SÁBIO É AQUELE QUE A TUDO COMPREENDE E NADA IGNORA ... "Para bem conhecer ma co!a e# $rec!o %&o 'er( %&o %&o a$ro)n&ar( a$ro)n&ar( com$arar %o&a a o$!n!*e( o'!r o $r+ e o con%ra." A,,an -ar&ec Re'!%a E$/r!%a e%embro &e 0122 O ob3e%!'o &e%a $45!na 6 ec,are ec,arecer cer a UMBANDA como conhecemo e $ra%!camo em noa caa. N7o %emo % emo a $re%en7o &e &!%ar re5ra( conce!%o o e%abe,ecer como $a&r7o &e UMBANDA noa hm!,&e %are)a &e er'!8o em )a'or &o noo $r+9!mo. A Umban&a embora a$ro'e!%e conhec!men%o m!,enare( m!,enare( %em a annc!a87o como re,!5!7o a &a%a &e: 0; &e no'embro &e 0<=1. Sen&o Uma re,!5!7o re,a%!'amen%e no'a( a!n&a e%a em )ae &e ama&rec!men%o. ama&rec!men%o. Con%&o( &e&!camo ee hm!,&e %raba,ho a %o&o >e e%&!oo &ea Do%r!na mara'!,hoa( >!erem com$ar%!,har conoco o >e a$ren&emo em a,5n ano &e %are)a. L.C.O. ?NUC@
Umbanda Tradicional Por L! Car,o Oabaah! Oabaah! (dirigente do NUC-J - Núcleo Umbandista Cristão do Japão), com o auxílio espiritual de: Pae Bene&!%o &e Aran&a e o Caboc,o Cobra Cora,
A Umban&a Umban&a 6 ma &a caa &o Pa!. Pa!. E,e >er ren!r a )am/,!a )am/,!a e no a3&ar a '!'er em $a e harmon!a com com %&o o >e E,e cr!o. N+ o e$/r!%o con'!&a&o a %raba,harmo %raba,harmo no 3ar&!m 3ar&!m &ea caa( >e 6 a Aran&a. Aran&a. A>! e%amo c!&an&o c!&an&o &a ),ore &a hm!,&a&e e &a !m$,!c!&a&e( e a ,e'amo $ara $er)mar o )!,ho ,4 &en%ro. Pae Bene&!%o &e Aran&a ?mena5em $!co5ra)a&a em: 1 &e )e'ere!ro &e ==F $e,o m6&!m L! Car,o Oabaah!.
Índice: (1) Estudo básico •
1.0 O que q ue é a Umba Umbanda? nda? 2.0 Ori O rige gem m
•
2.1 Entendendo a palavra UMBANDA
•
.0 !in"reti#mo
•
.1 $A%&E ' ( O! )ND'O! *+U,&O! AME%)ND'O!-
•
.2 $A%&E '' ( O! NE%O! *+U,&O! A/%'+ANO!-
•
. A Ma"umba
•
. Entendendo a# UMBANDA!
•
..1 Umbanda $opular
•
..2 Umbanda &radi"ional
•
.. Umbanda Bran"a ou de Me#a
•
.. Umbanda Omolo
•
•
..3 Umbanda &ra4ada ou Umbandomblé
•
..5 Umbanda E#otéri"a
•
..6 Umbanda 'ni"i7ti"a
•
..8 Umbanda de +abo"lo
•
..9 Umbanda de $reto ( :el;o#
•
.0 O# /undamento /undamento## da UMBANDA &%AD'+'ONA, &%AD'+ 'ONA,
•
.1 %eligi
•
.2 /ilo#o=ia
•
. +i +i>n" >n"ia ia
•
. Um Deu# ni"o e #upe #uperior rior
•
.3 O# Ori Ori@7# @7#
•
.3.1 O@al7
•
.3.2 eman7
•
.3. O@o##i
•
.3. Cang
•
.3.3 Ogum
•
.3.5 O@um
•
.3.6 an#<
•
3.0 %e=e %e=er>n" r>n"ia# ia#
•
5.0 O +ulto +ul to Umbandi Umb andi#ta #ta
•
5.1 A# A# !e# !e##e #e##
•
6.0 Médium
•
6.1 /orma4
•
6.2 O De#e De#envolv nvolvime imento nto
•
6. O uia de +abe4a e o# de /rente ou $rotetore#
•
6.. &erminologia de Umbanda ligada ao Médium e o #eu De#envolvimento
•
6..3 !a"ramento# ligado# ao# médiun#
•
6..5 Entendendo a mente
•
..3 Umbanda &ra4ada ou Umbandomblé
•
..5 Umbanda E#otéri"a
•
..6 Umbanda 'ni"i7ti"a
•
..8 Umbanda de +abo"lo
•
..9 Umbanda de $reto ( :el;o#
•
.0 O# /undamento /undamento## da UMBANDA &%AD'+'ONA, &%AD'+ 'ONA,
•
.1 %eligi
•
.2 /ilo#o=ia
•
. +i +i>n" >n"ia ia
•
. Um Deu# ni"o e #upe #uperior rior
•
.3 O# Ori Ori@7# @7#
•
.3.1 O@al7
•
.3.2 eman7
•
.3. O@o##i
•
.3. Cang
•
.3.3 Ogum
•
.3.5 O@um
•
.3.6 an#<
•
3.0 %e=e %e=er>n" r>n"ia# ia#
•
5.0 O +ulto +ul to Umbandi Umb andi#ta #ta
•
5.1 A# A# !e# !e##e #e##
•
6.0 Médium
•
6.1 /orma4
•
6.2 O De#e De#envolv nvolvime imento nto
•
6. O uia de +abe4a e o# de /rente ou $rotetore#
•
6.. &erminologia de Umbanda ligada ao Médium e o #eu De#envolvimento
•
6..3 !a"ramento# ligado# ao# médiun#
•
6..5 Entendendo a mente
•
6..6 O %itual na Umbanda *Ao# médiun# no dia de trabal;o-
•
8.0 !a"ramento# em geral na Umbanda
•
9.0 Fino da Umba Umbanda nda
•
10.0 $onto# +antado#
•
11.0 uia uia## E#pi E#pirit rituai# uai#
•
12.0 $ol>mi"a# dentro da# Umbanda#
•
12.1 O elemento preponderante preponderant e
•
12.2 !a"ri=G"io de animai#
•
12. NatureHa e in"orpora4
•
12. U#o de bebida# al"oIli"a# al"oIli "a#
•
12.33 :e#ti 12. :e#time ment ntaa
•
1 ,it ,iterat eratura ura Umba Umbandi# ndi#ta ta
•
1 /O%MA,'JAKLO U%)D'+A DA UMBANDA &%AD'+'ONA,
•
13 ,in# para "on#ulta em outro# #ite#
Assuntos diversos ligados ao estudo da UMBANDA: Índice: () Estudo avan!ado cli"ue na imagem # "ue $ a Umbanda% ! Umbanda " uma religião brasileira, #undada em $% de no&embro de $' $',, e #undamentada em * pilares +ue são sua base de sustentaão: sustentaão: AM#&' E *A&+DADE !dmite um eus único ( #,#&UM), +ue " o criador de tudo e de todos .eus adeptos (c/amados tamb"m de 0#il/os de #"0) re&erenciam entidades superiores denominados denominados guias es-irituais ligados as vibra!.es su-eriores dos #&+/0 , sendo o principal Jesus (12!34)
Umbanda $ uma religi2o originalmente brasileira +ue apro&eita elementos das mais di&ersas religi5es e culturas mundiais !s !s &erdades do mundo e da &ida não estão guardadas em um único lugar ou religião !ssim a Umbanda reúne em si muitos desses conceitos, com a base doutrin6ria religiosa de Nosso .en/or Jesus Cristo Uma 3iloso3ia +ue corrige o /omem para a pr6tica da caridade uns em #a&or dos outros, &i&endo com /umildade pa7 e em /armonia 8 #undamentada #undamentada em em * pilares +ue são sua base de sustentaão: sustentaão: AM#&' E *A&+DADE Para ser compreendida e estudada, de&e ser obser&ada em seu aspecto tríplice, 93;<;=1, >;31.1>;! C;?NC;! 1s conceitos relatados podem di#erir em alguns t@picos por se tratar de uma &isão generalista Para compreendermos uma religião com di&ersas &aria5es de&em ser buscadas in#orma5es sobre suas mais &ariadas &ertentes !lgumas !lgumas destas &ertentes são citadas neste artigo Arataremos Arataremos com mais detal/es a UB!N! A9!;C;1N!3, sendo essa a +ue
praticamos e mel/or mel/or con/ecemos, con/ecemos, contudo não nos colocamos colocamos na condião de de +uem pode #alar em nome da UB!N!, apenas a título de /umildes estudiosos dessa doutrina mara&il/osa, mara&il/osa, +ueremos dar a nossa contribuião de &A*+#NA,' ou se4a uma Umbanda "ue -ossa ser estudada e #onte pe+uenina de pes+uisa para uma UMBANDA &A*+#NA,' com-reendida !creditando !creditando +ue somente na #" raciocinada " +ue o /omem poder6 erguer-se moral e espiritualmente 1xal6 nos oriente e ampare em nossos prop@sitos ! pr6tica da UB!N! tem seus #undamentos, esses #undamentos e disciplinas para o trabal/o tr abal/o de atendimento ao público precisam precisam ser estudados 1s #undamentos b6sicos de cada grupo de trabal/o umbandista são, sem exce5es, passados D e+uipe material (os m"diuns), pelo espírito dirigente e respons6& r espons6&el el pelo trabal/o no astral Na maioria das &e7es, esse dirigente espiritual pode se expressar expressar na #orma de um *aboclo ou 5reto 6el7o 1s #undamentos (+ue abrangem a ritualística e a estrutura de cada trabal/o) serão especí#icos para cada grupo, &isto +ue sempre se aEustam ao prop@sito (ou seEa, D #orma de exercício de caridade) para o +ual cada grupo de trabal/adores tem o compromisso e a#inidade em ser&ir !s +uest5es de cun/o cient83ica' 3ilos93ica e religiosa da UMBANDA T&AD+*+#NA,, estão apoiadas na lu7 tra7ida pelos espíritos superiores atra&"s do E5+&+T+M# # estudo cient83ico , a #im de +ue possamos compreender compreender e estabelecer as comunica5es comunica5es com os espíritos, bem como o estudo da mediunidade A 3iloso3ia, com as mesmas indaga5es e respostas esclarecidas a lu7 dessa outrina &eligiosamente pratica o Cristianismo sustentado no amor, #" e caridade
Preto-Fel/o #rientada -elos guias es-irituais - espíritos +ue atuam na Umbanda sob uma determinada 3;NG! +ue por sua &e7 est6 ligada diretamente a um determinado 1rix6 1s guias tHm ricos con/ecimentos de amor, caridade, caridade, #", Eustia e e&oluão, entre outros, +ue se mani#estam atra&"s da mediunidade dos m"diuns, sendo a pr6tica da incorporaão uma delas (ato pelo +ual uma pessoa m"dium, consciente, semiconsciente ou consciente, permite +ue outros espíritos #alem e ou mani#estem-se atra&"s de seu corpo #ísico) 1s guias possuem di&ersos ar+u"tipos pelos +uais se apresentam na mecInica da incorporaão Cada ar+u"tipo est6 numa determinada 3in/a Fibracional Fibracional dentre os #ri;ás essenciais ou ,in7as Como exemplos desses ar+u"tipos podemos citar: os 5retos 6el7os' os Índios e *aboclos' os Baianos' os Boiadeiros os Marin7eiros' os Er
*ada casa de Umbanda tem a sua 3orma de inter-retar a Umbanda os ritos tamb"m di#erem de casa para casa ! maioria utili7a ataba+ues e outros instrumentos musicais para acompan/ar os seus pontos cantados, mas alguns s@ cantam mantras mantras No caso de nossa casa (NUC-J), utili7amos o ataba+ue e cantamos os pontos Aoda Aoda gira de umbanda tem como base o processo de de#umaão - elemento característico das giras - +ue consiste na +ueima de er&as essenciais, com o #undamento de limpe7a do campo 6urico energ"tico das pessoas e do ambiente Aamb"m Aamb"m para +ue a #aixa &ibracional seEa aEustada para o recebimento das entidades +ue ali trabal/arão, pois os m"diuns atra&"s de &6rios rituais, estarão assim preparando-se
!s giras se iniciam com os pontos cantados, de#umaão e a incorporaão !p@s a incorporaão dos m"diuns (aparel/os) pelos seus respecti&os guias, inicia-se o atendimento espiritual para o público, em +ue a todos são con&idados a tomar o 0passe0 com os guias +ue estão incorporados, +ue trabal/am exclusi&amente para a caridade e se utili7am de alguns materiais como &elas, er&as, pedras, pembas (gi7) para riscar seus 0pontos riscados0 ou mandalas >
A Umbanda $ genuinamente brasileira> A 5rática da Umbanda nada tem a ver com o *andombl$ ou com a ?iumbanda> Arata-se de uma religião +ue trabal/a diretamente com entidades do Plano !stral .uperior e ou com seres da nature7a (os elementais) e utili7a a mecInica da incorporaão para trabal/ar as necessidades emergenciais do /omem, tra7endo a #ora e a sabedoria dos mestres da *ol@nia Es-iritual de Aruanda para a cura e a energi7aão do campo astral /umano, com a atuaão nos centros de #ora (c/aKras), e nos campos energ"ticos das pessoas +ue &Hm em busca de socorro, ali&io e cura para suas dores morais e #ísicas0, e tamb"m tra7 muito ensinamento das &erdades da espiritualidade maior, com bases no e&angel/o de Nosso .en/or Jesus Cristo Umbanda,quem és ? Souaf ugapar aal guns,acor agem par aout r os. Souot amborqueecoanost er r ei r os,t r azendoosom dassel vasedassenzal as. Souocânt i coquechamaaoconví vi oser esdeout r ospl anos. Souasenzal adoPr et oVel ho,aocar adoBugr e,aceri môni adoPaj é,aencr uzi l hadadoExu,oj ardi m daI bej ada,o ni r vanadoHi ndu eocé udosOr i xás. Souocaf éamar goeocac hi mbodoPre t oVel ho,ochar ut odoCabocl oedoExu;oci gar r odaPomboGi r aeodocedo I bej e. Sougar gal hadadaPadi l ha,or equebrodaCi gana,aser i edadedoTr ancaRua. Souosor r i soeamei gui cedeMar i aConga,Cambi ndaeMar i adoCongoat r aqui nadadoZequi nhaeasabedor i ado Se t eFl e c has . Souofluí doques edes pr endedasmãosdomédi um l e vandoasaúdeeapaz . Souoi sol ament odosor i ent ai sondeomant r asemi st ur aaoper f umesuavedoi ncenso.SouoTempl odossi ncer ose ot e at r odo sat o r e s . Soul i vr e.Nãot enhoPapas.Soudet er mi nadaef ort e. Mi nhasf or ças?El asest ãonohomem quesof r eequecl amaporpi edade,poramor ,porcari dade. Mi nhasf orç asest ãonasent i dadesespi ri t uai squemeut i l i zam paraseucr esci ment o. Est ãonosel ement os.Naágua,nat er r a,nof ogoenoar;napemba,nat ui a,namandal adopont ori scado. Est ãofinal ment enat uacr ença,nat uaFé,queéoe l ement omai si mport ant ena mi nhaal qui mi a. Mi nha sf o r ç a se s t ã oe mt i ,not e ui nt e r i o r ,l ánof undonaúl t i mapa r t í c ul adat uame nt e ,o ndet el i g a saoCr i a do r . Quem so u?Souahumi l dade,mascr es çoquandoco mbat i da. Souapr ece,amagi a,oensi nament omi l enar ,soucul t ur a. Souomi st ér i o,osegr edo,souoamoreaesperança.Souacur a.Soudet i . SoudeDeus.SouUmbanda. Sói ss o.SouUmbanda.
El cyrBar bosa
Foltar para o índice do estudo b6sico
#&+EM A Umbanda nasceu no &io de aneiro' atrav$s do m$dium C$lio ernandino de Moraes' +ue con&idado a participar de reunião na >ederaão spírita da+uele estado (>ederaão do stado de Niter@i - 9J) m determinado momento incorporou o Caboclo das L ncru7il/adas, os outros m"diuns presentes +ue não compreenderão a entidade +ue a#irmou +ue esta&a &indo na+uele momento para o#iciali7ar uma no&a religião +ue se c/amaria Umbanda, 0para todos0, onde não existiria nen/um tipo de discriminaão e onde pretos &el/os e índios seriam bem-&indos a pr6tica da caridade atra&"s de seus Mm"diuns ! partir da+uele momento #oi #undado o $ terreiro de Umbanda (em $'), denominado 0Centro de Umbanda Nossa .en/ora da Piedade0, em /omenagem D Baria, mãe de Jesus (cli+ue a+ui para saber mais sobre a origem da umbanda) ntendendo a pala&ra UB!N! 1s radicais +ue comp5em o mote UB!N! são, respecti&amente: !UB - !N - !N .ua traduão pode ser compro&ada atra&"s do al#abeto !dImico ou FattInico re&elado ao 1cidente pelo Bar+uHs !lexandre .aint-O&es dM!l&edre, na sua obra 01 !9QURBA910 !UB signi#ica 0! ;F;N! .UP9B!0, seu símbolo sendo amplamente con/ecido:
!N signi#ica 0C1NJUNA1 1U .;.AB!0, em !dImico " representado da seguinte #orma:
!N segue:
signi#ica 09<9! 1U 3;0, sua expressão gr6#ica apresenta-se como se
! UN;=1 destes princípios radicais, ou !UB!N!N, signi#ica 01 C1NJUNA1 !. 3;. ;F;N!.0, sinteti7ado no sinal abaixo:
ou Portanto, o !UB!N!N ou C1NJUNA1 !. 3;. ;F;N!. " a P91A1-.SNA. CT.B;C!, encerra em si os princípios geradores do Uni&erso, +ue são a .!19;! e o !B19 ;F;N1 stende-se ao .er Gumano como a P91A1-.SNA. 93;<;1.;!-C;NAS>;C! +ue contem e d6 origem aos +uatro pilares do con/ecimento /umano, ditos como: >;31.1>;!, C;?NC;!, !9A 93;<;=1 ntendemos como o conEunto das leis i&inas, como sendo o elo de ligaão entre os planos i&ino e Aerreno Foltar para o índice do estudo b6sico
+N*&ET+M# 5A&TE + # ÍND+# (*U,T# AME&ÍND+#):
5indorama "poca de sua 0descoberta0 pelos europeus, embora E6 distantes da primiti&a pure7a de suas tradi5es, os Aupis
# Tuaba$*uaá Aão antiga era essa maturaão espiritual +ue as lembranas do Auaba"-Cua6 - a 0.abedoria dos Fel/os PaE"s0 ou 0Con/ecimentos dos 2amãs !ncestrais0 - remontam aos prim@rdios da Gumanidade, com a saga do índio Aamandar" sal&ando-se com sua #amília do ilú&io no topo de uma gigantesca palmeira - a Pind@ -, +ue #lutuou sobre as 6guas sta .abedoria dos PaE"s !ncestrais - o Auaba"-Cua6 - exprimia-se numa linguagem sagrada - o N/eengatu -, a 0língua boa0 ntretanto, ela recon/ecia +ue existira uma língua matri7 muito mais antiga - a !ban/eeng6 - tão antiga, di7iam ainda os PaE"s, +ue 0somente Aupã, o eus .upremo, poderia tH-la ensinado D raa mais antiga de toda a Aerra0, ou seEa, aos seus longín+uos antepassados 1s Aupis-
+ue #oram muito apreciados como elos de ligaão das alianas com as tribos indígenas +ue os colonos precisa&am estabelecer para sobre&i&er aos ata+ues das tribos de na5es indígenas inimigas Comea&a aí o sincretismo cultural, racial e social +ue marcaria todo o período do descobrimento, con+uista e coloni7aão do rasil e +ue, tal&e7, o di#erencie de todos os outros po&os irmãos da !m"rica 3atina J6 o sincretismo religioso #icou por conta dos descendentes dos indígenas espoliados D medida +ue &iam nau#ragar a cultura de seus ancestrais e nada l/es era dado em troca para substituí-la !ssim, sempre +ue a#rouxados o lao e a peia da 0e&angeli7aão0 cat@lica #orada, a espiritualidade indígena rea#lorou e perdurou por um largo período de tempo, +ui6 at" nossa era, embora desde então E6 se apresentasse sincreti7ada com moti&os cristãos, por necessidade de sobre&i&Hncia e ascensão social .obre este a#loramento 0impertinente0 de uma religiosidade indígena +ue os cate+uistas cat@licos pensaram /a&er suplantado, assim se expressou 9oger astide : -0.e excluir a região do Baran/ão, onde o (negro) aomeano dominou, todo o Norte do rasil, da !ma7Vnia Ds #ronteiras de Pernambuco ser6 domínio do índio >oi ele +ue marcou, com pro#unda in#luHncia, a religião popular: 0PaEelana0 no Par6 e !ma7Vnia 0ncantamento0 no Piauí 0Catimb@0 nas demais regi5es0- Podemos acrescentar +ue o mesmo se deu, inicialmente, por toda a parte, como por exemplo no stado de .ão Paulo, onde brancos, indígenas e seus mestios ti&eram estreita con&i&Hncia e miscigenaão, ao ponto da língua Aupi aí predominar sobre a Portuguesa, at" os meados do s"culo 2F;;;
5A&TE ++ # NE (*U,T# A&+*AN#):
#s negros nas sen7alas canta&am e dana&am em lou&or aos 1rix6s na pr6tica dos cultos tra7idos de cada região da 4#rica, entretanto seus sen/ores não gosta&am, e tenta&am con&ertH-los a #" cristã !+ueles +ue não se con&ertiam eram cruelmente castigados >oi então +ue nasceu o sincretismo em +ue os negros a#ricanos associaram os 1rix6s aos santos cat@licos de seus sen/ores mbora aos ol/os dos brancos eles esta&am comemorando os santos cat@licos, na &erdade esta&am cultuando seus amados 1rix6s m meio a essas comemora5es eles comearam a incorporar os espíritos ditos Preto-Fel/os (espíritos de ancestrais, seEam de antigos abalaVs, abalorix6s, Oalorix6s e antigos 0Pais e Bães de .en7ala0: escra&os mais &el/os +ue sobre&i&eram D sen7ala e +ue, em &ida no plano #ísico, eram consel/eiros e sabiam as antigas artes da religião da distante 4#rica), +ue iniciaram a aEuda espiritual e o alí&io do so#rimento material da+ueles +ue esta&am no cati&eiro N#TA: Embora as mani3esta!.es desses es-8ritos' ten7am ocorrido nessa $-oca' n2o se -ode con3undir com o advento de 3unda!2o da Doutrina de Umbandismo com o marco inicial do *aboclo das ete EncruFil7adas> (cli+ue a+ui para saber mais sobre a origem da umbanda) mbora /ou&esse uma certa resistHncia por parte de alguns, pois considera&am os espíritos incorporados dos PretoFel/os como guns (espírito de pessoas +ue E6 morreram e não são cultuados no candombl"), tamb"m /ou&e admiraão e de&oão Como os escra&os #oragidos, #oram libertados pelas leis do Fentre 3i&re, .exagen6rio e posteriormente a 3ei 4urea, comeou-se a montagem das tendas, posteriormente Terreiros de *andombl$ m alguns Candombl"s tamb"m comearam a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como PaE"s e Caci+ues) +ue #oram ele&ados D categoria de ancestral e passaram a ser lou&ados 1 exemplo disso são os ditos 0*andombl$s de *aboclo 0 Buito comum no norte e nordeste do rasil at" /oEe
No in8cio do s$c> // com o surgimento da Umbanda , esta +ue muitas &e7es era reali7ada nas praias comeou a ser con/ecida pelo termo macumba, pois macumba nada mais " +ue um determinado tipo de madeira usada para produ7ir o ataba+ue usado durante as giras por ser um instrumento musical, as pessoas re#eriam-se da seguinte #orma: 0stão batendo a macumba na praia0, #icando então con/ecidas as giras como macumbas ou culto #moloGo> Com o passar do tempo, tudo +ue en&ol&ia algo +ue não se en+uadra&a nos ensinamentos impostos pelo catolicismo, protestantismo,
Eudaísmo, etc ra considerado macumba *om isso' acabou -or virar um termo -e4orativo> Nota: #s -r9-rios
-artici-antes de trabal7os na Umbanda' in3eliFmente -or 3alta de consci
*ontribuindo assim -ara a grande con3us2o de com-reens2o da nossa D#UT&+NA UMBAND+TA>
A Macumba ;n#eli7mente, no rastro desse re#lorescimento espiritual negro e ameríndio, existiu no Norte, Nordeste, .udeste e Centro .ul uma massa nacional de mil/ares de outros agrupamentos religiosos sincreti7ados e miscigenados +ue empobrecidos pelo processo crescente de urbani7aão e carestia, des&inculados de suas raí7es regionais pela migraão interna, depauperados pelo desemprego e subemprego de seus #i"is - eram incapa7es de sustentar as grandes despesas dos ritos segundo os moldes sudaneses, e, então, romperam com a pr6tica dos preceitos e laos "tnicos anteriormente de#inidos e, desse conEunto de circunstIncias socialmente no&as, ad&ersas e con#usas, paralelamente a a+ueles outros cultos E6 citados, surgiu a Bacumba, denominaão gen"rica e popular para designar a con#usa mistura de muitos ritos e pr6ticas de origem cat@lica, indígena e negra assim gerados a Bacumba acabou por alcanar a peri#eria das maiores cidades do país, le&ada pela grande massa de trabal/adores migrantes, ex-escra&os +ue se &iram sem trabal/o, terras ou o#ícios +uando a escra&idão #oi abolida em $' no rasil , especialmente no 9io de Janeiro, antiga capital #ederal, a Bacumba passou ser praticada pelas camadas mais pobres e marginali7adas +ue a sociedade brasileira E6 /a&ia con/ecido mesmo durante a escra&idão entro desse +uadro in#eli7 de circunstancias tão tristes e uma classe tão discriminada A revolta estimulou a liga!2o dos encarnados com es-8ritos do bai;o astral -ara uma simbiose "ue at$ os dias de 7o4e re3lete negativamente' tanto nos -rocessos obsessivos' como nos -roblemas 3lu8dicos "ue envolvem a -rática da magia negra>
Entendendo as Umbandas A mais antiga re3er
UMBANDA: ! origem do &oc6bulo est6 na rai7 sInscrita AUM +ue, na de#inião de Gelena Petro&na la&atsK, em seu Com o passar do tempo as pessoas #oram agregando metodologias, &oc6bulos e detal/es de praticas pro&indas de outras religi5es como candombl", por exemplo sta #usão &em distanciando a &erdadeira Umbanda dos seus #undamentos iniciais GoEe ou&e-se #alar de Umbandombl" (mistura de umbanda com candombl") e outras 0umbandas0 como descrito abaixo, mas a verdadeira Umbanda' a "ue teve uma organiFa!2o -ara a sua -rática' $ a"uela nascida no Brasil em 1IJK "ue ainda continua sendo -raticada em muitos terreiros e em casas nesse e
outros -a8ses' essa c7amada de Umbanda Tradicional> ! incorporaão de guias tamb"m ocorreu em outras religi5es como no *andombl$ de *aboclos ( desde de $Y% - as -rimeiras mani3esta!.es de *aboclos' Boiadeiros' Marin7eiros' *rian!as e 5retovel7os aconteceram dentro do *andombl$ de *aboclos ), e no *atimb9 No Es-iritismo> Em 1IJK ' na edera!2o Es-8rita do &io de aneiro' em Niter9i' um Eo&em de $L anos, Z"lio >ernandino de Boraes, #oi con&idado a participar da Besa spírita !o serem iniciados os trabal/os, mani#estaram-se em Z"lio espíritos +ue di7iam ser de índio e escra&o 1 dirigente da Besa pediu +ue se retirassem, por acreditar +ue não passa&am de espíritos atrasados (sem doutrina) (cli+ue a+ui para saber mais sobre a origem da umbanda) !s entidades deram seus nomes como *aboclo das ete EncruFil7adas e 5ai Ant@nio No dia seguinte, as entidades comearam a atender na residHncia de Z"lio todos D+ueles +ue necessita&am, e, posteriormente, #undaram a Tenda Es-8rita Nossa en7ora da 5iedade> Z"lio #oi o precursor de um 0trabal/o Umbandista 6sico0 (&oltado D caridade, assistencial, sem cobrana e sem #a7er o mal e priori7ando o bem), uma #orma 0b6sica de culto0 (muito simples), mas aberta D Eunão das #ormas E6 existentes (ao pr@prio *andombl$ nos cultos NagVs e antos, +ue deram origem Ds religi5es mais a#ricanas - Umbanda #moloGo, Umbanda de 5reto vel7os - ou a+uelas #ormas mais &inculadas D outrina spírita - Umbanda Branca - ou a+uelas #ormas oriundas da PaEelana do Sndio brasileiro - Umbanda de *aboclo - ou mesmo 3ormas mescladas com o esoterismo de Papus -
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Umbanda 5o-ular - Que era praticada antes de Z"lio e con/ecida como Bacumbas ou Candombl"s de Caboclos onde podemos encontrar um #orte sincretismo (.antos Cat@licos associados aos 1rix6s !#ricanos), nessa Umbanda /6 grande &ariedades de trabal/os, di&ergindo de grupo para grupo Podemos di7er +ue essas entidades esta&am preparando o terreno para +ue mais tarde uma Umbanda com obEeti&o e direão mais claras pudesse ser anunciada, o +ue ocorreria com o ad&ento do Caboclo das .ete ncru7il/ada em $'
Umbanda tradicional - 1riunda da iniciali7aão pelo Caboclo das sete encru7il/adas, atra&"s do m"dium Z"lio >ernandino de Boraes (N1..! C!.! - 1 NUC-J - Núcleo spírita Cristão, pratica essa Umbanda, sob a orientaão do Bentor spiritual 0Pae enedito de !ruanda0) (cli+ue a+ui para saber mais sobre a origem da umbanda tradicional)
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Umbanda Branca eLou de Mesa - Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos !#ricanos - Culto aos orix6s -, nem o trabal/o dos xús e Pomba-gira, ou a utili7aão de elementos como ataba+ues, #umo, imagens e bebidas ssa lin/a doutrinaria se prende mais ao trabal/o de guias como caboclos, preto-&el/os e crianas Aamb"m podemos encontrar a utili7aão de li&ros spíritas como #onte outrin6ria, como exemplo: (1 &angel/o .egundo o spiritismo - !llan \ardec) Umbanda #moloG@ - Ara7ida da 4#rica pelo Aat6 Aancredo da .il&a Pinto 1nde encontramos um misto entre o culto dos 1rix6s e o trabal/o direcionado dos
umbanda traada ou seEa uma mistura de candombl" e umbanda, ou candombl" mestio) 1 9itual religioso do Culto 1moloKV, se origina das tribos 3unda-QuiocVs Buitos dos spíritos e&oluti&os Preto-&el/os +ue baixam nos terreiros umbandistas, pertenceram Ds tribos de 3unda-QuiocVs do Culto 1moloKV, e seus lugares de origem, como seEa: o2o Benguela' 5ai Mossamedes' 5ai Ale;andre' Maria &edonda' 5ai *abinda' 5ai AmbriF' 5ai ,uanda' etc> Aemos tamb"m os bantos da 4#rica 1riental, de ar-es-.alam, Quiloa, agamoo, Aanga, Pangani pertencentes principalmente D costa oriental ssas tribos são cru7adas com um #orte elemento asi6tico las estão situadas no continente, ao sul da ;l/a de Zan7ibar, +ue #oi D tempos atr6s go&ernada por um sultão 6rabe Por esse moti&o a Naão 1moloKV, amalgamou-se e tornou-se uma Naão cl"tica, com um ritual sempre cru7ado, com suas raí7es:
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Umbanda Tra!ada ou Umbandombl$ - 1nde existe uma di#erenciaão entre Umbanda e Candombl", mas o mesmo sacerdote ora &ira para a Umbanda, ora &ira para o candombl" em sess5es di#erenciadas Não " #eito tudo ao mesmo tempo !s sess5es são #eitas em dias e /or6rios di#erentes Umbanda Esot$rica - 8 di#erenciada entre alguns segmentos oriundos de 1li&eira Bagno, manuel Zespo e o ] ] da Batta (Bestre Oapacan), em +ue intitulam a Umbanda como a !umb/andan: 0conEunto de leis i&inas0 Umbanda +niciática - 8 deri&ada da Umbanda sot"rica e #oi #undamentada pelo Bestre 9i&as Neto (scola de .íntese condu7ida por Oamunisidd/a !r/apiag/a), onde /6 a busca de uma con&ergHncia doutrin6ria (sete ritos), e o alcance do 1mb/and/um, o Ponto de Con&ergHncia e .íntese xiste uma grande in#luHncia 1riental, principalmente em termos de mIntras indianos e utili7aão do sInscrito Umbanda de *aboclo - ;n#luHncia do cultura indígena brasileira com seu #oco principal nos guias con/ecidos como 0Caboclos0 oriundas da PaEelana do Sndio brasileiro Umbanda de -retovel7os - ;n#luHncia da cultura !#ricana, onde podemos encontrar elementos sincr"ticos, o culto aos 1rix6s, e onde o comando e #eito pelos preto-&el/os ^1utras #ormas existem, mas não tHm uma denominaão apropriada .e di#erenciam das outras #ormas de Umbanda por di&ersos aspectos peculiares, mas +ue ainda não #oram classi#icadas com um adEeti&o apropriado para ser colocado depois da pala&ra Umbanda Foltar para o índice do estudo b6sico
# UNDAMENT# DA UMBANDA T&AD+*+#NA, ! Umbanda esta #undamentada nos seguintes conceitos: &E,++#' +,##+A E *+N*+A .ustenta-se sob trHs pilares: AM#&' E *A&+DADE Nosso 3ema: A -rática da caridade $ a nossa bandeiraO
&E,++# *ren!a em um DEU PN+*#' CHmbi' #lorum ou sim-lesmente Deus - m sua bene&olHncia e em sua #ora emanada atra&"s dos 1rix6s e dos
#s Tratamentos Es-irituais: ( A car!&a&e 6 a bae &a Umban&a( e e,a $o&e e &ar $or me!o &e a9/,!o e %ra%amen%o e$!r!%a!) -!uxílio religioso (orientaão e con#orto espiritual nos princípios Cristãos) -!uxílio magístico (mo&imentaão de #oras da nature7a em prol da criatura) -Culto aos .agrados 1rix6s como di&indades, pro&endo a integraão do ser Ds /ierar+uias i&inas -sgotamento e aceleraão c6rmica do ser, atra&"s da conscienti7aão e orientaão -.ocorro espiritual aos inúmeros problemas #ísicos, espirituais - obsessi&os e de ordem íntima
+,##+A *om bases' nos e;em-los das tr R*rian!asR E;em-li3icando a 5U&ECA DE *#&A# e a base doutrinária de Nosso en7or esus *risto: $ ! Umbanda crH num .er .upremo, o eus único criador, de todas as religi5es monoteístas 1s .ete 1rix6s são emana5es da i&indade, como todos os seres criados X 1 prop@sito maior dos seres criados " a &oluão, o progresso rumo D 3u7 i&ina ;sso se d6 atra&"s das &idas sucessi&as _ a 3ei da 9eencarnaão, o camin/o do aper#eioamento da criatura * xiste uma 3ei de Justia uni&ersal, +ue determina a cada um col/er o #ruto de suas a5es, +ue " con/ecida como 3ei do 0Carma0 ou de 0Causa e #eito0 ` ! Umbanda se rege pela 3ei da >raternidade Uni&ersal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um de&emos #a7er o +ue gostaríamos +ue a n@s #osse #eito % ! Umbanda possui uma identidade pr@pria, e não se con#unde com outras religi5es ou cultos, embora a todos respeite #raternalmente, partil/ando alguns princípios com muitos deles (^) Y ! Umbanda est6 a ser&io da 3ei i&ina, e s@ &isa ao em Qual+uer aão +ue não respeite o li&ro-arbítrio das criaturas, +ue impli+ue em male#ício ou preEuí7o de algu"m, ou se utili7e de magia negati&a, n2o $ Umbanda L ! Umbanda não reali7a em +ual+uer /ip@tese o sacri#ício ritualístico de animais, nem utili7a +uais+uer elementos
destes em ritos, o#erendas ou trabal/os ! Umbanda não preconi7a a colocaão de despac/os ou o#erendas em es+uinas urbanas, e sua re&erHncia Ds >oras da Nature7a implica em preser&aão e respeito a todos os ambientes naturais da Aerra ' Aodo o ser&io da Umbanda " de caridade, Eamais cobrando ou aceitando retribuião de +ual+uer esp"cie por atendimentos, consultas ou trabal/os uem cobra -or servi!o es-iritual n2o $ verdadeiramente umbandista> ( * )-UmbandaeCat s ãodi v e r s o s ,ape s ard os i nc r e t i s mo ,q uet e v es uasr a í z e shi s t ó r i c as . ol i ci smo
r i t i smo ( * )-UmbandaeEspi sãodi v er sos ,embor aensi nem asmes masGr andesLei smi l enar esda Ev ol ução,doCar maedaReencar naç ão.O ESPI RI TI SMO eoUMBANDI SMO c omoDout r i nas ,embor ase r e s pe i t e m,nãoseconf squesãoduasDout r i nas,ambasdec onseqüênci asedi r eçãofil osófica undem ,poi ormadet r abal ho er e l i g i o s aname s maf é ,ma spe r f e i t a me nt edi s t i nt asei ndi v i dua l i z a dassegundoaf prático. entí fica,fil osóficaerel i gi osadaUMBANDA TRADI CI ONAL,e Asques t õesdecunhoci s t ã o RI TI SMO.O est udoci ent í fico,afim apo i adasnal uzt r az i dape l o se spí r i t o ss upe r i o r e sat r a v é sdoESPI dequepossamoscompr ee nderees t abel ec erascomuni caç õesc om oses pí r i t os,bem comooest udoda medi uni dade . fil ndagaçõeser espost asescl ar eci dasal uzdessaDout r i na. A osofia,com asmesmasi Rel i gi osament e pr at i c aoCr i s t i a ni s mos us t e nt a donoamo r ,f éec ar i da de .Napr á t i c ades uasa t i v i dade s , e x e mpl i fic aas i mpl i c i da deehumi l da det r a z i dape l o se s pí r i t o sc ondut o r e sd e ss at a r e f aj unt oa humani dade . é ( * )-UmbandaeCandombl sãodi ver sos,emboraambosr eal i zem oi nt er câmbi ocom osPl anosI nvi sí vei s, cont udoaUMBANDAnãor eal i z aossac r i f í ci osdeani mai s,nem usasanguee m seust r abal hos.
*+N*+A studo dos #enVmenos mediúnicos - studo das rela5es entre os espíritos encarnados e desencarnados - studo da mo&imentaão de #oras da nature7a atra&"s dos elementais, e a #ora da mente - studo da mente /umana, &isando a sua /armonia e seu e+uilíbrio #ísico-espiritual Foltar para o índice do estudo b6sico
UM DEU PN+*# CHmbi' #lorum ou sim-lesmente Deus - m sua bene&olHncia e em sua #ora emanada atra&"s dos 1rix6s e dos
Bormente cabe ao /omem deci#rar a i&indade, pela #", pelo amor e pela ra7ão $- Que " eus 0eus " a inteligHncia suprema, causa prim6ria de todas as coisas0 X- 1nde se pode encontrar a pro&a da existHncia de eus 0Num axioma +ue aplicais Ds &ossas ciHncias Não /6 e#eito sem causa Procurai a causa de tudo o +ue não " obra do /omem e a &ossa ra7ão responder60 *- Quando di7emos +ue eus " eterno, in#inito, imut6&el, imaterial, único, onipotente, soberanamente Eusto e bom, temos id"ia completa de seus atributos 0o &osso ponto de &ista, sim, por+ue credes abranger tudo .abei, por"m, +ue /6 coisas +ue estão acima da inteligHncia do /omem mais inteligente, as +uais a &ossa linguagem, restrita Ds &ossas id"ias e sensa5es, não tem meios de exprimir ! ra7ão, com e#eito, &os di7 +ue eus de&e possuir em grau supremo essas per#ei5es, por+uanto, se uma l/e #altasse, ou não #osse in#inita, E6 ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, eus Para estar acima de todas as coisas, eus tem +ue se ac/ar isento de +ual+uer &icissitude e de +ual+uer das imper#ei5es +ue a imaginaão possa conceber0 O L!'ro &o E$/r!%o A,,an -ar&ec Foltar para o índice do estudo b6sico
# #&+/0 #s #ri;ás s2o vibra!.es de Deus' vem Dele' mas n2o s2o Ele' s2o -rinc8-ios irradiados da u-rema +ntelig !s i&indades (spíritos Celestiais), criadas por Deus: #lorun (dentro da corrente Nag@) ou CHmbi (dentro da corrente Bantu) , correspondem a essas &ibra5es +ue são assimiladas e tamb"m correspondidas pelos /omens Uma interpretaão mais obEeti&a, coloca os 1rix6s como mani#esta5es de di#erentes ar+u"tipos uni&ersais, ligados a personalidade de cada criatura /umana 1u seEa, cada indi&íduo, segundo a sua &ibraão íntima, o +ue descre&eria sua personalidade !ssim o /omem estaria ligado a uma serie de leis e princípios c@smicos naturais, segundo a sua &ibraão e ou personalidade 1 +ue pode ser expresso na #orma de símbolos (1rix6s) Cada pessoa est6 ligada a um desses ar+u"tipos e sua e&oluão de&e seguir os padr5es dessa síntese simb@lica a +ual a pessoa est6 relacionada
2o os #&+/0 cultuados ligados as lin7as de trabal7o' como segue(V):
12!34
1
;B!NJ4
12T..;
2!N
;!N.=
12UB
(V) E/+TEM 5#,M+*A DENT DA UMBANDA' UANT# A# #&+/0 +AN E #/UM' #NDE A,UN 5&AT+*ANTE 5&EE&EM *U,TUA& EE D#+ #&+/0 *#M# EUE &E5E*T+6AMENTE: #MU,U #/UMQ W#&+ W#&+M0 #U #BA,UAWE WAN> Na nossa casa (NUC-J), para compreendermos e nos ligarmos &ibratoriamente nas L lin/as de trabal/o na gira, utili7aremos os L 1rix6s acima descrito, contudo compreendendo a existHncia dos outros
Na Umbanda Tradicional temos a seguinte inter-reta!2o: i&indades do !stral superior +ue representam a nature7a e como esta atua e interage com os seres /umanos nas &6rias #aixas &ibrat@rias 1 sincretismo religioso +ue ocorreu, na associaão dos orix6s cultuados no a#ricanismo, não mudou a essHncia da compreensão dos orix6s !ssim não encontramos di#iculdades para entendermos as i&indades em suas &ibra5es nos exemplos dos .antos sincreti7ados &eEamos a exemplo:
#;alá sincreti7ado por esus *risto Simboliza: "A fé com amor" - "Religiosidade" 3enda: 1rix6 associado D criaão do mundo e da esp"cie /umana !presenta-se de duas maneiras: moo _ c/amado 1xaguiam, e &el/o _ c/amado 1xalu#am Jesus Cristo - iretor do planeta terra, ar+uiteto do nosso sistema solar i&ulgador da expressão m6xima do amor e da #": 0!mai-&os uns aos outros0 .increti7ado
como: EU *&+T#
ia de
Comemoraão: X% de de7embro
#;alá " pessoa normalmente tran+Wila, de andar sereno, sem a#obaão, com tendHncia ao 1 #il/o de so#rimento, +uando le&ado pela sua compaixão em #a&or dos seus semel/antes, muitas &e7es so#rendo Eunto deles Aransmite atra&"s do seu gHnio calmo, serenidade e pa7 Nas coisas +ue deseEa, atinge seus obEeti&os sem demonstrar, e de #orma bem natural 8 teimoso e persistente Na teimosia não gosta de impor suas id"ias, mas não cede em seu ponto de &ista e todos os #ri;ás, o #il/o de #;alá tal&e7 seEa o mais organi7ado, no dia a dia, escrit@rios e pap"is 9eligiosamente " muito #irme em sua #" Não se coloca na condião de líder, mas não se submete #acilmente a liderana de outro Não " agressi&o e +uando agredido pre#ere demonstrar superioridade Aem uma tendHncia muito #orte para a solidão, buscando pelo isolamento um encontro com a /armonia uni&ersal Para +ue o #il/o de #;alá ten/a uma &ida /armoniosa com sigo mesma, de&e procurar despertar em seu interior a alegria pelas coisas +ue o cerca e tentar ceder D sua natural teimosia
#;alá " o #ri;á maior (o mais antigo) e por isso mesmo não atua diretamente sobre n@s, #a7endo isso por interm"dio dos outros #ri;ás e suas respecti&as #alanges de trabal/o
*#& ranca AMA,0 $` &elas brancas, 6gua mineral, canEica branca dentro de alguidar de loua branca, #itas e #lores brancas ,ocal de Entrega: Um local de muito bonito e c/eio de pa7, como uma colina limpa, ou Eunto de uma entrega para ;emanE6, na praia E&6A PoeEo, Camomila, C/ap"u de Couro, r&a de ic/o, Cra&o, Coentro, ol/as de ol/as de ambu Foltar para o índice do estudo b6sico
Weman4á sincreti7ada pela Nossa en7ora (Maria de NaFar$) Simboliza: "O Sentimento da Maternidade" - "Proteção" 3enda: eusa da naão de gb", naão esta ;oruba onde existe o rio OemoE6 (;emanE6) No rasil, rain/a das 6guas e mares 1rix6 muito respeitada e cultuada " tida como mãe de +uase todos os 1rix6s Por isso a ela tamb"m pertence a #ecundidade Baria de Na7ar" - Bãe de Jesus, expressão m6xima do sentimento materno .increti7ado como: N1..! .NG19! (Baria de Na7ar") ia de Comemoraão: X de #e&ereiro
+eman4á, a .en/ora do Bar ! grande #ora, com indiscutí&el domínio no gHnio e personalidade de seu #il/o 1 #ato de +eman4á ser a Criaão, sua #il/a normalmente tem um tipo muito maternal !+uela +ue transmite a todos a bondade, con#iana, grande consel/eira 8 mãe .empre tem os braos abertos para acol/er Eunto de si todos a+ueles +ue a procuram ! porta de sua casa sempre est6 aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas Aipo a grande mãe !+uela mul/er amorosa +ue sempre Eunta os #il/os dos outros com os seus 1 /omem #il/o de +eman4á carrega o mesmo temperamento: " o protetor Cuida de seus tutelados com muito amor
AMA,0 L &elas brancas e L a7uis, manEar branco, #itas a7uis e rosas brancas ou outro tipo de #lor branca ,ocal de Entrega: Na praia E&6A Pata de Faca, >ol/as de 36grima de N.en/ora, r&a Quaresma, Are&o e C/ap"u de Couro Foltar para o índice do estudo b6sico
#;ossi sincreti7ado por 2o ebasti2o Simboliza: "O Conhecimento a !iscilina e a Coragem da #é" 3enda: i&indade da caa +ue &i&e nas #lorestas .eus principais símbolos são o arco e #lec/a, c/amado 1>4, e um rabo de boi c/amado 9U2;B m algumas lendas aparece como irmão de 1gum e de xú .ão .ebastião - B6rtir cristão, símbolo de disciplina, coragem e #", .increti7ado
como: .=1 .!.A;=1
ia de
Comemoraão: X de Janeiro
#;9ssi " a Nature7a, especi#icamente nas matas e no reino animal 8 o con/ecedor das er&as e o grande curador 8 a essHncia da nossa &ida .eu #il/o tem um tipo calmo, amoroso, encantador, preocupado com todos os problemas Um grande consel/eiro pelo seu gHnio alegre, muito embora com #orte tendHncia D solidão ;ncapa7 de negar +ual+uer aEuda D algu"m, sabe, como poucos, organi7ar o camin/o para as solu5es complicadas Com respeito D sua pr@pria organi7aão #amiliar, " muito apegado as suas coisas e D sua #amília, D +ual dedica atenão total no sentido de pro&H-la e encamin/6-la iante as di#iculdades pr@prias " muito /esitante, mas acaba &encendo, sustentado pelo seu interior alegre e otimista 8 carente Não assume o problemas dos outros, mas #ica lado a lado aEudando-os !ma a 3iberdade e a Nature7a 1 mato, as 6guas, os bic/os , as estrelas, o sol e a lua, são a bússola de sua &ida Não discute a #" !credita e " #iel seguidor da religião +ue escol/eu com muita coragem Não " ciumento e muito menos rancoroso Quando atacado custa re&idar Quando o #a7 se torna perigoso 8, neste particular, ladino como os índios Pisa macio, mas " certeiro Aem um gosto re#inado
*#& Ferde e ranco AMA,0 L &elas &erdes e L brancas, mel, #rutas, #itas &erde e branca ,ocal de Entrega : Na entrada da mata (obs a mesma de ogum)
E&6A Bal&a 9osa, Bil >ol/as, .ete .angrias, >ol/as de !roeira, >ol/as de >a&a de Quebrante, >ol/as de .amambaia >ol/as de Palmeira, >ol/as de 3aranEeira, r&a Cidreira, >ol/as de Jurema, >ol/as de BaracuE6, >ol/as de Palmito, >ol/as de !bacateiro Foltar para o índice do estudo b6sico
/ang@ sincreti7ado por 2o er@nimo Simboliza: "A $%stiça !i&ina" - "Razão" 3enda: i&indade do #ogo e do tro&ão e da Eustia 9ei de 1@ Aem grande importIncia nos segmentos do candombl" com origem em terras Oorub6, importIncia esta representada pelo seu instrumento sagrado c/amado 2"re - +ue " tratado e &isto com grande respeito por +ual+uer aborix6 (adorador de orix6) .ão JerVnimo - e cultura enciclop"dica, #oi escritor, #il@so#o, te@logo, ret@rico, gram6tico, dial"tico, /istoriador, exegeta e doutor como ningu"m, das .agradas scrituras, tradu7indo para todos n@s as leis de eus
.increti7ado como: .=1 J9RN;B1 ia de Comemoraão: * de .etembro
/ang@ , o eus da Justia, .en/or das pedreiras, exerce uma in#luHncia muito #orte em seu #il/o Aodos os 1rix6s, e&identemente, são Eustos, e transmitem este sentimento aos seus #il/os ntretanto, em /ang@, a Justia deixa de ser uma &irtude, para ser uma regra 1 +ue #a7 de seu #il/o muitas &e7es um so#redor, principalmente por+ue o parImetro da Justia " aplicado a si pr@prio com muito rigor 1 #il/o de /ang@ apresenta um tipo #irme, en"rgico, seguro e absolutamente austero .ua #isionomia, mesmo a Eo&em, apresenta uma &el/ice precoce, sem l/e tirar, em absoluto, a bele7a ou a alegria Aem comportamento medido 8 incapa7 de dar um passo maior +ue a perna e todas as suas atitudes e resolu5es baseiam-se na segurana e c/ão #irme +ue gosta de pisar 8 tímido no contato mas assume #acilmente o poder do mando 8 eterno consel/eiro, e não gosta de ser contrariado, podendo #acilmente sair da serenidade para a &iolHncia, mas tudo medido, calculado e es+uemati7ado !calma-se com a mesma #acilidade +uando sua opinião " aceita Não guarda rancor ! discrião #a7 de seus &estu6rios um modelo tradicional Quando o #il/o de /ang@ consegue e+uilibrar o seu senso de Justia, trans#erindo o seu pr@prio Eulgamento para o Julgamento i&ino, cuEa sentena não nos " permitido con/ecer, torna-se uma pessoa admir6&el 1 medo de cometer inEustias muitas &e7es retarda suas decis5es, o +ue, ao contr6rio de l/e preEudicar, s@ l/e tra7 bene#ícios 1 grande de#eito dele " Eulgar os outros .e aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Gomem Fel/o, .en/or da Justia, 9ei da Pedreira Por #alar em pedreira, adora colecionar pedras *#& Barrom e branco AMA,0 L &elas marrons e L &elas brancas, +uiabo, #itas marrom escuro e branca ,ocal de Entrega: Na pedreira ou sobre uma pedra grande e bonita
E&6A >ol/as de 3imoeiro, r&a Boura, r&a 3írio, >ol/as de Ca#", >ol/as de Bangueira, r&a de 2angV Foltar para o índice do estudo b6sico
#gum sincreti7ado como 2o orge Simboliza: "A alicação da 'ei !i&ina" - "Ordem" 3enda: .en/or da guerra, dono do trabal/o por+ue possui todas as #erramentas como seus símbolos 1rix6 do #ogo e do #erro em +ue são #orEados os instrumentos como espada, a #aca, a enxada, a #erradura, a lana, o martelo, a bigorna, a p6, etc .ão Jorge - oi morto na Palestina no dia X* de abril de **, sendo torturado e decapitado em Nicom"dia, tudo de&ido D sua #" cristã .increti7ado como: .=1 J19< ia de Comemoraão: X* de !bril
#gum " o #ri;á da guerra, da demanda, da luta .eu #il/o carrega em seu gHnio todos os seus característicos 8 pessoa de tipo esguio e procura sempre manter-se bem #isicamente !dora o esporte e est6 sempre agitado e em mo&imento ! sua impaciHncia " tão marcante +ue não gosta de esperar 8 a#oito Aem decis5es precipitadas ;nicia tudo sem se preocupar como &ai terminar e nem +uando st6 sempre em busca do considerado o impossí&el !ma o desa#io Não recusa luta e +uanto maior o obst6culo mais desperta a garra para ultrapass6-lo Como os soldados +ue con+uista&am cidades e depois a larga&am para seguir em no&as con+uistas, os #il/os de 1gum perseguem tena7mente um obEeti&o: +uando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro 8 insaci6&el em suas pr@prias con+uistas Uma marca muito #orte de seu 1rix6, " tornar-se &iolento repentinamente .eu gHnio " muito #orte Não admite a inEustia e costuma proteger os mais #racos, assumindo integralmente a situaão da+uele +ue +uer proteger 3eal e correto, " um líder .abe mandar sem nen/um constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde +ue não seEa desrespeitado !dapta-se #acilmente em +ual+uer lugar Come para &i&er, não #a7endo +uestão da +ualidade ou paladar da comida Por ser #gum o #ri;á do erro e do ogo seu #il/o gosta muito de armas, #acas, espadas e das coisas #eitas em #erro ou latão 8 #ranco, muitas &e7es at" com assustadora agressi&idade Não #a7 rodeio para di7er as coisas Não admite a #ra+ue7a, #alsidade e a #alta de garra 1 di#ícil " a sua maior tentaão Nen/um #il/o de #gum nasce e+uilibrado .eu temperamento, di#ícil e rebelde, o torna, desde a in#Incia, +uase um desaEustado ntretanto, como não depende de ningu"m para &encer suas di#iculdades, com o crescimento &ai se libertando e acomodando-se Ds suas necessidades Quando os #il/os de #gum conseguem e+uilibrar seu gHnio impulsi&o com sua garra, a &ida l/e #ica bem mais #6cil Quando ele consegue esperar para tomar decis5es, e&ita muitos re&e7es Buito embora, por mais incrí&el +ue parea, são calculistas e estrategistas Contar at" $ antes de deixar explodir sua 7anga, tamb"m l/e e&itaria muitos remorsos .eu maior de#eito " o gHnio impulsi&o e sua maior +ualidade " +ue sempre, seEa pelo camin/o +ue #or, ser6 sempre um Fencedor *#& Fermel/a e ranca
AMA,0 $` &elas branca e &ermel/a ou L brancas e L &ermel/as, amendoins e #rutas, de pre#erHncia, dentre elas, uma manga (mel/or a espada), #itas &ermel/a e branca ,ocal de Entrega: Uma campina E&6A !roeira, Pata de Faca, Car+ueEa, 3osna, Comigo Ningu"m Pode, >ol/as de 9omã, spada de . Jorge, >lec/a de 1gum, Cinco >ol/as, Baca", >ol/as de Jurubeba Foltar para o índice do estudo b6sico
#;um sincreti7ada como Nossa en7ora da *oncei!2o A-arecida Simboliza: "O Amor a Ren(ncia a !edicação" - ")nião a #raternidade" 3enda: 1xum +ueria muito aprender os segredos e mist"rios da arte da adi&in/aão, para tanto, #oi procurar xú xú, muito matreiro, #alou D 1xum +ue l/e ensinaria os segredos da adi&in/aão, mas para tanto, #icaria 1xum sobre os domínios de xú durante sete anos, passando, la&ando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria Nossa .en/ora da Conceião !parecida - João !l&es lanou a rede nas 6guas e apan/ou o corpo de uma imagem de terracota de Nossa .en/ora da Conceião sem a cabea 3anou no&amente a rede e apan/ou a cabea da mesma imagem aí em diante os peixes c/egaram em abundIncia para os trHs /umildes pescadores urante $% anos seguidos, a imagem #icou com a #amília de >elipe Pedroso, +ue a le&ou para casa, onde as pessoas da &i7in/ana se reuniam para re7ar ! de&oão #oi crescendo no meio do po&o e muitas graas #oram alcanadas por a+ueles +ue re7a&am diante a imagem ! #ama dos poderes extraordin6rios de Nossa .en/ora #oi se espal/ando pelas regi5es do rasil
.increti7ado como: N1..! .NG19! ! C1NC;f=1 !P!9C;! ia de Comemoraão: de e7embro 1 #il/o ou #il/a de #;um, a 9ain/a da 4gua doce, dona dos rios e das cac/oeiras, carrega todo o tipo de +eman4á ! maternidade " sua grande #ora, tanto +ue +uando uma mul/er tem di#iculdade para engra&idar, " D #;um +ue se pede aEuda (pelo !mal6) ! di#erena maior " a &aidade >il/o de #;um ama espel/os (a #igura de 1xum carrega um espel/o na mão), E@ias caras, ouro, " impec6&el no traEar e não se exibe publicamente sem primeiro cuidar da &estimenta e a mul/er do cabelo e da pintura Normalmente tem uma #acilidade muito grande para o c/oro 8 muito sensí&el a +ual+uer emoão Aal&e7 ningu"m ten/a sido tão #eli7 para de#inir a #il/a de 1xum como o pes+uisador da religião a#ricana, o #rancHs Pierre Ferger, +ue escre&eu: 0o ar+u"tipo de #;um " das mul/eres graciosas e elegantes, com paixão pelas E@ias, per#umes e &estimentas caras as mul/eres +ue são símbolo do c/arme e da bele7a Foluptuosas e sensuais, por"m mais reser&adas +ue as de +ans2 las e&itam c/ocar a opinião publica, 6 +ual dão muita importIncia .ob sua aparHncia graciosa e sedutora, escondem uma &ontade muito #orte e um grande deseEo de ascensão social0 .eu maior de#eito " o ciúme
*#& !marelo AMA,0
L &elas brancas e L amarelo claro, 6gua mineral canEica branca, #itas amarelo claro e branca ,ocal de Entrega: !o lado de uma cascata
E&6A r&a Cidreira,
Wans2 sincreti7ada como anta Bárbara Simboliza: "O Crescimento a *&ol%ção" - "!e&oção" 3enda: Oansã &ai D #rente de todas as entidades #emininas, +uando elas são con&ocadas Aamb"m " con/ecida como 1O4 ! lenda conta +ue ela &i&eu por &olta de $` aC, na Nig"ria, e pertenceu a uma #amília real >il/a de ;emanE6 e 1xal6 " a mul/er de 2angV 1 coraão da Jo&em 6rbara sentia-se dilacerado entre amores opostos: o dos pais de uma parte e o de Cristo, amor supremo Feri#icou-se nela a pala&ra do i&ino Bestre: 0Não Eulgueis +ue &im tra7er a pa7 D terra u &im tra7er a di&isão entre o #il/o e o pai, entre a #il/a e a mãe, e os inimigos do /omem serão as pessoas da pr@pria casa0 (Bt$,*`-*Y) 6rbara suportou o processo com #irme7a e alti&e7 cristã, protestando sua #idelidade a Cristo, a +uem tin/a consagrado sua &irgindade ra o tempo do imperador Baximiano, nos primeiros anos do s"culo ;F 1 Eui7, &endo a obstinaão da Eo&em cristã em pro#essar a #", mandou aplicarl/e cru"is torturas, mas suas #eridas sempre apareciam curadas Pronunciou, então, sua sentena de morte 1 pr@prio pai, i@scoro, #urioso em seu cego paganismo, decepcionado em seus interesses, num excesso de barb6rie, pronti#icou-se para executar a sentena: atirou-se contra a #il/a, +ue se colocou de Eoel/os em atitude de oraão, e l/e decepou a cabea 3ogo ap@s ter praticado seu /ediondo crime, desencadeou-se #ormid6&el tempestade e o pai, atingido por um raio, caiu morto
.increti7ado como: .!NA! 49!9! ia de Comemoraão: ` de e7embro
+ans2 , a .en/ora dos Fentos e das Aempestades, a eusa
amarela, #itas branca e amarelo escuro e #lores ,ocal de Entrega: m pedra ao lado de um rio
E&6A Catinga de mulata, Cordão de >rade, ol/as de 9osa ranca, r&a de .anta 6rbara Foltar para o índice do estudo b6sico
&e3er (cli+ue a+ui para saber mais sobre a origem da umbanda) ! Umbanda prega a existHncia pací#ica e o respeito ao .er Gumano, a Nature7a e a eus &es-eitando todas as mani3esta!.es de 3$' inde-endentes da religi2o>
A má;ima dentro da Umbanda $ RD< de gra!a' o "ue de gra!a recebestes: com amor, /umildade, caridade e #"0 5or isso mesmo' n2o devemos com-reender -or trabal7os de UMBANDA' locais "ue cobram -elos trabal7os realiFados> Foltar para o índice do estudo b6sico
# culto umbandista ! Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou *entro, +ue " o local onde os Umbandistas se encontram para reali7aão de suas giras, sess5es 1 c/e#e do culto no Centro " o .acerdote (a Bá, ou +alori;á, ou a iretora de culto, ou Bestra, ou a M2e de anto para o .acerdote #eminino ou o Babá' Babalori;ás , os iretores de culto, ou o Bestre, ou o 5ai de anto - para o .acerdote masculino) +ue " +uem coordena as sess5esgiras e +ue ir6 incorporar o guia c/e#e +ue comandar6 os trabal/adores espirituais e os m"diuns no local dos trabal/os Normalmente esse guia, +ue comanda, " um Preto-Fel/o ou Caboclo (&aria de casa para casa, de 3in/a outrin6ria para 3in/a outrin6ria) 1s templos onde os 0comandantes - mentores espirituais 0 +ue podem ser: 5reto6el7os "ue seguem a corrente a3ricana e os +ue tHm os *aboclos como RcomandantesR seguem a lin7a ind8gena Bas, isso não " regra e pode &ariar de templo para templo e uma #orma geral um completa o ensinamento exemplar do outro Preto-Fel/os a /umildade e os Caboclos a simplicidade As lin7as de trabal7o est2o divididas basicamente em "uatro: 5&ET#
6E,S#' *AB#*,# #U ÍND+#' *&+ANA E E/U> !s pessoas +ue recebem, incorporam entidades dentro dos terreiros, são ditos atualmente m$diuns, pois na maioria das casas atuais, esses mel/or compreendem a sua missão tanto moral como intelectualmente, atra&"s de cursos de mediunidade, onde o espiritismo Kardecista trouxe grande lu7 para o entendimento do #enVmeno natural presente em todas as criaturas !ntes denominados pelos espíritos de aparel/os, ca&alos ou 0burros0, segundo a lin/a +ue incorpora&a, pois os m"diuns eram na maioria semi-conscientes ou inconsciente, não compreendendo bem o #enVmeno em si, eram praticamente dirigidos em mani#esta5es onde os espíritos reali7a&am a maior parte da tare#a
RAs entidadesR +ue são incorporadas pelos m"diuns podem ser di&ididas entre: •
•
•
•
Mentores e *7e3es de trabal7o: Poder6 ser um Preto &el/o e ou um Caboclo ( no caso de nossa casa (NUC-J) temos Pae enedito de !ruanda - Bentor dos trabal/os da casa e o Caboclo Cobra Coral - c/e#e da segurana na gir a ) Trabal7adores alangeiros de #ri;ás: 1xal6, 1x@ssí, 2angV, 1gum, 1xum, ;emanE6, e ;ansã ( são os guias espirituais, ligados sempre a uma #alange de orix6s ) uias: Pretos- &el/os, Sndios e Caboclos, aianos e oiadeiros, Crianas, xus, Barin/eiros e 1rientais En3ermos do astral ?iumbas: spíritos sem lu7 (imper#eitos, en#ermos, em dese+uilíbrio), esses normalmente, são incorporados +uando se est6 #a7endo algum descarrego(limpe7a) ou +uando existe algum obsedado no local, com o obEeti&o da doutrinaão(orientaão ao espírito e encamin/amento aos postos de socorro no astral) Foltar para o índice do estudo b6sico
As ess.es ira 1 culto nos terreiros " di&idido em sess5es, normalmente de desenvolvimento e de consulta , e essas, são subdi&ididas em giras 1s dias da semana +ue acontecem as sess5es &ariam de Centro para Centro No nosso (NUC-J), elas se dão Ds segundas e +uartas-#eiras Nas segundas-#eiras, ocorrem as giras respecti&amente de: Preto-Fel/os Caboclos e Sndios aianos, oiadeiros e Barin/eiros xus e a pr6tica de descarrego e desobsessão Crianas e a pr6tica de /armoni7aão do grupo Nessas giras são #eitos os desen&ol&imentos dos m"diuns do terreiro Nelas, são cantados os pontos e tocados os ataba+ues !s giras de xus e Crianas, são di&ididas em exercício do grupo na pr6tica da desobsessão e /armoni7aão do grupo respecti&amente Nesses dias, em #a&or do grupo de trabal/o são dadas orienta5es indi&iduais em consultas com esses guias Nas segundas, são #eitas as sess5es de *#NU,TA com Preto-Fel/os, Caboclos e Sndios, onde as pessoas con&ersam com nossas entidades, a#im de obter aEuda e consel/os para suas &idas, tratamentos de curas, desobsess5es e para resol&er problemas espirituais di&ersos No -asse, os Preto-Fel/os, re7am com a pessoa energi7ando-a e retirando toda a parte #luídica negati&a +ue nela possa estar 1 descarrego , " #eito com o auxílio de um m"dium, o +ual, ir6 incorporar o obsessor, ou captar a energia negati&a da pessoa ntão, o Preto-Fel/o ou o Caboclo, #a7 com +ue essa energia seEa deslocada para o astral Caso seEa um obsessor, o espírito obsediador " retirado e encamin/ado para a lu7 (doutrinaão), ou para um lugar mais ade+uado no astral in#erior caso ele não aceite a lu7 +ue l/e " dada Nesses
casos pode-se pedir a presena de um ou mais xus para auxiliar o Preto-Fel/o Nos 5AE , onde a 3in/a 1riental e B"dica trabal/a, ocorre os inúmeros tratamentos #luidoterapeuticos no perispírito do paciente, pro&endo curati&os espirituais, /armoni7aão do campo mental e aura 1bs 1s dias de Consulta eou esen&ol&imento podem &ariar de casa para casa, de 3in/a outrin6ria para 3in/a outrin6ria Foltar para o índice do estudo b6sico
M$diuns .ão di&ididos em dois tipos: M$dium Natural e M$dium de -rova>
M$dium natural, são todas as pessoas, pois todos temos o sexto sentido onde percebemos as in#luHncias espirituais em nosso meio
M$dium de -rova " toda pessoa +ue tHm a +ualidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seEa pela mecInica da incorporaão, pela &idHncia (&er), pela audião (ou&ir), pela psicogra#ia (escre&er mo&ido pelos espíritos), ou +ual+uer outra medianimidade 1 m"dium &eio com a res-onsabilidade e com o com-romisso de ser&ir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores, ou seEa ser um intermedi6rio do alto Para tanto, deve se -re-arar atrav$s do estudo , compreendendo a sua mediunidade sempre pre7ando a ele&aão moral e espiritual, a aprendi7agem conceitual e pr6tica da Umbanda(se #or o segmento espiritual no +ual esta ligado), respeitar os guias e os #undamentos da umbanda, ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coraão, amor e #" em sua mente e espírito, e saber +ue a Umbanda $ uma -rática "ue deve ser vivenciada no diaadia e n2o a-enas no terreiro>
A mediunidade n2o deve ser vista ou vivenciada como um dom ou -oder maior concedido ao m$dium 'e sim como um com-romisso e uma o-ortunidade "ue l7e 3oi dado antes mesmo da -essoa reencarnar> 5or isso n2o deve ser aceita como um 3ardo ou uma 3orma de gan7ar din7eiro' mas como uma o-ortunidade valiosa -ara rea4ustarmosnos na -rática do bem e da caridade> ,embramos "ue a mediunidade $ uma o-ortunidade valiosa -ara n9s' sendo um dever e n2o uma obriga!2o> Aceitamola antes de reencarnar como 3erramenta -ara nosso rea4uste 8ntimo e es-iritual' e nos 3oi concedida> Assim $ um dever agradecermos e 3aFermos o mel7or -oss8vel na o-ortunidade "ue Deus nos dá> xistem m"diuns +ue acabam distorcendo o &erdadeiro papel +ue l/es #oi dado, e se en&aidecem agindo de #orma le&iana em suas &idas 1 m"dium de&e compreender sua &ida como um mensageiro de Deus , dos 1rix6s e Por isso, desen&ol&er a mediunidade " um processo +ue de&e ser compreendido de #orma s"ria e regido atra&"s de um pro#undo estudo da religião e seguido pelo conceitos morais e "ticos .er orientado e iniciado por uma casa +ue pratica o bem " essencial ;n#eli7mente existem grupos tão e+ui&ocados n6 pr6tica da mediunidade, e por isso mesmo cada m"dium ao escol/er a casa onde &ai unir es#oros com outros irmãos de mesma #" de&e sempre usar o bom senso para saber se o grupo esta no camin/o certo E;ibi!.es de orgul7o' vaidade' -romessas 3ora da realidade' cobran!as -elos trabal7os' e "ual"uer desvio da moral ensinada -elo evangel7o de Nosso en7or esus *risto' N2o $ Umbanda e muito menos um trabal7o
com esus> Mas e;istem muitas casas e gru-os -resos a obsessores "ue 3aFem a 3esta entre irm2os des-re-arados' -or isso cuidadoO MED+UN+DADE EU&A' MED+UN+DADE *#M EUO !s pessoas +ue são m$diuns de -rova de&em le&ar sempre a s"rio, suas miss5es e ter muito amor e dar &alor ao +ue #a7em, ter sempre boa &ontade nos trabal/os da casa em +ue participa, na #amília e no cotidiano do dia-a-dia entre todos os irmãos +ue nos compartil/am a existHncia, exempli#icando sempre a /umildade, e a simplicidade com muito amor, #" e caridade 1 m"dium de&e tomar, sempre +ue necess6rio, os ban/os de descarrego ade+uados aos seus 1rix6s de cabea, não #umar ou beber, nem reali7ar ato sexual antes da tare#a mediúnica, estar pontualmente na casa de trabal/o com sua roupa sempre limpa, adentrar no templo com o pensamento ele&ado, e&itando con&ersas ou atitudes contr6rias ao trabal/o +ue pretende reali7ar, 7elar pela /armonia e pa7 do ambiente, con&ersar sempre com o c/e#e espiritual do templo +uando esti&er com alguma dú&ida, problema espiritual ou material Foltar para o índice do estudo b6sico
orma!2o do M$dium: (Educa!2o medi=nica) # DEEN6#,6+MENT# 1 desen&ol&imento ou educaão mediúnica na Umbanda, consiste em um conEunto de procedimentos a serem cumpridos e assimilados pelos #uturos R3il7os de 3$> ! principio a mediunidade c/amou a atenão do mundo atra&"s da #enomenologia, a maior parte dos m"diuns da antiguidade nem mesmo compreendiam o assunto, não tendo consciHncia da importIncia e responsabilidades da missão de +ue eram portadores e #orma +ue a grande maioria eram m"diuns inconscientes (m"dium +ue desdobra do corpo #ísico, sem assimilar na consciHncia o período do transe) GoEe em dia, ocorre o contr6rio #u se4a a grande maioria dos m$diuns s2o conscientes' embora muitos irm2os m$diuns -re3erem bater o -$ diFendo "ue s2o inconscientes> "Na a%a,!&a&e( n7o reencarnam ma! m6&!n !nconc!en%e. Ao meno a%6 a%or!a87o em con%r4r!o &o ma!ora! &o e$a8o." Fo&@ Baria Conga - 3i&ro: Fo7es de !ruanda - 9amatís p6gina $X Buitos o #a7em por medo de serem desacreditados nas mani#esta5es dos amigos espirituais, mas estão saindo de uma realidade atual, +ue em contrapartida conta com &asta literatura explicati&a sobre os mecanismos da mediunidade
A mediunidade $ verdadeira' assim como o m$dium 7onesto e 7umilde tamb$m o seráO !ntes as entidades espirituais, baixa&am a &ibraão do corpo espiritual (perispírito), para +ue seus m"diuns pudessem ser sintoni7ados(en&ol&idos) N2o devemos con3undir a vibra!2o dos -ensamentos com as do cor-o -eris-iritual> GoEe nossos guias espirituais, +uerem +ue n@s m"diuns, atra&"s do nosso pensamento e &ibraão, nos colo+uemos em sintonia com eles Participando e crescendo espiritualmente em conEunto
!ssim o trabal/o exige, mais: Concentraão, disciplina e a necess6ria re#orma íntima do m"dium
# ditado: Ra!a o "ue eu digo e n2o o "ue 3a!oR N2o se a-lica maisO ! espiritualidade, contando com o necess6rio amadurecimento dos m"diuns, nos en&ol&e na maioria dos casos em consciHncia para +ue o trabal/o seEa merit@rio, e na participaão do m"dium o aprendi7ado seEa maior .ão itens b6sicos a serem obser&ados: $ A evangeliFa!2o , no preparo íntimo e espiritual do m"dium " #ator primordial X # estudo da mediunidade e seu mecanismo, não pode ser mais ignorado (^) * A com-reens2o do trabal7o "ue -artici-a , dos obEeti&os e dos #undamentos da Umbanda, não pode mais ser es+uecido ` #inalmente os exercícios pr6ticos, em giras especi#icas, com acompan/amento dos respons6&eis autori7ados
(^) 3i&ros indicados para o estudo da mediunidade $ 3i&ro dos B"diuns - !llan \ardec X Bediunidade - dgard !rmond * Becanismos da Bediunidade - >rancisco CIndido 2a&ier e ]aldo Fieira (!ndr" 3ui7) ` Nos omínios da Bediunidade - >rancisco CIndido 2a&ier (!ndr" 3ui7) 9omance % .eara dos B"diuns - >rancisco CIndido 2a&ier e ]aldo Fieira (mmanuel) Y Conduta spírita - >rancisco CIndido 2a&ier e ]aldo Fieira (!ndr" 3ui7) L Curso de ducaão Bediúnica $-X (>.P) 3oucura e 1bsessão - i&aldo Pereira >ranco (Banoel P de Biranda) - ^sse li&ro " imprescindí&el a leitura do umbandista, pois +ue " uma an6lise do trabal/o de umbanda , reali7ado pela orientaão do espírito de e7erra de Bene7es
# U+A DE *ABEA E # DE &ENTE #U 5TET#&E 1 m"dium de Umbanda possui um e somente um guia de cabea 1 guia " a entidade respons6&el pela #aixa &ibrat@ria do m"dium " a+uele +ue comanda e autori7a o trabal/o espiritual das outras entidades +ue, por&entura, o m"dium incorporar, e pode ser um (a) caboclo (a) ou um (a) preto (a)-&el/o (a) !s demais entidades do m"dium são c/amadas de protetores ou guias de #rente 1 guia nem sempre se apresenta no início do desen&ol&imento mediúnico do aparel/o (m"dium) s &e7es, outra entidade, c/amada desenvolvedora , se apresenta e desen&ol&e o aparel/o at" +ue ele ten/a boas condi5es de sintoni7ar a &ibraão do guia c/e#e .@ ap@s ter certe7a da presena do guia c/e#e, con#irmado pelo pai no santo ou dirigente do trabal/o, " +ue o m"dium poder6 reali7ar o ritual de eitura no anto ou eitura de cabe!a , onde ele assume um compromisso de#initi&o com a religião umbandista
Terminologia de Umbanda ligada ao M$dium e o seu Desenvolvimento
Abar$: B"dium E6 desen&ol&ido Abar$Mirim: B"dium em início de desen&ol&imento Amassi ou Amaci: 3í+uido preparado de #ol/as sagradas, maceradas em 6gua, deixando repousar durante sete dias 8 destinado a ban/ar a cabea dos m"diuns !s #ol/as são do orix6 c/e#e do templo e as de 1ssain A-arel7o: esigna a pessoa +ue ser&e de suporte para a descida do orix6 ou da entidade B"dium, ca&alo e outros nomes tambpem são usados Bai;ar: possuir por parte da entidade, o corpo de um #il/o ou #il/a de santo Banda: 3ugar de origem de entidade Burro: Aermo usado pelos exus incorporados para designar o m"dium *avalo: Pessoa +ue ser&e de suporte para as entidades 8 o m"dium *7e3e de *abe!a ou uia de *abe!a: ntidade principal, guia protetora do m"dium C/e#e de >alange: entidade espiritual muito e&oluída J6 li&re de reencarnaão Que ser&e como guia a um conEunto de espíritos tamb"m adiantados e &ibrantes em uma mesma corrente espiritual Dar 5assagem: !to do guia deixar o m"dium para +ue outra entidade nele se incorpore Descer: !to da entidade incorporar Desenvolvimento: !prendi7ado dos iniciados para mel/oria de sua capacidade mediúnica com a #inalidade de incorporaão de entidades Não cair no c/ão, controlar o transe, etc Escora: B"dium +ue suporta os ata+ues psí+uicos de espíritos obsessores sem serem preEudicados e ou in#luenciados no en&ol&imento dentro do trabal/o il7o de $: esignaão do m"dium iniciante ou não irmar: Concentrar-se para a incorporaão irmar An4o da uarda: >ortalecer por meio de rituais especiais e o#erendas de comida &oti&as o orix6 patrono do m"dium lu8dos: mana5es positi&as ou negati&as, das #oras c@smicas +ue podem ser maneEadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal or!a Es-iritual: Poderes e con/ecimento +ue um m"dium tem +uando em transe ou em pro#unda concentraão uia de *abe!a' o mesmo "ue *7e3e de *abe!a: ntidade principal, guia protetora do m"dium C/e#e de >alange: entidade espiritual muito e&oluída J6 li&re de reencarnaão Que ser&e como guia a um conEunto de espíritos tamb"m adiantados e &ibrantes em uma mesma corrente espiritual
uia de rente 5rotetor: .ão as entidades +ue trabal/am atra&"s do m"dium sob a permissão do guia de cabea do mesmo +ncor-ora!2o: Aranse, en&ol&imento mediúnico +ncor-orar: ntrar em transe receber a entidade ,in7a: >aixa de &ibraão, dentro da corrente &ibrat@ria espiritual os L 1rix6s e conEunto de #alanges em +ue se subdi&ide uma #aixa &ibrat@ria ConEunto de representa5es (corporal, dana, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana) de cada orix6 ou entidade ConEunto de cerimVnias rituais de determinado tipo x: lin/a de umbanda, lin/a branca, lin/a das almas, etc #ri;á de *abe!a: 1rix6 principal do m"dium #ri;á de rente: 1 mesmo +ue orix6 de cabea 5adrin7o: irigente espiritual, c/e#e de terreiro Pai de .anto (abalorix6) Aermo utili7ado na Umbanda para designar D ntidade spiritual eou B"dium +ue #oi escol/ido por um >il/o de >" para bati76-lo &eceber +rradia!2o do uia: ntrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior &iscar 5onto: >a7er desen/os de sinais cabalísticos +ue representam determinadas entidades espirituais e +ue possuem poderes de c/amamento das mesmas ou l/e ser&em de identi#icaão .acramentos ligados aos m$diuns
Amaci: ritual de la&agem da cabea do m"dium, E6 desen&ol&ido, com er&as e outros elementos rituais, +ue consiste na preparaão da &ibraão deste m"dium para incorporar o seu guia protetor (guia de #rente) de umbanda, +ue se mani#estar6 no ritual e dir6 +ual o trabal/o +ue a+uele m"dium ir6 desen&ol&er na Casa de Umbanda Batismo na casa: Faria de casa para casa m nossa casa (NUC-J), 1 m"dium precisa estar cumprindo suas obriga5es, respeitando os preceitos de trabal/o, e estar assíduo nos cursos, nas reuni5es e nas giras de trabal/o 1 batismo ocorre periodicamente, em cerimVnia especí#ica, onde o mentor espiritual, reali7a a #eitura de cabea, identi#icando o orix6 em +ue o m"dium esta ligado, e dando uma toal/a branca, sendo +ue os /omens usarão na cintura do lado es+uerdo e as mul/eres na cintura do lado direito *on3irma!2o: 9itual para m"diuns +ue completam X$ anos de idade carnal, e E6 pertencem a umbanda e possuem o amaci Deitadas: 9itual em +ue o m"dium da casa " recol/ido com o#erendas para o seu 1rix6 e xús para seu #ortalecimento íntimo e /armoni7aão da sua mediunidade eitura no anto ou eitura de cabe!a: Con#irmado pelo pai de santo(dirigente do trabal/o), atra&"s da entidade c/e#e da casa, " +ue o m"dium poder6 reali7ar o ritual de eitura no anto ou eitura de cabe!a , onde ele assume um compromisso de#initi&o com a religião umbandista e identi#ica seu orix6 nos trabal/os (na nossa casa NUC-J, não " #eito o recol/imento +ue pode &ariar de * hL dias) *oroa!2o: Para m"diuns E6 com #eitura e batismo na casa, para os +ue possuem a missão de se tornarem 7eladores da
umbanda e da casa Aodos estes rituais são reali7ados pelo 7elador do trabal/o acompan/ado pelo pai pe+ueno da casa (" a segunda autoridade dentro dos trabal/os)
Entendendo a mente: +e,to e,trado do li&ro C%rso de *d%cação Medi(nica #**SP .o ano /gina 01 ! Bente " o espel/o da &ida em toda parte la pode ser interpretada como o campo da consciHncia desperta na #aixa e&oluti&a, em +ue o con/ecimento ad+uirido opera recon/ece-se +ue o c"rebro " o centro de suas ondula5es, +ue geram a #ora do pensamento +ue tudo mo&e, criando e trans#ormando, destruindo e re#a7endo para acrisolar e sublimar m todos os domínios do Uni&erso &ibra, pois, a in#luHncia recíproca Audo se desloca e reno&a sob os princípios de interdependHncia e repercussão 1 re#lexo esboa a emoti&idade ! emoti&idade plasma a id"ia ! id"ia determina a atitude e a pala&ra +ue comandam as a5es Ningu"m permanece #ora do mo&imento de permuta incessante (Pensamento e Fida, Cap $, mmanuel) 1 +ue ", pois, o pensamento 8 o raciocínio, ou re#lexão, ou o modo de sentir de algu"m " uma #ora construtora, +ue molda a mat"ria, organi7ando #ormas abstratas ou concretas !tra&"s de pes+uisas cientí#icas e do conceito #ilos@#ico, constatou-se +ue a #ora do pensamento e a &ontade são elementos pl6sticos e organi7adores Não são id"ias no&as os #il@so#os al+uimistas dos s"culos 2F; e 2F;; E6 atribuíam ao magnetismo emitido pela &ontade do magneti7ador o resultado de seus amuletos e encantamentos 1 /omem tem ao alcance da mão uma energia obediente D sua &ontade, ligada ao seu potencial imaginati&o, capa7 de atuar exteriormente e in#luir sobre pessoas e ambientes distantes 1 deseEo reali7a-se na id"ia, +ue de&e ser #irme ! id"ia ou imagem " a lembrana de sensa5es simples ou associadas xistem tantos agregados de imagens, +uantos os sentidos +ue se possuem xemplo: ;magens &isuais, auditi&as, t6teis, gustati&as, motri7es, ol#ati&as etc ssas ;magens constituem-se na mat"ria-primade todas as opera5es intelectuais ! mem@ria, o raciocínio e a imaginaão são #enVmenos psí+uicos, +ue coordenam as imagens, interpretando seus signi#icados, redistribuindo-as em no&os grupos, com no&as correla5es mais ou menos originais ou complexas,
segundo a maior ou menor potHncia intelectual do indi&íduo 8 atra&"s de #aculdades superiores da inteligHncia, como a abstraão, a comparaão e a imaginaão, +ue se encontram todos os in&entos, todas as descobertas, inspira5es e cria5es Aodas as obras /umanas constituem a resultante do pensamento das criaturas 1 mal e o bem, o #eio e o belo &i&eram, antes de tudo, na #onte mental +ue os produ7iu, nos mo&imentos incessantes da &ida 1 &angel/o consubstancia o roteiro generoso, para +ue a mente do /omem se reno&e nos camin/os da espiritualidade superior, proclamando a necessidade de semel/ante trans#ormaão(Pão nosso, cap $%, mmanuel) 9eeducar a maneira de pensar " uma tare#a extremamente delicada +ue demanda renúncia, &igilIncia, domínio de si mesmo, modi#icaão das express5es &erbais e mentais, em luta constante com as sombras, amplamente atraídas pela criaão mental &iciosa, do cotidiano 1 pensamento con&erte-se em atos, pois a realidade dessa criaão pode não se exteriori7ar, de súbito, no campo dos e#eitos transit@rios, mas o obEeto #ormado pelo poder mental &i&e no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o es#oro de continuidade ou extinão 1 tipo de pensamento emitido pelo trabal/ador " #undamental para o bom andamento das ati&idades espirituais Um m"dium distraído, +ue deixe o pensamento preso a sentimentos menos dignos, como a curiosidade, a crítica, a maledicHncia ou sentimentos de igual teor, pode dese+uilibrar, &ibratoriamente, o recinto do trabal/o espiritual, causando enorme perturbaão para todos ! &igilIncia dos pensamentos, principalmente nos trabal/os mediúnicos, " de responsabilidade de cada trabal/ador, +ue de&e estar sempre orando e &igiando, como ensinou Jesus, para não ser &ítima da pr@pria imprudHncia mental 1 grupo de&e trabal/ar unido mentalmente, na produão de energias amorosas, lembrando sempre +ue " pelo amor +ue se cria lu7 iante do carente de atendimento espiritual, o m"dium de&e ati&ar o poder mental de +ue " possuidor, na direão do assistido, emitindo &ibra5es de pa7, lu7, /armonia, e+ulíbrio e amor, num &erdadeiro abrao #luídico Não se de&e deixar en&ol&er pelas &ibra5es negati&as emitidas pelo assistido ou pelos obsessores deste ! conduta mental do trabal/ador de&e ser de paciHncia, e+uilíbrio, amor, amparo #raternal e de auxílio e&e tamb"m manter atitude mental &igorosa no bem, lembrando os ensinamentos de Paulo aos >ilipenses, cap `, &ers : Quanto ao mais, irmãos, tudo o +ue " &erdadeiro, tudo o +ue " /onesto, tudo o +ue " Eusto, tudo o +ue " puro, tudo o +ue " am6&el, tudo o +ue " de boa #ama, se /6 alguma &irtude e se /6 algum lou&or da disciplina, seEa isto o obEeto dos &ossos pensamentos sse consel/o apresenta sublime conteúdo Foltar para o índice do estudo b6sico
# &+TUA, NA UMBANDA (aos m$diuns no dia de trabal7o) $ #briga!2o - 8 um de&er, um compromisso com as ntidades ;mplica na presena do .acerdote, +ue com sua #ora espiritual, com o con/ecimento do ritual e do material a ser aplicado na obrigaão e no seu preparo
indi&idual, segundo as responsabilidades +ue assumiu no templo, estabelece o elo, o canal entre o #il/o e as #oras espirituais dos trabal/adores do astral X 5receito - Normas, proibi5es e recomenda5es relati&as ao culto e trabal/o dos m"diuns na casa * Ban7os de Descarga - .ão coisas s"rias, re+uerendo atenão de +uem os toma, bem como de +uem os administra 8 uma ban/o de #lores, er&as ou essHncias Cada um deles tra7 o seu magnetismo e a pessoa &ai absor&H-lo de modo +ue ao tom6-lo, limpa toda a in#luHncia negati&a agregada a sua &ibrat@ria /umana (corpo et"rico) !s er&as, de pre#erHncia, de&em ser col/idas por pessoas capacitadas para tal, em /oras e condi5es exigidas, entretanto, podem ser usadas tamb"m as ad+uiridas no com"rcio (#rescas), desde +ue +uem &6 us6las, as con/ea Poderão ser tamb"m preparados ban/os de descarga, com rosas brancas (ban/o neutro) e de e#eito muito positi&o, podendo ser tomado por +ual+uer pessoa sem a#etar sua #aixa &ibrat@ria !s essHncias tamb"m de&em ser utili7adas com cuidado, pois contHm muita &ibraão, somente administradas por pessoas capacitadas Preparo - 1 mel/or modo pelo +ual obtemos uma maior imantaão, seEa ele com #lores, er&as ou essHncias, " atra&"s do calor, da e&aporaão, isto no ritual da Umbanda Colocamos numa panela a 6gua e a deixamos #er&er Quando esti&er #er&endo, apagamos o #ogo ntão, colocamos as p"talas das #lores, er&as ou essHncias, aba#ando e deixando em #usão para o de&ido co7imento por e&aporaão No caso das #lores e er&as, ap@s o co7imento, coamos o mesmo num pano branco e guardamos os resíduos para serem despac/ados oportunamente Uso - 1 c/acra mediúnico (#rontal) e glIndula (nuca) são os dois pontos +ue #ec/am a #aixa &ibrat@ria mediúnica Com elas, para o c"rebro con&ergem as &ibra5es captadas, sendo ra7ão indispens6&el para +ue o ban/o seEa derramado sobre a cabea, pois daí parte todo comando do corpo, o +ue por outro lado acarretar6 preEuí7o, +uando mal aplicado (no caso das er&as e essHncias), caso este em +ue o magnetismo do ban/o não esti&er em /armonia com a &ibrat@ria mediúnica da pessoa (1rix6 de Coroa) ` Bater com as -ontas dos dedos' no c72o - a mão es+uerda: .audando os camin/os de xu da mão direita: .audando, /omenageando e pedindo licena para adentrar o ambiente preparado para as tare#as no templo(local da gira) % Bater *abe!a - 1 m"dium da Casa, em respeito Ds #irme7as dos 1rix6s, e das entidades presentes ate a cabea, primeiramente #irmando o #rontal, e as #rontes direita e es+uerda D #im de pedir proteão e #luidi#icar-se para as tare#as, recebendo as energias concentradas no cong6 Y 5emba - ! #ora m6gica da escrita astral, na Umbanda " #eita pela Pemba (gi7 o&al - #orma cVnica), +ue tem o poder de abrir e #ec/ar trabal/os de magia, +uando +uem o manuseia, sabe o +ue esta #a7endo Pode puri#icar, +uando em #orma de p@ e lanado ao ar no ambiente em +ue se utili7a, pois as pembas são sempre preparadas de #orma a condensarem grande +uantidade de energia #luidica L *ruFamento com -emba - 1 Cru7amento com Pemba, " um ritual utili7ado na Umbanda, para mel/or proteão dos m"diuns, +ue participam da gira, e +ue por esta ra7ão, tomam tamb"m parte ati&a em descargas #luídicas negati&as 1 Cru7amento de&e ser #eito da seguinte #orma: .egurando a Pemba com a mão direita, #a7er uma cru7 na #ronte, depois cru7ar a palma da mão es+uerda e descendo, cru7ar tamb"m o peito do p" direito !p@s isto, passar a pemba para a mão es+uerda e com ela #a7er uma cru7 na nuca, depois cru7ar a palma da mão direita e descendo cru7ar o peito do p" es+uerdo (Na nossa casa, o cru7amento com pemba, #oi substituído pelo 0cru7amento da coroa0, +ue consiste em utili7ar o #luido preparado com er&as disposto no cong6, limpando e cru7ando a cabea na altura do c/aKra #rontal) 5onto &iscado - P1NA1. 1 A9!!3G1, pontos para #irme7a e de segurana de locais estrat"gicos no trabal/o, sob a orientaão do mentor espiritual das tare#as e reali7ado nas obriga5es do dirigente do trabal/o P1NA1. !. NA;!., riscado pelas entidades: Cada ponto, seEa de Caboclo, do Preto Fel/o ou do
xu, tem uma interpretaão, podendo identi#icar a+uele +ue o risca, podendo caracteri7ar tamb"m a nature7a do trabal/o ' De3uma!2o - Fisa puri#icar o m"dium, o ambiente, os obEetos e os consulentes, atra&"s da #umaa de uma combinaão de er&as especí#icas 8 o ato de expulsar o negati&o, atra&"s de aromas, ou seEa, das essHncias (er&as: alecrim, benEoim, incenso e outras) ! de#umaão " uma pr6tica anti+Wíssima de muitas religi5es e de todos os po&os ! de#umaão, e&ita a contaminaão do m"dium nos di&ersos tipos de #luidos en#ermos +ue poderiam ser assimilado pelo seu corpo e ou das pessoas presentes no trabal/o .eu aroma desperta alguns centros ner&osos dos m"diuns, #a7endo esses centros &ibrarem de acordo com as irradia5es #luídas das ntidades, aumentando assim a sensibilidade de uma #orma geral $ Ataba"ues - les ser&em para manter o ambiente sob uma &ibraão /omogHnea e #a7er com +ue todos os m"diuns permaneam em &ibraão (danas, aceleraão do m"dium, principalmente em desen&ol&imento)
11> 5onto cantado $X *um-rimento #mbroa#mbro - Quando um ica claro +ue " obrigat@rio seu despac/o, pois trata-se de um instrumento de trabal/o do m"dium $' Toal7a Branca (5ano da *osta) - Arata-se de um pano branco em #ormato de toal/a (retangular), podendo ser contornado ou não com renda, #ino ou grosso, de taman/o aproximado de ,% x ,LY mNo caso dos /omens, " pendurado do lado es+uerdo, no ombro ou na cintura e no caso das mul/eres, por cima dos ombros ou na cintura, do lado direito 8 utili7ado para o m"dium bater cabea
X Trabal7ar descal!o - 1 m"dium, sempre +ue possí&el, de&e trabal/ar descalo por uma +uestão de /umildade e para #acilitar a incorporaão, bem como para /a&er mel/or descarga dos #luídos noci&os, diretamente para a terra stando o m"dium calado, estar6 isolado da terra, o +ue di#icultar6 a eliminaão dos #luídos noci&os (negati&os), assimilados ao se transpor as encru7il/adas, cemit"rios, /ospitais, etc, +uando da &inda para o Aerreiro X$ 5asse - 1s passes não #a7em parte do corpo doutrin6rio do spiritismo les remontam aos mais remotos tempos e constituem recursos naturais, postos D disposião dos /omens para as tare#as de socorro ao pr@ximo 1 No&o Aestamento demonstra +ue Jesus e os !p@stolos utili7a&am-se dos passes como recursos magn"ticos curadores aliados a recursos espirituais, curando pela imposião das mãos ou pelo in#luxo das pala&ras de #"
S#&A E*SADA: .ão a+uelas +ue, nen/um dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser e#etuados .ão consideradas /oras #ec/adas, os $% minutos anteriores e posteriores D G19! PQUN! e D G19! <9!N, ou seEa de $$:`%/s Ds $X:$%/s, assim como tamb"m de X*:`%/s Ds :$%/s, /oras +ue são destinadas D entrega de T., .C!99<1., ou o emprego da >ora Negati&a para a pr6tica do bem S#&A NEUT&A: .ão a+uelas em +ue +ual+uer tipo de !to 3itúrgico ou 9itualístico, " dado D cada um segundo o seu m"rito e % Ds Y/s S#&A NEAT+6A: e $$:`%/s Ds $X:$%/s e X*:`%/s Ds :$%/s S#&A ABE&TA: .ão consideradas /oras abertas na Umbanda, as não classi#icadas como neutras ou negati&as, portanto, positi&as para a #eitura de +ual+uer trabal/os Foltar para o índice do estudo b6sico
# A*&AMENT# DA UMBANDA ! Umbanda trabal/a com alguns sacramentos +ue são parecidos com os da ;greEa Cat@lica, +ue são: casamento, #uneral e batismo
# casamento " reali7ado pelo guia c/e#e da casa ou pelo sacerdote respons6&el pHlo centro, e não pertence s@ aos m"diuns da casa, +ual+uer um +ue deseEe casar-se na Umbanda pode pedir este sacramento # 3uneral " reali7ado pelo sacerdote do terreiro e so#re altera5es de acordo com a condião do morto, se " iniciado na Umbanda ou não # batismo " reali7ado sempre pHlo guia c/e#e do terreiro e pode ser para crianas ou adultos e tamb"m não se restringe apenas aos m"diuns da casa 1s outros sacramentos da Umbanda são re#erentes aos graus de iniciaão dos m"diuns da casa Foltar para o índice do estudo b6sico
Sino da Umbanda J B !l&es - composto para o ;; Congresso de Umbanda em $'Y$ e o#iciali7ado na $j Con&enão do *#NDU-*onsel7o Nacional Deliberativo de Umbanda em maro de $'LY 9e#letiu a lu7 i&ina m todo o seu esplendor Fem do reino de 1xal6 1nde /6 pa7 e amor 3u7 +ue re#lete na terra 3u7 +ue re#lete no mar 3u7 +ue &eio de !ruanda Para tudo iluminar ! Umbanda " pa7 e amor Um mundo c/eio de lu7 8 a #ora +ue nos d6 &ida a grande7a nos condu7 !&antek >il/os de #" Como a nossa lei não /6 3e&ando ao mundo inteiro a bandeira de 1xal6 3e&ando ao mundo inteiro a bandeira de 1xal6 Gino da Umbanda !utor: J B !l&es - $'Y Foltar para o índice do estudo b6sico
5ontos *antados ( lista com mais -ontos) PR*+OS 2*'3OS R5ai Tom$ cad< m2e Maria
oi na mata a-an7ar guin$ Diga a ela "ue "uando vier' "ue suba as escadas e n2o bata os -$sR COSM* * !AM45O - SA'2* A '463A !AS CR4A67AS8 R6ov9 me traF um bal2o *om todas as crian!as "ue tem lá no c$u Tem doce' vov9 Tem doce' vov9 Tem doce lá no 4ardimR> CA9OC'OS #G<' *abocloO REle $ o &ei e n2o -ede licen!a Ele $ o &ei' Ele $ o dono do *ongá Ele $ *aboclo' Ele vem lá de Aruanda' Ele $ ete lec7as Ele vem -ra trabal7ar>R PO2O 9A4A6O - PR; 9A34A M*) PA48 RBa7ia' @ 03rica' 6em cá vem nos a4udar or!a baiana' 3or!a a3ricana or!a Divina' vem cá' vem cáR 9O4A!*4ROS Ralve meus amigosO Me c7amam de Boiadeiro Eu n2o sou Boiadeiro n2o ou la!ador de gado Boiadeiro $ meu -atr2oR A alegria dos MAR463*4ROS8 Ruantas ondas tem o mar% uantos gr2os tem de areia% Eu vim -ra descarregar ou marin7eiro da mam2e sereia>R C4
E os ol7os cor de anil uando eu me a-ro;imava o cigano me c7amou *om seus dados nas m2os # cigano me 3alou eus camin7os est2o abertos Na sa=de' na -aF e amor' oi se des-edindo e me aben!oou Eu n2o sou da"ui' mas vou levar saudades' Eu sou o *igano 5ablo' lá das TrR *=> Roltei um -ombo na mata Mas lá na mata n2o -ousou oi -ousar na encruFil7ada oi Tranca &ua "uem mandouR !x"k
R# sino da +gre4in7a 3aF delem' delon delon Deu meia noite o galo 4á cantou eu Tranca &ua "ue $ o dono da ira #i corre gira "ue #gum mandouR> Foltar para o índice do estudo b6sico
uias Es-irituais Na Umbanda, os m"diuns, são en&ol&idos por espíritos de lu7, ou seEa, entidades e&oluídas +ue reali7am trabal/os de orientaão espiritual, cura e aEuda nos problemas de ordem #ísica e ou espiritual stas entidades incorporadas pelos m"diuns são, sal&o algumas exce5es, os c/amados uias Na Umbanda, ao contr6rio do Candombl", não se incorporam 1rix6s .ão incorporados os ditos #alangeiros, espíritos +ue estão ligados a uma das sete &ibra5es dos 1rix6s ste #ator costuma causar alguma con#usão nas casas(templos), pois muitas entidades se identi#icam com o nome do 1rix6, ao in&"s de citar +ue " um #alangeiro A incor-ora!2o dos #ri;ás $ uma caracter8stica e conceitua!2o do *andombl$ e n2o da Umbanda> 1s
5rinci-ais: o Preto-&el/os o
Caboclos e Sndios
o
Crianas
•
o
oiadeiros
o
aianos
o
Barin/eiros
o
xus Pomba-gira
o
1rientais
#utras 3alanges trabal7adas em outras rami3ica!.es da Umbanda: o
Ciganos
o
BineirosCangaceiros
Na umbanda tradicional, cada lin/a de orix6 tem sete legi5es, +ue correspondem a determinado guia espiritual a+ui temos exemplos de alguns, segundo a organi7aão de nossa casa (NC-J), N=1 F .9 C1N.;9!! UB! 9<9! <9!3: •
•
•
#;alá o
.anta Catarina
o
.anto !ntVnio
o
Cosme e amião
o
.anta 9ita
o
.anto xpedito
o
.ão >rancisco de !ssis
o
.ão enedito
+eman4á o
1ndinas - Nan6
o
Caboclas do Bar - ;ndaía
o
Caboclas do 9io - ;ara
o
Barin/eiros - Aarimã
o
Calungas - Calunguin/as
o
.ereias - 1xum
o
strela
5ovo do #riente o
Gindus - Zartur
•
•
•
o
B"dicos e Cientistas - Jos" de !rimat"ia
o
4rabes e Barro+uinos -
o
Japoneses, C/ineses, Bong@is e s+uim@s - 1ri do 1riente
o
gípcios, !stecas e ;ncas - ;n/oariairi
o
Sndios Caraíbas - ;taraici
o
#;9ssi o
Urubatão
o
!rarib@ia
o
Caboclo das .ete ncru7il/adas
o
Peles Fermel/as - 4guia ranca
o
Aamoios -
o
Cabocla Jurema
o
/ang@ o
;ansã
o
Caboclo do .ol e da 3ua
o
Caboclo da Pedra ranca
o
Caboclo do Fento
o
Caboclo das Cac/oeiras
o
Caboclo Areme-Aerra
o
Pretos
#gum o
Praias - 1gum eira-Bar
o
Batas - 1gum 9ompe-Bata
o
9ios - 1gum ;ara
o
as almas - 1gum BegH
o
ncru7il/adas - 1gum NaruH
•
o
Balei - 1gum Balei
o
Po&o de Canga - 1gum NagV
5ovo A3ricano (5reto6el7os) o
Po&o da Costa - Pai Cambinda
o
Po&o de Congo - 9ei Congo
o
Po&o de !ngola - Pai Jos"
o
Po&o de enguela - Pai enguela
o
Po&o de Boambi+ue - Pai JerVnimo
o
Po&o de 3uanda - Pai >rancisco
o
Po&o de
,+NSA DE T&ABA,S#: 3;NG! 1 B!9: B!9;NG;91. "Eu sou o marinheiro José Silva. Desencarnei durante a II Guerra Mundial, em um ataque que houve... Optei por trabalhar na mbanda, como marinheiro, na linha!em de eman#$." %&omunica'(o de um Marinheiro durante uma !ira de mbanda em S(o )aulo*. ma +alan!e de entidades costumeiramente +ora da vis(o limitada e obtusa de muitos paisde santo é a que costuma se chamar de M-I/0EIOS ou M-JOS. S(o desconhecidos do p1blico carioca, apesar de termos uma hist2rica 3ona portu$ria, tivemos a +amosa "evolta da -rmada" contra o !overno de 4loriano )ei5oto, e +oi uma rebeli(o dos marinheiros. ma contradi'(o di+6cil de e5plicar, contudo ocorre que estes est(o totalmente +ora da mbanda carioca ao contr$rio de S(o )aulo, onde possuem !iras pr2prias. In+eli3mente no io de Janeiro, o 7rasil ainda dorme em ber'o espl8ndido, apesar das in1meras ra#adas de tiroteios nos morros e bailes +un9. Em S(o )aulo, o pa6s #$ come'ou a caminhar lentamente. :$rios diri!entes i!noram totalmente o trabalho dessas entidades e muitos tampouco ouviram +alar na sua e5ist8ncia. Os poucos que #$ ouviram +alar nos M-I/0EIOS, talve3 vendoos em al!um terreiro que visitaram h$ cem anos atr$s, colocam erradamente que s(o caboclos da ;inha d<$!ua. = o mesmo que di3er que todo italiano canta bem. = uma de+ini'(o totalmente incompleta. Essa le!i(o é bastante comple5a e abran!ente. En!loba diversas classi+ica'>es que conhecemos. m Marinheiro, por e5emplo, pode ser um caboclo li!ado ao mar e vir$ +requentemente na !ira destes, se +or um caboclo de +rente. ?ambém pode ser um E5u das praias e vir$ comumente na !ira destes, se +or um E5u de +rente. )or que condiciono esse "se"@ )orque normalmente nos nossos terreiros, como s(o limitados apenas a consultas, h$ somente espa'o para a incorpora'(o do !uia de +rente do médium. Desse modo, a presen'a desses ami!os do mar est$ cada ve3 mais escassa,
pois muitas ve3es eles est(o presentes nas pessoas, mas n(o de +rente, diminuindo ainda mais a possibilidade de trabalho nas casas de caridade. Muitos incorporandos nem ao menos sabem que carre!am um marinheiro. )ensando nisso, pois paulista parece ser mais esperto do que carioca, pelo menos em matéria de mbanda, tiveram eles a brilhante idéia de +a3er !iras s2 para marinheiros, na humilde e verdadeira tentativa de pAlos nos terreiros para trabalhar, !esto esse que deveria sempre ser imitado e espalhado por todos os terreiros de mbanda. S(o também chamados de )ovo d<$!ua, portanto sob a é!ide de eman#$ e O5um. ?ambém s(o +requentes nos +ilhos dessas divindades quando estas n(o incorporam. Eles assumem uma +orma de representa'(o desses ori5$s. &ostumo sempre di3er, que se o bolo é !rande %a nossa umbanda* porque n(o dividir os peda'os i!ualmente entre todos@ )recisamos ter a vis(o uni+icadora e inte!rante, #amais escludente e se!re!ada do que quer que se#a. 0$ v$rias +alan!es e rami+ica'>es de marinheiros e a!re!ados a estesB M-?IM )--/GO;C, M-?IM )ES&-DO, M-I/0EIO, SE?E ES?E;-S DE EM-/JC, E DO M-, M-;-/DO D- )-I-, = D- )-I-, M-;-/DO D- )-I- DO )EIE, etc. ?ambém s(o li!ados F artilharia. = uma !ira bastante descontra6da. Eles bebem, +umam mas trabalham muito. 4aria bastante sucesso aqui no io, pois lembra um pouco Fs de E5u, pela ale!ria reinante e que costuma atrair um n1mero maior de pessoas. Di3 o o!( Dr. e!inaldo )randi da S)B "Outro tipo social elevado F cate!oria de entidade de culto +oi o marinheiro. /um pa6s em que as via!ens de lon!a distncia, sobretudo entre as capitais da costa, eram +eitas por nave!a'(o de cabota!em, o marinheiro era +i!ura muito conhecida e de ine!$vel valor. O marinheiro podia representar a mobilidade, a capacidade de adapta'(o a cen$rios m1ltiplos, o amor pela aventura de descobrir novas cidades e outras !entes. &ada tipo um estilo de vida, cada persona!em um modelo de conduta. S(o e5emplos de um vasto repert2rio de tipos populares brasileiros, emblemas de nossa ori!em plural, m$scaras de nossa identidade mesti'a. ma ve3 escrevi que a umbanda n(o é s2 uma reli!i(o, ela é um palco do 7rasil %)randi, HHB *. /(o estava errado." Os marinheiros s(o realmente esp6ritos de anti!os piratas, maru#os, !uardasmarinhos, pescadores e capit(es do mar ou se a+ini3am com essa vibra'(o. S(o 2timos para casos de doen'as, para cortar demandas e para descarre!ar os locais de trabalhos espirituais. -s !uias s(o !eralmente a3ul e branca. - maru#ada coloca seus bonés e, enquanto trabalham, cantam, bebem e +umam. 7ebem Khis9L, :od9a, :inho, &acha'a, e mais o que tiver de bom !osto. 4umam charuto, ci!arro, ci!arrilha e outros +umos diversos. Em seus trabalhos s(o sinceros e li!eiramente romnticos, sentimentais e muito ami!os. Gostam de a#udar Fqueles e Fquelas que est(o com problemas amorosos ou em procura de al!uém, de um "porto se!uro". ue os Marinheiros a#udem nossos diri!entes a abrirem a cabe'a e pensarem na inte!ra'(o de todos os povos de mbanda para o nosso pr2prio deleite e para que também eles possam se redimir dos erros pretéritos. ma comunh(o que precisa acontecer. MES &--/GEJI/0OS D-S O/D-S DO M-, E ?-GO OO, E ?-GO )-?-, DI/0EIO )-- G-S?-N OI EM DE MIM )EG/?- E SO M-?I/ )ES&-DO. -/DO OS MES 4I;0OS ME &0-M-M :E/0O &OE/DO -JD-N -ndré ;ui3 ). /unes é pro+essor, pesquisador e médium de umbanda.
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5ol
Nesta &ertente, encontramos os +ue ac/am superior, o: •
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Candomblé : este, como E6 dissemos, acreditam +ue a umbanda s@ assimilou os caracteres cristãos, indígenas e espíritas para tornar a 9eligião dos 1rix6s mais acessí&el para a maioria Bas o camin/o do umbandistas seria a iniciaão no candombl" *siritismo: estes acreditam +ue a grande #unão da umbanda " resgatar as pessoas +ue se prendem aos símbolos e #ormas a#ricanos e indígenas, para um conteúdo cristão e espírita .eria então uma grande obra de amor a pessoas e espíritos +ue não entenderiam a sublimidade de \ardec e desta #orma não encontrariam a#inidade com a+ueles +ue seguem a outrina spírita, +ue se ap@iam nas obras b6sicas codi#icadas pelo pr@prio \ardec
Bas na &erdade, todas essas doutrinas atuam para despertar o ser para as &erdades dos ensinamentos do Cristo, e trabal/am com o mesmo #im, pois a outrina spírita trabal/a at" onde pode, com seus recursos e metodologias, podendo a umbanda por exemplo, dar prosseguimento num processo mais di#icultoso, +ue necessita recursos de energias mais grosseiras, como por exemplo: ir buscar um irmão no umbral, utili7ar de recursos altamente magn"ticos de energias grosseiras ligadas D psicos#era do indi&iduo em +uestão, um trabal/o típico de um xú, por exemplo Foltar para o índice do estudo b6sico
acri38cio de animais ! Umbanda n2o recorre aos sacri#ícios de animais para assentamento de 1rix6s, e não tem nessa pr6tica legítima do Candombl" um dos seus recursos o#ertat@rios Ds di&indades, pois recorre Ds o#erendas de #lores, #rutos, alimentos e &elas +uando as re&erencia ! #" " o principal #undamento religioso da Umbanda e suas pr6ticas o#ertat@rias isentas de sacri#ícios de animais, " uma re&erHncia aos 1rix6s e aos guias espirituais recomendando-as aos seus #i"is, pois são mecanismos estimuladores do respeito e união religiosa com as di&indades e os espíritos da nature7a ou +ue se ser&em dela para auxiliarem os encarnados
NatureFa e incor-ora!2o de E;=s ncontramos a+ueles +ue crHem +ue os xús são entidades (espíritos) +ue s@ #a7em o bem, e outros +ue crHem +ue os exus podem tamb"m ser neutros ou maus 1bser&e-se +ue, muitas &e7es, os m"diuns dos terreiros de Umbanda - e mesmo de Candombl" - não tHm uma id"ia muito clara da nature7a da(s) entidade(s), +uase sempre, por #alta de estudo da religião G6 algumas di#erenas na maneira de &er a di&indade xú no Candombl" e na Umbanda No primeiro, xú ", como os demais 1rix6s, uma personali7aão de #enVmenos naturais, um deus em si 1 Candombl" considera +ue as di&indades incorporam nos m"diuns (ou ca&alos) ! Umbanda &H os xús não como 0deuses0, mas como energia ou #ora primiti&a ! substIncia pura m síntese o grande agente m6gico de e+uilíbrio uni&ersal Nos terreiros s"rios Eulgam-no como um dos maiores, se não o maior executor da 3ei C6rmica, embora, as &e7es inconscientemente Aamb"m " o guardião dos trabal/os de magia, onde se opera com #oras ou entidades do baixo astral tamb"m são considerados como 0policiais0, +ue agem pela 3ei, no submundo do 0crime0 organi7ado e principalmente policiando o B"dium no seu dia-a-dia !s 0e+uipes0 de xús sempre estão nestas 7onas in#ernais, mas, não &i&em nela Passam, a maior parte do tempo nela, mas, não #a7em parte dela No rasil na "poca da escra&atura xú #oi sincreti7ado erroneamente com o diabo cristão, de&ido ao seu estilo
irre&erente, brincal/ão e a #orma como era representado no culto a#ricano Pois, na 4#rica ele era representado por um #alo /umano ereto, simboli7ando a #ertilidade sses espíritos utili7am-se de energias mais 0densas0 (materiais) e +uase sempre, no caso de atenderem em terreiros, cobram o#erendas para reali7ar seus trabal/os Note-se +ue essas entidades podem reali7ar trabal/os benignos, como curas, orientaão em todos os setores da &ida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral, a condião de exu para um espírito " transit@ria, podendo este, uma &e7 redimidas suas dí&idas perante a 3ei i&ina, se reencarnar como pessoa na Aerra ou seguir no mundo dos espíritos em escalas mais ele&adas de e&oluão (podem passar a pertencer a #alanges de oiadeiros, 1rientais, aianos, etc) ssas #alanges - e outras - são a di&isão ou escala D +ual pertencem os espíritos, mais ou menos e+ui&alentes D escala espírita de#inida por \ardec 1s trabal/os malignos ( os tão #amosos 0pactos com o diabo0 ), como matar por exemplo, Não são acordos #eitos com os xús, mas, com os Kiumbas, entidades +ue agem na surdina, #a7endo-se passar pelos xús, atuando em terreiros +ue não praticam os #undamentos b6sicos da Umbanda +ue são: xistHncia de um eus único Crena de entidades espirituais em e&oluão Crena em orix6s e santos c/e#iando #alanges +ue #ormam a /ierar+uia espiritual Crena em guias mensageiros Na existHncia da alma Na pr6tica da mediunidade sob #orma de desen&ol&imento espiritual do m"dium 1 uso de er&as e #rutos Jamais sangue, e Caridade acima de tudo Fidentes os &Hem nestes lugares e erroneamente di7em +ue eles são de l6 e&ido a esta característica, os xús, são con#undidos com os Kiumbas, +ue são espíritos tre&osos ou obsessores, são espíritos +ue se encontram desaEustados perante D 3ei Pro&ocando os mais &ariados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pe+uenas con#us5es, at" as mais duras e tristes obsess5es .ão espíritos +ue se compra7em na pratica do mal, apenas por sentirem pra7er ou por &inganas, calcadas no @dio doentio !guardando, en#im, +ue a 3ei os 0recupere0 da mel/or maneira possí&el (&olunt6ria ou in&oluntariamente) Fi&em no baixo astral, onde as &ibra5es energ"ticas são densas ste baixo astral " uma enorme 0egr"gora0 #ormada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados .entimentos baixos, &ãs paix5es, @dios, rancores, rai&as, &inganas, sensualidade desen#reada, &ícios de toda estirpe, alimentam esta #aixa &ibracional e os Kiumbas se compra7em nisso, E6 +ue sentem-se mais #ortalecidos ! outrina spírita trata-os como espíritos imper#eitos, almas dos /omens +ue, por terem cometidos crimes perante a 3ei i&ina, são submetidos a di#íceis pro&as cuEo o único obEeti&o " para +ue possam compreender a extensão do mal +ue praticaram em outras &idas e modo geral pode-se di7er +ue nos terreiros s"rios de Umbanda e Candombl", independentemente da gira ou engira (3ei) +ue sigam, assim como os Centros spíritas, mani#estam-se os mesmos seres, espíritos ou energias &i&as e inteligentes +ue são a essHncia de n@s mesmos Uma &erdadeira casa de caridade " sempre recon/ecida pela grat%idade dos ser&ios prestados a +uem procura aEuda, seEa na Umbanda, no Candombl", no Fodu ou no Centro spírita Foltar para o índice do estudo b6sico
Uso de bebidas alco9licas Aamb"m encontramos terreiros dos seguintes tipos: •
1s em +ue as entidades incorporadas não usam bebidas (muitas &e7es por +uestão do pr@prio m"dium não estar preparado para este tipo de trabal/o com bebida) criando uma esp"cie de tabu
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1s em +ue elas bebem durante os trabal/os (tanto os +ue #a7em o uso correto deste elemento, como os +ue abusam disto sem necessidade) 1s +ue usam bebida em situa5es mais &eladas (existindo um certo rigor +uanto a sua utili7aão buscando coibir abusos de m"diuns ainda em preparaão)
Aoda esta contro&"rsia " gerada pelo uso +ue as pessoas #a7em das bebidas alco@licas na &ida di6ria, muitas &e7es caindo no &ício do alcoolismo, tra7endo conse+WHncias gra&es para sua &ida material e espiritual 1corre +ue m"diuns predispostos ao &ício podem, ao in&"s de atraírem espíritos de lu7, a#ini7arem-se com espíritos de &iciados +ue E6 morreram Note +ue o 6lcool " um elemento usado na magia para trabal/os para o bem, mas abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorpora5es de lu7 ou trabal/o s"rio Foltar para o índice do estudo b6sico
6estimenta Na umbanda usa-se como roupagem para os m"diuns apenas roupa branca e descalo, representando a simplicidade e /umildade Pode ocorrer de uma preta &el/a solicitar uma saia ou um leno para amarrar os cabelos, para neste caso, em um terreiro de trabal/o assistencial (muita pr6tica e pouco esclarecimentos para os #il/os de #") G6 essa necessidade de se parecer como um preto &el/o, ou um índio, para +ue o m"dium parea mais com a entidade +ue o est6 incorporando Na umbanda original por exemplo, a+uela tra7ida pelo Caboclo das L ncru7il/adas (incorporado no m"dium Z"lio de Boraes), não " comum o uso de #antasias, adornos, en#eites, obEetos bril/antes e coloridos, ou a#ins, como se &eri#ica no candombl" ou Kimbanda por exemplo, onde cada +ual segue sua ritualística Podendo /a&er tamb"m, dentro de um mesmo segmento religioso, in#luHncias dos seus dirigentes, podendo #urtar-se aos #undamentos da religião em +ue se encontra e&e-se atentar +uando algumas mani#esta5es seEam in#luHncia do pr@prio m"dium ou de sua entidade Bas uma outra &isão sobre a &estimenta e apetrec/os materiais utili7ados pelos m"diuns " de +ue são usados pelos espíritos como condensadores de energia, um modo de concentrar a energia e depois en&i6-la se positi&a ou dissip6-la no elemento apropriado +uando negati&a Foltar para o índice do estudo b6sico
,iteratura Umbandista ! literatura umbandista " di&ersa em conteúdo e pro#undidade, explicitando a pluralidade de #ormas de concepão do sagrado dos seus adeptos !ssim, uma boa parte da literatura est6 &oltada para os aspectos exteriores da religião, como rito, magia, etc, mas existe tamb"m uma parte +ue se prop5e a uma racionali7aão da religião, procurando explica5es 0a priori0 +ue #undamentem a #iloso#ia e a pr6xis da Umbanda Um dos mais di&ulgados autores da atualidade c/ama-se 9UN. .!9!CN; 1utro autor, E6 #alecido, ] ] da B!AA! e .;3F!, deixou no&e obras editadas onde procurou expor os princípios #ilos@#icos, meta#ísicos e as desen&ol&er uma base ritualística onde os elementos #ossem mais ordenados e a#ins a uma mentalidade 0inici6tica0 entre as obras deixadas pelo pai Batta, cabe destacar 0! Umbanda de todos n@s0 .eu discípulo e seguidor da outrina ;nici6tica, Bestre !rapiag/a - 9i&as Neto atra&"s de seus mentores re&elou importantes obras como 0! Proto .íntese C@smica0, 0>undamentos Germ"ticos da Umbanda0 o 0lo perdido0 e outras entre os romances psicogra#ados, pode-se citar 91.1N P;NG;91, autor de 0!ruanda0 e outros Aamb"m são editados Eornais mensais sobre a religião, entre muitos existe o 0JU.0 Eornal de umbanda sagrada, +ue sempre tra7 #undamentais