Carlos J E de Campos
DB2 IBM DATABASE For COBOL Comandos, Comandos, Sintaxe, Regras e Procedimentos Procedimen tos Exemplos de programas programa s e P ensamentos ensamentos
Guia de Referência
Segunda edição São Paulo 2013
Carlos
J E de campos, 2013 Capa: Alexandra Hardt Carlini Diagramação: Carlos J E de Campos Revisão: Neusa Pallione É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei n.º 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
2013 Todos os direitos desta obra pertencem a Carlos J E de Campos www.carloscamposinfo.com
Agradecimentos Agradeço a Deus por ter-me colocado na trilha do conhecimento.
Agradeço à minha filhota, Vanessa Soares de Campos, por ser a minha fonte de esperança e por mostrar compreensão e paciência em muitos momentos da nossa vida.
Agradeço ao amigo Roberto Azem, que sempre esteve por perto, nos momentos de estudo e naqueles em que precisava de ouvidos e conselhos.
Agradeço aos meus pais Alice de Assunção Esteves Costa e José Manuel Lopes Moreira de Campos, por terem-me dado a vida, educação, formação moral e muito apoio.
Agradeço ao companheiro Benedito Aparecido Alves, pelo apoio que tem me dado nesta segunda fase dos meus livros, acompanhando-me no dia a dia do trabalho, ouvindo-me e apoiando-me com o seu conhecimento e sabedoria. Benê, como é conhecido, tem sido um grande conselheiro.
Reflexão “Para adquirir conhecimento é preciso estudar, para adquirir sabedoria é preciso observar.” Autor: William Arthur Ward
www.carloscamposinfo.com
Página 3
Não estamos aqui para pagar nem sobreviver, mas sim, para vencer, adquirindo saber. & Usemos o conhecimento com ética e moral.
Introdução O DB2 (IBM DATABASE 2) é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (DBMS) Relacional, desenvolvido pela IBM, que permite aos usuários acessarem as Bases de Dados relacionais, através de uma liguagem, padrão, chamada SQL (“STRUCTURED QUERY LANGUAGE”). As tabelas do DB2 podem ser acessadas pelo ambiente ON-LINE, através dos ambientes IMS, CICS e TSO e pelo ambiente BATCH, através do JCL (Job Control Langue) e, ainda, podem ser acessadas de forma interativa com o próprio banco de dados, isto é, executar o comando diretamente no DB2 e, tudo isto, simultaneamente. Existe DB2 para os mais variados sistemas operacionais. A IBM fornece, gratuitamente, através do seu site, versões atualizadas para serem usadas. DB2 é um Banco de dados relacional com a finalidade de tornar mais eficiente a manipulação dos dados que estão armazenados nas tabelas; fornecendo maior Independência dos dados, facilidade na sua utilização e maior segurança de acesso e na integridade dos seus dados. No DB2, os dados são armazenados em tabelas que só podem ser criadas e acessadas através de comandos específicos. História A primeira versão da linguagem SQL (Structured Query English Language) surgiu, em 1974, nos laboratórios da IBM (Califórnia). Entre 1976 e 1977, ela foi revisada e ampliada, tendo, então, o seu nome alterado para SQL. Devido ao sucesso da nova forma de consulta e manipulação de dados dentro de um ambiente de banco de dados, sua utilização tornou-se cada vez maior. Em 1982, o American National Standard Institute (ANSI) tornou a SQL a linguagem padrão para a manipulação de dados, em ambiente relacional e, desde então, vários Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD) utilizam o SQL, como a linguagem padrão para o acesso às bases de dados. Esta obra Esta obra tem como objetivo alcançar as pessoas que desejam conhecer o banco de dados e como utilizá-la na linguagem de programação COBOL, especificamente para ambiente Mainframe IBM com ênfase no COBOL Enterprise utilizada em ambientes z/OS e OS/390. Oferece uma base teórica e prática, suficientemente boa, para que o leitor domine a criação, manutenção e utilização em programas COBOL. A abordagem segue uma sequência, de forma que o leitor possa compreender como os dados podem ser incluídos, lidos, alterados, excluídos e listados.e, como cada comando trabalha.
Reflexão “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32
www.carloscamposinfo.com
Página 5
Os comandos são apresentados com a sua sintaxe básica e explicados a partir de pequenos programas apresentados especificamente e criados para esse fim, que podem ser usados para praticar e realizar testes. Público-Alvo As informações contidas neste livro podem ser aprendidas e aplicadas por qualquer pessoa que deseje conhecer e programar em COBOL com o Banco de Dados DB2. Os conceitos, o método estruturado e as lógicas são apresentados numa ordem, como forma de melhorar a compreensão e são acompanhados por figuras para ilustrar e aumentar a clareza das informações. Com a finalidade de reforçar e consolidar o aprendizado, cada comando é apresentado com a sua sintaxe básica e com um exemplo da sua aplicação e uso na programação COBOL. Pré-Requisitos Para desenvolver sistemas comerciais em COBOL que utilizem o banco de dados DB2, é necessário conhecer a sua linguagem, a sua sintaxe e as suas regras, mas, para elaborar programas nesta linguagem ou em outra, é preciso ter conhecimento sobre lógica de programação. É somente com a lógica de programação que se conseguem elaborar programas que atendam a algum propósito de negócio, com eficiência. Para que o leitor possa tirar maior proveito dos conhecimentos apresentados neste livro, é aconselhável que conheça: ✔Lógica de programação estruturada ✔Linguagem
COBOL
É aconselhada a leitura do livro de “LÓGICA” do mesmo autor que explica, passo a passo, a construção de algoritmos e de lógicas de programação. E, depois, o livro de COBOL. Esta obra está aderente ao programa de formação de Especialista em Desenvolvimento de Programação COBOL Mainframe, CMCPDS - Certified Mainframe COBOL Program Development Specialist, fornecido pelo instituto ICPDUG - INTERNATIONAL COBOL PROGRAM DEVELOPER USERS GROUP. Para mais informações, visite o site www.carloscamposinfo.com, ou entre em contato através do e-mail do autor:
[email protected].
Reflexão “Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro”. Autor: Henry Thoreau
Resenha Benedito Aparecido Alves
Li este livro e pude comparar com outros da mesma área, e observei a maneira como está organizado o ensino do DB2. Gostei muito da forma simples e objetiva de como os comandos são apresentados. Todos os comandos apresentados são a forma básica de utilizar o DB2 no programa COBOL. O conteúdo está organizado, de forma que o leitor possa conhecer a linguagem SLQ, e o que é banco de dados relacional. Mostra como criar um banco de dados com massa de testes para os comandos. Os comandos são apresentados com a sua sintaxe, exemplo de utilização e outros ainda que possuem programas para treinar o comando. O livro de DB2 atingiu o seu objetivo, que é o de apresentar a linguagem de forma prática, de modo a ser fácilmente utilizado pelo programador. O autor, assim como fez no livro de lógica e de COBOL, tem a preocupação de fornecer um material didático e, ao mesmo, tempo um treinamento com uma metodologia que leva a uma boa formação básica para ser um bom programador, utilizando uma boa lógica com bons princípios de DB2, na linguagem COBOL.
Benedito Aparecido Alves tem mais de 25 anos de experiência, no ambiente de produção Mainframe, atuando no setor financeiro, tais com: Bradesco, Unibanco, Caixa Federal, Boston e IBM. Atualmente, trabalha na Sonda IT como Suporte a Produção (Mainframe).
www.carloscamposinfo.com
Página 7
Página deixada em branco
Formação de especialista COBOL A formação de um desenvolvedor especialista em COBOL Mainframe envolve diversas áreas do conhecimento, necessárias para a atuação que o profissional precisa ter no desempenho da sua atuação. São seis módulos específicos de conhecimento que se completam: Lógica, COBOL, DB2, CICS, JCL e TSO. A formação completa segue uma sequência, de acordo com um planejamento, para a integração de todos os módulos e, com isso, potencializar a sinergia vinda de cada área de conhecimento. Por exemplo, primeiro se desenvolve o racíocino e se aprende a construir algoritmos e lógicas de programação; depois, se aprende a estrutura de linguagem de programação com os seus comandos e constrói-se programa com base nas lógicas de programação aprendidas. A seguir, aprende-se o banco de dados onde estarão armazenados os dados e, finalmente, aprende-se a estrutura do ambiente online do Mainframe, a forma de programação pseudoconversacional e, o JCL, linguagem de administra a execução de programas batch. No módulo de LÓGICA, são abordados como se constrói algoritmos e lógicas de programação. No módulo de COBOL, são vistos toda a teoria e estrutura da linguagem de programação e todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria dos programas. No módulo de DB2, são abordados a teoria e estrutura básica de um banco de dados e, todos os comandos principais e básicos para desenvolver programas que utilizam o banco de dados DB2 em programas COBOL. No módulo de CICS, são vistos toda a teoria e estrutura do ambiente, a forma de programação pseudoconversacional e, todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria dos programas online. No módulo de JCL, são vistos toda a teoria e estrutura da linguagem de programação e todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria das soluções necessárias para a execução dos programas batch.
www.carloscamposinfo.com
Página 9
Metodologia dos cursos O assunto novo é apresentado ao aluno, Apresentar através da apresentação de Conceito SLIDES animados e coloridos e tiradas as dúvidas sobre o Tirar Rever tópico. Para praticar o dúvidas conceitos conhecimento novo, o aluno é solicitado a realizar o exercício, no caso: criar algoritmo ou programa. Consolidar Praticar Após o tempo para criar a Exercícios exercícios primeira solução, é apresentado; via SLIDES Apresentar animados e coloridos, a Solução solução do exercício, tirando todas as dúvidas possíveis. Para consolidar e poder tirar novas dúvidas do tópico do conhecimento, são solicitados, em média de dois a quatro exercícios na aula. A solução dos exercícios propostos é apresentada, via SLIDES animados e coloridos. E para tentar consagrar o conhecimento, é solicitado, em média de três a seis exercícios extras para o aluno fazer fora as horas das aulas. E, para tentar tirar possíveis dúvidas remanescentes, são reservados os primeiros minutos de cada aula, para tirar dúvidas.
Objetivo do método Este método tem como objetivo alcançar os mais diversos indivíduos (visual, auditivo ou cinestésico) para que tomem consciência dos conceitos. Todo o método está baseado na indução do raciocínio, para que se crie a lógica necessária. Com isto, a energia necessária gasta com o esforço para criar a lógica é gasta durante o treinamento. Depois de formado, o individuo passa a raciocinar automaticamente com muito menor esforço. Por exemplo, quando houver uma solicitação que seja necessária à criação de duas quebras, uma dentro da outra, o raciocínio vem automaticamente e, à medida que vai elaborando a lógica, o seu formato já vem no padrão aprendido.
Benefícios do método Os benefícios do método aplicado podem se resumir no seguinte:
Ampliação das possibilidades de aprendizagem Aumento do desempenho no raciocínio lógico Acomodação crescente do conhecimento Consolidação das estruturas lógicas Facilidade de criar a solução lógica
Certificação para desenvolvedor Mainframe O instituto ICPDUG (INTERNATIONAL COBOL PROGRAM DEVELOPER USERS GROUP), para valorizar a área de desenvolvimento de sistema, fornece o exame de certificação para desenvolvedor COBOL Mainframe, com o objetivo de identificar o especialista em desenvolvimento de sistemas COBOL Mainframe.
Objetivo da certificação A certificação vem agregar valor para a empresa, na medida em que vai avaliar o conhecimento para a necessidade específica que o profissional precisa ter, possibilitando a criação de um quadro de profissionais altamente qualificados e nivelados com o objetivo de planejar, definir e criar sistemas e programas com eficiência e qualidade. E para o profissional, vem para valorizar a sua capacitação, a sua formação, diferenciando-o dos demais profissionais, fornecendo-lhe as credencias de um profissional especialista, aderente com as necessidades de conhecimento específico.
Como é a certificação O certificado de Especialista em COBOL Mainframe, CMCPDS - Certified Mainframe COBOL Program Development Specialist (Especialista em Desenvolvimento de Programação COBOL Mainframe). O especialista máster recebe o título, após ter obtido todas as certificações para as seguintes especialidades:
LÕGICA - Programação estruturada COBOL - Linguagem de programação DB2 - Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional CICS - Sistema Gerenciador de ambiente ONLINE JCL - Linguagem de controle Batch
Para mais informações, acesse o site
[email protected].
www.icpdug.org.br
ou utilize o e-mail
Reflexão “ Em algum lugar, algo incrível está esperando para ser descoberto.” Autor: Carl Seagan
www.carloscamposinfo.com
Página 11
Página deixada em branco
Sumário
Agradecimentos ................................................................................... 3 Introdução ..........................................................................................5 Resenha .............................................................................................7 Formação de especialista COBOL ...............................................................9 Metodologia dos cursos ..................................................................... 10 Objetivo do método ......................................................................... 10 Benefícios do método ....................................................................... 10 Certificação para desenvolvedor Mainframe ............................................... 11 Objetivo da certificação .................................................................... 11 Como é a certificação ....................................................................... 11 Sumário ........................................................................................... 13 Notação utilizada ............................................................................ 25 Como codificar subparâmetros ............................................................... 27 áreadecomunicação ......................................................................... 27 chavearquivo.................................................................................. 27 chavearquivoalternada...................................................................... 27 classeorganizaçãonomearquivo............................................................ 27 expressãoaritmética ......................................................................... 27 inteiro .......................................................................................... 27 índice .......................................................................................... 28 literal .......................................................................................... 28 mnemônico.................................................................................... 28 nível ............................................................................................ 28 nome ........................................................................................... 28 nomearquivo .................................................................................. 28 nomeáreadedados ........................................................................... 28
www.carloscamposinfo.com
Página 13
nomecampo ................................................................................... 28 nomeparágrafoinício ........................................................................ 29 nomeparágrafofim ........................................................................... 29 nomeredefinido .............................................................................. 29 nomefilestatus................................................................................ 29 nomeindice.................................................................................... 29 nomeiteminicial .............................................................................. 29 nomeitemfinal ................................................................................ 29 nomeregistro.................................................................................. 30 posição ......................................................................................... 30 senhaarquivo.................................................................................. 30 sentença ....................................................................................... 30 quantidade .................................................................................... 30 tamanho ....................................................................................... 30 tipo ............................................................................................. 30 tipodeacesso .................................................................................. 31 tipodeorganização ........................................................................... 31 valor ............................................................................................ 31 Introdução ao banco de dados ................................................................ 33 Banco de dados ............................................................................... 33 Modelo relacional ............................................................................ 34 Características de um DBMS Relacional .................................................. 34 Tabela.......................................................................................... 35 Coluna.......................................................................................... 35 Linha ........................................................................................... 35 Índice .......................................................................................... 35 VIEW ............................................................................................ 36 ALIAS ........................................................................................... 36 Chaves de uma tabela ....................................................................... 36 Chave primária ............................................................................ 36 Chave estrangeira ........................................................................ 36 Linguagem SQL ............................................................................... 37
Programa SQL - SCRIPT .................................................................. 37 Integridade no banco de dados ............................................................ 38 Integridade semântica ................................................................... 38 Integridade de domínio .................................................................. 39 Integridade de entidade ................................................................. 39 Integridade referencial .................................................................. 39 Questionário .................................................................................. 41 DATA DEFINITION LANGUAGE.................................................................. 43 Comandos DDL ................................................................................ 43 Comando DDL – CREATE ..................................................................... 44 Comando CREATE STOGROUP .............................................................. 44 Sintaxe do comando CREATE STOGROUP ............................................. 44 Comando CREATE DATABASE ............................................................... 45 Sintaxe do comando CREATE DATABASE .............................................. 45 Cláusula BUFFERPOOL ................................................................... 45 Cláusula STOGROUP ...................................................................... 45 Cláusula CCSID ............................................................................ 45 Comando CREATE TABLESPACE ............................................................ 46 Sintaxe do comando CREATE TABLESPACE ........................................... 46 Cláusula USING ............................................................................ 46 Comando CREATE TABLE .................................................................... 47 Sintaxe do comando CREATE TABLE ................................................... 47 Cláusula NOT NULL ....................................................................... 47 Cláusula NOT NULL WITH DEFAULT .................................................... 47 Exemplificação do comando CREATE TABLE ......................................... 47 Comando CREATE INDEX .................................................................... 48 Sintaxe do comando CREATE INDEX ................................................... 48 Exemplificação do comando CREATE INDEX ......................................... 48 Comando CREATE VIEW ..................................................................... 49 Sintaxe do comando CREATE VIEW .................................................... 49 Cláusula AS ................................................................................ 49 Exemplificação do comando CREATE VIEW........................................... 49 www.carloscamposinfo.com
Página 15
Comando DDL - ALTER ...................................................................... 50 Comando ALTER STOGROUP................................................................ 50 Sintaxe do comando ALTER STOGROUP ............................................... 50 Cláusula ADD VOLUMES .................................................................. 50 Cláusula REMOVE VOLUMES ............................................................. 50 Exemplificação do comando ALTER STOGROUP ..................................... 50 Comando ALTER DATABASE ................................................................ 51 Sintaxe do comando ALTER DATABASE ................................................ 51 Comando ALTER TABLESPACE .............................................................. 51 Sintaxe do comando ALTER TABLESPACE ............................................. 51 Exemplificação do comando ALTER TABLESPACE ................................... 51 Comando ALTER TABLE ..................................................................... 52 Sintaxe do comando ALTER TABLE..................................................... 52 Exemplificação do comando ALTER TABLE ........................................... 52 Comando DDL - DROP ....................................................................... 53 Comando DROP ............................................................................... 53 Sintaxe do comando DROP .............................................................. 53 Exemplificação do comando DROP - DATABASE ..................................... 53 Exemplificação do comando DROP - TABLE .......................................... 53 Exemplificação do comando DROP - INDEX .......................................... 53 DATA CONTROL LANGUAGE .................................................................... 55 Comandos – DCL .............................................................................. 55 Comandos de privilégios .................................................................... 55 Comandos de efetivação.................................................................... 55 Comando GRANT ............................................................................. 56 Sintaxe Geral do comando GRANT ..................................................... 56 lista-de-privilégios........................................................................ 56 nome-do-objeto........................................................................... 56 Cláusula TO ................................................................................ 56 Cláusula ON DATABASE .................................................................. 57 Cláusula ON TABLE ....................................................................... 58 Cláusula WITH GRANT OPTION ......................................................... 58
Comando REVOKE ............................................................................ 59 Sintaxe Geral do comando REVOKE.................................................... 59 nome-do-objeto........................................................................... 59 Cláusula ON DATABASE .................................................................. 60 Cláusula ON TABLE ....................................................................... 60 Comando COMMIT ............................................................................ 61 Sintaxe do comando COMMIT ........................................................... 61 Comando ROLLBACK ......................................................................... 62 Sintaxe do comando ROLLBACK ........................................................ 62 Introdução ao DB2 ............................................................................... 63 Ambiente DB2................................................................................. 64 Estrutura do DB2 ............................................................................. 64 STORAGE GROUP .......................................................................... 65 TABLESPACE ............................................................................... 65 A hierarquia dos objetos DB2 .............................................................. 66 Preparação do programa de aplicação ................................................... 67 Passos para preparar um programa para execução ................................. 68 Execução do programa de aplicação ..................................................... 69 Executar programa no ambiente ONLINE ............................................. 70 Executar programa no ambiente BATCH.............................................. 70 Comandos DB2 ................................................................................ 71 Categorias de comandos................................................................. 71 Manipulação de Dados ................................................................... 71 Cursor ....................................................................................... 71 Funções de Colunas ...................................................................... 71 Funções Escalares ........................................................................ 71 Como utilizar os comandos DB2 no COBOL .............................................. 72 Formato de utilização do comando dentro do COBOL ............................. 72 Comunicação de dados com o DB2 ........................................................ 72 Formatos no DB2 ............................................................................. 72 Formato de DATE no DB2 ................................................................ 72 Formato de TIME no DB2 ................................................................ 73 www.carloscamposinfo.com
Página 17
Formato de TIMESTAMP no DB2 ........................................................ 73 Variável HOST ................................................................................ 73 Características da variável HOST ...................................................... 74 Formatos compatíveis entre COBOL e DB2 ........................................... 74 Tamanho máximo de coluna por tipo ................................................. 75 NULL (Nulo) ................................................................................... 75 Área de comunicação de erro do DB2 .................................................... 75 SQLCA (SQL Communication Área) ..................................................... 75 Formato de utilização do SQLCA dentro do COBOL ................................. 75 Estrutura da SQLCA dentro do COBOL ................................................ 76 Área de comunicação do DB2 com o programa ......................................... 77 DCLGEN..................................................................................... 77 Como incluir DCLGEN no programa .................................................... 77 Questionário .................................................................................. 78 Massa de teste para os comandos DB2 ....................................................... 79 MER - Modelo de Entidade Relacional para testes ..................................... 80 Definição das tabelas do MER .......................................................... 80 Massa de testes para as tabelas ........................................................... 80 Scripts para criar as tabelas ............................................................... 81 Programa DB2 para criar a tabela de cliente ........................................ 81 Programa DB2 para criar a tabela de saldo .......................................... 81 DCLGEN das tabelas ......................................................................... 82 DCLGEN da Tabela de Cliente .......................................................... 82 DCLGEN da Tabela de Saldo ............................................................ 82 Scripts para incluir dados nas tabelas .................................................... 83 Programa DB2 para incluir na Tabela de Cliente ................................... 83 Programa DB2 para incluir na Tabela de Saldo ...................................... 84 Comandos para Manipulação de Dados ...................................................... 85 Comando INSERT (Incluir) .................................................................. 86 Sintaxe do comando INSERT ............................................................ 86 Cláusula INTO ............................................................................. 86 Cláusula VALUES .......................................................................... 86
Como Incluir linha com coluna com nulo ............................................. 86 Exemplificação do comando INSERT................................................... 87 INSERT de múltiplas linhas .............................................................. 88 Lógica do programa do comando INSERT ............................................. 89 Programa exemplo do comando INSERT .............................................. 90 Comando SELECT (Ler) ...................................................................... 92 Sintaxe do comando SELECT ............................................................ 92 Cláusula ALL ............................................................................... 92 Cláusula DISTINCT ........................................................................ 92 Cláusula INTO ............................................................................. 93 Cláusula FROM............................................................................. 93 Cláusula WHERE ........................................................................... 93 Cláusula GROUP BY ....................................................................... 94 Cláusula HAVING .......................................................................... 94 Cláusula ORDER BY ....................................................................... 95 Operador BETWEEN ...................................................................... 95 Operador IN ................................................................................ 96 Operador AS ............................................................................... 96 Como tratar nulo no SELECT (NULL)................................................... 97 Exemplificação do comando SELECT - Básico ........................................ 97 Lógica do programa do comando SELECT ............................................ 98 Programa exemplo do comando SELECT .............................................. 99 Subquery (subselect) .................................................................... 101 Cláusula JOIN ............................................................................. 102 Cláusula UNION ..........................................................................103 Comando UPDATE (Alterar) ............................................................... 104 Sintaxe do comando UPDATE ..........................................................104 Cláusula SET ..............................................................................104 Cláusula WHERE .......................................................................... 104 Cláusula CURRENT OF ...................................................................104 Exemplificação do comando UPDATE - Básico ......................................104 Lógica do programa do comando UPDATE ........................................... 105 www.carloscamposinfo.com
Página 19
Programa exemplo do comando UPDATE ............................................ 106 Comando DELETE (Excluir) ................................................................ 108 Sintaxe do comando DELETE ........................................................... 108 Cláusula FROM............................................................................108 Cláusula WHERE .......................................................................... 108 Cláusula CURRENT OF ...................................................................108 Exemplificação do comando DELETE - Básico ......................................108 Lógica do programa do comando DELETE ........................................... 109 Programa exemplo do comando DELETE............................................. 110 Questionário .................................................................................113 Comandos para cursor (BROWSE) ............................................................ 115 Comando DECLARE (Declarar) ............................................................ 116 Sintaxe do comando DECLARE .........................................................116 Cláusula WITH HOLD .................................................................... 116 Exemplificação do comando DECLARE ............................................... 116 Como excluir ou alterar dentro do cursor ........................................... 117 Comando OPEN (Abrir) .....................................................................118 Sintaxe do comando OPEN ............................................................. 118 Exemplificação do comando OPEN ...................................................118 Comando FETCH (Ler o próximo).........................................................118 Sintaxe do comando FETCH ............................................................ 118 Cláusula INTO ............................................................................118 Exemplificação do comando FETCH .................................................. 119 Comando CLOSE (Fechar) .................................................................. 119 Sintaxe do comando CLOSE ............................................................119 Exemplificação do comando CLOSE ..................................................119 Exemplificação da utilização do cursor ................................................. 120 Lógica do programa para montar CURSOR .......................................... 121 Programa exemplo para CURSOR .....................................................123 Como atualizar linhas via cursor ......................................................... 125 Procedimentos para atualizar linha via cursor .....................................125 Sintaxe do comando DECLARE com FOR UPDATE OF .............................. 125
Exemplificação do DECLARE para FOR UPDATE OF com colunas ................ 126 Exemplificação do DECLARE para FOR UPDATE OF sem colunas ................126 Exemplificação do DELETE com CURRENT OF ......................................126 Exemplificação do UPDATE com CURRENT OF ......................................126 Questionário .................................................................................127 Funções de Colunas ............................................................................ 129 Função AVG .................................................................................. 130 Sintaxe da função AVG.................................................................. 130 Exemplificação função AVG ............................................................131 Programa exemplo da função AVG ...................................................131 Função COUNT ............................................................................... 133 Sintaxe da função COUNT .............................................................. 133 Exemplificação função COUNT ........................................................ 133 Programa exemplo da função COUNT ................................................ 134 Função MAX .................................................................................. 136 Sintaxe da função MAX.................................................................. 136 Exemplificação função MAX ............................................................137 Exemplificação função MAX com cláusula GROUP BY ............................. 137 Programa exemplo da função MAX ...................................................137 Função MIN ................................................................................... 139 Sintaxe da função MIN ..................................................................139 Exemplificação função MIN ............................................................ 140 Exemplificação função MIN com cláusula GROUP BY .............................. 140 Programa exemplo da função MIN .................................................... 140 Função SUM .................................................................................. 142 Sintaxe da função SUM.................................................................. 142 Exemplificação função SUM ............................................................143 Programa exemplo da função SUN ....................................................143 Questionário .................................................................................145 Funções Escalares ..............................................................................147 Funções STRING .............................................................................149 Função SUBSTR ........................................................................... 149 www.carloscamposinfo.com
Página 21
Função LENGTH ..........................................................................150 Função VALUE ............................................................................151 Funções de conversão de formato ....................................................... 152 Função DECIMAL .........................................................................152 Função INTEGER .........................................................................153 Função DIGITS ............................................................................154 Função CHAR .............................................................................155 Funções de tratamento de data e hora .................................................156 Função DATE .............................................................................. 156 Função YEAR .............................................................................. 157 Função MONTH ...........................................................................157 Função DAY ............................................................................... 158 Função CURRENT DATE ................................................................. 159 Função CURRENT TIME ..................................................................160 Função CURRENT TIMESTAMP ..........................................................160 Como efetuar operações com data ...................................................... 161 Regras de aritmética para data e hora ..............................................161 Subtraindo datas ......................................................................... 162 Aumentando e diminuindo datas......................................................164 Questionário .................................................................................167 Boas práticas .................................................................................... 169 Introdução .................................................................................... 169 Escreva o melhor código SQL ............................................................. 170 Escrever QUERY estruturada ........................................................... 170 Especificar somente colunas necessárias ............................................ 171 Limitar o número de linhas recuperadas ............................................ 171 Especificar a sequência correta das colunas da chave ............................ 173 Quando desejar alterar dados num cursor (FOR UPDATE) ........................ 173 Evitar conversão de dados numéricos ................................................ 175 Considerações sobre uso de tipo de dados .......................................... 176 Minimizar a concorrência ..................................................................177 Executar INSERT, UPDATE e DELETE ao final da UOW ............................ 177
Implementar o RESTART ................................................................ 177 Emitir a declaração COMMIT ........................................................... 178 Orientações na criação das tabelas ......................................................179 Orientações para o uso no programa .................................................... 179 Orientações detalhadas sobre o uso de comandos ....................................181 Orientações para implantar o processo RESTART ..................................... 184 Definir o intervalo de emitir o COMMIT .............................................. 184 Identificar a chave de identificação dos registros .................................184 Definir os dados para controlar o reprocessamento ............................... 185 Garantir integridade dos dados na implantação ................................... 185 Verificar se a execução é um reprocessamento ....................................185 Emitir o COMMIT e manter os dados do RESTART ..................................186 Emitir o ROLLBACK em caso de erro .................................................186 Fechar o processamento normal ......................................................186 Anexos ............................................................................................187 SQLCODE ...................................................................................... 187 Definições e termos ........................................................................188 Abreviaturas ................................................................................. 190 Respostas ........................................................................................190 Respostas dos questionários............................................................... 190 Bibliografia ......................................................................................191 Outras obras do autor .........................................................................193
www.carloscamposinfo.com
Página 23
Página deixada em branco
Notação utilizada [ ]
Opcional
{ } “ou”
Optar por um, sendo que as opções estão separadas pelo símbolo “|” que significa
< >
Substituir por um nome
|
Operador lógico "OU". Significa que pode ser substituído por um dos parâmetros.
...
Existem procedimentos não mencionados
....|....1....|....2....|....3....|....4....|....5....|....6....|....7..
A linha acima representa a régua do exemplo em questão para ajudar a mostrar a posição do caracteres, muito importante para a linguagem COBOL.
Reflexão “ Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo.” Autor: Carlos Drummond de Andrade
www.carloscamposinfo.com
Página 25
Página deixada em branco
Como codificar subparâmetros
Muitos comandos e parâmetros necessitam de valores para o seu funcionamento, chamados de subparâmetros. Por exemplo, o parâmetro DATASET possui a seguinte sintaxe: READ ARQCLI INTO nomeáreadedados, onde nomeáreadedados representa o nome da área que vai receber os dados do registro lido.
áreadecomunicação Representa uma área da LINKAGE SECTION. Pode ser o nome de uma variável alfanumérica ou numérica ou de um item de grupo.
chavearquivo O nome do item elementar ou item de grupo que é a chave primária do arquivo. Pode ser o nome de uma variável alfanumérica ou numérica ou de um item de grupo.
chavearquivoalternada O nome do item elementar ou item de grupo utilizado como índice alternativo à chave primária. Pode ser o nome de uma variável alfanumérica ou numérica ou de um item de grupo.
classeorganizaçãonomearquivo Representa o nome externo do arquivo pelo qual é reconhecido pelo sistema operacional. O nome externo será utilizado no comando DD de JCL como DDNAME quando da execução do programa e pode ser formado por palavra com até oito (8) caracteres. Este nome não pode ser uma palavra reservada do JCL (SYSIN, SYSOUT) e não pode estar entre aspas ou em variável.
expressãoaritmética Representa uma expressão aritmética, como as utilizadas na matemática.
inteiro Representa um número inteiro.
www.carloscamposinfo.com
Página 27
índice Número inteiro que representa a posição do elemento dentro de uma tabela.
literal Literal é uma constante, um valor fixo, inteiro, passado como parâmetro para o comando. As constantes podem ser classificadas em: numérica, alfanumérica e lógica. A constante alfanumérica também é conhecida como STRING e deve ser definida entre aspas.
mnemônico Identificar uma saída específica, o mesmo deve estar definido no programa a ser executado, na SPECIAL-NAMES com a cláusula PRINTER IS
.
nível O “nível” representa o nível do item de dado ou de grupo em relação a outro item e segue as considerações colocadas no tópico “Número de nível ” que fala sobre o nível do item.
nome O “nome” representa o nome do item (variável, campo) e segue as considerações colocadas no tópico “Regras para formação de nomes e literais” que fala sobre a criação de nomes.
nomearquivo Representa o nome com que o arquivo deverá ser identificado no programa. Quando utilizado na cláusula SELECT, o nome pode ser formado por palavra com até 30 caracteres e não pode estar entre aspas ou em variável.
nomeáreadedados O nome da área de dados identificada por uma variável definida na WORKING-STORAGE.
nomecampo Representa o nome de um campo, e sua criação, segue as regras de criação de um item elementar. Quando utilizado pelo parâmetro DEPENDING ON, deve ser definido na WORKING-STORAGE como inteiro, positivo e com o formato de USAGE COMP. Exemplo: 01
QT-VDR
PIC 9(2) USAGE COMP VALUE ZEROS.
Quando utilizado pelos parâmetros: ASCENDING KEY e DESCENDING KEY, deve ter a sua definição segundo as regras de criação de um item elementar.
nomeparágrafoinício Nome do parágrafo por onde o comando PERFORM vai iniciar a sua execução.
nomeparágrafofim Nome do parágrafo até onde o comando PERFORM vai a sua execução finalizar.
nomeredefinido Representa o nome da nova estrutura de dados (variável, campo) e segue as considerações colocadas no tópico “Regras para formação de nomes e literais” que fala sobre a criação de nomes.
nomefilestatus Representa o nome da variável ou, item de grupo, que recebe o código de retorno proveniente de um acesso ao arquivo. O código possui tamanho de dois dígitos onde cada um deles possui seu significado. Exemplo de utilização: 01
WS-FILE-STATUS
01
FILLER REDEFINES WS-FILE-STATUS.
PIC
X(02)
VALUE SPACES.
03
WS-FS-CODE -1
PIC 9(01).
03
WS-FS-CODE -2
PIC 9(01) COMP.
nomeindice Representa o nome de um campo utilizado como índice da tabela indexada através o parâmetro INDEXED BY. O campo não pode ser definido no programa, o compilador o cria e assume como USAGE COMP.
nomeiteminicial Representa o nome da nova estrutura de dados (variável, campo) e segue as considerações colocadas no tópico “Regras para formação de nomes e literais” que fala sobre a criação de nomes.
nomeitemfinal Representa o nome da nova estrutura de dados (variável, campo) e segue as considerações colocadas no tópico “Regras para formação de nomes e literais” que fala sobre a criação de nomes.
www.carloscamposinfo.com
Página 29
nomeregistro Representa o nome com que o registro do arquivo deverá ser identificado no programa para leitura e gravação. Quando utilizado na cláusula FD, o nome pode ser formado por palavra com até 30 caracteres e não pode estar entre aspas ou em variável.
posição Número inteiro que representa a posição.
senhaarquivo A senha do arquivo deve ser uma variável definida na WORKING-STORAGE e poder ser dos tipos: alfabético ou alfanumérico. A senha é um conjunto único de caracteres que um programa, operador de computador, ou o usuário deve fornecer para atender aos requisitos de segurança antes de obter acesso aos dados.
sentença Sentença, representa um ou mais nomes de comandos ou parágrafos que devem ser executados.
quantidade Número inteiro que representa.
tamanho Representa o tamanho do campo que vai receber os dados e segue as considerações colocadas no tópico “Tamanho do dado”.
tipo Representa o tipo de dados que o campo vai receber e segue os tipos definidos no tópico “Tipo do dado”.
tipodeacesso Indica o tipo de acesso aos dados do arquivo, possui e depende do tipo de organização. O tipo de acesso do arquivo pode ser um dos tipos, conforme definido no tópico “ Tipos de acesso” do livro de lógica. Pode ser uma das seguintes:
SEQUENTIAL RANDOM DYNAMIC
tipodeorganização Indica o tipo de organização de dados que o arquivo possui. A organização do arquivo pode ser um dos tipos, conforme definido no tópico “ Estruturas de armazenamento de dados” do livro de lógica. Pode ser uma das seguintes:
SEQUENTIAL LINE SEQUENTIAL INDEXED RELATIVE
valor O “valor” representa um valor específico que pode ser atribuído ao campo no momento da sua definição, isto é, valor inicial da variável. O valor pode assumir um valor segundo o tipo do dado. Se o dado for do tipo alfanumérico ou caractere, então o valor deve estar entre parênteses. Por exemplo: Valor numérico: 1962 Valor alfanumérico ou caractere: “VANESSA”
Reflexão “Só é livre o homem que sabe dar ordens a si mesmo.” Autor: Pitágoras
www.carloscamposinfo.com
Página 31
Página deixada em branco
1
Introdução ao banco de dados
Este capítulo tem como finalidade apresentar os conceitos de banco de dados e o seu modelo relacional para contextualizar o banco de dados DB2. As informações apresentadas são uma compilação do que se entende como informações básicas, necessárias para o entendimento do funcionamento de um banco de dados.
Banco de dados Banco de dados é um conjunto de tabelas (arquivos) de uma forma estruturada para armazenar informações, com a finalidade de tornar mais eficiente a sua manipulação. No ambiente banco de dados, existem termos próprios que são importantes conhecer e
Banco de dados
Convencional
Tabela
Arquivo
Linha
Registro
Coluna
Campo
TABLESPACE1
Indice1
TABELA1 TABLESPACE2
Indice2
STORAGE GROUP A
www.carloscamposinfo.com
TABELA2
View
STORAGE GROUP B
Página 33
Modelo relacional Para manipular os dados de forma mais eficiente num banco de dados relacional, existe um sistema (software) chamado DATA BASE MANAGEMENT SYSTEM (DBMS), traduzindo, Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). O modelo relacional possui características como:
Independência dos dados. Acesso fácil aos dados, através de uma liguagem específica. Acesso interativo. Acesso via programas de aplicação. Fácil manutenção das bases de dados. Maior autonomia ao usuário. Aumento de produtividade. Maior flexibilidade no tratamento dos dados. Aumento da segurança e integridade das informações.
Características de um DBMS Relacional Um modelo relacional possui características particulares que lhe garantem notoriedade entre os modelos de armazenamento de dados. Principais características:
Estrutura tabular de dados. Os dados são armazenados em tabelas.
Operadores de tabelas (DDL, DML e DCL). Deve possuir comandos que consigam manipular dados em tabelas.
Uniformidade e integridade dos dados. Possuir mecanismos que mantêm a integridade dos dados que são adicionados ou modificados. Deve também ter mecanismos capazes de forçar uma uniformização dos dados que nela são armazenados.
Independência dos dados. A lógica das aplicações não deve se preocupar com a estrutura de armazenamento e com a teoria de acesso aos dados.
Tabela Tabela é uma estrutura fundamental em um banco de dados relacional. É na tabela que ficam armazenados os dados que são Tabela de Cliente agrupados por categorias de Código Nome Endereço Cidade interesse do negócio. A tabela é 2001 ROBERTO RUA A SÃO PAULO organizada por linhas (registros) e colunas (campos). Uma tabela possui 2005 VANESSA RUA B RIO DE JANEIRO um número fixo de colunas e pode 2019 SUSETE RUA C VALPAÇOS possuir um ilimitado número de linhas.
Coluna Coluna é a menor unidade de informação, também conhecida como atributo. Por exemplo: na tabela de clientes, existe uma Tabela de Cliente coluna chamada “NOME” que Código Nome Endereço Cidade armazena o nome do cliente. Uma coluna contém o mesmo tipo de 2001 ROBERTO RUA A SÃO PAULO dado (por exemplo: numérico ou 2005 VANESSA RUA B RIO DE JANEIRO alfanumérico) e tamanho em todas 2019 SUSETE RUA C VALPAÇOS as linhas e possui um nome único na tabela.
Linha Linha é uma coleção de dados sobre uma pessoa, um lugar, um evento ou algum outro item. Uma linha (registro) é formada por várias colunas. Uma linha é a menor unidade para inserção e remoção numa tabela e pode conter colunas com diferentes tipos de dados, e não possui nome.
Tabela de Cliente Código
Nome
Endereço
Cidade
2001
ROBERTO
RUA A
SÃO PAULO
2005
VANESSA
RUA B
RIO DE JANEIRO
2019
SUSETE
RUA C
VALPAÇOS
Índice Sua criação é basicamente por questão de performance. Pode ser formado por mais de uma coluna. Estes são armazenados separadamente das Tabelas e o usuário não tem acesso a eles. Quando o índice é único, ele força a unicidade dos dados, através dos valores de uma ou mais colunas escolhidas como chave única.
www.carloscamposinfo.com
Página 35
VIEW É uma visão lógica. Permite a representação de dados de uma ou mais tabelas como sendo uma outra tabela, onde podemos inserir determinadas linhas e colunas de uma ou mais tabelas. Sua utilização em nada difere da de uma tabela. Conforme o caso, uma VIEW não pode ser utilizada para inserção de linhas.
ALIAS ALIAS é um nome alternativo (Apelido) que se dá a uma tabela ou VIEW. Um ALIAS é de uso compartilhado. É utilizado mais como apelido para uma tabela remota e é válido a nível de um subsistema DB2.
Chaves de uma tabela Chave primária A chave primária serve para identificar uma única linha de uma tabela. Pode ser composta por uma ou mais colunas. É o índice principal para uma tabela. Embora não obrigatória, a chave primária é altamente recomendada, porque aumenta a velocidade de execução da recuperação de dados. A chave primária não pode possuir valores repetidos, não pode ser atualizada nem possuir um valor NULO.
Chave estrangeira A chave estrangeira numa tabela é uma chave primária em outra tabela. Serve para criar um relacionamento entre duas tabelas. Pode ser composta por uma ou mais colunas.
Reflexão “A pessoa sábia está sempre ansiosa e pronta para aprender.” Autor: Provérbios 18:15
Linguagem SQL A linguagem SQL (STRUCTURED QUERY LANGUAGE) serve para definir e manipular dados das tabelas. É uma linguagem de ação interativa com os dados do banco de dados e é utilizada por vários Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Os comandos SQL terminam com um ponto e vírgula (;). Para que o comando possa ter a sua ação efetuada, deve-se executar o comando COMMIT.
S L STRUCTURED QUERY
SELECT UPDATE DELETE INSERT
DDL
DCL
CREATE ALTER DROP
GRANT REVOKE COMMIT ROLLBACK
É formada por três grupos de comandos. São eles:
DDL (DATA DEFINITION LANGUAGE). O grupo Data Definition Language possui comandos que são utilizados para criação, alteração e eliminação das tabelas. Podem ser utilizados para criar e alterar a estrutura física da tabela. DCL (DATA CONTROL LANGUAGE). O grupo Data Control Language possui comandos que são utilizados para criação, alteração e eliminação da segurança dos acessos às tabelas. DML (DATA MANIPULATION LANGUAGE). O grupo Data Manipulation Language possui comandos que são utilizados para efetuar a manipulação dos dados nas tabelas. Podem ser utilizados para efetuar consultas e manutenções dos dados.
Programa SQL - SCRIPT SCRIPT é um programa com comandos SQL. Antes de executar um script, é preciso realizar a conexão com o banco de dados, através do comando CONNECT.
Reflexão “As riquezas e os bens podem ser herdados, mas os sentim entos de respeito precisam ser aprendidos.” Autor: Nancy Van Pelt em filhos vencedores
www.carloscamposinfo.com
Página 37
Integridade no banco de dados Os comandos SQL; INSERT, DELETE e UPDATE modificam as informações em um banco de dados existente e, toda vez que os dados são alterados, existe a possibilidade que a integridade lógica possa ser afetada. Por exemplo: A inclusão de um produto inexistente em um pedido de cliente. E, ainda, um cliente pode ser eliminado, mesmo tendo pedidos pendentes em seu nome. Em ambos os casos, houve perda da integridade das informações. Quando bem definido um banco de dados, provavelmente, estes quatro conceitos de integridade serão aplicados:
Integridade semântica: O dado de uma coluna sempre será do tipo de dado, definido na criação da coluna. Integridade de domínio: Domínio é um conjunto de valores previamente definido, no qual uma coluna só poderá conter valores pertencentes a esse domínio. Integridade de entidade: Cada linha de uma tabela possui um indicador que garanta a unicidade da mesma. Integridade referencial: Os relacionamentos lógicos entre as entidades serão forçados pelos SGBD.
Integridade semântica O dado de uma coluna sempre será do tipo de dado definido na criação da coluna. A integridade semântica garante que o dado inserido em uma linha da tabela tenha um valor válido. Para que este valor possa ser válido, deve ser do mesmo tipo de dados, definido na especificação da coluna. Por exemplo: Um atributo de uma determinada entidade definido como numérico, só conterá dados relativos a números, ou um atributo definido como DATA, só conterá dados relativos a DATA. É a certeza de que no campo DATA_DE_ENTREGA só terá datas válidas. Caso um SGBD permita a inclusão de um outro tipo de dado diferente do definido, a integridade semântica será violada. A integridade semântica em um SGBD é aplicada com a utilização de constraints (termo em inglês).
Integridade de domínio Neste tipo de integridade, as validações ocorrem em cada coluna de nossa tabela (ou entidade), do tipo: Se um campo deve aceitar valores NULL ou apenas uma faixa de valores. Por exemplo: Uma tabela possui a coluna “Sexo”, que só deve aceitar valores do tipo M ou F e, independente do programa da aplicação, não deverá aceitar outros valores.
Integridade de entidade Toda entidade tem um identificador único para cada linha da tabela. Este identificador é composto de uma ou mais colunas; é chamado de chave primária da tabela.
Integridade referencial São regras de inserção, exclusão e atualização, definidas no próprio modelo de entidade relacional (MER). A Integridade referencial garante que qualquer valor da chave estrangeira possui um valor correspondente na chave primária à qual está associada; é implementada no DB2 via comandos DDL (Instruções de definição de objetos da linguagem SQL). A Integridade referencial é executada na inclusão ou alteração de linhas da tabela e obedece às seguintes regras:
Uma chave primária tem valor único e não nulo. Uma chave estrangeira é nula ou tem valor correspondente na chave primária.
Tabela de Funcionários
Tabela de Departamentos
MATR
NOME
DEPTO
CDEPTO
NDEPTO
491
MARIA
D01
D01
VENDAS
003
CARLOS
D02
D02
ESTOQUE
Chave Estrangeira
www.carloscamposinfo.com
Integridade referencial
Chave Primária
Página 39
Tipos de integridade referencial
Cascade (em cascata): Ao excluir pedido, excluir itens do pedido correspondente. Restrict (restrito): Ao excluir fornecedor, não o excluir, caso exista pedido para o mesmo. Set Null (Preencher com nulos): Ao excluir fornecedor, inserir nulo na respectiva coluna dos pedidos correspondentes.
Reflexão “Há pessoas que transformam o SOL numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.” Autor: Pablo Picasso
Questionário Introdução ao banco de dados
1.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a correspondência entre a terminologia convencional e a utilizada no banco de dados. A. B. C. D.
2.
x y z
Banco de dados Tabela Linha Coluna
1 2 3
Convencional Registro Campo Arquivo
X-1, Y-3, Z-2 X-3, Y-1, Z-2 X-3, Y-2, Z-1 X-2, Y-3, Z-1
O que é um banco de dados? A. São coleções de informações que se relacionam de uma forma não estruturada para armazenar dados, com a finalidade de tornar mais eficiente a sua manipulação. B. É um conjunto de tabelas de uma forma estruturada para armazenar informações, com a finalidade de tornar mais eficiente a sua manipulação. C. É um conjunto de tabelas de uma forma estruturada para armazenar informações, sem se preocupar com eficiência nem com a estrutura física. D. É um conjunto de arquivos de uma forma estruturada para armazenar e recuperar informações.
3.
Qual é a característica de um banco de dados relacional? A. B. C. D.
4.
Independência dos dados. Acesso fácil aos dados, através de uma linguagem específica. Fácil manutenção das bases de dados. Todas as opções.
Em um banco de dados relacional, os dados que são agrupados por categoria de interesse do negócio, chama-se: A. B. C. D.
Tupla. Índice. Tabela. Atributo.
www.carloscamposinfo.com
Página 41