Sobre o livro de Louis Dumont, "O individualismo"Descrição completa
Descripción completa
Descrição completa
Um breve resumo da leita de Luis Dumont, o Individualismo.Descrição completa
Um breve resumo da leita de Luis Dumont, o Individualismo.
Resenha incompleta
Resenha incompleta
de DumontDescrição completa
Primeiro capítulo "Projeto, emoção e orientação em sociedades complexas".Descrição completa
Descripción completa
Full description
Saberes e Incertezas sobre o CurrículoFull description
Descrição completa
Louis o. Kattsoff
Descrição completa
Full description
Descrição: C. Wright Mills - Sobre o Artesanato Intelectual e Outros Ensaios
MILLS, Wright. Sobre o Artesanato Intelectual e Outros Ensaios.
Descrição completa
Descripción completa
GÉNESE,I
Do Individuo Fora do Mundo ao Individuo no Mundo Este estudo compoe-se de duas partes. parte principal incid incidee so br os primeiros séculos do cristianismo. Nela ohservamos as primeira ctap as de urna evoluçào. Um complement ou epilogo mo most st ra quai foi, longo prazo, o desfecho dessa evolu çào c Ca lvino ** .»
Os começos cristâos cris tâos do individualismo individualismo
indi iduali Nas ultimas écada s, mod rn mais, a aIguns de nôs, coma um fe n6meno ~ c ~ p c i o
apresentou-se cada vez na ist ôr ia as civili
n a l
1981, 81, sob ublicado ubl icado (m Le ébat, 5, Sctembro-Outubro de 19 ti tul o: «A genese cr sl do individualisljJ10 mod erno. uma concepç âo modifï ada das ossas origens)) (c m in ês: Reli
gion,
pp. 1-27, cf.
di sc ssào
ibid pp.
83-9 1)
primeira pane uma versào france francesa sa da cneke Lecture apresentada no Lady Marga •• rel Hall cm Oxford, cm Maio de 980 cf. ante ri or ment AnnuaÎre l'lco/e pratique des hau eséludes,
6. secçâo para 973-1974). hipOtesc hipOte sc gc l foi suscitada por:lm cOI6quio de Dae primciro milenio a.c.. e muito dcv aos seus participantes, principalm nt ntee
da/us sobre
Arnaldo Momigliano, Sally Hum phreys c Peter Brown, pelas suas eriticas e sugestôes (cf. Dae 975. para um pr imeira apresentaçâo da hip6tese, que as criticas contr ulram para modificar e alargar). 0 comp ento sobre Ca ino foi prop osto sem in âr sob e « Ca Categoria tegoria dc Pessoa» (O ford, Wolf Wolfson son Col!egc, Ma dc 1980). daJus, Primavera de
...... ;f,.
INDI II ID
AL S.\l
fundam ividuo ta idiossincrâtica co or gc Para certos aulOre s, zaçôes. Mas, se dcla de III . ct aver acordo quanto as sua 1. em mai força trata-se e u rn tal, esta longe onde nom Ismo sob elUdo os pal ses Para outros, su ge corn l. e cm toda a parte prese . . q u e . . . c s ~ e p r e d Mais frequenterncnte sem es a ascensao ur l m e n t o , o co . da id eia na nossa era ça
....
:v ;: tJ..
".
.1
SOIJRE
"""' .,
dU VI
s e g u n
a<1
çaO
veern-se as ralze
' - ' â
Para alguns estudioso da
proporçoes va ve class ca ju CQ-c s di sc urso cae nte» obra de ,. d as névoa do pensa~ p o ê â Ciasslca, a descoberta na. Grcc 6pnos como ln hornens qu e se vI pr tcnas mito a entregar se iam dissipad ao so .. -" mente con so tercomeçe histona proaco tecirnento assma an as armas a razao. e a es ta afi rmaçào que todavla decerto guma ve priame te Ita. a, que ganha no mund de d rnasiado estrc ta, ao estre ma de Im çao modificada Para começar, __ evera pelo menos, ser hoje um provlOclano, em ve dafiloso ma tê ria pnvl!çglar a re Iglao ---:e s ~ _ - - -- -d e esta em rel açâo Im ed soclO ogo '- age sobre toda __ .. o : e ; , ; a , ! ! : ! e , - , , " = = = . . : c . - ' fla porq e a re Iglao - " , nroce -corn a ; ! C Ç ~ o FOI nsideraçâo de causa e . la no ssa parte qua quer co eixemos o pe ·deias e de valo es, redes id eo nte co fig raçoes e efcilo e estu eruos fundamentai que pressupoem, Eis ogic as, tentando tlO lr as relaçoes quer coisa do indi idu li smo minha te se' a qua termo aproxlmatIvo mundo que os rodeia, mas os primeiros cflstaos e moderno presente n no familiar. Na reahdade, nt qu indi Idu . ao se trata exac ame das por uma tran formaçao tao encontram-s separa 'f3. .forma anl1ga e nova ao meno de dezassete sécu\., xa qu foram necess no ;;-' radical tao co mp 0'" ez essa mudança continue amda os de hi sto ri a cri sta para a comp tar, ta v. primeiro na ge liza );,;::-" .\ \} '\ "') , 'ao foi rmento pnnclpa '>\Jo) os nossos las No quadro o: nossos hml re Igl em-seg wda na ua evO çao, d. çao farmu ,?. .. I·smo moderno por assim ze III ua d· ree cO ,ope ma cer' tes cronol pécie, uma nta u:!nsforta corn caracteduplo uma ongeli1 ou êIdvento d .. ... ensa cre que me on ma çâo nu ma outra especle. "etapas ransfarmaçao. algumas das pnme ras --nzara-ongcll'l assma ar .0 cond ensada do que se segue, perd oa a a abstracça 'd de e na Espero que specificlda e seJ cultur a unt a Para ver os a nossa co rn ou tras culturas. SO aSS lm ct spectivar con rastan . necessl arnos e per. de modo parecerâ ObVIO: b't al De podemo omar conSCI de alg odo, no ssO dlscurso a 'to fundamento familiar e Imp Ci d . os duas cO·lsas ao me mo tempo: , d' 'd )) eSlgna quando falamos de «Ill obriga-nos a di tin uir os um valor. comparaça-oujeito d aën -- '''-·emp(rico falan 0, um obJecto ora analiTICa7üentëOS dois aspectos: por um ,.
ta
.. r.o
y'
/VV
f.
\..t
exe plar ndividual da cspécîe umana, ai querendo, o sc encon tramos m todas as soc ades; or outro ade er mora cpend nt e, autonomo, or con se quência esse ialmente nao social que veic ul os nos sos va lores supremos e ocup primeiro lugar na ossa ideo Vis a, ha du as ogia modern do mem da sociedade. Deste ponta espéc es e sociedades. Nos casos em que Inqividuo va QL..S..upremo falarei de i n d i v i d u a l i ~ m o ; nos casos o p o s t 9 ~ e l l l : . . . g J 1 . ~ Q . . y a l o L e s t a s o c i e de holismo à a c r 2 i @ J ! ! i [ t Q g 9 t l ' Èm traços largos, problem das origens do individu lismo estâ cm /s ber como, a partir do tipo geraJ das soc dades oli tas ,"Sê pôd d e s e ~ E . ! . : ver um nOVQ tlpO contr di zendo fundame ntalm nte concepçào comu CÔÎÏÏoror os e] essa transiçào co podemos n6s conceder uma tran içao entre estes do uni ve sos antitét êOs: estas dua ; g i ~ ~ ~ veis? comparaçao corn indi suge uma hip6tese Ha mai de doi mil que a sociedade indiana se ca acleriza po r doi traços complementa es: a soc eda impôe a cada um uma inter pendência trita que bstit ui ao individuo taI como conhecemos:=m njunt aç-es obr igat6rias, as outro l in tituiçào d renuncia ao mund permite a plena e p e m i ; n ç i a ~ u : & q que es contece que esse home espo save por toda as inovaçôes religio sas qu r e n u n c i a n t e , fndia c o n l f e c e u ' A l disso, podcmos ver claramente os texto antigos a origem da instituiçâo e compreenderno a co rn fac lidad :... homern gue procura a vcrdade ultim abandona vida social suas impo çôes pa ra se consagrar ao se progresso e ao se destmo mundo SOCIal que aelXOU para tras, vê-o distância, como go se m ea li dade, descoberta d si confunde-se para e, âo corn a salvaçâo o sen tido ristâo, mas co.m libertaçào do e n ~ r a v c s da ida tai como ela ivid ne te mundo, renunciante basta-se a proprio âo se preocupa se nao cons go, seu pensamento semelhante ao do individuo moderno ma co rn um difere ça a p ~ s à r de tudo essencia : no vivemos no rnundo social, ve fora esse mu rlo. Foi por sso que ame ao renunc13n tc oomno um -mnêI vl du ç-t or a-do-mundo», Co mp tivamente, somo «i ndividuo s-noum individuo ex tra-munda o, Farci mund m}, indi iduo mundanos, aqui um se int ivo da oçào de «i ndivfduo-fora do-mu ndo», e gostaria de chamar a atençâo para esta estran ha cr at ra e para a ua re açâo carac!e rîstica corn a sociedade. renunciante pode vive com remita solitario ou
co
,J
sS
/·
lld
Cf. Dumont «A renuncia
ligi6es da
india)) (1959), em
HH
ap
35
ENSAIOS SOBRE
NDIV/D ALISMO
GÉNESE,
juntar-se a um grupo de confradcs na r e ~ u ~ sob a ~ U l o r i d ~ d e de h b e n a ~ o » p a ~ l rnestre-renunciante, represemante de urna «disciplIna cular. semelhança corn 3S anacoretas ocidentais ou entre mosteUQS budlS tas e cristàos pade ir muita lon ge. Por exempla, duas espécies congre gaçôes i n v e n t a qu independentement urna da outra aqU110 hamarnas voto maioritario. renuneiante1"- do b'/smo que separa que essenciak para munda social e do hornem-no-munde Em primclfo lugar, c ~ m m h . o libertaçào abre-se apenas quem quer que deixe m u n d ~ . a n ~ , ~ ç a o relativamente 30 munda social a condiçào do desenvolvlmento espmtua! individual. relativizaçâo da vida 210 mundo resulta ~ ~ ~ i a t ~ ' ! l ! n t e :.. remincia ao mundo. S6 pÏritôsOëfdentais puderam corneter erfO supor Qûèëërtas seitas renunciantes tentaram alterar a ordem SOCial: A mternc çào corn 0 mundo social assumia outras forma Antes maiS, ~ e n u n ~ ciante depende deste mundo para a sua subsistência, e ~ a ~ J t ~ a l ~ e n ~ e mstrm hornem-no-mundo Historicamente, ha toda uma dla ecuca mdlana que assim foi posta em movimento, mas que teremos que deixar aqui lado. Conservemos na mem6ria somente a ituaçào inicial tal como a l D ~ a encontrarnos no budismo. Excepto no casa de se juntar congregaçao, 0 go recebe como liçào apenas urna ética relativa: ser generoso para corn os monges e evitar as acçôes excessivamente degradante s. Precioso para n6s em tudo isto facto de senvolvlmento mdlan.o se compreender corn facilidade, e parecer na v e r d ~ d e . ( ~ ~ a t u : a l » . partir dele, podemos formular a segu nte hip6tese: se I n d I V l a ~ a ~ l s ~ o a ~ a r e c e r numa sociedade do tipo trad ciona holista, sera em opOSlçao .soc edade e coma urna espécie de suplemento re ativamente a ela, quer d I . Z e ~ s o ~ forma do individuo fora-do-mundo Sera po ss ivel p e n s a r - ~ e que fOI assun que inrlividualismo começot no Ocidente? Trata-s p r e c I s a ~ e n t e do que vou tentar mostrar; sejam q ais forem as diferenças no c o n t e ~ d o d a s . r e ~ sentaçoe s, me smo tipo socio 6gico que encontramos mdlvl ~ n d ~ a f o r a ~ o m u n d o g a v e m e n t e presente no c n s t I ~ dor no inicio da nOSsa era. __ tf,... Nào ha du vidas acerca da concepçào fundamental do h o ~ e m n ~ c ~ d ~ dos nsinamento de Cristo: camo disse Tro ltsch h?Iem e um md'VI=-. duo-em-relaçao-com-Deus, qu Jgr.ifica, pa!. ~ ~ ~ ~ 2 ~ ? 1 ~ c i â l m e ~ t e fora do-mundo. Antes de ese nvolver este ponto, uma--afirniaçà r;- geral. Pode,:,o s ~ s t e n t a ~ que gosY rla a ë t é iùa mundo helenist co estava no que se rerere às pessoas mstruldas, tao pene trado pela mesma co cepçào ue 0 cristian smo n à ~ t ~ r ~ a ~ o n g o p ~ : pod do triunfar nesse meio se tivesse ap esentado um mdlvldua smo de ilp pade
"A"_
diferenre. Eis uma tese baSlante arroja da que parece, primeira vista, con tradize concepçôes "bem assentcs. De facto limita-se a modifica-Ias, per mit an cular me hor do que per pectiva corrente um grande nûmero de dado dispersa s. Admite-se em geraI que transiçâo do pensamento filo s6 ico de Platào de Arist6te es para as novas esco as do periodo he enis tico mostra urna descontinuidade (<
George H. Sabine, A His/ory