C u i a n d o o s s i n t o m T r a d u ç ã o d a s e g u n d a e d i ç ã o a m e r i c a n a
Curando o s s in to m a s c o n h e c id o s c o m o
a s c o n h e c i d o s c o m o A u t i s m o
K e r r i R i v e r a b v b (
K e iri Ri R iver ver a c o m K i m b e r l y M c D a n i e l & D a n iei e l B e n d e r Jim H umbl um ble e • Dr. A ndreas nd reas K alcker
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Curando os Sintomas C onhecidos como Autismo não deve ser en-
tendido como aconselhamento médico. Este livro destinase apenas a fins informativos e educacionais. Por favor, favor, consulte um médico q uando a necessidade de um for indicada. Por razões óbvias, a autora, os coautores, autores colaboradores, o editor e seus associados não assumem a responsabilidade m édica ou legal pelos pelos conteúdos considerado s como prescrição médica para/por quem quer que seja. Você é o único responsável pelo uso deste livro. Todo o conteúdo, incluindo texto, gráficos, imagens e informações contidas neste livro ou em nosso site, é apenas para fins de informação geral. geral. Nós não assum imos qualquer respon sabilidade pela exatidão exatidão das informações aqui contidas, e essas informações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
K e r r i R iv e r a comK comKimberl berlyMcDani cDaniel el & Daniel aniel Bender ender bv b vbooks
bvbooks BV Films Editora Eireli. Rua Visconde de Itaboraí, 311 Centro | Niterói | RJ | 24.030-090 (21) 2127-26001www.bvbooks.com.br 2127-26001www.bvbooks.com.br Edição publicada sob permissão contratual com os autores Kerri Rivera, Kimberly McDaniel e Daniel Bender. Copyright ©2014 por Kerri Rivera.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive inclusive fotocópia, fotocópia, gravação o u p or qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informações sem
DIREÇÃO EXECUTIVA EXECUTIVA Claudio Rodrigues
auto rização express expressa a do auto r. A ún ica exceção exceção será será para o crítico literário que deseja citar breves passagens em relação a um comentário com a finalidade de inclusão em um a revista, revista, jorna l, blog ou transmi transmissã ssão. o.
DIAGRAMAÇÃO Equipe Promove Marian a Haddad Haddad
Traduzido Traduzido do original "Healing the Symptoms Kn own as Autism Second Second Edition", Edition", by Kerri Kerri Rivera Rivera w ith Kimberly McDanie l & Da niel Bender. Bender. A I a edição em inglês foi lança da em m aio de 2013, e a 2a edição edição fo i lançada
ADAPTAÇÃO DA CAPA Ma riana Haddad Haddad
TRADUÇÃO Roseli Lima Caio Am orim Vinícius Vinícius Carvalh o Paula Maricato Luis Felipe Carvalho Carv alho Priscila Carreira
REVISÃO Roseli Lima Caio Am orim Ana Júlia Ferro
em jane iro de 2014. 2014. Endereço Endereço de correspondência correspondência com a a utora: A u ti s m 0 2 - Caixa p o st a l 1 0334 - Chicag o, IL 60611 E-mail: kim@ cdautism.org cdautism.org Para m ais inform ações acess acesse: e: www.cdautism.org e www.cdautism.org e www.HealingTheSymptomsKnownAsAutism.com
O Protocolo Antip ara sitário de Kalc Kalcke ker, r, integrado n o Capítulo 8 desta obra, ap resen ta partes do liv ro do Dr. Andreas Kalcker Kalcker.. Copyright © 2013 po r Dr. Dr. Andreas L. L. Kalcker & M iriam Carras Carrasco co Maceda. Maceda. Traduzido do o rigin al em inglês por Mercy Aceve Acevedo. do. Editado e revisado por M ichae l Harrah, K imberly McDan iel & Da niel Bend Bender er..
Os conceitos conceitos concebidos concebidos nesta o bra não, necessariamente, representam a
FOTO DA CONTRA-CAPA PaulVan VleckPhotography.com VleckPhotography.com
op iniã o da BV Books, Books, selo selo edito rial BV Films Editora Eireli. Eireli. Todo o cuidado e esmero foram empregados nesta obra; no entanto podem ocorrer falhas po r alterações alterações de software e/o u po r dados dados contidos no original. Disponibilizamos nosso endereço eletrônico para mais informações e env io de sugestões:
[email protected] [email protected]
RIVERA, Kerri; MCDANIEL, Kimberly e BENDER, Daniel. C urando urando os Sintom Sintom a s C onhec onhec idos como A utismo. utismo. 2 a Ediçã Ediçã o -201 6.
Rio de Janeiro: BV Books, 2016. ISBN: 978-85-8158-105-7 Impressão e Acabamento: Promove Artes Gráficas. Categoria: Autismo, Saúde e Biomedicina.
Eu gostaria de dedicar este livro às famílias das crianças no espectro do autismo em tod o o planet planeta. a. Que todas as nossas crianças encontrem a cura de que precisam. — Kerri Kerri
Este livro é dedicado ao meu Dominick. Eu te amo para sempre; obrigada p o r ser nosso nosso anjo. — Kim
Uma de nossas fãs, progredindo neste momento em sua recuperação, graças ao protocolo.
SUMÁRIO
Prefácio por Lorna B. Ortiz, PhD....13 Prefácio por Kimberly McDaniel
......................
Terminologia e Unidades de Medida Ag A g rad ra d ecim ec imen ento toss
...............
15
.............................................................
20
23
Introdução: O Autismo é Evitável, Tratável e Curável Capítulo 1: A História de Kerri
...................
....................
30
39
Capítulo 2: Sim, Nós Podemos!!! (Testemunhos) Capítulo 3: Passo 1 - Dieta
..........
.....
63
84
Capítulo 4: Uma Introdução ao Dióxido de Cloro Capítulo 5: Passo 2 - Dióxido de Cloro (CD)
........
134
139
.........
Capítulo Capítulo 6: CDS - Outra Maneira M aneira de administrar o Dióxido de Cloro...224 Capítulo 7: CDH - Indo Além do CD e do CDS
........
238
Capítulo 8: Passo 3 - Protocolo Antiparasitário Kalcker Capítulo 9: Passo 4 - Outros Suplementos Capítulo 10: Passo 5 - Quelação
.......
...................
252
348
364
Capítulo Capítulo 11: 11: Passo 6 - Terapia H ipe rb rbári árica ca Capítulo 12: Passo 7 - GcMAF e Autismo
......
..........
374
.................
415
Capítulo 13: Além da Recuperação - O Plano de Manutenção Capítulo 14: Diversos - Informações Úteis Capítulo 15: Considerações Finais
..........
Capítulo 16: A Cura Além do Autismo
.........
452 45 2
485
..........
Apên Ap ênd d ice ic e 1: Mai M aiss M ilagr ila gres es e T e s t e m u n h o s
488
.............
501 50 1
.....
448 44 8
Ap A p ê n d ice ic e 2: T rata ra tam m ento en to de Aut A utis ism m o via vi a CD ao R edor ed or do M undo un do ...,6 .. .,66o 6o Ap A p ê n d ice ic e 3: Cura Cu ra A cide ci den n tal ta l por po r O t im is ta s ........................662 ........................662 Ap A p ên dic di c e 4: A vali va liaç ação ão do A utis ut ism m o Q uest ue stio ion n ário ár io de T rata ra tam m ento en to (ATEC) ...666 Ap A p ên d ice ic e 5: M imet im etis ism m o M ole ol e c u lar la r
..................
669
Ap A p ên d ice ic e 6: M edin ed indo do a Con Co n cen ce n traçã tra ção o de Se Seu u CD, CD , CDS CD S e C D H .... 694 Ap A p ên d ice ic e 7: D iluin ilu indo do a C once on cent ntra raçã ção o de H C 1..............698 Ap A p ên d ice ic e 8: O utro ut ross Usos Us os do Dióx Di óxid ido o de C loro lo ro
........
701
Ap A p ên d ice ic e 9: F orm or m ulár ul ário io em bran br anco co do P roto ro toco colo lo A n tip ti p aras ar asit itár ário io Kal Kal cker ....704 Apê A pên n dic di c e 10: Cale Ca len n dári dá rio o da Fase Fa se Lun Lu n ar para pa ra o Prot Pr otoc ocol olo o A n tip ti p a rasi ra sitá tá-rio Kalcker.,706 Ap A p ên d ice ic e 11: B enef en efíc ício ioss da T erra er ra de D iato ia tom m ácea ác eass para pa ra a Sa ú de.. de ....71 ..714 4 Apê A pên n d ice ic e 12: R es esum um o dos P r o to c o lo s
.........
723
Ap A p ên d ice ic e 13: Carg Ca rga a Corp Co rpor oral al Polu Po luiç ição ão em R e c é m n a s c id o s Ap A p ên d ice ic e 14: P reve re veni nin n do o A u t is m o
..........
740
Ap A p ên dice di ce 15: R eceit ec eitas as Cozi Co zin n h ando an do com co m A n a Ap A p ên dic di c e 16: Site Si tess que qu e R ecom ec om en d am os
.......
Ap A p ên dice di ce 17: A jud ju d a Dire Di reta ta de Kerri Ke rri R i v e r a Referências Bibliográficas Sobre a Autora
..........
770
760
......
750 75 0
.....
754
.......
758
732
......
PREFÁCIO 1
utismo, não aquele descrito por Kanner em 1943, mas o que vemos hoje diagnosticado em 1 a cada 50 crianças é uma combinação de distúrbios imunológicos que devem ser tratados com recursos biomédi cos. cos. Há ainda muito para aprendermos aprenderm os sobre como e porque porqu e essas disfunções imunológicas afetam 0 desenvolvimento de nossas crianças, comprometendo quase que completamente sua interação social e comunicação. Há uma estrada longa e difícil para percorrermos antes de compreendermos plenam ente o sistema integrado que que compreende compr eende o “autismo”, “autism o”, mas nossos filhos não podem esperar. É preciso mais do que apenas interesses médicos, profissionais e científicos científicos em um esforço árduo e conscon stante para encontrar uma solução adequada e eficaz para nossos filhos. É preciso preciso vontade, paixão pa ixão e coragem corag em para par a fazer a coisa certa; certa; ouvir e ler as histórias devastadoras de pais de todo o mundo e não virar as costas, mas ajudar. ajudar. É necessária nece ssária uma um a vontade constante e extrema para ajudar, mesmo quando 0 seu próprio filho está no espectro do autismo. Os protocolos de Kerri têm sido indispen sáveis para a recuperação plena de muitas das crianças em nossa Fundação Curando o Autismo (CEA). Esses protocolos representam uma solução disponível e eficaz para aliviar a maior parte das ações dos agentes patogênicos sobre o sistema imunológico. Daqui a alguns anos, quando os diagnósticos de “autismo” não existirem mais, quando estivermos totalmente informados sobre a misteriosa conexão cérebrocomportamentoimunidade, eu vou me lembrar de Kerri, não só como uma amiga, mas como uma das primeiras líderes corajosas que ousaram mudar o caminho de nossos filhos doentes. Ela enfrenta todos os obstáculos, partilha conhecimentos e experiências, e simplesmente faz acontecer. — Lorna B. Ortiz, PhD. PhD.
" Com ba b a se
em
relatos dos pais, a prevalência
de autismo diagnosticado em 2011-2012 foi estimada em 2,00% para crianças de 6-17. Esta prevalência estimada (1 em 50) é significativamente maior do que a estimativa (1,16%, ou 1 em 86) para pa ra crianças nessa faixa etária em 2007." D e p a rta m e n t o d e Sa Sa ú d e e Se Se r v iç iç o s H u m a n o s d o s E st sta d o s U n id id o s R e la t ó r io io s d e S a ú d e e E s ta ta t ís ís ti ti c a s N a c io n a i s N ú m e r o 6 5, 5, P á g . 2 - 2 0 d e m a rç rç o d e 2 0 1 3 w w w . c d c . g o v / n c h s/ s/ d a t a / n h sr sr/ n h sr sr0 6 5. 5. p d f
P R E F Á C IO IO 2 por Kimberly McDaniel
Escuridão Escuridão n ão po de expulsar escuri escuridão; dão; apenas apenas luz luz po de fazê-l fazê-lo. o. Ó dio não pod e exp ulsar ód io; só o am or pod e fazêfazê-lo lo.. — Martin Luther King, Jr
emvindo à segunda edição de Curando os Sintomas Conhecidos
B
como Autismo! Estamos absolutamente entusiasmados em com-
partilhar com você as últimas atualizações do protocolo e tudo o que
vem ve m acon ac on tece te cend nd o desd de sdee m aio ai o de 2013. 201 3. Vo V o cê pode po de es esta tarr pens pe nsan and d o: Por Po r que qu e uma um a se segu gund nd a ediç ed ição ão tão tã o cedo ce do?? Nossa primeira edição nos deu a estrutura para explicar o protocolo e uma base para construílo. Este livro livro já ajudou muitas fa mílias ao redor do mundo e, de fato, alguns pais leram e recuperaram seus filhos mesmo sem entrar em contato conosco posteriormente! Saiba que quando foi lançado em maio de 2013, o livro estava absolutamente atualizado, mas como menciona mos, mo s, este protocolo vai continuar a evoluir até que tenhamos algo que esteja constantemente recuperando pessoas de todas as idades no espectro do autismo. Desde janeiro de 2014, estamos compartilhando novamente as atualizações mais recentes, bem como muito mais informações que esperamos que sejam tão interessantes e ben be n éfic éf icas as para pa ra você vo cê com co m o fora fo ram m para pa ra nós. Aqu A qu i es estã tão o algu al gu ns dos do s e m po lga lg a ntes nt es novo no voss acré ac résc scim imos os:: •
Olive Ka iser do w w w .G lu te n S y n d ro m e .n e t escreveu uma seção sobre glúten e seu papel no mimetismo molecular e au
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c o n n e c u o s L o r n u rtu r sm o
toimu nidade . U ma vez que mu itos de vocês não são novos na comunidade do autismo, uma dieta sem glúten para os seus filhos não é nada novo. No entanto, você pode estar interessado em descobrir como o glúten pode ser prejudicial para as pessoas que estão fora do espectro do autismo também. Scott McRae contribuiu com um capítulo sobre o CDH (Dióxido de Cloro de retenção [solução]). Um novo método de preparação de dióxido de cloro que muitas famílias já estão usando com sucesso. Isso nos dá uma variedade ainda maior de preparações disponíveis para acomodar as necessidades de nossas famílias. O capítulo Protocolo Antiparasitário Kalcker tem agora algumas belas tabelas que marcam o momento de todos os componentes para os 18 dias por mês durante os quais uma criança estará fazendo uso do protocolo antiparasitário. Graças a Dan Bender, grande parte da confusão acerca de como fazer tudo isso se ajustar será esclarecida. Você tam bém vai encontr ar anos de cale ndário s lu nares para tornar mais fácil saber quando o protocolo está ativo. Você não terá que v erificar o Google novamente para saber quando a lua cheia ou nova está chegando. A “Encantadora de ve rm es” Robin Goffe compartilha conosco parte da sua jornada na cura de seu filho de 19 anos de idade. Seu conselho é para os casos extremos — comportamentos autolesivo s, agressão, violência, etc. Se você tem um filho mais ve lho no espectro do autismo, ou um filho que exibe esses co mportamentos, ou se você conhece alguém que vive com uma criança assim, você tem que ler as sugestões da Robin. Seus conselhos são cheios de esperança e sabedoria. O primeiro e único Marco Ruggiero, pesquisador líder sobre GcMAF (Gc Fator de Ativação Macrófago um suplemento do sistema imunológico), escreveu um capítulo inteiro sobre GcMAF e suas aplicações para o autismo. U ma leitura obrigatória.
Prefácio 02
•
17
Por último, mas não menos importante, toda üma nova safra de testemu nhos que vão fazer você chorar. Se dep ois de ler este livro você ainda tiver dúvidas sobre dar a este protocolo uma chance, eu recomendo enfaticamente que você releia esses testemunhos. Se eu tivesse que escolher a minha parte favorita do livro seria esta. Talvez seja porque eu coleciono uma grande quantidade deles, e tenho que fazer contato com as famílias para obter permissão para a utilização, e verdadeiramente posso sentir a emoção, o sentimento de realização quando veem o filho começando a curarse, sem mencionar a gratidão infinita em poder curar os seus próprios filhos.
Eu oro para que todos esses testemunhos cheguem às pessoas que necessitam deles, e como resultado, crianças deixem de sofrer à medida que os pais enxerguem seus filhos refletidos nessas palavras e compreendam que, se outras crianças foram curadas, seus filhos também podem ser. Para mim, não há nada mais real do que ouvir de alguém que tenha passado pela mesma situação. Não há nada mais inspirador do que ou vir alguém dizer: “Eu sei que é possível, porque eu fiz isso, eu vivi isso, e eu estou aqui para falar com você sobre isso.” As famílias que corajosamen te andaram por este caminho e usaram seu tempo para compartilhar suas histórias são pioneiras e heroínas para suas próprias famílias, para toda a nossa comunidade e além dela. Elas estão abrindo caminho para outros seguirem e inúmeras vidas se beneficiarão de sua diligência, coragem e dedicação. As histórias de cura vêm de todas as partes do mundo... de crianças e adultos de todas as idades. Esperamos que você seja tocado assim como nós fomos. Somos eternamente gratos pelo serviço que estas famílias têm proporcionado para a humanidade e grato porque elas foram generosas o suficiente para separarem um tempo de suas vidas para passar adiante e compartilhar. O livro tem agora um índice extenso, tornand o mais fácil o seu uso como referência.
No momento da escrita deste livro, famílias estão curando os seus filhos autistas utilizando este protocolo em mais de 58 países! Nossos grupos no Facebook têm mais de 3.500 membros em muitos desses países. O ficialmente, não há fronteiras para o CD. Para nós é realmente emocionan te ver que as pessoas estão se unindo com o objetivo comum de curar os seus próprios filhos e ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo! Nossos corações se enchem de alegria por fazermos parte disto e por vermos e sentirmos o amor que é compartilhado a cada dia. O desenvolvimento deste protocolo é o resultado de um esforço crescente, em nítido contraste com a m edicina moderna. A razão para isso é clara: a medicina moderna não tem realmente ajudado a curar o autismo e pode muito bem ser uma das suas causas. Apesar de não termos estudos em dupla ocultação para nos basearmos, temos uma enorme quantidade de informações concretas, que pode não significar muito para os que fazem parte da medicina ou da ciência moderna, mas não torna o nosso estudo menos real. Muitas e muitas vezes os nossos resultados crianças diminuindo sua pontuação na avaliação ATEC estão sendo duplicados por famílias em todo o mundo. Para uma família que usa este protocolo, não há absolutamente nada mais real do que ver o seu filho se recuperar. Pergunte a qualquer pai de autista o que eles preferem ter... um estudo em dupla ocultação de longo prazo publicado em um periódico científico... ou uma criança saudável. Eu apostaria no segundo. Por mais emocionante que seja fazer parte disso, e por mais maravilhoso que seja ouvir sobre sucessos e ler testemunhos inspiradores, sabemos que ainda há famílias trabalhando para curar crianças que estão muito doentes, e os nossos grupos compartilham tanto os pontos altos como os pontos baixos. Kerri vai dizer a você que alguns meses são melhores que outros e os ganhos vêm e vão. Peço que leiam e releiam os testemunhos. Essas histórias são reais sobre curas reais, e se você já não o fez, eu convido você a acreditar que seu filho pode ser uma das histórias de sucesso nessas páginas de testem unhos.
KreTa c io uz
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Todas as nossas famílias estão provando o que muitos ouviram dizer que era impossível: crianças com sintomas do autismo podem ser curadas! Esse movimento por parte de pessoas não peritas está criando uma mudança de paradigma na forma como o mundo vê a cura do autismo. A segunda edição deste livro será traduzida para pelo menos 13 línguas, incluindo espanhol, português, francês, flamengo, alemão, tcheco, norueguês, árabe, polonês, italiano, húngaro, búlgaro e sérvio. Isso é emocionante. Isso é real. E este é um protocolo vivo. Cada família que o usa diariamente está ajudando a moldar o futuro e a curar as crianças que hoje são afetadas, e bem possivelmente evitar que outras crianças sejam afetadas no futuro. Por tudo isso, somos eternamente gratos. Eis aqui para você e para a cura contínua da humanidade,
Kim McDaniel
TERMINOLOGIA E UNIDADES DE MEDIDA
o longo deste livro, falamos sobre o “CD” (do inglês, chlorine
dioxidé), que é uma abreviatura para o dióxido de cloro, um oxi dante bemestabelecido. Referimonos também ao dióxido de cloro muitas vezes como MMS, nome que lhe foi atribuído por Jim Humble, o homem que descobriu várias aplicações do dióxido de cloro. Há muitos livros, vídeos, blogs e artigos que usam o nome “MM S”, que é rodeado de muita controvérsia. Optamos por não entrar em debate sobre isso, uma vez que o nosso foco está em ajudar as nossas crianças a se recuperarem do autismo. Para nós, o que realmente importa é que (1) é seguro para os nossos filhos, e (2) funciona. Com base no uso extensivo do CD em milhares de crianças com autismo, podemos dizer com confiança que ambas as afirmações são verdadeiras. Se assim não fosse, este livro não existiria.
Unidades de medida
Neste livro vamos falar sobre vários componentes e recipientes para tratamentos que requerem medição, utilizando unidades de volume e peso. Uma vez que este livro é direcionado principalmente ao público norteamericano, às vezes usamos o sistema norteamericano de medidas em libras e onças; mas às vezes também usamos o internacionalmente reconhecido sistema métrico, que é, falando francamente... mais fácil de usar. As ab reviaturas comun s de medida que vo cê verá ao longo deste livro incluem: L
=
litro (volum e)
mg
=
miligram a (peso)
ml
=
mililitro (volum e)
Terminologia e Unidades de Medida
lb
=
libra (peso)
lbs
=
libras (peso)
ppm
=
partes por milhão (concentração)
fl. oz.
=
Onças fluida (volume)
net. wt. oz.
=
Onça peso líquido (peso)
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Para medir facilmente pequenas quantidades, seringas (sem agulhas) são uma ótima ferramenta. Não se incomode em ir a uma rede de farmácias... eles não vão vendêlas para você sem receita médica. Em vez disso, verifique a sua loja de suprimentos médico local, loja de materiais veterinários, farm ácia privada ou protocolsupplies.com. Custo: surpreendentemente barato. Um conjunto completo com cinco custa menos do que US$ 1,00 no México mais barato do que a maioria das barrinhas de doce e não muito mais nos EUA. Nota: Algumas marcas de seringas trazem uma impressão de medidas que facilmente se apagam, especialmente se suas mãos estiverem um pouco oleosas. Para evitar perder as marcas, cubra a escala com fita adesiva transparente ou esmalte de unha incolor.
Quando se tratar de medir volumes maiores com precisão, você pode comprar um conjunto de cilindros graduados de polipropileno. Obviamente que isso não é uma exigência. Você pode usar utensílios comuns de cozinha para medir, mas estes que indicamos são mais
22
Curando os Sintomas Con hecidos como Autismo
precisos e mais fáceis de ler. Se você decidir comprálos, evite aqueles cuja impressão facilmente se apaga. Os que trazem as marcas em alto relevo são melhores, embora às vezes sejam um pouco difícil de enxergar. O custo médio no Ebay ou Amazon® de um con ju n to é cerc a de US$ 25,00. Os tam anhos varia m de 10 ml a 1000 ml. Você também pode comprar cilindros individuais de tamanhos varia dos em plá stico ou vid ro .
A G R A D E C IM E N T O S
G ratidão traz se ntid o ao nosso passado, traz paz para o dia de hoje,e cria uma visão para o amanhã. — Melody Beattie
uero expressar gratidão à minha Mãe, que me ensinou através do
Q
seu exemplo de vida o valor do voluntariado e da ajuda a outros
menos afortunados. Obrigada por sempre me dizer que eu sou a melhor e que eu posso fazer qu alquer coisa. Eu acreditei em voc ê :) Obrigada a meu marido de um casamento de dezenove anos por me apoiar nesta jornada. Por mais desafiador que isso tudo seja, você sempre esteve ao meu lado. Você é o amor da minha vida, e pai dos meninos mais dóceis do planeta. Obrigada por me dar o vigor para ser forte o suficiente para fazer um trabalho gigantesco. Isso não seria pos sível sem um pilar com a sua magnitude. Obrigada, Alex, o melhor irmão do mundo, que me apoia e aprecia o que fazemos em fam ília, e que enxerga o plano maior. Eu não pod eria estar mais orgulhosa de você! Eu sou tão grata que você me escolheu como Mãe, e você escolheu estar nesta jornada comigo, uma estrada menos percorrida. Eu amo você para sempre! Obrigada, Patrick, por trazer à nossa família um bem maior. Você é um anjo. Você traz luz a todos os que o conhecem e se encontram com você. Obrigada por me escolher para ser sua mãe. Você e seu irm ão me ensinaram mais sobre mim mesma e sobre a vida do que eu jamais poderia ter sonhado. Sou grata a você e eu amo você mais do que as palavras podem dizer. Através de mim, você tem devolvido às pessoas as suas vidas. Você mudou para sempre a face do autismo.
Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo
24
Obrigada, Linda, por me dar a minha irmã e uma das minhas m aiores amigas. Obrigada, Slimmie, por seu apoio, amor e dedicação; você é minha melhor amiga e nós falamos a mesma língua. Muito obrigada pelo apoio aos meus projetos e por sempre me ajudar a me preparar. Lorna, obrigada por me apoiar, acreditar em mim, confiar em mim, sendo fiel ao seu coração e por ser uma das pessoas mais honestas que eu já conheci. Você é minha irmã de coração e eu a amo muito. Susan Wiseman, obrigada por oferecer a sua conexão no dia em que eu mais precisei. Aquele ato de humildade mudou o futuro para sempre. Eu nunca vou me esq uecer do que você fez por mim. Norrah W hitney, obrigada por me indicar a direção da recuperação e me explicar o que eu precisava fazer. Você é sem dúvida o meu primeiro anjo nesta jornada. Ana Meckes, obrigada por ser outro anjo indispensável em minha vida e me en sinar a defender o meu filho. Eu continuo a fazêlo desde então. An ju, ob rigada por ser minha am iga, por compartilh ar comigo e por acreditar em mim. Você é um tesouro sem par. Pina, obrigada por me ajudar e me apoiar, seremos amigas para sempre. Eu vou sempre me lembrar do que você fez por mim, pela clínica e pelas crianças. Kenny, obrigada por seus livros excelentes cheios de sábios conselhos, e por descomplicar a biomedicina. Acima de tudo, obrigada por comp artilhar a terapia da febre conosco. Carolina, Yamileth e o Chefe... obrigada por me apoiar, me defender e acreditar em mim. Vocês são amigos em todos os sentidos da palavra. Eu estou orgulhosa de vocês, movendo montanhas com o amor que só uma família pode ter por um filho... e vocês têm feito isso por um país. Eu amo vocês. Bob Sands, obrigada por ter visto algo especial em mim, muito obrigada por me levar para conh ecer Bernie Rim land e a Sra. Rimland.
Agradecimentos
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Aquele dia mudou minha vida para sem pre. Muito obrigad a por nos dar a melhor câmara hiperbárica do mundo. Com essa câmara temos visto muitos milagres. Jim, você trouxe luz a muitos e esperança a todos os que tiveram a sorte de conhecer o milagre que é o CD (Dióxido de Cloro). Sou grata a você todos os dias da minha vida. Eu testem unhei em prim eira mão o milagre que é a recuperação do autismo. Obrigada por permanecer em um caminho que nun ca foi fácil. Mas é, como você m esmo diz: “A coisa certa a fazer...”, eu amo você. Andréas, meu querido amigo, obrigada pela sua dedicação, suas pesquisas e pela sua disposição em ajudar. Você é a ciência, a razão e a verdade é que o dióxido de cloro; a molécula que tem o poder de salvar a humanidade. Agradeço a você e a Miriam pelo apoio infalível ao longo dos anos. Suas contribuições para o mundo do autismo estão mudando a maneira como o mundo vê o autismo para sempre. E as vidas de tantas crianças estão agora sendo recuperadas, graças à sua contribuição ao Protocolo. Sem vocês dois, essas recuperações não seriam tão abundantes. Dan Bender, obrigada por enxergar além e por darse a si mesmo tão generosamente para nos ajudar a ajudar as crianças com autismo. Seu altruísmo perm itiu que este protocolo pudesse alcan çar mais fam ílias em todo o mundo. O brigada por fazer a segunda edição deste livro uma realidade; nós nun ca teríamos saído do lugar sem você. Obrigada Michael Harrah por me apoiar e trabalhar incansavelmente para compartilhar as informações que têm produzido um efeito tão positivo em tantas famílias em todo o mundo. Sua sabedoria e conhecimento foram de extrema importância para mim neste livro, no nosso site e fóruns. Você foi um amigo quando eu mais precisei de um. Eu sou grata por têlo em minha vida. Dr. Bernard Rimland, mesm o que você tenha nos deixado tão cedo, você moveu mon tanhas enqua nto esteve aqui. Obrigada por me perm itir treinar como uma médica, e por nos permitir traduzir o protocolo para o espanhol. Obrigada por nos dar o Infantile Autism (Autismo
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Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo
Infantil) em 1964, mudando para sempre o pensamento de que o autismo era causado pela mãe geradora; e por colocar em ação intervenções biomédicas para a cura das nossas crianças. Eu gostaria que tivéssemos mais pessoas como você. Eu tento pensar “O que Bernie faria?”, e eu normalmente obtenho a resposta. Sempre ajudando e sempre disponível. Humildade. Você define o padrão para a palavra humanitário. Obrigada a todas as famílias em nossos fóruns por abrirem um caminho para outros seguirem e por lutar pela saúde de seus filhos todos os dias. Vocês são uma inspiração. Para todos os moderadores; Ginette, Caryn, Joy, Alison, Heidi, Mi chael, Pam, Katya, Carolina, Nilesh, Mirena, Robin, Debbie, Sue, Susan A., Brandi, Don, Clint, Maggie, Claire, Amber, Dawn, Naomi, Maryann, Susan R., Stacey, Jessi, Lina, Boris e Susanne, Olive, Dana e Pat, por serem os m elhores moderadores do mundo. A ajuda de vocês tem m udado vidas para melhor a cada dia. Isto é para vocês:
É do nosso interesse cuidar do próximo. O egocentrismo opõe-se à natureza humana básica. No nosso próprio in teresse, como seres humanos, precisamos prestar atenção aos nossos valores internos. À s vezes as pessoas pensam que a compaixão é apenas ajudar os outros, enquanto nós não recebemos nenhum benefício. Isto é um erro. Quando você se preocupa com os outros, você naturalmente desen volve um senso de autoconfiança. Para ajudar os outros é preciso coragem e força interior. — 0 Dalai Lama
Obrigada Joy por compartilhar com a Alison que você ouviu falar do CD para o autismo através do seminário que Jim participou na República Dominicana. Esse gesto abriu as portas ao norte e de lá para todos os lugares. Você é uma “curadora” especial. Teri e Ed Arranga, obrigada pela plataforma e por ajudar muitas famílias a encontrarem o que precisam para os seus filhos, incessantemente, mesmo quando o medo se torna assustador.
Agradecimentos
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Obrigada Doll, pela distração tão necessária, por tirar a minha mente do autismo quando eu mais precisava. Melho res am igas são ótimas nisso. Obrigado aos Mansours, por acreditarem em meus projetos e em mim. Seu apoio contribuiu para que este livro e o nosso site fossem possíveis. Obrigada aos vários revisores que ajudaram com esse processo divertido, incluindo Michael Harrah, Pam Gotcher, Joy Whitcomb, Charlotte Lackney, Don Kalland, James Beyor, Cathy Fuss, Jeremy Home, Ph.D., Luane Beck, Candace, Andreas Schreiber, Olive Kaiser, Susan e Clint Melanchuk. Obrigada Mads, pela maravilha do seu site e pelo nosso lindo logotipo. Obrigada Carolyn Unck por ajudar a deixar o livro em perfeitas condições, além de todo o seu apoio e aconselhamento. Obrigada Marco e Stefania pela sua criatividade e por preservar a verdade, porque ela funciona. Muito obrigada Pam Gotcher, por fazer de tudo todos os dias para garantir que os nossos leitores recebam seus livros! Obrigada Scott McRae, Brenda McRae e Charlotte Lackney por contribuírem com o capítulo sobre o CDH. Este novo método de preparação já tem sido ben éfico para muitas de nossas famílias, e é uma nova adição interessante a este livro.
O p rop ós ito da vida é contribuir, de alguma forma, para tornar as coisas melhores. — Robert F. Kennedy
Alex Rivera, Kim McDaniel (irmã da Kerri), e Patrick Rivera
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I N T R 0 D U Ç Ã 0
O AUTISMO É EVITÁVEL, TRATÁVEL E CURÁVEL
A ca pacidad e que o seu corp o tem de se curar é ma ior do que perm item que você acredite. — Anônimo
P
arabéns por encontrar este livro, e bemvindo ao mundo da recuperação do autismo. Este livro nasceu à medida que mais e mais crianças
com diagnóstico de autismo respondiam e se recuperavam em mais de
58 países ao redor do mundo. Este livro dá às famílias um guia do tipo “façavocêmesmo” através do programa de recuperação para o Transtorno do Espectro do Autismo (ASD) com muitas respostas em um só lugar. Em minha jornada pela recuperação do espectro autista do meu filho Patrick, tenho pesso almente me frustrado com a falta de informação e respostas que levam à perda de tempo e dinheiro. Por exemplo, quando eu soube que Patrick não estava mais se desenvolvendo “normalmente” (em 2003), eu não consegui obter um d iagnóstico. Sete anos, dezenas de intervenções e centenas de milhares de dólares depois eu ainda estava à procura das peças para resolver 0 enigma do autismo de Patrick. Eu aprendi ao longo dos anos, através de m uitas pessoas que recuperaram seus filhos usando vários protocolos e intervenções, e eu in ve stiguei cada um dos métodos. Alguns nos trou xe ram melhorias, mas não recuperação (mais especificamente para Patrick, a dieta ajudou). Alguns não resu lta ram em nada. Meu objetivo com este livro é aliviar essa frustração, perda de tem po e dinheiro para outros pais.
O Autismo é Evitável, Tratável e Curável
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Interesseime pelo dióxido de cloro (CD) em 2010, mas não consegui encontrar qualquer informação na internet sobre como usálo com 0 autismo. Já que eu sabia que quase todas as crianças com autismo sofriam com agentes patogênicos semelhantes (vírus, bactérias, cândida e parasitas), toxicidade de metais pesados, inflamação e alergias, eu pesquisei essas condições em combinação com dióxido de cloro removendo o “autismo” do meu vocabulário. Eu percebi, depois de realizar mais pesquisas, que o CD seria excelente para curar os sintomas conhecidos coletivamente como autismo. Quando Patrick foi diagnosticado pela primeira vez em 2004, a sua pontuação no questionário de avaliação do tratamento do autismo (ATEC) atingiu 147 e, depois de seis anos de tratam ento biomédi co, ele estava com 63. (As dietas fizeram a grande diferença naquela diminuição inicial da pontuação ATEC). Depois de dois anos e meio de tratamento com 0 CD, ele estava com 21 pontos. O dióxido de cloro fez toda a diferença na sua vida, na minha vida e em tantas vidas ao redor do mundo. Eu trouxe o CD para a minha abordagem Derrote o Autismo Agora! na clínica localizada em Puerto Vallarta, em 2010. Hoje, mais de 115 crianças em todo o mundo não têm mais o diagnóstico de autismo (o que significa uma pontuação ATEC abaixo de 10 pontos). Além disso, m ilhares de crianças ao redor do mundo dim inuíram sua pontuação ATEC e estão próximas à recuperação. Vinte e sete crianças em menos de um ano só na Venezuela perderam o seu diagnóstico de autismo com uma combinação de dieta, CD e água do oceano, para a surpresa dos médicos que haviam diagnosticado essas crianças inicialmente. Muitos desses mesmos médicos estão agora usando o CD com outros pacientes. É um sonho meu que cada família de uma criança portadora do autismo possa receber essa informação para que possa decidir por si mesma se quer experimentálo. Este livro é um protocolo para todos nós. Para alguns de vocês, a recuperação do autismo pode ser algo completamente novo; alguns de
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Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo
vo cê s podem ser veteranos como eu e/ou pais de crianças mais velhas e adultos no espectro do autismo. Este protocolo funciona até mesmo para os “clássicos” que não reagem a tratamentos e para aqueles que estão tão perto da recuperação, mas ainda assim não ultrapassaram essa porta. Este livro é para você. O CD ajuda o corpo a curar os sintomas que chamamos de “autismo” em todas as faixas etárias é uma oportunidade de cura para todos. Eu sei, por experiência própria, que um diagnóstico de autismo é devastador em muitos níveis. A regressão inicial de um bebê neurotípico em desenvolvimento desvia o contato visual, a fala e a conexão emocional entre o pai, a mãe e o filho. Depois, quando novos comportamentos estranhos aparecem, tais com o debaterse, gritar, sacudirse, girar ou até mesmo comportamentos autolesivos, você sabe em seu mais profundo instinto maternal (ou paternal) que seu filho não nasceu assim. Parece dem orar uma eternidade para se aceitar a verdade sobre o que aconteceu com o seu feliz e saudável bebê. E leva ainda mais tempo e é mais confuso ainda quando você tenta descobrir como curar essa criança doente. Muitos profissionais de saúde que lidam com o autismo estão focados demais em ganhar dinheiro, por isso não podemos confiar cegamente em ninguém. Devemos fazer a nossa lição de casa. A jornada em si é de tentativa e erro, juntamente com informações distorcidas. Muitos supostos “especialistas em autismo” não sabem muito so bre recuperação, ou a ordem eficaz de tratam en tos, e acabam tomando o tempo das nossas crianças e o dinheiro dos pais. Quanto menos tempo a criança passa com essa doença crônica, mais fácil e rápido será re cuperála. Sem contar que a criança gastará menos tempo de sua vida sofrendo os efeitos físicos, em ocionais e m entais do autismo. Eu acredito que todos os pais que começam a usar este protocolo devem esperar uma recuperação completa do autismo porque este protocolo trata o que causa esse diagnóstico. Nossa pesquisa indica que todas as pessoas com diagnóstico de autismo regressivo têm vírus, bactérias, cândida, parasitas, metais pesados (biofilm e), inflamação e alergias. Este protocolo lida com cada uma destas questões, e é por
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isso que tem sido tão bemsucedido. Alguns recuperamse mais rapidamente do que outros. Mas, a cada dia, estamos um passo mais perto do fim do autismo. Como você sabe se o protocolo está funcionando e quanto tempo leva para ver os resultados?
O questionário para avaliação do tratamento do autismo (ATEC) é a nossa medida. O ATEC é uma pesquisa online que avalia a gravidade de uma criança no espectro. Para mais informações, consulte o Anexo 4, na página 666. Muitas famílias notam mudanças já no primeiro dia, enquanto outros levam mais tempo. Você vai obter resultados quando você aplicar corretamente as intervenções contidas neste livro, na ordem correta e sem pausas. Que resultados você pode esperar através dos protocolos deste livro?
Eu adoraria dizer que todos aqueles que seguem o protocolo vão conseguir baixar para 10 ou menos no ATEC o que chamamos de recuperação e já temos 115 crianças com esse resultado. A maioria das pessoas com que eu mantenho contato relata melhorias substancialmente significativas, mesmo que não tenham atingido a recuperação. No caso do meu filho Patrick, sua pontuação com 147 em 2004 e baixou para 26. Meu otimismo cresce à medida que eu continuo a procurar novas respostas, e eu continuarei a compartilhar o que eu for descobrindo. Se você não está alcançando resultados satisfatórios e leu este li vro, incluindo as Perguntas Frequentes (FAQs) e soluçõ es de pro blemas, entre em contato comigo através do fórum em... www.cdautism.org
...há sempre ajustes que podemos fazer para seguir em direção à recuperação. Eu recomendo que você leia este livro inteiro e na ordem em que está escrito, uma vez que é a ordem em que deve ser aplicado. P ular as intervenções significa perda de tempo para o seu filho e desperdício de dinheiro para você. Fazer intervenções na ordem correta, quando o seu
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filho está pronto para elas, é o melhor caminho para conseguir a recuperação. Diligência e perseverança sempre ganham a corrida. Minha missão é compartilhar com quem estiver interessado as bênçãos que tenho recebido. Se as inform ações apresentadas aqui parecem boas e você se identifica com elas, então, por favor, experimenteas. Poder ser exatamente o que o seu filho precisa. Este livro em poucas palavras: Se você quer uma melhor chance de recuperação, segue abaixo um visão geral de como fazêlo: 1. Dieta: Eliminar glúten, leite, soja, açúcar e toxinas para impedir inflamação e reduzir a carga tóxica total. 2. O Protocolo CD para matar agentes patogênicos juntam ente com o uso de um multimineral como a água do oceano. 3. O Protocolo Antiparasitário Kalcker. 4. Explore e implemente outros suplementos potencialmente sinérgicos para auxiliar na fala, no com portamento neurotípico e/ou na redução de convulsões. 5. Use quelantes suaves. 6. Depois de três protocolos antiparasitários e a observação de todos os passos acima, encontre uma câmara hiperbárica (1.75ATA). 7. Considere a adição de GcMAF. É importante considerar todas as informações do Capítulo 14, Diversos Informações Úteis (página 452) e aplicálas desde o início, no momento apropriado para o seu filho. Você também pode achar o Resumo de Protocolos no Apêndice 12 um bom recurso para quando você não tiver tempo para reler um capítulo a fim de encontrar algo específico. À direita está o que chamamos de Escada para a Recuperação. Joy Whitcomb, um a de nossas surpreendentes mães, criou isso para que você possa ver como cada etapa se encaixa nas etapas anteriores, e sem elas você não iria chegar ao degrau m ais alto... a RECUPERAÇÃO!
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Nota do Autora:
Nunca foi minha intenção “mudar a personalidade de alguém” ou mudar seu caráter através da cura do autismo. Eu vejo de outra forma. Quando as crianças começam a se recuperar, sua personalidade começa a brilhar. Os comportamentos que vimos antes (gritar, debaterse, gritar, espalhar fezes, autoagressão, colocar as coisas em linha, birra, etc.) não são traços de personalidade, mas sintomas de um corpo d oente. Estes sintomas começam a desaparecer depois que o corpo começa a se curar, e nossos filhos podem expressar quem eles realmente são através de sorrisos, contato com os olhos, palavras, gestos, etc. Eles podem nos mostrar o que eles precisam e querem, bem como desempenhar um papel ativo nas suas próprias vidas. É meu sonho que toda criança tenha a oportunidade de am adurecer e escolher a vida que quer para si, e assim ela será responsável pela tomada de suas próprias decisões. Eu realmente acredito que isso é possível para todas as nossas crianças e adultos no espectro, e eu quero que as famílias tenham a oportunidade de oferecer a cura para seus filhos. Ao longo deste livro, utilizamos o pronome “ele” (ou seu filho) quando nos referimos, de forma generalizada, a “uma criança no espectro.” Não se trata de alienar famílias com meninas ou mulheres sobre o espectro. É simplesmente uma questão de fluidez. Usar ele/ela ou dele/dela cada vez que optamos por usar um pronome, pareceu contraproducente; portanto, estamos usando “ele” ou “seu” ao longo do livro. Escolhemos o “ele” em vez de “ela” porque o autismo é cinco vezes mais comum entre meninos do que entre as meninas. Em março de 2013, o CDC revelou os resultados de um novo estudo realizado durante 2011 e 2012, que entrevistou 95.000 famílias e estimou a prevalência de autismo em 1 em cada 50 crianças. A sigla DAN! (do inglês, Defecit Autism Nowl)já não é mais aplicá vel ao Derrote o Autismo Agora!, já que agora pertence a Divers Alert NetWork. A sigla foi usada em vários lugares neste livro pois várias das histórias pessoais são de uma época em que a sua utilização ainda era apropriada. Hoje, um Médico “DAN!” pode ser definido como um profissional que recebeu treinamento através da rede anteriormente conhecida como Defeat Autism Now!
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Escada para ;
Recuperação Passo 7: GcMAF Passo 6: HBOT (1.75ATA)
Passo 5: Quelantes delicados, tais como BioChelate e argila bentônica. Passo 4: Adicione possíveis suplementos para a fala, convulsões, etc. Passo 3: Protocolo Antiparasitário Kalcker (12-18 meses) Passo 2: Protocolo do Dióxido de Cloro (CD). Implementa do gradualmente até que a dose completa seja alcançada. Administrado por via oral, através de enemas e banhos. Passo 1: A Dieta: GFCFSF+; retire determinadas frutas; avalie e remova certos suplementos, especialmente aqueles que interferem com o Dióxido de Cloro. C o n c e i to p o r J o y W h i tc o m b .
Tudo cede à diligência. — Antífenes
INFORMAÇÃO IMPORTANTE
Por favor, tenha em men te que os protocolos d este livro a inda estão evoluindo, e continuarão a ser melhorados à medida que novas descobertas forem feitas. Vamos lançar novas edições para acrescentar essas novas descobertas. Os tópicos de CDS e CDH são particularmente novos, porém em rápida evolução. Este livro foi atualizado em janeiro de 2014. Por favor, não deixe de conferir o site do livro para correções importantes e informações atualizadas depois dessa e de edições posteriores:
H ealing The Sym ptom s Known As Autism .com
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C A P ÍJT U L_0
1
A H IS T Ó R IA DE K ER R I "O impossível é declarado possível quando você concorda com isso. É apenas uma mudança de mente que faz isso realmente acontecer, nada mais.'' — Stuart Wilde
u
^ ''V q u e aconteceu, o que você fez com Patrick?” Essa foi a pri meira coisa que meu marido me perguntou quando viu pela
primeira vez o nosso filho, depois de voltar de uma viagem de uma semana. Isso foi apenas cinco dias após o nosso filho mais novo, Patrick, receber sua última vacina a DTP (proteção contra difteria, tétano e coqueluche) + Hepatite B + Influenza B, que é conhecida no México e no Brasil como a Pentavalente - no dia 13 de agosto de 2002 aos dois anos e um dia de idade. Essa pergunta foi a primeira de muitas que nos colocaram no nosso caminho pavimentado com autismo. Eu disse a Memo (meu marido) que não devíamos nos preocupar. A enfermeira mencionou que poderiamos esperar uma febre, e que ele poderia ficar apático. Essas eram reações completamente normais. Ao contrário do que ela disse, o que observamos durante aqueles primeiros dias e semanas foi perda de contato olho no olho, agitação, andar com o calcanhar levantado, barulho agudo como o feito pelos Noise Marines do jogo com uma salivação excessiva que chegava a encharcar toda a parte da frente de sua roupa. Patrick também tinha perdido toda a fala que ele tinha aprendido:
Mama, Pa, água, letras do alfabeto, números... tudo. A única coisa que ele queria fazer era assistir vídeos, enquanto corria para um lado e para o outro em seu quarto imitando o som de uma ambulância, agitando os
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braços e batendo na barriga, e babando toda a roupa. Não conhecendo bem a origem desses sintomas problemáticos na época, atribuímos aquele comportamento à terrível crise dos 2 anos. Mas essa crise levou Patrick a perder o sono, bem como o resto da família. Iniciamos o uso de antibióticos para tratar o nariz que escorria e o muco no olho. Ele tinha uma diarreia tão ácida que queimaria sua pele com o contato. Tivemos que lidar com isso durante o resto do terceiro ano de sua vida. A primeira de muitas pessoas que associaram o com portamen to de Patrick ao autismo foi a minha tiaavó. Ela disse para mim que acreditava que Patrick tinha autismo depois de observálo em uma reunião de família, em abril de 2003, enquanto visitávamos parentes em Chicago. Foi a coisa mais ridícula que eu já tinha ouvido. No entanto, ao chegar em casa naquela noite, imediatamente fui pesquisar os sintomas do autismo no Google. No site estavam descritos sintomas como revirar coisas, alinhar objetos, comportamento auto lesivo, falta de socialização e vários outros fatores que eu não enxergava de forma alguma no meu filho. Descartei 0 comentário da minha tiaavó e continuei a observar os comportamentos estranhos do meu filho, ainda sem entender o porquê. Alguns meses dep ois, em ju lh o, estava nova mente em Chicago. Ao sair para um a corrida, vi um a am iga minha que tem um filho da mesma idade de Patrick. Paramos para conversar e ela me perguntou como ele estava. Eu disse: “bem”. Ela me perguntou se ele já estava falando. Disse que ele tinha desenvolvido a fala, mas desde março ele tinha perdido todo o vocabulário que tinha adquirido anteriormente. Minha amiga olhou para mim e disse: “Oh...” com um olhar de preocupação em seu rosto. Perguntei: “O que há de errado? O que isso significa?” E aí eu fiquei extremamente nervosa. “Bem”, disse ela relutantemente, “perda de fala é um sinal de alerta para 0 autismo”. Lá estava aquela palavra novamente. Falei que já havíamos examinado tudo, porque naquele momento eu já tinha levado Patrick a um neuropediatra em Guadalajara, a um psicólogo com uma enorme clí
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nica em Guadalajara e a um psicólogo local em Puerto Vallarta. Esses três espe cialistas tinham me garan tido que ele estava bem; não viram qualquer problema com o desenvolvimen to dele. Comecei minha corrida e, na metade do caminho, tive a certeza de que Patrick tinha mesmo autismo; então corri para casa, senteime ao computador e acessei o site da Autism Society o f America (Sociedade America na de Autismo) e en contrei um a lista de 16 sintom as do autismo. As orien tações diziam que, se seu filho tivesse 12 ou mais daqueles sintomas, provavelmente ele tinha autismo. Patrick tinha exatamente 12. Olhan do para trás, ele provavelm ente tinha 14 ou mais, mas eu não estava pronta para aquilo ainda. Naquele mesmo dia, liguei para sua pediatra de Puerto Vallarta e lhe disse que eu imaginava que meu filho tinha autismo, e ela me disse: “Não, eu nunca vi nada parecido com isso em seu filho, mas tragao aqui e eu vou olhar ele nova m ente” . Quando entram os lá, ela o observou. Ela disse que ele não alinhava objetos, que não batia na cabeça, que ainda vinha quando eu 0 chamava, e que estava ‘brincando’ com alguns brinquedos na sala de espera, de modo que meu filho não tinha autismo. A pedia tra me disse para ir para casa naquele dia e esp erar que as coisas melhorassem. Todos os especialistas me disseram que ele agia daquela forma porque era uma criança de uma fam ília bilíngue, o que tradicionalmente segundo eles acarreta um atraso na fala da criança; seus pais e irmão começaram a falar tarde. Foi muito paparicado. Tinha uma babá. E, também, porque era um menino, e meninos normalmente demoram mais para começar a falar e etc. A pediatra conseguiu me convencer mais uma vez de que ele não tinha o diagnóstico do autismo. Como nada estava errado, no outono daqu ele ano colocamos Patrick em um jardim de infância. Sua professora me dizia que ele não estava fazendo algumas atividades, e eu respondia que tinha levado ele a alguns especialistas, que afirmaram que ele tinha apenas um atraso na fala. Ela era muito delicada sobre esse assunto e, a cada mês, fazia al
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guns comentários sobre ele, porque ela o achava drasticamente diferente de seus colegas. Então, um dia, isso aconteceu. Recebi um telefonema da diretora da escola dizendo que sua amiga, uma neuropsicóloga dos Estados Unidos, estava na cidade e que gostaria que eu levasse meus filhos para que ela os examinasse. No dia 12 de março de 2004, às 18 horas, eu tinha um horário marcado com essa neuropsicóloga. Eu tinha imaginado que essa mulher queria ver o Alex, meu filho mais velho, porq ue ele não estava indo bem na escola. Ele não conseguia dormir bem desde que 0 Patrick passou a não dormir, o que o levou a ter um mau d esem penho na escola. Eu já tinha recebido a notícia de que Patrick estava bem, então quando ela começou a falar apenas sobre o Patrick e seus comportamentos fiquei um pouco confusa. Nós nos sentamos na sala de aula dele e ela começou a me perguntar se ele sempre... corria em círculos, debatiase, babava excessivamente, gritava como um golfinho (atualmente, sempre brincávamos dizendo que ele devia ser filho de um golfinho), etc. Depois disso, eu lhe disse que já tínhamos ido a todos esses especialistas e eles disseram que ele estava bem. Estava cansada de ficar correndo em círculos e ver todo mundo me perguntando 0 que estava errado com meu filho, quando ele estava apenas levando um tempo a mais para amadurecer. Foi quando ela me disse: “Eu não posso acreditar que eles não lhe disseram que o seu filho tem autismo.” Aquelas palavras mudaram a minha vida para sempre. É claro que eu perguntei se ela não podería estar errada, e ela disse que existia essa possibilidade, mas ela tinha feito sua pósgraduação na área de autismo, tendo visto centenas de casos, e esse diagnóstico foi sua opinião profissional. Isso abriu as comportas para um rio de lágrimas que continuou a correr durante anos. Sendo uma pessoa positiva, pergunteilhe o que eu deveria fazer. Ela disse: “Eu gostaria de apresentála a um grupo de psicólogos que estão na cidade”. No dia seguinte, fui com ela para um lugar sem esperança, com pessoas sem esperança, e pergunteilhe se aquilo era algo que podería ser curado, ao que ela disse: “Não, podese fazer terapia
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com esses psicólogos, e isso é tudo”. Crianças nascem com autismo e morrem com ele, essa era a sensação básica. Eu sabia com certeza que meu filho NÃO tinha nascido com autismo. Ele era o bebê de olhos brilhantes mais inteligente que eu já tinha visto, e tínhamos as fotos e os vídeos para provar isso. Ele não nasceu como esse fantasma de criança que tínhamos agora. Sabia que iria continuar pesquisando até encontrar algo a mais para o Patrick. Eu me tornei proativa e nunca mais voltei àquele lugar. No dia seguinte, encontrei outra amiga e ela mencionou que tinha um livro sobre DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) e autismo, então imediatamente peguei o livro, que falava apenas sobre dieta. Uma dieta baseada em alimentos sem glúten e sem caseína, para ser específica; e então decidi começar imediatamente essa dieta. Verdade seja dita, a dieta de Patrick era horrível: ele estava limitado a laticínios e carboidratos apenas. Pães e queijo eram seus alimentos básicos, mas a boa notícia era que ele ainda comia batatas. Mesmo como uma novata na área do autismo, sabia que não poderia leválo a uma lanchonete d e f a s t f o o d , porque aquelas batatas fritas eram cobertas de glúten. Começamos com batatas fritas caseiras com um pouco de sal marinho somente, porque essa era a única coisa em sua dieta que ele ainda podia comer. Depois de três dias na dieta, ele disse três palavras: as três primeiras palavras que havia dito em cerca de um ano. Então, soube que estávamos no caminho certo. Na semana seguinte, eu trombei com uma amiga do tênis a quem eu realmente não queria nem cumprimentar, pois estava muito deprimida, mas ouvi uma voz que me dizia: “Não foque na estrada, mas nas flores perfumadas ao longo do caminho”. Então, eu forcei um sorriso no meu rosto e fui lhe dizer “olá” em meio àquela grande depressão. Bem, ela começou a se queixar da sua semana, então escutei pacientemente e, então, eu lhe disse sobre a minha semana: na quintafeira minha identidade foi usurpada na internet, na sextafeira meu filho foi diagnosticado com autismo e no sábado o meu cão de 14 anos teve que ser sacrificado.
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Quando ouviu tudo isso, ela desligou o carro e me disse o quanto lamentava por aquilo tudo. Ela disse que iria me colocar em contato com uma amiga que tinha aberto o Early Autism Center (Centro de Autismo Precoce) em Toron to, no Canadá. Quando acordei, na manhã seguinte, tinha recebido um longo email de Norah Whitney. Ela viria a ser o primeiro de muitos anjos do autismo em minha vida. Eu recebi um monte de informações preciosas nesse email, mas talvez o detalhe mais importante para mim tenha sido que o que tinha acontecido com o meu filho era um efeito de todas as vacinas que ele tinha tomado; ele não tinha nascido com autismo, como eu já sabia. Isso não tinha aconte cid o por cu lpa m in ha ta m bém , e eu precisava começar a deixar de me culpar. Norah também me disse que o autismo pode ser tratado, e que eu precisava entrar em contato imediatamente com um médico do DAN! (do inglês Defeat Au-
tism Now! Derrote o Au tismo Ag ora!) e com o Dr. Bobb y Newman , Analista de Com portam ento certific ado pe lo conselh o e Psicólogo licenciado. Norah disse que eles eram os melhores, e que esse grupo de médicos do DAN! estava curando o autismo. Entrei em contato com todos esses médicos e, naquele mesmo mês, começamos nosso próprio programa de ABA (do inglês Applied
Behavior Ajialysis Análise de Comportamento Aplicado). Eu tam bém levei o Patrick aos Estados Unidos para sua primeira consulta com um médico do DAN!. Quando voltei para casa depois daquela viagem, eu trazia comigo cerca de 5 mil dólares em suplementos e injetáveis. Isso não significava que eu sabia como usálos, e também não via meu filho melhorar diante dos meus olhos. Isso foi em junho de 2004, e passamos 0 resto daquele verão com alguns suplementos, outras inter venções biomédicas e 40 horas por semana da terapia ABA. Naquele outono, alguns amigos comentaram comigo que o pai deles estava recebendo quelação em San Diego, e eu tinha acabado de ouvir alguém dizer que a quelação estava funcionando em crianças com autismo, devido à grande intoxicação por metais apresentada por elas. Perto do anoitecer, eu havia conseguido o número de telefone da clínica que
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estava realizando o tratamento de quelação dele. Quando liguei para obter informações, disseram a mim que para todas as quelações infantis eles indicavam o Dr. Woeller, em Teme cula, Califórnia, então eu agendei uma consulta para Patrick. Em março de 2005, eu levei toda a família para Temecula para ver o Dr. Woeller, porque nada estava, de fato, melhorando com os suplementos que eu vinha dando ao Patrick. Eu sabia que precisava continuar buscando outros caminhos. Depois de milhares de quilômetros e muita birra, chegamos ao consultório do Dr. Woeller. Disse à recepcionista que eu queria ver o Dr. Woeller. Para minha decepção, ela disse: “Não, você tem um horário marcado com algum outro médico, pois o Dr. Woeller nem mesmo se encontra na cidade no momento”. Meu marido tinha certeza de que eu tinha me enganado sobre os horários e ficou muito chateado comigo. Enquanto isso, o Patrick estava gritando, chorando e tirando sua roupa na sala de espera. Eles finalmente nos deixaram entrar para fa lar com o outro médico e, depois de explicarmos sobre o autismo do Patrick, dissemos que queríamos fazer a quelação. A essa altura, nós já havíamos entendido que o autismo dele vinha do mercúrio das vacinas que ele havia tomado. Ela nos disse, sem rodeios, que não poderíamos fazer tudo de uma vez e, antes de fazer a quelação, nós teríamos que limpar seu intestino. Quando voei para casa com a minha família estava totalmente sem esperanças. Começamos a impossível tarefa de limpar o intestino. Minha primeira conferência sobre autismo foi a AutismOne no final de maio de 2005. Conh eci uma senhora que era um anjo de resgate da Generation Rescue, a quem disse que queria fazer a quelação no meu filho com aquelas gotas de DM PS, que estavam na moda na época. Ela me disse que, quando o assunto era a recuperação do meu filho, eu não deveria a ceitar um não com o resposta. Eu tinha que defen der o meu filho e não me entregar. Com esse pensamento, liguei para o consultório do Dr. Woeller novamente e falei que queria a minha consulta com 0 próprio Dr. Woeller e não desistiria disso. A gerente me ouviu e disse que iria me colocar em contato com ele. Depois de uma longa conversa, o Dr. W oeller con cordou em assum ir 0 caso do Pa trick e disse
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que ele iria me ajudar a quelar meu filho. Ele concordou comigo que dificilmente poderíamos ter o intestino dele completamente sob controle antes de começar a quelação. Eu finalmente consegui as tão cobiçadas gotas de DMPS, então senti que estávamos de volta ao caminho certo. No entanto, após cerca de seis meses de uso das gotas, nós ainda não víam os nenhum a mudança. Lembrome de um momento da conferência AutismOne no qual eu tinha assistido a uma palestra sobre a Dieta de Carboidratos Espe-
cíficos e a remoção de todos os grãos da dieta a dieta que ajudou o Patrick a melhorar de forma lenta e gradual. Em novembro de 2005, fiz uma consulta por telefone com 0 Dr. Woeller e, desapontad a com os resultados do DMPS, decidi perguntar se havia alguma coisa nova no mundo do autismo. A resposta, que acabaria mudando as nossas vidas, foi a HBOT (do inglês hyperbaric
oxygen therapy oxigenoterapia hiperbárica). Eu soube que havia um homem bondoso chamado Bob Sands em San Diego que era dono de uma empresa que fabricava câmaras hiper báricas para hospitais. Liguei para 0 escritório de Bob po rque Patrick iria precisar de 40 sessões imediatamente, e eu fui checar os preços e ver se havia um desconto pa ra pacotes de sessões. A resposta foi sim, de fato havia um desconto. Marquei a HBOT do Patrick e levei meus dois filhos para San Diego, onde ficamos por 20 dias realmente longos para que Patrick pudesse fazer suas primeiras 40 sessões na câmara hiperbárica duas por dia todos os dias, de manhã e de noite. Durante aquele tempo, meu marido e minha mãe constantemente ligavam e perguntavam se o Patrick tinha melhorado, mas a verdade é que ele ainda ficava nu na frente da TV, pulando para cima e para baixo, debatendose e gritando. E, assim que voltamos para casa, ele começou a pronunciar as primeiras sílabas das palavras de todas as coisas que ele queria, como “ma” para maçã. Consideramos a câmara hiperbárica um grande sucesso, mas, como eu disse, isso só começou a fazer efeito algumas semanas depois de terminarmos as 40 sessões. Foi aí que realmente começamos a ver mudanças no
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Patrick. Bob sempre diz que a HBOT é um presente que nos é dado continuamente; você consegue ver resultados em até uns dois meses depois de terminar as sessões. Enquanto isso, Bob e eu gostamos um do outro imediatamente. Na sua clínica havia uma atmosfera verdadeiramente familiar e jovial. Eu lhe contei a minha história e como eu queria ajudar as pessoas a saberem que o autismo era evitável, tratável e curável. Compartilhei com ele que não havia nenhuma informação, muito menos biomedicina ou tratamento para a recuperação do autismo no México (e em grande parte da América Latina). Eu queria ajudar as pessoas e compartilhar com elas que podemos fazer muito para ajudar nossos filhos a se curarem. No dia seguinte, ele entrou no escritório e mudou o curso da minha vida para sempre. Ele me disse que ele era amigo do Dr. Bernard Rim land, o “B ernie”, o Grande Padrinho do tratam ento biom édico para o autismo, autor do livro Infantile Autism, Dislogic Syndrome (Autismo Infantil, Síndrome Dislógica), e fundador da Autism Research In-
stitute (Instituto de Pesquisa do Autismo). Eu disse a Bob que conhecer o Bernie hoje seria como conhecer o Mick Jagger quando eu tinha 15 anos. Ele então disse que iríamos almoçar com ninguém menos que o próprio Bernie e a Sra. Rimland. Pela primeira vez na minha vida, eu admiti para Bob, estava tão animada que não sabia o que dizer. Bob me disse que, quando chegasse a minha vez de dizer algo, eu devia perguntar ao Bernie: “O que posso fazer pelo DAN!?” Meio confusa, corri para a Marshall’s, uma loja varejista de descontos; comprei um terninho novo, meiascalças e um par de sapatos de salto alto. Na tarde seguinte, coloquei minhas ridículas roupas no vas, deixei meus filhos com a em preg ada doméstica do meu am igo e entrei no Jaguar do Bob para irmos ao encontro de Bernie e Gloria (Dr. e Sra. Rimland) um verdadeiro sonho se tornando realidade. Quando chegamos ao restaurante favorito deles, percebi que estava muito arrumada para a reunião. Gloria pediu uma salada e os homens pediram tilápia porque Bernie não gostava de legumes. A conversa
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variou de emplastros de Kinota kara até a diferença entre câ mara s hi perbáricas macias e câmaras hiperbáricas duras. Esperei pelo momento certo na conversa e lhe perguntei o que eu poderia fazer pelo DAN!, e ele disse que eu deveria trad uzir o Protocolo DAN! e leválo para toda a Amér ica Latina. Suas palavras me deixaram totalmente sem reação. Será que eu ouvi direito? América Latina? Eu estava pensando na minha cidade de Puerto Vallarta, talvez Jalisco (o estado em que vivíamos) e talvez, em meus sonhos mais ousados, para todo o México, mas isso era muito maior do que eu poderia imaginar. Nesse momento, porém, não havia como extinguir o entusiasmo que havia sido gerado. Dentro de meses traduzimos o protocolo para o espanhol e o doamos ao Autism
Research Institute para ser divulgado em
toda a América Latina. Mais tarde, eu descobriría que uma das minhas queridas amigas, Yeroline, curou o seu filho usando a tradução do Protocolo DAN!, assim como outras. Naquela mesma viagem eu e meu marido conversamos com Bob sobre a possibilidade de comprarmos uma de suas câmaras para a clínica beneficente de autismo que estávamos planejando abrir em Puerto Vallarta. O plano era conduzir a clínica sem fins lucrativos, ma s su stentar a clínica cobrando pelas sessões de uso da câmara e permitindo que todo o lucro fosse direcionado para crianças com autismo que precisassem usar a câmara de graça. De qualquer forma, tivemos sinal verde para prosseguir. Depositamos o dinheiro relativo à câmara em março de 2006, e ela chegou em 31 de outubro daquele mesmo ano. A Áutism02
- Hyperbaric Clinic
abriu oficialmente suas portas em 01 de dezembro de 2006. Demos uma festa de inauguração para amigos, convidados, família e terapeutas de Patrick, e 0 nosso líder religioso local veio abençoar o imóvel. Nós todos usávamos branc o e, em homenagem a Patrick, que foi a nossa motivação para abrir a clínica, todos nós usávamos crachás com dizeres como Kerri - mãe do Patrick, Memo
- pa i do Patrick, etc. Foi uma
noite especial para todos nós, em especial para mim, pois solidificou o que seria o caminho que eu ainda estaria percorrendo no momento em que escrevo este livro sete anos mais tarde.
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A clínica tinha uma Câmara Hiperbárica Sand, um médico alopata com especialização em medicina hiperbárica, dois psicólogos, dois técnicos hiperbaristas, e eu, que me encarregava da reunião inicial com os pais. Sempre soubemos que a câmara ajudaria várias crianças com autismo, porém acabou ajudando várias outras pessoas também. Graças à câmara, Patrick pôde voltar a falar em 2006. Mais tarde, naquele m esmo ano, enviam os 0 nosso médico alopata com o nosso médico hippie naturopata para Ixtapa, no México, para uma conferência hiperbárica, onde eles por acaso conheceram a Dra. Giuseppina Feingold, a Dra. Jo, uma médica do DAN! que usa a terapia hiperbárica para tratar crianças com autismo. Assim que voltaram para Puerto Vallarta, eles insistiram que eu deveria entrar em contato com ela, porque ela estava curando crianças com um protocolo que incluía hiperbarismo. Sem perder tempo, mandei um email para ela imediatamente, mas, naquela época, eu não sabia que ela não era uma pessoa de usar o email e, por eu não ser uma pessoa que gosta de usar telefones, nós nos desencontramos. Avançando a história até janeiro de 2007, meu marido, Memo, esta va comprando um carro modelo Desoto ano 1951 no eBay. Tivemos que pagar pelo Desoto com cheque, e por causa disso, Memo começou a con versar com Bryan, o vendedor do carro. Durante a conversa, meu marido disse ao Bryan: “Se você não quiser vender por achar que ele vale mais do que o preço que você pediu, eu vou en tender”. Bryan já tinha decidido vendêlo, mas, ao mesmo tempo, ele estava interessado em saber para onde o carro estava indo, o que o Memo fazia da vida, etc. Então, meu marido contou para ele sobre a nossa vida em Puerto Vallarta, e sobre 0 negócio que possuímos, que é uma revista de classificados e anúncios. Foi quando Bryan o interrompeu e disse: “Já ouvi falar dessa revista!” Descobrimos, então, que o Bryan era um enfermeiro que trabalhava com um médico que usa terapia hiperbárica e cura crianças com autismo. Isso despertou o interesse de Memo, que contou ao Bryan so bre o autismo de Patrick e, então, Bryan nos disse para entrarmos em contato com a Dra. Jo, sim, a mesma Dra. Jo que 0 nosso clínico tinha
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encontrado anteriormente na Conferência Hiperbárica em Ixtapa. Então, eu liguei para ela imediatamen te; quando ela atendeu, eu lhe disse quem eu era e que Bryan havia me aconselhado a ligar para ela. Perguntei se ela acreditava em Deus e ela disse que sim. Comentei então que, em setembro, ela havia se encontrado com o médico da minha clínica e que eu havia enviado um email para ela, mas nunca obtive resposta. Na época, a Dra. Jo recebia tantos emails que às vezes ela não conseguia responder a todos. Finalmente nós havíamos conversado e imediatamente nos demos muito bem. Logo lhe contei tudo sobre a clínica e Patrick, na esperança de que ela pudesse vir a Vallarta. Ela me disse que antes eu deveria ir vêla em Nova Iorque, e poderíamos ver algum tipo de tratamento para Patrick. Então viajamos para a congelada Nova Iorque em março de 2007. Nós imediatamente começamos a tratar 0 Patrick com a quelação IV. Na época, a principal teoria sobre o fator que causava o autismo era que os metais pesados provenientes de vacinas danificavam as vias de metilação. Durante minha s ca minhadas diárias para o esc ritório da Dra. Jo, eu finalmente conheci Bryan, 0 proprietário do Desoto que meu marido comprou no eBay. Começamos a falar sobre minha clínica e o que poderíamos fazer de forma conjunta, se ele se m udasse para lá. Bryan já trabalhava com enfermagem há quase 30 anos e era um especialista em ozônio e outras terapias alternativas. Ele me disse que estava pronto para algumas mudanças, e ficamos muito interessados em ter alguém do calibre do Bryan e de personalidade descontraída junto de nós na clínica. Uma semana depois de eu ter retornado a Puerto Vallarta, Bryan veio para a sua primeira visita para ver se ele podería se acostumar a viver em Vallarta. Dois meses depois, ele voltou com todo o seu equipamento para montar seu consultório. Tudo se encaixava perfeitamente, e a Dra. Jo visitavanos de vez em quando para ajudar com os pacientes. De 2007 a 2008, tratamo s Patrick com quelação IV jun to com o uso regular da dieta GF/CF/SF (do inglês Gluten-Free/Casein-Free/
Soy-Free sem glúten, caseína ou soja), suplementos e a terapia
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hiperbá rica. Em maio de 2008, conheci uma mãe que tinha recup erado seu filho do espectro do autismo com homeopatia. Trabalhei com um homeopata de nível mundial de junho de 2008 a maio de 2009, mas não vi nada que me convencesse de que a cura do autismo seria por esse caminho. Naquele mesmo ano, eu conheci uma médica que administrava o protocolo Yasko e, como ela teve algumas ideias, passamos a usálo de agosto de 2009 até o final de maio de 2010. Naquele momento, honestamente, Patrick parecia pior do que antes de começarmos a lhe dar 80 suplementos por dia. Nesse momento, eu perdi a esperança nos protocolos baseados em mega vitaminas da Defeat Autism Now!. Conseguimos ajudar apenas algumas poucas famílias preciosas a recuperarem seus filhos com dieta, suplementos, quelação e terapia hiperbárica. No entanto, a grande maioria ainda tinha um diagnóstico de autismo depois de tão árduo trabalho feito por seus pais e, geralmente, uma grande quantidade de dinheiro gasto em suplementos e tratamentos. Comecei a me sentir uma fraude ao dizer às pessoas para seguir um protocolo que eu sabia que não seria suficiente para recuperar a maioria das crianças. Isso não significava que não houvessem sido alcançados bons resultados, mas de todas as crianças com as quais trabalhamos apenas duas se recuperaram. Em julho de 2010, eu estava totalmente desiludida e confusa, e não queria continu ar fazendo o que eu estava fazendo do jeito que eu estava fazendo. Então, pedi ao Universo/Deus/Anjos a quem esti vess e ouvindo por ajuda. Se minha missão realmente era ajuda r as famílias a recuperar suas crianças do autismo, então eu precisaria de uma nova ferramenta para trabalhar. Uma que estivesse disponível em todos os continentes e que fosse acessível a todos, porque o que tínhamos não estava funcionando. Nenhuma voz mágica foi ouvida, graças a Deus! Porque isso realmente teria me assustado. No entanto, eu comecei a lembrar dessas pequenas garrafas coloridas de dióxido de cloro que eu nunca havia utilizado. Decidi pesquisar a respeito da utilização delas no Google. Lamentavelmente, não havia absolutamente nada na internet sobre 0
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autismo e a MMS (do inglês Miracle M ineral Solution Solução Mineral de Milagre), também conhecida como CD (do inglês chlorine dio xide
dióxido de cloro). Então, comecei a pensar sobre o que causa o
autismo. Dessa forma, eu pesquisei na internet sobre dióxido de cloro com vírus, bactérias, cândida, metais pesados, barreira hematoence fálica, alergias e inflamação. O resultado foi extremamente positivo, e me mostrou que o CD poderia tratar todos os com ponentes do autismo. Enchime de esperança mais uma vez. Eu fiquei especialmente interessada porque, na clínica, nos especializamos em terapias oxidativas como, po r exemplo, terapia hiperbá rica e ozônio. Como o dióxido de cloro é mais benigno do que o que já estávamos usando, eu decidi investigar mais. Ele não possui efeitos colaterais, exceto uma possível reação de Herxheimer; esse não é um efeito colateral do próprio dióxido de cloro, mas pode acontecer com qualquer protocolo de desintoxicação. Decidi, então, falar com meu marido e com meu filho, Alex, que também esta vam animados. No dia seguinte, na clínica, o primo do melhor amigo do meu marido e sua esposa estavam saindo da câmara. Eu lhe dei um “Oi!” e ela imediatamente me disse que estava usando CD. Ela não disse “O lá!” ou “Kerri!”, somente: “Eu estou usando o CD”. Esse foi o momento definitivo para mim meu momento Aha!. Então, disselhe que estava pesquisando isso há algumas semanas, e estava extremamente interessada. Ela estava obtendo grandes resultados, então meu marido disse que iria experimentar primeiro. Se depois de três dias usando as gotas ele ainda estivesse vivo, então nós começaríamos a usar com o Patrick. Entrei em contato com Jim Humble, descobridor do CD. Esperava que ele me ajudasse a entender melhor como dosar o CD para crianças com autismo. Expliqueilhe que não havia nada na Internet para crianças. Ele me ajudou a resolver esse problema. Deume as seguintes recomendações: uma gota oito vezes ao dia para crianças com menos de 12 quilos, duas gotas oito vezes ao dia para crianças com menos de 23 quilos, e três gotas oito vezes ao dia para crianças com menos de 46 quilos. Disseme que, quanto mais doses déssemos em um dia, melhor,
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Nessa primeira semana, Patrick vomitou (reação de Herxheimer normal) porque fui muito rápida com a dosagem. Na Internet, os únicos protocolos que encontrei indicavam grandes doses algumas vezes por dia e, como descobri naquela semana, doses menores e lentas durante todo o dia seria a forma correta. No entanto, apesar da reação de Herxheimer do Patrick (por eu não ter dado uma dosagem pequena de forma lenta), ele estava visivelmente melhor. Sete dias mais tarde meu filho tinha m elhorado o contato visual e estava pedindo coisas que nunca tinha pedido em sua vida. Às 2ihoo ele me olhou diretamente nos olhos e disse: “Eu quero cama”. Com meu queixo caído, sem acreditar, eu o segui escada acim a para o seu quarto. Quando chegamos lá, ele se virou para mim, me olhou bem nos olhos de novo e disse: “Eu quero tomar banho”. Sabia que não estava sonhando e que realmente tinha acabado de ouvir isso. Após o seu banho, ele me olhou diretamente nos olhos e disse: “Eu quero escovar os dentes” e, durante todo o tempo em que escovava os dentes, ele estava rindo. Ao perguntar o que ele queria, ele me disse: “eu quero ‘cobeto’”, então eu disse: “cobertor”, e ele repetiu: “cobertor, sim” e correu para a cama, mergulhando nela para apreciar o cobertor. Ele nunca tinha mergulhado na cama antes. Esses foram os prim eiros sete dias do CD. Eu fiquei encantada. Em setembro de 2010, todas as pessoas que anteriormente só estavam usando ervas ou medicam entos para combaterem os vírus, bactérias, cândida e outros patógenos começaram a ouvir sobre o CD. Foi quando as coisas realmente começaram a acontecer. Voltando a 2007, eu soube como a Dra. Anju Usman estava tendo grande sucesso com seu protocolo de biofilme. Ela concluiu que vírus, bactérias, cândida, parasitas e metais pesados estão todos unidos no biofilm e (veja mais sobre isso no Capítulo 5, a partir da página 139). E quando vi que o CD matava patógenos, neutralizava os metais pesados e tantas outras coisas que compõem o núcleo do autismo, eu sabia que mataríamos diversos coelhos com uma cajadada só. Eu também esperava descartar alguns elementos farmacêuticos do protocolo de biofilme, como antifúngicos, antibióticos e antivirais, e ser capaz de utilizar algo que não tenha efeitos colaterais (reação de Herxheimer é diferente de um efeito colaterall.
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Eu estava a caminho de descobrir como poderíamos usar esse baratíssimo oxidante que está disponível em todo o mundo para ajudar o corpo a se curar do autismo. Outro ponto importante sobre o CD é que você não precisa levar o seu filho para algum lugar para ser tratado, como nos casos das terapias hiperbárica, por ozônio e por quelação IV. Não n ecessita de médico, ou visitas a médicos em outros países. É tão simples quanto tom ar um suplem ento e você altera a sua própria dose dependendo do que sente e vê. Basicamente, qualquer família com acesso à internet, dieta, CD e alguns suplementos pode curar seu filho do autismo. Depois de ter sucesso parcial com meu filho por meio de diferentes tipos de tratamentos biomédicos, mesmo com os melhores médicos do mundo, era hora de mudar. Com o CD estamos atacando o biofilme durante todo o dia, uma vez que o CD destrói as proteções de elétrons das diferentes moléculas que compõem os agentes patogênicos, liberando assim toxinas na corrente sanguínea. Essa liberação de toxinas é a principal razão pela qual devemos ir devagar e administrar a dose aos poucos, evitando uma reação de Herxheimer, pois muitas dessas crianças têm uma grande carga tóxica. Se matarmos muitos patógenos de uma só vez, muitas toxinas cairão na corrente sanguínea. O corpo buscará eliminálas imediatamente, principalmente através de diarreia e vômitos. Isto é desagradável e totalmente evitável. O CD é tão benigno que você pode usálo em sua pele, cabelo, orelhas, olhos, pela via oral, retal ou vaginal, por inalação, etc. Nas doses em que usamos o CD em soluções líquidas, as células saudáveis não são prejudicadas. Ele ataca especificamente os patógenos, devido às cargas negativas deles. Quando eu entendi o básico, e vi que Patrick estava melhorando, comecei a com partilhar com outras pessoas para que entendessem como usar o CD. Muito rapidamente, começamos a obter os resultados que muitos médicos não estavam tendo. As crianças no espectro do autismo estavam melhorando, algumas começaram a se recuperar, e nós tivemos que parar para observar. Fiquei encantada novamente.
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Em novembro, uma criança se recuperou e, então, em dezembro, outra criança também se recuperou. Suas famílias os levaram para os respectivos psiquiatras e médicos de cada uma para que os diagnósticos fossem removidos. Aqueles foram os muito importantes primeiros passos que me convenceram de que isso era algo que tínhamos de continuar fazendo. Começamos a espalhar a notícia de que esse tratamento era barato e estava disponível em todos os continentes do mundo. Com minha experiência em biomedicina, eu aprendi que você presta atenção às reações enqua nto aplica a dose. A regra é manter doses pequenas e lentas. Nós chegamos à dosagem ideal de uma gota por vez e, na medida em que as crianças iam se recuperando, os pais iam compartilhando suas histórias com outros pais e mais e mais pessoas começaram a usar. Foi um movimento que surgiu com os pais, com o envolvimento de pessoas comuns. Foi aí que se deu a explosão. Comecei a entender que essa era a peça que estava faltando no quebracabeça e a que estávamos procurando. Com toda seriedade, não existe uma cura única para crianças com autismo, razão pela qual cada criança segue um protocolo diferente para sua recuperação. Embora tenhamos testemunhado um grande sucesso com o CD, hoje eu continuo trabalhando para descobrir no vas modalidades que possam ajudar essas crianças a serem curadas da forma menos invasiva possível. Agora que tínhamos obtido sucesso na América Latina, eu precisava compartilhar esses tratamentos com famílias de crianças com autismo em todo o mundo. Por volta dessa época algo muito interessante começou a acontecer com os enemas, ou aplicações por via retal, de CD: parasitas; mais especificamente, lombrigas eram expelidas com os enemas de CD quando os pais e seus filhos usavam o protocolo. Hoje, tenho centenas de fotos que foram enviadas a mim por pais de todo o mundo (países de primeiro e de terceiro mundo) que viram vermes expelidos pelas fezes. No momento, testes de laboratório são totalmente inadequados, mas um veterinário atento pode facilmente verificar a presença de parasitas em uma amostra de fezes usando um microscópio de alta
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potência. Os resultados dos exames das crianças que fizeram a avaliação das amostras de fezes por microscopia revelaram a presença de vermes. Oxiúros, lombrigas, tênias e ancilóstomos são os mais comumente encontrados. Análises de fezes feitas por laboratórios normalmente não detectam parasitas, mesmo quando vermes claramente podem ser vistos e fotografados com o uso do microscópio. Na verdade, uma mãe que co nheço enviou um verm e vivo que seu filho havia expelido para um laboratório. O resultado? Nenhum parasita detectado! Nesse ponto, então, não se pode confiar em exames copro lógicos quando se procura por parasitas. Dr. Andreas Kalcker e Miriam Carrasco foram de grande ajuda na montagem desse quebra cabeça, formulando um protocolo antiparasi tário espetacular que tem ajudado muitas crianças, incluindo o Patrick. Em outubro de 2011, Andreas me deu o primeiro protocolo antiparasitá rio, e famílias na Espanha, México, Venezuela e outras em toda a América Latina começaram a usálo. Abordaremos isso de forma mais profunda no Capítulo 8, página 252, e como isso afetou a minha vida, bem como a vida de tantas outras famílias com crianças no espectro do autismo. Em janeiro de 2012, entrei em contato com Teri Arranga e eu fui convidada para falar na co nferência AutismO ne em maio de 2012. Essa seria a primeira vez que eu iria me apresentar em inglês na Au tis mOn e e também, obviamente, a primeira apresentação sobre 0 CD. Depois de oito anos na biomedicina e seis anos ajudando fam ílias na Am érica L atina, eu estaria me expondo à crítica, sabendo muito bem que haveria um preço a pagar. Ao mesmo tempo em que estaria alcançando famílias nos EUA pela primeira vez, eu acabaria sendo objeto de críticas na blogosfera. Nós sobrevivemos! Em 2010, quando eu conheci o CD e comecei a observar o milagroso trabalho que ele realiza com o autismo, esperava que os pais, médicos e profissionais que lidam com autismo fossem ficar animados. Imaginei que eles fossem começar a pesquisar sobre como e por que a molécula de dióxido de cloro estava curando o autismo. Mas, para o meu desapontamento, as pessoas estavam desinteressadas. Algumas
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inclusive d iziam que o que eu tinh a visto era impossível ou, ainda, que o CD era tóxico. Bem, quanto a isso eu posso dizer que curar o autismo com uma substância tóxica é impossível. Desde então, alguns dos melhores médicos do mundo começaram a se interessar (e esse número está crescendo) e alguns pais estão começando a perceber. Centenas de pessoas assistiram à minha apresentação na AutismOne. Vários me disseram depois que inclusive pensaram em não comparecer porque o título da apresentação parecia bom d emais para ser verdade: 40 Crian-
ças Recuperadas em 21 Meses. As pessoas que com pareceram fi ca ram sati sfe it as co m as in fo rmações e muitas começaram a usar o protocolo. No entanto, o que estava para acontecer nos dias e semanas seguintes à minha apresentação me deixou perturbada e foi muito além dos meus piores pesadelos. Alguns pais me atacaram através de cartas e da internet. Recebi ameaças e emails acusatórios com discursos de ódio e palavrões. Na maioria dos casos, esses emails e blogs eram de pais que eram contrários à biomedicina. Pessoas do meio da biomedicina me disseram para não me preocupar, que essas pessoas sempre faziam esse tipo de coisa com os outros. Eles se colocavam no caminho das novas e brilhantes intervenções médicas a fim de ganharem atenção. Eles desviam a atenção do tratamento, alteram a verdade e, em alg uns casos, m ente m para as pessoas sobre o que está acontecendo apenas para colocar esses pais em pé de guerra. Eu nunca poderia imaginar nada parecido com o que aconteceu. No entanto, com o passar do tempo, pararam as ameaças, as postagens negativas, etc. Atualização em 2014
Uma das minhas citações favoritas afirma 0 seguinte: "Toda verdade passa por três estágios. Primeiro, ela é ridicularizada. Em segundo lugar, sofre violenta oposição. Em terceiro lugar, ela é aceita como óbvia."
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Felizmente, a conferência AutismOne de 2013 foi uma experiência totalmente diferente 0 que pode indicar que estamos entrando nessa terceira fase. Em maio de 2013, alcançamos 93 recuperações e, durante a minha apresentação na Au tismOne, alguns pais corajosos subiram ao palco comigo para compartilhar histórias de cura e recuperação de suas crianças. Não houve ataques. Durante o lançamento da primeira edição deste livro na conferência, muitos dos nossos maravilhosos moderadores estavam prontos para responder às perguntas e ajudar os pais interessados em começar o tratamento. Eu tive uma sessão de autógrafos com o prazer de me encontrar com muitos pais que eu apenas conhecia através de email ou Facebook. Em janeiro de 2014, a primeira ed ição já havia vendido milha res de cópias. Se você pesquisasse sobre “autismo” na categoria “livros” do site da Am azon, vo cê ve ria o livr o em vá rias posiçõ es na s duas prim eiras páginas entre cerca de 10.000 ou mais resultados de busca, e a maioria sendo comentários sendo de cinco estrelas. Se você alterasse a busca para “Avaliação do Cliente Co m um ”, o livro viria en tre os 10 mais, por vezes na posiçã o n° 1. Este sempre foi um movimento de base impulsionado pelos pais, e hoje há ajuda online disponível em 7 idiomas para responder perguntas e oferecer apoio. Como com qualquer coisa, se você atrair atenção suficiente, também vai atrair alguns “inimigos”; entretanto, o CD já conquistou o seu luga r nas modalidades de tratamen tos que estão curando os sintomas conhecidos como autismo. O CDS (do inglês, chlorine dioxide solution - solução de dióxido de cloro) foi introduzida na primeira edição do livro, época em que ainda estávamos esperando que fosse algo melhor do que já sabíamos que era. Tratavase de uma forma de CD de gosto mais tolerável ao paladar, a qual continua sendo uma excelente escolha de preparação para aqueles que são extremamente sensíveis e têm intolerância até mesmo a uma única gota do CD clássico. No entanto, descobrimos ao longo dessa jornada que apenas uma criança até agora se recuperou tomando unica-
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Nesta edição, estamos introduzindo o Preparado [Solução] de Dióxido de Cloro, CDH (do inglês Chlorine Dioxide Holding). Quando essa técnica de preparação foi introduzida, ela foi apresentada como algo semelhante ao CDS, mas com gosto mais suave, mais fácil de ser tolerada e com menos reações de Herxheimer. No entanto, há uma grande diferença. O CDH ainda contém uma p equena quantidade da matérias primas necessárias para a preparação do CD (clorito de sódio e ácido cítrico/clorídrico), enquanto o CDS é some nte gás de dióxido de cloro dissolvido em água. Essa pequena quantidade de matériasprimas na prepara ção do CDH pode ser o que faz a diferença. Após 90 dias de uso do CDH com mais de 70 famílias, não houve falhas. Os ganhos não se estabilizaram, e os pais parecem achar mais fácil aumentar a dose das crianças sem que ocorram quaisquer reações de Herxheimer. Outra coisa surpreen dente sobre o CDH é que o adoçante natural Stevia pode ser adicionado para melhorar o sabor sem ocasionar perda da potência da dose. Isso pode representar uma mudança positiva para as crianças que não sup ortam o sabor do CD clássico. Devemos atentar para o fato de que nem todas as marcas de Stevia são iguais e pode haver algumas que não possam ser usadas. Ainda estamos testando várias marcas. O CDS e o CDH ganharam seu lugar entre os métodos de preparação do dióxido de cloro, permitindo assim que mais pessoas pudessem se beneficiar das propriedades curativas do CD que, de outra forma, não eram capazes de tolerar. As pessoas estão sempre interessad as em saber como meu filho Patrick está, e fico muito feliz em compartilhar um pouco sobre 0 que vem acontecendo em sua vida ultimamente. Em agosto de 2013, Patrick fez 13 anos. Eu esperava que ele já estivesse recuperado; no entanto, ainda estamos trabalhando no sentido de uma recuperação completa. Ele está melhor a cada mês e seu atual ATEC (do inglês Au-
tism Treatment Evaluation Checklist Questionário de Avaliação do Tratamento do Autismo) está em algum lugar entre 22 e 24. Patrick é muito social e adora uma festa. Neste Halloween, minha irmã deu uma festa e ele só quis ir para casa às 231130. Ele também adora passar tempo com a sua família. Toda noite ele me diz: “Eu te amo m amãe, me
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dê beijinhos”. Essa não é somente a sua maneira de me dizer que quer um beijo, mas tam bém de mostrar que quer eu fique um tem po com ele antes de irmos dormir. Ele prepara a sua própria comida na cozinha e, mesmo tendo sempre gostado de ajudar a cortar os alimentos, ser capaz de colocar a sua parte na torradeira e aquecêla por conta própria é algo novo. Nós não o ensinamos a fazer isso. Um dia ele decidiu por conta própria que iria aquecer e servir o seu próprio jantar. Outro grande avanço é que ele agora é capaz de se limpar depois de ir ao banheiro, que é algo em que ele sempre pedia ajuda. Ele ainda coloca por si próprio seus fones de ouvido para ouvir videos do YouTube ou assistir DVDs, caso alguém tenha que fazer uma ligação telefônica. Nós não temos quaisquer problemas de comportamento e, se ninguém lhe dissesse que eu tenho um filho com autismo e você nos visse por aí, você nunca saberia. A apraxia continua sendo o maior fator de atraso na recuperação do Patrick. Mesmo assim, Patrick se comunica mais do que nunca, e tenta se comunicar como nunca antes. Enxergando o trajeto futuro desse movimento tão longe quanto consigo agora, acredito que se a verdade realmente passa pelas 3 fases, então já entramos na terceira, em que ela é “autoevid ente”. O protocolo do CD já recuperou 115 crianças (desde de dezembro de 2013); é utilizado em 58 países; e já ajudou mais de 5.000 pessoas no espectro, com mais e mais recuperações sendo acrescentadas a cada dia. O poder da mídia social permite que os pais compartilhem com outros pais os seus sucessos com o protocolo, trazendo assim uma coesão maior. Os pais na comunidade do autismo confiam mais em outros pais do que nos próprios médicos, e com toda a razão. Até aqui nós já quebram os muitos este reótipos associa dos à cura do autismo. Por exemplo, sabemos agora que, após os 9 anos de idade, a recuperação ainda é possível (um homem de 31 anos está se aproximando da recuperação enquanto escrevo estas palavras). Você não precisa se r rico para recupera r seu filho do autism o. Você não precisa saber inglês existem grupos no F acebo ok em 7 línguas
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diferentes e este livro vai ser traduzido para pelo menos 13 outros idiomas. Sabemos agora que o autismo não é uma doença de ordem psicológica. É de ordem biomédica: vírus, bactérias, cândida, parasitas e metais pesados causam os comportamentos que levam ao diagnóstico do autismo. Ao remover o que causa os sintomas, 0 diagnóstico é removido também. Eu testemunho diariamente o que não parecia ser possível: a cura do autismo. O futuro é brilhante, e cabe a nós compartilhálo! No desejo de uma saúde m elhor,
Kerri Rivera
Jim, Andréas e eu na Venezuela, onde duas das mais incríveis mulheres do mundo têm uma fundação para ajudar a Venezuela a curar a epidemia de autismo. Sou muito grata a Yamileth Paduani e a Carolina Moreno pela fun dação e trabalho árd uo delas. Vinte e oito crianças foram recuperadas com este protocolo através da fundação em seu primeiro ano de serviço. Obrigada, senhoras. Tenho muito orgulho de ser sua irmã de coração.