ÍNDICE DOS CAPÍTULOS CAPÍTULOS CAPÍTULO 01 - PISTOLA 9 M973 "FI" CAPÍTULO 02 - PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus CAPÍTULO 03 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL CAPÍTULO 04 - METRALHADORA 7,62 M 919 A4 CAPÍTULO 05 - METRALHADORA M9 M972 BERETTA CAPÍTULO 06 - METRALHADORA 7,62 M971 “MAG” CAPÍTULO 07 - METRALHADORA .50 M2 HB “BROWNING“ CAPÍTULO 08 – ARMAS NÃO-CONVENIONAIS
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CAPÍTULO 01 - PISTOLA 9 M973 "FI"
NO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
INDICE Assunto
Página
APRESENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS MEDIDAS PRELIMINARES DESMONTAGEM DE 1O ESCALÃO DESMONTAGEM DE 2O ESCALÃO DESMONTAGEM DE 3O ESCALÃO DESMONTAGEM DE 4O ESCALÃO MONTAGEM DA ARMA FUNCIONAMENTO SEGURANÇAS DA ARMA MANEJO DA ARMA VISTA SECCIONADA DA PISTOLA QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
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PISTOLA 9 M973 "FI" 1-APRESENTAÇÃO A pistola é definida como arma de fogo leve, de porte e individual. Durante os dois grandes conflitos mundiais, ficou consagrada nos campos de batalha para o combate a curta distância, comprovando sua eficiência técnica e operacional. operacional. A pistola 9 mm fabricada no Brasil, pela IMBEL, é um projeto derivado da Colt .45 projetada por J. Browing. Esta arma, adotada pelo Exército norte-americano desde 1911, é veterana de inúmeros conflitos internacionais, onde obteve o melhor conceito de arma de defesa aproximada pelo alto grau de rusticidade, aliada a um eficiente desempenho operacional. As Forças Armadas do Brasil optaram também por esse modelo, e a pistola Colt .45 passou a ser construída pela IMBEL, na sua fábrica de Itajubá-MG. Ao longo dos anos, a IMBEL incorporoulhe uma série de melhoramentos derivados da experiência e estudos próprios, como melhor empunhadura, empunhadura, redução do peso e climatização para operações em ambiente tropical. A pistola Colt emprega como princípio motor o curto recuo do cano. É classificada como semiautomática, pois realiza automaticamente todas as operações de funcionamento, exceto o desengatilhamento desengatilhamento e disparo. Com a tendência mundial do calibre 9 mm Parabellum, o Brasil teve de modificar suas armas, abandonando abandonando o calibre .45. A IMBEL introduziu no projeto 9 mm, Modelo 1973, vários melhoramentos que fizeram dela uma pistola praticamente perfeita. As melhorias foram:
Climatização Todas as peças são tratadas com fosfato de manganês e pintura ao forno. As molas recebem oxidação negra brilhante.
Revestimento interno O interior da câmara e do cano é totalmente cromado. A película de cromo duro dificulta a deposição e aderência de resíduos da combustão, facilitando e tornando mais eficiente sua manutenção. Ausência de peças de alumínio ou ligas leves Construída somente em metais de dureza superior, tratados termicamente, a arma não sofre desgaste prematuro. Segurança Ao contrário das armas congêneres, a pistola IMBEL não dispara acidentalmente por queda ou qualquer situação imprevista. Possui três dispositivos para isso: um imobiliza o cão quando a arma está engatilhada; outro impede o disparo acidental no semi-engatilhamento; e uma tecla de segurança que só permite o disparo se a arma estiver corretamente empunhada. O mecanismo da IMBEL 9 M973 é simples e robusto, proporcionando maior confiabilidade e segurança. No Brasil, mais de 50 mil pistolas já foram produzidas, não só para as Forças Armadas brasileiras, como para as nações amigas. Em todo o mundo, a fabricação dessa arma já supera 50 milhões de unidades.
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2 - CARACTERÍSTICAS 2.1-DESIGNAÇÃO NEE ...........................................................1005-1063-726-2 Indicativo militar.........................................Pst 9 M973 "FI" Nomenclatura .............................................Pistola 9mm Modelo 1973-Fábrica de Itajubá 2.2-CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ..............................................De porte Quanto ao emprego .......................................Individual Quanto ao funcionamento .............................Semi-automático Quanto ao princípio de funcionamento.......Ação direta dos gases ( curto recuo do cano ) Quanto à refrigeração ...................................A ar 2.3-ALIMENTAÇÃO Carregador ....................................................Metálico tipo cofre Capacidade....................................................8 cartuchos + 1 Sentido .........................................................De baixo para cima 2.4-RAIAMENTO Número de raias ...........................................4 (quatro) ou 6 (seis) Sentido .........................................................À direita 2.5-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira ................................................Tipo entalhe Massa de mira ..............................................Seção retangular 2.6-DADOS NUMÉRICOS Cano comprimento ....................................12,8 cm Arma comprimento .....................................21,8 cm Calibre .........................................................9 mm Parabellum Passo do raiamento ......................................25,4 cm Peso sem carregador ..................................1.010 g Peso com carregador vazio .........................1.100 g Peso com carregador completo ...................1.208 g Peso da massa recuante ..............................532 g Peso do gatilho .............................................Entre 2.300g e 3.100g Comprimento ..............................................21,8 cm Velocidade inicial .......................................349 m/s a 25 m da boca da arma Velocidade teórica de tiro............................20 tiros por minuto Velocidade prática de tiro............................14 tiros por minuto Alcance máximo .........................................1.800 m Alcance útil .................................................50 m Vida da arma ...............................................Indefinida Penetração em tabatinga a 50 m ..................40 cm Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Penetração em bloco de pinho a 50 m.........10 cm
3 -MEDIDAS PRELIMINARES 1ª- Retirar o carregador. 2ª- Trazer o ferrolho à retaguarda. 3ª- Inspecionar a câmara. 4ª- Levar o ferrolho à frente. 5ª- Desengatilhar a arma. 4-DESMONTAGEM DE 1 o ESCALÃO 4.1-RETIRAR O CARREGADOR Comprimir a cabeça serrilhada do retém do carregador e retirá-lo. 4.2-ENGATILHAR E TRAVAR A ARMA Com o polegar, trazer o cão totalmente a retaguarda. Levar para cima, o dispositivo de segurança do cão. 4.3-RETIRAR O ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA Apoiar a arma com o cano voltado para cima e o punho para o operador. Comprimir a cabeça serrilhada do estojo da mola recuperadora e girar a manga do cano para a esquerda. Afrouxar a pressão gradativamente sobre o referido estojo até que o mesmo saia do seu alojamento, forçado pela mola recuperadora. Em seguida, retira-se o estojo. 4.4-RETIRAR A MANGA DO CANO Girar a mesma para a direita e, logo em seguida, puxar a manga para fora, retirando-a. 4.5-DESTRAVAR A ARMA Levar para baixo, o dispositivo de segurança do cão. 4.6-RETIRAR A CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO Recuar o ferrolho, até que a extremidade do ressalto serrilhado da chaveta, coincida com o entalhe médio, existente no ferrolho. Empurrar o eixo da chaveta que aflora do lado direito da armação, retirando-a em seguida pela esquerda. 4.7-RETIRAR O FERROLHO Tendo o cuidado de manter o punho voltado para cima, puxar a armação para a retaguarda, segurando o ferrolho com a mão esquerda. 4.8-RETIRAR O TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA E A MOLA RECUPERADORA O tubo-guia e a mola recuperadora estarão soltos e apoiados sobre o cano, na mão esquerda do operador. 4.9-RETIRAR O CANO Ainda com o ferrolho na posição anterior, vira-se o elo de prisão do cano para frente. Em seguida, levanta-se a parte posterior do cano, fazendo com que se desengrazem do ferrolho os ressaltos engrazadores ( existentes no cano ). Leva-se o cano para frente até que abandone totalmente o ferrolho.
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5-DESMONTAGEM DE 2 o ESCALÃO 5.1-RETIRAR O PERCUSSOR E A MOLA DO PERCUSSOR Com um toca-pino, comprimir a cauda do percussor e retirar a placa-retém do percussor e do extrator, deslizando-a para baixo. Tendo o cuidado de apoiar o percussor para não saltar do seu alojamento, por distensão de sua mola, retirá-lo junto com sua mola. 5.2-RETIRAR O EXTRATOR Com uma chave de fenda pequena, pressionar a garra do extrator para fora e para a retaguarda, fazendo com que a garra deslize para dentro do alojamento do extrator, existente no ferrolho. Feito isso, basta puxar o extrator para fora de seu alojamento, pela retaguarda do ferrolho. 5.3-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO Com uma chave de fenda, desaparafusar os parafusos das placas do punho e levantá-las de seus encaixes no punho. 5.4-DESENGATILHAR A ARMA Agindo na tecla do gatilho, levar o cão a frente. 5.5-RETIRAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Com um toca-pino, retirar o retém do bloco alojamento da mola do cão, pelo lado direito. o Em seguida, fazer com que este deslize nas suas corrediças até que saia do seu alojamento ( cão deverá estar na posição avançada ). 5.6-RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO Trazer o cão à retaguarda, a 2/3 da posição de engatilhamento. Puxar o dispositivo por seu ressalto serrilhado para fora, fazendo ao mesmo tempo, movimentos oscilatórios em torno do seu eixo para facilitar sua retirada. 5.7-RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO Com a ação descrita anteriormente, vemos que o dispositivo de segurança do gatilho está solto, bastando retirá-lo do seu alojamento. 5.8-RETIRAR A MOLA TRÍPLICE Basta desencaixar sua extremidade inferior e levantá-la. 5.9-RETIRAR O CÃO COM ALAVANCA DE ARMAR O CÃO Com um toca-pino, retirar o eixo do cão pelo lado esquerdo. Retirar o cão com a alavanca de armar do seu alojamento. 5.10-RETIRAR A ALAVANCA DE DISPARO E A NOZ DE ARMAR Com um toca-pino, retirar o eixo da noz de armar pelo lado esquerdo. Ficarão soltas a alavanca de disparo e a noz de armar. 5.11-DESMONTAR O CARREGADOR Com um toca-pino, comprimir o ressalto da placa-retém do fundo do carregador e deslocar para fora, o fundo do carregador. Retirar a placa-retém do fundo do carregador, tomando o cuidado de apoiar a extremidade da mola do carregador a fim de evitar sua descompressão violenta. Puxar para fora, a mola do carregador. Colocar o carregador na vertical para que saia, por baixo, o transportador.
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6-DESMONTAGEM DE 3 o ESCALÃO 6.1-RETIRAR O RETÉM DO CARREGADOR Fazer pressão sobre a cabeça serrilhada do retém do carregador. Com uma chave de fenda pequena, girar o fixador do retém do carregador para a esquerda. Retirar o retém do carregador do seu alojamento. 62-RETIRAR O GATILHO Com a ação descrita anteriormente, vemos que o gatilho está solto, bastando retirá-lo do seu alojamento, pela retaguarda do punho. 6.3-DESMONTAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Prender o bloco alojamento em um torno de bancada. Com auxílio de uma haste de ponta arredondada, pressionar a cabeça-apoio superior da mola do cão, para dentro do bloco. Com um toca-pino de ponta igual ou menor que 2 mm, retirar o pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão. Soltar gradativamente a haste, até que fiquem soltas a cabeça-apoio superior, a mola do cão e a cabeça-apoio inferior da mola do cão. 7-DESMONTAGEM DE 4 o ESCALÃO 7.1-RETIRAR O EJETOR Com um toca-pino de ponta bem fina, retirar o pino de fixação do ejetor. Retirar o ejetor pela parte superior da armação. Esta desmontagem, só é feita em caso de substituição do ejetor.
8-MONTAGEM DA ARMA 8.1-MONTAR O EJETOR Colocar o ejetor no seu alojamento e prendê-lo com o pino de fixação do ejetor. 8.2-MONTAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Prender o bloco alojamento em um torno de bancada. Colocar no bloco alojamento a cabeça-apoio inferior da mola do cão, a mola do cão e a cabeça-apoio superior da mola do cão. Com auxílio de uma haste de ponta arredondada, pressionar a cabeça-apoio superior até que seja possível introduzir o pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão. 8.3-COLOCAR O GATILHO Colocar o gatilho pela parte traseira da armação, fazendo-o deslizar até sua posição normal. 8.4-COLOCAR O RETÉM DO CARREGADOR Colocar o retém do carregador na armação de maneira que a cabeça serrilhada faceie a armação. Com uma chave de fenda pequena, girar o fixador do retém do carregador para a direita. 8.5-MONTAR O CARREGADOR Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Introduzir o transportador e a mola do carregador no corpo do carregador. Comprimir a mola do carregador, até que a mesma faceie com o fundo do corpo do carregador. Colocar a placa-retém do fundo do carregador, de modo que o último elo da mola do carregador fique presa no dente existente na placa-retém. Em seguida, coloca-se o fundo do carregador, até que o mesmo se aloje sobre a placa-retém. O elo menor da mola do carregador, estará em contato com o transportador e o elo maior, estará preso no dente da placa-retém do fundo do carregador 8.6-MONTAR A ALAVANCA DE DISPARO E A NOZ DE ARMAR Fazer o sistema alavanca de disparo-noz de armar, fora da arma e colocá-lo no seu alojamento ( o apoio dos dentes do cão, na noz de armar, para cima ). Apertando ligeiramente o gatilho, as peças ficarão em alinhamento. Introduzir o eixo da noz de armar pelo lado esquerdo da armação. 8.7-COLOCAR O CÃO COM ALAVANCA DE ARMAR O CÃO Colocar o cão e prendê-lo por intermédio de seu eixo, que entrará pelo lado esquerdo. 8.8-COLOCAR A MOLA TRÍPLICE Alojar a parte inferior da mola tríplice na ranhura existente na armação, de modo que o ramo esquerdo, repouse sobre o ressalto apoio da mola tríplice na noz de armar. O ramo central, deve repousar na cauda da alavanca de disparo. O ramo direito, deve ficar para cima a fim de atuar no dispositivo de segurança do gatilho. Prender a mola tríplice, colocando parcialmente o bloco alojamento da mola do cão, ficando este fora da armação cerca de 1/2 cm 8.9 -COLOCAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO 8.10-COLOCAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO Trazer o cão à retaguarda, a 2/3 da posição de engatilhamento. Colocar o dispositivo de segurança do cão, fazendo ligeiros movimentos oscilatórios. Com uma chave de fenda pequena ou um toca-pino, empurrar a cabeça-apoio do dispositivo de segurança do cão para dentro de seu alojamento. Colocar o cão na sua posição mais avançada. 8.11-COLOCAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Introduzi-lo totalmente, verificando a posição correta da alavanca de armar o cão na cabeçaapoio superior da mola do cão. Colocar o retém do bloco alojamento da mola do cão, que entrará pelo lado esquerdo. 8.12-ENGATILHAR A ARMA As demais operações de montagem, se procedem na ordem inversa da desmontagem.
9-FUNCIONAMENTO Estudaremos o funcionamento em duas fases: Recuo do Ferrolho e Avanço do Ferrolho. RECUO DO FERLHO 1-Destrancamento 2-Abertura 3-Extração 2a Fase 4-Ejeção 5-Apresentação Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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AVANÇO DOFEROLHO 6-Engatilhamento 7-Carregamento 8-Fechamento 9-Extração 1a Fase 10-Trancamento 11- Desengatilhamento 12-Disparo 13-Percussão Para o estudo do funcionamento, vamos iniciar do momento em que partiu o primeiro tiro. As fases se processarão na seguinte seqüência: 9.1-DESTRANCAMENTO Os gases agindo sobre o fundo do culote do cartucho, farão com que o ferrolho recue, trazendo consigo o cano. O elo de prisão do cano inclinando-se para trás, faz com que o cano se abaixe e se desengraze do ferrolho, havendo portanto o destrancamento. 9.2-ABERTURA Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de " curto recuo". O ferrolho entretanto, continua recuando e se afasta do cano, dando-se a abertura. 9.3-EXTRAÇÃO 2 a FASE No seu movimento para trás, o ferrolho ao deixar de ter contato com o cano, retira da câmara o estojo, por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra. 9.4-EJEÇÃO Continuando o ferrolho o seu movimento para trás e mantendo o estojo ainda preso pelo extrator, faz com que o culote deste venha se chocar com o ejetor, que está montado à retaguarda e a esquerda da armação. A violência desse choque, vence a ação da garra do extrator e o estojo é projetado para fora, através da janela de ejeção. 9.5-APRESENTAÇÃO DO CARTUCHO O ferrolho ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartucho que ficará na condição de ser levado à câmara. 9.6-ENGATILHAMENTO Quando o ferrolho recua, leva para trás o cão, o qual gira em torno do seu eixo e comprime a sua mola. A parte ínfero-posterior do ferrolho, força para baixo a alavanca de disparo, que é articulada com a noz de armar. Ao baixar, a alavanca de disparo permite que a noz de armar tenha movimentos livres ( ficarão desengrazadas ). A noz de armar que está sob pressão do ramo esquerdo da mola tríplice, gira colocando o seu apoio dos dentes do cão, em condições de impossibilitar o avanço do cão. No final do recuo a mola recuperadora está completamente comprimida e a parte ínferoposterior do ferrolho está forçando o cão completamente para trás, além da posição de engatilhamento. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Quando a parte ínfero-posterior do ferrolho deixa de fazer pressão sobre o cão, este gira um pouco para frente, engrazando-se o dente de engatilhamento do cão, no apoio dos dentes do cão, na noz de armar. No intervalo compreendido entre o disparo e o recuo do sistema, é comum o atirador continuar comprimindo simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do gatilho. Quando o atirador relaxa a pressão sobre a tecla do gatilho, o ramo central da mola tríplice impele para a frente e para cima a alavanca de disparo, que alojará sua cabeça no escavado existente na parte ínfero-posterior do ferrolho e se engrazará na noz de armar ( ficarão engrazadas ). Fica desta forma, a arma pronta para novo disparo, isto é, engatilhada. 9.7-CARREGAMENTO A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando o ferrolho à frente, e ao encontrar o cartucho apresentado, retira-o do carregador e o introduz na câmara através da rampa de acesso. 9.8-FECHAMENTO Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com o cano, dando-se o fechamento. 9.9- EXTRAÇÃO 1a FASE No momento em que há o fechamento, a garra do extrator empolga a virola do cartucho, dando-se a extração 1 a fase. 9.10-TRANCAMENTO Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o elo de prisão do cano, que se achava inclinado para trás, gira para a frente, levantando o cano, que vai engrazar no ferrolho. 9.11-DESENGATILHAMENTO Quando se comprime simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do gatilho, a alavanca de disparo é forçada para trás pela cauda do gatilho. Como a alavanca de disparo está engrazada com a noz de armar, esta trasmite este movimento para a noz, obrigando-a a girar em torno do seu eixo libertando assim o cão. 9.12- DISPARO O cão gira violentamente para a frente por ação de sua mola, chocando-se com a cauda do percussor. 9.13- PERCUSSÃO O percussor avança, no interior do seu alojamento no ferrolho, comprimindo a sua mola, indo sua ponta alojar-se no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o percussor retrai-se por descompressão de sua mola. As fases acima descritas, se repetirão para cada disparo, somente havendo diferença no último disparo, pois que, ficando o carregador vazio, a rampa comando do transportador suspende o denteretém do ferrolho na chaveta de fixação do cano e este prende o ferrolho à retaguarda por meio do entalhe anterior que existe no mesmo.
10-SEGURANÇAS DA ARMA Possui a pistola, três seguranças:
1-Dispositivo de Segurança do Cão 2-Dispositivo de Segurança do Gatilho 3-Dente de Segurança do Cão Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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1-DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO Este dispositivo garante o travamento e o destravamento da arma durante o manejo para a execução do tiro. A) Atuando-se no dispositivo de segurança para cima, até que penetre no entalhe existente à retaguarda e a esquerda do ferrolho, trava-se a arma. Esta operação só é possível estando a arma engatilhada. Na posição de repouso, o dispositivo em questão, não poderá ser movido porque o seu dente de segurança é barrado pela noz de armar que impede, devido sua posição no mecanismo, a passagem do dente de segurança. Estando a arma engatilhada, há possibilidade da noz de armar dar passagem ao dente de segurança, podendo então o dispositivo movimentar-se, indo o dente de segurança colocar-se apoiado à retaguarda da noz de armar imobilizando-a. B) Atuando-se no dispositivo de segurança do cão para baixo, em sentido inverso ao da operação anterior, destrava-se a arma. 2-DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO Alojado na parte posterior do punho, impede a retração do gatilho quando comprimido isoladamente por tensão muscular ou esbarro casual. A) Quando a arma é empunhada, a própria mão do atirador agirá naturalmente sobre o dispositivo de segurança do gatilho, permitindo que o gatilho tenha seu movimento livre. Isto porque o dispositivo em questão, uma vez comprimido, gira em torno do seu eixo, subindo, deixando então de barrar o gatilho, o qual terá livre caminho no seu alojamento, toda vez que se fizer sentir sobre a tecla a ação do dedo do atirador. B) Quando o dispositivo de segurança do gatilho está em repouso, o dente de segurança do mesmo, está por trás da cauda do gatilho o qual não terá livre caminho no seu alojamento toda vez que for comprimido isoladamente por ação do dedo do atirador ou esbarro casual. 3-DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO Fica situado na parte anterior e superior do cão, sendo mais profundo que o dente de engatilhamento. Imobiliza a noz de armar mesmo que haja compressão simultânea da tecla do gatilho e do dispositivo de segurança do gatilho. Para utilizarmos esta segurança da arma, bastará trazer o cão para a retaguarda cerca de 1/3 de seu recuo. 11-MANEJO DA ARMA Sempre ao iniciar o manejo, o atirador deverá trazer o ferrolho à retaguarda e inspecionar a câmara, para verificar se a arma está carregada. As operações de manejo, são as seguintes: 11.1-Municiar o carregador Consiste em colocar os cartuchos no carregador. 11.2-Alimentar a arma Consiste em colocar o carregador municiado na arma. 11.3-Carregar a arma Consiste em trazer o ferrolho totalmente à retaguarda e soltá-lo. Ao final desta operação, a arma estará engatilhada. 11.4-Travar a arma Consiste em levantar o dispositivo de segurança do cão. 11.5-Destravar a arma Consiste em abaixar o registro de segurança do cão. 11.6-Disparar a arma Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Consiste em comprimir simultaneamente o dispositivo de segurança do gatilho e a tecla do gatilho.
12-VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
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13-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES
CAUSAS
CORREÇÕES
FALHA NA EXTRAÇÃO
1-Garra do extrator quebrada ou gasta. 2-Virola do estojo quebrada. 3-Recuo incompleto do ferrolho.
1-Substituir o extrator. 2-Retirar o estojo. 3-Verificar as guias de deslizamento.
FALHA NA EJEÇÃO
1-Ejetor quebrado.
1-Substituir o ejetor.
1-Alavanca de disparo quebrada ou gasta. 2-Cavado existente na parte ínfero-posterior do ferrolho obturado. 3-Ramo central da mola tríplice quebrado. 1-Dente de engatilhamento do cão gasto. 2-Apoio dos dentes do cão, na noz de armar, quebrado ou gasto. 3-Ramo esquerdo da mola tríplice quebrado. 4-Cabeça da alavanca de disparo quebrada ou gasta. 1-Munição defeituosa. 1-Mola do cão quebrada ou fraca. 2-Alavanca de armar o cão quebrada. 1-Ponta do percussor quebrada ou gasta. 2-Cauda do percussor quebrada. 1-Estojo rompido no interior da câmara. 2-Munição defeituosa. 3-Abas do carregador amassadas. 4-Mola recuperadora quebrada. 1-Mola do carregador quebrada, fraca ou montada incorretamente. 2-Transportador amassado.
1-Substituir a alavanca de disparo. 2-Remover a obturação. 3-Substituir a mola.
FALHA NO DESENGATILHA MENTO
FALHA NO ENGATILHAMENTO
NEGA FALHA NO DISPARO FALHA NA PERCUSSÃO FALHA NO CARREGAMENTO FALHA NA APRESENTAÇÃO FALHA NA ALIMENTAÇÃO
3-Corpo do carregador amassado. 1-Corpo do carregador amassado. 2-Retém do carregador gasto. 3-Mola do retém do carregador quebrada ou fraca.
1-Substituir o cão. 2-Substituir a noz de armar. 3-Substituir a mola. 4-Substituir a alavanca de disparo.
1-Substituir a munição. 1-Substituir a mola. 2-Substituir a alavanca. 1-Substituir o percussor. 2-Substituir o percussor. 1-Retirar o estojo. 2-Substituir a munição. 3-Reparar as abas. 4-Substituir a mola. 1-Substituir ou inverter a mola. 2-Reparar ou substituir o transportador. 3-Reparar ou substituir o corpo do carregador. 1-Reparar ou substituir o corpo do carregador. 2-Substituir o retém. 3-Substituir a mola.
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14-VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
15-LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 15.1- CANO: a)alma b)boca c)raias d)cheios e)câmara f)rampa de acesso g)ressaltos engrazadores h)encaixe do elo de prisão do cano com olhal. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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15.2- ELO DE PRISÃO DO CANO 15.3- EIXO DO ELO DE PRISÃO DO CANO 15.4- CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO: a)eixo b)dente-retém do ferrolho c)ressalto serrilhado 15.5- FERROLHO: a)janela de ejeção b)superfícies entalhadas c)inscrições d)traço de referência do entalhe de mira e)alojamento do bloco com entalhe de mira ( alojamento da alça de mira ) f)rebaixo dos ressaltos engrazadores g)guias de deslizamento h)cavado na parte ínfero-posterior, para alojamento da cabeça da alavanca de disparo. 15.6- MASSA DE MIRA 15.7- BLOCO DE MIRA ( alça de mira ) 15.8- MANGA DO CANO: a)ressalto de fixação b)alojamento do cano c)virola 15.9- ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA: a)corpo b)cabeça serrilhada 15.10- MOLA RECUPERADORA 15.11- TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA: a)corpo b)virola 15.12- EXTRATOR: a)corpo b)garra c)cauda com alojamento da placa-retém do percussor e do extrator. 15.13- PERCUSSOR: a)cauda b)corpo c)ponta 15.14- MOLA DO PERCUSSOR 15.15- PLACA-RETÉM DO PERCUSSOR E DO EXTRATOR 15.16- CÃO: a)testa b)cabeça serrilhada c)dente de segurança d)dente de engatilhamento e)olhal do eixo do cão Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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f)olhal para articulação com a alavanca de armar o cão 15.16- EIXO DO CÃO 15.18- ALAVANCA DE ARMAR O CÃO a)olhal para a articulação com o cão b)ponta 15.19- EIXO DE ARTICULAÇÃO DA AL. DE ARMAR O CÃO COM O CÃO. 15.20- ALAVANCA DE DISPARO: a)cabeça b)olhal para a articulação com a noz de armar c)cauda 15.21- NOZ DE ARMAR: a)ressalto-apoio da mola tríplice b)apoio dos dentes do cão c)olhal do eixo da noz de armar d)encaixe da alavanca de disparo 15.22- EIXO DA NOZ DE ARMAR 15.23- MOLA TRÍPLICE: a)mola da noz de armar ( ramo esquerdo ) b)mola da alavanca de disparo ( ramo central ) c)mola do dispositivo de segurança do gatilho ( ramo direito ) 15.24- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO: a)cabeça b)corpo c)dente de segurança d)olhal do eixo do dispositivo de segurança do cão e)engrazadores 15.25- BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO: a)olhal do retém do bloco alojamento b)olhal do pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão c)superfície serrilhada d)ressaltos engrazadores 15.26- CABEÇA-APOIO SUPERIOR DA MOLA DO CÃO 15.27- PINO-RETÉM DA CABEÇA-APOIO SUPERIOR DA MOLA DO CÃO 15.28- MOLA DO CÃO 15.29- CABEÇA-APOIO INFERIOR DA MOLA DO CÃO 15.30- RETÉM DO BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO 15.31- ALÇA PARA O FIADOR 15.32-PINO-RETÉM DA ALÇA PARA O FIADOR 15.33- GATILHO: a)tecla b)corpo c)cauda 15.34- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO: a)corpo Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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b)ressalto serrilhado c)dente de segurança d)eixo do dispositivo de segurança do cão 15.35- ARMAÇÃO: a)punho b)berço c)guarda-mato d)alojamentos, encaixes, orifícios, entalhes e corrediças 15.36- EJETOR: a)corpo b)dente c)alojamento do pino de fixação 15.37- PINO DE FIXAÇÃO DO EJETOR 15.38- ALOJAMENTO DA MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO E AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO 15.39- CABEÇA-APOIO DA CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO 15.40- MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO E AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO 15.41- CABEÇA-APOIO DO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO 15.42- PORCAS DOS PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO 15.43- RETÉM DO CARREGADOR: a)cabeça serrilhada b)alojamento do fixador do retém do carregador 15.44-MOLA DO RETÉM DO CARREGADOR 15.45- FIXADOR DO RETÉM DO CARREGADOR 15.46- PLACA DIREITA DO PUNHO 15.47-PLACA ESQUERDA DO PUNHO 15.48-PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO 15.49- CORPO DO CARREGADOR: a)entalhe para o dente-retém do ferrolho b)orifícios para a contagem dos cartuchos c)abas 15.50- MOLA DO CARREGADOR 15.51- TRANSPORTADOR: a)Rampa de comando do transportador 15.52-FUNDO DO CARREGADOR 15.53- PLACA-RETÉM DO FUNDO DO CARREGADOR 15.54- ESCOVA DE LIMPEZA DO CANO 15.55- PORTA-ESCOVA 15.56- VARETA DA ESCOVA DE LIMPEZA
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CAPÍTULO 02 - PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus NO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Assunto
Pag
Apresentação Características Medidas preliminares Desmontagem Montagem Funcionamento Seguranças Quadro de incidentes de tiro Calibradores (Utilização, manuseio e conservação) Vista da arma seccionada Vista explodida Legenda da vista explodida
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PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus 1-APRESENTAÇÃO: As pistolas 9 M975 “Beretta” e PT-92 “Taurus”, calibre 9mm x 19 mm “parabellum”, são armas de tiro semi-automático, com trancamento através de um bloco oscilante em vertical e com desbloqueio mediante o recuo do cano. Tal característica apresenta, entre outras, a notável vantagem de uma sensível redução de velocidade de retrocesso da massa recuante, com conseqüente diminuição do solavanco da arma durante o disparo. Construída com a utilização de aços e ligas especiais, as pistolas 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus, não obstante seu peso limitado de 0,950 Kg, foi projetada para usar cartuchos 9mm “parabellum”. Em condições normais de ação, a velocidade inicial e a correspondente energia cinética do projetil, proporcionam um alto poder de impacto em disparos de até 150/200 metros de distância. 2-CARACTERÍSTICAS 2.1-Sistema de dupla ação Este sistema, pelo simples acionamento do dedo no gatilho, possibilita uma maior rapidez de manuseio, mesmo com o cão desarmado. 2.2-Carregador bifilar Com capacidade para 15 cartuchos, tem o mesmo comprimento de um carregador tradicional, permitindo praticamente duplicar a autonomia de fogo da arma. 2.3-Indicador de cartucho na câmara Quando o mesmo estiver alojado na câmara, a extremidade do extrator fica saliente, revelando uma marca vermelha. Assim, é possível controlar visualmente, ou pelo tato, a existência de um cartucho na câmara, sem necessidade de recuar o ferrolho. 2.4-Indicador de carregador vazio Quando o último cartucho ou estojo, for ejetado, a arma, pela ação do retém do ferrolho, permanece aberta, alertando o atirador acerca do término da disponibilidade do carregador. 2.5-Dispositivo de desmontagem Extremamente rápido e simples, foi projetado de tal forma a evitar qualquer desmontagem casual ou involuntária. 2.6-DESIGNAÇÃO NEE....................... .......................................1005-1052-800-8 Indicativo militar ...........................................Pst 9 M975 “Beretta” Nomenclatura ................................................Pistola 9mm Modelo 1975 (Beretta) NEE....................... .......................................1005-1064-425-0 Indicativo militar ...........................................Pst 9 M975A1 Nomenclatura ............................................Pistola 9mm Modelo 1975A1 (PT-92 Taurus) 2.7-CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ...............................................De porte Quanto ao emprego .......................................Individual Quanto ao funcionamento. ............................Semi-automático Quanto ao princípio de funcionamento ........Ação dos gases (curto recuo do cano) Quanto à refrigeração ....................................A ar
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2.8-ALIMENTAÇÃO Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre Capacidade ....................................................15 cartuchos + 1 Sentido ...........................................................De baixo para cima 2.9-RAIAMENTO Número de raias .............................................6 (seis) Sentido ..........................................................Da esquerda para a direita 2.10-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira .................................................Tipo entalhe, retangular Massa de mira ...............................................Seção retangular 2.11-DADOS NUMÉRICOS Calibre ..........................................................9 mm Peso com carregador vazio ...........................0,950 kg Peso com carregador cheio ...........................1,137 kg Peso do carregador vazio ..............................0,094 kg Peso do carregador cheio ..............................0,282 kg Comprimento da arma ..................................217 mm Comprimento do cano ..................................125 mm Velocidade inicial ........................................401 m/seg Velocidade teórica de tiro ............................275 tiros por minuto Velocidade prática de tiro ............................Variável Alcance máximo ...........................................1.800 m Alcance de utilização ...................................50 m Pressão do gatilho (com 2.700 g) .................Não dispara Pressão do gatilho (com 5.000 g) .................Dispara 3-MEDIDAS PRELIMINARES 3.1-RETIRAR O CARREGADOR Comprimir o retém do carregador, localizado na parte inferior esquerda do punho da arma. 3.2-VERIFICAR A CÂMARA Sem executar o manejo da arma, observar se a extremidade do extrator encontra-se saliente e destacando-se uma marca vermelha. Em caso positivo, significa que há um cartucho introduzido na câmara da arma. Executar dois golpes de segurança, trazendo o ferrolho totalmente à retaguarda verificando a câmara e levando-o à frente. 3.3-DESENGATILHAR A ARMA.
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4-DESMONTAGEM DE 1 0 ESCALÃO 4.1-RETIRAR O FERROLHO Com a mão direita empunhar a arma. Com a mão esquerda, segurar a parte superior do ferrolho e comprimir o retém da alavanca de desmontagem (à direita da arma) . Simultaneamente, girar a alavanca de desmontagem de 90 o. Deslizar o ferrolho para frente, até separá-lo da armação. 4.2-RETIRAR A HASTE-GUIA E MOLA RECUPERADORA Comprimir a haste-guia e mola recuperadora para frente e levantá-las, deixando que a mola se distenda vagarosamente. 4.3-RETIRAR O CANO Comprimir o mergulhador do bloco de trancamento para frente, até que os ressaltos de trancamento sejam retirados dos seus alojamentos existentes no ferrolho. Retirar do interior do ferrolho, o conjunto cano e o bloco de trancamento, levantando a sua parte posterior. 4.4-RETIRAR O BLOCO DE TRANCAMENTO Segurar o cano com uma das mãos e com a outra levantar a parte posterior do bloco de trancamento retirando-o lateralmente. 4.5-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO Com uma chave de fenda, desatarraxar os parafusos de fixação das placas e retirá-las. 4.6-DESMONTAGEM DO CARREGADOR Com o auxílio de um toca-pino, comprimir o ressalto da placa retém do fundo do carregador, em seguida deslocar para fora o fundo do carregador. Com o polegar, amparar a placa retém do fundo do carregador, a fim de evitar uma descompressão violenta da mola. Sairão do interior do carregador: Placa retém do fundo do carregador; Mola do carregador e transportador. Bastará separá-los. 5-DESMONTAGEM DE 2 0 ESCALÃO 5.1-RETIRAR A ALAVANCA DE DESMONTAGEM Com a mão esquerda, pressionar o retém da alavanca de desmontagem. Com a outra mão, girar para cima (aproximadamente de 20 o ), a alavanca de desmontagem, puxando-a para fora. Soltar, vagarosamente, o retém da alavanca de desmontagem, tendo o cuidado de evitar que o mesmo salte por ação de sua mola. Retirar o retém e sua mola. 5.2-RETIRAR O RETÉM DO FERROLHO Girar a parte posterior do retém do ferrolho para cima, com o dedo polegar esquerdo fixando a parte anterior do retém. Realizar movimentos oscilatórios no retém do ferrolho, a fim de retirar o seu eixo da armação. Retirando o retém do ferrolho, a sua mola sairá juntamente com o retém. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Cuidado para que a mola do retém do ferrolho não salte. 5.3-RETIRAR O TIRANTE DO GATILHO Com a arma apoiada sobre a mão, lado direito voltado para cima, forçar o ramo superior da mola do tirante do gatilho, baixando-a do seu alojamento. A seguir, com o auxílio de uma chave de fenda, levantar a parte anterior do tirante (na altura do gatilho) e retirá-lo da armação. 5.4-RETIRAR O GATILHO Com um toca-pino, deslocar o eixo do gatilho, da direita para esquerda, retirando-o da armação. Retirar o gatilho pela parte superior da armação, tendo o cuidado para que não salte a sua mola. 6-DESMONTAGEM DE 3 0 ESCALÃO 6.1-RETIRAR O PERCUSSOR E O EXTRATOR Colocar o ferrolho sobre uma superfície de apoio, com a massa de mira voltada para baixo. Com um toca-pino, deslocar o eixo do extrator, retirando-o do ferrolho. Retirar lateralmente o extrator e sua mola e, pela parte posterior do ferrolho, o percussor e sua mola. Ao retirar o ferrolho da superfície de apoio, cuidado para que as molas do extrator e do percussor não saltem. 6.2-RETIRAR O EJETOR Apoiar a face esquerda da armação sobre uma superfície plana, em seguida deslocar da direita para a esquerda os pinos do ejetor. Retirar o ejetor da armação. Esta desmontagem, só é feita em caso de substituição do ejetor.
o cão.
6.3-RETIRAR O PINO DO REGISTRO DE SEGURANÇA Engatilhar a arma. Colocar a armação sobre uma superfície plana, com o punho voltado para cima e sem forçar
Com um toca-pino de diâmetro apropriado, retirar o pino do registro de segurança.
6.4-RETIRAR O REGISTRO DE SEGURANÇA Com a armação apoiada em uma das mãos, registro de segurança voltado para cima, com o auxílio do polegar e o indicador da mão livre, elevar o registro de segurança e ao mesmo tempo fazer movimentos oscilatórios e retirá-lo da armação. Cuidado para que a mola do mergulhador do registro de segurança não salte. 6.5-RETIRAR O EIXO DO REGISTRO DE SEGURANÇA Desengatilhar a arma, empurrando a armadilha para frente e liberando o cão que ficará na posição avançada. Retirar o eixo do registro de segurança da esquerda para direita. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 21
Para retirar o mergulhador e mola do registro de segurança, bastará colocar a armação com o punho voltado para baixo.
6.6-RETIRAR A ARMADILHA Com um toca-pino, deslocar o eixo da armadilha da esquerda para direita, de modo que o toca-pino fique fixando em seu lugar à mola da armadilha. Em seguida, agindo no olhal da mola da armadilha, retirá-la da armação. Com o dedo indicador, amparar a armadilha. Em seguida, girar a parte anterior da armação para baixo e a armadilha cairá por ação da gravidade, sendo retirada da armação com auxílio do dedo indicador. 6.7-RETIRAR O RETÉM DO CARREGADOR Com a armação apoiada sobre uma superfície plana e com o punho voltado para cima, retirar o pino do retém do carregador. Pelo lado esquerdo da armação, retirar a bucha do retém do carregador e sua mola, pelo lado direito sairá o retém do carregador. 6.8-RETIRAR O APOIO DA MOLA DO CÃO Apoiar a armação em uma superfície plana, lado direito voltado para cima. Retirar, com auxílio de um toca-pino, o pino do apoio da mola do cão, tendo cuidado pois haverá uma distensão violenta da mola do cão . Retirar pela parte inferior do punho da armação, o apoio do cão e a mola do cão. 6.9-RETIRAR O CÃO Com um toca-pino, retirar o eixo do cão. Retirar, em seguida, pela parte superior da armação o guia da mola do cão. 7-MONTAGEM DA ARMA 7.1-MONTAR O CÃO 7.2-MONTAR O APOIO DA MOLA DO CÃO Colocar, em seu lugar o apoio da mola do cão, juntamente com a mola. Colocar o punho da armação na posição vertical e fazer coincidir o orifício da armação com o orifício do apoio, colocando em seguida o pino do apoio. 7.3-MONTAR O RETÉM DO CARREGADOR. 7.4-MONTAR A ARMADILHA Introduzir o ramo menor da armadilha no seu alojamento (em cima). Introduzir o eixo da armadilha da direita para a esquerda. 7.5-MONTAR O REGISTRO DE SEGURANÇA Colocar o eixo do registro de segurança da direita para a esquerda. Comprimir o mergulhador e mola do registro de segurança e pressionar o registro de segurança para baixo, encaixando-o em seu eixo. Fazer a coincidência do olhal do registro de segurança e olhal do eixo do registro de segurança, colocando o seu pino, batendo-o de cima para baixo. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 22
7.6-MONTAR O EJETOR 7.7-MONTAR O PERCUSSOR E O EXTRATOR Colocar em seus alojamentos o extrator e o percussor, com suas molas. Comprimir o percussor de maneira que coincida o olhal do extrator com o orifício do eixo do extrator. Colocar, de cima para baixo, o eixo do extrator. 7.8-MONTAR O CARREGADOR
cima.
7.9-MONTAR O GATILHO Colocar, no seu encaixe, a mola do gatilho, ficando o ramo curvo da mola voltado para Introduzir o gatilho e sua mola na armação. Colocar o eixo do gatilho da esquerda para a direita.
7.10-MONTAR O TIRANTE DO GATILHO Introduzir parcialmente o eixo do tirante do gatilho no olhal superior do gatilho, em seguida colocar o ramo curvo da mola para frente do eixo do tirante do gatilho. 7.11-MOLA DO TIRANTE DO GATILHO O ramo maior deve ser introduzido na parte inferior do tirante do gatilho. 7.12-MONTAR O RETÉM DO FERROLHO Colocar a mola do retém com o ramo maior voltado para baixo, introduzindo no seu alojamento na armação. Dar um giro no retém para encaixar o seu eixo no orifício da armação. 7.13-MONTAR O RETÉM DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM Colocar a mola do retém no seu alojamento na armação. Colocar o retém em seu alojamento. 7.14-MONTAR A ALAVANCA DE DESMONTAGEM Comprimir o seu retém e colocar a alavanca. Girar o seu ressalto para baixo (posição de desmontagem) . 7.15-MONTAR O BLOCO DE TRANCAMENTO NO CANO 7.16-MONTAR O CONJUNTO DE TRANCAMENTO NO FERROLHO 7.17-MONTAR A HASTE-GUIA E MOLA RECUPERADORA 7.18-MONTAR AS PLACAS DO PUNHO Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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7.19-UNIR O CONJUNTO ARMAÇÃO-FERROLHO E BLOCO DE TRANCAMENTO 8-FUNCIONAMENTO O estudo do funcionamento da pistola será realizado considerando-se que já ocorreu o primeiro tiro. Para facilidade de compreensão, vamos analisar o funcionamento considerando dois processos.
8.1-PRIMEIRO PROCESSO – POR AÇÃO SIMPLES RECUO DO FERROLHO 1-Destrancamento 2-Abertura 3-Extração 4-Ejeção 5-Apresentação AVANÇO DO FERROLHO 6-Carregamento 7-Fechamento 8-Trancamento 9-Engatilhamento 10- Desengatilhamento e Percussão 8.1.1-Destrancamento Os gases, agindo sobre o fundo do culote do estojo, farão com que o ferrolho recue, trazendo consigo o cano. Com o recuo do ferrolho, o mergulhador do bloco de trancamento se choca no batente da armação e a parte anterior do mergulhador age na rampa do mergulhador no bloco de trancamento, abaixando-o. Em conseqüência os ressaltos de trancamento são retirados dos alojamentos no ferrolho. Neste momento, estarão desengrazados o cano e o ferrolho e os ressaltos de trancamento estarão em seus alojamentos na armação, havendo portanto o destrancamento. 8.1.2-Abertura Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de "curto recuo" . O ferrolho entretanto continua recuando e se afastando do cano, dando-se a abertura. 8.1.3-Extração No seu movimento para a retaguarda, o ferrolho, ao deixar de ter contato com o cano, retira da câmara o estojo por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra. 8.1.4-Ejeção Continuando o ferrolho no seu movimento para a retaguarda, mantendo o estojo ainda preso pelo extrator, faz com que o culote deste venha a se chocar com o ejetor que se encontra montado à retaguarda e a esquerda da armação. A violência deste choque vence a ação da garra do extrator e o estojo é projetado através da janela de ejeção, para fora da arma. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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8.1.5-Apresentação O ferrolho, ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartucho, que ficará em condições de ser levado à câmara. 8.1.6-Carregamento A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando-o à frente e, ao encontrar o cartucho apresentado, o ferrolho retira-o do carregador e o introduz na câmara. 8.1.7-Fechamento Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com a parte posterior do cano, dando-se o fechamento. 8.1.8-Trancamento Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o bloco de trancamento sobe a sua rampa de elevação, introduzindo os ressaltos de trancamento nos seus alojamentos no ferrolho, o que caracteriza o trancamento da arma. 8.1.9-Engatilhamento Quando o ferrolho recua, o cão gira para a retaguarda e comprime a sua mola, através do guia da mola do cão. O espigão do tirante do gatilho abandona o seu alojamento sendo forçado para baixo, pela parte inferior do ferrolho. Em conseqüência, o ressalto do tirante do gatilho sai de cima do ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha e esta volta à sua posição de repouso, por ação de sua mola. Quando a armadilha volta à sua posição normal, o seu ressalto apoio do dente do cão é colocado no dente de engatilhamento do cão, prendendo-o à retaguarda e dando-se o engatilhamento. Nesta situação, será evitado que se faça o tiro de rajada, ainda que o atirador continue a comprimir a tecla do gatilho. No intervalo compreendido entre o disparo e o recuo do sistema, é comum o atirador continuar comprimindo a tecla do gatilho. Ao ser relaxada a pressão sobre a tecla do gatilho, o tirante do gatilho, forçado pela sua mola é obrigado a subir. Em seguida o ressalto do tirante do gatilho entra em contato com o ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha. Fica, desta forma, a arma pronta para um novo disparo, isto é, engatilhada. 8.1.10-Desengatilhamento e percussão Quando se comprime a tecla do gatilho, o tirante do gatilho, através da ação do seu ressalto sobre o ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha, faz com que esta gire para frente e o seu ressalto apoio do dente do cão (na armadilha), abandone o dente de engatilhamento do cão, liberandoo. Estando livre, o cão gira violentamente para frente por descompressão de sua mola. O cão choca-se na cauda do percussor, que avança no seu alojamento comprimindo a sua mola, indo sua ponta alojarse no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o percussor retrai-se por descompressão de sua mola . 8.2-SEGUNDO PROCESSO – POR AÇÃO DUPLA Este processo deverá ser utilizado nos casos de nega ou quando a arma estiver com um cartucho na câmara e o cão em sua posição de "repouso", Figs. 1 e 2 . Neste caso, ao ser comprimida a tecla do gatilho, o ressalto do tirante do gatilho entra em contato com o apoio do ressalto do tirante do gatilho existente no cão, obrigando-o a girar para trás. Durante este giro, através de seus dentes, o cão afasta de si a armadilha, e comprime sua mola através do guia da mola do cão. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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No limite máximo do seu giro, o cão estará livre da armadilha e avançará violentamente por descompressão de sua mola, indo chocar-se na cauda do percussor. Após a execução do primeiro disparo, a seqüência do funcionamento será idêntica à estudada na Ação Simples.
Em ambos os processos, após o último tiro, a mola do carregador se descomprime, elevando-se. Em conseqüência, o apoio do dente anterior do retém do ferrolho, eleva-o, e o retém não permite o avanço do ferrolho, ficando a arma aberta. 9-SEGURANÇAS DA ARMA Possui a pistola, duas seguranças: SEGURANÇAS 1-Registro de Segurança 2-Dente de Segurança do Cão 9.1-REGISTRO DE SEGURANÇA Situado ao lado posterior esquerdo da armação, trava a arma, imobilizando a armadilha. Esta segurança garante o travamento da arma durante a execução do tiro, estando engatilhada ou desengatilhada. 9.1.A) Arma engatilhada: agindo-se no registro de segurança para cima, a sua haste de segurança coloca-se na parte superior da armadilha. Em conseqüência, a armadilha fica imobilizada não permitindo que o cão tenha movimentos livres. 9.1.B) Arma desengatilhada: agindo-se no registro de segurança para cima, o ressalto do seu eixo gira para baixo e entra em contato com a cauda do tirante do gatilho, obrigando-o a abaixar. Neste movimento o ressalto do tirante do gatilho sai do seu alojamento no cão impossibilitando o seu giro. Simultaneamente, a haste de segurança atua na armadilha, como no caso anterior, não permitindo o engatilhamento da arma. 9.2-DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO Fica situado na parte anterior e superior do cão, imobiliza a armadilha na compressão acidental do gatilho, desde que não ocorra o engatilhamento da arma.
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10-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES
CAUSAS
1-Carregador com mossa ou sujo. O carregador não entra totalmente FALHA no seu receptor. NA 2-Retém do carregador com ALIMENTAÇÃO desgaste ou quebrado. O carregador não poderá ficar fixo no interior do receptor. 1-Mola do carregador fraca ou defeituosa. O cartucho não fica em FALHA condições de ser alcançado pela NA parte anterior do ferrolho. APRESENTAÇÃO 2-Transportador amassado ou defeituoso. 1-Rebarba, sujeira ou corpo estranho na câmara. 2-Cartucho amassado ou defeituoso. 3-Mola recuperadora defeituosa. O ferrolho não irá totalmente à FALHA frente. NO 4-Abas do carregador defeituosas. CARREGAMENTO Durante a apresentação do cartucho fica com sua ponta demasiadamente elevada, em conseqüência não entra na câmara, quando levado à frente pelo ferrolho. FALHA NA EJEÇÃO 1-Ejetor gasto ou quebrado. FALHA NO 1-Mola do cão fraca ou quebrada DISPARO 1-Munição defeituosa. A cápsula NEGA tem marca da ponta do percussor. 1-Dente de engatilhamento do cão com desgaste. 2-Mola da armadilha montada incorretamente. FALHA 3-Mola da armadilha quebrada. NO 4-Apoio para a mola da armadilha ENGATILHAMENTO quebrado. 5-Espigão do tirante do gatilho gasto. 6-Ressalto apoio do dente do cão (na armadilha) gasto.
CORREÇÕES 1-Retirar o carregador da arma e executar uma manutenção adequada. 2-Desmontar o retém do carregador e substituí-lo. 1-Substituir a mola do carregador. 2-Substituir o transportador. 1a)Eliminar a rebarba; 1b)Limpeza e lubrificação da câmara; 1c)Remover o corpo estranho. 2-Substituir a munição. 3-Substituir a mola recuperadora. 4-Substituir o carregador.
1-Substituir o ejetor. 1-Substituir a mola do cão. 1-Substituir a munição. 1-Substituir o cão. 2-Montar corretamente. 3-Substituir a mola da armadilha. 4-Substituir a armadilha. 5-Substituir o tirante. 6-Substituir a armadilha.
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FALHA NO DESENGATILHAMENTO FALHA NA EXTRAÇÃO FALHA NA PERCUSSÃO
1-Ressalto do tirante do gatilho gasto ou quebrado. 2-Ressalto apoio do tirante do gatilho (na armadilha), gasto ou quebrado. 3-Apoio para o ressalto do tirante do gatilho (no cão), gasto (na ação dupla). 1-Extrator quebrado ou gasto.
1-Substituir o tirante do gatilho.
1-Ponta do percussor gasta ou quebrada.
1-Substituir o percussor.
2-Substituir a armadilha. 3-Substituir o cão. 1-Substituir o extrator.
11-EMPREGO DE CALIBRADORES 11.1-CALIBRADOR DE CÂMARA (Falso Cartucho) - (B-780 433/3) Este calibrador, destina-se a controlar o desgaste do alojamento para o cartucho, formado pela composição dos conjuntos cano-ferrolho. É usado da seguinte forma: Com a arma montada, retrair o ferrolho até que seja aprisionado pelo retém do ferrolho, ficando em posição aberta.
Introduzir o calibrador de câmara B-780 433/3, de forma que o mesmo se aloje como se fosse um cartucho comum (Fig. 3).
Segurar o ferrolho, e ao mesmo tempo, apertar o retém do ferrolho de forma a liberá-lo, permitindo um deslocamento suave até que encoste no falso cartucho, sem bater.
Completada a operação anterior, a arma deverá ficar aberta, isto é, não deverá fechar totalmente. Para controle visual, basta verificar a parte traseira do ferrolho que não deverá concordar com a parte traseira da armação (Fig.4).
Se a arma fechar totalmente, fica evidenciado que a câmara atingiu a folga máxima admitida para o cartucho e, nesse caso, o cano da arma deverá ser substituído.
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11.2-CALIBRADOR DE AFLORAMENTO DO PERCUSSOR - (B-780 612) Este calibrador, destina-se a controlar os cursos máximo e mínimo admissíveis para a ponta do percussor aflorar no fundo do ferrolho, Figs. 5 e 6 .
É usado da seguinte forma: Desmontar o conjunto do ferrolho da arma. Posicionar o ferrolho na base “A” do calibrador B780 612, de modo que, as “abas” da mesma se encaixem no alojamento onde, com a arma montada, é alojado o bloco de trancamento (Figs.7 e 8).
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Girar o parafuso “B” pela cabeça recartilhada, avançando o percussor até encontrar uma resistência positiva (não forçar), formada pelo pino do extrator e pelo extrator (Fig.7).
o calibrador “C” na ponta do percussor aflorada, conforme indicado nas Figs.9 e 10. O lado do entalhe gravado 2,0 mm deve passar sem interferência, e o lado gravado 1,30 mm não deve passar livremente. Passar
Caso o afloramento da ponta do percussor esteja fora dos limites controlados pelo calibrador “C” , o percussor deverá ser substituído.
11.3-CALIBRADOR DO DIÂMETRO INTERNO DO CANO - (B-780 613) Este calibrador, destina-se a controlar o desgaste máximo admissível para o diâmetro interno do cano, seja na boca, seja na parte traseira, junto à câmara. É usado da seguinte forma: Desmontar o cano do conjunto da arma, limpando-o internamente em toda sua extensão. 11.3.1 CONTROLE DA BOCA Introduzir o calibrador B-780 613 pelo lado da boca, sem forçar e observar a posição da linha de referência “A” na Fig.11, gravada no calibrador. Essa linha de referência não deve ultrapassar o plano “b” que passa pela boca da arma. Caso ocorra a ultrapassagem do limite acima citado, indica que o cano está com o seu diâmetro interno maior que o máximo admissível devendo, em conseqüência, ser substituído.
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11.3.2 CONTROLE DA CÂMARA Introduzir o calibrador B-780 613 pelo lado da câmara, sem forçar e observar a posição da linha de referência “B” na Fig.12, gravada no calibrador. Essa linha de referência não deve ultrapassar o plano “a” que passa pela boca da arma. Caso a ultrapassagem do limite acima citado, indica que o cano está com o seu diâmetro interno maior que o máximo admissível devendo, em conseqüência, ser substituído.
11.4-FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO A não ser que ocorra algum acidente, ou que outros indícios assim recomendem e com vistas a assegurar um bom desempenho da arma, ela deve ser controlada através dos calibradores descritos com a seguinte freqüência: 1o controle: após 1000 tiros acumulados; 2o controle: após 2000 tiros acumulados; 3o controle: após 2500 tiros acumulados. Após o 3o controle, a cada 500 tiros acumulados subsequentes. 11.5-RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O MANUSEIO E CONSERVAÇÃO DOS CALIBRADORES 11.5.1 Os calibradores são instrumentos de alta precisão. Apesar de serem fabricados com aços endurecidos, entretanto, estão sujeitos a deformações e desgastes. Assim sendo, devem ser manuseados com cuidado de forma a evitar quedas, bem como passados nas peças a controlar sem esforço ou choque. 11.5.2 Para melhor proteção e conservação, os calibradores devem ser mantidos nos estojos de madeira. 11.5.3 Após o uso, limpá-los com um pano macio ou algodão, embebido em um solvente tal como tetracloreto de carbono, tricloroetileno ou ainda benzina, protegendo-os em seguida com vaselina neutra. 11.5.4 Caso sejam pouco usados, a cada 6 meses limpar, inspecionar quanto a um possível ataque corrosivo e proteger novamente com vaselina neutra.
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12-VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
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13-VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
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14 -LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 1-Cano 2-Bloco de Trancamento 3-Mergulhador do Bloco de Trancamento 4-Pino do Mergulhador do Bloco de Trancamento 5-Ferrolho 6-Mola Recuperadora 7-Guia da Mola Recuperadora 8-Extrator 9-Pino do Extrator 10-Mola do Extrator 11-Bloco com Entalhe de Mira 12-Percussor 13-Mola do Percussor 14-Armação 15-Alavanca de Desmontagem 16-Retém da Alavanca de Desmontagem 17-Mola do Retém da Alavanca de Desmontagem 18-Retém do Ferrolho 19-Mola do Retém do Ferrolho 20-Gatilho 21-Eixo do Gatilho 22-Mola do Gatilho 23-Tirante do Gatilho 24-Mola do Tirante do Gatilho 25-Registro de Segurança 26-Pino do Registro de Segurança 27-Mergulhador do Registro de Segurança
28-Mola do Mergulhador do Registro de Segurança 29-Ejetor 30-Pino do Ejetor (Par) 31-Bucha do Cão 32-Cão 33-Eixo do Registro de Segurança 34-Guia da Mola do Cão 35-Mola do Cão 36-Apoio da Mola do Cão 37-Pino de Apoio da Mola do Cão 38-Eixo da Armadilha 39-Mola da Armadilha 40-Armadilha 41-Retém do Carregador 42-Mola do Retém do Carregador 43-Bucha do Retém do Carregador 44-Pino do Retém do Carregador 45-Bucha da Placa do Punho (4 Peças) 46-Parafusos das Placas do Punho (4 Peças) 47-Placa Esquerda do Punho 48-Placa Direita do Punho 49-Corpo do Carregador 50-Transportador 51-Mola do Carregador 52-Chapa da Mola do Carregador 53-Fundo do Carregador
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CAPÍTULO 03 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL ÍNDICE NR
Assunto
1
Apresentação
2
Características
3
Medidas preliminares
4
Desmontagem de 1o escalão
5
Desmontagem de 2o escalão
6 7
Desmontagem de 3o escalão Montagem
8
Funcionamento
9
Segurança
10 11
Seguranças adicionais Manejo
12
Quadro de incidentes de tiro
13 14
Incidente de tiro Acidente de tiro
15
Ação imediata
16
Acessórios
17
Regulagem do escape de gases
18
Regulagem do Aparelho de Pontaria
19
Instruções para substituição do Apoio do ferrolho
20 21
Emprego de caliradores Resumo do emprego de calibradores
22
Vista explodida
21
Legenda da vista explodida
Pagina
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FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL 1-APRESENTAÇÃO O fuzil 7,62 M964, é uma arma adotada no exército brasileiro em substituição aos antigos fuzis e mosquetões de repetição de calibres 7mm e .30. Foi adotado como arma portátil do combatente de qualquer arma, atendendo as necessidades de uniformização da munição, bem como da modernização do equipamento. É uma arma de aceitação internacional, tendo sido muito utilizada desde 1960 na África quando de lutas internas. Suas excepcionais características já foram comprovadas nas mais diversas situações e condições de emprego. Esta arma foi projetada e executada com objetivo de colocar nas mãos do soldado, uma arma que tenha – em grau até agora não igualado – as mais importantes qualidades a saber: perfeita maneabilidade; possibilidade de iniciar instantaneamente tiro intenso e apontado; facilidade de manutenção em campanha; segurança absoluta de funcionamento. 2 -CARACTERÍSTICAS 2.1 -DESIGNAÇÃO NEE.................................................................1005-1062-443-5 Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964 Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL” NEE................................................................1005-1062-414-6 Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964 Br1 Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL/FI” 2.2 -CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ................................................Portátil Quanto ao emprego ........................................Individual Quanto ao funcionamento ..............................Semi-automático Princípio de funcionamento............................Tomada de gases (em um ponto do cano) Quanto a refrigeração .....................................A ar 2.3 -ALIMENTAÇÃO Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre Capacidade .................................................... 20 cartuchos Sentido ...........................................................De baixo para cima 2.4-RAIAMENTO Números de raias ...........................................04 (quatro) Sentido ...........................................................A direita 2.5-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira ...................................................Tipo lâmina graduada e visor com cursor Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Massa de mira ................................................Tipo ponto com protetores
2.6-DADOS NUMÉRICOS Calibre ............................................................7,62 mm Comprimento .................................................1,10 m Peso do carregador vazio ...............................250 g Peso da arma com carregador vazio ..............4,200 Kg Peso da pressão do gatilho ............................3,5 a 4,5 Kg Velocidade inicial do projetil ........................840 m/s Velocidade do tiro .........................................Automático: 120 tiros por minuto Semi-automático: 60 tiros por minuto Velocidade teórica de tiro ..............................650 / 750 tiros por minuto Alcance máximo ............................................3.800 m Alcance útil sem luneta .600 m Vida útil da arma ............................................Superior a 16.000 tiros 2.7-MUNIÇÕES UTILIZADAS Ordinário .......................................................7,62 M1 Perfurante ......................................................7,62 Pf Traçante .........................................................7,62 Tr Festim ............................................................7,62 Ft Manejo ...........................................................7,62 Mnj Lança-granada ...............................................7,62 Lç-NATO 2.8-TIPOS DE GRANADAS Anti-pessoal ...................................................Cor havana / cinta vermelha Anti-carro .......................................................Cor amarela / vo / cinta branca Incendiária .....................................................Cor cinza Exercício ........................................................Cor preta ou azul 3-DESMONTAGEM 3.1-MEDIDAS PRELIMINARES Antes de iniciar a desmontagem da arma, deve-se tomar as seguintes precauções: Retirar o carregador. Dar dois golpes de segurança. Retirar o reforçador para tiro de festim. Retirar a bandoleira. Abrir a arma, agindo na chaveta do trinco da armação. ( Atenção: Manter o cano voltado para BAIXO) 3.2-DESMONTAGEM DE 1 o ESCALÃO 3.2.1-Retirar o Conjunto Ferrolho-Impulsor do Ferrolho Puxar para trás, a haste do impulsor do ferrolho. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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3.2.2-Retirar a Tampa da Caixa da Culatra Puxando para trás, a tampa deslizará em suas corrediças. 3.2.3-Separar o Ferrolho do Impulsor do Ferrolho Deixe o ferrolho cair normalmente e, ao mesmo tempo, exercer pressão na cauda do percussor, utilizando a face de uma mesa de madeira. 3.2.4-Retirar o Percussor Fazendo pressão sobre sua cauda e por meio de um toca-pino, retirar o pino do percussor. Retirado o pino do percussor, o mesmo sairá do seu alojamento por força de sua mola. 3.2.5-Desmontar o Obturador do Cilindro de Gases Fazendo pressão sobre o retém do obturador, girar ¼ de volta no sentido horário e retirá-lo. 3.2.6-Retirar o Êmbolo do Cilindro de Gases Puxar o êmbolo do seu alojamento e separá-lo da sua mola. A última espira da mola é a mais apertada para mantê-la junto ao êmbolo. 3.3-DESMONTAGEM DE 2 o ESCALÃO 3.3.1-Retirar o Guarda-Mão Afrouxar o parafuso do guarda-mão e retirá-lo
mola.
3.3.2-Desmontar o Extrator A desmontagem do extrator é feita com auxílio de uma ferramenta especial. Retirando o extrator, retira-se com cuidado, o impulsor do extrator de seu alojamento e sua
3.3.3-Separar o Conjunto Cano-Caixa da Culatra do Conjunto Armação-Coronha Após girar a armação até o limite máximo, desaparafusar a cavilha do eixo da armação, com uma chave de fenda. Retirar a cavilha do eixo da armação. Com auxílio de um toca-pino, fazer com que o eixo da armação saia de seu alojamento, pelo lado direito da arma, por cerca de um centímetro. Retirar o eixo da armação. Retirado o eixo da armação, separa-se o conjunto cano-caixa da culatra, do conjunto armação-coronha. 3.3.4-Retirar o Disparador o Girar o disparador de 90 efetuando leve pressão para trás Continuar o movimento para a retaguarda, até liberá-lo da caixa da culatra. A mola do disparador é cravada e não deve ser desmontada, a não ser para substituição, em órgão de 3o escalão. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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3.3.5-Desmontar o Mecanismo da Armação R” e liberar o martelo agindo no gatilho. Colocar o registro de tiro e segurança na posição “ Com auxílio de uma chave de fenda, introduzir sua fenda por baixo do estojo da mola do martelo e fazer sair o estojo de seu apoio na armação e retirar o conjunto estojo-haste-guia e mola do martelo. Girar o registro de tiro e segurança para cima, até que fique em posição vertical e retirá-lo. Girar a placa suporte dos eixos para sua posição mais elevada e puxá-la para trás. Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do martelo para fora e retirar o eixo e o martelo. Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do gatilho intermediário para fora e retirar o eixo e o gatilho intermediário, segurando-o para não saltar. Retirar o gatilho, separando-o do impulsor do gatilho. Como a última espira da mola do gatilho intermediário é aberta, esta não deve ser retirada a não ser para substituição. 3.3.6-Retirar a Chapa da Soleira Retirar o parafuso da chapa da soleira e separá-los.
molas.
3.3.7-Retirar as Molas Recuperadoras Com auxílio de uma ferramenta especial, retirar o parafuso das molas recuperadoras e as
Separar o parafuso, a arruela, as duas molas (interna e externa) e a haste das molas.
3.3.8-Retirar a Massa de Mira Verificar a sua posição. Atarraxá-la completamente, contando o número de cliques. Desatarraxá-la por meio de uma ferramenta especial. Retirar o engrazador e a mola da massa de mira. 3.3.9-Desmontar o Carregador Fazer deslizar, em seu encaixe, o fundo do carregador até ficar um centímetro para fora. Puxar o fundo do carregador. Retirar a mola do transportador, até o fim. o Girar o transportador cerca de 45 , no interior do carregador. Separar a mola do transportador. 3.4-DESMONTAGEM DE 3 o ESCALÃO o A desmontagem de 3 escalão deverá ser realizada somente em níveis mais elevados de instruendos. Não utilizá-la para conscritos. 3.4.1-Desmontar o Anel Regulador de Escape de Gases Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar o anel regulador de escape de gases e retirá-lo. Por meio de uma chave de fenda, retirar a extremidade da mola de travamento, de seus alojamentos, e retirá-la. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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3.4.2-Retirar o Cilindro de Gases Com auxílio de uma ferramenta especial, especial, desaparafusar a luva do cilindro de gases e puxar a mesma em direção a boca da arma. Retirar o pino do cilindro de gases. Desatarraxar o cilindro de gases e puxá-lo para trás. Separar do cilindro de gases, o anel regulador de escape de gases e a luva do cilindro de gases. 3.4.3-Retirar a Alça de Transporte Retirada a luva do cilindro de gases, a alça de transporte está solta. 3.4.4-Desmontar a Alavanca de Manejo Com auxílio de um toca-pino, tirar o pino da chaveta da alavanca de manejo. Retirar o mergulhador e mola de seu alojamento. 3.4.5-Retirar o Retém do Carregador Com uma chave de fenda, desaparafusar o parafuso-eixo do retém do carregador e retirá-lo. Comprimir a mola do retém do carregador e segurar o retém, quando a mola ficar solta, retirar o retém. 3.4.6-Retirar o Retém do Ferrolho Retirado o retém do carregador, carregador, o retém do ferrolho está solto. 3.4.7-Desmontar o Punho Com auxílio de uma chave de fenda, desaparafusar a porca de fixação do punho e retirá-la junto com o punho. punho. 3.4.8-Desmontar o Guarda-Mato Após retirar o punho, basta girá-lo para frente e para baixo, que o mesmo está solto. 3.4.9-Desmontar o Impulsor do Gatilho Fazer pressão para trás, sobre o impulsor do gatilho, para comprimir sua mola e girá-lo para baixo.
Separar o impulsor e sua mola.
3.4.10-Desmontar a Armação da Coronha Retirar o parafuso da coronha, que liga a armação. Separar a armação da coronha. 3.4.11-Desmontar o Trinco da Armação Retirar o parafuso-suporte parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação. Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino-guia do trinco da armação, mantendo o tocapino no alojamento do pino, para que a mola do trinco não seja distendida violentamente. Com o dedo fazendo pressão sobre o trinco tri nco da armação, retirar o toca-pino. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Retirar a mola e o mergulhador do trinco da armação. Fazer pressão sobre a extremidade do eixo da chaveta do trinco tri nco e retirar a chaveta. Retirar o trinco da armação de seu alojamento.
3.4.12-Desmontar a Alça de Mira Desaparafusar Desaparafusar e retirar um dos parafusos de correção do desvio da alça de mira. Fazer deslizar a alça de mira para o mesmo lado de onde foi retirada o parafuso de correção ( não mexer no outro parafuso ). Retirar o pino-limitador do cursor da alça de mira e por meio de uma pressão do botão serrilhado daquele cursor, retirar o mesmo. Separar o cursor, o botão serrilhado, a mola do botão serrilhado, o cursor da alça de mira e a mola de travamento dos parafusos de correção de desvio da alça de mira. 3.4.13-Desmontar os Zarelhos Zarelho Anterior Retirar o parafuso do zarelho e afastar a braçadeira, retirando-a do cano. Zarelho Posterior Desaparafusar Desaparafusar os dois parafusos e retirá-lo. 3.4.14-Desmontar a Haste do Impulsor do Ferrolho operação, somente será realizada Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino da haste. Esta operação, em caso de substituição. Retirar a haste, o mergulhador e a mola do mergulhador. 3.4.15-Desmontar a Alavanca de Manejo Com auxílio de um toca-pino, impelir o retém do punho da alavanca de manejo para fora e separar o punho, o retém e o corpo da alavanca. Esta operação, somente será realizada em caso de substituição. 3.4.16-Desmontar o Ejetor Com auxílio de um toca-pino, empurrar o pino do ejetor somente até a metade, para facilitar a desmontagem. Retirar o ejetor, puxando-o na direção da boca da arma. Caso não saia facilmente, empurrá-lo com um toca-pino de bronze. Esta operação, somente será realizada realizada em caso de substituição substituição . 3.4.17-Desmontar o Apoio do Ferrolho Com auxílio de um toca-pino, empurrar o apoio do ferrolho da esquerda para a direita e retirá-lo. operação, somente será realizada realizada em caso de de substituição . Esta operação, 3.4.18-Desmontar o Registro de Tiro e Segurança Retirar o pino do registro de tiro e segurança. Separar as partes componentes, que são: o registro, o mergulhador, a mola e o pino. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Armament o Leve – Apostila Apostil a de Armamento Armament o Leve 02
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4 – MONTAGEM A montagem é executada na ordem inversa da desmontagem, com exceção do trinco da armação, que procede-se da seguinte maneira: Colocar o trinco da armação com o mergulhador e mola; Colocar o pino-guia do trinco; Pressionar o trinco, dando posição para a chaveta; Colocar a chaveta do trinco da armação; Colocar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação.
5 - FUNCIONAMENTO Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado apresentado nos seguintes tópicos: Ação dos gases; Recuo das peças móveis e Avanço das peças móveis. A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida: Um cartucho encontra-se na câmara; A arma está trancada e Dá-se a percussão. 5.1 -Fases de Funcionamento Durante o Recuo das Peças Móveis: 1-Destrancamento e Abertura 2-Extração 2 a Fase 3-Ejeção 4-Apresentação 4-Apresentação
Durante o Avanço Avanço das Peças Móveis: 5-Ação das Molas Recuperadoras Recuperadoras 6-Carregamento e Fechamento 7-Extração 1 a Fase 8-Trancamento
5.2 - Ação dos Gases F-Fig. 1 ). O projetil percorre o cano e ultrapassa o evento de admissão de gases ( Os gases atravessam o evento de admissão de gases e atingem o obturador do cilindro de gases ( A ), que está ligado ao bloco do cilindro de gases ( B ). Caso o obturador esteja fechado, ( letras letras “ Gr” Gr” para para cima ), os gases não penetram no cilindro de gases e a arma funciona como arma de repetição. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Com o obturador aberto, ( letra “ A” para cima ), os gases atravessam o evento de admissão e entram em contato com a cabeça do êmbolo ( D ). E ). Sob a pressão dos gases, o êmbolo retrocede e deixa livre o evento de escape de gases ( O evento de escape de gases tem abertura variável, segundo a graduação em que se ache o anel regulador de escape de gases ( C ) . O anel regulador, destina-se a fazer aumentar ou diminuir a saída dos gases e assim controlar a pressão destes, na cabeça do êmbolo. P-Fig. 2 ), em seu recuo, obriga o impulsor do ferrolho ( B ), a retroceder. O êmbolo ( A mola do êmbolo, que foi comprimida, distende-se e torna a levar o êmbolo para a sua posição avançada.
5.3 -Recuo das Peças Móveis 1-Destrancamento e Abertura B1-Fig. 3 ), entram Quando o impulsor do ferrolho recua, as suas rampas de destrancamento ( em contato com os ressaltos de destrancamento do ferrolho ( C1 ) e faz com que a parte posterior do ferrolho, erga-se e abandone o seu apoio ( D-Figs. 3 e 4 ), na caixa da culatra ( E-Fig. 4 ).
5.3.1-Extração 2a Fase B2-Fig.5 ), entra em contato com o ferrolho O batente do ferrolho no impulsor do ferrolho ( ( C2 ) e este é levado para a retaguarda. Nesse momento, a garra do extrator retira o estojo da câmara, conservando-o preso ao ferrolho. 5.3.2-Ejeção Quando a face anterior do ferrolho se acha próxima ao defletor da janela de ejeção, o estojo choca-se com o ejetor ( Fig. 6 ) que obriga-o a girar e sair para cima e para a direita. Depois desta fase, o movimento das peças móveis continua até que o conjunto ferrolhoimpulsor do ferrolho vem parar junto da parte posterior da armação. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Durante o recuo, houve a compressão das molas recuperadoras, por intermédio da haste do impulsor do ferrolho.
5.3..3 -Apresentação Durante a última parte do movimento das peças móveis para trás, os cartuchos existentes no carregador, sob o impulso da mola do transportador, sobem, e o mais acima, apresenta seu culote de maneira a ser empurrado pelo ferrolho, quando este avançar. 5.3..4 -Avanço das Peças Móveis 1-Ação das Molas Recuperadoras As molas recuperadoras em certo momento de sua compressão, impedem que o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, prossiga em seu recuo. A seguir, impelem tal conjunto para frente, por intermédio da haste do impulsor do ferrolho. B3-Fig. 7 ), existentes no impulsor do ferrolho, entram em contato As rampas de impulso ( com as rampas de impulso do ferrolho ( C3 ) e este é impelido para frente. 5.3.5 - Carregamento e Fechamento O ferrolho avançando mais, liberta o cartucho das abas do carregador e o introduz completamente na câmara. Está realizado o carregamento. O ferrolho terminou seu avanço e a arma está fechada, embora ainda não esteja trancada. Quando o ferrolho avançar, a parte inferior de sua face anterior, entra em contato com o culote do cartucho e leva-o para frente. A ponta do projetil ao avançar, encontra a rampa de acesso, que eleva e orienta aquela ponta, para que haja a introdução na câmara de carregamento. Nesse momento, o cartucho está liberado parcialmente das abas do carregador. 5.3.6 - Extração 1a Fase a No momento em que termina o carregamento, dá-se a 1 fase da extração, pois o ferrolho procurando avançar mais, obriga o extrator a empolgar por sua garra, o culote do estojo. 5.3.7-Trancamento Como o ferrolho não pode avançar mais, o impulsor do ferrolho, por intermédio de sua rampa de impulso ( B3-Fig. 7 ) que age sobre a rampa de impulso do ferrolho ( C3 ), obriga este a baixar. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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As rampas de trancamento do impulsor do ferrolho ( B4-Fig. 7 ) e do ferrolho ( C4 ), entram em contato e impelem este último para baixo. D-Fig. 8 ). O ferrolho, coloca-se então, diante do apoio do ferrolho ( Deu-se o trancamento da arma.
6-SEGURANÇA O fuzil possui uma segurança. O registro de tiro e segurança na posição “ S” , seu eixo apresenta à cauda do gatilho, sua parte arredondada, não permitindo que este suba e atue no gatilho intermediário.
7-SEGURANÇAS ADICIONAIS 7.1 -Pela Posição do Impulsor do Ferrolho Como o impulsor do ferrolho continua o seu movimento para frente, após o ferrolho parar, a face inferior da mortagem do impulsor do ferrolho ( B5-Fig. 8 ), coloca-se sobre a parte superior do ferrolho ( C5 ) e impede que este se levante e destranque a arma. 7.2 -Pela Posição do Percussor Durante o movimento das peças móveis, a cauda do percussor está oculta pelo impulsor do ferrolho ( Fig. 9 ). Somente quando se dá o trancamento completo, pela chegada do impulsor do ferrolho à sua posição mais avançada, é que a cauda do percussor fica descoberta. Aí então, é que pode ser realizada a ação do martelo sobre o percussor, para que haja a percussão. 7.3 -Pelo Retém do Ferrolho Depois de ter saído o último cartucho do carregador, o gancho do transportador entra em contato com o retém do ferrolho ( Fig. 10 ), e, sob a pressão da mola do transportador, levanta o referido retém. Fig.10 ) Quando o ferrolho procura avançar, encontra em seu caminho, o retém do ferrolho ( e fica preso. A arma fica aberta e o atirador é avisado de que o carregador está vazio.
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trás.
7.4 -Pela Posição do Disparador Durante o seu movimento para trás, o impulsor do ferrolho, obriga o martelo a girar para
Logo que a face posterior do impulsor do ferrolho, ao avançar, ultrapassa o martelo, este se 9) com a cauda do disparador (K2 K2)), que o mantém em levanta e entra em contato pelo entalhe (F2-Fig. 9) (Fig.9)). posição de “ENGATILHADO” (Fig.9 Nos últimos milímetros do seu avanço, o impulsor do ferrolho entra em contato com o dente K1)), por intermédio de seu ressalto posterior inferior esquerdo (B6 B6)). do disparador (K1 12), o qual O disparador sob a pressão do impulsor do ferrolho, gira e libera o martelo (Fig. 12) 12), pelo dente do gatilho intermediário (G1-Fig. 12 ). em seguida é detido no seu entalhe (F1-Fig. 12)
7.5 -Pelo Mecanismo de Disparo 7.5.1-Posição Inicial Suponha-se a seguinte posição inicial: A arma está engatilhada; engatilhada; A arma está travada.
7.5.2-Posição “Travada” O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “S”, que indica que a arma está travada. O eixo do registro de tiro e segurança (J1 e J2-Fig. 11 ), apresenta à cauda do gatilho o J1)). seu arredondamento arredondamento (J1 Nesta posição, a cauda do gatilho não pode subir e não pode atuar no gatilho intermediário. 7.5.3 - Posição “Tiro Semi-Automático” O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “R”, indicando que a arma está preparada para o tiro semi-automático. O eixo do registro de tiro e segurança, segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu entalhe menor (J2-Figs. 11 e 12) 12).
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7.5.3.1-AVANÇO DO MARTELO 12), entrar em contato A pressão do dedo na tecla do gatilho, faz a cauda do gatilho (H2-Fig. 12) G2)). com a cauda do gatilho intermediário (G2 O gatilho, que continua o seu movimento sob o efeito da pressão do dedo, impele a cauda do G2)), para cima. gatilho intermediário (G2 G1)), baixa e desprende-se do entalhe do Em conseqüência, o dente do gatilho intermediário (G1 F1)), este liberado, avança sob a pressão de sua mola e provoca a percussão, por choque do martelo (F1 encontro da cauda do percussor. Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário, que já não está pressionado pelo 13), sob a ação de sua martelo, e que tem o olhal de seu eixo de forma oval, vem para frente (Fig. 13) mola. G2)), perde contato com a cauda do gatilho Nesta posição, a cauda do gatilho intermediário (G2 (H2 H2)). G1)) eleva-se, então, e fica O dente do gatilho intermediário (G1 fi ca em posição de prender o martelo na próxima vez. 7.5.3.2 - POSIÇÃO ENGATILHADO As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para a sua posição recuada. No avanço, o disparador mantém o martelo preso, durante o tempo de segurança (Ver DPela Posição do Disparador) . No fim do curso das peças móveis, o disparador liberta o martelo. O martelo gira ligeiramente em torno de seu eixo e o seu entalhe (F1), vem prender-se no G1)), e obriga a este último recuar um pouco, para ir colocar-se contra o dente do gatilho intermediário (G1 H2-Fig.12)). seu apoio na cauda do gatilho (H2-Fig.12 Quando a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho cessa, este volta à sua posição normal, sob a pressão de sua mola, fazendo baixar sua cauda, o que permite ao gatilho intermediário, recuar o pouco que necessita para estar em condições de prender novamente o martelo. 7.5.4 - Posição “Tiro Automático” O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “A”, que indica que arma está preparada para o tiro automático. O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu entalhe maior (J3-Fig. 13) 13). No momento em que se dá a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, o ciclo dos movimentos do gatilho e do gatilho intermediário, é o mesmo que no caso do tiro semi-automático. G1)), No entanto, como o curso do gatilho agora é maior, o dente do gatilho intermediário (G1 permanece abaixado e não mais prende o martelo quando este avançar. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Armament o Leve – Apostila Apostil a de Armamento Armament o Leve 02
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O martelo, então, é acionado somente pelo disparador. O disparador, impedindo que a queda do martelo seja antes do fim do curso do impulsor do ferrolho, torna-se possível o tiro automático, pois, se o martelo estivesse mantido até o fim do avanço daquele impulsor, seguiria este último e assim, empurraria o percussor para frente, ao invés de chocarse contra ele. Ao cessar a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, as operações repetem-se da mesma forma que no tiro semi-automático.
7.5.5 - Posição “Tiro de Repetição” Para o lançamento de granadas, emprega-se o tiro de repetição, para o que, além do registro de tiro e segurança ser colocado na posição “R”, deve-se girar o obturador do cilindro de gases, até Gr”, fiquem para cima. que as letras “ Gr” projetil), para fazer o papel de É usado então, um cartucho de lançamento (que não possui projetil) carga de projeção da granada. 8- MANEJO As operações de manejo aqui apresentadas, são apenas aquelas que tenham ligações diretas com a utilização do armamento. 8.1 - Municiar o Carregador Consiste em introduzir o cartucho no carregador. carregador. 8.2 - Alimentar a Arma Colocar o carregador municiado na arma. 8.3 -Engatilhar Trazer a alavanca de manejo completamente a retaguarda, e, logo após, deixar que a mesma vá à frente. 8.4 -Travar Colocar o registro de tiro e segurança na posição “S”. 8.5 -Destravar Colocar o registro de tiro segurança segurança na posição “ R” ou “A”. 8.6 -Desngatilhar Pressionar a tecla do gatilho.
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9-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES
CAUSAS
FALHA NA EXTRAÇÃO
1-Garra do extrator gasta ou quebrada. 2-Mola do extrator quebrada ou fraca. 3-Virola do estojo quebrada. 4-Recuo incompleto do ferrolho por insuficiência de gases.
FALHA NA PERCUSSÃO
1-Ponta do quebrada.
percussor
CORREÇÕES
gasta
1-Substituir o extrator. 2-Substituir a mola. 3-Sacar o estojo da câmara. 4-Regular o escape de gases.
ou 1-Substituir o percussor.
1-Ejetor quebrado. 2-Insuficiência de gases.
1-Substituir o ejetor. 2-Reduzir o escape de gases.
1-Corpo do carregador amas-sado. 2-Retém do carregador gasto. 3-Mola do retém do carregador quebrada.
1-Substituir o carregador. 2-Substituir o retém do carregador. 3- Substituir a mola.
1-Insuficiência de gases. 2-Dente do gatilho intermediário gasto (tiro semi-automático). FALHA NO ENGATILHAMENTO 3-Cauda do disparador gasta (tiro automático). 4-Mola do disparador fraca ou quebrada (tiro automático).
1-Reduzir o escape de gases. 2-Substituir o gatilho intermediário. 3-Substituir o disparador. 4-Substituir a mola.
FALHA NA EJEÇÃO FALHA NA ALIMENTAÇÃO
1-Insuficiência de gases. 1-Reduzir o escape de gases. 2-Estojo rompido no interior da 2-Sacar o estojo da câmara. câmara. 3-Substituir a munição. FALHA NO 3-Munição defeituosa. 4-Substituir o car-regador. CARREGAMENTO 4-Abas do carregador amassadas. 5-Substituir as molas. 5-Molas recuperadoras fracas ou quebradas. FALHA NO DISPARO FALHA NA APRESENTAÇÃO FALHA NO DESENGATILHA MENTO NEGA
1-Mola do martelo quebrada ou fraca. 1-Substituir a mola. 1-Mola do carregador fraca ou 1-Substituir a mola. quebrada. 2-Substituir o transportador. 2-Transportador amassado. 3- Substituir o carregador. 3-Corpo do carregador amassado. 1-Dente do disparador quebrado.
1-Substituir o disparador.
1-Munição defeituosa.
1-Substituir a munição.
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10 - INCIDENTE DE TIRO Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações chamado “ação imediata”, a ser realizado prontamente pelo atirador. Ao Fz 7,62 M964, aplicam-se com a devida adaptação, as prescrições do capítulo 4 do T 9210.
11 - ACIDENTE DE TIRO Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de qualquer natureza, para o material e/ou pessoal. As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma da legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer natureza, que resulte em inservibilidade, ou não, do material.
13 - AÇÃO IMEDIATA É constituída pelas seguintes operações: 12.1- Travar a arma. 12.2- Retirar o carregador. 12.3- Executar 2 (dois) golpes de segurança, para extrair, se possível, e ejetar um cartucho ou estojo que esteja na arma. 12.4- Examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma, para ver se existe qualquer anormalidade. 12.5- Deixar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho ir para sua posição mais avançada. 12.6- Recolocar o carregador. 12.7- Acionar a alavanca de manejo para carregar a arma. 12.8- Destravar e recomeçar o tiro. 12.9- Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal, repetir as 4 (quatro) primeiras operações, e, dentro dos exatos limites de cada escalão de manutenção, pesquisar as causas do que está ocorrendo.
14 – ACESSÓRIOS O Fz 7,62 M964 é dotado de acessórios para aumentar de eficiência e flexibilidade de emprego, bem como para possibilitar a execução do tiro de modo correto. Dentre os acessórios desta arma, destacam-se os mencionados a seguir: 13.1 -Bocal para Lançamento de Granadas-Alça para Lançamento de Granadas-Quebra Chamas O bocal para lançamento de granadas e quebra-chamas, como se vê na Fig.14-A, é uma peça cilíndrica, perfurada simétrica e obliquamente em sua periferia e fixada fortemente por atarraxamento à boca do cano. Sua desmontagem e substituição, só é permitida em 4 o escalão. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Existe, como dotação para um certo número de armas, uma alça para lançamento de granadas, que é articulada com o obturador do cilindro de gases Fig. 14-B.
13.2 - Reforçador para o Tiro de Festim Possui um reforçador para o tiro de festim, do tipo que se vê na Fig. 15, que é colocado para o uso de munição de festim.
13.3 - Baioneta A baioneta é igual a que está na Fig. 16 , para transformar este fuzil como arma de choque. 13.4 - Luneta para Tiro Especial (LUN PNT FZ OIP 3,6X / FZ 7,62 M964) A luneta para tiro especial Fig.17, fixada a uma tampa da caixa da culatra de forma especial, próprio para receber esta luneta, é um acessório a ser montado, em substituição à tampa da caixa da culatra normal, num fuzil escolhido para tiro de precisão. O fuzil deve ser escolhido pela sua precisão e regularidade no tiro normal, e, após a regulagem da luneta do fuzil, deve ser considerado como “fuzil para tiro especial”, ficando a luneta como seu acessório normal.
13.5 - BANDOLEIRA Utilizada para dar mais comodidade para o transporte do armamento Fig.18.
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14 - REGULAGEM DO ESCAPE DE GASES A regulagem do escape de gases, tem por objetivo assegurar o funcionamento correto da arma por intermédio de uma variação da pressão que os gases podem exercer sobre a cabeça do êmbolo do cilindro de gases. Como processo para regulagem do escape de gases, fica estabelecida a seqüência de operações abaixo: 1a) Colocar na arma, um carregador vazio; 2a) Girar o anel regulador de escape de gases, até que chegue à sua posição mais avançada, como na Fig.19; 3a) Girar, em sentido contrário (desaparafusando), o anel regulador de escape de gases, até que o algarismo 7 fique sobre o eixo longitudinal da arma, Fig.20, o que dá a abertura máxima para o escape de gases, ou seja, é a situação em que ocorre a “falta de retrocesso” ;
4a) Girar (aparafusando), o anel regulador de escape de gases, entalhe por entalhe, e disparar (após introduzir cada cartucho na câmara de carregamento, com a mão), um tiro depois de cada manobra, até verificar que, após determinado disparo, de que o ferrolho ficou preso à retaguarda pelo seu retém, Fig.10; 5a) Confirmar tal retenção do ferrolho à retaguarda, fazendo o disparo de alguns tiros (cada cartucho deve ser introduzido na câmara, com a mão, um por um ); 6a) Recomeçar, se necessário, a 5a operação, até que em cinco (5) disparos, haja cinco (5) retenções do ferrolho pelo seu retém; 7a) Fechar um entalhe no anel regulador, para ter certeza plena de que o recuo do ferrolho está correto. A arma está regulada. Na falta da chave do anel regulador Fig.21, o anel pode ser girado por meio da ponta de um cartucho Fig.22, ou, em último caso, à mão.
15 - REGULAGEM DO APARELHO DE PONTARIA A regulagem do aparelho de pontaria do Fuzil 7,62 M964 “FAL” e “FAP”, somente será realizada nos seguintes casos: Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 52
1o) Quando a arma estiver sido desregulada, por motivo de reparação; 2o) Quando se deseja que a precisão da arma seja ajustada ou posta em “ponto 0” para um determinado atirador ou um emprego bem definido. Nesse caso, é preciso estar seguro de: Que o atirador seja capaz de obter agrupamentos corretos, isto é, que não ultrapasse para um agrupamento de cinco (5) tiros a uma distância de cem (100) metros, um círculo de diâmetro de quinze (15) centímetros; Que o atirador, disparando nas mesmas condições e com o mesmo fuzil, obtenha sistematicamente um mesmo desvio do ponto médio de impacto. Tal desvio deve ser comprovado com várias séries de tiros; As correções em altura, são efetuadas deslocando-se a massa de mira para cima ou para baixo, ou substituindo-a; As correções em direção, são efetuadas deslocando-se lateralmente o corpo da alça de mira; Tais correções, somente devem ser efetuadas por elemento especializado, pertencente, no mínimo, ao 2o escalão de manutenção, ou ainda, pelo oficial instrutor. 15.1 - CORREÇÃO EM ELEVAÇÃO 15.1.1 – FERRAMENTAS Deve ser usada somente a chave para massa de mira Fig.23, destinada a regular esta peça, pois, do contrário, ela seria danificada pelo uso de ferramenta imprópria. 15.1.2 - MASSAS DE MIRA Existem quatro (4) tipos de massas de mira de alturas diferentes, como na Fig.24. As massas de miras identificam-se pelo número de pontos brancos que aparecem sobre a parte superior da base circular das mesmas. Na parte inferior da base circular da massa de mira, existem 16 (dezesseis) entalhes que servem para fixar a massa de mira, por meio do engrazador da massa de mira. Na parte superior, encontram-se os números: 0, 4, 8 e 12. Servem para localizar a posição da massa de mira com relação à linha de referência que se encontra sobre o bloco do cilindro de gases, Fig.25. As massa de mira, possuem as seguintes medidas: N o 1 = 3,65mm; No 2 = 4,30mm; No 3 = 4,95mm e No 4 = 5,60mm.
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15.1.3 - CORREÇÃO A correção dos erros de pontaria em elevação (altura), efetua-se seja atarraxando, seja desatarraxando, ou ainda trocando a massa de mira. Linha de referência 1- Número da massa de mira (No 1) 2- Orifícios para a chave da massa de mira 3- Número de referência 15.1.4 - PARA BAIXAR O PONTO MÉDIO (PM) Para fazer baixar o ponto médio dos impactos, é preciso desatarraxar a massa de mira, ou seja, fazê-la subir. A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma maneira que a anterior, fará baixar igualmente o PM. 15.1.5 - PARA SUBIR O PONTO MÉDIO (PM) Para fazer subir o ponto médio dos impactos, é preciso atarraxar a massa de mira, ou seja, fazê-la baixar. A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma maneira que a anterior, fará subir igualmente o PM. 15.1.6 - DESLOCAMENTO DO PM (Em Altura) Atarraxando ou desatarraxando em “n” entalhes a massa de mira, será obtido um deslocamento do PM de “x” centímetros a “y” metros, conforme se verifica no quadro abaixo: Distâncias Números de Entalhes 50 m 100 m 200 m 1 0,5 cm 1 cm 2 cm 3 1,5 cm 3 cm 6 cm 6 3 cm 6 cm 12 cm 8 4 cm 8 cm 16 cm 12 6 cm 12 cm 24 cm Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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16 = 1volta completa
8 cm
16 cm
32 cm
Colocação de outra massa de mira, localizada da mesma maneira que a substituída.
6 cm
12 cm
24 cm
15.1.7 - COLOCAÇÃO EM “PONTO 0” Considerado os elementos da trajetória e da paralaxe linha de mira-eixo do cano, é necessário regular um Fuzil 7,62 M964. A alça de mira, deverá estar colocada na distância mínima, ou seja, duzentos (200) metros, o atirador deverá ocupar a posição normal de tiro (arma apoiada sobre os sacos de areia, na altura do guarda-mão), visando a base do espelho no alvo. A largura da base do espelho, é igual à projeção da largura da massa de mira na distância correspondente, como na Fig.26.
Para o Tiro a Distância de: 50 m 100 m 150 m 200 m
Altura do PM + 2,5 cm do ponto de pontaria + 6 cm do ponto de pontaria + 5 cm do ponto de pontaria 0 = ponto de pontaria
15.2 - TROCA DA MASSA DE MIRA Há necessidade de trocar a massa de mira, nos seguintes casos: 15.2.1-QUANDO A MASSA DE MIRA FOR DANIFICADA Substituir a massa de mira danificada, por outra da mesma altura, procedendo-se como segue: Atarraxar a fundo a massa de mira que se vai substituir, tendo o cuidado de contar o número de “clicks” (clicks, é o ruído que se ouve quando é girada a massa de mira); Logo após, desatarraxá-la totalmente; Atarraxar a fundo a nova massa de mira (de mesmo número e mesmo modelo); Desatarraxar a nova massa de mira, do mesmo número de “clicks” que foi contado na primeira destas operações; A nova massa de mira, estará localizada, então, com a mesma altura da que foi substituída. 15.2.2 - QUANDO SE PROCEDE A REGULAGEM DA ARMA Se a massa de mira encontra-se atarraxada a fundo e se deseja fazer subir o PM dos impactos; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Se
a massa de mira encontra-se desatarraxada a tal ponto que sua base circular começa a sair de seu alojamento no bloco do cilindro de gases e se deseja baixar ainda o PM dos impactos Figs. 27 e 28.
15.2.3 - CORREÇÃO EM DIREÇÃO 15.2.3.1 -FERRAMENTAS Uma chave de fenda de dimensões apropriadas é necessária. 15.2.3.2 - PARAFUSOS DE CORREÇÃO DO DESVIO DA ALÇA Existem dois (2) parafusos de correção do desvio da alça de mira. Um está à direita, o outro à esquerda. A parte inferior da cabeça do parafuso possui doze (12) entalhes. Nestes entalhes, alojam-se as extremidades da mola de travamento dos parafusos de correção do desvio da alça de mira. Cada vez que um parafuso gira, a extremidade da mola passa de um entalhe a outro e produz um (1) “click”. Uma volta completa corresponde a doze (12) entalhes, pelo que se pode ouvir doze (12) “clicks”. 15.2.3.3 - DESLOCAMENTO DA BASE DA ALÇA A base (corpo) da alça pode ser deslocada de mais ou menos 2mm para a direita ou para a esquerda, ou seja, três (3) voltas completas dos parafusos de correção do desvio da alça de mira. 15.2.3.4 - CORREÇÃO A correção dos erros em direção, se faz deslocando a base da alça para a esquerda ou para a direita, conforme o caso. 15.2.3.4 .1-Deslocar o PM para a direita Desatarraxar de uma volta ou duas, o parafuso da direita; Atarraxar o parafuso da esquerda (que fará deslocar a base da alça para a direita), de tantos entalhes quantos forem exigidos para a correção, e cujos valores aparecem no quadro abaixo; Atarraxar a fundo o parafuso da direita. 15.2.3.4 2-Deslocar o PM para a esquerda Desatarraxar de uma volta ou duas, o parafuso da esquerda; Atarraxar o parafuso da direita (que fará deslocar a base da alça para a esquerda), de tantos entalhes quantos forem exigidos para a correção, e cujos valores aparecem no quadro abaixo; Atarraxar a fundo o parafuso da esquerda. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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15.2.3.4 3-Deslocamento do PM em direção Atarraxando de “n” entalhes o parafuso de correção do desvio da alça de mira, como nas segundas operações indicadas em “1” e “2” acima, será obtido um deslocamento lateral do PM de “x cm” a “y metros”, conforme se lê no quadro abaixo: DESLOCAMENTO DO PM EM DIREÇÃO Número de entalhes 50 m 100 m 200 m 0,5 cm 1 cm 2 cm 1 1,5 cm 3 cm 6 cm 3 3 cm 6 cm 12 cm 6 = ½ volta 6 cm 12 cm 24 cm 12 = 1 volta completa 12 cm 24 cm 48 cm 24 = 2 voltas completas 16 - INSTRUÇÕES PARA SUBSTITUIÇÃO DO APOIO DO FERROLHO
mm;
16.1 - SUBSTITUIÇÃO NO 3 o E 4o ESCALÃO 1o) Retirar da arma o apoio do ferrolho a ser substituído; 2o) Medir a cota “b” do apoio do ferrolho, com auxílio de um micrômetro de precisão de 0,01
3o) Escolher, com auxílio de um micrômetro, um apoio do ferrolho de mesma medida, ou ligeiramente superior (no máximo 0,02mm); 4o) Colocar o apoio do ferrolho com o punção especial F-11091 e martelo de pena; 5o) Controlar a seleção do apoio do ferrolho: o controle será feito com o conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, de modo que haja trancamento quando, atuando sobre o calibrador E-8007 (previamente introduzido na câmara), se fizer pequena pressão sobre o impulsor do ferrolho e que não seja possível o trancamento quando o conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho atuar sobre o calibrador E-8002, previamente introduzido na câmara; 6o) Após o controle, três casos podem ocorrer: 1o caso: O conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, tranca com o calibrador E-8007 e não tranca com o calibrador E-8002: a seleção será correta; 2o caso: O conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, não tranca com o calibrador E-8007: escolher um apoio do ferrolho de cota “b” ligeiramente menor, substituir e fazer novo controle; 3o caso: O conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, tranca com o calibrador E-8002: escolher um apoio do ferrolho de cota “b” ligeiramente maior, substituir e fazer novo controle. 7o) Quando não for possível encontrar um apoio do ferrolho que satisfaça às condições de controle, a arma necessitará substituição de outras peças como cano, caixa da culatra, ferrolho e impulsor do ferrolho. 16.2 - SUBSTITUIÇÃO NO 5 o ESCALÃO 16.2.1 - SELEÇÃO DA PEÇA A peça será selecionada com auxílio do aparelho verificador B-6502 e dos calibradores auxiliares B-6502/8 e B-6502/9. O aparelho verificador deverá ser calibrado periodicamente pelo contra-calibrador D7513. 16.2.2 - COLOCAÇÃO DA PEÇA Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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A peça será colocada com o punção especial F11091 e o martelo de pena.
16.2.3 - CONTROLE DA SELEÇÃO (Controle da Folga de Carregamento) O controle será feito com o conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, de modo que haja trancamento quando, atuando sobre o calibrador E-8007, previamente introduzido na câmara, se fizer pequena pressão sobre o impulsor do ferrolho e que não seja possível o trancamento quando o conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho atuar sobre o calibrador E-8002, previamente introduzido na câmara. 17 - EMPREGO DE CALIRADORES 17.1-CALIBRADORES DE CANO É a medida do diâmetro interno do cano, entre os cheios opostos. É verificada medindo-se suas penetrações pela boca e pela câmara. Os calibradores são: 17.1.1 - Calibrador 7,57 mm - CB 134 - (Diâmetro Mínimo) Serve para verificar o cobreamento e a dilatação irregular do cano, que deverá penetrar no interior do cano sem nenhum forçamento ou mesmo atrito em ambos os sentidos, isto é, da câmara para a boca e da boca para a câmara, Fig.29. 17.1.2 - Calibrador 7,67 mm - CB 32 - (Diâmetro de Usura) É o calibrador que vai verificar a usura do cano da arma, Fig.29. O seu emprego deve ser auxiliado por uma régua milimetrada. É utilizado da seguinte forma: 1o) Introduzir o calibrador pela boca e medir a penetração; 2o) Introduzir o calibrador pela câmara e medir a penetração, incluindo o comprimento desta; 3o) Somar as penetrações da 1 a e 2a medida; 4o) Limites: Se a soma for menor que 300 mm = BOA; Se a soma for maior que 300 mm = ADVERTÊNCIA; Se o calibrador passar em todo cano = REFUGADA . 17.1.3 -Calibrador 7,80 mm - CB 33 - (Avanço de Raiamento) Este calibrador é empregado para confirmação do calibrador 7,67 mm, Fig.29. Se der refugo com o 7,67 mm ou com o 7,80 mm indistintamente, a arma estará refugada (recolhida ao 4 o escalão para a troca do cano). Este calibrador é introduzido somente pela câmara, incluindo o comprimento desta e utilizado com os seguintes limites: Se a penetração for menor que 80 mm = BOA; Se a penetração for entre 80 a 120 mm = ADVERTÊNCIA; Se o penetração for maior que 120 mm = REFUGADA . 17.2 - CALIBRADORES DE CÂMARA É a medida a partir do diâmetro 10,16 cm, do cone de encosto do cartucho na câmara, até a face anterior do ferrolho (apoio do culote do cartucho), estando este, em uma posição de trancamento, em contato com o seu apoio, na caixa da culatra. É verificada utilizando-se os seguintes calibradores: 17.2.1 - Calibrador de folga de carregamento 41,423 mm - U 110 43 Co - (Mínimo) Este calibrador deve sempre permitir o trancamento da arma, significando que a arma está BOA, Fig.29. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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17.2.2 - Calibrador de folga de carregamento 41,503 mm - U 110 44 Co - (Máximo) Este calibrador não deve permitir o trancamento de uma arma nova, ou de armas reparadas pelo último escalão. Em armas usadas, quando trancar, significa que a mesma está BOA, Fig.29. 17.2.3 - Calibrador de folga de carregamento 41,723 mm - CB 6 - (Advertência) Quando a arma aceita este calibrador, permitindo o trancamento, significa que a folga de carregamento está próxima do limite máximo, ADVERTÊNCIA, devendo ser utilizada com cuidado e calibrada com mais freqüência, Fig.29. 17.2.4 - Calibrador de folga de carregamento 41,773 mm - CB 5 - (Refugada) Quando a arma aceita este calibrador, permitindo o trancamento, deve ser recolhida para manutenção de 3 o ou 4o escalão, significando que a arma está REFUGADA , Fig.29.
17.3 - CALIBRADOR DE AFLORAMENTO DA PONTA DO PERCUSSOR
É a medida da saliência da ponta do percussor sobre a face anterior do ferrolho (apoio do culote do cartucho). A sua posição de percussão, é verificada pelo calibrador de afloramento da ponta do percussor E 8015 = U 3997 , Fig.30, que apresenta as seguintes dimensões: MÍNIMA: Saliência de 1,33 mm: o afloramento da ponta do percussor deve ser maior do que esta dimensão. MÁXIMA: Saliência de 1,53 mm: o afloramento da ponta do percussor deve ser menor do que esta dimensão.
17.4 - CALIBRADOR DE FOLGA DO EXTRATOR É a medida da folga mínima que deve existir entre a garra do extrator e a face anterior do ferrolho (apoio do culote do cartucho). A sua posição de extração, é verificada pelo calibrador de folga Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 59
do extrator E 8000 = U 10865 Co, Fig.31, que colocado como se fosse a virola de um cartucho, entre a face do ferrolho e a garra do extrator, deve passar livremente, sem movimentar o extrator (sem forçar o culote). A espessura deste calibrador é de 1,37 mm.
18 - RESUMO DO EMPREGO DE CALIBRADORES DO FAL FAL / FAP
OBSERVAÇÕES
7,57 mm
Deve penetrar em todo o comprimento do cano.
BOM
7,67 mm < 300 mm
Soma das penetrações pela boca + câmara. A penetração pela câmara, também inclui o comprimento desta.
BOM
7,80 mm < 80 mm
Penetração pela câmara. A penetração pela câmara, também inclui o comprimento desta.
U11043Co
BOM
41,423 mm
Sempre tranca.
U11044Co
BOM
41,503 mm
Só não tranca em armas novas.
CB 6
ADVERTÊNCI A
41,723 mm
Se trancar, é porque a folga está no limite. Recalibrar após novos tiros com o CB 5.
CALIBRADORES
CB 134
CB 32 Soma das ADVERTÊNCI Não usar a arma em tiros de precisão a mais de penetrações > 300 mm A 200 m. Recalibrar após novos tiros. pela boca + câmara. Penetra em todo o 4 ESCALÃO o comprimento R E F U G A D O do cano CB 33 Penetração ADVERTÊNCI Não usar a arma em tiros de precisão a mais de pela De 80 a 120 mm A 200 m. Recalibrar após novos tiros. câmara. 4o ESCALÃO > 120 mm REFUGADO
o
CB 5
o
3 OU 4 ESCALÃO
41,773 mm Se trancar, trocar R E F U G A D O o apoio do ferrolho
18.1 - CALIBRADORES DE CANO CB 134 (7,57 mm) - Diâmetro mínimo - Verifica o cobreamento e a dilatação irregular do
cano. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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CB 32 (7,67 mm) - Diâmetro de usura - Verifica a usura do cano. CB 33 (7,80 mm) - Avanço de raiamento - Confirma a usura do cano.
18.2 - CALIBRADORES DE CÂMARA
U 110 43 Co (41,423 mm) - Deve trancar, BOA. U 110 44 Co (41,503 mm) - Tranca com restrição, BOA. CB 6 (41,723 mm) - Se trancar, ADVERTÊNCIA. CB 5 (41,773 mm) - Se trancar, REFUGADO.
APOIO DO FERROLHO DO FAL/FAP R- 6,53 a 6,55 mm Y- 6,67 a 6,69 mm S- 6,55 a 6,57 mm Z- 6,69 a 6,71 mm T- 6,57 a 6,59 mm A- 6,71 a 6,73 mm U- 6,59 a 6,61 mm B- 6,73 a 6,75 mm V- 6,61 a 6,63 mm C- 6,75 a 6,77 mm W- 6,63 a 6,65 mm D- 6,77 a 6,79 mm X- 6.65 a 6,67 mm E- 6,79 a 6,81 mm
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19 -VISTA EXPLODIDA DO FUZIL 7,62 M964 “FAL”
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20 -LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DO FUZIL 7,62 M964 “FAL” 04-Cilindro de gases 05-Pino do cilindro de gases 06-Anel regulador de escape de gases 07-Luva do cilindro de gases 08-Quebra-chamas 09-Mola-retém da granada 10-Mola de travamento do anel regulador de escape de gases 11-Massa de mira 12-Braçadeira do zarelho anterior da bandoleira 14A-Zarelho anterior da bandoleira 19-Parafuso do zarelho anterior da bandoleira 20-Mola do retém da massa de mira 21-Êmbolo do cilindro de gases 22-Mola do êmbolo do cilindro de gases 23-Engrazador da massa de mira 25-Apoio do ferrolho 28-Ejetor 29-Pino do ejetor 30-Corpo da alavanca de manejo 31-Chaveta da alavanca de manejo 32-Mergulhador do punho da alavanca de manejo 33-Mola do mergulhador do punho da alavanca de manejo 34-Pino da chaveta e do mergulhador da alavanca de manejo 35-Punho da alavanca de manejo 36-Retém do punho da alavanca de manejo 39-Apoio da mola do retém do ferrolho 40-Mola do retém do ferrolho 41-Tecla do retém do ferrolho 42-Pino da tecla do retém do ferrolho 43-Retém do carregador 44-Mola do retém do carregador 45-Parafuso-eixo do retém do carregador e do retém do ferrolho 46-Ferrolho 47-Extrator 48-Mola do extrator 49-Amortecedor de vibração da mola do extrator
75-Gatilho 76-Mola do gatilho 77-Impulsor do gatilho 78-Gatilho intermediário 79-Apoio da mola do gatilho intermediário 80-Mola do gatilho intermediário 81-Eixo da gatilho e do gatilho intermediário 84-Mola do registro de tiro e segurança 85-Mergulhador do registro do registro de tiro e segurança 86-Pino do registro de tiro e segurança 87-Trinco da armação 88-Mola do trinco da armação 89-Mergulhador do trinco da armação 90-Pino-guia do trinco da armação 95-Parafuso da chaveta do trinco da armação 96-Guarda-mato 97-Punho 98-Porca de fixação do punho 101-Transportador do carregador 102-Mola do transportador do carregador 103-Fundo do carregador 104-Tampa da caixa da culatra 105-Mola recuperadora exterior 106-Mola recuperadora interior 107-Haste das molas recuperadoras 108-Disparador 109-Mola do disparador 110-Eixo da armação 111-Cavilha do eixo da armação 112-Corpo da alça de mira 113-Parafuso de correção do desvio da alça de mira 114-Cursor da alça de mira 115-Botão serrilhado do cursor da alça de mira 116-Mola do botão serrilhado do cursor da alça de mira 117-Pino-limitador do cursor da alça de mira 118-Mola de travamento dos parafusos de correção do desvio da alça de mira 119-Base do zarelho posterior da bandoleira 122-Pino do zarelho posterior da bandoleira
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50-Percussor 51-Mola do percussor 52-Pino do percussor 53-Corpo do impulsor do ferrolho 54-Haste do impulsor do ferrolho 55-Mola da haste do impulsor do ferrolho 56-Mergulhador da haste do impulsor do ferrolho 57-Eixo da haste do impulsor do ferrolho 58-Impulsor do extrator 62-Placa-suporte dos eixos do martelo e do gatilho 67-Tubo alojamento das molas recuperadoras 70-Martelo 71-Eixo do martelo 72-Haste-guia da mola do martelo 73-Mola do martelo 74-Estojo da mola do martelo
125-Parafuso da coronha 126-Arruela do parafuso da coronha 128-Parafuso da chapa da soleira 129-Parafuso da cauda de fixação da coronha e do zarelho posterior da bandoleira 138-Parafuso de fixação do guarda-mão 139-Gola do guarda-mão 140-Corpo da alça de transporte 141-Punho da alça de transporte 142-Arruela da alça de transporte 143-Anel de pressão da alça de transporte 144-Arruela de pressão para o parafuso do guardamão 145-Arruela cônica dentada da chapa da soleira 146-Anel de pressão do parafuso do guarda-mão
147-Lâmina da baioneta com punho 150A-Retém da baioneta 151-Mola do retém da baioneta 152-Eixo do retém da baioneta 153-Corpo da bainha 159-Parafuso de fixação do bocal da bainha 162-Correia de lona 163-Ponteira da bandoleira 164-Presilha da bandoleira 170-Tampa do depósito de óleo 171-Haste de lubrificação 172-Junta da tampa do depósito de óleo 174-Tampa do estojo de limpeza do cano 175-Alça do estojo de limpeza 178-Extremidade porta-pano 179-Extremidade roscada 180-Cordel do dispositivo de limpeza C2-Obturador do cilindro de gases C3-Caixa da culatra
Sc 4/1-Corpo do retém do ferrolho com pino C6-Armação Sc 7/1-Registro de tiro e segurança C8-Chaveta do trinco da armação Sc 9/1-Corpo do carregador Sc 10/1-Corpo do zarelho posterior da bandoleira C11-Coronha C12-Chapa da soleira C13/14-Guarda-mão Sc 16/1-Bocal da bainha Sc 16/4-Suporte da bainha C17-Aparelho municiador C19-Reforçador para tiro de festim Sc 20/1-Corpo do estojo de limpeza com fundo do depósito C21-Escova de lubrificação do cano C23-Cano com bloco do cilindro de gases Std 13-Rebite oco Std 14-Rebite oco
FIM
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CAPÍTULO 04 - METRALHADORA 7,62 M 919 A4 NO 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Assunto
Pagina
CARACTERÍSTICAS DESMONTAGEM MONTAGEM FOLGA DA ARMA MANEJO FUNCIONAMENTO SEGURANÇA INCIDENTES DE TIRO NOMECLATURA
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METRALHADORA 7,62 M 919 A4 1 – Características 1.1 - Designação NEE...................................................................................................... .1005-1060 830 Indicativo militar ............................................................................Mtr 7,62 M919 A4 Nomenclatura ..................................................................Metralhadora 7,62 M919A4 1.2 – Classificação Quanto ao tipo ..............................................................................não portátil Quanto ao emprego........................................................................coletivo Quanto ao funcionamento..............................................................automático Quanto princípio de funcionamento ...........................................utilização do recuo do sistema cano caixeta ( curto recuo do cano ) Quanto a refrigeração.....................................................................a ar 1.3 – Alimentação Carregador ..................................................................................tipo fita , de lona Capacidade .................................................................................100 ou 250 cartuchos Sentido .......................................................................................da esquerda para direita 1.4 – Raiamento Número de raias ........................................................................................04 ( quatro ) Sentido ....................................................................................da esquerda para direita 1.5 – Aparelho de Pontaria Alça de mira .......................................................................................... tipo lâmina, com cursor e visor, graduado de 0 a 2400 Jd, com um corretor de vento permitindo um desvio máximo de 10 milésimos para direita e para esquerda. Maça de mira seção retangular ...............................................................seção retangular, articulada na parte anterior da caixa da culatra. Mecanismo de pontaria em direção: barra ( no reparo ) graduada de 0 a 425” para a direita e de 0 a 450 “ para esquerda com volante de pontaria em direção de 0 a 25” para ajustagem de pontaria em direção, até 1” Mecanismo de pontaria em alcance: graduado de 0 a 200’’’ para ângulos positivos e negativos para pontaria a grosso modo. volante do mecanismo de elevação graduado de 0 a 50 ```para ajustagem em alcance, até 1” 1.6 – Dados numéricos Calibre................................................................................7,62 mm Peso da metralhadora .........................................................14,074 kg do reparo 7,62 M2 terrestre ................................................6,356 kg Comprimento .....................................................................1,045 cm Alcance útil ........................................................................540 m Vida da arma ......................................................................150000 tiros Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Velocidade inicial.............................................................. 817 m/s Velocidade teórica de tiro ................................................ 400 a 550 t/m Velocidade prática de tiro.................................................. 250 t/m
Observação 1. A metralhadora 7,62 M919 A4, normalmente utiliza o reparo. 30 M2 Ter. podendo, no entanto de acordo com a viatura em que é instalado, usar os mais variados tipos de reparos. 2. Existe a metralhadora 7,62 A4 – fixa, NEE 1005-1060-880, que só difere desta por não possuir punho no bloco de fechamento e ter para - choque inclinado . 2 - DESMONTAGEM DA METRALHADORA 2.1 – Abrir a tampa Para isso comprimir o trinco da tampa para retaguarda e abrir a tampa . 2.2 – Prender a mola recuperadora Com a mão esquerda, trazer o ferrolho a retaguarda ( por meio da alavanca de manejo), mantendo-o nessa posição; com a virola do cartucho ou chave de fenda, empurrar a haste – guia e girála até que a sua fenda tome posição vertical ( nessa posição, os ressaltos da haste – guia se alojarão em seus cavados no ferrolho e a mola recuperadora ficará comprimida em seu alojamento ). 2.3 – Retirar o bloco de fechamento Levar o ferrolho um pouco a frente a fim de que a haste - guia não impeça a sua retirada; empurrar o trinco da tampa para frente e retirar. 2.4 – Retirar a alavanca de manejo Retirando a alavanca de manejo, puxar o ferrolho para a retaguarda até abandonar a caixa da culatra. 2.5 – Retirar o ferrolho Retirada a alavanca de manejo, é só puxar o ferrolho para a retaguarda até abandonar a caixa da culatra. 2.7 – Retirar a armação Com um toca – pino ou cartucho, comprimir o eixo do gatilho, através do orifício onde o mesmo se aloja na placa lateral direita da caixa da culatra, e ao mesmo tempo, puxar o gatilho a retaguarda trazendo o conjunto armação - caixeta e cano, até que a armação saia da culatra. Empurrar o acelerador para frente, desprendendo a armação da caixeta e retirá-la da arma. 2.8 – Retirar o conjunto cano - caixeta Puxar o conjunto cano - caixeta, retirando-o pela parte traseira da caixa da culatra. 2.9 – Desmontagem do ferrolho Retirar o transportador – ejetor, basta levantá-lo pela esquerda.
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2.9.1 – Mola recuperadora e haste - guia Assentar a parte saliente da haste - guia sobre uma superfície sólida ( mesa ) e empurrar firmemente o ferrolho, comprimindo a haste–guia contra a superfície, fazendo pressão sobre o ferrolho e girá-lo até que os ressaltos da haste - guia abandonem seus cavados no ferrolho. Aliviar a pressão sobre o ferrolho aos poucos, permitindo a distensão da mola e com uma das mãos segurar a haste -guia e mola recuperadora até retirar o ferrolho. 2.9.2 - Eixo da alavanca de armar Girar a cauda da alavanca de armar totalmente para retaguarda e retirar o seu eixo pelo lado esquerdo. 2.9.3 – Alavanca de armar Retirado o seu eixo, é só retirá-la por cima do ferrolho ( na montagem de alavanca de armar, observar para que a ponta arredondada (cabeça) fique voltada para baixo e para trás). 2.9.4 – Gatilho intermediário Antes de retirar o gatilho intermediário é necessário libertar o percursor. Para isso, segurar firmemente o ferrolho e comprimir com uma chave de fenda, o gatilho intermediário, e com outra chave de fenda deslocar a lâmina do batente da mola do percursor para a esquerda fazendo-a entrar em seu alojamento no ferrolho, isso permitira a retirada do gatilho intermediário, por baixo. 2.9.5 – Batente da mola do percursor Com uma chave de fenda trazer a lâmina do batente a sua posição normal, pela parte inferior do ferrolho empurrar o pino do batente da mola do percursor e retirá-la por cima. 2.10 – Percursor Levantar ligeiramente a parte anterior do ferrolho para que o percursor e sua mola saiam do seu alojamento. 2.11– Desmontagem da armação 2.11.1 – Eixo do gatilho Com auxílio de um toca pino, empurrá-lo e o mesmo sairá pela direita. 2.11.2 – Gatilho Puxá-lo pela retaguarda do conjunto amortecendo. 2.11.3 – Acelerador Retirar o eixo do acelerador e o acelerador. 2.11.4 – Amortecedor de recuo Comprimir a mola deslocando a haste - guia para a direita, a fim de deslocar o pino da fenda na armação, separando o amortecedor da armação. 2.12 – Desmontagem do cano - caixeta Cano, desatarraxá-lo da caixeta. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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2.12.1 – Caixeta Retirar o pino da tranca e a tranca ( na montagem da tranca, observar para que a parte duplamente biselada fique para cima e para frente ). 2.12.2 –Mola retém do cano Colocar a chave de fenda, entre o dente da mola e a caixeta, forçando-a para frente, ela sairá (a mola retém do cano só deverá ser retirada para substituição). 2.13 – Retirar o trinco da tampa Com um martelo de bronze ou de chumbo, deslocar o trinco da tampa para trás, com leves Pancadas, até que ele saia de seu alojamento. 2.14 – Retirar a tampa Remover o contra – pino do parafuso da tampa e desaparafusá-la. Ficam soltas a porca, o parafuso, a mola, a placa móvel e a placa fixa. 2.15 – Desmontagem da tampa 2.15.1 – Alavanca do impulsor Desaparafusar o parafuso da alavanca do impulsor. Com um toca-pino, retirar o eixo da alavanca do impulsor agindo por baixo; a alavanca ficará solta. 2.15.2 – Impulsor Desloca-se o impulsor para qualquer lado e o retira da ranhura guia; com um tocapino, retira-se o eixo da lingüeta; ficam livres a lingüeta com braço do impulsor e sua mola . 2.15.3 – Mola abaixadora Com uma chave de fenda deslocar a mola da esquerda para direita, tendo o cuidado de não deixá-la saltar. 2.16 – retirar o retém da fita Remover o eixo do retém da fita para trás. Ficam soltos o retém e sua mola. 2.17 – Desmontagem da alça de mira Retirar o pino do botão serrilhado do corretor de vento com auxílio de um toca – pino. Retirar o botão serrilhado do corretor de vento, o mergulhador e a mola do botão e a bucha do parafuso - sem fim. Com o auxílio de uma chave de fenda desatarraxar o parafuso–sem – fim do corretor de vento, com a retirada deste, a alça de mira fica liberada. Retirar com um toca pino, o pino do botão serrilhado do parafuso de elevação, em seguida, retira-se o botão serrilhado do parafuso de elevação. Retira-se o pino do parafuso de elevação, em seguida, retira-se o parafuso de elevação do cursor. O cursor da alça de mira está liberado.Retira-se, com o auxílio de um toca - pino, a mola da alça de mira. Desatarraxar os parafusos de fixação da escala do corretor de vento, liberando a escala (fazer as marcações para montagem). 2.18 – Desmontagem do para - choque Com auxílio da chave combinada M6, desatarraxar o parafuso de ajustagem. Com um alicate de bico fino, retirar o mergulhador e a mola do parafuso de ajustagem do seu alojamento. Com um tarugo Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 69
de bronze ou latão, bater levemente, na parte anterior do para choque, em seguida, os discos de fibra sairão com o para -choque.
3 – Montagem Devemos proceder de maneira inversa à desmontagem 4 – Folga da arma Folga de uma arma é a distância entre o culote de um cartucho introduzido na câmara e a face anterior do ferrolho. A folga nas Mtr. 30 é regulada mediante a obtenção de um determinado espaço entre a parte posterior do cano e a face anterior do ferrolho. A folga de uma arma deve ser regulada, obrigatoriamente antes do primeiro tiro, para assegurar o funcionamento perfeito da arma e evitar possíveis incidentes decorrentes de uma folga excessiva ou insuficiente.
4.1 - Folga insuficiente – Acarreta um funcionamento mais lento, com um emperramento das partes móveis. A tranca não entrará em seu alojamento no ferrolho, o que poderá danificar o ferrolho, a caixeta o ressalto da tranca ou a própria tranca. Incidentes na extração também poderão ocorrer devido ao trancamento incompleto ou destrancamento inoportuno. 4.2 - Folga excessiva – A folga excessiva acarreta um funcionamento deficiente, com choque entre as partes móveis, podendo danificá-las. A folga em excesso também poderá provocar a ruptura do estojo, ficando parte do mesmo engastado na câmara. 4.3 – Regulagem da folga A folga da Mtr estará regulada quando houver o trancamento perfeito na posição de disparo. Isso significa que, em sua posição mais elevada, as partes móveis deverão guardar a seguinte relação entre si: 4.3.1 - tranca – completamente sobre sua placa elevadora e em contato com a parte anterior do seu alojamento no ferrolho. 4.3.2 - Ferrolho – em contato com a parte posterior do cano. 4.3.3 - Cano – complemente a frente. Para se verificar a situação acima, trazer, ligeiramente o ferrolho a retaguarda, por meio da alavanca de manejo. O cano deverá iniciar seu recuo simultaneamente com o ferrolho: qualquer retardo no início do recuo do cano em relação ao ferrolho, se iniciará uma folga desregulada. 4.4 - Para regular a folga da arma, agir da seguinte maneira, com a arma montada: Trazer o ferrolho à retaguarda cerca de 2 cm, com o auxílio de uma chave de fenda, atarraxar o cano à caixeta, agindo nos entalhes da parte traseira do cano, até que, soltando a alavanca de manejo, o ferrolho impulsionado pela mola recuperadora não consiga ir totalmente a frente: desatarraxar o cano da caixeta, um ponto de cada vez, até que o ferrolho, por ação da mola recuperadora, vá complemente a frente. Não forçar o ferrolho à frente com as mãos. Seu avanço dar- se-á unicamente por ação da mola recuperadora. O conjunto cano – caixeta avançará com o ferrolho para a posição de disparo; desatarraxar, em seguida, de mais um ponto, o conjunto cano-caixeta; dar um golpe na alavanca de manejo para fazer a verificação. No avançar para a posição de disparo o sistema, não deverá haver o menor forçamento entre as partes móveis. Estas deverão atingir facilmente a posição mais avançada, que será de um som metálico, correspondente ao trancamento. É importante essa verificação, e conforme seu resultado, deverá ser atarraxado ou desatarraxado o conjunto cano-caixeta, de mais um Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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ponto. A regulagem prática de folga da arma é empregada quando as Mtr .30 não possuírem, entre seus acessórios, um calibrador de folga.
5 – Manejo 5.1- Municiar o carregador: Organizar o carregador tipo fita de lona, com auxílio da máquina de carregar .30 M918. 5.2- Alimentar a arma: Com a tampa aberta colocar a fita sobre a mesa de carregamento de modo que o primeiro cartucho fique empolgado pelo transportador - ejetor; com a tampa fechada colocar a fita de modo que o primeiro cartucho ultrapasse o retém do carregador. 5.3- Carregar e engatilhar: Agir na alavanca de manejo trazendo-a uma vez a retaguarda, caso a alimentação tenha sido feita com a tampa aberta, e duas vezes caso a alimentação tenha sido feita com a tampa fechada. 5.2 - Disparar: Acionar a tecla do gatilho . 6 - Funcionamento: Para melhor compreensão do funcionamento, vamos partir do momento em que houve o primeiro disparo, observando-se em seguida as fases do funcionamento. Recuo • • • • •
Destrancamento Abertura Extração Carregamento ( 1 ª fase ) Engatilhamento
No Avanço • • • • •
Ejeção Carregamento ( 2 ª fase ) Fechamento Trancamento Desengatilhamento e percussão
No Recuo: Destrancamento: Por ocasião do disparo, os gases agindo sobre o culote do cartucho farão sentir esta ação. Cano ou ferrolho, que recuará levando consigo a caixeta, que faz sistema com o ferrolho por intermédio da tranca. A tranca, que deslizava sobre sua plataforma, quando encontra a sua rampa de acesso é forçada para baixo pelos abaixadores da tranca (na armação), liberando o ferrolho que começa a recuar sozinho •
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por ação dos gases e pelo impulso que recebeu do acelerador, comprimindo a mola recuperadora. Neste momento cessa o recuo do conjunto cano-caixeta, que passa a fazer sistema com a armação.
Abertura: Quando começa recuar sozinho, o ferrolho se afasta da parte posterior do cano havendo, então, a abertura. •
Extração: Ao mesmo tempo que o ferrolho se afasta do cano, por intermédio da ranhura extratora é retido o estojo da câmara, houve, então, a extração. durante a queima da carga de projeção, o estojo dilata-se ligeiramente aderindo as paredes da câmara e poderá partir se for extraído no mesmo instante, para evitar tal acidente, é necessário uma certa ressividade no início da extração, o que é conseguido pela parte anterior e superior da tranca que, sendo duplamente biselada, assegura um destrancamento progressivo e consequentemente uma extração sem violência. •
Carregamento( 1ª fase ): Desde o início do recuo, o transportador-ejetor, que faz sistema com o ferrolho, vai retirando o cartucho da fita. Deslizando sobre a parte superior do ressalto de rotação é forçado para baixo pela rampa abaixadora; sai de cima do ressalto de rotação e coloca o cartucho no extrator. •
•
Engatilhamento:
Durante o recuo, o percursor é forçado pela alavanca de armar a recuar ficando preso pelo gatilho intermediário.
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No avanço: Ejeção: Ao iniciar o avanço por distensão da mola recuperadora, o transportador-ejetor, forçado que foi pela rampa abaixadora, desliza na rampa do ressalto de carregamento e passa por baixo deste, forçando o cartucho a deslizar no extrator colocando-o em coincidência com a câmara; o estojo que se acha no extrator é forçado para baixo pelo ejetor e termina por cair. Houve então a ejeção. •
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Carregamento ( 2 ª fase ): Quando se vai processar o carregamento, o transportador-ejetor, forçado pela rampa de ressalto de elevação abandona o cartucho parcialmente introduzido na câmara e vai empolgar, forçado pela sua mola abaixadora, um novo cartucho que se encontra ainda na fita. O ferrolho no seu avanço, introduz o cartucho que se acha no extrator, na câmara. •
Fechamento: Ao colocar o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com a parte posterior do cano e há então, o fechamento. •
Trancamento: No avanço, o ferrolho encontra-se com o acelerador, desfaz o sistema cano–caixeta, avançando a partir deste momento, ficando a armação parada. A tranca encontrando a rampa de acesso do seu ressalto, sobe engrazando-se no ferrolho, que passa a fazer sistema com o cano – caixeta continuando assim o avanço. •
Desengatilhamento e percussão: No final do avanço, a parte anterior do gatilho, agindo no gatilho intermediário faz com que o mesmo se abaixe liberando o percursor, este indo a frente, vai ferir a cápsula do cartucho, isto é, há a percussão. •
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Funcionamento do mecanismo de alimentação: Durante o recuo do ferrolho, a fita permanece parada, enquanto o impulsor é levado da direita para esquerda pela sua alavanca, cujo talão desliza (em sentido contrário ao avanço) pela ranhura guia do ferrolho. O talão da alavanca do impulsor, enquanto o ferrolho avança, desliza pela ranhuras–guia (na parte superior do ferrolho), dando ao impulsor, um movimento da esquerda para a direita. Durante esse movimento, a lingüeta do impulsor arrasta a fita para a direita, deixando, ao terminar o avanço, um novo cartucho em condições de ser retirado da fita, pelo transportador-ejetor. •
7 - Segurança: Por não dispor esta arma de registro de segurança, é conveniente retirar o carregador da arma quando esta não estiver atirando. Para isso, colocar um bloco de madeira entre a câmara e a face dianteira do ferrolho.
8 - INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES
CAUSAS
CORREÇÕES
FALHA NA EXTRAÇÃO
1. Virola do estojo quebrada 2. Ranhura extratora quebrada
1. Substituir 2. Substituir
FALHA NA EJEÇÃO
1. Ejetor quebrado 2. Mergulhador do transportador ejetor quebrado
1. Substituir 2. Substituir
1. Alavanca de armar gasta ou quebrada. FALHA NO 2. Mola do batente do percursor quebrado. ENGATILHA 3. Ressalto do gatilho intermediário ou do percursor gasto MENTO ou quebrado
1. Substituir 2. Substituir 3. Substituir
FALHA NO 1. Gatilho empenado DESENGATI 2. Bico ou ressalto do gatilho quebrado LHAMENTO
1. Substituir 2. Substituir
NEGA DISPARO
1. Munição defeituosa
1. Substituir
1. Alavanca de armar gasta ou quebrada 2. Pino do batente da mola do percursor quebrado 3. Mola do percursor quebrada
1. Substituir 2. Substituir 3. Substituir
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FALHA NA 1. Ponta do percursor gasta ou quebrada PERCUSSÃO FALHA NO CARREGA MENTO
1. Estojo rompido no interior da câmara 2. Mola recuperadora quebrada 3. Munição defeituosa
1.Substituir 1. Substituir 2. Substituir 3. Substituir
FALHA NA 1. Mola da lingüeta do impulsor quebrada APRESENTA ÇÃO
1. Substituir
FALHA NA ALIMENTA ÇÃO
1. Substituir 2. Substituir 3. Substituir
1. Posicionamento incorreto do carregador tipo fita 2. Retém da fita quebrado 3. Molas do retém da fita quebradas
9 - NOMECLATURA FERROLHO
CAIXETA
ARMAÇÃO Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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CONJUNTO DA TAMPA
1A . Parafuso da alavanca do impulsor 1C . Eixo da alavanca do impulsor 1E . Arruela 2 . Alavanca do impulsor 4 . Lingüeta 6 . Cursor 8 . Tampa
1B . Arruela 1D . Porca do parafuso 1F . Alojamento do eixo da alavanca 3 . Eixo da lingüeta 5 . Mola da lingüeta 7 . Mola abaixadora
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ALÇA DE MIRA
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Pino do botão serrilhado do corretor de vento Botão serrilhado do corretor de vento Mergulhador do botão seRrilhado do corretor de vento Mola do botão serrilhado do corretor de vento Parafuso sem fim Alça de mira Parafuso de fixação da escala Escala do corretor de vento Mola da alça de mira Pino encosto da alça de mira Bucha do parafuso sem fim Base da alça de mira
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BLOCO DE FECHAMENTO
FIM
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CAPÍTULO 05 - MTR M9 M972 BERETTA ÍNDICE Nr 01 02 03 04 05 06 07 08
Assunto
Página
APRESENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DESMONTAGEM MONTAGEM FUNCIONAMENTO SEGURANÇAS INCIDENTES DE TIRO QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO
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MTR M9 M972 BERETTA 1 – APRESENTAÇÃO A Metralhadora de mão, calibre 9mm, modelo 1972 “BERETTA”, é uma arma automática que funciona pela ação dos gases diretamente sobre o ferrolho (utilização direta dos gases), sem nenhum sistema de trancamento mecânico. Pode efetuar dois tipos de tiro: o tiro semi-automático (tiro a tiro) e o tiro automático (rajada). É uma arma compacta, pois grande parte do cano situa-se no interior do ferrolho, característica esta que lhe dá grande estabilidade no tiro automático. Em face de sua baixa cadência de tiro, possui uma boa concentração de impactos, não havendo desperdício de munição. É alimentada por carregadores metálicos, tipo cofre, com capacidade de 30 ou 40 cartuchos. Dispõe de uma coronha metálica que pode ser dobrada sobre o lado direito da arma, para maior facilidade de transporte. 2 - CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS 2.1 - Designação Referência numérica Indicativo militar Nomenclatura 2.2 - Classificação Quanto ao tipo Quanto ao porte Quanto ao emprego Quanto ao funcionamento funcionamento Quanto ao princípio princípio de funcionamento funcionamento
NEE 1005-1 N 063 052 Mtr M9 M972 Metralhadora de mão, calibre 9mm, mod. 1972
Espécie de tiro
Portátil individual individual Automática Ação dos gases gases sobre o ferrolho culatra desaferrolhada Tiro direto
2.3 - Alimentação Carregador Capacidade Sentido
Tipo cofre metálico 30 ou 40 cartuchos De baixo para cima
2.4 - Raiamento Número de raias Sentido Passo
6 (seis) À direita 0,250 m
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2.5 - Aparelho de pontaria Alça de mira. Maça de mira
2.6 - Dados numéricos Calibre Peso sem carregador carregador Peso com carregador de 30t Peso com carregador carregador de 40t Comprimento c/ coronha aberta Comprimento c/ coronha fechada Velocidade teórica de tiro (auto) Alcance de utilização
Tipo visor basculante, basculante, graduado para 100 e 200m, com proteção lateral regulável. Tipo ponto com proteção total regulável em altura.
9 mm 3,0 Kg (aprox) 3,80 Kg (cheio) 3,920 Kg (cheio) 64,5 cm 41,8 cm 500 a 550 tpm Até 200m
3. DESMONTAGEM 3.1- MEDIDAS PRELIMINARES Para desmontagem da Mtr M 9 M972 “BERETTA” devem ser tomadas as seguintes medidas preliminares: a) Retirar a bandoleira; b) Retirar o carregador; carregador; c) Fazer recuar o ferrolho, examinando examinando a câmara para ver se não tem cartuchos; e d) Levar o ferrolho à frente. 3.2 DESMONTAGEM DE 1º ESCALAO ESCALAO
dação
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Deve ser procedida na seguinte ordem: a) Tampa de caixa caixa da culatra Libertar a tampa da caixa da culatra, comprimindo seu retém. Desatarraxá-la, retirando-a com a mola recuperadora. b) Luva de fixação do cano - cano - ferrolho Libertar a luva de fixação do cano, abaixando o seu retém. Desatarraxar a luva e retirar o ferrolho do cano. Separar a luva de fixação do cano, levantando a parte posterior do cano, trazendo-o para a retaguarda. c) Punho posterior Retirar a cavilha do tubo de fixação do punho posterior, comprimindo suas extremidades e empurrando-a para o lado oposto. Retirar o tubo de fixação do punho posterior. Forçar, com pequenos golpes, o punho para trás e para baixo, retirando-o. NOTA: O tubo de fixação do punho posterior deve ser colocado sempre da esquerda para a direita da arma e sua cavilha pelo lado oposto. 3.3 - DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO a) Carregador Com um toca pinos, pressionar o retém do fundo do carregador, fazendo-o deslizar para fora de seu encaixe. Com o polegar, apoiar o retém para evitar a descompressão violenta da mola do carregador. Retirar a mola do carregador carregador e o transportador. b) Extrator Com um toca - pino, retirar o eixo do extrator, apoiando o extrator com o dedo polegar. Retirar o toca - pino, liberando o extrator, que sairá juntamente com sua mola. c) Placas do punho posterior Com uma chave de fenda, desatarraxar os parafusos e retirar as placas. d) Punho anterior Com uma chave de fenda especial, desaparafusar desaparafusar a porca do tirante do punho anterior. Retirar o fundo do punho e o punho. Com um toca - pino, retirar o eixo do tirante, ficando livre o tirante. e) Dispositivo de segurança do punho Com um toca - pino, retirar o pino limitador do dispositivo de segurança do punho e o pino limitador do gatilho/eixo do dispositivo de segurança. Retirar o dispositivo de segurança do punho. Separar o retém, o ferrolho e o impulsor do dispositivo de segurança do punho. f) Gatilho - Alavanca de disparo Com um toca - pino, retirar o eixo do gatilho. Retirar o conjunto gatilho - alavanca de disparo. g) Registro de tiro Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Armament o Leve – Apostila Apostil a de Armamento Armament o Leve 02
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Com uma chave de fenda, abrir a arruela de travamento do registro de tiro e retirá-la. Pressionando o registro de tiro para a esquerda, retirá-lo. h) Registro de segurança Com uma chave de fenda, abrir a arruela de travamento do registro de segurança e retirá-la. Pressionando o registro de segurança para a direita, retirá-lo. i) Armadilha Com um toca - pino, retirar o pino limitador e o eixo da armadilha. Retirar a armadilha. j) Impulsor da alavanca de disparo Com uma chave especial, girar o impulsor de meia volta, até que a aba do seu suporte saia de seu encaixe no bloco central. Retirar o impulsor. 3.4 - DESMONTAGEM DE 3º ESCALÃO a) Coronha Com uma chave de fenda, retirar o eixo da charneira da coronha, ficando livre a coronha e o mergulhador da charneira da coronha com sua mola. b) Chapa da soleira Com uma chave de fenda, abrir a arruela de travamento do eixo da chapa da soleira e retirá-la. Com um toca pino, retirar o eixo da chapa da soleira, ficando livre a chapa da soleira com seu mergulhador e mola. c) Tampa da caixa da culatra Com uma chave de fenda, abrir a arruela de travamento suporte do zarelho posterior e retirá-lo, ficando livres na tampa o protetor do amortecedor, o amortecedor e o suporte guia da mola recuperadora. d) Luva de fixação do cano Com um alicate especial, abrir a arruela de pressão e tirá-la, ficando livre o zarelho anterior. e) Percursor Com um toca - pino, retirar o pino do percursor. Introduzindo o toca - pino no alojamento do extrator, forçar o percursor para frente, retirando-o. f) Armadilha Com um toca - pino, retirar a bucha do eixo e da alavanca da armadilha, ficando livres o corpo, a alavanca e a mola da armadilha. g) Retém da luva de fixação no cano Com um toca - pino, retirar o eixo do retém da luva de fixação do cano. Com uma chave de fenda, pressionar a mola do retém, retirando-a pela frente juntamente com o retém. h) Retém do carregador Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Com um toca - pino, retirar o eixo do retém do carregador e o pino inferior do ejetor. Segurar o retém do carregador e retirar o toca - pino, ficando livres o retém do carregador e sua mola. i) Ejetor Com um toca - pino, retirar o pino superior do ejetor. Retirar o ejetor pela janela de ejeção. j) Retém da tampa da caixa da culatra Com um toca - pino, retirar o pino de pressão do retém da tampa da caixa da culatra. Segurar o retém da tampa e retirar o toca - pino, ficando livres o retém e sua mola. l) Massa de mira Com a chave da massa de mira, desatarraxá-la, retirando-a de seu suporte. m) Alça de mira Com um toca - pino, retirar o pino de pressão do parafuso de regulagem da alça de mira. Ficará livre a mola do parafuso de regulagem da alça de mira. Com uma chave de fenda, desatarraxar o parafuso de regulagem da alça de mira retirando-o. A alça de mira e sua mola ficarão livres. 4 - MONTAGEM A montagem é feita na ordem inversa da desmontagem. PARA FACILITAR O TRABALHO SIGA A SEGUINTE ORDEM: 4.1 - MONTAGEM DE 3º ESCALAO a) Alça de mira Colocar a mola da alça de mira, em seu alojamento, colocar a alça de mira com o visor marcado com número 1, voltado para a parte posterior da caixa da culatra. Introduzir o parafuso de regulagem da alça de mira pela direita. Montar a mola do parafuso de regulagem e, pressionando-a, introduzir o pino de pressão do parafuso de regulagem. b) Massa de mira Com a chave da massa de mira, atarraxá-la em seu suporte. c) Retém da tampa da caixa da culatra Montar a mola no retém. Colocar o retém com a mola no alojamento existente no suporte da coronha, com o entalhe para baixo. Pressionar o retém, colocando o pino de pressão no orifício XIII, fazendo-o passar, também, pelo entalhe. d) Ejetor Colocar o ejetor pela janela de ejeção, coincidir seu orifício superior com o orifício III da caixa da culatra, introduzindo, a seguir, o pino superior do ejetor. e) Retém do carregador Colocar a mola do retém do carregador no seu alojamento existente no retém. Em seguida, colocar este conjunto na caixa da culatra, de modo que sua ponta superior penetre no rasgo “A” Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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existente no ejetor. Obrigar a mola do retém, com uma chave de fenda, a se alojar no alojamento do retém do carregador. Em seguida, coincidir, com o auxilio de um toca - pino, o orifício inferior do ejetor e o orifício do retém do carregador com o orifício IV da caixa da culatra. Colocar o eixo do retém - pino inferior do ejetor. f) Retém da luva de fixação do cano Colocar a mola do retém da luva de fixação do cano no seu alojamento no retém. Colocar o retém com sua mola em sua posição e, com uma chave de fenda, comprimir a mola para que sua extremidade se aloje em seu assento, na caixa da culatra. Coincidir o orifício do retém com o orifício I da caixa da culatra. Colocar o eixo do retém. g) Armadilha Introduzir a mola da armadilha entre o corpo e a alavanca da armadilha. Comprimir as duas peças até coincidir os orifícios e colocar a bucha do eixo da armadilha. h) Percursor Colocar o percursor em seu alojamento no ferrolho. Fazer o entalhe do percursor passando uma broca pelo furo do pino do percursor (diâmetro 2,57 + 0,033). Colocar o pino. i) Luva de fixação do cano Colocar o zarelho anterior com a peça voltada para frente. Colocar, a seguir, a arruela de pressão na parte cônica, calculando-a, de modo que, alargando, possa penetrar no rebaixo existente na luva, impedindo a saída do zarelho e deixando-o girar livremente. j) Tampa da caixa da culatra Introduzir o suporte do zarelho posterior no orifício da tampa. Montar o suporte guia da mola recuperadora, o amortecedor e o protetor do amortecedor. Fixar estas peças com a arruela de travamento, colocando-a no rebaixo existente no suporte do zarelho. l) Chapa da soleira Colocar em seu alojamento o mergulhador e mola da chapa da soleira observando a posição correta da chapa da soleira. Pressionar o tubo da coronha contra a mesma, de modo a comprimir a mola, fazendo coincidir os orifícios. Colocar os eixos da chapa da soleira. Montar a arruela de travamento no eixo da chapa da soleira. m) Coronha Colocar a mola do mergulhador e o mergulhador no alojamento do suporte da coronha com a ponta do mergulhador para fora. Pressionar a coronha, fazendo coincidir os orifícios do suporte da coronha e da charneira. Colocar o eixo da charneira da coronha. A coronha deve ser pressionada aberta. 4.2 - MONTAGEM DE 2º ESCALÃO a) Impulsor da alavanca de disparo Com uma ferramenta especial, colocar o impulsor da alavanca de disparo no bloco central da caixa da culatra, girando-o de meia volta até que a aba de seu suporte se aloje no seu encaixe no bloco central. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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b) Armadilha Com o dente da alavanca da armadilha para frente, colocar a armadilha, de modo que o furo da bucha do eixo da armadilha venha coincidir com o orifício IX da caixa da culatra. Colocar o eixo da armadilha no orifício IX. Em seguida colocar o pino limitador da armadilha no orifício X da caixa da culatra, de modo a passar no entalhe existente na parte posterior da armadilha, a fim de limitar o seu curso. c) Gatilho - Alavanca de disparo Girar a alavanca de disparo para cima. Colocar o conjunto na caixa da culatra, de modo que o furo superior do gatilho coincida com o orifício VI da caixa da culatra. Colocar o eixo do gatilho. NOTA: Para evitar que o gatilho gire, colocar um toca pino, temporariamente, no orifício VII da caixa da culatra, de modo que detenha o gatilho, agindo no orifício de limitação do curso do gatilho. d) Registro de segurança Colocar o registro de segurança no orifício XI da caixa da culatra, pelo lado direito da arma (onde está gravado FUOCO - primeiro). Fixar o registro de segurança pelo lado oposto, colocando a arruela de travamento em seu rebaixo. e) Registro de tiro Segurando a arma com o alojamento do carregador virado para cima, comprimir, com a chave de fenda, a alavanca de disparo e introduzir o registro de tiro, pela esquerda do orifício VIII da caixa da culatra. Fixá-lo com a arruela de travamento. f) Dispositivo de segurança do punho Colocar o impulsor do dispositivo de segurança em seu alojamento no dispositivo de segurança do punho. Comprimir a mola do impulsor até que sua extremidade se aloje no entalhe existente no batente do dispositivo de segurança do punho. Montar o retém do ferrolho no seu encaixe no dispositivo, com seu dente virado para frente. Montar o dispositivo de segurança na caixa da culatra, introduzindo, inicialmente, sua parte posterior. Retirar o toca - pino do orifício VII da caixa da culatra e alinhar o furo do eixo do dispositivo de segurança com o orifício VII da caixa da culatra, colocando o pino limitador do gatilho/eixo do dispositivo de segurança. Em seguida, colocar o pino limitador do dispositivo de segurança no orifício XII da caixa da culatra, fazendo-o passar, no rasgo limitador do dispositivo de segurança. Agindo na tecla de segurança, nivelar o encaixe do batente do dispositivo de segurança com a base da alavanca da armadilha. Introduzindo uma chave de fenda no orifício junto do alojamento do suporte do impulsor do dispositivo de segurança, fazer alavanca sobre o impulsor do dispositivo de segurança do punho, transferindo a extremidade do impulsor para a base da alavanca da armadilha. g) Punho anterior Colocar o tirante do punho de modo que coincida seu orifício com o orifício II da caixa da culatra e prendê-lo em seu eixo. Montar o punho em seu tirante, colocar o fundo do punho e fixar estas peças com a porca do tirante do punho utilizando a chave de fenda especial. h) Placas do punho posterior Colocar as placas, aparafusando-as. i) Extrator Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Colocar a mola do extrator sobre o fundo do alojamento do extrator. Colocar o extrator com o dente para frente, no alojamento, de modo que seu orifício coincida com o orifício de seu eixo no ferrolho. Colocar o eixo do extrator. j) Carregador Introduzir o transportador e o conjunto mola - retém no carregador, com a extremidade mais elevada da espira superior voltada para frente. Pressionar o retém, de modo a permitir que o fundo do carregador deslize em seu encaixe. 4.3 - MONTAGEM DE 1º ESCALAO a) Punho posterior Colocar o punho posterior na caixa da culatra, de modo que o orifício do punho posterior alinhe com o orifício V da caixa da culatra. Colocar no orifício V o tubo de fixação da armação, com a cabeça voltada para a gravação “SINGOLO”. Pelo lado oposto, introduzir totalmente, a cavilha no tubo. b) Luva de fixação do cano - ferrolho Encaixar o cano no ferrolho. Encaixar a luva de fixação no cano, fazendo os ressaltos existentes no cano coincidir com os rasgos da luva. Girar a luva de ¼ de volta. Abaixar o retém da luva de fixação do cano e colocar todo o conjunto na caixa da culatra. Atarraxar a luva, até que o pino do retém encaixe no orifício existente na luva, para fixá-la. c) Tampa da caixa da culatra Introduzir a mola recuperadora pela retaguarda da arma e atarraxar a tampa da caixa da culatra até a mesma se engrazar no retém da tampa. d) Carregador Introduzi-lo em seu alojamento até que fique preso pelo seu retém. e) Bandoleira Prendê-la nos zarelhos com os grampos de segurança. 5 - FUNCIONAMENTO
Recuo do ferrolho • • • •
Extração Ejeção Apresentação
• • •
Avanço Engatilhamento Desengatilhamento Carregamento Percussão
5.1 - POSICAO INICIAL A arma está alimentada e foi efetuado um disparo 5.2 - RECUO DO FERROLHO A pressão desenvolvida pela deflagração da carga da pólvora, agindo em todos os sentidos, força o projétil para frente e o ferrolho para trás. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Graças a massa do ferrolho, seu recuo se efetua após a passagem do projétil pela boca da arma. a) Extração A pressão que empurra o estojo contra seu alojamento no ferrolho obriga-o a recuar. A função do extrator consiste em manter o estojo no seu alojamento no ferrolho, a fim de evitar que ele tombe no mecanismo antes da ejeção. O extrator servirá, também, para extrair um cartucho ou estojo que tenha provocado um incidente de tiro. 1 . Estojo (amarelo) 2 . Ejetor (vermelho)
b) Ejeção No momento em que o alojamento do culote do cartucho, no ferrolho, se encontra, aproximadamente, à altura da parte posterior da janela de ejeção, o estojo entra em contato com o ejetor que, sobressaindo no alojamento do culote, obriga-o a girar em torno da garra do extrator e o projeta para fora da arma. c) Apresentação do cartucho Continuando seu movimento para retaguarda o ferrolho ultrapassa o carregador, não estando mais pressionados pelo ferrolho, o transportador eleva-se pela ação da mola do carregador, até que o cartucho de cima seja limitado pelas abas do carregador, dando-se, então, a apresentação deste cartucho. 5.3 - AVANÇO DO FERROLHO a) Engatilhamento Após o fim do recuo do ferrolho, a mola recuperadora o empurra para a frente; ele é retido logo no inicio do avanço pela armadilha, caso o registro de tiro esteja na posição “SINGOLO” (tiro semiautomático); ou recomeça o ciclo, se o registro está na posição “RAFFICA” (tiro automático). b) Desengatilhamento Ação do dedo sobre o gatilho abaixa a parte posterior da armadilha, liberando o ferrolho que, sob a ação da mola recuperadora, é lançado à frente. c) Carregamento Após um percurso para a frente de cerca de 35mm, a parte inferior do ferrolho “F” entra em contato com o culote do cartucho apresentado e o empurra para a frente. Em seu movimento, o projetil encontra a rampa de acesso “R” existente no cano, orientando-se para a câmara, desprendendo, assim, o cartucho, das abas do carregador. O ferrolho continua empurrando o culote do cartucho, introduzindo-o completamente na câmara, dando-se, então, o carregamento.
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R . Rampa de acesso F . Parte inferior do ferrolho
d) Percussão O ferrolho, terminando seu movimento para frente, obriga o extrator a levantar-se, indo o culote do cartucho ocupar seu alojamento. Ao mesmo tempo, o percursor “P” que é saliente no alojamento do cartucho, percute a cápsula, provocando a deflagração.
P . Percursor
6 - MECANISMO DE DISPARO 6.1 - Seguranças a) Registros de segurança Com o registro de segurança comprimido do lado “FUOCO”, o rebaixo existente no mesmo permite a introdução da forquilha “F” da armação do dispositivo de segurança do punho, quando se comprime sua tecla, ao empurrar a arma. Com o registro de segurança comprimido do lado “SICURA”, a forquilha “F” do dispositivo de segurança do punho encontra o diâmetro maior do registro, não podendo, pois, se deslocar, ficando imobilizado o dispositivo de segurança.
F . Forquilha
b) Dispositivo de segurança do punho Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Com o registro de segurança na posição “FUOCO”, comprimindo-se a tecla “T”, o dispositivo de segurança do punho gira em torno de seu eixo “E”, abaixando a sua parte anterior, que obriga o retém do ferrolho “R” a deslizar para baixo, em seu alojamento no bloco central da caixa da culatra. Conseqüentemente, a parte posterior do dispositivo de segurança se eleva. O ferrolho pode então, se, deslocar livremente, já que o retém do ferrolho está recolhido em seu alojamento no bloco central e o batente do dispositivo de segurança permite a rotação da alavanca da armadilha quando a mesma for comandada. Liberando-se a tecla, a mola do impulsor do dispositivo de segurança do punho obrigará o dispositivo a voltar a sua posição primitiva. Quando a tecla não está sendo pressionada, o ferrolho não pode ser trazido à retaguarda, em virtude do seu retém “R” estar aflorando no interior da caixa da culatra. A alavanca da armadilha “A” não pode girar em torno de seu eixo, quando for comandada, porque o batente “B” do dispositivo de segurança não permite este movimento. A . Alavanca da armadilha F . Forquilha B . Batente R . Retém do ferrolho
A . Armadilha B . Batente 6.2 - Tiro intermitente
O registro de tiro se encontra na posição “SINGOLO para o tiro intermitente. Comprimindose a tecla do dispositivo de segurança do punho e agindo-se na alavanca de manejo, o ferrolho vem a retaguarda, abaixando a parte posterior da armadilha, comprimindo a mola do impulsor do dispositivo de segurança do punho. O ferrolho, continuando seu movimento para trás, deixa de agir na parte posterior da armadilha, que se eleva por ação da mola do impulsor do dispositivo de segurança do punho. Soltando-se a alavanca de manejo, o ferrolho vai à frente, por ação da mola recuperadora, ficando preso pela armadilha, quando sua rampa de engatilhamento encontra-se com a rampa de engatilhamento do ferrolho. A arma está engatilhada. O corpo do registro de tiro está com seu diâmetro maior encontrado com a nervura da alavanca de disparo. Após ter comprimido o dispositivo de segurança do punho, a pressão do dedo sobre o gatilho faz o mesmo girar em torno do seu eixo, levando consigo a alavanca de disparo, que comprime a mola do seu impulsor. A alavanca de disparo descreve dois movimentos, um para cima acompanhando o movimento do gatilho e outro de rotação Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 91
em torno do seu eixo no gatilho, forçado pelo deslizamento de sua nervura no registro de tiro. No seu movimento ascendente, a alavanca de disparo aciona a alavanca da armadilha, que obriga a armadilha a girar em torno do seu eixo, abaixando sua parte posterior liberando o ferrolho, dando-se o desengatilhamento. A parte mais elevada da alavanca de disparo escapa da parte anterior da alavanca da armadilha. No seu avanço, o ferrolho ultrapassa a armadilha, permitindo que esta gire por ação da mola do impulsor do dispositivo de segurança do punho, obrigando a mesma a girar, elevando sua parte posterior. Quando o ferrolho recua, por ação dos gases, o engatilhamento se processa conforme descrito anteriormente. Liberando-se a tecla do gatilho, este volta a sua posição primitiva por ação do impulsor da alavanca de disparo. A face superior da alavanca de disparo coloca-se novamente sob a parte anterior da alavanca da armadilha.
H . Impulsor da alavanca de disparo N . Nervura da alavanca de disparo R . Rampa de engatilhamento C . Registro de tiro D . Parte mais elevada da alavanca de disparo
6.3 - Tiro automático O registro de tiro se encontra na posição “RAFFICA para o tiro automático. A arma está engatilhada, conforme descrito anteriormente. O corpo do registro de tiro está com seu rebaixo em contato com a nervura “N” da alavanca de disparo. Após ter comprimido o dispositivo de segurança, a pressão do dedo sobre o gatilho faz o mesmo girar em torno do seu eixo, levando consigo a alavanca de disparo, a qual descreve os mesmos movimentos descrito anteriormente. No seu movimento ascendente, a alavanca de disparo aciona a armadilha, que gira em torno do seu eixo, liberando o ferrolho. Face a posição mais recuada ocupada pela alavanca de disparo, isto é, posição decorrente da introdução de sua nervura no rebaixo do registro de tiro, sua parte mais elevada não escapa da parte anterior da alavanca da armadilha. Enquanto não se liberar a pressão sobre a tecla do gatilho, o tiro continuará se realizando. Liberando-se somente a tecla do gatilho, este volta a sua posição primitiva por ação da mola do impulsor da alavanca de disparo “H”, permitindo que a armadilha gire em torno do seu eixo, elevando sua parte posterior por ação do impulsor do dispositivo de segurança do punho “I”, retendo o ferrolho à retaguarda.
M - Mola da armadilha I - Impulsor do dispositivo de segurança do punho N - Nervura da alavanca de disparo H - Impulsor da alavanca de disparo
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NOTAS : (1) Caso se libere, simultaneamente, a tecla do gatilho e do dispositivo de segurança do punho, ambos voltam às suas posições primitivas por ação do impulsor da alavanca de disparo e do impulsor do dispositivo de segurança do punho, respectivamente. A armadilha gira em torno do seu eixo, elevando sua parte posterior. Nesta situação o batente do dispositivo de segurança do punho não permite a rotação da alavanca da armadilha. Quando o ferrolho recua por ação dos gases, age sobre a parte posterior do corpo da armadilha, que gira, comprimindo sua mola que está montada entre duas peças. Quando o ferrolho avança, este fica preso pelo corpo da armadilha que se elevou por ação da sua mola.
(2) Caso a tecla do dispositivo de segurança seja liberada sem que se libere o gatilho, o dispositivo de segurança não voltará à sua posição, devido à alavanca da armadilha.
7 -INCIDENTES DE TIRO 7.1 - Generalidades Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro (sem danos para o material e/ou pessoal) por motivo independente da vontade do atirador. A causa do incidente é normalmente eliminada por um conjunto de operações chamadas “ação imediata” . É constituída pelas seguintes operações: - Retirar o carregador - Dar dois golpes de segurança, para extrair, se possível e ejetar um cartucho ou estojo que esteja na arma. - Travar a arma com o ferrolho à retaguarda. - Examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma do cano, para ver se existe qualquer anormalidade. - Recolocar o carregador. - Destravar e recomeçar o tiro. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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7.2 - QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO Os incidentes de tiro comuns são apresentados no quadro a seguir. As medidas de correção só devem ser realizadas após execução das primeiras quatro operações da ação imediata. •
Falha no carregamento
• • •
Falha na percussão
• •
•
Falha na extração
• •
Estojo rompido no interior da câmara Abas do carregador amassado Mola recuperadora fraca Munição defeituosa Ponta do percursor gasta ou quebrada Mola recuperadora fraca Garra do extrator quebrada ou gasta Mola do extrator quebrada ou fraca Virola do estojo quebrada
Rajada de dois ou três Nervura da alavanca de disparo de disparos com o registro disparo gasta de tiro em intermitente •
•
Falha na Apresentação
• •
Falha no desengatilhamento
• •
Mola do carregador fraca ou quebrada Transportador amassado Corpo do carregador amassado Alavanca de disparo quebrada Alavanca da armadilha quebrada
Armadilha quebrada Mola da armadilha quebrada Falha no engatilhamento Mola do impulsor do dispositivo de segurança do punho quebrada
• • • •
• •
Substituir Substituir Substituir Substituir Substituir Substituir
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Substituir Substituir Substituir
•
Substituir
• •
• • •
• •
Substituir Substituir Substituir Substituir Substituir
•
•
•
•
•
•
Substituir Substituir Substituir
Falha no disparo
•
Mola recuperadora fraca
•
Substituir
Nega
•
Munição defeituosa
•
Substituir
Falha na ejeção
•
Ejetor quebrado
•
Substituir
Corpo do Carregador amassado ou com mossa Mola retém do carregador quebrado ou fraco Retém do carregador gasto •
Falha na alimentação
•
• • •
Substituir Substituir Substituir
•
FIM
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CAPÍTULO 06 - Metralhadora 7,62 M971 “MAG” NR 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Assunto
PÁGINA
APRESENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DESMONTAGEM 1º ESCALÃO DESMONTAGEM DE 2O ESCALÃO DESMONTAGEM DE 3O ESCALÃO MONTAGEM FUNCIONAMENTO MANEJO MANEJO DO BIPÉ INCIDENTE DE TIRO ACIDENTE DE TIRO AÇÃO IMEDIATA REGULAGEM DO APARELHO DE PONTARIA MANUTENÇÃO QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO EMPREGO DE CALIBRADORES RESUMO DO EMPREGO DE CALIBRADORES VISTA EXPLODIDA LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA
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1-APRESENTAÇÃO Quando se cogita a utilização de uma metralhadora pesada para um carro de combate ocidental, a escolha recai fatalmente sobre a extraordinária Browning .50. Contudo, ao se necessitar de uma arma de alta flexibilidade tática para o mesmo carro, capaz de assumir a função de arma coaxial e até figurar como segunda metralhadora em reparo de torre, a eleição se faz baseado em vários fatores, como por exemplo, o calibre, a capacidade de aprovisionamento de munição, habilidade em suportar rajadas prolongadas e pouca necessidade de manutenção a partir do 3 o escalão. Todos os fatores citados, acrescidos do peso específico do armamento, também são levados em conta ao se buscar o equivalente para equipar as tropas de infantaria. Graças a herança da II Guerra Mundial, onde os vencedores procuraram absorver o máximo da inventiva existente nos territórios conquistados pelos Aliados, surgiram alguns projetos, não tão novos assim, francamente baseados no que se havia criado “do outro lado da trincheira”. Dentre os projetos encontrados pelos pesquisadores de material bélico, havia uma, não propriamente novidade, que havia feito fama no campo de batalha devido a sua enorme capacidade de destruição, acompanhada por um ruído característico, tamanha era a sua cadência de tiro: a MG 42 alemã, por si, uma evolução da não menos famosa MG 34. O ruído característico, era o resultado dos seus 1.000 disparos por minuto. No estudo da metralhadora MAG, que só realiza o tiro automático, temos que atentar para o cuidado de não aquecer seu cano demasiadamente, o que se consegue com muita facilidade, evitando rajadas prolongadas. Contudo, a remoção e a troca do cano são facílimas, graças a um sistema que permite tal operação seja efetuada em pequeno espaço de tempo. Outro detalhe importante é a regulagem dos gases, feita através de uma válvula que se encontra sob o cano. Ao fazer uso desta válvula, consegue-se uma variação da cadência de 600 a 1.000 tiros por minuto. Também devemos ressaltar a fácil desmontagem, tornando operações normais de manutenção bem simples, além de diminuir o tempo despendido com o treinamento de recrutas. Esta magnífica arma é utilizada em mais de 60 países, sendo o equipamento de eleição imediata por qualquer força armada, não só pelo seu desempenho fora do comum, como também, pela confiabilidade e grande poder de fogo.
2-CARACTERÍSTICAS 1-DESIGNAÇÃO NEE..........................................................1005-1063-756-0 Indicativo militar ......................................Mtr 7,62 M971 “MAG” Nomenclatura ...........................................Metralhadora 7,62 Modelo 1971 “MAG” 2-CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ..........................................Não portátil Quanto ao emprego ...................................Coletivo Quanto ao funcionamento ........................Automático Princípio de funcionamento......................Ação dos gases, por tomada no terço médio do cano Quanto a refrigeração ...............................A ar Quanto a espécie de tiro ...........................Tiro direto 3-ALIMENTAÇÃO Carregamento ............................................Retrocarga ( mesa de alimentação ) Alimentação ...............................................Fita de elos metálicos articuláveis Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Carregador .................................................Tipo caixa ou tipo cofre Capacidade ................................................Tipo caixa: Com capacidade para 1 fita de alimentação com 50 cartuchos Tipo cofre: Com capacidade para 5 fitas de alimentação totalizando 250 cartuchos Sentido .......................................................Da esquerda para a direita 4-RAIAMENTO Números de raias .......................................04 (quatro) Sentido ......................................................A direita Passo .........................................................Uma volta em 0,305 m 5-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira ..............................................Tipo lâmina basculante com o cursor e visor, graduada de 100 em 100 m e de 200 a 1800 m Massa de Mira ...........................................Regulável em altura e direção Ângulo de ceifa (sobre o bipé)...................± 50o Ângulo de ceifa (sobre reparo M971 Ter)..Em direção ± 67 o Em altura ± 30o 6-DADOS NUMÉRICOS Calibre ........................................................7,62 mm Peso da metralhadora ..................................10,800 kg Peso do grupo do cano ................................2,800 kg Peso do reparo M971 Ter ...........................10,450 kg Comprimento da Mtr c/ quebra-chamas......1,255 m Comprimento do cano .................................0,545 m Velocidade inicial do projetil ......................840 m/s Velocidade do tiro ( regulável ) ...................600 a 1000 tiros por minuto Alcance máximo .........................................3.800 m Alcance de utilização sobre bipé .................800 m Alcance de utilização sobre reparo .............1.800 m
Durante a desmontagem da arma, serão mencionadas ferramentas com a nomenclatura OREA , que vem do francês Outil de Reparation et Entretien Arme ; ou seja; Ferramenta para Manutenção e Reparação da Arma.
3-DESMONTAGEM 1-MEDIDAS PRELIMINARES Antes de iniciar a desmontagem da arma, deve-se tomar as seguintes precauções: Abrir a tampa da caixa da culatra, agindo nos ferrolhos de travamento. Trazer a alavanca de manejo completamente para a retaguarda. Colocar o registro de segurança, na posição de segurança “ S” . Levantar a mesa de alimentação e verificar se a câmara está vazia. F” . Colocar o registro de segurança, na posição de fogo “ Agindo na tecla do gatilho, levar as peças móveis à frente. 2-DESMONTAGEM DE 1 o ESCALÃO Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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a -Retirar o Cano Comprimir, com o polegar da mão esquerda, o botão da alavanca de retenção do anel roscado de fixação do cano e com a mão direita dar um golpe para a esquerda no punho de transporte. Levar o cano à frente liberando-o da arma. b-Desmontar o Regulador de Gases Pressionando a lâmina de fixação do anel regulador de escape de gases, desatarraxá-lo ( mantendo sempre a lâmina pressionada ) e retirá-lo. Em seguida, retira-se as meias luvas do regulador de gases e o regulador propriamente dito. c-Retirar a Coronha Pressionar o retém do bloco posterior e, simultaneamente, exercer um esforço para cima sobre a coronha, a fim de separá-la da arma. d-Retirar o Conjunto Recuperador Pressionar o retém do eixo-guia do conjunto recuperador para a frente e para cima até liberálo e retirar o conjunto por trás da caixa da culatra. e-Retirar o Conjunto Êmbolo-Corrediça-Ferrolho-Culatra Móvel Trazer a alavanca de manejo para a retaguarda e retirar o conjunto de peças por trás da caixa da culatra. f-Retirar o Mecanismo da Armação Pressionar para a direita o eixo da armação e retirá-lo. Girar a armação para baixo e para a frente, retirando-a. 4-DESMONTAGEM DE 2 o ESCALÃO a- Retirar o Quebra-Chamas ), desatarraxá-lo e retirá-lo. Com a chave de boca especial com massa ( OREA 46 b- Separar o Conjunto Êmbolo-Corrediça do Conjunto Ferrolho-Culatra Móvel Com um toca-pino, retirar o eixo superior da biela. Separar o conjunto êmbolo-corrediça do conjunto ferrolho-culatra móvel. c- Desmontar o Extrator Utilizaremos a chave para desmontagem do extrator ( OREA 19 ). Na falta desta ferramenta, poderemos trabalhar com o raspador para limpeza do cilindro de gases, combinado com a chave para desmontagem do extrator ( OREA 78 ). Introduzir um dos ganchos da ferramenta, na ranhura existente no impulsor do extrator e o outro na ranhura do ferrolho. Mantendo a ferramenta de desmontagem nesta posição, exercer pressão sobre o ferrolho de modo a trazê-lo no prolongamento da culatra móvel. Retirar o extrator e liberar cuidadosamente a ferramenta ( OREA 19 ), deixando o ferrolho voltar para cima sob a ação da mola do extrator. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Retirar o impulsor do extrator e sua mola.
d- Retirar as Plaquetas da Armação Com o raspador para limpeza do cilindro de gases ( OREA 78 ), que dispõe de uma chave de fenda, ou com uma chave de fenda ( OREA 28 ), retirar os parafusos das plaquetas e as plaquetas da armação. e- Retirar o Registro de Segurança Girar o registro de segurança 1/4 de volta no sentido horário e retirá-lo pela esquerda. f- Retirar a Armadilha Com um toca-pino, retirar o eixo da armadilha. Girar a armadilha 1/4 de volta para qualquer lado e retirá-la por cima, liberando-a do gancho da armadilha.
mola ).
g- Retirar a Mola da Armadilha e do Gatilho Com um toca-pino, retirar o eixo da mola da armadilha e do gatilho. observar a posição da Retirar a mola da armadilha e do gatilho, por cima da armação ( h- Retirar o Conjunto Gatilho - Gancho da Armadilha Com um toca-pino, retirar o eixo do gatilho. não separar estas peças ). Retirar o gatilho e o gancho da armadilha ( 5-DESMONTAGEM DE 3 o ESCALÃO
a- Desmontar o Ejetor Adaptar a ferramenta especial para desmontagem do ejetor ( OREA 15 ), no conjunto culatra móvel-ferrolho. Comprimir o ejetor por meio da ferramenta ( OREA 15 ), pressionando-a sobre o ferrolho. Com um toca-pino apropriado e um martelo, retirar o pino de travamento do ejetor. Liberar cuidadosamente a ferramenta ( OREA 15 ) e retirar do seu alojamento o ejetor e sua mola. b- Desmontar a Massa de Mira Adaptar a ferramenta especial para desmontagem e regulagem da massa de mira ( OREA 34 ) e levantar o estribo de retenção da massa de mira. Desatarraxar a massa de mira com a ferramenta ( OREA 34 ). Desatarraxar um dos parafusos de regulagem do suporte da massa de mira com a ferramenta ( OREA 34 ). Retirar o suporte da massa de mira pelo lado oposto do parafuso retirado. c- Retirar o Anel Roscado de Fixação do Cano Suspender o ferrolho da alavanca de travamento do cano. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Com um toca-pino, afastar o pino de fixação do anel roscado. Desatarraxar o anel e retirá-lo.
d- Retirar a Alavanca de Travamento do Cano A alavanca de travamento fica livre com a retirada do anel roscado. Ficam livres também o ferrolho da alavanca de travamento e sua mola. e- Desmontar o Bipé Com um toca-pino, rebater o pino de travamento do bipé. Girar o bipé 1/4 de volta para qualquer lado e retirá-lo pela frente. Retirar o anel-grampo do eixo das pernas do bipé. Retirar a porca e a arruela do eixo das pernas do bipé. Retirar o eixo, ficando livres a mola das pernas e as pernas do bipé. Girar a cabeça articulada do bipé, a fim de retirar o pino de ligação do bipé. Girar 1/4 de volta para qualquer lado, o eixo oco do bipé, retirando a bucha com o mergulhador e a mola da cabeça do bipé. Ficam livres a cabeça principal, cabeça articulada e o eixo oco do bipé. f- Retirar o Zarelho Anterior Com a retirada do pino de travamento do bipé, fica livre o zarelho anterior, que é retirado para o lado esquerdo da arma.
molas.
g- Desmontar a Alavanca de Retenção do Anel Roscado de Fixação do Cano Com um toca-pino, retirar o eixo da alavanca de retenção para frente. Retirar a alavanca e a sua mola. h- Desmontar a Tecla de Retenção do Bipé Com um toca-pino, retirar o eixo da tecla de retenção, ficando livres a tecla e a sua mola. i- Desmontar a Placa de Obturação do Bloco Anterior Introduzir um toca-pino, no furo existente na placa de obturação. Deslizar a placa para trás e retirá-la. j- Desmontar a Tampa da Caixa da Culatra Com a tampa da caixa da culatra fechada, retirar o eixo da tampa pelo lado direito. Retirar a tampa e a mesa de alimentação. Empurrar a placa de retenção do cartucho para trás e para cima. Retirar a mola-lâmina de retenção da alavanca de alimentação. Prender a mola de retração da alavanca de alimentação e retirar a alavanca. Retirar a mola de retração da alavanca de alimentação. Retirar a mola dos ferrolhos de trav. da tampa, juntamente com os ferrolhos. bielas, impulsores e garras ). Retirar o grampo circular das bielas, saindo todo o conjunto ( Retirar o eixo da placa de retenção do cartucho, ficando livres a placa de retenção e suas
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l- Desmontar a Garra de Travamento da Tampa Adaptar a ferramenta para desmontagem da garra de travamento da tampa ( OREA 8 ), na via de alimentação, de modo que a parte posterior da ferramenta ( menor ), fique apoiada sobre as guias principais anteriores; e a parte anterior da ferramenta ( maior ), fique alojada na garra de travamento. Pressionar a parte posterior da ferramenta ( OREA 8 ), para baixo deixando a mesma na posição horizontal. Com um toca-pino, retirar o pino de retenção da garra de travamento. Afrouxar gradativamente a ferramenta e retirá-la da arma. Retirar a garra com as suas molas. m- Desmontar a Aldraba da Janela de Ejeção Com um toca-pino, retirar o eixo da aldraba. Ficam livres o corpo da aldraba e a sua mola. n- Desmontar a Alça de Mira Com um toca-pino, retirar o eixo da lâmina da alça de mira. Ficam livres o impulsor da alça de mira e sua mola. Retirar o parafuso de fixação do cursor da alça de mira. Retirar o cursor da alça de mira. o- Desmontar a Alavanca de Manejo Retirar o pino de fixação do botão da alavanca de manejo. Retirar o botão da alavanca de manejo. Retirar o corpo da alavanca de manejo, puxando-o para trás. Retirar o pino de travamento do botão de travamento da alavanca de manejo. Ficam livres o botão de travamento e sua mola. p- Desmontar o Botão de Comando da Alavanca de Alimentação Com um toca-pino, retirar o pino de retenção do botão de comando. Ficam livres o botão e sua mola. q- Desmontar o Percussor Com um toca-pino, retirar o pino retentor do percussor. Retirar o percussor de seu alojamento. r- Desmontar o Retém do Bloco Posterior Com um toca-pino, retirar o pino do retém do bloco posterior. Com um toca-pino, retirar o eixo do retém do bloco posterior, ficando livres o retém, a mola e o apoio da mola. s- Desmontar a Chapa da Soleira - Zarelho Posterior Com uma chave de fenda, retirar os parafusos da chapa da soleira. Retirar a chapa da soleira da coronha. t- Desmontar a Coronha Adaptar a ferramenta especial para retirar o anel-mola do parafuso de fixação da coronha ( OREA 64 ) e retirá-lo. Adaptar a ferramenta especial para retirar a roseta do parafuso de fixação da coronha ( OREA 45 ) e retirá-la. Com uma chave de fenda, retirar o parafuso de fixação da coronha. v- Desmontar o Amortecedor Fixar o bloco posterior em um torno de bancada. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 101
Com a chave de boca especial com massa ( OREA 46 ), desatarraxar a bucha do bloco posterior, tendo o cuidado de levantar as duas extremidades da arruela de fixação da bucha. Belleville” , em número de 11 ( onze ). Retirar as arruelas “ Retirar o eixo-guia das arruelas. Retirar o anel-freio. Retirar o cone de aço e o tampão.
4-MONTAGEM A montagem é executada na ordem inversa da desmontagem, observando-se os seguintes detalhes: A posição da mola da armadilha e do gatilho, com o ramo inferior, por trás do pino de apoio, no gatilho. ( Veja detalhe na Fig. 10-W ). Na montagem do extrator, atenção na correta adaptação da ferramenta especial ( OREA 78 ), e cuidado com a respectiva mola. Na montagem da mola do extrator, introduzir o lado com espira mais aberta no impulsor do extrator e o lado com espira mais fechada no alojamento na culatra móvel. Na colocação do conjunto êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel na caixa da culatra, o gatilho deve ser pressionado, e o dedo indicador, deve ser colocado entre os conjuntos, de modo que os mesmos fiquem na horizontal e possam ser completamente introduzidos na arma. 5-FUNCIONAMENTO Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado nos seguintes tópicos: Avanço das peças móveis; Ação dos gases; e Recuo das peças móveis. A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida: ); e Mecanismo da culatra retido, pela armadilha, na sua posição posterior ( engatilhado Fita de cartuchos introduzida na arma, estando fechada a tampa da caixa da culatra. A-Fases de Funcionamento Estudaremos o funcionamento em duas fases: Avanço das Peças Móveis e o Recuo das Peças Móveis. Durante o Avanço das Peças Móveis: 1-Desengatilhamento 2-Carregamento 3-Extração 1 a Fase 4-Fechamento 5-Trancamento 6-Confirmação do Trancamento 7-Percussão
Durante o Recuo das Peças Móveis: 8-Destrancamento 9-Extração Primária 10-Abertura 11-Extração 2 a Fase 12-Ejeção 13-Engatilhamento
B-Avanço das Peças móveis O conjunto êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel encontra-se retido à retaguarda, com a extremidade posterior da armadilha alojada no cavado existente embaixo da corrediça. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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A armadilha é mantida nesta posição, por ação de sua mola.
1-Desengatilhamento Ao ser acionado o gatilho, a ação deste provoca a descida da armadilha, liberando assim, a corrediça. O mecanismo da culatra avança, então, sob a ação do conjunto recuperador. 2-Carregamento O talão da culatra móvel, encontra o culote do primeiro cartucho, retirando-o da fita e direcionando-o para a câmara, através da rampa de alimentação ( R-Fig. 1-A ). 3-Extração 1a Fase Após o cartucho está parcialmente introduzido na câmara, o extrator se afasta e permite ao culote do cartucho se colocar na cubeta da culatra móvel, por trás da garra do extrator ( Fig. 1-B ). 4-Fechamento No final da introdução do cartucho na câmara, a parte anterior da culatra móvel, encostará na parte posterior do cano. Fig. 1-C ). A arma está assim fechada ( 5-Trancamento Quando a culatra móvel encosta na parte posterior do cano, a parte côncava do ferrolho entra, então, em contato com as extremidades das guias principais anteriores da culatra móvel, fixadas nas paredes laterais da caixa da culatra, o que obriga o ferrolho a baixar-se. Durante este tempo, a corrediça continua seu movimento para frente e, por intermédio da biela, abaixa ainda mais o ferrolho, cuja superfície de trancamento vem se colocar diante do suporte de trancamento, que fica no interior da caixa da culatra. Fig. 1-D ). A arma está assim trancada ( 6-Confirmação do Trancamento Após o trancamento, o conjunto êmbolo-corrediça, avança ainda uma curta distância, até a extremidade anterior da corrediça encostar na parte posterior do cilindro de gases ( Fig. 1-E ). 7-Percussão No momento final do contato do conjunto êmbolo-corrediça com o cilindro de gases, o percussor, que é solidário à corrediça, aflora em seu orifício de passagem na culatra móvel, dando assim a percussão ( Fig. 1-E ). C-Ação dos Gases Após se efetuar o disparo, no momento em que o projetil ultrapassa o orifício do cano, correspondente à tomada de gases, uma parte dos gases passa por este orifício; para o regulador e deste último, para o cilindro de gases. O êmbolo do cilindro de gases e a corrediça, que são solidários, são lançados, assim, para trás.
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D-Recuo das Peças móveis Com a ação dos gases sobre o êmbolo, este passa a recuar, acontecendo o mesmo com a corrediça, o ferrolho e a culatra móvel, que lhes são solidários. 1-Destrancamento No princípio deste movimento para trás, o conjunto êmbolo-corrediça, perde contato com a parte posterior do cilindro de gases, que provoca o retrocesso do percussor, o qual é solidário à corrediça, e arrasta também a biela, a qual se liga, por um lado, à corrediça e, por outro, ao ferrolho. A biela atuando sobre o ferrolho, arrasta-o contra as extremidades, em forma de ressaltos, das guias principais anteriores da culatra móvel, fixadas nas paredes laterais da caixa da culatra, obrigando o ferrolho a efetuar um deslocamento para cima, sob a ação da biela, e para trás, sob o efeito do contato entre a parte côncava do corpo do ferrolho e os ressaltos ( Fig. 1-F ). 2-Extração Primária Tal ação da biela, provoca o arrastamento lento e progressivo do ferrolho, que, por intermédio do extrator, “ descola” o estojo da câmara ( Fig. 1-F ). É a isto que se convencionou chamar de “ extração primária” , o qual permite, às armas que a possuem, um funcionamento particularmente suave e isento de ações bruscas, causadoras de incidentes, como a degola do estojo. 3-Abertura Prosseguindo a corrediça em seu movimento de recuo, a parte posterior do ferrolho é levantada até desprender-se completamente do suporte de trancamento, ficando praticamente na horizontal e, a partir daí, começa a recuar também a culatra móvel, a qual se afasta da câmara e propiciando a abertura ( Fig. 1-F ). 4-Extração 2a Fase Recuando os conjuntos êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel, este último arrasta consigo o culote do estojo, empolgado pela garra do extrator ( Fig. 1-G ). 5-Ejeção Retirado o estojo, o ejetor situado na parte anterior da culatra móvel, acima do extrator, pode então atuar por ação de sua mola, que estava comprimida, empurrando o estojo para baixo, vencendo assim a força da garra do extrator. Fig. 1-G ). O estojo, é então, ejetado pela janela situada embaixo da caixa da culatra ( 6-Engatilhamento O engatilhamento, será estudado no funcionamento dos mecanismos do gatilho e do registro de segurança ( Letra G, Pág.14 ). E- Mecanismo de Alimentação Conforme fizemos para as fases do funcionamento, vamos iniciar o estudo, com a arma engatilhada e a fita na mesa de alimentação. 1- Posição Inicial O mecanismo da culatra encontra-se engatilhado, isto é, na sua posição posterior. O mecanismo é mantido nesta posição, pela retenção da corrediça através da armadilha. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 104
Uma fita de alimentação M971 está introduzida na arma, estando o primeiro cartucho colocado sobre a via de alimentação, em frente à rampa de alimentação ( R-Fig.1-A ); o culote deste cartucho se encontra, pois, em frente ao talão da culatra móvel, sobre o caminho que este vai percorrer ( Figs. 2 e 3 ).
2-Alimentação A alimentação se efetua em duas fases, ocorrendo uma metade no percurso transversal da fita de alimentação durante o avanço das peças móveis da arma e a outra metade durante o recuo.
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ações:
o curso do movimento do mecanismo da culatra móvel para adiante, ocorrem as seguintes
Quando a culatra móvel se movimenta para frente, o botão de comando da alavanca de alimentação ( A-Fig. 2 ), solidário com a culatra móvel, acompanha esta última em seu movimento retilíneo.
Na primeira metade do seu deslocamento para frente, o botão de comando da alavanca de alimentação ( A-Fig. 2 ) se desloca na parte axial da ranhura da alavanca de alimentação, não transmitindo qualquer movimento às garras de alimentação. Enquanto isso, o talão da culatra móvel ( B-Figs. 3 e 4 ) trabalha na parte inferior do culote do primeiro cartucho, empurrando este para fora da fita e introduzindo-o na câmara, guiado pela rampa de alimentação ( R-Fig. 1-A ). Na segunda metade do seu deslocamento para a frente, o botão de comando da alavanca de alimentação, movendo-se na ranhura da alavanca de alimentação, trabalha sobre a sua parte curva e oblíqua ( G-Fig. 2 ), obrigando a alavanca a girar em torno de seu eixo ( C-Fig. 2 ) e deslocando assim sua extremidade anterior ( D-Fig. 2 ) para a direita. O movimento para a direita da extremidade anterior da alavanca de alimentação arrasta as bielas superior e inferior do mecanismo de alimentação ( J-Fig. 2 ), as quais provocam um deslocamento, para a direita, do impulsor superior das garras de alimentação ( M-Fig. 2 ), o qual arrasta as garras anterior e posterior ( 4-Fig. 4 ), e, para a esquerda, o impulsor inferior ( L-Fig. 2 ), o qual arrasta a garra central de alimentação ( 5-Fig. 4 ). Em seu movimento para a direita, o impulsor superior, por intermédio das garras anterior e posterior, exerce uma pressão sobre o segundo cartucho, obrigando-o a deslocar-se transversalmente para a direita até que esteja em contato com os planos inclinados da placa de retenção do cartucho ( F Fig. 4 )
Em seu movimento para a esquerda, o impulsor inferior arrasta a garra central ( 5-Fig. 4 ), a qual, comprimindo suas molas, liberta o segundo cartucho ( Figs. 4 e 5 ) empurrado para a direita pelas garras anterior e posterior do impulsor superior, para vir se colocar por detrás desse cartucho. Neste momento, as três garras se encontram por trás do segundo cartucho e o mecanismo da culatra acaba seu movimento de avanço ( Fig. 5 ).
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4-Segunda Fase - Recuo das Peças Móveis No curso do movimento do mecanismo da culatra para trás, ocorrem as seguintes ações: Após a percussão do primeiro cartucho, a culatra móvel com o botão de comando da alavanca de alimentação são lançados para trás, deslocando-se em um movimento retilíneo. Na primeira metade do deslocamento da culatra móvel para trás, o botão de comando se desloca na parte axial da alavanca de alimentação, não transmitindo, portanto, qualquer movimento às garras de alimentação. A-Fig. 6 ) que corre na Na segunda metade do deslocamento para trás, o botão de comando ( ranhura da alavanca de alimentação, atua sobre a parte oblíqua e curva da alavanca ( H-Fig. 6 ), obrigando esta a girar ao redor de seu eixo ( C-Fig. 6 ) e deslocando, assim, a sua extremidade anterior ( D-Fig. 6 ) para a esquerda, isto é, em sentido contrário ao indicado na primeira fase.
Esse movimento para a esquerda da extremidade anterior da alavanca, arrasta as bielas ( J Fig. 6 ), a qual provoca um deslocamento, para a esquerda, do impulsor superior ( M-Fig. 6 ), o qual arrasta as garras anterior e posterior ( 4-Fig. 7 ) e, para a direita, o impulsor inferior ( L-Fig. 6 ), o qual arrasta a garra central ( 5-Fig. 7 ). Em seu movimento para a direita, o impulsor inferior, por intermédio da garra central, exerce uma pressão sobre o segundo cartucho obrigando-o a deslocar-se transversalmente para a direita até que se encontre em frente à via de alimentação. Durante seu deslocamento para a direita, o cartucho obriga a placa de retenção a levantar-se e vem colocar-se debaixo dela ( 6-Figs. 7 e 8 ).
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Em seu movimento para a esquerda, o impulsor superior arrasta as garras anterior e posterior ( 4-Fig. 7 ), as quais, comprimindo suas molas, libertam o terceiro cartucho, o qual é arrastado para a direita em virtude de estar ligado ao segundo cartucho através dos elos da fita de alimentação. As garras vêm, então, colocar-se por trás do terceiro cartucho ( 4- Fig. 8 ) prontas a recomeçar o ciclo. O recuo total da culatra móvel provoca a abertura da via de alimentação e permite, pois, que o segundo cartucho venha a colocar-se sobre ela, debaixo da pressão da placa de retenção ( 6-Fig. 8 ), estando, pois, em sua posição definitiva, pronto para ser empurrado para a câmara pela culatra móvel, quando esta novamente avançar (Fig. 8).
F-Funcionamento do Regulador de Gases Fig. 9 ), está baseado no escapamento, para o O funcionamento do regulador de gases ( exterior, do excesso dos gases resultantes da deflagração da pólvora dos cartuchos. Com efeito, uma parte dos gases ( G ) segue o projetil em sua saída pelo cano, enquanto que a outra parte penetra nos orifícios abertos na parede do cano e no bloco de cilindro de gases ( a ).
Os gases que passam pelos orifícios referidos se introduzem no regulador ( B ) propriamente dito, cujo corpo está provido de três pequenos orifícios de escape ( C ) . D ) do anel regulador do escape de gases, este desloca o Quando se gira a luva de comando ( anel regulador ( E ) ao longo da parede do bloco do cilindro de gases que abraça o regulador de gases e assim obtura mais ou menos os três orifícios de escape do bloco, correspondentes aos pequenos orifícios abertos no regulador. Pode-se, assim, variar a quantidade de gases que trabalha sobre a cabeça do êmbolo ( H ). E ) se encontra na posição em que obtura completamente os três Quando o anel regulador ( orifícios de escape ( posição “ MAX ”), a quantidade de gases que atuam sobre a cabeça do êmbolo, isto é, a destinada a fazer funcionar a arma, é a quantidade máxima. A velocidade de tiro e a força de recuo do mecanismo, são assim, elevadas ao máximo. D ), o anel regulador ( E ) se desloca Caso contrário, isto é, caso se folgue a luva de comando ( de maneira a liberar, progressivamente, o três orifícios de escape já mencionados; a quantidade de gases que escapa para o exterior aumenta e a que trabalha sobre o êmbolo diminui. posição “ 1”), obtém-se velocidade de tiro e força Com os orifícios completamente abertos ( de recuo mais reduzidas.
G-Funcionamento dos Mecanismos do Gatilho e do Registro de Segurança É concebido para assegurar: Uma posição de segurança mecânica, quando se empurra o eixo do registro de segurança para a direita. Uma posição de tiro automático, quando se empurra o eixo do registro de segurança para a esquerda. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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O registro não pode ocupar a posição “ Segurança” , quando o mecanismo móvel está para adiante, na posição “ desengatilhado” . Fig. 10 ), mostra o mecanismo da culatra “ engatilhado” com o registro de segurança ( K ) A ( na posição de “ Segurança” ( S ). Nesta posição, o eixo do registro apresenta uma superfície cheia junto ao ressalto ( T ) da armadilha, o que impede que esta gire, mantendo assim a sua extremidade posterior ( A ) alojada na caixa do mecanismo da culatra de tal maneira que esta extremidade retém a corrediça na sua posição recuada, mesmo quando se atua sobre o gatilho. Fig. 11 ), representa o mecanismo da culatra “ engatilhado” , com a corrediça na posição A ( recuada e o registro na posição de “ Fogo” ( F ). O gancho ( B ) da armadilha e a extremidade posterior ( A ) da armadilha penetram na caixa da culatra.
Quando se comprime o gatilho, este gira ao redor do seu eixo ( H ); ao começar este movimento de rotação, o gancho da armadilha baixa, girando em torno do seu eixo ( E ). Ao mesmo tempo, o pino ( D ) do gatilho, o qual comanda a armadilha, se levanta e entra em contato com a face inferior do braço anterior ( 1 ) da armadilha. A ) da O braço anterior é empurrado para cima e, simultaneamente, a extremidade posterior ( armadilha baixa, enquanto o gancho ( B ) continua descendo e é arrastado para trás. F ) da armadilha, Este movimento para trás é determinado pela ação das duas projeções ( trabalhando sobre a rampa ( G ) do gancho da armadilha. Fig. 12 ), o gancho é empurrado para a Depois de ultrapassada a parte superior desta rampa ( frente, pela mola do gancho, e o nariz do gancho ( I ) vem se colocar sob as projeções ( F ) da armadilha. Enquanto se mantém apertado o gatilho, o gancho permanece em sua posição inferior, bem como a extremidade posterior ( A ) da armadilha, esta última em conseqüência da introdução do ressalto ( T ) da armadilha no vazado ( K ) do eixo do registro de segurança; a corrediça pode então, mover-se livremente realizando assim, o tiro automático ( Fig. 12 ). Fig. 13 ), a sua parte anterior se levanta, arrastando consigo o Quando se liberta o gatilho ( gancho ( B ) e o braço anterior ( 1 ) da armadilha, do que resulta uma maior descida da extremidade posterior ( A ) da armadilha.
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O gancho ( B ) sobe, ficando mais elevado que a face posterior ( M ) da corrediça; quando esta retrocede ( Fig. 14 ) faz, por meio de seu ressalto, girar o gancho ( B ), para trás. O gancho se liberta assim, do braço anterior ( 1 ) da armadilha, cuja mola ( Z ), empurra a extremidade posterior ( A ) para cima, obrigando a armadilha a penetrar novamente na caixa da culatra.
A extremidade posterior ( A ) da armadilha, prendendo-se no vazado da corrediça, mantê-lo-a na posição de “ engatilhado” , enquanto o gancho ( B ), impulsionado por sua mola, volta a tomar sua posição inicial ( Fig. 15 ).
H-Ação da Armadilha O gancho da armadilha, serve para proteger esta última, contra os choques devidos aos deslocamentos da corrediça, e para impossibilitar a colocação do registro de segurança, na posição de segurança, quando a arma não está engatilhada. Qualquer que seja a ação sobre o gatilho, durante o tiro, o gancho mantém a extremidade posterior da armadilha em sua posição baixa, evitando assim a sua avaria por ação da corrediça. Quando o mecanismo da culatra está na sua posição avançada e o gatilho livre, o gancho mantém ainda a extremidade posterior da armadilha na sua posição baixa, impedindo assim a colocação do registro na posição de segurança; estando o ressalto da armadilha introduzido no vazado do corpo do registro. Este dispositivo impede a avaria da armadilha se, por inadvertência, se quiser engatilhar o mecanismo com a arma na posição de segurança. I-Ação do Amortecedor Fig. 16 ), dar-se-á da seguinte forma: O funcionamento do amortecedor (
Ao final de seu deslocamento para trás, a corrediça ( G ) vem se chocar contra o tampão do amortecedor ( A ) alojado no bloco posterior e obriga o tampão a retroceder ligeiramente.
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O tampão do amortecedor comunica seu movimento ao cone de aço do amortecedor ( B ) que, penetrando no anel-freio do amortecedor ( C ) , provoca uma ligeira compressão da camada de ar no interior do bloco posterior. E ) que Dilatando-se, em função dessa ação, o anel-freio faz contato com a parede do tubo ( contém o dispositivo amortecedor, exercendo, assim, uma ação de frenagem a qual, juntamente com a compressão das arruelas “ Belleville” ( D ), amortece consideravelmente o choque de recuo. Belleville” voltam Depois de comprimidas, sob a ação do choque da corrediça, as arruelas “ à sua posição inicial por si mesmas e empurram para frente o anel-freio, o cone de aço e o tampão do amortecedor, fazendo assim, com que todo o dispositivo se rearme em sua posição inicial.
Durante a desmontagem e montagem do conjunto amortecedor, deveremos atentar para os seguintes detalhes:. Belleville” , pois a montagem incorreta das mesmas, implicará A disposição das arruelas “ em não amortecer devidamente o recuo da corrediça, cujo choque no tampão do amortecedor é superior a 1.000 Kg. A montagem incorreta, ocasionará a quebra do bloco posterior, ferindo gravemente o atirador. F-Fig. 16 ); pois se montarmos a bucha do Não esquecer da arruela de fixação da bucha ( bloco posterior ( H-Fig. 16 ) sem esta arruela, o bloco posterior também quebrará em função do recuo da corrediça.
6- MANEJO As operações de manejo aqui apresentadas, são apenas aquelas que tenham ligações diretas com a utilização do armamento.
fita.
1-Municiar a Fita Com o auxílio da máquina para carregar elos metálicos M971, introduzir os cartuchos na
2-Alimentar Abrir a tampa da caixa da culatra. Colocar a fita de cartuchos sobre a mesa de alimentação, de modo que o primeiro cartucho esteja em contato com o ressalto-retém do cartucho que se encontra no lado direito da mesa de alimentação. É aconselhável não colocar qualquer cartucho no primeiro elo da fita. Quando se coloca a fita na arma é necessário encaixar o primeiro elo nos ressaltos existentes para esse fim. Assim encaixada, a fita não pode soltar da arma durante as manipulações da tampa da caixa da culatra. Fechar a tampa da caixa da culatra. 3-Engatilhar Trazer a alavanca de manejo completamente a retaguarda. 4-Travar Pressionar o registro de segurança para a direita colocando na posição “ S” . 5-Destravar F” . Pressionar o registro de segurança para a esquerda colocando na posição “ 6-Disparar Pressionar a tecla do gatilho. 7-Escolha da Cadência de Tiro Agir no anel regulador de escape de gases, de modo a fechar ou abrir os orifícios de escape de gases, aumentando ou diminuindo a cadência ( variável de 600 a 1000 tiros por minuto ). 8-Reforçador para o Tiro de Festim Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 111
A metralhadora MAG, possui o reforçador para o tiro de festim M971. Para adaptá-lo na boca do cano, devemos desatarraxar o quebra-chamas, com auxílio da chave de boca especial com massa ( OREA 46 ). Retirá-lo e atarraxar o reforçador. 7-Manejo do Bipé
a-Preparação do Bipé para o Tiro Estando o bipé rebatido contra a arma, para prepará-lo para o tiro: Exercer uma pressão sobre a tecla de retenção do bipé e, simultaneamente, aproximar, uma da outra, as duas pernas do bipé, a fim de desprender seus ganchos dos entalhes abertos na parte anterior das guardas da caixa da culatra. Girar o bipé para frente. Sob a ação de sua mola, as pernas do bipé se afastam e, quando atingem a posição vertical com relação à arma, seu mergulhador entra no seu alojamento, na cabeça do bipé. As pernas ficam assim travadas na posição de tiro. b-Rebater o Bipé Estando o bipé pronto para o tiro, para rebatê-lo: Aproximar uma da outra, as duas pernas do bipé. Girar o bipé para trás até que as pernas venham a se alinhar contra a arma. Introduzir os ganchos das pernas do bipé nos entalhes abertos na parte anterior das guardas da caixa da culatra. A tecla de retenção do bipé voltará assim, automaticamente, para o seu alojamento entre as duas pernas do bipé, travando-o nessa posição. 8-Colocação do Carregador Cada arma pode ser também alimentada por meio de uma caixa metálica contendo uma fita de 50 cartuchos. O propósito principal deste acessório é permitir ao soldado progredir com sua arma e abrir fogo sem ter preocupações de que a fita possa soltar da arma. 9-Colocação da Fita de 50 cartuchos na Caixa Metálica Para colocar a fita na caixa metálica, inicialmente, enrola-se a fita da seguinte forma: Estende-se a fita com a parte aberta dos elos dirigidos para baixo e a ponta dos projetis para a frente. Colhe-se, em seguida, o elemento final da parte esquerda da fita, o qual deve ser colocado sobre o elo seguinte; o processo se repete de modo a enrolar toda a fita. Abrir a tampa da caixa metálica, exercendo uma tração para cima, e introduzir a fita de cartuchos. Fechar em seguida a tampa da caixa metálica, fazendo com que o primeiro cartucho da fita apareça na parte superior da caixa metálica.
retém.
10-Colocação da Caixa Metálica na Arma A caixa metálica de alimentação é fixada na caixa da culatra, por meio de um trilho e um
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Para colocá-la na arma, deve-se: Introduzir o trilho na ranhura correspondente, existente na caixa da culatra. Guiar a caixa metálica de alimentação até que o retém se enganche por trás do botão de retenção.
11-Alimentação da Arma A alimentação da arma se efetua da mesma forma que quando se emprega a fita sem a caixa metálica, porém, é necessário exercer um movimento de tração sobre a fita, de modo a trazer o primeiro cartucho para a correta posição de alimentação. 12-Recomendações Para o transporte, levar o mecanismo da culatra para a frente; para tanto, comprimir o gatilho para libertar a corrediça. Para evitar um choque inútil ao mecanismo deve-se, enquanto se comprime o gatilho, freiar com a mão, o movimento do mecanismo por meio da alavanca de manejo. As partes móveis devem ser lubrificadas. Porém, quando se emprega a arma em uma região arenosa, estas peças devem estar apenas ligeiramente lubrificadas. Não se deve introduzir manualmente um cartucho com a arma aquecida pelo tiro. Em caso de nega de fogo, deixar transcorrer pelo menos um minuto antes de abrir o mecanismo. Em caso de incidente de tiro, abrir a tampa da caixa da culatra e retirar a fita da via de alimentação. Quando a arma não está atirando, a aldabra da janela de ejeção deve permanecer fechada a fim de evitar a introdução de areia ou poeira no mecanismo. Quando se recomeça o tiro, o atirador não deve se preocupar com a aldabra, pois a mesma abre automaticamente pelo movimento do mecanismo da culatra. Deve-se ter cuidado para que as fitas não se arrastem pelo chão ou tenha contato com poeira antes de sua introdução no mecanismo de alimentação. 13-INCIDENTE DE TIRO Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações chamado “ ação imediata” , a ser realizado prontamente pelo atirador. 14-ACIDENTE DE TIRO Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de qualquer natureza, para o material e/ou pessoal. As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma da legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer natureza, que resulte em inservibilidade, ou não, do material. 15-AÇÃO IMEDIATA Há três séries de ações imediatas para a metralhadora MAG: a- 1a Ação Imediata Realizar as seguintes operações: Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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1a) Manter a arma em posição de tiro. 2a) Engatilhar o mecanismo e assegurar-se que o mesmo permanece na sua posição posterior. 3a) Colocar o registro de segurança na posição de segurança “ S” . 4a) Abrir a tampa da caixa da culatra e retirar a fita de alimentação. 5a) Colocar o registro de segurança na posição de fogo “ F” e trabalhar sobre o gatilho para fechar o mecanismo. 6a) Engatilhar novamente o mecanismo. 7a) Recolocar a fita de alimentação, assegurando-se que os primeiros cartuchos estão corretamente colocados. 8a) Fechar a tampa da caixa da culatra. 9a) Reiniciar o tiro. b- 2a Ação Imediata Se a primeira ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações: 1a) Realizar as seis primeiras operações descritas na primeira ação imediata. 2a) Fechar o regulador de gases, de um ou dois entalhes ( 1 ou 2 “ cliques”). 3a) Recolocar a fita de alimentação. 4a) Fechar a tampa da caixa da culatra. 5a) Reiniciar o tiro. c- 3a Ação Imediata Se a segunda ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações: 1a) Realizar as seis primeiras operações descritas na primeira ação imediata. 2a) Mudar o cano. 3a) Recolocar a fita de alimentação. 4a) Fechar a tampa da caixa da culatra. 5a) Reiniciar o tiro. 6a) Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal após a realização dessas operações, é necessário determinar a causa do incidente e realizar a sua correção, a menos que a correção seja operação de um escalão superior, caso em que a arma deve ser enviada para reparos. 16-REGULAGEM DO APARELHO DE PONTARIA A arma quando vem de fábrica, geralmente precisa ser regulada, isto é, necessita que o centro médio dos impactos, deve ser levado para o centro do alvo. Para isso, devemos regular em direção e altura. a-Regulagem em Direção A massa de mira possui lateralmente dois parafusos de regulagem, que permite deslocar os tiros para ambos os lados. Cada clique dos parafusos, corresponde, no alvo, a um deslocamento lateral de 1 cm , a uma distância de 100 m. Para trazer o centro dos impactos para a direita, desatarraxa-se o parafuso da esquerda e aperta-se o da direita, tantos cliques forem necessários. Para a esquerda, atua-se de modo contrário ao da direita. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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b-Regulagem em Altura A massa de mira possui uma forma retangular, que é atarraxada no bloco da massa de mira e permite variar sua altura. Cada meia volta na massa de mira, corresponde, no alvo, um deslocamento vertical de 5,40 cm; a uma distância de 100 m. Caso se deseje trazer para baixo o centro dos impactos, devemos, com auxílio da ferramenta especial para desmontagem e regulagem da massa de mira ( OREA 34 ), levantar o estribo de retenção da massa de mira e desatarraxar tantas meias voltas sejam necessárias. Para subir, faz-se de modo inverso. Estas operações devem ser realizadas por pessoal especializado e com a arma pelo menos sobre o reparo M971 Ter, para melhor fixação. 17-MANUTENÇÃO É importante ter sempre presente que toda e qualquer arma, notadamente a arma automática, deve ser objeto de operações de manutenção executadas com zelo. Quando a manutenção é bem executada, os incidentes de tiro são raros, e o desgaste da arma decorre de sua utilização normal e ideal. É idéia errada que a arma deve estar sempre brilhando com excesso de óleo. O óleo tem a função de proteger as partes internas da arma quando esta não se encontra em uso e de lubrificar as partes móveis durante o tiro. O uso excessivo de óleo facilita o acúmulo de poeira que passará a agir como abrasivo, aumentando o desgaste da arma. a-Manutenção para o Tiro Desmonte a arma dentro do escalão permitido. Verifique se há rebarbas ou mossas nas superfícies de atrito. Lubrifique segundo o quadro abaixo: PEÇAS COM LEVE CAMADA DE ÓLEO PEÇAS QUE DEVEM FICAR SECAS
Conjunto recuperador
Cano
Culatra móvel
Cubeta da culatra móvel
Corrediça
Êmbolo Regulador do escape de gases
Interior da caixa da culatra
Mecanismo de alimentação
Mecanismo de disparo
Cilindro de gases Partes externas
18-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES FALHA NA EXTRAÇÃO
CAUSAS 1-Insuficiência de gases. 2-Câmara suja. 3-Extrator defeituoso. 4-Munição suja.
CORREÇÕES 1-Reduzir o escape de gases. 2-Limpar a câmara. 3-Substituir o extrator. 4-Limpar a munição.
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5-Mola do extrator defeituosa. FALHA NA PERCUSSÃO
FALHA NA EJEÇÃO FALHA NO DESENGATI LHAMENTO
5-Substituir a mola.
1-Percussor quebrado. 1-Substituir o percussor. 2-Sujeira no interior do mecanismo. 2-Limpar o interior da arma. 3-Orifício de passagem da ponta do 3-Desobstruir o orifício. percussor obstruído. 1-Insuficiência de gases. 2-Caixa da culatra suja. 3-Ejetor quebrado. 4-Mola do ejetor defeituosa.
1-Reduzir o escape de gases. 2-Limpar a caixa da culatra. 3-Substituir o ejetor. 4-Substituir a mola.
1-Pino do gatilho quebrado. 1-Substituir o pino do gatilho 2-Braço anterior da armadilha quebrado. 2-Substituir a armadilha.
1-Má colocação do cartucho na fita de alimentação. 2-Defeito em alguma peça do mecanismo de alimentação (garras ou molas). FALHA NA 3-Conjunto recuperador defeituoso. ALIMENTAÇÃO 4-Má colocação da fita na via de alimentação. 5-Elos da fita de alimentação defeituosos. 6-Cartuchos defeituosos.
1-Colocar o cartucho na posição correta. 2-Substituir a peça defeituosa. 3-Substituir o conjunto recuperador. 4-Retirar a fita e colocá-la corretamente. 5-Substituir os elos. 6-Substituir os cartuchos.
1-Caixa da culatra ou peças do me- 1-Limpar a caixa da culatra. canismo da culatra sujos. 2-Substituir o conjunto 2-Conjunto recuperador defeituoso. recuperador. 3-Limpar ou substituir o TRANCAMENTO 3-Cartucho sujo ou defeituoso. cartucho. INCOMPLETO 4-Retirar o estojo da câmara. 4-Degola do estojo. 5-Substituir a biela. 5-Biela quebrada. 6-Substituir o eixo. 6-Eixo da biela quebrado.
FALHA NO RECUO
FALHA NO ENGATILHA MENTO
1-Insuficiência de gases. 1-Reduzir o escape de gases. 2-Caixa da culatra suja. 2-Limpar a caixa da culatra. 3-Freiamento no movimento das peças 3-Verificar manualmente a móveis. razão e eliminar a causa. 4-Peças móveis avariadas. 4-Examinar manualmente o funcionamento e eliminar a causa. 1-Insuficiência de gases. 2-Sujeira no interior da caixa da culatra. 3-Armadilha quebrada. 4-Registro de segurança quebrado. 5-Falta de lubrificação.
1-Reduzir o escape de gases. 2-Limpar a caixa da culatra. 3-Substituir a armadilha. 4-Substituir o registro de segurança. 5-Lubrificar as peças móveis.
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19-EMPREGO DE CALIBRADORES A-CALIBRADORES DE CANO É a medida do diâmetro interno do cano, entre os cheios opostos. É verificada medindo-se suas penetrações pela boca e pela câmara. Os calibradores são: A.1-Calibrador 7,57 mm - CB 134 - (Diâmetro Mínimo) Serve para verificar o cobreamento e a dilatação irregular do cano, que deverá penetrar no interior do cano sem nenhum forçamento ou mesmo atrito em ambos os sentidos, isto é, da câmara para a boca e da boca para a câmara, Fig.17 . B.1 -Calibrador 7,67 mm - CB 198 - (Diâmetro de Usura) É o calibrador que vai verificar a usura do cano da arma, Fig.17 . O seu emprego deve ser auxiliado por uma régua milimetrada. É utilizado da seguinte forma: 1o) Introduzir o calibrador pela boca e medir a penetração; 2o) Introduzir o calibrador pela câmara e medir a penetração, incluindo o comprimento desta; 3o) Somar as penetrações da 1 a e 2a medida; 4o) Limites: Se a soma for menor que 150 mm = BOA; Se a soma for de 150 até 200 mm = ADVERTÊNCIA; Se o calibrador passar em todo cano = REFUGADA . C.1-Calibrador 7,80 mm - CB 199 - (Avanço de Raiamento) Este calibrador é empregado para confirmação do calibrador 7,67 mm, Fig.17 . Se der refugo com o 7,67 mm ou com o 7,80 mm indistintamente, a arma estará refugada (recolhida ao 4 o escalão para a troca do cano). Este calibrador é introduzido somente pela câmara, incluindo o comprimento desta e utilizado com os seguintes limites: Se a penetração for menor que 80 mm = BOA; Se a penetração for entre 80 a 90 mm = ADVERTÊNCIA; Se o penetração for maior que 90 mm = REFUGADA .
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B-CALIBRADORES DE CÂMARA É a medida a partir do diâmetro 10,16 cm, do cone de encosto do cartucho na câmara, até a face anterior do ferrolho (apoio do culote do cartucho), estado este em uma posição de trancamento, em contato com o seu apoio, na caixa da culatra. É verificada utilizando-se os seguintes calibradores: 1-Calibrador de folga de carregamento 41,283 mm - G 8749 - (Mínimo) Este calibrador deve sempre permitir o trancamento de todas as armas, significando que a mesma está BOA, Fig.18. 2-Calibrador de folga de carregamento 41,483 mm - G 8750 - (Máximo) Este calibrador não deve permitir o trancamento de uma arma nova, ou de armas reparadas pelo último escalão. Em armas usadas, quando trancar, significa que a mesma está BOA, Fig.18. 3-Calibrador de folga de carregamento 41,653 mm - CB 39 - (Advertência) Quando a arma aceita este calibrador, permitindo o trancamento, significa que a folga de carregamento está próxima do limite máximo, ADVERTÊNCIA, devendo ser utilizada com cuidado e calibrada com mais freqüência, Fig.18. 4-Calibrador de folga de carregamento 41,703 mm - CB 40 - (Refugada) Quando a arma aceita este calibrador, permitindo o trancamento, deve ser recolhida para manutenção de 3 o ou 4o escalão, significando que a arma está REFUGADA , Fig.18.
C-CALIBRADOR DE AFLORAMENTO DA PONTA DO PERCUSSOR É a medida da saliência da ponta do percussor sobre a face anterior da culatra móvel ( apoio do culote do cartucho ), na posição de percussão. É verificada pelo calibrador de afloramento da ponta do percussor CB 189, como na Fig.19, que apresenta as seguintes dimensões: MÍNIMA: Saliência de 0,15 mm: o afloramento da ponta do percussor deve ser maior do que esta dimensão. MÁXIMA: Saliência de 0,74 mm: o afloramento da ponta do percussor deve ser menor do que esta dimensão.
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D-CALIBRADOR DE FOLGA DO EXTRATOR É a medida das folgas máxima e mínima, que deve existir entre a face da cubeta da culatra móvel e a garra do extrator. A sua posição de extração, é verificada pelo calibrador de folga do extrator G 9278 Co ou E-8000, como na Fig.20, que colocado como se fosse a virola de um cartucho, entre a face da cubeta da culatra móvel e a garra do extrator, que deve passar livremente, sem movimentar o extrator (sem forçar a sua mola). Este calibrador, apresenta as seguintes dimensões: MÍNIMA: 1,51 mm: o calibrador deve ser introduzido entre a parede da cubeta e o extrator. MÁXIMA: 1,90 mm: o calibrador não deve alojar-se entre a parede da cubeta e o extrator.
19-RESUMO DO EMPREGO DE CALIBRADORES DA METRALHADORA MAG MAG
CALIBRADORES
CB 134
OBSERVAÇÕES
7,57 mm
Deve penetrar em todo o comprimento do cano.
BOM
7,67 mm < 150 mm
Soma das penetrações pela boca + câmara. A penetração pela câmara, também inclui o comprimento desta.
BOM
7,80 mm < 80 mm
Penetração pela câmara. A penetração pela câmara, também inclui o comprimento desta.
De 80 a 90 mm
Não usar a arma em tiros de precisão a mais de 200 m. Recalibrar após novos tiros.
CB 198 Soma das ADVERTÊN De 150 até 200 Não usar a arma em tiros de precisão a mais de penetraçõe CIA mm 200 m. Recalibrar após novos tiros. s pela boca + câmara Penetra em todo 4o o comprimento R E F U G A D O ESCALÃO do cano CB199 Penetração pela câmara
ADVERTÊNCIA
4o > 90 mm ESCALÃO
R E F U G A D O
G 8749
BOM
41,283 mm
Sempre tranca.
G 8750
BOM
41,483 mm
Só não tranca em armas novas.
CB 39
ADVERTÊNCIA
41,653 mm
Se trancar, é porque a folga está no limite. Recalibrar após novos tiros com o CB 40.
41,703 mm 3 OU 4 Se trancar, R E F U G A D O ESCALÃO recolher para 4o escalão o
CB 40
o
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1- CALIBRADORES DE CANO cano.
CB 134 (7,57 mm ) - Diâmetro mínimo - Verifica o cobreamento e a dilatação irregular do CB 198 (7,67 mm ) - Diâmetro de usura - Verifica a usura do cano. CB 199 (7,80 mm ) - Avanço de raiamento - Confirma a usura do cano. 2- CALIBRADORES DE CÂMARA G
8749 (41,283 mm) - Deve trancar, BOA. G 8750 (41,483 mm) - Tranca com restrição, BOA. CB 39 (41,653 mm) - Se trancar, ADVERTÊNCIA. CB 40 (41,703mm) - Se trancar, REFUGADO .
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20-VISTA EXPLODIDA DA METRALHARA MAG
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21-LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA METRALHADORA MAG 01-Cano 86-Mola do botão de comando da alavanca de alimentação 03-Bloco da massa de mira 87-Pino de retenção do botão de comando da 05-Bloco do cilindro de gases alavanca de alimentação 08-Corpo do suporte da massa de mira 09-Mola de travamento do parafuso de 88-Ferrolho 89-Biela regulagem do suporte da massa de mira 90-Semi-eixo maciço da biela 10-Estribo de retenção da massa de mira 11-Eixo do estribo de retenção da massa de 91-Semi-eixo oco da biela mira 93-Eixo superior da biela 12-Parafuso de regulagem do suporte da massa 94-Mola do eixo superior da biela de mira 95-Extrator 13-Massa de mira 96-Impulsor do extrator 14-Regulador de gases 97-Mola do extrator 15-Meia-luva do regulador de gases 98-Mola secundária do extrator 16-Parafuso de comando do anel regulador de 99-Percussor escape de gases 100-Pino retentor do percussor 17-Cavilha do anel regulador de escape de 101-Ejetor gases 102-Pino de travamento do ejetor 18-Arruela de regulagem do regulador 103-Mola do ejetor 19-Anel regulador de escape de gases 104-Eixo-guia anterior do recuperador 20-Lâmina de fixação do anel regulador de 106-Mola do recuperador escape de gases 23-Chaveta do parafuso de comando do anel 107-Eixo-guia interior do recuperador 108-Guia anterior do recuperador regulador de escape de gases 24-Luva de comando do anel regulador de 109-Pino de fixação do guia anterior do recuperador escape de gases 110-Retém do eixo-guia do recuperador 25-Porca de fixação do parafuso de comando 111-Botão-engate do recuperador do anel regulador de escape de gases 112-Alavanca de manejo 26-Arruela de segurança do regulador 113-Botão da alavanca de manejo 27-Alavanca de travamento do cano 114-Pino de fixação do botão da alavanca de manejo 28-Braço do punho de transporte e de retenção do mergulhador do registro de segurança 30-Punho de transporte 115-Botão de travamento da alavanca de manejo 31-Porca de fixação do punho de transporte 33-Ferrolho da alavanca de travamento do 116-Mola do botão de travamento da alavanca de manejo cano 34-Mola do ferrolho da alavanca de 117-Pino de travamento do botão de travamento da alavanca de manejo travamento do cano 118-Alavanca de manejo propriamente dita 35-Anel roscado de fixação do cano 36-Pino de fixação do anel roscado de fixação 119-Arruela de fixação da alavanca de manejo propriamente dita do cano 120-Tampa 37-Zarelho anterior 134-Eixo da tampa 41-Cilindro de gases 135-Mola do eixo da tampa e do eixo da armação 42-Pino de travamento do bipé 136-Impulsor superior de alimentação 58-Cavilha anterior Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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59-Carretel anterior 60-Anel da cavilha anterior 74-Placa de obturação do bloco anterior 75-Alavanca de retenção do anel roscado de fixação do cano 76-Botão da alavanca de retenção do anel roscado de fixação do cano 78-Eixo da alavanca de retenção do anel roscado de fixação do cano 79-Mola da alavanca de retenção do anel roscado de fixação do cano 80-Êmbolo 81-Corrediça 83-Culatra móvel 84-Botão de comando da alavanca de alimentação
137-Garra anterior de alimentação 138-Garra posterior de alimentação 139-Mola das garras anterior e posterior de alimentação 140-Eixo das garras anterior e posterior de alimentação 141-Impulsor inferior de alimentação 142-Garra central de alimentação 143-Mola da garra central de alimentação 144-Eixo da garra central de alimentação 145-Biela superior de alimentação 146-Biela inferior de alimentação 147-Ligação curta da biela de alimentação
148-Ligação longa da biela de alimentação 207-Retém do bloco posterior 149-Rodete da biela de alimentação 208-Mola do retém do bloco posterior 150-Grampo circular das bielas 209-Apoio da mola do retém do bloco posterior 151-Placa de retenção do cartucho 210-Eixo do retém do bloco posterior 152-Eixo da placa de retenção do cartucho 211-Pino do retém do bloco posterior 153-Mola do eixo da placa de retenção do 212-Tampão do amortecedor cartucho 213-Cone da aço do amortecedor 154-Mola de retenção da placa de retenção do 214-Anel-freio do amortecedor cartucho 215-Arruelas “Belleville” 155-Alavanca de alimentação 216-Eixo-guia das arruelas “Belleville” 159-Mola de retenção da alavanca de 217-Bucha do bloco posterior alimentação 218-Arruela de fixação da bucha do bloco posterior 160-Ferrolho de travamento da tampa 219-Cabeça principal do bipé 161-Mola dos ferrolhos de travamento da 220-Cabeça articulada do bipé tampa 162-Mola-lâmina de retenção da alavanca de 221-Eixo oco do bipé 222-Mergulhador do bipé alimentação 223-Mola do mergulhador do bipé 163-Garra de travamento da tampa 164-Pino de retenção da garra de travamento 224-Bucha da cabeça do bipé da tampa 225-Mola das pernas do bipé 165-Mola da garra de travamento da tampa 226-Eixo das pernas do bipé 166-Aldabra da janela de ejeção 227-Arruela do eixo das pernas do bipé 172-Eixo da aldabra da janela de ejeção 228-Porca do eixo das pernas do bipé 173-Mola da aldrrabra da janela de ejeção 229-Anel de segurança do eixo das pernas do bipé 177-Plaqueta esquerda da armação 230-Perna esquerda do bipé 178-Plaqueta direita da armação 231-Gancho da perna esquerda do bipé 179-Roseta da plaqueta direita da armação 232-Perna direita do bipé 180-Parafuso das plaquetas da armação 233-Gancho da perna direita do bipé 181-Gatilho 236-Rebite dos ganchos das pernas do bipé 182-Gancho da armadilha Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 123
183-Mola do gancho da armadilha 184-Pino do gatilho 186-Eixo do gancho da armadilha 188-Pino de apoio da mola da armadilha e do gatilho 189-Eixo do gatilho 190-Armadilha 191-Mola da armadilha e do gatilho 192-Eixo da armadilha e da mola da armadilha 193-Registro de segurança 196-Eixo da armação 197-Lâmina da alça de mira 198-Cursor da alça de mira 199-Parafuso de fixação do cursor da alça de mira 200-Eixo da lâmina da alça de mira 201-Impulsor da alça de mira 202-Mola do impulsor da alça de mira 203-Ferrolho do cursor da alça de mira 204-Eixo dos ferrolhos do cursor da alça de mira 205-Mola dos ferrolhos do cursor da alça de mira 206-Bloco posterior
237-Sapatas das pernas do bipé 238-Cavilha de ligação do rebite longo das sapatas das pernas do bipé 239-Rebite longo das sapatas das pernas do bipé 240-Rebite curto das sapatas do bipé 241-Pino de ligação do bipé 242-Tecla de retenção do bipé 243-Eixo da tecla de retenção do bipé 244-Mola da tecla de retenção do bipé 245-Coronha 246-Roseta do parafuso de fixação da coronha 247-Parafuso de fixação da coronha 248-Anel-mola do parafuso de fixação da coronha 249-Chapa da soleira 250-Parafuso da chapa da soleira 251-Quebra-chamas 254-Armação
OBS: Arruela de regulagem do Anel Regulador de Escape de Gases No interior do anel regulador de escape de gases, existe uma arruela para o anel regulador. Esta fica entre o anel regulador e o parafuso de comando deste anel. A arruela pode ser substituída por 5 (cinco) outras que são: 1ª : Lisa e fina, vem na montada na arma; 2ª : Possui 2 dentes em sua borda tem maior espessura; 3ª : Possui 3 dentes em sua borda tem maior espessura; 4ª : Possui 4 dentes em sua borda tem maior espessura; 5ª : Possui 5 dentes em sua borda tem maior espessura; Com o uso da arma, os gases ao passarem pelos orifícios de regulagem do regulador de gases provocam um desgaste com o aumento do seu diâmetro, com isso, num determinado ponto o anel regulador não vai mais obstruir totalmente o orifício de regulagem do regulador de gases, ocasionando uma baixa cadência de tiro pela perda de gases. Para solucionar este problema desmonta-se o anel regulador, verificando a arruela existente, e substitui a mesma pela próxima da relação acima. Este processo se repetirá até o uso da ultima arruela (5ª). Quando não tiver mais regulagem o armamento deverá ser recolhido para manutenção de 4º escalão, para substituição do bloco do cano e todo o conjunto de regulagem de gases.
FIM Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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CAPÍTULO 07 - Metralhadora .50 M2 HB “BROWNING“ NO
Assunto
01
INTRODUÇÃO
02
CARACTERÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS
03
DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
04
MONTAGEM DE 1º ESCALÃO
05
DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO
06
MONTAGEM DE 2º ESCALÃO
07
NOMENCLATURA
08
FUNCIONAMENTO
09
SEGURANÇA
10
INCIDENTES DE TIRO
11
MANEJO
12
PROGRAMA DE VALIDAÇÃO CANOS
13
INSPEÇÕES NA MTR .50 M2 HB “Browning”.
Pagina
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Metralhadora .50 M2 HB “BROWNING“
I. INTRODUÇÃO A Mtr. 50 M2 HB é utilizada por vários países como arma de ataque e defesa. Seu emprego é o mais variável possível: pode ser empregada como arma coaxial de carro de combate ou como arma automática deste mesmo veículo, ou ainda, como arma antiaérea, terrestre e de aeronaves. Um dos principais motivos de sua preferência é a capacidade de efetuar tiros em profundidade, visando situar o inimigo através de sua resposta ao fogo. Dessa forma, considerando o seu grande alcance, o soldado pode, confortavelmente, saber onde estão os focos de resistência sem correr o risco de ser atingido pelo fogo inimigo. No entanto, para realizar o tiro com segurança esta arma requer certo cuidado que, normalmente, não são necessários em outras armas. A não observância de tais cuidados pode ocasionar danos à arma e riscos ao atirador. No Brasil, pesquisa da antiga DAM (Diretoria de Armamento e Munição) revela que 70% dos acidentes envolvendo esta arma foram provocados por imperícia no seu manejo. Estes acidentes conferiram à arma a má fama de problemática, sendo evitada pelos combatentes brasileiros. Podemos atribuir o alto índice de acidentes a dois fatores principais: um de natureza técnica e outro de natureza pessoal. O de natureza técnica reside no fato de que o cano desta arma não é fixado de forma permanente, à caixa da culatra. Portanto, não possui uma posição previamente estabelecida em relação às peças móveis, como ocorre normalmente com as outras armas. Desta forma, dependendo do posicionamento do cano, a distância entre a sua parte posterior e a face anterior do ferrolho ficará fora daquela requerida para um funcionamento seguro, ou seja, se o cano estiver demasiadamente atarraxado a distância entre este e o ferrolho será insuficiente (folga insuficiente) e poderá comprometer o funcionamento da arma. Em contrapartida, se o cano estiver, insuficientemente, atarraxado à caixeta, a distância entre este e o ferrolho será muito grande (folga excessiva) e poderá causar danos ao armamento e ao atirador. O problema de natureza pessoal está relacionado com a perícia do atirador ou responsável pela preparação da arma para o tiro, pois, é este militar que posicionará o cano corretamente em relação às peças móveis e, tal posicionamento exige conhecimento técnico e o emprego de acessórios que acompanham o armamento, sem os quais, não será possível verificar se o cano está ou não posicionado corretamente. Se o militar não sabe como posicionar o cano, certamente, sua imperícia irá contribuir para a ocorrência de incidentes ou acidentes de tiro. A fim de resgatar a confiança dos usuários desse armamento as OM de manutenção têm se empenhado, no sentido de minimizar as ocorrências de acidentes por falhas técnicas, enquanto as OM usuárias convergem esforços para melhorar o adestramento de suas tropas.
1- CARACTERÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS: A - DESIGNAÇÃO Referência Numérica.....................................NEE 1005-1 061 100 2 Indicativo Militar..........................................Mtr .50 M2 HB MV “Browning” Nomenclatura................................................Metralhadora .50 M2 HB “BROWNING” B- CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo................................................Não portátil Quanto ao emprego........................................Coletivo Quanto ao funcionamento..............................Automático Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Quanto ao Princípio de Funcionamento.........Utilização do recuo cano-caixeta (curto recuo do cano) Quanto à refrigeração ....................................A ar C - ALIMENTAÇÃO Carregador .......................................................Tipo fita, de elos metálicos Capacidade.......................................................Indeterminada Sentido..............................................................Da esquerda para a direita ou vice-versa D - RAIAMENTO Número de raias.................................................8 (oito) Sentido...............................................................Da esquerda para a direita E - APARELHO DE PONTARIA Alça de mira........................................................Tipo lâmina, com cursor e visor Maça de mira.......................................................Seção retangular, com protetor F - DADOS NUMÉRICOS Calibre...................................................................0.50 pol ou 12,7 mm Peso da metralhadora............................................38,140 Kg Peso do cano.........................................................12,712 Kg Comprimento da metralhadora.............................1,750 m Velocidade Inicial.................................................880 m/s. Velocidade Teórica Automática...........................450 a 550 tpm Velocidade Teórica Intermitente..........................75 tpm Alcance Máximo...................................................6900 m Alcance de Utilização...........................................900 m Alcance Útil..........................................................2300 m Vida da arma.........................................................15000 tiros
2. DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO: A desmontagem de 1º Escalão da Mtr .50 M2 é precedida de 4 (quatro) medidas preliminares. Considerando a arma sem fita de munição. São elas: a) Prender a tecla do retém do ferrolho com seu gancho de fixação Visa facilitar a execução dos golpes de segurança b) Abrir a tampa da caixa da culatra c) Executar 2 golpes de segurança Visam evitar acidentes com munição deixada na câmara por descuido e são executados puxando-se o sistema à retaguarda, agindo-se simultaneamente na alavanca de manejo e na alavanca de manejo auxiliar. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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d) Inspecionar a câmara A desmontagem de 1º escalão é executada pela guarnição da Mtr .50 M2, visando a manutenção de 1º escalão ou seja, limpeza e lubrificação, e se compõe de 07 (sete) operações: 1) Retirada do cano Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação . A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola retém do cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de alimentação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano. Desatarraxar o cano, em sentido anti-horário e retirá-lo da caixa da culatra. 2) Retirada do bloco de fechamento Identificar, antes, o retém do trinco do bloco de fechamento e o trinco . Verificar se a tecla do retém do ferrolho está solta. Puxar para trás o retém do trinco do bloco de fechamento e para cima o trinco do bloco de fechamento, em seguida, levante o bloco com ambas as mãos pelos punhos, retirando-o da caixa da culatra. 3) Retirada da mola recuperadora Com o polegar, forçar a haste-guia da mola para a esquerda e puxá-la para trás. 4) Retirada da alavanca de manejo e seu pino Para isso, trazer a alavanca de manejo auxiliar e o pino da alavanca de manejo até os cortes em forma de meia lua, existentes nas corrediças laterais da caixa da culatra. Após coincidi-los com os cortes, basta puxá-los para fora da arma. 5) Retirada do ferrolho Apoiar com uma das mãos a parte posterior do ferrolho e empurrá-lo para trás até que saia da caixa da culatra. 6) Retirada do sistema caixeta-armação Inicialmente, com o auxílio de um toca pino, forçar para dentro a mola retém da armação, pelo furo existente na parte posterior direita da caixa da culatra. Simultaneamente, empurrar para trás o sistema caixeta-armação, retirando-o do interior da caixa da culatra 7) Desfazer o sistema caixeta-armação Empurrar o acelerador para a frente. Esta ação provocará a separação da caixeta e da armação.Terminada a desmontagem de 1º escalão, as peças deverão estar dispostas, da esquerda para direita, na seguinte ordem: - Cano; - bloco de fechamento; - mola recuperadora e haste guia da mola recuperadora; - alavanca auxiliar de manejo e pino da alavanca de manejo; - ferrolho; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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- caixeta; - armação. 3. MONTAGEM DE 1º ESCALÃO: A montagem de 1° escalão é a operação inversa da desmontagem, sendo mais delicada e mais difícil, começando pelo ponto em que terminou a desmontagem. 1) Refazer o sistema caixeta-armação a) Com a mão esquerda, segurar a caixeta com a cauda de ligação para trás e a mola retém do cano para a direita. Com a mão direita, segurar a armação (indicador por baixo do acelerador) de modo que os abaixadores da tranca fiquem para frente . Aproximamos a caixeta da armação tendo o cuidado de: - Colocar os ABAIXADORES DA TRANCA em correspondência com seus alojamentos; - girar o ACELERADOR para cima; - colocar o "dente" da CAUDA DE LIGAÇÃO por cima do "dente" do PISTÃO DO AMORTECEDOR. b) Tomando esses três cuidados, basta empurrar a armação contra a caixeta até que o acelerador complete o giro para trás e suas garras se prendam na cauda de ligação. 2) Montagem do ferrolho na caixeta-armação Colocar o ferrolho em suas corrediças, na caixeta, tendo o cuidado de: - Verificar se a ALAVANCA DE ARMAR está para a frente; - deitar o TRANSPORTADOR EJETOR para a frente; - não levar o FERROLHO completamente à frente, para que este não esbarre no ACELERADOR. 3) Montagem do conjunto caixeta-armação-ferrolho na caixa da culatra Com o polegar esquerdo, comprimir para cima o retém do ferrolho a fim de dar passagem ao mesmo; empurrar o conjunto para dentro da caixa da culatra até ouvir o estalido característico indicando que a mola retém da armação se prendeu à parede direita da caixa da culatra.
ATENÇÃO A alavanca de armar deve ser deitada para frente, a fim de evitar o emperramento do ferrolho no interior da caixa da culatra. É um incidente difícil de ser sanado, requerendo, via de regra, intervenção de órgão especializado. 4) Montagem da alavanca de manejo e seu pino Colocar a alavanca de manejo auxiliar em seu alojamento no ferrolho e deslocar o mesmo até fazer a coincidência deste alojamento com os cortes em "meia lua" existentes nas corrediças laterais da caixa da culatra . Colocar, então, o pino da alavanca de manejo e a alavanca auxiliar de manejo, empurrando-os bem ao fundo, a fim de prendê-los corretamente. Em seguida, levar o ferrolho completamente à frente.
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5) Montagem da mola recuperadora Colocar a mola recuperadora em seu alojamento no ferrolho, encaixando o pino da cabeça da haste-guia da mola recuperadora na parede direita da caixa da culatra. 6) Montagem do bloco de fechamento Antes de montar o bloco de fechamento em seu alojamento, verifique se a mola retém do amortecedor de recuo, existente na parte inferior da armação, não está um pouco para fora da armação, caso esteja, empurre-a para o interior da armação. Esta medida tem por finalidade retirar a mola retém do amortecedor de recuo do caminho do bloco de fechamento, permitindo, desta forma, um fechamento perfeito da caixa da culatra. Segurar o bloco de fechamento pelos punhos, e introduzi-lo em suas corrediças. Puxar para trás o retém do trinco do bloco de fechamento e para cima o trinco do bloco de fechamento, introduzindo o bloco completamente. 7) Montagem do cano Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação. A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola retém do cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de alimentação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano. Atarraxar o cano completamente e retroceder dois cliques. Retirar o elo metálico. A montagem de 1º Escalão completa-se ao serem executadas as Medidas Complementares, em número de 03 (três): a) Fechar a tampa da caixa da culatra Basta abaixar a tampa da caixa da culatra, forçando-a ao encontro da caixa da culatra, até que esta fique presa. b) Engatilhar a arma Puxar o sistema cano-caixeta-ferrolho à retaguarda, agindo na alavanca de manejo e alavanca de manejo auxiliar, até que o ferrolho fique preso pelo seu retém. Em seguida, agir na tecla do retém do ferrolho, liberando-o, para que volte à posição avançada. c) Desengatilhar a arma Basta agir na tecla do gatilho.
4. DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO: Para que se entenda melhor todo funcionamento da arma e a manutenção possa ser feita dentro do escalão requisitado, faz-se necessário a desmontagem de 2º escalão, que inclui as seguintes operações: A- DESMONTAGEM DO FERROLHO 1) Retirada do transportador-ejetor Colocar a peça na vertical (90º com o ferrolho) e em seguida, puxá-la para a esquerda retirando-a. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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2) Retirar o desvio Basta levantá-lo, tomando-se o cuidado de, quando da montagem, observar o sentido de alimentação. O desvio deverá coincidir com a letra "L", se a arma for alimentada pela esquerda; e com a letra "R", se a arma for alimentada pela direita. Para saber o sentido da alimentação da arma basta observar o posicionamento dos batentes do cartucho, existentes na mesa de alimentação. Tais batentes limitam o movimento do cartucho, portanto, se estiverem montados à direita da mesa de alimentação, a arma está sendo alimentada pela esquerda; e, se estiverem montados à esquerda a arma está sendo alimentada pela direita.
ATENÇÃO A montagem incorreta do desvio provocará a quebra do talão da alavanca do impulsor, indisponibilizando o armamento. 3) Retirar a Alavanca de Armar Girar a alavanca de armar para a retaguarda e retirar o seu eixo. 4) Retirar o batente da mola do percussor Inicialmente, devemos liberar o percussor, comprimindo o gatilho intermediário. Há dois tipos de batentes da mola do percussor, a saber: a) batente inteiriço: é composto de uma única peça. Para desmontá-lo basta deslocar sua lâmina para fora de seu encaixe no ferrolho, com o auxílio de um toca-pino ou chave de fenda, e, em seguida, com um toca-pino, empurrá-lo para fora de seu alojamento pela parte inferior do ferrolho. b) batente conjugado: é composto de uma lâmina e um pino batente com ressalto. Para desmontá-lo desloque a lâmina para fora de seu encaixe no ferrolho com o auxílio de um toca-pino ou chave de fenda, desencaixe a lâmina do pino batente, retirando-a de seu alojamento, em seguida, com um toca-pino, empurre o pino batente para baixo, retirando-o de seu alojamento pela parte inferior do ferrolho. Durante a montagem deve-se observar o correto posicionamento do ressalto do pino batente, que deve ocupar toda a extensão do alojamento da tranca no ferrolho. A montagem incorreta não permitirá o perfeito encaixe da tranca com o ressalto do pino batente, impossibilitando o trancamento da arma, ou seja, as peças móveis não irão completamente a frente na hora da montagem na caixa da culatra.
ATENÇÃO O batente da mola do percussor conjugado admiti apenas, para um perfeito trancamento, a tranca com entalhe. Essa tranca, no entanto, possibilita o trancamento com o batente inteiriço, porém, a utilização desse batente com este tipo de tranca não é recomendável. O batente inteiriço só deve ser utilizado com a tranca inteiriça. 5) Retirar o retém do gatilho intermediário Pressionar o gatilho Intermediário para baixo e, em seguida, retirar o retém do gatilho intermediário, deslocando-o para a esquerda. 6) Retirar o gatilho intermediário e sua mola Basta puxá-lo para cima e, com o auxílio de um toca-pino, retirar sua mola. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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7) Retirar o percussor com extensão Inclinar o ferrolho e retirar o percussor pela sua parte posterior. Logo após, separar o percussor de sua extensão. B- DESMOTAGEM DA ARMAÇÃO 1) Retirar o amortecedor Empurrar o amortecedor para retaguarda e puxá-lo; o mesmo sairá pela parte posterior da armação.
ATENÇÃO Durante a montagem tomar o cuidado de posicionar a seta, existente na parte posterior do amortecedor, entre as marcações "C" e "O", existentes na parte posterior direita da armação, próximo à sua mola retém. A montagem da seta fora dessas marcações, poderá provocar incidentes de tiro, devido ao aumento da resistência oferecida ao recuo das peças móveis pelo amortecedor de recuo. 2) Retirar o acelerador Usando um toca-pino, empurrar o eixo do acelerador, retirando-o da armação. C- DESMONTAGEM DA CAIXETA 1) Retirada da tranca Usando um toca-pino, empurrar o eixo da tranca, retirando-a de seu alojamento na caixeta. Na montagem, atentar para que a parte da tranca que possui inscrições fique para retaguarda da caixeta. D- DESMONTAGEM DA CAIXA DA CULATRA
Desmontagem da tampa 1) Retirada da alavanca do impulsor, mergulhador e mola Retirar o contra-pino da alavanca do impulsor, em seguida, posicionar a alavanca no centro da tampa e retirá-la de seu eixo, tomando o cuidado para não deixar que o mergulhador salte. 2) Retirar o impulsor; Uma vez retirada a alavanca do impulsor, basta deslocar o impulsor para a direita ou esquerda, e retirá-lo de seu alojamento na tampa 3) Retirar a lingüeta, o braço da lingüeta e a mola Para essa desmontagem basta retirar o eixo da lingüeta
Desmontagem da mesa de alimentação a) retirar o eixo do retém da fita, o retém e suas molas; b) retirar o eixo dos batentes do cartucho e os batentes. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Desmontagem da alavanca do gatilho intermediário Girar o eixo da alavanca do gatilho intermediário até que sua chaveta encontre o rasgo existente na caixa da culatra. Retirar o eixo de seu alojamento até que a alavanca do gatilho intermediário caia no interior da caixa da culatra. Para a montagem recomenda-se que esta alavanca seja a última peça a ser montada na arma, pois, com o conjunto caixeta-ferrolho-armação já montados na caixa da culatra, a citada alavanca pode apoiar-se no ferrolho e, com isso, ter a sua montagem facilitada. ATENÇÃO A alavanca do gatilho intermediário deve ser montada no centro da placa superior da caixa da culatra, abaixo da porca de ajustagem e na direção do gatilho intermediário. A montagem em local diferente não possibilitará o desengatilhamento da arma, indisponibilizando-a. 5. MONTAGEM DE 2º ESCALÃO : A montagem é feita no sentido inverso da desmontagem. 6. NOMENCLATURA: Para estudo da nomenclatura analisaremos a Mtr .50 M2 sob dois aspectos: Externamente: a) Caixa da culatra; b) camisa de refrigeração; c) cano; d) bloco de fechamento. Internamente: a) Ferrolho; b) caixeta; c) armação. A- Externamente: a) Caixa da culatra: é uma peça de aço, onde se acha montado o mecanismo da arma. Divide-se em seis partes: 1) bloco dianteiro; 2) tampa da caixa da culatra; 3) placa de cobertura; 4) placa lateral direita; 5) placa lateral esquerda; e 6) placa inferior. 1) Bloco dianteiro: parte da arma por onde é feito o carregamento. É constituído de: - Massa de mira com proteção; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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-
mesa de alimentação; batente anterior do cartucho; retém da fita; guia da fita; batente posterior do cartucho com lingüeta-guia do cartucho; janela de alimentação (quando a tampa da caixa de culatra estiver fechada).
2) Tampa da caixa da culatra: parte da arma que serve para fechar a caixa da culatra e auxiliar a alimentação. Nela encontramos: - Trinco; - rampa abaixadora; - mola abaixadora; - alavanca do impulsor (talão, corpo, ponta e mergulhador com mola ); - impulsor (cursor, lingüeta, braço, eixo e mola ).O impulsor tem por missão arrastar a fita de munição para o interior da mesa de alimentação. 3) Placa de cobertura - Alça de mira, compreendendo: base e lâmina graduada, contendo esta última uma escala de 200 a 2.600 jardas, numerada a cada 100 jardas. - suporte da luneta telescópica com dedal serrilhado; - corretor de vento com botão serrilhado e escala; - alavanca do gatilho intermediário com eixo; - retém do ferrolho; - guia da alavanca de armar. 4) Placa lateral direita - Alavanca de manejo; - cursor da alavanca de manejo; - suporte do cursor da alavanca de manejo; - pino da alavanca de manejo; - fenda do pino da alavanca de manejo; - orifício para compressão da mola retém da armação; - orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo; - orifício para ressalto da cabeça da haste-guia da mola recuperadora. 5) Placa lateral esquerda a) Externamente: - Alavanca de manejo auxiliar; - fenda da alavanca de manejo auxiliar; - orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo; - chaveta do eixo da alavanca do gatilho intermediário. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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b) Internamente: - De rotação ressalto de elevação do transportador-ejetor; - ressalto do transportador-ejetor. 6) Placa inferior - Janela de ejeção; - ressalto da tranca com rampa e plataforma . b) Camisa de refrigeração: consiste em um pequeno tubo oco de ferro com perfurações, o qual envolve a parte do cano, próxima a câmara, à fim de arrefecê-lo durante o tiro. A camisa de refrigeração é solidária a caixa da culatra. c) Cano: peça que recebe o cartucho para ser percutido, resistindo às pressões dos gases, imprimindo movimento de rotação ao projétil e orientando-o na direção do alvo. É reforçado para resistir ao aquecimento e possui um pequeno movimento horizontal (avanço-recuo) solidário ao mecanismo da culatra. É composto de: - Boca; - alma (raiada); - câmara de carregamento; - entalhes para a mola retém do cano; - rosca; - alça de transporte. d) Bloco de fechamento: é a parte da caixa da culatra contra a qual se chocam, no recuo, o ferrolho e a armação (amortecedor). Nele encontramos: - Pára-choque com 22 discos amortecedores (de fibra); - gatilho com tecla dupla ; - retém do ferrolho com tecla ; - luva (sobre o pará-choque), com gancho do retém do ferrolho; - punho duplo; - retém do trinco do bloco de fechamento; - trinco do bloco de fechamento.
B- Internamente: a) Ferrolho: é provavelmente a peça mais importante da arma. Prende o cartucho na câmara, no momento do disparo; extrai o estojo vazio e o ejeta; retira um cartucho novo da fita e coloca-o na câmara; provoca o movimento da fita, alimentando a arma. É constituído por uma série de peças que nele são montadas, além de orifícios, ranhuras e nervuras, são elas: - Extrator ou ranhura extratora; - orifício de passagem da ponta do percussor; - transportador - ejetor; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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- desvio; - ranhuras-guia do talão da alavanca do impulsor; - alojamento do desvio; - gatilho intermediário (com entalhes); - retém do gatilho intermediário (com entalhes); - batente da mola do percussor (com lâmina e pino); - percussor (com ponta e extensão); - alojamento da mola recuperadora; - alojamento da tranca; - talão (com olhal para a alavanca de manejo auxiliar e pino da alavanca de manejo); - alojamento do transportador-ejetor; - nervuras-guia do ferrolho; - olhal para o eixo da alavanca de armar; - alojamento da alavanca de armar; - alojamento percussor; - ranhuras-guia do gatilho intermediário; - alojamento do retém do gatilho intermediário; - alojamento da alavanca de armar. b) Caixeta: é a peça onde se atarraxa o cano, fazendo a ligação deste com o mecanismo da culatra. É composto das seguintes partes: - Mola retém do cano; - rosca para o cano; - tranca com pino; - cauda de ligação; - alojamentos dos abaixadores da tranca; - ranhuras-guia do ferrolho; - alojamento da tranca. c) Armação: é mantida na caixa da culatra pela mola retém da armação e liga-se à caixeta por intermédio do acelerador e do amortecedor de recuo que se prendem à cauda de ligação. Nela observamos: - Acelerador com eixo e garras; - amortecedor de recuo (com pistão, mola, e corpo); - mola retém da armação e seu alojamento; - mola retém do amortecedor de recuo; - abaixadores da tranca; - ressaltos guia da armação; - corrediça do ressalto do amortecedor de recuo.
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7. FUNCIONAMENTO Para melhor compreensão do funcionamento partiremos do momento em que houve o primeiro tiro, observando-se em seguida as seguintes fases do funcionamento: A- RECUO DAS PEÇAS MÓVEIS a) Princípio físico utilizado O princípio físico utilizado no armamento é o da "Ação e Reação", que diz o seguinte: "A toda ação há uma reação, com mesmo módulo, mesma intensidade, mesma direção, porém, com sentidos opostos". b) Ação dos gases A chama produzida, pela deflagração da cápsula da munição é transmitida à pólvora da carga de projeção. A queima progressiva da pólvora dá origem à formação de gases cuja força de expansão age em todos os sentidos. Esta força impele o projétil pelo interior do cano, enquanto a força de reação tenta jogar o estojo para fora da câmara. Entretanto, esta ação é impedida, uma vez que o estojo da munição acha-se preso ao ferrolho e este trancado à caixeta, por intermédio da tranca. c) curto recuo do cano O curto recuo do cano é o princípio de funcionamento utilizado por este armamento. Ele se verifica desde o início do recuo do conjunto cano-caixeta-ferrolho até a abertura da câmara de carregamento do cano. Sua principal finalidade é retardar essa abertura da câmara, o suficiente, até que o projetil ultrapasse a boca do cano, de forma a haver uma simultaneidade entre a passagem do projetil pela boca do cano e a abertura da câmara de carregamento. Esta simultaneidade é de suma importância para um perfeito funcionamento da arma. Desta forma, se a abertura da câmara ocorrer após a passagem do projetil pela boca do cano, os gases, que estão fazendo pressão em todos os sentidos no interior do cano, acompanharão o projetil, em conseqüência, quando se der a abertura da câmara a pressão dos gases não será suficiente para fazer com que o ferrolho recue, prejudicando o funcionamento da arma. Caso a abertura da câmara ocorra antes da passagem do projetil pela boca do cano, haverá uma pressão de gases sobre o ferrolho muito grande, provocando danos às peças móveis e ao ressalto da tranca.
d) Destrancamento Peças que interessam: Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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- Tranca; - ressalto da tranca; - abaixadores da tranca e seus alojamentos; - alojamento da tranca (no ferrolho). A força de reação, proveniente da expansão dos gases, agindo sobre o fundo do estojo farão sentir esta ação sobre o ferrolho, obrigando-o a recuar, levando consigo a caixeta, que está a ele ligada por intermédio da tranca, e, consequentemente o cano. Durante o recuo desse sistema, a tranca, que deslizava sobre a plataforma do seu ressalto, ao encontrar a rampa do ressalto é forçada para baixo por intermédio dos abaixadores da tranca, que simultaneamente, vão penetrando em seus alojamentos na caixeta, forçando o pino da tranca para baixo. Ao abaixar a tranca sai de seu alojamento no ferrolho, que começa a recuar sozinho por ação dos gases e pelo impulso que recebeu do acelerador , comprimindo as molas recuperadoras. Neste momento cessa o recuo do conjunto cano-caixeta, que
passa a fazer sistema com a armação,.ocorre portanto, o destrancamento da arma. e) Abertura Peças que interessam: - Ferrolho; - câmara de carregamento do cano; - talão do ferrolho; - caixeta. Completando o destrancamento, o ferrolho passa a recuar sozinho por ação dos gases e pelo impulso do acelerador, que forçado a girar violentamente para retaguarda pela parte posterior da caixeta, age no talão do ferrolho, acelerando o seu recuo. O ferrolho, então, afasta-se da câmara de carregamento do cano, dando-se a abertura. f) Extração Peças que interessam: - Ranhura extratora do ferrolho; - câmara. de carregamento do cano; - acelerador; - aresta anterior e superior da tranca; - caixeta; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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- estojo da munição; - talão do ferrolho. Ao mesmo tempo que o ferrolho se afasta do cano, por intermédio de sua ranhura extratora é retirado o estojo da câmara, havendo então a extração. Durante a queima da carga de projeção, o estojo dilata-se ligeiramente, aderindo às paredes da câmara e, poderá se partir se for extraído no mesmo instante. Para evitar tal incidente, é necessário uma descolagem do estojo das paredes da câmara e, também, uma certa progressividade no inicio da extração. A descolagem do estojo ocorre por ação do acelerador, que pelo seu formato côncavo - convexo e pelo impulso que levou da caixeta no recuo do sistema cano-caixeta-ferrolho, age no talão do ferrolho, obrigando este a fazer um pequeno movimento e descolar o estojo antes de se completar o destrancamento. A progressividade no inicio da extração é conseguida pela aresta anterior e superior da tranca, que é duplamente biselada. Portanto, a ação conjunta do acelerador e da aresta anterior e superior da tranca, asseguram um destrancamento progressivo e uma extração inicial sem violência.
g) Engatilhamento (1ª fase) Peças que interessam: - Alavanca de armar; - guia da alavanca de armar; - gatilho intermediário com mola; - percussor com extensão; - batente da mola do percussor. Durante o recuo do sistema cano-caixeta-ferrolho, a parte superior da alavanca de armar choca-se com a parte posterior de sua guia (fig 1); a alavanca é obrigada a girar em torno de seu eixo, deitando-se para frente. Com esse movimento, a parte inferior da alavanca gira para a retaguarda, levando a extensão do percussor de encontro ao gatilho intermediário e comprimindo a mola do percussor de encontro ao seu pino batente (fig 2). Em seu movimento para a retaguarda, a extensão do percussor obriga o gatilho intermediário a abaixar-se, comprimindo sua mola. Quando o dente da extensão do percussor ultrapassa o dente do gatilho intermediário, este sobe, por descompressão de sua mola, ficando em condições de reter a extensão do percussor, assim que ela seja liberada pela alavanca de armar, pois esta alavanca mantém a extensão do percussor em uma posição além do gatilho intermediário (fig 3).
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Fig 1
Fig 2
Fig 3 h) Apresentação do cartucho (1ª fase) Peças que interessam: - Cartucho; - transportador/ejetor; - ferrolho; - ranhura extratora do ferrolho; - ressalto de rotação e mola; - rampa abaixadora, existente na tampa. Com o recuo do ferrolho o transportador-ejetor retira da mesa de carregamento um novo cartucho, transportando-o sobre o ressalto de rotação. A medida que o ferrolho recua, o transportadorejetor vai sendo forçado a abaixar-se pela rampa abaixadora, localizada na tampa. Ao abaixar-se, o transportador/ejetor força o ressalto de rotação para baixo, comprimindo sua mola e, ao mesmo tempo, vai colocando o cartucho na ranhura extratora do ferrolho. Quando o ferrolho chega ao final de seu recuo o transportador/ejetor sai de cima do ressalto de rotação, que volta a sua posição original por distensão de sua mola e apresenta ao ressalto do transportador-ejetor sua rampa de ejeção. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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i) Alimentação (1ª fase) Peças que interessam: - Talão da alavanca do impulsor; - ranhura-guia do talão (no ferrolho); - lingueta do impulsor e mola; - cartucho. Durante o recuo do ferrolho , a fita permanece parada, enquanto o impulsor é levado para a esquerda ou direita, dependendo do sentido de alimentação da arma, pela alavanca do impulsor, cujo talão desliza em sua ranhura-guia existente na parte superior do ferrolho.Com o movimento do impulsor, a lingueta é obrigada a subir, comprimindo sua mola de encontro à tampa, pelo cartucho que se encontra na mesa de carregamento. No final do recuo, a lingueta do impulsor sai de cima do cartucho e, por descompressão de sua mola, volta a sua posição normal posicionando-se na lateral do cartucho, ficando, desta forma, em condições de arrastá-lo ao encontro de seus batentes na mesa de carregamento. B- AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS a) Apresentação do cartucho (2ª fase) e ejeção Peças que interessam: - Ressalto do transportador-ejetor; - rampa de ejeção do ressalto de rotação; - ferrolho; - ejetor; - estojo e janela de ejeção. No início do avanço do ferrolho, por distensão das molas recuperadoras, o ressalto do transportador-ejetor desliza na rampa de ejeção do ressalto de rotação, obrigando o transportador/ejetor a abaixar-se (fig 1). Com esse movimento o transportador/ejetor força o cartucho a deslizar na ranhura extratora colocando-o em coincidência com a câmara, havendo a apresentação do cartucho. Simultaneamente com a apresentação do cartucho haverá também a ejeção, pois, o estojo que estava na ranhura extratora é forçado para baixo pelo ejetor, saindo pela janela de ejeção, existente na parte inferior da caixa da culatra (fig 2).
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Fig 1 Fig 2 b) Carregamento Peças que interessam: - Transportador/ejetor; - ressalto de rotação; - ressalto de elevação; - ferrolho; - câmara de carregamento; - cartucho. Com a apresentação, o transportador-ejetor passa para baixo do ressalto de rotação, coincidindo o cartucho com a câmara de carregamento. O ferrolho continuando seu avanço vai introduzindo o cartucho na câmara de carregamento do cano (fig 1). Quando vai se processar o carregamento, o transportador-ejetor sobe a rampa do ressalto de elevação e abandona o cartucho, parcialmente introduzido na câmara. Ao subir a rampa do ressalto de elevação o transportador-ejetor é forçado pela mola abaixadora a empolgar um novo cartucho que se encontra na mesa de carregamento. Continuando seu avanço o ferrolho introduz o cartucho na câmara, caracterizando o carregamento (fig 2). Fig 1 Fig 2
c) Trancamento Peças que interessam: - Sistema cano-caixeta-armação; - sistema cano-caixeta; - mola do amortecedor de recuo; - ferrolho; - tranca; - ressalto da tranca. Durante o avanço do ferrolho, seu talão bate no acelerador, desfazendo o sistema cano-caixetaarmação Com isso, a mola do amortecedor de recuo se distende e lança o sistema cano-caixeta à frente, Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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ficando a armação parada. A tranca, acompanhando o avanço da caixeta, sobe a rampa de seu ressalto alojando-se no ferrolho que, ao desfazer o sistema cano-caixeta-armação, recebe uma aceleração em seu movimento do acelerador para poder acompanhar o movimento do sistema cano-caixeta. No momento em que a tranca t ranca aloja-se perfeitamente perfeitamente no ferrolho ocorre o trancamento, passando passando o ferrolho a fazer parte do sistema cano-caixeta por intermédio da tranca.
d) Engatilhamento (2ª fase) Peças que interessam: - Alavanca de armar; - guia da alavanca de armar; - gatilho intermediário com mola e dente; - percussor com extensão. Durante o avanço do sistema cano-caixeta-ferrolho, cano-caixeta-ferrolho, a alavanca de armar é obrigada a girar para retaguarda pela parte anterior de sua guia (fig 1). Com esse movimento, a parte inferior da alavanca de armar abandona a extensão do percussor que por descompressão de sua mola, tenta acompanhar o movimento da alavanca, porém, fica retida pelo dente do gatilho intermediário, dando-se o engatilhamento engatilhamento (fig 2; 3 e 4).
Fig 1
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Fig 2
Fig 3
Fig 4 e) Alimentação (2ª fase) Peças que interessam: - Ferrolho; - talão da alavanca do impulsor; - ranhura-guia do talão (no ferrolho); - lingueta do impulsor e mola; - cartucho e transportador-ejetor.
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Durante o avanço do ferrolho a alavanca do impulsor é obrigada a girar em torno de seu eixo para a esquerda ou direita, dependendo do sentido da alimentação da arma, pelo deslizamento de seu talão nas ranhuras guias do ferrolho. Com esse movimento a alavanca obriga o impulsor a deslizar para o interior da tampa. Nesse deslizamento do impulsor, sua lingueta, que se encontra posicionada na lateral do cartucho, empurra-o de encontro aos seus batentes, arrastando a fita fit a de munição e deixando o cartucho em condições de ser retirado da fita pelo transportador/ejetor. f) Desengatilhamento Desengatilhamento Peças que interessam: - Gatilho; - alavanca do gatilho intermediário; - gatilho intermediário; - extensão do percussor. O atirador, ao pressionar a tecla do gatilho, transfere o movimento à alavanca do gatilho intermediário que, obrigada a girar em torno de seu eixo, abaixa a sua parte anterior. Com esse movimento a parte anterior da alavanca age no talão do gatilho intermediário, obrigando este a abaixar-se e comprimir sua mola. Ao abaixar, o gatilho intermediário libera a extensão do percussor, dando-se o desengatilhamento.. desengatilhamento..
g) Disparo Peças que interessam: - Extensão do percussor; - batente da mola do percussor; - mola do percussor. Ao ser liberada pelo gatilho intermediário, a extensão do percussor é lançada violentamente à frente pela descompressão da mola do percussor, que se encontrava comprimida de encontro ao seu batente. h) Percussão Peças que interessam: - Percussor; - Espoleta do cartucho. Indo à frente, o percussor fere a cápsula do cartucho, caracterizando a percussão.
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8. SEGURANÇA: Esta arma não possui dispositivo de segurança. É conveniente, entretanto quando não estiver atirando, retirar a fita de munição, abrir a tampa da caixa da culatra e prender o ferrolho à retaguarda, deixando a arma aberta. Para isso não esqueça de liberar a tecla do retém do ferrolho.
9. INCIDENTES DE TIRO INCIDENTE C A U S A FALHA NA 1. Virola do estojo quebrada. EXTRAÇÃO 2. Ranhura extratora quebrada. 3. Folga excessiva ou insuficiente. FALHA NA EJEÇÃO 1. Ejetor quebrado. 2. Mola do ressalto de rotação quebrada.. FALHA 1. Alavanca de armar gasta ou quebrada. NO 2. Mola do gatilho intermediário quebrada. ENGATILHAMENTO 3. Ressalto da extensão do percussor ou ressalto do gatilho intermediário gasto ou quebrado. FALHA NO 1. Talão do gatilho intermediário gasto ou quebrado. DESENGATILHA 2. Alav. do gat. intermediário gasta ou quebrada. MENTO 3. Alav. do gat. Intermediário montada no local errado. FALHA NO DISPARO
CORREÇÃO * Remover. * Substituir. * Regular. * Substituir. * Substituir. * Substituir. * Substituir. * Substituir. * Substituir. * Substituir. * Montar no local correto.
1. Pino do batente da mola do percussor * Substituir. quebrado. 2. Mola do percussor quebrada. *.Substituir.
FALHA NA PERCUSSAO
1. Ponta do percussor gasta ou quebrada.
* Substituir.
FALHA NO CARREGAMENTO
1. Estojo rompido no interior da câmara. 2. Mola recuperadora quebrada. 3. Munição defeituosa.
* Remover. * Substituir. * Substituir.
FALHA NA APRESENTAÇÃO
1. Mola do ressalto de rotação quebrada. 2. Batentes do cartucho trocados.
* Substituir. * Destrocar.
FALHA NA ALIMENTAÇÃO
1. Posicionamento incorreto fita de munição. 2. Retém da fita quebrado. 3. Molas do retém da fita quebradas 4. Taão da alav. do impulsor quebrado.
* Reposicionar. * Substituir. * Substituir. *Substituir.
1. Munição defeituosa.
* Substituir.
NEGA
10. MANEJO: Antes de se executar as operações de manejo, deve-se, com o auxílio de uma das máquinas de carregar M2 ou M7, organizar a fita, tendo o cuidado de utilizar, sempre, um elo a mais que o número de cartuchos. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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Operações de manejo 1) abrir a tampa da caixa da culatra; 2) colocar a fita sobre a mesa de carregamento de modo que o transportador-ejetor empolgue o primeiro cartucho; 3) fechar a tampa da caixa da culatra; 4) selecionar o regime de tiro: a) Tiro intermitente – a tecla do retém do ferrolho deve estar na posição superior. Para cada disparo, deve-se pressionar primeiro a tecla do retém do ferrolho e, em seguida, o gatilho. b) Tiro automático - pressionar a tecla do retém do ferrolho para baixo e prendê-la com o gancho-retém , existente na luva do pára-choque do bloco de fechamento. 5) carregar a metralhadora: se o regime de tiro selecionado for o intermitente basta liberar o ferrolho, agindo na tecla do retém do ferrolho. Se for o automático, agir nas as alavancas de manejo e trazer o ferrolho à retaguarda. Em seguida, liberar as alavancas para que o ferrolho vá à frente apenas por descompressão da mola recuperadora. ATENÇÃO
Se a metralhadora estiver preparada para o tiro semi-automático o ferrolho permanecerá na posição recuada. Neste caso, levar a alavanca de manejo para a frente, depois de soltar o ferrolho com o retém. Se a metralhadora estiver preparada para o tiro automático a alavanca de manejo irá para a frente com o ferrolho, quando for liberada. 6) Selecionar a alça; 7) disparar a arma, pressionando a tecla do gatilho.
11. PROGRAMA PARA VALIDAÇÃO DE CANOS: A- ROTINA DE PROCEDIMENTO PARA SELEÇÃO DE CANOS I. VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DO CANO a) Separar a Mtr com seus respectivos canos; b) Abrir a tampa, agindo no retém; c) Agindo nas alavancas de manejo trazer o mecanismo à retaguarda e engatilhar a Mtr, em seguida, leve o conjunto à frente agindo na tecla do retém do ferrolho; d) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação. Essa operação tem por finalidade coincidir o ressalto da mola retém do cano com o orifício existente no lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de alimentação e, com isso, permitir a retirada ou a montagem do cano na arma.
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e) Retire o cano da Mtr, desatarraxando-o;
NOTA A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola retém do cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de alimentação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano.
f) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o conjunto cano caixeta- ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente; g) Limpe e seque a câmara e a alma do cano; h) Faça a inspeção visual, para verificar danos que possam comprometer à alma do cano. Caso positivo o cano deverá ser classificado como “ destruir”, caso negativo o cano está aprovado; i) Faça a inspeção de toque na câmara, para verificar corrosões ou mossas que possam comprometê-la. Caso positivo o cano deverá ser classificado como “ destruir”, caso negativo o cano está aprovado. j) Verifique o desgaste do cano, aplicando o calibre de início de raiamento na câmara e faça a leitura. l)Verifique se está ainda de .520 ( marca vermelha ). Caso positivo o cano deverá ser classificado como “destruir”, caso negativo o cano está aprovado. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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APLICAÇÃO DO CALIBRE DE INÍCIO DE RAIAMENTO
II. VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CÂMARA A) PROFUNDIDADE MÍNIMA: Consiste em se verificar se a câmara está com sua profundidade dentro da tolerância mínima. Procede-se da seguinte forma: a) Introduza o calibre D 5845 MIN no interior da câmara; b) Aplique o calibre F 6575 sobre a parte posterior do calibre D 5845 MIN como indicado; c) Verifique se existe Luz entre a parte posterior do calibre D 5845 MIN e a base do calibre F 6575 (fig 1). Caso positivo, classifique o cano como “selecionável” e verifique a profundidade máxima da câmara, caso negativo classifique o cano como “destruir” e retire-o do processo (fig 2);
APLICAÇÃO DO CALIBRE D 5845 B (MIN) E F 6575, PARA VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE MÍNIMA DA CÂMARA
Fig 1
Fig 2
B) VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE MÁXIMA: Consiste em se verificar se a câmara está com sua profundidade dentro da tolerância máxima. Procede-se da seguinte forma: a) introduza o calibre D 5845 MÁX no interior da câmara; b) Aplique o calibre F 6575 sobre a parte posterior do calibre D 5845 MÁX como indicado; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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c) Verifique se existe luz entre a parte posterior do cano e as abas do calibre F 6575 ( fig 03 ). Caso positivo classifique o cano como “selecionável” , caso negativo classifique o cano como “ajustável” (fig 04);
APLICAÇÃO DO CALIBRE D 5846 N (MAX) E F 6575, PARA VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CÂMARA
Fig 03
Fig 04
g) Coloque as etiquetas nos canos, de acordo com a sua classificação; h) Verifique se o cano tem número, caso positivo preencha o campo nº 1 da etiqueta e o campo nº 2 com o nº da arma. Caso negativo preencha o campo nº 2 com o nº da Mtr; i) Para facilitar a passagem da luz coloque uma folha de papel em branco sob os calibres.
III. VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO CANO A) CALIBRAGEM DA FOLGA DE CARREGAMENTO a) Agindo nas alavancas de manejo trazer o mecanismo à retaguarda e engatilhar a Mtr, em seguida, leve o conjunto à frente agindo na tecla do retém do ferrolho; b) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação; c) Monte o cano na arma, atarraxando-o completamente; d) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o conjunto canocaixeta- ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente; e) Observe se uma pequena parte das ranhuras do Cano aflora. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo classifique o cano como “refugado”;
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NOTA No avanço do sistema pode ocorrer que o ferrolho não tranque, neste caso haverá um espaço de cerca de 1cm entre a caixeta e a mesa de alimentação.
f) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação; g) Desatarraxe o cano de um clique; h) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o conjunto canocaixeta-ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente e verifique se a caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo desatarraxe mais um clique, no máximo três, até que a caixeta encoste na mesa de alimentação; i) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação; j) Levante o transportador. l) Coloque o calibre D6096 (Fig. 7) "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e verifique se entra. Caso positivo classifique o cano como “refugado”; caso negativo retire tantos cliques quantos necessários, no máximo cinco, até que o calibre D6096 "NO GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano; m) Atarraxe o cano de um clique; n) Coloque o calibre D6096 "GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e verifique se passa. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo desatarraxe tantos cliques quantos necessários, no máximo dois, até que o calibre D6096 "GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano; o) Coloque o calibre D6096 (Fig. 7) "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e verifique se entra. Esse calibre não deverá passar, já que sua espessura é maior que a do calibre “GO”. Caso passe houve erro na verificação. Certifique-se, verificando novamente. p) Retire o elo metálico.
NOTA A folga de carregamento estará correta quando o lado do calibre D6096 “GO” passar entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e o lado do calibre “NO GO” não passar. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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B) REGULAGEM DA FOLGA DE TRANCAMENTO a) Fazer a regulagem da folga de carregamento; b) Retirar o bloco de fechamento e a mola recuperadora; c) Agindo na alavanca de manejo recuar o ferrolho até a metade de seu curso; d) Colocar o calibrador D5845 B MIN na ranhura extratora do ferrolho; e) Agindo na alavanca auxiliar de manejo levar o ferrolho à frente e introduzir completamente o calibrador na câmara; f) Observar se tranca , verificando se a caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo classifique o cano como “refugado”; g) Substitua o calibrador MIN pelo calibrador D5845 N MÁX; h) Agindo na alavanca auxiliar de manejo levar o ferrolho à frente e introduzir completamente o calibrador na câmara; i) Observar se tranca , verificando se a caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso positivo classifique o cano como “refugado”; caso negativo o cano está adequado, classifique-o como “selecionado”; j) Recue o ferrolho e retire o calibrador MAX; l) Monte a mola recuperadora e o bloco de fechamento. m) Preencha o campo nº 5 com o número da Caixa da Culatra n) Preencha o campo nº 4 com "SELECIONADO". o) Marque o número da arma no Cano, Caixeta, Ferrolho e Tranca como indicados no Padrão do ANEXO D.
OBSERVAÇÃO: As armas que não aceitarem nenhum cano, ainda poderão ser adequadas, trocando-se o ferrolho ou a caixeta e, em seguida, submetidas novamente ao processo de adequação com os canos que estiverem sobrando. 12. INSPEÇÕES NA MTR .50 M2 HB “Browning”. Assunto: Preparação para o tiro.
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APRESENTAÇÃO A Seção de Armamento da Escola de Material Bélico elaborou a presente nota de aula, buscando uniformizar os procedimentos relativos à preparação da Mtr .50 M2 HB para a execução do tiro real. Este trabalho pressupõe que a metralhadora a ser inspecionada e calibrada possua os seus canos perfeitamente adequados e validados. A validação e adequação de canos são realizadas pelas OM de manutenção e, em linhas gerais, são trabalhos executados em cada arma, a fim de se obter o melhor conjunto possível. Uma arma que não possua os seus canos perfeitamente validados e adequados pode ser objeto de um grave acidente. Caso haja dúvidas quanto à realização desses trabalhos em uma determinada arma, não a empregue no tiro real; solicite, antes, uma inspeção específica ao órgão de apoio de 3° escalão. Outra observação de suma importância, diz respeito ao intercâmbio de peças entre as armas. Cada metralhadora deve possuir dois canos a ela adequados. Nunca utilize em uma arma, um cano pertencente à outra. Lembre-se de que uma preparação adequada para o tiro evita acidentes e incidentes, permite o treinamento do combatente e prolonga a vida da arma. DESENVOLVIMENTO Antes de ser empregada, a Mtr .50 M2 HB requer uma inspeção e duas calibragens (folga de carregamento e tempo de percussão ou sincronismo) que são primordiais à segurança da arma e de sua guarnição. Os procedimentos a serem desenvolvidos neste trabalho, podem ser sintetizados nos seguintes tópicos: Inspeções:
Deve-se atentar para as seguintes peças:
1. Retém do ferrolho; 2. ressalto de rotação; 3. ressalto da tranca; 4. desvio e batentes do cartucho; 5. amortecedor de recuo; 6. mola retém do cano;. 7. tranca; 8. alojamento da tranca no ferrolho; 9. gatilho intermediário; 10. extensão do percussor.
Calibragens:
1. folga de carregamento; 2. tempo de percussão ou sincronismo. Para que se possa realizar as inspeções, deve-se desmontar a arma até o escalão permitido. Com a arma desmontada , são iniciados os trabalhos afetos à inspeção.
1ª tarefa Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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A primeira tarefa consiste em verificar se a porca da haste do retém do ferrolho encontra-se contrapinada. As peças envolvidas nesta tarefa são: a haste do retém do ferrolho, a porca da haste do retém do ferrolho e o contra-pino que imobiliza a citada porca. Este conjunto de peças está localizado internamente na caixa da culatra, em sua parte superior. Esta verificação é importante, tendo em vista que, na ausência do contra-pino, a constante vibração da arma provocada pelos tiros, pode fazer com que a porca da haste do retém do ferrolho se desajuste. Caso isto ocorra, o retém do ferrolho sairá da sua posição correta de funcionamento e provocará falhas na execução do tiro intermitente. Para realizar esta verificação, você deve: 1. observar, na parte anterior e interna da placa superior da caixa da culatra, se a porca está contrapinada; 2. caso se verifique a sua ausência do contra-pino, apertar ou afrouxar a porca até que o seu entalhe coincida com o orifício existente na haste do retém do ferrolho; 3. a seguir, colocar um novo contra-pino com diâmetro proporcional ao do orifício.
2ª tarefa A segunda tarefa consiste em verificar se a porca do ressalto de rotação encontra-se contrapinada. As peças envolvidas nesta tarefa são: o ressalto de rotação, a porca do ressalto de rotação e o contra-pino que imobiliza a citada porca. Este conjunto de peças se localiza na lateral esquerda da caixa da culatra. O ressalto de rotação está no interior da caixa da culatra na face esquerda; enquanto a sua porca pode ser vista no lado externo à esquerda. O ressalto de rotação tem a função de direcionar os movimentos do transportador-ejetor. Na ausência do contrapino, a trepidação da arma durante o tiro, pode fazer com que a porca se desajuste. Caso isto ocorra, o ressalto de rotação impedirá o ferrolho de ir à frente, provocando incidentes de tiro . Esta tarefa pode ser realizada da seguinte forma: 1. pela face exterior esquerda, observar se a porca encontra-se contrapinada; 2. caso não esteja, alinhar um dos seus entalhes com o orifício existente na haste do ressalto de rotação; 3. a seguir, colocar um novo contra-pino com diâmetro proporcional ao do orifício.
3ª tarefa A terceira tarefa consiste em verificar as condições e a correta fixação do ressalto da tranca. As peças envolvidas nesta tarefa são: o ressalto da tranca, a porca do ressalto da tranca e o contra-pino que imobiliza a citada porca. O ressalto da tranca está localizado no interior da caixa da culatra e a sua porca pode ser vista externamente na face inferior da mesma. O ressalto é uma peça fundamental ao trancamento e destrancamento da arma. Se ele estiver frouxo no interior da caixa da culatra, certamente será danificado. Se demasiadamente apertado, ou empenado oferecerá uma grande resistência ao movimento do sistema cano-caixeta-ferrolho, provocando um retardo na abertura da câmara de carregamento e, consequentemente, incidentes de tiro provocados por insuficiência de recuo. Esta tarefa pode ser cumprida por você, da seguinte forma: Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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1. Observar se a porca do ressalto da tranca encontra-se contrapinada; 2. na ausência do contra-pino, apertar ou afrouxar a porca até que haja a coincidência entre um dos seus entalhes e o orifício do parafuso do ressalto; 3. colocar um contra-pino com diâmetro proporcional ao do orifício, tendo a preocupação de prender o contra-pino, também, na mola do ressalto da tranca. 4. observar, pela parte inferior da caixa da culatra, se o ressalto fica perfeitamente assentado sobre a face interna da caixa da culatra. 5. se, por um acaso, houver um espaço entre as laterais do ressalto e a face interna da caixa da culatra, é um sinal de que o ressalto está empenado. Nesse caso deve-se substituí-lo.
4ª tarefa A quarta tarefa consiste em verificar a correta montagem de algumas peças responsáveis pela alimentação da arma. As peças envolvidas nesta tarefa são: o desvio e os batentes do cartucho. Cada uma dessas peças, individualmente, será verificada. A - Desvio O desvio está localizado na parte superior do ferrolho e é perfeitamente identificado pela forma circular de sua superfície. Se estiver montado de maneira inversa ao sentido de alimentação da arma, certamente haverá danos à alavanca do impulsor. A arma ficará indisponível. A verificação da sua montagem pode ser feita da seguinte forma: 1. observar o posicionamento da alavanca do impulsor, montada na tampa; 2. se o seu talão estiver do lado esquerdo da tampa, a alimentação da arma está sendo feita pela esquerda; logo, a ranhura existente no desvio deverá estar coincidindo com a letra “L” , inscrita na superfície do ferrolho; 3. se o seu talão estiver do lado direito da tampa, a alimentação da arma está sendo feita por esse sentido; logo, a ranhura existente no desvio deverá estar coincidindo com a letra “R” , inscrita na mesma superfície do ferrolho; 4. se houver a necessidade de trocar a posição do desvio, basta retirar o conjunto, colocar a caixeta- ferrolho armação da caixa da culatra, colocar o transportador-ejetor na posição vertical, retirálo pelo lado esquerdo do ferrolho e, em seguida, levantar o desvio; 5. montar o desvio em sua posição correta. B - Batente anterior e posterior esquerdo do cartucho O batente dianteiro do cartucho se posiciona na mesa de carregamento. Os batentes anterior e posterior esquerdo do cartucho são parecidos entre si e, se forem montados de forma trocada, haverá uma falha na alimentação. A maneira mais simples de verificar se a montagem dos batentes está correta é a seguinte: 1. observar se o batente montado na parte anterior da mesa de carregamento possui, em seu corpo, a inscrição “FRONT”; 2. caso a inscrição seja “REAR”, será necessário substituí-lo pelo batente correto; 3. a troca do batente pode ser realizada com a retirada do eixo dos batentes. Para isto, retirar o contra-pino do citado eixo, a seguir, trocar o batente e montar o eixo e seu contra-pino; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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4. na hipótese de não haver qualquer inscrição no corpo dos referidos batentes, basta saber que o batente anterior é o de maior comprimento.
5ª tarefa A quinta tarefa consiste em verificar a correta montagem do amortecedor de recuo. As peças envolvidas nesta tarefa são: a haste do amortecedor de recuo e a armação. Este conjunto se localiza no interior da caixa da culatra. O amortecedor de recuo tem dupla função: amortecer o recuo das peças móveis e auxiliar no movimento de impulsão para a frente (recuperação) dessas mesmas peças. Sua montagem incorreta prejudicará o funcionamento do armamento. Esta tarefa pode ser cumprida da seguinte forma: - verificar se a marcação em forma de seta, existente na superfície posterior do amortecedor, está posicionada entre as marcações “C” e “O”, existente na parte posterior direita da armação. Caso não esteja, basta girar o corpo do amortecedor até que a seta se posicione entre as citadas marcações.
6ª tarefa A sexta tarefa consiste em verificar se a mola retém do cano cumpre a sua finalidade de evitar que o cano desatarraxe. As peças envolvidas nesta tarefa são: a mola retém do cano e os entalhes do cano. A mola retém do cano se localiza na face anterior direita da caixeta. Se o cano girar durante o tiro, afastando-se do ferrolho, a necessária distância entre ele e o ferrolho será afetada. Com isso, a percussão do cartucho realizar-se-á sem que o mesmo esteja totalmente introduzido na câmara, causando um acidente de proporções consideráveis. Para executar esta tarefa, é preciso considerar os dois tipos de mola retém: - com simples ressalto; - com duplo ressalto. A mola com simples ressalto é utilizada nas armas de modelos mais antigos. Ela permite que o cano gire em qualquer situação. Pode ser usada em qualquer tipo de caixa da culatra. Este tipo de mola oferece pouca segurança para o tiro. Por esta razão, deve-se fazer uma linha de fé com giz entre o cano e a camisa de refrigeração, para observar se o cano está desatarraxando e, sempre que possível, verificar a folga de carregamento nos intervalos de tiro. A mola com duplo ressalto é utilizada nas metralhadoras mais modernas. Nessas armas, encontramos um pequeno orifício na face anterior direita da caixa da culatra, abaixo da mesa de carregamento. O cano só deve girar se houver coincidência entre o ressalto externo da mola e o citado orifício. A tarefa de verificação para este tipo de mola pode ser efetuada, por você, da seguinte forma: 1. Com a arma montada e o conjunto cano-caixeta-ferrolho à frente, tentar desatarraxar o cano com as mãos. Ele não deve girar; 2. se o cano girar, trocá-lo pelo seu sobressalente; 3. tentar girar o novo cano; 4. se novamente o cano girar, significa que a mola não está cumprindo a sua função de fixá-lo; 5. neste caso, deve-se substituir a mola; 6. se o cano sobressalente não girar, significa que as ranhuras do cano principal estão gastas; 7. neste caso, deve-se substituir o cano principal. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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7ª tarefa Terminadas as tarefas da inspeção, você deve preparar a arma para as calibragens de folga de trancamento e de tempo de percussão, executando a montagem completa da arma. Para a montagem, seguir-se-á a seguinte seqüência: 1. montar o conjunto armação-caixeta; 2. montar o ferrolho no conjunto armação-caixeta; 3. montar o conjunto armação-caixeta-ferrolho na arma; 4. colocar a alavanca de manejo e o pino do ferrolho; 5. colocar a mola recuperadora; 6. colocar o bloco de fechamento; 7. colocar o cano. Para esta operação, é necessário que haja uma coincidência entre o ressalto externo da mola retém do cano e o orifício existente na caixa da culatra. Você executará, agora, as calibragens de folga de carregamento e de tempo de percussão ou sincronismo. A) CALIBRAGEM DA FOLGA DE CARREGAMENTO O cano desta arma não é fixado, de forma permanente, à caixa da culatra, nem possui uma posição previamente estabelecida em relação às peças móveis. Desta forma, dependendo do posicionamento do cano, a distância entre a sua parte posterior e a face anterior do ferrolho ficará fora daquela requerida para o funcionamento seguro. Se esta distância for pequena (insuficiente), significa que o cano está demasiadamente atarraxado, não permitindo o trancamento completo. Se for grande (excessiva), o cano está demasiadamente desatarraxado, permitindo a percussão sem que o cartucho esteja totalmente introduzido na câmara. Em ambos os casos, haverá sérios danos à arma. A finalidade da calibragem de folga de carregamento é exatamente posicionar o cano corretamente em relação ao ferrolho, permitindo um funcionamento seguro do armamento. Para executar a calibragem de folga de trancamento, precisa-se do conjunto de calibradores com as inscrições “Headspace .202 - GO” e “Headspace . 206 - NO GO” e seguir a seguinte seqüência: A) CALIBRAGEM DA FOLGA DE CARREGAMENTO a) Agindo nas alavancas de manejo trazer o mecanismo à retaguarda e engatilhar a Mtr, em seguida, leve o conjunto à frente agindo na tecla do retém do ferrolho; b) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação; c) Monte o cano na arma, atarraxando-o completamente; d) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o conjunto canocaixeta- ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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e) Observe se uma pequena parte das ranhuras do cano aflora. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo, o cano está refugado, ou seja, não oferece segurança para o tiro. A arma deve ser submetida a um programa de validação de cano. Informe a OM de manutenção.
NOTA No avanço do sistema pode ocorrer que o ferrolho não tranque, neste caso haverá um espaço de cerca de 1cm entre a caixeta e a mesa de alimentação. f) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação; g) Desatarraxe o cano de um clique; h) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o conjunto canocaixeta-ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente e verifique se a caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo desatarraxe mais um clique, no máximo três, até que a caixeta encoste na mesa de alimentação; i) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta e a mesa de alimentação; j) Levante o transportador l) Coloque o calibre D6096 "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e verifique se entra. Caso negativo retire tantos cliques quantos necessários, no máximo cinco, até que o calibre D6096 "NO GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano; caso positivo, o cano está refugado, ou seja, não oferece segurança para o tiro. A arma deve ser submetida a um programa de validação de cano. Informe a OM de manutenção m) Atarraxe o cano de um clique; n) Coloque o calibre D6096 "GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e verifique se passa. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo desatarraxe tantos cliques quantos necessários, no máximo dois, até que o calibre D6096 "GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano; o) Coloque o calibre D6096 "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e verifique se entra. Esse calibre não deverá passar, já que sua espessura é maior que a do calibre “GO”. Caso passe houve erro na verificação. Certifique-se, verificando novamente. p) Retire o elo metálico.
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NOTA A folga de carregamento estará correta quando o lado do calibre D6096 “GO” passar entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e o lado do calibre “NO GO” não passar.
B) CALIBRAGEM DE TEMPO DE PERCUSSÃO OU SINCRONISMO A finalidade desta calibragem é, durante o tiro automático, sincronizar o desengatilhamento com a chegada das peças móveis à frente, de forma a fazer com que a arma só desengatilhe quando as peças móveis estiverem completamente à frente. Para isto, você deve usar o conjunto de calibradores com as inscrições “No fire .116” e “Fire . 020”, e seguir a seguinte seqüência: 1. retirar o bloco de fechamento; 2. retirar a mola recuperadora; 3. com o auxílio de uma chave de fenda, desatarraxar a porca de ajustagem, até que não mais ocorra o desengatilhamento. Se houver a necessidade de engatilhar a arma durante esta operação, basta trazer a alavanca de manejo auxiliar até a metade do seu curso e levá-la novamente à frente.
Obs: caso o ferrolho fique preso à retaguarda, pressione, para cima, a cauda do retém do ferrolho. 4. a seguir, continuar desatarraxando a porca de ajustagem, até que não mais ocorra o desengatilhamento; 5. colocar o calibrador com a inscrição “Fire . 020” entre a mesa de carregamento e a caixeta; 6. atarraxar a porca de ajustagem clique a clique, agindo simultaneamente na alavanca do gatilho intermediário, até que ocorra o desengatilhamento;
Obs: a verificação do desengatilhamento deve ser feita utilizando-se o bloco de fechamento. 7. retirar o calibrador; 8. engatilhar a arma novamente e levar o ferrolho à frente; 9. introduzir o calibrador “No fire . 116” no mesmo local, mantendo-o nesta posição; 10. continuar atarraxando a porca de ajustagem, tendo o cuidado em contar o número de cliques, até que ocorra novamente o desengatilhamento; 11. retirar o calibrador e engatilhar a arma; Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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12. desatarraxar a porca de ajustagem, considerando a metade dos cliques contados; 13. montar a mola recuperadora; 14. montar o bloco de fechamento; 15. confirmar a calibragem da seguinte forma: - introduzir o calibrador “No fire .116” . A arma não deve desengatilhar; - introduzir o calibrador “Fire .020” . A arma deve desengatilhar. Obs: As metralhadoras de modelos mais antigos não possuem a porca de ajustagem para esta calibragem. Neste caso, deve-se apenas checar se esta regulagem está correta. Se não estiver, a arma deve ser recolhida para manutenção de 3° escalão.
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CAPÍTULO 08 – ARMAS NÃO-CONVENIONAIS INDICE NO
Assunto
01
Introdução
02
Desmontagem
03
Desmontagem Especial
04
Montagem
05
Manejo
06
Funcionamento
07
Seguranças
08
Incidentes de Tiro
Pag
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INTRODUÇÃO A presente nota de aula foi elaborada pela Seção de Armamento da Escola de Material Bélico, com a finalidade de servir como fonte de informação para o estudo das armas leves não convencionais, ou seja, armamento leve de não dotação do Exército Brasileiro. Em termos de armamento individual, a pólvora foi a grande responsável pela substituição gradual do arco-e-flecha e da balestra pelas armas de fogo curtas (Revólveres e Pistolas) e longas (Espingardas, Mosquetões, Fuzis, etc.). “Canhões de mão” como eram conhecidos, começaram a surgir por volta de 1450, os Mosquetões de mecha e ação de roda já estavam em uso 100 anos depois, gradualmente foram sendo introduzidos canos raiados, projéteis alongados e espoletas de fulminato de mercúrio, aumentando a precisão do tiro, nascia o Fuzil. Em meados do Século XIX um grande passo foi dado com a criação do cartucho metálico. O crescente avanço tecnológico a partir da Segunda Guerra Mundial, evidenciou uma grande corrida armamentista, com o desenvolvimento pelas grandes potências de artefatos de elevado poder de destruição. Apesar dessas considerações, as armas leves não perderam a sua importância no combate. Elas continuam sendo empregadas em todas as fases de uma guerra, em todos os tipos de conflitos e em qualquer variedade de terreno. Seja qual for o emprego do combatente no campo-debatalha, ele sempre necessitará utilizar um armamento leve para sua defesa. Os conhecimentos e informações tratados no presente trabalho foram extraídos das seguintes fontes de informações: Nota de aula “Introdução ao estudo do armamento leve”, EsMB. Nota de aula B1-01 “Generalidades do armamento leve”, EsMB. Grande enciclopédia de armas de fogo, Editora Século Futuro. Armas & Armas, Ronaldo Olive. Guia de armas de guerra, Editora Nova Cultural. Revistas Magnum, diversos exemplares, Editora Magnum. Gun, o mundo da arma ligeira, G&Z Edições Ltda. Munições, Editora Fittipaldi. Revista do Exército Brasileiro, a evolução do armamento leve, 1° trimestre 1997. Artigos e fotos extraídos da “Internet”. • • • • • • • • • •
A compreensão dos conceitos aqui transmitidos são de extrema necessidade aos militares especializados na resolução de panes e incidentes de tiro, bem como torna importante o aprendizado da correta manutenção a ser realizada, tornando-a uniforme, prática e mais eficiente no âmbito do Exército Brasileiro. BOM ESTUDO !
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ARMAS LEVES NÃO CONVENCIONAIS I. GENERALIDADES A. DEFINIÇÕES: 1. ARMAMENTO LEVE: Antes de iniciar o estudo do armamento leve não convencional, necessário se torna que expliquemos o que seja um armamento leve. Compreende-se por armamento leve, aqueles que possuem pesos e volumes relativamente reduzidos, podendo ser transportados , geralmente, por um homem, ou em fardos por mais de um, além de possuírem calibre inferior a .50 pol. Devido a grande variedade do material bélico, existem armas que não se enquadram perfeitamente dentro da definição. Ex. Lç Rj AT4, Lç Gr 40, espingardas cal 12, etc.
Fig 1 - Lç Gr 40 M79 2. CALIBRE: Quando se fabrica o cano de uma arma, longa ou curta, um cilindro de aço é furado, alargado e retificado até um determinado diâmetro. Este diâmetro, antes de procedido o raiamento, é chamado de CALIBRE REAL ou DIÂMETRO ENTRE CHEIOS . Em seguida, o raiamento, constituído de um certo número de ranhuras de pequena profundidade, será usinado de forma helicoidal ao longo do cano. A distância entre os fundos opostos do raiamento é chamada de
DIÂMETRO ENTRE FUNDOS e é igual ao DIÂMETRO OU CALIBRE DO PROJÉTIL que será usado na arma. Conclui-se, portanto, que o calibre do projétil será sempre maior que o calibre real do cano e essa diferença a mais é que irá fazer com que o projétil seja forçado contra os cheios, neles se engrazando e passando a acompanhar a hélice segundo o qual o raiamento foi fabricado e adquirindo, assim, a rotação necessária para sua estabilização após sair do cano.
B. ASPECTOS CLASSIFICATÓRIOS: Para fins de estudo, o armamento leve é classificado, segundo suas características principais, em diferentes grupos. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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1.QUANTO AO TIPO: a- DE PORTE: conduzidas em coldre b- PORTÁTIL: conduzidas por um só homem, geralmente dotadas de bandoleira. c- NÃO PORTÁTIL: conduzidas por viaturas ou divididas em fardos para dois ou mais homens.
2. QUANTO AO EMPREGO: a- INDIVIDUAL: quando se destina à proteção daquele que o conduz. b- COLETIVO: quando é utilizado em benefício de um grupo de homens ou fração de tropa.
3. QUANTO AO FUNCIONAMENTO: a- REPETIÇÃO: funcionam pelo princípio da força muscular do atirador, que através de suas ações desencadeará cada fase do funcionamento. b- SEMI-AUTOMÁTICO: funcionam pelo princípio do aproveitamento dos gases resultantes da queima da carga de projeção, o qual realiza quase todas as fases do funcionamento, exceto o desengatilhamento. c- AUTOMÁTICO: funcionam pelo princípio de aproveitamento dos gases da carga de projeção, que realiza todas as fases do funcionamento.
4. QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: a- FORÇA MUSCULAR DO ATIRADOR: Ação sobre o gatilho.
Fig 2 – Rv Colt Python .357 Magnum
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164
•
Sistema de alavanca ou “lever action” .
Fig 3 - Carabina Puma .38 SPL •
Sistema de bomba ou “pump”.
Fig 4 – Espingarda Winchester 1917 Cal 12 •
Sistema de ferrolho.
Fig 5 – Fuzil de Repetição Krag-Jorgensen .30-30 b- UTILIZAÇÃO DOS GASES: •
Ação direta sobre o ferrolho ( ex. Submtr Ingram, Uru, Pst de pequeno calibre, etc. ).
•
Curto recuo do cano ( Pst 9x19 parabellum, .45 ACP, etc. ).
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
165
•
Tomada de gases em um ponto do cano ( ex. Fz Steyr AUG A1, Colt M 16, etc.).
5. QUANTO À AÇÃO: a- SIMPLES: a ação do atirador sobre o gatilho, só realiza o desengatilhamento ( ex. Pst 9 M973, etc. ). b- DUPLA: estando a massa percutente em repouso, a ação do atirador sobre o gatilho, pode realizar várias fases do funcionamento, culminando com o desengatilhamento. c- SIMPLES E DUPLA: as duas características são reunidas em uma só arma. (ex. Pst TAURUS PT 92 ).
6. QUANTO AO TRANCAMENTO: a- CULATRA DESAFERROLHADA OU DESTRANCADA ( blowback ): utiliza-se do princípio da massa ( peso do ferrolho, com auxílio das molas recuperadoras ), para retardar a abertura. b- CULATRA AFERROLHADA OU TRANCADA: utiliza-se do princípio de sistemas de trancamento. ( basculante, rotativo, roletes, etc. ).
7. QUANTO À ALIMENTAÇÃO: a- MANUAL: a munição é colocada uma de cada vez na arma. b- COM CARREGADOR: •
Tipo lâmina ( Mosquetões ).
Fig 6 – carregador tipo lâmina
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
166
•
Tipo cofre metálico ou de polímeros: - retangular ( Mtr Uzi, Fz Steyr AUG A1, etc. ).-(
tambor ( Mtr Thompson, etc. ).
Fig 7 – carregador tipo cofre retangular •
Fig 8 – carregador tipo cofre tambor
Tipo fita de pano ( Mtr .30 ).
Fig 9 – carregador tipo fita de pano •
Tipo fita metálica de elos destacáveis ( Mtr .50, etc.). ou não destacáveis ( Mtr MAG, etc. ).
Fig 10 – Carregador tipo fita metálica Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
167
•
Tipo tubular ( Carabina Puma .38, Espingarda de Repetição Cal 12, etc. ).
Fig 11 – Carregador tipo tubular •
Tipo especial: - lâmina de adaptação da mun .45 ACP P/ Rv .45 M917 S&W
-“Speed
loader”:
dispositivo
que
permite
o
carregamento
rápido
e
simultâneo de todas as câmaras de um Revólver.
Fig 12 – “Speed Loader” 8. QUANTO AO RAIAMENTO: a- ALMA LISA: •
Cilíndrica
•
Tronco-cônica
b- ALMA RAIADA: •
Sentido horário ou anti-horário
•
Passo constante ou progressivo
c- ALMA POLIGONAL:
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
168
•
Geralmente hexágono ou octógono retorcido
Fig 13 – Alma poligonal C. NOMENCLATURA APLICADA AO FUNCIONAMENTO: 1.ALÇA DE MIRA: Regulável ou não, é a limitação oferecida ao olho do atirador.
2.ARMADILHA, EXTENSÃO DO GATILHO OU GATILHO INTERMEDIÁRIO: Realiza o engatilhamento ao segurar a massa percutente.
3.CANO: Divide-se em: a- CÂMARA: recebe a munição e suporta a pressão inicial dos gases. b- RAIAS: quando existentes, são sulcos internos em formato helicoidal, destinados a imprimir rotação ao projétil. c- CHEIOS: diametralmente opostos nos dão a dimensão do calibre.
4.CÃO, MARTELO OU MASSA PERCUTENTE: Ao ser desengatilhado, dispara, por ação da sua mola, de encontro ao percussor.
5.CARREGADOR: Alojamento da munição para os tiros subsequentes.
6.CORONHA: Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
169
Suporte destinado à estabilização da pontaria por apoio no ombro do atirador, podendo ser fixa, rebatível, articulada, retrátil, destacável, etc.
7.CAIXA DA CULATRA: Invólucro metálico, disposto na parte média de uma arma longa, no interior do qual se movimenta o ferrolho, ligando ao mesmo tempo o cano e a coronha.
8.EJETOR: Lança para fora da arma o estojo ou cartucho.
9.EXTRATOR: Retira o estojo ou cartucho da câmara.
10. FERROLHO: Geralmente aloja o percussor e realiza o trancamento da arma.
11. GATILHO: Tecla destinada ao acionamento da arma.
12. GUARDA-MÃO OU TELHA: Em armas que necessitam o uso de duas mãos, é o apoio para a mão que não estará acionando o gatilho. Necessário para proteger a mão do calor dissipado pelo cano da arma.
13. GUARDA-MATO: Proteção que envolve o gatilho.
14. IMPULSOR DO FERROLHO: Aloja o ferrolho e obriga-o a trancar ou destrancar a culatra.
15. MASSA DE MIRA: Enquadra o alvo na visão já limitada pela alça de mira.
16. MOLA RECUPERADORA: Atua sobre o ferrolho ou seu impulsor, (peças móveis), retardando a abertura ( principalmente em culatras desaferrolhadas), e após o término do recuo, armazena energia suficiente para fazer as peças móveis retornarem à posição inicial.
17. PERCUSSOR: Recebe a pancada da massa percutente e fere a cápsula do cartucho.
18. PUNHO: Apoio para a mão que irá acionar o gatilho.
19. REGISTRO DE SEGURANÇA: Oferece a segurança por travamento do sistema. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
170
20. REGISTRO DE TIRO OU CHAVE SELETORA: Permite ao atirador selecionar o regime de tiro a ser realizado: a- SEMI-AUTOMÁTICO b- AUTOMÁTICO c- RAJADA CONTROLADA
21. SOLEIRA: Torna cômodo o apoio da coronha ao ombro do atirador.
D. FASES DO FUNCIONAMENTO: 1. ABERTURA: Perda do contato entre o ferrolho e a câmara.
2. ALIMENTAÇÃO: Ato de colocar a munição no tambor ou colocar o carregador municiado na arma.
3. APRESENTAÇÃO: Estando a câmara vazia, é o ato realizado pelo carregador de colocar um cartucho pronto para ser levado à câmara. No revólver, é o alinhamento do cartucho com o percussor, realizado pelo giro do tambor.
4. CARREGAMENTO: Realizado pelo ferrolho, é a retirada do cartucho do carregador e a introdução do mesmo na câmara.
5. DESENGATILHAMENTO: Perda de contato entre a massa percutente e o gatilho ou sua extensão.
6. DESTRANCAMENTO: Operação que permite que o ferrolho possa se separar da câmara.
7. DISPARO: Avanço da massa percutente resultado da distensão da sua mola.
8. EJEÇÃO: Ato de expulsar o estojo deflagrado do armt, depois que o mesmo foi extraído da câmara.
9. ENGATILHAMENTO: Massa percutente presa somente pelo gatilho ou sua extensão.
10. EXTRAÇÃO: Divide-se em duas fases: na primeira o extrator empolga a virola do cartucho e na segunda Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 171
o extrator retira o estojo da câmara.
11. FECHAMENTO: O ferrolho entra em contato com a câmara.
12. PERCUSSÃO: O percussor fere a cápsula do cartucho.
1.TRANCAMENTO: Ligação rígida realizada entre o ferrolho e a câmara.
II. REVÓLVERES A. DEFINIÇÃO: Arma de porte, de repetição, na qual os cartuchos são colocados num tambor atrás do cano, podendo o mecanismo de disparo ser de ação simples ou dupla.
B. HISTÓRICO: 1836- Patenteado pelo Cel Samuel Colt nos EUA. Tinha uma configuração rígida e seu carregamento era feito câmara por câmara, com os componentes individuais ( PN, PROJÉTIL, ESPOLETA ) e o funcionamento era por ação simples.
Fig 14 – Rv Colt 1851- Robert Adams, inglês, cria o revólver de ação dupla. 1857- Expira a patente da Colt e surgem os revólveres S&W nos EUA. 1858- Surge o cartucho metálico. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
172
1870- É criada pela S&W a ejeção automática dos estojos pelo basculamento do cano.
Fig 15 – Rv S&W 1899- A S&W cria o basculamento lateral do tambor. O desenvolvimento do revólver estava praticamente completo no fim do século XIX. A partir de então, os aperfeiçoamentos estiveram mais ligados ao uso dos metais leves e cartuchos mais poderosos, como o magnum.
C. CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS: 1. VANTAGENS: •
Grande versatilidade balística, permitindo a variação de cargas, pois sua carga de projeção só trabalha no lançamento do projétil.
•
Muito boa rusticidade e segurança, tanto em porte quanto em uso de pronto emprego.
•
Grande variedade de modelos, comprimento de canos e empunhadura.
•
Intercambiabilidade de munições.
•
Manuseio simples e prático, não requerendo altos níveis de treinamento.
2. DESVANTAGENS: •
Dificuldade de porte dissimulado.
•
Pouca capacidade de munição.
•
Demanda muito tempo de recarregamento.
•
Não admite tiros “silenciados”.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
173
D. MUNIÇÕES: Munições mais utilizadas em revólveres e suas respectivas Vo : .22………………..SHORT...............319 m/s .22………………..LONG.RIFLE......332 m/s .32………………..S&W............ .......215 m/s .32………………..S&W.LONG........238 m/s .38……..................S&W....................209 m/s .38 …...................S&WSPECAL..….230 m/s .357...............MAGNUM.....................376 m/s .44...REMINGTON.MAGNUM..........411 m/s .45 AR.ou.45ACP.comadaptdor..........253 m/s
OBS: Estas informações são meramente comparativas. Na prática, os valores costumam ariar consideravelmente, de fabricante para fabricante e, até mesmo, entre lotes diversos de um mesmo fabricante. Quando possível, a velocidade inicial do projétil foi dada com base num cano de arma típica daquele cartucho.
III. PISTOLAS A. DEFINIÇÃO: Arma de fogo, de porte, que utiliza a pressão dos gases resultante da queima da carga de projeção para seu funcionamento, podendo realizar tiros semi-automáticos ou automáticos. Seu nome provém de Pistoia, um velho centro de armeiros italianos.
B. HISTÓRICO: 1883- Andres Scharzlose, belga, propôs a utilização dos gases para uma pistola que funcionasse pelo movimento do cano. 1891- Hugo Bochardt, norte-americano radicado na Alemanha, cria a primeira pistola e põe o carregador no punho. 1896- Peter Paul Mauser, alemão, amplia a capacidade de tiros e introduz o sistema de segurança. 1898- George Luger, alemão, cria a empunhadura anatômica. 1899- John Moses Browning, norte-americano, radicado na Bélgica, reduz drasticamente o número de peças componentes e viabiliza a rusticidade. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
174
1911- Browning, sugere a munição de grande impacto por ampliação de massa.( .45 ACP ). 1929- Carl Walther, alemão, introduz o sistema de dupla ação.
Fig 16 – Pst Walther P 38 1935- Browning, amplia a capacidade do carregador. Poucos foram os desenvolvimentos de alguma importância, a partir da segunda guerra mundial. Os novos modelos são significativos por utilizarem novas técnicas (fundição de precisão, ligas leves, utilização de polímeros, métodos e processos de fabricação), mas os princípios de funcionamento continuam, em essência, os mesmos.
Fig 17 – Pst Glock
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
175
C. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO: Os princípios de funcionamento mais comuns são: •
Ação direta dos gases sobre o ferrolho: ( para pequenos calibres. Ex. .22 LR - 6,35 BROWNING 7,65 BROWNING - .380 ACP – etc. ).
•
Curto recuo do cano: ( para calibres mais potentes. Ex. 9 x 19 - .40 S&W – .45 ACP ).
MUNIÇÕES: Munições mais utilizadas e suas respectivas Vo: •
.22 SHORT...................................................319 m/s
•
.22 LONG RIFLE.........................................332 m/s
•
.25 ACP / 6,35 BROWNING........................232 m/s
•
.32 ACP / 7,65 BROWNING.......................275 m/s
•
.380 ACP / 9mm CURTO............................302 m/s
•
9x19 parabellum / 9mm LUGER.................346 m/s
•
.40 S&W......................................................302 m/s
•
.38 SUPER AUTO.......................................370 m/s
•
10mm AUTO...............................................370 m/s
•
.45 ACP.......................................................253 m/s
IV. METRALHADORAS DE MÃO A. DEFINIÇÃO: São armas de funcionamento automático, leves e simples o suficiente para serem operadas por um único soldado e sem a necessidade de acessórios de apoio.
B. HISTÓRICO: Utilizadas pela primeira vez em combate durante a primeira guerra mundial, para suprir as necessidades de um grande volume de fogo a curta distância, era a única opção para tiros contínuos, uma vez que os fuzis da época eram de repetição e tinham pouca capacidade de tiros no carregador. A Villar-Perosa, introduzida pelos italianos em 1915, poderia ser considerada a primeira arma desse tipo. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
176
Fig 18 – Mtr Villar-Perosa C. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A GERAÇÃO: 1a GERAÇÃO: pesadas, primorosamente produzidas e com material de primeira linha, onde denota-se o emprego de usinagens e utilização de madeiras nobres. ( ex. Mtr Thompson ).
Fig 19 – Mtr .45 M928 Thompson 2a GERAÇÃO: nascidas durante a II grande guerra, utilizavam-se de materiais menos nobres, e seu processo fabril era, invariavelmente, estampadas e as coronhas passaram a ser articuladas. ( ex. INA, Uru, etc. ).
Fig 20 – Mtr Uru Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
177
3a GERAÇÃO: foram compactadas, o ferrolho agora passou a revestir o cano, e o carregador passou a ter seu alojamento no interior do punho, e ainda, a sua estabilidade durante o tiro contínuo passou a ser a primeira fase do seu desenvolvimento. ( ex. Mtr Uzi, Ingram, etc. ).
Fig 21 – Mtr Uzi
Fig 22 – Mtr Ingram MAC 10
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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4a GERAÇÃO: (existente somente para alguns autores). O uso de polímeros especiais tem substituído o trabalho de estamparia, (ex. Mtr Steyr Mpi 69 / MPi 81). O percussor deixa de ser usinado ou cravado no ferrolho e passa a utilizá-lo como alojamento e apoio, permitindo assim que o armamento funcione com a culatra fechada.
Fig 23 – Mtr Steyr MPi 81 D. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: Ainda que as metralhadoras de mão tenham aparecido, ao longo dos seus mais de 80 anos de existência, em grande variedades de formatos e calibres, o seu princípio de funcionamento permaneceu virtualmente inalterado. A quase totalidade das submetralhadoras, tem o seu princípio de funcionamento baseado na ação direta dos gases sobre o ferrolho, conhecido também como “blowback”.
MUNIÇÕES: As metralhadoras de mão utilizam munições iguais as de pistola, porém as mais comuns são: .380 ACP - .45 ACP e 9x19 PARABELLUM, sendo esta última a mais usada militarmente em todo o mundo.
V. ESPINGARDAS A. DEFINIÇÃO: Arma de fogo, comprida, portátil, com cano de alma lisa, geralmente empregada para caçar.
B. HISTÓRICO: Desde a sua invenção as espingardas fizeram parte das dotações armamentistas de vários exércitos. Porém um largo passo, para tornar-se um armamento militar, foi dado na I guerra mundial, Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 179
onde as características daquele combate ( as trincheiras ), consagrou a WINCHESTER 1897, em calibre 12 e com ação de bomba. Já na II grande guerra, sua utilização sofreu grande declínio, as trincheiras quase não existiam e os blindados tornariam as espingardas quase inúteis, se não fosse a utilização destas para a guarda de instalações e campos de prisioneiros de guerra. Prestes a cair em desuso, foi extremamente reaquecida nas florestas da Corea e do Vietnã. E hoje sofre um grande reaquecimento, devido a adoção de 2 “espingardeiros” no GC Mariner’s dos EUA.
C. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A GERAÇÃO: 1a GERAÇÃO: repetição de um ou dois canos. (paralelos ou sobrepostos ). 2a GERAÇÃO: repetição, sistema de bomba, carregador tubular.
Fig 24 – Espingarda Cal 12 de 2 a geração 3a GERAÇÃO: semi-automática, carregador tubular ou cofre.
4a GERAÇÃO: reúne as características da 2 a e 3a geração. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
180
D. MUNIÇÕES: Embora já tenha existido muitos outros, atualmente os calibres mais em uso são os seguintes: CALIBRE
DIÂMETRO INTERNO NOMINAL EM mm
12........................................................................................18,50 16........................................................................................17,00 20........................................................................................15,70 24........................................................................................14,80 28........................................................................................14,00 32........................................................................................12,80 36 ( .410 )...........................................................................10,50
OBS.: O número que indica o calibre de uma espingarda é expresso pela quantidade de projéteis esféricos de chumbo de diâmetro igual ao do cano, necessário para formar 1 libra de peso, ou seja, 0,454 Kg. Exemplificando: o calibre 12 tem um diâmetro interno nominal correspondente a uma esfera de chumbo que pesa 1/12 lb, são necessárias, portanto, 12 esferas para se atingir 1 lb. O calibre 36 é uma exceção pois, segundo o critério acima, deveria ser calibre 67. Tendo um diâmetro nominal de 0,410 pol, esse calibre é também designado por.410, especialmente fora do Brasil.
VI. FUZIS DE ASSALTO Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
181
A. DEFINIÇÃO: O fuzil de assalto é uma evolução natural e obrigatória dos “fuzis” que já na II guerra mundial possuíam um sistema de automatismo.
B. CARACTERÍSTICAS: Selecionar seus tiros em intermitentes e contínuos. Possuir grande capacidade de munição no carregador e utilizar munição de grande potência e longo alcance.
C. HISTÓRICO: Após a II guerra mundial, os fuzis de repetição foram relegados ao segundo plano e as pesquisas recaíram para o desenvolvimento dos novos fuzis de assalto.
EVOLUÇÃO DOS FUZIS FUZIL DE MECHA Dá–se ciência que em 1400, utilizava-se armas de fogo de cano longo, onde o atirador fazia uso de um ferro incandescente
para ascender o estopim, seu dispositivo de disparo consistia no
acionamento de um ferro no formato de um (S) onde se colocava o estopim, este quando acionado girava em torno de seu eixo e introduzia a parte incandescente do estopim dentro da caçoleta local onde era armazenada a pólvora realizando assim o tiro.
FUZIL DE RODA Em 1630, surgiu na Alemanha, um fuzil de roda de pedra de silício como iniciador do processo de queima da pólvora, onde esta roda de pedra era acionada a girar sobre um metal criando centelhas que iriam acionar a carga. (Registrado num esboço de Leonardo da Vinci, na biblioteca Ambrosiana de Milão).
FUZIL DE PEDERNEIRA Em 1700, Ingleses e Franceses, utilizaram-se de lâminas de pedra sílex como acionador, esta lâmina chocava-se sobre uma chapa metálica produzindo a centelha.
CARTUCHO DE PAPEL / METÁLICO Em 1830 - já se tem ciência de armas que usavam cartucho de papel e em 1840 começam a ser produzidos os primeiros cartuchos metálicos que passam a ser utilizados por todos os projetistas e Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
182
armeiros da época, o que logicamente alimentou a idéia dos armeiros de todo o mundo, com o grande problema que era: capacidade de tiro e o uso da arma com uma repetição mais rápida.
SISTEMA DE ALAVANCA Nos anos de 1860 a 1880 vários fuzis com sistema de alavanca que foram criados com vários calibres, (50/70, 45/70,.50, .54) dentre as mais famosas está a MARLIN 1895 SS Americana, conhecida pelo emblema de um cavaleiro a galope, está arma utilizava munição calibre 45/70, mais no final do século XIX, começaria a fabricação das carabinas como são conhecidas hoje pela COLT e uma das primeiras foi a COLT .44, hoje seu modelo é produzido por vários países inclusive o BRASIL que é fabricado pela ROSSI.
PROJETIL OGIVAL PONTIAGUDO Com objetivo de alcançar maiores distâncias e manter a trajetória constante do projétil foi desenvolvido no inicio do século XX a munição ogival pontiagudo com um universo de calibres e Fuzis de diversas nacionalidades que foram amplamente utilizados na Primeira Grande Guerra.
FUZIS DE REPETIÇÃO ( FERROLHO ) Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
183
Ainda no final do século XIX começou a aparecer os fuzis de repetição por ação de ferrolho, onde modelos foram fabricados em vários países do mundo, principalmente na Europa e Ásia, na Europa um dos mais renomados foi o MAUSER por parte dos alemães que utilizava munição 7mm. Sendo utilizado na Primeira Guerra Mundial. Já no continente norte americano foi empregado pelos Estados Unidos o fuzil KRAGJORGENSEN calibre 30/40 modelo 1896. Após a primeira Grande Guerra, viu-se a necessidade de aumentar o poder de fogo das armas portáteis, ou seja, de emprego individual, começando assim a busca de um fuzil que aumentasse o poder de fogo em relação a capacidades tiros e a velocidade de seus disparos.
FUZIL DE CARREGAMENTO AUTOMÁTICO Sendo que em 1936 foi utilizado pela primeira vez
por um Exército um fuzil com
carregamento automático o M1 GARAND .30, com capacidade de oito de tiros no carregador, já neste fuzil nota-se a preocupação do remuniciamento, pois uma vez dado o ultimo tiro o carregador era ejetado e o ferrolho ficava aberto, facilitando sua alimentação. Obs: Este foi o único fuzil automático utilizado na segunda Grande Guerra.
Durante o decorrer da Segunda Grande Guerra Mundial viu-se que o volume de fogo de armas portáteis tornou-se fundamental para conquista de objetivos, tipos localidades e área estratégicas, tendo em vista que os combates iam tornando-se mais móveis ou seja o combate saía das trincheiras, o que custou muito caro aos Alemães, já que a fabricação bélica germânica só desenvolveu um fuzil automático em 1944 o MP 44, que após ser analisado por Adolf Hitler teria dito o termo STUMGEWEHR ou seja fuzil de assalto. Após este pequeno prefácio, estudaremos a evolução dos fuzis de assalto, quanto ao seu principio de funcionamento seu trancamento e a classificação por gerações destes fuzis. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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FUZIS DE ASSALTO DEFINIÇÃO: Fuzil de assalto é o que possui capacidade de selecionar seus tiros em intermitente e contínuos, possui grande capacidade de munição no seu carregador e sua munição tem capacidade de abater alvos a grandes distâncias.
CARACTERISTICAS: Os fuzis de assalto possuem varias características que os diferem dos antigos fuzis dentre elas a principal é o aumento da capacidade de tiros, diminuição de seu comprimento, assim como seu peso, e principalmente o aumento de polímeros na construção dessas armas.
SISTEMA DE TRANCAMENTO: Dentro do estudo da cinemática dos armamentos o que sempre denotou curiosidade e preocupação é o tipo de trancamento utilizado por diversos fuzis, pois do trancamento vem a segurança para o usuário. Os tipos de trancamento mais utilizados são: -Basculante utilizado no FAL. MD2 IMBEL -Roletes utilizado nos fuzis HK33, HKG3 -Rotativos utilizado nos COLT, STYER AUG, AK 47 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A GERAÇÃO
É importante salientar que a classificação quanto a geração dos fuzis de assalto é utilizada de modo a auxiliar o entendimento do estudo dos fuzis, uma vez que uma fabrica Bélica para manter o marketing de seu nome cria varias versões com diferenças na construção de uma arma utilizando o mesmo nome sendo acrescentado apenas um sufixo para diferencia-la do modelo anterior, assim sendo muitas empresas utilizam o termo geração para diferenciar os variados tipos de armas. PRIMEIRA GERAÇÃO Podemos enquadrar como de primeira geração os fuzis que surgiram até a metade do século XX, onde eram feitos de metais com bastante resistência, o que acarretava em um maior Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
185
peso, tais armamentos são constituídos na sua maioria por peças de aço, utilizam como placas de guarda mão, telha e coronha madeira ou polímero, sendo este ultimo em pequena proporção, pois a principal idéia é a rusticidade do armamento, caracterizado ainda por um comprimento demasiado mesmo aqueles com coronha retráteis O principio de funcionamento destes fuzis é por tomada de gases na extensão do cano, e este atuando sobre um êmbolo; os fuzis de primeira geração são classificados pelo calibre que são os seguintes: 7,62x39 – 7,62x51 SEGUNDA GERAÇÃO
Caracterizamos como de segunda geração todos os fuzis de assalto com calibre 5,56 x 45, o que ocasionou um aumento considerável na capacidade de tiros por carregador. Constituídos de ligas metálicas leves como alumínio endurecido e com emprego amplo de polímero no seu formato. Os fuzis de segunda geração tem seu princípio de funcionamento por tomada de gases em um ponto do cano, e o que difere dos de primeira geração é a ausência de um êmbolo para acionar o impulsor do ferrolho, geralmente estes fuzis recebem a ação dos gases diretamente em um estojo no impulsor como por exemplo o M 16 – AR 15, ou por ação de choque em um pistão, proveniente da força dos gases no caso do fuzil STYER AUG. Seu sistema de trancamento é feito na maioria das armas deste calibre por ferrolho rotativo, com exceção do fuzil HK 33, que possui trancamento por meio de roletes.
A GERAÇÃO 7,62 x 51 O apoio mútuo ao remuniciamento, por parte dos aliados, criou seríssimos problemas logísticos, e forçosamente passou-se a pesquisar o desenvolvimento para aquele que haveria de tornarse a munição dos futuros campos de batalha.
PAÍS
FUZIL
ANO
EUA
M14
1945
BÉLGICA
FAL
1948
HK-G3
1959
ALEMANHA
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
186
Fig 25 – Fz HK G3 OBS.: O FAL é adotado por mais de 90 países e produzido, sob licença por mais de 10 e o Brasil é o único país no mundo que produz o FAL em clone perfeito do belga. Por outro lado, os soviéticos desenvolveram em 1947 a munição 7,62x39 e o Fz AK 47 que viria a ser o fuzil de maior produção mundial.
Fig 26 – Fz AK 47 1. A GERAÇÃO 5,56 x 45 Os EUA , baseados nas teorias do efeito hidráulico, que se produz no choque de pequenos projéteis a velocidades muito altas, criaram a munição 5,56x45.
PAÍS
FUZIL
ANO
EUA
M16
1959
HK-G33
1963
GALIL-AR
1969
ALEMANHA ISRAEL ITÁLIA
BERETTA-AR70
1970
EUA
RUGER MINI 14
1973
AUSTRIA
STEYR AUG A1
1978
BÉLGICA FNC 1984 Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
187
Fig 27 – Fz Steyr AUG A1 A RESPOSTA SOVIÉTICA: em contrapartida à movimentação ocidental, em torno dos novos sistemas armamento/munição, a URSS cria em 1974 a versão atualizada do seu AK 47, o AK 74 e uma nova, e polêmica munição, a 5,45x39 que devido a sua ponta oca e base de aço, tem um efeito altamente traumatizante, contrariando assim a convenção de Genebra.
D. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO: Os fuzis de assalto já produzidos no mundo, utilizam os mais diversos princípios de funcionamento, porém os mais comuns são: •
TOMADA DE GASES EM UM PONTO DO CANO:
- Com sistema de trancamento rotativo ( ex.Fz M 16 – AR 15 – STEYR AUG A1 – etc. ). •
AÇÃO DIRETA DOS GASES SOBRE O FERROLHO:
- Abertura retardada por roletes ( ex. Fz HK G91 ).
Fig 28 – Trancamento por roletes dos Fz HK MUNIÇÕES : Munições mais comuns e suas respectivas Vo. •
5,45x39.....................................................................900 m/s
•
5,56x45 / .223 REMINGTON..................................988 m/s
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02
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