PROF: CHARLEY C. G. DE SOUZA FISIOTERAPEUTA PÓS GRADUADO EM FISIOTERAPIA ESPORTIVA E TERAPIA MANUAL CONTATO:
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CRONOGRAMA DA DISCIPLINA
CONHECER ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO
CONHECER ERGONOMIA DE CORREÇÃO
CONHECER ERGONOMIA ANTROPOMETRICA
CONHECER ERGONOMIA DE SISTEMAS
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA(CONT)
CONHECER AS MEDIDAS ANTROPOMETRICAS BÁSICAS UTILIZAR AS MEDIDAS ANTROPOMETRICAS COM VISTA NO CONFORTO DO TRABALHADOR NOS MAIS DIVERSOS TIPOS DE INDUSTRIA CONHECER A BIOMECÂNICA OCUPACIONAL E SUA APLICAÇÃO NO TRABALHO CONHECER O SISTEMA OWAS. SUGERIR MUDANÇAS NO POSTO DE TRABALHO A PARTIR DA ANÁLISE ANTROPOMETRICA
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS
PROVA INTERMEDIARIA PONTOS PROVA FINAL PONTOS TRABALHOS , EXERCÍCIOS , PARTICIPAÇÃO E OUTROS
PONTOS
25
35
40
O QUE É ERGONOMIA?
ERGONOMIA: palavra de origem grega. ERGON = que significa trabalho OMOS = que significa regras
Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente".
ERGONOMIA
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE: "A Ergonomia é uma ciência que visa o máximo rendimento, reduzindo os riscos do erro humano ao mínimo, ao mesmo tempo que trata de diminuir, dentro do possível, os perigos para o trabalhador. Estas funções são realizadas com a ajuda de métodos científicos e tendo em conta, simultaneamente, simultaneamen te, as possibilidades e as limitações humanas devido à anatomia, fisiologia e psicologia".
ERGONOMIA
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE TRABALHO: "A Ergonomia consiste na aplicação das ciências biológicas do Homem em conjunto com as ciências de engenharia, para alcançar a adaptação do homem com o seu trabalho medindo-se os seus efeitos em torno da eficiência e do bem estar para o Homem".
ERGONOMIA
A ergonomia surgiu junto com o homem primitivo; Nas grandes guerras ela teve uma importância fundamental no desenvolvimento de armas e equipamentos bélicos. A ergonomia surgiu em função da necessidade do ser humano cada vez mais querer aplicar menos esforço físico e mental, nas atividades diárias.
ONDE PODEMOS APLICAR A ERGONOMIA
Podemos aplicar no lar, no transporte, no lazer, na escola principalmente, no trabalho, ou seja, em qualquer lugar.
ERGONOMIA
As duas tendências Ergonomia dos métodos e das tecnologias, americana, contínua necessidade de adaptação da máquina ao homem. Ergonomia da organização do trabalho, européia, estudo da inter-relação entre o homem e o trabalho, como o homem “sente” e “experimenta” o trabalho.
CLASSIFICAÇÃO DA ERGONOMIA
Numa perspectiva de dimensão da intervenção, podemos classificar a Ergonomia em Macro, Meso e Micro: A Macro-Ergonomia considera o sistema integral Homem-Máquina, ou seja, uma organização cujas componentes são os Homens e as Máquinas, trabalhando em conjunto para alcançar um fim comum, estando ligadas por uma rede de comunicações;
CLASSIFICAÇÃO DA ERGONOMIA (CONT)
A Meso-Ergonomia centra-se sobre um utensílio ou uma máquina, estudando a interdependência entre os dispositivos metrológicos e os indicadores, as alavancas de comando e de regulação, assim como, a sua disposição em função da velocidade e da sucessão das operações; A Micro-Ergonomia estuda os diversos elementos específicos de uma situação de trabalho, tais como, a insonorização de uma máquina, a iluminação de uma sala de trabalho informatizado, etc.
ERGONOMIA
Ergonomia de Concepção Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de produção, organização do trabalho e formação de pessoal.
INTERVENÇAO ERGONÔMICA
Consiste na operacionalização de planos de ação resultantes da Análise Ergonômica, podendo situar-se nos seguintes domínios de atuação: concepção e/ou reformulação, formação profissional, higiene, segurança e saúde ocupacional.
Como principais domínios da Intervenção Ergonômica referiremos: Concepção e Reformulação Formação Profissional Higiene, Segurança e Saúde Ocupacional
INTERVENÇAO ERGONÔMICA
Concepção ou Reformulação Um dos domínios em que se poderá centrar a Intervenção Ergonômica é na Concepção ou Reformulação de situações de trabalho, como seja: Fornecendo informações sobre novos cenários da atividade de trabalho; Participando na concepção de produtos, serviços e/ou sistemas produtivos ao nível: Forma, dimensão, disposição, acessibilidade, funcionalidade e inteligibi inteligibilidade; lidade;
INTERVENÇAO ERGONÔMICA
Dos suportes informacionais e respectivos fluxos de informação. Otimizando, sob o ponto de vista ergonômico, o interface operador/sistema técnico; Desenvolvendo e implementando as especificações ergonômicas nos produtos e/ou serviços, tendo em vista a satisfação das necessidades dos utilizadores/clientes alvo; Colaborando na implementação de novas formas de organização do trabalho.
ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO
Ocorre durante a fase inicial;
projeto do Posto de Trabalho,
instrumentos,
máquinas, sistemas de produção, organização do trabalho e ambiente entre outros é considerada de grande eficácia e com grande compensação da relação custo/benefício.
Ergonomia de Correcção
Da resposta às inadaptações, que se traduzem por problemas na segurança e no conforto dos trabalhadores, ou na qualidade e quantidade da produção.
O que devemos fazer ?
E agora
?
O que você faria ?
NORMA REGULAMENTADORA 17
Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
NORMA REGULAMENTADORA 17
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho
NORMA REGULAMENTADORA 17
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta matéria.
NORMA REGULAMENTADORA 17
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
NORMA REGULAMENTADORA 17
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; b) devem ser incluídas pausas para descanso;
NORMA REGULAMENTADORA 17
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigente na época anterior ao afastamento.
NORMA REGULAMENTADORA 17
Nas atividades de processament processamento o eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneraç remuneração ão e vantagens de qualquer espécie;
NORMA REGULAMENTADORA 17
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
NORMA REGULAMENTADORA 17
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
NORMA REGULAMENTADORA 17
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada j ornada normal de trabalho; e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamen progressivamente. te.
Riscos Ergonômicos
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
Riscos Ergonômicos
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".
Conseqüências
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
Medidas de controle
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO NAS DIVERSAS SITUAÇÕES DE TRABALHO CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO NAS DIVERSAS SITUAÇÕES DE TRABALHO Este quadro deve ser lido na horizontal e é colocado por área do corpo; no final do mesmo discorremos sobre as situações de sobrecarga ergonômica para todo o corpo. A classifica ção é de responsabilidade t écnica do autor deste livro, que, para alguns riscos, faz referência à literatura cientí fica fica existente. (*)
PARTES DO CORPO
AÇÃO TÉCNICA NORMAL (A)
IMPRO-VÁVEL, MAS POSSÍVEL (B)
SITUAÇÕES DE DESCONFOR-TO, DIFICULDADE OU FADIGA (C)
RISCO(D)
1 - Olhos 1.1 - Visão longe / perto
1 - Visão para longe alternada com visão para perto e viceversa
1 – Manuten-ção de fixação visual para perto, com pausas bem definidas ou com atividades de descanso rotineiras
1 - Trabalho com 1 - Fixação visual com fixação visual em tela peça em movimento de computador em 2 - Empenho visual ambiente com ar prolongado em condicionado, fazendo detalhes exibidos pelo uso de lentes de monitor de v í deo, deo, sem contato pausas regulares 2 - Trabalhar mais que 3 - Monitor de v í deo deo 6 horas por dia em apresentando posto de trabalho tremores na tela informatizado, sem 4 - Empenho visual pausas regulares ou prolongado em a ções sem possibilidade de técnicas de precisão mecanismos de feitas próximo dos regulação olhos, sem pausas regulares
ALTO RISCO(E)
REFERÊNCIAS
5 16
1.2 Ofuscamento
1.3 Visibilidade e contraste
1 – Visibilidade normal
1 - Situação de í cil, visibilidade dif í cil, porém sem maiores conseqüências
1 - Claridade incidindo diretamente ou por reflexo nos olhos
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1 - Contraste ruim, seja no monitor de ví deo, deo, no papel ou no revestimento de mesas e bancadas 2 - Contraste excessivo 3 - Distância de visão muito longa ou muito curta
í cil, 1 - Visibilidade dif í cil, 1 - Visibilidade dif í cil, cil, 5 com possibilidade de de forma constante - 16 acidentes exemplo, dirigir (especialmente sempre à noite, em humanos), gerando estrada ruim ou tensão ao fazer a perigosa, sem operação sinalização, condições meteorológicas desfavor áveis
2 - Pescoço 2.1 – Posicionamento
2.2 - Monitor de ví deo deo
1 - Posicionamento 1 - Posicionamento estático2 estático Posicionamen fletido maior to estático que 40 graus2 com objeto Pescoço visualizado acima da mantido em horizontal torção ou dos olhos inclinação
1 - Monitor de ví deo deo na frente dos olhos
1 - Monitor de 1 - Monitor de 1 - Posicionamento 1 - Idem ao item ví deo deo ví deo deo estático ao 2.2 D1, porém sem ligeiramen-te lateralizado, trabalhar laterali-zado, uso ocasional com terminal espaço para mas ainda de ví deo deo os membros centralizado colocado na inferiores, lateral do exigindo posto de desvios trabalho posturais adicionais
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2.3 - Uso de telefone
1 - Uso normal do 1 - Ombreira para 1 - Telefone preso 1 - Telefone preso telefone; uso de usar o telefone no pesco ço, uso no pesco ço, uso headset ocasional freqüente
3 - Ombro e braço 3.1 - Flexão/ elevação do braço
1 - Elevação 1 - Elevação até o 1 - Elevação at é o 1 - Elevação 1-Acima do ní vel vel 20 eventual at é o ní vel vel dos ombros, ní vel vel dos ombros, acima do ní vel vel dos dos ombros, mais 22 menos que 1.000 ombros, mais que de 1.000 vezes por ní vel vel dos ombros, ação e volta ao vezes por turno, 1.000 vezes por turno e ações ponto neutro ação e volta ao í ceis turno, ações técnicas dif í ceis menos que 1.000 por ém ações ponto neutro vezes por turno, técnicas dif í ou prolongadas íceis ceis técnicas r á pidas; esfor ço f ácil ou menos de 1.000 vezes por turno, por ém ações íceis técnicas dif í c eis
3.2 - Abdução do 1 - Abdu ção até 45 graus, não braço estática
1 - Abdu ção 45 a 1 - Sustenta ção 1 - Sustentação 90 graus, não em abdução sem em abdução com estática for ça for ça 2 - Braços abduzidos, por ém com apoio
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1 - Movi-mento 3.3 - Áreas de alcance dos braços dentro da área de alcance normal e mãos (25 cm na frente do operador)
1 - Movimento dentro da área de alcance máximo (31 cm trabalhando sentado ou 61 cm trabalhando de pé) menos de 1.000 vezes por turno, com flexão ou abdu ção de no máximo 45 graus.
1 - Movimento 1 - Movimento freqüente dentro da freqüente além da área de alcance área de alcance máximo (mais de máximo (31 cm) 1.000 vezes por 2 - Movimento turno) dentro da área de 2 - Movimento alcance exercendo dentro da área de for ça intensa para alcance m áximo, se empurrar ou com flexão ou puxar pe ças, usar abdução entre 45 e parafusadeiras ou 90 graus, at é 1.000 ferramentas vezes por turno 3 - Movimentos raros além da área de alcance m áximo, por ém como rotina.
1 - Movimentos 5 19 fora da área de 22 alcance m áximo (31 cm) exercendo for ça intensa
4 – Cotovelo 4.1 – Sustentação de pesos
1 - Cotovelos em 1 - Cotovelos posição neutra ou fletidos com sustentação de fletida sem sustentação de pesos ocasionalmente peso
4.2 - Força
1 - Esfor ços normais de flexão ou extensão do antebraço
1 - Cotovelos em posição neutra com sustenta ção de peso não excessivo 2 - Cotovelos fletidos com sustentação de pesos freqüentemente
1 - Cotovelos fletidos com sustentação de peso elevado e esfor ço estático constante 2 - Carregar cargas mais pesadas que 12 kg de forma constante
1 - Flexão ou 1 - Flexão ou 5 extensão do extensão do 20 antebraço fazendo antebraço fazendo for ça sú bita for ça sú bita, em 2 - Alta alta intensidade intensidade de 2 - For ça ní tida tida for ça enquanto com os membros roda o antebra ço superiores, utilizando o ou braço tronco para auxiliar no esfor ço
5 – Antebraços 1 - Trabalho na 1 - Trabalho em posição neutra pronação 5.1 – Posicio2 - Trabalho namento estático, por ém com apoio
1 - Trabalho em supina ção 2 - Alternância entre pronação e supina ção mais de 1.000 vezes por turno, sem esfor ço; ou com esfor ço, por ém menos de 1.000 vezes por turno 3 - Membro superior mantido em pronação estática
1 - Alternância entre pronação e supinação mais de 1.000 vezes por turno e com esfor ço.
5.2 - Apoio para 1 - Antebraços os antebra-ços apoiados sobre superf í cie í cie arredonda-da ou macia
1 - Antebraços sem apoio 2 - Antebraços encostando em quinas vivas ocasionalmente
1 - Antebraços tendo que trabalhar apoiados em quinas vivas.
1 - Cotovelo 5 comprimido 22 contra superf í cie í cie dura
6 - Punhos
1 - Postur Posturaa neutra neutra 1 - Desvi Desvio o ligeiro ligeiro 1 - Desvio ulnar do punho significativo 2 - Desvio radial significativo 3 - Extensão ou flexão do punho
1 - Fazer for ça 1 - Fazer for ça intensa ou muito intensa ou muito intensa com a mão intensa com em desvio ulnar ou extensão radial significativa do 2 - Fazer for ça punho intensa ou muito intensa com flexão significativa do punho
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7 - Mãos 7.1 - Preensão
1 - Mão exerce a função de agarrar (preensão) e solta logo em seguida
1 - Mão como morsa, alternando com repouso, rodí zio zio ou em baixa freq üência
1 - Mãos como morsa, sem mecanismos de regulação 2 - Preensão com for ça excessiva, ocasional
1 - Mão como morsa, em esfor ço intenso 2 - Preensão com for ça intensa ou muito intensa, freqüente
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7.2 - Pinça
1 - Pinça sem esfor ço
1 - Pinça com 1 - Pinça com esfor ço, alternando esfor ço, de forma com repouso, prolongada rodí zio zio ou em baixa freq üência
1 - Pinça com esfor ço, alta freqüência (mais que 1.000 vezes no turno)
20 22
1 - Pegas muito 1 - Fazer for ça largas ou muito com pegas muito estreitas largas ou muito 2 - Falta de encaixe estreitas, mais que adequado para os 1.000 vezes no dedos turno 3 - Pegas 2 - Pegas com cilí ndricas, ndricas, lisas e quinas vivas sem ranhuras
7.3 - Pegas
5
7.4 – Repeti-ção de movi-mentos das mãos
1 - Repetição do 1 - Repeti ção do 1 - Repeti ção do 1 - Repeti ção do 1 - Repetição do 20 mesmo movimento mesmo movimento mesmo movimento mesmo movimento mesmo movimento 22 menos que 1.000 de 1 a 3 mil vezes de 1 a 3 mil vezes de 1 a 3 mil vezes entre 3.000 e 6.000 vezes por turno por turno, com por turno, com por turno, com vezes por turno, rodí zio zio eficiente e rodí zio zio eficiente ou for ça ou desvio exercendo for ça ou pausas pausas postural, mesmo em desvio postural com rodí zio zio e 2 - Repetição do pausas mesmo movimento 2 - Repeti ção do mais que 12.000 mesmo movimento vezes por turno mais de 6.000 vezes por turno
8 – Digitação de dados
1 - At é 8.000 toques por hora, com pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados
1 - De 8.001 a 12.000 toques por hora, com pausa 2 - Até 8.000 toques por hora, sem pausas
1 - De 12.001 a 15.000 toques por hora, com pausa; ou mais de 8.000 toques por hora, sem pausa
1 - Mais de 15.000 toques por hora; ou mais de 12.000 toques por hora, sem pausas
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9 - Postura para o trabalho
1 - Trabalhar alternado, 1 - Trabalhar sentado, 1 - Trabalho sentado 1 - Trabalhar 1 - Trabalhar de pé, com pouca alternância, durante a maior parte da parado, ou com pouca continuamente continuamente com sentado e de p é em cadeira em boa jornada, em cadeira em movimenta ção durante exigências posturais extremas condição ergonômica más condições a maior parte da 2 - Trabalhar sentado, jornada. 2 - Trabalhar de p é, com possibilida-de de estático 2 - Trabalhar sentado, sentar-se em intervalos 3 - Postura de c ócoras tendo que levantar ou regulares ou quando com movimentação do movimentar pesos com mais de 3 kg, como necessário corpo rotina no ciclo, 3 - Trabalho de c ócoras,4 - Trabalho de especialmente especialmente longe do ocasional-mente cócoras, constante corpo; ou levantar mais 5 - Trabalhar deitado de 10 kg, com os braços ocasionalmente, ocasionalmen te, nesta elevados, posi ç ão ocasionalmente 3 - Trabalho sentado 6 - Trabalhar em durante a maior parte da postura de tor ção do jornada em condi ções corpo ocasionalmente, ocasionalmente, extremas de desconforto com alternância (ex. manuten ção) 4 - Trabalho de c ócoras 7 - Trabalhar em p é, com deslocamento do andando, sem carga, mais que 5,5 km por dia corpo 8 - Posições incômodas, 5 - Trabalho com tor ção do corpo, freqüentes constantemente 6 - Trabalho deitado com os braços elevados constantemente
5
10 - Eixo do corpo 1 - Corpo na posição vertical
1 - Tronco 1 - Permanência Permanência de 1 - Tor ção do 5 1 - Inclinação ocasional do tronco encurvado at é 60 tronco encurvado tronco e flexão da durante boa parte coluna manuseando graus algum 2 - Tor ção do carga pesada íodo odo da jornada, da jornada de tronco, sem flexão per í trabalho, sem apoio com pesos leves, sem apoio 2 - Tor ção do ocasional 2 - Tor ção do tronco, sem flexão, tronco e flexão da coluna, com pesos tendo que moderados ou manusear pesados, ou ou levantar pesos, freqüentemente mesmo que leves
11 - Esforços musculares
1 - Esfor ços estáticos ocasionais
1 - Esfor ços dinâmicos
1 - Esfor ços estáticos freqüentes
1 - Esfor ços estáticos cont í nuos nuos
5 10
12 - Levanta1 – Levanta-mento 1 – Levan-tamento 1 - Idem anterior, mento de cargas - ocasional de cargas ocasional de cargas por ém freqüente 12.1 - Crit ério até 10 kg até 14 kg (a partir qualitati-vo do piso), 18 kg (a partir da canela) ou até 23 kg (elevada no ní vel vel do pú bis)
13 – Manu-seio de cargas
1 - Levantamento 1 - Levantamento 1 mesmo que de cargas acima de 23 ocasional de cargas 35 kg (a partir do entre 18 e 35 kg (a piso) ou acima de partir do piso) ou 45 kg (estando de 25 a 45 kg elevada no n í vel vel do (estando elevada pú bis) no ní vel vel do p ú bis) 2 - Tronco encurvado sustentando pesos
1 - Situações em que, 1-Situações idênticas ao embora seja imposs í -vel -vel 13-D-1, por ém freqüentes. definir um Limite de Peso Recomenda-do, haja movimenta- ção freqüente de cargas acima de 20 kg sem possibilidade de posturas corretas – por exemplo, pessoal de manuseio de bagagens em aero-portos, colocação de bagagens no interior de aeronaves, manu-seio de apare-lhos domésticos pesados
14 - Esforços estuda-dos em modelo biomecânico 3DSSPP Universidade de Michigan 14.1 - Coluna
14.2 - Demais articulações
4 1 - Esfor ço que 1 - Esfor ço que 1 - Esfor ço que 1 - Esfor ço que resulte em for ça resulte em for ça de resulte em for ça de resulte em for ça de De compressão compressão no compressão no compressão no no disco L5-S1 at é disco L5-S1 entre disco L5-S1 entre disco L5-S1 acima 3.400 e 5.000 N 5.000 N e 6.400 N de 6.400 N 3.400 N
1 - Mais que 90% da população feminina é capaz de fazer o esfor ço
1 - Entre 75 e 90% da população feminina é capaz de fazer o esfor ço
1 - Entre 50 e 74% da população feminina é capaz de fazer o esfor ço
1 - Menos que 50% 1 - Menos de 20% 4 da população da população feminina é capaz masculina é capaz de fazer o esfor ço de fazer o esfor ço
15 – Vibração 15.1 - De corpo inteiro
1 - Trabalhar 1 - Idem, em piso 1 - Trabalho em 1 - Vibra ção acima 12 sentado durante a irregular (por escavadeiras em de 2,5 m/s2 sem maior parte da exemplo, piso irregular; respeito ao limite jornada em empilhadeira em motoniveladoras motoniveladoras ou de exposi ção equipamento pouco piso irregular de equipamento de definido pela dotado de arraste de madeira f á brica) Norma ISO 2631, amortecimento, 2 - Vibração até em trabalho de 1997 (seja florestal por ém deslocando 1,6 m/s2 equipamento em piso liso 3 - Vibração maior (necessariamente móvel ou fixo) em piso irregular) que 1,6 m/s2, por ém 2 - Vibração entre respeitado o limite 1,6 e 2,5 m/s2 sem respeito ao limite de exposi ção de exposi ção definido pela definido pela Norma ISO 2631 Norma ISO 2631, (1997) de 1997 (seja equipamento móvel ou fixo)
15.2 - Vibra ção mão-braço (proveniente de ferramen-tas vibratórias)
1 - Equipamentos com baixa velocidade e baixa aceleração
1 - Equipamentos 1 - Equipamentos com alta com alta velocidade ou alta velocidade ou alta acelera ção, por ém acelera ção, utilizados em utilizados em tempo compat í vel vel tempo acima dos com as defini ções limites definidos pela normal ISO da norma ISO 5349, 2001 5349 (2001)
16 - Dura ção da jornada em atividade repetitiva (Considerar at é 528 minutos por dia se for para compensação de sábados)
1 - At é 480 1 - Até 480 minutos por dia, minutos por dia – com pausas pausas equivalentes a 17% equivalentes da jornada a 8% da jornada
1 - 480 minutos 1 - Até 480 minutos por dia, por dia e, al ém pausas menores disso, mais que 8 que 8% da jornada horas extras por (sem pausas) mês (como Ou com pausas continuação de equivalentes a 8%, jornada) por ém com horas extras de at é 8 h por mês
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1 - 480 minutos 9 por dia e mais que 8 horas extras por mês (como continuação de jornada) ou pr ática de dobras de turno
20 - Ambiente 1 - Temperatura 1 - Temperatura 1 - Temperatura conforto térmico efetiva entre 20 ºC e efetiva entre 19ºC e efetiva abaixo de 23ºC 20ºC ou entre 23 ºC 19ºC ou acima de 24ºC e 24ºC
21 - Ambiente conforto acústico
1 - Ní vel vel de ruí do do < 60dBA
1 - Ní vel vel de ruí do do entre 60 e 65dBA
1 - Ní vel vel de ruí do do acima de 65dBA
1 - Ver crit érios do IBUTG relacionados ao grau de ísica sica da exigência f í tarefa
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1 - Ver crit érios da higiene ocupacional
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ANTROPOMETRIA
O conhecimento do corpo humano é de profunda utilidade para o designer. Este conhecimento e dos dados antropométricos constituem para o designer um elemento de estudo que lhe permite uma melhor compreensão da complexidade que é a estrutura e o funcionamento do corpo humano na relação do Homem consigo mesmo e também na sua relação dos os objectos que usa.
ANTROPOMETRIA (cont)
A antropometria como ciência dedicada ao estudo das relações métricas e operativas da totalidade e das diversas partes do corpo humano, utiliza vários métodos para efectuar estas medições que devem ser aplicadas sobre um grande número de membros da população para estabelecer as correspondentes medidas que determinam uma média tipo (percentis), capazes de serem utilizadas como cânone. Para efectuar estas medições utilizam-se antropometros e tabelas especiais assim como métodos fotográficos de projecção sobre fundos quadriculados.
ANTROPOMETRIA (cont)
A utilização dos estudos antropométricos é cada vez maior no campo ergonómico. Muitas vezes ocorrem disfunções e desajustes por se considerar prioritariamente na concepção de um objecto ou produto os aspectos económicos, sobrepondo-se aos factores utilitários dos mesmos.
ANTROPOMETRIA (cont)
Estes estudos estão diretamente ligados a0 país onde foram realizados, o sexo, a idade, e a classe social, demonstrando uma diversidade de contextos humanos distintos, os quais é necessário uniformizar dentro do possível em valores mínimos e máximos para se poder estandartizar a função de um produto. Hoje em dia este problema tem tendência a desaparecer devido a uniformização de usos, de modos de vida e até devido à emigração.
OBRIGADO
BOA NOITE