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CURSO: FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ACUPUNTURA ACUPUNTURA
SÉRIE: CADERNO DE ESTUDOS TÉCNICAS EM ACUPUNTURA
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ 2003
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SUMÁRIO SÉRIE: CADERNO DE ESTUDOS ................................................................................ ......................................................................................1 ......1 TÉCNICAS EM ACUPUNTURA................... ACUPUNTURA..........................................................................................1 .......................................................................1 LISTA DE ILUSTRACOES ..................................................................................................5 ..................................................................................................5 1.1 OBJETIVO DA ACUPUNTURA........................................................................................ 6 1.1.2 Materiais: .................................... .. ......................................................................................... ...................................................................................... ............................... 6 1.1.3 Massagem ......................................................................................................................... 6 1.1.4 Pontos............................................................ ................................................................................... .................................................... .............................................. ................. 7 1.2 AGULHAS DE ACUPUNTURA .............................................................................. ........................................................................................ .......... 7 1.2.2 Tipos:................................................. .................................................................................................. ................................................................................ ............................... 7 1.2.3 Tamanho e calibre......................... ...................................................... ............................................................ ........................................................ ......................... 7 1.3 MATERIAL .......................... ....................................................... ............................................................. .................................................................. .................................. 7 1.3.2 Angulo................................................................ ....................................................................................... .............................................. ......................................... .................. 8 1.4 TE QI......................................... ..................................................................................................... ........................................................................................... ............................... 9 1.4.2 Manipulaçõe Manipulaçõess........................................................................................ ................................................................................................................... ........................... 10 1.4.3 Retirada das agulhas.......................................................................... ........................................................................................................ .............................. 10 1.4.4 Cuidados........................................... .......................................................................................................................... ............................................................................... 11 1.4.5 Não deve ser feito após a sessão de Acupuntura:............................................................ 12 1.4.6 Agulha presa........................................... .................................................................................................................... ......................................................................... 13 1.4.7 Agulha dobrada........................... ........................................................ ............................................................ ........................................................ ......................... 14 1.4.8 Agulha quebrada....................................... ................................................................................... ....................................................................... ........................... 14 1.4.9 Hematoma................................................ ...................................................................................... ........................................................................ .................................. 15 1.4.10 Sangria................................................. .................................................................................................................... .......................................................................... ....... 15 1.4.11 Sangria por martelinho...................... ............................................. ...................................................... ...................................................... ....................... 15 2 MOXABUSTÃO............................................................................... .................................................................................................................. ................................... 17 2.1.2 Moxabustão com agulha aquecedora........................................ ............................................................................... ....................................... 18 3 VENTOSATERAPIA...................................... ................................................................................................... .................................................................... ....... 19 3.1 O QUE É PRESSÃO NEGATIVA?........................................... ................................................................................... ........................................ 19 3.2 COMO A VENTOSA TRATA A DOENÇA?.................................................................. 20 3.3 COMO É FEITO O SEU USO?.................... ........................................... ............................................... ............................................... ....................... 21 4 MAGNETOTERAPIA............................................................................ ........................................................................................................ ............................ 23 4.1 O CORPO HUMANO- UMA MÁQUINA COM PROPRIEDADES MAGNÉTICAS ........24 24 4.2 OS ÍMÃS E O METABOLISMO HUMANO.......................... ................................................................ .......................................... .... 24 4.2.2 Os efeitos magnéticos no sangue.................................. ..................................................................................... ................................................... 24 4.2.3 A função dos magnetos nas secreções hormonais........................................................... 25 4.2.4 Promovendo a regeneração e reprodução celular............................................................ 25
3 4.3 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO MAGNETISMO........................................... .................................................................. .......................26 26 4.3.2 Terapêutica................................................. ........................................................................... .......................................................... ............................................ ............ 27 4.3.3 Algumas técnicas unipolare unipolaress....... ............... ................. ................. ................ ................ ................ ................ ................ ............... ............... ............. ..... 28 4.3.4 Tratamento local............................................... .............................................................................................................. ............................................................... 30 4.3.5 Tratamento geral....................................... ................................................................................... ....................................................................... ........................... 31 4.3.6 Seleção dos imãs............................... ..................................................................... ............................................................................... ......................................... 33 4.3.7 Manifestaç Manifestações ões colaterais........................................... .................................................................................................. ....................................................... 34 4.3.8 Duração da aplicaçõe aplicaçõess ..................... ............................................ .............................................. ................................................. .................................. ........ 34 4.3.9 Magnetoterap Magnetoterapia ia aliada à outras terapias......................................... ........................................................................... .................................. 35 4.3.10 Precauções a serem tomadas................................ ..................................................................... .......................................................... ..................... 36 4.4 ÁGUA MAGNETIZADA.................................................................................................. 37 4.4.2 Vantagens da magnetotera magnetoterapia pia................................................................... .......................................................................................... ....................... 39 5 AURICULOTERAPI AURICULOTERAPIA A....................................................................... ....................................................................................................... .................................. 41 5.1 DIAGNÓSTICO................................................... .......................................................................................................... .............................................................. ....... 42 5.1.2 Quanto a variação de cor...................... ............................................. .............................................. .................................................... ............................... 43 5.1.3 Quanto à sensibilid sensibilidade ade...................................... ................................................................................. ............................................................... .................... 43 5.1.4 Materiais utilizados.......................... ......................................................... ..................................................................... ................................................. ........... 44 5.1.5 Tratamento................................................ ............................................................................................ ....................................................................... ........................... 44 5.1.6 Partes da orelha.............................. ............................................................. .............................................................................. ................................................... .... 46 5.2 CRANIOPUNTURA DE YAMAMOTO........................................... ........................................................................... ................................ 46 5.2.2 As somatotopias de Yamamoto...................................................................................... 47 5.2.2.1 Pontos básicos Yin........................... ...................................................................... ............................................................................. .................................. 47 5.2.3 Ponto A........................................ ......................................................................................... .................................................................................... ................................... 48 5.2.4 Ponto B.................................... ........................................................... .............................................. .............................................. ........................................... .................... 48 5.2.5 Ponto C.................................... ........................................................... .............................................. .............................................. ........................................... .................... 49 5.2.6 Ponto D........................................ ......................................................................................... .................................................................................... ................................... 49 5.2.7 Ponto E ........................... ........................................................ ............................................................. ............................................................. ..................................... ........ 49 5.2.8 Ponto F........................... ........................................................ ................................................................ ..................................................................... .................................. 50 5.2.9 Ponto G........................................ ......................................................................................... .................................................................................... ................................... 50 5.2.10 Ponto H...................................... ....................................................................................... .................................................................................... ................................... 50 5.2.11 Ponto I ............................... ............................................................... ............................................................. ............................................................. ................................ 50 5.3 PONTOS BÁSICO YANG............................ ............................................................ ............................................................. ..................................... ........ 51 5.3.2 Pontos sensoriais............................. ............................................................ ............................................................ .................................................. ..................... 51 5.3.3 Ponto do Olho .................................. ................................................................................. ............................................................................... ................................ 51 5.3.4 Ponto do Nariz.................................................. ................................................................................................................. ............................................................... 51 5.3.5 Ponto da Boca...................................... .................................................................................. ............................................................................ ................................ 52 5.3.6 Ponto do Ouvido...................................... ....................................................................................... ........................................................................ ....................... 52
4 5.3.7 Pontos do Cérebro......................... ...................................................... ............................................................ ...................................................... ....................... 52 5.3.8 Pontos Ypisilon........................... ........................................................ ............................................................ ........................................................ ......................... 53 REFERÊNCIAS....................................... REFERÊNCIAS................................................................... ............................................................ ..................................................55 ..................55
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LISTA DE ILUSTRACOES FIGURA 1- INTRODUÇÃO SEM MADRIL........................................................................8 FIGURA 2 - MARTELO DE SANGRIA................................................................... SANGRIA..............................................................................15 ...........15 FIGURA 3 - MOXA DIRETA...............................................................................................1 DIRETA...............................................................................................177 FIGURA 4 - MOXA INDIRETA........................................... INDIRETA........................................................................ ................................................18 ...................18 FIGURA 5 - VENTOSA DE VIDRO....................................................................................19 FIGURA 6 - USO DA VENTOSA.................................................................................. VENTOSA.........................................................................................21 .......21 FIGURA 7- MASSAGEM COM VENTOSA.............................................. VENTOSA.......................................................................21 .........................21 FIGURA 8- VENTOSA COM AGULHA ............................................................................2 ............................................................................222 FIGURA 9 - IMÃS.................................................. IMÃS............................................................................................. ................................................................33 .....................33 FIGURA 10 - APLICAÇÃO DOS MAGNETOS.......................................... MAGNETOS.................................................................36 .......................36 FIGURA 11 - GARRAFAS DE ÁGUA MAGNETIZADA.................................................39 FIGURA 12 – ORELHA........................................................................................................46 FIGURA 13 - CRANIOPULTURA DE YAMAMOTO......................................................48 FIGURA 14 - VISÃO POSTIOR DOS PONTOS................................................................5 PONTOS................................................................500 FIGURA 15- VISÃO CONJUNTA DOS PONTOS BÁSICOS YANG POSTERIORES 51 FIGURA 16 - PONTOS CEREBRAIS............................... CEREBRAIS........................................................... ...................................................52 .......................52 FIGURA 17 - HARA DIAGNÓSTICO.................................................................. DIAGNÓSTICO.................................................................................54 ...............54 FIGURA 18- DIAGNÓSTICO DE DISFUNÇÕES ZANG FU PELA CERVICAL........54 FIGURA 19 - DIAGNÓSTICO DE DISFUNÇÕES DOS ZANG- FU PELO PESCOÇO 54
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ACUPUNTURA 1.1
OBJETIVO DA ACUPUNTURA
A acupuntura tem como seu principal objetivo a prevenção das doenças. Que era utilizados na China Antiga. Descobriu-se que a acupuntura servia também para tratar as doenças, desequilíbrios, e desarmonia do corpo humano. Através da estimulação dos acupuntos. Atos terapêuticos na Acupuntura se baseiam: •
Tonificação (aumento do caudal de energia)
•
Sedação/ dispersão (diminuição do caudal de energia)
1.1.2 Materiais: •
Agulhas metálicas
•
Moxas
•
Massagem
•
Laser
•
Eletroestimulacao
•
Sementes
•
Ventosa
•
Cristais
•
Cromoterapia
1.1.3 Massagem •
Tonificacao: massagear no sentido do fluxo de energia;
7 •
Sedacao: massagear contra o fluxo de energia;
1.1.4 Pontos •
Tonificação : massagear no sentido horário .Percussão, raspagem
•
Sedação: massagear no sentido anti-horário, pressão continua por 5 min ou mais.
A massagem é principalmente usada em crianças ou pessoas muito idosas e debilitadas. 1.2 AGULHAS DE ACUPUNTURA 1.2.2 Tipos: •
agulha capilar cilindrica;
•
agulha de retenção ou fixa: permanece no local por dias;
•
triangular: sangria;
•
intradérmica: para estimular vários pontos ao mesmo tempo (potencializa o efeito desejado).
1.2.3 Tamanho e calibre
Comprimento: mais curtas (usadas para região do rosto, cabeça e ponta dos dedos),variação de 1,5 a 10 cm. Já as mais longas são usadas nas regiões musculares. Calibre: menor calibre (quando a estimulação deve ser mais leve, pessoas convalescidas, debilitadas, crianças e idosos). Enquanto que maior calibre (usadas em casos crônicos, doenças profundas, que precisam de maior estimulo), variação de 0.10 a 0.50mm
1.3
MATERIAL
Antigüidade: lascas de pedra, de madeira, ferro, de ossos de animais, ouro e prata;
8 atualidade: aço inoxidável (maior flexibilidade/ maleabilidade)
Introdução sem mandril: requer prática, provoca sensação mais dolorosa ao paciente.
Figura 1- Introdução sem madril Com madril: mais rapidez, menor sensação dolorosa, o golpe introduz a agulha de 3 a 4 mm depois continua-se a penetração e manipulação manualmente ate atingir o QI, ocorre leve sensação dolorosa que deixa de ser sentida a medida que a agulha vai se aprofundando. Firmeza, suavidade e precisão Cuidados •
As agulhas não devem estar torcidas ou oxidadas devem ser esterilizadas (estufas elétrica) e guardadas em tubos de ensaio ou descartadas;
•
A estimulação dos pontos tem o objetivo preciso de regular a circulação de energia dos canais, as agulhas são instrumentos capazes de agir sobre estes pontos (acupontos).
•
No processo de inserção das agulhas o Angulo e a Profundidade são importantes.
1.3.2 Angulo •
Perpendicular: ângulo de 90 graus, a maioria dos pontos podem ser punturados dessa forma, com algumas exceções (VC 17,18,22, Inn tang, entre outros);
•
Oblíquo: ângulo de 45 graus
•
Tonificação (inclinado no sentido do fluxo de energia do canal);
9 •
Sedação (no sentido oposto ao fluxo de energia do canal)
•
Horizontal ou subcutânea: quase paralela a pele (locais sem capa muscular, quando se tenta unir pontos vizinhos com a mesma agulha). Mais utilizados em técnicas de acupuntura punho- tornozelo e transfixações auriculares.
A profundidade vai depender, por exemplo: Pessoas em bom estado e mais obesas são punturadas mais profundamente; Localização (abdômen, costas, membros, rosto ou tórax).
Tempo de permanência das agulhas podem ser deixadas de 10 a 30 minutos ou mais: Tonificação: 10 min Sedação: mais de 20 min Podem ser feitas manipulações nas agulhas durante o tempo de permanência das mesmas para reforçar o efeito desejado; Existe a estimulação rápida (bons resultados quando logo encontrado o TE QI e em patologias mais agudas).
1.4
TE QI
Significa a energia (Qi), significa que atingimos o centro do ponto. Pode ser reconhecida por uma sensação de uma leve choque, formigamento, parestesia, adormecimento, calor ou queimação, esta sensação pode ser sentida ao longo do canal diferente para cada ponto e cada pessoa, por exemplo: •
rosto (sensação de dor, inchaço ou peso)
•
membros dorso e ventre (sensação de choque suave)
10 A eficácia e o efeito da acupuntura são muito maiores quando encontramos o TE QI. Ele também pode estar ausente, quando houver um vazio de qi e de sangue (pessoas muito debilitadas), em crianças e idosos os estímulos são mais suaves. Existem formas de manipulação que auxiliam a chegada do TE QI. Em primeiro lugar a localização exata do ponto, faz com que cheguemos facil e rapidamente ao TE QI. 1.4.2 Manipulações •
“vai e vem”: empurrando e retirando a agulha;
•
Rotação: sentido horário e anti-horário
•
sentido horário (tonificação)
•
sentido anti-horário (sedação/ dispersão)
•
manipulações auxiliares
fazer tremer a agulha dando “peteleco”; raspar o cabo da agulha segurando a ponta; massagear ponto ou canal de energia antes da colocação das agulhas, em tonificação ou dispersão. Para obter mais rapidamente a sensação de TE QI.
1.4.3 Retirada das agulhas Lentamente, sutilmente quando se deseja a dispersão( sedação); Rapidamente, com ímpeto na tonificação. Em ambos deve-se posteriormente “fechar o ponto” com algodão embebecido em álcool a 75%. De acordo com Su Wen (5000 a.C., cap 62), “para tonificar um vazio insere-se a agulha no momento de uma expiração, retira-se rapidamente a agulha ao longo de uma inspiração”.
11 “Para dispersar uma plenitude, insere-se a agulha onde o QI existe em abundância, assim, por essa passagem oferecida, o QI acompanha a agulha no momento da expiração”. Para tonificar, inserir a agulha no momento da expiração e retirá-la quando inspirase. Para dispersar, inserir a agulha no momento da inspiração e retirá-la quando dá a expiração. 1.4.4 Cuidados •
Posição cômoda: (importante para a localização e manipulação dos pontos);
•
Decúbito dorsal horizontalmente: para trabalhar rosto, tórax, abdômen e extremidades;
•
Decúbito ventral horizontalmente: costas e toda parte posterior de coxa e perna;
•
Sentado: cabeça, nuca, ombro e dorso;
•
Decúbito lateral: flancos, para quando há dificuldade de movimentar o paciente.
Além da posição, deve-se instruir o paciente a manter- se relaxado e imóvel durante e após a inserção das agulhas, pois a contração muscular pode ate entortar a agulha e o relaxamento ajuda a melhor circular o QI. •
Desinfetar o local a ser punturado com álcool a 75%;
•
Desinfetar a mão do acupunturista (água e sabão/ álcool).
•
Explicação ao paciente sobre as sensações que possam ser provocadas pela introdução das agulhas, TE QI.
Anteriormente a sessão de acupuntura o paciente não deve: •
estar alcoolizado;
•
ter se alimentado em excesso ou estar em jejum;
12 •
excessivamente emocionados, abalados (muito ansiosos, angustiados, irritados, cansados, com taquicardia ou taquipneia, devem ser relaxados e repousar antes de se submenteram a sessão de acupuntura);
•
•
mulheres não devem estar no ciclo menstrual; para mulheres gravidas existem pontos proibidos;
•
após exercícios físicos;
•
imediatamente após o ato sexual;
•
deve-se evitar aplicações com o tempo turbulento (tempestade, relâmpagos, e trovões).
Após a sessão de acupuntura é freqüente os paciente sentirem-se tranqüilos, com sensação de bem estar e leveza no corpo. 1.4.5 Não deve ser feito após a sessão de Acupuntura: •
Ter relações sexuais;
•
Molhar os pontos punturados;
•
Beber bebidas alcóolicas;
•
Irritar-se;
•
Fazer trabalhos pesados;
•
Comer excessivamente;
•
Permanecer faminto ou com sede.
Em mulheres gravidas proibido punturar BP6, IG4,F3,Be60, Be67. Em crianças não se deve reter as agulhas, no máximo usar estimulação rápida e retirá-las, nunca inserir agulhas na fontanela quando esta estiver aberta.
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•
Seqüência das agulhas
•
Yang depois Yin
•
Cima para baixo
•
Esquerda para direita
•
Direita esquerda
Podem ocorrer reações adversas, tais como:
•
Desmaio, queda de pressão arterial, náuseas, falta de ar.
Pode ocorrer devido a posição inadequada, a tensão nervosa, medo, fadiga, jejum prolongado, desidratação. As agulhas devem ser retiradas imediatamente, o paciente deve permanecer deitados, pode beber água (em temperatura ambiente), devem ser estimulados pontos de reanimação VG26, VG24, VG20, P1 (falta de ar), R1, R7. 1.4.6 Agulha presa Pode ocorrer por: •
•
ponto mal localizado; rotação excessiva da agulha em uma direção (para retira-la faz-se rotação no sentido oposto)
•
tensão muscular (pede-se para o paciente relaxar, massagear a região ao redor da agulha suavemente e então retira-la suavemente;
Para retirar a agulha presa pode-se também introduzir uma agulha próxima a que esta presa soltando-a
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1.4.7 Agulha dobrada Pode ocorrer: •
devido manipulação inábil ou forcada;
•
agulha atingir algum tecido duro;
•
mudança na postura do paciente.
Quando isto ocorrer nunca girar a agulha, retira-la vagarosamente e no curso do seu dobramento, se for devido a mudança de postura do paciente move-lo a posição inicial e ai então retira-la. 1.4.8 Agulha quebrada Pode ocorrer devido: •
Manipulação muito forte da agulha após a inserção;
•
Forte espasmo muscular;
•
Movimento repentino do paciente;
•
O acupunturista deve manter- se clamo e pedir ao paciente para não se mover afim de que a agulha não aprofunde ainda mais.
•
Se a ponta da agulha irromper a pele, retira-la com uma pinça;
•
Se estiver no nível da pele, pressionar para que a aponta venha para fora a ai retira-la com a pinça;
•
Se estiver completamente aprofundada recorrer a cirurgia.
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Figura 2 - Martelo de sangria
1.4.9 Hematoma Pode ser causado por um pequeno sangramento subcutâneo, se acompanhar de inchaço e dor local afetando as funções motoras aplicar compressa fria para estancar o sangramento e após compressa quente com leve massagem para dispersar e absorver a estase de sangue. 1.4.10 Sangria Usadas AGULHAS DE TRES CANTOS ou TRIANGULAR, ou ainda o sangrador de 7 pontas como mostra a figura abaixo, para espertar o vaso sangüíneo superficial e causar o sangramento. 1.4.11 Sangria por martelinho Indicações Para fazer sair sangue e estabelecer o fluxo sauve de QI e o de sangue nos canais, recomendável para tratar o bloqueio dos canais nos casos de: •
Estase sangüínea;
•
Excesso de patogenico;
•
Bloqueio de QI;
•
Excesso de calor;
•
Febre intensa;
16 •
AVC;
•
Hipertensao arterial.
Precauções •
Esterilização rigorosa da área;
•
Incisão deve ser leve, rápida e superficial;
•
Sangramento não deve ser excessivo;
•
Não deve ser utilizado em, pessoas de constituição fraca e anêmicas, nem em mulheres grávidas.
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MOXABUSTÃO Moxabustão – terapia do calor + princípios ativos da artemisia
A moxabustão é uma técnica que consiste em aquecer os pontos de acupuntura pela queima de ervas, com a finalidade de aquecer o QI e o sangue dos canais de energia para que aumentem o Yang QI, energia responsável pelas atividades energéticas do corpo. Aplicação de moxa tem como finalidades básicas: •
Aquecer o QI e o sangue, favorecer a sua circulação;
•
Tratar de doenças provocadas pelo frio e a umidade evitando a penetração destes quando o QI vital enfraquece;
Figura 3 - Moxa direta
Indireta – usada atualmente e também aderida pelos ocidentais em que é interposto entre a moxa e a pele alguma proteção (rodelas de gengibre ou alho, que tem ação coadjuvante por seus próprios principios ativos) ou utilizaçào do bastão de moxa.
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Figura 4 - Moxa indireta
1 APLICAÇÃO 1 cone sem proteção = 6 aplicações com bastão = 3 cones com proteção
A Moxabustão é terapia tonificante, mas pode ser sedante em duas situações: •
Quando se estimula o ponto de sedação do canal energético;
•
Percorrendo (varredura) o meridiano no sentido oposto ao fluxo de sua circulação energética.
2.1.2 Moxabustão com agulha aquecedora Método de terapia combinando agulha e moxa, que pode ser processado da seguinte forma: •
Após a chegada do QI com agulha retida na profundidade adequada fixar o cone de moxa na ponta da agulha, ascendê-lo e deixar que queime totalmente;
•
Ou com o bastão próximo ao cabo da agulha fazendo com que ocorra aquecimento.
Observações: • •
Raramente deve-se usar moxa em crianças, pois 90% das doenças infantis são agudas. Os idosos geralmente têm doenças crônicas, com falta de energia e vitalidade, a aplicação com moxa trará bons resultados.
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VENTOSATERAPIA
O tempo de sua existência se perde na historia, sua reaparição atual coincide com os grandes movimentos de restauração da antiga Medicina Oriental. Não se tem idéia de que fez uso das ventosas primeiro. Tem-se informações de seu uso desde o Egito antigo. Hipócrates as mencionou em seus escritos, era praticada pelo povo grego desde o séc. IV a .C. e também por outras civilizações antigas. Existe também registro de seu uso pelo índios americanos que cortavam a parte superior do chifre de búfalos. A ventosaperapia é um método terapêutico que emprega apenas 1 técnica particular que é a pressão negativa. 3.1
O QUE É PRESSÃO NEGATIVA?
Segundo as leis da física o ar atmosférico tem o poder de se locomover naturalmente quando há desnível de pressão no seu ambiente, ou seja ele se move do local de maior pressão para onde há menor valor de pressão. A aplicação da ventosa se baseia na lei das trocas gasosas da pele, eliminando os gases estagnados no corpo e promovendo a limpeza deste pelo uso da pressão negativa produzida pelo vácuo. A função principal das ventosas seria então a de limpar o sangue das toxinas acumuladas.
Figura 5 - Ventosa de vidro A estagnação de sangue é considerada pela Medicina Oriental como um dos elementos causadores das doenças, sendo necessária remove-la para que o indivíduo possa se restabelecer. Sabemos que o sangue tem um papel importante na respiração, ele é que leva o oxigênio para todo o corpo, o sangue remove o gás carbônico do sistema e o elimina através
20 dos pulmões. Também absorve nutriente do intestino delgado e os leva para os tecidos dos órgãos, elimina as matérias tóxicas através dos órgãos excretores, além disso tem função protetora, pois possui anticorpos que tem a capacidade de destruir toxinas e outros agentes nocivos. Também as ventosas promovem uma estimulação dos pontos dos canais usados pela acupuntura. 3.2
COMO A VENTOSA TRATA A DOENÇA?
Possui capacidade de regular a função nervosa quando aplicada nos pontos e canais usados na Acupuntura; Aumenta a resistência do corpo às doenças; Desintoxica os tecidos promovendo uma purificação e melhor respiração da pele; Melhora a qualidade da circulação sangüínea tomando os vasos mais flexíveis e limpando os tecidos abaixo da pele, desobstruindo a circulação estagnada. O uso da ventosa promove uma “ginástica circulatória”, pois no início, quando aplicada provoca uma vasodilatação e aop ser retirada o vaso sangüíneo volta ao seu calibre normal, diminuindo assim a pressão arterial e promovendo um fortalecimento das vasos sangüíneos tomando mais eficiente a circulação sangüínea evitando infartos e derrames; Auxilia na limpeza do sangue eliminando o excesso de colesterol; Ajuda na retirada de nódulos gordurosos localizados “celulite”, que atrapalham o fluxo sangüíneo; Pelo seu efeito relaxante revigora as forças abaladas pelo stress. A ventosaterapia consegue melhorar o estado físico geral sem contra indicações, produz um aumento dos glódulos brancos e hemácias, melhora a ação anti- hemorrágica, toma o sangue mais alcalino, é excelente método preventivo e terapêutico contra doenças. Não é substituto de nenhum método terapêutico, deve ser usado como suplemento. Apesar de não ter contra indicações deve-se ter precauções quanto ao seu uso em crianças muito pequenas e em mulheres grávidas, sendo que nas últimas não devemos aplica-las no IG4, 21VB, 6BP, nas nádegas, cintura e barriga.
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Figura 6 - Uso da ventosa 3.3 COMO É FEITO O SEU USO? Ventosa seca: aplicação em local específico; Ventosa molhada: irritar a pele com instrumento cortante, ou fazer sangria e em seguida aplicar a ventosa; Massagem com ventosa: com meio lubrificante (creme ou óleo) deslizar a ventosa pelo corpo.
Figura 7- Massagem com ventosa
Obs.: uma massagem com ventosa nas costas (canal da Be) e ombros 1 vez por semana é excelente para manutenção da saúde. Principalmente o uso da ventosa seca deixa marcas no corpo que variam de cor dependendo de estado de saúde do indivíduo, quanto mais escura, mais crônica a doença: •
Tom escuro (preto ou marron): aspecto antigo, crônico;
•
Tom escuro disperso, manchado: doença crônica;
22 •
Tom avermelhado pigmentado: doença recente;
•
Reação puntiforme: doença aguda, estados dolorosas.
Obs.: podem aparecer bolhas de água no local como mostrar a figura acima que devem ser perfuradas com agulhas esterilizadas. Isto mostra a importância das trocas gasosas visando limpar o sangue das impurezas, percebe-se que a cor vai clareando a medida que o indivíduo se recupera da doença. As marcas deixadas pelas ventosas desaparecem sozinhas dentro de 2 ou 3 dias. Entretanto é recomendado que a periodicidade da aplicação seja curta para que não se perca o efeito. Não há necessidade de desaparecer por completo a reação do primeiro tratamento. O método de agulha com ventosa é utilizado principalmente para Sindromes Bi dolorosa do tipo calor, nas articulações de joelho, cotovelo doloridas e vermelhas, nas quais necessitam o alivio da dor removendo o excesso de calor patogênico. Força de aplicação de fraca e média. Para segurança utilizar agulhas de 15mm, no caso de ventosas menores para não ocorrer aprofundamento.
Figura 8- ventosa com agulha
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4
MAGNETOTERAPIA
A Magnetoterapia é um sistema único de restabelecimento de saúde através da aplicação externa de magnetos nas áreas afetadas ou nas extremidades do corpo, portanto podemos considerá-lo como método terapêutico na antigüidade, ainda que de forma empírica. Nos Vedas, as mais antigas escrituras religiosas Hindus, existem certas menções a respeito do tratamento de algumas enfermidades por meio de pedras especiais, também há registros de que alguns dignatários egípicios usavam magnetos diretamente sobre a pele com o propósito de manter o vigor e a saúde e evitar o envelhecimento. Cleópatra usava sobre sua fronte para conservar a beleza. Na prática, entretanto o magneto tem provado ser extremamente útil no combate a certas doenças. Sabe-se que tem o poder de eliminar diversos tipos de dores do corpo, aliviar a regidez das articulações e músculos, eliminar a dor de dente, reduzir o peso humano contra certas doenças, aumentar as secreções vitalizadoras das glândulas e muitos outros efeitos. A Magnetoterapia pode ser considerada tanto uma ciência, por suas propriedades, como uma arte, pois requer habilidades na escolha de seu tamanho e potência para o tratamento de distintas enfermidades, não deve ser considerada ato de magia, nem milagre, pois é solidamente baseada em princípios de leis naturais. Cada vez mais na atualidade esta ciência vem ganhando espaço e popularidade em países como o Japão, EUA e Rússia, várias experiências são feitas no mundo todo em relação à influência do magnetismo em organismos vivos, no entanto uma conclusão é certa: todos os organismos vivos são afetados pelo magnetismo, em maior ou menor grau, sejam eles bactérias, fungos, sementes, plantas, animais e seres humanos, podendo-se supor que o campo magnético tem efeito sobre propriedades magnéticas do corpo vivo. Embora até hoje não haja como responder claramente como pólos magnéticos afetam os sistemas vivos, pode-se afirmar que os efeitos dos campos magnéticos sobre sistemas vivos incluem: •
O prolongamento da duração de vida dos animais;
•
A detenção do crescimento das células cancerosas;
•
O alívio da dor;
24 •
A promoção do crescimento das plantas;
•
A cura de certos tipo de doenças.
4.1 O CORPO HUMANO- UMA MÁQUINA COM PROPRIEDADES MAGNÉTICAS O universo inteiro, incluindo todas as suas infinitas galáxias, estrelas e planetas e sua onipresente consciência cósmica se encontram delicadamente equilibrados por seu magnetismo, o homem como um microcosmo dentro deste macrocosmo também leva em si os mesmos elementos, propriedades e qualidades simulares aos Cosmos. O corpo humano é uma máquina muito complexa, representa um diminuto universo em si mesmo e no imutável transcurso da evolução, começando pelo desenvolvimento dos elementos fundamentais, desde as primeiras estruturas celulares, passando pelos animais e plantas primogênitos até o homem atual. Daí o homem não pode deixar de estar equilibrado pelo mesmo magnetismo que preserva e mantém unida a Terra, os planetas e todo o Cosmos. A fonte dos campos magnéticos no corpo humano é atribuída à presença de íons de sódio, potássio e cloro que os nervos e músculos geram no processo de contração ou transmissão de sinais. Recentemente descobriu-se que, além de ser uma unidade magnética cada célula do corpo humano tem determinados ritmos biológicos e seu comportamento é afetado pelos ritmos de todas as outras células. Milhões de ritmos individuais contribuem para um ritmo maior, como a batida do coração. Como sabemos muitas funções essenciais, como a temperatura do corpo, a pressão sangüínea, a atividade cerebral, os níveis de hormônios e muitos outros fatores obedecem a este ritmo. A saúde se dá pelo padrão sincronizado destes ritmos biológicos, o que é afetado na doença, que coloca o órgão afetado fora do ritmo e todos os esforços para recuperar o organismo são essenciais para a regularização do ritmo das células. Sendo assim, conclui-se que os vários ritmos biológicos são intimamente associados com o magnetismo do universo, sem o que a vida seria impossível.
4.2
OS ÍMÃS E O METABOLISMO HUMANO
4.2.2 Os efeitos magnéticos no sangue A força magnética atua no corpo humano principalmente pelo sistema circulatório. Afeta severamente as substâncias magnéticas como o ferro e o oxigênio, componente da
25 hemoglobina, um pigmento de proteína presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos), movimentando- a nos vasos sangüíneos, facilitando a circulação. Com o auxílio dos magnetos, o fluxo de sangue nas artérias e vaias regula- se adequadamente, melhorando a oxigenação e a apropriada nutrição das diferentes células do corpo, provocando a harmonização da atividade dos diferentes tecidos e o controle do0s processos infecciosos e inflamatórios de todo o sistema, devido a constante relação mantida por esta movimentação entre os glóbulos vermelhos e brancos, que desempenham função protetora. Quando o corpo humano entra em contato com um ímã, gera-se uma leve corrente elétrica no sangue e ao longo de todo o sistema circulatório, quando esta corrente se transmite através do sangue, aumenta notavelmente a quantidade de íons, e este sangue ionizado circulando pelo corpo, beneficia o sistema metabólico geral. A ionização é um efeitos na qual as complexa moléculas se partem em íons menores, carregados positiva e negativamente. 4.2.3 A função dos magnetos nas secreções hormonais O sistema endócrino se vê favorecido pelo conjunto entre o calor interno do interno e externo gerado por imã, a transmissão do sangue se efetua mais rapidamente na presença deste calor, e os capilas se encantaram ao redor dos vasos de secreção hormonal interna se espandem e ao concentrar oxigênio facilitam o acesso das secreções hormonais nos vasos sanguíneos. Fazendo com isso que se conserve a flexibilidade dos tecidos e por consequência a juventude, promovendo energia e normalizando as funções dos órgãos internos. 4.2.4 Promovendo a regeneração e reprodução celular Um dos efeitos que mais se destacam nos tratamentos magnéticos é a sua potencialidade para acelerar a regeneração, reprodução e crescimento celular. Os magnetos geram no organismo uma sensação de bem estar e tranquilidade que tonifica as funções celulares. Incrementam os poderes auto curativos
26 Ainda que seja difícil de compreender o organismo humano tem a perfeita capacidade de curar-se a si mesmo da maioria das enfermidades. O fluxo magnético constituise também um instrumento terapêutico, que possui a vantagem de poder incentivar as propriedades de auto cura dos problemas do corpo. Assim também são vistos como instrumentos de prevenção A Organização Mundial de Saúde, tem definido a saúde como “um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de enfermidades e ou outros padecimentos orgânicos”. Para uma defesa adequado do organismo, este deve ter uma resistência natural, existem métodos para levantar essas defesas: Limpando o organismo de qualquer acumulo indesejado, removendo obstáculos e regularizando o funcionamento da maquinaria humana. Proporcionando nova vitalidade e estímulo as energias corporais. Os campos magnéticos induzidos pelo imãs constituem um agente ideal para abrodar simultaneamente os objetivos sensionados, além de demonstrar uma excelente proteção contra as enfermidades, são excelente energizantes, o que resultam em um dispositivo de precisão altamente confiável. Como aconselha o Dr. R. S. Thacker, grande magnetoterapeuta de Nova Deli, que recomendava pôr-se em contato diariamente com um par de imãs de diferentes pólos para manter-se saudável. A magnetoterapia permite avaliar em períodos de tempo supreendentemente curtos enfermidades que desafiam outros sistemas de tratamento. Grande número de disfunções tem sido tratadas por este sistema, como: apendicite, asma, dores nas costas, artrites crônicas, cãimbras, equisemas, enxaquecas, hipertensão arterial, feridas traumáticas, fadiga geral, reumatismo, dores de dente, insônia, endurecimentos dos músculos e articulações e edemas em diferentes partes do corpo. 4.3
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO MAGNETISMO
Um imã ou magneto é uma substância que atrai filetes de ferro e outros elementos que possuem ferro em sua composição, e quando suspenso livremente, alinham-se por si na
27 direção norte-sul, a isso se chama magnetismo, que pode ser definido como força de interação (mútua) entre dois magnetos, ou um magneto e um material magnético resulta do movimento dos elétrons. Os pólos magnéticos são regiões próximas a cada extremidade de um magneto onde a força magnética é mais intensa. Quando um magneto é suspenso livremente, ele se inclina, com um pólo apontando em direção norte e outro em direção sul. O que aponta em direção norte é chamado de pólo norte, e o que aponta em direção sul é chamado de pólo sul. Ambos os polos de um imã são opostos e tem a mesma força. A força de um polo é igual em magnitude e oposta em natureza ao outro. Segundo as leis de atração e repulsão, há uma lei fundamental que diz: polos semelhantes se repelam e polos diferentes se atraem. Cada polo por si so tem propriedades particulares qu8e provocam efeitos diferentes. O polo norte propicia uma ação de retardo, controla as infecções bacterianas, neutraliza e até elimina células cancerosas, também alivia o efeito das pústulas e furúnculos, de feridas, tumores cutâneos. Emitem raios de cor azul. O pólo sul, por sua vez, irradia potência, proporciona calor e força, reduz a inflamação e alivia a dor corporal. Emitem raios de cor amarelo- avermelhado.
Pólo norte Magnetismo Atração Característica Positivo Efeitos Frio Sentimentos Amor Atomicidade Próton Planetas Mercúrio, Vênus, Lua Elementos Terra, água Cores Verde, índigo
Pólo sul Repulsão Negativo Calor Ódio Elétron Sol, Marte Fogo Vermelho, amarelo
Zona intermediária Neutro Neutro Neutro Indiferença Nêutron Júpter, Saturno Ar, éter Azul, violeta
4.3.2 Terapêutica O uso terapêutico dos imãs se orienta basicamente na influência da cura natural do corpo, sua aplicação tende a devolver ao organismo seus parâmetros normais de saúde.
28 Como já vimos, este tratamento exerce suas influências principais através do sistema circulatório, ainda que seus efeitos atinjam outros sistemas como o digestivo, o nervoso, respiratório, o urinário, etc.; também tem suas aplicações na medicina geriátrica, pediátrica e ginecológica. Existem diversos métodos de aplicação de imãs em distintas partes do corpo, para a cura de diferentes enfermidades. A mais antiga forma de tratamento é a unipolar, isto é, defendo o uso de um único pólo por vez, de acordo com as suas características individuais. A teoria bipolar é relativamente nova e defende o uso simultâneo dos dois pólos, argumentando que é mais eficiente e tem menor probabilidade de erros. Tem havido muitas controvérsias sobre estas duas maneiras de aplicação, porém atualmente é a teoria bipolar a quem vem sendo aplicada pela maioria dos magnetoterapêutas. A grande vantagem é que quando os pólos são aplicados simultaneamente, completam o circuito magnético dentro do corpo, o que não acontece quando somente um pólo é aplicado. Até certos adeptos da teoria unipolar tem seguido a prática de aplicar o segundo pólo logo após o primeiro, com a mesma duração de tempo e sugerem em determinadas ocasiões a aplicação do pólo norte por 10 minutos e em seguida a aplicação do pólo sul pelo mesmo tempo, como se faz habitualmente nos contrastes de frio calor na naturoterapia. Na prática, tem-se verificado que em geral é conveniente usar apenas um pólo quando a doença, dor ou desconforto é localizada uma pequena área do corpo ou ambos os pólos quando áreas maiores ou o corpo todo são afetados. A decisão caberá, no entando, ao bom senso e experiência do terapeuta levando em consideração a natureza e gravidade do problema, a teoria unipolar é bastante antiga, as últimas experiências tem demonstrado maior eficácia nas aplicações bipolares. 4.3.3 Algumas técnicas unipolares Pólo norte (P.N.): •
Artrites (a aplicação do PN dissolve paulativamente as calcificações acumuladas nas articulações);
29 •
Hemorragias (pós-parto ou causadas por alguma enfermidade dos órgãos genitais femininos);
•
Hemorragias externas (provocadas por feridas ou cortes);
•
Pústulas, furúnculos e cânceres;
•
Fraturas de ossos e articulações (OS sobre a porção superior e PN sobre a porção inferior asseguram um tratamento ótimo);
•
Queimaduras (PN sobre a área queimada, uma vez que diminui o calor, contrate com OS para fortalecer os tecidos a acelerar o crescimento do tecido novo sobre a zona queimada);
•
Hipertensão (PN em baixo da orelha direita sobre a artéria);
•
Infecções, pus ou supurações devidas a qualquer infecção;
•
Infecções ou cálculo renal (em alguns casos pode inclusive recuperar o funcionamento do rim parcialmente perdido);
•
Luxações e entorses (coluna, tornozelos, pés, pernas, etc.);
•
Dentes e gengivas (dores de dente, infecções das gengivas, inflamações, depósitos de pus, etc.).
Pólo Sul (P.S.): •
Todo tipo de dor, rigidez, debilidade dos membros, braços, pernas, ombros, etc., o OS estimula e fortalece a vitalidade dos membros;
•
O OS, excita os implusos vitais em todas as suas formas, mas tabém agrava as infecções;
•
Digestão deficiente na produção de insulina;
•
Dilatação da próstata (se adiciona a descarga de fluídos e a ingestão de água magnetizada a cada 2 horas);
30 •
Recoloração dos cabelos (o OS restaura a cor original dos cabelos em alguns casos, limitando as pessoas de boa saúde, uma aplicação de 30 minutos antes de dormir proporciona bons resultados);
•
Doenças cardíacas (em primeiro lugar é preciso assegurar qual é a verdadeira causa já que existem diversas doenças). Aplica-se o PS em casos de coração e músculos cardíacos débeis, sopro e redução do ritmo cardíaco;
•
Doenças cardiacas (em primeiro lugar é preciso assegurar-se qual é a verdadeira causa já que existem diversas doenças. Aplica-se o PS em casos de coração e músculos cardíacos débeis, sobro e redução do ritmo cardíaco.
•
Neurologias, enxaquecas (devem investigar as causas e aplicar o tratamento adequado. O OS pode alivia-la e se aplica também debaixo do lado esquerdo do estômago, deve recomendar-se também água magnetizada e dieta);
•
Debilidade muscular (aplicação do PS durante 10 minutos pela manhã e novamente o mesmo tempo à tarde);
•
Debilidade ao caminhar (aplicação por uma semana ou 10 dias).
Dentro da Magnetotarapia pode-se recorrer a duas formas terapêuticas: utilizando-se do método de aplicação local ou geral. 4.3.4 Tratamento local Este tratamento se recomenda particularmente quando a doença se localiza em uma região específica do corpo, por exemplo em casos de furúnculos, inflamação das amídalas, dores provocadas por feridas locais, o imã é selecionado e aplicado na pele sem que exerça pressão local. Se há suspeita de presença de agentes patógenos (bactérias, vírus, fungos), é aplicado o PN, em caso de dores e inchaços ou inflamações onde nenhuma infecção é temida, aplica-se o OS. Se a parte afetadas for muito sensível ao toque o imã é aplicado na área adjacente ou mantido bem próximo, sem realmente haver o contato direto. Se for considerado mais benéfico, usam-se ambos os pólos sobre a área com uma distância razoável entre eles. Outra variação é colocar o pólo apropriado sobre a área afetada, e o outro em contato com a palma da mão ou planta do pé do lado afetado.
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4.3.5 Tratamento geral Se administra esta técnica nos casos de enfermidades que não se localizam em nenhuma parte específica do organismo. Neste tratamento requer a aplicação de pólos distintos de imãs de tamanho, forma e potência similar. Os lineamentos básicos desta aplicação são o seguinte: se a enfermidade se localiza na metade superior do corpo, nas zonas acima do umbigo, os imãs devem ser colocados nas palmas de ambas as mãos, se for ao contrário, e sua localização estiver na metade inferior (abaixo do umbigo), os imãs deverão ser aplicados debaixo das plantas de ambos os pés. Em casos de enfermidades dispersas por todo o organismo deverão ser feitos alternadamente, por exemplo se o tratamento requer aplicações diárias, dia nas mãos e outro nos pés. Outra regra que deve ser observada é a dos lados magnéticos do corpo, isto é:
32
Lado direito do corpo; Lado esquerdo do corpo; Parte anterior; Parte posterior; Parte alta do corpo (cintura para cima); Parte baixa do corpo (cintura para baixo).
pólo norte pólo sul pólo norte pólo sul pólo norte; pólo sul.
O PN deve ser aplicado na mão e pé direitos e o PS na mão e pé esquerdos. Os magnetos são aplicados nas palmas das mãos e plantas dos pés porque estas áreas estão ligadas a áreas importantes do corpo através dos nervos e circulação sangüínea. Guiando-se pelas leis e forças naturais, toda a ação realizada no fluxo natural gera serenidade e provoca o menor incômodo possível, dadas as circunstâncias se quando dormimos orientamos nosso norte ao norte Terrestre obtemos um equilíbrio ideal, portanto a melhor posição proporciona um sono mais profundo e inclusive melhora a saúde, já que o corpo de orienta em concordância com a direção das correntes magnéticas terrestres, que deste modo afetam favoravelmente todo o sistema. Os cinco métodos de aplicação dos imãs (tratamento geral)
Pólo do imã a ser aplicado I Norte Sul II Norte Sul III Norte Sul IV Norte Sul V Norte Sul
Onde deve ser aplicado Mão direita Mão esquerda Mão direita Pé esquerdo Mão esquerda Pé esquerdo Mão direita Pé direito Pé direito Pé esquerdo
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Estas regras são de natureza geral, são usadas como ponto de partida para iniciarem as próprias experiências pessoais, e pode modificar- se de acordo com o que se quer no momento. 4.3.6 Seleção dos imãs A forma, tamanho e desenho dos imãs utilizados em cada caso dependem fundamentalmente da conveniência e adaptabilidade da zona específica do corpo onde devem ser aplicados. Existem partes do corpo que os imãs de grande tamanho não se ajustam adequadamente e outras que os imãs pequenos não são suficientes.
Figura 9 - Imãs
34 O mesmo acontece a respeito da potência dos imãs, existem zonas delicadas do corpo humano – cérebro, olhos, coração- onde não devem ser aplicados imãs muito potentes, nem devem manter contato com imãs de potência média por tempo muito prolongado. Em contrapartida, os imãs de baixa potência não são muito efetivos para doenças em zonas de músculos maciços e ossos grandes, como quadris, os músculos, os joelhos, etc. Também devem ser levados em consideração, além da localização, a cronicidade e gravidade do problema. No “tratamento geral”, métodos I,II,III,IV,V, deve-se sempre aplicar magnetos grandes, de alta potência, 3000 gaus para adultos, 1500 gaus para crianças até 16 anos e mulheres grávidas. No “tratamento local” deve-se utilizar os magnetos pequenos, que possuem baixa potência (250 à 700 gaus), que geralmente ficam fixados na pele (com esparadrapo cirúrgico) por longos períodos. Em problemas como abscesso, furúnculos, cortes onde não há a possibilidade de aplicação direta no local, deve-se previamente envolve-los com gaze e aí sim fixa-lo no local desejado. 4.3.7 Manifestações colaterais Inúmeras experiências com tratamentos magnéticos tem demonstrado que a aplicação de imãs poderosos ocasionam geralmente algumas manifestações peculiares em certos pacientes. Alguns podem sentir ligeira sensação de cócegas, como uma loeve brisa, ou invisíveis ondas passando por suas mãos e pés. Outros experimentam leves calores e tonturas, bocejos, sonolência, sentem transpirar onde os imãs estão tocando a pele, ou simplesmente não manifestam sensação alguma. 4.3.8 Duração da aplicações Em casos normais, a duração dos tratamentos magnéticos deve oscilar entre os 10 minutos, uma vez ao dia. Em doenças crônicas, como a gota, paralisia, poliomelite, reumatismo, artrites reumáticas, o tempo de tratamento pode aumentar gradualmente, inclusive chegando até 30 minutos diários, em sessões de 10 a 15 minutos por vez. Em casos
35 pediátricos, sem dúvida o tempo deve ser reduzido, não passando de 5 minutos diários, de acordo com a idade, o tipo de enfermidade, a zona de aplicação e a potência dos imãs. 4.3.9 Magnetoterapia aliada à outras terapias Uma vez que a magnetoterapia é baseada em leis da natureza, nada mais lógico do que aliá-la a outras terapêuticas naturais cuja preocupação maior seja a de recuperar a saúde através de métodos não agressivos. A grande afinidade destas terapias está no fato de valorizarem mais a saúde do que a doença e de procurar entender o ser humano holisticamente, ou seja, como um todo, um universo em si mesmo, cuja vocação maior é ser saudável e feliz. A homeopatia, a acupuntura e a quiroterapia são sistemas de tratamento que podem caminhar de mãos dadas com a magnetoterapia, porém, de todas, a que mais proveito tira da aplicação de magnetos é a acupuntura. Cada meridiano é um campo eletromagnético e cada ponto é uma unidade magnética. A energia que passa por cada meridiano e cada ponto é uma unidade magnética. A energia que passa por cada meridiano, fluindo através do ‘[orgão ligado a ele e voltando ao ponto de origem. O objetivo da inserção de agulhas é o de liberar eventuais bloqueuios sofridos pela energia ao percorrer os diversos meridianos, ora sedando, ora estimulando um ou vários pontos. Esse objetivo também pode ser alcançado pela aplicação de magnetos pequrnos e de baixa potência nos pontos apropriados:
Tipo de estímulo Acupuntura recomendada Magnetoterapia aplicada Pontos que devem ser sedados Agulha de prata Giro anti- Pólo Norte horário Pontos que devem ser Agulha de ouro Pólo Sul tonificados Giro no sentido horário
36
Figura 10 - Aplicação dos magnetos A vantagem deste método é o fato de que um grande número de pacientes que rejeitam o uso de agulhas aceitar facilmente a aplicação de pequenos magnetos fixados com esparadrapo que podem ser mantidos por períodos longos de até 30 dias sem desconforto considerável. 4.3.10 Precauções a serem tomadas Nenhum sistema de tratamento é seguro sem a observação das precauções necessárias, ou aconselhadas, para casos particulares. Este sistema pode ser considerado seguro, pois raramente apresenta efeitos colaterais danosos, e quando ocorrem são fácil e rapidamente eliminados. No entanto deve-se ter cuidado especial com aplicação de imãs de alta potência e no início das aplicações: •
Imãs fortes não devem ser aplicados em pessoas que sofrem de hipertensão por períodos longos, até 10 minutos é o tempo certo;
•
Não devem ser aplicados em mulheres grávidas e em crianças;
•
Nem por tempo muito longo, de uma só vez, pois o paciente pode apresentar distúrbios como peso na cabeça, dor de cabeça, vertigens, tontura, náusea, sonolência, sensação de formigamento nos membros, bocejo em excesso;
•
Não devem ser aplicados imediatamente após as refeições completas ou pesadas, pois sua aplicação pode causar náusea ou vômito;
•
O banho deve ser evitado durante duas horas após as aplicações, é melhor aplicá-los após o banho;
37 •
Evitar tomar banho de chuva imediatamente após a aplicação;
•
Uma placa de zinco pode ser utilizada se qualquer efeito adverso for notado, o que é muito raro, deve-se colocar a palma das mãos ou a planta dos pés esticados sobre a placa por aproximadamente meia hora, os homeopatas podem prescrever com antídoto eficaz o medicamento Zincum metalicum em baixa dinamização;
•
Pólos opostos de ímãs fortes não devem ser colocados um contra o outro rapidamente podendo machucar os dedos;
•
Relógios devem ser retirados antes da aplicação de ímãs;
•
Cuidado deve ser tomado ao selecionar um determinado pólo no sistema unipolar pois a escolha pode aumentar o grau de gravidade, entretanto basta inverter a polaridade para suprimir os efeitos negativos;
•
Não se deve utilizar magnetos em pessoas que usem marcapasso.
Se estas precauções forem observadas durante a aplicação dos ímãs, serão obtidos somente efeitos benéficos curativos.
4.4
ÁGUA MAGNETIZADA
Em certos países alega-se que certos tipos de nascentes naturais têm propriedades terapêuticas para doenças como a gota, a obesidade e problemas de urina. Na França a água de tais nascentes é engarrafada e vendida. Pensa-se que seja naturalmente magnetizada. Tais nascentes são também encontradas em regiões da Índia, EUA e União Soviética. O Brasil é um dos países mais bem supridos com este tipo de nascente, possuindo águas sulfurosas, radioativas que são consumidas por um grande número de pessoas. Os Russos têm sido pioneiros quanto ao uso de água magnetizada no combate de diversar doenças, especialmente aquelas associadas com o sistema urinário, e chamam este tipo de água de “água milagrosa”. Em muitas clínicas da União Soviética e da Índia a água curadora é livremente empregada para dissolver cálculo renal.
38 Como preventiva a água também pode ser usada durante epidemias. Assim esta água desempenha um importante papel na imunoterapia, que visa o aumento do status imunológico do corpo contra moléstias, beneficiando também as pessoas saudáveis. A água magnetizada também é utilizada para a irrigação de plantas, a qual acelera seu crescimento em um ritmo de 20 à 40%. O uso contínuo de água magnetizada melhora notavelmente o processo digestivo, incentiva o apetite e reduz o excesso de ácidos e bilis, também regula o movimento intestinal e elimina as toxinas, os sais indesejáveis e em geral todos aqueles elementos que podem ser nocivos para o organismo. Podem facilitar a normalização dos períodos menstruais da mulher, ajudar a limpeza das artérias congestionadas, normalizar a circulação sangüínea e regular o funcionamento cardíaco. Também trata de todos os tipos de febre, assim como dores diversas, asma, bronquite, resfriados, enxaquecas, etc. Suas propriedades são indicadas para qualquer tipo de doença ou desordem orgânica. Como se pode ver, o uso da água magnetizada é econômico, seguro e simples e pode ser preparado facilmente das seguintes maneiras: Um magneto é mantido suspenso acima de um recipiente vazio. A água é despejada sobre o imã numa corrente fina e constante. Este método tem desvantagens. Permanecendo contínua sob a água, o imã enferruja. Este método está sendo utilizado na URSS com a finalidade de magnetizar grandes quantidades de água com o uso de eletromagnetos de alta potência. Um magneto é colocado dentro de um recipiente cheio de água, onde permanece de 6 à 10 horas. Neste método é certo que o magneto, após algum enferruja. Diferentes graus de magnetização podem ser alcançados com este método, porém será sempre bipolar. Coloca-se um recepiente de vidro, plástico ou aço inoxidável cheio de água ou qualquer outro líquido sobre um forte magneto deixado em repouso por 6;12 ou 24 horas. Se o pólo sobre o qual está apoiado o recipiente é norte, então este líquido terá polaridade norte. Se for sul sua polaridade será sul. Se desejarmos um líquido bipolar (norte e sul), basta misturar o conteúdo dos dois recipientes.
39
Figura 11 - Garrafas de água magnetizada
Este último método é o mais usado em magnetoterapia e quando se usa o termo água magnetizada, entende-se água bipolar. Os imãs para esta finalidade devem ter superfícies lisas, de preferência bipolar com diâmetro de 8 a 10 cm e uma força magnética de 1500 a 3000 gauss, levando em consideração se for criança ou adulto, sendo que para crianças de 3 a 16 anos a água pode ser carregada com imã de potência média no máximo 1500 gauss até 12 horas para adultos, devem ser usado magnetos de alta potência, até 3000 gauss de 12 à 24 horas. Como a água é usada como apoio à aplicação externa, em termos de dosagem ela pode ser tomada diariamente, uma dose antes do café da manhã e outras duas após as refeições, 50ml/ dose para adultos, 25ml/ dose para adolescentes e duas colheres de chá para crianças abaixo de 3 anos. Observando que diferentes graus de magnetização devem exercer diferentes efeitos. Em casos de febre tem efeito muito bom administrando 1 dose a cada duas horas. Precauções: como qualquer medicação a água magnetizada não deve ser ingerida em quantidades excessivas. 4.4.2 Vantagens da magnetoterapia •
A magnetoterapia é um tratamento natural;
•
Os campos magnéticos regulam a circulação sangüínea;
•
Terapêutica que produz rápido alívio para todas as idades e ambos os sexos;
•
É um método simples e prático, que economiza tempo de dinheiro;
40 •
Promove a juventude e revigora energicamente o organismo;
•
Os campos magnéticos produzam efeito analgésico.
A aplicação dos imãs, seja diariamente ou ocasionalmente, trás muitos benefícios para as pessoas saudáveis, como uma medida preventiva contra eventuais quadros patológicos que queiram ingressar no organismo, e principalmente no alívio do stress, melhorando todo o sistema imunológico. Segundo pesquisas recentes não se tem observado nenhum efeito colateral nocivo, no entanto menciona-se algumas prováveis conseqüências secundárias positivas e negativas que mereceriam uma investigação mais profunda: Cansaço ao final da primeira sessão, mas não pode após as subseqüentes; Diurese imediatamente após as aplicações, mas não continuamente; Regularização positiva da função intestinal em pacientes anteriormente afetados de constipação periódicas; Cura mais acelerada de pequenos cortes e maior redução das inflamações; Algumas mulheres apresentam uma ligeira perda de peso e uma redução do tecido adiposo na região dos músculos.
41
5
AURICULOTERAPIA
400 anos a . C., os livros de Medicina Chinesa, já consideravam a orelha não como um simples apêndice, sim como uma conexão com todo o sistema energético humano. A partir de 1956, começou-se a utilização de agulhas como terapia curativa no ocidente. Em 1957, P. Nogrier, explica a relação da orelha com o resto do organismo, do ponto de vista reflexológico. Como o próprio nome indica, a Auriculoterapia trata disfunções e promove analgesia através do estímulo em pontos reflexos localizados na orelha externa ou no pavulhão auricular. De acordo com a MTC o pavilhão auricular possui mais de 200 pontos para tratamento em sua parte anterior e posterior. A orelha é um dos vários microssistemas do corpo humano, assim como as plantas das mãos e dos pés, crânio. A orelha externa possui reentrâncias e saliências cartiloginosas, as partes cartilaginosas mais profundas possuem pontos relacionados aos órgãos internos e as partes cartiloginosas protuberantes possuem pontos relacionados principalmente à estrutura óssea do corpo humano. A Auriculoterapia tradicional apresenta algumas vantagens: •
Fácil aprendizagem;
•
Tratamento fácil e eficaz;
•
Fácil manejo;
•
Econômico e prático;
•
Ausência de efeitos secundários;
•
Serve como diagnóstico.
42 5.1
DIAGNÓSTICO
Considera-se a orelha como microssistema não apenas para terapia, mas também para o diagnóstico. O diagnóstico é uma indicação, em qualquer tipo de medicina, para tratamento de qualquer parte do corpo através dos sintomas que o paciente apresenta, que por sua vez nortearão o tratamento a ser aplicado. A MTC procura ver o indivíduo como um todo, sem neglicenciar qualquer aspecto que possa ser interpretado como manifestação de uma doença. Dentro da Medicina Chinesa existem várias técnicas de diagnóstico, as princípais são quatro: inspeção, audição/ olfação, investigação e palpação. Na Terapia Auricular, inclui-se o exame detalhado do pavilhão auricular, mas não se deve desprezar as outras técnicas, pois todas elas levarão a um diagnóstico mais preciso. No entanto, na Auriculoterapia, o exame da superfície da orelha é obviamente o exame que mais interessa ao terapeuta. As duas orelhas devem ser observadas cuidadosamente para que os sinais indicativos de disfunções não passem desapercebidos. Deverá então ser observado: •
O aspecto geral da orelha;
•
As alterações da cores;
•
As manchas;
•
Os pontos de escamação;
•
Os pontos com erupção;
•
A dilatação dos vasos;
•
Os pontos com oleosidade;
•
Os pontos sensíveis;
•
A localização dos pontos marcados ou sensíveis;
43 •
A baixa resistência à corrente elétrica.
5.1.2 Quanto a variação de cor Em relação a coloração deve-se distinguir a coloração por hiperpigmentação daquela que é indicativa de disfunção. Cor vermelha Tom claro: doença recente, ou que está em processo de cura; Tom médio: doença crônica e/ou dor; Tom escuro: sintoma de doença mais grave. Cor branca ou brilho esbranquiçado Elevação com formato irregular: doença crônica; Mancha branca circundada por borda vermelha sem nitidez: geralmente indicativo de doença cardíaca, reumática; Mancha branca com ponto vermelho no centro: doença aguda. Cor cinza Quando aparece e desaparece sob pressão: geralmente zona de tumor; Cor marron Provocada por estagnação de energia e de sangue; indicativo de doença crônica; Obs.: Caso haja acúmulo de cera ou sujeira na pavilhão auricular, elas devem ser removidas após a primeira inspeção. Os resíduos deverão sair com facilidade, caso eles resistam à assepsia, podem ser “sinais positivos”. 5.1.3 Quanto à sensibilidade A sondagem do grau de sensibilidade deverá ser feita através da palpação. Em caso de o terapeuta não possuir o apalpador com pressão contínua, a intensidade da pressão deverá ser por ele controlada, que deverá ser por ele controlada, que deverá ser firme, suave e uniforme ao percorrer os pontos da orelha. Caso não haja pontos sensíveis as agulhas deverão ser colocadas nos pontos da orelha que estão associados à doença/ queixa em questão. * A orelha de uma pessoa saudável, com o Qi em equilíbrio não mostrará sinais significantes, nem será sensível a pressão.
44 5.1.4 Materiais utilizados A estimulação dos pontos do pavilhão auricular poderá ser realizada através do uso de: •
Sementes de mostarda;
•
Esferas de ouro e de prata;
•
Laser;
•
Estímulo elétrico;
•
Agulhas semipermanentes descartáveis;
•
Agulhas de acupuntura sistêmica (ag. Capilar cilíndrica);
•
Moxabustão;
•
Cauterização.
5.1.5 Tratamento Antes de tratar o ponto, é importante que seja explicado ao paciente os fundamentos da Auriculoterapia. Na primeira sessão é interessante que o paciente deite-se para receber o tratamento, pois é comum que alguns pacientes sintam um ligeiro mal estar. O pavilhão auricular deverá ser massageado antes da aplicação do estímulo (agulha, semente, esferas). Com relação à localização dos pontos, sabe-se que as orelhas têm formatos diferentes e que os pontos têm de ser localizados da forma mais precisa possível. O terapeuta poderá localizar os pontos através de marcas, da sensibilidade, da profundidade após a pressão ou através do detector elétrico. Escolhidos os pontos para tratamento, o pavilhão auricular deverá ser limpo com álcool à 70%, para retirar os resíduos e a oleosidade, e o orifício da orelha deverá ser protegido (geralmente utiliza-se o algodão).
45 Com relação à utilização de agulhas de acupuntura sistêmica (capilar cilíndrica), a profundidade de inserção sedará ou tonificará o ponto. Em caso de tonificação a inserção deverá ser de apenas 1,5mm, em caso de sedação a inserção deverá ser mais profunda, no entanto deve-se ter cuidado para não atravessar a cartilagem. Quanto a seu ângulo de inserção geralmente são colocadas de forma perpendicular, 90 º, existem autores que utilizam principalmente nos pontos relacionados aos membros ângulos de 45 º à 60º. O tempo de sua permanência não deverá ultrapassar 20 ou 30 minutos em casos de doenças agudas, mas podem permanecer até 3 horas em casos de doenças crônicas. As agulhas semipermanentes, possuem a cabeça em forma de esfera e o corpo de aproximadamente 2mm, são as mais utilizadas em auriculoacupuntura. A vantagem de sua utilização é que o paciente deverá ficar com as agulhas no local por vários dias, usufruindo do tratamento por todo este tempo. Após a utilização é que o paciente poderá ficar com as agulhas no local por vários dias, usufruindo do tratamento por todo este tempo. Após sua fixação no local as agulhas deverão ser fixadas com micropore e poderão ser estimuladas, através da pressão que os pacientes deverão fazer sobre elas várias vezes ao dia, assim como as sementes e esferas. Orientações de cuidados deverão ser passadas ao paciente. A utilização correta das agulhas fará com que o paciente sinta uma sensação de calor, ardor ou pressão, caso não haja qualquer alteração, significa que o paciente está com uma deficiência energética muito grande e que dificilmente o tratamento obterá sucesso, poderá então ser feita estimulação das agulhas. Geralmente deve ser tratada uma orelha de cada vez, iniciando pelo lado que o paciente tenha maior sensibilidade. Caso o paciente não tenha consciência de maior ou menor sensibilidade, inicia-se o tratamento pelo lado mais ativo: lado direito para os destros e esquerdo para os canhotos. A cada semana alteram-se as orelhas para tratamento. Contra- indicações: •
Mulheres grávidas;
•
Pacientes alérgicos, muito debilitados ou com esgotamento;
•
Quando haja inflamação no pavilhão auricular
46 •
Deverá ser evitado inserção de agulhas nos pontos dos pulmões quando estes estiverem muito avermelhados, para evitar a provocação de uma inflamação.
5.1.6 Partes da orelha
Figura 12 – Orelha 5.2
CRANIOPUNTURA DE YAMAMOTO
A Nova Acupuntura Craniana segundo Yamamoto (YNSA) é bem semelhante à Acunputura Auricular ou à Reflexologia Palmo- Plantar, ou à Quiropuntura Coreana, ou ainda à Acupuntura Naso- Facial, sendo que todas atuam baseadas em Somatotopias ou Microssistemas, que são representações do organismo como um todo mas em formato pequeno, em áreas circunscritas do corpo. Quando há doença esta se mostra através de pontos reativos situados em áreas de correspondência à parte enferma e através do manejo destes mesmos pontos reflexos pode-se agir positivamente sobre a doença e curá-la. Diferente da Auriculoterapia Francesa ou da Reflexologia Plantar Clássica, Yamamoto tratou de dar a sua técnica uma conotação toda particular, deixando-a em parte como reflexoterapia pura e simples, acrescentando uma abordagem energética, utilizando as concepções da MTC. Nisto se aproxima da Quiropuntura de Yoo Woo (Manopuntura Coreana ou sooji Chim, bem como do Sujok).
47 Yamamoto também lhe agregou esquemas especiais de diagnóstico rápido e eficaz dos desequilíbrios, o diagnóstico Abdominal e o diagnóstico através do pescoço. YNSA é dividida em 4 grupos:
5.2.2
•
Pontos básicos;
•
Pontos Sensoriais;
•
Pontos Cerebrais;
•
Pontos Ypsilon.
As somatotopias de Yamamoto
5.2.2.1 Pontos básicos Yin Correspondem mais à áreas ou linhas que a verdadeiros pontos. Por questões de simplificação quaisquer das três denominações são empregadas para caracterizar. De ação tipicamente reflexológica, localizam-se na parte anterior do crânio, mais exatamente na linha capilar, tanto na fronte como nas têmporas. São um total de 9. Suas indicações são para problemas músculo- esqueléticos, alterações e dor envolvendo o aparelho cinético, alterações patológicas (ferimentos pós operatório), paralisias, hemiplegias, parestesias, sendo facilmente detectáveis à pressão (tornando-se dolorosos). Os resultados de sua aplicação são, em geral, imediatos, sendo as agulhas empregadas apenas de um lado, o mesmo do problema em questão.
48
Figura 13 - Craniopultura de Yamamoto
5.2.3 Ponto A Na implantação frontal dos cabelos, a aproximadamente 1 cm lateralmente à linha mediana, com cerca de 2 cm de extensão. Dividido em 8 sessões, que correspondem a cabeça e coluna cervical (A1 à A8), os pontos reflexos referentes à cabeça estão mais alto e os cervicais (apenas os superiores) mais em baixo. Indicações: Nos tratamentos de cefaléias, enxaqueca, neuralgia do trigêmio, problemas de ATM, paralisia facial, dores de dente, tontura, labirintite, herpes facial, síndrome cervical, pós- operatório de amigdalectomias, etc. Agulhas postas subcutaneamente, direciondas para trás, aprofundando 2 a 3 cm. 5.2.4 Ponto B Localizado aproximadamente a 1 cm lateral do ponto A ou 2 cm lateralmente a linha mediana na linha de implantação dos cabelos. Não possui subdivisões conhecidas, possui a mesma extensão que o ponto anterior. Corresponde à coluna cervical e ao ombro. Indicações: no tratamento de bursites e tendinites de ombro e da região do trapézio. Mesma tática e profundidade de inserção das agulhas que o ponto A.
49 5.2.5 Ponto C Localizado aproximadamente 2,5 cm do ponto B, também com extensão de 2cm, corresponde à omoplata e ao membro superior. Subdividido em 9 sessões, na região mais cranial relaciona-se ao ombro, ficando bem na linha de implantação dos cabelos o cotovelo e no extremo inferior a mão, sendo que os polegares tem localização medial (pois os 5 dedos podem ser isoladamente detectados e tratados). Indicações: síndromes ombro- mão, síndrome do túnel do carpo (em fase inicial), paralisias, etc. 5.2.6 Ponto D Encontra-se na região temporal, também na linha de implantação dos cabelos, há aproximadamente 1 cm acima do arco zigomático e 2 cm à frente da orelha, pode também ser localizado através de uma linha onde que corre do ângulo externo dos olhos (canto do olho) ao ângulo superior da orelha. Corresponde à coluna lombar, à bacia e às extremidades inferiores. Indicações: lombalgias, lombociatalgias, coxartrose, luxação habitual da patela, paralisias dos membros inferiores, enfermidades urogenitais, impotência sexual. Possui uma extensão na frente da orelha verticalmente onde aparece subdividido em 6 sessões, que distribuem-se da altura da implantação das orelhas até a altura da incisura tragal, como um colar de contas, que são auxiliares no tratamento de problemas lombares, sacrais e coccígeos. 5.2.7 Ponto E Localizado acima da sobrancelha, aproximadamente a 1 cm lateral à linha mediana, se estendendo por 2 cm inclinado 15 º para cima. Corresponde à caixa torácica e à coluna dorsal. Subdividido em 12 sessões, T1 à T12. Indicações: neuralgias intercostais, herpes zoster, asma bronquial, alergias repiratórias, palpitações, bem como problemas de nariz e laringe. As agulhas são aprofundadas de 1 à 23 cm a cerca de 30 º.
50 5.2.8 Ponto F Situado na região retroauricular, no ponto mais alto do processo mastóide, não possui subdivisões. Corresponde ao nervo ciático. Indicações: ciatalgias
Figura 14 - Visão postior dos pontos 5.2.9 Ponto G Também na região retroauricular, possui 3 subdivisões situadas ao longo do bordo inferior do processo mastóide. Corresponde aos joelhos, do mais anterior para o mais posterior referem-se a parte medial, central e lateral do mesmo respectivamente. Indicações: Patologias do joelho 5.2.10 Ponto H Localizado aproxidamente a 0,5cm posterior ao ponto básico B. Indicações: ponto adicional para lombalgias 5.2.11 Ponto I Situado a aproximadamente 1 cm posteriormente ao ponto básico C. Indicações: lombalgias, problemas relacionados às extremidades inferiores, Como parestesias, hemiplegias, lombociatalgias, etc.
51 5.3 PONTOS BÁSICO YANG Correspondem aos mesmos Pontos Básicos Yin, localizados na parte posterior do cérebro tomando como linha básica a sutura lânguida. Sua descrição é um pouco difícil por tomarem como referência uma sutura não detectável visualmente. Segundo as colações de Dr. Yamamoto sua utilização se dá apenas quando os resultados com Pontos Yin são negativas, o que raramente acontece, pois na prática cotidiana as Somatotopias Yin são suficientes na quase totalidade dos casos.
Figura 15- Visão conjunta dos pontos básicos Yang posteriores
5.3.2 Pontos sensoriais Pontos relativos aos órgãos dos sentidos, olhos, nariz, boca e ouvido. 5.3.3 Ponto do Olho Localizado lateralmente a 1 cm da linha mediana, 1 cm abaixo do ponto básico A . Indicações: doenças oculares em geral, quaisquer tipo de conjuntivite, infecciosa ou alérgica, estrabismo, catarata, glucoma, visão obstruída, situações pós operatórias, lacrimejamento ou ressecamento ocular observado com o avanço da idade, etc. 5.3.4 Ponto do Nariz Na vertical 1 cm abaixo do ponto do olho.
52 Inducações: todas as infecções do nariz, desde obstrução nasal, alergias, rinites, sinusites, dor após ferimentos ou cirurgia, secura ou mucosidade excessiva, epstaxes ocasionais, entre outras. 5.3.5 Ponto da Boca Também na vertical, 1 cm do ponto do nariz. Indicações: todas as infecções da boca, estomatites, herpes simples, gengivites, dores de dente, queimor na língua, distúrbios do paladar, distúrbios da fala, afasia, situações pós operatórias, ferimentos, etc. 5.3.6 Ponto do Ouvido Situado no prolongamento caudal que vai do ponto C ao Yintang (ponto extra). Indicações: todas as afecções dos ouvidos, otites, labirintites, surdez, zumbido, situaçòes pós e pré- operatórias.
Figura 16 - Pontos cerebrais 5.3.7 Pontos do Cérebro
53 Situados a 1 cm bilateralmente ao lado da linha mediana em continuação ao ponto básico A na direção posterior a linha de inserção dos cabelos, encontramos pontos correspondentes ao cérebro, cerebelo e ao gânglio situado exatamente na linha central. Indicações: todos os distúrbios motores neurológicos, hemiplegias, paralisias, mal de Parkinson, esclerose múltipla, disfunções endócrinas, vertigem, zumbido, dores de cabeça, nevralgia do trigênio, demência, mal de Alzheimer, depressão, insônia, distúrbios psicológicos. Geralmente estes pontos são utilizados de forma contralateral. 5.3.8 Pontos Ypisilon Com um total de 12 pontos situados na região temporal, cada um dos pontos representam um órgão/ víscera e seu respectivo meridiano. No lado Yang se repetem os mesmos pontos com a única diferença que os pontos correspondentes ao Rim e Bexiga ficam abaixo do osso mastóide, no entanto tem importância secundária, dada não por sua pouca ação, mas por sua difícil localização, bem enterrados no couro cabeludo. Suas indicações são as mais variadas, sendo sua utilização ilimitada principalmente em patologias reverssíveis. Como por exemplo distúrbios gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares, urinários, de F, VB, BP, dores de cabeça, nevralgia do trigêmio, paralisia facial, hemiplegias, paralisias, esclerose múltipla, etc.
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Figura 17 - Hara Diagnóstico
Figura 18- Diagnóstico de disfunções Zang Fu pela cervical Figura 19 - Diagnóstico de disfunções dos Zang- Fu pelo pescoço