A FORMAÇÃO DO REINO DE POR PORTUGAL TUGAL D. AFONSO HENRIQUES E A LUTA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA
Condado Portucalense Durante a Reconquista Cristã os reis cristãos !a Pen"nsu#a I$%rica &e!ira' au("#io a outros reinos cristãos !a Euro&a &ara reconquistar os territ)rios aos *u+u#'anos. Os ca,a#eiros que ,iera' a-u!ar na #uta contra os *u+u#'anos ca'a,a'/se cruzados. A &e!i!o !e D. Aonso !I rei !e Leão e Caste#a ,iera' !e Fran+a os cru0a!os D. Ra"#undo e D. $enr"%ue. E' troca &e#os seus ser,i+os os cru0a!os rece$era'1 D. Ra"#undo1 a 'ão !a 2#a #e3"ti'a !o rei D. Urraca e o Condado de Gal"za4 D. $enr"%ue1 a 'ão !a 2#a i#e3"ti'a !o rei D. Teresa e o Condado de Portucale.
Estes con!a!os &ertencia' ao reino !e Leão &or isso D. Henrique tina que &restar o$e!i5ncia #ea#!a!e e au("#io 'i#itar ao rei D. A6onso 7I. E' 8889 'orre e co'o o seu 2#o D. A6onso Henriques a&enas tina : anos !e i!a!e 2cou D. Teresa a 3o,ernar o Con!a!o Portuca#ense.
A luta &ela "nde&end'nc"a E' 889; aos 8< anos D. Aonso $enr"%ues ar'ou/se a si &r)&rio ca(ale"ro co'o s) 6a0ia' os reis. D. A6ons A6onso o Henriques tina co'o a'$i+ão concreti0ar o !ese-o !o seu &ai D. Henrique1 tornar o Con!a!o Portuca#ense Portuca#ense in!e&en!ente !o reino !e Leão e Caste#a. Nesta a#tura D. Teresa 'antina u'a re#a+ão a'orosa co' u' 2!a#3o 3a#e3o o con!e Fernão Peres !e Tra,a. Esta re#a+ão &re-u!ica,a a a'$i+ão !e tornar o Con!a!o Portuca#ense Portuca#ense in!e&en!ente. Por isso a&oia!o &or a#3uns no$res &ortuca#enses D. A6onso Henriques re,o#tou/se re,o#tou/se contra a sua 'ãe. E' 889= D. Teresa % !errota!a na )atal*a de +. Ma#ede &or D. A6onso Henriques que &assa a 3o,ernar o Con!a!o Portuca#ense. D. A6onso Henriques &assa a ter !uas #utas1
luta contra D. Aonso !I &ara conse3uir a in!e&en!5ncia !o Con!a!o Portuca#ense4 luta contra os Mu,ul#anos &ara au'entar o territ)rio &ara su#.
O re"no de Portu-al Para a 6or'a+ão !e Portu3a# 6ora' $astante i'&ortantes as se3uintes $ata#as1
88><1 )atal*a de Cernea on!e D. A6onso Henriques ,ence os 3a#e3os. 88>?1 )atal*a de Our"%ue on!e D. A6onso Henriques !errota os e(%rcitos !e cinco reis 'ouros. 88:@1 )atal*a e# Arcos de !alde(ez D. A6onso Henriques ,ence no,a'ente os e(%rcitos !e D. A6onso 7II.
Co' estas ,it)rias !e D. A6onso Henriques D. A6onso 7II seu &ri'o a3ora rei !e Leão e Caste#a ,iu/se o$ri3a!o a 6a0er u' acor!o !e &a0 o Tratado de /a#ora. Neste trata!o assina!o e' 88:> A6onso 7II conce!e a in!e&en!5ncia ao Con!a!o Portuca#ense que &assa a ca'ar/se re"no de Portu-al e reconece D. A6onso Henriques co'o seu rei.
A con%u"sta da l"n*a do Teo Feita a &a0 co' o rei !e Leão e Caste#a D. A6onso Henriques &assou a &reocu&ar/se e(c#usi,a'ente e' conquistar territ)rios a su# aos 'ouros !e 6or'a a a#ar3ar o territ)rio !o reino !e Portu3a#1
88:;1 conquista !e2niti,a !e Le"r"a4 88:B1 conquista !e +antar0# e L"s)oa.
Na reconquista !as terras aos 'ouros &artici&ou quase to!a a &o&u#a+ão &ortu3uesa que &o!ia &e3ar e' ar'as1
sen*ores no)res e #on-es -uerre"ros1 co'$atia' a ca,a#o co'an!a,a' os 3uerreiros e rece$ia' terras co'o reco'&ensa &e#os seus ser,i+os &resta!os ao rei4 *o#ens do &o(o1 co'$atia' a &% e era' a 3ran!e 'aioria !os co'$atentes.
E' a#3u'as $ata#as os &ortu3ueses 6ora' ain!a a-u!a!os &or cru0a!os $e' treina!os e co' ar'as &r)&rias &ara atacar as 'ura#as ,in!os !o Norte !a Euro&a.
O recon*ec"#ento do re"no A&esar !e o rei A6onso 7II ter reconeci!o e' 88:> D. A6onso Henriques co'o rei !e Portu3a# o 'es'o não aconteceu co' o Pa&a. O Pa&a era o ce6e su&re'o !a I3re-a Cat)#ica e tina 'uitos &o!eres. Os reis cristãos #e !e,ia' tota# o$e!i5ncia e 2!e#i!a!e. Para a in!e&en!5ncia !e u' reino ser res&eita!a &e#os outros reinos cristãos teria !e ser reconeci!a &or e#e. Para o$ter este reconeci'ento D. A6onso Henriques 'an!ou construir s0s e "-reas e !eu &r"("l0-"os e re-al"as aos 'osteiros. S) e' 88B? % que ou,e o reconeci'ento &or &arte !o &a&a Ale1andre III atra,%s !e u'a )ula !ocu'ento escrito &e#o &a&a.
O REINO DE PORTUAL E DO ALAR7E
Alar-a#ento do terr"t2r"o e de3n",4o de ronte"ras Portu3a# 6oi u'a #onar%u"a !es!e 88:> at% 8?8@ ou se-a !urante este &er"o!o Portu3a# 6oi se'&re 3o,erna!o &or u' rei. A 'onarquia &ortu3uesa era ere!itria. Isto si3ni2ca que que' suce!e u' rei % o seu 2#o 'ais ,e#o o &r"nci&e er!eiro. De&ois !a 'orte !e D. A6onso Henriques suce!era'/#e1
D. Sanco I4 D. A6onso II4 D. Sanco II4 D. A6onso III4 etcG
Os &ri'eiros : reis !e Portu3a# a se3uir a D. A6onso Henriques continuara' a conquistar territ)rios aos 'ouros at% que e' 89:? D. A6onso III conquista !e2niti,a'ente o A#3ar,e. Entretanto os #i'ites !o territ)rio não esta,a' tota#'ente !e2ni!os &ois a,ia 0onas a norte e a este que ain!a esta,a' e' !is&uta co' o reino !e Leão e Caste#a.
S) e' 89?B co' o Tratado de Alcan"ses entre D. Dinis rei !e Portu3a# e D. Fernan!o rei !e Leão e Caste#a 2cara' !e2ni!as as 6ronteiras !o territ)rio &ortu3u5s que assi' se 'anti,era' a&ro(i'a!a'ente at% os !ias !e o-e. A&enas e' 8=@8 Es&ana ocu&ou O#i,en+a que - não 6a0 &arte !e Portu3a#.
Caracter5st"cas natura"s de Portu-al O rele(o !e Portu3a# no s%c. III a&resenta,a caracter"sticas i!5nticas s !e o-e. De rea#+ar os contrastes que ain!a o-e e(iste'1 Norte6+ul1 terras a#tas ana#tos e serras no norte enquanto que no su# &re!o'ina' terras !e $ai(a a#titu!e co'o as an"cies4 L"toral6Inter"or1 no #itora# te'os &equenas an"cies costeiras enquanto que no interior encontra'os ana#tos e serras. Os r"os corre' &ara o At#Jntico se3uin!o a inc#ina+ão !o re#e,o e e(iste' e' 'aior nK'ero no Norte.
So$re o cl"#a !estaca'/se tr5s 0onas c#i'ticas1 Norte L"toral1 cu,as a$un!antes e te'&eraturas a'enas tanto no 7erão co'o no In,erno4 Norte Inter"or1 &oucas cu,as 'uito 6rio no In,erno e quente no 7erão1 +ul1 &oucas cu,as in,ernos sua,es e te'&eraturas 'uito e#e,a!as no ,erão so$retu!o no interior.
No entanto ne' to!as as caracter"sticas naturais &er'anece' e(acta'ente i3uais aos !ias !e o-e. Ao #on3o !os te'&os a &aisa3e' !o territ)rio &ortu3u5s 6oi/se a#teran!o !e,i!o inu5ncia u'ana e !a &r)&ria Nature0a. U' e(e'o !isso 'es'o % o 6acto !e os rios sere' anti3a'ente 'ais na,e3,eis 'as co' a acu'u#a+ão !e areias tra0i!as &e#os &r)&rios rios o #itora# 2cou 'ais a#ina!o tornan!o os rios 'enos na,e3,eis ao #on3o !os te'&os. No s%c. III a$un!a,a a (e-eta,4o natural ou se-a que ain!a não tina si!o 'o!i2ca!a &e#o o'e'. No Norte a$un!a,a' $osques e orestas 'uito !ensas co' r,ores !e 6o#a ca!uca e no Su# as orestas era' 'enos !ensas e &re!o'ina,a' as 6o#as !e 6o#a &ersistente.
Atr")u",4o de terras Ao sere' reconquista!as terras os reis tina' a necessi!a!e !e as &o(oar deender e e1&lorar &ara não ,o#tare' a ser ocu&a!as &e#os 'ouros.
Os reis reser,a,a' u'a &arte !essas terras &ara si e a 3ran!e &arte era !a!a aos no$res e s or!ens re#i3iosas 'i#itares co'o reco'&ensa &e#a sua a-u!a &resta!a na 3uerra $e' co'o s or!ens re#i3iosas não 'i#itares &ara que 6osse' &o,oa!as 'ais ra&i!a'ente. Sen!o assi' as terras &ertencia' ao rei No$re0a e ao C#ero. O &o,o tra$a#a,a nessas terras e e' troca rece$ia' &rote+ão.
A&ro(e"ta#ento dos recursos natura"s O a&ro,eita'ento !os recursos naturais !as terras era rea#i0a!o atra,%s !a1
terrenos $ra,ios1 &astor5c"a cr"a,4o de -ado ca,a e recol*a de &rodutos co'o a #ena a 'a!eira a corti+a 6rutos si#,estres 'e# e cera. terrenos ar,eis1 a-r"cultura on!e se &ro!u0ia cereais ,ino a0eite #e3u'es 6rutos e #ino. 'ar e rios1 &esca e sal"cultura.
Pro!u+ão artesana#1
O ,esturio ca#+a!o instru'entos e to!os os o$-ectos necessrios &ara o !ia/a/!ia !os &astores a3ricu#tores e &esca!ores era' 6eitos &or e#es 'es'os 'ão e atra,%s !a uti#i0a+ão !e &ro!utos retira!os !irecta'ente !a Nature0a ou &e#os 'ateriais 6orneci!os &e#a a3ricu#tura e &e#a &astor"cia.