03:04-09 Edição 1
pb
Sistema de combustível com unidad unidadee de injeçã injeção o PDE PDE e EDC EDC S6 Descrição de funcionamento
EDC S6 1 6 2 5 3 1
©
1 714 494
Scania CV AB 2004, Sweden
Índice
Índice Importante
..................................................................................3
Generalidades
..................................................................................4 O trajeto do combustível...........................................5 Quantidade de combustível e sincronismo de injeção.......................................................................7
Componentes no sistema de combustível
Bomba de alimentação .......................................... ............................................. ... 8 Bomba manual..........................................................9 Coletor de combustível...........................................10 Válvula de alívio da pressão...................................10 Unidade de injeção ............................................. ................................................. .... 11 Filtro de combustível..............................................17
EDC
Vista geral...............................................................18 Componentes no motor........................................... motor...........................................19 19 Componentes na área do motorista.........................32 Sistema de de aviso ............................................. ..................................................... ........ 38 Interação com outros sistemas................................42
Índice
Índice Importante
..................................................................................3
Generalidades
..................................................................................4 O trajeto do combustível...........................................5 Quantidade de combustível e sincronismo de injeção.......................................................................7
Componentes no sistema de combustível
Bomba de alimentação .......................................... ............................................. ... 8 Bomba manual..........................................................9 Coletor de combustível...........................................10 Válvula de alívio da pressão...................................10 Unidade de injeção ............................................. ................................................. .... 11 Filtro de combustível..............................................17
EDC
Vista geral...............................................................18 Componentes no motor........................................... motor...........................................19 19 Componentes na área do motorista.........................32 Sistema de de aviso ............................................. ..................................................... ........ 38 Interação com outros sistemas................................42
Importante
Importante! As precauções de segurança e os avisos na descrição de serviço devem ser lidos atentamente antes da execução de qualquer serviço. Não é permitido usar somente a descrição de funcionamento como base do trabalho.
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Generalidades
Generalidades UM sistema de combustível com EDC, comando de injeção eletrônico e unidades de injeção PDE, PDE, Pumpe- Düse-Einheit, Düse-Einheit, consiste consiste – além das tubulações e do tanque de combustível – nas seguintes peças.
de injeção, em sensores e outras unidades de comando, dentre outros componentes. Mais informações sobre o sistema de controle eletrônico podem ser encontradas na seção EDC.
1 Uma bomba de alimentação 2 Uma bomba manual 3 Uma unidade de comando eletrônica 4 Um filtro de combustível 5 Uma unidade de injeção, do tipo PDE, por cilindro 6 Um coletor de combustível 7 uma válvula reguladora de pressão O sistema de combustível também inclui um sistema de controle eletrônico. O sistema de comando consiste - além da unidade de comando - em válvulas solenóides da unidade
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O trajeto do combustível
O trajeto do combustível A bomba de alimentação 1 extrai o combustível do reservatório, pressiona-o através do filtro de combustível 2 e o insere no coletor de combustível 3.
Qualquer excesso de combustível retornará ao reservatório por meio de uma tubulação de retorno não pressurizada no coletor de combustível.
Uma bomba manual 4 está localizada na bomba de alimentação. A bomba manual é usada para sangrar o sistema de combustível. Há uma válvula de alívio 5 no coletor de combustível. Uma válvula reguladora de pressão regula constantemente a pressão do combustível. Se a pressão estiver muito alta, a válvula reguladora se abre para que o combustível excedente seja drenado de volta para o reservatório. O trilho de combustível distribui o combustível para as unidades de injeção em cada cabeçote do cilindro. A unidade de comando do EDC controla quando as unidades de injeção devem injetar combustível nos cilindros.
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3
4 2
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1
7 1 1 4 3 1
5
O trajeto do combustível
Diagrama esquemático do sistema de combustível 1
2
A
4
3
B A
C
1 2 3 4 5 6
6
Bomba de alimentação Bomba manual Filtro de combustível Cilindros Reservatório de combustível Duto de combustível para retorno e excesso de combustível
©
D
5
E
6
0 4 5 4 3 1
A Válvula de retenção B Bomba de engrenagens (bomba de alimentação) C Válvula de segurança D Válvula de alívio E União de drenagem
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Quantidade de combustível e sincronismo de injeção
Quantidade de combustível e sincronismo de injeção Cada unidade de injeção consiste em um elemento da bomba, uma válvula solenóide e um bico. Desse modo, é possível controlar a injeção de combustível de cada cilindro. O EDC (Comando de injeção eletrônico) é o sistema eletrônico que controla não apenas a quantidade de combustível que cada unidade de injeção deve injetar no cilindro como também quando elas devem injetar o combustível. Com esse controle de injeção, é possível otimizar a combustão, o que, por sua vez, resulta em gases de escape mais limpos e em menor consumo de combustível. O sistema EDC descrito neste módulo destina-se ao S6. A unidade de comando é o cérebro do sistema EDC. A unidade de comando processa a informação dos sensores e componentes que fazem parte do sistema EDC e também das unidades de comando em outros sistemas. Depois de a unidade de comando ter processado a informação, ela transmite sinais para as unidades de injeção. Os sinais controlam a injeção de combustível. O sistema EDC torna possíveis funções como controle de cruzeiro, acelerador manual, limitador de velocidade, limitador de fumaça e um esquema especial de partida a frio.
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Componentes no sistema de combustível
Componentes no sistema de combustível Bomba de alimentação A bomba de alimentação do tipo engrenagens está localizada na extremidade traseira do compressor de ar e é acionada pela árvore de manivelas do compressor. Sua capacidade é ajustada para proporcionar a pressão e a taxa de fluxo corretas para todas as unidades de injeção. O orifício feito no flange da bomba de alimentação é usado para indicar vazamentos.
0 9 5 4 3 1
Posição da bomba de alimentação
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Componentes no sistema de combustível
Bomba manual A bomba manual é posicionada na extremidade traseira da bomba de alimentação e é usada para sangrar o sistema de combustível. Em ônibus, a posição da bomba manual permite acessá-la facilmente através da porta traseira do compartimento do motor.
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Posição da bomba manual na bomba de alimentação em caminhões.
Posição da bomba manual em ônibus.
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Componentes no sistema de combustível
Coletor de combustível O coletor de combustível distribui o combustível para as unidades de injeção de cada cabeçote do cilindro. O coletor de combustível é apertado com parafusos banjo conectados à tubulação de retorno ligada ao reservatório de combustível.
Válvula reguladora de pressão A válvula reguladora de pressão está posicionada no coletor de combustível. A válvula reguladora controla a pressão de alimentação no sistema de combustível.
2 6 1 4 3 1
Posição da válvula reguladora de pressão em caminhões
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Componentes no sistema de combustível
Unidade de injeção Generalidades Há uma unidade de injeção para cada cilindro. A unidade de injeção é posicionada no centro do cabeçote do cilindro entre as quatro válvulas. A unidade de injeção é um elemento da bomba que forma uma só unidade com o bico injetor. Ela é acionada pelo eixo de comando do motor. O acionamento é transferido do eixo de comando através de um tucho, haste do tucho e balancim para a unidade de injeção. Qualquer excesso de combustível remanescente na unidade de injeção retornará ao reservatório por meio do duto destinado ao combustível excedente (A). Um duto de combustível passa através da carcaça da válvula que apresenta fluxo constante de combustível. O combustível que flui através da unidade de injeção funciona como um líquido de arrefecimento na unidade de injeção. O combustível aquecido retorna ao reservatório pelo duto para retorno do combustível (B). Seção da bomba 2 Seção do injetor 3 Carcaça da válvula A Um duto para o combustível excedente B Duto para o retorno do combustível 1
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Componentes no sistema de combustível A unidade de injeção consiste em três partes principais. •
Seção da bomba, contendo cilindro e êmbolo, correspondendo ao elemento da bomba em uma bomba injetora.
•
Seção do injetor, com mola, luva e agulha do bico.
•
Carcaça da válvula, com uma válvula de combustível controlada eletromagneticamente.
A parte inferior da unidade de injeção é instalada em uma luva de aço com a arruela de cobre repousando contra o fundo do cabeçote do cilindro, semelhante a um injetor comum. A parte superior da unidade de injeção, com mola de compressão e carcaça da válvula, está posicionada acima do cabeçote do cilindro. O sincronismo de injeção e a quantidade de combustível a ser injetado são determinados pela unidade de comando. A unidade de comando controla a válvula de combustível eletromagnética na carcaça da válvula da unidade de injeção. O tempo de abertura do injetor (sincronismo de injeção) determina a quantidade de combustível que será injetada no cilindro. Qualquer excesso de combustível da unidade de injeção flui para o coletor de combustível através do duto no cabeço do cilindro. O combustível entra na tubulação de retorno no coletor de combustível através de um nípel banjo na válvula de alívio e retorna para o reservatório de combustível.
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Componentes no sistema de combustível
Fase de enchimento Durante a fase de enchimento, o êmbolo da bomba 2 sobe até sua posição mais alta. O ponto mais alto do came no eixo de comando passou e o tucho se move em direção ao círculo básico do eixo de comando. A válvula de combustível 1 está na posição aberta e o combustível pode fluir no cilindro da bomba a partir do duto de combustível 3. O enchimento continua até o êmbolo da bomba atingir sua posição mais alta.
1 2
4 3
1 4 1 4 3 1
1 2 3 4
Válvula de combustível Êmbolo da bomba Duto de combustível, entrada Duto de combustível, saída
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Componentes no sistema de combustível
Fase de derramamento A fase de derramamento começa quando o eixo de comando alcança a posição na qual o came no eixo de comando começa a pressionar o êmbolo da bomba 2 para baixo por meio do tucho, haste do tucho e balancim. O combustível agora pode fluir pela válvula de combustível 1, pelo orifício na unidade de injeção e para fora pelo duto de combustível 4. A fase de derramamento continuará enquanto a válvula de combustível 1 permanecer aberta.
1 2
4 3
2 4 1 4 3 1
1 2 3 4
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Válvula de combustível Êmbolo da bomba Duto de combustível, entrada Duto de combustível, saída
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Componentes no sistema de combustível
Fase de injeção A fase de injeção começa quando a válvula de combustível 1 se fecha. A válvula de combustível se fecha quando a válvula solenóide recebe tensão. O came no eixo de comando continua a pressionar para baixo o êmbolo da bomba 2 por meio do balancim e a injeção ocorre porque a passagem através da válvula de combustível está fechada. A fase de injeção continuará enquanto a válvula de combustível 1 permanecer fechada.
1 2
4 3
3 4 1 4 3 1
1 2 3 4
Válvula de combustível Êmbolo da bomba Duto de combustível, entrada Duto de combustível, saída
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Componentes no sistema de combustível
Fase de redução da pressão A injeção pára quando a válvula de combustível 1 se abre e a pressão na unidade de injeção cai abaixo da pressão de abertura do bico injetor.
combustível injetada durante cada curso da bomba.
O combustível flui através da válvula de combustível aberta 1, pelo orifício na unidade de injeção e para fora através do duto de combustível 4. A posição fechada ou aberta da válvula de combustível é que determina quando que a injeção deve começar e terminar. O tempo que a válvula de combustível permanece fechada determina a quantidade de
1 2
4 3
4 4 1 4 3 1
1 2 3 4
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Válvula de combustível Êmbolo da bomba Duto de combustível, entrada Duto de combustível, saída
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Componentes no sistema de combustível
Filtro de combustível O filtro de combustível é um filtro de inserção com um elemento do filtro. O elemento é preso na tampa e quando o filtro é removido, a carcaça do filtro é drenada automaticamente.
7 8 5 4 3 1
Posição do filtro de combustível
Entradas e saídas do filtro de combustível em caminhões 1 Nípel de sangria 2 Entrada 3 Saída 4 Retorno ao reservatório de combustível 5 Retorno do coletor de combustível
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Entradas e saídas do filtro de combustível em ônibus 1 Nípel de sangria 2 Entrada 3 Saída 4 Nípel de sangria (usado quando o tanque de combustível está muito alto para que o outro nípel de sangria seja utilizado.)
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Vista geral
EDC S6 Vista geral A figura abaixo mostra os componentes e sistemas com os quais a unidade de comando do EDC se comunica. A comunicação com determinados componentes se realiza através do coordenador.
1
2
4
3
PDE 5
9
1 2 3 4 5
18
8
7
Dois sensores de rotações do motor Sensor de temperatura e pressão do ar de admissão Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento Sensor da pressão do óleo Válvulas solenóide da unidade de injeção, uma por cilindro.
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6
3 5 2 4 3 1
6
7 8 9
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Coordenador que conecta a unidade de comando do EDC aos componentes na área do motorista. Unidade de comando do Opticruise Unidade de comando do Retarder Unidade de comando para ABS/TC e EBS
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Componentes no motor
Componentes no motor Sensores de rotações do motor, T74 e T75 Há dois sensores de rotações do motor no sistema EDC: sensor de rotações do motor 1 e sensor de rotações do motor 2. Os sensores são indutivos. Isso significa que eles só produzem sinais quando o motor estiver em funcionamento. A força do sinal varia significativamente, dependendo da folga de ar entre os sensores e o volante, bem como das rotações do motor. O sistema EDC efetua uma estimativa da intensidade do sinal a diferentes rotações do motor. Um código de falha será gerado se a força do sinal se tornar muito baixa. Tanto o sensor de rotações do motor 1 quanto o sensor de rotações do motor 2 lêem a posição do volante. Isso significa que o sistema não pode determinar em qual das duas possíveis revoluções que o motor se encontra, ou seja, se, por exemplo, o cilindro 1 ou o cilindro 6 se encontra na posição de ignição. A posição do motor é armazenada cada vez que o motor é desligado e a tensão cortada. Na próxima vez em que a tensão for ligada, a posição armazenada do motor será utilizada para determinar em qual revolução o motor se encontra. Quando é dada a partida no motor, uma verificação do sistema é efetuada para verificar se a posição armazenada está correta.
T75
1 2
T74
1 9 5 4 3 1
Sensor de rotações do motor 1, T74 Sensor de rotações do motor 2, T75
Posição do sensor de rotações do motor. O detalhe mostra alguns dos orifícios no volante que são detectados pelos sensores de rotações do motor.
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Componentes no motor
A unidade de comando do EDC recebe sinais de ambos os sensores de rotações do motor. Se a unidade de comando receber um sinal de falha ou nenhum sinal de qualquer um dos sensores de rotações do motor, o torque do motor será limitado por razões de segurança. Se a unidade de comando receber um sinal correto, o motor funcionará normalmente de novo. Se a unidade de comando receber um sinal de falha ou nenhum sinal de ambos os sensores de rotações, o motor não poderá ser ligado. Se o motor estiver funcionando, ele será desligado. Os sensores de rotações do motor detectam os orifícios no volante, quando esse é girado, e enviam pulsos referentes a cada orifício para a unidade de comando. Isso permite à unidade de comando calcular a posição do motor no ciclo de operação. A unidade de comando capta e compara as rotações do motor na combustão em cada cilindro. A unidade de comando procura manter aceleração constante em cada cilindro, ajustando o volume de combustível individualmente para cada cilindro. O espaço entre dois dos orifícios é maior que o espaço entre os orifícios restantes. Quando a unidade de comando capta que o maior intervalo passa pelo sensor, ela sabe que o volante está numa posição específica em relação ao ponto morto superior (TDC UP).
T 74
n
n
E44
T 75
1
2
1
2
1
2
1
2
A5
A6
0 8 0 8 1 1
Conexões do sensor de rotações do motor para a unidade de comando E44 do EDC.
Se a unidade de comando detectar qualquer falha, um ou mais códigos de falha será(ão) gerado(s).
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Componentes no motor
Sensores de temperatura e de pressão do ar de admissão, T47 Os sensores de temperatura e de pressão do ar de admissão vêm integrados em um só componente. Ambos sensores estão descritos com mais detalhes na página a seguir.
T47
7 6 5 4 3 1
Posição do sensor
T 47 P/
E44
1
2
3
4
1
3
2
4
A10
1 8 0 8 1 1
Conexão do sensor à unidade de comando E44 do EDC.
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Componentes no motor
Sensor da pressão do ar de admissão O sensor de pressão do ar de admissão detecta a pressão absoluta no coletor de admissão, isto é, a pressão atmosférica mais a pressão positiva fornecida pelo turbocompressor. A unidade de comando do EDC usa o sinal proveniente do sensor para limitar o volume de combustível quando a pressão do ar de admissão estiver abaixo de um determinado nível. Quanto menor a pressão, menos combustível a unidade de comando permite sair para as unidades de injeção. Desse modo, evita-se fumaça preta.
Se houver tensão fora de uma determinada faixa, a unidade de comando operará de acordo com um valor de temperatura pré-programado e um código de falha será gerado ao mesmo tempo. O motor reagirá mais lentamente que o normal ao ativar o acelerador em baixas temperaturas, visto que a unidade de comando do EDC considera que o ar está mais quente do que realmente está.
A unidade de comando lê a tensão proveniente do sensor. A tensão do sinal é diretamente proporcional à pressão do ar de admissão. Uma pressão alta provoca uma tensão alta e viceversa. Dependendo de fatores como ativação do acelerador, rotação do motor, aceleração do motor e temperatura do ar de admissão, a unidade de comando esperará um certo valor para a pressão do ar de admissão. O desvio entre a pressão do ar de admissão atual e a pressão esperada pela unidade de comando pode ser lido no Scania Diagnos. Se houver falhas no sinal, será gerado um código de falha. A unidade de comando operará então de acordo com um valor de pressão préprogramado. O torque do motor é então limitado como uma medida de segurança.
Sensor da temperatura do ar de admissão O sensor de temperatura do ar de admissão detecta a temperatura no coletor de admissão. A unidade de comando do EDC usa o sinal proveniente do sensor para ajustar com precisão a quantidade de combustível evitar a geração de fumaça preta. Quanto mais quente for o ar de admissão, menos combustível a unidade de comando permite sair para as unidades de injeção. O sensor é do tipo NTC, o que significa que sua resistência depende da temperatura. Se a temperatura aumenta, a resistência no sensor diminui.
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Componentes no motor
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, T33 O sensor de temperatura do líquido de arrefecimento afeta o volume de combustível e o sincronismo de injeção na partida do motor e quando o motor está frio. Ele também afeta a rotação de marcha lenta e a rotação máxima do motor, quando o motor está frio, e a potência do motor, quando o motor está muito quente. Se o sensor de temperatura do líquido de arrefecimento captar que o motor está frio ao tentar dar a partida (a frio), ocorrerá o seguinte. Se o motor não der a partida dentro de 2 segundos, a quantidade de combustível injetada aumentará sucessivamente até que o motor comece a funcionar. Diretamente após a partida a frio, a rotação do motor é limitada a 1000 rpm a fim de proteger o motor e a rotação de marcha lenta é elevada a 600 rpm.
T33
6 6 1 4 3 1
Posição do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
O tempo em que a limitação das rotações do motor permanece acionada varia de acordo com a temperatura do líquido de arrefecimento: Abaixo de +10 °C Acima de +20 °C
30 segundos 3 segundos
A rotação de marcha lenta do motor volta ao normal quando o líquido de arrefecimento atinge 20 - 60 °C (o limite de temperatura difere entre os tipos de motor).
T 33
E44
1
2
1
2
A7
2 8 0 8 1 1
Conexões do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento para a unidade de comando E44 do EDC.
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Componentes no motor
o
Em alguns motores, a potência do motor é limitada quando a temperatura do líquido de arrefecimento ultrapassa 104 °C. Consulte o diagrama. A potência do motor é limitada para evitar que o motor superaqueça, gerando, ao mesmo tempo, um código de falha.
/ o
100
A unidade de comando lê a tensão proveniente do sensor. Se a tensão estiver fora de uma determinada faixa, a unidade de comando operará de acordo com um valor de temperatura pré-programado.
o
C
104
106
8 8 4 8 1 1
O motor terá então características de partida a frio mais fracas e emitirá mais fumaça branca no frio.
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Componentes no motor
Sensor de pressão do óleo, T5 O sensor de pressão do óleo registra a pressão do óleo do motor. A unidade de comando do EDC lê a tensão proveniente do sensor. Se a tensão de sinal estiver fora de uma determinada faixa, o sensor de pressão do óleo no painel de instrumentos mostrará 0 bar, independentemente da rotação do motor, e um código de falha será gerado ao mesmo tempo. A unidade de comando do EDC espera uma determinada pressão do óleo dependendo das rotações do motor. Abaixo de 1000 rpm, a pressão do óleo deve estar em um determinado nível. Acima de 1000 rpm, a pressão do óleo deve estar em um nível mais alto para fornecer pressão de óleo suficiente para o arrefecimento do pistão, etc. Se a pressão do óleo estiver abaixo do valor permitido, a lâmpada de pressão do óleo se acenderá. Portanto, a lâmpada de pressão do óleo se acende em níveis de pressão diferentes, dependendo das rotações do motor.
7 6 1
T5
4 3 1
Posição do sensor de pressão do óleo
T 5 P/
E44
1
2
3
2
4
3
A9
4
3 8 0 8 1 1
Conexão do sensor da pressão do óleo à unidade de comando E44 do EDC.
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Componentes no motor
Unidade de comando E44 do EDC A unidade de comando do EDC coleta as informações processadas em sinais que controlam as válvulas solenóide do volume de combustível e do sincronismo de injeção. O sistema elétrico do veículo tem uma tensão de sistema de +24 V e está ligado à massa através do chassi. A unidade de comando converte a tensão do sistema para uma tensão mais baixa de aproximadamente 5 V, que é fornecida aos sensores, etc. Esses sensores estão sempre ligados à massa através da unidade de comando. A unidade de comando pode ser configurada com o Scania Programmer. É possível configurar, por exemplo, uma rotação máxima.
5 8 5 4 3 1
E44
Posição da unidade de comando do motor
Toda vez que a unidade de comando é configurada, a data e o número de identificação de VCI são armazenados na memória da unidade de comando. Isso equivale à vedação de segurança.
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Componentes no motor
Grupo de sensores
Juntos, o sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, T33, e o sensor de pressão e temperatura do ar de admissão, T47, formam um grupo de sensores. Isso significa que o fornecimento de tensão da unidade de comando é comum a ambos sensores. Por exemplo, se entrar em curto, um sensor também poderá afetar o outro.
O grupo de sensores inclui:
T33
•
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, T33
•
Sensor de pressão do ar de admissão, T47
•
Sensor de temperatura do ar de admissão, T47
T47 P
1
4
1
1
4
1
E44
A7
A10
8 1 1 4 3 1
Alimentação de tensão para os sensores
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Componentes no motor
Unidade de comando do EDC, conexões A
B
5
4
3
2
1
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
10
9
8
7
6
1
2
4 6
2
1
2
1
2
1
2
1
5
4
3
2
1
5
4
3
2
1
3
4
5
6
7
8
5
4
3
2
1
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
10
9
8
7
6
1
2
3 5 2
1
2
1
2
1
2
1
5
4
3
2
1
5
4
3
2
1
7
8
9
9
10
10
7 4 1 4 3 1
A unidade de comando do EDC é conectada a outros sistemas EDC no veículo através dos conectores A e B. Veja a ilustração.
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Componentes no motor
Abaixo está a ilustração de como os pinos estão conectados. Conectores
Pino
A1
1
Alimentação de tensão, +24 V à válvula solenóide para o cilindro 2, (V16).
A1
2
Alimentação de tensão, +24 V à válvula solenóide para o cilindro 5, (V28).
A1
3
Não é usado.
A1
4
Não é usado.
A1
5
Não é usado.
A1
6
Ligação à massa da válvula solenóide para o cilindro 2, (V16).
A1
7
Ligação à massa da válvula solenóide para o cilindro 5, (V28).
A1
8
Não é usado.
A1
9
Não é usado.
A1
10
Não é usado.
A2
1-10
Não é usado.
A3
1-2
Não é usado.
A4
1-2
Não é usado.
A5
1
Sinal de entrada proveniente do sensor de rotações do motor 1, (T74).
A5
2
Sinal de entrada proveniente do sensor de rotações do motor 1, (T74).
A6
1
Sinal de entrada proveniente do sensor de rotações do motor 2, (T75).
A6
2
Sinal de entrada proveniente do sensor de rotações do motor 2, (T75).
A7
1
Sinal de entrada proveniente do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, (T33).
A7
2
Massa para o sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, (T33).
A8
1-2
Não é usado.
A9
1
Não é usado.
A9
2
Alimentação de tensão, +5 V ao sensor de pressão de óleo, (T5).
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Componentes no motor
30
Conectores
Pino
A9
3
Sinal de entrada do sensor de pressão do óleo, (T5). A unidade de comando detecta o nível de tensão entre os pinos 3 e 4.
A9
4
Massa para o sensor de pressão de óleo, (T5).
A9
5
Não é usado.
A10
1
Tensão de alimentação, +5V para o sensor de temperatura e de pressão do ar de admissão, (T47).
A10
2
Sinal de entrada proveniente do sensor de pressão do ar de admissão, (T47). A unidade de comando detecta o nível de tensão entre os pinos 2 e 3.
A10
3
Ligação à massa do sensor de pressão e de temperatura do ar de admissão, (T47).
A10
4
Sinal de entrada proveniente do sensor de temperatura do ar de admissão, (T47). A unidade de comando detecta o nível de tensão entre os pinos 3 e 4.
A10
5
Não é usado.
B1
1
Alimentação de tensão, +24 V para a unidade de comando.
B1
2
Ligação à massa da unidade de comando ao chassi.
B1
3
Sinal de entrada de +24 V proveniente do bloqueio de partida (quando a chave está na posição de condução).
B1
4
Não é usado.
B1
5
Não é usado.
B1
6
Alimentação de tensão, +24 V para a unidade de comando.
B1
7
Ligação à massa da unidade de comando ao chassi.
B1
8
Não é usado.
B1
9
Comunicação CAN, cabo H
B1
10
Comunicação CAN, cabo L
B2
1
Alimentação de tensão, +24 V à válvula solenóide para o cilindro 1, (V14).
B2
2
Alimentação de tensão, +24 V à válvula solenóide para o cilindro 4, (V26).
B2
3
Não é usado.
B2
4
Alimentação de tensão, +24 V à válvula solenóide para o cilindro 3, (V15).
B2
5
Não é usado.
B2
6
Ligação à massa da válvula solenóide para o cilindro 1, (V14).
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Componentes no motor
Conectores
Pino
B2
7
Ligação à massa da válvula solenóide para o cilindro 4, (V26).
B2
8
Não é usado.
B2
9
Ligação à massa da válvula solenóide para o cilindro 3, (V15).
B2
10
Não é usado.
B3
1-2
Não é usado.
B4
1-2
Não é usado.
B5
1-2
Não é usado.
B6
1-2
Não é usado.
B7
1-2
Não é usado.
B8
1-2
Não é usado.
B9
1-5
Não é usado.
B10
1-5
Não é usado.
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Componentes na área do motorista
Componentes na área do motorista Os componentes na área do motorista pertencem ao coordenador. Desse modo, a unidade de comando do EDC só receberá uma mensagem CAN sobre o status do componente. Os componentes estão descritos na descrição de funcionamento do coordenador. Abaixo há uma descrição breve sobre como a unidade de comando do EDC usa a informação proveniente do coordenador.
unidade de comando usa a informação para controlar determinadas funções, como o controle de cruzeiro.
Sensor do pedal do acelerador A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre a posição do pedal do acelerador. A unidade de comando do EDC usa a informação para controlar as válvulas solenóide do volume de combustível e do sincronismo de injeção.
Comando do controle de cruzeiro S51 A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre os ajustes do controle de cruzeiro. A unidade de comando do EDC interpreta a informação como uma definição desejada para a velocidade do veículo ou para as rotações do motor e regula a velocidade do veículo ou as rotações do motor.
Interruptores do pedal de freio A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre o status dos interruptores do pedal de freio. A unidade de comando usa a informação para controlar determinadas funções, como o controle de cruzeiro.
Interruptor do pedal da embreagem A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre o status dos interruptores do pedal da embreagem. A
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Componentes na área do motorista
Tacógrafo O4 A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre a velocidade do veículo. O sensor de velocidade do veículo é uma precondição para determinadas funções, como o controle de cruzeiro e a limitação de velocidade. Se a unidade de comando do EDC não tiver qualquer informação sobre a velocidade do veículo, ela funcionará de acordo com a velocidade pré-programada de 15 km/h.
Luz de advertência do EDC, W27 A unidade de comando do EDC informa ao coordenador se a lâmpada indicadora deve ser acesa ou não. A lâmpada indicadora se acende por alguns segundos quando a ignição é ligada para assegurar que está funcionando. Quando o motor é desligado, a lâmpada indicadora se acende enquanto a unidade de comando do EDC efetua uma verificação de funcionamento do sistema EDC. Quando a verificação estiver concluída, a luz se apagará. Quando o motor está em funcionamento, a luz de advertência deve estar normalmente apagada. Se houver uma falha no sistema EDC, a luz de advertência se acenderá. Quando ocorre uma falha grave na unidade de comando, a lâmpada indicadora pisca continuamente e o veículo não pode ser ligado. Desse modo, é impossível estabelecer contato com a unidade de comando. A unidade de comando deve ser substituída.
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Componentes na área do motorista
Controle de cruzeiro Controle de cruzeiro Ajuste o interruptor na posição OFF quando o controle de cruzeiro não estiver sendo usado. Se o interruptor estiver na posição ON, o controle de cruzeiro poderá ser acionado por engano. Nota:
Abaixo há uma descrição das funções do controle de cruzeiro. ON OFF ACC RET RES
Ligado Desligado Acelerar Desacelerar (reduz a velocidade do veículo) Retomar a velocidade selecionada
7 6 7 0 _ 3 0
Conexão A velocidade na estrada deve ser de pelo menos 20 - 35 km/h (o limite de velocidade varia entre os tipos de motor) para que o controle de cruzeiro seja utilizado.
1 Colocar o interruptor em ON. 2 Conduza à velocidade desejada. Pressione o botão ACC ou RET para ativar o controle de cruzeiro e solte o pedal do acelerador.
Ajuste da velocidade de estrada Altere a velocidade de estrada ajustada utilizando os botões ACC ou RET. Solte o botão ACC/RET quando atingir a velocidade de estrada desejada. Para alterar a velocidade em 1 km/h, pressione e solte o botão uma vez.
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Componentes na área do motorista Desativar Para desativar o controle de cruzeiro, acione um dos seguintes componentes: •
Retarder ou freio motor
•
Interruptor do controle de cruzeiro. Pressione o interruptor devagar para a posição OFF (a posição carregada por mola).
•
Pedal do freio
•
Pedal da embreagem
•
Pedal do acelerador - maior velocidade do veículo do que o valor definido durante pelo menos 30 segundos
Retomada da velocidade definida Depois de frear, por exemplo, selecione fácil e rapidamente a velocidade anterior pressionando o botão RES. O valor ajustado anteriormente é armazenado até o motor ser desligado ou um novo valor ser selecionado.
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Componentes na área do motorista
Acelerador manual O acelerador manual é usado para definir a rotação do motor desejada, por exemplo, quando se opera um guindaste e é definido através do controle de cruzeiro. O acelerador manual pode ser usado em veículos parados ou conduzidos em baixa velocidade, a no máximo 10 km/h. Se for necessário conduzir o veículo, uma marcha deverá ser engrenada e o pedal da embreagem deverá ser liberado antes que o acelerador manual possa ser usado.
7 6 7 0 _ 3 0
Conexão 1 Coloque o interruptor do controle de cruzeiro na posição ON. 2 Pressione o botão RES e o motor manterá a rotação previamente selecionada. 3 Pressione o botão ACC ou RET para selecionar uma nova rotação do motor. 4 Em seguida, pressione o botão RES por pelo menos três segundos para armazenar a rotação do motor. A rotação do motor permanece armazenada até que um novo valor seja definido, mesmo quando o motor é desligado.
Comutação para a rotação de marcha lenta •
Pressione OFF ou
•
pressione o pedal do freio ou o da embreagem ou
•
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ative o freio motor ou o retarder.
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Componentes na área do motorista
Ajuste da rotação de marcha lenta A rotação de marcha lenta do motor pode ser ajustada entre 500 e 700rpm. O ajuste é feito através do controle de cruzeiro. De modo geral, a marcha lenta deve ser a rotação mais baixa na qual o motor funciona sem intercorrências. Durante seu ajuste, o pedal do freio deve ser pressionado e o motor deve estar aquecido (temperatura do líquido de arrefecimento acima de +40 °C).
1 Deixe o motor funcionar até atingir a temperatura normal de operação. 2 Coloque o interruptor do controle de cruzeiro na posição ON. 3 Pressione o pedal do freio e mantenha-o pressionado até regular a rotação do motor. 4 Pressione o botão RES por pelo menos três segundos. Isso definirá o ajuste básico em 500 rpm 5 Para regular a rotação de marcha lenta desejada, pressione o botão ACC ou RET. Cada pressão em um desses botões corresponde a 10 rpm. 6 Pressione o botão RES por pelo menos três segundos. Agora a rotação do motor está ajustada. 7 O pedal do freio pode ser liberado. A rotação de marcha lenta permanece armazenada até que um novo valor seja definido, mesmo quando o motor é desligado.
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Sistema de aviso
Sistema de aviso Generalidades Se ocorrer uma falha no sistema EDC, a unidade de comando do EDC poderá executar uma ou mais das seguintes medidas, dependendo da falha detectada. •
A luz de advertência o EDC se acende. Ela quase sempre se apaga sozinha quando a falha desaparece. No entanto, determinadas falhas requerem que a ignição seja desligada e ligada ou que o motor seja desligado e ligado novamente para que as respectivas luzes se apaguem.
•
Funções como controle de cruzeiro e acelerador manual são desativadas.
•
O torque é limitado.
•
Na marcha lenta, o motor funciona a uma rotação um pouco mais alta do que a normal.
•
O motor está desligado.
•
O motor será forçado a funcionar em marcha lenta.
1
2
EDC 8 4 4 6 0 1
Luz de advertência do EDC, caminhão
A unidade de comando executa as medidas acima para impedir que a falha provoque danos muito dispendiosos e, na pior das hipóteses, leve a uma atuação descontrolada do acelerador. Quando o motor não é desligado, quase sempre é possível conduzir o veículo a uma oficina. Entretanto, é importante lembrar-se de que, nessas condições, o sistema tem margens de segurança menores que o normal, especialmente se o rendimento do motor for reduzido.
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Sistema de aviso
Teste de corte de alimentação Toda vez que o motor é desligado, a unidade de comando do EDC executa um teste especial do sistema EDC. Enquanto esse teste de corte de alimentação está em andamento, a luz de advertência permanece acesa. Quando a verificação estiver concluída, ocorrerá o seguinte: A unidade de comando é desligada e a luz se apaga. A unidade de comando recebe tensão da bateria o tempo todo. Se a unidade de comando descobrir uma falha durante o teste de corte de alimentação, a luz de advertência se acenderá na próxima vez que o motor for ligado, mesmo se a falha já estiver reparada. É necessário que a unidade de comando execute um teste de corte de alimentação sem falhas para que a luz de advertência se apague.
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Sistema de aviso
Códigos de falha Quando descobre uma falha, ou algo que interprete como anormal, a unidade de comando gera um código de falha. O sistema de aviso pode gerar aproximadamente 125 códigos de falha diferentes. Um código intermitente no EDC S6 corresponde a vários códigos de falha diferentes.
Disposição dos códigos intermitentes Os códigos intermitentes emitidos pela luz de diagnóstico são dispostos de uma determinada forma. As piscadas longas -1 segundo mostradas primeiro representam as dezenas. As piscadas curtas - 0,3 segundos - que seguem representam as unidades.
O exemplo à direita simboliza o código 25.
Uma piscada muito longa de 4 segundos indica que não há códigos de falha armazenados na memória.
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7 5 1 6 0 1
8 5 1 6 0 1
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Sistema de aviso
Memória de códigos de falha
Modo de funcionamento limitado
A memória da unidade de comando do EDC tem espaço suficiente para armazenar um máximo de 40 códigos de falha.
Se o potenciômetro do sensor do pedal do acelerador falhar, um código de falha será gerado no coordenador. Um código de falha também será gerado na unidade de comando do EDC para informar que existe uma falha no coordenador. No entanto, o veículo pode ser conduzido até a oficina mais próxima no modo de funcionamento limitado. Para ativar o modo de funcionamento limitado, libere o pedal do acelerador uma vez de modo que a unidade de comando do EDC reconheça que o interruptor de atuação do acelerador funciona.
Os códigos de falha são armazenados em dois locais diferentes na unidade de comando. Quando usado para apagar, o interruptor de diagnóstico apaga os códigos de falha exibidos pela lâmpada de diagnóstico. No entanto, os códigos de falha permanecerão armazenados em outra memória que só pode ser acessada com o Scania Diagnos. O Scania Diagnos pode ser usado para verificar quantas vezes cada falha ocorreu. Essa informação pode ser valiosa, por exemplo, em relação a uma conexão solta. O Scania Diagnos é usado para apagar as duas memórias de códigos de falha ao mesmo tempo.
Quando o pedal do acelerador for pressionado, o interruptor de atuação do acelerador será fechado. O interruptor de atuação do acelerador fechado gera uma atuação do acelerador equivalente à metade da aceleração completa. Quando o pedal do acelerador for liberado, o motor funcionará à velocidade de marcha lenta. Se o interruptor da marcha lenta estiver com falha, o motor funcionará a 750 rpm.
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Interação com outros sistemas
Interação com outros sistemas ABS/TC e EBS
Opticruise
O sistema ABS/TC influencia o sistema EDC e vice-versa.
Opticruise influencia o sistema EDC e viceversa.
A unidade de comando do ABS/TC capta continuamente se uma das rodas motrizes está girando. O comando do motor TC é ativado quando as rodas motrizes giram e a atuação do acelerador é então reduzida, independentemente da posição do pedal do acelerador, até que parem de girar.
A unidade de comando do Opticruise recebe continuamente informações da unidade de comando do EDC sobre dados como as rotações do motor ou a posição do pedal do acelerador. A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre a posição do pedal do acelerador.
A unidade de comando do EDC recebe uma mensagem CAN do coordenador sobre a posição do pedal do acelerador. A unidade de comando do EDC encaminha a informação sobre a posição do pedal do acelerador para a unidade de comando do ABS/TC.
Durante a mudança de marcha, a unidade de comando do Opticruise assume o controle do sistema EDC e controla a atuação do acelerador.
As unidades de comando do EBS e ABS/TC comunicam-se com a unidade de comando do EDC da mesma forma.
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Interação com outros sistemas
Freio motor
Retarder
O freio motor influencia o sistema EDC, mas não o contrário.
O retarder influencia o sistema EDC e viceversa.
Quando o freio motor é ativado, uma mensagem é enviada à unidade de comando do EDC, que desativa o controle de cruzeiro.
Quando o retarder é ativado, uma mensagem é enviada à unidade de comando do EDC, que desativa o controle de cruzeiro.
Quando o freio motor é ativado através do pedal do freio, o fornecimento de combustível é desligado.
Se o pedal do acelerador for acionado enquanto o retarder estiver ativado, o retarder será desativado imediatamente e o veículo responderá ao pedal do acelerador.
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Interação com outros sistemas
Sinais PWM Um sinal PWM não pode ser medido com confiança com um multímetro comum. Em seu lugar, use os códigos de falha para localizar a causa de quaisquer funcionamentos incorretos possíveis. Nota:
U
PWM (Pulse Width Modulated) significa que um sinal é modulado pela largura da pulsação. O sinal PWM é uma onda quadrada com uma freqüência constante (T). O nível de tensão (U) também é constante; o que varia é o tempo de ativação calculado como uma porcentagem de cada ciclo (o ciclo é mostrado como 100% nas ilustrações).
T 10% 9 5 1 6 0 1
100%
U
O sinal PWM transmite informações muito precisas.
T
90% 100%
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0 6 1 6 0 1
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Interação com outros sistemas
Comunicação CAN
o respectivo valor e o utiliza em seus cálculos.
Construtores de carroceria e encarroçadores não devem conectar seus próprios sistemas à rede CAN sem a aprovação da Scania. Se qualquer outro equipamento não instalado na fábrica for conectado, a segurança e a confiabilidade poderão ser afetadas.
A unidade de comando recebe várias mensagens CAN - que são enviadas pelo circuito de comunicação - em uma memória especial. Essa memória pode ser comparada a vários receptores de rádio, todos ligados, mas sintonizados em estações de rádio diferentes para ouvir vários programas ao mesmo tempo. Dessa forma, a unidade de comando detecta continuamente o que está acontecendo.
Nota:
Não é possível medir ou verificar mensagens CAN com um multímetro. Use os códigos de falha para localizar a causa de possíveis funcionamentos incorretos. Nota:
CAN é a abreviatura de Controller Area Network (rede de controle de área). A comunicação CAN é usada para reduzir o número de cabos no veículo e, ao mesmo tempo, aumentar a confiança. O circuito de comunicação consiste em dois cabos, CAN H (alto) e CAN L (baixo). OPTICRUISE
COO
ABS/TC
EDC
EBS
7 5 7 6 1 1
Vários sistemas diferentes são conectados a esses cabos e, dessa forma, formam uma rede. A comunicação CAN é usada, por exemplo, entre o EDC, o ABS/TC, o EBS, o retardador, o Opticruise e o coordenador. Em termos simples, a comunicação CAN se parece com o rádio. As mensagens de dados que viajam por um cabo CAN podem ser comparadas às ondas de rádio que viajam pelo ar. Ao ouvir o rádio, o receptor é ajustado de tal forma que uma estação de rádio é ouvida por vez. Apenas uma estação é ouvida, mesmo havendo muitas outras estações transmitindo simultaneamente. A unidade de comando faz mais ou menos o mesmo com as mensagens que viajam por um cabo CAN. Ela ouve, por exemplo, informações da unidade de comando do EDC relativas à temperatura do líquido de arrefecimento, recebe
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