CONSERTANDO NOTEBOOKS
GUIA DE MANUTENÇÃO
ÍNDICE CONSERTANDO NOTEBOOKS: (CLIQUE NO TÍTULO PARA ABRIR A PÁGINA DESEJADA) 01 - LOCALIZAÇÃO DO DEFEITO 02 - PROBLEMAS COM A BATERIA 03 – NOTEBOOK NÃO LIGA a) b) c) d) e)
FONTE DE ALIMENTAÇÃO CONECTOR DE ENTRADA DE ENERGIA BATERIA PERIFÉRICOS DEFEITUOSOS PLACA MÃE
04 - DEFEITOS NA TELA LCD a) b) c) d) e) f)
TAMPA DO NOTEBOOK DOBRADIÇAS CABO FLAT INVÉRTER LÂMPADAS DA TELA DISPLAY LCD
05 - DEFEITOS DE IMAGEM a) b) c) d) e) f) g) h) i)
DRIVES DA PLACA GRÁFICA CHAVE DE ACIONAMENTO DA TAMPA MEMÓRIA RAM PLACA DE VÍDEO OFFBOARD CHIP DE VÍDEO ONBOARD CHIPSET BIOS PROCESSADOR PLACA MÃE
06 - DEFEITOS COM A PLACA MÃE DO NOTEBOOK a) b) c) d) e)
MAU CONTATOS E OXIDAÇÕES BGA INSTABILIDADE MEMÓRIA E VÍDEO SUPERAQUECIMENTO
07 - HD E DVD 08 - MODENS E PLACAS WIRELESS 09 - TOUCH PAD 10 - TECLADO REPARANDO TECLADO 11 - CONSERTANDO FONTE DE NOTEBOOK
COMO LOCALIZAR O DEFEITO: Nos notebooks a localização dos defeitos é um processo mais trabalhoso do que em desktops. Exige que o técnico tenha um conhecimento maior sobre o equipamento, seus componentes e lógica de processamento. O procedimento mais comum para detecção dos defeitos em desktops, onde trocam-se peças até descobrir a que está danificada, não pode ser usado em notebooks pela dificuldade de ter em mãos várias marcas e modelos de peças reserva. Somam-se o fator de notebooks usarem peças exclusivas e o fator preço das peças, bem maior do que de desktops. Existem ainda alguns modelos que trazem a memória e ou processador soldados a placa mãe. Na maior parte dos casos, você precisa identificar o problema e certificar-se de que o componente “X” precisa mesmo ser substituído, para só então encomendar a peça de reposição e fazer o conserto. Um erro de diagnóstico pode sair muito caro, levando-o à compra de um componente errado. Este tutorial é um guia rápido de como localizar defeitos ao dar manutenção em notebooks e assim descobrir qual componente precisa ser reparado o u S u b s t i t u í d o . Lembre-se também de que a regra do mal contato também vale para notebooks. Antes de descartar qualquer componente, experimente sempre limpar os contatos. Revisar com muita atenção cabos e conectores. ATENÇÃO: Antes de iniciar a manutenção tenha em mãos o manual de serviço do aparelho. Procure e baixe de sites especializados ou do fabricante.
PROBLEMAS COM A BATERIA
A bateria é o componente do notebook que mais dá problemas, justamente por estar constantemente em uso e possuir vida útil relativamente curta. Começamos a notar defeitos na bateria quando o notebook não mantém a carga e descarrega rapidamente. Ou o notebook não carrega e a luz indicadora de bateria no notebook não se acende ou sempre pisca na cor laranja. E fica mais evidente o problema quando o notebook não liga com a bateria conectada, mas funciona corretamente quando conectado somente ao adaptador AC. O problema de a bateria não carregar talvez resulte de falha no adaptador AC, na placamãe ou na própria bateria. A vida útil de uma bateria é monitorada por ciclos de carga. Cada vez que a bateria é descarregada 100% conta um ciclo. Em geral suportam de 300 a 500 ciclos, isso dá uma vida útil de dois a três anos. Mas, existem ainda outros fatores que abreviam a vida útil da bateria como: Calor excessivo, ligar e desligar o carregador sucessivamente, exposição ao sol e interpéries e manuseio incorreto.
Como contar um ciclo de carga da bateria: Um ciclo é contado quando a soma das cargas da bateria atinge 100%. Veja a ilustração:
Na figura acima, cada espaço em azul representa que a bateria de Li-Ion foi posta à carga. Sendo assim, o ciclo se completa quando juntarmos todas as cargas e esta der a proporção de 100% (30%+20%+30%+20% = 100%). No exemplo acima ainda temos os 20% restantes da 4ª carga que foi dada, então: (20%+20%+60% = 100%). Os ciclos são contados não a cada vez que a bateria é posta a carregar, mas sim, quanto o percentual das cargas propiciadas atingir 100%. Como funciona o carregamento inteligente: O carregamento inteligente é um sistema presente em todos os notebooks atuais com a finalidade segurança para o usuário e aumento da vida útil da bateria. Consiste na interrupção do carregamento quando a carga chega a 100%. Assim que a bateria estiver 100% carregada, o "bit de encerramento de carga" é definido, evitando que o carregamento continue. A bateria não limpa esse "bit de encerramento de carga" até que o medidor de energia fique abaixo de 94%. Assim que o medidor de bateria ficar abaixo de 94%, o "bit de carregamento" é definido, e a bateria começa a ser carregada se o adaptador AC estiver conectado ao notebook.
1Conheça as Vantagens das baterias utilizadas em notebooks
As baterias dos notebooks e portáteis atuais utilizam a tecnologia de íons de lítio (também conhecidas como Liion, abreviada ou Lithium-ion, em inglês) que apresenta algumas vantagens importantes com relação a outros modelos, confira: Maior capacidade: baterias de íons de lítio têm o dobro da capacidade das baterias de níquel. Carregamento Flexível: Não é necessário o carregamento máximo nem a descarga máxima da bateria antes de uma recarga (Neste caso, realizar descarga máxima até o zero por cento pode ser um problema). Elevada densidade de energia: tem potencial para capacidades mais elevadas de energia. Sem efeito memória: Não existe o “efeito memória”, ou seja, a bateria não “vicia”. Pronto para Uso: Não é preciso passar horas carregando antes de usar pela primeira vez com outros tipos de baterias, (para notebooks é recomendada a calibragem da mesma por três vezes na primeira utilização).
Mais leve: A densidade baixa do lítio permite bateria mais leves e com maior capacidade, sendo um dos principais motivos para o uso em aparelhos portáteis. Cada bateria tem diversos tamanhos e capacidades: Em geral existem baterias de 3, 4, 6, 8, 9 e 12 células, sendo que a mais comum de se encontrar em equipamentos é a de 6 células, algo em torno de 4400 a 5200 mAh. Para saber quantas células a sua bateria possui você vai precisar identificar o valor mAh (miliampere hora). Este é o valor que mede a capacidade de armazenamento de energia.
As células são pequenos cilindros muito semelhantes a
pilhas que usamos para nossos equipamentos portáteis, como lanterna, controle remoto e câmeras, mas não são exatamente iguais. Portanto quanto maior a capacidade da bateria, maior será o tamanho. Uma bateria de 3 células terá apenas 3 cilindros, então será menor e mais leve. Já uma bateria de 12 células terá 12 unidades destes cilindros e será bem maior e mais pesada. Estas baterias de 12 células geralmente possuem um formato bem maior e ficam para fora da carcaça do notebook, porém, acabam funcionando como um “suporte” ou “pezinho” para deixar ele mais elevado, conforme a imagem abaixo. Os fabricantes estudam melhorias constantes nas baterias para aumentar a sua performance e diminuir o seu tamanho, portanto este é mais um ponto que gera variações de modelo para modelo ano após ano.
Posso deixar o notebook ligado direto na tomada com a bateria conectada?
Neste caso varia entre os modelos de notebook, mas no geral os mais novos possuem um sistema inteligente que detecta o nível da bateria, que ao chegar a 100% de carga passa a utilizar a energia direto da fonte (carregador). Alguns também exibem este status através de leds que acendem quando estão em processo de carga e ao finalizarem se apagam ou trocam de cor, indicando que passam a utilizar a energia apenas do carregador. O ideal é verificar no seu manual do equipamento o que significa cada status dos leds ou simplesmente interpretar o símbolos ao lado deles (quando existentes). Exemplo de como funciona um Led de status de bateria: Amarelo = Não está Carregando Laranja = Carregando Exemplo: Um notebook está com 70% de carga na bateria e começa a ser utilizado, está com o led amarelo. É plugada a fonte e ele começa a carregar, o led passa para a cor Laranja. Ao atingir 100% de carga da bateria este Led fica amarelo
mesmo continuando com a sua fonte ligada na tomada. Isto significa que passou a utilizar somente a energia da fonte/tomada. *Lembrando, este é apenas um exemplo que varia para cada marca ou modelo. Veja também um exemplo dos LEDs dos notebooks Samsung:
Esta funcionalidade ajuda a preservar a vida útil da bateria além de reduzir preocupações, pois não é necessário remover o carregador. Ligando na tomada SEM a bateria:
Já neste caso de utilizar o notebook sem a bateria é totalmente possível, você pode remover a bateria do notebook e utilizar ele apenas ligado a sua fonte, basta seguir algumas recomendações, considerando para este artigo baterias de íons de lítio. Dicas para guardar a bateria: - Efetue o carregamento da bateria até 60% de carga antes de retirar (as baterias tem uma placa controladora que vai consumindo um pouco da energia dela para manter funcionando, por isto vão precisar desta carga) - Retire a bateria com o equipamento desligado, fechado e fora da tomada. - Após retirar a bateria guarde-a em um lugar cuja temperatura não fique abaixo de 5°C e não exceda 25°C; - Também é recomendado colocá-la em um plástico antiestático e lacrar a embalagem para que não entre poeira nos seus contatos. - Evite ficar por mais de 15 dias sem utilizar a bateria novamente. *Estas recomendações acima também podem ser utilizadas caso o notebook não seja usado por mais de uma semana (7 dias). Vantagem: Não utilizar a bateria trás como vantagem a possibilidade de poupar a vida útil da mesma, desde que esteja seguindo as indicações acima.
Você estará poupando os ciclos de carga da bateria, que em média tem entre 300 a 500 ciclos, dependendo do modelo.
Desvantagem: As possíveis desvantagens são que a bateria serve como uma espécie de No Break do notebook e que qualquer queda de energia ou oscilação que faça baixar a energia da sua tomada ela entra em ação automaticamente. Sem ela você irá ficar sem esta funcionalidade. Quedas de energia ou desligamentos súbitos são prejudicais para qualquer equipamento do tipo notebooks e PC’s em geral. Esquecer de carregar ou utilizar a bateria também é um risco grande, se deixar ela parada por muito tempo vai acabar prejudicando sua vida útil. Conclusão Final: Finalmente a principal dica a seguir é: use seu equipamento sem muita preocupação, ele foi feito para ser usado. Leia sempre o manual de instruções, entenda como funciona seu modelo de notebook em específico. CALIBRANDO A BATERIA DO NOTEBOOK: Bateria de íons de lítio (lithium-ion) é um tipo de bateria recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos portáteis. A bateria é composta por células interligadas, estas células por sua vez executam reações químicas que provêm energia ao equipamento. A bateria para notebook
pode conter variações na quantidade de células internas, normalmente possuem entre 3 e 12 células, quanto mais células internas maior a capacidade de armazenamento de energia a bateria possui. As células da bateria são muito semelhantes às Pilhas AAA (pilha de controle remoto) em seu formato, possuem forma cilíndrica e são posicionadas de forma que fiquem condicionadas perfeitamente dentro da parte plástica da bateria. O controle destas células é feito a partir de uma Placa Controladora, esta placa é responsável por informar o sistema operacional (Windows, Linux, MAC OS X, etc.) o quanto ainda resta de carga nas células da bateria. Para calcular a quantidade de energia a placa controladora faz uma média a partir da carga existente em cada célula, o problema deste cálculo é que ele não é exato, em geral a tecnologia aplicada nestas placas atualmente não permite medir a quantidade de energia exata em cada célula individualmente, isto impossibilita passar de forma exata a quantidade de carga existente na bateria. A partir da média da quantidade de energia presente na bateria a placa controla transmite as informações para o sistema operacional que será responsável por informar aos usuários o quanto tempo ainda resta de bateria em Horas e também em Porcentagem. A Figura 1 ilustra como isto ocorre na bateria.
Figura 1
A calibragem da bateria tem como principal objetivo nivelar a carga de cada célula, para que isto aconteça se faz necessário descarregar todas as células totalmente para que todas fiquem com o mesmo nível de energia, desta forma a placa controladora consegue calcular a média de carregamento a partir de 0%, momento em que a bateria não contém energia armazenada. 1. Este procedimento deverá ser feito apenas na primeira utilização da bateria ou quando a bateria estiver apresentando falhas no funcionamento. 2. Antes de efetuar este procedimento o usuário deverá carregar a bateria até 100%. 3. Após o carregamento deixar o notebook ligado até descarregar totalmente. 4. Baterias de íons de lítio não suportam ficar sem energia por muito tempo, por isso em seguida que chegar a 0% colocar imediatamente para carregar novamente.
Após efetivar o processo de calibragem a bateria deverá possuir o mesmo nível de energia em todas as células. Com as células niveladas em energia a placa controladora poderá fornecer informações exatas sobre a quantidade de energia disposta nas células e então o sistema operacional poderá fazer cálculos para informar ao usuário quanto tempo ainda resta de energia na bateria, este cálculo por sua vez também terá um maior nível de exatidão, evitando que o seu notebook seja desligado mesmo com o sistema operacional exibindo uma quantidade de energia suficiente para manter ligado por mais um determinado tempo.
Figura 2
A pós a calibragem a bateria ficará com nível de energia igual em todas as células.
DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS NA BATERIA: Para diagnosticar corretamente certifique-se que o adaptador AC esteja funcionando perfeitamente. Se o adaptador não for
original veja na etiqueta de identificação se os valores de tensão e potência são iguais aos exigidos pelo notebook. Atenção: Mesmo que o adaptador AC esteja funcionando e acendendo o LED é necessário verificar a sua tensão de saída. Muitas vezes o adaptador AC está danificado e fornecendo tensão a baixo da exigida pelo notebook, desta forma não carrega a bateria. Por isso antes de condenar uma bateria faça todos os testes necessários no adaptador AC (fonte).
Quais sintomas indicam que a bateria está com defeito? Notebook não liga com a bateria conectada. Se a bateria estiver danificada (em curto) o notebook pode não ligar para evitar danos ao notebook. Notebook só liga quando conectado a tomada. A bateria pode estar danificada e o notebook está sendo alimentado somente pela fonte. Bateria não carrega: LED que indica carregamento no notebook fica apagado ou piscando indicando alerta (pode ser também mau contato, fonte com problema ou problema na placa mãe). Bateria não segura carga: Indica carregada, mas em poucos minutos está sem carga. Como Testar o adaptador AC (fonte). Podemos fazer alguns testes para saber se a fonte está funcionando corretamente: • Faça medição no adaptador AC ligado a energia. No conector que alimenta o notebook deve dar
aproxidamente 19 volts (verifique no manual o valor de tensão exato de alimentação para este notebook e compare com a medição). • Ligue o notebook só com o adaptador AC e sem a bateria conectada (o adaptador deve estar ligado diretamente à tomada, sem filtro de linha ou estabilizador). Se o notebook ligar o adaptador está bom. (Obs. Alguns poucos notebook precisam de uma bateria conectada para ligar. Verifique o manual). • Conecte outro adaptador igual ou compatível ao notebook e verifique se a bateria vai carregar. Se carregar, o adaptador original esta com problema e a bateria está boa. • Certifique-se que os cabos de alimentação estão em boas condições de funcionamento. Procure por cortes, amassados e verifique danos no adaptador como caixa quebrada ou sinais de superaquecimento.
• Certifique-se que o adaptador AC é do tipo correto. Com tensão e potência compatíveis. Os adaptadores mais antigos trabalhavam com 60 wats e os atuais trabalham com 90 ou 130 wats. • Tenha atenção para o conector de alimentação do notebook. Este costuma ficar com folga prejudicando
o contato, ou com o pino central torto, amassado ou quebrado.
Como saber se existe problema no circuito de carregamento (placa mãe). Depois de certificar que o notebook está recebendo energia corretamente através do adaptador AC podemos verificar se existe algum problema com a placa mãe. 1. Remova a bateria e mantenha o notebook conectado somente à fonte de alimentação AC, e esta conectada a tomada. 2. Pressione e solte o botão Liga/Desliga para iniciar o computador. o
o
Se o notebook ligar, significa que o adaptador AC e a placa do sistema estão funcionando corretamente. Se o LED da alimentação estiver aceso, mas o notebook não ligar. Significa que ele está recebendo alimentação, mas possivelmente possui alguma avaria no circuito de alimentação. Neste caso descartar problemas com a fonte ou com a bateria.
Como testar a bateria:
Depois de verificar que a fonte de alimentação AC e a placa do sistema estão funcionando corretamente, podemos testar a bateria. 1. Coloque a bateria no notebook e conecte a fonte de alimentação AC. Comece o carregamento da bateria com o notebook desligado. Permita que a bateria seja carregada, de 15 a 30 minutos. Nota: A luz de carga da bateria deve permanecer acesa enquanto a bateria estiver carregando. Caso não esteja acesa, revise a conexão do adaptador de alimentação AC ao notebook. 2. Passado os 30 min. desconecte o adaptador de alimentação AC do notebook. 3. Pressione e solte o botão Liga/Desliga para iniciar o computador usando somente a bateria como fonte de alimentação. o
o
Se o computador não ligar, a bateria precisará ser substituída. Teste com outra bateria para ter certeza, se for possível. Se o notebook ligar, a bateria estará funcionando corretamente, porém é recomendado executar o utilitário HP Battery Check para avaliar o bom funcionamento da bateria. Este utilitário testa a bateria e fornece seu estado de funcionamento com 90% de confiabilidade: Quantidade de carga, capacidade de carregamento, grau de eficiência, células danificadas, necessidade de calibragem e necessidade de troca. É possível baixar este software no site da HP.
Como medir corretamente o tempo de duração de uma carga da bateria: Para medir com precisão a condição da bateria, o computador não pode ser usado para outras atividades durante esse teste. Esse método irá testar a bateria: ela será totalmente carregada e, depois, será medido quanto tempo leva para ela descarregar. Ele é feito com o computador funcionando no Modo de segurança e não sendo usado para mais nada. Esse teste leva de uma a três horas, dependendo das condições do notebook. O computador não pode ser usado para mais nada durante o teste. Executar as instruções a seguir também irá calibrar a bateria, de forma que a medição de alimentação seja precisa. Conecte o adaptador de alimentação e deixe o notebook carregar a bateria até que ela esteja com 99% a 100% de sua capacidade. Desligue o notebook quando a bateria estiver totalmente carregada. Com o notebook ainda desligado, conecte-o ao adaptador de alimentação conectado a uma tomada que você tenha certeza de que esteja funcionando. Pressione e solte o botão Liga/Desliga para iniciar o computador. Pressione a tecla F8 várias vezes, quando o logotipo for exibido e selecione “iniciar no modo segurança”. Anote o horário de inicio de descarregamento. Desconecte do notebook o adaptador de alimentação AC e deixe a bateria se descarregar completamente até que o notebook se desligue.
Anote o horario que a bateria do notebook chegou a 0%. Calcule o tempo que o notebook levou para gastar uma carga inteira de energia. Compare com a informação do fabricante, e veja se está dentro da margem de erro. Caso esteja muito a baixo do informado possvelmente a bateria já está no fim da vida útil. Como ocorre com todas as baterias, a capacidade máxima dessa bateria diminuirá de acordo com o tempo ou o uso. A perda de capacidade da bateria varia de acordo com o uso e a configuração do produto, modelo do produto, aplicativos executados, configuração da alimentação e recursos do produto. ATENÇÃO: fator temperatura: A temperatura do notebook tem fator decisivo no bom funcionamento da bateria. A temperatura ambiente e o calor gerado internamente do aparelho danificam as células da bateria diminuindo seu tempo de vida útil e podendo até explodir. A bateria do notebook foi projetada para fornecer a quantidade necessária de energia para o processador, ao mesmo tempo em que mantém os altos padrões de segurança. Por isso, é possível que a bateria não seja carregada ou que pare de fornecer energia ao notebook quando a temperatura do notebook ultrapassar o nível de segurança específico para o qual foi projetado. 1. Caso a bateria pareça durar menos do que o normal, 2. Pare de ser carregada antes de atingir 99%-100% da capacidade ou 3. Fique mais quente do que o normal. é provável que ela tenha atingido o estado de segurança "sem carga" para o qual foi projetada. Neste caso ela não
será mais carregada até que o problema de temperatura seja corrigido. Soluções: Não use aplicativos que requeiram uma grande quantidade de recursos do sistema. Desligue o notebook e tire a bateria para permitir que ela volte a uma temperatura segura de operação. Certifique-se de que o computador está sobre uma superfície rígida. Usar o notebook sobre a cama ou sobre o sofá pode bloquear a ventilação, fazendo ficar superaquecido e ser desligado. Seguindo essas etapas, a bateria irá voltar à temperatura normal de operação e continuar a carregar e descarregar como projetado.
NOTEBOOK QUE NÃO LIGA:
Fonte de alimentação: Se o notebook simplesmente não dá nenhum sinal de vida, a primeira coisa a se verificar é a fonte de alimentação. Atenção: não confie que a fonte está funcionando perfeitamente só por que o led está aceso. Além da possibilidade da fonte ter queimado devido a alguma intempérie, também é comum que fontes de baixa qualidade apresentem capacitores estufados e outros defeitos após alguns meses de uso. A fonte pode então passar a oferecer uma tensão cada vez mais baixa, até que o notebook simplesmente não ligue e não inicie a carga da bateria. Porém, ainda pode estar acendendo o led.
Na maioria dos casos, a solução mais barata é reparar a fonte. As fontes usadas em notebooks não são diferentes das usadas em monitores de LCD e outros periféricos, por isso um técnico especializado em manutenção de fontes pode resolver a maioria dos defeitos sem muita dificuldade. Ao optar por trocar a fonte, você pode tanto procurar outra fonte idêntica, do mesmo fabricante, ou comprar uma fonte "curinga", onde são fornecidos diversos encaixes, de forma que a fonte possa ser usada em conjunto com um grande numero de modelos.
Estas fontes são muito comuns no Ebay (cheque a categoria "Computers & Networking > Desktop & Laptop Accessories > Adapters, Chargers for Laptops"), embora a qualidade nem sempre seja das melhores. Em qualquer um dos casos, não se esqueça de verificar a
tensão de saída (novamente usando o multímetro) antes de ligar a nova fonte no note. Testando a fonte: Primeiramente certifique-se da tomada possuir tensão e de que os conectores da fonte estejam em perfeito estado. Com o conector da fonte ligado na tomada meça a tensão de saída da fonte no conector que alimenta o notebook. Para isso use um multímetro na escala 20v DCV e compare com a etiqueta de especificações da fonte. Mas, lembre-se de que existe uma tolerância de 5% de diferença para mais ou para menos. Se a fonte estiver OK passe adiante.
Veja acima como são colocadas as pontas de prova para uma correta medição.
Conector de entrada de energia: Se a fonte está fornecendo a tensão correta, a próxima possibilidade é que as soldas do encaixe para o conector da fonte na placa mãe do note estejam quebradas. Este defeito é muito comum nos Toshiba M35X, A65, A70, A75 e outros modelos, onde o conector é diretamente soldado na placa mãe. Embora isso exija certa dose de habilidade manual, é sempre possível desmontar o note, remover a placa mãe e refazer as soldas do conector. Para ter certeza que o conector esta funcionando corretamente meça a tensão na placa mãe após o conector de entrada de energia.
Bateria: Existem duas situações distintas em que a bateria impede um notebook de ligar, por isso, para não deixar dúvidas, verifique se o problema não está relacionado abaixo: 1 - Alguns notebooks mais antigos não ligam se a bateria não estiver instalada. 2 – Se a bateria estiver em curto (danificada), em alguns casos ela pode impedir o notebook de ligar. Mesmo que este esteja conectado a rede elétrica. Retire a bateria e tente ligar somente conectado a rede elétrica. Obs.. Caso seu notebook ligue normalmente quando conectado a rede elétrica e não ligue quando está conectado somente com a bateria, podemos deduzir que seu problema é falta de carga ou bateria danificada. VEJA O CAPÍTULO PROBLEMAS COM A BATERIA.
Periféricos defeituosos: Defeitos na m emória RAM, processador, HD e out ros periféricos podem causar este sintoma, teste-os em outro notebook ou retire-os um a um testando em seguida para ver se tem algum periférico em curto que possa estar provocando este sintoma (obs.: antes de retirar os periféricos um a um desligue o notebook).
Placa mãe: Este sintoma pode ser causado por falha geral na placa mãe CPU do notebook esta falha pode ser proveniente de solda fria no CI B GA controlador de vídeo da pl aca mãe do notebook, neste caso a pl aca deverá ser recuperada em laboratório de manutenção por profissional especializado em estação infravermelho, ar quente ou out ra específica para retrabalho em solda BGA.
DEFEITOS COM A TELA LCD: INTRODUÇÃO Problemas relacionados com a tela LCD são muito frequentes. A tela LCD pode ser considerada um componente a parte do notebook, assim como o monitor é um componente a parte do PC. Embora, pareça estar unido em um só equipamento, na realidade isso não ac ontece. A tela LCD es tá ligada ao notebook fisicamente apenas pelas dobradiças e através de conexões pelo cabo flat o qual leva as informações de vídeo e também a tensão que alimenta as lâmpadas de iluminação da tela. Podemos comprovar isso facilmente apenas por ser perfeitamente possível ligar e us ar o note book normalmente sem a tel a LCD, s implesmente conectando-o a u m monitor externo. Em muitas situações isso ocorre realmente quando
a tela do notebook queima e não vale a pena comprar ou não podemos investir em uma tela LCD nova.
ATENÇÃO: COMO SABER SE O PROBLEMA ESTÁ NA TELA LCD? O primeiro procedimento em manutenção é limitar o defeito a uma área específica. No c aso da tel a LCD é muito fácil saber se o problema realmente está na tela ou noutro componente, basta conectarmos um monitor externo na saída VGA do notebook, neste caso a imagem gerada na placa de vídeo é env iada para o monitor externo. Em alguns notebooks, você precisa pressionar uma combinação teclas, como Fn+F4, Fn+F5, Fn+F7 ou Fn+F8 para ativar o monitor externo.
Se a imagem que aparecer no monitor de vídeo estiver perfeita, sabemos, então, que o problema está na tela do notebook. Mas, se não aparecer imagem no monitor externo ou a imagem continuar ruim, então, o problema não está na tela do notebook e possivelmente está na placa mãe (veremos isso depois). Considerando a primeira hipótese onde c onseguimos limitar o defeito somente a tela LCD examinaremos com detalhe os itens a baixo: Neste tutorial abrangeremos a tela como o conjunto único composto pelos Itens:
TAMPA DO NOTEBOOK. DOBRADIÇAS ARMAÇÃO METÁLICA DE SUPORTE DO DISPLAY CABO FLAT INVERTER CARD LÂMPADAS DE ILUMINAÇÃO (BACKLIGHT) DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO (PAINEL LCD)
a) TAMPA DO NOTEBOOK: A tampa do notebook é a c arcaça superior, sua função é proteger o notebook e servir de suporte para o display LCD. Este item é c onfeccionado de material resistente, por isso suporta todo ti po de adv ersidades como choques, batidas, água, sol, etc. Mesmo assim ocorrem alguns defeitos: O problema mais comum com a carcaça ou tampa do note é rachaduras próximas às dobradiças ou espanação dos furos dos parafusos, isso geralmente acontece devido ao endurecimento das dobradiças por ação do tempo ou mesmo falta de l ubrificação. Mas podem ocorrer também outras situações de rachaduras, quebra de um canto ou furo ocasionado por objeto pontiagudo. Podemos substituir a tampa do notebook procurando em sites especializados pela marca e modelo exatamente igual ao danificado. Antes de c omprar fazemos um orçamento cotando o preço da tampa, o frete, e a mão de obra para a desmontagem e montagem da tampa nova. Muitas vezes o cliente não quer investir o valor num notebook velho preferindo comprar um notebook novo, mas em outras situações é vantajosa a troca da tampa. Existe a pos sibilidade de encontrarmos a ta mpa usada, que custaria metade do pr eço. No s ite do M ercado Livre podemos encontrar peças usadas para notebooks. Ou fazendo uma pesquisa pelo Google.
Aqui temos alguns sites onde podemos comprar ou cotar os preços de carcaça de notebook. http://www.pecasnotebook.com.br/v3/ http://informatica.mercadolivre.com.br/pecas-acessoriosnotebook/carcaca-notebook-notebooks-partes-carcacas
A segunda opção é o conserto da tampa usando resina acrílica ou outro material que simule o plástico quebrado. O resultado final dependerá da técnica usada e da habilidade do artesão, pois é um trabalho completamente artesanal, embora existam lojas especializadas nestes consertos. Pequenos defeitos podem facilmente serem consertados com estas técnicas com um custo baixo e muitas vezes não ficam perceptíveis. A finalização do acabamento assim como a pintura é parte fundamental.
Mas, quando precisamos confeccionar uma parte quebrada em falta a coisa é mais complicada e o resultado pode não ficar tão perfeito. Mas se você não quiser comprar nem consertar a carcaça quebrada pode fazer como nosso amigo aqui, que montou um note-pizza.
DOBRADIÇAS: As dobradiças sustentam a t ampa do notebook e s ão responsáveis pela movimentação da tela, por isso são muito exigidas. Os problemas mais comuns são o end urecimento das mesmas, quebra, folga e parafusos que não dão aperto. Os defeitos geralmente ocorrem devido à aç ão do tem po, uso constante e até falta de lubrificação.
Como resolver: A melhor solução no c aso de quebra ou fol ga é a tr oca das
dobradiças. Porém, a busca por dobradiças originais não é um trabalho fácil dependendo da marca ou modelo. Quando não é possível encontrar as originais podemos tentar adquirir alguma compatível, usada ou mesmo até fazer pequenas adaptações. No caso de endurecimento a s olução é m ais fácil, bastando retirá-las da tampa, desmontar as partes móveis, lixar quando necessário e lubrificar. Quanto à parafusos, podemos substituí-los facilmente.
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http://lista.mercadolivre.com.br/dobradica-notebook-toshiba http://loja.tray.com.br/loja/catalogo-120216-7-dobradicas
ARMAÇÃO METÁLICA DO SUPORTE DO DISPLAY: Esta armação metálica tem a fu nção de s uporte do di splay LCD. Dois parafusos de cada lado fixam o display nesta base a qual será fixada na tam pa. Nos cantos inferiores está a furação para os parafusos (três parafusos em cada canto). Esta armação não é causa de problemas em telas de LCD, e dificilmente será necessária sua troca. Caso seja necessário encontramos em lojas especializadas para notebooks.
CABO FLAT: O cabo flat do display LCD é o responsável por conectar a placa de vídeo do notebook ao display de cristal líquido da tela. Ele transporta todas as informações de vídeo que serão necessárias à fo rmação da imagem na t ela. Fazendo uma comparação com PCs este cabo seria o mesmo que conecta o gabinete (conector VGA) ao monitor de vídeo. O cabo Flat também tem a função de levar a tensão de cinco volts que al imenta o i nverter, responsável pela iluminação das lâmpadas da tela.
SINTOMAS DE POSSÍVEIS DEFEITOS NO CABO FLET: TELA TODA BRANCA SEM IMAGEM IMAGEM COM BORRÔES IMAGEM TREMIDA IMAGEM COM FALHAS Defeitos nos cabos flats impedem que a imagem chegue à tela ou pode chegar com defeito.
CAUSAS: Em geral os defeitos ocorrem devido ao tempo de uso. O movimento de abrir e fechar a tampa do notebook acaba quebrando o cabo e provocando mau contato ou até a perda total de contato. Mas devemos ter atenção no diagnóstico porque nem sempre o problema é propriamente no cabo, muitas vezes ele não es tá corretamente conectado ou até des encaixado do conector, isso na placa mãe ou no display. O primeiro procedimento é retirar o cabo e fazer uma análise visual, também nos conectores. Depois reconectar corretamente. Caso continue o problema, antes de comprar um novo é aconselhável testar com outro cabo. Tela LCD
Placa mãe Inverter
INVERTER: O inverter é um reator compacto que recebe 5volts da placa mãe e transforma em 1300volts necessário para acender as lâmpadas de iluminação da tela. Este componente é responsável por fornecer a energia que irá iluminar a tela (através das lâmpadas), fazendo com que a imagem gerada na placa de v ídeo fique visível. Quando este componente está danificado a tela fica escura, ou seja, sem iluminação. Mesmo assim, com a aj uda de um a iluminação auxiliar podemos notar que a imagem está na tela (muito fraca).
SINTOMAS DE DEFEITO NO INVERTER: TELA ESCURA APAGADA TELA ESCURECIDA (NÃO APAGADA) IMAGEM APARECE VAGAMENTE (BEM FRACA) O Inverter é uma plaquinha localizada na base da tela. Como ele é um componente que trabalha com alta tensão, ele vem sempre protegido por uma capa plástica. O inverter é o responsável por 90% dos defeitos de tela apagada. Mas dificilmente ele queima, apenas perde a eficiência com o tem po de uso, passando a fornecer uma tensão um pouco mais baixa que o normal. Esta redução já é suficiente para fazer com que as lâmpadas não acendam.
COMO RESOLVER: A solução para este problema é a troca do inverter. Podemos procurar em sites especializados o c omponente especifico para a marca e modelo de notebook que está danificada. É recomendável fazer um teste com outro inverter antes de comprar um novo, pois os sintomas do inverter são quase os
mesmos de lâmpadas da tela LCD queimadas. Se você tiver uma tela LCD reserva pode fazer o tes te da seguinte forma: 1. Desligue o notebook e desmonte a moldura da tela LCD até ter acesso ao inverter, normalmente está localizado na parte inferior. 2. Agora desconecte da saída do inverter o cabo que vem da tela LCD. 3. E conecte o cabo da tela LCD reserva na saída do inverter. 4. Ligue o notebook novamente. 5. Se o inverter realmente estiver danificado esta tela LCD reserva ficará apagada, igualmente a tela do notebook. 6. Se o inverter NÃO estiver danificado esta tela LCD reserva acenderá, ficando toda branca (mas sem imagem). Então sabemos que o inverter está bom e o problema provavelmente é lâmpada queimada. O inverter possui um potenciômetro que r egula a saída de tensão. Este potenciômetro já vem ajustado de fábrica, mas podemos aumentar o ajuste um pouquinho, Girando-o para o sentido horário você aumenta a po tência e par a o s entido anti-horário a diminui. Gire o potenciômetro cerca 10 graus no sentido horário (muito pouco, quase nada). Em seguida, remonte a tela e faça o teste.
ATENÇÃO: Este procedimento só funciona se o inverter NÃO estiver queimado e nã o é uma solução definitiva, apenas prolonga sua vida útil por mais algum tempo. Em notebooks que utilizam LEDs para a iluminação da tela, os problemas são muito mais raros, já que eles não utilizam o FL inverter (os LEDs utilizam tensão de 5V ou 3.3V, fornecida diretamente pelos circuitos reguladores da placa mãe) e são utilizados um número muito grande de LEDs, de forma que a queima de um ou alguns deles não causa uma perda considerável de luminosidade. LÂMPADAS DA TELA LCD:
Nos notebooks atuais encontramos apenas uma lâmpada dentro do di splay LCD na p arte inferior, mas em notebooks mais antigos é normal encontrarmos duas lâmpadas nas extremidades da tela. As lâmpadas são responsáveis diretamente pela iluminação da tela. Elas recebem a alta tensão do inverter e iluminam toda a tela, fazendo com que as imagens se tornem visíveis. Por esta razão que quando o inverter deixa de fornecer esta tensão à tela também fica apagada. O principal sintoma de l âmpada queimada é o mesmo de falha no i nverter, ou s eja: tela apagada. Mas as lâmpadas possuem uma longa duração e a hipótese de lâmpada queimada deve ficar por último. Apenas 5% das causas de tela apagada estão relacionada à queima de lâmpada. Se tivermos atenção, em alguns casos, podemos notar um sinal de defeito. A lâmpada pode escurecer progressivamente e ficar com alteração na cor, com um tom levemente avermelhado. Isso irá piorando com o tempo até apagar totalmente.
Outro sintoma notado serve apenas para notebooks que possuem duas lâmpadas, como dificilmente queimará duas lâmpadas ao mesmo tempo, quando queimar uma lâmpada a tela ficará 50% apagada e será notado a iluminação somente em meia tela. Podemos testar as lâmpadas utilizando um “inversor testador de lâmpadas” LCD. Devemos desmontar a moldura da tela e encontrar na parte inferior o inverter, então soltamos o cabo que vem da lâmpada e conectamos neste testador (o qual faz o papel do i nverter). Se a lâmpada estiver boa dev erá acender, caso contrário a l âmpada está queimada e teremos que trocá-la. Veja abaixo onde comprar um “inversor testador”: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-198491663-inversoradaptador-p-ligar-2-ou-1iluminaria-neon-nf-_JM
COMO RESOLVER: Embora as lâmpadas estejam localizadas dentro do pai nel LCD elas podem ser substituídas. O processo é trabalhoso e exige muita atenção e cuidado, sendo necessário a desmontagem total do painel lcd. Os componentes são frágeis e a montagem tem que ficar exatamente igual a original.
Antes de desmontar é preciso encontrar a lâmpada que seja compatível com a sua tela. Através de sites especializados procuramos pela marca e modelo do notebook danificado.
DISPLAY LCD: O display de cristal líquido (LCD) é responsável por transformar os dados de vídeo em imagens. Quando o defeito está restrito ao display de cristal Líquido (LCD) a única solução é a sua troca por um novo. ATENÇÃO: A troca do LCD é a última alternativa em termos de conserto da tela, só procedemos a troca quando se esgotaram as possibilidades de ter mos defeitos em algum dos itens citados anteriormente.
DISPLAY LCD RACHADO OU QUEBRADO: As telas de v isor LCD nos notebooks são feitas de duas camadas finas de vidro com material de cristal líquido escuro entre elas. O vidro é coberto no exterior por uma camada de plástico. As rachaduras no vidro não podem ser sentidas devido à c obertura de pl ástico, que raramente quebra ou racha. Os clientes costumam achar que o visor LCD não quebra porque eles não podem perceber isso. ATENÇÃO: As manchas e as rachaduras só aparecem quando ligamos o notebook. A iluminação da tela torna visíveis as falhas. Quando o vidro do visor LCD quebra, qualquer destas situações pode acontecer: 1. Linhas ou padrões podem aparecer na tela. 2. É possível que haja muitas linhas ou só algumas. 3. Manchas pretas também podem aparecer. Isto pode ser material de cristal líquido saindo de uma rachadura. 4. Uma rachadura pode estar presente, o que causa linhas, mas não há manchas de cristal líquido aparentes.
5. As manchas podem ser pequenas ou podem aparecer mais tarde ou crescerem com o tempo. 6. A tela pode estar totalmente preta, no entanto, algum tipo de padrão normalmente pode ser visto se você olhar bem. Veja abaixo imagens de display de notebooks quebrados ou rachados:
Os displays LCDs rachados exibem imagem em diversos padrões diferentes. Esse tipo de dano físico pode ser detectado já nas operações de inicialização, antes que o computador entre no W indows. O display LCD deve ser substituído. O notebook pode funcionar perfeitamente ao ser conectado a um monitor externo.
TELA LCD COM PONTINHOS BRILHANTES OU PRETO:
Também chamados de dead pixel, é um defeito físico que já vem de fábrica, em razão da natureza da tecnologia LCD, um determinado número de pontos (pixels) pode não ser exibido corretamente. Caracteriza-se por um pequeno ponto defeituoso na te la. Com a tela acesa nota-se um pontinho preto, ou c om a tel a escura nota-se um pontinho brilhante que pode ter uma só cor sólida ou apenas branco. São chamados pixel mortos ou defeituosos. Este defeito não tem conserto, somente a troca do display. O controle de qualidade das fábricas testam as telas e de acordo com normas aceitam um mínimo de pixels defeituosos por aparelho, os quais não afetarão a qualidade da imagem. Cada pixel do LCD é formado por um conjunto de três transístores, um para cada cor. Quando alguns dos transístores passam a queimar, seja qual for o motivo, a tela passa a apresentar um número crescente de badpixels. Eles são relativamente benignos, já que não impedem o uso da tela, apenas tem um aspecto visual desagradável. O
aparecimento
de
bad-pixels
causados
pelo
"envelhecimento" da tela
era
comum
em
notebooks
antigos, mas as telas atuais possuem uma qualidade de fabricação muito superior e por isso eles se tornaram um problema mais raro. Em um notebook atual, se a tela não vem com bad-pixels de fábrica, é muito difícil que eles apareçam posteriormente.
Todos os defeitos das telas LCD devem ser examinados sob a maior resolução possível, usando-se os planos de fundo mais claros e escuros possíveis, porque algumas falhas dos subpixels podem não s er facilmente visíveis sob certas condições. É possível instalar os drivers de vídeo e de BIOS atualizados para eliminar qualquer problema potencial de software de vídeo. Se o problema continuar e a tela tiver muitos defeitos de pixels em certa área isso afetará a imagem e será necessária a tr oca do display ou do notebook quando este estiver na garantia. Um problema mais grave é a corrupção da tela, causada por defeitos na placa controladora. Neste caso o LCD pode apresentar desde linhas horizontais ou verticais ou defeitos de atualização em imagens em movimento, até um borrão completo ao invés da imagem:
IMAGEM BORRADA OU COM LISTRAS SÃO SINTÔMAS DE PROBLEMAS NA PLACA CONTROLADORA DE VÍDEO.
PLACA CONTROLADORA DE VÍDEO DO DISPLAY LCD.
QUANDO DEVEMOS TROCAR O DISPLAY LCD:
QUANDO O DISPLAY ESTIVER QUEBRADO OU RACHADO QUANDO O CLIENTE OPTAR POR COMPRAR UM NOVO, EM VEZ DE CONSERTAR. QUANDO DETECTADO PROBLEMAS NA PLACA LÓGICA DO DISPLAY LCD. QUANDO APRESENTAR LISTRAS, BORRÕES OU OUTROS DEFEITOS DE IMAGEM E NÃO FOR PROBLEMA NO CABO FLAT. QUANDO NÃO APRESENTAR IMAGEM, SÓ TELA BRANCA E NÃO FOR PROBLEMA NO CABO FLAT. QUANDO A TELA FICAR TODA PRETA E NÃO FOR PROBLEMA NO CABO FLAT, INVERTER OU BACKLITHG.
A troca do display LCD é um procedimento simples, que não requer instalação de software nenhum. Simplesmente desmontamos toda a t ela e retiramos o di splay danificado. Procuramos outro display original ou c ompatível (em sites especializados) e remontamos tudo novamente. Depois de montado e estando todos os cabos conectados corretamente a tela volta a funcionar perfeitamente.
DEFEITOS DE IMAGEM NÃO RELACIONADAS COM A TELA LCD: Quando fazemos o primeiro procedimento de teste, onde devemos limitar o defeito a uma área específica, e conectamos um monitor externo ao no tebook, percebemos
que a imagem do monitor também apresenta defeitos igualmente a tela LCD do notebook. Comprovamos então que o defeito é originado a partir da placa mãe. Neste caso a nossa área de atuação para solucionar o defeito não é mais a tela LCD e sim a placa mãe, dispositivos conectados a ela e softwares.
DICAS PARA INICIAR A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE VÍDEO: •
Se o m onitor estiver sem imagem (tudo preto ou tudo branco), ou a imagem estiver rachada ou distorcida já durante o processo de inicialização (tela do Bios), provavelmente há al gum dano fís ico que exigirá reparo ou substituição.
• Se a imagem estiver limpa na tela de inicialização, mas com defeito quando entrar o Windows. Então, existe grande chance de s er problemas de s oftware. Talvez seja possível corrigir o p roblema instalando os drivers mais recentes da placa gráfica, do chipset ou formatando e faz endo uma nova instalação do s istema operacional. Existe, ainda, a possibilidade de atualização do BIOS (quando comprovada necessidade). • Se a imagem normalmente está clara, mas fica distorcida ao executar um programa específico com requisitos altos de vídeo, como assistir a vídeos ou jogar games online, talvez seja possível corrigir o problema alterando a r esolução de tela, ou instalando drivers atualizados do site do fabricante do chip gráfico, ou reinstalando o aplicativo ou, ainda, talvez o hardware não tenha os requisitos exigido pelo aplicativo.
Ajustes de brilho: Verifique na primeira avaliação do problema o ajuste de
brilho da tela LCD. O ajuste errado pode deixar a tela escura e a i magem desfocada. Já houve casos que o c liente sem querer alterou a configuração de br ilho e l evou o notebook para assistência. Para configurar o brilho aperte a tecla “Fn” e a tecla com símbolo “sol” na primeira fileira de teclas parte superior do teclado.
Ajuste de cor e contraste: Em alguns casos basta dar um clique direito em qualquer área vazia do d esktop e es colher propriedades de vídeo ou propriedades gráficas ou atr avés do pai nel de controle em configurações de vídeo. Clique em restabelecer configuração padrão (é o melhor ajuste).
Ajuste de resolução: A tela com resolução errada pode distorcer a i magem. Para ajustar faça através do painel de controle em Ajuste de resolução do ec rã. Ajuste sempre para a m aior resolução para este monitor (recomendado).
Drivers da placa gráfica (vídeo): Os drivers da placa gráfica devem estar atualizados, quando ficam muito tempo sem atualizações deixam de acrescentar novas funções necessárias para o perfeito funcionamento de um hardware ou software atual, causando erro. Para fazer a atualização basta ir no gerenciador de dispositivo/ dois cliques sobre placa gráfica/ clique direito sobre a pl aca instalada/ escolha propriedades/ clique em atualizar controlador (você precisa estar conectado na internet). A atualização será automática (se existir um driver mais atual do que es te que está instalado). Ou podemos verificar em propriedades da placa gráfica a data da versão do driver instalado e buscar no site do fabricante a versão mais
recente disponível. Baixá-la e instalá-la.
Chave de acionamento da tampa: A chave do acionador da tampa é um botão pequeno localizado acima do teclado e dos LEDs, no lado direito ou esquerdo do notebook. Ela também pode estar localizada próxima ou sob às dobradiças da tela. A função do acionamento desta chave pode ser configurado nas opções de energia como: desligar o notebbok , apagar a tela, hibernar ou di minuir iluminação. Sempre que a tampa do notebook é fechada esta chave é acionada e problemas como botão emperrado, mau contato ou chave em curto podem levar a erro de diagnóstico. Pressione a chave de duas a tr ês vezes, observando a tela. Se a tela deixar de ficar fraca, pode ser necessário consertar a chave.
DISPOSITIVOS DA PLACA MÃE QUE PODEM CAUSAR ERRO DE IMAGEM. MEMORIA RAM: A memória RAM é o primeiro dispositivo da placa mãe suspeito, podemos dizer ainda que os defeitos incidem 80% dos casos sobre ele. Isso acontece porque a grande maioria dos notebooks utilizam memória compartilhada para o vídeo e defeitos na memória podem causar também o aparecimento de falhas na imagem, incluindo o aparecimento de linhas horizontais ou verticais. Se o defeito se restringir à área utilizada pelo vídeo (normalmente os primeiros endereços do módulo), o sistema pode funcionar de forma perfeitamente estável, com os problemas se restringindo ao vídeo, por isso é importante sempre checar a memória antes de colocar a culpa no LCD ou controladora de vídeo.
Retire os módulos de memória, limpe seus contatos e aplique “limpa contatos” também nos slots da placa mãe. Se não resolver coloque apenas um módulo de memória anteriormente testada em outro notebook. Caso persistir o erro, então eliminamos a hipótese de ser problema de memória (deixe o módulo de memória testada conectada à placa mãe para prosseguir os testes).
PLACA DE VÍDEO OFBOARD: Alguns notebooks utilizam placas de vídeo independentes, ligadas através de um slot interno. O melhor exemplo são os notebooks baseados nas placas nVidia GeForce Go Neste caso, não apenas o chipset de vídeo, também a memória fazem parte de um módulo separado, que (embora seja um componente relativamente caro e incomum) pode ser substituído em caso de problemas.
A placa de v ídeo offboard ou placa gráfica é c onectada a placa mãe através de s lot de ex pansão. Devemos verificar se está conectada corretamente, limpar seus contatos e também o slot da placa. Caso continue o erro coloque outra placa de v ídeo anteriormente testada. Ou teste esta placa em outro notebook. CHIP DE VÍDEO ONBOARD: Quando chegamos até aqui e ainda estamos com problemas de vídeo (se os testes anteriores foram realizados corretamente), podemos suspeitar que o pr oblema está no chip de vídeo. Este chip é soldado na pl aca e por vários motivos ocorre a quebra da solda (chamado de solda fria). O processo de substituição é um pouco mais complexo e deve ser realizado por técnicos com experiência em manuseio de componentes com tecnologia BGA (ver capítulo sobre BGA).
CHIPSET: O chipset comanda todas as funções relacionadas a memória e v ídeo. Da m esma forma que o chip de v ídeo o chipset possui tecnologia BGA e requer experiência e equipamentos apropriados para conserto.(ver capítulo sobre BGA). BIOS: O Bios só deve ser atualizado quando for constatado que a causa do defeito realmente é o B ios. Mesmo que o s eu Bios não tenha a última atualização não é necessário atualizá-lo, a menos que esteja causando algum mau funcionamento. Embora não seja muito difícel, o processo implica em risco, por isso deixamos por último.
PROCESSADOR:
O processador queimado também ocasiona a falta de vídeo. Quando os primeiros testes não dão resultado positivo podemos retirar o processador e testá-lo em outro notebook. Não é aconselhável colocar um processador bom para fazer teste em notebook defeituoso, pois se a placa mãe estiver em curto poderá danificar também este processador.
PLACA MÃE:
Componentes da placa mãe queimados podem afetar o circuito de vídeo. Neste caso geralmente a melhor solução é a troca da pl aca, mas caso queira arriscar um conserto de placa, este exige que o técnico tenha uma capacitação maior.
PROBLEMAS COM A
PLACA MÃE DO
NOTEBOOK:
Mau contatos e oxidações: Assim como nos desktops, problemas de mal contato e oxidação são muito comuns. Dependendo do componente afetado pode impedir um notebook de ligar ou causar maus funcionamentos e travamentos. Os procedimentos são o seguinte: 1. Abra o notebook e retire: o HD, placa wireless, drive de DVD e qualquer outro periférico que esteja conectado a placa. 2. Deixe somente os que são necessários para que a placa funcione: processador, cooler, um pente de memória RAM e o vídeo que geralmente é integrado. 3. Faça uma inspeção
visual
da
placa
mãe
bem detalhada de preferência com uma lupa. 4. Tente encontrar algum capacitor estufado, algum chamuscado de possível curto, trilha rompida ou componente danificado. 5. Limpe os contatos do pente de memória com uma borracha escolar branca (nos dois lados), passe um
pincel de cerdas macias nos contatos do pente para retirar resíduos e nos slots da memória também. Use agora um “limpa contato em spray” em pequenos jatos nos contatos do pente e nos slots de memória também. 6. Experimente colocar somente um pente de memória trocando-o de slot. E se tiver um pente de memória RAM bom e compatível troque-o e teste novamente. 7. Agora tente ligar a placa novamente, geralmente resolve 70% dos casos. Se não foi possível ainda ligar a placa mãe, a próxima etapa exige que o técnico tenha bons conhecimentos em eletrônica e conheça também os circuitos de alimentação da placa mãe, assim como as tensões de alimentação dos principais componentes como processador, chipset e memória Ram. Com uma correta medição é possível saber qual componente está danificado para proceder a sua substituição ou reparação. Se por acaso não tiver conhecimento nesta área o ideal será levar a placa a um profissional capacitado.
PLACA MÃE OXIDADA: Quando podemos suspeitar de placa mãe oxidada? Resposta: Se após fazer todas as medições e testes de rotina em seus componentes e não forem encontrados defeitos, mas mesmo assim o notebook continua com problemas, podemos, então, suspeitar de oxidação na placa mãe. Alguns sintomas são: defeitos intermitentes, travamentos, imagem que some e depois volta, desligamentos repentinos ou simplesmente não liga mais. Porque ocorre a oxidação? Resposta: O grande causador da oxidação é a umidade. Notebooks presentes em lugares com alta umidade do ar, lugares com maresia, notebooks que molharam ou que foi derramado líquido no seu interior e notebooks que não foram ligados por longo tempo são fortes candidatos a apresentarem este defeito. Atenção: O problema relacionado com a oxidação geralmente passa despercebido pelo técnico que em geral diagnostica como curto na placa mãe ou chipset com solda fria, porque os sintomas muitas vezes são os mesmos. Desta forma condena a placa mãe erradamente. A oxidação vai minando os contatos da placa lentamente, podendo ocorrer em qualquer ponto e sem apresentar sintomas inicialmente. Por isso é mais comum ocorrer este defeito do que muitos imaginam. Por exemplo, se você deixou seu notebook pegar chuva, mesmo secando em seguida, ele pode ligar normalmente e após alguns meses
vir a apresentar problemas de oxidação. O mesmo caso acontece quando derramamos líquido no teclado. Quando ainda não se sabe precisamente qual componente da placa está com defeito é recomendável, antes de fazer um retrabalho no chipset ou condenar a placa, suspeitar de oxidação e realizar um procedimento simples de limpeza e ressoldagem. Em muitos casos o problema é resolvido.
Como resolver este defeito? 1º) Desmontagem do notebook e retirada da placa mãe. 2º) Retirar todos os periféricos da placa: Processador, cooler, dissipador, memória, placa wireless. Etc. 3º) Fazer uma limpeza nos dois lados da placa com pincel antiestético e jato de ar. Remover toda poeira possível. 4º) Aplicar em toda a placa, nos dois lados, um bom antioxidante em spray (exemplo: Renomax limpa contato). Aplicar em todos os pontos de contato, como soquete do processador, slot de memória e conectores em geral. 5º) Deixe o produto agir por vinte minutos no mínimo. 6º) Secar a placa com secador ou soprador ou estação de retrabalho. A secagem deve ser lenta e com temperatura média e movimentos circulares, direcionando o ar para os lugares que possam guardar umidade. 7º) Após a secagem examine a placa e poderá encontrar pequenos pontos esbranquiçados (oxidações). 8º) Agora aplique álcool isopropílico em toda a placa. Para aplicar use um frasco do tipo desodorante e jogue em
pequenas quantidades em forma de jatos, sem inundar a placa. Deixe agir por mais dois minutos. 9º) Use uma escova antiestática apropriada para limpeza de placas e escove toda a placa com muito cuidado para não danificar os componentes, principalmente nas partes esbranquiçadas. 10º) Terminada a limpeza faça a secagem da placa novamente como no passo 6. 11º) Com a placa completamente seca observar também se existe solda fria (a solda fria possui trincas interna e perdem o contato, sua aparência é acinzentada e sem brilho) você também pode usar uma lupa com iluminação e analisar a placa toda, todos os componentes soldados na placa. Obs. Este trabalho é muito minucioso e exige muita paciência. 12º) Após analisar toda a placa, tendo encontrado solda fria com quebradiças ou não, você deverá iniciar o processo de retrabalho na placa. - O processo de retrabalho da placa consiste em renovar a soldagem dos componentes e de todos os pontos de contato. Neste processo é usado o fluxo de solda e a estação de ar quente. Use um fluxo de solda de qualidade e apropriado para ressoldagem de placas. E estação de ar quente com temperatura média e pouca vazão de ar. O fluxo de solda tem a propriedade de impregnar e agir nas soldas antigas e com o aquecimento renova e restabelece o contato novamente.
13º) Aplicar o fluxo de solda na placa (em cima da solda dos componentes), e com a estação de retrabalho ir aquecendo e ressoldando toda a placa. Este processo é simples e não danifica nenhum componente, porém, exige um pouco de experiência no uso da estação de retrabalho e cuidado para não dessoldar componentes da placa. 14º) Após término da ressoldagem, aguardar a placa esfriar "naturalmente", não utilizar ventilador ou soprador pois pode fazer a solda ficar quebradiça. 15º) Agora é só montar novamente e testar. Em muitos casos o problema é resolvido.
BGA: Por experiências prática na área e relatos de técnicos o principal suspeito de impedir um notebook de ligar quando chegamos até aqui é problemas de solda fria em chipsets com tecnologia BGA. A tecnologia BGA consiste em soldar o componente (chipset ou outros) na placa com pequenas esferas de solda, desta forma unindo o contato do componente em sua parte inferior com o contato na placa. Por alguns motivos como superaquecimento estas soldas trincam ou soltam da placa causando mau funcionamento do componente e dependendo do componente não deixando a placa ligar. Este tópico referente à BGA está bem detalhado mais a frente.
Instabilidade: Ainda mais comuns do que os casos onde o notebook simplesmente "morre" são os casos de instabilidade, onde o notebook trava, apresenta erros diversos ou simplesmente desliga sozinho de tempos em tempos, ou nos
momentos
de
maior
atividade.
Assim como em um desktop, problemas de instabilidade podem ser causados pelos mais diversos fatores, incluindo
problemas de software, problemas de superaquecimento causado pelo acumulo de pó nos dissipadores, defeitos nos módulos
de
memória,
entre
outras
possibilidades.
Antes de abrir a máquina precisamos saber com certeza se o problema está relacionado a software ou hardware: O CD com uma distribuição Linux que rode direto do CD é uma ferramenta muito importante nesta hora. O técnico pode baixar da internet um CD pronto ou montar o seu a seu gosto com ferramentas que saiba manusear muito bem, como: Teste de memória, verificação de HD, monitores de temperatura, velocidade do cooler, tensões dos principais circuitos, particionadores e outros que achar necessário. A ideia principal é deixar o notebook funcionando por algum tempo com este SO (Linux), realizar tarefas pesadas e monitorar o comportamento através das ferramentas contidas no próprio CD. Caso o problema desapareça, então, descartamos problemas de hardware e concluímos que o problema está no sistema operacional Windows ou algum aplicativo. Uma reinstalação do sistema resolverá o problema. Mas, caso tudo continue igual, concluímos ser mesmo problema de hardware e com as ferramentas de teste do próprio CD começamos a testar os principais componentes.
A memória RAM é a que tem maior probabilidade de estar causando o defeito, por isso iniciamos um teste completo com o “memtest”. O mais comum é que o note possua dois slots de memória, um externo, acessível através das tampas inferiores e outro interno, acessível depois de remover o teclado (como no HP6110). Nestes casos, você só precisa identificar qual dos módulos apresentou o defeito e substituí-lo. Se o defeito for nos últimos endereços, é possível também limitar a quantidade de memória usada pelo sistema e assim evitar o uso da parte onde estão as células defeituosas, o que pode ser usado emergencialmente em casos onde não é possível substituir os módulos. No Linux isso é feito passando a opção "mem=384M" (onde o "384" é a quantidade de memória que deve ser usada) para o Kernel na tela de boot. O procedimento varia um pouco de distribuição para distribuição. No Knoppix você digitaria "knoppix mem=384M" na tela de boot, no Kurumin seria "kurumin mem=384M". No Ubuntu é preciso pressionar a tecla "F6" e em seguida adicionar o "mem=384M" (sem mexer nas depois opções da linha). No caso do Windows XP, é possível usar a opção "/maxmem=". Adicione a linha no arquivo "boot.ini", especificando a quantidade de memória que deve ser utilizada (em MB), como em "/maxmem=384". Esta
alteração pode ser feita também através do msconfig, através da aba "Boot.ini > Opções Avançadas".
Memória X vídeo Como a grande maioria dos notebooks utilizam memória compartilhada para o vídeo, defeitos na memória podem causar também o aparecimento de falhas na imagem, incluindo o aparecimento de linhas horizontais ou verticais. Se o defeito se restringir à área utilizada pelo vídeo (normalmente os primeiros endereços do módulo), o sistema pode funcionar de forma perfeitamente estável, com os problemas se restringindo ao vídeo, por isso é importante sempre checar a memória antes de colocar a culpa no LCD ou controladora de vídeo. Em casos onde os chips referentes ao módulo interno vem soldados à placa mãe do notebook, a situação fica mais complicada, já que você não tem como substituir os chips de memória diretamente:
A solução "correta" neste caso seria substituir a placa mãe. Algumas autorizadas possuem câmaras de vapor e são capazes de substituir os módulos, mas não é o tipo de coisa que você pode fazer usando um ferro de solda. Se o reparo não for possível e você chegar ao ponto de descartar a placa, uma última solução desesperada que pode tentar é remover os módulos (com muito cuidado, para evitar danificar outros componentes) e passar a usar um módulo instalado no slot de expansão. Se não houver nenhuma trava relacionada ao software, o BIOS vai detectar a remoção da memória integrada e passará a usar o módulo instalado no slot.
Superaquecimento Se o notebook funciona de forma aparentemente normal por algum tempo, mas trava, reinicia ou desliga ao executar tarefas pesadas, muito provavelmente temos um problema de superaquecimento. A solução neste caso é remover o cooler do processador, fazer uma boa limpeza e substituir a pasta térmica do processador. Em alguns notes o cooler fica bem acessível através das tampas inferiores, mas em outros é preciso desmontar o note para chegar até ele. Uma opção rápida para desobstruir o exaustor sem precisar desmontar o note é usar um jato de ar comprimido na saída de ar. O problema neste caso é você apenas espalha a sujeira dentro do note ao invés de removê-la. Isso faz com que o fluxo de ar gerado pelo cooler acabe
movendo o pó novamente para a saída do cooler, fazendo com que o problema de superaquecimento reapareça mais rápido do que demoraria ao fazer uma limpeza completa. Além do acúmulo de pó nos dissipadores, é comum a entrada de pó dentro do próprio motor de rotação do cooler, o que causa o aparecimento de um ruído irritante e faz com que o exaustor gire cada vez mais devagar (ou até pare completamente). A solução é desmontar o exaustor e fazer uma boa limpeza interna. Na maioria dos coolers para notebook, o motor e a hélice do cooler são presas apenas pelo conjunto de ímãs, de forma que basta puxar. Em alguns casos as duas partes são presas por uma presilha, escondida sob uma etiqueta. Limpe bem as partes internas do motor, usando um cotonete embebido em álcool isopropílico e coloque um pouco (pouco!) de pó de grafite antes de fechar. Ele funciona como um lubrificante seco, que faz seu papel sem o risco de ressecar ou se misturar à sujeira com o tempo. O pó de grafite é usado para desemperrar fechaduras e pode ser encontrado facilmente em lojas de ferragens ou lojas de 1.99.
HD e DVD Assim como nos desktops, os HDs de notebook também apresentam defeitos mecânicos e muitas vezes precisam
ser substituídos. Por sorte, os HDs são um componente padronizado, de forma que você pode substituir o drive em caso de defeito ou ao fazer upgrade sem muitas dificuldades. A principal cuidado ao comprar é verificar se o HD usa interface IDE ou SATA. Cada modelo de note utiliza uma baia um pouco diferente, por isso o HD é instalado dentro de um suporte metálico e inclui um conector destacável. Ao substituir o HD, você só precisa desmontar o conjunto:
Em casos de perda de dados, os procedimentos de recuperação são os mesmos de um desktop. Você pode remover o HD do notebook e plugá-lo em outro micro usando uma gaveta USB ou um adaptador para instalá-lo diretamente nas portas IDE ou SATA do desktop. “É possível encontrar tanto adaptadores para drives de 2.5” IDE (velhos conhecidos de quem trabalha com manutenção) quanto adaptadores para os novos drives de
2.5" SATA. Por serem relativamente raros, estes adaptadores podem custar muitas vezes R$ 50 ou mais em lojas do Brasil, mas são muito baratos se comprados no Ebay. Outra opção é dar boot no próprio notebook usando uma distribuição Linux live-CD e copiar os dados para um compartilhamento de rede, ou um HD externo. Em casos onde os dados foram apagados e você precisa usar um programa de recuperação como o Easy Recovery ou o PC Inspector para recuperá-los, um opção é fazer uma imagem do HD usando o dd, a partir do próprio liveCD, salvando a imagem em um HD externo, restaurar a imagem em outro HD, instalado em um desktop (obtendo assim um clone do HD original) e rodar o programa de recuperação no HD clonado. Desta forma, você não corre o risco de piorar as coisas manipulando os dados salvos no HD
original.
Um dos problemas fundamentais com os HDs é que, por guardarem uma quantidade muito grande de informações, qualquer defeito tem um efeito potencialmente catastrófico. As perdas de dados podem ser divididas em duas classes: as causadas por defeitos mecânicos, onde o HD
realmente para de funcionar, impedindo a leitura e defeitos lógicos, onde os dados são apagados, ou ficam inacessíveis. Em ambos os casos, é possível recuperar os dados, embora varie o esforço e recursos necessários. Assim como no caso dos HDs, os drives ópticos são padronizados e podem ser substituídos, inclusive usando um drive removido de outro notebook. A principal observação é que alguns notebooks antigos, com leitores de CD, não se dão muito bem com gravadores de CD e DVD, pois estes consomem mais energia.
Em muitos casos, os problemas de leitura podem ser causados pelo acúmulo de sujeira na lente ou no mecanismo de leitura do drive. Neste caso uma boa limpeza e lubrificação pode resolver.
Modem e placa wireless Assim como nos desktops, os modems discados incluídos nos notebooks podem se queimar ao receber uma descarga através da linha telefônica. O único motivo disto ser menos comum nos notebooks é que eles não costumam ficar o tempo todo ligados na linha telefônica como é o caso de muitos desktops, muitas vezes o modem sequer
é
usado.
De qualquer forma, em caso de queima do modem, quase sempre o dano se restringe à placa MCD, que contém os componentes analógicos do modem. Você pode substituir a placa por outra retirada de um note similar:
Ao contrário do modem, é muito raro que a placa wireless apresente qualquer defeito, já que ela não é vulnerável a descargas externas como ele. A possibilidade da placa wireless se queimar ou apresentar defeito, não é maior do que a do chipset da placa mãe, por exemplo. A maioria dos "defeitos" relacionados à placa wireless são relacionados a problemas de configuração. Por exemplo, na maioria dos notebooks, o botão que ativa e desativa o transmissor da placa wireless é controlado através de funções do ACPI, o que faz com que ele só funcione depois de instalar o driver ou utilitários correspondente do fabricante. Na maioria dos notebooks da Acer, por exemplo, você precisa instalar (além dos drivers), o "Launch Manager" caso contrário você não consegue ativar o transmissor da placa
Wireless
no
Windows.
No Linux esta função é desempenhada por um módulo de Kernel que, nas distribuições recentes, vem pré-instalado no sistema. O processo manual seria carregar o módulo "acer_acpi", usando o comando "modprobe acer_acpi" e em seguida ativar o transmissor usando o comando "echo "enabled : 1" > /proc/acpi/acer/wireless". Este é o tipo de coisa que pode ser feita automaticamente pelo sistema durante a fase de detecção do hardware e muitas distribuições realmente o fazem de forma automática. Além da questão dos drivers, temos os problemas normais relacionados à conexão com a rede wireless. O sinal pode estar sendo atenuado por paredes, lajes ou interferências presentes no ambiente (como aparelhos de microondas) ou o ponto de acesso pode ter sido configurado para não divulgar o ESSID, o que faz com que a rede não apareça no utilitário de conexão, até que você tente conectar-se a ela
manualmente,
especificando
o
nome
da
rede.
Outra questão comum é que pontos de acesso 802.11g ou 802.11n podem ser configurados para não aceitar a conexão de placas de padrões anteriores, deixando de fora notebooks com placas 802.11b, por exemplo. Neste caso não existe muito o que fazer além de mudar a configuração do ponto de acesso, ou atualizar a placa do notebook. Além da possibilidade de instalar uma placa PC-Card ou
ExpressCard, é perfeitamente possível atualizar a placa Mini-PCI ou Express Mini do notebook caso desejado.
Ambos são barramentos padronizados, de forma que do ponto de vista do hardware a alteração é perfeitamente normal. Apesar disso, existem casos de incompatibilidades entre novas placas e o BIOS. Neste caso você recebe uma mensagem "Unsupported Card Detected" (ou similar) ao ligar o note e precisa ir atrás de uma atualização de BIOS ou de outra placa que seja compatível com o BIOS original.
TOUCH PAD NÃO FUNCIONA Quando o touch pad não funciona verifique se não foi desativado acidentalmente, pois alguns notebooks apresentam uma chave que desliga o dispositivo e em outros casos pode ser desativado via software. O touch pad – ou seja, a área sensível ao toque presente em notebooks – é motivo de discussão entre os usuários. Alguns se sentem muito bem e não deixam de usá-lo, enquanto outros o abominam e fazem questão de usar mouses convencionais. No entanto, estes últimos usuários ainda enfrentam algumas inconveniências. Por exemplo: ao digitar um texto, pode acontecer de passar pelo touch pad e mover o cursor ou clicar em algo involuntariamente, prejudicando o trabalho. Já outros usuários enfrentam problemas de desconforto e falta de costume. Seja qual for o problema, é fácil desativar ou reativar o touch pad do seu notebook. Em muitos casos, o próprio notebook dispõe de um botão para desligar este componente. Dê uma boa olhada no seu computador ou no manual dele em busca de orientação neste sentido.
Caso não haja tal botão, a solução é desativar o touch pad via Windows, e isso pode ser feito de duas maneiras. Primeiro, procure por algum programa especial que
controle o dispositivo. Acesse o controlador do seu notebook para isso. Cada marca e modelo oferecem diferentes softwares controladores. Depois de localizado, não deve ser difícil desativar, ou se for o caso reativar o dispositivo. A segunda maneira (e esta não depende de nenhum programa, é o utilizar o Painel de Controle (Iniciar – Configurações - Painel de Controle). Dê um duplo clique em “Sistema”. Clique sobre a aba “Hardware” e clique no botão “Gerenciador de Dispositivos”. Onde aparece “Mouse e outros dispositivos apontadores”, clique em“+” para expandir esta opção. Você deverá ver dois mouses listados: o touch pad e o mouse externo. Clique com o botão direito sobre o touch pad e selecione a opção “DESINSTALAR”, ou se for o caso “INSTALAR”
Este procedimento pode ser revertido facilmente, bastando seguir estes mesmos passos.
CONSERTO DE TECLADO
TECLADO
Este dispositivo tem como finalidade, permitir ao usuário fazer alterações no sistema. De todos os periféricos, é considerado um dos mais lentos e tem um tratamento especifico na arquitetura do notebook e também por ter influencia do usuário para ser ativado. A formação das teclas varia de acordo com a língua do país, sua composição pode variar de 84 a 105 teclas, que se dividem em caracteres numéricos, alfas numéricos, alfabéticos e teclas de funções.
TECLAS DE FUNÇÕES. As teclas de funções têm como objetivo fazer executar instruções programáveis como: acesso a comandos do setup da bios ou dentro do sistema operacional, através das teclas que vão de F1 a F12 ou funções especificas do equipamento como volume do som, comandos para o CD entre outras, que são acionadas em conjunto com a tecla Fn. PROCESSO DE RETIRADA DO TECLADO.
Para retirarmos o teclado, devemos observar como está presa a sua estrutura, que se adapta com as demais do notebook. Normalmente, devemos retirar a tampa que se localiza na base da tela, parte superior do teclado, que em alguns casos fazem parte do acabamento das dobradiças, que são fixadas por parafusos na parte de trás ou também na parte debaixo do notebook. Sendo o teclado preso por parafusos na parte superior ou travas em sua lateral. Sempre é aconselhável ter em mãos o manual de serviço do aparelho. Nele podemos verificar a localização de todo s os parafusos e encaixes de fixação de todas as peças. Exemplo:
CONTROLE DA MATRIZ
O controle da matriz está diretamente ligado a um cabo que é constituído pelo próprio material da película do teclado, que se conecta na placa CPU (motherboard). Sendo este controlado por um dispositivo de controle de teclado, que pode ser um controlador isolado ligado ao barramento de dados e endereços, ou agregado a um chipset de várias funções. Formação das Teclas (layout). As figuras abaixo são exemplos de layout de teclados mais encontrados no mercado do notebook.
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TECLADO SUIÇO
REPARO Uma função secundária para o teclado é proteger o equipamento contra danos caso você derrube café ou outr as bebidas sobre ele. Desde que a quantidade de líquido não seja muito grande e você seja rápido, o mais provável é que o líquido encharque o teclado e escorra para fora, sem atingir os componentes internos. O grande problema é que o aç úcar e outr os resíduos farão com que as teclas fiquem pegajosas ou deixem de dar contato. Você tem então a opção de trocar o teclado inteiro, ou tentar limpar a sujeira. Seu reparo começa com uma inspeção visual, que tem o objetivo de identificar a causa do problema (queda de líquidos como: café, refrigerante, água e etc), logo após deveremos destravar a placa de alumínio da base das chaves, tendo assim em mãos a matriz. Devemos observar como são separadas as películas, se por uma película separadora (que é de mais fácil reparo) ou por uma cola azul. Para fazer a separação das películas, é necessário fazer um aquecimento com a ajuda de um secador de cabelo, que permitirá descolar as películas. Aconselha-se atenção e cuidado neste manuseio. Uma vez aberta pode-se fazer uma boa limpeza e medir as trilhas das teclas que não estão funcionando, fazendo a correção das trilhas corrompidas com tinta condutiva (nitrato de prata ou carbono). O único teclado que não há reparo é o capacitivo, pois não há condições de elaborar as teclas com seus valores corretos.
PROCESSO DE REPARO (TECLADO RESISTIVO).
O processo de recuperação dos teclados resistivo consiste simplesmente, em reparar trilhas e contatos corrompidos, por calor, suor ou queda de líquidos abrasivos. O trabalho para o reparo não está na recuperação da trilha, e sim na desmontagem, onde o técnico deverá retirar as teclas e o mecanismo de articulação da tecla. Devemos ter muita atenção para este reparo, é simples, só um pouco trabalhoso. Fica ressaltado que a água simplesmente não causa danos nas trilhas, e sim ao circuito do equipamento, neste caso devemos sempre alertar ao cliente para desligar o equipamento, e só religar após três dias de secagem natural ao ar livre, caso o cliente insista poderá causar curto generalizado no notebook. No caso de outros líquidos, como café, suco, leite e etc, estes possuem água, e após a secagem, os elementos de suas composições não evaporam, provocando queima do equipamento, neste caso seguir o procedimento anterior, e após a secagem lavar a área atingida com álcool isopropílico ou benzina, fazendo a secagem com pano de algodão limpo e ao ar livre. Testar o teclado aberto, estando OK fazer a montagem.
Processo 1º passo: Identificar a causa do defeito, mediante uma análise visual, este processo permite ao técnico também, saber por onde deverá começar a desmontagem, que pode variar de teclado para teclado.
2º Passo: Retirar as teclas, com cuidado, sempre da direita para esquerda pela parte de cima da tecla, este modo de retirada oferece menor resistência dos encaixes entre a tecla e a articulação. Para não perder a ordem, arrume em local seguro as teclas retiradas na mesma ordem do teclado, faça anotações ou tire uma foto, este procedimento poderá ajudar em futuros reparos.
3º Passo: Usando estilete ou uma ferramenta pontiaguda, devemos retirar as articulações das teclas, cuidadosamente, sempre destravando de baixo para cima.
Como comprar teclas separadas ou um novo teclado. Embora seja perfeitamente possível remover todas as teclas para limpar o melado deixado por um refrigerante, por exemplo, isso seria trabalhoso demais. O melhor nesses casos é r emover o teclado e l avá-lo em água c orrente, usando um pouco de s abão neutro e u ma escova pequena e deixando-o para secar ao ar livre no sol (a base do teclado é feita de alumínio e as teclas de plástico, por isso a ox idação é r aramente um problema). Feita a l impeza geral, você pode remover e limpar individualmente apenas as teclas que ainda estiverem pegajosas. Caso o dono tenha perdido alguma tecla, uma opção rápida é simplesmente substituí-la por outra que não seja usada (como a tecla Alt esquerda), ou por uma tecla roubada de out ro teclado similar. É possível também comprar teclas individuais no http://www.laptopkey.com/ (US$ 5 por tecla e mais US$ 4 de envio), o que permite manter o teclado completo. Diferente das teclas e presilhas, a membrana é colada ao encaixe, por isso é muito raro que ela caia. De qualquer maneira, é possível remover a membrana com muito cuidado usando um estilete e colála em outra tecla usando um pouco (bem pouco) de epóxi ou super bonder. Embora não exista um formato universal para teclados em notebooks, o fato de a produção ser dominada por um punhado de fabricantes (cuja produção é r evendida sob as inúmeras marcas que temos no mercado) faz com que s eja relativamente fácil encontrar teclados de r eposição, já que c ada um tende a us ar alguns poucos modelos de teclados diferentes. Teclados novos de reposição são relativamente caros, normalmente custando a partir de US$ 70 no exterior (em lojas como a http://www.notebooksolutions.ca, que vendem teclados novos) ou R$ 200 no B rasil.
Entretanto, você pode quase sempre encontrar ofertas de teclados usados a preços mais baixos nos sites de l eilão. Não é i ncomum encontrar teclados no E bay por US$ 20 c om envio internacional grátis (via carta). O motivo para os preços baixos é simples: praticamente qualquer notebook sucateado tem o teclado intacto e a demanda por teclados de r eposição é pequeno em relação a telas, HDs, baterias ou mesmo placas-mãe. Você pode encontrar alguns teclados de reposição também em lojas de consumo como a dealextreme.com. Elas oferecem apenas alguns poucos modelos, mas como trabalham com grandes volumes, acabam também oferecendo preços baixos. Você pode confirmar a compatibilidade dos teclados em relação a outros modelos fazendo uma pesquisa rápida pelo part number. O P/N 90.4C507.S1D da Acer, por exemplo é usado em uma enorme lista de modelos dentro das séries 3050, 3660, 3680, 5050, 5070 e 5600. Existe também compatibilidade entre teclados de diferentes layouts dentro do m esmo modelo. O 90.4C507.S1D (US) é per feitamente compatível com o 99.N5982.C1B (a versão ABNT2), por exemplo. A disposição das teclas pode ser diferente, mas a interface e os keycodes são os mesmos, o qu e permite que v ocê substitua um teclado pelo outro da mesma maneira que trocaria o teclado em um desktop. Basta trocar o layout na configuração do sistema: Como pode i maginar, você pode tr ocar o tec lado de um notebook US por um ABNT2 para ficar com o tec lado em português, desde que consiga encontrar um à venda por um preço aceitável.
PINAGEM DO CABO. A pinagem do cabo varia de teclado para teclado, pois não existe um padrão entre os fabricantes do mesmo, porém seus sinais de controle são sempre os mesmos.
Na figura acima podemos observar os sinais de controle: - Pino
1 a 11 e 2 a 12 – Sinais de Colunas da matriz. - Pinos 13 a 19 e 14 a 20 – Sinais de Linhas da matriz - Pino 21 – Sinais de caixa alta (Capslock ou Shift) - Pinos 22 e 27 – Sinais de terra. - Pino 24 – Sinal de +5v - Pinos 23 e 28 – Não são usados - Pinos 25 e 26 – Sinais de controle do mouse Pointpad, nos casos em que o notebook controla o mouse pelo teclado.
CONSERTANDO A FONTE DE UM NOTEBOOK:
Em primeiro lugar é preciso ter certeza que o problema realmente está na fonte. Faça testes no notebook com outra fonte igual ou compatível. As fontes chaveadas conquistaram o seu lugar no mercado, os notebooks utilizam estas fontes para serem conectados a rede elétrica e recarregar a bateria interna. Com um pouco de conhecimento em eletrônica podemos consertalas com facilidade. O defeito predominante é a sua parada total, ocasionado pela queima de componentes eletrônicos internos. Primeiro é preciso abrir a caixa plástica. Com uma faca vamos separando as partes até abrir completamente. Treine abrindo algumas fontes velhas até pegar o jeitinho de abrir sem danificar.
O próximo passo é retirar as blindagens metálicas da fonte, estas blindagens tem um papel importante na dissipação de calor dos componentes de potência na fonte. Para retirar dessolde os pontos soldados na placa e desencaixe a blindagem.
Agora já podemos ver os componentes da fonte e realizar o conserto.
Uma inspeção visual já revela componentes queimados, o fusível está queimado, a queima do fusível é muito comum neste tipo de fonte, o circuito não possui um Iimitador de corrente na entrada para limitar a corrente quando o capacitor da fonte está descarregado.
Ao ligar a fonte na tomada, o capacitor eletrolítico ao se carregar quase que instantaneamente, drena uma grande quantidade de corrente, ocasionando a queima dos componentes de entrada e o fusível. Uma verificação detalhada revelou a queima do fusível e a ponte retificadora KBP206G entrou em curto, o valor original do fusível é de 4 amperes e devemos substituir por um de igual valor, podemos utilizar os fusíveis de vidro com retardo. Já para a ponte retificadora vamos substituir por uma nova ou uma equivalente com as mesmas especificações técnicas.
Para que não ocora novamente a queima dos componentes trocados, podemos facilmente acressentar um Iimitador de corrente na entrada da fonte, como existente nas fontes de PC ATX de 300W.
Trata-se de um componente chamado NTC (termistor de coeficiente negativo), que pode ser facilmente encontrado em fontes de PC ATX 300W abandonadas. A função deste componente é limitar uma corrente excessiva, originada quando os capacitores da fonte estão descarregados, evitando aquele tranco(faísca) quando a conectamos a fonte na rede elétrica. Examinando a placa da fonte do notebook, percebemos que o lugar para este componente já existe na placa, mas por motivo de economia foi colocado um jumper, levando a fonte a dar mais problemas futuramente.
Para instalar nosso limitador, retiramos o jamper e soldamos o NTC no seu lugar.
Nossa fonte agora conta com um Iimitador de corrente na entrada e você perceberá que, aquelas faíscas que apareciam quando conectávamos a fonte na energia já não aparecem mais, ou aparecem muito mais fracas. Em seguida soldamos o novo fusível e a nova ponte retificadora, ambos em seus respectivos lugares.
O próximo passo é m ontar a bl indagem novamente, colocando-a exatamente como estava na desmontagem, em seguida solde todos os pontos blindagem na placa.
Teste a fonte por um determinado tempo antes de fazer a colagem das tampas. ALGUMAS OBSERVAÇÕES: Este tutorial é bas eado na fonte do notebook da acer. Embora os projetos de fabricação de todas as fontes sejam parecidos, existem diferenças nos componentes de acordo com a marca. O circuito primário da fonte é c omposto por um circuito eletrônico PWM, isto é, para que tenhamos tensão no secundário o primário deverá estar oscilando, ou seja, chaveando a fonte corretamente. Para que o c ircuito PWM funcione corretamente o circuito secundário deverá estar sem nenhum problema, não deverá ter nenhum componente com defeito, caso contrário a fonte se desliga acionando proteção. Quando o c omponente defeituoso não é o fus ível e ou a ponte retificadora do primário, devemos começar a p rocurar o defeito no secundário testando todos os seus componentes inclusive o c abo que conecta ao notebook. Componentes do secundário e cabo com curto acionam proteção não deixando a fonte ligar. Quando o problema é no pr imário geralmente ocorre a queima do fusível, ponte retificadora, CI PWM e transistores de potência. Quando o pr oblema é no s ecundário geralmente está nos diodos retificadores, capacitores ou cabo em curto. Devemos dar atenção ao estado das soldas dos componentes que aquecem, podem apresentar trincas e maus contatos. Quando o LED de acionamento está acendendo indica que o fusível não está queimado e o problema deve estar em outro componente. Sempre teste o notebook com outra fonte para ter certeza que o problema não está no notebook.