NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) MAIO 2003
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Origem: Projeto 03:017.02-003:2002 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensão NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies Esta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993 Válida a partir de 30.06.2003 Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa 76 páginas tensão
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Prefácio.................................................................................................................................................................................. 2 1 2 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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Generalidades..................................................................................................................................................................3 1.1 Objetivo e campo de aplicação .............................................................................................................................3 1.2 Referências normativas .......................................................................................................................................3 Definições ........................................................................................................................................................................5 2.1 Generalidades.......................................................................................................................................................5 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS .........................................................................................................6 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS ..........................................................................................................................7 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS ....................................................................................................................8 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS ........................................................................................................9 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico ..................................................................................................9 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS .......................................................................................................10 2.8 Funções eletrônicas..............................................................................................................................................10 2.9 Coordenação de isolação .....................................................................................................................................10 2.10 Correntes de curto-circuito ...................................................................................................................................12 Classificação dos CONJUNTOS ......................................................................................................................................12 Características elétricas dos CONJUNTOS .....................................................................................................................13 4.1 Tensões nominais.................................................................................................................................................13 4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO) ...................................................................................13 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) ....................................13 4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ..................................................14 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO).....................................14 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)..........................14 4.7 Fator nominal de diversidade................................................................................................................................14 4.8 Freqüência nominal ..............................................................................................................................................14 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ...........................................................................................................14 5.1 Placa de identificação ................................................................................................................................................14 5.2 Identificação...............................................................................................................................................................15 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção.................................................................................................15 Condições de serviço.......................................................................................................................................................15 6.1 Condições normais de serviço ..............................................................................................................................15 6.2 Condições especiais de serviço............................................................................................................................16 6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem ..............................................................................17 Projeto e construção ........................................................................................................................................................17 7.1 Projeto mecânico ..................................................................................................................................................17 7.2 Invólucro e grau de proteção ................................................................................................................................20 7.3 Elevação da temperatura......................................................................................................................................20
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NBR IEC 60439-1:2003 7.4 Proteção contra choque elétrico........................................................................................................................... 21 7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ................................................................ 27 7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS ............................................................. 29 7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões ......................................................................... 33 7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados .......................................... 33 7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos .............................................................. 34 7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC).............................................................................................................. 35 7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais..................................................................... 36 8 Especificações de ensaios .............................................................................................................................................. 37 8.1 Classificação de ensaios...................................................................................................................................... 37 8.2 Ensaios de tipo..................................................................................................................................................... 37 8.3 Ensaios de rotina ................................................................................................................................................. 48 Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriado para conexão ................. .................. 53 Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente suportável nominal de curta duração ................................................................................................................... 54 Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS .................................................................................................. 55 Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7.) ............................................................................................ 65 Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário ....................................................................... 68 Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolação e de escoamento........................................................................ 69 Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação e a tensão nominal suportável de impulso do equipamento ......................................................................................................................................................................... 74 Bibliografia ............................................................................................................................................................................ 76 Figura 1 Relação Ûi + u em função do tempo ............................................................................................................... 34 Ûi Figura 2 Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal de sistema ...................................................... 35 Figura C.1 CONJUNTO aberto (ver 2.3.1) .................................................................................................................... 55 Figura C.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)................................................................................... 56 Figura C.3 CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1).................................................................................................... 57 Figura C.4 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2) ............................................................................................ 58 Figura C.5 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) .................................................................................. 59 Figura C.6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5) ........................................................................................... 60 Figura C.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) ............................................................................................ 61 Figura C.8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) ................................................................................................................... 62 Figura C.9 Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4)............................................................................................................. 63 Figura C.10 Parte extraível (ver 2.2.7) ............................................................................................................................ 64 Figura D.1 Símbolos usados na figura D.2.................................................................................................................... 65 Figura D.2 Formas 1 e 2................................................................................................................................................ 66 Figura D.2 Formas 3 e 4................................................................................................................................................ 67 Figura F.1 Medida de nervuras .................................................................................................................................... 69 Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade ........................................................................................................... 14 Tabela 2 Limites de elevação da temperatura ................................................................................................................. 21 Tabela 3 Seção dos condutores de proteção (PE, PEN) ................................................................................................. 24 Tabela 3A Seção do condutor de cobre para conexão à massa ........................................................................................ 25 Tabela 4 Valores normalizados para o fator n ................................................................................................................. 28 Tabela 5 Seleção de condutores e requisitos de instalação ............................................................................................ 29 Tabela 6 Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis ................................................................. 32 Tabela 7 Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA........................................................... 38 Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A .................................... 39 Tabela 9 Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio .................................... 40 Tabela 10 Tensões de ensaio dielétrico ............................................................................................................................ 42 Tabela 11 Tensões de ensaio dielétrico ............................................................................................................................ 42 Tabela 12 Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre............................................................. 45 Tabela 13 Tensões suportáveis dielétricas para ensaio de impulso, freqüência de rede e em CC. .................................. 50 Tabela 14 Distâncias mínimas de isolação no ar ............................................................................................................... 50 Tabela 15 Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação .......................... 51 Tabela 16 Distâncias de escoamento mínimas .................................................................................................................. 52 A.1 Valores Seções mínimas máximas dos deincorporados cobre apropriados para ou conexão .......................................... Tabela B.1 de k paraecondutores de condutores proteção não nos cabos para condutores de proteção nus 53 em contato com o revestimento dos cabos........................................................................................................................... 54 Tabela G.1 Correspondência entre a tensão nominal de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1.......................... 75 Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A, B, F e G, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo.
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A correspondência entre as normas citadas na seção “1.2 Referências normativas” e as normas brasileiras é a seguinte: IEC 60050(826):1982
NBR IEC 60050(826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações
CISPR 11:1990
NBR IEC/CISPR 11:1995 - Limites e métodos de medição de características de perturbação eletromagnética em radiofreqüência de equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM)
1 Generalidades 1.1 Objetivo e campo de aplicação
Esta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensão nominal não exceda 1 000 VCA, a freqüências que não excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC. Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de potência, cujas freqüências são elevadas. Neste caso, serão aplicados requisitos adicionais apropriados. Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionários ou móveis, com ou sem invólucro. NOTA - Requisitos adicionais para certos tipos específicos de CONJUNTOS são especificados em normas IEC complementares.
Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexão com a geração, a transmissão, a distribuição e a conversão de energia elétrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica. Também se aplica aos CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviço especiais, como, por exemplo, em navios, em veículos ferroviários, por máquinas-ferramenta, por equipamentos de içamento ou em atmosferas explosivas, e para aplicações domésticas (manobrados por pessoas não habilitadas), contanto que os requisitos específicos pertinentes sejam respeitados. Esta Norma não se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida de motor, disjuntores, interruptores e dispositivos fusíveis, componentes eletrônicos etc., os quais devem atender às suas normas específicas. O objetivo desta Norma é estabelecer as definições e indicar as condições de serviço, os requisitos de construção, as características técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão. 1.2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor momento desta publicação. Como todade norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos comno base nesta que verifiquem a conveniência se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. IEC 60038:1983 - IEC standard voltages 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
IEC 60050(441):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses IEC 60050(471):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 471:Insulators IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 604: Generation,transmission and distribution of electricity – Operation IEC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical installations of buildings* IEC 60060 - High-voltage techniques IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, principles and rules IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles for indication devices and actuators IEC 60099-1:1991 - Surge arresters – Par 1: Non-linear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials under moist conditions IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors – Part 2: Semiconductor self-commulated convertors IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear – Part 2: Semiconductor contactors (solid state contactors) IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Nonsheathed cables for fixed wiring IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathed cables for fixed wiring IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistant silicone insulated cables ________________ *) Ver NBR IEC 60050(826):1997.
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NBR IEC 60439-1:2003 IEC 60245-4:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexible cables IEC 60269 - Low-voltage fuses IEC 60364-3:1993 - Electrical installations of buildings – Part 3: Assessment of general characteristics IEC 60364-4-41:1992 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 41: Protection against electric shock IEC 60364-4-443:1995 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 44: Protection against overvoltages – Section 443: Protection against overvoltages of atmospheric srcin or due to switching* ) IEC 60364-4-46:1981 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 45: Isolation and switches IEC 60364-5-54:1980 - Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical equipment – Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors IEC 60417 (all parts), Graphical symbols for use on equipment - Index, survey and compilation of the single sheets IEC 60445:1988 - Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules for na alphanumeric system IEC 60446:1989 - Identification of conductors by colours or numerals IEC 60447:1993 - Man-machine interface (MMI) - Actuating principles IEC 60502:1994 - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV to 30 kV IEC 60529:1989 - Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) IEC 60664-1:1992 - Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and tests IEC 60750:1983 - Item designation in electrotechnology IEC 60865 (all parts) - Short-circuit currents - Calculation of effects
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IEC 60890:1987 - A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-testes assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear IEC 60947-1:1988 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: General rules IEC 60947-3:1999 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units IEC 60947-4-1:1990 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-startes - Section 1: Section 1: Electromechanical contactors and motor-starters IEC 61000-4-2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2: Electrostatic discharge immunity test - Basic EMC Publication IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 3: Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 4: Electrical fast transient burst immunity test - Basic EMC Publication IEC 61000-4-5:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5: Surge immunity tests IEC 61117:1992 - A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTTA) CISPR 11:1990 - Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment ** ________________ *) Há uma edição consolidada 2.1 (1999) que inclui IEC 60364-4-443 (1995) e sua emenda 1 (1998). **) Ver NBR IEC/CISPR 11:1995.
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2 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: NOTA - Certas definições nesta seção permanecem inalteradas ou são modificadas daquelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicações de IEC. 2.1 Generalidades 2.1.1 conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS)
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição, sinalização, proteção, regulação etc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes estruturais (ver 2.4) sob a responsabilidade do fabricante NOTA 1 - Ao longo desta Norma, a abreviação CONJUNTO é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão. NOTA 2 - Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecânicos ou eletrônicos. NOTA 3 - Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ser feitos fora da fábrica do produtor. 2.1.1.1 conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA)
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos, sem desvios que influenciem significativamente o desempenho em relação àquele CONJUNTO típico verificado que está em conformidade com esta Norma NOTA 1 Ao longo desta Norma, a abreviação TTA é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão com todos os ensaios de tipo. NOTA 2 Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ocorrer fora da fábrica do produtor do TTA. Tal CONJUNTO é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é executada conforme as instruções do fabricante de tal maneira que a conformidade do tipo ou sistema estabelecidos com esta Norma é garantida, inclusive submissão a ensaios de rotina aplicáveis. 2.1.1.2 conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA)
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de tipo ensaiado e disposições de tipo não ensaiado, contanto que o último é derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaiado que satisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7) NOTA Ao longo desta Norma, a abreviação PTTA é usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão com ensaio de tipo parcialmente testado. 2.1.2 circuito principal (de um CONJUNTO) 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado a transmitir energia elétrica [IEV 441-13-02]] 2.1.3 circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar, medir, sinalizar, regular, processar dado etc. [IEV 441-13-03 modificado] NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra. 2.1.4 barramento
condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor. 2.1.4.1 barramento principal
barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída 2.1.4.2 barramento de distribuição
barramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída 2.1.5 unidade funcional
parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para execução de uma mesma função NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.
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NBR IEC 60439-1:2003 2.1.6 unidade de entrada
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO 2.1.7 unidade de saída
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos de saída 2.1.8 grupo funcional
grupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente para a execução de suas funções operacionais 2.1.9 condição de ensaio
condição de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes estão desenergizados, mas não necessariamente desconectados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estão conectados, permitindo ensaios de operação de dispositivos incorporados 2.1.10 situação desconectada
condição de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estão desconectados (isolados) 2.1.11 situação conectada
condição de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estão conectados para a sua função normalmente executada 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS 2.2.1 seção (ver figura C.4)
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas 2.2.2 subseção
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais sucessivas dentro de uma seção 2.2.3 compartimento
seção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação 2.2.4 unidade de transporte
parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
2.2.5 parte fixa (ver figura C.9)
uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada para instalação fixa (ver 7.6.3) 2.2.6 parte removível
uma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual é conectado possa estar energizado 2.2.7 parte extraível (ver figura C.10)
uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância de isolamento da posição conectada para a posição desconectada e para uma posição de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos principais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares (ver 2.2.10), ver também tabela 6. 2.2.8 posição conectada
posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada para a sua função normalmente prevista 2.2.9 posição de ensaio
posição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspondentes estão abertos no lado da alimentação, mas não necessariamente desconectados (isolados), e os circuitos auxiliares estão conectados, permitindo ensaios de funcionamento da parte extraível, daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte extraível.
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2.2.10 posição extraída (posição isolada)
posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento (ver 7.1.2.2) é estabelecida em circuitos principais e auxiliares, permanecendo a parte extraível mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A distância de isolamento também pode ser estabelecida por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parte extraível. 2.2.11 posição removida
posição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente separada dele 2.2.12 conexões elétricas das unidades funcionais 2.2.12.1 conexão fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 2.2.12.2 conexão desconectável
conexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão, sem usar uma ferramenta 2.2.12.3 conexão extraível
conexão que é conectada ou desconectada fazendo o CONJUNTO ficar na condição conectada ou desconectada 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS 2.3.1 CONJUNTO aberto (ver figura C.1)
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes energizadas são acessíveis 2.3.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver figura C.2)
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de proteção mínimo igual a IP2X. As partes energizadas podem ser acessíveis pelos outros lados 2.3.3 CONJUNTO fechado
CONJUNTO fechado emmínimo todos igual os lados, assegurar umque grauéde proteção a IP2Xcom possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira a 2.3.3.1 CONJUNTO do tipo armário (ver figura C.3) 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
uma coluna fechada, em princípio assentada no piso, que pode incluir várias seções, subseções ou compartimentos 2.3.3.2 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.4)
combinação de várias colunas mecanicamente unidas 2.3.3.3 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.5)
CONJUNTO fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorpora dispositivos de controle, de medição, de sinalização etc. 2.3.3.4 CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.6)
CONJUNTO fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em um plano vertical 2.3.3.5 CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C.6)
combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces 2.3.4 barramentos blindados (ver figura C.7)
CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor, inclusive que são espaçados e apoiados por material isolante em um duto, calha ou invólucro semelhante [IEV 441-12-07 modificado] O CONJUNTO pode consistir em elementos como: -
elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação;
-
elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, elementos de alimentação e de adaptação;
-
elementos de derivação.
NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e dimensões do condutor.
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NBR IEC 60439-1:2003 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS 2.4.1
estrutura de apoio (ver figura C.1) estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar vários componentes de um CONJUNTO e invólucros, se houver 2.4.2
estrutura de suporte (ver figura C.8) estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO fechado 2.4.3
placa de montagem*) (ver figura C.9) placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 2.4.4 ) estrutura de montagem* (ver figura C.9)
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 2.4.5 invólucro
parte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências externas e proteção contra contato direto, em qualquer direção, a um grau de proteção mínima igual a IP2X 2.4.6 fechamento
parte do invólucro externo de um CONJUNTO 2.4.7 porta
fechamento articulado ou deslizante do invólucro 2.4.8 fechamento removível
cobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certas operações e trabalho de manutenção 2.4.9 placa de fechamento
parte deeum CONJUNTO - geralmente de uma (ver 2.3.3.4) - que é usada para fechar uma não abertura de um depois invólucro externo projetada para ser fixada, no lugar, porcaixa parafusos ou meios semelhantes. Normalmente é removida do equipamento ser colocado em serviço NOTA 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
2.4.10 divisão
parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos 2.4.11 barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) e contra arcos de dispositivos de manobra e outros, se houver 2.4.12 obstáculo
parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada 2.4.13 obturador
parte móvel: - entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou extraíveis com contatos fixos, e - uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07 modificado] 2.4.14 entrada de condutores (cabos)
parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO NOTA
Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada como uma caixa de extremidade fechada.
________________ ) * Se essas partes estruturais incorporarem dispositivos, elas podem constituir CONJUNTOS independentes.
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2.4.15 espaços disponíveis 2.4.15.1 espaço livre
espaço vazio de uma seção 2.4.15.2 espaço não equipado
parte de uma seção incorporando somente barramento 2.4.15.3 espaço parcialmente equipado
parte de uma seção completamente equipada, com exceção das unidades funcionais. As unidades funcionais que podem ser instaladas são definidas em número de módulos e em tamanho 2.4.15.4 espaço completamente equipado
parte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não designadas para um uso específico 2.4.16 espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção especificada contra influências externas e contato com partes energizadas 2.4.17 bloqueio de inserção
mecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível em uma parte fixa não destinada para aquela parte removível ou extraível 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS 2.5.1 CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO que é projetado para uso em locais sob condições de serviço habituais para uso abrigado, como especificadas em 6.1 desta Norma. 2.5.2 CONJUNTO para instalação ao tempo 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
CONJUNTO que é projetado para uso com condições de serviço habituais para uso ao tempo, como especificadas em 6.1 desta Norma 2.5.3 CONJUNTO fixo
CONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no piso ou na parede 2.5.4 CONJUNTO móvel
CONJUNTO que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico 2.6.1 parte energizada
condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, inclusive condutor neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN [IEV 826-03-01] NOTA
Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.
2.6.2 parte da estrutura condutora exposta
parte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que normalmente não é energizada, mas que pode se tornar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado] 2.6.3 condutor de proteção (PE)
condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer das partes seguintes: -
partes da estrutura condutoras expostas; partes condutoras externas;
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terminal de aterramento principal;
-
eletrodo de terra;
-
ponto aterrado da fonte ou neutro artificial [IEV 826-04-05]
2.6.4 condutor neutro (N)
condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmissão de energia elétrica [VEI 826-01-03] 2.6.5 condutor PEN
condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado] 2.6.6 corrente de fuga
corrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação 2.6.7 corrente de fuga à terra
corrente de fuga que escoa para terra 2.6.8 proteção contra contato direto
prevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas 2.6.9 proteção contra contato indireto
prevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS 2.7.1 passagem de serviço para o interior de um CONJUNTO
espaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão corretas do CONJUNTO 2.7.2 passagem de manutenção para o interior de um CONJUNTO
espaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para uso quando da manutenção do equipamento instalado 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
2.8 Funções eletrônicas 2.8.1 blindagem
proteção de condutores ou equipamento contra interferência causada, em particular, por radiação eletromagnética de outros condutores ou equipamento 2.9 Coordenação de isolação 2.9.1 distância de isolamento
distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras [2.5.46 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-31] 2.9.2 distância (de um polo de um dispositivo na mecânica de secionamento) distância de de secionamento isolamento entre contatos abertos que satisfazem aos requisitos de segurança especificados para secionadores [2.5.50 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-35] 2.9.3 distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.51 da IEC 60947-1] [IEV 471-01-08 modificado] NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície. 2.9.4 tensão de operação
maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente) entre qualquer isolação a uma tensão nominal de alimentação, transientes sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições normais de funcionamento [2.5.52 da IEC 60947-1]
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2.9.5 sobretensão temporária
sobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duração relativamente longa (vários segundos) [2.5.53 de IEC 60947-1] [IEV 604-03-12 modificado] 2.9.6 sobretensões transitórias
No sentido desta Norma sobretensão transitória são os seguintes [2.5.54 da IEC 60947-1] 2.9.6.1 sobretensão de manobra
sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma manobra específica [2.5.54.1 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-29 modificado] 2.9.6.2 sobretensão por surto atmosférico
sobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmosférica específica (ver também IEC 60060 e IEC 60071-1) [2.5.54.2 da IEC 60947-1] 2.9.7 tensão suportável de impulso
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa danos sob condições especificadas de ensaio [2.5.55 da IEC 60947-1] 2.9.8 tensão suportável de freqüência industrial
valor r.m.s. de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob condições especificadas de ensaio [2.5.56 da IEC 60947-1] [VEI 604-03-40 modificado] 2.9.9 poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial [2.5.57 da IEC 60947-1] 2.9.10 grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e, também, na umidade relativa e sua freqüência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, que conduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade. NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente. [2.5.59 da IEC 60947-1] 2.9.11 microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento)
condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isolamento considerada NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes é que determina o efeito sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. Inclui todos os fatores que influenciam a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração de poluição etc. [2.5.59 da IEC 60947-1 modificado] 2.9.12 categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico)
número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem em um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão menor desejada. [2.5.60 da IEC 60947-1] 2.9.13 supressor de surto
dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e freqüentemente à amplitude da corrente resultante [2.2.22 da IEC 60947-11] [IEV 604-03-51]
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NBR IEC 60439-1:2003 2.9.14 coordenação de isolação
correlação de características de isolação de equipamento elétrico com sobretensões esperadas e com as características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os meios de proteção contra poluição, de outro lado [2.5.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado] 2.9.15 campo homogêneo (uniforme)
campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos, como aquele entre duas esferas onde o raio de cada esfera é maior que a distância entre elas [2.5.62 da IEC 60947-1] 2.9.16 campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [2.5.63 da IEC 60947-1] 2.9.17 trilha
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devido aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [2.5.64 da IEC 60947-1] 2.9.18 índice de resistência à trilha (CTI)
valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material resiste, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, a aplicação de 50 gotas de um líquido definido de ensaio NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisíveis por 25. [2.5.65 da IEC 60947-1] 2.10 Correntes de curto-circuito 2.10.1 corrente de curto-circuito (Ic) (de um circuito de um CONJUNTO)
sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma ligação incorreta em um circuito elétrico [2.1.6 da IEC 60947-1] [IEV 441-11-07 modificado] 2.10.2 corrente presumida de curto-circuito (Icp) (de um circuito de um CONJUNTO)
corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito estão em curto-circuito por um condutor de impedância desprezível, localizado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do CONJUNTO 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
2.10.3 corrente de corte limitada
valor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de interrupção por um dispositivo de interrupção limitador ou um fusível [IEV 441-17-12] NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrupção limitador ou o fusível opera de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada. 3 Classificação dos CONJUNTOS
Os CONJUNTOS são classificados de acordo com: -
a vista externa (ver 2.3);
-
o local de instalação (ver 2.5.1 e 2.5.2);
-
as condições de instalação com respeito à mobilidade (ver 2.5.3 e 2.5.4);]
-
o grau de proteção (ver 7.2.1);
-
o tipo de invólucro;
-
o método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis (ver 7.6.3 e 7.6.4);
-
as medidas para a proteção de pessoas (ver 7.4);
-
a forma de separação interna (ver 7.7);
-
os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11).
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4 Características elétricas dos CONJUNTOS
Um CONJUNTO é definido pelas características elétricas seguintes. 4.1 Tensões nominais
Um CONJUNTO é definido pelas tensões nominais seguintes de seus diferentes circuitos. 4.1.1 Tensão nominal de operação (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de operação (Ue) de um circuito de um CONJUNTO é o valor de tensão que, combinada com a corrente nominal deste circuito, determina sua utilização. Para circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. NOTA Valores normalizados de tensões nominais de circuitos de controles são especificadas nas normas pertinentes aos dispositivos incorporados.
O fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tensão necessários para funcionamento correto dos circuitos principais e auxiliares. Em qualquer caso, estes limites devem ser tais que a tensão nos terminais do circuito de controle de componentes incorporados é mantida sob condições normais de carga, dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes. 4.1.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de isolamento (Ui) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para o qual as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas. A tensão nominal de operação máxima de qualquer circuito do CONJUNTO não deve exceder sua tensão nominal de isolamento. É assumido que a tensão nominal de operação de qualquer circuito de um CONJUNTO não vai, mesmo temporariamente, exceder a 110% da sua tensão nominal de isolamento. NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-3), convém que a tensão nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases da alimentação. 4.1.3 Tensão suportável nominal de impulso ( Uimp) (de um circuito de um CONJUNTO)
O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e polaridade prescritas que o circuito de um CONJUNTO é capaz de suportar, sem falha, sob condições especificadas de ensaio e para as quais se referem os valores das distâncias de isolação. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A tensão suportável nominal de impulso de um circuito de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valores declarados para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido. NOTA
Os valores usuais da tensão suportável nominal de impulso são aqueles dados na tabela 13.
4.2 Corrente nominal ( In) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal de um circuito de um CONJUNTO é fixada pelo fabricante, levando em consideração a potência nominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO, a sua disposição e a sua aplicação. }Esta corrente deve ser conduzida sem que haja elevação da temperatura das várias partes do CONJUNTO acima dos limites especificados em 7.3 (tabela 2), quando for ensaiado de acordo com 8.2.1. NOTA
Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor padrão pode ser dado.
4.3 Corrente suportável nominal de curta duração ( Icw) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente suportável nominal de curta duração de um um CONJUNTO é o valor r.m.s. sob da corrente de curta duração designado para um circuito, pelo fabricante, quecircuito aqueledecircuito pode conduzir, sem dano, as condições de ensaio especificadas em 8.2.3. Salvo indicação em contrário pelo fabricante, o tempo é 1 s. [IEV 441-17-17 modificado] Para CA, o valor da corrente é o valor r.m.s. do componente CA e é assumido que o valor de pico mais alto provável de acontecer não excede n vezes este valor r.m.s.; o fator n que é dado em 7.5.3. NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 s, convém que a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo sejam indicados, por exemplo 20 kA, 0,2 s. NOTA 2 A corrente nominal de curta duração pode ser uma corrente presumida quando os ensaios são realizados à tensão nominal de operação ou uma corrente real quando os ensaios são realizados a uma tensão inferior. Esta característica é idêntica à corrente nominal presumida de curto-circuito definida na segunda edição desta Norma se o ensaio é realizado na tensão nominal de operação máxima.
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NBR IEC 60439-1:2003 4.4 Corrente suportável nominal de crista ( Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente suportável nominal de crista de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode suportar satisfatoriamente sob as condições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.3). [IEV 441-17-18 modificado] 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de curto-circuito presumida, especificado pelo fabricante, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito especificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do dispositivo sob as condições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.2). Os detalhes do dispositivo de proteção contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante. NOTA 1 Para CA, a corrente nominal condicional de curto-circuito é expressa pelo valor r.m.s. do componente CA. NOTA 2 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade separada. 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível ( Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível de um circuito de um CONJUNTO é a corrente nominal de curtocircuito condicional quando um dispositivo de proteção contra curto-circuito é um dispositivo-fusível conforme a IEC 60269. [IEV 441-17-21 modificado] 4.7 Fator nominal de diversidade
O fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem vários circuitos principais (por exemplo, uma seção ou subseção) é a relação entre a soma máxima, em qualquer momento, das correntes de operação de todos os circuitos principais envolvidos e a soma das correntes nominais de todos os circuitos principais do CONJUNTO ou da parte selecionada do CONJUNTO. Quando o fabricante especificar um fator nominal de diversidade, este fator deve ser usado para o ensaio de elevação da temperatura conforme 8.2.1. NOTA
Na ausência de informação sobre as correntes de operação reais, os valores convencionais seguintes podem ser usados. Tabela 1 - Valores de fator nominal de diversidade Número de circuitos principais
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Fator nominal de diversidade
2e3 4e5
0,9 0,8
6 a 9 inclusive
0,7
10 (e acima)
0,6
4.8 Freqüência nominal
A freqüência nominal de um CONJUNTO é o valor da freqüência que a designa e para a qual as condições de funcionamento se referem. Se os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqüência, deve ser dada a freqüência nominal de cada circuito. NOTA Convém que a freqüência esteja dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes para os componentes incorporados. A menos que seja especificado pelo fabricante do CONJUNTO, é assumido que os limites são 98% e 102% da freqüência nominal. 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO
As informações seguintes devem ser dadas pelo fabricante. 5.1 Placa de identificação
Cada CONJUNTO deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e localizadas em um lugar em quem elas sejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO é instalado. As informações especificadas nas alíneas a) e b) devem ser dadas na placa de identificação. As informações das alíneas c) a t), quando aplicável, devem ser dadas na placa de identificação ou na documentação técnica do fabricante: a) nome ou marca do fabricante; NOTA O fabricante é considerado como sendo a organização que tem a responsabilidade pelo CONJUNTO completo.
b) designação de tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meios de identificação que torne possível a obtenção do fabricante de informações pertinentes;
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IEC 60439-1;
d)
tipo de corrente (e freqüência, no caso de CA);
e)
tensões nominais de operação (ver 4.1.1);
f)
tensões nominais de isolamento (ver 4.1.2);
15
- tensão suportável nominal de impulso, quando especificado pelo fabricante (ver 4.1.3); g)
tensões nominais dos circuitos auxiliares (se aplicável);
h)
limites de operação (ver seção 4);
j)
corrente nominal de cada circuito (se aplicável; ver 4.2);
k)
corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2);
l)
grau de proteção (ver 7.2.1);
m)
medidas para proteção de pessoas (ver 7.4);
n)
condições de serviço para uso interno, uso externo ou uso especial, se diferente das condições habituais de serviço dado em 6.1; - grau de poluição, quando especificado pelo fabricante (ver 6.1.2.3);
o)
tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO é projetado;
p)
dimensões (ver figuras C.3 e C.4) indicadas, de preferência, na ordem altura, largura (ou comprimento), profundidade;
q)
peso;
r)
forma de separação interna (ver 7.7);
s)
tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11);
t)
ambiente 1 ou 2 (ver 7.10.1).
5.2 Identificação
Dentro do CONJUNTO deve ser possível identificar os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Onde são indicados os equipamentos do CONJUNTO, as indicações usadas devem ser idênticas àquelas usadas nos diagramas de ligações elétricas que podem ser fornecidos com o CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750. 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção
O fabricante deve especificar, em seus documentos ou catálogos, as eventuais condições para a instalação, operação e manutenção do CONJUNTO e os equipamentos contidos nela. Se necessário, as instruções para o transporte, a instalação e a operação do CONJUNTO devem indicar as medidas que são de importância particular para a instalação, o comissionamento e a operação corretos do CONJUNTO. Onde necessário, os documentos acima mencionados devem indicar a extensão e a freqüência recomendadas de manutenção. Se o CONJUNTO de circuitos não for claro com o arranjo físico dos dispositivos instalados, devem ser fornecidas informações apropriadas, por exemplo, diagramas de ligações elétricas ou tabelas. 6 Condições de serviço 6.1 Condições normais de serviço
CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem usados sob as seguintes condições de serviço. NOTA Se forem usados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7.6.2.4, segundo parágrafo). 6.1.1 Temperatura ambiente 6.1.1.1 Temperatura ambiente para instalações abrigadas
A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C. O limite inferior da temperatura ambiente é - 5°C.
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NBR IEC 60439-1:2003 6.1.1.2 Temperatura ambiente para instalações ao tempo
A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C. O limite inferior da temperatura ambiente é:
- 25°C em um clima temperado, e
- 50°C em um clima ártico.
NOTA
O uso de CONJUNTOS em um clima ártico pode requerer um acordo especial entre o fabricante e o usuário.
6.1.2 Condições atmosféricas 6.1.2.1 Condições atmosféricas para instalações abrigadas
O ar é limpo e sua umidade relativa não excede 50% a uma temperatura de máxima de + 40°C. Podem ser permitidas umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C. Convém que seja tomado cuidado com a condensação moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a variações de temperatura. 6.1.2.2 Condições atmosféricas para instalações ao tempo
A umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100% a uma temperatura máxima de + 25°C. 6.1.2.3 Grau de poluição
O grau de poluição (ver 2.9.10) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO é previsto. Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição das condições ambientais internas do invólucro. Para a avaliação das distâncias de isolação e de escoamento, os quatro graus de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos (distâncias de isolação e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluição são dadas nas tabelas 14 e 16). Grau de poluição 1: Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutora. Grau de poluição 2: Ocorre, normalmente, apenas poluição não condutora. Porém, ocasionalmente, pode ser esperada uma condutividade temporária causada por condensação. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Grau de poluição 3: Ocorre poluição condutora ou poluição seca não condutora que se torna condutora devido à condensação. Grau de poluição 4: A poluição provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por pó condutivo ou pela chuva ou neve. Grau de poluição padrão de aplicações industriais: Salvo prescrições em contrário, CONJUNTOS para aplicações industriais, geralmente, são para uso em um ambiente de grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus de poluição, dependendo de aplicações particulares ou do microambiente. NOTA
O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação em um invólucro.
6.1.3 Altitude
A altitude do local de instalação não excede 2 000 m (6 600 pés). NOTA Para equipamento eletrônico a ser usado a altitudes acima de 1 000 m pode ser necessário levar em conta a redução da rigidez dielétrica e do efeito da refrigeração do ar. Convém que o equipamento eletrônico destinado a operar nestas condições seja projetado ou usado conforme um acordo entre o fabricante e o usuário. 6.2 Condições especiais de serviço
Onde exista quaisquer das condições de serviço especiais seguintes, devem ser cumpridos os requisitos específicos aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o usuário e o fabricante. O usuário deve informar o fabricante se tais condições de serviço excepcionais existirem. Condições especiais de serviço são, por exemplo: 6.2.1 Valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6.1. 6.2.2 Aplicações onde variações de temperatura e/ou pressão do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensação
excepcional está sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO. Impresso por: PETROBRAS
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6.2.3 Poluição forte do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal. 6.2.4 Exposição a fortes campos elétricos ou magnéticos. 6.2.5 Exposição a temperaturas extremas, por exemplo, radiação de sol ou fornos. 6.2.6 Ataque por fungo ou pequenos animais. 6.2.7 Instalação em locais onde existem perigo de incêndio ou de explosão. 6.2.8 Exposição a fortes vibrações e choques. 6.2.9 Instalação em tal condição que a capacidade de circulação de corrente ou capacidade de interrupção é afetada, por
exemplo, equipamento incorporado em máquinas ou alojado entre paredes. 6.2.10 Consideração de soluções apropriadas
-
contra perturbações conduzidas e radiadas diferentes de EMC (compatibilidade eletromagnética), e
-
perturbações de EMC em ambientes diferente daqueles descritos em 7.10.1.
6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem 6.3.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuário e o fabricante se as condições durante transporte, armazenamento
e montagem, por exemplo, condições de temperatura e umidade, diferem daquelas definidas em 6.1. Salvo especificações em contrário, a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento, entre – 25°C e + 55°C e para pequenos períodos, que não excedam 24 h, até + 70°C. Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado, não deve sofrer qualquer dano irreversível e deve operar normalmente nas condições especificadas. 7 Projeto e construção 7.1 Projeto mecânico 7.1.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser construídos somente com materiais capazes de resistir aos esforços mecânicos, elétricos e térmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente serão encontrados em serviço normal. Proteção contra corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicação de camadas protetoras equivalentes em superfície exposta, levando em conta as condições pretendidas de uso e manutenção. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Todo o invólucro ou divisões, inclusive meios de fechamento das portas, partes extraíveis etc., devem ter uma resistência mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos em serviço normal. Os dispositivos e os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facilite a sua operação e manutenção e, ao mesmo tempo, que assegure o grau necessário de segurança. 7.1.2 Distâncias de isolação e de escoamento e distancia de secionamento 7.1.2.1 Distâncias de isolação e de escoamento
Dispositivos que formam parte do CONJUNTO devem ter distâncias que cumprem aos requisitos de suas especificações pertinentes e essas distâncias devem ser mantidas durante as condições normais de serviço. Quando são dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO, as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso especificadas devem ser observadas, levando em conta as condições de serviço pertinentes. Para condutores energizados sem proteção e terminais de conexão (por exemplo, barramentos, conexões entre dispositivos, terminal de cabo), as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso devem cumprir, pelo menos, com aquelas especificadas para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Além disso, condições anormais, como um curto-circuito, não devem reduzir, de maneira permanente, a distância de isolação ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexões, como também cabos abaixo dos valores especificados para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Ver também 8.2.2. Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8.2.2.6 desta Norma, os valores mínimos são dados nas tabelas 14 e 16 e as tensões de ensaio são dadas em 7.1.2.3. 7.1.2.2 Isolação das partes extraíveis
No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraíveis, a isolação proporcionada deve pelo menos cumprir com os requisitos da especificação pertinente ao seccionador*), com o equipamento em condição de novo, levando em conta as tolerâncias de fabricação e mudanças nas dimensões devido ao uso. _______________ *) Ver IEC 60947-3.
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NBR IEC 60439-1:2003 7.1.2.3 Propriedades dielétricas
Quando, para um circuito ou circuitos de um CONJUNTO, a tensão suportável nominal de impulso for declarada pelo fabricante, os requisitos de 7.1.2.3.1 a 7.1.2.3.7 se aplicam e o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos e as verificações especificadas em 8.2.2.6 e 8.2.2.7. Nos outros casos, os circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificados em 8.2.2.2, 8.2.2.3, 8.2.2.4 e 8.2.2.5. NOTA
Convém lembrar, porém, que, neste caso, os requisitos de coordenação de isolação não podem ser verificados.
O conceito de coordenação de isolação baseado em uma característica de tensão de impulso é preferido. 7.1.2.3.1 Generalidades
Os requisitos seguintes estão baseados nos princípios da IEC 60664-1 e dá a possibilidade de coordenação de isolação de equipamento com as condições encontradas na instalação. O(s) circuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir à tensão suportável nominal de impulso (ver 4.1.3) de acordo com a categoria de sobretensão dada no anexo G ou, onde aplicável, a tensão CA ou CC correspondente dada na tabela 13. A tensão suportável entre as distâncias de isolação dos dispositivos de isolação apropriados ou das partes extraíveis é dada na tabela 15. NOTA A correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) de um CONJUNTO é dada no anexo G.
A tensão suportável nominal de impulso para uma determinada tensão nominal de operação não deve ser menor do que aquela correspondente, no anexo G, à tensão nominal do sistema de alimentação do circuito, no ponto em que o CONJUNTO deve ser usado, e à categoria de sobretensão apropriada. 7.1.2.3.2 Tensão suportável nominal de impulso do circuito principal
a) Distância de isolação entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pólos deve suportar a tensão de ensaio dada na tabela 13 em função da tensão suportável nominal de impulso. b) Distância de isolação dos contatos abertos para as partes extraíveis, na posição isolada, deve resistir a tensão de ensaio dada na tabela 15 em função da tensão suportável nominal de impulso. c) Isolação sólida de CONJUNTOS associada com a distância de isolação a) e/ou b) deve resistir às tensões de impulso especificadas em a) e/ou b), como aplicável. 7.1.2.3.3 Tensão suportável nominal de impulso de circuitos auxiliares 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
a) Circuitos auxiliares que são ligados diretamente ao circuito principal, com tensão nominal de operação e sem qualquer dispositivo para redução da sobretensão, devem atender aos requisitos das alíneas a) e c) de 7.1.2.3.2. b) Circuitos auxiliares que não são ligados diretamente ao circuito principal podem ter uma capacidade de suportar sobretensão diferente daquela do circuito principal. As distâncias de isolação e isolação sólida associada de tais circuitos - CA ou CC – devem suportar a tensão apropriada conforme anexo G. 7.1.2.3.4 Distâncias de isolação
Distâncias de isolação devem ser suficientes para permitir que os circuitos suportem a tensão de ensaio, de acordo com 7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3. Distâncias de isolação devem ter, pelo menos, valores tão altas quanto os valores dados na tabela 14, para o caso B campo homogêneo. Não é requerido ensaio se as distâncias de isolação correspondentes à tensão suportável nominal de impulso e o grau de poluição forem maiores que os valores dados na tabela 14, para caso A - campo não homogêneo. O método de medição das distâncias de isolação é dado no anexo F. 7.1.2.3.5 Distâncias de escoamento
a)
Dimensões Para graus de poluição 1 e 2, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento associadas, selecionadas de acordo com 7.1.2.3.4. Para graus de poluição 3 e 4, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamento do caso A, para reduzir os riscos de descarga disruptiva devido às sobretensões, mesmo que as distâncias de escoamento sejam menores que os valores do caso A, como permitido em 7.1.2.3.4. O método de medição das distâncias de escoamento é dado no anexo F. As distâncias de escoamento devem corresponder ao grau de poluição especificado em 6.1.2.3 e ao grupo de material correspondente à tensão nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16.
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Os grupos de materiais são classificados como segue, de acordo com a gama de valores do índice de resistência à trilha (CTI) (ver 2.9.18): -
Grupo de material I
600 < CTI
-
Grupo de material II
400 < CTI < 600
-
Grupo de material IIIa
175 < CTI < 400
-
Grupo de material IIIb
100 < CTI < 175
NOTA 1 Os valores de CTI se referem aos valores obtidos conforme a IEC 60112, método A, para o material de isolação usado. NOTA 2 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham, as distancias de escoamento não precisam ser maiores que suas distancias de escoamento associadas. Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva sejam considerados.
b)
Uso de nervuras Uma distância de escoamento pode ser reduzida a 0,8 do valor da tabela 16 usando nervuras de altura mínima de 2 mm, independente do número de nervuras. A largura mínima da nervura é determinada por requisitos mecânicas (ver seção F.2).
c)
Aplicações especiais Os circuitos previstos para certas aplicações, onde conseqüências graves de uma falha de isolação têm que ser levadas em conta, devem ter um ou mais dos fatores de influência da tabela 16 (distâncias, materiais isolantes, poluição no microambiente) utilizados de tal modo para obter uma tensão de isolamento mais alta que a tensão nominal de isolamento dada aos circuitos, conforme tabela 16.
7.1.2.3.6 Espaçamentos entre circuitos distintos
Para dimensionar as distâncias de isolação, de escoamento e de isolação sólida entre circuitos distintos, deve ser usada a tensão mais alta (tensão suportável nominal de impulso para distâncias de isolação e isolação sólida associada, e tensão nominal de isolamento para distâncias de escoamento). 7.1.3 Terminais de conexão para condutores externo 7.1.3.1 O fabricante deve indicar se os terminais de conexão são apropriados para conexão de condutores de cobre ou de
alumínio, ouconectores ambos. Os terminais de conexão serde tais que os condutores possam ser conectados por meios (parafusos, etc.) que assegurem que devem a pressão contato necessária correspondente à corrente nominal ea corrente de curto-circuito do dispositivo e ao circuito, seja mantida. 7.1.3.2 Na ausência de um acordo especial entre o fabricante e o usuário, os terminais de conexão devem ser capazes de 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal (ver anexo A). Onde são usados condutores de alumínio, os terminais de conexão que atendem aos tamanhos máximos de condutores dados na coluna c da tabela A.1 normalmente são adequadamente dimensionados. Nas circunstâncias onde o uso deste tamanho máximo de condutor de alumínio impede a utilização plena da corrente nominal do circuito, será necessário, sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário, prover meios de conexão para condutor de alumínio de tamanho imediatamente superior. No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes e tensões (menos que 1 A e menos de 50 VCA ou 120 VCC) tenham que ser conectados a um CONJUNTO, a tabela A.1 não se aplica (ver nota 2 de tabela A.1). 7.1.3.3 O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores externos do material
indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada dos condutores. Os condutores não devem ser submetidos a esforços que reduzam a sua vida útil. 7.1.3.4 Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário, em circuitos trifásicos e com neutro, os terminais de
conexão do condutor neutro deve permitir a conexão de condutores de cobre que têm uma capacidade de condução de corrente -
igual à metade da capacidade de condução de corrente do condutor fase, com um mínimo de 10 mm2, se o tamanho do condutor fase excede 10 mm 2;
-
igual à 100% da capacidade de condução de corrente do condutor fase, se o tamanho do último é menor ou igual a 10 mm2.
NOTA 1 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções acima sejam substituídas por seções de condutividade equivalentes, que podem requerer terminais de conexão maiores. NOTA 2 Para certas aplicações em que a corrente no condutor neutro pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes instalações de iluminação fluorescente, pode ser necessário um condutor neutro que tenha a mesma capacidade de condução de corrente dos condutores fase, possível por acordo especial entre o fabricante e o usuário.
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NBR IEC 60439-1:2003 7.1.3.5 Se são providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção e de condutores
PEN, eles devem ser dispostos próximos dos terminais de conexão dos condutores fase correspondentes. 7.1.3.6 Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc. devem ser projetadas de tal forma que, quando os
cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato e grau de proteção devem ser obtidas. Isto implica a seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação, como especificado pelo fabricante. 7.1.3.7 Identificação de terminais de conexão
É recomendado que identificação de terminais de conexão esteja conforme a IEC 60445. 7.2 Invólucro e grau de proteção 7.2.1 Grau de proteção 7.2.1.1 O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes energizadas, penetração de corpos
sólidos estranhos e líquidos é indicado pela designação IP...., de acordo com a IEC 60529. Para CONJUNTOS de uso abrigado, onde não há nenhum requisito para proteção contra penetração de água, são preferidas as seguintes referências de IP: IP00, IP2X, IP3X, IP4X, IP5X. 7.2.1.2 O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme as
instruções do fabricante. 7.2.1.3 Para CONJUNTOS de uso ao tempo, que não têm nenhuma proteção suplementar, o segundo número
característico deve ser pelo menos 3. NOTA
Para instalação ao tempo, proteção suplementar pode ser cobertura ou algo semelhante.
7.2.1.4 Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo fabricante se aplica ao CONJUNTO completo
quando for instalado conforme as instruções do fabricante (ver também 7.1.3.6), por exemplo, lacrando a superfície de montagem aberta de um CONJUNTO, se necessário. O fabricante deve, também, especificar o(s) grau(s) de proteção contra contato direto, penetração de corpos sólidos estranhos e líquidos, nas condições que necessitam a acessibilidade para partes internas do CONJUNTO em serviço, por pessoal autorizado (ver 7.4.6). Para CONJUNTOS com partes móveis e/ou extraíveis, ver 7.6.4.3. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
7.2.1.5 Se o grau de proteção de uma parte do CONJUNTO, por exemplo, na face de serviço, diferir daquele da parte
principal, o fabricante deve indicar o grau de proteção daquela parte, separadamente. Exemplo: IP00, face de serviço IP20. 7.2.1.6 Para PTTA, nenhum código IP pode ser dado, a menos que as verificações apropriadas possam ser feitas de
acordo com a IEC 60529 ou sejam usados invólucros pré-fabricados ensaiados. 7.2.2 Medidas para levar em consideração a umidade atmosférica
No caso de um CONJUNTO para instalação ao tempo e no caso de um CONJUNTO fechado para instalação abrigada destinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variações, devem ser feitos arranjos apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para prevenir condensação prejudicial dentro do CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve ao mesmo tempo ser mantido (para dispositivos incorporados, ver 7.6.2.4). 7.3 Elevação da temperatura
Os limites de elevação da temperatura dados na tabela 2 se aplicam às temperaturas do ar ambiente igual ou menor que 35°C e não devem ser excedidos pelos CONJUNTOS quando são verificados conforme 8.2.1. NOTA A elevação da temperatura de um elemento ou de uma parte é a diferença entre a temperatura deste elemento ou da parte medida conforme 8.2.1.5 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO.
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21 Tabela 2 - Limites de elevação da temperatura
Partes dos CONJUNTOS
Elevação da temperatura
K Componentes incorporados 1)
Conforme requisitos pertinentes para os componentes individuais, se tiver, ou conforme instruções do fabricante, levando em conta a temperatura no CONJUNTO 70 2)
Terminais para condutores isolados externos
Barramentos e condutores, terminais de conexão de partes removíveis Limitado por: ou extraíveis que conectam aos barramentos - resistência mecânica do material condutor; -
influência possível em equipamento adjacente;
- limite de temperatura admissível dos materiais isolantes em contato com o condutor; - influência da temperatura do condutor no dispositivo conectado a ele; - terminais de conexão, natureza e tratamento de superfície do material de contato. Meios de operação manual: -
de metal
15 3)
-
de material isolante
25 3)
Invólucros e fechamentos externos acessíveis: -
superfícies de metal
30 4)
-
superfícies isolantes
40 4)
Disposição particular para terminais de conexão do tipo plugue e Determinado pelo limite de tempeatura dos componentes do tomada equipamento do qual eles fazem parte 5)
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
1) O
termo “componentes incorporados” significa:
-
dispositivos de manobra e comando convencionais;
-
sub-conjuntos eletrônicas (por exemplo, ponte retificadora, circuito impresso);
-
partes do equipamento (por exemplo, regulador, unidade de suprimento de energia estabilizada, amplificador operacional).
2)
O limite de elevação da temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 8.2.1. Um CONJUNTO usado ou ensaiado sob condições de instalação pode ter terminais de conexão, do tipo, natureza e disposição, que não serão iguais aos adotados para o ensaio, e pode resultar uma elevação da temperatura diferente nos terminais e pode ser requerida ou aceita. Onde os terminais de conexão do componente incorporado também são os terminais dos condutores isolados externos, o menor limite correspondente à elevação da temperatura deve ser aplicado. 3)
Meios de operação manual internos dos CONJUNTOS, que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO, por exemplo alavanca de emergência, alavanca de extração que não são operadas freqüentemente, é permitida elevação da temperatura mais alta. 4)
Salvo especificação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros que são acessíveis mas não necessitam ser tocados durante a operação normal, é permitido um aumento na elevação da temperatura de 10 K. 5)
Isso permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo dispositivos eletrônicos) que é sujeito a limites de elevação da temperatura diferentes daqueles normalmente associados com manobra e comando. 7.4 Proteção contra choque elétrico
Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas são obtidas quando um CONJUNTO é instalado em um sistema, em conformidade com a especificação pertinente. As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 60364-4-41. Aquelas medidas de proteção que são de importância particular para um CONJUNTO são reproduzidas abaixo, em detalhes, levando em conta as necessidades específicas dos CONJUNTOS. 7.4.1 Proteção contra contato direto e indireto 7.4.1.1 Proteção por extra-baixa tensão de segurança
(Ver seção 411.1 da IEC 60364-4-41.)
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NBR IEC 60439-1:2003 7.4.2 Proteção contra contato direto (ver 2.6.8)
Proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção adequada no próprio CONJUNTO ou por meio de medidas adicionais a serem tomadas durante a instalação; isso pode requerer informações fornecidas pelo fabricante. Um exemplo de medidas adicionais a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto, sem provisões adicionais, em um local onde só é permitido acesso ao pessoal autorizado. Uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo podem ser selecionadas, levando em conta os requisitos especificados nas subseções seguintes. A escolha da medida de proteção deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário. NOTA
Informações dadas nos catálogos do fabricante pode tomar lugar do tal acordo.
7.4.2.1 Proteção por isolação de partes energizadas
Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante, que só pode ser removido através de sua destruição. Esta isolação deve ser feita de material apropriado, capaz de resistir, de forma durável, aos esforços mecânicos, elétricos e térmicos que a isolação pode ser submetida em serviço. NOTA
Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação, cabos.
Pinturas, vernizes, esmaltes e produtos semelhantes, isoladamente, não são, geralmente, considerados para prover uma isolação adequada para proteção contra choque elétrico, em serviço normal. 7.4.2.2 Proteção por barreiras ou invólucros
Os requisitos seguintes devem ser cumpridos. 7.4.2.2.1 Toda superfície externa deve apresentar um grau de proteção contra contato direto, de pelo menos IP2X ou
IPXXB. A distância entre os meios mecânicos providos para proteção e as partes energizadas que eles protegem não deve ser menor que os valores especificados para as distancias de escoamento e de isolação em 7.1.2, a menos que os meios mecânicos sejam de material isolante. 7.4.2.2.2 Todas as barreiras e invólucros devem ser firmemente presos no lugar. Levando em conta a sua natureza,
tamanho e arranjo, eles devem ter estabilidade e durabilidade suficientes para resistir às solicitações e aos esforços prováveis de acontecerem em serviço normal, sem reduzir as distâncias de isolação conforme 7.4.2.2.1. 7.4.2.2.3 Onde for necessário realizar a remoção de barreiras, abertura de invólucros ou retirada de partes de invólucros
(portas, armações, tampas, fechamentos e semelhantes), isto deve estar conforme um dos requisitos seguintes. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
a) Remoção, abertura ou retirada deve necessitar uso de uma chave ou de uma ferramenta. b) Todas as partes energizadas que podem ser tocadas involuntariamente, depois da porta ser aberta, devem ser desconectadas antes que a porta possa ser aberta. Em sistemas TN-C, o condutor PEN não deve ser isolado ou interrompido. Em sistemas TN-S, o condutor neutro necessita não estar isolado ou interrompido (ver IEC 60364-4-46). Exemplo:
Por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o secionador estiver aberto e não deve ser possível fechar o secionador enquanto a porta estiver aberta, exceto anulando o travamento ou usando uma ferramenta.
Se, por motivo de operação, o CONJUNTO for equipado com um dispositivo que permite às pessoas autorizadas obterem acesso às partes energizadas enquanto o equipamento está com tensão, o travamento deve ser restabelecido automaticamente ao fechar novamente a(s) porta(s). c)
O CONJUNTO deve incluir um obstáculo interno ou obturador (guilhotina) que protege todas as partes energizadas, de tal maneira que elas não possam ser tocadas involuntariamente, quando a porta estiver aberta. Este obstáculo ou obturador deve atender aos requisitos de 7.4.2.2.1 (para exceções, ver alínea d)) e 7.4.2.2.2. Ele deve ser fixado na posição ou deve deslizar para a posição, no momento em que a porta é aberta. Não deve ser possível remover este obstáculo ou obturador, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta. Pode ser necessário prover etiquetas de advertência.
d)
Onde quaisquer partes atrás de uma barreira ou dentro de um invólucro necessitar de manuseio ocasional (como substituição de uma lâmpada ou de um fusível), a remoção, abertura ou retirada, sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta e sem desligamento, só deve ser possível se as condições seguintes são cumpridas (ver 7.4.6): -
um obstáculo deve ser provido atrás da barreira ou dentro do invólucro para impedir as pessoas de tocar, involuntariamente, as partes energizadas não protegidas por outra medida de proteção. Porém, este obstáculo não necessita impedir pessoas de entrar em contato, intencionalmente, passando por este obstáculo com a mão. Não deve ser possível remover o obstáculo, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta;
-
partes energizadas, onde a tensão cumpre as condições de extra-baixa tensão de segurança, não precisam ser protegidas.
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7.4.2.3 Proteção por obstáculos
Esta medida se aplica para CONJUNTOS abertos; ver seção 412.3 da IEC 60364-4-41. 7.4.3 Proteção contra contato indireto (ver 2.6.9)
O usuário deve indicar a medida de proteção que é aplicada para a instalação em que o CONJUNTO será utilizado. Em particular, é chamada atenção à IEC 60364-4-41, onde são especificados os requisitos para proteção contra contato indireto para a instalação completa, por exemplo, o uso de condutores de proteção. 7.4.3.1 Proteção usando circuitos de proteção
Um circuito de proteção em um CONJUNTO consiste de um condutor de proteção separado, de partes condutoras da estrutura ou ambos. Provê o seguinte: - proteção contra as conseqüências de falhas dentro do CONJUNTO; - proteção contra as conseqüências de falhas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO. Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes. 7.4.3.1.1 Devem ser tomadas precauções construtivas para assegurar continuidade elétrica entre as partes condutoras
expostas do CONJUNTO (ver 7.4.3.1.5) e entre estas partes e os circuitos de proteção da instalação (ver 7.4.3.1.6). Para PTTA, a menos que sejam utilizados CONJUNTOS com ensaio de tipo ou que a verificação da corrente de curtocircuito não é necessária, conforme 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3, deve ser usado um condutor de proteção separado para o circuito de proteção e deve ser disposto de tal forma em relação ao barramento que os efeitos das forças eletromagnéticas sejam desprezíveis. 7.4.3.1.2 Certas partes condutoras expostas de um CONJUNTO que não constituem um perigo
- ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão, - ou porque elas são de tamanho pequeno (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou localizadas de tal forma que exclui qualquer contato com as partes energizadas, não precisam ser conectadas aos circuitos de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa de identificação. Também se aplica a eletroímãs de contatores ou relés, núcleos magnéticos de transformadores (a menos que eles sejam providos com um terminal para conexão ao condutor de proteção), certas partes de disparadores etc., independentemente do tamanho deles. 7.4.3.1.3 Meios de operação manual (alavancas, volantes etc.) devem ser: 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
-
ou conectados eletricamente, de uma maneira segura e permanente, com as partes conectadas aos circuitos de proteção,
-
ou provido com isolação adicional, que os separam de outras partes condutoras do CONJUNTO. Esta isolação deve ter um valor nominal igual ou maior que a tensão nominal de isolamento do dispositivo associado.
É preferível que partes dos meios manuais de operação, que normalmente são agarrados com a mão durante operação, sejam feitos ou cobertos de material isolante, para a tensão nominal de isolamento do equipamento. 7.4.3.1.4 Partes metálicas cobertas com uma camada de verniz ou esmalte, geralmente, não podem ser consideradas que
são isoladas adequadamente, para atender estes requisitos. 7.4.3.1.5 Continuidade de circuitos de proteção deve ser assegurada diretamente por interconexões efetivas ou por meio
de condutores de proteção. a)
Quando uma parte do CONJUNTO é removida do invólucro, por exemplo, para manutenção de rotina, os circuitos de proteção para o restante do CONJUNTO não devem ser interrompidos. Meios usados para montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são considerados como suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, se as precauções tomadas garantirem boa condutividade permanente e uma capacidade de condução de corrente suficiente para suportar a corrente de fuga à terra, que pode circular no CONJUNTO. NOTA
Convém que não sejam usados condutos metálicos flexíveis como condutores de proteção.
b)
Quando partes removíveis ou extraíveis forem equipadas com superfícies de suporte metálico, estas superfícies são consideradas suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, contanto que a pressão exercida sobre elas seja suficientemente alta. Precauções podem ter que ser tomadas para garantir boa condutividade permanente. A continuidade do circuito de proteção de uma parte extraível deve permanecer efetiva da posição conectada para a posição desconectada (posição isolada) inclusive.
c)
Para tampas, portas, placas de fechamento e semelhantes, as conexões metálicas aparafusadas e dobradiças habitualmente usadas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade, contanto que nenhum equipamento elétrico seja conectado a elas.
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NBR IEC 60439-1:2003 Se dispositivo com uma tensão que excede os limites de tensão extra-baixa for conectado nas tampas, portas, placas de cobertura etc., devem ser tomadas medidas para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção. É recomendado que estas partes sejam providas com um condutor de proteção (PE, PEN) cuja seção depende da seção do condutor de alimentação do equipamento ligado e que está de acordo com a tabela 3A. Uma conexão elétrica equivalente, especialmente projetada para este propósito (contato corrediço, dobradiças protegidas contra corrosão), deve, também, ser considerada satisfatória. d)
Todas as partes do circuito de proteção, dentro do CONJUNTO, devem ser projetadas de forma que elas sejam capazes de resistir aos esforços térmicos e dinâmicos mais elevados que podem ocorrer no local de utilização do CONJUNTO.
e)
Quando o invólucro do CONJUNTO é usado como parte de um circuito de proteção, a seção deste invólucro deve ser, pelo menos, eletricamente equivalente à seção mínima especificada em 7.4.3.1.7.
f)
Onde a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores ou dispositivos de encaixe, o circuito de proteção só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a continuidade deve ser restabelecida antes dos condutores energizados serem reconectados.
g)
Em princípio, com exceção dos casos mencionados na alínea f), os circuitos de proteção dentro de um CONJUNTO não devem incluir dispositivo de secionamento (interruptor, secionador etc.). Os únicos meios permitidos nos circuitos dos condutores de proteção são ligações que são removíveis por meio de uma ferramenta e acessíveis só por pessoal autorizado (podem ser requeridos certos ensaios para estas ligações).
7.4.3.1.6 Os terminais de conexão para condutores de proteção externos e blindagem devem, onde exigido, ser nus e,
salvo especificação em contrário, apropriados para conexão de condutores de cobre. Um terminal de conexão separado, de tamanho adequado, deve ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito. No caso de invólucros e condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada particular atenção ao perigo de corrosão eletrolítica. No caso de CONJUNTOS com estruturas condutoras, invólucros etc., devem ser providos meios para assegurar a continuidade elétrica entre as partes condutoras expostas (o circuito de proteção) do CONJUNTO e a blindagem de metal dos cabos de conexão (conduto de aço, bainha de chumbo etc.). Os meios de conexão, para assegurar a continuidade das partes condutoras expostas com condutores de proteção externos, não devem ter nenhuma outra função. NOTA Especiais precauções podem ser necessárias com as partes metálicas do CONJUNTO, particularmente placas sobrepostas, onde são usados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó. 7.4.3.1.7 A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, na qual se pretende conectar condutores
externos, deve ser determinada por um dos métodos seguintes. a)
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) não deve ser menor que o valor apropriado, indicado na tabela 3. Se a tabela 3 for aplicável para condutores PEN, é assumido que as correntes do neutro não excedem 30% das correntes de fase. Se a aplicação desta tabela conduzir a tamanhos não normalizados, os condutores de proteção (PE, PEN) de seção superior mais próximo devem ser usados. Tabela 3 - Seção de condutores de proteção (PE, PEN) Seção de condutores fase
Seção mínima de condutores de proteção (PE, PEN) correspondente
S
Sp
mm2
mm2 16
S
16
S 35
16
35
S 400
S/2
400
S 800 S 800
200 S/4
S
Os valores da tabela 3 só são válidos se o condutor de proteção (PE, PEN) for feito do mesmo metal dos condutores fase. Se não for, a seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser determinado de modo a obter uma condutância equivalente àquela que resulte da aplicação da tabela 3. Para condutores PEN, deve se aplicar os requisitos adicionais seguintes: -
a seção mínima deve ser 10 mm2 Cu ou 16 mm 2 Al; os condutores PEN não precisam ser isolados dentro de um CONJUNTO; partes estruturais não devem ser usadas como um condutor PEN. Porém, trilhos de montagem de cobre ou de alumínio podem ser usados como condutores PEN;
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b)
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para certas aplicações em que a corrente no condutor PEN pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes instalações de iluminação fluorescentes, um condutor PEN que tenha a capacidade de condução de corrente igual ou maior que a capacidade dos condutores fase pode ser necessário, sujeito a acordo especial entre o fabricante e o usuário.
A seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser calculada com a ajuda da fórmula indicada no anexo B ou deve ser obtida por algum outro método, por exemplo, por ensaio. Para a determinação da seção dos condutores de proteção (PE, PEN), as condições seguintes têm que ser satisfeitas simultaneamente: 1) quando o ensaio é realizado de acordo com 8.2.4.2, o valor da impedância do circuito com falha deve cumprir as condições requeridas para a operação do dispositivo de proteção; 2) as condições de operação do dispositivo de proteção elétrica devem ser escolhidas de forma que elimine a possibilidade da corrente de fuga no condutor de proteção (PE, PEN) causar uma elevação da temperatura que tenda a prejudicar este condutor ou a sua continuidade elétrica.
7.4.3.1.8 No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais, armações, invólucros etc., de material condutor, um
condutor de proteção, se existir, não precisa ser isolado destas partes (para exceções, ver 7.4.3.1.9). 7.4.3.1.9 Condutores para certos dispositivos de proteção, inclusive os condutores que os conectam a um eletrodo de terra
separado, devem ser cuidadosamente isolados. Isto se aplica, por exemplo, a dispositivos de detecção de falta de tensão de operação e, também, pode se aplicar à conexão de terra do neutro do transformador. NOTA
É chamada atenção às precauções especiais a serem tomadas na aplicação dos requisitos relativos a tais dispositivos.
7.4.3.1.10 Partes condutoras acessíveis de um dispositivo, que não podem ser conectadas ao circuito de proteção pelos
meios de fixação do dispositivo, devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO para ligação à massa por um condutor, cuja seção é escolhida de acordo com a tabela 3A. Tabela 3A - Seção do condutor de cobre para conexão à massa Corrente nominal de operação Ie
Seção mínima de um condutor para conexão à massa
A
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
mm2
Ie 20
S*)
20
Ie 25
2,5
25
Ie 32
4
32
Ie 63
63
6 10
Ie
*) S = seção do condutor fase (mm 2). 7.4.3.2 Proteção por outras medidas do que pelo uso de circuitos de proteção
CONJUNTOS podem prover proteção contra contato indireto por meio das medidas seguintes, que não requerem um circuito de proteção: - separação elétrica de circuitos; - isolação total. 7.4.3.2.1 Separação elétrica de circuitos
(Ver seção 413.5 da IEC 60364-4-41.) )
7.4.3.2.2 Proteção por isolação total*
Para proteção por isolação total, contra contato indireto, devem ser satisfeitos os seguintes requisitos. a)
O dispositivo deve ser completamente fechado em material isolante. O invólucro deve portar o símbolo , que deve ser visível do exterior.
b)
O invólucro deve ser feito de um material isolante que é capaz de resistir aos esforços mecânicos, elétricos e térmicos para os quais está sujeito a ser submetido, sob condições normais ou especiais de serviço (ver 6.1 e 6.2), e deve ser resistente ao envelhecimento e à chama.
c)
O invólucro não deve ser perfurado, em nenhum ponto, por partes condutoras, de modo que haja a possibilidade que uma tensão de falha surgir fora do invólucro.
_______________
*) De acordo com 413.2.1.1 da IEC 60364-4-41, isto é equivalente a equipamento classe II.
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NBR IEC 60439-1:2003 Isto significa que as partes metálicas, como hastes de atuadores, que por razões de construção, têm que atravessar o invólucro, devem ser isoladas, no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro, das partes energizadas, pela tensão nominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO. Se um atuador for feito de metal (seja coberto por material isolante ou não), ele deve ser provido de isolação pela tensão nominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO. Se um atuador for feito, fundamentalmente, de material isolante, qualquer de suas partes metálicas que possam ficar acessíveis no caso de falha de isolação, também devem ser isoladas das partes energizadas pela tensão nominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO. d)
O invólucro, quando o CONJUNTO está pronto para operação e conectado à alimentação, deve fechar todas as partes energizadas, as partes condutoras expostas e as partes que pertencem a um circuito de proteção, de tal maneira que elas não possam ser tocadas. O invólucro deve dar, pelo menos, um grau de proteção IP3XD*). Se um condutor de proteção, o qual é estendido a equipamento elétrico conectado no lado da carga do CONJUNTO, passar por um CONJUNTO, cujas partes condutoras expostas são isoladas, devem ser providos os terminais necessários para conectar os condutores de proteção externos e identificados por marcação apropriada. Dentro do invólucro, o condutor de proteção e seu terminal devem ser isolados das partes energizadas e as partes condutoras expostas da mesma maneira.
e)
Partes condutoras expostas, dentro do CONJUNTO, não devem ser conectadas ao circuito de proteção, isto é, elas não devem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso de um circuito de proteção. Isto também se aplica a um componente, mesmo que ele tenha um terminal de conexão para um condutor de proteção.
f)
Se as portas ou os fechamentos do invólucro podem ser abertas, sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta, deve ser provido um obstáculo de material isolante, que dará proteção contra contato não intencional não somente com as partes energizadas acessíveis, mas também com as partes condutoras expostas que ficam acessíveis só após o fechamento ter sido aberto; entretanto, este obstáculo não deve ser removível, exceto com o uso de uma ferramenta.
7.4.4 Descarga de cargas elétricas
Se o CONJUNTO contiver equipamentos que podem reter cargas elétricas perigosas depois que eles forem desligados (capacitor etc.), é requerida uma placa de advertência. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Pequenos capacitores, como os usados para extinção de arco, para retardo de desligamento de relés etc., não devem ser considerados perigosos. NOTA Contato não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas diminuírem abaixo de 120 VCC, em menos de 5 s, depois de desconectado da fonte. 7.4.5 Passagens de operação e de manutenção para o interior dos CONJUNTOS (ver 2.7.1 e 2.7.2)
Passagens de operação e de manutenção para o interior de um CONJUNTO têm que cumprir com os requisitos da IEC 60364-4-481. NOTA
Espaço dentro dos CONJUNTOS de profundidade limitada, da ordem de 1 m, não é considerado como passagem.
7.4.6 Requisitos relativos a acessibilidade em serviço por pessoal autorizado
acessibilidade em serviço por pessoal autorizado, ou mais dos requisitos seguintes devem ser cumpridos, sujeito aPara acordo entre o fabricante e o usuário. Estes requisitos um devem ser complementares às medidas de proteção especificadas em 7.4. NOTA Isto implica que os requisitos acordados são válidos quando uma pessoa autorizada pode obter acesso a um CONJUNTO, por exemplo, pelo uso de ferramentas ou anulando o travamento (ver 7.4.2.2.3), quando o CONJUNTO ou parte dele está sob tensão. 7.4.6.1 Requisitos relativos a acessibilidade para inspeção e operações semelhantes
O CONJUNTO deve ser projetado e organizado de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme acordo entre o fabricante e o usuário, quando o CONJUNTO está em serviço e sob tensão. _______________ *) Ver IEC 60529.
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Tais operações podem ser: -
inspeção visual de:
dispositivos de manobra e outros componentes,
ajustes e indicações de relés e disparadores,
conexões dos condutores e marcações;
-
ajustagem de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos;
-
substituição de fusíveis;
-
substituição de lâmpadas de sinalização;
-
certas operaçõesprojetados para localização de falhas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com dispositivos adequadamente e isolados.
7.4.6.2 Requisitos relativos a acessibilidade para manutenção
Para permitir a manutenção, acordada entre o fabricante e o usuário, em um CONJUNTO ou grupo funcional desconectado do CONJUNTO, com unidades ou grupos funcionais adjacentes ainda sob tensão, devem ser tomadas algumas medidas. A escolha das medidas, que é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário, depende de fatores tais como: condições de serviço, freqüência de manutenção, competência do pessoal autorizado, regras dos locais da instalação etc. Tais medidas incluem a seleção de uma forma apropriada de separação (ver 7.7) e que também pode ser: -
espaço suficiente entre o CONJUNTO ou o grupo funcional considerado e as unidades funcionais ou os grupos adjacentes. É recomendado que partes prováveis de serem removidas para manutenção tenham, tanto quanto possível, meios de fixação imperdíveis;
-
uso de barreiras projetadas e dispostas para proteger contra contato direto com os equipamentos em CONJUNTOS ou grupos funcionais adjacentes;
-
uso de compartimentos para cada CONJUNTO ou grupo funcional;
-
inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo fabricante.
7.4.6.3 Requisitos relativos a acessibilidade para extensão sob tensão
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Quando é requerido possibilitar uma extensão futura do CONJUNTO, com unidades ou grupos funcionais adicionais, com o resto do CONJUNTO, ainda sob tensão, se aplicam os requisitos especificados em 7.4.6.2, sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário. Estes requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais, quando os cabos existentes estão sob tensão. A extensão do barramento e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não deve ser feita sob tensão, a menos que o projeto do CONJUNTO permita tais conexões. 7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito
NOTA Por enquanto, esta subseção se aplica principalmente a equipamento em CA. Requisitos relativos a equipamento em CC estão em estudo. 7.5.1 Generalidades
CONJUNTOS devem ser construídos de maneira a resistir aos esforços térmicos e dinâmicos, resultantes de correntes de curto-circuito até os valores nominais. NOTA A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente (indutâncias, fusíveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores de corrente).
CONJUNTOS devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo, disjuntores, fusíveis ou combinação de ambos, que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem ser dispostos fora dele. NOTA Para CONJUNTOS destinados a serem usados em sistemas IT*), convém que os dispositivos de proteção contra curto-circuito tenham capacidade de interrupção suficiente em cada polo à tensão entre fases, para eliminar dupla falha à terra.
Quando encomendar um CONJUNTO, o usuário deve especificar as condições de curto-circuito no ponto da instalação. NOTA É desejável que o grau mais alto possível de proteção para pessoa seja provido no caso de uma falha que conduza a formação de arco dentro de um CONJUNTO, embora o objeto principal seja evitar tal arco por projeto apropriado ou limitar sua duração.
Para PTTA, é recomendado usar arranjos com ensaios de tipo, por exemplo, barramento, a menos que as exceções dadas em 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3 sejam aplicáveis. Em casos excepcionais, onde o uso de arranjos com ensaios de tipo não são possíveis, a corrente de curto-circuito suportável de tais partes (ver 8.2.3.2.6) deve ser verificada por meio de extrapolação de arranjos de ensaios semelhantes (ver IEC 60865 e IEC 61117). ________________
*) Ver IEC 60364-3. Impresso por: PETROBRAS
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NBR IEC 60439-1:2003 7.5.2 Informação concernente à corrente suportável de curto-circuito 7.5.2.1 Para um CONJUNTO que tem só uma unidade de entrada, o fabricante deve definir a corrente suportável de curto-
circuito como segue. 7.5.2.1.1 Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (SCPD) incorporado em uma unidade
entrada, o fabricante deve indicar o valor máximo permissível da corrente presumida de curto-circuito nos terminais da unidade de entrada. Este valor não deve exceder a(s) característica(s) nominal(is) (ver 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6). O fator de potência e valores de pico correspondentes devem ser os indicados em 7.5.3. Se o dispositivo de proteção contra curto-circuito for fusível ou um disjuntor limitador de corrente, o fabricante deve declarar as características do dispositivo (corrente nominal, corrente máxima de interrupção, corrente de corte, I2t etc.). Se for usado um disjuntor com disparador de retardo de tempo, o fabricante deve indicar o tempo máximo de retardo e o ajuste à corrente presumida de curto-circuito. 7.5.2.1.2 Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não está incorporado na unidade de
entrada, o fabricante deve indicar a corrente suportável de curto-circuito de uma ou mais maneiras seguintes: a) corrente suportável nominal de curta duração junto com o tempo associado, se diferente de 1 s (ver 4.3), e corrente suportável nominal de crista (ver 4.4); NOTA Para tempos até um máximo de 3 s, a relação entre a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo associado é determinado pela fórmula I2t = constante, contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de crista.
b)
corrente nominal condicional de curto-circuito (ver 4.5);
c)
corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (ver 4.6).
Para as alíneas b) e c), o fabricante deve indicar as características (corrente nominal, corrente máxima de interrupção, corrente de corte, I2t etc.) dos dispositivos de proteção contra curto-circuito necessários para a proteção do CONJUNTO. NOTA
Quando for necessária a substituição de fusíveis, é assumido que são usados fusíveis com as mesmas características.
7.5.2.2 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada, as quais não é provável estarem funcionando
simultaneamente, a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades de entrada conforme 7.5.2.1. 7.5.2.3 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada, as quais é provável estarem funcionando
simultaneamente, e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades de saída para máquinas girantes de alta potência, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, deve ser feito um acordo especial para determinar os valores da corrente de curto-circuito em cada unidade de entrada, em cada unidade de saída e no barramento. 7.5.3 Relação entre corrente suportável de crista e corrente suportável de curta duração 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Para determinar o esforço eletrodinâmico, o valor da corrente suportável de crista deve ser obtido multiplicando a corrente de curta duração pelo fator n. Valores normalizados para o fator n e o fator de potência correspondente são determinados na tabela 4. Tabela 4 - Valores normalizados para o fator n Valor r.m.s. da corrente de curto-circuito
cos
n
kA
I
5
0,7
5 I
10
0,5
1,7
10 I
20
0,3
2
20 I
50
0,25
2,1
0,2
2,2
50 I
1,5
NOTA Valores desta tabela representam a maioria das aplicações. Em locais especiais, por exemplo, na proximidade de transformadores ou de geradores, podem ser achados valores mais baixos de fator de potência, onde a corrente de crista presumida máxima pode se tornar o valor limite, ao invés do valor r.m.s. da corrente de curto-circuito. 7.5.4 Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito 7.5.4.1 A coordenação de dispositivos de proteção deve ser objeto de um acordo entre o fabricante e o usuário.
Informações dadas no catálogo do fabricante pode substituir o tal acordo. 7.5.4.2 Se as condições de operação requererem uma máxima continuidade de alimentação, convém que o ajuste ou a
seleção dos dispositivos de proteção contra curto-circuito dentro do CONJUNTO seja, onde possível, graduado de tal forma que a ocorrência de curto-circuito, em qualquer circuito de derivação de saída, seja eliminada pelo dispositivo de manobra instalado no circuito de derivação defeituoso, sem afetar os outros circuitos de derivação de saída, assegurando, assim, a seletividade do sistema de proteção.
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7.5.5 Circuitos dentro de um CONJUNTO 7.5.5.1 Circuitos principais 7.5.5.1.1 Os barramentos (nus ou isolados) devem ser organizados de tal forma que não seja esperado um curto-circuito
interno, sob condições normais de operação. Salvo especificação em contrário, eles devem ser dimensionados em conformidade com as informações relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2) e projetados para resistir, pelo menos a corrente de curto-circuito, limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção, no lado da alimentação dos barramentos. 7.5.5.1.2 Dentro de uma seção, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos principais e o
lado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos nestas unidades, podem ser dimensionados com base na corrente reduzida de curto-circuito que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de proteção contra curto-circuito, dentro de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sob condições normais de operação, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fases e terra seja uma possibilidade remota (ver 7.5.5.3). Tais condutores são, de preferência, de fabricação maciça rígida. 7.5.5.2 Circuitos auxiliares
O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o sistema de aterramento da alimentação e assegurar que uma falha à terra ou uma falha entre uma parte energizada e uma parte condutora exposta, não causará funcionamento perigoso não intencional. Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos. Porém, um dispositivo de proteção contra curto-circuito não deve ser aplicado se a sua operação estiver sujeita a causar perigo. Nesse caso, os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal maneira que não são esperados curtos-circuitos sob condições normais de operação (ver 7.5.5.3). 7.5.5.3 Seleção e instalação de condutores ativos não-protegidos, para reduzir a possibilidade de curtos-circuitos
Condutores ativos em um CONJUNTO, que não são protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito (ver 7.5.5.1.2 e 7.5.5.2), devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO, de forma que, sob condições normais de operação, um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade remota. Exemplos de tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na tabela 5. Tabela 5 - Seleção de condutores e requisitos de instalação Tipo de condutor
Requisitos
Condutores nus ou condutores de único núcleo com isolação básica, Contato mútuo ou contato com partes condutoras deve ser evitado, por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60227-3 por exemplo, por uso de espaçadores.
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperatura máxima permissível de operação do condutor acima de 90ºC, por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60245-3 ou cabos isolados com PVC resistente ao calor, de acordo com a IEC 60227-3
Contato mútuo ou contato com partes condutoras são permitidas onde não há pressão externa aplicada. Contato com extremidades afiadas deve ser evitado. Não deve haver risco de dano mecânico. Estes condutores somente podem ser ligados a cargas em que uma temperatura de operação de 70ºC não é excedida.
Condutores com isolação básica, por exemplo, cabos de acordo com Nenhum requisito adicional, se não houver risco de dano mecânico. a IEC 60227-3, tendo isolação secundária adicional, por exemplo, cabos cobertos individualmente com manga contrátil ou cabos colocados individualmente em condutos de plástico Condutores isolados com material de resistência mecânica muito alta, por exemplo, isolação de FTFE, ou condutores de dupla isolação, com um revestimento externo reforçado para uso até 3 kV, por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60502 Cabos de único núcleo ou múltiplos núcleos revestidos, por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60245-4 ou a IEC 60227-4 NOTA Condutores nus ou isolados, instalados como na tabela acima e tendo um dispositivo de proteção contra curto-circuito conectado no lado da carga podem ter até 3 m de comprimento. 7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS 7.6.1 Seleção de dispositivos e componentes de manobra
Dispositivos e componentes de manobra incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com as normas IEC pertinentes. Os dispositivos e componentes de manobra devem ser apropriados para aplicação particular com respeito ao tipo do CONJUNTO (por exemplo, tipo aberto ou fechado), tensões nominais (tensão nominal de isolamento, tensão suportável nominal de impulso etc.), correntes nominais, vida útil, capacidades de estabelecimento e de interrupção, corrente suportável de curto-circuito etc. Os dispositivos e componentes de manobra que têm uma corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insuficiente para resistir aos esforços prováveis de ocorrerem no ponto de instalação, devem ser protegidos por meio de dispositivos de proteção limitador de corrente, por exemplo, fusível ou disjuntor. Na seleção de dispositivos de proteção limitador de corrente para dispositivos de manobra incorporados, devem ser levados em conta os valores máximos permissíveis especificados pelo fabricante do dispositivo, tendo o devido cuidado para a coordenação (ver 7.5.4).
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NBR IEC 60439-1:2003 Coordenação de dispositivos e componentes de manobra, por exemplo, coordenação de partida de motor com dispositivos de proteção contra curto-circuito, devem cumprir as normas IEC pertinentes. Em um circuito em que a tensão nominal suportável de impulso é declarada pelo fabricante, os dispositivos e componentes de manobra não devem gerar sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito e não devem ser submetidos a sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito. Convém que o último ponto seja levado em conta quando da seleção dos dispositivos e componentes de manobra para uso em um determinado circuito. Exemplo: Dispositivos e componentes de manobra que têm uma tensão nominal de impulso Uimp = 4 000 V, uma tensão de isolação nominal Ui = 250 V e uma sobretensão de manobra máxima de 1 200 V (a uma tensão nominal de operação de 230 V) podem ser usados em circuitos de sobretensão de categorias I, II, III ou mesmo IV, onde são usados meios apropriados de proteção contra sobretensão. NOTA
Para categoria de sobretensão, ver 2.9.12 e anexo G.
7.6.2 Instalação de dispositivos e componentes
Dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados conforme instruções do fabricante (posição de uso, distâncias de isolação a serem observadas para arcos elétricos ou para a remoção da câmara de extinção de arco etc.). 7.6.2.1 Acessibilidade
Os equipamentos, unidades funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem) e os terminais para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para montagem, instalação elétrica, manutenção e substituição. Em particular, é recomendado que os terminais estejam situados pelo menos 0,2 m acima da base dos CONJUNTOS montados no piso e, além disso, ser colocados de forma que os cabos possam ser conectados facilmente a eles. Dispositivos com ajustes e rearme que têm que ser operados dentro do CONJUNTO devem ser facilmente acessíveis. Em geral, para CONJUNTOS montados no piso, não convém que os instrumentos de indicação, que precisam ser lidos pelo operador, sejam localizados acima de 2 m da base do CONJUNTO. Convém que elementos de operação, como alavancas, botões de comando, etc., sejam localizados a uma altura em que eles possam ser operados facilmente; isto significa, em geral, que a linha central deles não deveriam ficar acima de 2 m da base do CONJUNTO. NOTA 1 Atuadores manobra de emergência (ver IEC 60364-5-537, seção 537.4) deveriam ser acessíveis dentro de uma zona entre 0,8 mpara e 1,6dispositivos m acima dodenível de serviço. NOTA 2 É recomendado que CONJUNTOS montados na parede e no piso sejam instalados a uma altura tal, em relação ao nível de operação, que os requisitos acima sobre acessibilidade e alturas de operação sejam observadas. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
7.6.2.2 Interação
Os dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados e ligados no CONJUNTO de tal maneira que o seu funcionamento não seja prejudicado pelas interações, tais como: calor, arcos, vibrações, campos de energia, que estão presentes em operação normal. No caso de CONJUNTOS eletrônicos, isto pode necessitar uma separação ou blindagem dos circuitos de comando dos circuitos de potência. No caso de invólucros projetados para acomodar fusíveis, deve ser dada consideração especial para os efeitos térmicos (ver 7.3). O fabricante deve especificar o tipo e os valores nominais dos fusíveis a serem usados. 7.6.2.3 Barreiras
Devem ser projetadas barreiras para dispositivos de manobra manuais, de forma que os arcos de interrupção não apresentem perigo para o operador. Para minimizar perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que a estrutura e a localização dos fusíveis torne isso desnecessário. 7.6.2.4 Condições existentes no local de instalação
Os dispositivos e componentes de manobra para CONJUNTOS são selecionados em base nas condições normais de serviço do CONJUNTO, especificadas em 6.1 (ver também 7.6.2.2). Onde necessário, devem ser tomadas precauções apropriadas (aquecimento, ventilação), para assegurar que as condições essenciais de serviço para o bom funcionamento sejam mantidas, por exemplo, a temperatura mínima para operação correta dos relés, dos medidores, dos componentes eletrônicos etc., de acordo com as especificações pertinentes. 7.6.2.5 Refrigeração
Os CONJUNTOS podem ser providos de refrigeração natural e forçada. Se são requeridas precauções especiais no local de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o fabricante deve fornecer a informação necessária (por exemplo, indicação da necessidade de ter distâncias de isolação entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem calor).
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7.6.3 Partes fixas
No caso de partes fixas (ver 2.2.5), as conexões dos circuitos principais (ver 2.1.2) só podem ser estabelecidas ou interrompidas quando o CONJUNTO estiver sem tensão. Em geral, remoção e instalação de partes fixas requerem o uso de uma ferramenta. O secionamento de uma parte fixa pode requerer o secionamento de todo o CONJUNTO ou parte dele. Para prevenir operação não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser provido de meios para assegurar isto, em uma ou mais de suas posições. NOTA Se, sob certas condições, for permitido trabalhar nos circuitos energizados, as precauções de segurança pertinentes deverão ser respeitadas. 7.6.4 Partes removíveis e partes extraíveis 7.6.4.1 Projeto
As partes removíveis e as partes extraíveis devem ser projetadas de forma que seu equipamento elétrico pode ser desconectado seguramente do circuito principal ou possa ser conectado a ele, enquanto este circuito estiver com tensão. As partes removíveis e extraíveis podem ser providas com bloqueio de inserção (ver 2.4.17). As distâncias mínimas de escoamento e de isolação (ver 7.1.2.1) devem ser respeitadas nas diferentes posições, bem como durante a transferência de uma posição para outra. NOTA 1 Isto pode requerer uso de ferramentas apropriadas. NOTA 2 Pode ser necessário assegurar que estas operações não sejam executadas sob carga.
Partes removíveis devem ter uma posição conectada (ver 2.2.8) e uma posição removida (ver 2.2.11). Partes extraíveis devem ter, adicionalmente, uma posição extraída (posição isolada) (ver 2.2.10) e pode ter uma posição de ensaio (ver 2.2.9), ou uma condição de ensaio (ver 2.1.9). Devem ter localização mecânica de maneira distinta nestas posições. Estas posições devem ser claramente definidas. Condições elétricas para as diferentes posições de partes extraíveis, ver tabela 6. 7.6.4.2 Travamento e bloqueio com cadeado de partes extraíveis
Salvo especificação em contrário, partes extraíveis devem ser providas de dispositivo que assegure que o equipamento pode ser retirado e/ou reinserido somente depois que o seu circuito principal for interrompido. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Para prevenir operação não autorizada, partes extraíveis podem ser providas de bloqueio com cadeado ou de travamento para imobilizá-las em uma ou mais de suas posições (ver 7.1.1). 7.6.4.3 Grau de proteção
O grau de proteção (ver 7.2.1) indicado para CONJUNTOS, usualmente se aplica à posição conectada (ver 2.2.8) das partes extraíveis e/ou removíveis. O fabricante deve indicar o grau de proteção obtido em outras posições e durante a transferência de uma posição para outra. CONJUNTOS com partes extraíveis podem ser projetados de forma que o grau de proteção aplicado para a posição conectada, também seja mantido no ensaio nas posições desconectadas e durante a transferência de uma posição para outra. Se, depois da remoção de uma parte removível e/ou extraível, o grau de proteção do CONJUNTO não for mantido, um acordo deve ser alcançado sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar a proteção adequada. Informações dadas no catálogo do fabricante podem substituir tal acordo. 7.6.4.4 Modo de conexão de circuitos auxiliares
Circuitos auxiliares podem ser projetados de forma que eles possam ser desconectados com ou sem o uso de uma ferramenta. No caso de partes extraíveis, a conexão dos circuitos auxiliares deve ser, de preferência, possível sem o uso de ferramentas. 7.6.5 Identificação 7.6.5.1 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares
Com exceção dos casos mencionados em 7.6.5.2, o método e a extensão da identificação de condutores, por exemplo, por disposição, por cores ou por símbolos, nos terminais aos quais eles são conectados ou na(s) extremidade(s) dos condutores em si, é de responsabilidade do fabricante e deve estar de acordo com as indicações nos diagramas de ligações e desenhos. Onde apropriado, a identificação de acordo com as IEC 60445 e IEC 60446 deve ser aplicada.
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NBR IEC 60439-1:2003 Tabela 6 - Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis Circuito
Méto do de conexão
Posição Posição conectada
Condição/posição de ensaio
Posição desconectada
(ver 2.2.8)
(ver 2.1.9/2.2.9)
(ver 2.2.10)
Posição removida (ver 2.2.11)
Circuito principal de entrada
Através de elemento plugue e elemento tomada ou outras conexões similares
Circuito principal de saída
Através de elemento plugue e elemento tomada ou outras conexões similares
ou
1)
ou
1)
Circuito auxiliar Através de tomada e plugue ou outras conexões similares Condição dos circuitos no interior das partes removíveis
Energizado
Condição dos terminais de saída do CONJUNTO dos circuitos principais
Energizado
Energizado Circuitos auxiliares prontos para ensaios de funcionamento Energizado ou não desconectado 2)
Desenergizado se não houver tensão de retorno
Desenergizado se Desenergizado se não houver tensão de não houver tensão retorno de retorno
Os requisitos de 7.4.4.devem ser satisfeitos A continuidade de terra deve ser de acordo com a alínea b) de 7.4.3.1.5 e mantida enquanto a distância de secionamento estiver estabelecida. 1)
Dependendo do projeto
2)
Dependendo dos terminais serem alimentados por uma fonte alternativa como uma fonte reserva. = conectado = desconectado (isolado)
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
= aberto, mas não necessariamente desconectado (isolado)
7.6.5.2 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos principais
O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pelo formato, pela localização, pela marcação ou pela cor. Se for usada a identificação pela cor, deve ser verde e amarelo (dupla cor). Quando o condutor de proteção for um cabo isolado de único núcleo, esta identificação de cor deve ser usada, de preferência, por toda extensão. NOTA
A identificação pela cor verde/amarelo é estritamente reservada para o condutor de proteção
Convém que todo condutor neutro do circuito principal seja facilmente distinguível pelo formato, pela localização, pela marcação ou pela cor. Se for usada identificação pela cor, é recomendado selecionar uma cor azul-claro. Os terminais para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445. Como exemplo, ver o símbolo gráfico Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido quando o condutor de proteção externo estiver previsto para ser conectado a um condutor de proteção interno, que é identificado claramente com as cores verde/amarelo. 7.6.5.3 Sentido de operação e indicação de posições de manobra
Quando o sentido de operação de um atuador não é definido pelas disposições de montagem de um componente ou dispositivo e não é identificado claramente de uma outra maneira por marcação, então, é recomendada a indicação do sentido de operação como consta na IEC 60447. 7.6.5.4 Lâmpadas de sinalização e botões de comando
As cores das lâmpadas de sinalização e botões de comando são dadas na IEC 60073.
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7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões
Uma ou mais das condições seguintes podem ser obtidas, dividindo os CONJUNTOS por meio de divisões ou barreiras (metálica ou não metálica) em compartimentos separados ou espaços protegidos fechados: -
proteção contra contato com partes perigosas que pertençam às unidades funcionais adjacentes. O grau de proteção deve ser, pelo menos, IPXXB;
-
proteção contra a passagem de corpos estranhos sólidos de uma unidade de um CONJUNTO para uma unidade adjacente. O grau de proteção deve ser, pelo menos, IP2X.
Salvo prescrições em contrário pelo fabricante, ambas condições devem ser aplicadas. NOTA
O grau de proteção IP2X cobre o grau de proteção IPXXB.
Formas típicas de separação por barreiras ou divisões (para exemplos, ver anexo D) são as seguintes: Critério principal
Subcritério
Nenhuma separação Separação de barramentos das unidades funcionais
Forma
Forma 1 Terminais para condutores externos não separados do barramento
Forma 2a
Terminais para condutores externos, separados do barramento
Forma 2b
Separação de barramentos das unidades funcionais e Terminais para condutores externos não separados do separação de todas as unidades funcionais entre si. barramento Separação dos terminais para condutores externos das Terminais para condutores externos separados do unidades funcionais, mas não entre elas barramento
Forma 3a Forma 3b
Separação de barramentos das unidades funcionais e Terminais para condutores externos no mesmo Forma 4a separação de todas as unidades funcionais entre si, inclusive compartimento, bem como a unidade funcional associada os terminais para condutores externos que são partes Terminais para condutores externos não no mesmo Forma 4b integrantes da unidade funcional compartimento que a unidade funcional associada, mas em espaços protegidos ou compartimentos individuais, separados e fechados
A forma de separação e graus mais elevados de proteção devem ser assunto de um acordo entre o fabricante e o usuário. Ver 7.4.2.2.2 quanto à estabilidade e à durabilidade de barreiras e divisões. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Ver 7.4.6.2 quanto à acessibilidade para manutenção em unidades funcionais desconectadas. Ver 7.4.6.3 quanto à acessibilidade para extensão (ampliação) sob tensão. 7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados 7.8.1 Generalidades
As conexões das partes condutoras de corrente não devem sofrer alterações indevidas, como resultado da elevação da temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que ocorrem em operação normal. Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica, no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas devem ser considerados. Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem uma pressão de contato suficiente e durável. 7.8.2 Dimensões e valores nominais de barramentos e condutores isolados
A escolha das seções dos condutores dentro do CONJUNTO é de responsabilidade do fabricante. Além da corrente admissível, a escolha é orientada pelos esforços mecânicos que o CONJUNTO é submetido, pela maneira como estes condutores são instalados, pelo tipo de isolação e, se aplicável, pelo tipo de elementos conectados (por exemplo, elementos eletrônicos). 7.8.3 Instalação dos condutores (ver também 7.8.2) 7.8.3.1 Os condutores isolados devem ser definidos, pelo menos, em função da tensão nominal de isolação (ver 4.1.2) do
circuito considerado. 7.8.3.2 Cabos entre dois pontos de conexão não devem ter emenda ou junção soldada intermediária. Conexões devem,
tanto quanto possível, ser feitas em elementos terminais fixos. 7.8.3.3 Condutores isolados não devem ser apoiados em partes energizadas, de potenciais diferentes ou extremidades
afiadas, e devem ser sustentados adequadamente.
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NBR IEC 60439-1:2003 7.8.3.4 Condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos ou portas devem
ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores, como resultado de movimento destes fechamentos ou portas. 7.8.3.5 Conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em CONJUNTOS somente em casos onde existir
preparação para este tipo de conexão. Onde o equipamento está sujeito a fortes vibrações durante a operação normal, conexões soldadas devem ser protegidas mecanicamente por meios adicionais, a uma distância pequena do ponto soldado. 7.8.3.6 Em locais onde existem fortes vibrações durante a operação normal, por exemplo, no caso de operação de
escavadora e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento de transporte e locomotivas, é conveniente que seja dada atenção a sustentação dos condutores. Para dispositivos diferentes daqueles mencionados em 7.8.3.5, terminais de condutores soldados ou extremidades de condutores retorcidos soldadas, não são aceitáveis sob condições de fortes vibrações. 7.8.3.7 Na forma usual, só um condutor deveria ser conectado a um terminal; a conexão de dois ou mais condutores em um
terminal é permissível somente naqueles casos em que os terminais são projetados para este fim. 7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos
Salvo especificado em contrário nas especificações pertinentes da IEC para equipamento eletrônico, os requisitos seguintes se aplicam. )
7.9.1 Variações de tensão de entrada*
1)
A faixa da tensão de alimentação por bateria deve ser igual à tensão de alimentação nominal ± 15%. NOTA
Esta gama não inclui a gama da tensão adicional requerida por carregadores de baterias.
2)
A faixa das tensões diretas de entrada é aquela que é obtida por retificação da tensão de alimentação alternada (ver item 3).
3)
A faixa da tensão de alimentação para CA deve ser igual à tensão nominal de entrada ± 10%.
4)
Se uma tolerância mais ampla é necessária, isto é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.
7.9.2 Sobretensões*
)
Sobretensões de alimentação são especificadas na figura 1. Esta figura se aplica às sobretensões não periódicas, bem como à variação do valor de pico nominal, dentro da faixa de curto tempo. Os CONJUNTOS devem ser projetados de forma que a sua capacidade de serviço esteja assegurado, no caso de sobretensões inferiores aos valores representados na curva 1. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Se ocorrerem sobretensões de valores compreendidos entre as curvas 1 e 2, a operação pode ser interrompida pela resposta dos dispositivos de proteção do CONJUNTO, e não é permitido acontecer danos no CONJUNTO até um valor de pico da tensão igual a 2 Ui + 1 000 V. NOTA 1 Durações de transientes menores que 1 ms estão sob estudo. NOTA 2 Sobretensões superiores àquelas dadas acima, é assumido que são limitadas por medidas apropriadas.
IEC 1119/99 Ûi
= valor de pico senoidal da tensão nominal de isolação
u
= tensão de crista aperiódica sobreposta
t
= tempo Figura 1 - Relação Ûi + u em função do tempo Ûi
________________
*) Em conformidade com a IEC 60146-2. Impresso por: PETROBRAS
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)
7.9.3 Forma de onda*
Harmônicas das tensões alternadas de entrada de alimentação de CONJUNTOS que incorporam equipamentos eletrônicos são restringidas nos limites seguintes. 1)
O conteúdo harmônico relativo não deve exceder 10%, isto é, um conteúdo fundamental relativo maior ou igual a 99,5%.
2)
Componentes harmônicos não devem exceder os valores dados na figura 2. NOTA 1 É assumido que o sub-CONJUNTO é desconectado e convém que a impedância interna da fonte de alimentação seja especificada em um acordo entre o fabricante e o usuário, se esta impedância é de valor significativo. NOTA 2
3)
Os mesmos valores são indicados para controle e monitoração eletrônicos.
O valor momentâneo periódico mais alto da tensão de alimentação CA não deve ser mais que 20% acima do valor de crista da fundamental.
IEC 1125/92 n = ordem da componente harmônica Un = valor r.m.s. da harmônica de ordem n 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
UN = valor r.m.s. da tensão nominal do sistema Figura 2 - Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal do sistema 7.9.4 Variações temporárias da tensão e da freqüência
O equipamento deve funcionar, sem dano, quando houver variações temporárias nas condições seguintes. a)
Queda de tensão que não exceda 15% da tensão nominal e de duração não superior a 0,5 s.
b)
Variação da freqüência de alimentação até ± 1% da freqüência nominal. Se uma tolerância maior for necessária, isto será sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário.
c)
A duração máxima admissível de uma interrupção da tensão de alimentação para o equipamento deve ser indicada pelo fabricante.
7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC) 7.10.1 Ambiente de EMC
A menos que seja objeto de acordo especial (ver 6.2.10), para os CONJUNTOS que estão dentro do objetivo desta Norma, são consideradas duas categorias de ambientes e são referidas como: a)
ambiente 1;
b)
ambiente 2.
Ambiente 1 se relaciona, principalmente, à redes públicas de baixa tensão, tais como: local/instalação residencial, comercial e pequena indústria. As fontes de perturbações importantes, como solda a arco, não são cobertas por este ambiente. Ambiente 2 se relaciona, principalmente, a redes/locais/instalações de baixa tensão não públicos ou industriais, incluindo fontes de perturbação importantes. ________________
*) Em conformidade com a IEC 60146-2.
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NBR IEC 60439-1:2003 7.10.2 Requisito de ensaio
CONJUNTOS são, na maioria dos casos, fabricados ou montados de forma única, incorporando mais ou menos uma combinação aleatória de dispositivos e componentes. Não são requeridos ensaios de imunidade ou de emissão de EMC nos CONJUNTOS, se as condições seguintes são cumpridas: a)
os dispositivos e componentes incorporados são projetados para o ambiente especificado em 7.10.1, conforme normas básicas de EMC;
b)
a instalação e as ligações elétricas internas são efetuadas de acordo com as instruções dos fabricantes do dispositivo e do componente (em arranjo com respeito a influências mútuas, blindagem de cabo, aterramento etc.).
Em todos os outros casos, os requisitos de EMC devem ser verificados por meio de ensaio indicado em 8.2.8. 7.10.3 Imunidade 7.10.3.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos
CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não são sensíveis a perturbações eletromagnéticas normais e não requerem ensaios de imunidade. 7.10.3.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
Equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com os requisitos de imunidade da norma básica de EMC e deve ser apropriado para o ambiente de EMC especificado. NOTA Um circuito retificador simples não é sensível às perturbações eletromagnéticas normais e, por conseqüência, não requer ensaio de imunidade. 7.10.4 Emissão de perturbações 7.10.4.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos
CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos podem gerar perturbações eletromagnéticas somente durante operações de manobras ocasionais. Porém, isto é limitado a sobretensões de manobra, de duração que é medida em milissegundos, cujo valor não exceda a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) pertinente(s). 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A freqüência, o nível e as conseqüências destas emissões são considerados como parte do ambiente eletromagnético normal de instalações de baixa-tensão. Em conseqüência, os requisitos para emissões eletromagnéticas são considerados como satisfeitos e nenhuma verificação é necessária. 7.10.4.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (por exemplo, alimentação chaveada, circuitos que incorporam microprocessadores com clock de alta freqüência) podem gerar perturbações eletromagnéticas contínuas. Os dispositivos e componentes individuais que contêm circuitos eletrônicos, devem cumprir com os requisitos da norma básica de EMC e o ambiente de EMC especificado. 7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais
Os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais dentro dos CONJUNTOS ou partes dos CONJUNTOS podem ser identificadas por um código de três letras: - a primeira letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de entrada principal; - a segunda letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de saída principal: - a terceira letra identifica o tipo de conexão elétrica dos circuitos auxiliares. As letras seguintes devem ser usadas: -
F
para conexões fixas (ver 2.2.12.1);
-
D
para conexões desconectáveis (ver 2.2.12.2);
-
W
para conexões extraíveis (ver 2.2.12.3).
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8 Especificações de ensaios 8.1 Classificação de ensaios
Os ensaios para verificação das características de um CONJUNTO incluem: -
ensaios de tipo (ver 8.1.1 e 8.2)
-
ensaios de rotina (ver 8.1.2 e 8.3).
O fabricante deve, a pedido, especificar as bases para as verificações. NOTA
Verificações e ensaios a serem realizados em TTA e PTTA estão listados na tabela 7.
8.1.1 Ensaios de tipo (ver 8.2)
Os ensaios de tipo são destinados para verificar a conformidade com os requisitos colocados nesta Norma, para um determinado tipo de CONJUNTO. Ensaios de tipo serão realizados em uma amostra definida do CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO fabricadas com base no próprio projeto ou de um projeto semelhante. Eles devem ser realizados sob a iniciativa do fabricante. Ensaios de tipo incluem o seguinte: a) verificação dos limites de elevação da temperatura (8.2.1); b) verificação das propriedades dielétricas (8.2.2); c) verificação da corrente suportável de curto-circuito (8.2.3); d) verificação da eficácia do circuito de proteção (8.2.4); e) verificação das distâncias de escoamento e de isolação (8.2.5); f) verificação do funcionamento mecânico (8.2.6); g) verificação do grau de proteção (8.2.7). Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem e/ou em amostras diferentes do mesmo tipo. Se forem feitas modificações em componentes do CONJUNTO, novos ensaios de tipo têm que ser realizados, na parte em que tais modificações possam alterar os resultados destes ensaios. 8.1.2 Ensaios de rotina (ver 8.3)
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Os ensaios de rotina são destinados para detectar falhas em materiais e na fabricação. Eles são realizados em todo CONJUNTO, depois que for finalizada a montagem, ou em cada unidade do CONJUNTO. Não é requerido outro ensaio de rotina no local de instalação. CONJUNTOS que são montados a partir de componentes padronizados, fora da fábrica do produtor destes componentes, pelo uso exclusivo de partes e acessórios especificados ou fornecidos pelo produtor para este propósito, deve ser realizado ensaio de rotina pela empresa que montou o CONJUNTO. Ensaios de rotina incluem o seguinte: a)
inspeção do CONJUNTO, inclusive inspeção da instalação elétrica e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico (8.3.1);
b)
um ensaio dielétrico (8.3.2);
c)
verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção (8.3.3).
Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem. NOTA A realização dos ensaios de rotina na fábrica do produtor, não libera a empresa de instalação do CONJUNTO da obrigação de verificá-la depois do seu transporte e instalação. 8.1.3 Ensaio dos dispositivos e equipamentos independentes incorporados no CONJUNTO
Não é exigida a execução de ensaios de tipo ou ensaios de rotina em dispositivos e equipamentos independentes incorporados no CONJUNTO, quando eles forem selecionados conforme 7.6.1 e forem instalados conforme as instruções do fabricante. 8.2 Ensaios de tipo 8.2.1 Verificação dos limites de elevação da temperatura 8.2.1.1 Generalidades
O ensaio de elevação da temperatura é projetado para verificar se os limites de elevação da temperatura especificados em 7.3, para as diferentes partes do CONJUNTO, não são excedidos. O ensaio normalmente deve ser realizado com os valores de corrente nominal conforme 8.2.1.3, com os dispositivos instalados do CONJUNTO. O ensaio pode ser realizado com a ajuda de resistor de aquecimento, com potência dissipada equivalente conforme 8.2.1.4.
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38
NBR IEC 60439-1:2003 É permitido ensaiar partes individuais (colunas, caixas etc.) do CONJUNTO (ver 8.2.1.2), contanto que sejam tomadas precauções adequadas para que o ensaio seja representativo. O ensaio de elevação da temperatura nos circuitos individuais deve ser feito com o tipo de corrente a que são destinados e à freqüência do projeto. As tensões de ensaio usadas devem ser tais que uma corrente igual à corrente determinada de acordo com 8.2.1.3 passe pelos circuitos. Bobinas de relés, contatores, disparadores etc., devem ser alimentados com a tensão nominal. CONJUNTOS abertos não precisam ser submetidos ao ensaio de elevação da temperatura se ficar claro que, pelos ensaios de tipo nas partes individuais ou pelo tamanho dos condutores e pelo arranjo dos dispositivos, não haverá elevação excessiva da temperatura e que nenhum dano será causado ao equipamento conectado no CONJUNTO e às partes adjacentes em material isolante. Tabela 7 - Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TT A e PTTA Nº
Características a serem
Subseções
TTA
PTTA
conferidas
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
1
Limites de elevação da temperatura
8.2.1
Verificação dos limites de elevação da temperatura por ensaio (ensaio de tipo)
Verificação dos limites de elevação da temperatura por ensaio ou extrapolação
2
Propriedades dielétricas
8.2.2
Verificação das propriedades dielétricas por ensaio (ensaio de tipo)
Verificação das propriedades dielétricas por ensaio, de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2, ou verificação de resistência de isolação, de acordo com 8.3.4 (ver n os 9 e 11)
3
Corrente suportável de curto- 8.2.3 circuito
Verificação da corrente suportável de curto-circuito por ensaio (ensaio de tipo)
Verificação da corrente suportável de curto-circuito por ensaio ou por extrapolação de arranjos típicos ensaiados de forma similar
4
Eficácia do circuito de proteção
8.2.4
Conexão eficaz entre as partes condutoras do CONJUNTO e o circuito de proteção
8.2.4.1
Verificação da conexão eficaz entre as partes condutoras do CONJUNTO e o circuito de proteção por inspeção ou por medição da resistência (ensaio
Verificação da conexão eficaz entre as partes condutoras expostas do CONJUNTO e o circuito de proteção por inspeção ou por medição da resistência
Corrente suportável de curtocircuito do circuito de proteção
8.2.4.2
5
Distâncias de isolação e de escoamento
8.2.5
Verificação das distâncias de isolação e de escoamento (ensaio de tipo)
Verificação das distâncias de isolação e de escoamento
6
Funcionamento mecânico
8.2.6
Verificação do funcionamento mecânico (ensaio de tipo)
Verificação do funcionamento mecânico
7
Grau de proteção
8.2.7
Verificação do grau de proteção (ensaio de tipo)
Verificação do grau de proteção
8
Conexões dos condutores, funcionamento elétrico
8.3.1
Inspeção do CONJUNTO inclusive inspeção das conexões dos condutores e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico (ensaio de rotina)
Inspeção do CONJUNTO inclusive inspeção das conexões dos condutores e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico
9
Isolação
8.3.2
Ensaio dielétrico (ensaio de rotina)
Ensaio dielétrico ou verificação dacom resistência de isolação de acordo 8.3.4 (ver nos 2 e 11)
10
Medidas de proteção
8.3.3
Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos de proteção (ensaio de rotina)
Verificação das medidas de proteção
11
Resistência de isolação
8.3.4
de tipo) Verificação da corrente suportável de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio (ensaio de tipo)
A verificação dos limites de elevação da temperatura para PTTA deve ser feita - por meio de ensaio conforme 8.2.1, ou - por meio de extrapolação, por exemplo, conforme IEC 60890.
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Verificação da corrente suportável de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio ou projeto apropriado e arranjo do condutor de proteção (ver 7.4.3.1.1, último parágrafo)
Verificação da resistência de isolação salvo os ensaios de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2 tenha sido realizado (ver nos 2 e 9)
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8.2.1.2 Arranjo do CONJUNTO
O CONJUNTO deve ser arranjado como para uso normal, com todos os fechamentos etc., no lugar. Quando forem ensaiadas partes individuais ou unidades de montagem, as partes que se juntam ou unidades de montagem devem produzir as mesmas condições de temperatura como para uso normal. Resistores de aquecimento podem ser usados. 8.2.1.3 Ensaio de elevação da temperatura com todos os dispositivos sob corrente
O ensaio deve ser realizado em uma ou mais combinações representativas de circuitos para os quais o CONJUNTO é projetado e escolhido para obter, com razoável precisão, a maior elevação de temperatura possível. Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado por sua corrente nominal (ver 4.2) e cada circuito de saída é carregado com sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal. Se o CONJUNTO inclui dispositivos-fusíveis, estes devem conter, para o ensaio, fusíveis especificados pelo fabricante. A potência dissipada nos fusíveis usados para o ensaio deve ser indicada no relatório de ensaio. As seções e a disposição dos condutores externos usados para o ensaio devem ser indicados no relatório de ensaio. O ensaio deve ser realizado por um tempo suficiente para a elevação da temperatura atingir um valor constante (normalmente não excedendo 8 h). Na prática, esta condição é atingida quando a variação não excede 1 K/h. NOTA 1 Para abreviar o ensaio, se os dispositivos permitirem, a corrente pode ser aumentada durante a primeira parte do ensaio e depois ser reduzida para a corrente de ensaio especificada. NOTA 2 Quando um comando eletromagnético é energizado durante o ensaio, a temperatura é medida quando é alcançado o equilíbrio térmico no circuito principal e no comando eletromagnético. NOTA 3 No caso do uso de CA monofásica para ensaiar CONJUNTOS polifásicos somente é permissível se os efeitos magnéticos forem suficientemente pequenos para serem ignorados. É requerida avaliação cuidadosa, especialmente para correntes acima de 400 A.
Na ausência de informações detalhadas relativas aos condutores externos e às condições de instalação, a seção dos condutores de ensaio externos deve ser como segue. 8.2.1.3.1 Para valores de corrente de ensaio igual ou inferior a 400 A:
a) os condutores devem ser cabos unipolares em cobre ou condutores isolados conforme indicados na tabela 8; b) até onde praticável, os condutores devem estar ao ar livre; c) o comprimento mínimo de cada conexão para ensaio, de terminal para terminal, deve ser: - 1 m para seções menores ou iguais a 35 mm2; - 2 m para seções maiores que 35 mm2. Tabela 8 - Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
1)
Faixa da corrente de ensaio
A 0 8 12 15 20 25 32 50 65 85 100 115
8 12 15 20 25 32 50 65 85 100 115 130
2), 3)
Seção / bitola do condutor
mm2 1,0 1,5 2,5 2,5 4,0 6,0 10 16 25 35 35 50
AWG/MCM 18 16 14 12 10 10 8 6 4 3 2 1
130 150 50 150 175 70 000 175 200 95 000 200 225 95 0000 225 250 120 250 250 275 150 300 275 300 185 350 300 350 185 400 350 400 240 500 1) O valor da corrente de ensaio deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual ao valor da segunda coluna. 2) Para facilitar o ensaio e com o de acordo do fabricante, condutores menores que aqueles indicados para uma corrente de ensaio podem ser usados. 3)
Qualquer um dos dois condutores especificados para uma determinada gama de corrente de ensaio pode ser usado.
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NBR IEC 60439-1:2003 8.2.1.3.2 Para valores de corrente de ensaio maiores que 400 A, mas não excedendo 800 A:
a)
Os condutores devem ser de cabos em cobre unipolares isolados em PVC e com seções indicadas na tabela 9 ou barras de cobre equivalentes as dadas na tabela 9, conforme recomendado pelo fabricante.
b)
Cabos ou barras de cobre devem ser espaçados aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras de cobre devem ter acabamento preto fosco. Cabos múltiplos em paralelo sobre terminais devem ser agrupados e dispostos com espaço livre de aproximadamente 10 mm entre um e outro. Barras múltiplas de cobre conectadas a um mesmo terminal devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões especificadas para as barras não são adequadas para os terminais ou não estão disponíveis, é permitido usar outras barras que tenham, aproximadamente, as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou menores. Não devem ser intercaladas cabos ou barras de cobre.
c)
Para ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão de ensaio para alimentação deve ser de 2 m. O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) pode ser reduzida a 1,2 m.
8.2.1.3.3 Para valores de corrente de ensaio maiores que 800 A, mas não excedendo 3 150 A:
a)
Os condutores devem ser de barras de cobre de dimensões indicadas na tabela 9, a menos que o CONJUNTO seja projetado somente para conexão de cabo. Neste caso, a seção e a disposição dos cabos devem ser como especificado pelo fabricante.
b)
Barras de cobre devem ser espaçadas aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras de cobre devem ter acabamento preto fosco. Barras múltiplas de cobre (conectadas a um mesmo terminal) devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões especificadas para as barras não forem adequadas para os terminais ou não estão disponíveis, é permitido usar outras barras que tenham, aproximadamente, as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou menores. Não devem ser intercaladas barras de cobre.
c)
Para ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão para a alimentação de ensaio deve ser de 3 m, mas pode ser reduzido a 2 m contanto que a elevação da temperatura na extremidade da conexão da alimentação, não seja mais de 5 K abaixo da elevação da temperatura no meio da extensão da conexão. O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) deve ser de 2 m. Tabela 9 - Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio
Valores da corrente Faixa da corrente de 1) nominal ensaio
A
Condutores de ensaio Barras de cobre2)
Cabos
A Quantidade
3)
Seções
Quantidade
2
mm 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
3)
Dimensões
mm
500
400 a
500
2
150(16)
2
30 x 5(15)
630
500 a
630
2
185(18)
2
40 x 5(15)
800
630 a
800
2
240(21)
2
50 x 5(17)
1 000
800 a
1 000
2
60 x 5(19)
1 250
1 000 a
1 250
2
80 x 5(20)
1 600
1 250 a
1 600
2
100 x 5(23)
2 000
1 600 a
2 000
3
100 x 5(20)
2 500
2 000 a
2 500
4
100 x 5(21)
3 150
2 500 a
3 150
3
100 x 10(23)
1)
O valor da corrente deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual o valor da segunda coluna.
2)
É assumido que as barras estão montadas verticalmente. Uma montagem horizontal pode ser usada se especificada pelo fabricante.
3)
Valores entre parênteses são elevações de temperatura estimadas (em kelvins) dos condutores de ensaio, dados para referência.
8.2.1.3.4 Para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A:
Devem ser definidos entre o fabricante e o usuário todos os itens pertinentes do ensaio, tais como: tipo de alimentação, número de fases e freqüência (onde aplicável), seções/dimensões dos condutores de ensaio etc. Esta informação deve fazer parte do relatório de ensaio. 8.2.1.4 Ensaio de elevação da temperatura usando resistores de aquecimento com potência dissipada equivalente
Para certos tipos de CONJUNTOS fechados com circuitos principais e auxiliares que têm correntes nominais relativamente baixas, a potência dissipada pode ser simulada por meio de resistores de aquecimento que produzam a mesma quantidade de calor e são instalados em lugares adequados dentro do invólucro.
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A seção dos condutores para estes resistores deve ser tal que nenhuma quantidade apreciável de calor seja conduzida para fora do invólucro. Este ensaio com resistores de aquecimento é considerado como sendo razoavelmente representativo de todos os CONJUNTOS que usam o mesmo invólucro, mesmo que eles sejam equipados com dispositivos diferentes, contanto que a soma das potências dissipadas dos dispositivos incorporados, levando em conta o fator de diversidade, não exceda o valor aplicado no ensaio. A elevação da temperatura do dispositivo incorporado não deve exceder os valores dados na tabela 2 (ver 7.3). Esta elevação da temperatura pode ser calculada aproximadamente, tomando a elevação da temperatura deste dispositivo, medida ao ar livre, aumentada da diferença entre a temperatura dentro do invólucro e a temperatura do ar ao redor do invólucro. 8.2.1.5 Medição das temperaturas
Devem termoelementos para medição de ser temperatura. Para enrolamentos, o método mediçãoser da usados temperatura por variaçãooudatermômetros resistência deve, geralmente, usada. Para medição da temperatura do de ar dentro de um CONJUNTO, devem ser arranjados vários dispositivos de medição, em lugares convenientes. Os termômetros ou termoelementos devem ser protegidos contra correntes de ar e radiação de calor. 8.2.1.6 Temperatura do ar ambiente
A temperatura do ar ambiente deve ser medida durante o último quarto do período de ensaio, por meio de pelo menos dois termômetros ou termoelementos, distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO, à sua meia altura aproximadamente, e a uma distância de cerca de 1 m do CONJUNTO. Os termômetros ou termoelementos devem ser protegidos contra correntes de ar e radiações de calor. Se a temperatura ambiente durante o ensaio estiver entre +10°C e +40°C, os valores da tabela 2 são os valores limites de elevação da temperatura. Se a temperatura do ar ambiente durante o ensaio exceder +40°C ou for mais baixa que +10°C, esta Norma não se aplica e o fabricante e o usuário devem fazer um acordo especial. 8.2.1.7 Resultados a serem obtidos
Ao término do ensaio, a elevação da temperatura não deve exceder os valores especificados na tabela 2. Os dispositivos devem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especificados para eles à temperatura do interior do CONJUNTO. 8.2.2 Verificação das propriedades dielétricas 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
8.2.2.1 Generalidades
Este ensaio de tipo não necessita ser realizado em partes do CONJUNTO que já foram submetidas ao ensaio de tipo, de acordo com as suas especificações pertinentes, contanto que a sua rigidez dielétrica não seja prejudicada pela sua montagem. Além disso, este ensaio não precisa ser realizado em PTTA (ver tabela 7). Quando o CONJUNTO inclui um condutor de proteção isolado das partes condutoras expostas, de acordo com a alínea d) de 7.4.3.2.2, este condutor deve ser considerado como um circuito separado, isto é, deve ser ensaiado com a mesma tensão do circuito principal ao qual pertence. Devem ser feitos ensaios: -
conforme 8.2.2.6.1 a 8.2.2.6.4 se o fabricante declarou um valor da tensão nominal de impulso suportável Uimp (ver 4.1.3);
-
conforme 8.2.2.2 a 8.2.2.5, nos outros casos.
8.2.2.2 Ensaio dos invólucros fabricados de material isolante
Para invólucros fabricados de material isolante, deve ser realizado um ensaio dielétrico adicional, aplicando uma tensão de ensaio entre uma chapa de metal colocada no lado de fora do invólucro, em cima das aberturas e das junções, e as partes condutoras energizadas e expostas interconectadas dentro do invólucro, localizadas próximo às aberturas e às junções. Para este ensaio adicional, a tensão de ensaio deve ser igual a 1,5 vezes os valores indicados na tabela 10. NOTA
Tensões de ensaio para os invólucros de CONJUNTOS protegidos por isolação total, estão em estudo.
8.2.2.3 Atuadores para acionamento externo de material isolante
No caso de atuadores construídos ou cobertos de material isolante com o propósito de cumprir 7.4.3.1.3, um ensaio dielétrico deve ser realizado, aplicando uma tensão de ensaio igual a 1,5 vezes da tensão de ensaio indicada na tabela 10, entre as partes vivas e uma chapa de metal em torno de toda a superfície do atuador. Durante este ensaio, a estrutura não deve estar aterrada ou conectada a qualquer outro circuito.
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NBR IEC 60439-1:2003 8.2.2.4 Aplicação e valor da tensão de ensaio
A tensão de ensaio deve ser aplicada 1)
entre todas as partes energizadas e as partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO;
2)
entre cada pólo e todos os outros pólos conectados para este ensaio às partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO.
A tensão de ensaio, no momento da aplicação, não deve exceder 50% dos valores dados nesta subseção. Deve ser, então, aumentado progressivamente, em alguns segundos, até o seu valor pleno, especificado nesta subseção, e deve ser mantida por 5 s. As fontes de energia CA devem ter potência suficiente para manter a tensão de ensaio, independente de qualquer corrente de fuga. A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda praticamente senoidal e uma freqüência entre 45 Hz e 62 Hz. O valor da tensão de ensaio deve ser como segue. 8.2.2.4.1 Para o circuito principal e para os circuitos auxiliares que não estão cobertos por 8.2.2.4.2 abaixo, o valor deve
estar conforme a tabela 10. Tabela 10 Ui Tensão nominal de isolamento
Tensão de ensaio dielétrico
(entre fases)
CA r.m.s.
V Ui
V 1 000
60
60 < Ui 300
2 000
300 < Ui 690
2 500
690 < Ui 800
3 000
800 < Ui 1 000
3 500
1 000 < Ui 1 500 *
3 500
* Para c.c. somente. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
8.2.2.4.2 Para circuitos auxiliares que são indicados pelo fabricante como inadequados para serem alimentados
diretamente do circuito principal, o valor deve estar conforme a tabela 11. Tabela 11 Tensão nominal de isolamento Ui (entre fases)
Tensão de ensaio dielétrico C.A. r.m.s.
V
V
Ui
12
250
60
2 Ui + 1 000
12 < Ui Ui
500
60
com um mínimo de 1 500 8.2.2.5 Resultados a serem obtidos
O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfurações ou descargas. 8.2.2.6 Ensaio da tensão suportável de impulso 8.2.2.6.1 Condições gerais
O CONJUNTO a ser ensaiado deve ser montado completo, em seu próprio suporte ou um suporte equivalente, como em serviço normal, conforme as instruções do fabricante e as condições ambientais especificadas em 6.1. Qualquer atuador de material isolante e qualquer invólucro não metálico de equipamento destinados a serem usados sem invólucro adicional devem ser cobertos por uma chapa de metal conectada à estrutura ou à placa de montagem. A chapa deve ser aplicada sobre todas as superfícies que podem ser tocados com o dedo padrão de ensaio (prova de ensaio B da IEC 60529).
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8.2.2.6.2 Tensões de ensaio
A tensão de ensaio deve ser aquela especificada em 7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3. Com a concordância do fabricante, o ensaio pode ser realizado usando freqüência de rede ou tensão CC mencionada na tabela 13. Desconexão dos supressores de surto durante este ensaio é permitido, contanto que as características dos supressores de surto sejam conhecidas. Porém, equipamento que incorpora meios de supressão de sobretensão deve ser ensaiado, de preferência, com tensão de impulso. A energia da corrente de ensaio não deve exceder a energia nominal dos meios de supressão de sobretensão. NOTA Convém que as características nominais dos meios de supressão sejam apropriadas para a aplicação. Tais características nominais estão em estudo.
a)
A tensão de impulso 1,2/50 µs deve ser aplicada três vezes em cada polaridade, a intervalos mínimos de 1 s.
b)
Freqüência de rede e tensão CC devem ser aplicadas durante três ciclos, no caso de CA, ou 10 ms em cada
polaridade, no caso de CC Distâncias de isolação iguais ou maiores que os valores do caso A, da tabela 14, podem ser verificadas por medição, de acordo com o método descrito no anexo F. 8.2.2.6.3 Aplicação das tensões de ensaio
A tensão de ensaio é aplicada como segue: a)
entre cada parte energizada (inclusive os circuitos de controle e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO;
b)
entre cada polo do circuito principal e todos outros pólos;
c)
entre cada circuito de controle e cada circuito auxiliar normalmente não conectados ao(s) circuito(s) principal(is) e
d)
-
o circuito principal,
-
os outros circuitos,
-
as partes condutoras expostas,
-
o invólucro ou placa de montagem;
para partes extraíveis na posição desconectada: através das distâncias de isolação, entre o lado da alimentação e a parte extraível, e entre o terminal de alimentação e terminal de carga, como pertinente.
8.2.2.6.4 Resultados a serem obtidos 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Não deve haver descarga disruptiva não intencional durante os ensaios. NOTA 1 Uma exceção é uma descarga disruptiva provocada intencional, por exemplo, meios de supressão de sobretensão transitória. NOTA 2 O termo “descarga disruptiva” se relaciona ao fenômeno associado com a falha de isolação sob tensão elétrica, em que a descarga rompe completamente a isolação sob ensaio, reduzindo a tensão entre os eletrodos a zero ou próximo de zero. NOTA 3 O termo “lampejo” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico gasoso ou líquido. NOTA 4 O termo “arco” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um dielétrico num meio gasoso ou líquido. NOTA 5 O termo “perfuração” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre através de um dielétrico sólido. NOTA 6 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz perda permanente da rigidez dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda só pode ser temporária. 8.2.2.7 Verificação das distâncias de escoamento
A menor distância de escoamento entre fases, entre condutores de circuito de tensões diferentes, e entre partes condutoras energizadas e partes condutoras expostas devem ser medidas. A distância de escoamento medida com relação a grupo de material e grau de poluição deve cumprir com os requisitos de 7.1.2.3.5. 8.2.3 Verificação da corrente suportável de curto-circuito 8.2.3.1 Circuitos do CONJUNTO que são dispensados da verificação da corrente suportável de curto-circuito
Uma verificação da corrente suportável de curto-circuito não é requerida nos seguintes casos. 8.2.3.1.1 Para CONJUNTOS que têm uma corrente nominal de curta duração ou corrente nominal condicional de curto-
circuito que não exceda 10 kA. 8.2.3.1.2 Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente, que têm uma corrente de corte que não
exceda 17 kA, em base a corrente presumida de curto-circuito permissível nos terminais do circuito de entrada do CONJUNTO.
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NBR IEC 60439-1:2003 8.2.3.1.3 Para circuitos auxiliares do CONJUNTO destinados para serem conectados a transformadores, cuja potência
nominal não exceda 10 kVA, para uma tensão secundária nominal não inferior a 110 V, ou 1,6 kVA para uma tensão secundária nominal menor que 110 V, e com uma impedância de curto-circuito não inferior a 4%. 8.2.3.1.4 Para todas as partes dos CONJUNTOS (barramentos, suportes de barramentos, conexões para barramentos,
unidades de entrada e de saída, dispositivos de manobra etc.) que já tenham sido submetidas a ensaios de tipo, para as condições válidas no CONJUNTO. NOTA Exemplos de dispositivos de manobra são dispositivos com corrente nominal condicional de curto-circuito de acordo com a IEC 60947-3 ou CONJUNTO de partida coordenado com dispositivos de proteção contra curto-circuito conforme a IEC 60947-4-1. 8.2.3.2 Circuitos de CONJUNTOS onde a corrente suportável de curto-circuito deve ser verificada
Este item se aplica a todos os circuitos não mencionados em 8.2.3.1. 8.2.3.2.1 Disposições de ensaio
O CONJUNTO ou suas partes devem ser montadas como em uso normal. Com exceção dos ensaios nos barramentos e dependendo do tipo de construção do CONJUNTO, será suficiente ensaiar uma única unidade funcional, se as outras unidades funcionais são construídas da mesma maneira e não possam afetar o resultado do ensaio. 8.2.3.2.2 Execução do ensaio - Generalidades
Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis, devem ser usados fusíveis de corrente nominal máxima (correspondente à corrente nominal) e, se requerido, do tipo indicado pelo fabricante como sendo aceitável. Os condutores de alimentação e as conexões de curto-circuito requeridos para ensaiar o CONJUNTO devem ter uma robustez suficiente para suportar curtos-circuitos e serem dispostos de forma que eles não introduzam esforços adicionais Salvo acordo em contrário, o circuito de ensaio deve ser conectado aos terminais de entrada do CONJUNTO. CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em redes trifásicas. Para a verificação de todas as correntes nominais de curto-circuito (ver 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6), o valor da corrente presumida curto-circuito, a uma tensão de alimentação igual a 1,05 vez a tensão nominal de operação, deve ser determinada a partir de um oscilograma de calibração, o qual é feito com os condutores de alimentação do CONJUNTO curto-circuitados por uma conexão de impedância desprezível, colocada tão próximo quanto possível da alimentação de entrada do CONJUNTO.à O oscilograma deve mostrar que háincorporado um fluxo constante de corrente, queperíodo é mensurável um tempo equivalente operação do dispositivo de proteção no CONJUNTO ou por um de tempoemespecificado, como uma corrente que se aproxima do valor especificado em 8.2.3.2.4. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Para ensaios CA, a freqüência do circuito de ensaio durante os ensaios de curto-circuito deve ser a freqüência nominal, sujeita a uma tolerância de 25%. Todas as partes do equipamento destinadas para serem conectadas ao condutor de proteção em serviço, inclusive o invólucro, devem ser conectadas como segue: 1)
para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de quatro fios (ver também IEC 60038), com neutro à terra e marcado adequadamente, ao ponto neutro de alimentação ou a um neutro artificial essencialmente indutivo, permitindo uma corrente de fuga presumida de pelo menos 1 500 A;
2)
para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de três fios, bem como em sistemas trifásicos de quatro fios e marcado adequadamente, ao condutor fase menos provável de formar arco à terra.
NOTA
Métodos de marcação e designação estão em estudo.
Com exceção de CONJUNTOS de acordo com 7.4.3.2.2, o circuito de ensaio deve incluir um dispositivo confiável (por exemplo, um dispositivo-fusível de fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro e não menos de 50 mm de comprimento) para a detecção da corrente fuga.2Ae corrente de fuga presumida noque circuito fusível devevalor ser 1deve 500 A 10%, exceto como especificado nasdenotas 3. Se necessário, um resistor limitedoa elemento corrente para aquele ser± usado. NOTA 1 Um fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro derreterá a 1 500 A, em aproximadamente meio ciclo, a uma freqüência entre 45 Hz e 67 Hz (ou 0,01 s para CC). NOTA 2 A corrente de fuga presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno, de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que da nota 1. NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro artificial, uma corrente de fuga presumida mais baixa pode ser aceitada, sujeito à concordância do fabricante, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que da nota 1. NOTA 4 Convém que a relação entre a corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível e o diâmetro do fio de cobre seja conforme a tabela 12.
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Tabela 12 - Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre Diâmetro do fio de cobre
mm
Corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível
A 0,1
50
0,2
150
0,3
300
0,4
500
0,5
800
0,8
1 500
8.2.3.2.3 Ensaio dos circuitos principais
Para CONJUNTOS com barramentos, se aplicam os ensaios de acordo com as alíneas a), b) e d) abaixo. Para CONJUNTOS sem barramentos, se aplica o ensaio de acordo com a alínea a). Para CONJUNTOS onde não são satisfeitos os requisitos de 7.5.5.1.2, o ensaio suplementar de acordo com a alínea c) se aplica. a)
Onde um circuito de saída inclui um componente que não foi submetido previamente ao ensaio apropriado, deve ser realizado o ensaio seguinte. Para ensaiar um circuito de saída, os terminais de saída associados devem ser providos de uma conexão de curtocircuito aparafusada. Quando o dispositivo de proteção, no circuito de saída, é um disjuntor, o circuito de ensaio pode incluir um resistor de derivação conforme 8.3.4.1.2 b) da IEC 60947-1, em paralelo com o reator usado para ajustar a corrente de curto-circuito. Para disjuntores com uma corrente nominal menor ou igual a 630 A, deve ser incluído no circuito de ensaio um cabo
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
de 0,75 9me de uma bitola à corrente térmica (ver IEC usada 60947-1, tabelas 10).comprimento, O dispositivo com de manobra devecorrespondente ser fechado e mantido fechado da convencional maneira normalmente em serviço. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e durante um tempo suficientemente longo para permitir que o dispositivo de proteção contra curto-circuito, na unidade de saída, opere para eliminar a falha e, em todos casos, por não menos que 10 ciclos (duração da tensão de ensaio). b)
CONJUNTOS contendo barramento principal devem ser submetidos a um ensaio adicional, para provar a corrente suportável de curto-circuito do barramento principal e do circuito de entrada, inclusive ligações eventuais. O ponto onde o curto-circuito é produzido deve ser 2 m ± 0,40 m distante do ponto mais próximo da alimentação. Para a verificação da corrente suportável nominal de curta duração (ver 4.3) e corrente suportável nominal de crista (ver 4.4), esta distância pode ser aumentada se os ensaios forem realizados com uma tensão menor, desde que a corrente de ensaio seja o valor nominal (ver alínea b) de 8.2.3.2.4). Onde o projeto do CONJUNTO é tal que o comprimento do barramento a ser ensaiado é menor que 1,6 m e não é pretendido que o CONJUNTO seja estendido, o comprimento total do barramento deve ser ensaiado, e o curto-circuito sendo estabelecido na extremidade deste barramento. Se o conjunto de barramentos consiste de seções diferentes (quanto as seções, à distância entre barramentos adjacentes, ao tipo e ao número de suportes por metro), cada seção deve ser ensaiada, separada ou conjuntamente, desde que as condições acima sejam satisfeitas.
c)
Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores conectando o barramento a uma única unidade de saída, o mais próximo possível dos terminais do barramento, do lado da unidade de saída. O valor da corrente de curto-circuito deve ser o mesmo daquele dos barramentos principais.
d)
Se existir um barramento de neutro, este deve ser submetido a um ensaio para verificar sua corrente suportável de curto-circuito em relação à fase mais próxima do barramento, inclusive eventuais ligações. Para a conexão do barramento neutro à este barramento de fase, os requisitos da alínea b) de 8.2.3.2.3 se aplicam. Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário, o valor da corrente de ensaio do barramento de neutro deve ser 60% da corrente de fase durante o ensaio trifásico.
8.2.3.2.4 Valor e duração da corrente de curto-circuito
a)
Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito, quer estes dispositivos estejam no circuito de entrada quer em outro lugar, a tensão de ensaio deve ser aplicada durante um tempo suficientemente longo, para permitir que os dispositivos de proteção contra curto-circuito operem, para eliminar a falha e, em todos casos, por não menos que 10 ciclos.
b)
CONJUNTOS que não incorporam um dispositivo de proteção contra curto-circuito na unidade de entrada (ver 7.5.2.1.2).
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NBR IEC 60439-1:2003 Para todas as corrente suportáveis nominais de curto-circuito, os esforços dinâmicos e térmicos devem ser verificados com uma corrente presumida de curto-circuito, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado, se tiver, igual ao valor da corrente suportável nominal de curta duração, da corrente suportável nominal de crista, da corrente nominal condicional de curto-circuito ou da corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível indicado pelo fabricante. No caso de dificuldade, por uma condição de ensaio, de realizar ensaios de corrente curta duração ou de crista à tensão máxima de operação, os ensaios de acordo com as alíneas b), c) e d) de 8.2.3.2.3 podem ser realizados a qualquer tensão inferior conveniente, a corrente real de ensaio estando, neste caso, igual à corrente suportável nominal de curta duração ou à corrente nominal suportável de crista. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio. Se ocorrer, durante o ensaio, separação momentânea de contato no dispositivo de proteção, se tiver, o ensaio deve ser repetido a uma tensão máxima de operação. Para ensaios de corrente curta duração e de crista, todo disparador de sobrecorrente, se tiver, com probabilidade de operar durante o ensaio, deve se tornar inoperante. Todos os ensaios devem serafeitos à freqüência nominalconforme do equipamento, com uma tolerância de ± 25% e a um fator de potência apropriado para corrente de curto-circuito a tabela 4. O valor de corrente durante a calibração é a média dos valores r.m.s. do componente CA em todas as fases. Quando os ensaios são realizados com a tensão máxima de operação, a corrente de calibração é a corrente real de ensaio. Em cada fase, a corrente deve estar dentro da tolerância + 5% e 0%, e o fator de potência dentro da tolerância entre + 0,0 e - 0,05. A corrente deve ser aplicada por um tempo especificado, durante o qual o valor r.m.s. de seu componente CA deve permanecer constante. NOTA 1 Porém, se necessário, devido às limitações de ensaio, um período de ensaio diferente é permissível; em tal caso, convém que a corrente de ensaio seja modificada conforme a fórmula I 2t = constante, desde que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de crista, sem o consentimento do fabricante, e que o valor r.m.s. da corrente de curta duração não seja menor que o valor nominal em pelo menos uma fase, por pelo menos 0,1 s após aplicação da corrente. NOTA 2 O ensaio da corrente suportável nominal de crista e o ensaio da corrente nominal suportável de curta duração podem ser separados. Neste caso, convém que o tempo durante o qual o curto-circuito é aplicado para o ensaio de corrente de crista seja tal que o valor I2t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio da corrente de curta duração, mas não convém que seja menor que três ciclos.
Para o ensaio da corrente nominal condicional de curto-circuito e da corrente de curto-circuito limitada por fusível, deve ser aplicada em 1,05 vezes a tensão nominal operação (ver 8.2.3.2.2) com corrente presumida de curto-circuito, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado, de igual valor da corrente condicional de curto-circuito ou da corrente de curto-circuito limitada por fusível. Não são permitidos ensaios em tensões inferiores. 8.2.3.2.5 Resultados a serem obtidos
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Depois do ensaio, os condutores não devem apresentar deformações inaceitáveis. Uma ligeira deformação do barramento é aceitável, desde que as distâncias de escoamento e de isolação especificadas em 7.1.2 ainda são respeitadas. Também, a isolação dos condutores e das partes isolantes de apoio não devem apresentar qualquer sinal apreciável de deterioração, isto é, as características essenciais de isolação devem permanecer de modo que as propriedades mecânicas e dielétricas do equipamento satisfaçam aos requisitos desta Norma. O dispositivo de detecção, se tiver, não deve indicar uma corrente de fuga. Não deve haver perda de partes usadas para a conexão dos condutores e os condutores não devem se separar dos terminais de saída. Deformação do invólucro é permissível até a extensão em que o grau de proteção não é prejudicado e as distâncias de isolação não são reduzidas a valores menores que as especificadas. Toda distorção do barramento ou da estrutura do CONJUNTO que prejudique a inserção normal de unidades extraíveis ou removíveis devem ser consideradas como uma falha. Em caso de dúvida, deve ser conferido se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão em condições prescritas nas especificações pertinentes. Adicionalmente, depois do ensaio de 8.2.3.2.3 a) e ensaios incorporando dispositivos de proteção contra curto-circuito, o equipamento ensaiado deve ser capaz de suportar o ensaio dielétrico de 8.2.2, a um valor de tensão para a condição após o ensaio, prescrita na norma pertinente para o ensaio de curto-circuito apropriado, como segue: a) entre todas as partes energizadas e a estrutura do CONJUNTO, e b) entre cada polo e todos os outros pólos conectados à estrutura do CONJUNTO. Se os ensaios a) e b) acima forem realizados, eles devem ser executados com todos os fusíveis substituídos e com todos os dispositivos manobra fechados. 8.2.3.2.6 Para PTTA, a verificação da corrente suportável nominal de curto-circuito deve ser feita:
- por ensaio, conforme 8.2.3.2.1 a 8.2.3.2.5; - ou por extrapolação de disposições similares, que tenham satisfeito os ensaios de tipo. NOTA 1 Um exemplo de um método de extrapolação de disposições de tipo ensaiado é dado na IEC 61117. NOTA 2 Convém que seja tomado cuidado para comparar a resistência mecânica de condutor, a distância entre partes energizadas e partes condutoras expostas, a distância entre suportes, a altura e a resistência dos suportes, assim como a resistência e o tipo da estrutura de apoio.
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8.2.4 Verificação da eficácia do circuito de proteção 8.2.4.1 Verificação da eficácia da conexão entre as partes condutoras expostas dos CONJUNTOS e o circuito de proteção
Deve ser verificado que as diferentes partes condutoras expostas do CONJUNTO estão conectadas eficazmente ao circuito de proteção e a sua resistência entre o condutor de proteção de entrada e a parte condutora exposta pertinente não exceda 0,1 . Deve ser feita a verificação empregando um instrumento de medição de resistência ou uma montagem capaz de conduzir uma corrente de pelo menos 10 A CA ou CC em uma impedância de 0,1 entre os pontos de medição da resistência. NOTA Pode ser necessário limitar a duração do ensaio para 5 s quando os equipamentos de baixa corrente podem ser afetados adversamente pelo ensaio. 8.2.4.2 Verificação corrente de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio (não se aplica aos circuitos que estão dedaacordo comsuportável 8.2.3.1)
Uma alimentação de ensaio monofásico deve ser conectada ao terminal de entrada de uma fase e ao terminal de entrada do condutor de proteção. Quando o CONJUNTO é provido de um condutor de proteção separado, deve ser usado o condutor fase mais próximo. Para cada unidade representativa de saída, deve ser realizado um ensaio separado, com uma conexão de curto-circuito aparafusada entre o terminal fase de saída correspondente da unidade e o terminal para o condutor de proteção de saída pertinente. Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida de dispositivo de proteção entre aquelas unidades que são destinadas para deixar passar os valores máximos de corrente de crista e de I2t. O ensaio pode ser realizado com o dispositivo de proteção instalado fora do CONJUNTO. Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada da terra. A tensão de ensaio deve ser igual ao valor monofásico da tensão nominal de operação. O valor da corrente presumida de curto-circuito usado deve ser 60% do valor da corrente presumida de curto-circuito do ensaio da corrente suportável de curto-circuito trifásico do CONJUNTO. Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas às de 8.2.3.2. 8.2.4.3 Resultados a serem obtidos
A continuidade e a corrente de curto-circuito suportável do circuito de proteção, mesmo que o circuito consista de um condutor separado ou de estrutura, não devem ser significativamente afetadas. Além da inspeção visual, isto pode ser verificado por medições com uma corrente da ordem da corrente nominal da unidade de saída pertinente. 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA 1 Onde a estrutura é usada como um condutor de proteção, faísca e aquecimento localizado em junções são permitidos, desde que eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes inflamáveis adjacentes não sejam inflamadas. NOTA 2 Uma comparação das resistências, medidas antes e depois do ensaio, entre o terminal do condutor de proteção de entrada e o terminal do condutor de proteção de saída correspondente, dê uma indicação de conformidade com esta condição. 8.2.5 Verificação das distâncias de isolação e de escoamento
Deve ser verificada que as distâncias de isolação e de escoamento cumpram com os valores especificados em 7.1.2. Se necessário, estas distâncias de isolação e de escoamento devem ser verificadas por medição, levando em conta possível deformação de partes do invólucro ou das telas internas, inclusive todas as possíveis mudanças numa eventualidade de um curto-circuito. Se o CONJUNTO contiver partes extraíveis, é necessário verificar se na posição de ensaio (ver 2.2.9), se tiver, bem como na posição desconectada (ver 2.2.10), as distâncias de isolação e de escoamento são respeitadas. 8.2.6 Verificação de funcionamento mecânico
Este ensaio de tipo não deve ser realizado em dispositivos do CONJUNTO que já foram submetidos aos ensaios de tipo, de acordo com as suas especificações pertinentes, desde que o seu funcionamento mecânico não seja prejudicado pela montagem deles. Para essas partes que precisam de um ensaio de tipo, o funcionamento mecânico satisfatório deve ser verificado depois da instalação no CONJUNTO. O número de ciclos de operação deve ser 50. NOTA No caso de unidades funcionais extraíveis, o ciclo é da posição conectada para a posição desconectada e de volta para a posição conectada.
Ao mesmo tempo, o funcionamento dos mecanismos de intertravamento associados com estes movimentos devem ser conferidos. O ensaio é considerado como satisfeito se as condições de funcionamento do dispositivo, do intertravamento etc., não tenham sido prejudicados e se o esforço requerido para o funcionamento é praticamente o mesmo que antes do ensaio.
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NBR IEC 60439-1:2003 8.2.7 Verificação do grau de proteção
O grau de proteção provido conforme 7.2.1 e 7.7 deve ser verificado conforme a IEC 60529 e devem ser feitas, onde necessário, adaptações apropriadas ao tipo particular do CONJUNTO. Se traços de água são facilmente observadas dentro do invólucro, imediatamente após o ensaio de penetração de água, as propriedades dielétricas devem ser verificadas por meio de ensaio conforme 8.2.2. O dispositivo de ensaio para IP3X e IP4X, assim como o tipo do suporte para o invólucro durante o ensaio IP4X deve ser anotado no relatório de ensaio. CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP5X devem ser ensaiados de acordo com categoria 2 de 13.4 da IEC 60529. CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP6X devem ser ensaiados de acordo com categoria 1 de 13.4 da IEC 60529. 8.2.8 Ensaios de EMC
CONJUNTOS ou partes deles que não satisfazem aos requisitos de 7.10.2 a) e b) devem ser submetidas aos ensaios seguintes, como aplicável. 8.2.8.1 Ensaio de imunidade
A imunidade tem que ser verificada pelos ensaios seguintes: Ensaio de tipo
Nível de ensaio requerido1)
Surtos 1,2/50 s - 8/20 s
2 kV (fase para terra)
IEC 61000-4-5
1 kV (fase para fase)
Rupturas transientes rápidas
2 kV
IEC 61000-4-4 Campo eletromagnético
10 V/m
IEC 61000-4-3 Descargas eletrostáticas
8 kV/descarga no ar
IEC 61000-4-2 8.2.8.2 Ensaios de emissão
Os limites de emissão devem ser verificados conforme as seguintes normas: - CISPR 11, classe B, para ambiente 1 - CISPR 11, classe A, para ambiente 2 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
8.3 Ensaios de rotina 8.3.1 Inspeção do CONJUNTO compreendendo inspeção das ligações elétricas e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico
A eficácia dos elementos de atuação mecânica, intertravamentos, cadeados etc., deve ser conferida. Os condutores devem ser conferidos quanto à adequação de assentamento e os dispositivos para montagem correta. Uma inspeção visual também é necessária, para assegurar que o grau de proteção, as distâncias de escoamento e as distâncias de isolação prescritos são mantidos. As conexões, especialmente as aparafusadas com ou sem porcas, devem ser conferidas quanto ao contato adequado, possivelmente por meio de ensaios aleatórios. Além disso, deve ser verificado se a informação e a marcação especificadas em 5.1 e 5.2 estão completas e que o CONJUNTO corresponda a isto. Adicionalmente, a conformidade do CONJUNTO ao circuito e diagramas de ligações elétricas, aos dados técnicos etc., fornecidos pelo fabricante, devem ser conferidos. Dependendo da complexidade do CONJUNTO, pode ser necessário inspecionar a ligação elétrica e realizar um ensaio funcional elétrico. O procedimento de ensaio e o número de ensaios dependem do CONJUNTO incluir ou não intertravamentos complicados, dispositivos de controle de seqüência etc. Em alguns casos, pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local, no momento de efetuar a instalação, em que o CONJUNTO é destinado a operar. Neste caso, deve ser feito um acordo especial entre o fabricante e o usuário. 8.3.2 Ensaio dielétrico
Devem ser realizados ensaios - em conformidade com 8.3.2.1 e alínea b) de 8.3.2.2, se o fabricante indicou um valor da tensão suportável nominal de impulso Uimp (ver 4.1.3); -
1)
em conformidade com 8.3.2.1 e alínea a) de 8.3.2.2, nos outros casos.
Isto corresponde ao nível 3 da IEC 61000-4.
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Estes ensaios não precisam ser realizados em PTTA cuja resistência de isolação tenha sido verificada em conformidade com 8.2.2.1 ou 8.3.4. Este ensaio não precisa ser realizado em circuitos auxiliares de TTA e de PTTA que são protegidos por meio de dispositivo de proteção contra curto-circuito, com uma graduação que não excede 16 A, e se, previamente, um ensaio de funcionamento elétrico (ver 8.3.1) tenha sido realizado com a tensão nominal para a qual os circuitos auxiliares foram projetados. 8.3.2.1 Generalidades
Todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem ser conectados para o ensaio, exceto aqueles dispositivos que, de acordo com as especificações pertinentes, são projetados para uma tensão de ensaio mais baixa; dispositivos que consomem corrente (por exemplo, enrolamentos, instrumentos de medição) em que a aplicação da tensão de ensaio causaria fluxo de corrente, devem ser desconectados. Estes dispositivos devem ser desconectados a um de seus terminais, a menos que eles não sejam projetados para resistir a tensão de ensaio plena, caso em que todos os terminais podem ser desconectados. Capacitores à prova de interferências, instalados entre partes energizadas e as massas, não devem ser desconectados e devem ser capazes de suportar a tensão de ensaio. 8.3.2.2 Aplicação, duração e valor da tensão de ensaio
a)
A tensão de ensaio, de acordo com 8.2.2.4, deve ser aplicada por 1 s. A fonte CA deve ter potência suficiente para manter a tensão de ensaio, independente de todas as correntes de fuga. A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda praticamente senoidal e uma freqüência entre 45 Hz e 62 Hz. Se o equipamento incluído nos circuitos principais ou auxiliares a serem ensaiados tiver sido previamente submetido a um ensaio dielétrico, a tensão de ensaio deve ser reduzida a 85% do valor indicado em 8.2.2.4. Para o ensaio: - todos os dispositivos de manobra devem ser fechados, ou - a tensão de ensaio deve ser aplicada sucessivamente a todas as partes do circuito. A tensão de ensaio deve ser aplicada entre as partes energizadas e as partes estruturais condutoras do CONJUNTO.
b) 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 8.2.2.6.2 e 8.2.2.6.3. Se, em um circuito, forem incorporados componentes que, conforme suas normas IEC, são ensaiados rotineiramente com tensões de ensaio inferiores, estas tensões inferiores devem ser usadas para o ensaio. Porém, a tensão de ensaio não deve ser menor que 30% da tensão suportável nominal de impulso (sem fator de correção de altitude) ou duas vezes a tensão nominal de isolamento, o que for maior.
8.3.2.3 Resultados a serem obtidos
O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfuração ou descarga. 8.3.3 Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos de proteção
As medidas de proteção contra contatos direto e indireto (ver 7.4.2 e 7.4.3) devem ser conferidas. Os circuitos de proteção devem ser conferidos por meio de inspeção, para assegurar que as medidas prescritas em 7.4.3.1.5 são satisfeitas. Em particular, conexões aparafusadas devem ser conferidas quanto ao contato adequado, possivelmente por meio de ensaios aleatórios. 8.3.4 Verificação da resistência de isolação
Para PTTA que não foi submetido a um ensaio dielétrico de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2, deve ser efetuada uma medida de isolação, usando um dispositivo de medição de isolação a uma tensão de, pelo menos, 500 V. Neste caso, o ensaio é julgado satisfatório se a resistência de isolação entre os circuitos e as partes condutoras expostas é, pelo menos, 1 000 /V por circuito referido à uma tensão nominal destes circuitos para a terra. Por exceção, itens que, de acordo com os seus requisitos específicos, são dispositivos que consomem corrente (por exemplo, enrolamentos, instrumentos de medição) na aplicação da tensão de ensaio ou não são projetados para a tensão de ensaio plena, devem ser desconectados, conforme o caso.
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Tabela 13 - Tensões suportáveis dielétricas para ensaios de impulso, freqüência de rede e CC Tensão suportável nominal de impulso
Tensões de ensaio e altitudes correspondentes U1,2/50, pico c.a e c.c
r.m.s c.a
kV
kV
Uimp
KV
Nível do mar
200 m
500 m
1 000 m
2 000 m
Nível do 200 m mar
500 m
1 000 m
2 000 m
0,33
0,36
0,36
0,35
0,34
0,33
0,25
0,25
0,25
0,25
0,23
0,5
0,54
0,54
0,53
0,52
0,5
0,38
0,38
0,38
0,37
0,36
0,8 1,5
0,95 1,8
0,9 1,7
0,9 1,7
0,85 1,6
0,8 1,5
0,67 1,3
0,64 1,2
0,64 1,2
0,60 1,1
0,57 1,06
2,5
2,9
2,8
2,8
2,7
2,5
2,1
2,0
2,0
1,9
1,77
4
4,9
4,8
4,7
4,4
4
3,5
3,4
3,3
3,1
2,83
6
7,4
7,2
7
6,7
6
5,3
5,1
5,0
4,75
4,24
8
9,8
9,6
9,3
9
8
7,0
6,8
6,6
6,4
5,66
12
14,8
14,5
12
10,5
10,3
10,0
9,5
8,48
14
13,3
NOTA 1 Esta tabela usa as características de um campo homogêneo, caso B (ver 2.9.15), para o qual os valores da tensão suportável de impulso, da tensão CC e da tensão de crista CA são os mesmos. O valor r.m.s. é derivado do valor de crista CA. NOTA 2 Onde as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e do caso B, os valores CA e CC desta tabela são mais severos que a tensão de impulso. NOTA 3 Ensaios à freqüência de rede estão sujeitos à concordância do fabricante (ver 8.2.2.6.2).
Tabela 14 - Distâncias mínimas de isolação no ar
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Tensão suportável nominal de impulso
Distâncias mínimas de isolação
mm Caso A
Uimp
Caso B
Campo não homogêneo
Campo homogêneo, condições ideais
(ver 2.9.16)
(ver 2.9.15)
kV Grau de poluição 1
0,33
0,01
0,5
0,04
0,8
0,1
1,5
0,5
2,5
1,5
4
3
6
5,5
Grau de poluição
2
3
4
0,2
0,8
1,6
1
0,01
2
3
4
0,2
0,8
1,6
0,04 0,1 0,5 1,5 3 5,5
1,5 3 5,5
3 5,5
8
8
8
8
8
12
14
14
14
14
0,3
0,3
0,6
0,6
1,2
1,2
1,2
2
2
2
2
3
3
3
3
4,5
4,5
4,5
4,5
NOTA Os valores mínimos das distâncias de isolação em ar estão baseadas em tensões de impulso de 1,2/50 µs, à uma pressão barométrica de 80kPa, equivalente à pressão atmosférica normal a 2 000 m acima do nível do mar.
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NBR IEC 60439-1:2003
51
Tabela 15 - Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação Tensão suportável nominal de impulso
Tensão de ensaio e altitudes correspondentes U1,2/50 pico c.a. e c.c.
r.m.s. c.a.
kV
Uimp
Nível do mar
200 m
0,33
1,8
1,7
1,7
1,6
1,5
1,3
1,2
1,2
1,1
1,06
0,5
1,8
1,7
1,7
1,6
1,5
1,3
1,2
1,2
1,1
1,06
0,8
1,8
1,7
1,7
1,6
1,5
1,3
1,2
1,2
1,1
1,06
1,5
2,3
2,3
2,2
2,2
2
1,6
1,6
1,55
1,55
1,42
2,5
3,5
3,5
3,4
3,2
3
2,47
2,47
2,4
2,26
2,12
4
6,2
6
5,6
5,8
5
4,38
4,24
4,10
3,96
3,54
kV
6
9,8
9,6
500 m
kV
9,3
1 000 m
2 000 m
Nível do 200 m mar
500 m
1 000 m
2 000 m
9
8
7,0
6,8
6,60
6,40
5,66
8
12,3
12,1
11,7
11,1
10
8,7
8,55
8,27
7,85
7,07
12
18,5
18,1
17,5
16,7
15
12,80
12,37
11,80
13,1
10,6
NOTA 1 Quando as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e as condições do caso B (ver tabela 14), os valores CA e CC desta tabela são mais severos que a tensão de impulso. NOTA 2 O ensaio à freqüência de rede está sujeita à concordância do fabricante (ver 8.2.2.6.2).
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
52
NBR IEC 60439-1:2003 Tabela 16 - Distâncias de escoamento mínimas Tensão nominal de isolamento de equipamento ou tensão de operação CA r.m.s. ou CC
Distâncias de escoamento para equipamentos sujeitos a esforços de longa duração
mm Grau de poluição 1
0,025
6)
1
2)
3)
I
1)
II
0,4
0,4
12,5
0,025
0,04
0,09
0,42
0,42
16 20
0,025 0,025
0,04 0,04
0,1 0,11
0,45 0,48
0,45 0,48
25
0,025
0,04
0,125
0,5
0,5
32
0,025
0,04
0,14
0,53
0,53
40
0,025
0,04
0,16
0,56
0,8
50
0,025
0,04
0,18
0,6
0,85
63
0,04
0,063
0,2
0,63
0,9
80
0,063
0,1
0,22
0,67
0,95
100
0,1
0,16
0,25
0,71
1
125
0,16
0,25
0,28
0,75
1,05
160
0,25
0,4
0,32
0,8
1,1
200
0,4
0,63
0,42
1
1,4
250
0,56
1
0,56
1,25
1,8
320
0,75
1,6
0,75
1,6
2,2
400
1
2
1
2
2,8
2,5
1,3
2,5
3,6
630 800
1,8 2,4
3,2 4
1,8 2,4
3,2 4
4,5 5,6
1 000
3,2
5
3,2
5
7,1
1 250
4,2
6,3
9
1 600
5,6
8
11
2 000
7,5
10
14
2 500
10
12,5
18
3 200
12,5
16
22
4 000
16
20
28
5 000
20
25
36
6 300
25
32
45
8 000
32
40
56
10 000
40
50
71
Grau de poluição
3
Grupo de material
2)
0,08
1,3
Grau de poluição
2
0,04
500
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
2
Grupo de material
V 5) 10
6)
Grau de poluição
IIIa
Grupo de material
IIIb
0,41 0,42 0,45 0,48 0,5 0,53 1,1 1,2 1,25 1,3 1,4 1,5 1,6 2 2,5 3,2 4 5 6,3 6,3 8 10 12,5 16 20 25 32 40 50 63 80 100
4
I
II
IIIa
1 1,05
1,05
1,1 1,2
1,1 1,2
1,25
1,25
1,3
1,3
1,4
1,6
1,5
1,7
1,6
1,8
1,7
1,9
1,8
2
1,9
2,1
2
2,2
2,5
2,8
3,2
3,6
4
4,5
5
5,6
1 1,6 1,05 1,1 1,2 1,25 1,3 1,8 1,9 2 2,1 2,2 2,4 2,5 3,2 4 5 6,3 8,0 10 10
7,1
Grupo de material
IIIb
I
II
IIIa
1,6
1,6
1,6
1,6
1,6
1,6 1,6
1,6 1,6
1,6 1,6
1,7
1,7
1,7
1,8
1,8
1,8
1,9
2,4
3
2
2,5
3,2
2,1
2,6
3,4
2,2
2,8
3,6
2,4
3,0
3,8
2,5
3,2
4
3,2
4
5
4
5
6,3
5
6,3
8
6,3
8
10
8
10
12,5
12,5
16
12,5 16
16 20
20 25
8 10
9 11
12,5
12,5
14
16
20
25
32
16
18
20
25
32
40
20
22
25
32
40
50
25
28
32
40
50
63
32
36
40
50
63
80
40
45
50
63
80
100
50
56
63
80
100
125
63
71
80
100
125
160
80
90
100
125
160
200
100
110
125
160
200
250
125
140
160
200
250
320
4)
IIIb
4)
1)
Grupo de material I ou grupos de materiais II, IIIa, IIIb onde a probabilidade de trilha está reduzida devido às condições de 2.4 da IEC 60664-1. 2) Grupos de materiais I, II, IIIa e IIIb. 3)
Grupos de materiais I, II, IIIa. Valores das distâncias de escoamento nesta área não foram estabelecidos. Grupo de material IIIb não é recomendado, em geral, para aplicação em grau de poluição 3, acima de 630 V, e em grau de poluição 4. 5) Como uma exceção, para tensões nominais de isolamento de 127, 208, 415, 440, 660/690 e 830 V, as distâncias de escoamento correspondente aos valores inferiores 125, 200, 400, 630 e 800 V podem ser usados. 6) Os valores dados nestas duas colunas se aplicam às distâncias de escoamento de materiais de circuitos impressos. 4)
NOTA 1 Deve ser notado que trilhamento ou erosão não deve ocorrer em isolação submetida a tensões de trabalho igual ou inferior a 32 V. Porém, a possibilidade de corrosão eletrolítica tem que ser considerada e, por esta razão, foram especificadas distâncias de escoamento mínimas. NOTA 2 Os valores de tensão são selecionados conforme a série R 10.
________________ /ANEXO A
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NBR IEC 60439-1:2003
53
Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriados para conexão
(ver 7.1.3.2) A tabela seguinte se aplica para conexão de um cabo de cobre a um terminal. Tabela A.1 Corrente nominal
Condutores de núcleo único ou cabos
Cabos flexíveis
Seção mín.
máx.
mín.
mm2
A
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Seção máx.
mm2
6
0,75
1,5
0,5
1,5
8
1
2,5
0,75
2,5
10
1
2,5
0,75
2,5
12
1
2,5
0,75
2,5
16
1,5
4
1
4
20
1,5
6
1
4
25
2,5
6
1,5
4
32
2,5
10
1,5
6
40
4
16
2,5
10
63
6
25
6
16
80
10
35
10
25
100
16
50
16
35
125
25
70
25
50
160
35
95
35
70
200
50
120
50
95
250
70
150
70
120
315
95
240
95
185
NOTA 1 Se os condutores externos são conectados diretamente aos dispositivos incorporados, as seções indicadas nas especificações pertinentes são válidas. NOTA 2 Em casos onde é necessário prover condutores diferentes daqueles especificados na tabela, acordo especial deve ser alcançado entre o fabricante e o usuário.
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________________
/ANEXO B
54
NBR IEC 60439-1:2003 Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente suportável nominal de curta duração
(informações detalhadas são encontradas na IEC 60364-5-54) A seguinte fórmula deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários para suportar os esforços térmicos devido a corrente suportável nominal de curta duração da ordem de 0,2 s a 5 s. Sp
I 2t k
Onde Sp
é a seção, em milímetros quadrados;
I
éimpedância o valor (r.m.s.) da corrente de fuga CA que pode fluir através de um dispositivo de proteção por uma falha de desprezível, em ampères;
t
é o tempo de operação de um dispositivo de proteção, em segundos; NOTA Convém que seja considerado o efeito da limitação da corrente por impedâncias do circuito e a limitação da capacidade (integral de Joule) do dispositivo de proteção.
k
é o fator que depende do material do condutor de proteção, da isolação e de outras partes, bem como das temperaturas inicial e final. Tabela B.1 - Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou de condutores de proteção nus em contato com o revestimento dos cabos
Natureza da isolação do condutor de proteção ou do revestimento do cabo PVC
XLPE
Borracha de butileno
EPR Condutores nus
Temperatura final
160°C
250°C
220°C
Fator k 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Material do condutor: Cobre
143
176
166
Alumínio
95
116
110
Aço
52
64
60
NOTA É assumido o valor de 30ºC para a temperatura inicial do condutor.
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________________
/ANEXO C
NBR IEC 60439-1:2003
55 Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
Figura C.1 - CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)
56
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
NBR IEC 60439-1:2003
Figura C.2 - CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)
NBR IEC 60439-1:2003
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
57
Figura C.3 - CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)
58
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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NBR IEC 60439-1:2003
Figura C.4 - CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2)
NBR IEC 60439-1:2003
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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59
Figura C.5 - CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3)
60
NBR IEC 60439-1:2003
CONJUNTO de tipo modular (caixa) (ver 2.3.3.4)
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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Figura C.6 - CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)
NBR IEC 60439-1:2003
61
Sistema de barramentos blindados Sem possibilidade de derivação
Sistema de barramentos blindados Sem possibilidade de derivação
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
Figura C.7 - Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4)
62
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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NBR IEC 60439-1:2003
Figura C.8 -Estrutura de suporte (ver 2.4.2)
NBR IEC 60439-1:2003
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
63
Figura C.9 - Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4)
64
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
NBR IEC 60439-1:2003
Figura C.10 - Parte extraível (ver 2.2.7)
________________
/ANEXO D
NBR IEC 60439-1:2003
65 Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7)
Símbolos
Barramento, incluindo barra barramento de distribuição
CONJUNTO(s) funcional(is)
Incluindo terminais para condutores externos associados
Figura D.1 - Símbolos usados na figura D.2
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
66
NBR IEC 60439-1:2003
Forma 1
Sem separação interna
Forma 2
Separação dos barramentos das unidades funcionais
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Forma 2a: Terminais não separados do barramento
Impresso por: PETROBRAS
Figura D.2 - Formas 1 e 2
Forma 2b: Terminais separados do barramento
NBR IEC 60439-1:2003
67
Forma 3 Separação do barramento das unidades funcionais + Separação de unidades funcionais uma das outras + Separação de terminais das unidades funcionais
Forma 3a: Terminais não separados do barramento
Forma 3b: Terminais separados do barramento
Forma 4 Separação do barramento das unidades funcionais + Separação de unidades funcionais uma das outras + Separação de terminais das unidades funcionais 1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Impresso por: PETROBRAS
Forma 4a:
Forma 4b:
Terminais no mesmo compartimento que a unidade funcional associada
Terminais queque nãoaestão no mesmo compartimento unidade funcional associada
Figura D.2 - Formas 3 e 4 ________________ /ANEXO E
68
NBR IEC 60439-1:2003 Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário
Subseção desta Norma
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
4.7
Fator nominal de diversidade nominal
6.1.1.2
(Nota) Uso de CONJUNTOS em um clima ártico
6.1.3
(Nota) Uso de equipamento eletrônico em altitudes acima de 1 000 m
6.2
Condições especiais de serviço
6.2.10
Interferência elétrica e radiada
6.3.1 7.1.3
Condições durante transporte, armazenamento e montagem Terminais de conexão para condutores externos
7.2.1.1
Grau de proteção
7.4.2
Escolha da medida de proteção contra contato direto
7.4.3
Escolha da medida de proteção contra contato indireto
7.4.6
Acessibilidade em serviço por pessoal autorizado
7.4.6.1
Acessibilidade para inspeção e operações semelhantes
7.4.6.2
Acessibilidade para manutenção
7.4.6.3
Acessibilidade para extensão sob tensão
7.5.2.3
Valor da corrente presumida de curto-circuito no caso de várias unidades de entrada e de saída para máquinas girantes de alta potência
7.5.4
Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito
7.6.4.1
Bloqueio de inserção
7.6.4.3
Grau de proteção depois da remoção de uma parte removível ou extraível
7.7
Forma de separação
7.9.1
Variações de tensão de entrada para alimentação de equipamentos eletrônicos
7.9.4, alínea b)
Variação da freqüência de alimentação
8.2.1.3.4
Ensaio da elevação da temperatura para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A
8.2.1.6
Temperatura do ar ambiente para ensaio da elevação da temperatura
8.2.3.2.3, alínea d)
Valor da corrente do barramento de neutro para ensaio de curto-circuito
8.3.1
Repetição dos ensaios de funcionamento elétrico no local da instalação
Impresso por: PETROBRAS
________________
/ANEXO F
NBR IEC 60439-1:2003
69 Anexo F (informativo) ) Medição das distâncias de isolação e de escoamento*
F.1 Princípios essenciais
As larguras X das ranhuras indicadas nos exemplos 1 a 11 seguintes são essencialmente aplicáveis a todos os exemplos em função do grau de poluição, como segue:
Grau de poluição
Valores mínimos da largura X das ranhuras
mm 1
0,25
2
1,0
3
1,5
4
2,5
Se a distância de isolação associada for inferior a 3 mm, a largura mínima da ranhura pode ser reduzida a um terço do valor dessa distância de isolação. Os métodos de medição das distâncias de escoamento e de isolação são indicados nos exemplos 1 a 11. Esses exemplos não fazem diferença entre os intervalos e as ranhuras ou entre os tipos de isolação. Por outra: -
todo ângulo é suposto estar ponteado por uma ligação isolante de largura X mm, colocada na posição mais desfavorável (ver exemplo 3);
-
quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior ou igual a X mm, uma distância de escoamento é medida ao longo dos contornos da ranhura (ver exemplo 2);
-
as distâncias de escoamento e de isolação medidas entre as partes móveis, uma com relação a outra, são medidas quando essas partes estão em suas posições mais desfavoráveis.
F.2 Emprego das nervuras
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Devido à sua influência na contaminação e sua melhor capacidade de secagem, as nervuras diminuem consideravelmente a formação das correntes de fuga. As distâncias de escoamento podem ser reduzidas a 0,8 vez o valor requerido, contanto que a altura da nervura seja pelo menos de 2 mm.
Figura F.1 - Medida de nervuras
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*) Este anexo F é idêntico ao anexo G da IEC 60947-1.
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NBR IEC 60439-1:2003
Exemplo 1
Condição:
Este caminho da distância de escoamento inclui uma ranhura com flanco em paralelo ou convergente de qualquer profundidade e largura menor que X mm.
Regra:
As distâncias de escoamento e isolação são medidas diretamente através da ranhura, como E mostrado.
Exemplo 2 Exemplo 7
Regra: Os caminhos das distânc Condição:
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Este caminho da distância de Regra: 2 A distância de isolação é a distância escoamento inclue uma ranhura “linha reta”. caminho dasão os s em de isolação e de Oescoamento com flanco paralelo de qualquer distância de escoamento segue o profundidade e de largura igual ou contorno da ranhura. maior que X mm. Exemplo 5
Exemplo 3
Condição:
Este caminho da distância de escoamento inclui uma ranhura de formato V com a largura maior que X mm.
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Regra: Regra: A distância de isolação é a distância em “linha reta”. O caminho da 3 distância de escoamento segue o contorno da ranhura mas “curtoRegra: A distância de isolação é a distância em circuita” base da O ranhura caminhopordaum elo X“linha mm.a reta”. distância de escoamento segue o contorno da ranhura.
Exemplo 6
NBR IEC 60439-1:2003
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Exemplo 4
Condição:
O caminho da distância de escoamento inclui uma nervura.
Regra:
A distância de isolação é o caminho pelo ar mais curto sobre o topo da nervura.
Exemplo 5
Condição:
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
O caminho da distância de escoamento inclui uma ligação não colada com ranhuras de largura menor que X mm de cada lado.
Regra:
Os caminhos da distância de escoamento e isolação é a distância em “linha reta” indicada.
Exemplo 6
Condição:
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O caminho da inclui distânciauma de escoamento ligação não colada com ranhuras iguais ou maiores ue X mm de cada lado.
Regra:
Anexo G (normativo)
A distância de isolação é a distância em “linha reta”. O caminho da distância de escoamento segue o contorno das ranhuras.
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NBR IEC 60439-1:2003 Exemplo 7
Condição: O caminho da distância de escoamento inclui uma ligação não colada com ranhuras de um lado menor que X mm de largura e do outro lado igual ou maior que X mm.
Condição:
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
O caminho da distância de escoamento através de uma ligação não colada, é menor que a distância de escoamento sobre a barreira.
Regra:
Regra:
Os caminhos das distâncias de isolação e de escoamento são os indicados.
A distância de isolação é o caminho pelo ar mais curto sobre o topo da barreira.
Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento
Condição:
A distância entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo, suficientemente lar o ara ser considerado.
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Regra:
*
Os caminhos das distâncias de isolação e de escoamento são os indicados.
NBR IEC 60439-1:2003
Condição:
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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Regra:
A distância entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo muito estreito para ser considerado.
Distância de isolação é a distância d +D
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A medida da distância de escoamento é do parafuso até a parede quando a distância é igual a X mm.
Distância de escoamento é também
d +D
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/ANEXO G
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NBR IEC 60439-1:2003 Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema ) e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento*
INTRODUÇÃO Este anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias à escolha do equipamento para uso em um circuito, dentro de um sistema elétrico ou parte deste. A tabela G.1 fornece exemplos de correlação entre as tensões nominais de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento. Os valores da tensão nominal de impulso suportável fornecidos na tabela G.1 são baseados nas características de operação dos supressores de surtos. Eles são baseados nas características de acordo com a IEC 60099-1. Convém que seja reconhecido que o controle dos valores das sobretensões com relação àqueles da tabela G.1 podem, também, ser alcançados pelas condições no sistema de alimentação, tais como existência de impedância ou cabos de alimentação adequados. Nos casos onde o controle das sobretensões é alcançado por dispositivos outros que não os supressores de surtos, a IEC 60364-4-443 fornece informações sobre a correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento.
1 -3 6 3 0 /0 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O IR E L I S A R B O E L O R T E P o iv s lu c x e o s u a r a p r a l p m e x E
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*) Este anexo é idêntico ao anexo H da IEC 60947-1.
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NBR IEC 60439-1:2003
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Tabela G.1 - Correspondência entre a tensão nominal da fonte do sistema e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1
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/Bibliografia
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NBR IEC 60439-1:2003
Bibliografia
IEC 60364-5-537:1981, Instalações elétricas prediais - Parte 5: Seleção e construção de equipamento elétrico Capítulo 53: Dispositivos de controle e manobra - Seção 537: Dispositivos para isolação e manobra ________________
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