MATHEUS VALADARES DA SILVEIRA
TRÂNSITO: ESTRESSE E COMPORTAMENTO INSEGURO
Campo Grande - MS 201
MATHEUS VALADARES DA SILVEIRA
TRÂNSITO: ESTRESSE E COMPORTAMENTO INSEGURO Artigo apresentado como trabalho de concluso de curso !
coordena"o de Psicologia da UNIGRAN Capital como re#uisito parcial para obten"o do t$tulo de bacharel em Psicologia% Orientador&a'( Pro)* +r*% Sandra ,u-ia .aerter Arm/a
Campo Grande - MS 201
MATHEUS VALADARES DA SILVEIRA
TRÂNSITO: ESTRESSE E COMPORTAMENTO INSEGURO
Artigo apresentado como trabalho de concluso de curso !
coordena"o de Psicologia da UNIGRAN Capital como re#uisito parcial para obten"o do t$tulo de bacharel em Psicologia%
0ANCA E1AMINA+ORA 222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 Pro)* +r* Sandra ,u-ia .aerter Arm/a 2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 Pro)* Ma% Elaine Cristina Pettengill 2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 Pro)* Ma% 3ucimara 4acarias M% Sil5eira
Campo Grande 201
6 minha )am$lia%
AGRADECIMENTOS
A +eus7 por me proporcionar sa8de e )or"a no decorrer deste curso% 6 minha orientadora Pro)* +r*% Sandra ,u-ia .aerter Arm/a7 pela paci9ncia e orienta"o durante este processo% 6 minha )am$lia por acreditar em minha capacidade
Não permita que o comportamento dos outros tire a sua paz. & Dalai Lama)
SUM!RIO RESUMO%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%: INTRO+U;
NSITO%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%? @% COMPORTAMENTO INSEGURO E TR>NSITO%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%= B% ESTRESSE%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%=@ % TR>NSITO7 ESTRESSE E COMPORTAMENTO INSEGURO%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%= CONSI+ERA;DES INAIS%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%=? REERFNCIAS%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%=
?
TRÂNSITO: ESTRESSE E COM"ORTAMENTO INSEGURO Matheus Haladares da Sil5eira = Sandra ,u-ia .aerter Arm/a@
RESUMO( O presente trabalho apresenta como obeti5o a5aliar a rela"o entre o estresse e o comportamento inseguro no trJnsito% O estudo se usti)ica em ra-o da possibilidade de identi)icar a rela"o do estresse com o comportamento seguro no trJnsito7 tendo em 5ista o alto $ndice de acidentes e in)ra"Kes no trJnsito% Como metodologia7 nos 5alemos da pes#uisa documental7 na legisla"o sobre o trJnsito e em dados o)iciais de departamentos ligados a ele7 assim como da re5iso bibliogrL)ica em artigos7 disserta"Kes7 teses e li5ros #ue tratam das rela"Kes entre estresse e comportamento no trJnsito7 com intuito de epor as di5ersas opiniKes e compor uma anLlise sobre este tema% Como resultados7 p/dese perceber a rela"o direta entre o comportamento inseguro e o estresse7 a #ual pode acarretar di5ersos )atores de risco como7 por eemplo7 o acidente7 #ue geralmente a conse#u9ncia )inal desta combina"o% Conclu$mos7 assim7 #ue uma das )ormas de pre5en"o contra a ocorr9ncia de acidentes o controle e organi-a"o do segmento trJnsito7 no sentido de tornar obrigatria a reali-a"o de a5alia"Kes psicolgicas periodicamente com obeti5o de promo5er sa8de e bem estar para todos #ue esto inseridos no trJnsito%
"a#a$ra%-&'a$e( TrJnsito% Estresse% Comportamento inseguro% INTRODU()O O n8mero de 5e$culos no 0rasil 5em crescendo signi)icati5amente7 passando dos ?Q%% &oitenta e seis milhKes' de autom5eis con)orme dados )ornecidos pelo +epartamento Nacional de TrJnsito% &0RASI,7 @='% O estado de Mato Grosso do Sul possui uma )rota de =%BB%= &um milho7 tre-entos e trinta e no5e mil7 #uatrocentos e um' 5e$culos7 entre autom5eis7 motocicletas7 rebo#ues e outros% +esse total7 Campo Grande7 a capital do estado7 detm =%@ uinhentos e de- mil7 du-entos e cin#uenta e cinco' 5e$culos% Embora sea apenas o =B estado no #ue se re)ere ! = Graduando em Psicologia pela UNIGRAN Capital7 )uncionLrio p8blico estadual% @ +outora em Engenharia de Produ"o pela Uni5ersidade ederal de Santa Catarina &@'7 coordenadora de curso da aculdade UNIGRAN Capital%
=
#uantidade de 5e$culos7 o n8mero de acidentes ocorridos em nosso estado alarmante7 sendo #ue7 con)orme dados do boletim proporcionados pelo setor de estat$stica do +epartamento Estadual de TrJnsito de Mato Grosso do Sul +ETRANMS7 somente no ano de @= ocorreram em sua totalidade =@%@= &do-e mil7 du-entos e #uarenta e um' acidentes de trJnsito7 sendo Q= &sessenta e um' deles com 5$timas )atais7 :% &sete mil e #uarenta' com 5$timas )eridas e %= &cinco mil7 cento e #uarenta' com danos materiais% +entre esses dados esto7 ainda7 o n8mero epressi5o de in)ra"Kes cometidas no mesmo per$odo em Campo GrandeMS7 totali-ando @:%=B@ &du-entas e no5enta e sete mil7 cento e trinta e duas' in)ra"Kes7 sendo #ue transitar em 5elocidade superior a mLima permitidaV a #ue aparece de )orma mais )re#uente7 com uma #uantidade de =%@ ¢o e #uarenta e #uatro mil7 no5ecentos e duas'7 ou sea7 totali-a ?7?W das in)ra"Kes cometidas% & MATO GROSSO +O SU,7 @=' HLrios estudos apontam rela"Kes importantes entre o estresse e o comportamento seguro &ou inseguro' no trJnsito% +iante desse conteto7 o conte8do eposto no presente trabalho baseiase em estudos de autores #ue contribuem de )orma positi5a para a compreenso desses )en/menos7 ou sea7 para a identi)ica"o da rela"o entre o estresse e o comportamento no trJnsito% O obeti5o deste estudo7 portanto7 a5aliar a rela"o entre esses )atores7 para compreender o contato entre estes elementos% Constituemse obeti5os7 ainda7 eplanar o #ue estresse e identi)icar o #ue comportamento seguro% Como procedimentos metodolgicos7 utili-ouse da pes#uisa bibliogrL)ica7 a partir de consultas !s bases de dados cient$)icos7 buscando peridicos e artigos7 disponibili-ados nas plata)ormas de pes#uisa on line7 #ue possam contribuir com o embasamento terico da proposta a#ui elencada7 assim como em li5ros e re5istas publicados recentemente sobre o tema% A rele5Jncia do presente trabalho se usti)ica de5ido ! possibilidade de identi)icar a rela"o entre o estresse e o comportamento seguro no trJnsito7 tendo em 5ista o alto $ndice de acidentes e in)ra"Kes em Campo Grande7 capital de Mato Grosso do Sul7 L demonstrados anteriormente% Nesse sentido7 a reali-a"o desta pes#uisa pode contribuir para a identi)ica"o dos sintomas de estresse #ue poderiam le5ar o condutor de 5e$culos a apresentar mais atos inseguros no trJnsito%
1* TRÂNSITO
==
Segundo a de)ini"o de trJnsito dada pela legisla"o7 por meio do Cdigo de TrJnsito 0rasileiro7 no Artigo =X7 Y =7 considerase trJnsito Z%%%[ a utili-a"o das 5ias por pessoas7 5e$culos e animais7 isolados ou em grupos7 condu-idos ou no7 para )ins de circula"o7 parada7 estacionamento e opera"o de carga ou descarga%V &0RASI,7 =:7 n%p'% Ainda7 segundo Ro-estraten &=??'7 o trJnsito pode ser de)inido como o conunto de deslocamentos de pessoas e 5e$culos nas 5ias p8blicas7 dentro de um sistema con5encional de normas7 #ue tem por )im assegurar a integridade de seus participantes% O autor nos chama a aten"o para o )ato de #ue o trJnsito possui regras7 )uncionando atra5s de normas% Nesse sentido7 Ro-estraten &=??' di5ide o trJnsito em tr9s subsistemas( as 5ias7 os 5e$culos e o homem% As 5ias e tudo o #ue nela estL o local onde se e)eti5a o trJnsito\ os 5e$culos possuem in)orma"Kes #ue7 atra5s do homem #ue irL condu-ilo7 )uncionaro como um corpo7 cuo obeti5o de deslocarse na 5ia\ o homem possui caracter$sticas mutL5eis7 podendo se di5idir em 5Lrios papis no trJnsito7 como motorista7 ciclista7 pedestre7 entre outros7 sendo #ue ao longo do processo pode alternar de 5Lrias )ormas sua participa"o neste conteto7 tornando poss$5el a percep"o desses elementos de )orma obeti5a e integrada% Sendo assim7 o trJnsito tem por obeti5o Z%%%[ assegurar a integridade de seus participantes% Cada um de5e alcan"ar sua meta sem so)rer danosV &RO4ESTRATEN7 =??7 p%'% Apesar de #ue7 na prLtica7 essa realidade aconte"a de )orma incongruente7 segundo dados da Organi-a"o Mundial de Sa8de citados por Cristo &@=@'7 os acidentes de trJnsito matam #uase =7@ milhKes de pessoas em todo o mundo a cada ano7 sendo a segunda principal causa de mortes entre pessoas de a @ anos% Os impactos socioecon/micos dos acidentes de trJnsito t9m le5ado a comunidade internacional a empenhar es)or"os na redu"o dos acidentes &IPEA7 @'% No conteto dessa busca pela redu"o dos acidentes7 a Psicologia do TrJnsito tem tido uma importante )un"o% Ro-estraten &=?=7 p%==' de)ine a Psicologia do TrJnsito como Z%%%[ um processo cient$)ico )ocado no comportamento dos indi5$duos #ue esto inseridos no trJnsitoV e5idenciando de certa )orma a compleidade dos processos en5ol5idos no comportamento #ue estudado% A Psicologia do TrJnsito surgiu em meados do sculo 117 mais precisamente em =@7 con)orme a)irmam .o))mann7 Cru- e Alchieri &@B'% +esse modo7 o desen5ol5imento da Psicologia do TrJnsito no 0rasil caracteri-ouse por meio de #uatro etapas7 sendo #ue a primeira tem por caracter$stica o per$odo compreendido desde as aplica"Kes das tcnicas de eame psicolgico at a regulamenta"o da psicologia como pro)isso\ a segunda7 estL relacionada com a concreti-a"o da Psicologia do TrJnsito como disciplina\ a terceira7 se
=@
di)ere com o momento #ue )oi determinado um e5idenciado desen5ol5imento da Psicologia do TrJnsito em determinados Jmbitos e sua presen"a no meio interdisciplinar\ a #uarta e ultima etapa destacada pela apro5a"o do Cdigo de TrJnsito 0rasileiro7 con)orme a ,ei %B7 de @B=: e por um momento de maior sensibilidade social e dos prprios psiclogos do trJnsito na discusso sobre pol$ticas publicas pautadas sobre a circula"o humana%
2* COM"ORTAMENTO INSEGURO E TRÂNSITO Segundo Arm/a &@'7 o estudo do comportamento o Jmbito da Psicologia #ue se ocupa do componente da seguran"a da conduta humana% Tem aplica"Kes em todos os contetos da 5ida humana em #ue a seguran"a da conduta humana rele5ante% O adeti5o seguro pode ser utili-ado para se re)erir !#uilo #ue o condutor )a- e #ue contribui para a no
ocorr9ncia de acidentes% +a mesma )orma7 os comportamentos considerados como sendo de risco so a#ueles #ue contribuem para #ue os acidentes aconte"am e so tambm chamados de atos inseguros% O acidente de trJnsito um )en/meno multideterminado7 uma 5e- #ue os comportamentos relacionados com a seguran"a tambm so considerados como determinados por m8ltiplas causas7 internas e eternas ao indi5$duo% Segundo Arm/a &@' o comportamento humano inclui rea"Kes )isiolgicas7 emocionais e relacionamentos interpessoais e tambm7 de modo signi)icati5o7 o desempenho7 a produti5idade e a cogni"o% Portanto7 estudar o comportamento seguro no trJnsito depende de muitos )atores7 entre os #uais esto o conteto ou cenLrio ambiental% A seguran"a baseada em comportamento7 dentro do ambiente trJnsito7 en5ol5e tipicamente criar uma sistemLtica7 um processo cont$nuo #ue de)ine um conunto de comportamentos #ue redu- o risco de acidentes% O ato inseguro de)inido pelo +icionLrio Online de Portugu9s +icio como Z%%%[ um mo5imento adaptado a um )im\ adeti5o #ue no possui ou demonstra seguran"a\ perigo\ carro inseguro% ]ue se apresenta de modo instL5el\ sem estabilidade% alta de con)ian"a em si prprio%V Nessa perspecti5a7 a condi"o insegura aparece na dcada de =B7 atra5s da ^^teoria dos domins__ criada por .einrich para a anLlise de acidentes% Para o autor7 o acidente 5isto como um e5ento de causas precedentes7 ou sea7 comportamentos inade#uados #ue podem 5ir a constituirse em atos inseguros% Essa teoria representa o acidente por uma se#u9ncia de cinco pedras de domin posicionadas de modo #ue a #ueda de uma desencadeia a #ueda das subse#uentesV% &.EINRIC.7 =7 apud 0IN+ER\ A,MEI+A7 @7 p% ::'%
=B
O comportamento seguro de um trabalhador7 de um grupo ou de uma organi-a"o7 pode ser de)inido por meio da capacidade de identi)icar e controlar os riscos da ati5idade no presente7 para #ue isso resulte em redu"o da probabilidade de conse#u9ncias indeseL5eis no )uturo7 para si e para o outro &0,E`7 @'% Con)orme o +icionLrio Online +icio7 o termo risco de)inido como Z%%%[ perigo\ probabilidade ou possibilidade de perigo\ estar em riscoV% Segundo Ansell e harton &=@7 apud ARMA7 @7 p%B'7 a pala5ra risq, em Lrabe7 signi)ica algo #ue lhe )oi dado &por +eus' e do #ual 5oc9 tirarL pro5eito7 possuindo um signi)icado de algo inesperado e )a5orL5el ao indi5$duo% Em latim7 riscum conota algo tambm inesperado7 mas des)a5orL5el ao indi5$duo% Em grego7 uma deri5a"o do Lrabe risq7 a pala5ra relata a probabilidade de um resultado sem imposi"Kes positi5as ou negati5as% O )ranc9s risque tem signi)icado negati5o7 mas ocasionalmente possui conota"Kes positi5as7 en#uanto #ue7 em ingl9s7 risk possui associa"Kes negati5as bem de)inidas% +essa )orma7 poder$amos de)inir o chamado comportamento de risco pelas suas conse#u9ncias7 #ue se resumem no crescimento da probabilidade dos acidentes acontecerem em )un"o das in)lu9ncias #ue eercem sobre as mesmas 5ariL5eis% Nesse aspecto7 assim como o acidente obser5ado como um )en/meno #ue )lui por di)erentes causas7 os comportamentos #ue se relacionam com a seguran"a tambm so considerados como multideterminados7 ou sea7 possuem causas internas ou eternas ao indi5iduo7 sendo #ue o comportamento7 entendido como um conunto das rela"Kes de a"Kes do organismo e do meio7 de certa )orma abre possibilidade para compreender a )orma complea deste acontecimento% Nessa tica7 os termos utili-ados como seguroV e inseguroV podem ser obser5ados na )orma de n$5eis de seguran"a de um comportamento determinado7 podendo so)rer 5aria"Kes7 passando de mais seguros a menos seguros% +e acordo com .o))mann &=Q'7 o estresse estL relacionado diretamente com o surgimento de )alhas humanas e7 entre as )alhas humanas mais comuns pro5ocadas por a"Kes simples ou combinadas7 cabe destacar as seguintes( causas )$sicas &estresse7 )alta de energia7 de)eitos sensoriais'\ causas ps$#uicas &pressa7 )alta de aten"o7 agressi5idade7 competiti5idade'\ busca intencional de riscos e de emo"Kes intensas\ condutas inter)erentes e as distra"Kes\ a eperi9ncia7 por ecesso ou )alta7 a respeito do 5e$culo ou da 5ia\ estados psico)$sicos transitrios &uso inade#uado de Llcool7 )Lrmacos7 sonol9ncia7 depresso7 estresse'% &.OMAN7 =Q7 p% B'% Nesse conteto7 con)orme .o))man &=Q'7 e5idente a 5incula"o muito prima do estresse com a dire"o7 sendo este um agente causador direto7 ou sea7 ligado a
=
comportamentos ou e5entos #ue precedem de )orma imediata o acidente7 ou indireto7 #ue so estados cua a presen"a altera o n$5el das )un"Kes de processamento da in)orma"o do condutor7 sendo estes a causa de uma grande parte dos acidentes%
+* ESTRESSE O estresse de)inido segundo o dicionLrio Aurlio como ^^ Z%%%[ um conunto de rea"Kes do organismo a agressKes de ordens )$sicas7 ps$#uicas7 in)ecciosas e outras capa-es de perturbarlhe a homeostase &e#uil$brio orgJnico'__% Para Marilda ,ipp &=?7 p%Q'7 o estresse de)inido como ^^Z%%%[ uma rea"o psicolgica7 com componentes emocionais7 )$sicos7 mentais e #u$micos7 a determinados est$mulos #ue irritam7 amedrontam7 ecitam eou con)undem a pessoa__% +e acordo com dados de =@ da Organi-a"o Mundial da Sa8de7 citados por 0auer &@@'7 o estresse7 L nesta poca7 a)eta5a mais de W da popula"o mundial7 sendo considerado uma Z%%%[ epidemia global #ue no mostra sua 5erdadeira )isionomia%V &+E CONTO7 @B% P%@' As in8meras mudan"as recorrentes das demandas impostas pela sociedade e pela economia7 nos 8ltimos anos7 ocasionam cada 5e- mais pressKes nos indi5$duos7 deiandoos mais suscet$5eis a doen"as psicossomLticas e orgJnicas% Segundo Albrecht e Richardson &=7 apud MOTA\ TANURE\ NETO7 @?'7 o estresse uma doen"a #ue se tornou recorrente nos pa$ses altamente industriali-ados e estL tra-endo um ele5ado custo em termos de sa8de e bemestar emocional% Um dos grandes inimigos da sa8de das pessoas L no tem sido ligado somente a )atores como crise ocupacional7 perturba"o emocional ou situa"o perigosa7 mas tambm ao estado prolongado e constante de preocupa"o7 alerta e ansiedade7 #ue caracteri-a uma )orte carga de estresse% Segundo Guimares7 Sigrist e Martins &@7 p%: apud AREIAS\ COMAN+U,E7 @Q7 p%=' O estresse ocupacional de)inido uma situa"o de tenso cr/nica7 na #ual os trabalhadores so submetidos a uma carga de trabalho cumulati5a de alto es)or"o7 com baia recompensa e baio controleV% Con)orme os autores7 o estresse ocupacional acontece #uando um trabalhador incumbido de um n8mero ecessi5o de trabalho7 #ue estL alm de sua es)era decisria7 ou sea7 )ora do controle das ati5idades ocupacionais% Outro aspecto #ue7 de certa )orma7 corrobora para o surgimento do estresse7 a polui"o sonora7 pois a mesma tem como caracter$stica a di)iculdade de seu controle de5ido o )ator natural da propaga"o das ondas sonoras% Esta )orma de polui"o contribui
=
negati5amente pelo )ato de #ue suas conse#u9ncias no se tornam percept$5eis de )orma clara no ambiente% Os danos #ue possi5elmente podem ser causados pelo ac8mulo de ru$do na sa8de do ser humano correspondem a aspectos )isiolgicos7 como a perda da audi"o ou mesmo de cunho psicolgico7 como se pode citar a irritabilidade eagerada7 altera"Kes no sono7 estresse ner5oso e di)iculdade de concentra"o &.UNGRIA7 ='% Nesse sentido7 para .ungria &='7 o indi5iduo #ue estL eposto a barulhos cont$nuos como bu-ina dos caminhKes7 os britadores de as)alto e outros7 em Lreas urbanas7 tem maior probabilidade de a)eta"o do psi#uismo% Alm dos )atores ocasionados pelo meio em #ue o indi5iduo7 en#uanto condutor7 estL sueito7 e das heran"as ad5indas do estresse ao ser humano7 de5e se le5ar em conta #uestKes como a resiliência7 termo a princ$pio oriundo das ci9ncias )$sicas e atuali-ado mais precisamente para a de)ini"o de In5ulnerabilidade% Con)orme a)irmam erner Smith &=@'(
Z%%%[ em =:7 o psi#uiatra in)antil E% 3% Anthon introdu-iu o termo in5ulnerabilidade na literatura da psicopatologia do desen5ol5imento para descre5er crian"as #ue7 apesar de prolongados per$odos de ad5ersidades e estresse psicolgico7 apresenta5am sa8de emocional e alta compet9ncia% &ERNER\ SMIT.7 =@7 p% '%
O dicionLrio online de)ine como resili9ncia a habilidade de se adaptar com )acilidade !s intempries7 !s altera"Kes ou aos in)ort8nios% Para lach &=='7 a resili9ncia )unciona como conunto de )or"as psicolgicas e biolgicas #ue possibilitam sucesso nas trans)orma"Kes em um processo consecuti5o de aprendi-ado7 desaprendi-ado% Para isso7 tornase necessLrio #ue os processos )isiolgicos7 ati5ados pelo estresse7 tenham 9ito de )orma #ue a pessoa se torne resiliente7 atra5s da habilidade de reconhecimento da dor7 perceber seu sentido e suportala at solucionar construti5amente seus con)litos% +essa maneira7 tornase indispensL5el a compreenso de #ue no poss$5el identi)icar um comportamento como sendo totalmente correto do ponto de 5ista dos resultados7 ou sea7 de5ido !s limita"Kes e de)ici9ncias no controle7 #ual#uer ato tem possibilidade de ser ou no reali-ado e7 mesmo #uando produ-ido em comum acordo com a inten"o7 o resultado pode no ser o esperado% +e5ido a esta dupla origem de inseguran"a7 #ual#uer ato humano pode ser designado como um ato de tomada de risco% Assim7 para o autor7 ^^Z%%%[ todo comportamento um comportamento de tomada de risco7 independentemente de ser reali-ado conscientemente ou no pela pessoa__&I,+E7 @7 p%@'%%
=Q
,* TRÂNSITO ESTRESSE E COM"ORTAMENTO INSEGURO O comportamento do ser humano re)erente ao trJnsito7 #uando relacionado ao estresse7 resulta em agressi5idade7 pois7 con)orme a)irma Gaspar &@B'7 apud Tebaldi\ erreira&@'7 o estresse do diaadia7 agregado com o estresse gerado pelo trJnsito7 dL origem a condutores com comportamentos agressi5os #ue7 conse#uentemente7 pro5ocam agressi5idade em outros motoristas% +estarte7 de posse de um autom5el7 os motoristas7 na maioria das 5e-es7 reali-am disputas #ue s acontecem em sua imagina"o7 ou sea7 em suas mentes e #ue7 de certa )orma7 ocorrem de5ido ! incapacidade controlar os impulsos instinti5os7 tornandoos conscientes% 0unn et al. &@7 apud 0ARTI,OTTI\ CRU47 @' desen5ol5eram um estudo documental nos ar#ui5os digitais do +epartamento de Pol$cia de entucf7 Estados Unidos &Colision Report Analysis or !aety "ig#$ays % CRA!"), re)erente ao per$odo de primeiro de aneiro de =? a B= de de-embro de @@ em #ue consideraram os casos de acidentes com 5e$culos de uso comercial% Os pes#uisadores analisaram Q? &sessenta e oito' dados de acidentes )atais e @:= &du-entos e setenta e um' de colisKes no )atais e obser5aram as seguintes 5ariL5eis descritas nos ar#ui5os( idade dos en5ol5idos &menores de B@ anos7 BBB anos7 anos7 maiores de = anos'7 )atores humanos7 &sono7 )adiga7 distra"oinaten"o'7 estressepresso7 caracter$sticas e conser5a"o da rodo5ia7 respeito ao limite de 5elocidade7 a"o do 5e$culo antes da coliso7 condi"Kes de ilumina"o e hora do dia% Os resultados apontaram #ue o sono7 a )adiga e a distra"oinaten"o so os principais )atores #ue contribu$ram para a ocorr9ncia de acidentes )atais no entucf% Os dados demonstraram ainda #ue hL @= &5inte e uma' 5e-es mais chances de en5ol5imento em acidentes )atais de trJnsito #uando hL presen"a de sono e )adiga% Para ,ester &==7 apud I,+E7 @'7 as di)eren"as indi5iduais7 como motoristas com 5alores menos agressi5os7 menos machistas7 menos autoritLrios e mais socialmente orientados7 mostram carreiras mais seguras no ato de dirigir% rele5ante ainda citar #ue7 no conteto do trJnsito7 muitos condutores se estressam com os e5entos #ue produ-em perda de tempo7 isto 7 ser atrapalhado por outros motoristas7 dirigir nos horLrios de pico e )icar atrLs de carros muito lentos% Os contratempos #ue surgem7 como as obras sem sinali-a"o ade#uada na 5ia e os engarra)amentos em horLrios incomuns7 podem aumentar a tenso pela impre5isibilidade e )alta de controle da situa"o% O estresse7 termo da medicina para uma resposta da pessoa a altera"Kes )$sicas e psicolgicas7 acomete indi5$duos de todas as idades% Embora os sueitos achem #ue todos os tipos de estresse so ruins7 estresses podem ser positi5os ou negati5os% Os eemplos positi5os
=:
incluem ter um no5o beb9 e iniciar um ecitante no5o emprego% ontes negati5as de estresse incluem di5rcio7 desemprego e batalhas ur$dicas% As pessoas podem le5ar apenas um curto per$odo de tempo para se adaptarem ! mudan"a &estresse agudo'7 ou a adapta"o pode ser mais gradual7 o estresse cr/nico &SCIES,ESI7 @=B'% O estresse agudo uma rea"o imediata a uma mudan"a #ue percebida como amea"adora &estressante'% No trJnsito7 )ontes agudas de estresse podem ser representadas por ser repentinamente cortadoV por um carro7 ou5ir um )orte ru$do7 ou 5i5enciar algo inesperado% Alm de criar sentimentos como medo e ou ansiedade na pessoa7 o estresse tambm pode detonar o sistema de alarme do organismo7 pro5ocando uma luta ou )uga como resposta% Essa resposta de curto pra-o prepara o corpo para lutar ou )ugir de #ual#uer uma amea"a% Se todos os estressores )orem agudos7 as pessoas simplesmente respondem a uma amea"a imediata e7 em seguida7 seu corpo retornaria ao normal% &SCIES,ESI7 @=B'% Segundo a A0RAMET &@@'7 o estresse cr/nico o mais citado e)eito do trJnsito ! sa8de% A pressa no trJnsito contribui com #ue a pessoa so)ra um desgaste emocional muito grande e isso pode se mani)estar sob a )orma de 5iol9ncia7 o #ue7 alm do risco de causar danos a terceiros e ! prpria pessoa7 cria mais um )ator de tenso% Alm de )omentar o aumento da 5iol9ncia7 a e#ua"o trJnsitoestresse pode ser o gatilho de dist8rbios 5ariados% ,ogo7 o estresse psicolgico associado com as di)iculdades da mobilidade urbana 5i5enciadas no trJnsito em nossa realidade acaba por a)etar o indi5$duo de todas as )ormas7 uma 5e- #ue a)eta sua sa8de7 no apenas psicolgica7 como )isiolgica e )$sica%
=?
./adro 1* S/a3e% de e%re%%e no Tr4n%o &omporameno n%e5/ro e pro6a6#dade de a&dene% 7aore% e%re%%ore% no r4n%o Dano% "%&o#85&o% Ru$dos )ortes Tenso 0u-inas Medo Motoristas lentos Impaci9ncia Ser cortado por um carro Irritado Pressa Menos concentrado .orLrios de Pico InstL5el emocionalmente% ML sinali-a"o7 in)raestrutura +escon)orto Congestionamentos Inseguran"a Contratempos do trJnsito Ansiedade +irigir )alando ao celular +epresso alta de sinali-a"o Mau tempo onte( adaptado de ,imongiran"a e Rodrigues &@7 p% ?'
Dano% %o&a% ]ueda no desempenho Apatia Acidentes In)ra"o
A denomina"o estressoresV consignada a todo processo #ue possa ser gerador de estresse7 tais como calor7 )rio7 umidade7 )ome7 entre outros7 os #uais geram ansiedade e #ue de uma )orma ou outra podem produ-ir um desgaste )$sico e psicolgico no indi5$duo% Para onseca &@=@7 p% @'7Z%%%[ estressor um nome genrico dado a um gerador de estresse7 ou sea7 uma situa"o de 5ida7 uma eperi9ncia pessoal7 um est$mulo7 um desa)io7 um trauma ou #ual#uer outra coisa #ue ameace a integridade )$sica eou a estabilidade emocional de uma pessoaV% Maslach e 3acfson &@:7 p% =' destacam #ue a S$ndrome de 0urnout Z%%%[ uma s$ndrome psicolgica #ue en5ol5e uma rea"o prolongada aos estressores interpessoais cr/nicosV% Para a autora7 esta s$ndrome pode ser 5eri)icada como uma eausto emocional em resposta a uma sobrecarga7 com sensa"Kes de estar alm dos limites e recursos )$sicos e emocionais7 com rea"o prolongada aos estressores% Rossi &@:7 p% ' obser5a #ue a mani)esta"o de tenso psicolgica #ue eerce in)lu9ncia )$sica ou mental no indi5$duo7 por est$mulos de origem no meio ambiente7 pode ser considerado est$mulo de estresse ou estressor% So)rer estresse ecessi5o no trJnsito compromete a produti5idade e a #ualidade na mobilidade e in)luencia no e#uil$brio socioemocional% ,imongiran"a e Rodrigues &@7 p% @@' obser5am #ue(
=
As respostas humanas no so isoladas7 elas ocorrem simultaneamente em todo o organismo e eempli)icam com o )ato se le5armos um sustoV7 aparentemente uma rea"o psicolgica7 concomitantemente a respira"o )ica alterada7 a presso arterial pode ele5arse7 o pulso acelera7 hL palide- ou rubor )acial7 aumento da produ"o de suor7 entre outras epressKes corporais7 e muitas 5e-es7 precisamos de outras pessoas para nos darem apoio%
+e acordo com esta a)irma"o7 um est$mulo sobre o organismo7 o estressor7 desencadeia uma resposta conunta #ue considerada como a prepara"o do organismo para lidar com as situa"Kes #ue se apresentam e em princ$pio no necessariamente uma doen"a% Contudo7 o prolongamento dessa situa"o se desdobra nas dimensKes de processo e estado% ,imongiran"a e Rodrigues &@' entendem #ue todos esses estressores so capa-es de disparar no organismo uma srie imensa de rea"Kes 5ia sistema ner5oso7 sistema endcrino ou sistema imunolgico7 por meio da estimula"o do hipotLlamo7 glJndula situada na base do crebro e sistema l$mbico7 estrutura intimamente ligada ao )uncionamento do sistema ner5oso7 #ue a regula"o e manuten"o da estabilidade do organismo% Ao agruparemse estas in)orma"Kes relati5as ao processo de estresse diLrio no trJnsito7 diante das condi"Kes apresentadas na atualidade para a mobilidade7 percebese a grande in)lu9ncia dos est$mulos inesperados7 desagradL5eis e dos dist8rbios psico)isiolgicos como irritabilidade7 )adiga e estresse% Os e)eitos dessa rotina podem ocasionar desgaste )$sico e mental7 como cansa"o7 )adiga7 descon)orto e inseguran"a% Esse conunto de )atores psicolgicos produ-idos pelos estressores pode tra-er um comportamento inseguro ou ato inseguro na condu"o de 5e$culos% +esse modo7 tornase percept$5el #ue no conteto do trJnsito o mesmo implica em est$mulos #ue so desencadeadores de estresse no indi5$duo &ru$dos )ortes7 mL sinali-a"o e in)raestrutura7 congestionamentos7 )alta de sinali-a"o7 motoristas lentos entre outros'7 en#uanto parte deste Jmbito e #ue tais est$mulos tra-em danos psicolgicos &medo7 impaci9ncia7 inseguran"a7 ansiedade7 irritabilidade7 instabilidade
emocional'7 #ue
desencadeiam comportamentos inseguros resultando em poss$5eis acidentes de trJnsito%
CONSIDERA(9ES 7INAIS O trJnsito o ambiente responsL5el pelo )luo e o deslocamento de )orma organi-ada dos 5Lrios indi5$duos e 5e$culos inseridos nele% +entro deste )uncionamento7 ocorrem algumas situa"Kes #ue )ogem de sua organi-a"o e so chamados de acidentes% Esses
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acidentes acontecem de5ido ao no cumprimento das regras impostas pelo sistema trJnsito% As in)ra"Kes7 respostas claras a este no cumprimento7 contribuem para o alto $ndice de acidentes e causam )ortes impactos socioecon/micos7 como gastos eacerbados do go5erno #ue acabam por atingir uma grande parcela da popula"o% Uma das )ormas #ue os indi5$duos buscam para se manterem dentro deste )uncionamento com seguran"a estL ligada ao )ato de seguir as regras #ue lhe so impostas% Por outro lado7 o ato inseguro pode ser compreendido como um comportamento de risco #ue tem como conse#u9ncia a ocorr9ncia de acidentes% O ato inseguro denominado7 con)orme o +icionLrio On line +icio7 como um adeti5o da#uele #ue no possui ou demonstra seguran"a% Com isso7 poss$5el perceber #ue o comportamento inseguro causado por )atores internos ou eternos% +entro destes )atores internos e eternos citados anteriormente7 o estresse atinge uma grande parte da popula"o mundial% Os )atores geradores do estresse so compostos por calor7 )rio7 umidade7 )ome entre outros% Estes7 por sua 5e-7 geram ansiedade7 produ-indo desgaste )$sico e psicolgico no indi5$duo% Pode ser entendido como uma rea"o psicolgica composta por )atores emocionais7 mentais7 )$sicos e #u$micos% Um dos principais )atores para o aumento do estresse so as in8meras mudan"as impostas pela sociedade7 estas ocasionam pressKes nos indi5$duos deiandoos mais 5ulnerL5eis !s doen"as psicossomLticas e orgJnicas% +esta )orma7 o estresse tem acarretado um grande custo em termos de sa8de e bem estar emocional7 pois notL5el #ue este ocasiona preu$-os para os indi5$duos en#uanto motoristas e conse#uentemente no Jmbito do trJnsito% Como resultado mais signi)icati5o deste estudo7 tornase percepti5o #ue a condu"o de autom5eis e o estresse ecessi5o no trJnsito comprometem a produti5idade e a #ualidade na mobilidade e7 ainda7 in)luencia no e#uil$brio socioemocional7 le5ando assim um comportamento inseguro no trJnsito% ica e5idente7 portanto7 #ue o obeti5o de )a-er uma correla"o entre os termos estresse e comportamento inseguro no trJnsito )oi atingido7 uma 5e- #ue estes termos se entrela"am como )atores eistentes no trJnsito% Tornase indispensL5el7 dessa )orma7 o austamento do rgo responsL5el pelo controle e organi-a"o deste seguimento7 no sentido de tornar obrigatria a reali-a"o peridica de a5alia"Kes psicolgicas em todas as situa"Kes #ue en5ol5am os indi5$duos #ue possuem a carteira nacional de habilita"o7 com obeti5o de promo5er sa8de e bem estar para todos #ue esto inseridos no trJnsito%
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RE7ERNCIAS A0RAMET Associa"o 0rasileira de Medicina de TrL)ego% Med&na de Tr;/%ne%% 7nan&e and A&&o/nn5 7 : &'7 inter7 :=B:B% ANSE,,7 3afe\ .ARTON7 ranf% R%? ( Analsis assessment and management% England( 3ohn ile Sons ,tda%7 =@% AREIAS7 M% E% ]%\ COMAN+U,E7 A% ]% ]ualidade de 5ida7 estresse no trabalho e s$ndrome de burnout% In( GON;A,HES7 A%\ GUTIERRE47 G% ,%\ HI,ARTA7 R% &Org%'% ./a#dade de $da e
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RO4ESTRATEN7 R% 3% A% Psicologia do trJnsito( o #ue e para #ue ser5e% "%&o#o5a Cn&a e "ro<%%o7 5%=7 n%=7 p%===B7 an%=?=% +ispon$5el em( http(pepsic%b5salud%orgscielo%phpjpidS==?B=?==Qscriptsci2artte% Acesso em = abril @=% SCIES,ESI7 Albino 3ulio Ser humano% O de%a<o na $da e no r4n%o % Passo undo( Ed Mritos7 @=B TE0A,+I7 E%\ ERREIRA7&@' H% R% T% Comportamentos no trJnsito e causas da agressi5idade% Re$%a de "%&o#o5a da UnC % 5% @7 n%=7 p%=@@ ERNER E% E% SMIT.7 R% S% O$er&omn5 'e odd% ( highrisf children )ron birth to adulthood% Ithaca,ondon( Cornell Uni5ersit Press7 =@% I,+E7 G% O Lme a&e;$e# de r%&o ( uma no5a Psicologia de seguran"a e da sa8de% Casa do psiclogo% So Paulo% @%