A Besta do Apocalipse e sua marca 666
GOSTA de desvendar mistérios? Para encontrar a solução, você procura indícios que o ajudam a encontrá-la. Deus proveu na sua Palavra inspirada as informações necessárias a respeito do número 666, o nome, ou a marca, da fera mencionada no capítulo 13 de Revelação (ou Apocalipse). Neste artigo, examinaremos quatro linhas de raciocínio — indícios vitais — que nos revelarão o significado da marca da fera.
Consideraremos: (1) como os nomes bíblicos às vezes são escolhidos,
(2) a identidade da fera, (3) o que significa dizer que 666 é ―número de homem‖, (4) o significado do número 6 e por que é escrito três vezes, a saber, 600 mais 60 mais 6, ou 666. — Revelação 13:18.
Nomes bíblicos são mais do que apenas um rótulo Nomes bíblicos muitas vezes têm um significado especial, particularmente quando dados por Deus. Por exemplo, visto que Abrão ia tornar-se pai duma nação, Deus mudou o nome desse patriarca para Abraão, que significa ―Pai Duma Multidão‖. (Gênesis 17:5, nota, NM com Referências) Deus instruiu José e Maria a chamar o futuro filho dela de Jesus, que significa ―Jeová É Salvação‖. (Mateus 1:21, nota, NM com Referências; Lucas 1:31) Em harmonia com esse nome que tem significado especial, Jeová possibilitou a nossa salvação por meio do ministério e da d a morte sacrificial de Jesus. — João 3:16. Portanto, o número 666, dado por Deus como nome, deve simbolizar o que ele considera ser os traços distintivos da fera. Naturalmente, para entendermos tais características temos de identificar a própria fera e conhecer suas atividades.
A identificação da fera O livro bíblico de Daniel lança muita luz sobre o significado de animais simbólicos. O capítulo capítulo 7 contém uma descrição detalhada e vívida de ―quatro animais gigantescos‖ — um — um leão, um urso, um leopardo e um atemorizante animal com grandes dentes de ferro. (Daniel 7:2-7) Daniel nos diz que esses animais representam ―reis‖, ou reinos políticos, que governam em sucessão enormes impérios. — Daniel 7:17,23. The Interpreter’s Dictionary of the Bible (O
Dicionário Bíblico do Intérprete) diz a respeito da fera de Revelação Rev elação 13:1, 2 que ela ―combina todas as características das quatro feras da visão de Daniel . . . Portanto, essa primeira fera [de Revelação] representa as forças conjuntas de todos os governos políticos no mundo opostos op ostos a Deus‖. Essa observação é confirmada pelo texto de Revelação 13:7, que diz a respeito da fera: ―Foi-lhe ―Foi -lhe dada autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua, l íngua, e nação.‖ Por que a Bíblia usa feras fer as como símbolos de governo humano? Pelo menos por p or dois motivos. Primeiro, por causa do registro animalesco de derramamento d erramamento de sangue acumulado no decorrer dos séculos. ―A guerra é uma das constantes da história‖, escreveram os historiadores Will e Ariel Durant, ―e não tem diminuído, di minuído, apesar da civilização e da democracia‖. Certamente, ―homem tem dominado homem para seu prejuízo‖. (Eclesiastes 8:9) O segundo motivo é que ―o dragão [Satanás] [Satanás] deu à fera seu poder e seu trono, e grande autoridade‖. (Revelação 12:9; 13:2) Portanto, foi o Diabo que qu e deu origem à
dominação humana e, por isso, ela reflete a disposição disp osição dele, que é similar a um animal — um dragão. — João 8:44; Efésios 6:12. No entanto, isso não significa que todos os governantes g overnantes humanos sejam instrumentos de Satanás. Na realidade, em certo sentido, os governos humanos servem como ‗ministros de Deus‘, dando uma certa estabilidade à sociedade humana, sem a qual haveria caos. Alguns líderes têm protegido direitos di reitos humanos fundamentais, inclusive o direito de praticar a religião verdadeira — algo que Satanás não quer. (Romanos 13:3, 4; Esdras 7:11-27;Atos 13:7) Ainda assim, por causa da influência do Diabo, nenhum homem ou instituição humana jamais conseguiu trazer duradoura paz e segurança às pessoas.# — João 12:31. “Um número humano”
Um terceiro indício para saber o significado de 666 é o fato de ele ser chamado de ―número de homem‖ ou, conforme diz The Amplified Bible, ―um número humano‖. Essa expressão não pode se referir a um único ser humano, porque é Satanás — não algum homem — que exerce autoridade sobre a fera. (Lucas 4:5, 6; 1 João 5:19;Revelação 13:2, 18) Antes, ter a fera ―um número nú mero humano‖, ou marca humana, sugere que se que se trata de uma entidade humana, não espiritual ou demoníaca, e por isso manifesta certas características humanas. Quais seriam essas? A Bíblia responde, dizendo: ―Todos [os humanos] pecaram e não atingem a glória de Deus.‖ (Romanos 3:23) O ―número humano‖ da fera, portanto, indica que governos refletem a decaída condição humana, a marca do pecado e da imperfeição. A História confirma isso. ―Toda civilização que já existiu por fim desmoronou‖, disse disse o ex-Secretário ex-Secretário de Estado Henry Kissinger, dos Estados Estad os Unidos. ―A História é um relato rel ato de esforços que fracassaram, de aspirações não concretizadas . . . Portanto, o historiador tem de viver com o senso da inevitabilidade de tragédia.‖ t ragédia.‖ A avaliação honesta de Kissinger confirma a seguinte verdade bíblica bíbli ca fundamental: ―Não é do homem terreno o seu caminho. caminho. Não é do homem que anda o dirigir o seu passo.‖ —Jeremias —Jeremias 10:23. Agora que identificamos a fera e discernimos di scernimos como Deus a encara, podemos examinar a parte final desse mistério — o número seis, e por que foi repetido rep etido três vezes — quer dizer, 666, ou 600 mais 60 mais 6. Ficou claro que o domínio humano é um fracasso, conforme indicado pelo número 666
Seis repetido três vezes — por quê? Nas Escrituras, certos números têm um significado simbólico. Um exemplo disso é o número sete que muitas vezes é usado para simbolizar o que é completo, ou perfeito, aos olhos de Deus. Por exemplo, a semana criativa de Deus tem sete ‗dias‘, ou longos períodos, durante os quais Deus realizou completamente seu objetivo criativo referente à Terra. (Gênesis 1:3– 1:3 –2:3) As ―declarações‖ de Deus são como prata que foi ―depurada sete vezes‖, ficando assim refinada perfeitamente. (Salmo 12:6; Provérbios 30:5, 6) Mandou-se que o leproso Naamã se banhasse sete vezes no rio Jordão, e ele foi totalmente curado. — 2 Reis 5:10, 14. Seis é um número inferior a sete. Não seria um símbolo apropriado aos olhos de Deus de algo imperfeito ou defeituoso? Com certeza! (1 Crônicas 20:6, 7) Além disso, seis repetido três vezes, como 666, enfatiza fortemente essa imperfeição. Que esse é o entendimento correto é confirmado pelo fato de que 666 é ―um número humano‖, conforme já consideramos. De modo que a história da fera, seu ―número humano‖, bem como o próprio número 666, levam a uma só conclusão indiscutível — graves deficiências e fracasso aos olhos de Jeová. A descrição das deficiências da fera faz lembrar o que se disse a respeito r espeito do Rei Belsazar, da antiga Babilônia. Jeová disse àquele governante por meio de Daniel: ―Foste pesado na balança e achado deficiente.‖ Belsazar foi morto naquela mesma noite, e o poderoso Império Babilônico caiu. (Daniel 5:27, 30) Do mesmo modo, o julgamento jul gamento de Deus contra a fera política e os que têm a sua marca significa o fim dela e dos seus apoiadores. Nesse caso, porém, Deus não erradicará apenas um sistema político, mas todo o vestígio de governo humano. (Daniel 2:44; Revelação 19:19, 20) Portanto, é muito importante que evitemos ter a marca mortífera da fera.
A identificação da marca Logo depois de revelar o número 666, Revelação menciona 144.000 seguidores do Cordeiro, Jesus Cristo, os quais têm o nome n ome dele e o do seu Pai, Jeová, escritos nas suas testas. Os que levam esses nomes se identificam como pertencendo a Jeová e a seu Filho, a respeito dos quais dão testemunho orgulhosamente. Do mesmo modo, os que têm a marca da fera proclamam sua servidão a ela. el a. Portanto, a marca figurativa, quer na mão direita quer na testa, é um símbolo que qu e identifica a pessoa como alguém que dá devoção d evoção idólatra ao sistema político animalesco do mundo.
Os que têm a marca dão a ―César‖ aquilo que legitimamente pertence a Deus. (Lucas 20:25; Revelação 13:4, 8; 14:1) Como? Por darem honra idólatra ao estado político, a seus símbolos e seu poderio militar, a que recorrem em busca de esperança e salvação. Qualquer adoração que prestem ao verdadeiro Deus é apenas uma fachada de religiosidade. Em contraste, a Bíblia nos exorta: ―Não confieis nos nobres, nem no filho do d o homem terreno, a quem não pertence a salvação. Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.‖ (Salmo 146:3, 4) Os que acatam esse conselho sábio não ficam desiludidos quando governos deixam d eixam de cumprir as suas promessas, ou quando líderes lí deres carismáticos se tornam impopulares. — Provérbios 1:33. Isso não significa que os verdadeiros cristãos ficam de braços cruzados sem fazer nada a respeito da aflição da humanidade. Ao contrário, proclamam ativamente o único governo que resolverá os problemas da humanidade — o Reino de Deus, do qual são representantes. — Mateus 24:14.
Indícios do significado de 666 1.
Nomes bíblicos muitas vezes revelam algo sobre o caráter ou a vida da pessoa, como no caso de Abraão, Jesus e muitos outros. Do mesmo modo, o número-nome da fera revela re vela as suas características.
2.
No livro bíblico de Daniel, as diversas feras representam sucessivos reinos ou impérios humanos. A fera composta mencionada em Revelação (Apocalipse) 13:1, 2 simboliza o sistema político mundial que recebeu poder de Satanás e é controlado por ele.
3.
Ter a fera ―número de homem‖, ou ―um número humano‖, indica que se trata de uma entidade humana, não demoníaca. Por isso, reflete os fracassos humanos resultantes do pecado e da imperfeição.
4.
Aos olhos de Deus, o número seis indica imperfeição, visto que ele é inferior ao número sete, que na Bíblia significa aquilo que é completo ou perfeito. A marca 666 enfatiza a imperfeição por repetir o número três vezes.
A MARCA E O NÚMERO DA BESTA "E faz que a todos, pequenos peq uenos e grandes, ricos e pobres, pobr es, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua sua mão direita, ou nas suas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome" (Apocalipse (Apocalipse 13:16-17)
A marca ou sinal da besta é um conceito claramente explicitado nos versículos supracitados. Muito se tem escrito, ensinado e especulado sobre o assunto. Cremos ser mais prático, mesmo antes de analisar a questão e tentar chegar a um denominador comum, determinar aquilo que não é a é a marca da besta. Deixamos claro que neste comentário, como nos outros deste d este site, usamos o método literal e gramatical para entendimento das profecias, método que, por sinal, era o utilizado pelos irmãos da Igreja Primitiva e seus primeiros p rimeiros líderes. A MARCA DA BESTA NÃO É UM DIA O texto de Apocalipse 13:16-17 deixa claro que o sinal da besta será posto (colocado) na mão direita ou na fronte das pessoas. pe ssoas. Não há motivos para alegorizar a passagem em questão, já que a mesma dá detalhes literais de onde será colocada a marca, qual é o objetivo da marca e qual será o conteúdo dessa marca. Somente quem quer alegorizar as Escrituras com o intuito de encaixa-las dentro de de um determinado esquema de interpretação vai menosprezar a literalidade dessa passagem. Sem entrar na questão da guarda do sábado ou a adoção do domingo como dia semanal de descanso, a noção de colocar "um dia" di a" na mão direita ou na fronte de de uma pessoa não parece muito lógica. Por outro lado, vemos que em nenhum dia da semana existe a proibição de comprar ou vender. Portanto, o domingo, partindo de uma análise gramatical e literal, não é a marca da d a besta. A MARCA NÃO É O COMPUTADOR Por mais que o mouse seja movimentado com uma das mãos e o monitor fique na altura da fronte do indivíduo, o texto de Apocalipse 13:16-17 coloca a marca na mão direita ou na fronte como opções e não como sinais simultâneos.
A marca na fronte parece ser uma alternativa para aquele que não a adotar na mão direita. Isso sem falar que um canhoto, caso realmente real mente o computador fosse a marca da besta, estaria isento de tal marca, já que a literalidade do texto é clara: a marca será posta na mão direita ou na fronte da pessoa. Também, neste particular deve ser considerado que o processador do computador, que é a parte que realmente responde pelo funcionamento central da máquina, máquin a, não está no mouse nem muito menos no monitor... Diante da análise literal e gramatical, o computador fica descartado como marca da besta. Cremos que o sistema on-line e mundialmente interligado será uma arma tecnológica nas mãos da besta. Mas daí a ser a marca, é um longo e interminável i nterminável caminho... A MARCA NÃO É O PECADO Se o pecado fosse a marca da besta, esta marca estaria sobre a humanidade desde o momento da queda. É óbvio que a adoção do sinal da besta será um pecado. Como veremos mais adiante, a marca virá acompanhada de elementos malignos que levarão a uma adoração aberta à besta e sua imagem. Porém, o texto é claro: o sinal será posto na mão direita di reita ou na fronte, visando coibir o acesso a qualquer transação comercial por parte daqueles que não tiverem tal sinal num momento determinado da história. Em outras palavras, a marca da besta será um sistema de controle maligno. O SINAL SERÁ UM CONTROLE Se formos leais à literalidade do texto, sem apelar para alegorismos desnecessários, veremos que o intuito da besta que surge da terra (falso profeta), é impedir que aqueles que não tenham o sinal da besta façam parte do entorno social e, ao mesmo tempo, legitimar a exclusão e extermínio de tais pessoas. Tudo isso como "capa" de um propósito espiritual mais profundo, que é a adoração da besta como um deus, como fica exposto no versículo 15 de Apocalipse 13. A Palavra revela que haverá 3 alternativas para a recepção do sinal: o sinal em si, o nome da besta ou o número de seu nome (666). (666 ). Mais adiante falaremos com mais detalhes sobre esse número. Na época em que a revelação apocalíptica foi escrita, o fato de pessoas serem marcadas com determinado sinal era algo costumeiro, geralmente indicando i ndicando propriedade ou submissão. Então, até mesmo para os primeiros p rimeiros irmãos que leram a profecia contida em Apocalipse 13:16-17, a idéia de controle e sujeição ficava clara no contexto. Não vemos razões para fugir da aplicação literal daquilo que está revelado em Apocalipse 13:16-18. A marca da besta será uma tentativa do anticristo e do falso profeta para controlar a humanidade em geral (pequenos, grandes, ricos, pobres, pobr es, livres e escravos). Diante dessa imposição mundial, caberá aos servos do Senhor rejeitarem rej eitarem esse controle, mesmo que isso signifique isolamento, perseguição, impedimento de acesso a fontes produtoras e até mesmo a morte.
No tópico CONTROLE TOTAL você verá nossos comentários a respeito da concretização técnica desse controle maligno, deixando claro que, a adoção do sinal deverá vir acompanhada de algum tipo de habilitação espiritual e adoração daqueles que o aceitarem, já que os possuidores de tal sinal serão alvos da ira i ra do Senhor durante a grande tribulação e no momento de Sua vinda. A estreita relação entre a adoção da marca e a adoração à besta fica clara em passagens como Apocalipse 13:15-18 e Apocalipse 14:9-10. O NÚMERO DO NOME DA BESTA "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis" (Apocalipse (Apocalipse 13:18)
O livro de Apocalipse nos revela r evela o número do anticristo (666). Talvez este seja um dos assuntos mais abordados em escatologia, servindo de estímulo para que muitos se empenhassem naquilo que o próprio livro incentiva: calcular o número da besta. Desde os primórdios da Igreja, o cálculo desse número já era feito constantemente. Irineu, no século II, aborda essa questão em um de seus comentários na série "Contra as Heresias", aconselhando prudência àqueles que arduamente se dedicavam a esse cálculo e instando a que os irmãos esperassem a manifestação do homem em questão (anticristo), para depois comprovar sua identidade i dentidade através do cálculo (Contra as Heresias V, XXX). Cremos que deve haver equilíbrio a esse respeito. De um lado, estão aqueles que, através de engenhosos e às vezes forçados cálculos, chegam ao número 666, atrelando o mesmo a personalidades, sistemas, títulos, etc. De outro lado, estão aqueles que não se interessam em fazer aquilo que a própria profecia p rofecia aconselha, que é calcular o número da besta, numa atitude no mínimo irresponsável, pois esse dado foi fornecido na Palavra para o nosso conhecimento. É preciso ter muito cuidado ao chegar a uma conclusão. Qualquer pessoa com um pouco de imaginação e criatividade, encontrará uma série de nomes ou títulos que chegarão ao 666, mesmo que, para isso, i sso, letras sejam acrescentadas ou suprimidas, títulos sejam misturados com nomes próprios e cálculos sejam feitos usando o valor numérico de idiomas id iomas como o latim e o hebraico, o que nos parece inapropriado. in apropriado. Para entendermos melhor o tema e tentar chegar a uma conclusão sensata, devemos compreender alguns conceitos importantes: O ANTICRISTO SERÁ UM HOMEM Entendemos que o anticristo será um homem e não um sistema. A confusão surge quando não se está atento à dualidade dualid ade de aplicação do termo "besta" no Apocalipse. No livro de Daniel e no Apocalipse, o termo "besta" indica um império ou poderio. A besta que surge do mar (Apocalipse 13:1) possui 10 chifres e 7 cabeças. Os chifres são 10 reis que lhe entregarão o poder em determinado
momento (Apocalipse 17:16). As 7 cabeças se referem à localização geográfica desse império e também a sete reis. Entendemos que a besta será a junção final do grande propósito dos impérios humanos decaídos durante a história: ter o controle do mundo e de todos seus habitantes. Esse desejo satânico será concedido à besta durante 42 meses (3 anos e meio), tempo que compreende a grande tribulação, onde ocorrerá o clímax do poderio humanista decaído e maligno no qual o mundo tem jazido. Já a besta que q ue surge da terra (Apocalipse 13:11) parece estar atrelada ao falso profeta, pr ofeta, aquele que, através de realizações sobrenaturais, faz que a população mundial adore o anticristo através de certos sinais. Porém, na revelação apocalíptica, o termo "besta" também se refere a pessoas (anticristo e falso profeta). Isso fica claro em Apocalipse 13:12 ou Apocalipse 20:4, por exemplo. Fica altamente incongruente que um império ou organização sejam adorados! A palavra "besta" no Apocalipse também se refere ao anticristo, o qual, de acordo com o que foi revelado a Paulo, se assentará no santuário de Deus, apresentando-se como Deus (II Tessalonicenses 2:4), numa referência direta à abominação desoladora profetizada por Daniel e ratificada por Jesus (Daniel 11:31 Mateus 24:15). Por sua vez, o apóstolo Paulo se refere ao anticristo como "o iníquo", iníqu o", o "homem da perdição" ou "o filho da perdição" (II Tessalonicenses 2:3-8). Até mesmo na condição final da tríade maligna (anticristo, falso profeta e Satanás), vemos que, no momento da vinda do Senhor, enquanto Satanás é preso por mil anos, "a besta" e o falso profeta são lançados l ançados vivos no lago de fogo, em e m mais uma clara alusão à aplicação do termo "besta" também para o anticristo. O ALFABETO GREGO Quando a revelação apocalíptica foi escrita, o idioma grego não continha numerais. Conseqüentemente, letras eram escritas para representar valores numéricos. Cada letra do alfabeto grego tinha ti nha um valor atrelado a ela e, como resultado disso, cada palavra também tinha um valor numérico, conseguido ao somar todas as letras l etras da palavra. Consequentemente, acreditamos que o cálculo do número do nome da besta deve ser feito em grego, transliterando para esse idioma o nome de outros quando for necessário. Os manuscritos mais antigos do Apocalipse não tinham o numeral "666", mas tres letras gregas, cujo valor resulta em 666. A primeira letra tinha o valor de 600, a segunda o valor de 60 e a terceira o valor de 6. No textus receptus, texto t exto a partir do qual foram feitas a maior parte das traduções e versões que atualmente usamos, está escrito literalmente: "kai o ariqmoV autou, cxV" TRADUÇÃO:: e o número é, 600, 60, 6. TRADUÇÃO
Da mesma forma, alguns manuscritos mais recentes, descrevem o número da besta b esta da seguinte forma: "kai o ariqmoV autou, exakosioi, exhkonta, ex‖ TRADUÇÃO:: e o número é, seiscentos e sessenta e seis. TRADUÇÃO O fato dos manuscritos mais antigos trazerem apenas as letras l etras que indicavam o numeral 666, através de sua soma, indica indi ca que o cálculo do número da besta deve ser feito através do valor numérico das letras l etras que compõem seu nome. Por isso, nos parece que a posição mais prudente é usar o alfabeto grego e o valor numérico de suas letras. Como quase nenhum nome atual segue a mesma grafia de nomes do século I, se faz necessária uma transliteração do nome a ser calculado. Neste ponto deve haver uma redobrada r edobrada atenção para que a transliteração do nome em inglês, português, espanhol, francês, etc, seja feita de uma forma apropriada para o grego. Por exemplo, no idioma grego não existe uma letra que produza o nosso fonema "J". Neste caso "Ih" (iota+eta) substitui a letra "J". O ALFABETO GREGO E SEU VALOR NUMÉRICO A seguir você terá à disposição o antigo alfabeto grego, suas letras e o valor numérico de cada letra. As letras que aparecem com o sinal ***, são letras l etras que foram obsoletas do vocabulário grego, mas que ainda representam valores numéricos. A letra "sigma" tem uma dupla dupl a aplicação, a depender do lugar que ocupe na frase. Alpha [Aa] (a) = 1 Beta [Bb] (b) = 2 Gamma [Gg] (g) = 3 Delta [Dd] (d) = 4 Epsilon [Ee] (eh) = 5 *** [V'] (-) = 6 Zeta [Zz] (z) = 7 Eta [Hh] (ay) = 8 Theta [Qq] (th) = 9 Iota [Ii] (i) = 10 Kappa [Kk] (k) = 20 Lambda [Ll] (l) = 30 Mu [Mm] (m) = 40 Nu [Nn] (n) = 50 Xe [Xx] (ks) = 60 Omocron [Oo] (o) = 70 Pi [Pp] (p) = 80 *** [o] (-) = 90 Rho [Rr] (r) = 100 Sigma [SsV*] (s) = 200 Tau [Tt] (t) = 300 Upsilon [Uu] (oo) = 400 Phi [Ff] (f) = 500 Chi [Cc] (ch) = 600
Psi [Yy] (ps) = 700 Omega [Ww] (O) = 800 No momento certo você poderá calcular o número núm ero do nome da besta, ou seja, o valor numérico de seu nome. O Senhor, em seu infinito amor e cuidado, nos deixou essa revelação para que saibamos identificar a besta e rejeitar seu sistema, mesmo que isso signifique a morte física. Aqui está a perseverança e a fé dos santos!
Por que devemos acreditar na profecia a respeito da Besta e sua marca!
Profecia Cumprida Evidência da Inspiração das Escrituras A Bíblia é um livro cheio de instruções para uma vida bem sucedida, mas há muitos livros que oferecem oferecem conselho semelhante. semelhante. O que torna a Bíblia Bíblia diferente ou distinta, entre tais livros? A Bíblia proclama ser a Palavra de Deus, uma revelação divina! A Bíblia tem tido uma enorme influência na História do homem. Ela continua sendo o livro mais freqüentemente traduzido. É inquestionável que a Bíblia seja amplamente acreditada como sendo a Palavra de Deus, um livro divinamente inspirado. Mas qual evidência existe para apoiar esta crença? Seria sem fundamento esta fé? O que podemos oferecer à pessoa que tem dúvidas sobre a inspiração da Bíblia? A inspiração é a influência do Espírito Santo sobre os escritores da Bíblia, para que as coisas que eles escreveram sejam exatamente o que Deus desejou revelar ao homem. A Bíblia declara ser o produto da inspiração. Paulo escreveu, "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 obra" (2 Timóteo 3:16-17).
Aos Coríntios, ele escreveu que o Espírito Santo revelou as verdadeiras palavras que ele e outros usaram para ensinar a Palavra de Deus (1 Coríntios 2:10-13). Pedro afirmou que os profetas do Velho Testamento também falaram como foram levados pelo Espírito Santo (1 Pedro 1:11-12; 2 Pedro 1:20-21). Os próprios profetas declararam que estavam falando as palavras de Deus (por exemplo, Jeremias 1:2, 4, 9). A questão da inspiração da Bíblia é fundamental. Se a Bíblia é simplesmente um produto dos homens, então ela não tem mais autoridade do que qualquer outro padrão moral que o homem possa inventar. Por outro lado, se ela é na verdade a Palavra de Deus, então o padrão moral que ela apresenta é a expressão da autoridade de Deus. Profecia Cumprida: Evidência de Inspiração Há, naturalmente, muitas evidências da origem divina da Bíblia, mas a mais forte é a profecia cumprida, que é, em essência, a assinatura de Deus em seu livro, uma indicação inigualável de que ela é sua obra. O homem não pode conhecer o futuro; somente Deus pode predizer a História ou os acontecimentos. Somente Deus, pela sua onisciência, pode predizer com minúcias o que acontecerá a centenas de anos no futuro! Através do profeta Isaías, Deus emitiu o seguinte desafio aos falsos deuses adorados pelos pel os homens: "Trazei e anunciai-nos as cousas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as cousas futuras. Anunciai-nos as cousas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos" (41:22-23; veja também 42:8-9; 44:6-8). Deus indicou que a capacidade de predizer o futuro era um sinal de verdadeira divindade. A Bíblia predisse os destinos de nações e cidades. O Velho Testamento está repleto de minuciosas profecias a respeito da vinda do Messias: a natureza de seu nascimento, a vida e a maneira de sua morte. Se apenas Deus pode predizer o futuro e a Bíblia contem profecia cumprida, então a Bíblia é claramente a obra de d e Deus, um livro inspirado. De acordo com o Velho Testamento, a profecia cumprida era um dos sinais de um verdadeiro profeta, um guiado por Deus. Por outro lado, profecia falhada é o sinal de um falso profeta (Deuteronômio 18:20-22). Critérios de profecia
Os assim chamados psíquicos freqüentemente fazem predições sobre o futuro, mas a maioria, se não todos, não consegue passar. Muitas vezes tais predições são claramente "palpites" sobre eventos futuros, baseados nos eventos correntes. A profecia não é o resultado de cálculo matemático, nem a projeção da sabedoria política ou científica, nem mesmo uma conjectura feliz. A profecia é a predição de eventos além do poder natural de um homem para prever. Obviamente, uma profecia precisa ser feita antes que o evento aconteça. Quanto mais tempo passar entre a profecia e seu cumprimento, é menos provável que a profecia seja meramente um "palpite" treinado sobre o futuro. Talvez se possa imaginar quem será o próximo presidente do Brasil, mas predizer hoje quem será o presidente do Brasil no ano 2090 seria uma verdadeira profecia! A profecia precisa ter um cumprimento claro, isto é, é preciso que se seja capaz de ver uma relação clara entre a profecia e o evento que supostamente a cumpre. Alguns homens fazem "profecias" que são enquadradas numa tal linguagem geral que permita o cumprimento por um grande número de eventos futuros, antes que por um algum evento explícito. A linguagem da profecia precisa não ser ambígua nem enganosa, para que seu cumprimento seja claramente reconhecível. Um exemplo de profecia cumprida: Ezequiel e Tiro zequiel profetizou durante o período de 592-570 a. C. Além de outras nações e cidades, ele profetizou contra Tiro, uma cidade costeira da Fenícia. Ezequiel predisse que: Muitas nações subiriam contra Tiro (Ezequiel 26:3) Os muros de Tiro seriam derrubados derrub ados e a cidade completamente varrida (26:4) O local da cidade se tornaria um lugar para os pescadores estenderem suas redes (26:5,14) Os escombros de Tiro seriam atirados ao mar (26:12) Tiro jamais seria reconstruída (26:14) O cumprimento destas profecias é surpreendente! Ezequiel identificou Nabucodonosor, rei da Babilônia, como aquele que atacaria a cidade de Tiro e a destruiria (26:7). Nabucodonosor assediou esta cidade na praia do Mar Mediterrâneo de 585 a 572 a. C. e quando, finalmente, rompeu as portas da cidade, ele descobriu que o seu povo, na maior parte, tinha evacuado a cidade por navio e fortificado outra cidade numa ilha a cerca de um quilômetro da costa. Nabucodonosor destruiu a cidade da terra firme (572 a.C.), mas foi incapaz de destruir a cidade da ilha. Estes acontecimentos não são, talvez, muito admiráveis porque aconteceram não muitos anos depois das profecias de Ezequiel. Contudo, a história de Tiro não tinha terminado.
O império medo-persa substituiu o dos babilônios e, por sua vez, o general grego Alexandre, o Magno, capturou o território dos persas. Depois de vencer Dario III na Ásia Menor, Alexandre se mudou para o Egito e conclamou as cidades fenícias a abrirem suas portas (332 a. C.). A cidade na ilhota de Tiro se recusou e por isso Alexandre assediou-a e começou a construir uma ponte flutuante com 60 metros de largura, desde a praia até a ilha. Ele usou os escombros da velha cidade de Tiro, limpando completamente o terreno, terren o, para fazer sua "estrada" levando-a até a cidade na ilha. Depois de um cerco de sete meses, ele tomou a cidade. Sua fúria contra os tírios foi grande; ele matou 8.000 dos habitantes e vendeu outros 30.000 para a escravidão. Muitas cidades antigas, que foram destruídas de tempos em tempos, foram reconstruídas, mas nenhuma cidade jamais foi reconstruída no antigo local de Tiro. O terreno, até mesmo hoje, é usado por pescadores para estender suas redes para limpar, remendar e secar. Como teria sido possível a Ezequiel saber o que Alexandre, o Magno, faria para capturar a cidade de Tiro 250 anos mais tarde? Nenhum homem poderia ter previsto com tal pormenor o futuro incomum de Tiro; profecias como estas são claramente a obra de Deus. As profecias contra Tiro são apenas um exemplo entre muitas que poderiam ser citadas. Por exemplo, Isaías predisse que Jerusalém e o templo seriam reconstruídos por ordem de Ciro, o persa, que permitiria aos israelitas regressarem do cativeiro (44:28 - 45:13). Quando Isaías fez estas profecias cerca do ano 700 a. C. a cidade de Jerusalém e o templo ainda estavam em pé, o reino do sul de Judá ainda não tinha sido levado em cativeiro, e os assírios eram a potência mundial. Ciro não libertaria os cativos de Judá antes do ano 536 a.C., 160 anos mais tarde, e entretanto Isaías o chamou pelo nome! Também foi Isaías quem profetizou que o Messias nasceria de uma virgem, 700 anos antes que isso acontecesse (Isaías 7:14; Mateus 1:22-23). O profeta Miquéias, que viveu no mesmo tempo que Isaías, predisse o lugar de nascimento do Messias, observando que seria a pequena cidade de Belém, no sul, não a Belém do norte (Miquéias 5:2; Mateus 2:1, 5-6). Como poderiam estes homens ter predito estas coisas sobre o Messias a menos que Deus os estivesse guiando? Conclusão Bíblia contém algumas profecias que satisfazem os critérios antes mencionados de verdadeira profecia e deste modo demonstram a natureza inspirada das Escrituras? Os exemplos já citados respondem essa questão com um sonoro "sim"! Talvez alguém diga,
"Deveríamos aceitar a Bíblia como inspirada sem necessidade de qualquer evidência. A fé não exige evidência." Com tal tipo de raciocínio, aceitaremos virtualmente qualquer livro que se declare ser revelação divina! Se a Bíblia não é a palavra de Deus, como declara, então não é um bom livro. É uma tentativa para enganar. Por outro lado, se a profecia cumprida confirma a origem divina da Bíblia, então ela é obra de Deus e contém um padrão moral com autoridade para nossas vidas, governando a conduta de todos que queiram viver eternamente na presença de seu Criador. A evidência, a profecia cumprida, está disponível para nosso estudo. O que você concluirá sobre a Bíblia? Veja vídeos em: http://saibatananet.blogspot.com.br/2014/11/pessoas-ja-estao-recebendoimplantes-de.html#.VJVPnsDrA