Índice
1. Introdução.............................................................................................................03 2. APEC – Cooperação Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico....................................04 Pacífico............... .....................04 3. ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático.....................................06 Asiático................................... ..06 4. CEI – Comunidade dos Estados Independentes...............................................07 5. Os “Tigres Asiáticos”..........................................................................................08 5.1 Hong Kong............................................................................................................11 5.2 Cingapura.............................................................................................................12 5.3 Coréia do Sul........................................................................................................13 5.4 Taiwan..................................................................................................................14 5.5 Novos Tigres........................................................................................................16 5.6 Zonas Econômicas Especiais...............................................................................16 5.7 A Crise..................................................................................................................17
6. Conclusão.............................................................................................................19 7. Anexos..................................................................................................................20 8. Referências Bibliográficas..................................................................................23
1. Introdução
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Nass últi Na última mass dé déca cada dass as assi sist stiu iu-s -see a um gran grande de proc proces esso so de libe libera raçã çãoo comercial, especialmente dos países em desenvolvimento, com o crescimento de acordos e mecanismos de integração regional. Essa liberação surgiu em função do próprio acirramento da concorrência internacional. Nesse processo de globalização da economia,os países começaram a perceber que as negociações comerciais se tornariam mais eficientes se houvesse uma aproximação setorial de suas economias. Dessa forma iniciou-se uma formação de grupos de países, no princípio regional (devido a proximidade de suas fronteiras ) originado-se assim os atuais blocos econômicos, com o intuito da liberação de barreiras alfandegárias e fiscais. A Ásia é hoje a terceira área geográfica da “tríade” dominadora, junto é claro, coma América do Norte e Europa Ocidental. Notadamente em suas porções leste e sul. Alguns chegam a apontá-la como a mais dinâmica economia mundial, com uma enorme capacidade produtiva desenvolvida nas últimas décadas. Resumidamente, essa ascensão se deu pelo grande investimento americano em alguns pontos estratégicos para limitar a expansão do mundo comunista no conntin co tinen ente te,, inve invest stim imen ento toss es este tess que fic ficaram aram co connhec ecid idos os com omoo “An “Anel de Prosperidade” com a finalidade de industrializar vários pontos: da Coréia do Sul até as porções peninsulares da Indochina.E a existência de uma numerosa mão de obra que permitiu o aviltamento dos salários e a repressão política que inibe qualquer inquietação sindical na maioria destes países, acabou criando uma nova forma de espalhamento industrial no mundo, garantindo às multinacionais de toda origem multiplicar suas produções e, conseqüentemente, conseqüentemente, os seus lucros.
Estes foram os principais motivos para a rápida ascensão industrial da Ásia. E a criação dos blocos econômicos: ASEAN ( Associação das Nações do Sudeste Asiático),APEC ( Associação de Cooperação Econômica do Pacífico), e a
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CEI (Comunidades dos Estados Independentes), foram uma conseqüência desse processo de globalização econômica. Neste trabalho veremos mais detalhadamente sobre estes estes 3 blocos blocos econômicos econômicos e também sobre os “tigres asiáticos”.
2. APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
A APEC, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico nasceu de uma reunião ocorrida em Sidney na Austrália em 1989 como um fórum de conversação entre os países membros da ASEAN. Posteriormente no ano de 1994 na conferência em Seatle o bloco se originou, quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre li vre comércio. Atualmente a APEC é formada pelos países: Austrália, Brunei, Canadá, Indoné Ind onésia sia,, Jap Japão, ão, Mal Malás ásia, ia, Nova Nova Zelând Zelândia, ia, Filipi Filipinas nas,, Cingap Cingapura ura,, Coréia Coréia do Sul, Sul, Tailândia, Estados Unidos e China, tem como representante Hong Kong e Taiwan, o último ingressou em 1991, México e Papua-Nova Guiné entraram em 1993, em 1994 o Peru, além da Rússia e Vietnã em 1998. O objetivo principal é a redução de taxas alfandegárias entre eles com fim de promover o livre comércio entre os países se trata de um bloco econômico regional que visa implantar uma livre circulação de mercadorias, capitais e serviços entr en tree os co com mpo pone nent ntes es,, al além ém di diss sso, o, vi visa sa se fo fort rtal alec ecer er di dian ante te do me merc rcad adoo internacional e, principalmente, poder concorrer com o a União Européia, nesse caso é o mais importante bloco do planeta. A criação foi de grande importância para o desenvolvimento econômico da região, no final da década de 1990 esses países reuniam 2,2 bilhões de pessoas, ou seja, cerca de 40% da população mundial, 195 milhões de empregos criados, crescimento de 113% das exportações, o produto interno bruto (PIB) desses países chegava a estrondosa cifra de 12 trilhões de dóla dó lare ress e se seuu co comé mérc rcio io mo movi vime ment ntava ava pe perto rto de 45 45% % do to tota tall do pl plan anet etaa is isso so demonstra a importância do bloco bl oco econômico.
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A APEC é mantida por meios de contribuições dos países membros, Entre os aspectos positivos da criação da APEC estão o desenvolvimento das economias dos países membros que expandiram seus mercados, sendo que hoje em dia, além de produzirem sua mercadoria, correspondem a 46% das exportações mundiais, além da aproximação entre a economia norte americana e os países do Pacífico e o crescimento da Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco. Como aspectos negativos, pode-se salientar que um dos maiores problemas da APEC, senão o maior é a grande dificuldade em coincidir os diferentes interesses dos países membros e daqueles que estão ligados ao bloco, como Peru, Nova Zelândia, Filipinas e Canadá. Além disso, o bloco tem pouco valor em relação a Orga Organi niza zaçã çãoo Mu Mund ndia iall do Co Comé mérc rcio io,, me mesm smoo se send ndoo resp respon onsá sáve vell po porr gran grande de movimentação no comércio mundial. Com relação ao Brasil a APEC não é muito direta ou explícita, porém alguns países membros da APEC, também fariam parte da ALCA, caso seja realmente fo form rmad ada, a, além além de um umaa reun reuniã iãoo qu quee foi foi cria criada da pe pelo loss mem embr bros os do Foro Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico que discutiu a globalização e durou sete dias, na qual o Brasil foi um dos temas junto com outros países da América Latina, discutindo-se a relação entre os países. O bloco está dividido quanto a questão do petróleo, pois vários de seus membros são produtores e estão satisfeitos com a alta nos preços, em quanto aqueles que precisam comprar o petróleo brigam para que o preço diminua.
3. ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático
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A Associação de Nações do Sudeste Asiático, é uma organização regional de estados do sudeste asiático que foi constituída em 8 de agosto de 1967. Criada inicialmente para desenvolver a região e aumentar sua estabilidade. Seus objetivos são exclusivamente econômicos envolvendo acordos laterais, bilaterais e multilaterias de comércio. A Asean é composta por Malásia, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Myanmar, Myanmar, Tailândia, Tailândia, Vietnã, Brunei a partir de 1.984, e em 1.999 Camboja. A PapuaNova Guiné participa apenas como membro observador. observador. Inicialmente, a Asean voltou-se para a liberalização do comércio: uma das primeiras medidas foi a liberação de tarifas de produtos agrícolas. Porém, em meados da década de 1.970, os países membros definiram algumas áreas para atuaçã atu açãoo con conjun junta, ta, co como mo os set setore oress da ind indúst ústria ria pet petroq roquím uímica ica,, de produç produção ão de fertilizantes e de borracha. Isso impulsionou a economia da região e a participação desses produtos no mercado internacional. Brun Brunei ei e In Inddon onés ésia ia tê têm m na exp xplo lora raçã çãoo de gás natur aturaal e petró etróle leoo, respectivamente, suas maiores fontes de riqueza. Cingapura, por sua vez, aloja empresas de alta tecnologia, com destaque para as de informática. A Malásia é líder do mercado mundial de madeiras, tendo devastado matas virgem em seu país, nos países vizinhos e até mesmo no Brasil. Assim como a Tailândia, a Malásia possui uma base industrial importante. Nas Filipinas e no Vietnã, a agricultura é a atividade econômica mais importante. Noss an No anos os 19 1990 90,, Vietn ietnã, ã, La Laos os,, Mi Mian anma marr (ex(ex-Bi Birm rmân ânia ia)) ingr ingres essa sara ram m na ASEAN. O bloco passou a se vincular à dinâmica desenvolvimentista do Japão, dos Tigres Asiáticos (a cidade - Estado de Cingapura é um deles) e, posteriormente, do Dragão chinês e tem demonstrado uma impressionante taxa de crescimento para o mundo e também um dinamismo econômico potente. Com isso, a região do sudeste asiático tem por objetivos principais assegurar a estabilidade política e acelerar o processo de desenvolvimento na região.
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Em 1.993 foi estabelecida uma zona de livre-comércio entre os membros da Asean a ser implantada até 2008 de modo a desenvolver a competitividade da região, que assim passou a funcionar como um bloco unido. O objetivo foi o de promover uma maior produtividade e competitividade. A nível de relações externas, e xternas, a prioridade da ASEAN é fomentar o contacto com os países da região Ásia-Pacífico, mas foram também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão Japão,, China e Coreia do Sul. Sul. De acordo com o calendário, as tarifas alfandegárias entre os países membros já começaram a ser reduzidas.
4. CEI – Comunidade dos Estados Independentes
A Co Comu muni nida dade de do doss Esta Estado doss In Inde depe pend nden ente tess (CEI (CEI)) é um umaa orga organi niza zaçã çãoo governamental fundada no dia 8 de dezembro de 1991, compos com posta ta pe pelas las ant antiga igass repúbl república icass sov soviét iética icass e, de cert ce rtaa fo form rma, a, su suce cess ssor oraa pa parc rcia iall da an antitiga ga Un Uniã iãoo Sovi Soviét étic ica. a.
In Inic icia ialm lmen ente te
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comu co muni nida dade de
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composta por três membros: Bielorússia, Ucrânia e Rússia. Duas semanas depois de su suaa cria criaçã ção, o, ou outra trass oito oito ex ex-re -repú públ blic icas as so sovi viét étic icas as (Arm (Armên ênia ia,, Azer Azerba baijijão ão,, Kasaquistão, Moldávia, Usbequistão, Kirgistão, Tajikistão e Turcomenistão) também fo fora ram m ad admi mitid tidas as co como mo me memb mbro ross fu fund ndad ador ores es,, su suje jeita itass à ap apro rova vaçã çãoo do doss se seus us respec respectivo tivoss parlam parlament entos. os. Estôni Estônia, a, Lit Lituân uânia ia e Let Letôni ônia, a, an anter terior iormen mente te tin tinham ham se tornad tornados os ind indepe epende ndente ntess e dec declin linara aram m do con convit vitee de int integr egraa a CEI. CEI. A Geó Geórgi rgiaa rechaçou a proposta até 1993. Os membros da CEI atuam como estados independentes. A unidade central, formada de modo semelhante à Comunidade Européia (atual União Européia), Européia), foi conferida uma autoridade limitada, que inclui o estabelecimento de uma esfera econômica comum e a coordenação na política exterior e imigração, a proteção do meio ambiente e a luta contra os delitos. A União Soviética dissolveu-se formalmente e os estados assumiram a propriedade de suas instalações. Os líderes deixaram o controle das armas nucleares de longo alcance sob a tutela do presidente russo
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Boris Yeltsin e do comandante e chefe das forças armadas da CEI, o marechal Evgeni Evgeni Shapos Shaposhni hnikov kov.. O presid president entee ucrani ucraniano ano,, Leo Leonid nid M. Kravc Kravchuk huk ins insist istiu iu em conservar o direito de cancelar o lançamento das armas desde o território ucraniano. Os líderes das repúblicas concordaram em aceitar os acordos internacionais da União Soviética, incluindo a política de desarmamento nuclear. A Rússia ficou com uma cadeira no Conselho de Segurança das Nações Unidas que tinha pertencido à União Soviética. Os EUA reconheceram a independência das repúblicas e todas elas se tornaram membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde sua fundação, a CEI tem se caracterizado pelas disputas entre os estados membros e o não cumprimento dos acordos escritos. Segundo os primeiros acordos, as repúblicas tinham o direito de possuir suas próprias forças armadas ou unidades de guarda nacional. As repúblicas adotavam o rublo russo como unidade monetária comum e concordavam em relação aos direitos humanos, na necessidade de pres preserv ervar ar as cu cultu ltura rass da dass dife difere rent ntes es etni etnias as mi mino norit ritár ária iass e a co coop oper eraç ação ão e coor co orde dena naçã çãoo de refo reform rmas as qu quee ajud ajudas asse sem m a es esta tabe bele lece cerr ec econ onom omia iass de livre livre mercado. No entanto, as diferenças étnicas e regionais, contidas durante décadas pela autoridade central, ressurgiram na forma de guerras civis na Geórgia, Moldávia, Tajikistão e na região do norte do Cáucaso da Rússia e como conflito entre a Armênia e o Azerbaijão.
5. Os “Tigres Asiáticos” Asiáticos”
Tigres ou Dragões Asiáticos são expressões usadas para designar países Asiáticos com desempenho econômico excepcional a partir da década de 80 e que estruturaram suas economias no sentido de uma grande participação no mercado externo. Atua Atualm lmen ente te fa faze zem m pa parte rte do doss Tigre igress Asiá Asiátitico coss oito oito pa país íses es,, se send ndoo qu quee Cingapura, Cingapura, Indon Indonésia, ésia, Malásia, Malásia, Tailândia ailândia e Vietnã Vietnã estã estãoo localizad localizados os no sude sudeste ste asiático. E no extremo oriente se encontram Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan. Taiwan.
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No iní início cio,, eram eram con consid sidera erados dos int integr egrant antes es do doss Tigres igres Asiáti Asiáticos cos som soment entee quatro países (Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan), posteriormente ingressaram os chamados “Novos Tigres” que são Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã. Contudo, os Tigres Asiáticos não formam um bloco econômico, pois não possuem bases institucionais constituídas, como a União Européia. Européia. O crescimento dessa região se deu por políticas econômicas estratégicas, pois fazia parte de uma espécie de cinturão estratégico, com o qual os estados Unidos procuraram barrar o aumento da influência da China Socialista a partir da década de 60, mas isso não diminui a importância e a dinâmica do grupo quanto às questões econômicas, comerciais e políticas da região. Durante a Guerra fria (1945-1989), o Japão se sobressaiu como potência mundial e passou a servir de base e modelo para o desenvolvimento de alguns países do Pacífico. Nessa época, a China e a Coréia do Norte ameaçavam o equilíbrio de poder na região, por serem países socialistas, o fato de se destacarem na Ásia representava uma ameaça aos interesses dos Estados Unidos em relação ao Japão e seus parceiros. O Japão teve o seu “boom” econômico na década de 1980, quando seu crescimento assombroso assombroso chamou a atenção do mundo para o Extremo oriente. Depois disso, a ligação entre as nações asiáticas e o Japão, além do caráter comerc com ercial ial e tec tecnol nológi ógico, co, gan ganhou hou nov novaa dim dimens ensão: ão: de int integr egraçã açãoo region regional al e de interesses comuns. Assim, alguns países se beneficiaram de uma política de apóio promovida principalmente pelos Estados Unidos e pelo Japão, os chamados “Tigres Asiáticos”. Esse Essess pa país íses es ap apre rese sent ntav avam am em co comu mum, m, ba basi sica cam men ente te,, algu alguns ns fato fatore ress qu quee favore fav orecer ceram am a atraçã atraçãoo de recurs recursos os ext extern ernos, os, o des desenv envolv olvim iment entoo ind indust ustria riall e a acumulação de capital: •
A posição estratégica em relação aos países socialistas;
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A superexploração da força de trabalho, favorecida pela inexistência da maior parte dos direitos trabalhistas conhecidos no Ocidente, além da restrição à associação sindical;
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Grande Grande int interve ervençã nçãoo est estata atall na eco econom nomia, ia, princi principal palme mente nte no set setor or financeiro;
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Presença dos governos autoritários, com cerceamento da liberdade política;
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Concentração de capital, com formação de poucos conglomerados, em oligopólios em todas as etapas do processo produtivo e nos diferentes setores da economia;
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Reduzido mercado interno;
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Considerável investimento em educação e na qualificação da mão-deobra;
Além de receberem investimentos externos diretos e indiretos, esses países também se beneficiaram de privilégios alfandegários para exportar seus produtos para o Japão e Estados Unidos. Entr Entret etan anto to,, o mo mode delo lo de cres cresci cime ment ntoo ec econ onôm ômic icoo do doss Tigre igress Asiá Asiátitico coss apresenta a falha de depender dos mercados compradores, uma vez que sua economia se baseia unicamente na exportação. Os países chegaram a adotar altas tarifas governamentais para o consumo doméstico com o intuito de aumentar o excedente para as exportações. Mas não se pode negar que suas estratégias deram certo: o grupo possui a maior indústria naval do mundo, o maior exportador de tecidos, relógios e rádios, a maior indústria de bicicletas, a 2ª reserva mundial em moeda estrangeira e o maior complexo de refinarias do mundo.
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5.1 Hong Kong Com uma população estimada de 8 milhões de habitantes, a ex-colônia britânica de Hong Kong é um dos maiores centros financeiros do mundo e também uma das regiões mais ricas do mundo, com uma renda per capita superior a 23 mil dólares. Diversos fatores contribuíram para que essa condição fosse alcançada. Entre eles: A localização geográfica, pois o território fica a meio caminho entre Japão e Cingapura, o que o situa na principal rota marítima e área da porção oeste do Pacífico; O fato de Hong Kong ser o maior porto de entrada da China, que dele se serve para receber investimentos e mercadorias em geral. Hong Kong foi o primeiro tigre a implantar uma estrutura econômica que facilitava a produção destinada a exportação e visava atrair investimentos externos, que vieram princiaplmente do Japão, EUA e Europa, para ali instalar bases de produção com o objetivo de exportar, tanto para seus países de origem como para o restante do mundo. Em 1841, mediante um contrato de arrendamento mercantil, a China cedeu Hong Ho ng Kong Kong à In Ingl glat ater erra ra co como mo en entre trepo post stoo co come merc rcia ial.l. Em 19 1997 97 ao as assu sumi mirr a sobe so bera rani niaa da cida cidade de,, a Ch Chin inaa co comp mpro rome mete teuu-se se a nã nãoo inte interf rfer erir ir na es estr trut utur uraa econômica e política pelo menos por cinqüenta anos, pois admitiu que no país poderiam conviver dois sistemas econômicos (capitalismo e socialismo). Hong Kong tem assumido cada vez mais o papel de intermediária comercial e financeira, e por isso conseguiu exportar US$ 224 bilhões em 2003, sendo que a produção total de bens e serviços foi inferior a US$ 159 bilhões. Mais da metade das exportações de bens e serviços da cidade provém de outras províncias da China e são reexportadas através de Hong Kong.
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Por esses motivos a cidade tem apresentado nas últimas décadas uma crescente participação no setor de serviços, que correspondia a quase 90% do PIB em 2003. a transferência de parte das atividades industriais baseadas na utilização de mão-de-obra para a Zona Econômica Especial de Shenzen contribuiu para esse processo.
5.2 Cingapura A Inglaterra estabeleceu-se no Cingapura no inicio do século XIX. Depois, a comp co mpan anhi hiaa da dass Ín Índi dias as Orie Orient ntai aiss co comp mpro rouu a ilha ilha,, de dese senv nvol olve vend ndoo o co come merc rcio io,, principalmente internacional. Ela foi invadida pêlos japoneses na 2ª Guerra Mundial. E tornou-se independente em 1965, constituindo-se em Cidade –Estado. O governo investiu pesado na educação e no aprimoramento da mão-deobra, e hoje, os salários e as condições materiais de trabalho estão entre os melhores da Ásia. A renda renda per capita do país é de mais de 24 mil dólares. Cingapura possui cerca de 4,6 milhões de habitantes, e assim como Hong Kong destina a maior parte da sua produção a exportação. Para ampliar a quantidade e a variedade de sua pauta de exportações, Cingapura estabeleceu acordos com seus vizinhos – Malásia e Indonésia – e fez com que exportasse um total de US$ 144 bilhões em 2003, sendo que seu PIB foi de US$ 91 bilhões. Além de todas as medidas para incentivar e atrair investimentos estrangeiros comoo a imp com implan lantaç tação ão de zon zonas as franc francas as co come merci rciais ais e ind indust ustria riais, is, Cingap Cingapura ura se destaca por sua posição estratégica: é uma passagem quase obrigatória das rotas marí ma rítitima mass en entre tre os Oc Ocea eano noss Pací Pacífifico co e Índi Índico co,, o qu quee just justifific icaa se seuu pa pape pell de entreposto comercial desde o período colonial.
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Como Co mo a ex exte tens nsão ão te terr rrititor oria iall do pa país ís é mu muititoo pe pequ quen ena, a, cerca erca de 69 6933 quilômetros, e não há expressivo mercado interno, Cingapura importa tudo de que precisa para existir – da água, que vem da Malásia, ao leite fresco, que chega diariamente de avião da Austrália. Porém é produtor de importância mundial nos ramos de eletrônica, petroquímica e farmácia.
5.3 Coréia do Sul A co coré réia ia do su sul,l, co com m 99 48 4844 qu quililôm ômet etro ross qu quad adra rado doss e 46 mi milh lhõe õess de habitantes é o maior e mais povoado dos “tigres asiáticos”. Os primitivos habitantes da Coréia sofreram, ao longo dos séculos, influências de povos conquistadores, dentre os quais se destacaram os mongóis e os chineses. O território foi disputado, também, por russos e japoneses. Estes, em 1910, anexaram toda a península as Coréias, de forma brutal, inclusive tentando suprimir a língua e a cultura coreana. Durante a Segunda Guerra Mundial, dezenas de coreanos foram levados para trabalhos forçados ao Japão. O território da Coréia foi dividido logo após a Segunda Guerra Mundial, desd de sdee en entã tão, o, Co Coré réia ia do No Norte rte,, so soci cial alis ista ta,, e Co Coré réia ia do Sul, Sul, ca capi pita talilist sta, a, es estã tãoo tecnicamente em guerra. Apenas na década de 80 a Coréia do Sul se tornou uma democracia, até então, o país vivia sob ditadura. A Coréia do Sul é um dos tigres que apresenta maior diversidade industrial, e suas ex expo port rtaç açõe õess incl incluuem prod rodut utoos de alta lta e méd édia ia tec tecno nolo logi gia, a, co com mo eletroeletrô eletroeletrônicos nicos,, com computad putadores, ores, autom automóvei óveiss e outros,alé outros,além m de atuar também no setor financeiro e no comércio. O Esta Estado do te teve ve pa pape pell prep prepon onde dera rant ntee no dire direci cion onam amen ento to do doss rumo rumoss do dese de senv nvolv olvim imen ento to da Co Coré réia ia do Sul Sul co com m a de defifini niçã çãoo do doss se seto tore ress ec econ onôm ômic icos os (indústrias leves, destacando-se o setor têxtil) prioritários para os quais seriam direcionados os investimentos e os subsídios.
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Esse Esse des desenv envolv olvim iment entoo foi co conce ncentr ntrado ado em grande grandess grupos grupos ind indust ustria riais is deno de nomi mina nado doss “Cha “Chaeb ebol ols” s”.. Os qu quat atro ro maior aiores es Chaebols são bastante conhecidos mundialmente (Hyundai, Samsung, Daewoo e LG) e respondem por apro proxim ximada dam men ente te 80% do PIB PIB e 60% de exportações sul-coreanas, ou seja, juntas controlam cerca de 50% da economia do país.
Os
grupos
industriais
foram
se
diversificando e investindo em diversos setores da economia, como na indústria pesada. Incentivando-se os investimentos nos setores de alta tecnologia através, por exemp exe mplo, lo, da associ associaçã açãoo com em empre presas sas ele eletrô trônic nicas, as, com comoo a Sanyo Sanyo,, a Hitach Hitachii (japonesas) e a Siemens (alemã), e também com a compra de licenças para usar as tecnologias estrangeiras. Todo esse esse des desenv envolv olvim iment entoo no paí paíss reflet refletiu iu tam também bém em me melho lhoria ria nas condições de vida da população, pois em 1960 a Coréia do Sul tinha uma renda per capita igual a de Gana, na África, e em 1990 ela possuía uma renda média doze vezes maior.
5.4 Taiwan Os primeiros habitantes eram malaios que, a partir do século XIV, foram subm su bmet etid idos os ao do domí míni nioo ch chin inês ês e ao do doss po port rtug ugue uese ses, s, qu quee ali ali inst instal alar aram am um entreposto comercial e deram o nome a ilha de Formosa. Em épocas diferentes a ilha foi ocupada por holandeses, espanhóis, chineses e japoneses, sendo que esse último teve o domínio até o final da Segunda Guerra Mundial, quando a ilha foi restituída à China. O governo chinês considera a ilha como parte de seu território, tratando-a comoo um com umaa provín província cia rebeld rebelde, e, ape apesar sar dis disso, so, Taiwan aiwan tem man mantid tidoo um umaa pol políti ítica ca independente, sobretudo em função do apoio das potências capitalistas durante o
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perí pe ríod odoo da Gu Guer erra ra Fria Fria.. Até Até ho hoje je Form Formos osaa luta luta co com m o go gove vern rnoo ch chin inês ês po por r independência, mas o governo de Pequim não quer ceder. Diante da insegurança, Taiwan tem investido em defesa, com a compra de armamentos estrangeiros. Em 2000, além de todos os F-16, Taiwan contava com 60 Mirage 2000-5s, de fabricação francesa, e 130 caças desenvolvidos no próprio território. A eco econom nomia ia de Taiwan aiwan pas passou sou po porr um proces processo so de reestr reestrutu uturaç ração ão na década de 1980, quando foram privilegiados os setores de alta tecnologia, que em 2003 representavam pouco mais de 40% de suas exportações. Ao contrário de Hong Kong Kong e Cingap Cingapura ura,, Taiwan aiwan aprese apresenta nta um me merca rcado do int intern ernoo ma mais is din dinâmi âmico, co, que abso ab sorve rve ap apro roxi xima mada dame ment ntee do dois is te terç rços os da prod produç ução ão de be bens ns e se servi rviço ços. s. Os habitantes de Formosa ingerem atualmente, em média 60% de calorias a mais que nos anos 1950 e a expectativa de vida subiu de 55 para 77 anos. O país possui indústrias tradicionais, como têxtil, e indústrias de construção naval, de automóveis, de equipamentos elétricos e eletrônicos, e petroquímica, além de uma sólida indústria de base, herança dos investimentos americanos durante a guerra do Vietnã. Taiwan usa Hong Kong como porta de entrada da China continental, pois na prática quase tudo que é proibido através do estreito que separa os domínios de Pequim e de Taipe Taipe (capital de Formosa), é permitido via ex-colônia britânica. Com posição geográfica favorável e sólida base industrial, Taiwan quer se fortalecer como centro econômico, tal qual Hong Kong, Xangai e Cingapura.
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5.5 Novos Tigres Cinc Cincoo ou outr tras as na naçõ ções es ta tamb mbém ém se de dest stac acar aram am no proc proces esso so as asiá iátitico co de valorização econômica do espaço, priorização dos investimentos em educação e especialização de mão-de-obra, conquista de mercados e avanço tecnológico. São os Novos Tigres: Malásia, Tailândia, Indonésia, Filipinas e Vietnã. Por terem se tornado atraentes ao capital externo e iniciado seu processo de desenvolvimento bem mais recente, Filipinas e Vietnã vêm sendo chamados de Novíssimos Tigres. O qu quee ma mais is ch cham amaa a at aten ençã çãoo ne ness sses es tigr tigres es é a pres presen ença ça de grup grupos os transnacionais, que investem grandes somas de capital e know-how para promover o de dese senv nvol olvi vime ment ntoo indu indust stri rial al e te tecn cnol ológ ógic ico. o. Ne Ness sses es pa país íses es,, os fato fatore ress qu quee determinam o crescimento acelerado da economia são: baixo custo de mão-de-obra, grande contingente populacional, incentivos fiscais por parte do Estado e facilidades para a exportação. Nos últimos anos, crescimento médio do Produto Nacional Bruto (PNB) nos novos tigres tem se mantido alto – cerca de 6% ao ano – enquanto os índices de analfabetismo e de crescimento vegetativo da população tiveram queda acentuada. Esses Esses dad dados os fav favorá orávei veiss sã sãoo aco acomp mpanh anhado adoss de ba baixa ixa tax taxaa de inf inflaç lação, ão, pequena dívida externa e elevado valor das exportações.
5.6 Zonas Econômicas Especiais Vári Várias as me medi dida dass fo fora ram m to toma mada dass pe pelo loss tigr tigres es co com m o intu intuititoo de ab abri rirr a econ ec onom omia ia ao co comé mérc rcio io ex exte teri rior or.. A ma mais is co comu mum m foi foi a co cons nstit titui uiçã çãoo da dass Zona Zonass Econômicas Especiais, ou seja, Zonas Francas. Essa área é semelhante a da cidade de Manaus (AM), onde as empresas possuem isenção de impostos e contam com controles governamentais mais amenos. Para Para os Tigres igres Asiático Asiáticos, s, as zon zonas as franca francass foram foram mui muito to im impor portan tantes tes e assumiram um papel mais intenso: são 14 em Cingapura, 10 em Hong Kong, 6 na Coréia do Sul e 3 em Taiwan.
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Gozando da liberdade das atividades financeiras, Cingapura e Hong Kong assuimiram o papel de “paraísos Fiscais”, já as economias da Coréia do Sul e de Taiwan aiwan ap apre rese sena nata tam m um umaa gran grande de inte inter-r r-rel elaç ação ão co com m a ec econ onom omia ia japo japone nesa sa,, estabelecendo uma associação que ficou conhecida como o “triângulo jakota”, ao qual se agregou a China com mais intensidade a partir de meados da década de 1990.
5.7 A Crise No início de 1997, depois de quase duas décadas de crescimento contínuo, ocorreu a primeira crise asiática. O crescimento das exportações caiu rapidamente e a maioria desses países apresentou elevados déficits em conta corrente. Os anos de rápi rápido do cres cresci cime ment ntoo ha havi viam am prov provoc ocad adoo au aume ment ntoo no noss sa salá lári rios os e pe perd rdaa de competitividade. Por conta disso, a China entrou no páreo, já que ali os salários são ainda menores, e consegue arrebatar boa parte do mercado de seus vizinhos. Outro problema para os Tigres foi o rápido crescimento dos empréstimos externos e a espe es pecu cula laçã çãoo im imob obililiá iária ria,, o qu quee co comp mpro rome mete teuu a sa saúd údee do sist sistem emaa ba banc ncár ário io e repercutiu negativamente na economia. Déficits comerciais e crise no sistema financeiro ocasionaram a fuga de capitais e a especulação, principalmente a partir de julho de 1997. Isso levou diversas nações a desvalorizar suas moedas. A Tailândia foi a primeira, seguida por Malásia, Indonésia, Filipinas, Cingapura, Formosa (Taiwan) e Coréia do Sul. Alguns países, como Tailândia e Coréia do Sul, recorreram ao FMI para conseguir novos empr em prés éstim timos os e ajus ajusta tarr a ec econ onom omia ia.. Os co core rean anos os rece recebe bera ram m o ma maio iorr ap apor orte te financeiro: US$ 57 bilhões. A maior parte do endividamento da Coréia do Sul, cerca de 35 bilhões de dóla dó lare ress em 19 1999 99,, fo foii de devi vido do ao aoss em empr prés éstitimo moss co conc nced edid idos os pa para ra as em empr pres esas as integrantes dos Chaebol. Como uma das principais medidas para superar a crise, o gov oveerno
sul-corea reano
exig ex igiiu
a
reestruturação
e
modernização
desses
conglomerados, com diminuição de atividades e fragmentação ou subdivisões.
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A crise financeira nesses países repercutiram nas bolsas de valores de todo o mundo, que apresentaram forte queda a partir de outubro. O movimento atingiu em cheio o Japão, cujo sistema bancário se enfraqueceu muito. Para os próximos anos espera-se que esses países venham a ter crescimento bem inferior ao alcançado nas últimas décadas.
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6. Conclusão Os países encontraram na formação dos blocos econômicos não somente uma maneira de ampliar suas relações com o mercado mundial, mas também uma forma de melhorar a qualidade de vida de seu povo com responsabilidade social. Pois, no interior dos blocos, os países permitem maior troca de informações entre empr em pres esas as e órgã órgãos os go gove vern rnam amen enta tais is de pe pesq squi uisa sa,, ed educ ucaç ação ão e ca capa paci cita taçã çãoo profissional, que passam a atuar em conjunto. Em muitos os casos, as universidades promovem intercâmbios entre professores e estudantes para o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos. Isto ajuda a produção de novas tecnologias, o que também se reflete no aumento da competitividade. Em contraponto, se os países não visam um acordo onde todos os membros do bloco se beneficiam mutuamente, pode haver concentração de renda e desemprego.
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7. Anexos 7.1 Localização dos Tigres Asiáticos Asiáticos
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7.2 Tigres Asiáticos – Alguns Indicadores Econômicos
7.3 Taxa de Crescimento Médio anual do PIB (1990-2000)
7.4 Tigres Asiáticos - Elevação da Renda Per Capita
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7.5 Tigres Asiáticos – Custo da Mão-de-obra.
7.6 Tigres Asiáticos – Alguns Indicadores Sociais.
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8. Referências Bibliográficas Ribe Ribeiro iro,, Wag agne nerr Co Cost staa – Co Cons nstr trui uind ndoo a Ge Geog ogra rafia fia – 1.ed 1.ed.. São São Paul Paulo: o: Moderna, 2001. Coletânea - Geopolítica da globalização globalização – São Paulo: COC, 2000 Moreira, Igor – Construindo o Espaço Mundial – 3.ed. São Paulo: Atica, 2003. Carvalho, Marcos Bernardino de – Geografias do Mundo – São Paulo: FTD, 2005. Vasentini, José Wiliam e Vlach, Vânia – Geografia Crítica – 26.ed. São Paulo: Ática,2002. Sene, Eustáquio de – Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização – São Paulo: Scipione, 1998. http://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3 %B5es_do_Sudeste_Asi%C3%A1tico 09/10/08 http://www.camara.gov http://www.c amara.gov.br/mercosul/blocos/ASE .br/mercosul/blocos/ASEAN.htm AN.htm 09/10/08 http://www.camara.gov http://www.camara.gov.br/mercosul/blocos/ASE .br/mercosul/blocos/ASEAN.htm AN.htm 09/10/08 http://www.estudenet.com/geografia/bloc http://www.e studenet.com/geografia/blocoseconomicos/ oseconomicos/ 09/10/08 http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Estados_Independentes 09/10/08 http://pt.wikipedia.org/wiki/APEC 9/10/08 http://www.infoescola.com/geografia/tigres-asiaticos/ 09/10/08 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigres_asiaticos 09/10/08 http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/tigres-asiaticos/tigresasiaticos.php 09/10/08
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