores de ancianos en el contexto de organizaciones gerontológicas privadas con y sin ánimo de lucro y analiza el eecto que puedan tener sobre el desarrollo humano las dinámicas organizacionales administradores, cuidadores y adultos mayores. El estudio analiza seis casos: tres organizaciones con y tres sin ánimo de lucro y se distribuyen entre los estratos socioeconómicos 3, 4 y 5 de la ciudad de Bogotá. Se realizan entrevistas y un taller con un grupo ocal de cuidadores, enocando el estudio en la identicación de las siguientes categorías analíticas: implicaciones del trabajo emocional y corporal; rasgos de la ética del cuidado en las organizaciones y en los cuidadores; implicaciones de la institucionalización de los adultos mayores; nivel de reconocimiento y proesionalización del trabajo de cuidado. 17. Giselle Reis Brandão Cuidar do Oício, para melhor cuidar. O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada junto aos cuidadores de pessoas com deciência mental, numa organização privada em MG, que teve como base uma intervenção em 2010/2011, nos moldes da Clínica da Atividade, em Psicologia do Trabalho. O objetivo da pesquisa oi compreender a atividade dos cuidadores e identicar o potencial metodológico em Clínica da Atividade, como promotor do desenvolvimento da atividade dos prossionais. A metodologia adotada baseia-se na psicologia histórico-desenvolvimental de Vygotski, asso ciada ao método de Instrução ao Sósia (CLOT,2006) e seu potencial oi conrmado pelos resultados identicados: particularidades identicadas na relação da atividade com o oício; a ausência de um gênero prossional na relação do indivíduo com sua atividade e o oício; alguns desenvolvimentos da atividade, re alizados pelos cuidadores, permitindo-lhes revigorar o seu azer, em sentido e em eciência. 18. Érica Dumont (UFMG) e Isabel de Oliveira e Silva (UFMG) O cuidado na amília: ‘trabalho-castigo’ ou transmissão de saberes?Relações de gênero e histórias de vida de trabalhadoras técnicas de enermagem O presente texto resulta de uma pesquisa de mestrado, realizada na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, em que buscamos desvendar as relações de cuidado nas histórias de vida de duas mulheres, atuais trabalhadoras técnicas de enermagem. O conceito de cuidado, tomado dos estudos eministas, entendido como uma relação social cujo objeto é o outro, constituiu o eixo central das análises da pesquisa. Nesta, entendendo que as relações de cuidado são constituídas de ações e emoções, vivenciadas pelas agentes nos diversos contextos dos quais estas aze m parte, procuramos desvendar o objeto do cuidado com oco na esera amiliar e também na esera do trabalho no Centro de Saúde. Para a construção das histórias de vida, utilizou-se entrevistas narrativas. Outro procedimento metodológico adotado oi a observação participante nas situações de entrevistas e no cotidiano do Centro de Saúde por um período de três meses. Assim, como um dos resultados desta pesquisa, pretende-se abordar neste artigo o cuidado no âmbito da amília. Na primeira parte do artigo, situamos a discussão contempor ânea do cuidado desenvolvida no campo de estudos eministas. Nela também apresentamos a construção do objeto e as opções metodológicas para a compreensão do mesmo. Na segunda par te ocalizou-se nas história de Lúcia e Rosa no âmbito das respectivas amílias com objetivo de apreender e analisar nas suas histórias: as práticas, os signicados e as emoções que constituem as relações de cuidado. E por m, na ter-
65
GRUPOS DE TRABALHO ceira parte do texto, apresentamos considerações nais sobre o cuidado no âmbito dessas amílias. Destacou-se a consubstancialidade das relações de cuidado, gênero e classe social em diálogo com a perspectiva eminista do cuidado e tomamos o conceito de gênero como categoria de análise central. Os resultados revelaram que as relações de cuidado extrapolam os objetivos da sobrevivência e instrumentais, embora estejam bastante delimitadas por esses objetivos, desvelando um contexto de práticas e símbolos, que se destacam não só pela responsabilidade, altruísmo, aprendizagem comunitária, mas também pela violência e raiva, pelo “trabalho-castigo”, sendo essas últimas dimensões ainda são pouco evidenciadas nos estudos sobre a temática.
19. Delvi Gómez (Universidad del Rosario, Colombia) Altruismo, cercanía y espontaneidad: El ethos del buen cuidador entre los trabajadores latinoamericanos en Estocolmo. Esta ponencia da cuenta de los resultados de un trabajo etnográco realizado durante dos meses en un centro de cuidado sueco para pacientes con distintos estados de la enermedad de Huntington. El principal oco de refexión es la distinción moral entre ser un “buen” o un “mal” trabajador trazada por un grupo de cuidadores de origen latinoamericano a cargo de dichos pacientes.Cualidades asociadas al buen cuidador, tales como altruismo, cercanía y espontaneidad, serán presentadas a la luz de los cambios y tensiones identicados por los mismos trabajadores en relación con la prestación de servicios hoy orecida por el estado de bienestar sueco. La ponencia concluye que buena parte de esas cualidades asociadas al ethos del buen cuidador refejan las paradojas y contradicciones que supone concebir el acto de cuidar de otros como un trabajo ísico que conlleva importantes demandas de tipo emocional. POSTER Bruna Mendes Vasconcellos, Aline Tavares, Camila Colombo, Elaine Bezerra, Ioli Wirth, Mariana Pereira Apontamentos a partir da Economia Feminista na prática de Incubação de Cooperativas Populares. Este artigo tem como objetivo apresentar a metodologia de trabalho de gênero desenvolvida pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Unicamp e sua inter ace com o debate da Economia Feminista. Para isso, partiremos dos principais pontos teóricos que orientam a noss a prática pedagógica para chegarmos aos relatos de experiência baseados em uma metodologia eminista que valoriza a esera do cuidado como um espaço legítimo de organiz ação eminina. DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 MIGRAÇÃO, TRAJETÓRIAS E ENVELHECIMENTO
66
20. Carla Zibecchi (CONICET/UBA) Trayectorias de mujeres cuidadoras del âmbito comunitário: consideraciones teórico metodológicas para su estúdio. La ponencia se propone analizar las trayectorias de las mujeres que eectúan el trabajo de cuidado en organizaciones comunitarias en contextos de pobreza. Con la nalidad de contribuir a la elaboración de un marco teórico metodológico especíco, la primera parte de la ponencia eectúa una revisión en torno a los estudios vinculados con las trayectorias ocupa cionales como procesos complejos. Dicha revisión permitirá identicar condicionantes de las trayectorias: estereotipos en torno
GRUPOS DE TRABALHO al trabajo de cuidado que marcan trayectorias emeninas, la experiencia en torno al trabajo de cuidar, el origen amiliar y los proyectos personales de las mujeres cuidadoras, oportunidades y limitaciones del contexto social en el cual se encuentran insertas y actores macrosociales (oportunidades del mercado de trabajo, condicionamientos de los programas sociales asistenciales). Luego, se analizanempíricamente dichos actores a través del estudio de las trayectorias ocupacionales de las mujeres cuidadoras del ámbito comunitario.
21. Clara Araújo (PPCIS-UERJ) Tendências nas dinâmicas de conciliação entre o cuidado na Família e o Trabalho Pago - uma comparação entre o tempo de mulheres e homens no Brasil” Este trabalho tem por objetivo discutir a relação entre dois aspectos: as redenições ocorridas com o termo e o conceito de “cuidado e os obstáculos e ritmos da inserção masculina nas atividades amiliares. Isto será eito a partir de algumas ontes. Primeiro a de resultados de dois surveys realizados no Brasil num intervalo de 10 anos. Suas respostas sobre percepções permitem comparar as transormações e recorrências encontradas nas atitudes dos brasileiros, uma vez que as pesquisas se baseiam em pers e perguntas semelhantes, dirigidas a amostras da população brasileira com 18 anos e mais. Neste trabalho, analisam-se questões atinentes à distribuição do trabalho domestico e às responsabilidades de cuidados - de crianças, idosos e enermos - e sua relação com posições na condição de atividade. Como ontes secundárias complementares, utilizam-se também pesquisas do IBGE e pesquisas recentes sobre o Uso do Tempo. 22. Javier A. Pineda Duque (CIDER / Universidad de los Andes – Bogotá Vejez y trabajo de cuidado en una sociedad en envejecimiento Esta ponencia tiene por objetivo explorar el trabajo de cuidado que orecen las casas u hogares geriátricos para ancianos de carácter privado, con ánimo o sin ánimo de lucro, y hasta donde éstos logran una vida dignicante para los y las ancianas, a partir de las conceptualizaciones que el eminismo ha realizado sobre trabajo de cuidado. Con base en la realización de dieciocho entrevistas a trabajadoras remuneradas de cuidado en distintos establecimientos de cuidado de ancianos en la ciudad de Bogotá, la ponencia explora sus condiciones concretas de relación y trabajo, las emociones y el trabajo subjetivo, y percepciones sobre la vejez y su identidad de género. La investigación encuentra que la demanda de cuidado para adultos mayores en condiciones de depend encia, ha llevado a la aparición de un creciente cuidado institucional y comer cial. El impulso que el mercado le da al trabajo de cuidado en la ciudad, hace que en algunos casos dicho trabajo devalúe las emociones en avor de la eciencia operativa y los benecios. 23. Guita Grin Debert (UNICAMP) Gênero, Velhice e Migrações A paisagem dos centros urbanos tem sido marcada pela presenç a de idosos acompanhados do cuidado de mulheres imigrantes ou vindas das regiões mais pobres do país. Tomando como reerência a inserção de mulheres imigrantes no mercado europeu do cuidado de idosos, interessa discutir (1) as congurações desse novo mercado em expansão que responde ao aumento da duração da vida dando novos sentidos aos fuxos migratórios; (2) o modo pelo qual gênero, idade e nacionalidade produzem categorias de dierenciação nas relações de trabalho e de aeto; (3) como a visibilidade alcançada por essa dupla de indesejáveis - migrantes e idosos - redene ormas de dependência e dá novos signicados às relações na amília e aos deveres e obrigações do Estado. A discussão terá
67
GRUPOS DE TRABALHO uma perspectiva duplamente comparativa: com a indústria transnacional do sexo e com a presença da empregada doméstica nas amílias brasileiras.
24. María da Gloria Marroni (Universidad Autónoma de Puebla, México) Los servicios de cuidado y la migración internacional latinoamericana emenina: de nuevo ¿Las ventajas comparativas de las desventajas emeninas? Los supuestos básicos de la división sexual del trabajo ueron incluidos recientemente en el análisis de la migración emenina como una de las características de los procesos de globalización e internacionalización de mercados de trabajo. La ponencia retoma las categorías de trabajo de cuidado o servicios de proximidad (utilizadas en la legislación europea) para incluir los elementos de la realidad del mundo globalizado: participación de las mujeres en cadenas globales de producción, mercantilización del trabajo doméstico, transerencia transnacional del trabajo reproductivo y externalización de los costos de servicios de cuidado (Sassen 2006; Enrenreich, Hochschild 2006; Salzinger 2003; Marroni 2009; Pedone 2006; Hirata 2001/02; Parella 2003). Asimismo, analiza el comportamiento de los fujos migratorios latinoamericanos a Estados Unidos y Europa, sus tendencias y rescata la perspectiva de los autores (en este caso migrantes latinoamericanas y sus amiliares) en diversos contextos donde se realizaron estudios especícos, a lo largo de la primera década del siglo XXI. POSTER Glaucia Destro de Oliveira Gestão de velhices e velhices Pretende-se discutir como denições e atribuições à velhice são acionadas no contexto de ormulação de políticas públicas brasileiras e de que modo estas se apropriam de documentos de organismos internacionais, como a ONU. Trata-se, port anto, de uma análise qualitativa dos discursos sobre a chamada última etapa de vida, no âmbito nacional, tendo em vista a discussão do tema no cenário mundial. Com a intenção de extrapolar o mapeamento de políticas públicas voltadas aos velhos no Brasil, este trabalho propõe analisar como a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Conselho Nacional do Idoso, o Conselho Estadual de Idosos de São Paulo e os Conselhos Municipais de Idosos de Santos e de São Paulo apreendem e articulam concepções de velhice e, com base nelas, transormam o estatuto social e político do idoso por meio da gestão dessa as e da vida.
GT 06 SUBCONTRATACIÓN Y ORGANIZACIÓN DE TRABAJADORES PRECARIOS
68
Este grupo tiene dos objetivos de trabajo: por una parte, describir, comparar y analizar las condiciones de empleo e institucionalidad laboral de los trabajadores subcontratados, y por otra, describir, comparar y analizar los procesos de organización de trabajadores precarios y sus resultados. En relación a la subcontratación, cabe puntualizar que cada vez son más las empresas que utilizan tanto la subcontratación de bienes y servicios como la subcontratación del trabajo mismo. Esta modalidad de empleo aparece dentro de la cadena de valor como un elemento clave, observándose redes de subcontratación tanto en las grandes empresas nacionales como en las transnacionales. No obstante, la subcontratación trae aparejado un desmedro en las condiciones laborales, produciéndose una precarización en aspectos relativos a estabilidad laboral, benecios sociales así como remuneraciones obtenidas. En relación a los procesos de organización de los trabajadores precarios, se hace notar que los sindicatos tradicionales con recuencia no orecen una orma adecuada
GRUPOS DE TRABALHO para la organización de sus trabajadores. Se pretende analizar el espectro de ormas y estrategias de organización que podrían contribuir a la organización de estos trabajadores, tale s como cooperativas, ONGs y asociaciones civiles, sin descartar las organizaciones ormales como los sindicatos. Incluimos también todas las modalidades de trabajo precario, desde el empleo ormal que se ha tornado precario hasta el trabajo por cuenta propia.
Dra. Sandra Leiva Gómez Instituto de Estudios Internacionales / Universidad Arturo Prat / Chile Dr. Chris Tilly Institute or Research on Labor and Employment / University o Caliornia / Los Angeles / Estados Unidos
GT 06A SUBCONTRATACIÓN
Dra. Sandra Leiva Gómez Instituto de Estudios Internacionales / Universidad Arturo Prat / Chile DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO GT 6A: 14H00 ÀS 15H45 PROBLEMAS Y AVANCES EN EL TRABAJO SUBCONTRATADO ASPECTOS JURÍDICOS DE LA SUBCONTRATACIÓN
1. Magdalena Echeverría Tortello, Víctor Maturana Waidele Algunos eectos de la regulación de la subcontratación en Chile Esta ponencia discute las nuevas ormas de las relaciones de poder en los procesos de externalización y subcontratación de la producción. Hace un análisis de las ortalezas y debilidades de la regulación en Chile de la subcontratación y evalúa su impacto en el aspecto más desarrollado en la regulación: la seguridad y saluden el trabajo. Concluye armando que en esta materia se advierten cambios positivos para los trabajadores subcontratados. 2. Nadya Araujo Guimarães, Flavia Luciane Consoni, Jonas Tomazi Bicev Os intermediários no mercado de trabalho: qual o lugar do Brasil rente a recentes tendências internacionais? Estudos anteriores demonstraram que a recente expansão dos empregos no Brasil, destacável por ter lugar numa conjuntura internacional de orte encolhimento de oportunidades, está associada a uma crescente comodicação da procura de trabalho e dos mecanismos de recrutamento no país. Tal tendência transparece em estatísticas internacionais nas quais o Brasil, ao lado do México e da Árica do Sul, tem se revelado um ator estratégico no segmento do negócio do trabalho produzido através de intermediadores (agencias de emprego, empresas de trabalho temporário). Esse movimento refete mudanças importantes na divisão internacional das responsabilidades no setor. Na
69
GRUPOS DE TRABALHO comunicação pretendemos caracterizar tal cenário a partir de dados da International Conederation o Private Employment Agencies (2008 a 2010). Em seguida vamos ilustrar como tal processo tem transcorrido à luz do caso brasileiro, recorrendo a estatísticas governamentais (RAIS /MTE), a survey com trabalhadores e a entrevistas com gerentes de empresas intermediadoras.
3. Teresa Ventura Rodriguez, Rosa Cózatl Sánchez, Gustavo Benavides Benavides La subcontratación laboral una de las estrategias de las empresas en México A mediados de los años ochenta entre 1986 y 1987 el peso mexicano surió diversas devaluaciones hasta que el gobierno se inventó una nueva órmula ilegal llamada topes salariales; para los años no venta, el 25 de mayo de 1992 en México se rmó el Acuerdo para la Elevación de la Productividad y la Calidad esto llega el neoliberalismo y la globalización, su resultado la nueva cultura laboral surgen nuevos conceptos: la fexibilización laboral, la subcontratación, la tercerización, su consecuencia el delito de evasión scal, violando diversos artículos de la Ley laboral vigente al redacta r el resumen de ponencia “La subcontratación laboral una de las estrategias de las empresas en México”; luego vino la reorma a la Ley Federal del Trabajo del 30 de noviembre de 2012. La empresa en México, como en otros países de América Latina, siempre ha tenido como propósito evitar la relación de trabajo mediante la utilización de diversas ormas atípicas de contratación llegando hasta la simulación. 4. Patrícia Garcia dos Santos, Clarisse Inês de Oliveira Da subordinação a fexibilização do vínculo através das novas ormas de contr atação O trabalho subordinado surge em um momento histórico bem denido, em que a expansão do capital exigia que o trabalho osse livre, o que permitiria a negociação com redução de custos e maximização da produção para quem o contratasse, mas livre só até certo ponto, uma vez que o empregador manteria o interesse em controlar e extrair da relação o melhor para si. A subordinação permanece essencial para esclarecer que na relação de emprego há uma hierarquia, e quem está no controle é o empregador. Porém, controle também importa em custos, uma vez que o vínculo gera, pelo ponto de vista jurídico, uma série de responsabilidades. A reestruturação do modo de produção vem justicar a fexibilização desse vínculo com o intuito de ampliar o lucro sem assegurar uma autonomia ao trabalhador. Entender como o direito enrenta esse paradoxo para regular novas ormas de contratação é o ponto de partida.
70
5. Raquel Partida La subcontratación del trabajo en México: una perspectiva socio-jurídica sobre la nueva ley ederal del trabajo 2012. Si bien los países latinoamericanos habían logrado implementar nuevas guras laborales en las reormas laborales tales como en Chile, Argentina y Brasil. En donde, los nuevos modelos de trabajo son incorporados como el trabajo a domicilio, el trabajo sub-contratado, el teletrabajo, entre otros. México, se había quedado rezagado en incorporar estos esquemas actuales del trabajo, de orma ormal. Existían dentro de la inormalidad, pero no dentro del marco de la legalidad jurídica. Es en teoría con la reciente aprobación de la Ley Feder al del Trabajo, que se intenta incluir algunos modelos de trabajo como la sub-contratación. Por lo que esta propuesta de ponencia, resalta desde un análisis sociológico y jurídico las recientes adecuaciones a la Ley Federal del Trabajo en el tema de la sub-contratación. Aquí se muestra, que dichas transormaciones no tocan de ondo la problemática de la sub-contratación así como sus eectos sociales y económicos sobre el empleo y el trabajo, por lo que se hace un análisis de los pro y contras de su incorporación a la Ley Fed eral del Trabajo.
GRUPOS DE TRABALHO DIA 03 DE JULIO 2ª SESION GT 6A: 16H15 A 18H00 LA SUBCONTRATACIÓN EN SECTORES DE SERVICIOS, AGRICULTURA Y MINERÍA
6. Andrea Del Bono Subcontratación y precarización laboral: a la búsqueda de una conceptualización para los trabajos del sector comercio y servicios La externalización de la producción como proceso sistemático se ha extendido durante los últimos veinte años en Argentina, al igual que en el resto de los países de Améric a Latina. La tercerización o subcontratación de la producción ha sido su sello distintivo y el de las políticas económicas neoliberales que rigieron la economía argentina durante los años novent a del siglo pasado. La orientación central de texto es situar el trabajo en régimen de subcontratación en el marco de las dinámicas más generales de externalización para, a partir de un análisis de conjunto, entender sus alcances y perspectivas uturas. En esta clave nuestros estudios de caso corresponden al sector Comercio y Servicios, y puntualmente, a los “servicios empresariales, proesionales y técnicos” y a los “servicios de inormática y comunicación”. En ese contexto refexionamos sobre la existencia -o ausencia- de situaciones de precariedad laboral, en unción de una serie de dimensiones que no solo atañen a las cuestiones jurídico-contractuales de cada orma de trabajo, sino también a los contenidos y sentidos asociados a los mismos. A partir de los casos seleccionados, la investigación despliega una serie de técnicas cualitativas, tales como, la obser vación (espacios de trabajo, sus lógicas y sus dinámicas) y de entrevistas abiertas. Así privilegiaremos el análisis situado y contextualizado de las ormas de trabajo sobre cuyas características nos interrogamos. Este enoque se enriquecerá con entrevistas semiestructuradas realizadas con trabajadores, en cuanto representan los actores centrales en quienes se encarnan las lógicas de subcontratación analizadas. 7. Sandra Leiva La subcontratación en la minería privada en Chile La investigación presentada indagó en los confictos sociales exhibidos por trabajadores en empresas mineras privadas en el norte de Chile en materia de subcontratación. Para ello se concentró en conocer, describir y analizar las percepciones y valoraciones que los trabajadores empleados en la minería del cobre tienen de estos confictos. La subcontratación se entiende como una estrategia fexibilizadora utilizadas por las empresas para adaptarse a las condiciones cambiantes de la economía. Se empleó una metodología cualitativa, utilizando la técnica de la entrevista en proundidad. Los resultados arrojan que existen grandes desigualdades entre los trabajadores subcontratados y los trab ajadores de planta, las que se observan en aspectos sociales, laborales, remuneraciones e incluso en el trato psicológico. Se proponen nalmente tres estrategias de solución de los confictos observados. 8. Marcela Crovetto, Eugenia Aguilera, Mercedes Ejarque Condiciones de trabajo de los/as asalariados/as agropecuarios e intermediación en los inicios del siglo XXI. Algunos casos en regiones “extrapampeanas” de la Argentina En un contexto de globalización de los mercados agro productivos, este trabajo propone analizar las condiciones de trabajo de los/as asalariados/as en dierentes regiones agropecuarias de Argentina y sus posibles cambios respecto a condiciones históricas. Serán estudiados los merc ados de trabajo en torno a las producciones de yerba mate en Misiones, cerezas y lana en Chubut, cítrico s en Tucumán y diversos productos agropecuarios en el Valle Medio del Río Negro.
71
GRUPOS DE TRABALHO A partir de una revisión histórica del desarrollo de estas actividades económicas y sus cambios recientes y del análisis de las modalidades de intermediación, intentaremos caracteriz ar y comparar las condiciones laborales de los/as asalariados/as agropecuarios, para dar cuenta de las características que la precariedad asume en los mercados de trabajo vinculados a las actividades agropecuarias en Argentina. Esta ponencia es el resultado de una investigación colectiva que utilizó inormación de dierentes uentes, principalmente entrevistas, encuestas y observaciones de campo.
9. Elisabeth Simbürger Proes-taxi: Sobre el precariato académico en Chile La Taylorización del trabajo nalmente llegó al mundo académico (Dominelli y Hoogvelt, 1995) con el trabajo académico cada vez más subcontratado o ragmentado en pequeños pedazos hacia investigadores o proesores a corto plazo (Allen-Collinson, 2004; Miller, 1996; Smith, 2010). Dependiendo del contrato y de la posición laboral de uno, algunos autores ubican la producción académica entre “la torre de marl” y “la cadena de montaje” (Chandler, Barry y Clark, 2001). En Chile, país que se desarrolló como uno de los ‘líderes’ del neoliberalismo desde la dictadura, la proesión est á compuesta por una masa grande de académicos a honorarios (los denominados ‘proesores taxi’) con poco vínculo institucional y una minoría de académicos que cuenta con contratos de media jornada o jornada completa (Reyes y Santos, 2011). En Chile, la precarisación del trabajo académico es especialmente relevante a nivel de la enseñanza (Sisto, 2005). Si bien es así, se sabe bien poco de las realidades de trabajo de los académicos a honorario y cómo ellos mismos perciben su trabajo. A partir de entrevistas cualitativas con ac adémicos a honorario (proes-taxi) en Chile, el objetivo de esta ponencia es discutir cómo los académicos mismos perciben su trabajo y cuáles son los discursos sobre el neoliberalismo que se pueden observar, tomando la universidad como un ejemplo del neoliberalismo. Esta ponencia se presenta en el marco de un proyecto Fondecyt (11110528) sobre identidades académicas y trabajo académico en el tiempo del neoliberalismo en Chile en tres disciplinas (sociología, educación, biología) en distintas universidades de Chile. 10. Yuri Rodrigues da Cunha POSTER: Terceirização no Setor Público: o setor de limpeza e conservação nas Escolas Estaduais Nosso trabalho versa sobre um enômeno que cresce a olhos vistos a terceirização . No Brasil a terceirização ganha um orte impulso ao longo da década de 90 devido a dois atores que se combinam de maneira não excludente: Reestruturação Produtiva e Neoliberalismo. Frente a esse complexo movimento a terceirização ganha lugar de destaque, passando a ser largamente utilizada inicialmente no setor privado passando ao setor público. Nosso trabalho busca evidenciar – a partir de um estudo de caso: A Terceirização do Setor de Limpeza das Escolas Estaduais – as bases de implantação da terceirização no setor público e de que maneira a adoção de tais medidas ragiliza ainda mais a classe trabalhadora.
72
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESION GT 6A: 14H00 ÀS 15H45 LUCHAS Y RESISTENCIAS DE TRABAJADORES SUBCONTRATADOS
11. Daniel Hawkins Against the grain: Campaigns to unionize and battle worker subcontracting in Colombia In Colombia, decades o ervent and widespread attacks on unionists and the associated negation or watering down o reedom o association rights (FoA), led to a situation in which unionization rates plummeted and, perhaps more pointedly, union activity began a prolonged descent into passivity. As unions scrambled to protect their members’ workplace rights in the ace o employer and state onslaughts, they became sideline spectators to the parallel process o extensive inter–rm outsourcing, highlighted by labor intermediation involving the subcontracting o workers or pover ty wages with little or no stability and oten without the legal minimum work benets. Only recently, ater numerous political recongurations, resulting in the ratication o the Obama –Santos Labor Action Plan in April 2011, has there been any notable success in union–‐led drives to aliate and organize subcontracted workers. This paper will examine two such campaigns, highlighting the dierent strategies implemented and their links to the transorming nature o political opportunity str uctures in Colombia. 12. Azucena Feregrino B. Sindicalismo-tercerizado: una orma de contratación de los extras de La televisión en México El debilitamiento de la relación del Estado y los sindicatos en los últimos años en México, así c omo su simultáneo ortalecimiento con grandes empresas como Televisa, colocó a las dirigencias sindicales, habituadas a obtener parte importante de su legitimidad y poder de su relación con el Estado, ante la disyuntiva de rehacer esa uente de sustento. El Sindicato Industrial de Trabajadores y Artistas de Televisión y Radio, Similares y Conexos de la República Mexicana (SITATYR)1 lo hizo mediante una mayor aproximación subordinada a la estructura e interés patronal. 2 No sólo asumió una posición permisiva hacia la tercerización del trabajo de los extras de la televisión,3 sino que también se convirtió en su subcontratista. Esta perversión de las actividades sindicales provoca la inserción de los extras en un doble, y hasta múltiple, proceso de tercerización, en el que se ven mermados los derechos del trabajador. 13. Sabrina de Oliveira Moura Dias Terceirização e resistência: em direção a novos contornos na gestão dos eetivos na CSN Esta apresentação tem por objetivo discutir o processo de terceirização na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, bem como seus desdobramentos mais recentes. Dois acontecimentos principais neste caso se apresentam como ontes interessantes e, até certo ponto, inovadoras nesta temática: as greves sucessivas organizadas por trabalhadores terceirizados na CSN nos anos de 2005, 2006 e 2007; a segunda diz respeito à inversão da terceirização iniciada na empresa desde 2007, quando parte dos eetivos terceirizados começou a ser progressivamente (re)incorporada ao quadro da contratante. A partir destes acontecimentos pretendemos discutir a construção e o ortalecimento de um sentimento de identidade entre os trabalhadores terceirizados, bem como o papel da greve e de outras ormas de luta e de resistência como motivadores da desterceirização de parte dos eetivos terceirizados na CSN.
73
GRUPOS DE TRABALHO 14. José Olavarría Aranguren Subcontratación, género y amilia. Jeatura de hogar en amilias bip La subcontratación, como recurso sistemático de la organización del trabajo en el país, ha contribuido signicativamente a la precarización de las condiciones de vida de trabajadores y trabajadoras y sus núcleos amiliares, poniendo en entredicho uno de los basamentos en los que se sostuvo el capitalismo industrial del siglo XX: la estabilidad de la amilia nuclear patriarcal y el trabajo del jee de hogar. Esta prounda transormación del mercado de trabajo en Chile ha tenido consecuencias que es posible constatar en los datos macrosociales, así como en las miradas micro, en particular en cuatro sectores que son objeto de esta presentación: la gran minería, el retail, y la industria agroindustrial y orestal. Consecuencia de la precarización del trabajo sería el temor por incorporarse a organizaciones de trabajadores y sindicatos, y la alta de tiempo en aquellos que se interesan. 15. Lilian Rose Arruda POSTER: “Pau na gata”: trabalhadores terceirizados da construção civil em Vitória e Campinas Este trabalho az parte de um projeto desenvolvido em 2012 por pesquisadores do Instituto Observatório Social em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Escritório de Atividades para os Trabalhadores (ACTRAV) que az parte da Organização Internacional do Trabalho. O objetivo da pesquisa oi abordar as condições de trabalho de trabalhadores diretos e, em sua maioria, terceirizados de canteiros de obras das construtoras MRV nas localidades de Vitória e Campinas. Para isso, oram utilizados os indicadores de Trabalho Decente construídos pelo Observatório Social. Além das inormações quantitativas sobre o setor e da empresa, oram escutados trabalhadores diretos e terceiros nos canteiros de obras e também dirigentes sindicais nas localidades selecionadas. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 LA SUBCONTRATACIÓN EN LA CONFECCIÓN – TRABAJO INFORMAL
16. Jaqueline Pereira de Oliveira Vilasboas A Subcontratação do Trabalho no Setor de Conecção em Jaraguá-GO No âmbito da discussão acerca das transormações do mundo do trabalho, cujo principal elemento é a fexibilização materializada no processo de reestruturação produtiva, o artigo em questão destaca o trabalho realizado no setor de conecção da cidade de Jaraguá-GO. A subcontratação, por meio da utilização do trabalho domiciliar, é a estratégia que melhor caracteriza a dinâmica do setor, que também é marcado por processos com pouca ou nenhuma inovação tecnológica, com predomínio de baixos níveis salariais e trabalhadores jovens com pouca escolaridade. A análise proposta baseia-se em dados provenientes das bases de dados do Censo e da RAIS 2010, bem como de algumas entrevistas semi-estruturadas, que em conjunto têm por objetivo compor um quadro que visibilize o perl dos trabalhadores, bem como as condições do trabalho subcontratado no setor produtivo em questão.
74
17. Carlos Freire da Silva, Tiago Rangel Subcontratações e os migrantes da costura em São Paulo: a polêmica em torno do trabalho escravo Neste trabalho abordamos as relações que se constituem entre a subcontratação na indústria de
GRUPOS DE TRABALHO conecções e algumas dinâmicas migratórias em São Paulo, notadamente de bolivianos, de paraguaios e, em menor medida, de peruanos. A reestruturação produtiva no setor, com o consequente aumento das subcontratações, acabou se tornando um nicho econômico no qual atuam muitos migrantes em condições precárias e mal remuneradas. Pretendemos discutir mais detidamente um aspecto que ganha grande visibilidade no debate público sobre o trabalho destes migrantes no setor: os casos de trabalhadores reduzidos a condições análogas a de escravo. O objetivo é problematizar o campo normativo que vem se constituindo em torno desta categoria de trabalho escravo e o conjunto de práticas e atores que se estruturam neste campo. Trata-se de analisar os deslocamentos que isto tem representado no campo dos confitos trabalhistas ligados a subcontratação e as dierentes questões suscitadas para o debate.
18. Camilla Marcondes Massaro Trabalho no cárcere eminino:Subcontratação, subsistência, ocupação do tempo e esperança O presente trabalho tem como principal objetivo trazer alguns apontamentos a respeito dos tipos e condições de trabalho das mulheres que cumprem pena em regime echado nos Centros de Ressocialização Femininos do Estado de São Paulo e são (sub)contratadas por empresas de diversos ramos da produção. O interesse está em buscar o entendimento desse processo, caracterizando a sociedade contemporânea a partir do conceito de crise estrutural, analisando o desemprego estrutural, a criminalização da pobreza e o encarceramento em massa decorrentes do atual momento histórico, entrelaçando-os às especicidades da condição de prisão, à questão de gênero, às condições de trabalho, aos postos de trabalho oerecidos e à precarização tanto em relação à estrutura quanto à remuneração obtida por essas mulheres encarceradas. 19. José Antonio Alonso Herrero El ataque neoliberal al estado en América Latina desde la inormalidad laboral La inormalidad laboral se ha analizado desde los más diversos ángulos teóricos en América Latina a partir de la década de los años setenta. En esta ponencia concentraremos la atención en la interpretación teórica propuesta por autores neoliberales. El pionero desde esta perspectiva es el economista peruano Hernando de Soto (1987, 2001, 2004). Su punto de vista ha sido acogido con entusiasmo por académicos y políticos tan connotados como Jeane Kirkpatrick, Javier Pérez de Cuéllar, Margaret Thatcher, Milton Friedman y Francis Fukuyama. Nuestro objetivo consiste en demostrar que la interpretación teórica de la inormalidad propuesta por Hernando de Soto responde a los intereses de la estrategia neoliberal vigente en México y el resto de América Latina desde hace más de tres décadas. El esquema teórico generado por Hernando de Soto tiene como objetivo debilitar aún más al estado nacional. La base empírica aducida por Hernando de Soto, además de ser incompleta, es interpretada a partir de una argumentación histórica distorsionada. El tema, en denitiva, conserva su plena vigencia porque la inormalidad laboral se ha incrementado en México y América Latina durante los primeros lustros del siglo XXI. POSTER Rosália do Socorro da Silva Corrêa, Marco Aurélio Arbage Lobo, Carlos Augusto da Silva Souza Trabalho Inormal dos Policiais Militares na Região Metropolitana de Belém As atividades inormais exercidas por policiais militares tornaram-se atos preocupantes para a sociedade e órgãos de segurança pública. Esta realidade tem sido alvo de intenso debate devido
75
GRUPOS DE TRABALHO comprometer o rendimento e a produtividade do policial militar que se submete a dupla jornada de trabalho, na maioria das vezes em condições precárias e subumanas. Em recente pesquisa realizada pela Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará – ASPRAMECE, cerca de 70% dos policiais exercem alguma atividade inormal regularmente ou temporariamente ao longo de sua jornada de trabalho mensal. Essas atividades “extras” decorrem de uma demanda cada vez maior por mais segurança e, também devido o policial ser uma mão de obra que não precisa ser ormalizada, uma vez que se tarta de uma atividade ilegal. Esta pesquisa apresenta como objetivo identicar os atores que levam parte do eetivo militar a buscar na inormalidade uma orma de sobrevivência e complementação de renda e os impactos desta dupla jornada de trabalho no exercício da unção militar.
GT 6B - ORGANIZACIÓN DE TRABAJADORES PRECARIOS
Dr. Chris Tilly Institute or Research on Labor and Employment / University o Caliornia / Los Angeles / Estados Unidos DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 PRECARIEDAD LABORAL: CONCEPTOS Y CUANTIFICACIÓN
1. Adilson Marques Gennari Cristina Albuquerque Precarização do trabalho no Brasil. Mapeamento das congurações sociais, econômicas e políticas e impactos nas condições de vida dos tr abalhadores e amílias Na comunicação proposta pretendemos construir e discutir um “mapa analítico” das situações e condições de trabalho precarizadas no Brasil, entre 2000 e 2012. Para o eeito analisaremos não somente os contornos (vínculos, salários, pers de empresas e trabalhadore s) e atores econômicos (com particular enoque na globalização e mundialização de capitais), associados à precarização laboral, recorrendo a estatísticas nacionais e internacionais (particularmente europeias), mas também, os impactos de um trabalho precarizado na construção de relações sociais, na dimensão dos direitos de cidadania (recorrendo à análise da legislação laboral em vigor e respetiva evolução ao longo de 10 anos) e na determinação de projetos de vida de trabalhadores precariz ados e respetivas amílias (recorrendo a estudos realizados neste domínio).
76
2. Martha Antonieta Díaz Rodríguez Seguridad Social y trabajo precario en México La precariedad de trabajo está relacionada con las características del empleo, en México al igual que en Latinoamérica tenemos un problema estructural de empleo, en primer lugar poseemos una tasa elevada de desempleo de más del 6 %, si a esto sumamos las particularidades del empleo: tipo de contrato, asistencia médica, créditos de vivienda y régimen de jubilaciones y pensiones podemos dimensionar y medir la precarización del trabajo en México. En el presente trabajo presentamos un análisis de las características del empleo en Pachuca Hidalgo México a través de la Encuesta Biográca del Empleo 2011. El trabajo que aquí presentamos tiene como objetivo describir cuales
GRUPOS DE TRABALHO son las características del empleo en Pachuca México de las personas que cuentan con empleo en el momento del levantamiento de la Encuesta Biográca del Empleo 2011 (ENBIME) las prestaciones básicas del empleo son: Servicios médicos, acceso a créditos para la vivienda, jubilaciones y pensiones, así como el tipo de contrato en el que se encuentran. Los resultados son analizados transversalmente por sexo y entre generaciones.
3. Dasten Julián Cartograía para el estudio de las identidades precarias en el trabajo En esta ponencia se realiza un debate sobre las nuevas ormas de identicación ragmentaria y precaria que emergen de/en el trabajo y el no-trabajo, a partir de la descomposición y regeneración de las lógicas laborales de disciplinamiento, existentes en el contexto histórico actual de acumulación de capital. Desarrollamos una aproximación al caso especíco de Chile, en donde presentamos una serie de anotaciones que ayudan a entender las nuevas subjetividades que se encuentran relacionadas a los enómenos de precariedad y fexibilidad laboral, y que realizan una introducción a la temática para su investigación empírica. 4. Noelba Millán y Jorge Humberto Renza Cooperativas de Trabajo Asociado en Ibagué: precarización de las condiciones laborales El trabajo Cooperativas de Trabajo Asociado (CTA) en Ibagué: precarización de las condiciones laborales, describe y analiza las condiciones de vinculación laboral de las personas de las CTA en la ciudad de Ibagué, Colombia, en el año 2010. Para el análisis se toman los datos de la Gran Encuesta Integrada de Hogares (GEIH) sobre CTA que capta el DANE y la inormación obtenida a través de las entrevistas realizadas a trabajadores/as de las CTA. En síntesis, se puede armar que los trabajadores vinculados al mercado laboral a través de las CTA se encuentran en condiciones precarias. Así la precarización laboral aparece como uno de los eectos más visibles de la reestructuración económica en el mercado laboral. El empleo ya no signica estabilidad y protección sino que las relaciones labor ales se caracterizan por la incertidumbre acerca de la duración de la ocupación en términos de la contratación. 5. Hamida Assunção Pinheiro, Antonio Carlos Witkoski POSTER: Trabalho Formal E Inormal Nas Indústrias Cerâmico-Oleiras Em Iranduba (Am) Este artigo discute as relações de trabalho no contexto amazônico, tomando como base as indústrias cerâmico-oleiras do município de Iranduba, interior do Amazonas. As olarias se destacam na economia do Iranduba, ainda que existam outras ormas produtivas sendo desenvolvidas, como a agricultura, a pecuária, o extrativismo e o comércio. No Amazonas existem 28 olarias, sendo que 14 localizam-se em Iranduba. A investigação adota perspectiva qualitativa empregando como instrumento de coleta de dados o roteiro de entrevista semiestruturada, o diário de campo e os registros otográcos. A pesquisa tem evidenciado que os trabalhadores oleiros, tanto ormais como inormais, estão submetidos à precárias relações de trabalho, caracterizando-se por longas jornadas, baixos salários e ambientes insalubres. Outra evidência é que os trabalhadores tem praticado cada vez menos a agricultura e a pesca. 77
GRUPOS DE TRABALHO DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 PRECARIEDAD LABORAL: CASOS SECTORALES
6. Dr. Jesús Rubio Campos El ocio del cartonero. Un estudio comparativo entre Buenos Aires, Argentina; Cali, Colombia; y Monterrey, México. El objetivo general del presente trabajo es conocer el grado de precariedad laboral y la estructura productiva bajo la cual se lleva a cabo el ocio del cartonero en las ciudades de Buenos Aires, Argentina; Cali, Colombia; y Monterrey, México, a n de proponer lineamientos de política pública que apoyen a mejorar las condiciones de los cartoneros. Se siguió una metodología de investigación cualitativa, a partir de un análisis multicaso en las ciudades citadas, mediante herramientas tales como la observación y entrevistas semi estructuradas con cartoneros durante los años 2008 al 2011. En el caso de BsAs, se analiza el tránsito de los cartoneros desde su niñez hasta la adolescencia. La investigación encuentra que la actividad que iniciaron de manera emergente ac ompañando a sus padres o parientes siendo aún niños durante la crisis del 2001, ahora se ha consolidado como la única actividad productiva de estos jóvenes y tiene vistas de pasar a una tercera generación post crisis. En el caso de Cali, se encontró que muchas de las personas que se dedican a esta actividad ueron desplazadas de sus tierras durante la época violenta de la guerrilla de las FARC. Para Monterrey, se encontró que el cartoneo es realizado preponderantemente por varones adultos. 7. Maya Damasceno Valeriano O contrato de estágio e a precarização do trabalho juvenil A pesquisa aqui apresentada busca analisar a condição na qual os jovens ingressam no mercado de trabalho contemporâneo, privilegiando em nossa análise o papel do trabalho de estágio de estudantes. Pretendemos avaliar se o uso intensivo do contrato de estágio passou a caracte rizá-lo como uma orma de contratação de orça de trabalho precarizada. Como pensar o estágio, considerando seu duplo caráter, sendo simultaneamente trabalho e ormação? Ponderamos acerca da relação entre ormação e qualicação para o trabalho, e procuramos ver de que maneira o estágio encarna essa relação. Ao enxergar os estagiários enquanto trabalhadores que se encontram em situação atípica quanto à proteção legal, ressalta-se em nossa análise a transormação da legislação especíca sobre estágios. 8. Fiorella Ciapessoni Capandeguy Inserción laboral de las personas sin techo en Montevideo Desde el año 2005, en Uruguay el problema de las personas denominadas ‘sin techo (o) en situación de calle’ ha venido introduciéndose tanto en la comunidad académica como en el diseño de los programas sociales con el doble objetivo de generar un mayor conocimiento sobre la diversidad poblacional que compone este grupo, y al mismo tiempo mitigar las situaciones des avorables que genera. En este sentido, este trabajo tiene un doble objetivo. Por un lado, dar cuenta dierencialmente para varones y mujeres, cómo la inserción a muy temprana edad al mercado inormal de trabajo (para el caso de los varones) y la entrada tardía al mismo (para las mujeres) desencadenan trayectorias de calle o eventos repetitivos de dormir en reugios nocturnos. De la mano con ello, y al analizar 78
GRUPOS DE TRABALHO las estrategias diarias que los individuos despliegan durante el día, mientras los centros no cturnos están cerrados, veremos cómo las mismas están caracterizadas por desempeñar trabajos precarios e inormales, que impiden dejar atrás el reugio y pasar a una solución habitacional más estable.
9. Carlos Augusto da Silva Souza Roberto Ribeiro Correa Paulo Sérgio dos Santos Ribeiro POSTER – Eu trabalho na praia: Um estudo do Perl Socieconômico dos trabalhadores Inormais na praia de Outeiro em Belém-PA O Brasil possui 7.367 km de litoral. São belas paisagens e mais de 2.000 praias que se estendem de norte a sul do país. O litoral é um dos principais destinos turístico s para quem visita o Brasil e uma das mais procuradas opções de veraneio entre os brasileiros. As praias brasileiras constituem-se como lócus de lazer, diversão e trabalho. Nas praias brasileiras sobrevivem centenas de amílias que retiram sua sobrevivência do chamado setor inormal, que se caracteriza pela inexistência de regulamentação por parte do estado. O desenvolvimento deste mercado oi extremamente acentuado nas últimas décadas e refete as mudanças que a sociedade moderna vem atravessando. Este estudo propõe-se a analisar o perl socioeconômico desta população trabalhadora, tendo como unidade de estudo a praia do Outeiro que se localiza na cidade de Belém, estado do Pará e represent a um lócus importante de reprodução da orça de trabalho da cidade. DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 NUEVAS FORMAS DE ORGANIZACIÓN Y NUEVAS POLÍTICAS PARA LOS TRABAJADORES PRECARIOS
10. Ana Beatriz Melo Há um signicado político no trabalho autogestionário? : um estado sobre ábricas recuperadas da Região Metropolitana de Belo Horizonte As ábricas recuperadas diundiram-se no Brasil a partir da organização de trabalhadore s que, a m de preservar seus empregos, buscaram controlar coletivamente empresas em situação alimentar, transormando-as em unidades autogestionárias. O ressurgimento da autogestão se deu, de um lado, por questões econômicas ligadas à busca por saídas rente ao desemprego em massa, e, de outro, por razões políticas associadas à constituição de ormas autônomas de trabalho. O presente trabalho tem por objetivo promover um debate sobre ábricas recuperadas no Brasil, enatizando possíveis vinculações entre autogestão e signicado político e, para tal, lançará mão de um balanço sobre os mais relevantes estudos nessa área, além da apresentaç ão e análise de três estudos de caso situados na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 11. Carlúcia Maria Silva e Fabiana Goulart de Oliveira Participação dos catadores de materiais reciclaveis na politica nacional de resíduos sólidos e seus desaos Este trabalho analisa a participação dos catadores na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), bem como seus desaos. A pesquisa está sendo realizada por meio de acompanhamento a grupos de catadores organizados em associações e cooperativas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e da participação em audiências públicas e reuniões do Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária (ORIS), espaço que congrega catadores, pesquisadores e
79
GRUPOS DE TRABALHO prossionais de ONG’s apoiadoras, e que se propõe a ser um “dispositivo de produção de ideias que oriente ações e projetos especícos relacionados aos catadores e à reciclagem”. Os resultados apontam a necessidade de melhor estruturação das associações de catadores do ortalecimento da luta política em torno da consolidação da tecnologia social da reciclagem solidária, ace às tecnologias de incineração.
12. André Moulin Dardengo A política pública de economia solidária e a promoção do trabalho decente – dilemas de uma estratégia contraditória O Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente apresentado em 2009 pelo Ministério do Trabalho e Emprego visa gerar emprego e trabalho decente para reduzir a pobreza e a desigualdade social. Como uma das diversas estratégias para isso se apóia no omento à Economia Solidária e no empreendimentismo social, estratégia que segue as diretrizes dos organismos multilaterais como a Organização Internacional do Trabalho e o Banco Mundial. Não obstante, percebe-se que muitos desses empreendimentos não minoram as relações precárias características do mercado de trabalho da contemporaneidade, ao contrário, as intensicam. Muitos empreendimentos econômicos solidários, apesar de representar uma orma de organização de trabalhadores desempregados e inormais, reproduzem relações precarizadas e promovem um trabalho ‘(in)decente’. 13. Rachel Savain Building Public Private Partnerships: Integrating Inormal Recyclers In Solid Waste Management In Haiti Trends o increasing urbanization, population growth and high unemployment in developing nations poses challenges or municipalities with limited budgets and low capacity to manage waste quantities. To address these issues, development practitioners promote modernizing the solid waste system to integrate inormal waste pickers into ormal waste management institutions. The literature suggests that three conditions are conducive to inclusive partnerships building at the central government, municipal, and the inormal sector level: political will and continuity; resource availability and commitment; and transparency and accountability. To examine this argument, I conducted a comparative case study analysis o two case communes, Petit-Goâve and Léogâne, Haiti to explore the integration potential o the metal waste pickers. Results indicate that there is a high potential o observing political will or waste picker integration at the municipal level. However, strong policy legacies o volatile political swings, corruption, and clientalism, hamper the outlook o transparency and accountability. Consequently, waste pickers must gain access (1) to resources rom NGOs engaged in micro- enterprise support and growth, and (2) eectively organize into autonomous membership-bodies with strong political voices. The key is timing because waste pickers must proessionalize beore the government is ready to engag e them in the solid waste modernization process.
80
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 EL PAPEL DE LOS SINDICATOS EN ORGANIZAR A LOS TRABAJADORES PRECARIOS
14. Claudia Jordana Contreras & Juana Torres Cierpe El movimiento de trabajadores subcon tratistas de CODELCO-Chile (2006-2008). Análisis de una nueva orma de acción sindical El presente trabajo analiza el movimiento de trabajadores subcontratistas de CODELCO, iniciado el año 2006 y que tuvo uertes repercusiones a nivel nacional sobre todo en 2007. A partir de entrevistas a trabajadores y dirigentes sindicales involucrados en el movimiento, la investigación intenta responder a la pregunta por las condiciones laborales que condujeron al desarrollo de esta acción sindical, y abordar el problema de sus alcances e implicancias políticas en un contexto de de bilitamiento del sindicalismo chileno. El movimiento es descrito como una nueva orma de acción sindical en tanto pone en juego problemáticas que no habían sido relevadas por el sindicalismo tradicional, se dirige a un actor – el Estado – que había abandonado desde hace ya un tiempo, su rol de regulador de los confictos sociales, y desarrolla estrategias de movilización que apuntan a una mayor apertura del sistema político. 15. Raquel Duaibs Trabalhador ou empreendedor? A complexa questão da representação sindical de trabalhadores cooperados O presente artigo direciona-se à análise das ormas de representação de trabalhadores cooperados no sindicalismo brasileiro, em um cenário de reestruturação produtiva que tem como consequência mudanças nos padrões de representação sindical. Como objeto, selecionamos o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que a partir de meados da década 90 teve um desempenho protagonista na criação de políticas voltadas aos cooperados e omentou diversos empreendimentos autogestionários provenientes de ábricas em situação alimentar. Apesar das ações voltadas ao cooperativismo e de ter modicado seu estatuto para incluir os trabalhadores cooperados em sua base, esses últimos armam que o Sindicato não os representa mais, pois agora são empreendedores. Objetivamos debater este tema a m de apontar elementos para o desenvolvimento de novas políticas de representação sindical para trabalhadores atípicos. 16. Rodolo Elbert El movimiento obrero argentino en un contexto de alta inormalidad: Estrategias sindicales para vincular trabajadores ormales e inormales en la Zona Norte del Gran Buenos Aires (2010-2011) La dinámica del conficto social en los últimos años en la Argen tina mostró un ascenso de las protestas protagonizadas por trabajadores ocupados en el sector ormal de la economía. Esta reactivación de la protesta sindical en un contexto de alta inormalidad laboral plantea el siguiente interrogante: ¿existen estrategias de organización sindical que vinculen a trabajadores ormales y trabajadores inormales? El artículo responde a esta pregunta a partir del análisis de las estrategias sindicales de los trabajadores de tres empresas del sector ormal para vincularse con organizaciones de trabajadores inormales residentes en la Zona Norte del Gran Buenos Aires. Los datos para responder a estos objetivos provienen de una investigación etnográca realizad a entre marzo de 2010 y abril de 81
GRUPOS DE TRABALHO 2011 en la localidad de General Pacheco. La evidencia obtenida sugiere que la reactivación gremial en las tres empresas incluyó lazos de solidaridad con organizaciones de trabajadore s inormales. En algunos casos las comisiones internas desarrollaron lazos de solidaridad duraderos a nivel local, mientras que en otros casos hubo contactos más ocasionales y relaciones con organizaciones de nivel regional o nacional. La ponencia explora las variables que puedan explicar las variaciones en la proundidad y escala territorial de estas relaciones de solidaridad. Entre ellas, incluimos la dimensión territorial de los regímenes de ábrica en cada empresa, y el carácter democrático o burocrático de los sindicatos.
17. Renan Bernardi Kalil As possibilidades jurídicas de organização e atuação coletivas dos trabalhadores inormais. O trabalho passou por grandes transormações nos últimos quarenta anos, especialmente a partir do processo de reestruturação produtiva, que marcou a crise do taylorismo-ordismo e a disseminação do toyotismo, além de introduzir diversas mudanças na organização do trabalho. Esses acontecimentos atingiram os sindicatos, que vivenciaram uma crise com as mencionadas modic ações que ocorriam no trabalho. Dentre os desaos que se colocaram ao sindicalismo, mostrou-se relevante a necessidade de ampliação de suas bases de representação. Um dos possíveis caminhos apontados oi a organização dos trabalhadores inormais. Nesse contexto, esta pesquisa examinou a atuação e a organização coletivas dos trabalhadores inormais para – a partir do estudo da crise dos sindicatos e dos conceitos de trabalhador inormal – analisar suas condições de viabilidade em ace do ordenamento jurídico brasileiro. 18. Matías Carámbula; Agustín Juncal; Victoria Menéndez Límites en la organización colectiva y la apropiación de derechos. El caso de los trabajadores agroindustriales en Uruguay Este trabajo se inscribe en un proyecto de investigación sobre el acceso a derechos de trab ajadores/ as asalariados/as del sector agropecuario que se desarrolla en el marco de un proyecto CSIC de Investigación Orientado a la Inclusión Social titulado “Los límites de la Ciudadanía, el caso de los trabajadores asalariados rurales” . En este artículo nos centraremos en la proundización de algunos de los emergentes de dicha investigación. En primer lugar, realizar una descripción de los sindicatos existentes en los dierentes rubros agroindustriales señalados; en segundo lugar, se plantea identicar la percepción de los dirigentes sindicales respecto a los actores que limitan o restringen la organización colectiva, y nalmente; se analizan las condiciones que inhiben la apropiación de derechos en los casos en los que existe organización colectiva.
82
19. Pamela Bernales Baksai, Orielle Solar Hormazábal, Ciro Ibañez Gericke, María González Rodríguez, Rodolo Tagle Alles Poster: Participación en organizaciones laborales, calidad de vida y salud de los trabajadores(as) precarios. Análisis de la Primera Encuesta Nacional de Empleo, Trabajo y Salud de Chile 2009-2010 (ENETS Chile) Objetivo: analizar la participación en organizaciones laborales, percepción de calidad de vida en el trabajo y percepción de salud general de los trabajadores(as) en unción de sus niveles de precariedad laboral. Método: Estudio transversal, cuya uente de inormación es la Primera Encuesta Nacional de Em-
GRUPOS DE TRABALHO pleo, Trabajo y Salud de Chile 2009-2010. Se realizaron análisis descriptivos (%) y modelos de regresión logística (OR). Resultados: 62,5% de los trabajadores(as) presenta un nivel alto o moderado de precariedad laboral. La participación en organizaciones laborales de los trabajadores(as) precarios es de un 10,7%, entre trabajadores(as) no precarios es de 33,4%. Un 16,1% de los trabajadores(as) precarios ha discutido con otros trabajadores(as) sobre sus condiciones de trabajo. Los trabajadores( as) precarios presentan un riesgo mayor y estadísticamente signicativo de percibir mala calidad de vida en el trabajo (OR Hombres = 4,50; Mujeres = 4,83 ) y mala salud (OR Hombres = 2,52; Mujeres = 4,53) rente a los trabajadores(as) no precarios.
DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 ORGANIZACIÓN DE TRABAJADORES PRECARIOS: MEJORAR LAS CONDICIONES, O ¿NADA MÁS INSTITUCIONALIZARLAS?
20. Erynn Masi de Casanova Como Cualquier Otro Trabajo: Organizing Domestic Workers in Urban Ecuador Based on eldwork and interviews with members o Ecuador’s pioneer organization o paid domestic workers, this paper considers the challenges that they ace in improving working conditions or members o a precarious, transitory, and inormal workorce. First, outreach is made dicult by the long working hours o domestic workers and the sizable population o live-in employees. Second, because o the predominance o inormal employment arrangements and the invisibility o work conducted in private homes, enorcement o existing labor laws applicable to domestic workers is nearly impossible. Third, the state, while initially bringing attention to domestic worker issues, has been an unreliable ally. The domestic workers’ organization studied tackles these challenges through a variety o strategies, especially re-dening paid domestic work as “regular work”. 21. Maurizio Atzeni Beyond strategy? The social construction o precarious workers organising in the city o Buenos Aires The paper presents preliminary ndings o an ongoing, case studies based, qualitative, research on the organization and collective mobilization o precarious workers in the city o Buenos Aires. The aim o the paper is to show empirically how specic actors structuring workers’ social reality create material opportunities and circumstances that can avourably or unavourably infuence workers’ attempts at organising. Rather than looking at unions, NGO and/or other labour riendly institutions strategies or organising precarious workers and at workers’ responses to these, the paper starts rom a bottom up approach at organising centred on workers’ sel-activity. This is mediated by a complex set o actors, which include the labour process, the institutional and legal ramework, the socio-political context and the role o the inormal/precarious sector within the overall economy. This approach helps to raise undamental questions about the structuring o workers’ collective interests, solidarity and democracy and overall to rame precarious workers’ organising within debates on class and movement. 83
GRUPOS DE TRABALHO 22. Leticia Pogliaghi Organización colectiva de los taxistas de la Ciudad de México: entre la baja agremiación y la atomización de las organizaciones La presente ponencia busca analizar en el planto empírico y teórico la organización colectiva actual de los taxistas de la Ciudad de México a partir del análisis de dos ejes analíticos centrales en su conguración: la atomización de las agrupaciones y el bajo grado de agremiación. Aproximadamente, el 70% de los taxistas no se encuentra agremiado, mientras que el 30% restante se encuentra representado por más de 300 agrupaciones. Es decir, existe por un lado, un relativamente bajo nivel de agremiación, y, por el otro, un alto nivel de atomización de las agrupaciones. En ese marco, se analizan aquellos elementos estructurales, subjetivos y de acción que operan en la conguración de esa baja agremiación y alta atomización: la estructura de la prestación del servicio, las prácticas y orientaciones del Gobierno local y de los líderes de las organizaciones, las signicaciones de los taxistas hacia su trabajo, las agrupaciones y sus dirigencias y, los códigos culturales que operan en la construcción de esas signicaciones y en su organización. 23. Chris Tilly, Enrique de la Garza Nuevas experiencias, alianzas inquietas: Auto-organización de trabajadores inormales en México y los EUA El crecimiento del empleo inormal en México y en los Estados Unidos llama para soluciones. Aunque aumentar las capacidades de la mano de obra pueda ayudar, no es suciente para parar e invertir la inormalización, lo que evidencia el hecho que el nivel promedio de escolaridad ha aumentado paulatinamente en México como en los EUA, en las misma décadas del crecimiento en el porcentaje del empleo inormal. La regulación gubernamental también es instrumento importante para reorzar la calidad del empleo, pero en la plaza corte a media los gobiernos en México y los EUA no son muy probables de tomar las acciones requeridas, dado a la naturaleza del trabajo inormal (que evada las redes regulatorias) y dado también a las presiones para disminuir, no aumentar, la regulación. El canal principal que queda para mejorar y “ormalizar” el trabajo inormal, entonces, es la organización de trabajadores inormales para revindicar condiciones mejores. Claro, para un tal grupo de trabajadores con derechos restringidos, organizar implica buscar estrategias nuevas o al menos distintos de las de los trabajadores ormales, y buscar aliados. El aliado potencial lo más obvio serían los sindicatos, las organizaciones mayores de trabajadores en los EU, México, y el mundo.
84
24. Luis Fernando Castro López Poster: La violencia simbólica, resistencia y lucha de los obreros As atividades inormais exercidas por policiais militares tornaram-se atos preocupantes para a sociedade e órgãos de segurança pública. Esta realidade tem sido alvo de intenso debate devido comprometer o rendimento e a produtividade do policial militar que se submete a dupla jornada de trabalho, na maioria das vezes em condições precárias e subumanas. Em recente pesquisa realizada pela Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará – ASPRAMECE, cerca de 70% dos policiais exercem alguma atividade inormal regularmente ou temporariamente ao longo de sua jornada de trabalho mensal. Essas atividades “extras” decorrem de uma demanda cada vez maior por mais segurança e, também devido o policial ser uma mão de obra que não precisa ser ormalizada, uma vez que se tarta de uma atividade ilegal. Esta pesquisa apresenta como objetivo identicar os atores que levam parte do eetivo militar a buscar na inormalidade uma orma de sobrevivência e complementação de renda e os impactos desta dupla jornada de trabalho no exercício da unção militar.
GRUPOS DE TRABALHO
GT 07 - TRABALHOS E TRABALHADORES NÃO CONVENCIONAIS NO CAPITALISMO GLOBAL Este GT busca debatir sobre desarrollos investigativos (empíricos, teóricos, metodológicos) en América Latina sobre ormas contemporáneas de actividad cuyo reconocimiento como trabajo genera desaíos conceptuales y políticos (trabajo emocional, sexual, militar, actividades ilegales). Interesan especícamente las perspectivas que relacionan el análisis del trabajo con las articulaciones entre el género y distintas categorías de dierencia y desigualdad (clase, raza, etnicidad, sexualidad, colonialidad) en diversos contextos de transormación del capitalismo global. Las teorías eministas han aportado al análisis de las interrelaciones entre el género y distintas categorías de dierencia y desigualdad, destacando como la división internacional del trabajo, las migraciones y las dinámicas actuales de construcción cultural de las dierencias reconguran las relaciones sociales y avorecen la emergencia de nuevas subjetividades y prácticas de resistencia. Nuevos abordajes analizan el carácter inmaterial, corporal o emocional del trabajo en sectores como la industria del turismo y la belleza, los servicios a las personas, la educación o la salud; expanden la díada empleador-a/ trabajador-a para incluir a terceros como usuarios, clientes o pacientes en las dinámicas de producción, control y signicación del trabajo. Por otro lado, la categoría trabajo parece servir de soporte a los reclamos de identidad, reconocimiento, seguridad económica y derechos ciudadanos de variados agentes sociales. Expresión de estas transormación son las segmentaciones de clase, sexualidad y raza en industrias globales como el entretenimiento o la belleza pero también como la vigilancia o la guerra; la redenición del carácter masculino o emenino de múltiples ocupaciones ormales e inormales; la transormación de las prácticas y sentidos del trabajo al atravesar ronteras: entre naciones, clases sociales, sexualidades, legalidad e ilegalidad, público y privado, o al instalarse en sus ronteras.
Dra. Luz Gabriela Arango Gaviria Universidad Nacional de Colombia Dr. José Miguel Nieto Olivar Núcleo de Estudios de Gênero –PAGU– / Universidade Estadual de Campinas / Bra sil DIA 04 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 SIGNIFICADOS DEL TRABAJO EN LOS SERVICIOS ARMADOS Y SEXUALE S
1. Juan Manuel Castellanos Yo sé que en esto me puedo morir. Dinámicas del desinterés em Los trabajos de seguridad En la devaluación de la labores productivas y en el marco de una e conomía altamente impactada por la ilegalidad y la violencia la movilización armada se constituyó en una alternativa legítima, deseada y posible para una generación de jóvenes que ingreso al merc ado laboral en el lo del milenio. Este escrito trata de comprender sus razones, el sentido práctico incurso en tal opción. Para ello, revisaremos las narrativas de hombres y mujeres guardas privados, para entender la di85
GRUPOS DE TRABALHO mensión subjetiva de un proceso objetivo que movilizó cerca del 25% de los nuevos contingentes de población económicamente activa. Para ello realizaremos el doble proceso en objetivar sus relatos en el marco de un modelo relacional que los contrastas, los compara con un conjunto dierenciado de otros trabajadores armados. Es diícil incluir en la categoría de trabajadores armados un conjunto variopinto de guardas: privados, carceleros, policiales, del ejercito, delincuenciales, políticos. Este trabajo trata entonces analizar las transormaciones de la noción de trabajo, explorando la diversidad de concepciones asociadas a ello en un conjunto variado de agentes armados.
2. Camille Boutron De mujer a policía: g énero, identidad social y actividad proesional dentro de la Policía Nacional del Perú Esta ponencia busca presentar unos de los resultados de un trabajo de campo realizado en Lima entre julio 2004 y ebrero 2005 dentro de diversas unidades de la Policía Nacional del Perú. El propósito de esta investigación era inscribirse dentro de la doble dinámica que se apoya en lo que podríamos rec onocer como “la eminización del empleo” y las nuevas pistas de refexión vinculadas a la evolución de los conceptos de seguridad, deensa y legitimación del poder coercitivo. La perspectiva de género ahí se presenta por entonces como un eje transversal en el cual se construyen las diversas observaciones resultadas de esta encuesta permitiendo una proundización del trabajo de las mujeres y buscando en el mismo tiempo proponer nuevos aspectos en cuanto a su evolución y sentido social. 3. Santiago Morcillo “Como un trabajo”. Algunos sentidos del trabajo para mujeres que hacen sexo comercial en tres ciudades de Argentina En esta ponencia abordo las construcciones de sentido y los usos tácticos de la idea de trabajo entre mujeres que se dedican al sexo comercial. Para ello describo y analizo las visiones de las propias mujeres involucradas en la actividad basándome en el trabajo de campo realizado en tres ciudades de Argentina, haciendo observación y entrevistas en proundidad con mujeres dentro y uera de las organizaciones que las nuclean. Aquí refexiono sobre las posibilidades de contraponer sexo y trabajo y sobre algunos de los eectos que ello tendría en términos de identicaciones. Considerando tanto las asimetrías de género y de clase como los procesos de estigmatización, intento comprender las construcciones, los enrentamientos, los escamoteos y las ambigüedades de sentidos que aparecen en las concepciones sobre lo laboral entre las mujeres que hacen sexo comercial.
86
4. Diana Alejandra Rojas M. Colombia no sólo exporta caé, también exporta putas:La experiencia migratoria de trabajadoras sexuales colombianas en la industria transnacional del sexo Escrito con herramientas teóricas y políticas provenientes de los estudios eministas y de género, el presente trabajo [producto de una investigación realizada entre 2009 y 2011] constituye una invitación a (re) pensar la participación de trabajadoras sexuales colombianas en los circuitos migratorios internacionales de la globalizada industria del sexo, alertando sobre el riesgo de caer en generalizaciones “victimizadoras” que suponen siempre “tracadas” y “esclavas sexuales” a las mujeres migrantes que se encuentran vinculadas a los circuitos internacionales de comercio sexual. Con un abordaje metodológico apoyado en la teoría undada, el análisis cuidadoso de los relatos pretende destacar la singularidad de cada experiencia individual, revelando los proyectos, sentimientos y estrategias mediante las cuales las entrevistadas [que trabajaron sexualmente antes, durante y después de la migración
GRUPOS DE TRABALHO internacional] construyeron signicados y sentidos sobre su trabajo dentro de la industria del sexo transnacional que da vida a sus procesos migratorios, a la vez que devela las oportunidades y riesgos que este conlleva, y las diversas ormas en que se adaptan y resisten a la estigmatización inherente a un ocio con una enorme carga simbólica en el orden socio-racial y de género: “la prostitución”.
5. Aline Godois de Castro Tavares Zonas Paradoxais: etnograa do trabalho sexual na cidade de Campinas Este texto tem como objeto as relações de trabalho existentes no Bairro Jardim Itatinga, zona de prostituição localizada na perieria da cidade de Campinas. O objetivo é entender as par ticularidades do trabalho sexual realizando nessa região, dando destaque às noções de trabalho, autonomia e violência articulados nas alas de mulheres trabalhadoras sexuais desse região. DIA 04 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 CUERPOS Y ALTERIDADES EN EL TRABAJO
6. Nancy Prada Prada. Susan Herrera Gálvis. Lina Lozano Ruíz. Ana María Ortíz Gómez. Laura Fajardo López Trabajos transexualizados: espacios laborales eminizados para las mujeres tr ans El trabajo tiene un lugar reponderante en la vida de las mujeres trans, en tanto constituye la uente de sus capitales materiales, condiciona en varios sentidos sus posibilidades de eminización y congura su principal espacio de sociabilidad. Las mujeres trans desplazadas por el conficto armado suelen ser expulsadas de sus casas y territorios a muy corta edad y con escasa educación ormal. A su llegada a la capital o a ciudades intermedias casi las únicas posibilidades de trabajo remunerado que encuentran son la peluquería y la prostitución, espacios que se propone entender como trabajos transexualizados , esto es, un tipo especial de trabajo eminizado (compartiendo las principales características estructurales de esta categoría), con la particularidad de ser trabajos en los que la presencia de mujeres trans se naturaliza. 7. Nicolas Wasser (Un)equal Bodies at Large? Uma perspectiva sociológica sobre corpo, consumo e trabalho de venda no Brasil No Brasil, o enômeno da comercialização do mundo corporal-aetivo é bastante acentuado (Jarrín 2010; Machado-Borges 2009). O presente projeto visa estudar as produções corporais no âmbito dos empregos de venda em shoppings do Rio de Janeiro. Busca-se entender como os jovens vendedores lidam com as exigências – tanto emocionais (Hochschild 1984) como ainda corporais – que moldam este emprego. De acordo com Lorenz e Kuster (2007) e seu conceito de trabalho sexual, o trabalho capitalista está sempre imerso em uma dupla-produtividade: por uma lado, ele produz produtos e prestações de serviço e, por outro, ele simultaneamente põe em movimento um corpo sexuado, produz ativamente aquilo que entendemos pelo ser/devir gênero. Assim, argumento que as práticas de venda, caracteriz adas pelo mundo do comércio e das commo- dities , implicam na reormulação das noções de trabalho e do corpo sexuado. 87
GRUPOS DE TRABALHO 8. Michele Paitra Alves dos Santos A inserção laboral de jovens trabalhadores com deciência intelectual em Curitiba: o trabalho não convencional no capitalismo moderno O presente trabalho vem analisar a rediscutir um dos capítulos da dissert ação de mestrado intitulada “A ormação e a qualicação prossional do jovem com deciência intelectual e sua inserção no mercado de trabalho ormal em Curitiba (1990 – 2010)”, no que se reere à inserção laboral do jovem com deciência, cujo reconhecimento do trabalho ainda ocasiona desaos conceituais, políticos, legais e sociais. A pesquisa perpassou as questões de gênero, mas não se deteve a elas, devido às acepções do campo de pesquisa. As questões de educação ao primeiro emprego destes jovens serão aqui elucidadas, pela importância da temática, que analisa o exercício do emprego ormal precarizado em atividades convencionais do setor da indústria e do comércio, mas que se eetiva pela ação laboral não convencional, que ainda necessita de legitimação, na sociedade capitalista do século XXI. Problematizo: quais seriam as principais barreiras e entraves encontrados por este grupo para se inserir e se manter no mercado de trab alho ormal. 9. Jeisson-Alanis Bello Ramírez Peluqueros, estilistas y barberos: Hegemonías masculinas e identidades laborales en peluquerías y barberías bogotanas Desde los aportes de las teorías eministas sobre varones y masculinidades, y los estudios sobre el trabajo emocional y corporal en la industria de la belleza, este artículo analiza las distintas identidades laborales y las subjetividades masculinas, que se conguran en el campo de las peluquerías y barberías de Bogotá - Colombia. Se identican las características de los trabajos que desempeñan los varones en este campo y las luchas simbólicas que se generan par a dierenciar las proesiones y jerarquizar las identidades masculinas de acuerdo a líneas de clase, raza, género y sexualidad. Apropiando la categoría analítica de masculinidad hegemónica, se reconocen tres posiciones en lucha en el sector de las peluquerías: los “barberos hip-hop”, los “estilistas gay” y los “artistas de la peluquería”.
POSTER Mariana Shinohara Roncato A América Latina vai ao Japão: classe, etnia e o lugar do outro O objeto da pesquisa são os trabalhadores brasileiros (descendentes de japone ses e seus cônjuges) que emigram para o Japão, mais conhecidos como “dekasseguis”1. Objetivou-se pesquisar –tendo a crise econômica de 2008 como pano de undo– quais as suas condições de trabalho para saber a especicidade do lugar que eles ocupam no atual momento do capitalismo japonês. DIA 05 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 NUEVAS PRÁCTICAS ECONÓMICAS: EXPLOTACIÓN Y SOLIDARIDAD
88
10. Bruno José Rodrigues Durães Camelôs de tecnologia e capitalismo: novas ormas de explor ação, lucro, empresarização da rua e a relação capital e trabalho. O presente texto é sobre os trabalhadores de rua que oertam produtos tecnológicos (máquinas digitais, games etc.) no Centro do Rio de Janeiro. O objetivo geral é evidenciar a nova conguração da inormalidade de rua no Brasil, apresentar os novos trabalhadores de rua, que sai da ligação direta
GRUPOS DE TRABALHO com a sobrevivência e passa a uma esera mais rentável e globalizada, evidenciando, assim, um tipo de atividade que sore intererências diretas do mundo ormal, recongurando-se e assumindo eições empresariais, uma “empresarização” da rua. Ademais, apresentaremo s uma refexão sobre a relação capital-trabalho no universo não tipicamente ormal. Foram aplicados 42 questionários com camelôs. Os boxes destes camelôs parecem “lojas” de rua.
11. Ednalva Felix das Neves Aspectos históricos do cooperativismo e sua infuência sobre o movimento da Economia Solidária no Brasil O principal objetivo deste trabalho é apresentar uma discussão sobre o movimento (atual) da Economia Solidária, buscando azer um paralelo com a história do cooperativismo, a partir das duas visões apresentadas. Este trabalho parte da idéia de que o atual movimento da Economia Solidária tem chamado a atenção de diversos estudiosos do mundo do trabalho. Porém, poucos trabalhos têm buscado respaldo na história – no caso, na história do cooperativismo – para entender o enômeno. Sendo assim, o objetivo é exatamente buscar esta contribuição, a partir das idéias de Owen e de Marx e Engels, sobre o papel do cooperativismo para o movimento operário. 12. Eliene Gomes dos Anjos As encruzilhadas do trabalho nas cooperativas da economia solidária Neste estudo, examina-se as relações de trabalho e o sentido que esse adquire nas cooperativas de trabalho da economia solidária, para avaliar em que medida e baseados em quais condições as práticas e sentidos representam avanços eetivos para a emancipação dos(as) trabalhadores(as). Para tanto, utiliza-se da pesquisa quantitativa, com dados do Primeiro Mapeamento dos Empreendimentos Econômicos Solidários e da pesquisa qualitativa, com estudos de caso, em Salvador. A pesquisa demonstrou que essas cooperativas propiciam uma situação contraditória. Ao mesmo tempo em que o trabalho associado assume um sentido emancipatório – uma vez que os/as trabalhadores(as) participam das tomadas de decisão, gestionam coletivamente o empreendimento e se apropriam dos seus resultados –, também impele à intensicação desse trabalho, caracterizado pela instabilidade, aproximando-se do trabalho precário.
GT 08 - LA OCUPACIÓN EN LAS REGIONES NACIONALES EN AMÉRICA LATINA En los últimos años ha quedado evidente la importancia de los procesos económicos y sociales en el ámbito regional de los países de América Latina. Las dierencias abismales entre regiones al interior de los países, exigen un análisis cuidadoso, que deje de lado la idea simplista que el propio mercado resolverá las dierencias, por la vía de la convergencia entre regiones y que permita, además, el diseño de políticas públicas adecuadas para disminuir tales dierencias. Un elemento ausente en muchos estudios regionales es el del empleo y condiciones de trabajo en el ámbito regional. Esto incluye no solo el tema de las dierencias en estructura productiva, sino también las dierencias en distribución del ingreso –sobre todo, aquellas derivadas del acceso dierenciado a las oportunidades ocupacionales bien remuneradas y en condiciones de trabajo. 89
GRUPOS DE TRABALHO Este grupo de trabajo busca agrupar los esuerzos y resultados de diversos grupos que han iniciado el estudio de los enómenos ocupacionales en el espacio regional de los países de América Latina. Un resultado esperado del grupo sería el intercambio de experiencias de investigación, a n de consolidar un espacio de estudio sobre la ocupación a escala regional en América Latina. Dr. Luis Quintana Facultad de Estudios Superiores Acatlán / UNAM / México
Dr. Carlos Salas CESIT e Instituto de Economía / Unicamp / Brasil DIA 04 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
1. Luis Arturo Peralta Espinosa y Edgar Hernández Zavala Una aproximación empírica a procesos de aprendizaje y generación de conocimiento en micro y pequeños emprendimientos. Evidencias desde la región centr al de México El desarrollo de sistemas de producción locales y de sus territorios depende no sólo del uso del conocimiento que éstos generan sino de los orígenes de este último. Este trabajo ha buscado empíricamente, a través del análisis de resultados de 256 estudios de caso realizados por los autores en un período de tres años (2010-2012), acercarse a los medios y las ormas de aprendizaje del micro y pequeño empresariado en el contexto de la ciudad capital del estado de Tlaxcala, en la región central de México. La propuesta busca orecer contra argumentos a la hipótesis de Lundvall y Lorenz (2010), la cual establece que sectores con bases de inormación donde predomina el conocimiento inormal o tácito, pueden ser los sectores de diícil progreso hacia prácticas más ecientes. Así, esta investigación pretende sumarse a trabajos sobre emprendimiento, a partir de un enoque basado en los lugares, circunstancias y características de aprendizaje del emprendedor. 2. Luis Quintana Romero Ingreso y desigualdad regional en los estados mexicanos 1970-2011 En el período de 1970 al 2010 la economía mexicana creció a una tasa promedio del 3.3%, un desempeño muy pobre en el largo plazo. Este lento crecimiento se encuentra asociado a un aumento en las disparidades regionales. Sobre todo a partir de 1985 cuando se inicia el proceso de apert ura unilateral del país y después del inicio del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN) en los años noventa. En este trabajo se analiza el proceso de de sarrollo regional de largo plazo de la economía mexicana y se presenta nueva evidencia sobre la mayor polarización y desigualdad entre las regiones pobres y ricas a partir del estudio del nivel y dinámica del ingreso. Para el análisis de la dinámica de los procesos de desigualdad regional se hace uso de dos grupos de técnicas: indicadores de desigualdad y técnicas no paramétricas que toman en cuenta la inormación de las distribuciones empíricas de dierentes variables como el empleo, la productividad y el ingreso.
90
3. Gabriela Jaramillo Loaiza; Jéssica Ordóñez Cuenca; Tangya Tandazo Arias Estructura económica de las regiones del Ecuador. Una perspectiva desde el empleo En este trabajo se examina a través del grado de especialización y diversicación productiva de las
GRUPOS DE TRABALHO regiones del Ecuador el empleo y las condiciones laborales. A partir del coeciente de localización del empleo se determina en qué medida el empleo responde a la estructura y especialización económica de las provincias del Ecuador. Los resultados obtenidos muestran la existencia de provincias con una elevada especialización en actividades manuactureras y comerciales en las regiones de Guayas y Pichincha, cuyas entidades productivas en su gran mayoría corresponden a pequeñas y medianas empresas. Además son precisamente este tipo de empresas las uentes de atrac ción de la mano de obra que generalmente no orecen un empleo de calidad.
4. Blanca Estela Garza Acevedo Habilidades, salarios y desigualdad regional en Mexico Existe una uerte desigualdad salarial en México que ha generado una gran concentración del ingreso. Este proceso no ha sido homogéneo. Existen regiones en donde el colapso salarial de los ingresos provenientes del trabajo ha sido más proundo. La mayoría de la literatura especializada, internacional y nacionalmente, sostiene que la creciente desigualdad salarial que se verica en diversas economías del mundo, es el resultado de la disparidad entre la oerta y la demanda de trabajo calicado o educado. La presente investigación discute esta tesis y aporta evidencia empírica de la necesidad de incluir otras variables claves en la modelación de la determinación salarial, tales como, la ocupación, las habilidades, la rama económica, el tamaño de la empresa y el grado de sindicalización de la uera de trabajo. DIA 04 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00
5. Myrna Enedelia González Meneses Construcción de regiones de precariedad laboral, a partir de inormación de la encuesta nacional de ocupación y empleo (ENOE) en México La orma de abordar las cuestiones regionales entre autores, a veces puede ser contradictoria, sin embargo, un interés común en la construcción de regiones es tratar de explicar el modo en que surgen y se ubican geográcamente, las dierentes transormaciones espaciales de enómenos económico-sociales. Una manera de explicar estos enómenos, es mediante la elaboración de índices que nos aciliten visualizar globalmente el comportamiento de cierta problemática en algún país o región en particular. Lo que pretende este trabajo, es mostrar una orma en que las bases de datos de la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo (ENOE) pueden ayudarnos a construir índices, que posteriormente, se pueden transormar en una herramienta para congurar regiones, en este caso, dos regiones de precariedad laboral que se identicaron en la República Mexicana. 6. Carlos Salas, Anselmo Santos Evolución estatal de la pobreza. Un estudio comparativo Brasil y México, 2000-2011 El objetivo del trabajo es evaluar comparativamente los niveles de pobreza por ingresos del tra bajo, entre Brasil y México. Esta comparación se hace a partir del análisis por estados, de cómo cambió el ingreso laboral de los dos primeros deciles. Las uentes de datos son la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo de México y la Pesquisa Nacional pela Amostra Domiciliar de Brasil, comparando los años 2000 y 2005 y 2011. Inicialmente se hace una discusión de corte histórico para dar un contex to al enómeno de la pobreza
91
GRUPOS DE TRABALHO en cada país. Después se examina la evolución de los niveles de ingreso de los dos primeros deciles, lo que permite una comparación sin tener que recurrir a líneas de pobrez a, por demás arbitrarias, que sean comunes a los dos países. Hecho lo anterior se hace un análisis de la evolución de kernels condicionados, evaluados para cada estado. El objetivo es determinar si hubo convergencia entre estados y si existen clubes de convergencia.
7. Juliana Bacelar de Araújo Mercado de trabalho nas grandes regiões brasileiras nos anos 1990 e 2000 Os anos 1990, no Brasil, representaram a continuidade do baixo dinamismo da atividade econômica, apesar do controle da infação, em meio à implementação de políticas macroeconômicas de corte neoliberal. Esse cenário impactou ortemente sobre o mercado de trabalho nacional gerando como principais tendências: o crescimento do desemprego aberto, o aumento da inormalidade e a queda dos rendimentos médios do trabalho. Já a partir dos anos 2000, observa-se a retomada do crescimento do produto, com manutenção das políticas macroeconômic as, mas em um contexto internacional extremamente avorável. Esse dinamismo oi puxado, inicialmente, pelo incremento das exportações e, em seguida, pela retomada do investimento do consumo. Como refexo, há melhoria dos indicadores do mercado de trabalho, com destaque para a expansão signicativa do emprego ormal, redução da taxa de desemprego aberto e melhorias nos rendimentos médios do trabalho. Diante desse cenário, o presente trabalho busca entender as transormações no mercado de trabalho nas grandes regiões brasileiras ao longo dessas duas últimas décadas. 8. Jorge Leal Desigualdades territoriales y empleo en Uruguay. Una mirada sobre la estrategia de promoción de inversiones Tradicionalmente Uruguay ha sido concebido como un país pequeño e integrado, tanto social como espacialmente. Ya sea por su tamaño, por la distribución macrocéala de la población, o por un tipo de mirada dicotómica ciudad/campo; se consideraba que la única división posible era aquella que distinguía entre Montevideo y el resto del país, entendido como un todo. Las transormaciones ocurridas a partir de los procesos de restructuración económica del último cuarto del siglo pasado, pusieron de maniesto que la pretendida uniormidad no era tal, tornándose visible la existencia de zonas con dierente grado de dinamismo, con estructuras productivas que dan lugar a mercados de trabajo especícos, lo que se traduce en desarrollos también desiguales, tanto en el plano inter como intra regional. En el artículo se analizan los eectos que, sobre esos desequilibrios territoriales, tiene la Ley de Promoción y Protección de Inversiones N°16.906. DIA 05 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14- 15:45HS - 4 PAPERS
92
9. Jorge Isaac Egurrola Participación salarial y tasa de plusvalía en América Latina: Brasil, México y Argentina El trabajo analiza la participación salarial (cociente o relación entre salarios y producto agregado ) y sus determinantes más inmediatos: el coeciente de salarios improductivos y la tasa de plusvalía,
GRUPOS DE TRABALHO para las tres principales economías de América Latina: Brasil, México y Argentina. Con la tasa de plusvalía (igual al cuociente entre la parte del ingreso nacional que va al capital y la parte que va al trabajo), examinamos una de las variables económicas más decisivas que pocas veces se cuantica. Se trata de la relación societal más importante del sistema, la que conecta a sus dos clases undamentales: los capitalistas y los trabajadores asalariados. En buena medida, la evolución de este indicador sintetiza la dinámica del conficto clasista central y, por lo mismo, a la vez que unciona como resultante, también determina decisivamente el comportamiento del sistema en su conjunto. De aquí la importancia de esta revisión que nos permite compar ar el uncionamiento de los más importantes países de la región a través de uno de sus rasgos esenciales. A partir de ello, presentamos además algunas otras categorías de gran importancia, tales como el nivel del Producto Excedente, el potencial de reproducción ampliada del sistema, el consumo personal de reposición por hora trabajada y la composición en valor de la producción total. La investigación maneja como cuerpo teórico a la Economía Política, clásica y marxista; que se distingue por ser potente y ecundo. Potente por su muy alto poder explicativo y ecundo por las líneas de investigación que abre y sugiere. No obstante, la teoría en cuestión suele toparse con un problema mayor: las estadísticas económicas se organizan a partir de concepciones teóricas que casi siempre son muy dierentes. Por ello, se diculta la investigación que se enmarca en la teoría de la Economía Política, y el decisivo momento de la vericación empírica tiende a quedar en suspenso. La situación, desalienta las investigaciones más concretas que pretenden responder al paradigma marxista y clásico. O sea, ante esas dicultades, los investigadores optan por recurrir a esquemas conc eptuales menos potentes y con ello, como es obvio, se pasa a desaprovechar el más rico y ecaz de los paradigmas teóricos disponibles. Para superar esta situación, en este trabajo aplicamos un sistema de equivalencias que hemos utilizado anteriormente (Jorge Isaac y José Valenzuela : Explotación y despilarro , Plaza y Valdés, México, 2000) y que se detalla en el siguiente cuadro.
10. Jose Ernesto Ramirez Las ocupaciones mineras en la Region Caribeña de Colombia: Territorios y mercados de ormación La explotación de los yacimientos carboníeros en los depart amentos de la Guajira y Cesar ha estado generando nuevos cambios en la dinámica laboral y educativa de las poblaciones localizadas en la región caribeña. Esta transormación productiva ha impactado la agricultura tradicional y la seguridad alimentaria, la armación cultural en territorios ancestrales de grupos étnicos representativos, la estructura de ajuste entre diversos sistemas de ormación proesional, técnica y tecnológica y los roles de las instituciones educativas públicas y privadas en unción de cubrir las cambiantes necesidades. Tomando muchas de las características de las bonanzas cíclicas que han tenido lugar en Colombia a lo largo de su historia, esta dinámica se dierencia en tanto ocurre en un escenario de masicación de la educación en los ciclos básico y de salidas proesionales, con una gran des valorización de los títulos y un notable desconcierto respecto la ecacia ocupacional de las modalidades. Una uerte competencia entre modalidades de ormación, y una ampliada presencia de oertas de todo tipo revelan una uerte segmentación social de las posibilidades de acceso a la ciencia propia y en unción de las exigencias de soberanía y autodeterminación nacionales. 11. Miguel Angel Mendoza I&D, inversión extranjera directa y los mercados laborales regionales de México La mayoría de los estudios sobre la investigación y desarrollo (I&D) y la inversión extranjera directa
93
GRUPOS DE TRABALHO (IED) analizan el eecto sobre el crecimiento economía nacional, la producción o productividad de las empresas. En muy pocas ocasiones se enocan en las distorsiones que se pueden generar en el mercado laboral, cuando una empresa lleva a cabo procesos la investigación y desarrollo (I&D) y/o la adopción de inversión extranjera directa (IED). Tales distorsiones pueden ser identicadas en la sustitución del empleo no-capacitado por capacitado, empleo operativas por directivas, sesgo de género o simplemente la reducción de empleos en general. Por ello, este trabajo tiene como objetivo analizan los eectos de las actividades de inversión y desarrollo (I&D), la inversión extranjera directa (IED) o la combinación de ellas, en el mercado laboral regional de las empresas manuactureras de México. Para ello, se utiliza una muestra de grandes empresas del sector manuacturero de México del Censo económico de 2003, por rama de actividad económica y entidades ederativas. Y, se utiliza un modelo econométrico tipo panel espacio-rama, donde los indicadores se distribuye para 86 ramas de actividades económicas ( j ) y 32 entidades ederativas (i ), por lo que la heterogeneidad de los mercados laborales podrán captarse por medio de eectos jos espacio-rama o constantes individuales i y j.
12. Maria Teresa Ferreira Sequeda Inormal versus Precarious Work in Colombia: Conceptualisation and Operationalisation to Approach Quality o Labour This paper critically analysed the conceptual and operational clarication o the relationship between inormality and quality o employment in Colombia, in order to comprehend the hetero geneity o the labour market, in light o the problems o development regarding precarious work. This research demonstrated that inormality notion remains inadequate and ill-equipped to dene and inorm policy-making about the main challenges workers ace in terms o work-related insecurities. As a response, this paper devised an adaptation o the multidimensional denition o precariousness suited to the context o Colombia. Using data rom the labour orce survey conducted in 2011, this paper proved the challenging task o operationalising a statistical multidimensional index o precarious work. The study results suggest that it is a central notion to explore and inorm policy-making about dierent degrees o quality work since the prevalence o precariousness is widespread across ormal/inormal boundaries, revealed varying across dierent socio-economic locations. GT 09 - DESIGUALDAD SOCIOECONOMICA Y DESARROLLO
94
En la primera década de este siglo, varios de los países de la región recuperaron capacidad de crecimiento, lo que ue acompañado por la reducción, más o menos tenue según las experiencias, de la desigualdad económica y de la pobreza. En otros casos, como los países centroamericanos y en especial en México, no se logró ni un mayor crecimiento ni mitigación de los elevados niveles de pobreza y desigualdad. Pero la crisis internacional coloca en riesgo, por un lado, tanto el crecimiento como los logros socioeconómicos obtenidos, y por otro, amenaza con agravar los problemas económicos y los niveles elevados de pobreza y concentración del ingreso. Frente a este contexto netamente adverso, la discusión sobre desarrollo y desigualdad se constituye en un tema relevante cuando se analizan las perspectivas económicas y sociales de América Latina. Sobre todo porque las tendencias recientes, en el Cono Sur, habían constituido un quiebre con respecto a las que prevalecieron en el último cuarto del siglo pasado, cuando los país es de la región estuvieron sometidos a políticas conservadoras que produjeron un deterioro del mercado de trabajo y la regresión y desarticulación de los sistemas de protección social nacional. Precisamente la actual crisis económica
GRUPOS DE TRABALHO internacional amenaza con el retorno u la acentuación de esas políticas regresivas. El GT tiene por objetivo omentar la discusión de los análisis sobre desigualdad y desarrollo, que traten de las relaciones entre las políticas sectoriales y las políticas sociales, de mercado de trabajo (empleo y renta) y laborales en las experiencias actuales de los países de América Latina. Dr. Hector Palomino Universidad de Buenos Aires / Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social / Argentina
Dr. Claudio Dedecca Universidade Estadual de Campinas / Brasil DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 MERCADO DE TRABALHO E DESIGUALDADE
1. Tomatis, Karina Lorena; Becerra, Natalia Soledad ( Escuela de Historia de la Facultad de Filosoía y Humanidades y Escuela de Trabajo Social de la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de Córdoba) Argentina Trabajadores desempleados. Discursos y conceptos en las políticas sociales y de empleo nacionales en la Argentina de la posconvertibilidad Como expresión de un cambio en el régimen de acumulación en el que se reestructura la relación economía-Estado-sociedad civil, la Argentina ha mostrado, a partir de la posconvertibilidad (2009), una reducción signicativa de los niveles de desempleo y subempleo. Este nuevo periodo nos interpela sobre cómo estas reestructuraciones se expresan en el Estado y sus modos de intervención social a través de políticas orientadas al desempleo. Hoy, estas políticas vuelven a denir al trabajo como articulador, siendo su objetivo la inclusión social vía el trabajo/empleo. La ponencia se inscribe en la discusión sobre la relación desarrollo-desigualdad y aborda el estudio de los discursos y conc eptos que se expresan en las principales políticas sociales y de empleo nacionales en Argentina, orientadas a los trabajadores desempleados, problematizando las ormas híbridas de trabajo que proponen. 2. Clara Márquez Scotti, Dr. Minor Mora Salas (Ces-Colemex) El desempleo desalentado en México preludio a la exclusión laboral? La desigualdad laboral ha sido un rasgo persistente en América Latina y en el contexto de la nueva estrategia de desarrollo algunas de estas desigualdades parecen estarse agudizando. En particular, con la reciente crisis, el desempleo en sus variadas maniestaciones ha resurgido en la región poniendo de maniesto que la vieja dialéctica de la inclusión y exclusión laboral constituye un rasgo prominente de las sociedades latinoamericanas. En este contexto, en México observamos que en el segundo lustro de la primera década del siglo XXI se da un importante aumento en el contingente de trabajadores aectados por una orma particular de desempleo: el desaliento. Con base en los microdatos transversales y de panel de la ENOE, en este artículo indagaremos en qué medida y para quiénes esta singular orma de desempleo es expresión de la exclusión laboral o una salida temporal del mercado de trabajo. 95
GRUPOS DE TRABALHO 3. Rita Petra Kallabis (Unicamp) Desiguais além da renda: uma analise da desigualdade de renda no Censo de 2010 segundo sexo, cor, escolaridade e categoria de ocupação A redução recente da desigualdade de renda está sendo muito discutida, sobretudo, em vista da relação realimentadora entre desigualdade e pobreza. No entanto, o oco na desigualdade de renda corrente não capta a multidimensionalidade e complexidade do enômeno que tem no acesso às ocupações e a qualidade deste acesso um mecanismo principal de sua reprodução. Neste trabalho analisa-se a distribuição de renda em relação a variáveis individuais (sexo, cor, escolaridade) e variáveis ocupacionais (vínculo da ocupação e cobertura de previdência), nos dados do Censo de 2010. Os resultados levantam o status quo de distribuição de renda nestes grupos e evidenciam a persistência de mecanismos geradores de desigualdade não superáveis, somente, pelo aumento da renda média. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 QUESTÃO SOCIAL, TRABALHO E DESIGUALDADE
4. Israel Banegas (Universidade Nacional Autônoma do México) El eecto de las transerencias en la desigualdad de ingresos en México (2000 a 2010) El objeto de este trabajo es analizar el eecto en la desigualdad, medida por el co eciente de Gini, de los programas de transerencias más importantes en México en los últimos años. Este estudio se inserta en la discusión sobre los eectos de los programas de transerencias en la desigualdad y en la pobreza, así como la discusión sobre la progresividad de los mismos y la s ormas de nanciar el gasto social. La uentes de datos a utilizar serán las encuestas de ingreso gasto de los hogares (2000, 2002, 2004, 2006) y el módulo de condiciones socioeconómicas MCS (2008 y 2010). El eecto de los programas de transerencias en la pobrez a ha sido ampliamente estudiado en México para el programa Oportunidades, donde se ha mostrado que los eectos son mayores en la intensidad y severidad de este enómeno. La hipótesis de este trabajo, es que el eecto de las transerencias, producto de la política social, tiene un eecto mínimo y estadísticamente no signicativo en explicar la tendencia observada en la desigualdad en México. Al descomponer el índice de Gini en el tiempo por las dierentes uentes de ingreso se podrá aportar elementos para la discusión sobre la tendencia de la desigualdad y los determinantes de su comportamiento.
96
5. Claudia Jacinto Políticas recientes de ormación proesional en la Argentina: la re-construcción de un campo problemático en un marco de crecimiento con inclusión La ponencia discute los desarrollos recientes en políticas de ormación proesional en Argentina (2004-2010) a partir de un enoque teórico que problematiza la construcción del campo como un espacio de coincidencias y tensiones entre los actores sociales involucrados, en un contexto de cambio en las condiciones del uncionamiento de La economía, de crecimiento económico y del empleo y de la demanda en puestos que requieren calicacione s técnicas. Se examinan paradigmas teóricos que permiten abordar los cambios recientes en las políticas de Formación Proesional, las cuales incluyen nuevas regulaciones, gran incremento d el nanciamiento público, y tensiones en las concepciones de los dierentes organismos estatales vinculados al
GRUPOS DE TRABALHO campo. A partir de estos abordajes se ormulan algunas hipótesis sobre las ormas que ha tomado el desarrollo reciente de la FP, en particular en lo que se vincula a la construcción problemática del campo a partir de las distintas perspectivas públicas sobre el tema. La ponencia se basa en dos estudios sobre la temática, que examinaron estadísticas, y documentos, y entrevistaron a dierentes tipos actores con incidencia en el campo. 6. María Valeria Judith Montoya García Eectos de la crisis sobre los ingresos por trabajo de los hogares en México. Un estudio comparativo 2008-2010 La crisis nanciera mundial impactó uertemente la economía en México, que ue considerado com o el país latinoamericano mas aectado. Uno de sus principales eectos ue el aumento en las tas as de desempleo y subempleo, lo que en gran medida llevó a que los hogares disminuyeran sus ingresos laborales. La nalidad de este trabajo es mostrar los eectos dierenciales que tuvo la crisis económica de 2009 sobre los ingresos por trabajo de los hogares según la inserción laboral de sus miembros, agregando además la composición de parentesco. Los principales resultados muestra n que el desempleo aectó más a los hombres que a las mujeres, debido a que las actividades desempeñadas tradicionalmente por los primeros ueron las que tuvieron peor desempeño en 2009. El segundo resultado relevante muestra que, mientras los hogares con jeatura emenina dependen en mayor medida de las transerencias, los hogares con jeatura masculina dependen más de los salarios, lo que los hace sumamente vulnerables al desempleo.
DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 TRABALHO E DESIGUALDADE
7. Alejandra Gallo, Bolivar Moreira, Núcleo de Estudios Sociales Agrarios (NESA) Entre el reconocimiento y la apropiación. Un análisis de las condiciones de vida de los asalariados rurales del Uruguay en un contexto de crecimiento económico y desarrollo social La apropiación concreta de los derechos consagrados hace a componentes centrales del ejercicio de la ciudadanía, y constituye un actor clave para una eventual reducción de las desigualdades. Con este punto de partida, se analiza, en base a uentes de datos secundarias, el goce eectivo de derechos por parte de distintos grupos de asalariados agropecuarios, haciendo énasis en la comparación con el resto de los asalariados privados para el periodo 2006 - 2011. Los resultados obtenidos revelan una situación inquietante, al evidenciar una clara vulnerabilidad por parte los asalariados agropecuarios en sus condiciones de vida. Observándose circunstancias críticas de carencias básicas vinculadas a derechos sociales y protección social, así en el acceso al bienestar. 8. Osvaldo Blanco. Universidad de Chile La centralidad del trabajo y la estructura de clases para el estudio de la desigualdad y el desarrollo social. Propuestas analíticas y resultados de investigación a partir del caso chileno La ponencia presenta la pertinencia de la estructura de clases para el análisis de la desigualdad social generada en el modelo de desarrollo y acumulación consolidado en las últimas décadas. Nuestra “estructura de clases” incorpora los actores de la propiedad de medios de producción, la
97
GRUPOS DE TRABALHO organización (gestión) de la producción, la calicación de la uerz a de trabajo y el poder burocrático. Evaluamos la desigualdad en la distribución de recursos, activos y oportunidades –ingreso, educ ación, endeudamiento y acceso a crédito, consumo, precarización y fexibilidad, acceso a la salud y tipo de vivienda, entre otros– en las distintas clases sociales. En suma, mostramo s cómo el modelo de desarrollo y acumulación no sólo dene una estructura ocupacional, sino cómo el enoque de la estructura de clases es una herramienta de análisis y propuesta política sobre las desigualdades en la repartición de activos, recursos y oportunidades, a partir de la pregunta clave de la estraticación y estructura de clases: “¿a quién le llega qué?”
9. Gabriela Benza. Universidad de Buenos Aires Estructura de clases y desigualdad en Buenos Aires (1992-2010) En este trabajo analizamos las transormaciones experimentadas por la estructura de clases de Buenos Aires en las últimas dos décadas. Examinamos en qué medida adquirió rasgos distintivos en los años noventa, durante la consolidación de un modelo de acumulación de signo neoliberal, y si registró modicaciones en la nueva etapa económica y social que se inicia hacia 2003. Nuestra indagación se centra en dos dimensiones. La primera comprende los cambios en el tamaño y la composición de las clases. La segunda, las transormaciones en tres aspectos de lo que, recuperando la propuesta de Lockwood (1962), hemos llamado la “situación de mercado” de las clases: el grado de exposición a la alta de trabajo, los niveles de ingresos y el acceso a la protección laboral. Para el análisis utilizamos como uente de datos la Encuesta Permanente de Hogares para años signicativos del período 1992-2010. 10. Jorge Reyes Manzano (El Colegio de México) Exclusión laboral de las personas con discapacidad en México, 2010 Una característica que se viene observando en los últimos años es la precarización del mercado laboral en México donde los bajos salarios, la desregulación del despido, la ausencia de contratos, reducción o eliminación de prestaciones, ausencia de la protección social y las contrataciones temporales, son sus principales características que experimentan quienes ingresan o cambian de empleo. Un conjunto de la población que no escapa a tal tendencia es el de las personas con discapacidad, las cuales históricamente han sido marginadas de diversas eseras de la vida social y el mercado laboral no es la excepción. Uno de los grandes retos que enrenta la sociedad en su conjunto es buscar nuevas estrategias que permitan que a las nuevas tendencias se genere igualdad de oportunidades para toda la población, pues la lucha por puestos de trabajo excluye a los que a consideración de los empleadores resultan menos competitivos. El objetivo de este trabajo es mostrar las desigualdades que prevalecen entre la población con discapacidad y la población sin discapacidad en cuanto a la esera del trabajo se reere. Para esto se trabajará con el Censo de Población y Vivienda 2010 que incluye un conjunto de preguntas sobre discapacidad y empleo que permitirían evidenciar algunas dierencias. La hipótesis es que las brechas entre la población con discapacidad y la población sin discapacidad son amplias, pero que además existen dierencias en cada una de las discapacidades así como por el origen de la discapacidad. El método está aún por determinar considera un conjunto de indicadores que den cuenta sobre algunos aspectos laborales cuyo eje es la comparación entre la población con discapacidad y la población sin discapacidad, así la comparación entre la población con discapacidad, cada tipo de discapacidad y origen. 98
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 RENDA, SEGMENTAÇÃO E DESIGUALDADE
11. Cassiano José Bezerra Marques Trovão (Unicamp) Desigualdades nos anos 2000: desaos para o desenvolvimento nacional brasileiro O objetivo deste ensaio é abordar o tema da desigualdade a partir da constatação da necessidade de uma análise multidimensional, apresentando as principais transormações ocorridas no período recente do Brasil e apontando os avanços e limites do processo recente de queda da desigualdade. Identicou-se um avanço importante na diminuição da desigualdade de renda corrente antes da imposição scal e, em menor medida, de outras dimensões. No entanto, sob a ótica multidimensional, evidenciou-se a existência de uma grande gama de insuciências que atinge a população mais pobre no Brasil. Por m, o ensaio levanta alguns elementos importante s que devem ser contemplados por um projeto nacional de longo prazo que se proponha a alterar estruturalmente a condição de elevada desigualdade na sociedade brasileira. 12. Agustín Salvia, Julieta Vera (Universidad de Buenos Aires, Universidad Católica Argentina) Heterogeneidad sectorial segmentación laboral y recursos educativos em La Argentina post converibilidad. (2004-2011) Si bien la importante recuperación socioeconómica, las mayores protec ciones laborales y el aumento de la calicación educativa de la oerta laboral en la Argentina, habrían coadyuv ado positivamente en el mejoramiento de la calidad del empleo durante la “post-convertibilidad”, la heterogeneidad productiva y sus eectos sobre el mercado laboral parecen seguir siendo uno de los principales eslabones de la reproducción de la desigualdad social. En este trabajo se aborda esta tesis a partir de analizar los cambios ocurridos en el empleo durante el período 2004-2011, atendiendo a las siguientes preguntas: 1) ¿cuáles han sido las principales transormaciones ocurridas durante ese período a nivel de la estructura sectorial, composición y calidad del empleo?; 2) ¿cuál ha sido la capacidad del modelo político-económico para avorecer la convergencia educativa al interior del mercado de trabajo?; y 3) ¿en qué medida la heterogeneidad estructural explica tanto la distribución de los mejores empleos y la dotación de recursos humanos más educ ados? 13. Lucía Trujillo, Barbara Perrot, Soledad Villaañe Distribución del ingreso en Argentina. Factores que subyacen en la dinámica actual Argentina aparece como uno de los países que han experimentado los cambios más pronunciados en términos de distribución de los ingresos, tanto en una dinámica de incremento de la desigualdad desde mediados de los años setenta como en una de uer te reducción desde los años 2000. El cambio en la dinámica se asocia a una nueva orientación de política económica, laboral y social adoptada en los últimos años. Se busca en este documento analizar en qu é medida estos cambios de política, muy signicativos a nivel de las principales variables macroec onómicas, se refejaron en una mejora en la participación de la remuneración de los trabajadores en el ingreso total de la economía como también en una mayor igualdad en la distribución personal del ingreso. Par tiendo de distintas aportes teóricos sobre la relación entre crecimiento y distribución de los ingresos, se aporta evidencia sobre los principales actores asociados a la mejora distributiva actual y se plantean algunos de los más importantes desaíos para sostener un sendero de crecimiento con equidad.
99
GRUPOS DE TRABALHO
GT 10 - ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS DESPLEGADAS DENTRO Y FUERA DEL ESPACIO DE TRABAJO”. DESAFÍOS CONCEPTUALES Y METODOLÓGICOS PARA LA CONSTRUCCIÓN DE UNA PERSPECTIVA ETNOGRÁFICA El grupo de trabajo “Estrategias empresarias desplegadas dentro y uera del espacio de trabajo” tiene como objetivo reunir experiencias de investigación –monograías, ensayos, ponencias, etnograías– en torno de las estrategias empresarias elaborada s para los trabajadores y la comunidad en general, las cuáles se articulan dentro y uera del espacio de trabajo. Particularmente, en el espacio de la producción, se especican heterogéneas políticas de gestión empresaria destinadas a instaurar un orden sociolaboral. En tal sentido, se producen articulaciones técnicas y organizacionales que dinamizan variadas ormas de disciplina laboral, las cuales se especican en contextos históricos especícos. Asimismo, desde el GT proponemos abordar la relación de las empresas con los territorios en los que se emplazan, pudiendo analizar las estrategias empresarias extendidas hacia los trabajadores uera del espacio de trabajo y hacia la comunidad local en general. De esta manera, interesa problematizar sobre las transormaciones en el trabajo industrial, como así también las políticas de gestión empresaria dinamizadas desde las áreas de recursos humanos, el trabajo en equipo, la calidad total, el paradigma de las competencias, las heterogéneas ormas de tercerización, los convenios colectivos como esp acios de disputas por la institucionalización de las políticas empresarias, etc. Otro núcleo de interés para el GT son las articulaciones territoriales/ barriales, domésticas, amiliares o institucionales en la experiencia de los trabajadores en relación con el trabajo y hacia la comunidad en general. En este sentido, interesa la problematización de las políticas de responsabilidad social empresaria hacia el territorio, políticas dinamizadoras de rutas migratorias generadas por la oerta de trabajo, el desenvolvimiento del tiempo libre de los trabajadores, como se expresa y replica la dierenciación jerárquica del espacio laboral en otros á mbitos de sociabilidad, etc. Asimismo, nos importa reunir investigaciones que remitan a las prácticas de los y las trabajadoras, tanto en lo relativo a los procesos de organización, resistencia y lucha. La potencialidad de la etnográca para el abordaje de la cotidianeidad social permite avanzar en la identicación y problematización de las articulaciones sociales, políticas y culturales que se estructuran en torno de la situación de trabajo; abriendo campos de interrogación sobre las relaciones entre trabajo y vida uera del trabajo.
Dr. José Sergio Leite Lopes PPGAS/ Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / Brasil Dr. Hernán M. Palermo UBA-UNAJ / Centro de Estudios e Investigaciones Laborales del CONICET / Argentina DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 ESTRETAGIAS EMPRESARIAS FUERA DEL ESPACIO LABORAL Comenta: Julia Soul (CEIL-CONICET, Argentina)
100
1. Manuel Cavia y Sonia Sánchez Los discursos del Management sobre la responsabilidad social empresaria. Nuevas
GRUPOS DE TRABALHO ormas de repolitización en el espacio social En este trabajo se analizarán las nuevas propuestas empresariales dirigidas a solucionar problemas que devienen de la sociedad del riesgo y las condiciones adversas d e la globalización. Estas problemáticas globales se constituyen en un tema político en si mismo, muy especialmente las reeridas a políticas medioambientales, desarrollo sostenible y derechos humanos, pues conormarán los nuevos parámetros de la gobernanza internacional y establecerán nuevas iniciativas civilizatorias. Se utilizará el análisis de contenido, a eectos de dar cuenta de las argument aciones sobre las nuevas ormas de intervención y regulación del mundo económico empresarial. En esos discursos analizados se ponen de maniesto las ormas del ideario empresario responsable, la construcción de nuevos valores y solidaridades, que conorman una visión global alternativa. 2. Claudia Figari; Nuria Giniger ¿De qué son responsables las empresas? La RSE en la consolidación de la hegemonía empresarial En las últimas décadas, la consolidación de la hegemonía empresaria ha recongurado sus instrumentos de dominio ampliándolos tanto en las ábricas como uera de ellas, a través de articulaciones con la sociedad civil y política. En esta ponencia nos proponemos desarrollar un análisis crítico de la Responsabilidad Social Empresaria (RSE), en tanto matriz corporativa que opera en la gestión del trabajo y en articulación con la política pública y las organizaciones de la so ciedad civil. De esta orma, sostenemos, 1) la necesidad de inscribir a RSE como dispositivo de control y disciplinamiento político-cultural y laboral; 2) existe una relación entre el management participativo y la RSE, bajo la directriz de la mejora continua; 3) la RSE se plantea como uerz a reicadora y productora del orden social; 4) existe una articulación orgánica entre la consolidación de la hegemonía empre sarial dentro y uera de las ábricas, matrizada por la RSE. 3. Ialê Falleiros; Sarah Escorel; Lígia Bahia Entidades empresariais e a Política Nacional de Saúde: da cultura de crise à cultura da colaboração O trabalho apresenta a organização dos empresários da saúde, com destaque para a Conederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNSa), entidade sindical representante nacional dos interesses patronais na saúde; e analisa sua atuação e seus impactos na política nacional de saúde nas últimas duas décadas, unicando seus interesses para atuar na tensão: com as demandas dos trabalhadores por redução da carga de trabalho, reajuste salarial; e com o poder público por repasses, isenções e regulamentações. O atual projeto empresarial para a área abandona o discurso da crise e acentua a cultura da colaboração, propondo que se constitu a uma sociedade de bem-estar com expansão e sustentabilidade do mercado privado de serviços públicos não-estatais, em contraponto ao Estado de bem-estar social. 4. Marcelo Charlin de Groote Un modelo articulador de actores del mercado del trabajo en la Región de Valparaíso, Chile En esta ponencia se presenta un instrumento tecnológico innovador para contribuir, eectiva y oportunamente, a la toma de decisiones en los procesos de gestión productiva y comer-cial, base económica de la Región, así como a la intervención pública de apoyo y ortaleci-miento de dichos procesos, incrementando los niveles de competitividad regional.
101
GRUPOS DE TRABALHO En este sentido, esta propuesta apunta a generar, concurrentemente, una dinámica continua de relevamiento y procesamiento de inormación, que sirva de insumo para la mantención de una base de datos dinámica de los perles de la oerta y la demanda 1) del mercado la-boral de la Región de Valparaíso y 2) de los fujos migratorios de la oerta vinculados a la demanda de empleo regional, para elaborar un mapa Geo-reerenciado (SIG) que permita, integradamente, prospectar y planicar estratégicamente, en el largo plazo, la gestión del mercado laboral regional. La primera ase de diseño, programación e implementación de la plataorma tecnológica, así como de la base de datos se inició en Noviembre 1, 2012. El proyecto cuenta con nan-ciamiento del Fondo concursable de Innovación para la Competitividad, aprobado por el Gobierno de la Región de Valparaíso.
POSTER Dianné Griñan Bergara Autognosis sociológica sobre el proceso de institucionalización de los estudios sociales del trabajo como campo cientíco en Cuba. Un recorrido sociohistórico y teórico-metodológico Este proyecto responde a un diseño de investigación cualitativo. La perspectiva analítica innova metodológicamente, pues, por primera vez se investiga con un enoque riguroso desde la Sociología del Conocimiento (intermedio entre el internalismo y el externalismo) utilizando la teoría de los campos de Pierre Bourdieu, el proceso de institucionalización de los estudios sobre el tra bajo en Cuba. Por tanto, en el orden teórico ue importante la construcción de la dimensión estudios sociales del trabajo , y en el orden metodológico la de campo cientíco. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 RELACIONES DE TRABAJO Y REPRESENTACIONES DE LOS TRABAJADORES Comenta: José Ricardo Ramalho (IFCS, Brasil)
5. Priscila Faria Vieira A experiência da procura de trabalho. Representações e condutas sociais nas interações entre agências e demandantes de emprego O texto apresentará achados de uma pesquisa, de natureza etnográca, sobre a experiência da procura trabalho, realizada em um espaço de busca no Centro da cidade de São Paulo. Tratando de uma situação de procura de trabalho especíca, sua dimensão subjetiva e os processos microsociológicos que lhes são constitutivos, o oco recaiu sobre as ormas de atuação e interação dos atores envolvidos -tais como agências de emprego e demandantes de trabalho– e os discursos, práticas, representações e condutas envolvidos no processo que az convergir, ao nal, uma vaga e um candidato a ela, no seio do mercado de trabalho. Argumentaremos a pertinência de se tomar a procura de trabalho como um objeto em si e apresentaremos alguns achados empíricos, desta cando as relações entre discursos/ práticas das empresas intermediadoras de mão-de-obra e as condutas dos trabalhadores em busca de ocupação.
102
6. José Roberto Franco Reis Trabalhador sanitário: práticas, saberes e ormação de identidade (1940-60) Contemporaneamente, no plano mais geral da saúde, a presença de um certo tipo de trabalhador
GRUPOS DE TRABALHO envolvido com ações sanitárias, como Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias, se torna cada vez mais importante nos diversos programas governamentais voltados para o enrentamento desta questão. Tais trabalhadores oram antecedidos historicamente por outros atores que, nos anos 40 a 60, exerciam unções na saúde cuja denição e identidade prossional (ou alta de) se dava muito mais pelo exercício de um conjunto de práticas e saberes articulados ao campo da higiene e da saúde pública, ainda que com precário processo orma tivo. Sendo assim, esta pesquisa se propõe observar a pequena ilha dos auxiliares de saúde no vasto mundo dos trabalhadores em geral, notadamente os chamados guardas sanitários , com o propósito de capturar alguns aspectos da identidade destes trabalhadores: quem são, que ormação recebiam, que identidades prossionais assumiam na perspectiva de estabelecerem solidariedades, lealdades em geral e sentido de agregação social.
7. Mônica da Silva Paranhos A ormação do trabalhador polivalente pelo Senai-RJ na década de 1990 A nossa pesquisa tem por objeto de estudo o trabalhador industrial que emergiu dos cursos prossionalizantes do SENAI do Rio de Janeiro. O nosso escopo se desdo bra em dois momentos distintos. No primeiro momento, nós analisaremos como o SENAI está realizando a ormação dos aprendizes que se tornarão os novos trabalhadores abris. Para isto, mapearemos as novas habilidades e os novos princípios e valores que o SENAI está inculcando nos aprendizes. No segundo momento, nós apreenderemos as representações sobre as experiências destes aprendizes e também dos instrutores no que concerne às mudanças ocorridas no capitalismo, no mundo do trabalho e no SENAI. Em unção disto, poderemos perceber qual a dimensão real que o SENAI ocupa na ormação prossional e na vida destas pessoas. 8. Jorge Pavez Ojeda, Gerardo Hernández Román Regímenes de trabajo, relaciones laborales y masculinidades en la gran minería del cobre (Norte de Chile) La historia económica de la minería ha llevado a las ciencias sociales a estudiar los modos productivos mineros, su uerza de trabajo, su organización productiva, y sus ormas de representación en las relaciones sociales de producción dejando uera aspectos de la cotidianeidad de estos trabajadores. La presente investigación pretende dar cuenta desde una perspectiva etnometodológica aspectos socioculturales de la sociedad minera contemporánea poco estudiados hasta el momento, como por ejemplo las relaciones de género y parentesco, las ormas de comunidad laboral y amiliar que se articulan en torno al trabajo, las lógicas del gasto y la deuda en la producción de las dierencias (sexuales, etno-raciales, laborales y nacionales), los contratos sociales, sexuales, y laborales que regulan estas relaciones y dierencias, las expresiones rurales y urbanas, locales, regionales y transnacionales de las comunidades mineras enmarcadas en el desmantelamiento de las Company town y el resurgimiento de las ciudades mineras en la zona nor te de Chile.
103
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 POLÍTICAS EMPRESARIAS DENTRO DEL ESPACIO LABORAL Comenta: Claudia Figari (CEIL-CONICET, Argentina)
9. Juan S. Montes Cató Respuesta sindical en los espacios de producción en Argentina y Brasil: trayectorias de la lucha obrera Las empresas en los espacios de producción buscaron aumentar la rentabilidad imponiendo políticas de ajuste y precarización de la uerza de trabajo. Para ello apelaron a la desmovilización de los trabajadores en los lugares de trabajo a través de la ejecución de pautas fexibilizadoras, mayor disciplina y despolitización de los obreros, proceso iniciado en la dictadura y proundizado durante la década de los noventa. A pesar de la envestida del capital sobre la clase obrera, en diversas ases históricas, los trabajadores lograron interpelar estas estructuras a través de una uerte presencia en los ámbitos productivos gracias a la expansión de los comités de ábrica. La ponencia busca analizar la trayectoria de estas instituciones en Argentina y Brasil interpretándolas como una particular orma en que se ha maniestado la resistencia obrera rente al poder empresarial en post de controlar el proceso productivo. Interesa comparar la trayectoria de las comisiones internas destacando la etapa de expansión en ambos países, el transito durante la implementación del programa neoliberal y las posibilidades de recuperación que han tenido en ambos países a partir de la renovación política de los últimos diez años. 10. Diego Alvarez Newman El Sistema Toyota de Producción como tecnología de gestión de los trabajadores: producción de subjetividad en el espacio abril El propósito de la presente ponencia es ahondar conocimiento acerca de la concepción toyotista del trabajo y su relación con la subjetividad de los trabajadores. Partiremos de la descripción y el análisis de la implementación del Sistema Toyota de Producción (STP) en la ábrica japonesa en Argentina, localizada en Zárate, Provincia de Buenos Aires, para comprender qué sujeto trabajador se va constituyendo en el seno de estas prácticas laborales. Entendemos al STP como una tecnología compleja de gestión, basada en la mejora continua, que tiene por objetivo undamental la racionalización de la producción y de los trabajadores mediante la aplicación de variados dispositivos de control técnico y social que fexibilizan la uerza de trabajo. De esta manera, indagaremos acerca de las representaciones que los trabajadores de la ábrica japonesa ponen en juego en relación al STP como tecnología de gestión. 11. Antonia de Lourdes Colbari, Mônica de Fátima Bianco, Camila Brito Borgo Ajuda e cooperação no paradigma das competências: as percepções dos trabalhadores do setor operacional de uma empresa de mineração A pesquisa realizada no setor operacional de uma empresa de mineração, na qual o paradigma das competências norteia todos os eixos de carreiras de seu desenho organizacional, evidenciou aspectos relevantes para se compreender as percepções dos operadores sobre a competência “trabalho em equipe” cuja aplicação tem acionado dois tipos de conduta recorrentes no cotidiano da empresa – a ajuda e a cooperação. A reerência a Bourdieu oi particularmente crucial para o enquadr amento teórico da refexão, pois se observou a presença de duas lógicas de interesses ne ssas condutas: por 104
GRUPOS DE TRABALHO um lado, a ajuda, o avor, a prestância, sinalizando um comportamento encorajado e legitimado por apelos aetivos e por razões morais (valores e crenças); e por outro, a cooperação, um enômeno relacionado aos imperativos técnicos da divisão do trab alho, ao trabalho coletivo orientado para ns materiais.
12. Beatriz Correia Lopes, Márcia de Melo Fonseca Corvino, Eloisio Moulin de Souza As estratégias por trás do trabalho prisional: uma análise das empresas parceiras da Sejus Este artigo tem como objetivo analisar as estratégias das empresas parceiras da Sejus que contratam mão de obra prisional. Para isso, oram analisados documentos que regulam o trab alho prisional e absorção dessa mão de obra por parte das empresas. Percebeu-se que as atividades exercidas pelos presos undamentam-se nos preceitos de administração propostos por Taylor, modelo que entrou em crise e deu lugar ao regime de produção fexível. Ademais, vericou-se que as empres as que contratam a mão de obra prisional além de ter uma estrutura rotinizada, enrentam a escassez de mão de obra, como é o caso da construção civil. Sendo assim, conclui-se que a parceria com a Sejus serve para suprir essa carência por prossionais, com um baixo custo, devido aos incentivos para contratação dessa população. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 POLÍTICAS EMPRESARIAS DENTRO DEL ESPACIO LABORAL Comenta: Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (UFRJ, Brasil)
13. Cynthia Rivero, Julia Soul Somiseros: disputas de sentidos a veinte años de la conguración de una nueva cultura organizacional La ponencia desarrolla un abordaje etnográco de las relaciones construidas en torno a las políticas de SOMISA - empresa siderúrgica estatal, privatizada en 1992. El trabajo se centrará en tres ejes: por una parte, la indagación acerca de cómo construye la empresa una nueva cultura organizacional que inventa un otro “sentido de lo comunitario”, buscando relegar u olvidar aquellas tradiciones del “colectivo de trabajo somisero ” en tanto apuesta a la reconversión laboral . Por otro lado, explorar las prácticas de los trabajadores situados en una posición de desventaja –trazada también por el eecto desocupación – rente a las nuevas políticas empresarias. Y por último los modos en que esta nueva cultura organizacional extiende sus valores y sentidos hacia la localidad de San Nicolás en articulación con otras organizaciones claves de la sociedad civil. 14. Raphael Jonathas da Costa Lima Enraizamento, construção do espaço e limitação estrutural: refexos da presença e atuação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda (Brasil) Este artigo analisa os impactos das mudanças estratégicas, organizacionais e produtivas da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre Volta Redonda, no sul do estado do Rio de Janeiro. A proposta é pensar a conexão entre as relações sociais do Capitalismo e suas estruturas esp aciais a partir da investigação sobre uma localidade vinculada à atividade siderúrgica, procurando vericar se e em que grau a (re)conguração de um landscape econômico acarreta mudanças na estrutura
105
GRUPOS DE TRABALHO social de uma região, e identicar que possíveis eeitos histórico-institucionais oram deixados pela Companhia sobre a economia regional. A percepção é que a siderúrgica exerc eu um pleno domínio sobre as possibilidades de desenvolvimento regional de áreas na s quais já vinha atuando, nas últimas décadas. A proposta é apresentar evidências que conrmem esta hipótese.
15. Muza Clara Chaves Velasques ‘Os gringos chegaram ! Tenho que usar luvas e avental ?’: A presença da Fundação Rockeeller no Instituto Oswaldo Cruz e as transormações nas relações cotidianas de vida e de trabalho dos trabalhadores técnicos Esta comunicação pretende discutir as transormações nas relações de trabalho e a construção de um “novo tipo” de trabalhador técnico da saúde a partir da aproximação da Fundação Rockeeller ao antigo Instituto Oswaldo Cruz/IOC . Consolida-se neste momento uma intererência direta na organização dos processos de trabalho para a pesquisa e a abricação dos medicamentos no Instituto, instalando-se um novo tipo de saber e cultura do trabalho voltados aos trabalhadores manuais do IOC. As antigas relações que produziam um saber e um cotidiano onde o “técnico de laboratório” mantinham suas tradicionais características de um “az tudo” dentro de uma realidade local, amiliar e “natural”, são denitivamente substituídas por uma lógica cada vez mais próxima ao modelo taylorista, correspondendo às novas perspectivas da saúde e da ciência no âmbito das relações de trabalho/capital internacional. Mesmo após o m dos acordos entre a Fundação Rockeeller e o IOC, as mudanças instituídas não oram interrompidas. POSTER E. Samuel Peredo Cuentas La apropiación obrera del código ético del management participativo como estrategia de resistencia y lucha: el caso de la hidroeléctrica “Corani” S.A. en Bolivia Las relaciones capitalistas son relaciones de hegemonía, subordinación y de explotación. En el marco del proceso productivo inmediato, estas relaciones se eectivizan en tanto estrategias de control patronal y resistencia obrera, que se estructuran a partir de luchas y negociaciones. Desde esta perspectiva, lo importante es concentrarse en el papel que tiene la práctica de los sujetos (control y resistencia), dentro de la reproducción de estructuras, que en este caso, son de dominación patronal. El estudio de las prácticas de los obreros y el personal de la patronal, nos permite entender las causas que reproducen estas relaciones de dominación capitalista, al mismo tiempo, que nos permite interpretar los sentidos que los sujetos imprimen en sus prácticas.
GT 11 - EMPRESAS, EMPRESARIOS, MODELOS PRODUCTIVOS Y TRABA JO
106
Este grupo tendrá como eje principal el de las estrategias de las empresas y los empresarios, actores principales en las reestructuraciones actuales, con respecto de los Modelos de Producción: tecnología, organización del trabajo, relaciones laborales, culturas laborale s y gerenciales y relación con los sindicatos. Se trataría de analizar la racionalidad de las estrategias de las empresas en el sentido mencionado, su relación con productividad y competitividad, así como la racionalidad de los trabajadores y sindicatos con relación a dichas estrategias empresariales, y los resultados prácticos, las concertaciones y los confictos. Detrás hay una pregunta teórica relacionada con la convergencia o divergencia internacional de los modelos productivos y si así sucede en la práctica. También,
GRUPOS DE TRABALHO cual es la importancia y orma de las estrategias de fexibilización de las relaciones laborales y de la reducción de costos del trabajo, si hay más vías para ganar en productividad y competitividad de las empresas. Asimismo, si los sindicatos y trabajadores han sido capaces de impulsar estrategias alternativas o modicar las que vienen de las gerencias. Se pretende también entra al debate con las propuestas que pretenden importar sistemas que han resultado exitosos sin considerar las características propias de cada comunidad Finalmente, cuales han sido las posiciones de los Estados rente a estos cambios.
Dr. Enrique de la Garza Toledo Universidad Autónoma Metropolitana / México Dr. Octavio Maza Universidad Autónoma de Aguascalientes / México DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 ESTRATEGIAS EMPRESARIALES
1. Marco Antonio Carrillo Pacheco; Javier Rolando Salinas García; Gaspar Real Cabello; Marja Teresita González Juárez; Edgar Belmont Cortés; José Juan Martínez Juárez; Lic. Jorge Antonio Lara Ovando (Universidade Autónoma de Querétaro) La estrategia de implantación del sector aeronáutico en el estado de Querétaro, México Las características de la composición del sector aeronáutico, su rápida propagación en la entidad y los impactos económicos y sociales que se vienen produciendo, constituyen los motivos básicos de la investigación. Se analiza su conguración industrial, con especial énasis en la uerte presencia de la inversión extranjera directa, las aportaciones del sector al valor agregado y al mercado laboral; así como el papel del gobierno estatal para impulsar empresas de este tipo. Los resultados obtenidos ayudan a la comprensión académica de la importancia que ha adquirido el sector aeronáutico en la conguración sociotécnica de la industria, en los nuevos perles de la mano de obra, en la dinámica de las relaciones económicas y políticas que se presentan entr e los actores productivos y el vínculo de la empresa con los centros de investigación y desarrollo del estado de Querét aro. 2. Ana Drolas, Marcelo Delni, y Jorge Medina (Consejo Nacional de Investigaciones Cientícas y Técnicas) Estrategias de relaciones laborales: Análisis de los CCT de liales de empresas multinacionales en Argentina Esta presentación persigue dos objetivos: por un lado determinar las estrategias en torno a las relaciones laborales que se desarrollan en las Empresas Multi Nacionales (EMN) en la Argentina, a partir del análisis de los Convenios Colectivos de Trabajo (CCT) rmados a partir de 2004. Por otro lado, partiendo de los anterior se intenta conocer cuál es la relación entre esas estrategias y las características especícas de las EMN, teniendo en cuenta: país de origen de las rmas, la actividad económica en la que se desarrollan, el momento de inicio de las operaciones en el país y el tamaño, etc. En el presente trabajo se analizarán, de manera cuantitativa y cualitativa y a partir de una serie de indicadores especícos, los CCT rmados entre EMN y sindicatos para establecer las estrategias
107
GRUPOS DE TRABALHO de gestión sobre las relaciones laborales seguidas por las rmas.
3. Alejandro Covarrubias V (Centro de Estudios de América del Norte) La reormulación de los compromisos de gobierno: Las estrategias de las automotrices y los sindicatos norteamericanos después del rescate nanciero En este ensayo mostramos cómo el programa de rescate nanciero a las 3 Grandes rmas automotrices de EUA ue un evento sin precedente que implicó nuevos y únicos compromisos de gobierno entre el estado, las empresas y los sindicatos a través de las ronteras de Norteaméric a. Postulamos que la rápida recuperación de las rmas estadounidenses exhibida hasta la echa, se ha apoyado en estos compromisos que han soportado la desestructuración, dispersión y el encogimiento del mercado de trabajo país tras país; con matices que reeren una mayor ragmentación, dierenciación y estraticación de los subsistemas de empleo –de una industria y unas empres as que estructuraron los mercados internos de trabajo más sólidos y unicados del antiguo modelo ordista. 4. Willebaldo Gómez Zuppa.( UNAM ) Impacto de la crisis económica en la industria automotriz mexicana: El caso Ford Motors Company La Crisis económica iniciada en los Estados Unidos de América a nales de 2007 ha tenido graves eectos nancieros, económicos y sociales en el ámbito nacional e internacional. El propósito de este trabajo estriba en dilucidar los eectos que esta crisis ha tenido en la industria terminal del sector automotriz en México, centrándonos en el corporativo Ford Motors Company y los cambios que han ocurrido en cuanto a sus estrategias empresariales y las relaciones laborales. El corporativo Ford ue el primero en trasnacionalizar su producción y localizarse en América Latina y en la actualidad se mantiene entre las primeras 10 armadoras del mundo. Especícamente abordaremos el caso de la planta ensambladora de Cuautitlán Izcalli, Estado de México, la cual ue cerrada en el año de 2007, reestructurada y puesta en uncionamiento en el año 2010. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 ORGANIZACIÓN DEL TRABAJO
5. Márcia Regina Castro Barroso (Universidade Federal Fluminense) O teletrabalho e as novas concepções organizacionais das empresas: teoria e pesquisa A tônica deste estudo está voltada para o chamado teletrab alho em domicílio e neste trabalho procuramos refeti-lo a partir da emergência de novas concepções organizacionais das empresas. Nosso objetivo é apresentar os resultados obtidos da nossa pesquisa sobre a visão que o empresariado tem em relação ao teletrabalho domiciliar bem como refetir teoricamente sobre essas novas concepções. Temos a intenção de compreender as motivações desse segmento social em aderir e incentivar essa modalidade de trabalho onde o tempo e o espaço de trabalho adquirem novos contornos. Almejamos analisar o que isso pode representar em termos de perda de qualidade de vida para o teletrabalhador. 108
GRUPOS DE TRABALHO 6. Allison Santos de Andrade, Maria Izabel de Medeiros Valle (Universidade Federal do Amazonas) A diusão do modelo japonês na indústria de veículos sobre duas r odas da zona ranca de Manaus: práticas de gestão e os círculos de controle de qualidade na rede de ornecedores da moto honda da amazônia ltda. Com o intuito de investigar a orma de diusão do modelo japonês de produção e organização do trabalho para o interior do setor de veículos sobre duas rodas da Zona Franca de Manaus (ZFM), oi realizada uma pesquisa junto à ábrica japonesa de motocicletas Moto Honda da Amazônia LTDA, assim como nas 32 empresas que compõem seu quadro de ornecedores locais. Foram coletados materiais e inormações sobre a natureza da relação entre cliente/ornecedor e sobre a implantação de um programa de Círculo de Controle da Qualidade (CCQ) desenvolvido pela empresa contrat ante nas ornecedoras. O programa conhecido como New Honda Circle Supplier (NHCS) oi estudado revelando as características do programa de melhoria que a empresa contratante coordena junto a seus ornecedores, identicando as razões que levaram a Honda a implantar este CCQ nestas empresas e também sua orma de uncionamento. 7. Lilian Carneiro Souza e Alessandra Rachid (Universidade Federal de São Carlos) Envolvimento dos trabalhadores na gestão da produção O objetivo do texto é analisar o envolvimento dos trabalhadores na utilização de métodos de g estão da produção, vericando se as recomendações dos modelos produtivos e as tendências apontadas nas décadas anteriores se conrmam com o passar do tempo. Para isso, oi realizado um survey em empresas de autopeças, visando obter um panorama quanto aos métodos de gestão adotados e em quais há o envolvimento dos trabalhadores. A análise dos dados realizada até o momento indica que os métodos de gestão adotados em anos mais recentes têm menor enoque no envolvimento dos trabalhadores do que os adotados em anos anteriores. 8. Adrian Mengay (Universidad Oldenburg - Alemania); Maike Pricelius (Universidad Humboldt -Alemania); Luciano Tepper (Universidad de Buenos Aires) Nuevos horizontes en el mundo del trabajo posordista: Sistemas Integrados de Producción Distintos cambios ocurridos en el ámbito de la organización del trabajo han hecho que, em los años´90, se elabore una nueva concepción de producción integrada, en primer lugar en Alemania, a partir del sistema de producción de Toyota (Toyota Production System – TPS). Como expresión de estos cambios, se ha acuñado el nombre de “Ganzheitliche Produktionssysteme” -Sistemas de Producción Integrados (SPI) -, para reerirse a um nuevo modelo de producción post-ordista que se ha ido implementando en empresas de distintos tamaños y que alude a una transormación radical del papel de los trabajadores en la producción. El objetivo del presente trabajo es presentar y problematizar esta nueva orma de producción industrial, explicar su origen y su historia, aclarar el nuevo papel que le s cabe en ella a los trabajadores y subrayar los eectos que estos sistemas producen en sus condiciones laborales.
109
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 ORGANIZACIÓN Y RELACIONES LABORALES I
9. Julia Soul (Ceil-Conicet /Argentina) /Ar gentina) e Julián Gindin (Univer (Universidade sidade Federal FluminenFluminense / Brasil) La negociación colectiva después de la reconversión industrial. Siderúrgicas y terminales automotrices em Argentina y Brasil (1999-2010) La industria metalúrgica atraviesa una ase de crecimiento en Brasil y Argentina, desde 1999 y 2003 respectivamente. En este contexto, se estudian las estrategias empresarias de uso y gestión de la uerza de trabajo en el sector siderúrgico y de terminales automotrices a partir del análisis de las convenciones colectivas de trabajo más agregadas (negociaciones nacionales en Argentina, y del estado de São Paulo en Brasil). Se identican tendencias comunes y se interpretan las dierencias en las negociaciones colectivas, argumentando que la recuperación económica (que ortaleció la capacidad negociadora neg ociadora de los sindicatos y reactivó la puja distributiva) permitió la consolidación de las ormas de uso y gestión ges tión de la uerza de trabajo tr abajo (la legalidad industrial) que se iniciaron en los los 80 y se desplegaron con mayor uerz a en los 90. 10. Anita Weiss (Universidad (Univer sidad Nacional de Colombia) Interpretación de cambios organizativos y nuevas ormas de trabajo con el uso de Tecnologías de inormación y comunicación. Los cambios organizativos en el contexto de la ‘sociedad inormacional global’ llevan al establecimiento de una organización sistémica. Esta se caracteriza por aspectos como: La cibernética como nuevo principio organizativo, la utilización de TIC y la estrategia de inormatización y sistematización creciente, la organización por procesos: su dierenciación, centralización y especialización, la externalización y subcontratación, la fexibilización. Algunas consecuencias sobre las relaciones laborales son: disminución de niveles jerárquicos y de personal, subcontratación, nuevas ormas de control y seguimiento, seg uimiento, individualización. individualización. El análisis de Weber de la burocracia como com o medio técnico en el tipo ideal de la dominación dominación racional de acuerdo a nes, permite esclarecer esclare cer entre otros, la relación entre racionalidad ormal y racionalidad material y su contradicción, la racionalidad como calculabilidad, la administración administración como dominación, que esclarecen esclarece n aspectos de d e la organización sistémica en empresas colombianas. 11.. Lucila D’Urso 11 D’Urs o (Universidad (Univer sidad de Buenos Aires) Desarrollo sectorial y crisis global. Acción colectiva y tercerización laboral en la industria automotriz argentina La propuesta del presente trabajo consiste en estudiar las tendencias de tercerización del proceso productivo y subcontratación de mano de obra a partir del abordaje de las modalidades de organización y acción colectiva desencadenadas por trabajadores pertenecientes al sector automotriz, alcanzados por la precariedad que se desprende de las mencionadas tendencias. El estudio puntualiza en confictos laborales ocurridos entre los años 2007 y 2009, en un contexto de crisis económica internacional. A partir de este recorte temporal, abordaremos la temática en clave con los procesos de descentralización productiva en términos de división internacional del trabajo y, a nivel nacional, a partir del estudio de la organización del trabajo, especícamente de la 110
GRUPOS GRU POS DE TRABALHO TR ABALHO ragmenta ción del proceso productivo y del colectivo obrero. ragmentación Los datos cuantitativos provienen de la base de confictividad laboral elabora da por la Subsecretaría de Programación Técnica y Estudios Laborales (SSPTyEL) del Ministerio de Trabajo de la Nación (MTEySS). 1 Dr. Enrique de la Garza Toledo (Universidad Autónoma Metropolitana
12. Beatriz Torres Torres Góngora Góngor a (Universidad Autónoma Aut ónoma de Yucatán, Yucatán, México) La industria de alimentos y bebidas en un contexto terciarizado. Est Estrategias rategias empresariales y trabajo en Yucatán, México La ponencia explora la eciencia de las estrategias productivas de los empresarios de los Alimentos y Bebidas en Yucatán en dos momentos: de 1994 a 2000, caracterizado por una competencia creciente, suscitada por la apertura de las ronteras nacionales, a causa de la rma del Tratado de Libre Comercio con Estados Unidos de Norteamérica Nortea mérica y Canadá; Canadá ; y de 2001 a 2011, distinguido por elel incremento de las actividades terciarias en la entidad yucateca. Se trata de dos momentos en los que se pusieron a prueba las órmulas productivas que hasta entonces habían sido exitosas, situación que en muchos casos, incentivó la adopción y adaptación de novedosos principios de producción para enrentar dichos cambios, mismos que impactaron al trabajo circunscrito a tales empresas. 13. Julio César Nea (Universidad de Paris) Las condiciones para que un modelo productivo tenga éxito en un país semi industrializado En los periodos de crisis del régimen de acumulación, las grandes empresas empr esas para par a renar la caída de las tasas de ganancia, tratan de re-estructurase e innovar en cuanto a la organización de las rmas, asi como de la producción y del trabajo, y para ello introducen innovaciones cienticas, tecnológicas y organizacionales asi como en las unciones de los gerentes y las relaciones com los sindicatos y los trabajadores individualmente. Los modelos productivos produc tivos clásicos, han sido identicados por los trabajos del GERPISA (Boyer, Freyssenet) en las grandes empresas transnacionales de la industria automotriz y han inspirado trabajos en los países semi industrializados. La búsqueda del incremento de la competitividad para hacer rente re nte a las restricciones antes mencionadas mencionada s se orienta al incremento de la productividad, la reducción de los costos, el mejoramiento de la calidad, las innovaciones en cuanto a los productos para ampliar a mpliar su parte en el mercado, la eciencia del service en tiempo u til, las buenas relaciones con proveedores de piezas y bienes de producción y la delizacion de los clientes. En algunos casos, esa búsqueda incita a la deslocalización hacia otros países (maquilas), donde los costos laborales son menores y donde los gobieros orecen condiciones ventajosas en materia de inraestructura e impuestos. Pero una condicion necesaria es lograr ya sea la adhesión, una asociación pasiva, o un compromiso en base a concesiones negociada s con los sindicatos, para que el nuevo modelo productivo pueda uncionar, lo cual no implica la inexistencia de confictos, consecuencia de la conrontación de intereses y de las modalidades de gestión de la uerza de trabajo. La ponencia se propone estudiar esta temática en el marco de una empresa automotriz radicada en Argentina. La hipótesis de base es que los modelos productivos no pueden transerirse tal cual desde los países capitalistas c apitalistas industrializados hacia los semi industrializados industrializados o mergentes. mergente s. 111
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 ORGANIZACIÓN Y RELACIONES LABORALES II
14. Pedro Robertt (Universidade Federal de Pelotas) O trabalho na indústria do arroz. O caso de uma empresa industr ial de beneciamento no estado do Rio Grande do Sul O trabalho apresentado tem como objeto de investigação um setor econômico pouco estudado pela sociologia do trabalho brasileira: brasileira: a indústria de beneciamento beneciamen to de arroz. Foca-se o estudo est udo em uma empresa da indústria de beneciamento do arroz no estado do Rio Grande do Sul. Observa-se um processo crescente de inserção no mercado interno e global; uma orte incorporação de tecnologias com base inormacional e eletrônica; certo grau de fexibilização produtiva; elementos do sistema taylorista de organização do trabalho; e uma gestão autoritária com baixa incorporação de modelos participativos. Tudo isso indica que não existe, nesse setor, s etor, uma transição linear de um modelo produtivo produ tivo taylorista para outro pós-taylorista. A metodologia de pesquisa é baseada em análise de inormação estatís tica secundária, entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores e sindicalistas e análise documental. 15. Rosa Silva Arciniega (Universidad Autónoma del Estado Est ado de México) Culturas organizacionales en empresas manuactureras de la Región Toluca-Lerma, Estado Est ado de México. Este trabajo tiene como objetivo caracterizar culturas organizacionales de empresas manuacturer as de la región Toluca-Lerm Toluca-Lerma, a, Estado de México y destacar desta car la complejidad del proceso de conguración de los modelos productivos, llamando la atención a tención sobre la existencia de ormas y caminos propios de organización. Algunas empresas grandes y modernas que presentan un alcance más global han introducido modicaciones en sus ormas de organización organiz ación y gestión del trabajo y refejan dierentes culturas organizacionales. El paso a considerar determinados comportamientos que atentan contra la productividad constituye una estrategia empresarial para aumentar la competitividad en el contexto internacional; sin embargo, saca sac a a luz elementos cruciales sobre la gestión del trabajo local a partir de las distintas conguraciones (económicas, políticas, culturales) y ormas de intervención de los actores locales. 16. Graciela Bensusan, Jorge Carrillo, Silvana Silvana Gurrera Gurrer a y Héctor Palomino (COLEF) El entorno institucional en el país huésped: Multinacionales y las dierencias en los regímenes sindicales de México y Argentina Se analiza, desde una perspectiva comparativa, cómo interactúan las preerencias de las multinacionales instaladas en Argentina y México con las regulaciones y prácticas dominantes en laborales de los países huéspedes. Se toma como base en los resultados de una encuesta represen tativa para este tipo de empresas y aplicada en dichos países. La selección toma en cuenta la existencia de características dierentes en las MNCs (países de origen, sectores de inserción, perl per l de la mano de obra, costo laboral como proporción prop orción del costo total de producción). La presencia de regímenes laborales contrastantes entre países de origen y países huéspedes, y dierencias entre los mismos países huéspedes, huéspede s, arroja implicaciones implicaciones teóricas signicativas. 112
GRUPOS DE TRABALHO DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 MANAGERS, CLUSTERS, PRECARIEDAD
17. Diego Szlechter ( Universidad Nacional de General Sarmiento) Violencia simbólica y consentimiento. En torno a las ambigüedades del trabajo managerial en la Argentina Estudiar el trabajo managerial en grandes empresas en la Argentina supone una tarea no menos compleja que la de delimitar esta categoría socioproesional. En este sentido, decidimos indagar el vínculo particular que se establece en este asalariado y su empresa, inspirándonos en el análisis que realiza Bourdieu (1967 y 1985) en torno a la dominación como una orma de violencia simbólica, es decir como una dominación aceptada e interiorizada dado que no aparece como violenta sino “normal” y legítima. Esta perspectiva permite considerar las estrategias de los asalariados rente a las restricciones del trabajo en términos de racionalidad consciente –conductas refexivas de interpretación de las restricciones a la acción, como una orma de servidumbre voluntaria, alentada por un interés material o económico- e inconsciente (disposición social al consentimiento). Es así como surgen ormas novedosas de interpretar el consentimiento de una manera menos determinista: mientras los mánagers evitan la coerción, no se abstienen de ser cooptados, puesto que es imposible disociar violencia y consentimiento a la hora de dar cuenta de la perdurabilidad de las relaciones de dominación. En nuestro caso, damos paso al actor para ver cómo se articulan las ormas de consentir con las de resistir a las políticas empresariales. La “esquizorenia” se revela como una consecuencia casi natural del vínculo zigzagueante que se genera entre el gerente y su empleador. 18. Roberto Véras de Oliveira (Universidade Federal da Paraíba) Apresentamos aqui os resultados de uma perspectiva em andamento. A presente comunicação tem o propósito de apresentar uma perspectiva de abordagem sobre o Pólo de Conecções do Agreste de Pernambuco, Brasil, com um oco na conguração histórica e atual das relações de trabalho. O Pólo é um aglomerado produtivo do setor de conecções. Se estabeleceu, a partir dos anos 1950/1960, em torno das “Feiras da Sulanca”, nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama. As refexões propostas se orientam pelas seguintes questões: sob quais dinâmicas sociais se reproduzem as condições predominantemente inormais e precárias que caracterizam o trabalho no Pólo? Sob que nexos articulam-se tais dinâmicas com os novos processos do capitalismo? Que implicações têm trazido para as relações de trabalho? 19. Silvio Matheus Alves Santos ( Universidade Federal de São Carlos) Multinacionais e suas interaces – num contexto de reconguração do capitalismo e do mundo do trabalho no século XXI – o caso, C&A Modas: uma ast ashion do comércio varejista. O objetivo deste artigo é azer uma discussão sobre a multinacional, especicamente, a C&A Modas, analisando a sua inserção nos processos de transormação do capitalismo e no mundo do trabalho na atualidade. (compõem tais processos de transormação: reestruturação produtiva, precarização, terceirização, utilização do método de organização fexível no comércio varejista e etc.) Além dessa discussão, visamos problematizar sobre os aspectos da sua mobilidade: tanto espacial, com a desterritorialização e territorialização da sua produção (ou atividades produtivas) e seus impactos 113
GRUPOS DE TRABALHO positivos e/ou negativos; quanto a sua fexibilização interna e externa nos modos de organização da produção e das relações de trabalho. Este artigo é um compêndio de uma pesquisa de mestrado, de caráter qualitativo.
20. Octavio Maza Díaz Cortés, Dolly Anabel Ortiz Lazcano (Universidad Autónoma de Aguascalientes, México) Los modelos productivos construidos desde la precariedad, el caso Uriangato A partir de una revisión teórica y empírica se plantea una refexión sobre modelos productivos que consideramos no han sido sucientemente estudiados. Se revisa las propuestas de la teoría de la regulación de Boyer y Feryssenet y la propuesta de las conguraciones productivas, así como los modelos de los distritos industriales. Todo esto para analizar con una nueva mirada la orma en la que se organiza la producción en ciertas regiones dedicadas a la industria del vestido en la zona centro occidente de México. Las comunidades que especícamente se estudian son Moroleón y Uriangato Gto. Se trata de dos ciudades vecinas en las que se ha generado un modelo que se basa en la gestión de la mano de obra que implica un uerte vínculo entre trabajadores y patrones. Lo que nos per mite discutir conceptos como inormalidad y precariedad POSTER Moisés Hussein Chávez Hernández e Octavio Maza Díaz Cortés ( Universidad Autónoma de Aguascalientes) Conguraciones productivas en comunidades especializadas: El caso de San Miguel el Alto, Jalisco, México. De acuerdo a los nuevos estudios del trabajo, se hace necesario repens ar los conceptos denidos a partir de la gran empresa en las actuales dinámicas productivas, particularmente en México donde las MyPEs orman parte primordial de la industria; aunado a eso, los estudios regionales han puesto en evidencia la importancia de estudiar comunidades que por su dinámica productiva, se han posicionado de manera más ecaz rente a otras vecinas y semejantes. Ambas acepciones, han sido desarrolladas desde sus disciplinas con alcances teóricos considerables, sin embargo, la composición de explicaciones en torno a enómenos que involucran amba s no ha sido del todo resuelto. La presente ponencia rescata empíricamente los elementos encontrados en comunidades especializadas en la dinámica textil y del vestido que parten de la conguración social para consolidar la conguración productiva.
114
POSTER Adriana Pérez Amador e Octavio Maza Díaz (Universidad Autónoma de Aguascalientes) Trabajo y Construcción del Sujeto en la Industria y Comercio Textil y del Vestido En México se vive una creciente heterogeneidad y precarización del trabajo asociado a la restructuración productiva, fexibilización y globalización. Por ello, buscamos identicar y describir actores de éxito en las conguraciones productivas de algunas empresas en cuatro municipios altamente especializados en la manuactura y comercio textil y de prendas de vestir en la zona metropolitana conormada por los municipios de Moroleón y Uriangato, em el estado de Guanajuato, México. Llamamos atípicas a estas comunidades, no por uma divergencia empírica respecto a lo común en México, sino como una divergencia analítica respecto a un modelo idealizado de trabajo, que comúnmente se reere al trabajo asalariado en la industria, en grandes empresa s, ormal, estable, con derechos laborales y accesos a la seguridad social. El análisis que planteamos es a partir de los su-
GRUPOS DE TRABALHO jetos que actualmente son trabajadores por cuenta propia y empleadores en actividades relacionadas a la manuactura y comercio textil y del vestido. El objetivo es observar el proceso de construcción de sujetos laborales, a partir del análisis de su trayectoria laboral y su interrelación con otras traye ctorias vitales. Por ahora, el alcance del trabajo es el de exponer el andamiaje teóricometodológico de la investigación en curso.
GT 12 - O TRABALHO ARTÍSTICO E TÉCNICO NO CONTEXTO DA INDÚSTRIA CULTURAL O crescimento econômico da indústria cultural nas últimas décadas é acompanhado pelo crescimento do número de artistas e técnicos nas chamadas indústrias criativas. No entanto, na América Latina, este enômeno não é traduzido em pesquisas que inormem as especicidades das relações de trabalho neste contexto, Ambos executam trabalhos rotineiros e criativos, inscritos nas exigências da lógica de processos produtivos singulares. O número ainda restrito de análises já divulgadas aponta para algumas dimensões a serem aproundadas, tais como o papel do Estado neste processo, a multiplicação de undações, organizações não governamentais e cooperativas, as ormas intermitentes de trabalho dos artistas e técnicos, a produção por projeto, o trabalho fexível e requentemente precário, observadas nas dierentes ormas de expressão artística (arte visual, cênica, audiovisual, música, dança e outras). Ao mesmo tempo, é registrado crescente institucionalização da ormação prossional por meio do ensino superior neste campo. O objetivo deste GT é estimular pesquisadores no campo das ciências sociais a discutirem teórica e empiricamente resultados de trabalhos de pesquisas que inormam desaos e contribuições teóricas para o mundo do trabalho considerando o reerido contexto da indústria cultural, destacando a relevância das relações de trabalho no plano internacional e os processos migratórios, as políticas públicas nacionais, as ormas de nanciamento, os processos de ormação prossional, as especicidades relacionadas à procura de trabalho (e emprego), condições e relações de trabalho tanto em teatros públicos como nos novos espaços virtuais, o papel das cooperativas, dos sindicatos e associações de classe, os movimentos sociais nos dierentes países da América Latina e, comparativamente, em outros países. As relações sociais de classe, de gênero e etnia constituirão reerências analíticas relevantes nesta discussão, entre outras categorias que inormam este singular contexto de trabalho.
Dra. María Noel Bulloni Yaquinta CEIL/CONICET / Buenos Ayres / Argentina Dra. Polymnia Zageka Instituto de Altos Estudios sobre América Latina / Universidad Sorbonne Nouvelle – Paris 3 / França Dra. Liliana Rolsen Petrilli Segnini Universidade Estadual de Campinas
115
GRUPOS DE TRABALHO DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 LA ORGANIZACIÓN ORGANIZ ACIÓN DE LA PRODUCCIÓN Y EL TRABAJO EN LAS L AS INDUSTRIAS CULTURALES (IC): (IC ): INNOVACIÓN, FLE FLEXIBILIZACIÓN XIBILIZACIÓN PRODUCTIVA E INESTABILIDAD LABORAL
1. Silvia Viana Rodrigues Big Brother Brasil: O trabalho como participação O presente trabalho visa analisar a participação no programa progr ama Big Brother Brasil como uma nova orma de trabalho realizado para par a a indústria cultural e que, apesar de gerar lucro para a emissora transmissora, não é visto socialmente como trabalho e não oerece o status do emprego. A participação daqueles que aparecem no programa, assim como dos telespectadores, estabelece novos padrões de exploração e controle do trabalho trab alho que estão intimamente ligados com o próprio ormato do produto: vulnerabilidade, competição competiç ão e eliminação. A análise do Big Brother , em termos das relações de produção que lá se estabelecem, possibilita a compreensão do mundo do trabalho contemporâneo – que embaralha noções clássicas como tempo de trabalho tra balho e tempo de lazer, consumo e produção, público e privado etc – na e através da indústria cultural. 2. Liliana Rolsen Petrilli Segnini Música, dança e artes visuais: especicidades do trabalho artístico em discussão O trabalho do artista representa, ao mesmo tempo, a realização de um trabalho, o exercício de uma prossão, expressão artística. Analisar essas três dimensões no seu azer cotidiano implica complexidade, entre elas existem tensões permanentes. O objetivo deste artigo é analisar as trajetórias de artistas num campo especíco de pesquisa – Programa Rumos Itaú Cultural – procurando compreendê-las preendêlas por meio das narrativas dos próprios artistas entrevistados. Quer seja pela abrangência nacional, considerando as diversas regiões do país, quer seja pelas múltiplas linguagens consideradas, as trajetórias dos artistas selecionados no programa Rumos tornam-se um verdadeiro laboratório social para a análise dos processos de ormação prossional, das relações e condições de trabalho de seus participantes. Como se ormam? Em quais condições trabalham? O objetivo desta comunicação é analisar as trajetórias de 108 artistas selecionados, entre os 4.515 inscritos, elaboradas por meio de entrevistas, participantes de três programas Rumos – música (50), dança (26) e artes visuais (45)– realizados no período compreendido entre 2008 a 2010. Os resultados da pesquisa inormam aspectos que apontam para tendências contemporâneas na realização do trabalho artístico, nas dierentes linguagens consideradas, entre as quais três dimensões são consideradas especialmente: a relevância do mercado nas ormas de nanciamento, o trabalho intermitente do artista, requentemente precário e as relações de gênero.
116
3. Leila Maria da Silva Blass SÃO DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ; diálogos entre técnicos e artistas Nesta comunicação, pretendo suscitar, a partir de pesquisas recentes sobre azeres artísticos, um debate teórico-metodológico acerca da intersecção cabeça e mãos; concepção e execução. O diálogo entre técnicos e artistas supõe o domínio mínimo de conhecimentos técnicos e habilidades artesanais por parte de artistas e daqueles que desempenham o conjunto de atividades chamadas de “apoio” na produção de obras de arte. Um azer artístico abrange, dessa perspectiva, múltiplos atos criativos que, embora eêmeros, seguem regras e procedimentos que se encontram em outros
GRUPOS GRU POS DE TRABALHO TR ABALHO processos de produção. produç ão. Ao invés de dicotomias dicotomias entre trabalho técnico e artístico, complementaridades,mostrando a sua dimensão coletiva c oletiva que se pauta em elos cooperativos, conorme conorm e Becker (1977) (1977)..
4. María Noel Bulloni Redes de proyectos y ormas fexibles de trabajo. Una cartograía del sector de producción de cine publicitario en Buenos Aires. En esta propuesta presentamos prese ntamos los resultados de un proceso de investigación orientado orientado a comprender y explicar los rasgos que adquiere el trabajo en el sector de producción de cine publicitario de la ciudad de Buenos Aires, un ámbito productivo donde las políticas de subcontratación y exteriorización laboral han calado hondo históricamente, y más intensamente en los últimos años como consecuencia de su orientación hacia la exportación exporta ción de servicios – oshore –. Desde un enoque refexivo y empíricamente undado, nos proponemos arrojar luz sobre una problemática cardinal en los estudios laborales contemporáneos, reerida a conocer las tendencias actuales de la organización productiva y sus consecuencias par a el trabajo, tomando como base de indagación a un sector prácticamente prácticamen te inexplorado y que, consideramos, aglutina algunos elementos emblemáticos de las transormaciones productivas en curso. 5. Maria Aparecida Alves O trabalho dos técnicos de palco no campo da da produção cultural O objetivo deste trabalho é analisar as condições e relações do trabalho vivenciadas pelos técnicos de palco vinculados ao Theatro Municipal de São Paulo. Esses prossionais azem parte das equipes de apoio técnico aos espetáculos, que são compostas pelas áreas de produção, iluminação, cenotécnica, maquinária, sonoplastia, guardarroupa e contrarregragem. Metodologicamente, o estudo baseia-se em uma pesquisa qualitativa, privilegiando entrevistas abertas e em proundidade e observação observ ação de campo. A construção dos dados empíricos da pesquisa par tiu dos depoimentos orais dos trabalhadores da área áre a técnica, de suas cheas diretas e de outros prossionais, os quais oram corroborados por pesquisa bibliográca e documental. Os resultados do estudo revelam que naquele espaço de trabalho houve precarização do trabalho técnico, redução dos vínculos contratuais estáveis e expansão das ormas temporárias de trabalho. 6. Alejandro Mercado Celis Espacios y proesiones proes iones creativas en la ciudad de México. Transor Transormaciones maciones urbanas, mercados hiperfexibles y distritos económicos Esta ponencia constituye un primer avance del proyecto del mismo nombre1 que tiene como propósito estudiar la generación de distritos de alta concentración de empres as creativas relacionadas con las actividades artísticas en la Ciudad de México. Se trata de ampliar la inormación sobre la realización de dierentes economías de aglomeración alrededor del mundo del arte, conocer cómo esta aglomeración modica los mercados de trabajo de los creadores, analizar la yuxtaposición privado-público en la actividad cotidiana de estas empresas empres as y personas, así como entender la intensicación de interacciones en el espacio urbano, las transormaciones espaciales que acompañan los procesos creativos crea tivos y las ormas que adopta la par ticipación ciudadana en la toma de decisiones sobre su entorno inmediato. Bajo estas directivas exploramos el corredor cultural que atraviesa las colonias Roma-Condesa en el centro de la ciudad, y en el sur el eje conormado conorm ado por Ciudad Universitaria, el centro de Coyoacán y San Ángel, que son un ejemplo de aglomeraciones que por las característica s con las que cuentan
117
GRUPOS DE TRABALHO permiten el establecimiento, la reproducción y el crecimiento de ciertas proesiones creativas que tienen en común la abigarrada ormación de redes de intercambio de conocimiento y la innovación permanente en los procesos de creación. Se trata de diseñadores y músicos, artistas grácos y arquitectos que concentran su actividad y relaciones proesionales en estos espacios que se convierten en auténticos laboratorios lab oratorios para estudiar las implicaciones socioespaciales y de tejimiento de redes en el proceso de creación. crea ción.
DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: SESSÃO : 16H15 16H15 ÀS 18H00 TRABAJO ARTÍSTICO Y JUVENTUD EN CONTEXTOS DE PRECARIZACIÓN LABORAL
7. María Mercedes Potenze Pensando con películas a los jóvenes en el mundo del trabajo Las transormaciones transor maciones estructurales estructur ales que tuvieron lugar en los últimos treinta treinta y cinco años en el mundo del trabajo, que aectaron la manera en que los trabajadores piensan su propia trayectoria laboral y se relacionan con sus semejantes, se inscriben en e n los más jóvenes al momento de vincularse con c on este mundo. La hipótesis principal de este trabajo es que las representaciones repres entaciones contemporáneas contempor áneas más habituales respecto respec to de la juventud (ironía, cinismo, cinismo, oportunismo) tienen su raíz en la nueva cuestión social, más especícamente, especíc amente, en la crisis de la sociedad salarial. Para demostrarla demostr arla se recurre al cine asumiendo que se trata de un arte que pensó mejor que ningún otro las mutaciones del mundo del trabajo al asociar la crudeza de las nuevas condiciones estructurales para ganarse la vida con las representaciones sociales emergentes respecto de los jóvenes. 8. Luciana Requião O trabalho produtivo do músico nas casas de shows da Lapa: um estudo de caso O estudo tem como objetivo geral analisar, discutir e compreender os atuais processos e relações de trabalho do músico em apresentações ao vivo. Procurou-se demonstrar que os processos de produção da música não são processos autônomos e que para compreendê-los se az necessária uma análise do contexto sócio, político, econômico e cultural onde estão inseridos. As relações e os processos de trabalho do músico nas casas de shows da Lapa/RJ oi o oco central da observação empírica. Como resultado se pôde evidenciar a produção musical como um setor imerso nos processos gerais da produção capitalista, cujas determinações históricas vão moldando e adequando seus processos e suas relações de trabalho às necessidades capitalistas de produção e geração de lucro. Congura-se, assim, o trabalho do músico como um trabalho produtivo ao capital.
118
9. Guillermo Martín Quiña Precariedad laboral e industrias creativas. Las condiciones de trabajo en la actual producción musical independiente de la ciudad de Buenos Aires La producción de música independiente es una de las industrias creativas con mayor precariedad en el empleo. En tanto la pequeña escala de sus emprendimientos, el recurso al trabajo propio y las relaciones personales directas dicultan el reconocimiento de la condición de trabajadores por parte de sus actores, las representaciones de autonomía, creatividad y libertad con que es erigida obstaculizan la organización colectiva tendiente a mejorar sus condiciones laborales. Este trabajo describe las características de la contratación, remuneración, estabilidad y seguridad en el empleo
GRUPOS DE TRABALHO de los músicos y explora las perspectivas que ante la realidad concreta de la actividad se abren para su transormación. Concluye con el señalamiento de que la modicación de esta realidad requiere un triple sostén: acción colectiva, promoción de la actividad y regulación sobre las condiciones de empleo.
10. Cacilda Ferreira dos Reis Minha casa é a Bahia/mas o mundo é o meu lugar: as experiências de trabalho de músicas e dançarinos no Brasil e na França Este trabalho teve como objetivo refetir sobre a atividade artística, identicando suas especicidades, distinguindo-a das outras ormas de trabalho. Com tal propósito, analisamos a trajetória de músicos e dançarinos atuantes no mercado de trabalho artístico no Brasil e na França, a partir da perspectiva sociológica. Para investigar as condições sociais e históricas que impulsionaram alguns jovens pobres do Brasil a escolherem a música e a dança, vinculadas à cultura aro-brasileira, como meio de subversão da sua condição socioeconômica, assim como sua atuação nos mercados de trabalho no campo artístico nos dois países. Vericamos que o mercado de trabalho para esses prossionais no Brasil e na França, apresentam congurações distintas, em decorrência de questões sociais, culturais, econômicas e de políticas públicas que marcam, proundamente, os dois contextos pesquisados. POSTER Edilaine Gonçalves Ferreira de Toledo Pelo traço do cartunista: a charge como instrumento de representação e ormação cidadã do jovem leitor contemporâneo Vivemos em uma sociedade que muito seduz pela imagem (LUCAS, 2001), resultado de um crescimento paradoxal da indústria cultural nas últimas décadas, e que incide sobre outros aspectos estruturadores de uma sociedade, como pilares históricos, políticos e culturais, engendrando um novo lugar a um enigmático prossional: o cartunista, artista e/ou prossional técnico nos chamados segmentos de imprensa, sendo globais ou marginais (AVERBUCK, 2002). E a charge, produto ímpar desse artista da crítica caricatural, em sua orma e conteúdo, torna-se instrumento de representação identitária de nossa juventude, bem como de sua ormação cidadã, em sua plena inserção social. O objeto de estudo deste trabalho é o gênero textual charge, na gura quase velada e pouco explorada de seu autor, o cartunista. Esta modalidade textual tem grande circulação em várias mídias e suportes textuais, e tem como potencial ser instrumento de representação e ormação cidadã do jovem leitor de nosso tempo. DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 TRABAJO ARTÍSTICO Y FORMACIÓN PROFESIONAL: DESAFÍOS Y PERSPECTIVAS ACTUALES
11. Patricia Amorim de Paula, Liliana Rolsen Petrilli Segnini O papel das igrejas evangélicas nas trajetórias de ormação dos músicos da UNICA MP A análise da relevância das igrejas evangélicas na ormação de músicos brasileiros permite maior compreensão da própria sociedade brasileira. No curso de Música da UNICAMP é possível obser-
119
GRUPOS DE TRABALHO var participação signicativa de estudantes de amílias evangélicas, que em meio às heterogêneas trajetórias de ormação inormam as condições sociais de prossionalização e trabalho deste campo prossional no Brasil. Esta pesquisa qualitativa oi realizada por meio da contex tualização histórica do enômeno no Brasil (história da música sacra evangélica); de entrevistas semi-estruturadas com um músico representante de cada igreja no grupo pesquisado (Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Presbiteriana, Igreja do Nazareno Central e Igreja Batista); de levantamento quantitativo acerca do universo a ser compreendido; de trabalho de campo junto às igrejas reeridas. Esse enômeno sociológico apresentou múltiplas acetas analisadas por meio dos temas: ormação musical, religião, trabalho e prossão; também oram consideradas as relações de confito, interesses e contradições nestes expressos.
12. Driely Gomes Formação prossional na perspectiva das relações de gênero em Dança: análise do Balé da Cidade de São Paulo O presente estudo tem por objetivo analisar o processo de ormação prossional e as relações de trabalho, considerando as relações de gênero enquanto categoria analítica, no campo das Artes e Espetáculos (CBO 2002), privilegiando os artistas da Dança. Para tanto, esta pesquisa analisou o Balé da Cidade de São Paulo, do Teatro Municipal de São Paulo. Desta orma, procurou compreend er a relação entre ormação e trabalho, destacando as dierenciações e possíveis hierarquizaçõe s entre homens e mulheres bailarinas. 13. Cármen Lúcia Rodrigues Arruda Cultura e ensino superior: implicações das políticas públicas na graduação e na pós-graduação em arte no Brasil O crescimento do mercado cultural e da importância assumida pela educação e pela cultura como eixos políticos e econômicos parece justicar, cada vez mais, a ormação superior de prossionais em Arte. A docência universitária é, atualmente, uma possibilidade crescente de assalariamento para o artista, requentemente submetido a ormas instáveis de trabalho, levando a uma tendência crescente na ormação desse prossional em nível superior. A ormação e o trabalho institucionalizados revelam tensões antes inexistentes para a área, indicando que a universidade ainda não possui mecanismos ecientes para o reconhecimento da produção ar tística como produção acadêmica. Tendo como recorte analítico o Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, o objetivo deste estudo é contribuir para a compreensão da relaç ão entre arte e ensino superior.
120
14. Rocío Guadarrama Olivera Conguraciones de empleo y trayectorias laborales en el trabajo artís tico. El caso de los músicos de concierto en México El objetivo de esta ponencia es dar cuenta de la dimensión temporal y biográca de la precariedad en el trabajo artístico caracterizado por la multiactividad y la intermitencia. Un caso paradigmático, que nos permite observar en toda su complejidad este rasgo del trabajo contemporáneo es el de los músicos intérpretes de música de concierto en México. A dierencia de lo que sucede en países desarrollados como en Francia, en donde el empleo intermitente se concentra principalmente entre los intérpretes de la música popular, en México este enómeno alcanza a los sectores más proesionalizados como es el de los músicos de orquesta. De allí nuestro interés por analizar las ormas que adquiere la precariedad en trabajos que requieren una alta ormación proesional, y dierenciar
GRUPOS DE TRABALHO dentro de este campo los actores que hacen más vulnerables a unos músicos que a otros. Debido a la alta de investigaciones y de análisis sistemáticos sobre este sector proesional en México, en esta ponencia proponemos una estrategia de análisis centrada en trayectorias de multiempleo que no siguen un curso lineal y que se despliegan en la interacción entre empleos simultáneos, algunos principales y otros secundarios, de diversa duración en el tiempo. Nuestro propósito, consiste en mostrar a través del análisis inductivo, los modelos de empleo que predominan se gún sea el tipo de contrato y la ormación proesional de los músicos, y los actores que los empujan d e un empleo a otro. En la discusión de los datos se argumentará sobre si la multiactividad es siempre sinónimo de precariedad en el empleo o si en ciertas condiciones abre posibilidades para trayectorias exitosas.
15. Dilma F abri Marão Pichoneri Músicos de orquestra: uma análise sobre a relação trabalho e qualicação em contexto de reestruturação O objetivo deste trabalho é contribuir com a discussão das relações de trabalho no campo artístico com o intuito de compreender as mudanças nas ormas e nas condições da organização do trabalho de músicos de orquestra no contexto de transormações na sociedade salarial. A hipótese que orienta essa pesquisa é que nos últimos vinte anos a signicativa perda de direitos desses trabalhadores encontra como agente das mudanças o próprio Estado. Neste caso, é também o próprio empregador. Desta maneira, é possível observar como a adequação à lógica de mercado nas políticas neoliberais é implementada nesse setor. O processo de reestruturação do TMSP, tendo como objeto de estudo a Orquestra Sinônica Municipal (OSM), constitui o campo de pesquisa. As relaçõe s de gênero são consideradas enquanto categoria central de análise. 16. Roberto Ticca ¿Un nuevo trabajo creativo? El curador de arte contemporáneo Los curadores de arte contemporáneo utilizan dierentes estrategias para encontrar ocasiones de trabajo en el mercado laboral del arte. Para realizar una exposición realizan una variedad de tareas. Esta versatilidad de “habilidades”, combinada con una uerte inestabilidad que caracteriza la condición de actividad de estos trabajadores, pone la reputación y el prestigio en el centro de una “lucha” al interior del mercado laboral. Los curadores, como los artistas, est án sujetos a sistema de estraticación simbólica y de consagración que da oportunidades de trabajar solo a aquellos actores que cumplan a ciertos criterios. El análisis perspectivo de sistema del mundo del ar te, de sus normas, de sus valores y de los rituales nos ayuda a descirar los complejos temas alrededor de los dispositivos empleados para reducir la incertidumbre propia del trabajo artístico y cultural.
121
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 CONFIGURACIONES DEL TRABAJO Y DEL EMPLEO CONNOTADO INTELECTUALCOGNITIVO Y ARTESANAL EN EL CONTEXTO DE LA INDUSTRIA CULTURAL (IC): ESPECIFICIDADES EN DISCUSIÓN
17. Paulo F. Keller Artesanato: Trabalho, Economia e Direitos Sociais O artigo tem por objetivo analisar o trabalho artesanal em sua dimensão artística e técnica; em sua materialidade e imaterialidade; inserido em processo de produção e de criação. Investiga o trabalho e a economia do artesanato na sociedade contemporânea no contexto da economia da cultura e da indústria criativa. O artigo pretende desenvolver uma refexão teórica e empírica. Utiliza errament as analíticas do campo da sociologia do trabalho e da sociologia econômica para analisar dados de pesquisa do Projeto “Trabalho e Economia do Artesanato no Maranhão” (Apoio: CNPq e FAPEMA). O artigo investiga as relações de trabalho na produção artesanal contemporânea; o trabalho artesanal como parte da cadeia de valor do artesanato e do arranjo produtivo e criativo “turismo e artesan ato” no Maranhão. O artigo pretende refetir sobre a questão do tra balho na economia do artesanato, sobre os desaos das cooperativas de artesãos e sobre a questão do acesso aos direitos sociais. 18. Cristiane A. Fernandes da Silva, Basilio Senko Neto Artesanato artístico no patchwork: produzir subjetividades unindo retalhos O artesanato artístico é o objeto desta pesquisa, seus arteatos são produzidos por artesãs que transitam do artesanato à arte para coneccionar o patchwork . Esse gênero de artesanato também se encontra em trânsito entre a indústria cultural e a cultura local, gurando importância material e imaterial. A análise dos múltiplos papéis do patchwork , como: utilidade, rentabilidade, estética, terapia, sociabilidade, colocam-se aqui como o objetivo ulcral. Alguns dos resultados teóricos deste estudo acerca do patchwork são: a) o seu caráter artístico, dada a criatividade por parte das artesãs-artistas ; b) a experiência da rotina ser inerente ao seu processo; c) tratar-se de uma arte de azer contida na chamada indústria criativa e d) ocupar espaço relevante tanto na sociedade de consumo quanto na armação cultural, na produção de valores simbólicos e de subjetividades das artesãs-artistas .
122
19. Laura Henry Flexibilidad, empleo independiente y tiempo de trabajo. La conguración de la jornada laboral de los periodistas colaboradores de prensa en Argentina Con la intención de refejar el amplio abanico de ormas de tr abajar hoy existentes, la sociología del trabajo ha emprendido en el último tiempo el estudio de distintas actividades alejadas de aquellas que tradicionalmente ha tomado como objeto. Tal es el caso de las llamadas industrias culturales, donde el tipo de producción (transormación y elaboración de bienes simbólicos) y las ormas de inserción de la mano de obra (uso diundido de contrataciones atípicas) plantean numerosos interrogantes en torno a las ormas de trabajo que allí se conguran. En esta línea de indagaciones, nuestro texto tiene como objetivo examinar las características que adopta el trabajo de los periodistas colaboradores (también llamados reelance ) de la prensa escrita en Argentina y, especícamente, analizar cómo se congura el tiempo de trabajo en el marco de los esquemas productivos fexibles en los cuales se desempeñan estos trabajadores. En términos metodológicos, los resultados de la ponencia se basan en una investigación de tipo
GRUPOS DE TRABALHO cualitativo, que conjuga una revisión de uentes secundarias y la realización de entrevistas en proundidad a trabajadores y actores relevantes de la rama de prensa.
20. Roseli Figaro COMUNICAÇÃO E TRABALHO. Abordagem teórico-metodológica para o estudo do trabalho dos jornalistas. O objetivo deste estudo é demarcar o binômio comunicação e trabalho como uma nova linha de pesquisa na área de teorias da comunicação, apropriada para estudar as relações de comunicação no mundo do trabalho. Essa abordagem entende comunicação e trabalho como unidade constitutiva da atividade humana, capaz de revelar os valores com os quais se constrói sociedade. Essa perspectiva é aplicada em pesquisa sobre o mundo do trabalho dos jornalistas de São Paulo, realizada entre 2009 e 2012, pelo Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho da ECA-USP, com apoio da Fapesp. Com a triangulação de métodos quantitativos e qualitativos, a pesquisa revela o perl dos jornalistas de São Paulo e seus pontos de vista sobre o trabalho. 21. Marcela Zangaro, Pablo Míguez El trabajo inmaterial–cognitivo y sus consecuencias para los trabajadores: el caso paradigmático del desarrollo de videojuegos Nos proponemos abordar en clave crítica algunas características del trabajo de desarrollo de videojuegos, tomado como caso paradigmático del trabajo inmaterial-cognitivo posordista. Refexionaremos acerca de las consecuencias que la orma en la que se desarrolla esta actividad tiene para los trabajadores implicados. Tomaremos como base para ello los resultados de un análisis cualitativo de un conjunto de entrevistas realizadas a trabajadores del sector. El eecto, nos centraremos en tres ejes de refexión: la uerza de trabajo; el control y los estilos de reclutamiento y de retención. Mostraremos que en el contexto del trabajo inmaterial y de la nueva economía se demanda a los trabajadores la autogeneración de un movimiento subjetivo de acatamiento de las pautas y modalidades del trabajo que excede los lineamientos tradicionales de la motivación en el trabajo ya que prop one una implicación subjetiva que haga del trabajo la parte central de la vida.
GT 13 - TRABALHO IMATERIAL E SUAS CONFIGURAÇÕES NA “NOVA ECONOMIA” O presente Grupo de Trabalho tem como objetivo constituir-se em espaço de análises teórica e empírica sobre as congurações do trabalho “imaterial” na chamada “nova economia”. Acolherá um leque amplo de trabalhos que se pautem por diversas tradições teóricas e disciplinares, sendo o eixo a questão do trabalho em setores de elevada tecnologia. Trabalho imaterial, processo de trabalho, divisão e organização do trabalho, ormas de controle e de remuneração, qualicação, natureza do trabalho inormacional, organização das empresas de tecnologia, identidade e organização coletiva de trabalhadores nesse setor, estão entre os temas a se refetir e discutir. Com o advento da maquinaria inormacional, emergem transormações nas maneiras de produzir, trabalhar e viver. São criados novos espaços de acumulação, tais como o espaço virtual ou o ciberespaço, que aproveitam muito bem a porosidade das ronteiras nacionais em um mundo globalizado. Desde a década de 1970, concomitante às mudanças na realidade advindas do novo contexto tecnológico, econômico e político, surgem antagônicas e dierentes interpretações sobre o trabalho 123
GRUPOS DE TRABALHO e os trabalhadores, bem como, sobre às novas condições de realização do capital e das potencialidades dos usos da maquinaria e da ciência. Essas transormações desaam as Ciências Sociais a desvelar a natureza do trabalho e da produção no contexto das revoluções tecnológicas em curso. Nesse sentido, o oco proposto neste GT se justica pela necessidade e relevância de colocar em debate as investigações englobadas na temática do trabalho e trabalhadores na “Nueva Economia” e na chamada Sociedade do Conhecimento. No interior da economia inormacional e global, como se congura o trabalho? O taylorismo/ ordismo cede lugar ao trabalho criativo e autônomo? Prevalecem os serviços vinculados às atividades de concepção e planejamento dos processos de produção? Qual é a natureza do trabalho inormacional e do trabalho do conhecimento? Como se organizam os trabalhadores do setor e que identidades laborais se constroem? Estas e outras questões serão objetos de discussão no GT proposto. O debate sobre as mudanç as do trabalho e suas novas congurações sociais integra o núcleo teórico das proponentes deste GT, que vêm se dedicando à análise do trabalho imaterial e dos trabalhadores da “Nova Economia”.
Drª Maria Aparecida Bridi Universidade Fderal do Paraná / Brasil Drª Leticia Pogliaghi Universidad Autónoma Metropolitana / México DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 A 15H45 EL TRABAJO Y LOS TRABAJADORES EN LA ECONOMÍA DEL CONOCIMIENTO O TRABALHO E OS TRABALHADORES NA ECONOMÍA DO CONHECIMENTO
1. Inés Montarcé (Universidad Autónoma Metropolitana, Iztapalapa, México) Trabajo, Control y Regulación Laboral en Call Center s en México: implicaciones para el análisis de la acción colectiva y la organización sindical Los Call Centers –centros de contacto que gestionan la relación de las empresas con sus clientes- se consolidan en las últimas décadas del siglo XX como un trabajo de servicios vinculado al desarrollo de las tecnologías de la inormación y comunicación. La actividad que se realiza en los Call Centers es una actividad simbólica de carácter interactiva e inmaterial, cuya realización supone relaciones entre dierentes actores: operadores, clientes-usuarios, Call Centers y empresa-cliente. Estos actores intervienen también en las ormas de control y regulación de la actividad laboral, tornando más compleja la relación capital-trabajo. En esta ponencia nos preguntamos por las implicancias que esto tiene en la acción colectiva y organización sindical de los operadores de Call Centers, tomando como reerencia una investigación empírica que se está llevando a cabo en la Ciudad de México.
124
2. Areli Escobar Salazar (Universidad utónoma de Barcelona) Explotación de las capacidades subjetivas en el capitalismo “cognitivo”: los call centers en Chile La amplia diversidad de capacidades humanas básicas que son puest as a trabajar en los call centers en Chile, evidencia cómo el capitalismo tiende a incorporar cada vez más las ac ultades vitales de los trabajadores/as al proceso productivo. La utilización del habla como núcleo central del trabajo en
GRUPOS DE TRABALHO las ábricas de la charla da cuenta de una característica relevante del mundo laboral contemporáneo. Una “proesionalidad” que no requiere ormación especíca; la explotación intensiva de habilidades subjetivas reconocidas socialmente como “emeninas”; la utilización de rígidos mecanismos de control del habla y de los cuerpos que generan una mayor explotación de los trabajadores/as; y la división cognitiva internacional de la producción son aspectos analizados en esta pon encia.
3. Candida Deichmann Santos Lima (Instituto Federal do Paraná) O trabalho inormacional e as novas congurações e relações de tr abalho: análise da situação dos egressos (2010 – 2015) dos cursos técnicos de educação prossional da rede ederal de ensino na área da inormática no Paraná. No contexto das transormações que vêm ocorrendo no mundo do trabalho a partir dos anos 70 sob a perspectiva de novos paradigmas tecnológicos e organizacionais como a fexibilização da produção, dos processos e das relações contratuais, o trabalho inormacional se destaca. Para se conhecer mais sobre como este se congura na realidade dos trabalhadores, analisaremos a situação dos egressos de cursos técnicos da rede ederal de ensino prossional ligados ao trabalho inormacional. Serão analisadas as relações e condições de trabalho dos alunos ormados entre os anos de 2010 e 2015 no Instituto Federal do Paraná. Nossa hipótese de que esses egressos estão sujeitos à variadas condições e relações contratuais, sendo a maior parte delas precárias, sem carteira assinada, temporárias, com jornada intensicada, apesar de serem trabalhadore s qualicados. 4. Mariana Bettega Braunert (Universidade Federal do Paraná) Trabalho e condições de trabalho na indústria de so tware de Curitiba e Região (PR) O advento das novas tecnologias da inormação impulsionaram, no nal do século passado, um crescimento dos empregos concentrados no setor de inormática, e, em especial, na indústria de sotware. Tendo em vista o destaque que o Estado do Paraná assume em nível nacional nesse segmento, o presente estudo analisa a natureza e condições de trabalho daqueles que operam altas tecnologias. Em que pese a tese elaborada pelos teóricos do “trabalho imaterial” de que esse trabalho seria de natureza criativa e emancipatória, vericou-se, por meio de pesquisa empírica realizada junto a trabalhadores de empresas de sotware de Curitiba e Região, que esses trabalhadores estão, na condição de assalariados, submetidos às atuais estratégias tipicamente capitalistas de gest ão do trabalho e da orça de trabalho. 5. José Guadalupe Rodríguez Gutiérrez e Isidro Manzano Torres (Universidad de Sonora, Unidad Nogales) Resistencia, Boicot y Consenso en el Proceso de trabajo cognitivo. Programadores de Sotware a la medida en el Valle de México Se propone abordar conceptualmente los trabajos que se generan en la producción simbólica que caracteriza el capitalismo inormático del siglo XXI. Se abordara el desarrollo de sotware a la medida, dierenciándolo de la producción clásica. Se hace énasis en la implementación de normas disciplinarias de la Ingeniería del Sotware, que prende gestionar una “administración cientíca” en el desarrollo de algoritmos. Se aborda las complejidades en el proceso de trabajo simbólico subjetivado como es el Sotware (producto intangible). 125
GRUPOS DE TRABALHO POSTER Zélia Freiberger, Benilde Lenzi Motim (Universidade Federal do Paraná) O trabalho do web designer na Revolução Inormacional A pesquisa de Mestrado As congurações do trabalho do web designer e sua relação com o capitalismo fexível, tem por objeto a análise do trabalho do web designer, sua natureza e congurações, no contexto das mudanças que caracterizam a sociedade inormacional. A investigação vincula-se à pesquisa coletiva Redes de empresas, trabalho e relações de trabalho no setor de inormática no Paraná, desenvolvida no âmbito do GETS – Grupo de Estudos Trabalho e Sociedade/PPGS-UFPR. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 A 18H00 FORMAS “NO CLÁSICAS” DEL TRABAJO ABSTRACTO FORMAS NÃO CLÁSSICAS DE TRABALHO ABSTRATO
6. Claudia Dipolitto de Oliveira Sciré Paper Teleones celulares e a realização do trabalho imaterial: articulações e práticas na produção do novo social A utilização das TICs nas práticas de trabalho é campo para uma vasta discussão que passa por análises sobre as mudanças na esera produtiva e nas práticas gerenciais, bem como sobre os eeitos do uso de tais tecnologias como ormas de regulação das pr áticas de trabalho e de controle dos trabalhadores. Aliadas ao processo de fexibilização do trabalho, que veio alterar a conormação do tempo produtivo, entram em cena discussões que visam destacar as novas ormas espaço-temporais nas quais as relações de trabalho se dão, num contexto em que o regime de velocidade imposto trazido por estas tecnologias gera um deslocamento na maneira de se eleborar questões sobre o ser-estar no trabalho. Este trabalho aponta para alguns dos eeitos dos usos dos teleones celulares articulando as dimensões trazidas pelo seus usos com a discussão sobre trabalho imaterial e ormas de controle. 7. Luciene Lauda (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) O dogma “O cliente é o rei” e o controle no trabalho. O presente artigo az parte de pesquisa de dissertação de mestrado, em ase de nalização, e tem como objetivo discutir as implicações da crescente valorização do dogma “o cliente é o rei”, sobre a organização do trabalho. Com base na análise das vivências dos gerentes de contas (account managers) das agências de viagens do Turismo Corporativo, atores emblemáticos deste modelo, onde o recurso ao cliente, instrumentalizado, toma para si parte do controle que antes era exercido pela hierarquia da empresa, tomamos como hipótese de que no mundo do trabalho, atualmente, são esses os sujeitos que, mais do que qualquer outro ator, personicam a contradição capital-trabalho. 8. Fernanda Landol Maia, Benilde Maria Lenzi Motim Intensicação do trabalho ou trabalho intenso? Uma analise da natureza do trabalho docente no ensino superior publico: Congurações, espaços e jornada. Este ensaio tem por nalidade apresentar uma pesquisa em ase inicial, que resultará em tese de doutorado do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná. A 126
GRUPOS GRU POS DE TRABALHO TR ABALHO tese pretende investigar a Intensicação do Trabalho do proessor das universidades públicas nas três últimas décadas e para tal uma das questões norteadoras norteadora s é procurar compreender a natureza do trabalho do proessor universitário. O ensaio propõe uma refexão a respeito da jornada de trabalho do proessor universitário – pensando para além da jornada eetivada no âmbito da estrutura da universidade. Busca apontar a intensicação e a fexibilização como elementos que intererem na dinâmica do oício do proessor, recongurando sua orma de realização. Pretende-se analisar o trabalho intelectual, bem como refetir a respeito dos espaços do trabalho docente, pensar o tempo de trabalho e de não trabalho dentro de uma perspectiva per spectiva de análise da jornada visível e invisível. invisível.
9. Ángel Luis Lara (Eugene Lang College The New School or Liberal Arts Parsons Pars ons The New School or Design) Derecho de autor y propiedad intelectual como dispositivos de gobierno y explotación del trabajo cognitivo: el caso de la escritura televisiva En el campo de paradojas en el que se desenvuelven las actividad es artísticas se revelan algunas de las transormaciones más má s signicativas que han aectado aecta do al mundo del trabajo en los últimos veinte años. Los guionistas empleados en los ciclos y procesos de abricación de contenidos de cción televisiva constituyen un óptimo analizador de algunas de d e las características caracter ísticas más signicativas de los escenarios productivos en los que las actividades artísticas poseen una importancia import ancia reseñable. Uno de los elementos más relevantes en dichos escenarios es el carácter central de la propiedad intelectual y del derecho de autor en las estrategias de explotación y gobierno patronal del trabajo. El caso de los escritores televisivos desvela que la propiedad intelectual emerge como com o el indicador de una importante mutación mut ación en la que se dibuja el pasaje desde la tradicional concepción de la propiedad como posesión material, a la idea de propiedad como control c ontrol inmaterial del trabajo vivo. 10. Aline Pattini e Arnaldo Nogueira (Pontiícia Univer sidade Católica de São Paulo, Paulo, Universidade de São Paulo) Trabalho remoto e gestão gest ão da orça de trabalho Este artigo é resultado de pesquisa cujo objetivo oi entender como são geridos os trabalhadores remotos em empresas de alta tecnologia. Atualmente, as organizações estão inseridas em um ambiente onde as transormações globais acontecem com grande velocidade em decorrência dos avanços tecnológicos. Tais Tais transormações trazem traz em diversas mudanças para o trabalho, que aderindo à fexibilidade tem se apresentado de diversas ormas: o trabalho remoto, o trabalho em domicílio, os centros compartilhados, os centros satélites, os trabalhadores autônomos ou terceirizados etc. Nessas novas modalidades de trabalho, típicas dos processos de reestruturação produtiva, o controle sobre a orça de trabalho ou a sua gestão é realizada de orma remota o que traz muitos desaos nas na s relações de trabalho. No que diz respeito aos aspectos das políticas de recursos humanos tais como seleção, treinamento, desenvolvimento, controle de atingimento das meta s, avaliação de desempenho, motivação e planos de cargos e salários, a condição das relações de trabalho na modalidade remota coloca outros desaos desa os à gestão da orça de trabalho. A comunicação remota é a base da construção desta relação de trabalho entre uncionário e gerente e do controle do processo de trabalho, e permite ao gestor avaliar avaliar o desempe desempenho, nho, dar eedbacks e até traçar estratégias para o desenvolvimento prossional, tanto de si mesmo, como dos trabalhadores que estão sob sua responsabilidade. O ato é que o trabalho remoto está inserido na discussão do trabalho imaterial que apesar das diculdades de mensuração é submetido ao controle como se osse qualquer orma
127
GRUPOS DE TRABALHO de trabalho Palavras-chave: Palavras- chave: Trabalho remoto, gestão da orça de trab alho, trabalho imaterial, transormações globais.
POSTER Marcos Roberto Mesquita, Jesus Carlos Delgado Garcia, Gessé Marques Junior,, Paulo Henrique nior Henr ique Pereira e Valderice Rippel. Juventude e trabalho tr abalho na Região Metropolitana de São Paulo nos anos 200 0 O objetivo do artigo, a partir de uma revisão bibliográca bibliográca,, é analisar o mercado de trabalho encontraencontr ado pela juventude brasileira (15 (15 a 24 anos) e a importância da educação educaç ão para a inserção, permanênpermanê ncia e ascensão em sua trajetória prossional. Não se pode deixar de destacar que os jovens estão entre os grupos que mais enrentam diculdades no mercado de trabalho, especialmente barreiras para o primeiro emprego e grande incidência do desemprego. Na atualidade, o trabalho, tanto seu conteúdo quanto sua regulação ou condições sociais em que ele se realiza, encontra-se dentro do turbilhão das intensas transormações e congurações que caracterizam nosso momento histórico. Eetivamente, o processo de declínio do modelo ordista de desenvolvimento, desde os anos 1970, vem ocasionando no mundo todo mudanças proundas no âmbito do trabalho. De um modo geral, as atuais transormações no conteúdo e condições de trabalho podem ser consideradas como decorrências da dinâmica relação que se dá entre o trabalho, enquanto componente constitutivo da condição humana, e os confitos e as ormas sociopolíticas e econômicas em que o trabalho se realiza. É possível pensar, pens ar, então, que as múltiplas múltiplas concretudes de d e realização do trabalho, trab alho, na atualidade são vivenciadas pelos jovens, pois são determinadas por dierentes confitos e congurações econômicas, sociais, políticas e tecnológicas. POSTE R Luciane Francielli Zorzet POSTER Zorzettiti Maroneze O Trabalho Trabalho Docente na Perspectiva Perspecti va das Organizações internacionais: internacionais : Banco Mundial, Mundial, UNESCO e CEPAL: uma análise das recomendações e das tendências a precarização do trabalho O objetivo deste texto é analisar as novas congurações que caracterizam o trabalho docente, vinculado à educação básica, considerando as interconexões com o processo de reorganização capitalista. No encaminhamento das discussões, destaca-se a intererência das organizações internacionais que, inseridas na dinâmica das reormas neoliberais, conerem novas ormas de gest ão e organização do trabalho tra balho docente, requisitando um novo perl prossional. Para tal abordagem, busca-se estabelecer a interlocução com as recomendações expressas em documentos produzidos no âmbito das organizações internacionais, como: Banco Mundial, Unesco e Cepal. Tais documentos são undamentais para compreender a infuência dessas organizações na denição de temas que, ao compor a agenda internacional e nacional de políticas educacionais, intererem na organização do trabalho docente.
128
GRUPOS GRU POS DE TRABALHO TR ABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 A 15H45 GESTIÓN DE LA FUERZA FUERZ A DE TRABAJO EN LA ECONOMÍA DEL CONOCIMIENTO GESTÃO DA FORÇA DE TRABALHO NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO
11.. Mathilde 11 Ma thilde Mondon Navazo (Universidade (Univer sidade Federal do Rio Grande do Sul) “A “pejotização” “pejotização” dos trabalhadores no setor da inormática in ormática no Brasil: Brasil : precarização precariz ação ou superação da relação de emprego?” Desde os anos 1980 emergiu uma categoria híbrida de trabalhadores que colocam-se numa zona cinzenta entre emprego assalariado e trabalho autônomo: os trabalhadores autônomos economicamente dependentes (TAEDs). Eles são juridicamente autônomos, mas de ato dependem de um único cliente para auerir a maior parte da sua renda. No setor da T I, o desenvolvimento dessa orma orm a de trabalho oi avorecido pela adoção da Lei do Bem, em 2005. 200 5. A partir de entrevistas exploratórias realizadas com webdesigners e programadores, pretende-se ver se essa orma de contratação contrataç ão dá lugar a uma precarização precarizaç ão dos trabalhadores e pode ser considerada um assalariamento disarçado, disarç ado, ou se responde a um desejo dos mesmos de sair s air da CLT CLT para melhor valorizar as suas competências compet ências e gozar de uma autonomia maior. Os resultados provisórios mostram que a “pejotização” dos prossionais entrevistados resulta de uma imposição por parte da empresa, empresa , e não aumenta a sua autonomia. No entanto, observa-se uma apropriação do estatuto estatu to de PJ PJ que leva os trabalhadores de TI a achar vantajosa e adotar essa orma de contratação para trabalhos uturos. 12. Eric Moench (CONICET/IIGG) Nuevos tipos de relación entre empresas e individuos. Un análisis de la inormación y comunicación mercantilizada Las empresas empres as multiplican multiplican las comunicaciones con los individuos y se inorman inorman cada vez más má s sobre ellos: ambos aspectos, comunicación e inormación parecen situarse como estra tégicos en las nuevas ormas de competencia. Los interrogantes qué intentamos intent amos responder son múltiples: ¿cuáles son los vínculos entre comunicación e inormación mediados por la empresa? empresa ? ¿cuál es el papel que juega en ello la tecnología y el marketing? ¿de qué ormas concretas concre tas se gestiona la relación empresaindividuo? Finalmente ¿qué relaciones sociales están presentes en las ormas mercantilizadas de gestión de la inormación y comunicación? y ¿cómo lo social estructura y es estructurado en torno a la relación empresa/individuo? Para dar respuesta a estos interrogantes indagaremos sobre ormas sosticadas de gestión de la inormación en unción de los los (potenciales) clientes/consumidores/ clientes/ consumidores/usuarios, usuarios, de lo que El marketing puede ser expresión, expr esión, y vincular esa gestión a alguna orma moderna modern a de aplicación concreta, es decir d ecir,, cómo las empresas valorizan dicha inormación actualmente: nos parece que las comunicaciones vía teleónica entre empresas e individuos que se realizan desde los call centers pueden ser expresión de lo que buscamos observar. observ ar. Nuestra hipótesis es que lo societal penetra en los los intercâmbios económicos donde se gestiona inormación y comunicación (cómo lo son los contactos teleónicos) de múltiples ormas y niveles –aún en ormas de intercambio híper-mercantilizadas– y ello constantemente altera, crea y recrea los equilibrios equilibrios logrados por los polos tecnológicos y mercantiles. merc antiles. Para sustentar empíricamente este trabajo se utilizaron uentes primarias y secundarias. Para abor-
129
GRUPOS DE TRABALHO dar la cuestión tecnológica y de marketing realizamos entrevistas a inormante s clave. Para dar cuenta de las relaciones sociales proundizamos en dos niveles: realizamos “observación auditiva” (audición de contactos teleónicos) y entrevistas a tele-operadores; y abordamos los contactos teleónicos pero de manera agregada, a partir del caso de la Ley No Llame sancionada en la Ciudad de Bs. As.
13. María Julia Acosta, Mariela Quiñones; Erika Van Rompaey, Marcos Supervielle (Universidad de la Republica, Uruguai) Gestión del trabajo y de los trabajadores en la industria del sotwar e uruguaya En la medida en que nuestras sociedades han ido transormándose también lo ha hecho el trabajo y, en consecuencia, su gestión se ha vuelto problemática. De esta orma, la gestión como problemática empieza a ser asumida por las propias organizaciones que han empezado a desarrollar (en la medida de sus posibilidades) áreas de Recursos Humanos. Asimismo, esta problemática empieza a ser visualizada también por el trabajador, que individual y/o colectivamente, organizado o no en sindicatos u otras ormas de acción colectiva, toma L a problemática como un punto de reerencia en la construcción de sus trayectorias de trabajo. El objetivo es aportar conocimiento sobre esta problemática, a partir del análisis de lãs dinámicas que operan en este sector especíco de la realidad productiva: el sotware. El sector expresa una situación bastante inédita en el mundo del trabajo uruguayo y también em el marco de su gestión. 14. Steano Schiavetto Amancio ( Universidade Estadual de Campinas) Intel e OpenCores: ormas de trabalho e geração de valor em hardware proprietário e livre O artigo será composto por um recorte dos resultados parciais de uma pesquisa de mestrado que investiga a organização do trabalho, os investimentos de capital e as ormas de geração de valor em duas organizações contemporâneas que produzem microprocessadores: a empresa Intel e a comunidade OpenCores. Sobre a Intel, serão enocadas as características de uma empresa que privatiza a tecnicidade de seus licenças proprietárias e gera valor por meio de exclusivismo comercial. Sobre a OpenCores, serão enocadas as características de uma comunidade que torna disponível a tecnicidade de seus microprocessadores via licenças públicas e gera valor por meio de prestação de serviços de montagem e manutenção. Abordar-se-á um recorte empírico de novas ormas de trabalho e geração de valor a partir de tecnologias emergidas após a década de 1970 – em especial: os microprocessadores. 15. Marcos José Valle (Universidade Federal do Paraná) As congurações do tra-balho do prossional de Tecnologia da Inormação – remuneração da pessoa jurídica A revolução tecnológica e suas implicações ormam o cenário no qual as transormações ocorridas no mundo do trabalho tiveram suas alterações na orma de regulação, prec arização e a fexibilização. Processo que proporcionou a reconguração do trabalho, novas regras na sua oerta e também na qualicação dos trabalhadores. As discussões neste contexto, com base na teoria da Sociologia do Trabalho, ampliaram sua relevância em período recente. Assim, este artigo propõe tratar das tendências e constituir base empírica da atual conguração do trabalho, especialmente a diusão das ormas recentes de fexibilização, com ênase às que se reere ao trabalho dos prossionais da 130
GRUPOS DE TRABALHO área de tecnologia da inormação e prestação desses serviços no estado do Paraná, analisados sob a luz do trabalho imaterial, especicamente no tocante ao ensaio de André Gorz cujos apontamentos denotam transormações signicativas na concepção de trabalho.
POSTER Pablo Míguez (Universidad de Buenos Aires) El trabajo inmaterial-cognitivo en sectores conocimiento-intensivos: el caso del trabajo bio-inormático en Argentina Cuando el trabajo inormático aparece en combinación con algún otro saber ligado al campo de las ciencias biológicas nos encontramos en el campo del trabajo bio-inormático. Entiendo el trabajo bioinormático como el uso de la inormática en el estudio de los proc esos biológicos para identicar y caracterizar las macromoléculas que interactúan en dichos procesos. Los procesos biológicos surgen de la interacción de macromoléculas que es necesario identicar y caracterizar, tarea que se ve acilitada y potenciada con la asistencia de la inormática . Aquí se ponen en juego no sólo los conocimientos en inormática, programación y desarrollo de sotware sino que además se requieren conocimientos, generalmente de nivel universitario, sobre alguna disciplina como la biología, la química, la ísica o la bioquímica que permitan integrar conocimientos para resolver algún problema teórico o práctico en el campo de la bióloga. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 A 18H00 DEBATES TEÓRICOS Y EMPÍRICOS EN TORNO AL TRABAJO ABSTRACTO Y LA ECONOMÍA DEL CONOCIMIENTO DEBATES TEÓRICOS E EMPÍRICOS EM TORNO DO TRABALHO ABS TRATO E DA ECONOMIA DO CONHECIMENTO
16. Cesar Sanson Novas ormas de exploração e novas possibilidades de emancipação Os últimos anos do século XX imprimiram uma nova conguração à sociedade do trabalho. Assiste-se a mudanças proundas que alteram signicativamente o modo produtivo e desorganizam o mundo do trabalho que se conhece. No epicentro do deslocamento, encontra-se a emergência da economia do imaterial e do trabalho imaterial. Essas características estão modicando o modo produtivo e, mais do que isso, a relação do trabalhador com o seu trabalho. O capital sempre esteve voltado para a produção, a reprodução e o controle da vida social. A sociedade industrial maniesta-se como sociedade da disciplina e do biopoder, às técnicas de disciplinamento no local de trabalho, juntam-se tecnologias e dispositivos de poder que se encontram disseminada s nas instituições. Agora, a essência do capital produtivo da sociedade pós-industrial se vale cada vez menos de um controle sobre os corpos e as vidas e, ao contrário, investe nas vidas e nos corpos como capacidades produtivas singulares. Investe não mais necessariamente para subordiná-los, adestrá-los e controlá-los, mas para ativar sua cooperação subjetiva. Estamos transitando da sociedade industrial para a sociedade pós-industrial, da sociedade do trabalho do biopoder à sociedade do trabalho da biopolítica. Uma passagem da reprodução da vida à produção da vida. Uma transição que envolve uma ressignicação do conceito orça de trabalho com novas implicações para a luta operária. 131
GRUPOS DE TRABALHO 17. Cinara L. Roseneld (Universiade Federal do Rio Grande do Sul) Empreendedorismo individual: ormas emergentes de vínculo social pelo trabalho na sociedade do conhecimento O presente estudo debruça-se sobre as congurações emergentes de ormas de trabalho e vínculos empregatícios na sociedade do conhecimento. As novas ronteiras do assalariamento impõem a revisão da tradicional representação binária: trabalho assalariado e dependente versus trabalho independente e autônomo. O conhecimento se tornou a principal orça produtiva e para mobilizá-lo az-se necessária uma “mobilização de si” que toma a orma de autoempreendedorismo individual. Os objetivos são: 1) identicar as congurações emergentes na sociedade do conhecimento de ormas de trabalho e vínculos empregatícios; 2) explorar e identicar empiricamente as várias ormas de trabalho e emprego existentes sob a orma de empreendedorismo individual; 3) pensá-las à luz de novos conceitos capazes de esclarecer seus signicados sociais. As hipóteses que norteiam esta pesquisa são: 1) que o modelo da economia criativa se desdobra também para o trabalho material; 2) o ethos da economia criativa, calcada nas mercadorias conhecimento, criatividade, autonomia, se propagou também para o conjunto dos trabalhadores, inclusive aqueles que não integram diretamente a chamada economia criativa. 18. Mariela Quiñones,Erika Van Rompaey (Universidad de la República) Las dimensiones descuidadas del trabajo En esta ponencia nos proponemos discutir el concepto de trabajo a la luz de las transormaciones del mundo productivo en las últimas décadas. En la medida en que el trabajo es una orma de intera cción entre individuos y entre éstos con objetos materiales y simbólicos en el que están implicados proc esos de construcción e intercambio de signicados, proponemos revis ar la pertinencia de abordar el trabajo desde una perspectiva ampliada donde se reconozca algunas de las dimensiones analíticas no siempre consideradas teóricamente ni en la praxis: a) la cognitiva (todo trabajo exige movilizar conocimientos y llevar a cabo acciones orientadas a resolver problemas); b) la ética (al resolver problemas las personas se conrontan con valores y dilemas éticos); c) la de articulación (todo trabajo es una actividad colectiva donde se articula y coordina con público diverso, lo que implica entre otras, movilizar y lidiar con las emociones). 19. Jadson Cordeiro (Universidade Federal de Uberlândia) O trabalho intelectual e a teoría do valor nos Grundrisse em Marx Este trabalho ter por objetivo discutir a teoria do trabalho imaterial, no que t ange, principalmente, a questão do valor trabalho; bem como analisar, em seus pormenores, as principais conclusões acerca das implicações sociais advindas do aprimoramento técnico no setor produtivo, que seus autores obtiveram com a leitura dos Grundrisse de Marx. Tais autores como: Antonio Negri, Hardt e Lazzarato partem da conclusão de que as proundas transormações do universo produtivo, tais como: reestruturação produtiva, crise do ordismo e a emergência do setor de serviços omentaram a crise do valor trabalho em Marx, e que, devido a não tangiblidade das mercadorias produzidas pelo setor de serviços, haja vista que em Marx, o que condiciona o valor de uma mercadoria é o trabalho plasmado contido nela –mercadoria –, a mensuração do trabalho contido no produto torna-se completamente inviável. Com essa devida desproporção, surge um novo sujeito histórico, capaz de romper com a velha distinção entre aquele que vende sua orça de trabalho e os donos dos meios de produção. 132
GRUPOS DE TRABALHO 20. Pedro Rozales R. Dominczak; Renata Couto Moreira ( Universidade Federal do Espírito Santo) Sobre o debate acerca da categoria “trabalho produtiv o” em Marx O presente artigo, à luz d’ O Capital de Marx, busca compreender a categoria trabalho produtivo. Marx, partindo das determinações que conormam o trabalho produtivo em conteúdo, entende que trabalhar produtivamente signica produzir valores-de-uso. Isso ainda não ca claro no início de sua principal obra (em especial no capítulo 5). Acima de tudo, até ali, Marx não nos diz se o trabalho produtivo produz mais valia ou não. Isso só será eito no capítulo 14. Desse momento em diante, a análise de Marx passará a tratar o trabalho levando em consideração sua orma histórica : o trabalho sob o modo de produção capitalista. Atualmente, no campo marxista, existe um debate que envolve a interpretação à respeito dessa categoria. O capitalismo operou inúmeras transormações no “mundo do trabalho”, obrigando com isso, que esse conceito seja revisitado. Nesse sentido, o artigo depois de tratar da categoria em Marx, procura analisar em três autores dessa vertente (Carcanholo, Lessa e Antunes) o que viria a ser trabalho produtivo. POSTER Jussara Biagini (Pontiícia (Universidade Católica de São Paulo) Fabiana Sabará Dias (Docente da Fundação Helena Antipo) Signicados de trabalho e qualicação do trabalhador na organização social-produtiva capitalista O presente artigo tem como objetivo compreender signicados de trabalho e qualicação do trabalhador na organização social-produtiva capitalista. Para tanto, concebe-se a necessidade de desenvolver uma incursão pelos estudos teóricos que tomam como objeto à temática em apreço. Esta incursão teórica consiste em recurso para elaboração de um quadro textual, o que não se ará por um plano rígido de reprodução ou comprovação de teorias existentes, mas, a partir de atitude aberta e fexiva, para que seja avorecida percepção e analise das inormações e dados apreendidos. GT 14 - VIOLENCIA Y RIESGOS EN EL TRABAJO Los cambios en el trabajo involucran niveles (nacional, regional, internacional) y dimensiones (reglamentaria, socio-económica, organizacional, tecnológica) que infuyen sobre la conguración de los riesgos en los sistemas técnicos (robustez, conabilidad), el medio ambiente y la salud biológica y psicológica de los trabajadores y las comunidades. Antiguos riesgos mal dominados y nuevos riesgos mal percibidos y peor enrentados suelen acumularse. El objetivo del grupo es promover el debate teórico sustentado en evidencia empírica sobre dichos problemas y sobre experiencias positivas de intervención. A los riesgos clásicos vinculados con el esuerzo ísico y mental en el trabajo, y a la violencia en la relación jerárquica, se suman hoy en día una mejor percepción y una creciente atención prestada a los riesgos derivados de la “relación de servicio”, en el punto de contacto con los de stinatarios del mismo. Bajo ciertas condiciones –precariedad del empleo, privatización de servicios antiguamente prestados por entidades públicas, tercerizaciones en cascada que diluyen las responsabilidades, entre otras- ambos tipos de riesgo se acumulan en vez de substituirse, planteando redoblado s desaíos para la prevención de los riesgos y las violencias asociadas al desempeño laboral, habida cuenta de sus consecuencias para la salud y la seguridad de los trabajadores y para los propios destinatarios 133
GRUPOS DE TRABALHO de los servicios. No deben excluirse, sin embargo, experiencias positivas, tendientes a enrentar est a situación, por parte de los actores involucrados -empresas, sindicatos, organismos del estado y/o entidades de la sociedad civil- que puedan ser vir de inspiración para acciones positivas en materia de prevención.
Dr. Jorge Walter Director del Centro de Investigaciones por una Cultura de Seguridad / Universidad de San Andrés / Argentina Dr. Francisco Pucci Departamento de Sociología de la Facultad de Ciencias Sociales / Universidad de la República / Uruguay DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
1. Silvia Marta Korineld, Nora Goren, Andrea Suarez Maestre (Universidad de Buenos Aires) Sindicatos y Salud Laboral. Acciones de Prevención en Condiciones y Medio Ambiente de Trabajo (CYMAT) en la Provincia de Buenos Aires La temática de la deensa de las condiciones y medio ambiente de trabajo está siendo impulsada en los últimos años en Argentina a nivel nacional y provincial, siguiendo directivas de OIT, que plantea la necesidad de incentivar la participación y acción colectiva de los trabajadores desde las empresas y desde las entidades gremiales. En esa perspectiva, desde las cátedras CYMAT de la UBA, en colaboración con el Ministerio de Trabajo de la Provincia de Buenos Aires, se ha elaborado un proyecto de investigación exploratoria, que se propone hacer un relevamiento de la situación de los sindicatos, con el objeto de registrar el conocimiento y el enoque de que disponen, y las actividades que realizan orient ados a la salud ocupacional, teniendo en cuenta que no existen estudios previos de este tipo a nivel de toda la provincia y en particular dirigidos a las entidades gremiales.
134
2. Nurit Stolovas, Stella de Ben, Fernando Tomasina Investigación de lãs condiciones de salud y trabalho em Minería de Hierro La minería de hierro es un nuevo emprendimiento en el Uruguay. La comunidad local, en el año 2010, maniesta preocupación por los posibles riesgos para la salud de los trab ajadores y de la población aledaña. Con la nalidad de dar respuesta a esta demanda, y cumplir con la reglamentación vigente la empresa solicita el estudio de las condiciones de trabajo duran te el proceso de exploración minera. El n ue promover el desarrollo de un Programa de Vigilancia de la Salud de los Trabajadores y del Ambiente de Trabajo y diundir el resultado de la experiencia en la Comunidad. Se realizó un estudio descriptivo. Incluyó a todos los trabajadores. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a inormantes calicados. Se aplicó encuesta colectiva en grupos homogéneos; se observó cada puesto de trabajo, se complementó con el registro audiovisual y mediciones puntuales de riesgos.
GRUPOS DE TRABALHO El involucramiento de los trabajadores y los niveles gerenciales promovido por el estudio contribuyó en orma positiva para la gestión de los riesgos.
3. Rodolo Tagle Alles, Pamela Bernales Baksai ( Universidad de Chile) Dimensiones socioculturales y elaboración del riesgo de los(as) trabajadores(as) del agro rente al uso de plaguicidas en Chile Objetivo: Analizar las dimensiones socioculturales que conorman contexto laboral de de los (as) trabajadores (as) del agro y su vinculación con las ormas de elaboración del riesgo rente al uso de plaguicidas. Método: Estudio transversal de carácter cualitativo que utiliza las entrevistas como técnica de producción de inormación para el análisis de contenido . Resultados: Los (as) trabajadores (as) tienen conciencia del riesgo asociado al trabajo agrícola expuesto al uso de plaguicidas, sin embargo, lo aceptan producto d e los sistemas normativos generados por el contexto sociocultural en el que se desarrolla este tipo de trabajo, donde el riesgo rente al uso y exposición a plaguicidas es situado en un segundo orden ren te a la priorización de riesgos propios del mercado laboral como lo es la inestabilidad y mala calidad del empleo. 4. Javier Cantero (Universidad Nacional de General Sarmiento) Procesos de cambio y conabilidad en HROs: el caso del Polo Petroquímico de Bahía Blanca Inercia y cambio se ponen en evidencia con mayor virulencia en las HROs (High Reliability Organizations) debido a su multiplicidad teleológica. Por su parte, la distinción entre cambio incremental y radical se maniesta a través del desarrollo de senderos evolutivos y eventos disruptivos en el devenir organizacional. El presente trabajo se propone analizar un proceso de cambio en una HRO –polo petroquímico de Bahía Blanca– y los desaíos resultantes. La expropiación del 51% del paquete accionario de YPF-REPSOL por parte del estado argentino implica una redenición de los componentes teleológicos del polo petroquímico con derivaciones en La conguración de los riesgos industriales y las relaciones interorganizacionales. Desde el punto de vista metodológico se apela a un estudio de caso intrínseco para comprender las implicancias del proceso de cambio sobre la conabilidad organizacional. DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 116H15 A 18H00
5. Pierre Tripier (Univ. Versailles St-Quentin y CNRS) Manejar una entidad en situaciones inciertas: la importancia de la conanza, la amiliaridad y los valores. Dos casos empíricos, una experiencia lejana y un modelo Los actuales métodos de gestión del riesgo buscan imponer, a los asalariados como a las empresas contratistas, relaciones basadas en la sospecha (vía el cálculo de costos de agencia, la presuposición de vicisitudes morales y la multiplicación del « reporting ») y en la sumisión (a través de la imposición de estándares jos relativos a la calidad total y al cálculo de costos de transacción). Esta ponencia busca mostrar, à través de dos estudios de caso de empresas, que la conanza –articulada a la amiliaridad y a los valores– permite conrontarse con éxito a los riesgos. La conanza le deja al otro la libertad de actuar, promueve su aptitud a responder ante diversas situaciones y a elegir los momentos y los actos oportunos. Esta virtud de la conanza ha sido puesta a prueba en
135
GRUPOS DE TRABALHO momentos dramáticos, como por ejemplo en batallas militares.
6. Alexis Blanklejder – (Universidad de Buenos Aires). Jorge Walter –(Universidad de San Andrés) El auge de los Riesgos Psicosociales en la encuesta 2009 sobre seguridad laboral en Argentina El análisis de la inormación proveniente de la última encuesta nacional (2009) sobre riesgos laborales ha revelado las siguientes tendencias: en primer lugar, los principales riesgos se han desplazado de la relación laboral hacia la relación de servicio, y desde los riesgos clásicos de carácter siológico hacia nuevos riesgos, producto por ejemplo de la violencia en las relaciones con los destinatarios de los servicios; en segundo término, los nuevos riesgos se localizan en nuevos sectores y especialidades como el trabajo en los hospitales y los restauran ts; en tercer lugar, aunque las instituciones protectivas existan, los trabajadores suelen ignorar sus derechos y los sindicatos aún no han incorporado este nuevo tipo de riesgos en su agenda de prioridades. La ponencia propone una hipótesis explicativa de las nuevas tendencias, y sobre los nuevos d esaíos que ella plantea a la acción colectiva de los trabajadores involucrados. 7. Ana Vigna (Universidad de la República) Funcionarios penitenciarios: condiciones de trabajo en un modelo em transición El sistema penitenciario se encuentra en estado crítico en diversos países de nuestro con tinente. En Uruguay, el hacinamiento, el ocio compulsivo y las condiciones de vida inhumanas caracterizan la cotidianeidad de gran parte de las personas privadas de libertad. La situación ha sido denunciada por diversos actores, derivando en una reorma del sistema que se encue ntra en curso. Sin embargo, un tema menos recuentemente tratado –y que repercute directamente en lo anterior– lo constituyen las condiciones de trabajo de los uncionarios penitenciarios. Así, su trabajo está caracterizado por múltiples riesgos –tanto ísicos como mentales – y permeado por diversas uentes de violencia material y simbólica. El objetivo de esta investigación consiste en analizar las condiciones en que los uncionarios penitenciarios llevan adelante su tarea, dentro de un contexto de transormaciones.
136
8. Dra. Filippi, G.; Dra. Ferrari, L.; Lic. Córdoba, E.; Lic. Trotta, M. F.; Lic. Cebey, M. C.; Lic. Montoya, G. Una aproximación a la unción de los moderadores de los compor tamientos abusivos en el contexto organizacional. Discutiendo la condición estructur ante de los mismos. La presentación se aboca a trabajar los componentes denominados moderadores de aparición o mantenimiento de situaciones de hostigamiento y violencia laboral. En el contexto de una investigación realizada en la Ciudad de Buenos Aires y el conurbano Bonaerense, de carácter cuanti y cualitativo, se analizan dos tipos de hallazgos. En primer lugar, relativos a las condiciones en las que la posibilidad de maltrato decrece/crece: la posición, la unción, el nivel de estudios. En segundo lugar, relativos a las estrategias que los sujetos detectan como ecaces para evitar o limitar las ocasiones de hostigamiento, en material recabado a partir de un Programa de Atención a Víctimas de Acoso. Este trabajo se desarrolla en el marco de la investigación correspondiente al Proyecto UBACyT 20020100100879, programación 2011-2014, “Poder, aliación y eectividad en contextos de violencia”, con sede en el Instituto de Investigaciones de la Facultad de Psicología, Universidad de Buenos Aires, Argentina.
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H A 15H45
9. Jorge Walter (Universidad de San Andrés) Antiguas y nuevas ormas de subcontratación: ¿de islas antropotecnológicas a centros de irradiación? La ponencia retoma el debate sobre las islas antropotecnológicas (Wisner, 1985), a la luz de una serie de observaciones eectuadas recientemente en sectores tan dierentes como el agroalimentario y el petrolero en los tres países del cono sur de América Latina (Chile, Uruguay y Argentina). Por oposición a las ormas tradicionales de subcontratación, bas adas casi exclusivamente en el precio, nuestras observaciones ponen en evidencia la aparición de nuevas ormas de subcontratación que implican un vínculo menos aleatorio y una transerencia de responsabilidades, saberes y sa ber-hacer en materia de gestión de riesgos hacia los proveedores, con la nalidad de hacer rente a nuevas exigencias tanto a nivel global como en los mercados domésticos. Se tr ata de un proceso de diusión de tecnologías de gestión de riesgos embrionario, pero que se inscribe claramente en ruptura con el aislamiento securitario que caracterizaba las islas antropotecnológicas. 10. Francisco Pucci, Soledad Nión La politización de la seguridad. Análisis de la gestión del riesgo en una empresa láctea uruguaya El trabajo se propone analizar las políticas de gestión del riesgo en la empresa láctea más importante del Uruguay. Si bien la empresa prioriza el tema de calidad, el tema de seguridad no est á ausente de las preocupaciones empresariales. Esta actitud se expresa a través de la presencia de un Departamento de Seguridad y Salud Ocupacional que nuclea a médicos del trabajo y técnicos prevencionistas. Sin embargo, el desarrollo de una estructura especializada en temas de seguridad no se expresa en políticas ecaces de gestión del riesgo. 11. Patricia Román Reyes, Mauricio Padrón Innamorato, Juan Gabino González Becerril (Universidad Nacional Autónoma de México, Universidad Nacional Autónoma de México) Los riesgos y la violencia en el trabajo inantil en México: abordaje empírico desde la perspectiva de los derechos Una de las primeras dicultades con respecto al enómeno del trabajo inantil radica precisamente en la denición de las actividades que caen dentro del supuesto de trabajo reerido a esta población especíca. Evidentemente que cierto tipo de tareas que realizan niñas y niños encuadran perectamente en el trabajo que debe ser erradicado, entre ellas se encuentran las que la OIT dene en el Convenio 182 como “Las peores ormas de trabajo inantil”1. La Organización Internacional del Trabajo dene al trabajo inantil como “toda actividad económica llevada a cabo por personas menores de 15 años de edad, sin importar el estatus ocupacional (trabajo asalariado, trabajo independiente, trabajo amiliar no remunerado, etc.). Ello no incluye los quehaceres del hogar realizados en su propio hogar, excepto donde los quehaceres del hogar puedan ser considerados una actividad económica –como, por ejemplo, cuando un niño dedica todo su tiempo a estos quehaceres para que sus padres puedan trabajar uera del hogar y ello signique privarlo de la posibilidad de ir a la escuela” (OIT, 1996). Aunque ciertamente los instrumentos jurídicos son de gran utilidad para denir el trabajo inantil, re-
137
GRUPOS DE TRABALHO sultan insucientes en la medida en que no consideran contextos con cretos ni situaciones que caen dentro de una “zona de penumbra” o se conguran como “casos diíciles”2, es decir, que no pueden identicarse claramente como trabajo de acuerdo con las deniciones legales, pero que constituyen actividades que dicultan o imposibilitan claramente el ejercicio de otros derechos de la niña o niño (Padrón y González, 2012).
12. Delphine Mercier Atravesar las ronteras económicas: riesgos y violencias en el mundo laboral. El caso centroamericano América Central orma parte de esas “economías-mundo” que ilustran perectamente la proyección de un espacio dentro de un escenario internacional. Sin duda alguna América Central es un espacio transnacional (organizado por acuerdos internacionales, reglamentaciones negociadas entre los países que lo componen), pero también es un espacio atravesado por eventos políticos y catástroes naturales que derrumban las estabilidades logradas. Por último, la historia de la integración en América Central es una larga historia llena de episodios de fexibilidad de las ronteras internas, así como de episodios de restricción. Esta comunicación precisa la contribución del análisis de un espacio regional como el centroamericano a la problemática de la producción económica transnacional. En segundo lugar, se concentra en la cuestión de los actores y los fujos migratorios actuales y en sus contribuciones a la construcción de una economía de la rontera. Por último, tratará de poner en evidencia algunos procesos económicos en curso en este espacio y la emergencia de una cadena proesional cuyo sab er y legitimidad están basados en una apropiación de riesgos y violencias del mundo del trabajo presentes en las ronteras entre la economía legal y la ilegal. 13. Natalia L. González, Javier H. Cantero (Universidad Nacional de General Sarmiento) Prácticas de conductores de locomotoras. Aportes a la vulnerabilidad y a la conabilidad del sistema erroviario Las últimas catástroes erroviarias ocurridas en Argentina reeditaron el debate en torno a la seguridad del servicio de transporte erroviario. Ante las consecuencias en términos de víctimas atales y heridos existe una mirada parcial que pone el acento en las vulnerabilidades técnicas, dejando en un segundo plano, o incluso ignorando, la interacción de los actores organizacionales, grupales e individuales de la que deriva todo evento catastróco. Para sup erar los sesgos y limitaciones del enoque epistemológico técnico-ingenieril se propone un estudio centrado en las pr ácticas cotidianas de los operadores de locomotoras. La perspectiva de análisis se anclará en la subjetividad de los trabajadores implicados en el proceso de trabajo, contemplando sus trayectorias laborales y experiencias de riesgo vividas, enoque que pondrá en evidencia el impacto paradojal del actor humano sobre la conabilidad y la vulnerabilidad de los sistemas a riesgo.
138
GRUPOS DE TRABALHO GT 15 - CONFLICTIVIDAD LABORAL, SINDICALISMO Y MOVIMIENTOS SOCIALES EN AMÉRICA LATINA EN EL SIGLO XXI Los ajustes en la producción de bienes y servicios, la racionalización de la implicación subjetiva en el trabajo, la fexibilización y descentralización de los procesos productivos, la extensión e institucionalización de la precariedad, la inestabilidad laboral, el retraimiento de los reerentes simbólicos del movimiento obrero, las reormas a los marcos de regulación laboral, el relajamiento de las obligaciones patronales, la crisis de empleo, el sentimiento de incertidumbre, la pérdida de r eerentes y de horizonte en nuestras sociedades, son algunos de los tópicos que dan cuenta de la recomposición del mundo del trabajo. Ante panorama tan complejo, investigadores de Brasil, Uruguay y México aspiramos a congregar a un amplio número de colegas latinoamericanos interesados en comprender la situación actual del sindicalismo en AL y en debatir sobre los nuevos conceptos que se están acuñando, desde los “estudios del trabajo”, para analizar la recomposición del sindicalismo y de la sociedad el día de hoy. El GT Confictividad laboral, sindicalismo y movimientos sociales en América Latina en el siglo XXI , tiene por objetivo congregar un grupo de investigadores de diversas disciplinas que colocan en el centro de la discusión académica el tema de la confictividad laboral, las resistencias y oposiciones que se construyen alrededor de la recomposición del mundo del trabajo. A partir de ello el propósito central del GT es identic ar tanto las tensiones, como las reivindicaciones y resistencias, que se crean en espacios laborales y en contextos institucionales dierenciados, rente al dominio de la lógica económica de corto plazo, los ajustes estructurales y la redenición de los contenidos del trabajo y el empleo. A partir de los trabajos reunidos y de la discusión colectiva, el GT busca identicar las convergencias y divergencias que se construyen en América Latina con la intención de generar una agenda de investigación que entrecruce distintos casos de estudios alrededor de los siguientes ejes: •la crisis de la sociedad salarial, la reorientación del Estado, en la regulación de las relaciones laborales, y la fexibilización de los procesos productivos, •las transormación en la relaciones corporativas y la relación entre el Estado, las organizaciones sindicales y la sociedad en general, •la des-valorización del trabajo y la emergencia de acciones y reivindicaciones novedosas (trabajo decente, responsabilidad social de la empresa, nuevas patologías laborales, etc.), •las resistencias y alternativas que se construyen como contrapeso al dominio del juego económico. Finalmente, considerando que los eectos locales de la crisis económica y de la recomposición del mundo del trabajo se inscriben en una dinámica global, el GT está abierto a recibir las contribuciones de investigadores de otros países que abonen en la discusión de los problemas enumerados en los ejes de análisis, por lo que la participación de investigadores no se condicionará a criterios de carácter geográco. A partir de lo anterior, se convoca a proesores e investigadores de diversas instituciones y disciplinas, a presentar trabajos escritos, en algunos de los ejes analíticos antes mencionados, con miras de construir una agenda de investigación colectiva.
Dr. Edgard Belmont Universidad Autónoma de Querétaro / México Dr. Leonardo Mello e Silva Universidade de São Paulo / Brasil
139
GRUPOS DE TRABALHO DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 MARCOS INTERNACIONAIS DE REGULAÇÃO DO TRABALHO, SINDICALISMO INTERNACIONAL E SINDICATO PÓS-COLONIAL
1. Francisco Raael Ostau de Laont de León (Colômbia) Lecciones y experiencias de las transnacionales mineras en el marco de los est ándares internacionales determinados por la Organización Internacional del Trabajo Analizar la responsabilidad social de algunas empresas transnacionales del sector carboníero que han venido invirtiendo en este sector de la economía colombiana desde los standares determinados por la Organización Internacional del Trabajo y la OCDE constituye unos de los puntos de partida para el análisis del trabajo en el siglo XXI. A pesar de la importancia que reviste la minería para la economía del país, el impacto que puede tener la explotación minera carboníera, requiere de un Estado sólido, que tenga control sobre los eectos negativos ambientales y sobre la vigilancia de los derechos humanos. Pe se a ello, Colombia se caracteriza por ser un Estado débil o un Estado en crisis1 rente a los actores privados. Esta debilidad se maniesta en la ausencia de control o gobernanz a, tanto en el mundo del trabajo como en el impacto ambiental y en la protección de los derechos humanos, que e stá dominado por los agentes sociales quienes tienen la obligación de aplicar la normatividad. Se ha demostrado cómo los actores sociales (empresas nacionales y multinacionales mineras), han participado a su avor, en la expedición de leyes y normas2 y cómo uncionarios del Estado, una vez dejan los cargos que tienen como objeto el control o la gobernanza, pasan a ser uncionarios de los actores sociales que han controlado, o viceversa. La inversión minera en el sector carboníero colombiano es un elemento importante en el desarrollo del país. El Estado colombiano es un Estado débil que ha sido menguado desde las políticas económicas neoliberales (Cesde, 2009; Suárez, 2010), con el objeto de hacer prevalecer el mercado sin control. La importancia en el desarrollo económico del sector minero carboníero, obliga al Estado a ejercer un mayor control y ortalecer la gobernanza alrededor de los derechos humanos del mundo del trabajo y del manejo medioambiental. 2. Mauricio Rombaldi Internacionalização do Sindicalismo no Brasil: um estudo sobre os setores metalúrgico e de telecomunicações No Brasil e no exterior, o setor de telecomunicações e o metalúrgico experimentaram processos de reestruturação com a prolieração de empresas transnacionais. Para os sindicatos, intensicaram-se desaos em uma arena internacional. A partir disto, este estudo analisa a internacionalização sindicatos brasileiros e suas lideranças desde os anos 1980 até os 2000. De um lado o oco reside no Sindicato metalúrgico do ABC, na CNM e na CUT. De outro, no Sindicato das Telecomunicações de São Paulo. Constatou-se que deles na arena global desenvolveu-se em dierentes ritmos e características, na passagem de uma etapa em que, nos anos 1980, consumiam relações internacionais para outra, nos anos 2000, em que passaram a ter um papel mais protagônico. Enquanto que para os metalúrgicos este processo é orgânico e paulatino, para as telecomunicações intensicou-se como reação às privatizações.
140
GRUPOS DE TRABALHO 3. Victor Gekara, Iris L. Acejo e Helen Sampson – RMIT (Australia) e Cardi University (UK) Impediments to International Union Working under globalisation; a case o seaaring labour and the Nautilus International cross-border merger This paper considers the challenges or unions organising in a complex globalised economic context and in an environment characterised by labour’s dwindling nancial resources and political infuence under neo-liberalism. It examines the questions o whether and how unions may innóvate and provide more eective worker representation in this context. The analysis is in the context o the shipping industry, where a complex and highly de-regulated global labour market is evident. In light o growing debates about union renewal under globalisation, and the recent establishment o Nautilus International Union (NIU) – a product o a unique cross-border union merger, initially between the Federatie van Werknemers in de Zeevaart (FWZ) o Netherlands and the UK’s National Union o Marine, Aviation and Shipping Transport Ocers (NUMAST), we discuss the conditions or, and obstacles to, eective response to global capital by national unions. 4. Mauricio Hashizume – Portugal Centro de Estudos Sociais (CES) Sindicato Pós-Colonial. Contribuições ao debate a partir do Movimento Katarista da Bolívia O movimento katarista, que emergiu no Altiplano boliviano no nal da década de 1960, é apresentado como experiência concreta de sindicato com características pós-coloniais. Trata-se de uma articulação protagonizada por camponeses-indígenas aymara s que, contrariando os modelos dominantes, optam por ocupar a estrutura sindical agrária para pensar e agir com vistas à descolonização. O Katarismo conquistou espaço no panorama da organização social, política, econômica e cultural por meio de um processo tenso e complexo de hibridação de saberes, em contraste com outras iniciativas mais associadas às elites intelectuais. A partir da ormação do movimento e da história de alguns de seus principais líderes (Raimundo Tambo e Jenaro Flores), é possível demonstrar como infuências do culturalismo antipositivista (Indianismo) se mesclaram com ragmentos da ideologia marxista dos partidos e do sindicalismo de esquerda, dando origem a uma organização peculiar rmou bases para a ampliação e ortalecimento de mobilizações de cunho étnico-cultural. POSTER Esteban Iglesias Peronismo y sindicalismo peronista. Tensiones en un contexto de revitalización sindical en la argentina democrática El vínculo entre partidos y organizaciones gremiales volvió a cobrar uerza en América Latina durante el nuevo milenio. Este proceso tuvo lugar en un contexto de iniciativas estatales a partir de las cuales se está intentando reparar los problemas de integración social que tuvieron lugar durante las últimas dos décadas del siglo XX. Lo cierto es que el proceso de revitalización sindical que se sucede en Argentina se da en un contexto de persistente desarticulación entre el partido peronista y el sindicalismo peronista. El propósito de este trabajo radica en analizar la complejidad del vínculo que asumió el partido peronista con el sindicalismo peronista durante los gobiernos de Né stor Kirchner y Cristina Fernández de Kirchner (2003-2011). Nuestra hipótesis sugiere que el principal desaío de las organizaciones sindicales se explica, principalmente, por las relaciones que mantienen con el partido en el gobierno y, secundariamente, por el vínculo establecido con el Estado. 141
GRUPOS DE TRABALHO DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 PRIVATIZAÇÃO, CRISE ECONÔMICA, ESTADO E RELAÇÕES DE TRABALHO
5. E. Belmont e M. Carrillo Pacheco ( Universidad Autónoma de Querétaro) La transormación de la dinámica social y productiva en la comunidad electricista de Necaxa: la identidad electricista y el uso de los recursos hidrológicos como campo de disputa La creación del complejo hidrológico en Necaxa, a inicios del siglo XX, implicó una transormación del paisaje natural y social de la Sierra Norte de Puebla, la re-signicación en el uso de los recursos hidrológicos y la recomposición de las prácticas y dinámicas sociales articuladas alrededor del trabajo y el empleo. En este artículo, analizaremos las repercusiones sociales del cierre de la empresa Luz y Fuerza del Centro; en particular, la disputa por la gestión del territorio y la ruptura con el “sistema de acceso” al empleo estable y protegido. A partir de estos ejes de análisis buscamos comprender la trasormación del espacio social y la renegociación del orden social tras el cierre de la principal uente de empleo que existía en la localidad.
142
6. A. Nogueira e V.Fernandes (Universidade de São Paulo e Pontiícia Universidade Católica de São Paulo) Relações de Trabalho e Sindicalismo no contexto da crise econômica global: o caso da Embraer O contexto da crise econômica global de 2008 nos az refetir sobre as mudanças nas relações de trabalho nas empresas globais. O caso da Embraer, empresa brasileira do setor aeronáutico é paradigmático neste sentido. A crise nas relações de trabalho e no modelo de gestão de pesso as da empresa ganhou dimensão social e pública em meio à crise econômica global 2008-2009, com a demissão de 4.273 trabalhadores em 19 de evereiro de 2009 em suas unidades produtivas e administrativas, com destaque à planta de São José dos Campos no Estado de São Paulo. A crise econômica aetou signicativamente os mercados de atuação da empresa, visto que, em 2008, 90% da receita EMBRAER advinha do mercado internacional, com destaque especial para os Estados Unidos, um dos principais mercados da empresa. Ao nal do segundo semestre de 2008, surge o grande impasse para a empresa: [1] queda nas receitas das vendas de aeronaves, por conta de cancelamentos e adiamentos dos pedidos, [2] elevado número de trabalhadores para suportar uma demanda inerior à capacidade da mão de obra. O que de ato aconteceu com o modelo das relações de trabalho na EMBRAER em meio à crise econômica global que ocasionou a demissão coletiva de 4.273 trabalhadores em evereiro de 2009? Quais as dimensões das relações de trabalho (micro, meso, macro, global) envolvidas e aquela que prioritariamente deniu a crise? Como avaliar a posição dos agentes envolvidos na crise – uncionários, sindicatos, empresa e instâncias públicas (poder judiciário e poder executivo) e os seus encaminhamentos? Foram levadas em conta as competências em Relações de Trabalho e Recursos Humanos na decisão estratégica da Embraer com destaque à negociação coletiva e à preparação da orça de trabalho para a mudança ou ruptura organizacional? O objetivo deste artigo é examinar as dimensões das relações de trabalho no contexto da crise global tendo como oco o caso da Embraer e adicionalmente checar a visão de três agentes pesquisados – sindicatos e gestores - sobre a crise ocorrida na Embraer.
GRUPOS DE TRABALHO 7. Ricardo Spaltenberg – Argentina Centralización y dispersión en las lógicas de acción de los asalariados privados: el resurgimiento del conficto industrial en Argentina 2006-2012 Las importantes transormaciones socioeconómicas de la última década se apoyaron em un importante crecimiento de la producción industrial y de los niveles de empleo, y tuvieron como correlato la recomposición del poder sindical y el aumento de la confictividad laboral. El trabajo se interroga sobre las características que asumieron los confictos laborales del ámbito privado en esta etapa y los actores que podrían dar cuenta de ellas. Interpretamos que estarían expresando el resurgimiento del “conficto industrial”, tanto en lo que concierne a la incidencia política de los sindicatos centralizados a nivel nacional, como en lo reerente a la exp ansión de la representación en los lugares de trabajo. Se trabaja para ello con la Base de Datos de Confictos Laborales del Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social de la Nación. 8. L. Barbosa Pereira ( Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Juliana Frassa ( Universidad de Buenos Aires) Estado y relaciones laborales en la industria de construcción naval en el Mercosur. Um estudio comparativo de dos estudios de caso El presente estudio orma parte de un projecto más ambicioso titulado “In the same boat: shipbuilding and ship repair workers: a global labour history (1950-2010)”. Dicho proyecto tiene como objetivo reconstruir una historia global del trabajo de la industria de construcción naval, desde la Segunda Guerra Mundial hasta los tiempos actuales, a partir del análisis de más de 15 países con presencia de esta industria. En esta ponencia presentamos un estudio comparativo de dos astilleros de la industria naval a nivel Mercosur: el Astillero Río Santiago de la Argentina y el Astillero Caneco/Rio Nave de Brasil. El desarrollo de la industria naval en estos países presenta importantes similitudes en sus procesos históricos, ciclos económicos y políticos, vividos en Latino América así como también divergentes trayectorias en la última década. Especícamente la ponencia aborda las siguientes cuestiones: cómo es organizada la producción naval en Brasil y Argentina; cuál ue y es el rol desarrollado por el estado en este sector industrial; y qué características adoptan las relaciones laborales existentes en estos astilleros. 9. Tania Aillón Gómez et alii - Bolivia El contenido socio-político de la lucha obrera y patronal por el control de los yacimientos mineros en Bolivia Esta ponencia se inscribe en el eje de refexión sobre la confictividad laboral alrededor de las mediaciones sociopolíticas que regulan las relaciones laborales, en la medida em que busca aportar al conocimiento de cómo la reestructuración productiva en el sector minero en Bolivia durante la era neoliberal y la política neopopulista del MAS, han recongurado los espa cios generados por la lucha de clases alrededor del control sobre los principales yacimientos mineros, en un contexto mundial de subida de precios de los minerales. Lucha que se da en los marcos de transorm aciones en la relación entre sociedad civil y Estado, donde la pequeña burguesía organizada en torno al MAS tiene la iniciativa política. Se trata de explorar sobre el contenido sociopolítico de los distintos sectores que se disputan concesiones mineras y avasallamientos de minas. A alrededor del conficto suscitado sobre la mina Colquiri. Caso en el que dos proyectos de desarrollo de industria minera, por una parte los cooperativistas y por otra los asalariados de la estatal COMIBOL.
143
GRUPOS DE TRABALHO Este estudio toma en cuenta la dimensión explicativa, a partir de analizar la correlación de uer za que permite el desarrollo de un proyecto histórico; aspecto para el cual recurrimos a técnicas de análisis documental, hemerográco y estadístico. La dimensión comprensiva desde nuestra perspectiva epistemológica se sitúa a nivel de la vivencia y de las práctica s de los participantes de la lucha por el control de los yacimientos mineros en Bolivia, se trata de comprender cuales son los móviles, las justicaciones, los sentidos que mueven a estos actores. Para el estudio de esta dimensión hemos recurrido al estudio hemerográco y a entrevistas en proundidad, como técnica cualitativa que no s permite indagar en los sentidos que los sujetos dan a sus practicas. Esta ponencia busca aportar al conocimiento de cómo la reestructuración productiva em el sector minero en Bolivia, durante la era neoliberal y la política neo populista del MAS, han recongurado un espacio de lucha de clases alrededor del control sobre los principales yacimientos mineros en un contexto mundial de subida de precios de los minerales.
POSTER Ana Tércia Sanches Inovações Tecnológicas, Trabalhadores e Ação Sindical O objetivo deste artigo é apreender as dimensões das reestruturações produtivas ocorridas nos bancos e a partir desta contextualização conduzir a analise sobre os processos de racionalização do trabalho tendo como oco as inovações tecnológicas implementadas nos últimos anos no setor. Estas inovações, compreendidas de modo mais abrangente, reerem-se as TI-Tecnologias da Inormação (hardware e sotware), as telecomunicações e também incluem, dentro de uma visão mais alargada neste escopo, os processos de terceirização, sendo que estes podem ser reconhecidos como técnicas de gestão da orça de trabalho com vistas a ampliar a produtividade na dinâmica econômica ortemente ancorada nas empresas-rede. Pretende-se ainda abordar sobre quais têm sido as respostas sindicais expressadas nas mais diversas ormas: campanhas, pautas de reivindicação, negociações coletivas e ormas de resistência. DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 REFORMA TRABALHISTA NA AL E NOVOS PAPÉIS DOS SINDICATOS, CONDIÇÕES DE TRABALHO (SAÚDE DOENÇA...)
144
10. Elodie Segal ( Universidade Autônoma do México) Reorma laboral en México 2012. Individualización y modelos productivo s La reorma laboral en México se vota en octubre 2012 en medio de la transición de poderes entre el PAN y el PRI después de las elecciones a la presidencia de la república. Nuestra propuesta es de hacer una análisis de la ley ederal del trabajo y de su reorma teniendo una refexión sobre la naturaleza del modelo productivo que est a siguiendo México. En un primer tiempo, problematizamos las posturas a avor y en contra de la reorma laboral alrededor del debate sobre la modernización del país. De hecho más allá de la reorma el propósito es de “modernizar” el país y también de “modernizar” a los sectores estratégicos del país en particular a los sectores energéticos y a su gura emblemática, Pemex. En um segundo tiempo, enocamos sobre un abordaje de la reorma en relación a los cambios de modelos productivos que vivimos en el capitalismo nanciero y analizamos la individualización de la relación salarial que cruza la reorma. Nos inspiramos en particular de los país en América-Latina pero también del caso rancés y de otras reormas laborales
GRUPOS DE TRABALHO que se han llevado a cabo en Europa. En un tercer tiempo analizaremos propuestas alternativas y que permiten reconocer a los trabajadores en derecho y hacer una reorma estructural de la ley laboral.
11. P. Marcelino (Universidade de São Paulo), A. Galvão (Universidade Estadual de Campinas) e P. Tropia ( Universidade Federal de Uberlândia) A reorganização da esquerda sindical nos anos 2000 : as bases sociais e o perl político ideológico de CTB, Intersindical e Conlutas O trabalho que propomos tem como objetivo analisar três distintas organizaç ões, ormadas ao longo dos anos 2000 a partir de dissidências da Central Única dos Trabalhadores (CUT): uma central estritamente sindical, a CTB (Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); uma central sindical e de movimentos populares, a Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) e a Intersindical, um agrupamento nacional de sindicatos. Essa análise será eita comparando-se os dados colhidos por meio de surveys realizados com os delegados participantes de congres sos e plenárias nacionais das três organizações em 2008 e 2009. Comparamos o perl socioeconômico e político-ideológico dos delegados e o perl das entidades por eles representadas e identicamos, além de distintas raízes partidárias, semelhanças e dierenças entre as bases sociais dessas organizações. 12. Maria Chaves Jardim, Natalia Maria Casagrande e Viviane Bassi dos Reis Marques (Universidade Estadual Paulista) Participação dos Sindicalistas no Mercado Financeiro através dos Cons elhos de Fundos de Pensão O texto é uma continuidade de pesquisas desenvolvidas anteriormente sobre a relação entre sindicatos, undos de pensão e mercado nanceiro. Nesse, especialmente, buscaremos estudar as transormações das ações sindicais no Brasil a partir do processo de reestruturação produtiva dos anos 1990, as quais levam às mudanças no interior das empresas, o que diculta a ação sindical, ocasionando um declínio nas taxas de sindicalização, processo entendido como crise das ações sindicais. As diculdades apresentadas por este cenário aproximou sindicalistas e o mercado nanceiro. Assim, os sindicatos reinventam seu lugar social e buscam novas estratégias de luta, como a criação de previdência privada para seus associados e a participação ativa nos conselhos dos undos de pensão, o que pode ser interpretado como a ressignicação do binômio capital/ trabalho. Neste processo, os sindicalistas se colocam como legítimos representantes e deensores da poupança dos trabalhadores, enatizando a emergente posição ocupada por sindicalistas e trabalhadores dentro desse novo espaço social – o mercado nanceiro. 13. Ana Claudia Moreira Cardoso (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômico) Organização do Trabalho, Intensicação e Saúde do Trabalhador: uma relação ainda ausente do Processo de Negociação Coletiva no Brasil O presente artigo trata do tempo de trabalho e seu orte processo de transormação. O eeito mais perceptível desse movimento está na fexibilização do tempo de trabalho, a partir da implantação de novas ormas de compensação e aumento dos tempos atípicos de trabalho. Menos visível, por sua vez, é o aproundamento da intensicação do tempo de trabalho, a partir dos anos 1990, quando se diundem novas mudanças tecnológicas, organizacionais e de gestão. A partir deste cenário, analisarei o tempo de trabalho, considerando suas três dimensões - duração, distribuição e intensidade -, mas darei ênase à dimensão da intensidade. Mais precisamente à relação entre organização do
145
GRUPOS DE TRABALHO trabalho, intensicação do tempo de trabalho e a saúde do trabalhador. Isto porque, mesmo sendo uma questão tão presente no cotidiano dos trabalhadores ela ainda está ausente da negociação coletiva assim como da legislação brasileira. Por outro lado, o setor patronal tem criado diversas estratégias técnico-organizacionais que têm como objetivo a intensicação do tempo de trabalho. Além disso, a já aponta indícios de que a elevação da intensidade do tempo de trabalho está diretamente relacionada ao crescimento das maniestações de adoecimento ísico, psíquico e emocional dos trabalhadores.
POSTER Viviane Bassi dos Reis Marques, Janaina de Oliveira e Maria Aparecida Chaves Jardim (Universidade Estadual Paulista) Novas estratégias sindicais: sustentabilidade e responsabilidade socioambiental A pesquisa procura revelar o interesse dos temas sustentabilidade e responsabilidade socioambiental pelos sindicalistas da CUT. Devido às transormações do capitalismo, as centrais sindicais buscaram por novas estratégias de luta, visando à continuidade da atuaç ão sindical, bem como sua ampliação. Ao inserir-se no mercado nanceiro, por meio dos conselhos de undos de pensão, os sindicatos passaram a inserir-se em um cenário não tradicional. A proposição desta pesquisa é de que o discurso “verde” serve como justicativa da CUT rente aos seus representados, bem como instrumento de legitimação no mercado nanceiro, uma vez que as questões ambientais oram ortemente encampadas pela sociedade, pelo mundo empresarial e nanceiro (especialmente pelos undos de pensão). A análise (ainda em andamento) dos discursos dos sindicalistas da CUT na Rio +20 revela a criação de novas ações sindicais, que vão além da relação capital/trabalho. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 O “NOVO” E O “VELHO” NAS RELAÇÕES DE TRABALHO, IDENTIDADES PROFISSIONAIS E NOVÍSSIMOS MOVIMENTOS SOCIAIS
14. Ricardo S. Silva (Universidade de São Paulo), Gilmar R. Santos (Pontiícia Universidade Católica de São Paulo) e Maria L. A. Ferreira (Universidade Federal de Minas Gerais) Carvão e trabalho: transormações na produção do carvão vegetal no Norte de Minas Gerais no início do século XXI A cadeia produtiva do erro gusa/erro ligas articulou (e ainda articula) a produção arcaica e precária do carvão vegetal à moderna indústria siderúrgica. O processo de trabalho na produção de carvão vegetal no Brasil se caracterizou historicamente pela superexploração dos trabalhadores e por péssimas condições de trabalho. No entanto, na primeira década do século XXI novas tecnologias começaram a ser implementadas no processo produtivo do carvão vegetal proveniente da silvicultura do eucalipto no Norte de Minas Gerais. A partir da analise documental e de entrevistas com trabalhadores constatou-se que a reestruturação produtiva no setor ocasionou, entre outros eeitos, a exclusão social e transormações nas ormas de sociabilidade dos trabalhadores de sse setor. 146
GRUPOS DE TRABALHO 15. Carla Diéguez (Universidade Estadual de Campinas) Por um lugar ao sol: os estivadores de Santos nas greves de 2000 O objetivo deste trabalho é analisar as greves realizadas pelos estivadores de Santos no ano 2000, cuja nalidade consistia em lutar contra a passagem da escala de trabalho dos estivadores para o Órgão Gestor de Mão de Obra. Pretende-se investigar as ações empreendidas pelos trabalhadores, o embate entre estes e o OGMO-Santos e os resultados obtidos pelas greves. Pretende-se com isto, mostrar o teor político que envolveu estes movimentos grevistas em um contexto pautad o pela modernização dos portos, que acarretou em privatização das áreas portuárias, mecanização do processo de trabalho, redução da mão de obra e conseqüente diminuição da orça política deste agente social. Para isso, o trabalho assenta-se em análise de dados secundários (dados de greves, artigos de jornais de grande circulação, depoimentos com trabalhadores eitos no período das greves) e entrevistas realizadas no 2º semestre de 2012. 16. Gabriela Alvarado Reconstrucción de la identidad y acción colectiva del trabajador electricista de Necaxa En México, la decisión de Estado emitida el 11 de octubre del 2009 coincide con una visión neoliberal que condujo al n de las Relaciones Laborales de 44,000 trabajadores electricistas, cuestionada ésta, por violación a la Ley Federal del Trabajo. En el espacio social y laboral de la organización productiva del municipio-empresa de Neca xa, una de las divisiones del Sindicato Mexicano de Electricistas, resisten más del 72% de trabajadores que no han aceptado su liquidación. En la dinámica de este movimiento socio-laboral, por la recuperación de su trabajo, se producen procesos de reconstrucción identitaria de este trabajador, una vez que la actividad laboral electricista desapareció de su vida. A tres años del conficto este sujeto electricista sigue resistiendo apoyado en recursos subjetivos y objetivos, como su memoria colectiva e histórica, así como con diversas estrategias jurídicas, legislativas, políticas y de subsistencia material. 17. Ariovaldo dos Santos (Universida de Estadual de Londrina) Mobilizações coletivas e crise do sindicalismo: o movimento occupy Este artigo tem por nalidade analisar alguns dos elementos constitutivos presentes nas recentes ormas de mobilização coletiva que buscam se contrapor ao movimento de mundialização do capital. No caso em destaque, a análise está centrada nos Occupy, os quais atraíram a atenção em razão de suas bandeiras e práticas midiáticas. Enquanto expressão de luta coletiva, estas maniestaçõe s têm, também, uma marca que se traduz na desconança ou descrédito em relação a ormas tradicionais de organização dos interesses, como os partidos políticos, ou lutas coletivas de classe, como é o caso dos sindicatos. Neste sentido, é possível armar que elas se constituem em mais um momento no qual se expressa o que se convencionou chamar por crise sindical. 18. Julieta Haidar ¿Revitalización en el sindicato de Luz y Fuerza Capital? Aproximaciones desde el análisis de la confictividad laboral Los especialistas en relaciones del trabajo coinciden en señalar que en los años ‘90 se produjo en Argentina una crisis de los sindicatos, la cual se maniestó en la caída de tres indicadores : aliación, negociación colectiva, confictividad. Para ellos, luego de la crisis del 2001 y con más intensidad a partir de la asunción del gobierno de Kirchner en 2003, esa crisis ue progresivamente superada por un proceso de revitalización sindical
147
GRUPOS DE TRABALHO que implica la reversión de los indicadores, ya que crecen la aliación, la negociación colectiva y la confictividad. En el marco del debate acerca de la crisis-revitalización sindical, en este trabajo nos proponemos estudiar los alcances de la revitalización en el caso del sindicato de Luz y Fuerza Capital, teniendo en cuenta el indicador confictividad sindical, en dos períodos históricos (1992-200 1) y (2002-2011).
POSTER Malu R. Vale, Millena O. D. de Jesus, Rodrigo Silva de Oliveira e Vanessa Cristina dos Santos – BR Serviço Social e Sindicatos no Brasil: Perspectivas de organização de uma categoria Hoje temos vivenciado debates que vem resgatando a discussão da organização sindical da categoria, colocando em pauta se a mesma deve ser por ramo ou categoria, e para além, com intuito de pensar a participação política dos assistentes sociais. Este debate está em aberto e é urgente que ele seja defagrado, a m de que a prossão continue a sua trajetória de luta sindical e da deesa de seus direitos. O atual cenário político-econômico do país mostra a necessidade da reorganização dos trabalhadores, a m de resistir à oensiva neoliberal. Neste sentido, a criação da Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS) que surge como uma alternativa de organização da c\ lasse trabalhadora, diante da insuciência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), reveste-se de importância ímpar e a participação das entidades do Serviço Social nos encontros desta Coordenaç ão evidencia a mobilização no interior da categoria para a sua reorganização. DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 INFORMALIDADE, PRECARIEDADE, “ATIPICIDADE” E O RURAL
19. Georgina Rojas e Mónica Toledo Conficto y negociación en el trabajo doméstico en México: legislación y arreglos particulares Nuestro objetivo en este trabajo es doble: Por una parte, denir la especicidad de las relaciones laborales que se tejen al seno del ámbito doméstico, en virtud de qu e se trata de una relación salarial –por lo tanto, subordinada—pero se establece entre particulares y se desarrolla en el hogar de quien contrata el trabajo doméstico. Con base en esta peculiaridad, buscamos también examinar los tipos de confictos que surgen, así como los márgenes de negociación que las trabajadoras tienen. Aunque utilizamos inormación secundaria derivada de estadísticas del empleo en México, la principal uente es inormación cualitativa obtenida en campo, esto es, entrevistas a proundidad realizad as a trabajadoras domésticas en las ciudades de México y Tlaxcala. A partir de dicha inormación empírica, la principal contribución que intentamos hacer es una refexión a la luz de la legislación vigente, qué tipo de derechos colectivos de las trabajadoras domésticas están contemplados ahí y qué tanto logran ellas en sus espacios de trabajo y en su negociación día a día.
148
20. Stephan Bouquin (Université d’Evry Val-d’Essonne) Luttes contre l’exclusion et luttes contre l’exploitation: tensions, articulations et convergences L’expérience des luttes et résistances sociales des vingt dernières années, tant dans les métropoles du capitalisme que dans les pays périphériques, révèle l’existence de tensions entre les luttes
GRUPOS DE TRABALHO contre l’exclusion et celles ayant l’exploitation comme enjeu. D’un côté, il y a d es mobilisations des chômeurs, des immigrés (avec ou sans papiers), d’habitants de quartiers et la question du travail, de l’exploitation est devenue secondaire sinon absente. De l’autre, il y a encore et toujours une confictualité sociale, institutionnalisée ou non, autour de l’appropriation de la sur valeur. Mais cette confictualité tend souvent à se cantonner à la vente collective de la orce de travail et n’intègre pas acilement la dialectique domination/émancipation. Et ceci ne peut s’expliquer uniquement en termes de rapports de orce déavorable. Ce bilan nous conduira à développer dans un second temps une réfexion sur deux plans. Quelles sont les dynamiques sur le plan économique, social, politique et institutionnel qui conduisent à ces tensions entre luttes centrées sur l’exclusion et sur l’exploitation. Secundo, peut-on envisager une analyse qui dépasse ces tensions et prenne également en compte l’existence ou la possibilité de liaisons, d’articulations voire d’unité?
21. Tarcísio A.A da Silva e L. F. Soares O movimento sindical de trabalhadores rur ais e a questão socioambiental O presente trabalho discute as ações do sindicalismo de trabalhadores rurais do Estado de Pernambuco relacionadas às questões socioambientais. Apresenta-se inicialmente uma análise sobre a crise do sindicalismo rural no Brasil, a representatividade sindical no campo e po steriormente são analisados os impactos da reestruturação produtiva do capital na organização dos trabalhadores rurais. Ao mesmo tempo, procuramos evidenciar como as recentes preocupações ambientais têm sido internalizadas pelo movimento de modo a intervir em antigas bandeiras de luta da FETAPE (Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Pernambuco) Portanto, o intuito do trabalho é analisar como a temática ambiental se incorpora na FE TAPE e quais as consequências desse processo à prática dessa instituição. 22. Maria C. Garduño Arzate, Patricia Reyes e J.A. Soberón Mora (Universidad Autónoma del Estado de México) Las asociaciones rurales mexiquenses y su papel rente a la realidad laboral del campo El interés por conocer y entender la dinámica de uncionamiento y organización de las asociaciones rurales desde la perspectiva de su papel como movimientos sociales en deensa de los derechos y las condiciones de trabajo, ue el detonante para la elaboración de esta propues ta. Ese interés aunado al reconocimiento que tiene el debate de los problemas rurales actuales centrados en la perspectiva de la calidad de vida de los puestos de trabajo que allí se generan, nos resultó interesante, provocadora y a la vez urgente. Dada la importancia que ha adquirido la discusión sobre la manera de visualizar el sindicalismo en nuestros espacios rurales, en donde se contemple la diversidad de actividades y organizaciones ubicadas en esos entornos, en este trabajo nos propusimos analizar a las asociaciones rurales y sus experiencias con diversos procesos materiales, políticos y simbólicos. Nuestro acercamiento es de carácter cualitativo, centrándonos en el estudio dos asociaciones rurales en comunidades del Estado de México, una de ellas ubicada en el Valle de Zumpahuacán y la otra en Villa Guerrero.
149
GRUPOS DE TRABALHO
GT 16 - RELACIONES DE TRABAJO Y DIÁLOGO SOCIAL EN AMÉRICA LATINA La última década en América Latina ha presenciado dierentes reormas laborales, incluyendo cambios legislativos e innovaciones en los instrumentos de gobernabilidad, con disímiles eectos sobre los procesos de restructuración económica y sobre las instituciones en las cuales se enmarcan. En medio de estos escenarios, el papel del diálogo social se revela como una variable de gran relevancia para comprender las dierencias, incorporándose dicha noción al lenguaje jurídico y sociopolítico como undamento de los procesos más prometedores, al tiempo que contribuye al ortalecimiento del sindicalismo. En tal marco, nos parece que algunas de las preguntas que la presentación contrastada de las dierentes realidades que se viven en América Latina podría ayudar a responder son ¿Qué orientaciones (fexibilizadoras, reguladoras) predominan en cada país en materia de relaciones de trabajo? ¿Qué tipo de reormas se están llevando a cabo? ¿Están suponiendo un avance o un retroceso respecto a la década de los noventa? ¿Han participado los actores sociales en su diseño y puesta en práctica? ¿El advenimiento del “diálogo social” en el contexto sudamericano impone una cultura socio económica particular? ¿Los nuevos regímenes de izquierda pueden movilizarse de manera autónoma y están promoviendo reormas del derecho laboral más protectoras para los trabajadores? ¿Cuáles son las tendencias que están siguiendo los países con gobiernos más conservadores y de qué manera se han visto infuenciados por la recuperación de derechos laborale s de sus países vecinos? Este GT se propone activar la discusión en torno a estas preguntas y promover el trabajo compar ativo. La realidad muestra la necesidad de poner en discusión los conceptos analíticos de los que dispone la Sociología del Trabajo para dar cuenta de e stos procesos y ello a la luz de la comprensión de los signicados que le dan los actores, las naciones o las comunidades supranacionales, quienes juegan un papel central en la interpretación de los procesos y en la construcción de las sociedades.
Dra. Consuelo Iranzo CENDES-Universidad Central del Venezuela / Venezuela Dra. Mariela Quiñones Facultad de Ciencias Sociales / Universidad de la República / Uruguay DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 PROYECTOS Y ACCIÓN DE LOS ACTORES DEL MUNDO DE TRABAJO: ESTADO, PATRONOS Y SINDICATOS
1. Alessandro de Melo (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Camila Grassi Mendes de Faria ( Universidade Federal do Paraná) O pacto social como princípio orientador da visão de sociedade da burguesia industrial brasileira O trabalho aqui apresentado procurou analisar os principais documentos norteadores do projeto de desenvolvimento nacional, ormulados pela maior entidade representativa da burguesia industrial brasileira, a Conederação Nacional da Indústria (CNI, 2002; 2005; 2006; 2010). A análise parte 150
GRUPOS DE TRABALHO teórica e metodologicamente de Gramsci (1981), no que se reere à sua contribuição por meio da categoria hegemonia. Existe, de ato, na sociedade brasileira, uma luta incessante das classes dominantes, e no caso, da sua ração industrial, por tornar o seu projeto como o projeto comum de toda a sociedade, o que denominamos de “pacto social” em torno de um projeto, tornado único, de desenvolvimento, que é, inclusive, adotado por parte import ante da Central Única dos Trabalhadores – CUT, no que se reere à regulação das relações capital e trabalho (SMABC, 2011).
2. Jana Silverman (Universidade Estadual de Campinas) Relaciones laborales y políticas sindicales en Brasil bajo el gobierno del part ido dos trabalhadores: una oportunidad perdida? Con la elección del ex-dirigente sindical Luiz Inacio “Lula” da Silva en Octubre de 2002, el movimiento sindical brasileiro, con sus enlaces orgánicas con el Partido dos Trabalhadores (PT), tuvo una oportunidad histórica de restructurarse y ortalecerse, vía la implementación de nuevas políticas laborales y sindicales por parte de su aliado político. Sin embargo, después de casi diez años bajo el mandato del PT, el sindicalismo brasileiro no ha registrado cambios proundos en su estructura de corte corporativista heredada del “Estado Novo” de Getulio Vargas, o tampoco un aumento expresivo en la tasa de sindicalización. Al mismo tiempo, en este periodo sí había mejoras expre sivas en la ormalización, inspección y remuneración del trabajo, que se ha refejado en una reduc ción signicativa de la pobreza y una reconguración del mercado de trabajo. En este ensayo, intentaremos analizar por qué el movimiento sindical brasileiro no ha logrado transormarse durante los gobiernos del PT, a pesar de la coyuntura política e económica avorable. 3. Hélio da Costa (Universidade de São Paulo) Responsabilidade social empresarial e Sindicalismo O que se propõe no presente trabalho é analisar a diusão da responsabilidade social no contexto brasileiro e a resposta do movimento sindical brasileiro às iniciativas das empresas que se reivindicam como organizações socialmente responsáveis. Subjacente à análise comparativa está a tentativa de extrair um padrão de comportamento das elites empresariais em relação às classes trabalhadoras, que tem sido apontada pelo pensamento social como uma oscilação entre paternalismo, lantropia e autoritarismo. Numa outra perspectiva, o contexto da globalização com seus impactos sobre o mundo do trabalho colocou o sindicalismo diante do desao de construir novas ormas de ação e de estratégias de luta que incluiria construir práticas de diálogo social com as empresas em torno de novos temas e novas agendas como responsabilidade social e meio ambiente. POSTER Coneglian, Rosana C.; Junqueira, Virginia (Universidade Federal de São Paulo) A reorma do estado brasileiro e o dilema público-privado em um sistema municipal de saúde: os impactos na saúde dos trabalhadores do SUS Este estudo questiona as implicações práticas das privatizações no mundo do trabalho, em um contexto de crise do Estado, cuja resposta predominante concretiza-se em inúmeros países por Reormas do Estado, enxugamento da máquina estatal à custa de cortes que incidem nas políticas e programas sociais. No uncionalismo público, demissões “voluntárias”, redução salarial, do quadro de pessoal e a chamada “fexibilização” dos vínculos empregatícios são medidas tomadas pelos dierentes governos e no Brasil vem se estendendo nas três eseras de governo. Transeriu-se a gestão de equipamentos públicos para entidades privadas qualicadas por lei como Organização Social (OS). A lógica privada penetra no setor estatal. A Reorma de Estado repercutiu no SUS,
151
GRUPOS DE TRABALHO principalmente pela adoção, na gestão, de lógicas privadas que incidem nos vínculos empregatícios e nas condições de trabalho gerando processos de sorimento do trabalhador.
DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 PROYECTOS Y ACCIÓN DE LOS ACTORES DEL MUNDO DE TRABAJO: ESTADO, PATRONOS Y SINDICATOS
4. Ioli Gewehr Wirth ( Universidade Estadual de Campinas) Catadores no Brasil e na Colômbia: trabalho, movimento social e políticas públicas. A partir da análise o contexto de emergência do catador de material reciclável enquanto categoria de trabalho nas décadas recentes, enocamos os casos do Brasil e da Colômbia. A organização política da categoria por um lado e a expansão da indústria da reciclagem por outro, são dois elementos do complexo cenário de estruturação do setor, em que o Estado realiza a mediação e articulação dos dierentes interesses em pauta. No presente trabalho, abordamos as ormas de participação política encontradas pelos catadores e os seus resultados. Pretendemos articular os reerenciais teóricos da ação coletiva com os estudos sobre as transormações do mundo do trabalho. Como a reestruturação produtiva, a fexibilização das relações de trabalho estão relacionadas com as novas estratégias de mobilização, participação e a construção de agendas de negociação? Em que media o caso dos catadores nos permite entender as novas ormas de relações estab elecidas entre capital, trabalho e Estado? 5. Helia Henríquez Riquelme Relaciones laborales en Chile: una respuesta a la institucionalidad laboral congelada. La acción de los sindicatos inter empresa Esta ponencia da cuenta de una investigación sobre relaciones laborales en Chile, en la perspectiva de romper la segmentación que establece la legislación para impedir o retardar el desarrollo de una acción sindical más potente. Dirige el oco a la acción que han venido desarrollando los sindicatos inter empresa, abriéndose un camino que la ley no contempla y aún prohíbe, para orzar acuerdos sobre condiciones de trabajo y concluir negociaciones colectivas. 6. Eliane Ganev, Cristina Freire de Oliveira (Universidade Cruzeiro do Sul) Refexões sobre juventude e o mundo do trabalho O presente trabalho propõe-se a abordar a questão da juventude: quem são os jovens neste século XXI, quais suas preocupações, diculdades e expectativas com relação ao mundo do trabalho, considerando que embora tenham relativamente maior escolarização na atualidade, a competitividade para obter trabalho e geração de renda torna-se cada vez mais um desao, não só para eles, mas também para os gestores das políticas públicas de emprego, educadores e pais. Discorreremos brevemente sobre o início da organização do trabalho no Brasil (1888 a 1990) trazendo à tona algumas consequências da incorporação dos padrões da globalização para o mercado de trabalho brasileiro e quais as ações governamentais recentes, a partir de 2002, criadas para tentar conter os altos índices de desemprego, dando maior ênase aos programas públicos ederais destinados à juventude. 152
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 CAMBIOS EN LA REGULACIÓN LABORAL
7. Luis Senatore Camerota, Gustavo Méndez Barbato (Universidad de la República) “¿Uruguay 2005-2012: un modelo de relaciones laborales en tránsito hacia la concertación Salarial?” En este trabajo retomamos el punto de vista (Mendez,G.; Senatore,L. 2010) que las relaciones laborales en el Uruguay se encuentran en tránsito a lo que Arend Lijphart (2000) denomina concertación. El argumento principal supone que el Uruguay presenta en el ámbito laboral un esquema neocorporativo de grupos de interés, lo cuales son consultados regularmente por el gobierno para la toma de decisiones. En nuestro trabajo explicamos que dicho esquema unciona principalmente para la discusión salarial. En ese sentido, denominamos al modelo Uruguayo c omo en tránsito hacia la concertación salarial. En diversos artículos (Senatore 2008, Méndez, Senatore, Traversa 2009, Méndez y Senatore 2009) argumentamos que en los últimos 20 años en el Uruguay pueden distinguirse dos modelos de relaciones laborales. El primero, producto del reormismo liberal, se extiende desde 1992 hasta 2004. A partir de 2005, con la llegada del Frente Amplio (FA) al gobierno nacional, se introdujeron importantes cambios en la regulación de las relaciones laborales, congurando un nuevo modelo. En este artículo nos proponemos presentar las principales características de los dos modelos, haciendo hincapié en los impactos que produjeron en el movimiento sindical. En ese sentido, realizamos una mirada panorámica que simplica la trayectoria de las dos últimas décadas. 8. Francisco Javier Marín Boscán (Universidad del Zulia) Diálogo ó Control del Conficto en Venezuela: Panorama ante la Nueva Ley del Trabajo y la Criminalización de la Protesta Inormes especializados revelan dicultades en cuanto al Estado de Derecho y la calidad democrática en Venezuela. La acción sindical se desarrolla con restricciones, ya que se aecta el ejercicio de la libertad sindical. Una nueva Ley, la “Ley Orgánica del Trabajo, para los Trabajadores y las Trabajadoras”, es decretada por el Ejecutivo en ausencia de consulta amplia. A esto se suma una confictividad contenida, ya que no se satisacen ni atiende las reivindicaciones de los trabajadores, aparentemente existe paz laboral, pero es que se penaliza la protesta. No todo termina aquí, las violaciones a los derechos sindicales aumentan y las consecuencias sobre la salud y vida de los sindicalistas se reuerzan con la impunidad constante. Finalmente, ante la continuidad del mandato Del Presidente de la República, una ventana hacia el diálogo parece abrirse. Promover La cultura de paz, podría ayudar a un mejor entendimiento entre todos los actores sociales, y al logro de la armonía necesaria para el progreso de todos. 9. Laura Carla Moisá Elicabide (Universidad Nacional de Colombia) Trasormaciones en las Relaciones Laborales Colombia y Brasil: Entre la fexibilización y la Regulación. 2000-2010 El trabajo analiza los cambios en las Relaciones de Trabajo ocurridos en Colombia y Brasil durante la primera década del siglo XXI, los impactos sobre el mundo laboral y las relaciones entre los actores que lo componen. Dichos países sirven para mostr ar el contraste entre un Estado que proundizó las medidas fexibilizadoras del mercado de trabajo como es el caso de Colombia y por el otro, Brasil
153
GRUPOS DE TRABALHO que renó en cierta medida la desregulación laboral. El trabajo inicia con un comparación de los elementos componentes de las Relaciones Laborales y sus cambios entre la década de 1990 y del 20 00. Posteriormente se analiza el comportamiento de las principales variables que observan el mundo laboral con el n de demostrar que las políticas que rescatan la regulación con sesgo positivo hacia el trabajo mejoran el empleo y con esto las condiciones de vida de los trabajadores.
10. Eduardo Martins Ráo (Universidade Estadual de Campinas) Tempo de trabalho no Brasil Contemporâneo (1990-2009): a duração e a fexibilização da jornada de trabalho Neste presente artigo pretende-se analisar o padrão do tempo de trabalho no Brasil dos anos 1990 e 2000. Nossa hipótese é a de que ao longo dos anos 1990 a jornad a de trabalho brasileira caracterizou-se, em primeiro lugar, por um movimento de elevação substantiva das hor as trabalhadas acima do parâmetro legal instituído pela Constituição Federal de 1988 e, ademais, vericou-se que em algumas categorias e setores da atividade econômica houve a ocorrência de um processo de rec omposição da jornada de trabalho, tornando-a ainda mais fexível. A partir dos anos 2000, sobretudo no período de 2004-2009, a duração da jornada de trabalho vai se tornando cada vez mais padronizada, permanecendo assim dentro das normas constitucionais. Ao mesmo tempo, a fexibilização da jornada de trabalho continuou a avançar conorme comprovam alguns casos selecionados. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 CAMBIOS EN LA REGULACIÓN LABORAL
11. Aparecida Neri de Souza (Universidade Estadual de Campinas) Relações de trabalho no setor público no Brasil O paper a ser discutido pretende responder às questões: (1) Qual orientação das mudanças nas relações de trabalho no Brasil, nos anos 2003-2010, durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva? Que reormas (ou contra-reormas) oram desenvolvidas? Essas reormas representavam continuidade, avanço ou recuo em relação à década passada? Houve participação de que atores sociais na elaboração e na implementação? O governo de Lula promoveu reormas na legislação trabalhista que conduziu a um novo padrão de proteção social ou manteve o padrão neoliberal das políticas públicas de corte social? O paper tomará o trabalho no setor público como reerência analítica, considerando que as relações de trabalho neste setor se expres sam no campo político e jurídico que regula os interesses em jogo.
154
12. Jacqueline Richter, Consuelo Iranzo (Univer sidad Central de Venezuela) Nuevas regulaciones en los derechos colectivos : el caso venezolano Uno de los medidores para apreciar si el Estado pretende reorientar las relaciones laborales es el establecimiento de nuevas ormas de regulación del trabajo y de la acción colectiva. En t al sentido, el objetivo de esta ponencia es el de analizar en el caso venezolano y dentro de la temática de los comportamientos de los gobiernos de izquierda en América Latina, los cambios introducidos en la regulación de la relación obrero-patronal a través de la Ley Orgánica del Trabajo aprobada recientemente. Como nos interesa particularmente evaluar lo relativo a los derechos colectivos, nos concentramos en las modicaciones introducidas en este ámbito, recogiendo previamente en orma
GRUPOS DE TRABALHO sintética los antecedentes más signicativos al respecto en los 14 años que tiene el presidente Hugo Chávez en el poder.
13. Laís Abramo, Andrea Rivero de Araújo, Andréa Bolzon (Univer sidade de São Paulo) A I Conerência Nacional do Trabalho Decente no Brasil: Democracia participativa e tripartismo A I Conerência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD) pode ser pensada como um ponto de convergência entre dois processos dierentes de diálogo social que se desenvolvem de orma paralela no Brasil a partir de 2003: a intensicação da realização de conerências de políticas públicas enquanto espaços de democracia participativa e o ortalecimento do tripartismo vinculado à promoção da Agenda Nacional de Trabalho Decente. O artigo explora a dinâmica do encontro desses dois processos na I CNETD, analisando seus pontos de convergência e desaos. Conclui que essa experiência, na complexidade e ineditismo que a caracterizou, oi uma contribuição importante tanto para a proposta de um modelo de democracia participativa que vem sendo promovido pelo governo ederal quanto para o processo de diálogo social tripartite que se desenvolve em torno à promoção do trabalho dec ente no Brasil. 14. Elina Gonçalves da Fonte Pessanha; Karen Artur Luisa Barbosa Pereira (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Diálogo Social na América Latina: a OIT e os Atores do Trabalho Esse artigo está inserido num projeto de pesquisa em curso que procura perceber as estratégias dos atores sociais na deesa do direito do trabalho e comparar as regulações do trabalho e suas alterações recentes no Brasil, na Argentina, no Chile e no Uruguay. No presente trabalho apresentamos alguns pontos desse projeto de pesquisa considerando três aspectos undamentais: as experiências de valorização das Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT); os contextos onde esta valorização ocorre; a percepção dos atores sociais sobre tais experiências e suas estratégias de contestação e/ou reconstrução dos modelos de relações de trabalho nos anos recentes. DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 CAMBIOS EN LA REGULACIÓN LABORAL
15. Keta Stephany Relaciones de trabajo y diálogo social en la universidad pública venezolana (20062012) En esta ponencia se analizan las relaciones entre el gremio de proesores universitarios de Venezuela y el Ejecutivo Nacional, con el propósito de describir el proceso de diálogo social y sus eectos sobre la calidad de vida de los académicos, la organización gremial y la actividad en las universidades, durante el segundo gobierno de Hugo Chávez. Como resultado de la investigación se observa: deterioro del poder adquisitivo de los docentes universitarios; negativa al diálogo y descono cimiento del instrumento de convenimiento, como política del gobierno nacional; crecientes dicultades en las Universidades para competir por el talento; envejecimiento de la planta docente con escaso relevo, y agotamiento del repertorio de acción colectiva de los docentes, cuya protesta es convencional principalmente, a veces conrontacional y nunca violenta.
155
GRUPOS DE TRABALHO 16. Bruno de Oliveira Figueiredo (Universidade Federal Rur al do Rio de Janeiro) Diálogo social e reordenamento das relações de trabalho e de poder na atualidade A atual conguração da luta de classes é expressa por mudanças estruturais e superestruturais, materializadas no reordenamento da esera produtiva e do papel do Estado. Nesse contexto, o omento ao diálogo social ganha impulso com a reormulação do projeto de sociabilidade burguês, em meados dos anos 1990, tornando-se mecanismo estratégico para a mediação do confito de classes. Neste trabalho, nos propomos a analisar a origem e desenvolvimento do diálogo social, evidenciando seus aspectos políticos ideológicos e sua dimensão institucional com abrangência internacional. A compreensão desse movimento amplo perpassa a análise das mudanças nas relações de trabalho e de poder, no ormato da concertação social, ou seja, a reormulação do pacto entre capital e trabalho, evidenciando o caráter estratégico do diálogo social para o reordenamento das relações de trabalho e poder na atualidade. 17. Diane Andreia de Souza Fiala - Sueli Soares dos Santos Batista - Juliana Augusta Verona (Faculdade de Tecnologia de Itu, Faculdade de Tecnologia de Jundiaí) Análise da educação tecnológica pública na América Latina (período 1990-2012) e o processo de construção do diálogo social: a luta pelo trabalho decente A proposta da pesquisa surgiu a partir do seguinte questionamento: Como se dá o processo de construção do diálogo social na esera da educação tecnológica pública na América Latina no período 1990-2012? E a hipótese é a de que o processo de construção do diálogo social no âmbito da educação tecnológica pública na região se dá por meio da busca pelo, denominado, trabalho decente para o prossional que atua como tecnólogo. O objetivo geral é analisar o processo de construção do diálogo social na educação tecnológica pública na América Latina (período 1990-2012), no processo de luta pelo, denominado, trabalho decente. A metodologia incluiu revisão de literatura e levantamento de dados secundários, bem como a consulta de documentos históricos do período 1990-2012 de instituições que estudam o trabalho decente, a educação prossional e o diálogo social na região latinoamericana. 18. Eduardo Miguel Schneider, Patricia Klaser Biasoli, Walter Arno Pichler Tendências recentes da sindicalização no Brasil: uma visão setorial e por gênero No Brasil, ao contrário do que ocorreu em muitos países industrializados, o número de associados a sindicato aumentou e a taxa de sindicalização se elevou ao longo das duas últimas décadas. O trabalho aqui proposto tem por objetivo aproundar o estudo das tendências da aliação sindical no País nos anos 2000. Mais precisamente, o estudo pretende examinar o comportamento do associativismo sindical por setores de atividade econômica e por s exo. Além disso, o artigo pretende identicar atores que possam ter se relacionado à trajetória da sindicalização ao longo dos anos em estudo. Esses aspectos têm sido pouco estudados na literatura especializada. A análise está baseada nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílio (PNAD-IBGE).
GT 17 - SOCIOLOGÍA DE LAS PROFESIONES. LOS MODELOS PROFESIONALES EN DEBATE 156
El modelo de proesiones ha sido considerado a la vez como uno de los unda mentos de las sociedades democráticas modernas y también como una ideología que sirve para legitimar los privilegios y los mo-
GRUPOS DE TRABALHO nopolios. Para revisar las ventajas y los límites de ese modelo, conviene considerar es as dos perspectivas de manera complementaria. Ello acilita la comprensión de los cuestionamientos que subyacen a la noción de proesionalismo y cómo se actualizan estos y otros conceptos en la sociedad globalizada actual. En nuestros países las teorías de las proesiones han sido poco revisitadas y sin embargo, son muchos los cambios ocurridos en estos grupos de trabajo. Por otro lado es importante mencionar que en otros países el concepto de proesión ha sido objeto de un debate intenso en razón de las dierencias existentes entre distintas escuelas de pensamiento como el uncionalismo parsoniano o las corrientes neoweberianas representadas por autores diversos como Freidson, Larson, Abbott y otros. En nuestros días las proesiones tienen que enrentar se a los cambios en la organización del trabajo, a los cambios tecnológicos, al nuevo management, a la globalización, al liberalismo, al desempleo, a los cambios ocurridos en la división sexual del trabajo, en la composición de género y en las dierencias al surgimiento de nuevas ocupaciones, a los cambios generacionales y a cambios regulatorios signicativos. Estas transormaciones han arrojado una gran do sis de incertidumbre que ha impulsado a algunos estudiosos a hablar incluso del n de las proesiones. Las revisiones estructurales no se ocalizan solo en la autonomía de los proesionales y la orma especíca de regulación que representa el proesionalismo, sino también en la ormación proesional, el desarrollo de las trayectorias personales y de las carreras, las culturas y las identidades proesionales. Paralelamente, la autonomía proesional y el porvenir de ciertas proesiones pueden igualmente interpelar a actores tan diversos como el Estado, la democracia, el público o los clientes. Los proesionales pueden convertirse en asalariados precarizados, desaparecer, usionarse, eminizarse o masculinizarse, entrar en conficto, etc. El análisis de estos desaíos, así como la refexión sobre los diversos aportes y límites propios del modelo de las proesiones, requieren una renovación de las perspectivas teóricas, de los modelos de investigación y de los datos e interpretaciones empíricas. Con ese criterio, las comparaciones internacionales y entre grupos proesionales son particularmente útiles en el contexto latinoamericano, tanto a nivel micro como macro social.
Dra. Marta Panaia CONICET-UBA / Argentina. Dr. Alredo Hualde Colegio de la Frontera Norte / México DIA 03 DE JULHO 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 INGENIEROS Y SUS TRAYECTORIAS Coordinación: Marta Panaia
1. Anne Fouquet (Universidad Autónoma de Nuevo León) Transormación y adaptación del tr abajo en dinámicas glocales. El caso de los ingenieros del sotware en Monterrey, México La ponencia plantea una refexión sobre los cambios en las relaciones laborales y la gestión de las trayectorias laborales en proesiones de la economía del conocimiento. Nos enocamos particularmente a la industria del sotware y de Tecnologías de la Inormación (TI) que repres enta un caso muy ilustrativos tanto por la velocidad de los cambios tecnológicos propios a este sector y sus necesarias
157
GRUPOS DE TRABALHO adaptaciones técnicas, como por la experiencia internacional de estas empresas que obligan a adaptaciones de tipo culturolaboral. La presencia de empresas internacionales (India, Estados-Unidos) que deslocalizan parte de sus operaciones en México para aprovechar la situación geográca del país y la disponibilidad de una mano de obra calicada permite observar los procesos y estrategias de adaptación por parte de los ingenieros y revelar nuevas dinámicas de inserción y permanencia en el mercado laboral.
2. Verónica Carrión, Alredo Hualde (El Colegio de la Frontera Norte) ¿Proesiones sin ronteras? Trayectorias laborales de los ingenieros mexicanos que trabajan en Estados Unidos En esta ponencia se analizan las trayectorias laborales de los ingenieros mexicanos que migraron a Estados Unidos para trabajar. El objetivo es examinar cuáles son los actores que determinan ya se a una trayectoria laboral en ascenso, con buenos salarios y condiciones de trabajo o, por el contrario, una trayectoria precaria. En el análisis se asigna un papel importante a las competencias proesionales adquiridas en México durante los estudios o mediante la experiencia proesional tratando de determinar de qué manera esas competencias se utilizan o no, se transorman o se modican. Sin embargo, como en todo proceso migratorio las competencias no son el único actor en juego por lo que se consideran asimismo otras dimensiones de análisis: a) las motivaciones para migrar; b) los canales migratorios (individualmente, con una empresa, en un proceso de ormación educativa, etc.); c) las redes sociales; d) la situación legal migratoria (según el tipo de condición migratoria); e) los requisitos de ejercicio de la proesión y e) las estrategias de los sujetos. 3. Marta Panaia (Universidad de Buenos Aires) La proesión de ingeniero y el largo camino recorr ido por las ingenieras Las últimas décadas muestran una crisis de estas proesiones tradicionalmente establecidas, como la ingeniería, por los cambios en el mercado de trabajo proesional y en la estructura productiva. En denitiva, como aecta esto su desempeño proesional, su calidad de vida y sus aspiraciones proesionales. Cuál es la incidencia de la fexibilización de los mercados de trabajo, la segmentación de los mismos o la heterogeneidad y coexistencia de distintos mercados de trabajo ante las traye ctorias de carrera interna de la empresa, pero también para su inserción en el mercado abierto. Sin embargo, el proceso de fexibilización para las mujeres ingenieras ue dierente, a pesar de que la Argentina las recibe tempranamente en las carreras universitarias reservadas a los hombres, su crecimiento en ellas es muy lento. El lugar particularmente restringido que ocupan en las ciencias mate máticas, tecnológicas e ingeniería. Resulta interesante conocer ese recorrido por ellas misma, siguiendo sus trayectorias y sus propios relatos rente a la fexibilización y sus realizaciones personales.
158
4. Vanina Inés Simone, Ivana Iavorski Losada y Lucila Somma Los ingenieros y la ingeniería. Una mirada desde la ormación y la trayectoria proesional Proesiones como la ingeniería cuentan con un lugar central en los procesos de desarrollo tecnológico y productivo de los países de América Latina. La problemática de la ormación local de ingenieros y los modos de inserción proesional es el tema que se aborda en la ponencia a partir del análisis de dos cohortes de graduados de ingeniería de la Universidad Tecnológica Nacional1. Algunos de los interrogantes que guían el trabajo son los siguientes: ¿Qué implicancias tiene la obtención del título
GRUPOS DE TRABALHO en las trayectorias de los graduados? ¿En qué sectores económicos se insertan? ¿Qué puestos y unciones ocupan en las organizaciones? ¿Cómo evalúan su trayectoria proesional? ¿Cuáles son las principales dicultades y logros? ¿Cuáles son las expectativas de desarrollo proesional posgraduación? También se estudia el perl del ingeniero esperado plasmado en proyectos y políticas públicas.
POSTER Ana Miranda, Agustina Corica (FLACSO) La inserción laboral de los y las jóvenes de la escuela secundaria : comparación de 2 cohortes (1999-2011) En nuestro país las transiciones hacia la adultez se dan de distintas ormas. En un extremo, se encuentran aquellas en donde el abandono escolar temprano y la rápida inserción laboral y doméstica conguran un escenario. En el otro extremo, se hallan aquellas transiciones que reconstruyen los recorridos vitales de los jóvenes “globalizados”, en donde el retraso de lãs “actividades” socialmente asociadas a la adultez es un hecho cotidiano. Conormando uma base de gran diversidad para el desarrollo de las transiciones juveniles. En este contexto, em el año 1999 se realizó un estudio longitudinal sobre la inserción laboral de egresados de La educación secundaria. El estudio se realizó a partir de una encuesta entre estudiantes Del último año de la educación secundaria en Argentina. En base a dicha encuesta, posteriormente, se realizó un seguimiento durante los tres años posteriores a su egreso. Em continuidad con aquella investigación, en 2008 se inició el Proyecto La inserción ocupacional de los egresados de la escuela media: 10 años después. El Proyecto propone una replicación del seguimiento realizado en 1999, en un contexto social y económico muy distinto. La idea principal es establecer una continuidad teórica y metodológica que permita observar y analizar enómenos de mediano plazo. Ambos proyectos se desarrollan en la FLACSO con nanciamiento de la Agencia Nacional de Promoción Cientíca y Tecnológica. En la presente ponencia se realiza un análisis comparativo entre encuestas realizadas durante el último año de la escuela se cundaria entre dos cohortes: 1999 y 2011. Los objetivos de la comparación están enocados sobre la perspectiva de los jóvenes estudiantes sobre la transición educación-empleo, así como opiniones sobre distintos temas relativos a condiciones de vida, amilia y distribución de las tareas al interior de los hogares. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 SOCIÓLOGOS, ASISTENTES SOCIALES Y ECONOMISTAS Coordinación: Marta Panaia
5. Juan Pedro Blois (Universidad de Buenos Aires) Socialización universitaria y prácticas proesionales de los sociólogos en Argentina Esta ponencia analiza la relación entre socialización universitaria y prácticas proesionales de los sociólogos en Argentina desde la vuelta de la democracia. Según se propone mostr ar, las prácticas proesionales están uertemente condicionadas por el conjunto de esquemas de percepción y clasicación sobre la sociología y el rol del sociólogo incorporados durante la socialización universitaria. Centrada en el caso de la UBA, la institución que produjo y produce año a año el contingente más numeroso de graduados en Argentina, la pregunta que orienta la presente propuesta es ¿cómo se ormó el conjunto de clasicaciones o categorizaciones sobre la práctica proesional de los sociólogos transmitida en la Carrera de Sociología de la UBA y de qué manera impacta en el ejercicio proesional de los sociólogos una vez graduados?
159
GRUPOS DE TRABALHO 6. María Eugenia San Martín (Universidad de Buenos Aires) Áreas de incumbência proesional de lós jóvenes sociólogos em Argentina La Sociología como campo proesional en la Argentina aún se debe un debate respecto de la brecha entre las áreas de incumbencia proesional esperada o denidas desde las casas de estudio y la inserción observada en el mercado de trabajo. Este interrogante general sobre la pertinencia y relevancia de la ormación y su vinculación con el trabajo da lugar a nuevas preguntas. Entre ellas nos interesan dos niveles de análisis. En primer lugar se analiza si las universidades públicas y privada s poseen la misma concepción sobre el rol de la proesión en la Argentina o si por el contrario los graduados tienen un perl de ormación que resulta dierencial para su utura inserción. En segundo lugar, se propone como estrategia de aproximación al conocimiento de las áreas de incumbencia eectivas de los proesionales un relevamiento de las prácticas educativas o pasantías que realizan en la actualidad los estudiantes próximos a graduarse. El hecho de seleccionar las prácticas educativas también permite analizar el rol de las instituciones en el proceso de socialización proesional temprana y la inserción de los jóvenes en el cercado de trabajo. Los datos que se presentan en esta ponencia son resultados provisorios del proyecto de investigación doctoral que abarca la inserción de los jóvenes proesionales en cuatro carreras de las ciencias sociales.
160
7. Mariana Heredia (Universidad de Buenos Aires) Disputas jurisdiccionales,disputas interproessionales: La unidad y La diversidad de los economistas em La Argentina reciente. Desde el clásico trabajo de Abbot (1988), la emergencia y consolidación de una proesión está relacionada con el reclamo ecaz del monopolio de autoridad sobre uma jurisdicción de actividad especíca. Los economistas parecerían ser un caso particularmente exitoso de disputa jurisdiccional. No sólo todos los análisis sobre el neoliberalismo los colocan como partícipes undamentales de la adopción de estas reormas, sino que además gran parte de los estudios tienden a subrayar la prosperidad y homogeneidad conquistada por estos proesionales. En eecto, el reclamo de los economistas parece no tener ronteras: no sólo su ascenso público y político se observa en una gran diversidad de países, si algo caracteriza a La denición contemporánea de lo económico y por lo tanto al área de intervención de los economistas es su singular ubicuidad. Sobre la base de material documental y de más de sesenta entrevistas en proundidad a economistas argentinos de distintas orientaciones teórico-ideológicas, dierentes perles proesionales y diversas generaciones, este trabajo argumentará que las jurisdicciones y áreas de actividad no sólo se disputan hacia auera sino también hacia dentro de los grupos proesionales. Con esta idea se intentará terciar entre dos grandes perspectivas en el estudio de los economistas. Una, centrada en la tecnocracia, ha tendido a subrayar como eje de dierenciación aquel que ha separado históricamente a keynesianos de monetaristas (Montecinos & Marco, 2009) . La otra, atenta a los procesos de construcción de mercados especícos, ha preerido centrarse en la dierencia y complementariedad entre los economistas “connados” y los economistas “en la selva” (Callon, 2006) o más bien en interacción directa con actores diversos. A través del estudio socio-histórico de los espacios de ormación, inserción y actividad de los economistas, se mostrará que la resolución de la disputa entre keynesianos y monetaristas supuso uma transormación de la denición de economista que tuvo hondas consecuencias para el resto de la proesión. La consolidación de la ciencia económica en la Argentina como “proesión global” (Fourcade, 2009) unicada es el resultado de una disputa interproesional (no solo en términos
GRUPOS DE TRABALHO teórico-ideológicos) cuya resolución conllevó tanto la consolidación de ciertas ormaciones y actividades como el debilitamiento de otras.
8. Cristina Almeida Cunha Filgueiras (Pontiícia Universidade Católica de Minas Gerais) A expansão do social como campo de trabalho e seus desaos para os prossionais da política de Assistência Social no Brasil O texto está dividido em cinco seções. A primeira tra z elementos da literatura internacional sobre o trabalho prossional nas políticas sociais úteis para analisar o que está ocorrendo no Brasil, especialmente a distinção entre o “social de gestão” e o “social de intervenção”. A segunda examina as normativas relativas à gestão do Sistema Único de Assistência Social e os requisitos em recursos humanos para implementação da política nos municípios. Em seguida, tais prescrições normativas são contrastadas com a situação real do trabalho de assistentes sociais e psicólogos, revelada por levantamentos realizados por órgãos do governo ederal e entidades prossionais. A quarta seção se baseia em estudo qualitativo realizado através de entrevistas semiestr uturadas com psicólogos e assistentes sociais na Região Metropolitana de Belo Horizonte, examinando temas como a tr ajetória institucional dos prossionais e suas vivências nesse mercado de trab alho. Na quinta e última parte são apresentadas as considerações nais. POSTER Eliane Santos de Assis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) As Transormações do Trabalho no Desenvolvimento da Sociedade Capitalista e os Impactos no Serviço Social O presente trabalho pretende discutir as mudanças no mundo do trabalho e seus impactos na conguração das prossões especialmente no Serviço Social. Tendo em vista que os Assistentes Sociais surgem no estágio monopolista do modo de produção capitalista e são considerados uma especialização do trabalho coletivo, as mudanças na ordem erigida pelo capital têm incidência direta na coormação desta categoria prossional e na relação desta com os segmentos pauperizados da sociedade que são diretamente atingidos pelas retrações dos diretos trabalhistas e do acesso ao mercado de trabalho. Compreender a categoria trabalho e suas implicações na organização da sociedade em um período tão especico é undamental para que compreendamos de que maneiras as prossões se apresentam na atualidade e a representação social destas. DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 DERECHO Y MEDICINA Coordinación: Ma. Da Gloria Bonelli
9. Maria da Gloria Bonelli (Universidade Federal de São Carlos) Internacionalização da Advocacia no Brasil Várias são as evidências da internacionalização da advocacia, ampliando as caract erísticas comuns à organização da prossão nos países do norte e do sul. O trabalho aborda três aspectos nos quais se observam alguma padronização: o aumento do número de advogados no mundo, a prolieração das sociedades de advogados acompanhada da expansão do Direito Empresarial e a eminização da prática jurídica. O objetivo é mostrar que o Brasil ocupa posição de destaque na advocacia mundializada, mas seu processo de internacionalização dá visibilidade às ormas híbridas como o local e
161
GRUPOS DE TRABALHO o global se articulam nessa carreira. Tal hibridismo será ocalizado na multiplicação dos cursos de direito, na estraticação da prossão e em sua eminização. Metodologicamente, o trabalho se baseia em ontes primárias com a coleta de dados sobre as sociedades de advogados, junto ao site do CESA (Centro de Estudos das Sociedad es de Advogados), e em observação de eventos dessas sociedades e de escritórios. As ontes secundárias orneceram inormações quantitativas sobre a advocacia no Brasil para compará-la com outros países.
10. Josea Lusitânia de J. Borges, Maria Helena Santana Cruz (Universidade São Francisco) Um olhar sobre a prossão médica, e a questão da identidade prossional As modicações no mundo do trabalho, e em particular no processo do trabalho dos médicos em Saúde Pública, no Brasil, inserem-se na trama das relações sociais. Isso implica dizer que, ao se pensar na questão da identidade prossional dos médicos, há que se considerar o contexto em que se situam as modicações advindas da reeestruração organizacional do modelo de saúde, a cultura que marca esse lugar ligada à trajetória subjetiva desses atores. Assim, o estudo busca deabter em que medida as transormações mais amplas no mundo do trabalho, e em particular como as novas diretrizes da Saúde Pública brasileira, aetam os prossionais médicos inseridos no sistema público de saúde, destacando se a questão da especialidade técnica, a construção identitária desses atores, a sua relação consigo mesmo, com o mundo tem repercutido na estruturação da sua representação, pois, se entende que elas se dierenciam a depender do seu grupo de per tencimento, das relações de poder que ocupam nesses espaços, do processo de socialização. 11. Fabio de Oliveira Almeida Reações prossionais médicas em tempos de mudanças na saúde paulista durante a era do populismo A partir de uma análise documental, este artigo trata das relações entre o prossionalismo médico paulista e o populismo adhemarista. Como governador, Adhemar de Barros empreendeu políticas de saúde que intereriram na autonomia prossional (Freidson, 2001) médica de São Paulo. Avaliamos como essa prossão relacionou-se com o Estado populista adhemarista (French, 1995), destacando reações médicas ao contexto de mudanças na área de saúde adhemarista. Assim, o oco dirigiu-se para o segundo governo estadual de Adhemar de Barros (1947-1951) e para como os médicos lidaram com os dilemas entre apoliticismo técnico-prossional e política (Halliday, 1999), em meio às políticas públicas do populismo adhemarista.
162
12. Luciene Romanelli e Helenice Maia Trabalho docente: Uma anélise da ormação à luz das mudanças neoliberais Objetivando analisar se as alterações normativas impostas ao Estágio Supervisionado em curso de ormação de proessores oram capazes de ornecer subsídios e permitir que o uturo proessor possa lidar satisatoriamente com as variáveis que contemplam a realidade educacional atual, em um primeiro momento empreendeu-se análise da produção sobre o tema no banco de teses e dissertações da CAPES e em artigos publicados no SCIELO. Os resultados mostraram que o Estágio Supervisionado é importante para a ormação, mas precisa ser mais bem estruturado. No segundo momento, tendo como campo de pesquisa uma Universidade privada do Rio de Janeiro, oi possível concluir que as alterações normativas consistiram em avanço na ormação/atuação de proessores, mas, na prática, pouco têm contribuído para a utura atuação docente.
GRUPOS DE TRABALHO POSTER Renata Reis C. Batistella (Fiocruz) A construção do trabalhador técnico da saúde nas primeiras décadas do século XX: A experiência da Fiocruz Este trabalho pretende recuperar a história da Fiocruz, através da trajetória dos trab alhadores técnicos do Instituto Oswaldo Cruz, no período de 1900 até 1930. Utilizamos aqui a noção de técnicos em saúde já desenvolvida pela EPSJV, que inclui desde os trabalhadores elementares, até os auxiliares e técnicos e pelos tecnólogos. Pouquíssimos trabalhos abordaram de orma mais sistematizada a história desse grupo de trabalhadores, em relação a sua identidade constitutiva, seus processos ormativos, suas histórias de vida que cotidianamente se misturavam ao processo de armação da Fiocruz enquanto matriz da produção da ciência no Brasil. Entender a orma como se estabeleciam as relações de trabalho entre os próprios trabalhadores e na relação desses com os representantes do saber cientíco da época, desvendam relações muito particulares no campo de estudo da história dos trabalhadores técnicos da saúde no Brasil. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00 SEGURIDAD Y DEFENSA Coordinación: Ma. Da Gloria Bonelli
13. Christian Azaïs (Colegio de la Frontera Norte / México, Universidad de Buenos Aires) Normas, regras, zonas cinzentas do emprego: se tornar piloto de helicóptero em São Paulo e na Cidade do México: exercício comparativo A construção da prossão de piloto de helicóptero no Brasil e no México é emblemática das contradições impostas pela globalização em termos de elaboração das normas de emprego. Os atores se submetem às normas internacionais em termos de segurança enquanto que, em se tratando de um mercado em plena evolução, novas normas são requeridas a nível interno. Assim, cada grupo de prossionais é levado a se apropriar as obrigações exteriores, ao mesmo tempo em que procura controlar as internas ou torná-las menos constrangedoras. Esta dinâmica é propicia à emergência de “zonas cinzentas” – institucionais ou do emprego, que revelam as brechas existentes, seja porque a norma está em construção, seja porque a inormalidade convem aos protagonistas. As “zonas cinzentas do emprego” se denem em relação às ronteiras instituídas das prossões. O artigo se propõe a discutir, também, o teor da globalização. 14. Federico Lorenc Valcarce La vuelta al medio civil: modalidades y experiencias de reconversión en el nal del ciclo de la carrera de los ociales de las uerzas armadas argentinas Dada la estructura de las carreras proesionales en las instituciones militares, los ociales alcanzan tu retiro en una edad relativamente temprana. A muchos de ellos se les plantea la alternativa de reconvertirse en algún espacio de actividad en el que puedan desarrollarse, obtener ingresos y canalizar sus intereses personales y proesionales. A partir de un conjunto de entrevistas con ociales retirados del Ejército, la Fuerza Aérea y la Marina, procuramos identicar la maner a en que realizan su desplazamiento desde el servicio público hacia la actividad privada y, más generalmente, lo que ellos mismos llaman “reinserción en el medio civil”. Nuestra investigación muestra que los ámbitos y las ormas de reconversión están uertemente enraizadas en las redes sociales de las que disponen
163
GRUPOS DE TRABALHO estos individuos: al momento de retirarse, son invitados por –o buscan el apoyo de– antiguos camaradas, amiliares y amigos que les ayudan a reconvertir sus capacidades en el ámbito privado. Se le reconoce socialmente un saber gestionario, organizacional, directivo, que ellos llaman “capacidad de conducción de hombres”, que puede rendir sus principales rutos en sectores relativamente próximos a la actividad militar, entre los que parecen sobresalir la actividad empresarial o gerencial en el ámbito de la seguridad, la administración de inmuebles y otras actividades de servicios que entrañan el manejo de personal. Estas alternativas parecen ser las más recuentes dado que el acceso a la administración pública les está relativamente vetado por razones legales y sobre todo políticas, y el mercado de trabajo no es demandante de este tipo de personas sobrecalicadas y de edad avanzad a. En todo caso, los agentes inicialmente ormados en el Estado trasladan una parte de sus competencias proesionales al ámbito privado, contribuyendo a un proceso silencioso y sutil pero permane nte de transerencia de saberes y normas militares a la vida civil.
15. Facundo Solanas (Universidad de Buenos Aires) Estado, cuadros proesionales y política: El caso de los diplomáticos argentinos El Estado argentino y la administración pública han transitado por grandes cambios en las últimas décadas. Pero si los procesos de privatización, tercerización y “racionalización” llevados a cabo en los 90, aectaron a casi toda la administración pública, no ocurrió lo mismo con el Cuerpo Diplomático. Si bien se realizaron algunas modicaciones al proceso de reclutamiento, este sector proesionalizado de la burocracia salió casi indemne de esas transormaciones. A dierencia del resto de la administración pública argentina, para ingresar al Cuerpo Diplomático desde los años 60 existen procedimientos muy estrictos y rigurosos ocialmente sustentados en criterios meritocráticos de los candidatos, así como una vez seleccionados, estos uturos “servidores de Estado” atraviesan por un proceso de ormación de dos años de duración. Si la “oto clásica”, resultado de los procedimientos de selección, estaba constituida por hombres, abogados, católicos, la oto de las últimas promociones se ha modicado. Hombres y mujeres ingresan en la misma proporción, provienen undamentalmente de cuatro carreras distintas y pertenecen a dierentes tradiciones religiosas. Ahora bien, si los cambios acaecidos en los últimos años pu eden obedecer a las transormaciones de la sociedad contemporánea, el interés de este trabajo consiste en analizar qué lugar ocupa la política (politics) en los mecanismos de selección, proesionalización y promoción de los diplomáticos de carrera. En este trabajo nos proponemos abordar los cambios en los mecanismos de reclutamiento, de ormación y promoción del Cuerpo Diplomático y analizar si ello eectivamente obedece a una política sostenida en las aptitudes individuales de cada cuadro proesional o bien de qué manera intervienen las redes personales y políticas en la construcción de las dierentes trayectorias. Para ello nos apoyamos en distintas uentes documentales y en un conjunto de entrevistas realizadas con inormantes clave.
164
16. Maria Natália Barboza da Silveira (Univer sidade Federal de São Carlos) Delgad@s da Polícia Federal: prossionalismo, gênero e dierença. O presente trabalho analisa a carreira de delegado da Polícia Federal no estado de São Paulo, com o intuito de observar como prossão e gênero são articulados. O gênero é concebido pelo estudo como algo que é construído, e, muitas vezes, reproduzido, quando se vivencia a prossão. Assim, az-se necessário explorar como se az eminino e masculino, e como o padrão da heteronormatividade e a homossexualidade são vivenciados ao se trabalhar nesta carreira. O recorte espacial utilizado para a presente pesquisa é a cidade de São Paulo. A metodologia utilizada é a de entrevistas
GRUPOS DE TRABALHO qualitativas e análises de documentos da Polícia Federal, bem como o levantamento estatístico da composição por gênero da carreira, os dados serão tratados a partir da vertente teórica da sociologia das prossões. A pesquisa busca mostrar como prossão e gênero articulam-se, e de que orma isso pode ser experimentado no cotidiano d@s prossionais.
POSTER Clarisse Inês de Oliveira, Patrícia Garcia dos Santos (Universidade Federal Fluminense) As metamoroses das prossões - de ocupações a serviços precarizados , passando por nichos corporativos: O que passa no mundo globalizado do trabalho. Desde os trabalhos iniciados por Carr-Saunders e Wilson (1933) sobre a Sociologia das Prossões, que deram o primeiro passo na denição do campo de estudo em contraste ao conceito de ocupações, passando pelas valiosas contribuições de Parsons (1958), que resgatou a concepção de Durkhein (1973) sobre resposta às necessidades sociais, além de situar o saber cientíco em paralelo a valores éticos de serviço, decorrendo daí o reconhecimento social ruto de uma ormação longeva, é certo que muitas alterações ocorreram no mundo do trabalho que aetaram as prossões, mesmo aquelas com alto grau de corporativismo, seja interno seja alicerçado pelo Estado. O presente artigo questiona o como o enômeno de precarização do trabalho aetou prossões clássicas como o engenheiro, o advogado e o médico, ainda que tais prossõ es gozem de status social, mas que se submetem a contratos precários. DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 EL DEBATE DE LAS PROFESIONES Coordinación: Alfredo Hualde
17. Yuri Jiménez Nájera La Reconguración Social De La Proesión Académica: El Caso De México (1982-2012) Se presentan los resultados de una investigación sobre la reconguración de la proesión académica en México y la instauración de un nuevo régimen de regulación del trabajo académico, durante el periodo 1982-2012, como resultado de la acción social de múltiples agentes participantes en la reestructuración del campo de la educación superior y de sus instituciones, particularmente en el caso de la Universidad Nacional Autónoma de México (la principal universidad mexicana), la cual ha sido sometida a múltiples presiones -desde uera y desde dentro- en las últimas décadas, las que la han llevado a un proceso de reorganización académicolaboral, con diversas repercusiones en su personal académico; procesos de transormación desarrollados en el marco de una nueva división internacional del trabajo académico y de una tendencia mundial hacia la desvalorización de la proesión académica. 18. Marise Ramos; Telmo Caria (Fiocruz, Universidade Estadual do Rio de Janeiro,Universidade do Porto, Utad O conhecimento prossional: uma categoria para a análise das prossões O conhecimento prossional na sua dimensão tácita tem sido pouco teorizado pelas corrente s da sociologia das prossões. Propomos uma abordagem que entende o conhecimento prossional como produto de uma dualidade epistemológica – a prática e a ciência – e de uma dualidade sociocogniti-
165
GRUPOS DE TRABALHO va representada pelas mentes cultural/pragmática e racional/analítica, e que, sendo compartilhado pelo grupo prossional, conorma mais uma cultura do que de uma e pistemologia. Nesses termos, a partir de um estudo etnográco com prossionais das Ciências Humanas e Sociais no terceiro setor no norte de Portugal, elaboramos tipologias para análise do conhecimento desse grupo prossional com base nas teorias da perormance M. Eraut, da dualidade da mente de J. Evans, da linguagem de M. Bakthin e do conhecimento tácito de M. Polanyi e H. Collins.
19. Javier Donoso Bravo Experiencias y Carreras Proesionales de Jóvenes Arquitectos en el Mercado Laboral del Gran Valparaíso: El Complejo Camino hacia la Consolidación Proesional Esta investigación surgió con la intención de adentrarse a ondo en la realidad laboral, social y personal de jóvenes arquitectos del Gran Valparaíso, tomando en cuenta que esta disciplina era señalada como una de las más aectadas por la saturación del mercado de trabajo y el deterioro de las condiciones laborales. El análisis de las entrevistas nos mostró que sus carreras laborales se construyen en un contexto marcado por la inestabilidad y la competencia. Esto ha generado hondas rustraciones en los jóvenes arquitectos, quienes deben realizar grandes sacricios para mantenerse a fote y avanzar. La búsqueda de mejores condiciones lleva a los arquitectos a orientar su carrera primordialmente hacia el ejercicio independiente de la proesión, el cual al menos les otorga la satisacción de dedicarse a la modalidad de ejercicio proesional más valorada en el campo. De esta manera, los y las jóvenes arquitectos van construyendo trayectorias laborales irregulares y fexibles, en las cuales la estabilidad es un estado en permanente bús queda. 20. Sylvia Gemignani Garcia, Maria Caramez Carlotto ( Universidade de São Paulo) A expansão do ensino superior e o controle prossional do trabalho docente: o caso da implementação da USP-Leste O estudo de caso da concepção e da implementação de um campus da Universidade de São Paulo na zona leste da cidade de São Paulo, iniciadas em 2000, permite abordar os impactos dos processos contemporâneos de expansão do ensino superior sobre a docência universitária. Partindo da conceitualização do trabalho acadêmico como prossão, interpretamos os confitos que opuseram os proessores e os dirigentes da USP-Leste em termos de disputas entre dois grupos prossionais em torno das concepções, ormas de organização e modos de controle das atividades docentes no âmbito acadêmico. Explorando, em especial, as dimensões organizacionais e pedagógicas do projeto e de sua implantação, a pesquisa visa contribuir para o entendimento sociológico do diagnóstico contemporâneo da crise da prossão acadêmica.
166
21. Wilson Aparecido Costa de Amorim, Marcus Vinicius Gonçalves da Cruz, Amyra Moyzes Sarsur, André Luiz Fischer Política Pública de Qualicação ou Solução de Mercado? Notas de pesquisa sobre o caso de 450 mil bancários brasileiros O artigo objetiva discutir o papel dos atores envolvidos –em especial, o Estado– no processo de qualicação do trabalhador no setor bancário brasileiro que ocorre por meio de arranjos institucionais e estratégicos voltados para as competências. A pesquisa realizada oi qualitativa e descreveu a adoção da prática da certicação pelos bancos brasileiros, os atores envolvidos, a estrutura dentro do qual as certicações são demandadas e obtidas, e a maneira como a certicação e seus conteúdos passam a ser exigida dos trabalhadores. Conclui-se que a certicaç ão é estimulada pelo Estado,
GRUPOS DE TRABALHO capturada pelas organizações, negligenciada pelos sindicatos, e adotada pelos trabalhadores.
POSTER Diego Monte Blanco ( Universidade Federal do Rio Grande Sul ) Jovens com ormação técnica-prossionalizante: confitos disposicionais dados na tensão entre novas e antigas congurações da relação educação-trabalho-carreira O estudo a ser apresentado aborda o tema relativo às tensões e incertezas que jovens oriundos de cursos técnicos prossionalizantes experimentam através da conguração entre educação-trabalho-carreira no contexto do capitalismo fexível. Trata-se de uma pesquisa qualitativa cuja análise ocorre através de uma perspectiva disposicionalista ancorada em pressupostos teórico-metodológicos da sociologia em escala individual de Bernard Lahire. A partir desta pe rspectiva e de dados de questionários e de entrevistas, procura-se compreender certos confitos e tensões vivenciadas por estes atores nas denições de suas trajetórias estudantis e prossionais, originadas na dissociação entre disposições concorrentes adquiridas em meio às mudanças que vem ocorrendo na relação entre educação prossionalizante e trabalho, que atravessam no máximo duas ou três gerações. GT 18 - PSICOLOGÍA SOCIAL DEL TRABAJO EN AMÉRICA LATINA: IDENTIDADES Y PROCESOS DE SUBJETIVACIÓN, SALUD DE LOS TRABAJADORES, PRÁCTICAS Y PRODUCCIÓN DE SENTIDOS EN LO COTIDIANO. El presente grupo se propone como un espacio orientado a analizar y discutir un conjunto de dimensiones psicosociales y subjetivas relativas a los mundos del trabajo en América Latina. Ello, en el contexto del nuevo régimen de acumulación capitalista y de los procesos de re-estr ucturación productiva ocurridos en las últimas décadas en distintos sectores y países de la región. Procesos estos que han dado lugar a la emergencia de un complejo paisaje socio-laboral contemporáneo en donde coexisten características societales y lógicas productivas no industriales (tradicionales), industriales (ordistas) y post-industriales (fexibles). En diálogo con las tradiciones críticas de la Psicología Social, y tomando distancia del enoque gerencial y uncionalista que ha caracterizado a gran parte de la psicología de las organizaciones y del trabajo (POT) en América Latina, el grupo convoca a investigadores interesados en desarrollar lecturas psicosociales/sociopsicológicas comprensivas y críticas sobre los escenarios laborales, sus transormaciones contemporáneas y los sujetos que trabajan. El grupo busca, así, contribuir a la consolidación en América Latina de una Psicologia social del trabajo comprometida con el contexto en que está inserta, atenta a las mutaciones sociohistóricas del capitalismo, y sensible a la heterogeneidad estructural y cultural de los países de la región y de sus mundos del trabajo. Una psicología social capaz de visibilizar la centralidad de los mundos laborales en tanto espacios de sociabilidad, de construcción de identidades personales y colectivas, de conguración de experiencias y signicados, de actualización de dinámicas de control y resistencia sobre/de los actores sociales, de procesos de salud y enermedad, y de anclaje de prácticas e interacciones cotidianas.
Leny Sato Departamento de Psicologia Social e do Trabalho / Universidade de São Paulo / Brasil Antonio Stecher Programa de Estudios Psicosociales del Trabajo / Universidad Diego Portales / Chile
167
GRUPOS DE TRABALHO GT 18A PSICOLOGÍA SOCIAL DEL TRABAJO EN AMÉRICA L ATINA: IDENTIDADES Y PROCESOS DE SUBJETIVACIÓN, SALUD DE LOS TRABAJADORES, PRÁCTICAS Y PRODUCCIÓN DE SENTIDOS EN LO COTIDIANO DIA 03 DE JULHO. GT 18 A 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
1. Javier L. Crespo. Universidad Abat Oliba CEU Bienestar laboral en proesionales de la medicina: una comparativa entre algunos países de América Latina y España La reorganización empresarial de los servicios de salud ha generado notables cambios en las condiciones de trabajo de los proesionales de la medicina. Objetivo: proundiza r sobre infuencia de las nuevas condiciones de trabajo en el bienestar laboral y en la salud ocupacional de los proesionales de la medicina. Se diseñó una investigación que combinó metodología cualitativa y cuantitativa en la que participaron 281 proesionales de la medicina de España (47,7%) y de América Latina (52,3%), a quienes se accedió mediante un muestreo de conveniencia, intencional y estraticado. Los resultados evidenciaron una valoración moderadamente positiva de las condiciones de trabajo y del bienestar laboral - mayor en los participantes de América Latina-, contrapesada por sentimientos y percepciones ambivalentes hacia el contexto y la propia experiencia laboral. Estos resultados justican la pertinencia de prevenir los actores asociados a la sobrecarga (pre sión asistencial), así como promover los dispositivos acilitadores de una organización saludable. 2. Milton Morales y Josep M Blanch Universidad posordista y nuevas subjetividades docentes La implantación del paradigma empresarial en la organización y gestión de las universidades somete al proesorado universitario contemporáneo a unas condiciones de trabajo que le exigen la diícil conjugación de imperativos propios del régimen ordista con demandas c aracterísticas de la lógica de producción fexible y cognitiva. Desde un enoque psicosocial crítico del capitalismo académico como posordismo universitario, en este trabajo se muestran algunas de las contradicciones subjetivas que vive aquel proesorado universitario en tales condiciones. Dichas tensiones son ejemplicadas mediante los resultados de un estudio realizado con proesorado colombiano de universidades públicas y privadas, donde se indagó cuantitativa y cualitativamente por las representaciones que los docentes tienen de los recientes cambios universitarios, los eectos psicosociales que en ellos están generando y sus posicionamientos ante los mismos. 3. Viviam Unás Camelo. Universidad Icesi Proesores y proesoras universitarias temporales: Trabajo fexible, proyecto académico y vida aectiva Esta ponencia aspira a exponer los hallazgos gruesos de una investigación que se centró en reconocer la orma en que las modalidades de trabajo fexible infuyen en la construcción de vida aectiva y proyectos académicos entre trabajadores y trabajadoras que derivan su subsistencia, privilegiada- mente , de su labor como docentes hora cátedra o temporales en diversas áreas de conocimiento de 168
GRUPOS DE TRABALHO dos universidades de la ciudad de Cali, Colombia. En esta vía, el proyecto se pregunt a por el modo en que estos docentes se las arreglan para procurarse coherencia y estabilidad en sus proyectos aectivos y académicos, en contextos laborales desregulados, inciertos y provisorios.
4. Luiz Gonzaga Chiavegato Filho e Vera Lucia Navarro A ideologia gerencialista na organização do trabalho de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) As recentes mudanças no universo do trabalho alteraram o processo, a organização e as relações trabalhistas de dierentes categorias prossionais, inclusive a médica, repercutindo nas condições de trabalho e na saúde dos trabalhadores. Com base nesse cenário, esta pesquisa objetivou investigar a presença da ideologia gerencialista na organização do trabalho de médicos do Sistema Único de Saúde do município de Jaguariúna (SP). Para realização da pesquisa oram entre vistados quinze (15) médicos e dois (2) gestores da Secretaria de Saúde do município. Os dados obtidos revelaram que aqueles prossionais estão submetidos a um processo de trabalho, com orte infuência da ideologia gerencialista, que lhes tira a autonomia para gerir o próprio trabalho, os sobrecarregam e os expõem a situações de muita pressão, intererindo em suas condições de vida e saúde. 5. Isabela de Melo Mussi, Elka Hostensky, Miguel Ángel Sahagún, Susana Pallarés Parejo, José María Blanch - Universitat Autònoma de Barcelona Evaluación de riesgos psicosociales en el trabajo: un análisis de prácticas sociales en España y una refexión sobre el contexto brasileño. En esta comunicación presentamos conclusiones de una investigación etnográca llevada a cabo en España sobre el proceso de evaluación de riesgos psicosociales en el trabajo. De los resultados de esta investigación, centrada en las prácticas sociales, hacemos una refexión sobre la intervención psicosocial en el contexto brasileño. A partir del estudio español y la identicación de similitudes con el contexto laboral brasileño, señalamos desaíos y límites en los planos teórico, metodológico y práctico para el análisis de los riesgos psicosociales en el trabajo en Brasil. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00
6. Andrea Genoud, Gerardo Broveglio, Emilio Picasso Escenarios sociolaborales actuales en Argentina, desde la producción de sentido de los actores sociales Las representaciones sociales de 400 actores laborales argentinos, pertenecientes a diversos niveles jerárquicos en empresas productivas y servuctivas, revela que los modelos estructurales actuales no tienden de manera contundente al organicismo, en línea con desmiticar que la globalización homogeneizó las coyunturas laborales. La descripción psicosocial oscila, adoptando alternativamente características próximas al mecanicismo, en convivencia con indicadores propios de modelos intermedios así como se detectan prácticas propias de esquemas que buscan la fexibilidad y la adaptabilidad, de tendencia organicista. La triangulación intermetodológica de las diversas ases de investigación, concluyó con la aplicación de un cuestionario administrado por un panel de Internet vía un muestreo estraticado con control de cuotas. El trabajo busca plantear prácticas de gestión acorde a los desaíos coyunturales reales y replicar investigaciones cross- culturales en América Latina.
169
GRUPOS DE TRABALHO 7. Heloisa Aparecida de Souza e Marcia Hespanhol Bernardo O trabalho e a vida cotidiana de mulheres transexuais Esse trabalho visa a estudar a inserção de mulheres transexuais no mercado de trabalho, busca-se identicar os principais desaos enrentados e os impactos subjetivos da atividade laboral (ou ausência dela) sobre a vida dessas pessoas. Utilizando o enoque da Psicologia Social, a transexualidade é concebida com uma visão crítica, buscando ugir das concepções patologizan tes e preconceituosas que são predominantes e o tema trabalho é abordado como um elemento undament al na constituição do sujeito, porém, repleto de contradições. O estudo aborda os inúmeros preco nceitos e discriminações impostos para as pessoas que ogem dos padrões de gênero vigentes e aponta para as constantes negociações que as transexuais precisam realizar com as rígidas normas sociais para conseguirem ingressar no mercado de trabalho e garantir a satisação em sua vida cotidiana. 8. Fabiana A. A. Jardim Experiência salarial brasileira e processos de subjetivação de trabalhadores pobres: constituição identitária em contextos de desigualdade e mudança social O trabalho propõe pensar processos de subjetivação de trabalhadores pobres que habitam a Região Metropolitana de São Paulo - BR. Parte do pressuposto que tais processos de subjetivação se constituem nas dobras entre Estado e Mercado de trabalho e que, até os anos 1980, tais processos resultavam na constituição de um “Eu dividido” (c. MARTINS, 2008) e procura refetir sobre as consequências das transormações que vieram ocorrendo nos últimos trinta anos. Propõe-se que a partir dos anos 1980, ao passo que os trabalhadores pobres tiveram parte de suas demandas reconhecidas no campo dos direitos sociais, oram bastante aetados pelo novo alcance de práticas de governo voltadas ao trabalhador, o que resulta num novo tipo de processo de subjetivação, em que os atributos que lhes permitiam sobreviver são mobilizados para a legitimação de novos padrões de desigualdades no mercado de trabalho. 9. Ferrari, L.; Cebey, M.C.; Perotti, M.F. Instituto de Investigaciones, Universidad Nacional de Buenos Aires Trabajo y jóvenes. Acerca de la satisacción-insatisacción y sus vínculos con las prácticas laborales como derechos y deberes Se aborda y explora el proceso de construcción y experiencia originada en las prácticas laborales de los jóvenes, su vínculo y atribución valorativa con la satisacción e insatisacción ligada a la actividad que se desarrolla y a la manera en que ésta constituye y construye la identidad. La orientación del estudio es cualitativa y se expondrán resultados relativos a la dimensión estructural, inormacional y hermenéutica de categorías tales como la asimetría, el apoyo horizontal y vertical, las habilidades y el aprendizaje, el abuso y el hostigamiento en el trabajo. Esta línea se incluye en el marco del Proyecto UBACyT 20020100100879, programación 2011-2014, “Poder, aliación y eectividad en contextos de violencia”, con sede en el Instituto de Investigaciones de la Facultad de Psicología, Universidad de Buenos Aires, Argentina.
170
10. Cris Fernández Andrada - Univer sidade de São Paulo Trabalho e polìtica no cotidiano da autogest„o: o caso da rede Justa Trama Esta pesquisa de doutorado em Psicologia Social objetivou identicar as principais relações entre trabalho e política no cotidiano de uma rede autogerida. A Justa Trama reúne cerca de seiscentas pessoas de cinco empreendimentos de quatro regiões brasileiras, abarcando boa parte da cadeia
GRUPOS DE TRABALHO produtiva têxtil. Acompanhamos parte da agenda política do grupo de 2010 a 2012, adotando a etnograa como reerencial metodológico e a losoa da vida cotidiana de A. Heller, como principal apoio teórico. A rede, como o campo da Economia Solidária a que pertence, revelou-se dialeticamente como organização de trabalho, cujo m é gerar renda, e como organização política, de resistência ao modo de produção capitalista, por meio da construção e do uso de práticas econômica s de valores distintos. Concluiu-se também que a política, no cotidiano da autogestão da rede, pode ser entendida como trabalho.
DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45 INGENIEROS Y SUS TRAYECTORIAS Coordinación: Marta Panaia
11. Cláudia Osório da Silva e Tatiana Ramminger O trabalho como operador de saúde Os estudos sobre a relação entre saúde e trabalho tendem a dest acar seu viés negativo e patológico, como se o trabalho produzisse apenas adoecimento e alienação. Ao contrário, nossa proposta é pensar como o trabalho também pode produzir saúde. A partir do conceito de saúde de Canguilhem e das contribuições das chamadas “clínicas do trabalho”, queremos analisar a unção do trabalho como operador de saúde. Canguilhem arma que a saúde não é adaptativa, ou seja, não é um bem adaptar-se ao mundo, mas uma criação de normas de vida. Já as clínicas do trabalho nos ornecem erramentas para nos aproximar do saber-azer produzido pelos trabalhadores em seu cotidiano de trabalho, ou seja, de como os trabalhadores não apenas adaptam-se ao trabalho, mas o criam e recriam permanentemente. 12. Renata Paparelli Perícia judicial de saúde mental relacionada ao trabalho: refexões sobre uma prá tica Temos presenciado o aumento da incidência e/ou do reconhecimento dos transtornos mentais relacionados ao trabalho nos últimos tempos. Esse aumento verica-se nos dados de aastamento e aposentadoria por invalidez do INSS, nas demandas dos (as) trabalhadores (as) que buscam os Centros de Reerência em Saúde do Trabalhador (CEREST), nos problemas relatados por aqueles(as) que procuram os sindicatos com questões de saúde etc. No meio jurídico, identicamos inúmeros processos judiciais em que se solicita o trabalho de perícia para avaliar a presença de transtornos mentais relacionados ao trabalho. Temos desenvolvido, desde o ano de 2010, perícias judiciais para a 77ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP. Pretendemos apresentar e promover o debate sobre essas experiências de atuação do campo da Saúde do Trabalhador. 13. Andréa Luiza da Silveira Luta dos trabalhadores dos rigorícos da região de Chapecó pela saúde: dimensões do medo, da solidariedade e da resistência Neste trabalho objetiva-se relacionar a ação política dos trabalhadores de rigorícos da região de Chapecó/SC com a dinâmica que envolve a resistência, a solidariedade e o medo. Além da pesquisa bibliográca e documental utilizou-se da pesquisa ação, mediante a vivência dos autores em ativi-
171
GRUPOS DE TRABALHO dades promovidas pelo sindicato da categoria. Observou-se que a ação política rente às condição de saúde no trabalho em rigorícos pode ser caracterizada através da perspectiva: a) histórica, destacando a nova gestão organizacional a partir da década de 90 e o processo de luta para uma representação sindical legítima integrando poder público e movimentos sociais; b) política, em que a disputa pela gestão do processo de trabalho prima pela normatização do ritmo e jornada e; c) psicológica, primordialmente a experiência do medo vivida por tr abalhadores e dirigentes sindicais relacionada a solidariedade e a resistência.
14. Stela Cristina de Godoi O trabalho e o sorimento a partir da experiência dos motoretis tas Por meio da metodologia da história oral, este estudo se dedicou ao entendimento do processo de ormação dos motoretistas de Campinas-SP enquanto parte da classe-que-vive-do-trabalho , buscando compreender a sua orma de exploração/dominação no contexto de disseminação dos arranjos de empregos fexíveis. A análise das condições objetivas e subjetivas de trabalho no interior do sistema de dominação capitalista-patriarcal a que estão submetidos estes(as) trabalhadores apontaram para um conjunto de impactos sobre sua saúde ísica e psíquica. O sorimento de ordem ísica, ligado a violência do trânsito, e aquele de ordem psíquica gerado pelo processo de compressão psico-corpo- ral , marcam a experiência destes personagens caricatos da modernidade capitalista da atualidade, constituindo uma “comunidade de sorimento” que sustenta a união dessa categoria prossional. 15. Juliana Nóbrega A produção da vida como política: autogestão e as relações de cuidado numa experiência de coletivização de terras, trabalho e panelas num assentamento rural de Rondônia A produção da vida como política: autogestão e as relações de cuidado numa experiência de coletivização de terras, trabalho e panelas num assentamento rural de Rondônia. A análise de algumas experiências de resistência que se dão dentro do capitalismo, por menores que elas sejam, é importante quando o assunto são as lutas contra-hegemônicas atuais. Este artigo é ruto de uma pesquisa de cunho etnográco que vem sendo realizada num assentamen to rural do MST do estado de Rondônia. São 10 anos de experiência de coletivização de terras, trabalho e panelas empreendida por um grupo de 10 amílias residentes desse assentamento. Trata-se de uma realidade organizativa marcada pelo cuidado em diversas eseras da vida das pessoas. A partir das conversas sobre saúde, discutem-se as possibilidades de transormação das relações de gênero na autogestão, tendo como reerência a economia eminista e os saberes tradicionais camponeses. Neste caso, a produção cotidiana da vida é uma questão política de interesse de todos. DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00
172
16. Laura Senna Ferreira Os projetos de racionalização das ocinas mecânicas e a nova identidade do mecânico de automóveis O objetivo do presente artigo é analisar as transormações nas trajetórias de trabalho, qualicação e negócios e as novas construções identitárias no segmento das ocinas mecânicas na cidade de Porto Alegre - Rio Grande do Sul a partir, essencialmente, dos anos 1990. Tendo como oco o campo
GRUPOS DE TRABALHO da manutenção e reparação automotiva, discute-se a interdependência entre a esera da produção e dos serviços, indicando os projetos de “racionalização” das ocinas estimulados por empresários e instituições infuentes e os impactos desses nas identidades dos atores envolvidos no oício. A investigação aborda as estratégias que mecânicos, a partir das suas motivações subjetivas, possibilidades e recursos, constroem em resposta as práticas e discursos institucionais e empresariais que visam a “modernização” das carreiras e empreendimentos no ramo.
17. Naira Pinheiro dos Santos “Atitude de dono do negócio”: Estratégias de poder e engajamento ativo e subjetivo no trabalho Novos métodos de gestão procuram mobilizar a subjetividade dos/a trabalhadores/a e obter o comprometimento ativo e subjetivo destes com o desempenho organizacional. Nosso objetivo aqui será o de analisar pressupostos e implicações de algumas das estratégias de mobilização utilizadas por empresas nas quais empreendemos pesquisa de campo, no Brasil e na França1. Hypermarché, atuando no segmento de hipermercados e Textile2 na indústria têxtil, são ambas de origem rancesa com atuação também no Brasil. A metodologia contemplou a realização de entrevistas junto a uncionários/as no Brasil e na França, bem como o recurso a ontes primárias, tais como dados relativos ao quadro de uncionários e aqueles divulgados no site institucional das empr esas em questão. No caso do Hypermarché nos utilizamos também de exemplares da revista de circulação interna da empresa tanto no Brasil quanto na França, além de termos tido a oportunidade de observar murais e cartazes axados nas áreas internas, destinadas a uncionários/as, das lojas pesquisadas no Brasil. Pode-se vericar que as técnicas e estratégias empregadas não são neutras, mas decorrem de escolhas que engajam relações de poder, estruturados e estruturantes de relações assimétricas de classe e entre os sexos. Ainda que se apresentem como ‘novos’, uma vez que admitiriam a implicação subjetiva e certa autonomia aos/às trabalhadores/as, os métodos de gestão utilizados não prescindem de regras e de meios de controle, por meio dos quais busca-s e garantir a adequação do desempenho dos/as uncionários/as aos objetivos e padrões organizacionais. 18. Marcelo Aonso Ribeiro As Construções Identitárias no Trabalho na Contemporaneidade: retrato de um grupo de trabalhadores de São Paulo (Brasil) Estudos atuais sobre identidade no trabalho têm apontado uma crise identitária gerada pela fexibilização sociolaboral. Através de entrevistas em proundidade, buscou-se identicar as principais construções identitárias no trabalho na contemporaneidade, realizando uma análise de conteúdo dos relatos de 40 trabalhadores de São Paulo (Brasil) que oram contrastadas com quatro categorias elaboradas a partir da sistematização da literatura especializada: nostalgia, echamento, possibilidade e instrumentalidade. Os resultados indicaram a existência de dois movimentos antagônicos nas construções identitárias: a busca de estabilidade (nostalgia) ou de fexibilidade (possibilidade), com o enraquecimento das identidades prossionais (echamento), a constatação que a instrumentalidade é uma situação transitória, e que existem ormas híbridas que não estavam previstas na sistematização proposta.
173
GRUPOS DE TRABALHO 19. Marina Petrilli Segnini - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Universidade Anhembi Morumbi Bailarinos e bailarinas prossionais em uma companhia de dança pública: artistas criadores ou trabalhadores executores? O objetivo desta pesquisa oi analisar a relação estabelecida entre o trabalhador da dan ça (bailarinos e bailarinas) e a organização do trabalho em dança. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa cujo objeto de estudo oi o grupo de bailarinos e bailarinas do Balé da Cidade de São Paulo, companhia de dança pública, vinculada ao Theatro Municipal de São Paulo. Os procedimentos de coleta de dados oram entrevistas individuais e observação do processo de trabalho. As análises realizadas neste trabalho se undamentaram no campo teórico que articula saúde mental e trabalho. Utilizou-se, mais precisamente, da categoria analítica normalidade sorente oriunda da psicodinâmica do trabalho. Observou-se, como resultado desta pesquisa, que os bailarinos e bailarinas constroem uma espécie de cisão entre o artista-criador e o trabalhador-executor como estratégia de enrentamento do trabalho contra os aspectos deletérios da organização do trabalho para a saúde mental. DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
20. Jéssica Alaro Álvarez Inteligencia Social de las Comunidades. Trabajo como subjetividad contemporánea A partir de la experiencia personal y proesional ligada a la Red Nacional de Mujeres de la Pesca Artesanal Chilena y las organizaciones sindicales de pescadores artesanales (2001-2005), construimos un mapa teórico epistemológico que analiza la actividad pesquera poniendo en relación las dinámicas que adquiere el Trabajo cuando se congura en torno al Cluster capitalista versus el Trabajo en la modalidad de autogestión artesanal. Tomamos como contexto de análisis los discursos asociados al sistema político y económico y su traducción en dispositivos legales que trazan líneas de parcelación y privatización de los recursos pesqueros chilenos (2001-2012). Desarrollamos una propuesta acerca de la subjetividad contemporánea como Inteligencia Social de las Comunidades, es decir, como un cuerpo de saberes y haceres encarnados y capaces de auto organizarse en torno a un objeto coordinador para la producción de nuevos enunciados y prácticas que enriquecen al colectivo.
174
21. Leny Sato - Universidade de São Paulo Polimora do trabalho no contexto urbano. Pensando uma agenda de estudos sobre o “criar trabalho” para a psicologia social do tr abalho Esse estudo visa identicar as leituras e abordagens sobre ormas de trabalho que escapam à relação de assalariamento. Como perguntas norteadoras, ormulam-se: quais ormas de trabalho são discutidas? quais os enoques adotados? quais os problemas apresentados? o que eles apontam para uma possível agenda de pesquisa em psicologia social do trabalho? Metodologia: estudo da literatura sobre o assunto nas diversas disciplinas das ciências humanas. Os resultados mostram a importância em se considerar a polimora do trabalho nos centros urbanos, apont ando para: o polêmico debate sobre a relação ormal /inormal, as distinções entre trabalho e emprego, a relevância de se considerar como unidade de análise da amília para o estudo do trabalho, a restrição dos estudos empreendidos pela psicologia no campo do trabalho.
GRUPOS DE TRABALHO 22. Fábio de Oliveira - Universidade de São Paulo e Pontiícia Universidade Católica de São Paulo Perspectivas interdisciplinares para o estudo do cotidiano de trabalho: interaces entre antropologia, ergologia e psicologia social do trabalho Este estudo teve como objetivo desenvolver a análise, o debate e o aproundamento teórico e metodológico dos estudos sobre a vida cotidiana no trabalho. A investigação envolveu o diálogo interdisciplinar entre a antropologia do trabalho, a ergologia e psicologia social do trabalho e sistematizou as contribuições mútuas entre esses campos, suas aproximações e seus aastamentos na tematização e apropriação da atividade humana no trabalho a partir da perspectiva do cotidiano. A análise comparativa destacou alguns eixos que dierenciam as ormas de aproximação ao objeto, que se reerem às relações estabelecidas entre saberes práticos e técnico-cientícos e aos modos de intervenção sobre as situações de trabalho. A localização em cada um desses eixos depende da maior ou menor liação às tradições da antropologia ou da ergonomia. As abordagens comparadas compartilham o interesse por conhecer o trabalho real, o valor conerido aos conhecimentos dos trabalhadores e a sensibilidade para as dimensões micropolíticas do cotidiano. Processo Fapesp nº 2011/11627-9. 23. Caio Antunes Trabalho, Alienação e Subjetividade: considerações iniciais a partir das ormulações de Marx e Mészáros O ato de o ser humano ter de trabalhar para manter-se vivo de orma alguma predene ou predetermina a maneira como se deve organizar e realizar esta manutenção, ou seja, se ao nal do processo de trabalho o objeto produzido não mais pertence ao ser humano que o produziu, que o objetivou, isto decorre de características especícas da orma como se organiza e se realiza o trabalho num dado momento histórico . Deste modo, se o processo de alienação é algo que se dirige ao trabalho, e este congura uma espécie de base de toda a práxis social dos seres humanos, logo, a alienação aeta, em maior ou menor grau, todas as eseras da vida cotidiana dos seres humanos, desde seus aspectos mais coletivos até os mais privados, desde os aspectos mais objetivos até os mais subjetivos. POSTER Karla Maria Neves Memória Lima, Claudia Osório, Ana Carla Bastos Armaroli Universidade Federal Fluminense Refexão sobre a Formação Prossional na Área da Saúde Esta pesquisa debate a ormação para o trabalho na atualidade, especicamente, a ormação prossional em saúde. No Brasil tem se buscado novos modos de produzir saúde e esse caminho demanda inovações na ormação prossional. A Constituição de 1988 tornou universal o acesso à saúde. O aumento da demanda pelos serviços e a necessidade de atender aos princípios do SUS, em especial, o princípio da integralidade das ações coloca em evidência o compromisso das instituições de ensino com o processo de ormação dos prossionais de saúde. O princípio da integralidade coloca em evidência os aspectos sociais, culturais e econômicos da população assistida, bem como a urgência em preparar prossionais tecnologicamente competentes, criativos, com autonomia e com capacidade para trabalhar em equipe.
175
GRUPOS DE TRABALHO
GT 18B PSICOLOGÍA SOCIAL DEL TRABAJO EN AMÉRICA L ATINA: IDENTIDADES Y PROCESOS DE SUBJETIVACIÓN, SALUD DE LOS TRABAJADORES, TRABAJA DORES, PRÁCTICAS Y PRODUCCIÓN DE SENTIDOS EN LO COTIDIANO DIA 03 DE JULHO - GT 18B 1ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
1. Edvalter Becker Holz; Ricardo Roberto Behr - Universidade Federal do Espírito Santo Trabalharr e Viver na Moda: Trabalha Moda : a Infuência da Ideologia Neoliberal Sobre a Pr odução de Sentidos no Cotidiano de Vendedoras Lojistas Trata-se de um estudo de caso ca so com objetivo de compreender a infuência das ideologias merc adológicas e neoliberais vivenciadas no cotidiano de trabalho em uma loja de acessórios de moda sobre a produção de sentidos das vendedoras. vendedor as. A questão norteadora norte adora oi: como é trabalhar e viver na moda? Foram entrevistadas seis vendedoras com idade entre 20 e 30 anos. Das inormações, analisadas pela técnica de Analise de Conteúdo de Bardin, Bardin, emergiram duas categorias: pressões pres sões e prazeres. prazere s. Os resultados evidenciam que os valores e ideologias mercadológicos e neoliberais são assimilados pelas vendedoras e transportados de sua rotina de trabalho para suas vivências sociais, condutas e modos de ser-estar em sociedade. No caso estudado, esse processo é resultado de pressões percebidas e de prazeres proporcionados na rendição a essas pressões e no processo de identicação com as mercadorias. 2. Iolanda Évora, Redy Lima (CEs (CEsA, A, ISEG, Univ. Univ.Tec Tec.Lisboa .Lisboa e US/ US/ISCJ ISCJS, S, Cabo Verde) O Mercado Municipal da Praia, Pr aia, as vendedeiras e a cidade: uma análise da mudança A proposta de nobilitação e reurbanização da cidade da Praia prevê mudanças nos mercados, entre os quais o Mercado Municipal da Praia. Neste trabalho, o oco dirigese à compreensão maniesta das vendedeiras sobre as mudanças bem como às suas perspectivas relativas à vida e ao trabalho em um novo espaço. A análise tem como base um estudo sobre o impac to comercial e social do novo mercado, a pesquisa etnográca e observações de um projeto sobre mercados no espaço lusóono. A refexão incide sobre as dimensões socioculturais constitutivas da vida social que dene esse espaço. A mudança prevista evidenciou as especicidades do mercado como espaço de vida, a sua organização, uncionamento e vinculação do mercado com a vida da cidade. Em particular, alertou as vendedeiras para a centralidade geográca, de sociabilidade e urbanidade do seu lugar atual de trabalho e de vida. 3. Regina Heloisa Heloisa Maciel, Te Tereza reza Glaucia Rocha Matos, Luciana Maria Maia Maia Viana, Karen Bomm Hyppólito, Hy ppólito, Renata Guimarães de Carvalho, Iara Andrade Andr ade de Oliveira, Ken William, João Bosco Feitosa dos Santos – Universidade de Fortaleza e Universidade Estadual do Ceará Vendendo roupas nas eiras de Fortaleza: uma descrição das redes sócio-produtivas O objetivo deste trabalho é revelar como o trabalho inormal é dependente de redes sociais e de seu capital social, ilustrado pelas atividades que ocorrem nas eiras de rua do centro de Fortaleza. A importância de uma melhor compreensão do trabalho inormal e como vivem estes trabalhadores 176
GRUPOS GRU POS DE TRABALHO TR ABALHO justica-se pelo aumento desse tipo de trabalho nos últimos anos. Foi realizada uma entrevista em proundidade com um produtor/ornecedor e uma pesquisa documental das notícias e documentos do governo local, para contextualizar contex tualizar esse tipo de mercado mer cado ao ar livre e a atividade econômica inormal. Nas considerações nais, discutimos o tipo de rede e o capital social que elas ornecem para seus membros no combate ao desemprego e suporte para realizar um trabalho sob as condições inadequadas existentes nas eiras. Para compreender as atividades que ocorrem em mercados de rua e as relações sociais e produtivas que se ormam em torno delas, propõe-se o termo “rede sócio-produtiva” como um constructo que deve embasar outros estudos.
4. Virna Sancho Nascimento, Rebeca Moreira Rangel, Ana Cristina Martins Batista, Elayne de Sousa Carvalho e Oliveira, Tereza Glaucia Rocha Matos, Luciana Maria Maia Viana – Universidade de Fortaleza e Laboratório L aboratório de Estudos Es tudos do Trabalho Inormalidade: Uma escolha ou alta de oportunidade A inormalidade é vista como um problema sócio econômico, pois os trab alhadores inormais estão desprotegidos pelas leis trabalhistas. Ela esta diretamente associada à pobreza, à baixa escolaridade, a uma orma miserável de sobrevivência e à marginalidade. Apesar da ligação da inormalidade com o processo de precarização precariz ação do trabalho, ela pode ser uma situação laboral desejada. O objetivo deste trabalho é vericar como ocorre a inserção do trabalhador no mercado inormal. Foi realizada uma pesquisa qualitativa baseada basead a na técnica de historia de vida. vida. Constatou-se que os trabalhadores tra balhadores inormais, donos de negócio, optam pela inormalidade por infuencia de amigos ou amília; por ganharem mais do que na ormalidade; por terem mais fexibilidade de horário, apesar de trabalhar mais; e por não terem patrão. Os empregados inormais percebem a inormalidade como sua única orma de sobrevivência, se tornam trabalhadores inormais por alta de opç ão, por não conseguirem se inserir no mercado ormal e pela baixa qualicação. DIA 03 DE JULHO 2ª SESSÃO: SESSÃO : 16H15 16H15 ÀS 18H00
5. Gilberto Braga Pereira – Pontiícia Universidade Católica de Minas Gerais Formação sócio-histórica sócio-his tórica de um novo ser social em tempos de acumulação fexível Aproximamos as categorias Gerações-Trabalho-Personalidade, considerando a ontologia marxiana do ser social, a psicologia sócio-histórica e os lineamentos de Sève (1979). Partimos das teses de Sennett (1999) acerca da corrosão do caráter no “novo capitalismo”. Propusemos-nos a uma extensão da análise na direção da autoormação de um novo ser social em tempos de acumulação fexível, nos utilizando do método biográco e da história de vida temática. Estudar o singular e o universal na perspectiva das coortes brasileiras expôs antagonismos, mudanças nos valores, sentidos e signicados na relação das mesmas com o trabalho e com a autoridade, além de dilemas relativos à ormação social da personalidade. O estudo coteja e enriquece achados de Sennett (1999), com registros empíricos brasileiros e situa a clivagem (autoritarismo/acumulação fexível) observada observ ada em meados dos anos 1970 no Brasil.
177
GRUPOS DE TRABALHO 6. Rosario Undurraga – Universidad de Chile ¿Qué hace creer que es el ‘mejor’ candidato para el cargo? Procesos psic osociales en el reclutamiento y selección de personal en Chile Esta investigación indaga procesos proceso s psicosociales en el escenario laboral del reclutamiento y selección de personal en Chile. El artículo explora actores que inciden en empleadores y reclutadores para identicar al ‘mejor candidato’ para un determinado cargo. El paper problematiza las características que dan conanza conanz a y seguridad de estar rente al postulante adecuado, y explora cuáles son los procesos psicosociales que podrían estar presentes en esa decisión. El estudio entrega evidencias de cómo la interacción entre clase social, género, enotipo y sexualidad aecta al momento de ser aceptado o no a un trabajo. Además, discute sobre homolia y homogeneidad. La investigación es cualitativa y se basa en 43 entrevistas a: a) empleadores, gerentes, supervisores, b) reclutadores, especialistas en selección, consultores de recursos humanos, y c) candidatos que han pasado por algún proceso de selección. selec ción. La muestra incluye proesionales entre 24 y 65 años del d el sector público y privado residentes en Santiago S antiago de Chile. 7. Jaqueline Tittoni, Anna Luiza Trein Trein,, Lucia Ruduit Dias e Jéssica Prudente – Universidade Federal do Rio Grande do Sul O trabalho como arte arte – invenção e criação nos modos modos de trabalhar Este estudo discute o trabalho como arte, buscando a visibilidade dos saberes tácitos, práticos e estéticos produzidos nos contextos de trabalho. A reerência teórica para produzir a análise do trabalho como jogos de verdade, de produção de resistência e de experiências éticas e estéticas é o pensamento oucaultiano. Este estudo utiliza a metodologia da intervenção otográca e tem reerência em três experiências de trabalhadores: desempregados e usuários da assistência social; ligados à assistência jurídica universitária universitária e de uma equipe de saúde da atenção básica. b ásica. Os estudos mostram a invenção de dierentes modos de trabalhar nas dierentes situações, demonstrando que as artes de trabalhar podem mostrar-se como elementos importantes nos processo s de subjetivação e de busca de provocar a potência inventiva do trabalho, criando uma linha transversal nas três situações estudadas. 8. Cristian Venegas Ahumada – Universidad de Playa Ancha Capitalismo y subjetividad laboral: laboral : Bajo la sombra permanente del malestar sin bordes El objetivo de la investigación es interpretar el discurso de psicólogos/as psicólogos/a s que ejercen docencia para la carrera de Psicología en una(s) Universidad(es) Estatal, Privada con Aporte y Privadas de la V Región, Chile, Chile, desde un enoque de subjetividad laboral. labor al. Se utiliza un análisis de discurso aplicado a un corpus de 6 entrevistas en proundidad eectuadas a Psicólogos/as. En conclusión, bajo el capitalismo la universidad es un negocio donde los/las docentes ejercen con fexibilidad laboral contractual, es decir, un trabajo no decente, pues no existe derecho a: sindicalización, vacaciones periódicas pagadas, protección social ni estabilidad laboral. La subjetividad laboral de malestar se expresa como: agotamiento, estrés e incertidumbre vital en términos de incapacidad para construir una vida con sentido de continuidad por las racturas temporales que origina la fexibilidad laboral contractual, dejando severamente limitada a las universidades, -especialmente Privadas-, para desarrollar la academia y el compromiso social con la realidad de la región y país. 178
GRUPOS DE TRABALHO POSTER Regina Célia P. Borges COTIDIANO JUVENIL: narrativas de jovens universitários que estudam e trabalham Diante do cenário contemporâneo, vivem-se constantes momentos de reinícios. Assim sendo, tal sociedade tem se organizado em objetivos de curto prazo, os quais impedem o equilíbrio em hábitos e rotinas. Este estudo intenciona seguir por pesquisar a vida cotidiana de estudantes universitários que estudam e trabalham. Destarte, a categoria cotidiano estará sendo entendida a partir da ótica de Agnes Heller, na qual a vida cotidiana é compreendida como a vida de todo homem e, congura-se não apenas como um espaço para reproduções, mas também como um lócus onde ocorrem rupturas e possíveis transormações na/da vida e em sua rede de relações sociais. Portanto, este projeto de tese versará sobre a vida cotidiana dos jovens em dois “campos” de constantes transormações. No primeiro deles, o chamado mundo do trabalho, notam-se mutações de ordem objetiva, mas também subjetiva, as quais veem transormando os trabalhadores em “sujeito-objeto”. No segundo campo, “olha-se” para o cenário educacional do ensino superior. Este também sore mudanças signicativas, e nos últimos dez anos, aponta para uma globalização neoliberal e mercadorização das universidades, incluindo neste rol também as de caráter público. Assim sendo, surgem minhas inquietações buscando compreender como se dá a “condução” de vida cotidiana destes sujeitos, uma vez que conorme sinaliza Heller, dentro do capitalismo moderno a redução de “espaços” e “escolhas” humano-genéricas acentuam aos sujeitos reproduções de papeis sociais e, conseqüentemente, uma vida cotidiana alienada. DIA 04 DE JULHO 3ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
9. Guillermo Wormald, Maria Paz Trebilcock Trabajo y desigualdad social: tensiones y desaíos para la cohesión social en el ámbito urbano En la tradición sociológica, se reconoce a la sociedad moderna como una sociedad undada en el trabajo. La vida de la ábrica se extendía a la comunidad, lo que permitía generar vínculos de sociabilidad y asociatividad undados en el reconocimiento de una identidad e interés común. Todos estos elementos en base a una común experiencia de trabajo, están en la base de la idea de qué el trabajo es uente de cohesión social en la medida que permite superar los vínculos primarios y generar solidaridades que apuntan a ortalecer la sociedad civil. Sin embargo, la organización postordista del trabajo y la segmentación del mercado del trabajo -junto con un giro hacia el individualismo- introducen cambios en la orma que se puede entender la cohesión. El objetivo de esta ponencia es revisar las principales tendencias del mercado de trabajo en las últimas décadas, para establecer hasta donde estos procesos están presentes en nuestro país, y luego identicar cuáles son las posibilidades de undar cohesión social desde éste ámbito. 10. Juan Pablo Dussert Chervellino – Universidad de Chile Interacción social en el trabajo como undamento para la acción colectiva, el caso de la pequeña empresa industrial A partir del estudio de las prácticas y discursos de los trabajadores y empresarios de pequeñas empresas del sector industrial, acerca de sus relaciones laborales y la práctica de la negociación colectiva, se observan sus disposiciones eectivas a la constitución y ejercicio del poder en la empresa. Esta investigación indaga en la constitución identitaria de los trabajadores, considerando la
179
GRUPOS DE TRABALHO identidad del trabajador y del dirigente sindical, como un conjunto de representaciones simbólicas que tiene consecuencias en la maniestación de la acción colectiva. En el caso de este tipo de empresas resulta undamental en tal representación la experiencia cotidiana de la interacción con el empresario, en tanto se mantienen elementos más característicos del trabajo tradicional. Se destaca que la práctica de las relaciones laborales depende en gran medida de la institucionalización, a partir de la interacción entre trabajadores y empresario, de un mundo social particular, ético normativo, según la particular distribución y ejercicio del poder entre las partes en la empresa de menor tamaño, que llega a constituirse en un contexto undamental de signicado.
11. Alvaro Soto Roy – Universidad Alberto Hurtado La construcción identitaria en el trabajo individualizado: rupturas y continuidades Este trabajo discute los resultados obtenidos en una investigación empírica realizada en cinco sectores productivos de Chile, en los que a partir de la identicación de dierentes escenarios del trabajo identica tres lógicas narrativas a partir de las cuales los sujetos estructuran y se posicionan ante el otro al narrar su trayectoria: la lógica del personaje, del testimonio y de la proyección. Se da cuenta de la manera en que se maniesta la individualización de los procesos de construcción identitaria en el trabajo, y sobre esta base se entregan luces acerca de ciertas continuidades y rupturas respecto de las identidades laborales “clásicas” -constatadas en espacios laborales distintos a los actuales-, y desde ahí proyectar las oportunidades actuales para la emergencia de nuevos espacios de identicación -y nalmente de acción- colectiva. 12. Taise Araújo Lopes, Marselle Fernandes Fontenelle, Rosemary Cavalcante Gonçalves, Regina Heloisa Maciel – Universidade de Fortaleza Percepção dos Sindicatos acerca do cenário atual do Porto do Mucuripe A reestruturação produtiva decorrente da Lei de Modernização dos Portos (Lei 8.630/90) acarretou mudanças signicativas na organização do trabalho dos Portos Brasileiros. No caso do porto do Mucuripe (Porto de Fortaleza), em especial, as transormações oram bastante intensas já que este é um porto antigo e possuía uma organização própria sendo regido pelo poder dos sindicatos. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as percepções dos sindicalistas sobre essas mudanças e as suas infuências na saúde do trabalhador e na organizaç ão dos Sindicatos rente à essa nova realidade. Foram realizadas entrevistas com sindicalistas de três sindicatos ligados ao Porto. 13. Antonio Stecher – Universidad Diego Portales Perles Identitarios de Trabajadores de Grandes Empresas del Retail en Santiago de Chile Se presentan los resultados de un estudio cualitativo sobre las identidades laborales de trabajadores de tiendas de grandes y modernizadas empresas del retail (supermercados, tiendas por departamento, tiendas para el mejoramiento del hogar) en Santiago de Chile. Se analizan los relatos de una muestra no probabilística intencional opinática de 18 trabajadores divididos en 4 grupos según género y generación: 5 mujeres y 4 hombres menores de 40 años y 5 mujeres y 4 hombres mayores de 45 años. La inormación, generada a través de entrevistas en proundidad, ue analizada con el modelo de análisis narrativo holístico y de contenido, buscando reconstruir el sentido, la trama y la orientación global de las narrativas identitarias de los trabajadores. Se presentan los 3 perles identitarios o tipos de identidad laboral predominantes en las tiendas del retail –de ocio, obrera y de emprendimiento estratégico– los que ueron reconstruidos inductivamente a partir de los c asos analizados. 180
GRUPOS DE TRABALHO DIA 04 DE JULHO 4ª SESSÃO: 16H15 ÀS 18H00
14. Veronika Sieglin – Universidad Autónoma de Nuevo León Culturas organizacionales, interacción social y salud laboral. Un estudio entre académicos de universidades estatales mexicanas y la UNAM El trabajo analiza la relación entre el estatus psicoísico de 733 proesores de tiempo completo, que laboran en universidades estatales mexicanas y en la UNAM, y las características de la cultura organizacional. Partiendo del modelo de estrés crónico de Sikora, Beaty y Forward (2004) se explora la incidencia directa de las características de las culturas organizacionales (políticas y mecanismos institucionales de apoyo y protección al trabajador; de participación democrática e inormada en la toma de decisiones y de reconocimiento de los logros académicos; la justicia distributiva y los rasgos del liderazgo institucional) en la salud laboral de los académicos (medida por medio de 15 trastornos psíquicos y psicosomáticos en escala de Lickert) así como la interacción de la cultura laboral con otros estresores (el acoso laboral) y mediadores de estrés (redes de apoyo social y los rasgos aectivos de los sujetos ante confictos en el trabajo) que por su parte infuyen el estatus psicoísico de los trabajadores. 15. Sheila Ataíde Domingues de Souza, Maria das Graças Barbosa Moulin – Universidade Federal do Espírito Santo Transormações do trabalho no serviço público: o caso dos técnicos em educação do instituto ederal de educação, ciência e tecnologia do Espírito Santo Esta pesquisa se insere no campo da Psicologia do Trabalho em articulação com a Saúde do Trabalhador. Seu objetivo oi identicar e compreender as repercussões psicossociais das transormações do trabalho para servidores públicos técnico-administrativos que atuam numa instituição pública ederal de ensino. A investigação adotou uma abordagem qualitativa, e utilizou, para coleta dos dados, entrevistas com roteiro semiestruturado e observação participante. A análise dos dados pautou-se no método de interpretação dos sentidos. Os resultados obtidos indicam que as transormações do trabalho têm trazido desaos para os servidores relacionados à intensicação do trabalho, às modicações da sociabilidade no espaço de trabalho, com aumento da impes soalidade e da individualidade, à redução dos espaços de convivência, à ragilização dos coletivos de trabalho, e à identidade prossional dos servidores. 16. Jorge Ordóñez Valverde – Ponticia Universidad Javeriana de Cali Alienación y ritualización en la vida académica Se trata de una refexión teórica sobre los riesgos de alienación en la vida académica. Se p arte de la tesis de la alsa oposición entre trabajo y ocio, señalando que la oposición verdadera es aquella que existe entre trabajo alienado y trabajo creador. Se examina un poco la tesis marxista de la alienación y luego el desarrollo de las técnicas administrativas y su extrap olación al mundo académico. En las universidades la administración y gestión del campo del sabe r puede redundar en una ritualización centrada en los aspectos meramente ormales y olvidando los aspectos sustantivos del vínculo educativo y del conocimiento. El propósito es una refexión teórica sobre el concepto de alienación en Marx y su utilidad para pensar las realidades del mundo laboral hoy. Se trata en este caso del mundo del trabajo académico en las universidades y los riesgos de alienación que le impone el ethos burocrático y la alsa oposición entre ocio y trabajo.
181
GRUPOS DE TRABALHO 17. Dulcinea Sarmento Rosemberg e Maria Elizabeth Barros de Barro s Os Eeitos de Viver-Trabalhar em Universidades Públicas Federais Brasileiras A pesquisa apresenta os eeitos do viver-trabalhar em universidades ederais, em especial, um dos os de uma pesquisa que objetivou analisar o trabalho docente universitário do ponto de vista da atividade laboral: a validação dos resultados com os docentes participantes. No campo empírico – a Universidade Federal do Espírito Santo – algumas diretrizes da Clínica da Atividade viabilizaram a análise no e com um grupo constituído por 27 docentes. De acordo com a abordagem teórico-metodológica adotada, os registros imagéticos (vídeo, otograas e e-mails) realizados por quatro docentes-protagonistas uncionaram como dispositivos dos movimentos dialógicos disparando a análise coletiva do trabalho pelos docentes em cinco encontros. No último deles, que oi dedicado a uma devolutiva e validação da pesquisa, reiterou-se que a ampliação do poder de agir do trabalhador implica a produção de estratégias para potencializar o poder de agir docente em meio aos desaos contemporâneos. 18. Vicente Sisto – Ponticia Universidad Católica de Valparaíso Dispositivos y Subjetivación: Aproximaciones para el Estudio de la Acción Local de los Dispositivos de Gestión en el Contexto de la Transormación Managerial de lo Público El terreno de lo público ha estado sujeto a una serie de transorm aciones radicales. En eecto, bajo la idea de que lo público se administra mejor si se realiza al modo como son ge stionadas las empresas privadas, desde la década de los noventa crecientemente se han implementado una serie de medidas de carácter managerial. Éstas no sólo buscan transormar las prácticas organizativas, sino que además, con ello se busca transormar las identidades de los trabajador es de lo público bajo nuevos reerentes tales como la individualización del trabajo, el desempeño según estándares y resultados, la motivación por incentivos económicos, y la promoción de incentivos económicos individuales. En esta ponencia se presenta una propuesta de análisis de este proceso de interacción entre los dispositivos y las prácticas locales, con el n de abordar la acción local de estos instrumentos de gobierno que crecientemente toman el espacio de lo público. DIA 05 DE JULHO 5ª SESSÃO: 14H00 ÀS 15H45
182
19. Aldair Oliveira de Andrade – Universidade Federal do Ama zonas O trabalhador migrante amazonense e a construçao do projeto migratório O presente artigo refete sobre a construção dos projetos migratórios de trabalhadores amazonenses que migraram para Manaus a partir da década de 1960. A pesquisa oi realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com migrantes amazonenses ativos ou ex-trabalhadores das indústrias do Polo Industrial de Manaus. A investigação aponta que os projetos são construídos a partir de uma crítica do lugar de origem e da identicação das perspectivas de reconstrução da vida na cidade de Manaus. Em muitos municípios do Estado do Amazonas, a precária inraestrutura em termos do acesso a bens e serviços públicos na década de 1960 e nos anos subsequentes infuenciou a decisão de migrar. As poucas alternativas de estudo e de inserção no mercado de trabalho, bem como infuência de parentes e amigos também se constituem como atores potencializadores do projeto migratório.
GRUPOS DE TRABALHO 20. Rosemeire Aparecida Scopinho – Universidade Federal de São Carlos O que você vai ser quando crescer? Andorinha? Representações sociais de jovens trabalhadores sobre vida e trabalho A concepção de trabalho amiliar presente nos projetos de assentamentos rurais e as reais possibilidades de inserção prossional dos jovens nesses espaços é um problema não resolvido pelas políticas públicas. Estudamos assentamentos situados em perierias de região metropolitana e agroindustrial, combinando observações diretas, entrevistas individuais e coletivas, análise documental e bibliográca. Expressando o que está no imaginário social sobre o campo, as representações sociais dos jovens ancoravam-se nas preconceituosas ideias sobre a relação campo-cidade e na concreta constatação cotidiana da alta de inraestrutura no campo para inserir prossionalmente os que necessitam de educação de qualidade, trabalho para ajudar no sustento da amília de origem e planejar o uturo da própria, lazer e uma rede de sociabilidade que permita reproduzir a vida, na cidade ou no campo. 21. Gustavo Garabito Ballesteros Experiencias de inserción laboral en Jóvenes de León, Guanajuato, México La presente ponencia es parte de una investigación en curso sobre la experiencia en torno a los procesos de inserción laboral en los jóvenes de León, Guanajuato, México. Lo que undamentalmente aquí se presenta es el problema y contexto de la investigación, es decir, la situación de la escuela y el trabajo en México actualmente, al cual habrá de complementarse con material empírico derivado de entrevistas a proundidad a jóvenes entre los 14 y 29 años de distintos sectores socioeconómicos y niveles educativos en la ciudad de León en los próximos meses. Derivado de las narrativas se reconstruirán las experiencias de inserción laboral de estos jóvenes 22. Maria do Socorro Sales Mariano, Marcus Eugênio Oliveira Lima, Ayla Islana Costa Nascimento, Joana Alves de Almeida, Maria Luísa de Farias Teodoro, Suêne dos Santos Feitosa – UNIT e UFS - Brasil Trabalho e Policial Militar: proposta de discussão sobre os aspectos da saúde e qualidade de vida no trabalho O reerido estudo propõe-se a compreender quais representações, sentidos e imagem socialmente compartilhada são elaboradas acerca do trabalho e da prossão , assim como, investigar sobre a qualidade de vida no trabalho do policial militar de Aracaju/SE. Nesta perspectiva pretendemos desenvolver um estudo em busca de analisar as questões que envolvem o cotidiano de trabalho na instituição da policia militar, mas se propõe a analisá-lo sob a perspectiva do policial militar, visto que diversas pesquisas se debruçam na discussão do sistema institucional como um todo, priorizando investigações que não contemplam diretamente o trabalhador policial. Delimitar a investigação no policial militar permite compreender como estes visualizam as relações que permeiam em seu trabalho, assim como, compreender a própria estrutura da instituição da policia militar e pesquisar os aspectos reerentes ao trabalho, violência, saúde e acrescentando como complemento deste estudo a questão da qualidade de vida no trabalho.
183
www.alast2013.com.br