O que é a Análise de dados?
A análise de dados é um conjunto de técnicas com o objetivo de identificar, conceituar e estruturar os dados de uma empresa, de uma parte da empresa ou de um sistema. Veja figura ao lado. Para que serve a Análise de Dados?
A análise de dados nos ajuda a: •
Obter um melhor conhecimento do problema.
•
Projetar adequadamente adequadamente a base de dados.
•
Organiar o compartilhamento dos dados e a integra!"o dos sistemas.
•
#nificar a vis"o que a empresa tem dos dados.
Melhor conhecimento do problema Módulo 02 - écnicas de Análise de Dado
#m problema comple$o, para ser compreendido em toda a sua integridade, precisa ser analisado a partir de diferentes pontos de vista. A anál anális isee estr estrut utur urad adaa foca focalilia a um sist sistem emaa a part partir ir das das !un"#es que o comp%em. A análise de dados fornece uma vis"o alternativa para analisarmos um sistema. #m sistema é como se fosse um objeto de m<iplas dimens%es. 'ependendo do ponto de vista, alguns detalhes s"o destacados e outros ficam escondidos. As técnicas de especifica!"o de sistemas focaliam o problema sob (ngulos diferentes. )enhuma delas, isoladamente, fornece uma vis"o completa do sistema. #m bom analista deve conhecer as duas técnicas e utiliá*las em conjunto para um melhor conhecimento do problema. Pro$etar a base de dados Mó
Os dados que um sistema processa s"o armaenados num conjunto de arquivosinterrelacionados, ao qual damos o nome debase de dados. Para projetar adequadamente esta base de dados é importante conhecer a estrutura e a naturea dos dados que dever"o ser armaenados. %ompartilhamento de dados
+radicionalmente, cada um dos sistemas da empresa tem sua prpria base de dados. -sta forma de or&ani'ar as bases de dados fa com que os mesmos dados sejam replicados em mais de um arquivo, de forma redundante. )"o e$iste nenhuma garantia de que esses dados redundantes apresentem os mesmos valores ou mesmo que sejam minimamente compatveis em conceito e conte&do. A redund(ncia dos dados e$ige, ainda, processo redundante para captar, atuali'ar e processarestes dados. A integra!"o e a troca de informa!%es entre os sistemas se fa de forma complicada e, muitas vees, insegura.
(anco de dados Módulo 02 - écnicas de Análise de Dados
)o enfoque mais moderno, todos os sistemas compartilham um &nico banco de dados, evitando a redund(ncia e a inconsist/ncia dos dados e eliminando a necessidade de trocar informa!%es entre os sistemas. )ni!ica"*o de controles
0uitas vees, os mesmos dados s"o entendidos e conceituados de forma diferente dentro da empresa. -sta diferen!a de conceitua!"o é, em muitos casos, a fonte da redund(ncia e, conseq1entemente, da inconsist/ncia dos dados. 0uito tempo e esfor!o se perdem com discuss%es em torno de conceitos e, na hora damanuten"*o, aparecem problemas pelo desconhecimento do conceito que foi utiliado durante a modela&em.
A análise de dados se preocupa em conseguir um consenso entre os usuários a respeito do conceito dos dados no plano corporativo. A análise de dados utilia duas técnicas: +, .ormali'a"*o dos dados * uma técnica formal, rigorosa e simples, de
fácil aplica!"o, que visa a simplifica!"o dos arquivos, mas n"o ajuda muito na investiga!"o do problema. 2, Modela&em entidade-relacionamento * uma técnica menos formal, mas
e$tremamente &til para investigar as necessidades dos usuários em rela!"o aos dados.
MODULO 3 Arquivos normali'ados Módulo 0/ - .ormali'a"*o de Dados
.ormali'ar um arquivo, 2s vees, significa dividi-lo em diversos arquivos,
cada um deles contendo um determinado tipo de informa!"o. 3ompare, por e$emplo, o arquivo mostrado anteriormente com esta solu!"o:
MODULO 4 Atributo 0 - %onceitos de .ormali'a"*o
Atributos s"o os dados armaenados em um arquivo. Alguns atributos s"o opcionais, isto é, em alguns casos, podem n"o estar presentes em um arquivo. Por e$emplo, no arquivo de pedidos, pode ser que um pedido tenha sido feito diretamente pelo cliente sem a interven!"o de um vendedor. )este caso, o cdigo e o nome do vendedor s"o atributos opcionais. Outro e$emplo é o atributo 4.ome de solteira4 em um arquivo de funcionários.
-ste é um atributo que s conterá valores para os funcionários casados do se$o feminino. Outros atributos s"o chamados multivalorados porque podem conter mais de um valor. Por e$emplo, o cdigo do item, a quantidade e o pre!o unitário s"o multivalorados porque cont/m mais de um valor para cada pedido. 'a mesma forma, no arquivo de funcionários o atributo1ele!one1 é um atributo multivalorado, porque cada funcionário pode possuir mais de um telefone. /+0
%have Módulo 0 - %onceitos de .ormali'a"*o
A chave de um arquivo é um atributo ou um conjunto de atributos que identifica, de forma &nica, cada registro do arquivo. +odo arquivo deve possuir uma chave. A
fun!"o
da
chave
é
garantir
a unicidade dos
registros.
Por e$emplo, o cadastro de motoristas no 'etran tem como chave o n3mero da carteira de motoristas. )"o há dois motoristas com o mesmo n&mero de carteira. A chave de um arquivo deve ser: •
Única
•
Universal
•
Imutável •
%have 3nica
Módulo 0 - %onceitos de .ormali'a"*o
#ma chave deve ser 3nica. )"o podem e$istir dois registros com o mesmo valor para a chave. 5s vees, ns precisamos utiliar uma combina!"o de atributos para garantir a unicidade da chave. )o e$emplo dado anteriormente, do arquivo de pedidos, o n&mero do pedido é
atribudo em seq1/ncia em cada filial. 6sto significa que em duas filiais diferentes podem e$istir pedidos com o mesmo n&mero. Por isso, a chave, para ser &nica, precisa ser uma combina!"o do n3mero da !ilial com o n3mero do pedido. Depend4ncia !uncional Módulo 0 - %onceitos de .ormali'a"*o
'iemos que um atributo depende de outro 7ou de outros8 quando o seu valor é determinado pelo valor do outro, por e$emplo: O salário de um funcionário depende da matrcula do funcionário. 46sto é, para determinar o salário de um funcionário precisamos saber de que funcionário se trata, ou seja, precisamos saber qual é a matrcula do funcionário4. A data de conclus*o de um curso feito por um funcionário depende da matrcula do funcionário e do cdigo do curso. 46sto é, a data de conclus"o do curso s pode ser determinada se soubermos de que funcionário se trata e de que curso estamos falando. #m funcionário pode ter realiado diversos cursos e o mesmo curso pode ter sido concludo por diversos funcionários.4
Modela&em entidade-relacionamento
A modelagem entidade*relacionamento é uma técnica de análise de dados que estabelece a estrutura dos dados a partir da identifica!"o dos objetos a respeito dos quais é necessário guardar informa!%es. Os principais componentes utiliados por esta técnica s"o: •
As entidades
•
Os relacionamentos entre as entidades
•
Os atributos das entidades e dos relacionamentos
O produto final desta técnica é o modelo entidade relacionamento. -ste diagrama representa os objetos sobre os quais guardamos dados e os relacionamentos que e$istem entre eles. 5ntidades Módulo 06 Modela&em 5ntidade-7elacionamento
Os objetos ou 4coisas4 sobre os quais precisamos guardar dados s"o chamados entidades. #tiliando o e$emplo do arquivo de pedidos das aulas anteriores, teramos como entidades: •
Os clientes
•
Os pedidos
•
Os produtos
•
Os vendedores
Descobrimos as entidades perguntando: "Sobre que coisas vamos precisar guardar informações?"
7elacionamentos Módulo 06 Modela&em 5ntidade-7elacionamento
Os objetos ou entidades que ocorrem, na realidade, n"o ocorrem isolados. -les se vinculam uns aos outros, naquilo que chamamos relacionamentos. Por e$emplo, os clientes est"o vinculados aos pedidos e estes, aos clientes. Atributos
Atributos s"o as propriedades das entidades e dos relacionamentos. 9epresentam os dados que s"o armaenados a respeito dos objetos da realidadeModela&em 5ntidade-7elacionamento Por e$emplo, s"o atributos do cliente:
•
3digo do cliente
•
)ome do cliente
•
-ndere!o do cliente
Os atributos do pedido s"o, entre outros: •
)&mero do pedido
•
)&mero da filial
•
'ata do pedido •
Modelo entidade-relacionamento
Módulo 06 Modela&em 5ntidade-7elacionamento
O modelo entidade relacionamento mostra as entidades representadas pelos ret(ngulos, ligadas entre si pelos relacionamentos representados pelos losangos. Por e$emplo, veja o modelo entidade relacionamento correspondente ao problema do arquivo de pedidos, analisado nas aulas anteriores. %ritérios para identi!icar entidades ódulo 08 - 5ntidades
Para cada substantivo ou nome que julgamos ser uma entidade, devemos faer as seguintes perguntas: •
há necessidade de guardar informa!%es sobre cada objeto
•
há mais de um objeto deste tipo
•
e$iste uma chave capa de identificar cada objeto unicamente
Para que um substantivo seja considerado uma entidade, a resposta a estas tr/s perguntas deve ser positiva.
9ubentidades Módulo 0: 9ubentidades e 5ntidades ;racas
#ma entidade é considerada subentidade de outra se a primeira é um subconjunto da segunda entidade. Por e$emplo, no problema do torneio, para ser $o&ador é preciso ser sócio do clube. O mesmo se pode dier dos técnicos e árbitros. Portanto, as entidades $o&ador, técnico eárbitro s"o subconjuntos de sócio.
5speciali'a"*o Módulo 0: 9ubentidades e 5ntidades ;racas
;uando, ao e$aminarmos uma entidade, descobrimos que e$istem subconjuntos importantes e criamos subentidades a partir deles, estamos faendo uma especiali'a"*o.
-$iste um outro processo que funciona no sentido inverso. )este caso, ao e$aminarmos duas ou mais entidades, descobrimos que vários de seus atributos s"o comuns. -nt"o, consideramos que estas entidades s"o subconjuntos de uma mesma entidade. -ste processo é denominado &enerali'a"*o.;racas )m e=emplo> )o problema do Aristocrata 3ountr= 3lube 7 clique aqui para
ver o enunciado8, e$istem duas entidades: •
Cobrador
•
Vendedor
Podemos ver que muitos dos atributos destas entidades s"o comuns. Podemos considerar que cobrador e vendedor s"o subconjuntos de uma entidade maior. +anto cobradores como vendedores s"o profissionais aut>nomos que trabalham para o clube recebendo comiss"o. 5ntidade !raca Módulo 0: 9ubentidades e 5ntidades ;racas
Outro conceito importante é o de entidade fraca. #ma entidade fraca é uma entidade cuja chave contém a chave de outra entidade.