CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DISCIPLINA DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL
RELATÓRIO DIMMER
DAVÍ ELEUSIS SOUZA FERREIRA
RIO GRANDE DEZEMBRO DE 201
11110024
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ± IFRS CAMPUS RIO GRANDE CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DISCIPLINA DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL
1 ± INTRODUÇÃO Este relatório foi montado com o objetivo de descrever e explicar o funcionamento de um ³DIMMER´. O circuito foi montado a fim de comprovar e ilustrar, de forma experimental, os conceitos teóricos e práticos apreendidos em aula sobre o funcionamento de cada um dos componentes eletrônicos envolvidos no projeto. O circuito do DIMMER serve, basicamente, para controlarmos a entrega de potencia em uma determinada carga, sejam elas motores ou lâmpadas. Nesse caso foi utilizado o DIMMER para fazer o controle de iluminação de uma lâmpada incandescente.
2 ± FUNCIONAMENTO Para entender o funcionamento do DIMMER é necessário entender primeiro o funcionamento de alguns componentes do circuito. O DIAC e o TRIAC são os principais deles. Além disso, é necessário lembrar que a rede elétrica residencial varia a polaridade 60 vezes por segundo, ou seja, existem três instantes em cada ciclo onde a tensão é 0V e a lâmpada estaria apagada (Figura 1).
Figura 1 - Gráfico das Tensões
O que o circuito do DIMMER faz, basicamente, é prolongar esse instante de tempo em que a lâmpada ficaria apagada. O controle da intensidade da luz da lâmpada é feito através de um potenciômetro.
2.1 - CIRCUITO DO DIMMER
Figura 2 ± Esquema Elétrico
Ao ajustarmos o potenciômetro, este através da variação de sua resistência regula a corrente que flui pelo capacitor C1, conseqüentemente, ajustando também o tempo de carga e descarga desse capacitor. Quanto maior a resistência, menor a corrente e maior o tempo de carga do capacitor. O DIAC ligado ao gatilho do TRIAC (Figura 2) só ira conduzir quando a diferença de tensão entre os seus terminais for maior que VBO (aprox. 35V). O resistor R2 apenas limita o valor da corrente que passa pelo DIAC. Quando o capacitor C2, durante o carregamento, atingir o valor da tensão de condução do DIAC, o mesmo se descarrega, dando um pulso no gatilho do TRIAC através do DIAC. O TRIAC só ira parar de conduzir quando a corrente que por ele circula chegar à zero (Figura 1).
Então, ao ajustarmos a luminosidade da lâmpada pelo potenciômetro, estamos na verdade ajustando o tempo entre os disparos do TRIAC (zona morta). Quanto mais tempo o TRIAC estiver conduzindo, maior será a tensão na carga e maior também a intensidade da luz da lâmpada. O DIMMER, basicamente, corta a senóide para que esta entregue mais ou menos potência para a lâmpada, mas isso causa também um efeito indesejado. Um zumbido é causado na lâmpada. Como a lâmpada é composta por um filamento (bobina), quando a corrente flui por ela um campo magnético é gerado. Mas como a corrente elétrica ³normal´ possui uma variação gradual na intensidade nada acontece. Já no circuito do DIMMER, há uma variação abrupta causada pelos disparos do TRIAC, o que gera uma mudança repentina no campo magnético do filamento, causando uma vibração que faz com que o filamento seja atraído e repelido pelos contatos de metal que o seguram.
3 ± A PLACA DO CIRCUITO
Figura 3 ± Placa Pronta
Figura 4 ± Layout da Placa