NORMAS DE SEGURANÇA – POLICIA LEGISLATIVA – CAMARA DOS DEPUTADOS PROFESSOR: MARCOS GIRÃO
AULA – 01
Caro aluno e futuro Policial da Câmara dos Deputados, De putados, Em primeiro lugar, quero agradecer-lhe imensamente pela confiança! Esteja certo de que fez um grande investimento e que o retorno estará à altura de seus anseios! Para mim, um privilégio em tê-lo como co mo meu aluno. Nesta aula, daremos continuidade ao assunto que tratamos na Aula Demonstrativa e que é simplesmente um dos maiores alvos de questões em provas de concursos na área de segurança: a Prevenção e Combate a Incêndios.. Incêndios A Fundação Carlos Chagas (banca do concurso Câmara 2007) e o CESPE (grande candidata para o próximo!) têm em um bom histórico de CESPE questões de concursos sobre essa matéria. Vou apresentar-lhe a quase totalidade delas que, unidas às da aula anterior, lhe trarão segurança para acertar qualquer questão sobre o tema! A numeração das questões e dos tópicos seguirá em forma de continuação da aula anterior, ok? Vamos então dar início de fato e de direito aos nossos estudos!
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PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
VI – FORMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE INCÊNDIO E SINISTROS CONEXOS
Caro aluno, estudamos na nossa primeira aula conceitos importantes sobre o fogo e o incêndio. Vimos que o fogo é a parte "visível" da combustão, podendo apresentar-se sob a forma de chamas ou brasas. Vimos também que o incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A bem da verdade, esse tópico também já foi estudado (só que com outras palavras) na aula passada ao conceituarmos os elementos e os meios de propagação do fogo e do incêndio. Nessa primeira parte, em obediência ao cobrado no Edital Polícia Legislativa 2007, adentraremos em mais alguns detalhes sobre o assunto, a fim de que você revise as classificações das classes de incêndio e também conheça as principais causas formadoras desse sinistro assim como algumas de suas principais medidas preventivas. Em seguida, viraremos nossos holofotes para as medidas de combate a incêndio e as medidas em relação ao pânico. Aos trabalhos!
6.1. CLASSIFICAÇÃO DO INCÊNDIO
A exposição a um incêndio pode produzir pro duzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves. Visando obter maior eficiência nas ações de combate a incêndio, tornando-as mais objetivas e seguras com o emprego do agente extintor correto, os incêndios podem ser classificados quanto ao material combustível e quanto às suas proporções. Comecemos pela classificação quanto o material combustível, revisão de nossa primeira aula!
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PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
VI – FORMAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE INCÊNDIO E SINISTROS CONEXOS
Caro aluno, estudamos na nossa primeira aula conceitos importantes sobre o fogo e o incêndio. Vimos que o fogo é a parte "visível" da combustão, podendo apresentar-se sob a forma de chamas ou brasas. Vimos também que o incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A bem da verdade, esse tópico também já foi estudado (só que com outras palavras) na aula passada ao conceituarmos os elementos e os meios de propagação do fogo e do incêndio. Nessa primeira parte, em obediência ao cobrado no Edital Polícia Legislativa 2007, adentraremos em mais alguns detalhes sobre o assunto, a fim de que você revise as classificações das classes de incêndio e também conheça as principais causas formadoras desse sinistro assim como algumas de suas principais medidas preventivas. Em seguida, viraremos nossos holofotes para as medidas de combate a incêndio e as medidas em relação ao pânico. Aos trabalhos!
6.1. CLASSIFICAÇÃO DO INCÊNDIO
A exposição a um incêndio pode produzir pro duzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves. Visando obter maior eficiência nas ações de combate a incêndio, tornando-as mais objetivas e seguras com o emprego do agente extintor correto, os incêndios podem ser classificados quanto ao material combustível e quanto às suas proporções. Comecemos pela classificação quanto o material combustível, revisão de nossa primeira aula!
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Incêndio
quanto ao COMBUSTÍVEL
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico. Resumindo o que já vimos em detalhes na Aula Demonstrativa, a tabela abaixo nos traz a classificação do incêndio quanto ao tipo de combustível:
Incêndio
quanto às PROPORÇÕES
Quanto às suas proporções, os incêndios classificam-se em incipientes, pequenos, médios, grandes e extraordinários, assim conceituados:
Incêndio Incipiente (ou princípio de incêndio)
Evento de mínimas proporções e para o qual é suficiente a utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis. 3
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Pequeno Incêndio
Evento cujas proporções exigem emprego de pessoal e material especializado, sendo extinto com facilidade e sem apresentar perigo iminente de propagação.
Médio Incêndio
Evento em que a área atingida e a sua intensidade exige a utilização de meios e materiais equivalentes a um socorro básico de incêndio, apresentando perigo iminente de propagação.
Grande Incêndio
Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente, necessitando do emprego efetivo de mais de um socorro básico para a sua extinção.
Incêndio Extraordinário
Incêndio oriundo de abalos sísmicos, vulcões, bombardeios e similares, abrangendo quarteirões. Necessitando para a sua extinção do emprego de vários socorros de bombeiro, mais apoio do Sistema de Defesa Civil.
Ok, dito isto, a pergunta agora é: e o que pode causar incêndios?
Antes de responder a pergunta, vamos às nossas primeiras questões desta aula:
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[CESPE – AUXILIAR SEGURANÇA – PETROBRAS – 2004] Existem 4 classes de incêndio — A, B, C e D — e, para cada classe, há, no mínimo, um agente extintor específico, de acordo com o tetraedro do fogo. Considerando um princípio de incêndio em uma oficina de manutenção mecânica, julgue os itens seguintes, relativos ao combate a incêndios. 21. O princípio de incêndio que ocorre em uma solda elétrica energizada é classificado como da classe C. 22. O princípio de incêndio em panos de limpeza secos é classificado como da classe B. 23. Um incêndio será classificado como da classe D quando envolver elementos pirofóricos, como magnésio, zircônio e titânio. Comentário 21: Exatamente. Estando o equipamento energizado, como uma solda elétrica, por exemplo, o incêndio será classificado como da classe C. Gabarito: Certo Comentário 22: De forma alguma! O princípio de incêndio em panos de limpeza secos é classificado como da classe A. Os elementos classificados na Classe B são os combustíveis líquidos, gasosos e pastosos que queimam apenas em superfície como a gasolina, a graxa e o gás de cozinha. Gabarito: Errado Comentário 23: Aí não tenha dúvidas! De fato, um incêndio será classificado como da classe D quando envolver elementos pirofóricos, como magnésio, zircônio e titânio. Gabarito: Certo 24. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRT/9ª – 2013] Os incêndios em materiais elétricos ligados à energia elétrica são classificados como (A) classe D. (B) classe K. (C) classe B. 5
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(D) classe C. (E) classe A. Comentário: Questão recentíssima e muito simples, não é verdade? Os incêndios em materiais elétricos ligados à energia elétrica são classificados como classe C. Gabarito: Letra “D”
6.2. CAUSAS DE INCÊNDIOS
É de enorme interesse para as Corporações de Bombeiros Militares saber a origem dos incêndios quer para fins legais, quer para fins estatísticos e prevencionistas. Daí a importância de preservar-se o local do incêndio, procurando não destruir possíveis provas nas operações de combate e rescaldo. Dessa forma, os peritos poderão determinar com maior facilidade a causa do incêndio. As causas de incêndios podem ser classificadas como naturais, artificiais, propositais ou acidentais. A causa é natural quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si só, completamente independente da vontade humana. A causa é artificial Quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou poderia ser por ele evitado tomando-se as devidas medidas de precaução. Um incêndio é acidental quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios. Será classificado como proposital quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em provocar o incêndio. São as seguintes as principais causas de incêndio:
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Eletricidade
Excesso de Carga:
Utilização de conexão múltipla (benjamim) para alimentar vários aparelhos elétricos, provocando superaquecimento dos condutores que não foram calculados para suportar cargas excessivas.
Curto-circuito:
Instalação defeituosa, estabelecendo contato entre a fase positiva e a negativa, gerando centelhas, altíssima temperatura e superaquecimento do condutor.
Contato Imperfeito (mau contato):
São conexões superaquecimento.
imperfeitas
com
produção
de
centelhas
ou
Fusíveis:
Os fusíveis são dispositivos para proteger a instalação elétrica. Sua ausência ou o seu dimensionamento incorreto podem acarretar incêndios.
Superaquecimento:
Acontece por causa de aparelhos elétricos deixados em funcionamento, que atingindo materiais de fácil combustão, provocam incêndio.
Chama Exposta
É o contato da chama com qualquer material, provocando aquecimento capaz de gaseificar o combustível, iniciando a combustão. Aí se enquadram as 7
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pontas de cigarros, velas, palitos de fósforos acesos, balões, fogos de artifícios, entre outros.
Centelha ou Faísca
Partícula que salta de uma substância candente ou em atrito com outro corpo; fenômeno luminoso que acompanha uma descarga elétrica. Atrito
Transformação de energia mecânica em calor, através de fricção de dois materiais. Ocorre em mancais, rolamentos, esteiras, polias, etc., desde que não estejam suficientemente lubrificados.
Reações Químicas
Podem liberar calor excessivo: Ex: Sódio + água, Ácido + água, Cal viva + água.
Combustão Espontânea
As fibras de juta, resíduos de algodão, feno, carvão, panos ou estopas impregnados de óleo vegetal, pólvora e certos produtos químicos estão sujeitos a inflamar-se sem o contato de uma fonte externa de calor. Para reduzir os riscos, deve-se obedecer às normas de estocagem e exercer fiscalização e controle.
Vasilhames de Líquidos Inflamáveis Abertos ou Mal Fechados
Os vapores desprendidos podem espalhar-se por uma grande área até atingir uma fonte de ignição, causando explosão e/ou incêndio.
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Pós em Suspensão em Ambiente Confinado
O excesso de pós e poeira em suspensão em ambientes confinados é explosivo quando em contato com a chama ou centelha.
Gás de Cozinha
Acidentes, normalmente, causados por vazamentos em instalações irregulares ou defeituosas, ou ainda por reparos feitos por pessoal não especializado.
Convergência Luminosa
A luz e o calor solar incidente, em uma lente convergente, concentramse em um só ponto, podendo ser uma causa de incêndio. Incêndios Florestais podem ter origem em cacos de vidro lançados na mata, que funcionam como lentes convergentes ao sofrer ação da luz solar. A luz concentrada pode incidir sobre a vegetação seca, irrompendo o incêndio.
Bom, conhecidas as causas, é hora de entramos nos assuntos mais cobrados em concursos públicos: as medidas de combate a incêndio. incêndio. Inicialmente estudaremos as medidas preventivas e, em seguida, as medidas reativas e os respectivos equipamentos fixos e móveis utilizados para o combate a incêndios. Vamos lá!
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VII – MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
7.1. Medidas Preventivas
A prevenção de incêndio envolve uma série de providências e cuidados, cuja aplicação e desenvolvimento visam evitar o aparecimento de um princípio de incêndio, ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso ele surja. Verifica-se que a causa material da maioria absoluta dos incêndios é sempre acidental, isto é, reflete o resultado de falhas humanas. Daí concluir-se que praticamente os incêndios que destroem Edificações industriais, comerciais e residenciais, têm origem em condições e atos inseguros perfeitamente evitáveis numa flagrante demonstração de que a todos cabe uma parcela de responsabilidade. A adoção de medidas preventivas visando evitar o incêndio e o pânico, sem dúvida preservará a segurança e a tranquilidade das pessoas nos seus locais de trabalho e nos lares, além de converterem-se em benefícios social e econômico para a sociedade em geral. Porém, para que isto se torne realidade, é preciso que todos tomem consciência da necessidade da participação ativa na aplicação mais efetiva das medidas de segurança, pois não se trata apenas de proteger o patrimônio, mas também e sobretudo de resguardar a vida humana. A seguir, as medidas preventivas gerais mais recomendadas:
substituir as tomadas defeituosas;
não se esquecer de desligar o ferro elétrico, mesmo que vá se ausentar somente por alguns instantes;
não deixar lâmpadas, velas acesas e aquecedores, perto de cortinas, papéis e outros materiais combustíveis;
não deixar crianças sozinhas em casa, principalmente trancadas;
ao sair para uma viagem, desligar a chave geral de eletricidade;
verificar se os registros de gás estão bem fechados, quando os botijões não estiverem sendo usados; 10
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ao sentir cheiro de gás, não riscar fósforo nem acender ou apagar a luz. abrir imediatamente as portas e janelas para ventilar;
não obstruir orifícios e grades de eletrodomésticos;
não usar aventais ou toalhas plásticas na cozinha;
os cabos das panelas devem ficar voltados para o centro do fogão;
não colocar panos ou papéis decorativos próximos do fogão.
procure conhecer os equipamentos contra incêndio do seu edifício ou local de trabalho.
não jogar álcool ou outros inflamáveis para avivar chamas de churrasqueiras e braseiros.
não obstruir os corredores e saídas, pois isso impedirá a fluxo natural das pessoas numa emergência.
conservar sempre as caixas de incêndios em perfeita condições de uso e somente as utilize em caso de incêndio;
os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil acesso, devidamente carregados e revisados (periodicamente);
revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio, procurando inclusive constatar também a existência de possíveis vazamentos de gases;
evitar o vazamento de líquidos inflamáveis.
evitar a falta de ventilação.
não colocar trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-fogo ou outras saídas para áreas livres, nem obstruí-las com materiais ou equipamentos;
tomar cuidado com cera, utilizada nos pisos quando dissolvida. não deixar estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas em locais inadequados.
alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como elevadores) e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de cigarros acessos em qualquer lugar;
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Para cada classe de incêndio há um ou mais extintores adequados. São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio. Recebem o nome do agente extintor que transportam em seu interior (por exemplo: extintor de água, porque contém água em seu interior). As normas técnicas determinam que todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos (importante, hein!!), deverão ser providos de extintores portáteis, que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do INMETRO, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.
O extintor tipo "ESPUMA"
Será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "DIÓXIDO DE CARBONO" (CO2)
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O extintor tipo "ÁGUA PRESSURIZADA", ou "ÁGUA-GÁS”
Esse tipo de extintor deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável de 10 a 18 litros.
O extintor tipo "PÓ QUÍMICO - ABC”
O novo tipo de extintor, com pó ABC apaga os três tipos de incêndio. Com ele, você não precisa identificar a classe do fogo antes de utilizar o equipamento. O pó ABC, largamente utilizado na Europa e nos EUA, não é nocivo à saúde. Seu principal componente, o fosfato monoamônico, é um produto muito utilizado na produção de fertilizante agrícola. Após a utilização de um extintor ABC, recomenda-se apenas ventilar o local e as áreas atingidas. 15
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25. [FCC – TECNICO DE SEGUR. DO TRABALHO – METRO/SP – 2009 – Adapt.] No que diz respeito à proteção contra incêndio, analise: I. Existem quatro tipos de extintores que podem, e devem, ser utilizados em função dos quatro tipos de fogo, chamados de Classes A, B, C e D. II. Utiliza-se um extintor tipo A em fogo proveniente de combustão de líquidos inflamáveis com gasolina e óleo diesel. III. Os extintores tipo D, utilizados exclusivamente em fogos classe D, aplicam-se a casos de produtos explosivos como o magnésio. IV. O extintor tipo C pode ser aplicado a fogos de classe C, B e A, assim como os extintores tipo B aplicam-se a fogos classe B e A. É correto o que consta em (A) II e IV, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Comentário: Para responder à questão, vamos rever os tipos de extintores e suas aplicações. Essa é uma informação que você não pode esquecer para a sua prova. Vamos lá:
O extintor tipo "espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "dióxido de carbono" (CO2) será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C e nos da Classe A em seu início.
O extintor tipo "químico seco" deve ser usado nos fogos das Classes B e C e nos da Classe D com pó químico especial.
O extintor tipo "água pressurizada", ou "água-gás” deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável de 10 a 18 litros.
Aos itens:
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O extintor tipo "químico seco" deve ser usado nos fogos das Classes B e C e nos da Classe D com pó químico especial.
O extintor tipo "água pressurizada", ou "água-gás” deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável de 10 a 18 litros.
Agora é só conferir cada um dos itens: Item A - O extintor tipo "espuma" será usado nos fogos de Classe A e B. (Errado) Item B - O extintor tipo "dióxido de carbono" (CO2) será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C e nos da Classe A em seu início. (Errado) Item C – É o que vimos no comentário do Item A. (Correto) Item D – Já vimos no Item B que o “dióxido de carbono” não deve ser usado nos fogos de Classe D. (Errado) Item E - O extintor tipo "químico seco" deve ser usado nos fogos das Classes B e C e nos da Classe D com pó químico especial. (Errado) Gabarito: Letra “C” 27. [FCC – TECN. JUDICIÁRIO ESP. SEGURANÇA – TRF/5ª - 2012] Os tipos de extintores portáteis adequados para a extinção de fogo Classe A são: (A) Água-Gás, Químico Seco e Espuma. (B) Água Pressurizada, Espuma e Químico Seco. (C) Água-Gás, Espuma e Dióxido de Carbono. (D) Químico Seco, Espuma e CO2. (E) Dióxido de Carbono, Espuma e Químico Seco . Comentário: Vamos revisar até enjoar:
O extintor tipo "espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "dióxido de carbono" (CO2) será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C e nos da Classe A em seu início. 20
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Gás Carbônico (C02 )
Age principalmente por abafamento, tendo, secundariamente, ação de resfriamento. Água
Age principalmente por resfriamento, devido à sua propriedade de absorver grande quantidade de calor. Atua também por abafamento (dependendo da forma como é aplicada, neblina, jato contínuo, etc.). Pare respondermos a questão, utilizaremos a ação principal de cada um deles, ou seja, abafamento e resfriamento. Gabarito: Letra “D” [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Acerca dos aparelhos portáteis usados no combate ao fogo, julgue os itens a seguir. 34. Os extintores de água pressurizada são utilizados para incêndios de classe C. 35. Os aparelhos extintores são projetados para extinguir princípios de incêndio, quando as chamas estão restritas ao foco inicial. Comentário 34: Não tenha dúvidas: os extintores de água pressurizada são utilizados para incêndios de classe A. Não se usa água para apagar fogo de aparelhos energizados! Gabarito: Errado Comentário 35: Exatamente! A função primordial dos aparelhos extintores é a extinção de princípios de incêndio, quando as chamas estão restritas ao foco inicial. Gabarito: Certo [CESPE – AUXILIAR SEGURANÇA – PETROBRAS – 2004] Existem 4 classes de incêndio — A, B, C e D — e, para cada classe, há, no mínimo, um agente extintor específico, de acordo com o tetraedro do fogo. Considerando um princípio de incêndio em uma oficina de manutenção mecânica, julgue os itens seguintes, relativos ao combate a incêndios.
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36. Se o princípio de incêndio ocorrer em recipientes com solventes e tintas, o agente extintor adequado para combatê-lo é o gás carbônico. 37. O pó químico seco é considerado o agente extintor mais eficiente para combater o fogo em móveis de madeira. 38. No combate ao fogo em um computador ligado, pode-se utilizar água como agente extintor, desde que seja pulverizada. Comentário 36: Solventes e tintas são combustíveis líquidos classificados como classe B. O extintor de gás carbônico é indicado para princípios de incêndio das classes B e C. Logo, acerta a assertiva ao afirmar que o extintor de gás carbônico é adequado para incêndios em recipientes com solventes e tintas. Gabarito: Certo Comentário 37: Vamos raciocinar: móveis de madeira são sólidos que queimam em superfície e em profundidade e, por isso, classificados como de classe A. O pó químico seco agente extintor eficiente para princípios de incêndio classe B e C. Para extinção de fogos classe A, o agente extintor ideal, você já sabe, é o de água pressurizada. Gabarito: Errado Comentário 38: Tranquila essa assertiva, não é verdade? Lembre-se: como regra geral, a água não é recomendada para apagar fogos da classe C. No entanto, vimos na aula passada que há uma ressalva: quando a água estiver na forma pulverizada. E é o que afirma a questão! Gabarito: Certo 39. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TRT/10ª – 2004] A depender da forma de propagação do fogo, a água poderá ser corretamente empregada no combate a fogos das classes B, C e D. Comentário: Não entre nessa! A água é o meio extintor que só deve ser utilizado para incêndios da classe A. Mesmo que batesse a dúvida, a existência da classe D na afirmação já escancarava o erro da questão. Gabarito: Errado 25
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40. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TRE/PA – 2007] Os aparelhos extintores com dióxido de carbono são empregados para extinguir pequenos focos de incêndios das classes B e C, por meio de abafamento e de resfriamento. Comentário: Ok, pois já vimos em comentário de questão anterior que os aparelhos extintores com dióxido de carbono (CO2) agem principalmente por abafamento, tendo, secundariamente, ação de resfriamento. Gabarito: Certo [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Acerca da prevenção e do combate a incêndios bem como dos princípios básicos inerentes à segurança física das instalações, julgue os itens abaixo. 41. Nos incêndios cujo material de combustão consiste em papéis, madeiras ou tecidos, o tipo de extintor ideal é a água. 42. A extinção de um incêndio proveniente de equipamentos elétricos requer agentes não-condutores de corrente, sendo desaconselhável o uso de água ou espuma. Comentário 41: Papéis, madeiras ou tecidos são materiais sólidos que queimam em superfície e em profundidade, classificados, portanto, como de classe A. E qual é o tipo de extintor ideal para classe A? Acerta questão quando afirma que o extintor ideal para esses materiais é o de água! Gabarito: Certo Comentário 42: Perfeitinha a assertiva! O extintor de água é ideal para materiais da classe A e o de espuma para classes A e B. A extinção de um incêndio proveniente de equipamentos elétricos requer agentes não condutores de corrente: gás carbônico e pó químico seco. Gabarito: Certo
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[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TRE/BA – 2010] No que se refere a prevenção e combate a incêndio, julgue os próximos itens. 43. Em caso de incêndio em materiais combustíveis da classe C, o agente de segurança deve utilizar água ou espuma como extintor de incêndio. 44. O pó químico seco é um agente extintor que atua por abafamento, mas, ao utilizá-lo deve-se considerar que ele é corrosivo e pode danificar equipamentos eletroeletrônicos. Comentário 43: Viu como o CESPE gosta dos materiais energizados? Aqui a assertiva afirma exatamente o contrário do que revisamos na questão anterior. Estou certo de que você não tem mais dúvidas: em caso de incêndio em materiais combustíveis da classe C, o agente de segurança não deve utilizar água ou espuma como extintor de incêndio. Gabarito: Errado Comentário 44: Exato! Apesar de o pó químico seco ser um agente extintor muito eficaz para apagar fogos da classe C, ele é corrosivo e pode sim danificar equipamentos eletroeletrônicos. Deve-se ponderar a sua utilização nesses casos. O de gás carbônico não traz esses tipos de problema e é igualmente eficaz! Gabarito: Certo [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Considere que um princípio de incêndio esteja ocorrendo em um equipamento elétrico na gráfica de um órgão público, que está repleto de resmas novas de papel para impressão e materiais de informática. Em relação à prevenção e ao combate a esse foco de incêndio, julgue os itens a seguir. 45. Para o combate ao incêndio, devem ser utilizados extintores adequados ao tipo de fogo: os extintores maiores, apoiados em carretas, são indicados para incêndio de classe A; os extintores portáteis são adequados para o combate ao fogo das classes B e C. 46. Caso o fogo estivesse ocorrendo somente nas resmas de papel, a melhor forma de combate ao incêndio seria utilizar água de forma a obter o resfriamento dos materiais e a consequente extinção do fogo.
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Comentário 45: Que história é essa? Os extintores maiores, apoiados em carretas, seguem a mesma lógica de classificação de classe dos portáteis. Há extintores de carretas de água pressurizada, gás carbônico, pó químico e etc. A diferença é que eles têm maior quantidade de produto. E outro erro: os extintores portáteis são adequados para o combate ao fogo das classes A, B, C e D. Vai depender de cada modelo! Gabarito: Errado Comentário 46: Essa você deve ter respondido em questão de segundos! Está corretíssima! Caso o fogo estivesse ocorrendo somente nas resmas de papel (classe A), a melhor forma de combate ao incêndio seria utilizar água. Sem dúvidas! Gabarito: Certo [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Considere que um princípio de incêndio esteja ocorrendo em um equipamento elétrico na gráfica de um órgão público, que está repleto de resmas novas de papel para impressão e materiais de informática. Em relação à prevenção e ao combate a esse foco de incêndio, julgue os itens a seguir. 47. Se o incêndio atingir grandes proporções, uma estratégia possível de combate ao fogo é desligar o quadro de distribuição de energia elétrica do setor, de forma a transformar o fogo em classe A, a fim de combatê-lo diretamente com água. Comentário: Isso mesmo! Ao desligar o quadro de distribuição de energia elétrica do setor, os equipamentos que antes eram classificados na classe C, passam a ser classificados na classe A e, com isso, credenciam os extintores de água a serem os mais apropriados para tal classe. Gabarito: Certo
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Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados. Todo extintor deverá ter 01 ficha de controle de inspeção.
IMPORTANTE Os
CILINDROS dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além de 10% do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga.
O
extintor tipo "ESPUMA" deverá ser recarregado anualmente.
Quantidade de Extintores
Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições seguintes:
Se
a área coberta por extintores for de até 500m�, e de RISCO PEQUENO, a distância máxima entre um extintor e outro é de 20 metros.
Se a área coberta for de até 250m�, e de RISCO MÉDIO, a distância máxima entre um extintor e outro é de 10 metros;
Se a área coberta for de até 150m�, e de RISCO GRANDE, a distância máxima entre um extintor e outro é de 10 metros;
IMPORTANTE Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos
02 extintores para cada pavimento.
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52. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRE/SE – 2007] No caso de combate a incêndio em veículo, (A) o jato do extintor deve ser dirigido para a periferia ainda não queimada. (B) o jato do extintor deve ser dirigido para o meio das chamas. (C) o jato do extintor deve ser dirigido para a base das chamas. (D) não se deve usar o extintor do veículo para fogo em combustível, salvo se este for do tipo ABC. (E) não se deve usar extintor do veículo para fogo em sistema elétrico, salvo se este for do tipo ABC. Comentário: Regra fundamental para o uso de extintores: direcionar o jato para a base das chamas e fazendo movimento em forma de leque. Aos itens: Item A - Acabamos de revisar que o jato tem que ser direcionado para a base das chamas. (Errado) Item B - Para o meio das chamas o perigo é muito grande, pois você não estará combatendo a fonte, ou seja, a base do fogo. (Errado) Item C - Perfeito! E não se esqueça do movimento em forma de leque! (Certo) Item D - Os extintores de veículos já possuem uma tecnologia melhor, pois são, atualmente, do tipo ABC, apropriado para atacar o fogo nessas três classes. Mas não sendo deste tipo, e sendo do tipo gás carbônico, por exemplo, você pode usá-lo sim para combater fogo em combustível. (Errado) Item E - Mesma explicação do item anterior. (Errado) Gabarito: Letra “C” 53. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] No caso de incêndio em líquido inflamável, deve-se utilizar o agente extintor CO2 e acionar o jato intermitente diretamente sobre o líquido inflamável para que se forme uma película sobre o material em chamas, evitando-se a reignição. Comentário: Questão polêmica por não estar tão bem redigida, tanto é que a banca mudou o gabarito original. O jato deve ser direcionado para a base do fogo e de forma contínua. Não há que se falar em jato intermitente! Gabarito: Errado 35
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extintores e hidrantes, eles fazem o combate ao incêndio logo no seu início e sem necessitar a presença de um operador. Os chuveiros automáticos são ligados em uma rede hidráulica sobre pressão e possuem uma ampola (bulbo quartzoid ) com um líquido termosensível que se rompe com o calor proveniente de um incêndio. O líquido termo-sensível é um produto feito à base de mercúrio misturado com outros componentes que são considerados como segredo industrial. No caso de ocorrer um incêndio a temperatura do ambiente tende a aumentar, fazendo com que o líquido termo-sensível sofra uma dilatação, quebrando o bulbo quartzoid e liberando a passagem da água. Pode-se observar, na figura a seguir, o corpo de um chuveiro automático com suas partes.
Os chuveiros automáticos (“sprinklers”) devem ter seus registros sempre abertos, e só poderão ser fechados em caso de manutenção ou inspeção e com ordem do responsável pela manutenção ou inspeção.
IMPORTANTE
Deve existir um espaço livre de pelo menos 1,00m (um metro) abaixo e ao redor dos pontos de saída dos chuveiros automáticos (“sprinklers”), a fim de assegurar a dispersão eficaz da água.
Via de regra, o sistema de chuveiros automáticos é a medida de proteção contra incêndio mais eficaz quando a ÁGUA for o agente extintor mais adequado.
Questõezinhas bem simples sobre os sprinklers: 39
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58. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/2ª – 2008] O Plano de Prevenção e Combate a Incêndios pode compreender, dentre outras medidas, a instalação de sprinklers ou chuveiros automáticos, que são (A) dispositivos com elemento termo-sensível projetados para serem acionados em temperaturas predeterminadas, lançando automaticamente água sob a forma de aspersão sobre determinada área, com vazão e pressão especificados, para controlar ou extinguir um foco de incêndio. (B) dispositivos isolantes que atuam na prevenção e no controle de risco elétrico e permitem a aplicação de impedimento de reenergização de circuitos. (C) equipamentos de proteção individual, adequados às atividades de combate ao fogo, que protegem contra choques elétricos e queimaduras, além de outros riscos adicionais aos socorristas. (D) botões de acionamento de alarme, que devem ser instalados em locais visíveis, em todas as áreas de acesso a pavimentos isolados da edificação. (E) campainhas ou sirenes de alarme que deverão emitir um som distinto, em tonalidade de altura, de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento, indicando que deve haver evacuação imediata do prédio. Comentário: Reforçando o que acabamos de estudar, o Sistema de Sprinklers Automático atua na extinção de fogo num edifício, pela pronta e contínua descarga de água, diretamente sobre o material em combustão. Os sprinklers são constituídos basicamente de um corpo, uma ampola e um defletor. O elemento sensível dos sprinklers é a ampola de vidro transparente, caracterizado pela sua resistência e rigidez. A ampola de vidro é hermeticamente fechada e selada e contém um líquido altamente expansível ao calor, capaz de exercer uma força de rompimento elevada. No caso da temperatura se elevar acima de um limite pré-determinado, a pressão criada pela expansão do líquido rompe a ampola, dando saída à água, a qual se espalha. Com esse simples conceito fica bem mais fácil a resolução da questão. É só procurarmos o item que mais se assemelha a ele. E esse item é a opção “A”. Gabarito: Letra “A” 59. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – STM – 2004] Mesmo os estabelecimentos dotados de chuveiros automáticos (sprinklers) devem ser providos de extintores portáteis, a fim de se combater o fogo em seu início. 40
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Comentário: Exato. O fato de haver chuveiros automáticos no ambiente não dispensa a existência ali de extintores portáteis. Saiba disso! Cada equipamento tem suas funcionalidades as quais são complementares. O chuveiro automático não é eficiente para combater os princípios de incêndio, até porque, a depender da temperatura do ambiente, eles podem demorar a ser acionados e, nesse caso, os portáteis poderão ser a solução do problema. Gabarito: Certo Gabarito: Certo
7.5. Os HIDRANTES
Segundo a NBR-13714 (ABNT, 2003a), os hidrantes são pontos de tomadas de água com água com saídas simples ou duplas, com válvulas angulares com seus respectivos equipamentos. Os hidrantes são considerados equipamentos de combate a incêndios e devem ser utilizados quando o emprego do extintor não for suficiente. suficiente. São classificados em hidrantes públicos e particulares. Os hidrantes públicos públicos são aqueles que ficam ligados à rede de abastecimento pública e devem ser utilizados pelos Bombeiros para que possam captar água em grande quantidade para o abastecimento dos sistemas de combate a incêndio, principalmente as viaturas dos Corpos de Bombeiros. Os hidrantes públicos podem ser do tipo coluna ou subterrâneos. Os hidrantes particulares particulares ficam localizados nas edificações, podendo ser de coluna, instalados sobre o piso, ou de parede, instalados dentro dos abrigos ou projetados para fora da parede. Veja exemplos nas figuras abaixo:
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IMPORTANTE
A finalidade dos hidrantes PARTICULARES é PARTICULARES é a de proporcionar aos ocupantes um sistema para combate a incêndios até que os BOMBEIROS cheguem ao local. local.
Assim que os Bombeiros chegam ao local, estes podem utilizar os hidrantes no auxílio ao combate a incêndio. Os hidrantes particulares são compostos por abrigos, lances de mangueiras, esguichos tipo Agulheta ou Vazão Regulável e e chaves de mangueira, conforme mostra a figura abaixo.
Os hidrantes, lances de mangueira e esguichos Agulheta e VR deverão ser dotados de uniões de engate rápido, cuja finalidade é a de facilitar e agilizar as conexões. Os hidrantes devem ser localizados em locais visíveis, visíveis, de fácil acesso e permanentemente desobstruídos. desobstruídos. Não poderão ser instalados no interior das escadas ou patamares intermediários de pavimentos, tão pouco em compartimentos fechados ou providos de portas. portas.
7.6. Sistema Inundante por GÁS FM200
O Gás FM 200 é um agente extin extinto torr que comb combate o fogo por me meiio de resfriamento físico-químico, físico-químico, isto é, as molécu écullas do agen agente entram em cont co ntaato com a f rente de chama e abso sorrve vem m o ca callor por mei meio de reações químicas químicas e físicas, qu quebra ran ndo a est estrutura ura molec ecul ular ar do fogo, ab abaixan xando do sua tempe mperat atur uraa de form forma qu que fiqu fique infe nferi rior or ao seu ponto de combus ombustão ão.. O FM200 FM200 foi desenvolvido para proteger instalações que contenham bens corporativos de grande valor, em que pessoas estejam presentes. Muito 42
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utilizado em Data Centers Centers e em áreas críticas de instituições, empresas e indústrias.
IMPORTANTE
O Gás FM 200 não é nocivo à camada de ozônio e nem ao ser humano. Por esse motivo, não provoca problemas respiratórios ou toxicológicos e não obscurece a visão em visão em situação de emergência..
É descarregado em estado gasoso, sem ser agressivo ao meio ambiente.
Por suas características, substituiu o gás Halon 1301.
Por ser um gás de baixa pressão pode ser usado em ambientes com forro falso ou piso elevado em escritórios com equipamentos sensíveis. O combate ao incêndio é feito por inundação total do ambiente, ambiente , e o sistema é composto por difusores interligados a cilindros de baixa pressão através de tubulações de aço. A extinção do fogo acontece em questão de pouquíssimo segundos e se consegue preservar ao máximo as instalações da área afetada. afetada. O sistema é composto também por detectores de fumaça interligados a uma central de alarme. Assim que um dos detectores acusa a presença de fumaça, é enviado um sinal à central, que fará disparar um alarme intermitente, avisando aos ocupantes do local para iniciarem o abandono. Assim que um segundo detector acusar a presença de fumaça, envia o sinal para a central. Automaticamente é cessado o primeiro alarme e iniciando o alarme de abandono total do local, pois o acionamento do gás é intermitente. Pode-se observar nas figuras abaixo, da esquerda para a direita, os cilindros de FM200 e o gás FM200 sendo descarregado, respectivamente.
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7.7. Sistemas Fixos de CO2
O sistema fixo de combate a incêndio por CO2 consiste em um conjunto de cilindros de CO2 interligados a tubulações, válvulas, e difusores direcionados ao local onde se pretende fazer a proteção. Seu emprego é destinado a locais onde não pode ser feito o combate por água ou locais que possuam equipamentos sensíveis e que não podem ser danificados, o que poderia ocorrer com outros sistemas de combate. Sua eficácia é comprovada em incêndios das classes B e C, em recintos fechados, onde o CO2 agirá por inundação total do ambiente, ou em recintos abertos, sendo o gás direcionado ao local específico por meio dos difusores. Os cilindros devem ser locados próximo ao local onde se quer realizar a proteção para evitar perdas de carga, pois a pressurização do sistema será feita somente pela pressão dos cilindros. Pode-se observar nas figuras abaixo, da esquerda para a direita, um sistema de cilindros de CO2 e seu sistema de funcionamento:
Afora outras, a principal desvantagem do sistema de CO2 para os Gás FM200 é que o CO2, quando em concentrações de extinção , pode causar a asfixia das pessoas que estejam ou entrem no compartimento onde está a ser descarregado ou eventualmente em compartimentos contíguos para onde este agente extintor possa escapar. A extinção do incêndio com o CO2 dá-se pela redução da concentração do oxigênio e pela redução da fase de vapor do combustível devido ao abaixamento de temperatura. 44
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Assim, a descarga de um sistema de CO2 em concentrações de extinção (cerca de 40%) poderá causar riscos para as pessoas que estejam no local ou nas imediações, tais como asfixia ou redução da visibilidade durante e após a descarga. Outra importante desvantagem é que, ao contrário do Gás FM200, os sistemas fixos de CO2, mesmo que aconselháveis para extinções localizadas, não deve ser utilizado em locais fechados com ocupação humana. É hora de exercitarmos:
60. [CESPE – ANALISTA – ENG. SEGUR. DO TRABALHO – INSS – 2008] O acionamento dos hidrantes no combate ao fogo baseia-se no princípio do resfriamento para apagar as chamas. Comentário: Bom, bem simples! Os hidrantes são pontos de tomada de água. A água, já estudamos, é o agente extintor que age por resfriamento, não é mesmo? Logo, concluímos que a assertiva está corretinha ao afirmar que o acionamento dos hidrantes no combate ao fogo baseia-se no princípio do resfriamento. Gabarito: Certo 61. [CESPE – TECNICO SEGURANÇA I – PETROBRAS – 2004] O uso dos hidrantes só é permitido aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar. Comentário: Não, não! Não podemos afirmar isso tacitamente. Os hidrantes particulares podem (e devem) ser manuseados por pessoas que trabalham na própria edificação, desde que devidamente qualificadas. Vou repetir: A finalidade dos hidrantes particulares é a de proporcionar aos ocupantes um sistema para combate a incêndios até que os bombeiros cheguem ao local. Gabarito: Errado [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Considere que um princípio de incêndio esteja ocorrendo em um equipamento elétrico na gráfica de um órgão público, que está repleto de resmas novas de papel para impressão e materiais de informática. Em relação à prevenção e ao combate a esse foco de incêndio, julgue o item a seguir.
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62. As caixas dos hidrantes devem ser mantidas trancadas, de forma a garantir que apenas os membros da brigada de incêndio e os combatentes do corpo de bombeiros militar tenham acesso para o seu uso e manuseio no combate ao fogo. Comentário: Regra importante que você não pode esquecer: os hidrantes devem ser localizados em locais visíveis, de fácil acesso e permanentemente desobstruídos. Não poderão ser instalados no interior das escadas ou patamares intermediários de pavimentos, tão pouco em compartimentos fechados ou providos de portas. Gabarito: Errado 63. [PONTO E MARCOS GIRÃO – POLÍCIA - CD - 2013] Determinada edificação possui um sistema de combate a incêndio que tem, entre outras, as seguintes características: compatível com o meio-ambiente, pode ser usado sem perigo em lugares ocupados, adequado para aplicações em áreas ocupadas por seres humanos e alcançam níveis de extinção em torno de 10 segundos. Esse sistema é mais conhecido como: (A) Sistema fixo de CO2. (B) Hidrantes portáteis. (C) Extintor portátil de pó químico seco. (D) Sistema Inundante de Gás FM-200. (E) Sistema Concentrado de Espuma Mecânica. Comentário: Essa questão teve o intuito de trazer algumas das principais características (e vantagens) de um dos mais modernos e utilizados sistemas de extinção de incêndio da atualidade: o Gás FM-200! Leve essas características para a sua prova, pois esse sistema está em moda e é sério candidato para questões! Gabarito: Letra “D” 64. [PONTO E MARCOS GIRÃO – POLÍCIA – CD - 2013] São características do sistema fixo de CO2 instalados em indústrias, exceto: (A) Age por inundação total do ambiente. 46
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(B) os tipos de extintores “água pressurizada” e “espuma” são suficientes no subsolo, considerando também os hidrantes e chuveiros automáticos. (C) no pavimento superior bastam apenas os extintores do tipo “químico seco”, considerando que existem os hidrantes e chuveiros automáticos. (D) o extintor do tipo “água pressurizada” é necessário no pavimento térreo, ainda que se considere os hidrantes e chuveiros automáticos. (E) os chuveiros automáticos não podem operar no térreo pois há nele predominância de fogo Classe C. Comentário: Caro aluno, em questões como essa você precisa dedicar um tempo razoável analisando a tabela antes de seguir nos itens. Não tenha pressa de resolvê-la antes de fazer um bom estudo da tabela, ok? Item A - Os chuveiros automáticos são importantes auxiliares no combate ao incêndio e não há essa determinação em norma alguma que eles devam existir somente em pavimentos onde há fogos Classe A para serem combatidos. (Errado) Item B - Nos estacionamentos, há um grande movimento de carros e carros possuem combustíveis, elementos da Classe B. Além disso, temos os transformadores que, na maioria das edificações, estão energizados 24 horas por dia. Logo, podemos concluir que os extintores de água e espuma são insuficientes. É necessária a colocação de extintores de gás carbônico e/ou de pó químico seco. (Errado) Item C - De jeito nenhum. Não caia nessa! Saiba de uma informação importante: todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos (não esqueça!), deverão ser providos de extintores portáteis que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do INMETRO, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir. Assim, a existência de chuveiros automáticos não dispensa a de extintores portáteis em número suficiente para extinguir fogo das classes de todos os produtos existentes nos pavimentos. No pavimento superior, temos a biblioteca e os arquivos, portanto, muitos produtos da Classe A. Nele é indispensável a existência de extintores de água pressurizada. (Errado)
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Item D - Exatamente, pois no o pavimento térreo temos grande presença de elementos da Classe A. Recepções normalmente têm cadeiras, estofados, tapetes, balcões, todos elementos da Classe A. E mais: você sabe que o fato de haver chuveiros automáticos não dispensa a existência de extintores portáteis com a capacidade de apagar o fogo das classes ali existentes. (Certo) Item E - Mesmo havendo terminais de computadores, acabamos de ver que a predominância em uma recepção não é de elementos da Classe C e sim os da Classe A. Como os chuveiros automáticos são importante auxiliares no combate a incêndio, principalmente em fogos de Classe A, é claro que eles podem sim operar no térreo. (Errado) Gabarito: Letra “D”
VIII – EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO
Um sistema de detecção e alarme de incêndio é um conjunto de elementos planejadamente dispostos e adequadamente interligados para detectar precocemente princípios de incêndio, fornecer sinalizações audiovisuais e comandar dispositivos de segurança e/ou extinção. O sistema convencional de detecção de alarme de incêndio é aquele no qual uma central de alarme, sinaliza sonora e visualmente a ocorrência de um princípio de incêndio e identifica o circuito de detecção e a área por este protegida. A identificação do dispositivo do circuito é visual e no campo. Antes de estudarmos os tipos de detectores, veja como é um exemplo esquemático de sistema convencional:
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8.5. Detector LINEAR de TEMPERATURA
São dispositivos lineares que detectam aumento de temperatura ao longo de sua extensão. Utilizados em aplicações especiais, devendo ser instalados próximos ou em contato com o material a ser protegido. Os detectores lineares possuem diversos princípios de funcionamento. São eles:
Detector linear de temperatura TIPO CABO
É um cabo que detecta o aumento de temperatura em qualquer parte de sua extensão constituído de um sensor de temperatura fixa. O cabo é composto de dois ou mais condutores, isolados individualmente com um polímero sensível ao calor. Em caso de atuação entra em curto-circuito e a localização da elevação de temperatura pode ser determinada neste tipo de detector linear de temperatura. Detector utilizado para aplicações localizadas, devendo ser instalado próximo ou em contato direto com o material a ser protegido. Este tipo de detector linear de temperatura é normalmente utilizado em bandejas de cabos, esteiras rolantes e similares.
Detector
linear de temperatura TIPO FIBRA ÓPTICA
Grandezas físicas mensuráveis como temperatura, pressão ou força tem influência sobre as fibras de vidro e mudam localmente as características da luz refletida no interior desta. Como resultado da atenuação da luz na fibra de vidro devido à dispersão luminosa, a localização da elevação de temperatura pode ser determinada neste tipo de detector linear de temperatura.
Detector linear de temperatura TIPO PNEUMÁTICO
Este tipo de detector é baseado no principio físico que mantendo um volume de gases constante, conforme se aumenta a temperatura, a pressão também aumenta. Este detector tem sensores de pressão instalados nas extremidades de um tubo. Caso exista alteração da temperatura ao longo de qualquer ponto deste tubo, implicará num aumento da pressão e esta atuará os sensores das extremidades.
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Como praticamente não há questões direcionadas especificamente para os equipamentos de detecção de incêndio, nossa banca preferida, a “Ponto e Marcos Girão” teve que será acionada. Aos trabalhos:
66. [PONTO E MARCOS GIRÃO – POLICIAL – CD - 2013] Entre os equipamentos detectores de incêndio, aquele que é utilizado para monitorar ambientes com presença de materiais, cuja característica no início da combustão é gerar muito calor e pouca fumaça é o: (A) Detector de Temperatura. (B) Detector linear de temperatura tipo cabo. (C) Detector de Chama. (D) Detector de Fumaça. (E) Detector Linear de Chama. Comentário: Para responder a essa questão, vamos fazer uma revisão-resumo dos detectores:
Detector de Fumaça: utilizados para monitorar basicamente todos os tipos de ambientes contendo materiais, cuja característica no início da combustão é a geração de fumaça.
Detector de Temperatura: utilizado para monitorar ambientes com presença de materiais, cuja característica no início da combustão é gerar muito calor e pouca fumaça.
Detector de Chama: São instalados em ambientes onde o surgimento de uma chama pode provocar uma rápida propagação do incêndio.
Detector Linear de Fumaça: devido à característica do emissor e receptor poderem ser instalados à grande distância ou fora da área de interferências.
Detector Linear de Temperatura: São dispositivos lineares que detectam aumento de temperatura ao longo de sua extensão.
Pronto, é só comparar o quadro acima com o enunciado que já temos a resposta: detector de temperatura. Guarde esse resuminho para suas revisões! Gabarito: Letra “A” 55
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67. [PONTO E MARCOS GIRÃO – POLICIAL – CD - 2013] Dentre os equipamentos existentes para a detecção de incêndio, há os detectores lineares de fumaça. Marque a opção que traz uma de suas características: (A) Recomendados nas áreas onde uma chama possa ocorrer rapidamente, tais como hangares, áreas de produção petroquímica e áreas de armazenagem e transferência de materiais inflamáveis. (B) São aqueles instalados em ambientes cuja rapidez na elevação da temperatura no sensor, indique seguramente um princípio de incêndio. (C) Recomendados para áreas ou instalações de alto risco de incêndio, frequentemente conjugados com um sistema de combate automático de incêndios. (D) São indicados para ambientes com vapor, gases ou muitas partículas em suspensão, onde os detectores de fumaça simples estariam sujeitos a alarmes indesejáveis. (E) poder ser instalados a grande distancia ou fora da área de interferências e é indicado para locais de difícil acesso para instalação e manutenção de detectores pontuais ou locais com forte ventilação. Comentário: Item A – A palavra-chave desse item é “chama”, que nos leva ao detector de chamas. Não é o que procuramos. (Errado) Item B – Falou em elevação da temperatura falou em detectores de temperatura, não é verdade? E essa característica é especial dos termovelocimétricos. (Errado) Item C – Alto risco de incêndio. Também falamos aqui dos de outra característica dos detectores de chama. (Errado) Item D – Outras palavras-chaves típicas dos detectores de temperatura: vapor, gases e partículas em suspensão, onde os detectores simples de fumaça estariam sujeitos a alarmes indesejáveis. (Errado) Item E – Corretíssimo. Essa é a nossa resposta! (Certo) Gabarito: Letra “E” 68. [PONTO E MARCOS GIRÃO – POLICIAL – CD - 2013] São equipamentos utilizados para o combate a incêndio, exceto: (A) Hidrantes. 56
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É importante também que a edificação tenha um sistema de som predial eficiente que, em situações de emergência, possa transmitir as mensagens de autorização de abandono ou outros alertas que se fizerem necessários. Esses sistemas de som devem ser constantemente testados pela equipe de segurança. Os exercícios de abandono são excelentes oportunidades para a realização desses testes. Uma questão recentíssima e bem simples da banca FCC:
69. [FCC – ANALISTA ENG. SEGURANÇA TRABALHO – MPE/RN – 2012] Num sistema de combate a incêndios, são equipamentos classificados como meios de alerta: (A) escada de segurança, compartimentação vertical e instalações portáteis. (B) elevador de segurança, chuveiros automáticos (sprinklers) e sistema fixo de gases. (C) espuma mecânica, compartimentação horizontal e nebulizadores. (D) detecção automática, alarme manual contra incêndios e sinalização. (E) iluminação de emergência, hidrantes e instalações fixas. Comentário: O enunciado nos pede o item no qual todos os equipamentos listados são classificados como meios de alerta. Vamos analisá-lo por meio de um checklist : Item A - escada de segurança (Não), compartimentação vertical (Não) e instalações portáteis (Não). [Errado] Item B - elevador de segurança (Não), chuveiros automáticos (sprinklers) e sistema fixo de gases (Não). [Errado] Item C - espuma mecânica (Não), compartimentação horizontal (Não) e nebulizadores (Não). [Errado] Item D - detecção automática (OK), alarme manual contra incêndios (OK) e sinalização (OK). [Certo] Item E - iluminação de emergência (OK), hidrantes (Não) e instalações fixas (Não). [Errado]
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Esclarecimentos: A compartimentação horizontal é constituída, dentre outros, dos seguintes elementos construtivos: paredes corta-fogo, portas corta-fogo e registros corta-fogo (dampers). A compartimentação vertical é constituída, dentre outros, dos seguintes elementos construtivos: entrepisos corta-fogo e enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo. Gabarito: Letra “D” 70. [CESPE – ANALISTA – ENG. SEGUR. DO TRABALHO – INSS – 2008] Quanto a um princípio de incêndio no interior da sala de processamento de dados, assinale a opção correta: (A) Como o sistema de sprinkler é automático, ele entrará em ação sem aviso prévio aos ocupantes da sala. (B) O gás FM 200 atua no combate ao fogo reduzindo a temperatura dos materiais abaixo do ponto de fulgor. (C) O uso de extintores de água pressurizada só é permitido nos primeiros cinco minutos de fogo. (D) A instalação de um sistema de detecção e alarme na sala aumentará a eficiência do sistema de sprinkler. (E) O sistema de sprinkler pode extinguir o fogo sem o auxilio da brigada de incêndio. Comentário: Questão bem simples também! Aos itens: Item A – Exato. Já temos a resposta! Ora, se os sprinklers têm funcionamento automático, de fato eles entrarão em ação sem aviso prévio aos ocupantes da sala. (Certo) Item B - O Gás FM 200 é um agente extintor que combate o fogo por meio de resfriamento físico-químico, isto é, as moléculas do agente entram em contato com a f rente de chama e absorvem o calor por meio de reações químicas e físicas, quebrando a estrutura molecular do fogo, abaixando sua temperatura de forma que fique inferior ao seu ponto de combustão. (e não ao ponto de fulgor, como afirma a questão). Vamos diferenciá-los: 60
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Ponto de Combustão: é a mínima temperatura em que os vapores do combustível aquecido entram em combustão com aproximação de uma fonte externa de calor, e com a retirada da fonte, a combustão se mantém (se autoalimenta). Ponto de Fulgor: é a menor temperatura na qual o produto se vaporiza em quantidades suficientes para formar com o ar uma mistura capaz de inflamar-se momentaneamente quando se aplica uma centelha sobre a mesma. Desse modo, quando a fonte externa de calor é retirada, a combustão cessa. Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar a mistura ar/combustível, sem fonte externa de calor. Se a temperatura ultrapassar o ponto de ignição, o combustível entra em combustão espontânea. (Errado) Item C - Permitido somente nos primeiros cinco minutos de fogo? Onde isso está escrito? Não é assim. Os extintores portáteis, sejam de água ou de outro agente, são indicados para princípios de fogo, mas isso não quer dizer que necessariamente nos primeiros cinco minutos. (Errado) Item D – Muito cuidado com essa informação: a instalação de um sistema de detecção e alarme na sala aumentará a eficiência do sistema de combate a incêndio com um todo e não necessariamente dos sprinklers. Os sprinklers entram e ação quando a temperatura do ambiente atinge determinado valor suficiente para que ele dispare. Não há a necessidade de alarme tocar para eles serem ativados. (Errado) Item E - O sistema de sprinkler é um auxiliar no combate a incêndio e não o responsável por extinguir completamente o fogo. Para a sua completa extinção, será sim necessário o auxilio da brigada de incêndio. (Errado) Gabarito: Letra “A”
X – MEDIDAS EM RELAÇÃO AO PÂNICO
Alguns sinistros ocorridos nas edificações (incêndio, ameaças de bombas ou desabamentos) podem levar ao pânico se as pessoas não forem devidamente treinadas para saber como agir nessas situações.
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