Descripción: Breve descripción sobre las patologías vistas posterior a trauma toracico.
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ANATOMIA II: Primera y segunda parte de Anatomía de la Caja Toráxica. Dr. Amadeo Cabrera Guillén.Descripción completa
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Trauma Mekanik Jadi
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OBJECTIVO • Anatomia e conteúdo do tórax • Bases fisiológicas da ventilação , difusão e perfusão • Diagnóstico e tratamento das 6 situações que condicionam risco de vida imediato • Diagnóstico e tratamento das feridas cervicais • Abordagem do tratamento definitivo das lesões do tórax
TRAUMATISMOS do TÓRAX
• Epidemiologia
• Mortes imediatas (minutos) - vascular e cardíaca major • Morte precoce (30 min - 3 horas) - obst v. aerea; aspiração, tamponamento
• 60 - 70 % CHEGAM ao HOSPITAL
TRAUMATISMOS do TÓRAX FISIOPATOLOGIA - caixa toráccica Parede
Rígido: - arcos costais/ esterno / clavícula e omoplata Muscular
Orgãos
Pulmões e pleura Coração e grandes vasos Traqueia e brônquios Diafragma e esófago
TRAUMATISMOS do TÓRAX FISIOPATOLOGIA - mecanismos T. Fechado desacelaração / aceleração compressão esmagamento T. Aberto
arma branca arma de fogo
Extensão de lesões internas
70 %
( 60-70 % ) balistica
cavitação extensão das ferida na pele
TRAUMATISMOS do TÓRAX FISIOPATOLOGIA - mecanismos
• 10 - 15 % dos T.T fechados requer CIRURGIA • 15 - 30 % dos T.T abertos requer CIRURGIA
• 15 % do GLOBAL dos T.T necessitam de cirurgião
• 85 % dos T.T. NÃO REQUER CIRURGIÃO
TRAUMATISMOS do TÓRAX FISIOPATOLOGIA - mecanismos
25 % dos óbitos por trauma – hipóxemia <--> insuf respiratória – hipovolemia <--> hemorragia ou choque • contribuem para a morte num adicional de 50 % dos casos
TRAUMATISMOS do TÓRAX UCIP - Jornadas de Medicina Intensiva da Primavera 2001
131 traumatizados - 501 doentes – trauma tórax em 43 % doentes ( 56 doentes: 48 M; 8 F) – Era a lesão MAIS GRAVE em 10 doentes (17 %) – Apenas 1 apresentava como trauma único – Total de óbito: 13 traumatizados ( tx mort 23%)
TRAUMATISMOS do TÓRAX
TRAUMATISMOS do TÓRAX RISCO de VIDA IMEDIATO – OBSTRUÇÃO da VIA AEREA – PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO – FERIDA TORÁCICA ABERTA – RETALHO COSTAL MÓVEL – HEMOTÓRAX MACIÇO – TAMPONAMENTO CARDIACO
AVALIAÇÃO 1ª - SUPORTE VITAL
A ) VIA AÉREA Alinhamento cabeça-pescoço / Fi02 elevada –Feridas / contusões cervicais e torácicas –Posição traqueia / engurgitamento de jugulares –Movimentos respiratórios Palpar –Eixo laringo-traqueal ( crepitação ) –Enfisema subcutaneo –Fractura de costelas
Recolocar colar cervical
AVALIAÇÃO 1ª - SUPORTE VITAL FUNÇÃO PULMONAR
AVALIAÇÃO 1ª - SUPORTE VITAL
( B ) RESPIRAÇÃO PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO •Taquipneia – < Murmúrio Vesicular unilateral – Hiperressonancia homolateral – Turgescencia de jugulares ( se volemia normal ) ( sinais tardios ) – Cianose – Desvio contralateral traqueia – Choque
AVALIAÇÃO 1ª - SUPORTE VITAL
( B ) RESPIRAÇÃO PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
AVALIAÇÃO 1ª - SUPORTE VITAL
PNEUMOTORAX HIPERTENSIVO
Atitude Imediata DRENAGEM TORÁCICA com AGULHA
Seguida de INTRODUÇÃO de DRENO PLEURAL
DRENO PLEURAL - PROCEDIMENTO
FERIDA TORÁCICA ABERTA
Pneumotorax hipertensivo
FERIDA TORÁCICA ABERTA •
ATITUDE IMEDIATA – Protecção da ferida com PENSO FIXO EM TRES PONTOS – Dreno pleural por contra-incisão
Tratamento definitivo : CIRURGIA
RETALHO COSTAL MÓVEL •
FISIOPATOLOGIA – Fracturas de 2 ou mais costelas em 2 pontos diferentes – Movimentos respiratórios paradoxais – Estes podem ser inaparentes na 1ª fase pela contractura muscular de defesa , que , com o esgotamento , leva ao movimento paradoxal
– Quase sempre associado à CONTUSÃO PULMONAR – A mortalidade das 2 situações – ASSOCIADAS É MUITO ALTA
PRIORIDADES Correcção da hipoxia Analgesia
RETALHO COSTAL MÓVEL •
SE MEDIDAS ANTERIORES INSUFICIENTES :
VENTILAÇÃO MECANICA Pa O2 < 50 mmHg ou em queda Pa O2 < 80 mmHg apesar FiO2 elevada Cansaço progressivo - exaustão Frequencia respiratória > 30 / mn Lesões craneo / abdomen coexistentes
AVALIAÇÃO 1ª - SUPORTE VITAL
C) CIRCULAÇÃO: HEMOTÓRAX MACIÇO •DEFINIÇÃO –Na introdução do dreno > 1500 cc –No seguimento
> 200 cc/h
•FISIOPATOLOGIA –Coração , grandes vasos e vasos do hilo pulmonar : rapidamente letais – Lesão de intercostal / mamária interna – Lesão do pulmão : cede espontaneamente – Lesão do diafragma
TAMPONAMENTO CARDIACO Alto grau de suspeita – Inspeccionar toda a superfície corporal – Diminuição dos tons cardíacos – Hipotensão – Gradiente TA sist / TA diast < 30 mmHg
TAMPONAMENTO CARDIACO
PERICARDIOCENTESE : •MEDIDA DE TEMPORIZAÇÃO •FALSOS NEGATIVOS
• em doente com trauma de tórax com ou sem fracturas de costelas suportam o diagnóstico
CONTUSÃO PULMONAR
CONTUSÃO PULMONAR •FISIOPATOLOGIA –Coincidem defeitos da V / Q e Difusão –Trauma pulmonar :aumento da permeabilidade dos capilares com –Edema intersticial , o que leva à hipóxia com –Rigidez da área afectada ( < compliance ) • < ventilação • > efeito de shunt ( v / Q ) –Aumento do trabalho respiratório com •> F.R. / mn •< V.C.
• VENTIL. MECANICA – Idosos – Alterações do nivel de consciencia – Fracturas de ossos longos – Hipoxémia com hipercapnia – Doentes a anestesiar / transferir – Insuficiencia renal – Doença pulmonar anterior – Multiplas e graves áreas de contusão – Fracturas multiplas com retalho costal móvel
CONTUSÃO MIOCÁRDICA •
•
•
LESÃO HABITUALMENTE SUBVALORIZADA ( 10 a 76 % DOS TRAUMATISMOS TÓRACO-ABDOMINAIS ) TRAUMATISMO ESTERNAL SIGNIFICATIVO (ESMAGAMENTO CONTRA COLUNA DA DIRECÇÃO ) ASSOCIAÇÃO
CONTUSÃO MIOCÁRDIO / FRACTURA do ESTERNO / FRACTURA VÉRTEBRAS DORSAIS
ROTURA DIAFRAGMÁTICA • FISIOPATOLOGIA – CONTUSÃO • Lesão de grande dimensão • Habitualmente sagital • Normalmente à esquerda – FERIDAS PENETRANTES • Entre a 5ª e a 12 ª costelas • Lesões de pequena dimensão • Lesões viscerais associadas
• APRESENTAÇÃO – ASSINTOMÁTICA • 1/3 dos casos – SINTOMÁTICA • < dos sons respiratórios • sons intestinais no hemitórax • Gastro / Colotórax – DESCOBERTA ACIDENTAL • Laparotomia • Rx pulmonar • Por vezes só muito depois do acidente
ROTURA DIAFRAGMÁTICA
ROTURA DIAFRAGMÁTICA • DIAGNÓSTICO – Durante colocação de dreno torácico – Rx pulmunar com cúpulas ( de pé ... ) • Visceras ocas intra-torácicas • Posição da sonda nasogástrica • Diagnóstico diferencial com Pneumotórax ( neste caso o pulmão é empurrado em direcção ao vértice ) – Saída de liquido de L.P. por dreno tórax
Terapeutica : Cirurgia
DISSECÇÃO AORTA TORÁCICA • 90 % DOS DOENTES EXSANGUINAM NO LOCAL OU DURANTE O TRANSPORTE •
10 % CHEGAM VIVOS AO HOSPITAL – A lesão não comprometeu a adventicia que tampona a hemorragia mas permite a dissecção
DISSECÇÃO AORTA TORÁCICA • FISIOPATOLOGIA – Desacelaração súbita • acidente viação grande velocidade • queda de grande altura
– Mobilização da porção livre do arco aortico • rotura de 2 das 3 camadas da aorta abaixo da insersão da subclávia esquerda
T.T.
C.A.T. / 03
DISSECÇÃO AORTA TORÁCICA • Rx PULMONAR – Alargamento do mediastino – Fracturas das 2 primeiras costelas
–Empurramento da traqueia para a direita –Empurramento do esófago para a direita –Capacete pleural –Arco aórtico esbatido –Elevação do BPD com abaixamento do BPE – Diminuição do espaço entre a artéria pulmonar e a aorta
DISSECÇÃO AORTA TORÁCICA •
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO – TAC com contraste – Ecodoppler transesofágico – Angiografia aórtica – RMN – A DECIDIR EM FUNÇÃO DA CLINICA
ROTURA do ESÓFAGO FISIOPATOLOGIA 1.Do tipo de trauma : Traumatismo fechado • Lesão do cárdia e do esófago torácico inferior Traumatismo penetrante • Lesão em qualquer dos segmentos 2.Do segmento envolvido Pescoço : DISFAGIA , ENFISEMA Tórax : FEBRE , DOR , DERRAME PLEURAL , MEDIASTINITE Abdomen : VENTRE AGUDO
• TRAQUEIA mediastínica – No mediastino a lesão acontece habitualmente a cerca de 2 cm da bifurcação e a sua semiologia é semelhante à rotura do bronquio
• BRONQUIO – Lesão habitualmente 2-3 cm depois da carina – Mortalidade elevada
Tratamento : CIRURGIA
TRATAMENTO DEFINITIVO das LESÕES do TÓRAX -Pneumotórax -Hemotórax -Fracturas de costelas • Grande mortalidade nas 3 primeiras • Da 4ª - 9 ª : lesões torácicas • Da 9ª - 12ª : lesões abdominais
-Enfisema subcutaneo -Laceração das vias aéreas -Laceração do esófago -Ferida torácica aberta -Laceração do pulmão -Trauma por explosão
ANALGESIA EFICAZ
TRAUMATISMOS do TÓRAX
RESUMO • Compete à equipe de trauma o tratamento da maior parte das lesões do tórax (85 %) • Durante a AVALIAÇÃO PRIMÁRIA devem ser identificadas e tratadas as seis situações que condicionam risco de vida imediato
RESUMO RISCO de VIDA IMEDIATO – OBSTRUÇÃO da VIA AEREA – PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO – FERIDA TORÁCICA ABERTA – RETALHO COSTAL MÓVEL – HEMOTÓRAX MACIÇO – TAMPONAMENTO CARDIACO
RESUMO • Durante a AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA devem ser activamente procuradas e devidamente encaminhadas as situações que podem também ameaçar a sobrevida do traumatizado
RESUMO • • • • • •
CONTUSÃO PULMONAR CONTUSÃO MIOCÁRDICA ROTURA do DIAFRAGMA DISSECÇÃO da AORTA ROTURA do ESÓFAGO ROTURA da VIA AÉREA
RESUMO • Qualquer destas situações pode surgir em qualquer fase da avaliação – Importancia da Monitorização • A Cirurgia vai ser chamada a intervir