2
SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
leandro & stormer
S P U T E r e S r m o t E S : : D z c L l a w o A W U e r N d n a A l x e A M
a r a t a X o i i a n C f e u d R o e ã ç m r a r e h o l i b u a l G o C e
Copyright © Alexandre Wolwacz
Capa
Évelyn Bisconsin - Porto DG Projeto gráco e diagramação
Évelyn Bisconsin - Porto DG Revisão
Gabriela Koza Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) W869c
Wolwacz, Alexandre Setups baseados em médias móveis / Alexandre Wolwacz. – Porto Alegre: Leandro & Stormer, Stormer, 2010. 176 p. ; 16 x 23 cm. - (Manual de Setups, v.2) v.2) Inclui gráficos e tabelas. 1. Setups - Mercado financeiro. 2. Mercado financeiro – comportamento. 3. Gestão do dinheiro. 4. Risco operacional. 5. Manejo de risco. 6. Trader. I. Stormer. II. Título. CDU 336.76 336.761 Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229 Porto Alegre, 29 de outubro de 2010. Todos Todos os direitos desta edição ed ição reservados ao Instituto de Estudos Leandro & Stormer.
Editora Leandro & Stormer Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Porto Alegre/RS
www.leandrostormer.com.br www.leandrostormer.com.br atendimento@leandrostormer
[email protected] .com.br Fone: +55 51 3362-6541 Fone: +55 51 3343-6282
Copyright © Alexandre Wolwacz
Capa
Évelyn Bisconsin - Porto DG Projeto gráco e diagramação
Évelyn Bisconsin - Porto DG Revisão
Gabriela Koza Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) W869c
Wolwacz, Alexandre Setups baseados em médias móveis / Alexandre Wolwacz. – Porto Alegre: Leandro & Stormer, Stormer, 2010. 176 p. ; 16 x 23 cm. - (Manual de Setups, v.2) v.2) Inclui gráficos e tabelas. 1. Setups - Mercado financeiro. 2. Mercado financeiro – comportamento. 3. Gestão do dinheiro. 4. Risco operacional. 5. Manejo de risco. 6. Trader. I. Stormer. II. Título. CDU 336.76 336.761 Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229 Porto Alegre, 29 de outubro de 2010. Todos Todos os direitos desta edição ed ição reservados ao Instituto de Estudos Leandro & Stormer.
Editora Leandro & Stormer Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Porto Alegre/RS
www.leandrostormer.com.br www.leandrostormer.com.br atendimento@leandrostormer
[email protected] .com.br Fone: +55 51 3362-6541 Fone: +55 51 3343-6282
Dedico este livro ao meu irmão, Igor. Em nossas conversas sobre filosofia, encontrei a ideia de Aristóteles de que a virtude está no meio. Esse conceito se adapta muito bem ao conceito de médias.
Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa ser utilizado em suas rotinas. A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um trader. O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferentes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da média, operações de financiamento, operações de long-short, operações de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algumas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retorno a um preço médio. Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasileiro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos setups apresentados. Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à medida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comunidade de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódica e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são: VOLUME 1: SETUPS PUROS VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVÔ, HILO E SAR VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
S P U T E r e S m r o t E S : D : z c L l a w o A W U e r N d n a A l x e A M
A análise de setups
Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais características que compõem um sistema. Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma tomada de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo. As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente falando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da interação dessas características: 1 - Média de ganho por trade certo; 2 - Média de perda por trade errado; 3 - Índice de acerto no alvo; 4 - Quantidade de sinais; 5 - Média de ganho/média de perdas
Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema, usando o que se chama de expectativa matemática.
7
A expectativa matemática
A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo. Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que têm expectativa matemática negativa. A forma de calcular está abaixo: Expect = (( 1+ (média de ganho/média de perda)) X percentual de acerto) - 1
Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema. Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histórico de trades gerados pelo método. Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características: Quantidade de sinais
Muitos
Poucos
Nível de acerto
Alto
Baixo
Média de ganho/média de perda
Alta
Baixa
Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais. Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim. Resumidamente, quando queremos: 1 - Alto nível de acerto – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos
tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para
9
que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMINUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema. 2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto. 3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão encontrados juntos. Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ganho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível de acerto. E, ainda mais, muitos sinais. Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto, alta média de ganho/perda e sinais médios. Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indicadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o modelo se instala. Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na construção de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua filosofia.
10
A flosofa dos setups
Em termos de filosofia, temos setups que usam: 1 - Seguidores de tendência; 2 - Operações contra tendência; 3 - Padrões grácos; 4 - Rompimentos; 5 - Divergências; 6 - Recuos dentro de tendência.
1 . Os sistemas seguidores de tendência:
Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por trade errado. Usualmente, abre poucos sinais. 2 . Operações contra tendência:
Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de perda) não é das melhores. 3 . Padrões grácos:
Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pouquíssimos sinais.
11
4 . Rompimentos:
Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos. 5 . Divergências:
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.
12
Breve glossário
Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro: Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média.
Fator de lucro (prot factor) = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto
auferido no período dividido pelas perdas totais brutas. Fator de recuperação (recovery factor) = valor absoluto de todo lucro auferido
dividido pelo drawdown máximo. Drawdown = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de
curva de capital.
13
SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
Nesse volume, continuaremos nossa dissecção de modelos operacionais sistemáticos que tenham um perfil objetivo, constante e mensurável. No primeiro capítulo, abordamos os setups que não faziam uso de indicadores. Aqui iremos começar nossa conversa pela definição de média móvel. A média móvel é um dos métodos mais simples, objetivos e diretos de se localizar a direção de uma tendência do mercado. É um indicador seguidor de tendência em sua essência. Uma média móvel é basicamente uma média constante dos preços de um determinado período de tempo, mensurada sucessivamente a cada nova barra. O resultado fica plotado como uma linha na área dos preços. Essa média pode refletir a média do preço de fechamento, do preço de abertura, do preço da mínima ou da máxima do período de tempo que ela representa. Sem dúvida, é a ferramenta da análise técnica mais antiga. A vantagem da média móvel é que ela remove o barulho do mercado deixando a movimentação direcional mais facilmente visualizada. Vamos dar um exemplo:
Média móvel de fechamento simples de cinco dias. Capturamos o preço de fechamento dos últimos 5 dias, somamos e dividimos por 5. Temos um valor. No dia seguinte, iremos retirar o preço do primeiro dia da série e introduzir a desse último. Teremos outro número. Esse é o tipo mais usado de média móvel.
15
A MÉDIA MÓVEL ARITMÉTICA, OU SIMPLES
Uma média móvel ascendente traduz uma tendência de alta. Médias curtas representam tendências curtas. Médias mais longas traduzem a direção das tendências mais longas. Podemos usar as médias de várias formas:
1- O cruzamento dos preços em relação à média. 2- O afastamento dos preços em relação à média. 3- A aproximação dos preços em relação à média. 4- O cruzamento de duas médias de períodos diferentes. Quando usamos um modelo de médias móveis, precisamos entender estas e seu signicado:
1- Memória recente do mercado quanto a preço “justo” do ativo. 2- Direção de tendência respectiva ao prazo que a média representa. No primeiro modelo, afastamentos da média traduzem que o preço está “caro“ em relação ao que a memória das pessoas as lembra de quanto elas aceitaram pagar pelo papel recentemente. E, por isso, vemos as médias com um efeito de ímã tão importante. Por isso mesmo, efetuar compras com os preços afastados da média seria algo pouco recomendável. O momento mais interessante de possíveis entradas quando se usa o conceito de “média = memória” seria quando os preços estivessem encostando na média móvel respectiva. Quando usamos o conceito de direção de tendência, basicamente temos a direção na qual a média de preço de fechamentos estaria rumando no período indicado. Todos os investidores sabem que o mercado tem dois tipos básicos de tendência: alta ou baixa. Uma tendência terá dois tipos de movimentos: pró-tendência e correção da tendência (a correção dentro da tendência de baixa recebe o nome de repique).
16
Sabem também que, dentro dos diversos períodos de tempo, as tendências podem ser diferentes. Então, quando colocamos duas médias, uma mais longa e uma mais curta, usualmente teremos a mais longa mostrando a tendência de prazo mais afastado e a mais curta mostrando a direção menor. Quando colocamos uma média de 5 períodos e a observamos apontando para cima, podemos basicamente ter uma ideia de que a tendência no prazo mais curto é de alta. Quando ao mesmo tempo colocamos uma média de 21 períodos e vemos essa média apontando para baixo, temos a ideia de que no prazo mais longo a tendência é de baixa. Dessa forma, traduzindo a situação acima citada: Estamos com uma direção de queda no prazo mais longo, mas no curtíssimo prazo o mercado se direciona para cima. Provavelmente, apenas um repique dos preços, que irá levar estes até a proximidade da média mais longa (efeito ímã), para depois reiniciar a tendência de baixa mais longa. Temos então um “desalinhamento” na direção das duas tendências. Elas estão se contradizendo. Quando temos uma média mais curta subindo na direção de uma média mais longa, esse movimento usualmente representa apenas um repique (se a mais longa estiver caindo) ou uma correção menor (se a mais longa estiver subindo e a mais curta caindo). Resumidamente falando, podemos ter: 1- As duas médias alinhadas na mesma direção = duas tendências fortes no mesmo sentido. 2- A média mais curta desalinhada com a média mais longa = a média mais curta representa uma correção da tendência mais longa. A segunda situação pode levar a dois momentos de mercado: A média mais curta recua até a mais longa, bate ali, sente e se realinha com a mais longa, gerando sinal de compra ou de venda. OU A média mais curta vem e cruza, cortando a média mais longa.
17
Esse cruzamento é um antigo método de se operar no mercado. Oferece bons resultados, dependendo da média utilizada. Basicamente, o que se vê quando uma média mais curta rompe a mais longa é uma tentativa do mercado de mudar a direção da tendência mais longa. O que podemos deduzir disso?
Que esse é um modelo que não vai funcionar muitas vezes, pois as tendências mais longas não mudam tão facilmente. Porém, nas vezes que funcionar, estará comprando ou vendendo o início de uma longa tendência, com isso, capturando um ótimo movimento. Dessa forma, não é um setup que tenha elevado nível de acerto. Mas, tem quando acerta e é bem remunerado. Dependendo das médias, podemos ter ótimos níveis de acerto. O modelo então é comprar no fechamento do candle que fez a média mais curta cortar para cima a média mais lenta. Vender no fechamento que fez a média mais curta cortar de cima para bai xo a mais lenta. Para se ter uma rápida ideia: se usarmos a média de 22 aritmética como média curta e a média de 50 como longa. Trabalhando na ITSA4 gráfico diário, teríamos observado nos últimos 10 anos 16 sinais de compra sendo acionados. Temos poucos sinais, pois as médias são bem longas. Desses 16 sinais, 81,25% terminaram no lucro. O lucro médio de cada um desses foi de 45,66%. Tivemos 18,75 % dos trades no prejuízo, com prejuízo médio de 6,12%. Se reduzirmos o período da média para 9 aritmética, mantendo a mais longa, ficamos com mais sinais. Passamos a ter 25 sinais. Reduzimos nosso nível de acerto para 72%, lucro médio de 39,16%. Uma série de pares de médias é utilizada atualmente. A média de 9 contra a média de 21 é a mais antiga de todas. Podemos operar com 5 contra 13, ou 13 contra 21. Podemos operar esse modelo nos prazos mais diversos. No gráfico semanal, no gráfico diário ou até mesmo no intraday. 18
Qual é o par mais eciente?
Sem dúvida que teremos um par mais eficiente. Mas não um par que seja o mais eficiente em todos os prazos e em todos os papéis ao mesmo tempo. Cada ativo terá um para melhor. Cada periodicidade gráfica, também. A média móvel exponencial
Quando se calcula uma média móvel aritmética se impõe igual valor ao peso de cada um dos preços que é somado. Em algumas situações, porém, é mais importante a direção que o mercado levou nos últimos dias do que a que ele se dirigia a quarenta dias atrás. Assim sendo, existe a média móvel exponencial, que em seu cálculo dá um peso maior ao preço dos últimos dias, com isso conseguindo um modelo mais “sensível” às últimas movimentações. Média de Wilder A fórmula para calcular a média pelo método Wilder dá maior peso ainda aos últimos preços do que a média exponencial. MA dia 15 = ((n-1) X Ma dia 15 - 1 + Preço do dia 15)/n A média geométrica
Uma média mais utilizada em cima de índices. É uma média móvel simples das mudanças percentuais entre o dia prévio e o dia atual de um determinado período de tempo.
19
2
SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
Sumário Setup 27 – Média móvel simples .................................................................... 25 27.1 – Média pelas máximas .......................................................................33 27.2 – Média pelas mínimas........................................................................ 36 27.3 – Média pelas aberturas ......................................................................42 27.4 – Média pelas 5 máximas e sai pelas 5 mínimas.................................... 43 Setup 27.5 – Preço fechando acima da média de máximas e vende fechando abaixo da média de mínimas .............................................46 Setup 28 –Tática da virada da média. ............................................................ 49 Setup 29 – Larry Williams 9.1 ........................................................................57 Setup 30 – Larry Williams 9.2. ........................................................................... 63
Setup 31 – Compra invertida ............................................................................. 67 Setup 32 – Cruzamento simples ........................................................................ 75 Setup 33 – Cruzamento de médias com estope na média mais lenta ............ 83 Setup 34 – Preços acima de duas médias ........................................................ 89 Setup 35 – Linha da Sombra – Larry Williams ................................................. 97 Setup 36 – Cruzamento de médias oferecendo o alvo de entrada ................. 99 Setup 37 – Média de 3 deslocada – Setup Joe Dinapolli ............................... 101 Setup 38 – Setup 007 – Short term trading strategies that works .............. 105
22
Setup 39 – Ponto contínuo ............................................................................... 113
Variação 39.1. ...................................................................................113 Variação 39.2. ...................................................................................114 Variação 39.3 ....................................................................................116 Setup 40 – Duplo 7 modicado – Short term trading strategies that works..... 121 Variação 40.1 ..........................................................................................124 Setup 41 – Média de 5 mínimas ...................................................................... 127 Setup 42 – Operando na mínima...................................................................... 135 Setup 43 – Breakout com ltro de média móvel ............................................ 139
Variante 49. .......................................................................................144 Setup 44 – Variante do setup 5 ........................................................................ 147 Setup 45 – Envelopes da média ....................................................................... 151 Setup 46 – Envelopes como extremos............................................................. 155 Setup 47 – Envelopes com força ...................................................................... 159 Setup 48 – Entrada pelo 007 e saída modicada .......................................... 165 Setup 49 – Operando a média de 200 dias ..................................................... 169 Setup 50 – Agulhada do Didi ............................................................................ 171 Concluindo ......................................................................................................... 173 Revisão bibliográca......................................................................................... 175
23
SETUP 27
Média móvel simples Autor: Desconhecido
Periodicidade: 60 minutos, diário ou semanal Quantidade de sinais: alta Filosoa: seguidores de tendência
Introduzimos uma média móvel de 5 períodos. O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruzarem de baixo para cima a média móvel de 5, fechando acima desta. A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamento dos preços de acima da média para abaixo da média. O sinal pode ser trabalhado nas duas pontas, deixando o trader sempre dentro do mercado. Ou apenas com os sinais de compra, sem assumir os sinais de venda alugada.
25
Validação estatística semanal Tabela 1
Resultado obtido na PETR4, gráfico semanal no período entre 01/01/2000 até 01/01/2010. Todas as estatísticas apresentadas serão nesse modelo, sal vo explicitamente anunciado. Tabela 2
Ferramentas de diagnóstico razoáveis.
26
Tabela 3
Essa é a estatística do diário. Vemos um modelo em si péssimo para esse prazo. Olhando nua e cruamente, podemos descartar os sinais de venda pelo modelo. Representaram mais problemas que ajuda. No semanal, o modelo se sustenta mal; no diário, perde sua razão. Bom, mas isso talvez porque estejamos em cima de uma média muito curta e muito volátil. Vamos alongar o prazo da nossa média para 20 períodos. Com isso, esperamos uma diminuição no número de sinais e uma melhoria no lucro médio e no nível de acerto. Primeiro, se tivéssemos só a ponta da compra, as ferramentas de diagnóstico estariam bem melhores. Olhe ali, teríamos 1,65 de profit factor, 2,64 de recovery e 3,34 de payoff.
27
Tabela 4
Olha só, o modelo no diário ficou interessante. Tabela 5
O baixíssimo nível de acerto foi compensado por um excelente payoff. Este é o cenário para o gráfico semanal. Note, melhorou o lucro. Olhe as ferramentas de diagnóstico do setup que melhoraram fortemente.
28
Tabela 6
Perceba que reduziu muito o número de sinais. O nível de acerto continuou baixo. Tabela 7
Olhamos no diário e no semanal um modelo que produziu resultados interessantes. Observo ótimo payoff nos dois prazos. O nível de acerto ainda é baixo, mas o elevado payoff compensa a situação. Bom, note que existe uma forma de melhorarmos o nível de acerto. Basicamente implementando um alvo para vender a posição. Com isso, aumentamos o acerto e o possível resultado. Logo, podemos montar uma pequena alteração no modelo. Compramos quando fechar acima da média de 20, vendemos quando fechar abaixo da média de 20 ou se atingir 40% de lucro; o que ocorrer primeiro.
29
No diário: Tabela 8
Melhorou a rentabilidade; o nível de acerto não subiu dramaticamente. Tabela 9
Por que não colocamos um alvo curto? Porque sabemos que alvos curtos tendem a reduzir muito a lucratividade. Podem até mesmo melhorar acerto, mas não traduz mais ganho. Não acredita em mim? Então, a seguir, você tem a estatística do modelo: Compra fechando acima da média de 20, vende quando fecha abaixo da média de 20 ou se atingir um alvo de 4% acima da compra.
30
Tabela 10
O alvo curto melhorou o nível de acerto, mas olhe o resultado e também as ferramentas de diagnóstico de setup. Tabela 11
Alvos curtos são usualmente um cemitério de malandro. Vamos tentar outra abordagem. Vamos colocar como venda de toda posição comprada no dia seguinte ao dia de nossa compra. O modelo aqui seria aproveitar, teoricamente, a inércia do movimento após ter rompido a média para cima.
31
Tabela 12
Note que tivemos um aumento no nível de acerto (o que poderia tornar esse setup um setup esporádico a ser usado). A rentabilidade aqui foi péssima. O nível de acerto não justificaria o uso, mesmo esporádico. Nós vimos no volume de setups puros que o modelo de superação da má xima dos últimos 3 dias, com um estope na mínima dos últimos 15 dias, tinha uma fantástica e excelente rentabilidade. Podemos, então, pensar em uma entrada no fechamento da barra que fechar acima da média de 3 dias, vendendo no fechamento do dia seguinte. Veja o desempenho:
32
Tabela 13
Péssimo resultado; o modelo não se salva. O nível de acerto está ainda abaixo do que justificaria o uso no ativo, mesmo que o uso fosse esporádico. Até aqui, usamos os sistemas apenas com a média móvel do fechamento. Os resultados seriam diferentes se utilizássemos uma média calculada pelos preços de abertura? Ou de mínima? Ou de máxima? Vamos testar cada um desses modelos para os diferentes tipos de médias.
Setup 27.1 – Média pelas máximas Período: 60 minutos, diário ou semanal Quantidade de sinais: alta Filosoa: seguidores de tendência
33
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruzarem de baixo para cima a média móvel de 5 máximas, fechando acima desta. A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamento dos preços de acima da média de 5 máximas para abaixo desta. Validação estatística
Vemos no gráfico diário o cenário de PETR4. Compra-se no fechamento do dia que fechar acima da máxima dos últimos 5 dias. Vende-se no fechamento do dia que fechar abaixo da máxima dos últimos 5 dias. Figura 14
Cruzes! Terrível. Mas isso já era de se esperar. Porém, fiquemos com a ideia de compra no fechamento acima da máxima dos últimos 5 dias. Figura 15
34
Vejamos a estatística no semanal: Tabela 16
Tabela 17
Observe que no semanal o desempenho foi muito interessante. O modelo de compra de força usualmente desenvolve bem no gráfico semanal. Há indicadores de modelo bem interessantes. Observe que até o profit per bar foi acima do buy and hold, demonstrando que, quando o modelo indicava entrada, havia uma superação do buy and hold no período comprado. Claro, foram poucos sinais, mas, quando eles ocorreram, a movimentação foi importante. Resta saber se esse foi um efeito visto apenas na PETR4. Então, coloco abaixo a estatística de todos os ativos do Ibovespa juntos, no período de 10 anos.
35
Tabela 18
Notamos que o nível de acerto diminuiu. Percebemos que a quantidade de trades seria enorme e as corretagens já inclusas. Tabela 19
Ocorreu uma diminuição nos indicadores de saúde de um setup.
27.2 – MÉDIA PELAS MÍNIMAS Descrição: Período: 60 minutos, diário ou semanal Quantidade de sinais: alta Filosoa: seguidores de tendência
36
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruzarem de baixo para cima a média móvel de 5 mínimas, fechando acima desta. A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamento dos preços de acima da média de 5 mínimas para abaixo desta. Aqui esperamos um desempenho melhor que o anterior no diário. Já que estaremos comprando após o mercado ter corrigido. Validação estatística diário Tabela 20
Vemos aqui um modelo melhor que o fechamento acima das últimas 5 máximas para o diário. Já interessante para swing trades. Tabela 21
Ferramentas frágeis ainda e drawdown elevado. 37
O desempenho no semanal da PETR4 foi assim: Tabela 22
No semanal, o modelo, mesmo com corretagens, torna-se rentável; pagamos a corretagem e ganhamos R$ 8.106,93 ainda. Nada excepcional. Tabela 23
Mas com níveis de diagnóstico ruins. Bom, mas até o momento testamos apenas compra quando os preços fechavam acima da média de 5 mínimas aritmética e venda quando fechassem abaixo da média de 5 aritmética. Sabemos que a média de 5 aritmética anda mais afastada do ponto dos últimos preços que a média exponencial. Se conduzirmos estopes pela aritmética, eles serão estopes mais longos.
38
Sabemos que estopes mais longos levam a resultados melhores nos modelos de setups puros. Logo, podemos testar o seguinte modelo: Compramos quando os preços fecharem acima da média exponencial das últimas 5 mínimas e vendemos apenas quando fechar abaixo da média aritmética das últimas 5 mínimas. Resultados para diário PETR4 em 10 anos: Tabela 24
Modelo médio, nada muito forte aqui. Tabela 25
Diagnóstico médio.
39
Observemos no semanal: modelo de compra no fechamento da semana que fechou acima das últimas 5 mínimas exponencial. Venda no fechamento da semana que fechou abaixo das últimas 5 mínimas aritmética. (Corretagens incluídas de R$ 15,99.) Tabela 26
Bons números. Vamos olhar as ferramentas de diagnóstico: Tabela 27
A parte que me incomoda nelas é o recovery factor baixo. Demonstra que o modelo não se recupera bem de eventuais perdas. Mas será que esse efeito ocorre apenas na PETR4? Vamos olhar em todos os ativos do Ibovespa no prazo de 10 anos semanal:
40
Tabela 28
Baixo nível de acerto, mas rentabilidade interessante. Note por que isso ocorre: Tabela 29
Ótimo payoff e recovery bem melhor. Logo podemos ver que a entrada no fechamento acima das últimas 5 mínimas é superior à entrada no fechamento acima das últimas 5 máximas. Aqui, podemos dizer que fica observado que é melhor comprar após recuos do que após altas. Mas poderemos testar ainda essa premissa mais adiante.
41
Setup 27.3 – Média pelas aberturas Período: 60 minutos, diário ou semanal Quantidade de sinais: alta Filosoa: seguidores de tendência
O sinal de compra ocorre no fechamento da barra que fizer os preços cruzarem de baixo para cima a média móvel de 5 aberturas, fechando acima desta. A venda da posição ocorre no fechamento da barra que ocorrer o cruzamento dos preços de acima da média de 5 aberturas para abaixo desta. Validação estatística
Podemos antever que não será nada expressivamente diferente do obtido em cima de fechamentos, ou de máximas ou de mínimas. Tabela 30
Ruim, não representou nenhuma melhoria. 42
Setup 27.4 – Média pelas 5 máximas e sai pelas 5 mínimas Período: 60 minutos, diário ou semanal Quantidade de sinais: alta Filosoa: seguidores de tendência
Aqui vamos usar o seguinte modelo de compra: 1- Compramos quando o ativo fechar acima da média exponencial das últimas 5 máximas. 2- Vendemos no fechamento abaixo da média aritmética das últimas 5 mínimas. Dessa forma, estaremos comprando força e vendendo com estope mais longo. Validação estatística Tabela 31
43
Resultados interessantes. Tabela 32
Não gostei desse recovery factor. Mesmo com as corretagens, lucros bem importantes auferidos por um modelo bem simples e objetivo. No semanal: Tabela 33
Batemos buy and hold, profit bar maior que o buy and hold. Nível de acerto Tabela 34
interessante. 44
Ferramentas de diagnóstico interessantes. Vejamos se isso só ocorre na PETR4 ou se repete em todos os papéis do Tabela 35
Ibovespa semanal: Tabela 36
Podemos ver que o efeito se repete nos ativos do Ibovespa. De todas as ações do Ibovespa, o modelo provou prejuízo em apenas 13.
45
Setup 27.5 – Preço echando acima da média de máximas e vende echando abaixo da média de mínimas No último setup, vimos o desempenho com a média da máxima dos últimos 5 dias e vendendo no fechamento abaixo da média das últimas 5. Bom, sabemos que se usarmos uma média mais longa de mínimas, teremos estopes mais longos. Isso aumentaria o número de trades que deram certo. Sabemos também que, diminuindo a média de máximas, teremos mais sinais. Logo, se fizermos as duas coisas, podemos encontrar o ponto ótimo, com mais trades e o melhor ponto de acerto. Assim, testamos:
1- Comprar o papel no fechamento da barra que fechar acima da média das últimas 5 máximas. 2- Vender quando o papel fechar abaixo da média das últimas 20 mínimas. Tabela 37
Médias aritméticas.
46
Observando, nível de acerto não subiu muito. Tabela 38
Ferramentas interessantes, para um modelo simples. As ferramentas de diagnóstico também têm excelentes índices para o diário da PETR4. Novamente, esse modelo teria dado prejuízo em apenas 28 ações do Ibo vespa; em todas as outras, o desempenho teria sido interessante. No semanal, esse modelo teria tido desempenho negativo em apenas 11 das 68 ações do Ibovespa. Observe o resultado na USIM5 semanal: Tabela 39
Impressionante performance para um modelo tão simples. 47