Meditação - Neville Goddard (Estação de Rádio KECA, Los Angeles, CA) Julo de !"#! $Muitas %essoas &e di'e& ue não onsegue& &editar* &editar* +sso &e %aree o&o algu& a di'er ue não onsegue toar %iano a%s a %ri&eira tentativa* A &editação, o&o toda e.%ressão de arte, e.ige a %rátia onstante %ara %er/eição dos resultados* 0& grande %ianista, %or e.e&%lo, sentiria ue não está e& sua &elor /or&a a%s u& dia se& %ratiar* %ratiar* A%s u&a se&ana ou u& &1s, ele sa2eria ue o &ais desoneedor de seus ouvintes reoneeria suas /alas* Assi& o& a &editação* 3e a %ratiar&os diaria&ente, o& alegria neste á2ito diário, nos a%er/eiçoare&os nesta arte* Eu %ere2o ue aueles ue rela&a& das di4uldades ao &editar não /a'e& dela u& á2ito diário, &as ao invs disso, es%era& algo ue as %ressione a%areer e& seu &undo, e então, atravs da /orça de vontade, tenta& 4.ar sua atenção no estado dese5ado* 6 ue não sa2e& ue a &editação onsiste na eduação da /orça de vontade, %ois uando a /orça de vontade está ontra a i&aginação, a i&aginação venerá invariavel&ente* 6 diionário de4ne &editação o&o 4.ar a atenção de algu& e&7 %lane5ar na &ente7 vislu&2rar adiante7 enga5ar-se enga5ar-se e& %ensa&ento onte&%lativo* Muita 2o2age& /oi esrita so2re &editação* &edi tação* A &aioria dos livros so2re o assunto não levará o leitor a lugar algu&, %ois não e.%lia& o %roesso de &editação* 8udo 8udo o ue a &editação reuer u&a i&aginação ontrolada e u&a atenção sustentada* 3i&%les&ente sustente a atenção e& e & u&a erta ideia at ue a &ente dis%erse todas as outras ideias de sua onsi1nia* 6 %oder da atenção se &ostra &o stra o&o a garantia de u&a /orça interior* interior* Ns deve&os onentrar-nos na ideia %ara reali'a-la, não %er&itindo nenu&a distração* Este o grande segredo da ação* 3e a atenção vagar, traga-a de volta %ara a ideia ue o25etiva onreti'ar e /aça isso de novo e de novo, at ue a atenção se i&o2ili'e e torne-se 4.ação se& es/orço na ideia %resente e& seu /oo* A ideia deve sustentar a atenção - deve /asiná-la %or assi& di'er* 8oda 8oda &editação ega ao 4& o& seu o%erador, e ele deso2re ue ele auilo ue, ele &es&o, avia one2ido* A atenção do o&e& indisi%linado serva da visão e& ve' de sua senora* Ca%tura o evidente ao invs do i&%ortante* No ato da &editação, o&o no ato da adoração, o sil1nio o nosso louvor &aior* &aior* 9ue &antena&os nosso santuário silenioso, %ara ue nele as %ers%etivas eternas se5a& %reservadas* :ia a%s dia, se&ana a%s se&ana, ano a%s ano, e& te&%os e& ue ningu& atravs do a&or ou intenç;es &enores /ora autori'ado a inter/erir, eu &e %rogra&o %ara aduirir &aestria so2re &ina atenção e i&aginação*
onentração di&inua* Este u& e.er=io - u& treina&ento %ara aventuras &aiores da al&a* Não tra2alo leve* 6 o&e& ue ara, tra2alando no a&%o, te& u& tra2alo &uito &ais /áil* +&%rios não envia& legi;es tão ra%ida&ente %ara o2struir revoltas uanto tudo o ue vive e& ns se a%ressa, ao longo das estradas nervosas do or%o, a 4& de /rustrar nosso u&or &editativo* A 2ela /ae de algu& ue a&a&os 2rila diante de ns %ara nos distrair a atenção de nossa tare/a* >elas entidades e &edos antigos nos aterrori'a&* 3e %rourar&os re%ri&ir estas visagens, deso2ri&os, a%s u&a ora de re?e.ão, ue aa2a&os %or ser atra=dos* :is%ersa&os a atenção e esuee&os da atenção 4.ada ue nos deter&ina&os a atingir* 9ue& o&e& á ue tena o&%leto ontrole so2re sua atenção e i&aginação* 0&a i&aginação ontrolada e u&a atenção sustentada, re%etidas e 4r&es, são o o&eço de todas as o%eraç;es &ágias* 3e o o&e& %ersiste %or se&anas e &eses, &ais edo ou &ais tarde, atravs da &editação, ele ria e& si &es&o u& entro de %oder* Ele entrará nu& a&ino ue todos deve& trilar, &as ue %ouos /a'e& sua 5ornada* @ u& a&ino interior e& ue os %s %ri&eiro tro%eça& e& so&2ras e esuridão, &as ue &ais tarde trans/or&a-se nu&a lu' interior* :ons es%eiais e genialidade não são neessários* Ela não onedida a ualuer indiv=duo, &as gana %ela %ersist1nia na %rátia da &editação* 3e %ersistir, as avernas esuras de seu re2ro se tornarão lu&inosas e ele &arará, dia a%s dia a ora da &editação, o&o se estivesse se %re%arando %ara u&a a&ante* 9uando isto aonteer, ele se erguerá o&o o &ergulador, %or &uito te&%o i&erso, ue se ergue %ara res%irar o ar e ver a lu'* @ neste u&or &editativo ue ele e.%eri1nia e& i&aginação o ue e.%eri&entaria na $realidade$, tendo ele reali'ado seu o25etivo, e ele será, a seu te&%o, trans/or&ado i&age& do estado i&aginário* (***) Eu devo &e es/orçar %ara &ostra-lo ue os &todos %ara o onei&ento da &ente e do es%=rito são inteira&ente distintos*
esutar o Nigtingale, ele sentiu-se nu& estado ue desrito o&o $0&a sutil e deliada dor dos sentidos o&o se veneno eu tivesse to&ado*$ Então, tendo entoado seu 6de ao Nigtingale, Keats se %ergunta o seguinte, $Doi isto u&a visão ou u& sono aordado Dugitiva a &Fsia7 Estarei eu aordado ou dor&indo$ Estas são as %alavras dauele ue onte&%lou o& tal vivaidade ou realidade, ue se %ergunta se a evid1nia de seus sentidos %ode agora ser areditada* 8odo ti%o de &editação e& ue nos volta&os %ara dentro de ns &es&os, se& &uito es/orço %ara %ensar, u& a?ora&ento do su2onsiente* o1 o agora* +nvoue seu ideal &ais elevado e.ist1nia ao i&aginar e sentir ue vo1 o agora* Eu aredito ue toda /eliidade de%ende da energia %ara assu&ir o senti&ento de dese5o reali'ado, assu&indo a &ásara de algu&a outra vida &ais %er/eita ue a a%arente* 3e ns não %ode&os nos i&aginar di/erentes dauilo ue so&os e tenta&os assu&ir u& ser di/erente e &ais dese5ável, so&os ina%a'es de assu&ir a disi%lina so2re ns &es&os e deve&os aeitar a disi%lina vinda dos outros* A &editação u&a atividade da al&a7 u&a virtude ativa, o&o distinto da aeitação %assiva de u& roteiro teatral* Ela dra&átia7 a vestidura de u&a &ásara* I &edida ue seu o25etivo aeito, vo1 se torna o&%leta&ente indi/erente %ossi2ilidade de /raasso, %ois a aeitação dos 4ns deter&ina os &eios %ara tais* 9uando e&erge do &o&ento de &editação o&o se le /osse &ostrado o 4nal /eli' de u&a %eça na ual vo1 o ator %rini%al* 8endo teste&unado o 4& e& sua &editação, inde%endente&ente de ualuer ena antil=&a. ue enontre e& sua vida, vo1 %er&anee al&o e seguro, sa2endo ue o 4& 5á /oi %er/eita&ente esta2eleido*
A riação está 4nali'ada, e tudo o ue a&a&os de riatividade, &era&ente u&a ree%tividade ou suse%ti2ilidade &ais a%urada de sua %arte, e esta ree%tividade não se /a' Ne& %or /orça, ne& %or viol1nia, &as %elo Meu es%=rito, di' o 3enor dos e.ritos* H Atravs da &editação, aorda&os e& ns &es&os u& entro de lu', ue será %ara ns u&a oluna de nuvens durante o dia, e u&a oluna de /ogo durante a noite, a nos %reservar e ilu&inar*