1ª OFICINA – entendendo o significado/objetivo da Instituição Material:
Caneta ou lápis Papel Sulfite Método:
No primeiro dia de aula, questiona-se sobre o que achamos que seja a disciplina de O.C. Cada um de nós expõe seu ponto de vista e somente no final a professora expõe seu curso, e fala a respeito do mesmo, sobre o que é e o que não é.
Objetivo:
Contrast Contrastrar rar o imaginário imaginário com o real, propiciar propiciar um aproveita aproveitamento mento do que se imagina imagina para se mostrar o que é o objetivo de algo. Uma forma de apresentar alguma coisa a um grupo, aproveitando o próprio imaginário do grupo.
Compreensão:
Entendo que este tipo de dinâmica visa explorar o imaginário dos alunos ou do grupo, buscando identificar o que cada um pensa e sente, se existem distorções, podendo também aproveitar o imaginário do aluno para explicitar o objetivo do curso.
2ª dinâmica -
Método:
Em uma folha de caderno é solicitado para que escrevamos o que achamos que seja e o que não é a disciplina. Depois Depois de todos todos escre escreve verem rem,, é solici solicitad tado o para para que um dos membro membross do grupo grupo inicie inicie a explicitação do que escreveu e pensou sobre o tema. Objetivo:
Objetivar as fantasias acerca de determinado fenômeno. fenômeno. Compreensão:
Ao escrever sobre o que achamos e o que não achamos sobre algo, acabamos por expor todas as nossas fantasias acerca do tema solicitado. 3ª dinâmica – O SEGREDO Material:
Papel sulfite Lápis de cor Método:
É solicitado para que desenhemos numa folha algo que ninguém da sala saiba a nosso respeito, um segredo. Os integrantes não podem ver o desenho do outro. Assim que todos vão acabando, vai se colocando as folhas viradas para baixo. Quando Quando todos todos tiverem tiverem acabado, acabado, desvira-se desvira-se todas todas as folhas, folhas, um dos integrantes integrantes escolhe o desenho que mais lhe chama a atenção e tenta adivinhar de quem é o desenho, o que aquele individuo estava tentando mostrar ao se desenhar daquela forma, tentamos perceber qual o
sentimento presente ali, descrevendo o que vê e buscando a compreensão da mensagem contida no desenho. Objetivos:
Apresentação. Promover o fortalecimento do vínculo entre os integrantes do grupo, e que o grupo conheça partes do outro que nunca imaginava. Para os estudantes de psicologia promove o reconhecimento da diferença, da diversidade, o desenvolvimento da escuta. Para qualquer outro grupo promove a escuta, a surpresa e um momento para pensar sobre si e compartilhar esse pensamento com o grupo. Compreensão:
Foi muito bom fazer esta oficina, pois fiquei a pensar e a muito pensar sobre o que era meu e que eu queria compartilhar com outro, o que tem muito haver com o tipo de entrosamento e de vinculo que eu possuo com o grupo, quanto maior o vinculo, maior a liberdade para se expressar. Achei um pouco difícil de pensar o que era meu que o outro podia saber.
4ª Dinâmica – Anúncio de Si Mesmo Material:
Uma cartolina branca Revistas que o sujeito mais se interesse Tesoura Cola Canetinha Método:
É solicitado a cada membro do grupo que, individualmente, faça uma apresentação de si mesmo. Recortar figuras que tenham haver consigo, pode ser uma figura só, como podem ser várias figuras que se complementem e se expliquem como sendo uma só gestalt. Na cartolina escrever um título, e um tema e colar as figuras. Quando todos terminarem, colocar a produção virada para baixo. A seguir cada um vai dizendo com quem aquela produção se parece e porque. Escrever os possíveis nomes no verso da produção. Objetivo:
Que cada um possa pensar em si mesmo, representando a si mesmo, percebendo aspectos de si, autoconceituando-se, para mostrar-se ao outro. Óbvio que esse mostrar-se tem os seus limites, pois cada um mostrará aquilo que acha que o outro deve saber. Que os outros possam conhecer mais intimamente seu colega, aprofundando as relações entre os membros. Compreensão:
Entendo esta dinâmica como sendo uma ferramenta muito rica para fortalecer os laços do grupo, aumentar a intimidade e expor o grau de intimidade do grupo; É uma forma de dimensionar a percepção que cada um tem do outro. A partir da tentativa de reconhecimento de quem é o autor daquela propaganda temos que dizer o que faz aquela expressão ser parecida com este ou aquele membro; Esta dinâmica nos permitirá perceber o que o outro quer mostrar de si mesmo, o que nós vemos do outro e como o outro se vê; Pensar em si mesmo é um ótimo exercício, definir-se é algo difícil, mas algo que nós psicólogos precisamos exercitar: estar de um outro lado;
5ª Dinâmica - Gráfico da Vida Material:
Papel Sulfite (2 a 3 unidades) Lápis Preto Lápis de cor Canetinha Giz de Cera Método:
É solicitado a todos os membros do grupo que desenhem um gráfico de sua vida, pode ter título: gráfico da vida. Um não pode ver o trabalho do outro, é individual. Depois é solicitado para que cada um exponha seu gráfico, explicando para todos como foi a construção, o significado cada aspecto, etc. Objetivo:
Permitir que os indivíduos do grupo possam parar para pensar em sua vida. Aparecerão neste gráfico os tópicos que o individuo está valorizando. A história do individuo será contada de tal forma que permitirá aos outros membros perceberem até onde o sujeito quer se mostrar no grupo; É possível perceber o grau de aprofundamento do grupo, o quanto cada um suporta se mostrar para o outro; Os valores de cada um; A troca, a cumplicidade, o acolhimento, são os principais aspectos desta dinâmica; Enquanto presente no desenvolvimento de um grupo de psicólogos, essa dinâmica propicia a troca, a escuta, o aceitamento do outro, a percepção da diversidade e da diferença. Exercita uma escuta livre de preconceitos. Compreensão:
Entendo que é uma oportunidade de aprofundar a relação do grupo, a intimidade. Exercitar o ser psicólogo, através da escuta e do acolhimento.
6ª Dinâmica – A herança Material:
04 folhas de sulfite Canetinha Lápis de Cor Método:
Na primeira folha escrever: “O que eu herdei?” Na segunda folha: “O que eu não gostaria de ter herdado?” Na terceira folha: “O que eu gostaria de ter herdado?” Na quarta folha: “O que eu quero deixar de herança?” Pode escrever uma palavra ou uma frase, mas esta precisa ser representada graficamente, em forma de desenho. Objetivo:
Promover um espaço para que cada um pense em seus valores, ou melhor, naquilo que valoriza, que gosta e que não gosta em sua vida, independente do aspecto.
Quase sempre o individuo se remete às suas raízes, á família, para realizar estas produções. O que eu herdei? – é uma pergunta que remete o individuo ao já vivido, ao passado e a um aspecto quase sempre positivo da existência; O que eu não gostaria de ter herdado? – também remete ao passado, e a um ou mais aspectos negativos da existência; O que eu gostaria de ter herdado? – remete a uma análise do passado, sobre algo que o individuo não possui, mas gostaria de possuir, quase sempre são trazidos aspectos familiares. Neste momento o individuo precisa olhar para o presente e avaliar o que lhe falta. O que eu quero deixar de herança? – remete a uma analise da própria existência e do que já está realizado, reflexo sobre o presente que remete ao futuro, a uma forma de se conduzir. Compreensão:
Este é um exercício difícil de se realizar e de se representar, mas muito rico, pois permite uma reflexão sobre a temporalidade e sobre a forma de existir do ser. Propicia ainda mais um aprofundamento da intimidade entre os membros do grupo, o acolhimento e o autoconhecimento. Um espaço para exposição das alegrias e tristezas, angústias e certezas.
7ª OFICINA – O sonho e o pesadelo Material
1 folha de papel Kraft tinta para pintura à dedo Método
É solicitado para que divida-se o papel em duas partes. Cada membro do grupo deverá fazer um desenho representando seu sonho e na outra folha representar o seu pesadelo. Evitar desenhar corações, casinha, arvore, utilizar símbolos que sejam representativos. Objetivo
O objetivo é que cada um represente através de símbolos o seu sonho e o seu pesadelo, buscando identificar quais as emoções que produzir o seu sonho e o pesadelo, suscitou. Cada um representará o sonho de uma maneira diferente, porém o interessante é conseguir perceber a troca, a diversidade, os pontos de vistas diferentes, a temporalidade, a espacialidade usada na representação. Compreensão
Produzir um sonho foi muito bom. Não foi o como eu sonho, foi um sonho de vida, acordada que eu representei. Muitos dos colegas representaram um sonho especifico, outros representaram o sonhar, o significado do sonhar. Eu representei um sonho de vida, que não deixa de ser um sonho. Meu sonho resume-se em desejos. Desejo ser uma psicóloga renomada, tem um caminho em azul Royal e linhas brancas. Um coração rosa, que simboliza que tudo o que faço, o amor está sempre muito presente, meu fazer estando desvinculado do amor, seria um fazer oco. Tem duas mãos azuis e duas mãos rosas, que estão ligadas a minha marca, que tudo o que for fazer deve transmitir paz e amor para quem vai receber. No meio do folha, a primeira representação que criei foi uma bola vermelha, que simboliza as emoções. O significado desta bola vermelha é que tudo o que faço deve ser carregado de emoção, caso contrário para mim perde o sentido e a graça. Num canto da folha, coloquei várias cores, simbolizando a diversidade que trago em mim, e que essa característica é muito rica. Tem um sol que simboliza o brilho de um ser que deu certo. Temos no total 04 mãos, duas azuis e duas rosa. Talvez sem querer eu tenho trazido o meu sonho.
Construir o pesadelo foi mais fácil, pois é mais fácil pensar em coisas ruins que nos desagradam, aquilo que na concepção particular de cada um é algo negativo. Às vezes produzimos as representações e só na hora de falar é que dou o sentido daquela produção para mim, é através da linguagem que consigo dar cor ao que pintei. 7ª Oficina – Reflexão sobre meu caminho Material:
04 folhas de Papel Sulfite Lápis de Cor Canetinha Giz de Cera Método:
Solicita-se para que o individuo escreva no começo da folha e represente: - De onde eu vim? - Para onde vou? - O que impede o meu caminho? - O que faço com o que impede o meu caminho? Esta dinâmica deve ser feita antes da próxima oficina, e deve ser recolhida, entregue e discutida em outro momento. Objetivo:
Com esta oficina o objetivo é ter um momento para pensar de onde viemos, quase sempre nos remetemos a família para dizer de onde estamos vindo, representar isso não é muito fácil, mas é um belíssimo exercício. A pergunta para onde vou, remete o individuo para o que está fazendo e automaticamente para o como deseja conduzir seu futuro. O que impede meu caminho, é uma pergunta difícil, mas faz o individuo pensar no porque o caminho dele de alguma forma possa estar impedido. E por fim chama o individuo para refletir sobre o que está fazendo em relação às entraves de seu caminho. Compreensão:
Apesar de não ter podido ainda terminar esta dinâmica, percebo que ela remete a grandes questionamentos, pois as perguntas são muito impactantes. As perguntas remetem ao que está se fazendo da vida, como se está fazendo, e nos remete também a se pensar no que está impedindo o individuo de ser, de estar plenamente na vida e a última pergunta obriga o individuo a responsabilizar-se por aquilo que o impede e a de certa forma mudar os rumos das coisas. 8ª Oficina – Discriminando os sentimentos Material:
Cola Tesoura Lã de várias cores Cartolina Método:
É solicitado aos indivíduos do grupo que dobrem a cartolina em 2 partes, e depois em 4 partes, de forma que formemos 08 quadrados. Dentro de cada quadrado escrever o nome dos sentimentos, Amor, Solidão, Tristeza, Mágoa, Raiva, Medo, (rever atividade, está com a Elaine, quais os sentimentos).
OBS: Podemos fazer também com relação a atitudes ou estados de ser: POBREZA/RIQUEZA/ FARTURA/ FALTA/ MODA/ SUCESSO/ VIOLÊNCIA/ CARIDADE/ Com a lã deveremos representar cada um desses sentimentos da forma como quisermos, com as cores que desejamos, um não pode ver o trabalho do outro. O grupo deverá manter-se todo na sala, evitar o dispersamento(?) do grupo. Objetivo:
O objetivo desta dinâmica é favorecer a identificação dos sentimentos. Para representar um sentimento precisamos primeiramente pensar no que ele significa para nós. Cada um representa o sentimento de uma forma, pois cada um sente o sentimento de maneira distinta e singular. Esta dinâmica também pressupõe elaboração a cerca de coisas que não ficaram bem elaboradas, ou mal editadas. Propicia o compartilhar em grupo, a troca de experiências e vivências fortalece ainda mais a união do grupo. Compreensão:
Parar para pensar no que eu penso acerca de um sentimento foi muito bom, e deve ser bom para qualquer outro ser humano, é um momento único, pois não o fazemos toda hora. Geralmente para expressar um sentimento tenho que realizar um percurso histórico, para até reencontrar com o sentimento e ele quase sempre está ligado a algum evento ou acontecimento. Foi muito bom parar para pensar no que me causa medo e ao mesmo tempo perceber que muitas coisas que me causam medo, também causam medo em outras pessoas, ou até mesmo ao ouvir o relato perceber que o medo do outro também é um medo meu. A lã é um material que dificulta a expressão, é preciso acessar mesmo o significado do sentimento, pois aí a lã passa a ser um instrumento que se modela ao sentimento, justamente pela sua dificuldade. 9ª Oficina - Música/Paródia Material:
Letra da música impressa Papel sulfite Lápis Borracha Método:
Escolhe-se uma música com uma letra, e com essa letra tem-se um objetivo, a letra deve ter haver com aquilo que se quer trabalhar no grupo. De preferência deve ser uma música que todos do grupo conheçam. Pede-se ao grupo para que se reconstrua a música e que se cante a música com uma nova letra, sem perder tanto o ritmo. Objetivo:
No nosso grupo pareceu-me que o objetivo tinha haver com o fazer psicológico, com o como fazer, como fazíamos, e como queríamos fazer dali para frente. Tivemos que nos remeter a nós, enquanto grupo, enquanto psicólogos, sobre como estávamos fazendo. Compreensão:
Entendo que essa dinâmica é muito rica para que o grupo possa se pensar, seja enquanto estudante, seja enquanto um grupo com qualquer outra função, pois propicia um pensar sobre o que se faz, ao mesmo tempo em que propicia um maior entrosamento entre o grupo, é uma dinâmica gostosa e divertida de se realizar, onde mesmo os componentes que não tenham muita intimidade passam a se sentir mais próximos um do outro.
10ª Oficina – A Vídeo Reflexão Material:
Televisão Vídeo Fita de Vídeo Método:
O individuo é convidado a assistir um vídeo que trata de algum assunto que o oficineiro quer trabalhar com o grupo, no nosso caso o vídeo utilizado foi um documentário sobre a violência, tráfico, as favelas do Rio de Janeiro, etc. Após assistir o vídeo, num segundo momento é solicitado que os indivíduos façam uma redação, um poema, uma música, uma reflexão, (existem mais possibilidades?) que produzam alguma coisa acerca dos assuntos tratados no vídeo. No encontro seguinte, é realizada uma discussão sobre o assunto, e fica livre quem quiser apresentar seu trabalho sobre o vídeo. Objetivo:
Com este tipo de oficina visa-se o aprofundamento dos indivíduos sobre determinado assunto, assim como conhecer pontos de vistas diferentes. É também estimulando a criação de algo, e os resultados são muito bonitos e surpreendentes, portanto além de um momento de reflexão, torna-se também um momento de produção criativa. Compreensão:
Entendo esta atividade como sendo muito produtiva, pois nos faz ampliar o horizonte acerca de um determinado assunto.
11ª Oficina - Escolha de Valores Material:
Folha de valores, (solicitar para Luciana) Lápis Método:
É passada uma folha com duas colunas de valores, que vai passando de membro por membro do grupo. Solicita-se para que cada individuo escolha em cada uma das colunas 2 valores que tenham haver consigo. A escolha do individuo posterior não pode ser a mesma do individuo anterior. A seguir este individuo deve explicitar por que escolheu as duas palavras. Objetivo:
Fazer o individuo pensar em sua escala de valores e na escala de valores do outro; Desenvolver o respeito pelas diferenças e pela diversidade que é o outro; Propiciar aos indivíduos o conhecimento daquilo que é importante para o outro; Propicia a troca e aprofundamento nas relações grupais. Compreensão:
Entendo que essa técnica é muito produtiva, pois nos remete a escolher dentro das possibilidades os valores que tem mais haver conosco. È um momento de parada para refletir em meus próprios valores,,ao mesmo tempo em que me permito ouvir os valores e pontos de vista do outro. Entendo também que esta técnica propicia o aprofundamento das relações intergrupais.
12ª Oficina – Cartão de Visita Material
Impresso próprio Lápis de Cor Caneta Lápis Método:
É solicitado aos indivíduos do grupo que no cartão de vista escrevam uma característica basal do individuo; No balão, algo que quero que vá embora?; No bolo de aniversário, algo que você quer comemorar?; No baú, algo que você quer guardar?; No coração, algo que você ame? (faltam considerações) Objetivo: Compreensão: 13ª Oficina – Técnica da Massinha Material:
1 Kg de farinha de trigo para cada grupo (3 grupos) 1 saquinho de suco, cada grupo uma cor diferente Água 1 bacia 1 pitada de sal 1 folha grande de kraft Método:
É solicitado para que cada grupo na semana anterior divida-se em 3 grupos. A primeira orientação é que apartir do momento que começa a dinâmica, não pode-se mais emitir nenhum tipo de linguagem oral, o grupo é obrigado a desenvolver outro tipo de linguagem para continuar a se comunicar. Após começa-se a confeccionar a massinha, mistura-se a farinha aos poucos com a água, que já deve estar misturada com um pouco de suco, e a pitada de sal. Vai-se misturando, amassando, misturando a água, observando a constituição da massa, que não pode ficar nem muito mole, nem muito dura, quando chegar no ponto, dividir a massa em três partes do mesmo tamanho, e trocar com os outros 2 grupos, de forma que cada grupo fique com uma cor de cada massa, ou seja, com 3 massas de cores diferentes. O grupo deve sentar-se ao chão, e na folha de Kraft, sem comunicação oral, deve decidir o que vai fazer com a massa. Pode-se criar, recriar, fazer, refazer, deixa-se a mercê do grupo para que construam o que quiserem. Objetivo:
Desenvolver o espírito de equipe Desenvolver um novo tipo de comunicação Desenvolver a coesão e espirito grupal Valorizar outros tipos de comunicação Desenvolver a capacidade criadora do grupo Desenvolver a capacidade de adaptação a novas possibilidades de ser e se comunicar
Compreensão:
Foi extremamente rico fazer esta oficina. Ela favorece o desenvolver de uma nova modalidade de comunicação, de forma que quando terminamos continuamos calados, demonstrando o quanto o ser humano é plástico e flexível no sentido de se adaptar a novas situações e a conseguir criar, mesmo sem se falar. A criação é inerente ao ser, a comunicação pois mais precária que possa ser, é sempre uma comunicação. Comunicar-se envolve símbolos, e no processo de criação, criamos vários símbolos. Conseguimos criar e ao mesmo tempo nos divertir, o que fortaleceu ainda mais o espírito grupal, e a coesão, pois é muito necessário que exista coesão, para que a tarefa seja executada. A troca entre os grupos também é rica por demais 14ª Oficina – Retrato de si e do outro Material:
Papel Kraft grande Fita Crepe Canetinha Giz de Cera Método:
É solicitado para que se pregue a folha de Kraft na parede, 2 dedos acima da cabeça do individuo. Solicita-se para que o grupo se dividam em duplas, um dos dois componentes da dupla, deve fazer no Kraft, o contorno do outro, depois disso, solicita-se a cada individuo que pule 3 krafts a frente do seu. Após isso de frente para o Kraft, o individuo deve representar em cima do contorno como ele vê seu colega, da forma como quiser. Após serem realizadas representações, cada um dos indivíduos deve contar ao grupo o como vê e desenhou o seu colega, explicitando o significado do seu desenho, a seguir o colega deve participar ao grupo se o que foi retratado dele tem haver e se faz sentido para ele o que o outro percebe dele. Compreensão:
Entendo que foi muito divertido e rico, conseguir exercitar a mente para tentar configurar o “como vemos o outro”, e depois passar isso para o papel. Para mim as duas coisas são simultâneas, vou desenhando e a pessoa pouco vai se configurando na minha representação. Isso fortalece ainda mais o vinculo entre as duplas, e o conhecimento que o grupo tem um do outro, e sem contar que todos compartilham com estas visões, autenticando ou não as colocações.