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MILAGRES C. S. Lewis Formatado por SusanaCap
Índice O Autor........................................................................................................3 1. O Alvo deste Livro...................................................................................4 2. O Naturalista e o Supranaturalista............................................................6 3. A Principal Diiculdade do Naturalismo................................................11 4. A Nature!a e a Supranature!a................................................................21 ". #ma Nova Diiculdade no Naturalismo.................................................2$ 6. %espostas aos %eceios............................................................................33 &. #m Cap'tulo de Pistas Falsas.................................................................3$ $. O (ila)re e as Leis da Nature!a............................................................46 *. #m Cap'tulo Praticamente Desnecess+rio.............................................."2 1, . -Coisas ermel/as 0orr'veis-............................................................."6 11. O Cristianismo e a -%eli)io-..............................................................66 12. A Propriedade dos (ila)res.................................................................&& 13. Sore a Proailidade..........................................................................$1 14. O rande (ila)re................................................................................$$ 1". Os (ila)res da el/a Criao............................................................1,& 16. Os (ila)res da Nova Criao............................................................11" 1&. 5p'lo)o...............................................................................................131 Apndice A7 Sore as Palavras -5sp'rito- e -5spiritual-..........................13" Apndice 87 A %espeito das -Providncias 5speciais-............................13$ Notas........................................................................................................ Notas.................................................................................................. ......144 144
O Autor Nascido na 9rlanda em 1$*$: C. S. Le;is estudou no (alvern Colle)e durante um ano: receendo a se)uir uma educao ministrada por proessores particulares. 5le ormou
?o>-7 -No @ermo da @rindade de 1*2* entre)uei os pontos e admiti ue Deus osse Deus... talve! o convertido mais desanimado e relutante de toda a 9n)laterra.- Foi esta e=perincia ue o aBudou a compreender no apenas a apatia: mas tamm a resistncia ativa por parte de certas pessoas em aceitarem a idia de reli)io. Como escritor cristo: caracteri!ado pelo ril/o e l)ica e=cepcionais de sua mente e por seu estilo lEcido e vivo: ele oi inco incom mpa par+ r+ve vel. l. O Prol Prolem emaa do Sor Sorim imen ento to:: Cart Cartas as do 9ne 9nerno rno:: Cris Cristi tian anis ismo mo Autntico: Os uatro Amores e As CrGnicas de Narnia so apenas al)uns de seus traal/os mais vendidos. 5le escreveu tamm livros e=celentes para crianas e outros de ico cient'ica: alm de muitas oras de cr'tica liter+ria. Seus traal/os so con/ecidos por mil/Hes de pessoas em todo o mundo atravs de traduHes. C. S. Le;is morreu a 22 de novemro de 1*63: em sua casa em O=ord: 9n)laterra.
1. O Alvo deste Livro Os ue uerem ter sucesso devem a!er as per)untas preliminares adeuadas. A%9S@I@5L5S: (eta'sica: 2: J3K: 9 5m toda a min/a vida s encontrei uma pessoa ue airmasse ter visto um antasma. O ue interessante a respeito da /istria ue essa pessoa no acreditava na alma imortal antes de ter visto o antasma e continua no crendo aps v
5is um e=emplo do ue acontece uando omitimos a tarea ilosica preliminar e nos apressamos em direo /istrica. Num coment+rio popular sore a 8'lia voc descore uma discusso da data em ue oi escrito o uarto 5van)el/o. O autor airma ue deve ter sido escrito depois da e=ecuo do apstolo Pedro: porue no uarto 5van)el/o: Cristo representado como prevendo a e=ecuo do mesmo. -#m livro:- pensa o autor: -no pode ser escrito antes dos acontecimentos a ue se reere-. Naturalmente no pode a no ser ue ocorram realmente prediHes. Caso positivo: este ar)umento uanto data ica anulado. (as o autor no discute asolutamente se pro)nsticos reais so poss'veis: tomando como certos Jtalve! inconscientementeK ue no o seBam. @alve! esteBa com a ra!oM mas: se assim or: no ter+ descoerto este princ'pio mediante a pesuisa /istrica. 5le introdu!iu sua descrena nas prediHes em seu traal/o /istrico: por assim di!er: antecipadamente. Fosse outra a sua atitude: sua concluso /istrica sore a data do uarto 5van)el/o no poderia ter sido de orma al)uma alcanada. Sua ora : pois: asolutamente inEtil para al)um ue deseBe saer se as prediHes ocorrem ou no. O autor comea a traal/ar s depois de ter respondido ne)ativamente a essa uesto: e no nos comunica uais as ases em ue se irmou. O propsito deste livro servir de preliminar para a pesuisa /istrica. No sou um /istoriador especiali!ado nem vou e=aminar a evidncia /istrica para os mila)res cristos. (eu intento colocar meus leitores em posio de a!
2. O Naturalista e o Supranaturalista -No di)a- e=clamou a Sra. Snip: -ue e=iste um lu)ar onde as pessoas ousam viver acima do solo-?amais ouvi alar de al)um ue morasse deai=o do solo-: replicou @im: -antes de c/e)ar @erra dos i)antes.-C/e)ar @erra dos i)antes- admirou
J2K O co em seu estado natural ac/asisK em )re)o uma palavra li)ada com o vero )re)o -crescer-M natura: em latim: com o vero -nascer-. O ue natural auilo ue rota: sur)e ou c/e)a: ou continua por si mesmo7 auilo ue dado: o ue B+ se ac/a aliM o ue espontRneo: no intencional: no solicitado. O ue o naturalista acredita ue o Fato inal: auilo ue voc no pode ultrapassar: um vasto processo no espao e no tempo ue continua por si mesmo. No interior de todo esse sistema: cada evento particular Jtal como voc estar sentado lendo este livroK acontece porue um outro evento aconteceu no inal das contas: porue o 5vento @otal est+ ocorrendo. Cada elemento individual Jtal como esta p+)inaK auilo ue porue outras coisas so o ue soM e assim: eventualmente: porue o sistema inteiro o ue . @odas as coisas e acontecimentos esto de tal orma interli)ada ue nen/um deles pode ale)ar a m'nima independncia do -conBunto-. Nen/um deles e=iste -por si s- ou -unciona so!in/o-: e=ceto no sentido de e=iir em al)um ponto e tempo especial: auela e=istncia )eral -prpria- ou -comportamento prprio- ue pertence -Nature!a- Jo )rande acontecimento total interli)adoK como um todo. Dessa orma: o naturalista completo no acredita no livre
O supranaturalista concorda com o naturalista em ue deve /aver al)o ue e=iste -por si s-M al)um Fato +sico cuBa e=istncia seria asurdo tentar e=plicar: em vista do mesmo ser a ase ou ponto de partida de todas as e=plicaHes. (as ele no identiica este Fato com o -conBunto-. 5m sua opinio as coisas pertencem a duas classes. Na primeira encontramos coisas ou Jmais provavelmenteK #ma Coisa ue +sica e ori)inal: ue e=iste de si mesma. Na se)unda encontramos coisas ue simplesmente derivam dessa #ma Coisa. A Coisa 8+sica provocou a e=istncia de todas as demais. 5la e=iste por si prpriaM as outras e=istem porue ela e=iste. Dei=aro de e=istir se ela dei=ar de manter sua e=istnciaM sero alteradas se ela as alterar. A dierena entre os dois pontos de vista pode ser e=pressa di!endo ue o naturalismo nos d+ uma ima)em democr+tica: e o supranaturalismo uma ima)em mon+ruica da realidade. O naturalista Bul)a ue o privil)io de ser independente reside na massa total de coisas: do mesmo modo ue na democracia: a soerania reside na massa total de povo. O supranaturalista pensa ue este privil)io pertence a al)umas coisas ou Jmais provavelmenteK a #ma Coisa e no a outras como na verdadeira monaruia: o rei soerano mas no o povo. 5 do mesmo modo ue na democracia todos os cidados so i)uais: para o naturalista uma coisa ou acontecimento to om uanto o outro: no sentido de ue todos so i)ualmente dependentes do sistema total de coisas. Cada um deles na verdade apenas o modo como o car+ter do sistema total se maniesta num ponto particular no tempo e espao. O supranaturalista: por sua ve!: acredita ue a coisa ori)inal ou autoe=istente ac/a
Os deuses da rcia no eram realmente sorenaturais no sentido estrito ue estou atriuindo palavra. 5les eram produtos do sistema total de coisas e inclusos nele. 9sto introdu! uma distino importante. A dierena entre naturalismo e supranaturalismo no e=atamente a mesma ue e=iste entre crena em um Deus e incredulidade. O naturalismo: sem dei=ar de ser ele mesmo: poderia admitir certa espcie de Deus. O )rande evento interli)ado a ue se deu o nome de nature!a poderia produ!ir em certo est+)io uma )rande conscincia csmica: um -Deus- residente: sur)ido de todo o processo como sur)e mente /umana Jse)undo os naturalistasK dos or)anismos /umanos. #m naturalista no aria oBeo a esse tipo de Deus: pela se)uinte ra!o7 um Deus assim no icaria ora da nature!a nem do sistema total: no e=istiria -por si mesmo-. Continuaria sendo -o conBunto- ue era o Fato +sico e tal Deus seria simplesmente uma das coisas Jemora pudesse ser a mais interessanteK contidas no Fato +sico. O ue o naturalismo no pode aceitar a idia de um Deus ue se coloca ora da nature!a e ue e! a nature!a. 5stamos a)ora em posio de estaelecer a dierena entre o naturalista e o supranaturalista a despeito do ato de ue eles no tm o mesmo conceito da palavra nature!a. O primeiro acredita ue um vasto processo e=iste -por si s- no espao e no tempo: e ue nada mais e=iste: o ue c/amamos de coisas e acontecimentos particulares sendo apenas as partes em ue analisamos o )rande processo ou as ormas ue ele toma em dados momentos e pontos no espao. 5sta realidade Enica e total por ele c/amada de nature!a. O supranaturalista acredita ue e=iste uma Coisa independente ue produ!iu a estrutura do espao e do tempo e a sencia de acontecimentos sistematicamente li)ados ue os enc/e. 5sta estrutura e este rec/eio ele c/ama de nature!a. 5la pode ser ou no a Enica realidade ue a Coisa Principal: Enica: ten/a produ!ido. Podem e=istir outros sistemas adicionais a ue c/amamos nature!a. Nesse sentido pode /aver v+rias -Nature!as-. 5ste conceito deve ser mantido completamente separado do ue comumente denominado -pluralidade de mundos- i.e.: sistemas solares dierentes ou )al+=ias dierentes: -universo< il/a- e=istindo em partes amplamente distantes de um Enico espao e tempo. 5ssas: emora remotas: seriam partes da mesma nature!a como o nosso prprio solM elas estariam interli)adas por se ac/arem relacionadas umas s outras: sendo essas relaHes espaciais e temporais: assim como causais. 5ste entrelaamento rec'proco dentro de um sistema Bustamente o ue a! dele o ue c/amamos uma nature!a. Outras nature!as poderiam no ser asolutamente espaos
Neste aspecto elas seriam como novelas dierentes escritas por um mesmo autorM os acontecimentos em uma /istria no tm relao com os de outra e=ceto terem sido inventados pela mesma mente. A im de descorir a relao entre elas voc precisa reportar
. A !rincipal "i#iculdade do Naturalis$o No podemos ter amas as coisas: e nen/um sarcasmo uanto limitao da l)ica resolve o dilema. 9. A. %9C0A%DS: Principles o Literar> Criticism: c/ap. 2" No caso de admitirmos o naturalismo como verdadeiro: toda coisa ou evento inito deve ser Jem princ'pioK e=plic+vel em termos do Sistema @otal. Di)o -e=plic+vel em princ'pio- porue certo ue no podemos e=i)ir dos naturalistas: em ualuer dado momento: a descoerta de uma e=plicao minuciosa de cada enGmeno. (uitas coisas s sero evidentemente e=plicadas uando as cincias atin)irem um n'vel mais adiantado. (as se devemos aceitar o naturalismo: temos ento o direito de e=i)ir ue cada coisa se apresente de orma ue possamos ver: de modo )enrico: como ela pode ser e=plicada em termos do Sistema @otal. Se e=istisse: porm: al)o de um determinado tipo ue nos permitisse perceer antecipadamente a impossiilidade de aplicar
continuar a c/am+
ormas: pra!eres e dores ue no posso prever nem controlar pereitamente: e desde ue uanto mais investi)o essas coisas tanto mais re)ular parece o seu comportamento: deve /aver: portanto al)o alm de mim mesmo e pertencente a um sistema-. Dentro desta inerncia )enerali!ada: toda espcie de sencias dedutivas especiais nos leva a conclusHes mais detal/adas. 9nerimos a evoluo a partir dos sseisM a e=istncia de nosso prprio crero com ase no ue encontramos no crRnio de outras criaturas como ns: na sala de dissecao. @odo con/ecimento poss'vel depende ento da validade do racioc'nio. Se o sentimento de certe!a ue e=pressamos com as palavras deve ser: portanto: e desde ue representa uma percepo real de como as coisas ora de nossa mente -devem- ser na verdade: isso timo. (as se esta certe!a no passa de um sentimento em nossa prpria mente e no uma percepo )enu'na das realidades alm dela: se representar simplesmente maneira como nossa mente traal/a no podemos ter ento con/ecimento. A no ser ue o racioc'nio /umano seBa v+lido: cincia al)uma pode ser verdadeira. Se)ue
dierena semel/ante entre -5le )ritou porue oi erido- JCausa e 5eitoK e -Deve ter icado erido porue )ritou- JAntecedente e ConseenteK. @emos astante amiliaridade com o Antecedente e Conseente porue no racioc'nio matem+tico7 -A V C porue: como B+ provamos amos so i)uais a 8W. #m deles indica uma associao dinRmica entre eventos ou -estados de coisas-M o outro: uma relao l)ica entre crenas ou airmaHes. #ma lin/a de pensamento no tem ualuer valor como instrumento para encontrar a verdade a no ser ue cada passo esteBa li)ado com o acontecido antes: na relao Antecedente
#ma Enica resposta parece ser poss'vel. Devemos di!er ue assim como uma das maneiras em ue um evento mental causa um suseente evento mental Associao Juando penso em salsa sempre me lemro de min/a primeira escolaK: outro modo em ue pode caus+
osse totalmente e=plic+vel por outras ontes dei=aria de ser con/ecimento: da mesma orma ue o ru'do em meus ouvidos Jpara usar o paralelo sensorialK dei=a de ser o ue c/amamos de -ouvir- uando e=plicado por outras causas alm de um om som no mundo e=terior tal como: por e=emplo: o tinnitus produ!ido por um orte resriado. Se o ue parece ser um ato de con/ecimento or parcialmente e=plic+vel atravs de outras ontes: ento o con/ecimento Jassim c/amado adeuadamenteK nele apenas o ue elas dei=am para considerao utura: Bustamente o ue e=i)e para sua e=plicao a coisa con/ecida: assim como o ato real de ouvir auilo ue resta depois de voc ter descontado o tinnitus. ualuer coisa ue proesse e=plicar plenamente nosso racioc'nio sem introdu!ir um ato de con/ecimento: determinada assim unicamente por auilo ue con/ecido: trata
e=perincias e deduHes e=tra'das das mesmas: e no pelo reinamento da resposta. No so os /omens com vista especialmente oa ue tm con/ecimento a respeito da lu!: mas os ue estudaram as cincias pertinentes. Da mesma orma: nossas reaHes psicol)icas ao amiente em ue vivemos nossas curiosidades: aversHes: pra!eres: e=pectativas poderiam ser mel/oradas indeinidamente Jdo ponto de vista iol)icoK sem tornar
Bamais as surpreendi comportando
e=istem provas tolice: tamm o a prova de ue e=istem provas. A ra!o nosso ponto de partida. No pode /aver uesto seBa de atac+
verdade con/ecida. 5 os processos preliminares dentro da nature!a: ue levaram a esta lierao: se /ouve al)um: oram desi)nados para tanto. C/amar o ato do con/ecimento o ato: no o de lemrar ue al)o oi assim no passado: mas de -ver- ue deve ser sempre assim e em ualuer mundo poss'vel c/amar este ato de -supranatural-: violentar nosso uso lin)'stico comum. Naturalmente no si)niicamos com isso ue seBa antasma)rico: ou sensacional: ou mesmo Jem ualuer sentido reli)iosoK -espiritual-. ueremos di!er apenas ue -no se aBusta-M ue tal ato: para ser o ue ale)a ser e se no or: toda nossa lin/a de pensamento ser+ suspeita no pode consistir simplesmente da maniestao num dado lu)ar e tempo desse sistema de eventos total e uase sempre descuidado ue desi)namos como -nature!a-. preciso ue se desli)ue suicientemente desse mecanismo encadeado universal para ser determinado por auilo ue con/ece. importante: neste ponto: certiicar
%. A Nature&a e a Supranature&a Atravs de toda a lon)a tradio do pensamento europeu oi dito: no por todas: mas pela maioria das pessoas: ou pelo menos pela maioria dauelas ue provaram ter direito a serem ouvidas: ue a nature!a emora seBa uma coisa ue e=iste realmente: no e=iste em si mesma ou por direito prprio: mas uma coisa ue depende de uma outra para a sua e=istncia. %. C. COLL9NOUOOD: @/e 9dea o Nature: 3: 3 Se nosso ar)umento tem
uando: por assim di!er: a nature!a tenta a!er coisas com reerncia aos pensamentos racionais: ela acaa por mat+
Se voc pode: mesmo por um momento: suportar a idia su)erida para a nature!a: vamos considerar a)ora outro ator7 as ra!Hes: ou tipos de ra!Hes ue a assaltam. imos ue o pensamento racional no a! parte do sistema da nature!a. 5m cada /omem deve e=istir uma +rea Jpor menor ue seBaK de atividade ue ica ora ou independente dela. 5m relao nature!a: o pensamento racional continua -de si mesmo- ou e=iste -por si mesmo-. No se se)ue: porm: ue o pensamento racional e=ista asolutamente por si mesmo. 5le poderia independer da nature!a: dependendo: entretanto de outra coisaM pois no a simples dependncia: mas sim a dependncia do irracional ue destri a crediilidade do pensamento. A ra!o de al)um oi levada a ver coisas com a aBuda da de outro: e no perdeu nada com isso. Continua ento em aerto a uesto se a ra!o de cada indiv'duo e=iste asolutamente de si mesma ou resulta de al)uma causa JracionalK: isto : de al)uma outra ra!o. 5ssa outra ra!o poderia provavelmente depender de uma terceira: e assim por diante. No importa at ue ponto este processo continuasse desde ue voc descorisse a ra!o ori)inando
sou um produto da ra!o eterna: no seria mais prudente di!er apenas ue a ra!o eterna opera ocasionalmente atravs de meu or)anismo: permitindo ue eu me manten/a apenas como um ser natural O io no se modiica se uma corrente eltrica passar atravs dele: tornando
mais ue se desa. (in/a airmativa ue al)umas das coisas na super'cie Ji.e.: em nossa e=perinciaK revelam o contr+rio. 5ssas coisas Jas mentes racionaisK revelam aps e=ame: ue pelo menos no esto lutuando: mas li)adas por caules ao undo. Assim sendo: o tanue tem um undo. No se trata de um tanue: tanue para sempre. Aprounde
meio comum: seriam amos parte de um sistema: de ato de uma -nature!a-. (esmo ue ten/amos =ito em eliminar tais idias: o simples ato de tentar pensar neles Buntos passa por cima da verdadeira diiculdade porue: pelo menos nesse momento: nossa prpria mente se ac/a no meio comum. Se puder /aver al)o como simples -diversidade-: se as coisas puderem apenas coe=istir e nada mais: trata
de ue a nature!a: emora no parea inteli)ente: possui inteli)ncia: ue os eventos nas partes mais remotas do espao parecem oedecer s leis do pensamento racional. Nem mesmo o ato da criao em si apresenta ualuer das diiculdades intoler+veis ue se nos apresentam em todas as demais /ipteses. 5m nossa mente /umana e=iste al)o ue se assemel/a de leve a ele. Podemos ima)inar: isto : podemos causar i)uras mentais de oBetos materiais e at mesmo caracteres /umanos: e acontecimentos. Ficamos aum da criao de dois modos. 5m primeiro lu)ar: s podemos recominar elementos tomados de emprstimo do universo real7 nin)um pode ima)inar uma nova cor prim+ria nem um se=to sentido. 5m se)undo lu)ar: o ue ima)inamos e=iste apenas em nossa conscincia emora possamos: mediante palavras: indu!ir outras pessoas a constru'rem em sua mente uadros apro=imadamente semel/antes. @er'amos de atriuir a Deus o poder de produ!ir tanto os elementos +sicos: de inventar no apenas as cores: mas a prpria cor: os prprios sentidos: o espao e a matria em si mesmos: como tamm de impor soe as mentes criadas auilo ue inventou. 5sta suposio no me parece intoler+vel. 5la certamente mais suport+vel do ue a idia de Deus e a nature!a como entidades aastada por completo: e muito mais +cil do ue a idia da nature!a produ!indo o pensamento v+lido. No airmo ue a criao da nature!a por parte de Deus possa ser to ri)orosamente provada uanto e=istncia dele: mas a idia me parece )randemente prov+vel to prov+vel ue uem uer ue aorde a uesto com a mente aerta no ir+ com certe!a co)itar de ualuer outra /iptese. De ato: poucas ve!es encontramos pessoas ue aceitem a e=istncia de um Deus supranatural e ao mesmo tempo ne)uem ue 5le seBa o Criador. @oda a evidncia ue possu'mos aponta nessa direo: e diiculdades comeam a sur)ir de todo lado se tentarmos acreditar noutra coisa. Nen/uma teoria ilosica ue B+ encontrei mel/orou radicalmente as palavras de nesis7 ZNo princ'pio criou Deus os cus e a terraW. Di)o -mel/oria radical- porue a /istria de nesis: como disse ?erGnimo em tempos idos: contada na orma de -poesia popular- ou: como dir'amos /oBe: de orma olclrica. (as se voc compar+
'. ($a Nova "i#iculdade no Naturalis$o At mesmo um determinista ri)oroso como Yarl (ar=: ue: s ve!es: descrevia o comportamento social da ur)uesia em termos su)estivos de um prolema de 'sica social: podia sumet
(as isso incidental. Para o nosso propsito presente no importa ual dos dois pontos de vista seBa adotado por voc. O ponto ocal ue os Bul)amentos morais a!em sur)ir mesma espcie de diiculdade para o naturalismo ue uaisuer outros pensamentos. Sempre supomos nas discussHes sore a moralidade: como em todas as demais discussHes: ue as idias da outra pessoa so inv+lidas se puderem ser plenamente Bustiicadas por ualuer causa no< moral e no
certo. isso ue se deve a!er-: ou ento: -No. Ac/o ue est+ en)anado-. (as num mundo de naturalistas Jse estes realmente aplicassem a sua ilosoia ora da escolaK a Enica resposta sensata seria7 -O/: voc est+- @odos os Bul)amentos morais seriam declaraHes relativas aos sentimentos do interlocutor: tomados por ele como sendo declaraHes sore outra coisa Ja ualidade moral real dos atosK ue no e=iste. #ma doutrina como essa: como B+ admiti: no completamente auto< contraditria. O naturalista pode sustent+
5m outras ocasiHes: porm: suspeito ue esteBam coniando num suposto meio de escape da sua diiculdade. A coisa unciona: ou parece uncionar: deste modo. 5les di!em consi)o mesmos7 -A/: sim: a moralidade- ou -a moral ur)uesa- ou -a moral convencional- ou -a moral tradicional- ou outra adio ualuer -A moralidade uma iluso: mas descorimos ue nossos padrHes de comportamento iro de ato contriuir para a preservao da raa /umana. 5sse o comportamento ue estamos insistindo para ue adotem. Por avor: no nos tomem por moralistas. 5stamos so uma orientao completamente novaW. Como se isso osse aBudar. 5 aBudaria unicamente se concedssemos: em primeiro lu)ar: ue a vida mel/or do ue a morte e: em se)undo: ue devemos cuidar da vida de nossos descendentes tanto ou mais ainda: do ue das nossas. 5sses so amos os Bul)amentos morais ue: como todos os outros: oram descartados pelos naturalistas. Como l)ico: tendo sido condicionados pela nature!a de um certo modo: sentimos isso a respeito da vida e da posteridade. (as os naturalistas nos curaram: a im de no tomarmos esses sentimentos por uma percepo dauilo ue antes c/am+vamos de -valores reais-. A)ora ue sei ue meu impulso de servir posteridade euivale min/a predileo pelo ueiBo: a)ora ue suas pretensHes transcendentais oram e=postas como sendo simuladas voc ac/a ue irei prestar muita ateno a ele uando acontece ser orte Je ele enraueceu astante desde ue maniestou a sua verdadeira nature!aK supon/o ue oedecerei. uando or raco: colocarei meu din/eiro no ueiBo. No e=iste ra!o para estimular e encoraBar um impulso em lu)ar do outro. No a)ora ue sei o ue amos representam. Os naturalistas no devem destruir toda a min/a reverncia pela conscincia na se)unda<eira e ainda esperar encontrar
Com isto estamos uase prontos para dar in'cio ao nosso principal ar)umento. (as antes de a!
). Respostas aos Receios Como os ol/os do morce)o esto para a lu!: nosso ol/o intelectual est+ para auelas verdades ue: por sua prpria nature!a: so as mais evidentes de todas. A%9S@I@5L5S: (etap/>sics: 1 J8reviorK 9 O ato de o ar)umento no nos ter levado at a)ora a ualuer conceito de -almas- ou -esp'ritos- Jpalavras ue eviteiK lutuando no reino da nature!a sem ualuer relao com o seu amiente: deve icar em claro. Portanto: no ne)amos: mas devemos at acol/er: certas consideraHes com rencia consideradas como provas do naturalismo. Podemos admitir: e at mesmo insistir: ue o pensamento racional pode ser mostrado como tendo a sua pr+tica condicionada por um oBeto natural Jo creroK. 5le temporariamente preBudicado pelo +lcool ou um )olpe na caea. 5nrauece com a deteriorao do crero e desaparece uando este dei=a de uncionar. O ponto de vista moral de uma comunidade pode da mesma orma: ser e=posto como estando intimamente li)ado com sua /istria: conte=to )eo)r+ico: estrutura econGmica: e assim por diante. As idias morais do indiv'duo so i)ualmente associadas sua situao )eral. No por acidente ue os pais e proessores tantas ve!es nos di!em ue podem suportar ualuer v'cio menos a mentira: sendo: porm esta a Enica arma deensiva da criana. @udo isto: em lu)ar de nos apresentar uma diiculdade: realmente uilo ue dever'amos esperar. O elemento moral e racional em cada mente /umana um ponto de ora do supranatural arindo camin/o na nature!a: e=plorando em cada instRncia auelas condiHes oerecidas pela mesma: repelido onde as condiHes so desesperadoras e impedido uando desavor+veis. O pensamento racional do indiv'duo apenas auela parte de sua participao na ra!o eterna ue o estado de seu crero permite entrar em operao. 5le representa: por assim di!er: o acordo eito ou a ronteira i=ada entre a ra!o e a nature!a nesse ponto particular. A perspectiva moral de uma nao apenas auela parte de sua contriuio saedoria moral ue sua /istria: economia: etc: permite passar. A vo! do comunicador do mesmo modo apenas auela parte da vo! /umana ue o microone dei=a passar. 5la naturalmente varia conorme a condio deste: e deteriora se ele est+ )asto: desaparecendo por completo se eu Bo)ar um tiBolo nele.
soussemos ue no e=istia um ser /umano ao microone: no dar'amos ateno s not'cias. As v+rias e comple=as condiHes so as uais a ra!o e a moral aparecem so as sinuosidades e curvas da ronteira entre a nature!a e a supranature!a. 5ssa a ra!o por ue: se uiser voc pode sempre i)norar a supranature!a e tratar os enGmenos como sendo puramente naturaisM do mesmo modo ue al)um estudando num mapa os limites de Com;all e Devons/ire pode sempre di!er7 -o ue c/amamos de salincia em Devons/ire sempre uma reentrRncia em Com;all.- 5 num certo sentido no podemos reut+
voc tem acesso a todos os demais: pode ser na verdade o mais acilmente esuecido: no por ser assim to remoto ou incompreens'vel: mas por estar to pr=imo e maniesto. Foi e=atamente desse modo ue o supranatural acaou sendo posto de lado. Os naturalistas tm estado ocupados pensando na nature!a: sem notar o ato de terem estado pensando. No momento em ue atentamos para isso ica evidente ue nosso pensamento no pode ser simplesmente um evento natural: e ue: portanto e=iste al)o alm da nature!a. O supranatural no remoto e conuso7 trata
esteBa neste momento levando a eeito uma e=perincia ousada. @eria sido propositado ue toda a massa de povo devesse a)ora avanar e ocupar auelas alturas antes reservadas apenas aos s+ios Dever+ desaparecer a distino entre simples e s+ios porue se espera ue a)ora todos se tornem s+ios Caso positivo: nossos erros presentes seriam apenas prolemas comuns ao crescimento. No nos en)anemos: porm: uanto s nossas necessidades. Se nos satisi!ermos com retroceder e tornar
A uesto se 5le Bamais a! outra coisa a ela. Ser+ ue 5le: alm de tudo isso: Bamais introdu! nela eventos em relao aos uais no seria verdadeiro di!er7 -9sto simplesmente o desenvolvimento do car+ter )eral ue ele deu nature!a como um todo ao cri+
*. ($ Cap+tulo de !istas ,alsas Sur)iu ento (aul: um )i)ante. 5ste (aul costumava conundir os Bovens pere)rinos com soismas. 8#N]AN A admisso de ue Deus e=iste e o autor da nature!a: de orma al)uma prova ue mila)res devem ocorrer ou mesmo ocorram. O prprio Deus poderia ser um ente de tal espcie ue osse contr+rio ao seu car+ter operar mila)res. Ou ento: 5le poderia ter eito a nature!a de orma tal ue ela no pudesse ser modiicada: nem receer acrscimos ou decrscimos. O caso contra os (ila)res se apia assim em duas ases dierentes. Ou o car+ter de Deus os e=clui ou o car+ter da nature!a os e=clui. Comearemos com a se)unda ue a ase mais popular. Neste cap'tulo vou considerar ormas ue: em min/a opinio: so muito supericiais: ue poderiam ser at c/amadas de mal entendidos ou pistas alsas. A primeira pista alsa esta. oc pode ouvir um dia al)um Je no precisa ser necessariamente um indiv'duo ue no creia em DeusK di!er a respeito de al)um mila)re citado7 -No. Naturalmente no creio nisso. Saemos ue contr+rio s leis da nature!a. As pessoas podiam crer nisso nos tempos anti)os uando no con/eciam as leis da nature!a. Saemos ue se trata de uma impossiilidade cient'ica-. Por -leis da nature!a- penso ue essa pessoa indica o curso oservado pela nature!a. Se incluir mais do ue isso no o /omem simples ue pensei: mas um naturalista ilosico e trataremos dele no cap'tulo se)uinte. O indiv'duo ue ten/o em mente acredita ue a simples e=perincia Je em especial auelas e=perincias reali!adas artiicialmente a ue c/amamos de e=perimentosK pode inormar
deinio: constitui uma e=ceo. Como a descoerta da re)ra pode ensin+
poderiam su)erir a presena do supranatural Como poderiam surpreender se no ossem vistos como e=ceHes s re)ras 5 como pode al)o ser considerado e=ceo at ue as re)ras seBam con/ecidas Se Bamais /ouvessem indiv'duos ue no con/ecessem asolutamente as leis da nature!a: eles no teriam idia do ue seria um mila)re e no sentiriam ualuer interesse particular se um deles ocorresse sua rente. Nada pode parecer e=traordin+rio at ue voc ten/a descoerto o ue ordin+rio. A crena em mila)res: lon)e de depender da i)norRncia das leis da nature!a: s poss'vel na medida em ue essas leis so con/ecidas. ?+ vimos ue se comear por e=cluir o sorenatural: voc no ir+ perceer uaisuer mila)res. Devemos acrescentar a)ora ue i)ualmente no perceer+ mila)res at ue acredite ue a nature!a opera se)undo leis re)ulares. Se voc ainda no notou ue o sol sempre nasce do lado do oriente: no ir+ admirar
retrica va)a a respeito da marc/a da cincia nos leve a supor ue o mais complicado relato do nascimento: em termos de )enes e espermato!ides: possa convence conv encer
natura natu ralm lmen ente te muito uito pe peu uen enoo em co comp mpar ara ao o co com m o inin ininit ito. o. 5 este este espa espao o ilimitado ou est+ va!io ou contm corpos. Se va!io: no conteria ento nada alm de nosso prprio Sol: sendo esse v+cuo imenso certamente usado como um ar)umento contra a prpria e=istncia de Deus. Por ue: per)untar'amos: iria 5le criar al)o 'nimo e dei=ar todo o restante do espao va!io Se: por outro lado: descorirmos Je na verdade o a!emosK inE nEm meros ros corpos rpos lu lutuan tuando do no esp spaao: eles les de deve ver roo esta star /a /ai ita tado doss ou desaitados. O ue estran/o o ato de amas as alternativas serem i)ualmente usadas como oBeHes ao cristianismo. Se o universo estiver repleto de outras vidas alm das nossas:
a criao: enc/esse a mente divinaM se somos insi)niicantes em relao ao tempo e ao espao: estes so ainda menores para Deus. Cometemos um enorme erro ao ima)inar ue o cristianismo pretendesse de uaalue u luerr orm ormaa diss dissip ipaar o esp span anto to:: at mesmo smo o terr terror or e a sen sensa sao de insi)niicRncia ue nos envolve uando pensamos na nature!a das coisas. 9sso acontece e=atamente para ue esse sentimento se intensiiue: pois sem ele no /ave /a veria ria reli reli)i )io. o. (uit (uitos os indiv indiv'd 'duo uoss u uee cres cresce cera ram m proe proess ssan ando do uma uma orma orma supe super ric icia iall de crist cristia iani nism smo: o: u uee medi median ante te a leitu leitura ra de al)u al)um m co comp mpn ndi dioo de astronomia vieram a compreender pela primeira ve! uo indierente para o /omem a maior parte da realidade: e ue talve! ven/am a aandonar sua reli)io devido a isso: podem estar nesse e=ato momento tendo sua primeira e=perincia )enuinamente reli)iosa. O cristianismo no aran)e a crena de ue todas as coisas oram eitas para o /omem: mas sim ue Deus ama o ser /umanoM e: por sua causa: e!
importRncia s plaus'vel uando os taman/os envolvidos so muito )randes. 5 isto indica a verdadeira ase deste tipo de pensamento. uando a ra!o percee uma relao ela entendida como sustentada universalmente. Se nossa ra!o nos dissesse ue o taman/o era proporcional importRncia: ento peuenas dierenas de taman/o seriam acompan/adas por peuenas dierenas em importRncia: da mesma orma ue as )randes dierenas de taman/o se ariam se)uir de )randes dierenas em importRncia. O seu /omem de 1:$,m teria de valer um pouco mais do ue o de 1:",m: e a sua perna ser um pouco mais importante do ue seu crero: o ue todos saem ser tolice. A concluso inevit+vel7 a importRncia ue associamos as )randes dierenas de taman/o no um assunto da ra!o: mas da emoo: dauela emoo peculiar ue a superioridade de taman/o produ! em ns depois de certo ponto de taman/o asoluto ter sido alcanado. Somos poetas inveterados. uando uma uantidade e=cessivamente )rande dei=amos de consider+
modernos ac/am ue a al+=ia deve ser mais importante do ue a terra por ser maior. Amos os estados de esp'rito podem produ!ir oa poesia. Amos podem suprir ima)ens mentais ue despertam respeit+veis emoHes: reverncia: /umildade: ou contentamento. (as uando tomados como um ar)umento ilosico srio amos so rid'culos. O ar)umento do ateu com ase no taman/o : de ato: um e=emplo dauela ima)em mental com a ual: como veremos mais adiante: o cristo no est+ comprometido. a maneira particular em ue a ima)em mental aparece no sculo vinte7 pois o ue )ostamos de c/amar de erros -primitivos- no passam de ve!. 5les apenas mudam de orma.
-. O Milare e as Leis da Nature&a uma coisa muito estran/a: to estran/a uanto possa ser: ue tudo ue a Srta. @. come se transorma em Srta. @. . D5 LA (A%5 Depois de aastar auelas oBeHes aseadas numa noo popular e conusa de ue o -pro)resso da cincia- prote)eu de al)uma orma o mundo contra o (ila)re: vamos considerar a)ora o assunto num n'vel um tanto mais proundo. A uesto est+ em se a nature!a pode ser de um tipo tal ue as intererncias supranaturais seBam imposs'veis em relao a ela. ?+ se sae ue ela : em )eral: re)ularM ela se comporta se)undo leis i=as: muitas das uais oram descoertas: e interli)adas. Nesta discusso no entra ualuer uesto de simples al/a ou ne)li)ncia na oservRncia dessas leis por parte da nature!a: nen/uma uesto de variao casual ou espontRnea. A Enica uesto se: concedida a e=istncia de um Poder ora da nature!a: e=iste ualuer asurdo intr'nseco na idia de sua interveno a im de produ!ir na nature!a eventos ue o -uncionamento- re)ular de todo o sistema natural Bamais teria produ!ido. @rs conceitos das -leis- da nature!a oram mantidos. J 2K No passam de simples atos irracionais: con/ecidos apenas atravs da oservao: no se descorindo neles ualuer ritmo ou ra!o. Saemos ue a nature!a opera assim e assimM no saemos por ue a! isso e no podemos ver ualuer ra!o para ue no aa o oposto. J 3K ue so aplicaHes da lei da mdia proporcional. Os Fundamentos da nature!a so casuais e irre)ulares: mas o nEmero de unidades com ue estamos tratando so to )randes ue o comportamento dessas multidHes Jcomo o comportamento de )randes massas de /umanidadeK pode ser calculado com e=atido. O ue c/amamos de -eventos imposs'veis- so to asolutamente improv+veis: pelos padrHes cont+eis: ue no precisamos lev+
inal de contas: so simples declaraHes de ue cada evento ele mesmo e no um evento dierente. Fica imediatamente claro ue a primeira dessas teorias no oerece ualuer proteo contra os mila)res: de ato: se)urana al)uma de ue: mesmo em separado dos mila)res: as -leis- ue at a)ora oservamos sero oedecidas aman/. Se no tivermos noo do motivo por ue al)o acontece: ento naturalmente no con/ecemos ualuer ra!o por ue no deveria ser de outro modo: e: portanto nen/uma certe!a de ue al)um dia possa acontecer de maneira diversa. A se)unda teoria: ue depende da lei da mdia proporcional: est+ na mesma situao. A se)urana ue nos d+ da mesma espcie )eral ue nossa se)urana de ue uma moeda atirada para o ar mil ve!es no ir+ produ!ir o mesmo resultado: di)amos: novecentas ve!es7 e uanto mais tempo voc a atira tanto mais prov+vel ue o nEmero de caras e coroas ven/a a i)ualar
o -s/illin)- est+ sendo divididoM seria mel/or per)untar a um criminolo)ista. O 'sico: como 'sico: no sae ual a proailidade de ue eu apan/e um taco e -estra)ue- a sua e=perincia com as olas de il/ar7 seria mel/or voc per)untar a al)um ue me con/ea. Da mesma orma: o 'sico como tal no sae ual a proailidade de al)um poder sorenatural intererir nelas7 seria mel/or per)untar a um meta'sico. (as o 'sico sae: e=atamente por ser um 'sico: ue se as olas de il/ar orem modiicadas por al)um a)ente: natural ou supranatural: ue ele no ten/a considerado ento o comportamento delas ir+ dierir do ue esperava. No pelo ato de a lei ser alsa: mas por ser verdadeira. uanto mais certos estivermos da lei: tanto mais claramente saeremos ue se novos atores orem introdu!idos o resultado ir+ variar de acordo com eles. O ue no saemos como 'sicos: se o poder supranatural poderia ser um desses novos atores. No caso de as leis da nature!a orem verdades necess+rias: mila)re al)um pode anul+
todas as transaHes monet+rias devem conormar
peculiaridade ue no se interli)a i)ualmente em sentido retroativo: li)ando
Bustamente atravs desse ato: conirmar ainda mais a unidade e auto
/. ($ Cap+tulo !ratica$ente "esnecess0rio -@amm vimos ali )i)antes Jos il/os de 5noue os descendentes de )i)antesK: e ramos aos nossos prprios ol/os como )aan/otos: e assim tamm o ramos aos seus ol/osW. NEmeros 13: 33 Os dois Eltimos cap'tulos se concentraram nas oBeHes ao (ila)re: eitas: por assim di!er: do lado da nature!aM com ase na idia de ue ela seBa o tipo de sistema ue no admite mila)res. Nosso pr=imo passo se se)u'ssemos uma ordem estrita: seria considerar as oBeHes do lado oposto de ato: inuirir se o ue est+ alm da nature!a pode ter ualuer proailidade de ser a espcie de coisa ue poderia: ou iria operar mila)res. (as sinto
Descorir ue no tin/a simplesmente acontecido: mas sido de certa orma inventado: seria to mau como descorir ue o ar)ana! ue vi ao lado de um arusto solit+rio osse na verdade um rinuedo de corda ali colocado para divertir
ne)ativamente a lierdade: como se a nature!a osse uma simples construo de partes aritrariamente li)adas. A lierdade criativa de Deus deve ser conceida como semel/ante do poeta7 lierdade para criar uma coisa consistente: positiva: com seu prprio e inimit+vel saor. S/aTespeare no precisava criar o seu persona)em Falsta7 mas se a! isso: ele deve ser )ordo. Deus no precisava criar esta nature!a. Poderiam ter criado outras: e pode mesmo t (acet/. Se esta tivesse permanecido oa: sua ondade seria muito diversa dauela de Perdita. Os males ue vemos na nature!a so: por assim di!er: prprio desta nature!a. O seu car+ter decretou ue se ela se corrompesse tal corrupo tomaria esta orma e no outra. Os /orrores do parasitismo e as )lrias da maternidade so um em e um mal e=tra'dos do mesmo tema ou idia +sicos. Falei /+ pouco sore a latinidade do latim. 5le mais evidente para ns do ue o seria para os romanos. O an)licismo do in)ls s perceido por aueles ue con/ecem tamm outra l'n)ua. Da mesma maneira e pela mesma ra!o: somente os supranaturalistas vem realmente a nature!a. oc precisa aastar
tanto ousada: este o)ro: esta ada travessa e incorri)'vel: esta eiticeira muda. (as os telo)os nos airmam ue ela: como ns: ser+ remida. A -vaidade- a ue oi sumetida oi a sua doena e no a sua essncia. ai ser curada: mas em relao ao car+ter7 no domesticada Jos cus no o permitamK nem esterili!ada. Poderemos ainda recon/ecer nossa vel/a inimi)a: ami)a: compan/eira e me adotiva: apereioada de modo a ser mais e no menos ela mesma. 5 essa ser+ uma reunio Builosa.
1 . Coisas 3er$el4as 5orr+veis -Podemos c/amar de mtodo da intimidao antropol)ica tentativa de reutar o ate'smo ue e=pHe a continuidade da crena em Deus atravs de uma iluso primitivaW. 5DU]N 85AN: S>molism and 8elie: c/ap. 2 Ar)umentei ue no e=iste se)urana contra o mila)re atravs do estudo da nature!a. 5la no o conBunto da realidade: mas apenas uma parte. 5 por tudo ue saemos: poderia ser uma insi)niicante parcela. Se auilo ue est+ do lado de ora deseBar invadi
con/ecimento vem recusando irmemente durante os Eltimos dois mil anos e ao ual /omem al)um de om senso poderia voltar /oBe. 5 esta impresso ue e=plica o despre!o e at mesmo a repu)nRncia sentidos por muitas pessoas pelos escritos dos cristos modernos. uando al)um se convence de ue o cristianismo em )eral implica -Cu- local: uma terra plana: e um Deus ue pode ter il/os: ele ouve naturalmente com impacincia as nossas soluHes das diiculdades particulares e nossas deesas contra oBeHes especiais. uanto mais en)en/osas seBam as nossas soluHes e deesas: tanto mais perversos l/e parecemos. -Naturalmente-: di! ele: -uma ve! de posse das doutrinas: as pessoas astuciosas podem inventar ar)umentos capciosos para deend
nEcleo: livre de todos os elementos secund+rios: ue permanece para mim mila)roso: supranaturalM ou: se uiser -primitivo- e at mesmo -m+)ico-. A im de e=plicar isto devo a)ora tocar num tema cuBa importRncia se ac/a por completo desli)ada de nosso propsito presente e ue deve ser dominado com a maior rapide! poss'vel por todos os ue deseBarem pensar com clare!a. Para a presente discusso: porm: devemos dei=ar de lado os prolemas mais proundos e prosse)uir de maneira mais -popular- e menos amiciosa. uando penso em Londres: imediatamente veBo a estao de 5uston num uadro mental. (as uando penso Jcomo aoK ue Londres possui mil/ares de /aitantes: no estou uerendo indicar ue e=istam mil/ares de ima)ens de pessoas contidas em min/a ima)em da estao 5uston. Nem airmo ue mil/ares de pessoas reais vivam na estao 5uston. De ato: emora ten/a essa ima)em na mente ao pensar em Londres: o ue penso ou di)o no est+ li)ado ima)em e seria rematada tolice caso osse assim. (in/as idias a!em sentido porue no tratam de min/as ima)ens mentais: mas da Londres real: ora de min/a ima)inao: da ual nin)um pode ter um uadro mental adeuado. Ou: se dissermos ue o Sol est+ a uma distRncia de cerca de 14" mil/Hes de uilGmetros: compreendemos pereitamente o si)niicado desse nEmeroM podemos dividi
tudo o ue pensava e di!ia sore veneno era necessariamente sem sentido: pois ela saia pereitamente em ue veneno representava al)o ue poderia mat+
como verdadeiras. J3K ue uem uer ue ale sore coisas ue no podem ser vistas: tocadas ou ouvidas: ou outras semel/antes: deve inevitavelmente alar como se elas pudessem ser vistas: tocadas ou ouvidas Jisto : devem alar de -comple=os- e -repressHes- como se os deseBos pudessem ser realmente atados em ardos ou empurrados para tr+sM de -crescimento- e -desenvolvimento- como se instituiHes pudessem realmente crescer como +rvores ou arir
compreender ue isso a levara a pensar nele como um enorme pudim de tapioca. JPara piorar as coisas: ela detestava tapioca.K Podemos sentir
realmente isso B+ outro caso. A diiculdade aui ue eles no estavam escrevendo como ilsoos para satisa!er a curiosidade especulativa sore a nature!a de Deus e do universo. 5les criam em Deus: e uando isso acontece: a e=atido ilosica Bamais pode ser a primeira necessidade. O /omem ue se ao)a no analisa a corda ue l/e atirada: nem o amante apai=onado considera a u'mica da te! de sua amada. Assim sendo: o tipo de uesto ue estamos a)ora considerando no levantado no Novo @estamento. #ma ve! levantado: o cristianismo decide claramente ue as ima)ens in)nuas so alsas. A seita no deserto do 5)ito ue pensava ser Deus semel/ante ao /omem est+ condenada7 o mon)e do deserto ue Bul)ou ter perdido al)o uando a corri)iram recon/ecido como -conuso-. As trs Pessoas da @rindade so consideradas -incompreens'veis-. Deus pronunciado -ine=prim'vel: inconce'vel: invis'vel a todos os seres criados-. A Se)unda Pessoa no s no tem corpo como de tal orma dierente do /omem ue se a auto
ima)em esculpida-. (ais surpreendente ainda para o literalista moderno ue o Deus no parece /aitar no cu: tamm oi uem o e!.A ra!o do espanto do literalista moderno ue ele est+ tentando e=trair dos anti)os escritores al)o ue no e=iste. A partir de uma distino clara e moderna entre material e imaterial: ele procura descorir de ue lado dessa distino se ac/a o anti)o conceito /ereu: esuecendo
literalmente-. C/e)amos a)ora dierena entre -e=plicar- e -Bustiicar-. 5la se maniesta de duas ormas. J1K Al)umas pessoas: ao airmarem ue al)o possui si)niicado -metarico- concluem disto ue ele na verdade no contm asolutamente nada. 5las pensam corretamente ue Cristo alou por met+oras uando nos ordenou ue carre)+ssemos a nossa cru!: mas concluem erradamente ue carre)ar a cru! no si)niica nada alm de levar uma vida respeit+vel e contriuir moderadamente para a caridade. 5les pensam com certo om senso ue o -o)o- do inerno uma met+ora: e concluem imprudentemente ue no si)niica nada mais srio do ue o remorso. Di!em essas pessoas ue a /istria de nesis relativa ueda do /omem no literalM e depois passam a airmar Jeu mesmo B+ ouvi issoK ue se tratou na verdade de uma ueda para cima o ue o mesmo ue di!er ue pelo ato de a rase -meu corao est+ partido- conter uma met+ora: ela realmente si)niica -sinto
momento em ue comeamos a aplicar a esses acontecimentos a interpretao metarica ue aplicamos corretamente s declaraHes sore Deus. A airmativa de ue Deus tem um Fil/o Bamais tencionou si)niicar ue 5le um ser ue propa)a a sua espcie por meio do intercurso se=ual. No alteramos ento o cristianismo tomando e=pl'cito o ato de ue o termo -iliao- no usado com respeito a Cristo no mesmo sentido e=ato em ue o empre)amos para os /omens. (as a assero de ue ?esus transormou +)ua em vin/o teve um si)niicado pereitamente literal: pois isto se reere a al)o ue: se realmente aconteceu: encontrava
11. O Cristianis$o e a Relii6o Os ue a!em da reli)io o seu deus no tero Deus em sua reli)io. @0O(AS 5%SY9N5 OF L9NLA@05N Ao eliminar as conusHes ue sur)em por i)norar as relaHes entre pensamento: ima)inao e lin)ua)em podemos voltar a)ora ao nosso assunto. Os cristos airmam ue Deus tem eito mila)res. O mundo moderno: mesmo uando cr em Deus: e mesmo depois de veriicar o desamparo da nature!a: no cr neles: Bul)ando ue Deus no aria esse tipo de coisa. @emos ualuer ra!o para supor ue o mundo moderno est+ certo Concordo ue a espcie de Deus conceida pela -reli)io- popular de nossos dias com toda certe!a no operaria mila)res. A uesto est+ em essa reli)io popular ter ualuer proailidade de estar correta. 5u a c/amo de -reli)io- delieradamente. Ns: ue deendemos o cristianismo: nos vemos constantemente atacados pela verdadeira reli)io de nossos ouvintes e no por sua alta de reli)io. Se alarmos de ele!a: verdade e ondade: ou de um Deus ue simplesmente o princ'pio de /aitao interior desses trs atriutos: se nos reerirmos a uma )rande ora espiritual ue permeia todas as coisas: uma mente comum de ue todos somos partes: um reservatrio de espiritualidade )enerali!ada para o ual podemos todos luir: iremos ento oter interesse ami)+vel. (as a temperatura cai no momento em ue voc menciona um Deus ue tm planos e reali!a certos atos particulares: e ue a! uma coisa e no outra: um Deus concreto: ue d+ ordens e a! proiiHes: com um car+ter determinado. As pessoas se tornam imediatamente emaraadas ou aorrecidas. @al conceito l/es parece primitivo rEstico e at irreverente. A -reli)io- popular e=clui os mila)res porue e=clui o -Deus vivo- do cristianismo e acredita em ve! disso numa espcie de Deus ue evidentemente no operaria mila)res: ou na verdade ualuer outra coisa. 5sta reli)io -popular pode ser c/amada de Pante'smo de modo )eral e devemos e=aminar a)ora as suas credenciais. 5m primeiro plano ela )eralmente se aseia numa concepo astante antasiosa da /istria da reli)io. Se)undo esse conceito: o /omem comea inventando -esp'ritos- para e=plicar os enGmenos naturaisM e no in'cio ima)ina
-antropomrica- como di!em os eruditos. Seus atriutos antropomricos vo sendo despidos um a um7 primeiro a orma /umana: depois as pai=Hes /umanas: a se)uir a personalidade: vontade: a atividade e no inal todo atriuto concreto ou positivo: ualuer ue seBa ele. No inal ica apenas uma astrao pura a mente como tal e a espiritualidade como tal. Deus: em lu)ar de ser uma entidade particular com um car+ter prprio: se transorma simplesmente no -conBuntooservado de um modo particular ou o ponto terico em ue todas as lin/as da aspirao /umana se encontrariam se produ!idas ininitamente. Desde ue so o ponto de vista moderno: o est+)io inal de ualuer coisa o mais reinado e civili!ado: esta -reli)io- tida como sendo uma crena mais prounda: espiritual e esclarecida do ue o cristianismo. 5sta /istria ima)in+ria da reli)io no : porm verdadeira. O pante'smo com certe!a Jcomo diriam os seus deensoresK con)enial mente modernaM mas o ato de um sapato entrar com ^acilidade no p no prova tratarle e 5merson transmitiam a mesma doutrina aos ue se ac/avam num n'vel cultural levemente inerior. Lon)e de ser o reinamento reli)ioso inal: o pante'smo de ato a inclinao natural e permanente da mente /umanaM o n'vel permanente comum aai=o do ual o /omem al)umas ve!es aunda: so a inluncia da astEcia eclesi+stica e da superstio: mas acima do ual seus prprios esoros Bamais o alaro por muito tempo. O platonismo: o Buda'smo e o cristianismo Jue incorporou amosK provaram ser os Enicos ue puderam resistir
5le uase to orte /oBe uanto o oi na _ndia da Anti)idade ou na anti)a %oma. A teosoia e o culto ora vital so amos e=pressHes do mesmo. O culto alemo de um esp'rito racial no passa tamm de um pante'smo mutilado ou redu!ido a im de a)radar os +raros. @odavia: por estran/a ironia: cada nova reca'da nesta -reli)io- imemorial saudada como a Eltima palavra em novidade e emancipao. 5sta inclinao nativa da mente tem seu paralelo num campo de pensamento muito diverso. Os /omens acreditavam nos +tomos sculos antes de terem ualuer evidncia e=perimental de sua e=istncia. 5ra aparentemente natural a!er isso. O tipo de +tomos em ue naturalmente acreditamos apresenta< se na orma de olin/as peuenas e duras como auelas sustRncias duras ue encontramos em nossas e=perincias: mas peuenas demais para serem vistas. A mente c/e)a a este conceito atravs de uma comparao +cil com )ros de areia ou de sal. 9sso e=plica diversos enGmenos e nos sentimos vontade com +tomos dessa espcie: podemos ima)in+
entidade concreta: em vista de suas mentes estarem realmente dominadas pela ima)em de um )+s: um luido: ou o espao propriamente dito. O cristo: por outro lado: elimina delieradamente tais ima)ens di!endo ue Deus est+ totalmente presente em cada ponto do espao e do tempo: mas localmente no se ac/a em nen/um deles. O pante'sta e o cristo concordam tamm em ue todos dependemos de Deus e temos uma relao 'ntima com 5le. (as o cristo deine este relacionamento em termos de Criador e criatura: enuanto o pante'smo Jpelo menos a orma popularK di!: somos -partes- dele: ou estamos contidos nele. (ais uma ve! se introdu!iu a idia de al)o imenso e e=pandido: ue pode ser dividido em +reas. Devido a esta ima)em atal o pante'smo conclui ue Deus deve estar i)ualmente presente nauilo ue c/amamos de mal e de em sendo: portanto: indierente a amos Jo ter se iniltra na lama e no m+rmore imparcialmenteK. O cristo se v orado a replicar ue isso e=cesso de simpliicao: pois Deus est+ presente de inEmeras maneiras7 na matria: de maneira diversa dauela em ue se ac/a no /omemM no se encontra presente em todos os /omens: mas somente em al)unsM no est+ presente em /omem al)um como est+ em ?esus. O pante'sta e o cristo concordam novamente ue Deus suprapessoal. O cristo si)niica com ^isto ue Deus possui uma estrutura positiva ue no poder'amos Bamais supor antecipadamente: do mesmo modo ue o con/ecimento dos uadrados no nos capacitaria a adivin/ar a e=istncia de um cuo. 5le contm -pessoas- Jtrs delasK emora permanea um Deus Enico: como o cuo contm seis uadrados emora permanea um corpo slido Enico. No podemos compreender tal estrutura mais do ue os povos menos cultos podiam entender o cuo. Ns: porm: podemos pelo menos compreender a nossa incompreenso: e ver ue se e=iste al)o alm da personalidade esse al)o deve ser incompreens'vel nesse sentido. O pante'sta: por outro lado: emora possa di!er ue Deus -suprapessoal- ele o concee realmente em termos do ue supessoal como se os indiv'duos incultos pensassem ue um cuo e=istisse em menos dimensHes do ue um uadrado. O cristianismo tem necessidade de corri)ir as e=pectativas naturais do pante'sta em todos os pontos: oerecendo
diicilmente diria isso-. 5ssa importunao no prova naturalmente ue ele seBa verdadeiroM mas se osse verdadeiro conteria tal importunao: criaria prolemas. O mEsico verdadeiro importuna da mesma orma o indiv'duo ue deseBa -apreciar mEsica- sem con/ec
A contailidade continuada por toda a eternidade: Bamais produ!iria um centavo. A mtrica: por si mesma: nunca produ!iria um poema. A contailidade precisa de al)o mais Jisto : din/eiro verdadeiro colocado na contaK e a mtrica tamm Jpalavras verdadeiras colocadas nela por um poetaK antes ue ualuer renda ou ualuer poesia possa e=istir. Se ualuer coisa deva realmente e=istir: ento a Coisa Ori)inal deve ser um ato asolutamente concreto e no um princ'pio nem uma )eneralidade: e muito menos um -ideal- ou um -valor-. Nen/um ente racional provavelmente ne)aria ue Deus concreto e individual: di!endo isso e=plicitamente. (as nem todas as pessoas racionais e certamente nem todos ue acreditam em -reli)io- mantm esta verdade constantemente diante de si. Devemos cuidar: como disse al)um: para no a!er a Deus -cumprimentos meta'sicos- precipitados. Di!emos ue Deus -ininito-. No sentido em ue o seu con/ecimento e poder se estende a todas as coisas e no apenas a al)umas: isto verdadeiro. 5ntretanto: se ao usar o termo -ininito- nos encoraBamos a pensar nele como um -tudo- inorme: a respeito do ual nada em particular e tudo em )eral pode ser aplicado: seria mel/or ento pGr completamente de lado essa palavra. amos ousar di!er ue Deus uma Coisa especial. #ma ve! 5le oi Enica Coisa7 mas: por ser criativo: e! com ue outras coisas passassem a e=istir. 5le no essas outras coisas: no um -ser universal-7 se osse no /averia outras criaturas: pois uma )eneralidade no pode criar nada. 5le um -ser asoluto-: ou seBa: o Ser Asoluto: no sentido de ue s 5le e=iste por seu prprio direito. (as e=istem coisas ue Deus no . Nesse sentido ele possui um car+ter determinado. 5le ento Busto e no amoralM criativo e no inerte. Os escritos /eraicos oservam aui um euil'rio admir+vel. #ma ve! Deus disse simplesmente 5# SO#: proclamando o mistrio da auto
a)ora ue 5le criou: e=iste um sentido em ue devemos di!er ue 5le uma Coisa particular e mesmo uma Coisa entre outras. Airmar isto no redu!ir a dierena incomensur+vel entre amas. Pelo contr+rio: recon/ecer nele uma pereio positiva ue o pante'smo oscureceuM a pereio de ser criativo. 5le est+ to pleno de e=istncia ue pode distriu'
positiva nele ue repele essas limitaHes a Enica ase para todas as ne)ativas. (as uando prosse)uimos /esitantes: e tentamos construir uma reli)io intelectual ou -esclarecida-: nos apossamos dessas ne)ativas Jininitas: imateriais: impass'veis: imut+veis: etc.K e as usamos desemaraados de ualuer intuio positiva. A cada passo temos de despoBar nossa idia de Deus de al)um atriuto /umano. (as a Enica ra!o real para remover o atriuto /umano arir espao onde colocar al)um atriuto divino positivo. Na lin)ua)em do apstolo Paulo: o propsito deste despoBamento no levar nossa idia de Deus at o ponto da nude!: mas revesti
n'vel meta'sico. Deus um ato +sico ou %ealidade: a ori)em de todos os demais atosM no devendo ento: de modo al)um ser conceido como uma )eneralidade inorme. Caso e=ista: 5le a coisa mais concreta ue e=iste: a mais individual: -or)ani!ada e minuciosamente articulada-. 5le no indi!'vel por ser indeinido: mas Bustamente por mostrar
ima)em mental para simoli!ar o 5sp'rito: preciso represent+
deveria ser puriicada. Descorimos com um c/oue ue elas so indispens+veis. oc B+ teve surpresas assim antes: em relao a coisas menores:uando a lin/a pu=a a sua mo: uando al)o respira a seu lado no escuro. O mesmo acontece auiM o c/oue se d+ no e=ato momento em ue a sensao de vida nos comunicada Buntamente com a pista ue estivemos se)uindo. 5 sempre c/ocante encontrar vida uando pens+vamos estar ss. -eBa- )ritamos: -est+ vivo ^ 5: portanto: este o ponto onde muitos recuam: eu teria eito o mesmo se pudesse aastando
12. A !ropriedade dos Milares O Princ'pio: ao mesmo tempo ue e=plica as %e)ras: as supera. S55L5] 5rre 0omo: c/ap. 16 Se o Fato inal no uma astrao: mas o Deus vivo: opaciicado pela prpria plenitude de sua ouscante realidade: 5le ento poderia a!er coisas. Poderia operar mila)res. (as: ser+ ue aria isso (uitas pessoas sinceramente piedosas acreditam ue no. Ac/am ue no seria di)no dele. So os tiranos insi)niicantes e capric/osos ue ueram suas prprias leis7 os reis s+ios e ons l/es oedecem. S um oreiro incompetente produ!ir+ oras ue e=iBam alteraHes. Aueles ue pensam deste modo no icam satiseitos com a )arantia dada no Cap'tulo $ de ue os mila)res no trans)ridem na verdade as leis da nature!a. 9sso pode ser ine)+vel: mas continuaro pensando Je com BustiaK ue os mila)res interrompem a marc/a ordeira dos acontecimentos: o desenvolvimento constante da nature!a se)undo o seu )nio ou car+ter inerente. 5ssa marc/a re)ular parece aos cr'ticos ue ten/o em mente mais impressionante ue ualuer mila)re. Ao levantar os ol/os Jcomo LEcier no soneto de (eredit/K para o cu noturno: ac/am uase 'mpio supor ue Deus possa al)umas ve!es desdi!er auilo ue disse antes com tanta ma)niicncia. 5ste sentimento sur)e de ontes proundas e nores na mente e deve ser sempre tratado com respeito. @odavia: acredito ue esteBa aseado num erro. uando os alunos comeam a aprender a a!er versos em latim na escola: provavelmente icam proiidos de ter o ue c/amado tecnicamente de -espondeu no uinto p-: e isso muito apropriadamente: pois o /e=Rmetro normal no contm um espondeu nesse ponto. Se osse permitido ue os alunos usassem essa orma anormal: eles ariam isso constantemente por convenincia e talve! no conse)uissem Bamais aprender a mEsica t'pica do /e=Rmetro. (as uando os alunos passam a ler ir)'lio: descorem ue ele a! Bustamente o ue l/es oi proiido no com muita reuncia: mas tamm no to raramente. Do mesmo modo: os Bovens ue acaaram de aprender como a!er rimas: icam c/ocados ao encontrar rimas -erradas- nos )randes poetas. At mesmo na carpintaria ou cirur)ia e=iste se)undo penso: -licenas-: mtodos anormais de a!er as coisas
ue o mestre usaria com se)urana e Budiciosamente: mas ue consideraria imprudente ensinar aos disc'pulos. emos com rencia ue o principiante: ue dominou as re)ras estritas preliminares e ormais: demasiado escrupuloso e pedante a respeito delas. 5 o simples cr'tico ue talve! Bamais c/e)ue a principiar ele mesmo: pode ser mais pedante ainda. Os cr'ticos cl+ssicos icaram surpresos com as -irre)ularidades- ou -licenas- de S/aTespeare. O aluno estEpido poderia pensar ue os /e=Rmetros anormais em ir)'lio: ou as meias
aastamento delas seria indi)no do pintor: e uma uera aritr+ria de suas prprias re)ras: estaro completamente errados: pois as re)ularidades ue oservaram Bamais oram re)ra ue o pintor estava se)uindo. O ue esses indiv'duos reconstru'ram penosamente de um mil/o de pontos: arranBados num comple=o diic'limo: ele realmente produ!iu com um Enico )olpe de pun/o: velo! como um relRmpa)o. Seus ol/os aran)iam a tela como um todo e sua mente oedeceu a leis de composio ue os oservadores: contando os seus pontos: ainda no discerniram e talve! nunca ven/am a a! Sa>ers. A tese da autora est+ aseada: na analo)ia entre a relao de Deus com o mundo e a do escritor com o seu livro. uando voc escreve uma /istria: os mila)res ou acontecimentos anormais podem ser arti'cios ons ou maus. Se: por e=emplo: voc estiver escrevendo um romance realista comum e colocou seus persona)ens numa posio insustent+vel: seria praticamente asurdo se cortasse repentinamente o n e )arantisse um inal eli! a!endo ue o /eri receesse uma ortuna de uma onte completamente inesperada. Por outro lado: no /+ nada a oBetar uanto a usar como tema desde o in'cio as aventuras de al)um ue receeu uma ortuna inesperada. O acontecimento e=traordin+rio pereitamente v+lido se sore isso ue voc est+ escrevendo: mas constitui um crime art'stico se simplesmente introdu!i
O leitor pode tranili!ar
1. So7re a !ro7a7ilidade A proailidade tem como ase uma semel/ana entre aueles oBetos ue con/ecemos e os ue no con/ecemosM e: portanto imposs'vel ue esta suposio possa sur)ir da proailidade. 0#(5: @reatise o 0uman Nature: 1: 3: 6 O ar)umento mostra ue os mila)res so poss'veis e ue no e=iste coisa al)uma rid'cula nas /istrias ue declaram terem eles sido operados por Deus. 9sto no si)niica: naturalmente: ue somos ori)ados a crer em todas as /istrias de mila)res. A maioria das /istrias sore eventos mila)rosos so provavelmente alsasM e: se uisermos encarar a verdade: a maioria das /istrias sore eventos naturais so alsas. (entiras: e=a)eros: mal
Devemos distin)uir as dierentes ormas de improailidade. Desde ue os mila)res: por deinio: ocorrem mais raramente do ue os outros eventos: evidentemente improv+vel de antemo ue ocorra um em ualuer lu)ar ou tempo determinado. Nesse sentido todo mila)re improv+vel. (as essa espcie de improailidade no torna incr'vel a /istria de ue ocorreu um mila)reM pois nesse mesmo sentido todos os acontecimentos oram uma ve! improv+veis. 5 imensamente improv+vel de antemo ue uma pedra Bo)ada da estratosera sore Londres ven/a a atin)ir um lu)ar determinado: ou ue uma pessoa em especial ven/a a )an/ar uma oa soma na loteria. (as o relato de ue a pedra caiu do lado de ora de certa loBa ou ue Fulano )an/ou na loteria no incr'vel. uando voc considera o nEmero imenso de encontros e uniHes rteis entre os seus ancestrais ue oram necess+rios para ue voc nascesse: percee ter sido imensamente improv+vel certa ve! ue urna pessoa como voc viesse a e=istir. (as uma ve! aui: o relato de sua e=istncia no asolutamente incr'vel. Com uma proailidade deste tipo proailidade das possiilidades dos antecedentes no vamos tratar aui. Nosso assunto a proailidade /istrica. Desde o amoso 5ssa> de 0ume acredita
oservaHes ue os /omens ten/am eito ou ven/am a a!er enuanto durar a corrida: core apenas uma rao diminuta dos acontecimentos ue realmente ocorreram. Nossas oservaHes no teriam ento ualuer uso a no ser ue nos sent'ssemos se)uros de ue a Nature!a se comporta da mesma maneira: uer esteBamos ou no oservando. 9sto : a no ser ue acredit+ssemos na #niormidade da Nature!a. A e=perincia no pode: portanto: provar a sua uniormidade: pois esta precisa ser suposta antes de a e=perincia provar ualuer coisa. 5 a simples durao da e=perincia no de )rande aBuda. No adianta di!er7 -Cada nova e=perincia conirma nossa crena na uniormidade e: portanto esperamos com ra!o ue ela ser+ sempre conirmada-M pois esse ar)umento opera apenas na suposio de ue o uturo repetir+ o passado o ue seria ento simplesmente a suposio da nature!a so um novo nome. Podemos di!er ue a #niormidade pelo menos muito prov+vel 9neli!mente no. Acaamos de ver ue todas as /ipteses dependem disso. A no ser ue a nature!a seBa uniorme: nada prov+vel ou improv+vel. 5 claramente a suposio ue voc tem de a!er antes ue e=ista ualuer coisa como a proailidade no pode ela mesma ser prov+vel. O ue nos surpreende o ato de nin)um saer disso mel/or ue 0ume. Seu 5ssa> on (iracles J5nsaio sore os (ila)resK uase inconsistente com o ceticismo mais radical e /onroso de suas oras. A per)unta7 -Os mila)res acontecem- e a per)unta7 -O curso da nature!a asolutamente uniorme- so duas maneiras de inuirir mesma coisa. 0ume como um prestidi)itador: as trata como duas per)untas dierentes. 5le responde -Sim-: em primeiro lu)ar: uesto de a nature!a ser asolutamente uniormeM usando a se)uir este -Sim- como ase para responder -No-: per)unta7 -Os mila)res acontecem- A verdadeira per)unta ue teria de responder no discutida de maneira al)uma. 5le otm a resposta a uma orma de per)unta supondo a resposta para outra orma da mesma per)unta. As proailidades do tipo ocali!ado por 0ume contm a estrutura de uma suposta uniormidade da nature!a. uando a uesto dos mila)res levantada: estamos per)untando sore a validade ou pereio da prpria estrutura. Nen/um estudo das proailidades em uma determinada estrutura poder+ Bamais esclarecer
ue ele permite se ac/a e=clusivamente deito da estrutura da uniormidade. uando esta posta em dEvida Je isso acontece no momento em ue per)untamos se os mila)res ocorremK este tipo de proailidade ica suspenso. 5 0ume no con/ece outro. Atravs do seu mtodo: portanto: no podemos di!er ue a uniormidade seBa prov+vel ou improv+velM assim como no podemos di!er se os mila)res so ou no improv+veis. 5ncurralamos tanto a uniormidade como os mila)res numa espcie de limo: onde a proailidade e a improailidade no podem penetrar. 5ste resultado i)ualmente desastroso para o cientista e o telo)o: mas ao lon)o da teoria de 0ume no /+ u)a poss'vel. Nossa Enica esperana ser+ ento procurar um tipo de Proailidade por completo dierente. amos por um momento dei=ar de inuirir ual o nosso direito em crer na uniormidade da nature!a e per)untar por ue os /omens crem de ato nisso. Penso ue essa crena ten/a trs causas: sendo duas delas irracionais. 5m primeiro lu)ar somos criaturas de /+itos. 5speramos ue as novas situaHes se assemel/em s anti)as. 5sta uma tendncia ue partil/amos com os animaisM podemos v
pot+vel no ano passado passou a venenosa neste ano. @odo o conBunto da e=perincia aparentemente irre)ular Bamais poderia ser transormado em con/ecimento cient'ico a no ser ue desde o in'cio possu'ssemos uma na uniormidade ue decepo al)uma pudesse aalar. 5sta < a preerncia < al)o em ue podemos coniar Ou ser+ apenas o modo como nossa mente traal/a 5 inEtil di!er ue ela at a)ora tem sido sempre conirmada pelo evento. 9sso no asta a no ser ue voc Jpelo menos silenciosamenteK acrescente7 -5: portanto sempre ser+-. oc no pode a!er esse acrscimo se no souer de antemo ue nossa na uniormidade ac/asse em alicerada. 5stamos a!endo a)ora Bustamente essa per)unta. 5ste nosso sentido de adeuao corresponde a ualuer coisa na realidade e=terior A resposta depende da meta'sica ue deendemos: Se tudo ue e=iste a nature!a: o )rande evento interli)ador no pensante: se nossas convicHes mais proundas so apenas suprodutos de um processo irracional: no /aver+ claramente a menor ase para supor ue nosso senso de adeuao e nossa na uniormidade nos di)a ualuer coisa sore uma realidade e=terna a ns mesmos. Nossas convicHes no passam de um ato a nosso respeito como a cor do nosso caelo. Se o naturalismo or verdade: no temos motivo para coniar em nossa convico de ue a nature!a uniorme. 5la s pode ser aceita se uma meta'sica muito diversa or verdadeira. Se a coisa mais prounda na realidade: o Fato ue a onte de todos os demais: seBa al)o at certo ponto como ns mesmos se or um 5sp'rito %acional e derivarmos nossa espiritualidade racional dele: ento nossa convico poder+ ser realmente aceita. Nossa repulsa pela desordem derivada do Criador da nature!a e nosso. O mundo desor)ani!ado no ual seria insuport+vel acreditar: auele ue 5le no teria suportado criar. Nossa convico de ue o calend+rio escolar no ser+ alterado Busta porue Jnum certo sentidoK consultamos as anotaHes do proessor. As cincias e=i)em lo)icamente uma meta'sica desta espcie. Nosso maior ilsoo natural pensa ue seBa tamm a meta'sica da ual elas oram ori)inalmente desenvolvidas: O Proessor U/ite/ead destaca ue sculos de crena num Deus ue cominava -a ener)ia pessoal de ?eov+- com a -racionalidade de um ilsoo )re)o- produ!iu auela e=pectativa irme de uma ordem sistem+tica ue tornou poss'vel o nascimento da cincia moderna. Os /omens se tornaram cientistas porue esperavam Lei na nature!a: e esperavam Lei na nature!a porue criam num Le)islador. 5sta crena morreu na maioria dos cientistas modernos7 ser+ interessante ver por uanto tempo esta coniana na uniormidade sorevive. Dois resultados si)niicativos B+ apareceram a /iptese de uma sunature!a sem leis: e o aandono da ale)ao de ue a cincia verdadeira. Podemos estar mais pr=imos do im da 5ra da Cincia do ue supomos.
com eeito7 -Admita Deus e com 5le o risco de uns tantos mila)res: e eu por min/a ve! vou conirmar a sua na uniormidade com relao maioria dos eventos-. A ilosoia ue pro'e voc de tornar a uniormidade asoluta: tamm uela ue l/e oerece uma ase slida para crer ue ela )eral: uase asoluta: O Ser ue ameaa a reivindicao de onipotncia da nature!a a conirma nas ocasiHes le)ais. A alternativa na verdade muito pior. @ente tornar a nature!a asoluta e descorir+ ue: sua uniormidade no seuer prov+vel. %eivindicando demasiado voc no otm nada. C/e)a ao ponto morto: como %ume. A teolo)ia l/e oerece uma possiilidade ue dei=a o cientista livre para continuar suas e=perincias e o cristo suas oraHes. Su)iro ue tamm encontramos o ue est+vamos uscando um critrio pelo ual Bul)ar a proailidade intr'nseca de um suposto mila)re. Devemos Bul)+
e=cessivamente delicado e indein'vel para ser sumetido a tal tratamento. Se tiver =ito: a adeuao < e se racassar: a inadeuao < desses mila)res ir+ tomar
1%. O Grande Milare #ma lu! ue ril/ou por tr+s do solM o sol no oi astante ardente para penetrar onde a lu! pGde a!
sucedem ento umas s outras com a ertilidade inuieta da desorientao. Pedem
/omens uma criatura sorenatural se torna assim um ser /umano: em unio com a criatura natural. 5m ?esus: se)undo se airma: o prprio Criador Sorenatural e! isso. Ac/o ue no poderemos a!er nada ue nos capacite a ima)inar o modo de percepo do Deus 5ncarnado: e nesse ponto a doutrina no pode ser compreendida plenamente. (as a diiculdade ue sentimos simples idia do Supranatural descendo at o n'vel do Natural aparentemente no e=iste: sendo pelo menos superada na pessoa de cada /omem. Se no soussemos por e=perincia prpria uais os sentimentos de um animal racional: como todos esses atos naturais: toda essa iou'mica: aeio ou repulsa instintivas e percepo sensorial: podem tornar
ases anti)as e pr
podem sur)ir dEvidas em outra direo. No estar+ ela adeuando
se ac/ava presente. como se voc tivesse encontrado uma serpente do mar e descoerto ue ela no acreditava em serpentes do mar7 como se a /istria re)istrasse a e=istncia de um /omem ue tivesse eito todas as coisas atriu'das a Sir Lancelot: mas ue ele mesmo Bamais tivesse ouvido alar de caval/eirismo. 5=iste: porm: uma /iptese ue torna tudo +cil e coerente: caso seBa aceita. Os cristos no ale)am apenas ue -Deus- se encarnou em ?esus. 5les airmam ue o Deus Enico e verdadeiro auele ue os Budeus adoravam como ?av: e ue oi 5le ue desceu. O car+ter duplo de ?av ento este. Por um lado: 5le o Deus da Nature!a: o seu eli! Criador. 5le ue envia a c/uva aos campos at ue os vales icam to c/eios de tri)o ue riem e cantam. As +rvores da loresta se reBuilam diante dele e sua vo! a! com ue o )amo selva)em se reprodu!a. 5le o Deus do tri)o e do vin/o e do leo. Nesse respeito: est+ constantemente a!endo todas as coisas ue os deuses da nature!a a!em7 5le 8aco: nus: Ceres: todos Buntos. No encontramos no Buda'smo ualuer trao da idia contida nas reli)iHes pessimistas e pante'stas de ue a Nature!a uma espcie de iluso ou desastre: ue a e=istncia inita em si mesma um mal e a cura esto no retorno de todas as coisas a Deus. Comparado com tais conceitos antinaturais: ?av poderia ser uase tido erradamente por um Deus da nature!a. Por outro lado: ?av claramente no um Deus da nature!a. 5le no morre e volta vida a cada ano como um verdadeiro rei do tri)o deveria a!er. 5le pode dar o vin/o e a ertilidade: mas no deve ser adorado atravs de acanais ou ritos arodis'acos. 5le no a alma nem parte al)uma da nature!a. ?av /aita na eternidade: no lu)ar alto e santoM o cu o seu trono: no o seu ve'culoM a terra o estrado dos seus ps: no a sua vestimenta. #m dia 5le ir+ desmantelar amos e a!er um novo cu e nova terra. 5le no deve nem mesmo ser identiicado com a -a'sca divina- no /omem: pois Deus e no /omem. Seus pensamentos no so os nossos toda a nossa retido no passa de trapos imundos. A viso ue 5!euiel teve dele oi acompan/ada de ima)ens: ue em lu)ar de tomar al)o de emprstimo nature!a: estavam associadas uelas m+uinas ue os /omens deveriam inventar sculos depois da morte do proeta. J(istrio esse raramente notado. J6KK 5!euiel viu al)o em parecido com um d'namo. ?av no nem a alma nem o inimi)o da nature!a. 5sta no nem o seu corpo nem um desvio ou aastamento dele. 5la sua criatura. 5le no um Deus< nature!a: mas o Deus da nature!a seu inventor: criador: propriet+rio e dominador. 5ste conceito con/ecido desde a inRncia por todos os ue lerem este livroM portanto: ac/amos +cil Bul)ar tratar
Se e=iste ento um Deus assim e se 5le desce para suir de novo: podemos compreender por ue Cristo ao mesmo tempo to semel/ante ao %ei do @ri)o e to silencioso a seu respeito. 5le se parece com o %ei do @ri)o porue este um retrato dele. A semel/ana no asolutamente irreal ou acidental: pois o %ei do @ri)o deriva dos atos da nature!a Jatravs da ima)inao /umanaK e estes atos: do seu CriadorM o padro da (orte e Novo Nascimento se ac/a nela porue primeiro se encontrava nele. Por outro lado: elementos da reli)io
da vida or)Rnica: um nEmero incont+vel de sementes e espermato!ides emitido7 s al)uns so selecionados para receerem o privil)io da ertilidade. 5ntre as espcies s uma racional. Dentro dessa espcie apenas al)umas alcanam a e=celncia da ele!a: ora ou inteli)ncia. Neste ponto nos apro=imamos peri)osamente do ar)umento da amosa Analo)ia de 8utler. Di)o -peri)osamente- porue o ar)umento desse livro praticamente admite a pardia na orma7 -oc di! ue o comportamento atriu'do ao Deus cristo tanto perverso como toloM mas no menos prov+vel por causa disso: pois posso mostrar ue a nature!a Jpor 5le criadaK tem i)ualmente um mau comportamento.- Ao ue o ateu responder+ e uanto mais perto Cristo estiver em seu corao: tanto mais ar+ isso -Se e=iste um Deus assim eu o despre!o e desaio-. No estou porm di!endo ue a nature!a: como a con/ecemos: seBa oaM esse um ponto ue voltaremos a mencionar em reve. Nem estou di!endo ue um Deus cuBos atos no seBam mel/ores ue os da nature!a osse um oBeto apropriado de adorao para ualuer indiv'duo sincero. O ponto um tanto mais delicado. 5sta ualidade seletiva ou no democr+tica na nature!a: pelo menos no ue aeta a vida /umana: no nem oa nem m+. Se)undo o esp'rito e=plora ou dei=a de e=plorar esta situao natural: ele a! sur)ir uma ou outraM permitindo: por um lado: a competio impiedosa: a arro)Rncia e a inveBa e por outro: a modstia e Jum de nossos maiores pra!eresK a admirao. #m mundo em ue eu osse realmente Je no simplesmente mediante uma ico le)al EtilK -to om uanto ualuer outro-: no ual eu Bamais pudesse levantar os ol/os para al)um mais s+io ou sa)a! ou coraBoso ou mais culto do ue eu: seria insuport+vel. At os -s- das estrelas de cinema e dos uteolistas amosos no deseBam isso O ue a /istoria crist no a! colocar no n'vel divino uma crueldade e desperd'cio ue B+ nos des)ostaram na nature!a: emora nela as coisas operem s ve!es de um modo e s ve!es de outro. 5le ilumina a cena natural: su)erindo ue um princ'pio ue no in'cio parecia sem si)niicado pode: todavia: ser e=tra'do de outro ue om e Busto: pode ser de ato uma cpia depravada e oscurecida dele a orma patol)ica ue tomaria numa nature!a podre. uando estudamos a seleo ue os cristos atriuem a Deus: no descorimos nela auele -avoritismo- ue tanto tem'amos. O povo -escol/idono oi selecionado por sua prpria causa Je certamente no oi para /onr+
oc pode ento per)untar7 isso conserta al)uma coisa 9sto no continua sendo inBustia: so outro aspecto Onde acusamos Deus: a um primeiro ol/ar: de indevido avor aos seus -escol/idos-: somos a)ora tentados a acus+
compai=o: enado ou lassido. A doutrina crist no a! nada disso. Se al)um aord+
ela veio a ser impereita dei=ando -lu)ar para apereioamento- como di!em os proessores em seus relatrios ou ento como veio a tornar
rid'culo consider+
realidade muito mais ilosica do ue ualuer teoria ue sustente a idia de ue Deus: tendo entrado uma ve! na nature!a: deva dei=+
vistaK Bustiicadamente considerado como -a )rande cena- da pea. Para os ue vivem no Ato 99: o Ato 999 parece um ep'lo)o. Para os ue vivem no Ato 999: o Ato 99 se assemel/a a um prlo)o. 5 amos esto certos at ue acrescentam a palavra atal simplesmente: ou tentam evit+
no or seno um or)anismo natural. Se assim osse: entretanto: como B+ vimos todos os pensamentos seriam i)ualmente sem sentido: pois todos teriam ori)em em causas irracionais. O /omem deve: portanto: ser um ente composto: um or)anismo natural /aitado por: ou em estado de simiose com: um esp'rito supranatural. A doutrina crist: surpreendente como possa parecer aos ue no ten/am limpado por completo a mente do naturalismo: declara ue as relaHes ue a)ora oservamos entre esse esp'rito e esse or)anismo: so anormais ou patol)icas. No presente: o esp'rito pode sustentar
simplesmente como pra!eres sensoriaisM pois os escravos dos sentidos: depois do primeiro ocado: so dominados pelos seus sen/ores: icando amintos. @udo acontece como se o ue vimos no osse luta aerta: mas reelio7 auela reeldia do inerior para com o superior: atravs da ual o primeiro destri a amos. 5 se a situao presente de reeldia: a ra!o no pode reBeitar: mas: pelo contr+rio: e=i)ir ue se acredite ue /ouve um tempo antes da reelio e ue poder+ /aver outro depois dela ter sido vencida. 5 se perceemos assim elementos para acreditar ue o esp'rito supranatural e o or)anismo natural do /omem ten/am entrado em conlito: veremos isso imediatamente conirmado so dois aspectos inesperados. uase toda a teolo)ia crist pode talve! ser dedu!ida de dois atos JaK os /omens a!em pil/rias )rosseiras: e JK eles sentem ue os mortos so sinistros. A pil/ria )rosseira proclama ue: temos aui um animal ue considera sua prpria animalidade censur+vel: ou en)raada. A no ser ue tivesse /avido uma disputa entre o esp'rito e o or)anismo: no sei como isto poderia acontecer: pois se trata de um sinal vio de ue amos no esto - vontade- Buntos. : porm muito di'cil ima)inar tal estado de coisas como sendo ori)inal: supor uma criatura ue desde o in'cio icasse meio c/ocada: meio morta de rir: pelo simples ato de ser a criatura ue . Nunca percei ue os ces vissem ualuer coisa en)raada em serem ces: e suspeito ue os anBos no vem ualuer rid'culo em serem anBos. Nosso sentimento sore os mortos i)ualmente estran/o. No /+ necessidade de di!er ue no )ostamos de cad+veres porue tememos os antasmas. oc poderia di!er do mesmo modo ue tememos os antasmas porue no )ostamos de cad+veres: pois o antasma deve muito do seu /orror s idias associadas com palide!: decadncia: esuies: mortal/as e vermes. O ue realmente odiamos a diviso ue possiilita o conceito de cad+ver ou antasma: pois a coisa no deveria ser dividida: cada uma das metades resultantes da diviso detest+vel. As e=plicaHes dadas pelo naturalismo: tanto da ver)on/a 'sica como de nosso sentimento sore os mortos: no so satisatrias. 5=iste uma conotao com taus primitivos e superstiHes: como se estas no ossem evidentemente o resultado da coisa a ser e=plicada. (as: uma ve! aceita a doutrina crist de ue o /omem oi ori)inalmente uma unidade e ue a presente diviso no natural: todos os enGmenos se encai=am. Seria ant+stico su)erir ue a doutrina oi inventada para e=plicar o )o!o ue e=tra'mos de um cap'tulo de %aelais: uma oa /istria de antasmas: ou os contos de 5d)ar Allan Poe. (as isso Bustamente ue acontece. 5u deveria talve! salientar ue o ar)umento no asolutamente aetado pelas avaliaHes de valores ue a!emos a respeito das /istrias de antasmas ou do /umor )rosseiro. oc pode airmar ue amos so maus. Pode airmar ue amos: emora resultem Jcomo as roupasK da ueda: so tamm Jcomo as roupasK a maneira adeuada de tratar da ueda uma ve! ocorrida7 ue enuanto o
/umano. (as: de ualuer modo: os atos do testemun/o de nosso desaBuste atual. Nesse sentido a morte /umana o resultado do pecado e o triuno de Satan+s. (as ela tamm o meio de redeno do pecado: a cura de Deus para o /omem e sua arma contra Satan+s. De modo )eral no di'cil compreender como a mesma coisa seBa um )olpe de mestre por parte de um dos comatentes e tamm o prprio meio pelo ual o comatente superior o derrota. @odo om )eneral: todo om Bo)ador de =adre!: toma precisamente o ponto orte de seu oponente e o transorma no pivG de seu prprio plano. @ome o meu castelo: B+ ue insiste. No era min/a inteno ori)inal ue i!esse isso: na verdade pensei ue tivesse mais om senso. (as: tome
inindos: as cadeias de seu prprio or)ul/o e lasc'via e das civili!aHes de pesadelo ue elas ediicam em poder e comple=idade cada ve! maiores: ele pro)rediria de simples /omem deca'do para a cate)oria de demGnio: possivelmente alm de ualuer possiilidade de redeno. 5ste peri)o oi evitado. A sentena de ue aueles ue comessem do ruto proiido seriam aastados da rvore da ida estava impl'cita na nature!a composta com ue o /omem oi criado. (as para converter esta morte penal no meio de oter a vida eterna: acrescentar sua uno ne)ativa e preventiva uma uno positiva e salvadora: tornou
ordena todos os enGmenos: e=plica tanto o nosso riso como a nossa l)ica: nosso temor dos mortos e nosso con/ecimento ue de al)um modo om morrer: e ue de um )olpe core auilo ue multidHes de outras teorias diicilmente coriro para ns se esta or reBeitada.
1'. Os Milares da 3el4a Cria86o O Fil/o nada pode a!er de si mesmo: seno somente auilo ue vir a!er o Pai. ?OfO "71* uando arimos livros como os Contos de rimm ou o -(etamoroses- de Ov'dio: ou mesmo os picos italianos: descorimo
isolado e anGmalo. Nada resulta dele: nada leva a ele: pois no estaelece ualuer corpo de doutrina: nada e=plica no se li)a a nada. 5sta : ainal de contas: uma instRncia e=traordinariamente avor+vel com relao a um mila)re no
ten/am sido os poderes do /omem antes da ueda: os do /omem remido: ao ue tudo indica: sero praticamente ilimitados. Ao suir novamente: depois de seu )rande mer)ul/o: Cristo est+ elevando com 5le a nature!a /umana. Aonde vai: ela o se)ue. 9r+ -assemel/ar
enuadrar no estilo /eredit+rio. Pouco po em muito po al)o completamente diverso. @odo ano Deus transorma um pouco de tri)o em muito tri)o7 a semente plantada e /+ um aumento. Os /omens di!em ento: cada um sua moda7 - a lei da nature!a-: ou - Ceres: Adonis: o %ei do @ri)o-. (as as leis da nature!a no passam de um padro: nada resultar+ delas a no ser ue: por assim di!er: possam dominar o universo e a!
animal. Lamento usar e=pressHes ue possam oender ouvidos piedosos: mas no con/eo outra orma de deender meu ar)umento. No ato da )erao normal o pai no tem uno criativa. #ma part'cula microscpica de material de seu corpo e outra part'cula microscpica do corpo da mul/er se encontram. 5 com isso transmitida cor do seu caelo e o l+io pendente de seu avG: assim como como a orma /umana em toda a sua comple=idade de ossos: tendHes: nervos: ')ado e corao: e a orma daueles or)anismos pr< /umanos ue o emrio ir+ recapitular no Etero. Por tr+s de cada espermato!ide Ba! a /istria inteira do universo7 encerrada nele se encontra uma parte con onsi side derr+v +veel do utu uturo ro do mun undo do.. O pe peso so ou impu impuls lsoo po porr tr+ tr+s de dele le o ^momentum^ de todo o evento interli)ado ue c/amamos de nature!a atualmente. 5 saemos a)ora ue as -leis da nature!a- no podem ornecer esse ^momentum^. Se acreditarmos ue Deus criou a nature!a esse ^momentum^ deriva dele. O pai /umano no passa de um simples instrumento: um portador: s ve!es relutante: mas mas sempre sempre unicam unicament entee o Eltimo Eltimo numa numa lon)a lon)a lin/a)em lin/a)em de portador portadores: es: uma uma lin/a)em ue se estende para muito alm de seus ancestrais at desertos de tempo retrocedendo at a prpria criao da matria. 5ssa lin/a est+ na mo de Deus. 5la o instrumento pelo ual 5le cria normalmente o /omem: pois 5le a realidade por tr+s tanto de nio como de nusM mul/er al)uma Bamais conceeu uma criana: )ua al)uma um potro: sem 5le. (as: uma ve!: e por um motivo especial: 5le dispensou essa lon)a lin/a ue o seu instrumento7 uma ve! o seu dedo: ue concede vida: toc tocou uma mul/ ul/er sem atrav ravessar as eras de acontecimentos interli)ados. #ma ve! a )rande luva da nature!a oi tirada da sua mo. Sua mo nua tocou
diversas doenas podem ser imitados pela /isteria: e esta pode com rencia ser curada pela -su)esto-. Seria: sem dEvida: poss'vel ar)umentar ue tal su)esto um poder espiritual e ue todas as instRncias de -cura pela - so: portanto mila)res. (as em nossa terminolo)ia s seriam mila)rosos nauele sentido em ue toda instRncia de racioc'nio /umano mila)rosa7 e o ue estamos uscando a)ora so mila)res de outra espcie. 5m min/a opinio seria insensato pedir a al)um: ue no ten/a araado inteiramente o Cristianismo: ue admita terem sido mila)res todas as curas mencionadas nos evan)el/os: isto : ue elas ten/am ultr ultrap apas assa sado do as po poss ssi iil ilid idad ades es da -su) -su)es est too- /u /um man ana. a. Cae Cae ao aoss md dic icos os decidirem decidirem em relao relao a cada cada caso particula particularr supondo supondo ue as narrativas narrativas ten/am ten/am sido sido suic suicie ient ntem emen ente te de deta tal/ l/ad adas as pa para ra pe perm rmit itir ir pe pelo lo meno menoss um dia) dia)n nst stic icoo prov+vel. @emos aui um om e=emplo do ue oi dito num cap'tulo anterior. 5m lu)ar de a crena nos mila)res depender de nossa i)norRncia da lei natural: estamos descorindo aui: por ns mesmos: ue a i)norRncia da lei torna o mila)re indetermin+vel. Sem decidir em detal/e uais das curas devem ser consideradas como mila)rosas Jem separado da aceitao da cristK: podemos porm indicar o tipo de mila)re envolvido. Seu car+ter pode ser acilmente oscurecido pela idia al)o m+)ica ue muitos ainda conservam em relao cura comum e mdica. 5=iste um sentido em ue mdico al)um Bamais opera curas: e os prprios mdicos seriam os primeiros a admitir isto. A m+)ica no est+ na medicina: mas no corpo do paciente paciente na ^vis medicatri= medicatri= naturae naturae^:^: a ener)ia recupera recuperadora dora ou autocorreti autocorretiva va da nature!a. O ue o tratamento a! estimular as unHes naturais ou remover o ue as preBudica. Falamos por convenincia de um mdico ou um remdio curar um mac/ucado: mas noutro sentido todo corte se cura a si mesmo: pois corte al)um pode ser curado num cad+ver. 5ssa mesma ora misteriosa ue c/amamos de )ravitacional uando diri)e os planetas e iou'mica uando cura um corpo vivo: a causa eiciente de todas as recuperaHes. 5ssa ener)ia provm de Deus em primeiro lu)ar. @odos os ue so curados o so por 5le: no simplesmente no sentido de ue a sua providncia l/es ornece assistncia mdica e amiente sadio: mas tamm no sentido em ue seus tecidos so reparados pela ener)ia descendente ue: luindo dele: ener)i!a todo o sistema da nature!a. Certa ve!: porm: 5le e! isso visivelmente para os doentes da Palestina: um 0omem encontrando
O Enico mila)re de destruio praticado por Cristo: a i)ueira ue secou: tem
Os -sno;drops- mostram ue doramos a esuina do ano. O vero est+ c/e)ando: emora ainda distante: e os -sno;drops- no duram muito. Os (ila)res de 9nverso pertencem todos Nova Criao. @rata
1). Os Milares da Nova Cria86o Cuidado: pois os perversos riem triunantes: dauele ue aprende apenas meias verdades Cuidado: pois Deus no suportar+ ue os /omens ten/am esperanas mais puras do ue a Sua oa promessa: ou e=iBam uma outra: alm da lira de cinco cordas ue 5le prometeu novamente s mos dedicadas ue aprendem a dedil/+< la em aui C. PA@(O%5: @/e ictories o Love Nos primeiros dias do Cristianismo: um -apstolo- era: em primeiro lu)ar: al)um ue ale)ava ter sido testemun/a ocular da ressurreio. Al)uns dias aps a crucii=o: uando oram indicados dois candidatos para a va)a criada pela traio de ?udas: a ualiicao e=i)ida oi ue tivessem con/ecido ?esus pessoalmente antes e depois de sua morte e pudessem oerecer evidncia direta da ressurreio ao diri)ir
pessoas ue ale)am ter presenciado a ressurreio. Se tivessem morrido sem conse)uir ue nin)um mais cresse neste -evan)el/o-: evan)el/o al)um Bamais teria sido escrito. de suma importRncia esclarecer a idia dessas pessoas. uando os autores modernos alam da %essurreio: )eralmente indicam um momento particular < a descoerta do @Emulo a!io e a apario de ?esus a poucos metros dele. A /istria desse momento o ue os apolo)istas cristos tentam a)ora deender e os cpticos impu)nar. (as esta concentrao uase e=clusiva nos primeiros cinco minutos ou mais da ressurreio teria espantado os primeiros mestres cristos. Ao ale)ar terem presenciado a ressurreio: no estavam necessariamente airmando ter visto isso. Al)uns viram outros no. No tin/a mais importRncia do ue ualuer outra das apariHes do ?esus ressurreto: alm dauela importRncia potica e dram+tica ue o in'cio das coisas sempre tem. O ue airmavam ue todos /aviam: numa ou outra /ora: encontrado ?esus durante as seis ou sete semanas ue se se)uiram sua morte. Al)umas ve!es parecem estar so!in/os uando isso aconteceu: mas numa ocasio do!e deles O viram Buntos: e em outra uin/entos dentre eles. Paulo di! ue a maioria dos uin/entos continuava viva uando ele escreveu a Primeira Carta aos Cor'ntios: i.e.: cerca do ano "" A.D. A -%essurreio- de ue oram testemun/as no oi: de ato: o ato de levantar
No uero naturalmente di!er ue os escritores do Novo @estamento no cressem na -sorevivncia-. Pelo contr+rio: criam nela com tanta acilidade ue ?esus teve de asse)urar
5le aparece e desaparece7 portas ec/adas no constituem ost+culo para 5le. Por outro lado: o prprio Cristo airma vi)orosamente ue material JLucas 2474*4,K e come pei=e co!ido. Bustamente neste ponto ue o leitor moderno comea a sentir
O corpo: ue vive nesse novo estilo se parece: ao mesmo tempo dierente: do corpo ue seus ami)os con/eceram antes da e=ecuo. 5le se relaciona de modo diverso com o espao e provavelmente com o tempo: mas de maneira al)uma o separa de toda li)ao com eles. 5le pode reali!ar o ato animal de comer. %elaciona
esper+vamos emora o ato de ser mais ou menos prov+vel e ilosico por causa disso outra uesto. No se trata de uma cena de u)a de toda e ualuer espcie de nature!a para uma vida no
simplesmente restaurado vida ue tin/a antes. A adeuao dos mila)res est+ no ato de ue Auele ue levantar+ todos os /omens na ressurreio )eral a! aui al)o redu!ido e pr=imo: e de maneira inerior: apenas antecipada. A simples restaurao de L+!aro to menor em esplendor ue a ressurreio )loriosa da nova /umanidade como os vasos de pedra em relao videira e em crescimento ou cinco pe!in/os de cevada a todo o ron!e e ouro ondulante de um vale preparado para a col/eita. A ressurreio de L+!aro: como vimos at a)ora: inverso simplesmente7 uma srie de modiicaHes operando em direo oposta uela ue sempre e=perimentamos. Por ocasio da morte: a matria at ento or)Rnica: comea a luir para a inor)Rnica: sendo inalmente espal/ada e utili!ada Jparte delaK por outros or)anismos. A ressurreio de L+!aro envolve o processo inverso. A ressurreio )eral envolve o processo inverso universali!ado uma precipitao da matria no sentido de or)ani!ar Dumpt> est+ caindo- voc percee imediatamente ue essa no uma /istria completa. O pouco ue l/e contaram implica tanto um cap'tulo posterior em ue 0umpt> Dumpt> ter+ c/e)ado ao c/o: como outro anterior em ue ele estava ainda sentado no muro.
pode cair de um muro ine=istente. Se uma nature!a ue desinte)ra a ordem osse a realidade total: onde iria ela encontrar ualuer ordem para desinte)rar Assim sendo: so ualuer ponto de vista: deve ter /avido um per'odo em ue uncionavam processos inversos dos ue oservamos a)ora7 um tempo de dar corda. A ale)ao crist ue esses dias no se oram para sempre. 0umpt> Dumpt> ser+ recolocado no muro: pelo menos no sentido de ue auilo ue morreu ir+ recorar vida: provavelmente no sentido de ue o universo inor)Rnico ser+ reordenado. Ou 0umpt> Dumpt> Bamais c/e)ar+ ao c/o Jsendo apan/ado em meio ueda pelos raos eternosK: ou ento: uando alcan+ Dumpt>-. (as no se poderia esperar isso dela: pois est+ aseada na oservao e todas as nossas oservaHes se ocali!am em 0umpt> Dumpt> no ar. 5las no alcanam o alto do muro nem o c/o emai=o: muito menos o %ei com seus cavalos e /omens apressando
a)ora: emora no /ouvesse soluo de continuidade entre amos7 ue o tempo nem sempre ven/a a ser para ns: como a)ora: unilinear e irrevers'vel. ue outras partes da nature!a possam al)um dia oedecer
@odavia: muito di'cil perceer ualuer ase racional para o do)ma de ue a realidade no deve ter mais do ue dois n'veis. Pela nature!a do caso: no pode e=istir evidncia de ue Deus Bamais criou e Bamais criar+ mais do ue um sistema. Cada um deles teria de ser pelo menos e=tranatural em relao a todos os demais7 e se ualuer deles or mais concreto: mais permanente: mais e=celente: e mais rico do ue outro: ele ser+ supranatural para esse outro. #m contato parcial entre dois deles tamm no ir+ anular sua distino. Dessa orma: poderia /aver nature!as empil/adas sore nature!as at ualuer altura deseBada por Deus: cada uma supranatural para a ue estivesse aai=o dela e sunatural para a ue sorepuBasse. (as o teor do ensino cristo ue estamos na verdade vivendo em uma situao ainda mais comple=a do ue essa. #ma nova nature!a no est+ apenas sendo eita: mas coneccionada de uma outra vel/a. ivemos em meio a todas as anomalias: inconvenincias: esperanas e entusiasmos de uma casa em reorma. Al)uma coisa est+ sendo demolida e outra colocada em seu lu)ar. Aceitar a idia de andares intermedi+rios: o ue a /istoria crist ir+ simplesmente orar
entre o percept'vel e o impercept'vel nos preocuparia menos do ue ualuer espcie de unio. (as se os espectadores di!em ue viram: a princ'pio: um reve movimento vertical: depois uma va)a luminosidade Jisso o ue -nuvem provavelmente si)niica aui como aconteceu no relato d+ @ransi)uraoK e depois mais nada: temos ualuer ra!o para oBetar Saemos muito em ue o aumento da distRncia do centro deste planeta no poderia em si mesmo ser euacionado com o aumento de poder ou em
irmamento: o espao em ue a @erra se move. O ue nos capacita a distin)uir esses sentidos e mant
dive diversa rsa.K .K Os an anti ti)os )os:: pe perm rmiti itind ndoo u uee o sim simo olis lism mo espi espiri ritu tual al do cu cu lu's lu'sse se diretamente para suas mentes: sem deter
Ns nos encontramos na mesma posio. Con/ecemos a vida se=ualM no con/ecem con/ ecemos: os: e=ceto por vislumres: vislumres: a outra coisa ue: no cu: no dei=ar+ lu)ar para ela. Assim sendo: onde a plenitude nos a)uarda: antecipamos o BeBum. Ao ne)ar ue essa vida se=ual: como a)ora a entendemos: aa parte da em< aventurana inal: no naturalmente necess+rio supor ue a distino entre os se=os v+ desaparecer. O ue no or mais necess+rio para os propsitos iol)icos pode vir a soreviver pelo esplendor. A se=ualidade tanto o instrumento da vir) vir)ind indad adee como como da virt virtud udee co conBu nBu)a )alM lM ne nem m /o /ome mens ns ne nem m mul/e mul/ere ress ter teroo de descartar as armas ue empre)aram vitoriosamente. So os derrotados e os u)itivos ue Bo)am ora as suas espadas. Os conuistadores emain/am as suas e as retm. -@ranse=ual- seria um termo mel/or do ue -asse=uado- para a vida celestial. Sei Sei pe pere reit itam amen ente te u uee este este Elti Eltimo mo pa par+ r+)r )ra aoo po pode de pa pare rece cerr inel ineli! i! pa para ra muitos leitores e cGmico para outros. (as Bustamente essa comdia: como deve insi insist stir ir repe repeti tidam damen ente te:: o sint sintom omaa de no noss ssaa alie aliena na o: o: como como esp' esp'ri rito tos: s: da nature!a nature!aMM e nossa alienao alienao do 5sp'rito: 5sp'rito: como animais. @odo o conceito conceito da Nova Criao envolve a crena de ue tal alienao ser+ sanada: com um resultado curioso. O pensamento arcaico: ue no podia distin)uir o -Cu- espiritual do irmamento: representa um tipo conuso de idias de nosso ponto de vista: mas tamm se assemel/a e antecipa uma espcie de pensamento ue um dia ser+ verdadeiro. 5sse modo de pensar arcaico tornar
O coment+rio ouvido tantas ve!es ue o -Cu- um -estado de mentetestemu testemun/a n/a a ase somria somria e Enere Enere deste processo em ue a)ora vivemos. vivemos. Fica impl impl'c 'cit itoo na rase rase -o cu cu um estado estado de mente mente-- ou ou:: mais ais co corr rret etam amen ente te:: de esp'rito: esp'rito: ue deve ser ser ento apenas apenas um estado estado de esp'rito esp'rito ou: pelo menos: menos: ue se or or acres acresce cent ntad adaa u ual alu uer er ou outra tra co cois isaa a esse esse esp' esp'ri rito to:: ela ela seri seriaa irre irrele leva vant nte. e. ua ual luuer ou outr traa )ra )rand ndee reli reli))io io e=c =ceeto o Crist ristia iani nism smoo diria iria isso sso. (as o ensinamento cristo: airmando ue Deus e! o mundo e o ac/ou om: ensina ue a nature!a ou o meio amiente no pode ser simplesmente irrelevante ao em< estar espiritual como um todo: por mais distante em uma nature!a particular: durante os dias de seu cativeiro: ue eles possam ter se aastado. Ao ensinar a ressurreio do corpo: ele ensina ue o cu no simplesmente um estado de esp'rito: mas tamm um estado 'sico7 e: portanto um estado da nature!a como um todo. verdade ue Cristo disse a seus ouvintes ue o reino dos cus estava -dentro- ou -entre- eles. (as esses ouvintes no se ac/avam simplesmente -num estado de mente-. O planeta ue 5le /avia criado ac/ava
ue a virtude crist da esperana enraueceu demasiado em nossos dias. Onde nossos pais: perscrutando o uturo: viram lampeBos dourados: vemos apenas a ruma: ranca: inorme: ria e imvel. A idia por tr+s de toda esta espiritualidade ne)ativa al)o realmente proiido aos cristos. Dentre todos os /omens: Bustamente eles no devem conceer a ale)ria e valor espirituais como coisas ue precisam ser res)atadas e ternamente prote)idas do tempo: lu)ar: matria e sentidos. O seu Deus o Deus do tri)o: do leo e do vin/o. 5le o ale)re Criador: ue se tornou 5le mesmo encarnado. Os sacramentos oram institu'dos. Certos dons espirituais s nos so oerecidos so a condio de reali!armos certos atos corporais. Depois disso no podemos ter: na verdade: dEvidas uanto s suas intenHes. %ecuar de tudo ue pode ser c/amado de nature!a: para dentro da espiritualidade ne)ativa: como se u)'ssemos dos cavalos em ve! de aprender a montar. 5m nossa presente condio de pere)rinos e=iste espao suiciente Jmais espao do ue a maioria de ns apreciaK para a astinncia e a renEncia: assim como a mortiicao de nossos deseBos naturais. (as: por tr+s de todo ascetismo a idia deve ser7 -uem ir+ coniar
1*. Ep+loo ZSe voc dei=a al)o aandonado: ele ica merc de uma caudal de mudanasW. Se dei=a um poste ranco aandonado: lo)o se transorma num poste ne)ro. O. Y. C05S@5%@ON: Ort/odo=> (eu traal/o termina aui. Se: depois de l
deve traal/ar duro e constantemente a im de erradicar de sua mente todo o tipo de pensamento em ue todos omos educados. @rata
outro pensamento7 enver)on/ado: aliviado: divertido: desapontado: e !an)ado: tudo ao mesmo tempo. oc deveria ter saido ue: como di! Arnold: -(ila)res no acontecem-. Sore este estado de mente: s ten/o duas coisas a di!er. Primeiro esse precisamente um daueles contra
espiritual ue no pode ser plenamente con/ecida pelos /omens. Se a sua vida no se ac/a pr=ima de um desses )randes centros: como poderia esperar oserv+
Ap9ndice A: So7re as !alavras Esp+rito e Espiritual O leitor deve ser advertido ue o Rn)ulo pelo ual o 0omem aordado no Cap'tulo 4 muito dierente dauele ue seria adeuado em um tratado devocional ou pr+tico sore a vida espiritual. A espcie de an+lise ue eita em relao a ualuer coisa comple=a depende do propsito ue se tem em vista. Numa sociedade: portanto: as decisHes de peso: de um determinado ponto de vista: seriam entre /omem e mul/er: crianas e adultos: e assim por diante. So outro conceito: elas seriam entre )overnantes e )overnados e de um terceiro: as dierenas entre classe ou proisso poderiam ser as mais importantes. @odas essas an+lises talve! ossem i)ualmente corretas: mas sua utilidade se aplicaria a ins dierentes. uando estamos considerando o 0omem como evidncia para o ato de ue esta nature!a espao temporal no a Enica coisa ue e=iste: a distino importante auela entre a parte do /omem ue pertence a essa nature!a espao
modo de e=istncia ue ela no poderia prover. (as os anBos ons tm uma vida ue tamm supranatural em outro sentido. A saer: eles voluntariamente oereceram de volta a Deus: em amor: as -nature!as- ue dele receeram na sua criao. @odas as criaturas vivem naturalmente de Deus: no sentido ue 5le as e! e as mantm e=istindo a cada momento. (as e=iste outra espcie de vida mais elevada: uma -vida de Deus- ue s pode ser dada a uma criatura ue voluntariamente se sumeta a ela. 5sta vida os anBos ons possuem: mas no os maus: e ela completamente supranatural porue criatura al)uma em mundo al)um pode t
4. Al)umas pessoas usam o termo -esp'rito- para si)niicar auele elemento relativamente sorenatural ue concedido a todo /omem em sua criao o elemento racional. Se)undo min/a opinio: este o modo mais Etil de empre)ar a palavra. @orna
ilsoos da anti)uidade consideram o corpo como uma simples inconvenincia. 5 esta talve! uma lei universal: uanto mais voc soe mais undo desce. O /omem uma torre na ual os dierentes andares diicilmente podem ser alcanados de um para o outro: mas do Eltimo andar poss'vel alcanar todos. Nota7 Na erso Atuali!ada o /omem -espiritual- si)niica o ue c/amo de /omem -re)enerado-: enuanto o /omem -natural-: ao ue penso: tanto o ue c/amo de -/omem
Ap9ndice ;: A Respeito das !rovid9ncias Especiais O leitor ouviu alar neste livro de duas classes de acontecimentos: e apenas duas: os mila)res e os acontecimentos naturais. Os primeiros no esto interli)ados com a /istria da nature!a em retrocesso: i.e.: a poca antes de sua ocorrncia: mas os Eltimos esto. (uitas pessoas piedosas alam: porm de certos eventos como sendo -providenciais- ou -providncias especiais- sem di!er com isso ue seBam mila)rosos. 9sto implica )eralmente numa crena ue: em separado dos mila)res: al)uns eventos so providenciais num sentido em ue outros no so. Dessa orma: al)uns Bul)aram ue as condiHes atmosricas ue permitiram a retirada da )rande parte de nosso e=rcito de Dunuerue oi al)o -providencial-: de certa orma em ue o tempo como um todo no providencial. A doutrina crist de ue al)uns acontecimentos: emora no seBam mila)res: so mesmo assim respostas orao: pareceria a princ'pio envolver esta idia. Ac/o di'cil conceer uma classe intermedi+ria de eventos ue no seBam nem mila)rosos nem simplesmente -comuns-. O tempo em Dunuerue oi ou no oi auele ue a /istria 'sica prvia do universo: por seu prprio car+ter: inevitavelmente produ!iria Se or: como pode ter sido -especialmente providencial Se no oi: tratou
A im de oter uma idia de al)uma coisa: s ve!es necess+rio comear com uma idia errada e depois corri)i
mesmo trem: mostrando
direo resolver+ se)uir no ponto F: eu posso ver sua orma inteira e de uma s ve!. 5m cada momento ela ir+ encontrar min/as lin/as vermel/as sua espera e adaptadas a ela. 9sso natural: porue eu: ao compor o desen/o preto vermel/o total ten/o diante de mim todo o curso da lin/a preta e o levo em considerao. No se trata ento de uma impossiilidade: mas simplesmente de meu en)en/o como desen/ista inventar lin/as vermel/as ue a cada ponto ten/am uma relao correta no s com a lin/a preta: mas umas com as outras: a im de enc/er todo o papel com um desen/o satisatrio. A lin/a preta representa neste e=emplo uma criatura com livre ar'trio: as lin/as vermel/as representam os eventos materiais: e eu represento Deus. O modelo seria naturalmente mais preciso se eu estivesse a!endo tanto o papel como o padro e se /ouvessem centenas de mil/ares de lin/as pretas e no s urna: mas para manter a simplicidade devemos a!er isso. eremos ue se a lin/a preta diri)isse oraHes a mim: eu poderia Jse uisesseK atend
ue pende sore um rio. O ramo uera e ela cai e se ao)a. O ue voc responderia se al)um per)untasse7 -Olia morreu porue S/aTespeare uis ue morresse por ra!Hes poticas nauele momento ou porue o ramo uerouPenso ue ter'amos de di!er7 -Por amas as ra!Hes-. Cada acontecimento na pea resulta de outros na mesma pea: mas tamm todos eles acontecem por ue o poeta assim o deseBa. @odos os eventos na pea so s/aTespearianosM e de i)ual orma todos os acontecimentos no mundo real so providenciais. @odos os acontecimentos na pea: porm: sur)em Jou deveriam sur)irK da l)ica dram+tica dos acontecimentos. Assim tamm: todos os eventos no mundo real Je=ceto os mila)resK sur)em devido a causas naturais. A -Providncia- e o princ'pio da causalidade natural no so alternativasM amos determinam cada evento por serem amos uma mesma coisa. 2. uando estamos orando sore o resultado: por e=emplo: de uma atal/a ou uma consulta mdica: a idia de ue o evento B+ est+ decidido de uma ou outra orma cru!a muitas ve!es nossa mente. No acredito ue esta seBa uma oa ra!o para dei=ar de orar. O evento com certe!a B+ oi decidido: num certo sentido ele oi mesmo -antes de todos os mundos-. (as uma das coisas tomadas em considerao ao decidi
as suas causas naturais e di!er7 -Por causa disso ele teria acontecido de ualuer modo-: e o crente pode sempre responder7 -(as por terem sido apenas elos numa cadeia de acontecimentos: dependendo de outros elos: e a cadeia inteira dependendo da vontade de Deus: eles podem ter ocorrido porue al)um orou-. A eic+cia da orao: portanto: no pode ser conirmada ou ne)ada sem um e=erc'cio da vontade aceitando ou reBeitando a lu! de toda uma ilosoia. A evidncia e=perimental no e=iste de lado al)um. Na sencia (.N.O.: o evento N: a no ser ue se trata de um mila)re: sempre causado por ( e causa OM mas a verdadeira uesto se a srie total Jdi)amos AQK se ori)ina ou no numa vontade ue pode tomar as oraHes /umanas em considerao. 5sta impossiilidade da prova emp'rica uma necessidade espiritual. O /omem ue souesse empiricamente ue um evento tin/a sido causado pela sua ao: sentir
Notas