INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE FORMAÇÕES DE PROFESSORES, LETRAS E CIÊNCIAS COORDENAÇÃO DE QUÍMICA CURSO: LICENCIATURA LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL PROF.: DR. JOAQUIM SOARES DA COSTA JÚNIOR
EXTRAÇAO DO PRODUTO NATURAL LAPACHOL
L!"#$% M%&$% ' M(&%$) H(*%+'%
TERESINA, JANEIRO DE -/.
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RESUMO Realizou-se a extração do composto orgânico lapachol, a partir de 100 g da serragem da arvore de ipê roxo, esse composto pertence ao grupo das quinonas. om conhecimento so!re propriedades "cido-!ase, solu!ilizou-se a serragem do ipê em uma solução aquosa de #a$%, e posteriormente com %l. $!tendo um rendimento de &,''(.
I+!&('012( ) extração * uma das mais importantes t*cnicas para o isolamento e a puri pu ri+i+ica caçã ção o de su su!s !stâ tânc ncia iass or orgâ gâni nica cas. s. #e #est ste e m* m*to todo do um uma a so solu luçã ção o * completamente misturada com um segundo solvente que * imiscvel com o primeiro solvente. em!re-se de que lquidos imiscveis não se misturam/ eles +ormam duas +ases ou camadas. $ soluto * extrado de um solvente para outro porque ele * mais solvel no segundo solvente que no primeiro 2)34), et al, 5015. $ lap lapach achol, ol, cu cu6o 6o nom nome e 472 472) ) * 5-h 5-hidr idroxi oxi-8- -8-8-m 8-meti etil-! l-!ute utenil nil-n -na+t a+to-1 o-1,' ,' diona, * uma su!stância amarela da classe das na+toquinonas e * conhecido desde 19:9. ;upg l>gica ica est est" " rel relaci aciona onada da ? aç ação ão ant antine ineopl opl"si "sica ca con contra tra tum tumore oress cancergenos s>lidos @=RR=4R), 1AA&. ) atividade !iol>gica principal do lapachol est" relacionada a ação antineopl"sica contra tumores cancergenos s>lidos, no que se re+ere a ação antine ant ineop oplas lasica ica,, por mui muito to tem tempo po oc ocorr orre e um uma a ace acenit nitaçã ação o que as qui quinon nonas as ini!em a oxidação e a +os+orilação nitocondrial. $s detalhes qumico-estruturais das na+toquinonas estão diretamente relacionados com a potência da atividade anti!acter anti! acteriana, iana, antineopl"stic antineopl"stica a ou de toxici toxicidade, dade, podendo ser inativ inativas as pela retira ret irada da de um co compo mposto sto ch chama amado do de met metile ileno no pre presen sente te na est estrut rutura ura do
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arom"tico/ 1,5 e 1,' ou orto e para na+toquinonas quando possuem um anel na+talênico, antraquinonas aquelas que têm um anel arom"tico ;43) et al, 5008. Dentre as quinonas encontra- se o lapachol, uma na+toquinona natural encont enc ontrad rada a em "rv "rvore oress da +am +amli lia a Eig Eignon noni"c i"cea. ea. #o mei meio o +ar +armac macol> ol>gic gico, o, o lapachol possui uma ampla atividade !io>gica. =ste composto tem sido usado para com!ater ditopat>genos e pragas, em sua ação her!icida e seu e+eito alelop"tico, que * caracterizado como a capacidade das plantas produzirem su!stâncias qumicas que in+luenciam no desenvolvimento de outras plantas ;$7F) et al, 5009. ) classe de produtos naturais conhecidas como quinonas apresenta-se como dienonas cclicas con6ugadas que, de acordo com a derivação do sistema arom"tico, podem ser classi+icadas como !enzoquinonas 1, na+toquinonas 5 e antraquinonas 8
$
ncle leo o
quinona
possui
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antitimic an mico! o!ac acte teri rian ano. o. 2o 2ode demo moss co comp mpro rova varr es essa sa at ativ ivid idad ade, e, po pois is o pr pr>p >pri rio o lapachol 3,, tem atividade mico!actericida e +ungicida GH4##=I GH4##=I,, 5000.
om essa pr"tica o!6etivou-se extrair o lapachol a partir de serragens de ipê roxo atrav*s de reação "cido-!ase.
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Erasil. onhecido por suas propriedades anticancergenas possui ainda antiin+l+lam in amat at>r >ria ia,,
anal an alg* g*si sica ca,,
antiti!i an !i>t >tic ica, a,
antitima an mal" l"ri ria a
antititr an trip ipan anos osso soma ma,,
e
antiulcerogênica )R)BC$ et al, 5005.
PARTE PARTE EXPERIMENTA EXPERIME NTAL L MATERIAL E REAGENTES
Gateriais E*quer de 1 Eastão de vidro Ealança analtica =rlenmeJer 5 ;uporte universal Karras oador de ca+* 2apel de +iltro
Reagentes ;erragem de 4pê #a$% soda c"ustica %l "cido muri"tico =tanol "lcool etlico
@unil de vidro Ealão volum*trico 1, 100ml
PROCEDIMENTOS olocou-se em um erlenmeJer de 5 cerca de 100 g de serragem de ipê e adicionou-se 900 m de uma solução aquosa 1( de hidr>xido de s>dio. )gitou-se a solução, vermelho-intensa, do sal s>dico do lapachol, por um perodo de 80 minutos. Realizou-se, ap>s isso a primeira +iltração do lapachol, onde utilizou-se um +iltro de pano, onde se removeu todo os resduos da serragem de ipê. )dicionou-se ao +iltrado a solução de %l & molL de +orma !em lenta, at* a mudança de cor de avermelhado a amarelo opaco . )p>s a neutralização do lapachol, procedeu-se com uma nova +iltração, para se extrair o precipitado da solução, no caso o lapachol. )p>s a +iltração, deixou o precipitado posto para secar naturalmente, por um perodo de um dia e durante 5hs em uma estu+a, ap>s a secagem, determinou-se o rendimento !ruto do lapachol presente na solução.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO $ la lapa pach chol ol * um uma a su su!s !stâ tânc ncia ia +e +en> n>lic lica a t ten ente te id iden enti+ ti+ic icar ar na +> +>rm rmul ula a estr es tru utu tura rall a +u +unç nção ão +e +en nol ol mu muitito o po pouc uco o sol lvvel em "g "gu ua. Mua uan nto ?s propriedades qumicas, * uma su!stância "cida "cido +raco. 2ortanto, ele pode reagir, por exemplo, com a !ase car!onato de s>dio su!stância presente na !arrilha, +ormando um sal, "gua e di>xido de car!ono, con+orme a =quação 1 @=RR=4R), 1AA&. 51:%1'$8s N #a5$8aq O 51:%18$8 P#aNaq N $5g N %5$l =q. 1 composto amarelo-clar amarelo-claro, o, insolvel em "gua
sal de s>dio do lapachol, vermelho, solvel em "gua
$ +ato do sal de s>dio do lapachol ser solvel em "gua permite que ele se6a separado por +iltração simples do restante da serragem. $ lapachol pode ser regenerado a partir de seu sal de s>dio pela reação com %l em solução aquosa de concentração & molL, havendo a precipitação do s>lido de cor amarela, insolvel em "gua. ) =quação 5 descreve tal reação @=RR=4R), 1AA&, 1: %18 $8 P #aN aq N %l aq O 1: %1' $8 s N #al aq
=q. 5
=sta =sta reação reação * +acilme +acilmente nte perce perce!id !ida, a, pois pois ocorr ocorre e a precip precipitaç itação ão do lapachol que * um s>lido amarelo e insolvel em "gua. $ rendimento do lapachol extrado a partir de 100 g de ipê roxo +oi de &,A&g ou &,''(. =sse alto rendimento pode ser devido ? presença de outras su!stânci su!stâncias as al*m do lapachol lapachol ou a algum erro no procedimento procedimento.. De acordo com @=RR=4R)1AA&, o!t*m-se na extração de lapachol um rendimento cerca de 1,:g de lapachol em 100g de serragem.
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CONCLUSÃO ) extração do lapachol envolveu conhecimentos de reaç
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REFERENCIAS )R)7C$, =../ )=#)R, )=#)R, C.R.E./ R$4G,2.C.#./ R$4G,2.C.#./ apacholQ ;egurança e e+ic"cia na terapêutica. Revista Erasileira de @armacognosia. v.15, supl.,p.::A,5005. @=RR=4R), 3. @. )prendendo so!re conceitos de "cido e !ase. Revista Mumica #ova na =scola, n.', #ov.1AA&. #ov.1AA&. ;43), G. #, Set alT. )n overvieU o+ the chemistrJ and pharmacologJ o+ naphthoquinone Uith emphasis on E-lapachone and derivatives. Muimica #ova 5&Q '0-'1&, 5008. ;$7F), G. )/ Set alT. )tividade Eiol>gica do apachol e de )lguns Derivados ;o!re o Desenvolvimento @lgico e em Kerminação de ;ementes. Revista Erasileira de @ngico e em Kerminação de ;ementes. Revista Mumica #ova. 3. 81. #V , 5009. GH4##=I, GH4##=I, C.D./ 4n vivo veritasQ the search +or WE drug targets goes live. #at. Gedicine, &Q1880P1888, 5000. 2)34). 34). Donald Donald . et al. Mumica Mumica $rgânica $rgânica =xperimen =xperimentalQ talQ W*cnicas W*cnicas de escala pequena. ;ão 2aulo, egage earning. 8X ed. 5015.
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QUESTION4RIO . P)50 P)50$)% $)%&& % ) )!&0 !&0!0& !0&%% '( *%6%#7(* *%6%#7(* )0%) )0%) %!$8$'% %!$8$'%') ') 9%&%#( 9%&%#(*;< *;<$#% $#%). ). E 50%* '() <&06() ' 6&('0!() +%!0&%$) =$)!+!), ( )( > #*%))$9$#%'(? %8
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=strutura do apachol $ lap lapach achol pert perten encce ao grupo rupo das quin uinonas nas, su!g u!grup rupo das das na+toquinonas. =le possui ação anti- in+lamat>ria, anti!i>tica, analg*sica, antimal"ria e antiulcerogênica.
. E)#&8& E)#&8& % 50%1 50%12( 2( '% &%12( &%12( '( *%6%# *%6%#7(* 7(* #( ( 7$'&; 7$'&;=$'( =$'( ' );'$( );'$( #( #%&@(+%!( ' );'$(. 51:%1'$8s N #a5$8aq O 51:%18$8 P#aNaq N $5g N %5$l composto amarelo-claro, insolvel em "gua
sal de s>dio do lapachol, vermelho, solvel em "gua
1:%18$8 P#aNaq N %laq O 1:%1'$8s N #alaq
. O *%6%#7 *%6%#7(* (* 0'( 0'(0 0 ' #(& 0!$*$B%+'( 0!$*$B%+'(): ): % #%&@(+ #%&@(+%!( %!( ' );'$( );'$( N%CO? =le muda de cor com o car!onato de s>dio, mas no experimento +oi
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;im. 2orque o lapachol * um composto orgânico e insolvel em "gua. C" o sal * solvel em "gua.
. O *%6%#7(* *%6%#7(* 6('&$% 6('&$% )& )& 0)%'( 0)%'( #(( #(( 0 $+'$#%'( $+'$#%'(&& #$'(@%) #$'(@%). . =le poderia ser utilizado como indicador "cido- !ase por ser um "cido +raco e consequentemente +avorece uma ação como indicador "cido- !ase.
/. C$!%& %*<0+) %*<0+) =6 =6*() *() ' 6*%+!%) 6*%+!%) 50 50 8(# #(+7# #(+7# 50 )2( 0)%'%) 0)%'%) 6*% 6*% #(0 #(0+$ +$'% '%' ' 6%&% 6%&% 9%B 9%B&& #7) #7) (0 50%* 50%*50 50& & (0!& (0!&%% 90+1 90+12( 2( ' $+! $+!& &)) )) )(#$ )(#$%* %*,, @ @ #(( #(( )0%) )0%) &)6 &)6# #!$8 !$8%) %) $+'$ $+'$#% #%1 1) ) ' 0)( 0)( 6(60*%&. •
=rva doceQ com!ate insYnia, n"useas, c>licas e vYmitos e outros. =rva =rva cidr cidrei eira raQQ tran tranqu quililiz izan ante te,, indu induzz ao sono sono e perm permite ite o cont contro role le das das
•
emoç
•
a6uda a6udando ndo a queima queimarr gordur gordura a corpor corporal, al, com!a com!ate te o estres estresse, se, auxilia auxilia no tratamento do colesterol e ini!e os nveis de leptina no sangue P enzima que +avorece a a!sorção de gordura P portanto age como um importante •
coad6uvante no emagrecimento. RomãQ )dstringente, )dstringente, contra in+lamaçlicas.