DESPACHOS DO FRONT MICHAEL HERR
JORNAUSMO DE GUERRA
“O melhor livro que já li sobre os homens e as guerras do nosso tempo." John Le Carré
DESPACHOS DO FRONT MICHAEL HERR
JORNAUSMO DE GUERRA
Tradu çãoe Ap resentação
Ana Mana Bahiana
Copyright© M ichael Herr 1968 , 1969, 1970, 197 7 Todos osdireitos desta edição rese rvad os à EDITORA OBJET IVA LTDA. RuaCosme Velho,103 RiodeJane iro —RJ — CEP: 222 41-090 Tel.: (21) 25567824 — Fax: (21) 2556 -3322 www.objetiva.com.br
Título srcinal Dispatches Projetode ca pa dacoleçã o Raul Loureiro Claudia Warra k oto oa pa r Foto dacaca pa Dique bomba rdea do; soldados no ne-viema mitas pa ssa m por ca mponeses com ce stos de terra paraenchers acra terasberta a s pelo s ataq ues nort e-americanos, Marc Riboud, 1969
Coorden ação editorial Isa Pessoa Fernanda Abreu Consult ores da coleçã o Leão Serva Sérgio Dávila Revisão Damião Nascime nto Umberto gueiredo Fi Pint o Ana Kronemberger Editoração Eletrôni ca Abreu’s System Ltda.
H564d Herr,Michae l Despa chos do Front Michae / l Herr,tradu ção deAna M aria Bahiana . - Riode Janeiro : Objetiva, 2005 254p. (Jornali smo de guerra) ISBN 85-7302-737-1 Tradução de :Dispatches 1. Vietnã, err gua do, 1961-1975 - Jornalismo militar. 2. Vietnã , guerrado, 19611975 - Relatos ess poais. .I Série. I.I Título ___________ CDD 959.70 43
Para minha mâee meupai
SUMARIO
Apocalipse, Então..............................................................................
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Inspirando.............................................................................................. O Inferno É uma Merda .......... .......... .......... .......... .......... .......... ........ 75 Khe Sanh............. ................ .............. ................ ................ .............. ....... 91 Pós-Esc rito: Chin a Beach........ ........ ....... ...... ...... ........ ....... ........ ..
161
Salvas de Ilumina ção..... .............. ................ ................ .............. ...........167
Colega s................. .............. ................ ................ .............. ................ ...... 187 Expira ndo............... ................ ................ .............. ................ ................ .. 243
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A P O C A LIP S E, EN TÃ O
D
e todas as guerra s cana lhas que hu a mani dade deu umtojei de fazer rece ntem ente— e pouca s não são, não é mesmo? —, o Vietnã oi f a última complet amente aberta aos olhos de obser vadores nãoomba c tentes, nãonteres i sados enão part idário s. Em outras pa lavras,da mídia. Foi também aguerra rock ’n ro Upor excel ência,a facesombria da geração Woodstock, o cano da arma onde aflor foi posta bad , a trip das bad ri tps, mas — como Mi chaelHerrlembra re petidas vezes ne ste ma g nífico volume — freqüente esimidtaneamente um grandebarato. Hor rendo , mas um rgande ba rato. Lembrese por favor deque setávam os num momento em que aexperiência eratudo, em que nov as port as da perce pção estavamesca ncaradas e os pio res/melhores del írios de um r A taud ou de um Conr ad podiam afinal se r realizados evividos emtantos planos sensori ais que não eranempossí vel des crevê-los ni teiramente. “A lingua gem me falta”, Herrdiz muitas vezesneste vro li . Sua geração, tão apaixonada por ngua li gem que produz iu bardos com o D\4an, Lennon e Morri so n, aoa lingua mesmo tem poimpo abisssív mavae numa esncam fera lumi nirrelevante. osa e gosmenta onde gem era el,sinút il e, fra ente, Porqueo Vietnã oi f umaguerraaberta,sem “implantações” coo r dena das pelo Pentá gono, sem “direitos detransm issão” neg ociáveis ou negociados,e porquefoi contemporâneado ma ior terr emoto sociopolítico-cultural que o Império Americano sofreu no sé culo passado,tsuo
namique com eçana ul ta pe los Direitos Civis e de ságua em Nixon sendo chutado da Ca sa Bra nca, seu impacto culturale estético é de umapro fundidadee vastidão mensa i s. Eraumaguerramoral mente dúbia, tatica mente nviável, i politicamente co nstrang edora, eseus combatentes e observad oreseram garotos entre18 e 28 anos,inteiramente doidões de maconha, ópi o ethaistick, com Jimi Hendrix , Frank Zappae os Doors injetados iretamente d em seus córticescere brais. MichaelHerr eeste vro li cristalizam aessênciadessalonga, estra nha vi agem. Uma parte de seu texto é contemporâne a desuaexperi ência — “Salvas de Iluminaçã o” foi publ icado na RollingStoneem 196 8 —, o que por si só já dizumaenormidade sobre que m estavacobrindoa guer ra, de que mo do, e quem seinteressavaem 1 er a cob ertur a feita de sse jeito. Mas grande pane já é uma reflexão oito anos distante da vivência, e Herr nãoe sfurta em deliberada mente construir umartefato estético sobreela. N ão há outra saída, el e diz sem dizer,a matéria-prima é selva gem demais,imponderá vel demais,indizível demais paraser transmit ida com q ualquerfeta a ção de imediati smo ou bj oetividade. Um dos prime iros fãs deste livro foi Francis Ford Coppo la, que imediatame nte contacto u Herr pa ra colaborar com le e no que rivia a ser outra obra-prima. ApocalypseNow. EmboraHerr tenhaidos creditado apena s, no final,como autor das falas em off do personag em de M artin Sheen, não é muit o exagero dizer que aesté tica inteiraApoc de alypse Nowvem m e linha diretaDe de spachos do Front, é suamais perf eita tra duçã o em m ovimento.Tup-tup-tup de roto res, extrem os de neg ro e ver melho, a tintura trágicanapalm, do espetaculares inconstâncias emocionais,distanci amentoe imersão extre mas, queviagem, bicho! T udo isso es tá aqui, cuidadosamente traba lhadonuma de licadeza lém a da me mória, em buscade umaverda de mais profunda que o simples re lato. Se consi derarm os que ApocalypseNowtornou-se a pedrade toque que mudo u o gênero filme deguerra , a matriz sobrea qualtodos os filmes deguerra posterio res incara f m seus alicerces, já sabemos um pou co o quanto o Vietnã, re construído porrr, Henfiltroui se no nosso ima ginário pop. Saber que o Clash era obceca do com ApocalypseNowe que através dele de scobriu Herr De e spachosdo /rowíexplicao outrolado des saequa ção, o momento em queumaguerraao som de Mothers of Invention e
Rolling Stones setransf orma alquimicam ente em London Calling, Sandinista! e, espe cialmente,CombatRock, que,da ca pa a varias faixas, cita diretam ente o uni vers o deDespachos do Front. Se consi derarmos que o lash C ... bem, vocêjá sabeonde istoaivdar. MichaelHerr caba a ria setornandoamigo e assíduo co laborador de outrogênio, Stanley Kubrick,para quem adaptou o livro Nascidopara Matar, deGus Ha sford,no rot eiro queviria a se Full r MetalJacket. Ma is do mesmo. A outra banda desta história, que Herr aborda especialmente no capít ulo “Colegas”, é que, por ser completamente abertae roc serk’n ro ll, a Guerrado Vietnã oi f uma guerraeminentemente vi sual, a província perfeita de fotógrafos e qeuipesde te levisão. Diz muito sobreo que ra e essaguerra ao largodas rel ações públ icas sa berque sa baix as da míd ia no Vietnã, principalmente de fotógrafos, foram as maiores já registradas, e que qu atrodos cinco melhores migos a de Herr,citados freqü entem ente no livro — John Cantwe ll, Sean Flynn (queganhou uma músicado Clash), Dana Stone eLarry Bu rrow s — estão entre laes. O Vietnã oi f a primeira guerra levada diretam ente para sa ala de estar daam f ília americana média,interrompe ndo a sacrossa nta aglinha co m purê batata se se tvideogame e da no ite m tripas esang uueeede criaBus nça chama s. Nãodeex atam ent oda daco “invasã o” do Iraq hs em pai ou o mome nto Top Gun deBush filho. Ouso pens ar queisso, e o traba lho decorrespondentes como H err, al icerçouuma maré contrária que, em última análise, pôs um fim a esse monicínio, e empurro u Nixon da CasaBranca. Enqua nto isso, em 2005,no Texas... O parce iro ideal para ste eDespachos do Front é TheCatjrom Hué (O GatodeHue),deJack Laurence, o muito jovem er pórter daderede televi são CBS que, com seu câmera semi-suicida Keith Kay, foi o princi pal responsá vel por essa hoje impe nsável n i trusã o. Notasda traduto ra: ao trazer parao portuguê s o elabor ado texto de Michael curei ar ao má xilitar, imo sua ca colépoca ha de. palavras edeHerr, libera dpro o uso derespeit term inologia m gíri a dênci ejarga,ãoes da A Guerra do \ ’^ietnãgerou um corpo específico de vernáculo, meio gíria, meio onomatopéia, meio jargão militar,que hoje já tem dicionário s e estudos pró prios. Traduz i essas expre ssões namedida do ssív poel ma s, diante dacomplex idadede referência s interioresde muitas delas, optei
por de ixá-las no original,com aindicação de suas fontes . A gíria de uso comumtem eus s equiv alentes própri os na linguag em do desbunde brasi leiro e me perm iti usá-la livrem ente,porquesuacorrespondênci a de sig nificado é profundam ente xata e — um outro dado ntere i ssante oa olharm os paraesse tempo e subcul tura. Atradução sda muitas falas re gionaisamericana s que Herr coloca na s vozes de seus pra cinhas —esta mesmo a equivalência brasi leira pa rg arunt,palavra surgi da na me sma época,a Segunda G uerraMundi al, para definir o sol dado raso de inf an taria — foi abordada com m ais leniênci a, umavez quesuacadência é específica da língua inglesa nos Esta dos Unid os. Procure i deixar vir à tona apena s o nec essário paraquea leitora ou leitor identi ficassema ex traçã o socioculturalde quemfala, que éo elem entoessencialparaHerr. Finalmente, permit i-me adicionar lagumas peque nas obse rvações que complementam , eem um caso, contradiz em o textode Herr,na esperançade enriquecer aexperiência da tora leiou doleitor sem violar a integridade daespeta cular narra tiva doautor. Ana Maria Bahiana RetirOyAngra dos Reis, Lua Cheia deAgosto, 2005
INSPIRANDO
~^inha um m apado Vietnã naparede do me u apartamento em Sai gon e al g um as no ite s, vo lta ndo tar de par a a c idade , e u de i tava na m inha 7 cama e olhavapara ele, cansado demais para fazer qual que r coisa além de tirarminhas botas. Aquelemapa ra e umprodígio, principalmente agora que nãoaparta era m aiesnto verdade iro. Para om clino eçarante , era to ve lho . nt Tinh a si ode no m poral gum ni qui rior,mui provave lme e um frdanc ês,ixado já queo mapa hatnadosiconfe ccionado naranç F a. O papel inhat seamarfanha do dentro dãmoldura oa long o deanos no calor úm ido deSaigon, criandouma espé cie de vé u sobre os países que os mtrava.O Vietnã sta e va dividido m e suas antigasproví ncias de oTnkin, Anname China Cochin, e a oeste, além doLaos e do Camboja, este ndia-seum reino, o Sião. Isso é velho, eu dizia àsminhas visitas,issoé um m apa mui to ve lho. Seterra morta pudesse vol tar e assom brar vocêdo mesmo modoom co o fazempessoas mortas, ela teria sido capaz de escrever ATUAL sob re o me u mapae queimar todo s os outros qu e tenhousadodesde 196 4, mas vocêpode estarcerto dequeisso não vai aconte cer. Estáva mos nofinal de 1967 eaté mesmo os mapas amis detalhados não ostr mavam grande coisa; lê-los era a mesma coisa quetentar ler os ro stosdos evi tnam itas, e isso era como ler o vento. Sabí amos queos us os da maiorparte das nf i orm ações eram flexíveis, e que diferentes pedaços deterra contavam hi stóri as di ferentes para povosfere dintes. Também sab íamos que, por muitosanos, não nha ti havi do ali país algum, ape nas guerra.
A Missão vivia noscontandosobreunidades vietcongues, ou VC, sendo combatidas e exterminada s e reaparec endoum m ês de pois comforça total, nãohavia nada de estra nho isso n , mas qtiandonvadí i amo s seu território em geral era deformadefinitiva, e mesmo quando não podíamos mantê-lo por muito tempo, pelo menos davapara ver quetínham os estadolá. Aofinal da minhaprimeira semana na zona de combate eu encontrei um oficial do departamento deinfom ação no quar tel-general da 25 - Divisãoem Cu Chi que me mostr ou no ampa edle e depois doalto dohelicóptero o quetínhamos feito com afloresta deHoBo, a extintafiaresta deHoBo, destruídapor es cavadeiras gigantes eprodut os quí micos eum ni cêndio longo, de baixa po tência, quearraso u tant o a terra ul ctivada quant o a flore sta, “tirando od inimigo recursos val iosos eproteção ”. Durantequaseumano, partedo trabalho deleera informar àspessoas sobr e essa ope ração; corresponde ntes, membros do Cong ressoem visita, estre las decinema, diretore s deempre sas , oficiais de m etade dos exércitos do mun do, e mesmo assim ele ainda seempolgava.Aquilo parec ia estarmantendo sua juventude, o entusi asm o de le fazia voc ê supo r que até as acrtas quelee escrevia para suaesposa, em casa,estavam re pletas de stóri hi as daoperação, sobreo que éramos acpaz es defazer quando ínha t mos o onh c ecimento e o equipamento ne cessári os. E sepor acaso,nos m eses se guintes a essa ope ração, aumentasse m “significativame nte ” os incidentes deatividadeinimiga na áre a da Zona deGuerra C, e as b aixas ame ricanas itvesse m cbbra do, e dobrado mais um a vez, nada ss dio estava acontecendo nas alm ditasflore stas deHo Bo, pode acreditar...
Quandovocêsai à noite os pa ramédicos te ã do pílulas,hálito dedexe drina como cobra s mortas queficara m tem po demais niun vidro. Nunca senti nece ssidade delas,um peque no contato ou até mesmo qualquer coi sa que pare cesse um co ntato me dava ma is pique doque ue era ca paz de suportar. Cadavez que ue ouvia algum a coisa além do ilmite do nosso peque no círculo cerra do, eu prati camente pul ava, esperando em Deus que nã o fosse o único que estivesse percebe ndo aquil o. Uns ti ros na se curid ão a 1quilômetro de distânci a e o Elefantese insta lava de joelho s
no meu peit o, me enterra ndo nas minh as botas sem conseg uir res pirar. Certa vez ue acheique ti nha visto umaluz semovendono mato e me peguei murm urando baix inho: “Não tô pro nto praisso, na o tô pro nto praisso.” Foiquando decidilargar tudo e fazeroutra coisaomc as mi nhas noi tes.E eu não estava m neno m esmo ritmo dos em boscadores noturnos, lurps, os patrul heiro s dereconhecime nto de longa s distâncias , que aziam f saídasnoite após n oite po r semanase meses a fio, esgueiran do-se perto de campos de ba se VC ou em tornode colunas móveis do Exérc ito nortevietna mita. Euasjápílulas estavapara vivend o no me u limSaigon ite, e pre va aceitar esse fato. Guardaria mais tarde, para e ascisa horríveis depres sões que eu es mpre ti nha quandoesta va lá. Eu con hecia um lurpda4- Divisão quetomava píl ulas a mão cheia, tranqüi lizantes no lso bo esquerdo da suafardade camuflagem e bolinhas no bolso direito, as primeiras paraabrir o ca minho, as segunda s para empurrá -lo caminho adentro. Ele m e disseque as pílulas azi f am tudo ficar legal, certinho, e ele rea capaz dever a selva noturna como se esti vesse olhando através de uma lente feita da luz das estrelas. “Elas te dão perspectiva”,ele diz ia. Aquela era a terceira vez que ele servia em combate. Em 1965, ele tinha ido sno ale ov úni vente pelo ão as daCavalaria equ foraedi zi mado decoIa sobrevi Drang . Emde 6 ,um volto u tcom Força s Espe ciais, certa manhã, depoi s de um a emboscada , teve que seesconder deba ixo dos cor pos deeus s companhei ros enquant o o VC inspeci onava sababcas, afcaem punh o, certi ficando-sedeque todostavam es mortos. Elestirara m as armas e os capacetes ods corposfinalment e e foram embora, rindo. Depois disso, não h ouve ma is nada pa ra ele na gue rra a nã o selurps, r os “Não consigo acha r um luga r pra m im no mundo ”, dizia. Ele m e contou que , quando voltou para casa da últ ima vez, ficavasentad o em seu quanoo dia inteiro, e que sàvezes punh a um ifle r de caça najanela e ficava se guin do, pela mira da arm a, as pes soas e os ca rrosque passa vam pordedo suaca até da sens açãvam o que lergti nlados” ha estava a daque le nosa,gati lho.que “Me utos apa is fica supe ri , eledina zpont ia. Mas até mesmo aqui ele gri lava sa pes soas . “Cara, desculpe,esse aí é doido demais pra mim” , um dos ho mens da suaequipe emdisse. “Bastavocê olhar ons olhos dele tá e u t do á,l a merdada história toda dele.”
“É, mas é melhor olhar rapidi nho”, um outro diss e. “Porquevocê não vai quere r que le e te peg ue olhandopraele.” Mas ele sem pre pare cia esta r de oca t ia, acho que do rmia com os olhos b aertos,e eu, de qualquer odo m , tinha medo dele. udo T o que conseg ui foi umaolhade la, e foi como ol harpara o fundo do ocea no. Ele usava um bri ncode ouroe um lenço na ca beça , rasg ado de um pe daço de pára-quedas cam uflado,e como inngué m estava ali paramandá-lo conar oarro cabe lo,.ele ba aixodedecombate, seus ombros, cobri do uma cicatri z grossa xeada Mecaía smofora ele não a ianpane al guma sem um e45 e uma aca f , e achav a que eu era um freak po rque me recusava andar a armado. “Você nunc a encont rou umrepóner nates ?”, euhe l perg untei . “Praticamente nunca”, eledisse . “Nada pessoal. ” Mas quehistória ele m e contou, aguda eampla como qual querdas histórias deguerra queeu áj ouvira, demoreium ano ar pa compreendê-la; “A patrulha bi su u a montanha . Um homem voltou. Ele morreu antes deos n con tar o que houv e.” Espere i pelo resto, mas pareceque nã o eraesse tipo de história; quando perg unteio quetinha acontecido, ele m e olhou com o quem tem pena , puta que pariu,ele não ia perd er te mpo contandohistórias para um idi ota como eu. O rosto de le vivia pintado de mu caflagem noturna, e ele andava para lá para e cá como uma laucinaçãoruim, nada aver co m oscaraspintadas queuetinha visto em São Francisco havia algum as poucas se manas, o utr o o extremo domesmo teatro. Nashorasseguintes,eleficaria tão nvi i sível e imóvel na selva quanto umaárvore caída, e que Deus tivesse pe na de se us ni imigo s. A não ser queelesmanda ssemmeioesqua drão paraenfrentálo, eleeraum matador,um de nossosmelhores. O resto doseu time estavareuni do do lado de fora da ba rraca, um pouco destaca da das dem ais uni dade s dadivisão, com sualatrina exclusiva dos lurpsesua s rações especi ais para lurps,comida deguerra trê s estrelas, a mesma coisaque leesvendem onAbercro mbie &Fitch.As outras tropas da divisão me io que desvi avam do caminho quandopassavampela área deles, ndo i ou vindo da tenda -refeitório. Não mpo i na o quanto eles ti vessem sido enrijecidos pela guerra, ainda pareciam inocentes quando
comparados co m oslurps.Quando o time estava todo reuni do, elesan davamem fila colina abaixo para a área de embarque doutr oo lado da pista taé o perí metro do campo e paradentroda mata. Nunca m ais falei com lee, mas euo vi. Quando elesvoltara m na manhã se guinte, ele trazi a um prisi oneiro, vendado e com oscotovelos amarra dos rigidamente atrás das costas. áre Alurp a era definitivamente inace ssível durant e interroga tórios e, de todomodo, eujá estava napista espera ndo por um helicóptero para me tirardaqueleuglar. “Ei, qualé a de vocês, caras? cês sã o da USO?* Uau, pensei qu e cês fos sem da USO porquecês são tão cabeludos!” Pa ge tirou a foto do garoto, eu anotei o quelee tinha dito e Flynn riu e disse ue q nós éra mos os Rolling Stones. Nós três viajamos unto j s durante umêsmmais ou me nos naquelerão. ve Numa ráeade embarque, hel o icópteroda bri gada cheg ou com um rabo de posa ra de verda de pendur ado na antena, e quando o comandante pass ou pela gente,ele qua se teve umtaque a do coração. “Os home ns nã o saúdam mais osoficiais?” Não som os homens”, dissePage. “Som os correspo ndentes. ” Quando o comandante ouv iu isso, elequeri a organizar umaopera çã ecialir aranós, p tar abriga da to dapara e matar as peleessoas mo osesf> que sasó correndo nojun heli cóptero seg uinte impedirum que rea.lizTive asse seu pl ano, é impressi onant e o que gum al as pe ssoa s sã o capa zes deazer f ós paraver se u nome impresso.Page gostava de ncr i ementar sua roup a de serviço com uma paraferná lia muito doida: en l ços e ol cares de conta s; e além domais, ele erainglês,os ca ras olhavam para ele co mo se ele vess ti e acabado de desce r de um umro em Marte.Sean Flynn podia ser mais bonito até do queseu pai, ErroU, tinha sidotrinta anos nates , no papel de Capitão Blood, mas às vezesele pa reci a mais Artaud voltandode alguma viagemao coração das trevas, sobrecarregado deinformação, inputáemaxs'. demais! El e ficavahoras sentado,suando, penteando seu bigode com afitas lâmi na de cani vete SYo iss sem pre lev ávam bag conosc o:seu HaveYo u Seenw urArmy. MotherNós Baby Standingin theos Shado wus,lho e Best oftheAnimals, StrangeDays, PurpleHaze, ArchieBell and theDrells, * United Service Orga nizations — entidade de apoio às tropa s emcomba te, criada , admi shows, nistradae custea da pelo Congres so ame ricano.Fornece entreteni mento, promov e envia brindes eguloseimas paraas tropas na linha de frente . (N. da T.)
Cmon nowEverybody, do the Tighte n Up... veze Às s umhelicóptero nos levava diretoaté um os d círculo s interio res do nferno i daguerra , mas, na maior pane dotempo, essaeraluna época calma, só área s de mbarque e e acampamentos, praci nhasespera ndo, rostos, stó hi rias. “O melhor é se mover”, um de les nos disse . “Ficar se movendo, ficar em movimento, tá me entendendo?” Nós entendíam os. Ele era um sobre vivente dadoutrina do lvo a
móvel , eraem uma verdadei ra vcraia imob da ilizado guerra,po o sero sistem na s raraas instâncias que você esta uo rque, per didao,nã todo estavaarmado p aramanter você m e movimento, erao que nsi e navam comoideal, o que você achava quequeria.Como técni ca de sobrevi vên cia, isso fazia tantosentido qua nto qualquer outra oi csa, considera ndo que,em primeiro lugar, você setavalá e queri a ver tudode pe rto; no início eraum proj eto reto e claro, mas logo eleestomava umcone à medid a que progredia, porque, quant o mais você se movia, mais você via, e quanto mais você via, mais você se arriscava, e não apenas risco de morte e m utilação, e quant o mais você se arriscava , mais pertoocê v seta vade abrir mão do seu status de “sobrevi vente ”. Alguns d e nós corrí amos em torno da gunos erraevando, co s satéque não rcom aisetam emente que di reçã caminh o es tava l mo ol uco apena stava e sabe mpl cob ertoo o de guerra , com algiuna pene traçã o ocasional,inespe rada. Enqua nto pu déssemos peg ar helicópteros co mo sepega m táxis, seri a preci so exaustão completa, depre ssão abso lutaou umadúzia de cachimbos de ópi o para nos ma nter nemque fo sse aparentemente qui etos. Nós estaríam os ainda correndoem círculos dentrode nossa pele como sealgué m estivesse nos pers eguindo, ha ha, LaVida Loca . Nos meses dep ois da min ha volta, as centenas de helicópteros em que ue tinha vo ado começaram a se juntar até formaremum me ta-helicópterocoletivo, e naminha cabeçaisso eraa coisa mais sexyqu e podia existir; salvador-destruidor, prove dor-assassino, mão direitamão esquerda, ágil, fluente,inteligente,huma no; metal quente, graxa, red e de lona sa turadade selva, re f sco um m omento e quente noutr oro oc,k and rol ldo cassete num ouv ido e ra jadas dametralhado ra da porta no utro o , com bustív el, calor, vitalidade e morte, a própria mone,um invasor su til. Os homens da s equ ipes di zem qu e qua ndovocêtranspo na umapessoa mona ela ica f pa ra se mpre te co ampanhando em todas as viagens.Como todo
combatente, eleseram incrivelmente supers ticiosos edram áticos emcausa própria, mas isso era (eu sabia) insuportavelmente verdade, e o conv ívio
próximo com osmortos abria suasensi bilidadea forçada prese nçadeles, com reverbe rações delongo al cance;ongo. l Algumas pessoa s eramtão delicada s que um har ol rea bastant e paraarra sá-las,mas até m esmo pra cinhas nri e jecido s atéo oss o pareciam senti r quealgo estranho e extraor dinário estavaacontecendo co m eles. Helicópt egente pulando helicópt eros,hav gente tã o apa ixona a. da que cor riaeros paraem barcar esm m odequando não ia urgênci a al gum Helicópteros deco lando em nh li a reta de pe quenos pedaços desm atados da selva, sacol ejandoparaaterri ssar nos telhados de diopré s urbano s, cai xasde ra ção e munição sendo despej adas, mor tos e ferido s sendo carre gados. À s vezesos he licóptero s era m tantos e tão po uco co ntrolados que erapossív el desem barcar em cincoou seis luga res dif erentes num mesmo dia, dar umaolhada , ouvir os papos, pegar o próx imo parasair dali. Algumas bases eram enormes, do tamanho de cidades com 30 mil habi tantes.Umavez nós dem os um pul o numadelas paradeixar suprimen tos para um sujei to. Só Deus sabe que onda de Lord Jim ress uscitado ele andava cimi ndo, tudoo queele m e diss e foi; “Você nã o viu coisaalgum a, né, che fe? Você ne m esteve aqui.” Alguns cam a pamentos era m luxuo sos, largos, refrige rados co mo confortáveiscenas clas se média onde aolênci vi a fosseimplícita,“longínquo s”; campos ba tizados com os nomes das mulhe res dos comandantes; rÁeade Pous o Thelma, Área de Pousoetty B oLu; colinas pe rigosas com nom es em numera is, onde ue não queri a ficar; em trilha, canteiro , pântano, mato espesso, arbusto ralo,baixa da, vilare jo, cidade té, a em qualqu er ul gar onde o chão não conseg uisse bebe r o que toda aquela ação derra mava, eramelhor ter cuidado onde sepisava. Às vezes o helicóptero em que você estava pousava no top>ode uma colina etodo o chão à su a frente, até co a lina seguinte, estava ca lcinado, esbura cado eainda fumeg ante,e alguma coi sa entre es u peito e seu estô mago virava peloavesso. Delicadafumaçaacinzentada onde os mpos ca de arrozhaWam sido incendi ados emvolta de umaárea de arti lharia livre, fumaça brancae brilhante de fó sforo(“Willy Peter/Faz devocê um crent e”), profundafumaçanegra de napalm. Diziam que se você ica f sse na ba se de um a coluna deuma f ça napalm, de ela rrancava a o ar di retode dentrodeseus pulmões. Uma ve z nós so brevoamos uma aldei a que ti nha
acabadode se r bombardea da ea letra de uma cançã o deWingy Mano ne que ue tinha ouvido quandoeragaroto estalo u na m inha cabeça : “Pare m a guerra, se es s caras tão se atand m o.” Então nós desce mos, voamos bai xo, aterri ssamos no meio da u f maça arroxeadada áreade pouso, dúzias de cri ança s emerg iram da s pal hoçase correram ra pa o ugar l daaterri s sagem, o piloto rindo edizendo;“Vietnã, bi cho.Bombardeieos caras e alimente os ra ca s. Bombardeie os ca ras e alimente os cara s.” Voar sobre amataera prazer puro, caminhar nelaeraquase só sofri mento.Aquilo nunca ifomeu lugar. Talvez udo t seresuma ao nome que os locais usa vamparaela: Além; no mínimo eralun lugar intenso eério, s eu dei a le e coisa s que possiv elmente nunca tere i de volta. (“Ah, sei lá, a mata éok. Se você aconhece , você conseg ue viver bem nel a, se não co nhece, aelte peg a em uma hora. E te rarasta prabaixo.”) Uma ve z, num canto espesso da se lva, co m os pracinh as em volta, um correspon dente disse : “Puxa, aqui vo cês devemvercadapôr-do-sol lindo”, e eles qu ase es mijaram de tantorir. Mas você podi a voar para dentro de poentes tropi cais que mudariam para sempre o modo como vo cê vê aluz. Você tam bém podi a sair voando de luga restâo tri stes queficavampretoe-branco na su a cabeçacinco minut os depoi s devocê te r parti do. Podia ser a coisa mais gel adado mund o, a sens ação de estar na ira be de umaclareiravendoo heli cóptero que te trouxe levantar vôo de novo, deixand o você ali a pensaro que ai te acontecer; se esse lugar ai ser um lugar ruim,o lugar erra do, talvez o úl timo lugar, e se, dessavez, vo cê tinha come tido um erro terrível. Um homem naáreade aterr issag em de um acampam ento em Soc Trang isse d : “Sevocêtá pro cura ndoumahistória, hoje éseu dia de sone, hoje estam os emAlertaVerme lho”, e antes m esmo que o somo dheli cóptero tivesse sumido, eu me senti sumindo tambem. “Afirmativo”, o comandante do ca mpo disse.'"Definitivamente, vai chover hoje. Bom vervocê.” E le eraumjovemcapitão,e ria enqua nto co lava comita f punhados de unim ção uns nosoutros, 16 pentes decada vez, para recarregar mais rápido, “graxa”. Todo mimdo lá estava atarefa díssimo,transportandoixoca tes, es condend o granadas, verificando ca nhões,empilhandomunição,carreg andopente s de ablas emarmas auto máticas que ue nunca tinha visto antes.Elesesta vamligados aos postos
de escutaoaredor do ampo, c ligados uns nos utro os, ligados emsi me s mos, e quando anoitece u tudo icou f pio r. Subiu umalua cruel echeia, um pe daço úmi do de fioita p odre.Olhandopara cima, ela pa reciauma suave ebl n ina co r de ça afi^ão, mas suauz l sobre os cos sa d e areia e sobre a selva era ásperae brilhante. Todo mundopassava camuf lagem negra embaixo dos ol hos paratirar o ref lexo e todas s coi a sas terrí veis que ss ea duraluz fazia ver.(Pertoda meia-noite, só para ter o que fazer, eutra a vessei paraque o outro do e olhei parafita a estrada te reta ia télado aa rot a 4perímetro como uma longa amarelperfeitamen a até onde avista alcança va, evi a estrada inteira es mover.) Houve umaacaloradadiscus são sobre que m se benef iciava m ais com a claridade , atacantes ou def en sore s. Os home ns ifcavamsentados pera es ndo ocm olhos de cinem ascope e mandíbulas trincadas como sedes pu sem cuspir bala,seremexendo, secoçando e escontorcendodentrode seus uniformes decombate.“Não faz bema gente relaxardemais,Charli e* não relaxa , quandoocê v tátodo tranqüi lo e àvontade, aí mesmo é queelevem ete fode.” Fo i assim té a de manhã, euume f i um ma ço de cigarro a ca da horadurante a noi te toda, enadaaconteceu. Dez minutos depois do nas cer do sol , eu setava na áreade aterr issag em queren do saberonde estavam hel osicópteros. Alguns dias depois, Sean FK-nne eu fomos para uma grande base de artilharia de apoio na áreasob aresponsabi lidadeda Americal,** e nossa exper iência foi o extrem o oposto , comoum pé ssim o fim de semana de serviço mi litar naGuardaNacional. O coronel no coma ndo estava tã o bêba do que ma l conseg uia fidar, e qua ndo conseg uia, Hiylacoisas do ipo t “Nosso ob jeti\'o é agrantir que se sse e s caras se m eterem a engraçadinhos, não vão nos pegar com as calças arriadas”. A principal missão deles era manter uma artilharia & HI,”* mas seu índice desucesso erao pior detoda a cor poraç ão, tah'ez de todoo país. Eleshaviam perturbado e erdi inttadoum monte dechis adormecido s e fixzileiros corea nos,até m esmo algumas pa trulhas mericana a s, mas qua se nunca os vietcon gues. (O coronel sereferia à ope ração como alt “ iraria” . A primeira vez que lee disse iss o Flynn e ue * Cha rlie: gíria ra pa\ ietcong ue. (N. da T.) Americal — divisão de elite do Exército americano, criadaem 1942 especificamente para ação na re gião do Pa cífico sul. (N. da T.) ent andinterdiction— litera H& I,harassm lmente, perturba “ r einterdi tar”. Fog o decober tura pa ra darapoioàs ope raçõesofensivas e impedi r aprogre ssã o doinimigo.(N. daT.)
olhamos umparacadalado; da seg undavez,espirram os cervej a de tanto rir, mas o pró prio coronel aca bou rindo com a gente. ) Nada de sacosde areia, muni ção à sta, vi armamentos suj os, caras anda ndo paralá e para cá com aquela pinta de “Nós som os cookpor quevocê nã o é?” Na pista de aterri ssag em, Sean estava conversa ndocom umatirado r sobre issoo ecara ficou bravo. ""Ah, sefoder!Você querquea gente sejasuperpreciso , é? Há mais de trêsesem s não em t um vi etcongue por aqui !” é Sean disse . “E aquele helicóptero? em V ou nã o vem?“Que bom, não?”, Mas às veze s tud o para va,nadavoava, e você nunc a desco bria o mo tivo. Certa vez,fiquei preso esperando um he licóptero no acampamento de umapatrul ha no D elta, onde o sa rgento co miabarras dechocolateuma atrás da out ra etocava iftas count de ry & weste rn\ inte hora s por di a até eu ser capaz deouvi-las nomeu sono,que ono s Up ?: on WolvertonMountai n e LonesomeastheBatsandtheBearsinMiUer^sCavee / Fell into a Burning RingofFire, cerca do de ca ipiras que tam bém nã o estava m dormindomui to porquenão conseg uiam confiar nos eus s quatrocento s soldados me rce nários ou nos se ntinelasqueeles mesmos ha\iam escolhido cui dadosamente, ou emningué m, a ãno ser, atlvez,Baby Ruth John e ny Cash,há tanto tempo eles espera vam por guma al coisa que nh ti am m edo de nãonse co guir reconhece r qua ndo alguma coisa finalmente acont ecesse e, tudoque i ma, tudoque ima.,.Finalmente,no qua rto dia o helicóptero apareceu para entrega r carne efilmes pa ra o cam a pamentoe eu ifii embora com ele, tão feliz devoltar aSaigon quedemorei dois dias pa ra ficar deprimido. Aeromobilidade, se liga nessa, não te levavaa pane alguma. Faziavocê se senti r seguro,fazia você se sentir Omni, mas era só um truque, tecnol o gia. A mobilidade era só isso, mobilidade,salvava vidas ou roubava vidas o tempoodo t (salv ou a minha nã o sei qua ntas veze s, tal vez dúzi as de vezes, talvez nenhuma), o que você precisava era de uma flexibilidade muito maior do que que a qua lquer coi sa que atecno logiapude ssefor nece r, o dom generoso e spo e ntâneode aceit ar surpre sas, e eu nã o tinha esse dom. Passei a odiar u s pre sas, eraum ma níaco po r con trole nas en cruzilhada s, sevocê era o ti po de pe ssoaque se mpre preci sava sa ber o que ia acontecer, a guerra era capaz de estraça lhar você. A mesma coisa a con tecia com as tent ativas dese acost umar à selva ou oa clima completa
mente ho stil, ou à es tran hezasaturadado lugar que nã o diminuía com o passa r do em t po mas a penasncihava e setornava m ais e mais uma som bria alienação cumul ativa. Seria ótimo sevocê conseg uisse esadaptar, você tinha que tentar, mas não era exatamente desenvolver uma discipli na, utilizar u s as reservas pessoa is e criar umverda deirometabol ismo de guerra,capaz de ralent ar quandoo coraçã o parecia que ia xpl e odir para fora od peito ou acelera r quando tudopara va evocê senti a como setoda a suavida fosse a entropia que aenvolvia. Duras palavras. chã sempre impo sempreos sendo gia daomos . Debsubir aixo donele chão Oera deole,era aci ma do chã o, rtante, nosso.Tínham o ar,vi po dí mas nâo des aparecer dentro dele,podíamos fugir, mas não podíamos nos escond er, e às vezes le e fazia as dua s coisas tão bem que pareci a estar fazendoambasao mesmo tempo, e nossacapaci dade de achálo murch a va. Tudo era a mesma coisa, nâo importava o lugar, algo estava sempre acontecendo atoda hora, nós tí nham os osdias eele, as noites.V ocê po dia esta r no uga l r mais protegido do Vietnã e saber, ao mesmo tempo, que sua g^ se^a^ça eraapenas pro visória, que mo rte prematur a, ceguei ra, perdadas pernas, braços ouestí t culos, desfiguram entoamplo e perma nente todo esse horror — podia acontecersem mais nemmenoscom a mesma facihdadeque po dia acont ecer do modo , por assim diz er, espe rado,ouviam-se tantasstó hirias dessas queàs vezes agente sepergunt ava quem nd ai a sobrav a para m orrer nasscaram e uças eataques denhõ caes. Depois dealgumas semanas, quando a fichafinalme nte caiu,notei que todo mundoà minha volta anda va armado,tambémvi que sesas armas podiam ser disparada s a qualqu er momento, pondo você numa situaçã o em que nã o fàzia diferença es aquil o eraou não um acident e. As estra das estavam im nada s, havia bombas ocul tas na s trilhas, gra nada s e explosivos caseiros xeplodiam jipes ecinemas, os vietcongues conseg uiam trabalho em todos os acampamentos como engra xates, avadei l rase limpador es de privada s, elesengomavamos unif ormes, queimavam a merda , voltavam para ca sa e mandav am ti ros de canhão em cima de ondeocê v estava . Saigon, Cholon e Danang tinham um a vibração tâo hosti l quevocê achava que ai levar um ti ro cadavez quelguém a te olhava, e m cevezespor dia helicópteros ca íam do céu com o gordo s pássaros nevenena dos. Depois de algum tem po, eu nã o consegu ia entrar emum se m pensar que devia estar compl etamente do ido.
Medo e m ovimento, medo e imobilidade , não tinha como sa ber o que era melhor, não inh t a mesmo como sabero que era pior, sea espe ra ou o de sfecho.O comba te poupavauim to mais do quesacrificava ho mens, mas todos sof riamentre um contatoe outro, especialme nte quan do sa íam todos osiasd procura ndo contato; eraruim ir apé, terrív el nos caminhões e veículo s blindados, pavoroso nos licópteros, he o pior de todos, ivajando tão velo zmente nadireçã o de algotão apavorante.Eu me lembrodevárias vezesemque iquei f mortalmente para lisado com o medo do movimento, davelocidade edo desti no fixo que m e aguardava . Já era doloroso o basta nte fazer cu rtos vôos “seguros” ent re bases e pistase d aterrissag em; sealguma vez vocêvess ti e estad o num hel icóptero at ingido por arti lharia deterra , umaansieda de pro fiinda eperpé tua es tornava insepa rávelda experi ência devoar.Pelomenos star e lá quandoo cont ato acont ecia xtra e ía longos fiapos deenerg ia dedentrodevocê, erasuculento , veloz e purificador, evoar na direção dele era oco, seco, frio e constante , nunca te ixava de em paz. Tudo o que você podi a fazereraolhar m e volta para sa outras pess oas abordo paraver seelas estav am tão apavoradas e para lisadas quant o você.Se parecia que não,você acha va que elas eram loucas; separe cia quesim, você es senti a muito pior. Passei por essaexperiência várias veze s e apenas numa asdel tive um retorno imediato do meu emdo,umaclássica aterrissa gem que nte como fogo vi ndo das árvoresa uns 280 etros m de stânci di a, um dens o fogo de metral hadora queobrigou os ho mens a mergulh ar decabeçana água pantanosa,rrer coenga tinhandoparao mato que nã o havi a sido achata do pelo ento v dos roto res, não exatam ente umgrande seconderij o, mas melhor do que onãter pa ra onde corre r. O helicópterosubiu antes ue q todos nóstivéssemos podido sa ir, forçand o os últ imos home ns apular de 6 m etros deltura a netre os tiro s vindos do campo de arroze os da metralhadora po nartado heli cóptero.Quando to dos conse guimos nos abrigar atrás deum mu ro e o capi tão deu umachecada , ficamos todos maravilhados co mo ninguém nh tia sequer semachucado, com exceção de um home m quetinha torcido os oi ds torno zelos ao saltar.Mais tarde eu ós me lembrava de tar es nopânt ano preo cupadocom sa sangue ssu gas. Pode-se di zer que euemrecus ava aaceitar asituaçã o. “Cara , só tedão umas escolhase dmerda”,um ifizileirome disse certa z, vee eu ós conseguia pensa r que naverda de ele queri a dizer qu e
especificamente ____se tinhaescolhaalgum a. Eleestavafalando de ra nao
ções tipo C, “jantar” , mas levando em consi deração suajovem vida não se poderia culpá-lo por pensa r quenâo havia ninguémem parte lgum a a que sepreo cupava com oeleque poderiaueq rer.Não havia ningué ma quem deveri a agradecer pelamid co a, mas ele estava grato por ainda estar vivo para comê-la, e de que nenhiun filho-da-puta a tinha devorado an tes dele. Nos úl timos se is meses ele tinha esta do apena s exa uesto com medo,e havia perdidotanta coisa, pessoas em suamaioria, e visto muito, visto demais, mas pelo menos ele inspirava e expirava, e isso, por si só, eraum tipo de escolha. Ele tinha um rostoue q vi pelomenos mi l veze s em centena s de bases e acampamentos, um rosto no alqutoda a juventude inh t a sido sugada dos ol hos,toda cor tinha sidodrena da da pe le, lábios brancos e frios, você sa bia que lee não esper ava que nada disso ol vtasseao que ti nha sido an tes. A \'ida o tinha feito elho, v e ele se riavelhopara sempre. To dos es ses rost os, olhar paralese sà vezes ra e como olhar para os rostos num concerto derock, o evento os ma ntinha prisio neiros;ou, como es tudantes supe rava nçados.sérios muito alémdo quevocê chama ria de suas idadesesnão so ubessemuito bem doque eram feitos as horas e os minutos dos an os que des ha>-iam\ 4vido. Não ape nas aqueles que re pa ciam que nã o iam conseguir arrasta r suas bundas porisma um di a. (Como você sesente quando um garoto de 19 anos te diz, do ftindo do coração, que está velho demais paraessamerda?) âNo como as faces dos erido f se dos mort os, esses pare ciam mais iberto l s doquevencido s. Esses eramos rostos dearot g os atropela dospor sua s própri as \idas, eles po diam estara algunspoucosmetros destânci di a, mas olhavamparavocêatravés de um abismo que cê vo am j ais atravessa ria. Nós conv ersá vamos, às vezesvoáva mos tjmto s, caras saindo p arasedh-erti r um pouco, caras escoltandocadá veres, carasquetinhampirado esetrancado emextremosdepaz ou \iolência. Certa vez vod com umgaroto que setaN-avoltandoparacasa, de olhou pa ra baix o, parao chão nde o havi a pa ssado um ano de sua%ida , e chorou todas as lágrimas que inha. t Às vezesvocê voava até com os orto m s. Certavez eupulei niun helicóptero che io dele s. O garoto na caba na de ope rações nh ti a me dito que ha veria umcorpoa bordo,mas ele havia recebidoinforma ções erra das. “Você que r mesmo chegar a Da nang ?”, ele vi haa me perguntado.“Quero mesmo”, eu tinha dit o.
Quandovi o que stava e acontecendo, eu na o queri a embarca r, mas eles ti nham ef ito um de svio de rot a e uma aterri ssagem espe cialmente para mim, eu tinha que irno hel icópteroque ha via cham ado, eu estava com medo depare cer umfracote.(Eu me lembrei , também, que um helicópterocheiode gente m orta ti nha muito menos cha ncesde ser aba tido do que umcheiode gente vi va.) Eles não esta vamsequer m e sacos. Eles tinham estado unm ca minhão peno de umadas bases deanilharia na Zona Desmilitarizada ue q estava da ndo cobertura a Khe Sanh, e o caminhãotinha sido ngid ati o por umamina esofrido og f o decanhões . Sempre altava f m suprimentospara os rf izileiros, até comi da, munição e remédios, por isso não estranhei que não ivesse tm sacos para os corpos. Os homens ti nham sidoembrulhados em f>onchos de plástico, alguns tinham sidoamarrados semmuito cuidado com ti ras deplástico, e em pilhados abordo. Havia um peq ueno espa ço ilvre para mim e parao atirador, quesempre ica f va naporta,e que setavapálido e tãotreme nda mente fiiriosoque cahei que tava es com raiv a de mim, e eu nã o conseg ui olhar para ele p or um bom tem po. Quando decolamos, o ventosoprou para dentrodo hel icóptero,sacudin do os ponchos até que o questa eva penode mim oi f arrancado numapuxadabrutal, deixando orosto ex posto . Eles não haviam nemfechado os ol hos dele! O atirador come çou aurraro mais alto quepôde:Consert “ a! Conserta! ”, talvez el e acha sseque os ho ols o estavam encara ndo, mas eu nâ o podia fazer coisaalgum a. Pus mi nha mão no co rpoalgumas vezes enão conseg ui fazer nada , até queconsegui. Apenei bemo poncho , levantei cabe a ça dele com cuidado e prendi bem o poncho deba ixo dela, e onãconsegui acredi tar que tinhafeito aquilo. Durante toda a viagem o atirador icou f te ntand o sorrir para m im, e qua ndo cheg amos a Dong Ha ele me ag rade ceu ecorreu para pegar suas ordens.O piloto salt ou e saiu anda ndo, sem olhar paratrás , como sejamais tivessevistoo heli cópt ero ante s emtodaa suavida. Voei o resto do caminho até Danangno avi ão de um ene g ral.
Sabecomo é, ao mesm o tempo sequer e onãse quer lhar. o Eu me lem bro dos senti mentos estranhos que u teinha quandoera garoto e olhava
para ot fos de uerra g Life na, aquelas que mostravampessoa s mor tas o u um monte depessoasmortasjuntas num ca mpo ou numa rua , freqüe n temente tocandoumas às outras, co mo seesti vessemseabraça ndo. Mes mo quando a foto era nítida eclaramente de finida, algumacoisa não estavaclara, al gumacoisarepri mida que m onitoravaas imagens eoculta va a informação essencial nelas contida. Isso talvez tenha legitimado meu fascínio, deixandoque eu olhasseparaelas o qua nto quisesse ; eu não tinha uma nguag li em paraissona época,mas me re cordoda verg onha que sentia,. como eira vez que vi té po grafia, a po rnogra fiae s do mundo Eu podapri ia m olhar para elas a rno que da tos toda as min has luzes apagassem , sem que eu vesse ti cei atadoa conexão ent re uma perna arran cadae o resto de um corp o, ou as pose s e posições que se mpre co ante ciam (um dia eu ouvi a expre ssão “respostaao impacto” para defini-las), corpos retorci dos rápi da eviolentam ente de mais em conto rçõesnacre i ditáveis.Ou a impessoali dade total da m orte m e grupo,queos a fzia cair em qualquer uga l r e de qua lquer mod o, pendura dos sobreram a e farpa do ou jogados promiscuam ente unsmecima dos out ros, ou emcima de árvores como acrobata s termi nais.V ejamo quesei fazer. Esse bloqueionão de\-eriamais existir qua ndo você os visse de ver dade ,ente no chão sua àmeti ,cê maspredsava dc to do modo voocê ora abri f ocava fi-eqü emtensa nteentevo de eçã prot cont queporque tava es vendo, mesmo que tivesse viajado mais de 40 mil quilômetros para ver. Umavez,eu osvi espalhados doperíme tro do campo até a inh l a das árvores, a maioria agjomerados pertoda ce rcade arame, depoi s emquan tidade s menorese grupos ma is compa ctos no me io do a c minho, espaIhando-se em pontos dispersos perto da linha das árvores e um soU tário meio no ma to, meio fora. “Ess a foi boa”,o capit ão disse, e então lguns a dos se us homens of ram lá echutaramos mort os na ca beça , todos ecada um dos 37 . Entâo eu ouvi um M-16 compl etamente automático come çandoa disparar,um seg undoparadisparar,três para carreg ar, eeu vi umahome m li, ati ralt ando Cada ro fazendo eracomo os uma concen traçã o minmús cul de vento em a .vel ocidati de, corpos co se ntorcere e tremerem. Quandoele termi nou, passou por nóscam a inho de seu alo jamento, eeu sabiaque não tinhavisto coisaalguma até quevisse o rosto dele. Estava afogueado, contorcido e manchadocomose suapele sti eves se viradapeloavesso, um peda ço esverdea do escuro demais, um risco
vermelho que se tornava roxo como um hematoma, muito de um cinza pálido, doentio, entreumacoisa e outra, ele recia pa tertido um ataque do coração ali adiant e. Seus olhos esta vam m eio virados paracima, sua boca estavaesca ncara da, a língua deora, f mas ele estava sorri ndo. Na verdade, um cara contente. O capitão não gostou muito que eu tivesse visto aquilo tudo. Não se passa va um di a sem que al guémviesseme per gunt ar o que eu estavafazendoá.l Algumas vezes, um pracin ha particularmente esperto ou algumoutro correspondent e vinha me perg untar até o que real ue mente estava azendo f á,l comose eu pude sse diz er alguma coisa honesta sobreisso anão ser“Blablablá,cobrir a guerra” ouBl“ablabl á, es crever um livro”. Talvez nós caeitássemos ashistóri as uns dos outro s sem ques tioná-las; os prac inhas que“tinham” que sta e r lá, os espiões ecivis cuja fé corpo rativa os nh ti a le \ ado até lá, os corres pondentes que ti nham sido atraído s paralá por sua curiosidadee ambição. Mas emalgum uga l r todos os mito s secruzava m, da mais baix a fantasiaJohn Wayne ao ais m grave del írio de soldado-poeta, equandoelesse cruzavam eu cre io que todos nós bí sa amos tudosobre todo s os outro s, e to dos nósraémos ver dadeiros voluntári os. Não que onãse ou\4sse muita baboseira podre: Corações e Mentes, o Povo da Repúbl ica, domin ós ca indo, mantendo o equil íbrio do Blablablá atravésda contençã o daeternaexpa nsão do Titi-ti; e também podia-se ouvir o outroextrem o, algum jovem solda do dizendona mais santa inocênci a: “Ah, isso étudo besteira, ,cara a gente tá aqui pramatar uns macacos,ponto final.” O que nã o eraverda de, de jeito nenhum, no que me tocava. Eu estava ali para ver. E por falar m e assumir umaidentidade,se trancardentrode um pape l, ironia; eu ui f cobrir a guerrae a guerra m e cobriu; umavelha história, a não ser que você nunca a tivess e escutado.Fui ál prot egido pela crença simplória mas sériade que tudoprecisa va esr visto, séria por que siopreci nado saacrença e fui para lá, ,sim plórivocê a porque eu eu nã o agi sabiim a,pul foi sopor quees guerra emensi nasse que tão é responsá vel po r aquilo quevê quanto por aq uilo quefaz. O probl ema é que mui tas ve zes nã o sesabia o queseesta va vendo até mui to depoi s, às veze s, muitos anos depois, e tanta coisa jamais foi processa da e ar quivada namemória, ficou ap enas ali, guardada nos olhos.Tempo e
informação, rock and rolUaprópria vida, a informa ção não está imó vel, você é que está. Às vezes eu não sabia se uma ação tinha durado um segundo ou umahora, ou seeu tinha sonhado a coisa toda. Na guerra , mais doque na vida, não sesabe o quee sestá afzendoa maior parte doem tpo, estáseapena s agindoe depoi s se inventa alguma casca ta arespeit o, diz-se que nos senti mos bemou mal,que es adoro u ou sedetesto u, que você fez isso ou aquilo, a coisa cena uo a coisa errada; e no entanto aquilo que acontQua eceundo , acovoltei nteceu. e contava as histó rias, eu dizia: “Cara , eu estava apa vorado” e “Meu Deus, pensei que era o fim”, muito tempo antes que eu realmente soube sseo quantode\ 'eriaesta r apavorado ou quã o claro, de finitivo e forado me u contr ole estava “o fim”. Eu não eraburro,mas esta va cru,alguma s conexõ es são difi'ceis de azer f quando sevem de um lugar onde to do mund o tem apena s a guerra m e suas mentes,o tempo todo. “Sevocê for ferido ”, um médicome disse , “nós podem os trazer você de volta para a base em vinte minutos.” “Sevocê for gravem ente erido f ”, medisse um soldado, “em 12 ho ras eles põem norJapão “Sete você morre ", me.’’disseum ofidaldos eSrviços Funer ários, “tra zemos você de vo lta pr a casa em uma sema na.” O TEMPO ESTÁ DO MEU L\DO,escritono primeiro capacete que usei lá. E logo abaixo, emletra s miúdas que[xxliam se r Udas mais co mo umaprece sussurra da do que uma afirmação,“De Verdade , Pracinha”. O artilheiroda traseira de um helicóptero Ch inook tinha m e jogado o capacete lo go na pri meira ma nhã napista deaterri ssagem de Kontum, algumas hora s depois do im f da luta em Dak To, gritandomais alto que o barulho do tor: ro ""Fica com esse , temosmuitosd esses, boa sorté^y e voando para longe depois. Eu fiquei tão feliz de ter o equipamento que nemparei ara p pensa r deonde ele deri po a tervindo. O forrop>or dentr o estavacurtido, pretoe sebe nto, mais vivo agora que o homem que o usara, e quando me livrei del e dez minutos depois eunão o dei xei sim plesmenteno chã o, fiigi dele fiurivo e enverg onhado,com m edo que alguém emvissee saísseatrá s de m im, “Ei, idiota, você sequece u uma coisa...”.
Naque la manhá,quandotentei sair com sa tropas, me mandaram falar com uma ila f desce ndente deess poas, de umcoronelparaum major para um capitão paraum sa rgento que medeu uma hada, ol me chamou de Carn e Fre scae me disse pa ra ir bus car lagumaoutra ro upa queervi s s se paraeu vestir quandome matassem. Eu nãoinha t a menor idéia do que es tavaacont ecendo e estavatão nervoso que co mecei a rir.Disse ao sarg entoque nadaa me i acontecere ele deu umapa t genti l e ameaçador no u ombro eisse d: “Isto aqui não elée ess rrade abianão, Eu me ride nov o e disse quebisa a, mas sabaiapo que eucin nã oem sa . viu?” Dia um, se alguma coisa tivesse perfiirado essa primeira ino cência eu talvez ti vesse pegado o primeiroavião quesaía dali. Foradali, absolu tame nte. Era como pass ear numacolônia de vítimas dederra me, mil homens num mpo ca de pouso fi-io e chuvosodepois de lago que ue nunca realmentevou saber o que , é“um jei to quevocê nunca vai ser”, lama, sangue e fardas imundas,lhos o de spejando um íluxo constante de horror exausto. Eu ítnha perdido a ma ior batalha da guerraaté então e dizia a mim mesmo que stava e chateadoomc isso,mas elaestava bemali à minha volta eeu ne m notava. Eu nã o conseg uia olhar pa ra nin guém por mais deum seg undo, não queria que m e pegassementreouvindo as conversa s, grande co rrespo ndent e eu era, eu não sabi a o que diz er eo que fazere já estavadetestando udo t. Quandoa chuva parou e os ponchos foramtirados,veio um che iro que pe nsei que ai me fazer vomitar:podri dão, pântano,curtum e, túmulo aberto,lixo que imado — horrí vel,e às vezes um resto de Old Spice que só tornavatudo muito pior. Tudo o que eu queria era acha r um uga l r parame sentar soz inhoe fiimar um ci garro, acha r um rostoquecobri ssemeu rosto mo co o poncho co bria minha farda nova. Eu ausaraumavez nates, na manhã anteri or emSaigo n, trazendoa devolta do mercado negro para o hotel, me vestindotodo em frente do espelho e fazendocaras e gestos que nu nca arei f de nov o. E adorando.Agora, al i pertode mim,no chã o, um home m estava dormin do com o pon cho sobre sua cabe ça e um rádi o em eus s braços, eu ouvi Sam the S hamcantandoChapeuz “ inho Vermelho, acho quegarotinhas não deve m passear sozinhas por essas velha s flores tas sasustadoras...”. Fui andandopara o outrolado e dei de ca ra com um ho mem. Ele não esta va bl oquea ndo meu cam inho, mas tambémnão saía de onde estava . Ele oscilou um poucopiescou,olhou paramim eatravés de mim.
ninguémjamais tinha olhado de ssaforma para mim.Sentiumagorda gota de su or começa r a desl izar pelas inhas m cost as como ma u aranha, pareceque lev ou umahora pa ra escorrertéaem baixo. O homemacen deu um ciga rro, mas ele baba va tanto que o ciga rroapagou, eu na o tinha idéia od que sta e vavendo.Ele tento u denovo co m outro cigarro. Ofereci fogo, ohuve umafagulha edfoco, reconh ecimento , mas após lagumas baforadas o cigarro apagou também, e ele deixou-o cair no chã o. “Du rante umasemana ál fora ue não co nseg uia cuspi r”, ele disse , “e agora não consigopara r.” Quandoa 173~ Divisão roganizou umfuneral para seus m ortosme Dak Toy as bo tas do s soldadosaídos c foram arrumadas em forma ção, no h cão . Era uma velha tradição dospára-quedistas, mas saber disso não diminuía seu impacto ou tornava -o menosassustado r, uma companhi a inteira de botas m e pé, vazias, no chão de terra, sendo abe nçoada s enquanto a verda deira subst ância da ecrimônia estava se ndo m epac otada , etiquetada e des pachada de vo lta através do que era conhe cido co mo a Agência de Viagens KIA, Killedin action: morto em combate. Muitaspessoas naqueledia acei taram as bo tas como símbolossolenes e acíram em profunda prec e. Outros ape nas as ont c empl aram m go resnão peito, outr os tira mafotdoloros os de las alg uns ape nas ac har amocq ueamar aquilo passava deraum a e beste ira. Tudo o qu e eles estavam evndo a li era mais uma leva depeças sobre ssalente s, e nãoproc urariam por algum espírito sant o sealgumas da que las botas fosse m calçadas de novo saí e sse m andando. A própria Dak To tinha sido apenas o ponto de comando para um combate sem foco que havia rasg ado um car o de 48 quilômetros so breas colinas de noroe ste a sudo este dapequena basee seu campo de pouso , do início de nove mbro taé o Dia de Ação de Graç as, um ocmbate que cresceu em tamanhofama e à medida que setomoumais cruele mais de scontr olado. Emoutubroapequ^a baseda ForçasEspeciaisemDak Totinha sidoatin gcida poras fogodi de racam nhõ eas aç eão fogue ulhaspesaí ram , patrulh rnam ompanhi indi eteas,sp epat alhraram las colinas n uas macolidi se qüê cia, de secaramuças si oladas que depois foram de scritas ocmo est raté^; bata lhões foram sugadospara dentro do conflito, depois divisões, depois divisões refor çadas . Detodo modo ós n sabí amos com certeza que tínham os um a divisão reforç adalá, a Quart a Plus, e disse mosque eles tinham uma tamb ém, embo-
ra muita gente acreditasseque nus dois regimentosflexíveis teriamfeito a mesma coisa que oExército nort e-vietnami ta fez naque las oclinas dur ante três semarm s, deixando ue q nó s dissé sse mosque havíamos tomadoini do migo as colinas1.338,943, 875 e876,enqua nto do outro al doasalegações per maneceram na maiorparte mudas pr e ovavelmente desne cessári as. E então, em ve z de acabar,a bata lha us miu. Os no rte-vietnami tas recolheram seu armame nto eseus m ortos e “de sapareceram” durante a noite, deixandopara trás lagunscorpos para serem chutadose contadospor nossas rtop as. “Igualzinhoà luta contraos Japas”, umgaroto adescreveu; a maior batalha noVietnãdesdeo vale de Ia Drang , dois anosante s, e uma das únicas vezes de sdeIa Drangem queo fogo ruz c ado ra e tão intenso qu e os helicópteros de re sgate médico não conse guiam aterrissar. Osferidos espe ravam ho ras,dias às ze ves, e muitos hom ems que pode riam ter sido salvos acabaram morre ndo.A renovação de supri mentos ta mbém era impossível, e a pre ocupação inicial sobrefalta de munição transform ou-seem pânico e foi mais além, tomou-sereal. Nopior momento, um batalhão da Infanta ria Aerotrans portada que atacava a colina 875foi surpre endido num a emboscadapela retaguarda,ondenão havi a relato algum da existê ncia de tropas rt no e-vietnami tas, e suas trê s companhi as seviram encurraladas e isoladas pelo fogo furioso daque la armadilha duran te dois dias. Depois, quandoum corresponde nte perguntou a um dossobr eviventes o que tinha aconte cido, ele ouviu: “Queporr a você acha que aconteceu? Eles nosfize ram em pedaço s. ” O ocrresponde nte come çou aanotar o qu e ele tinhadito e 0 pára-quedista di sse: “Escreva aípe ‘dacinhos’. Nós aindaestávam ossa cudindo asárvore s para acharplaquetas deidentificação qua ndo ons c e guimos sair delá.” Mesmodepoisqueo nortefoi embora, b^stica etransportepermanece ramumprobl ema. Uma grande batal ha tem queser de smontada ça pepor peça e hom em a ho mem. Chovia tododia agora, e a pequena pi sta deDak Toficousobre carregadae impre stáve l, e muitas tropasforam mandadas para a pistamaior de Ko ntum . Algumasforam parar até em Pleiku, 30 quilóme tros ao ul, s para serem organizadas e andada m s de vo lta às uas s uni dade s próximas da Zona 2* Vivos, mortose feridos vo aramjuntos m e Chinooks lotadose era normalchegar aos asse ntosandandopor cima de ocrpos em io * O teatro da guerraeradividido em quatcorps ro ou zo nas táticas.
cobe rtos m epilhados no s corre dore s, oufaz^r piadas so bre como aquilo tudo parecia tão negraçado, todo s esses babac as m ortos. Oshom ens setavam sentadosmegruposnfiorm ais em vo lta dapista em Kontumy centenas deles divididos por unidades esperando serem pegados e despac hados. A não ser por um acsebre de ope rações ce rcado de saco s de areia e uma tendamédica, não ahvia abrigo da chuvaem parte alguma. Alguns hom ens tinham improvi sadobarracas co m seusporu:hoSy qua setodasnúte i is, muitos deles estavam dormindona h c uva , usandos ocapacetes eas m ochilas cros om rsave sse m aiori a fundo simplesm entapu ec espe rava, ntada oumo m evim pé.entSe s toos te tava miros, escoandi do s, no do z de seuse sponc hos, o ude retinas esilencio, andar entre eles era como se r vigiadopor centenas decaver nas so iladas . A cada vinte minutos m ais ou menos umhelicópteroheg cava, hom ens sai am oura em carregados,outr os m ebarcavam eo he licóptero empi navana pista e ia embora voando , algunspara Pleiku epara o hospital, outros deltavopara a área Dak To e as op erações defaxina. Osotore r s do s Chinooks cortavam espaços gémeos nachuva,criancbjatos deágua que am i até 45 metros de distância. Sódesabe r o que havi a nesses he licópte ros dava à água um gosto ruim, forte e salgado.Não rea bomqu£ ela se casseem seu rosto. Devoka homemno gordo ia-idade alg uns osufi soldado s queeda stapista vamum m ijando hão. c de Ome se u ponchogritava setavacom af ast ado ciente deseu capacetepara deixar ver as nsí i gnias deapi c tão, mas ninguém seque r sevoltava para olharpara ele. Elemexeu embaixo do esu poru:ho e tirouuma 45^apontoupara a chuvae disparou umrotiquesoou ocmo um pop di stante ^comoseestivesseembaixo de areia molhada.Os hom ems ter minara m, abotoara m as aclças eforam embora rindoy de ixando oapi ctão aosgritos y tentandopoliciar osdejetos; milhare s delatas de raç ão vazias o u semicons umidasypilhas encharcadas deStars and Stripes,*uma M-16 que alguém havi a simplesmente largado ãl e^pior de tudo , a evidência de um desleixo impensáve l para o capitão,tudo sisofedia sob a chuvafria, mas e le ia darOum jeito ssodentac raba o ddo e um a ou duas ohoraSy ras h , ass mque chuvacon paras se. com batenitinha havi a qua se24 mias lee aainda tinuava num replay compulsivo na s mentes do s hom ens que tinham estado lá: * Jomal interno das Forças Armadas none-americanas. (N. da T.)
''Umcompanhe iro mortoéfoda,mas te ntar salvar aprópri a pele aju' da muito a supe rar isso”. “A gente tinhaum tenente, juro por Cristoque le e era o maior merda de idiotaquejá existiu em todo s os te mpos. A ge nte chamavaele de Tenente Alegria, porque ele vivia dizeruio: 'Eu nunca pediria a vocês algo que eu mesmo nãofaria comalegria\ quebabaca. A gente tava rm1.338 e ele me diz: 'Corra at é o topodaqt iele cumee mefaça um re lat’£ órioe.u digo: 'De jeito nenhum, senhor."E ele vai, ele mesmo sobe lã eporra, não é que o babac a tom a um tirom baç o?! EUtambém tinha di to quea gente ia ter um puta papo risé o quandole evoltasse . Quepena ”. "Essegaroto aqui (nãoaquirealmente , 'aqui^ape tuis um a figura delin guagem) foi explodidoa 5 metros dedistãrw ia, atrá s da egnte, furo por D eus que eu achavaque tava vendo de z caras diferentes quan do lohei pra” trás . "Vocês tê m tanta merda na cabe ça que tã até saindopelosporra s do s REZE PELA GUERRA escrito ouvidosl ”, umhom em estava ize druio.Eletinha no ado l do usecapacete e estavafalando co m umsoldado ucjo nomedecapacete eraPAU QUE BAIANÇA. *Wocês tavam semijando todo s, Scudo,não me diga que voc ês não av tam apavorados, cara, não mevem com essa porra de papo , porq ue eu também tava ãl , cara,e eu tavafodido de tanto medo!Eu tava apa vorado acdaporr a decadaminuto,e eu numsou diferent e de nin guém aqui!” "Graru iecoisa, seu babaca"*. Pau queBalanç a disse, 'y^ocêtava om c medo. ” "Tava m esmo! Tava me smo! Puta qu £ pariu que eu tava com m edo! Vocêé0 babac a mais burro que eu já vi rmvida,Scudo, mas voc ê numé tão burroassim . Nemosma rinessãotão burros ass im, tô ne m ai praquela mer da daquelepapo de que oma s rinesnum têm medo nunc a, uau,eu apost ...o eu apost o que sma o rinestavamtão apa vorados quanto a gente/” Elecomeçou a se levantar mas seusjoelhos não agüentaram. Eleteve umpequ eno espasm o fora de ocntrole como se o sistema nervoso ive t sseneg adoram fogo,um e aquando leeecstride aiu, nte ele ede rrubou oda t pulou um aepi lhadode M16s.Elas fize barulheira todo mundo saiu cam inho, olhandounspara os outros om c o se, por um m inuto, não onse c guisse m lem brar sedeviam ounãoprocurar abri go. "Ei, meu bem, olha por ondeanda*\ disse umpáraque dista rindo, todo s estavamrindoe Rezepel a Guerra indo r m ais quetodo mundo , rindo
tanto quesedobrou aoeio, mgargalhando.Quandoleeergueu novame nte a cabeça, seu rosto estavamarcado delágnmas, ''Vocêvaificar aíolhando, seu babaca? ele diss epara Pau queBalança. ''Ou vai me ajudara levantar ?” Pau queBalança estendeu a mão eo seguroupelospulsosfirmemente, erguendo-o devagar até que seus orstossteavam apoucos ce ntímetros de s di tancia umdo o utro. Por umsegundoparecia que eles iamsebeijar, "Leg ar, Rezepela Guerra disse, "Mmmmm, Scudo, vocêtá legal. Não pa mepor smouns qu5£ mi voc tava destrada o ál f[)ra. ê andou viarejacendo l êqui lômeapa trosvora de ruim”Pare , ce só que voc
É verdade isso que zemdi — você es lembra das coisas mais estranha s. Como um páraquedi sta da 10 1 que esesgueir ou por mi m e disse “Me afiaram, cara, agora eu tôlisinhd\efoi embora paraalgum ga lur do meu passado e, eu espero, do futurodele,me deixando intrigado não com o significado do que dissera (isso erafácil) mas com adúvida de ondeele tinha setado parafalar desse jeito. Num di a frio em Hué noss o jipe en trou no estádio de futebo l onde ce ntenasedcadávere s devietnamit as do norte inh t am sido de jx>sitad os, eeu vi todos eles , mas nao es tão tão pres ente s nap> min ha mória quanto cachorro o pa tvez o que m orrera m juntos numa equ ename explosão terroristaoem Saigon.eCerta encontrei um soldad o sozinho numaclareira da florestaonde eunha ti do i dar uma mijada. Nós no s cum primentamos, mas ele pare cia nervosoporqueeu estavaali. Ele disseque oscaras esta vam todos desaco chei o de ficar sentados sem fazer na da, e que ele nh ti a saído para da r umavolta para ver se provoca va o fogo inimigo. Troca mos um olhar esquisit o, saí dalicor rend o, não queri a import uná-lo enquanto ele estava traba lhando. Isso foi há muito tempo, poss o melembrar do que senti , mas não poss o sent ir tudode novo. Aqui vai umaprece paraos obse ssivos: em algum ommento você vaiarga l r de m ão, por que nã o agora? Uma im pressão na mempedaço ória, vozes e rostos, stórias àcomo um filame o atra vessando aquele de tempo, tão hi agarrado experiência quent nada se move, nadao alt era. “A primeira ca rta queuerece bi do meu velhoerasó falando como eletinha orgulho de mim po r estar aqui, como nós tem os dever o dissoe daquil o, essas merdas todas... e aquil o me fez eu me senti r o máximo.
Porra, antes meu pai quase nem me dava bom-dia. tô aqui Agora ha eu oito meses, e quandooltar v pracasavou ter que faze r uma put a forçapra
náo matar aquele filho-da-puta.. .” Em toda parte sapessoa s diziam: “Tomara quevocê consiga uma matéria”, e conseg uia-se matérias em to da pa rte. “Ah, não é rui m não. Mas daoutravez q ue euvim foi melhor, num tinha tanto comandantezi nho de merdate da ndo ordem e te atrapa lhandono se rviço. Puta merda , nas minhas úl timas trêspatrul has agente tinhaordemdenão ret ornar ogo f quando estivesseatra vessa ndo uma aldei a, é assim quessae merda deguerratá ficando cadavez pi or. Da outra ve z, a gente atravessa va as aldei as mesmo, arrancando as cerc as, queimando as choupanase explodindo os poços, eata mndo tudo que é galinha, porcoe vacaque paarece sse naporrada aldeia. Puta merda,sea f>orra gente não po de atirar nes ses caras, que quea gente táazendo f aqui ?” Alguns jornalistas falavam de operações que não davam matérias, mas eu nunc a esti ve nu ma assim. Mesmo qu andoumaopera ção não deco lava, havia sempre apista de aterri ssag em. Esses jornalistas eram os mesmos queviviam perguntando que po rraque agente anto t conversava com ospracinhas, pracinh a só sabia alar f deautomóvel, fiitebol e grana. Mas todo s tinham um a história, e na guerratodos queri am contar suas histórias. “A gente tava sendo ruci t dado eos dinks'tavam empânico, e quan do os he licópteros cheg aram pranos ti rardali, não rinha lugar pra todo mundo. Os dinksta vam rgitandoe pirando , agarrandoos deg raus , agar randonoss as perna s até que não dava pros heli cópteros decol arem. Ai a gente disse, que sefoda,deixa esses caras arruma rem sa por ras dos el hi cóptero s deles, eaí começamos a atirar ne les. E mesmo assimlese conti nuavam, cara, era um a loucura. Eles bemque po diam achar que os vietcongs tavam atirando neles, mas não acreditavam que a gente tava atirando também...” t no Estafoi umahistória do valeA Shau naantes os do meu empo Vietnã, umahistória velha m as que inda a ro lava. Algumas vezesa história
eratãorece nte que se u narrado r ainda estavame estado de cho que,outras vezes eram longas e complexas, algumas vezes a coisa toda estava contida Gíria pejorativa para vietna mita s. (N. daT.)
em alguma s pal avras rabiscadas num tecapace ou numaparede,e algu mas veze s qua se não avi h a história alguma , só sons ges e tos carre gados de tanta urgênci a que eles setornavam ais m dram áticos que uma nov ela, homens a f landoemjatos curtos violento e s de pa lavras com o setivesse m medo quenão fosse m ser capazes de con cluir asfrases, ou falando como quemdescreve um onho s , de um modo inocente,inesperado, terriv el mente direto . “Sabe, of i só umabriguinha, matamos alguns de les, eles mataramalgunsos d nossos.” Mui to do queesouvia, eseouvia o tem po todo, vozes nas fitas,eram coisas ixas ba m esmo, caras mentirosose enga nadores,e uns cuj o nível não passava de “Toma essa! Toma essa! Hahahahaha! ”. Mas devez emquandoseouvia algo no vo e umas poucas vezes ouvia-se algo louco como o soldado em Khe Sanh que disse; “Se nãoé aporrados iros t queles e dã o é a porraos d itros que nós mos. da A única diferençaé quemlevaa porrado chumbo,e iss o nâo az f porrade diferença nenhuma.” A mistura era incrível. Santos incipientes e homicidas realizados, poeta s líricos inco nscientes e filhos-da-putacrué is eburr os, com oscére bros em butidos emseus pe scoços; e bo em ra, depoi s de lagum tem po, eu já soubesse de onde essas histórias todas estavam vindo e para onde esta vam me sentiqueri entediado, mesmo de surpresa. É can claroindo, quejamais o que dos to am dizerourea lmenteprivado é o quanto esta vam sados eo qua nto estavamcheios detudoaquilo, o qua nto aquilo havia mexido com elese como estavamcom medo.Ou talvez ss i o fosse da minha cabeça , nessaépoca ue já não acre ditava ma is na mi nha post ura; “Repórter”. (“De\'e ser muito difícil se manter neu tro”, um homem me disseno avião para São Francisco,e eu falei; “É m i possível.”) Depois de um ano, eu estavatão igado l a todas as histórias, imagens e m edo que até os mortos começara m a me contar hi stórias, e eu as ouvia num lugar remoto mas acessível onde nã o existiam idéias,emoções, fatos ou me s mo lingua gem, apenas informação pura . Não mport i a quantas vezesacon teci oudese conheci a oumo nâo a do como me senti aa respa,eito leseu ouos do modo conão, eles ha vimportav ai m morri , a hi stóri a era sempre a m esma, eraassim: “Ponha-se nomeu ul gar ” Umatardeeu confundium sa ngra mento do nariz com um ferime nto na cabe ça, e nâ o precisei mais mag i inar comoseria min ha rea ção sefosse
realmente atingido . Está vamos anda ndo numapatrul ha de reconheci mento ao norte d e Tay Ninh City, na dire ção da fronteiraom c o Cam boja, quandodisparos de omrteiro começaram a vir na noss a direçã o, de umadistância de uns 25 emtro s. Mesmo depo is decincoou seis mana se s no Vietnã,euainda nã o tinha noçã o de distânci a, pens ava nisso como um detal he da ma téria que ue sem pre po dia apurar de pois, não comouma coisa que pre cisavaabe s r parasobrevi ver.Quandonós nos gamos jo no chão,o garoto na minha rente f emteu abota naminha cara. Eu nã o senti a bota, elase misturou com ompa i cto tremendo de ircano chão, mas sentiumador aguda natesta,bemacima os d me us olhos.O garoto se virou e imediatamente começou a falar feito doido: “Aí, cara, desculpe. Não, não, cara,desculpêr Pense i que lagum metal quente fed e orento tinha sidoposto na inh m a boca , pensei quepodia senti r o gostode mio los quei mando na ponta da minha língua,e o garoto estavatateando em buscado seucantil com umacara complet amente apa vorada, muito pá lido, quase chorando,com avoz tremida. “Merda, sou ummerdade um trapa lhão,umaporrade um imbeci l, você tá be m, tá bemmesmo, cara?”, e de algum omdo achei quenha ti sido ele, que de algum omdo ele ti nha acabadode me matar. cho A que nã o dissecoisaalguma , mas fiz um som que opsso em l brar gora a , um uiv o agudo e trêm ulo repleto de mais ter ror doque ue sabia que xisetia até então, comoos sons queravara g m de plantas se ndo quei madas, co mo umavelha subme i^indopela últ imavez. Minhas m ãos voaramparaminha ca beça , apalpando -a toda, eu dnh a que cahar, euinh t a que sentir. Não parecia haver ngu sa e algum sa indo do ot po da cabe ça, nemda minha testa,nemdos m eusolhos, meus olhoi Num momentode meio alívio a dor ifcou es pecífica, ache i que ós meu nariz tivesse sidoarrancado, no todo ou emparte,e o garotocontinuava falando sozinho:“Aí, cara, puta quepariu,desculpe de verda de!” Uns 15 metro s ànossafrente os homens stavam e correndocomple tame nte fora ed si. Um sol dado estavamorto (me dissera m depois que foi só porque lee estava andandocom se u colete àprova de ba las abe rto, outro detalhe verdade iro paraanotar enunca mais esq uecer), outroesta va de quatro vomitando uma substância ruim e rosada, e outro, bem perto de nós, estavaencostadouma n árvore virado para o lado contrário de onde os tiro s tinhamvindo, se esforçan do para ver acoisaincrívelque tinha aconteci do com su a perna , torcida completam ente m e algum luga r
abaixo do joelho, feito umaengraçada pernade espantalho . Ele olhou parao outrolado e depois devolta pa ra a perna , olhandoparaelaal guns segundos mais a decadavez, einalmente f icou f olhando po r um mi nuto, balançando aabe c çae sorri ndo,até queseu rostoicou f muit o sério e ele desm aiou. A essaaltura eu jáhaviaachado o meu nariz epercebido o que tinha acontecido , tudo o quetinha acontecido , nao estava nem quebrado, nemmeus ócul os estavamquebra dos. Peguei o cant il do garoto e molhei me u lenço,limpando o sangue quetinha coag uladono meu lá bio e no meu queixo. Ele tinha para do de pedir desculpas e nao havi a mais pieda de no se u rosto.Quando devolvi o cantil, ele estava irndopara mim. Nunca cont ei esta história paraninguém , e tambémnunca mais saí com aque la patrul ha.
Em Saigo n eu se mpre ai dormir chapado, por isso qua se es mpre esque cia meu s sonho s, iodam que pro vavel mente era lhor me se enterrar funda eestup ente deba ixo daquel ame informa çãsomo, e desca nsar tantopro quant o erapossível, acor dar em s imagem alguma nã ao ser as quevocê reco rdavado dia ou dasemana anteriores,e apena s o gosto d e um sonho ruim na boca , como se tivesse mastigado um rol o de moedas velhas en quanto dormia. Eu tinha vistopracinhasdormindocom seus REMs^ faiscando mo co vagalumes naescuri dão,eu tinha certezade queeraa mesma coisa comigo.Eles diziam (eu perguntav a) que também nã o se lembravam deeuss os nhos quand o estavam na zo na de combate, mas na folga ou no hospi tal ossonhoseram constante s, claros, ivolentos e níti dos, eito f um home m no hospital de Pleiku na noi te em que setive lá. Era m trê s ahora damm , apavo ante eperturb ador co moda ouv irlavra, uma língua nov pelsa pri eanhã ira vez ederalgum omdo entender ca pa a voz altaeclaraebaixinhaao mesmo tempo, insistente, chamando, “Quem? * Rapideyemovement^movimento rápido dos hos, ol si gla qu e define o po ti de ono s durante o qual os hos ol semovem rapidam ente,indicando quepe assoaestá sonhando. (N. da T.)
Quem?, Quemestá no quanoao lado?”. Havia um únicoabajur em cima da mesa no final da enfermaria onde ue estavasenta do com o auxi liar de enfermagem. Eu podia ver osprimeiros eito l s, pareciaquehavia milha res deles pelascuri e dão adent ro, mas naverdadehavia apenasvinte de cadalado. Depois que o omem h re petiu a mesma coisa algum as veze s, algo em suavoz mudo u, como quando a febre finalmente baix a, e ele agora pare cia um me nininho implorando . Pudever cigarros sendocea
sos noência, final nado erm , resm os sonhava e gemidos, feridos recobrando consci r,enfma s ari o ahome mung que continuava dormindo a além de tudoisso... Quanto aos meus sonhos,os queperdi ál dariam um jeito de voltar mais tarde,eu devia saber, algum as coisas simples mente co ntinuam viv as até ue q es enra izam. Chegaria anoite emque eles seriam claros e inces santes,aque la noite o co meço de umalonga seqüênci a, euai me lembrarles dee acor darquase acredi tandoque nu nca tinha esta do emnenhum da quelesuglares. O cafard de Saigon, uma m erda,nada afazer anão ser queimar umum fo e deitar um pouco , acordar no me io da tarde com ostrave sseiros ensopa dos,senti ndo a cama vazia atrás devocê quandovocê es levanta para ir olhar pelasjanela s quedão sobreo Tu Do. Ou ficar ali deitado nta condo as rotações od ventilador deeto t , estende ndoa mão atéo gordobaseado emcimado meu ippo Z , cercado por umamancha delca atrãoamarelado . Tinha manhãs em que eu afzia isso antesmesmo que me us pé s tocasse m o chã o. Querida mamãe, tô chapa do de novo . Nas se rras, onde osmontagnards trocavammeio qui lo da sua le gendári a maconh a por um pa cote decigarrosSalem , eu queimei fumo junto com o pessoal da Infantaria da 4^. Um deles tinha trabalhado du rante m eses no se u cachimbo, lindam ente entalhado etado pincom fl o res e símbolos de az. p Tinha umhomenzinho magrinho no círculo que sorri a o tempoodo t mas qua se nunca aflava. Ele tirou um rgosso pa cote de plásti co da su a bolsae passou para mim.Estava cheio de algo parecido com grandes peda ços defrutas ca ses. Eu esta va doi dão efaminto, quase meti a mão ali, mas o pa cote tinha um pe so estranho. Os outro s home ns Expre ssão frances a, dos tempos coloniais, para definir a popul ação vietnamit a quevivia nas montanhas . (N. da T.)
estavamtrocando olhares, algunsiverti d dos,outros constr angidos,e al guns taé ra ivosos.Umavez laguém tinha me dito que ha via mais orelhas quecabeças no Vietnã;umasimples informação. Quando lhe de volvi o pacote, ele ainda estava rindo, mas pareciaais m triste que um ca ma co. Em Saigon e Danang nós que imávam os fumo juntos, e cuidáva mos paraque todomundoficasse sempre baasteci do. Eraum poço vo vi e semfiando d elurp s, seals*batedore s, boinas-verde s Reis do Mato , mutiladores redundantes, estupradores barrapesa da, pistoleiros, fazedores de viúvas, vam pi ros, ais os tico pmo os americano s esse nci ais,macl ássico s; ho de ponta, isolatos, margin eles estavam pro gra do s em ua sm sens cél u las para queimar fumo, a primeira prov ada os deixava doidos pela coisa, exatame nte como eleschavam a que am i ficar. V ocê es achavaespe cial, protegido, acha va que podia encarara guerra durante cem anos, um mergulhonaque le poço odi p a valer um pe daço da suasanidade m ental . Todo mundosabia da história do caranas serras queestava “cons truindo seu próprio gook^** epeda ços eramo meno r deseus pro blemas. Em Chu Lai osmarines me mostrara m um ho meme juraram po r Deus queo tinhamvisto enf iar a baioneta num vietnam ita do norte erido f e depois limpar a baioneta com alíngua , lambendo. Tinha uma históri a redi pórt ere s perg unt aram cri a heli cóptero o éfamosa: que lee os po a ma tar mul heres e um ançasar?tilhei E rleeo dos respo ndeu: “É sfácicom l, eles não precisam de muito chum bo.* Eles nã o viviam dizendoque reapreci so manter o nso se dehumor, então tá escerto,atéos vietcongue s o ti nham.Umavez,depoi s de um a emboscadaque m atou muitos americanos, eles cob riram o cam po com cóp ias de uma fotografia que m ostrava ais m um jovemamericano morto, com apiadamimeogra fadaatrás : “Suaradio grafia já voltou dolaboratóri o e acho que be samos qualé o seu problema.” ""Euestava nt seado numChinook e o cara na mi nhafrente ficava comsua armaar cregadaapontada para mim de b rincadeira^hahaha,aponta dapara 0
coraçã o. Fale ipara eU, pa com stos, para desviar arrrta eselecocm om eçou am rieru. Ele falou algum a coisa rageos cara s ao al doade le e ele eçar am arir també m. ” * Navy .EA.L.S., S tropadeelite pa raoper açõesespeciais. Asigla lida é como um hom ófono de focas. (N. daT.) ** Gíria ofensiva p ara vietcongu e ouvietna mitado none. (N. da T.)
“EUprovavelmente disse Es ‘ sebabac a aí tá que rendo q ue eu desvie minha rama’”. Dana idsse. “É, bom, tá bom m as... Às vezes eu acho que um di a de sse s umdeles ia ha! ePguei um vai azer f mesmo, descarregar a arma direto bbbdddrrrpp. repórter!”
*"Diz'qtietem umcorone l da 7~dos Fuzileiros que prometeu um passe de rtês diaspara qualque r um deseus hom ens que m atar um ocrre spo rulente pra ele”, disseFlynn. ^Uma semanasefor o Darm * . ^ ‘Ahyisso écascata”. Danadisse. *Oscaras ac ham que sou De ” us. verdade , é verdade^ disseSean. verdade, se u putinho, voc êé igualzinhoa eles. ” Dana Stonetinha vindo deDanangpara pegar mais equipamento, a guerr a havia devorado ot das assuascâmeras de no vo, elas u o estavam no conserto ou tinhamsidototalmente destruí das. Flynn tinha vol tado na noite anterior de pois deseis semanas com as Forças Especiais na 3, Zj orm e não tinha di to um a palavra sobre o quetinha caontecidopor L ""Desligado"*: ele estava se ntadono hcãoperto do ar -condi cionado ocm as ocstasapoi adasna parede, tentando ver o suo r escorre ndo docabelo pela suatesta. Estávamos todos num quarto do Hotel Continental quepertencia a Keith Kay, um câmera da CBS. Era o começo de maio e haina combate pesado m e volta da icdade , uma graruie ofmsiva, algunsamigostinham n vi do delã ejã haviam vo ltado , estavam lã a esmana oda, t Lh outro al doda rua, nas ara v ndasde treliça do an exo do hotel, podí amos ver os indianos passar em para lá e para cá de uceca, cansado s de pois de umdia duro comprarui o evende ndo idnhe iro. (A mesquita deles, peno do re staura nteL Amiral era chamada deBanc o da rI uiia. Quand o a polícia deSaigon, os Ratinhos brancos” , deram um a batidapor ál , encontr aram 2 milhões em ve rdinhas. ) Caminhõ es, ijpes emilhare s de bi cicletas icrculavam pelas ruas, e um a garo tinha om c um a perna atrofiadacorria para lá epara cá comsuas m uletas de made ira, mais veloz queuma libélula, vende ndocigarros , Ela tinha orosto de um adakini'' crianç a, tão be lo quequalqu^ umque pre cisasse permane cer brut o eindiferente tinha di ficuldadeem olharpara ela. Seuscompetido res eram os garotos de rua, ''Tloca dinhe ”i,lo‘‘Retlato bum bum ”, ‘‘Cigalo dinkydao”, armações econe xões correndo como umatorrente ao ol ng o deTu Espírit o-guia, semprefeminino, na mitologia bu dista . (N. da T.)
Do, da catedral atéo rio. Na altura de LeLoi havia umgrandegrupo de corresponde ntes, ofreakorama padrã o de inform ação diurna,as Doideiras das C inco da Tarde, PapoFuradodas C inco Horas , históri as deguerra; na esquina, eles sedispersaram fora e m para seus secritóri os, para mandaras matérias, a gente só de olho ne les, osdestroçados obse rvando osdestroçados. Umcorre sponde nte novoentrou noquart o para dar um alô, tinha acabado dechegar deNova York, e começou imediatamente a fazer um monte deperguntas ao Dana, pe rguntas idiotas so breo raio deaçãoetal l de diversosan chõe s ea capacidadedepenetr ação de mísseis, o alcancedeAKse I6s, 0 que acontecia com so eocpbs ivos qua ndo le es atingiam as op cas das árvore s, os campos dearroz eo chão . Eletinha ri tnta e muitos anose vestia um desses conjuntos safári queestavam nr eiquecendo osalfaiates de T u Do detantosque elesfaziam, comabas,abe rturas ebolsos suficientes para carre gar supri mentospara um esquad rão.Danarespo ndia uma pergunta e o su jeito vinha com mais duas, mas issofazia sentidoporque ele nunca tinha saído m e campo eDana qua senuncasta evafora do acmpodeação. Trans missão ral o, os que sabi am eos quenão sabiam, os nov atos setavam sempre chegandocom sua ar cga bási ca deperguntas, animados fami e ntos;alguém tinhafeito a mesma coisapor cadaumde nó s, era uma bênçãopoderrespo n der aalg umas pe rgunt a. s,Asmpe esm uefosse raem dizpa erreqcue nãopodi am se rdas resp ondi das rgounq tas de ssepa hom iamas ape lgorgun diftas e rente , pareciam setonut r mais histé ricas àmedida qttepross eguiam. “É empolgante' Cara,apo sto u qeé empolgante. ” “Ah, vocênem imagina ”, Dana disse. TimPage entro u. Elehavia as psado o dia naponte Y tirando fotos do combate na áre a, e havia levadoCS nos olhos. Eleesfregava osolhos, lacri mejando eresmungando. “Ah, vocêé inglis ”, o no vato disse. “Eu estivelá hápouc o. O queé CS?" É umgás, gás, gás”, Pagedisse. “Gaaaaaaa. A aaaaar^!”E elefez como que m enterra as un has no orsto,maspassando ape rms as pontas dos dedeos assi mm e,sm o deixou lrinasdo, rrui rcas veo rme lhas. “Agora, cês, Pag ,, 0eCe gui nho” Flynn disseong enquant Pag e tirava o cdom isco vo que estavaoc tarub rmvitrola e, sem pedir a ninguém, pôs umdeJimi Hendrix: JumpingJack Flashdos Ro * Trocadil ho com o refrã o dacanção lling Stones, que usaa gíria gaSygas, gas,sinônimo de “é um da época bara to”. CS é um g ás lacrimogéne o composto de O-clorobe nzalmalononi triloe dorido metile no. (N. daT.)
uma linhalonga tensa org ânica deguitarra qi4£ ofazia tremer numfrenéti co êxtaseelétrico estavadisparando do ape tte através desua espinha taé o centro do prazer do se u cérebro deque reijão,sacudi ndo suaabceça efazendo seu cabe lo voarme tod as asdireções à su a volta,Vocêfá TeveAExperiência^ "Com o éque é quando al guém leva um ti ro noacso?*\ o novat o per guntou, como seaque la fossea pe rgunta que le e estavaa fim defazer desdeo inicioy efoi o mais perto dafalta deeduc ação que sepode ria chegar naque le quart havi um de sconforto lpável por part evo ,asse Flyn ov ia lose ues. olhoso; com o asee stive sse seguindopauma bor boletoda ta que pan ra mbe m ng Pageficou irritado eoferulido, masaquilo tambémodivertia. Dana sóficou lã,quieto, comoquem tira instantâneos com os olhos. ^Ah, não sei”,ele disse , "Fica tudo ass immeio pegajoso”. Todos nó s começamos a rir, todo m undo me nos D ana,porque ele já havia vistoaquilo mesmo, e estava ós re spo nde ndoao nov ato. Eu nãoouvio que o sujeito perguntou depois, mas Danao interrompeu e disse : única coisa queeu posso lhedizer que vaiser dealguma utilidadepara você, agora, é: volte para seu quart o epratique esmurrar o chãopor algum etmpo. ”
Lind aouma eda pena a cisdade umanum vez,logo depoisLoach, do amaanhece direçã do vez centro he licóptero vistardevoando um a bna o lha voandoa 240 me tros de altura.Naque le espaço, àquel a hora, era possívelervo que nh ti a sido ivsto quare nta anos atrá s, a Paris doLeste, a Pérol a do Oriente,longa s ave nidas amplas subl inhada s e coberta s por árvores de sembocandoem pa rques spa e çoso s, umaesca la preci sa, tudo sob acúpida su ave demilhões defogos se ndoacesos para a refeiçãomati nal,a fumaçade cânfora subindo e sedispersa ndo, cobrindo Saigon e a s veias reluzentes do rio com um calor que parecia a promessa da volta de tempos melhores. Erasó umaprojeção, eradesse jeito comhelicóptero s, em algum moment o tinha-se quedescer, desce r parao moment o, paraa rua,e sevocê achasseumapéro la lá embaixo, eramelhor gua rdá-la. As 7h30 acidade já estavaenlouquecidade bicicletas, o ar eracomo LA num ca no curto, e a sutil guerraurbanadentr o da guerrajá ha\ia se renov ado por mais um ia, d escassaemviolência real mas repl eta ed sen timentos ruins:desespero, raiva contida, um corrosivo ressentimento mi Citaão da cancãoAreYouEx erienced? de limi Hend rix. N. daT.
potente; milhare s devietnamit as aserviço de umapirâmide que nã o se manteria por cinc o anos seq uer, enf iando em seus próprios cora ções o tuboquea alimentava,resfolegante eávida; jovensamericano s caipiras cumpri ndoseu serviço militar temporário , carre gados deódio e enraizados num me do profundo dosietnam v itas;milhares de m a erica nos sen tados emseus escritórios berra ndo num uníssono de té dio: “Não co nseguimos que les e façam porra nenhu ma, não conseguimo s queeles façam porra nenhuma.”E todos osoutros, deles e noss os,quesimplesme nte não que riam brincar, aquil o os deixava doentes . Naquele ezem d bro,o Mini stéri o do Trabalhotinha n aunciado que o probl ema dos re filgia dos itnha isdo resolvido,que “todos osfilgia redos itnhamsidoassimilados pela econo mia”, mas pareci a que les e haviam assimi lado asi mesmos pel os cantos mais infelizes dacidade,nos be cos, nos terr enos baldi os,deba ixo dos ca rros esta cionados.Caixas depape lão que umdia tinham sido emba lagens de condicionadoresde ar e geladeirasora ag abrigavam té a dez cri anças,a maioria dos am ericano s e muitos vietnamitas atra vessa vam arua pa ra evitar so monturo s delixo quealimentavam famílias inteiras. E iss o era meses antes do et, T “refilgiados até atampa”, umaenxur rada . Eu tinha ouvido que o iM nistéri o do Trabalhotinha nove assessores america nos para cada viemamita. No Broddards, no La Pa gode ena piz zaria da esquinacowboys os e os “estuda ntes” etnam vi itas ica f vamà toa o dia todo, gritandoargumen tos obscu ros ms i paraos outros, filandocoisas dos am ericanos, roubando as gorjetas das mesas, el ndoedições Plêiadede Proust , Malraux, Camus. Um delesàlo fu comi go alguma s vezes , mas nós não con seguíamos real mente nos comi micar,tudoo queeu entendifoi suaobse ssão emcom para r Roma e Washi ngton, e queele cahavaque Po e era um scrit e or francês. No final da ta rdeos cowboys deixavamos ca fés eas leiterias e ai m em massaparaa praça Lam Son saquear os aliados. Elespodiam arrancar um Rol ex do et u bolso com o umgavião ataca ndo um ratinhodo cam po; ca rteira s, capouco neta s,mais, câmera s, ócul os, quer coi sa;eise gue rraarti vess du rado um eles teri amqual achado um tjo ade roub asebotas diretodos eu t s pés. Eles qua se nun ca de sciam desua s selas enunca olha vam paratrás. Umavez, um soldado que tinhavindo da 1* Divisão esta va tirando fotos dos amigos dele com algumas garotas de bar diante da AssembléiaNacional vietnamita. Ele havia acabado de enquadrar efocar
a imagem,mas antes que pudesse pertara o di sparado r suacâmera estava a um qu arteirão de distância, deixandoo no ra stro dabicicletacom um arranhãocor-de-rosa nagarganta onde o cordã o tinha sido arrancado, umaexpre ssão de de sampara do espanto no rosto , “Puta que pari u!”, en quantoum garotinho atrave ssava apraçazunindo, empurrava um peda ço de pa pelão po r dentro dacamisado soldado e\ irava aesquina correndo com acanetaPape r Mate dele.Os ratos bra ncos ficaramlá dando risada, mas muit os de óns está vamos vendoa cenada varanda od Continental, uma spécie e de suspi ro seergue u das mesa s, e depo is, quandoo soldado entro u paratomar umacerve ja, ele disse : “Vou voltar praguerra, car a, essa porrade Saigon é de mais pra mi m.” Ha\ia um grupogrande de engenheiro s civis, o mesmo tipo de gente que você vêem resta urantes jogando comida uns em cima dos outros, e um deles^um coroa gordo, disse : “Sealgum adivocê pe gar um edsses criouiinhos, dá um be liscão nele. Dá um beliscã o bem forte.Cara , eles odeiam isso.* Das cincoàs sete da noite eraum pe ríodo melancó lico em aigon, S a energi a da ci dadeeses\^aind o com o ano itecer,até que escurecia o movi e mentoera substi tuído por ap reensão. Saigon à noi te aind a erao Vietnã à noite, e a noite erao ambiente mais verda deiro da guerra ; à noite as coisa fica rea lmenteànoi ntere i te. ssan nos \ ilareio não scon sevam guiam filmar Ates Fênix* er a ums,pá sesas aroequipes noturno , de eTV ela voava para dentro e para fora de Saigon toda noite. Talvez ovcê ves ti se que se r doent e para achar ^amour em Sa igon, talvez você tivess e que se conforma r com muit o pouco , mas Saigon tinha glamour para m im, e o peri gp o en fatiza\:a- Os dias de grande j> e ersiste nte terro r em Saigon tínham terminado,mas todo mundo senti a que les e po diam voltar,pesados com o em 1963 -63, quando ataca ram o antigoBrinks BOQ''' na véspera do Natal,quando explo diramo restaurante lutua f nte My Canh,espe raram que le e fosse reconst ruído emoutro lugar rio aci ma e depois expl odiram-no de novo,quando ombarde b aram a Embaixada Americana e mudaram sempre atguerra, \ irando-ade pelo avesso doviseu interi or mais íntimo. para Existi am qua ro batalhões sabotad ores etcon* Operação Fênix,projeto da CI A paraeliminar se cretamentefiguras-chave próVietnã do Norte.Segundo documentos iberados l no inal f dosnos a 70,mais de20 mil pessoa s foram mortas la peFênix entre 1967 e 19 72. (N. da T.) ** Sigla para Bachelor Of ficers ’ Quarters, aloj amento deoficiais solteiros. (N. da T.)
gues na re gião de S aigon-Choion, sabotadore s terríveis, guerrilheiro sus perstars, eles onãpreci savam fazer coi sa alguma ra pa di ssem inar m edo. Ambulâncias vazias ficavam o dia inteiro paradas em frente da nova Em baixada.Os guarda s pas savamespelho s e“aparelh os” em baix o de to dos os veículos que entrassem em qualquer dos prédios, os BOQs eram cercados de ba rricada s, senti nelas earame farpa do, grade s pesa das cobriam nossa s janelas, mas eles conseguiam penetrar devez em quando, um terror aleató rio mas rea l, até m esm o os pont os supo stam ente se guros elivres de terror, neg ociados re ente amáfia rsaTeet; o adiv VCinhe esta aminhe repletos de. ans iedade. Saigon, imedent iatam ntes a Codo , vadiv e novo d Nessas noites ah\àa umapistoleira famosaandando pela dade ci numa Honda, ati rando em oficiais am ericanos comaum 45. Acho quelaematou mais de umadúzia em três m eses; os jornais de Saigo n a descre viam como Und “ a”, mas não sei co mo alguémpodia saberdisso.O coman dante de um dos bata lhões da Polícia Militar deSaigon disseque cahava que se tratava umde homem vestidonumao daC po rque uma 45 era “arm a demais paraluna m ulherzi nhavietnamit a pequeni ninha”. Saigon , o centro , onde ca daação no mato a centena s dequilômetros dali voltava para a cidade numacorda cá rmica tão ensa t que sevocê a ded ilhass eno deint ma nhã ecdo foss daeca nrrtava o di araeuma todacorreçã a noite. Nada acont ecia erio r que te f\'eltodo de mais pa ozinha verbal ou de relações púbUcas, uma ajeitadazinha nos computadores fa zia os núme ros mais pes ados pularem e dança rem. Você enco ntrava um otimismo queviolênci a alguma podia desfazerou um cini smo quese autodevo rava até o va zio cada dia, e depois se voltava , faminto e malig no, contra qua lquer oi csa quepude ssemorder, amigo ou n i imigo, não importava- Esses homens cham avam \ ietnam itas m onos de “crentes”, um pe lotão americano perdi do um “ol ho roxo”, eles alavam f como se matarmi i homem fosseapenas rprv'ák) deseu vigor. Pareciarse a menor das contradi ções da uerra, g que para perder o pior de sua verg onha esriccentena anavocê tinh a que detjnerai car sa turma do bo Sa nete D ial em Saigo n eam na s de quartéi s-ge que ós falavam em boasçõaes ejamais mat avam a lguém p> essoalmente , e ir procurar os * Traj e fem inino tradic ional do Vi etnã, espe cialme nte noul: s umalonga tiinica cinturadae fendida dos lados, estida v em geral sobrecalças largas, preta s ou bra ncas. (N. da T.)
homens endur ecidos da eiv s a que alavam f rbari ba dades ma e tavam ente g a toda hora. Eraverda de que ospracinh as tiravam cint urões, mochilas e armas de se us ni i migos;Saigo n não era um ercado m echa f do, e essa mer cadori a se misturavacom osoutros espólios: Rolex, câmeras, sapatos de pele decobra de Taiwan,retra tos em airbrush de mulhere s vietnamitas com seios quepareci am bolas depraiaenverni zadas, eno rmes escul turas de madei ra que es el pun ham em as su mesas para te dar mau banana quando ocê v entravaosn escrit órios de les. Em Saigon não mpor i tava o que diz iam a você, muito menos qui a lo em queelespare ciam acredit ar. Mapas,gráficos,núme ros, projeções,fantasias baca nas, nomes de luga res, de opera ções, de comanda ntes, de rma a s; el mbranças , intuições, dú vidas, experiências (novas, velhas, reais, imaginadas, roubadas); histórias, atitudes — você podia deixar tudoisso delado,deixar mdo de ado. l Se você queria notícias daguerraem Saigon, tinha que ou\ i-las nas histórias trazi das do cam po pelos amigos, vê-las nos ol hos taento s do povo de Saigon ou fazercomo oixei l ro, lendo asracha durasda calçada . Ficar emSaigon eracomo ica f r dentrodas péta las de uma flor venenosa , umahistória vene nosa , fodida na ra iz não import a o quã o longe foss ea narrativa. Saigon era o derradeiro u l gar onde a\’i h a irnia continuidade que laguém tão di stant e como eu di po a reconhecer. Hué eDanang eram sociedades rem otas efecha das, muda s e intratáv eis. As aldeias, mesmo as maiores,eram frágeis,umaaldeia podia desaparece r numa tarde , e o cam po ou estavacomplet amente destruído e mono ou devolta na s mãos de Charlie. Saigon permanecia, orepositório e a arena , respirava história, expeli a história como es fosse umatoxina. Merda , Mijo e Corrupçã o. Pântanoaterrado, vento s que ntes e úmidos quenão limpavam coisa al guma, um pesado selanterm té ico sobreóleo diesel, mofo, lixo, excre mento, atmosf era. Andar cinco quarteirõ es niss o podia acabar com você , você voltava para o hotel com a cabeça igual a uma dessas maçãs superma que, vo secêbate ne las nono ugar lvembro ceno , co1967 m uma gaou da,duras ela es desm ancha to da. Saigon, de : “Ospoant niambem ais estã doentes demor a.”’' Não exi stemmais muit as oportunidades para quea história prossiga inconsci ente mente. Citação de um verso do poem a “Merl in” deRalph Wa ldo Emerson.(N. da T.)
Às vezes você se sentia perdido, completamente desorientado, pen sando“Emqueporrade ul gar eu estou?",ca ído emalgumainterface artifical entreLestee Oeste, um Corredor Ca lifórnia* compra do, corta do, queima do profunda mente naÁsia, e gora a queo tínham os construí do não sabíam os mais paraquê lee servia. Eraaxiomatico que udo t fosse sobre o pa esço ideológico, estávam os ali paratrazerscol e has paraeles, como Sherm an trazendo ub o ileu J ao marchar atravé s daGeórgia,** um corte mpo li repleto de índios pac ificados eterracalcinada . (Nas serrarias vietnamitas era preciso trocar as lâminas a cada cinco minutos, nossa madeira tinha se misturado com deles.) a Havia ali umaconcentraçã o densade energi a americana,americanae essenci almente adolesce nte, se essaenergia pude sse tersido canali zadaem algo ém al de barul ho, deva s tação e dor, teria uminado il andochi I na por m il anos. A Missão eo movimento; armas militares earmas civis, mais aguer ridas umas com sa outras do quejuntas contra o congue. Armas defogo, armas decorte, armas delápis, armas da cabeça e do estômago, armas de corações-e-mentes, arm as voadoras, arm as rastejadoras ebisbilhoteiras, armas de inf ormação mais ardilosas queos bra ços doHomem Elástico. Lá embaixo o praci nha ca ia demerda, no alt o a trindadedo comando:o genera l de olhos azui s e carade herói, um embaixador saído de uma emergência geriátrica e umartista da CIA parrudo se em coração. (Ro bert “LançaChamas” Komer, chefe do COORDS, anagrama de espiã o para Outra G uerr a, pacificação, outra palavra pa ra guerra. Se William Blake tívess e “reponado” paraeleque ti nha visto anjos na s árvores,Ko mer teria tentado ssua di di-lo. Se isso não desse certo , ele teri a mandado que sa árvores fosse m desfolhadas.) No meio dissoestavaa Guerrado Vietnã e os %-ietnamitas, nem sempre meras testemunhas inocentes, pro vavelmente não foi por acaso que colidimos uns com os ounx». Se cobrasde-leite fosse m capazes de amtar,poderíam os comparara Missão e seus bra ços a uma grande bo la emaranhada de cob rinhasde-leite. A esodo, * O Corredor lifòmia Ca éa grande fer ro\ia que 1^ o norteoasul do e cuja constru ção, no século XDC , foi feita à custa dealca f truas, gue rrase grande s sacnf ídos huma nos e finan ceiros. N. ( daT.) Citaçãode umverso da nção caMarching Through G eor^ da poca é da Guerra Civil americana , na qual ocomposito r Henry C lay Wo rk des cre\e o ge nera l Sherm an, coma n dante da s vito riosas forças do no rte,como o grande liberta dor que “trazubi o ljeu” aosovos p “cativos” do sul. (N. daT.)
maioria tinha esse nível de ino cência,e mais ou me nos es se nível de consci ência. E muitos deles, de um modo ou deoutro, tinham algum a satisfação. Eles acredi tavamque Deus um di a ia agradecera eles pe lo que estavam fazendo. Inocentes;ara pos nã o-combatentes estacio nados em Saigon ou em uma da s basesgigante, a guerra não eramuito maisreal do que seeles a estivesse m vendonaTV lá em Leonard Wo od ou And rev^s.* Havia aquela falta tã o comum de senti mentoe imaginação,agrava da por um tédi o brutal, umaalienaçã o intolerável e umaansieda de ter rível e contínua ed que um a, di qualquer di a, a ugerra pude ssechega r mais pertodo que tinha estado até nt eão. E opera ndo dentr o des se medo havi a a inveja, meio oculta, meio expre ssa, de cada pra cinha quejá tinha do i lá fora e matadoumgook,fiiniva sedenta ed sangue atrás de 10 mil mesas, uma vida de fantasia recheada de aventuras sinistras como as das revistas em quadri nhos, por todoo sistem a o borrão de sasassinosme potencial em cada rela tório mati nal,cada formulári o de re quisi ção, contracheq ue, fichamédica,olfheto de informa ção ou sermão. Prece s no d elta, preces nas mont anhas,preces nos bunkrrs dosmarines da “fronteira” nafrente dazona desm ilitarizada , a DMZ, e para cada prece ha via uma cont raprece— difi'cil saber que m estava com avanta gem. Em Dalata mãe do imperadorogava j rroz a em seus cabelos para que os pássa ras voassem ao seu redo r paracomer enquant o ela dizia suas preces matinais. Em ca pelas comr-co a ndicionado e pa redes forrada s de madeira em Saigon, os padres do Comando de .Assistênc ia Militar do Vietnã, o MACV, teciam louvores ardentes a um doceJesus musculoso, abençoando entreg as de munição, e clubes de oficiais. As patru lhas mais armadas dahistória partiam, depoi s desua s pre ces, paraencher de fiimaça um pov o cujos sacerdotese dei s xavamqueimar até setoma remcinzas consag rada s nasesquinassda ruas . Nas prof iindezas doscos be ouviam-se os sini nhos budi stas tocando pelapaz, hoa bi en,sentir o aro made incenso no meiodo ma is espe sso cheiro de ruaasiático; ver grupos de ARVN, o exérc ito reg ular doVietnã od Sul, aguardando transporte ' Bases militares nosEstad os Unido s. (N. daT.) Arma de artilharia leve, que dispara munição de 105mm. (N. da T.)
com suas famílias emvolta de uma bandei rola de oraça o em chamas. Sermõezinhos vinham pe lo rádio das Forças Armadas acada pa r de ho ras, umavez eu ouv i um ca pelão da 9~Divisão começar o dele com“Ó Deus, ajude-nos a aprende r aviver convosco de um odom mais dinâmico nestes tem pos perig osos, paraque poss amos servi r-Vos melh or naluta contraVossos inimigos...”. Guerrasãntã, j/haddos narizes-compridos que es pare cia tantocom o co nfronto entre um us de quepodia segurar a pele do gua xinim napare de enquanto nós aprendí amos ^ e outro cujo desprendi me dia ocotnt em r o sang sendo ado po gerações, sent esosepo fosse em poplanecessá rioue para quederram a roda irasse g.r dez E girasse. Enqua nto os últimos co mbates ianda estava m ocorrendo e as últimas baixas en s do contadas, o comando acres centouDak To à nossalista devitórias, umadecisã o automática apoiada pe la impre nsa d e Saigon, mas nunca,nempor umminuto pelos rep órteres quetinham visto o ocorrido a alguns metros ou mesmo centímetros de distância, e mais estadefecçã o da míd ia acrescento u mais amargor a umamistura que já esta va azeda , levando co o mandant e da4- a se perg untar bem lto a e bempróximo do meu ou\ãdo es nós,os americanos, estáva mos ou não todos unt j os nes sacoisa. Eu disseque ac havaque setáva mos sim. Estáva mos co..mUati, certeza. eu adoronos filmts quando lts e dizem coisasdo itpo Ok, Jim, ondeéquevocêquer queeu atiref*” "Issomesmo! Isso mesmo! É sim, é lindo , mas u e não quero equ me atirem em lugar algum!Pois é, porr ...a ondfé que vo cê qutr queatirem?” Momento mitopático; ForteApache, quando Henrv’ Fon da como o novocoroneldiza John Wayne, o vetera no: “Vimosalgunsapaches per to do forte”,e John Wayne di z: ‘"Se os >iu, senhor,eles nã o eram apa ches .” Mas esse coronelestavaobceca do, eravalente co mo um maníaco, não muitointeligente,um aristocrata de West oPint com a carreirae o orgulho feridos,despa chado paraum posco de m erdanos quin tos dos inf rnose odisto Arizona ocmo píf prê deele consolaç éo,um si oenal é uma guerra , aioúni cm a ioque terá . ão: Entãele ele profis dispensa a Long-nose, gíriadosvietna mitaspara os none-americanos.(N. daT.) ** Citação darase f de umdiscurso do presidente LvTidon Johnson que, po r suavez, usava uma xpressã e o sulista de ca ça, P “ ren der apele do guaxi nim na pa rede*,para xo ertar sa tropas americana s durante auerra g . (N. da T.)
informação forneci da por ohn J Waynee ele emetade do se u coma ndo são aniqui lados. Mais filme de guerraque western, paradigma do Nã,o Vietnã não é um filme, tampouco um desses cartuns absurdos nos quais os person agens ão s espa ncados, eletrocutados ejogados das alturas,acha tados,tostados espa e tifados co mo um pra to de louçae depoi s se levan tamde novo e voltamprabrincade ira. “Ningué m morre”, como disse outra pe ssoa num out ro filme deguerra . Na primeira semana de dezem bro de1967eu liguei o rádio e ouviisto na rede AFVN; “O Pentág ono anunci ou hoje que, compa rada à da Co réia, a Guerrado Vietnã será umaguerraeconômica,desdeque não dure mais que aGuerrada Coréia,o que si gnifica que datemque terminar em algum momentode 1968. ” Quando Westmorel andvoltou paracasa naquele outono para ani mar a torcida e pedir-imploraroutro quarto de milhão dehomenscom sua históri a de luz-no-fim-do-túnel , tinha egnte tão de sesperada para ouvir boas no tícias que lguns a perdera m completam ente sa medidas e dissera m quetambémpodiam ver atalluz. (Perto de Tay Ninh City um soldado cuj o postoo mantinha “até o talo ” em nineis, jogando gra nadas dentrodeles, atirando para dentro deles , enche ndo-os defimiaçade CS, se arrastandopor ele s paraarrancar o n i imigolá dedentromortoou vivo, quase so rriu quandoouviu essa e disse: Mas “ que po rra ss ee merda abe s sobretúnei s?”) Alguns meses antes tinhahavido uma tentativa da Cúpula deali mentar umboatode“De Volta pa rao Natal’, naas não colou,o conse nso da tro pa era forte demais:“Não > 'ai acont ecer.” Selun comandant e dizia a você que ti nha tudosob cont role, eracomo co nvers ar com um ss pei mista. A maioria dizia qu e tinhaconri do tudo ou desm antela do mdo. “Ele tá acabado,Charlie tá caabado, o merdajá era, já deu tudo o uqe tinhaquedar”, um deles meprometeu, embora em Saigon otextocom certeza seria utur ado nos briefings-, inimigo o mais tem,uma nao nossaopi nião,reestr a ca pacidade deont mar,“O executa r ounãsustentar açã ofensivamport i ante”, e um pórt re er atrás demim,do New York Times, riu e disse : “Monte si to aqui,coronel.” Mas no ser tão, onde leesnão tinham acesso a inf ormação algumaforaa obtida uns dos out ros,dos dois lados doimilte da s árvores, eles ol havamem volta como sealgué m
estivess e vigiando e diziam: “Sei lá, Charlie ta ramando algum a coisa. O putoé esperto, esperto, supe resperto . Prestaatença o!” No verâ o anteri or, milhares d emarines tin hamvarr ido a Zona I norte m e operações multidivisâo, “Tirando o D(es) deZonaDesmilita rizada ”, mas o norte nuncae abriu s co mpletam ente pa ranós,difícil acre ditar quelguém a poderia acredit ar que le e ri ia. Na ma ior parte dotempo, tratavase deuma inv asão de mil op> eração-milhas no lcima seco doalto verão, patrulhas de seis cantis que voltavam sem ter feito contato com o inimigo ou massacrada s por embosca das ou ataque s fulminantes de mortei ro, alguns deoutro s grupos dos própri os marines. Em setem bro elesestava m “contendo ” Con Thien, parados lá nqua e nto o Exércitodo Vietnã do Norte, o NVA, os matava com artilharia. Na Zona 2 um mês de contatoesporádico perto da rf onteira com o La os havi a se tran sfor mado no gra ndecomba te em tornode Dak To. A Zona 3, nas redonde zas deSaigon, eraa mais confusade todas, o VC estavarealizandoo que havia sido desc rito num release de ifm de m ês como“umaséri e deata ques por terrasem ambição e em s entusi asmo” de Tay Ninh até Loc Ninh e Bu E k>p, conflitos de ront f eiraque m uitos repórtere s viramcomo propositalmente limitados emvez de em s entusi asmo, ataques m e se qüênci a e extrem am ente be m coordena dos,era como treininha ra a umagrande ofen siv^ a. A Zona 4 Corps o quealguém sempre tandopa sido, guerra obscura e isolada do delta, guerri lha deverda de onde tr aaição era tão a vliosa quantobalas. Pessoas próximas das Força s Especiaisrinham ouvido históri as perturba doras obre s o Campo Alá da Zona 4 sendo destruído de dentropara fora, motins de m ercená rios e traições pl tri as, até quepena a s uns po ucosainda estavamopera ntes. Naque le outono, a Missão só ta lav^ a sobrecontrole: controle dear mas, control e de informação, contro le de recursos, contro le psicol ógicopolítico, contro le dapopul ação, controle da inflação quase supe rnatura l, controle do terreno através daEstrat^ia daPeriferia. Masquando a fala çã osamor ia, m só foresta va coantro sens cada vezano, ma isestaçã verdadei ra sdo anto as coi s estrava rade laçã e. oAno após o depoi dequ setação, de chuv a ou de eca s , usandonossa s opçõesais m ápi r do do que ba las num pente deetral m hado ra,nós acham ávam os decert a e justa, viávele quase ganha, e no enta ntoelaapenas continuava do ej itoquecontinuava.Quan do todas as proj eções de objetivo e estratégi a se torceme se retorceme
ricochetei am de volta, deixando pegadas no sa ngue do se u time, s“into muito” não presta. Nada émais embara çoso doque qua ndo as coisas dão erradouma n ugerra. Se era impo ssível achar dua s pes soasque co ncordasse m a respeit o de quandotinha come çado, como era possívelzer di qua ndoela ha via come çado a desca rrilhar? Osntielect uais da M issão gost avamde 1954 como data de ref erênci a; quem conseguisse lharotaé a Segunda uGerra ea ocupa ção japonesa erapraticamente um visionáriohistó rico. Os “realistas” diziam que, paranós,tinha começa do em1961, e a narra tiva padrão da Missão insistia em 196 5, depoi s daResolução deTonkin, como setodo o mort icínio quetivesse acontecido ante s não fosseguerra- De todo modo, não sepode us ar métodos-padrão para datar uma calamid ade;dava na mesma dizer queo Vietnã ra e onde aTrilha de Lá grimas* ia dar,o ponto em que ela tocava o mit li e evoltavaforma ndo um pe rímetrode conten ção; també m se podia pôr aculpa nos pro togringos que,endo t achado as flores tas da No va Inglaterralvag seens e va zias dem ais para o seu gosto, lotara m-nas com seus próprio s demônios m i portados. Talvez tudo já estivesse terminado para nós naIndochina quando o corpode Alden Pyle**aparece u deba ixo da pont e em Dakao, com os pul mões che ios de lama; talvez tudotenhadesabado em D ien Bien Phu.Mas o pri meiro incidente acontece u num vro li e o seg undo nomundo rea l, aos france ses, e Washi ngton não lhe deu am is atençã o do que es Graha m Greene também o tives se inventado. História simp les, história auto-revisada, história sem atalhos, apesar detodos os vro li s, arti gos, ensaios, apesar de toda a conversae dos quil ômetro s defilmes, algumacoisa não havia sido respon dida, não havi a sequer sido eprguntada. Estávamos na s prof iindezas do pano de undo f , mas quando o pano deundo f come çou avir para a frente,nemumavida se quer foi salva pe la informação que ha víamos acumulado. Tudo havia irradiado energia demais, tornado-se quente demais; escondida on fogo cruza do defatos-niimeros havi a umahistória Mençãoà marcha fo rçadada na ção indígenaChero keeem 1838 , quandoa tribo foi obrigada aentr egar sua s terrasncestrai a s e mudarse para umaser re va no suldos Est ados Unidos. (N. daT.) UmAmericano Tranq üilo, de Gr •* Mençãoo aperson agem-título doroma nce ahamGreene. (N. da T.)
secreta, e não havia muitas pes soas dispo stas apidar lá dentr o parair resgatá-la. Um dia em 1963 o embaixador norte-americano Henry Cabot Lodge estavapasseando no zoológico de Saigon co m algunsrepórteres e um itgre mij ou nele atravé s das grades da jaul a. Lodge fez uma piada dizendo gu alma coisa na linha de “Aquele que porta o mijo do tigre te rá sucesso gara ntido no novo ano”. Talvez nadaseja menos engra çado do que umaugúrio interpretado erra do. Há que m acheque1963 foi muito tempo atrás; quando um ameri cano mortonaselvaera um e\’ento , umanovidadesinistrae emocionante. Eraguerrade espiõ esnessaépoca , imia avenoira;não exatam ente sol dados, nemmesmo consultores,mas irreg ulares,operando em lugares rem otos com muit o poucasupe rvisão direta,realizando sua s fantasias com uma liberda de muito maior do que a aio mria dos home ns jam ais conhecerá. Anos depois, sobre\TV'entes desse tempo usavam nomes como Gordon, Burton eLawrencequandofelavam a respeito, unsaventureiro s malucos, idolatrado s, veteranos que di sparavam de su as tendas caba e nas para se choca rem com\ 'ioléndacontra os na tivos, fidgurantes na tri lha de sexo-e-morte. “da doscomoperdido s pdo quartel-general”. lAguns sepiões da vI y League* anda ram pera mbulando emipe j s e Chevro lets cai ndo aos pedaços, com Ks suecas no oolo. fazendo,itera l lmente, piqueni queao longoda fronteira ca mbojana, co mpra ndo camisas, sandálias e ua g rdachuv as chinese s. Eram espiões etnó logos que ma\ a 'am com suas mentes e impingiam essa paixaoosa habit antes ca lois, que eles imitavam gachan a do-se em pijamas pretos, matra queando em\ ietnam ita. Um homemti nhasido o“dono ” da pr ovínciadeLon An, outroo duque deTia NTrang , e houv eracentena s de outro s cuja autoridade ra e absol uta na s aldeias ou complex o de aldeias de on de eles coma nda\:amsuas opera ções até que o vento mudou e suas operações sevoltaram contraeles. Alguns eram deuses-espiões comoLou Conein, “Black Luigi”, que re psta\-a serviços par a o VC, o governo,a Missão e a máfia corsa ; e o pró prio Edward Land sdale,que ianda estavalá em 67, sua villaem Sa igonum marco legen* Referência oa grupo de me lhores emais tradi cionaisuniversidad es non e-americana s. (N. daT.) Tipo de armasemi-automática de 9mm. (N. da T.)
dário onde ele servi a chá e uís que para uma segunda ge raçã o de espiões que o adoravam , mesmo agora quandosuapilha áj havi a se esgotado. Havia espiões xecuti e vos queapareciam nas pistasde pouso emclareiras da selv a suandofeito porcos em seus temos bra ncos comgravata; espiões burocr atas queica fvam enta s dos em suas bundas ortas m m e Dalat e u Qi Nhon, ou batend o punhet a emalgum a NewLife Village;*espiões daAir America,** que podiam pegar armas, drogas ou qualquer tipo de mone e fazê-la voar; espiões das Força s Especiais urio f sos e obceca dos em es d truir Victor Charlie.*** O atrito duro da hist ória, tiquetaque tena z, os mais espertos vi ram quandocomeçou a rar vi no adi em que Lo dge cheg ou a Saigon e se apossou da villado então ch efe da CL\, um momento da histó ria que pareci a ainda ma is doce quand o sesabi a que vULx a já ha \ãa sido o quar tel-genera l do Deuxième Burea u, a agência de espionagem do governo francês. Oficialmente,a aparê ncia do pro blema dnha mu dado pa ( ra co meçar,gente dem ais estavando se morta) e o ro mance daespionagem começoua se desm ancharomo c came m orta se soltandode um osso. Tão cenocomo a inevi tabil idade do ar qu ente su bir, o tempo dele s tinha termi nado.A guerra tro cou de odno, caind o destavez na s mãos pesadas de maníacos por poder de term inados a devorar o íspapor inteiro, sem desculpase refinamentos, deixando os espiões compl etam ente defora Eles nuncaforamtão per igosos qua nto gostari am de tersido, nunca souberam o quant o tinham sido realmente perigosos. A avent uradeles se tornou a nossaguerra,e em breve es transformou uma n guerratolada a no tempo, tantotempo tão mal adm inistrado queinalme f nte elase en trinchei rou com o uma instituição po rquenuncase criou esp aço par a que lea fosse para aJgum outrolugar. Os irreg ulares ou caír am fora ou se tornaram reg ulares correndo . Em 1967udo t o que via se eraum ca coete de es pionagem,aventureiros certinhos sob ^e^^^■endo tempodemai s nas margens semsang ue daação, de coraçã o panido e memória curta, traba* Eufemismo militar ameri canoparaos ca mpos de detenção araon p de eram vacua e dasas populaçõe s conside radas simpa tizantesdo vietcongu e. (N. da T.) ** Operaçã o secreta que tran sponava pro paganda, entes ag speciai e s, arma s, muni ção esu primen tos em aviões civis epanicul ares. (N. da T.) Expre ssão complet a dagíria para vietcongue mais comumente usada comoCharl ie. (N. da T.)
lhando jun tos mas sozi nhos nacriaçã o de umuniverso cl assificado. Pare ciam ser as vítimas mais tristes dosnoas 1960, toda apromessa de bons serviços na No va Front eiraou des truída ou sobre vivendo como ospó es lios ma is va gos de umsonho , ainda p aaixonados po r seu líder m orto, ftilminado no augeda suavida edadeles; abandonados co m seu solitário dom deconfiar em ninguém,umacrostade gelo sempre es formando sobreo olho, a coleção de jarg ões oma t ndo-se ca da ve z mais escassa e diluindo-se; selar front eiras, quãxas do enso c , ope rações ne gra n (sada mau para o),ede senvolvi entste o ereúl vo ionári o, propag ada. Perg uum nteiajargã um spião omque tltic imo queria diz er anda e ele arm se limit ou a sorri r. Vig^ância, colhere repor tar, ss io agora eracomo um urs o decir co, amestrado eburro , umabesta da Inteligência, a nossa. E lá pelo final de 196 7, quandoael saiu oprimindo e pe rseguindopelo Vietnã fora a ,a Ofensiva od Tet áj estava muito perto.
Haviacertosmomentos dura nte anoite qua ndo todos os mído s da m ata ce ssavam desuma só.cNão diminuíam ou um se poucos, su miam int eiro em vez umúni on i stante como seesvaíam sinal tivaos essesido trans mitido atudo o que \Tvia : morceg os. pássaros,cobras , macacos, inse tos pegavama freqüê ncia com o condicionamenro cri ado po r milhare s de anos na noite da seiv a, deixandoque X\KDêseperguntasse o que seri a que não estava ouv indo, lutandopara escutarqualquer som. quer qual peda ço de inf ormação. Eu já havi a ouvido isso ntes, a emoutras matas, na Amazôniaenas Filipinas, mas essas eram florestas “sí^^ras’, semchance de que nt ceenas devietcongues esti\'cssem indo e vindo, moven dcv-se e esperando,\-i\ endo lá em algum ul ga como r único propósito de atacar. Pens ar nisso tran sforma va qualquerlénd sio súbit o num sepnço que você pree nquerer chia com tudo o queVocê cha a vapensava queeraestar quieouvindo toemvoas cê,coisas [xxliamais até a fzer você ser clariouvinte. impossíveis: raízes úmidas se parti ndo, fhitassuando,inse tos em ativida de rf ené tica, o bater do ra co ção de pequ enos ani mais. Erapossível manter essa sensib ilidadepor umon l go tempo,até qu e o matraquear,o sibilar e o urrar daselva re começassem , ou até que gu al
ma coisa familiar ainterrom pesse, um he licópterosobre voando a copa das árvores ou,pertode você, o som str e anham ente co nfortado r deuma bala se ndocolocadanacâmara.Certa vez ouv imos algo apavorante sendo tocado a todovolume por m u a aeronave da s Psyops, as opera ções psico lógica s, queestava transm itindo o som ed umbebê chorando.Erao tipo de coisaquevocê nâo queria ouv ir dedia, ainda m ais de noite, quandoo volume e a distorção atravessavam duas ou três camadas de cobertura e nos cong elou a todos por um ome m nto. E não melhorou mui to coma histeria guda a damensa gemquevinha depoi s, emhipervietnamita como um u f rador degelo nosouvidos:“BebêAmigo, Bebê do Governo,Não Deixe qu e Isso Aconteça comSe ou Be bê, Resista oa VietcongueHoje!” Às vezes você estava tão cansado que esquecia onde estava e dormia como não havia dormidodesdea infinda. Sei depessoas quejamais despertaram de umsonoassim; alguns os cham avamde sortudos (nunca soubera m o quetinha acont ecido ), algunsos cham avam de fodidos (se eles tinham estado queima ndo fumo...), mas iss o era pior do queser acadêmico , a morte de qualquer um era assuntode conv ersa , erauma forma de estar em s pre to cando e mudando as cha nces, e sono profimdo eraumararidade.Conheci ( umranger de re conheci mentoque adorme cia instantanea mente,dizia “Acho quevou tirarum ronco” , fechava os olhos e pr onto, dia ou no ite, sentado ou deitado, dormindodura nte algumas coisas, mas não outras;um rá dio alto ou uma 10 5 disparando do aldo defora dabarra ca nã o o despertavam, as m umruído nos arbusto s a 15 metro s dedistância ou umgerador que ra pa sseo acordavam.) A maior panedo tempo só se conseguia o lado agitado do qua se-sono, você achava que estava dormindo mas na verdade estava só esperando. Suores not urnos,o funcionamento áspero daconsci ência, entrando e sain do da suaprópria cabeça , colado numa camade ca mpanhame al gumlugar, olhandoparaalgum teto estra nho ou através da bertura a da barracaparao céu re luzent e dazona de combate.Ou cochilando e aco rdando deba ixode de um umarmosqui tei cob99% erto de or, um su pe gajoso , re sfp oiro legando embusca quenã orofosse úmi do úni co res que osse f paralimpar aansiedadeoechei ro de esgoto do seupróprio corpo . Mas tudoo quevocê conseg uia etudoo que exi stia eram coág u los nebu losos de ra quecorrompiam opeti a te equeima vam os hos, ol e faziam comque oscigarrostivess em o gosto de nse i tos inchados enro la
dos empapele fumados vivos, crocantesúm eidos. Em alguns ug l ares na selva era prec iso manter umgarro ci aceso o em t po todo, fumandoou nâo fumando,só paraimpedi r que os osquit m os entra ssem aos band os pela boca. m U a guerradeba ixo d’água, febre do pântano e controle ins tantâneo de peso, malárias que ima que vam você inteiroe o reduz iam a ossos,que azi f am você dormir 23 horas numa di sem ter um stant in e de descanso,deixando você ali a escu tar amúsica de trans e que, dizem, só acontece nos estágios finais dedestrui ção cerebral. (“Tome su as pílulas, baby um \ sem para médico me disnhas seemto Candia,Thoe.nã “As cornenhum de laranja, a,gran de s, toda ana, sa bra nqui do o falhe dinão importa o que você faça. Existemmicróbios aquiquepodemacabarcom um suj eito grandão como você em umasema na.”) As veze s não da va mais paraviver ne ssas con dições ea saíd a eram oscondicionado res dear de Danange Saigo n. E muit as veze s a única ra zão para não ent rar m e pânico erasimplesme nte porque nã o havia mais energ ia. Todo dia pessoas morriam por co nta de algum pe queno detal he que ti nham ignorado.Imagine estarcansado demais par a fecha r o co lete àprova de ba las, cansado demais paralimpar o fle, ri cansado demais paraesconder umaz, lu cansa do dema is paraidar l co m as margens de
seg urança de, ca um cent tro que semover atoravés gaquelareqüent fporra e e ment e exigiam nsadíme o dem ais para e simp nar da co muerra morrendo atrás de ssaexau stão.Em alguns momento s, a própria guerra como um do to pareciastar e perdendo sua vitalidade; enerva ção épica, a máquina toda fimcionando a meia-bombae depri mida,alimentada pelo resíduo g auado da energiaguerre ira do ano anteri or. Divisõesin teiras fimcionavamcomo u nm pesa delo, entrega ndo-se a umasérie de movimentos que onãtinham conexã o alguma com su a fonte ori ginal. Cena vez eu ocnversei por uns cinco minuto s com mi i sargento que tinha acabado de tra zer se u esq uadrão de vo lta de uma longa pa trulha até qu e percebi que o iltro f idiota quecobri a seus olhos ea completa abstração de sua s palavr as est avam vindodo mais prof undo sono. Ele estavaali de pécom osolhos abe rtos e umacervej a namão no bar od Clube dos NCO , o clubedosoficiais, respondendo alguama convers a de sonho em algumlugar longínquo dentroda cabeçadele. qAuilo me deixo u apavorado — era o segundo di a da Ofensiva do Tet, noss a ins talaçãoeramais ou menos cercada , a única estrada que saía deá lestava
coberta de vietnamitas mortos, a informação eraescassae eu mesmo esta va irritadoe exausto —e por um in stant e achei questava e falando com umhomem morto . Quando ont c ei si so paraele mais tarde, ele apena s riu e disse : “Porra, cara, eu faç o isso toda hora.” Numa noi te eu acordeicom ossonsde umatrocade tiro s aalguns qui lô metros de distânci a, uma“escara muça” ora f do nosso perímetro , a dis tância abafando seus sons fazendo e co m que les e pa rece ssemaqueles ruído s que anós gente z quando nca emelho luta remque criança , KSSSSHHH, KSSSHHH; abíam s fa os quebri isso erad BANGUE, BANGUE, enriqueci a a brincadeira, e esta bri ncadeir a eraa mesmacoisa, só que compl etamente ora f de cont role, e rica de mais paratodos,exceto alguns po ucos ogadores j risé os. As regras agora eramse\ eras e absol utas, não adiant avadiscutir quemtinha erra do o riro emqueme quem ão n estavamort o de verda de;Não éjusto não fimcionava.Por que eu? eraa perg unta m ais triste d o mundo. Borriy boa sorte, o ti queverb al do Vietnã , até Olhos de Oceano, o lurpdo terceiro tumo de serviço mil itar,lembrou-se de pelo menos me dizer isso aquelatenoi antes desair para o serviço. Soou seco edistante, eu sa bia que nãam o ent seoimport ava umse jeit o ou de talvez admirasse o diele stanci dele. Erade como as pessoa s outro não c,onsegu is eu sem parar ed dizer ss i o, mesmo quandoqueri am expres sar o oposto, como “Morre,filho-da-puta”. Normalmente, eraapena s umap>assagemdesa bitada ed linguag em morta,às vezesvinha cinco vezes numa“ase fi, como pontuação,às vezes rea dito de of rma impe ssoal obastante para telegra far a crença de que não hav ia saída emsmo; puta merda sin, loi,mete bronca, boa sorte. lgum A as vezes, contudo , eradito com tantosenti mento e ternura que racha va suamáscara, tanto amor onde havi a tanta guerra . Eu tam bém, to do dia, compulsi vame nte, boa sorte : paraamigos da impr ensaquandosaíamnas operações,parapraci nhas queu econhe cia vi na s basitas es e pi stas deaterri ssag ef md , os para ef rido s, os to os etnam que eu via sendo odi po rosnós ou pormorto outro ss igeua isdos a eles, menos reqüent f emente mas apaix onadam ente para mim mesmo, e embora eu acredi tassecompletame nte cada vez que zidi a, era um a ex pres são sem senti do. Era omo c dizer aalguém que stiveesse saind o numa tempestade para não se molhar;o mesmo que di zer “Pux a, espero que
você não sej amortoou ferido ou vejaalgum a coisa quevai et enlouque
cer”. oVcê podia fazertodos os es gtos rituais,carreg ar seu amulet o, usar seu chapé u dasorte, beijar o de dão até que lee estivesselisinho como pedra de rio, o Inescru tável mutável I ain da estarialá fora, e você iacon tinuar ou não dependendo de u s as escolhas sem piedade.Tudo o que es podia dizer quenão erainteiramente di i ota era algo co mo “Quemlevar a pior hoje estaráseguroamanhã”, e isso ra e exatame nte o que ni nguém queria ouvir. Depoi s me quesealgum pas sou ea m emóri re cuoutoda eseprece assento o pró prio no tornou tempo uma pre ce, em códi goaco mo pau, ra quetransc endaos extrem os da súpli ca eda gratidão: Vietnã V ietnã V ietnã , diga outra vez,até que pala a \Ta pe rca to da acarga antigade dor , prazer, horro r, cul pa, no stalg ia. Lá, naqu elaépoca, todo mundo sóstaeva ten tando sob re\dver, aperto exi stenci al, não havia mesmo ateus nas trinchei ras. Até me smo uma fé ma a rgae retorcida era melhor que nenh uma, como omarine preto cuja história eu ouvira dura nte um ataque pe sado de artilharia em Con Thien, e quetinha dito: “Não se preocupe baby. , Deus há depensarem aiguma isa.” co Rehg ião doida, eralão crt rema , você não podia culpar nin guém
por acredi m e qual quer cotsa . aqui Caras fantasi adosalgu de i ivm um esquadrã o tar inteiro vestid o as sim, lo lhes dava mBatman, tipo de ân o imbeci l. Caras que pun ham se as deespa dasem seus ca pace tes,que ira t vam relíquias de um inimigo que tinham morto, uma pequena transfe rência de poder; carreg avam Bí blias de trê s quilos trazidas de ca sa, crucif ixos, São Cristóvãos,mezuzas , cac hos decabelo, roupa s íntimas das nam orada s, retra tos das famílias, da s mulheres, do s cachorros, dos carros,retratos deJohn Kennedy, Lradon Johnson,Martin Luthcr iKng, Huey N e^^Ton, do Papa , Che Gue \ :ara, dosBeades, Jimi Hendrix, mais malucos queos seg uidores do cargo cuh. Um hom em carreou nm b is coito de aveia durante oem tpo todo doseu serviço, embrulhado em papel de alumí nio e plástico e três are p s de m eias . Ele vrvia sendo taza a nado por co nta d isso(“Quandovocêdormir,nósvamos comer essa por rade biscoito.*) mas amulherdeletinha feito o biscoito e m andad o pelo correio , elenão esta va brincando . Nas opera ções, iav se os homens es juntandoem volta do praci nha necant ado, umacriação da ma ioria das tropas, aquele que ca era
paz deazer f co m que lee mesmo e quem esti vesseoaseu redo r perma necesse num cam po de se gura nça,pelomenos até que ele ltasse vo pa ra casa ou fosse feitoem peda cinhos, e então a tro pa pa ssaria o encant a ment o paraoutra pess oa. Se umabala raspassesuacabeça, se você pi sasse numa na mi desat ivadaou seuma rganada ro lasse até seus spésem explodir, você já era mágico o suficient e. Se você tivesse algum dom extra ordinário, fosse capaz de esntir o che iro do VC ou o pe rigo imi nente do VC da mesma forma que guias decaça podementi s r o chei ro da mudança d tempo, vocêtam erabém ca pa;zqualquer deverbemcoi escuro ti onha ótima audição,ovocê erase mágico sano ruim queuacon tece sse avocê de ixaria os home ns da sua tropa superdeprimi dos. Uma vez eu conheci um homem da cavalaria, a Cav, que tinha estado “ra chando uma tora” rta ce tarde , dormindoprofiindam ente numa tenda enorme com ri t nta camas de ca mpanha de ntro, todas vaziasxceto e a dele,quando um morteirocaiu,destroço u a te nda ecobriu todas as camas defragmentos, menos adele, eelainda esta va doido de ef licida de por cont a disso, rápido, seguro,sortudo. A Prece do Soldado tinha duas versõe s: apadrã o, impress a num ca rtão pl astificado doDeparta mento de Defesa , e a padrã o revisada, imposshel de ser descrit a por que havi traduzi da forarepeti da lingua nocaos gritaté os, súpl icas, promess aas,sido amea ças,so luços, çõesgem, de no mes sa g— rados que sua s gargant as estivessemrachadasseca e s, atéque laguns homens itvessem mordi do completam ente sa pont as deseus colarinh os, as correiasdos rifles e até as correntess da suas placas de denti i ficaçã o. As variações da experiência religiosa, boas e más notícias; muitos homens des cobriram sua compaixão na guerra , outros des cobriram que não conseg uiam convi ver comla, e a guerrale\ou ao echa f mento com pleto dosenti mento, tipo quemse import a. Algumas pessoa s recuaram paraposições ed dura iro nia, cinismo, desespero, algunsvirama ação e gostaram, apena s a matançaenerali g zadapodia fãzer com que e senti s s VIVOS.
enlouqueceram, sem negra até E oabi alguns smo empl si toma esm ram enteposse da oucur l a seg que ues iratava m o spera fio edendo luz por eles como herança há , 25 18 ou cinqüen ta anos. Cadavez quehavia combate nhati se permissão paraenlouque cer, emcomba te todo mundo pirava pe lo menosumavez e ni nguém no tava,e mal repa ravamsevocê se esque cia de reto rnar oa normal depoi s.
Numa tarde em heKSahn um marine abriu a porta de uma privada e morreu m coa grana da que nh tia sido armadana port a. O comandant e tentou pô r a culpa num nortevietna mita inf iltrad o, mas os pracinha s sabiam o que nha ti acontecido: “Imagina es um gookia cavar umúnel t até aquisó parapôrumaarma dilha num cag ador! A lgum ca ra pirou, só isso. ” E aquilo se tornou outradessas histó rias quecirculavam pela D MZ fazendoas pessoas rem, ri sacudi rem acabeçae olharem uma s paraas outras co m carade que m sabe de tudo, mas ninguém ica f va chocado . Falavam sobre ferida sesqua física s de um e fer quicas de outro , cada home m num drão cont avamodo como oda tida s saspsí out ras pe ssoa s do esquadrão eram malucas,odo t mundoconheci a pracinh as que nh ti am enlouque cido no me io de u m comba te, enlouque cido no meio de uma patrul ha, enl ouque cido quando retomaram para a base, enlouque cido dura nte a folga, enlouque cido durante o primeiro mês depois devoltar para casa. Enlouque cereraparte od serviço militar, o máximo que es podia espera r éque nã o acontecessepertodevocê, aquele ipo t de loucura que azi f a umhomem despejar toda a sua munição em estra nhosou ar mar gra nada s na porta de ri\ p adas. Isso era oucura l de verdade, todo o resto era eio m padrã o, padrã o como os longos olhares va zios e osorri s sos involuntár ios,mil padrã o Secomo l6s oua algu qualquer outra equ ipamento itar. vocêponchos, queria ostrar m ém que ti nhpe a ça enlodo u quecido, você rinha que ur rar com toda a confiançado mundo:“Grite muito, o tempo rodo. ” Alguns só queriam mandar tudo pro inferno, animal, vegetal ou mineral . Queriam um Vietnã quecoubess e nos cinz eiros de seus carros; a piada era assim: “Vamos pôr todos os al iadosem na%ios e % k"á-los té a o mar daChina. Aí des truím os o Vietnãtodo com bom bardeios. E aí afimdamos os navi os.” Muita gente sabi a que op>aís não p odia ser vencido, apena s destruí do, e focaram-se nisso m co espetacular concent raçã o, sem trégua,plantando as sementes da doença, afebre do homembranco , até queília, el a cuma hegasse apro porções dea,rag puma a, ati nginadoem uma ssoa m ea, cada fam família em cada aldei aldei cadape pro vínci até que 1milhão de essoa p s morresse m e muitos milhões mais ossem f deixa dos vag ando e perdidos ao fugir da peidemia. Na co bertura do BOQ Rex m e Saigoneu me depara va com uma cenamais belicosado queum tiroteio, unsquinh entos oficiais pe lo me
nos pre gados nobar, umanévoa de conversa fiada ao redor, rostos rib lhantes dio rasos alando f sobreguerra , homens be bendo co mo seestives semindo paraofront, atlvez algunsles deestivesse m mesmo indo. O resto áj estava front, no postad os emSaigon ; atravess ar umano daquilo sem ser complet amente esm agado já dem onstrava que você tinha a dis posição nece ssária paratomar umaposição de emtralhadora com ua ss mãos, com ce rtezavocê não conseg uiria isso no papo. Tínham os visto um filme {Nevad a Sm ith,Steve M cQueen vivendo umatramade vin ga nçaorm pesa , saind compl tam ent nodofinal m as tam de certa f ada vazi o e ovelho , coemo se etivlimpo esse perdi suamarg embém de re ge nera ção atravé s daviolência); agora havia um showao vivo, Tito e suas Playgirls, Up up an d Awaye eyay ni my Beaudifoo Bal loooon, u m dess es conjuntos filipinos que nemo USO* chegava pe rto, umabatida vazia, rock and rollmórbido como brilhantina e\^aporando no ar ama l cento . CoberturaodRex, ponto zero, homensque pa reciam tersido alei tados po r lobas, eles podiam morrerali e suas mandíbulas ainda es movi mentari am por mais umaboa meia hora. Eraali que les e pergunt avam coisa s do ipo t “Você éum Pom bo ou um G avião?” e“Você pre fere lutar aquiou emPasa dena? ”.Talvez a gente conse guissevencè -los m e Pasade na, eu pensa va, mas não dizia, especi almente aquionde les e sabi am queeu sabia que eles rea lmente nao estavammesmo lutandocontra ninguém , aquilo os torna va muito sensíveis. Naqu ela noi te eu ouvium coronel explicar aguerra em termos deproteína. Éramos uma na ção de caçado res carnívoros altamente pro teinados, enqua nto o outrocara ó s comia arroz e um as cabeça s nojentas de peixe. Nós íamos esm agar o ni imigo com no ssacarne; oquesepoderia zer di laém de “Co ronel, o senhor tá es maluco?”. Eracomo cair no iome de umdesenho ni amado do ido esinis troem quesó o Pato lino falasse. Eu ó s dissealguma coisa umavez,num reflexo esp ontâneo de ch oque, dura nte o T et, quando ouvium médico segabandode ter recusa do ferido s vietnamitas em suaenfermaria. “Meu Deus”, eu disse , “mas você nã o fez o Jurame nto de Hipócrates ?”,mas ele já tinha resposta na ponta da língua para mim. “É”, ele disse. “Eu fiz o Juramento nos Estados Unidos.” Celebridades do fim do mundo, projeDivisão das Força s Armada s que pres ta se rviços de poi a o e entret enimentoàs tropas . (N. daT.)
cionistas tecnoma níacos; arm as destrui dorasquímicas, degases, lãser, de sônico-elétri cas, todassendo pl anejada s; e, comose re rva, no fundo dos seus cora ções,havia sempre sa nucl eares,eles adoravam lembr ar o ato f de quetínham os algum as “bemaqui, no n i teri or . Cert a vez euencontrei um coro nel quenh tia um plano paraencurt ar a guerrajogando piranhas nos ca mpos dearroz do norte. Ele falavasobre pe ixes m as seus olhos estavamplre etos de meg amorte. “Venham”, o pi tão di sse,de “vam você s pra brin casr cowboys de e ns índi os.” Saímosca andando ong SosBelevar numa longa fila, un cemhome talvez; ri fles, auto máticaspesadas, ca nhões, lançadores portáteis de mís seis deum só tiro, rádios, paramédico s; abrindo -se em um tipo de for mação de varredura , cinco fileiras om c pequ enos rupos g despeciali e stas em cada um a delas. Um heli cóptero armado voou baixo dando cobertu ra até quecheg amos a um as colinas ba ixas, e então isma dois helicópte ros esjuntaram aele eencheram as colinas deros ti até que dos to tivéss emos atravessa do emsegurança . Era uma opera ção ind l a. Brincam os a manhã toda até que lgué a m na po nta atiro u em lagumacoisa— um “batedor” , eles achara m, ma s depois não tinham certeza.Não po diam nemdizer com certezase erade uma bo tri amiga ou nâo,não havi a marca s nas flecha s dele po rque sua aljava stava e vazia como sua s mãos e eu s s bolsos. O capitão pensou no assuntodurante cam a inhada edvolta,mas qua ndo cheg ou ao acampamento co locou m e seu relatório; “Um VC morto”; erabom para a imidade,ele disse, e não era m au para o capi tãotambém . Buscae Destruição, mais quetática, \’inda diretam ente,viva e ferven do, da mente docomando. Não ape nas umacamin hadae um tiroteio, naação tinha queser dito ao contrário , apanhe os>pedaçose veja se consegue arra njar um a contagem, o patro cinador não estavagando pa por civis mortos. Ostensiv amente , o VC rinha um a tática semelhante cham ada Achar e Matar.De qualquer jdto, éramos nós procura ndo por ele queprocura va por nós pro curandopor ele,guerra numa caixa de Cracker Jack," repeti da com resultados cada vez menores . Muita gente ost c umava diz er quea coisa toda ficou of dida quando elestornaram tão ácil f , para nós, ati rarquanto não atirar. Nas Zonas 1e * Barrade pipxxa doce m uito popular os n Esta dos Unidos. (N. da T.)
2 atirar ou na o atirar rea “regulamento livre” pa ra os helicópteros de artilharia, ca so o lvo a parassesubitame nte láembaixo, no delt a a instrução eraatirarse elescorriam ou “fugiam ”, detodo modo umlem dia difícil, o quevocê faria?“Esporte s aéreos”, eracomo o loto pi deum helicóptero de artilharia cham avaessa escol ha, eele adescre via com ervo f r: “Nada pode ser melhor, você está lá emcima a 2 mil, você é Deus, é só abri ra esco tilha ever a rma a mij ar ál embaixo, prega r essamerda na s pare des do campo de arroz,nadaé melhor, dar m eia-volta eainda abater um lce. a” “Lá em casa eu enchia meus próp rios cartucho s paracaçar” , um líder depelot áo me disse . “Eu, me u pai e meus irmã os, todos junt os, fazíamos uns ce m por no. a Juro por Deus, nuncavi nada como isto aqui.” E que m tinha visto? Não havi a nada pare cido mesmo, especial mente qua ndo pegávamos um bando deles emcampo abe rto e juntos, aí a gente de tonava oscaras, acesso volátil de fiíria, destruição enlouqueci da, nemGodzilla tinha sese poder de fogo. Tínham os até um a lingua genzinha próp ria paraesse fogo:“expl osões discretas”, “sondag em”, “seleção primária”, “carga construt iva”, mas eununca conse gui distinguir as va rieda des, para mim se mpre fo i umaúnica erupçã o compulsi va, o Minu to Maluco queduravaumahora. Charlie escre veumesmo o ilvro sobre controle de fogo,mandandoumarajadaem b no coração de coi sas onde cinqüen ta dos nossos di po am ir e não acertar coi sa algum a. Às vezesnós atirávamos tanto que rea difícil saber se algumacoisa estavasendo res pondida ou nã o. Quando era, aquilo enchia os ouvidos ea cabeça de tal modo que pareci a quevocê esta va escut ando co m o estômago. Um co r respon dentenglês i que eu con hecia gravou umafita ca ssete com um desses ataque s pesa dos, ele di zia que usava a fita paraseduz ir garot as americanas. Às vezes você se sentia fraco demais e não queria se meter em coisa alguma , e aquil o voltavaparavocê como sefosse seu penúl timo fôlego. Outrasvezesseu apetite por açao e seu terror ngi atiam um nível diferen te evocê sa ía procura ndo por toda parte nada e aconteci a, exce to uma formigaaladavoando pradentrodo seu ari nz ou você pe gar umafrieira no saco ou ficar acorda do a noite ni teira espe randoa manhã cheg ar para se levantar eesperar de pé. Acontecesseo que co anteces se, ovcê estava cobrindoumaguerra , e suaescolhade matéria contava tudo, e no Vietnã
uma pa ixão de ssas pela violência nâo passava muit o tempo semser cor resp ondida, algum adi ela ia che gar e beijar você todo. “Treme ndo e Balança ndo”, eracomo elesdiziam, grande s bolas de fogo. Contato.Depois havi a vocêe o chã o; beije-o, trepe com lee, afça seu corpointeiro de arado, fiqueo mais próximo poss ível dele sem estar dentrodele inda a ou fazerparte dele, você te m idéia doqueestá voan do um centí metro acima da su a cabeça? Dobrese e submeta-se, é o chã o. Estar ob S o Fogo tiravavocê de dentro da u s a cabe ça e do seucorpo tam bém, ona paço su o eseobj que vo tinha vi stona. havia se gundo oesexi stia entre mais, fejeit chounieto un rush rápi dcê o de adrenali Im um pressionante,incrível,caras quepraticavam esportesviolentos diziam que jamais haviam sentido algo assim, a queda súbita e o vácuo de um mor teiro caindo, as reservas deadrenali na quese tornavamdisponíveis para você, subindo por suas veias e circulando pelo seu corpo até que você estavaperdi do flutuandonela, sem medo,quase abertopara a clara, orgásmicamone-por-afogamentoquevinha comla,e descontra ído, naver dade . A não se r, é dar o, que vo cé tivess e cí^ado nas calças, estivess e berra ndo, rezand o ou cedendo um pouco queosse f ao pânicode cem canai s que di spa ia>-aum matraquear caótico de pa lavras à sua volta e sà vezes direto através vxjcL Tabieàsz veze vocês não nseg cos usenti issemento ma a r sase gualt erra e odi á-la ao mes mo de tempo, mas estes doi erna vam tão rapidamente que eles sc mesda^'am num disco estroboscópico que rodava téaotopo da cabeça até que você staeva ilteralmente Doidão de Guerra , como es tavaescrito em todos os ca pacetes.Sair de um porre desses podia acabar com cê vo . No come ço de de zembro voltei da minha primeira opera ção com os marines. Eu tmhaficado horas enroscado num brigao rf á^l que setava se desfazendo ma is rápi do do qu ceu , ou% Íik1o os g çmidos,grunhi dos e as repeti ções ca os do wump mumpuvmpc dztditdi t,om-indo so soluços e engasgos de um agroto que dn ha conseg uido quebrar umdo de , pen loojfr,até queo fcço pesado sando:“Ai meuDeus, essaporra át num terminou, excetopor umacoisa: na pista deaterri ssagem espe rando os helicópteros paraPhu Ba i um últ imo morteiro caiu direto no meio de umapilha decorpo s já em brulhados emuas sacolas, criando umaporcariada que ningué m queriampa li r, “lun verdadeiro serviçode me rda”. Eradepois dameia-noite qua ndo cheg uei a Saigon, vindo de Tan Son
Nhut de ca rona numipe j com uns poUcia is miUtares obcecados co m francoatiradores, e havia um pequ eno pacot e de cartasespe rando por mim no ho tel. Pusminha fardano vestíb ulo do qua rto e fechei a porta, talvez tenha té a pass ado a chave. Eu estava em plede no lirium tremens da Zona 1, fígados, baços,cérebr os, um de do enegrecidoe arroxeado moviam-se eespocava m à minha volta, brincavam snaparede s do h c u veiro onde passei meia hora, eles estavam nos lençóis da cama mas eu nâo tinha medo deles, eu ria eles, d o quelesepodiam fazer comigo? Enchi umUma copoco m Arma gnacque eenro leimigo um ba sea , eaaísecoma me ceiaem 1er as cartas. delas con tava um a me udtoinh tado Nova York.Quando apaguei as luzes e fui paraa cama, fiquei deitado um bom tem po tentando me lembrar como elera.e Ele tinha se matado com pílulas,mas não import ava como ue tentasseimaginálo, tudoo que ue via erasang ue efragmentos deossos,nâo meu amigo mo rto. Por um bre ve instante conseg ui vê-lo, mas a essa altura tudoo que podi a fazer era arquiv á-lo junto com todo osto re eir dormir. Entre quil a o queo contatofazia com você e o quantovocê ica f va exaus to, entre sacoisa s extrem as que você via ou que cont avam e aquil o que você, perdia tudo o que era destruído, guerra cons truía pessoalmente, umlugar para vocêentre queera todo seu . Enco ntrá-loaera como escutar música ot esérica, você nâo a ouvia de nenhum modo essencia l mesmo com todas as repetições, até que suaprópria respi ração tivesseentr ado nela esetornadomais um nst i rumento , e entâ o já nâo eramais mús ica, era umaexpe riênc ia. A vida-como-filme, a guerra-como-filme (deguer ra), a guerra -como-vida; um proce sso compl eto se você conseg uisse compl etá-lo, um ca minhoa ser viajado, bem definido ma s som brio e duro, que nã o se tornava am is fácil quando ocê v sa bia que rea o seu próprio pé quevocê colocavanele,deliberada mente e — de um a forma bastante crua — conscientem ente. lAgumas pessoa s cam inhavamlguns a passos por ele edavam emia-volta, aprendi am a Ução, com ou sem re morso. Alguns co ntinuavamme frente eeram simplesme nte expulso s dele. Mui tos iam muito mais longedo queprovavel mentedeveriam e entã o tombavam, caindonum son o ruim de dor efiiria, esperando iber l taçã o, paz, algumipo t de pa z que nãooss fe apena s a ausê ncia da guerra . E alguns prosseg uiam até chega r a um ugar l onde uma nversã i o da or
dem seperada aconteci a, uma distorção fabulosa na ual q você vi ajava primeiroe depois partia. Uma vez queu se corpoesta va seg uro, os pro blemas não aca bavam , exa tamente.Havia a terrível possibi lidadede quea buscapor nforma i ção, lá, setornas se tão desga stante queo próprio desg aste setransf ormasse m e informação. A sobreca rga eraum probl ema desse tipo, não tão óbvio quanto um estil haço ou impaaante com o umaquedade mais de6 mil me os, tal vez que n ãvo o cê et m ou asse esmagasse, masdepo torcer sua e fatrzer com esatasse esborrach . Níveis nform idia açã o era mantena níveis de temor, uma vez quevocê os solt ava nã o havia como recol hê-los, não dá pa ra piscar ra pafazer tudodesa parece r ou rodar o filme ao contrário até sa ir da con sciência. Quantos níveis ocê v que ria se força r a galgar, que platô você queri a alcançar ntes a deentrar em curto -circuito e com eçar a devolver mensag ens em s abrilas? Cobrir aguerra, queance l lega l você rarumo u, ir em buscade um a informação e pegar outra,complet amente uotra,capaz de rava t r seus olhos bemaberto s, fazera tempera turado teu sa ngueir abaixo de zero, secarsua boca de al mod t o que um gra nde gole de ág ua desa pareci a antes que você pud esse eng bzer há lito ão fica r mais podre gás de ca dáver. À s ve zesse u oli-io. medo ia cm teu direções tloucas que você que tinh a que parare pre star tenção a àrajet t ória. Esque ce o congue ,árvores as podem te matar,o capim -de-elefãnte es tomouhomicida, o chão que você pisa va foi possuído por uma inteligência maligna, todo o seu ambiente era um ba nho. Entreta nto, consi derando ondevocê esta\’a e o que setava acon tecendoa tant as pe ssoa s, eraum pri^ -ilegio somente ser capaz de senti r medo. Então vo cêaprende obre s o medo,difkil saber o quevocê re almen te aprendeubre so acoragem. Quant as ve zes uma>epssoarinha que co rrer na frentede umametralhadora até que qauilo fosse um ato de cov ardia? E osvocê to asum que nã o necessi tavam de coré^ para rem fiãtos.fácil masdetoma vam covarde se não os fizesse? Erapm difícil saberse na hora, erra r qua ndoacontecia,como o erro de acharque mdo o equvocê preci sava pa ra test emunhar era ter ho ols. Muito do que sa pessoa s cham avam de corag em eraapena s uma nerg e ia parecida,liberuda pelantiensidade do momento, umaperdade consciência que fazia com queo ator dispa
rasse; se ele obreviv s essemais tarde,podia decidir setinha sido valente ou ape nas possuí do por vida, êxtasetalvez.Alguns inh t am a coragem de desi stir de tud o e recusa vam-se asair emcampo, davamsacost as e pa ga vam o preço imposto pelo sistema ou simplesmente sumiam, caíam fora. Muitos repórtere s também , tive amigos no grupo da imprensa quesaí ram uma ou duassveze e depo is nunca mais. Às vezes euchav a a que les e eramas pessoas ais m sãs, mais sérias dedas, to mas, paraserhonest o, eu nunca disse oiss a não ser qua ndo tudojá estava qu ase no im. f “A gente peg ou um gooke ia esfolar o cara ” (um pra cinha m e disse), “Quer dizer,o caratavamortoe tudo mas aí vemo tenente di ez: ‘Ei, baba ca, tem um erpórteronTOC, o Cent ro de Operações T áticas, vocêquer que ele saia e veja isso? Pensa um uco,po usa ssa e merda de ssacabeça , tem ugar l e hora pra tudo...’” “Que pena que tu umn at vacom a gente sem ana passa da” um ( praci nha me disse, oltando v de umaopera ção semcontato), “a gente matou tantosgooks que nã o tínha nemgraça.” Seria possí vel q ue elesesti vesse m lá e não ossem f atormentado s por aquilo? Não , não erapossí vel, de jeito nenhum, sei que eu nã o erao úni covel . Onde setã agora? toufiquei eu agora? )isEsrive maivel s per to possí deles leses m se roum edles , (O endepoes is oma longeopossí sem sair do planeta.Nojo é pouco para descrever o queles e m e fizera m sen tir, eles jogavam pessoa s dehelicópteros,amarravam pessoa s e atíçavam os cachorro s paracima de las. Brutalidade era af>enas umapalavra na mi nha bo ca antes di sso.Mas nojo eraapenas umacor na m andal a toda, compaixão e piedaderam e outras core s, não ha\ ia cor al guma deixada ed fora. A choque ss eas pessoa s que diz iam que chor avamapena s pelo s viet namit as nun ca cho rara m porninguém de verda de es não conseg uissem abra çar pe lo menos um sse des homens ou ga rotos quando eles m orriam ou tinham suas vidas rrancada a s deles. Mas atmbém écl aro nósra íntimos, a eu er m o quanto éra mos íntimos: eles era mque minhas rma aémos s, eu deix eideix que lese difizzesse tudo aquilo por mim.Nunca de ixeipracinhasvare cam meus bura cos ou carre garemminh as coisas, tinha sempre lguns a que seofereciam, mas osdeixa va fazer aquilo enquanto eu observava, talvez por conta deles, talvez não. Nós dá vamos co bertura um a o outro , umatroca de serviços quefijncio-
nava bem até anoite emque esc orreg uei p arao lado erradoa dmatéri a, apoiado nuns sa cos deareia numapista depouso em CanhoTcom uma automática calibre 30 na s mãos, dando co bertura um a grupo de qua tro homens qu e estavamtentando voltar.Uma úl tima histó ria de guerra. Na primeira noite daOfensiva do Tet euestava no Ca mpo C das Força s Espe ciais no del ta,totalmente cerc ados,até onde a sbíamos, e com apena s más notícias che gando; de Hué, de Danang, deQui Nhon, de tÒie Sanh, de Ban MeThuot, até de aigon, S que setava “perdi da” com o achávamos naque le momento, eles nham ri capturado a Emba ixada , Cho lon. Tan Son N hut estava em cham as, estáva mos no Álamo e eu nã o era um re pórter,eraum atirador. De manhã ha via cercade umadúzia devietnamitas mortos espa lhados pelo campo para onde tí nham os ati rado. Manda mos um ca mi nhãoparaapanhá-los e Ie%’á-los embora. Tudo aconteceu tãorápido, é assim quesediz, tão rápido quantodiz qualquerss pe oa qu e já passou por isso;estáva mos sentados queimando íumo e escuta ndo o que pensá va mos se r fogos dearnfício do Tet \'indos dacidade, e de re pente les e esta vam tã o próximos que nã o está vamos ma is doidões,atéque anoite toda rinha sepassado e cu sta c \-a olhandopara sa cápsulas azi vas em torn o dos possh'el meus pé sber atrás datri cheirNão a, di zendo a im m mes mojais que nun ca seria sa com cernteza. me lembro de am ter-me sentido tãocansado, tão m udado, tão feli z. Milhare s morrera m no Vietnã aqud a noite, os 12 através d o cam po, ims cem m ais oa longo da estradaentre o aca mpam ento e ohospital de Can Tho onde tra balheitodo o dia seg^Intc.não mais como repórt er ou atirador, mas com o para médico , sem treinamentoe com m edo.Quan do voltamos para o acampamentonaque la noite eu ogue j i fora afàrda que rin ha usa do. E durante osis se anos seguintes eu osvi todos, os que realmentecu tinha vistoe os quecu tinha ima ginado,ddes e onssos, amigos queamei e desconheci dos,figuras imóveis nadança , a velha dan ça . Anos ndo issoque eaquil que acon tece ndo pe rvoc seê gue umapensa &ntasi a até aelosesobre tomao uma exper iência,qua e aí você dep>ois nâo conseg ue lidar co m aexperiênci a. Até que emsenricomo seuetam bém fo sse apenas m ais um d ançari no. Do lado de of ra diz emos que os ma lucos acha m queouvem voze s, mas éclaro que,do aldo de dentro , eles ouvem . (Quemé maluco? Q uem
é doido?)Uma noi te, comoum estilhaço que mora de nos a para se es gueirar pa raforado corpo,eusonhei e vi um ca mpo inteirame nte povo a do de mortos. Eu esta va atravessa ndoo campo co m umamigo , mais que um amigo,um guia, e ele estava me fazendoabaixar eolhar para eles. Eles stava e m cobertos de oeira, p ensa ngüe ntado s como se tivesse m sido pintados po r umgrande pin cel,alguns nham ti sidoprojetados para fora de su as calças, exatamentemo co eles estavam naquel e dia sendooga j dos no cam inhão emCan Tho, e eu disse: “Mas eujá osvi.” Meu amigo não dissecoisa alguma , apena s apontou e eu me in clinei novamente edessa vez olhei para seus rostos. Nova York, 1975, quando acordei na manhã seguinte eu estava rindo .
0 I NFE RN O E UMA M ERDA
D
urante as primeirassemanas daOfensiv a do Tet otoque derecol her come çava no níicio da ta rdee eraimposto com rigor. Às 2h30 da tard e Saigon pareciao rolo final de On the Beach,umacidade de solada com lo ngas avenidas povo adas apenas porixo, l papéis voando,montinhos bemes pefogos cíficos xcrem e do ento humano, as fSaigon lores mjá ort as deprimente e os ca rtucho s vazios de dede artifício Ano-novo lunar. era quando estava viva, mas duranteOfens a iva tomo u-se tã o desolada que, de um ej ito esquisito, era revigorante . As árvoresao longo da s mas prin cipaispareciamter sido ngidas ati poT raio s, e estavaestranham ente,desconfortavelme nte i'fio, mais um pe daço de ca aso bizarr o num ug l ar onde nadaestavanaestação certa . 0)m tanta sujeiramulri plicando-seemtanta s mas e becos,temia-se uma epi demi a de pe ste bubô nica, e se havãa um lugar que suge ria a peste,que exi gia apeste,esse lugar ra e Saigon durant e a Emergência.Civis americanos, engenheiro s e operá rios deconstmçâo que stav e am se dandobemaquicomo nunca havi am se dadobemem ca sa come çara m reca gra s arma dos, carreg ando45s, submetral hado rasa eforma Ks su sn , des pioresbando que uma gangue vigilante^ de histérico s. Você osvia às dez da ma nhã noterra ço doContinental espe * Expres são vinda daconquista do eOsteamericanoparasignifkar quem toma a lei nas própriasãos, m afz jusriça por ontca própria. (N. da T.)
I
randoo bar bri a r, quase se m conseg uir ace nder os própri os cigarrosaté queele brisse. a As mul tidões na rua Tu Do pareciam uma proci ssão de Ensor ehavia umacorrupçã o no ar que onãtinha nada a ver comun f cionários do overno g eva l ndo pro pinas. Depois de sete da noite, quando o toque derecol her in cluía americanos eeratotal, nadaa não se r as patrulhas dos tosrabra ncos e os jipes dapolícia militar semoviam pelas ruas, a não ser alguma s criança s que co rriam paracima e para ba ixo nos monturo s delixo empin ando no vento lado ge pipas feitas de jornal. Tivemos um colapso ne rvoso co letivo, a compressão e ocalor do ont c ato pesa do gera ramessaenergiatéa que do to americanono Vietnã etve um gostinho dela. O Vietnã ra e um quanoescuro repleto de objetos m or tais,o VC estavaem toda pane mo co a teia de um câncer,em vez de perder gue a rra os a pedaci nhos ao longo do s anos nó s aperdem os rápido em umasemana. Depois disso , éramos como o personag emda mitologia pop das tropas, mono mas burro dem ais para cair.Nosso or pi tem or do perigo am arelotinha-se concreti zado;agora nós osvíamos morrendoosa milhare s por odo t o país eno ent anto de alguma forma eles nã o pare ciam enf raque os, muit o Re menos xau e sto s, co a Missã o esta va di zendo na altura ocdidquano dia. tomamos territó rm ioorapi damente, com alto custo, pânico total e muito penoda brutalidademáxima. Nossa máquina de guerraeradeva stadora . E versá til. Podia fazertudo menos para r. Como disseum major americano, numa tentati va de entrar paraa história: “Ti vemos que destruir Ben Tre para poder salvá-la.” Foi assim que a maior pane do paísoltou v ao que cham amos de cont role, e assim pe rmaneceu esse ncialmente ocupado pelo âetcong v ue e pelonone até um dia, anos depoi s, quando nâo restava mais nenhum de nós. O Conselhoda Missão deu-se as mãos e taraves sou para o outro lado do Espelho. A carrua gem do nosso ene g ral esta va flamejante, ele es va en lto fumam aç e contando stóri as stão ncrív i eis triunf o e ta vitóri a vo qu e aem lguns earicanos em altoshi posto tiveram quedelhe pedir quese acalmasse e deix assequeeles falasse m. Um correspo ndentebritâ nico comparou aposturada Missão à do capi tãoTitanic do anunci ando: “Não há razão paralarm a e, estamos apena s parando um nst i ante po r causade umpouco de elgo.”
Quando voltei aSaigon no qua rto dia, um boca do deinforma çao vinda do resto do país já tinha chegado, e era ruim, mesmo quando se descontavamos fiapos derumor:como umobre s “ca ucasianos”, obvia mente merica a nos,lutandodo aldo do V C, ou o out ro sobre milharesde execu ções perpetrada s pelos none-vietnamitas em Hué e as “cov as rasas” nas planíci espróximas àcidade, am bos verd adeiros,no final. Tantoquanto as tropas e os vietnamit as, o Tet esta va em purrando os correspondentes muito mais de encontro ao muro do que les e jamais havi am querido esta r. Eumin per cebi quembora einha pu desse reter força m ui danam fânci a comigo, ha juventude t sido extraída à to ape sinha nosintrê s dias queleveiparaatraves sar os97 quil ômetros entre CanhoTe Saigon.Em Saigon euvi amigos pirando co mplet amente;uns opucosora f m embora, algunsse meteram nacamapor dias com a exaus tão da de pressã o profiinda.Eu fui parao outrolado, ligado e agitado,até que eu estava dor mindo só trêshoraspor noite. Um amigo meu disseTimes on que não eram os pe sadelos queo pert urbavam , mas o m i pul so de acordar eescre- ^ ver uma matéria sobre eles. Um veterano que tinha feito cobertura de guerra s desdeos anos 1930 os n ouviu mijandoe gemendo sobre com o tinha sido terrível e bufou: “Ah, eu adorovocês, caras. Vocês sã o umas graci nhas.Que po rra sto i é igual era?” Nós vamos achá já tínhamos passado dovocês p>ontoachavam onde todaque guerra a qualquer outra que guerra;seapenas soubé ssemos o quãomais duroia ser, talvez itvésse mos nos se ntido melhor. Depois dealguns dias o tráfeg o aéreo foi reaberto e fomos pa ra Hué. Indo paralá, éra mos uns ses senta apertados num pequeno camin hão deuce-ãTid-a-half, um os d oito cam inhões de um comboi o saindo de Phu Bai, transjx>r tando cerca de trezento s substi tutos para sa baixas sofrida s anteri ormente naluta oa sul do ori dos Perf imies.Umatem pesta de violenta enegra rol avahá dias,e tinha transf ormado a estra da do comboi o num lam açal. Fazia um frio terrív el nos ca minhõ es, e a estrada esta va coberta de folhas que nh ri am sido arrancadasla pe tem pestade ou pel a nossa artilharia, que ha via sido intensaao longo da estrada . Algumas casas tinham desa bado co mpletame nte, e nenh uma havia sido dei xadasem marca s defragmentos dearrilharia. Centenas de re filgiados seapinhavam nabeira da estradaenquant o passávamos.
muitos deles ferido s. As cri anças riam e gritavam, os velho s olhavam com q auela ilencio s sa tolerância para o sofrime nto quedeixava m uitos americanos desconf ortáveis, equesempreera interpretada como ndi i ferença. Mas os homens e as mulheres amis jo vens reqüent f emente olha vam para nós com um desprezo muito claro, puxando suas crianças paralongedos cam inhões. Fica mos alisentados enta t ndo dar fo rçauns oas outro s, sorri ndo diante do tem po e do de sconf ono, compa rtilhando o prime iro medo, felizes porqueonã éramos nem os prime iros nemos últ imos do om c boio. Eles vinham ataca ndo noss os ca minhõ es re gularme nte e muitos comboi os tinham sidoforçad os avoltar. A s casas por on de pa ssávamos tão ent l amente era m ótimas coberturasrapa franco-atirador es eum mís sil B-40 podi a ter tra nsforma do um dos nos soscaminhões num o mnte de baix as. Muitos pracin has sso a biavam, e nenhum as sobiavaa mesma músicado outro, pare cia um vestiário antesde umjogo que nguém ni queriajogar. Havia ummarine negro cham ado Philly Dog que tinha sido chef e de gangueem Filadélf ia e estavaa fim deumabriga de rua depoi s de se is meses naselv a, ele po dia mostrar aesses jogadores o que eracapaz defazerno territ ório da rua . (Em Hué lee mostrou ser incrivel mente valioso. Eu o viderrama ndo umas cemrajadascahbre 30 nu ma fendana pa rede , rindo: “Você temque da r algumacoisa praganhar al guma coisa”; ele parecia ers o úni co homem da Companhi a Delta que ainda nã o havia sidoferido.) E havia um corre sfX)nde ntedos marines, o sargentoDale Dye, queica fva senta do com umacomprida flor amarela enfiada no ca pacete, um lvo a extraordi nário . Ele ficava olhando para todos oslados e dizendo:“Tá certo,tá certo, tá certo, Charlie tásabendo das coisas aqui,isso aquiai vseruim\ r esorri ndo namaior felicidade . Erao mesmo sorri so que i vumasemanadepoi s quandoa bala de um francoatirador arra ncou um peda ço de pa rede amenos de 5centí metros acima da cabeçadele,estra nho motivo paradiversã o, exce to para um soldado. Todos osoutro s no cam inhão inh t am aquele olhar assom brado conquist a-do-Oeste que diz ia queera perfeitamente orreto c esta r aqui onde Ocombate seriao pior detodos,onde você não teria metade que do iria preci sar, onde era o mais frio que o Nã di poa ser. Nos capacetes na e capa dos canti s eles tinham escri to nome s deoutras opera ções,de na morada s,
seus no mes de guerra (NADA
VALENTE, MACACO DO MICKEY, VINGA DOR V, MOE SEGURANÇA EX) SERVIÇO CURTO), suas fantasi as (NASCI DO PARA PERDER, NASCIDO PARA BRIGAR, NASCIDO PARA MATAR, a informa ção const ante(O INFERNO É UMA NASCIDO PARA MORRER), MERDA, O TEMPO ESTÁ DO MEU LADO, SÓ EU E VOCÊ, MEU DEUS, aroto me cha mou: “Ei, cara! Quer um a história, cara? Aí, CERTO?).Um g
cara, escreve issoqui a : Eu atva lá na 881, isso oi f em maio, eu tavalá só andando pelo topo da col ina efito um ratista decinemae esse Zip pula bemem ma de mete apo dagAK-47 dele dentro de em im, só que eleci besta tá do mim, meu sang uefrio eurra conse ui meter me u pent intei ro nele ntes a que ele conseg uissedizer obr igado pra m im. Apaguei um.” Depois de 0 2 quilômetros desse jeito, apesar dos pe sados céus escuros acima de nós, po díamos verfumaça subindodo out ro aldo do rio, da cidadela de Hué. A ponte que atravessavao canal dividindo aaldeia deAn Cuu havia desabado eo setor sul de Huénha ti sido expl odido a noi te anterior pelo vietcongue, eaáreaà frenteda margem distante do rio não eratida como segura, entã o acampamos provisoriamente naldei a a para anoite. Estava complet amente dese rta e nos instal amos em ca bana s vazi as, estende ndo noss os poncho s os sobre \-idroespa que brado e aef> dam ços olo.cana Aol jantando anoitecer, quando estáva m todos rram ados pel argede mtijdo , dois heli cópteros dos marines vieram paracima de nós,atirandobalas traça ntes ao longo de to do o canal , e saímos correndoara pnos pro teger, mais surpresos que assustados.“Quebeleza, seusfilhos-da-puta, qu e modo lindo de achar a porrado inimigo”, disse umdos pra cinhas, e armou sua M-60 parao caso de les e vo ltarem . “Acho que aente g nãotem q ue aturar essamerda”,ele disse . As patrul has bra f m despachada s, as senti ne las postadas e voltamos para sacabana s. Por algimia razão,não fomos nematacados com ca nhões aquela no ite. De manhã atravessa mos o cana l numa át bua ecomeçamos a andar na dios reçã o do interi até che garm os es: pri me irovelh s da s de civis mort que veríam oo srna s sem ana s os segauint um os dcentena ebruçado sobre o seu cha péude palha uma e garotinha que ti nha sido atingida qua ndo andava de bidcleta,caída ali com o bra ço paracima como nu ma re pri menda . Eles nh ti am estad o aUpor uma se mana e pela pri meira vez nos sentimos gr atos pelo frio.
Ao longo da margem sul do rio dos Perfumes há um parque longo e gracio so que sepa ra a aveni da mais ag radá vel de H ué, Le Loi, da beira do rio. As pessoas falavam sobre com o ficavam senta das alivendoos sampans descerem o rioou vendo as garotas subindo Le Loide bici cleta, passa ndopelasvillas das autoridade s epelos préd ios de rqui a tetur a france sa da uni versi dade. Amaioria dessas villastinha sidodestruídaaemaior parteda univ ersidade , dani ficadaperma nenteme nte. No meioda ruaduas ambulâncias daMissáo alemã tinham ido s explo didas, e o Cercl e Sportif estavacobertode buracos de ba la e estil haços.A chuv a havia trazi do o verde de volta, ele se estendia envolto na neblina branca e espessa. No parque propri amente di to, quatro mortos gordosverd e es jaziam emvolta de um a grandegaiola toda traba lhada , dentroda qual havi a um ma caqui nho rêm t ulo. Um doscorres ponden tes do rupo g pulou por cimadoscor pos pa ra dar um pe daço de ni f ta para ele. (Dias depois volteiao lugar. Os corposinh t am sum ido, mas o macaco também. Naquel a épocahavi a tan tos ref ugiados e tão uca po comida que lgu a ém deve ter comido o macaco.) Os marines da 2/5 tinham assumido o controle detoda amargem sul e agora esta vamseespa lhando pelo oeste , lutandoe abrindo um dos pr inci pa nais. Estápri vam osnteespera ndo tíci as se os marines iam ou nãoaentrar naiscidca ade la pro ame dita, masnoni nguém duv idava qua l seria decisão. Ficamos alisentadosbsorv a endo o ho rror ao ver sa colunas deuma f ça do outrolado do o, ri recebendo ti ros oca sionais defranco-atiradores , explo sões infreqüentes de calibre 50 , vendo os LCUs* da arin M ha no o, ri sendobombarde ados da mura lha. Ummarine ao meu lado estavafalan do que era umaputa pena , as pessoa s tão po bres,as casas tão bo nitinhas, eles taé tinham umpostoShell ali. Ele estavaolhandopara as explosões negras napalm de e as ruí nas oa longo da muralh a. “Pare ce quea Cidade Imperialaiu c na m erda ”, ele iss d e. O páti eric anados m ejipes Huéeesta vinhõ a cheio de poça s da ua da chuv a eo ada s capbaose tasamde lona cam es curvavam -se os bág o pe so da água. Erao quinto dia decombate etodos estavam espa ntados como * Sigla pa ra Landing Cra ft Utility, tipo debarcaçaanfíbia da Marinh a norteameticana pa ra transport e detropas e equipam entos paradese mbarque . (N. da T.)
o Exérc ito norte-vietnam ita ou o co ngue não tinham ataca do a base na primeira no ite. Um gra nde agnso brancoaviha entrado na base à noite e agora suas asas estavampesa dascom o óleo queinha t seacumul ado na supe rfície das poça s. Cadavez que umveículoentra va no páti o, ele ba tia as asas emfiiria e gritava,mas nunca sa iu da ba se e, até nd o e eu sei, nunca ninguémo comeu. Quase duzento s de óns está vamos dormindo nas dua s peque nas salas qu e tinham sido re ofeitório da ba se. O Exército não esta va conten te de ter que abrigar tanto m s arines que passa vampor alie estavabso a lu tamente iirio f so com todos osorre c sponde ntes qu e ficava m por ali , espera ndo que o comba te rum asseparao norte,do outrolado do rio, paraa cidadela.Você tinha sorte de achar umlugar no chão para se deitar, mais sort e se achasse umamaca vazia para dormir e mais so rte ainda sea maca fosse nova. A noite ni teira a s poucas janelas que nã o estavam quebradas sacudi am com o impactodos bo mbardei os aéreos, e umabateri a de ca nhões do lado de of ra tairavancessa i nteme nte. Às dua s ou três da ma nhã os marines voltavam de suas patr ulhas.Eles atravessa vam a salasem seimportar muito seestavam ou não pisando em alguém. Ligavamseus rá dios e berra vam uns para os out ros dooutro ladoda ;«ala “Falando sério , seráquevocês não podiam ter um pouco isma deconsi deração?”,disseum corres pondente bri tânico, e o risode todos sele acor dou todo mundoque já nã o estava def)é. Umamanhã houve um incêndi o no ca mpo de prisi oneiros douo tro lado da str e ada da base. Vimos a fimiaça neg ra subindo acimado arame farpado notopo domuro emvolta do cam po e ou\imos fbgp de armas automaricas. A prisã o estava re pleta d e norte-vietnam itas captura dos e\ 'ietcongu es ou suspe itos deserem\ -ietcong ues, os uarda g s disse ram quedes mha t m come çado o ncêndi i o paraencobrir uma fuga. O Exérci to ^-iemamita e algunsamericano s estavam atirand o às nas chamas,pelas e os corpos tava esquarteirão m que ima ndo onde to mbavam vis mortos jaziam calçadas a um da base, eo parque eo .rioCiestavam cobertos deort m os. Fazia frio e o solnâo saiunenhum a, di ma s a chuva fazia coisas nos corpos quemera decertaorm f a piores do que o po solde ria fazer.Foi em dias assim que rcebi pe que o úni co cadáver que eu nunca teri a coragem de olhar ra e o que eu nun ca teri a quever.
Ficou frio e escuro si asm pelos dez as di seg uintes, e ss ea tristeza úm ida foi o pan o de fiindo para todas as imagensque iz f emos na cid adela. A escassaluz dosol refletia as pesa das nuvens depoeira quesopravamdas ruínas domuroleste ese prendia a elas até que tudo que você aviera filtrado atra vés d elas. E você via coisas deângulos inusit ados, olhadelas rápidas enqua nto corri a agachado, ou paracima, deitado colado no chã o, ouvindo o chacoalhar duroe seco dos sti elhaços ricochetea ndo nas ruí nas ao seuredor. Com toda essa poeira lut f uando emvolta, ocheiroacre de cordite* ficava on ar dura nte muit o tempo depois dos comba tes,e havia oásg CS que tínham os dispara do contrao Exércitonorte-vietna mita e que gaora sopravade volta emdireçã o às nossa s posi ções.Era impossí vel respirar ar puro com tudo que estava acontecendo, e havia aquele outrocheiroque em anava dos mont es depedras fr^mentadascada vez que reamatingidas pelobombardeio . Ele se agarrou à le pedentro das nossa s nari nas eseenro scou na fibra da s nossa s fardas , e semanas depoi s, a muitas milhasdali, você acordava no meioda noi te eeleestavalá den tro do qu arto com você . Os nort e-vietna mitas tin ham-se enfiado tã o profijndame nte dentroda muralh a que osataquesaéreos itnham que abri-la metroa metro,jogando napalm pert o de nós,às vezesa 100 me tros das noss as posições.Do alto do ponto mais elevado da m uralh a, no que havia sido umatorre, eu olhei atra vés d o fosso dacidadela evi os nortevietnamitas movendo-se rapidamente através das ruínas do muro opos to. Está vamos perto o suf iciente pa ra ver eus s rostos. Um rif le dispa rou perto de mimdiràeita, e uma das figuras que corri am curvo u-se pa ratrás e caiu. Um franco-atirador dos marines se debru çou parafora de seu esconderi jo e sorriu para mim. Entrea fiimaça, a neblina ea poeiraqueflutuava ntro de da cidade la eradifícil cham ar deanoitecer ahora entre luz e escu ridão, mas era a hora emque a m aioria de nós ab ria suas raçõe s C. Estáva mos a m eros metros doior p comba te, não mais queum quartei rão decidadevietna mita de distância, e no nto entacontinuavam a aparecer civi s, sorrindo , dandode ombros,tentando voltar sà suas casas. O marines s' et ntavam enxotálos ameaçando-os com aponta dos rifles, gritando “Di, di di,, seus puto s miseráveis, vão embora, dêem o of ra daqui !”, e os re fiigiados * Pó xeplosi vo àbase de nitroglicerina. (N. da T.)
sorriam, meio se curvando,e saíam correndo por uma as d rua s deva sta das. Um garoto de mais ou menos deznos a oi f até marines os da Co mpa nhia Charlie. Ele estavarindo e balançandoa cabeçade um ladoparao outro de um odo m esquisi to. A ferocidade nos se us olho s deveria ter dito a todo mundodo queestratava, mas nunca ocorreu anenhum dossol dados que uma criançavietnamit a tam bém podi a ter nl eouque cido, e quando eles finalmente entendera m ele já setavaatacando os olhos deles e rasgando sua s fardas, apa vorando do to mundo , deixandotodo mundo muito nervoso, até que umolda s do negro o agarrou por trás esegurou seubraço.“Vamos lá, meu po bre be bê, antes que um desses pra ças fi lhos-da-puta êd umriro emvocê”,e carreou o garotopara onde sta e vam os corpsmtn' Nos pi oresdias, ninguémspe e rava sobrevi ver.Desceu um des espe ro ent re os membros dos ba talhões comonenhum dosvetera nos das duas guerras ante riores áj tinha visto. Umaou dua s vezes, quando ho mens doservi S ços Fúnebres avam peg os obj etos pes soais da s moc hilas e dos bol sos de marinemortos eks achav am cartas decasa que inh t am sido entr egues lguns a di as antes e que sequer haviam sido abertas. Estáva mos CN-aoiando aJgun s ferido s na trase ira de um cam inhão de meia-tonela da. e imi dosmarina\avcDs começou agritar na sua maca. O sargento segurou sua s duas ãm os c o marine çoTiún\ iz\3. dizendo“Mer da, sargento,não vou conse guir. A i. porra , \-ou morrer, nã o vou?”. “Não, pelo amor de Deu s, você não ™ morrer’, o sargento di sse. “Vou sim , sargento, vou si m.” “Crowley”, o sa rgento disse . ‘Você não tá tão ferido assim . Eu só que ro quevocê cale a boca . \ 'océ ós fez redama r des de que a gente che gou nes sa merda de Hué y. Ch * Mas o sargentonão po dia saber. O gaioco havia sido atingidona garganta , e não da\-a paraanteci par o que po dia acontecer com ss ee lipo de ef rime nto. Ferimentosna gargantaeram ruins.Todo mundoinha t medo deerime f ntos nagarganta. Tivemos ta comheli noss aspt coo exões. uma N ca estaçã paoioea de ba talhão nó smui pegsorte amos um có ero qu e nos rreg ou,o adenós uma dúzi a demarines mortos, para a base em PhuBai.e trê s minutos * Integ rantes da s tiopascom trei namento de pri meiros socorros quetrabalham emconjunto com m édicos para e médicos naprimeiraassistênciaaos ef ridos.(N. da T.)
depoi s deaterri ssarmos peg amos umC-130 para Danang. Pega ndo ca rona na pist a de pouso enco ntramos um of icial das Psyops que teve pe na de nós enos levo u diretoparao centro de impre nsa.Quandochegamos ao portão,vimos que re ade estavaarmadae que o jo go diáriode vôlei entre os marines trabalhavam no centrodeimprensa já estavarolando. “Em que diabo de lugar você s estavam ?”,um de les pergunto u. Nós está vamos com uma aparênci a superf odida. Dentrodo ref eitório estava gelado por ca usado arcondi cionado. Eu me sentei a umamesae pedium hambú rguer e umnh co aque auma das camponesas que raba t lhavam com o garçonetes.Fiqueiali sentado umas dua s horas e pedimais quatrohambúrgueres elope menosuma dúzia de conhaqu es. Não era possí vel,simplesmente nã o erapossí vel,ter estadonde o tí nhamos estado estar e onde setávam os agora, udo t na mes ma tarde . Um outrocorres pondente que tinha vol tado co migo estava sentado em outra mesa, tambémsozinho,e olhamos um pa ra o outro, balança mos nossa s cabeças e rimos. Fui parao meu qu arto, tirei minhas botas eminha fardae entreino chuvei ro. A água estava inc rivelme nte quente,por um o mmentoachei quetinha enlo uque cido, e me sentei no chão de concreto po r umlongo tempo,fazendo abarba , me ensa boando e me ensaboando de novo . Eu me vesti e voltei parao refeitório. A rede tinha sidodesa rmada eum dos marines me pergunt ou seeu sabi a qua l erao filme que iampassar aquela noite. Pedium bif e e umaoutra longa série deconhaqu es. Quando saí, o outrocorrespondente indaa es tava senta do sozinho.Fuiparaa camae acendi um ba seado. Eu ai voltar para lá na m anhã seg uinte,é claro. Mas porque rea claro? oda T s as m inhas coisas estavam arruma das,prontas parameu despertar s ci ànco horas. Termineimeu ba seado e ca í convulsivamente no sono. No final da mana se a mura lha tinha custad o aos marines apro ximada mente umabaixa para cada metrotomado, um quanodelas monos em comba te. 0 1/5, queficou conhec ido como o Ba talhã o da Cidadela, tinha estado em todas samais duras tal bahas marines dos nos úl timos seis meses, eles ti nham mesmo enfrentados amesmas unidade s norte-vietnamitas algumas se manas nates entr e o pa sso H ai Vahn e Ph u Loc, e agora três de suas companhias nã o tinham pe ssoal suf iciente para sere m sequer pelotões. T odos eles sa biam o qu antoas coisas estava m ruins,a novidade
de lutar num a cidade quejá tinha virado piada, todo mundoqueriasair ferido. À noite no Posto de Comando o major que comandava o batalhão ficavasenta do estudando seusmapas, o olharvago contemplando ora tpezóide dacidadela. Poderia rseumacenanuma azenda f da Normandia 25 anos tr aás, com as velas ardendo sobresamesa s, garraf as devinho tinto enfileiradas sobreprateleira s semi-arruinada s, o frio no ar, os tetos ltaos, a pesa da elaborada cruz na re pade. O major nâo dormia ha via cinco noites,e pela quinta noite seg uida ele nos sse a gurou que la pemanhâele ia conseg uir,com ce rteza , o peda ço final da mura lhajá teriaido s tomado cessit ava. E um dos us se ajudant es, e ele teri a todos marines os de que ne um mustang ue forte ed umtene nte,mandava um orriso s duro , irônico, por cimado olhardo ma jor, um sorriso quejeitava re oa bs notícias, era como seo ouvíssemos dizer:“O major tá porora, f e ós n doi s sabemos disso.” Às vezes uma companliia sevia completamente cercada, e demora va horas para os marines conseg uirem veacua r os eri f dos.Eu me lem bro de ummãrine com umerime f nto na cabeça que ti nha ifnalme nte cons egmdo cheg ar ao Postode Comando do batalhão quando seu jipe mor reu. Ele finalment e saltou do ca rro ecomeçou aempurrar,sabendo que aquele era o único ej ito de sair dali. A maioria dos tanqu es ecaminhões que transpor tavam ba ixas ti nha que tra fegar porumalongaestra da re ta sem proteçã o cham ada Beco do l\orteiro. Cadatanquedos mãrines que já tínha passado por lá havia sido atingido pelo menos uma vez. Uma epifania de Hué estána maravilhosa ot f o deJohn Olson para Life a, os feridos daCompanhi a Delta send o amontoados às pressas num anque. t Asvezes, acaminho da estação de socorro os gravemente feridos começa vam a ficar com aquela cor ruim, aquele cinza-azulado de barriga de peixe querae um a prom essa de morte e\Tnha subindo do peito até ot mar toodortajeto o rosto. Ummarine tinha sido ati pes coço nte todo oscorpsmen massa gearam seungido peito. no Quando inalmente f edura cheg aram àestação, contudo , ele setava tã o mal queo m«iico o rejeitou na tri agem, e foi cuidar deoutros que le achava queainda podiam ser salvos, e qua ndo o pusera m no saco verdede borrachahavia alguma chance ed ele ainda setar clinicamente vi vo. O médico nunca vera ti que
fazer scol e has assim antes, e lee não estavaconsegui ndo se acost umar. Quandoas coi sas seacalmavam, ele sa ía pararespi rar umpouco, mas lá foranão era muito melhor. Os corp os estavamempilhados todos junt os e semprehavia umapequena multidão de soldados do xércit E o vietna mita por per to olhando, fascinad a com amorte com o todos os vietnami tas.Como eles nã o sabi am o que ma is fazer esemsaber como seri a interpretado elospmarines, eles sorr iam para os corpo s, e acon tecera m alguns inci dentes eios. f Osmarines encarreg adosdoscorpo s estavam so breca rreg ados eestressa dos etomaram-se ir ritadiços, rasg ando pac otes ra co rtandosamochilas com ba ionetas , jogando os de corpos com iva, corpo s nos sa cos verde s. Um dos marines monos esta va rígido e eles nã o esta vam conseg uindo azef lo caber no sa co. “Merd a”, um de les disse, “esse puto tinha pés grande s. Esse puto num tinha pés grande s?”,en quanto finalme nte conseg uia orça f r suas per nas paradentro. No posto havia omarine de aparê ncia mais jovem queeu já tinha visto.Ele ti nha sido ati ngidono joelhopor umgrandeestil haço, e não tinha a menor idéia do que iam faze r com le, e agora que setavaferido . Ele estavadeita do numa ma caenquanto o médico explicava como ele a se ir mandadode helicóptero para o hospital de Phu Bai epoi e ds deavião até D anang e finalment e manda do de volta pa ra os Esta dos Uni dos, certam ente té a o final do se u período de erviço s militar.No começo o ga rototinha certeza de queo médico estavade brincadeir a com ele,depois começou acredi a tar,e depoi s compree ndeu pl enamente que ra e verda de, ele ai embora, ele nãoonseguia c para r de cho rar,e lágrimas eno rmes esco rriam para dent ro de sua s orelhas. Foi aí que eu comecei a co renhecer cadabaixa, me lembrar de con versas que tinha tido dias e mesmo horas antes, e foi aí que pani, num helicópterode evacua ção com umene t nte coberto de ba ndag ens ensa n güentada s. Ele havia sidoatingido nas dua s per nas, nosdois bra ços,no peito e na ca beça,sua s orelhas e seus olhos estavam chei os de sa ngue coagulado e ele pediu ao otógra f fo paratirar um a foto dele para mandar para a esposa.
A essaaltura abatalhade Hué estavaquase terminada. A Cav estava ataca ndoo cantonoroes te dacidadela,e elem entos da 10 1- tinham\ indo atravé s do que havia sidoumarota desupri mentos dos norte-vietnam itas. (Em cinco dias esses grupamentos perderamaismhomens que marios
nescm. três se manas.)Marineswictnzmitzs ealgum as tropa s da 1-Divisão do Exército vietnamita estavam empurrando os norte-vietnamitas que
restavamna direção da muralha.A bande ira do Vietnã doNorte que havia tremulado dur ante tanto tempo sobreo muro suloifcortada e retirada , e a bandei ra americanafoi hastea da em seu luga r. Dois dias depois, os Hoc Bao, vietnam itas,entrara m furiosamenteno Palá cio Imperial,mas não havi a mais ninguémdo Exército orten vietnam ita lá dentro . Exce to algunsort mos no oss f o, todos osorpos c nham ti ido s ente rnt rad os.àLom go ara a Hué, caitopo no rtevietnam ita ti nhasese ado esaque de che bangquetes ere ofcidoosxEér pel pul açã o. Antes de par tirem, eles ha viam pene irado toda a vegetação come stível que lfutua va na supe rfície do fosso. Setenta pornto ceda antes be la cidade vietnamit a tinham sido destruí dos e se a paisagem pare cia desol ada, imagine como eram os vul tos nessa paisagem. Houve dua s cerimônias paramarcara expulsão doxército E nor te-vietnamita, as dua s com ha steam entode bandeiras. Na margem sul do rio dos Perf iunes, duzento s refugiados de umosd ca mpos foram recrutadosrapaifcaremde pé , tristes esilencio sos debaixo da chuva, e verem subir a bandeira do Governo do Vietnã. Mas a corda se rompeu e mult dão, achando queaona etcongu vi e tinhaque asa tira do, nos saiu corre ema pâ nicio. (Não ha\na chuv s matérias íram jo rnaindo s de Saigon, nemproblemas coma corda, e aentusi asmada multidão tinha milhares depessoas.) Quanto à outra ce rimônia, a cidadela ainda era considera da ni seg ura pela ma ioria das pessoas, e quando a bandeira finalmente subiu lá, não havi a ninguémparaver, anão serum punh a do de tropasetnam vi itas. O major Trong sa colejavano as sento doseu jipe enqua nto passa va pelas ruas cobertas de de tritos de H ué. Seu rostopare cia compl etam ente sem expre ssã o enqua nto passávamos pelas mult idões de vi etnam itastropeça n do so bestava reas caídas jolos pul zado ua sssí s vel ca sasa s,ber mas hos dele m'Tgas cobertos or p eti ócul os es cveri uros era es de impo o os queol lee estava sentindo.Ele nã o parec ia um vitorioso, era tão pequeno e frágil no seu assentoque ue tinha me do que fo sse voar para of ra doipe j . Seu moto rista ra e um sargento chamadoDang , um dos aio mresviema mitas queeu já tinhavisto, e o inglês dele era melhor que o do major. O jipe empacava
às vezesem pilhas deentul ho, e Dangsevirava pa ra nós so e rria pedin do desculpas.stá Evam os acaminho do Paláci o Imperial . Um mê s antes, a área do Palácioestava cobert a decorpo s de dúzi as de soldados norte-vietnamit as mortos e osrestos um f egantes de trê s se manas desítio e defesa. Houve uma rt ce a relut ância em bombardea r o Palá cio, mas muit o do bombardeionas prox imidades ti nha ca usado da nos ério s s, etambémtinha havido algumtiroteio. As grandes urna s de bronze estavamamassadas, sem possibilidadede resta uro, e a chuva caía através de umbura co no et to da la sado trono, ensopando ossdoi peque nos tro nos onde a antiga realezaannam esahavia se sentado. No grande salão (grandelevando em conta a escala vietnamita), o traba lho em laca vermelha que encimava as paredes estava seriamente danificado, e uma pesada poeira cobria tudo. A coroa ue q encima va o portão nci pripal ti nha caíd o e no ard j im os ga lhos quebr ados dasrv á^or cay-dai es eram co mo gigantesc os ni setos calcinados pe lo fogo, fi-ágeis, deli cados,mortos.Havia um rumoraque n la épocade queo Palácioestavasendo def endido por umaunidadede estuda ntes vo luntário s que ha viam interpretado aainv são como um sinal ecorrido parase juntarem oas norte-vietnam itas. (Outro rumor des saépoca, sobresa5 mil “covas rasas” pró ximas dacida de, contendo osorpos c de civis execu tados pe los norte-vietnam itas, aca ba de ser conf irmado como verda deiro .) Mas quandoos murosforam toma dos e entro u-se naárea, não ha via mais ninguém dentro, apenas os mortos. Eles flutuavam no fosso e se empilhava m como xo li em todos oscaminhos. Os marines chega ram e í a latas vazi as de ra ção e folhas enlameadasStar das and Stri pes ]\xm 2izm-sç. ao lixo. Um marine gordofoi fotogra fado mijandona bocaabena etra vada de um soldado norte-vietnamita em decomposição. “Ruim”, diss e o major Trong. “Ruim. Lutaaqui muito dura,itomu ruim.” Eu estavaconversa ndo com o sa rgento Dangsobreo Pal ácioe a linh agda em de impera ofres. Quando para mos da aúltele ima súl deo uma s po ntes dodoss o, eu estavapergu ntando o vez nomeoasdopé tim impera dor quehavia ocupa do o trono. Ele sorri u e deu ed ombros,não tant o como senão sou besse , mais omo c senão fiz essediferença.
“Major Trong éimpera dor agora”, ele diss e, e dispa rou co m o jipe par a dentr o do jardim do Palá cio.
KHE SANH
Nos pio res dia s do u age do ataq ue ini migono final do n i verno de 196 8 havia umjovemmarine em Khe Sanh que já tinha servido todo o seu tem po no al Qua seCombate cincodos eus s he 13m de çomarines, tinham sido pa ssa dos iVietnã. na Ba se de de K Saese nhs co mse arvi 26dos que edsde aprimavera nt aerior esta va cheg ando ao nível de reg imento completoe em breve deregimentoreforçado.Ele ainda se lembrava os d dias, não muito tempo atrás,em que osmembros da 26 - se considera vam sortudos de estarem ali, quando os caras diziam que aquilo eracomo umareco mpensapor seja lá o quefosseque su as tropas tinham pa ssado. No caso domarine em que stão, a recompensa ra epo r uma emboscada acontecida na estrad a de Cam Lo aCon Thien, onde sua unidade nha ti sofridobaixas daordemde 40%,e onde ele mesmo tinha sidoatingido por setilhaços no peito e nos b raços. (Ah, ele diri a, ele tinha\’istomuita merda nes tnhecia, a guerra .) Iss eraquando enseera o nome querçã todo mundo co muit o oantes que KheCon SanhThi tives tomado apropo o de umcampo sitiado ese instaladocomo umaobses são no co raçã o do Comando, muito antes que umúnico tiro tivesse caído dentro do perí metro paralevar mbo e ra seus amigos efazerde seusonoalgo ni distin guível do acordar. Ele se lembrava ed qua ndo havia tempo parabrincar
nos riachos ixo abado platô da base, quandoodo t o assu nto de conversa do pessoa l eram os eis s diferentes ons t de verde cobrindo as colinas m e volta, quando ele e seus amigos viviam como seres humanos, acima do chão, na luz, e não como animais tão loucos quecomeçara m a tomar pílulas para Controle de Diarréia pa ra reduzir ao mínimo possív el suas idas desprotegidas às latrinas.E neste últ imo dia do se u serviço ele podi a dizer quenh tia passado por tudoe se saído basta nte bem. Ele era um louroaltode Michigan, unha talvez nte vi n aos,embora foss e di fíciclidadiv inhar ida des perma dos mneci arines Kohetem Sapo nh,em uma z ros que nada pare o co m juvas ent ude a de muit seusve tos. Eram os olhos:porque les e estavamsempre ca nsados, enfurecido s ou simplesmente va zios, eles nunca tinham coisa algumaa ver com o que o resto do rost o estavaazendo, f e davam a todos o ar de fadigaextrema e até me smo uma loucur a oblíqua. (E di ade.Se você pegar umadessa s fotos deelotões p daGuerraCivil e cobri r tudomenos os olhos, não vai haver di ferençaentre um mem ho de cinqüenta anos e um garoto de 13 .) Essemarine, por exem plo, estava sempresorri ndo.Erao tipo de sorr iso que cheg ava bempertoda garga lhada ag uda,mas seus olhos não ed monst ravam ne m alegri a nemvergonha nem nervo sismo. Era umpouco louco, mas na m aior pane do em t po eraapena s esotérico do mesmo modo como a maioria dos marines com menos de 25 no as setornam esotéricos depoi s de alguns ese ms na Zona 1. Naque le rostoovem j e bana l, o sorriso pareciavir de laguma sabedoria antiga e dizia “Eu vou dizer por que estou so rrindo , mas vai afzer você ica f r louco”. Ele tinha o nome rte decimado br aço e no MARLENEtatuadona pa capa cete havi a o nomeJUDY, e ele di sse: “É, bom, Judy sa be tudosobr e Marlene.Tá lega l, num em t problema.” Na pa rte de trá s dacapa do seu canti l ele tinha secrito, certavez: É, mesmo queeu andepelo valeda Som bra da M orteeu não te rei medo doMal po rqueeu sou ofilho-da-puta mais cruel queexisteno vale,ma s depois ele tinha tentado,sem muito sucesso, raspar fora, porque,lee explicou, tudo quanto era sujeit o naDMZ tinha isso Ele scrit e oseta nos ca ntndo is deles . Eúlatíimo ele sorri a. ser\iço mil va sorri ne ste dia do itar.Seu equipa mentoestava arrumado , seus papéis est avamem ordem,seusaco devia gem pronto, e ele setava ocupa do com to dos aq ueles de talhes de ima últ hora de uma viagem devolta para ca sa, os atpas na s costasase bri ncadei ras, as piada s com oVelho(“Olha lá, vocêvai senti r saudade destelugar.”
“Sim, senhor. Uau!”) ; a trocadeende reços;as lembra nças stranha e s, frag menta das, cuspidas dep ois de sil êncios desa jeitados. Ele inh t a alguns ba seados obrando, s embrulhados nu m saco plástico (ele nã o os tinha fumado ainda porque,mo coa maioria dos trutrines de Khe Sa nh, ele estava spe e rando um ataquede Infantari a, e não queriastar e doidão quandoisso aconteces se), ele osdeu oa seumelhor amigo, ou melho r, ao seu m elhor amigo que nh ti a sobre vivido. Seu amigo mais antigo tinha ido s feito em pedaços emjaneiro, no me smo dia em que o paiol de munição tinha sido atingido. Ele sempreficava seperguntando seGunny, o sargentoarmei ro, sabia sobreo fiimacê. Depois de trê s guerras, Gunny pr ovavelme nte não se importava ; alémdo mais, todo mundosabia que Gunnygostava de uns ba ratos. Quandoele pa ssou pe lo bunker todos se despedi ram, e depois nãohavia mais o queazer f com a manhã a não ser ficar entr ando para olhar o cé u, voltandodepois, a cada vez,para e saindo dobunker dizer queevent ualmenteimpari l a o ba stante para uns de z aviões taerri s sarem. Ao meio-dia os adeuses e osboas-sortes os e el mbre-se-de-mim já tinham se estendido demais por hora s a fio, e o solcomeçou a pare a cer através da nebl ina. Ele pegou seu saco de vi agem eumapequen a bolsa AWOL* e começou a andar na direção da pista de pouso e da trincheira pequena e profunda naextremidadeda pist a. Khe Sanh eraum ul gar péssim o, mas a pist a depousoerao pior lugar do mundo . Erao que K he Sanh tinha no uga l r de u m discode sucçã o, o objeto exato e previ sível de canhões e disparadores de m ísseis escondidos nascolinas àsuavolta, o alvo seguro dos rande g s canhões russos echineses inst aladosna encosta daserraCoRoc, a 11 quilômetros da fronteira laosi ana.Os ataque s não eramao acaso, e todo mund o que ria ficar bem longedeles. Se o vento estavasoprandoda direçã o cena, era poss ível ouvir os calibres 50do Exércitonorte-vietnam ita come çando a dispararna entrada do vale cadavez quemi i avião iniciavasuaaproxima ção da pista, e a primeira artilharia h^va c sempresegundos ntes a od pouso . Se você esta va ali espera ndo para er s levado,não ha \da nadaa fazer anão seenf,iar tri nch ra ease fazernada pequeno , eo.sevocê estava no avi ão queser pousava nãonahavi a ei nada fazer, m esm * AWOLéa sigla para Ausente m sePerm issão,mas uma bol saAwol éo modo col oquial de descre ver bag agem de mão, umapequena vali se naqualos sol dados manti nham obj etos deuso pess oal.(N. da T.)
Havia sempre pe daços deum ou utro o tipo de avião empilhados pertoda pi sta, e às veze s o estra go obrigava afecha r apista durant e horas enquanto S os eabees* eol de Engenhari a se incumbi am da desobstru ção. Eratão rui m, tão previsivelme nte ruim, que aForçaAérea parou de usar seumelhor equipamentode transpor te, o C-130,e serestri ngia os a menor es emais manobrávei s C-123.Sempre que possí vel, as cargas era m jogadas de pára-quedas de 500 metros de altura, pára-quedas bonitinhos azuis e amarelos, umshow,ca indo do céu por to do o períme tro. Mas, obv e, pas salgeiro tinmham que se r ca dese s ou ou vo apa nhado sda no iam sol o.ent Em gera elessera substi tutos, rasmbarca indo do para ltando folga, especiali stas edum ou deoutrotipo, mais rara mente alguns efes ch (a maioria do pes soal de divisão paracima tomavasuas própri as provi dências ra pair a Khe Sanh) e muitos corr espondentes. Enqua nto os pas sageiros quelotavam o avião iam ficando ens t os, suando e fazendo a corrida pa ra atrincheira repe tidas vezes nasuaimaginaçã o, esperando a porta o d compartimentodecarga se abrir, uns edz ou cinqíienta marines e corres pondentes e agacha s vam natrinchei ra, movendo os lábio s inutil mente para imp edir que ica f ssem secos,e então, exatame nte ao mesmo tempo, todos corri am, colidiam, seatropel avam, trocando de luga r uns com os Sodo e o mais fogo era part ente todo svezse distorci amoutro nos. m sim pl es icul doarm pânico , ospesa oldo, hososica f rosto ndos cada maiores,como os hos ol decavalos pre sos m e umincêndi o. O quevocê via era um borrão translúcido, sensível apenas no centro imediato, como umafotogra fia elegantem ente di storcida do Carna val, e de re lancevocê captava um rosto , um rf agmentode bala nvo e lto em fagulhas bra ncas, um ped aço dequi e pame nto de algum omdo suspe nso noar, uma nuvem de u f maça, e você es movia em volta da s tripulações que guravam se sa pesa das cordas da carg a, por cimade cachorros farejador es, p or cimados sacos co m corpos que se mpre esta vamjogados de qualqu er ej ito não muito longe dapista,coberto s por mosca s. E as pessoa s ainda estariamse esf alfando para entrar enqua nt oem o avi ãso aceler davaada a volta ame nte para começar taxi aar anou tesirsa da deco lag m ai quelent aae ronave pudes se faze r. Se você esta va abordo, aque le pri meiro momento eraum êxtase. Ficáva mos todos alisentad os com sorrisosziova s eexaustos, coJargão para pessoal da engenharia e construção. (N. da T.)
bertos com aimpossível poeiravermelha de laterit e, poeiracomo esc a mas, senti ndo o deli cioso pó s-frio do me do, aquelarápidaconvulsã o de segurança.Não havi a sensação melhor no mundotodo do que sta er no ar saindo de Khe Sanh. Naquela derrade ira manhã o jovemmarinepe gou uma ca rona da suacompanhia que o de ixou a 50 metros da pist a. Quandocomeçou a caminhar, ele ouviu o som distante odC-123 es aprox imando, e foi só isso que eleouviu. Havia um teto densu 30 m etros,assus tador,descen do sobrele.e A não ser pelo ruído dos m otores que es aproximavam, tudo mais tava es quiet o. Se tivess e havido mais alguma coisa, um disparo que osse f , ele ta lvez estivessebem, mas naquel e silêncio o som doseus s próprios pés na terraraeaterro rizador paraele. Mais tarde lee disseque foi isso que o fez para r. Ele largou seu saco deviagem e olhou emtorno. Eleviu o avi ão, seu avião, quandoeletocou nosolo, e então ele com eçou a correr pul ando por cima de uns acos s de rei aa jogados na beira da estrad a. Ele es jogou no chão móvel i e ico f u ouvindo seu avião muda ra marchae decol ar, ficou ouvindo até que nã o havia mais nada pa ra se ouvir. Nem um único iro t tinhasido dispa rado. De volta aobunker houve alguma urpre s sa ao vê-lo de volta, mas ningué m disse coisaalgu ma. Todo mundopode pe rder umavião. Gunny bateu nasuass costas lhe e dese jou umaviagem melhor dapróxima vez. Naquela tarde ele fo i levado de jipe até o Charheed, Mo desta camento médicode Khe Sanh que nh ti a sido construí do insanamente pe rto da pista,mas não co nseguiu passa r dabarri cadade sacos dereia a dolado de fora e chegar até a sala de rtiagem. “Ah, essa não, seu bundamole”, Gunny dissequando elevoltou paraa tropa. Mas ficou olhandopara ele por umngo lo tempo dessavez. “Bom”, ogaroto dis se. “Bom...” No dia seguinte doi s dos se us amigos foram com ele té a abeirada da pistae o colo caram na trincheira.(“Adeus”, di sse Gunnv.'‘E isto é umaordem.”)Quando voltaram , eles dissera m quedessa vez detinha ido embora mesmo. Uma ho ra de pois ele apa rece u devolta na estra da, sorrindo. Ele ainda estavalá da pri meira zveque sa í de Khe Sanh, e embora event ualmente ele enha t caba a do por sair delá, nunca es pôde ter ce rteza.
Coisas estranha s assim acont ecem qua se no inal f dostempos de serviço. É a Síndrome do ServiçoCurto. Nas cabeças dos home ns que realmente sta e o na guerraporum ano, todo se rviço termina do. ce Nin guémespe ra muito de um ho mem quando ele em t apena s mais uma ou duas se manas aservi r. Ele setorna fre um akàz sorte, um ec col ionador de sinais deazar, o adiv inho de todo itpo de mau augúrio. Se ele temima ginação ou experi ência de guerr a, vai preconizar su a própria morte mil vezes por dia, mas ele sempre terá o bastante para fazer aúnica coisa que import a: Ir Embora. Havia uma outra coi saacontecendocom o jo vem marine, e Gunny sabia o que era. Nessaguerra eles chamaram “reaçde ão agud a ao meio ambiente” , mas o Vietnã egrou umjargão de tão delicado vocabulário que reqüentem f ente é impossív el saberainda que rem otame nte qua lé a coisa queestásendo descri ta. Amaioria dos m a ericanos pre fereouvir que eu s filho está sofrend o de re ação aguda oa meio ambiente do que ouvir que le e tem trauma de guerraporque les e nã o podem dar li com os aftos do tr aumade guerra nt tao quantonão poderiam com areali dade doque caonteceu aesse garoto durante seus cinco meses em Khe Sanh. Digamos quesuas pernas não esta vam fiincionando di reito. Era claramente umro pblema médicoe o sarg entoia ter que ma tor as devidas providências. Mas qua ndoeu fiii embora o garoto ainda setava lá, sorri n do e diz endo:“Cara,quando eu che gar emcasavai ser o máximo.”
O terre no acimada Zona 2 , ao longo ad fronteira laosianae para dentro da DMZ, erarara mente cham ado de as serras pelos am ericanos. Tinha sido um expe diente mil itar mpo i r um o nvo conjuntode referênciasso bre aessência mais antiga e mais verda deira do Vietnã,uma imposi ção que ocmeçou co m adivisão deum pa ís em dois econtinuou — tinha ua s lógica— com asubseqüente di visão do Vietnã do Sul em quatro regiões táticas claramente def inidas. Havia sidoumadas exigências dauerra g,e seefetivamente bl oiterou algum as das distinções ge ográ ficas mais óbvi as.
por outrolado tornou a comunicação mais clara , pelo menos entres o membros daMissão e osmuitos compon entes od Comando deAssist ên cia Mil itar no iVetnã , o fabuloso MACV. Para dar umexemplo geográ fico,o delt a do Vietnã com preendea planície dosJuncos eenvolve o rio Saigon, mas emtodos os ma pas eno fiindo de todas as cabeça s espertas ele caabou nadivisória do mapa entresaZonas 3e 4. Do mesmo modo, as serras ficaramconfinada s à Zona 2, termi nandoabrupt amente nali nha qu e foi traça da imediatam ente aba ixo dacidade costeira de Chu Lai; tudoentre o eem a DMZ m mente Z ona 1. como Todo bviejing sobre ações pe lo paiss ís, todosera ossivei nípl se, sac abavasoando uma Li stade Definições,e a lingua gem era usada como um cosmético, mas do tipo que di minuía abeleza. oCmo a maior parte doornali j smo da guerraera cerca do por esta nguag li em ou em anava do ont p o de vista daguerra implícito nestes term os, eratão impossív el saber com o erao Vietnã en l do a m aior parte das matérias de jornal quantosabercomo ele cheirava . Essas serras não desa pareci am simplesmente narofnteira da zona tática, mas iam avida todatéa um pe daço do Vietnã do oNrte queos pil otos da Marinha cham avam de Sovaco, enco ntrando -se com umacade ia de montanhas com o maravilhoso nome de cord ilheira Annam esa, quese estendi se 3 sa mÜ quilôme tr os pa dorteSovaco até po um abai xo deaPlepor iku,qua atraves ndo ama ior do no ne, atra vnt éso logo daDMZ, atra vés doremoto (paraeles) ale v deA Shaue atra vés de uma iz ra de serraque um aditinha sido a BaseMarine de Co mbate hKeSanh. E uma vez que o território que elas atravessavam era muito especial, com evoca ções especiais, minha insistênci a em nele col ocar Khe Sanh émuito mais que laguma recôn dita nota ao péde pá gina da história desse triste uga l re dos m odos como tanto s americanos ali sofrera m sua parte da gu erra . Porqueas serras do Vietnã são apa vorantes,insupo rtavelmentepa a vorantes, inacreditavelmente apavorantes. Elas são uma mistura devagas cade ias demontanhas,um emaranhado de vales, ravinascobertas de sel va e planícies abruptas as aldeias montagnards centram tornam -se mais raras eonde finalment e desdos aparece m qua ndoseocon terreno se, tor na mais íngre me. Em todos osusse compo nentesribt ais,montagnards os são a mais primitiva e misteri osa das popul ações vi etnam itas,umapopu lação que se mpre co nfiindiu os m a ericanosaté m esmo em se us se gmen nãoeram tos m ais ocidenta lizados.Falando estri tamente,montagnards os
de formaalguma vietnamit as deverda de, ecrtam ente na o vietnamitas do sul rnas uma spé e cie deaborígine anna mês melho radoe semi-esclare cido, que m uitas ve zesvivia nu epensati vame nte silencioso emsuas aldeias. A maioria dos vietnam itas e os dmontagnards considera va uns aos outro s inferiores, e embora muitosmontagnards tenham ido trabalh ar como mercenári os paraas Força s Especiais eri am canas, ess a antiga inimizade étnicafreqüe ntemente trasou a os esforços os d aliados.Muitos americanos os co nsidera vam nômades,mas a guerra teveaisma ver co m issodo que qual quer co isa emearra seus temperam nto queimam as amo plantações deles com napalm samos sua s eald esia.s,Nó e sdepoi s nos os admir s com a inquietude deeus espíri to. A nude z deles, seus corpos ntados, pi sua reca lcitrânci a, suacomposturasilencio sa diante deestranhos,suaselvageria beni gnae sua feiúra otal t e espantosa es combinara m paraazer f com que m uitos americano s que oram f forçados ae assoc s iar a eles se sentissem desconf ortáveis depois de algum tem po. Pare cia coerente,ló gico, que lees vivesse m nas serras, entre umapltrí ice abóboda deárvores, onde nebli nas súbit as e advers as prov ocavamsustos ni sistros, onde o ca lor diurno e o ofrida noi te te m antinhamsempre no ilmite, onde so silêncios era m interro mpido s apenas pelo bufar do agdo ou o ruí do do rotor dos heli cópteros,o único som queconheço que , ao é m esmo tem po, nítido e surdo.A crençapuritana ed que Sataná s vivia naNature za poderia ter su rgidoaqui, onde até mesmo nos picos is mafrios epuros das montanhas po dia-se se ntir cheiro de es lva eaquela tens ão entre gê ne sis epodridão que to das as selvas produzem . É cená rio parahistórias de fantasm as, eparaos americanosoif o cenário de alguma s das piores sur presa s daguerra. sA batalh as de Ia Drangdo final de 1965oram f as primeiras e sapiores de ssa s surpres as. Elas marcaram pr a imeira apa rição em massade tropas re gulares do ietn V ã do Norte no sule ninguém que estavalá naépocajamais esqu ecerá o hor ror de tudo ou, até hoje, supera r a autoconfiançae a sofisticação com quebatalhõ es int eiros acaba ram en reda ndoos americanosuma n guerra . Alguns correspondentes, algu ns sol
dados de volta para uma segunda ou terceira rotação de serviço ainda trem em incontro lavelmente quando e recordam s : posições impr ovisadas
defendidastéa o úl timo homem e entã o tomadas; am ericanos nort e evietnamitas rígidos em seu abraço de morte, os olhos escancarados, os
dentesde foraou enterra dos profundam ente nacarne in imiga; o núme ro dehelicópteros aba tidos (missão de oco s rro paós m issão de socorro após missão de socorro...); o equipam ento do xé Ercito do Vietnã do Norte q ue incluía os prime iros rif les d e assalto AK-47, os prime iros ca nhõesRPG-7, as centena s delápides dealumínio. Não,muitos dos ue q viram isso, mesmo os mais duros, não gostavam nem de falar a respeito. A melhor de nossas divisões, a 1®Cavalaria do Ar, foi massacrada em Ia Drang naquele outono, e embora o núme ro oficial de mortos tenhasido em torno de treze ntos, nunca encontrei alguém que tenha estado lá, in clusive of iciais da v, Caquenão coloque o to tal empelo menos trê s ou quatr o veze s esse número . Existeum pont o devista quediz que osEsta dos Uni dosseenvolve ram na Guerrado Vietnã, desco ntando mpro co missos eintere sses, sim plesmente po rque pensa ram que se ria fácil. Mas depoi s de aI Drang ss ea arrogânci a começou acair cada vezpior sobreos om bros doComando; nunca de saparece u. Depois de aI Drangnunca mais houve umaverda deira guerradeguerrilha,exce to no Delta, e o velhoestratag ema de Giap de interditar o sul atra vés das serras, conando o país em dois, acabou send o levado asério , até me smo de forma obse ssiva,por muitos america nos influentes. Ah, aqueleterreno!A absurda, enlouquecedoraestranhezadele! Quan do ahorrendabata lhadeDakTo acabou notopo ad Colina 875, anunci a mos que 4 mil deles haviam sido mortos;tinha sido matança pura , nossas perda s era m sérias , masclaramente eraoutravitória americana.Mas quan do se ch^ou ao topo da col ina, o núm ero de norte-vietna mitas encon trados oi f quatro. Quatro. É claro que m uitos ma is morrera m, centena s mais, mas oscorpo s chutados, contados, fotogra fados eenterra dos era m quatro. Onde, coronel? E o, com e por quê? Assustador. Tudo lá em cima era assustador, e seri a dessejeito mesmo se não ho uvesseguerra. Você estava lá num lugar onde não de\’eria estar, onde teria que pagar pelas coi sas quevia de re lance,e onde am t bém ter ia que pag ar pelas coisas que ão n via de relance,tunlugar onde lees nã o brinc a\-am de mis tério mas matavam diret o sevocê passassedo ilmite. As \-ilas tinham nomes que de ixavam um a sensação espessae fi-ia nos sosos: Kontum, Dak Mat Lop,Dak Rom an Peng, Poli Klang, Buon Blech , Pleiku,Pleime,
Piei Vi Drin. Só de pa ssar por es sas vilas ou esta r baseado emalgumuga l r acima de las deixava apessoa m eio doida, e toda vez queuemevia caído morto em algumuga l r, erasempre ál em cima nas serras. Era o bastante parafazerum coma ndant e americano cai r dejoelhos esuplicar:“Ó Deus! Pelomenos umavez,façacom que se ja a noss o favor. Temos a força , dênos os term os!”Nem m esmo a Cav,com seu estilo, corag em e mobilida de, foi capaz de co nquistar aface irrem ovível das serras. Eles mataram um monte de comunistas,mas iss o foi tudo queles e fizera m, porqueo núme ro ndeFl co muni stas m orteoconnoisseur s queri a di zer na da ada n me . con Sea ynn, fot ógrafo da Guer r,a mudou do Vietnã, tou que uma vez lee estavacom umcomandant e debatalhão no ponto estra tégico de uma base de artilharia lá em cima. Ao anoitecer,aquelas nebli nas medonhas subindo do chã o do va le, eng olindo aluz.O coronel apertou osolhos inspeci onando adistânci a por umlongo tem po. Entã o ele paontou lentame nte com sua mão paraa linha daselva, atravésasd colinas edespenhadeiros queiam darno Camboja (o Sa ntuário!).“Flynn”, ele disse . “Em algumlugar por á... l estod tá a a Divisãodo Exército do Vietnã do Norte^ Ah, querido Deus, ao menos uma vez!
Em AlgumLuga r por Lá,na linha de tiro daartilharia da Base de Com bate ed Khe Sanh, num raiode cercade 30 quil ômetros, um dia de marcha,em “posição detaque” a , escondi dos,silenciosos e ameaçadoras, estavamcinco di visõescompl etas dos reg ulare s do Vietnã do No rte.Esta eraa situação nassemanas inai f s de 1967: Em algum lugar ra pao sud oestesta eva a304-Divisão NV A. Ao sul (emalgum luga r) estava a 320-. A 325Ctinha ido s posicionada deforma desco nheci da no roses te, ni eim a igas) 324B (ca dealgra nde alarme entre os conhecedores as ddno ivi ões esta vusa a em gum lugar a nordeste. Havia também umadivisão não identificadapoucoalémda fi^onteira laosiana,com aartilharia encravada tão pr ofiindam ente na s encostas das montanha s que ne m os nossos B-52s podiam danificá-la. Todo esse ter reno,toda essacobert ura,serraniapós a serrani a, despenha deiros assa ssi-
nos egargantas , tudo cobertopor umaflorestacom umaabóbada tripla e espessa neblina demonções.E divisões in teiras setava m dentro disso tudo. A Inteligência dos marines (Vejo muitas pegadas de ca scos entr an do, mas nenhuma indo) sa apoiadanas des coberta s feitas pelasdaca vez mais freqü entes im ssões derecon hecimento da Força Aérea, vinha ob serva ndo e val a iando co m alarme o crescime nto das tropas , desde apri mavera . KheSanh se mpreestiveraperto das principaisrota s deinfiltraçã o, “sentada em cima” delas, como di zia a Missão. Aquele platôpequeno mas definitivo, erguendose abrupt amente dabase das montanhas que separavamo Laos doVietnã, sempre ivera t rande g valo r desdeque os vietnamitas estiveram em guerra. As rotas usadas agora pelo NVA já ha viam sido usadas vinte anos antes pelo Viet Minh. O valor de Khe Sanh paraos americano s pode esr medido pelofato de qu e, apesar da con heci da infiltraçã o em toda sua a volta, por anos nós manti a vemos co m nada além de um Time A das Forças Especiais; menos de uma dúzia de ame ricanos e cercade quatrocentas tro pas locais,entre etn vi amitas montag e nards.Quandoas Força s Especiais se instalaram láme 1962, eles construíram sua sede, banheiro s, clube edefesas em cima bunkers de que tinham sido deixados los pe fi-anceses. As col unas queseinfiltravamsim plesmente es dviavamsuas rotas1quilômetro e poucoda posição centra l de Khe Sanh.Os Boinas-verde s mantinham patrul has re gularese extre mamente cautelo sas. Como esta vamsemprecerca dos pe los ni filtrado res, Khe Sanh não era o postomais conf ortável doietn V ã, ma s rara mente havia algo ém al de umaemboscadaao acaso ou o ataque asio ocnai de canhã o queerapadrão paratodo Time A em qualquer uga l r do país. Se o NVAávesseconsi derado Khe Sanh taticamente crucial um oesmo im portante,xxleri [ a tê-la tomado aqualquer omento. m E se nós ti vésse mos pensa do que lea era algo mais que um posto avança do qualq__uer não —, se po de ter infiltrado pa ra lá cáimport sem ant pôre lgué a Ni mnpai amvi giar nós poderíam os res ter criado umeapara base l£ gué constrói bases como osme aricanos. Ao longo de patrulhas de rotina no começo da primavera de 1966, as Força s Espec iais repor tara m o que pa reciaers um uamento significati área imediatade Khe Sanh, e um vo no número de tropas inimigas na
batal hão de marines (oienvi ado para re forçaras patrulh as. Um ano depois, em abril e maio de 1967,durante operações grandes as m rotineiras de Busca-e-destruição, marines os encontrara m e combateram dades uni de norte-vietnam itas n o nível debatalhões cont rolando ostopos a ds co linas 88 1 none esul, e muitas pessoa s morreramem ambos os lados. As batalhas se tornaram as mais sangrentas da primavera. As colinas fo ramtomadas ,esemanasdepoi s, abandonada s. Os marines que po deriam ter m antido as colinas Que ( lugar melhor para obse rvar infiltrações do que co m avantagem de881 metro s de ltura? a ) foramemvez di sso man dados para Khe Sanh, onde o 1- e o 3~Batalhõ es do 26-Regimento dos Marines estavamem rotaçã o, aumentandoa pressão sobreo NVA, na espera nçade, senão empurrá-los parafora da área, pelomenos orçar f seus mov imentos aassumi rem pa drões prevdsrve is. O 26^, um regi mento híbrido , eraformado da T AOR, a^\ rea de Re sponsa bilidadeTática,uma desi gnação nu méri ca que perma neceu no papel mesmo depo is que o alre coma ndo doregimento tomou-se re sponsa bilidad e da3- Divisão dos Marines, esta cionada em Dong Ha, perto da DMZ. Quando o verã o cheg ou, tornou-se óbvio que sabata lhas pela oss pe da 1pno tque amesenvo lvid o umesta núm rel ati ame npatrul te peq ueno das88 tro asrte inimesul igas inh acredi tavam r ero naáre a.vAs has au ment aram (agor a elaseramconsiderada s as mais peri gosasna Zona 1) e elem entos adici onais da26- dos marines foram tra sport ados pelo ar para o que ag ora era chama da de Ba se deCombate hKe S anh.seabees Os construíram um a pist a depousode 600 me tros de xetensã o. Foram cons truídos umbar-choperiae um clube om c ar-condi cionado paraos ofici ais,e o coma ndodo regimentoinstalo u seu Centro deOperações áTticas no maior dos abandonadospelos franceses. Entretanto , KheSanh continuou sendo ape nas umapreocupaçã o mediana e particular dos marines. Alguns evtera nos da mprensa i bisa am a respeit o da ba se esobre o com cer cem m ontagnards que auns 6 quilôme tros ao vilare sul. joFoi ap ena scaede m nov em bro, quan dofica o va r^mento tinha cr esc ido para status o de completo e aseguir reforçado (6 mi marines, l semcontar com sa unidades do Reg 9- imentodos Marines)^com 600rangers viet namitas,dois desta camentos de seabees, um esqua drão de helicópteros, um peque no Grupode Força s Especiais, queos marines começa ram a
“espal har” aextraord inária história de que aexpa nsão dabasetinha atraí do núme ros incríveis detropas inimigas pa ra a região. Foi mais ou menos nes sa época que exem plares daedição britânica — um livrinho vermelho de capa mole — de A Batalha deDienbienphu, de Jules Roy, começaram a aparecer em todos os lugares onde a imprensa do Vietnã es reunia.Elas eram vistas no terr aço doHotel Co ntinental, no Resta urante L’A miral e no erbe At a, no 8^Porto Aéreo de Tan Son Nhut, no Cent ro de Imprensade Danang , opera do pelos marines, e na grande asaldebriefing do JUSPA O, o Escritór io Conjuntode Assuntos Públicos dos Esta dosUnidos em Saigon, onde to da tarde , às 4h45,por ta-vozes re alizavamumbriefingàxinoda uerra g que rea coloquialmente cham ado de “As Maluquices da s Cinco da Tarde”, umavers ão orwelliana dos eventos do di a pelo ponto de vistada Missão. (Era bemlinhadura. ) Os que conseg uiam acharcópias estava m lendo oivro l de Berna rd Fall sobre Dien BienOPhu, Infemo num L ugar Muito Peque no,que muito s consi dera m o melhor livro, mais forte m e tática, mais direto ao assunto, sem a fofocade alto nívelque tornava o livro de Ro y tão dramá tico. E quando os prime iros briefings dosmarines sobre hKe Sanh ocor rera m no quartel -general dos marines em Danangou Dong Hua,o nome Dien Bien Phu se insinuou como umantas f ma sem educa ção alardea n do más notícias. Osmarines tinhamquefalar coma imprensaconsi dera vam re ferências ao antigo desa stre ra fncês irritantes eaté insul tuosas. A maior parte não tinha interesse em responder perguntas a respeito, e o resta nte nã o esta va prepa rado. Quantomais irritados eles ficavam , mais a imprensainsistia no fator irri tante. Por um tem po, parecia que na da que acont ecesse narea á durante aque las sem anas era otãemoci onant ee sinistro quanto a memória de Dien Bien Phu.E, verda de sejadita, os para lelos com K he Sanh eram notáveis. Paracomeçar, a propo rção entre ataca ntes e de fensores era ri pra camente amesma, oito a um.O terreno eraassombro samente se melhante, embora Khe anh S osse f apenas3 quilómetros qua drado dentro s de seu períme tro, emcontras te com vasti a dão de Dien Bien Phu. As condições meteorológicas tam bém reamas mesmas, com as monções afvorece ndo os ataca ntes oa manter a vel ní mínimo a atividade ére a a americana. Ago-
ra KheSanh estava cerca da como D ien Bien Phuinh t a estad o, e enquan to os pri meiros ataque s demarço de 1964nhti am sidolançados sdatrin cheira s Viet Minh, o NVA já havia come çado a ca var umarede de trinchei ras que , muito em breve, estaria cerca a de 90 m etrosdo arame farpad o dosmarines. Dien Bien Phu inh t a sido aobra-mestrado ge neral Van Nguyen Giap; rumores que escapavam da Inteligência americana sugeri am que Giap em )e pssoa esta va comandand o a operaçã o de Khe Sanh deum postoem algumlugar daDMZ. Considera ndo que m uitos oficiais dos marines não compre endiam , para iní cio de conversa , o que estáva mos fazendo emKhe Sanh, asrepeti dasevocaç õesde Dien Bien Phu erammesmo enerva ntes.Mas também , naqui lo queos portavozes gostavamde chama r “o nossoado l da lista”, havia algum as diferenças importantes. A base de Khe Sanh era elevada, embora muito pouco, num platô que dif icultaria um taaque por terra e daria aos marines umasuave vant a gem paraatirar.Osmarines também podiamcontar com lu na forçama ciça de re ação, ou pelomenos esper ar que ti vessem . Para ins f de publicação, estaforçaconsistia na 1* Divisão Aérea da Ca valaria, e ele mentos da 011®de Pára-quedi stas,mas nareal idadeela tinha um nú me ro ot tal de quase umquart o de mil hãode homens,homens m e bases de apoio na DMZ, home ns de planejam ento emSaigon (eWashi ngton) e, acimade tudo, pilotos etripulaçõesmequartéis-generais tão distantes quantoUdorn, Guam e Okina wfa, homens cujas ene rgias e atenções es tavam fixada s qua se que excl usivamente em missões ga lidas aKhe Sanh. Apoio aéreo era tudo, a pedra de toque de todas as nossas esperanças em Khe Sanh, e sabíam os que,uma ve z que as monções pa ssassem , seria facílimo oj gar dezena s demilhare s de to nelada s de xpl e osivos pesados e napalmem volta de to da abase, abastecêla sem esforço,dar co bertura e reforço s aos marines. Era conf orto, muit todoo espse poder, cisã o arines e inf luênci engrena daum . Signi ficava ara milhare spre de m em Kahefina S amente nh, parao comando, paraos co rrespo ndentes que sa pas vamalguns as di e noites nabase, paraos oficiais do Pentág ono. Era issoque permi tia a todos nós do rmirum pouco ma is tranqüi lamente: ca bos eo general West morel and, eu eo presidente,os para médico s da Ma rinha e os pa is de
todos os arot g os dolado de dentrodaqueleram a e farpado. Nós só preci sávamos nos pr eocupar comfato o de Khe Sanh estarmeenorme edsvantr e inteirame nte cerca da; isso, e saberque ragpm em número deopas todas as rotasde evac uação, inclusive a vital rota 9, eram inteiramente controladas peloNVA, e as monções aind a iamdurar pe lo menos mais seissema nas. Uma piada anda va circulando: “Qual a diferençaentremarines os e os escoteiro s?” “Os líderes dos escoteiros são adultos.” Que curti ção!, di ziam os pra cinhas curti ndo demais, desdeque nã o ouvissem a piadacon tada por ss pe oas de fora, po r “pes soal nãoesse ncial” como xército E e ForçaAérea. Paraeles,a piadasó eraboa se mantivesse aquele oque t de mistério fraternal.E quefraterni dade ! Se a guerrana Zona 1eraconside rada uma espe cializaçã o entre os rrespondentes, co não eraporque oss fe inerent emente diferente como guerra , mas porque ra e travada quase que exclusivamente por marines, cuj as idiossin crasias amaioria dos repórte res considera va int oleráveis e até crimi nosas. (Houve umasemanadu rant e a guerra,umasemana,emque o xEérci to teve m ais ho mens mort os em combate,proporcionalme nte,do quemarines, os eos porta-vozes od Exércitomal conseguiam disfarçar seu orgulho , seu absoluto delei te.)E diante dealguma nov a variação de antigos des astres marines, dos nã o importavase você conhecia úzi d as deoficiais exce lentes , excelen tes. A Jgimia coisa sempre da va errado em lgi a mi lugar, de algum m odo. Era semprealgo vago, inexpl icável,com ogsto de má sorte,e os result ados sempre ram e reduzi dos ao seuelemento mais básicomarine o— morto. A crença de que um marine eramelhor doque de zslopes fazia comque esqua drões demarines fosse m jogados de encontroa conhecidos pelo tões NVA, pelotões cont ra compa nhias e assim por ante, di até que ba ta lhões inteiro s seviam encurra ladose isol ados.A crençaera imortal, mas os sol não, e marines os me m matar a es rcham por nos. mui tos de o me lda hodos, r inst rumento áj inveco nta doçara para jov enados s america Havi a umafartura dehistórias sobre esquadrõesinteiros sendo ani quilados se (us corpos mu tilados enf ureciam ta nto os marines que elesançavam l “patr u' Gíria pejorativa paravietna mita. N. ( da T.)
lhas devingança” que freqüe ntemente termi navamdo me smo modo), companhias com ba ixas daordemde 75 %marines , em boscando ma rines, art ilharia eataque s aéreos sendoam ch ados ara p ataca r nossa s pró prias osiçõ p es, tudoao longo de opera ções Bus ca-e-destruiçáo de ina rot . E você sa bia que,mais ou cedo uo mais tarde,sesaíssecom eles o bastante, isso ai acabar caontecendo com vo cê. E ospróprios soldados sabi am: aloucura,a amargura , o horror e a predest tudo. es saca amtu do oisso , ejá ma is: rolando, eles saborea vam tudoinação isso! Nãode era maisEllouco dovque tudo que estava e freqü entem ente nha ti sua própria lógicadistorcida. “Coma a maçã, fodam-se os marines"^* eles ziam, di e scre\ e iam em seus capa cetes e coletes a prova de balas paraque eus s oficiais vi ssem. (Um ga roto tatuou a rf ase em seu ombr o.) E às vezeselesolhavam para você eriam silenciosa e longamente, riam deles m esmos e devocê por esta r com eles qua ndo você nã o tinha obrigação algumade estar.E o que po dia ser mais eng raça do, deverda de,considera ndo tudo o que umarot g o de 18 anos podia aprender em um mês patr ulhando a Z?“ Essaeraa piada guardada na pane mais pro frmdado mais neg ro grã o de medo,e você podia morrer rind o. Elestinham té a compostoma u canção, umacarta para a mãede ummarine mono, que rea mais ou me nos ass im: “Que bosta,que bost a, apagaram teu arot g o, mas também, que merda , ele era só umpracinha...” Ele s já tinhamsido muit o massacrados,muito desm oralizados, seu segredo os brutal izavae os entristecia ,efreqüente mente,os tornava lindos. Não eraprecisoidade, exp eriência ou educa ção paraque lees so ubesse m exatament e onde resi dia a verdadei ra violência. E eleseram matadores.Claroque eram ; o que odo t s espera vam que eles fosse m? Isso os basorv ia, habitava neles , os tomava mais fones do modo como vítimas são fortes , tornava-os repkto s dadupla obsessão de Morte e Paz, fixava -se neles de m odo que les e nunca,nunca am is pode riam falar levianamente sobr e A Pior Coisa do Mundo . Se você apren * A expressão literal em inglês —“Eat thepple, a fuck theCofps* —é um trocad ilho com umaexpr essão comum nos EstadosdoUni s, “Coma a maçã, guarde o caroço” /“Eat the Coree corps apple, keep the core”. soam idê nticos.(N. da T.) Formaredu zida da sigla D MZ. (N. da T.)
desse pelo menos sto i a respeito deles,nunca mais estaria contente do ( jeito infeliz-alegre que se tem ao cobrir uma guerra) com outras tropas. E, naturalment e, os pobre s infelizeseram famosos em todo o Vietnã.Se você pa ssa ssealgumem t po com eles e depois sejuntasse auma ro t pa do Exército , digamos a 4®ou a25®Divisão, ouviria isto: “Onde você esteve? Você sumi u.’’ “Lá na Zona 1.” “Com osmarine^y “É o que temlá, num é? ” “Bom, tudoo queposs o dizer éBoa oSrt Marine e! s, Éfoda.’' “Khe Sanh éa âncor a ocident al de nossa defesa”, o generaloma c n dante de clarou. “Quemdisseisso?”,retruco u um ods anjos exam inadores. “Bom... todomundo!” Marinealgum dir ia isso,nemmesmo aqueles oficiais queacredit a vam nisso taticamente, do mesmo modo como marine algumchama ria de“sítio” o quecont a eceu lá por 66 s. dia Estes eram conce itos do MACV, que sàveze s eramadot ados pel a imprensa, e enfijreciammarines. os Des de que a26- dos marines conseg uisse ma nter um bata lhão do lado de fora farpa do r(a guarni çaãoochão, em Kes hanvilleainda tinha bati do em reti radadoea ara cidme ade bo mba deada té mas marines patrul havam além do perí metroe viviam nas colinas próx imas), desdeque osaviões Marine pudessem abastacer ba a se, não podia ser um sít io. s podiam esr cercados,mas não sitiados.Seja qual or f o nome escolhido, na alturada Ofensiva do Tet, uma semana depois do come ço do bombardeiode Khe Sanh, pare cia que mbos a os lados inhamt se envolvido em tal esca lada quea batalh a erainevitável . Ninguémque ue conh ecia duvi davaque ia acontecer,provavel mente naorm f a de um taque a am ciço por terra ,e que quando viesseseria terrí vel e grande. Taticamente,seu valor eratido como tão rgandeue q o genera l West morel andbri po dia anunci que a do era emsido ramentere\ adFa de uma lhante stra e ar tég ia deaOfensiv Giap. A FaseTet1tinha ela a se nas2 escaramuças entre Loc Ni nh e Dak To. A Fase 3 (“a cumee ira”,como o general a cha mava) seria he K Sanh.Pareceimpossível que lguém a , em algum ommento, mesmo no ca os do T et, tenha realmente considera do algo tão monumental (e decisiv o?) como aque la ofensiva um simples
preâ mbulo para algo ão t insignificante qu antoKhe Sanh, mas tudosto i estáregistrado. E a essa alturaKhe Sanh eraamosa f , um dos rarosmes no de lugar no Vietnã re conhecido pelo púbÜco americano. “Khe Sanh” que ria dizer “sítio”, que ria dizer"^marinescerca dos” e“defensoresherói cos”. Podia ser facilmentecompre endido po r leitoresdejomal,exalavaGlória, Guerra e Mortos Honrados.Pare cia azer f sentido. Eralegal. Dava paraimaginar a ansieda de qu e aquilo causava ao comandante-em-chefe. Lyndon John son ti nha dito clara mente , ele nã o queria “outra porca ria d e Dinbinfu”, e fez algo sem prece dentes nastó hiria das guerra s. Os che fes do Estad omaior foram cha mados e obrigados a assinar uma declara ção, “para a tranqí iilidade od público”, afirma ndo que he K Sanh podia edevia ser mantida a todo cus to. (Aparentem ente, Coriolano não eraumaobra obr i gatória na Point. * Oficiais emser\4ço, até emsmo soldados semambi ções de carre ira, senti ram a indignidade prof issional dajogada do pres idente,falavamsobreela com o algo vergonhoso.) Talvez Khe Sanh pude sseser defendida, alvez t não; o president e agora tinha suadeclara ção,e ela estava claramente si as nada . Se Khe Sanh res istisse, ele pro vavel mente esta ria dispo nível para umafoto do sorriso de vitória. Se caísse , não seria culpa de le. Mais quequaisquer ros out am ericanos noietn Vã, os de fensoresde Khe Sanh eram reféns, quas e 8 mil americano s e vietnamitas que ce re biam suas orde ns nã o do comandante odregimentono TOC, não do genera l Cushman em Danangnemdo gene ral West moreland emSai gon, mas deumafonte que um oficial dantdi I géncia queconhecisem precham ava de “OCentro da Cidade” . Eleseram obri gados a senta r e fesa são como ant icristos durant e as véspe ras. De esperar,mari e nes tm de algum omdo, cavar pa recia lgo a delicado, lutar de dentrode um bura co era como utar l dejoelho s. (“Cavar”,disseo general Cushma n, “não é coisa paramarines!"^A maioria das defesas contra a artilharia tinha si do inteirame nte construí da ou substanci almente reforça da depois que o bombarde io mais pes ado áj havia começado, quando a fensiv O a do Tet obrigou a umdesvio das ot ras aéreas e Khe Sanh ico f u ainda mais isol ada . Elas nham ti sido fei tas comesto r s, e de torm a tão desorde nada Referê ncia aWest Po int, a mais famosa caademia mil itar norteamericana . (N. da T.)
que sa linhas deacos s de rei aa rinham umratçado sensua l, plástico, es tendendose paradentro adluz filtradapelaneblina e pela poeira , as forma s tornandose mais vagas na distânci a. Se todo arame farpado e todos os cos sa deareia osse f m removidos,Khe Sanh riia parece r com umadessas favelasdos va les col ombiano s, onde amaldade éo fator de termi nante, cujo desespero é tã o palpável que dias poi des que esvai em bora ainda se sente umpoti de vergonh a emprestada la pemiséria que es encont rou.Em KheSanh a m aioria dos bunkers era nada is maque barra cos com bertura co nadequa i forma da,,eme nãosmo davanopara ditar que am ericanos esti vesse m vivendo de ssa meioacre de uma guerra. sA de fesas eramum escândalo , e em toda pa rte po dia-se se ntir o fedor zedo a de co isagasta e tr ulapassada que seguia marines os por to do o Vietnã . Se eles nã o conseg uiamouvir seus próprio s mortos de ConThien, há me ros três es mes, comopoderíamos espera r que ouv issem os m ortos de Dien Bien Ph u? Nenhum tiro tinha ca ído dentro do perí metro.As encosta s cobe rtas de floresta que subi am do vale dabaseainda nã o haviam sido destr uídas pelo fogo ecobertas por pára-queda s quepare ciam mortalhasinfantis. Seis tons de verde seufarda filho puflada uta,me dizpeda se isso nã o éuma sasang linda. mont es , de s -dacam s em ços, ensopada scoi de ue,Nã doo havi al doa de ofra da la sa de tr iagem,e as cerca s de aram e nãoestavamrrca egada s de mortos acada amanhecer. Nadadisso ti nha caontecidoainda qua ndo Khe Sanh foi perdida ra pasempre omo c elem entotárico. É impossí vel fixar o momento exato em queisso acont eceu, ou rea lmente saberpor qué. Tudo o que écertoé que Khe Sanh havi a-se tomado a paixão,o falso obj eto de amor no coraçã o do comando.Não se pode nem esmo m dizer em que direçã o viajou a paixão. Teria ela seguidoda mais imundatrinchei ra no ponto 0 e es guidopara fora, atravésda Zona 1até Saigon e adiant e (levan do consi go o verda deiroperí metro) até sa esferas mais abstratas do Pentá gono ?osOutinham nasceu ssa ne s mesm Pent onde seis anos fracass tornado oasrre arssalas piráve i l, do on deág oono otim ismo nã o surg ia de de coi saalguma que fosseviável, apenas sui^a esurg ia, e foi a \ idatodaaté Saigon , onde of i empacot adae despachadapara o n one paradar os a so lda dos al gum ripo de motivo parao que estavastes pre aacon tecercom eles? Em linhas era g is, a prom essaeradeliciosa: V itória! A visão de qua se40 mi l
deles lá emcampo aberto, lutandosegundonossos te rmos, lutandoenfim como ho mens, lutandoparanada- Haveri a umabatalha, umabatal hamuito ele morto emgrande bemorganizada onde seria s núm eros,morto por ataca do, e sematássem os bastant e dele,talvez eleosse f embora. Diante de talprome ssa, a questãoda de rrota nãopoderi a sequer er s considera da, não mais que que a stão dese, depoi s do Tet, Khe Sanh não tinha se tornado militarmente pouco aconsel hável uo até mesmo absurda . Umavezque tudoseencakou, KheSanh setomou como o jarro antado pl do poema de Wallace Stevens.* Dominou tudo.
Quandopenso sobrela erapidamente,ao ver o nome emalgumuga l r ou quandoalgué m me perg unta como era, vejo um pe daço de erra t plano, acinzentado, estende ndo-se numaplanície unif orme até qu e a borda, a média stânci di a, assum e as forma s e coresde col inas coberta s de lores f tas. Eu tinha a mais estra nha,mais sensacionalilusãoá,l olhandopara aquelas linas co e >pensando sob re amorte eo mistério que estav am ne las. Eu via oo atra que via: aosba se noendo chãodo nde oca esta va, figuras movend vésrealment dele,eheli cópter se ei^ meu po perto da pises ta, e as colinasemvolta. Mas, ao mesmo tempo, \ôaoutra coisa; o chão, as tropas e eu mesmo, tudodo ponto devista ads colinas. Eraumavisão lá. dupla que co anteceu migo co mais de umave z E na min ha cabe ça, tocando umavez tarás daoutra,a letra ncri i velmente sini stra da nçã cao que todos nósínham t os ouvido pela pri meira vez paenas alguns di as antes.“A Viagem Má gica e Misteriosaestá espera ndoparate el var” , pro metia ela, “Estávindo parate elvar,está morrendo de vontade dete levar. ..” Aquela eraumacanção sobreKhe Sanh: nós sa bíamos disso na época, ai enda me pareceque .éDentr o do abri go um os d praça s dizia coi sas te rrív eisque dura e o el sono, nodo um sono irso pro rui mfundo e depoi s sfica mais silencio so do ént possív me srim num ante dendo come çar tudode novo, e eramais horrívellá do quequalquer me outrolugar.Eu me levanteifiiei para fora , e fiquei parado fi miando um cigar ro, igi v anMenção ao poemaA nedocteof theJar^deWallace S teve ns. (N. da T.)
do as colinas, procurandomu sinal es e pera ndo que ne nhum viessepor que,puta merda , o que po deria ser revelado além de medo? rTês da manhã emeu sangue está ínt imo com o rf io, anfitrião dele, e em plena consciência, aliás. Do centroadTerravem u m trem or que sacodetudo, percorrendo minhas pe rnas e meu corpo,fazendominha ca beçatremer, mas ninguémco arda no bunker. Nós os cha mamos de “A rco de Luz ”, ele os cha ma de“Trovão Viajant e”,e eraincessante dura nte anoite. As bom bas era m largadas a 5mil metros dealtitude e os aviões davameim avolta e retornavam Guam. amanhecer parece o final da manhã,aoUdorn solseou põe sà quO atro horas. Tudo o que quedura vejoaté é através de fiimaça, tudoestá em chamas. Não mpo i rta quea memória distorça; cadama i gem, cadasom vem de dent ro da u f maça e do chei ro de coisas sendo quei madas. Alguns deles, como afiimaça de uma explosão no ar, vem limpo ea umadistância confortável.Outros transbo rdamde grandeslatas demer da sendo quei mada com diesel, e fica, fica, tomando conta da garganta atéquevocê seacostuma . Lá na pist a um avião de combustí vel foi abati do, e ninguémque tenha ouvido isso po de pa rarde trem er dura nte uma hora. (O queé quete acordou?... O queé quete acordou?) Umaima apa rece , absol e imóvel r combus ummome nto,queimando e depoi s em reto maa ogem mov imento queutame ti nha:ntum ta bletepo de tão alt intensi dade, co beno por um ogare f irinho enegrecido que u m marine tinha feitoparamimusandoumapequena lata desobrem esa da ca ixa de rações . Nessaestreit a faixa de luzeu poss o ver os cont ornos de laguns marines, todos nós num bunker que rapi damente se enche com o chei ro acre od tablete, co ntentesorque p sarações erã s o quentessta e noi te, con tent es po rque sa bemos como este bunker éseg uro e porque temos ao mesmo tempo privacidade ecomunhã o, e achamos umaporção de co i sas para nos a fzerrir. Eu rt ouxe ostabletescomigo,roubados deum ajudante-de-ordens ed um coronel emonDg Ha, um ba baca metido, e esse caras stão e ésem lese há di as, anasmuito .éEu também taqui. uma rra fa. s(“Cara , você bem-vindo aq usem i. Você bem-\ indoenho Va ga mos es perar pelo Gunny.”) O bife com ba tatas,s aalmôndega s e feijões, o presuntocom revilhas, todas essas delí cias serão quentes jehoà noite e de todomodo quem dáalguma impo rtância à porrado dia de amanhã? Agora, em algum lugar acima do chão, em plena luz datarde, hácaixade
embalagens de ra çõesC de um m etroe meio de altura,o papelão quei mado em volta dos ara mes que a mant inham ef cha da,as lat as e pa cotes jogados pelo chão em toda volta, e em cima dela há o corpo de um jo vem ranger ào Exércitovietnamit a quetinha caabado devir paraa Bravo Recon"' paratentar consegui r algumas atas l de co mida americana.Se ele tivesse conseg uido, voltaria para a companhia com o celebri dade, mas não foi o queaconteceu. Três tiro s tinham sido di sparados muit o rapi damente, enão tinham morto ou ferido marine algum,e agora doi s ca bos estavamdiscuti ndo. Um que r pôr o corpo ranger do morto num saco verde próprio para isso, e o outro só quer cobrir o corpode algum jeito, de qualquer jeito ejogá-lo devolta no acampamento dos dinks.El e está emputecido . “A gente vrvcdizendopra esse s merdasicarem f coms a porrasasd tropas deles”, ele repetesem para r. Incêndio s devo ramtudo. Há n i cêndio s à noi te, as ár\’ore s nas encosta s das colinas aquilômetros de distânci a explodindo emfumaça, quei mando. No final da m anhão solqueima o restante do no fe a neblina damadruga da,tornandoa base visível do alto até o final da tarde, quando o frio e a neblina retornam. Então é noi te novamente, e o ucéalém do períme troocidentalestá que i mandocom bo mbas de m agnésiosendo oj gadas lent amente.Pilhas de equi pamentos estã o pegandofogo,apavo rantes em suamassagigantesca , pontiaguda e ne gra, forma s préhistóricas emcham as como a cauda de um C-130 es peta do no ar, metal morto entre visto através da ifimaça cinza-azulado. Meu Deus, seé isso que acontececom m etal,o que co a n tecerácomigo? E então algumacoisa bempertode mim está queiman do, bemacima da mi nha cabeça , a capade lona mol hada os d sa cos de areia no topo da trinchei ra. É umatrincheira f>equena, e muitos de óns entraram ne la às pressas. No lado mais distante de mim há um garot o bemmoço que fo i atingido na garganta, e ele estáfazendo ruí dos com o um be bê quando estátentandotomar fôlego p>araum bom rigto. Estáva mos no chão quandoas rajada s chega ram, e imi marine perto da trin chei rautinh sido ngid oa em cheio snpe na etava pélvitã s.o Eu meioque que carreg ei apara a trati inch eir comigo. Ana tri chreir as es lotada euo não pude evi tar de emncostar um pouco nele, e dedizficava endo Seu “ filho-da-puta,seuvead o”, atéquealguém disse ele a qu e eunão er a um * Companhi a de reconhecime nto. (N. da T.)
soldado, mas um repórter. Então ele come çou adizer, baixi nho: Cuida do, moço.Por avor, f cuidado. ” Ele tinha sido erido f ante s e sabia o qua nto ia começa r a doer em lguns a mi nutos. As pessoa s eramestraçalhadas s da maneiras ma is horríveis lá, e as coisas estavam sempre emcham as.Lá em cimana estra daquecontornava oTOC havia uma lixeiraonde eles q uei mavamosequip amentos euniformes que ninguémmais que ria. Notopo da pilha euvi umajaqueta pro à va de ba la tão esfarrapadaque ninguém jamais ia querê-la de novo. Nas costas, seu dono havia listado seus meses de serviçono Vietnã .Março, Abril, Maio c( adamês esc rito numa letra trêmula, hesitante). Junho, Julho, Agosto, Setembro, Otublo, Novembb, Dezemblo, Janiero, Feivereiro, a lista term inava ali como um relógio atin gido por uma bala. Um jipe cheg ou à xei li ra e um marine saltou carre gando bemlongede si umajaqueta de fardatoda embrulhada.Ele tinha um ar mui to sérioe assustado. Um cara da su a companhi a, um cara que ele nã o conheci a, havia sido feito empedaços po r umaexplo são bemao lado dele,por ci madele todo . Ele me mostrou a arda f e eu acredit ei nel e: “Não dá pralavar,não é?”, eu disse . Ele parecia que ia cho rarquando jogou a farda na lixeira. “Cara”, ele disse, “você podia pegar e esfregar esta a frdapor um m iJhão de anos e nadaia acontecer^ Vejo uma estrada. Está cheia de marcas deixadas pelos pneus de caminhões ejipes,mas com as chuvas elas ca nunse cam e na bei ra da estradastá e umapeçade uni formeque deve vaJer uns 2 dól ares, um ponchoque ti nha sidousado paracobrir um marine morto, um poncho encha rcado deangu s e, durode lama, secando ao vento.Ele foi para r todo am assado na margem daestra da com o uma horrí vel bola listrada . O ventonão o mov e, apena s faz tremul aras poça s deágua esang ue. Estou andando pela estrada com dois praci nhas negros, e um de les dá um chu te fortee fiitil no poncho. “Calmaaí, cara”, o outro di z, sem que na dase altere m e seu rosto,sem nem m esmo olhar pa ra trá s. “Tu tá enfiando o pé na ba ndeira americ ana.” Na madrug adano dia 7de fevereiro acont eceu umacoisatão ho rrívelno seto r de Khe Sanh q ue até aq ueles de nós que estavam em Hué uando q ouvimos as notícias vem ti os que,por um m omento,abrir mão do nosso próprio medo e de sespero para re conhecer o rro hor e a ele pag ar algum
tributo. Eracomo seo pior pesadelo que qua lquer um deósn ajmais tiverasobre aguerra tiv essese tomado realidade ; ele anteci pava pes ade los tão sviquepoderiam arra ncarvocê tremendo doseu sono. Ninguém que ouvia as notícias eracapa z de dar aque le sorri so amargo e secretodos sobrevi ventesque rea umaespéciede re flexo co ndicionadoa qualquer desa stre.Erahorrendodema is até m esmo paraisso. Cinco quilômetros a sudoeste da Ba se de Combate de K he Sanh, acimado rio que orma f a fronteira com o Laos, havi a um Cam po A das Força s Especia is. Eracham ado Lan g\ 'ei, um nomeemprestadoo avilare jo montagnard das proximidades qu e, um ano atrás, tinha sidobombar deado por eng ano pela ForçaAérea. O campo era ma ior e mais bem construí do que amaioria dos cam jx» das Força s Espe ciais. Esta va inst a lado em duas colinas êgmeas a 700 emtros de dis tância uma da out ra, e os bunkers vitais que bri a gavama maior partedas tropas ficavam nacoli na mais pertodo rio. Eraoperado por 24americanos e mais de qua tro centos soldados vietnam itas.Seusbunkers eramespessos, só lidos, com 1 metrode concreto reforça do no teto, apare ntemente mpene i tráveis.E em algum mome nto depois dameia-noite osnorte -\ ’ietam itas vi eram eo tomaram. Eleso tomaramcom um esti lo que ahvõasido visto apena s uma úni ca vez antes , em Ia Drang , ataca ndo com arm as e tá ticasque ningué m imaginava ue q eles tiv essem. Nove tanque s leve s, os T -34s eT76s soviético s, vieram do elstee do oeste , cerca ndo ocampo tão arpida mentequeo primeiro ruídofoi tido pelos america nos comum defeito no ge rador.Satchelcharges* torped os bangalorer gás lacrimogêneo e— horror inefávelnapalm — foram jogados pelas abe rturas deetral m hado ra e janelas deventilação dos bunkers. Fo i preci so mui to pouco temp>o. Um coro nel americano que inhta vindo numa\Tsitade inspe ção a Lan gvei foi visto ataca ndo os tanques nas apecom granadasde mão até rse derruba do. (Ele sobre viveu. A palavra “mi lagre” nã o chega nem perto.) Entre de z e 15 americanos ecercade trezento s locais oram f mortos. Os sobrevi ventes ajaram vi a noite o t da,a maioria delesa pé atravé s deposi ções do NV A (alguns ora f m resgatados por helicópteros mais tarde ). (satchel^ “ Tipo de explosivoportátil obtido aoenche r uma bol sa comTNT ou C4, um (ktonador, eum pavio. (N. daT.) " Tipo de arma explosiv a criad a durante Pri a meira Grande Guerra e queé feit a enche ndoseum lon go tuboou cano comrgca as explosivas.(N. da T.)
chega ndo a Khe Sanh depoi s doamanhecer, e dissera m que alguns es del tinham enlouquecido. Ao mesmo tempo em que Langvei estava sendo
tomado, Khe Sanh estavacebendo re arrag baem de artilharia mais pesa da da guerra ; L500 salvas na quela no ite, seis sa lvas a cada minuto por mais minutos que qual quer pes soaé capaz de consegu ir contar. Os marines àeKhe Sanh vi ram achega dados sobr evivent es deLang vei. Eles viram os sobreviventes e ouviram, mantendo os visitantes a dis tânci a a forçade irfles, orelato deles decomo tinha sidolá em cima no campo, viramseus or stos eseus olharesvagos, e falarambaixinho entrei s sobr e tudo aq uilo. Meu Deus, elestinhamtanques. Tanques!.. . Depois de Langvei , como erapossível olhar para a cercade arame à noite se m ouvir o ruí do das lagartas che gando? C omo era possívelatrul p har na escur idão sem lembra r cadahistória ouvida sobre osfantasm agóricos helicópterosniimigos vo andosobreos limites daZ? Sobre sa trilhas baer tas noimdo f do vale deA Shau, largas o basta nte paradeixar pas sar ca minhões? Sobre o ana f tismo completodos ataca ntes,inteiramente dopados (com certe za eles fumam algum bag ulho queos deixa doidos), que corri am empurrando civis à suafrente com o escudos vivos, quese acor rentav am a suas metralhado ras emorriam ali mesmo, recusa ndo-se a falhar, que Nã o Tinham Re speito PelaVida Hiunana? Oficialmente,marines os admitiram nenh umaconexã o entre o ata que aLang veie Khe Sanh. Confidenci almente,disseram uma coisahor rível sobr e Langveiter ido s umaisca— umaiscaque ospobre s infelizes, dese spera dos,engo liram, ex atam ente como esperá vamos que izesse f m. Mas todo mundosabia mais que o, issmuito mais,e os majores ecoro néis que tmham que alar af respe ito com os repórt eres ob tinham apena s um sil êncioconstrang edor com o reação. Ningué m queria ca tor no as sunto , ninguémtocava no as sunto , mas fia \ Ta umapergu nta que ti nha tudo no miinclo 3, ver com he K Ssiih depo is da. queda, de La jig\ 'ci. Eu queria nto ta íàzê-la que minha hesitaçã o medeixou doido por vários meses. Coronel (eu que ria perg untar), isto é pura mente hi potético, espe ro que o senho r compreenda. Mas e se todos ess goo esks que osenhor achaque es tão ál forarealmente estiverem láora? f Eeseles atacaram antes queonções m sejam sopr adas parao sul, em alguma no ite chei a de neblina qua ndo nossos vaiões si mplesmente não nseg co uiram che gar lá em cima? Ese eles rea lmente qui seremKhe Sanh,quiseremKhe S anh
tanto que stão e di spost os a m anobrar atra vés deerca c s triplas dearame farpado,e arame-naval ha alemão também ; sobre ba rricadas formadas por os mortos (uma tá tica, co ronel,usada pelo seu gookda Co seus própri réia ), vindo em ondas , ondas humanas, em tal quant idade que os anos c dos noss os ca libre 50vão derre ter detanto calor etodos osM-16 vã o engasgar, até queoda t amone em to das as min as Claymo re das nossa s defesas tenha sido gastae absor\ida? E es eles continuaremvindo, movendo-se nadireçã o do centroda ba seque já esta va tão arra sadapela artilhari a deles que que a las trincheirinhas de merda e aqueles bunkers que os sem marines, me io queconstruí ram sâo inútei s,\ \ ndo enqua nto os prime iros MIGs e lL-28s que já vimossta neguerrabombardeiam o TOC e a pista de aterri ssagem, a tendamédica e a torrede cont role (Exércit o do Po vo porranenhu ma, não é, co ronel?) , vindo paracimade vocês em grupos de 20 mil, 40 mi l? E es elespass arempor cima de ca da barri cadaque puse mos no cam inho deles... matando qual quercoisaviva queeste ja defen dendo uo em reti rada. .. e tomaremKhe Sanh? Aconteciam umas coisas estranhas. Certa manhã, no auge das monções, o solnasceu brilhante eficou sasim o aditodo. Os céus do começo da manhã setavamum azul limpo,brilhante,a única zveante s de b arilque alguém nha ti visto uma coi sa dessa s em K he S anh, e em v^ez de sai r tiri tandode se usbunkers, ospracinh as tirara m a roup a até ficare m apenas de botas,calçase coletesà prova debala; bíceps,tríceps etatuag ens esta vam por todo lado no café-da-manhã. Provavelmente porque o NVA sabia que avigilânciae os bo mbardei ros americanos est ariam em esta do de alert a total numa m anhãcomo es sa, quase não houve nailharia, e todos nós sa bíamos quessio era um a certeza. Por algumas poucas horas houve um ima cl de tr égua em Khe S anh.Eu me lem bro de cruzar na estrada com um cape lão cham ado Stubbe ever o incrível prazer de le com o milagre daquel a manhã.As colinas nã o pareciam as mesmas cohnas quetinham nspirado i anto t medo na noi te anteri or e m e todos os dias e noites nates disso. Na luz da m anhãzi nha elas pare ciam nítidase serenas, comovocê se pudesse pegar umas e ir lá passea maçãs e umlivro r numa tarde qua lquer. Eu estava anda ndosozinho pel a áreado 1- Bata lhão.Eraimi pouco antes deoito da manhã,e enqua nto eu ca minhavapodia ouvir alguém
andando trás a de mim,cantando. No início eu nã o conseg uiaouvir o que era , apena s que era uma úni ca rf ase curta sendo cant ada repeti das vezesa intervalo s curt os, e que to da vez uma out ra pe ssoa ria di ezia ao cant or paracalar aboca. Eu diminuí o passo e deixei que lees m e alcançassem. ‘“Eu pref eria er s umasalsicha O scar Mayer’”,’ a vozestava ca ntan do. Soavamuito tristee solitária. É claro que eu e virei m . Eramdois deles, um grande ne gro com um bigode espesso que es curv ava obre s os nt ca os da boca, um bi gode malva do e signif icativ o que teria ijncio f nado se houve sse algum sinal, ainda que m inúsoilo, de maldade naq uele ros to. Ele devia ter m ais de 2 emtros de altura eera m aciço como um quarterback.*' Ele carreg ava umaAK47. O outro marine erabranco,e se eu o ti vess e visto primeiro pela s costas, ridi a queeletinha uns 11 anos deidade.marines Os devemert um mínimo de esta tura m andató ria; seja qual for, não ente ndo como ele cons^uiu. Idade é umacoisa, mas como men tir a respeito da altura? Era ele que m estava ca ntando, e agoraele ri a porque nh ti a me feito virar. Seu nome eraMayhew, estava escri to em enor mes letras verme lhas narente f do se u capacete: MAYHEW —Podecrerl Eu es tava ndand a o com mi nha aqueta j comopro àta, vae de laf> abe ta,ver uma saidioaitaco de sefazercim taaéanuma ma nhã es elesba odiarm a coi credenci sturada do bolso esqu erdo no meu pe ito, com o no me daminha re vistaescrito . “Correspondente?”, disseo negro. Mayhewsó riu. “‘Eu preferiaseeee r... Umasaaalsiiichaa a... Oscar Mayer.. ele cantou.“Podeescrever isso aí, cara, diz pra eles que fiii eu quem disse. ” Não iga l praele , o negro disse. “Esse é o Mayhew.É um put a de um maluco, né, Mayhew ?” “Tomara que m” si , disseMayhew% ‘“Eu pr eferia sertuna salsi cha Oscar Mayer.’” e ercraesce Jovrem , 19 oanos, ele evdi de poi , e até esta va re nranam ixar o bigEl ode . Tudo que lee m ha iaria con seg usido então eifin de alguns * Citação de jin^ um muito popular pa ra a m arcade sa lsicha ma is consumida snoEstad os Unidos. (N. daT.) ** Posiçáochave no futebolme a ricano.(N. da T.)
raros iapos f ouro l s transpa rentesspa e lhados em interva los irreg ulares o s breseu lábi o superio r, e você só conseg uia vê-los se a luz o f sseboa.O negro eraDay Tripper. Estava no capa cete de le ao lado DETROIT de CITY. E na pa rte de trá s, onde a m aioria dos cara s ape nas ist l a os meses do seu serviçomilitar,ele tinha desenhado um calendá rio completo no qua l cada dia servidoestavamarcado com umX. Ambos era m daCompanhi a Hotel do 2-Bata lhão, enf iadanas trincheiras do perím etronorte, mas eles setavam o a para visitar um migo, a um artilheirode canhões daaprov / 26. 1 eitando di “Se o tenente soube r disso,ele numvai gostar”, diss e Day Tripper. “O tenent e quese foda”,Ma\+iewdisse . “Você es lembrada outra vez, ele não é muito nervoso não.” “Tá bom, ele é n erv^oso o bastant e purameter norabo. ” “Tá leg al, queé queelevai fazercomigp? Me m anda r pro V ietnã?” Passa mos pel o p>ostode co mandodo batalhão, com quase 2 etro ms de sa cos de are ia em fi*ente, alcançamos um gra nde círculo de sa cos de areia,o poço de ca nhões, e descemos nele.No centrohavia um grande canhã o 402,e a partede de ntro do poço esta va compl etam ente abarro tada demunição,empilhada od chão até um pouco abaixodos sa cos de areia. Um marine estava spi e chadona poeira com um igbi de guerra jogado na cara. “Ei, cadê o Evans ?”,Mayhew disse . “Você conheceum ca ra cha ma do Evans?” O marine tirou o gibi do rostoe olhou para cima. Ele e stava dormindo. “Merda”, ele disse. “Por um se gundoeu j> ensei que fo sse o Velho. Desculpe.” “Tamos procurando um cara cham adoE\^ans”, Mayhewdisse. “Você conhece?” “Hum... não... Acho u qe não. Sou bem novo aqui.” Ele pare cia novo mesmo. Erao tipo do ga roto queai parao ^násio da escol a fazer um as ce stas durant e mei a hora antes que ome ti debas quet e che gasse pa ra trei nar,ainda não erabom o basta nte paraentrar parao time mas tinha determinação. “O resto dopessoa l vai esta r aqui embabco daquia pouquinho. Vocês podemesperar se quiserem .” Ele olhou para toda aque la munição.“Tal-
ão seja m uito legal”, ele idsse , sorri ndo. “Mas você s podem, se vez nao quiserem.’ Mayhew de sabotoou um dos lsos bo da pernacalç daa de suafardae tirou umalatade bol achas e pasta ed quei cheddar. jo Ele tirou umabri dor delata P38 questava e res po numa tira em volta de seu capacete se e sentou. “Já que agente vai espera r, é melhor comer algumamerda.Se a gente át com ome f não é tãoruim assim. Eu da ria meu col hâo esqu erdo poruma lata de ruta f gora.” a Eu sem pre pi lhava umas rf utas da s ret aguarda s paralevar comi go, e tinha algumas naminha mochila. “Que tipo você quer?”, eu rg peuntei . “Qualquertipo ébom”, eledisse . “Salada de fruta s é muito bom.” “Não,cara”, disse DayTripper.“Pês sego, baby,pê ssego. Toda aquela calda, cara. Aquilo é que émerda lega l.” “Então peg a aí, Mayhew”,eu disse, jogando umalatade sa lada de frutas pa raele.Dei umalata deêss p egos para ay D Tripper eguardeiuma lata pa ra mim. Conversa mos enquant o comíamos. Mayhew me contou sobreo pai dele,que “f oi apagado” naCoréia, e sobrea mãe, que trabalhav a numaloja de partam entos em City. Depoi ele m com eçou a alar fte —sobre D Tripde per, que ganho u Kans o apas elido porque tisnha edo da noi não ay da escu ridão, mas da no ite — e não ligava ques apessoas soube ssem disso.Ele eracapaz de ezer f qual quer coi saà luz dodia, mas sehouvesse algum to jei que le e pud esse arranj ar, gostava de star e be m fiindo no bunker seu ao anoitecer.Ele estavasempre es oferecend o como voluntárioparaas mais perigosa s patrulhas diurna s, só pa ra garanti r estar devolta ao pôr-do-sol. (Isso foi antes que as patrul hasdiurnas,aliás, todas as patrul hasde Khe Sanh, fossem desativadas.) Muitos caras bra ncos,espe cialmente osíidai o s júnior que queriam ser cool,viviam secheg ando em aDy Tripper,falando de sua cidade na tal,que les e cha mavamde DodgeCity ou Mo iown, e ri ndodisse. . (“Por mde que tem sade espec ialraça sobre Detro it?” ele Num “queeles et macha nada espe cial,alguma nem coi nada eng do tam bém. ”), Ele reaum ne^o crue l que, dealgum a forma , não tinha da do muito certo, porque nã o importava o quant o ele azi f a cara de mau,semprealgo gentil aparecia no userosto.Ele me contou que conheci a caras de D etro it que estava m levandonhões ca de volta pa ra casa, dividindo-os em pedaços,de
formaque cada umica fssecom uma parte em suasacol a de viageem mon
tandotudode novoquando estavamde volta na re áa. “Você es tá vendo aquele 402 lai?”,ele disse . “Olha, aqui lo aUpode de strui r uma deleg acia de polícia pravocê.Não prec iso de sse tipo de agito. Mas ta lvez ano quemve eu vá preci sar.” Como todo americanono Vietnã,ele tinha uma obse ssão com o Tempo. (Ningué m falava em quando-essa-droga-de-guerra -acabar. óS “Quanto tempo mais você ainda tem? ”) A obse ssão de Day Tripper, comparada com amaioria dos out ros,podia ser vista no ca lendá rio do seu capacete. Nenhum meta físicojamais estudouo Tempo como ele fazia, todos osseus componentes impl e icações, seg undo po r segundo, suas gradações emovimentos. O fluxo contínuo do Tempo-espaço, Tempo-como-matéria, oTempo ag ostiniano: tudo iss o teriasido m o lezaparaDay Tripper, cujas célul as cerebra is era m organizadascomo jóias no mais preciso dos cronômetros. Ele tinha presumido que os corres pondentessta evamno Vietnã po rque tinhamque estar lá. Quan do ele descobri u queeu tinha pedidoparavir, quase deixou os pê ssegos caírem no chão. “Peeeeeeera aí... Peeeeeera aí só um po uquinho”, ele iss d e. “Quer dizerEu que nãotem estar qui a ?. E u t tá ifztuque m si que com acabeça “Bom, eles têm que tá te pag andoumagranaboa.” “Você iaica f r deprimidoseeu cont asse.” Ele abanou a cabeça . “Olha, cara, ninguémtem agrana que ri se a preci so pra eu rvipra cá se eu nã o tivess e quevir pra cá. ” “Cascata”,Ma^íiewdisse . “Day Tripper ad ora istoaqui.Ele tá com pouc o tempo agora,mas vai voltar, nâo vai, Day Tripper? ” “Merda, eramais fácil minha mamãe vir pracá fazerserviço militar do que eu voltar praestaporra.” Mais entrara m rgu no poço. “Cadêquatro o Evamarines ns?”, Mayhew pent ou. “Algumde vocês conhece o Evans?” Um dos ar tilhei ros es aprox imou.
“Evan s tálá emDanang”,ele disse . “Ele sefodeu um pouquinho na outra noite.”
“É mesmo?”, Mayhew isse d . “Evanstá ferido ?” “Tá muitoferido? ”, Day Tripper perguntou. “Não o basta nte”,um dos artilheirosdiss e rindo . “Ele vai voltar m e dez dias. Foi só um lance nas perna s.” “Ele é sortudomesmo”, outro homem disse.“Essa mesma salva matou umoutrocara .” “É”, alguémdisse . “O Greene foi morto.” Ele não esta va falando conosco, mas com aequipe,que já o co nhecia.“Cês es lembram od Green“Uau, e?” Todo sene fizera m que “si m” en com beç a. ado pra irembora. Gre ”, ele disse . “Gre e já aca tava trans Ele tava ba tendo unheta p nt tria vezes por di a, aque le puto,e eles jáinham t arruma do um lance édico m praelesair. Sartar.” “Putaquepariu” , o outrodiss e. “Trinta vezes por dia.Que nojo, cara. Aquele put o tinha as calças todas meladas deporra, aque le merda do Greene. Ele tavasentado ali do aldo de forada portaodmajor espe randopra elar f sobre esse lance de ir rapcasa, e qua ndo o major saiu pra falar com le, e ele já tava ba tendopunheta. E aí ele se explode to do na noite antesde ri embora.” “Viu?”, Day Tripper disseem voz baix a paraMayhevi^ . “Viu o que acontecequandose bate punhet a?” Um Chi nook com13 metros de comprimento e rotoresna rf ente atrás e estavapousado na pist a pertode Charlie Med, pare cendoumaenorme besta no jenta rol ando na lama , soprando rajadas amargas de poei ra, pe dreg ulhos eentulho ao redo r até 100 metros de distânci a. Em toda pane dentrodesse círculo de ventoos homens co sentorciam e se agachavam , protegendo os>efscoços contra aviolência do venda val. O ventodessas hélices podi a ter orça f suficient e para jogarvocê no chã o, arra ncar pa péis de sua s mãos.lev^ anta r no ar pedaços de ^toasí pesando quase 50 los. qui Mas na m aior parte doemtpo eram os if:agmento s ponriagudos, a pjoeira áspera, a água almacenta e mijada, e você adqui ria um se xto senti do em saber quando aquil o ia che gar até vo cê, aprendi a avoltar paena s as costa s ou o ca pacete nadireçã o do vento. O Chinook tinha voado com aesco tilha tras eiraaberta e um atirador com uma metralhado ra calibre 50 dei tadodebruços de aia tocnabeira daescot ilha. Nemele nem os artilheiros nas por tas de scansa vam até queo hel icóptero tocassea pista. Então eles
relaxavam , os ca nos das gra ndes arm as cai ndo como pesos mort os em seus supones.Um bando de marines apareceu na ra beidapista ecorreu parao heli cóptero , atravé s do nael devento ásp ero eimundo , na direçã o da calmado centro . Trêssalvasde morteirovieram a interv alos detrês segundos,todas atingindo umamesma áreade 200 me tros na pist a. Nin guém parou emvolta do he licópter o. O barulhodo Chinook abafava o ruído dos ti ros,mas podíamos veras bolas de uma f ça brancavoando da pista eos home ns aind a estavamcorrendo na direçã o do hel icóptero. Quatr o macas cheiasoram f carreg adas às pre ssa s datraseira do Chinook até atenda émdica.Alguns eridos f quedipo am camin har sa írame foram paraa tenda. lgu A ns anda vam lentame nte, sem ajuda, outros semoviam hesit antemente,um era apoiado por doi m s arines. As maca s foramesva ziadas, mandada s de vo lta ecarreg adas com qua tro figuras cobertas por poncho s que or f am colocada s no chãoeno p dos sa cos deareia diante da tenda . Entã o o Chinook empino u subitamente , tombou ho rrivel mente parabaixo , recobro u ovôo e rumou ara p noroeste,nadireçã o das col inas. “São da um -nove”, Mayhewdisse . “Apostoo quequiser.” Quatro quilômetros a noroeste de Khe Sanh esta va a Colina 861 ,o postoavança do mais atingidodepois deLang vei, e parecia lógicoque o 1- Batalhão do 9Regimentodos Marines tivess e sidoescolhido para defendêla. Alguns acre ditavam qu e se tivess em colocado apena s tropas da 1/9 nela,a 861 jamais eri t a sido at ingida. De todas as tropas sem sorte do Vietnã, estaeraconsiderada a maismarcada,marcada de sde se us dias de Busc a-e-destrui ção anterio res a Khe Sanh, conhecida por uma traje tória de emboscada e confiisão e porum ní dice de ba ixas queerao mais altode qua lquer ro t pa em toda aguerra . Esse é o tipo de reputaçã o que mais profundam ente cri a raízes netre oshomens daprópria tropa, e quan do se esta va com elesvadapara pe rceber umntse imentode terro r que vinha de algo mais terrível que uma falta coletiva de sorte. Todas as probabilidade s pareciam de algumaforma ter sido reduzi das dras tica mente, eas estima tivas ed sobrevi vênciaindi\ idual revisa das horri vel mente parabaix o. Uma tarde com/9a era 1 o bastant e para dar um nó nos ner vos por dias, porque ba stavaalguns min utos lá em cima com les e paraver o pior: os trope s mais simples do cam inhar ços,osmovimento subitamente con torcidos por espamos, bocassecas e ásperas como arei a segundosdepoi s de be berem , os sorriso s vagos de quem havia desisri do
de absolutamentetudo. A Colina 861 era o lar do olhar pe rdidoa mil quilômetros dedistância, e eu rezava feitoum loucopara que umheli cóptero iesse v me peg ar paravoar por cima de uma troca de rostiou aterri ssarcomigono meio de um a barrag em de ca nhões no ampo c de Khe Sanh — tantofaz! Qualquer coi sa eramelhor queaquilo. Uma noi te,pouco dep ois do ataque a Lang vei,um pe lotão inteiro da 1/9 caiu munamboscada e dura nte umapatrul ha efoi dizimado por co m pleto. A Colina 861 tinha ido s ataca da repe tidamente,certavez por strê dias dura ntsít e io. uma incurs perím torno tlicópteros io eque ra mesmo um Por m otão ivosnoque ninetro gué mque sa beesao ceruto,um os sí he dosmarines se recusav am a voar m e missão ara p lá,e a 1/9 se viu sem apoio, reabasteci mento eevacuação médi ca. Eramuito ruim, eelestinham que pa ssar porss io de qua lquerjeito, sozinhos.(As hi stórias de sse tem po se tomaram parte sda pioreslenda s dos marines; a hist ória ae ummarine dando lun tiro de misericórdi a num com panheiro feridoporqueera im poss ível ter ida cudos médicos,ou ahistória do quefizera m com um prisi oneirodo NVA que les e levara m para longe dacercade arame — histórias assim . Algumas dela s ^_,àematé se r verda deiras.)A velha ho stilidade entre o praçade Infantari a e omarine do Ar tomou-se eral na 861: quando o pioirna, já inh t ar alpa ssadoda eo porta prifoi meiro Ch-34por finalmente arec enudo emdo cimasolo da e col o ti heiro atingido fog o inimpa igo vi caiu do hel icóptero . Foi umaquedade mais de 60 metros,e alguns mari nes no chã o aplaudi ramquando ele caiu. Mayhew,Day Tripper eeu estáva mos andando perto da tenda de triagem deCharlie Med. Apesar detodos os sti elhaços que já inham t caído dent ro daquela tenda, não \ ãamha descoberto um modo de proteA pilha de sacos de areia do lado de fora tinha pouco mais de metroe meio de altura,e a parte de cmia ficava compl etam ente exposta. Por isso os praça s temiam ate smo me a m enosgrave da s feridas sérias o basta nte para manda -los De Volta pa ra Casa . Alguémsaiu da tenda e marines tirou foto fias dossqua tro mortos. vento dom Chi rinha arranca dogra os poncho de dois deles , e umOnão inh t a aisnook rosto algum. Um ca pelão catól ico cheg ou de bi cicletae entro u na tenda . Um marine saiu eicou f de pé pertoda entradaalgum tem po, com um gano ci apaga do pendura do naboca . Ele não tinha colete àprova de ba la nem acpacete. Deixou 0 ci garro cai r daboca, ando u alguns pa ssos té a ossacos derei aa e
sentou-se com as perna s dobrada s e acabeçaentre osjoelhos. Ele jogou um bra ço mole por sobre cabe a ça e começou a afagar anuca, balançan do a ca beçade umlado parao outro, como seestivesse senti ndoumador profundíssi ma. Ele não estavaferido. Estáva mos ali porque ue tinha que pa ssar poraquele cam inho para ir ao meubunker, onde preci sava pegar algumas coi sas paraevar l para a Companhia Hotel ànoite. Day Tripper na o estava gostan do do cam i nho.Ele olhou para os corpos e ra pa mim. Eraaquele olhar qu e dizia: “Viu? Viu o que iss o faz?” Eujá tinha vi sto es se olhar ta ntas ve zes nos últimosmeses quejá devia saberfazê-lo também , e nenhum denós doi s disse coi sa algum a. Eracomo seele estivessecamin handosozinhoagora, e ele ai cantando numavoz estra nha equieta.“‘Quando você for a São Francisco’”, ele cantava . “‘Useflores noscabelos.”’* Passamos pel a torre decontrole, aquelelvoa quejá vinha comsua própria mira,tão proeminente vul e nerá velque irálemcima era pior do que ter equcorrer na frente de umametralhado ra dispara ndo. Duas de lasjá tinham sidoatingidas, e os sacos deareia empilhados dosados l nã o pareciam fazer diferença alguma . Andam os pelos prédio s imundo s da administração epelosbunkers, um grupode “ca pasduras” m co tetos de me tal am assa dos, TOC, asa,latri nasse odmco mando eounke áo correio. Hav ia tam bém o obarchoperi agora teto , e o bu cl berdos oficiais, em ruínas aba e ndonado. Obunker dosseabees eraum po uco mais adi ante na estr ada. Esse não eracomo os out ros abrigos. Erao lugar mais profundo, mais seguro,mais limpo de Khe Sanh,com 2 m etros de ade mira, metal e sacos deareia por cima , e farta mente iluminadopor dentro. Os pra ças cham avam o ul gar deAlamo Hilton e achava m que ra e coisa de veado, mas qua se todo s os correspo ndentes que vinham aKhe Sanh tentavam consegui r uma cam a nele.Uma garraf a de uí sque uo uma ca ixa de ecrv^eja erao suficiente para conseg uir algum as noites,e umavez que você es tor nava mi a preci gao da sa, ssi maeram ape nzas lembranças, e pr”ofund mente adasca . Ospresentes marines tinham orga ni ado um “centro de a impre nsa m uito, muito perto da pista deaterri ssagem, e eratão perigoso ranci sco,deJohn Phillips, cantada •Gtação da cançãoSan F por S cott McK enzie,um dos hippie. grandes su cessos daépoca hi e no do mo vimento (N.daT.)
que m uitos repórt eres achav am que azi f a parte de umaconspiraçã o para matar pelomenos lgu a ns de nós. O “centro ” não pass ava de um bura co estreit o, infestado de ra tos,com um a cobertura fragílima, eumdia, quan do estava vazio, um di sparo de uma 152 acabo u com umpeda ço dele. Fui ao bunkerdosseabees, peguei uma agrraf a de Scotch e uma jaqueta camuflada e disse a um dos seabees qu e podia dar minha cam a paraquem precisas se dela naquel a noite. “Você não estábrabo conosco , né?”, ele isse d. “Não,nã o édisse na dquando a disso.eu Vejo vocês nhacredit ã.” a nisso.” '^OkeT, ele saía. “Seama você Quandonós três estávam os camin handoparaas posiçõ es da /226, duasbateri as de anilharia dos começara m a disparar105s e 155s do outro lado da ba se. Toda ve z que umaalva s eradispara da,eu da va um peque no pulo, e Mayhew ria. “Esses tirossão nossos”, ele disse . Day Tripper oi f o primeiro a ouvir o assobio grave eescorre gadio dos out ros ca nhões. “/ts»num énoss o não”, ele disse , e nós sa ímos correndo para a curtaritnchei ra a alguns metros de distância. “Isso m sso”,ueMac av^ iew' de disse. “Mas onu queé no éque abei diz er?”, Day Tripper berrou, e nós chegamos à trinchei ra justoquando um morteiroaterrissou em lgum a lugar entre o aca mpamento da 37* dos Rang ers do xército E vietnamita e o paio l de munição.Eraumasalva pesada, muitos tíros ma is, mas nós não os con tamos. “Eramesmo uma manhã tã o bonita”, Day Tripper disse . “Cara, por que les e mmipodem nos dei xar em pa z só de ssavez?” “Porquedesnum sã o pagos pra nos dei xar m e paz”, Mayhew disse , rindo. “Além do mais, eles faze m iss o porque abe s m como sso i ode f contigo.” “Vai nunca me dizvai ermu qevex e tucom num á tmo no de .m “Tu medo, se u puto ”edo!” “Ah, é? Três noi tes tarás tuava t cham andotu maamãe(\\xm \áoesses putosavam t tairandona noss a cerca .” “Puta cascaaaaata! Eu nunca vou levar tiro no Vietnã.” “Ah é?Okei,por que nã o, seu puto ?”
“Porque”, Mayhew disse , “ele nã o existe.”Era uma piadavelha, mas de ssavez ele não estav a rindo. A essa altura a trincheira cercava quase que inteiramente o campo. A maior partedo períme tro norte era defendida elo p 2- Bata lhão do 26Regimento de Marines,e a Companh ia Hoteltambé m estava ne sse setor. Na pa rte m ais a oe steela setava em oposi ção à trinchei ra norte-vietnam ita que termi nava a apena s 300 me tros dela.Mais parao leste lae ficava acima de um rio estr eito, e além disso eraa CoHna950,3 quil ômetro s para o norte, controlada pelo NVA, e cujo cume mais eleva do era exata mente para leloà pist a de aterri ssagem de Khe Sanh. bunkers Os trin cheiras de conexãoica fvam numa inclinação que subi a da margem do rio, e as colinas come çavamuns 200 etro m s damargem mais distant e. A 200 metros de distância, de frente para as trincheiras dos marines, ha via um franco-atirador do NVA com uma metralhadora calibre 50 que atiravanosmarines através d e umbura co mínimo. Durante odia ele ati ravaem qualquer co isa que apa recia acima dos sa cos de rei aa, e à noite atiravamequalquer luz que visse. Você po dia vê-lo claramente datrin cheira, e seestivesseolhandoatravé s da m ira de um rif le de fi-anco-atirador dosmarines, davatéa mesmo paraver o ro sto dele.Os marines atiravam sobre sua posição com canhões riefles de pre cisão, ele es esco ndia no seu buraco es e perava. Helicópteros deartilharia atiravamnelecom mísseis, e quandotermi navam lee vinha à superf ície novamente e come re çava a atirar.Finalme nte, deci diram usarnapalm, e por zdeminutos o ar ciama do bur aquinho ficou aranj l a e preto com o taque a , enqu anto o chã o à sua voltaeracalcinado, e mdo que fossevivo, exterminado. Quando mdo pas sou,o fi-anco-atirador rea pareceu e disparou um n úico tiro, emarines os nas trincheirasplaaudiram. Eleslhe de ram o apelido de Luke,o Gook, e depoi s disso ninguém que ria que lguma a coisa acontece sse comle. e Mayhew nh tis amont umanhas amigo cham ado Orri n que er a de alsgum r no Tenne ssee, da delá onde su a fam ília tinh a trê peq uluga enos caminhõ es eoperava um er sviço de muda nças de curta ância, dist Na manhã m e queMayhew eDay Tripper tinham idoao 1/26 procura ndo Evans, Orrin tinha recebido umacartada esposa . A carta diz ia quea gravidez d ela não est ava de este m ese s, como ele acredi tava, mas apena s
de cinco.Isso fazia toda a diferençado mundopara Orrin. Ela havia se sentido tâo m al o te mpo todo (ela dizia na cana ) quetinha ido procura r o pasto r, e o pasto r a convencerade quea Verdaderaeo cami nho de Deus paraumaconsciência tranqüi la. Ela não ia dizer que m erao pai (e, Benzinho, não tente nunca, nunca m e fazercontar) exceto que eraal guém muito conhec ido deOrrin. Quandovoltamos paraa companhia, Orrin esta vasentado em cima dos sa cos deareia, sozinho eexpost o, olhandoparaas colinas e para Luke, Gos k. sem Elepre tinapena hao do rosto honchudo de um menino , co m oso olhoo s de rec umjeito mesqui nho e umamanhoso boca car nuda quese abria num sorriso entedi ado seguido por um so ri se co e mudo.Erao rostode alguémcapaz de ca çar durant e todo o invernosó paradeixar acarnepo adrecer po deis, o rostode umaaberraçã o crueldo sul.Ele só ifcava lá senta do, mexendo no pino de uma 45 que lee tinha acabado de limpar. Ninguém na trinchei ra chegava pe rto dele ou zia di algumacoisa, a não ser uns erros b de “D escedaí, Orrin. Vão et apagar com ce neza, seuputo”. Finalmente, osargentoarmeiro apa receue disse : “Sevocê não tirar abunda dessa beiradaeu mesmo vou te dar umro.” ti “Escutasó”,disseMavhew\ “Talvez sejaelho m r você ir ver o lão.” cape “Bom m esmo”, Orrin disse. “O queé que o ve ado vaifazerpra m e ajudar?” “Quemsabe ele te dá luna icença l de emergê ncia.” “Não”, algu ém disse . “Tem que ter one m na família pra sa ir desse jeito.” “Ah, mas não sepreocupe”,rri On disse. “Vai morrerlguém a an minha famüia. Bastasó eu cheg ar emcasa .” E aí ele ri u. Eraum riso horrív el, muito calmo e int enso, e foi isso que zfecom quetodo mundo que staveaescutandocred a itasseemOrrin. Depois disso, ele era o praci nha ma luco que ai sobre\T\ er àuerra g óspara poder ltar vo para casa e matar a mulher. A quilo o tomou espe cial dentroda compa nhia. podi Muit cara ser cocom meçarlaee, meafica acre ditar ora era sortudo, nada aosacont ec vam o que mais gapró ximele o pos sí\'cI d e.que Eu mesm o senrium pouco disso,o bastante para ficar feliz deestar nomesmo abrigoqueele aquela noite. Aquilo fazia senrido.Eu atmbém cre a ditava naqui lo, e seria umagrande surpresa para m im, mais tarde,sedescobri sse que algumasa coiti nha acontecido com ele. Mas sso i era o rip>o de coi sa
quevocê rara mente ouv ia depois deter de ixado uma tropa, o tipo decoisa quevocê evitava ouvi r sepudesse. Talvez ele tenhasidomorto ou talvez tenha umdado de idéia, mas eu duvi do. Quando me lem brava deOrrin, tudoo que eu pensa va eraque ai haver umssa assin ato no Tennesse e. Certa vez,numa olfga de dois diasem Danang, Mayhew tinha ido além doslimites pe rmitidos,procura ndo maconha eum colchão infláve l no mercado neg ro. Ele não conseg uiu a maconha eficou mortalmente apa vorado quando comprou o colchão. Ele me disse que nada do que jamais tinha caontecido emKhe Sanh tinha-lhe da do tanto medo quanto o que senti u naque le dia.Não se i o que lhe nt co aramsobreo quea polícia militar ai fazercom lee es o p^assemno merca do, mas do ei j to como contava, tinha sidoa melhor aventuraqueele tinha vivido des de o dia, dois anos atrá s, em que umguarda lores f tal ha \da usado um he licóptero paraenxotar aele ea lun amigo da florestadepoi s que aestaçã o de caça res, ao cervo inh t a termi nado. Estáva mos se ntadosbunker no oito luga úmidoe apertado,onde Mayhewe DayTripper do rmiam . Mayhew sta e va tentandome fazerusar o col chão paradormir à noite eeu tinha recusa do. Ele dissequese eu não fosse dormir nele, ele ai pegá-lo e jogá-lo lá fora de ntro de um a trincheira elargá-lo lá atéde manhã . Eu dissequese quises se um colchão inflável eu teri a conseg uido um em Danang, e a polícia militar nã o ia nemme impo rtunar. Falei que gostavade dormir no chão,era um bom trei namento. Ele disseque iss o tudo eramentira (ele sta e va certo)e jurou por Deus qu e o col chão ia ficar lá ora f a noite inteira junto com o xo li quesemprese aglomera no fundo da s trinchei ras. Então icou f co m um ar muit o misterio so edisseparaeu pensa r no assuntoenqua nto ele da va um a saída. Day Tripper tento u descobri r onde ele esta va ni do, mas Mayhew se recusou aizer. d Durante esses breves mo mento s ^em que o ão ch à sua ovlta não estava rug indo, quando não havia bomba rdeios nas colinas,nemartilha ria nossaou n i imiga no perí metro, dava pa ra ficar sentado dentr o de um bunker ouvindo os artos co rrerem pelo chão. Muitos ratos inham t ido s mortos atiros,comveneno,em ratoeirasou pelo gol pe certeiro de uma botina de comba te, e elesviviam nos bunkers ta mbém. O lugar cheirava a urina, suor uit mo, muito antigo, ração C podre, lona mofada e lixo
particular, e aque la mistura de outro s cheiros que era específica de zo nas de comba te. Muitos de nós acre ditávam os que da va parasenti r o cheiroda exaustã o e do medo, e que ce rtos sonho s exalavam odores próprios. (Parecíamos ciga nos de Hemingway nesses assunto s. Não m i portava qua nto vento um he licópteroprovocavaao aterrissa r, dava se m pre para saber qua ndo havia sacos co m corpos na pista deaterri ssag em, e as tendas do slurpstinham umcheirodiferente de todas as outras tenda s do Vietnã. ) Essebunker erapelomenos tão rui m qua nto qual quer out ro em que ue já havi a esta do, e tive eng ulhos umavez,a pri meira em queentreinele. Como qua se não havia luz, você tinha que imaginar o queesta va cheirando , e isso me io que es tornava umpassa tempo. Eu nã o tinha notado o qua nto Day Tripper era preto até entra mos nobunker. “Tá fedendo mesmo aqui edntro”, ele disse . “Eu tenhoue q pe gá um desodora nte mais... eficiente.” Ele fez ma u paus a. “Se rolar qua lquermerdaestanoite, tu fica comigo.Tu vai êt sorte seo Mayhew ' não te con fimdir com um ip* Z e te esto urar a cabeça . Ele fica meio doido às veze s.” “Você vam serpode atingido sar ?” uma infiltraçã Ele deuacha deque ombr os.os “Ele tent o. Ele fez iss o contra a gente trê s noites tarás ematou um agroto. Matou um Mano. “Mas esse ^«^aqui é legal. Le\'amos umas merdas aqui em cima. Caiu umas jx)eiras na beça ca da gente ma s tamu legal.” “Vocês stão e do rmindo com sa jaque tas àprova debala?” “Tem unsquesim.Eu não. Mayhew, putomaluco, dormepeladão. Ele é durão,o putinho, o gavião tá lá forae ele táaqui peladão.” “O que éisso? Iss o do ag\’ião?” “Quer dizer queé um filho-da-puta ebeeeem ruim.” hora quesMaj^ iew tinha ido embora, Day TrippJá erfàzia eeuuma sa ímos para atábua s feitas de caixo te deem uquando nição qu e faziam de chão datrinchei ra, nós omos vi falando co m uns pra ças. Ele come çou a anda r na onssa direçã o, rindo,parecia um emnininhovestidona tfirdade * Term o derroga tóri o par a vietna mitas.(N. da T.)
comba te de umdul ato, engolido pelajaque ta à provade bala, e os pra ci nhas começara m a cant ar a trás del e. “Mayh ew éum lifer..*Viva ele.” “Ei,Day Tripper!”, lee chamou. “Ei, ouviu isso, filho-da-puta ?” “Ouvi0 quê i" “Fui lá eprorrogue i.” O sorr iso sumiudo rosto de D ay Tripper.Por um se gundo le e pareci a nâo ter compreendi do, e dep>oispareciaurifoso, peri gosoaté. “Diz de novo.” ““HumYeah”,hMayhew disse . “Aca beipor de afqua lar o Velh o sobreisso. ” um.E m prorrog ou ntocom tempo?” “Só mais quatromeses.” “Só mais qua tro meses. Que legal, iJm.” Li, cara... “Num ala f mais comig o, Jim.” “Ah, pera aí, Day Tripper, não sejacabeça -dura . Isso medeixa da r baixa três m eses mais ced o.” “Tá legal, Jim.” “Aí, cara, num m e cham a disso não. ” Ele me olhou. “Toda vez que ele tá puto , ele m e cha ma assim.Escuta, seuputo, eu do u baix dos a m a rinesmais cedo. E tenholicençapra irpracasa. O Velhodisse ue q eu poss o ir mês que vem.” “Tu num táfalando co migo. Num tô ou\ 4ndo porranenhuma que tu tá idzendo, Jim.” “Aí...” “Tu é só mais um pracinh a burro.Praquê q ue eu vou alá f conti go? Pare ce que tu nun ca ouviu porranenhumaque ue tefalei. Nem uma palavra. E eu sei... aí, car a, eu sei qu e tu áj assino u aquele papel. ” Mayhew nã o dissenada. Eradifícil crer que osdoistinham mais ou menos a mesmaade id. “Que é queeu vou faze r contigo,seu puto idiota? Por que ... por que tunum sa i correndo e sejoga naque le arame ali? Deixa eles te m oeremde tiro e caabalogo co m iss o. Olha aqui, cara, aqui t umagranada . Por quetu nâo vaipraprivada e tira o pi no e sedeita em cima?” “Num acredi to, cara, osãsó qua tro meses!” «• T «
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* Lifrr, ou “para vida a toda”, era o termo que designa va os ol sdados de carre iraou qualquer um que opt asse por permane cer enga jado em vez de cumpri r os 13 meses manda rórios do serviçomilitar obri gatório quecabiam os ashort-timers ou shorties. (N. daT.)
“Quatr o meses?Baby, quatro segundos neste putei ro vão aca bar co n tigo. E iss o depois do que rol ou com teu papai e tudo. E tuapren não deu.Tu é o pra cinha mais infeliz, mais infelizque ue já vi.Não,carao, mais infeliá Porra , Mayhew, ca ra. Tô com penade ti.” “Day Trippe r? Ei,vai dar tudo to. cerSabe?” “Claro,baby.Só num ala f comigo agora. Vai limpar teu rif le. Es creve aprtua mam ãe.Qualque r coisa.Fala comig o depo is.” “Podemos fiimar imia bostinha.” ‘^Okei, baby.xM ais tard e.” Ele voltou paraobunker e sedeitou. Ma^-hew' tirou o capa cete e sco ri u alguma coi sa que stava e escri ta no lado. Era20 deAbril e DEMAlâ Às vezes você saía do bunker sem noçãoalguma de tempo, e já estava cscu ro ál fora. Olado mais distante asd colinas m e volta do vale onde fica \ -a a base estavabrilhando , mas não dava ra paver afonte deluz, e F>areciaumacidadeà noite vista ed muito longe. Projéteis deumin il ação esta vamcaindo emvolta das bordas do perímetro , envolvendo aencosta que subi a do pé dc se rranuma luz brancae morta.Havia dúzi as deless à vezes, deixando um rastro intenso defiimaça, deixando cair fagulhasbran cas coruscantes, e parecia que tud o ao seu alcancese tornava imóvel, como figuras numa brincadei ra de estátua. Havia o resf olegar mudo da s salvasde liuminação disparada s decanhões de60mm doado l de dentro da cerca, cain do num bri lho de magnésio sobr e as trincheir as do NV A por algunssegundo s, debcando evr a si lhuet a achatadaesg earçadadas árvoresde mogno,dando à isag paem umaclaridade m órbida e morren do aos poucos.Dava paraver sa explosões dos canhões, alaranj adas e repleta s dc hun açaacinzentada , acima doopo t das árvoresa 3,4quilô metros dc stânci di a, e artilharia pesa da das bases deapoio ao ongo l da DMZ, do Ca mpo Carrol ao Rockpil e. dirigida contra supostos movi mentos de tropas ou posiçõesde lança-mísscise canhõesdo De vez em quando — creio que eu vi acontecer apenas três ou quatro vezes no total — ha^na umaexpl osão seci mdária. quandoum estoquede mu niçã o do N\'.\ era atingidodiretamente . E eralindo à noite. Até mesmo o fogo inimigo era lindo à noi te, indo l e prof unda mente taerrorizante. Eu me lembrei deomo c um pil oto de umPhanto m tinha falado sobrecomo era m lindos os m ísseiserra t -ar quando eles iam ubindo s até
o avião paramatálo, e me lembrei de como euesm mo achav a graciosas as balas traça ntes calibre 50, curv ando-se tão gailmente, um sonho , tão distant e de qualquer coi sa que poderi a fazer m al a umapessoa . Aquilo podia fazervocêsenti r umaere s nidade total, umaelevação acima daort me, mas não durav a muito tempo. Umarajadaquefosse atingindo qualquer luga r do helicópter o trazia você edvolta,lábios mordidos, punhos cer ra dos etudo mais, e aí você bi sa a onde setava. O fogo inimigo emKhe Sanhsse era dif,ere te.mAeira, maiori a vo dascêve zes nã oa da ra ver. V ocê sa biasa se ouvi uma anpri que es tava sava lvo,pa ou pelo menos lvo daquel a vez.Se você ainda estavade péquerendo ver algumacoisa de pois disso,você merecia qualquer co isa que cont a ecesse. À noite os ataques aéreos e a anilharia eram mais pesados, porque era qua ndo sabíamos que o V NA estava m e cima do chão e se movendo. A noite você podia se deitar nuns sacos de areia e ver os C-47s armados comVulcans faze ndo seu tra balho. O C-47 era um helicóptero militar padrão,mas muitos carreg avamarmas ca libre 20 e 762 em suas portas, Mike-Mikes" que podiam dispa rar tre zentos ros ti por gundo, se estilo Gading ,*"““um tiro emcadacentímetro quadrado de um campo defute bol menos um ominu di seus folhetoeram s de pro pag anda . Seuem apeli do erade Puff Drato”, gão como Mágico,*zi **am mas marines os ma is es perto s: eles o cham avamde Spooky.** ** Cada qui nta rajadaeraumatra çante, e quando Spooky estavatraba lhando , tudo para vaenquanto aquele rio de verme lho violentoescorreg ava pe lo céu ne gro. Se vocé setivesse olhandode um a grande dist ância, o rio de luz pare cia secar entres aex plosões, desa pare cendolentamente do artéa o chão mo co a cauda de um cometa, o som as d metralhado ras sumin do tambémalguns seg undos depoi s. Se vocêvissede perto , não dava pa ra acredi tar que alguémvess ti e coragem de enfrentarqui a lo noite ap ós noite, semana após sem ana, e você cultivava um respeito pelo vietcongue e pelo NVA, que estavam agachados deba ixo daqui lo todas as noites há em ses. Eraaterro rizador, * Gíria para muniçãode metra lhadora de 20mm. (N. da T.)
** Richard Gatli ng foio inventor da etr malhador a durante aGuerra Civil norte-americana.
Diz-sc que um a arma atira “e m estilo Gading” qua ndo seu cano é igratóri o. (N. da T.) Pujf *” Em ref erência a um su cesso de m eados dos anos a60, cançã o TheMagicDragon, do folk Pete grupo r, Paul and Ma ry. (N. da T.) ***•Expre ssão que qu er dizer fantasm agórico,apavorante, eprturba dor,assustador.(N.da T.)
pior quequalquer coi sa que o enho S r jama is despe jou sobre o Egito, e à noite ouvia-semarines os falando, observand o, gritando “Toma essa!”, até queeles ica f vamquietos e alguém diz ia “Spo oky sa be das coisas”. As noites ream muito bonitas. De noite era quando você re almentetinha menos ra zões pa ra ter m edo equandovocê tinha mais medo.De noite você fazia tmias contas muito ruins. Porque , de verda de, que escolha eraaque la; que pro dígio de coisas paratemer!O momentoem quevocê compree ndia isso,compree ndia de verda de,a ansiedade desa pare cia instantaneam ente. A ansiedade raeum luxo, umapiadaparaa quaJ você nã o tinha espaço umavez queprendi a a a variedade de m ortes e umtilações quegue a rra of erecia. Algunstemiam ferimentos na cabeça, outro s tinham pa vor de ferim entos no peit o ou no estômago, todos tem iam o ferim ento doserimentos, f O Ferime nto. Os caras reza vame rezava m — Só entre euvo ecê, Deus, tá ce rto? —, ofere ciam qualquer coi sa, se ao menos eles fosse m poupados disso:leve mi nhas perna s,Icvc minh as máos, leve m eus olho s, levea porra daminha i/ula. Seu Puto, mas, por favor, por favor,por avor, f nao leeve stes aquu Cada ve z que umajada ra atingia um rgupo, todo mundoseesquecia asd próximas saK^ as e da\^aum pulo pararás, t arranc andoas calç as,paraveri ficar,hang^ rindoos, histeri camente, ali\rra iados, as pernt na s estivessde em em seus joelhos ancadmes os mo of ra,que eles su es ma inham pé somenterag ças à sensação de laf\-io,e o cho que,graridão e adrena lina. Ha\ia escolhas por toda parte,mas nunc a eram escol has quevocê espera\:ater quezer. tã Havia até uma pequena oportunidadepara um esrilo pess oal ao reconhece r aquilo que vo cê temia acima de qual quer out ra coisa - \ ooepodia morrer num impa cto súbito , sangrento e flamejante, se o seuhefacópc ero ca ísseao solo como um pe so mor to, você podia voarem peda ços d e tormaque to das as suas panesjamais seri am reuni das,você podia le%:ar um tiro limpo nos pu lmões eir embora ou\indo oborbulhar de suaderradieira spiraçã re o, você pod ia morrer nos estág ios terminais da malária com aque ruí do nos ou\ idos,eas.iss o upo a acont eceresd epoi de m eses de tirotleeiosu s,ave canhões emetralhador Ní itdi os, demais, ca pas ramsó para isso,e você sem pre espera va que ennhuma ro i nia marca sse se u dese nlace. Você po dia acaba r num buraco emalgum uga l r com umaesta ca atravessa ndo seu corpo , mdo para do parasem pre a nã o ser um u o doi s movimento s, puram entenv i oluntári os, como se você pudessechut ar tudo
e voltar. V ocê po dia cair duro,morto, obrigandoos pa ramédicosa passar meia hora procurando bura o co que te amtou, ficandocadavez m ais apa vorados à medida que procuravam. Você podia levar um tiro, pisar numa mina, seratingido por umagrana da, u m míssil, umabala de canha o, por um rf anco-atirador ou ser explodido emtodas as direç ões detalformaque seus erstos teri am que er s col ocados num ponch o e levados para Servi os ços u Fnerá rios, fim de papo. Eraquase maravilhoso. E ànoite tudoisso pare cia mais possível. A noite emKheSanh,espe rando,pensa ndo em todas as possi bilidades (al guns di ziam que ream 40 mil), pensa ndo quelese podem alme re nte tentar, você ica f va acordado. Se eles fizess em, quando eles izess fem, eraindiferente esta r no m elh bunker or da DMZ, ser joveme cheio de planos, ser amado, ser um na o-comba tente, um observador. Porque,se acont ece sse, seria um ba nho de sang ue, uma chaci na, ecredenciais não seriam veri ficadas. (As únicaspalavras m e viet nami ta que muitos de nós bí sa amos era m Bao Chi!Bao Chi!— Jornalista! Jornalista!, ou até mesmo Bao Chi Fap!— Jornalistafi^cês!,o que era o mesmo que rgitar “Não re! atiNão ati re!”) ocê V aprendi a a amar su a vida, a amar e respe itar o mpl si es afto de estarvivo, mas freqüentem ente vo cê es tornava de scuidad o do ej ito como sonâm bulos são desc uidad os. Ser “bom” queri a dizer perm anece r vivo, e às vezes ba stava pre star tençã a o suficiente a qual quer mome nto. Não era deadmirar que todo mundo ficasseobceca do com sorte, quevocê podi a acordar às qua tro da manhã numa determi nada manhãsaber e amanhaia finalmenteacontecer, vocêpodia para r de se preocupa r eficar ali deitado, suando osuor mais fiio que já tinha se ntido. Mas uma ve z que sacoi sas já estavamacont ecendo, tudoeradiferen te. Você rea igual a todo mundo , não conseg uia nempiscar nemcuspir. Tudo voltava do mesmo jeito toda vez, temido e b em-vindo,colhõe s e entranhasndo da um nó ao mesmo tempo,os se ntidos opera ndo como luzesestroboscópi cas, em quedalivre até o absol utame nte essencial e depois voandopara cimanum rushde foco,como aprimeira batida forte de viagem depoi de ma todo uma usã o de alcançando aquele po nto des ca lmater e jorrando todainf aaleg ria {> esilocy todobina o, error t ama j is conhecidos, jamais conhecidos porqualquer {> essoaque já tenhavivido, indizível emseubrilho ulminante, f tocando todas extrem as idades eas p sando, como se tivesse sidocontrolado por lago do aldo de ora f , por algum de us ou epla lua.Todas sa vezesvocê ifcava tã o exau rido depois.
tão vazi o de tudoa não ser estarvivo que nã o conseg uia se lembrar de coisa alguma, a não ser saber queeraparecido com umaoutra coi sa que você já tinha sentido imia vez antes. Permanecia obscuro por um longo tempo,mas depoi s deveze s suficientes a me mória começava a tomar forma e substânci a e finalmente se reve lava numa rde ta durant e um in tervalodo combate.Eraa sensação que você tivera qu andoeramuito, muito mais joveme estavadespin do uma m enina pela pri meira z. ve O lampião esti veraabaixado até luz a mínima por uma hora,e agora tinha sido apa gado de vez. Um tenententro e u e pisco u uma lanterna forte\’árias vezes, rapidamente,procurando gué alm que devia estarde senti nela nacerca. Então a port a de lona se fechou,escondendo a lumi nosidadedos og f os de nali si zaçã o entre satrincheiras deles senossa a se ha^naapenas po ntas de garro ci s ace sas e aluz do rádi o de Mayhew. “Vamos fãlar sobrebalas tra çantes”,o locutor estava dizendo.“Cla ro que é dr\'ertido atirar comlas. e Elas iluminam o céu ! Mas você sabia que ba las traçantes deixamresíduos no canoda sua rama.^ Resíduos que muitas vezes le%^amaproblemas e atémesmo falhas. “Ei Nfa}"hew, desl iga essaporra!” “Logo depois do Nocidário Esportivo ”, Mayhewdiss e. Ele esta va nu, sentado na cama e curvado sobre o rádio como se a luz e a voz fosse m milagres para ele.Ele esta va limpandoo rosto co m umlenço pré-imiidificado. Estapro\’ado! , alguémdisse . “\^ocê podepôr umChevy num Ford e um Ford m nuChevy eos doi s ^ -ão andar ais m ápid r o. Está provado!” Estava mos todos pro ntos paradormir. Mayhew erao único sem as botinas. Dois marines que ue não co nheci a antes de ste naoitecer nh ti am ido pro cura r e voltado com uma aca m extra pa ra eu dormir,dando-a paramim semsequ er me olhar, omo c quem z:diMerda,não é nada ,a gentegosta de andar od lado de cima. Eles \Tv-iamfazendo ss ee npo de coisa para ^-océ, do eit j o como Maxí iew tinha tent ado me dar o col chão dele,do ej ito como pracinhasemHué tinham tentado me dar oscapace tese coletes à prova de balas de les po rque eutinha apareci do por lá sem os me us.Se você ra sgasseseu uni forme no aram e ferpa do ou tentando se arrastar pe lo chão para es proteger, em minu tos teria um novoe nunca saberia de onde ti nha vindo. Eles em s pre to mavam cont a de você.
Entã o, da próximavez”, o o l cuto r disse ,pense a re speito. Tal vez isso alve s su a vida.”Umaoutravoz apa receu: “Muito bem, continu ando co m noss a programação de SonsFabulosos dosAnos 60,a AFVN, Rededas Força s Armadas no Vietnã, aprese nta, paratodos vo cês na P e na 44®, especialme nte para o SoulBrother no lmoxarif A ado, Otis Re dding — iomortal Otis Redding — cantandoDock oftheBay.” “Isso aí, cara”. Day Tripper diss e. “Escu ta ós ”, um dosmarines disse . “Quandose pens a em todo s os caras ne sta porradestaguerra,as baixas num querem zerdipor ra nenh u ma.Nada!Voxi2i, aschance s sã o melhores aqui que nu ma freewayem LA.” “Que fria!”, murm ureipara mim mesmo. Mayhew me i diatam ente reagiu. “Ei, cara , m tácomfrio? Por que num disse antes ? Toma aqui,minha velha me mandouisto aqui. Eu quase nemusei.” Não co nseg ui dizer uma lavra pa , ele m e jogou al guma coisa quadr adae prateada que pareci a papel crepo m nas minhas mãos. Eraum cobertor érm tico. “Tua velha ”. Day Tripper diss e. “É, minha mãe.” “A mamãe do Mayhew .” Day Tripperdiss e. “Que mais tua m ãezinha temandou, seu Punhetei ro?” “Bom, ela m e mandou aqueles biscoit os de Natal quetu devorou antes qu e eu tirassea porra do papel .” Day Tripper urie acendeu outrociga rro. “Cara”, Mayhewdisse . “Tò com umtesã o...” Esperamos pelaon c tinuação ad frase, ma s erasó si so. “Ei, Mayhew”,algu ém disse , “tu já tre pou algumavez? A primeira vez não conta.” “Ah, sun”. Day Tripper disse . “Mayhew esdeu b em lá em China Beach com um broto que traba lhanos puteiro s por lá,ado elaraoMayhew Nãoé?” Positivo”, Mayhew disse El.” e estava sorrindo de lad o a lado co mo umacaricatura ntigaa. “Ela ad.ora “Menti ra”,Orrin disse . “Não temuma putaSlope emtoda sta e merda de íspa que goste.”
“Tá certo, im”, J Mayhewdiss e, e Day Tripper om c eçou a rir. O rádio mandou um alerta matiz dra ado sobrea importânci a de não erde r contracheues erecibo s decâmbio, e di osciockevvoltou ao
ar. “Estaagora é um ped ido de Pa ul Linha-dura eo Time do Fogo epara nosso CO maneiro, Fred o Cabeça...” “Ei, Mayhew,aumenta isso aí. A umenta mesmo.” “Ei, veado, tu acabo u de m andar eu desHg ar.” “Peraí,cara , essamúsi ca é demais .” Mayhew um a entou o volume. Não esta va lato dem ais,mas o somne cheu bounker, Eraumacanção que estavatocandomuito naque le inv erno: Alg umeaécoisa eué stámaconte cao endocerto aqui O qu ning sabe Temum hom em com um a arma al i Medizendopara ter cuidado Acho queestá na hora deparar, crianças Quesomé esse ? Veja todo undo m oqueestá ol rando...
“Sabe o queeu ouvi na caba na do capitão?”,Mayhew disse . “Um garoto me conto u quea Cav távindo.” “Tá bom”, alguém disse . “Eles tão vi ndo ama nhã.” “A ama nhã?”isse “Táque cerhoras to”, Ma yhew d . “Não precisa acre ditar m e mim.O garo to éfuncio nário. Eleesteve no TOC onteme ouviu elesfalando.” “Que éque aCav vaiazer f aqui? T ransformaristo aquinumaporra de um estacio namemto dehelicópteros?” Os marines não gosta vamda Cav,a 1- Divisão de Caval aria (Aé rea), elesgostavamdeles ainda menos doque ogstav amdo resto do Exér cito, e ao mesm o tempomembros da Cav estavam começandoa achar quesuaúnica missão no Vietnã era re sgatar marines em apuro s. Eles tinham viodo socorrer marines um a dúzia de veze s nosúltimosseis me ses, e da última vez, na ba talha de Hué,tinham sof ridoquase ta ntas marines. baixasaquanto Corri m, rumores opera ão:ados deso osnh corro Khe Sa desde evere f airo e a estaaltsobre ura leesuma eramçle\ tão a sério quantoos boato s sobre ataque s emdata s precisas, onsi cdera dassig nificativas pa ra os nor te-vietna mitas (13 de março,aniversá rio dosata ques ini ciais aDien Bien Phu,eraa única na qual al guém acred itava. Ninguém queri a estar nem pertode Khe Sanh naquel e dia e, até onde eu
sei, o únicocorre sponde nte qu e ficou ál o tem po todo of i John Whee ler, da Associated Press .) Se os rum ores ram e sobre um ataque,odo t s opta vam por ignorá-los. Se fossem sobre socorro, nao importa o quão impro váveis eles parecessem, os marines os abra çavam privadamenteenqua nto debochavam deles empúblico. “Cara , num vaiert nenhumaCav nem pertode steputoaqui. ” ‘‘Oke i, eu ne m ligo”, Mayhew isse d .” Só tô dizendo o que arot o go me contou.” “Bri , Ma ladormi essarpoem rraKhe dessaSanh bocaeera vêfeito sedo rme. ” Foigoado que zem fiyhew. os. A Agora s vezesca do rmir depoi s dealguns chi cambos deópio, um lfutuare se perde r durante o qual suamente con tinuava unci f onando,de formaquevocê podia se pergunt arse estavadormindomesmo enquant o dormia,registrando cada ruído na superfície, cada explosão e cada trem or correndo pela terr a, catalo gando as especif icidades decadaum se m jamais acorda Marine r. s dormiam de olhos abe rtos, com osjoelhos dobradosríegidos, às vezes cochilando empé como queatingidos por umenca ntam ento. Dormir aquinão dava pra zer,nemdescanso rea l. Era m u acoisaútil, impedi a que você desmoronasse, do mesmo modo como as rações C frias e cheias de gordu impedi quevocê ede dearm fome a no pro vavel menteraenquant oamdormia, ouvmorress i o som as. aNaque utomáltica s ite, dispara ndo lá fora. Não tive se nsação algumade acordar,apena s de, subitame nte, ver trêscigarros brilhandono esc uro semrecordar como eles tinham sido acesos. “Infiltraçã o”, Mayhewdisse . Eleestavainclinado sobr e mim,com pletam ente vesti do de novo, seu rosto qua se tocando o meu, e por um segundotive a impre ssão de queele po dia tercorrido parame dar cober tura dealgum poss ível fogo inimigo.(Não eria t sido a primeira vez que um pra cinha azi f a isso.)Todo mundo estava acorda do, todos os oss n os forros de poncho tinham sidoafastados,eu estendia mão parapegar me us ó culosolhando. e meu Ma capacete áj estav a com eles. Day Tr ipp >er estava nos yhew sta eevapercebi soque rrindo. “Escutasó esse puto, escutaó,sesse puto vai derreter o cano m co ceneza.” Era um a metralhadora M-60 e não estava atirandoem salvas,mas de um modo louco,contínuo.O atirador devia tervisto alguma coisa ;
talvez estivessedandocobertur a a alguma patrul ha marines de tentand o voltar pela cerca de arame, talvez fosse uma infiltração de três ou quatro homens qu e tinha sido rastrea da pelos sinalizadores, al guma coisa de pé ou semovendo, um infiltrado r ou um to, ra mas soavacomo seo atir ador estivess e tentando deter umadi\isão inteira. Não conseg ui sa ber se hou ve ou não uma resposta, e então, abruptamente, os disparos cessaram. “Vamo ver”, Mayhew iss d e, pegando seu rifle. “Num vaiálforase metê insso” , Day Tripper disse . “Seeles qu ise rem“Cara, agente,táeles ma ndba am r. Po rraVamo deMayhew ’e.” me disse tudo aca do.busca Escuta só. lá”, el . “Vamo vê se a gente consegue uma matéria pra você.” “Espera só um seg imdo.” Pus mi nha jaqueta à prov a de ba las e saímos dobunker, Day Tripper ba lançando a cabeça e dizendo:“Porra de Mayhew...” Antes, o som parecia estar vindo de algum lugar exatamente acima do bunker, ma s os marines áevigia disse ram que tinha sido numa posiçã o 40 metros abaixo na trinchei ra. Andamos naque la direção no es curo, figuras apa rece ndo e desa pare cendona nebl ina à nossa volta, presenças estra nhas,flutuantes: ptaredaumalongacaminhada ede re pente oapa c cete de M a\ 4iew sechocou com o de outra pe ssoa. “Olha praque porra de ul gar você vai” , ele disse . “Você q uis di zer ‘Olha praque porra de lugar vocêvai, senhor.” Eraum tenent e, e lee estavarindo. “Desculfíe, senhor.” “Mayhew?” “Sim, senhor.” “Que porr a você estáfazendo qui a ?” “A genteouviu umamerda aí.” “Quem éestehome m? Onde es tá o ri fle dele?” “Ele é um epórter, r senhor.” “Ah... OL” “Oi”, cu disse. “Bom”, disse o tenente.“Você per deua melhor pane. \*ocê devia terestado qui a cinco mi nutos atrás.Pegamos trêsdeles ali no primeiro arame af rpa do.” “O queeles setava m tentando fazer? ”, eu pe rguntei.
“Nao se i. Talvez co rtaro arame. Talvez col ocarumamina,rouba r noss os explo sivos, jogar grana das, encher noss o sac o, não sei. E agora não vou saber mesm o.” Ouvimos então o que a princípio parecia umagarotinhachorando, um gemido contido, delicado,e enqua nto escu táva mos ele estornou mais alto e mais nt i enso,enchendose de dor até se transformar num berro penetrante. Nós trê s olhamos uns para os outro s, podíamos qua se sentir cadaum denós trem endo.Eraterrív el, absorvend o qualqueruo tro somvindo da escuridão. Seja lá quem fo sse, estava m uito além dese importar co m qua lquer uotra coi sa a não ser o que o esta va fazend o gritar. ouve H umpop su rdo aci ma de nós eum tiro de iluminação veio caind o sonolentam ente emcima do ara me. “Umslope\disse Mayhew. “Tô vendoleeali, tá ve ndo,no ara me ali.” Eu nã o conseg uia ver coi saalguma , não ha via movimento algum, e os gritos tinham parado. À medida quea luz foi morrendo,os soluços reco meçara m e aument aramrapidame nte, atése transf ormarem nova mente num urro. Um marineipzssoxi ras pando po r nós. inha T umbigode eum pe da ço de seda camuf lada ed pára -queda s amarradocomo umaband ana m e volta do pescoço, nos ele carregava um coldre lança dor de rgana das eM79.quadris Por um se gundoachei uqe elcom e eraum uma laucina ção minha. Não o ouvi se aproximar, e agora ue tentava ident ificar ed onde le e tinha vindo, mas não conse guia. O M-79 ha via sido co nado pela m etadee montado com umacoronha especial.Era, obviamente, um obj eto muito amado; podia-se ver o ca rinho com qu e era trata do pela qua ntidade deluz vinda dos sina lizadores que se refletia naoro c nha dele. O marine parecia sério, serií ssimo, e suamão direita esta va pousada no coldre, esperando.Os grito s tinham pa rado de ovo n . “Esperem”, ele isse d . “Vou dar umjeito nesse puto.” Sua m ão estavaagora na cor onha da rma a . Os soluçosrecomeça ram , e osa g ritos; agora sabíamos aeseq noneo os vietn amum ita esta va gritando me sma coisajáseguid ament , eüência, não precisávam de tradu tor parasaber o qu e era . Apaga esse puto , o marine dissecomo que para si mesmo. Ele sacou aarma, abriu o tambor int e roduziu umamuniçãoque pa recia umaenormebala nchada, i o tempo todo pres tandograndeatençã o aos
gritos. Ele colocou a M-79 sobre seu antebra ço esque rdo e ezf a mira durant e um eg s undo antes di desparar.Houve flash um giga ntescona cercaa 200 me tros, umachuva de a fgulhas laaranjadas, e então udo t ficou sil encioso , com xeceção do ro nco dealgumas bom bas explodindo a quilômetros dedistânci a e o somdo M-79 se ndo abe rto, fechado e recolocad o no co ldre. Nadamudou no rosto marine, do nada, e ele moveu-se de volta para a escuridão. “Toma essa”, Ma^+iewdissebaixinho. “Cara,tu viu isso?” E eu disse , Sim (menti ndo), era demais m esmo, incrív el. O tenent e disse que espe rava que eu con seguisse um as boas ma té rias qui a . Ele me disseparair com calmasumiu e . Mayhew lhou o paraa cercade novo , mas o sil êncio no terreno nossa à frenteestavafalando tudoparaele,agora. Se us dedosica f ramfrouxo s, tocando seu rosto, e ele pare cia um garoto vendo umilme f de te rror.Eu cutuqu ei seu bra ço e voltamos para o bunker para um pouco mais daquelesono.
No s com níveisgrande mais otimismo, alt os do cooma ndo, atipo situaçã de íC heSahn estava s vista mesmo deootimismo que tinha nosendo sustenta do atra vés od Tet, sorri ndo di ante do caos. Isso freqü entem ente causava desentendi mentos entre a imprensae oficiais gra duadosdos marines, particularmente qua ndole\avaao anúnci o de baixas leve s qua n do, na verdade , elas nh ti am isdo pesa das, ataquesem eboscadas sendo descritos como jogos tático s tem porário s, e um condições m eteorológicas nojentas ndo se caraCTerizadas como boase até xcel e entes.Eradificil estar ali no ag radável calo r dacosta de Danange ouvir de umPIO* quea DMZ, deonde vocênh tia acabado de che gar, també m estava assim quen te,espe cialmente quando nem m esmo um chuvei ro quente e uma troca de rou paao s hlon a\Ta mconseg uido remover do seu tra ser eiro ofrio úmido mulado gp de três dias. ocêVnã o precisa sum estrateg istaacu xepe rienteparasaber quando sua bund a estágiada g . * Sigla para Publi c Informa donOfficer, ficial o encarregado das rela ções com a m ídia ecom o público.(N. daT.)
Entrevistas com o coma ndante do 26Regimentodos Marines, co ronelDavid Lowds,pareciamrevela r um homem completam entense i nsí vel àgravidade de sua posição, mas Lowds era um homem enganosamente complicado com o dom (co mo diziam alguns ods oficiais do staff) usede “saca near a imprensa ”. Ele podia parece r umhomem hum ilde, discre to, distraído e até burro(alguns repórt eres, privadamente,se referiama ele como O“ Leão de K he Sanh”), como se tivessesido escol hido exatam ente por essas qua lidades porgum al comandant e cínico que pre cisassede um testa -de-ferro para u sas decisões . Quando confrontado com sa red uzidas chances de um a defesabem-sucedi da de Khe S anh, ele dizia coisas do ipo t “Não faço pl anos ba seado emreforços”uo“Não to esu pre ocupa do, tenho marines\ Ele eraum ho mem peque no, com ol hos va gos, úmidos e um a cara cteríst icanotável: um bigode espesso, escrupulo samentebem-cuidado. Sua professada ignorância de Dien Bien Phu deix ava osjornalistas malucos,mas eraumadesculpa.Lowds sa bia muito bemsobre iD en Bien Phu e o que nh ti a aconteci do lá, sabia mais quea maior pane deeus s entrevi stadores . Quandoo encont rei pel a primeiravez, eu trazi a para Khe Sahn uma m ensag em, velha áj de dua s sem anas,de se u genro,um capi tão dosmarines queeu ha via conhecido em Hué.Ele ti nha sido eri f do gra ve mentenum co mbate oa longo do s canais a sudoes te da dade ci la, e amen sagem erapouco mais que uda sações pe ssoais.Sendo um coronel no comando de um regimento, é claro que Lo wds tinha todas as informa ções mais recentes sobresitauaçã o do capi tão,mas ele pareciantente co em poder conv ersar com alguém que ti nha estad o lá, que ha via visto seu gen ro.Ele ti nha orgulho de seu genro e ficou m uito comovi do pel a lembran ça. Também esta va ifcandocansado de er pórteres e das crí ticas implícitas na maioria das perg untas queeles lhe faziam, e semquerer senticompai xão por ele. Algumas práti cas eatitudes em Khe Sanh esta vamcontribuin do paraas mortes dos praci nhas,mas eu duvi davaque o coro nel fosseo autor delas. Ele eraum tipo de praci nha tam bém, há muito tempo ele estavalá, e você pod ia ver ss i o no rostodele. As matéri as publ icada s a seu respe ito nunca es incomodaram em menci onar sua corag em pessoal uo o cuidadoextremo e espe cial com queele arriscava as vidas de seus homens. Não, para encontr ar o verda deiro otimismo desm iolado, do tipo que rej eitava os aftos e matava pra cinhas po r ataca do e provocava em você acessos de fiiria louca e inútil, era preciso viajar para fora de Khe
Sanh. O moral dos ho mens deKhe Sanh erabom (eles tavam es sobrevi vendo, a maioria deles; estavam sevirando), mas isso não dava a general algumo direito de di zer queeles estavam ansiosos para lutar,ávidos pelo ataque iminente. Durante umaviagem decinco di as pela DMZ, do final de efvere iro ao come ço de março, esse erao único tipo de conv ersa da qual qualquer de um les rea capaz. “Excelente”,“muito bom”, “exce pcio nal”, “de primeira categ oria”: esse tipo de conversa chovia sobrevocê até fiarvontade de pegar uma ou outra cabeça grisalha de corte reco e esma gá-la Nessa contraviag o ma táti co mais com próx imo. empaeu estava arsten K rag Per Time. da Prag er tinha trinta e poucosnos a evinha cobri ndoa guerra, em diversos pe ríodos, havia mais detrêsanos.Eraum alemão que nh tia idoestudar numaversi unidade americanae havia perdi do ot dos os vestí gios deseu sotaqueoriginal. Em vez disso elefalavacomaásperaeabruptacadênciadas docas do Brooklyn. Umavez eu he l pe rguntei como inh t a conseg uidoestar alando f inglês a tã o pouco em t po ejá terperdi do o sot aque. Ele respondeu com ( umpesado sotaque do Broo kKn):“É queeutenho um ouvido ótimo pralíngua s.” El e tinha umolharduroe esperto quembin co ava om c suavoz e um es dprezo pelas brava tas do co mandoque po dia ser pe rturbador em ntrevi e stas . Voamos de Tri para Camp Carrolsido namont DMZ, emcada umajuntos das ba sesQuang de ratilhari a que inh t am adaparando s ou ada pta das paradarapoio a KheSanh.Voamos emvelho s helicópterosmari dos nes,H-34s desajeitados(quesedanea tal da afdiga de metal, nós de cidimos; o 34 inh t a miúta raça), sobreas fnas, de\ astadas colinas envoltas m e nebli na, as mesmas ccUnas que inh t am sido ati ngidas po r mais de 70milhões de qu ilos de xpl e osivos emataque s de B32s nas trê s sem anas anterio res, terreno mo co a superf ície da Lua , cobert o de cra tera s e bura cose cheiode arti lheiro s norte -\’ietnamit as. Baseado emexperiênci as passadas e nas esti mativas de onssos eteor m ologistas,as monções deviam estarchega ndo ao fim, sendo soprad as para o sul, limpandosocéus da DMZ e aquece ndoas colinas, mastempo?”, não era isso um que esta va ' acon tecendo onções nda esta vam lá (“O disse coronoel. “O tempo, as estámcada vez aimais favorável.”), estáva mos ge lados,mal conseg uíam os mijar na quelas se ba s no topodas colinas, e o teto de vôo estava se mprebaixo antesdo meio-dia e depois das trê s datard e. Na última pane da\ iagem, voandopara Dong Ha,a barrade aliunínio que se gurava os assentos se quebrou, jogando-nos
no chão fazendo e exata mente o emsm o ruído de umroti cal 50 ibre atin gindo o heli cóptero,dando-nos um trem endo su sto e epoi d s razão para uma agrgalhadamaravi lhosa. Umas duas zes ve os pil otos acha ram ter visto movimentaçã o no ot po das colinas e nós vem ti os quedescer, voandoem círcul os cincoou seis vezes, atéque stáva e mos gemendoe rindocom medo e frio. O chefe da tripulação eraum jovem marine que nadava peloheli cóptero sem um a linha desegurança pre sa ao seumaca cão d e vôo, tão confortável com o balanço e ocolesajo da aerona ve que nemava d para para r e ifcar adm irandosuaousadia; você ai diretoparasuaelegâ ncia eseu controle fáceis, admirando -se enquantoelese agachavaao lado da porta aberta ra pa consert ar os assentos quebra dos com um licate a e um da pe ço de arame. A457 m etros dealtitude le ficava ali diante daporta por onde entrava um verda deirovendaval (Seráque le e já tinha pensado em pular parafora? Quant as vezes? ), as mãos pousada s nat ural mente nos quadri s como seestivessesimplesmente naesqui na deuma rua qual quer , espera n do. Ele sabia que le e erabom naq uilo, que reaum artista,sabia que agente estava curti ndo, mas não fazia aquilo para nós dejeito nenhum; erapara is mesmo, parti cular, eleera o homemquejamais cairia do raio do hel icópt ero. Em Dong Ha, depois de idas sem tomar banho, fazera barbaou trode car Prag defarda ,dfom os para o quartelgene ral com da o3^Divi sãndante, o dos Marine s, ral on er pe iu uma entrevi sta imedi ata coma gene Tompkins. O ajudantedo general eraum cara ríspi do, um primeirotenente pol ido, barbeado e esfregado até mit e ir um bril ho fosco, e ele olhou para nós d ois sem acreditar. A antipatianiicial foi mútua , e pensei que nã o íamos pass ar dali , mas um m omento depois ele os n el vou elu r tantemente oa esc ritório do ge nera l. O general Tompkins estavasenta do atrás deua s mesa vestido num agasalho verde -oliva, e nos deu umorri sso que nosez fsenti r vag amente lunáti cos, ali em pé sujos, barba dos, em nossa s fardas esfrangalhadas. Quandoo tenente sa iu dasala, foi como se uma grandeporta ti vessesido fecha da impedin do a entradado frio, e o general nos pedi u parasentar. Apesar de sua saúde sólida e seu rosto rijo marcado pelo tempo, ele me fez lembrar Ev erett Dirkse n.* Eraalgumacoisa trave ssae divertida em * Senador republi cano 1896( 1969) , um dos responsá veis pe la Lei dosDireitos Civ is de 1964. (N. daT.)
seu sorriso, umainteligência espre itando po r seus olhos,um timbre sá pero e doce emsuavoz, cadafrasesendo di ta delibera da edefinitivamente. Atrás dele havia várias bandeiras em seus mastros, e cobrindo toda a extensão de umaparede , um extraordi náriomapa em relevo da M DZ, com vá rias se ções coberta s, ocultas aos olhos dopessoal não-autorizado. Nós no s sentam os, o genera l nos of ereceucigarros (um maço cada )e Prag er come çou com su as perg untas.Eramcoisas que ue já tínha ouvi do antes, aíntes s e de tudo o equPra ger ha\ ia apiuadonos últ imos qua tro dias. Nunca netendiqual a ilidade ut de es pergunt ar coisas sérias a gene rais;eles ram e ut aoridadesam t bém,e as respostas ram e qua se sem pre o que seespe ra^’a que eJas seri am. Eu mei o que ouvia, prestandoatenção ocasio nalme nte, e Prag çr come çou com uma pergi mta lo ngae complicada sobrevariantes meteo rol(^cas,capa cidade de vôo, eleva ção e alcancede nossos nhõ ca es, o s grandes nhõ ca es do genera l, problemas de aba steci mentoe dereforços (desculp e e) retirada e evacuação. O genera l juntou as pontas dos dos de das ãos m enquanto a perg unta se dese nrolava, sorri u e balançouca abeça quando aelch^ou ao terce iro minut o, pareciampre i s sionado com o conh ecime nto que Pra ger tinha dasituação e finalmente, quandoa peigunca terminou, colocou as ãos m sobrea mesa. Estava sorri ndo.
“O quê?”, ele disse .
Prag er e eu olhamos um para o outro rapidam ente. “Vocês m e desci dpem, rapa zes, so u umpouco surdo . Nem sem pre entendo tudo.” Entã o Prager re petiu udo. t falando de um odo m artificialmente alto, e minha atençã o voltou-se parao mapa, para dentro mesmo do mapa,de modo que o som da rtilhari a a para além da s janelas dogenera l, o cheirode merdasendo queimada e lona molhadaque o vento frio trazi a levassem minh a cabeçade volta a Khe Sanh por um mome nto. Pens ei nos pra ças que nh ti am se sentado um n círculo umanoite com umviolão cantando WhrreHaveAU theFlowers Goru? Jack Lau rence da CBS New s per gunt ou a e lesse sa biam o que a m úsica represe ntava paramuit aspessoa s, e les e dissera m Sim, sim. elessabiam. Pensei no grafiti fijk PcteSeegei em 1956 * Cançã o composta pdoartista , depoi s de ter levadoao Comit ê deAtividades .\ntiam ericanas. Nos an os 1960, toraouse um doshinos do movi
mento œ ntra aGuenado Vietnã . (N. daT.)
queJohn Wheelerinh t a achado ál na pa rede de uma latri na, “Acho que estou me apaixonando po r Jake”, e sobreos pra cinhas ue q tinham saído correndo ela p tri ncheira pa ra achar uma maca onde eu pu dessedormir, sobreo cobertorérm t ico de Mayhew,sobreo garoto quetinha manda do uma orel ha de gooknuma carta para sua orada name o nãconseguia en tender po r que lae havia para do de escreverparaele.Pensei no s 13 bata lhões de marines em manobras poroda t a Z e na brut alidade edoçura que les e con tinham, todas as diferentes ma neiras que eles ti nham de di zer “O brigado”, mesmo acha ndo quevocê eraum malucode estar ali. Pense i nosmarines de Khe Sanh nesta te: noiseria mais ou menos a45noite de bomba rdeio inimigo,nem o Dilúvio tinha dura do tanto. Prager ainda estava falandoe o general nd aia estavabanando a a cabe ça etocando as pontas dos dedos uma s nas out ras ea pergunt a estava qua se termi nada. “General”, Prager disse, “o que ue que ro sabereése , ele resol ver ataca r Khe Sanh e,ao mesmo tempo, ele atacar cada uma sda bases que os marines armaram na DMZ como apoi o a Khe Sanh?” E eu pensei. Por avo f r, general, diga “Deus me livre!”.Deixe su as mãos seerguerem , deixe queremores t emusseombro s sacudamuse cor po exí guo erijo. Lembre-se de Lang vei. Lembre-se de Mayhew. O genera l sorriu, o grande çador ca anteci pandouma boa presa, alémde qualquerdúvida . “/ ííô... éexatamente,,, o qu e., nós querem os,,. que le e faça”, ele disse. Nós ag radecem os pel o seu tempo e por se us ci garros e saímo s para procura r um uga l r paradormirnaque la noite. Na tarde od dia em quevoltamos a Danang houve umaimportante co letiva no centro de impre nsaopera do pelos marines e controlado pelos marines, um pe queno conjuntode prédios perro do ori onde amaioria dos corres pondentesicafva quando estava m cobrindo aZona L Um genera l-de-brigada da 3 MAE, quartel-general dos marines, estavavindo para dar um briefing sohvç^tudo o que stava e acontecendona DMZ e em Khe Sanh. O coronel encarreg ado de “relações com a imprensa”stava e visivelmente nervoso, o refeitório estava sendo arrumado para o e\^ento, microfones sendo mon tados, cade iras colocadas nos luga res, ma terial impress o sendo rga o nizado. Essesbriefings oficiais normalmente faziam paraa percepçã o da guerra me a smacoisa que osoguetes f de iluminação
faziam com avisão noturna,mas este era supost amente lgo a espe cial, e vieram correspondentes de toda a Zona 1 só para estar ali. Entre nós estavaPeter Bra estrup Washi do ngton Post,quetinha isdo do New York Times. Ele estavacobrindo a guerrahá qu ase três nos. a Ele tinha sido capitão dos marines naCoréia;ex-marines são como excatóHcosuopo liciais federais defolga, e Bra estrup aind a tinhamarines os como uma da s principais preocupações deWda sua . Ele estava setomandocadavez ma is amargo di ante daalta f de tri ncheirasme KheSanh, de u s achocante falta de defesas cont ra a artilharia inimiga . Ele ficou se ntado m e silêncioen começou. quanto o coronel apresenta\’a o general ebrt^ng o O temposta e\-a ótimo:“O sol apa receemKhe Sanh toda manhãàs dez horas.” (Um gemido cole ti\'o percorre u as fileira s dejornalistas sen tados. ) “Tenhoo prazer de informar a vocês quea rota 9 está baerta e complet amente ce assh’el. ” (O senhor passaria pela rota 9 para ir a Khe Sanh, general? Aposto quenão.) “E sobreosrmtrirtes de Khe Sanh?”,alguém rgunto pe u. “Que bom que cheg amos a esteassunto”, o genera l disse.“Estive em Khe Sanh du rante ii-árias horas esta amnhã,e gost aria de zer di avocês que esse smarines estã o limpos^ Um sil èndo estranhoesfez. Todos nós sa bíam os que nha tí mos ouvido aq uilo, o homem tinh a dito quemarines so de Khe Sa nh estavam limpos. (“Limpos? Ele disse‘limpos’, não disse?”),mas nenhumednós conseg uia ma i ginar oque lee que ria dizer com si so. Sim,eles estão tomando banho uo se lavando muito bema cada dois dias . Elesestão fazend o a baiba todos os dias , todo dia. O humor deles setáótimo, o ânimo es tá alto, o moral está exce inte ehá umbrilho nos olhos deles,” Brae strupse levanto u. “General.* “Peterr* “General,o que dizer das defesas em KheSanh? Por exem plo, você s construíra m aquele m aravilhoso clubedos oâdais com r-condi a donado, e ele gaora estáem ruín as. Vocês co nstruíram umbarisso ál efoi feitoem peda ços.” Ele tinha come çado a falar calmamente, mas agora estava ten do dificuldade m e manter araiva longeda voz. “Vocês têm um destaca mentomédic o que é umadesg raça, ao ado l da st pia, expo sto a centena s
de tiros poria, d semcoberturalguma a . Vocês têm home ns que tão es na base desdejulho, vocês estão espera ndo um ataque des de nov embro, eles estão manda ndo fogo pes ado de rt ailharia desdejaneiro . General, por que esse smarines ainda nã o constr uíram tri ncheira^ . A sala ficou em silêncio. Braestrup tinha um sorriso fiirioso no ros to quando se sentou. Quando a perg untacome çou,o coro nel tinha dado um pulopara um lad o da cadeira, co mo setivesse sido ati ngido . Agora ele estav a tentandopôr suacarana if^ente da do general para po der he l da um olha rmque dizia;ue vendo, l?diEstá otipont de baba casr com que tenho q“Está trabalh ar togene dosraos as?”vendo Bra estrup co inuava a olhar di retame nte parao general,espera ndouma esposta r — a perg un ta nã o havia sidoretóri ca —, e ela nã o ia demorar. “Peter” , disseo genera l. “Acho que você está quere ndo bater num preg o pequenin o com ummartelo grande dema is.”
O artilheiroda portaestava incl inado para fora, olhando para baixo, e começou a rir. El es veu um lhete bi sas colina. epassou mim.Estavaescri to: “Nós metem oebr ocre nca merm o nes ” para As monções estavam terminando, o calor pesado estava voltando à Zona 1e a provação de Khe Sanh esta va quase no fim. Voando atra vés dos imit l es mais a oesteda DMZ, dava pa ra 1er a história daquelenvier no terrív el apena s com um har ol pa ra as colinas. Durante a maior parte doem t po em queos norte-vietna mitas con trolarama rota 9e mantiveramos marines isolados emKheSanh,tudoo que qualqu er pes soaconseg uia ver da s colinas rea o po ucoque uma bre cha na neblina perm itia, um territ ório des olado, frio, hostil, todas as cores de sbotadas na monção sem chuva e obscurecidasa pel névoa. Agora elas es tavam lhantes voluptuo e osmari san s esna uz lvàiodco a nov pri avera . devi Freqüe ntbri em ente ouv ia-se íAzs mo aes sasmcol inas am ter sido bonitas,mas nesta prima vera las e não erambonitas.Em outra época e las hav iam sidoos cam pos de acça dos Impera dores anna meses. Tigres,cervos eesquilos voadores nham ti vivido nelas. Eu costum ava m i a ginar com o teria sido umacaça da real, mas só conseg uia vê-la comouma
história infentilorienta l: um quadro imaginário de im pera dor e Im pera triz, príncipese princes as, fiivoritos dacorte e emissários, todos eng alana dos p araa caça da;figiuas esg uias numa apeça t ria, a pro messade ca çadas semsang ue, uma esta f sere na que nduía i nam oros a ca valo e umapresa sorri dente.E mesmo agora podi a-se ouvir os marinacomparando essas colinas coms acolinas emvolta de su as casas, Êdando como seria um pra zer caça r nelas guma al outra coi sa que nãoseres huma nos. Mas na m aior par te dotempo, eu acho,marines os od iavam sa ess colinas; não ocasionalmente, co mo muit os de óns as odiavam, mas cons tantem ente,como m u a maldição. Era m elhor lutar nas florestas ou na s planícies re ssecadas ao loogp do rio Cua Viet doque ne ssas colinas. Eu ouvi um sol dado chamá -ks certa vez de z“ang adas”, algo que le provave l mente ouvi u num ilme f ou série TW, de mas dojx>nto de ist v a dele esta va certo, a palavraeia boa. oPrtanto , quando nósas dizimamos, destruí mos, quei mamos porções ddase d forma que nadaais m nel as vivesse,marines os devemter-se senti do muito bem, com umalevesensação de po der. Eles tinham ca minhado p or essas colinas té a que sua s perna s estivesse m em agonia, tinham ido s em boscados ereta lhados em suas trilhas, encurralados em seus cumes de senos.caídos no ch ão sob fogo,agarra ndo-se nafolha gem que ne las cre scia, iorado d sozinhos repleto s demedo,exaustã o e ver gonha,sabendo otipo de ten or que a noi te semprelhes trazia, e agora,em abril, algum a coisaparecidaom c vingança ti nha si do alcança da. Nunca nunci a amos umapolítica deterrade\ 'astada; nunca anun ciam os política alguma além de acfaar e destrui r o inimigo,e fomos em frente d o modo ma is óbvio possív el. Usa mos o quetínham os dispo nível, jogando o maior volume deeiploisr v’os na histó ria de to das as guerras m e toda a extensã o do terreno uma n área de 48 quilómetro s a parti r deKhe Sanh. Usandotécni cas debombardeiode satiu^ção,joga mos mais de 110mil toneladas debombas nes sas colinas dur ante as 11 semanas de isol amentode Khe Sanh. As colinas menoresoram f teral li mente virada s peloavess o, as mais ngrem í es tomaram-se se m rosto e sem contorno, e as maiores of ram deixadascom cicatr izes e cra terasde tais propo rçõesque umobservadorvindo de lagumacultura rem ota poderiaver ne las aobse ssão e re gulari dade rit ual dos mbo sí los religiosos, o negror do centroemanando raios de terra bri lhante e re v iradaem toda asuperf ície dacircunf erência; forma s comorepre sentaçõesste acas
do sol , sugerindo queseus criadores tinham sido homens comno erme reverê ncia pela N atureza. Certa ve z, numaviagem de Chinook de Ca m Lopara Dong Ha , eu me senteiao lado de um marine que ti rou uma Bí blia de suasacola e começou alê-la antes m esmo quetivéss emos decol ado. Ele tinha uma pequena cruz scada rabi com caneta esferográ fica em suajaquet a à prova de ba las e outra, ainda mais discreta , na cobert ura od seu capacete.Era uma igura f estr anha para marine um em combate no ietnã. V Paracome çar, elejamais ficaria bronz eado, por mais tem po que apssasse ao sol. Apenas ia ficar vermelho e empolado, embora seu cabelo fosse escuro. Ele também ra e pesa do,com possivelmente dez quilos aci made se u peso, embora desse pa ra ver emua ss botinas efardas que eleinh ta andadoum bocado.Não era um assistent e de cape lão ou algo ass im, apena s um pra cinha quepor acaso er a gordo,pálido e religioso. (Você nã o encontrava muitos que fo ssem profiindame nte religiosos,embora fosse de es esperar, com tanto s garotos vindodo sul edo me io-oeste,de fazenda s e pequ enas cidades rur ais.) Aperta mos os ci ntos e ele começou a ler, inteiramente absorto , e eu me incl inei para forada portae olhei para a infinita pro gressão de bura cos gigantescos espa lhados pel o chão , as cicatrizes dequi lôme deada xt eens o onde oda su ospray quím tintro ham oído da todatro ascam deãveg etaçãonapalm pou erfíci e. (Havi aico uma pacorr especial ForçaAérea para ope rações de sfolha de mento. Eram cha mados A Tur mado Rancho e seu lem a era“Só nós podem os impedi r floresta s”.) Quan do eu lh e estendiuns ciga rros emoferecimento, ele ergueuos olhos da Bíblia e sacudiu abeça ca, me dandoaquele so ri rápi do e sem senti do que me diss e com ce rtezaque lee tinha vi sto muito comba te. Talvez ele te nha estado emheK S anh u o na 86 1 com a9~. Não crei o que enh t a per cebi do que ue não era marine^ um eu tinha um col ete àprova de ba las dosmarines que necobr ia a teiqueta ed identi ficação de impre nsacostu rada na m inha farda, mas ele vi u a ofertados ciga rros comouma cortesia que que ia re tribpassa uir. El em passou bli5a aberta, do, eleapo ntrou uma gem . eEra aSlmosaBí91, e dizia:quase gargalhan Não temerás o terror à noite; nema flecha quevoa duranteo dia. Nemapestilência quecaminha na escuridão; nema destruição que aflige 0 m eio-dia. Mil cairãoaoteuladoedez milàtuamãodireita, masruidateafligirá.
a pala\ Ta“Lindo!” numpedaço Okei,eu pense i, bom saberdisso . Escre vi de pa pel e passei de volta paradc, e ele sacudiu o polegar paracima, querendo zer di que também acha\:a. Ele voltou ao livro e eu voltei à porta, mas passei o tempo todo até oDng Ha com ompul i so cruel de folhearos Salmo s e achar uma ssa pa gem que eu po deria oferecer aele, umaque alasse f sobre aquek s que seconspurcaram com suas próprias obras edana ram-se com sua s próprias invenções.
O socorro a KheSanh começou nodia 1®de abril. Seu no me decódigo era Opera ção Pégaso e, embo ra induísse m ais de 10 mil marines e três bata lhõescompletos do Exéroio \Tetna mita, seu nomee seu estilo foram to madosempresta dosà Di\Tsã o de Ca\"alaria(Aérea). Umasemanaantes, 18 mil membros daCavhaviam deixado suabase em CampEvans, pert o de Dong Ha, esemondo até um pontono valede umrio 17 quilômetros a nordeste deheKSanh.pouco al ém do alcance dos rande g s canhões que se escondi am na s ca »Trnas das mont anha s do Laos. ACav inh t a muitos helicóptero s, heÜcópmoseram aessência daCav;e os kSy Cranes erg ue ramequi pamentode escavaçã o, os Chi nooks rt ansport aram epças de rati 2
lhari aorpesque adaae mai dentorm o de%uzs as dibçõ havi aliuma baseopera cioZnal1, avança da melh das insca esaperm anentes naona co mpl e,ta com umapista de a terri ssag emde mi l metro sbunkers e profundos e venti lados.Ela foi cham adade LZSiud.e uma v’ez compl eta, KheSanh deixou de esr o ce ntrodo seu própri o setor; tomou-se apenas mais um obj etivo. Eracomo sea guerra ves ti se acabado. No dia anterior ao início de Pégaso, o presidente Lyndo n Johnson tinha n aunci ado a suspensão dos ataque s aéreos contia o norte,e posto umadata detérmin o em suapró priaadministrado. Osmarines da 11- de Engenhe iros inh t am começa do atrafegar pela rota 9, desativ'ando mi ius e repara ndo po ntes,e não encon traramresistênci a algimia.O bomixarde io de Khe Sanh resxmiia-se asem algum sah-as espa rsaso ageneral ca daest dia, edá|arK rinlhampas sa do ma is s anasasdesde que mor W ha>nse a revel ado qu e, de na dua sua opinião, oataqu e a KheSanh ja mais viria. 302* Divisão do N\'A tinha saído da área, assim com o a 325C. Agora, paieda que todas as tropaso d NVA, comexce ção de umpeque no núme ro residual,tinham desapare cido. E agora, node que r quese fosse, \Ta-se a insígnia militar mais con-
fortadorade todo o Vietnã, osscu edos m a arelo-e-preto ad Cav. A gora você estava com os profissionais, com a elite. Pistas de pouso e bases de artilharia estavamsendo co nstruí das num ri tmo de tr ês ou qua tro por dia, e a cadahora elesestavam mais pr óximos de Khe S ahn. Na verda de,eraquase bo m demais,e lá pelotercei ro dia Pég aso pare cia meioestra nha.Como opera ção, ela re velava o gosto do comandante da Cav, o major-general John Tolson,um general de inteligência e sutileza incomuns.A precisã o e velocidade daopera ção eram incrí veis, especial me nteospa raalguém inh t a qua pas am aioem r parte dosetialcance. m úlos trêsStenmeses co m marines. Pég aque so era sesado elegante asutáti ca dhaladorariaele ( achama ria de “um í^airátba sesavan çadas” ), mas m e breve elameço co u a seasse melhar m aisa um espetáculo que a umapera o ção militar, umanão-opera ção criada paranão-socorrer o nãosítio deKhe Sahn. Quando eu disseao genera l Tolson que nã o estava conseguindo entenderque o aCavestavafazendo,ele ri u e me disseque prov avelmente eu asbia mais do questava e achando.Pég aso nã o tinha objetivo, ele idsse. Seu propó sito eracombater.Mas combater o quê ? Talvez, como anun ciávam os, os B52s tinhamafiigentado to dos eles, destruí do suadetermin ação deatacar. (Dizíamos termatado 13 mil NVA nedeixando sses bombarde ios.) Talvez eles etenham ado Khe Sanh1em já em janeiro, os marines imobilizados, atravdeix ess ando aZona prepa ração da Ofensiva do Tet. Muitos acre ditavamque n us poucos ba talhões suf icient emente sp eertos etiavos poderiam rtemantido mari os o da cercae embaixo da terra durante oda t s aquelas nes do lado de dentr semanas. Talvez eles tivess emencon trado motivos para nã o atacar,vol e tado parao Laos. Ou A Shau. Ou Quang Tri. Ou Hué . Não sabíamos. Eles estavam em algum ugar, l mas naoestavamais m em he K S anh. Esconderij os dearmas incríveis esta vamsendo encon trados,mor teiro s ainda nosaixo c tes, ança l dores ind a a embrulhados no pape l defá brica, K-47 A s naembala gem, tudoindicando que unidade s a nível de bata lhão amrot abandon ado enco o ocal l ntrando co m mui ta pre seri sa.aAaCav eos acom aciminh at da a 9 estavam o que sug fiigam de rines panhias inteiras.Foram encontrada s mochi las no soloem perfeita forma ção decompanhia, e emboracontivess emdiários e, freqüentem ente, poem as escrito s pelos sol dados,não havi a prati camente nforma i ção al guma sobre pa raonde ti nham idoe por quê. Levando em consi deração a
em toda a quanti dade dennas a e suprime ntos encont rados(um rec orde guerra), havia muito pouc os prisi oneiro s, em bora um risi p oneirotenha dito aos se us interrogadoresque 5 " % do seu re^ mento tinha sidomorto por noss os B-52s, quase 1.300 ho mens, e que os sobre viventesstava e m perto morrendo deom fe. Ele tinha sidoarranca do de um bu raco no chão daColina 881 norte epared a grato por suacaptura.Um oficial america no que estavaprese nteao ni terrogatório na verda de disseque o meni no parecia ter poucoiatia umahistória circu lando no TAOR daPégaso sobre um marine que ti nha sidodeixado na encostade nma colina, empalado por um a bnça do N\'A: os hdicóp teros dos marines se re cusaram a tirá-lo de ál, enião a Cavte\ e que ir peg álo. Verda deiraou não, elare\'ela va as compl exidades dari\ alidade entre marines e Cav,e quando a Cav mandou uma trop a subsri tuirmarines os
na 471,acabou-se umdos úl timos mitos românticos sobr e a guerradei xadospelos iflmes: não houv e gritos, bri ncade iras, leg a resobscenidade s, ou o velho “Ei, vocêé do Bro oklyn? É esm m o? Eu tam bém!”. Afila qu e chega va ea fila que parti a se cruzaram sem dizer u ma única palavra. A morte de Martin Luther King invadiu a guerra de um modo como nenhum out ro evento áj tinha feito. Nos dias equse seguiram houve umasérie dedistúrbi os pequenos e isol ados,um ou do is esfaqueamentos,todos of icialmente neg ados. A s inst alações re creativasda Ma rinha em China Bea ch em Danang foramcolocada s forados mi li tes po r um dia, e na Stud nós ica f mos emvolta do rádio ouvindo osom ed armas automáticas se ndodisparada s emvárias da cides m a ericanas . Um coronel sulista da qeuipe dogeneralme disse que ra euma pe na, uma pena mes mo, mas eutinha queadmitir (não tinha?) queele setava ped indo uma coisa assim hámuito temp>o. Um sai ^ento negro da Cav ueqitnha me levado para jantar na tro pa dele nanoite anteri or meignoro u no dia em que ouv imos as notícias, mas veiome ver na tenda de impre nsa m ais tarde naquela oiten e disse que sa coisas onãprecisa vam ser desse jeito. Peguei umagarra fa de Scotch da min ha mochila e fomos para forae sentamos no gra mado, vendo osogue f tesde iluminação caindo sobrea colina do outrolado dorio.Ainda a hvda alguma nebli na à noit e. Na luz dosfoguetes p arecia neve es pessa, e as ravi nas pareci am pistas de esq ui. Ele erado Alabama e estavadecidido a fazer ca rreira no Exército. Mesmo antes do assa ssinatode King ele já nh ti a perce bido o que isso poderia signi ficaralgumdia, ma s sempre pe nsavaquepodia dar umjeito. “E agora como é que u vo eu fazer?”,ele disse. “Eu nãosou a m elhor pessoaparavocê pergunt ar.” “Mas curte essa. Será quevou ter quevirar sa armas em cima da minha pró pria gente ? Merda!” E era assim m esmo, prati camente odo t s osoficiais decarre ira ne gros estavam se debatendo com isso.Ficamos sentadosno escuro , e ele me disse que quandotinha cruzado migo co à tardeleehavia ficado eno jado. Ele não tinha podido evitar.
“Merda , nlo posso pa ssar vinte naos ne steExér cito. De jeito nenhum . Tudo o que eu espero époder m e recu sar na hora H. E tambémeu acho, Porra, por que eu tenho que afzer? Cara , voltar pra sa cavaiser uma m erda .”
Houve um tiro teiona colina, umadúzia de dispa ros de M -79 eo bap-bap-bap su rdo de um a AK-47, mas era lá longe, havia umadivisão americana eira int entrequi alo c nós.Mas o homem estava chora ndo, tentando olhar para o outro al do enquanto eu tentava onãolhar. “É umanoite rui m pra\-océ deddir”, eu idsse . “O que équeeu posso te diz er?” Ele es levanto u, olhou para a colina e começou a ri embora . “Aí, cara ”, ele disse. á“Jtô chei o des sa guerra.” Em Lang vei acham os o coq x> dc um ameri canoque hav ia dois meses estavaesticado no bancoase trÍTOde um ijpe acidentado.Isso foi no o t po da pe quena col ina opostaà colina quecontinha bunkers os da s Forças Especia is que ha viam sido tcMnados pe lo NVA em efvere iro. Eles ainda esta vam lá , a 700 m etros dalL Ocadá ver rea a pior coisa que eujá tinha visto, completamente enegrecido a essaaltura, a pele do rosto tão estica da pa ra trá s, como counxque to dos os dentes stavam e à mostra.Ficam os indignadosporquede não tinha sido enterra do ou pelo menos coberto e tom ar posiçõe nos di stanci amos para s nacolina. Entã o o Exército et vi namit a moveu-se na direçã o dos bunkgrs e foi recebido om c fogo de metralhadora.Ficam os ru ooGnavendo enquanto napalmerajogado contra osbunkers, e depois qua ndotiros de fle ri foramdesfechados pela s abertura s deventi lação. \ oltd para a Stud.No dia seguinte,uma com panhi a da Cav fez uma tentati \ ^movendo-se em fila dupla por erre tno altoe baixo em tomo dos bunkers. ma s o es paço ent re as colinas nã o oferecia cobertura alguma, e desti>-eramque vo ltar.Naquela ite, no des foramalvo de artilharia pesadam , as não ti\ -eram baixas sérias . Voltei no terce iro dia com Ri ck Merron eJohn Leng le, daAssociate d Pre ss. Os bunkers tmham sohi do bombarddoaéreo pesado durant e anoite,e ago ra dois hdioópteios peq ueninos-Load hes. esczv-amparados no ar algu ns metros aci nu das abertura s, derra mando teçodentrodelas. “Cara . umdinkcom uma45 podia fazer tant a merda nes ses Loaches queeles numiam ter m ais jdto”, um jovemcapitão di sse. Erarealmente incrí vel,aquelas aeronave s mínimas eramas coisas m^ bonitas x^ian do no Vietnã (era preciso parar de vez em quarxio para admirar a maquinaria), eles ficavampair ando ialacima dos bunkers como \Tspas pertodo ninho. “É feito se xo”, o ca pitão disse . “É puro xo. se”
Um dos Lo aches subi u repenti namente evoou por ci ma da col ina, atravess ou o ri o e disparou parao Laos. Depois fez umavolta rá pida, desceu um pouco, veio diretame nte nanossadireçã o e ifcou aliemcima. O piloto mandou umrádio para o capitão. “Senhor, temumgookca-ca-cavandoumatrilha pa ra o Laos. Per missão paramatá-lo.” “Permissão dada. ” “Obrigado”, o piloto diss e, e a aerona ve interrompe u seu movi mento suspenso e di sparouara p cima da trilha, despe jando suas armas. Um mort eirovoou por perto , quase pe gando a coUna, e correm os para os bunkers. Mais dois vierame erraram , e entãonos m ovemos para a colina opost a mais umavez,com um ho ol prestando atençã o nas aber turas de me tralhadora pa ra ver sehavia súbitos blipsde luz , e com o outro no chão,por cau sa de minas. Mas eles os tinham bandon a ado durant e anoite, e nós ostomamos semlun tiro, ficando em épem cima dosbunkers, olhandoparao Laos, alémdos res tos de doi s tanquesssru os bomba rdeados,nossentindo aliv iados,itori v osos ebobos . Quando Merron e ue voamos de vo lta paraStud naquela tarde, o cadá ver dedois meses voltou conosco. Só selembraram decobri-lo dois minut os antes de o heli cóptero no s peg ar, e o saco de bo rracha estava inf esta do de mos cas até queo movimentodo helicóptero sa espa ntou. Desembarc amos nos eSrviços Funerá rios com le, e onde umos d fimcionário s abriu o sa co e disse: “Porra, ss io é um gookPor que tro uxera m ele pra £c" “Olha, pelo am or de Deus , ele tácom n osso uniforme.” “Não ôt nem aí, isso aí não é am ericano, é uma porra de goo/um d” “Espera um pouco” , o outro diss e. “Talvez seja um crioulo...” O helicóptero que nos levou volta de a Khe Sanh ma l tinha tocado a pista enósjá estáva mos correndo de novo . Eu devo er t visto marines os jogando softball lá, descansa ndo, pondo roupaparasecar, mas rejeitei tud o esta lquer m ododi . rEu sablá. ia agir assim porá. lEu sa bia onde ecorri va ade trinqua chei ra, e fiii eto sópara “Deve ser trei namentode pára -quedista”, um pra ça falou, e eu di minuí 0 passo. “Num precisa mais correr” , um marine negro disse. Todos eles ti nham tiradoas camisas das fardas, devia haver nt ceenas deles, todos em
volta da pista. Não pareda possfvd, mas eu sabia que devia estar certo; notei o peso da m inha pqueta à prova de balas e da min ha mochila quando eu corria.Cercadc quinhento srangers vietnamitas esta vam sentad os perto dasta picom codo se u equipamentoem veia deles.Um deles correu di nareção de umamericano, pro\-avelmente umconsul tor, e lhe deu um abraço aperta do. Eks esta\-amsaindo naqu ela m anhã.O subs titutodo corond Lowis devi a chegar à base a qualquer msta nte,e alguns da6®j 2 á rinham sido oi dadosde he licópteropara Hoi An, ao sul de Drana g. no Anmais ov^aata agem neo. dc Ch aerliebe inh a acaba de sesr const uídna, undo f dc trisubccrrâ mMed ilumi nt ada, masdoapena uns poucos mens ho sixve am sendotend a idos nela. Fui para a posição da Companhia Hotd mas des ri nham ido em bora; umacompanhia daCav estava lá. Eles tinhamlimpado todo o chão da tri ncheiraao longo do perímetro, e o velho btatherókãisvTL como se es tiv sesidocavadonaquela manhã.Não eraà toa que marines os chamavam a Cave d“os caras” e ficavamsem jeito quando es d es ta\ ^m porperto. Eu estava mijandono chão pertode umdos paiób qu atKk>um sa rgentodos marines veio falar comigo. “Por avor, f use o tubo de mij o da próximavez.” me ocomdo : euKhe nã oSanh. cons^uia me lembrar ed ja mais Nã teroviti sntoha umnem tubo deijo m cm “A Cav to mou cont a da maior parte do eríme p tro?”, perg untei. “Hmmmmmm.* “Deve er s um lía^-io não ter mais qu e sepreoc upar om c isso.” “Porra, eu ia mesentir muit o melhor se tiv-éssemmarines os aq ui ainda.Merdade Cav,tudoo quedes é dormir na \-igia.” “Vocêjá \ iu iss o?” “Não, mas c isso que lese azem f .* “Você nã o gpsta muit o da Ca ^.” “Eu nã o diria iss o.” Mais aixotes diantede namunição. pista, a Esta n us v400 me tros,Era ha^ ia homEu emsenta do nuns ca a sozinho. o um coronel. nã oo via há quase seis semanas e ele agora pareda cansado. Tinha o mesmo olhar d os outros marines aqui, e as extremidade s doseu bigode tinham sido enrol adas to rtuosamente em duas po ntas que setavam elada m s e duras de café comleite. Sim,eledisse, com cenez a seriabom sair deste
lugar. Estavasentado ali olhandoas colinas, eacho que lee devia estar completamentepn hiotizado por elas a essaaltura;não reamas mesmas colinasqueo havi am cercado durante os imos últ de z meses. Durante tantotempo elas haviam guarda do um mistéri o tão am edrontador que quando sub itamenteelas haviam-se tornado no vamentepacíf icas era como seuma enchenteivess t e passado sobre elas, ransf t ormando-as completamente. Uma peque na of rçaamericanafoi mantida em Khe Sanh durante os mese sfeito segui ntesano eos m arines a patrul har a col ina s,scom o haviam no anteri or. voltaram Um enorme núme ro sde pe ssoa queria saber com o a BasedeCombate hKeSanh podia ter ido s a âncor a ociden tal da nossa defesanum m ês eum peda ço de terra sem valor no outro, mas disseram a elas simplesmente que aua sit ção rinha muda do. Muitas pessoas suspe itara m que algum ti po de acordosecreto rinha sidofeito com o norte; ti aviadade ao longo da M DZ parou por completo poide s que Khe Sanh foi abandonada . A Missão disseque rea umavitória, o general Westmo reland disse quetinha sido Dien “ Bien Phuo acontrá rio”. No início de junhoos engenhe iros enrol arama pistade aterrissa geme a transpo rtara m devolta pa ra Dong Ha . bunk Os ersioizraenchidos de otara sivm os fora potentes destruí e do Osa sa cos deare ia ecre osce ara e farpa do queexpl res m deixados po r s. cont da selva, que um com avio lência daenergia doerã vo nas serras, como que seem algumugar l ho u vesse uma impaciência em esconder todos os vestígios do que o inverno deixara.
POS-ESCRITO; CHINA BEACH
ra uma psaac gxrgnqo de prai a curv'adiante da ba ía de Danang . ENlesmoiuaasc as mnnçnrs as aid£s erammomas eclaras,mas ago ra, em agosto, os-eos»fecm e quen tes k%antavama arei a ásperatravés a da pra ia e a ro^Tram oos stm o&as. anrando -a \ iolentam ente cont ra a pele. marme da Zom I13 pamese ssz^-as alguns as di em Ch inaum Bea ch pelo menosTodo uma vez durxcuc os doseuservi ço. Era lugar nde o podiam ir nad ar e sur& r, ficar bêbados,ficar doidões,trepa r, se ajeitar, curti r nos putdro s. aluga r vekiro s ou simpksm ente dorm ir na pra ia. Às vezes era apenas uma tblga, pequenas tioias. às vezes era um prêmio por serviçosxteraordinário s, ext raordi náriabravura. lA guns marines, aque les que era m mais do que ape nas bons emcombate, acabava m vindo aqui umavez x|>r mês,porque os ma condant es de sua s companhias não gos tava m detè-los por perto entre na lu opera ção e outra. Com suas meda lhase comendas les e ganhavam trés dias de icença, l uma trégua com prom essas de comida que nte, chu\'eiios que ntes,tempo para se divertir e quil ôme s de. sa pra ia.nea Às veze sos os hdioó vCavoava m ba ixotaao longo dtaroprak ca ndo marines, epccros umavez,da quando uma agro linda debiquíni foi vista, um deles acabou aterrissa ndo. Mas viam-se muito poucas mulheresi, al a maior f>arte do et mpo eram marines, só e em alguns as di haNnamilhare s ddes.Eles brincavam snaondas,jogando água, rindo e gritando , deslizando em discos de praiaao longo da linha
da agua, brincandocomo ri canças . Algumas veze s eles ica f vam apena s deitados dormindo, meio na água, meio na areia.Não era m imagens de guerra, você sabi a, mas eles eram marines ehavia alguma coi sa te rrível em vê-los ali, largados à mercê ads ondas. Perto da pra ia havia umlongo e ouco p ventilado prédio de concre to queservia delanchonete.Tinha amelho juke r box áo Vietnã, e marines os negros passa vammais tempo ialdo que na praia, dançando em tornoda sala, carreg ando pilhas de ham búrgue res ogrduroso s, batatasi-ita f s mo lengas, copos de pape l gigantes che ios de lei te ma ltado, suco deva u ou (porqueera tão bo nito, um de les me disse) suco de to mate. Você ifcava nas mesas ouvindo a músic a, feliz de es tar lo ngedo sol, e de vez em quandoalgu ns pracinh as recon heciam você de alguma operação evi nham falar com você. Erasempre bo m vê-los, mas sempre havi a más notícias, e algum as vezesobserva r o que auerra g nh tia feito com eles era horrível. Os dois que esaprox imaramde mim agorapare ciam estar be m. “Você éum re pórter,não é?” Eu fiz quesim. “Nós te vi mos umavez m e Khe Sanh.” Eles era m da 62* do Marine s s, Companhi a Hotel, e me contaram tudoo que nh ti a acontecido com a tropa desdeabril . Eles não eram do mesmo pelotão de Orrin e Day Tripper, mas sabiam que ambos inh t am voltado para casa. Um dos caras que tinham saído correndo para pegar uma m acaparaque ue pudess e dormir estava num nde gra ho spital no Japão. Eu não conseguia me lembrar do nome do pracinha de quem mais queri a notícias, eu prov avelmente stava e com me do do que ele s iam dizer,mas o de scre vi. Um ca rinha lo uroqueestavatentando edixar cre s cer o bigode. “Ah, você tá falando do Sto ner.” “Não, não era isso.Ele estava se mpre ocm oDayTripper.Essecara queeu estou falando pediu extensã o de esrviço emmarço.Um carin ha maluco, o reng raçado,.”e eu me arrependi Elesmuit se ent eolharam de tereit fo a pergu nta. “Seiquem éo cara” , um de les disse . “Ele estava sem pre cor rendo e cant ando uma s merda s doi das, não? É, é eu ei.s Foi morto. Qual era mes mo o nome do put inho?” “Não se i quem é”, o outro marine disse.
“Porra,sabe sim,ele oi f apagado naquela rra po de opera çã linda o lá em Hoi An. Cê se lembra, em aio m?” “Ah, tá . Ele.” “Tomou uma porra de umaRPG* bemno peito Puta . merda, eu vou me lembrar o nome dele.” Mas agora eu já havia me lembradodo nome, e fiquei al i sentado, brincando co m umvidro de óleo de bronzea r. “EraMontefiori”, umdelesdisse . “Não,mas come çava com um M”, o outrodisse . “Winters!” “Não,seu babaca burro , desdequando Wi nters co meçacom M?” “Aquele garotoMorri sey.” “Agora cê tá de cana sa gem comigo. Morrisey vo ltou pra casasema na passada...” Elescontinuara m nisso po r algum te mpo, realmente nã o conse guiam selembrar do me. no Paraeles era um a que stãode orgul ho e gen tileza re cordaro nome de umcompanheiro mor to, eles iam tentar, mas quandoacha ramqueeu nâ o estava prestando atenção, olharam um para o outroe sorri ram.
ropell ed gr enade , gra * Sigl a par arocketp nada a tiradapor lança-mor teiros. (N. da T.)
SALVAS DE ILUMINAÇÃO
stávamos o t dos presos aos noss os assentos no Ch inook, cinqüent a de nós, e alguma co isa , alguém, estava tendo ba nele do ado l de fora E com um martelo enorme. Como elesconseg uemfazerisso?, eu pensei, estamos a milhares de etro m s no ar! Ma s tinha queser isso,mais uma vez earmais outra vez,esacudindo o helicóptero, perder altura oscil num horrív l mov imento descont rolafazendo-o do queera como umeoco s no meu stô e mago. Eu tinha que rir,eraeletr izante, era o que ue que ria, quase o qu e eu queria,a não ser por aquele co e metál ico; eu podia ouvi-lo acima do ruí do dos rotores . E eles ia m conse rtarisso, eu sabia queeles iamazêf lo parar. Eles nh ti am que faze r isso,aquilo ia me fazer vomitar. Eles eram todos substi tutos indo fazerumafaxina depoi s das gran des bata lhas da s Colinas 875 e 6, 87bata lhas quejá haviam assum ido o nome deuma rgande batalh a, a Batal ha deDak To. E eu era umnova to, novinho em folha, há apenas trê s dias no país, sem graçaporque min hasa,bo tinasgaera m pul tãoouno as. E be m lina mi nha frente, 3guransça de distânci um roto tventando se \ Ta r da s am arras dea metro se e então ombou t para a frente,ficou alipendura do, a coronhado se u rifle pre sa no plástico vermelhotrançado que ricob a as costasodass en seu peso to. Quando o heli cóptero subi u novamentee fez uma volta, voltou para trás de encontro ao plástico e uma mancha escura do tama
nhoda mão de umbebêapareceu no centro dajaquet a do seu uni forme. E cre sceu— eu sabia o que era, mas ao mesmo tempo nao sabia —, foi para sua s axilas e co meçoua descer pel as mang as epara osmbros o ao mesmo tempo. Foi toda a vida até acintura dele para e baixopelas perna s, cobrindo a lona em suas botinas taé que las e setivess em tão escura s quantotodo o restoque lee estavavestindo, e estavaescorrend o da pon ta deseus dedos emgotas lentas,pesadas. Acheique po dia ouvir as gotas caindo na placa de metal do chã o do heli cóptero.Eü... Ah, mas issonão é nada, não é de verdade, é só coisa umaqueestá cont a e cendo com lees eque nã o é de verda de. Um dos arti lheiros da port a estavaemboladono chao como um boneco de no. pa Sua mão tinha o aspecto cru esangüinolento de meio quilo de fígado recém-saído do embrulho do açougueiro . Descemos na mesma pista depousode onde tínhamos saído alguns mi nutos antes, ma s eu não sabia disso até ue q um dos ra cas bateu no meuombro, e aí eu nã o conseguia emlevantar. Tudo o que ue sent ia das minhas perna s erao tremor ques asacudia, e o cara achou que eu tinha sido ati ngido e me ajudou a levanta r. O helicóptero tinha isdo ati ngidooito vezes, haviastil ehaços de lás p tico espalhados por odo t o chão, um piloto agonizando ál na frente eo garoto penduradonas amarras, eelesta va morto, mas não (eu sabia) morto de verda de. Demoro u um mê s para eu perd er essasensa ção de qu e eu rea um especta dor emalgumacoisa que rea meio ogo, j meio espe táculo . Naquelaprimeira rde, ta antese d embarca r no Chinook, um sargento negro tentou me impedi r de ir.Ele me disse ue q eu era novatode mais parachega r pertoda merda queesta va rolandonaquelas linas. co (“Você éum re póner?”, ele havia me perg untado,e eu tinha dito: “Não, um escrit or”, babacaburro epomposo, e ele havia ridoe dito “Tenha cuidado. Não dá pra sa ur uma bo rracha pra apagar as coisas lá onde você está indo.”) Ele apontou para os corpos de todos os americanos morto s, dipostos em duas longas filas perto docampo depouso do helicóptero , tantos que elesnão conseguiamcobri-los todos dece nte mente. Mas entãoeles não era m verdadeiro s, e não me ensinaram nada. O Chinook tinha cheg ado, soprando me u capace te pa ra longe, e eu o apanhei e m e juntei aos susbt itutos quejá estavama bordo es perando. ''Okei,cara”, o sarg entodisse. “Se você temqueir, temque
ir. Tudo o que ue poss o te dizer é tomara que oferimentoseja bem limpo.” A batalha pela Colina 875 tinha terminado, e alguns sobreviventes esta vam sendo trazidos por Chinooks para a pista de aterrissagem em Dak To. A 173®Aerotransportadatinha ofrido s quatrocenta s baixas, quase duzentosort mos, tudona tardeanteri or, num com bate qu e tinha entra do noite adentro. Esta va muito frio e úmidolá em cima e algumas garo tas da Cruzerm V elha tinham sidomanda das de Pl eiku para confortar so sobrevi ventes.Enqua nto as tropas saíam em fila dos he licóptero s, as ga rotas acenavam sorr eiam para les e atrás deesa ms arrumadasmo cobuf ês. “Ei, soldado! Qual o seu nom e?”, “De ondevocêé, soldado?”,“Tenho certeza que um aféc bem que nte ia cairmuito bemagora”. E os homens da 713®continuavam andando sem respo nder, lhan o do fixamente pa ra a frente, oshos ol verm elhos defadiga, os rostos rma cados eenvelhecidos por tudo o quetinha caontecido durante no a ite. Um deles iusada fila e dissealguma coi sa para umagarota barul henta e gorda queestava com um ga a salhodo Peanuts em baixo da bl usada afr da, e elacomeçou a chorar. Oresto si mplesme nte continuou a passar pelas tas eos grande s bules verdeoliva comafé. c Eles não inh t am a menorgaro idéi a de onde estava m. Um oficial decarrei rasênio r das Força s Espec iais estavacontandouma hi s tória: “Agente ta va lá em Bragg, no Clube dos fici O ais, e netrou uma professora , e ela rea bonita mesmo. O Dusty aqui agarraela pelos om bros e co meça apassar a língua pel a cara to da del a comoseela fosseum puta sorvete de casquin ha. E sabe o que ela diz? Ela diz: ‘Eu gosto de você. Você é diferente.’” Houve um tem po em queacendi am seu ciga rro no terraço do Hotel Continent l. Mas tem po foitem vinteum anos tarás,ma e,luco detodo , quem em t asauda deesse dele? Agora ame ricano que semodo pare ce com GeorgeOrwell , e ele setá se mprecurand o suas bebede irasdor mindo numadaquelas ca deiras de vime ali, caídoem cima da mesa, acordando de re pente numcess a o de iiri f a, dando uns be rros edepois voltando a dormir. Ele deixa todo mundo nervoso, especialmente os
garçons; os antigos qu e já servi ram os rf ance ses eos japoneses eos primeiros jornali stas me a ricanos e sujeit os doOSS*“( aqueles idiotas barulhento s no Continental”, como GrahamGreene os chamava) e os muito jovens que mpavam li samesas e afziam umacafetinagem mo desta. O garoto do elevador nda ai saúdaos hóspe des toda manha com um Ç “ a vàí”bem baix inho, e raras vezes re cebeumaresposta, e o velh o carreg ador demala (que também forneci a maconha)se sentalobby no e diz “Como você está amanhã?”. Ode to Billy Joeestátocandonas caixas desom m ontadas na s colu nas lat erai s do terraço , mas o ra parece pesa do dema is para rr ca egar o som direit o, e ele fica pendura do pelos cantos. Um sa rgentomestre da 1- Divisão de nfantaria, I exausto ebêba do, comprou uma flauta od ve lho deshort C2i(\\xiechapelão de pal ha quevendenstr i umentos na ruaTu Do. O velho se debruça sobreas jardi neiras re pletas deguimbas to eca FrèreJacques num nst i rumentode cordascom boj o de m adeira. O sar gentocomprou a flauta ea está tocando docem ente , pensa tivamente, muito mal. As mesas estão cheias de engenheiros da construção civil america nos,homens agnha ndo 30 mildólares porno a em seus contratos com o governo , e tirandoa mesmacoisa do merca do negro. Seus rosto s têmo aspecto deotos f aéreas de poços desilicone, todos co bertos de rne ca frouxa eveias apa rentes.Suas amantes eram as mulheres isma bonitas, mais tristesdo Vietnã.Sempre m e perguntei como ela s teri am sidoantes de terem feito seu s trato s com osengenhei ros. Você as via ali nasmesas, sorri ndo aque les sorrisos duros, vazios, paraaqueles rostos vastos, bru tais, apavorados. Não era à toa quetodos aqu eles ho mens pare ciamiguais paraos vietnamitas.Depois de lagumtempo,eles tam bém m e pareciam todos gua i is. Na estradaBien Hoa, ao norte deSaigon, há um monu mento aos mort os de ugerravietnamitas, e é umadas poucas coisas gra ciosasque restara m no paí s. É umpagode modesto co nstruído acima da estrada , alcançado por longos atam p ares de deg raus que sobem ave su mente.Num domi ngo,vejo um ba ndo desses engenhe iros subi ndo de Harley porss ees degraus, rindo e gritandoao sol da rde ta. Os vietnami* Si^a paraOffice of Strategic rvicSe es, primeiragê ancia centrali zadade opera ções deinte ligência dos Esta dos Unido s, e queseriaa ante cessora imediataCIA. da (N. da T.)
tas tinham um nome especialpara eles, para distinguilos de todos os outro s america nos; sua tra duçã o era aproximadamente O “ s Horríveis”, embora tenham -me dito que iss o não cheganemperto dodióo carreg a do pel a palavra ori ginal. Havia um jovem sargentonas Força s Espec iais, estacio nado noDesta ca mentoC emCan Tho, queservia dequane l-general para as FE. No total, elejá tinha passado 36 m eses no Vietnã.Esteeraseu terce iro turnopro longado, e ele planejavavoltar sasimque fo ssepossível, depois do ét rmi no do se u serviço atual.Durante se u último turnoele ha via perdidoem combate um do de e parte de um pol egar, e de um m odo geral já tinha levado ros ti suf icientes pa ra ganhar trê s Purpl e Hearts,* o que quer dizer que nã o era mais obriga do a lutar no Vietnã.Depois dealgum tem po, eu acho que le passou aser visto mais comoum risco em combate, mas ele era tão teimoso que lhe viamhadado o Clube Mi litar pa ra administrar. Ele fazia um bom trabalhoe pare cia feliz, mas havia engordado muit o no empreg o, e isso o destaca va dos dema is homens.Ele ador a atazanar os vietnamitas da base, pulando neles por trás, se encostando neles com todo o seu peso, dando empu rrões neles e puxando suas orel has, dando socos sàvezesum poucofortes no estô mago deles, sorrindo um sorriso duroo tempo todo, como separadizer a eles queaquil o não pass ava de brincadeira. Os vietnamit as sorri am tam bém, até que eledava sacosta s para ir embora. Ele amava os vietnamit as, ele diz ia, ele rea lmentecoos nhecia depois detrês anos.Na opi nião dele, não havia luga r no mundo melhor do que o iVetnã. E em suacasa na Carolina do N one ele nha ti um grande rmá a rio com pona de ãdr \ o onde u gardava su as med alhas, condecorações ci etações,s afotografias tiradas durant e trê s turno s de serviço eincontáveis bata lhas, cartas deantigos comandantes, algumas lembrança s. O armário ficava no meio da sala de esta r e, ele disse , toda noite sua mulher eseus trê s filhos ra t ziam a mesa da coz inha ea coloca vam bem na frente dele para jantar. A 240 metros de altura sabíamos que estavam arirando em nós. .Alguma coisa atingiua pane de baixo do hel icópteromas não pene trou a fúselaMedalha ili m tar am ericana ra paoldados s feridos cmcom bate.(N. daT.)
gem. Não eram balas traça ntes, mas davaparaver bri lhantes blipsde luz lá embaixo, e o piloto deu um a volta e desceu muito rápido, aperta ndoo botão que disp aravao fogo dos flex guns montadosdos dois ladosdo Huey.Cada qui nta rajada eratraçante,e voava, paraforae parabaixo, incomparavelmenteacigr osa,cada vez m ais próxima, até nco e ntrar o minúscul o ponto de luz quevinha daselva. O fogo de terra parou e fomos terri a ssar em Vinh Lx>ng, onde o pi loto bocejou e disse:“Acho que vou dormir cedo esta no ite ever es consi go acordarcom algum entusi asmo por estaguerra.” Um capi tão das Força s Especiais,de 24 nos, a estava m e contandocomo era. “Eu sa í e matei lun VC e libertei um prisio neiro. Dia seguinte o major me cha mou e disse que ue tinha matado 14 VCs e bertado li seis prisi oneiros.Você que r vera medalha?” Havia umpequeno resta urante naesquinaedLeLoi e Tu Do, do outro lado da rua do Hotel Continental e do velho teatro de óperaque gaora eraa Câm arados Deputadosietn v amita. Alguns de nós o mávamos cha de Lei teria Graha m Greene (uma cenade UmAmericano Tranqüilose pa ssa vaas nele) mas me era Toda nih eles suas pró pri bisnag as eseu seuscno roissants, eGivrai. o ca fé nã o erama m u toã rui mfazi . Àsam vezes eu me encontrava ne le com ummigo a parao café-da-manhã. Ele erabelga , alto, um homem de tri nta anos quee smovia lenta mente etinha nas cidono Congo.Ele admit ia conhece r egostar de u ger ra, e fazia ares demercená rio. Ele vinha fotografando a coisa toda do Vietnã haviaseteou oito anos já, ede vez em quando ia ao Laos e andava pela s florestas como governo,procura ndo f)elo temido Pathet La o,* queele pronunci ava “Paddy Lao” . As hi stórias que os outros cont avam sobre o Laosmpre se pi ntavamo país co mo umaterra da fantas ia onde ninguém que ria ferir ni nguém , mas ele dizia que tod a vez que sa ía numa opera çã o maentsa inh gra ada olada c Lao fari com f emelesua ga, po rque eraca tólico biaa um o aque onPaddy a ita com se barri fosse capt ura do. * Tipo dc arm a automática de senvol vida espe cialmente para combateme helicópteros. (N.daT.) ** Movimentoguerril heirocomunista. Em 19 75 o Pathe t Lao to maria o poder , para er tê-lo atéos diasde hoje. (N. da T.)
Ele sempre usa va ócul os escuros,provavel mente também dura nte as opera ções.Ele vendia suas fotos paraas agências de not ícias, e vi algu mas del as emrevi stas me a ricanas.Ele era gent il de umaformabrusca e desa jeitada, gentilezao enverg onhava, eleeeratão ma l-educa do quando estavacom outr as pessoa s, tão ávido por chocar os outros, que nã o podia compreender por quetant os de óns gostávam os del e. Em conversa s, seu tom predominante era a ironia e a idéia de como a guerra po dia ser requi ntadaquandotoda a suaengrena gem estavafuncionandobem. Ele estavaexplicando oinal f de um a opera ção rece nte daqual havi a partici pado, na Zona ed GuerraC, acimade Cu Chi. “Havia muitos VCs mortos”, eledisse . “Dúzias edúziasdeles!Mui tos era m daque la mesma aldeia queanda da ndo trabalho a vocês ultima mente . VC de altoa baixo — Michael,naqu ela ladeia té a as porra s dos patossão VC. Então o co mandante am ericanomandou suspe nder ns u vinte ou trinta corpos numa cesta num helicóptero e jogar em cima da aldeia. Devo dizer qu e foi umaquedade uns 60 em tros dealtura pe lo menos,todos seses vietcongues mortos, bemno me io da aldeia.” Ele sorri u (eu não podia ver eus s olhos). “Ah, GuerraPsicológica! ”, eledisse , beijando as pontas dos edos. d Bob Sto kes da Newsweek me contou esta: Num grandehospital dos marines em Danang eles têm uma “Enfermaria da Mentira Branca”, onde ratam t os pio res ca sos,os que podemr se salvos mas jamai s serã o os mesmos novamente.Um jovemmarine foi carreg ado paralá, ainda inconsciente echeiode morfina, e sem as pernas. Quando esta va sendo carreg ado paraa enfermaria le e viu um ca pelão atól c ico do seu lado . “Padre ”, ele disse . “Eu estou bem ?” O capelãonão sabia o quedizer.“Você va i ter queconversa r sobre isso comos médicos, me u filho.” “Padre, as min as perna s estã ookeiT “Sim” , disse o hca pelã o. “É claro que sim. ” Na a trde se guinte o cho que ti nha passado e o arot g o já sabia de tudo. Ele esta va deit ado na suacama qua ndo o ca p>elão veio vê-lo. “Padre ”, omarinedisse . “Eu qu ero he l pe dir umacoisa.” “O quê, meu filho?”
Eu queriassaecruz. E eleapontou para a pequena insígnia pra teadana apel l a do capelão. “Claro”, disseo capelão. “Mas por quê? ” Bom,foi a primeira coisaqueeu vi quando cheg uei aquiontem, e gostariade tê-la comigo. ” O capelãoremoveu acruz e de u paraele. marine O segurou-a bem apertadamesuamão e ol hou para o capelão. “Você me ntiu pra m im, padre ”, ele isse d . “Seu veado, você mentiu pra mim.” Seu nomeeraDavies, eele rea o arti lheiro de um grupode helicóptero s baseado noaeroporto de Tan Son Nhut. No papel,de acordocom os regulamentos, estava alojado num dos rgandes“hotéis” BEQs*em Cho lon, mas ele pena a s deixava ua ss coisas lá. Na verda de ele vivia numa pequena casavietnamita de doi s andares m uito mais paradentrodeCho lon, o mais longe possív el de papéis eregulamentos. Toda manhãele pegava um ôn ibus doExérci to com grade s nasjanel as até abase evoava em missõe s decombate,a maioria em tomo da Zona de GuerraC, ao longo ad fronteira cambojana, e na aiori m a das noites lee voltava pa ra casaemCholon, ondevivia com sua“esposa ” (queeletinha achado um n dos ba res) e algunsutro o s vietnamit as quepare a ntemente era m a família da garota. Suamamma-san e seu irmão estavam sempre lá,ivendo v no primeiro anda r, e havia outros queiam e vinham. Ele rara mente vi ao irmão, mas devez emquandoele chava a umapilha derótulos e logoti pos ras gados de em balagens ecaixas,produtos americanos ue q o rmã i o queriado PX. A primeira vez que o vi ele estava sentado sozinho numa mesa no terr aço doContinental, bebe ndoumacerveja . Tinha um bigodespeesso e comprido, olhos ri tstes, eestavavesti ndo umacamisade brim jeans e bege-claro. Também inh t a umaLeica e umacópia Rampartsr de e eu simplesmente presum i que rea um corr espondente.Eu ain da nã o sabia que es podia compra rRamparts no PX, e depoi s que apediemprestado e devolvi, nós come çamos aconversar. Eraumaedição que tinha católicos * Sigla ra paBachelers Enli stedQuarters, jame alo nto de solteiro s alistados. ** Revistaocisalistaamerica na. (N. da T.)
de esque rda com o Jesus Cri sto e Fult on Sheen na capa “ .Catho lique?’, umadas garotas de ba r diria mais arde t naquelaite. no“A/ aussi", oz e ficaria com arevista. Foi quando estáva mos anda ndo por Cho lon debai xo de chuva tentando encontrar Ho a, a mulher le. Mam de ma-san tinha dito que elaora f oa cinemacom umas amigas, mas Daviessabia o quelae estava azendo. f “Eu ode io ess a merda”,ele idsse . “É mui ta baix aria.” “Então nã o atura ma is.” Isso ai. A casade Davies ficava no final de uma ruela longa eestreita que se transf ormava em pouco ma is que umbeco, cheirando aiima f ça de cân fora epeixe, cheia de gente,mas limpa. Ele não falava mamma-sariy com e entro u diretoparao segundo andar. Eraum longo paosentoquetinha umaáreade dormir separa da por umas cortinas muito finas. No topo da escada havia um grande pôst er de Lenn y Bruce, eabaixo dele,como num altar,umamesa baixa com umuda B e um ni censo ace so. “Lenny” , Davies disse . A maior parte da parede era coberta por uma colagem que Davies tinha feitocom aajuda dealgunsmigos. a Incluía imagens demonges em « T
' ”
chamas, pilhas decorpos de vietcongues mortomarines s, feridos grit an do echorando , o carde al Sp>ellman acenandode umhelicóptero, Ronald Reagan com seu rosto ividi d do em dois, separado por umgalhocan de nabis’ , fotos deJohn Lenno n olhando através d e seus óculo s demetal, Mick Jagger, Jimi Hendrix,Dylan, lEdridge Cleaver, Ra p Brow n; ca i xõesenvol tos em bandeiras americana s cujas estrelasnham ti sido substi tuídas por ásti sucas e símbolos de dól ar; pedaços a vriados de fotos da Playboy, ma nchetes de jornais(FAZENDEIROS MATAM PORCOS EM PRO TESTO CONTR.\ QUEDA NO PRE ÇO DA CARNE), legenda s de oto f s(Pre sidentefaz piada pa ra repórte res)^ lindas m eninassegurandoflores, chuva s de símbol os dapaz; Ky presta ndo ocntinênci a, uma nu vem atômica m e form deUnido cogum elo noaforma u l gardo deVietn eus s ãgeinv nitealrti s;da um mapa donoOes Esta daos s com e col ocada u l te gar dos da Califórnia, eumafigura grande , longa, quecomeçava embaixo com re luzentes botas de couroe joelhos co bertosrouge de e subi a para uma microssaia, seios nus,ombrosragciosos e m u longo pes coçoencima do pelo rosto calcinado, enegrecido de uma mulhervietnam ita morta .
Quandoos amigos de Davies cheg aram, nós áj estáva mos chapa dos. Podíamos ouvi-los lá m e baixo, rindoe conver sando com marruL, e então el es sub iram sa escadas, três neg ões edois caras brancos. “Aqui tá com umcheiro diferente”, um delessse. di “Oi, seus doidõe s.”
“Ess e bagulho é ruim”, Davies diss e. “Toda vez que ue fiimo esse bagulho aqui eu amarro o maior bode.” “Num temnadaruim como bag ulho”, alguém disse . “Num éo bagulho.” “Cadê aHoa?” “Isso aí,Davies, cadê tua arot g a?” “Tá roda ndo bo lsinhae eu já tô putocom isso. ” Ele tento u fazer um ar zang ado, mas pare cia apena s infeliz. Um de les estende u um ba seado e es esticou odo t . “Diazinho ruim”, ele di sse. “Onde você voou?” “Bu Dop.” “Bu Dop!”,um dos neg ões disse e começou ra na i di reçã o do base a do, dança mexendo ombros, balançando ca abeça . “Bu Dop, budop, bundo dope dop dojfr os Funky, funky Bu Dop.” “Ei, cara, dá prater overdose de ba gulho?” “Num sei, baby.Talvez a gente possa arruma r empreg o no Campo de Pr ovas deAberd een fumando bagulho pro Uncle Sugar.”’ “Cara, tô cha pado. Ei, Davies, tu táchapado?” Davies disse . “ Yeah”, A chuva tinha recomeçado, tão fone que não dava para ouvir as gotas,só aforça pura da água ba tendode encont ro ao telhado de me tal. Fuma mos um po uco mais eos out ros começara m a sair. Davies pa reci a estar“Aquela dormindo com el olho abeta rtos. vaca”, eosdisse .s“Pu de merda . Cara,ôt pag ando amaior grana pel a casa e essas pessoasí aembaixo. Nem se i quem eleso,sã juro porDeus. Eutô... tô ficando h c eio disso.” ‘ Gíri a para o FB I. (N. daT.)
“Falta pouco em t po pravocê agora”,alguémdisse . “Por quevocê não dá o pinote?” “Tá falando sarta r fora?” “Por que nã o?” Davies ficou m e silênciopor um longo tem po. “^ YeaH' , ele dissefinalmente. “Tá ruim . Ruim mesmo. Acho que vou dar o fora daqui.” UmInfant coronel dos heli co ma uma bri gadque aósdaos Divi são de aria: “A post ocópt coeros, mo você sendando pergunta por n4-cham amos de dinksnestepedaço dopaís. Foi idéia minha. V ou te contar, nunca eu gostei de ouv ir eles sendo cham ados deCharlie. É que eu tenhoum tio cham ado Charlie, e gosto dele. Não, Charlie era bom demais praesses merda s. Então eu nsei: pe O que les erealmente são? E pens ei emrinkydink*Perf eitopraeles,rinky-dink. Só queraecomprido dema is, entã oa gente cort ou um po uco.E por isso é que agente os cham adinks.” de Numamanhã nates deo sol nasce r, Ed Fouhy,ex-chefe do escrit ório de Saigonda CBS, foi para o 8®Porto Aéreo em Tan Son N hut parapegar o pri iro vôoesmi litar pa ra Emba rca rgato m num quando solde spon tava , me e Fouhy acomodo u aoDanang lado. de um aro unoiforme am arfa nhado,mn desses soldados cuj o cansaço vai muito além da exaustã o fi'sica, para umlugar onde nenh umaquant idade desono aiv consegu ir dar a esse garoto o repousoque le precisa . Cada mov imentomorosoqueeles fazemdiz o quant o estã o cansa dos, e que lees vão p erma necer nsados ca até o im f do seu ervi s ço e ho ra em que o gra nde pá ssaro voá-los de vo lta ao Mun do. Seusolhos sã o mei o apag ados,seus rost os qua se in chado s e quando eles sorriem é um gesto simbólico. Tem uma pergun ta padrãoque se od f>e usar para meçar co uma convers a com sol dados,e Fouhy tento u. “Há quanto tempo você está aqui?O ”, ele untou.u a cabeça; a pergunta garotpe orglevanto nãopodia ser séria. Havia um pesoem cima del e, e as pal avras ieram v edv agar. “Estaporra este d di a todo”, ele disse . * Gíria pa ra insign ificant e, porca ria.(N. daT.)
“Ocês devia fazê umamatéria comigo umdiadess e”, o ga roto falou. Era um artilheiro de helicóptero,mais de 2 metros de altura, co m umacabe ça enorme, despropo rcional ao corpo, e umafileirade dentes po ntiagu dos questavam e sempre àmostra no seusorri so úmido e irregul ar. Ele secava aboca co m as cost as da m ão a to da ho ra,e quandofalava userosto estava se mpre a 1centí metro do seu , tive quetirar m eus óculo s para mantê-los secos.Erade Kilgore,Texas, e estavano seu17° mês consecu tivo no Vietnã. “E po r que fazer a ma téri com évocê? ” ta. Matei uns “Pru quê sô bãde ovíapmos ’a cara lho”,um ele idsse . a“Num casca ceme cinqüen tagooks. E cinqüent a alce.”Ele sorri u e segurou a li sa va por um egund s o. “Tudo no papé r.” O helicóptero ate rrisso u em BaXoi e saímos, nada tristes de deixálo. “Escuta”, eleiss de, rindo. “Si ocê s vai na colina, baixa a cabeça, tá?” “Me expl ica— como é que tu vira correspon dente vem e praesta merda de lu gar?” Era um neg ão grande deverdade , com um ra duromesmo quando sorri a, e uma argola douradanfiada e pe la narina esque rda. Dissea ele que qauel a arg ola no nari ztoera um a piraçã o pra ele bem, era uma pi raçã o para do mundo . Estáva mosmim, numeca mpodisse detud po uo so dehelicópteros numapista caima de Kontum. Ele estava te ntando cheg ar a Dak To, eu estava indoparaPleiku,e nós doi s que ríamos sair antes do anoi tecer.Nos revezá vamos n i do ao cam po paraverificar os helicópteros ue q chega vam e iam embora, nenhum denós estava com sorte e depoi s de term os con versado rpoumahora ele presento a u um basea do e nósuma f mos. “Já tô aqui há mais deoito meses”, eledisse . “Apostoquejá tive em mais devinte comba tes. E quase nunca tomei re fogo.” “Como assim? ” “Poooo... rrrraa... se eu sair atirando posso pe gar umdosManu, sacou: Eu ifz que sim comcabeça a , nenhum vietconguejá tinmheacha mado debrancoazedo,e ele di sseque só na sua companhi a havi a mais de uma dúz ia de Pant eras Negra s, e ele era um de les.Naodisse na da eentão ele al f ou que nã o era pena a s um P antera; eraum agente paraos Panteras,
mandadoparacá pararecr utar novos me mbros.Pergunt ei seestava dan do certo eleedisse queestava ótimo, ótimo. Um ventoferoz sopra va na pista, eo baseado não duro u muito tempo. “Ei,baby ele , isse d . “Foi só m erdaaquilo que tefalei.Porra, num sò Pantera não. Tavasó curtindo com tuacara, sacou?” “Mas os Pa ntera s têm ara c s aqui. Conhecialgun s.” “É, pode ser”, ele disse , e riu. Um Huey che gou eele oi f correndo verrapa onde sta e va indo . Esta va indo para Dak To e ele voltou para pegar seu equipamento. “Té mais, baby,eledisse . “E sorte.” Pulou para dentrodo heli cóptero,e quando estava decol andoele es inclinou para fora e riu,levantandoo bra ço e do brando-o na suadireçã o, palmapara fora, o punhocerrado no Sinal . Um dia iiif com o Exército ietnam v ita numaopera ção nos ca mpos de arroz acimae dVinh Long, quarenta etna vi mitas apa vorados e inco c americanos, todos aperta dosemcincoHueys que nos arga lramcom lama pelos quadris num dos terra ços.Eu nunc a tinha estado num cam po de arrozantes.Nos espa lhamos e caminham os emfrente na direçã o do fos so pantanoso a uns 6 m que levava ma à ta. Ainda estáva mos etros da pri mvi eira áreada pro tegida , flore umsta m.uro quavi netnam do come levar tiros ndos borda da Umbaixo, solda do ita çfoamos i atinagido na cabeça , caiu de cost as na ág ua edesa pare ceu.Chegamos ao mur o com duas baixas. Não havi a jeito de para r o of go de les, espaço para ma ndar um grupode ataquepelo flanco,por isso oshelicópteros foram cham a dos enós nos acham ag os pertodo muroe espera mos. Havia muito fogo vindo das árv^ores, mas enquanto ficássemos abaixados estávamos bem. E eu estava pe nsando,cara, entãosto i aquié um ca mpo de rroz a , uau, quando dc repe nte ouviumaguitarra létrica e spa di rada diretono meu ouvido e umavoz neg ra maravilhosa, extática, cantando,seduzindo, “Vamos lá, baby,parede agir loucam ente” , e qua ndo eu conseg ui enten der o questava esoacon tecendo me virei dente cagen ne gro debruçado bre o seu cassette. “Melho r,para nc?",ver de um diss e.sorri “Já queabo te vai ficar por aqui mesmo até esses helicópteros chegarem.” E essa é a história daprimeira ve z que m o i Jimi Hendri x, mas numa guerra emque mui ta gente falava sobre Satisfactwn deAretha d o jeito como outras pe ssoa s emgeralfalam sobre Quarta a de Brahms, eramais
que um a histó ria; era m Cre denciais. “Bicho,esse Jimi Hendrbc éo gra n de bara to”, alguémdizia. “Ele sabe das coisas mesmà” Hendrix tinha sido da101®Aerotransport ada, e a Aerotranspor tadano Vietnã eracheia de ne gões m aluco s ebrilhantes comoe, el implacáveis e ót imos, caras que sempre to mavam con ta devoce quandoas coisas ficavamruins. Aquela músicaqueri a dizer muit o paraeles. Eu jama is a ouvi na Rede deRádio das Forçasrma Adas. Encontrei um aroto g de Miles City, Montana, queaStars lia nd a St ripes todo dia, checa ndo as listas de ixas ba para ver sealguém daasu cidade tinha sidomorto. Ele nemsabia se havia mais alguémde Miles City no Vietnã, mas verificava de todo modo porque sabia com toda certeza que sehouvess e mais alguém eessa pessoaosse f morta, tudoestaria bem com ele. Saca “ só, o vcê pode imag inar doiscaras de umaerdi mnha de ci dade como Miles City sendo m ortos no Vietnã ?”, ele isse d. O sargentoestava de itado há qu ase dua s horas com um aram p édicoferido. Ele já havia cham ado vári as veze s por um licó he ptero de moçã re o de eri f dos,mas nenhumnh tia aparecido. Finalme nte um he licóptero de outra tropa, um LOH,* apareceu, e o sargento conseg uiufazer cont ato co m ele via rádio. O piloto disse que ele ia ter que esperar pelas aeronaves da sua própria tropa, eles onâiam descer, e o sargentodisseao piloto que es eles não descessem parapegá-los eleai abrir fogo dah esm m o dochão obri e gar a porra doelihcóptero a pousar. Eles conseguir am ser resg atados, mas houve co nseqüênci as. O nome de código do comandant e eraMal Hombre,e ele ez f con tato com o sarg entoalgum as hora s depois naquel a tarde , de umlugar cuja sig la de rádio eraRefeições Violentas . “Puta qtiepariu, sa rgento”, ele disseatravésda está tica. Pens ei que você fosse um soldado profissional.” “Espe rei o máximo que pude , senhor. Mais tem po eeu teri a perdi do meuhomem.” “Estatropa éperfeitame nte capaz de lavar sua aroup suja em casa. Entende u, sargento?” * Sifija par a helicópteroobse derva ção . (N. daT.)
“Coronel, desdequando um soldado ferido é ‘ro upasuja’?” “À vontade, sargento” , MalHombre d isse , e o cont ato de rá dio se perdeu. Havia umspec 4^das Força s Espe ciais me Can Tho, um garoto índio tímidode Chinle, Arizona,comgrandes olhos úm idos da or c deazeito nas madura s e um jeito muito calmo de falar, um modo muito bonito de dizer sacoisas, bondo so com todos,sem ser burro ou submisso.Na noite em que abase e a pista depouso oram f atingidas,eleveio me pergunt ar sehavia algumcapelão po r perto. Ele não eramuito religioso, disse, as m estavapreocupado esta noite. Ele tinha acabado de es aprese ntar como voluntário para um “esquadrão suicida”, dois jipes que iam atravessar a pista ocm ca nhões eum lança dor demorteiros. Podia ser muito ruim. Ele estavasenti ndo umacoisa a respeito , já havia visto o que co antecera com outr os caras que sent irama mesmacoisa, ele pelo menos achava que eraa mesma sensação, uma ocisa ruim, a pior que ele já havi a sentido. Eu dissea ele que os co úni s capelães quee m ocorriam estavam na cidade , e nós dois sabíamos que acidade sta e va ni acessível. “Ah”, ele disse. “Entã o olha. Se eu for atingido esta noite...” “Vai dar tudo certo.” “Mas escuta. Se acontecer. .. eu acho quevai... você garanteque vai fazer o coronel dizer ao meu pessoal que eu estava procurando um capelã o, de todo modo ?” Eu pro meti, e osjipes ora f m carreg ados eparti ram. Soube de pois que tinha ha vido uma breve troca de tiros,mas ningué m havia sido ferido. Não iveram t que usa r o ançado l r demorteiro s. Todos voltaramà baseduas horasdepois. Na manhãseguinte, no caf é-da-manhã,elesesento u numa outra m esa, falandoalto umaporção de coisas brutai s sobre gooks, os e nã o olhava pa ra mim.Perto domeio-dia ele veio, apertou me u bra ço esorriu, seus olhos ixos f emlgum a lugar à direita dos m eus. Durante do is dias, desdeo começo da Ofensi>'a do Tet, eles sta e vam cheg andoàs centena s ao hospital pr ovincial de Can ho T. Em geral, eram Soldado raso es peciali sta dequarta cla sse, provavelmente o postomais co mum on Vietnã. (N.daT.)
ou mui to jovens ou muit o velhos ou mu lhere s, e seus ferimentos, em geral eramhorríveis. Os menos eridos f era m trata dos rapi damente no pátio do hospital, e os mais sérios eramsimplesme nte colocados emum dos co rredores paraorrer. m Havia gente dem ais paraser atendida, os médicos estavam trabal handosem desca nsoe agora,na seg unda tarde, o vietcongue havia começado a bombardear o hospital. Uma da s enfermeiras etnamit vi as pôs umaata l decervej a gelada em ãoérc eito meesta pedi u para levárredor aba ixo pa ra onde osr ci rurg imin õeshadom Ex vam opera ndola . Acopo rta dasa la es tava entreabe ta e eu entrei di reto.Eu de via ter olhado pri meiro. Uma menininha estava deitada namesa, olhandocom grandes ol hos secos para a pare de. Ela não tinha mais apernasquerda, e tuexi pedaço nt po iagudo de osso de uns 15 centí metros se estendi a do toco expw sto. Apernapropriamente dita estavano chão,meio embrul hadanum pe daço de pa pel.O médico eraum ma jor, e ele setavatraba lhandosozinho.Se ele ti vess e passado a noite ot da num oss f o che io de sa ngue nã o teria umaaparênci a pior. Suas mãos estavam tão rreg esco adias que eu inhat que seg urar alata na su a boca e inciiná-la quandoele curva va acabeçaparatrás. Ele não conse guia “Tudo olhar para a?”,meni nme a. perg bem ele untou baixinho. “Tudo bempor enqua nto. Acho quevou passar muito mal mais tarde.” Ele col ocou a mão natestada menina edisse“Alô, minha querida” . Ele me ^radeceu por trazer ce arveja. Provavel mente,ele pe nsou que estavasorrindo, mas nadamudou emlugar algi mi do seurosto . Ele estava traba lhandoassim por qua se vinte hora s. O relató rio da Inteligência estavafechado emcima de um a mesaverde de campanha,e alguémtinha rabiscado “O que tudo isso quer er? diz ” na capa. Não havi a muita dúvida arespeito de quem tinha eito f aquilo; o S-2* eraconhecido por su a ironia. Existiam muitos com o ele, capitães e majores mui to jovens que usa vam a agudeza para atenuar de o sespero, umacunha a distanci á-los da m a argura.O que inalmente f osgava pe era a impossi bilidade de co renciliar se u amor pelo serviçocom o des prezo ' Códi go pa raofici al deinteligên cia.(N. daT.)
que ti nham pela guerra , e muitos deles tiveramfinalment e quese demi tir deseus post os, abando nar ua s s carreir as. Estáva mos sentados na tend a espe rando a chuv a passar, o major, cinco praça s eeu. As chuva s era m constantesgora, a no final doque ti nha sido umaesta ção de monções seca, e você podia olhar pe la entradada tenda e pe nsar nos marines lá em cima pa trulhandoas colinas. Alguém veio reponar que uma das patrulhas tinha encontrado um pequeno es conderi jo de armas. “Um escon dha erij o esde ma oopeço majoru disse . “O unque que algum pracin tavarapo rs!”, lá,tr e caiu m acont bura coece . Éu séó dessejeito que acha mos essas merdas. ” Ele tinha 29 an os, jovem pa ra o se u posto , e este ra e seu segundo turnodeserviço.Da outra vez le tínha sido umcapitão co mandando uma companhia r^^lar de marines. Ele sabia tudosobrepracinhaspatrul e has, esconde rijos e ramas, e o \’alor da m aior parte danteli I gência. Fazia fi^io até mesmona ten da, e os marines alistadospare ciam desconf ortáve is estando al i com um es dconheci do, um corre sponde nte. O major era um cara tranqüi lo, eles sa biam; não ia haver pro blema al gum té a que achuva para sse. Eles conv ersa vam em voz baixa dooutro lado darete nda,olon ge da luzmitas, dolampião. Os relatóri o chegar: latóri s dos W etna do reconhecime ntoo, sdanã divpa isra ão,vam relaed tórios desituação, relatórios de aixa b s, três relatórios debaixas emvinte minutos.O major el u todosles e. “Você sa bia que um marinemono custa 18 mil dólares?”, ele isse d. Todos os pra ças sevirarame olharam pa ra nós.Eles sabiam o que o major que ria dizer comisso porqueconheci amo major. Erade mim que eles queri am sabe r. A chu\"a parou e eles foram embora. Lá fora o ar ainda estava frio mas pes ado a t mbém, co mo seum calor terrí vel esti vess e chega ndo. O major e eu ifcamos de pép>erto da ten da, olhandoenqu anto imi F-4 voava de nariz para largava o ní\^ estabilizava el ebaixo, voava pa ra suas o alt obombas novamcontra ente. a base da colina, “Eu venho en t do um sonho” , o major disse . “Já tive um as dua s vezes. Estou numa grande sala de exames em Quanrico. Eles estão pas * Sede do FBI e da CIA. (N. da T.)
sando questionário s paraum te stede aptidão.Eu pe go um de les e olho para lee e a primeira ergunta p é Qua ‘ ntos tipos deanimais vocêpode matar co m suas mãos?’ ” Podíamos ver a chuva ca indo numa cort ina mais ou menos a 1 quilômetro de distância. ulgJando pelo vento,o major estimou que em três m inutos ela ia cheg ar até ós. n “Depois do primeiroturnode serviço eu tinha os piores pesadelos. Você sabe, acoisa toda. Sangue, lutas horríveis, caras morrendo, eu mor rendo... Pense i que eleseram os piores”, ele disse . “Mas agora eu meio que tenho saudade deles.”
COLEGAS
T Tmtoc o devela que ima no canto do bunker, preso no opo t deum
C y capacete de aç o por umpouco de cera derretida, a luz seespal hando sobreuma máqui na de escreversurrad di, e o Velho está man dando ve r: *'Tattat-tatytatta-tatta-tat como seu filho ou seu irmão ou seu namorado tal vez nunc uitaa cse oisa sismhom esmeonsnurua diu penome coisa aqui lao que queriealem sabi r se upara algun êtm um paraalgum issoa eleexc s eto cha mam de oCragem quando os grandes canhões estiverem em silêncio pelo me nos atravé s da Euro pa o que vai import ar nofim das ontas c se estegarotode Cleveland Ohionão vo ltarparacasa-a-tat-tat.” Dá paraouvir os tiros de artilharia caindo be m perto do ado l de fi^ra, umpouco de nt eulho aci sobre a máquina de secrever mas a vela continua acesajogando sualuz sobrea cabeça curvada e ospou£os fios brancos ermanescentes. Dois homens^o coro nel e o garoto,estão na port a olharu io. ‘Porquê , senhor \o garotopergunta. “Por que ele faz isso? Elepodia estar se guronum ofá s em Londres ag ora.” ''Nãosei, meu filho^, o coron el diz ^Talvez ele ache que também tem um trabal hoafazer. Talvezsejaporqueeleéalguémquerealmenteseimporta... ” Nunca conhecium membro da imprensa no Memã que fosse insensível ao que caontecequandoas pala\Tas “gue rra* e “correspon dente” se jun tam. Oglamour dessa combinaçã o erapossixelme nte va zio e ul náti co, mas às veze s era tudoo que se tinha, uma inf ecçã o benignaque destro ça-
va tudo a não ser os piores medos e as depressões mais profundas. Admi tindo, em tese , quetodos nósraémos um pouco ma lucos de,paraco meçar, term os ido paralá, havia alguns cuja loucura ra e não saberem que u gerraeles rea lmente estava m, fantasiando em particular sobre ou tras uerra g s, guerras m ais ant igas, Primeir a e Segunda uGerras, gue rras do ar eguerra s do deserto e guerra s de has, il obscura s ações col oniais contra pa íses cujos nome s já havi am muda do várias vezes desde netão, guerras pun itivas eguerra s santas guerra e s em luga res onde oclima era tão bo m guerra quevo po dapiareci usa r um ca sacã o esparece r el egante;de em ras palav ras, scê que am vel has efalsa para aq ueles nósout para quema guerrano Vietnã eramais do queo suficiente.Havia correspon dentes porda topane que podiam fazervocê morrer de rir com se u estilo ruim esuavaidade,mas sesa s aberrações raram ente estavam além dacom preensã o. Lá,todos os esti los emergiam da mesmaassustada , assustado ra idéia ro mântica. Aqueles CarasMalucos Que Cobrem A Guerra. Em qualquer out ra guerrateriam feito filmes anosso res peito. Di reto do nfe I rno!,Despachos deDongH a, talvez até emsmoAgitos noFront, sobreTim Page, Sean Flynn e Rick Merron , três jovens fotógrafos que costumavam ir evoltar ed zona s decomba te pilotando motos Honda. Mas o Vietn ã é constrang edor, todo mun obe sabe o co quanto , e senã asopes soas não querem nem ouvir falar de le já sedsa que, m certeza, vão quere r ficar sentada s no escu ro prestandoatenção nes sahistóri{O a.s Boi nas Verde snão conta. Aquilo não eramesmo sobreo Vietnã,erasobre Santa Mônica.)Por ss i o todos nósom f os obrigados afazernossospró prios filmes, um ilme f para cada correspondente,e esteé o meu. (Certa vez, no posto de primeiros socorros do batalhão em Hué um marine com peque nos ferimentos deestilhaços na s pernasesta va espera ndopelo helicóptero,umalongaespera com to dos os omrtos e feridos rgaves pa s sando na fi* ente, quando alguns iro t s de ra f nco-atirador foramdispara dos so bre apista, nos o brigando a correr pa ra trá s dos sa cos de reia. a “Detesto es te meu filmes”,col ele isse d Ma , es eu pensetudo i “Por não?”) f meus amigos, egas. ponha issoque no ntext co Meu o: ilme, Havia um espinh aço cham ado espinha ço Mutter quecorria ao longo dessa s colinas DMZ da que osamericanos emgerai bati do cume de uma zava m com sua altura m e metros.Colina 300 alguma e coisa.marines Os estava m lá desdecedo, quandoa Companhi a Kilo e quatro correspon
dentesoram f mandado s dehelicóptero p araumadas raras pistas de pou so na parteais m el evadado espi nhaço.Se esta osse f umaopera ção do Exército , já estar íamos todos ca vando uma trinchei ra, osjornalistas tam bém,mas osmarines nao faziam umacoisa dessa s, o treinamentodeles eramais sobre gestos fatais do queobre s obrevi s vênci a. Todo mundo estava dizendoque Charli e estava provavelme nte ogo l alina col ina se guinte nos igiando v , mas ospracinh as estavammantendotudo em cam po aberto,anda ndo ao longo do espinhaço ordena “co ndo”, armando posições do umaverda pisota depo ot mosserra s movi das ea co pilnst harui engra ndes blo cosdeir deaexpl sivos. Deuso vezcom m e quando um ou outrodeles vinha cor rendo para o lugar abaixo da zona de pouso onde oscorrespo ndentes estavam sentados para nos avi sar, de ummodo meio indiferente, quandos aexplosões iam ocorrer. “Hã, escutasó, vai ter umaexpl osão, então vo cês fiquem ed costa s ecubrama cabe ça, cert o?” Ele ficava ali algum tem po nos sa cando e depois corria de volta pa ra a zona de pousoparafalar aos outros a nosso respe ito. “Ei, tá vendo aq ueles quatrocaras ali? São repór teres.” “Casca ta, repórteres.” "^Okeu seu filho-da-puta , vai ál e vê. Na próxima explosão.” Unsmarines picguerra hadosuns no para chãoosalguns tros à nossa frente esta vam passando gibisesde outros eme conversando, chaman do umao outrode Cara, Manu, Profissa , Merdinh a e Filho-da-Puta, envolvendo esta ima últ pa lavra com umagraça toda especial,como se fosse a mais gentil da língua de les. Um praci nha neg supe rorco oL, identi ficado emseu capace te como lho Fi do Amor, estavaestudando umacó pia exau sta da Playboy, pau sando pa ra dizer“Ai... caráEssa aí pode sentar na min ha cara quando qui ser.Quan-do quiser mes-mo”. Mas ne nhum de lesestavafalandoconosco ianda,esta vamfalandoparanós,ten tandonos sa car, mantend o aquela estranha gentileza que sempre caaba va se dissipando, mais cedo ou mais tarde . Eracomo um tu rial, todas as form prel iminares inh s sobs ervada seequa cumpri das, e nã o erasialida mpledes smente po rque les e t am era mque tímer ido . Até ond lquer um les de sabia, nós réamos ol ucos, talvez até pe rigosos. Fazia senti do: eles tinham que setar qui a , e sabiam disso.Nónão s nham tí osque estarqui a, e eles sabiam disso ambé t m. (A paneque les e nunca perce biam deimediato é que nossa liberdade de movimento erauma port a que es abria paraos
dois lados;naque le exato momento , nós qua tro estáva mos nos entreo lhando co m o nosso olhar Nada Está Acontecendo e falando em sair dali.) Um GI eracapaz de taraves sar umabase de artilharia inteira pa ra dar umaolhadaseele nun ca tivesse visto um correspo ndententes a po r que rea comoir ver umCDF, valia a penaa caminhada. Além disso, havia nós quatro ali sentados num grupo profissional informa l, um outro oando v no licópt he ero decoma ndo tent ando ter umavisão geral da opera ção e umsexto, o fotógrado daAP, DanaStone, estavaneste m omento subindo a colina apé com umpelotão quetinha sido esc olhidopara inspec ionar a trilha. Umacoisa era um re póner sol i tário seagregar aumatropa po rque ssa e tropa,fosseela uma companhi a ou algomaior, podia absorv er a ele ea curiosidadeque suapres ença sempre pro vocaria, e quandoa opera ção termi nava amaior parte sda tropas nemsaberia que ele ti nha estadoá.l Mas quandoseis corres pon dentes apareci am navéspera de uma operaçã o, especi alment e seeradu rante um ng loo períodode contatos esparsos , o efeito eratão compl icado que adurado ura am bivalênci a de todas as tropas e coma ndantes m co relaç ão a todos os repórtere s não conseg uia nem come çar a explicá-lo. Todo mundo , do coro nel aosoldado ra so, senti a umanova impo rtânci a naqui lo que tavam stes a-las, afzer, e,a jul gnt arentes por toda sver as vo apa rências, até onde les e sepodi ampre percebê estavam co em cê . Mas nossapresença também ra enerv e ante, mexendo com camadas demedo que de out ra o f rma eles talv ez aj mais conhece ssem. (“Por que a gente? Olha só, seisdesse s babaca s, pra que merdas nó tamos indòT)Quando cheg ava a esse ponto, atéfreoelancer com sa piores conexõesnha ti po der,um poder que apena s osjornalistas mais pomposos inse e nsíveis desejavam , dispara ndo, nos of iciais mais gradua dos, temores arespeito de u s as carreiras po e ndoà prova as estimativas nt i uitivas demarine ca da a respeito de suaprópria sobre vivênc ia. Não tinha a menor mport i ância, então , que sti e vésse mos vestidos exatame nte iguala eles, e que es távam os indo exatame e ipa a onde les erecendo estavam éram oss exó ticos eas, apa rantes mo co nt mag a rnegra , apa ali indo com: câm era e pergunt evose prometíamos rem over o ano nimato do que tava es prestesa acontecer, tambéméramos osvigias od dia. O simples fato de term os escol hi eles do anteci pavao combate m ais medonho, porque , eles sabiam, correspon dentes nunc a perdemtempo. Eraumapiadaquetodos nós curt íamos.
Estáva mos ag ora em agosto, e o calor naZona 1não perdo ava nin guém. Naquele ano, as monções do norte inh t am sidoquase secas (tan tasmatérias tinham sa ído com afrase“Lembrança s tristes de uma m onção sem chuvas” quese tornou um chavã o que se mpre prov ocava ri sadas),e através dos spa eços nus entr e as colinas pod ia-se ver apena s fraqu íssimos sinais de verde vales nos enas grotas,as colinas numarada g ção domarrom-claro ao amareloembranqu ecidopelo sol,e se abrindocomo feri das neg ras e secas nos ocais l nde o os bomba rdeio s do invernotinham destruído encosta s., Mui to pouco tinha inh atcont idoestranham neste eto s ente r desddes eao come ço daaspri mavera quando Khe Sanh a ec sido tivadae quandoumaopera ção de várias divisões no vale A Shau foi en cerra da abruptamente depo is de du as sem anas, como um discurs o interro mpidono meio de umafrase. A Shau cont inha o rande g estoque de supri mentos do norte,eles tinham tanqu es, caminhões epesados ca nhõesnti aaéreos escondidos á,l e embora a Missão americanatenha eito f suas decl arações auto máticas de ce susso a re speit o da operaçã o, destavez elas vieram sem entusi asmo, indicandoqueaté o Co mando tinha que reconhe cer o qua ntoo local erain\iolável.Admitiu-senaépocaquemuitos dos onssos helicópteros ha \Tamsido aba tidos,mas iss o foi colocad o como uma cara de equif>am ento, como seosnoheli cópt erosjorrando fossement ida de s se m trperda ipulaçã o que es penduravam soz céu inhos, nada mais que com bustí\el quando caíam. Entre aquele momento e agora, nadamaior que pa trulhas anível de companhi a rin ha atraves sado a pa rte ocidentalda Z,emgeral sem con tato . Como ot das sa passa gens mais tranqüi las daguerra , a calma da primavera -verá o tinha deix ado ot do mundo muito desg astad o, e come çou a circular ummonte de histórias assustad oras, co mo umasobrehelicóptero s no NVA u( mapatrul ha dosmarines tinha supostam ente vi sto um de les pousar na ba se abando nada dehe K S anh e spera e r enquant o uma dúz ia de homens sa ía e olhavaemvolta do perí metro, “como seestivess em inspeci onando luga o independenteme uma tem porada frac a tem para os rresponde n tes, também ir”). Tinha sidont e da tranqüi lidade porá ria,coas red açõe s estavam começando a deixar cl aro p araseus escrit órios de S aigpnque a pautajá estavaperde ndo aquelevelho m i paao, espe cialmente diant e da renúnci a de Johnson, os assa ssina tos ocorridosna pri maverae as eleições que esaprox imavam), e nós ou falávamos que coi a satodado Vietnã estava
acabandoou recl amávam os da me rda que era levar ro tis só paracaba a r lá na pág ina 9. Eraumaboa época pa ra viajar través a do país, um dia aqui, umasemanaali, dandoum et mpo com as tro pas; uma oba époc a para fazer nv i esti gações com calma obre s os enores m ma e is sombrios recortes da guerra.E agora chega vam os bo atos de que uma grande assa m de NV A estava atravessa ndo a D MZ, possi velme nte m ontandouma nova ofensiva contra Hué,e batalh ões da *5dos marines estavam sendocolocados em posição mais ou me nos emconjunto com batalh õesda 9-com amissão de achá -la e matá-la. Pare cia o que nós cham ámavos de “uma boa opera ção”, e nós se is tínham os ido p»aralá por co nta de la. Mas nã o havi a nadade novo , nemo tão temidocongue, nemata quesde artilharia, nemfotos paraas agências, nem m atéri as para sere m mandadas, nemsinal de quelguém a dnha estado nes se espinhaço escal dante há lo pemenos se is me ses. (Alguns quil ômetros ao norte eum pouco a leste,umacompanhi a da 9* estava no meio de um combate crue l que dura ria até o naoitece r, deixando 11 ddes mono s e quase trin ta feridos,mas não sa bíamos coisa algumaa respeito naqu ele momento . Se soubés semos, provavel mente terí amos feito um seforço aprair até lá, ao menos alguns de nós, expl icando udo t mais tarde m e frios term os profissionais e ixando de sem dizer dos to os outro s moti^ 'os,numa com marine ti\esse manifesta do pree nsão comparti lhadaentre nós. Se um este m esmo impulso , nós o teríam os cham ado de psicó tico.) A única violência no espinhaço Mutter era o calor, e quaisquer associações com aque le invernoterrí vel que pude ssem ser extraídas da cont emplação da quela pa isagem, de CamLo, rota 9, atéKheSanh,Rockpile. Mais alguns marines tinham-se juntado ao grupoao noss o redor, mas eles sta evam sendocool,se detendo para e1 r as credenci ais costurada s em nossosiun formes, co mo se fosseparaeles mesmos, mas alto o bastant e para nos mostrar queles e sabiam quems nó éra mos. “Associ ated Pre ss, aí, e UP, a-hã, Esquire e , eles têm um ca ra aqui, pra rda,Sea di zer o inh que éque gepalavTas nte távesti cara ,o que quê, qu e me éissóí” (pra n F lynn t a ape nasaas Baondo Chi? E, naeisua credencial,“jornali sta” m e vietnam ita). “Isso é muito doido, quêque é isso,procaso de vo cê ser capturado ou coisa assim?” Na verda de,Bao Chi eraa únic a afíliação que Fl ynn prec isava ou queri a no Vietnã, mas ele nã o disseisso.Em vez disso,explicou que
quandoele começoufazer a ot f os em 1965,ma aior parte das opera ções era conduzida pelos sul-vietnam itas, e os re pórtere s tinham que se iden tificar desse modo para não serem confundido s com consul tores ameri canos elevarem umtiro doExérc ito vietnam ita dura nte ahisteri a rotineira das reti radas rotineiras. “Cara,isso é ca a ra doslopes\ s um dos marines disse , caminhando paralongede nós. Flynnesta va impando l as lent es desuacâmeracom um peda ço de um el nço douniformeaustrali anoque lee sempre us ava qua ndo saía em campo,mas o me nor movimento levantava umapoeirafina quepare cia ficar no ar, dando à luz umaqualidade ordurosa g se e acumulando nos cantos dosolhos.Osmarines enca randoFlynne dava paranotar queesta vampirando co m ele, ma s todo mundono Vietnã piravacom Flynn. Ele era (mesmo) o Filho do Capi tão Blood, mas iss o não queria dizer nada paraos pra ças porque amaioria deles,especi almente osais m jovens, jamais tinha ouvido falar em Errol Flynn. Era aparente para todo mundoque ol hava para ele quelee era o que marines os chama vam de “um cara maneiro, quesabia das coisas”. Nós qua tro ali naquelespi enha ço pa recíamos esta r no lu gar certo; John Leng le, da AP, tinha cobe rto todas as principais poerações os dmarines dos úl timos 18 meses; Nick Wheeler, da UPI, já estava lá ha\ ía dois anos; eujá tinha qu ase um ano; éramos qua sejovens o bastant e parapassarmos por praci nhas,mas Flynn eraespecial.Todos tínham os nossa s fantasias de guerra laimentadas pe los iflmes, osmarines também , e podia ser compl etam ente desor ientador que um a figura tã o extravag antem ente lam g ourosa como Fl ynn as inva disse , eraalgo realmente enlo uquece dor, como lohar pa ra ver es você estava dividindo uma trincheira comJohn Wayne ou Wi lliam Be ndix. Mas você ra pidamente seacost umava a esse ladode Flynn. (guando cheg ou ao Vietnã no verão de 1965, ele m esmo eraconsi dera do notícia, e muitas matériasora f m escritas sobresuas primeiras viagens para as zonas de combate. A maioria deu um jeito de incluir todos os cli chês , todas usando axpre e ssão “capae espa da”. Ainda havia muita coisafacil paraser dita sobre ele,e muita ge nte em volta de le com muita vontadede dizê-las, mas depois quevocê o conheci a, toda essa conversase tomava simplesmente deprimente. Havia algims jornali stas
sérios (barra-pesa da) quenão con seguiam admitir quealguémtão bo ni to qua nto Flynnpodia te r algimioutrotalento. Eles optara m por nã o levá-lo tãoa sérioquant o lev^avama si mesmos (o que paraeaS n não era estranho ) e o acusara m de yít ao Vietn ã para brincar,como sea guerra fosse paraele o que aÁfrica tinha sido , ou osul da França , ou um de sses lugares para onde lee tinha ido fazer qaueles iflmes pe los quais as pessoas o estava m semprejulgando. Mas havia muito mais gente que sta e va no Vietnã brincando, muito mais do que os barras-pesadas gostariam de admi tir, eEle a bri cadeir Fl ynn mantinh a era apena s funda nos m nívei s m ais since ros. nã oner a mauitde o di fere ntesedos outros; pro ente as f cinado pel a guerra, porestaguerra, ele admit ia, sabia qual a suaopinião a respeit o, e agia como senão ho uvesse nada de que senti r vergonha.Isso lhe dava um a visão do Vietnã queera profunda , negra e definitiva, um conheci mento de es u lado ma is selvagem que pouco s deseus de tratores poderiamcompre ender. sIso tudo era muito óbvio no rosto le, de princi palment e esselado selvagem, mas essas p>essoas só o i\am como bonito, fazendo você pens ar que , como grupo , jornali stas nã o são necessaria mente ma is obser\^adores ou imaginativos do quecontadores.Flynn se distanci ou dissoe achou seus amigos entre aqu eles que nunca ram pedi que epró sexpl ica ent re os GI s e os ache s da mprensa, iocas al i vam estabe leceu ele sua pri asse, celebri dade . (Algum as apint rusões ionais eaca ba ocorrendo:oficiais de informação embara çosamentedeferentes, uo uma colisão com o coro nel GeorgePatto n Jr., queo colocou numess des tes tes nalinha me u-pai-conhece u-seu-pai.) Os praças estavamsemprefeli zes emvê-lo. Muitos del es o chama vam de ‘^ Seen” elhe co ntavam com o tinham visto um de seus filmes numafolga em Cingapura ou aiwa T n, algo que ós mesmo um pra ça podia dizer se m ofendê -lo, umavez que tudo isso estavancerrado e paraFlynn, as obri gações eas conces sões, elee não gost ava defalar arespe ito. Em algum m omento durant e seus anos no Vietnã ele perce beu que havi a pessoa s que degostava eem quem po diauconf deve dádiv que ele nunca ber,a.e o torno algoiar,que eu s ter pai, sido nouma me lho r dia que jamaspe ise rteou ve, rece nv i ejari Eracedo em d aispara marines os se sentarem cono scoe começarem a falar, eles pri meiro tinham que inv estigar um pouco ma is, e nósstá eva mos ficando entediados. Quando finalment e acabara m de fazera pista de pouso não havia mais abri go do sole está vamos ansio sos p araque o
pelotáode recon hecimentochegasseao topo paranos reuni rmos a aDna Stone efazer algumapres são paraconseguir um icó hel ptero que ons tirassedali. A viagem de volta ao centrode impre nsa m e Danangpodia demorar du as horas ou sdoi dias, depende ndo do que sta eva te transpor tando , mas com ce rtezaseria am is rápi do se Stone estivesse junto, por que le tinha amigos emtodas as pist as e campos de pousoa dZona 1. Danangpara muitos denós reaSoul City, tinha chuve iros ebebida,bifes conge lados ma ndados porvia aérea, quartos comar-condicionado eChina Bea ch, para Stone, um ar lssoa de verda de: esposa, um sca cho e uma ca sin hae che ia de objeto s pe is. A jul garuma pelos fragmento derro munição (deles nossa e ) enferrujado s e corroídos espa lhados pelo chão à nossa volta, o espinhaço também tinha uma história, e Dana nos contou um pouco de la. Stone era um ex-lenhador deerm Vont (ele se mprefalava em voltar para isso, espe cialmentedepois de um dia difícil em campo, pro nfer i no com oda t essa merda),25 anos dedade i comlho os de se ssenta naos escondidos nofimdo deóculos com rma a ção de emtal,a espe rteza e experi ência deles quase perdi dos entre os ângulos duros do seu rosto. Tínhamos certezade quede estariandando a bemna rf entedo resto do pelotão, rtam entopadrã para Dana um equipado alívio para osgrupo já que elecompo era, com segurança, oohomem maisebem domarines, paraacharminas su bterrâ neas ou em boscada s. Mas isso não inh t a coisa algum a avercom o ato f deele er s o primeiro da ifla. Dana eraum su jeito apres sado, ele nãoconseg uia ir dev agar; erao menor homem na trilha, mas sua ene rgia o empurra va picadaadentro comose a inclinaçãofosse ao contrário . Os GIs que tinhamesquecidoo nome dele o descreviam como “aque le carinha ruiv o, magrinho, maluca ço, engraçado pra acraIho”, e tone S rra engra çado,fazendo vo cê pagar por garg alhadaque le e prov ocava - Suaespeci alidadeeraa travessura agressiv a — um dedã o en fiado na gema do seuovono caf é-da-manhãou no se u conhaqueao jan tar, pedr assa joga das t de metal seu qua rtaté ovo no , tr ilhas ace s de fluino doeto de isque iro codo rrendo cê,centro uma de lataimprensa depre sunto com ervilha rt ocadapor uma de>êpssego em cald a quand o você estavaprati camente mor rendo de de se— tudo isso era um modo de Danadizer oi , fazer ebma você, fazendo me rdacom você.leEte acorda va ao amanhecer, sacudindo vocêviolentamente edizendo: “Escuta, pre
ciso doseus s óculos rpoum minuto, é superimpo rtant e”, esumindo com lees por uma hora . Ele també m tirava fotos lindas ele ( sa cha mava de “instantâneos” decordo a com o códi go de ética das agências de notí cias,segundo o qu al não se deve jamais dem onstrarorgulhodo traba lho bem-feito) e em quase trêsanos comootógra f fo de comba te elehavia passado mais tempo em opera ções doque qual quer ut o ra pe ssoa que eu conheci a, e várias veze s suas câmeras havi amsido literal mente arranca das de suas costa s por explosões, mas fora issoleejamais fora erido f . A essa alt ura, nada a acont r eagressiv m camas po eque jámau não tiosto vess,epel visotomenos antes, e se sua s brpo incdi adei ras ece eram atélede g você percebia de onde elas vinham, e via a saúde que carregavam com elas. Naque la manhã,espe randopeloinício daoperação napista depouso da ba se, ele come çou a nos co ntar sobre a out ra ve z em que nh tia esta do no espinhaço Mutt er,nos diasme que o lu gar ainda nemtinha nom e. Havia sido,na verda de,precisamenu dois anos atrá s, ele disse, na mesma datã^ no mesmo spi e nhaço,Ele tinha idoálcom a 9- eles se m eteram numa boa m erda.(Era verdade , nós sabí amos que era verdade , ele setava aprontando de novo , e um orri s so apa rece u no seuosto r por um br eve instante. ) Elestinham ica f do pre sos nospinhaço e no aite todasem apoio, sem suprimcoi ento sem médi ca, baixas as , tin ham isdoaina creditáveis, sasdee70 %.evacuação Flynn riu e diss e: e“Dana seu filhoni -puta”, mas Stone teri a continuado desse jeito em suavoz monótona de Vermont, contandoparanós,que m e breve estaríam os indoparalá, como se isso oss f e pouco ma is que um a história de corrida de cavalos, só queele olhou paracima e viu que nã o está vamos sós; guns al ca ras da Co mpa nhia Kilo tinhamse aproximado paraperguntar obre s ossa n s câmeras ou algo assim , e tinham ouvi do parte dahistória.Stone ifcou quase roxo, como sempre fi cava qua ndo percebia quetinha do i longedemais. “Ah, isso é tudocascata,eu nem cheg uei pertodaqude espinh aço”, ele diss e, e apontou para mim. “Eu es tavasó tentandoeixdar ele nervoso porque esta últimaopera dele, ” Ele riu,mas esta vaéaolhando paraçã o ochã o. e ele já tá paavorado com isso. Agora, enquanto esperávamos por ele, um marine seapro ximoude Lengle e de mim e pergunto u sepodíamos olhar pa ra um as fotos quelee tinhafeito.Osmarines sesent iam bem pe rto de Lengl e, que pare cia um astro debasquete uni versi tário, 2 metros de altura e muito jovem (na
verdade ele tinha trinta anos), nascido em Nevada, eque sabia usar seu ar de bom a grotocomo umaferramenta profissio nal muito útil. As fotos estavam num ál bum co m capade imi taçãode couro , e dava pa ra ver, pelo modocomo omarine ficavaali de pé olhando por ci ma dos nos sos ombros e orri s ndo em anteci paçã o a cadapágina deplástico que nós virávamos, que aquilo era uma de suas coisas favoritas. (Ele também ti nha conseg uido alguns""^sou venmmuito legais”,ele diss e, deixando que nossaimaginação se enca rreg assedos detal hes. ) Havia centenas de ál buns co mo esrte no siV iet nã dopo s pareci contamos er esmas imssas age foto ma ndató ia do qu eiroeto Zip (“Táam bom, v sa m queimar ens: ca a bana s e vamos em rent f e”); fotos de ca beça s cortadas, a cabeça em geral colocada sobreo peito do mor to ou sendo seg urada por marine um sor ridente,ou umaporção deabeç c as arruma das emfileiras , com um ga cir ro ace so em ca da boca,s oolhos aberto s (‘Pare ce queles eolhando tão pra você, cara, é apavorante”); o susf>eito VC sendo arrastado pela poeirapor um half-track* ou sendo pend urado pelo s calcanhare s emalguma areira cl da mata;o mortomuito jovemcom aAK-47ainda m e suas mãos (“Qual a idade que cê achaque sese gíiroto tem?”,os pra ças perguntavam. “Doze, 13? Difi'cil de sa bercom gooks.”)\ os a foto do marineseg urandouma orelh a ou talv ez col dua hasde ou,orel nohaca de um cara que rto de Pleiku, um ars inorel teiro s,so“contas de am or”,**conheci com o pe se u dono o cham ava; e a que eusta eva vendo agora, uma agrota vietcongue morta, semas calçasdo seupijama, e as poemas ergui das igi r dament e para cima. “Acabou-seboom-boom o pr a essamamma-sarT^ o marine disse, o mesmo comentário batido que es ou\ia sempreque o m orto era uma mulher.Eratão ro tineiroque acho que m ne percebi que ele o nh ti a feito. “Essa você posou” , Lengle disse . “Eu não”,marine o disse , rindo . “Essanão, seu safado. Vai dizer quevocê a encon trou desse jeito?” * Veícul o militar bli ndado com artas lag dc tanqueo neixotras eiro e pne us convencionais no dianteiro.(N. daT.) € beadseram umdereço ** Os colaresde contaslov ou a mum co para homens e mulheres no hippie, final dosanos 1960, espe cialmente nacontracult ura (N. daT.)
“Bom, um outrocaraarrumou ela assim, e ifoengraçado,porqueo carafoi apagado naqueleadimesmo, mais tarde . Mas olha, olha pra quela piranha lai, cortada certinho no me io!” “Ah, essa é muito boa”, John disse. “Excelente emsmo.” “Eu tava pensa ndoem mandar Stars pro nd a Strí pes,Você acha uqe o Stripes ia publi car? ” “Bom...” Estávamos rindo ag ora, o queodíam p os fazer? Metade das tropas no Vietnã tinha coisas assim m e suas mochilas, instantâneos eram o mínimo que eles tiravamdepoi s deum comba te, pelomenos fotos nãopodreci a am. Converse i com um marine que tinha tirado mui tas fotos depois deaum opera ção no rio Cua Viet, e mais tarde , quando esta va cheg andoa hora deir embora ele começou a ficar ne rvoso, e as levouparao cape lão. Mas o capelãosó disse ele a quequi alo eraperdoá vel e colocou as fotos na gaveta e as guardou. Dois marines esta vam ocnversando com Fl ynn e Wheelersobre suas câmeras, o melhor lugar paracompra r umatal lente,quala veloci dadecertapara uma determi nada oto, f eu nã o entendia nadadisso.Os praças sabiam o suficiente sobre míd ia para le\ ar os otógra f fos mais a sério que os repóneres eu já e tinha encontrado foiciais que es recusa vam a acreditar queras. eu era mesmo corresfX)ndente porque eu nun ca carr ega va câme (Dur ante um uma recent e op>eraçã o, isso qu ase m e tirou do helicó ptero do coma ndo porque o coronel, por m otivos que só ele entend ia, tinha umapreferência por otógra f fos. Ness a opera ção, umacompanhia do batalhão dele viaha feito contato com um a compa nhia vietcong ue ea tinha encurr aladonum pr omontó rio, mantendoa ali entre o usefogo e o m ar paraque so helicóptero s pudes sem dizimála. Esse determin ado coronel adoravaandar m o heli cópterovoarbem baixo paraque lee pude sseatirar o seu 45 no ongue, c e queri a queisso fosse fotogra fado. Ficou dupl amente decepcionado naqu ele dia; onã apena s euapareci sem umacâme ra, mas quand o finalmen te cheg amos lá todo s osVC já .esta vam mordisparou tos, uns 15uns 0ros corpo cobriam praia flutuavam snaondas Ma s ele tides todo do mo,asó para e fazer sua arma fijncionar.) Agora os marines estava m todo s à nossavolta, un 15 deles, e um garoto baixinho e gorduchocom um rosto moreno eachata do quepare cia um og re superdesenvolvido aparece u e ifcounos enca rando.
“Cês âo s repó rteres, né? Cara, cês só afzemmerda” , ele disse. “Meu velho me manda coisas dos jornais, e ele acha que vocês todos sao uns bostas.” Alguns marines dera m umavaia no agroto, mas a maioria riu.Len gle riu também. “Bom, cumpádi , que éque ue poss o te dizer? A gente tenta de verda de, a gente azf o que po de.” “Entâo, por quequecês num con tamas coisas direito?” “Puta u qe pariu,Krynski” , algué m disse , dando um tapaforte na ca ga ronos to. De acordo o. capa cete, o uVingador em pe ssoa e beça tinhado vindo sa lvar nahocom racerta Pare cia oera calo ro de um sem inário — olhos zaul-claros,um nariz deUcado ecurto,fino cabelo louroe um jeito de tamanha inocência e confiança que você ficava torcendo para sempre teralguémpor perto paratomar conta de le. Ele parecia terri vel mente nverg e onhado peloque ti nha caontecido. “Não dêem ouvidos p raessebabaca ”, ele disse ""Pu . ta m erda,Krynski, cê nã o sabe por ra nenh uma obr s e nadadisso.Esses caras são supermaneiros e isso m nué cascata.” “Obrigado, amigo” , Lengie disse . “Num foi por mal’’, Krj^nki di sse. “Cês ta mbém numprecisaficar tão Ma injuriado.” s o Vingado r não esta va parabrincadei ra. “Cara,esses ca ras se arriscam to da ho ra, ocmem ração que nem ge a nte, e dormem na lam a, e toda essa merdalegal. Eles num tem que ica f r aqui ouvindo você recla mar. Eles nemtêm questar e qu a i!” “Peraí, queé queisso que r dizer?”, Krysnki disse , realmente intri gado. “Quer diz er quecês se ofereceram feitovoluntários pra vir pra ca? “Bom, seu babaca burro, que éque cêacha ?”, o Vingador disse . “Cê achaque les e são uns pr acin has di i otas quenemvocê?” “Ih, cara, cê tá deondacomigo. Cês pediram pra rvipra cá? ” / -vr
“Édaro. ” que ica “E cê s têm f r aqui quanto tempo?”,ele perguntou. “Quanto a gentequiser. ” “Ah, seeu pu desseficaro quant o eu qu isesse!”, di sse marine o cha mado Filho do Amor. “Em março pass ado eutava já em casa. ” “Quando você chegou aqui?”, eu perg untei.
“Março passado.” O tenent e queestava supervi sionando as explosõ es olhou para bai xo da pista depousoe gritou por alguém cha mado CoUins. “Sim,senhor?”, oinga V dor disse. “CoUi ns, vem cá pracima.” “Sim, senhor”. Agorahavia movimento na pista de pouso, o pelotão tinha alcança do aclareira.Stone aparece u primeiro, anda ndo rapidamente decosta s com sua câmeraerguida, dandobreves verif icada s no chão atráslede entreum dispa ro e outro. Quatro vieram depois, carreg andoum quinto numa m aca improvisada. Eles o trouxeramparao centroda cla reira eo colocara m cuidadosam ente no chã o. A princípio pensamos que estava mono, atingidopor laguma mina natrilha, mas sua cor erahorrí vel demais para isso. Até mesmo os mortos tinham alguma luz horrível dent ro deles que>p areciair rec uandoaos po ucos, desaparecendo de uma cama da depele decadavez e dem orandoum bom tempoaté sumir completam ente, mas esse garoto não tinha cor em parte lagiuna. Era incrív el que lgo a tão imóvel e tã o branco ainda pud esse estarvivo. “Collins”, o tene nte diss e, “váachar o Velho.Diga quetemos uma baixa“Si séria por cau sa calo bre, digaçaque éseria.” m, senhor” , odoVinga dr.orLem diss e, come ndo uma corrida lentaao longo doespinhaço na direçã o do Postode Comando. Dana tirou mais algumas fotos esentou-se paratrocar o iflme. Seu uniforme estavacompletame nte negro de suor, mas fora issoleenão mostravasinal al gum de esforço. O resto dacoluna setava sa indo da trilha agora, caind o na clareira omo c ví timas deum rf anco-atirador,as mochilas primeiro, algu ns pa ssos ba mbos e depoi s desabandono chã o. Alguns estavam sorrindo para o sol como quem está tendo um sonho bom, a maioria caiu de bruçosparo e u desemover anão ser porguns al tremores na s pernas, e o operador de ádio r atravessou areir a cla até a rea á de coou muni es, onde amente ti u equip afazer mento costa s, coloc seucaçõ cap acete cuilent dado samente rou no se chão para dedastra vesse iro depois de secolher eu s lugar caiu e imediatame nte no sono. Stone correutéa ál e tirou umafoto dele.“Vocês sa bemde uma coisa?”, ele disse . “O quê?”
“Tá quente pra caralho.” “Muito obrigado.” Podíam os ver ooro c nel se aproximando, um home m baixo, semicalvo, com ol hos duros e imi pequeno bigode pre to. Ele usava suajaqueta à prova de ba las bemapertada, e quand o veioem nossadireçã o peque nos grupo s demarines seseparara m esaíram co rrend o para pega r suasjaquetas à prova debala antes que o coronel tivess e umaoportunidadede dizer algum a coisa. O coronel seinclinou e encaroumarine o inconsci ente , que esta va de itadoagora àsombra deum po nchosegurado por doi corpsmen, s enquanto um terce iro pas sava água de um ca ntil no pei to e no rosto del e. Puta merda , o coro nel es tavagritando, não em t nadaerra do com esse homem, dêem um pouco del para sa ele, ponham -no de pé , façamno ca minhar, istoaqui sã o os marines., não saporrasasd Bandei rantes, não vai terhelicóptero lgum a \-indoaquihoje. (Nós qua tro devemos ter ficado um poucoabalados po r iss o, e Danatirou nossafoto.Está vamos torcendo pelo garoto; seele ica f sse, nós icá f vamos, e isso queri a dizera noite toda.) corpsmen Os esta vam tent ando dizer oa coronel que estenão eraum ca so comum deinsolação, pedindo desc ulpas mas sendo firmes ao mesmo tempo, não deixando ocoronel reto rnar ao posto de coman do. (Nós quatro sorrim os eDana tirou imiafoto. “Vá embora, Ston e”, Flynn di sse. “Fiqueassim m esmo”, Stone disse, rrendo co para tirarum cbse-up de of rma que su a lente sta e va a 2 centí metros do nari z de Flynn . “Mais uma.”) Omarineesxz\z pé ssim o, ali deitado, tentando mexer um poucoos lábios, e o coro nel olhou comódio paraaquelaorma f peque na e fiágil como seelaestivesse querendochanta geá-lo. Quando, ao final de 15 minuto s, omarine se recu sou a mov er qua lquer uotra coisa além dos lábios, o coronelcome çou a ceder. Ele perg untou aos corpsmen se já ti nham \Tsto alguém morrer d e algo p>arecido co aquilo. m “Ah, sim, senh or. Puxa, eelrealmente pre cisa de cuidados queãon pode mos min istraraqui.” “Hummm. ..” para o coronel disse . coma E entã o com autorizoouque umpedido licóptero e vol tou o postode ndo tenho de certe zahe que ele achava que era gra nde d etermi nação. “Acho quelee teria se senti do melhor se pude ssedar um ro ti no garoto”, Flynn idsse . “Ou em um de nós”, eufalei.
“Você temorte s de le não ter te pe gado ontem ànoite”, Flynndiss e. Na noite anterior, quandoFlynn eeucheg amos juntos ao campo de ba se, o coronel tinha nos \^ leado para bunker o do comando para nos mostr ar uns m apas e nos expl icara opera ção, e um ca pitão tinha nos da do café em copos despum e a. Levei omeu paraforae termin ei de bebê -lo enquantoconversávamos com o coronel, que setavase portandode um modo muito vigoroso e m a igável que eu já tinha vi sto antes eque ã no me inspirava conf iança.Eu es tavaprocura ndo um luga r parajogar o copo forae o coro nel perce beu. “Me dáaqui”, eleofereceu. “Ah, não, okeU tá corone l, obriga do.” “Não, amos v ál , eu levo .” “Não,de verda de, eu vou achar um...” ^Medá si sor, ele sse, di e ue dei , mas FKTme eu estávam os com medo de olhar um pa ra o outroaté o co ronelsair dali e voltar pa ra o bunker^ e aí relaxa mos e come çamos a trocaras piores hi stórias de coro nel que bíam sa os. Eu cont ei a hi stória do coronelque rinh a ameaçado um spec 4com a corte marcial por ele terse re cusa do a arrancar o coraçã o de um vietcon gue morto e dá-lo para um cachorrocome r, e Flynncon tou ado coronelna DivisãoAmeri cal(que K F^ nn sempre disseerspatro cinada pe la General Foods)que caredit avaque to dos os homens sob eu s comando precisavam ter xeperiênci a de comba te; ele obr igava todos os seus cozinheiros, funcio nários deescritório, estoquistas e motoristas a pegar M-16s esair em patrul ha ànoite, e certavez todo s os eus s cozi nheiros mor rera m numa mbo e scada. Podíamos ouvir o som do nosso Ch inook che gando, e estáva mos checa ndoparaver es tínham os todoo nosso equipam entoconosco quando senti como umlarã c o súbi to, um te rror to tal,e olhei para tudoe para todos emvolta procura ndo a origem. Stone tinha dito a verdade sobre esta ser minha última opera ção, eu estavatão tenso quanto qualquer um numa úl tima opera ção,não havi a nadaentre aqui e Saigonque m e desse medo,mas istoeradiferente, eraoutra coisa. “Merda de calor...”, alguém disse. “Eu... ai, cara... eu não... Eu não...consigo,, r Era um marine, e no momentoqueo vi percebi quejá o tinha visto antes,há coi sa de um m inuto e pouco,em pé na borda da clareira nos
enca rando enquantonos prepa rávamos paraparti r. Ele estavalá com muitos outros marines, ma s eu inh t a repara do mais nel e semperceber e atémesmo semadmit i-lo. Os outro s tam bémestavamolhando para nós, divertido s, curiosos uo invejo sos (está vamos n i do embora, baixas e cor respondentes por aqui , vamos paraDanang),todos era m mais ou menos amigáveis,mas esteeradiferente, eu inh t a notado, perce bido e descarta do, mas nao realmente.Ele estavapassandopor nós gora, a e vi que ti nha umabolha profunda qu e parecia terse abertoe devorado aaio mr parte do se u lábioinferior. Mas nã o tinha sidoisso queo tinha de stacado. Se eu tiv esse visto isso, apena s teria pensa do que elesta eva umpouco pi or queos outro s, nadamais. Ele parou po r umsegundoe olhou paranós,e sorri u um orriso s aterrori zante,mau, seu olhar agora che io do ódio mais puro. “Seus filhos-da-puta”, ele disse . “Cêssãolouco^r Havia uma urg ência medonha no modo como ele disseo.iss Ele ainda estava nos enc arando , eu espera va que erg uesseum dedoe nos passassedestr uição epodridão paracadaum denós, e descobr i que depois desse tem po todo a guerra ain da oferecia ao menos umacoisa que m e obri gava a\ irar a cabeça parao outrolado. Eu já tinha visto issodirei antes eperavasido jama isf terpor que vam no euhanã ore a entend do to ees tinha erido lee,ver acha va ente, que tin shavi olvido todooi problema e agora estavaolhandode novoparaele,sabendoo que le e signif icava eme sentindo tão desa mparado nesta líltima vez qu anto tinha estado da primeira . Tá certo, sim, era o maio r bara to ser correspondente ue de rra,g andar pa ra lá eparacácom os praci nhas eficandopertoda guerra , tocan do a guerra, p>erdendo-se nela e com ela medindo forças.Isso era o que eu sempre ri nha de sejado,não interes sa por quê , era uma coisa minha, do me smo modocomo es te iflme é umacoisa minha, e eu tinha conse guido; eu erade muitas ma neiras umrmã i o dessespobres praci nhas exau s tos, ais. eu sa bia otodo que les er osa biam ri nhahaco nseg uideo,so elda iss o sreal ment e era dem Em luga nde ue, eu estiv era \da marines do que me diziam o mesmo que o Vingadorinh t a dito a Kjy^snki: Vocêé legal, cara, você s todossão bac anas, você s thn colhõe Es. les nem se mpresabi am o que pensar se a u respe ito ou o que izer d paravocê, al gumas ve zes les e te chama vam de “Senho r” até quecê voti vesseque mpl i orar para eles para
rem, eles perce biam a insani dade danossaposição co mo repón eresvoluntários apavorados e isso inspirava neles risadas eaté respeito. Se eles te curti ssem, eles dava m umjeito devocê a sber, e quandoocê v ai embora no helicóptero eles vam da adeus e te de sejavam boaorte. s lAguns de les até agradec iam,e o que vo cê po dia re sp>onder? E sempre les e pediam, com umaemoção cu ja intensidade se mpre choca va, para, por avo f r, contar tudo , porqueeles re almente nham ti a sensação de que não estava sendo co ntado,que lees estavam ssa pando por tudoisto ede algum omdo ninguémlá no Mund o estavasabendo. Eles podiam ser umbando de garotos burro s, brutais, assassinos(muit os correspondentes chavam a isso pr ivadamente) , mas pelomenos ss io ele s sabi am, eram esperto s o bastant e parasaber.Um marinede Hué veio atrás de mim quand o eu estavando i parao cami nhão que me levari aà pista de pouso , elejá estava havi a quaseduassemanas trancado naquele horror enquanto eu ai e vinha p>or perío dos de doi s, três dias. Nós já nos conhecí amos então , mas quandoele m e alcanço u agarrou minha manga com tant a violência que ue pense i que oss f e me acusa r dealgiuna coisa ou, pior, me impedi r deir embora. Seu rosto esta va vazio de xeaus tão, mas ele tinha sentimentosuficiente pa ra dizerOkei^ “ cara, você tá indo embora, seu veado, tá indoembora da qui mas tô falando sério, conta tudo! Co nta tudo, cara. Se vocênão contar...” Que coisas horrí veis eles setava m vivendo á,l tudo estav a destruí do, um bata lhão tinha sof rido 60%de baixas, todos osoficiais decarreira originaisnão estavam mais á, l os pra ças estav^ amdizendoaos seu s oficiais para m orrer, ão v sefoder, ão v acha r outros idiotas pa ra enchersseas ruas por um em t po, não eraum ul gar onde ue tinha que pe dir a alguém ra pa não mechama r de“Senhor”. Lá eles compreendi am isso, eles compreen diam mais doque eu , mas ninguém em odiava, nemmesmo quandoeu estavasaindo. Três dia s depois volteie a luta era menosntensa, i as baixas tinhamdiminuído e o mesmomarinefe z para mim um sinal de vitória que nã o tinha coisa algumaa ver commarinrs os ou co m a batalh a que diminuía ou coma bandeir a americanaquetinha sidohastea da no muro sul d a cidadel a no dia anterior, ele bateusna minhas costas e me deu um gole deuma agrrafa que ti nha achado em uma caba na qualqu er. Mesmo os quepreferiam não esta r na su a companhi a, os que desprezavam aquil o que se u trabal ho exigia ou acha vam quevocê ganhav a a vida explorando
as mortes deles,que caredi tavamque to dos nó s éra mos traido res emen tirosos eo pior tipo de parasita, mesmo elesfinalme nte cediam um pou co efaziam a única conce ssão àquilo emnós que ais m am ávamos: “Tenho que damitir, vocês têmcolhões!” Talvez eles qu isessem dizer paena s isso e mais nada , tínham os nossoscur resos etirávamos deles o suficiente para continuar,transf ormando as consta tações ma is relut antes em cl de ara ções devalor, fazend o tudoficar bem de novo. Mas freqüe ntemente havi a aque le momento bem, bem ruim para se r lem brado, o olhar azi fisapura vocêolhar para ro. lado que do se u modo odi oso era a coique sa ma que jam aisoco nout heci Nel,eena o res tava mais adm iraçã o alguma , nemdiversã o, vinha do nadade um modo tão bagunça do quantomoralidadeou pre conce ito, não tinha m otivo, ne nhuma srce m consci ente.Você o se ntia vindo até você debaixo do ca puz deum poncho uo o \ia no sol dado ferido lohandoparavocêdo chã o do heli cóptero,de home ns queestavamcom m uito medo ou tinham acabadode perder um migao, de um praça que m aispareci a umaapari ção sofrida,seu lábi o carcomi do pel o sol, que nã o conseg uia ne m se mover no calo r. No come ço eu co nfundia tudo,não compree ndia e senti a pena de mimsido m eseu mo,doinjume sti -sem vo eu pensa a. “Podi ter sçado. mo je"Foda ito, eu e cê arritam scobém”, ambém, t vo cêvnão vê? ”a E depoi s perce bi que ss ee eraexatam ente o centro de tudo , explicava asi mesmo com toda facilidade,mais umaasd revelações sombri as daguer ra. Eles não estav am me julgando, eles nã o estavam me repree ndendo , eles nemse importavam comigo , não de omdo pessoal.Eles apena s me odiavam, me odiavamdo me smo modo como eu odiaria qualquerdi i ota absolutoque apssasse por tudoistoquandotinha secolhas, qualquer dioi ta que nã o tinha mais nadaa fazercom sua \ ida do quejogar com ela desta maneira. “Vocêssão loucos!”, aquele marinftinha dito, e eu sei que qu ando voamos longe do eleaficou pé por para um ongo l temespinhaço po e nosMutter ivu de snaquela af>arecertarde devist comaliodeme smo desprezo viscera l quejá tinha dem onstrado ante s, voltandose de pois par a seja quem fosse que setivessedo seu lado,dizendotalvezara p si mesmo, dizendo o que na verda de eu já rinhaomido umavez qua ndo um jipe cheio de corres pondentes i fo embora, me deixando ali sozinho, um
soldado olhando para o outro e o ns fazend o a todos um único voto gela do, duro: “Aqueles merda s”, ele tinha dit o. “Tomara queelesmorram.”
Mediga o nomedealguém quenão é umparasita E euBob direi Dylan, umaprece . — Visiopor ns ofele Johanna
Fico pensa ndo em todos os aro g tos queforam educa dos por17 anos de filmes de guerraantes de\ iremao Vietnã para morrer.Você não be sao que éum ma níacopor mídia até ver oeitjo como alguns de sses praça s se comportavam dura nte umcombate quando sabiam quehavia umaequi pede televi são por perto ; elesnaverda de estavam fazendoilmes f deguerra em suas cabeças, fazend o seunumerozinho vejam -como-eu-sou-oma^ r/«^-heróico, le\ andotiros na espi nha di ante das mera câ s das red es de televisão. Eleseram malucos,mas não tinha sido por cont a da guerra .A ma iorura parte combate ara vpaos, demas char a semque auerra g aque era avent depoda iss tro depas seusde prim eiros tiro tei pre tinha les aum que não onsegu c iam desist ir des sa idéia, aqueles quetavam es mpre se fazendoespetá culos para as câmeras. A maioria dos correspondentes o nã era muito melhor. Todos tínhamos visto filmes demais, pas sado tem po demais naTerrada Televi são, anos deexcesso de m ídia tinham tomado difíceis enas c onexões. c s Aprimeirasvezesem que tairara m na m inha direçã o ou vi mortes em combate nada alment re e acon teceu,todas as reações icara f m trancada s na mi nha cabeça . Eraa mesma violência tão familiar, apena s transport adaparaumaoutramídia; umaespé cie dejogo na selva com he licópteros gigantes eefeitos especiais fantásti cos,atores deit ados esaírem. ali em sa cosrando a cena termi nar e levan sndo) tarem Ma smortalhas aquel a era espe uma cena (v ocê caaba va para descob ri que não acabava nunca. Muitas coi sas preci savam ser desa prendi das nt aes quealgumacoisa pude sseser aprendi da,e mesmo depois que você jácava sa algo, eradifícil evitar omodo como as coi sas semisturavam, a guerrame si com as partes
da guerraque ram e iguaisa filmes, iguaisOaAmericano Tranq üiloou Catch-22 (umverda deiropadrão no Vietnã,porquedizia quenumaguerra todo mundopensaque to das as outras pessoa s são mal ucas) , iguais a todas aquelas ima gens decombate natelevisão(“Estamos sendo ingi at dos por ti ros vi ndos da s árvores!” “Onde?”“Ali!” ‘‘Onde?'''Logo “LogoONDE?”“LogoALIÜ” Certa vez Flynn ouviu iss o rolando po r mais de 15 minutos; para nós fo i umaepifania), sua visão ficando des focad a, imagens pul andoe caindo como se estivesse m sendo captadas por uma câme rasoluços, trêmulabe , orros uvindo centena s delatej sons rrí veisda ao came moque tempo grit os, hi stéricos, um arho de ntro besça pa reci— a querer negolir tudo , voze s vacilantes enta t ndo dar ordens , os sons b aafa dos eagudos derma a s sendo disparada s (Ditado: Quandoelas estão per to, elas sasobiam , quando elas estão muito perto, elaspipocam), o som pesado dos roto res dehelicóptero,a voz fina e metálica vinda do di ráo, “Hã, positivo, marca mos suap>osição, câmbio”. E ifm. Fim de pa po. Esse feedback te perseg uia por todo o Vietnã, às veze s ameaçava te levar à loucura,mas dealgum omdo acabate de ixandomais lúcido do que jamais poderia espe rar. Às vezessuas intrusõ es eramsúbitas eferozes. Numatarde, du rante abatal ha de Hué,eu estavacom David Greenway, corr spondente da Timty e caham os mos que di era preciso mudar uma podo si ção edos marines par a outra. Estáva retam ente do utro o delado muro sul da dade ci la e os bombardeios áj ha\ àam destni ído a maior parte dele ejogado na rua , trazendount jo partes es traça lhada s e ef dorenta s de alguns norte-vietnam itas q ue tinham-se escondido dentro . dele Tínha mos que correr cerca de 400 metro s rua ci ama, e sabíamos que odo t o trajetoera vulnerá vel a fogo de iran f co-atiradore s, vindo da nossadireita das partes do muro que ianda estavam de pé ou dos elthados à nossa esquerda. Quando, uma horaatrás, tínham os vindo para a posição onde estáva mos, David tinha corrido na fi-ente, e agora eraminha vez.Estáva mos ag achados no meio de unsrbust a os se cos co mmarines, os e eu me voltei para meu lado,nos um marine n^o, eEle disme se: deu “Escu ta,da nós o caradoagora. vamos sair correndo Você dá cobertura?” um queles olhares admirados penetra e ntes. C “ ê jxxle ir ál se quisbaby, er, mas pooooooorrraaa.e com eçou aatirar. David eeu saímos disp ara dos,nos pr otegendomais ou menos a cada40 me tros atrá s de rgande s pedaços do mu ro caído, e no me io do caminho eu come cei arir, olhan
do paraDavid esacudin do minha cabeça . David era um correspondente civihzadíssimo, nascido em Bosto n, de umaboafamília, com um a edu cação impecá vel, um pa trício, embora não desse muita importância para isso.Éramos bons amigo s, é ele caredi tavaem mim, se eu achava que havia algo engra çado naquil o tudo, então devi a havermesmo, e ele riu também. “O quefoi?”, eledisse . “Bicho,você pe rcebe u que ue pedipro cara lá atrás para dar nos coberturòT Ele olhou para mim co m umasobrance lha ligeiramente erguida. “É”, ele diss e. “É, você pediumesmo. Nãomaravilhosóí'' é E fomos rindo até o inal f darua, só queperto do fim tivemos que passar por uma co isa te rrfv^ el, uma ca sa que inha t desm oronadocom o bombardeio, traze ndo co nsigo uma^otinha g que sta e valá estirada , mor ta,emcimade um>fedaço quebrado de ma deira.Tudo à suavolta esta va pega ndo fogo, e as cham as estavamchegando cadavez ma is pert o de esus pés descalços.Em alguns minutos ela s iam alcançá -los, e de onde está va mos abriga dos nós íam os ter qu e ver tudo. Concordam os que qua lquer outra oi csa seria melhor do queaquilo, e entã o continuamos co rrendo
até im, f mas apenas depois que David se\ irou,caiu joelhad a o e tirou umao foto. Alguns dias depois disto, a matéria de Da\ id apareceu na Time^ reescrita na monoprosa que toda s as revistas semanais ejornais impunham,colo cadaem algumuga l r entre nco ci ou seis outras amtérias sobre oietn Vã que ti nham sidoenviadas naquel a semana pelos ci nco ou se is outros re pórteres queTime a mantinha no iVetnã.Cinco meses depois disso, um textoque ue tinha escrit o sobre abatal ha aparece u Esquire na , co mo se fosse algum de spacho perdidoda Guerrada Criméia.Eu ovi impresso pela pri meira vez na quele dia em quevoltamos do espi nhaço Mutter, enqua nto a edição aTime d que tinha a matéria deavi Dd esta va àvenda em S aigone Danang uma sem ana de pois dos %eento s que ael de screvi a. (Eu me lembro dessaedição em particular por queo genera l Giap estava na capa e os sul-vietnam itas nã o permit iram queela fosse vendida antes que umX pretofosseriscado sobre da ca capa, desfigurandomas certa mente nã o encobr indo o rostode Giap. Naque le Tet as pessoas estavam
fazend o coisa s muito esquisi tas.) O que tudossoi quer izer d éque, nao importa o quant o eu goste decomo a expressã o soa,nao é possível eu pensar em mim mesmo como um co rresp onden te deguerra semparar e recohece r até que pont o isso épura feta a ção. Eu nunca tive que correr paraescrit ório algumpara mandaj ma térias (ou, o queé pior, mandar a matéria de Danang atravé s do emaranhadodas transmissões mil itares: “Trabalhando,tele fonista, eu d isse trabalhand o, alô, trabalhando ... Ai, seu idiota, trabalhandàr). Nunca riv e que di spara r parao cam po depouso de Danang paramandar m eu iflme pelo ôo v das oito horasparaSaigon; não havi a escritório algiun , não ha \ ia filme algum, meu vínculocom Nova York eratão ênue t quant o minha pautaraevaga. Eu não era real mente ma u coisa estranha re entme us co legas da mprensa, i mas eraum caso pecul iar, um caso extremamente pri vilegiado. (Coisa estranha era alguémcomo o fot(^rafo John Schneider, que pre ndeu um a bandeira brancano guidão e ifode m otocicletado topo da Co lina 881 até aColi na 881 sul durante aum bata lha terrív el, no queficou conh ecido como “A Corrida deSchneider^ ; ou um cameraman corea no que ti nha passado quatro anos na Espan hacomo toureiroe falava umcastelhano refinado e límpido e que cham ávam os de JE Taikw^ando; uo o escri tor português que che gou a Khe Sanh num raje t es portivo, carreg ando uma m ala xa drez, achandoquepodia ir {>arali com ro upas soci ais.) Eu esbarra va em Bemie Weinraub emSaigon, a camin ho do es critório do New York Times, carreg andoum mont e de pa péisna mão. Ele estavavoltandode um encontrocom “aque las pessoas lindas” d o Escritó rio Conjunto de Assuntos Públicos dosEsta dos Unido s, e ele dizia: “Nesteinstantestou e tendo um apso col ne rvosomenor. Não dá paravocê ver, mas está lá. Dep>oisque ovcê pa ssar lgum a em t po aqui, vai começar a sofi-er disso também”, rindo um pouco da porção disso que rea tã o verdade ira qua nto a fíorçã o que er a parte de noss o repe rtó rio de piadas. Entre o ca lor e a feiúra, e apressão de ma ndar matéri as, a guerra lá fora eos re lações -públi cas do JU SPAO logo ali, Saigon podia ser devastadoram ente depri mente, e Bernie freqüenteme nte pa recia possuídopor essa depressão, tão aba tido, cansado e subnut rido que, diante de le, até umguerril heiropalestinose transf ormaria numa mãe judia. “Vamos bebe r alguma coisa”, eu diz ia.
“Não,não, não posso. ocê V abe s como é,no Times ...” Elecomeça va a rir. “Quer dizer, nós temos que m andar ma térias todo s os dias. É umaresponsabilidade terrív el, tão poucotempo... espero quevocêcom preenda.” “Claro. Desculpe,alei f se m pensa r.” “Obrigado, obrigado.” Tudo bemqueeu risse ; ele estava voltandopara o trabalho , para escrever uma atéri m a que se ria publ icada m e Nova York algum as horas mais arde, t e eu estavaindoparao outrolado da rua , para o bar do terra ço do Hotel Continental beber alguma coisa, possiv elmente secrevercalma mente algiun as no tas,possK^ elmentenão.Muita coi sa m e erapoupada,e a não ser por um p unhadode home ns que \leavam umito solenemente a sério suas responsa bilidadesprofissionais, ningué m nuncajogou sso i na minha ca ra. O que les e tinhamaprendi do sobrea guerra ra e uma oi csa; eu sabia o quant o disso eles tentavam colocarem suas matérias, o quanto eram generoso s como pro fessorese como ut do podia se tornar marg a o. Porque les e trabalhavam para a grande mí dia, paraorganizações que, emúltima análise, era m reve rentesparacom as instituições envolvi das na guerra:a Presi dênci a, as Forças Armadas,a .Américaem estadode guerrae, acimade tudo, a tecno logia vazia quecaracteri zavao Vietnã.É impossível reco rdar bonsmigos a sem lembraras exigências tremendas que re cebiamde redações amilhare s dequilômetros dedistânci a. (Todas as veze s queos direto res deredação, os editores in ternacionaise os vicepresi dentes sdarede s de tel evisão se arruma vam todo s emseus modelo s safári de comba te comprados na Abercrombie Fi &tch evinham dar umaolhadaem primeira ãm o, umaverda deira st hiória era dese nvolvida paraeles . Neve os n Trópicos, e depois detrês dias ed reuniões dealto nível e passeios de he licóptero , elesvoltavamparacasa convencido s de que aguerra ti nha acabado,e que eus s correspon dentes era m muito bons, mas umpouco envo lvidos dem ais co m sua s matéri as.)Em algumlugar da perif eria ed toda a questão do Vietnã cu jos relatos diário s tornavamo jornal matinal insuportavelmente pesado, perdida no contexto surreal da televi são, havia uma matéri a que era tão si mples qua nto sempre ti nha sido, homens ca çando ho mens,umaguerrahorrenda e todo ripo devíti ma. Mas tam bém havi a um co mando ue q nã o senti a isso, que nosoga j va unscontra osoutro s com ndices í alsos f debaixas sofrida s e infligidas, e
uma admini straçã o queacreditava no co mando, uma fertil izaçã o mútua de ignorância, e uma impre nsacuja tradição de objetividade e equil íbrio (semfalar em interes se próprio) garanti a quetudo ss i o tivesse o devido espaço. Era inev itávelque, umavez que mí a dia come çaraa levar sa dis trações asério o suficiente pa ra reponálas, ela também as legit imizara. O portavoz usava pa lavrasque nã o tinham valor algum com o palavra s, frases quejamais teriam senti do num mund o são, e mesmo que boa parte de las fosse questi onadapela impre nsa,todas saíam nas matérias. A imprensaapura va todos osàto f s (maisuo menos) , apura va fatos demais. Mas nunca achou um m odo de re portar amorte a undo f , e é claro que esteera o tema central de tudo . Em pleno mort icínio, as tenta tivas m ais repu lsivas de cri ar ilusõesde santi dade ra em tratada s com seriedade pe los jornais e pela TV\ O jargão do Progresso era atirado na sua cabeça como balas, e qua ndo você ti nha chaf urdadoatravé s de to das as matérias de Washi ngton e detodas as matérias de Saigo n, e de to das as matéri as da Outra Guerra , e de todas as matérias o s bre corr upçã o, e de matérias so brecomo oExército \ietnam ita estava se tornando cada vez mais eficaz, o sofrimentoerade algum omdo pouco expre ssivo . E depois dealgu ns anos di sso,tanto s anos que pareciam eterni umadade, cheg ava-se aum ponto em que rea possívelsesentar ànoite eouvir o suj eitodizer ques a baix as americana s da sem anatinham sidoas menores sdaúltimas seis semanas, apena s oitenta G Is tinham morrido em combate, echar a que isso era um a pechi ncha. Se você lguma a vez leu as matériasde Pete r Kann,William Touhy, Tom Buckley,em Bie Weinraub,Pete r .\ mett, Lee Lescaze, PeterBraestrup.Charles ohr, M Ward ust J e alguns outro s você abi s a que amaior parte do ue q aMissão queria dizer oa público americano eravaudeville um psicótico; quea Pacif icação, por exem plo, eranadamais que um a teta computa dorizada , inchada , send o impingida a uma populaçã o quejá esta va violentada, um pro grama caro esemvalor que õifncionava apena s na ole— tivasOdeAno imprens a. Entretanto, anoo anteri orlatório à Ofen siva do Tet (“s19c67 doProg resso” erano o títul do re anual) houve mais matérias sobre cif Paicação do que obre s combate — primeira pág i na, horárionobre,como se estivesseacon tecendode verda de. Tudo isso eraparte de um proce sso que todo s queeu con hecia acabava m relutant emente ace itando como rotina, e eu estavalivre de le.
Que complicação incrív el tería sidoter qu e corre r para o aeroporto para ver o prefeito de Los Angeles abraçar o major Cua de Saigon. (LA tinha declara do Saigon suacidadermã i , saca só, e Yorty esta va na dade ci pa ra sacram entar o enlace. Se os jornais e a televisão não esti vesse m lá, Cua e Yorty jamais teriam se encontrado.) Eu nunca tive que cobrir almoços oferecidos por embros m do rGupo Filipino de Ação Cívica ou rir am a relo enqua nto o deleg ado polonês àComissão Interna cional deContro le me cont ava uma piada. Eu nun ca tive que gui ser o comandoemcampo paraaqueles int erminávei s encontros comas tropas. (“De ondevocê é, meu filho?” “Ma con, Geórg ia, senho r.” E “ xcelen te. Estátudo certo com suas refeições,em t comidobastantes feições re quentes?”im, “Ssenho r.” “Muito bem, de ondevocê é, meu filho?” “Ah,não sei, meu Deus, eu não se i, eu não seír“Excelente,muito bom mesmo, de ondevocê é, meu filho?”) Nunca tiv e que me familiarizar como labirinto de agência s e suba gênciasoverna g mentais, nuncaúve quelidar comos espiões. (Eles eram daAgência edverda de, a CI A Havia um int erminávelogo j chama do Vietnã se ndo oga j do pelos pracinhas e pe los espiões,e os prac inhas sempre perdi am.) A não ser parapegar minha correspo ndênci a erenovar minha crede ncial, eu não tinha quefreqü enta r o JUSPAO, a não ser que quises (Esse rco itóri o tinhea nun sidocacri adon{> araadmin istssoa rar que re lações blicasse e. gue rraesc psi lógica, enco trei umape cahaspú se que ha via umadiferença netre umacoisae outra.)Eu não precisava ir aos briefings diários, nao precisa va cult ivar fontes . Na verda de, minhas pre o cupações m eratão vagas que ue tinha quepergunt ar a os outros corres pondentes que o lees conseg uiam achar pa ra perg untar aWestmo reland, Bunker , Komer e Zorthian.(Barr y Zorthian erao chefe do JUSPAO; por ma is de icncoanos ele era aInformação.) O que seespe rava queessas pessoas dissesserrü Nãoimporta o quã o altos fosse m seus cargos, eles ian da eramautoridade s, seus pontos devista ream bem estabe lecidos,famo sosaté.Podia chover sa po so breTan Son Nhut e eles não seabalari am; a baí arde Cam di po a oter caído do mar Chi eeles am acha um jeito Rahn de fazer iss pare cerdentro umacoi sa mui todaboa ; na a Divi são iBo Doi (do própri o Ho em pessoa) podia ter m archado pela Embaixada americana eeles di riam que elatava es “desespe rada” — o que até me smo os re pórteres ais m pró ximos do Co nsel ho da Missão acha vam para escre ver depois que terminavam suas entrevistas? (Minha própria entrevista
com o ene g ral Westmorel and ti nha sidoincrivelme nte de sajeitada. Ele tinha repara do que euestava cre denci ado pela Esquiree mepergunt ou se eu estava planejando escrever m atérias “h umorí sticas”. Além disso,mui to pouco oif dito. Eu sa í da netrevi stame sentindo como setivesse con versado com um homem que tocaumacadeiraediz “Isto éuma cadeira”, aponta parauma m esae diz “Isto é uma mesa”.Eu não onseguia c char a coisa algumaparapergunt ar a ele,e a entrevi sta m orreu.)Eu, honesta mente, queri a saber qua l erao formato paraentrevi stas ssim, a mas alguns repórtere spo astura quemdo ue perg unta”vae fica vam mui to m sé rios,como dizendo se sobre “a ma condo olhavam pa ra im se eu coi fsa oss doido. Eraprovavelme nte o me smo tipo de olhar qu e eu fiz para um deles quandocertavez lee me perg imtou como é que eu conseg uia con versar tanto com os pracinhas, esp>erando que eu confessasse (eu acho) que osacha va tão edio t sos qu anto ele oscha a va. E, igualzinho-no-cinema, muitos corre sponde ntesfaziam seu tra balho, cumpriam seus prazos, realizavam as pau tas ma is absurdas oem lhor que po diam e se recolhiam, observando auerra g eseus medonho s segredos, co nquistando usecinismo do modo is madifícil e devolven do seu uto a despre zo em formade risada . Se Nova York qu eria saber o queam as atro pas acha vam do teri assa nato ed Rob Kennedy, iam fazi ma téria. (“Vocé a ssi votad o nele? ”Yeah^ “ert ele era eles um me ho m lá e bomde verda de, umhomem bomde verda de. Ele era... hã... jovem.” “Em quem vocêvai votaragora?” “Wall ace, eucho a .”) Eles até col hi am as opiniões da s tropas sobreris Pater si do escol hida pa ra se diar as conversações depaz. (“Paris? Sei ál , num se i, é, por que nao? Quer dizer, não dápra er s em Hanó i, não é? ”) Mas eles sa biam o quanto tudoisso ra e engraçado, como era despropo sitado, insult uoso. Elessa biam que , por me lhor que traba lhassem, seu melhor traba lho ia de algummodo seperde r naenxiurada de notícias, todos osfatos, todas as matériasde Vietnã. Ojornali smo co nvenci onal não podia re vela r essa guertudo radoo mesm o modo arma s conv encionaisnãomais podiam vencê-la, que podia fazerco eramo transformar o acontecimento profiindoda déca da nos Esta dos Uni dos em um pudim de comuni ca ção, apropriando-se de sua história mais óbvia e inegável e faze ndo dela uma história secreta. E os m elhores n etre osmelhores correspon dentes sabiam té ma a is do que ss i o.
Havia uma canção dos M others fo Invention chama da Trouble Comin EveryDayquesetornou o hino de umgrupode unsvinte jovens correspondentes . Nós atocávamos freqüentem ente durante os noss lon gos encont ros em Saigon,os cinz eiros lotados,os ba ldes che ios deágua morna, ga rraf asvazias, bagulho acabado,as palavras voando. “Cê sa be eu fico vendo aquelaixa caaté ter dor debeça ca, só deficar vendocomo é que osjornalistas con seguemos se us lances” olhare ( s amargos e eng raça dos travé a s dasala), “E es outra motorista levar tiros demetra lhadora/ pode pra ifcarpoder tranqüi lo que vamos ma ndar umpiscadelas, lhaço pa co m uma câmera velha/ mostrar tudinho” (riso nervoso, lábios mor didos), “E se o lugar for feitoem pedaços,seremos os prime iros a no ti ciar, porqu e nossos rapazes estão dando du ro eindomuitobem.. Essa não era sobre nós^ não,nós ram é os tão hip,e am rí os e estreme cíamos toda vez qu e ouvíamos, todos nós,fotógrafos de gências a ecorres pon dent es senio res da s grandes redes de te levTsã o e ripos com paut as ivr l es como eu, todos sorrindo unto js por co nta d o quesabíamos uj ntos, que atrás decada col una detexto que es lia sobreo Vietnã havi a a cara da Morte, salivando, rindo; ela es escondi a nosjornais ee\rista s e es agarra va à tela das televisões horas depois que os tele\^isores já tinham sido desli gado à no ite, uma pós-imagem que simplesmente que ria contar, afinal, o sque aind a nã o havi a sido con tado. Numatardeantes od Ano-novo, algum as semanas antes do et, T houve umbriefing espe cial em Saigon paraanunciar as mais rece ntes revisões do si stem a de classificação das aldeias no pro grama Pacif ica ção, o perfil A-B-C-D da segurançado pa ís e, por conseq üência direta , do apoioao gover no “no campo”, o que que ria dizer qualquer luga r forade Saigon,o sertão. Muitos corresponde ntes ora f m porquetinham que ir,e eu matei otempo com doi s fotógra fos num dos re ba s deTu Do, conversa ndo co m uns soldados da ^Di\4são 1 de Infantaria que tinham vindo de seu qua rtel-generalem Lai Khe parapassar o dia. Um de les esta va diz endoque osamericanos trata vam osvietnamitas co mo animais. “Como assim? ”, alguém pergu ntou. “Bom, sabe o que agente azf com osanimais.. mata eles, machuca eles , bate ne les prapodê trei ná eles... Porra, a gente num trata dinks os muito diferente d isso nã o.”
E sabíamos que lee estavadizendoa verda de. Bastava ol har pa ra o rostodele para ver qu e ele rea lmente sabia do que setavafalando. Ele não estavafazendo um julgamento, não creionemqueestivesse particular mente revoltado co m aquilo, eraapena s algo que ele havia observa do. Mencionamos isso depoi s paraalgum as pessoas que nh ti am idobriefao ingda Pacif icação, umapessoadoTimes e alguém da AP, e ambos con cordara m queo garoto da Big Red One*inh t a dito mais sobre o programa Coraçõese-mentesdo quetudoquetinham ouvi do dura nte umahora de estatí mas as ações onã sabe dess históri as queri amst aicas, do embaix adore rdKome r. El asquaeri tiavm eram , er vo cêatambé ma . , el Eu podia deixar você con tinuar aachar q ue éramos todoscora josos,inte ligentes,atrae ntes evagamente trág icos, que éramos como algum in compará veltime de comandos, um esquadrão da pe sada, o Temido Chi, amantes do peri go, sensí\'eis esábios. Eu me smo podia usar um pouco disso,certa mente iaazer f meu filme ficar mais bonitinho, mas todo es se papo de “nós”tem que se r esclarecido . Somente no auge da Ofensiv a do Tet havia entre isce se ntos e sete centoscorres pondente s cre dencia dos pelo Comando de Assistênci a Mi litar aigon. dosepa eles m iori e pa a onde to dos elesora fmnteoraqua um mem istéri oS tantoQuem paramito m raera a ma ardos correspondentes parao sarge nto dosmarines de ca ra bra va e tempera mentogent il encar regado do depanam entodo JUSPAO queemitia aqueles cartões plastifi cados de cre denci amento do AL\CV^Ele os entrega va eadici onava eus s núme ros a um f> equeno quadro -negrona pa rede, enteão ficavaolhando o total em divertida admiração, dizendo a você queachava queaquilo tudoeraumaporrade umcirco. (Ele erao mesmo homem que nha ti dito a umaestrela da televi são: “Segura su a onda um pouco. Vocês da mídia eletrônica nã o me assus tammais.") Nada naq uele ca rtão era exclu sivo, nem tam poucono se u equivalenteoperacional, a cred encialBao Chi da Repúbli ca do Vietnã Sul; milha res deles eagvem sido iti dos oa lon go dos naos. Tudodo o que les e fazi am era d regarter você aoem grupo dejornali stas do ietnã V edizer qu e você po dia sair ecobrir aguerra es era isso m esmo que que ria. Todo típo de pessoahavia possuídoum ca rtão * Liter alm ente, “A Verm elho na”, term o pelo qua l a níãntar I ía éconh ecida.(N. da T. )
desses em algum ommento: jornalistas azendo f ma térias paraveículos religiosos e revistassobrearmas, estuda ntes uni versi tário s emférias cola borando co m seu jornal do campus (um jornaldesses mandou dois, um Gavião e um Pombo, e nós nã o gost amos porque umModerado tam bémnão tinha vindo ijmto), figuras literá rias do seg undo sc ealão que escrevi am como es el odiavam aguerra ais m doque vo cé e eu jama is poderíam os odiar, co limistas cé lebres quesehospeda vamcom Westmo reland ou Bunker co e briam opera ções naprese nçados re lações-públicas, privilégios que permi tiram qu e eles report assem em detalhes nossa grande vi tória no Tet e publi car prova s, ano ap ós an o após nao, dequea espinhaodvietcongue estava parti da, a determ inação de Hanói, destruí da. Não ha via nação pobredemais, jomal de cidade do interior tão hu milde que não pudesse mandar alguém pa ra dar uma olhada pe lo menos uma vez. Esteúltimo costimiava ser o tipo develhorepórter no qual nós jovens repórteres temíamos nos transformar um dia. Você os encontrava devez em quand o no bar doent c ro de m i pren sa em E> anang, homens de seus qua renta e tanto s anos que onã haviam tido umachance de vesti r um unif orme desdeo dia davitória sobreo Japão, exaustos e confiisos depois de todo s aquelesbriefings e visitas-relâmj>ago, tontos com o sim ples volume des afca to quetinh oj sgado s gravadores quebrados, sua nsetas ubada ro a ssido pelo menem inoscim deadeles, rua , seu seu tempo quase esgotado. Eles tinham idover abaía deCam Ranh e um bomaço ped do campo (expre ssão da Missão, o quequeri a dizer quenh tiam sido levados para umaaldeiamodel o ouNgw Li fe), uma boa divisão do Exér cito vietnamita (onde?), até mesmo alguns de nossos rapazes lá no front (on de?) e muita gentedo Military nI forma tion Office.Eles pare ciam assus tados dema is pela importância da coisa toda pa ra seremclaros, eram tímidos dema is paraazer f m a izades, esta vamcompletamente sóssem e palavras,a não ser para dizer B “ om,quando vim pra cáeu achava que não havia mais espera nça,mas tenhoque admi tir que pa rece que temos tudo bem roleaguinha do. Tenho que adm es u mu itoasbe m impres do.. M uitcont os col s escrevi am caiti dar,pa lato \Ta que autori dadessio ena os generais mandavam eles escreverem ,e muitos paraquemo Vietnã não era nada ai ms que uma etapa uem as carreiras. s Algunsracassav f ame iamem s fracassavamde um outro jeit o, ficando boradepois de alguns dias,outro ano ap ós ano, tentando reunir seumuito verda deiro ódio da guerracom
seu grandeamor por ela , umaárduaœnciliaçâoque m uitos de óns ítnha mos que ncara e r. Alguns cheg avam com as obse ssõe s mais si nistras, ent re gando-se aelas se mpre que di poam, comoo que me disse que nã o conseg uia entende r qual era o problema, a M-16 delenunc a tinha engasgado. Havia franceses quetinham saltado de rapáqueda s em Dien Bi en Phu dur ante o queadorava m cha mar de A“ Primeira G uerrada Indochina”,ingleses vin dos diret amente do Scoop(um modelo para a comunidadede jornali stas , porque zi dia que es algumacoisa não rinhasaído no oj rnal,entã o não rinha contecido) amoda, corea italiano cuja úni ca expe riência nterio a r ri nha sido faze r foto s de noss que gastavam pequ enas fortunas no PX, japo ne ses que ca rreg avam tanto s fios que adas pi sobre tran sist ores eram inev itá veis, vietnamitas que tinham optado por fezer fotos de combate para fiigir do recrutam ento, americanos qu e ha\ 4am passado todos os seu s dias em Saigon bebendo nobar do Restaura nte L’Amiral com lotos pi daAir America. Alguns mandavam exclusivamente matérias para os jornais re gionais,alguns seinteres savampelavida social da comunidade me a rica na, alguns íam sa em campK) porque nã o tinham dinheiro parahotéis, algu ns ajmais saíramde seus hotéis.Todos juntos, eles ream a maior parte dototal no quadronegro do sargento,o que de ixavade of ra u m grupo de pe ssoas , um nqüent a, que m ta lento sas, ho nesta s ooume es peci almente ndosa bo s,ase ci que de ram ao joera rnali smo uma reputaçã lhor do que ele merecia , especialmente o Vietnã. n Finalmente,a comunidadede jornali stas ra e tã o difusae sem rostoquanto qualquer regimento na guerra, pri a ncipal diferençaeraque m uitos denós seg ui am somente suas próprias ordens. Era um a característ ica de u mitos america nos noVietnã não ter no ção de qua ndo estava m sendo obsce nos,e alguns co rrespondentes caí ram nisso am t bém,escrevendo matéri as ba seadas nos releases diários, salpicandoas coma lingua gem alegre-malucado Escritório de Informa ção do NLACV, co isas como“expl osão discreta” uma ( edssa s fez empe daços umpevel hom avô e dua s criançaso, enquant eles depois corriam po r pi um mpo de arroz, lo enos se gundo relatóri o ofeito lo pe lotoca do helicóptero), “baixasamigas” (nemacolhedorasnemdiverti das), “com * Série decomédia daT\'^bri tânica dos anos 1960 , ambi entada numa reda ção de jo rnal. (N. daT.)
batede colisão” (emboscada), termin andosemprecom 17, 117 ou 1 37 inimigos mortos eperd as americanas “des critas com o leves”. lguns A co r respondentes nham ti paracom os omrtos a mesma sensi bilidadedo co mando: Bom, numaguerra em s pre vai haveralgumasujeira, ficamos com um ho ol roxomas jogamos muita merdaparacima de Charl ie, consi deramos estaquota de mortes muito boa, muito boa... Um corre s pondent e muito conheci do, vetera no de trê s guerra s, costuma va anda r peloCentro de Imprensaem Danang com um ca derno verde co denta bilidade. e se senta va para nversa rdigamos e come çava aOs ano tar udo t pro o que você dizia,El fazendo entradas no co caderno, assim. marines videnciaram um helicóptero especial (ou “torpedearam um helicóptero” como cost umávamos dizer) para levá-lo e trazê-lo de volta de Kheanh S uma tarde, semanas edp>ois que udo t já ha \ àa se acalmado. Ele voltou muito entusiasm ado com nossa grande vi tória por á.l Eu es tavasentado com Leng le e nos em l bramos que, por nossa s contas, uns duzent os pra ças tinhamsido di zimados ál e pelo menos m ais mil tinham sido eridos. f Ele tirou os ol hos de eus caderno edisse Ah, “ duzento s é nada . Perde mos mais que oissemumahora emGuadalcanal .” Nós nãoamos í ficar discu tindo isso,então saím os da m esa, mas esse tipo de conversa eramuito co mum po stodo, seisso isalida sseos as orto mortes e Khelcana Sanh, torna sseoostem morto delácomo menos m ortonv que s dem Guada l, como seperda s leves nã o jazessem tãoimóveis q uant o perda s moderada s ou perda s pes adas. E isso era dito sobre omrtos americano s; erapreciso ouvir o quese dizia quando osorto m s eram vietnamit as. Então cá estamos o t dos nós,semvilões e com apenasalguns heró is, um ba ndo de aventureiros e umbando de operá rios, um ba ndo de luná ticos ndos li eum bando de norma is, todoscobrindo o quemeúltima análise era a guerra ods normais; e de algummodo, de dent ro de tudo isso, muitos de óns conseg uimos nos acha r e reconhecer um ao outro. Você podia ser duro e negar que havia uma irmandade trabalhando ali, mas de que ais m vo cê poderia cham á-la? Nã o eraapena s uma urmi t nha de companhe iros de ugerra , eragente dem ais paraisso,incluindo mem bros depelo menos uma dúzia de turminhas, al gimiasntrecruzandoe se até se tornaremindistinguíveis,outras colo cando-se em francaoposi ção entr e si; e erapequena dem ais paraerssimplesmente incorporadaao corpoincha do e amorfo da comunidade de impre nsano Vietnã. sA exi
gências ra paaderir perma neciam nã o ditas po rque, ém al de sensib ilidade e estilo, não existiam. Em qualquer outro lugar, teria sidoapenas outra cena , outropessoal,mas a guerralhe de u urgênciaaetornou profunda, tãoprofunda que onãprecisá vamos nem ostar g uns dos outro s paraper tencer a ela. Muita coisa perm aneceu nã o dita naépoca , mas só po rque rara mente oi f falada não querdizer quenão tínham os consciênci a dela, ou que, aq nuele uga l r terrí vel e sem abrigo , não éramos gra tos por ter mos uns os a out ros. Tinh a ericano lugar para coaigon, rrespondentes já que esa ram mem brotispoestabdode ga lishment am em S incluía recém-ca dos, todo rotasrepórtere s, muitos europeus, turma a da Ivy-League-na-Asia, o pessoa l de Danang, os Care tas eos Doidões, formais funkie e s, vetera nos (muitos dosquais era m muito jovens) eaté mesmo alguns turi stas, ge nte que queri a ir paraalgumugar l pa ra de sbundar por gum al tempoe aca bou escolhendo auerra g . Não ha\-ia um modo de pe nsar sobre “quem nós éra mos” porque ra émos todos compl etam ente di ferentes,mas onde éramos sem elhantes,nós ram é os realment e semelhantes. judav A a sevocê saíssefreqüent emente em opera ções uo sefossebom no trabalh o, mas nenhuma da s duas co isas era nece ssária, desde quecê vosoubess e alguma co isaoa ou respoeit o CV' do que aguen aera rea ntedeera (aonã ntrá o does que a Missã MA diziam que ),lme e des que o co foss erium nobe respeito. Todos nósestávamos f^ndo um tra balho terrivelmenteper turbado r, quefreqüentem ente pod ia ser muito perigoso, e nós réamos os únicos que podí amos dizer,entre ós, n se o trabalho valia algumacoisa . Aplausos em casa não queriam dizer nada perto do elogio de um colega. (Um repóner adorava chama r seus supe riores em No va York de Es “ ses filhos-da-puta ess d es pernas”, tomando em pres tado dos ra pá -quedistas o termo para qualquer pes soaque nã o fossequali ficada pa ra saltar;quem conste apreciar o lurpda4®Di\-isão que cham ava asi mesm o de “O Batista” mbo e ra ele os f se episcopa l entende o conceito .) Estáva mos to dos Éra estud atome sma seovocê fossesemort o, nã o seform mando os mui sérioscoaisa,er sepeit do que táva mos fazendo lá,ava. mas tambémestá vamos encantados or ptudoaquilo (nem m esmo o ma is descompli cado sol dado raso vindo de umafazendapode pa ssar por uma guerra se m acha r nela alguma utilidade) , e mesmo quandoseesta va ca n sado, acha ndo queeradema is, envel hecendonst iantanea mente me uma
tarde , havia jeito de pegar iss o tudo eincorpo rá-lo ao setilo que tentáva mos manter.s Acoisas tinham que ica f r muit o ruins atévocê ser capaz de ver aguerracom a mesma clareza que a maior parte das tropas avia, mas esses momentos eram raros enós (A queles Cara s Malucos...) éramos incorrigíveis. A maioria passou por mom entos em quejurou quejamais iria che gar nem pe rto de nadadaqui lo se pelomenos conseguissesair daquela, todo mundofez esses acordo s, mas alguns dias m eDanang ou Saigon, ou me smo Hong Kongou Bangkok, e tudo isso pa ssava, ea opçã oda devoltar ianda sede tavaimprensa ali, aind o sem preço,propri e dade comunidade . a sua, umaopçã As amizades eram feitas diretamente, sem toda aquela tralha que um dia pare ceranece ssária, e umavez eit f as, elas es tornavam mais valio sas que quai squer ut oras,a não ser ua s s amizades mais ant igas e mais espe ciais.A suacenaantes do Metn ã eradesimportante, ninguém queria saber dela, e fi-eqüentem ente ós n parecí amos um po uco co m aqueles Boinas Verdes lá nos us se re motos postos avança dos deba ixo de fogo, oito ou 12 americano s comandando ena cent s demerce nário s locais que podiam ser tão hosti s qua nto o vietcongue, quereqü f entem ente eram o vietcongue; vivendo juntos dessejeito às vezes durante meses sem nunca saber me mesum ouca de cidade s vi am.ciais Vocêno po diaa, faum zer am igosseus empri out roiro s slugno ares, p ique tão da s Força snhEspe delt praci nha em Phu Bai, algummembro decente, nteligente (e, emgeral, sofredor)da Seção Política da Embaixada . Mas não import a se você an davacom lees ou com out ros corr espondentes , tudo o que es falava era mesmo da guerra,e depo is de al gum tempo pareci a que ram e dua s guer ras diferentes.Porquequem , além de outro co rrespondent e, podia falar daque la guerramítica qu e você tantoqueriaouvir descrita? (Só ouvir Flynn aflar apalavra “Vietnã”, o carinho e o respeito queele punha la, ne ensin ava m ais sobre beleza a oe horror do uga l r do que qua lquer coi sa que os apologistas ouxpleicadores podi am ensinar.) Com que m você podia discuti r política, a não ser com umcoleg a? (Todos tínham os mais ou menos a mesmaposição co m relação guerra: à estávam os nel a, essa eraa posição. ) Onde m ais você po dia ir para ter uma idéia verda deira do passado daguerra ? Muitas pessoa s diferentesbisa am o pano de ifindo, os fatos, os menores detalh es, mas apena s um corr espondente po dia passar o clima exato de ca da umdesses instantes: o terror ani mal de Ia Drang
ou o medonh o fracasso da pri meira grande opera ção dos marines, cujo nome de códi go eraLuz das Estrela s, ondemarines os estavamorrendo m de formatão ncri i velmente pi rá da, tão alémda quota permit ida pelo comando, que um deles fo i fechado num sa co-mortalha e jogado no topode um a pilha de m ortos emcomba te enqua nto ainda estava vivo. Ele recobro u a consciência lá dentr o e se contorceu e torceu re té a que o saco rolou até o chã o, onde um corpsman o achou esalvou. O Triângulo e Bong Son era m tão remotos quanto o Reservató rio e Chi ckama uga, mas vocêvo nha ticê pod que ouv irfiar? ahisE tórise avo de em quem a conf e emquem ia con cêalgu visé semalgum raf g itepodi num ca piar, acete quepareciadizer tudo , não ia passá-lo paraalgu m coronel ou oficial das OperaçõesPsico lógica s. “Nasddo para Matar”colocad o com to da ino cênciaao lado do sí mbolo da a pz, ou “Um erim f ento bem feio no peito é o jeito de aNaturez a dizer quevocê esteveem combate”, eram bons demais paraserem compartilhadoscom qual quer uotra pe ssoaa não ser um verdadeiro colecionador , ecom muit o poucasxce eções , eleseram todos correspondentes. Dividíam os muitas coisas: eq uipamento, bagulho, uísque , garotas (aquela onda Homens de sem Mulheres nunca durava ui mto tempo) , fontes forma çfes ão, dos pres sentitóri mentos, dis,eprestí gioS(no s meus pri mei a ros di,asinos che escri os da ca da CB me aprese ntaram todo mundoque po diam, ealgué m fez a mesma coisa por outro s nova tos), repa rtíamos até asorte uns dos outr os quando a nossapare cia ter-se acabado. Eu era tão supe rsticioso quanto qualquer out ra pessoa no V iet nã, eu era muito supe rstici oso, e alguns poucos pare ciam tão irrefutavel mente enca ntados que nada apodi me fazer ima giná-los jazendo mortos por lá; teralguémassim com você numa opera ção podia ser mais impor tante do que s consi a dera ções pro priamente ditas o s bre o que poderia estar seperandopor você no oca l l. Ehrvi do quelgum a a outra coi sa poss a ser tão para sítica. ou tão íntima. E numa equ o tão mara \Tlhosadentes que eu nã o para vma os de m nali a sá os melho res ema isaçã corajo sos co rrespon am t bém era ais oc-la, m passivo s, os mais lúcidos quantoao que estava m fazendo.Greenway era assim, essim a eram JackLaure nce eKeithKay, queraba t lhara m junt os por qua se dois anos co mo um time de icpónei-cameraman para a CBS. E Larr y Burrovi^ s, qu e vinha fotografandoa guerra Life para a áçsàc 1962,
um inglêslto,a determi nado, de mais ou menos qua renta anos,com um a das repu tações ais m admirávei s entre todos os correspondentes iet no V nã.Estávamos uj ntos numa ads zonas de pousoara p a operação que esta va supostamente socorrendo Khe Sanh e Burrows saiu correndo para fotografar um Chi nook queestava se aprox imando. O vento era tão forte que jo gava pedaços doforroda pi sta a30 metros de stânci di a através do campo de pouso , e ele correu travé a s dissoparatrabalhar,fotografando a tripulação, pegando os sol dados desce ndo da encosta pa ra embarca r no heli cóptero . Peg ando osando garotoos s itrando s do co rreio ca e ixotes om c rações e muni ção , peg três ferido sosacos que estavam sendo co locados cuidadosam ente a bordo, virando-se depois parapegar osseis morto s em seus sacos-mortalha echa f dos,depois a subida do heli cóptero o( vento agora eraforte o bastant e para arrancar papé os is desuamão), fotogra fando o api c m sendo uf stigado pelo ventoà suavolta,os destroços an vo do, tirando umafoto do heü cóptero movendo-se para trás, outra dele estabilizando-se, outra ele d pa rtindo . Quando o helicópte ro tinha ido embora, eleolhou para mim epare cia estarno ma is óbvi o sofrimento. “Às ve zes a gente sesente como um bom ilho-daf puta”, el e disse . E havia mais umacoisa quecompartilhávam os. Não ínham t os se gred os os a re speito da gu erra daqui lof quesobre ela po diisso a nos azer f uns senti r. Falávam sobre isso s vezes à ,ou alguns alavam dem ais, po u cos pare ciam nunc a que rer alar f sobre out ra coi sa. Isso erachato,mas estava em casa; só eraimport uno quando vinha de ra fo. Todo tipo de ladrão essa a ssino dava umjeito de nos darções li de ora m l; comanda ntes de batal hão, executi vos civis, mesmo os pra ças, até queeles percebi am quão poucos de nós setava m ganhandoalgumdinheiro sério . Não tinha comonegar, sevocê fotografava um marine morto com um poncho co brindoseurost o e ganhavalguma a coisaemtroca, ovcêalgum ra e tipo de parasit a. Mas o quevocê se ria se afastas se o ponchoparatirar umafoto melhor, e fizesse isso nafrente dosmigos a dele? Algum out ro ripo de parasit a, eu suponh o. E o que ra e você se ficasseali prestando atençã o e anotandoparase lembrar depo is no caso de querer rusa paraalguma coisa ? As combinaç ões era m infinitas, vo cê ficava tenta ndo estudá -las, e elas represe ntav am apen as um a pequenane do paque achav am qu e nós fôsse mos. Éram os cham ados deviciados emperigo,abutres,lambe-feridas, fanáticos po r guerra , adoradores de heróis, vea dos enrus tidos, dro
gados, alco ólatras, va mpiros, comunistas, ra tidores, mais xingamentos do que consigo me lembrax. Muitas pessoas nas Forças Armadas jamais
perdo aramo genera l West moreland por não ter nos mposto i restrições quando teve aoportunidadenosprimeiros dias da guerra. Alguns of i ciais e muitos soldados apare ntemente ngê i nuos acre ditavam que , senão fosse por nós, não haveri a mais guerra , e nunca fiii capaz dediscutir com nenhum les de arespeito. Muitos pracinhasnham ti quela a es dconfiança dissimulada da imprensa , típica da s pequ enas cidades,mas pelomenos ninguém ba aixopara da patent capit jamais pergunto ulabo derar que ladoa eu estava,disse eu sere de solidá rio,ãofazer paneme do ime t , co para GrandeVitória. Às vezeseles eram apena s idiotas,às veze s eraporque es importavam tanto com seus homens, mas mais cedouomais tardevocê ouvia uma ou outra versã o de “Meus marines estãoganhando esta uer g ra, e vocês estã o nos azendo f p>erdê-la nos orn j ais”, dito às vezes deum modo quase amigá vel, mas com os nt dees tri ncados atrá s do so rriso . Era repulsi vo ser despre zado des semodofrio, displicente.E muit a gente cre a ditava , finalme nte,quenão pas sávamos de um ndo ba glo rificado deapro veitadores. Etalvez fôssemosmesnao, aqueles denós quenão forammortos ou ferido s ou sefodera m de algemaoutra maneira. Fazia partedo cotidiano do s correspondentesgarche bempertode mor rer. Sofrer umarra nhão era um a coisa, não queria dizer quevocê tinha cheg ado tão pe rtoda fatali dadequant o poderia,podia-se estarbemmais próximo sem nem pe rceber, mo co numa ca minhadade manhã ce do que fiz umavez, de uma posição dasForça s Espec iais no opo t de umacolina, ondetinha passado a noi te, parao campo de ba secolina abaixo, onde ue ia tomar umcafê. Fui caminhando da picada principal para umatrilha menor e andeinela até ve r a casae umgrupode oito merce nário s vietna mitas, Mikes,rindo, de olhos raregalados,e apont ando animadamente para mim.Todos me agarrara m assim que cheg uei aoina f l da tri lha, e, um mome nto depoi s, expl icado de que\ int eue timinas nha acanterrada ba assa po r um cam inho sa lpime cadofoico m mais edo des ppe lasr Força s Espe ciais,e qualquer um a delaspodia ter-me matado. (Fiquei com aexpre ssão Qualquer U ma Delas nacabeçapor muitos dias.) Se vocêsaíamuito em campo, comtodacertezaalgimi diavocêestarianuma situaçã o em que aetiqueta da sobrevi vênci a exigiria quevocê pegasse
numa rma a . (“Cê sabe como ss ee troçofunciona e tudo, né?”, um jovem sarg entoteve queempergunt ar uma ve z e eu tive que ace nar S “ im” co m a cabeçaenqua nto elejogava uma arma pa ra mime dizia “Intao vai pegá uns!”, banzai o americano. ) E era igualmenteinevitável que uma di você ia chega r bempertode ser morto. Você espera va quealgo assim acon te cesse, mas não exatam ente isso,não taé queos acontecimentos compro vassem sua obviedade. O risco imediato de vida era como a perda de seu status de não-combate nte:não dava orgulho , você simpl esmente rela tava ariaum e para va de amodo respeito, mui tomais bem ahistó a iriaamigo circul ar, e que deaflar todo nãosabendo ha\ ia nada aque comentar respeito. Isso não evi tava que você pensasse sobre o ssu a nto constant e mente, projetando umont me de coisas medonhas parti a r dele, cri ando um sist ema de metafísica de bolso emvolta de le, cheg ando ao ponto em que co meçava apensar bre soo que levou você amis per to da fatalidade, aquela ca minhadacolina abaixo, o a\ ião queperde u por que stão demi nutos e que xeplodiu na pi sta deKhe Sanh umahora mais tarde,a 60 quilômetros dedistância, ou a ba la do fi*anco-atirador q ue beijou as cos tas da su a jaqueta à prova de las ba enqu anto você grunhia eseatirava por cima de ummuro abixo de jardim emHué.E entãoaque la suafantasia de Patrulha da Madrugada ifcavamuito feia, os acontecimentosmais e mais vezes onãerambem como seespera va, e você percebi a que nada era tão pró ximo da suamorte quanto a morte de um bom amigo. Na primeira mana se de maio de 196 8 o vietconguemontou um ataque rbeve eviolentocontra S aigon, capturando e controlandopequ e nas posi ções na s bordas de Cho lon e defende ndo partes da s áreas próxi mas que ós poderiam ser reconquistada s a partir daponte Y, do terreno das pist as decorrida,da estra da Plantation e do gra nde cem itério francês que seestendi a por cerca de 0 me 9 tros até um pequeno bosque eum complexo de bunkers vietcong ues. Além do puro valo r com o terror vo re lucionário (e esses res ultadoseram sempre ncalcul i áveis,apesar donoss o bom equipam ento), a ofensivafoi mais ou m enos o qu e o MACV diss e que rea, custosa parao VC e, de ummodo ge ral,um frac asso.O custo foi alto paraos Amiguinho s"' (entre Sa igon e A Shau,esta semana viu * Friendlies oumaiguinhoseraa gíria pa ra aaliançaentres atro pas norte-americanas, sulvdetnamitas ede outros aliados, que incluíam coreanos do sul, australianos e neozelandeses. (N. daT.)
mais mort es americana s que qual quer uotra durante auerra), g os da nos foram enorm es naperif eria dacidade, muitas casas foraminteiramente destruí das por bo mbas. Os jornais a cham aram de Ofensiv a de Maio, Miniofensiva (vocêsabequenão estou inventandosto) i ou Se gunda On da; eraa tão espera da Batalha Ai^ de el-em-Saigon que setava se ndo maniacamente previ sta pe los am ericano s qua se to do fim desemanadesdeo final da Ofensiva do Tet. Em suas primeirashora s, cinco corresponden tes foramdejipe atéCholon, passando pela s primeirasilafs derefiigiados (muitos dos is nos ma ndaram voltar) e caindo em uma embose scada vietcongue. Umqua deles conseguiu escapar (segundo seu próprio relato) fingindode morto e depois correndo como um nimal por n etre sa mul tidões deCholon. Ele d isse que tod os tinhamgritado ''Bao Ch€vári as vezes, mas que rinham sido metralhados assim mesmo. Eramorte por alta f desorte,seé que isso quererdiz algumacoisa, e apena s um dos quatro correspon dentes morto s eraum estranhopara mim. Dois eram conhecido s próx imos, eo qua rto eraum amigo. Seu nome eraJohn Cant\\"ell, um australi ano que tra balhava pa raTime, a e tinha sido um dos primeiros amigos que fiz no V ietnã.Era m u cara gentil cuja conversaem geral gi rava m e torno das sacana gens ma is com plexa eca ini agináveis, proj eto s arquit etô csosfilhos de monumenta fanta sia s esróri s.mTinh a uma es{x> sachi nesa e ni doi em Ho ngisKong (ele falava chi nês luentemente, f às vezesnos eva l va aos ba res de Cho lon) e era um dos poucos que realme nte odiava o Vietnã e a guerra , cadapedaci nho dembos. a Esta\'aficandoaquiapenas o tempo suficiente pa rajuntar dinheiro parapagar umas dí\idas, e entãoriia embora de vez.Eraum homem bom, gentil, hilariante, e taé hoj e acho quelee deveria nã o ter sidomorto no Vietnã,ser morto numaguerra ã no era a onda d e John, ele nã o tinha lugar par a isso em seu estilo devida do modocomo uotros tinham.Muitas pe ssoas dequemeu gostava u mito, GIs e até m esmo alguns corresponde ntesjá tinhammorri do, mas quando Cant well foi assasum sina do aqui lo fez meaismudava doque da m es ent stecer e Porque lee era amigo , sua mort to asripossi bilidachocar. des. Naquel e breve perí odo de menos de duas sem anas,a guerrae s tornouuma guerraconveni ente , uma conv eniência horrí vel, mas toda nossa . Podíamos pular em jipes ou mi nimotos às nove ou zdehoras e dirigir algu ns quil ômetros até o lo cal do comba te, andar por ál algu
mas hora s e voltar ce do. Ficávam os sentados no terra ço do C ontinen tal, acenandoparaos que cheg avam , ficáva mos chapa dos cedo eíamos dormir tarde,á jque ninguém pre cisava acordar às 5h30.Durant e me ses tínham os estado espalhados por to do o Vietnã,amigos encontran do am igos devez m e quando , e istonos reuni a novamente. N ão havia outro mome nto em que precisá vamos mais disso.Um dia depois da morte de John e dos outr os, um garoto estra nho, carreg ado de morte, chamado Charli e Eggleston,otó f grafo da UPI, foi morto no cemité rio, aparentem qua ndo estava devolvendo fseus bens m e uma sição vietcongue* (emente seu testamento ele deixou todos osogo parapo ins tituições vietnamitas de caridade). Um fotógrafo japonês fo i morto naquele es mmo dia, um brasil eiro” perdeua pernano dia seguinte e em algum outro lugar outrocorrespondente i morto fo ; a essa altura, todo mundo já tinha parado de cont ar e se ocupava em manter distân cia. Novame nte no cemit ério, umabalaatravess ou amão de CoRentmeister e foi se alojar debaixo do olho de outro fotógrafo, Art Greenspa hn. Um francês cha mado Christien Simon-Pietrie conheci ( do com o Frenchie poreus s amigos cinéf ilos) foi atingidoacimado olho por estil haços da m esma salva que laeijou o ge nera l Loan; não foi um ferimento ve, mas foi mais um eao re me muit dem mais do que os corres pogra ndentes já havi am sof ridont smos, o tem poais, . Na altura do quint o dia, oito já tinhammorrido e uma dúzia de outros nha ti sidoferida.Está vamos dirigindo rumo à pista de corri da quando um policial mi litar n os parou epediu identif icaçã o. “Prestematenção” , ele disse. “Eu vi aqueles outros quatrocaras e nunca mais queroerv umacoisa assim. Vocês co nheci am aque les ca ras? Então,por que por ra vocês quere m ir pra lá? Vocês nã o aprendem o? nã Olha, eu vi aqueles ca ras e juro que nã o vale a pena.” Ele estavadecidido a não nos de ixar ir,mas nós insi stimos eele finalmente desistiu. * Segundoumamatéria de rádio produzida pelo co rrespondente radiofônico daUPI, Roger Norum— queestavagrava ndo ao vo vi os com batesemSaigon — , Egglestonoif baleado na cabeça por um único tiro vindo de umfranco-atirador vietcongue , num be co adjace nte à estrad a Planta tion. (N. da T.) Realidade. Ri ** José Ham ilton Ribeiro,corres pondente da er vista beiro perdeu uma perna ao pisar numamina em Saigon.(N. da T.)
“Tá bom, não posso ter de vocês. Ese ui que não sso po det er vocês . Mas sepudess e, eu deteri a. Aí vocês nãoam i se meter numa rda me que nemaqueles outros qua tro caras.” No come ço da noite nósazí f amos exatam ente o que os correspon dentesizera f m naquelas histórias terrív eis que rcul ci aram em 1964 e 65 19, ficáva mos na cobertura do HotelCara velle bebendo e vendo so bombar deios do outro lado dorio, tão pe rtoquecom um a boa te leobjetiva dava paraver as marca s nos \aiões.Éramos dúzi as decorrespo ndent es lá m e ci ma,ado co aristo cra tas vendo rodi node das ónaltura loem men os tã sr tanci smoquanto eles , em boraBo mu itos s áj s,tivpe ess pa ssa doo di po aquil o bem mais de pe rto algum as ve zes. Havia muit as mulhere s lá em cima, pouca s dela s corresp ondentes como ( a otógra f fa francesa Cathy Leroy,e JuratiKazikas, umacorrespondente o bela tã quanto umamode lo), a maioria esposa s e namorada s dosrepórtere s. Algumas pes soas ti nham ef ito um grandesfeorçof>araacredi tar que aigo S n eraapenas uma outra cida de onde nham ti vindo morar; ele s haviam forma do civilizadas rotinas sociais, testa do resta urantes,feito e mantido compromissos, dado festas, tido casos m aorosos.Muitos até tro uxeramsuas mulherescom eles, e namaioria das vezesnão ri nha da do certo. Muito poucas mulh e resdg ostavam de Saigon, e os, resto ico f uass co modaas,ma iori lhere oci enta is naAsia; ent ediada distraídas, usta inf elizaesdas,esemu fica ss sem ali muito tempo, ferozmentefuriosas. E agora,pela se gundavez em trêsmeses, Sa igon inhat se tomado inseg ura. Morteiros estavamcaindo a um quartei rão dos elho m reshotéis,os ra tos brancos a políci ( a de Sai gon) esta vamenvoK idos m e bre\ es tiroteios histéri cos comsombra s, você adormeci a ouvindo tudoisso;não eramais simpl esmente m ais umaci dadeestrang eira edorenta f , corrupt a e exaustiva. A noite os quartos do Continental se enchiam de correspondentes entrandoe saindo em buscade umabebida ou um base ado antes de dormir,um pouco de convers a e lun pouco demúsica,os Rolling Stones ca tão,tãm oe ver solitário setáa”, a 2esta mil pa anosdecasao”,uar “Pnt orando favor,“Évenha na.ossa nVocê cidadel lavraluz fazendo qou to ficar gelado. Toda vez que lgu a m de óns vol tavade um a folga, trazia discos,sons preciosos com o água: Hendri x, o Airplane, Frank appa Z e os Mothers,todas as coisas que ne m havi am começado quandosaíramos dos Estados Unidos.Wilson Pickett, u J nior Walker, John Wesley Har-
ding,um disco que nha,ti ilteral mente,sido gasto em um mês e rapida mentesubsti tuído, o Grateful Dead (só o nome já era o bastante),os Doors com seu somdistant e, ge lado. Parecia umamúsicatão hi bernai; dava pa ra encostar ca abeça najanela onde o arcondicionadotinha es fri ado o vidro e senti r o ca lor fazendo pre ssão dolado de fora. Fogu etesde sinalizaçã o caiam sobrepossív eis lavos a trêsquarteirões dedistânci a, e durante da to a noite jipes ramados e com boios maciços desciamTu Do em direçã o ao rio.
Quando éra ape na o núcles,osobre bás icoade se u tse te, sempre nham os conv ersa smos cansada s,schapada gue ris ra,oimi ando comantí dantes que sempreestavamdizendocoisas do ti po “Bom, Charlie tábem enterradono chãoagoramas qua ndo conseg uirmos queleevenha cá pra cima vamos matar um número bem ra zoável, temos mais arm as que Charlie, isso écerto,o problema só é quea gente não nseg co ue matar lee porque agente não co nseg ue ver ele porque Cha rHetá sempre co rrendo . Vamos lá, vamos lá para cima pra ver se vocês constem tomar uns tiros.” Falávamos sobreuma discothèque que amos í abri r emSaigo n, a Terce ira Onda,com umapista ed dançade aço n i oxidável,ampliações das melhores ot f os de uerra g s pare na des,um gruporock de chama do West y falávam e os KIA ssaLZ convers a tium nhaluga tanto bom stoqua ntoteci aaguer ra.) E oss. (No sobre Loon, r m ítico ogonde anoi tão rápido que qu ando você pe rcebia que nã o ia haver nenhum ro outheli cóptero até demanhã vocêjá tinha escolhido um luga r paradormir. Loon eraa locação definitiva para filmes deguerrano Vietnã,repletode coronéi s maluco s e pracinh as chapa dos de omrte,dizendotodas aquelas coisas terrí veis e tristíssima s que les e semprediziam, de um modo tão displicente co m relação ao horror e ao medo quevocê sabia quejamais seria um deles não importa quantotempo ficasse lá. Você hon estam ente não sabi a se ria ou cho rava. Poucos cho ravammais de uma vez,lá, e se vocêjá tinha gastado essaoportunidade, ria; osjovens eram tão inocentes e violentos,tão meigos e bru tais,lindos assassinos. Certa manhã, uns 2 5 corresp ondentesstava e m perto da pont eY traba lhando quando um soldado doExércitoietnamit v a passou, ag o nizando,deitadona tras eira ed uma picape de meia-tonelada . O cami nhão aprou unma ba rricadade arame farpado,e nós nos ntam ju os em volta para ver. Ele tinha uns 19 ou vinte anos e fora ferido à bala três
vezes no peito. Todos os fotógrafos se curvaram para tirar fotos, uma equip e detelevisão estavapor cima dele,olhamos paraele edepois uns para os outros eepdois novamente pa ra o vietnamit a ferido. Ele b ariu os olh os brevem ente lgu a mas vezes e olhou devolta par a nós.Da pri meira vez tento u sorrir(os vi etnamitasazifam assim uqando estavam constrangido s pela proximidadede estrang eiros), depois perdeu sosen tidos.Tenhocertezade queele ne m conseg uiu nosver daúltima vez que olhou, mas todos sa bíamos o que lee tinha visto imediatamente antes di sso. Foi també m nessasemana que Tim Pag e retornou ao Vietn Ag ã.itos no Frontpov Tim Pag e, TimPagcpoi Cha rles Dickens.Ele apare ceu laguns dias ant es queudo t começassee as pessoa s que sabi am arespeit o da sorte dele stava e m fazendo ada pi s, dizendo ue q a culpa de tudotinha sidoa volta dele. Havia mais maluquetes jovens, radicalmente apolíticos, em Saigon doquequalquer um ja nha ti per cebido; entre todos oscipra nhas que estava m se ligando e desbun dandocom aguerra um e número subs tancial de o c rre sp>onde ntes que estavam azendo f a mesmacoisa,erauma verdadeira subcultunu Os números dentro da comunidade de imprensa era bastante ara agüent press ãozinha odsrava caretas, se Flym nnaltos eraooexem plo ma isp sof isticaar do.uma Page era o mais ext gante.eEu já tinha ouvido falar dele mesmo antes de chegar ao Vietnã (“Vá procu rá-lo. Se ele aind a esn\er vivo." ’) e entre o omento m em que che guei lá e o momentoem queele re tomou,em maio, ouvi tantoa respeito dele que po deria dizer quera e como se o conhece sse, se as pessoa s nãotives semme \aTsa do:“Nãohá como d escrev^ ^ê-lo paravocê. De verdade. ” “Pag e? É ad f l. Page é umacriança^” “Não,bicho.Page é só maluco.” “Page é uma cri ançamalu ca.” Contavam -se todos ospos ti de hist órias sobreele, às veze s desper tandosrai^ 'asque oca sio nais oicsas ro que nh tiap>oufeito antes, mo mento em ele inh t sobre a se descont ladoele um co eanos ficado violento , mas alembranç a acaba sem pre seabrand andoe seu no meeracitadocom grandeafeiçã o. “Page. Aquele puto do Page.” Ele eraórfao nasci do em Londres,que secasa ra o as 17 anos e es divorciara um ano depoi s. Ele tinha atraves sado aEuropatraba lhando
como coz inheiroemhotéis,flutuando parao Les te atravésdaíndia, através do Laos (onde le e dizque tra balho u com sp eiões, um espiãozinho ado lesce nte)até cheg ar ao Vietnã,com vi nte anos. Uma ocisa que todos diziam arespe ito dele é que ness a época ele não era á essas l coisas como fotógrafo (ele pega va câmeras como eu eg p o passagens)mas quese dis punha a ir traba lhar em lugaresonde muito poucosotfógrafos iam. As pessoas pintavam -no como algué m doido eambicioso, o Sixties Kid, um superfreak num uga l r onde a lo ucura subi a as colinas eembrenha va-se pelas mtas, oa avent udo t ura o que era ess enci al ao para compree nsão daÁsia, gue rra,adro gas,nde compl eta, estava alcaance da mão. Da primeira vez m e que ora f atingido, levou estil haços nas rna pes e no es tômago. Isso foi em Chu Lai, em 19 65. A vez seg uinte foi dura nte os pr otestos budi stasdo Movimento de Re sistênciade 196 6 em Da nang : cabe ça, costas , braços,mais estilhaços. (Umafoto Paris-Matc na h mostra va Flynn e umfotógrafo francês carregando-o deitadonuma por ta, orostosemicobertopor ataduras,“7/> Pag w e, blesséà la tête”.) Seus amigos começaram a tentar fazê-lo ir embora do Vietnã, di zendo : “Ei, Page, tem um bo mbardeio aíprocurando por v^ocê.” E inh t a mesmo: ele o pegounavega ndo fora de cursoum n S ^^ift Boat no mar do Sul da China,e mandouvoandofoi pelos res,amenos confundi doPage comsofreu um a em barca vietcongue. Toda aotripulação morta, três. mais deção duze ntos ferim entos diferente s e ficou lfutuando na água durante hora s até se r finalment e resg atado. Estavaficando cada vez pi or, e Page convence u-se. Foi embora do Vietnã, teoricamente para sempre, e foi seencontrar com Flynn em Paris por algum tem po. De lá ele o f i paraos Es tados Uni dos, fez algiunas fotos para Time-Life, of i preso com so Doors m e NewHave n, viajou através do pa ís por cont a própria (eleainda nha ti lagum dinhei ro so brando)fazendo ma u report agem fotográ fica que le que ria cha mar de “Inverno naAmérica”. Log o depois daOfensivado Tet, Fl ynn vol tou ao Vietnã, equando Page soube disso, erasó umaquestão de tempo. Quan do el e reto rnou, emmaio, seus pa péis de ent radano país não esta vam m e ordeme por doi s diasos vietnam itas o deti veramem Tan Son Nhut, onde seu s am igos o vi sitarame lhe evaram l coisa s. Na pri meira vez que o
vi, ele estava rindo e fazendo uma imitação maluca de duas autoridades vietnamitas da imigração discutindo a respeito do valor da multa que
eles iamlhe dar. “Minh phung, auk nyo ng bgnya ng gluke poo phuc fodeu porra , você s tinhamque ouviresses idiotas.Onde éque euvou dormir, quem tem umacami nha pro Page? Os dinksestavam enchendo o saco doPage, Page é um g aromuito to cansa do.” Tinha 23 anosquandoo enco ntrei, e me lem bro de pensa r que gostaria de tê-lo conhecido quandodaain era jovem. Eleeraretorcido , machucado, marcado,tinha todos qaueles sina is deser maluco que todo mundodizia que nha, ti só que da va pa raver q ue ele jamais ser ia violento no vam ente rasse.r,Eldeera es tava ,ma posr pisso migos lhes,arruma ram um lugaqua r ndo parapi dormi m -lheduro algu iastra sa,* cigarro bebi da, bagulho. Aí ele conseg uiu alguns m ilhares de dólare s com be las fo tos da Ofensiv a, e todas essas coisas voltara m para nós,em dobro. As coisa s eram assim para ge; Paquandode esta va duro,você toma va conta dele; quandoele nã o estava mais, de tomava conta de você. Estavaciama de qualquer prá tica financeira. “Será queEllsvi^ orth Bun ker ia ostar g os d Mot hers fo Invention?”, ele diz ia. (Ele queria colocar alto-falantesem volta do Congresso vietna mita eao longo doparque na frentedele etocar amúsica ais m doida qu e encontrasse , no volumemais alto que o equipame nto agüenta sse.) “Pira o sua, age”, Prendo Fh*nn dizser ia.á queWilliam C.Westmorel “Nã o.çãEu tô que be sar, and ai curtir os M others ou não?” Seu pa po eraumaetern a referênci a, ele mi sturav a imagens da uer g ra, da história,ro^ religiã o orienta l, suas viag ens, itera l tura ele ( tinha lido muito e iss o o enchia de orgulho ), mas você pe rcebia que ele sta e va falando bre so uma úni ca coi sa, Page. Falava desi mesmo na et rce ira pessoa m ais que qualq uer um que eu áj conheci , mas deum modo tão inteligenteque nunca eragrosse iro. De podi a ser muito certi nhoe bobo, podia ser um senobeextrem o (de acreditavaam piente na Nov a Aristo craci a), podia falar sobre ss pe oas e coisas de um omdo que eraquase monstruoso para ndo muit pert o so di edando um letom çrado até mesmo , pr ofiindam enteo ca rinho .sso Carre gavacom tipongra se va iados e de re cort es, ot f os del e mesmo, matérias de jomal sobresavezesem que foraferido, a cópia de um contoqueTom Mayer tinha es critosobr e ele. Moedavietnam ita da época . (N. da T.)
no qual el e acaba va sendo mor to numa operaçã o commarines os corea nos.Ele era muito vaidosopor co nta edsse conto, era motivo de muito orgulho e muito pavor para ele. Naque la primeira semana do seuretor no, ele seleci onava re cortes queo ajudassem a se lembrar decomo eram as coisas aqui, de como aqui podia-se ser morto, como qua se tinha acon tecidodaquelas outra s vezes, como acont ecia no cont o. “Masvejam só”, ele dizia, entra ndo no quano aquela noi te. “Todos vocês estão chapados. Olhai,o quevocê tá fazen do, enrolando um base ado? Tá rindo, Flynn, muito riso épouco siso. Baseado éo eldora do. Socorro! Me dá um pouquinho, tá? Não tò fazendo nada demais,me dá só umtapinha. A aaaaah, iaa...!Nãopodeser minha ve z de vi rar o di sco porque ca abei de che gar. Vai pintar algumamina? Onde setão Mimsy e Poopsy? (Os nomes qu e ele tinha dado paraduas garotas australi anas que paareciamalgiunas no ites.)Mulher é bom , mulher es é sencial,mu lheré definitivamente bom ara p os negócios. Aiii.” “Não fumaisso, Page. Teu cére bro áj está pa rece ndo umaquiche lorraine molhada.” “Absurd o, absur do compl eto.Por quevocê não enrol a um ba seado bemgordinho enquanto eu pre paro uma m arica para esta ba gana nojen ta? ” Epa lelavrassa cudi a seule\^ de o indi cnv ado r de form ado na a cara ra subl i nhar chave, adndo aco ersa para onde se ussu impul sos pa de cri ança velha apontavam, planejando projetos que iam de uma operação guer rilheira total emNovaYork apintara fachadado hotelem core s fosfores centes qu e, segundo ele, os vietnam itas am i adorar.“Eles já andam doidões o tempo todo mesm o”, ele di zia. Se garotas apare ciam, ele lhes cont ava histórias sinistra s sobrea guerra, sobreo Oriente M édio (ele eFlynn tinham pegado um pe daço da Guerrade Seis Dias, voando direto de Paris só para isso),sobreas doença s vené reas quejá tivera , falando com elas do me smo modocomo alava f com todo mundo. Ele só tinha um modo de falar,podia ser para mim ou para a rainha,nao impor tava . (“O que você izer, d éabsort clarooque euaisampara o a alar, ra inha. A esrai nstava ha é uma mina de adorável .”)quer Se estava dem f ele po na frente um espelho de corpointeiro e dança va ao som os d Doors por ma u hora seminterru pção,complet amente perdi do dentro da úsica. m
QuandoSaigon seacalmou de nov o na tercei ra semanade maio, pareci a que aguerra inh t a acabado.Nadaesta va acontecendo em parte
alguma , e percebique depo is desete meses diretoeu precisava uma de paus a. Saigo n erao lugaronde vo cê sempre no tava o quant o seus amigos pareciam cansados;um lugar tem que ter mui ta personal idade pa ra iss o, e em Saigon você podia estar pe rfeitamente ót imo num di a e perfeita mente ho rrível no dia seguinte, e os amigos esta vamme dizendoexata mente iss o. Então,enquanto Flynn ai parao nort e por ummês com 4- a Divisão dos Lurps, para acompanhá -los em surreais patrulhasturnas no de qua tro homens através sdaserras (ele vo ltou des sa viagem com três rolos de ilme f exposto), eu > parti paraum mês em Hong Kong, segu ido por pra ticamente todo mundo que u conhecia e . Foi como mudar inh ma cena , intacta,paraum ambi ente mais ag radá vel, um tempo de ce re sso. Page veio paracompra r brinquedos ros: ca mais câ meras, lentes ho ol-depeixe, uma Halliburton. Ficou umasemana e falou o tem po todo de como Hong Kongera horrível, como Cingapura ra e muito, muitomais maneira . Quando voltei para o Vietnã, no com eço dejulho, ele eeu passamos dez as di no del ta com as Força s Especiais, e depoi s fomos para Danang paraencontrar K F Tm. (Page cham ava Danang de “D angers”,* enfatizando og. Numaguerra emque sa pessoa s cham avam aséri o Hong Kong de“Hongers” eíàJa\’am dedar um pulo em “Pnompers” pa ra en trevistar ukie,* ’ um corre sponde nteCante britânico charmado Don se criou um itinerá rioS completo do Metnã; rs, Saige s, Nha ters, Wi Quinners, Pleikers , Quangers, D angers e Hyoo-Beiramar.) A decoração do capacete de Page consistia agora das palavras SOpedra ! (tira CORRO, SOU UMA dasde outra ca nção de Zappa)e um pe queno botão de Ma o, mas ele nã o tinha muit as oportuni dades ed usá-lo. Tudo estava quietopor to da parte finie , la guerre, eu queri a ir embora em setembro e já eraagosto. Saíamos emoperações, mas to das eram sem contato. Para mim,tudobem. Eu nã o queria contato (praquê?), aquele mês em Hong Kongtinha sidobom de u mitos modos diferente s, e um deles foi o tempo que me deu pa ra re cordarcom pre cisão co mo o Vietnã po diaasem raior horrí vel.do Long esde le,agost eleoera imi lugarBea m uito vedilej fere nte. ss mos parte mê de em China ch, ando e Pa cur ta in do, conversando com marines que chegavam para sua s folgas, passa ndo a sono * Peri gos em ing ^és, rt ocadil ho com ridade dapala\ TaDanang. (N. daT.) Pnom-Penh eSukam o, respecrivam cntc.(N. da T.)
no Cent ro de mpre I nsaperto dorio Danangno final datarde . Eraper feitamente tranqüi lo, melhor quequaisquer férias , mas eu sabia queia voltar para casa, meu temp>o era curto, e uma espécie de medo retrospec tivo come çou a me seguir por toda pa rte. No bar do Centro de Imprensa m , arines emembros da Na val Support Activity, todos especialistas em informação, se reuniam depois de um lon go dia no Escrit ório de nform I ação, se aquece ndo até quefosseescuro o suficiente para que o ilme f pud esse começar lá fora.Eramem suamaior parte oficiais (ninguém abaixo deE-6 era perm itido no ba r, incluindo muitos pra ças combatentes que muit os de nósentara t m conv idar para drinks no ano nteri a or), e ha via imi clima const ante dedesconf iançaentrenós. Os marines do Combat nI forma tion Burea u pareciamgostar da m aioria dos re pórtere s civi s tanto quanto gostavam do vietcongue , talvez um u po co me nos, e eu comecei a ficar cheiodas suas tent ativas con stantes de impor um reg ime militar a oss n as vidas lá- No inverno, muitasvezesvoltá vamos para o Centro de Imprensadiretamente de lugares terríveis demais paraserem descrit os, e muito do noss o materialestavadanificado pel a viagem, provocando discussões imbecis a respeito de coisas como camise tas echinelos de de do no salão de refeições ca e pacetes ados us no bar. Agora entrávamos lávindos de China Beach eeles olhavam para nós, ace navam,riam asperam ente e nosergunt p avam como avam est as coi sas. “Estamos ganha ndo”, Flynn di zia misterio samente, so rrindo deum modo agradável,e eles sorriam devolta de um m odo inseg uro. “Veja ocmo Pag e os de ixa ne rvosos”,Flynn di zia. “Ele re almente deixa osmarines nervoso s.” “Freak”, Page dizia. “Não,juro por Deus, é verd ade. Olha só, ominutoqueele entra aqui eles ica f m agitados como ros, pot todos se agrupa ndo bemjuntinhos. Eles não ogstamdo seucabelo. Page, você é estrang eiro, é maluco e os dei xa apa vorados. Podem nã o ter certeza co de mo se sentem re as pei dair guHo erra ,um alguns odem pnho, até anã queceneza laeé errada algun sonte podem atétocurt pouqui eleschar o têm de,um m e d coisas, mas têmcerteza sobrevocê, Page. Você éo inimigo. ‘Matem Page!’ Peraaí, bicho.Pera , Page.” Imediatam ente antes da inh m a parti da paraSaigonparacomeçar os prepa rati vos da m inha viagem de volta paracasa, nós trêsosn encon
tram os numuga l r cha mado Tam Kay, perto do estuá rio do rio dos Per fumes, ondePage estava testa ndo sualenteolho-de-peixe nuns hid roplanos que nh tiam acabado de vo ltar oa Vietnã depoi s deum fracasso no come ço da guerra . Voamos num de les durante um dia edepoi s peg amos um ba rco para descer o rio até Hué, onde nos encont ramos com Perry Dean Young,um er pórterda UPI que unha che gado da Caro lina do Norte.(Flynn ochamava de “aflor ma is per feita dadegeneração sulis ta”, mas o ma is próximo da d^eneração quequalquer um de nós ama j is cheg ou foi em nossa s piadasa respe ito, sobre comodos to éra mos uns sujeitos maus, um ba ndo de amconheiro s. Éram os pro vavel mente m e nos do idões queos bebe dores nanossapresença , e nossosígado f s iam muito bem.) Perrt' itnha um irmã o cham ado Dave qu e admini strava o peque no desta camento naval que ha rinsidomontado durant e a bata lha, exatam ente do out ro lado domuro sul dacidade la. Há meses queFlynn e eu estáva mos curt indo as histórias deguerraum do outro, as hist órias dele dea IDrange as minh as histórias deHué,e o irmão de Perryrran a jou um caminhão da Marinha e saiu conosco pela cidade enquanto eu fazia come ntários que seriamuitm o bemembasados sepelomenos eu fossecapaz de recon heceralgumacoisa da ci dade gora a . Estávam os sen tados em cadeiras de dobrar col ocada s na trase ira do cam inhão, sacole jando no calorenapoeira. Ao longo do parqueque beiravao rio passamos por dúzi as degarotas andandoem suas bicicletas,e Page se debruç ou e mandou se u melhor olhar lúbrico para elas, dizendo:“Bom-dia, ga rotinhas de secola, eu o s u um ga rotinho de escola tam bém.” Quandoeu esrive aquiantes,você não podia ser vistonas margens do rio, sob pena de elvar umasanmadade metralh adora vinda do utro o lado, não sepodia respi rar emp»artealguma de Hu é sem que a m orte de outra pes soa fo sse parar emsuacorrente sang üínea, a ponte principal atravésdo rio rinhacaído, parti da ao meio , os dia s estavamfrios e úmi dos,a ddade parecia eitaf de destrui ção e destroço s. Agora esta va claro e quente,você pod ia para r no Ccrde Spo rtif para be ber alguma coisa, a ponte setava aberta eo muro não existia mais, todo ent ulho tinha sido removido. ‘Wáopodeter sido tão ruim”. Page disse, e ynn Fl eeu irmos. “Você táputoporqueperdeu mdo ss io”, Flynn diss e. “Você táfalando de vo cê mesmo, não de Page.”
E agora eu pe rcebia pelame pri ira vez comoinh t a sidoloucam ente perigoso, vendo ut do de um modo como nã o tinha visto em fevere iro. “Não”, Pag e disse . “Foi horrivelmente exagerado, Hué.Eu sei que não podetersido ão t ruim,sacasó, olhaem volta. Já vi coisapior. Muito, muito pior.” Queriahe l perg untar onde, mas eujá estava devolta aNova York quando pense i nisso.
De volta ao Mundo agora,e muitos de óns nã o estão sedandobem. A história envelhece u e nós nevelhece mos, muito mais do que a história nos levo u para lá, e muitas coisas foram satisfeitas. Ou pelo menos assim parece u qua ndo, depoi s deum ano, dois ou ci nco, percebemos queestá vamos apenas cansados. Passamos a temer algo mais complicado que a morte,umaaniquilação menos inal f po rémmais compl eta, esaímos de lá. Porque (ma is um di tado) você sabia que es ficassetempo demais ai se transf ormar num de sses pobres eli inf zes que precisam de guerra o tempo todo, e onde ha via isso?Nós saímos e nos ma tomos co mo qualquer pe s soa que pa uma uerra: g s. muda os, crescido s eos(al gum as coi s n sã o custosa s dessa dizpo er)r in completo Nós dvol tam os e fom emfi-ente ,sa ma tendonos emcontato de Nova York ou ão S Fran cisco,Paris ou Lon dres, África ou Oriente M édio; alguns oram f parar em escritó rios em Chicago, Hong Kongou Bang kok,senti ndoumafalta tã o agudadavida (alguns de nós) que compreendem os o que os amputados entem s quan do percebem mov imentos em de dos de m ãos e pés que perd eram m eses antes. lAguns ca sos xetremos achamque aexperi ência que tivemos lá foi gloriosa,mas a maioria acha u qe of i simplesm ente m aravilhosa. Acho queo Vietnã oi f o quetivemos emvez deinÊncias felizes. No meu primeiro mês depois devoltar, acordei umanoite sabendo que mi nha sa la um estava cheiaquede meu ariestava nes mon os.Acont eceu trê s(oou tro vezes, depois de sonho tendo nessas noites tipoqua de sonho que onã setinha jamais no Vietnã) , e naqu ela prime iravez nã o foi apena s um co e atemor izante dosonh o, eu sa bia que les e estavamlá, e depois que acendia luz perto da cama e fiimei um cigarro fiquei ali deitado um mome nto pens ando se deveria irsaem breve eir cobri -los.
Não que ro transformar isto em na da de mais, nemquero inspirarpena ; ir para aquele luga r foi, para come çar, umaidéia m inha,eu podia ter ido embora a qualquer momento , e do ej ito como es sas coisa s são, paguei muito pouco,quase na da. Algims car as voltara m e vêemseus pe sadelos nas rua s, em plena luz do dia, algims osãpossuídos por eles perma e ne cemassim;todo tipo de coisa pode ficaragarra da em você, e depois de algum tem po essa coisa foi embora quase qu e por co mpleto, e o sonho també m. Conheçoum ca ra quefoi para médicocombatente nas serras Centrais, e dois anos depoi s ele inda a do rmia com as luzesceasas. Estáva mos andando pela rua 57 numa arde t epassamos por um ceg o carreg an do um ca rtaz nde o es lia: "NÍEUSDIAS SÃO MAIS ESCUROS QUE AS UAS S NOITES.”“Não este ja tão ceno”, o ex-paramédicodiss e. É cla ro quevoltarfoi deprimente. Depois dealgo as sim, oquevocê poderia char a letri e zante, o que es compara va, o quevocê podia fazer depois? Tudo pare cia umpouco chato , havia umpeso am eaçador em toda parte,ocê v de ixavapeque nas relí quias ao redor para manter o con tato,para manter tudo \ ivOj tocava a música questava e comcê voatravés de Hué e Kheanh S e aOfènsi\’a de Maio, tentavacredit a ar que aliber dade daqueles dias po dia ser mantida na quUo que você humor isticamen te cha mava dee“ciorcunstâ is”t.éri Você am,osejorna li evia levi são, mas sabi a sobr quenci odas t asnorma essas ma as era elasissó azi f ate m dei xar você com raiva. Você sentia íãlta da cena, dos pracinhas e das emoções, os se ntimentos que vocêv'e te num ga lur onde drama algumjamaispreci sava ser inv entado . Você tent ava alcançarqui a as mesmas alturas que alcançara lá, mas nadafuncionava muit o bem. Você es pergu ntava e,s com o em t po, tudonão iria simplesm ente esdissipar se e tornar distante comotodo o resto,mas duvi dava,e com razão. As amizade s perma nece ram, alguma s até esaprofiindaram, mas nossos encont ros eramsempre assom brados po r saudade evazio, um pouco mo co a Noite dos elho V s Legionários.Fumandobagulho,ouvindo os Níothe rs of Invention e Jimi Hendri x, recorda co mpu amente, ntando stó hinã rias rra . Ma s não áh nadando errado co mlsiv isso. Históriaco s deguerra o sãodegue nada mais do que hist órias sobregente. Em abril recebi um te lefonema dizendo que Page tinha sido ngido ati novamente e nã o se espe rava queobrevi s vess e. Ele estivera pro a ntando
em algumlugar perto deCu Chi, curti ndo os brinque dões,e o heli cóp teroem que esta va rece beu ordens de aterri ssar e peg ar alguns erido f s. Page e um sa rgento saíramcorrendoparaajudar,o sargento pisou numa mina quearra ncou as perna s deleora f eenterro u um esti lhaço de 5 ce n tímetros atra vés da testa de Pag e acima do olho direito até abase de seu cérebro.Ele perm anece u consciente por odo t o trajetoaté o ho spital em Long Binh. Flynn e Pe rryYoungestavamde folga emVientianequando foram avisados, e voaram imedi atament e paraSaigo n. Por quaseduas semanas, amigos n aTime-Life me mantiveram informa do por etlefone a parti r dos telex diário s querecebiam ; Page foi trans ferido paraum hospi tal no Japão e disseram queele talvez vi vesse. Foi transf eridoparao Hospita l MililtarWalter Re ed (um ivil c e um súditoda rainha, oi f com plicado) e disseram que ele ia sobrevi ver m as seu lado esquerdo ica f ria para lisado para sempre.Liguei para ele, que pa recia bem , me cont ando queseu compa nheirode quarto era um coronel mui to religiosoquevivia pedindo desc ulpas a Pag e p>orque estava Üsó a paraazer f check-up, um não tinha sidoferidoou nadafantásti co ass im. Page estavacom re ceio de estarpirandoo coronelum pouquinh o. Então les e o transferiram para o Instituto de Reabilitaçã o Físicaem Nova York,e embora nenhum ed nós pudess e rea lmente explicarem termos mé dicos, parecia que le esta e va recuperando o uso do braço e da perna esquerdos. A primeira vez que fiii visitá-lo passei direto pela ca ma dele sem reconhecê -lo entre os qua tropacientes no qua rto, embora ele tivessesido o rimeiro p quevi, embo ra os outro s fosse m homens detrinta, quarentanos. a Ele estavadeitado sorri ndo um sorriso maluco , desigua l, seus olhos setava m úmidos, e ele ergueu amão direita por um seg undopara m e cut ucar com o dedo. Sua cabeçatinha sidoraspada e estavasemi-enfaixada onde via ha sido abena (“O queeles achara m aí dent ro. Page?”, eulhe pergu ntei. “Achara m qui chelorrainéT), e ha via umadepressão do aldo direito onde ha viam re movido parte do ss oo. Ele estavaemaciado e pare cia muito velho, mas ainda estava sorrindo orgulhosamente quando me aproximeida cama, como seestivesseme dizendo“Bom, Page rea lmente pisou na m erda destavez”, como se um estilhaço de 5 centí metros no cérebro ossef a piadamais maneira de todas, aquele ommento maravilhosoda História deTim Page quando o ga roto vem chegandosorri ndo,fiigindoda morte, irmão gêmeo de se u pró prio fantasm a.
Isso erao fim, ele disse fini , Vietnam, todas as cha nces tinham sido usadas, ele ora f avisado. Estácerto ue q ele eramaluco, mas tão não malu co assim.Ele tinha uma mina agora, uma garota inglesamaravilhosa cham ada Linda Webb quelee ha \ ia conhecidoem Saigon. Ela ficara com lee no ho spital de Lo ng Binh em bora o hcoque eo medo ao vê -lo daquele jeito tenhaeito f ela de smaiar 15vezes naque la primeira noi te. “Eu ia ser um idi ota de desist ir dessa, não é?”, el e dissee todos nós sse di mos Sim, cara, ovcê se ria. Nopr se u anivdo ersári ospit de 25 no ale se ehouve grandencont f tarado. no Pa apart mento óximo ho al que Lindauma tinham ees gea queri a lá todo s osque,anos atrás , tinhamapostado com le que le jamais ultrapas saria os 23 anos.Ele estavacom um con junto trainingt de agasa lho azul com um escudo edcavei ra e ossosna manga. Davaparaficar doidão só de entrar naque la sala naquele a,die Page estava tão eliz f de estarvivo e entre amigo s que té a os estranhos que apa receram por lá ficaram comovidos.“O Mal es táà solta”,ele dizia, rindo ecorrendotrá as das pessoa s com suacadei ra de roda s. “Não faças o Mal , não pense s no Mal, não fumes o Mal... Ahhh.” Um mê s se passou ede fez um progr esso fantásti co, trocando a ca deira“Tenho por ma uum benga la e usando um aparel ho para iarso”,ele bra ço id esq uerdo. esplêndi do novo truque pa ra os apo médico sse m u dia, tirandoo bra ço doapare lho e erguendo-o acimada ca beçacom grande es forço , acenando um pouco com a mão.Às veze s ele ficavadepé diante deum espe lho de orp c >o inteiro no seuapartame nto, inspeci o nandoo des astre,rindo atéas lágrima s, sacudindo a cabeçae dizendo “Ohhhh, merda!Olhapraisso! Pag e tá umaporra ed um hem iplégico”, erguendosua benga la e desaba ndo de volta na ca deira, às gargalhadas. Ele montou um latar com dos to oseus s Bu das, colocando velas de oraçã o numacartuchei ra de cápsulas zi va as calibre 50 . Montou um som , organizou seu sslides em bandejas, falou sobreolcocar xplo e sivos do ado l des fora , à noanos ite, para manter jáveis,”pendurou longe , construi um tu ra deaeropl (“Uma tera pos ia “inde muitoseboa”) heli cópt erini osade brinquedo noteto, e nas parede s pôsteres de Frank appa, Z do Creame uns ôpstere s fosfores centesque Li nda ti nha feito com imagens demon ges e tan quesesoulbrothe rsfimiandobaseados nos mpos ca doVietnã. Ele começou afalar m ais emais daguerra,muitas veze s cheg andopróxi
mo das lágrimas quando selembrava do quant o ele etodos nó s tínham os sido eli f zeslá. Um dia heg c ou m i ia ca rtade imia deitora britânica, propo ndo que ele fizes se um livro cuj o utulo seria “Cheg a de Guerra” e cujoobjetivo era, de um a vez por todas, “tirarglam o our áí guerra ”. Page ficou ouco. l “Tirar golamour da guerra ! Como é possível fazer issóiTire ogla mour um Huey,úxt o glamouràe.um Sheridan... V ocêconse gae tirar o glamour de um Co bra ou deica fr cha pado em Ch ina Bea ch? É omo c tirar golamour de uma M-79, tirar glamour o de Flynn .” Ele apontou triunfalmentepara uma foto quetinha eito, f Flynn rindo ida domente (“Estamos vencendo” , ele disse). “Nadaerrado com essecana., hei n? Você deixaria suafilha es casar com ss ee homem? Ahh... guerrabem, faz não dá pa ra tirar glamour o diss o. É com o tentar rar ti glamour o do sexo, tentar ra tir oglamour dos Rolling Stones.”Ele estavarealmente sem pa lavras,sacudin do as mãos paracimae parabaixo paraenfatizar acomple ta insanidade da ojX pr>sta. “Você sa be disso,não sa be?,não poderse feitàTNós dois demos de ombr os e rimos, egePapareceu muit o pens ativo jx)r um m omento. “Que idéia!”, ele disse . “Ahhhh,quepiada! Tirar aporraglamour do da porra da guerrd”
EXPIRANDO
Estou indopra casa, Vi muito do Vutnã em 18 meses, QueDeusajudeestelugar. Dcros 10set. 68. Mendoza esteveaqui. 12 set. 68. Texas. Tô caindofora. (Mendoza i meu chapa, )
G
rafitagem de de spedida snaparede s do ae roporto Tan Son,onde Flynn, quasesério de verdade por um seg undo , medeu uma espécie de bênçã o (“Não vai pô r tudopraforamijandoem festi nhas ”) e Page me deuumabolinhade ópio paraengol ir no vôodevolta; chap ado sonhando através deWake,Honolulu, São Francisco,Nova York ea alucinação de esta r em casa. Espa ço deópio, um grande,redondo O, e o tempo forado tempo, uma\ iagem desegimdos e través a de anos;tempo asiáti co, espa ço americano, incertez a se o Viemãeraa leste ou a oeste o centro d , atrás de mimou um poucoà minha frente . ondeeu sei, estaaquivai táacaba da qua ndoeuávcrdevolta em casa”, um prad nha tinha me dito algumas sem antes, agost o de távam os sendisse tados ndo sobre o fimana dasguerra . “Po de esper196 ar 8se,nes tado ”. Dana . conversa De volta pracasa: 28 anos,me sentindo co mo Rip Van Winkle,* com o co ração como umadaque las cá psulas de pa pel chinesa s que vo cê * Persona gemdo œnto homônimo de WashingtonIning (17831859) que dormedura nte vinte anos. (N. da T.)
coloca na águae elasse abremcom o formato de um gre, ti de umaflor ou de umpagode. O meu es abria em guerra eperda.Não hav ia nada acontecendo lá quejá não existisseantes aqui , de tocaia espe rando, de volta no Mundo. Eu não tinha ido a parte alguma, tinha feito só metade do truque;a guerra ti nha sidoapena s um modode acabar ra pidamente com a or d. Agora parecia que todo mundo conhecia alguém que tinha estado no Vietnã enão queriaalar f a respeito. Talvez ele s simpl esmente nã o soube ssem como.As pessoas que ue encont rava parti am do princípio que ue era articulado, me pergunt avam es eu me impo rtava,mas em geral sa perg untas erampolíticas, caretas, nocentes, i as pessoa s já sabiam o quequeriam ouvir, eu prati camente nha ti seque cido alingua gem. Al gumas pe ssoas acha vam grosseiro ou perturbado r quandoeu dizia que, além dequalquer coi sa, eu també m tinha amado estar lá.E se simples mente me perguntasse m “Qualeraa suacenalá?”, eu tambémonã sabia o que di zer, estava tentando escre ver arespeito e não queri a deix ar que a experi ência se dissipas se. Mas, antes que aelse dissi passe, a experi ência tinha queser localizada. Plante prime iro, curtadepois: n i forma ção im pressano olho, guardada no cére bro,gravada em código na pe le e trans mitida pe lo sang ue, alvez t osse f isso quecham avam de“consciência do sangue ”. E transmi tida ni cessa ntemente,sem trégua, emfreqü ências cada vez mais fortes, até que você ou a aceitava e recebia ou a bloqueava uma derra deiravez, uma Morte dosMil Gsrtes inf ormacional, cadacone tã o preciso e suti l que nã o dá parasenti r suaacum ulação,você se levanta uma m anhã ea bunda ca i no chão. 9- Divisão quecham Tinha umpracinha gro ne na ava asi mesmo O Artista. Quando lhe perg unteipor quê, ele disse: “Porqueeu soudo rocke sou do roU'\e cl icou o sel etor do seu16 paraa frente eparatrás entre emi s e total.Ele saiu caminhando , movendo-se de tal formaque pare cia que seu trase iro esta va pe rseg uindo seu peit o, fazendoas pla quetas de ident ificação itlintaremde encont ro ao seu corpo. Ele deu umavirada esapoiandonos calcanhares ando eu mais um peda ço, de costas. Depois parou estendeu e bra osços acima da cabeça . Quandoos trouxe no vamente pa ra ba ixo, umapesa da chuva de sabou. “Estou aqui há tant o tempoque soucapaz de chama r uma porra de ssa nas ho ra.” Ele dedicav a muita energiae cuidado ao usenúm ero,aquil o fazia dele
umaestrela em sua uni dade,ele nã o erasimplesme nte um neg ão pres epeiro . Por isso,quando ele m e dissequevia fantasmas toda ve z que sa ía numa pa trulha noturna, eu nã o ri, e quandoele d isse que estavavendo seu próprio fantasm a lá também, fiquei meio apa vorado. “Não,tá le gal, tá legal, o filho-da-putatava atrásde mim”, ele disse . “Quando ele semove ecomeça aandar na sua frente,você passa a viver num mundo de dor.” Tenteidizer queele provavelme nte setava vendo aosf f ores cênci a que es acumul a em troncos podres deárvorese manda umaluz pulsa,nte caima do chã o de umponto úmido a outro. “Loucura”,lee disse e “Té mais”. Estavamesca vando co m buldò zeres uma encr uzilhadada estrada 22 pe rto de Tay Ninh e do anrigoriT ângulo de Ferro qua ndo as escava deira s acha ram umaespécie decemitériovietcongue. Os oss os começa ram a voar de de ntro dochão,formando pilhas ao lado dotraçado das máquinas,comoum da queles filmes decampo de concent ração sendo passado ao contrário. Terrado Instam atic, caras corre ndo efito ol ucos parapega r suas câmeras,tirandofotos, pega ndo ossoscomo souvenirs. Talvez eudevesseter paanhadoum também : três horas depoi s, em Sai gon, eu não estavacerto setinha i\sto q auilo ou não. Quando estávamos lá e a guerra pareci a sepa radado que achá vamos que eraa vida rea l ou circunstânci as normais, umaaberração, todos nós nham tí os um flash barrapesa da mais cedo ou mais arde, t e no rmalment e mais de uma vez, feito umaanriga \’iagem de ácido dandomarcha àré, umareação psicó tica residua l. Alguns rock and roüs\ inham mistura dos comrti alharia rá pida ehomensgritando . Senta do diante de umifeb em Saigon eu fiz conexões nojentascom carne paodrece ndo e se queimando do inverno anteri or emHué. O pior de tudoeraquandovocê come çava aver,an dandoà suavolta, ge nte quetinha \ istomorrer em postos de socorro ou helicópteros.O garoto com umenorm e pomo-de-adão e óculo s dearo de metal senta do soz inho numamesa do terraço doConrinental parecia muito mais à vontade com o um marine mort o duas sem ana s ant es no Rockpi le do queagora, co m suainsígnia vermelhada 1- Divisão, tentan do pedir uma Coca ao ga rçom enquantodois lag artom s urgouillat corri am um atrás do outro na coluna branca atrás de sua cabeça. Quandoo vi, por um seg undoachei que ia desm aiar.DepK)is de uma da rápiseg unda olhadela, vi que nã o eraum af ntasm a ou mesmo um ós sia, nem era tão
pare cido assim,mas a essa altura mi nha respiração tinha-se col ado aos lados da m inha garganta e meurost o estava gelado e branco,treme, tre me, treme . “Não se preo cupe, garo to”, Page disse. “É ós o seu 19 ~colap so nervoso.” Estavamsempre di zendoque não devem os esq uece r os mo nos e sempre di zendoque nã o devem os pensa r dem aisneles.Nãose podia ser eficiente com o soldado ou com o repKirte r ficando obceca do com os mor tos,caindo em padrõe s desensibi lidade mórbida, vivendo emluto per pétuo . “Você seacost uma ”, medi iam, mas nunca me acosn imei, na verdade tornou-se muito pessoal, o zoposto de seeuacostumar. Danacostumava faze r umacoisa superm aneira:ele tirava oto f s de nós emcombate, debaix o de ogo, f e nos da va de presente.em T um a de mimna rampa deum Chi nook emCam Lo , apena s o borrão do me u pé direito paramostr ar queeu não esta va int eiramente para lisado, 27 anos chega ndo aos cinqüen ta, voltadoparatrástentandopegar meu capacete ea ilusão de proteção. Atrás de m im dentrodo hel icópterohá um artilheiro de port a com um norme e capace te escur o, um corpo está deitado num assento, e na minha fi-entehá um marine negro, um pou co n i clinadoe olhando com pa vor alucinante pa ra os tiros send o des fe cha dossena noss a di reção; qua ca.pturados ali junt s enqua nto Dana agachava atrás danós câmera ,tro rindo “Seu filho-dapouta”, eudisse a ele qua ndo me deu afoto, e ele disse : “Pensei que você devi a saber como é suacara. ” Não enho t ot f os de D ana, mas não vou conseg uir esquecercomo eraa caradele, seu rost o era o rosto front, do ele nunca pturo ca u em filme algo que nã o tivess e vivido diretame nte, depois detrês anos elese transf ormara naquil o quefotogra fava. Tenho otos f deFlynn mas não fotos que lee tenhafeito, ele setava tã o embrenhadoa nexperi ência que depois dealgu m tem po nemtirava mais fotos. Definitivamente forada mídia, o Flynn; umaguerrajá no seupassado, umaguerra ondelee havi a conf rontado e exorci zado lei. devas tador carm de estre la de, ci nema que já havia destr uí do seaque u pa Se Sea n esta vaa re presentando ele eraum grande taor. Ele dizia que os ilme f s engol iam as pessoas, entãoele proc urava ochao,e o chão o engoli a (ninguémquejá eu conheci poderia tercurti do isso tantoquanto você,Sean), ele e Dana foramparaalgumuga l r juntos em abril de 1970, deoto m parao Cam
boja, “presum ivelmente ca pturados”, boatosum e longo silêncio , MIA* no mínimo/* É issoaU os pracin has di ziam, e é: sentado anbeira de umaestrada com laguns sol dados danfantari I a quando um caminhãomilitar passou chacoal handocom qua tro monos na trase ira. A caçamba estava m eio aberta para formar uma pl ataforma quecoamodasse su as pernas aes bo tas queagora pa reciampesa r cinqíienta quilos cadauma. Todo mundo estavacomplet amente m e silêncio quando o cam inhãopassou porma u corcova ef ia daestr adae as pernas oram f jogadas para cima, batend o com força navolta. “E essa merda,hein?”, alguém disse, e “Co isa desse puto mesmo” e “É isso .aí” Essênciapurado Vietnã,intocada, podia ser esten dida em visões ed liuninosas ca veiras às gargalhada s ou envo lver você como umaamante,o gosto sempreforte como da pri meira vez;o mo mentoda iniciação quandoocé v es abaixa earrancano dente a língua de um cadáver.“Bom pa ra o traba lho”, Flynn di ria. Aqueles que se lembram do passado também estão condenados a repetilo, esta é umadas piadinhas dahistória. Vá empurrando com abarriga , disso lva se ussouvenirr. acalçade umuniformeque inalmente f me coube uma eu onda ir em bosera , umnoto cinz eiro Cont uma pi lhasem deana fotos,antes como de uma tou po dedouma colinent ina al, cha mada Nui Kto, umadas SeteIrmãs do del ta, de pé com laguns me rcená rios cambojanos (ims bandi dos, na verdad e, todo esqu adrão carreg a um ali cate pa ra arranc ar dentes de oiu*o), todo mundocom cara deque está se divertindo enquanto espera os he licóptero s cheg arempara nos tirar ed lá, único ej ito de ir embora;tínhamos todaa basee o topo da col ina, m as ^Sigla p araMisshtgInAction^perd ido na ação, para deironce i rto. (N. da T.) No\’as prov as obcidas a partir de 19 91 — cm grande pane ças graaos es forço s deTim Pag e, que se tomouumaespécie de curador das focosdc se us colhas morto s noVietnã eem honradeles hindo u a Indochi na MediaXlemorial Founda tion — indicam queFlynn e Stone o f ramcapcura dos po r guerril heiros no mesmo dia em que eix d aram Saigonem abril de 197 0 eenfiadosparaum campo de prisio neiros co ntrobdo pelo KhmerVermelhocambojano.Eles teriam sido executa dos em v’ fe ereiro de 1971 depoi s de um a tentati va de ug f a. Em 2001 o ornali j sta m a erica no Zalin Grant,também\ 'etc rano do V ietnã, alegou ter n e contradoos restosmortaisdos dois fotógra fos numa comumde vítimas do Khmer Vermelho. Uma equipe de documentaristas da TV britânicaGranada confirmou o achado um ano depois. (N. daT.)
todo o re sto esta va lotado devietco ngues. Um mapa da Indochina da National Geographiccom uma s cem m arca s de ápi l s, cada lu gar onde já tinha ido, pontos e cruzes e grandes cruzes até, em todo lugar onde eu tinha estado emcombate ou pertode comba te, e minha vaidadenha ti me dito queeu ha via me safado, “intacto”; pres o a cadamarcae ao com plexo de stos, ro oz ves e movimento que es acumul avamem cadauma. Lugaresverda deiros, e entãoerda v deiros apena s nadistânci a atrás de mim, rosto s e lugaressofrend o um deslo camento sério , esque cimentoe jogo da m emóri a. aneceu Quando oieir mapa sedesm ao slon go s dobras, espíri to perm nt o, caiu emancho ãos m useg ura m as da trêm ulas, umaseu marcaerao bastante,a da LZLoon. À noite eles fechavam o perímetro, dobravam a guarda e mandavam metade da companhi a sair empatrul has;umazonade pouso marines, sdo novinha, sem nome , no coração do etrritório dos índio s. Dormi como quem to ma morfina aquela noite, sem sabero que era sonoe o que ra e despe rtar, checa ndo o triângulo preto da entradada tendaà medid a que ele es tornava azul-escuro,brancode ne blina,amarelo-sol e pareciacerto se levantar. Pouco ante s da m inha volta aDanang eles a batizaram LZ Lo emFl nn diss e: cí “Era queeles de\ iam cham arquel o ntçieiro ”, umon,no eymais espe ficoassim que Vietn ã para descrever a epaís espa o de morte ea vida quese achava de ntrodele. Quando reconst ruímosLoon em China Bea ch aq uele di a, nós rí amos tanto que nã o conseg uíamos nemficarsentados. Eu adorava aporta, adoravaando qu o heli cóptero vi rava um pouco ee m inclinava na direçã o da terra, oando v a mais de30 metros dealtitude. Muita gente chava a queaquil o aumentavao perigo, o fogo de terra po dia vir diretoem você m e vez deapenas cort ar o sistem a hidráuli co ou destru ir o eixoesu J s que eg surava o ro tor. Um amigomeu disse equnão ag reaequa a ucura loporta afora da s pro as,tinh ele tinh aed m o deüentava, soltaroque cinto sasirecomo flutuando . fiinde Maszeu a m oedde qualquerjeito, mais medo es estava fecha do, melhor ver, nãoinh t a pas sado por tudoaquil o paranão ver. À meia-noite sobre Vinh Long, o helicóptero de artilharia passou sete ou ito o veze s bembaix o sobre os vietcongue s na bor daleste da cidade.
No início as traçantes simplesmen te espocara m na escuridão, dissolvendo-se em fagulhas ou ircochetea ndo umaou duasvezes no sol o. Mas logo depoi s as luzesde sinalização most rara m homens correndo um n espaço abert o, e nossa s traça ntes começarama desapare cer abru ptamen te. Afiimaçado fósforo branco era tão orte f con tra aescuridão que ra e precisoapertar m be osolhos paraver. As quatroda m anhã,a cidade estavaem chamas. Repóneres nã o jxxliam andar m e helicóptero s dear tilharia,mas estaera a segundanoite daOfensiva do Tet, histeri a total, nenhuma re gra. Nunca mais andeinum deles. Helicópteros deartilharia voavamao nosso lado ndo i para Hué, escoltand o um Chi nook que ca rregava mu nição. Seguimos orio e nos dirigimos para a cidadel a através de umassa pa gem estrei ta com pesa das árvoresdo aldo direito e umcemitério do lado esqu erdo. Perto dos 30 metros de altitude com eçamos aatrairog fo. Reflexo automático aos ti rosvindos do chão, apertar a bunda ese levantarlgu ans centí metros do assento. Aperta o rabo, veado; você usa va músculo s que nemabisa que possuía. Certa ve z eu setava num he licóptero queoif atingidoe caiuuns 90 metros até queo piloto acionou a rotação automática enos edvolveu oa \tvos . Nos arra ar e ao mun do dos standode volta para ba a se, passamos sobretrês heli cópetro s abaridos junt os, dois deles compl etamente des troçados eo terceiro quase intacto, cerca do pelo s corpos da tripulação e do comandant e da brigada, todos m ortos depois quejá tinham cheg ado ao solo. Maistarde ne ssemesmo dia eu uf i dar um sse paio num L oach co m o piloto estrelada Cav. Voamos ve lozes e bem perto do sol o, vôo de contorno, alguns poucos etros m entre em o trde pouso eo chã o, árvores , telhados da s cabana s. Depois fomos para o rio no trecho emque le e se contorcia numa ravina, asencostasram e íngrem es, quase canyon, um e voamos sobreo rio, noslevando emcurvas cegas como um mestre. Quan do pass amos daravina, omos f di retoparaa selva, descendo quan do esta va certo de que íamos subir, e senti o momento gelado agudo da morte certa . Lá de ntro, deba ixo da abóbadaasd árvores, umacurva de360 graus dentro da ma ta,eu nã o conseg uia nem sorri r qua ndo saímos dela, não conseg uia me mover,tudo se pareci a com imagens captur adas com flashy repl etas desombra s fortes. “Aquel e cara num conseg ue voar re to
nempra de ntro do rabo dele”,alguém emdissequandovoltamos paraa base, e o piloto se aprox imou edisse : “Penaque nã o arirara m nagente, eu gostaria de mostrar comoque é ue fujo.” No Campo A das Força s Especiais emMe Phuc ay T ha via um cartaz onde es lia: “Se você mata por di nheiro, você é um m erce nário . Se você mata por prazer, ocêv éum sá dico. Se você mata pelos dois, você é um Boina Verde.” Bom som em Me Phuc, o comandante curtia os Stones. E m An Hoa ouvimos “Faminto por essas coisas boa baèy, s, faminto dema is” no rádio enquant o tentávam os conv ersar com um er hói de verdade, mmarine u que ti nha conseg uidotirar esu esqua drão intei ro de uma situaçã o gravíssima, mas ele sta e va sol uçando tanto que nã o conseguia dizer coisa alguma. “Galveston, ah , Galveston, tenho tanto medo de morrer”na LZ Stud,dois garotos dos une f rários discut indo. “Ele tá todo puto porquenão tão deix ando el e costuraremblemas da Cav nos cos” sa , umdissee o outro, fazendo um muxoxo, disse: “Vá se flider. Tô falando sé rio,bicho, vá se fuder. Eu acho queficasuperbacana.” Só umacanção de uHé:“Temos que sa ir deste lu gar ainda queeja s a última coi sa que ue faça”, um repó rter amigomeu com umacara complet amente pi rada , ele caordou um dia de manhã eouviu dois marines deleBea fazend o IGOR amor.DO “Pre to é preto, quero meu be m dedeitados volta”,em perto China ch com NORTE,todas sa cartas no seu baralh o eramases deespa das.Usava um sombr eiro e um se rape e seu rostomudava tant o quant o umapedra qua ndo umanuvem pas sava por ma ci dela.Ele prati camente ivia v na praia, cada vez quelee aume ntava eu s núm ero de mortos eles o anda m vam de volta como prêmio . Durante uma hora ele falou dua s vezesnumaestra nha li ngua gem parti cular, ritmadacomo umalenta alva s de tiros,finalmentelee se levanto u edisse . “Tenhoqueir pra D ong Hamatar m ais”, e foi. “Eu disse espin garda , atira antes queeles corram ” em Nha Trang,falando com um ho mem que setavacomeçando seu segundoturno de serviço.
“Qua pranem casa,nada vi todo s, ta,va apavora do.do. Qué ê nu porrando de voltei comba te e tudo tava apavora Vidiz aqui emviera lá, então que porra ? Voltei.” Nenhum som na estra da saindode Ca n Tho, nnte de nó s numa nha li retaue q su bitamentecurvou es num plo am círculo em volta deum homem vietnamita que setavaali de pé , para do, estendendo paranós os bra ços onde carre gava eu s bebê o mrto.
Continuamos anda ndo, e andandorápido, jurei po r Deus queia em bora o mais rápidopossív el, demorou mais oito meses. Na rua ue não conseguia di ferenciar os ve tera nos da G uerra d o Vietnã dos vetera nosdorock and rolLOs anos 1960 tinham eito f tantas ba ixas, suaguerra esuamúsica tinham tiradosuaenerg ia do mesmo circuito durante tanto tempo que nã o preasa vam nem defusível. A guerrapre parou ocê v paraos anos anê micos enquanto ro ock and ro Use ot rnava mais sinistenentes; troe perigoso quuma to urada astrosce rock decaindo seg undosêxta se e emorte e(cl aro,, com rteza) ida, v com maso não pareci a assim na po é ca. O que eu pensava er duas s obse ssõe s era , na ver dade, apenas uma , não sei como di zer o quão co mplicado isso to rnou minha vida. Congelado, ardendo tombando e novamentena areia m o vediça da cultura, segure-se e ande bem de\ agar. Naquele dezem bro recebi um cartão de Natalde um marineque tinha conheci do em Hué . Tmha um Snoopv com um a cara psicó tica num uni forme camufladoemfarrapos,imi cigarro pre so nos ente d s, dis parando suaM-16.“Paz Na TerraAos Homens De BoaVontade ”, dizia, “Votos DeUm Feliz Um-Nove-Seis-Nove”. fosseanos clássic o, taKmas ^ ez eu strv'es eceise udades sdomeus nt vie anosTalv e ez onãdos 1960, come a co senm tir sa sau dade s de mbo a s antes que les e tivess em termi nado.Aqueleno a rinhasido ãto quente que acho quedeu umcurt o-circuito em toda a déca da, e o que esseguiu foi uma mutaçã o, umaespécie de medonh o 1969-X. Não era apenas o fato deestar envelhec endo, eu estava vaza ndo em t po, tinha oma t do um estilhaço de uma da quelas arm as a nripessoal que ínham t os lá e queeram tãopeque nas que pod iam matar um ho mem e nuncapa arece r emradiogra fias. Hemi ngway cert a vez desc reveu o ance rel da suaalma que ele teve quando foi ferido, parecia um ifno el nço branc o seerguendo doseu corpo,flutua ndo no espa ço edepoi s reto rnando. O que lutuava f de mim eramais como um pár a-que dasdeenorm e .e Ou cinzenão. nto, Min fique i pendu do ali ito po esp e rando que abrisse ha vida ra eminh a mu mort e stem e mistura vam com as vidas e mortes de les, azendo f a ança D do Sob revivente nt ere sa duas, testand o queminha t m ais forçae naverdade não querendorealmen te nenhumadas dua s. Certa vez eustava e tão mal ue qpense i que os mor tos inham t apenas sido po upados de umito sofrimento.
Interrog ado por sonhos, amigos vindo do outrolado para verseeu ainda estava vivo. Às veze s eles pare ciam ter qui nhent os anos de ade id e às veze s eles esta vam exatame nte como eu osnhti a con hecido, mas en voltos numa luz estranha; a luz contava a história, e não terminava como nenhumaoutra hist ória de guerraquejá imaginara. Se você na o conse gueacharsuacoragem numa guerra,tem quecontinuar procurandode todo ej ito, e nâo em umaoutra uer g ra; lá dentroonde évelho e abarro tado at é queas pedra s comecema se mexer,um po uco de uz l e ar, até que enfim. Outrare freqüêncigue inf orma çeãentão o, e a amort e não mpe de que lea seja cebida. Aa, routra ra termi nou eltermin ou ide ver dade, ascidades “caí ram”, vios helicópteros que amava tantocaindo no mar do su l da China enqua nto seus pilotos vietnam itas pulavam fora, um último heli cóptero caelerou so rotores, decol ou evoou para forado meu pe ito. Vi uma foto de um soldado norte-vietnamita sentado no mesmo local no rio Danangonde ica f va o Centrode Imprensa, onde ficávamos sentados um f ando econtando ada pi e falando D “ emais!”, “Desbun dante!”e “Ah, meu Deus, aquié muito pirado!”.Ele pa recia tão inacre dita velmente sereno, eu sabia que em algum lugar naquela noite e em todas auma s noites ente g sentada falando que a les antigos di se delas haveria ia se lem brar edizer S im, sobre não impor ta, alguns ora fas mruin bons também.E absolutamente nenh um gestome restaa não serescrever algum as palavra s finais edispers ar, Vietnã VietnãVietnã,odo t s nós esti vemos lá.
“Além da política, além da retórica... suas matérias-primas sào o medo e a morte, a alucinação e a queima de almas. É como se Dante tivesse descido ao infemo com uma fita cassete de Jimi Hendrix e um punhado de comprimidos: nossa primeira guerrarock' n rol l, a viagem da morte. Desconcertante." The New York Times
“Na grandiosa linha de Crane, Orwell e Hemingway... Hen^ atinge um nível de intensidade tremendo... Ele parece ter escrito este livro com os ouvidos de um músico e os olhos de um pintor... A melhor correspondência de guerra sobre o Vietnã.” The Washin gton Post
“Herr reproduz a loucura quase alucinógena da guerra. Um livro fascinante, verdadeiro, de impacto visceral, cujas imagens colam à mente como os estilhaços de uma granada.” Publishers Wee kl y
"Michael Herr ousou viajar para um lugar irracional e voltar com as piores notícias possíveis: as guerras acontecem porque há homens suficientes que as adoram.” Time
“0 melhor relato pessoal sobre a guerra, qualquer guerra, jamais por um da escritor... Com assustadora precisão, recria aproduzido própria essência Guerra do Vietnã — sua dicção amalucada, sua surrea l psicologia,seu humor am argo — a droga, a dexe drina, os sacos de corpos, a podridão, tudo.” Chicago Tribune
“Duro, profano, incansável... Elegante.” Newsweek