2ª Edição
Lilian Daros Pescador
Apostila de Modelagem Desenvolvida pela Professora: Lilian Daros Pescador Professora de ensino Básico, Técnico e Tecnológico do campus Araranguá Para a Disciplina de Modelagem do Curso Técnico Produção em Moda A reprodução desta apostila deverá ser autorizada pelo IF-SC
MODELAGEM • • • • • • • • • • • • • • • •
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Introdução Histórico da modelagem Modelagem industrial Como tirar medidas Tabelas de medidas Saia justa, reta e evasê Saia de pregas Saia godê duplo Base vestido Base calça feminina Calça feminina malharia Base do corpo masculino Camisa social masculina Calça masculina Transferência de pence Blusa cigana Calça de agasalho sem costura lateral Collant de lycra Lingerie Alfaiataria blazer feminino Graduação
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Apostila de Modelagem Desenvolvida pela Professora: Lilian Daros Pescador Professora de ensino Básico, Técnico e Tecnológico do campus Araranguá Para a Disciplina de Modelagem do Curso Técnico Produção em Moda A reprodução desta apostila deverá ser autorizada pelo IF-SC
MODELAGEM • • • • • • • • • • • • • • • •
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Introdução Histórico da modelagem Modelagem industrial Como tirar medidas Tabelas de medidas Saia justa, reta e evasê Saia de pregas Saia godê duplo Base vestido Base calça feminina Calça feminina malharia Base do corpo masculino Camisa social masculina Calça masculina Transferência de pence Blusa cigana Calça de agasalho sem costura lateral Collant de lycra Lingerie Alfaiataria blazer feminino Graduação
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INTRODUÇÃO Através da evolução humana percebemos que a indumentária é utilizada para cobrir o corpo, seja porem questões sociais, culturais ou climáticas. A satisfação com certeza é o motivo mais forte. Adornar-se tem sido no decorrer dos séculos uma forma de expressão, de provocação ou atração. Já nos dias de hoje, as roupas são utilizadas como importante ferramenta de marketing pessoal, de acordo com a assimilação, necessidade, praticidade ou desejo de quem as usa. Passando por vários estágios de desenvolvimento, a modelagem passou a ser um departamento fundamental nas indústrias têxtil e de confecção, e os profissionais da área, necessitam cada vez mais atualizar seus conhecimentos e habilidades, juntamente com as novidades tecnológicas. Veremos as diretrizes básicas para a confecção de moldes para a indústria, teorias e práticas para o desenvolvimento das principais bases do vestuário, peça piloto, graduação, encaixe, risco, enfesto, corte, tabelas de medidas e ficha técnica.
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HISTÓRICO:
MODELAGEM
Foi por volta do século XII que ocorreu considerável melhoria de execução execução das vestimentas, vestimenta s, cabendo aos homens o oficio de cortador, que para chegarem ao título de mestres, se dedicavam de corpo e alma. No século XIII na Europa, praticou-se o corte em molde sob madeira fina, estes moldes foram executados pela 1ª vez por alfaiates franceses. Que o riscavam com prática e conheciment conhecimentoo de geometria e tinham o privilégio de cortar as vestimentas. A analise do corpo humano vem sendo feita desde as civilizações mais antigas, Polideto que era ligado às artes gregas, passando por Leonardo da Vinci, que aperfeiçoou os estudos da anatomia e da sua intima ligação à geometria. Molde é um diagrama geométrico, que após sua elaboração toma a forma do corpo. Modelagem são os detalhes e efeitos do modelo desejado e desenvolvido no molde. A partir de então a moda impõe modelos e trajes elaborados, resultando em modelagens complexas, exigindo o aprimoramento da arte. Surgindo assim o corte masculino e o feminino. Mesmo com a evolução da geometria na elaboração dos moldes, eram usadas apenas as medidas principais principais do corpo. As roupas eram quase todas cortadas e amarradas sobre o corpo da pessoa a quem se destinava a peça. A sociedade dos mestres costureiros de Paris, durante quase cem anos, barrou a introdução e uso de moldes pelas mulheres, que até então não passavam de modestas ajudantes de costura. Mais tarde, com evolução constante da moda e, o uso de tecidos mais delicados a mulher foi impondo-se, conseguindo o oficio de modelistas, executando os moldes e modelando-os como desejavam. Mas para que isto acontecesse, foi necessário um decreto dando autorização e legalizando o oficio desta arte, também as mulheres. Desde então, o oficio evoluiu muito, chegando à invenção dos primeiros teares mecânicos nos séculos XV e XVI. No século XVIII, Paris era a rainha da moda. Milão ditava a moda dos tecidos, lá se encontravam os maiores modelistas e modistas. Em 1675, a mulher impôs-se na categoria de modelista. Até nossos dias prossegue a dedicação tanto de homens como de mulheres na arte do vestuário.
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MODELAGEM INDUSTRIAL A modelagem em caráter industrial segue algumas etapas e regras próprias, diferente das técnicas usadas para modelar peças sob - medida, embora às diretrizes sejam basicamente as mesmas. Uma das diferenças consiste no fato de que o modelista trabalhará com padrões determinados, sendo necessário, portanto, utilizar-se de tabelas de medidas que se assemelham ao padrão médio do corpo, dentro de uma numeração pré-estabelecida.
É muito importante lembrar, que os moldes industriais exigem cuidados como marcação das costuras, indicação dos moldes das posições dos bolsos, botões, casas, pences, zíperes, sentido do fio do tecido, quantidade de vezes que será cortada à peça, referência, qual a parte da peça do molde. Outro ponto a ser destacado, é que na modelagem industrial os moldes são inteiros, isto é, não representam apenas a metade de cada peça como se faz na costura doméstica. Isso decorre do fato de que, cortando-se dezenas de peças de uma só vez, torna-se impraticável impraticáv el dobrar o tecido para efetuar o corte. Da mesma forma, as peças duplas (manga, frente, punhos, etc.), são sempre cortadas 2 vezes e não apenas uma. Os moldes básicos podem ser desenvolvidos desenvolvidos em papel pardo e após, testar o protótipo e efetuar as correções necessárias necessárias.. Isso considerando a modelagem feita f eita manualmente. No caso da indústria do vestuário que já tenha o sistema CAD/CAM ( Desenho Assistido por Computador e Manufatura Assistida por Computador ), ), implantado, a modelagem poderá ser
realizada diretamente no computador através do sistema. O 1° passo é criar as bases e então sobre elas, trabalhar os modelos desejados ou também, podem-se transferir moldes prontos para o computador, através de uma mesa digitalizadora, ou por fotografia digital. A partir do momento em que a modelagem estiver pronta, cria-se um arquivo para salválas. Assim, quando precisar criar um novo modelo, poderá se fazer uso dos traçados básicos já existentes e arquivados, bastando apenas, importá-los para a tela, abrí-los em um novo arquivo e manipulá-loss para fazer as devidas alterações até se chegar ao modelo desejado. Após aprovado o manipulá-lo protótipo e feita a graduação dos moldes, deve-se fazer o encaixe no sistema, que pode ser automático ou manual. Gabaritos São elementos considerados como guias, na linha de produção, confeccionados em papéis com espessura mais grossa, com a finalidade de não danificarem. Exemplos: passar bolsos, riscar lapelas, usa-se o gabaritos, para as peças ficarem com tamanhos iguais. Gabaritos que são de marcação, servem para indicar a posição correta de aplicar ou realizar detalhes que compõe o produto. 5
PODEMOS DISTINGUIR DOIS TIPOS DE MOLDES: SIMÉTRICOS E ASSIMÉTRICOS MOLDES SIMÉTRICOS: são aqueles que vestem os dois lados do corpo humano.
Importante: apenas por falta de espaço, os nomes das partes menores foram indicados por setas. Normalmente esses nomes ficam escritos na própria parte.
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MOLDES ASSIMÉTRICOS: são aqueles que vestem um só lado do corpo humano.
Como você pode ver a modelagem sempre traz por escrito, as seguintes referências básicas: •
Nome da peça (frente direita, frente esquerda, costas, etc...).
•
Tamanho da peça (T – 42 = TAMANHO 42)
•
Referência da peça (ex: 714)
•
Quantidade de vezes que a parte aparece na peça (1x, 2x, 1 par, etc...).
•
Sentido do fio.
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O U R E L A
O U R E L A
U R D U M E VIÉS 45°
TRAMA Você por certo notou que, entre as indicações escritas diretamente sobre as partes dos moldes, existem, entre outras, a palavra FIO que sempre acompanha uma linha reta com setas.
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Fio de urdimento: é aquele que, no tecido corre no sentido do seu comprimento; Fio de trama: é aquele que, no tecido corre no sentido da sua largura; Colunas: são seqüências de malhas que se vão superpondo umas as outras em sentido vertical; Carreiras: são seqüências de malhas dispostas lado a lado no sentido horizontal do tecido.
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O MODELISTA INDUSTRIAL O modelista é o profissional da moda que dentro de uma indústria do vestuário, interpreta os modelos dos croquis criados pelo estilista e os transforma em objeto concreto. Deste modelo serão produzidos milhares de outros, sendo por isso a responsabilidade deste profissional muito grande. A experiência, portanto, é essencial e só será adquirida através do trabalho prático. É indispensável para todos os profissionais deste ramo, estar atualizado sobre tendências de moda, novos materiais e processos tecnológicos, pois estes darão ao profissional a possibilidade de intervir na qualidade dos processos produtivos industriais. Para iniciar a modelagem de uma peça do vestuário, é preciso conhecer as formas anatômicas do corpo humano e o caimento dos tecidos, possuírem certa habilidade técnica e ter muita observação estética. Desde que se conheça o traçado básico, qualquer modelo torna-se uma decorrência da base. O traçado básico ou as bases dividem-se em bases “modeladas ao corpo ou bases amplas”. Na indústria do vestuário, o modelista é a peça chave da produção, pois o sucesso de uma coleção também depende da qualidade e do caimento de uma modelagem perfeita. Vele lembrar, que o conforto da roupa é primordial, e muitas vezes superando ate mesmo a beleza. O PROTÓTIPO E A PEÇA PILOTO Após receber a ficha técnica com o desenho a ser executado, o modelista realizará a primeira modelagem para ser testada. A peça é cortada e montada sob a supervisão do modelista, passando por um processo de avaliação, e arquivamento. Durante esta etapa, em que a peça do vestuário pode sofrer alterações, temos a peça-protótipo e após a provação, esta passa a ser chamada de peça-piloto. A peça piloto é que irá orientar toda a produção, as demais peças deverão ser exatamente iguais. Portanto, é essencial que ela seja perfeita. Nesta etapa, de transformação do protótipo em peça piloto (desde o traçado do molde até a confecção), a responsabilidade é unicamente do modelista. Mesmo que ele não costure, deve prestar assistência constante para que esta corresponda fielmente ao traçado por ele executado, partindo do modelo fornecido pelo estilista. Enquanto as peças que já estão em produção, pode ser confeccionado rapidamente, o protótipo precisa ser executado devagar, estudado, testado e aprovado. Pois será através dele, que os possíveis defeitos serão corrigidos, ou o momento no qual o estilista ainda pode requisitar mudanças, para melhor adaptá-lo de acordo com sua criação. 10
GRADUAÇÃO: Consiste em aumentar ou diminuir o molde base, seguindo a tabela de medidas para dar as devidas diferenças de tamanhos. ENCAIXE: É a distribuição de todas as partes do molde que compõe uma modelagem sobre o tecido ou sobre papel, aproveitando o máximo o tecido, diminuindo o desperdício, às vezes sendo um processo demorado. Esse também é conhecido como mapa de risco. RISCO: Risco é o mesmo que traço. Significa contornar os moldes distribuídos no encaixe. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DO TECIDO É necessária a pessoa que faz o encaixe dos moldes conhecerem profundamente o tecido que irá ser usado, pois existem características a cada tecido.
Tecido sem sentido determinado: significa dizer que as partes do molde poderão ser posicionadas (mantendo o fio) em qualquer sentido. Exemplos: tecido índigo blue, malha lisa, Oxford, etc... OBS: maior facilidade para encaixar.
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Tecido com sentido determinado: significa dizer que as partes do molde deverão ser posicionadas num só sentido.
Exemplos: veludo cotelê, veludo molhado, tecidos com estampas em um só sentido, etc..
Tecido sem sentido: é aquele que não modifica de cor ou tonalidade ao ser examinado. Ex: tricoline índigo. Tecido com sentido: muda de cor e tonalidade ao ser examinado. Ex: microfibra, cetim. Tecido com pé: o toque do desenho modifica de acordo com a inclinação de pêlos, estampas. Ex: tecidos de veludo e tecidos com estampas em um só sentido.
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ENFESTO: São as camadas sobrepostas de tecido umas sobre as outras, formando um bloco, sendo que o comprimento dessas folhas deve ser o mesmo do risco. Existem três métodos de enfestar: o manual, mecanizado e eletrônico. E dois tipos de enfesto, o par, onde o tecido é posicionado ora direito voltado para cima e voltado para baixo, o outro tipo é o enfesto impar, quando o tecido direito e sempre voltado para o mesmo lado. CORTE: O corte é uma etapa muito importante do processo produtivo, pois um erro nesta operação tem pouca possibilidade de ser reparado, representando perda parcial ou total do tecido e atraso na produção.
MÉTODOS DE CORTE Podemos dizer que existem três tipos de cortes: MANUAL MECÂNICO ELETRÔNICO Corte manual: A indústria não utiliza esse tipo de corte, devido a sua baixa produção. É usado somente para corte de peças para reposição (peças defeituosas). É feito com tesoura manual. Corte mecânico: É feito com o uso de máquinas. Essas máquinas podem ser:
Lâmina redonda (máquina de disco) Para enfestos de pouca altura (poucas folhas). Não permitem cortar bem as curvas muito acentuadas.
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Lâmina vertical (máquina faca) Para enfestos de grandes alturas. Permite cortar qualquer tipo de risco. Não é aconselhavel para enfestos baixos.
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Balancim (prensa) Permite melhor qualidade de corte com relação à forma. Não deve ser usado para grandes alturas devido à deformação do material. A construção das formas (gabaritos) custa mais em termos de consumo de material, devido à necessidade de deixar espaços adicionais entre os moldes para colocar as formas.
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Serra fita Esse método de corte pode ser usado junto com a máquina de faca para cortes onde a precisão é importante (ex: degolo de camisa). Também não é aconselhável para enfestos baixos. Toda a qualidade do corte depende da maneira de segurar as peças. (pinças, grampos etc..)
Raio laser Este sistema muito é muito avançado. Com uma esteira transportadora, pode-se fazer enfestos e corte simultaneamente. Tudo dirigido pelo computador. Todas as exigências de qualidade e de aproveitamento do material são satisfeitas.
Jato D’ água Para o corte é usado um jato líquido de alta pressão de 60.000 LBS/pol² (4,200 kg/cm²). Também é dirigido pelo computador, mas tem condições de cortar varias folhas de tecido. Tem as mesmas vantagens do sistema Laser.
Corte Automático (eletrônico) Faca vertical dirigida por computador. Mesmas vantagens que o sistema anterior.
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Máquina de marcar furos Serve para marcação de pences internas.
Etiquetagem e empacotamento Depois que as peças estiverem cortadas em pilhas, elas devem ser identificadas e separadas adequadamente para facilitar o manuseio durante as operações de costura. No corte as cores são cortadas todas juntas, mas depois estas devem ser separadas novamente para evitar mudanças continuas e excessivas da linha de costura. A tonalidade é outro problema. Dois rolos de tecidos da mesma cor têm tonalidades ligeiramente diferentes o que só se nota quando são colocadas juntas.
Outros acessórios utilizados no corte: grampo para enfesto, garras, barras de ferro, pinças, luva protetora de aço, etiquetadores, cola e fitas adesivas para a fixação dos riscos, etc...
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FICHA TÉCNICA: É um documento descritivo das peças em uma confecção. Sua funcionalidade vem desde o desenvolvimento do produto até a sua expedição, passando pela pilotagem, montagem, corte, costura acabamento e outros. O desenho técnico faz parceria com os dados do documento. A partir deles o setor de produção visualizará detalhes da peça como pespontos, pences, que às vezes costumam passarem despercebidos, por não entender melhor a montagem da peça. O uso da seqüência operacional também ajuda na melhoria e agilidade da produção. Todos os processos pelo qual a peça passará, por ordem de montagem e a máquina que será utilizada, poupando tempo e trabalho de supervisores e modelista. A ficha técnica também vem servir na organização dos moldes. Pelo desenho ou pelo ano será fácil identificar qual o molde ele pertence, qual o tecido foi utilizado, aviamentos, de qual fornecedor foram adquiridos, quantas peças foram produzidas, qual a coleção, quantas partes possuem a modelagem, nome do modelista, grade, tamanho, e outras informações que devem ser ajustados à necessidade de cada empresa.
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USO DA RÉGUA DE ALFAIATE E CURVA FRANCESA
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COMO TIRAR MEDIDAS Na modelagem industrial, as medidas são padronizadas, mas é sempre bom saber como elas são tiradas. MEDIDAS HORIZONTAIS OU DE CIRCUNFERÊNCIA. 1. PESCOÇO OU DEGOLO: passe a fita métrica ao redor da base do pescoço, na depressão da laringe. 2. OMBRO: medir da base do pescoço até a articulação do ombro. 3. COSTADO OU ESPALDA: medir de extremo a extremo entre o termino de um ombro e inicio do braço. Com os braços cruzados, medir a distancia entre as axilas. 4. BUSTO / TORAX: passar a fita métrica ao redor da parte mais saliente do busto e das costas, nas omoplatas. 5. CINTURA: passar a fita métrica ao redor do ponto mais côncavo da cintura. 6. QUADRIL: contornar a parte mais saliente na altura das nádegas. 7. PUNHO: na linha da articulação para modelagens muito ajustadas. Para tecido plano, tomar a medida de 4 cm abaixo da articulação do punho. 8. LARGURA DO BRAÇO: medir a largura do braço o mais próximo possível da axila. 9. LARGURA DO JOELHO: passe a fita ao redor do joelho. 10. SEPARAÇÃO DO BUSTO: medir de um mamilo a outro. Será utilizada para modelagens onde o busto é marcado. Também para malharia e moda íntima. 11. CIRCUNFERÊNCIA DA CABEÇA: medir o contorno da cabeça na altura das sobrancelhas. MEDIDAS VERTICAIS OU DE COMPRIMENTO 12. ALTURA DE BUSTO: toma-se da base do pescoço até o mamilo. 13. ALTURA DE CINTURA FRENTE: medir da base mais alta do ombro na base do pescoço, deixando a fita cair naturalmente até a cintura, passando pelo ponto mais elevado do busto. 14. ALTURA DA CINTURA COSTAS: medir da base mais alta do ombro na base do pescoço até a cintura. 15. ALTURA DA CAVA: tomar a medida da base do pescoço até um ponto abaixo do “gancho” do braço (aproximadamente 3,5). 22
16. ALTURA DE QUADRIL: medir da cintura até a parte mais saliente do quadril (aproximadamente a 20 cm abaixo da cintura). 17. ALTURA DO GANCHO: com a pessoa sentada em base plana, medir da linha da cintura, pela lateral, até o assento. 18. ALTURA DE ENTREPERNAS: toma-se da altura máxima entrepernas até a circulação do tornozelo. 19. ALTURA DO JOELHO: da cintura até a altura do ponto de flexão do joelho, pela lateral. 20. ALTURA DA MANGA: medir do osso do ombro até o osso do punho passando pelo cotovelo. (a pessoa deverá estar com a mão na cintura). 21. COMPRIMENTO DA CALÇA: soma-se a altura de gancho + entrepernas. Muitos usam a medida da base da cintura até o tornozelo, pela lateral.
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TABELA DE MEDIDAS MASCULINA TAMANHOS TÓRAX CINTURA QUADRIL COLARINHO PUNHO ALT. COSTAS LARG. COSTAS COMP. MANGA COMP. CALÇA ALT. ENTREPERNAS ALT. GANCHO ALT. JOELHO
TAMANHOS BUSTO CINTURA QUADRIL COMP. CORPO COSTAS ALT. SEIO COMP. MANGA COMP. MANGA CURTA COMP. MANGA 3/4 CONTORNO BRAÇO PUNHO COMP. CALÇA BOCA CALÇA COMP. SAIA COMP. MINI SAIA OMBRO PENCE DEGOLO CAIDA OMBRO ALT. GANCHO LARG. JOELHO
36 88 72 88 36 21 44,5 39 60,5 107 84,25 22,75 61,5
38 92 76 92 38 22 45 40 61 108 84,5 23,5 62
40 96 80 96 40 23 45,5 41 61,5 109 84,75 24,25 62,5
TABELA DE MEDIDAS FEMININA 38 40 42 44 84 88 92 96 64 68 72 76 90 94 98 102 38 40 42 44 36 37 38 39 23,5 24 24,5 25 55 56 57 58 22 23 24 25 40 41 42 43 32 33 34 35 20 20,5 21 21,5 106 108 110 112 26 27 28 29 54 55 56 57 38 39 40 41 12 12 12 12,5 5 5 6 6 6,5 6,6 6,8 7 4,7 4,8 4,9 5 24 25 26 27 38 40 42 44
42 100 84 100 42 24 46 42 62 110 85 25 63,
44 104 88 104 44 25 46,5 43 62,5 111 85,25 25,75 63,5
46 108 92 108 46 26 47 44 63 112 85,5 26,5 64
46 100 82 106 46 40 25,5 59 26 44 36 22 113 30 58 42 13 7 7,1 5,1 28 46
48 106 88 112 48 41 26 60 27 45 38 22,5 114 31 59 43 13,5 7 7,3 5,2 29 48
50 112 94 118 50 42 26,5 61 28 46 40 23 115 32 60 44 14 8 7,5 5,3 30 50
52 118 100 124 52 43 27 62 29 47 42 23,5 116 33 61 45 14,5 8 7,6 5,3 31 52
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EXERCÍCIOS COM ESQUADROS •
Construa um quadrado de 10X10cm, com auxilio do par de esquadros. Dividir a linha base em 10 partes iguais. Sobre estes pontos, traçar linhas paralelas verticalmente.
•
O mesmo quadrado anterior, porem dividido em partes iguais a linha lateral horizontalmente.
•
O mesmo quadrado dividir a linha base a 45° paralelas em 10 partes iguais.
TABELA DE MEDIDAS – ABNT Roupas masculinas Camisa social, esporte e similares. Medidas do pescoço tamanhos
33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 0
1
2
3
4
5
-
PP
P
M
G
GG
Passa-se a fita métrica acima da sétima vértebra cervical, na frente na depressão da laringe.
Medidas do tórax tamanhos
76 80 84 88 92 96 100 104 108 112 38 40 42 44 46 48 50 PP
P
M
52 54 56 G
GG
Passa-se a fita métrica sobre as omoplatas, abaixo das axilas e pela maior saliência do peito.
Medidas da cintura tamanhos
68 72 76 80 84 88 92 96 100 104 34 36 38 40 42 44 46 PP
P
M
48 50 52 G
GG
Passa-se a fita métrica pelo ponto mais côncavo da cintura. 26
Roupas femininas Blusas, blazers, camisetas, vestidos, sutiãs, biquínis, maiôs, colans, e similares.
Medidas do busto tamanhos
68 72 76 80 84 88 92 96 100 34
36
38
PP
40
42
P
44 M
46
48 G
50 GG
Passa-se a fita métrica sobre as omoplatas, abaixo das axilas e sobre a parte mais saliente do busto.
Roupas infantis Camisas, camisetas, agasalhos, jaquetas, vestidos, sutiãs, biquínis, maiôs e similares.
Medidas do tórax tamanhos
53
57
61
65
69
73
2
4
6
8
10
12
P
M
G
Passa-se a fita métrica sobre as omoplatas, abaixo das axilas e acima do peito. Calças, bermudas, saias, jardineiras, calcinhas, cuecas, sungas e similares.
Medidas da cintura tamanhos
52
54
56
59
62
65
2
4
6
8
10
12
P
M
G
Passa-se a fita métrica pelo ponto mais côncavo da cintura.
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SAIA RETA, JUSTA E EVASÊ.
A - B = 1/4 do quadril; A - C = comprimento da saia; A - D = altura do quadril; A - A1 = ¼ da cintura mais 3 cm para pence; A - A2 = descer 1 cm costas; A - A3 = descer 2 cm frente; C - C1 = mesma medida de A à B; C1 - C2 = 1,5 cm saia justa; C1 - C3 = 5 cm saia evasê; C3 - C4 = 2 cm; A - E = ½ de A à A1; E - F = 12 cm (profundidade da pence); E - E1 = 1,5 cm; E - E2 = 1,5 cm.
SAIA GODÊ DUPLO
A – B = A – C = 1/6 da medida da cintura menos 0,5 cm; B – D = C – E = comprimento da saia.
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SAIA PREGUEADA
A – B = comprimento desejado; A – C e B – D = triplo da medida da cintura (72 x 3 = 216 cm, para o tamanho 42); C–D=A–B Para fazer as marcações no molde, divida 1 medida da cintura pela quantidade de pregas desejada. (ex: 20 pregas = 72 / 20 = 3,6cm que é a largura da prega); Dividir as outras 2 medidas da cintura pelo mesmo número de pregas. (ex: 144 / 20 = 7,2cm que é a profundidade de cada prega). BASE DO VESTIDO
COSTAS: A – B = ½ da largura das costas; A – C = comprimento do corpo menos 3 cm do pence da frente; C – D = altura do quadril; C – F = comprimento da saia; A – A1 = ½ da largura das costas; Esquadrar A1 e criar o ponto B1; A – A2 = 1/6 da largura das costas mais 1 cm; A2 – A3 = 2 cm para todos os tamanhos; A1 – A4 = ½ da largura do decote menos 2 cm; B – B2 = ¼ da largura do busto; 29
C – C1 = ¼ da largura da cintura mais 3 cm para pence; C – C2 = ½ de C – C1; C2 – C3 = 1,5 cm; C2 – C4 = 1,5 cm; C2 – C5 = 13 cm; C2 – C6 = 4 cm abaixo da linha B; D – D1 = ¼ do quadril, esquadrar D1; FRENTE: A – B = ½ da largura das costas; A – C = comprimento do corpo; A – E = altura do busto; C – D = altura do quadril; C – F = comprimento da saia; A – A1 = ¼ da medida do busto mais 2,5 cm dividido por 3 x 2; Ex: 92/4 = 23+2,5=25,5/3 = 8.5 x 2 = 17 cm. Esquadrar A1 e criar ponto B1; A1 – A2 = 3 cm; A – A3 = 1/6 da largura das costas; A – A4 = 1/6 da largura das costas mais 1 cm; A3 – G = medida do ombro das costas passando pelo ponto A2; B – B2 = ¼ da largura do busto; B1 – B3 = mesma medida de B1 a B2; Esquadrar B2 até a linha E, criar o ponto E1; C – C1 = ¼ da cintura +3 cm; C – C2 = ½ de C a C1; C2 – C3, C2 – C4 = 1,5 cm. para a pence; C2 – C5 = 13 cm; C2 – C6 = 3 cm abaixo da linha E2; E2 – E3 = 3 cm; E1 – E4 = 3 cm para pence lateral; D – D1 = ¼ do quadril; MANGA: A – B = ½ da largura das costas; A – C = comprimento da manga; B – D = ½ da largura das costas menos 6 cm; Ligar A – D; A – E = ½ de A – D; A – F = ½ de A – E;
D – G = ½ de E – D; F – F1 = 2 cm; G – C1 = 1 cm; C – G1 = ½ da largura do punho; G1-G2 = 1 cm.
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BASE CALÇA FEMININA
FRENTE: Construir um retângulo com as seguintes medidas: A – B = C – D = ¼ do quadril; A – C = B – D = comprimento da calça, 110 cm; Descer de A e B = 26 cm, marcar os pontos 1 e 2; Do ponto 1 sair e subir 1/20 do quadril = 4,9 marcar os pontos 3 e 4 Do ponto A entrar 1 cm, ponto 5; Do ponto 5 ¼ da cintura mais 3 cm da pence = 21 cm, ponto 6; ½ de 3 – 2 = fio. Esquadrar, achar os pontos 7, 8, 9; Do ponto 7 sair 1,5 cm para cada lado; Do ponto 7 descer 12 cm; Do ponto 8 descer 37 cm, ponto 10, altura do joelho; Esquadrar ponto 10 e marcar os pontos 11 e 12; Do ponto 10 para cada lado ¼ da largura do joelho menos 1 cm = 9,5, pontos 13 e 14; Do ponto 9 para cada lado ¼ da boca da calça mais 1 cm = 8 pontos15 e16; BRAGUILHA: 4 x 21 cm. COSTAS: Seguir os 3 primeiros passos da frente; Do ponto 1 sair 1/10 do quadril = 9,8 ponto 3; Do ponto 1 subir 5 cm, ponto 4; Do ponto 3 sair 3 cm ponto 5; ½ de 5 – 2 = fio. Esquadrar, achar pontos 6, 7, 8; No ponto A entrar 3 cm, ponto 9; No ponto 9 subir 3 cm, ponto 10; Do ponto 10 até a cintura 21 cm, ponto 11; ½ de 10 – 11, ponto12; No ponto 12 sair 1,5 para cada lado, e descer 12 cm, para pence; Do ponto 3 descer 0,5cm, ponto 13; Do ponto 7 descer 37 cm, ponto14, altura do joelho; Esquadrar ponto 14 e achar pontos 15 e 16; Do ponto 14 sair para cada lado 11,5 cm, pontos 17 e 18. Do ponto 8 sair para cada lado 10.5 cm, pontos 19 e 20; CÓS: ½ da cintura + 3 cm x 10 cm. 31
BASE CALÇA FEMININA MALHARIA
FRENTE: Construir um retângulo com as seguintes medidas: A – B = C – D = ¼ do quadril; A – C = B – D = comprimento da calça, 100 cm; ½ de A – B e C – D = pontos 1 e 2, unir em reta. (fio) A – 3 = altura do quadril; A – 4 = 2,5cm; A – 5 e B – 6 = altura do gancho; 6 – 7 = 1/8 de A – B; B – 8 = 2 cm; 6 – 9 = 6 cm; 5 – 10 = 33,5 cm, altura do joelho; 2 – 12 e 2 – 13 = ¼ da boca da calça; Unir 5 – 12 e 6 – 13 marcar ponto 14; Unir em curva 7 – 14. COSTAS: Sobre o diagrama da frente marque: B – 15 = 2, 5 cm; 15 – 16 = 2 cm 6 – 17 = 8 cm; B – 18 = 18cm; 17 – 19 = 0,5 cm; 13 – 20 = 2 cm.
32
BASE DO CORPO MASCULINO
A – A1 = ½ tórax; A – B = altura das costas + 2,5 cm; B – B1 = A – A1; A1 – B1 = A – B; A – C = ¼ da metade do tórax + 12,5 cm; A1 – C1 = A – C; A – A2 = ¼ da metade do tórax + 8,5 cm; C – C2 = A – A2; A1 – A3 = A – A2; B – B2 = ½ da medida de B – B1; C – C4 = B – B2; A – D = 2,5 cm; A – A4 = ¼ do colarinho menos 3 cm; A2 – E = 4,5cm; Ligar A4 e E, em linha reta, prolongando; E – E1 = 1,5 cm; C2 – F = 1/6 da metade do tórax; A1 – G = ¼ do colarinho menos 2,5 cm; G – G1 = A1 – A5; Ligar G1 e A1 em reta; G1 – G2 = 3 cm; A3 – H = 4,5 cm; Ligar A5 e H em linha reta prolongando; H – H1 = 1,5 cm; C3 – J = 1/3 da medida C4 – H; J – J1 = 1,5 cm; C3 – J2 = 1,5 cm; B – B3 = ½ da metade da cintura; B1 – B4 = ½ da metade da cintura; Unir em curva os pontos: (A4 – D), (A5 – G2 – G), (E1 – F – C4 – J2 – J1 – H1); MANGA: Contorno da cava = 46 cm; A – A1 = ¾ do contorno da cava + 2,5 cm; A – B = comprimento da manga; B – B1 = A – A1; A – C = ¼ do contorno da cava + 2 cm; A1 – C1 = A – C; A – D = ½ do comprimento da manga + 5 cm; A1 – D1 = A – D; A – A2 = ½ de A – A1; 33
B – B2 = A – A2; Ligar o ponto A2 aos pontos C e C1 em reta; A – A3 = ½ de A – A2; C – C3 = A – A4; C1 – C4 = A1 – A4; Ligar os pontos A3 a C3 e A4 a C4 em reta, no cruzamento marcar os pontos E e F; E – E1 = ½ de E – C; E – E2 = 2 cm e unir em reta os pontos E1 e E2; F – F1 = ½ de F – C1; F – F3 = 0,5 cm; Ligar os pontos F2 e F3 em reta; B2 – B3 e B2 – B4= ½ do punho; Ligar os pontos C a B3 e C1 a B4 em reta; B2 – B5 = ½ de B2 – B3; B2 – B6 = ½ de B2 – B4; B5 – B7 = 1 cm; B6 – B8 = 1 cm. CAMISA SOCIAL MASCULINA
Copiar a base das costas do corpo, a direita do papel, deixando aproximadamente 5 cm de margem; Prolongar as linhas da cava e da cintura para a esquerda, a partir da lateral nos pontos A e B. A – A1 = B – B1 = Metade da folga no tórax; Copiar a base da frente, encostando a lateral nos dois pontos marcados; Dividir o espaço entre a frente e as costas na metade; A – A2 = B – B2 = ½ de A – A1; Marcar o comprimento total da camisa no centro das costas; C – D = 80 cm; Esquadrar para formar a linha da barra, determinando os pontos D1 e D; E prolongar o centro da frente até o ponto D1; Prolongar a linha do ombro frente e costas dando o aumento do ombro desejado; E1 – E2 = E4 – E5 = 1,5 cm; Marcar 3 cm no degolo e na cava da frente para transferir a linha do ombro para a parte da frente; E3 – F = E4 – F = 3 cm; Traçar a nova linha do ombro ligando F – F1 em reta prolongando 1,5 cm até F2; Marcar o rebaixamento da cava com aproximadamente ¾ do aumento de 5 cm dado na lateral; Ex: A2 – A3 = ¾ da medida A – A2 = 3,75 cm; Na linha da cintura marcar os pontos B3 e B4 para acinturar na lateral; B2 – B3 = B2 – B4 = 1,5 cm; 34
Desenhar a cava passando pelos pontos E5, F2, A3, E2; Marcar a altura da pala C – C1 = 6 cm; Traçar uma linha horizontal, para a esquerda, a partir do ponto C1 e determinar o ponto C2 no encontro com a linha da cava; Ligar os pontos A3, B3 e D2 e os pontos A3, B4 e D2 com curvas; Eliminar da parte da frente os pontos E3 – E5, adicionando essa medida na parte do ombro das costas; Marcar uma pence entre a pala e a parte das costas C2 – C3 = 1,5 e C2 – C4 = 10 cm; Marcar a prega do meio das costas com 3 cm de largura, C1 – C5 = 3 cm; Ligar o ponto C5 ao ponto D, com uma reta, formando nova linha do centro das costas; Transpasse para botões: 1,5 cm + 3,5cm + 3,5cm; Marcar o arredondamento da barra na lateral (fralda) com 5 cm, D2 – D3 = D2 – D4 = 5 cm; MANGA: Copiar a base da manga da base do corpo; Prolongar em linha reta, a linha que passa nos pontos A e A1, nos dois lados; Marcar, na diagonal, a partir do ponto A2 em direção ao prolongamento de A e A1, a metade da medida do contorno da cava menos 0,5 cm respectivamente 26 cm; A2 – C = ½ do contorno da cava - 0,5 cm = 26 cm; A2 – C1 = medida A2 – C; Diminuir a medida da manga em 5,5 cm que corresponde à largura do punho que será costurado a manga; Desenhar o retângulo da manga passando pelos pontos A2, C, B2, e C. Determinar os pontos A, B, B1 e A1. Marcar as pregas da manga, com 3 cm cada uma. A 1ª prega é marcada com metade para cada lado do centro da manga, e a distancia entre as duas é de 2 cm; A abertura da carcela é marcada na metade do lado das costas da manga com 12 cm de comprimento; COLARINHO: Traçar um retângulo para o pé de gola com as seguintes medidas A – A1 = ½ do pescoço + 2,5 cm; A – B = altura do é de gola 3 cm + 1 cm; B – B1 = A – A1; A1 – B1 = A – B; A – A2 = ½ do pescoço; B – B2 = A – A2; A – C = A1 – C1 = 1 cm; A1 – A2 = B1 –B2 = 2,5 cm; Unir os pontos C – C1 e A2 – B2 em reta; B – B3 = C – C2 = 5 cm; B2 – B4 = 1 cm; Unir os pontos B3 – B4 e C2 – A2 em curva suave; A2 – A3 = 2,5 cm; Ligar o ponto C1 aos pontos B4 – A3 em curvas formando a tapeta do pé de gola; Definir a gola, traçar um retângulo com as seguintes medidas, D – D1 = ½ do pescoço; D – E = altura da gola 4,5cm + 1 cm; E – E1 = D – D1; D1 – E1 = D – E; E1 – E2 = E2 – E3 = 1 cm; E – E4 = F – F2 = 5 cm; Ligar o ponto D1 – E3 em reta, e os pontos E4 –E3 e F2 – D1 em curva suave; 35
CARCELA: Traçar um retângulo com as seguintes medidas: A – A1 e B – B1= 6 cm A – B = A1 – B1 = 18 cm; A – A2 e A – C = 2 cm; A1 – D = 4 cm; PUNHO: Traçar um retângulo com seguintes medidas: A – A1 e B – B1 = 25 cm; A – B e A – B1 = 5,5 cm; B – C = B – B2 = 2 cm; B1 – C1 = B1 – B3 = 2 cm; Algumas partes da camisa necessitam de entretela para ficarem mais firmes, são elas:
Pé de gola; Gola; Punho; Traspasse da frente.
36
CALÇA MASCULINA
FRENTE: A – A1 e B – B1 = ½ da metade do quadril menos 0,5 cm; A – B = A1 – B1 = 110 cm; A – C e A1 – C1 = altura do gancho, 3/8 da metade do quadril mais 6,25 cm = 25 cm. Unir em reta; A – D e A1 – D1 = altura do joelho, ½ do comprimento da calça mais 8 cm = 63 cm. Unir em reta; C – E e C1 – E1 = 1/3 da medida A – C = 8,3 cm. Unir em reta; A1 – A2 = 1,5 cm; Ligar os ponto A2 e E1 em reta; A2 – A3 = 1 cm; A2 – A4 = ½ da metade da cintura = 21 cm; C1 – C2 = 1/10 da metade do quadril = 5 cm; C – F e D – F1 = ½ de C – C1 = 12,25; Unir em reta os pontos F – F1 e prolongar em todo o retângulo, determinando o ponto F2; Unir os pontos dando a forma da calça; COSTAS: A parte das costas é traçada em cima da parte da frente; Por isso para ficar mais fácil use uma caneta colorida em todo o contorno da frente; A1 – A5 = 1/10 da metade do quadril = 5 cm; Ligar os pontos C1 e A5 em reta determinado o ponto E3 na intercessão com a linha E; A5 – A6 = 1/10 da metade do quadril menos 0.5 cm; A6 – A7 = ½ da metade da cintura + 2 cm = 23 cm; Para achar o ponto A7, prolongar a reta A4, e encontrar 23 cm; A6 – P = ½ de A6 – A7; P – P1 = esquadrar 10 cm; P – P2 e P – P3 = 1 cm, para formar a pence; B – B2 e D – D2 = 2 cm; D2 – G = ½ de D – C; B1 – B3 = D1 – D3 = 2 cm; Unir os pontos formando o traçado da parte das costas.
37
TRANFERÊNCIAS DE PENCES O traçado da base da frente do corpo feminino possui duas pences. Essas duas pences, quando fechadas, formam o bojo necessário para vestir o busto, sem provocar nenhuma sobra de tecido ao seu redor. Isto é, não haverá sobras de tecido nas cavas, nem no decote, nem na cintura, etc.. Contudo nem sempre desejamos que uma roupa possua duas pences nas posições que estão colocadas na base. Para isso lançamos mão da transferência de pences, que consiste em transformar as duas pences existentes em outras, nas posições que desejamos, porém produzindo o mesmo bojo. Podemos, por exemplo, transformar as duas pences em uma só, fechando a pence que desejamos eliminar, aumentando consequentemente à profundidade da outra. PENCE VERTICAL
Fechamos a pence lateral (horizontal) e consequentemente a pence da cintura (vertical) aumentará de profundidade. Esta é uma boa posição de pence para trabalharmos como base, pois deixa livre de divisões o decote, o ombro e a lateral, facilitando a interpretação da maioria dos formatos de decotes e cavas. PENCE HORIZONTAL
38
Fechamos a pence da cintura (vertical), aumentando com isso a pence lateral (horizontal). Caso desejarmos pences em outras posições quaisquer é só marcarmos um segmento de reta na posição onde iremos colocar a pence. Esse segmento deve sempre ter como uma das extremidades o ponto O. Em seguida fechamos as outras pences que existiam anteriormente. Feito isso a nova pence se abrirá automaticamente. PENCE INCLINADA
Ligamos em linha reta o ponto O ao ponto de encontro da linha da cintura com a linha lateral. Em seguida, cortamos nessa linha e fechamos as pences anteriores, abrindo automaticamente à nova pence inclinada. Com isso fica claro que podemos colocar as pences da base na posição que quisermos, contando que não alteremos nem para mais, nem para menos o volume do bojo produzido por elas. Quando as pences já estiverem na posição em que vão aparecer na roupa é necessário diminuirmos um pouco o comprimento delas para não terminarem exatamente no ponto O, formando uma ponta. Essa distancia do ponto O deve ficar entre 1,5 cm e 2,5 cm.
39
RECORTES Podemos também criar recortes que passem pela ponta das pences e com isso é possível transferi-las e essas ficarão escondidas nesses recortes. Uma das vantagens dos recortes sobre as pences é que podemos arredondar as pontas formadas ao recortarmos o molde e fecharmos as pences produzindo, assim, uma forma, mas arredondada e menos pontuda para o busto. A seguir vejamos três exemplos de recortes exemplificados nas figuras. O procedimento é semelhante ao da transferência de pences a não ser pelo fato de recortarmos o molde em duas ou mais partes dependendo do desenho do recorte escolhido. RECORTE VERTICAL
RECORTE CURVO
RECORTE HORIZONTAL
40
BLUSA CIGANA (TECIDO OU MALHA)
TAMANHOS
TABELA DE MEDIDAS P M
G
Comprimento da blusa
56
58
60
Busto
106
168
176
Altura da cava
19
18
17
Ombro
23
25
27
Boca da manga
24
28
32
Profundidade do decote
7
9
11
Largura do decote
30
31
32
A – B = quarta parte do busto; A – C = comprimento da blusa; C – D = A – B; B – D = A – C; A – E = largura do decote; E – F = 2 cm; A – G = profundidade do decote; F – H = ombro; H – I = boca da manga; D – J = altura da cava. Caída de ombro: subir do ponto G, 2cm e descer do ponto H, 2cm.
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CALÇA DE AGASALHO SEM COSTURA LATERAL
TABELA DE MEDIDAS TAMANHOS
PP
P
M
G
GG
Cintura
86
90
98
106
114
Quadril
96
100
108
116
124
Comprimento total
100
102
106
108
110
Boca da perna (estreita)
16
16
17
17
17
Boca da perna (larga)
19
19
20
20
21
Largura do punho
12
12
12
12
12
A – B = metade do quadril; A – C = comprimento total; C – D = A – B; B – D = A – C; A – E = E – B = metade de A – B, ou seja, ¼ do quadril; C – F = A – E; F – D = E – B; A – G =3 cm; G – H = 3 cm; H – I = metade da cintura; A – J e B – K = 1/6 do quadril mais 12 cm; Ligar J a K deixando ultrapassar dos dois lados; J – L = décima parte do quadril mais 2 cm; K – M = vigésima parte do quadril mais 2 cm; K – N = vigésima parte do quadril; F – O e F – P = boca da perna; Ligar o ponto M ao P com curva de alfaiate, achando o entre pernas da frente; Ligar o ponto O ao L com curva de alfaiate, achando o entre pernas das costas; Medir entre pernas das costas com fita métrica, e colocar a mesma medida no entre pernas da frente, medindo a partir do ponto P, achando o ponto R onde terminar a medida de L – O; Ligar o ponto L ao ponto H, passando pelo ponto G em curva, formando o gancho de trás; Ligar o ponto R ao ponto I passando pelo ponto N, formando o gancho da frente. 42
COLLANT DE LYCRA
TABELA DE MEDIDAS TAMANHOS
PP
P
M
G
Busto
70
74
78
82
Quadril
74
78
84
90
Altura da cava
16
18
19
20
Altura da cintura
32
34
36
38
Altura do quadril
42
44
46
48
Comprimento total
64
68
70
72
Comprimento manga longa
48
50
53
54
Boca manga longa
14
14
15
16
Comprimento manga curta
15
17
19
20
Largura manga
28
30
32
34
Boca manga curta
22
24
26
28
Entre pernas
7
7
8
8
Ombro
8
9
10
11
Largura decote
12
13
14
15
Profundidade decote frente
10
10
10
10
Profundidade decote costas
20
20
21
21
cintura
48
52
56
60
A – B = quarta parte dos quadris; A – C = comprimento total; A – D = altura da cava; A – E = altura da cintura; A – F = altura do quadril; A – I = metade da largura do decote; I – J = ombro; 43
J – N = descer 2 cm; D – H = quarta parte do busto; E – G = quarta parte da cintura; C – V = subir 2 cm nas costas C – T = V – W = metade do entre pernas; A – O = A – P = profundidade do decote frente e costa; MANGA A – B = metade da largura da manga; A – C = comprimento da manga; A – E = descer 5 cm; C – D = metade da boca da manga.
SUNGA DE PRAIA
TAMANHOS
TABELA DE MEDIDAS 38 40 42 44 46 48 50
52
1ª altura
28 29 30 32
39 39,5
2ª altura
12 12 12 13 13,5 14 14,5 15
Quadril
78 80 82 84 86 88 92 94 96
Cintura
68 70 72 74
76
80
84
86
88
Entre pernas
10 10 10 10
10
12
12
13
13
34
36
38
54 16
A – B = quarta parte do quadril; A – C = 1ª altura; B – D = 2ª altura; A – E = descer 2 cm; A – F = quarta parte da cintura; C – G = metade do entre pernas; C – H = subir 2 cm; H – I = metade do entre pernas.
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CALCINHA DE LYCRA
TABELA DE MEDIDAS TAMANHOS
P
M
G
1ª altura costas
25
26
27
2ª altura
23
24
25
3ª altura
8
9
10
Quadril
66
70
74
Cintura
56
60
64
Entre pernas frente
7
8
9
Entre pernas costas
13
13,5
14
Comprimento da nesga
12
13
14
A – B = quarta parte do quadril; A – C = quarta parte da cintura; A – H = descer 2 cm; A – D = 3ª altura; A – F = 2ª altura; A – E = 1ª altura; F – G = metade do entre pernas frente; E – K = metade do entre pernas costas; E – I = comprimento da nesga; I – J = F – G.
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BLAZER FEMININO
MEDIDAS TAMANHO 42. Comprimento total: 75 cm; Comprimento do corpo: 42 cm; Perímetro do busto: 92 cm; Perímetro da cintura: 72 cm; Comprimento da manga: 57 cm. COSTAS: 1. A – B = C – D = ¼ do busto menos 2 cm = 21 cm; 2. A – C = B – D = comprimento total do blazer = 75 cm; 3. Do ponto A, descer ¼ do busto = 23 cm, ponto 1; 4. Do ponto 1, subir 8 cm, ponto 2; 5. Do ponto A, descer 45 cm, ponto 3; 6. Esquadrar os pontos 1 – 3 achaando os pontos 4 – 5; 7. A direita do ponto A, 1/6 da metade do busto + 1 cm = 8.6, ponto 6; 8. No ponto 6, subir 3 cm, ponto 7; 9. Do ponto B, descer 4 cm, ponto 8; 10. Do ponto 4, sair para a direita, 3 cm, ponto 9; 11. Marcar ponto 10, na metade de 4 – 8; 12. Esquadrar ponto 10, 1 cm esquerda, ponto 11; 13. No ponto 4, subir 5 cm e marcar ponto 12; 14. A – 7 = curva francesa. 7 – 8 = reta; 15. 9 – 12 = 11 – 8 = curva francesa; 16. Do ponto D, sair 2 cm, ponto 13; 17. Marcar a direita do ponto 3, 3 cm, ponto 14; 18. No ponto C, entrar 3 cm, ponto 15; 19. 5 – 9 = 5 – 13 = 2 – 14 = curva de alfaiate; 20. 14 – 15 = em reta. FRENTE: 1. A – B = C – D = 35 cm; 2. A – C = B – D = 77 cm; 3. Do ponto A, descer ¼ do busto, ponto 1, esquadrar o ponto 1; 4. Do ponto A, traçar linha horizontal, 45 cm, ponto 2. No cruzamento com a linha B – D, marcando ponto 3; 5. No ponto 2, entrar ¼ da metade do busto + 3 cm = 14,50 cm ponto 4; 6. Do ponto 4, para a direita marcar ¼ da cintura = 18 cm, ponto 5 (1° botão); 7. Marcar o ponto 6, na metade da linha 4 – 5. (pence); 8. Esquadrar os ponto 4 – 6, traçando linha vertical, obtendo no cruzamento os pontos: 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12; 46
9. No ponto C subir 2 cm, ponto 13, unir em reta para a direita com o ponto D. 10. Descer do ponto 7, 5,5 cm, ponto 14; 11. Esquadrar ponto 14; 12. Do ponto 8 ate a linha 14, transferir a medida do ombro das costas. Ponto 15; 13. Marcar ponto 16, na metade entre 14 – 9; 14. Esquadrar o ponto 16, em 1 cm, ponto 17; 15. Marcar o ponto 18 na metade dos pontos 1 – 9; 16. Entrar no ponto 4 para a esquerda, 2 cm, ponto 19. Unir em reta com ponto 18; 17. Descer no ponto 18, 2 cm, ponto 20; 18. Entrar 1 cm no ponto 1, marcar ponto 21; 19. Do ponto 3, subir 3 cm, ponto 22. Unir em reta os pontos 8 – 22; 20. Unir com a curva francesa os pontos 21 – 20 – 17 – 15. (cava); 21. LAPELA: do ponto 8, descer 9 cm, ponto 23. (na linha 8 – 22); 22. Descer do ponto B, 16 cm, ponto 24; 23. Unir os pontos 23 – 24, em reta, ultrapassando o ponto 24; 24. Do ponto 23, marcar na diagonal, 15 cm, ponto 25. Unir em curva os pontos 25 – 22; 25. Subir no ponto 13, 1 cm, ponto 27. Unir 27 – D; 26. No ponto 2, entrar 3 cm, ponto 28. Unir 1 – 28 e 28 - 13, com régua de alfaiate. 27. PENCES: sair 1 cm para cada lado do ponto 19. Pontos 29 e 30; 28. Sair 1 cm para cada lado do ponto 20. Pontos 31 e 32; 29. Unir os pontos 31 – 29 e 32 – 30. Descer no ponto 4, 9 cm, ponto 33; 30. Unir os pontos 29 – 30 até o ponto 33. Exatamente na boca do bolso; 31. No ponto 6, sair 1 cm para cada lado, pontos 34 – 35. Subir 13 cm no ponto 6, e descer 9 cm. Unir com os pontos 34 – 35. 32. BOLSO CHAPADO: traçar uma linha horizontal, unindo as pontas das pences, ultrapassando 3 cm para cada lado. Descer uma reta em esquadro, para a lateral do bolso; 33. BOLSO LAPELA: 6 cm para cada lado do ponto 10. Pontos 36 – 37; 34. Subir no ponto 36 e descer no ponto 37, 1 cm. Pontos 38 – 39. Unir em reta; 35. Descer em esquadro 3 cm, a partir dos pontos 38 – 39. Fechar retângulo; 36. GOLA: prolongar a linha 22 – 8. Marcar a partir do ponto 8 a medida do degolo das costas, mais 0,5 cm, ponto a; 37. Esquadrar o ponto a, traçando 1 cm, ponto a1. Unir a1 – 8 com curva de alfaiate; 38. Sair do ponto a1 em esquadro 8 cm, ponto a2; 39. Entrar no ponto 25 para a esquerda, 5 cm e marcar ponto a3; 40. Esquadrar o ponto a3 com a linha 23 – 25. Traçar uma reta com 5 cm, ponto a4. Unir com curva de alfaiate os pontos a2 – a4 e o ponto 8 – 24 – a3; 41. Revel: entrar 8 cm no ponto 8. MANGA: 1. A – B = C – D = ¼ o busto = 21 cm; 2. A –C = B – D = comprimento da manga = 57 cm; 3. Do ponto a, descer 1/20 do busto = 4,6 cm, ponto 1. Esquadrar até a lateral; 4. Do ponto 1, descer 1/8 do busto = 11,5 cm, ponto 2; 5. Do ponto 2, descer metade da medida entre os pontos 2 – C. ponto 3; 6. Esquadrar os pontos 2 – 3, pontos 4 – 5. Marcar a metade entre os pontos A – B. ponto 6 e esquadrar; 7. Marcar o ponto 7 na metade dos pontos 6 –B e esquadrar; 8. Subir no ponto 6, 2 cm e marcar ponto 8; 9. Do ponto 4, sair 5 cm, ponto 9; 10. Unir em reta os pontos 7 – 4 e marcar na intersecção das linhas o ponto 10; 11. Unir com curva francesa os pontos, 1 – 8 – 10; 12. Unir com régua de alfaiate os pontos 10 – 9; 47
13. Descer do ponto C, 3 cm, ponto 11. Unir em reta os pontos 11 –D, prolongando a reta em 3 cm, ponto 12; 14. Sair do ponto 15, 3 cm e marcar ponto 14; 15. Achar ponto 13 unindo do ponto 1 passando pelo ponto 3 até a linha 11 – 12; 16. Unir com curva de alfaiate os pontos 9 – 14 – 12; 17. Entrar para a esquerda do ponto 5, 1 cm, ponto 15; 18. Unir com curva de alfaiate os pontos 4 – 15 – D; 19. Descer na intersecção das linhas 2 – 8, 2 cm, ponto 16; 20. Entrar no ponto 1, para a direita, 3 cm, ponto 17; 21. Do ponto 17, marcar 1 cm, ponto 18; 22. Unir com curva de alfaiate os pontos 17 – 13, marcando o ponto C1, na intersecção com a linha C; 23. Marcar o fio na linha vertical 8;
GRAGUAÇÃO Depois de pronto e aprovado o modelo no tamanho base, realiza-se a ampliação para os tamanhos maiores e a redução para os tamanhos menores. A diferença entre um tamanho e outro em cada lado do molde, deve ser igual a diferença dada na tabela de medidas entre um tamanho e outro. GRADUAÇÃO DO BLAZER COSTAS: 1. 1 cm para cada lado (cada ombro tem entre si a diferença de 1 cm em extensão na área A). 2. 0,5 cm para cada lado. 3. À medida que a ponta do ombro informa automaticamente, é mantida até onde o seu traçado é reto. 4. 1 cm para cada lado. 5. Completa-se pela linha já definida nas áreas 3 e 4. 6. 1,5cm para cada lado. FRENTE: proceder exatamente como as costas, observando que a única diferença é que as linhas da cava se cruzam. MANGA: 1. 1 cm para cada lado. 2. 1 cm para cada lado. 3. A reta da costura em paralelo com a diferença de 1 cm no alto. 4. Definida pelo final da reta de costura até a ponta do lado direito que é comum a todos os tamanhos. No alto da cabeça aplica-se 0,75 cm para cada lado. 5. Observe que a única diferença é que na folha 2 a medida aplicada na área 4 é de 0,5 cm e que as linhas na folha 2 também nessa área 4 se cruzam.
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