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PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL.
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OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo estabelecer as condições mínimas de exigências de Qualidade para a execução dos serviços de Jateamento e Pintura de Equipamentos Industriais (Petrobras N-2), Pintura de Tubulações (Petrobras N-442 e N-2843), Pintura de Galvanizados, Ligas Ferrosas e não Ferrosas, Materiais Compósitos e Poliméricos (Petrobras N-1021), Pintura de Unidades Marítimas de Exploração e Produção (Petrobras N-1374), Pintura de Estruturas Metálicas (Petrobras N-1550), Pintura de Embarcações (Petrobras N-1192), Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e de Instrumentação (Petrobras N-1735), Pintura de Equipamentos Submersos em Água do Mar (Petrobras N-2037), Pintura de Torre Galvanizada (Petrobras N2441) e Pintura de Tanques, Esferas e Cilindros de Armazenamento (Petrobr as N-2913). SUMÁRIO 1.
NORMAS E DOCUMENTOS A CONSULTAR
2.
DEFINIÇÕES
3.
SEGURANÇA SEGURANÇA E SAÚDE
4.
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
5.
PROCEDIMENTO: PREPARAÇÃO SUPERFICIE, PREPARAÇÃO DA TINTA, METODOS DE APLICAÇÃO, APLICAÇÃO DE TINTAS, PLANO CALIBRAÇÃO, PLANO TREINAMENTO MÃO DE OBRA
6.
INSPEÇÃO, ENSAIOS, TESTES E CRITÉRIOS ACEITAÇÃO ACEIT AÇÃO / REJEIÇÃO
7.
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS INDUSTRI AIS
8.
ESQUEMAS ESQUEMAS DE PINTURA
9.
ATRIBUIÇÕES/QUALIFICAÇÕES
10.
CORES
11.
NOTAS GERAIS
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Pedro Nunes Vieira Neto SEQUI-N-5933-NIVEL 2 SNQC-CP-0035
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PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL.
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DESCRIÇÃO 1.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1.1
NORMAS PETROBRÁS N-2 N-9 N-13 N-442 N-1021 N-1192 N-1219 N-1277 N-1374 N-1503 N-1514 N-1550 N-1661 N-1735 N-2037 N-2137 N-2231 N-2288 N-2350 N-2441 N-2568 N-2622 N-2628 N-2629 N-2630 N-2645 N-2677 N-2680 N-2841 N-2843 N-2912 N-2913
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Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial; Tratamento Tratament o de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; Hidrojateament o; Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; Pintura Externa de Tubulação em Instalações Terrestre; Terrestre ; Pintura de Superfícies Galvanizadas, Ligas Ferrosas e não Ferrosas, Materiais Compósitos e Poliméricos; Pintura de Embarcações; Cores; Tinta de Fundo Epóxi-Pó de Zinco Amida Curada; Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de Produção; Cores para Pintura de Embarcações; Tinta Indicadora de Alta Temperatura; Pintura de Estruturas Metálicas; Tinta de Zinco Etil-Silicato; Pintura de Maquinas, Equipamentos Equipamento s Elétricos e Instrumentos; Instrument os; Pintura de Equipamentos Equipament os Submersos em Água do Mar; Determinação Determinaçã o de Descontinuidade em Película Seca de Tinta; Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio; Tinta de fundo Epóxi Pigmentada de Alumínio; Resíduos de Atividades Administrativas; Administrativa s; Pintura para Torre Galvanizada; Revestimentos Metálicos por Aspersão Térmica; Resíduos industriais; Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura; Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente; Tinta Epóxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura; Critérios para Elaboração de Plano de Gerenciamento Gerenciam ento de Resíduos; Tinta de Poliuretano Acrílico; Tinta Epóxi, Sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; Qualificação de Revestimentos Anticorrosivos, à Base de Tintas em Pó, sobre Superfícies Galvanizadas; Revestimento Revestimento Interno de Tubos; Tinta Epóxi “Novolac”; Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento Pedro Nunes Vieira Neto SEQUI-N-5933-NIVEL 2 SNQC-CP-0035
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PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL.
Nº
DESCRIÇÃO 1.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1.1
NORMAS PETROBRÁS N-2 N-9 N-13 N-442 N-1021 N-1192 N-1219 N-1277 N-1374 N-1503 N-1514 N-1550 N-1661 N-1735 N-2037 N-2137 N-2231 N-2288 N-2350 N-2441 N-2568 N-2622 N-2628 N-2629 N-2630 N-2645 N-2677 N-2680 N-2841 N-2843 N-2912 N-2913
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Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial; Tratamento Tratament o de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; Hidrojateament o; Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; Pintura Externa de Tubulação em Instalações Terrestre; Terrestre ; Pintura de Superfícies Galvanizadas, Ligas Ferrosas e não Ferrosas, Materiais Compósitos e Poliméricos; Pintura de Embarcações; Cores; Tinta de Fundo Epóxi-Pó de Zinco Amida Curada; Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de Produção; Cores para Pintura de Embarcações; Tinta Indicadora de Alta Temperatura; Pintura de Estruturas Metálicas; Tinta de Zinco Etil-Silicato; Pintura de Maquinas, Equipamentos Equipamento s Elétricos e Instrumentos; Instrument os; Pintura de Equipamentos Equipament os Submersos em Água do Mar; Determinação Determinaçã o de Descontinuidade em Película Seca de Tinta; Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio; Tinta de fundo Epóxi Pigmentada de Alumínio; Resíduos de Atividades Administrativas; Administrativa s; Pintura para Torre Galvanizada; Revestimentos Metálicos por Aspersão Térmica; Resíduos industriais; Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura; Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente; Tinta Epóxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura; Critérios para Elaboração de Plano de Gerenciamento Gerenciam ento de Resíduos; Tinta de Poliuretano Acrílico; Tinta Epóxi, Sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; Qualificação de Revestimentos Anticorrosivos, à Base de Tintas em Pó, sobre Superfícies Galvanizadas; Revestimento Revestimento Interno de Tubos; Tinta Epóxi “Novolac”; Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento Pedro Nunes Vieira Neto SEQUI-N-5933-NIVEL 2 SNQC-CP-0035
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1.2 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 6493 Empregos Emprego s de Cores para Identificação de Tubulações; NBR 7195 Cores para Segurança; NBR 10443 Determinação Determinaçã o da Espessura de Película Seca Superfícies Rugosa; NBR 11003 Determinação Determinaçã o de Aderência; NBR 12311 Segurança no Trabalho de Pintura; Pintura; NBR 14847 Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas; NBR 14951 Sistemas de Pintura em superfícies metálicas – Defeitos e correções; NBR 15156 Pintura Industrial - Terminologia; NBR 15158 Limpeza de Superfícies de Aço por Compostos Químicos; NBR 15185 Inspeção Visual de Superfícies para Pinturas Industriais; NBR 15218 Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Pintura Industrial; NBR 15239 Tratamento de Superfícies de Aço Com Ferramentas Manuais e Mecânicas; NBR 15442 Inspeção de recebiment r ecebimento o de recipientes fechados; NBR 15488 Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do Perfil de Rugosidade; NBR 15877 Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; NBR 16172 Determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substratos m etálicos. etálicos. 1.3
ISO ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Visual Assessment Assessme nt of Surface Cleanliness Cleanlin ess - Part 1: Rust Grades Grad es and Preparation Preparat ion Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ISO 8501-3 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 3: Preparation Grades of Welds, Edges and other Areas with Surface Imperfections; ISO 8502-3 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 3: Assessment of Dust on Steel Surfaces Prepared for Painting (pressure-Sensitive Tape Method); ISO 8502-6 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for Analysis - The Bresle Bresle Method; ISO 8502-9 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 9: Field Method for the Conductometric Determination of Water-Soluble Salts; ISO 8504-2 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Surface Preparation Methods Metho ds - Part 2: 2: Abrasive Blast-Cleaning;
1.4
OUTRAS NORMAS A CONSULTAR NR-26 – Sinalização de Segurança (Norma (Norm a do Ministério do Trabalho e Emprego Empreg o - MTE); Elaborado
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SSPC-SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal. ASTM D 610 Standard Test Method for Evaluating Degree of Rusting on Painted Ste Surfaces; ASTM D 4940 - Standard Test Method for Conductimetric Conductimetr ic Analysis of Water Soluble Ionic Contamination of Blasting Abrasives; NACE WJ-1/SSPC-SP WJ 1 - Joint Surface Surface Preparation Preparat ion Standard Waterjet Cleaning of MetalsClean to Bare Substrate (WJ-1); NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Surface Preparation Preparat ion Standard Waterjet Cleaning of MetalsVery Thorough Cleaning (WJ-2); NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3 - Joint Surface Surface Preparation Preparat ion Standard Waterjet Cleaning of MetalsThorough Cleaning (WJ-3); NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4 - Joint Surface Surface Preparation Preparat ion Standard Waterjet Cleaning of Metals-Light Cleaning (WJ-4); SSPC VIS 4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs Photo graphs for Steel Surfaces Prepared Prepare d by Waterjetting; Waterjetting; SAE J-444 - Cast Shot and Grit Size Specifications for Peening an d Cleaning. 2.
DEFINIÇÕES Como orientação suplementamos suplementam os as seguintes definições, conforme norma ABNT-NBR-15156: a) Corrida: código utilizado para se obter rastreabilidade rastreabilidad e de um produto. NOTA: Geralmente é utilizada uma codificação alfanumérica que depende do fabricante ou fornecedor. b) Especificação: Especificaçã o: Documento que define os requisitos para produtos, serviços e inspeções. c)
Lotes: É o total de peças que venham a constituir um produto, os quais possuem as mesmas características, característica s, identificados por algarismos e/ou letras.
d) Rastreabilidade: Capacidade de recuperação recuperaçã o do histórico, da aplicação ou da localização de um produto, por meio de identificações e registros. e) Registro: Documento que que fornece informações cuja veracidade pode ser comprovada com com base em fatos obtidos através de observações, medições, ensaios ou outros meios. f) RNC: (Relatório de não-conformidade): Documento utilizado para registrar não-conformidade no sistema, ou seja, o não atendimento dos parâmetros prescritos em especificações técnicas, procedimentos, documentos de projeto, contratos e/ou normas aplicáveis, etc, com o objetivo de analisar ações para eliminar a não-conformidade detectada. Pode gerar Ação Corretiva ou Ação Preventiva. g) Pintura de Reforço: Elaborado
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É a chamada de tinta de fundo, aplicada a trincha ou pincel, nos pontos críticos das superfícies, tais como: arestas, cantos, rebaixos, fendas, rebites, cabeças de parafusos, cordões de soldas, antes ou depois da aplicação da primeira demão da tinta de fundo. h) Faixas de Identificação: São as faixas pintadas nas tubulações ou tanques para a identificação do fluido que está dentro da tubulação ou do tanque. i) Faixas Auxiliares de Identificação: São as faixas pintadas ao lado das faixas de identificação para, quando necessário, complementar a identificação do fluído. j) Cores de Segurança: São as cores com as quais são pintadas as estruturas metálicas, equipamentos, máquinas e outros, objetivando a prevenção de acidentes. k) Marcas de Segurança: São as marcas pintadas em certos locais de trabalho para indicar perigo, atenção, proibição e/ou orientação a fim de m anter a segurança. 3.
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Como orientação sempre consultar a ABNT-NBR-12311 e recomendações dos órgãos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) de cada Empresa a ser executado os serviços.
3.1
NO JATEAMENTO ABRASIVO Durante o jateamento deverão ser tomadas a s seguintes medidas de segurança: a) A área de trabalho deve ser delimitada – contendo sinalização visível – não sendo permitido o acesso de pessoas não envolvidas na atividade, b) Equipamentos de proteção individual deverão ser obrigatoriamente utilizados pelo pessoal envolvido conforme abaixo: •
•
•
•
Jaqueta de raspa de couro com escafandro munido de ar mandado ( ver notas 1 e 2 ) Luva de raspa de couro Óculos de segurança Camisa ou macacão de manga comprida
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Nº
Botas de segurança Capacete Protetor auricular tipo Plug ou Concha •
•
NOTA: 1) Este item deverá ser utilizado somente pelo jatista. 2) O ar mandado deverá ser filtrado por uma unidade de carvão ativado com a finalidade de eliminar resíduos de óleo ou outros contaminantes proveniente s do compressor. 3)Em áreas confinadas definir junto com a Segurança Industrial da Área. 3.2 NO HIDROJATEAMENTO
Equipamentos de proteção individual deverão ser obrigatoriamente utilizados pelo pessoal envolvido conforme abaixo, condições mínimas: Luva de raspa de couro Óculos de segurança Camisa ou macacão de manga comprida Botas de segurança Capacete com protetor facial/visor basculante (de plástico res istente) Protetor auricular tipo Plug ou Concha Capa plástica de mangas compridas e luvas, todos impermeáveis Pistola operada somente pelo acionamento de 2 gatilhos simultaneamente
•
•
•
•
•
•
•
•
3.3 NA HOMOGENEIZAÇÃO (MISTURA E PREPARAÇÃO DAS TINTAS) E APLICAÇÃO DE TINTAS EM ÁREAS ABERTAS.
Durante a homogeneização e na aplicação de tintas em áreas abertas, as seguintes medidas de proteção devem ser tomadas: (em áreas confinadas definir junto com a Segurança Industrial da área) a) O pessoal envolvido deverá estar utilizando os seguintes equipamentos de proteção individual, condições mínimas: •
•
•
•
•
• •
Capacete Camisa ou macacão de manga comprida Respiradores para poeira tóxica, odores e vapores orgânicos Luvas Protetor auricular tipo Plug ou Concha Óculos de segurança Botina de segurança
b) Homogeneização, quando for mecânica, deverá ser com a utilização de equipamento pneumático, devendo ser evitada a utilização de equipamentos elétricos; Elaborado
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c) Orientação deverá ser dada ao pessoal, para que a homogeneização seja executada em local ventilado, longe de fagulhas, centelhas e pessoal fumante, evitando o risco de incêndio e/ou explosão. d) Quando necessária iluminação artificial, o equipamento utilizado, tal como bocais, luminárias, holofotes e extensões deverão ser a prova de explosão. 4
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
4.1
TINTAS, VERNIZES, SOLVENTES E ABRASIVOS.
4.1.1 No ato do recebimento a) O Almoxarifado deve conferir quantitativamente todos os materiais recebidos em confronto com os documentos que os originaram. b) O Almoxarifado deve verificar se a ordem de compra confere com a nota fiscal do material fornecido e se a quantidade de recipientes e/ou volume recebido conferem com a nota fiscal de fornecimento e a ordem de compra. Almoxarifado deve encaminhar os certificados ao do Controle da Qualidade confirmando a chegada do material. O Controle da Qualidade do Almoxarifado acompanha a separação dos produtos em lotes. c) O Controle da Qualidade deve verificar se foi fornecido o Certificado da Garantia de Qualidade para todos os lotes e o analisa confrontando-o com as especificações próprias de cada tinta (norma aplicável). d) O Controle de Qualidade deve identificar o material recebido, por meio de etiquetas de identificação, ou outro meio adequado, as quais devem informar sua situação de inspeção e ensaios de liberação. e) O Almoxarifado providencia o estoque dos materiais recebidos. 4.1.2 Retirada da Amostra conforme a Norma Petrobrás N-1288 a) As amostras devem ser retiradas aleatoriamente e sem reposição sempre quando da entrada de uma nota fiscal. b) Tamanho e tipo da amostra são determinados em função do tamanho do lote fornecido ( ver tabela ).
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PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL.
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TABELA TAMANHO DO LOTE
TIPO DE AMOSTRA
AMOSTRA
TAMANHO DA AMOSTRA
NUMERO DE ACEITAÇÃO
NUMERO DE REJEIÇÃO
Até 25
-
-
100%
-
-
26 a 50
Simples
Única
5
0
1
1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª
13 13 20 20 32 32 50 50 80 80 125 125 200 200
0 1 0 3 1 4 2 6 3 8 5 12 7 18
2 2 3 4 4 5 5 7 7 9 9 13 11 19
51 a 150
Dupla
151 a 280
Dupla
281 a 500
Dupla
501 a 1200
Dupla
1201 a 3200
Dupla
3201 a 10.000
Dupla
10.001 a 35.000
Dupla
c) Os defeitos a serem considerados no exame das amostras, são os seguintes: Y
4.1.3
Insuficiência de enchimento, excesso de enchimento, fechamento imperfeito, vazamento, exudação, amassamento, rasgos, cortes, falta ou insegurança de alça, embalagem deficiente, mau estado de conservação e marcação deficiente.
Aceitação e rejeição
4.1.3.1
Cada recipiente portador de um ou mais defeitos, deve ser considerado rejeitado;
4.1.3.2 Se o número de recipientes defeituosos for igual ou menor que o número de aceitação correspondente da tabela, o lote estará aceito; se for igual ou maior que o número de rejeição correspondente da mesma tabela, o lote estará rejeitado. No caso em que a tabela indicar o tipo de amostragem dupla, proceder da seguinte forma: a) Retirar a 1ª amostra na quantidade indicada; b) Se o número de recipientes defeituosos revelados pela inspeção da 1ª amostra for igual ou inferior ao seu número de aceitação, o lote estará aprovado;
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PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. c)
Nº
Se o número de recipientes defeituosos revelados pela inspeção da 1ª amostra for superior ao seu número de rejeição, o lote estará reprovado;
d) Se o número de recipientes defeituosos ficarem compreendido entre o número de aceitação e o de rejeição, efetuar a coleta da 2ª amostra e examiná-la; NOTA: Não se devem reincorporar os recipientes que constituem a 1ª amostra ao lote, antes de retirar a 2ª amostra. e) Se os recipientes defeituosos da 2ª amostra totalizar, com, os recipientes defeituosos da 1ª um número igual ou inferior ao de aceitação correspondente a 2ª amostra, o lote estará aprovado. f)
Se o número de recipientes defeituosos totalizados for igual ou superior ao número de rejeição da 2ª amostra, o lote estará reprovado.
4.1.4 Disposição dos recipientes da amostra Em lotes aprovados, os recipientes defeituosos encontrados devem ser eliminados e substituídos por outros perfeitos, que se reincorporarão ao lote juntamente com os recipientes perfeitos da amostra. 4.1.5 Armazenamento a) Os locais de armazenamento das tintas, solventes, vernizes, e diluentes devem ser cobertos, bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas atmosféricas e raios diretos do sol. b) Armazenamento deve ser feito em locais exclusivos bem ventilados e providos de sistema de combate a incêndio tais como extintores de incêndio a base de pó químico locados sempre em local de fácil acesso e visibilidade; c)
Placas indicativas de perigo de incêndio e de proibição de se fumar ou gerar centelhas nas proximidades do almoxarifado de tintas devem ser previstas, sempre em locais de fácil visibilidade.
d) Empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer ao seguinte esquema: •
•
•
Vinte Galões Cinco Baldes Três Tambores – 200 Litros
e) O armazenamento deverá obedecer à regra – PEPS – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair, e que sua movimentação não ocasione danos aos recipientes; Elaborado
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PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. 4.2
Nº
CONTROLE DE SAÍDA DE TINTAS, VERNIZES E SOLVENTES DO ALMOXARIFADO
4.2.1 O Almoxarifado controla a retirada de tintas armazenadas no próprio Almoxarifado ou outra área apropriada. 4.2.2 A retirada de tintas do Almoxarifado pelo responsável da área de Pintura/ Ger. de Contrato / Ger. de Fábrica, é feita mediante a Requisição ao Almoxarifado e o controle de estoque é através de formulário próprio. 4.2.3 A Requisição ao Almoxarifado deve estar aprovada pelo Gerente de Fábrica / Gerente de Contrato e deve informar para qual Ordem Serviço será utilizada. 4.3
ABRASIVOS
4.3.1 Os abrasivos devem atender a granulometria especificada na Tabela A.1 para obtenção do perfil de rugosidade previsto. No caso de reutilização os mesmos devem apresentar pelo menos 80% (em peso) de retenção na peneira de numero 40. 4.3.2 Inspeção visual para detecção de impurezas (Contaminantes) Deverá ser realizada inspeção visual para detectar possíveis contaminantes, tais como, umidade, corrosão, e outras contaminações que podem vir a por em risco a vida útil do esquema de pintura; a)
Granalha de Aço – Inspeção Visual - A granalha não deve apresentar nenhum sinal visível de contaminação. - Se constatada a presença de oxidação na granalha, deve-se jatear uma área de 1 m² com o abrasivo oxidado. - Passar uma vassoura de pelo aspirador de pó, ou ar comprimido para remoção da poeira. - Posteriormente aplicar uma fita adesiva, similar àquela utilizada em teste de aderência, sobre a superfície jateada. - Se for constatada a presença de poeira de oxidação aderida à fita, a granalha deve ser rejeitada. - A granalha recebida em obra com presença de umidade deve ser rejeitada. - A granalha deve ser usada em ambiente confinado e seco, com umidade controlada se possível com a presença de desumificador.
d) Óxido de alumínio, escória de cobre e outros abrasivos - Inspeção Visual Elaborado
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- Os abrasivos não devem apresentar nenhum sinal de contaminação. 4.3.3 Executar o teste de Teor de Cloretos conforme ASTM D 4940, em cada lote de fabricação recebido na obra, na reutilização do abrasivo, de 3 em 3 dias (podendo aumentar este prazo, semanalmente, desde que o resultado se mantenha sempre atendendo a norma) ou negociar com a fiscalização da Petrobrás. O resultado da concentração de cloretos tem de ser inferior a 40 ppm e tem de ser executado antes do jateamento abrasivo. 4.3.4
Armazenamento a) O local de armazenamento deve ser exclusivo, limpo, coberto, protegido contra água de chuva ou outra umidade qualquer; b) O abrasivo utilizado deve ser removido, pelo pessoal do jateamento, periodicamente da área de jato, quando o mesmo atingir um volume tal que possa prejudicar as atividades desenvolvidas; O abrasivo removido deve ser re-inspecionado quanto à contaminantes e quanto a sua granulometria de modo a avaliar o seu reaproveitamento sem prejudicar o perfil de ancoragem (rugosidade) prescrita no esquema de pintura; NOTA: A bateria de inspeções deve ser feita para cada lote, remessa ou nota fiscal que for descarregado e por inspetor qualificado.
5
PROCEDIMENTO
5.1
PREPARO DE SUPERFÍCIES
5.1.1 Condição geral a) Verificar se as condições ambientais são favoráveis à execução dos trabalhos de preparo das superfícies (independente do método a ser utilizado): A umidade relativa do ar deverá ser inferior a 85%, a temperatura da superfície deverá ser no mínimo 3ºC maior que o ponto de orvalho e no máximo 52ºC e as superfícies a serem preparadas não devem estar sujeitas a contato com água. No caso de tintas a base de etil silicato de zinco, a temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40 ºC e a umidade relativa do ar deve estar compreendida entre 60 % e 85 %. b) Antes do jateamento, hidrojateamento ou limpeza com ferramentas manuais ou mecânicas, o inspetor de pintura deverá fazer uma inspeção visual em toda a superfície, atentando para que a mesma esteja isenta de óleo, graxa, gordura, sais e outros componentes orgânicos que possam vir a contaminar o substrato, devendo ser executado uma limpeza prévia conforme as exigências da ABNT NBR 15158;
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c) Frestas, cantos vivos e depressões de difícil pintura deverão ser vedados por meio de solda ou massas epóxi; d) A vedação por meio de soldas deverá ser executada antes do teste hidrostático e antes da pintura; e) A vedação por meio de massas epóxi, deverá ser executada após a aplicação da primeira demão de tinta de fundo (após o tempo de repintura); f) As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do esquema original. O tratamento da superfície deve ser feito por meio de jateamento abrasivo, padrão Sa 2 ½ da ISO 8501-1. Na impossibilidade do uso do jato abrasivo, a preparação da superfície deve ser realizada por ferramentas mecânico-rotativas conforme a SSPC-SP 11. g) Executar inspeção visual da superfície, antes de qualquer preparo de superfície conforme ABNT-NBR-14847 e 15185. h) A pintura de reforço à trincha nos pontos críticos tais como regiões soldadas, porcas e parafusos, cantos vivos, cavidades e fendas, alvéolos e pites, flanges e válvulas flangeadas, bordas e quinas de vigas, deve ser executada obrigatoriamente no substrato e entre cada demão aplicada (“stripe coat”), exceto para tintas inorgânicas ricas em zinco. i) Os trabalhos de preparação de superfície por meio de jateamento abrasivo ou hidrojateamento devem ser feitos de modo a não causar danos às etapas do trabalho já e xecutadas. O reinício dos serviços de preparo de superfície só deve ser feito quando a tinta aplicada nas áreas adjacentes estiver no estágio mínimo de secagem livre de pegajosidade. j) Executar imediatamente antes da aplicação do “primer” o teste de Teor de Cloretos na superfície conforme a ISO 8502-6 e ISO 8502-9 sendo aceitáveis: máximo 7 µg/cm² em regiões atmosféricas e máximo 3 µg/cm² em áreas imersas, enterradas ou enterradas. Este teste deve ser executado no primeiro m² e a cada 250 m² da superfície jateada de equipamento ou tubulação (no 1 metro linear e a cada 150 metros lineares) ou acordo com a fiscalização da Petrobrás. 5.1.2 Limpeza de Superfície com Solventes conforme ABNT-NBR-15158. a) Verificar se a execução dos serviços está sendo conduzida de forma correta, bem como, onde necessário, antes de qualquer outra modalidade de limpeza, preparação ou aplicação de tinta. b) Remover terra, salpicos de cimento, compostos, sais e qualquer outra matéria estranha (salvo graxa ou, óleo) mediante ação de escovas de fibra ou arame, ou pela raspagem, ou pela aplicação de soluções de limpeza alcalinas, com a condição de secundar essa aplicação com um enxugamento de água doce, ou pelo emprego de uma combinação desses métodos. c)
Remover o óleo ou graxa conforme ABNT-NBR-15158:
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- Para contaminações pequenas e localizadas: Friccionar a superfície com panos ou escovas embebidas com solventes. A limpeza final deve ser feita com solvente limpo e panos ou escovas limpas. •
- Para contaminações generalizadas e ou em grandes áreas: •
•
•
•
Empregar preferencialmente, desengraxantes ou detergentes biodegradáveis adequados, e posterior lavagem com água doce neutra, em volume suficiente para remoção dos contaminantes. Se forem usados removedores de tintas que tenham ação química, qualquer resíduo de parafina destes que permanecer sobre a superfície deve ser eliminado pelo emprego de solventes apropriados. Quaisquer resíduos alcalinos de removedores devem ser eliminados pela lavagem da superfície com água doce limpa. Todo o resíduo prejudicial quer sejam de tinta ou de agente removedor, devem ser eliminados. Deve ser observado o menor intervalo de tempo possível entre esta limpeza inicial e a execução da etapa seguinte (aplicação de demão de tinta, preparo da superfície), de modo a evitar nova contaminação. Caso esta contaminação ocorra, deve ser repetido o procedimento de limpeza inicial. Qualquer que tenha sido o método usado de limpeza, não deve ser deixado nenhum resíduo sobre a superfície.
5.1.3 Limpeza Manual e/ou Mecânica conforme ABNT-NBR-15239 a) Remoção de quaisquer deposito e óleo ou graxa e sais contaminantes de acordo com a ABNT NBR 15158. b) Remoção de ferrugem estratificada (escamas de ferrugem) por meio de trabalho manual com martelos, picadores ou outras ferramentas manuais e/ou mecânicas de impacto, ou combinação das ferramentas citadas. c) Emprego de escovas de arame de aço rotativas, com forma e tamanho adequado, que possam entrar em todos vãos acessíveis, ângulos, juntas e cantos. A superfície deve ser tratada, porem não polida de modo a prejudicar a aderência da tinta a ser aplicada. d) Tratamento pelo emprego de ferramentas de impacto movidas mecanicamente, tais como: pistola de agulha ou marteletes picadores, descascadores ou outras ferramentas de impacto similares. Os gumes de tais ferramentas devem ser mantidos em boas condições de eficiência. e) Devem ser tomados cuidados especiais com ferramentas mecânicas pneumáticas que usem óleo no ar comprimido para lubrificação de suas partes moveis. O ar de descarga pode estar direcionado para a superfície em tratamento, eventualmente contaminando-a com óleo. No caso de contaminações, realizar o prescrito em “a”.
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f) Após a retirada da carepa solta com ferramentas mecânicas de impacto, se ainda existir óleoou graxa, limpar de acordo com a ABNT NBR 15158. g) Aplicar tinta de fundo o mais rápido possível, antes que o resultado da limpeza seja prejudicado pela exposição. 5.1.4 Limpeza com Jateamento Abrasivo conforme a Norma Petrobrás N-9 a) As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidas do jateamento abrasivo por meio de um tampo de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plástica. b) Verificar se os equipamentos de jateamento possuem separadores ou filtros de água e óleo adequados, bem como se o ar comprimido utilizado está isento destes contaminantes. c) Verificar após limpeza, remoção de poeiras e outros materiais estranhos da superfície, se existe contaminações com graxa ou óleo, caso exista, solicitar limpeza com solventes nestas áreas. NOTA: Observar que a limpeza com a utilização de solventes deve anteceder ao jateamento abrasivo. d) O jateamento não deve danificar trabalhos já executados. As tintas já aplicadas nas proximidades do jateamento devem estar no mínimo secas ao toque. e) Após o jateamento, a superfície deve ser limpa por meio de escova, aspirador de pó ou jato de ar seco, de forma a remover grãos e poeira. Caso ainda exista contaminação com graxa ou óleo, executar limpeza com solvente nestas áreas. f) No jateamento abrasivo seco, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita no menor prazo de tempo possível e enquanto a superfície jateada estiver atendendo ao padrão especificado. Com o passar do tempo, a superfície tende a oxidar, podendo haver a necessidade de novo jateamento, dependendo do padrão especificado. g) O inspetor qualificado verifica se o perfil de rugosidade atingido está conforme prescrito no esquema de pintura a ser utilizado. h) Verificar por comparação, após limpeza e remoção de poeiras, se o grau de limpeza mínimo atingido corresponde a um dos padrões visuais da norma ISO 8501-1, prescrito no esquema de pintura. i) Não devem ser iniciados trabalhos de jateamento abrasivo quando houver expectativa de chuva, nevoeiro ou bruma ou quando as superfícies não estiverem a uma temperatura pelo menos 3 °C acima do ponto de orvalho, ou quando a umidade relativa do ar for superior a 85 %. Exceto para as tintas tolerantes a superfícies molhadas.
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j) Após o jateamento, verificar a contaminação por pó, conforme a ISO 8502-3, sendo aceitável o máximo, o padrão da figura 2. Este teste deve ser executado no primeiro m² e a cada 150 m² da superfície jateada de equipamento ou tubulação (no 1 metro linear e a cada 100 metros lineares) ou acordo com a fiscalização da Petrobrás. k) Graus de preparação de superfícies de aço por meio de jateamento abrasivo seco conforme a ISO 8501-1 e ISO 8504-2: Grau Sa 1 - jateamento abrasivo ligeiro: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de carepa de laminação solta, ferrugem e material estranho não aderente. A aparência final deve corresponder às gravuras com designação Sa 1. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentem Grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são: BSa 1, CSa 1 e DSa 1; Grau Sa 2 - jateamento abrasivo comercial: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de quase toda a carepa de laminação, ferrugem e material estranho. A superfície deve apresentar, então, coloração acinzentada e corresponder, em aparência, às gravuras com designação Sa 2. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentem Grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são: BSa 2, CSa 2 e DSa 2; Grau Sa 2 1/2 - jateamento abrasivo ao metal quase branco: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de carepa de laminação, ferrugem e material estranho de maneira tão perfeita que seus vestígios apareçam somente como manchas tênues ou estrias. A superfície deve apresentar, então, aspecto correspondente às gravuras com designação Sa 2 1/2. Os padrões de limpeza são: ASa 2 1/2, BSa 2 1/2, CSa 2 1/2 e DSa 2 1/2; Grau Sa 3 - jateamento abrasivo ao metal branco: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de carepa de laminação, a ferrugem e material estranho. A superfície deve apresentar, então, coloração metálica uniforme, correspondente em aparência às gravuras com designação Sa 3. Os padrões de limpeza são: ASa 3, BSa 3, CSa 3 e DSa 3. NOTA: Após o tratamento a superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa.
NOTA: A tabela seguinte mostra a relação entre o perfil de rugosidade obtido com a granulometria do material abrasivo utilizado.
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5.1.5 Tratamento de Superfícies com Hidrojateamento conforme a Norma Petrobrás N-9 a) Hidrojateamento sem abrasivo - Método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo emprego de água sob alta pressão [70 MPa a 210 MPa (10 000 psi a 30 000 psi)] ou ultra alta pressão [acima de 210 MPa (30 000 psi)] NOTA Este processo não abre perfil de ancoragem (somente com água), ele aproveita a rugosidade de serviços que foram jateados em serviço de manutenção. b) Hidrojateamento com abrasivo - Método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo emprego de água sob ultra-alta pressão [ acima de 210 MPa (30 000 psi)] utilizando abrasivos especiais com a finalidade de abrir perfil de ancoragem ou remover carepa de laminação aderente A e B. c) Graus de preparação de superfície por m eio de hidrojateamento conforme a NACE WJ-1/SSPCSP WJ 1, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2, NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3, NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4: WJ-1 - a superfície deve estar livre de toda ferrugem, tinta, carepa de laminação e matéria estranha visíveis previamente existentes, e apresentar um acabamento metálico fosco uniforme (ver Notas 1 e 2); WJ-2 - a superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo menos 95 % da área livre de todos os resíduos visíveis previamente existentes, e os 5 % remanescentes contendo apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta e matéria estranha (ver Notas 1 e 2); WJ-3 - a superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo menos 2/3 da área livre de todos os resíduos previamente existentes (exceto carepa de laminação), e o 1/3 remanescente contendo apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta ou matéria estranha previamente existentes (ver Notas 1 e 2); WJ-4 - a superfície deve apresentar-se, uniformemente, livre de ferrugem, tintas e carepa de laminação não aderidas. NOTA1 O hidrojateamento a alta pressão e o hidrojateamento a ultra alta pressão não apresentam a mesma coloração do jateamento abrasivo. A coloração metálica fosca do aço limpo imediatamente após o hidrojateamento se torna ligeiramente amarelada. Em superfícies de aço antigas que tenham áreas com e sem tintas, a coloração do acabamento fosco varia mesmo que todo material superficial visível tenha sido removido.
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NOTA 2 O hidrojateamento a ultra alta pressão é capaz de remover óleos e graxas da superfície. Entretanto, isto não dispensa a etapa prévia de desengordurament o. d) “Flash Rust” Oxidação superficial após hidrojateamento, que dependendo do tempo de exposição, pode ser leve (L), moderada (M) ou intensa (H), de acordo com os padrões fotográficos da SSPC-VIS 4/NACE VIS 7: sem “flash rust” - a superfície de aço, quando vista a olho nu, não apresenta oxidação superficial visível •
“flash rust” leve (L) - a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma finíssima camada de oxidação superficial na cor alaranjada, sendo facilmente observada no substrato de aço; a oxidação pode apresentar-se distribuída de forma uniforme, ou através de manchas localizadas, sendo fortemente aderida e de difícil remoção através da limpeza por meio de trapos •
•
“flash rust” moderado (M) -a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma f ina camada
de oxidação superficial na cor alaranjada que obscurece a superfície original do aço; a camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou através de manchas localizadas, mas é razoavelmente bem aderida, causando ligeiras marcas em um trapo quando este é esfregado levemente sobre a superfície
“flash rust” intenso (H) - a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma camada de oxidação intensa na cor laranja/marrom que esconde completamente a condição inicial da superfície; a camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou apresentar-se sob a f orma de manchas, mas a oxidação é fracamente aderida e de fácil remoção, deixando marcas significativas em um trapo quando esfregado levemente sobre a superfície •
e) Deve-se, sempre que possível, evitar o uso de inibidor de corrosão. No caso de utilização de inibidor de corrosão, deve-se indicar o tipo, a concentração e os métodos a serem usados na sua remoção posterior, bem como para verificar a presença de vestígios de inibidor na sup erfície. f) A tinta a ser aplicada diretamente sobre a superfície deve ser tolerante às condições do substrato após o hidrojateamento, além de estar devidamente homologada pelo órgão responsável da PETROBRAS. Nestes casos, a superfície pode apresentar-se seca, com umidade residual ou molhada, em todos os casos podendo ou não apresentar oxidação superficial [“flash rust” leve (L)]. g) No hidrojateamento, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita levando-se em conta o estado de oxidação da superfície antes da pintura. O intervalo de tempo decorrido entre a lavagem da superfície com água doce e a aplicação da tinta de fundo, deve ser o menor possível visando diminuir, em ambientes agressivos (marinho e industrial marinho), a concentração de cloretos e outras substâncias indesejáveis na superfície e, também, a intensidade da oxidação superficial (“flash rust”). Havendo formação de oxidação superficial (“flash rust”) leve a moderado, devem-se seguir as recomendações do fabricante da tinta. Caso ocorra oxidação superficial (“flash rust”) Elaborado
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severa, a superfície deve receber um tratamento manual com escova de aço e/ou lavagem com água doce sob alta pressão à, no mínimo, 34 M pa (5 000 psi), antes de receber a tinta de fundo. NOTA: Para condições de pintura interna de equipamentos é aceito somente o grau de “flash rust” leve. h) Verificar antes do hidrojateamento, se a água é limpa, doce, isenta de contaminantes e com pH variando de 6,5 a 7,5 e concentração máxima de cloretos abaixo de 40 ppm. i) Após o hidrojateamento, a superfície deve apresentar aspecto idêntico aos padrões estabelecidos conforme a NACE WJ-1/SSPC-SP WJ 1, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2, NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3, NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4. j) No caso de hidrojateamento a superfície deve ser rigorosamente limpa por meio de jato de água doce, de forma a remover, antes do início da pintura, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de corrosão (quando houver) e outros resíduos presentes na superfície 5.2 PREPARAÇÃO DA TINTA
5.2.1 Geral a) Somente tintas não conversíveis (não necessitam de agente de cura) podem ser reaproveitadas quando recolhidas a um recipiente que deve ser fechado e novamente misturadas e/ou homogeneizadas antes de sua reutilização. b) Para tintas bi-componentes (com agente de cura), verificar se o tempo de vida útil da tinta (“ potlife”) não foi ultrapassado e se o tempo de indução foi respeitado. a) Não deverão ser adicionados agentes secativos à tinta. b)
Recomenda-se consultar ficha técnica, fornecida pelo fabricante, para uma melhor aplicação.
c)
A revalidação de tintas devem seguir as orientações da N-13.
f) Verificar se as tintas são de um mesmo fabricante, inclusive na pintura de fábrica. 5.2.2 Homogeneização/ Mistura a) Verificar se a homogeneização está sendo processada separadamente nos recipientes originais da tinta. b) Verificar se todo pigmento sedimentado foi incorporado ao veículo.
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Verificar se o tipo de homogeneização utilizado para o tipo de tinta e sua quantidade é o indicado para o processo.
d) Usar preferencialmente misturadores mecânicos, motor pneumático admitindo-se a mistura manual para recipientes com capacidade até 18 litros, sendo que as tintas pigmentadas com alumínio, exceto a tinta da Norma Petrobrás N-2231, devem ser misturadas manualmente. Para tintas ricas em zinco, a mistura deve ser sempre mecânica, mesmo para recipientes com capacidade inferior a 18 litros. e) Verificar se está sendo conduzido em local ventilado e distante de centelhas ou chamas. f)
Verificar se não está sendo utilizado ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la ou homogeneizá-la.
g) Verificar se está sendo obedecido os métodos e as proporções recomendadas pelo fabricante. h) Verificar se a aparência final do produto é uniforme, sem veios ou faixas de cores diferentes e estão sendo feitas por ocasião da aplicação. i)
Verificar se, após a mistura/homogeneização, foi observado o tempo de indução (15 a 20 minutos) para as tintas catalisadas (com agente de cura) e o tempo de vida útil após mistura (“pot life”).
5.2.3 Diluição a) Verificar se quando houver necessidade de diluição, será usado o diluente especificado pelo fabricante da tinta, na quantidade máxima recomendada pelo fabricante, para cada método de aplicação. b) Verificar se o diluente foi incorporado à tinta durante o processo de mistura e homogeneização, não sendo permitido aos pintores adicionar diluente à tinta depois desta ter sido diluída até a consistência correta. 5.3
MÉTODOS DE APLICAÇÃO Toda pintura deve ser aplicada, preferencialmente, utilizando pistola sem ar (“ air less”). Na impossibilidade técnica em utilizar a pistola sem ar, outros métodos de aplicação podem ser utilizados, desde que aprovados pela PETROBRAS.
5.3.1 Trincha a) A largura da trincha terá no máximo a dimensão de 125 mm; b) A trincha deve ser construída de fibra natural, vegetal ou animal, de maneira tal que não haja desprendimento de fibra durante a execução da pintura. Serão mantidas convenientemente limpas, isentas de qualquer resíduo; Elaborado
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Dever ser usada para a pintura de regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades.
d) A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas de trinchas após a secagem. e) Escorrimentos ou ondulações serão corrigidos imediatamente com a trincha. 5.3.2 Rolo a) Para aplicação de tinta Epóxi deve ser utilizado rolo específico de pêlo curto. Os materiais de construção devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas. b) Deve ser usada para a pintura de extensas áreas planas, cilíndricas e esféricas de raio largo, exceto quando se tratar de tintas a base de silicatos inorgânicos; c)
A aplicação deve ser feita em faixas paralelas, começando pela parte superior da estrutura e a demão seguinte será dada em sentido transversal (cruzado) à anterior;
d) Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão será dada uma sobreposição de 50%; 5.3.2 Pistola Convencional a)
O ar comprimido utilizado na pistola deve estar isento de água ou de óleo. O equipamento deve estar provido de separadores, contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água e óleo, respectivamente;
b)
Os separadores devem ser drenados periodicamente durante a aplicação de tinta;
c)
Equipamento de pintura deve possuir válvula reguladora e medidores de pressão de ar e de tinta;
d)
As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento para cada tipo de tinta a ser aplicada;
e)
A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola deve ser ajustada em função da tinta que está sendo aplicada;
f)
Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularm ente à superfície e a uma distância constante, tal que, assegure a deposição de uma demão de tinta uniforme;
g)
Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes nem em estruturas extremamente delgadas. Elaborado
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5.3.3 Pistola sem Ar (“ Air Less”) Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de elevada tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura por demão. Exemplos: tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de sólidos por volume (> 80%) normas Petrobras N-2628, N-2629 e N-2630. a)
b)
Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada.
c)
O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta.
d) A
pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em função do tipo de tinta a ser aplicada. Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a uma distância constante, tal que, assegure a deposição de uma demão de tinta uniforme; e)
5.4
APLICAÇÃO DE TINTAS Devem ser feitas as verificações abaixo prescritas e em conformidade com o método especificado no esquema de pintura.
5.4.1 Imediatamente antes da aplicação: a) Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta se as condições ambientais se encontrarem conforme abaixo: •
Quando a temperatura ambiente for inferior a 5ºC;
Se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0ºC, antes de a tinta secar. •
Quando a temperatura da superfície metálica for inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3ºC, inferior a 5ºC ou superior a 52ºC. No caso de tintas a base de etil silicato de zinco, a temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40 ºC e a umidade relativa do ar deve estar compreendida entre 60 % e 85 %. •
Em caso de chuva, nevoeiro, bruma, ou quando a umidade relativa do ar (URA) for superior a 85% e nem quando houver expectativas destas ocorrem. •
b) Se os produtos a serem aplicados estão de acordo com o procedimento de aplicação.
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c) Se as datas de fabricação e as validades dos produtos não estão vencidas e se são de um mesmo fabricante de tinta. d) Se em equipamentos a serem soldados após a montagem foi deixada uma faixa de 5 cm sem pintura (isolada) para cada lado do cordão de solda que deve receber preparo superficial e tinta de fundo após soldagem e teste. e) Se superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, estão devidamente protegidas. f) Se a seleção do método de aplicação foi feito corretamente e atenda as especificações. Para aplicação à pistola o ar comprimido deve ser isento de água e óleo. O equipamento deve ser provido de eficientes separadores. g) Se está sendo respeitado o tempo de repintura especificado para a tinta utilizada na demão anterior. h) Se as espessuras recomendadas são aquelas especificadas para cada equipamento. i) As tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com condensação de umidade, com umidade residual ou úmidas, não estão sujeitas às restrições do ponto de orvalho e de umidade relativa. j) O esquema de pintura deve ser sempre aplicado com tintas de um mesmo fabricante, inclusive na pintura de fábrica. k) A pintura promocional ou de fábrica (“shop primer”) porventura aplicada, deve ser removida imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura especificados nesta Norma, salvo nos casos em que o fabricante assegure a integridade e o desempenho do esquema de pintura. l) É permitida a execução do preparo da superfície e da pintura, total ou parcial, nas instalações do fabricante ou no canteiro de obras (instalações terrestres ou marítimas), desde que acompanhado por um inspetor de pintura certificado e aceito pela PETROBR AS. 5.4.2 Durante a aplicação 5.4.2.1 Condições Gerais: a)
Se forem tomados os cuidados necessários para evitar a contaminação da superfície por cinzas, poeira, sal, e outras matérias estranhas durante a aplicação e secagem da tinta.
b)
Se cada demão de tinta está isenta de falhas dos seguintes tipos: escorrimento, empolamento, fendilhamento, bolha, cratera, impregnação de abrasivos e materiais estranhos, descascamento, corrosão, oxidação, inclusão de pêlos e poros conforme prescrito neste procedimento. Elaborado
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c)
Se o tempo de vida útil da mistura não foi ultrapassado.
d)
Se a aplicação de tinta em arestas, cantos vivos, rebaixos, fendas e cordões de solda estão sendo feitos com a utilização de trincha, exceto para as tintas da norma PETROBRÁS N-1661 e N-2231.
5.4.2.2 Condições Específicas: 5.4.3 Após a aplicação: a) Verificar integridade do sistema de pintura aplicado através de ensaios e testes. b) As peças e equipamentos pintados devem ser manuseados somente depois de decorrido o tempo de secagem para repintura especificado para cada tinta. c) Este manuseio deve ser efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou cintos de couro ou nylon. d) Verificar se o condicionamento de peças e equipamentos pintados está sendo feito de forma a tornar mínima a quantidade de locais coletores de água de chuva, terra, contaminação ou deterioração da película da tinta. e) Verificar se os equipamentos ou peças estão afastados entre si, a uma distância mínima de 150mm do solo. f) No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão anterior deve receber um lixamento leve para quebra de brilho (lixa com grana na faixa de 120 a 180) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subseqüente. No caso das tintas ricas em zinco, devem apenas ser lavadas usando água doce sob pressão (1 500 psi a 3 000 psi). Para tintas cujo mecanismo de formação de película for por evaporação de solvente, deve ser feito uma limpeza com pano umedecido em solvente recomendado pelo fabricante. g) As tintas à base de silicato de zinco (normas PETROBRAS N-1661e N-2231) não devem ser aplicadas por meio de trincha ou rolo. As tintas à base de silicatos (normas PETROBRAS N1661 e N-2231) não devem ser retocadas com o mesmo produto. Neste caso, deve-se utilizar, como substituta, a tinta de fundo epóxi pó de zinco amida curada (norma PETROBRAS N1277) somente para o caso de temperaturas de operação de até 120 °C. A pulverização somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham de agitação mecânica durante toda a aplicação. h) As
tintas Petrobrás N-2629, 2680 e N-2912 tipo II e III, sempre que operacionalmente possível, a segunda demão deve ser aplicada assim que a primeira demão estiver seca ao toque, caso contrário respeitar os intervalos de mínimos e máximos recomendados pelo fabricante. Neste caso não é necessária fazer a medição de espessura seca e o ensaio de aderência da primeira demão.
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5.5.
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PLANO DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS
5.5.1. Os instrumentos utilizados nas inspeções devem ter certificado de calibração emitido por laboratórios acreditados pelo INMETRO. 5.5.2. Deve ser elaborado um plano de calibração de instrumentos, o qual deve conter, no mínimo, as seguintesinformações: a) identificação do instrumento; b) data da calibração; c) número do certificado de calibração; d) freqüência de calibração; e) prazo de validade da calibração; f) data da próxima calibração.
5.6. PLANO DE TREINAMENTO DA MÃO DE OBRA
5.6.1 Antes do início dos serviços deve ser elaborado e implementado pelo Inspetor de Pintura Nível 2 ou profissional de notório saber na área de Pintura Industrial, um plano de treinamento com critério de avaliação para toda a mão de obra envolvida nos serviços de pintura contendo, no mínimo, os seguintes tópicos da Tabela 1. 5.6.2 São aceitos outros treinamentos teóricos equivalentes em substituição à parte teórica da Tabela 1, a critério da PETROBRAS, mediante avaliação teórica e prática. 5.6.3 Toda mão-de-obra deve ser treinada por inspetor de pintura Nível 1 (com experiência comprovada de 24 meses) ou Nível 2 no procedimento de execução de pintura do serviço a ser realizado. 5.6.4 A periodicidade do treinamento no procedimento de execução da pintura deve ser anual ou a critério da PETROBRAS.
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6.
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INSPEÇÃO, ENSAIOS E TESTES As inspeções devem ser realizadas por inspetores qualificados conforme a ABNT NBR 15218. Para a realização das inspeções que levem em conta a espessura, considerar a espessura mínima de película seca especificada nas normas de procediment o de pintura.
6.1
GRAU DE INTEMPERISMO Antes da execução do tratamento de superfície, o inspetor de pintura realizará a identificação do grau de intemperismo do substrato, conforme definições da norma PETROBRAS N-9 e padrões visuais da norma ISO-8501-1. O grau de intemperismo de uma superfície de aço refere-se às condições em que a superfície se encontra antes da execução do processo de limpeza; já o grau de preparação de superfície corresponde ao padrão de limpeza final da superfície antes da aplicação do revestimento anticorrosivo. a) Graus de intemperismo de superfícies de aço sem pi ntura conforme a ISO 8501-1
Grau A - superfície de aço completamente coberta de carepa de laminação intacta e aderente, com pouca ou nenhuma corrosão; Grau B - superfície de aço com princípio de corrosão atmosférica da qual a carepa de laminação tenha começado a desagregar; Grau C - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica ou possa ser retirada por meio de raspagem, e que apresenta pequenos alvéolos; Grau D - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade. b) Graus de intemperismo de superfícies pintadas conforme a ASTM D 610:
Grau 8 - pintura existente quase intacta, em área com corrosão menor que 0,1% da superfície; Elaborado
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Grau 6 - pintura de acabamento “calcinada ”, podendo apresentar tinta de fundo exposta; é admissível leve manchamento ou empolamento após o tratamento das manchas. Menos de 1 % da área pode se encontrar afetada por corrosão, esfolheamento ou tinta solta; Grau 4 - pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação, podendo ter até 10 % de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação, tinta solta e pequena incidência de pites (corrosão puntiforme); Grau 2 - pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação, podendo ter até 33 % de sua superfície com corrosão, bolhas, tinta solta e pequena incidência de pites (corrosão puntiforme); Grau 0 - presença intensa de corrosão, tinta sem aderência e formação severa de corrosão por pites e alvéolos. 6.2
VISUAL
6.2.1 Superfícies de aço sem pintura: a)
b)
Antes de iniciar qualquer procedimento de limpeza ou preparação, o inspetor deve realizar a inspeção visual, conforme norma ABNT NBR 14847 e 15185, marcando os possíveis locais onde existam vestígios de óleo, graxa, cimento, concreto, gorduras, carepas de laminação, pontos de corrosão, pinturas de fábrica e outros materiais estranhos. Sempre que necessário, fazer registro fotográfico / vídeo.
6.2.2 Condições Específicas: Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a exposição) está isenta de falhas e/ou defeitos, tais como: a) escorrimento; b) empolamento; c) enrugamento; d) fendimento (craqueamento); e) olho de peixe (crateras); f) impregnação de abrasivo e/ou contaminantes; g) descascamento; h) oxidação/corrosão; i) inclusão de pelos; j) poros; k) sangramento; l) manchamento; m) pulverização seca (“ overspray”) Elaborado
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(gizamento);
NOTA: Falhas e/ou defeitos causados por ações alheias ao processo de pintura tais como, danos mecânicos ou queimas não se enquadram no escopo desta Norma. 6.3 DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE CONFORME ABNT-NBR-15488
6.3.1 Aparelhagem: Medidor de rugosidade do tipo agulha deslizante com precisão de 5µm. 6.3.2 Frequência do teste Efetuar a medição do perfil de rugosidade no primeiro m2 da área jateada ou no primeiro metro linear (m), no caso de tubulações; prosseguir com as medições para cada 30 m² ou 30 m lineares, respectivamente. Estas medições devem ser feitas conforme a norma ABNT-NBR- 15488. 6.3.3
Execução do teste a)
Zerar o instrumento de acordo com instruções do fabricante. O ajuste do zero de instrumento pode ser feito sobre uma superfície plana e lisa, como uma placa de vidro.
b)
Deverão ser executadas 5 medições em uma região de 200mm x 200mm, sendo que as medições deverão estar localizadas uma no centro e as demais em suas diagonais. O valor do perfil de rugosidade será obtido pela média aritmética das cinco medições.
6.3.4 Aceitação e rejeição: a)
O perfil de rugosidade deve ficar compreendido entre 50 µm e 100 µm.
6.4 MEDIÇÃO DE ESPESSURA DA PELÍCULA ÚMIDA CONFORME A NORMA PETROBRAS N-13:
a) Durante uma aplicação da tinta, a espessura da película úmida dever ser criteriosamente acompanhada pelo inspetor de pintura, de modo a evitar variações inaceitáveis de espessura de película seca. b) Em tubulações, deve ser realizada, pelo menos, uma medição para cada 10 m ou fração do comprimento. c) Deve ser realizado um numero de medições correspondentes, em valor absoluto, a 20% da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25m² (20% de 25 é igual a cinco), devem ser feitas pelos menos cinco medições de espessura, distribuídas uniformemente por toda
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a área pintada; numa área de 300m² (20% de 300 é igual a 60), devem ser feitas pelo menos 60 medições de espessura de película seca. d) A espessura mínima de película úmida é obtida pelo resultado da divisão da espessura especificada de película seca pelo valor do percentual de sólidos por volume, multiplicado por 100 (EPU = (EPS / SV) x 100). Qualquer medida encontrada abaixo deste valor deve ser corrigida imediatamente. 6.5 MEDIÇÃO DE ESPESSURA DA PELÍCULA SECA E F ATOR DE REDUÇÃO CONFORME ABNTNBR-10443:
6.5.1 Aparelhagem Os instrumentos para medição da espessura de película seca de tintas devem ser utilizados em substrato metálico magnetizável do Tipo A ou B conforme a norma ABNT-NBR-10443. 6.5.2 Freqüência do teste: a) A medição da espessura deve ser efetuada depois de ocorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Deve ser executada conforme a norma PETROBRAS N-13. b) Em tubulações deve ser realizado, pelo menos, um teste de determinação de espessura para cada 25 m ou fração do comprimento. c) Deve ser realizado um numero de medições de espessura correspondente, em valor absoluto, a 10% da área total pintada. Por exemplo, para uma área de 25 m² (10% de 25 é igual a 2,5) devem ser feitas, pelo menos, 3 medições de espessura, distribuídas uniformemente por toda a área pintada. Para uma área de, 300 m², - (10% de 300 é igual a 30) devem ser feitas, pelo menos 30 medições de espessura. 6.5.3 Execução do teste: 6.5.3.1 Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B: a) •
•
Ajuste do zero Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom estado de funcionamento. O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente limpas, isentas de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm.
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Verificação contra películas-padrão •
•
•
Após o ajuste do zero, deve-se executar medição em uma película-padrão de espessura conhecida próxima àquela a ser medida, de forma a comparar o valor medido com tal padrão e efetuar, quando aplicável, ajustes necessários no instrumento de medição. Se o resultado da verificação estiver fora da faixa de ajuste especificada pelo fabricante, o instrumento não pode ser usado. Executar no mínimo doze medições de espessura para cada área de teste selecionada. Cada região selecionada deve, sempre que possível, medir 200 mm x 200 mm. Abandonar o maior e o menor dos valores obtidos. Obter a média aritmética dos demais valores. A média aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região selecionada. Na utilização dos métodos de ensaio tipos A e B, quando o perfil de rugosidade superficial for conhecido deve ser utilizado um fator de redução da espessur a, conforme abaixo: Perfil de Rugosidade da Superfície (µm)
Fator de Redução da Espessura (FR) (µm)
40 a 69
25
70 a 85
40
NOTA 1- O fator de redução é aplicado uma vez a cada medição de espessura, independentemente do revestimento consistir em uma demão ou diversas demã os. NOTA 2- O instrumento de medição e as películas padrão devem possuir certificado de calibração emitido por laboratório credenciado na Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou em laboratório reconhecido por órgãos internacionais. NOTA 3- Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado na Tabela acima. 6.5.4 Aceitação e rejeição: a) Nenhuma medição de espessura deve apresentar valor inferior à espessura mínima de película seca especificada no esquema de pintura. Onde houver constatação de e spessura mínima inferior à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada uma demão adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila que, neste caso, devem ser totalmente removidas para nova aplicação. Elaborado
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b) São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de pintura. Para aumentos superiores a 40 % deve ser contatado o fabricante sobre a possibilidade de aceitação. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila (normas PETROBRAS N1661 e N-2231), é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por demão prevista no esquema de pintura. c) Considerar o fator de redução, na medição de espessura final, incluir no relatório de inspeção, conforme a rugosidade encontrada. DETERMINAÇÃO DA ADERÊNCIA DE PELICÚLAS SECAS DE TINTAS
6.6
6.6.1 Corte em X conforme a norma ABNT - NBR - 11003, o teste deve ser efetuado após decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Aparelhagem conforme norma ABNT – NBR – 11003 a) Dispositivo de corte A: lâmina de aço, de aproximadamente 10 mm de largura e ângulo de corte com cerca de 19º + 2. Nota: É importante manter sempre afiada s as bordas cortantes do dispositivo. b) Fita adesiva, semitransparente, de 25 mm de largura, espessura de 0,2 mm, adesão ao aço mínimo de 55 gf/mm, resistência a tração mínimo de 4,6 kgf/mm. Utilizar a fita filamentosa da 3M, Referência 880. c) Medidor de espessura de película seca. d) Guia ou gabarito para traçar o corte. e) Borracha . f) Lupa com aumento de sete vezes. 6.6.2 O teste de aderência por tração (“pull off ”) deve ser executado conforme a norma ABNT-NBR15877-2010, Anexo A. 2 e deve ser efetuado após decorrido o tempo de cura total do esquema de pintura, sempre que a norma do esquema de pintura solicitar ou exigências contratuais. 6.6.3
Freqüência do teste:
a) Teste de aderência deve ser efetuado após ter decorrido o tempo de secagem para repintura de cada demão. O teste deve ser executado com base na norma ABNT NBR 11003; b) Em tubulações, deve ser realizado, pelo menos, um teste a cada 100 m ou fração do comprimento. c) Deve ser realizado um numero de testes correspondentes, em valor absoluto, a 1% da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25m² (1% de 25 é igual a 0,25) deve ser feito, pelo menos, 1 ensaio de aderência; para uma área de 300m² (1% de 300 é igual a 3), devem ser feitos pelos menos 3 ensaios de aderência, distribuídos uniformemente por toda a área pintada. Elaborado
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Notas:
(1) O critério citado é valido quando a área for pintada pelo mesmo lote de tintas e a pintura executada em um mesmo dia, não sendo permitida a soma destas áreas para efeito da quantificação do numero de testes. (2) Quando a pintura for executada utilizando lotes diferentes da mesma tinta e não for executada no mesmo dia, as áreas pintadas devem ser identificadas, mapeadas e inspecionadas separadamente. (3) Deve-se priorizar a realização do teste de aderência em áreas consideradas criticas na estrutura pintada, como por exemplo, nas áreas correspondentes a Zona Termicamente Afetada (ZTA) pela soldagem e também áreas de difícil acesso, na quais pode haver falhas de pintura. 6.6.4
Seleção do método: Método “A” (corte em X): este método deve ser utilizado para todas tintas (inclusive nas demãos posteriores, independente da espessura da película seca).
6.6.5 6.6.6
Aceitação e rejeição. Aderência – o resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da norma ABNT NBR-11003.
6.6.6.1 Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (corte em “X”), os critérios para aceitação devem ser os seguintes: a) avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo); quando a tinta for rica em zinco, o valor máximo é X2. b) avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo). 6.6.6.2 Se algum teste for reprovado, deve ser repetido em 2 pontos diametralmente opostos, distanciados de 1m do teste anterior. Se os 2 testes não acusarem falta de aderência, reparar a película de tinta nas regiões testadas e aprovar. Se um teste acusar falta de aderência, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada. 6.6.7
Aderência - Teste de Aderência por Tração (“Pull-off test”)
a) Os critérios de aceitação do teste a tração conforme Anexo A-Tabela e ilustração figura 1 estão definidos da Norma N-13.
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b) Caso algum teste seja reprovado, deve ser repetido em 4 pontos diametralmente opostos, distanciados de 300 mm a partir do local da falha do teste anterior. Estes 4 testes não devem ser computados como quantitativo de testes. c) Se os 4 testes forem aprovados reparar película de tinta nas regiões testadas e o teste é considerado aprovado. O reparo deve ser efetuado em uma área circular com raio de 200 mm, considerando cada falha como o centro geométrico. d) Se pelo menos um dos 4 testes for reprovado, toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada. NOTA 1: Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em corpos-de-prova (réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida, de forma a evitar danos na pintura. Caso isto não seja possível, o teste pode ser realizado na superfície que está sendo revestida, desde que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocad a. NOTA 2: Uma réplica refere-se a um corpo-de-prova confeccionado com o mesmo material do substrato a ser revestido, com dimensões mínimas de 0,5 m x 0,5 m. Em caso de tubulações, utilizar trecho de, no mínimo, 50 cm. A espessura do corpo de prova tem de ser no mínimo de 4 mm. Todo o processo de revestimento do corpo-de-prova deve ser executado simultaneamente à aplicação do esquema de pintura na estrutura ou equipamento, portanto, nas mesmas condições operacionais (umidade relativa, temperatura etc.). FALHAS DE ADERÊNCIA A TRAÇÃO
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FALHAS ADERÊNCIA EM CORTE “X”
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6.7 DETERMINAÇÃO DE DESCONTINUIDADE EM PELÍCULA SECA DE TINTA CONFORME NORMA ABNT – NBR - 16172.
6.7.1 Aparelhagem 6.7.2 Instrumentos para determinação de descontinuidades (holiday detector) de revestimentos anticorrosivos, com as seguintes características: a) via úmida – instrumentos com tensão na faixa de 9 V a 90 V, com os seguintes acessórios: haste para suporte da esponja, esponja e fio terra com garra tipo jacaré. Todos os acessórios, incluindo a esponja, devem estar em conformidade com as especificações do fabricante; Elaborado
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b) via seca – instrumentos com tensão variável na faixa de 500 V a 15 000 V, corrente contínua, com os seguintes acessórios: eletrodo de alta tensão com manopla de segurança para suporte de vassoura metálica, ou mola espiral metálica, vassoura metálica, mola metálica e fio terra com garra tipo jacaré. 6.7.3 A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios: a) aparelho detector via úmida, de tensão constante, 9 V a 90 V, para revestimentos anticorrosivos, com espessura inferior ou igual a 500 µm; NOTA A tensão a ser utilizada no ensaio via úmida deve ser acordada entre as partes (contratante e contratada). b) aparelho detector via seca, de tensão variável com faixa de 500 V a 5 000 V para revestimentos anticorrosivos com espessura de 500 µm até 1 000 µm. Para espessuras acima de 1 000 µm, utilizar tensão na faixa de 3 000 V a 15 000 V. 6.7.4 Execução ensaio 6.7.5 Aparelho úmida
do via
a) Aterrar devidamente o aparelho com a garra tipo jacaré. b) Verificar o funcionamento do aparelho, passando a esponja umedecida em uma área sem revestimento ou na garra tipo jacaré. O sinal sonoro resultante indica que o aparelho está pronto para uso. c) Para sistemas de pintura até 250 µm, pode ser utilizada água potável para umedecer a esponja de celulose. Para sistemas de pintura ou revestimentos entre 250 µm e 500 µm, deve ser adicionado um agente tensoativo biodegradável (por exemplo, lauril sulfato de sódio – 15 gotas por litro de água potável). NOTA No caso da necessidade de execução de reparos no revestimento, a área ensaiada com a utilização do agente tensoativo deve ser previamente descontaminada. d) Não umedecer a esponja em excesso para evitar o escorrimento ou alastramento do líquido que pode indicar descontinuidade fora da área de atuação da esponja. Isto ocorrendo, utilizar pano seco para secar o excesso de líquido no entorno, para localizar a descontinuidad e. e) Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida, com velocidade menor que 20 cm/s. f) O alarme sonoro descontinuidade.
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do
aparelho
indica
a
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6.7.6 Aparelho via seca 6.7.6.1 Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras de 500 µm a 1 000 µm) a) Selecionar na superfície a ser ensaiada uma região de 20 cm × 20 cm, isenta de falhas visuais e com espessura idêntica à mínima especificada. b) Aterrar devidamente o aparelho. c) Passar a escova metálica do aparelho na área de ensaio, inicialmente com tensão mínima de 1 000 V e elevando-se a tensão de 500 V em 500 V até o disparo do alarme ou até um máximode 5 000 V. d) O disparo do alarme significa que o revestimento não resistiu à tensão aplicada e o arco elétrico danificou o filme. e) Se ocorrer o disparo do alarme, reduzir a tensão em 500 V e executar o ensaio. f) Se não houver disparo do alarme, executar o ensaio com 5 000 V. g) O aparelho deve ser passado em toda a superfície revestida com velocidade men or que 20 cm/s. h) O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade ou porosidade. 6.7.6.2 Aparelho com tensão de 3 000 V a 15 000 V (espessuras acima de 1 000 µm) a) Utilizar uma tensão correspondente a 5 V por µm de espessura. b) Aterrar devidamente o aparelho. c) Efetuar o ensaio em toda a superfície, com velocidade menor que 20 cm/s. d) O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade ou porosidade. 6.7.7 Instruções operacionais e de segurança a) Devem ser seguidas as instruções operacionais dos equipamentos, em conformidade com as recomendações do fabricante. b) Para o uso do equipamento tipo via seca, devem ser seguidas as instruções de segurança dos equipamentos, em conformidade com a NR-10 e as recomendações do fabricante, de forma que sejam
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tomadas precauções para evitar choques elétricos, particularmente para os aparelhos que operam com alta tensão. c) Devem ser previamente isoladas e demarcadas as áreas para realização dos ensaios. d) Em espaços confinados, devem ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NR-33 e ABNT NBR 14787. e) Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios. f) Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas atmosféricas. g) Não efetuar o ensaio por via seca em superfícies molhadas. 6.8 RECEBIMENTO DE TINTAS E DILUENTES a) Verificar para cada lote de tinta recebido, se os resultados do certificado de análise emitido pelo fabricante estão em conformidade com a tabela dos requisitos do produto pronto para aplicação definidos na norma de especificação da tinta. No certificado de análise deve ser informado também o tempo de cura total da tinta. b) Verificar se o prazo de validade (“shelf life”) e a marcação da embalagem estão de acordo com as normas PETROBRAS específicas para cada tipo de tinta. c) Verificar se o estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem estão em conformidade com a PETROBRAS N-1288. d) Verificar se o diluente e tinta são do mesmo fabricante, tanto na fabrica como na obra, bem como a tinta de fundo e a de acabamento. e) As tintas e diluentes devem atender as exigências acima. Devem ser rejeitados fornecimentos que não atendam as exigências estabelecidas.
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TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Conforme Normas PETROBRAS - N-2350, N-2622, N-2645 e ou Plano de Gerenciamento de Resíduos da MINASJATO JATEAMENTO E PINTURA DE PEÇAS LTDA - ME.
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ESQUEMAS DE PINTURA:
O preparo de superfície e o esquema de pintura especificado deverá seguir cada condição especifica de cada norma, onde deverá ser feito um plano de pintura do sistema de pintura especificado pelo contratante para cada tipo de serviço a ser executado. Abaixo tem um breve descritivo de cada norma: a) Norma Petrobras N-2 - Pintura de braços de carregamento; caldeiras; chaminés; dessalgadoras; incineradores; fornos; permutadores de calor; reatores; regeneradores; tochas; torres (exceto torre de transmissão galvanizada); outros vasos de pressão, conforme classificação definida na PETROBRAS N268. b) Norma Petrobras N-442 - Pintura externa de tubulações, inclusive flanges, válvulas, tês, reduções e demais acessórios, em instalações terrestres. c) Norma Petrobras N-1021 - Pintura, quando aplicáveis, na proteção de aço galvanizado, aço inoxidável, alumínio, ligas não ferrosas, ferro fundido, materiais compósitos e poliméricos. A necessidade de pintura dos citados materiais depende da avaliação da corrosividade do meio no qual estão instalados e das condições operacionais do equipamento. d) Norma Petrobras N-1192 - Pintura de embarcações e navios. e) Norma Petrobras N-1374 - Esta Norma tem por objetivo fixar os esquemas de pintura a serem utilizados, sobre substrato metálico, na manutenção de unidades marítimas de exploração e de produção. Para efeito desta norma consideram-se unidades marítimas: plataformas fixas e móveis, navios de exploração e produção, estruturas submersas e em zona de transição, piers de atracação, monobóias etc. f) Norma Petrobras N-1550 - Pintura de estruturas metálicas em instalações terrestres, tais como: suportes de tubulação e berços,de equipamentos; estruturas de galpões; estruturas de sustentação de tubulação (“pipe-racks”); pisos, plataformas, passadiços, corrimãos (guarda-corpo) e escadas; estruturas de sustentação de equipamentos de grande p orte, não cobertos pela PETROBRAS N-2913 e torres para telecomunicações. g) Norma Petrobras N-1735 - Pintura de equipamentos elétricos, eletrodutos, instrumentos e máquinas a saber: bombas; compressores; ventiladores industriais; turbinas; misturadores para tanques; m otores de combustão interna; pontes rolantes; máquinas operatrizes e redutoras. h) Norma Petrobras galvanizadas.
N-2441
-
Pintura
de
torres
i) Norma Petrobras N-2843 - Pintura em fábrica, do procedimento de aplicação de revestimento à base de tinta liquida, em superfície interna de tubos de aço, de diâmetros nominais iguais ou superiores a 4 polegadas, destinados a instalações terrestres e marítimas, operando em temperaturas compreendidas
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entre -15 °C e 150 °C. Esta norma não se aplica a procedimentos destinados ao revestimento interno de: “DrillPipe”, DPRs (“Drill Pipe Risers”), “spools”, curvas e acessórios. j) Norma Petrobras N-2913 - Pintura das áreas internas e externas de tanques, esferas e cilindros para armazenamento em instalações terrestres e marítimas. Para execução de pintura de manutenção em instalações marítimas utilizar a PETROBRAS N-1374.
8.1 PROCEDIMENTO PARA RETOQUES a) No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original, utilizando a tinta de fundo especificado no esquema de pintura especificado. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, a preparação da superfície deve ser realizada, preferencialmente, por ferramentas mecânicorotativas conforme NACE SSPC SP 11 ou tratamento mecânico segundo a norma ABNT NBR 15239 com o grau da limpeza St-3 (neste caso se houver autorização da fiscalização da Petrobrás). Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme a PETROBRAS N-2288, para temperaturas de até 120 ºC. b) Na repintura de tinta epóxi e poliuretano, caso haja ultrapassado o prazo máximo de repintura e antes das demãos de acabamento, executar um lixamento manual com lixa ferro grão 100 a 120 seguido de uma limpeza com solvente não oleoso. Para aplicação sobre a tinta norma PETROBRAS N1661, lavar a superfície com água doce seguido de um escovamento com escova de nylon. b) Antes de qualquer preparo de superfície, para qualquer tipo de substrato, efetuar uma limpeza por ação físico química, segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas regiões contaminadas com óleo, graxa ou gordura. c) Verificar se os retoques acima são adequados a cada esquema de pintura solicitado verificando na norma Petrobrás a ser utilizada. Nota: Atentar para os aspectos de compatibilidade entre as tintas usadas no retoque com as tintas anteriormente utilizadas. 9
ATRIBUIÇÕES/QUALIFICAÇÕES
9.1
ATRIBUIÇÕES
a) Pessoal do Almoxarifado: •
Receber quantitativamente e qualitativamente todo material, abrangendo, tintas, diluentes, abrasivos e ferramental, a serem empregados nas etapas de preparação de superfície aplicação de tintas e inspeção, confrontando os resultados obtidos com os documentos Elaborado
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aplicáveis, tais como: notas fiscais e Ordem de compra, pré-requisitos de normas e procedimentos específicos. •
•
•
Estocar as tintas e diluentes de f orma adequada, sobre estrados de madeira ou prateleiras, com lay-out que permita primeiro a utilização dos lotes mais antigos do estoque e manter uma identificação clara, precisa e facilmente visível, através de plaquetas de identificação. Registrar de forma clara e precisa a entrada e saída de todo material, mantendo o estoque atualizado. Identificar todo o material recebido de acordo com sua situação de inspeção e ensaios.
b) Pessoal da Segurança do Trabalho: •
•
Através de inspeções periódicas, verificar e orientar o pessoal envolvido, quanto aos corretos e seguros meios de execução das atividades, com o objetivo de resguardar a segurança e conservação do meio ambiente. Orientar e fiscalizar a higienização e a correta utilização dos EPI's .
c) Pessoal da Qualidade: •
•
•
•
É de responsabilidade do Inspetor de Qualidade a liberação para jateamento e pintura, além de realizar os ensaios previstos e elaborar os registros. Quando especificado em contrato / PIT o inspetor de pintura deverá ser qualificado pela Petrobrás-Sequi e/ou SNQC-CP-Abraco e suas atribuições para os níveis 1/2 estão prescritas na norma ABNT – NBR - 15218, com a complementação das seguintes: Acompanhar e certificar o verdadeiro cumprimento dos requisitos procedimento;
prescritos
neste
Coordenar e promover treinamento técnico sempre que solicitado pelo contratante.
d) Do pessoal da Produção: •
9.2
As pessoas envolvidas nas atividades de produção (jateamento, pintura e supervisão) deverão executar as atividades conforme prescrições deste procedimento.
QUALIFICAÇÕES a) Pessoal da Qualidade
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Quando especificado em contrato o inspetor de pintura deverá ser qualificado na SNQC-CP ABRACO ou PETROBRÁS SEQUI. b) Pessoal da Segurança do Trabalho Todos os técnicos de segurança devem comprovar sua formação mediante apresentação do certificado ou declaração de conclusão do curso. c) Pessoal da Produção Todos os profissionais deverão ter experiência profissional em sua área de atuação de no mínimo 1 ano de experiência e cursos exigidos pela fiscalização. d) Seleção / Recrutamento A seleção e recrutamento são de responsabilidade do Setor de Recursos Humanos, tendo por requisito básico a avaliação de sua carteira profissional e cursos exigidos pela fiscalização. 10.0 CORES: As cores a serem utilizadas na pintura das superfícies metálicas que operem até 120°C devem obedecer a norma regulamentadora nr 26 (NR-26), junto com a norma PETROBRAS N-1219 e ABNT NBR 7195 (para tubulações utilizar a norma ABNT-NBR- 6493) e nos casos omissos será de responsabilidade da fiscalização da PETROBRAS definir o padrão de cores. 11.1 NOTAS GERAIS:
a) Registrar em relatórios as seguintes etapas: Inspeção de Pintura, (preparo de superfície, rugosidade e pintura); Recebimento de Tinta, (sendo anexado ao mesmo o certificado de tinta analisado pelo inspetor N2); Recebimento de Abrasivo; Teste de Aderência e Controle de Condições Climáticas. Em todas as fases de execução dos serviços deverão ser inspecionados por um Inspetor Nível 1 ou 2, qualificado pela Abrac o SNQC-CP. b) Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha, exceto para as “tintas de zinco etil-silicato”, norma PETROBRAS N-1661 e “tinta de etil silicato de zinco- alumínio”, norma PETROBRAS N2231. c) As normas e revisões a serem utilizadas serão aquelas da época da assinatura do contrato ou de acordo com a exigência da PETROBRAS.
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