1- RELAÇÃO RELAÇÃO ENTRE ENTRE OS VALORES VALORES VIGENT VIGENTES ES NA SOCIED SOCIEDADE ADE E OS QUE QUE REGEM AS CATEGORIAS PROFISSONAIS
Vivemos um momento de redesco redescoberta berta da ética, anseio de incorporar incorporar valores morais em nossas práticas quotidianas, assim como nas atividades econômicas, econômicas, cientificas, políticas e educacionais. A demanda demanda reflete a crise de valores, pela falta de compostura e de desrespeito às leis e regras sociais. Para uns, esta é uma crise decorrente da pós modernidade, para outros, ela no ultrapassou a modernidade, ao contrario, instalou!se em seu meio, apesar de estruturar!se em novas bases. " neste quadro de #crise$ que se situa o clamor por respeitabilidade, respeitabilidade, seriedade, %usti&a social e por valores morais. morais. 'itua&o que que se estende aos indivíduos, indivíduos, pois suas rela&(es profissionais so afetadas pela crise de valores da sociedade, dificultando dificultando a conviv)ncia entre eles. A tenso tenso e a crise vividas vividas na sociedade sociedade de *o%e condu+em condu+em os indivíduos indivíduos à instabilidade instabilidade e à impaci)ncia diante da vida como um todo e das rela&(es de trabal*o em especifico. m virtude o que representa em ternos de ob%etividade e prontido de resultados. -este processo de roboti+a&o, nem as normas e os valores morais saem imunes, ao contrario, também elas so continuamente continuamente substituídas. A valori+a&o valori+a&o à tecnologia tecnologia é tida por por muitos como responsável, responsável, também, também, pelo individualismo individualismo que se estabeleceu. iante do conflito e do poder que o ser *umano passou a vivenciar, sua tend)ncia é de acreditar que pode agir como bem quiser e que no deve seguir nen*um tipo de principio estabelecido. /esmo diante dessa realidade, é possível identificar nas tend)ncias éticas atuais uma de inspira&o teológica, que mantém uma *ierarquia de valores absolutos. 0s valores morais so dialéticos, do mesmo modo, a maneira como os indivíduos incorporam os valores da sociedade dá!se de forma diferenciada, pois depende do nível de consci)ncia de cada um. -ossa prática social, em geral, e a profissional, profissional, em especifico, é influenciada por fatores econômicos, políticos, religiosos, religiosos, dentre outros. ntretanto, a maior influencia que a ética profissional recebe é da própria moral oficial, que, quase sempre, de posse dos mecanismos do poder. 2 - CARACTÉRISTICAS DA ÉTICA PROFISSIONAL HOJE
0 termo de ética profissional, surgiu para definir o tipo de con*ecimento con*ecimento que pretendia orientar os indivíduos a irem ao encontro do pra+er no trabal*o, evitando o despra+er e a dor. 1erem2 3enent*am passava a tarefa de ensinar os indivíduos a administrarem administrarem suas emo&(es, usando!as em beneficio próprio. Assim, ele a definia definia como a ci)ncia ci)ncia dos deveres. deveres. timologicamente. A evolu&o desse entendimento levou a identifica ! lá, presentemente, presentemente, como o tratado dos deveres a ser seguidos em determinadas rela&(es sociais, principalmente principalmente nas de caráter social profissional. A necessidade necessidade de de se erigir normas normas que orientem orientem as rela&(es *umanas *umanas remonta
à origem da vida comunitária. esde que os seres *umanos passaram a viver em comunidade perceberam que, assim como os animais irracionais, eles possuíam impulsos e pai4(es nem sempre utili+ados em seu proveito ou de seus semel*antes. A intelig)ncia indicava!l*es que era preciso canali+ar esses impulsos individuais a fim de promover uma adapta&o aos dese%os sociais e criar condi&(es para uma vida societária. A deontologia ou ética profissional caracteri+a!se como um con%unto de normas e princípios que tem por fim orientar as rela&(es dos profissionais com seus pares, destes com seus clientes, com sua equipe de trabal*o, com as institui&(es a que servem, dentre outros. As normas so orientadas por uma concep&o positivista, onde os fatos se imp(em. Assim, se no dia!a!dia o profissional usa o cliente apenas como meio de gan*ar din*eiro e no como o fim 5ltimo de sua prática profissional, essa atitude será vista como legítima e formali+ada oficialmente. 'ua preocupa&o no é fa+er da norma um escudo para o profissional e sim um instrumento para o e4ercício correto da profisso e da descoberta da verdade.
3 - PENSANDO EM NOVOS CAMINHOS
-o momento presente *á uma crise de valores morais, fa+endo com que os cidados clamem por %usti&a, respeito e compromisso social. 0s profissionais refletem essa situa&o e passam a investir na cria&o de valores que possam regulamentar as suas rela&(es. 6al situa&o decorre da import7ncia que a sub%etividade passou a ter a partir da modernidade, assim como, de algumas altera&(es ocorridas nas esferas política, econômica e social, fa+endo com que os *omens gan*assem grande confian&a em si mesmos, a ponto de negarem a necessidade de seguirem valores estabelecidos socialmente. Assim, a ética na modernidade estrutura!se, basicamente, em tr)s dire&(es8 uma de tradi&o teológica, outra que recon*ece a situa&o de crise e tem consci)ncia que precisa modifica ! lá, e a 5ltima que a necessidade de qualquer código moral. 0s códigos de ética profissional seguem tend)ncias divergentes. Podemos identificá!los ora como um mero e4ercício de pleonasmo, comprometido em sacramentar as práticas e4ercidas, ora como falso enfretamento das práticas cristali+adas e em outros momentos como uma tend)ncia questionadora, voltada para a supera&o do egoísmo, do individualismo e do corporativismo. Acreditamos que essa 5ltima deveria ser a tend)ncia a ser seguida, pois se caracteri+a como uma verdadeira orienta&o de ontológica e no como fuga de práticas desonestas e comportamentos moralmente inadequados.