As (in)fidelidades da tradução Índice [ocultar ]
1 Refe Referên rência cia
2 Cap Capítu ítulos los o
2.1 Int Introd roduçã ução o
o
2.2 A dimens dimensão ão temporal
o
2.3 Os parti participante cipantess do ato tradutrio tradutr io
o
2.! Os cd cdi"o i"oss
o
2.# Os referentes e suas e$press%es no cdi"o
o
2.& Interação entre os participantes do ato tradutrio e o comple$o cdi"o'referente( A )uestão das competências
o
2.* Os can canais ais
o
2.+ As mensa"ens e os limite limitess da ,fidel ,fidelidadeidade-
o
2. A autono autonomia mia do tradutor e da tradução
Referência [editar ] A/0R 4rancis 5einric6. A/0R 5einric6. As (in)fidelidades da tradução( 7er8id%es e autonomia do tradutor. 2.ed. Campinas( ditora da /9ICA:; 1!.
Capítulos[editar ] Introdução[editar ] 5< uma 8isão =astante difundida acerca do papel do tradutor )ue o 8ê como um simples canal pelo )ual de8a passar uma mensa"em de um cdi"o a outro sem a presença de ruídos. 7e 6ou8er ruídos nessa passa"em serão considerados como erros do tradutor frutos de sua incompetência no desen8ol8imento do tra=al6o ao )ual se prop>s. Caso não os 6a?a a fi"ura do tradutor fica apa"ada. @essa forma "eralmente o tradutor lem=rado em suas fal6as e es)uecido em seus acertos alm de ser considerado como fi"ura secund
prpria raEão de ser da tradução at )ue ponto a di8ersidade constitui efeti8amente um con?unto de Hser8id%es impositi8asG Bp. + ;ara responder a tais inda"aç%es Au=ert se prop%e a empreender uma in8esti"ação acerca de di8ersos fatores intra e intersu=?eti8os temporais lin"uísticos e culturais )ue como dissemos acima influenciam o desenrolar do processo tradutrio e conse)Jentemente seu produto o te$to traduEido. Bp. +' ;arteDse então para uma tentati8a de delinear a situaçãoDtipo na )ual se faE necess
nicos sociais Bsocioletos indi8iduais Bidioletos de canal Bescrita'fala e at circunstanciais Bcondiç%es de produção da mensa"em numa determinada situação. Bp. 11 O es)uema cl
REFERENTE
2 EMISSOR 1 MENSAGEM 2
MENSAGEM 1
RECEPTOR 1
=>
EMISSOR 2
RECEPTOR 2/RECEPTOR 3
CANAL 1
CANAL 2
CÓDIGO 1
CÓDIGO 2
Cada componente dessa se)Jência comunicati8a en8ol8e um con?unto de 8ari<8eis psicosociais lin"uísticas factuais econ>micas ?urídicas etc. Ocorrem tam=m interaç%es entre essas 8ari<8eis produEindo em princípio possi=ilidades de interdependências teoricamente infinitas em=ora passí8eis de cate"oriEação. /m dos intuitos de Au=ert neste tra=al6o propor tal cate"oriEação a partir do estudo das 8ari<8eis en8ol8idas no ato tradutrio tentando por meio das refle$%es encamin6adas propor respostas Ms )uest%es le8antadas no início. Bp. 13'1!
A dimensão temporal[editar ] ntre a produção do ato comunicati8o inicial e o ato comunicati8o tradutrio 6< necessariamente um inter8alo o )ual pode ser e$tremamente =re8e como na interpretação simultNnea ou corresponder a dias semanas anos ou at mesmo sculos e milênios. Bp. 1# 9a 8erdade a )uestão temporal na tradução en8ol8e as distNncias Ba entre a conclusão da produção do primeiro ato comunicati8o e o primeiro contato do tradutor com ele B= entre a conclusão do processo de produção do primeiro ato comunicati8o e o início do processo tradutrio Bc entre o primeiro contato do tradutor com o primeiro ato de comunicação e o início efeti8o do ato tradutrio o )ue diE respeito M memria e Bd entre o início e o fim do ato tradutrio referente M )uestão do praEo. Bp. 1#'1& odos esses fatores de distanciamento temporal influem no sur"imento de maiores ou menores discrepNncias em relação a pontos de 8ista interpretaç%es 8is%es de mundo entre o ori"inal e a tradução resultando em maior ou menor esforço necess
recepti8a dos destinat
Os participantes do ato tradutório [editar ] endo anteriormente distin"uido missor 1 Bmissor Ori"inal e missor 2 Bmissor radutor Au=ert a)ui ressal8a )ue se tratam de papis diferentes não necessariamente de pessoas distintas. ainda )uando autor e tradutor são a mesma pessoa psicofísica o momento os destinat
Os códigos[editar ] A )uestão da relação entre cdi"os refereDse se"undo Au=ert a dois )uestionamentos principais(
B1 se a despeito das peculiaridades estruturais de cada lín"ua B... e$iste al"um plano B... em )ue se possa 8islum=rar uma uni8ersalidade ou pelo menos um paralelismo suficiente para asse"urar uma relação de equivalência B... por meio da )ual a tradução possa se realiEar B2 se a 8isão de mundo im=ricada a cada idioma tão inerente e específica do mesmo )ue )ual)uer tentati8a de tradução necessariamente redunda em fracasso... Bp. 2'3 "rifo do Autor 7e no ní8el da lín"ua Bda lan"ue saussuriana constataDse a ine$istência de sinonímia plena no domínio da fala Bparole pode 6a8er uma noção de e)ui8alência 8nicas e as diferenças de uma lín"ua para outra nas formas de tratamento re"istros formais e informais "írias formatos te$tuais usos metafricos de ima"ens cristaliEadas Bpor e$emplo o correspondente norue"uês de ,neste an"u tem caroço- )ue ,det er u"ler i mosen- ,6< coru?as no mus"o-. Bp. 3&'3* ;odeDse 8er claramente )ue 8isão de mundo e cdi"o lin"uístico têm uma relação tão estreita )ue se pode )uase le8antar no8amente dT8idas so=re a 8ia=ilidade de se faEer uma tradução sem distorcer totalmente essas 8is%es de mundo. mpiricamente no entanto a pr
essencial em 8
Os referentes e suas expressões no código [editar ] Assim como as diferentes 8is%es de mundo Bmesma realidade 8ista de formas diferentes realidades e$tralin"uísticas Becol"icas sociais materiais ideol"icas e reli"iosas efeti8amente distintas tam=m interferem na realiEação de uma tradução. 9a 8isão mais comum da tradução mudam os cdi"os lin"uísticos mas o referente do te$to ori"inal fre)uentemente confundido com seu conteTdo continua o mesmo sendo uma das dificuldades da tradução desco=rir meios de e$press
Interação entre os participantes do ato tradutório e o complexo código/referente: A questão das competências[editar ] 9este ponto o autor coloca a )uestão da competência e do desempen6o dos participantes do ato tradutrio Bmissor Ori"inal ReceptorDradutor e Receptor 4inal em relação ao cdi"o lin"uístico e ao con6ecimento referencial usados na produção dos dois te$tos. Bp. #3 $iste um preconceito muito comum )ue considera o te$to ori"inal como al"o sa"rado perfeito e a tradução como al"o mortal cpia defeituosa da)uele. 9a 8erdade na produção de te$tos ori"inais ou traduç%es o "rau de competência e o ní8el de desempen6o dos produtores e consumidores são muito 8ari<8eis. 9uma situação ideal o autor escre8er< o te$to ori"inal na sua lín"ua de maior domínio e so=re um referente )ue con6ece em profundidade. O ReceptorD radutor tendo um con6ecimento ao menos e)ui8alente do referente em )uestão escre8er< na sua lín"ua de maior domínio para leitores tam=m com competência lin"Jística e referencial suficientes. Bp. #3'## A realidade porm =astante diferente disso. O fato de o autor escre8er o te$to ori"inal no seu idioma de domínio mais ati8o si"nifica apenas )ue ele est< e$pressando uma mensa"em por meio do cdi"o no
)ual apresenta o seu mel6or desempen6o o )ue não necessariamente representa ou se apro$ima de um ideal de competência. se o tradutor de8er< produEir o te$to de c6e"ada no seu idioma de maior domínio como Receptor estar< por conse)uência utiliEando um idioma no )ual não tem a mesma competência Ba possi=ilidade de um tradutor com a mesma competência lin"uística em dois idiomas apesar de teoricamente possí8el na pr
Os canais[editar ] As refle$%es a)ui empreendidas pelo Autor diEem respeito Ms interferências dos canais Boral ou escrito no ato tradutrio. m relação ao canal oral Au=ert faE al"umas consideraç%es so=re pro=lemas com canal na interpretação simultNnea ou consecuti8a. K< em relação M tradução escrita as dificuldades le8antadas referemDse a con8enç%es díspares de sistemas "rafêmicos discrepantes. Bp. &3 a *1 Consideramos tais refle$%es de pro8eito mínimo se não nulo para os o=?eti8os do nosso tra=al6o ?< )ue não pretendemos a=ordar a interpretação e como trataremos da tradução escrita somente entre o italiano e o portu"uês não teremos pro=lemas de diferenças entre os sistemas "rafêmicos dos dois idiomas. @essa forma não faremos o fic6amento deste capítulo como estamos faEendo com os demais.
As mensagens e os limites da “fidelidade[editar ]
Ao produEir lin"ua"em o emissor participa de uma interação comunicati8a )ue possui três tipos de mensa"em( a mensa"em pretendida a)uilo )ue o autor ,)uis diEer- sua intenção comunicati8a a mensa"em 8irtual con?unto das interpretaç%es possí8eis a partir da mensa"em efeti8amente "erada e a mensa"em efeti8a realiEada na recepção condicionada em parte pela e$pressão lin"Jística e em parte pelo sa=er e pela intenção recepti8a do destinatnicas atin"indo a sua plenitude nesse compromisso e nessa insta=ilidade. Bp. *&'** "rifo do Autor
A autonomia do tradutor e da tradução [editar ]
9este Tltimo capítulo Au=ert depois das an