Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9
AULA 9: INSTALAÇÕES SUMÁRIO
PÁGINA
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
2
1.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
3
2.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
21
3.
COMBATE À INCÊNDIO
65
4.
VENTILAÇÃO,
EXAUSTÃO
CONDICIONAMENTO DE AR
E
81
5.
QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA
91
6.
GABARITO
116
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Olá pessoal, chegamos à aula de Instalações. O objetivo é cobrir o conteúdo dos itens: 5. Instalações Elétricas; 6. Instalações Hidro-sanitárias;. 7. Prevenção de incêndios; e um pouco do item 8 conforto ambiental do Edital 01/2013 da Caixa Econômica Federal – CEF. Para esta aula de Instalações eu convidei o professor Diego Carvalho Sousa, também auditor do TCU, na área de obras. Chamei ele porque a parte de instalações é o seu forte. Ele trabalhou com importantes obras nessa área antes de entrar no TCU, a exemplo da Transposição do Rio São Francisco. Nesta aula, as questões estão comentadas juntamente com a teoria, de forma a complementá-la. A proposta deste curso é comentar as questões da FCC. Contudo, algumas questões de outras bancas apresentaram-se bem didáticas
no
contexto
da
teoria.
Por
isso,
nesta
aula,
excepcionalmente, há questões de outras bancas. E como sempre, após a teoria, há a lista das questões apresentadas na aula para que vocês possam treinar com mais facilidade. Bons estudos !
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 INSTALAÇÕES 1 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas para fins de prova são as de baixa tensão que são regulamentadas pela NBR 5410/97 possuem a seguintes características: tensão até 1000 Volts para corrente alternada (residências) e de 1500 V para corrente contínua. No Brasil, por decreto governamental determinou-se que a frequência de geração, transmissão e distribuição é de 60 Hertz, ou 60 ciclos/s, logo corrente alternada. Para que a energia chegue em nossas residências são três passos: Geração (Brasil maior parte hidroeletricidade), Transmissão (Brasil existe o SIN= Sistema Interligado Nacional, atualmente só algumas partes no norte do país não fazem parte do sistema integrado, esse sistema permite que o operador nacional consiga maximizar o atendimento da demanda, administrando os níveis das principais usinas brasileiras) e, por fim a distribuição. A Geração é feita a 13,8 KV, isso é transformado para as tensões de 69 KV, 138 KV, 230 KV, 400 KV, 500 KV, a linha de Itaipu – São Paulo atinge, impressionantes, 765 KV em corrente contínua, pois após 500 KV a transmissão em corrente contínua começa a viabilizar-se, em virtude da corrente contínua não gerar o efeito Corona (ionização do ar em volta da rede aumentando perdas). Nas cidades começa a distribuição e a voltagem é transformada para 11 KV, 13,2 KV, 15 KV, 34,5 KV(nesse último caso chamam-se linhas de subtransmissão). Ao final a tensão de 220 V ou 110 V que recebemos em casa chega a esse patamar nos transformadores abaixadores
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (alguns ficam em postes, nos prédios maiores com carga mais elevada, etc) Seguem algumas definições Corrente elétrica I= Q(cargas)/t, unidade A (ampére): deslocamento de cargas em um condutor quando existe diferença de potencial elétrico (ddp, dada em Volts) entre suas extremidades, assim ocorre um fluxo de carga na seção reta de um condutor, na unidade de tempo. Potência elétrica é o produto da tensão pela corrente, dada em Watts, fisicamente é a energia necessária para produzir movimento, calor, luz, radiação, etc. Resistência elétrica é a oposição interna dos materiais à circulação de cargas. Bons condutores baixa resistência, maus condutores elevada resistência. Resistência elétrica é medida por Ω ohms: U (ddp) = R x I (corrente). De maneira simplificada chama-se impedância a resistência em circuitos de corrente alternada. Circuito: conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor). Fio: condutor rígido de um diâmetro nominal definido. Cabo: condutor formado pela composição de vários filamentos de diâmetros menores que no conjunto possuem um diâmetro nominal do cabo. Prof. Marcus V. Campiteli
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O
projeto
de
instalações
elétricas
deve
ser
elaborado
com
observância da norma, entre as exigências temos: banheiro: uma tomada perto do lavatório; cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos; varandas ao menos um ponto de tomada; salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses
pontos
ser
espaçados
tão
uniformemente
quanto
possível; Para os demais cômodos segue as regra a) Uma tomada para cômodos de área inferior a 2,25 m²; b) um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e igual ou inferior a 6 m²; c) um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m², devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível; Em relação à divisão dos circuitos a regra básica é: Para residências: 1 circuito a cada 60 m²; Para lojas e escritórios: 1 circuito a cada 50 m²; Cores dos condutores: Fases: preto, branco, vermelho, cinza; Neutro: azul-claro; Terra: Verde
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Os condutores em geral devem ser de cobre para instalações elétricas, porém em casos específicos (citei nas questões) pode-se utilizar alumínio que é pior condutor, porém mais barato. É Importante tratar dos sistemas de aterramento, a terra é o caminho natural de escoamento das cargas indesejadas, como raios. Quase todos os sistemas de distribuição possuem um fio neutro em ligação com a terra para proteção individual. A ddp estabelecida nos circuitos elétricos ocorre devido a essa ligação do neutro, a fase tem um potencial elevado e o neutro o potencial zero, pois está ligado à terra. Os esquemas de aterramento estão detalhados na questão sobre o assunto. Dispositivos de Controle de Circuito. Os interruptores são dispositivos que interrompem, necessariamente, o condutor fase, nunca deve ser o neutro, dessa forma evita-se riscos de choque elétrico ao substituir lâmpadas. O condutor fase chega ao interruptor e a partir de onde parte o condutor de retorno em direção a lâmpada. Nela deve ser ligado um condutor neutro e o retorno que vem do interruptor. Assim, ao trocar a lâmpada basta deixar o interruptor aberto (sem passagem de corrente) impossibilitando o risco de choque elétrico, em situação normal na instalação elétrica o neutro não dá choque, pois tem o mesmo potencial da terra, ou seja, nulo, neutro.
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Figura 1 – Esquema de Ligação interruptor Simples Note, nessa figura, o esquema de ligação paralelo, há um condutor neutro e um condutor fase, para cada ponto de utilização, seja lâmpada ou tomada, deve-se fazer um contato com o condutor neutro e um contato com o condutor fase. Dessa forma, para cada ponto de utilização a diferença de potencial entre a fase e neutro será mantida.
Figura 2 – Esquema de ligação interruptor Three way (paralelo) Na figura o X representa uma lâmpada, o par de condutores pretos que ligam um interruptor ao outro (paralelos) são retornos, vermelho (R) é fase, e azul N é neutro. PE é o condutor de proteção Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 ―fio terra‖, que para lâmpadas não costuma ser utilizado, porém nas tomadas é recomendado o uso em todas. De teoria é isso, vamos ao que mais nos interessa que são as questões. Lembrando para passar não é necessário aprender a matéria, e sim aprender a resolver as questões, acho que há uma diferença entre isso. Nas provas, eu tenho por hábito caçar onde a banca implantou o erro nas afirmativas, assim logo que vejo um erro eu faço um tachado no erro e sigo para o próximo item. Assim, ganho tempo por saber qual palavra ou expressão está errada em cada item e sigo para os outros itens com mais segurança e velocidade. Seguindo esse raciocínio, eu não vou tachar o texto para não dificultar a leitura, mas vou procurar sublinhar os erros das itens, onde for legal fazer isso. 1)
(15 – TCE-RN/2000 – ESAF) A NBR 5410/1997, tratando de
cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência: a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado. Certo, para as tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado; b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão de 220 volts. Errado, quando não for conhecida a potência nominal do equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir à tomada de corrente uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou a potência determinada a partir da corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo circuito; Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser alimentado. Errado, conforme item a. d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes. Errado, isso é o que a norma prescreve para áreas de serviços, banheiros, cozinhas e copas. Porém esse caso é de tomadas de uso geral. e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes. Errado, conforme item d. Atenção, as tomadas de uso específico devem ser instaladas, no máximo, a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado. Além disso, para as tomadas de uso geral, a potencia normal é de 100 VA, para banheiro e cozinha, área de serviço e similares devem haver tomadas com potência de 600 VA e na casa de máquinas, bombas de recalque as tomadas devem ser de 1000 VA. Gabarito: A 2)
(34 – SEAD/PA – 2005) Em instalações elétricas em escadas ou
dependências, cujas luzes, pela extensão ou por comodidade, se deseje apagar ou acender de pontos diferentes, faz-se uso de um dispositivo de controle de circuitos denominado A interruptor three-way ou paralelo. Errado, esse é o interruptor utilizado quando se deseja acender a luz de determinado cômodo de dois pontos diferentes, o interruptor é conhecido também como paralelo, pois são conectados em cada par dois condutores de retorno. B interruptor de várias seções. Certo, o interruptor de várias seções (o que o possui dois ou mais botões) permite o controle de um mesmo ponto de mais de um ponto de luz.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 C minuteria. Errado, tipo de interruptor que determinado tempo (programável)
após
ser
acionado
ele
apaga
automaticamente,
utilização em garagens, escadas, corredores. É comum a utilização em conjunto com sensores de presença, o sensor fecha o circuito (a corrente flui) e após um determinado tempo a minuteria abre o circuito. D chave magnética. Errado, a chave magnética: dispositivo de comando e proteção de motores elétricos trifásicos, podendo ser utilizado para motores monofásicos. Nela existem dois circuitos básicos o de força e o de comando. O circuito de comando opera com corrente suficiente apenas para operar uma bobina que fecha o circuito de força. Esse circuito de comando pode ser operado remotamente, ou por um interruptor instalado, por exemplo, em uma sala de comando de motores. E dimmer. Errado, o Dimmer é um dispositivo com potenciômetro que permite variar a intensidade de corrente que vai para determinada lâmpada, variando assim a intensidade de luz. Gabarito: B 3)
(179 – TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo de
proteção deve ser dimensionado para defesa contra sobrecargas e contra curtos-circuitos. Resposta: Certo Segundo item 5.3 da NBR 5410/2004, os dispositivos devem ser dimensionados para defesa contra sobrcargas e contra curtos circuitos, além disso, afirma-se, na norma, que há dispositivos que
atuam
simultaneamente
na proteção contra correntes de
sobrecargas e correntes de curto-circuitos, há dispositivos que atuam apenas na proteção contra correntes de sobrecarga e há dispositivos que atuam apenas na proteção de correntes de curto-circuito, nesses dois últimos casos podem haver associações com outros dispositivos. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: Correta 4)
(17 – CGU/2008 – ESAF) Nos projetos de instalação elétrica e
de telefonia, é fundamental a importância do conhecimento da terminologia
para
a
especificação
técnica
dos
seus
diversos
componentes. É correto afirmar que: a)
plugue
é
um
dispositivo
elétrico
sem
contatos,
ligado
provisoriamente em condutores. Errado, o plugue é o conector do cabo elétrico dos aparelhos às tomadas. b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas a partir de todas as direções. Certo, conforme a NBR 6146, as barreiras ou invólucros são destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica. c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de cobre com capeamento de aço. Errado segundo a NBR 5471: o fio de açocobre possui núcleo central de aço com capeamento de cobre. O fio de aço-alumínio possui núcleo central de aço com capeamento de alumínio. O núcleo de aço é para dar resistência a tração, função estrutural nos cabos. d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não tecidos. Errado, segundo a NBR 5471: cordoalha é um condutor formado por um tecido de fios metálicos. e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de vedação. Errado, clites são suportes para cabos ou eletrodutos. Gabarito: B Prof. Marcus V. Campiteli
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5)
(143 – TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser
utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal destes seja maior ou igual a 16 mm2, e a potência instalada, de, pelo menos, 50 kW. Resposta: Pessoal segundo a NBR 5410/2004, a utilização de cabos de alumínio em estabelecimentos comerciais só é permitida para seções maiores que 50 mm², desde que seja uma instalação comercial com baixa densidade de ocupação e altura inferior a 28 m, ou seja, permita condições normais de fuga das pessoas em emergências, e a instalação e manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas. Portanto, fora dessas condições que devem ser atendidas simultaneamente deve-se utilizar condutores de cobre. Já para as instalações industriais, é permitido o uso de condutores de alumínio com seção nominal superior a 16 mm², desde que a instalação
seja
alimentada
diretamente
por
subestação
de
transformação ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão, ou possua fonte própria e a instalação e manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas. A norma não trata de potências máximas ou mínimas no caso da utilização de condutores de alumínio. Gabarito: Correta 6)
(52 – SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo, que
representa parte de um projeto elétrico, há um interruptor duplo, duas tomadas baixas e apenas quatro condutores fase.
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Resposta:
A norma que
prescreve
os símbolos gráficos para
instalações elétricas prediais é a NBR 5444/89. Os símbolos mais usuais estão descritos no quadro abaixo. Condutor fase Condutor neutro Condutor de Retorno Condutor Terra Interruptor Simples Interruptor Duplo Interruptor Triplo Interruptor
Three
Way
ou
paralelo Interruptor Four Way Tomada Baixa (30 cm do piso acabado) Tomada Média (1,3 m do piso acabado) Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Tomada de Piso Tomada Alta (2,0 m do piso acabado) Ponto de Luz no Teto Ponto
de
Luz
na
Parede
(Arandela) Tabela 1 – Simbologia instalações elétricas OBSERVAÇÃO é usual utilizar a representação de interruptores pela letra S, S1 (interruptor Simples), S2 (interruptor duas seções), S 3W (interruptor three way), S4W four way. Assim, estão representados no circuito da questão:5 condutores fase, 4 condutores neutros, 3 condutores terra, 1 condutor de retorno, um ponto de luz no teto, duas tomadas baixas e um interruptor Three Way (o padrão é a 1,3 m do piso). Gabarito: Errada (SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de baixa tensão, para garantir o funcionamento adequado das instalações, a segurança de pessoas e animais e a conservação dos bens, devem estar em conformidade com as condições fixadas em norma técnica, julgue os itens que se seguem, referentes às instalações elétricas prediais. 7)
91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha elétrica
do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha ou perfilado suspensa(o). Prof. Marcus V. Campiteli
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Resposta:
Figura 4 – Eletrocalhas ou perfilado, fonte NBR 5410 A figura foi retirada da NBR 5410/2004 no item que trata dos tipos de linhas elétricas, a pegadinha do examinador foi utilizar o desenho da linha elétrica do tipo cabo multipolar e na questão ele cita condutor isolado ou cabo unipolar. No desenho a única diferença é a circunferência cinza no cabo multipolar. Gabarito: Errada 8)
92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em uma
sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta direta entre condutores energizados, que apresentam uma diferença de potencial em funcionamento normal. Resposta: Bom, vamos lá! O que dificulta a questão é saber o que é falta direta entre condutores. Falta elétrica:contato ou arco acidental
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 entre partes de um circuito elétrico com potenciais diferentes, normalmente ocasionada por falha no isolamento. A falta direta ocorre quando a impedância de isolamento é baixa ou desprezível. E a falta para a terra ocorre quando uma das partes envolvidas e a terra, por exemplo, uma fase que entre em contato com a terra utilizando-se do corpo humano. Com essa definição a questão está correta. Gabarito: Correta 9)
93 No esquema TT de aterramento, um ponto de alimentação,
em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as massas dos equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto por um condutor metálico. Resposta: A NBR 5410 considera os esquemas de aterramento TN, TT e IT. Para melhor esclarecimento, seguir pelas figuras abaixo. Esquema de Aterramento TT. T ligação direta do Neutro à terra de serviço (no poste do transformador de média tensão para baixa tensão); T Massas ligadas diretamente à terra de Proteção (na unidade receptora: residências).
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Figura 5 – Esquema TT de aterramento Esquema de aterramento TN. T ligação direta do neutro à terra de serviço; N massas ligadas diretamente ao neutro. O TN pode ser TNC, quando o terra de proteção e o neutro são um condutor comum; TN-S, quando neutro e proteção são em condutores separados, porém chegam ao mesmo ponto de aterramento, o de serviço.
Figura 6 – Esquema de aterramento TN
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Esquema de aterramento IT. I – Neutro isolado da Terra ou ligado à terra
por
impedância
de
valor
elevado.
T
–
massas ligadas
diretamente à terra de proteção.
Figura 7 – Esquema de Aterramento IT No caso, o erro da questão é que as massas dos equipamentos elétricos estão ligadas diretamente à terra de proteção, ou seja, um aterramento distinto do aterramento de alimentação, o Neutro. Gabarito: Errada
10) (49 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Nas instalações elétricas de baixa tensão, se em um circuito monofásico a seção do condutor fase de cobre é 35 mm2, a seção do condutor neutro de mesmo material é, em mm2, (A) 6 (B) 10 (C) 16 (D) 25 (E) 35
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Veja o que a NBR 5410 prescreve para o assunto: 6.2.6.2.1 O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito. 6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase. Portanto, o gabarito é letra E. Gabarito: E
11) (54 – Copergás/2011 – FCC) Considere a figura a seguir:
No projeto de instalações elétricas de uma residência são utilizados símbolos gráficos que representam os diversos componentes da instalação. Os símbolos I e II representam, respectivamente, (A) interruptor paralelo e campainha. Errado. o interruptor paralelo (three Way) é indicado por um S3W (Switch three way) ou um circulo preto, mas atenção só a circunferência significa um interruptor simples. (Vide NBR 5444/89 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais) (B) tomada simples e interruptor paralelo. Errado, as tomadas são representadas por triângulos. (C) interruptor paralelo e tomada de uso específico. Errado, as tomadas de uso específico bipolares ou tripolares são representadas por um circulo cortado por dois ou três traços respectivamente. (D) interruptor simples e tomada de uso geral. Errado, já comentado acima. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (E) interruptor simples e interruptor paralelo. Errado, o segundo símbolo representa uma campainha.
Selecionei essa questão para mostrar pra vocês qual raciocínio utilizar quando a banca faz uma questão em que todas as alternativas estão erradas, isso não é raro acontecer com bancas como FCC e ESAF, cujas questões são de múltipla escolha. Como é necessário marcar uma, deve-se optar pelo item menos errado. Dessa forma as alternativas B e C estão completamente erradas, pois a nomenclatura dos dois símbolos estão errados. As alternativas D e E o símbolo I está correto é um interruptor simples, porém o símbolo II (mais característico de campainha) está incorreto. Assim a alternativa A o símbolo II mais característico da campainha está correto e o I é incorreto, porém o símbolo de interruptor simples e paralelo são muito similares, logo foi preferível marcar a alternativa pelo símbolo que é mais específico, ou seja o da campainha. Gabarito: A
12) (80 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a instalação elétrica do cômodo da figura a seguir.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na figura, os condutores que estão instalados entre os pontos a e b são, respectivamente,
(A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro. (B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase. (C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno. (D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro. (E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase. Bom selecionei essa questão só para vocês verem como as bancas costumam cobrar os símbolos nas provas, além do terra que é um T representado acima da linha do condutor; do Neutro que é um L invertido cortando o traço; e da fase que é um barra vertical cortando o traço de indicação do condutor; os outros símbolos mais comuns são o das tomadas representados por triângulos e os interruptores representados por círculos (ponto b da figura) ou pela letra S (S de switch, interruptor em inglês).
Para interruptores os números
subscritos junto ao símbolo representam a quantidade de seções, simples, duplo, triplo, etc. Gabarito: E
2 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Para começar essa parte da matéria segue um glossário de termos técnicos, considero importante, pois as bancas gostam de utilizar alguns termos pouco conhecidos para ―pegar‖ candidatos. Alguns foram retirados direto da norma NBR 5626/98 – Instalações
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Hidráulicas Prediais, outras foram retiradas do livro do Hélio Creder e outras achei por bem comentar. Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. Automático
de
Boia:
Dispositivo instalado
no
interior
de
um
reservatório que permite o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais extremos. Ou seja, aciona e desliga automaticamente a bomba de recalque. Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto (Com reservatório). No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento pública. Cavalete:
Tubulação
imediatamente
anterior
e
posterior
a
hidrômetro, normalmente, a disposição dos tubos acaba com um formato mesmo de cavalete. Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Caixa quebra de pressão: caixa destinada a reduzir as pressões nas colunas de distribuição. Alternativamente, pode-se utilizar válvulas redutoras de pressão. Conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável. Conjunto elevatório: Sistema para elevação de água. Conjunto motor-bomba, tubulações e válvulas. Dispositivo de prevenção ao refluxo: Componente, ou disposição construtiva, destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento. Duto: Espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específicos, através da remoção de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui também o shaft que usualmente é entendido como um duto vertical. Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial. Galeria de serviços: Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele são instalados tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações. Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados. Instalação predial de água fria: Sistema composto por tubos, reservatórios,
peças
de
componentes,
destinado
utilização, a
conduzir
equipamentos
e
água
fonte
fria
da
outros de
abastecimento aos pontos de utilização. Ligação hidráulica: Arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao reservatório domiciliar. Metal sanitário: Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor. Peça de utilização: Componente na posição a jusante do sub-ramal que, através de sua operação (abrir e fechar), permite a utilização da água e, em certos casos, permite também o ajuste da sua vazão.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Ponto
de
suprimento:
Extremidade
a
jusante
de
tubulação
diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água para uso doméstico. Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina. Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária. Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização. Refluxo de
água: Escoamento de água ou
outros líquidos e
substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir
água
desta
fonte.
Incluem-se,
neste
caso,
a
retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado. Registro
de
utilização:
Componente
instalado
na
tubulação
e
destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais. Retrossifonagem: Refluxo de
água usada, proveniente de
um
reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica. Separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento
do
reservatório,
aparelho
sanitário
ou
outro
componente associado ao ponto de utilização. Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. Tubulação de Recalque: Tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior (de distribuição); Tubo Ventilador: Tubulação destinada à entrada de ar em tubulações para evitar subpressões nesses condutos.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Com esse glossário de termos referentes a instalações hidráulicas prediais vamos pincelar alguns pontos importantes da matéria. Começando pelos sistemas de distribuição, que podem ser: a) Direto, a tubulação que vem da rede pública alimenta diretamente todos os pontos de utilização. Desvantagem: quando o abastecimento é interrompido ou a pressão abaixa, a residência ou os pontos de utilização em níveis superiores podem ficar sem água. Não há reservatório. b) Indireto sem bombeamento, utilizado na maioria das casas, a um reservatório superior de água alimentado pela rede pública e a partir dele é feita a distribuição para os pontos de utilização.
Desvantagem:
Maior
custo
para
instalar
o
reservatório. c) Indireto com bombeamento, utilizado em prédios, onde há um reservatório inferior alimentado pela rede pública e com volume maior de reserva (3/5 do volume de dois dias de consumo diário da edificação) e um reservatório superior de volume mais reduzido (2/5 do volume de dois dias de consumo diário da edificação) de onde é feita a distribuição para os pontos de utilização. A elevação da água do reservatório inferior para o reservatório superior (processo chamado de recalque da água) é realizado por conjunto motor-bomba no próprio prédio (instalação elevatória). Obs.: além do volume de dois dias de consumo diário, os reservatórios devem possuir um acréscimo de volume de 15% a 20% para reserva técnica de incêndio.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 d) Sistema hidropneumático de
distribuição: esse
sistema
dispensa reservatório superior, é um tanque vedado que fica submetido à pressão suficiente para atender todos os pontos de
utilização
da
edificação
a
partir
desse
tanque
hidropneumático, situado no subsolo ou térreo. Pouco utilizado devido aos custos de operação e manutenção, porém quando há limitações estruturais para instalação de um reservatório superior é a saída mais indicada. A NBR 5626 limita a pressão estática máxima em 40 mca (metros de coluna de água), ou seja, 400 KPa = 4 Kg/cm²=0,4 MPa. Sendo
que
a
pressão
dinâmica
máxima
admitida
devido
à
sobrepressão é de 20 mca superior a pressão estática no ponto. Uma das principais causas da sobrepressão é o golpe de aríete. O golpe de aríete ocorre com o fechamento brusco de válvulas de descarga, interrompendo bruscamente o fluxo ocorrendo ondas de sobrepreção na tubulação. Uma questão importante a ser mencionada é o fecho hidráulico, ou, comumente falando, sifonamento de aparelhos sanitários, ralos, etc. Esse fecho hidráulico impede o escape de gases do sistema predial de esgoto sanitário para os locais de utilização dos aparelhos. Para o correto funcionamento do sifonamento é necessária a instalação
dos
tubos
ventiladores
na
instalação
de
esgoto,
favorecendo a manutenção da pressão atmosférica na tubulação de esgotos. Isso impede, por exemplo, quando uma descarga no pavimento superior da edificação for acionada ao ser esgotada descendo pela coluna, ocorra a subpressão na coluna de esgoto e essa subpressão sugue a água do fecho hidráulico nos aparelhos
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 sanitários
conectados
a
essa
coluna.
O
sifão
é
denominado
desconector hidráulico. Seguem as questões comentadas. Inclui água fria, água quente, esgotos sanitários. 13) (52 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) No projeto de instalação predial de água fria, o sistema de abastecimento de água em que a rede de distribuição é alimentada pelo abastecimento público que assegure a continuidade no fornecimento da água é: (A) direto. Certo, os ramais são alimentados direto pela rede pública de abastecimento. (B) indireto. Errado, nesse sistema a rede pública abastece os reservatórios do prédio ou residência e a partir do reservatório elevado, superior, a água fria é distribuída nos ramais das peças de utilização. (C) misto. Errado, não exige maiores explicações parte dos ramais são abastecidos diretamente pela rede pública, mas existe o reservatório de água para garantir os momentos de interrupção de abastecimento. (D) hidropneumático. Errado, o abastecimento público abastece um reservatório inferior pressurizado e a partir desse reservatório os ramais são abastecidos. (E) pneumático. Errado, o termo técnico é hidropneumático. Gabarito: A
14) (56 – TRF2/2012 – FCC) Tendo em vista a função a que se destina, a tubulação de uma instalação predial de abastecimento de
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 água fria recebe nomes distintos ao longo do trajeto da água: subramais, ramais, barriletes e colunas de distribuição.Barrilete é (A) a ligação entre a coluna de distribuição e os ramais. (B) a ligação final com a peça de utilização. (C) o distribuidor para os ramais. (D) a tubulação que se origina nos reservatórios. Certa, por definição isso é o Barrilete, não há o que comentar. (E) o coletor final do sistema. Gabarito: D
15) (25 – SEAD/PA – 2005) A figura acima mostra um esquema típico de entrada de água em edifícios. Com relação aos componentes do sistema mostrado, indicados pelas letras de V a Z, assinale a opção incorreta. A V é um pescoço de ganso. Certo, sugestivo né! B W é um registro de passeio. Certo C X é um registro de bóia. Certo, repare no nível de água, tá igual ao da boia!
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 D Y é uma válvula de retenção. Errado, logo como a banca que o item incorreto, esse é o gaba. Y indica uma válvula de pé. Essa é a única válvula que se localiza no fundo do reservatório inferior, a função dela é permitir a sucção da água pela bomba de recalque, ou seja, elevação
d‘
água
do
reservatório
inferior
do
edifício
para
o
reservatório superior. Essa válvula, segundo a norma NBR 5626/98 deve ser com crivo (espécie de coador, grade metálica de ferro batido, cobre ou latão). O crivo impede a sucção de partículas sólidas que danificam a bomba. E Z é um extravasor. Certo, usando da imaginação, o extravassor fica no topo do reservatório elevado, é famoso ―ladrão‖. Gabarito: D
Figura 8 – Válvula de pé com crivo Definições relevantes:
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Escorvamento da bomba: as bombas ao iniciar a operação precisam de ter a tubulação de sucção preenchida com o líquido a ser bombeado, diz-se que a bomba está escorvada quando a coluna de sucção está cheia, essa escorva pode ser realizada manualmente, ou em alguns casos, as bombas são autoescorvantes. Montante (em hidráulica): quer dizer local de onde a água vem, inicia seu trajeto, por isso lembra montanha (rios nascendo em montanhas...) Jusante: quer dizer rio abaixo, para onde a água vai. Válvula de pé: Instalados na extremidade inicial de montante da sucção de modo a garantir o escorvamento da bomba durante algum tempo em que a mesma não estiver funcionando, ou seja, são instalados na entrada das tubulações de sucção das bombas com a finalidade de impedir o retrocesso da água quando o bombeamento é desligado, independente do motivo. Para o seu melhor funcionamento faz-se necessário que a tubulação de sucção, pelo menos seu trecho inicial, esteja na vertical. Em instalações com bombas afogadas ou submersas não há necessidade da válvula de pé, pois as bombas permanecem automaticamente escorvadas, mas normalmente o crivo não pode ser dispensado. Válvula de retenção localiza-se onde a letra Z indica na figura da questão, quando a bomba de recalque para de funcionar, a válvula de retenção fecha o circuito hidráulico automaticamente impedindo que a água da tubulação retorne para o reservatório inferior. Como se vê a válvula de pé e de retenção tem funções de impedir o retorno da água, porém a Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 válvula de pé tem um formato similar e só pode ser instalada na tubulação de sucção. Já a válvula de retenção sempre deve estar no meio de uma tubulação, e a atuação de impedir o retorno de água é só em um sentido. A
figura
abaixo
apresenta
de
forma
mais
clara
as
demais
componentes do esquema típico de entrada de água em edifícios.
Figura 9 - Esquema de entrada típica em edifícios -Fonte: Hélio Creder: Instalações Hidráulicas e Sanitárias
16) (26 – SEAD/PA – 2005) No que se refere aos componentes de uma estação elevatória de água com bomba centrífuga, assinale a opção incorreta. A As válvulas de retenção são peças conectadas na extremidade de tubulações de sucção em instalações de bombas não afogadas.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 B No salão das máquinas, são instalados os conjuntos elevatórios e, na maioria dos casos, os equipamentos elétricos pertinentes. C O poço de sucção é o compartimento, de dimensões limitadas, de onde parte a tubulação que conduz a água para a bomba. D As tubulações das casas de bombas podem ser de ferro fundido com juntas de flange. E O manômetro deve ser conectado na saída da bomba. Resposta: Essa questão traz o mesmo erro da questão anterior, a definição apresentada pela banca de válvula de retenção aplica-se para válvula de pé. A banca trocou uma pela outra. Gabarito: A 17) (50 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Um edifício cujo sistema de recalque envia água para a caixa d‘água superior possui uma bomba com 8 CV de potência e rendimento de 80%. Se a altura manométrica é 40 m, a vazão de água, em litros por segundos, é (A) 8 (B) 10 (C) 12 (D) 16 (E) 24 Essa questão é complicada, pois é necessário saber a fórmula Pb= (Q . H) / (75 .η), Onde P é em Cavalo-Vapor (CV); Q é em m³/s; H é altura manométrica em m;
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Nessa fórmula o 75 é o fator de convrsão Kgm/s para cavalo vapor, logo se na questão a unidade de Potência for Kgm/s deve-se retirar o 75 da fórmula; η é o rendimento do conjunto motor-bomba; Gabarito C, pois Q = 8 x 75 x 0,8 / 40, Q = 12 m³/s. Gabarito: C 18) (85 – TCE-AM/2012 – FCC) O sistema elevatório de água de um edifício é composto por duas bombas centrífugas iguais, ligadas em paralelo, com capacidade de 10 litros por segundo e 35 metros de altura manométrica. A vazão, em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, das duas bombas funcionamento em conjunto são, respectivamente, (A) 10 e 35 (B) 10 e 70 (C) 20 e 35 (D) 20 e 70 (E) 40 e 70
Primeiro, aproveitando a questão vamos a alguns conceitos. Altura geométrica é aquela que se pretende vencer, por exemplo, a diferença entre o nível do reservatório inferior e do superior é 60 m, logo a altura geométrica é 60 m. As perdas de carga são resultado do atrito entre o fluído e a tubulação e entre o fluído e as peças como válvulas, reduções, curvas e etc. A perda de carga é inversamente proporcional ao diâmetro e diretamente proporcional a rugosidade do material e a vazão. A altura manométrica é dada pela soma da altura geométrica acrescida da perda de carga do sistema. Assim para o exemplo dado
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 a altura geométrica de 60 m, digamos que, hipoteticamente, a soma das perdas de carga distribuídas (ao longo da tubulação) e das localizadas (devido a cada peça da instalada na tubulação, como válvulas e curava) seja igual a 10 m, logo a altura manométrica requerida pela bomba é 70 m para uma dada vazão fixa. Perceba o seguinte para um dada bomba ao aumentar a vazão a altura manométrica decresce, esse conjunto de pontos Altura manométrica (Hm) x Vazão (Q) formam a curva característica da bomba (CCB). Por outro lado a instalação (tubulações, válvulas curvas) ao aumentar a vazão a altura manométrica aumenta, esse conjunto de pontos formam a CCI, curva característica da instalação. O confronto entre a CCI e CCB fornecem para o projetista o ponto de operação do sistema.
Figura 10 – CCI x CCB As bombas ligadas em paralelo (uma ao lado da outra) recalcam a mesma altura manométrica e as vazões são somadas. Já as bombas ligadas em série (uma após a outra) as alturas manométricas são somadas.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Aprofundando um pouco mais a questão, verifica-se que a banca falou apenas de altura manométrica, no entanto quando se associam as bombas as perdas de cargas aumentam e logo a altura geométrica disponibilizada pelas bombas associadas varia, fica claro para bombas em paralelo, duplica-se a vazão para a mesma tubulação o que acarreta mais perdas de carga. Gabarito: C 19) (79- TCE-SE/2011 – FCC). Para instalação do sistema de recalque de água de um edifício foram adquiridas duas bombas centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por segundo e 50 m de altura manométrica. Se as duas bombas forem instaladas em série, a vazão de água a ser recalcada, em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, serão, respectivamente, (A) 120 e 100. (B) 120 e 50. (C) 60 e 100. (D) 60 e 50. (E) 30 e 25. Como já explicado na questão anterior, só que agora as bombas estão em série! Gabarito: C 20) (66. - TCE-SE/2011 – FCC) O sistema de recalque de água de um edifício é composto por dois reservatórios, bomba hidráulica e tubulações, como representado na figura abaixo.
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Sabendo-se que as distâncias L1 e L2 são, respectivamente, 5 m e 80 m e a perda de carga entre os pontos (A) e (C) é 3 m e entre os pontos (C) e (H) é 7 m, a altura manométrica, em metros, a ser considerada no projeto de dimensionamento da potência da bomba é (A) 65 (B) 75 (C) 85 (D) 95 (E) 105 Questão interessante de bombas. A altura geométrica é dada pela diferença L2-L1 = 80 -5 =75 m. As perdas de carga hidráulica são 3m (entre A-C) e 7 m (entre C-H), perfazendo 10 m A altura manométrica
é a soma da altura geométrica Hg e das Perdas de
Carga, logo Hm = 75 + 10 = 85 m. Gabarito,letra C Gabarito: C 21) (57 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Um estudo prevê que um edifício com 64 apartamentos será habitado por 320 pessoas. A água de abastecimento será recalcada do reservatório inferior para o superior por meio de conjuntos elevatórios. Sabendo que o consumo diário estimado é igual a 200 L/ hab e que as bombas terão a Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 capacidade para recalcar o volume total diário a ser consumido em apenas 8 horas de funcionamento, a vazão mínima das bombas é igual a (A) 2,22 L/s (B) 0,74 L/s (C) 0,67 L/s (D) 0,42 L/s (E) 0,45 L/s É só fazer continhas multiplicar, dividir, somar... Vamos lá vazão é o volume de água por unidade de tempo (L/s). O cosumo diário no prédio é 320 (pessoas) x 200 (L/pessoa) o que dá 64000 L por dia. Ah, atenção as unidades, os itens estão com unidades em L/s, logo transformando as 8h para segundos, temos que 1h = 60 minutos =60 x 60 s = 3600 s, 3600 s x 8h resultam em 28800, aproximadamente 30000 s Lembre-se vazão volume de água dividido pelo tempo, assim 64.000 L /30000 = 2,..... .logo o gabarito é a letra A. As vezes fazer uma conta aproximada é suficiente para matar a questão e seguir para próxima, note que os demais itens estão todos com menos de 1 L/s. Portanto a dica nas questões de calcular veja as alternativas primeiro e veja o que dá para eliminar com contas rápidas, aumentando suas chances de acertar. Além disso, atenção às unidades,
as
vezes,
são
necessárias
algumas
conversões
de
unidades. Gabarito: A 22) (81 – TCE-AM/2012 – FCC) Uma caixa d‘água com capacidade de armazenamento de 12 600 litros é alimentada por um tubo de PVC
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 com área interna da seção transversal de 7 cm2. Considerando que a velocidade máxima da água na tubulação seja de 3 m/s, o tempo mínimo para atingir a capacidade total de armazenamento da caixa d‘água é (A) 90 minutos. (B) 100 minutos. (C) 2100 minutos. (D) 12 horas. (E) 21 horas. Só fazer conta, denovo! Vejamos 12 600 l = 12, 6 m³ (1000 l = 1 m³) e 7 cm² = 7/10000 = 0,0007 m² (1 cm² = 0,0001 m²). A vazão é dada pelo produto da área x velocidade (Q(m³/s) = v (m/s) x a (m²), assim Q = 3 x 7/10000 = 21/10000 m³/s. O tempo é dado pelo Volume do reservatório / Vazão Q, T = 12,6 / 21/10000 =126000/21 = 6000 s. Os 6000 s = 100 minutos. Exige umas continhas chatas para se fazer em uma prova, mas as vezes a FCC cobra coisas do tipo. Reparem que a velocidade 3 m/s é máxima admitida pela norma atual, portanto a banca poderia ter perguntado somente qual é o tempo mínimo para encher o reservatório superior, considerando os requisitos da norma e omitido o valor 3 m/s. Gabarito: B
23) (67 – MPU/2004 – ESAF) O conhecimento dos elementos e procedimentos básicos para a execução de instalações é necessário a todo engenheiro civil. Com relação aos materiais e procedimentos para instalações de água fria, assinalar a opção incorreta.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 a) Os tubos de PVC para instalações de água fria são, de acordo com o tipo de junta, classificados como soldáveis e roscáveis. Certo, porém ainda existem outros tipos de junções de tubulações de PVC rígido: junta soldada (ponta e bolsa se encaixam e são coladas com adesivo próprio); junta elástica (utiliza-se um anel de borracha para vedar o tubo padrão ponta e bolsa, o encaixe é feito sem adesivo, somente com o anel de borracha); junta rosqueada, a rosca pode ser de PVC ou metálica (nos pontos de utilização recomendam-se as roscas metálicas); junta sanitária (é um misto da junta elástica com a junta soldada) união das vantagens da duas; junta flangeada (utilizada na junção de tubulação de PVC com a tubulação metálica); colar de tomada (é uma peça que permite a junção de forma transversal ao tubo, como uma tomada d‘ água, sem a utilização de T). b)
O
sistema
de
junta
roscável
permite
a
montagem
e
a
desmontagem das ligações, sendo que neste caso haverá um reaproveitamento do material. Certo, é possível soltar desfazer a junção facilmente. c) Nípel é a conexão que permite a união de dois tubos ou peças de mesmo diâmetro com rosca interna. Certo, veja figura.
Figura 11 – Niple PVC
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 d) As conexões têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de diâmetros iguais ou diferentes, sendo as mais utilizadas: adaptador, redução, cap, cruzeta, curva, joelho, junção, luva, nípel, plugue e tê. Certa, com ressalva! Todas as conexões citadas permitem a união de tubos exceto as duas mostradas na figura que não unem tubos, mas unem se a eles e são conexões também, para esclarecer a figura acima mostra um CAP e um plugue. Pegadinha da banca, porém, em provas do estilo ESAF e FCC, é necessário buscar sempre a mais errada para marcar a alternativa incorreta ou a mais certa para marcar a alternativa correta.
Figura 12 – CAP e Plugue, respectivamente e) O sistema de junta soldável tem como vantagem a maior rapidez na instalação, necessitando apenas da morsa para a sua execução. Errada: Essa é a mais errada. As instalações de PVC de água fria e CPVC de água quente dispensam o uso de morsa, para executar a junta soldável exige-se apenas de adesivo químico. Gabarito: E
24) (27 – TCE-RN/2000 – ESAF) A ABNT - NBR 5626/1998 e 7198/93 – prescreve o(s) seguinte(s) valor(es) máximo(s) da
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 velocidade da água para projeto e execução de instalações prediais de água fria e água quente: a) 3,0 m/s para água fria e água quente b) 2,5 m/s para água fria e água quente c) 3,0 m/s para água fria e 2,5 m/s para água quente d) 2,5 m/s para água fria e 3,0 m/s para água quente e) 1,0 m/s para água fria e água quente Resposta: As velocidades máximas nas tubulações não devem ultrapassar 3,00 m/s, nem os valores da fórmula seguinte V=14 D. Independentemente se água fria ou quente. Onde, D é o diâmetro do tubo. Gabarito: A 25) (55 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC). Considerando-se as condições de pressão máxima e mínima previstas na norma NBR 5626/1992, é correto o que consta em: (A) Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 200 kPa. Errado, a 400 KPa, decore! (B) Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com escoamento) deve estar entre 3 e 5 kPa. Errado, é permitido 5 KPa somente para caixas de descarga, para demais peças o mínimo é 10 KPa. (C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve garantir a vazão de projeto e o bom funcionamento das instalações sanitárias, onde a pressão mínima deve ser de 10 kPa. No ponto da caixa de descarga e no ponto da válvula de descarga para bacia sanitária admite-se, respectivamente,
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 pressão mínima 5 e 15 kPa. Correta, portanto que não decorou perdeu a questão. (D) A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 300 kPa. Errado 200 KPa, portanto decore. (E) Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas em nível, tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior e a garantir o alinhamento da rede, fator assegurado pela colocação de calços e guias. Errado, item para ser eliminado logo de início, pois não há exigências hidráulicas para instalar as tubulações em nível, nenhum encanador verifica o nível, ou prumo das tubulações. E mais a ausência de bolhas de ar esta assegurada pela pressão mínima admitida na tubulação)
Sobre instalações hidráulicas, digamos que essa questão é das mais cobradas, ainda mais em uma banca que costuma exigir amplos e profundos conhecimentos formais, enfim decore alguns detalhes. A norma estabelece (itens 5.3.4 e 5.3.5) que, a velocidade máxima admitida em tubulações hidráulicas é 3 m/s, em qualquer trecho da tubulação (cuidado, significa que não há exceções). A
pressão
mínima
em
condições
dinâmicas,
ou
seja,
com
escoamento, deve ser 10 KPA = 1 mca (metros de coluna d‘ água), no entato, há exceção, para as caixas de descarga admite-se o mínimo de 5 KPa, ou 0,5 m de coluna d‘água. Acrescento ainda que para válvulas de descarga a pressão dinâmica mínima admitida é 15 KPa, menos que isso a válvula não funciona bem. Em
condições estáticas (sem
escoamento) a pressão máxima
admissível nas tubulações é de 400 KPa = 40 mca, logo em prédios com altura superior a 40 metros ( 13 andares) é necessário a
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 utilização de válvulas de alivio (quebra) de pressão ou caixa d‘ água intermediárias. Mas, nesse caso, a pressão máxima estática pode superar os 40 KPa, logo a exceção é a ocorrência de transientes hidráulicos (um exemplo é o golpe de aríete) em que a sobrepressão deve ser limitada a 200 KPa. Assim vejamos um esboço de questão: Verificou-se a ocorrência de pressão de 600 KPa em determinado ponto da tubulação, logo foi infringiu-se a regra da pressão estática máxima de 400 KPa. Errado, pois nesse momento deve ter ocorrido um caso excepcional de sobrepressão de 200 KPa, logo não houve descumprimento da norma. Gabarito: C 26) (28 – TCE-RN/2000) Segundo a NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria - a ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de: a) 400 KPa b) 200 KPa c) 40 KPa d) 20 KPa e) 75 KPa Resposta: Mais do mesmo né pessoal, transientes hidráulicos são ondas de sobrepressão e subpressão, pense no mar as ondas se propagam pela água causando todo aquele estardalhaço, que são as ondas do mar, em tubulações também ocorrem ondas, exemplo clássico é o golpe de aríete, já comentado.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: B (TCU/2009) Com relação às especificações a aos tipos de tubulações que podem ser utilizados nas instalações hidráulicas de um prédio, julgue os seguintes itens. 27) 144 Para que tubos de chumbo sejam utilizados, estes devem ser perfeitamente maleáveis, permitir dobramentos em ângulos de 180º, sem fissuras, e, entre outras características, não apresentar bolhas. Resposta: Uma característica do chumbo é a maleabilidade do metal, porém o uso do chumbo, segundo a NBR 5626/98 (Instalações Prediais de Água Fria), não é permitida (item 4.3.3.1). E nos casos em que essa tubulação já estiver instalada essa tubulação deve ser substituída na ocasião de reparos. A inviabilidade do uso está na corrosão do metal, contaminando a água e causando a doença saturnismo, além de problemas para o feto durante a gravidez. Gabarito: Errada 28) 145 Os tubos de PVC flexível, do tipo pesado, têm sua aplicação limitada a redes que transportam água a baixa pressão, como residências unifamiliares e prédios residenciais de não mais de dois pavimentos. Resposta: Não há previsão na NBR 5626/98 da utilização de PVC flexível, no item 4.4.4 permite-se apenas a utilização de PVC rígido. Na verdade o plástico flexível é a base de polietileno e o uso é mais restrito a abastecimento de água de emergência e irrigação (Hélio Creder). Prof. Marcus V. Campiteli
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Gabarito: Errada
29) 146 Permite-se a utilização de tubos de cerâmica desde que eles sejam pintados externamente com tinta anticorrosiva, possuam revestimento interno e não transportem fluidos quentes. Resposta: A NBR 5626/98 prevê a utilização dos seguintes tubos: aço-carbono, cobre, ferro fundido galvanizado, ligas de cobre, poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV), polipropileno e PVC Rígido. Tubos cerâmicos podem são utilizados nas redes de esgoto sanitário. Porém não são usados em instalações prediais, pois apresentam problemas de estanqueidade. Gabarito: Errada
30) (29 – MPOG/2006 – ESAF) Os serviços referentes às instalações hidro-sanitárias devem ser executados por profissionais habilitados e as ferramentas utilizadas devem ser apropriadas aos serviços, sendo incorreto afirmar que: a) as tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos ou cavidades das alvenarias, de forma que o eixo dos registros fique com comprimento adequado à colocação da canopla e do volante. Certo os fabricantes de registros indicam qual deve ser a distância mínima e máxima para o posicionamento da canopla na parede acabada. b) as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com bujões, a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários. Certo, a Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 medida visa evitar danos aos bocais de conexão durante a fase de acabamento da obra, além de permitir a realização de testes. c) as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem da tubulação através de elementos estruturais deverão ser executadas e colocadas antes da concretagem, desde que permitido expressamente no projeto estrutural. Certo: Devem ser instalados tais dispositivos para impedir danos às tubulações quando os elementos estruturais trabalharem, movimentarem-se. d) as tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim de prevenir a ação de eventuais recalques. Certo: Essa medida visa evitar que algum vazamento nessa tubulação próxima a fundação possa saturar o solo da fundação, alterando suas características de resistência e acarretando em racalques. e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem ser prolongados verticalmente até o nível da cobertura. Errado: o tubo ventilador primário é um prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado e com a extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio. Vejam é acima da cobertura e não no nível, caso fosse ao nível da cobertura ficaria mau cheiro nesse nível. Gabarito: E 31) (34 – Metrô-SP/2010 – FCC) Em instalações hidráulicas de água fria observa-se a ocorrência de ―ronco‖ durante a operação de fechamento de torneiras de boia em reservatórios de água. Tal fenômeno deve-se
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (A) ao escoamento em velocidades muito abaixo das velocidades de projeto. Errado, o escoamento em velocidades baixas não gera ruídos. (B) ao escoamento de água continuado a partir de tubulação de extravasão de reservatório superior, desaguando sobre o sistema de coleta de águas pluviais. Errado, o fechamento da válvula de boia atua contra essa extravassão de água do reservatório superior, logo o fechamento da válvula de boia não vai causar esse ruído. (C) à manifestação na forma de uso deficiente de aparelhos sanitários por insuficiência de pressões e vazões. Errado, a válvula de boia do reservatório superior não se comunica em nada com o uso de aparelhos sanitários. (D) a incompatibilidades entre os materiais das tubulações hidráulicas e componentes hidráulicos utilizados, por conta de erros de execução. Errado, essa causa normalmente justifica a maioria dos ruídos das instalações hidráulicas, porém para o caso específico das válvulas de boia em reservatórios superiores a causa é outra. (E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície líquida. Certa, a causa desse barulho quem explicou foi um especialista em projetos de instalações hidráulicas. Certo. Segue o trecho da entrevista, em que ele cita outras causas de ruídos.
AECweb
–
Quais
as
outras
fontes
de
ruídos?
Knipper - Há os ruídos provenientes do escoamento livre (esgoto e águas pluviais) em tubos plásticos de parede estreita mau fixados, ou seja, com suportação deficiente, particularmente a partir de conexões de mudança de direção. É comum o ‗ronco‘ durante a operação de fechamento
de
torneiras
decorrentes
do
fenômeno
de de
bóia
em
reservatórios
ressonância
pela
de
água,
formação
de
ondulações na superfície líquida. E, também, os ruídos na forma de
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 silvos agudos durante a operação de fechamento de torneiras de bóia em reservatórios de água de bacias sanitárias com caixas de descarga acopladas. A transmissão de vibração de bombas pela correspondente tubulação de recalque se deve, geralmente, à fixação deficiente e ausência de dispositivos antivibratórios. Esses são alguns exemplos. Acho que essa questão foi fruto de uma cabeça pouco inspirada, pesquisei e só encontrei referência a esse ruído nessa entrevista. Creio que a banca colou da entrevista. Gabarito: E 32) (35 – Metrô-SP/2010 – FCC) As patologias em sistemas hidráulicos podem ter suas causas decorrentes do armazenamento dos materiais. São cuidados a serem observados no armazenamento de tubos de plásticos rígidos: (A) não devem ter contato com o solo; devem ser segregados por tipo de linha de instalação; devem ser armazenados em áreas de manobras e circulação de veículos. Errado, os veículos podem danificar os tubos ao realizar manobras. (B) obedecer a uma inclinação de aproximadamente 5%; quando possível apoiados sobre estrado metálico, na posição vertical; diretamente no solo, se este estiver sido aplainado. Errado. A posição de armazenagem é horizontal. (C) posição horizontal sobre bancada de madeira; a altura das pilhas não devem ultrapassar 1,80 m; colocar os tubos com as bolsas alternadamente de cada lado. Correto (D) em locais abertos, as pilhas devem ficar soltas e desimpedidas para facilitar a utilização; os tubos das diferentes camadas devem ficar em contato direto, diminuindo assim a altura da pilha. Errado é
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 em local fechado e os tubos devem ser separados por bitolas facilitando a seleção para uso. (E) devem ser armazenados cruzados e alinhando ponta e luva distintamente; na falta de espaço admite-se pilhas com altura máxima de 2,50 m; o local destinado ao armazenamento deve ser coberto, mesmo que apresente ondulações e desnivelamento. Errado, armazenar os tubos de forma cruzada presumo que exige uma área maior, além de dificultar o manuseio, e o local não precisa ser necessariamente coberto, pode-se utilizar um material resistente aos raios solares sobre os tubos. Essa questão envolve a organização do canteiro de obras, os tubos de PVC devem ser escorados lateralmente e as pilhas não podem ultrapassar 1,8 m de altura. Também podem ser acomodados em ganchos fixados nas paredes, devem ser separados por diâmetros. O local deve ser abrigado da luz solar, pois o PVC é degradado por raios ultravioletas, o espaço requerido é de cerca de 2 x 7 m, tendo em vista o comprimento usual dos tubos ser de 6 m. Dica: veja o site http://construcaocivilpet.wordpress.com/2011/09/01/estoques-sobcontrole/, acesso em 16/4/2013, nele há várias figuras e dicas de armazenagem de insumos de construção civil, além de regras de organização do canteiro de obras. Gabarito: C 33) (48 – Metrô-SP/2012 – FCC) Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica, erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações de materiais e de serviços, insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos, dentre outros. É característica própria dos sistemas hidráulicos prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da enorme variedade de materiais, componentes e equipamentos constituintes. Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e instaladas de modo incorreto, com possibilidade de admissão de água contaminada em seu interior, é a causa de falha frequente em sistemas de (A) água fria. Certo, pois possui reservatório superior, as vezes de concreto armado e quando o projeto não apresenta o detalhamento correto a vedação do reservatório fica comprometida, deve-se executar a tampa em um nível elevado em relação a laje do reservatório. (B) água quente. Errado, pois o reservatório de água quente é possui isolamento térmico, portanto os requisitos são mais rigorosos, eliminando-se eventuais falhas de vedação. (C) esgoto sanitário. Errado não existem reservatórios elevados para esgotos sanitários. (D) combate a incêndio. Errado, normalmente os reservatórios elevados possuem uma reserva técnica de incêndio, cerca de 20% do volume do reservatório, portanto é apenas uma parte do reservatório de água fria. (E) águas pluviais. Errado, quando existentes ficam próximos ao solo, além
do
que
contaminantes
as da
águas água
pluviais potável
costumam
ser
armazenada
em
os
maiores
reservatórios
elevados. Gabarito: A 34) (82 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto e execução de instalações prediais de água quente, o dispositivo antirretorno (A) destina-se a impedir o retorno de fluidos para a rede de distribuição. Correto.!
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (B) é geralmente do tipo gaveta e deve ser instalado em uma tubulação
para
interromper
a
passagem
da
água.
Errado,
definitivamente ela não é uma simples válvula de gaveta, muito mais complexa, chama-se válvula anti-retorno. (C) destina-se a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação predial de água quente. Errado, isso é o famoso respiro. (D) permite o escoamento da água em um único sentido. Errado, essa peça chama-se válvula de retenção. (E) destina-se a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor. Errado, isso é válvula de segurança de pressão. Sem dúvida é o item 3.7 da NBR 7198/93 – Projeto de Instalações Prediais de água quente. Veja algumas definições que o item traz. 3.7 Dispositivo anti-retorno: Dispositivo destinado a impedir o retorno de fluidos para a rede de distribuição. Além desse dispositivo é importante mencionar os seguintes para as instalações de água quente 3.18 Respiro: Dispositivo destinado a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação. 3.30 Dispositivo de recirculação: Dispositivo destinado a manter a água quente em circulação, a fim de equalizar sua temperatura. (evita aquela demora quando se liga o registro de água quente até que comece a sair realmente a água quente). 3.23 Válvula de segurança de pressão: Dispositivo destinado a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor. 3.24 Válvula de segurança de temperatura: Dispositivo destinado a evitar que a temperatura da água quente ultrapasse determinado valor. Gabarito: A
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35) (30 – MPOG/2006 – ESAF) De acordo com a figura abaixo os diâmetros mínimos dos sub-ramais 1 e 2 são, respectivamente,
a) 32 mm e 20 mm. b) 15 mm e 20 mm. c) 20 mm e 32 mm. d) 15 mm e 32 mm. e) 25 mm e 32 mm. Resposta: a tabela seguinte mostra os diâmetros mínimos dos Subramais. Peças de utilização
Diâmetro Peça de utilização Diâmetro mm e pol
Aquecedor
baixa 20 , (3/4)
mm e pol Chuveiro
15 , (1/2)
alta 15 , (1/2)
Filtro de pressão
15 , (1/2)
com 15 , (1/2)
Lavatório
15 , (1/2)
pressão Aquecedor pressão Bacia
sanitária
caixa de descarga
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Bacia sanitária com 32
,
(1 Máquina
de
lavar 20 , (3/4)
válvula de descarga
1/14)
pratos ou roupa
Banheira
15 , (1/2)
Mictório
auto- 25 , (1)
aspirante Bebedouro
15 , (1/2)
Mictório
de 15 , (1/2)
descarga descontínua Bidê
15 , (1/2)
Pia de despejo
20 , (3/4)
Tanque de lavar roupa 20 , (3/4)
Pia de cozinha
15 , (1/2)
Tabela – Diâmetros mínimos Gabarito: D (TCU/2009) No que se refere às especificações técnicas dos tubos utilizados nas instalações hidráulicas de edificações, julgue os itens seguintes. 36) 163 Os tubos e conexões de ferro fundido não necessitam de revestimento interno. Resposta: Segundo o livro do Hélio Creder, na parte que trata de Tecnologia dos materiais há a previsão de uso de ferro fundido somente com revestimento, com argamassa de cimento aplicada por centrifugação e pichada externamente. O ferro fundido é um tubo de custo elevado, normalmente utilizado em diâmetro de mais de 2‘ polegadas e a resistência a corrosão é pequena, por isso a necessidade de revestimento interno e externo. Já o tubo de ferro galvanizado, por ter essa, proteção dispensa o revestimento de argamassa. Gabarito: Errada Prof. Marcus V. Campiteli
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37) 164 Os tubos de PVC devem resistir a pressão interna igual ou superior a 5 MPa. Resposta: 5 MPa é equivalente a 50 Kg/cm², no livro do Hélio Creder, há uma tabela baseada na norma NBR 5648 sobre a tensão máxima de serviço, o valor dessa tensão para Tubos de PVC Rígido é de 60 Kg/cm². Há ainda valores para resistência a tração: 520 Kgf/cm² e resistência a compressão: 700 Kg/cm², em comparação ao ferro fundido (Fofo) cuja resistência a tração é de 4000 Kg/cm² e resistência a compressão é 5300 Kg/cm². Portanto a questão está correta. Gabarito: Correta 38) (49 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Segundo a NBR 8160, a instalação predial de esgotos sanitários deve ser projetada e construída de modo a I. permitir rápido escoamento da água utilizada e dos despejos. Certo. II. não permitir a contaminação da água de consumo. Certo. III. facilitar a liberação dos gases produzidos no sistema na tubulação sifonada. Errado, não seria agradável aos usuários se os gases do sistema de esgoto fossem liberados na tubulação sifonada, como o item diz. Os gases do sistema são liberados pela colunas de ventilação integrantes do sistema de esgoto predial sanitário. IV. facilitar a inspeção dos componentes do sistema. Certo. Está correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) II e III.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (C) I, II e IV. (D) I e IV. (E) II, III e IV. Gabarito: C Apresento-lhes os requisitos normativos para os sistemas de esgoto predial: 4.1.3 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a: a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores; b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização; d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; e)
permitir
que
os
seus
componentes
sejam
facilmente
inspecionáveis; f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação; g)
permitir
dispositivos
a
fixação
que
dos
facilitem
aparelhos a
sua
sanitários
remoção
somente
para
por
eventuais
manutenções. Esses são os requisitos da norma, mas veja que a questão poderia ser resolvida com bom senso e boa interpretação dos itens. Portanto leia bem os itens sempre procurando por erros, que normalmente são fáceis, basta ter atenção para identifica-los.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 39) (26 – TCE-RN/2000 – ESAF) Indique a opção correta quanto à definição de tubulação primária de esgotos sanitários. a) Tubulação protegida por um desconector contra o acesso de gases do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. b) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente efluentes dos aparelhos sanitários. c) Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. d) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente efluentes de pias de cozinha escoando-os numa caixa de gordura para tratamento primário. e) Tubulação protegida por um desconector primário contra o refluxo de espuma dos efluentes de máquinas de lavar roupa. Resposta: a tubulação primária é aquela que tem acesso aos gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. Seguindo, a tubulação secundária é protegida por desconector (sifão = fecho hídrico), contra o acesso de gases da tubulação primária. Obs.: Fecho hídrico é uma camada líquida que, em um desconector, veda a passagem de gases, ex. vaso sanitário. Portanto a resposta é a C. Gabarito: C 40) (83 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das instalações prediais de esgoto sanitário, todos os trechos horizontais das tubulações devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Além disso, a profundidade máxima, das caixas de inspeção e a distância máxima, entre dois dispositivos de inspeção, são, em metros, respectivamente, (A) 1,5 e 35 Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (B) 1,8 e 40 (C) 1,0 e 25 (D) 1,2 e 28 (E) 1,6 e 30 Reparem que bastava saber uma das informações para ganhar a questão.
Vamos lá retirei os dados da NBR 8160, resumindo-os. As caixas de inspeção (CI) devem ter profundidade máxima de 1 m. e dimensões quadradas, retrangulares ou cilíndricas de, no mínimo, 60 cm de lado ou diâmetro, além de serem executadas de forma a permitir o escoamento rápido dos dejetos Pórem considerando que a declividade mínima é de 1% para tubulações de diâmetro de 100 m em um trecho de 100 m de tubulação ultrapassa-se os 1 m máximo permitido para as caixas de inspeção. Assim, surge a necessidade de utilizar-se dos poços de visita. Esses devem garantir os seguintes requisitos: a) profundidade maior que 1,00 m; b) forma prismática de base quadrada ou retangular, com dimensão mínima de 1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno mínimo de 1,10 m; c) degraus que permitam o acesso ao seu interior; d) tampa removível que garanta perfeita vedação; e) fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de sedimentos; Então a diferença básica entre as CI e os PV é que nos PVs devem permitir que a equipe de manutenção entre dentro dele e nas CIs não. O limite de norma entre um e outro é a profundidade de 1 m.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 A distância máxima entre dois dispositivos de inspeção é 25 m. A distância entre o coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m. Em prédios com mais de dois pavimentos a cada tubo de queda deve ser instalado uma caixa de inspeção a 2 m do TQ. E os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m. Gabarito: C 41) (84 – TCE-AM/2012 – FCC) Para as instalações prediais de águas pluviais, a inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme e o diâmetro interno mínimo, em mm, dos condutores verticais de seção circular é (A) 25 (B) 40 (C) 50 (D) 70 (E) 100 Primeiro, águas pluviais não devem receber nunca efluentes de esgotos sanitários. O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70 mm. Os condutores horizontais devem ser projetados com declividade uniforme de no mínimo 0,5%. Bem como as lajes de coberura, calhas e platibandas, sempre declividade mínima de 0,5 %. Deve ser prevista caixas de areia ou peças de inspeção a cada 20m, a cada mudança de direção e na interligação com outros condutores. A norma que trata do assunto é a NBR 10844/1989 - Instalações prediais de águas pluviais
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: D
(SEGER-ES/2011) Com relação às instalações prediais de águas pluviais, julgue os itens a seguir. 42) 86 O dimensionamento dos condutos horizontais de seção circular deve ser realizado para o escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo. Resposta: Como nas tubulações de esgotamento de água pluvial ocorre sob pressão ambiente, a tubulação não funciona como conduto forçado, nessa situação consegue-se uma vazão maior se o conduto não trabalhar com a seção toda preenchida. Essa previsão de 2/3 do tubo para condutores horizontais de águas pluviais constam no livro do Hélio Creder e na NB-611 – Instalações Prediais de águas pluviais. Gabarito: Correta 43) 87 Na figura abaixo, que apresenta o corte esquemático de uma cobertura, a parte indicada por (A) corresponde a uma calha de água-furtada. Resposta: Consta no livro do Hélio Alves de Azeredo, a definição de calha água furtada é a que é utilizada na concordância de duas águas (água para cobertura é um pano que drena a água da chuva segundo um caimento). Gabarito: Correta
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44) 88 Nas tubulações enterradas de águas pluviais, devem ser previstas caixas de areia a cada 50 m de trecho retilíneo. Resposta: Segundo a NB-611, ou NBR 10844/89, adeve ser prevista caixa de areia sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos. Portanto a questão está errada. Gabarito: Errada Aqui cabe uma pequena teoria acerca instalações de água quente. O abastecimento de água quente é feito em tubulação separada do abastecimento de água fria, existem os seguintes sistemas de aquecimento: individual ou local, central privado (domiciliar), e aquecimento central do edifício. Local é o caso do chuveiro elétrico ou a gás (com o aquecedor individualizado para o chuveiro, ou mesmo para o banheiro). Nesse caso não há uma coluna de água quente, o aquecimento ocorre a partir da coluna de água fria.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Existem
vários
formas
de
fornecer
as
calorias
para
o
aquecimento de água, como exemplo temos: Energia elétrica: resistência ou efeito Joule; Combustíveis Sólidos: Madeira, carvão; Combustíveis líquidos: álcool, querosene, gasolina, óleo; Combustíveis Gasosos: gás de rua, gás engarrafado; Água quente produzida por sistemas de arrefecimento, como de ar condicionados; Gases quentes produzidos de processos fabirs (altoforno); Vapor:
aquecimento
por
serpentinas
ou
misturado
diretamente à água; Energia Solar: aquecedores solares; Água
quente
oriunda
do
subsolo
(fontes
termais,
gêiseres). São os seguintes sistemas de aquecimento central em edifícios: Ascendente sem circulação; Ascendente
com
circulação
por
termossifão
(sem
bombeamento); Descendente com bombeamento Misto A diferença entre o sistema com circulação é que nestes ao abrir-se a torneira a água quente sai imediatamente, enquanto que no sistema sem circulação demora um tempo (dependendo do porte, da altura do edifício) para sair água quente, a vantagem do sistema sem circulação é a economia de tubulações e equipamentos.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 As tubulações utilizadas para água quente são: cobre, latão, aço galvanizado ou não, o bronze, hoje se utiliza também o CPVC (policloreto de vinila clorado, que é um material
com todas as
propriedades do PVC, somando se a resistência à condução de líquidos sob pressão a altas temperaturas). Para diminuir as perdas de calor do sistema de água quente as tubulações recebem isolamento térmico, os materiais utilizados são: lã de vidro, canaletas de cortiça prensada, amianto em pó ou cortiça moída, misturada com caldo de cal, envolvendo os encanamentos em uma camada de 2 cm. Observação: Nunca deve-se utilizar amianto com cimento, pois ele adere ao tubo rachando o isolamento e o reboco. Pronto, vamos às questões. (SEGER-ES/2011) Julgue os itens seguintes, relativos a instalações prediais de água quente. 45) 89 Caso a água fornecida para uso humano ultrapasse, no ponto de utilização, a temperatura de 40ºC, é obrigatória a instalação de misturadores de água quente com água fria. Resposta: Essa previsão consta norma NBR 7198/93 no item 5.3. Resposta correta. Água quente temperaturas mais usuais: Uso pessoal e de higiene: 35 a 50º C; Cozinhas (Dissolução de gorduras): 60
a
70º
C;
Lavanderias
75
a 85º
C;
Finalidades Médicas
(esterilização): 100º C ou mais. Gabarito: Correta 46) 90 O dispositivo de recirculação destina-se a manter a água quente em circulação, com o objetivo de equalizar sua temperatura. Prof. Marcus V. Campiteli
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Resposta: Está também é cópia da NBR 7198/93, ou NB 128, item 3.30 da norma. Resposta correta. Gabarito: Correta 3 – COMBATE À INCÊNDIO
Começo essa parte da aula com a figura do reservatório superior de uma edificação com sistema de proteção contra incêndio. Nessa figura, é possível observar a reserva técnica de incêndio, ela corresponde por norma a 20% do volume total do reservatório. Essa parte sempre estará cheia, mesmo que acabe a água de distribuição a reserva não poderá ser utilizada. Para garantir esse nível mínimo da reserva técnica a tubulação que saí para o barrilete de distribuição encontra-se acima desse nível, assim em caso de incêndio haverá esse volume da reserva mais o volume de água que estava no reservatório para distribuição. Um princípio desse tipo de sistema é que desde o barrilete até as colunas e ramais de distribuição de água, a independência do sistema de distribuição de água e o sistema de combate a incêndio. Lembrando que por norma a tubulação do sistema de distribuição de água deve ser pintada de verde e a tubulação do sistema de combate a incêndio deve ser pintada de vermelho. Na figura abaixo há que se notar que após o barrilete de combate a incêndio existe uma válvula de retenção (logo adiante explicarei a razão da válvula) e, no caso do barrilete de distribuição, não existe essa válvula. Prof. Marcus V. Campiteli
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Figura 13 – Esquema de reservatório Superior Importante, tratar nesse tópico, das classificações aplicadas aos incêndios, pois pode ser questão de prova. Os incêndios se classificam-se em três classes, segundo o Federal Fire Conucil: Classe A: incêndios causados que deixam brasa, como os à base de celulose (madeiras, lonas, papéis, palhas, serragens, lixos), os materiais carbonáceos (carvão e coque), e os materiais a base de nitrocelulose (filmes, material fotográfico). Classe
B:
incêndios
causados
por
óleos
minerais
(petróleo, gasolina, querosene, graxa, verniz, tinta), por óleos vegetais(alcoóis, acetona, éter, óleo de linhaça), e por óleos de animais (banha, peixe, etc).
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Classe C: incêndios em equipamentos elétricos (motor, transformador, reator), quando eletrificados. Caso contrário serão incêndios classe A. Essa classificação é importante para combater o incêndio de com o agente extintor mais adequado. A água pode ser usada sem restrições para incêndios Classe A e com restrições para as classes B e C, no último caso, C, só deve ser utilizada água, após desligamento da energia. Além da água, pode se utilizar Espuma (Sulfato de alumínio) e Soda ácido para incêndios classe A. Para as classes B e C utiliza-se extintores de Anidrido carbônico (fumaça branca, expulsa o oxigênio da queima), Tetracloreto de carbono (extingue o fogo por ser um vapor mais denso que o ar, abafando o fogo por falta de oxigênio), esse último é mais recomendado para os incêndios da classe C, por ser um vapor não condutor. Classificam-se também as áreas quanto ao perigo de incêndio: Classe I: pequeno risco, como escolas, residências e escritórios; Classe II: risco médio ou normal, como oficinas, fábricas, armazéns. Classe III: grande risco, como depósitos de combustíveis, paióis de munição, refinarias de petróleo. Para as instalações de Combate a incêndio, a seguinte nomenclatura de componentes de combate a incêndio pode ser útil nas provas. Abrigo
-
Compartimento
destinado
ao
acondicionamento
de
Mangueiras e seus acessórios Agente Extintor - É o produto químico, ou não, utilizado para extinção do fogo. Prof. Marcus V. Campiteli
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Antecâmara
- É
o recinto que
antecede
a caixa da escada
enclausurada à prova de fumaça, podendo ser dos tipos vestíbulo, terraço ou balcão. Armazém de Produtos Acondicionados - Área coberta, ou não, onde são armazenados recipientes, tais como: tambores, tonéis, latas, baldes, etc., que contenham derivados de petróleo ou álcool. Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando para formação de neblina. Base de Distribuição - Instalação com as facilidades necessárias ao recebimento, armazenamento, mistura, embalagens e distribuição de derivados de petróleo em urna área de mercado específico. Bomba de Incêndio - Aparelho hidráulico especial destinado a recalcar água no sistema de hidrante Bomba ―Booster‖ - Aparelho hidráulico especial destinado a suprir deficiência de pressão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndios. Obs.: O booster é uma bomba que funciona sem reservatório, ela é acoplada diretamente na tubulação aumentando a pressão. Canalização - Rede de canos destinados a conduzir água para alimentar os hidrantes de combate a incêndio. Carreta Extintor - Sobre rodas, com capacidade de no mínimo 20 kg de agente extintor, em um único recipiente.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Compartimentação de Área - Isolamento através das paredes resistentes a combustão, portas corta-fogo, destinado a evitar ou reduzir as probabilidades de propagação do fogo. Câmara de Espuma - Dispositivo dotado de selo destinado a conduzir a espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo teto cônico Chuveiro Automático - Peça dotada de dispositivo sensível à elevação de temperatura e destinado a espargir água sobre a área incendiada, quando acionado pelo aumento de temperatura ambiente. Demanda - Solicitação quantitativa da instalação de hidrantes à fonte de alimentação. Defletor - Dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do tanque Deslizador
de
Espuma
-
Dispositivo
destinado
a
facilitar
o
espargimento suave de espuma sobre o liquido armazenado. Diagrama Isométrico - Desenho em perspectiva, em ângulo de 30º, da instalação de hidrantes. Detector de Incêndio - Dispositivo do funcionamento elétrico que reage a um incêndio detectando o calor ou a fumaça e é capaz de emitir um sinal elétrico a uma central do alarme. Um detector do incêndio pode ser projetado do modo a reagir a um aumento de temperatura, ou a presença de fumaça por dispositivo fotoelétrico ou de ionização, ou ainda, por um sistema de leitura infravermelha.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Duto de Ventilação – É o espaço no interior da edificação que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases o fumaça da antecâmara da escada para o ar livre, acima da cobertura da edificação. Elevador de Segurança - Aquele dotado de alimentação elétrica independente da chave geral da edificação, chave com duplo comando, automático o manual, no piso de descarga, gerador próprio, tendo a caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por 02 (duas) horas, com as portas abrindo para uma antecâmara. Escada Enclausurada - Escada que apresenta a caixa envolvida por paredes resistentes a 04 (quatro) horas do fogo e separada da área comum por porta corta-fogo leve (sem antecâmara e duto de ventilação). Escada Enclausurada a Prova do Fumaça - É a escada cuja caixa e envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo o procedida de antecâmara e duto de venti1ação, do modo a evitar, em caso do incêndio, a penetração do fogo e fumaça. Esguicho - Dispositivo hidráulico destinado a dar forma, alcance e direção ao jato d‘água. Esguicho para Espuma - Equipamento destinado a formar e orientar a fluxo da espuma. Estação Fixa de Emulsionamento - Local onde se localizam bombas, proporcionadores, válvulas e tanques do líquido gerador da espuma (LGE).
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Estação Móvel de Emulsionamento - Veículos especializados para transporte do líquido gerador de espuma e o equipamento para seu emulsionamento automático com a água. Espuma Mecânica - Agente extintor, constituída por um aglomerado de
bolhas,
produzido
por
turbilhonamento
de
água
com
um
concentrado proteínico ou sintético e o ar atmosférico. Extintor do Incêndio - Aparelho portátil ou montado sobre rodas, destinado ao combate imediato ao incêndio em seu início. Gasômetro
-
Local
destinado
à
fabricação
do
gás
e/ou
engarrafamento e/ou armazenamento. Gerador de Espuma - Equipamento que se destina a facilitar a mistura da solução com o ar para formação de espuma. Grampo do Segurança - Grampo metálico solidário a estrutura na laje de cobertura para fins do acoplamento de equipamentos de salvamento do Corpo de Bombeiros. Hidrante - Ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra (registro) e união de engate rápido Hidrante de Parede - É o hidrante interno instalado na parede externa da edificação. Pode ser usado como hidrante de recalque. Iluminação de Emergência - Aquela que tem por finalidade auxiliar a evacuação da edificação sempre que necessário, devendo entrar em funcionamento automático, sempre que
houver interrupção de
suprimento de energia elétrica. Prof. Marcus V. Campiteli
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Instalação para Tratamento de Produtos - Aquela onde os produtos sofrem modificações por mistura, aquecimento e outros processos. Isolamento Vertical - Obtido através do afastamento entre vergas e peitoris de pavimentos consecutivos ou através de elementos construtivos horizontais, solidários com o antipiso, de maneira a evitar a propagação de um incêndio de um pavimento para outro. Linha de Espuma - Canalização ou linha de mangueiras destinadas a conduzir a espuma. Líquido Gerador de Espuma (LGE) - Concentrado em forma de líquidos de origem animal ou sintético, que misturado com água forma uma solução que, sofrendo um processo do batimento e aeração, produz espuma. Mangotinho - Tubo flexível de seção indeformável e diâmetro máximo de 25 mm. Monitor - Esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com capacidade mínima de vazão de 800 litros por minuto. Nebulizador - Bico especial destinado a realizar o resfriamento de tanques do armazenamento de derivados do petróleo ou álcool. Parque - Área destinada ao armazenamento e transferência de produtos
onde
se
situam
tanques,
armazéns
e
bombas
de
transferência. Plataforma de Carregamento - Local onde são carregados a granel, caminhões ou vagões tanques. Prof. Marcus V. Campiteli
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Porta Corta-fogo - É o conjunto de portas propriamente dito, batente e seus acessórios, capaz do impedir ou retardar a propagação do fogo, fumaça e gases do um ambiente para outro. Posto de Serviço - Local onde se localizam tanques de combustíveis e bombas de distribuição. Proporcionador - Equipamento destinado a misturar em quantidades proporcionais pré-estabelecidas (água + líquido gerador de espuma). Registro de Manobra - Destinado à abertura e fechamento de hidrantes. Registro de Paragem - Dispositivo hidráulico destinado a interromper o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção contra incêndios. Registro de Recalque - Dispositivo hidráulico destinado a permitir a introdução de água proveniente de fontes externas na instalação hidráulica de proteção contra incêndios instalado em posição que assegure a rápida identificação e facilidade de acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros Requinte – É o bocal existente na ponta do esguicho do diâmetro variável. Reserva de Incêndio - Quantidade de água reservada especialmente para combate a incêndios
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Reservatório - Local destinado ao armazenamento de água que irá alimentar a instalação hidráulica de proteção contra incêndios Risco – Compreende as ocupações ou parte delas. Risco Isolado - São os riscos separados por paredes, dispositivos de retardamento da propagação do fogo e afastamentos, dentro dos critérios estabelecidos pela Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil. Sinalização - Meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma edificação, as rotas de fuga e posição dos equipamentos de combate a incêndios Sistema do Chuveiro Automático - Equipamentos que mediante um impulso ocasionado por uma queda de pressão, fluxo de água, variação de temperatura, evolução de fumaça, presença de chamas, etc, entra em funcionamento sem a interferência do ser humano. Sistema de Alarme - Conjunto de equipamento destinado a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndios acionados manualmente. Sistema de Acionamento Manual - Equipamento que, para entrar em funcionamento, necessita da interferência do ser humano. Sistema de Detecção - Conjunto de equipamentos destinados a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndio acionado manual e automaticamente pela ação de detectores capazes de captar fenômenos físicos da combustão.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Sistema
Fixo
-
Equipamento
para
proteção
de
tanques
de
armazenamento do combustível, cujos componentes são fixos, permanentemente, desde a estação geradora de espuma ate a câmara aplicadora. Sistema Portátil - Equipamento cujos componentes são transportados para o local onde serão utilizados pelos próprios operadores. Sistema Semifixo - Equipamento destinado à proteção e de tanques de
armazenamento
de
combustível,
cujos
componentes,
permanentemente fixos, são complementados por equipamentos móveis para sua operação. Neste tipo do sistema, a tomada de alimentação da câmara poderá ser operada através de rede comum de alimentação
dos
hidrantes,
com
a
interposição
de
um
proporcionador de linha tipo especial, pelo sistema ― around the pump ― (proporcionador em paralelo ou by—pass), ou ainda pela interposição de uma bomba ―booster‖ (em série). Solução de Espuma - Mistura de água com líquido gerador de espuma. Tambor - Recipiente portátil, cilíndrico, feito em chapa metálica, com capacidade máxima de 250 litros. Tanque do Armazenamento - Reservatório especialmente construído para acumulação de petróleo, seus derivados ou ainda de álcool. Tanque de Serviço - Reservatório especialmente construído para operações auxiliares e/ou distribuição de produtos.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Unidade Extintora - Capacidade mínima convencionada do agente extintor. Válvula de Retenção - Dispositivo hidráulico destinado a permitir o fluxo de água apenas em um sentido dentro da canalização. 47) (31 – SEAD/PA – 2005) Julgue os itens a seguir, relativos a componentes
de
projetos
de
instalações
de
proteção
contra
incêndios. I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio deve ser separado do barrilete normal do prédio. II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e ao fechamento do hidrante. III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado a permitir a introdução de água na instalação hidráulica de prevenção e combate a incêndios. IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando. V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo de incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de grande risco, como, por exemplo, depósitos de combustíveis. Estão certos apenas os itens A I, II e IV. B I, III e V. C I, IV e V. D II, III e IV. E II, III e V. Resposta:
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 I -Segundo consta na bibliografia – Hélio Creder para edifícios com quatro ou mais pavimentos é obrigatório um barrilete de incêndio inteiramente separado do barrilete normal do prédio. II – O registro de manobra é destinado a abrir e fechar o hidrante. Ele situa-se no passeio enterrado, junto a base do hidrante de passeio. III- O registro de paragem é um dispositivo hidráulico destinado a interromper o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção contra incêndios. IV Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando para formação de neblina. V- Classe I : pequeno risco, como escolas, residências, escritórios, etc Gabarito: A 48) (86
–
TCE-AM/2012
–
FCC)
No projeto das
saídas de
emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo na entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com a caixa da escada, bem como ter comprimento e pé-direito mínimos, em metros, respectivamente, de (A) 2,20 e 3,10 (B) 2,00 e 2,80 (C) 1,90 e 2,60 (D) 1,80 e 2,50 (E) 1,60 e 2,20 Abaixo o desenho do que vem a ser uma antecâmera de acesso as escadas enclausuradas, as dimensões mínimas dessas antecâmeras (NBR 9077/01 – Saídas de emergência em edifícios) é 1,80 m de comprimento e o pé direito é de 2,50 m (dimensões mínimas de Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 norma). Além disso essa câmara deve ter dutos de entrada de ar junto ao piso ou no máximo 15 cm acima do piso com 0,84 m² e duto de saída de ar junto ao teto ou no máximo 15 cm abaixo do teto também com 0,84 m, os dutos de entrada e saída de ar devem ser afastados com nó mínimo 2 m de eixo a eixo. E claro deve conter portas corta fogo. Com isso o gabarito é a D.
Gabarito: D
49) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de combate a incêndios, não deve ser instalada válvula de retenção, para garantir menor perda de carga. Resposta: Pessoal segundo a NBR 13714/2003 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, o tubo de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de: uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção considerando-se o sentido reservatório-sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido reservatório-sistema.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 A utilização dessa válvula de retenção visa impedir o retorno da água ao reservatório quando os bombeiros reabastecerem as colunas de água de combate a incêndio do edifício, pois a tubulação de incêndio dos edifícios é ligada em uma válvula no passeio do edifício e em caso de incêndio, os bombeiros podem ligar um caminhão tanque com bomba que vai recalcar mais água na coluna dos hidrantes. Gabarito: Errada 50) (32
–
TCE-RN/2000
–
ESAF)
Segundo
a
ABNT
-
NBR
13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser prevista para permitir: a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio; b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de duração do incêndio; c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de duração do incêndio; d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-tanque do Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de duração do incêndio; e) o primeiro combate, durante determinado tempo. Resposta: Essa é cópia da norma: a reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate, durante determinado tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros mais
próximo
atuará
no
combate,
utilizando
a
rede
pública,
caminhões-tanque ou fontes naturais. Segundo a norma, a reserva deve ter volume suficiente para utilização dos sistemas de hidrantes e mangotinhos, durante o tempo mínimo de 30 minutos a 1 hora dependendo do tipo de sistema instalado no prédio. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: E 51) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação de emergência a ser instalado em edificações para prevenção a incêndio, (A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de forma que, na direção de saída de cada ponto, seja possível visualizar o ponto seguinte, a uma distância máxima de 25 m. Errado, distância máxima de 15 m. (B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá alimentar mais de 15 luminárias. Errado, permite-se até 25 luminárias. (C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação de emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve resistir 15 minutos em caso de incêndio. Errado deve resistir até 30 minutos (D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter uma autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial. Errado, O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial. (E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Correto, Segundo a NBR 10898/99 item 4.8.10 A corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito não poderá alimentar mais de 25 luminárias. A corrente máxima não pode superar 4 A por mm2 de seção do condutor. O aquecimento dos condutores
elétricos
não
pode
superar
10°C
em
relação
à
temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.
A NBR 10898/99 traz muitos requisitos técnicos, seria enfadonho numerá-los aqui, ainda mais por ser um tema muito específico, no entanto os comentários já englobam alguns requisitos importantes.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: E 4 – VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO e CONDICIONAMENTO DE AR Iniciemos com as funções dos sistemas de ventilação e exaustão: promover a circulação de ar condicionado (resfriado ou aquecido) para manter conforto humano em ambientes; remover ar contaminado de ambientes; remover, com auxílio de uma corrente de gás, particulado sólido gerado em processos industriais; promover a filtragem de ar de ambientes críticos, etc. Uma
lista
dos
elementos
de
um
sistema
de
ventilação
compreenderia: Dutos: função de conduzir, confinadamente, os gases de trabalho (muitas vezes o ar) ‗dampers‘ de controle, as ‗válvulas‘ dos sistemas de ventilação, podem ser manuais ou automáticos, e são usados para controlar e ajustar a vazão do gás de trabalho e mesmo isolar elementos do sistema de ventilação, como é o caso dos ‗dampers‘ corta-fogo; filtros, aplicados para remover pó, particulado sólido, contaminantes e odor do escoamento de gás;
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 serpentinas de aquecimento e resfriamento, utilizadas em sistemas de condicionamento de ar e refrigeração para manter o ar na temperatura de conforto ou em temperatura específica; abafadores de ruído, aplicados para reduzir o nível de ruído produzido pelo ventilador; caixas de mistura, utilizadas para misturar correntes gasosas diversas e garantir a especificação do gás insuflado no ambiente (por exemplo, o ar de retorno de um ambiente condicionado e o ar externo são misturados na caixa de mistura para garantir uma taxa de renovação especificada e manter em nível baixo a concentração de contaminantes, CO2, etc); umificadores e desumidificadores, utilizados para controlar a umidade do ar insuflado em ambientes. Serpentinas de resfriamento são desumidificadores quando operam em temperaturas inferiores ao ponto de orvalho, causando a condensação da umidade do gás ventilado sobre sua superfície; caixas
de
volume
condicionamento
variável,
de
ar,
suprem
utilizadas uma
em
vazão
sistemas variável
de
de ar
condicionado ao ambiente em resposta a um sinal proveniente de um sensor de temperatura; difusores, instalados na extremidade dos dutos,são os elementos responsáveis
por
distribuir/remover
adequadamente
o
ar
dos
ambientes condicionados; singularidades dos dutos, tais como cotovelos, junções, derivações, etc. Prof. Marcus V. Campiteli
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52) (36 – SEAD/PA – 2005) Os sistemas de ventilação contribuem para a melhoria da qualidade e salubridade do ar de ambientes. Nesse contexto, no sistema de distribuição cruzada, o ar é insuflado no recinto. A verticalmente, a baixas velocidades, pela parte superior do recinto, enquanto que o ar viciado é retirado pela parte inferior do recinto. B horizontalmente, à meia altura e a saída do ar viciado ocorre pela parte superior do recinto, por meio de um exaustor especial. C horizontalmente, a velocidades elevadas e pela parte superior do recinto. D verticalmente e o ar viciado é retirado através de pontos localizados na parte inferior do recinto. E horizontalmente pelo piso, sendo retirado verticalmente, por exaustão, pela sua parte superior. Resposta: A – Ventilação cruzada vertical o ar fresco entra pela parte inferior e sai o ar quente pela parte superior. Densidade do ar quente mais leve sobe! B – Não há necessidade de exaustor especial. C – Opção correta. D – É o inverso. E – Pelo piso é ventilação cruzada vertical, a C está mais correta. Gabarito: C 53) (139
–
TCU/2009)
Os
sistema
de
ventilação
para
condicionamento de ar do tipo fan-coil pode atender uma grande quantidade de ambientes, sendo o ar insuflado e(ou) exaurido Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 através
de
um
conjunto
complexo
de
dutos
interligados
ou
ramificados. Resposta: Há sistemas de ventilação simples, constituídos pelo ventilador somente (os ―circuladores de ar‖, de teto, de coluna ou de mesa), os sistemas formados por um único ventilador e duto de insuflamento ou exaustão, ou mesmo um ventilador montado em um gabinete de dimensões reduzidas, onde há um filtro e uma sepentina de resfriamento ou de aquecimento de ar (o chamado ‗fan-coil‘), e difusores nas extremidades de dutos de comprimento reduzido‖.
Ar insuflado Difusor
Unidade 'Fan-Coil' Vent.
Exterior
Sala Serpentina de resfriamento Filtro Ar externo
Ar de retorno Difusor
Damper
Figura 12 – Sistema de ar Fan Coil Gabarito: Errada 54) (140
–
TCU/2009)
O
sistema
de
ventilação
para
condicionamento de ar de volume constante e temperatura variável consiste de um único ventilador, instalado de modo a propiciar a circulação do ar por apenas um duto de insuflamento. Resposta: O sistema de ventilação para condicionamento de ar de volume constante e temperatura variável (o volume constante refere-
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 se à vazão de ar constante). Tem somente um ventilador instalado, que circula o ar e mantém os ambientes com pressão ligeiramente superior à atmosférica para evitar infltrações, e vários elementos auxiliares. Utiliza dutos de retorno, os quais, em conjunto com os dutos de insuflamento, constituem um sistema em circuito ‗quase fechado‘, pois ‗dampers‘ são utilizados para permitir que uma fração do ar circulante seja renovado com ar fresco externo. Um sensor de temperatura no duto principal de insuflamento para os ambientes condicionados alimenta um controlador que atua as válvulas de controle de vazão da água gelada na serpentina de resfriamento. Desta forma o ar frio (caso dominante no Brasil, onde as regiões que requerem aquecimento restrigem-se a estadosdo sul e alguns do sudeste) é insuflado nos ambientes (podem ser vários, como o conjunto de salas de um edifício, etc) com a temperatura ajustada pela carga térmica instantânea.
Damper
Ar de exaustão
Ar de retorno
Abafador de ruído
Damper
Damper
Ar externo
Ar misturado
Ventilador
T
Ar para ambientes
Abafador de ruído
Filtro Serpentina de resfriamento
FiFigura 13 - Sistema de ventilação para condicionamento de ar: volume constante e temperatura variável Gabarito: Errada 55) (141
–
TCU/2009)
O
sistema
de
ventilação
para
condicionamento de ar de volume variável e temperatura constante
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 apresenta como principal limitação a incapacidade de controle individualizado por ambiente condicionado. Resposta: O sistema de ventilação de volume de ar variável e temperatura constante (vazão de ar variável e temperatura de insuflamento constante). Utiliza as caixas VAV para insuflar o ar condicionado nos ambientes. Note que este sistema permite um controle individualizado por ambiente condicionado. As variações da carga térmica são compensadas com a variação do volume do ar insuflado com temperatura constante. O ‗damper‘ na entrada da caixa VAV realiza esta operação. Para manter a pressão e a temperatura do ar no duto principal constante, a vazão de água gelada da serpentina de resfriamento e a rotação do ventilador são controladas. Um sistema como o mostrado pode ter uma centena de VAVs e ambientes.
Damper
Ar de exaustão
Ar de retorno
Ventilador retorno
Abafador de ruído
Damper Serpentina de resfriamento
Abafador de ruído Caixa VAV
Damper
Ar externo
Ar misturado
Ventilador insuflamento
Ar para ambientes
T Damper
Filtro
Difusor
P T
T Caixa VAV
Figura 14 - Sistema de ventilação para condicionamento de ar: volume variávele temperatura constante Gabarito: Errada RESFRIAMENTO Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Ar condicionado do tipo split, chiller e torres de resfriamento Um ar condicionado tipo split separa o lado quente e o lado frio do sistema da seguinte maneira:
Figura 15 – Sistema de resfriamento Split O lado frio, composto de uma válvula de expansão e de um evaporador, é colocado dentro de uma câmara ou dentro de outro sistema de distribuição de ar. O sistema movimenta uma corrente de ar através do evaporador e direciona o ar através do prédio todo, usando uma série de dutos. O lado quente, conhecido como a unidade condensadora, fica na parte externa do prédio. Na maioria das instalações residenciais, a unidade tem esta aparência:
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Figura 16 – Unidade Condensadora Split A unidade consiste de um trocador de calor com tubos em espiras na forma de um cilindro. Dentro do trocador existe um ventilador
que
sopra
ar,
um
compressor
resistente
às
intempéries e um sistema de controle. Esse sistema tem evoluído ao longo dos anos, pois tem baixo custo e também promove a redução do ruído dentro da casa - porém ocorre um aumento do ruído do lado externo. Além do fato de que o lado frio e o lado quente estão separados e a capacidade é maior (em função dos trocadores de calor e os compressores serem maiores), não existe diferença entre um sistema do tipo split e um ar condicionado de janela. Em
prédios
de
escritório,
shopping
centers,
lojas
de
departamento, etc., a unidade condensadora normalmente fica no telhado e pode ser bem grande. Porém, também podem existir unidades menores no telhado, cada uma conectada para dentro do prédio por um sistema de distribuição de ar, que resfria uma zona específica do prédio.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Em edificações maiores e particularmente em arranha-céus, o uso do sistema de ar condicionado do tipo split acarreta alguns problemas. A instalação da tubulação entre o condensador e o evaporador excede a limitação da distância (em instalações longas existe o problema de lubrificação do compressor) ou a quantidade de dutos e sua extensão se tornam difíceis de serem administradas. Neste ponto, é preciso considerar um sistema de refrigeração do tipo refrigerador com água gelada (chiller). Em sistemas com chiller, o sistema inteiro é instalado no telhado ou atrás do prédio. Ele resfria a água entre 4,4º C e 7,2º C. Esta água resfriada é, então, canalizada através de todo o prédio para os sistemas de distribuição de ar (fan coil). Não existe limite para uma tubulação de refrigeração do tipo chiller se ela for bem isolada.
Figura 17 - Chiller
Você pode ver neste diagrama que o ar condicionado (esquerda) é completamente normal. O trocador de calor permite que o gás frio resfrie a água que corre no prédio.
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Figura 18 - Torres de resfriamento Em todos os sistemas descritos anteriormente, o ar é usado para dissipar o calor da serpentina externa (condensador). Em sistemas maiores, a eficiência pode
ser melhorada de forma
significativa se usarmos uma torre de resfriamento. Esta torre cria uma corrente de água com temperatura mais baixa. Essa água corre através de um trocador de calor e resfria a serpentina quente (condensador). Este é um sistema mais caro, mas a economia de energia pode ser significativa a longo prazo, especialmente em áreas de baixa umidade, onde o sistema se paga rapidamente. Existem torres de resfriamento de todos os tamanhos e tipos. Todas elas funcionam da mesma maneira: uma torre de resfriamento sopra ar através da corrente de água para que parte da água evapore. Geralmente, a água escoa através de uma malha com folhas espessas de plástico na forma de colméia. O ar sopra através dessa malha em ângulos retos em relação ao fluxo de água. A evaporação resfria a corrente de água. Como parte da água é perdida na evaporação, a torre de resfriamento deve ter, constantemente, adicição de água ao sistema para compensar a diferença.
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Figura 19 - Torres de refrigeração A quantidade de resfriamento que se pode obter de uma torre de resfriamento depende da umidade relativa do ar e da pressão barométrica 56)
(198 – TCU/2007) A unidade resfriadora de líquido de uma
unidade de condicionamento de ar do tipo chiller trabalha com soluções à base de etileno-glicol. Resposta:A unidade de condicionamento Chiller trabalha com solução a base de etileno-glicol, o uso do etileno-glicol é prejudicial. Gabarito: Correta É isso pessoal qualquer dúvidas mandem por e-mail. Bons Estudos!!
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 5 - QUESTÕES APRESENTADAS NESSA AULA
1)
(15 – TCE-RN/2000 – ESAF) A NBR 5410/1997, tratando de
cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência: a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão de 220 volts c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser alimentado. d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes. e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes. Gabarito: A 2)
(34 – SEAD/PA – 2005) Em instalações elétricas em escadas ou
dependências, cujas luzes, pela extensão ou por comodidade, se deseje apagar ou acender de pontos diferentes, faz-se uso de um dispositivo de controle de circuitos denominado A interruptor three-way ou paralelo. B interruptor de várias seções. C minuteria. D chave magnética. E dimmer. Gabarito: B 3)
(179 – TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo de
proteção deve ser dimensionado para defesa contra sobrecargas e contra curtos-circuitos. Gabarito: Correta Prof. Marcus V. Campiteli
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4)
(17 – CGU/2008 – ESAF) Nos projetos de instalação elétrica e
de telefonia, é fundamental a importância do conhecimento da terminologia
para
a
especificação
técnica
dos
seus
diversos
componentes. É correto afirmar que: a)
plugue
é
um
dispositivo
elétrico
sem
contatos,
ligado
provisoriamente em condutores. b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas a partir de todas as direções. c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de cobre com capeamento de aço. d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não tecidos. e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de vedação. Gabarito: B 5)
(143 – TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser
utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal destes seja maior ou igual a 16 mm2, e a potência instalada, de, pelo menos, 50 kW. Gabarito: Correta 6)
(52 – SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo, que
representa parte de um projeto elétrico, há um interruptor duplo, duas tomadas baixas e apenas quatro condutores fase.
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Gabarito: Errada (SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de baixa tensão, para garantir o funcionamento adequado das instalações, a segurança de pessoas e animais e a conservação dos bens, devem estar em conformidade com as condições fixadas em norma técnica, julgue os itens que se seguem, referentes às instalações elétricas prediais. 7)
91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha elétrica
do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha ou perfilado suspensa(o).
Resposta:
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Figura 5 – Eletrocalhas ou perfilado, fonte NBR 5410 Gabarito: Errada 8)
92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em uma
sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta direta entre condutores energizados, que apresentam uma diferença de potencial em funcionamento normal. Gabarito: Correta 9)
93 No esquema TT de aterramento, um ponto de alimentação,
em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as massas dos equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto por um condutor metálico. Gabarito: Errada
10) (49 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Nas instalações elétricas de baixa tensão, se em um circuito monofásico a seção do condutor fase de cobre é 35 mm2, a seção do condutor neutro de mesmo material é, em mm2, (A) 6 (B) 10 (C) 16
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (D) 25 (E) 35 Gabarito: E
11) (54 – Copergás/2011 – FCC) Considere a figura a seguir:
No projeto de instalações elétricas de uma residência são utilizados símbolos gráficos que representam os diversos componentes da instalação. Os símbolos I e II representam, respectivamente, (A) interruptor paralelo e campainha. (B) tomada simples e interruptor paralelo. (C) interruptor paralelo e tomada de uso específico. (D) interruptor simples e tomada de uso geral. (E) interruptor simples e interruptor paralelo. Gabarito: A 12) (80 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a instalação elétrica do cômodo da figura a seguir.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na figura, os condutores que estão instalados entre os pontos a e b são, respectivamente, (A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro. (B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase. (C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno. (D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro. (E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase. Gabarito: E
13) (52 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) No projeto de instalação predial de água fria, o sistema de abastecimento de água em que a rede de distribuição é alimentada pelo abastecimento público que assegure a continuidade no fornecimento da água é: (A) direto (B) indireto. (C) misto. (D) hidropneumático. (E) pneumático. Gabarito: A
14) (56 – TRF2/2012 – FCC) Tendo em vista a função a que se destina, a tubulação de uma instalação predial de abastecimento de água fria recebe nomes distintos ao longo do trajeto da água: subramais, ramais, barriletes e colunas de distribuição.Barrilete é (A) a ligação entre a coluna de distribuição e os ramais. (B) a ligação final com a peça de utilização. (C) o distribuidor para os ramais. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (D) a tubulação que se origina nos reservatórios. (E) o coletor final do sistema. Gabarito: D
15) (25 – SEAD/PA – 2005) A figura acima mostra um esquema típico de entrada de água em edifícios. Com relação aos componentes do sistema mostrado, indicados pelas letras de V a Z, assinale a opção incorreta. A V é um pescoço de ganso. B W é um registro de passeio. C X é um registro de bóia. D Y é uma válvula de retenção. E Z é um extravasor. Gabarito: D 16) (26 – SEAD/PA – 2005) No que se refere aos componentes de uma estação elevatória de água com bomba centrífuga, assinale a opção incorreta. A As válvulas de retenção são peças conectadas na extremidade de tubulações de sucção em instalações de bombas não afogadas.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 B No salão das máquinas, são instalados os conjuntos elevatórios e, na maioria dos casos, os equipamentos elétricos pertinentes. C O poço de sucção é o compartimento, de dimensões limitadas, de onde parte a tubulação que conduz a água para a bomba. D As tubulações das casas de bombas podem ser de ferro fundido com juntas de flange. E O manômetro deve ser conectado na saída da bomba. Gabarito: A 17) (50 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Um edifício cujo sistema de recalque envia água para a caixa d‘água superior possui uma bomba com 8 CV de potência e rendimento de 80%. Se a altura manométrica é 40 m, a vazão de água, em litros por segundos, é (A) 8 (B) 10 (C) 12 (D) 16 (E) 24 Gabarito: C
18) (85 – TCE-AM/2012 – FCC) O sistema elevatório de água de um edifício é composto por duas bombas centrífugas iguais, ligadas em paralelo, com capacidade de 10 litros por segundo e 35 metros de altura manométrica. A vazão, em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, das duas bombas funcionamento em conjunto são, respectivamente, (A) 10 e 35 (B) 10 e 70 (C) 20 e 35 (D) 20 e 70 Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (E) 40 e 70 Gabarito: C 19) (79- TCE-SE/2011 – FCC). Para instalação do sistema de recalque de água de um edifício foram adquiridas duas bombas centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por segundo e 50 m de altura manométrica. Se as duas bombas forem instaladas em série, a vazão de água a ser recalcada, em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, serão, respectivamente, (A) 120 e 100. (B) 120 e 50. (C) 60 e 100. (D) 60 e 50. (E) 30 e 25. Gabarito: C 20) (66. - TCE-SE/2011 – FCC) O sistema de recalque de água de um edifício é composto por dois reservatórios, bomba hidráulica e tubulações, como representado na figura abaixo.
Sabendo-se que as distâncias L1 e L2 são, respectivamente, 5 m e 80 m e a perda de carga entre os pontos (A) e (C) é 3 m e entre os
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 pontos (C) e (H) é 7 m, a altura manométrica, em metros, a ser considerada no projeto de dimensionamento da potência da bomba é (A) 65 (B) 75 (C) 85 (D) 95 (E) 105 Gabarito: C 21) (57 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Um estudo prevê que um edifício com 64 apartamentos será habitado por 320 pessoas. A água de abastecimento será recalcada do reservatório inferior para o superior por meio de conjuntos elevatórios. Sabendo que o consumo diário estimado é igual a 200 L/ hab e que as bombas terão a capacidade para recalcar o volume total diário a ser consumido em apenas 8 horas de funcionamento, a vazão mínima das bombas é igual a (A) 2,22 L/s (B) 0,74 L/s (C) 0,67 L/s (D) 0,42 L/s (E) 0,45 L/s Gabarito: A 22) (81 – TCE-AM/2012 – FCC) Uma caixa d‘água com capacidade de armazenamento de 12 600 litros é alimentada por um tubo de PVC com área interna da seção transversal de 7 cm2. Considerando que a velocidade máxima da água na tubulação seja de 3 m/s, o tempo mínimo para atingir a capacidade total de armazenamento da caixa d‘água é (A) 90 minutos.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (B) 100 minutos. (C) 2100 minutos. (D) 12 horas. (E) 21 horas. Gabarito: B
23) (67 – MPU/2004 – ESAF) O conhecimento dos elementos e procedimentos básicos para a execução de instalações é necessário a todo engenheiro civil. Com relação aos materiais e procedimentos para instalações de água fria, assinalar a opção incorreta. a) Os tubos de PVC para instalações de água fria são, de acordo com o tipo de junta, classificados como soldáveis e roscáveis. b)
O
sistema
de
junta
roscável
permite
a
montagem
e
a
desmontagem das ligações, sendo que neste caso haverá um reaproveitamento do material. c) Nípel é a conexão que permite a união de dois tubos ou peças de mesmo diâmetro com rosca interna. d) As conexões têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de diâmetros iguais ou diferentes, sendo as mais utilizadas: adaptador, redução, cap, cruzeta, curva, joelho, junção, luva, nípel, plugue e tê. e) O sistema de junta soldável tem como vantagem a maior rapidez na instalação, necessitando apenas da morsa para a sua execução. Gabarito: E 24) (27 – TCE-RN/2000 – ESAF) A ABNT - NBR 5626/1998 e 7198/93 – prescreve o(s) seguinte(s) valor(es) máximo(s) da velocidade da água para projeto e execução de instalações prediais de água fria e água quente: a) 3,0 m/s para água fria e água quente Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 b) 2,5 m/s para água fria e água quente c) 3,0 m/s para água fria e 2,5 m/s para água quente d) 2,5 m/s para água fria e 3,0 m/s para água quente e) 1,0 m/s para água fria e água quente Gabarito: A 25) (55 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC). Considerando-se as condições de pressão máxima e mínima previstas na norma NBR 5626/1992, é correto o que consta em: (A) Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 200 kPa. (B) Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com escoamento) deve estar entre 3 e 5 kPa. (C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve garantir a vazão de projeto e o bom funcionamento das instalações sanitárias, onde a pressão mínima deve ser de 10 kPa. No ponto da caixa de descarga e no ponto da válvula de descarga para bacia sanitária admite-se, respectivamente, pressão mínima 5 e 15 kPa. (D) A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 300 kPa. (E) Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas em nível, tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior e a garantir o alinhamento da rede, fator assegurado pela colocação de calços e guias. Gabarito: C
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 26) (28 – TCE-RN/2000) Segundo a NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria - a ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de: a) 400 KPa b) 200 KPa c) 40 KPa d) 20 KPa e) 75 KPa Gabarito: B (TCU/2009) Com relação às especificações a aos tipos de tubulações que podem ser utilizados nas instalações hidráulicas de um prédio, julgue os seguintes itens. 27) 144 Para que tubos de chumbo sejam utilizados, estes devem ser perfeitamente maleáveis, permitir dobramentos em ângulos de 180º, sem fissuras, e, entre outras características, não apresentar bolhas. Gabarito: Errada 28) 145 Os tubos de PVC flexível, do tipo pesado, têm sua aplicação limitada a redes que transportam água a baixa pressão, como residências unifamiliares e prédios residenciais de não mais de dois pavimentos. Gabarito: Errada
29) 146 Permite-se a utilização de tubos de cerâmica desde que eles sejam pintados externamente com tinta anticorrosiva, possuam revestimento interno e não transportem fluidos quentes. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: Errada 30) (29 – MPOG/2006 – ESAF) Os serviços referentes às instalações hidro-sanitárias devem ser executados por profissionais habilitados e as ferramentas utilizadas devem ser apropriadas aos serviços, sendo incorreto afirmar que: a) as tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos ou cavidades das alvenarias, de forma que o eixo dos registros fique com comprimento adequado à colocação da canopla e do volante. b) as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com bujões, a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários. c) as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem da tubulação através de elementos estruturais deverão ser executadas e colocadas antes da concretagem, desde que permitido expressamente no projeto estrutural. d) as tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim de prevenir a ação de eventuais recalques. e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem ser prolongados verticalmente até o nível da cobertura. Gabarito: E 31) (34 – Metrô-SP/2010 – FCC) Em instalações hidráulicas de água fria observa-se a ocorrência de ―ronco‖ durante a operação de fechamento de torneiras de boia em reservatórios de água. Tal fenômeno deve-se (A) ao escoamento em velocidades muito abaixo das velocidades de projeto. (B) ao escoamento de água continuado a partir de tubulação de extravasão de reservatório superior, desaguando sobre o sistema de coleta de águas pluviais.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 (C) à manifestação na forma de uso deficiente de aparelhos sanitários por insuficiência de pressões e vazões. (D) a incompatibilidades entre os materiais das tubulações hidráulicas e componentes hidráulicos utilizados, por conta de erros de execução. (E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície líquida. Certa, a causa desse barulho quem explicou foi um especialista em projetos de instalações hidráulicas. Gabarito: E 32) (35 – Metrô-SP/2010 – FCC) As patologias em sistemas hidráulicos podem ter suas causas decorrentes do armazenamento dos materiais. São cuidados a serem observados no armazenamento de tubos de plásticos rígidos: (A) não devem ter contato com o solo; devem ser segregados por tipo de linha de instalação; devem ser armazenados em áreas de manobras e circulação de veículos. (B) obedecer a uma inclinação de aproximadamente 5%; quando possível apoiados sobre estrado metálico, na posição vertical; diretamente no solo, se este estiver sido aplainado. (C) posição horizontal sobre bancada de madeira; a altura das pilhas não devem ultrapassar 1,80 m; colocar os tubos com as bolsas alternadamente de cada lado. (D) em locais abertos, as pilhas devem ficar soltas e desimpedidas para facilitar a utilização; os tubos das diferentes camadas devem ficar em contato direto, diminuindo assim a altura da pilha. (E) devem ser armazenados cruzados e alinhando ponta e luva distintamente; na falta de espaço admite-se pilhas com altura máxima de 2,50 m; o local destinado ao armazenamento deve ser coberto, mesmo que apresente ondulações e desnivelamento. Gabarito: C
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 33) (48 – Metrô-SP/2012 – FCC) Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica, erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações de materiais e de serviços, insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos, dentre outros. É característica própria dos sistemas hidráulicos prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da enorme variedade de materiais, componentes e equipamentos constituintes. Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e instaladas de modo incorreto, com possibilidade de admissão de água contaminada em seu interior, é a causa de falha frequente em sistemas de (A) água fria. (B) água quente (C) esgoto sanitário (D) combate a incêndio (E) águas pluviais Gabarito: A 34) (82 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto e execução de instalações prediais de água quente, o dispositivo antirretorno (A) destina-se a impedir o retorno de fluidos para a rede de distribuição. (B) é geralmente do tipo gaveta e deve ser instalado em uma tubulação para interromper a passagem da água. (C) destina-se a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação predial de água quente. (D) permite o escoamento da água em um único sentido. Errado, essa peça chama-se válvula de retenção. (E) destina-se a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor. Gabarito: A
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35) (30 – MPOG/2006 – ESAF) De acordo com a figura abaixo os diâmetros mínimos dos sub-ramais 1 e 2 são, respectivamente,
a) 32 mm e 20 mm. b) 15 mm e 20 mm. c) 20 mm e 32 mm. d) 15 mm e 32 mm. e) 25 mm e 32 mm. Gabarito: D (TCU/2009) No que se refere às especificações técnicas dos tubos utilizados nas instalações hidráulicas de edificações, julgue os itens seguintes. 36) 163 Os tubos e conexões de ferro fundido não necessitam de revestimento interno. Gabarito: Errada
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 37) 164 Os tubos de PVC devem resistir a pressão interna igual ou superior a 5 MPa. Gabarito: Correta 38) (49 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Segundo a NBR 8160, a instalação predial de esgotos sanitários deve ser projetada e construída de modo a I. permitir rápido escoamento da água utilizada e dos despejos. II. não permitir a contaminação da água de consumo. III. facilitar a liberação dos gases produzidos no sistema na tubulação sifonada. IV. facilitar a inspeção dos componentes do sistema. Está correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) II e III. (C) I, II e IV. (D) I e IV. (E) II, III e IV. Gabarito: C
39) (26 – TCE-RN/2000 – ESAF) Indique a opção correta quanto à definição de tubulação primária de esgotos sanitários. a) Tubulação protegida por um desconector contra o acesso de gases do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. b) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente efluentes dos aparelhos sanitários. c) Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 d) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente efluentes de pias de cozinha escoando-os numa caixa de gordura para tratamento primário. e) Tubulação protegida por um desconector primário contra o refluxo de espuma dos efluentes de máquinas de lavar roupa. Gabarito: C 40) (83 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das instalações prediais de esgoto sanitário, todos os trechos horizontais das tubulações devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Além disso, a profundidade máxima, das caixas de inspeção e a distância máxima, entre dois dispositivos de inspeção, são, em metros, respectivamente, (A) 1,5 e 35 (B) 1,8 e 40 (C) 1,0 e 25 (D) 1,2 e 28 (E) 1,6 e 30 Gabarito: C 41) (84 – TCE-AM/2012 – FCC) Para as instalações prediais de águas pluviais, a inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme e o diâmetro interno mínimo, em mm, dos condutores verticais de seção circular é (A) 25 (B) 40 (C) 50 (D) 70 (E) 100 Gabarito: D Prof. Marcus V. Campiteli
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(SEGER-ES/2011) Com relação às instalações prediais de águas pluviais, julgue os itens a seguir. 42) 86 O dimensionamento dos condutos horizontais de seção circular deve ser realizado para o escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo. Gabarito: Correta 43) 87 Na figura abaixo, que apresenta o corte esquemático de uma cobertura, a parte indicada por (A) corresponde a uma calha de água-furtada. Gabarito: Correta
44) 88 Nas tubulações enterradas de águas pluviais, devem ser previstas caixas de areia a cada 50 m de trecho retilíneo. Gabarito: Errada (SEGER-ES/2011) Julgue os itens seguintes, relativos a instalações prediais de água quente.
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45) 89 Caso a água fornecida para uso humano ultrapasse, no ponto de utilização, a temperatura de 40ºC, é obrigatória a instalação de misturadores de água quente com água fria. Gabarito: Correta 46) 90 O dispositivo de recirculação destina-se a manter a água quente em circulação, com o objetivo de equalizar sua temperatura. Gabarito: Correta 47) (31 – SEAD/PA – 2005) Julgue os itens a seguir, relativos a componentes
de
projetos
de
instalações
de
proteção
contra
incêndios. I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio deve ser separado do barrilete normal do prédio. II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e ao fechamento do hidrante. III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado a permitir a introdução de água na instalação hidráulica de prevenção e combate a incêndios. IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando. V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo de incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de grande risco, como, por exemplo, depósitos de combustíveis. Estão certos apenas os itens A I, II e IV. B I, III e V. C I, IV e V. D II, III e IV. E II, III e V. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 Gabarito: A 48) (86
–
TCE-AM/2012
–
FCC)
No projeto das
saídas de
emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo na entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com a caixa da escada, bem como ter comprimento e pé-direito mínimos, em metros, respectivamente, de (A) 2,20 e 3,10 (B) 2,00 e 2,80 (C) 1,90 e 2,60 (D) 1,80 e 2,50 (E) 1,60 e 2,20 Gabarito: D
49) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de combate a incêndios, não deve ser instalada válvula de retenção, para garantir menor perda de carga. Gabarito: Errado
50) (32
–
TCE-RN/2000
–
ESAF)
Segundo
a
ABNT
-
NBR
13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser prevista para permitir: a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio; b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de duração do incêndio; c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de duração do incêndio;
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-tanque do Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de duração do incêndio; e) o primeiro combate, durante determinado tempo. Gabarito: E 51) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação de emergência a ser instalado em edificações para prevenção a incêndio, (A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de forma que, na direção de saída de cada ponto, seja possível visualizar o ponto seguinte, a uma distância máxima de 25 m. (B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá alimentar mais de 15 luminárias. (C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação de emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve resistir 15 minutos em caso de incêndio (D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter uma autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial. (E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Gabarito: E 52) (36 – SEAD/PA – 2005) Os sistemas de ventilação contribuem para a melhoria da qualidade e salubridade do ar de ambientes. Nesse contexto, no sistema de distribuição cruzada, o ar é insuflado no recinto. A verticalmente, a baixas velocidades, pela parte superior do recinto, enquanto que o ar viciado é retirado pela parte inferior do recinto. B horizontalmente, à meia altura e a saída do ar viciado ocorre pela parte superior do recinto, por meio de um exaustor especial. Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 C horizontalmente, a velocidades elevadas e pela parte superior do recinto. D verticalmente e o ar viciado é retirado através de pontos localizados na parte inferior do recinto. E horizontalmente pelo piso, sendo retirado verticalmente, por exaustão, pela sua parte superior. Gabarito: C 53) (139
–
TCU/2009)
Os
sistema
de
ventilação
para
condicionamento de ar do tipo fan-coil pode atender uma grande quantidade de ambientes, sendo o ar insuflado e(ou) exaurido através
de
um
conjunto
complexo
de
dutos
interligados
ou
ramificados. Gabarito: Errada 54) (140
–
TCU/2009)
O
sistema
de
ventilação
para
condicionamento de ar de volume constante e temperatura variável consiste de um único ventilador, instalado de modo a propiciar a circulação do ar por apenas um duto de insuflamento. Gabarito: Errada 55) (141
–
TCU/2009)
O
sistema
de
ventilação
para
condicionamento de ar de volume variável e temperatura constante apresenta como principal limitação a incapacidade de controle individualizado por ambiente condicionado. Gabarito: Errada 56)
(198 – TCU/2007) A unidade resfriadora de líquido de uma
unidade de condicionamento de ar do tipo chiller trabalha com soluções à base de etileno-glicol. Gabarito: Correta Prof. Marcus V. Campiteli
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Edificações – CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa – Aula 9 6 - GABARITO 1
A
20
C
39
C
2
B
21
A
40
C
3
CERTO
22
B
41
D
4
B
23
E
42
CERTO
5
CERTO
24
A
43
CERTO
6
ERRADO
25
C
44
ERRADO
7
ERRADO
26
B
45
CERTO
8
CERTO
27
ERRADO
46
CERTO
9
ERRADO
28
ERRADO
47
A
10
E
29
ERRADO
48
D
11
A
30
E
49
ERRADO
12
E
31
E
50
E
13
A
32
C
51
E
14
D
33
A
52
C
15
D
34
A
53
ERRADO
16
A
35
D
54
ERRADO
17
C
36
ERRADO
55
ERRADO
18
C
37
CERTO
56
CERTO
19
C
38
C
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