TEONANÁCATL - cogumelos sagrados

TEONANÁCATL - COGUMELO SAGRADO,A CARNE DOS DEUSES abril 13, 2016

TEONANÁCATL - "A carne dos Deuses" Os Cogumelos Sagrados são fungos que nascem naturalmente em esterco de gado e são utilizados em cerimnias e rituais religiosos ! mil!ares de anos #or

di$ersos #o$os e culturas% entre eles os &aias% Astecas e &azatecas no &'(ico) *inturas antigas de cogumelos com !uman+ides que datam de , a)C)% foram encontradas em ca$ernas do #lanalto de Tassili% no norte da Arg'lia) Os #o$os da Am'rica do Sul e Central construiam tem#los aos deuses cogumelos% escul#indo .#edras cogumelos/)  Os Astecas eram intimamente ligados ao Deus das #lantas sagradas) Eles usa$am um grande n0mero de #lantas ente+genas incluindo os cogumelos mgicos 1T 1Teonancatl2) eonancatl2) Eles foram for am usados em rituais e cerimnias e eram ser$idos com &el ou c!ocolate em alguns dos mais sagrados e$entos) São considerados .seres/ Sagrados #elos curandeiros &azatecas e são utilizados somente de forma religiosa como ferramenta #ara al3ancar a com#reensão do 4ni$erso% contato com seres celestiais e com o .Di$ino/) O Teonancatl% Teonancatl% se utilizado utiliz ado corretamente% corre tamente% de forma res#eitosa e numa cerimnia es#iritual% #ro#orciona uma rica e(#eri5ncia m6stica% no qual #odem ocorrer $is7es de #rofundo signi8cado) E&9ALADO : ;ÁC4O - *ADADES ESTE *
DE;E<Á SE< &ANT>DO NO CON?ELADO< 1A9A>@O DE E4S

Psilocybe e outros cogumelos mágicos Os fungos possuem uma enorme diversidade de aplicações no mundo dos humanos, desde usos na agricultura, alimentação e medicamentos, até usos ritualísticos por diversas culturas. árias espécies de fungos produ!em cogumelos potencialmente alucin"genos, os #uais foram e são considerados divindades por povos antigos. Pelo menos do!e g$neros de fungos abrigam espécies #ue produ!em a psilocibina, por e%emplo, um dos alcal"ides ativos mais conhecido e estudado. &rande parte dessas espécies está no g$nero Psilocybe, mas outros g$neros como Conocybe, Gymnopilus, Copelandia, Paneol  us ePluteus também contém espécies produtoras de compostos psicoativos. Os '!tecas, povos antigos #ue viveram em regiões da 'mérica (entral e do )orte,

principalmente no *é%ico, foram grandes utili!adores de cogumelos alucin"genos em seus rituais sagrados e também como instrumento de cura. O not"rio pes#uisador +ichard vans -chultes, #ue desenvolveu diversos estudos sobre plantas ente"genas, descreveu em um de seus estudos, datado de /01, o uso de plantas psicoativas por povos indígenas me%icanos. 2entre as espécies citadas por -chultes estão o peiote 3Lophophora williamsii 4, ololiu#ui 3 Rivea corymbosa4 e um cogumelo, chamado por eles de Teonanacatl , o #ue na língua indígena dos povos '!tecas signi5ca a 6carne dos deuses7. O teonanacatl seria, primariamente, o cogumelo da espécie Paneolus campanulatus, o #ual era utili!ado por esses povos em rituais de dança e meditação. *as outras espécies de cogumelos também são denominadas assim, devido a serem consideradas como organismos divinos por essas tribos ancestrais. 'ssim como o peiote e ololiu#ui, o uso do teonanacatl aparece nos relatos de coloni!adores espanh"is desde meados dos anos 881. O cogumelo divino dos '!tecas, #ue foi demoni!ado pelos missionários cristãos, era utili!ado por curandeiros para servir de porta de comunicação com os espíritos da nature!a,

os #uais permitiam a identi5cação dos males e doenças das pessoas, #ue eram evidenciados nas visões dos curandeiros ao ingerirem o cogumelo. Outras evid$ncias ancestrais de uso de cogumelos são encontradas na &uatemala, onde estátuas de pedras esculpidas na forma do píleo dos cogumelos datam de tr$s mil anos atrás. O g$nero Psilocybe é um dos mais conhecidos por suas espécies produtoras de psilocibina e outros alcal"ides psicoativos. 2entre as espécies deste g$nero, destaca9se Psilocybe azurescens,sendo a espécie mais notável em termos de acumulação de alcal"ides, podendo chegar a mais de :; de massa seca em psilocibina. )ativa da costa oeste dos stados
uma resposta do fungo > uma determinada condição ambiental de seu hábitat, como por e%emplo uma defesa contra um predador.

 A Carne dos Deuses Cogumelos Mágicos

Os cogumelos ou fungos, uma vez que não possuem clorofila, não se alimentam de luz solar como as outras plantas. Em alternativa, funcionam como parasitas de outras plantas e animais ou instalam-se em meios com matéria em decomposição. Eistem várias espécies diferentes de cogumelos psiloci!inos, nome cient"fico atri!u"do aos cogumelos que cont#m $siloci!ina e $silocina %alcal&ides activos'. ( psiloci!ina é quimicamente semel)ante ao *+ e tem a denominação cient"fica de ort)op)osp)orl-)dro-n-dimet)ltrptamine. /o que se refere a cogumelos psiloci!inos encontramos espécies como $siloc!e meicana, $siloc!e

caerulescens, $siloc!e %ou +trop)aria' cu!ensis, $sciloc!e 0assoni, +troparia cu!ensis, entre outras. Os cogumelos psicoactivos são todos aqueles que cont#m estes ou outro tipo de alcal&ides capazes que afectar o +istema /ervoso Central. $or eemplo, as espécies (manita muscaria e (manita pant)erina são cogumelos psicoactivos mas não psiloci!inos. Os cogumelos mágicos, nome pelo qual é mais comummente con)ecido este tipo de droga, são su!st1ncias alucinogéneos ou psicadélicas. +ão geralmente ingeridos crus, secos, cozin)ados ou em forma de c)á %2+)roon 3re04', sendo que os mais consumidos são os *i!ert Cad Mus)room. +ão uma droga sazonal dado que aparecem so!retudo no Outono, contudo podem ser secos e armazenados, sendo inclusivamente os cogumelos secos aqueles que t#m efeitos mais intensos. (p&s consumidos, os alcal&ides dos cogumelos c)egam ao cére!ro e !loqueiam os efeitos da serotonina. /ão foi encontrada informação so!re a utilização terap#utica dos cogumelos.

Origem

Os cogumelos alucin&genos eram usados no Méico, 5uatemala e (mazonas em rituais religiosos e por curandeiros. Os Maias utilizavam um fungo ao qual c)amavam, na l"ngua na)uátl, teonanácatl %a 6carne de deus6' )á 7á 89:: anos. /o seu territ&rio foram encontradas figuras de pedra com representaç;es de cogumelos datadas de <::: a.C. e 9:: d.C. Em Oaaca eram tam!ém c)amados de nti-si-t)o, sendo que nti é um diminuitivo de respeito e carin)o e si-t)o significa 6o que !rota6. (s primeiras refer#ncias ao seu consumo foram encontradas em livros %<9:=', nos quais era mencionado o uso de cogumelos em rituais nas festas de coroação de Moctezuma, o >ltimo imperador (zteca. Os conquistadores espan)&is, não preparados para os efeitos da droga, assustaram-se e proi!iram o uso de fungos alucinogéneos e a religião nativa. ?oram tam!ém

encontrados registos do médico do rei espan)ol a relatar a ingestão de cogumelos pelos ind"genas, por forma a induzir vis;es de todo o tipo, sendo estes muito apreciados em festas e !anquetes. (p&s a conquista, o consumo de cogumelos com fins rituais e terap#uticos so!reviveu apenas na +erra de Oaaca. $rovavelmente, o cogumelo alucinogéneo mais popular é o (manita muscaria, descrito por *e0is Carroll no livro (lice no $ais das Maravil)as. Este cogumelo é usado )á mais de @::: anos, sendo, por vezes, confundido com variedades muito semel)antes mas letais. Os povos primitivos da +i!éria tin)am o )á!ito de armazenar a urina de consumidores de (manita, usando-a como droga alucinogénea. Asto verificava-se porque as su!st1ncias alucinogéneas deste cogumelo permanecem intactas ap&s a sua passagem pelo organismo. urante os anos B:, os cogumelos aparecem tam!ém na Europa, sendo inicialmente utilizados em sopa instant1nea. Os genu"nos cogumelos psiloci!ina secos s& surgiram mais tarde. O qu"mico suiço (l!ert ofmann que desco!riu o *+, foi tam!ém o primeiro a etrair psiloci!ina e psilocina dos cogumelos mágicos. ( psiloci!ina, que é convertida em psilocina pelo organismo )umano, é a responsável pelos efeitos alucin&genos da planta.

Efeitos

Os efeitos dos cogumelos parecem estar associados Ds condiç;es psicol&gicas e emocionais do consumidor, assim como ao conteto em que esse consumo se verifica. +ão semel)antes ao *+ mas menos intensos e duradouros. (s primeiras reacç;es começam por ser de carácter f"sico náuseas, dilatação das pupilas, aumento do pulso, da pressão sangu"nea e da temperatura. +e ocorrer ansiedade e vertigens, estas deverão desaparecer no per"odo de uma )ora. $ara além disso, o consumidor poderá sentir um aumento da sensi!ilidade perceptiva %cores mais intensas, percepção de detal)es' com distorç;es visuais e sinestesia ou mistura de sensaç;es %os sons t#m cor e as cores t#m sons', acompan)adas de euforia, sensação de !em-estar, aumento da autoconfiança, grande desini!ição e aumento do dese7o seual. Os efeitos alucinogéneos podem acarretar alguma desorientação, ligeira descoordenação motora, reacç;es paran&icas %!ad trips', ina!ilidade para distinguir entre fantasia e realidade, p1nico e

depressão. Os efeitos começam a surgir cerca de =9 a 8: minutos ap&s a ingestão e podem durar até @ )oras.

Fiscos

O consumo de cogumelos pode provocar dores no estGmago, diarreia, náuseas e v&mitos. $ode tam!ém piorar  pro!lemas a n"vel de doenças mentais ou mesmo despoletá-las. Hma outra consequ#ncia desta droga poderão ser acidentes originados pela interpretação incorrecta da realidade. Eistem cogumelos venenosos que podem ser  muito t&icos ou até letais. ( (manita é uma droga muito perigosa, sendo actualmente responsável por I:J dos casos fatais de envenenamento por fungos. O uso prolongado desta espécie poderá levar D de!ilidade mental.

Consel)o

Se pretende, mesmo, provar um pouco dessa psicodelia, aprenda a prepara-los corretamentee acima de tudo, saiba distinguir os que matam dos que engordam. BOA CAÇADA E Ó!"A #!A$E" %A&A  ODOS 'ÓS.

(onte)open-up-*our-mind.blogspot.com Experiência com os Cogumelos Mágicos Tarde chuvosa... vou aproveitar para relatar minhas 2 primeiras exp com Teonanacatl "A carne dos Deuses". Encomendei 6 gramas secas e as dividi em duas doses  a primeira de 2g e outra de !g 2g secos a primeira exp oi num dia de semana como outro... cheguei em casa do tra#alho ansioso para

inalmente a$er minha primeira exp com enteogenos nesse caso os cogumelos sagrados%nao i$ muitas cerimonias e simplesmente &ue#rei eles com os dedos em pe&uenos peda'os acrescentei um pouco de agua e tomei mastigando devagar ate ingerir. n(o me preparei muito com medita'(o nem nada s) i$ *e*um de + hrs e pronto depois de 2, min i$ os primeiros eeitos% i&uei rindo com minha esposa contando pra ela - icou de me o#servar caso osse necessário o &ue tava sentindo por um #om tempo ate &ue depois de uma hora &ue havia ingerido comecei a sentir &ue tinha icado mais orte e decidi deitar pra echar um pouco os olhos e relaxar% a primeira sensa'(o oi ver milhares de cristais de gelos coloridos se mexendo exatamente como um ractal...i&uei o#servando curioso e eli$ por a&uilo e de ve$ em &uando soltava uma risada /// en&uanto isso minha esposa sa#ia &ue estava tudo #em comigo ate &ue icou aos pouco mais orte esse eeito visual e i&uei em silencio ascinado com a&uilo ate &ue minha esposa me chamou pra ver se tava tudo #em e perdi o oco e tudo desapareceu...ent(o a#ri os olhos e contei tudo pra ela. en&uanto pensava put$ me distraiu e

agora aca#ou0 oi nada0 ainda nem tinha come'ado0 o &ue veio depois oi muito mais legal em &uestoes de minutos o am#iente inteiro do &uarto oi mudando como se n(o tivesse mais paredes ou teto o melhor era como se osse de vidro transparente e eu podia enxergar o universo constela'1es e sei la pareciam pássaros luorescentes voando devagar. nao conseguia enxergar direto mas a sensa'(o oi de estar no espa'o mesmo conversando com minha esposa so#re tudo &ue via e sentia...muito lindo% melhora ainda &uando virei de #arriga pra #aixo e senti &ue tava pindurado pela ca#e'a na cama e olhando o universo pelo ch(o e oi extraordinário0 me deu sede e vontade de ir ao #anheiro assim sentei e por um tempo i&uei la pensando e como os antigos deviam interpretar uma experiência dessa assim uma imagem de um guerreiro na loresta veio a minha ca#e'a *unto a lenda dos guerreiros &ue podia se transormar em on'as e *aguar oi assim &ue senti vivido a sensa'(o &ue minha m(o direita virou pata de algum elino e teve a sensa'(o &ue se eu estivesse numa loresta ia tran&uilamente incorporar um *aguar e

seguir rastros ou de repente uma presa0 i&uei estonteado com a&uilo0i&uei super eli$ e oi pra co$inha0 deu ome devido ao *e*um e a#ri a geladeira% minha esposa tinha preparado uma salada de couve lor tomates ce#ola e a$eitonas% nunca vou es&uecer /// oi a salada mais deliciosa &ue *a havia comido e olhava pra a&uilo com curiosidade e ascino0 tomei um copo de agua &ue era cristalina e luminosa e pare'eu uma cachoeira &ue me limpava por dentro e se expandia em cada clula0 eu tava literalmente entusiasmado de &ual&uer coisa%me dava vontade de ver tocar e cheirar escutar tudo e &ual&uer coisa0 ainda pouco depois ui ora na sacada e a lua tava &uase cheia com #astante nuvens mas #em deinidas% nem preciso di$er &ue oi lindo // me parecia um chamado se eu estivesse na nature$a a&uilo ia ser pereito0 colo&uei meu one de ouvido e a primeira musica oi do ponto de e&uil3#rio% "s) &uero o &ue  meu" poxa oi extraordinário i&uei cantando #aixinho e dan'ando e #om empolgado com a vida e a exp &ue tinha eito... tudo tava legal ate &ue vi dois cara

tentando rou#ar um carro mais em #aixo na rua...put$ oi o come'o de uma revolta mas tam#m vi &ue eram dois coitados pois nem isso estavam conseguindo a$er direto. #om minha esposa veio pouco depois ver se tinha me *ogado pela sacada e viu &ue eu tava o#servando esses ineli$es e me deu uma #ronca pois era perigoso... i&uei triste e voltei dentro de casa deitei e i&uei umas duas horas pra conseguir dormir mas os eeitos *á tinham aca#ado. inal da historia oi legal senti algo sagrado por ter uma sensa'ao muito #oa mas tam#em &ue oi recreativo acho pois nao i$ experiências com doses menores...ent(o em #reve contarei como oi a outra exp com !g a#ra'o pra todos0 4ontehttps55plantasenteogenas.org5thr eads5acarnedosdeuses.67285

CO5HME*O+ •

K Cogumelos Mágicos

Os cogumelos não são considerados plantas pela ci#ncia, não t#m clorofila. $orém na visão am1nica 6de tudo o que está plantado6 sim. Os

cogumelos ente&genos, t#m sido de grande import1ncia em várias cerimGnias religiosas. O teto a!aio é etra"do do livro Fetorno D Cultura (rcaica %/ova Era'de Lerence Mcenna, um amã e !otãnico, que viveu no a0ai, onde reproduzia o cogumelo em seu la!orátorio de plantas de poder  6 á talvez dezenas de mil)ares de anos, os seres )umanos v#m utilizando cogumelos para fins de adivin)ação e indução do #tase amanista. $retendo demonstrar que a interação entre )omens e os cogumelos não é uma relação sim!i&tica estática, e sim din1mica, através da qual pelo menos uma das partes consegue atingir n"veis culturais mais elevados. O impacto das plantas psicoativas so!re o aparecimento e a evolução dos seres )umanos é um fenGmeno que até agora não foi eaminado, mas que promete esclarecer não s& a evolução dos primatas, mas tam!ém o surgimento das formas culturais peculiares ao omo +apiens. N á um fator oculto na evolução dos seres )umanos que não é nem o elo perdido nem a finalidade imposta pelos céus. Min)a teoria é que esse fator oculto na evolução dos seres )umanos e que teve D tona a consci#ncia )umana em um primata !"pede dotado de visão !inocular tem a ver com um laço de realimentação com alucin&genos vegetais. Lrata-se de uma noção que ainda não foi amplamente eplorada, em !ora uma forma muito conservadora dela apareça em +oma de F. 5ordon asson. (inda que ainda não

comente o surgimento da natureza )umana nos primatas, asson sugere que os cogumelos alucin&genos foram o agente causal do aparecimento de seres )umanos espiritualmente conscientes e da g#nese da religião. 6 Composição  ( aus#ncia de clorofila impede os cogumelos de se alimentarem utilizando a energiaa solar, o que impele a espécie a desenvolver outros métodos de vida, atuando como parasitas em outros animais e plantas ou )a!itando materia em decomposição. Os fungos tam!ém agem quimicamente no ar, de forma diferente das plantas com clorofila, eles a!orvem o oig#nio e ealam ácido car!Gnico, agindo nesse ponro da mesma forma que os animais, aos quais se assemel)am em composição qu"mica. /o continente americano )á o +trop)aria Cu!ensisP que nasce no estrume do ze!u. +egundo +angirardi Qr, essa espécie de fungo tem sido empregada na (mérica Central desde muito antes da c)egada dos espan)&is que troueram o gado !ovino. $ara ele, poderiam proliferar no estrume do !>falo americano e do gamo, animais considerados sagrados pelos maias. Este Cogumelo é muito con)ecido aqui no 3rasil, notamente em regi;es de pasto de gado.+eu princ"pio ativo é a psiloci!ina, a parte inferior do c)ápéu é escura e sua cor é um tom dourado escuro

Lerence Macenna, um amã e !ot1nico que morava no a0ai, em seu livro  6 (luninaç;es Feais6, conta como consegue reproduzir o cogumelo, no seu la!orat&rio de plantas de poder, afirmou  - ( psiloci!ina está intimamente ligada com a serotonina. ( serotonina torna poss"vei ao cogumelo as funç;es cere!rais do universo mental. O mais interessante é como nasce o cogumelo. Amagine agora um ze!u pastando. (s plantas ingeridas vão para aquela !io-máquina, que é o seu processo digestivo, e vira depois estrume. epositado o estume na terra, fica por conta do Hniverso. Rem a c)uva irrigando o estrume, e em seguida o +ol com seus raios dourados, energizando.esta alquimia natural, nasce o cogumelo. /uma das vezes que inger" o cogumelo, dentro de um ritual am1nico, esta!elec" contato com um ser, que intu" ser o elemental . Live a visão de um elemental !astante gordo, c)eio de !arrigas, !onac)ão, !astante sorridente, passando-me que possuia os registros da Mãe-Lerra e das manifestaç;es da natureza. +ent" uma profunda coneão com a natureza, podia o!servar as mais sut"s formas de vegetação, e tive a compreensão que esta planta não pode ser ingerida em centros ur!anos. izem os erveiros que os cogumelos não devem ser tomados de forma sistemática. Eles dizem que o cogumelo aparece em seu camin)o, quando é necessário. Suando voc# quer procurá-

lo, mas não é para ser, voc# não o encontra. Hm mateiro eplicou-me a utilização da seguinte maneira - 6 Lá vendo aquele cogumelo lá T % referindo a um cogumelo de outra espécie'. (quele a gente não come, porque faz mal. (quele outro Ds vezes a gente usa prá !otar numa salada. E este % referindo-se ao strop)ara', este é o seguinte  (s vezes a gente tá com a ca!eça c)eia de pro!lemas, e não consegue arrumar as idéias. Então, a gente come este que é prá entend# como resolv# 6. (lguns que estudam !ot1nica mágica, acreditam que este cogumelo veio de Urion. +e o cogumelo veio de outro planeta, não posso afirmar, porém parece que ao inger"-lo esta!elec" uma coneão com algo que não era deste planeta. +uas vis;es são !astantes fortes, não sent" o tempo passar, não sent" fome. Suando tocava maracás, eu via la!aredas de fogo, saindo dos mesmos. ( acuidade auditiva e visual, foi !em amplificada, e nessa viv#ncia, rece!" um insigt), que proporcionou uma grande transformação em min)a vida. (M(/AL( MH+C(FA( Outro famoso é o (manita Muscária, que tem sido empregado )á mais de @.::: anos, por amãs si!erianos, um cogumelo vermel)o com manc)as !rancas. V o sacramento de seus tra!al)os espirituais.

( (manita muscária é um cogumelo ente&geno, que proporciona vis;es e introvis;es de profundo significado. (lguns pesquisadores acreditam que ele é o soma, dos Redas %a mais antiga literatura sagrada da )umanidade'. Essa planta contém elementos que permanecem intactos em sua passagem pelo organismo, por isso os amãs si!erianos guardavam e consumiam a pr&pria urina para ser !e!ida no inverno, quando não )avia o cogumelo. /as !iografias legendárias de alguns adeptos do !udismo, )á alguns ind"cios que podem ser interpretados para revelar que eles consumiam o cogumelo (manita muscaria para conseguir a iluminação. Eles mantin)am o voto de manter o segredo dessas práticas, tanto que sua identidade foi escondida atrás de um 7ogo de s"m!olos. (lguns pesquisadores afirmam que ele é o pr&prio +oma, dos Redas. +oma era mais do que uma planta, e seu sumo epressa um deus. +ugere-se o deus (gni, deus do fogo. O soma é sim!olizado pelo touro, o s"m!olo do rig veda %)ino aos deuses' da força. /as pesquisas, o uso do amanita aparece tam!ém em tradiç;es da Wsia do /orte e do +ul, nas tradiç;es germ1nicas ligadas a Od)in, em usos am1nicos mais adiantados nas florestas da Eurásia do /orte. Risto tam!ém, por muitos anos, no distrito de Xanto, no QapãoP no /orte da

EuropaP YndiaP e na (mérica Central por muitos anos. Lam!ém identificado como o aoma, dos $ersas. Esses cogumelos sagrados foram utilizados por amãs para a cura espiritualP era a entrada para incorporar o reino dos deuses. O cogumelo sagrado (manita Muscaria, segundo alguns pesquisadores, é o mesmo citado por *e0is Carroll em 6(lice no $a"s das Maravil)as6 Leria *e0is ingerido o ente&geno para escrever seu livro T Felata-se tam!ém efeitos analgésicos significativos, para curar males da garganta, feridas cancer"genas, artrites. ( amanita contém os princ"pios ativos muscazon, ácido i!ot#nico, muscimel e !ufote"na. Os efeitos começam entre =: e 8: minutos ap&s a ingestão e duram de @ a Z )oras. 5eralmente, o usuário eperimenta vis;es semel)antes aos son)os. O (manita muscaria, em suma, é um dos cogumelos mais !onitos, com um encanto misterioso. HM( A+LUFA( E /(L(* /atal sempre marca o solst"cio de inverno %)emisfério norte'. V nesse per"odo que os amãs, até )o7e, realizam rituais de passagem para um novo ciclo anual. Muitos povos am1nicos tam!ém comemoravam a cerimGnia da árvore, representando a 6Wrvore do Mundo6. +erá por isso que levamos uma para

dentro de nossas casas e a enfeitamosT $artimos da crença de que a lenda do $apai /oel nasceu na +i!éria. Eistia uma tri!o na antiga +i!éria c)amada O $ovo das Fenas. (s renas eram para os si!erianos o que o !>falo representa para os nativos americanosP eram tam!ém consideradas a manifestação do 5rande Esp"rito Fena, invocado pelos amãs para resolver os pro!lemas do povo. /as suas  7ornadas am1nicas, ele via7ava, em transe, em um tren& de renas voadoras. /ão eram s& os amãs que usavam amanita, as renas tam!ém comiam. Eles até conseguiam atrair renas com a urina, que c)egavam a !rigar para tomá-la e as laçavam enquanto !e!iam. (lguns caçadores davam pedaços de amanita para as renas para aumentar a sua força e resist#ncia f"sica, e assim suportarem mel)or as longas dist1ncias. +e as renas fossem a!atidas por alguém nesse momento, quando estavam na manifestação do ente&geno, os efeitos passariam para quem comesse a sua carne. Caçadores, ao se alimentarem de renas que )aviam ingerido amanita, tiveram uma visão coletiva de um )omem vestido de vermel)o e !ranco %cor do cogumelo', um amã que levava presentes para a população. Eles viram o amã voando em um tren& de renas. a", conta-se que $apai /oel foi uma visão de )omens que se alimentaram das renas que consumiram amanita. ( roupa do $apai /oel, por sinal, é de origem lapGnica.

Lradicionalmente, os amãs si!erianos eram conduzidos em suas viagens estáticas %7ornadas am1nicas' aos mundos profundos %transe' por um tren& de renas. Asso eplica a origem de $apai /oel via7ando por um tren& de renas Os )a!itantes sentiam que os amãs sempre l)e traziam presentes espirituais. (lém disso, a fumaça do fogo onde faziam seu tra!al)os sa"a por uma a!ertura nas casas %c)aminés ', e era por ali que entravam e saiam os esp"ritos, o que tam!ém eplica a origem de $apai /oel entrando pela c)aminé. O que quero dizer, na verdade, é que nosso doce e querido $apai /oel nasceu na +i!éria e tem sua origem no amanismo. O que ac)am T Coincid#nciaT Hma *enda +i!eriana Hma lenda do ora %+i!éria' conta que o )er&i da cultura 5rande Corvo, numa passagem , ele capturou uma !aleia, que estava D sua frente, e queria soltá-la para traz no mar, mas era incapaz de devolv#-lo ao mar por ser tão pesado. O deus Ra)iinin %eist#ncia' disse-l)e que deveria comer esp"ritos do 0apaq para ter a força. Ra)iinin cuspiu em cima da terra e as plantas !rancas pequenas - os esp"ritos do 0apaq apareceram tin)am c)apéus vermel)os, e o cuspe de Ra)iinin congelado como os flocos !rancos de neve.

(o comer o 0apaq, 5rande Corvo tornou-se ecepcionalmente forte e conseguiu atirá-la ao mar. ( partir da" o cogumelo crescerá para sempre na Lerra, e os povos podem aprender o que ele ensina. apaq é a mosca (garica, um presente diretamente de Ra)iinin - plantas dos deuses. LEO/(/WC(L* Os Maias usavam o Leonanácatl ou 2Carne de eus4 %$siloc!e Meicana'. O primeiro registro do consumo do cogumelo $siloc!e, data de <9:=, durante a coração do imperador Montezuma. $esquisadores da psiloci!ina, acreditam que ela a!re uma porta para o su!consciente, permitindo que o mundo consciente se7a encarado de uma perspectiva diferente. Con)ecido como a 6 Carne e eus 6 é o cogumelo milenar dos "ndios meicanos. Os Cogumelos +agrados do Méico, t#m como princ"pio ativo a psiloci!ina e a psilocina. Maria +a!ina  6á um mundo além do nosso, um mundo que , pr&imo, e invis"vel. E )á onde o deus vive, onde o inoperantes vivem, os esp"ritos e os santos, um mundo onde tudo tem acontecido e tudo é sa!ido. Esse mundo fala. Lem uma l"nguagem pr&pria. Eu relato o que diz. O cogumelo sagrado faz

eame, me pega pela mão e traz-me ao mundo onde tudo é sa!ido. V eles, os cogumelos sagrados, que falam em uma maneira que eu posso compreender. Eu pergunto-l)es e eles me respondem. 6 Suando eu retorno da viagem que eu fiz, tiro a prova com ele, eu digo o que ele me disse e o que me mostrou.6 Maria +a!ina, curandera legendária Mazateca 6( +á!ia dos Cogumelos +agrados6Oaaca, Méico, realizava o ritual c)amado 6Relada6, que consiste em consumir ritualmente os cogumelos  7untamente com os participantes, apresentando ao amã os pro!lemas para serem resolvidos, as d>vidas que afligem, perguntas para serem respondidas. Essas respostas não são dadas pelo amã e sim pelo Leonanácatl. ?onte)ttp[[000.amanismo.com.!r[$oder[+u!$ oder<