ANTONIO CARLOS MACHADO GUIMARÃES
A "NOVA "NOVA MUSICA" MUSICA" POPULAR POPULAR CE SAO PAULO
^ ÁA k .
á <
M M
mU
U S ^ t K 1
*
Dissertação , apresentada
ao
Programa
em
de
mest rad o
X Antropologia Social (f.F.C.H./
tv
UNICAMP UNICAMP) ) como requisito obtenção do título de
CAMPINAS 1385
U N I C A M P
BIBLIOTECA CENTRA'.
para
a
Mestre.
Esta dissertação foi desenvolvida sob a orientação do Prof. Dr. Ant Antoni onio o Aug August usto o Aran Arantes tes Neto; Neto;
conte con tendo ndo com
o apoio financeiro financ eiro da FAPESP (Fundação de Ampar Amparo o ã do Est Estado ado de São Paulo) e da Fund Fundação ação Ford, atrav através és convênio com a ANPOCS (Associação (Asso ciação Nacional de de e Pesquisa em Ciencias Sociais),
Pesquisa de
seu
PÕsGra PÕs Gradua duação ção
Í N D I C E
Pag.
INTRODUÇÃO
1. C o n s i d e r a ç õ e s 2.
A
3-
Colocação
CAPÍTULO
"Música
gerais
Popular do
sobre
a cul tura
Brasileira"
problema
C A P íTU LO
A
do C a p í t u l o
CAPÍTULO
CONCLUSÃO
15
...................
I .... ...... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ..
19 50
d os os
Uni ver sit ari os
...........................
51
IiI Música"
de
do do C a p í t u l o
Sao M I
Paulo
..........................
............. ............... .......
8^ 11 2
IV
Aspectos Notas
10
I!
"Nova
N o ta ta s
.....................
2
I
A M ú s ic ic a
CAPÍTULO
de m a s s a .
...............................
A comunicação de massa no Brasil N o t as
1
............ .............. ............. ..............
da
produção
do C a p í t u l o
da
"Vanguarda
Paulista"
.....
I V .... ...... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .
............. ............ ............. ............. ...
RE FE RÊ NC IA S
B I B L I O G R A F I C A S . . . .. .........................
113 11 3 139
140
1^7
JNTROVUÇXO
"E m u i t o
car ro
ou m e s m o
frente xiste
a
talhes
que o
de
que São
atrás
pintadas
que
de se mb oc am
se
firmou
Pauli sta na
trampolim
o
no
bairro
outro
da
de
como
casa
fachad a
em
tres
que
vem
de
cida de
entr ada
u ma
escura,
porão
- não
mas,
para
sem
os
em
Pinheiros,
e-
letreiro s e out ros
dedica da
ãs
as
chamado
dji
artes
co nve nci ona l,
descendo
sendo
Sa mpai o,
larga
pouco
'ônibus,
tem
dezenas
ar qu ib an ca da s
PólTeia
e
n os
últimos
d os
jornais,
tempos quanto
ã porta
ços
onde
se
cia
do
tem
púb lic o."
0 tema ou
o
Grupo
co nfu são
- que
de
ganh ou
se pode
dizer
dúvida,
f oi
saltos
mo o Pr eme dit and o
Paulo
Calixto
de
. de
de
de
e um pequ en o
paj_
de
a
nova
música
Paulo.
nova músi ca,
de
ru a T e o d o r o
porta
cor
passando
na
daquel a
de
Naquele Lira
uma
alguém
que
Qual que r
ident ifi cam
a l i,
paredes
co,
teatro.
que
repare
Benedito
e vist oso s,
foi
graus
provável
a p e,
praça
um
gran des
Mas
pouco
maiores
Breque, Rumo.
E
que
de
sur gid o
esta
ser viu
de
e
músicos
I t a ma r A s s u m p ç ã o
e
Banda
isso
para
shows
-
tem
10/07/82).
dest e
trabal ho
paulista"
c i t a r
tant o
d os
(JT.
"vanguarda
tenha
nome
artistas
em cartas
apresentado
que
o palc o de
tem ap ar eci do
s e us
o sim pát ico
nas
leitores
ê a
os
que
páginas
de
arte
recl amando
da
menores
"nova
(segundo
I sc a
apen as
inva ria vel ment e, sido
co
que
os es pa a
mú sic a"
terminologia
afluên
de
São
empre-
-
g a da
por alguns
jorna list as
como preo cupaç ão público
de s t e s
entretanto ,
cons ide raç ões popular
d e s e us
sobre
c o m o os
crero
s er
a cultura
e sobre
não
deve
pela
forma
de
que
massa
se di fun de,
de co mun ica ção
de massa.
da
social
contexto possa
part ida
ti ng ue
fo rm as
do
res
a
quico
algumas
a
' músic a
sabem
conformidade
um
tipo
comum
da
socie dade. os
membros
u ns
pelos
outros
ã condi ção
que
porque de
t ambém se
as
tomo
re fer enc ia
como
Este
ponto díj»
so 1 i da r ied a d es
"nue
a
diversas
p a r t i r do grau sociedade s
mecâni ca",
ele diz o seguinte :
que
coes ão
de
ha
uma
todas
não
e
as
outra
são
causa
coisa
t i po
que
o
com efeito,
individualmente
deste
estã
partículas
se assem elha m,
exis tênc ia
cuja
.
consciências
condiç ões,
grupo
Para
aut or
espl icã -la s na s
unica
manifesta.
Durk hei m.
so ci al ,
presente
Nestas do
que
entendida
at ra vé s dos meios
relação,
de
bus cand o
certa
todos
gados
de c o es ão
ser
estar
em
tal
afir ma çõe s
a "sol ida rie dad e
nas
Ela. d e v e
enten der
trabalho
"todo s numa
. es ta s
de.
ou seja,
específico
e "orgá nica ",
divisã o
Sobre
melhor
algumas
du as
canic a" de
no
brasileira.
A c u l t u r a
de
do
Influiram
fazer
cuZt ut i a.
q u e se
que
nec essár io
de massa
tem
ampli ação
formu lar
a
ao
E le
P a ra
? - Cov uÂ. d&A. çLçSej > ge. n. a .0 i obt t e.
me nt e
de
f a t or e s
trabalhos.
-
musicai s).
tanto o processo
artistas,
desen volv ime nto questões,
bãsica
e crfticos
2
mas
grupo
estã o
psí—
nio ap£ atraídos
tam bém
coletivo ,
1j_
i st o
3
e
so ci ed ad e
que for ma m
a
n os d u as
consciências :
pessoais
a
cada
que os estados a sociedade. dual e,
e
a
um
reu ni ão "
nõs
A primeira
constitui;
(Durkheim,
a
e
que
nos
representa
segunda
divisão
sentido
"£
são comuns
o
tipo
sem a qual
ela
em são
enquanto em
toda
ind iví—
coletivo
,
nao exi sti -
1973:356/357).
do
trabalho,
i n v e r so .
"solidariedade
caracterizam,
representa
a soc ie da de
que
pers onali dade
Ja em relação a soci edades maior
(...) "Existem
u ma c o n t ê m a p e n a s e s t a d o s
que com pre end em a outra
por co nse gu int e,
ria."
de
por sua
Assim,
orgânica"
da
se v e r i f i c a
observações
no mesm o
completamente
zida pela divisão
suas
o nde
te x t o,
seguinte
e l e va?
para
o
defin ir a
forma:
diferente
do trabalho.
apontam
u ma
a
solidariedade
Enqu anto
prodjj
a pre cede nte
im
plica que os indivíduos se assemelhem, esta supõe que difi ram uns dos outr os. que a pers onal idad e dade coleti va.
A pri mei ra i n di v i d ua l
va d e i x e
E preciso,
descobe rta
po i s,
u ma p a r t e
to m a i s
regulame ntar;
se cada
que a con sciê ncia
da c o n s c i ê n c i a
um t e m
desta
uma
co le ti
in d iv ¡d u a 1 , pa
fu n ç õ e s e s p e c i a i s
resultante
em
per so nal i
por con seg uin te,
quan to mais exte nsa
forte ê a coesão
na me did a
p e la
possível
l he Ó p r ó p r i a ,
ra q u e a í s e e s t a b e l e ç a m e s t a s não pode
é absorvida
A segund a ê apenas
uma esfe ra de ação que perso nalidade .
sõ é possív ei
esta
que
ela
r eg iã o, t a n
soli darieda de.
Por outro lado, cada um depende tanto mais■estre¡tamente da sociedade quanto mais dividido é o trabalho, e, além disto,
a at i v id a d e
de
cada
especializada."
um ê t an to
(Durkheim,
P or o u t r o s er de
rel acio nadas pequeña
l a do ,
as
escala pela
divfduos.
primeira
vida j a,
social ele
de dar
se
do s
desem penh ar
círculo
d u o p o ss u i s oa l
como
de
Kur khe im
dif ere nci a
que
forma,
as
ao
aos
o
soc ied ade s
individuo
relaçõ es com
asp ectos
s ua
por out ro
menos
forma
cada n ão
u ma m a i o r
l ad o, q ua l
o
ir> s ua
ou
grupo,
pratica
s_e
capaz
s o c i al
.
indivíd uo
envo lve ndo
coi ncid em
mar ge m
que
dos
tem
hipoteticamente,
grupos
a
pr ima ri as ,
um m e s m o
de
p a p éi s ,
pode m
a so ci ab il ida de
nor malme nte
urbano
refere
de
pessoa
diferentes
em meio
no que. se
rede
complex as,
de pessoas,
Desta
que
configura ção,
div ersos
mais
afi rma çõe s
se v e r i f i c a
numa
relacio na
Em soc iedad es vai
q ua l
con tid a
conta
as
urb ano- ind ust ri a is , se gun do
pre do min ant e Na
qu an t o mais ej;
1973:371/372).
d e B o tt ,
das
ma is pe ss oa l,
de
entre
o
si.
indiví
seleç ão
utili zar a
um
como
pe s
re fe
rência:
"Os s os
membros
a des envo lver
Ideologi a, outros.
Os
gui dam ente
que
so c ia l
nas
grau
sua
de cons enso
i nter ação
e o grupo
como
grupo
i m e d i a t o ê u m a
conh ece
norma s
organizados
inte riori zação
c orrigidos,
a famíl ia
riação
de
de
v ¡ t a v e 1m e n t e , u s a d o amb iente
grupos
um alto
por causa erros
de
e na
ideo logi a
propen— normas
uns
e de proj eção é q u a s e
referência,
r e d e,
int erage m
sobre
fre que nte
de s t a t u s
de
estão
entre
nem si
ten dem
todas
com os
são que
Quan do as
se i a
pess oas
e cons ider áve l a surg ir.
e
va
Qua nt o
-
maior as
o montan te
pes soa s
junto
l og i a,
maior
e
não
truç ão
dos
cada."
(Bott,
a partir
d os
a
si
de
primeiro
na
escala,
pensada ç o es
como
na
medida
te , a
eles.
em
par ti r
de
que
t a r ia
um
a
quai s
ela
pode ser
outras
seleçã o
e
acor do
pessoal
também
na
aos
outras
de
pes_
e na c o n s — p ode ser aplj^
questõe s
relativas
â prod uçã o
no
de
que do
refere
artista
com
n um a
sentido,
des crit a
âs
sociedades
seu
"público"
hom ogeneid ade crei o
na
ao
por
ser
recit açã o
de
p ar ti l ha do
situ ação pequena
por
no m e s m o
s er cujo
código
a mb os
pequ£
po d e
ser
conc ep —
possível
e st ab e^
e a do xama,
social
um mit o
podería escala,
grupo
de
de
Lé vi -S t ra us s .
mesmo
até o mom en to artfs tica.
entr e a at i vi da de d o ar ti st a
pertence
r eferenc iado
se
respaldo
cód ig o
Idêntica
soc ia 1.
esco lha
ideo
r ei nterpret ação
ver são
mas
e na
com
exp lic ita do
Neste
a cura
socieda des
norma s
vem sendo
se enc ont ra
base ia
1 97 5 ). em
t e n do
uma a na lo gi a
tal
t em po , q u a n
que
relação
c o mo
entre
lecer
lugar, a
Ao mesmo
1976:217)
algumas
Em
próprio,
r efe ren cia
0 te s i t u a r
como um coji
interi oriz ados, Esta
que
nor mas
n as
d e u ma
pess oais.
consi derável
gr upos
as
de ex per iên cia s
padrões
-
a dif icu lda de
não -a mb Tg ua s.
é a opor tuni dade
somente
tem-se
maior
no co mpo rta men to,
nece ssi dad es
aplicada s o as ,
regras
reor denaç ão
as
variação,
a ter em co nc ei tu ar
In terio rizad as
u ma
com
de
tal
a va ri açã o
p e s s o a s, de
ten dem
simples
to mai or
de
5
0 que
x a m a, o
doen
que é co ns tr uí do (v.
Le v i-Strauss,
atri buí da pro cesso
uti lizado
ao artis ta cria tiv o
por
seu
ej>
grupo
pe r
6
Entretanto, tística
quando
em sociedade
ra
que
esta
ao
tex t o
complexa ,
mudança
de
Bott,
se
escala,
trabalho p l ex a .
em
família
l oc al
ela
socieda de
s er
parte
de
d os
do
a
u ma
em socied ade
f a m í li a ,
fechada, com
muit as
a
um
funções,
serv iço s
institu ições
cada
com
u ma
de
ar
se m o d i f i c a .
Pa
recorro
novamente
soc ied ade
mas
ê exce ss iva me nte es c a l a ,
req uis ita dos famílias
paren tes co.
pequena
de
urbana
sep arada s
c om
uma
dentr o
do
Na
soc ied ade rep art ido s
Enqu anto
que
rela tivam ente
grupos,
existe
cada
qual,
uma
r e de
entr e
si,
em
e sem con exã o
esp ec ial iz ada ."
do
por
são
escala,
número
pe
r elat ivamen te
especi aliz adas .
de
de
a div isão
e ser viç os
família
funç ão
u ma
por outras
pequeno
uma
de muit as q ua l
pequena
instituições
pertence
em
s i m p l e s,
tare fas
e atrib uídos
ã produ ção
diz:
grupo
u r b a no - in d ú st r ia 1 , tais
clara,
i n du s t r i al
forn ecido
e dent ro
a situa ção
trabalho,
socieda de
a maior p o de
do
referimos
mais
rela tivame nte
u ma
E m u ma
fechada ,
grupo
é
torne
qu an do
"A div isão quena
no s
( Bo tt ,
1 97 6 :
1 1 1/
112)
Dentre des tac ar
a atua ção
satisfação r e nt e s to,
da
agencias
indústria
demanda
de
produtos
comp õem
conta
com
a pos sib ili dad e
de
reproduç ão em
(Benjamín,
da
relação 1980:
7)
de
seu
responsável
artísticos
a socied ade
obra ao
esp ecia liza das
cultur al,
qu e
se des loque ção
da
diversas
grupos
eia
nicos
as
c om p l e x a .
aberta
arte,
dos
que
con texto
pelos
pela
mais
d i f e
P a ra
tan
meios
permitem
original
cabe
de
que
téc esta
pr od u—
-
P or o u t r o çao
deste
mente
corpo
l ad o,
de
levantados.
devemos
especialistas Em prime iro
rela cion ar a
alguns
lu g ar ,
7
-
a constit uí —
pontos
anterior
I ne ces sá rio
que
se
tenha em mente o fato do artista não se dirigir mais a um, e sim a divers os alguns autores
segm entos
da pop ulaçã o.
cara cte riz am a cultura
Neste
sentido,
de m a s s a p e l a e s t a n -
dardização de seus produtos, onde se menosprezam as renças
internas
a
seu
"À cultur a
dife
publico: de m a s s a
tende â es ta nd ar di zação
po r
que almeja agradar ao gosto médio de uma audiencia indife renciada."
(Wiiensky,
1971:262).
Ou ai nda : "A medi da cas,
estruturas
que
as
nações
homogeneizadoras
ricas ñas
se tor nam
áreas
da
mais
política,
ri da
educação e das comunicações de massa combinam-se com um ni ve 1 de uni for mi dad e cultura) pers istênc ia Idade,
d os e f e i t o s
relig ião, Mas
d as e s t r u t u r a s
tr aba lho e lo ca li da de "
isto não dei xa
p o is s e a s o c i e d a d e tre os
indi vid uos
ja ele vado,
de
para
reduzir
a
d i f e r e n c i a d o r as de (W í1en s k y , 1971:284)
rep re se nt ar
um - para dox o,
c o m p l e x a c r i a u m a m a i o r d i v e r s i d a d e eri
e,
segu nd o os mod elo s
de
Dur kh ei m e Bott,
um campo maior para a seletividade pessoal de normas e coji c e p ç o e s,
na di m e n s ã o
da c u l t u r a e s te s
ser igualados e subme tidos
a os m e s m o s
Tal
pode
paradoxo,
por
sua
vez,
ser
i n d i v íd u o s t e n d e m padrões
resolvido
a
estéti cos. pelas
afirm£
8
çõ es
de
A do rn o,
formar ca
a
a
obra
perda
litando
de
da
que
controle
nas
pessoal, te a
assemelhe sobretudo,
as
da
cultura
a
força
ou,
de
suas
que
se
em
por
cultura ¡ trans
mercadoria
(Adorno,
da
signifi
197!},
aqueles
pcssíbj_
que
detém
ao
em cada
o
ao
ou
seu
técn ico
conceito
Jun ta- se
c om um nos che
nada de
e
c o m o par
cie s e l e ç ã o .
admi tir
baseada
detalhe
a d et er mi na çã o
pro duz ir
afaste
do a p a r a t o
ec on ômi co
menos,
!ei,
c a e x p l i c a ç ã o
inércia
considerado,
não da
in d us t ri a
realidade
do mec ani smo
ex ec ut iv os
cia
comunicação:
ser
isto o aco rdo ,
f es
de
na
deve
integrant e
fat o
integralmente
pró xima
p es o ,
que
o
s e j a p l a n i f i c a d a
meios
" M a is no pró pr io
arte
autonomia
esta
dos
qu ai s
que
nao
se
c o n s u mi d o r ,
e,
de
se u
a u to re t r a to .“
{Acio r nc , 1S & 9 :
fato
que
o mesm o
v a:
159) E será cer
um
proc es so
“A do,
não
testava
neste
cie “ a v i l t a m e n t o "
cultura
que,
somefite
obedecia
contra
condição
nisso
lhes
t ot al
aos
a
f a zi a h o me n s ,
assim
avilta
ções
do
es pír ito
mais
t a mb é m m e r c a d o r i a s ,
com
homens,
esc! er os ad a
essa
no estil o
cultura,
integrada
os
homens de
m as
s io
seu
mas
qual
p or
s ua
a essa
ainda
próprio
também
na
indu stri a o
re co nh e
cultur a:
acordo
aos
torna-s e
rosada;
!5 7 J:,2 0 0/289)
eia
h o n r a;
de
da
auto r
uma
senti
s em p r e
eles
pro
vivem, e
as si mi laç ão
cond içã o
escle
vez,.
As
produ
nã o
são
cult ura !
in t e g r a ! m e n t e . ”
( Ad o rn o ,
9
-
De outra parte, nem todos os autores que se ocu pam da comunicação de massa percebem a tendência ã es ta nd a r t i z a ç ã o como alg o
t ão a b s o l u t o .
Mencionei
a c im a, , u m t r e c h o
vro de Elizabeth Bott, onde ela se refería c i al
dos
indivíd uos
como med iad a
ferência. Descrições análogas guns
textos
particu lar
po r
a
do
li
pratica
so
grup os
de re
divers os
p o d e m se r e n c o n t r a d a s e m a l
sobre a indus tria cultu ral .
Destas,
sao de
i n t e r e s s e p a ra e s t e t r a b a l h o o b s e r v a ç õ e s ,
a que se segue, em que os auto res
c o mo
ap on ta m a infl ue nc ia
dej>
tes grupos na própria atitude do comunicador. "Semelhante ao receptor, o comunicador possui uma estrutura ç Õ es
cognitiva
e esc olhas ;
através
da
qual
ele
efetua
t em ,
também,
amigos
referência;', faz parte
também,
de uma es t ru tu ra
ampla,
formada
nu fa tur eir as 1971:
por
interes ses
ou grupos
pesso ais
com erc iai s,
de t r a b a l h o . "
suas
perce£
e grupo s social
de mais
o u a ss oc ia çõ es
( R i l e y J r.
&
m£
Riley,
142} Esta afirmação permite que seja apontada uma ca
racterí stica desta
se enco ntr ar,
da ao meio
dução
de
dência
no
inser í-la
música
início de sua
popular
por out ro
paulistano.
realizada
lado,
vai
bate cultural deste segmento.
da
creio
a da p r o
universitários,
a partir
perm it ir
n es t a m a n i f e s t a ç ã o e l e m e n t o s
relacionas
Desta forma,
por
importância
Refi ro-m e ao fato
traj etó ria ,
numa ten dên cia
q ue a s s u m e ^ m a i o r
Isto,
p r e ss o s
da " n o v a m ú s i c a " .
unive rsitár io
ser possí vel
va,
produção
que
da b o s s a
se ve ja m
ten no exr
próprios ao consumo e
10
Por outra
quest ão
es que ma s
f i m,
relativa
dizer
d o de
bens
ofe re ci da
que
e .b e m
da
tudo
cultur ais
um de ter min ado de
nem
que
traba lho
comunic ação,
to a o
púb li co
jâ
nais,
pe rm it in do
o
que
a
s er
q ue
seja
difu ndid o a
testad a
sel ec io ne
a t r a v és
deste
público,
m ei o
ten diam
de o u t r o s
ca
No
conseguiam
a serem
ju n
s/data). de m ú s i c a
filtros, a lg u m a
incor porado s
vefcjJ
deste
Hirsch,
um destes
Antes que
grandes
que
Indepe nde nte
como
públi co.
pelos
merc_a
prod ução
prod uto s
a prod uçã o
d os i st o ,
o
ñ
os
como
mom ento s
visando
atr avé s
(V.
uma
Com
recept ivi dade
de suc esso
alguns
ao
a
Trata -se
divu lgado.
pos sib ili dad e veremo?,
men çã o
cult ura l.
chega
qu e
sido
se
faça
q u e ê produzido
é comum
tenha
se
de m a s s a .
ind ústr ia
con segue
maior
que
â cultura
p r é - s e I e t iv o s
quero
l os
e ne ce ssá ri o
qua ndo
B r as i l
,
serviu
em
a rt is ta s
que
repercussão a o c as t
t e m maior
junto
das
ao
gran des
gravadoras.
A MM£Ú6*tça Poputa/i
1
"Música refere
a
tantos
e
difícil
definí-la
s e c os .
Por outr o
se
produz
e
a socie dad e meios
de
ta r s ua c uj a
Popular tao
la do ,
com un ic aç ão
v i da se
a
e de
de
seus
determinado
forma
de m a s s a .
elementos
contra stan do-a a de
grupos
se ê
intrfji que
social,
atrav és
po rtan to,
com outras
que
art íst ica
contexto
espe cífic a, Melho r,
que
musicais,
é man if es ta çã o
de
e n c o n t r a l i g a d a
é expr essã o
gêneros
partir
a MPB
dentro
complexa,
Brasil eira "
diferentes
apenas
circula
definiçã o
:
será
d os tejí
manif estaç ões,
sociais
fechados.
Tomando Krausche,
vemos
brasilei ra algumas
de
que este
condições
t re m ú s i c a , de m e i o s
de
autor
ligadas g r u po s
a
e
sua
S ua
defini ção e
f e c h a d o s;
ritual;
e,
p or
Valter
f im ,
Ets
popular
parte
de
divulgação:
a
a separaç ão
nacional
se dir ige .
de
a música
existencia
um merc ado
a MPB
afirmaç ões
dis tin gue
sociais
arti cul em
o qual
algumas
r e g i o n a i s.
es pet ácu lo
que
para
b a se
gêneros
des inte graçã o
rals,
p or
en
a exi ste nc ia
de b e n s
cu lt u—^
um tr ech o
de
seu
livro:
"fiais de o
iso lame nto
v el ,
o esp aço
segmen tos tos
dos
lar."
em
de
música s
um a
que. v e m
d e s ta
como
d es af et o e n t r e fletia de
as
década
ç õe s
de
de
atacava maneira
es paç o dois
art ísti cas
e
tor nan do
co nf lit os
com os o
o_n
vi s f —
entre
os
de s en v o1vi me n—
centro
reprodução
Baptista
a
a q ui
urbano da
trans—
música
popu
que
origem
prod utor
que
ilustrar
para
Nesta
dis cu ss ão
daquele
ao
"morro" Mais
esta
trazja
a
A exclu
que
■ um
polêm ica
naquele
e ci rc ul aç ão
,
compositor,
sambista.
gênero.
contudo,
rádio
a pro du çã o
" n a o - e r u d i ta s
serve
como
negando deste
o
diversas
social
desmerec e-lo
respondia
tra vara m em
ex posta.
composit ores,
1 $0 para
e d os
polê mica
sendo
Noel
rompe,
da ci dad e,
20)
transformações de
se
massa,
criação
Rosa e Wilson
acusações,
si vi dad e
difusão
1983:
Baptista
proc urando
r u r a is
ê o chã o
a partir.d af,
inter essante
a di st inç ão Wilson
e,
espaço
(Krausche,
áreas
ai nda
ident ifi caç ões
sociais;
N oe l
tais
d as
da s
melps
forma-se
co nc re ta me nt e
r£
começo
de man t fes t£
12
"Não
havia
o teatr o
popular,
pre mio
de audi tor io.
rádio,
que
s a.
Pode
nao
se
do padrão
Madrid,
1972:3*0
Desta anos
de
seu
tado
no
Brasil ,
via
nele
um
paga nda
pelas
dura nte
sócios
rádio
o
de
E le por
cuja
â sua
tinha
A
orig em
so c ia l
da
primeiros
sido
im pla n
Pinto,
isto
que
somam-se obs_ de
co ns eq uên cia ,
r ã d io t r a n s m i s s ã o
ma£
( ap ud
a vei cul açã o
Como
r ld Io -c 1ub e s; socied ades
de
natural
nos
Ro qu et e
impendem
r á d io . a
rádio
o
a ce sso a o
dom inant e"
ed uc aç ão .
a
que
período,
pagantes,
Na
to
e mi is so ra s
d os
"elitista"
destinado
prod uto
socieda de
'20,
tinha
nem
entreterimento
descrito
de
tambo rim, não
como
no país.
jurídica
este
da
era
na déc ada
prdem
como
i n í c io ,
c u l t ur a l
maneira
meio
de
ati vid ade
no
de
p opu lar
caracterizava
fun ci on am en to
táculos
m os
A cult ura
ser encar ado,
difusão
a mús ica
pr£ tere
restrita
civis,
imprimia
a
a o m po st as p or este
cará ter
pro gre maç ão.
década
transforma-se
publi citá rio.
seguinte, em
este
empresa
Com
is to ,
e
s ua
pano rama
se
se
converte
pro gra maç ão
reverte.
em
0
instrumen
deverá
se r
r e-
essa
co£
d i rec io n a d a : ^Assim, tradição
entre
interesse
finalmente
a preocu pação
da s c a m a d a s
clus ivame nte
da
d os
das mensag ens
p a ra
p ubl ici tári as
rad iodif usão
urbana,
surgiu
a ate nde r
ouvintes,
aprofundou da
classe média
des tin ado
gosto mass lfic ado
se
c ul t u r a l
para o divertime nto,
radio com erc ial,
venda
quando
por
o
d os
voltadas
r á d io
todas
maior
e
o ex
mode rno:o
a s formas
eficiê ncia
intervalos
ao da
( T in ho r ão ,
1981!43) Neste l ê mi c a imp acto
entre da
sentido,
No el
R o sa
co ns ti t ui ç ão
podemos
e Wils on de
um
dizer
que,
Baptista,
mer ca d o
de
por
da
p£
enc pnt rav a-s e
o
mas sa
trás
de
ben s
c u_í_
13
turáis.
Talv ez
sentido
desta
N oe l
transformação
tista
pode
ser
cia-,
on de
ro mp e-s e
grupos
tenha sido o prim eiro
socia is
-
em
identificado
como
relação um
a com pre en de r
a
qual
elemento
de
a lig açã o de ma ni fe s ta ç ão
lo cali zad os.
Noel,
Wilson
o
Baj)
resisten—
a r t fstica. com
ao con tr ari o,
ja
não dj_
rige a sua produção à "comunidade do morro", mas busca atiji gir
um
público
"massa".
novo
e
internamente
É justif icável,
bastante
portanto,
heterogêneo,
a afirm açSo
de
a
Jorge
Caldeira, que situa em Noel o nascimento do artista moder no na nossa
músic a
popular,
(v. Cal dei ra,
0 maest ro Júlio Meda glia
1982)
condensa
muito
b em
as
observações que aqui vem sendo feitas sobre música
popular,
defi nind o-a
presença
dos meios
a p a r t i r d e um c o n t e x t o m a r c a d o
de c o m u n i c a ç ã o
di sti ngu ir músic a
de massa.
Neste
p e la
sentido,
popula r de man if est aç ões
el e
v ai
f o l c l ó r i c a s e d_i^
zer: "Em
l i n ha s
gerais
- e oci den tai s
vidir em 3 tipos pre pon dera ntes man ife sta çãp ven cío nou
mu s i c a l
c hamar
a det ermin adas ficas,
de
que
a
as d i f e r e n t e s A primeir a
em
sua
tornaram
sociológicas, estrutura,
característica
uma
série
de
uma
de viver.
expressão,
mais
consequência,
sao
mais
e r u d i ta ' mente
dois
s ão de o r i g e m
como
terísticas
' m ú s i ca que
as
p o pu l a r '
ide ntifi cam
de
as
elementos re de
menos
pas
e
musical
'não
simples —
seguintes
a difere nci am:
uma
forma s
sendo quali fica dos
e pos suin do
se c o n
( .. .)
tipos de man if est aç ão
urbana,
de
e ge og rá
época,
estáticas
di
d i reta men te
Suas
síveis de evo luçã o e influen cia exter ior es". "Os outros
q ue
históricas
gião e ate mesm o de uma ma nei ra em
espé cies
de l a s ,
' f ol cl ór ic a1, liga -se
situações
congregando
básicos
popular.
- pode ria mos
c ar ac
o prim eir o
t em
H suas
raízes
divulgado outro
na
própria
pela
rádio,
é a espéc ie
inspiração
pela
TV,
de músi ca
popular
pelo
pop ular
que
Entretanto,
observações
servem para circun scre ver vulgados,
e mesmo
apresentam
um
produzidos,
outro
problema:
cação desta manife stação si m,
a cul tqra
apara to
de m a s s a
materia l
ident ifi cada
a música
gravação;o da
própri a
1978:67/08).
de
Júlio
Medaglia di
p el a
indústria cultural ,
e la s
o
possibilidade
da
de
comuni
ta o h e t e r o g ê n e o.
se r a p e n a s
se divulga, u ma
pela
e
ao s g ê n e r o s
não deve
a um código,
e
popular
a um público
p elo q ua l
aproveitado
ê fruto
( M e d a g li a ,
estas
é
filme
i n d ú s t r i a da t e l e c o m u n i c a ç ã o " .
se
e
As
def ini da
mas deve
s er
ling uage m própria ,
pelo também
que
s e r ve
de elemento de ligação entre o artista e seu público.
Este último pri meiro xem pl o,
capítulo
po n t o s e rá v i s t o m a i s d e t i d a m e n t e
desta
dis ser taçã o,
po da mo s m en ci on ar
onde ele
relaciona
'3o
e
'1*0
ao
u ma
linguag em
um tr ec ho
a dif usão
fato
de
seus
porém,
a título
no
d e e-
escrito por Valter Krausche,
da m ú s i c a produtores
própria à comu nica ção
no rd est in a jã
terem
de m a s s a ,
no s
anos
interiorizado aliada
ã
uma
preocupação didática frente a um público novo: "Gr ande n ea o u s e r t a n e j a ) já
pudesse
ser
parte dessa jl havia
identificada
pro duçã o
no rde sti na
inter ior izad o uma nos
grandes
(li t o ra —
lin gua gem
centros
q u e
consumido—
res de discos e de radiodifusão, a exemplo da música estilj_ zada de Caymi. rizou-se um
No caso do b a i ão , a sua
p or u m a c e r ta
público
preocup ação
didática,
novo: 'Eu vou mostrar pra voces Como se dança o baião E quem quiser aprender É'favor
prestar
i nt rod uçã o ca r a ct e
atenção’.
enderaça da
a
15
0 B a i ão {19^**), ra , chega va vidos,
mas
dança
feito para
agre ste
gional,
mas
nir
"Músi ca
eos
e
ou
resumo, Pop ular
atra vés
relação
d o,
em te rmos fato
a e s ta rio
com
de
e
formas
as
a)
do s
sua
mei os
de
público
não mais
acima
servem
a pa rt i r- de
tra duz ir
a
re—
de
defi bâsj_
difusão,
de massa;
bastante
b)
P or
diferencia
s õ c io - c u 1 t u r a i s ; e c)
ling uag em
linguagem
para
3 asp ec to s
específica
co mu ni ca çã o
articulação
con qu is ta rou
situa ção,
suas car ac t e rTst ica s
sua
para
Teixej_
de
forma
nu m a
Hum be rt o
tenta tiv a
internamente
po r
e
1983:54 /55).
observações
Por
( e n t e nd o
de
n ov a
(Krausche,
se c o n t i t u i r
relação
corpos,
Br as il eir a"
um
de
os
Go nz ag a
nio apenas
de uma
nacional".
sua
Peto
balançar
interligados:
s e j a,
Luiz
um convin te,
em funç ão
Em
de
art íst ica
artísti ca
específicos
própri a
um
às
repe rtó
diversas
ma
nifestações) .
3 -
Col o c a ção
do
Para serio
expand e
no
impo rta nte s
ve l
mais
por
este
para
primeiro
uma
um mer ca do
dev id am en te
trabalho
é
industria da década
seus
c u l t u r al de
de ma ssa
b en s
que stõ es
'70,
em
Este
de
culturai s,
nosso
dois a)
a
p aí s,
em q u e
processo ,
no Brasil:
capaz
que
mencionar
períod o
intensifica
estrutura de
as
necessário
produtos .
capítulo,
da co mu ni ca çã o
solidamente
nacional
da
a partir
o public o
é descr ito
se c o l o q u e
crescente
esp eci alm ent e
se
que
examinadas
orga niza ção
psi obt &ma. :
se
como
aspec tos consti tue -
articular
em
on de
desta-
cabe
ní
16
car a form açã o de também o da M P8
cont ato
pela
redes de
te le -ra dio fus ao
c om o e x t e r i o r ,
assi milação
de
e b)
repe rcu tin do
estílemas
acen tua -se
na
linguage m
criados
em outros
pa í
a crise
econ ômica
que
ses.
D e ve se v e r i f i c a que
se
tistas
industri a
de
s ua s
te
de
a
e
p e la s
pecta tiva
shows,
gra ndes
terminados a al gu ma s corporação
fai xas da
parte
Isto tões
dest aca r
gra vado ras um
publi co l ad o,
pú bli co, das
creio
ser
trabalho:
primei ro
n ív e l ,
Como tiram
problema tal
detectar
expansão
de
as
público.
de
procura rei período
condições
incor
em que
repercus são
possível
cultura is,
difusão
Nest e e
formular
que
atê
0 de —
junto
em
sua
i_n
comunicação.
desc rev er
em
ex
produção.
ã med id a
empresas
r e s t r in g ia - s e a o m e i o u n i v e r s i t á r i o be n s
não
um ; in te re ss e
ção
de
um
a s ua
maior
da
de mass a
desde
a
ind epen de^
artistas
para
cr ia -s e
grandes
j o v e n s ar
a u t o - f in a n e i a m , na
é que,
u ma
neste
música",
se
Assim,
permitam
qual
c ri se ,
re st ri çã o na
a prod uçã o
ria
me rca do
"nova
cabe
pelo
que
T al
a uma
t r ab a l h o -
formas
consegu em
posto,
examinadas
N um
de
leva
outras
por outr o
artistas
brasile ira.
'70,
de
esquema
de cons tit uir
se obs erv a,
dos
propos tas
Aqui,
ainda
fo nog ráf ica
final
buscar
músicas.
discos
ao
novas
passam
de
que
na
menc ion ada
in te ns if ic a
div ul gaç ão
porados
s er
sua
s ua
as
ques—
a tajetó veicula—
i n s e r ç ã o num
sen tido,
coloca- se
estratégias
quepermi
17
De
outra
parte,
inicialmente
se
divulgam
cessãrio
se
verifique
que
tística
p rópr io
compoem
seu
da
"nova
a este
tendo num
em
circuito
como
um
s egmento,
repertório
vista
que
trabalhos
universitário,
debate além
cultural,vai
estes
sobre
das
é
produção
info rma çõe s
refletir
ne—
na
ar
■ que
ela bora ção
música".
E s t as
questões
s e rã o
des envol vida s
a partir
do
se gu int e r o t e i r o :
Cap ít ul o relativos tura!
no
a:'l)
0
país.
exterior.
3)
I - A qu i processo
2) A
onde
ambiente
dentro
to
fazer
e
os
u ma
forntei ras
f oi
si,
sob
feita
sumpção T r a po ,
per ceb er
d a M P B,
e
da
sua
i n d ú st r i a
de
disc os
dos
a constituição de
pon tos
rel aç ão
da "mú si ca
a parti r
os
esta
trajetóri a Como
produtores
s ua
cuj_
com
o
e s h ow s .
u n i v e r s i tá de
um
rela ção
cam po
com
o
seleçã o,
de
um mo vi m en
apresentam
pouca
ou
nenhuma
em
Rumo,
aparec iam
deli mitar foi
E estes
'82:
Ar ri go
Premeditando ainda
como
reunidos
eram,
na
Barnab é, o
Breque
ass ocia dos
re
cla ram ent e
util izad o
que apa rec iam
de nom ina ção .
" n o v a m ü s »c a " . Aqui
t r at a
Assim,
n ão
da
se
d i f í c il
" g r u po " .
grupos
quais
Paulistana.
-A
de arti sta s
esta
os
III
torna-se
deste
a seleção
prensa
- His tó ri co
obse rvação :
diversos
l aç ã o e n t r e
c io
II
de
al gun s
universitário.
Capítulo cabe
estruturação
"inde pen den te",
se p r o c u r a
de dis cus são
de
le van tad as
in te ns if ic aç ão
produção
Ca pít ul o r i os " ,
A
serão
as
ar ti fí
p el a
épo ca
im em
que
I t a ma r e
As-
Lingua
ao Tea tro
de
L ir a
18
Ca pít ulo ca", cas
IV - A v a l ¡ a ç ão
onde
se
procura
tendo
em
vista
as
discutir
da
algumas
observações
dos
pr odu ção de
suas
da
"nova
mu s
característi
capítulos
anteriores
19
-
CAPÍTULO 1
A COMUNICAÇÃO PE MASSA NO BRASIL
N e s te dencias e,
em
r ao , nò
relaci onadas
part icul ar,
reduzido meios.
industri a
tante
c onclu sões embo ra
atua m
no
a
gráfica
no
país
c as :
um
l a do ,
de
outro tir
o
do
tudo, cado
de p e r t o
momento
vemos
falar
tentar
venha
se r
d e s ua
que
a
cultural
extrair
po s s í v e l
que
se
art ic ul aç ão
Neste
novos, uma
levando
a
da
atividades
cultural,
procura ndo
relaciona-las
diversos da
lingua e
ba s
relação
algu
P or
forças
f im ,
indústria
duas
cuj_
ex a fon o
c a r a ct e r f s t j ^
com o ex te rio r e, de e spe cia lme nte crise um
independente
sentido,
número
identif icar
apresenta
verifica
acabou
um
do consu mo
dive rsif ica ção .
esta
atuam
amp io
desta
busca-
que
por
a um públ ico
o des env olv ime nto
produção
comunicação.
forças
ten
B ra si l
Estas
a pos sib ili dad e
de a l g u m a s
da
das
no
simul tanea ment e
descriç ão
polio
de m a s s a
ho mog ene iza ção
a trabalhos
fechamento
musi cais.
da
uma maio r
em
brasileiro,
t á c u l os
industria
respeito
fecha mento
este
para
sentido
mais
algumas
relac ionad a
algumas
fono grá fic o.
que contro lam
também
min ando
da
cultura l
heterogéneo,
t ur a) , q ue
controle
i st o s e r á
apontar
com a com uni caç ão
desc rev er
de g r u p o s A
gem da
do
p r o c u r a r ei
com seu setor
a princíp io,
sentido
m as
capítulo,
no
fato de
a
pa r
s e t or .
Con
novo
discos
inicio o capí tul o
pertinentes
a
no e
me_r espe
com
a
i n d ú s tr i a
com a tendência
ao mono
20
Partindo
da
distribuição
de
discos,
vemos
que
ta é tarefa ao mesmo tempo importante e difícil de ser rea 1 izada.
Importante,
disposi ção
d os c o n s u m i d o r e s
com o reto rn o do fere ntes
na med ida
relacionada dos d_|_
é comum que se veja
ar ti s-
i n t e r r o m p e n d o s ua c a r r e i r a
devido
ã incap acid ade de di str ibu içã o de seu trabalho. lado,
a
dificuldade
ã
fei to e com a dí fu sa o
P o r i ss o,
t as c o m d i s c o s g r a v a d o s
o pro dut o
está diret ament e
in ve sti me nto
trabalhos.
em que colo car
reside
no
capital
por
ela
Por outro requerido.Sõ
mesmo uma grande organização pode garantir que um disco
s e
ja encontrado num número relativamente grande de lojas,dijs persas
pelo
empresas
país.
Assim,
me sm o
distr ibu íre m produtos
de p r o d u t o r e s
independ entes,
sendo fre que nte, da s m e n o r e s
notamos
ou ,
as grandes
inclusive
que estas
dete m
, um
enorme poder de direcionar o consumo cultural:. "Existem cerca de 20 mil títulos ã venda no mercado bra sil eir o.
Estes
l o go s d a s g r a v a d o r a s 12
mil
pontos
Sivamente baza res, destes
ou
livrari as, mil
este dado.
Não
de
que
de
venda,
poss ívei s. a música
sao a soma
P or o u t r o discos,
também
como e mui to
qu e
e
lojas
outras
pontos
dos 20 mil
tí tulos
brasileir as.
vendas,
discos,
12
títulos
de
20 mil
comum
voce
l a do ,
que
vendem no
ra."
(1)
vendem
exclu
discos,
como
no
nlo
Em 95%
máximo
Ê im por tan tís sim o
d o, é q u e as g r a v a d o r a s q u e d o m i n a m o m e r c a d o , as m u l t i n a c i o n a i s ,
exist em
interior.
encontra
b rasi leir a
dos catã
100
fixarmos
tenha me rc anotad amen te
fecham o mer cad o para a música
brasilei
21
Este ç a na de
relação
rádio
fato
de
um mes mo
seus
comu m
seus
dia,
5 .9 81
18/01/8^:2). disco
do s
as
grandes
be i ro de sc re ve
no
l e i ra s ,
de
todas
d i a,
de
l oj as
de disco,
d es
as
lanç amento
que
os
radios as
do
lanço u das
de
todo
l a n ç ou o
(Caderno
a
país B / JB
,
do p r i m e i r o
is t o O t h o n
n as
mesmas
cheg ou
principais
capitais,
que
todas
Beatles.
claro
ao
Ja m
pont o
cidades
tocas sem,
junt as,
Ao mes mo
cidad es
que
acusações.
a c u s a n d o d i s c - j o k e y s e de
de
de
brasi num de
som ent e
te m po ,
o
todas
fazia m a mesma
as
cois a"
.
1971:18).
meio a muitas
sicai s
faixas
Carlos
lançamento
rela ção
d_I_
t o j as .
com o
todas
Torna- se
tas
vezes
ocorreu
Em
sobre
u t i l i z a m para p r o
Roberto radio
do
es t r a té'—
disco
às 9 hs da manhã,
disco
{Jambeíro,
con tr ole
deste
Brasil.
emis sor as
o seg uin te:
incluindo
te rm ina do
e ate
de
as
refo£
resu lta
faixas
n a gra vad ora conseguir
radios
se
Uma
repetí das
as em is sor as
0 mesmo
com
vezes,
pos sui r
em 07/12/83,
vezes
Beatles
em
consumo
gra vad ora s
e ex ec uta r
exemplo,
Neste
exe cut aram
qu e
por
co mu ni ca çã o.
lança men tos
P or u m L P.
eco nô mi co
de
do
fono gráf icas
rel açã o que,
gr upo
artis tas
últi mos
direcionamento
industrias
mei os
muit o
mov er
d as
de
e tel evis ão;
fe re nt es gia
poder
Com
i st o,
procedi ment os
Frequ entem ente mesmo
"co mpr ome ti me nt o" ,
gravad ora s.
t ai s
ou
o uv i
jornalistas seja,
muitas
de
vezes,
oc orre m
jovens e
a r t is
críticos
subo rno bus cav am
pelas
em
mu
gran
jus tifi-
22
c ar ar
dificul dades
l h os os . jam
encontradas
Toda via ,
tambérn
e
int eres sa nte
feitas
por
"Apesa r c a d e u m a no no , com ca
as
Firme
da da
gratificações
e
ele
uma
ob ra s”
não
gama
f a v o re re s ,
"são
que
os
co mer cia is,
s_ s_e
g r a v a do r a s .
reuniu,
h ã c er er
d i s a - j o k e y s e m
p a ss ss i v a ,
agentes
ligados
resultado
d o r as as .
o que de de
disc-jokeys, s e us us
ve para
a
acab ar
o jab ac ul ê
tro
continua.
ao
da
e
n ã o se
deve
de
o
forma
co-aut orias
po r de e m
cor rup ção
des envo lvi men to
de outros
de
por
também, d os os
dete rmi nad os pode
progr ama s. que ele
o
as
de
valor
atit udes
popular, da
parte
níveis por
das
de de eles
sign ific ar
a
programa dor
forma,
que
feita
por
divulgada:
grav¿
audiênc ia
padrões ,
Desta
de
uni cam ent e
a dep end ênc ia
se a sel eçã o
con sagr ado
seus
ent ende r
pressão
possuem
Assim,
possível música
em
pressão,
da música
t er er e m m e n t e ,
de
de
em ben efí cio
mecanismos
no no j a
rep erc uss ão
e
Co Cont j_
s e estende
na mídia,
produções
da da
Jan/82;42 )
sa cra liz ar
apoiar -se
d i s o - j o k e y , ma s
vem prejud icar
p or or e x e m p l o ,
para
Sup er in te nd ent e
elem ento s
valor
prog ramas .
subjetivo,
ao
à divu lga ção de
Deve-se
Burger,
viagens,
Entret anto,
cesso
intenção
env ol vid as
usados
(Marketing,
da
grandes
acu saç õe s
favoreciam
P. P.
de pesso as
n u l o" o" .
do,
de
t a is is
trab a
dis post os
limita
jantares,
( .. .. .) .) e
se
art ist as
de
que
s eu eu s
de grav ador as
que
Hans
varios
como
notar
de
forte.
nental,
ativa
noti ciad a
interes ses
Segu ndo
toda
divu lgaçã o
dirigentes
dirigen tes
de dec lar ad os
na na
-
outr o
se £ 1_ 1_a
garant ia num
identifique
n í ve ve l se se u
sjj
-
"Existe
u ma ma e s p e c i e
de s a t i s f a ç ã o
23
-
muito
grande
de uma radio ver que urna música que ela tocou em primeiro lugar venha estourar nas paradas de sucesso. pressão
que
esta
radio
o que não acontece. se a mús ica uma
coisa,
participa
estour a ou não estour a, um
sica."
comportamento
pr iv ile gia dos
que
desta
música,
part ici paç ão
indif erente .
gente
E l es es
a t é a ím
observa,
terem esta
Mas é
que
fas
sens ação
pri mei ra
de de
vez ur urna nuí
(2)
meio empreg ados
a a t u a ç ã o
na d i v u l g a ç ã o
a televisão aparece
promoção
de
determinados
"É opin ao grava dora s (de
a
é
que toca m pela
Paralelamente
e s te te s ,
lucros
A rádio não tem a meno r
cina muit o os progra mado res. sere m os os
dos
Da
"foi
a
da m ú s i c a
vemos
outros
popular.
Dentre
importanci a cre scent e
na
artistas:
d os os e m p r e s a r i o s
que o principal
discos)
com
d o r a di di o ,
e pessoas
fator de aum ento
utilização
da
força
da
ligadas d as as
as
ven das"
televisão,
der
rubando o conceito tradicional de que a melhor mídia para o dis co ê o rádio. c e n a da S i g l a Ltda),
pr eci sam ent e,
foi fo
( S i st st e m a G l o b o d e G r a v a ç õ e s
grava dora
conh ecid a
Mais
a ent rad a
Aud io-Vi suais
ligada ã Rede Globo de Te le vi sã o e
como Som Livre,
em
nome de seu principa l
mais
selo ."
(Adm £ S e r v . , 1979:98) Um produto típico deste desempenho são os discos com as trilhas de novelas, ond e se fa az z um um a a s s o c i a ç ã o e n t re re m ú s i c a
e personagem.
Talvez
a maior
vant agem
deste
2h
tipo de disco resida na promoção que a audiencia da novela garante: "C omo as nov ela s
das das
por exe mpl o,
í nd ice me di o de
5 5 %,
pessoas
d i a r i a m e n t e as m ú s i c a s
escu tam
ape nas
20 hs hs, ,
em São Paul o
tem
um
11 milh ões
(angadas
de
no no s
L Ps Ps ,
durante os dois a quatro meses de duração de cada novela," (fld (fldm m & Sev.,
A sica çao
¡bidéni)
importân cia
popular cada
se
vez
da
expressa,
maior
entre
telev isão
como mídia
por
lado,
outro
empresas
para a m ú -
pela
articula—
fonográficas
e
redes
de
emissoras: "É g r a n d e d as as e m p a r t i c i p a r
o número de novas
d o m e rc do rc a do do ' f o n o g r á f i c o .
tence a redes de tel evi sã o e radio: (de
Silvio
Santos),
(da TV Tu pi ). "
assistimos
â que ex ist ia
um proc esso emissoras
de
to e n t r e
em
TV
A mai oria
per -
(da (da Rec ord ),
$S
Bandeirantes),GTA
a
TV
u ma ma
de 30 30, , qu an do
situaç ão se
inicia
p e lo lo m e s m o g r u p o d e g r a v a d o r a s
e
rádio: que que
se
iniciav a
o d i s c o e as e m i s s o r a s
apenas
(da
relação
na déca da
de de c o n t r o l e
"A déca da
seriam
Bandeirantes
Seta
interessa —
(Adm (Ad m & S e r v . , ibidem)
Assim, an ál og a
empr esas
diviguldoras
das da s em p r e s e r ia 1men te
de
as si st irí a
radiofôni cas;
músicas,
a indú stri a
mas
ao
casa ca sarn rnen en
estas
não
estariam
liga-
fo nog ráf ica .
Alg uma s
gra
25
vador as
ch eg ara m
t a n t es ;
a
n e ir o , Paulo
c os
e Rio). "
sa,
Byington
ou
em
e,
assim,
dif icu ltada s
nao apenas na
desta
que
vão
na
ficam ou
simplesme nte
Mas
( C o lú m b ía )
cultural
so fi sti cad as pequenas
se
pequenas de
outros
de comuni cação,
Atu alm en te se
util iza do
c l i p s
de
p a ra
suas
u ma
d ec la ra çã o
r es
empres as
que
é
diver sos
duz
tendência
"A Glob o não os
ê o e r es u ns
po u
est rutur as
de
d e mas-, competir
estr utur as
por
a
que
as
empre
cont rol e
s£
dificu lda de
gra vad ora s
p a ís ,
a
i s to , de
a W.E.A.
demonstrar
na
pro du çã o
u ma
como
exi st e das m a¡ £
esta
,
artj_
produto,
indústria
própri a.
de
brasile ira
o mesm o
e
t em
e a exi bição
pre si de nt e
pro mov en do
ela
veem
Grandes
a t er
rela ção
a m o n o p o l ¡ z a ç a o
impede
se
não pos sue m
artist as
Em
para
que
mercado.
s eu s
do
meios,
prod uzi dos
de
form ando
tendem
do
Mid aní,
ilustrativa
de
( Sã o
da co mu ni ca çã o
formas
na TV.
de And ré
cul aça o
que
d as
fonográ fica s
bastante
uma
parcela
promover
mu si ca s
Cru zeiro
forman do
produtos.
no entanto,
um a
Ja
mãos
empr esas
s e us
b re
uma
n as
f u n d em ,
q u e,
por
de
impossibil itadas
fo nogr áfic as
competição
da
Rio
artic ula ção
se
area
s as
na
do
impoi---
desaparecem.
pro moção
meios
emis sor as
1 9 8 3 : 3 7)
direç ão
Na medida
mer cad o
maiores,
da
de
Tran smis sor a
co nse quên cias
mon opó lio
empresas
Rádio
(Krausche,
d as
vez mais
neste
pr opr iet ári as
da
e Org ani zaç ão
grupos.
cada
s er
RCA-V ictor
U ma cente
a
iri
cultural:
d i s t r i b u i ç ã o de clips Quem
investe
m i-
26
I h õe s
perde.
fluenci ar de sar
rádio o
ment e
As
na
grav ador as
programação.
d o B r a si l
clip
de
tocá-la
no
música
nao ac on tec e
toc and o
no rádio,
(FSP,
olh am
o
nada.
eles
f or
Se pas
podem
toca do
i de a l
in
progr amado res
‘F a n t á s t i c o * .
0 cas o
o clip
os
de
eventuaj_
depois
do
é a mús ic a
esta r
na T V e a v e n d a g e m subir."
24/02/84:27)
demai s
levan tar
meios
forças
cult ura
homogên ea
sent ido
da
que
as pec to que
a n í ve l
algun s
pontos
p or
para
out ro
nacional
s e n t i d o,
frente
l ad o,
de massa:
permite
o da
a con st it ui çã o e outr as
de d i f e r e n ç a s
Neste
vem ganh ando
da cultur a
apon tam
reposição
comun icativo.
a telev isão
de comuni caçã o,
um outro
ção entr e
n ar
d o m i n go ,
Se o clip
pa ssar
0 destaq ue aos
po ssi bil ida de
desconhecida,
r á d io .
suc es so
t em
Todo
inteiro
uma
nao
que
regionais
creio
ser
relativos
a his tór ia
da
de 60,
de
u ma
atu am
no
no
proces so
nece ssár io recente
rel a
mencio
da
TV
no
Brasil.
Até
fins
déca da
levisao.
A adm ini str açã o
grupo
pra tic amen te
era
técni cas
co mo
para outra, grama ção. v ia
ainda
ma sõ
a do
distante ,
gm con ceit o suc es so
Todavi a, a tele visã o
cada
autônom a.
tra nsp ort e
Refo rça ndo
fazia
de
na
Alê m
da é p o c a , cida de
de
de
ou
um
f oi
na
de
te
mesmo
d if ic ul da de s uma
emi sso ra na
pro duto o q u al
pr o
d e la ,
um
ha
pro gr a
real iza do.
diverso s
a se org ani zar
de
auton omia
segund o
em que
redes
disto,
a mesma
tendência,
a comb ina ção
brasi leir a
emiss ora
de material
impunham esta
in ex is tia m
fatores
forma
de
l e vo u r e de s
27
naci onai s. as a
Um deles
dificuldades outra
puderam
télite. ra
a
de
o ava nço
transporte
ser
J ã e m 6 9,
transmissão
f oi
de
superadas a Globo
do
material
de
com
se
simultânea
técni co
as
em
todo
setor. uma
o
deste
país
de
A ss im ,
e mi s s o r a
transmissões
util iza va
-
via
sa
recu rso
pa
seu
"J o r n a l
Na c io n a 1".
Has,
a po ss ib il id ad e
suficiente
para
necessário
ainda
duçao
fossem
acident al época)
a
que
desta tor
serviu
f o rm a ,
pr od uz in do um
rantes.
capaz
os
ainda
era
televisão.
Era
deste
de
Uma
delas
de
pro-
do
em
c on tr a ri o na
processo.
i nc ên di os foi
a tra nsf eri r
cidade
e
um fato apa rent eme nte
sé ri e
Rio
de arti cul ar
acordo
de
se
viu
cen tra liz ad a
São
utilização
Ent ret ant o,
emissora
pers isti a
pr og ra mas en
Assim, s er
a
sõ nio
a Glob o,
Janeiro,
suas
d_i_
que,
todo o seu
de
as
at in gi u
se cons
div ers as
ejs
geradoras.
Porém,
feito
para
de
susp eita s
catalizador
uma
si
administrativos
levant asse
60,
por
redes
E foi
se viu ob rig ada
um núcl eo
de
setores
paul ista s.
administrativo
tações
ta
de
de
emi sso ras
ti tui ndo
os
centra lizad os.
Em fins versas
constituição
{houve quem
que
técni ca
este
vftima
também
a
i d é ia
Paulo. de
um
E,
estúdios
nao pode de
de se
a produç ão
para com
vig orar ,
incêndio
de
no R i o d e J a n e i r o .
con tin uar
no
t a n t o, a
pois mesmo
programas A
TV
foi
Bandej_ também es_ pe r í o d o .
passou
re ce pti vid ade
a a e£
28
ta p r o g r a m a ç ã o ,
por out ro
aquele
de
dade
conce ito
em
que
foi
na
difusão
g ioes
br as M e i r a s .
ção
de
redes
da
servi u
um progr ama
reali zado ,
sasse
Desta
q ue
l a do ,
mesma
forma,
nacio nai s
de
sõ
ab ri nd o
foi
abr an ge nte
cultu rais ,
que
diferenças
entre
Um Çao
a
fato
nível
as
nacional,
mais
difer entes
tras
palavras,
p r ía
ã
meios aparece
indústria
permite
sua
Adorno, vanta
a
difus ão
de
no seg uin te
"A
indústria
uma
léxico
to s n o v o s ,
que
para
uma
a
que
esta
d as
articul<3
que
possibi
tem ori ge m
d o p a í s. uma
"traduz"
n os
Em
ou
linguagem,
prcí
manife sta çõe s
um públ ico
linguagem
o que
país.
condições
forma
ne
constitui
acima
só cio -cu ltu ra is
cultural,
pro pri os.
qu e ,
do
de
peji
d o m e r c a d o de bens
regiões
papel
de
c] _
um
e,
mais
tanto
fixada
li
desta ma amplo.
e l i t i s t a , \ e
pela
indústria
trecho:
pos i t iv am en te
taxe e
de
e
o
condiçõ es
talvez
existencia
cultural
fi xa
cultural,
a difere ntes
n e ir a ,
aqui
as
se
d i v e rs a s
col oc av am
de gêner os
sociais
as
com na
ins taur ado ,
relacionado
refere-se
por ele
se
regiões
interessante
litam a cir cu laç ão
g a da s
diversas
pa ra que
crescente
tel evi são
mode los
suc ess o
para
l e v o u a um a a r t i c u l a ç ã o m a i s i m p o nd o
romper
f a r ia
es pa ço
programação
u m p r o c e s s o
para
todavia,
) "u ma
através
de
linguagem
A ne ce ss id ad e per mane cem
suas sua,
proibições, co m
pe rm an en te
ligados
uma de
ao velho
si_n efeji_ e s-
29
quema, dade
so
do
acrescentar,
faz
que
ja
foi
como
transmitido,
cular desej aria
esquiva r-se.
do a um esti gma
tão pro fun do
que e,
ja a
nao
traga
primeira
cido."
(Adorno,
No ridade
da
"Um
de
jazzlsta
(sic)
de a
um
como
dos em
foi
um públ ico
sofresse
part_i_
surge é sub met i
f i m,
marcas
ele
vai
n a da
do
ap are ce
jargão
aprovado
e
sabido, reconhe
exemplificar
impõe
sua
deve
marca
executar
simp les
um
mí nu et o
a sincopa-l o, em e n t r a r
r e l a çã o
a
â música
a
a
auto
g ê n e ro s
trecho
de
pro
de
músj_
Bee th ove n,
e sõ com
um
cc)
sorris o
com o compas so
gr and es
impõe
sua
regi ona l. de massa,
algumas
ao
ce r
regiões
d iv ul ga do re s Harcus
agencia ele
havia
para
do
g ên er o
tarde
que
ini
pafs.
Pereira.
uma
,
j a z z - ma r ^ oji
a gên ero s
dest e
mais
pr od uz iu
Porém,
adaptações:
e
brasile ira
deste
suas marc as
o pub lic ita rio de
r e gi o n al
análogo
determinadas
alte rn at iv o,
cos de mús ic a gir
mais
cultural
brinde
selo
por
efeito
cultural:
consente
em
Um dos
pio
"o
ligados
ca no país
o que
demonstra
comportamento
indú stri a
cialmente
as
cada
autor_i_
1969:165)
Tamb ém encontramos
que
que
invo lunt ari ame nte
(Adorno,
se
indústria
superi orida de
to."
que,
parágrafo,
linguagem,
fora
ca se ria ,"
nao
qual
a
1969:16*0
mesmo
desta
duzidos
meça
vista,
ao Tudo
antecipamente
supletiva,
regra
de mús_j_
A pr in cf — comercializa
ser ie
de
13 dij=
esta pudesse atin
a ne ce ssi da de
de
que
ela
30
"A
recelta
de pont o
de vista,
ape na s
re gis tr o
o
vess e
urna
obter
mercado,
jo
que
r o s o 1 , u ma
pri meir o por
gr av ou
co m
ma do
arrq njo
E!/s
’8 oi
do
da mú sic a
e
registros gica."
p ar a
dir
fo i
sobre
obri gad a
iden tificad a difu são.
a qu i
de Marcus
P or
pelo
a a
uma
por pelo
o
que
pos_
'Boi
Baj^ por
de sc ob ri
grav ou
em
lúcido,
ele
a mú si ca .
E,
a gna
i nt er pre taç ão
um
de
popul ares
povo.
em
muito
recolhidos, com
E a meu
sob a pena
registro
ver
uma
de a gente
universit árias ,
c_i_
s o p ro , c o m
ref ere ndo
profissionais
de
se
d o S u l,
do qu ar te to
t e m as
músi ca
po
f a z er
antrop oíõ
28/10/79)
esta bel ece r Pereira
música
merca do l ad o,
u ma
e o que
relação foi
nordestina,
int erio riz ar
outr o
como
t_i_
nao ve
como
perfeito,
exist e
d os
legítima
entidades
Podemos
introdução,
disco
ê feita
(Folhetim/FSP,
de po imen to
Du prat,
interpretados
perfei tam ent e
con diç ões
vejo
Gran de
ba ix os
ísto
As s l m,
o Mon dado r
nos em en dam os
popular,
ela
que
teria
popu lar ,
do Rio
que stã o
fiz ess emo s
Ba rr o so 1, o en co nt ra mo s
E neste
como
n os aínd a
não
um casa mento
Rog éri o
da música
ê uma
t r a ba ¡h o.
um tema
tra dicio nal
e ditam os,
arranjados
síção
pegue
se
não
erro,
in s t r u m e n t i s t a ,
Re g i n a .
grande
o
nenhum
ma s
eu
uma sanfoninha de oi to
que
u ti liza r
bruto ,
cul tural ,
fizemos
o
a í,
vação
a
eu
E n tã o ,
em
desenvolver
can ção
exemplo.
1915,
músi ca s
imperfeição,
sa cr it ic ar
o
das
de
eu decidi
de orie nta ção ,
im por tan cia
nenhuma
mos
q ue
u ma
consu mid or col oca -se
este
men cion ado,
que
para
lin gua gem de
entre
discos
se
na
difun
capa z
de ser
e de
r ad i o
a ne ce ssi dad e
'de
se
31
exp lic ar
co mo
se
Embora difere ncia ção n os a
da
urna
c u l tu r a l
import ante da
ñ as
um a
con ceito s
s eu
cont exto
signif icad o v os
c u ja
teúd o,"
( D u r h a n,
sociais se
e
ção
nu m
ferentes M PB , se
da
qu a l
case ’e r a
a a
t o do s
Praça
na
samba
O n ze ,
fr on te ir a
l as
de
"nao
e
ma s,
inovadora
i m a g en s ,
mani pulado s e
seu
cult ura l)
alcance
símbolos
Reti rados
nece ssa ria me nte
mu ito
para
previo
estar de
de
d e seu
compor
pa rece
o
isolam ento u ma
que
seu
no dir£ co n-
é
ñ as
socle da
entre
os
grupos
na
ex tr aí do s no s
orige m
carioca, como
a
em
disse
cul tu ra
de
do
c u ja
negr a
a
dos
rna i s
cult uras
di da jã
samba:
de
elem entos
ge ografia velh o e
de
comb ina
aprox imamos
mis tur a
um
( c a p az
rea lid ade
i n t e r p e n e t r a ç ão
proc essa se
a
que
lingua gem
Quando
própria
que,
en tr e
inferir
f ra gm en to s
esta
f a se , o
de
erudita.
podemos
eles)
de
p rese nte
nascia
co mp re en de r
erudita:
ou
culturais.
q ue
"Nessa
partir
original
con sti tue se
si st em a
perc ebemo s
a
a
EuniceDurhan
possam os
emp obre cime nto
rompendos e
contextos
enc ont ra
ao
afi rmaç ão,
com
no vo
assim
rein tro duz em
moderna,
indu stri a
perd em
1 i n g u a g em .
1977:35)
r e g i õe s ,
co mu ni ca r
e
popular
amplitu de
condicion ada
com plexa s,
massa
d esta
que
que
reord ena ção
ser
tamente
d es
de
cultural
simples
podem
Desta
para
popular
cultura
conjuntos,
forças
sociedade
cultur a
ori ginal, e
c om
pist a
criação
na
co nst itu iç ão
1 p r o d u t o s '" ( d a
frequ ente men te, e
na
culturas
"Este s con sti tue m
a
preo cupada
con sti tu içã o
trea mento
process a
a
desta —
antro pólog o,
b r a n c o e u ro p e ia ,
-
fronte ira
sem
institui ções
limites e
se
nantem ente
negra
co mp os it or
Heito r
afros
Assim,
de
na scer
ro
da
das
saúde,
l u g ar ' , tr os. ”
o
podemos
textos. lizados
de
De em
das
Ape sar
da
no
or ige m
pr ed om^
diz er os
do
el em en to s
que
p u ra ;
se
a
da
apesar
vin ha m
'est ranh os' ja
de
'ci vili zação '
n egras,
que
-
in t e r p e n e t r a v a m
a 1 i que
uma
traços
expr essã o
do
bair
'cultura
ende reç ava
a
do ou-
1983:28)
da
afi rma ção
podemos propor massa
outro , grupos
era
teve
vozes
inco rpo rav a
f e it a ,
cul tur a
n ão
se
minia tura ,
pa rt ici pa r
samba
tornavase
em
P raz ere s),
para
e
onde
culturas,'
Africa
dos
(K ra us ch e,
rência
da
( u ma
mãos
Assim,
l ado ,
revezava m
r e d e f i ni a r a s e
cidade.
precisos ,
32
extrai r u ma
se
Eunice
d u as
limites regiões
para
pelos
que
Durh an
e
da
infe-
con seq uênc ias:
exp lica ção
di fun dir
os ou
de
a
um
poss ibi lid ade
mais
dif ere nte s
si st em as
podem
De
cul tu ra is
colocar
con locja
a
mens age m
da
de
difus ão,
te-
índüstriacultural.
No m os te
a
que
se
refere
afir maç ão
de
que
de sco nhe cid a
pelo
de
diato,
con sti tue m
ral
ta
mens age m
el em en to s
este
ex tr aí do s
um
emitida pode
de
elo
entr e
o
alcance
é
to ta lm en-
pe rce ber
seu
este
não
m ei o e
o
ne l a
c u l tu ra l
pro dut o
a i m
cultu
em it id o.
P ar a mos
po ssi bi li da de
receptor,
ex is tê nc ia que
a
à
que
nos
percebermos
referi r
dis cip li na
ã
Teo ria
des cre ver
a
de
desta
observação,
Inform ação.
div isã o
das
£
com um
di fe ren tes
ten es -
mensagens
33
em
doís
segmentos
rece ptor
e
outr o
0
jã
distintos: qu e
se
um
a pr-Cori
con hec ido
cons tit ue
para
este
em
pelo
i nfor maçã o
original.
m a çã o , to s se
I
que
conhecid o,
condição fazem
mens agem.
r ia
um
pelo
se
nos
sempre
em
t a nd o ,
desta
ra
de
se u
a
o
outro
de
de
cultura de
ei em en—
permi te o
que
emi sso r
qual quer
da
r e gr a
mens age m
não
de
se
meios,
da
massa
diferentes
para
se -
encon
si ste —
indi vídu os
pois
estes
c onh ecid o,
infor mação
fragmentos se
retorne
mesmos
produzi das uma
poderia
devemo s que
combi nam,
aos
re pr es en ta
comun ica tivo
instr ument o
se
cul tur ais
informações
fr ag me nt os
proces so
um
da
e le men to
apr eens ão
l ad o,
massa
Contudo, no
na
dif und ir
algum
de
e
info r-
1 9 73 )
extraídos
se
est e
ausênc ia
Ne t o ,
alguns
rec ept or
apre ensã o
como
de
u ma
que
esta rão
possibil_í_
produzi da
f£
meio.
men sag em
dest es
a
do
entr e
diferen tes
com
forma
con text os
pres ença
pode
mais
rel ação
Por rentes
Co el ho
ela
na
a
sign ifiq ue
reiteração
ligação
f r a g m e n t os
cultu rai s, or igi nam
de
sentido,
presentes
n ão
repert ório
contrario,
( v.
Neste
mas
A
receptor,
po ss ív el ,
t ra m
do
elo
Caso
conh ecid a
d es t a.
parte
es tab ele ça
em bora
pe nsar
difu nde
f or a
ex traí dos
de
p o s s í b i i i t a n do q u e conte xtos d e iç s ,
com
a
encon trar
tamb ém
mode los
na
qual
bl oqueado.
neste de
a
ausência
s i t u a ç ã o 1 im i t e , se
di fe -
uma
p r o c e s s o , co lin gua gem
g e n e r a s para
s ui s
vimos, ao
a
relação
indivíduo
ç õ e s, são
das
da
do que
tura
de
de
de
uma
pela
às
dest a
nal
divu lgada
diçao
mane ira
para
por
que
tra duzi da
atravé s,
mas
aq uel as
que
Assim,
pa
de
pode
sistemas
da
es
especí
li ng ua ge m
da cu_^
pudesse numa
entr e
outros,
acadêmicos,
possível
out ro
q ue
s e ja
"A
a c u l t u r a
de
massa
e que
l a d o,
cada
que vez
não
se
po ss í
músi ca
caso
de
regio neg ação
como
vi
uma
teve,
c omo
coji
regi ão
ao
público
ade qua sse
vem
e dos
a
de
m a ss a , q u e
este
mercado,
inté rpret es
estaria
es
restrito
antro pológi ca".
send o
o sentido
recente
mais
um
interesse
o que
da
se
pois,
"música
se
tor na- se
fix a
afir maç ão,
arr anjos
r eavaliado
tendência
de
se u
como
l a do ,
no exe mpl o
s ua
q ue
dos
à his tória
espaços
da
dirigir
contrário,
Por
ligada
se
forma
a os
meios
s e j a,
Pereira , de
senti do
ou
veja mos
sim
no mesmo
de A d o r n o ,
es pe cí fi ca
caso
de
inform£
redun dância
é feita
Por out ro
Marcus
colhidos;
tura
a
como
permit e
de
da co mun ica ção .
exc lu si vo s
própria
q ue
in for ma çã o
r a çã o ,
massa
incluídas
fragmentos
citação
demais.
lingu agem, a
por
de
porque,
repert ório
estar
obse rva çã o
linguagem
vel
mos,
seu
produtos,
ele men to s
ú l ti m a
acima
frente
desta
no v o s
I st o
massa.
ap onta do
impõe
de
pod em
massa.
cult ura is
indústria
menos
p or
E s ta
s er
quais,
representada
ficos
prod utos
própria
ra a e l a b o r a ç ã o
ção
com
de
um a l a r g a m e n t o
de ntr o
fruto
tar
um púb lico
da
observa ampios
dito
da
aq u í
torna
seguinte
d ec la
telev isã o no
n o p a í s:
mercado
para
as
é
da
aber
p r o d u çõ e s
lo
35
c a is . d es ,
Passada as
a eufor ia
emiss oras
o pre enc hime nto cr es ce nt e
filiadas
u ma
redes
se
fo r m a
verifica
r ed e s
que
em
e estas,
nacionais;
espaço s
pelas
re
preoc upar
mais
com
busca ndo
integ ração
v iv em .'*(3)
relação
de o r g a n i z a ç ã o
re giona is
às
em
de
a se
l o c ai s ,
com as co mu ni da de s
telev isão
filiadas
pas sam
de e s p a ç o s
Atualmente
liam a
da ocu paç ão
onde
p or
às
as
s ua
emissoras
l oc a is
v ez ,
con sti tui ndo
se
de fi
se en co nt ra m
t r es
níveis
de
supor que
a
geração de programas.
P e la
declar ação
prog ram açã o
l oc al
u ma
do
cul tura
clórica", g i ia ) . do
segundo
gionais
e
"b om
ní ve l"
l i ar
.
filiação
um
c as t
nisto
E
r e d es
a pr ogr ama ção
ref eren te
l o ca l ,
fixados
Minha ex is tê nc ia
de
ade quad o
Assi m,
a pro gra ma çã o grandes
intençã o
d e u ma
a u ma a
l oc al
re
p e la
im
econô
prog ram açã o
de
interferência
de
os
util izados mes mo
redes
e
sustentação
propr iamen te
televisão,
Meda-
pa r a o s e n t i
maiores
darem
de
fo l
Júlio
l o ca i s
se perc eb e
l o c a i.
pelas
apontam
a grupos
locais
imediato
c om a musi ca
do maestro
de emiss oras
e x t r a - c o m u n 1 d a d e , m a is
grandes
padrões
su a
reflexo
comparável
declara ções
mercados
fornecerem
p a d r õe s p e l as
o u tr a s
dos
possibilidade
como
a cla ssific ação
ju st ific am
mica
( al go )
Direto res
contrario.
poder-s e-ia
a se com port ar
l u ga r
Todavia,
a c i ma ,
que
tende
fornecidos
p a ra parta a
se av a de
um
repr odu zi r
redes.
até o mo men to
l i n g u a g e m capaz
de se
foi
a de ap ont ar
rel aci ona r
com
a as
-
m a is
dif ere nte s
b e ns
cul tura is.
locais
- como
U ma
no
g e r a l,
que
pertence,
c o m u n s, gico
e
se da
mesmos
p os
se
ral
e a
um
um
verdade,
público
em
a t ua
a
te
este
um
lado,
blico
coexistência
da
de
para lel ism o
de
cultural:
de
u ns
de
uma
a outra,
a
a
co m
os
e t c.
poucos
indústr ia
mo g nj
cu lt u—
por
todo
padronização do
tendê ncia
existe,
da
na
segmen taç ão
específicas.
no
Brasil,
de
tendência
e a p a r t i c u 1a r i z a ç ã o indústria
mãos pela
esta
ã
de ma_s
cre scente
ind ist int ame nte
sistemas a
cultural
que o
re sult e
ê
t ecn oló
supor
radiodifusão
entre
do
geogr áfico s,
nas
da
exper iências
meios
fixada
se
que
da com uni dad e
indú str ia
consumo
dois
cul tur a
aparato
pa ral elam ente
a
da
a medi ção
fato
p a ra
imediato
de
partil hado
faixas
algu ns de seus
um conjun to
a
cult uras
par alel amen te
pub li co
de mass a
deste
de
s o c i al
p r ó p r io ,
podemos
Contudo,
Analisando ta
com
lingua gem
cultural. ela
de
em
de
enfra que cim ent o
e meio
o
massa
autono mia
inde pen den tem ent e
s e n ti d o ,
e que
apoia
de
-
amplo.
deste
Assi m,
co mu ni ca çã o
p úbl ico
mais
própr ios
referent e
se
sufici ente
per sonagens,
a u ma
me rca do
in co rp or aç ão
referente
parti lhará
ling uage m
s o ma
da
cultural
rela cionando
da
con sumo
do
de
o
vezes,
conse quências
fragmentos,
no pól io
po r
espaço
i st o é,
Neste
o seu
um
lingu agem.
sa,
co mpõ em
p os su i
produ ção
a con stitu ição da
por
d as
entre
fi xaç ão
e l a,
também
circular
relaç ão
Se
qu e
no ex em pl o
fragmentos possa
regiõ es
36
Madrid
emissão,
que
apon, refle
i g e n e r a 1 i z a ç ã o , de
alguns
segm ent os
do
pú
37
"Para m e i r a m e nt e ,
atingir
seus
e m e s q u e ma s
fins,
passam
a
ser
micas,
para
às m u l h e r e s ,
belecem- se ganh ar xos
toda s
todas
as
categorias
aos jovens
como aos adultos,
do c o n t e ú d o .
as cam ada s outro,
programátic os: so ciais ,
quanto
todas a
erudita.
passou
a revelar
u ma e s t r a t i f i c a ç ã o
gostos
dos
Neste dústri a
acima
e
a
sentido, como
tipos
apontadas,
niza ção
como vista
radiofô
as
dest inado
idades
de
se
interesses
es
feminino s
social,
das
a
e os
Como consequ ênci a,
escolha
Es t£
e au
a audi ênc ia
defini ndo
estações
e
dos
os
progr£
1972:65)
c u l t ur a l
cia de dois
empresas
a programas
de música
(Madrid,
homens
tendo em
um,
gamas
dições
mas."
sõcio-econô-
ao s
E emergem
dirigido
potada mente
ouvintes
de rádio e
restritas a públicos específicos-
s i s t e ma s
diferentes;
pecíficos,
a
indi stintam ente,
d oi s
pri
p a ra a u d i ê n —
as e m i s s o r a s
interessar,
es pe ci al izadas,
baseou-se,
diferenc iados
Org anizam -se
dirigidas
a univ ersal idade nica s
rádio
programáticos ecléticos muito a m
p lo s, e a s e g u ir , e m e s q u e m a s c i as d i f e r e n c i a d a s .
o
podemos
resultado
de forças: responsáveis
da mensagem.
De
entender
dinámica
da
interação
um
l a do ,
por
De outro,
a
a
um a
da
¡n
e co ex is tê n
a tu ar ia m aque las
tendência
repos ição
de pa dr o
da di ve rs id a
de do público, segundo diferentes criterios de estratificação
s o ci a l
( co r,
nada com esta gação entre
sexo,
seg ment ação
instruçã o,
do público,
a comu nic açã o de massa
dizer, as diferen ças
renda, cabe
etc.).
Re la cÍ £
de sta car
e a pub lic idad e.
a
li Quer
d e g o s t o q u e a t u a m n o s e n t i d o da d í-
-
vers ifi caç ao
d os
produtos
relaci onadas
com
as
mesmas
var iáveis
cons umo
de
out ros
bens.
tação
do
mesmo
t e x to ,
Madrid
mas
espe cia liz ado s
ção
de
prod utos
v ai
culturais
p a pe l
d est ina dos
a
massa
que
que
a
um
na
pouco
exi stê ncia
faixas
de
or ie n-
a bai xo
de
rádio cumpre
o
-
enc ont ram se
influem
Assi m,
just ifi car
pelo
de
38
no
es qu e-
promo-
na
co ns umi dor es
e s pe c_ £
f ic o s :
"Neste p e e ta 1 i z a ç ã o , n as
de
jogo
evide ncia -se
prop agand a
industriais
a
tamb ém
lig ação
publi cida de
de
funcionamento
"A agencia cont rata va
e até
da e m i s s o r a ,
eq ui pam en to
Embora a prop agand a a opção
p or
e,
esquemas
todavia,
u ma
b os .
emi ssor as
As
r e g ra
meio
se
e TV
d e t u do :
limitava
se
r e l a çã o , ecléticos
n os
comunicação
no
a
rela ções a gê nc ia s anos
país:
p rodu zia
do
,
p e s s oa l
com o
parco
{ Br ief ing, Set/80:8)
relac ion em
intima men te
f o rç a s
que
ou espec ial izad os,
tend em
e
co ns u
prime iros
a entr ar
de co mp or ta men to
telev isã o
de
ent re
salári o
surjam
mode £
1 9 72 : 6 9)
escrevia ,
' co mp le ta va 1 o
g e ra l de
de
levar
formou
televi são
es
de co mu ni ca
( M a d ri d ,
e c om o h orá ri o."
r á di o desta
de
se
a
come rciai s
mensagens
inclu sive , a que
quanto
técnicas
canais
esp ec ífi co s."
como
que
exi ste nt e
em
específic os,
cuidav a
mesmo
das
de o r g a n i z a ç õ e s veicul ar
e emissor as deste
notadamente
influ ência
pode,
intere ssan tes,
de
técni co
em
públicos
mo a cons umido res
Esta
a
a serviço
preocupa das
ção destina dos
basta nte
competitivo,
cond uze m não
aplic ável
no mom en to
com
a a
há, am u ma
39
maior a
especi alização,
pro gra maç ão
n a is .
Já
soras
d os
no
em
observável
a
bem
e
tendência
n o ta r
como
esp ec ia lm en te
sit uaç ão
u ma
podese
horários,
r á di o ,
FM ,
onde
entre
no
bast ant e
contrastes
que
os
se
diversos
refere
difer ent e.
crescente
de
entre ca -
às
em i¿
Nestas,
uniformi dade
é
de
pr o-
gramação :
"No acho
que
neiro na
e
so,
ê
78,
quebrou
não o
inaugurou com
zendo sil
momento
tipo
afora se
houve
Primei ro,
os de
ra d io ,
baixos.
I sto m a is
na
s er
agencias
de
Cidade uma
rádio
fa la nd o e
de
do
rede
de
70
Rio
receita sõ
as
-
eu
de
america
tocando
suces
int rod uçõ es,
i st o d e u c e r t o ,
radio
Destes,
copias
e
vou
inv est ime nto
pelo
d i s t o.
TV me
E
fj3 Br£ con
lado,
de
da T V,
são
De m o d o
diver sos maior
explic£
u ma muito
de pro gra maçã o
reproduzidos.
de
ser
res tr in gi r a dois:
aos
que modelos
qu e o s
pode
e man ut enç ão
com para dos
seus
explicado, de
(uma
entre
possibilidades de
Rádio
década
(4).
permitir
outro
trouxe
e t c .)
quan do
realização
e
gigantesca
o capital
súas
Por bem pode
etc.,
da
a
locução ,
largamen te
televi são,
determina
das
vai
final
-
FM
fat ores.
custos
emi ssor a
ção"
de
uma
no
Cidade
contraste
di ver sos
s a m s er
de
multiplicando."
Este do por
que
lembro
Rádio
brin cad eir as,
tinua
na
me
padrão a
aquel e
em
dife rente
grupos ou
pos ,
mo vi me nt am
menor
"sofistica
programas.
o
por
publicidade
contraste
entre
radio
um comp ort am ent o em
relação
a
estes
e
TV
tam
dife renc iad o meios:
"0
com po rt am en to
cias
de
meio
acom odad o
muito
publ ici dad e
grande
visão,
que
joga
em
ainda
preço,
pega o I b o p e . Divide
ent re
jeito tá,
esse se
no mo me nt o tudo
eu acr ed it o
que
os
verbas.
cuidado.
cuidado,
xo,
numa
15,
aos
rádio 18,
p e c i a l i z a do s
Relaç ão sua vez,
vemos,
depende se
esta
perceber a
qu e
o
eles
di scut e
u m pou^
resta,
ele
que
ele
nor mal men te São
estas.
cada
va i
fic and o
do jeito vez
mais
vão exi gir come çam
anunciar é
um
do
que
e s
ter de
das
um s u as
mídias
a exigir
es
carro
de
lu
12
aos
basicamente
dos
i d e a i . 11 {$)
a
opção
por
em
muito
da
ê dif ere nci ada co nj un tu ra is
esquemas f o r ma
c o m as
comportamento
caro
eles
audiência
relacio nam
fator es
fluenciando
que
Se está
com a utili zaçã o
em que
não ê o v e í c u l o
Como
pub lic ida de
em
vao
maior, daí,
No momen to vão
certa.
E o que
a crise
fican do
clie nte s
a parti r
eles
c ar o. T em
prim eir as?
em que
vai
um cuida do
Então,
cuidado
e pronto.
que
cuidado,
um
mais
Depois
r á d io ,
sio as qua tro
e s tá ,
certo
que
em
agein
com po rt am en to
mu it o
faze r.
ele joga
as quat ro
Agora,
vai
e d as
r e l a t i v a a t e l e
a míd ia
horári o.
o que
míd ia
tem
do cliente
fa zen do
no melho r
Quais
o cara
imp orta nte,
Se esta
Quan do
das
radio ê um
Q u e r d i ze r ,
mu it o
impr essa,
rádio.
ã
com a verba
l o u c o.
co a míd ia
relação
ainda.
é um meio
um cu id ad o no mel hor
em
no rm al me nt e
como
emi ssor as
rádio
os
meios.
c r i s e ' 1) s ã o
vist os
destas
a m bo s
agencias
ou
as agenci as de
para
( "a
eclé tic os
e
e
es
de T V. Por
in
indiretamen-
te a p r o g r a m a ç ã o d as ta e ex -d ir et or diversificação "Se t es
de do
Quer
para
voce
de,
etc.
e
uma
na Jo ve n Não
ca
só
o co me ço
de um processo
prestar
2,
meio
o
sucesso
porq ue
sucesso,
re pe rt or io .
conse guiu
e tal.
Bandeirajn
Ban dei ran tes das
outras.
música
puxada
para da
1,
de
su ce ss o
na Ma nc h et e, r e pe r to ri o
na C i d_a ja um
u ma p o s i ç ã o z i n h a
Ja e x i s t e
orqu es tr al .
de Rock
a
ê u ma
* É um
difer enc iad o.
toca mús ica
da
di fe ren cia do
na Ant en a
de
emissoras:
mas jã não e aqu el a Pan
jo rn al is
u ma
Jã exi ste
Estã
com
radio
outr a
pojj
do
que
tc>
h av end o uma qu eb ra di -
(6)
que atu am dústria
no sentido
cultural,
difundido
soc ial men te l ad o,
forças
q u a i s,
disto ,
permitindo
para
um
de o u t r a
intera gindo
t e r na s
ã
arrolar
um
mesmo
amplo,
algumas
natureza
com esta
também
tendência
na pr od uç ão
bem
bastante
por dife rente s
ter cla ro que é
r e g r a g e r al
e dado de forma
que
público
e dis perso
de ve -s e
p ro c u r e i
dinâmica,
cultural,
qua nto
in
simbólico
s£
Por
outro
f or m a a p o n t a d a s , a
padronização,
cult ural
imp oss ív el,
dep end end o
da
diversificado
regiões.
s o b r e o e q u i l í b r i o d e t a is
indústria
f o rç a s
da estan darti zaçao dos p rodu tos
locam a he t e rog en ei da de
quer
negro, de
Até o momento,
ja
destas
atenção,
A Gazeta
um po uc o mais
nha,"
apon ta
é es se
repe rto rio
ABC que
radio
música
co difere nciado . um
o mesmo
j ã é u ma q u e b r a ,
para o Fun k e tal, e st á
sentido,
um reper tor io
dizer,
que
Neste
repertorio
FM atu alm ent e
p a rt iu
FM.
as r ec o
de massa. .Além estabelecer q ua Iforças.
Este
tanto de relaçõ es de fatores
ex ter nos
in a
este m as
campo.
Neste
caract erís tic as
músic a
po pul ar
Um cre scime nto
da
ca
em
que
este
"Eu ço dos
'70.
é
de
mercado
acho
a ser
pa ra
datado
como
houve
cifras
era
ainda
baix o
o di sc o
'2 na
Bo s s a 1 da
com aqu ele
o que
16 ^*/ *6 5
disco
es te
se em
'Construç ão'
da
Elis
na o
cre sci ment o só
cifras
em
grandes
tão
de merc ado
t a m b ém ,
u ma
uma
Jai r
do
come
grande
ven
na
Por
- es te ép o c a.
Buarque,
que
dis Ma s,
a ti n- —
co me ça a ficar m e s
recente
pelo
fato
pe net raç ão pota dam ente
o consumo
assim.
de discos,
inúmeras
es tra ngei ras
mai or
países,
verdade,
de
int ern acio nais ,
empresas
de outros
Na e fato
como
termos
de ser obs er va da popula r
d e' 70 , é p o
grande
recordista
do Chic o
ã co nst it ui çã o
fonogr áfica s,
de
ap ar e
(7)
E s te
ciço
década
e do
forte."
alta s
Este
ao
inte rna cio nai s.
mo
s as
refe re-se
co ns id er av a
a casa dos 100 mil discos; aí é que a co is a
l ev a
do
expressivas:
glu
v e z,
da
n o p a í s .
Brasil.
termos
foi
recente
sob o po nto
muito
boom
en tão ,
*65,
no
fe nóme no
um
l e v a nt a r a ig u
a hist oria
levanta do
discos
atinge
que
com
f o n o g r áf i c a
Até
da no Brasil ex em pl o,
dado
do merc ado
fre que nte ment e
ser op or tu no
p a r ti c u Ia r m e n t e
i n d us t r i a
primeir o
ce
creio
relacion adas
bra sile ira,
d e s e n v o l v i me n t o
co
senti do,
hã o
pequ enas t er
s ua empre
atin gido
i nv e s t im e n t o m £
no Brasil. no Brasil
A s si m , p o da
mús ica
a norte -ame ric ana ,
de m ú s i c a
Contudo,
de
por
este
estra nge ira oco rre ia
de
n ão forma
-
difer ente . e os
importados,
geiras. do
Antes
deste
eram
P o r é m,
perTodo,
comuns
a maior
inte rnacio nal,
as
ao
versões
levando
-
la d o d o c o n s u m o de
músicas
a r t i c u l a ç ã o d o B r as i l
acab ou
i»3
de d i £
es tr an —
com o me rc a-
ã dim inu içã o
do esp aço
p_a
ra este gênero:
•‘Ho uv e pálmente)
algu ns
bavam
(d éc ad as
"em que a música
o por tuguê s. c|,
um t em po "
Como
mais
d e s er
de
'*»0 e
‘50,
estr ange ira
vinha
vertida
demor ava
es per tos
lançados.
muito
iam
la,
Tra zia m
para a músi ca peg av am
os
p ' r ã ca .
pr in ci — para
vir
discos
p a ra que
aca
Gra vav am em por -
t u g u ê s c o m o m e s m o a r r a n j o e l a n ç a v a m n o m e r c a d o " (. . . ) " M a s,
com a dimi nui ção
rapi dez
da comu ni ca çã o
sfvel.
Hoje em dia,
EEUU
e nao
dora
na
vem
mesma
versos
semana."
as
o
ele
segmentos
a
o dis co
lanç ado
ê lan çad o
aqui,
pela
nos
gr av a -
(8)
consumo
de
v e r s õ e s,
música
estrangeira
com o mesm o
do público.
pe l as
na verdade ,
isso já não ficou mais pos
em que
ja é
não se exp and e
paço ocup ado para
hã casos
p 'rã cã,
Todavia, s ão o r i g i n a l
no mundo,
do mundo,
Assim,
rTtmo
persiste
gar anti ndo
um
em
ver-
pa r a o s
di -
ainda
l u cr o
um es -
adicional
gravadoras: " Qs
lançamentos
internac ionais
que fazem
sucesso
n o B r a s i l a t i n g e m u m t i p o d e p ú b l i c o , n a o m u i t o a m pl o , m a s de q u a l q u e r vertido
forma
bast ant e
p ar p o p o r t u g u é s
lucrativo.
el e,
Ocor re que
pa rale lame nte
se
ao s u c e s s o
for em
I i ng u a
estr angei ra,
prefere
ouvir
atingir a
canções
em
um o u t r o
su a
tipo
de
público
que
1 i n g u a - p ã t r ia .11 (jambeiro, 1971:
18)
Entretanto, texto
aci ma,
ve rs ão gind o
e hoje,
o ri gi na l
todas
os diversos
{ N e s t e s,
talvez
v ez
res olven do-se
que,
e l as
pro pic iam
gêneros tor
de
ra e s t a s , te
filiadas,
produção
de
Mas, ve
s er
do
Vimo s,
qu an do
cação
de massa
formações
vol ver
a
a
se
dar
outr os
de
e
e s t r a n g e i ra
públi co.
Nisto,
d os
as
próp rias
vers ões,
da
barrei ra
produtos
outros
total
do
controle
quase
por
em pr es as
mu 1 t i -nacionai s.
redução
se mos tr am
a im po rt aç ão
consi deráv el
uma
com
o
c om
coji
linguística,
do públ ico
internaci onais
em
cr es c ime n to,, a t iji
promo ção
contato
que,
maior po r
penetração um outro
repertório me
r e f er i
cr i a
extraídas
esp eci alme nte passa
uma
a mús ica
do
ba st an
d e m atr iz es
dos
se
custos
de com
discos.
menc ion ada
alar gamento
vez
de di vul ga ção
de
o problem a
br as il ei ro
há
faixas
incluir
popular)
uma
para
mecan ismos
lan çamentos
va nt aj os os ,
s ua s a
os
as
um prim eir o
fo no gr áf ic o
período
um c o n si de rá ve l
poss amos
música
l 71,
o me rc ad o
verificou
pr at ica me nt e
tri bufra m
entre
um
a partir
c u l tu r a l
ao cas o
mais da
Ela
da
pro ce ss o
de
q u al
que
regiões.
'70,
esta
faz
mas
á e_
um
brasileiro. a c om un j_
ao art icu lar
n acio nal, do
represe nta
telev isã o,
própr io
década
estrangeira
do público
diferentes
n ã o m a ís a n í v el pa íses;
música
motivo.
referen te
das
de
No
in
Brasil,
arti cul açã o pass a
parte
a
a
en
¡ nt en sj _
ficação tarde
do c o n s u m o
veremos,
forma ções car
sua
ao
da musica
trará
a
continuou
se
do mundo .
Em
'79 ,
perfil
Disc o
crescimento 7 9%
em
dades
a
boletim
em
t re
L Ps são
inflação
de
de
dia ria men te
50
e
da
médi as
do a uma
% em
deste
capazes
de
fato
ao ano
r e un i r
a
a
e,
que
e s ta
de
chjj
ponto de
discos
e Se rv iço s"
em
De
1 97 8.
de
do
do setor.
formação
de
p a ra
setor
re la çã o
pu^
a
teve 1976,
de uni
v e n d i d o s em 1972,
novos
perío do no
para
fo
me r c ad o , e n
os
próxi mos
recr ude sci men to de
Pro
che ga nd o e n
Nesse
poder
ritmo,
de
11,7 mi lh õe s
(Adm e Serv,
neste
recursos
em
do
ante rio r,
produ tos
perda
maior
Brasileira
e casset es)
apesa r
po pul açã o."
ê
vemos
total
1977,
exp ect at iv as
otim ista s,
sofi sti caç ão
v er if i
de discos
indú stria
Associação
d oze
consequente da
década,
cru ze iro s.
E as
Um cres cim ent o
cias
da
a 59 milhões
as m a i s
in
a co mp õe m.
"Adm in is tr aç ão
rela ção
e casset es.
m a ís
novas
possfvel
do mer cad o
da
como
crescimento:
nominal
passou
lançados
madas
revista
^ bilh ões
r am
que
na q u i n t a
(1on g - p1ay i n g, com pac tos
o mer ca do
anos
sera
fonográfica ,
longo
'7 8,
I st o,
incorporar
(A BP D) , o fat ura men to
19 78 ,
tão a qu as e
ao
em
deste
u m
de
indústria
expandindo
"Segundo
e de
onde
ã expan são
da
gar a se con sti tui r
um
da M P B ,
de
sí nt es e com os diversos gê ne ro s
con seq uent emen te,
dutore s
consequência
repertóri o
Volt and o-s e
bl¡ca
est ran geira .
compra
da
das
ca
1979:98)
é claro, Uma
aca ba
l e va n
das co ns eq üê n—
conglomerados
de
o des env ol vim en to
empresas, tecnoló-
g í co
r e q u e r id o :
"As tração
de
cessita
fusões
recursos,
de
são cada
dinheiro.
P ar a
cessá rios
milhões
do
pass a
lado,
do,
ser menc ion ada
'84,
é
de
publicado
o
E verdade
do
também
tuação
que
dial.
De qua lq uer
f í c ll 20%
na
se o b s e r v a r tituídos
pela
comercializa pela
concen
p on t a
ne
industrial.
cére bro disc,
que
são
ne
2 4 / 0 2 / 8 4 : 27) .
tam bém de
se justificam pe
80/8 1.
Ne st e
e ntre
mil hões .
acompanha
sentj_ e
'79
1 80
No co meç o
Som
R G E,
de
de
de
um ano
desde
todo
1 9 8 0
o
mun
, um a
econômica
si muji
es pe c ia lm en te
r e tr a i m e n t o
de
15
%
dj_ a
18/01/84:2)
seja o motivo, p or
poucos
ê
possível
grupos,
co ns
empresas:
form ado
Livre
disco
recessão
um
mercado
antigas
líder,
RCA e pela
a
8 / J B,
que
regi strando
partir
1 9 8 3 foi
(Caderno
do
de
a
br asil eir o:
de
selo
vêm-se
companhias
qu alq uer
fusão
o
de
mais
vendas,
42
decréscimo
o controle
"0 gr upo
b o ),
as
forma,
anual."
Contudo,
de
de
produção
do compact
fusões
de v e n d a g e m
um
o me rc ad o
média
a
mui to
{ FS P,
para
termos
seguinte:
naturalmente
para
para
a queda
em
tecnologia
a par ti r
unid ades
que
acusavam
as
o set or
"A s q u e d a s 1981.
a
rp m c u s t o u
de dóla res"
que
mil hõe s
maciço
78
la cr ise
63,4
que
o de sen vol vim ent o
Por ou tr o
de
vez
investimentos
0 des envol vime nto
pode
inevitáveis,
e
det em
pela
integra
Sig la o
no mo me n to
( em pr es a'
complexo cerca
de
da
que Glo vint e
,
kl
-
e cinco 20
po r
po r
cento
cento
presa
do
do merc ado.
do merca do,
ramo que
quot a
acusou
vendas.
e t c. )
As
disp ut am
demais as
A c r i se , ção
Interna
das
"Em
1 9 83 ,
lançar
ro de
fu nci on ari os, de
naliz aram naram s as
mão
mento ."
(Cade rno
Existe bro
de
ã
con fec ção dos
pelo
alta
as
B / JB ,
do
são
18 p o r
ant erio r, recurso s.
as
f_u
cento
re or ga niz a—
de
grav ado ra s
( qu e s o com
as
na
o nume
R CA V í c
mate ria l,
compa ctos
inclusive,
despesas:
Red uz ir am
con trola ram d os
A
em
Contin enta l
uma
redução
despesas
capas
R ac i o
estoques, e menos
épocas
de
tor custo
lança
18/01/84:2)
um arti go em
obri ga a
( ú n ic a
pass ado) .
de
com
Jan/82:44)
art ís ti co
c us t o s,
que
preço
de d i s c o s - , e m s etor
as
Mudaram ,
*75, — época
miam-se
no a n o
4 0) ,
econ ômic as
prod uções.
visando
o elen co
p ar a
cerca
esta
da CBS
(Copacabana,
l ad o,
de v a r i o s
e pesquis aram
mais
as
1 70
como
ã
no ano
(Marketing,
outro
empresas,
que
cai u
empres as
p or
vera m
t or
dis put an do
sobr as."
Od eo n/ WE A
idêntica
cre sc im en to
s ã o P o 1y g r a m / A r io 1 a e s t á das
0 grupo
-
de Ana
os do
Maria
p ro bl em as petróleo,
q u e os
re lac io na dos
altos a uma
Bahian a
das
de
nove m
gra va do ra s
re su
materia-prima
para
inve stimen tos
r e qu e rí
r es tri çã o
a novos
a
ajr
t is tas :
"Pa ula tina ment e, v o,
des con heci do,
música
popular
era
foi-se
o
ri s c o
tornando
produ to
de
invest ir
maior:
rentável,
num
a época
f aci lmen te
nome
no
em que
a
veiculãvei,
ficou
para
trás
a derr adeira
c o m
ca n çã o, 11 (Bahíana ,
ç ão ,
onde
d os e,
pr od ut os
sucesso
â
culto
a
esta
com artistas
situa
co ns ag ra
seria m
postos
ba ra ta (fo_r
empresários,
Marcus
novos,
mas
se
con tudo ,
expand e
não
a todo
n ota d a me nte a real iz aç ão
Pross egui ndo
se v i r a m e m
compositor
frente
fracassos,
a nomes
fo nográ fica ,
c u lo s m u s i c a i s .
gráfica,
da
" p ol í ti c as d e
"m as s í f i cad os , de c on f ec çã o
lhe e conex o,
Os
aponta
fazer
possíveis
rest riç ão
Industri a que
festivais
padrão)".
Esta mita
para
sõ s e r i a m c o r r i d o s
para compensa r
de
esta au tora
gravadoras
r i sc o s
em m e r ca d o ma
das
d os
19 80:1 68).
No mesm o artigo, emergência"
poesia
no m e s m o
artigo,
sub-produtos
da
idêntica situação.
Vínicíus:
'A
crise
se
lj_
um ci
de espet
v e mo s
indústria
indústria
i t a l
que : fono—
Como explic a
da
i }
o
estrangu
lou o mercado, encareceu o custo de montagem de um espetá culo.
AÍ os art ista s
dades."
(Bahiana Desta
de a p r e s e n t a ç õ e s zes, t as
aponta
Destas, me tad e
podemos da déc ada
Popular", Marcu s
f or m a,
cons titu e-s e
de m ú s i c a de
maior
men cio nar de
'70.
articulação de
exe mplos
Em São
Paulo:
Apl icad o No Rio:
entre no v o s
alguns
Mello.
para lelo
C i r c u i t o q ue ,
con junt as
no T e a t r o
e Jorge
um circu ito
p op u l a r .
a exibi çõe s
realizada
Viní ciu s
ãs fa cu l
1980:169)
momentos
e dá orig em
foram pas san do as escoi as,
jã
"Fe ira
po r v e
os
artis
trabalhos da
.
prime ira de
Mús ica
e organi zada Uma serie
p or
de espe-
-
tãculos
organizados
pelo
cu 1 da de s e o "C ir cu it o s ão
deu orige m
t ro
la do ,
eles
me smos,
discos; de
onde
serviços
destas
a
e
o
se
t e" .
aluguel
g ue ,
Q u er
através
t ir
um
te,
cria-se
ração
de
público
de
seu
de
pelo
d i z er ,
exame
t o r ne de
e
s eu
de
fa c i-
Por ou p as sa m,
d i s t r i b u i ç ã o de seus
dos
é
a pr est açã o
produtos
um caso
sobre
p or
Mú sic a"
numa
caminho
entre
difusão
em
poraçao
por
p a p el
em que
parte
trabalho
q u e,
circuitos
empresas.
i n d ep en d er ^ sistema
pessoal,
viável
um
si tua ção
como
serio
um artista
invest imento
Fato este
a "Nova
conc reto,
a "p rod uçã o
seu
gravadoras
ca h o j e
grandes
e
cuja
grava dora s
as em pre sas
na m e d i d a
um esfo rço
parte
grandes
com
re ssal tar
trabalho .
a
Popular".
e
estúdios.
cabe
que
da
de Musica
industrial
cons ide raç ões
No mom ent o
seletivo.
rela ção
t e a t ro s
Popu lar ",
pr odu ção
da
em
Mus ica
ocupa r
confecção
maiore s
de
Chaves
d as
Adiante , tecidas
Livre
Xíco
excluídos
a única de
Ab ert o
â "Feira
músicos
poeta
**9 -
co nse g ar an —
ec on om ic am en
interesse como
pré-
na
incorpo
veremos,
part icula r, paralelos
e
c ol o
a
meio
s ua
incor
50
NOTAS
1)
Entre vist a de
2)
de
Marcus
DO
CAPÍTULO
Pereira,
I
no
publicad a
Fol he ti m
( FS P)
28/10/79.
Entr evi sta mús ica
a mim con ced ida
popul ar Zuza
pelo
radi alis ta
Home m de Meló,
n os
e crí tico
estu dio s
da
de radio
Jovem Pan de Sao Paulo, em 21/08/84. 3) De cl ar aç ão Briefing
4)
de um di ri ge nt e
de
Set„/80
(edicçio
cionamento
da
Ent revis ta
a mim conced ida
de emi ssora
de
de em is sor a
televisão
no
país),
r ad i o M a u r í c i o
Id e m , ib 1d e m .
6 ) Idem, 7) Zuza 8)
Idem,
ib i d e m . H om em de Meló, ibidem.
ibidem.
p.
aos
30
‘ i
Revi sta
anos
de
fun
95*
pelo jor nal ist a
vista "Som Três" em 22/08/84. 5)
dedicada
local
Kubrusl y,
na
e ex- dir ige nte redação
da
re
51
CAPÍTULO
II
A MUSICA POS UNIVERSITARIOS
Embora dido
sobre
tada
a
ç ão de
e
um a
sugerida
meio
os
Ana
de
produç ão
no
Maria
Bahiana
num
sentido
inci
foi
ap on
de
repos^
cons tituindo
f ai x as
div ersi ficad as.
D es -
intere sse
bancos
faculda des,
assim
o ambi ente está
d u as
d as
no
para de
este
seus
traba lho
a r t i g os ,
-e
quaji
déca das
é,
mais
média,
mida".
se é
fecha
orientada
{Bahiana,
Neste
d as
que
todos
se
- não
prop ri ai
aba nd on ar am
tornou
uni versi dades ,
A visã o
um a
que
a crític a dos
I ss o
anos
profis são,
signi fica,
de mod o pela
a visã o
é, em
perfei to:
classe
principal
cons tante ,
60,
média
d as
última
"e da
un iv er
de extra —
análise,
a mús ic a por
de
em pr of un di
també m,
e
a
a circ ula ção
do veio
nec ess ari ame nte ,
em mea dos
univ ersi tar ia.
o ci rc ui to
a músic a
passadas.
- ainda
su rgi da
u niv er sit ár ia
próprio miolo da música brasileira nesta" ('70)
sidades dade,
que
e m t o r no
no Brasil,
se
atuam
tenha
cultural,
socio-cultural,
a form açã o
música,
çãa
que
"Porta nto,
caminho ,
id éi as nas
forças
par ticu lar
por
a ênfa se
di z:
mente
m as
de
e tendencias
p o s su i
anteri or
de homo gen eiza ção
heterogenetdade
consumo
do
process os
existencia
da
t as ,
no Capít ulo
ela
saí e
q ue
da c!a¿ consu-.
1979;25).
sentido,
torna-se
necessário
delinear
o
de-
52
b a te
cultural
proprio
seja
possível
entender
ção de
mú si ca
d a,
seu
do
em
te do
ral
s ão
"Hoje
me
en tre
pode
arte
quanto
po pul açio
desta
parcela
He lo is a
que
talvez
e as de
s u as
tenha
que
a dos
tanto
ten denc ias
que
s u g e r e urna
mais
f or ma l
cultu^
graves.
e as
c r í am urna
a pr od uçã o
mais
d iscuss ão:
a pro duç ão
o ex per ime nta lis mo
e perc orre
um perfil
sido exa tamen
quest ões
revolucionaria
d a pr odj j
for nec e
va ng ua rd as ,
genios,
p a r a que
Búa rque de Hol lan^
i nt er ve n) n e s t a
aprofun dar
popular
alim enta
perío do
o CPC
da
de viage m",
que
parece
adversario s,
da
que
"Im pre ssõ es
in co mp ati bil ida de
Supostos postas
br as il ei ra .
pos tur as
b rasil eira
segme nto
trajetória
e d as
ca sa me nt o
apar ent e
este a
po pu la r
livro
cont eú do
a
-
pr o
forte
ten
cultural
recentes".
do
{Hollanda,
1981 : 3 7 ).
Liga do ro e m cujo
1 96 1
por
o pr ime iro
o bj eti vo
pular
e
e em noss a (Martins,
postas gente
é
a
Est eva m ép oca
deste c e n t ra l
aos
Em
da A
a parti r centro.
ã arte
de
arte
po lí tic a
Cul tur a
de
nao
ha
de
conce pçõ es,
duas
atr ibu ída e
requ eridas funçã o do
nosso arte
p a ís
p o p u l a r"
básic as no
pelo
co n
ñas
p ro
p o v o o ap aí s.
peda gógi ca,
C.P.C.
,
red igid o
e política,
r e c o n h e ci a - s e
um a
artistas
arte
Ja n ei
( C . P . C .)
'62, "em
entre
de
"nacional, po
que
ligação
Prime iro,
intelectuais
no Río
urna c u l t u r a
afirma -se
tra nsfo rmaç ões
e ra
de
seu ma ni fe st o
Martins,
fora
das
a fun cio nar
cons tr uç ão
1981:7 3).
f e it a
segundo, cabia
era
co meç a
Ce ntr o Pop ul ar
dem ocrá tica ".
Carlos
t u do ,
a U NE ,
pessoas
E, onde cuja
53
ori gem
social
tinha
p er mi tid o
de "consc ien t íza d o re s" da s
Todavia, t u ai s . s i m,
Eles
s ua
opção
p or
segundo
s u as
e le s,
llenador". com que
zação
de
qu e
significa,
f or m a.
de conteúdo)
risco de s e us
se v e r
de
Cabería
corretamente
gina is
de
prõ em -s e
su a
palav ras desta
na
seus
intuiçã o,"
distinta,
ju st am en te
a uma
P a ra
algumas
melhor
de C a m p o s ,
um
d os
expe rim ent a — ape na s em te£
ciara,
sem
"o
o
pelos
labo ri£ de
conteúdos
ex orj_
1981:77).
esta
capítulo
lin
a cr is ta li
a ponto
os
as vang uar das
su a
tendam
pe l a
portanto,
com
f az
ent en di do
form ais
expli cita r do
optar
pouc o
massas
q ue ,
"d es a—
co nce pçã o
(pen sad a
(Martins,
rup tura
afirmações
de Augu sto
das
elo
cont eúdo s
de m a n e i r a
poderes
( .. .)
n os
qualque r
código
sintaxe
u ma
análise,
ao artista,
De man eira
linguagem. retomar
num
re pre sen tar
Aqui,
de
tra nsmi tida
refrat ada
primir
mao
As
um c o n t e ú d o
c om e s t a
em última
ínt elec —
qu e o " p o v o " .
artí stica,
que a me ns ag em
ade stra r
- o p ap e l
a esta
por
ênfas e
f o rm a l.
Abre -se
s e ja
receptores.
so e s f o r ç o
a
se a l i n h a m
1 ismo formal , de modo mos
acaba
a t r a n s m i s s ã o 'de
co ns erv ado ris mo
um a
lingua gem
es tra to
con sequ ênci a,
p ov o "
problem a
de man if est aç ão
permite
arti stas
"do
um
a mesma
este
formas
Em
a um gran de guage m
p or
ã cul tur a
m as sa s.
i s to c o l o c a
não falam
opçã o
o ace sso
esté tica s
p r o-
c r ista 1 Iza ção da
postura
gost aria
anterior, prin cipa is
agora
de nas
teóricos
concepção:
"S eg und o reta de
su a
ensina
Moles,
a a
i mp re vis ib i1 í da de , mas
o
info rmaç ão
é
recepto r,
o
função
dj_
ouv int e,
-
e um o r g a n i s m o que
pos sui
m a n d o o q u e se c h a m a d e
5^
-
um c o n j u n t o de con hec imen to s, f o_r
' c ód i g o' ,
ge ral men te
de
nature za
probabi 1í st ic a, em rela ção ã me ns ag em a ser recebida . pois,
o conj unt o de co nh ec ime nto s a prt ori
grande parte, a me ns ag em
a
previ sib ili dad e
tra nsmi te
dos conh eci men tos
uma
g lo b al
inf orma ção
que o ouvi nte
que determina, em
da m e n s a g e m .
que e fun ção
p o ss u i
É,
A ss i m,
; inversa
s o b r e e la .
0 r e n dj _
mento máximo da mensagem seria atingido se ela fosse per— feit ame nte
origi nal,
tota lmen te
não obe dec ess e a nenhuma
imprev isív el,
r e gr a c o n h e c i d a
isto é se ela
do ouvinte.
me nt av el me nt e, nessas condições, a densidad e da
La —
i n f o rm a ç ã o
u l t r a p a s s a r i a a ' c a p a c i d a d e de a p r e e n s ã o 1 d o r e ce p t or . n h u ma m e n s a g e m máxima',
o u s e ja ,
senti do da ainda,
portanto,
possuir
uma
'informaç ão
perfeita,
teoria das p r o b i 1i da de s, e, mais
(o
inverso da
ouvint e.
masiado
transm itir
uma or ig ina lid ade
a mens ag em est étic a
dância' ao
p o de ,
deve possu ir
'infor maç ão' )
Reci pro cam ent e,
previsíveis
é
que
Ne
no
pre ci sa me nt e
uma certa a torna
1 redun —
ace ssí vel
a tran smi ssã o de elementos
'banal'
aos
ouvidos
do
receptor,
de
que
não encontra neles um coeficiente de variedade capaz de in teressã-lo.
Concluimos
que,
para
que
haja
informação
estética,
deve haver sempre uma ruptura com o código apriorístico do ouvinte,
ou,
pelo
pertôrío
dess e Assim,
dive rgên cias
menos,
códi go"
um
alargamento
(Campos,
torna-se
imprevisto
do
re—
1978d: 180/181) .
possível
caracterizar
e n t r e as d u a s t e n d e n c i a s .
algumas
A primeir a
das
delas
-
se r e f e r e a o p r ó p r i o o b j e t o
da mensagem .
55
Como vimos,
a
arte engajada propõe-se a uma informação a nivel de contejú do.
Nes te
sentido,
ela proc ura
tr ans mit ir
de te rm in ad as coji
cepções valendo-se como veículo de géneros que fazem parte do repe rtó rio
conhe cid o
pelo seu público.
Por exemp lo,
e_s
tes artistas divulgam suas idéias políticas na form a tradj_ cional do,
de poesia
de cordel.
hã um desl oca men to
c om a f o r m a .
Com
da
por outr o
preocup açã o com o con teúd o
proc ura -se
la p a ra
co nst ant eme nte
i ntro du
zir rupturas nas linguagens utilizadas ou, segundo
as palai
v r as d e C a m p o s ,
i st o,
Ñas vang uar das ,
ala rgar o repert orio
do s
rece ptores,
p e la
introdução de elementos formais por ele desconhecidos. A
esta
divergencia,
por
outro
lado,
c i o na r u m s e g u n d o p o n t o d e d i s c u s s ã o e n t r e culturais: trodução
de
A
os
elementos
i
inco rpor ação
co mu nic açã o de massa. relativas
próprios
modernidade,
onde
pela
in
apare
da 1 Ingu agem dos mei os de
Em dec orrê nci a,
ã abso rção
rela
produtores
informa tivid ade esté tic a era buscada
cía urna tenta tiv a de
posições
podemos
hã um aci rra men to de
de elem ento s
cult urai s
■ es
trangeiros trazidos por estes meios pela nossa produção a£ 1 1 st Ic a . Marcados se p r o p õ e m
pelo naci onalism o,
muit os
o e n g a j a m e n t o p o l í t i c o d e s e us
artist as
-que
trabalhos opor-
s e -ã o a i n c o r p o r a ç ã o de i n f o r m a ç õ e s e s t é t i c a s e s t r a n g e i r a s pelas ma ni fest açõ es fazerem
isto,
artíst icas
mostram-se
nacionais.
coerentes
com
seu
£ claro.que,
ao
procedimento
bj
56
s t co
de
missão
uti liz açã o de
poiados a
conteúdos
em
grande
va ng uar da
de
ma, de
ambas
arte
em
as
( qu e
um a
seri a
l i z a d as ) ,
te
po r
em
de
Como
prod uçã o
da
esta
pont os partida
bin aç ao
de
a q ui a
pessoas se
gê ne ros
p rin cipalm ente
para Para
da
lembar
música
que
a
que na
com
bossa
p os -
dinâmica
p r i n c i p a 1 meji em
n í ve l
sup£
pre sen te
uma m a i o r
é
na
interes
aproximação
tomo
como
prod uto
in fo rm aç õe s
popular
a
t ur is ta ".
estas
perí odo
um
c ri s t j í
ironizam
também
tanto,,
co n-
cultur a
p a ra
for maç ão
ori gi nar iam ent e
br as il ei ro s
e
da
e s t ét i c a ,
da
intervém
do
fo_r
que
a rt ís ti ca s
relação
br asil eira
levan tados.
ao
van gua rda
constituído
com
c ul tu -
eng aja men to
"Ma cumba
a
naci onal
represent antes
Oswald
enc ontra
exemplo
n o va ,
de
a
Desta
ataque
formas
mo mentos
circuito
pop ular
como
b o ss a
Devem os
e
o
Jâ a
como
acima,
dis cus são
música
util izál a
um
"ar te
" f o I c 1o r i z a ç i o "
d efinind oa
cu lt ur al
pa r a
trans
Andrade,
elemento s
ao
de
de
dive rsas .
propõe
ex pre ssã o
difer entes
de
se
na
ap ont ado
urna
a
oposto,
Oswald
por
parte
para
polo
diri gidas
re pro duç ão
un iv er sit ári os
r i o r.
Quem
um
de
or ig em
" c o fo niz ada ".
da
foi
idéias
de
são
críticas
No
combin ação
ou tro s
cepecístas
frut o
tra dic ion ais
c on sti tui r
da
recíprocas
s u as
assumem
de ba t e
sante
com
engajada,
do
r a s,
partir
atitude
Como t u ra s
proc ura
reutiliz am
produção
pelas
tendências:
co nce ntr and o
de
a
moldes
sideram
dos
medi da
bra si le ir os acu saçõe s
lingu agens
"desalien adore s".
es téti ca
exportação",
r a is
de
-
ponto da
com
es t ra nge i
nortea meric ana.
nova
nao
vem
do
morro,
57
n em
do
suburbio.
E la
tin oa meri cano .
S ua
i s to
dã
é
o
f i n o s" no
que
s ão
feitos
universo
turais
lh e
da
torio
de
gestad o
anos
período
que
ficada ment e dade e
do
e
Rio
Janei ro
às
ç õ es
sao
na is ,
como
sen tido , que
r e ce b i d a s
bast a
buscam
música
também
s ua
pr oc ess o do
lem bra r
marc ado
por
de
alto
pessoas
é
consumo
co mo
B r as i l
feitas J o hn ny
c ul -
do
repe£
vinh a
sendo
1 9 5 9
jazz,
0
a
Zona
su l
po der de
se
da
esp era r
in f o r m a or ig l—
p aí s . ou
proc edim ento s
qu e ,
p e r me a —
produt os
Alf
ci-
aqui sit ivo
Tais
no
v e n
especial —
fortemente
de
"d es a-
tendência,
inte rnacio nal.
pelo
no me s
de
Pe ns and o
l oc al
em
e
int romi ssão
jã
uma
e
elementos
q ue
cons umo
ada pta çõe s
no
de
movi men to
"s of is ti ca do ",
pelas
reproduzir
Neste
D ic k
Farney,
próprio s
â
americana.
N ão de
é
sõ
a
alar gamen to
mús ica
não
reve lan do
é o
estejam
da
"ga fes"
primeiro
como
habitantes,
info rmações
Suas
la-
carioc a,
nasceu.
gran de
mais
sul
que
cool-jazz.
o
cultural
s eu s
veis
de
gen ero
em
eclosã o
bs-bop
con sum o
a
nenhu m
brasileira
s oc ia l
antece de
de
zona
popula r;
da
m u n d ia 1m e n t e , o
e n t re
música
l he
ligase
popular
meio
antes
de
"ele gan cia ",
significad o
n o ss a
ada pta ção
espe cifi cid ade .
com
ao
é
or ige m
música
pr ópri os
S eu
não
só
frui ção
cutar
mú sic a
mesm o
em
dia
e
la z e r
çio
"uma
este influe
em
c a s a,
consumo no
lugares ou
dessa
técnica
s ej a, classe
cultural,
o
de se nv ol vi me nt o como nos
boates,
c o m p o s ic i o n a 1
e
alta
contexto
da
nova.
bossa
peq ueno s
apar tam ent os
mé dia
própri o
teatr os
l o c a is
de
Ej> ou
mo ra -
,
atua
na
elab ora —
ori en ta da
para
ar tic ula çõe s
58
maís
sutis
sivo
que
e
de
prevê
(Medaglia,
detalhe,
um con tat o
nova
a men sage m
estes
as sum em
sica,
mas
pelo
entre
e
ção ent re
o
"afetaçõ es"
desta
uma
forma
ma , modo
íntimo za,
entre
como
o
da
que
ambos,
mais
equilibrada
A
can to
bossa
d as
não
e os
ouv int e
que
r e l a ç õ e s que
se
resu mem
papé is
ã mú
. oc up ad os
introduzidas Em ou tro s
cheia
nova,
de
da
de
rel^
gên ero s
trm e
vanguarda
al usã o
1978).
pano
na
de manei ri smos
numa
(v. M ed ag li à,
se
neste
exemplo . pelo
Ele
cooi-j azz
da s
demais
bossa
n ov a
cantor
t re
c ia
da
e o melh or
cantar
o
se m o d i f i c a
"Be l-Ca nto"
de
O'
ele ment os
além
repres entantes
o p a pe l
influ enci ado
ao
expres
es
à ó p er a, v ã o
As o rq ue st ra s,
fundo
a o e x e r c í c i o da
cantor.
0 canto
muito
com
diver sos
popular,
can tar
- o que
resta do
os
modificações
de
"Be I- Can to"
vocal
Gilb ert o
intimo
e instrumen tistas.
vocais
forma,
técnica
vocabulário
músicos.
peias
e def ens ore s
ch ama r de
e
um
Suas mu da nç as
texto,
demais
cant ore s
temo s
redefi ne
s i.
Comecemos
tética
dir eto
da músic a
abra mg em
cantor
sicais
como
1978:82).
A b o s sa compõem
assim
-
e
ao m e s m o
tempo
entre
ino vaç ão
no
com as mod ific açõe s
o
ao
e
que
quase
Neste
se
expressar fosse
perm ite os
ap ar ece
introduzi das
ta mbé m n os
falado, fo_r
sentido,
o
cont ato
com
sutile
"papo"
u m
uma
demais
João
desta
com o esp er ad o
acontecendo
cantor
do
e cont rast ado,
condiz
em que
cant o
é um can to
produções.
ouvinte,
estivesse
mov ime nto ,
en
inte gra çã o
músicos.
em
te x t o s
concorda_n da
cançã o
59
p or
este
doi s
movimento.
se nti dos :
haverá
uma
No
maio r
feltos
arti fíci os
maio r
da
da
Poes ia
ciando
valo rizand o
mus ica l"
bora ção ma
de
sa
n o va
das
di ze r
letra
de
que,
e
músi ca
us o
"não
(Medaglia,
1 97 8 : 8 5 )
Entreta nto,
letras
dev e
de
Pelo
ser
co nf un di da
con trá rio ,
u ma
lingua gem
Cont udo ,
a
pr eo cu pa çã o
de
f o rm a i ,
sílabas
e
b o ss a e
aque la
p a r t í c u 1— ou
eviden-
como
ele me n-
a
maior
com
um a
em
su a s
el a-
nova
ca ra ct er ís ti co
coloquial
nova,
r a r o :, d e e
■p a 1 a v r a s
d as
não
na
vang uar da
fu nd in do
em
des env olve m
sonorida de
uso
a
se
fa ze nd o
lite ratu ra
Co nc re ta
impos tação . o
entre
e la bo ra çã o,
lar men te
to
p od e se
i ntegr ação
uma
e
modi fica ções
pr im ei ro ,
rec ebe rá e
Tais
fo£
da
bo_s
co mp os i—
çõe5 .
ao
ponto
t e ma s ,
atê
E s te s ,
de
en t ã o, um
retr ata ndo atê se
se u s te m a s
u ma
elem ent os
por
carater
bossa u ma
maio r
outra
da
no
p ap el
zaçã o
um
trab alh o
de
profis sionais,
do
co mo
músic a o
pa isa gem
í n t i m o s.
não
i
1 imita de
brasil eira.
de
da
se
introd ução
pop ular
cot id ian o
da
ai nda
se
seus
zona
De o u t r o ,
co ntr ast ava
caracte rísti ca: entre
ela bor açã o
centrada
letra
autores,
s ul
car ioca
introduziam
po líticosoc ial.
nova
integraç ão
par tic ipa m
mais
a
ext end es e
na
re flet iam
sent imen tos de
ma s
inéditos
l ado ,
desde
A ñeros
vísta
com
as
do
cantor, de
dif ere nte s
pro duto
de
ond e s om
d e m a i s gê movi ment o
ati vi dad es A
uma
agora,
mú si co s ou
os
neste
f i na l .
co ntr apõ e se
equipe,
técnicos
havia
com
e
q u e : relação
a
va lo ri -
me sm o
progr ama dore s
o ut r o s v i
60
suais
{responsáveis
J ho r e c o n h e c i d o . men to
acaba
jazzís tica
pelas
capas
Em r e l a ç ã o
e / ou
A
erudita, uma
produção
partir
das
observações
de outras
musical
-
guardas
estéticas,
trarias
de setores
u ma a
atitude
música
d it a. em
mistura
da
mesma
Poetas
um
se u f a v or .
rec onh eci
com
for mação
é f ãcil
entre
Samba-Jazz forma
A s s im , até
melhor
que
-
pre ver
de
nossa
entusiasma
aparecem
as
va_n
r e a çõ e s
cojn
q u e a a c u s a v a m de
este movi men to
trouxe
então,
ã
e músicos
restrito
de v a n g u a r d a
|n a u g u r o u - s e , a s s i m ,
uma cu mp lic ida de
ra
base
tos
e mú si co s
cistvo,
para
projetos
c u i t u r a i s comuns
popu lare s. que a bossa
Creio, nova
eru dito s,
eta
ter
tr ocad o
para o de
s ua
inf 1uen cí ad or a.
u ma a r t e
brasileira
absorção
de
" m a c u m ba
p a ra
contud o,
rece bes se
de papel
de
diversos,
dec t^ se rvi
artistas
que foi
apoio de
i nfl ue nc ia da
Obti nha -se,
para exportação.
procedimentos
a
eru
intervieram
u m e s p a ç o d e d i s c u s s ã o c o m u m qu e, m a i s t a r d e , para
p ar a
arte
r ad a, de
a
pr oc ed lm en —
com eleme nto s
t rad ici ona lis tas,
debate,
concret os
traba
moldes.
a c i ma ,
cul turas
c o l o ni z a d a .
popular
nestes
0 con fro nto
a
mais
este
seu
que eram naquele mome nto
r e a ç ã o q u e a BN d e s p e r t o u .
tradição
tem
de pessoas
para
importa dos
discos),
a os m ú s i c o s ,
levando à abso rção
qualificadas
t os
dos
dest a
erud¿
fator art ist as pelo jazz manei ra,
Arte de conf ront o oposta,
portanto,
a a
turista” .
Em 1978 - por ta nt o, s ão d o m o v i m e n t o
- Au gus to
cer ca
de dez ano s
de Campos
f az
uma
após
a ec l o
ref ere nci a
a
61
BN ,
at rí bui ndo ~]h e
mú si ca
os
trab alh am
formatividade dentro
procur am nuos
e
mero
a desta
movimentos
área
de
des se
apenas
tipo
mas
p o 1 T t i c o - s o c ia i s .
da
vangua rdas
da
bossa
po i s, como
sica!
da
bossa
música
m o 1 barato,
M a s,
tras,
de
nova
chavões
e st a s
primeiros
aspe cto
da
mús ica
romper o
e
a
os
b o ss a
(Campos,
de Campos,
nova,
ingê
morigerado
1 9 7 8 d : l 8 íl).
considera
"inven tivo" ,
a
produzir
canções
a
alinh ando -
estéticas.
bossa
i_n
popular,
limites
código
van gua rda s
com a
música
por
nova,
En— ^ apare
vóltadas
a
te
princí pio,
ao que
parece,
o eng£
não
i nte rfe ria
em
padr ões
. -for
que
que
para
tal, de
vi rtu os ism os
concreta
afirm açõe s
seu
"o p ró pr io
chamaríamos
poéticos,
do
simet ria
No
m u si c al
anos
da
entendia
ao
Mota,
âmb ito
be-bop
pertubar
col abo rar ia
alheia
Nelson
o
diz Ju li o M ed ag li a,
um manif estaçã o 8 9) .
nova
no
redundância
da
certa
se
tendência
mais ,
nos
d as
ex cl us iv am en te
de música".
seu
que
também
ja me nt o
uma
do
ou
de A u g u s t o
pelo
cia
uma
ã
há u m a
q ue ,
como
e
is conc epçõe s
dentro
que
a banalidade,
afirmação
forma
tretanto,
alta
entretenimento
E s ta nova
pois,
preferen cial
os
da
de con ven çõ es
de
análoga
de vang uar da
transc ender
do
b o s sa
dizer,
movi men tos
erudita,
que,
posiçã o
e rudi t a :
"Pode -se entre
um a
e direta"
contrad ize m
aponta
movimento:
a
se nt id o mjj
pois
se
'sentimentalis vocais,
p a r a ser
( M e d a g 1 í a , 1 978:
de certa
formação
trata
de
fo r m a o u
f a c çõ e s ,
j á
-
"A facções, nião.
' B os s a
M o v a 1 estava
sedes
c o m
Na pri mei ra
c os ,
cla ram en te
no Beco das Garr afa s es ta va m os que
inst rum ent ist as
são
e intérpret es.
c om u m a
influência
musical
- esp eci al me nt e o har môn ico
vel men te tras
e
mais
jazz Tstic a
pr est igi ado
intenções
d o s
No T e a t r o que c on te st av am sa M o v a 1 , a l g u n s Carlos
Lyra
a partir b us ca ,
e
de
pr im eir os
t ra m a i s
men to: gaçao
hoje os gr an des Era uma
' B o ss a
acen tuada,
Nova1
onde o
e rítmico
- era
be m c r i a d o )
se c r i s t a l i z a v a m
fer oci dad e
e outr os
l ad o
sensi-
que as
as
'I nfluê ncia
com
1 e-
corrente s
a
mas
de
letras
realidade
brasileira
sessenta".
dicotomía
mais
( Mo t a ,
apontada
por
nu m m o m e n t o p o s t e r i o r
qua ndo dois fa tos no vos a am pl ia çã o
de
seu
'Bo_s
qualida de.
do J a z z'
registr am os prim eiros
anos dos
clara
músj_
trabalhos.
comp ost o
Morais,
Esta
n o v a,
com
q u e se
criticar
e m duas
e no Te atr o Op í—
e é
mo vim ent os
n ão a p e na s da l i n g u a g e m g r a n d i o s a m e n t e
Vinícius lar
d ivi did a
incon seq üê nc ia e o pa rn as i an is m o da
tinha
d aí
(e m a i s
Opinião
a
muito
62
em
romântica de
empenhadas daqueles
quase
em
reve
tumultuados
1980:50). Nelson
Mota,
da hist ória
se da
mos— b o ss a
i n t e r v e m e m s eu d e s e n v o l v í —
pu bl ic o
, re su lt ad o
de
sua
divu_]_
p e l o s g r a n d e s m e i o s d e c o m u n i c a ç ã o d e m a s s a , e a trans
formação
do contex to
produção
cultural
brasileira
como
Co nfo rme
foi
a bossa
um un iv er so
político,
visto,
no pôs-64, um
sÓcí o - cu 1tura 1 de cl as se
que atingiu
a
se re la cio na
a
todo. nova mé di a
- seus val ore s,
63
hábito s, c a.
bem como
Assim,
creio
afas tame nto nismos
de
dos
Silva,
a
dativamente mo
estes de
em
vão
s eu
sua
e toda
u ma
realiz am
p ul ar )
atr aem
música
popular
também
o
"Velha
Guarda",
diver sas
Record
síleiros, m il
de
os mais
uma
do
ganhar
é
n e st e
tendênc ias Medaglia
suc es so
t o da
moment o
u ma
de
interp retaç ões,
como
Co
c i d a d e fn
Este
pr£
época,
tam
público
um
espaço
na
Elisete
a
po
para
movi men taç ão
passado,
para
G r_a
de músi ca
a hã
chamada televisão:
Cardoso.
A
a man ife sta ção
das
popular.
Em
19 66 ,
seguinte:
B o s s a 1 tro ux e
dos mais n o v as
(nesta
do
o
muitas
Fino").
a esta
escreveu
da
Valter
o mus ica l "0 F_i_
grande
música
'0 Fin o
assim
"0
de nossa
ple iade
permit indo
as si m
po r
palco
público.
divulgação.
fes tivai s
do
de valores
i n c l us i v e ,
da mes ma
períod o
Em m e i o
em me ca —
paulista
maior
Nas ce
a atenção
a
s eu
s eu
uni ver sit ari os.
Record
importa ntes
chega
o
di s c j oc k ey
a TV
artíst_i_
sho ws do Teatro. Paramount
sim ple sme nt e
b r a s i l e i ra .
inserção
percebe-se,
es tuda nte s
mov ime nt aç ão
n ovam ente
Júlio
"0 da
pelo
t a r de ,
sua
em
" Bo ss au da de ", coma ndado
portanto,
maestro
iní cio
conseguindo
reapar ecim ento
o progra ma
o
tem
e fr ui çã o
inf lue nci are m
cjue c o m p õ e m
sucesso,
que
a
onde
pro gra ma çã o.
grama
mais
a m pl o s ;
organizados
( m ai s
T V,
origin ais
segme ntos
Bossa"
se
atr ibu ir
mais
no da
bém
possível
colab or açã o
re sul tad o
co rp or a- os
de mo ra di a
pr oc es so
Paulo, com
l oca is
padrões
nos
Este São
s er
dífusao
tra nsf orm aç ão
de
seus
impor tante s
ao
m ú s i c o s br£
experi ências ,
est abe lec eu
pal co
um elo
cruzand o histõri-
-
co com músi ca mentos
da
tusi asm o grama:
trad icional,
b o ss a
clássica,
nessa
o
1Bossaudade1".
ta mo v i me n t a ção
lar
brasi leira
que
se
desejo
nesta
diversas
posto
por
com Jair
de
cada
o que vez
s eu
Quer
dizer,
nesta
se
ente ndia
por
mais
sua
produção,
v ai
p or
pelo
Era
n um
músi ca
po pu
nova
a poia ndo -a
s eu e
t er
de
um in
encont ro
espetác ulo que
o
poucos
com
co ma nd £ perden do
uma
i nt ej---
vocais
um púb lic o
v ai em
o
de
suces so
man eirismos
nova
pe_r
se e_s
a as sum ir
com
es
de
devem
ponto
ao s
relação
trecho,
Contudo,
bossa
de
e passa
bossa
pro
da
El is R e g i n a ,
marcada
de um novo
ma nif est aç ões
públi co
"0 Fino"
cant o
melodramática,
gestos.
amplo,
de
da
causa do
Rodrigues,
en
neste
processo.
vez mais
MPB.
e le
com
popula r.
tra nsform ou-se
h i t s da
i d é ia
inovadora
neste
vários
receb idos
diversas
na m ú s i c a
r u p tu r a .
grandes
es po nta ne id ad e
de
0 entu sia smo cada
a
-
1978:118).
af ast ame nto ,
t e n d ê n c i a s,
va jun tam ent e
pretação
um
serem
Medagl ia
a ten dênc ia
conq uist ar
flue nciad o de
f oi
original. de
Júlio
se a m p l i a s s e
perce beu
sentido
vári as
que
por
(Medaglia,
e c r u z a m e n t o
portan to,
lã d e s f i l a r a m
suge rir am
aponta
exp er iê nc ia s
perar,
q ue ,
reapar içio,
Confor me
mit ia
pois
61*
e mais
cr is ta li za nd o padrõe s
já
co n
sagrados .
A ampl iaçã o se os
r es ult ado s
b r a s ¡ 1e i r a :
do
do
golp e
público, de
p or
*61» s o b r e
outr o
la do ,
a pr od uç ão
so ma m— cultu ral
-
"Fracassada Impedida ral
de
chegar
eng ajada
integrado sumi da
em
às
sistema
-
pretensões
revolucionárias
classes
populares,
a
teatro,
por um púb lic o já
tudantes
da
classe
produção
num circu ito
cinema,
'c onv ertido '
disco de
de
uma
reflexão
(no perí odo
t u a ç ã o e m q ue
a produção
e, g r o s s o
-
e
a
ser
con
in tel ect uai s
e e_s
crítica
a
respeito
da
a
derrota
ent re o golp e e o A I— 5) artística
p reserva -se
inca
uma
so si
mar ca da me n
- a p r e g o a n d o o b v i e d a d e s p a r a u m p ú b l i c o 'culto
mo d o ,
de esque rda".
Assim, Aug us to
cultu
média.
frid a c ri ar am
te d i d á t i c a
e
n itida men te
A p e r d a d e c o n t a t o p o l f t í c o c o m o p o v o e pacidade
-
suas
passa a realiza r-se
ao
65
torna-se
de Campo s
(Hollanda,
com pre ens íve is
a esta
pro duç ão,
19 81:30/3 1). as c r í t i c a s
res pon sáve l
por
de uma mjj
dança de curso na "evolução" de nossa música popular: "Da onda de protesto e de Nordeste aproveitaramse,
porém, os exp ectan tes
tentar mu dar versa
ciência '
etc.
n ao e r a
Em suma,
e a pret exto
de retirada,
da boss a-n ova
o c u r s o da e v o l u ç ã o d e n o s s a
de que a bossa-nova
va do povo,
com
prop unham o
essa
'eterno
músi ca,
entendida,
de protesto ,
do e ao hino disc urs ivo 1978a:
adve rsa rios
re to rn o1 ao
c o m a con
se d i s t a n c i a
es pé ci e de am ea ça vam
para
'má
dar
cons a
ord em
s am b ã o
quad r£
fo 1c 1õ r ic o - s i n f ô n i c o " .
( C a mp o s ,
61). É difícil
ca ra cte riz ar
de forma
ho mogê nea
a pro-
66
duçao
cuitura l
vimos,
a pro duç ão
público,
b rasi leir a
deste
ce pec ist a
contituído
passa
basicamente
rios,
e atr avé s
de di fe re nt es
disco
e t e at r o .
Entretanto,
dutores que
culturais
leva,
por
vezes
a
uma
n os
50,
r ia
de
t o r es v as
nas
certa da
forma
lingu agens
intervenção cutores
no
e
debate
de
trabalhos
no m o v i m e n t o
dentro
filme,
i n o v a ç õe s
e
cultura l".
a um
novo
rádio,
TV,
aus entes
pr£
estéticas,
o
que
estiver a
vanguardas
p o e si a
dos
concreta,
r e d im e n s io n a d a
p or
A
trabalh ar
tentativa
de projeto s marcaria
como
propósitos:
das
da
l a do ,
universitã—
se e n c o n t r a m
c om
artística.
política
- o
combinação
retoma da
prod ução
estudantes
com a mode rnid ade ,
teorizações
espec ialm ent e
de
nao
De um
a ser dir ig ir
mei os
preocupados
"A preo cupaç ão presente
período,
-
a
que
de
levassem
presença
(Holl anda
de
ase
al guns
S£ no
em conta
novos
a
interlo
e Gon çalv ez,
1 93 4:
26) .
Assim, do
Brasil
pe
de
c ia
no
tética
abril
de
tomo
aos
do
"0 com
percebe no
últim os
con ver gên cia
das
críticas
ao
produção
da
vai
do
décad a,
uma
tend ên
a r t e.
Novo,
de
gol
i n o v a ç ã o es
Para
Oíegues,
Cinema
cultural
que
intenções
da
de Cacã
na
período
an os
polí tico
as pala vras
re spo nd en do
se
especialmente
'6 4 da
vezes
e do eng aja men to
lectua is
t wi s t
'60,
sent ido
exemplo, '62,
dos
por
citar
um
pub lic ada s
em
feitas
p or
inte
C.P.C .:
q ue
esses
l e t r a da
int elect uais
I nte rna ciona l?"
de sej am (. .. )
é o
"Para
bolero o
e o
int el ec—
-
67
-
tu al
r e a l m e n t e da e s q u er d a , d o i s p r o b l e m a s
se c o l o c a m j u n
tos,
um
preocupa ção
decorrendo
do
outro:
por
um
uma arte que transforme; por outro
lado a
a
garantia
de
com
liberdade
de alternativas que esta arte possa ter como expressão/comunlcaçio" (...) "Estamos preocupados em transformar cons ciênci as,
n ã o l e v a - l a s a um a f o r m a d e e n t o r p e c i m e n t o . Trans
formá-las
profundamente,
levá-las
cínio (no caso do cinema até
a
novas
f o r ma s
formas
visuais
co nd iz en te s com sua si tu aç ão de cl as se s
de
racio
de
raciocínio)
nov as "
(apud Ho 11 a_n
da e Gonçalvez, 1984:38). Prosseguindo n ar a T r o p i c a l ia. necessário
que
em fins dos p a ra
se
’60,
que aquele
neste
histérico,
deveriamos
mencio
Contu do, a ntes de nos ocu par mos dela, considere
alguns
fenômenos,
cuja com bin açã o criou " m o v im e n t o " a f 1o r a s s e
observáveis
um clima
pr op íc io
- Em p r i m e i r o
temos a cons tit uiç ão de uma nova esq uer da
é
l u ga r ,
no p a ís .
Sobre
ela, Heloísa Buarque de Hollanda diz o seguinte: "Trata-se de uma esquerda que passará a criticar o discurso reformista e nacionalista do PC, absorvendo in formações do processo de guerrilha revolucionária latino— a m e r i c a n a e d os m o v i m e n t o s
j o v e n s q u e m a r c a m as
çÕes polí tica s
países do oci den te
em dive rsos
na seg und a met ade Também reno vação grandes
dos anos
’60".
se m o s t r a m
da música
popul ar
festivai s de música,
(Holla nda,
e
inq uiet a— do
1981:33 ).
importantes
as t e n t a t i v a s
brasilei ra.
E ra a é p o c a
onde jã
l e s te
de d os
s e p o d e n o t a r u m di s
68
t a nc ¡a m e n to te
que
do
fosse
pr op ós it o
fiel
"N ão
sitores
de
uso
fragm ent o
própria
t ar
a
dimensão
no u s o
da
poesi a
da,
do
poética
'liri smo', para
popular,
uma
a_r
que os
I r ão
s ua s da
ou de assumir
compo -
mio
d e artj^
atra vés
do
intertextu ai idade e
música se
lançar
letras,
literária
da
j o ve n s
brasileira.
popular
fazer
uma
de
es
os pad rõ es
culta".
dicção
Nesse
deixa
s eg und o
da
(Hollaji
1981: 37).
P or ça a haver seu to
de
e da alegor ía, ã tradição
pr od uz in do
pop ular:
e ntreta nto,
na c o n s t r u ç ã o
referencia
sentido,
co nt in ua r
un ive rs ita ri a,
formaç ão
poéti cos
se
li ng uag em
dúvida,
hã
ffcios do
ã
de
fi m,
reaçõ es
sentido
na
P au l o.
II
Sema na
Como
comp reend ia
binações execução, to s,
g li a , c io ,
entre
nu m
o maestro
quando,
Eleazar
no m o m e n t o
a ap re se n ta çã o
f oi
seja
s en d o
cada
rege£
simultaneamen te
p a l co .
de Carva lho
vencia
opta vam por um
u ma
13 c o m
Dur ante
atribu ídos
no
int err omp ida
E st a
qu al
poss ibi lida de).
em que ambos
São
ap re se nta
(6 c o m p o s i ç õ e s ,
col ocad o
I_s
em
de Xenaquis.
er a m
de
fa t o o c o r
rea liz ada
dois maestros,
2 0?
i perda
por um
estava
executand o
co me
o co nv enc io nal .
de Van gua rd a,
individuais
placar
eruditas,
ou
ilustrado
possí veis
como
perfomances
com
"Stra tégi es"
d i s ti n t a ,
silênci o
regi stra dos
sentação,
aleató ria
altern ativas
as
rupt ura
de
da programaç ão,
a disputa
e o
vang uar das
"a ca de mi za çã o"
de Músi ca
parte
d o u ma o r q u e s t r a vinte
e
das
pa rticu larme nte
da a com posiç ão
entre
i sua
inventivo
se e n c o n t r a
rido
no campo
Nesta Júlio pelo
trio
a
p on— apre Meda-
sll ên—
i m p r o v i sa
-
do
( D é ci o
Duprat) gusto
Plgnatari,
cant and o
de
'Juanita
da
músi cos
jã
também
clima,
ca
p a ra
con vi ve r
atrai
rea liza dos
das
urna
l e t r as
troca
de
que
Au^
na
de
p or
guer rilha
d os
transformação da
("erudita"
música da
Como
retoma
popular,
este
vanguarda
estéti
refl etir,
por arti sta s
e,
e "popular")
tropi ca I istas
e,
so
esqu erd a
de vanguar da,
na e l a b o r a ç ã o
informações
injetand o
1978e:215)-
atenção
e os
cantou
previst a
a tropica lia.
Músic os
ou
Banana".
poetas co me ça m
por
a
exem plo ,
dos arr anjo s;
inclusive, dos dois
o
trabalhbs
mundos,
erjj
popular:
o ar ran jo
de
processou
nesse
mo s t r e i
surge
Isto va i se
co nj un tam en te
"Por
junto,
cu l t u r a l
pl ást ico s
de
tradicio nal
a
Rogério
crítico,
espí rito
propostas
novamente
trio
e seri alme nte
inovação
inten sam ente .
revela
e
e a
art ist as
na c o n s t r u ç ã o
dito
onde
mudanças,
"Juan ita
sent ido
( C am p o s,
esta manifes tação .
con cret os,
que
séria
a produção
de
e
-
episodio:
un
no d i s c u r s o
o ex pe rim ent alis mo "movimento"
de Oli veir a
impro visad o
pois,
paulistas".
recl amava
o
do m a l i c i o s o
não cabiam
par alela mente ,
do
batalha
um p o u c o
Neste c ia l
explica
B a n a n a 1 t e ve ,
Xenaquis , jovens
assim
inte rven ção
no espe tác ulo
Correa
a aria op er íst ic a
Campos
"A
Willy
69
por
exemplo:
'Domingo nível
nos dois".
quem
procurar
n o P a r q u e 1 , fi c a de
aproximação,
(Gilb erto
a Ro gé ri o a mú si ca
e as
G il
saber
como
sabendo de
foi
que
ele
programação
e Rog éri o
ídeías que
feito
con—
Duprat).
eu jã
se
tinha
"Eu e
70
ele eu
as
enriqueceu
não:
Mas
a
com
o r q u e s t r a
a de cu pa ge m
do
os
arranjo,
em d e t e r m i n a d a s
que
de emoção,
por mim
e pelo
des
Nos
nos
consecutivas,
lamos
e
até
ç ão d a s
no
tre artis tas os
Lã,
eles
conjunto
mo
popular.
verso
Com
e
aliança:
mundo.
cademicizada
de con tato ,
sao e
redundante;
car
"manutenção"
se
propoe
em ta_r
reformu em
fun— rea l
1978c;: 196) -
avanço
serve
tanto
na
relação
na
en
com
a
e a apotar
por
out ro
la
p ar a
atualiz ar
arte
e r ud i t a ,
entre
flu em
erudita de
Na mús ica
(por
creio,
marginal
rebeldes
nomes.
arte
valores
i nfo rmaç ões
ferentes
Na
5 dia s,
trabal ho
Na tro pic ali a,
as fro nte ira s
a posição
Ambos
pela
de
feito gra
os dois
li vr em en te
de
mun dos um
un_i_
outro.
Um pont o esta
foi
modificações um
fujn
pla nej ada s
se c o m p a r a r m o s
em conjunto; o q u e
e
i n s tr u m en t o ,
formulamos,
(in Ca mpo s,
produção.
i st o,
ma is
de
¡I ou
Foi
um
cli mas
1 ¡m ¡ t avanri-se a a c o m p a n h a r
semelhante
ainda para
resultavam.
e populares,
qu e
o ar ra nj o
fizemos
m a nu s e i a
foram
d ur a n t e
medida
de
tipos
discutindo,
certa
primeiros
trabalham
um
di lue m
em
su a
coisas
ainda
que
erudito s
ex p1 ict tame nte d o,
estúdio
aqui
essas
se nt am os ,
em con ju nt o",
Ha
que
ele
instrumentação .
de te rm ina çã o
In clu siv e,
fomos
sonor idade s
me nt e f el to
8N .
e
que da
partes,
todas
Rog éri o.
da ti va me nt e.
técnicos
çã o, o con heci men to
cion aria m tipos
dados
a
uma
popula r,
exemplo, se
na
mostra
cada
produção
redudSncia
e "defesa"
vanguarda
que
serve
das
que
ela
um
de
ocu pa
cada
se
pr ocu ra
uma
redundante
vez
esconde
"tradições
música)
base
se
para em
seu
mais
a-
sob
dj_
j us t¡ f_ [
populares".
produção e não
que
resiste
71
a
uma
nita
fuga
do
Banana"
no
Como ambas
se
das .
Embora
tores
dos
or ig em
na
se en co ntr am foj
um
e a palho ça
- pode
retrata-se
De outro,
po ss ¡b i 1 ida de o
d e
"sentido
A
se
i
tropicália.
substituída
a
visão
da
de
luidos
e la
ent en di do
de
esta mistur a fragme ntos
aos
dema is,
sentido, e o
duas
velho,
se rv e
a
m a n e i r a s : De
sempre
que
t o t a l i z a n te ,
o
dep enden te
ne m
se
globalizante
novo
de um país
como
a B N,
s ua m e n s a g e m
diversas.
se d i s t a n c i a
daque le
d i f e re n t e ,
har mon iza dos ,
não
abre -se
pelo
de origens
sua o r i g e m e
- m i s t ur a n d o o
que
em
é
bem
se c o n t r a d i — par a
capaz
nega r
de
a
des ven
historia".
t r o p ic á l i a ,
cult urais
Neste
de
en te n—
relativos
justap or
¡mponh a
poder
nec essár io
um d i s c u r s o
lismo e co nstitui
s e nt i do ,
onde
dan do
é
ser
produ
di vi so r
Para
,
requerí —
contudo,
o coti dian o
de moderniz ação,
um
"Ju¿
erudita
diferen tes,
brasileira.
ponto
trop icál ia
s ão
ve rd ad ei ro
fragmentaria.
sera que
do
n a t r o p i c a l ia,
p or o u t r a , da
arte
mu dan ças
reali dade
zem,
lembrar
e
apa rent emen te
afirmações,
alguns
onde
é
digerida.
sar
num mome nto
tropicália
l ad o,
só
popular
Na
v ia s
t os
música
c u l t u r al
estas
levantados
bossa
dar
percebe,
campo s
produção
pr oce di men to
um
se
com problem as
dois
(ã
Municipal).
encon tra m
der melh or
da
previsto
a u m " m o v i m e n t o 1' q u e
águas
jam
anteriormente
ao ex pe ri me nt a
conf rontro
de
Entretanto, movimento.
t ai s
poden do,
eleme ntos
elem en —
num
outro
Antes,
ap e—
apa rec ia m d i
inclus ive,
s er
¡media-
72
tame nte zaçio
reco nhe cid os.
de
sua
Na tropical ia, con tud o,
ident idade
justaposição.
e do co nt ras te
I st o p r o d u z m e n s a g e n s
ra s e e f i c a z e s
-
há a valori
que as sume
ao m e s m o
a
sua
t e m po a s p e —
na d e s m i s t if i c a ç ã o d e q u a l q u e r
d i s c u r s o com
i n t e n ç õ e s g 1o b a 1 i z a n t e s . Mas a tropi cal ia ta mb ém
co nt ra st a
rel ação os meio s de co mu nic aç ão de massa. forme
foi
visto,
por
suas
características
com a BN em sua Esta última, coji
de
música
de
câ
mera e de contato íntimo com o ouvinte, não se prestava pro priamente a uma difusão através dos grandes meios de comu nicaç ão de massa.
Ao contr ário
suas or ige ns
uma est rei ta
manif est açã o
de m a ss a ,
nos mídias .
Neste
m o se d e s d o b r a
ligação
com estes
com propostas
sentido ,
também
a t r o p i c â l i a j á p o s su i
n u ma
basta
claras
lemb rar
lingua gem
canais. de
em
É uma
Interv enção
que o tropicalí_s
tel evis iva
- jã
em
seu fim, este movimento deu origem ao programa "Divino Ma ravilhoso",
da TV Tupi-SP ,
d iri gido
Res umi ndo a atu ação
por
Ferna ndo
F a r o.
t r o p »c a 1 ¡ s t a , H e l o i s a
Buai ---
que de Hollanda coloque: " R e c u s a n d o o d i s c u r s o p o p u l i st a ,
d e s c o n f i a n d o dos
projetos de tomada do poder, valorizando a ocupação dos c¿ nais de massa,
a con str uçã o
ca, o f r a g m e n t á r i o , co mpo rt am en to , Ao
contrário
pro pos ta, da,
o alegó rico ,
das
letras,
o mod ern o
dos
discursos
das
esquerdas,
nem prov eta ,
a té cn i
e a crít ica
o Trop ical i smo é a ex pr es sã o
nem pro mes sa,
1981:55).
literária
de
de uma crise.
para
ele
'não
há
nem p r o c e l a " 1. (Hollan_
73
Esta lia.
é u ma
posição
t ípica
em
C o l o c a m - na e m o p o s i ç ã o
à arte
engajada,
d o urna r e t o m a d a sileira. que
prío
pu r a
e vol ut iv a"
interior
fo r m a ,
e simpl esme nte
portanto,
ap on ta r
"lin ha
L i g a m - na, d e s t a
s e ri a ,
r a- se ,
de
da
urna nova
da
u ma
arte moderna.
Nest e
es t ã o
i nt er pr et aç ão
ma ni fes taç ões
que
tent ar
r e 1 ac io n a -1 as
a um af as ta me nt o,
campos
da
to mo der no
e a um outr o
contra-c ultura. na
Europa
Este
de
ú l t i m o,
que
de
Unidos,
ma s
com
Vanguarda
é
que
as
no
pr õ
procur arei
a tro pic al ¡a déla,
países,
l he
do
Deso nsid ^
ve íf ic áv el
ao
em varios do
proje^
é contemporá neo, a
importancia
e Estado s
es tét ica ,
a partir
div ers os
fen ôme no
p o u p u l a r bra
ocor ren do
para
se d e s e n v o l v e m
artísti ca
r epr es en ta n
sentido,
e para
pro dução
tr óp ic a— •
continuação-
que
de
a
mús ic a
i van gu ar da
tran sforma ções
linha
relação
gran de
signif icat iva
rep erc uss ão
no
Brasil.
mo do voca bula rio buir- se
uma
ferenciaram
Originalmente, de
por
da
no pr oc es so
t ro ,
linguagem tempo
e,
próprias
de
demais
as
urna dup la
este
militar.
at itu de das
face.
ante ci pa çã o produções
de c on st ru çã o
artística
capaz
educar
ã proje ção
da
urna
propost o de
s e us
do
futuro,
artísticas
lado, de
tomam
a arte nova como
no que
de
sua
época.
s ua
atitjj
ap ar ec ia
en ga j£
form ula ção os
atr_[ s e dj^
soc ied ade .
con tem por âne os f u t u r a.
empresté
bu sc am
traduziam
transformar
soc iedad e
de
me t áf o r a ,
européias
De um
e ra
artes
Com esta
vanguardas
engaj ame nto
a s s im ,
termo
valores em
De de de
ojj
urna seu
con cep çõe s
Neste atitudes.
sentido,
U ma ma d e l a s
o p a ss s s a d o. o.
a r t Ic u J a m - s e
revel a-se
PropÕe-se
no m o d e r n i s m o s
pela negaçã o
duas
e ruptura
contin uamen te um recomeçar
com
da c u l t u
ra a partir de um grau zero e, para tanto, a destru ição de formas cul tura is
anter iore s
talou um bidê num museu, e a
mani dad e em
carater
qu q u e, e,
à s ua ua p r i m e i r a
interação
guerra
onde
se
da as s vanguar das
vez ma ¡ s I den ti fic ada "Ao
a
i d é ia ia
fundar
vez ,in¿ de
arte
levavam
por outr o
negativa,
r a zi zi o .
a bu l ad a d o, o,
aparec e outra,
urna
nova
A s s i m, m,
de
cu ltura
b£
tran spa rec e
co om m a cultura ocidenta l,
com a
contemplar
certa
momento,
mundial).
busca
s e a d a n o d e s e n v o l v i m e n t o da compro misso
naquele
com esta atitu de
positivo,
Duchamp,
neg and o a própr ia
e s o c i e d a d e
cul t ur a
Í M a rc rc e l
o cada
in dús tri a e seu "p ro gr es so ": máquina
como
fator
emancipador
da ordem social e eleva-la como tal a valor estétic o e cuj_ tural
universal,
aquela
dimensão
os
artistas
radical
dade de de se nvol vim ent o rTstíco
da histor ia
do
do
das
vanguardas
progresso
restabeleceram
concebido
té cni co -cíe ntTf ico Jiuminísmo".
como
ident_i_
e m or or al al , c a r a c t e
(Subirats,
198^:29).
Em '67, no Museu de Arte Moderna do Río de Jane_i_ r o , r e a l i zo zo u - s e a e x p o s i ç ã o " N o v a Coe ren te cio do
com as con cep çõe s
séc ulo,
Hél io
Obj eti vi dad e
d as as v a n g u a r d a s
01 t ¡cica de sc re vi a
Brasileir a".
e ur opé ias
do
ern seu ca t ál og o
in inj[ a
"tendencia para o objeto ao ser negado o quadro de cavale t e" e" .
Opunha -se,
desta mane ira,
a pintura,
ident ific ada
mo ur urna fo rm a de ex pr es sã o do pas sa do ,
ao obje to ,
terminar
na
à
industria
um
lugar
central
U
N
IC
com o a d_e
cultura.
A
BIBLIOTECA
M
co
P
c e n t r a .'
-
Ha Heloisa nio
no m e s m o
Buarque
só
fica
estét icas
d e H o l l a nd nd a
apontada
a estes
projetado.
t ri ri al al
de
padrão
po rt aç ão ” deixa
obj eto s Ou
a
o pa drã o
economías
o mais
subdesenvolvimento para
o
ta a u t o r a ,
me
I st st o, o, que
forma
e seu
3 5 ). ).
P or or
linguage m
refle te
leva
Su bi ra ts
ao que
l ad ad o, o,
artí stica
academização:
em
cult ural
um dos
ou
qu ando se seus
c u l t u r a l do país. realida realidade de das modernas.
a cre nça
sendo
te xt o
no
superada)
é o fat o des des
nac iona listas , a -
artís tica
de
pro ces so
cha mo u soc ia l"
resulta dos
relação
e><
1981:^1).
um
ou
para
t ra ra í
pela
de po siç ões
produç ão
indu s
i n t e r n a c i o n a l de
neste
na v e r d a d e ,
si gn if ic ad o
out ro
atenção
na defesa da
"se
estaría
(Hollanda,
a
naci onal
desenvolvidas,
(que
c ri ri a :
obje to
d o ' c o n c r e t i s mo mo :
etapa
chama
sem cair
modernismo
sua
que
um dis tan cia men to
s o c i a l. l.
em
como
desenvolvimento".
0
ponta
eq uív oco
pro duto
é guiad o
centrais,
ao ao
pr ec is o, índustria_l_
da dema nda
inte rna cio nal
onde
r elac iona -la
l i mp mp o ,
padrão
de
vanguardas
a tit ude
concr eta)
do
anális e
nossas
ex at o,
um
ã realid ade
grave
ta tal
reluzente,
(a (a p o e s i a
capitalistas
de
-
conc reta ,
permi te
q ue ue
s eg ue
inadequa ção
ind ust ria is
seja:
E a q uí uí
"Ela"
uma
como
inter nacion al:
( .. .. .) .)
pa ten te
c on c r e t o
a poesía
de
impasses
Um poema
i nteres sante
sobre
ligação
e os
po em a
mente
a
u ma ma
princípios,
de se nv o1vime nti smo
"0
sentid o
75
de
s eu eu
meio
pró pri o "c isao
ao
en tr e
(Sub (Sub i ra ts,1 ts,198 984; 4;
da autonomização da
seu meló
pode
implicar
-
"Assí m a u d a z es es
aventuras
re pe r to ri o As
suas
o estilo
e s t ét ét i c a s
custas,
por
crítica
e
de
lado,
utopia
q ue ue ,
pr ec is ame nt e
como
são,
radicalmente
acadêmica
trans cend ente
os
se c o n v e r t e m ,
uma
da
elementos n ã o n as as
radica!,
tradição,
do ponto
-
c o n v e r t e u as crítica
no
sistemati sistematiz zado de uma lin lingu guag agem em mort morta» a»
outro
européias
intern acional
de de u m a m o d e r n i d a d e
gr a m a ti c a l m en t e
vangua rda s uma
também
76
e
mas
vista
das
categ oria s
naquela
leg itim ava
positiva,
e s t é t ic o s
sua
t ra d i ç ã o nova
formalística
cultural".
de
vei --e
in
( S u b i r a ts ts ,
1
9 8 *1 :
34} •
E, prim eira que
o
ruptura
de
fazer
trop icá lia
de
uma
uma
analogia
com a bossa
linha
nacio nalista,
própria
trecho
podemos
da
afastamento
engaj ame nto a s ua ua
aqui,
que
tinha
a trop icáli a
institu ciona lizaç ão.
e
"conversa"
entre
Caetano
"AC
-
houve
um
uma
Mais
do
n o va va .
enveredado
buscava
Vejamo s
uma
situar
um
romper os
Veloso
por
e
com
seguinte Augusto
de
Campos:
que
e la la
que a BN
se
Mas
CV com
potencia, era,
depo is
começou
o
q u e o G il il
de um certo
e adq uir iu
no Rio
menos
em a
se ri ed ad e BN
da
BN
' e x e r c í c i o da
na m e d i d a
uma uma
em
aura
em
de
'se
liberdade.
eu co me ce i
da
justamente
sérias
de
t e m p o, o,
E qu an do
tornado
coisas
chama
e s sa sa
re sg uar do
inicial
momento
a esta nca r
- Exato .
tendo as
i s so so
insti tu ci on al iz ou
ri ed ad e1 , ela
ela
suma,
c o r p o r if i c a v a
li be rd ad e1 ,
fa sti ar
Em
BN, BN, o
começaram
a me
o medo,
contrário a
me
a do
atrair.
en im im — que E
a
77
primeira colegas
dess as de
coisas
resguardo:
o
Interessante Campos ca
es tab ele ce
popular
na"
e
durante
ta
a
q u e,
a
de
da
Xenaqu is.
sobre
este
partir
do
a
Neste
bossa
jovem
l i st a s
in t e r e s s a m - s e
p el o c o n f r o q t r o música
erudita
musicais
d as com
extraídas
veiculadas
no
da
pela
d as
a
na
v ou
mú s i -
cultura
Ban£
técni retomar
traçar
de
os
da pau
introduzida
qua litati vas
viva
f a i x as
es
ma s s a .
músicos
semântica,
diversas da
A u g u s t o de
"Juanita
permite
altam ente
implosivo
8 b :202/203).
altamente
guarda,
parafernália
mais
universo
a
meus
com o "r es gu ar do "
"di mens ão
estruturas toda
que
com
romp er
aproximando-se
de
sentido,
episódio,
os
t ro p i c a l ia
execução
Se os t r o p ica 1 ist as pr oc ur am nova
a
"composição
encontro
!97
entrevi sta,
entre
como
ass ust ar ia
{Campos,
na m e s m a
simetria
apresentação
comentário simetria
uma
a que mais
i ê - i ê - i ê ",
intervenções
ca e ela bor ad a" seu
foi
da
manifestações de consumo
comunicação
de
e
massa".
(Campos , 1978e : 215) • Tarik u ma
aná li se
livro,
ele
de
S o u z a,
semel hant e me nc io na
formalismo
estético",
nais,
cabe
r os
onde
davam
alt ament e livro,
elabora dos
segu inte:
autor,
ao
nova
o p o s ta
n ov a
que
a
viam-s e
como
Num
mo me nt o
a manif est açõe s
dilu ídas
referir
popular,
que
pelos
Em outro a
f az
de
s eu
uma " fa s e . f e c hada de
contribuição
d e c o m po r . se
de músi ca
t r o p i c a l ia.
a bossa
lembrar
ã bossa
este
da
crítico
estes seus
artig o
tropicãlia,
tradício
do
gêne
pa drõe s mesmo
escreve
o
" Fo i
o t r o p i c a l i s mo
irr est rita mente um perí odo da MPB,
o chama do
de cont riçã o
emp ina da
pela
harmôn ico
e poético,
caf onice,
ves tir -se
tropical ismo brasil, s eu s
a
Como b o ss a p or ,
n o va ,
se
valia
o
disse
a
justamente
mom ent o
atitu de
tamento ção
do
p a ís
ment o
e
pro gre ss o
Neste cália
foi
presenta n i s mo ,
de
além mesmo
(v.
da a
simpl es negaçao
um " p r o g r e s s o "
s e n v o 1 v ímento
da
razão.
do
apur o
lamê"
"o
e
nivel amento mé dia
ruptur a
(. .. )
c u l tu r a l - a
do
bossa
e
p or
que
padrões
da
outro, e
da
estrutura
com
ale góri co,
que
de
sua
traduzia
a mod ern iz açã o
de
co m— de
aspereza q ue
de
conf ltti va
numa
tomando-se
ju¿
naquele em
país
i m p l i c av a o a f a s por
este
a
tradu
rac io na 1 id a d e cr escí —
1983).
digo
ruptura com
os
n ão
e "pailho ça",
va lo re s
é
com
d e um m o d o
diversas
frente
Hab erm as,
sentido,
céus
boler os
integraçã o
modernismo, dos
evo luti va
de
alegórico,
irônica
da arte
de
lam buza r-se
contraste
de "bossa"
próprio
no c am po
e
seu
0 procedimen to
depende nte,
esta
elabora da,
t a p o s i ç a o. u ma
e
perm itid o
da cl as se
origens
de
Depois
linha aos
subst itu içã o
dil uiçã o
bastante
subia
ge r al
1983:130).
acima,
de
ampla,
nacional.
onde a
so n h o de
lingu ag em
culturais
posicionai
era
de acríl ico,
( S o u za ,
p el a
gosto
nova,
novo
represen tou
marc ado
elementos
bossa de
da
aflu ente s".
mau
anis tiou
estética,
desbasta va
p a r t i r
que
que a r u p t u r a
da
com o popul ismo .
concepções, humanida de
próprias e da
É interessante,
ar t e
ainda,
ao
tropiEla mode_r
pelo
d e—
percebemos
79
que
em
gran de
medida
a
tropical¡a ,
pro ced imen tos
(a
to
procedime nto
estét ico
nismo
co mo
dições ñ as
um
"er ro"
ta
de
se
social
3
o
centrais" mos
p or
produção
no
teve
s ua
text o
artí stica
das
ç ão ,
racion a 1 ízação
para
s o c i al ,
a
de
dogma
o
pelo
de
tra
p ó s - mo d e i ---
a críti ca
modernização, l e vo u
mo de r-
res gat e
corr ent es
se u s
pro ced imen
negado
nestas
do
pelo
da
na
objeti vida de
mas
mas
estes
se
do
não da
p ar cri
países,
aproxi ma
pens amento de
embora
exp re ss ão Tais
um
out ro
também
co mp or ta me nt al ;
Ca rl os
na
(v.
nos
a
fenó
tenha
se
"c on tr a cu l-
ch am ado s
sociedades,
o ci -
como
"paí se s
pe rce be—
A l be rt o
M e ss ed er
P e re ir a,
guija
aos
vimos
relaç ão
ã
verd ade ,
busca e
que
i d ea l
de de
uma um
pl an eja men to, sobre
cre sce nte
i st o,
ciência, do
negação
artístico,
próximos
ten dên cia Tudo
de
tam bém
tê cn íc os racionai s u ma
embora
como
e
em
m o d e r n a:
vol tad a
vida
apro xima
'6 0 ,
concei tos
tica
forçan do
e ra
1 98 2)
mai or
os
"Tr ata se ,
pectos
qu e
Owens,
atitude
ár ea ,
durante
a ba ix o
vams e
m e sm a
n e s ta
Esta
n egaç ão
aleg oria
indu stri aliz ação
propri amen te
mani fest ado
este
dependencia
t r o p i c a l i sm o
não
tura" .
a
da
esta
).
P e la dental,
como
que
Hu ys se n , 1 9 8
se
uso
e européia,
fenómenos a
o
(v.
cultu rais),
americ ana s
m e no ,
i ro n ía ,
por
po r ou
s ua
os
conhec imento
máxi mo
com
v ez ,
de
a
e
t e cn oc rá ^
mo de rn iz a-
p riv il ég io
sociais
para
melhor ,
soc ied ade
dos
humanos,
a sre
bu r o e r a t i z a ç ã o
apo iad o pela
cient ífi co
e
cre nça e
na
da
re fe re nd aabs olu ta palavra
do
80
especialista, logia,
da
f e r e -s e va de rio
intérprete
autoriza do
pr od ut iv id ad e
e do
Frente
contexto,
a
este
cons tit uiç ão
crítica
que
o
próprios
atinge
a
sua
discurso
termo
cont
p e la
própria
tura
re
tent ati
Assim,
sociedades, estrutura
t e c no
198^:28).
r a- c ui
alternat iva.
estas
da
(Pere ira,
cara cterizados
d e urna c u l t u r a
valores
do
pro gre ss o" .
a diversos movimento s
negados
tude
o
se
numa
de
ati
pensamen
to:
"Rejei tava m m a s,
basicamente,
n as
sociedad es
p or
exemplo,
tando-se
ocidentais.
o predom ínio a
frent e
outro
q u ma
central
das
formas
cluem
lado,
através
cada
a co nte sta ção
de
mi litâ nci a
de um da s
tal
indivi dualid ade,
dado
impor tante s,
vai
tr adicionai s
a
Juta
q ue ,
ao
afast ar
198^:23).
do
encon tra
a
esp aço
nas
e dispon íveis
quais
alt ame nte
na
l ut a
den tr o se
de
in
to d a
a f i r m a ç ã o da
mar cas
po pu la çã o de
person a
rep ress ivo
es senc iais
ênfase
e
ortod oxa ":
l ad o d e o u t r a s esta
indiv_í
rac ion ali zad a
à "esqu erda
s er
t en
desenvolvimento
indust rial izad os,
sistema,
va i
cien tífica,
afirmação
política,
junto
prevalecia
r e j e i t a v a - se ,
(Pereira,
cara cterí stic as
da juv ent ude
do
vez mais
paíse s
que
e
racion alid ade
objetivando
d os
tradicionais
e m a s s i f i c a n t e , u ma
mas mais
da
est abe lecido s
pensa mento
da c on tra-cu 1tura , não
a própria
valores
Criti cava -se
socieda de
"Dia nte
meno s
os
de perc epção".
m a s s if i c a n t e , o j o v e m gem
de
realidade
sen soriai s
De d uo
apenas
a estrutu ra
redefinir
de formas
n ão
jove m
não d a s for;
política,
a q ue
-
la po lít ica
'quadr ada'
po pu la çã o
- pr ati cad a,
(Pe re i r a ,
1 9 3 1»: 29) .
e
mu it as
"De ambos os novos
ventos,
parte
do
das
que
do
n ha
evid enci ando
se
das".
Pelo f os ,
se
cultura, tre
que
vem
mes ma
próprios pais".
sopravam de
também
r e n o v a ç ã o por
de esquerda,
período
e vida
do
s o c ia l
soc iedades
sendo
ao
apontado
est abe lec er
com corrent es
vist os
em
diante
pos-guerra
s oc i al
que
industriais
nos
uma
menos
admitir
um
últimos
relaç ão
pós- modern as
s ua
Ten do
preo cup açã o ele
sofre
exte nden do,
po rta men to
da
ling uagem
s erá
a ma neir a
cont empor âneo
c e p e c i s t as ,
motivos.
qu e
nãrio",
seu
man if est açõ es
pr inc ipa lme nte
mol des
div erso s
s i vo s
Brasil,
Oficina,
sa o
feita
se
seus
tenta tiv a
no
des ta
e
vi
avanç£
ou
dire ta
com
certo
parágra
a
do
co nt ra
paralelismo
en
fenômenos.
t e a t ro
que
por
-
1984:3 7).
deve-se
No
te,
surgidas
naquelas
não é possível
tropic alis mo
a
t e ór i c o crítico,
tipo de or gan iza ção
(Pere ira,
ver são
lados do Atl ânti co
contradições
diant e
- na
vezes ,
evi den ci ava m
pensamento
novas
'caret a*
81
com
o
inclusive,
a
P or de
for ma
um s ua
e
que
outr o
ju st if ic a
t r o p i c a l ia,
os
pro ces sos
na
dito ao
a qu i
M as ,
o
eng ajad a
a
l ad o,
discutida
arte
se
críti ca
ou
ide olo gic ame n-
ã
dis cur so
disc ussão. e
trop ícá lia
opo si çã o
exem plo
a
a
próximo
indivíduo
op õe mn a
obj eto
e
c on ce pç ão
como
esquerda.
como
em
como
p or
vemos re pr es -
" r e v o l u c io
pró prio
com -
nov ame nte
cabe
a
perg unta r
t r o p i c a l ia,
ma is
82
do que uma continuação da bossa nova, uma retomada da "li nha ev ol ut iv a"
da MPB,
i dé ia d e e v o l u ç ã o . contradição
ti va de
a
por
bossa
ír a l em da bo ss a
mos a ele porq ue super ação
será urna ru ptu ra
Assim,
levantada
"Após
nio
podere mos este
nova,
para algun s
d a b os s a n ov a.
se nio foss e absurdo.
poder emos
outro
seria
Foi
"£ a s e man a de 22 d e p o i s
movimento,
a seq uênc ia
0 tro pic al is mo
um pen sa me nt o musi ca!.
perc eber
o t rop ic a ! i s m o .
Mus ica lm ent e
um pa ra do x o: uma van gua rda
prÓ pri a a
crítico: um
nov a:
com a
tenta
No s
referj^
e mes mo
i st o s e r ia se revela
retrog rada.
a
a
ridículo
hoje
Nao chegou
como
a
ser
um co mp or ta me nt o musi cal " (...)
do Ne o C o n c r e t i smo " . (V en a n c i o
Fj_
1 h o , 1981*). Como vimos, o "pensamento musical" da bossa nova reflete-se ceitos
numa
como
linguagem
"moderno",
coerente,
"racional",
curs o t r o p ical ist a , por ou tro r ê n c i a f or m al na b o s s a
e substit uída
ã
qual
se
associam
"progresso",
etc.
lado, e fr agm en tá ri o.
pelo proced ime nto
0
coji dij> A coe
a l e g ó r i c o . Se
n o va o " v e l h o " e n c o n t r a v a - s e d i l u í d o n o " n o v o " , no
tropicalismo é ressaltado o contraste entre eles. Todavia, alegoria.
deve-se
Se o a l e g o r i s t a
ressaltar
o
conteúdo
se v a l e d o s m a i s
teriais,
e la n i o o f az r e s g a t a n d o - o s
nal, mas
no jog o que se forma e ntr e eles,
ni fi ca do s.
crítico
da
difere nte s ma
e m s eu s e n t i d o o r i g i
F, no t r o p ica 1 ismo , um dos
as su me m n ovo s sicj
se nt id os
en ge nd ra do
pelo procedimento alegórico é a própria crítica ã idéia de
83
moderno .
É neste
sentido,
"c om po rt am en to mu sic al"
creio,
que dev emos
-
pens ar
o
da tropical ia não como s eq uênc ia
,
mas como ruptura em relação ã bossa nova, tanto quanto foi em
relação
a
uma
Por t ic a da
produção
fim,
tropicã lia
cepecista.
devese
ressaltar
ant eri or me nt e
uma
outra
levantada.
to" ca r a c t e r iz a v a s e t a m b é m pela a u s ê n c i a tural
definido,
o
que
não
stginifica
a
de
caracterís-
Este "mov ime n um
p r o j e t o cuj_
inexistência
de
pro
postas claras de intervenção na linguagem da música popular, mas
sim
Isto
a
ausência
acaba
influindo
da vez mais da música
de
padrões
num
infor maçõe s,
estangeira.
tanto
vejam
exp res sar
mostra
a
fixados MPB
de gên eros
a priovi..
incorpore
reg ionai s,
cacomo
po r n ã o e s t a b e l e c e r
a tro pic ãli a
a troca e a fusão
Assim,
onde
Q u er d i z e r ,
para a sua produç ão,
anteriormente
produção
processo
mite s
ros
de
de
li -
per mit e que nela se
in for maç ões
de g ê n e -
estanques. este espaço
aber to
pelo
trop ica lis mo
se
p a r t icu 1a mí e nte ade qu ad o a um per íod o em que a in —
d ú st r i a c u lt u ra l
b r a s il e i r a a p r e s e n t a
ção com o exte rior;
o que,
fletir na con sti tuiç ão
em mom en to s
um a m a i o r a r t i c u l a — p os te rio res ,
d e t e n d ê n c i a s d a M P B,
pela
vai
re
síntese
de elementos de sua tradição com outros de origem estangei ra,
onde
musical
cabe
destacar
brasileira
dos
o
impacto
últimos
do
anos.
rock
sobre
a
produção
CAPITULO
III
A"N0l/A MlISICA,rPE SAú PAULO
Ja dustr ía
me
r e f er í
cultura l
ç ão ta c os
um no vo
apo nt ad a
a co ns ti tu iç ão
então, certa grande maior
e
a se
conf usã o deste
d os
estes
ta
t i ve
forma,
in scriç ão
exemplos
é o
a
partir
lismo
Casper
dos
à "Nova
da
Havia,
crítica
nomes
Lingua
de
po r
sobre
ci rc ui to
esta
pr o du —
V endo
São
c r í tj_
Pau lo
out ro
o u,
la d o,
um a
i n t e-
veri fica va-s e
u ma
Trapo,
quem
e
nes_
seria
de A r r i g o
de
um
jo rn al is ta s
Todavia,
os
de ‘7 0,
Musi ca "
iji
n o m e s novos. . Em
reper cussã o.
mui tos
parte
grupos
t a r d e,
como no
de
grupo,
um
Libero
decor rer ter
Barnabê,
Itamar
Pr em ed it an do
núcleo
p ed i
um dado
São
p a ra foi
de
de
de par tida
suas
musica
para
esta
paul ista no.
de T r a p o , de
pesquis a,
início
estu danti l
Lingua
de
o
da
universitário
ponto
meio
grupo
no
podiam
circuito
Quando ção do
maior
pauli sta".
sobre
artistas ao
'79
fins
de
da
o
Bre^
Rumo.
lacionado
s ua
u ma
"moviment o".
incidê ncia e
Em
da
ref erir
p or
Mais que
co nsegu e
ã "va ngu ard a
Ass ump ção que
Popul ar.
mo vi me nt o
com eç am
um fe ch am en to
ã di vu lg aç ão
dq Musi ca
indep ende nte
a
br as ile ira
conseqtíênc ia , foi pa ra le lo
an te ri or me nt e
alunos
grupo da
verifiq uei c a r re i r a s p o p u la r . anál ise
re
Des_ a
D is to , u m d o s
cons tit uí do
Faculdade
de
em
Jorna
Paulo.
q ue
eles
m enc ion ado
me
re lat ass em
a fo rm a
¡me diata mente :
a "ebu
-
l i ç ão " a
u m
tes
do movi mento
clima
de
estudantil
intensa
desta
faculdade.
movime nto
e s t u da n t i l
te
para
inúmera s
reedição
Np
per íod o,
vlmento da
de
tada
que
tida
pelas
de
p a ra
discuss ão
se
a b ra
ç õ es
ção ao modo cieda des da d es de pal
uma
de
vida
o
d e um
se deslo ca- se
efeitos
v i m o s,
assim
est ud an
d o
grupo, um a
que
o
pon
de
se
do "progress o",
ao
à at uaç ão
sentido, retome m n o
ligados
re p r e s e j i
de novos
de
anterior.
por
que
forma,
u ma
das
gran deíxa
como
princj_ A
repr esent a
a
grupos
sof rem
í n d i os
so
de mo ns tr a to
social.
que
op os i
nas
pr od uçã o
aparecia
que
ob se rv a
co ti di ano
trans form açã o
temas
algumas
capítulo
sua
co r
ê opo rtun o
do min ante s
ao
engajada
como os
discurso
destas
a con tra- cul tur a
o marginal,
cultural.
organizadas.
central
Da m e s m a
c rí t i c a s
culturais
arte
grupo
a " eb u l i ç ã o 11 do mo
car act eri zav a- se
temas
processo
para
sistema.
na
produção
na prop ost a
Assim,
deste
particularmente
feitas
formas
com
da
também
que
per son age m
"povo",
a gente
do
0
os
moment o
post ura
for mad o,
Neste
para
e
na
a crít ica
refl ete-s e
i ndustriais.
cida des.
gaçao
l a do ,
como
ver
estudantis
política.
pre oc up aç ão
ser
foi
a contr a-cu ltu ra,
E s ta ,
naquele
"ortodoxa",
parénte sis
sobre
entre
voc alist a
cepecista
compreendia
como
esq uer da
um
L a er t ,
deve
o gr up o
outro
r e n t es a
se
tendencias
P or
Ref eri am- se
polític a
representava
concepção
e s t ud a n t i l
esquerda
Segundo
não
uma
em
disc ussão
é po c a .
-
in forma çõe s.
Contudo, a
da
85
ên fa
própria
expoli ados
de
ne os s ua
86
terra e cultu ra, como os desta
negros
ou col ocado s
a ma rge m
e homos sexuais,
nestas
convert em- se
socie dade s, n os os
"heróis"
produção.
Mas Assim,
ao
lado
racion alism o pr od uç ão
se se os do
d as as
e
o
ma rc ada
de Tra po
nas
sociedades
s ua ua s
música s.
trabal ho
univ ersi tar io
aparece
pela
mu da -s e
da
arte
u ma ma
o dis curs o.
e n g a j ad a
outra
e
f o r ma ma
c o 1o q u ia li d ade
do de
da fala,
a
humor.
forma,
temas
vemos
como
modernas
deste
també m
heróico"
vanguarda s,
Da m e s m a Língua
mudam dam
"discurso
cul tur al ,
irreverência
temas
e
Creio
s er er
grupo
a
expr ess os
a mas si fi caç ão o
uso
do
humor
possível,
reflexos
d o B r a s il il ,
na
mais
prod uçã o
d os os e
Indivídu os
i r r e v e r ên c i a
em
relaci onar
o
portan to,
da da
do
co nt ra- cu ltu ra
part icu lar me nte
no no
no
meio
de
S ao ao
Paulo.
Assim, isto s ua ua
ficara
que
o
claro
no
iden ti fic açã o
vemos so. so.
mais
pensar
a os os
atribui r-lh es Isto Isto
fica
tivemos,
litantes com eçara m
paul ista"
ãs
qua ndo
apresent ar
eles
tensas
Como
vem
sendo
enco ntra -se
na
Lingua
capítulo)
se entre
antes,
Trapo
(e
i m pl i c a
na
porem,
a este
referem , este
de
não
de de o p o s i ç ã o
do m o v i m e n t o
a se
do
cepeci stas ,
atitude
relações
fanático s"
próximo
padrões
u ma ma
cla ro
engajamento
nos nos
grupo
estudanti l,
de_ de_
di scu r con tato s
e
os
a época
"mi q ue ue
faculdade.
exposto,
intimamente
a
produção
relacion ada
da
"vanguarda
c o m o am b i e n ^
-
te
univer sita rio.
pecial
Uni ver sida de
a
c o 1a d e
Co mu ni caç ão
inte grant es Rumo,
de
Sua
cos.
Urna das
o ca mp o sar
de de da
to
das
ç ao ao
de
vanguardas
te a n t e r i o r
ao
sou
forma
pe la s
da
Fa cul dad e o Breque)
es
à Es —
e s t u da da r a m e alguns
isto
e e st st í le le nl nl as as a lém, lém,
em
os do
da da
mú si
refle refletete-s se na
música de
•! dest a
destes
oc or re
tí cl ar o,
erud ita mod os
para
de
pen
Part indo
de
geral.
é Arrig o
Barnabe.
popular,
ele
se se
prop ría
procura
representa ria
no que
de mú si ca
a produ ção
quai s
música
fi lho
Na ép oc a
cava
per gunt and o:
no arra njo,
por
alt er av am
do que
alguma
que
tir ia.
n ão ão
menç ão
par tic ula rme nte
d ep ar ta me nt o
estéticas,
s e u, u,
u ma ma
refere
se
ao
situar
o moment o â
pe pe ns ns ar ar ae ae n em
rela_
¡medi at amen
inova ção
na
mús ica
brasileira:
"Eu
me
pelo
po pu la r,
evol uti va
fa fa z e r
-
Barnabe.
exemplos
ã tropicalia,
popular
(Prem edit and o
artística
U m d os os visão
Nesta
inform ações
produção
u ma ma
e Artes.
ma ne ir as
a
c ab ab e
P a u l o, o,
pa ss ag em
mús ic a
d e st st e , S ao ao
Arrigo
influencia
mi gr açã o
da
do Premé
além
escola
Dentro
87
ousar
na evo lu çã o
eu ou vi a
que
os os
da
E a pri nc ip al me nt e
as as mú si ca s
se se e l e s nao
compassos,
músi ca
de
Sera ela eu nao
exis
Ca et an o
e f_i^
inovaçõ es
na m ú s i c a
por exemp lo?
da música
po pula r
in ov aç ão co cora a
faz iam
faz iam
na estrut ura da da
Tro pí ca li a.
E eu
seria
Introdu ção
com o
na
letra
também?
br as il ei ra ."
na mú sic a,
e Gil
P or or
que
f i qu qu e i
ach an
o próx imo ( V ej ej a ,
v ere mo s,
de ele men tos
e
passo
15/12/82)
va i se dar
da m ú s i c a
eru
dita po
em
suas
Rumo.
po pu la r ñeros
produções.
Camin ho
interesse
consis te
em
ident ific ar
um sis te ma
di st in to
da da
mús ic a
pop ular
se
vê
S eu eu co mo
aos
quais
a
música
quase
ppos to
segue
o gr u
a
e da
canção
poesia, poesia,
frequenteme nte
g_e
asso.
ciada:
"Qua nto provel tada são
n ão ão
hâ
solfejo, n ão ão
há
pelo
c ancionista,
estudos
de harmoni a
q ue ue
se se
afligir,
parte
do
grupo
Au gus to
grupo
ã música de
cul arm ent e
se
q ual quer vez
qu e
um um a
pode
para
a
ser
su a
E se o c a n c i o n i s t a e transcriçõe s
estas
em
são maté rias
a-
profís^ detes ta
parti tura
,
de mu si c is — -
( F o ! h e t í m / F . S . P . , 2 0 / 0 2/ 2/ 8 3 )
cionado mo
uma
esp ecíf ico.
Contudo, da
facul dades,
curso
por
t a s. s. "
ãs
pela
podería
desprezo
popular.
discusio
parecer, pelo
P e lo lo
sobre
leitura
músicos
do
0 que
cont rári o
música
livro "0 havia
a não
de
in ter ess ass em
por can ção
popular.
s er er
coere nte
com a dis tin ção
à músi ca, a
deu ma rg rge em
integrar
o
Rumo,
que
a que
música,
fazem
alunos
de
teórico
da
rela
nasce
co
partj_
Bossa "
de
ne ce ssi dad e
dele
mas I st st o, o,
deste
pes soas
implica
motivados
Bala nço
er er a
não
o Rumo
popular,
estudantes
se
i st st o
trabalho
ou
que
viessem
num
de Campos.
compor
lação
como
por
pessoas
aiém
gen ero
de ou out t ras
Arquitetura,
de em
re
“ área s Ciências
S o c ia is e L e t r a s .
Neste dade
teórica
prias,
bem
se
como
sentido,
deve-se
encontra
refletida
nas nas
re rec cri ri aç açõ õ es
ressaltar
que
em o
suas grupo
que
esta
ativi
composições faz
de
pr£
composí-
89
çoes
do
passado.
ponsá veis sica
p or
de
sob
título
o
onde
mestrado
racterística
se
a
este
mencionei
Filho,
de
de
nao
do que nas
sua
própria
de
sicos
dispostos
ser
curioso
Trata-s e
r i or
do
g ru p o )
tica
para
a
"que
realizando
t re e s t e s
d o is
-
a
como
e
avesso
a
além
níveis.
"pensamento
mu
nova.
A s s im ,
um
S u zu k i
de
de ca
"com
Junior
re fl exã o
sobr e
aparece e
obras
da
idéias
um
grupo
uma
ente nde r
seú
e
do fenômeno Popular,"
a pas sag em
comércio
apesar
mais de d as
acen rião
j o ve n s
sobre
da
profun
Assim,
de
teorizar
maneira
S e r á q ue ,
mais
crítica.
a procur ar
fazer
o am bi en te
de al im en ta r
a prod ução
instigante
u m
USP
a
crítico,
Matinas
Rumo de Música
de
da
observações
a bossa
- e em geral,
discutir
procura
produção
disser
tropicllia
daquele
e especificida des do
a
mu
artística:
quando só
particulari dades
sido
sobre
FPCHL.
as
num
ca rae t e rísti cas
ati vida de,
tra balh o music al,
popular.
tinha
res
Popular".
ã
constituído
palavras
contra
não
atribuía
para
na
Canção
em contraste,
brasileira
deixa
sível,
se
ele
com pos it or
ag re ssi vi da de
as
ter
foi,
t u a da
prio
onde
produção
popular
sob re
defendida
anterior,
"0 noss o
das
Tatít,
sã o
t ex t o s
especial
capítulo
no R umo as mesm as
musica
menção
grupo
de
da
musical",
gênero
do
considerável
uma
Luiz
pessoas
Semiótica
tropicãlia
apon ta
de
ao con trá rio
port amen to
lado,
uma
Venancio
sical",
cabe
"Por
No Paulo
outro
um a p r o d u ç ã o
popular,
tação
Por
mú pro
pensar canção
( no me
an te
da visã o
c rí
natural
pos
confrontos
en
resis tênc ias,
os caminhos de outras áreas de rnani fes tações artísticas começam a valer
90
também çam
a
para
a
MPB?
at in gir
a
erud ita
sua
propost a
de
a
de
os
conflitos
esco la,
imediato
dic arem que lã
ã
na
Arrigo
"E t ra ta va m c o mo música
se
que na
na
ECA,
min ha
que
V/jlly pois.
eu
E, (nas
ve
gr e v e
qu em nao
seus
se
EC A
do
Rumo,
dedicar
seus
ã
outr os"
passado
u m ano
(197 3 )
Pre cis av a deu
época, de e
197?) eu
f oi de
força
aqu el e
feito
imbecil por eu
jã
o
tinha
o Saboi1 âe
a pr ov ei te i,
des^ de-
medida
dem ai s
que es ba rque
desabafo:
da
po rq ue o
Cai o os
exe mpl o,
se
po p u l a r ,
ECAUSP)
"me
go st av a
de
prim ei ro
c oi sa
que
E CA .
na
‘d e s b u n d a d o 1 , uma
p a r ec e ,
alu nos
sõ
ano sem
mu i t o
alguém que me
f oi
na
sido
p r of es so re s
os
(pro fess ores so
que
res ist ênci a
neste
tinha
ano
corno
músi ca
eu
que
Assim,
profe sso res ,
transp arecer
Olivei ra,
féri as
os
Rapaz,
era
de
só
imbe cil ,
me
naqu ela
da
faze r
um
Esse
Co rr ea
de
re fl e-
tinha
justa men te
vanguarda.
c o me -
implica
Ao
te nd enc ia da
de
m úsic os
acad émico.
fos se
tinha
não
dós
os
vida.
Sõ
dilo a
e
faze r,
te
beu
eu
popular.
Arq uit etu ra o
todos
mundo
outros
forma
pa rt e
de
deixa
d os
uma
época
05/79)
da
propõem
Barnabe
três,
épo ca ,
(não
resis ten cia
a
nossa
i s to
regist raram
erudita
mú si co s
estudava m)
r am
se
forte
música
es te s
no
de
( S on
popular,
e
naq ue la
urna
marcas
repres ent ar
músic a
assim ilad a
ta
de
tr abalh o
Ha vi a
as
pop ula r? "
apesar
sobre
maior es
qu e
canç ão
P o r é m, xão
Será
de saber
i m p or t a _ n
desse
força
Pag ano ,
qu e
out ros
pint ava m.
vei o
a
per ce
gos ta r
d£
c o m p o s t o Clava Croao-
Veneno
p a ra
(197M.
pular fora"
(JB,
AÍ
hou_
13 /7 /8 1)
91
Pelo que s í ve l
fazer
d e S ao
um a
Pa u l o .
racterístic a
vem
sendo
prim eir a
produção
univer sita rio .
Mesmo
ponto
este
tendo
morad o
tendo
iniciado
ao
nã o
deixa
para
sua
carreira
num
outro
lado,
a
a “ nova
relacionada
com Arrigo,
se m u d a r
torna -se
leva nta do
I t am a r A s s u m p ç ã o ,
a univ ersida de,
nho em Cur iti ba ,
sobre
a ser
cu l t u ra l
fre que ntar m ei o ;
obs ervado ,
infer enc ia
0 pri mei ro de
a qu í
é sua
ter
relações
chegou
seu ex- cole ga
circuito
ca
ao ambient e
não
Paulo
po s
m ú s i c a 51
que
de
São
-
e,
a com
d e c u rs i
inclu siv e
estudantil,
jã
, no
Pa r a n ã .
Por t as
imprime
tes
ao
se
r aI s , tem de mass a
uma certa
di ri gi re m como
dicçã o
de
histo ria.
São
destes
músicos,
col oca rem
l ad o a
l ad o
de m a s s a :
músic a
p o p u l a r,
de
e as si m
No ta
Banana
prese ntaç ao bêm
1 i z ad a cação
pel o
táticas uma ra 1 :
dos
proximidade
da
sua
erudi tas
es
cuitu-r cult ura
por exem pio ,
rec onst ruír em
de
formação,
e man ife sta çõe s
em quadri nho,
n os
de
de
erudi to
concepções
a
caso
progr amas
de
Juani
int err ompe ndo
u m a a-
Refer i-me
de fe nd en do
est abe lec er
e um grupo reve la-se respeito
d as
da
c om u ni
um elo
entre
v a ng u ar d as
ini cia lm ent e da
tam
u m a arte re£
com o uni ve rs o
permite
ligação
o
vanguarda.
Campos,
pa uli sta "
Esta
mencionei
no Muni cipal,
do
Is to
de
bens
info rma çõe s
história
artis
tra balhos,
de
frequ ent es,
erudita
con fro nt o
*60 .
as
anterior,
de Au gu st o
“v ang uar da
a s e us
destes
diante.
cantada
de m a s s a .
a cha mad a
por
de música
ã pos tur a
ao
social
de mas sa
informações
capítulo
sendo
"cuit a"
par tida
clara ções
rádio,
origem
a um me rc ad o
ponto
e s ua
se
p r o d u ç ão
e£ por
cultju
92
“0 tudo
isso está
ent ão
essa
vid uai s?
uma
g ama
mas
mo
o co rr eu
de
trabalhos
ca en tre
da
maneira,
o
popul ar
sa,
busc am
u ma
indústria
Acima, temas
mas
que
que
como
tal
cada
na
uma
das
uma q ue ,
alte rna tiv a
um
indi
nãó
so u
de
nos
espontaneamente para
a
"música
Mendes,
( V i sã o ,
A /í 0 / 82 )
ê
a
ser en te nd id a, co
forma
da
deva
em seu
vanguardas em que
d entro
Eu
re ali za çã o
proximidade
pos iç ão
usar
Gilberto
pro xi mi da de
o "ac ad em ic is mo ",
popular es
ca da
deve
um ocup a
remanescentes
não
ideológi-
ser
bus cada
campo.
Temos ,
estéticas a prõ pria
s im ét ri ca
ao
da co mu nic aç ão
ã pa dro niz açã o
d os
ain v a n—
de st es d e mas_
produ tos
da
cultural.
no que busque i
se
la do ,
refere
a forma
c o n tr a -c ul turáis ,
inscreve
compositor
tropical ia,
da
que
cu ltural.
fluir
não
aosBeatles,
lin guag ens
0 cam inh o
época
Por outro pos ição
deve
contudo,
cont ra
mús icos
que
as
pr em e,
relação,
Cre io
Por
e eru dit o."
guarda se converteu, ocupando jovens
No
músicas.
escreveu
aná loga
1 utando
Do mi n g a o .
conjuntos,
eles.
po si çã o
desta
na
Gonçalves
de hone sti dad e
n o v as
entre
Nelson
ext ra po la nd o
diferente,
de
E s ta
de
subc onsc iente .
idéias ,
que stã o
como
ap rox im aç ão
na
de
formação
futuro,
ouv e
nosso
com pus
na e l a b o r a ç ã o do
em
£ u ma
roquei ro, tem
bra sileiro
no debate
"ortodoxia"
de
pode-se â rel ação
com
dife ren cia da, pela
político
setores
buscar
da
qual em
u ma a
com a
o Lingua
s ua
esquerda.
ana logia
arte
eng aja da.
i nspi r ação de
faculdade,
de
de
Tr apo
se
opo ndo -se
a
93
Nout ros flito
esta
com
prop ostas de
seus
do
parcela
s ua
a
cio tr ab al ho
da
esquerda
shows,
por
segunda
Tal
"exig ência
da época",
po is
estudant il
u ma
ma
bestifi cav a
uma
postas nham
outra neste
que
coisa,
proc ura ndo
defende r
a s ua
estética,
Concluindo,
Luiz
"Era ca
somente,
til,
como
Outras devem
s er
críticas tico que, seguinte
frente
s u as
vair
caso
da
meio
ce r t a
d os f or
q u e st õ e s
"ev olu ção" tropicalia.
nível para
de um de
em
e s t é t i c o" .
se
prop ostas
ao
falav a
nome Pro
desenvolver
de
ti
eng aja me nt o
instrume ntal
t e ó ri c o,
t r a n s f o r m a ç ã o •da a r
engajamento
solicitado.
dizer:
na
para
gente."
época quem
são
n e s t es da C ab e,
ser
um
tinha
grupo
de
vínculo
mésj_
estudar^
(l)
relativas
E l as
i n s i s t e m e m v er
da
no
a uma
políti co "de
o Rumo
em
propostas
difícil
levantadas.
na
as
contrapondo-se Tatit
que
época,
ut ili zaç ão
muito
o
diz
naquela
principalmente
era
havia
Tatit,
Ta ti t
di scu ssã o
r el ac io na da
período
suas
história
a
na
de e n g a j a m e n t o
"revolução
se j u s t i f i c a r D aí
da
ele
da
sentido,
polít ico.
te,
foi
segundo
de
1 7 ^ / 17 5 > Lu iz
con sist ia
naquele
- o c o n
a produção".
Pr oss egu ind o, de
de
di sc us sã o
o q ue ,
a pa rti r
da
Reconst ruindo
que
forte cobrança
artíst icos,
e um ex em pl o
se
volta
parte
do grupo .
trabalh os
- o Rumo
inovação esté tica.
primeiros
referiu-se
tra bal hos
à "vangu arda
suger idas músicos
quan do
diver sas
um mo vim ent o
repr ese nta ría portanto,
pauli sta"
este
o mom en to
pergu ntar
sobre
a
po ss ibi lid ade art ís ti co
de unif ica r
e,
a seguir,
esta
proc urar
t ro p i ca 1 Isitio na' p r o d u ç ã o de
s ua
possível
go
Barnabé
críti ca jã
escapei
lista."
disso,
(Veja,
palavras
de
nim idad e
entre
um a
to
do
os
no
a
infl uen cia
"Depo is
prío
de
na
fugir
momentos,
movimentos, grupos
que
músicos A r n
para
N ã o há comum.
fala
conversa
deles
n a da
bem.
de
u ma qu e
A própri a Mas
eu
vanguarda
paju
segui am
comum, não
ou
exp re ss a
constituí
A maio ria
seja,
deles
de
seus
do e sp aço
ab er to
pelo
e s sa
Na
onde
se
t r o p i ca 1 israo:
tro p ica 1 ista , par ec e- me
que
podería
pró
de expl odi r
tendências
afa_s
t r a b a lh o s .
padro nizaç ão,
de
una
pa rt il ha re m
também
nem
uma
um movi men
desta
algum,
nas
deles
rep rese ntare m
realização
movimentos
havia
linha
art istas.
a n t.i g ame n te era
havia
em
de quem
contudo,
do mo vi me nt o
movimento
Po rq ue
uma
estético,
t r o p ica 1 i s m o c u i d o u
zja.
l in h as
desta
sentido
todos
revela
houve
fora
diversos
busca-se
não
resp eito
camin ha
signifi cado.
sabe
Barnabé,
verdade, a
A
é um destes
paulis ta")
trace
nã o
cob ran ça
de vista
comuns
de
ou
caí
Arrigo
pont o
efeitos d o
15/12/82)
concepção
padrões
t e r mo s
perdida:
Esta
ta
em
interesses
esta
aos
brasil eira .
e sté tica
(a " v a n g u a r d a
diluiçã o
cent ral ize
u m m e s m o padrão
diz:
"Ela" grande
sob
rel aci ona -la
cultural
uni fic açã o
quem
p rod uçã o
haver,
tudo a qui lo
o seg uin te: música dentro
ou aquela
p o r q ue
da
que
de aco rd o
popular, música
tendência.
se
o se
f£
com
os
f al a v a
em
brasileira Algu mas
,
ve
95
ze s a t é
força dos
tr opi cal ist a to cri tic a, quats
i ss o a c a b o u . que
a gente
que depois
por fest iva is"
pos
por terra
também vinha
daquilo
todo o tra balh o "ind ivid ual faz o seu
Foi
( ... ) u ma
uma séri e
de
forte,
mu i
va lor es
aos
se aga rran do até então.
de c r i a ç ã o
tr ab alh o
do m o v i m e n t o
coisa muit o
nenhum movi men to
como o Chico
"Depois
mais
foi
agora e quase
falou
so zin ho
possível,
e
um traba lho"
- individual
-, mas eu acho
tr o p Ica I is m o , o cri té ri o e até
Acho
porque
que,
não
cada
um
depois
um cri té ri o m ais
do
ab er to
de
criação, e é até errado se ficar discutindo a utilização' de qualquer sado
ou
elemento do
futuro, Em
estiveram
t e a tr o , t a da são
ou
de
de
d o q ue
televisão,
poesia
ator
te e s t a s anos
de
televisão
palav ras
antes,
ao
mes mo
tempo ,
(Isto
é,
reuniu
do
pas
p és
uma mesa
com
t r o p ic a 1 i s m o "
de
diversas
ãreas:
e musica
popular,
esta
cinema,
rep res en
E m d e t e r m i n a d o p o n t o da d í s c u s — e
diretor
de P a u l i n h o
nos
cult urais,
g e n te c o n s e g u e
sendo
teatral
da V i o l a ,
Buza
Ferraz
enu nci ada s
repe sete
dizer:
"0 que proje tos
e"
"ger açã o
artistas
mesmo
( 2)
"Is to
chamou
presentes
musica,
agora."
p o r f lrrig o B a r n a b é . o
uma
'82, a revi sta
rep res ent ant es La
dentro
foi
tr ans mit ido ,
n a o sei
o q u e,
v er s ei s c o i s as
que
hoje
pes soa s
não exi ste
diferentes
sem ter que pr efe ri r
as
tinham
mais.
acont ece ndo
A ao
uma delas, s e l ec io na r ., 1.1
09/06/82) Ê
provável
que
não
seja
adequado
atribuir
o
cará
ter de geração a toda uma serie de produtores culturais,na
-
med ida (os
em
que
ar ti st as
sui am
que
se falar
totalmente
u ma
reun idos
tdades
talvez
a
existe
na
numa
sob
ção a ele,
um
de
clima
de
po demo s
criação
rompeu
com
rent emen te tistas a p ps
dos
e seu
l6 0,
tria
cultural
mações
ção artí sti ca.
ar ti cu la çã o si fic açã o
Por tural, via
temos
como
parte, uma
no
seja
verdade,
existe
de
se d es e n Em
reía —
forças:
maior
que,
lib erda
como
forma
vimos,
- e di fe
ident ifi car
cultu rais
os
dete rmi na dos
deli mitar
maior
quantidade
ar -,
e cont rastar
da
inibido r
enorme
i st o
mús ica
cultural
a div ulg aç ão
do
articulação de
poder
para
ser
u m as
índús— infor a prod£
obs erv ado
popu lar
si gn if ic ou de
da
novas
est rangei ras,
- e
a
mai or
t a m b é m uma mas^
poucas
formas
artísticos.
ace nt ua nd o
a at ua çã o
grande
nio
ésta
possível
po
Entret anto,
te re m
Desta
d i f í ci l
uma
caso
produtos
f im ,
entre eles
artística.
ind ústria
de
tr ab alh os
a proje tos
do consumo,
cristalizadas
na
tropicalismo
er a
Entreta nto,
da
pois,
-
exem plo ,
anos).
a atu aç ão
e spe cial ment e
par ti cu la r
por
t r op i c a l i s m o "
coloc a-se
pelo
quando
trouxe
culturais,
de modo
de seus
tor nou-se
outra
pos
é",
38
de mov imen to.
produção
De
aos
l ug ar ,
púb lico
de
21
iden tif ica r
idéia
a tropicãl ia
tendencias
d os
sentido,
engendrada
esta
"Ist o
etar ia
s oc i o - c u 1 t u r a 1 e s p e c í f i c o .
Em primei ro de
da
"ge raç ão
desprovido
def as age m
mesa
va ri av am
I dent ifi c ã - 1 os o fa to
vol vid o
g rande
96
a tend ênc ia
Esta do. da
Este,
di scu ssã o
da
in dúst ria
pel a
cen sur a,
cultural
no
cuj_ se_r '
pais,
97
princ ipal men te Mas,
a açã o
durante
os
vi da de por
bre
'70,
uma
e
nao
o grande
de ór gã os
onde
a prom ulgaçã o
do Es tad o
exemplo,
ç ã o,
após
se
lim ito u
orga niz ad or
recé m c ria do s
pela
sua
s e ja
o maior
Assi m,
a " ge raç ão Ha ,
de criação,
fruto
da
infor maçõe s
dispo nívei s.
com
outras
cus sao
e
di vu lga ção
à cen sur a.
Ele
da cultura,
p e la
nos
meios
u m
l ad o ,
a ti
comunica
maior
parte,
i n v e r s o,
cultu ral.
se a poi a
uma maio r
e u ma
De outra
no sent ido
foi
Fu ña rt e,
de
p ó s - t r o p i ca I i s m o "
de
n ?5.
p atro cinad or.
tropicália,
choc am
Institucional
para este fím, como a
intervenção
talvez
cont rad içã o.
do Ato
que
Sobre
lib erd ade
qua nti dad e
estas
forças
di fi cul ta m
i s to ,
so
de se
a dijs
a rev ista
"ls_
to e" diz o seguinte:
"Fi lho s tância pano
e do desbun de
de
curar,
fund o nos
de
180,
ma.
B usc am
u ma
Identidade.
com
os
v ista
espaços
o momento,
unic ament e
amplos
f o r ça s
de
interferi ndo
letras
pode rosos de
que
contam
70, dar
el es a
l he s com
acontecem
esta
Contudo ,
um
de
sua
s ua
re lação
deverá
r os t o , de
c o s tu
popu lar
com
o am bi en
em
cir cu it os
col oca r- lhe
desenvolvim ento.
ci
(isto ê , 1/9/82)
de música
int rod uçã o
por
comp anhei ros
s h o ws . "
prod ução
cultural
e m s eu
os
o
parecem pro
volta deem
da mi lj_
contra
u n iv e r s í t ã r io / j u v e ni 1 q u e
a partir
difusã o
mitos
dé cad a
v i a g em ,
onde
ond e os e cos
vitalidade, e
pú bl ico
te u n iv e r s i t i r io . m a is
a
sons
N e s sa
ma
Ate
ci nz en ta toda
caminho s,
um cer to
lotar
des enh av am
uma
gera ção,
foi
de um tem po am orf o,
C ab e,
novas portan-
98
to,
observar
artistas
como
pelos
vem
se
grandes
processando
meios
de
a
incorporação
comunicação
e
que
destes
implica
ções este ciado novo traz para seu trabalho. Entretan to, músi ca"
po r g r a n d e s
process o
na m e d i d a
empre sas
relat ivamen te
c e r q u e n a da d e m u i t o quer af ir ma çã o mais cipitada
e
viment o c i as
poderia
conclus ivo
tax ativ a ser
p o d e m s er ,
portanto,
I n t e n so ,
p o de
seria,
facilmente ainda
da
"nova
da área de com uni caç ão e
novo e pouco
de ,um p r o c e s s o
n ão
em que a dif usã o
ser
desta
em anda men to c lar ame nte
devo es cl ar e
afirm ado. forma,
desmentida
um
Qu al
mul to
pelo
pre^
desenvoj_
e cujas
tenden —
deline ada s.
Um primeiro passo a ser dado Õ voltar ao período compreendido aproximadamente entre os anos de 1979 e 1982, onde
podem
expan são
ser
observados a l g u n s
do público
mento
poste rio r
pelas
grandes
da
"n o va
tendência s
empresas
do
Em ou tu br o de Paulo)
o tea tro
efervecincia
no
Esta prod uçã o,
f at os
música",
no s e n t i d o
foi
Lira Paul ist ana .
todavia ,
justi fica ndo de s ua
num m o
incorpo ração
ramo.
1979,
circuito
q u e c o n t r i b u f r a m n a
fu nd ado Havi a
universitário tinha
em Pinheiros (São
na época de
um al can ce
música
uma
popular
rest rito,
ft isto,
0 aluguel inviável
d os
por ou tr o
teatros
a prod uç ão
co conhecidos.
lado,
som av a- se
pau lis tan os
de esp et ác ul os
mais
era muito
comuni
um pro ble ma:
alto,
de art is ta s
.
na medj_
da em que não era absorvida pelos grandes meios de caç ão.
certa
t orna ndo
novos
e p o_u
99
Neste cerca
d e 2 00
sent ido,
o Lira
lugares e mont ado
baixo cus to de seu aluguel; sua
localização;
se
realizava
acabou
em
torno
- um teat ro num porão
com
ref ormad o
pelo
e com a va nta gem adi ciona l
con cent ran do
das
mode sto,
toda
universidades,
um a p r o d u ç ã o mas
que
se
de qu e
encon
trava dispersa, sendo esparsamente apresentada em colégios e
faculdades. "0 Gor do "
dos
tantos
músicos
ta de t e a t r o s voltados v as
de
não
onde so
novas
res san te
na
(um'dos na
faixa
fu nd ad or es dos
30
do Lira)
anos,
pudesse mul tip lica r
para
a
propost as
música,
mas
impor tân cia
reclamando
trabalhos,
para
estét icas.
"era
todas
AÍ surge
que o Lira pas sou
as
da
urn faJ_
espaços tentati—
um dado
a ter,
i nt e —
pois,
c o
mo o Gordo, boa parte dos músicos do Rumo, do Premeditando o B r e q u e ou m e s m o
I ta m ar A s s u n p ç ã o
de
do mesmo
i d a de e d i a n t e
teatros
na c i d a d e ,
produção, era m
arcando
con he ci do s
estava m
impasse.
na m e s m a
Ex ist iam
mas quem arr isc ar ia
banc ar
c o m t o do s os c u s t o s ,
quand o
e por ta nt o
sem a cer tez a
da
faixa
dezenas sua
de
própria
a i n d a ” n ão
pre sen ça
do p^i
b 1 ico .
Ninguém, s i co s ,
enc ar am
o L ir a
desta
nova mús ica
eles,
é
zador
do
(...)
"Tu do
que
o
nem
Gordo
e
de
tampouco
como o responsáve l
de São Paulo.
teatro
processo
o
acabou
funcionando
no ar,
p e lo
outros
desta
como
agente
música
cir cu la va
mú
surg ime nto
0 que aco nte ceu ,
aparecimento
isto palra va
estes
pela
diz em catalj^
emergente." Escol a
de
100
Comunicações (JT,
e
Arte
tagnação"
da
disso,
década
cenár io
artí stic o
tanto a
forte
t re o u t r a s ,
e
do
d as
peso
vigente
de
coisas
da
barra
nas
hoje,
dos
indústria gera l,
'e xi ge 1. sucesso Pensar dor
a um
(Musica
de
onde
uma
se
período,
difusa
â
res pons abi liz ava
como
a política,
acontecendo por
claro) o
sei
este
a quem
velho
o que.
por
aqui,
sistema algo
tem
papo
d u r a nt e
de
novo
que
seu
Me di an ei ro s,
se ser ve para
de
servir
dizer
tr a b a l h o
função
média
1981)
Este,
naquele
artigo
di ga mo s
sentido, p ap e l
momento,
responder acima,
na música
não adia nta
e en te ndi men to
n ° 5**,
ao
tchau,
pode que
um
de
um
po uc o
ser
feita
o teatr o
concentrou
às
expe cta tiva s
na
produção
popular
mé di o,
e
às
clas-
e
públi co
uma
pintar.
pra que?"
primeira
obse_r
a de sem pen har .
divu lgou
u ma
produ ção
de mudanças, de
a
consumi —
longo,
passo u
cultural
brasileira .
segundo eles,
nem
mais
me_
dentro
e em b ur re ce do r: não chei rou
t c ha u ,
go st o
anos
me di an os ,
uma
a
a
pobre
pr az o,
en -
agora,ape
£ um jogo
lon go
no
grav adora s:
'média'
co nquist a
"es-
renovaçao
(delas )
relativ a
mente
reação
o seu
vação
pelo
universitários."
o que
Neste
capaz de
demanda
produ tos
de
imediato, na
a
imposta
dios,
em
deste
gravadoras
a ma ior ia
certa
( 2 1) ,
estão
e não
ses
circuitos
uma e
nacional
não e com erci al
uma
170
grandes
ainda
encontra
de
pelos
havia
censu ra
"As
(e
USP,
10/07/82)
Além
sar
da
ilustradas
massa,
Pro mov endo
es p e c i a j _
o enco ntro
entre esta
d e m a n d a e u ma
p el o s c i r c u i t o s
produção
universit arios,
an te rio rme nte
dispersa
o L ir a t r a n s f o r m o u - s e
em
elo de um pequeño circuito de produção e consumo de música popul ar,
na med ida em que fo i capaz
de con ce nt ra r
u m p ú b l ic o ,
i n t e r e s s a d o em " n o v i d a d e s "
ções
se
que
lã
tamb em
p ar a as a p r e s e n t a —
realizavam.
Ainda em '79, um outro fato veio a contribuir na con sti tui ção São
Paulo
p u l ar .
deste circuito.
realizou
um
N e s t e a n o,
festival
Dele part icipara m,
universitario
entre outros,
( p r i m e ir o c o l o c a d o c o m " D i v e r s õ e s ter t amb ém ap re se nt ad o
neste
a TV Cultu ra de
música
Arr íg o
Eletrôn icas",
festiv al
de po-
Ba r ñ a b é além
de
a mú si ca "infortunio")
e o grupo Premeditando o Breque (que se classificou em se gundo
lugar com "Br in ca nd o
tegrantes na
do
Preme,
divulgação
de
"Teve s im . o
Deu
Preme
que
seu o
fala
lã."
da
É Biafra,
importancia
um dos
deste
in
festival
trabalho:
festival
u ma e m p u r r a d a .
de
na Lua").
da
cultura
Muita
que
deu
uma
gente come çou
a
força conhe cer
(3)
Mas o Lira e este festival não tiveram sua impo_r tância
restr ita
ram também como tarde
se
de
festival
na
reunidos,
"vanguarda
Trapo, da
para o públi co.
pon te e nt re os di ve rs os
encontrariam
movimento, Língua
â di vul gaç ão
paulista".
contou-me
cultura que
pela
ele
certa tomo u
Eles
tr ab al ho s imprensa L a er t ,
vez que
foi
servi —
que
mais
e nao
como
voc alis ta
do
partir
do
a
in ici al me nt e
c on ta to
com
102
trabal hos depois ou
deste
seja,
chama de
de novos
f e st i v a l
a pro cu ra r
a at enç ão
espaços
para
os
de
estúd io
épocq ,
de
de
produtor
1980)
e
o
p o) .
Al ém ponto
seus
neste
ponto, ele
shows
e,
rep res ent ou
q ue
constituir o
e st e s
um
r e to r n o
de
de '80
na
,
abe rtu ra
público
de
de
’8
1
i nvestimentos
discos
pri mei ros
Lps
com
fins
'82.
época,
o
Lira de
Ltngua
de
praça
ponto
discos,
uma dos
(prod ução
Trapo
o tea tro
inaugura
onde
cont ava se
co m
de
^
gra n
é o disco
do
atividade,
quais
do
São 5
nova
c a be
desta
la nçado
Lira
uma
loca lizav a
de dis tri bui ção
uma
dos
do Lira
(co-produçao
jã
Assim,
ind epe nde nte s.
lançado
de
m as
em alu
de discos.
, ver ifi ca- se
a
destes
-pequeno,
exc ess io
em
pa ssam
trajetória
a única
da m e s m a
um a
trabalh os
fabri caç ão e
os
independente
como
músicos
estu dados;
disto,
que
estes
seguinte
Itamar Ass um pç ão
do
a func iona r
passo
lanç amen tos
Trapo,
car o Lp de
t ro
anos
a qu i
Nesta a
o
por exemp lo,
trabal hos
conta
novos.
e serviços
de
ele
a "pe rse guir "
q ue
repercussão
nos
de qua nt id ad e
Língua
L i r a,
garante-se
especialmente
desta
o
Consegu indo
suficiente-, g ue l
as si st ir
relaciona-se
músicos.
Prosse gui ndo,
passou
para
A maior
receber
artistas.
e
sede
e este
discos
em
do
Gru
em
ou
passo u
ín de pen —
dentes.
Assim, a sua a tu aç ão prod ução
podemos
em po ntos
i n d e p e n d en t e .
identificar que Como
a
importância
são p a r t icu 1am en te foi
menc iona do
no
do
Lira
fr áge is prime iro
na ca_
10 3
pftulo, quema na
os
das
arti stas grandes
div ulg aç ão
discos. baixos c o s,
s e us
e
o
sua
pe rm iti ra m que
en co ntr am
possu em
trabalh os
f o rm a ,
aluguéis,
n a o se
gravadora s
de
Desta
q ue
grandes
atividade
inúmeros
s e us
cobrand o
distribuidor
lançados
es
de
d o t e a t ro ,
como
no
dif iculd ades
e na d i s t r i b u i ç ã o
fun ciona mento
lã f o s s e m
inse ridos
de
dis
jovens
ar-
t is tas .
A
impor tân cia
clara
a partir
LP em
'81.
ç õe s
da opç ão
Ate
reali zado s
entã o,
desde
culturais,
tea tro
de
disco,
con tudo ,
Tatit,
este
sentações
Sao
além
g ar , ra
sua
t ar ,
disto, zação
lada vas soas
ao
pe lo
termos
na
em
disco
permite
do
show,
o
(Luiz sobre
Tatit
que
me
o al can ce
fru indo
a
os
a
tomar
falou
do disco.
o tra bal ho
pequeno
vez
lançar
seu
pala vra s de Luiz
das
m e l h o r es
apre
rela cion ado
a
Em pri me ir o
l^j
de apres enta çõe s
p£
passam
se
ap r e s e n
circui to.
Além
trabalho
pessoas
Estas
por cada
Para
aparec e
contato
certa
,
em outro
do ant igo
que
shows
ins ti tui
do grupo.
do
de
novidade.
artistas
fora
pri mei ro
sér ie
nas
número
fruição
leva
possam
disco
um m a i o r
locais
o
s eu
seu
mais
e
palco de
torna-se
fac ulda des
pois, o
car rei ra
onde
uma
Bix iga ".
Lira,
em
divulgação,
espetáculo
do
Paulo
l ad o,
lançar
tempo radas
época
ele obriga
inclusive ,
d u as
p erí odo
de
em c o l é g i o s ,
na
inflexã o
porqu e
a
ram
de
vin ha m
era
P or o u t r o um pon to
para
o "T ea tr o
op tam
São
neste
do Rumo
de
Paulo,
Lira
ele s
197**,
teatro
em
do
que
com de
a
apõs não
a
produção
de
reali
c o mp a r e c e
avaliações
var ia m
disco
a
veíc^j
in t u i t i
5 a 20
vendido ).
Por
p e s f im ,
o
disco
apareceu
miti ndo de
e
u ma m a i o r
execução
do
cria
bens
trabalho
rel acionar
cult urai s.
música", de
se
que
se
con trol e lado, le,
e
a
das
Espa nta do passa
a
e,
de
p ar a
em
o artista
palavras
de
c om
o novo
reunir
ele
outra
Tatit
públi co
tenta
um
0 disco,
um cer to
p or
contro
este
apr es en ta çõ es da
outr o
Nova men te
ilustrar
caracterizá-lo
am
cultural
este
situação.
meios
o
ar ti sta s
com
de
basta nte
"de bat e"
rompem
as
p or
public o
aos
para
que
que
a "nova
específ ico,
diri giam.
n u ma
e
anter iore s,
e ao
traz
tra bal ho
divu lga ção
per mi tia
ele
Luiz
a s ua
per
me r c a d o d e m a s s a
páginas
Paulo,
se
que
no
artista
radio.
seu
a um meio
S ão
quem
de
o
e a pos sibi lidad e
de
portanto,
Isto
repercussão
coloca ndo
valho
vimos
ve rif ica va. sobre
emissoras
relacionava
uni ver sit ári o
imprensa
introd ução
de m a s s a
biente lã
na
já o b j e t i v a n d o
com uni caç ão
heterogên eo,
em
a t a t u a p a r a
repe rcu ssã o
s ua
Como
embora
novo
divul gaç ão
A esta maior podemos
um
ponto.
do
seguinte
me
Rumo manei
ra :
"E jove m, nem
entendesse
mente que
fora
são
do
jo ve m
mes mo !
tipo
alcance
pes soas
a gen te
de
que
tro
e
não
p úbl ico 0
a gen te
a m ú s í c a ) "E es t a da
não
gente
que
sabe
imp lic açã o
a
gente.
que r
tem co nt ro le ."
ent re
de
relações, Nos
não
em a pr es en ta çã o
vem,
res sal tar
rec ípr oca
da
imaginaria
deste
dois
que
c a m a d a ê completa
sentido
ser
de ond e
não se
import ante
no
sio ami gas
mos a não ser em a u d i t õ r io , a não Então,
Que
dizer,
de
jã e
po_r v e show. um
(4) p erí odo
fatos.
De
e o enco n um
lado,a
rep ercus são
q ue
abria
es pa ço
t r i ta
ao
para
meio
atraiu
gratui tos
em
taria
que
a "nova
praç a
pública estes
da
Cultura.
a possi bili dade
de
realizaç ão
ma ior es,
na me did a
ra gar an tir a
tes
refl ete m artistas;
na o
estes
também
da
ç ão
devo
sumem em pítulo,
que
moção
de
pod emo s men to
de
uma
um nome
r a n tl a
q ue
de
do
pri mei ro
lançado
um com ple to
os
que
A
alcance
fracasso.
se
d es —
parte
nao
a Fuñarte
que como
de
que
comunica
estas
de
A partir representa
não
ca pro
destas o
lanç£
se ag re ga m
exi ste
plena
a rep ercu ssã o
outra
as
primeiro
mecanismos
cor ren do- se De
da
isto ainda
lugar,
investime nto,
traba lho
No
cultura l.
no merc ado .
parte,
comunicação.
compor tame nto
cus to
suficiente pa
empresas
sobre
,
t e a t ro s
e stad os),
independente.
do alto
Em
o produto
rec upe raç ão
clusive ,
de
o
neles
de
grandes
indústria
novo
agra van tes .
a
ãs
a Sec re
em
des ta ca r
empresas
observações
idéia
alguns
ria
outros
outras
.a p re s e n t a ç õ e s ,
para
interesse
um
peri odo
De out ra
destas
p or shows
com
neste
p úb li co
p a ra
refere
da
tinha
res
de
com
conjunt a
cabe
à produção
produtos
Paulo
também,
públi co
inais
rea lizaç ão
(onde
u m t i po
algumas
se
um
grandes
se
relação
ter
a
fi cas se
de espet áculos
do
músicos
que
São
re alização
leva
das
em
atin gindo
do público,
inve stim ent o.
ofi cia is
menciona r
fiz
a
a
Havia
ja
expans ão
parte
No
do
garan te
só de or ga ni sm os l ev ou
que
o retorn o
repercussã o
elas
em
para
promaç ao
Estado
vinha
não
A ex pan são
t anto em
músicos
mú si ca "
pat roc ina dor es
do estado,
de
destes
unive rsit ári o.
exempl o,
cidades
o trabalh o
o
neces si
risco,
parte,
g_a
in^
mesmo
que venha
a s er
bem
e pouco
conh eci dos
forme
seu
o
capital
que
sentido,
vinham
dução
in dep en den te
forma
de
pois,
se
até
possa
artis tas
que
este
obte r
n o v os
art ist a
o ret orn o
do
Uma
um dire tor
corno era
repente
ces
te st am
ve z,
eli mi na do
da
parte
de
pela
pro
netr ação,
esse
se
re fer ire m
para
o
pode
ou
as
risco
na
a
esta
g r a n d es
de se
tímida
a bem
(Tupi
m as ,
pa rti cip ara m
teíramente
dedicados
em
e
grava
trab alh ar
Ti po
a ge nt e faz
notamos
’8l
e
'82)
lado de outros
'81.
vo
o
em cima
uma
em geral.
mas
qu e
porque
:
que
al gu ma
(5)
rádio
produtores
a
um c a r a ,
ve
indepe nden tes
ao
de
ou
para
abe rtam ent e
traba lho s
"Vert igem "
dezembro
assim
com
de
empresas, a
le ga !
independe nte,
da verdade ,
MPB- She ll
grandes
o progr ama
de
"e
um papo
e falou
m e sm o1,"
televisão
'79,
t ev e
dar e daf
co nt ra ta
Também
pelas
aí
pique
não
fes ti vai s onde
até
o pr od ut o.
e de produt ores
deirantes
carreiras
ind epen dente )
a gent e
p ’ r ã ge nt e
e o que
dest aca r
importante
grava dora
é ótimo
p are cid a
porados
suas
e discos ,
(a p r o d u ç ã o
de uma
'De
músic a"
freque nte men te
novos:
gra vad ora.
dar
ou vi
de shows
assim,
"Isso"
coi sa
que
desenvolvendo
divulgação
nomes
pode
par a
com
investido.
artistas
com
traba lhar
l ev a a u m p e r í o d o
púb lico ,
Neste
doras,
sucedido,
artis tas em
ar
pe
"nova
N ão
só em
p r o g ra jã
incor
progra mas
independentes, ao
da
e alg uns
também
foi
certa
onde
pela TV
tn
cabe Ban
107
Este progra ma
f oi ,
na
realidade ,
a
tra nsm iss ão
de show que o Lira organÍ 2 ou no teatro da emissora na mes ma data,
A
intenç ão
petá culo que
inicial
era a da rea li za çã o de um e s
re u n i s s e os p r i n c i p a i s
trabalhos
que até
en
tão tinham passado pelo Lira Paulistana (ele reuniu Arrigo Barna bé,
Itamar As su mp çã o e os grupos R umo e Premeditando o
Breque). pois
Na m e d i d a
estes
procuraram
e m q u e se e s p e r a v a
artistas
jã
um
maior
local
contavam para
com a
um g r a n d e
urna
sua
certa
púb lic o
,
repercussão,
apresentação.
Por
fim,
acabaram por entrar em acordo com a Bandeirantes no senti do da ut il iz aç ão suas emi sso ra s
Em
destes
de seu te atr o e da t ra ns mi ss ão
de
'8
2
trabal hos
ano o jo rn al is ta
rádio
(ao vivo)
, ocorre
um
fato
n os g r a n d e s de mús ica
da Rád io
Neste
emissoras
em
frequência
(vid eo- tap e).
contribui
na
inserção
de co mun ica ção .
Neste
pop ula r e edi to r da revista
foi
FM.
que
meios
Tres", Mau r fc ro Ku br us ly , Exc els ior
e TV
do show por
c on v i da d o
a as s um ir
momen to,
modulada
a
di re çã o
a gra nd e maioria
repetiam
um
mesmo
Contudo, convit e
Radio foi
Cida de
cond ição
do Rio de Jan ei ro de K u b r u s l y ,
f e i t o p e l a R e de
Globo,
das
padrão,
o q u e se c o n v e n c i o n o u c h a m a r de " m o d e l o a m e r i c a n o " , tado pela
"So m
implan^
em fins dos
'70.
p a ra q u e a c e i t a s s e
pro pri etá ria
da
o
emi ssora ,
que ele não estivesse preso a este padrão. Assim, ficações cional
na
das
durante
Excelsior, FM.
'82
percebeu-se
afastando-a
Um siste ma
da
uma
serie
programação
de ca ta lo ga çã o
de
modj_
conven'—
de músic a,
por
-
exe mplo,
impedia
rior
a
um mês»
dade
técni ca
qu e
estas
Alé m
disto,
e duração
ser
ma,
muitos
artistas
r am
ace ss o
a div ulga ção
ã
nívei
Sao
de
em em
emissora
co mp et ir a Sao se
que
levou
pro mis sor
dois
fatos
dois
anos
cleo
de
E st e p o is ,
s egun do
nham-se
bor aça o
do
flrrigo Lira
trabalho,
relação
a
de
sido
R e de
de
nacio
deste
emi sso ra ,
re
FM
cadeia
out ras
fej_
Globo
a Globo
uma
um
grupo
redes .
Com o
est a
t e r ia
nac iona lmen te,
o
Neste
‘ 83
a no ,
assina a
pare cia
um
oc or re ra m c o n tr a t o
fu nc io nar
como
por nú
Continental,
do Lira
pe rsi sti a
ati ngido
Interesse
passa
merece com
c a r a e t e r í s t i c a s
l u ga r ,
t iv e
fr equ en tem ente
e criar
Barnabé
contrato
o aco rdo
pu de s Des ta fo_r
tive sse
fon ográfi co,
música",
o
estas
q u a li
Ex celsior.
mer cad o
e
que
com uma
de
gravadoras
tenha
transm itida
gravadora
último
algumas
Em pr im ei ro
da
pelo
Rádio
"nova
a Ari oia
produção
seg uinte
supe-
K - 7•
publicidad e,
possu ía
da
de
para
sem
participaria
só
importantes: com
emissor a
progr amaç ão
termos
grandes
fi t a
naci ona l
à ext inç ão
Em a no
à
em
ano
níve!
adequa r
em
se exp li ca
Paulo a Globo
q ue
trabalhos,
s eu s
norma s
f req uên ci a.
de
incl usive
que
Isto
FHs ,
des ta
perí odo
que
às
i nvesti mento no
p ar a
ligados
embora esta
ex ti ngu í-l a
Paulo,
nal
não
de aud iên cia ,
to q u a l q u e r solveu
emi sso ra s
n um
rompid as
músicas
radio em gra vaç ões
P o r ém , bom
em
repet isse m
f ora m
d as
sem
levados
exe cu ta da s
se
108
da
um maior
a Con tine nta l, prod ução
a auton omia que
destaque,
o Líra
'ma nt i
ind epe nden te
do art ist a jâ
trazia
„
na e l¿
d os
tem
109
p os
do
teatr o
e da
pois
lã,
m es mo
d os ,
não
se
tética trato
da
E s ta s ta
no que
part e
como
de
qu alquer
do
0
exclusividade,
t e m po
de duração
trabalho, ç ão
do
e,
em
Os
mia
de
c r i a ç ão ,
por
estas
s ua
e a di vi sã o
este
para do s
em artigo
e s c on
os
ar
lu cros da
.
revis
1983:
grandes
7% d o
industrias
jovens ,
evi tara m
fono gráfi cas
a quantid ade
influem preço
de
ingressar
prddução
na qua lidad e capa
bancam
desej osos
da
como
do
remunera
inte iram ente
a
de m a n t e r
a auto no
no merc ado
regido
normas.
con trat o
pren dem -se
tempo
apre sent ar
Lí ra -Co nt in en t a1 , a gra vador a
o projeto
£ com
1 nf ra es t r u tu ra de
gravar
donos
igualm ente
do
contrat o urna g r a n d e
da
um
trab alh o
em o u t r o
fonogramas.
que
( V is a o,
mui tos
c o m o o L i ra gravadora,
e
l u g ar ;
produção,
o lucro."
po rtan to,
ga
e a co me re ia 1 iza ç l o ; os
reali zar
e parti cip ar
r a zã o ,
este
para
podem
perma nece m
div idem
c a d e s c r e v i a m
ind us tr ia l
a ela
determinad o;
com dinheiro; indústri a
pr oduzí —
la d o,
comerciais
contr aparti da,
in fr a- e st ru tu ra
arti sta s p or
as
out ro
descritas
determinam
músic os
Pelo a
Por
do contrato,
produção.
ran te
de
dio entre 5% e
artista
interferên cia
de
ele
discos,
forma
fonogr ama
fevereiro
alguns
por
vantagens
enc ontram-s e
de
a gru pos
donos.
algumas
"Atualmen te, exigem
inde pen den te
re fe re
de seus
a posse
vantagens
"Visão"
se
verifi cava
apresentava
tistas,
produçã o
-
não devem
. i nc l u si v e Cr iador es
e
7/2/83)
a rt is ta s
prod uzin do
na é po
com
o que prometia
a gra_n
11 0
des
tran sfor maç ões
ra . N e s t e
sentido,
do Alex and re,
teceu
des de
uma
artista
ser
a
Desta
da
id o
da
M P B.
artistas
ção
no
Atu alm ent e,
o disco
da
"nova
de
independe nte,
a
devido
à
disc os
br_a
6 0 ,ac ón
mudar
a
restitufndo
lã
contatos
grav ados. d e ix a v a
de
no cena
(produziu
Music) com
e
alc ança da
C£ re
alguns
grandes
na e s t r u t u r a
repe rcus são
es
a sua at iv id ad e
Foot-ball
ao
i b id e m)
"vi rad a"
de discos
mais
anos
contrato
retorn a
não ca ber em
popular
( V is ã o,
tã o d e s e j a d a
fazem
F er na n
es p e r a d o , maiores
este
indepen dente
de
vamos
discos,
d os
'8^,
do Herme lino
re con hec end o
de
nos
agora
b ra si le j_
artigo:
música
“ Se,
como era
o Lira
música"
na
(...)
na pro moç ão
começo
no m e s m o
trab alho ."
nao houve ,
e produto r
cent eme nte
Lira
na M P B,
de seu
popular
de clar açõe s
revolução
sem que oco rres se
teatro
doras,
jã
as
industrial
Contin enta l
forma,
do
esté tica
a pro prie dade
vigorar, r io
maior
produção
Tod av ía, forços
soc ios
o tropi ca 1 is m o ."
da
de música
just if¡ cam -se
revolução
ideologia
in dustria
u m d os
"Vai si lei ra
na
grav£
da
prodii
po r
s e us
trabalhos.
Cabe "nova
fazer
Em
paginas
músic a".
com o meio b l i co . gíndo
a q ui
A
un iv ers itá ri o, segu ir
para
in ser ção
r es , d a d a
o mesmo
no
sibi lida de
foram
mes mo de
pela
ta mbé m
o
com
ob se rv aç ão
lugar
arti stas
teatr o
social ,
iden tificaç ão re laç ão
última
anter iore s,
ambos,
l oc a l : meio
uma
por
entre o mes mo
apontei de e
Lira
sobre s ua
or ig em público,
a
relação
de
seu
c o nv e i---
Paul ist ana.
out ro músicos deb ate
lado, e
ab ria
s eu s
pjj
Esta a
poj£
re cep to-
cul tu ral .
Entretanto tatos
iniciais
com
o
d e . * 82
a
lação com
um públi co p e l os
unicamente
de
ta com xada
pela
tantas
Lira
por
ind ústr ia de
eu
ja
alguns
d e s e us
suas
verifiquei destes
hete rog êne o onde
ao
esta
se
durante
cultura l
a
pa ra em
foi
ligadas
fins
em
re
medida conhe cer
os grandes relação
ca pftu lo,
meios
vej_
dire
re spon sáv el a
con
apresentações.
prim eir o
e que jã
manifestações
as
entra
no
em
col oca -os
passa m
di ri gi r
me nc io na da
meus
e em grand e
e s te s
produção
em
artistas
trabalh os
reações
lado,
sínta xe,
traduções
e
n ov o ,
comunicação,
aqu ela
Isto
músicos,
Por ou tr o culos
e
rep ercu ssão
desc onh ecid o aquele
-
f_t_ por
es p e c í f j _
cos .
Tudo "nova
músi ca" .
grandes da
isto
meios
ve z m a i s
formação
de
Quer de
dizer,
desco nhe cido seus
padrões
e s ta
(e t a l v e z
nem venha
impossível
a pe rg un ta r se esta,
comun icaç ão
da e m q u e
se
leva
e se
pelo
os
ao
inc or po ra r
nos
a um públ ico
ca
se
dirigir
ar t i s t a ,
de produ ção.
in cor por açã o
avaliação
dest ino s
sofrerá
uma
Ent retan to,
e um pro ces so
a se con cre tiz ar
qualquer
sobre
ainda
no
ef eti va men te ),
neste
sentido.
da
tra ns— n a m ed i infcio torna-
NOTAS
1)
Ent rev ist a
DO
CAPÍTULO
a mim con ced ida
¡II
ñas de pe nd en ci as
do Mus eu da
Imagem e do Som de Sao Paulo, em 13/06/83.
2)
Pa ul inh o
da Vio la
i n "Ci clo
de Debat es
do Te at ro
Casa
Grande'1.
3)
Entr evi sta
a mim conc edid a
em 06/07/83.
**) Ib id e m .
5)
Bia fra
(do Preme ),
ibidem.
nas
depe ndê nci as
do M.I. S/S P
113
CA PI T UL O
I V
ASPECTOS VA PRQVUÇÁO VA "VANGUARVA P AUL Í S TA "
Gos taria a te
agora
própria
vem
a MP8
t i ca
de
um
te
mesmo
e
para
co m
exemplo s Em
fixados
em
de m a s s a ,
pe l a
ma nife staç ões
circulavam
comunicação
pontos
extraíd os
da
an te ri o
ca ra ct er ís
em que
inte rvi nha m
em
cultural. relação
pelos mais com
que
s ua
indústria
nascidas
os
capítu los
apr ese nt ada
consum o
de
capí tul o
S a o P a ul o .
pri ncí pio
capazes
um
De s
a co nd i
diferentes
publico
bastan
heterogêneo.
P or tro
da
MPB
senvolveu tário ral
e
(da
que
neste a este
na
através
u ma fim,
u ma
t ur a
c o m as
de
nova
de
ao
su a
ligação
m e i o.
desta
Assim,
da
utilização a atit ude
te nd ên ci a
a be rt a
correntes
com pela
o
linha
de
tropi cal ia
anteriores.
Mesta
se d e
debate
cultu
algumas
político
conteúdos produção
artístj^
além
cultur al; apa re ce u ú l t i m a,
,
po lí
fre que nte men te
racionalist as,
a tr adi ção
den
u ni ve rs i
me nci on ad as
vangu arda , e
o
engajamento
géneros
evoluti vas
ro mpi men to
refletia
determinados
de de
um a
com o amb ien te
foram
discussão: de
também
pó s - tr op íc a 1 is m o ) que
desenvolvimento,
concep ções
pos tur q
apo nto u-s e
transmissão
tradi ciona is;
pressan do
l ad o,
bossa
básicas
i n t e r e s s ad o ticos
outro
a partir
próprio
posturas
ca
de
específicas,
eram
nes te
discutido s
e sintaxe
sociais
meios
a
produçã o
t a f o r ma ,
ilustrar
música"
foí
léxico
ç õe s
s e nd o
"n o v a
res,
de
e,
ex de por
como ruja
iro niz a—
1
va-se um
ao m e s m o
B r as i l
tações
tempo o eng aja men to
"moderno "
ar t Ts ti sticas
tropic a l ia vimento
(de o n d e
se v i o m
de "mau
gosto").
repre sen tou
estético,
cep eci sta
també m
propondo
a
música"
de
a
e a
excluíd as P or
ru ptura
criação
as
out ro
com
fora
i dé i a
a
man if es l ad o,
idéia
de
de
a
de
qualquer
mo mode
1o fix ado .
A deix ar
de
"nova
refletir
manifestação de
bens
Desta
que
tanto
cult urais,
f o rm a ,
muitas
estes
possíveis,
Paulo
asp ecto s,
procura
como
proponho
São
nasce
uma
ligada
nos
podia,
me did a
atingir
leitura
baseado
na
não
um
em
desta
pontos
que
mercado
ao mei o
portanto, é
de
uma massa
univ ersi tári o.
produção,
entre
anteriormente
as
levanta
dos .
No que pecistas,
pouca
mos men cio nar Língua
de
se
refere
coisa
p o de
o exem plo
Trapo
narra
a
l i d er
sindical,
que,
traje tór ia
"Mas que
do "Xote
c o n c lu i
tenho
esse um
ant erio r,
outra
este
se
af as tam en to
do
parte,
gru po
tem
di scu rso
deste
Contudo,
gênero
oper ári o
segui nte
e,
ce-
pode — pelo
nordestino,
mais
t a r de ,
maneira:
confiança
Bra sil -cr ian ça
o Ope rár io
De
da
em mol des
Bande iro s o" , gr ava do
um migr ant e
eu
Cada
se r o b s e r v a d a .
utilizando-se
de
onde
a um en ga ja me nt o
um dia
i nd a
apontado
no
v ai
ver
eleger Patr ão"
(1).
como
foi
como
já uma
cepec ista,
de no
suas que
capítulo
caracterís ticas o se
refere
ã
in —
clusi o
de
exe mplo ,
novos
temas
as m ú s i c a s
ferente
um d e s a s t r e
tima,
relação
a
em
s ua
produ ção.
"Ro man ce
em Ang ra"
ecológi co,
entre
letra
tere ssa nte ,
quando,
músicas
discotecas,
das
num
Sabe Aí
como
é,
eu
Funai,
que
tem
c om o re
Nesta
úl -
aspecto
in-
repr od uze m
versos
índio
aquela
Fazenda
um
como
como
as
estes:
ine e m a n c i p a r
era
toda
que
assume
enunciados
serve
D i sc o " .
e arranj o,
a rnanha de
pintou
Era
música
r it m o
" T i ve r am
(2 ),
e "Xingu
e
são
Disto
e
no
Para
transação demarcação
(...) Xingu, 0
Xingu,
ín di o
j ã to mo u
E ago ra A
p r oc o , çio tura
de
massa
pio, do uma
Cl ic hê "
outro (3)»
a quem,
cantor.
numa
de out ro
o Breque,
(3 ) ■
fazem
um
tidos
ati tu de
de
seu
l ad o,
comen tári o como
irônica
re ci —
de
domina
frent e
ã cuj^
"clichês".
aprox ima r
e s te
grupo
do
se
refere
i críti ca
o
pa —
de con sumo
de
música
popular.
P or
excm
num
Funk,
ele fon em as sem
Zu"
no que
grupo, um
La dy
a process os
Podemos,
su ce ss ão
lusio
ambas
imposição
ma ss ifi çad os este
pela
e música
re su lta ndo e
troco u
à
Pre me dit an do drões
l et ra
ref eri ndo se
cult ura l,
até
Ir ac em a
A s si m ,
Xingu
de
on de que
co nhe cer
seus
discos,
a letr a
imit am esta
o
executa
"Mascan
é su b s t i t u í d a ingles;
língua,
tenta
numa
por
cl ar a
acom pa nh ar
a o
Vários p o s.
Assim,
ga",
termo
s ua
s ão o s
"cl ich ês"
ati tude
crític a
se
que
denota
gêneros
de
e co ns id er ad os
de mau
gosto.
Por
Breque,
alguns
Premeditando
°
travestidos
no s " I r m ã o s
o que
a música
seria
sentido, na,
po rtu guê s
de T r a p o
com o
um
italiano,
"Querida Esto
a
estes
também
integrantes
"Cón che te" ,
ao "bre
românticos
co m p a r e c e m
desta
chur rasc ari as.
de mú sic a
gr u
nurn dos shows do
parodiando
em
fala o
por
popular
exemp lo,
seus
pa drã o
grava
est end e
música
Picanha",
con sumida
re pro duz ind o
o Líng ua
de
ironizad os
maneira No mesmo
româ nti ca
q u e,
italija
me sc la nd o
o
seguinte:
Concheta
te
ligare
P r a te c o n v\ d a re Pa
manjare
Comê
unas
Queijo E na A
con
me
brochólas
Provolone
radi ol a
Rita
Pavone (...)
(Declamado:) aquele Grup o
g¡orn o Ser gio "
Na
aque le
verdade,
referent e
servem
co m o
c u l t u ra l
giorno
que
n os
vita
f u mo
no
m i a,
rícorda
ris toran te
da
(A).
l oc a o
ção
"rónch ete,
procedimentos
norma lme nte
desmi stif icad ores massificada.
como
rel acio nad o d as
Assim,
este,
onde
a tais
prome ssas reproduzir
de
se
de_s
géneros , urna p r o d u —
dete rmin ados
11 7
Jargõ es
musicais,
neirismo s, novos
é
uma
d as as
pela
nar
cla ra
cada, sua sua
ao mesm o
contextos,
dores,
ti tid do, o,
cabe
re fe re nc ia
pra to
como
ao ao
York,
um
o
a uma
ãs ãs
contentor
São
elementos
New
York".
irônico
g l a mo u r
,a
veicula^
serv e
para
p ro du çã o
com
o pú púb b li co o
menu
1969).
letra,
da música
ao
pela
do é
to r
m a s s i fj_
e seguida
Paulo"
n o v a i o r q u i no no
colados
fantasias
musicais, A
ma
consurn^
su sua as, s,
(Adorno,
s e us us
seus
uma prom ess a
Paulo,
seus
come ntá rio
substitue m
se
as
de
melhor ,
próxim as
o "São
de
como
ou ou
prin cip al)
através "New
ace ntua
realidade
in er en te
deveria
menc io na r
canção,
ã
de massa,
(Em (Em pa pal l av avr r as
ao ao
irônica que
desmistificar
desc rev e
cultural
che gar
que
de
pr oc es so ,
que Ador no
nunca
sos
próximos
maneira
fr us ust t aç açã ão
ciona
mais
aq ue le
atitud e
t e m po po e m q u e e s t e s a p a r e c e m
co mun icaç ão
indústria
ta
n u ma ma
de do se m
Ne st e sej^ Premê. Ne^ Ne^ feita
uma
cont udo ,
fu fuji
e n u n c i a r ver real idade
pau l i s t a n a :
"na
grande
morando a
cidade
num
fábrica
bnh,
me na
escurece
realizar periferia
o
dia
(...) pra
qu ebrar
num
fi m
lavar
um
comendo
Em c ionar
que
sua
de
a
rot ina
semana
em
São
Pau lo
carro um
churro
é bo m
p rá
bu rr o"
(5) .
relaçao
ao
Premê,
por out ro
ironia
nao
se
restringe
l a do do ,
d e v e - s e rnen
à música
p o p u l a r . Em
alguns os
de de
s eu eu s
códigos
d i a do do s . alguns t e to to
trab alhos
popular
P or or
erudito,
exemplo,
recitai s
Paulista
popular
a
"Marcha
n i ma ma l
enc ont ra
sou
um
que mor a atras vive
ê uma ta,
ati tu de
q ue ue
pássaro
a l i em
desses um
verdade,
olhos
que
observa
nestes
a uma
cultur a
bana liza dos
p e la la
indúst ria
cultural,
tra
parte,
ral
se
des
atuais.
a crítica
liga ao
P or or série:
ções
de de
e x e m p l o, o,
p i zz zz a .
retratados
pop ula res.
os os
da
último
de
um um a
esten de
Basta
vezes,
c u l tu tu r a
da
conjuntos
lembrar
a
com
bossa
se
erudita
de de
P r em em e .
De ou —
produção
c u l tu tu —
do
l oc oc a i s
em muito
E_s
por
de sp e rs on a lizaçao
contrasta
pad ron iza da.
vida ma ss ifí cad a
retrata mse
compositores
formai s
exemplo
flipperamas, T al al
musica
proced ime nto s
ã e s t a n d a r t í z a çi çi o
retrato
o Drive-in,
rodízios mentos
ã "aca demização" neste
a
e
"brega ":
(6).
obj eto
vimos
r ela cio -
tristes
principal
como
"Q "Quaj^
alado
como
guarda,
o
a
recursos}
Em o u t r a ,
refrão
t em em
anal ógicamente
de
contente"
se
fre nte
própria
co ns tit uem
pobre
paro
frente
cérebro
o
críti ca
a um
entre
encontram
i nstrum entação
Mozart.
jus ta po sta
"eu
eles
(uma
de
se
a emp ost ação
e cons ide rad a
Turca"
ap ro xim aç ões
ambos
er udita,
Cavaq uinhos"
executam
Na
onde
sati riza ndo
de músi ca
de de
nada ã mús ica
se
e
s ã o r e al al i za za d as as
em
van -
so ci ed a-
repro duzido s
em
ha bitacionais
ou ou
d os os os
nova,
locais
de o u t r a s ond e
e moca n-
mes mo
ce
nas comuns do cotidiano, como o barquinho a garot o a fazer únicos narra. nar ra.
bolin has
e com com gran de Aqui,
de sabão sabão, ,
infl uência
pelo pelo contr ário,
ap are cem
naveg ar
como
ou
o
mom ent os
sobre a su bj et iv id ad e de quem cen as
são desc rit as
pelo que
tem de massificado e por suas promessas, jamais cumpridas, de sati sfaç ão me ti da
de desejos .
e g rada te scaweri te neg ada
por ex emp lo , a "Mew York York, ,
ou, ou
então,
New York"
pai sa ge m des cri ta aparece
É a sen sua li da de
em "C on ch et a"
a sof ist ica ção ,
sugere,
em "Sao
apa rece
Paulo,
t e n d o sua s u b j e t i v i d a d e
que se vê pr o-
Sao
(vide acima),
que a ref erê nci a
de sm is ti fi ca da
Paulo".
pela
£ o home m que
s e n do do e x p r o p r i a d a
e,
c om om
do h a b i t a n t e do
das
isto, cada vez mais tratado como coisa: "foi que
pensando
nesse
povo
t ra ba lh a o d i a todo
e chega a noite sai
correndo
e
vai
estudar
não dã prá tomar banho e
nessas
foi
que
bandas
eu
geralmente
resolvi
faz
calor
montar
com qual idade um lava rápido de gente lã no centro da cidade" (7) A s s i m, m,
os próprios
sentimentos
grande cidades, ê descrito no que têm de massificados. Ne_s te s e n t i d o ,
é
interessante menc ionar
duas
cançõe s
grav adas
12 0 -
p or
Arr igo
(8),
8arnabé:
músicas
amoroso. d ag e m.
que
"Ac apu lco
se
fundem
A pri meir a 0 homem
um
passe io
ce nt er
ou
"p eg ar urna tela" .
para
nhado
um
pela
diversas
en
s eu
d r i V e - z n .
s uges tão
frases
e ser
a
narrativa
na
Mave rlc k.
é a
calçada,
fe ita ,
A! i, o d ia l og o relaç ão
de
forma
Sug es tõ es
A b o rd a g e m
de uma
e "Org asm o
nota da
a menina
a para
gen
compondo
coisa
"paquera"
Driv e-in"
en tr e
sexual
T o t a l 11 um
caso
da a b o r
con vi da nd oporele:
el es
Play-
se di ¡"i —
am bo s
é ac om pa
e c o n s t i t u í d o por
feitas:
"você
me
falou
v em , bebe,
assim
s i r v a - s e d c m irn (...)
voce
esta va
e pare cia
0 que cessão ma
de
frases
irônica e
socied ade s um o,
rativa,
"Não
o
s eu
feliz
e
em
cena
passe
Basta
exe mp la r org as mo
Sao
de ...11
com o
k i t s oh ,
ao
amor oso
jogo
o
que
Você
hoje mesmo , ao
s u
de
num con te xto
fo_r de
símb olos do con
p!ay-ce nter,
pr ogr ama da.
locutor,
'0 o r g a s m o
ou
é uma
descritas
diver sos
a jasm im
ridículo.
pedir
canç õe s
imagens
apa rec e um
um ani mal "
nest as
sug erida s
ch eir and o
sexu al id ad e
f at al
porta nto,
feitas
de m a s s a.
entra
eles.
l o u ca ,
relac iona das
o Ma ver ick
a pró pri a
como
s e v ê,
mesmo
Ao
f i n al
onde
da
na_r
anuncia:
também pela
al ca nce
pode
caixa de
s er
feliz
postal
t o d o s 1.
6 9 6 9, E
um
121
Assim, g ra in ad or
dos
o meio
urban o
senti men tos
ser
observada
nas
sos
o desej o,
a amiza de,
l ug ar ,
mais
l e nt o . choca
Cont udo, com
co mpa re ce m quem
e
a
e,
são o medo,
per man ete sua
inibidor
tensão
onde
percebemos
u tó pi ca
dinâmico,
neste
mom ent o,
b u sc a
ou ,
c o n t a to
Uma
ca nç ão
o dese jo
e a
os
de
do
expres-
um o u t r o não
que
a
sol idã o
p e s so a
entr e
esta
Esse Eu
Me
can saço
ando
Que
ocupar
tão
nada
é
desse
Deve
ser
um
Então
eu
saí
Mas
violência
Espantou Da
ú 1 t íma
E ela
foi
a
físico
espaço
c mental
mundo
além
Além
a
novo
desanimado
riesse
arrasta
um
de
bendito
mim cansaço
sentimento pela de
cidade
esperança v ia g e m em bo ra
particular
seus que
dias eu
é
tejí
a espe ran ça
"Cansaço! tentar
de
de seo—
frustação:
De
vi o —
se nt im en to s
co nd ens a
cidade,
pode
se
u ma
dele s
p ro
ar tis ta
então,
co m
e
também
f e l iz ,
a su bj et iv id ad e
a an si ed ad e
telefone. entre
Rumo,
como
Esta
a co ns tr uç ão
por v e z e s ,
rea lida de
pelo
do
à natureza,
desesperadamente
nhecí da s ao
a
humanos.
canções
p r ó xi m o
apar ece
tamanha
trouxe
Agora Sem
estou
pal avra s,
Fe li ci da de Eu
tenho
E
nao
Não
Cidade, onde
esta
Assim,
esta
canção
tencíal
criativo
c ia i .
Mesta
vence
o
tamento
é
e
se d e s t a c a m
c o mu m . crete tão,
Assim,
a
o jo g a do r
significa isto,
Walter
"A filhos p a ra
banda
e
neste
vem
entre
o
e com muita
frequ ênci a
do
a
vitória
indivíduo
maneiras
( Arrigo
de
pois
compor
indiv í
indiví duo
prod ução ,
Barnabé)
A ss um pç ao ) . ser
d c m a s s a .
a cha-
ou ,
en
Co nt u do ,
ídolo Em
s o
massa.
q u ai s
o p a p el nesta
do
pela
pelas
meio
p£
vezes
ídolo
e_s
d a m a s s a ,
relaç ão
a
seguinte:
da cidade, palavra gesto
ameaçada.
do
( I to na r
o
esperança.
permanente
ab an don an
ser
com
"violencia"
empobrecidos,
na
novo
a
in st ru men tos
pobre
timidamente
e
ilusório,
diz
de
sentimento
cons tant ement e
tensão
fli ppe rama
vezes
forte
volta
significando
fut ebo l
componeses
convencer;
p or
existem
Benjamín
a popu laç ão
esconde ra
de
uma
absorção
é mer ame nt e
um
se
repr esen tad os,
de
de
muitas
se vê
da massa,
vemos
que
onde
indivíduos
urbano,
e o joga dor
te d e s t a q u e
para
aponta
programado,
bem
(9).
esperança
E n t r e ta n t o , duos
certeza
contradiç ão,
contexto
imagens
nte ab rac e,
nao"
dos
sem
cansaço
lugar
Também
vazio
se
cie metal que
faz
re flete o
q u e I q v : sua
esconde
o
int egr ada soar
sua
música
hero ísmo in ca pa ci da de
único
e
por
q ue p_a
autêntico
12 3
heroísmo
de
que
esta
No peito que
não
teri a
ag ru pa
sociedade
de
lugar
eni vo lt a
tam bém
de
urna
Benjam i m, de o
indivíduo
de.
Estes,
indivíduo artigo
róicos " dana
torna-se
capaz
da
de
e de mi lha res
titutas
A
-
mo que
possu ímos" .
E desta
"Os e a par tir
des
abrir
de le
- o
1 íxo
riamente
seu
trabalho
mámente
ao
interess e
olhos
se
sua
a
trabalho q u e n os
na
det enh amo s
pr iv ad d
onde
f az
tal
em
s eu
mu lt o
na i s hje
da vida viv en do
mun nos
c ri mi no so s
e das
projs
Mo ? i i t e u r
provam
que
e o
para
reconhecer
r ua o
em
de
a mb os
que
os
B e n ja mí n B a r n a bé .
em
li x o d a
her oi ca "
(Benja mim ,
de A r r i g o
Ele
desordénelas;
a am bo s;
horas,
ob s e r v a ç õ e s
si tua çõe s
o
heroís
conclui :
crí tic a
em ambos" .
sub je ti vi da
1 9 7 1 : 1 8) .
el e
re f er e
1971:13).
diz:
- dos
enco ntr am
p oe ta
Es ta s
os
su a
que se
mo me nt os o_n
"0 es pe tá cu lo
Tr i b u na u x
cita ção
f aze m
é o mesm o
c id ad e
de
em
da vid a
(Benjamín,
poetas
rec onh ec er á
que
políti c o)
hum il de
(Be nj am ín ,
sociedade.
de ex is te nc ia s
Ga z e t t e
precisamos
o gesto
tema s
urna gr an de
apenas
da
senti ment o,
gen te
posse
Baudelaire
ex ís te m
habita
da
en co nt ra do s
ã'ma rge m
(que o hero ísmo
de
ou
s ão
capaz.
mi li ta r" .
lado,
cituação
su bm un do s
no pei to
banda
e
não
ou tro
toda via,
"Ma s
heróis
por
coloca-s e
uma
seus
ainda
duas
(...)
"T rapei ro
real rzam
burgueses
sol i t_a dorme;
1971:1 9).
r e 1 a c io n ai r se Neste
de
socie dad e
s u as
intj_
s e n t i d o, com pos içõ es
é
"Off ice -bo y"
e "Clar a
Cro cod ilo "
(10 )
e na est óri a
que
e-
1a s n a r r a m .
A estória
começa
rango
K id , u
caixa
de
super mer cad o
tel evi são ,
Du ra ng o
í d ol o,
tínha
el a
se
to din hei ro
e,
um
laboratorio
ra
s u as
forma,
m u t a n te - e p e r i g o s o
Esta policial
r ec e su a dilo de
é
qu e ,
reveill on
tranq uilida de
ao
desafio :
"Ouem
c a la ,
com
o
Clara
locutor
perguntando
um
da
ao
anunci o cobaia
serias
mu_[_ de pa
co ns e
Cr oc od il o,
surge
de um em
locutor
segu nda para
ameaçada, este
consente,
encontramos
pelo
ouvinte,
ou
men sa ge m,
am eaç ado
por
de um
r e c on
ar ra nj e
como
trazem
uní
um
tom
alert á-l o p o is
de
Ciara
marginal
por
c ompa que
a
Cr oc o
em atit ude o u,
E a estó ria
ameça
progra
fai xa,
eu d e s a c a t o "
tira".
de
onde
e nt ã o , termi na andará
Crocodilo.
ñ s si m , tado
nas mãos
por
f i na l
se e n c o n t r a moment o,
mor rer
contudo,
ago ra Para
ele
aten de
oferece
do o u v i n t e
Neste
vou
se
narrada
f u g i u.
"não
e
ele
Pe rp étu a,
mar gina l.
r a d io
de
chacrete. que
D u-
assis tin do
era
t r an sf or má -1 o ern Cla ra
estória
de
ã festa
objeti vo,
E s ta ,
por
na mo ra da
em
e
U m d ia ,
ê ne ce ss ár io
multi-nacional
e ac ab am
sua
personagen s:
"d ur o",
namorada.
tra nsf orm ado
exp eri encia s.
qu ên ci as
ma
e s ua
co m e s t e
dois
et er na me nt e
percebe, que
des ta
q u i s t a - ] a,
situando
siste ma
e sua
s e ja ,
um
i n d i v í d u o - m a s s a,
pelo
pró prio
um ma rgi nal ,
negação.
P or
des tin at ár io
a o mesrno
out ro
repr ese n
l a do ,
tempo,
da fruto
i de nt if ic a—
125
dos
ao ou vi nt e
cre te,
etc)
resultado
a pa re ce m
po rt ad or es
de
um
os
seus
herói s
tambern de
processo
de
(o
val or es
perda
de
locuto r,
a eha —
a at it ud es
subjetividade
que são e
massj
f ic a ç ã o
Interessante próprio que
Arrigo
Benjamín
bre o papel grandes
que
de
a partir
ar ti st a
ilustrar
do
dec laraçõe s as conc lus ões
tr abalho
como coletor
com
sair
de
as
por
q ue "
(o disco
do "l ix o"
"Clara
ruas da
cida de
gr and e
a í , saio
se mpre
duro,
0 marg inal traba lho
de
das
s o
negaç ão
que
e m
mes mo
nheira
a q ui ,
este
de
tempo
- eu
tenho
ob se rv an do
das
em que s o ci a l ,
quem
"ol ha
que
chama
aqui
E l e,
em
ambíguo:
mu ito o
relaç ão
o
port anto
c om
com
o margina l a at enç ão
be le lé u,
tá
o
lim po
essa
car in ha
um
no
ao que
Dito,
lugar
lugar
pois
tal
na
sua
vem na e~ em
seleç ão
de "her ói" ê
que
1983:199)
em margi nal,
recusa. para
li
intere ssante, Nego
se c o n s t i t u i sonha
" tem
re pr es en ta do
um pers ona gem
mostra
futebol,
à soc ied ade Luzia
cr i a
se
do cont rat o
bra sile ira tegr ado
(S £
ruas
Cr ocod ilo" )
ta mb ern se en co ntr a
I ta m a r A s s u m p ç a o .
s e n do d i s c u t i d o
le,
a
Baudel aire
serve na pastelaria, o jogador de fIipperama". (tn Souza,
medida
do
cidades).
"Cla ro gação
que existem
servem para
chegou do
n o t ar
in
co mp a
amb igu ida de:
coi si ss ima
ne nh um a
-
n ão to
meu,
do na ta q ue
mais
c a r a , essa
direita, black
o
afim de
de
ficar
Brasil
nava lha
ã
não
de
turista
isco.
de
o n de
tá
t u a. m a l í c i a ..."
Interessante que
se
situa
m eu
d is co
é
e
o
po li ci a,
cride
de
mais
en con tra da
não não
t ua
é
na
troca em
ficar
tomaji
tem tem
aquilo, ch am a-
malícia
sõ
a
louco,
você
me
gente
faz
sofre
espero
que
espero
ouvir
viver
cm
afe tiva,
relaçã o
pois
a
quebro
voce
pau
0
cabeça
tanto
não
você
vive
se
dizer
muito
mal
esqueça
que
que
band ido"
eu
não
(12).
seja
no
a m o m e n t o s de
gosta
de
perigo
considerando
3 1 ém de
xingo
meu,
instabilidade
insegurança e mesmo de marginalidade:
"fico
pon-
(11).
que
uma
-
pa re ce nd o
ic
meus)
notar
de
Brasil
lã
(grifos
nem
o Brasil
b e t e l e u?
ainda
sempre
tua
isso,
a po ss ib il ida de
esta
a
na de que tem
voa a
ri?.
e
curtir
126
nada
mais
127
Antes
de
serv ações
feitas
apontar
fato
pe
o
in du st ri a
mas,
se
da
fe re nt es gação d os
c om
que
a
cu lt ur al ,
pela
de
ma i s do
brícollage,
cu ltu rai s
cult ura
Como
diria
McLuhan,
Entr eta nto ,
este
da
Rock,
ele
mais
de
baião,
pela
nesta
samba,
a
habitar
ofe re cim en to
ê
feito
uma
pela
ilusoria
e,
se o hom em
se
com
passado, a
perda
ap ont ava se da
posse
"Não u ma em
nuan ce plena
se
torna
a
da
se
ta mbé m
como
da
deve
sua
de s a pa r e c e . este
u m s er
o
elementos.
mu n d o s ,
perd e
u m d os
o
sob
seu.
efeitos
torna
lugares. global.
da
Isto
apen as
das le -
il us o-
o
esp etá cul o
Jã
no
séc ul o
grand e
cidade
individualidade:
confundir
cons ide rar ...
posse
c o n t r a r i o, dante...;
ele
se
e
e_s
domínio
f r a gm e n t aç ã o
pa rt ic ip aç ão
lhe ofer ece ,
jazz,
aldeia
va
se
1_í_
in dú s-
no
épo cas
seus
que
A
soc ie da de
d ive rsas
outros
a
di-
pre sen ça
arte.
coexiste
passa
relaciona
estille
sua
de
riamente
de
re fl et e
e d es co n t e x t u a 1 izaç ao
uma
veiculado
de
cu lt ur as a
de
i n d i f e r e n c ia d a m e n te
tudo
indiv íduo nas
obra
ob-
extraídos
m ar ca do
ofe re ce
erudita,
0
ela
as
gost ari a
in ve nç ão
fragmentos
técnica
musica
resumir
usualmente
pela
As sim ,
dive rso s.
" p a r t i c i p a n t e 11 d a v i d a
o
for teme nte
sabemos,
de m a s s a .
com
de
de
princíp io,
que
cu lt ur ai s.
como
de
A
ruptura
rep rod uçã o
diversos
gosta ria
o momento.
u m me io. s o c i a l
pr od uto s
da
de
cult ura l,
tilos
ate
c on te xt os
meios
t r ia
prosseg uir,
o f l a n e a r com
0 s i m p l e s f l a n e u r
individualidade; F ic a
embriaga
a
absorvida
até
extr aor din ari o
o
do
p e lo
o
babaud ; hã
esta
sempre
b a b a u d 3 mundo
cir cun—
autoesquecimento. .0 sob
a
influênci a
pelo
babaud
do espet a
128
cu l o c o,
que
se
1 he o f e r e c e ;
é mul ti dã o. "
c ul tu ra
agarra outro
às
l ad o,
trapõ ems e
por
este
em
s eu s
E ele As
se
cançõe s
c o i s a.
Paulo ).
serve
Neste
r a g e m e c o m p 1e m e n t a m s e . r e n te
são "vulga res",
r ua s,
d enu nci am
do massifi cado,
para
se
e xa mi n a d a s ,
po r
Os
"grote sco", como
Ao
me sm o
t em -
o
es p e t ã c u Io co nc ret a
(a
e conteúdo
que
com põem
a pre sen tam r esult ado
postal.
con —
ironi came nte
a rea lid ad e
elemen tos
reembolso
formais,
co ntr apo r
fo rma
de
torpor
ela,
imposta.
sentid o,
sentime ntos pelo
é p ú b í_¡_
como
a
aqui
0
Assu min do
ret oric a
(o g l a m o u i 1 nov aí or qut no ) São
agarra
e pro cedi ment os
de
uma
h u ma n o :
é of e re c iido
urbano
estado
iro niza m
e rna í 5 ser
1 9 71 : 9 )
te m a s
pr oce dim ent o
oferecido vida
homem
promessa.
a este
a brico 11 age po,
do
f r ag me nt ad a.
suas
nã o
(Benjamín,
Assim, uma
jã
-
i nte
o
ref e-
o "lixo "
de
d as
um apr endi za
Assim,
como
artista e marginal se aproximam em sua negação áo mundo e
v i mo s ,
a sua c u l -
tura.
Entretanto, ser
vista
culturais procur am ve s e r foi
constitu ir
apo nta do
um a
sua
acima,
o
ção
é fr eq ue nte men te vezes,
Os
n o va
de
"nova sua
diferentes re t ó r i ca . com
indivíduo
culturais.
da
partir
rel ação
cont inuad ament e
sistemas
por
a
ja consagrados.
tes
r ém ,
produção
exclusivamente
subl in had a
defronta
a
"nova
dâ
não
padrões
trabalhos
também
Neste
d os
processo
de mass a.
m ai s
de
a l eg ór i ca ..
a pro dut os
Como se
di fe re n—
e st a
forma
de-
com plex as
música",
lugar
pode
a
em soci edad es
repr ese ntad a
a aleg ori a
negação
a cult ura
com fragmentos Ma
música"
fr ag me nt aPo -
híb ridos ,
res ultad o
ço
da
fusão
"E
uma
reggae,
trutur a
a sua
que
fa ç o
mais
fluência,
Ou, plicita
em momentos
gingado
tística vo) a
ê
ver
es p e c í f i c a , da
t e m urna o u t r a
es-
ê nada
disso.
Pode
r e g ga e ,
do
embora
ê
em
cons erve
ma 1 Tc ia, 11 (GP, 20/! 1/8 l)
mesmo
Itamar
Assumpçao,
no
da música
trabal ho
popular
cujo
curtindo
o
reggae
deste
(13)
ã tradi ção
a canção
res ult ad o
fa-
i n d e p e n d ê n c ia . E i a o
voce
comigo"
in t e r 1 i g a m s e q ue
Não
de a u t o r e f e r ê n c i a :
rock
prin cípio
não
e a su a
trabalho
"espero
ferê nci a
da
que
musicais,
mus ica
que
a mús ica
o
estilos
Min ha
comple xa
como
géneros:
varios
ling uag em
o se u
Recurso
de
s am b a .
eu faço
pontos
diversos
fusão
e uma outr a
se di zer alguns
não
de
do Rumo.
con stitue
conteúd o
in tegr açã o
pop ular
autore
Este
u ma
música,
e
pa rte
li nguage m
( r e f e r e nc i a l
l e tr a
e
do ar-
e ex pr es sido
texto
com
melodia.
A l ar,
e n qu an to
do grupo, s eu s trado
de
tas,
como
as
Luiz na
também
"Por
FFL CH USP .
eles,
a
especificidade
se exp re ss a
num material
d o q ua l
Tatit:
análi ses
se gu nd o
sobre
linguagem ,
integran tes;
de fe nd id a tiona
reflexão
se uma
na me di da
prod uzi do
a dis ser ta ção
Semiótica
da
Canção
observações,,
feitas
a canç ão
em
seu
que
música
pop_u
s6 em com pos iç õe s
t eóric o
dest aca
Em suas
u s u al m e n t e
não
da
p or
de me sPo p u l a r " ,
o gr up o
quejs
popular.
Es -
in st rum ent al
se orj_
13 0
gína
na
duzir
teoria
seu
posição
literaria
objeto
de
Tais
é
m as
integração 0
ser
vista
destes
na
aproximarmos
n os
de
desta,
conteúdo .
ç ão ,
cumpre
geni
que
g ra s
u niv ersalmen te
curso
ginar do
a
em
sujeito
citar
estas
máxim o,
o
válidas
atrav és
de
pelas
por
re-
a so br e-
idéias
ã
fez
Pra
amiga
uma
hora
Sõ
que
E era
canção
tudo uma
do não
um
de
que
ca n-
A mensa
se gundo
de q u e m
f a l a.
num
gravar u rge nt e
pejr
a s c e n d ê n c i a s . su_s que
p o d e m se o r £ as
emoções
composições:
pode
re
lin-
suas
desespero
recado
da
detxll os
amiga
pode
pía
texto
texto
Se
dois
se j a
bonita
voce
popu
coloquial.
trans par ecem
dele
pra
Na
deste
ent oaç ões
uma
canção
comunid ade
emo çõe s
t a l ve z ,
de
a
lógica,
m es m a
fixação
t e x to ,
através
Dizer
as
ao
a
s u as
referen cial .
u ma
e
sobreposição,
apresenta
maneira
p a ra
Melhor,
E dis se
de
di vers as
Ele
ela
eles
Res umind o
desc end ênc ias ,
um mesmo
falante»
da
linguagem
que
sobre
de
nao
eq ui val en te
faz
por
suporte
mera men te
equivalente
su m a ,
partir
ele
de
própria
veremos
informan do
plano,
mel ódic o,
aca ba m
qu es tio nad as
serve
função
transmite,
outro
pensõe s,
u ma
e não
no
elemen tos.
0 prime iro,
um a
o u,
resultado
d o ís
encontrado
nos
Nuin
corno
que
pode
güística,
são
material
lar
musi col ogí a,
i músi ca
con cep ções
popular
observações:
na
elementos.
canção da
l e tr a ,
a
ambos
ou
ex pl i-
131
E ele não conseguiu Sensibilizar o homem da gravadora E uma cançao dessa Não se pode mand ar
por carta
Pois
a
E
fica
ele
explicou
"Olha, Contudo, gof ala
faltando
fica
isso
melodia pro
homem:
a
melodia"
faltando
reconhecer
o
mesmo
e para o cõ di go c an çã o, não
este o papel
de rep rodu tor
me câ ni co
suporte
( 1k )
para
o
cÕdi
implica em atr ib ui r daque le.
Na
a
re a l id a d e ,
o segundo se comporta como uma abstração, projetada estetj^ cántente,
do pr ime iro ;
abs tr aç ão
que
se da de form as
e
em
graus diferenciados; de onde se originam diversas retoricas, isto explica, em certa medida, o interesse do Rumo por comí positore s
à tradição
da música
ram busca r em com po si to re s ent oat lvos ;
Lamart ine,
N oe l
damentos
sistema;
que
ma s
do
um o u t r o
o
tratamento
popular
bra sile ira.
do passado , e Sinhô,
fo
que consideravam mais
entre
possibilitaria
do m a t e r i a l
E l es
outros, nao
uma
identi fica do
os
fu n-
ruptura, como
su -
porte: "A qu i l o que , sitado
no
pimento
domínio
entre
sumo e as gunda
avaliação,
continua
p r im ei ra
a u di çã o,
canção
popular,
ou
as canções
novas
contrário,
da
nu ma
jã assi mil ada s
com po si çõ es mais
um sintoma
su ger ida s
criteriosa,
funcio nand o e prod uzin do
pelas
pelo
pode
de vit alid ade
como
ser
índice
de
rom
l ei s d o c o n -
Rurno,
numa
considerado,
do m e s m o
n o v as
soa corno i n_i
sistem a
solu ções
seao que
c o mb i n a t o
132
rias."
(Ta t i t 198 3:2 29)
E s te tese
trabal ho
de material
um di s co
de
(RUM O AO S
do
jã
pesq uisa
deve rão
feito,
Novam ente, refere s ua
a u m de
postur a
na qual esta ra
Luiz
tarde,
o
rando
seu
frente
como
des cr ev e
fem ini na.
a tris teza pres ente
sua
traba lho
a re la çã o Prim eir o,
coisas,
que
ela
no
a ela
e sua
e
11reg r a va çõe s " n ão
como
u ma
es cla rec er
morena",
comp osi ção
ele
um cancionista chama
caso,
Por
se
para
de
envolve;
c om o p a s s a d o .
shows
do grup o que
v ez ,
"Velha
das
para
conver
tradução.
Desta
ao passado:
Tati t
amor
mas
passado
suas
enten didas
é o próp rio
transitoriedade
na e para
s er
do
repe rto rio
Co nt ud o,
seus aspe ctos .
pe rs on ag em
a
em
A N T IG OS ).
e "re apr ese nta çõe s" reprodução
com comp osito res
da
a
bele
atenção 2
su pe ri or id ad e
conclue,
fre nte
p£
a femini
c ontr ast and o, f im ,
com
as
mais de cl amais
jovens: "A
morena
Coisa
está
m ai s
deselegante
comum
quando
envelhece,
n ão
e verdade?
(...)
Se
ela
envelheceu
Ou
entristeceu
jã
foi de
de
tristeza
velhice,
(...) Tristeza,
i ss o j ã d e s e s p e r o
Voce
não
ve
To do
mun da
quando cai
ela
na fossa
passa
não
se
sabe
Nossa!
Se voce
Ela
tinha
Que
nem
um
vis se
essa
morena
molejo
cadMac
tinha,
aquela
época
(...)
Quero
essa
morena
assim
mesmo
C o m o ê que eu vou explicar isso pra ela, não tem jeito SÕ se ela sentir que eu sou sincero Sincero? £ que eu estou apaixonado Voce não ve como é que eu fico Fico
todo
arrepiado
Duvida? Voce não viu essa morena Voce nao sabe que ela velha Vale mais que qualquer moça" (15)
Cha mand o a ate nçã o ref erir
af
para o fato desta
samba tra dico nal;
musica
o que fica ev ide nte
no
se rftmo
e arranjo empregados, este último marcado peia presença da cujea
e
tamborim;
ci on is ta
dec lar a,
te ge ne ro
fica
de forma
de can ção .
ten did a como Tatit,
que
dade",
m a i s
sugerida
tem
o
uma
esta
Em out ra
sugestivo vez
tTtulo
confrontam
novament e metafo rÍ2a do
leitura
met af ór ic a,
To da vi a
nostá lgi ca.
uma
n u ma
ati tu de
com
canções
f em i n i n a ,
bonitas,
com ar de modernidade Gente jovem
sem
e
por
e_s
Moderni-
presente, que
a uma "Festa
can-
do mesmo Luiz
"Nostalgia e
o
não dev e ser eji
com pos iç ão de
qual
a sua pa ix ão
passado
figura
na
dúvida
aquele
comparece
134
Em versos reel abo rad o
segu inte s,
e a nost algia
"Essa
boca
Parece Que
o
velho
aparece
ê afastada:
pintada
moça
coisa
contud o,
nova
mais
fina
(...) £
aP
Has A
que
bate
voce
esse
não
se
estã
em
Voce
estã
com
Quem
te
entrega não,
que
eu
sei
outra uma
força
que
não
tem
acompanhe
Durante
Que
nostalgia
sentimento
Voce
Dançou
a
a
festa
que
coisa
nem uma mais
doida
lindai
Verdade , Voce Que
José entre rece
a
esteve qualquer
Mi g u e l
evolução
no tr ab al ho
e do
mais
perfeita
menina"
W isn ick
tradição Rumo.
da Ele
(16)
c onde nsa
mui to
canção
popular,
diz:
bem
a
tal
re i a ç a o como apa
135
"Os cha mado outra
antigos
romanos
Ja no que olhav a
para
o futuro.
tinham
com uma cara
Assi m
um
deus
també m o grupo
Rumo
de ar e de asa no céu da mú si ca
seus ele pes
s imu ltâ neos
Lmartine)
sições
futur inea s)
RUMO AOS ANT IGO S
e RUMO ele mesmo (GP,
em Ar ri go
p lo , a p a r e c e m os
quais
v ia , s eu
um b e l o com Noel
s ua
,
co mp o-
f ut ur o e n c o n —
o
Em " C 1 a ro Cr o c o d i 1o " , por e x e m -
diversos
com posi tore s
encontramse
Paulinho
da
trabalho.
com
13/11/81)
Barn abé.
citações
faces
popul ar
(apre sent ando
citados
estas
dã
(rec ria ndo
0 mesmo olhar sobre o passado e tramos
duas
para o pas sad o e
dup lo gol pe
S i n hô ,
de
Viola
t a m b é m se e n c o n t r a m
Neste sentido,
selecionei
e
d a M PB ,
Tom
entre
Jobim.
Toda-
reelab orad as
em
um trecho de
de -
claração, onde ele descreve a sua utilização do "Arranha Céu"
de
Orestes
"Foi Elet rôni cas" ), de Or est es que
tinha
Barbosa:
assi m que eu fiz essa mús ica " : " u m d i a um a m i g o
Barb osa que
fazer
como
no Arr an ha C éu
toda
noite
nervosos/
na dos
e eu achei
que
diz:
janela/vendo anúncios
a
me m o s t r o u o A R R A N H A C É U ,
demais.
uma mús ica
("Dive rsões
que
AÍ fiquei
fa lass e
'Cansei cidade
dos
pen sa ndo lumin osos
de esp era r a
luminosos...',
por
luzir/nesses uma
coisa
,
ela/
delfrios
assim.
Ate
que veio a imagem de um sujeito num bar e do outro lado da rua um luminoso:
'Divers ões
E le t rô n ic a s1 . Então,
na se gun da
da músi ca,
eu falo:
p arte
sou de e s p er ar de a l u z i r ' . "
por e la,
toda
no it e
(j . Br , 17/ 01 /82)
'sim eu sei,
na ja ne la ,
no disco, v oce
ve nd o
can
a c i d_a
136
Por ou tr o expressa
e mes mo
"0 o pr óp ri o
pela
da
turma
en co nt ra m
versas locuto r
de
é
da
rádio,
xas
supermercado,
po da mús ica
do
em
por
exemplo ,
ou tro
os
lado,
pas sa do se
sons q ue
um
desprezo ajr
imb ecili dade. por
(Veja,
da
Neste,
da
MPB faz
que di-
em quadrinhos,
inte gram
ve m do
exemplo,
ele
his tóri a
To
15/12/ 82).
história
q ue
f az
desc onh ece m
pau lista",
pass ado".
que
"m o vi m en t o1':
tem
ê uma
de massa:
entre
erudi ta,
que
traba lho.
de
de
em geral
exemplos
seu
co m o
br asile iros
"va nguarda
ou me sm o
como,
Por
de
cul tur a
urba no de
e que os
s omente
cita dos
cit açõ es
co mp an he ir os
a mú sic a
não
rel aç ão
sempre just ifica das,
his tor ia, o
cha mada
sobre
sua
A j uv e nt ud e
própria
Mas se
a seus
pas sad o.
igno rant e
nem
qu e a c o n t e c e
rogante
é
esta
também críticas,
ã ju ve nt ud e
ess a
lado,
o un iv er so
te lef one
ou
de
cai
outros.
r esultado
incl uem se
dc
sua
ou tra s
formaç ão
no
cam
c it açõ es em seu
tra
balho:
"há der
pa ro di an o
J un g í i n g e 1 , d o e r u d i t o
Ou a
int eru pça o
ráp ida chave ças
um. tre ch o
da mel odia ,
se qu ên ci a ao
para
de
romântic o piano
Mas, empregadas,
mo der no
lá,
mi
Robert
elas
se
iníc io
bemol, Sc humann
de
encontram
da
Korl heinz
a curto s
' C a rn a v a l" 1 (Veja,
se cit açõ es
o
dó
peça
Stockha usen.
i nter valo s, e si,
em
s ua
1Ge sa ng
que
par a
uma
ser viu
de
coletâne a
de
pc
07/01 /81) .
diver sa s
áre as
organizadas
a
da
cul tur a sao
partir
da
tnel£
137
d ía .
P or e x e m p l o ,
creve
seu
falando da "Clara
momento
inicial
"F.u e meu
sete,
col he mo s
os
que quase ritmos.
zemos
urna har mon ía
te com
as duas.
do out ro mód ulo
Luci o
Cor te
co me çam os es
s e r ia c o m p o s t a .
ni ng uém usav a
Optamos
na época.
urna fra se
De poi s
in dep end ent e,
Por
fim,
que con se rv a
in ve rt em os
da comp osi ção" .
a fr as e
(Veja,
AÍ fj_
a I ter na da men do
baixo, cna_n
15/12/82 ).
na me lo dí a é que vai
r e n o v a ç ã o da m ú s i c a
es
para o co nt ra ba ix o
fa ze nd o um co nt r ap o nt o com eia.
E esta ên fa se propostas de
a música
Cr iam os
e urna Fra se m el ód ic a
e l e d es —
composição:
pa rc ei ro M ari o
col hend o em que compa sso pelo de
de
Crocodi lo",
p o p u la r ,
di ri gi r
como
su as
i n c o r p o ra —
çio que ele faz do atonalismo, "a única conquista que ainda f a l t a v a situar
um
enfatiza
a música popular" (GP, 11/12/81). Mas ai, também podemos contraste
os
entre
modelos
da
seu
fala,
trabalho e
não
da
e
o
Rumo,
música
pois
como
este
organiza
dores do discurso da canção: "Pro puzemo s, te
inesgotá vel
então, os dis curs os
de rec ursos
paldo po pula r ao mesmo çio
mútua
e
em
mum aos dois seria
a
prol
construção
tempo,
de
signos
uma
cultural
digo
popular".
sem (J.
nurn pr oce sso
reserva
na
(cançã o e falo). de
uma
sufi cien te para driblar tria
que ga r an ti rí am
se
nova
perder
A.,
em
05/78).
c o m o fon
ã canção
e r es -
de r evitaliza*
ãrea
de
Esta
res erv a de ãrea
retórica
os m o d e l o s
diari os
com
i mp r e s s o s
abstrações
conteúdo
co-
flexibilidade p e la
distantes
indú sdo
có-
138
Fusão, n al ,
"imp ort açã o"
o da
cançao
n aí s .
sido
o
q u e,
de
se
çio
com
ligaçao
e reelaboração
de
elementos
mass a,
tempo,
é
estes
pelo
que
exem plos ,
q ua l da
M PB .
na
q ua l
resp onsá vel
vida
dest e
em
músicos:
su a
relação
d ir ig em
sua
pro du çã o
de
possível
l a d o,
e
por mu it o
p a ra
inusi tado ,
nas cem
s ua
ba
tra díci o—
sido
out ro
pr opo sta s
un ive rsi tár io
para
Por
o
ao
cõdigos
tenha
0 "no vo" ,
estas
pre sent es
com o meio
fren te
outro s
un ive rso
fatos
ironia
de
con sid era r
dois
n icação d e mes mo
no
múl tip las ,
pro ced imen tos
com
pro ces so
pro po st o
pre
de
p o p ul a r
Es per o
ilustrar
cita ções
-
com
vem
hã
se m-
vi nc ul ja a
s ua
a co mu -
e que,
ao
inf or ma ção
cuj^
tu ra i .
Além
d i s to ,
l i st a "
ni o
consti tue
postas
que
ch ega m
um efe ito
de
s ua
a
deve se
lembrar
um movimen to, se
fuga
co ntr ad ize r, a qu al que r
mas o
tipo
qu e se que de
a "van gua rda expr essa nã o
deixa
em de
pad ro niz aç ão.
p au pr oser
-
NOTAS
1) M u s i c a
2
)
3)
Mú si ca
de Lae rt
íd em,
Sarrumor,
de Laer t
Sar ru mo r
c ole tiv a
IV
LP 1'L in g u a de T r apo".
e Car los
do grup o,
5)
Música
de
Osvaldo,
6)
Mú si ca
de
Wand y,
7)
Wandy;
"Lava
8)
LP "C1 ara
3)
Ze ca rl os
Biafra,
Helo,
LP "Qu ase Ciáis,
LP
"Ouase
Marcelo
Lindo".
Cr oc od il o" . Ribeir o:
LP
"C la ra
11)
I tamar
12)
Itam ar Ass ump çao :
"Ca nsa ço ",
LP "Ru m o ".
Cr oco dil o".
flssumpção;
"L uzi a" , "Fic o
LP "Be le le u" .
Louco" ,
ibidem.
i bi de m.
IA)
Luiz
Tait:
15)
LP
1 (í )
ib id em .
"Rumo".
"Canção
Bonita",
LP
"Rumo".
ibidem.
Lindo".
ibidem.
Rápido",
10)
) Ídem,
CAPÍTULO
-
i bi de m.
í|) Cr ia çã o
1 3
DO
139
e
Wandy,
ibidem.
C0WCÍ.USA0
Já s i ca " no,
na
popular
o que
a
in tr odu ção
d e S ão
leva
tística
pró pr io
compõem
seu
cultural.
d os
s ão
me
na
entre
mas sa
no
país
r io s,
fosse
a "nova
b e ns
cult ura is.
el em ent os
que
informaçõ es indu stria
a estrut ura
sobr e
músi ca"
o
cultura
visa
ati ngir
fato d e seus
obr igou
para
que,
da
da cultura
pr ópr ia da
um
ao
rep ert ór io
de m a s s a
a pro duçã o
ar-
i n f or m aç õ es que
brasi lei ra,
c ultural
mú
p au lis ta-
a pr od uç ão
às
e dese nvo lvim ent o
ava liar
"nov a
Isto somad o
com põe m
cultur al
e a di scu ss ão
p o s s í v el
da
da
uni vers itár io
bem com o
parte,
de
a rel aça o
de ba te
repertório
produt ore s,
r e l a ç ão
um
seg men to
de mass a
pensa r
c om m e i o
a este
de que mu it os
a
P a u lo
a ex pr es sa r
De outra me rc ad o
menc io ne i
a os
de
u n i v e r s i tá
"va ngu ard a
p au —
1 i sts" .
Em duas
de
para
um púb lic o
dencia
suas
relaçã o
de
ã
indúst ria
características: amplo
i mp or ,
a)
e bas tan te
através
cult ural, Sua
het er og ên eo
pro duç ão
e con su mo
cul tu ra l
br as il ei ra ,
e rn pa rt i c u l ar
possível
verificar
seguinte:
Em l ei ra
se
trib uiçao
o
primeiro
constitui r de
gêneros
lugar,
n um de
possibilidade
de m e c a n i s m o s
cultura l.
Assim ,
o
produ to
foram
fato
no
dife rent es
falar
Sua
te n-
p a d r õ e s de
caso
indústria
se to r
da
músico
meios
b)
de
diver sos,
seu
híbrido,
e
isoladas
da
í'onográ fico foi
popular
resul tado
da
brasj_ co n —
s ò c i o c u l t u rá i s .
Esta
hlb rid iza ção ,
possibil idade tos
da
lado,
de mas sa
que
se
no
divu lga do
popu lar,
constitui divulgação
pela
vímos
indústria que,
merc ado
de
música
estangeira
fato
esta
P or
que,
por
informação
fi m,
cont role
mon opo li st a
poucos
padrões
da o mais,
fato a
b a l hos, fins
de
dos
est rutu ra
consumo
artístico
da
indús tria
l anç ame nto s o
que 17 Q .
se
de
no
a es te
fon ogr áf ic a
grandes
pais, deu
um
No em
o
que
sua
origem a
a
gêneros
este
da
o
remú-
B r a s i l se a
novas
t r a ba 1 hos que, b r a si l e ir o s.
cresc ime nto
de massa,
cultural
na s
que
a
um
mãos
de
dete rmina dos
impostos.
po nto , t er
a pa rt ir vez,
so-
mesmo
trouxe
foi
mencionado ain-
tendid o,
"massi fica dos" , fe ch an do s e
por
redesde
caso
que
es -
intens ific ou se
permitia
ú lt im o
art ic ul a — ■
cult urais ,
a parti lhar
fossem
in te ns if ic ou
Isto,
bens
relacionar
que
de
com exp eri ên cia s
da dif usã o
control e
re la çã o
' 70 ,
da com un ic açã o
grupos,
Em
anos
discos,
v ez es ,
procuro use
da
u ns
unn
est range ira
e sof ist ic açã o quase
id en ti fi ca r
cultural.
de
e seg men—
pos sível
no m o m e n t o
grande
su a
da
p a ra
passar am
ã
â es tr ut ur a
indivíduos
a inda
regiões
instalação
num
in fo rm aç õe s; mes cla vam
p e la
distintas,
rel aci on ad a
ref ere
nos
nacional
A s s im ,
f oi
se
Foi
muit o
a n í ve l
p aí s.
que
país,
repres entad o
bastant e
ferente
no
no
acel erou
um me rca do
televisão
sica
ou tr o
l a do ,
a diferentes
Por
pecia lment e
ciais
se d i r i g i r brasileira.
proc ess o, de
out ro
população
co mu ni ca çã o
ção
de
por
ge ro u
da um
cri se
cada
vez
a novos
t ra
no
c i rc u i t o
setor, em par al e
U 2
lo
pára
des
divulgação
empresa s,
dente
de
ond e
de
ladas
três
de
poiavase
conhecido
posturas
A
com
formas
artísticas
b)
As
vangu ard as na
forma, p e lo um
podem
ser
bossa
receptor
en c on tr ad as Este uma
u ma
efe i tos
de
em
"e vo lu çã o" de
com os
trans —
t a nt o ,
preoc up açã o
a
maior
com o
código
A elas
val ore s
vimos
dif er en te s co nta va
t am —
de
ra ci o-
seguinte, de
mo me nt os
da
li ng ua ge m
a bossa
instrumento
a f az
"regred ir"
ãs
pop ular
b ras ile ira
e onde
seu
suc e sso
fren te
estas
te nda
a pr in cí pi o
moder nista da
que
ar te, da
i nf or ma çõ es d a m ú s i c a
carac terí stic as
canç ão
S ua
a
tradicionais.
ruptura s
popular,
conc epção
s u mi r m a i o r e s
o q ue
e
da mensagem.
gên er o
Num mo me nt o
da
i sc>
e p r o g r e ss o .
inco rpor ação
líticoso cial,
de
id entif ica ção
nova.
bu s cava
a se
fora m
e ra
Para
"populares"
através
da música
de
pre ocu pa ção
estéticas :
tern acio nal.
pú b i ico.
ind epen
pr ópr io
un iv er si tá ri a,
em
influência
os
gran
básicas:
cres ciment o
pela
f or ma çã o
específico s.
maior
festa
pelas
produçã o
cultural
político s
ass ocia da
em que
ao de bat e
conteúdos
da
ciona is
da
S ua
tória
s i ve
caso
e n g a ja d a :
No campo
do
o
incorporados
arte
a pr-iori
nalidade,
dên cias
dest acar
refer e
méd ia
inovaçõ es
foi
se
cla sse
a)
b ém
não
discos.
tores
é com
trabalhos
cab e
No que
missão
de
-
'Corn perí_o
MPB,
inclu
popu lar
nova
passa
de
crítica
formas
mais
ta mbém
a out ros
h i_s
i n— a as p o-
t ra di se manj_
se gm ent os do
! 43
c)
A ter ceir a
tro pic alí smo .
Por
mente
da
campo
no
um cód igo
um
la d o,
a
t r o p i c a l ia
ínovaçao estética,
con heci do
pelos
pe l a
n o"
"su bde sen vol vid o".
país
ir on ia
r aç ã o
(alegórica,
me nto
cons id er ad os
gajamen to, ra e i ona zova
frente
a b em da
t a nt o
de
"mau
quanto
ain da
pil ca nd o
pela
em pro pos ta s
col oc av a
Porém,
ela
Com
houve
uma
v e rd a d e )
de gêner os
gosto".
Ro mp en do
de
um
a
pro je to
de ma ior
s ua
tr op ic al ia
de
se
recupe mo —
c o m o e_n
versão
mais
se caracter_i_
cult ural
lib erd ade
com
"m od er -
naqu ele
tanto
( em
nova —
també m de
i st o,
ilus trad a
rupturas
i d é ia
com o m o d e r n i s m o
au sê nc ia
se
ser
ã própr ia
iza do r a e e v o l u c i o n i s t a ) ,
1
pode
pro pon do
ouvint es.
ca rac ter izo u num
te ndê nci a
d e f i n i d o , i_m
cri aç ao
a r t ís
ca .
A algumas Est as
num
conclusões
se
guagem
partir
situam
e
de
em doi s
massa
No que
se
in ic ia 1 m e n t e
observaçõ es,
respeito
e o da m a n e i r a
mercado
vem os
destas
"nova
nív eis:
como de
da
vem
bens
ref ere
ã
levantar
o
o da
fato
t r a b a l h os .
mas
nem
some nte
ã
se
à pro du çã o
dma rese
sempre
pr im ei ra
ironia
de com
Assim,
referem de
alguns
ao
de
que
sua
São de s ua
Paulo. sua
líjn
difus ão
linguagem, de
esta
produção
não
es téticos
c o-
carac ter ísti cas
aqui
padrões as
conj unt o
dos
trab alh os
,
a r t it a s .
ca ra ct er ís ti ca
pr es en te
de
fo rm ul a ç ão
for mu la çã o
muns
apont adas
musica"
e xtrai r
culturais.
como movimento,
diversos
possível
se d e s e n v o l v e n d o
se r c a r a c t e r i z a d a a os
fòi
na ma io ri a
a ser
dos
lev ant ada ,
tra bal hos .
Seu
r e f_e a 1
]lik
vo
mais
cação se
frequente
do
expressa
de
algun s do
outro
A o ; se re m
consti tua
ti r
as
relaç ões
sa,
como
com
lado,
uma
cultur a
para
s entim ent os
e
socied ade
do
"marginal"
reconhe ce
a
arte
de
retórica
que
e
compor
de
massa
neste
como
tema
um ele men to
de
pro cedime ntos
tudo
do
paródia
padrões,
a rtis tas
tanto
na
abre se
original.
esta
dupla
"nova
músi-
espa ço
para
Nisto,
com
vão
a cult ura
Barna bé,
relação,
ond e
sã o o r g a n i z a d a s
é
é
r e fl e — de
mas-
erudita.
flrrlgo
onde
nem
alguns
destes
de massa
melódi co,
se
espaço
cidades.
utilização
onde
Expressando
cultur a
na
negados
se
trab alh o
grande s
da
ainda
dos
e a m a s s i f i -
massa
sistema.
q ue
o
nas
de
abre
massi fic aç ão
vezes
trabalhos,
cultura
atitud e,
afas tame nto
por
Por ca ".
Esta
ind ivíduos
E s te se
própria
a própri a
dos
negação
a
consumo.
crit iqu e
tament o
ê
possível música
in for maç ões
a
perce ber
erudita,
temos
partir a
s ua
de
um
a
princípio
var ia s
da
per cusso
incor por açã o
pot adam ente
da
de
música
de
vanguarda.
Uma se
ã
hibr ldi zaç ao
massa,
resu ltado
cultura pl o, neros
outra
de
de da
mass ão
cara cte rís ti ca eleme nto s enorme
põ e
ao
de
a
s er
div ersas
qu ant ida de
dispor
de
ressa ltada
de
s eu
refere
ma ni fes ta çõe s
informação
público.
que
Como
de a
ex em -
podemos citar o trabalho de Itamar Assump ção que funde varios gêde
reggae.
músic a
popular.
Entre
es te s, o
samba,
o
rock
e
o
v o rnais cação se
fre que nte
do
consumo.
crit iqu e
tamento
expressa
de
alguns
Ao
serem
consti tua
tir
as
rela ções
sa,
como
com
u ma
de
melód ico,
e a m a s s i fi -
espaço
p ar a
sen tim ent os
que
e
compor
de
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cidades.
cultura
e socied ade
do
"marginal"
reconhec e
arte
de
como
tema
neste
um
el eme nto
de
massa
pro cedim entos
é par ódi a
na
"no va
mú s i -
espa ço
para
padrões,
abr e se
original
a rti sta s
esta
s ao
tanto
dupla
Bernabé,
Nisto,
com
a
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relação,
onde
org ani zad as
é possível da
t u do
vão
cult ura
r ef l e — de
mas-
erudita.
Arrigo
onde
alguns
destes
a
nem
retórica
Expressando
cultura
se
ainda
d os
utilização
l ad o ,
negados
se
tra balh o
abre
grandes
da
de mas sa
sistema.
q ue
o
na onde
Por out ro c a" .
nas
vezes
trabalhos,
do
atitude,
afast ament o
por
cult ura
mas sif ic aç ão
indivíduos
E s te se
Esta
a própria
dos
negação
é a próp ria
erudita,
informa ções
a
perc eber
ternos
parti r a
s ua
a
princípio
vári as
de um
da
per cuss o
inco rpo raç ão
not ada men te
da
dc
música
de
vanguarda.
Uma se
outra
ã hibr idi zaç ão
massa,
resu ltad o
cul tura pl o, neros
de
de da
mas sao
característica elementos enorme
põe
ao
a
ser
de div ersas
qua nti da de
dis por
ressaltada
de
de
s eu
refere
m anif es taç ões
inform ação
público.
que
Como
de a
exem-
podemos citar o trabalho de Itamar Assum pção que funde varios gêde
r e gg a e .
músic a
popular.
Entre
est es,o
s a m ba ,
o
rock
e
o
-
Por con cep çõe s pro post as ca
como
dor
fim,
evolut ivas neste
nível
P or lutiva te
da mú sic a
e
suas
da
n io
as
repr ese nta m
mús ica
popular.
Ao
d os
la
de m a s s a ,
cultur a
esquecidos
de
Em
na
um
de
U m a das se
co lo -
en qu an to
i n ov a
pro cur ar T al
uma
uma
visão
vi são
enco ntra
basta_n
ide nti fic ar
siste ma, ap oia do
evo -
um
si_s
seg und o
a
na
p r ó p r i a fa
de
renovaçã o
de
contrário ,
s eu
materiai s po r
ruptura
da com
"nova a
s ign ifi cad o
m ús i-
tra diçã o é o
de
re
c o l o c a d o s ã d i s p o s i ç ã o pe
vezes,
se
res gata m
ele ment os
tradição.
a como
dada
se
a
chegue
fatos
podem
pri meir o
trabalhos,
ainda
muito
com unic ação
em
se d e s e n v o l v e n d o idade
do
a afi rma çõe s ser
l u g ar ,
de
vem
pouca
resultado
i nd ep en de nt e
interesse,
presas
sua
que
alguns
pr od uç ão
ao
inten ção
onde
relação
Em destes
ap re se nt a
Rumo
popular.
diferentes
tra balh os,
possível
Porém,
que
,
popular.
proposta s
u ma
elaboração
deste s
t r o p i c a l ia,
o
se
a rt ist as
en toa çõ es.
Contudo, c a"
B ernabé,
expre ssa ndo
grupo,
-
popular.
também
pro ble ma,
do
de st es
da mús ica
da
cançao
ã canç ão
teórica
ao
l ad o,
do
sub ja ce nt e
pro duçã o
da
popu lar ,
int ere ssa nte
t e ma
la
outra
alg un s
e a de Arri go
segu int e
melódico
entr e
a respe ito
sentido
o mo me nt o
no
presisteim
U5
fenôm eno , mul to
a
difu são n i o se t o £
con clusiva s.
destacados.
o cre sc im en to de
di sc os
s ua
divu lga ção
e espetáculos
tímido, alguns
da
da
parte
deste s
• repe rcu ssã o atrav és
da
mu s ica i * , criou
d as
músicos.
gr ande s I st o
em — l ev o
■
1íj6
a crer onde
na
as
con st itu içã o
divers as
so
cons egu iss em
d es
grava dor as
P or destes
da
pelo
fato
No
caso
da
mas
mais
sentido vai
pelos
e meios
de
comun ica ção
deles
bossa
a q u al
ainda
la do ,
de
esta com
agora
nova,
se
vímos
difusão,
seu
Cabe
o mesmo
fenôme no
em
meios. não
que
de
fo r m a i s
Entre tant o,
é possí vel
se que r
a outro s
gran —
segme ntos.
s ua
ê uma
es bo çar
em
es qu ea t u o u no
p er gu nta r
mas si fic aç ao intensa
da
se
"nova
incorp oraç ão
per gun ta
um a
u ma
re pr es ent a-
forças,
portanto,
esta
t r az
i ntro duçã o
a out ras
aqui,
p e l as
origina i,
sua
aliad a
Br as il ,
test adas e,c a
repe rcu ssã o
meio
a
no
conexos.
di ri gir em que
seriam
incorporadas
maior
diluiç ão.
no momen to
gran des
trabalho
público
se o b s e r v a r
música"
de
pré s el et iv o
um
trabal hos
s ua
sistema
f o r ma s
amplos de
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propostas
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