Teste 5
Sequência ). Antero de Quental
Grupo I
A João de Deus Se é lei, que rege o escuro pensamento, Ser vã toda a pesquisa da verdade, Em vez da luz achar a escuridade, Ser uma queda nova cada invento; )
*+
Lê atentamente o poema de Antero de Quental que se segue.
É lei também, embora cru tormento, Buscar, sempre buscar a claridade, E só ter como certa realidade O que nos mostra claro o entendimento O que h! de a alma escolher, em tanto engano" Se uma hora cr# de $é, logo duvida; Se procura, só acha% o desatino& Só 'eus pode acudir em tanto dano( Esperemos a luz duma outra vida, Se)a a terra degredo, o céu destino *+E-./, .ntero de, 0123 Os Sonetos Completos 4orto( 4orto Editora 5p 637 528 ed( 29937
Apresenta as as tuas respostas bem bem estruturadas estruturadas ao questionário questionário seguinte. seguinte. 1. Explicita o conceito de verdade apresentado nas duas quadras. 1.1. Sintetiza as duas “leis” a ele associado, salientando o valor do recurso expressivo usado na
sua ormula!"o. 2. #eere o eeito de sentido produzido com o recurso $ interroga!"o no primeiro terceto. 3. %enciona a import&ncia do 'ltimo terceto na constru!"o do sentido global do poema. 4. (escreve a estrutura externa do texto.
Sequência 5. Antero de Quental
Teste 5
Grupo II Lê com aten!"o o texto abaixo transcrito.
)
*+
*)
+
)
-amar Casa de Papel a uma cr/nica em torno das coisas dos livros 0 1á denunciar um saudosismo rom&ntico. 2ica um tom melanc/lico no ar, uma poeticidade a mudar para an3 tiga, talvez um certo lamento. 4"o sou nada contra o livro digital e a maravila que as tecno3 logias oerecem. %as sou do tempo do papel e sonei com os livros de papel. 5uando pensei ser escritor, um livro assim abriu3se acima da mina cabe!a imaginária como um telado sob o qual passei a abitar. 6uardarei sempre essa ideia, ainda que possa vir a ler em ecr"s soisticados e rios. 7 livro de papel, como o cora!"o, 0 um s8mbolo. 9abituei3me a conerir3le determinadas mágicas * que, por mais soistica!"o que me assalte, n"o ser"o substitu8das. 7 livro, esse de olas, pulsa. 7 livro pulsa. As casas de papel s"o modos de pensar na tangibilidade do texto, na manualidade de que ele dependeu para ser lido. S"o modos de pensar nos autores. -ada autor como um lugar e um abrigo. :m lugar. Ler um livro 0 estar num autor. ;reciso de pensar nos ob1etos para acreditar nos lugares. 7, nossa deslumbrante desgra!a mudadora, n"o consigo sentir3me bonito den3 tro de um Kindle, de um iPad ou de um Kobo. ;enso em mim melor numa coisa entre capas. A ilustra!"o sem pilas. As letras sem pilas. Eternas e sem mudan!as. (e conian!a. 5uantas vezes, estupeacto, abri um livro na mesma página para encontrar a mesma rase da mesma maneira apresentada< E que prazer saber que a expectativa de que aquele universo se preserve n"o sairia gorada =, porque os livros de papel s"o estáveis, n"o pensam em ser outra coisa sen"o por dentro das pr/prias palavras. ;recisei muitas vezes de reencontrar páginas espec8icas, com o seu graismo cristalizado, o seu graismo diamante, a guardarem3me o que n"o podia perder. Amar um livro 0 pedir3le que se1a sempre nosso, assim, como um amor que se conserva para repetir ou reaprender. -omo poderemos 1urar idelidade a um texto que se desliga< > como n"o ter sentimentos, descansar na morte, n"o permanecer vivo enquanto espera por n/s. > iniel. 4"o o podemos sequer perumar e eu teno livros que me oram oerecidos com aroma de buganv8lias ? e canela. 6osto muito. 7s leitores, sabemos bem, s"o territoriais. -omo os c"es. Sublinamos e n"o suportamos os sublinados dos outros. Ainda que toscos, mal alinados, s"o a marca da nossa passagem por ali. %@E, alter 9ugo, +*. Revista 2 (Público), *B de novembro de +* C adaptadoD 1. qualidades mágicas 2. “iPad ”, “Kindle”, “Kobo”F dispositivos que permitem a leitura
em ormato digital
3. rustrada 4. planta.
7EG;** H ;orto Editora
Sequência 5. Antero de Quental
Teste 5
#esponde aos itens que se seguem. 1. ;ara responderes a cada um dos itens de 1.1. a 1.10., seleciona a 'nica op!"o que permite obter
uma airma!"o correta. 1.1. A ideia de que o “livro pulsa” Cl. *+D opIe3se $ ideia expressa em (A) “casas de papel” Cl. **D. (B) “coisa entre capas” Cll. *)3*JD. (C) “ilustração sem pilhas” Cl. *JD. (D) “teto !ue se desli"a” Cl. ?D. 1.2. #elativamente ao livro digital, alter 9ugo %"e revela uma atitude de (A) relut&ncia. (B) intransigência. (C) rebeli"o. (D) indieren!a. 1.3. 4a opini"o do autor, o prazer da leitura de um livro de papel adv0m, entre outros aspetos, da
sua (A) imprevisibilidade. (B) instabilidade. (C) imutabilidade. (D) impessoalidade. 1.4. 4o contexto em que ocorre, a palavra “tan"ibilidade” Cl. **D está associada (A) $ interpreta!"o pessoal do texto. (B) ao processo de cria!"o do texto. (C) $ dimens"o palpável do texto. (D) $ complexidade do texto. 1.5. Ao utilizar a interroga!"o ret/rica, nas linas *K3*B, o autor (A) solicita uma inorma!"o. (B) reor!a uma opini"o. (C) introduz uma ideia nova. (D) reormula um pedido. 1.. A ora!"o subordinada presente na primeira rase do segundo parágrao 0 (A) adverbial concessiva. (B) adverbial condicional. (C) adverbial causal. (D) substantiva completiva.
7EG;** H ;orto Editora
=
Sequência 5. Antero de Quental
Teste 5
1.!. 7 vocábulo “#olhas” Cl. D, relativamente ao vocábulo “livro” Cl. D, 0 um (A) ip/nimo. (B) mer/nimo. (C) ol/nimo. (D) iper/nimo. 1.". 4a rase “$er um livro % estar num autor.” Cl. *=D, o autor recorre $ (A) ipálage. (B) metáora. (C) meton8mia. (D) ironia. 1.#. 4o contexto em que ocorre, o pronome “o” Cl. JD contribui para a coes"o (A) temporal. (B) reerencial. (C) rásica. (D) interrásica. 1.10. “nossa” Cl. D e “ali” Cl. D s"o (A) um de8tico pessoal e um de8tico temporal, respetivamente. (B) um de8tico pessoal e um de8tico espacial, respetivamente. (C) um de8tico temporal e um de8tico espacial, respetivamente. (D) dois de8ticos espaciais. 2.1. -lassiica a ora!"o “para acreditar nos lu"ares” Cll. *=3*?D. 2.2. Mdentiica a un!"o sintática do pronome pessoal sublinado em “eu tenho livros !ue me #oram o#erecidos” Cl. JD. 2.3. Mdentiica o princ8pio relativo $ coerência textual observado com o recurso $s palavras “tan"ibilidade” Cl. **D e “manualidade” Cl. **D. C5uestionário parcialmente adaptado da ;rova Escrita de ;ortuguês, *.N ano, +*=, >poca especialD
Grupo III 4um dos seus poemas mais conecidos, Ant/nio 6ede"o airma que “&empre !ue um homem sonha' mundo pula e avança” . 4um texto bem estruturado, com um m8nimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresenta uma relex"o sobre o papel do sono na vida do ser umano, partindo da perspetiva exposta nos versos acima transcritos. 2undamenta o teu ponto de vista recorrendo, no m8nimo, a dois argumentos e ilustra cada um deles com, pelo menos, um exemplo signiicativo. CMtem adaptado da ;rova Escrita de ;ortuguês, *.N ano, +**, .O aseD
7EG;** H ;orto Editora
?
Sequência 5. Antero de Quental
Teste 5
Cota$%es do Teste 5 Quest%es
Cota$ão
Total por &uestão
Grupo I
C-D -onte'do
C2D 2ormaP
1.
12
"
20
1.1.
12
"
20
2.
#
15
3.
12
"
20
4.
#
15
Grupo II
+ pontos
Total por &uestão
1.1.
5
1.2.
5
1.3.
5
1.4.
5
1.5.
5
1..
5
1.!.
5
1.".
5
1.#.
5
1.10.
5
2.1.
5
2.2.
5
2.3.
5
TD**
C+***
Total por &uestão
2!
1"
45
Grupo III
Total do 'rupo
J) pontos
T,TA+
?) pontos 200 pontos C+ valoresD
* Estrutura!"o do discurso e corre!"o lingu8stica ** Estrutura!"o temática e discursiva *** -orre!"o lingu8stica
7EG;** H ;orto Editora
)