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Camilo Boito Os restauradores

O texto é um tanto complexo, mas de uma certa forma é simples de se entender, pois Boito fez o seguinte... Partiu das ideias de Ruskin e Violletle-Duc, conciliando-as no restauro. Sendo assim a restauração só deveria ser praticada quando todos os outros meios tivessem fracassado. (manutenção, consolidação e intervenções imperceptíveis). i mperceptíveis). No mais, Boito formulou um conjunto de diretrizes para a restauração e conservação de monumentos históricos e suas ideias auxiliaram na separação precisa entre os conceitos da restauração r estauração e conservação. Ele procurou separar os conceitos de ‘’conservação’’ e ‘’restauração’’, como

eu já disse anteriormente, considerando a primeira como a única coisa a se fazer, uma obrigação indispensável à sobrevivência do bem. Já para a segunda, reservou um principio distinto, algumas vezes contrario a conservação. Pois bem, depois de ter lido o texto e durante boa parte ter achado que Boito ficava o tempo inteiro “em cima do muro” vi que ele discordava de

Ruskin quando dizia que o edifício deveria ser deixado à mercê do tempo e cair em ruinas, desconsiderando suas sugestões de conservações periódicas para garantia de sobrevivência da obra. E já em relação à Viollet-le-duc, alertava sobre o perigo de se alcançar o estado completo, que pode nunca ter existido, assumindo o restaurador a posição do arquiteto original. Outra coisa que chama a atenção no texto é o fato dele ter criado os sete princípios fundamentais para a intervenção em monumentos históricos. No contexto ele defendeu as conservações como forma de evitar o restauro, admitindo-o apenas quando indispensável à conservação da memoria. Por: Murillo Freitas Costa da Silva