Revista Donde dice... Fundéu BBVA con el asesoramiento de la RAE N.º 11 - Abril-mayo-junio del 2008Descripción completa
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Presentasi tentang Generasi Internet
Desenvolvimento para Internet
Andréa Rodrigues Graduada em ciências da computação; mestrado em sistemas distribuídos; doutorado em educação pela UFRN. Atualmente, trabalha no IFPR, onde atua como coordenadora de inclusão; trabalha no projeto de educação a distância e é professora de cursos técnicos, ministrando disciplinas na área de programação e desenvolvimento web. Sua área de pesquisa é Acessibilidade e Usabilidade da Internet, pesquisando principalmente a interatividade de alunos com necessidades educativas especiais.
Direção Geral Direção Editorial Edição Gerência de Editoração Revisão Projeto Gráfico e Capa Editoração
Jean Franco Sagrillo Jeanine Grivot Anna Carolina Mendes Curto Marcelene Tomeleri Jeferson Turbay Braga Adriana de Oliveira Ana Paula Vialich
Rodrigues, Andréa Desenvolvimento para Internet / Andréa Rodrigues. – Curitiba, PR: Editora LT, 2010. Bibliografia ISBN.: 978-85-63687-01-2 1. Ciência da computação 2. Informação – Sistema de armazenagem e recuperação 3. Informática I. Título CDD: 004
10-00981 Índices para catálogo sistemático: 1. Informática: Ciência da computação 004 Telas padrão Microsoft reproduzida com permissão da Microsoft Corporation.
2010 Todos os direitos reservados pela Editora do Livro Técnico Edifício Comercial Sobral Pinto Avenida Cândido de Abreu 469, 2º andar, conjs. nºs 203-205 Centro Cívico – CEP: 80530-000 Tel.: 41 3027-5952 / Fax: 41 3076-8783 www.editoralt.com.br Curitiba – PR
Em conformidade com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos este livro é indicado, entre outros, para os seguintes cursos: • Técnico em Informática • Técnico em Informática para Internet • Técnico em Manutenção e Suporte em Informática • Técnico em Redes de Computadores.
Apresentação
A Internet já faz parte do nosso cotidiano. Nela, consultamos a programação de cinema, realizamos compras, movimentamos nossa conta bancária, enviamos e-mails, trabalhamos, nos divertimos e estudamos. No entanto, até agora realizávamos estas ações apenas como usuários. Com o estudo deste livro, vamos aprender como desenvolver nossas próprias páginas, tanto para uso pessoal, quanto, principalmente, para nos tornarmos profissionais no desenvolvimento de páginas e sites na Internet. O desenvolvimento que possibilita o uso dos recursos da Internet, em uma primeira instância, pode ser realizado por qualquer pessoa. Os recursos que iremos apresentar são simples. Com um pouco de dedicação, ao final do livro, você poderá ter um belíssimo site, pois aprenderá algumas tecnologias básicas utilizadas no desenvolvimento de páginas da Internet. Para você que é aluno ou um profissional de informática e precisa aprender a desenvolver suas próprias páginas, esse é um primeiro e importante passo. Podemos criar páginas envolvendo diversas tecnologias, algumas consolidadas e outras emergentes, no entanto a base obtida com este livro será fundamental para que futuramente você possa trabalhar com recursos mais sofisticados e complexos. Este livro também é voltado para aqueles que querem conhecer o assunto desenvolvimento de sites para uso pessoal ou desejam iniciar em uma promissora profissão: a de desenvolvimento de sistemas computacionais que utilizem a tecnologia da Internet. O mercado de trabalho é amplo e promissor para profissionais que possuem o conhecimento necessário para a implementação de soluções que operem no ambiente da Internet. Tal fato precisa levar em conta o usuário e as diversas tecnologias de visualização, além da necessidade de adicionar interatividade às páginas web, usando a linguagem JavaScript.
O livro tem duas partes. Na primeira, é apresentada a linguagem HTML e uma introdução ao estilo Cascata, que consistem na base do desenvolvimento para a Internet e são importantes em todas as fases de desenvolvimento dos sites. Já na segunda parte, apresentamos ao leitor a linguagem aplicações web, que de fato, tem se tornado um padrão para novos desenvolvimentos de sistemas corporativos e pessoais. A linguagem de marcação (Hypertext Markup HTML), é fundamental para apresentação das aplicações nos browsers. O uso de CSS (Cascading Style Sheets) torna o projeto e manutenção de páginas mais simples e elegantes. Por sua vez, o uso do JavaScript permite criar páginas dinâmicas e implementar regras junto ao código HTML. O objetivo principal desta obra é abordar os conceitos e comandos necessários para o desenvolvimento de páginas de forma simples e em uma linguagem acessível. O material a ser apresentado neste livro pode ser utilizado também na disciplina de Programação para a Internet I dos cursos de Informática, ou em cursos livres nos quais o objetivo seja ensinar os primeiros passos no desenvolvimento de ações para a Internet, por meio de lições curtas.
SUMÁRIO 9
CAPÍTULO 1 – HTML História da Internet ............................................................................................... 9
Atividades................................................................................................................ 10 Conceitos Básicos.................................................................................................. 11 Atividades................................................................................................................ 12 O Que é HTML......................................................................................................... 12 Atividades................................................................................................................ 14 Escrevendo sua Primeira Página . ........................................................................ 14 Atividades................................................................................................................ 16 Atributos ................................................................................................................. 16 Atividades................................................................................................................ 18 Conhecendo Mais Tags.......................................................................................... 19 Atividades................................................................................................................ 21 Atributos do Corpo da Página................................................................................ 21 Atividades................................................................................................................ 24
Histórico e Origem.................................................................................................. 49 Atividades................................................................................................................ 50 A Sintaxe Básica das CSS ..................................................................................... 51 Atividades................................................................................................................ 53 A Construção da sua Primeira Folha de Estilos . ................................................. 53 Atividades................................................................................................................ 55 Bordas .................................................................................................................... 55 Atividade.................................................................................................................. 59
O Que é JavaScript.................................................................................................. 60 Caixas de Diálogo ou de Mensagem . .................................................................. 62 Comentários, Variáveis e Operadores................................................................... 66 Conversão de Valores . .......................................................................................... 68 Atividades................................................................................................................ 71
72
CAPÍTULO 7 – Estruturas Condicionais e de Repetição Estrutura Condicional............................................................................................. 72 Atividades................................................................................................................ 74
Operadores Relacionais e Lógicos........................................................................ 75 Seleção de Múltipla Escolha ................................................................................ 77 Laços de Repetição................................................................................................ 79 Atividades................................................................................................................ 82
O Objeto Math. ....................................................................................................... 90 Data e Hora............................................................................................................. 96 Exemplos de Data e Hora ..................................................................................... 98
103
CAPÍTULO 9 – Trabalhando com Strings Strings..................................................................................................................... 103
CAPÍTULO 10 – Interagindo com o Usuário Atividades................................................................................................................ 111
O Que são Eventos? .............................................................................................. 112 Atividades................................................................................................................ 117 Referências Bibliográficas
118
1 HTML O HTML é uma Linguagem de Marcação (Hypertext Markup Language), ou seja, uma série de códigos que definem o formato ou o significado do texto. Essa linguagem de marcação é a principal ferramenta para se fazer uma página na Internet. Por meio do conhecimento da linguagem HTML, o profissional de web torna-se, desta forma, capacitado a trabalhar e montar a página web. Neste primeiro capitulo, iremos conhecer esta importante linguagem. A seguir, serão apresentados conceitos essenciais sobre HTML para a criação de sites.
História da Internet “O sucesso é a soma de pequenos esforços - repetidos dia sim, e no outro dia também.” (Robert Collier)
Antes da World Wide Web (WWW), a Internet era apenas usadas nas universidades e pelo exército, para testes, estudos, trocas de informações e arquivos. A Internet não era democrática como hoje, quando pessoas de várias partes do mundo se conhecem por meio dela. Igualmente, jornais podem publicar matérias sobre um determinado fato e esse material é acessado e lido por várias pessoas de diversos lugares do mundo ao mesmo tempo. A World Wide Web é um conjunto de documentos que se tornam acessíveis por meio da Internet. Esses documentos (ou páginas web) contêm uma tecnologia chamada hipertexto, pela qual se podem percorrer partes do documento (e outros documentos) através de pontes chamadas de links. Pode-se descrever a World Wide Web como um sistema de informação em hipertexto, gráfico, distribuído, independente de plataforma, dinâmico, interativo e global, utilizado na Internet. O hipertexto permite que você leia um texto e navegue por ele e por informações visuais de forma não linear, com base nas informações que se deseja obter em seguida. A Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) foi a responsável pela invenção da World Wide Web, ou simplesmente a web, como hoje a conhecemos. Em uma primeira fase, o sistema permitia apenas aos cientistas trocar dados.
9 HTML
A Internet é uma rede que conecta computadores do mundo inteiro. Criada em 1969 como um projeto militar, foi usada durante anos para comunicação entre universidades e institutos de pesquisa. Ela teve sua origem na década de 1960, porque o governo americano queria desenvolver um sistema para que os seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar para outra, de forma segura. O sistema somente começou a ser explorado comercialmente no início dos anos 1990.
O responsável principal pela invenção foi Tim Berners-Lee. Em 1989, ele propôs um projeto de hipertexto que permitia às pessoas trabalharem em conjunto, combinando o seu conhecimento em uma rede de documentos. Foi esse projeto que ficou conhecido como Web. Ela funcionou primeiramente dentro do CERN, e no Verão de 1991 foi disponibilizada mundialmente.
www.w3c.br/sobre/
Em 1994 Berners-Lee criou o World Wide Web Consortium (W3C) onde atualmente exerce a função de diretor. Mais tarde, e em reconhecimento dos serviços prestados para o desenvolvimento global da Web, foi nomeado cavaleiro pela rainha da Inglaterra. Recentemente, Tim BernersLee foi considerado um dos maiores gênios vivos do mundo, segundo o levantamento Top100 Living Tim Berners-Lee, Diretor do W3C e criador da World Geniuses, da consultoria Creators Synectics. Wide Web.
O W3C é um consórcio de empresas de tecnologia, atualmente com cerca de 500 membros. Desenvolve padrões para a criação e a interpretação dos conteúdos para a Web. Sites desenvolvidos segundo esses padrões, podem ser acessados e visualizados por qualquer pessoa, com o uso de qualquer tecnologia, independentemente do
hardware ou software utilizado – tais como celulares e PDAs; tudo isso de maneira rápida e compatível com os novos padrões e tecnologias que podem surgir com a evolução da Internet. Para alcançar seus objetivos, a W3C possui diversos comitês que estudam as tecnologias existentes para a apresentação de conteúdo na Internet e criam padrões de recomendação para utilizar essas tecnologias. No Brasil, o escritório da W3C iniciou suas operações em 1º de
novembro de 2007.
HTML
10
Vamos Fazer Visite a página do escritório brasileiro do W3C e conheça melhor seus objetivos. www.w3c.br
Atividades 1) Qual a diferença entre a Internet e a Web? 2) Qual a origem da Internet? 3) O que significa hipertexto? 4) O que é o W3C, qual a sua função? 5) Qual a importância de se criarem padrões para a Internet?
Conceitos Básicos “Uma longa viagem começa com um único passo.” (Lao Tsé)
A área da informática tem se desenvolvido muito. As profissões ligadas a essa área são inúmeras e estão aumentando quantitativamente. No início da era da computação, as profissões disponíveis eram basicamente quatro: analista, programador, operador e digitador. Hoje, só na área de desenvolvimento para Internet temos: Webwriter, Web Designer, Web Master, Web Developer, Expert em Segurança de Sites, Arquiteto de Informação, entre outras.
Desenvolvedor Web ou Web Developer O Desenvolvimento web é o termo utilizado para descrever o desenvolvimento de sites, na Internet ou em uma Intranet, a rede interna das empresas. Normalmente está associado à programação e à marcação, mas também pode ser usado para se referir ao projeto visual das páginas. Desde meados da década de 1990 o desenvolvimento web tem sido uma das indústrias de mais rápido crescimento no mundo, pois a Internet trouxe novos hábitos de consumo e criou inovadoras formas de negócios. O mercado de tecnologia e informática de um modo geral está bem aquecido. Para os programadores web não seria diferente: o número de vagas ofertadas supera o de profissionais qualificados para preenchê-las. Este livro fornece a base necessária e os fundamentos para um profissional de programação web.
Página Web Uma página da web é um arquivo onde você pode inserir textos, imagens, tabelas e incorporar planilhas, apresentações, vídeos e muito mais. A palavra site em inglês deriva do latim situs (lugar demarcado, local, posição). Uma página web, também conhecida pelo equivalente inglês webpage é geralmente escrita em formato HTML e com ligações de hipertexto que permitem a navegação de uma página, ou seção, para outra. Uma coleção de páginas web armazenadas em uma única pasta ou em subpastas relacionadas de um servidor web é conhecida como site. Um site web costuma incluir uma página principal chamada index.htm ou index.html. O site é hospedado por computadores conectados permanentemente à Internet.
11 HTML
Para ser um Web Developer, conhecimentos em HTML e CSS são indispensáveis. O mínimo que se espera de um bom desenvolvedor web é o conhecimento dos Web Standards, HTML e CSS. São linguagens que contribuem para a criação de documentos mais consistentes entre si, mais compatíveis e de manutenção extremamente simples. Aliás, o conhecimento dos padrões não é mais um diferencial, mas sim um requisito básico; com os padrões web temos mais acessibilidade, isto é facilidade de uso e também mais visibilidade, principalmente no que diz respeito a motores de busca, como o Google, por exemplo.
Os documentos em HTML são arquivos texto, que podem ser editados em qualquer editor simples e depois visualizados em seu browser, ou em um software, para a criação de páginas web. Editores HTML oferecem vários recursos extras para auxiliar na criação de páginas; além disso, acrescentam outras funcionalidades, e muitos dão a opção de visualização do projeto, tanto em linhas de código HTML quanto no resultado delas no design da página. Este tipo de editor HTML denomina-se habitualmente WYSIWYG (What You See Is What You Get) porque quando se trabalha com ele o que se vê ao criar com o editor é o que se obtém logo que se grava a página. Para que uma página esteja permanentemente disponível pela web, ela precisa ter um endereço fixo, alojado em um servidor. Existem vários provedores de espaço gratuitos e também os provedores de acesso, que geralmente oferecem espaço para os sites de seus assinantes. Definida a hospedagem, basta enviar dados para o provedor os arquivos de seu site e suas páginas já estarão disponíveis para visitas.
Atividades 1) Qual a diferença entre uma home page, uma página e um site? 2) Pesquise o nome de pelo menos três editores HTML.
12
3) Qual o nome do arquivo que costumamos dar para a página principal de um site?
HTML
4) O que significa Web Standarts? 5) Porque nossas páginas devem ser acessíveis?
O que é HTML “Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
Na indústria de computadores, uma Linguagem de marcação é o código que é usado para explicar a estrutura de informação em nossos documentos. A linguagem de marcação mais popular e usada atualmente que se constitui na força motriz para a World Wide Web é o HTML, sigla que é uma abreviatura de “HyperText Mark-up Language”, ou Linguagem de Marcação de Hipertexto. Hipertexto são aqueles itens marcados em uma página web que, quando clicados, levam a imagens ou informações mais detalhadas sobre o assunto. O hipertexto é um texto (ou uma imagem) grifado e destacado na página por uma cor diferente da cor do texto no qual está inserido. Quando se coloca o cursor sobre o hipertexto, o cursor muda seu formato para um ícone representado por uma pequena mão.
O HTML foi inventado em 1990 por Tim Berners-Lee. O objetivo era tornar mais fácil, para os cientistas de diferentes universidades, terem acesso aos documentos de outras instituições. O projeto se tornou um grande sucesso; ao inventar o HTML, ele lançou as bases para a web como a conhecemos hoje. Originado do casamento dos padrões HyTime (Hypermedia/Time-based Doumnt Structuring Language) e SGML (Standard Generalized Markup Language), o HTML é a linguagem usada para criar páginas na web que estabelece como um determinado elemento deve ser visualizado, não sendo, portanto uma linguagem de programação, e sim, uma linguagem de formatação, de exibição de textos através de “comandos” conhecidos como TAGs. Em suma, HTML é empregado para definir as funções dos diferentes elementos das páginas (como textos, fotos ou animações) que serão visualizadas pelo programa de navegação (Browser). A HTML é uma linguagem, o que possibilita apresentar informações na Internet. O que você vê quando visualiza uma página na Internet é a interpretação do seu browser da HTML. Se você quiser fazer sites, é importante aprender HTML. A boa notícia é que HTML é fácil de aprender e usar. Com este livro, você aprenderá a criar belas páginas e ao concluir seu estudo, você terá aprendido como fazer seu primeiro site. A seguir, vamos ver onde e como criar nossa página e onde podemos colocá-la para que todos a possam ver.
Os Principais Elementos de uma Página HTML Uma página HTML é composta basicamente de títulos, textos, parágrafos, imagens e links responsáveis pela chamada de outras páginas para a tela. Todos esses elementos são posicionados na página por meio de comandos específicos da linguagem. A estrutura de um documento HTML apresenta os seguintes componentes:
13 HTML
TÍTULO DA PÁGINA
CORPO DA PÁGINA.
Exemplo 1: Estrutura básica de uma página
Atividades 1) O que significa HTML e porque ela foi criada? 2) Descreva os componentes básicos de um documento HTML. 3) Do que pode ser composta uma página em HTML? 4) O que significa TAG? 5) Qual a origem do HTML?
Escrevendo sua Primeira Página “Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade.” (Elmer Letterman)
HTML
14
HTML utiliza marcações específicas e distintas para dizer ao browser como exibir o documento. As marcas utilizadas para produzir o hipertexto são chamadas tags. Uma tag consiste dos sinais < (menor que) e > (maior que) e um texto dentro deles. Um documento HTML é composto de TAGs que farão com que o browser monte a página de acordo com a formatação definida pelos comandos HTML. De um modo geral, as tags aparecem em pares, por exemplo,
Cabeçalho
. No exemplo,
informa o início da formatação do primeiro nível de cabeçalho e
avisa que o cabeçalho acabou.
Principais TAGS Todo documento em HTML deve possuir um título. De um modo geral, o título aparece em lugar separado da página e é utilizado para identificar o documento em outros contextos, como por exemplo, em mecanismos de busca como o Google. É interessante que o título possa sugerir claramente o conteúdo do documento. As principais TAGS, que fazem parte da estrutura básica de um documento HTML são as seguintes: TAG
O QUE FAZ
Marca o início e o fim do documento HTML. Com ela você inicia e finaliza a construção da página web.
Marca o início e do fim do cabeçalho, ou seja, a área onde serão descritos os cabeçalhos e o título da página.
Marca o início e o fim do título do cabeçalho. O título da página aparecerá na barra superior do browser.
Marca o início e o fim do corpo da página.
Importante: HTML não faz diferença entre maiúsculas e minúsculas (não é case sensitive). Então a notação é equivalente a ou .
Criando Documentos HTML Todo documento deve ser identificado como HTML ( ), ter uma área de cabeçalho () com o nome para o documento (), um título principal e uma área definida como corpo() do conteúdo do documento. Como exemplo, faça as seguintes ações, para visualizá-lo: 1.
Abra um editor de texto, por exemplo, o bloco de notas;
2.
Digite o exemplo 2, no quadro abaixo.
Minha Primeira Página
Bem-vindo ao meu Site.
15
HTML
Exemplo 2: Página simples em HTML
3.
Salve o arquivo como exemplo2.htm
4.
Abra o navegador e carregue o arquivo exemplo2.htm A página vai aparecer como na figura abaixo:
Figura 1: Tela do exemplo 2
Vamos Fazer: Crie uma nova página, e coloque a seguinte frase: “Não se pode ensinar tudo a alguém, apenas se pode ajudá-lo a encontrar por si mesmo.” Galileu Galilei
Atividades 1) O que significa case sensitive? 2) Crie uma página baseada no exemplo 2 e coloque seu nome. 3) Na mesma página, modifique o titulo para Meu Site. 4) Crie uma nova página onde o título é Currículo; no corpo da página, coloque seu nome completo. 5) O que é identação e qual a sua finalidade?
Atributos HTML
16
“Imaginação é mais importante que inteligência”. (Albert Einstein)
Em nossa primeira página, colocamos apenas um texto, mas podemos melhorá-la e colocar uma cor de fundo ou uma imagem. Como você deve estar lembrado, uma tag é um comando para o navegador. Em algumas tags você pode acrescentar informações adicionais por meio dos atributos.
Mudando a Cor de Fundo da Página Atributos são escritos dentro da tag, seguidos por um sinal de igual e depois entre aspas são declaradas as informações do atributo. O exemplo a seguir, altera a cor da página por meio do atributo bgcolor e o valor, que no caso é o nome ou o número da cor, conforme o exemplo abaixo. ou
Para algumas cores, você pode usar o nome das cores em inglês ( white – branco; black – preto; red – vermelho; blue – azul; green – verde; yellow - amarelo). No exemplo acima nós usamos o código “#00ff00” para fazer a página na cor verde. Este é o código para a cor verde no sistema chamado de números hexadecimais (HEX).
As cores podem ser representadas por nomes ou números. Um código hexadecimal para cores é formado por um sinal # seguido de seis dígitos. Por exemplo: Branco: #ffffff
Preto: #000000 (zeros)
Vermelho: #ff0000
Azul: #0000ff
Verde: #00ff00
Amarelo: #ffff00
Para ver como fica sua página com as modificações, digite o exemplo 3 e em seguida visualize-o no navegador.
Mudando a Cor de Fundo
Bem-Vindos!!!
17 Exemplo 3: Página com fundo verde HTML
Figura 2: Tela do exemplo 3
Podemos também colocar uma imagem como plano de fundo; para isso, selecione uma imagem qualquer da Internet, salve na mesma pasta em que você está gravando suas páginas e, em seguida, altere o código, como no exemplo a seguir.
Mudando a Cor de Fundo
Bem-Vindos!!!
Exemplo 4: Página com imagem de fundo
Figura 3: Tela do exemplo 4
HTML
18
Atividades 1) Procure, na Internet, imagens para você inserir no fundo de sua página, salve pelo menos duas imagens diferentes. 2) Com base no exemplo 3, altere a cor de fundo para azul, usando o nome da cor (lembre-se que esta deve ser em inglês). 3) Repita o exercício anterior e troque a cor por vermelha, mas desta vez utilize o código numérico. 4) Com base no exercício 3, mude o plano de fundo e insira uma imagem, (lembre-se que a imagem deve estar na mesma pasta do arquivo HTML). 5) Repita o exercício 4 e coloque a outra imagem que você gravou. Qual foi a que teve o melhor resultado?
Conhecendo Mais TAGS “Se não existe esforço, não existe progresso.” (Frederick Douglass)
Conheça mais algumas tags, conforme a tabela abaixo. Em seguida, mostraremos exemplos de como usá-las. TAG
O QUE FAZ
Cabeçalhos, normalmente são usados para títulos e subtítulos de uma página. HTML possui seis níveis de cabeçalhos, numerados de 1 a 6, sendo o número 1 o de maior destaque. Cabeçalhos são exibidos em letras maiores e em negrito.
Itálico.
Negrito.
Sublinhado.
Faz uma quebra de linha, sem acrescentar espaço extra entre as linhas.
Serve para definir uma linha horizontal (“hr” vem de horizontal rule - régua horizontal). 19
Testando as Novas Tags O código abaixo exemplifica o uso das tags de cabeçalho, negrito, itálico, sublinhado, inserir uma linha e uma combinação de negrito e itálico.
Letra da Música Felicidade
Felicidade
Fábio Jr
Composição: Umberto Tozzi
Trecho da Música Felicidade!
HTML
Normalmente as tags HTML possuem início e fim .. , porém existem algumas exceções como as marcações: e
Felicidade!
Brilha no ar
Como uma estrela
Que não está lá
Conto de fadas
Uma gota d’água
Descobrindo
Que é o mar azul
Descobrindo
Que é o mar azul...
Exemplo 5: Página com elementos de formatação
HTML
20
Figura 4: Tela do exemplo 5
Vamos Fazer: Crie uma nova página e insira a letra da sua música favorita com as seguintes formatações: fundo azul, o título da página será o título da música, coloque algumas frases em negrito, itálico e sublinhado para treinar os comandos que você aprendeu.
Atividades 1) Procure na Internet a letra da sua música preferida. 2) Coloque o título da página com o título da música. 3) Repita o título na página e coloque-o como cabeçalho de nível 1, coloque o cantor ou grupo como cabeçalho de nível 2. 4) Após o título e o intérprete, coloque uma linha horizontal 5) Para cada estrofe, coloque uma formatação diferente, da seguinte forma: • Primeira estrofe: negrito; • Segunda estrofe: itálico; • Terceira estrofe: sublinhado; • Quarta estrofe: faça uma combinação de itálico e negrito; • Quinta estrofe: faça uma combinação de itálico e sublinhado.
Atributos do Corpo da Página A Tag BODY foi vista anteriormente para definirmos uma cor de fundo ou aplicar uma imagem ao fundo da nossa página. A Tag delimita o corpo do documento e contém atributos (relativos a texto, fundo e a links), conforme a tabela abaixo: Atributos da Tag BODY ATRIBUTO
O QUE FAZ
BGCOLOR
cor de fundo
TEXT
cor dos textos da página (padrão: preto)
BACKGROUND
indica a imagem a ser aplicada no fundo da página
LINK
cor dos links (padrão: azul)
ALINK
cor dos links, quando acionados (padrão: vermelho)
VLINK
cor dos links, depois de visitados (padrão: azul escuro ou roxo)
HTML
“Para se ser um gênio é necessário apenas 1% de inspiração e 99% de transpiração.” (Isaac Newton)
21
Neste momento, não exemplificaremos os atributos de links; eles serão apresentados posteriormente, quando aprendermos a criar links em nossa página. O exemplo abaixo mostra como usar vários atributos, simultaneamente, em um documento que tem a seguinte definição de atributos gerais:
Provérbio ChinêsDê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e você o estará alimentando pelo resto da vida.
Exemplo 6: Alterando os atributos de uma página
HTML
22
Figura 5: Tela do exemplo 6
Além de podermos escolher a fonte para toda a página, também podemos especificar para cada trecho uma fonte, cor e tamanho. A tag é muito versátil, permitindo-nos dar às fontes praticamente qualquer formatação. Os atributos para a tag são:
Atributos da Tag FONT ATRIBUTO
O QUE FAZ
FACE
Tipo de fonte (Arial, Courier, Times New Roman etc)
SIZE
Tamanho da fonte. Os valores variam de 01 a 07.
COLOR
Cor do texto
Fontes Limitações são fronteiras criadas apenas pela nossa mente Limitações são fronteiras criadas apenas pela nossa mente Limitações são fronteiras criadas apenas pela nossa mente 1
Exemplo 7: Alterando a cor de fundo, o tipo e o tamanho da fonte
23 HTML
Figura 6: Tela do exemplo 7
Atividades 1) Crie uma nova página com a frase abaixo e, em seguida, realize as formatações solicitadas.
“É bom sonhar, mas é melhor sonhar e trabalhar. A fé é poderosa, mas a ação com fé é mais poderosa.” (Thomas Robert Gaines)
2) Coloque o título da página como Sonhar e o fundo com sua cor preferida ou com uma imagem. 3) Coloque a cor da letra azul, fonte Arial, tamanho 12. 4) Formate a frase com negrito. 5) O nome do autor deve ficar em itálico. 6) Insira uma linha horizontal, repita a frase e coloque-a com outra formatação.
HTML
24
2 Listas Listas Não Ordenadas “A verdadeira sabedoria consiste em saber como aumentar o bem-estar do mundo.” (Benjamin Franklin)
Vamos aprender como fazer as listas em HTML , estas podem ser: 1.
Listas Numeradas
2.
Listas Não Numeradas
3.
Listas Encadeadas O QUE FAZ
UL
Lista não ordenada
OL
Lista Numerada ou Ordenada
LI
Item de lista
No exemplo a seguir, iremos criar uma lista simples. Listas
Estados da Região Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
25 Listas
ATRIBUTO
Exemplo 8: Lista não ordenada
Figura 7: Tela do exemplo 8
No próximo exemplo, iremos fazer uma lista encadeada. Listas
Estados e Cidades da Região Sul
Listas
26
Paraná
Curitiba
Pato Branco
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Exemplo 9: Lista encadeada
Figura 8: Tela do exemplo 9
Atividades 1) Crie a seguinte lista: Material Escolar (Negrito) • Lápis • Borracha • Caderno 2) Crie a lista, conforme o exemplo abaixo: Principais Cidades (Negrito, itálico e sublinhado) • São Paulo
– Guarulhos
– Campinas
• Minas Gerais
– Ouro Preto
– Mariana
• Rio de Janeiro
– Petrópolis
– Parati
Listas
• Caneta
27
Listas Ordenadas “O insucesso é apenas a ocasião de recomeçar uma tentativa com mais sabedoria.” (Henry Ford)
Como padrão, as Listas ordenadas começam por um número, mas podemos configurálas para começar com letras ou iniciar com valores diferentes de 1 ou A. No exemplo a seguir, temos uma lista ordenada padrão. Listas
Estados da Região Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Exemplo 10: Lista ordenada
Listas
28
Figura 9: Tela do Exemplo 10
No próximo exemplo, veremos uma lista ordenada começando com a primeira letra do alfabeto. Listas
Estados e Cidades da Região Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Exemplo 11: Lista ordenada usando letras
29 Listas
Figura 10: Tela do exemplo 11
Se alterarmos a linha 5, podemos alterar a configuração para que a lista comece pela segunda letra do alfabeto em minúsculo.
Listas
Estados e Cidades da Região Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Exemplo 12: Lista ordenada usando letra minúscula
Listas
30
Figura 11: Tela do exemplo 12
Em uma lista ordenada, os números são inseridos automaticamente. Se você quiser trocar os números por letras, Ex.: A, B, C, ao invés de usar só use . Em que 1 indica para começar pela primeira letra do alfabeto.
Atividades
Crie uma lista com as mais belas praias do Brasil
1) Bombinhas 2) Copacabana 3) Pipa 4) Porto de Galinhas 5) Búzios
Altere a lista para que ela fique numerada, com letras maiúsculas e depois minúsculas.
Links “A preguiça e a ignorância revoltam-se sempre contra o esforço e o talento.” (Gaspar Melchor de Jovellanos)
A palavra inglesa link é usada para designar um “atalho”, “caminho” ou “ligação”. Através dos links é possível navegar entre páginas, a partir de palavras, imagens ou outros objetos. Com HTML, é possível fazermos ligações de uma região de texto (ou imagem) para outro documento. O browser destaca essas regiões e imagens do texto, indicando que são ligações de hipertexto - também chamadas hypertext links ou hiperlinks ou simplesmente links. Em função do destino, os links são classicamente agrupados da seguinte forma: •
Links internos: os que se dirigem a outras partes dentro da mesma página.
•
Links locais: os que se dirigem a outras páginas do mesmo site web.
•
Links remotos: os que se dirigem às páginas de outros sites web.
•
Links com endereços de correio: para criar uma mensagem de correio dirigida a um endereço.
•
Links com arquivos: para que os usuários possam fazer download de arquivos. Agora, vamos aprender como fazer links externos. Para inserir um link em um documento, utilizamos a tag , da seguinte forma:
Além de criar o link, podemos inserir um texto explicativo, com o atributo TITLE. UOL
Listas
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Atividades 1) O que significa o termo link? 2) Quais são os principais tipos de links? 3) Crie uma página com seus cinco links preferidos. 4) Coloque textos explicativos em todos os links. 5) Agora, coloque seus links em uma lista numerada.
3 Formulários “O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.”
Formulários Parte I Ao navegar pela Internet, é normal precisarmos cadastrar informações ou recolher dados para uma compra. Para isso, existem os formulários que permitem a comunicação entre os usuários e o site. Os formulários servem para recolher dados dos visitantes e enviá-los para você, através de seu servidor. Um formulário é um recurso do HTML que contém elementos que permitem aos visitantes inserirem dados. Os comandos delimitam o início e o fim de um formulário. O elemento
Exemplo 16: Formulário com radio buttons
Formulários
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Figura 14: Tela do exemplo 16
Checkboxes Os chekboxes são utilizados quando o usuário pode escolher várias alternativas.
Formulários
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Formulários
Formulários
Escolha os cursos que gostaria de fazer:
Exemplo 17: Usando checkboxe
Figura 15: Tela do exemplo 17
Atividades
2) Monte uma página em que o usuário poderá escolher mais de uma das alternativas abaixo: Viagens Tabajara. Infome os opcionais do seu pacote: a. Translado b. City tour c. Passeio de Jangada d. Jantar Romântico e. Passeio de Buggy
Formulários
1) Monte uma página em que o usuário só poderá escolher uma das alternativas abaixo: Informe seu estado civil: a. Casado b. Solteiro c. Viúvo d. Separado
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Formulários Parte III “Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã.” (Mahatma Ghandi)
TextArea Permite criar uma área de texto, delimitando o número de linhas e de colunas. Normalmente este item é utilizado para os usuários deixarem seus comentários sobre determinado assunto. Vamos ver como podemos utilizá-lo. Formulários
Formulários
Sua opinião é muito importante:
Exemplo 18: Criando uma área para comentários
aqui
seus
Figura 16: Tela do exemplo 18
Select Esta tag permite criar uma lista de opções. Ela possui a seguinte sintaxe: NAME: é obrigatório e serve para identificar o nome da lista;
•
OPTION: consiste em um item da lista;
•
MULTIPLE: com este atributo a lista irá ser visualizada sempre aberta;
•
SELECTED: informa o valor padrão da lista;
•
VALUE: informa o valor a ser retornado ao servidor.
Formulários
Informe seu estado:
Exemplo 19: Criando um menu de opções
Formulários
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Figura 17: Tela do exemplo 19
Botões Submit: este botão permite o envio de informações quando pressionado. Reset: este botão limpa todos os campos preenchidos, voltando ao estado inicial.
ATENÇÃO: por enquanto nosso botão SUBMIT não irá funcionar, pois para isso é necessário um script, isto é um conjunto de comandos que irá informar para onde os dados serão enviados e como eles serão tratados.
Informe seu Nome
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Figura 18: Tela do Exemplo 20
Formulários
Exemplo 20: Criando botões
Atividade 1) a. b. c. d.
Crie um formulário com os seguintes itens: Campo de texto: nome e sobrenome; Radio Button: escolha a sua classe (turística, executiva, luxo); Checkbox: opcionais (seguro, bolsa viagem, translado, city tour); Caixa de Seleção: escolha o destino (Bonito, Fernando de Noronha, Natal, Rio de Janeiro, Gramado); e. Monte uma área de texto para o cliente deixar seus comentários; f. Insira os botões de enviar e limpar.
Enviando Formulários “Mude a forma como olha para as coisas e verá que as coisas que você vê estarão mudadas.” (Wayne Dyer)
Formulários
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Por enquanto, nossos formulários eram só visuais, eles não funcionavam. Se desejarmos que, ao clicar o botão de envio de um formulário, sejam enviados os dados por e-mail, devemos utilizar alguma tecnologia de programação de páginas do lado do servidor, como ASP ou PHP; porém este não é o objetivo deste livro. Existem sites que fazem o processamento do seu formulário e o enviam para o e-mail especificado. A seguir, vamos dar um exemplo utilizando o processamento de formulários da Netpoint que é bem fácil de usar, basta que você informe seu e-mail. Formulários
Exemplo 21: Enviando um formulário
Figura 18: Tela do formulário
43 Formulários
Figura 19: Confirmação de envio
Atividade 1) Altere o código ao lado com seu e-mail para que possa se ver o funcionamento adequado do exemplo.
4 Imagens Trabalhando com Imagens “Aqueles que dizem que algo não pode ser feito deveriam sair do caminho daqueles que estão a tentar fazer.” (Joel Arthur Barker)
Vamos aprender a inserir imagens na página, bem como modificar sua altura, largura, inserir borda e redimensioná-la para o centro e para a direita da página, tudo mostrado por meio das telas. Para inserirmos uma imagem, precisamos utilizar a tag abaixo:
Imagens
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Esta tag pode ter vários atributos: •
SRC - este atributo diz onde está a imagem.
•
ALT - este atributo permite colocar um texto alternativo na imagem.
•
Border - este atributo configura uma borda (moldura) na imagem. Seus valores variam de 0 (sem borda) a infinito. Se não for especificado, o seu valor será 1.
•
Width - especifica a largura da imagem. Seu valor é medido em pixels. Se não for especificado, a imagem aparece com seu tamanho original.
•
Height - especifica a altura da imagem. Seu valor é medido em pixels. Se não for especificado, a imagem aparece com seu tamanho original.
•
Align - atribui valores para o alinhamento horizontal (à esquerda, ao centro, à direita - left, center e right); ou valores para o alinhamento vertical (top, midlle, baseline e bottom). Outros valores também são aceitos: texttop, absmidlle, absbottom.
– ALIGN=LEFT - a imagem fica à esquerda,
– ALIGN=RIGHT - a imagem fica à direita,
– ALIGN=TOP - alinha o topo da imagem com o topo do elemento mais alto da linha, que pode ser outra imagem,
– ALIGN=MIDDLE - alinha a base do texto com o centro da imagem,
– ALIGN=BOTTOM - alinha a imagem com a base dos outros elementos da linha.
– ALIGN=TEXTTOP - alinha o topo da imagem com o topo do texto,
– ALIGN=ABSMIDDLE - alinha o centro do texto com o centro da imagem.
– ALIGN=BASELINE e ALIGN=ABSBOTTOM - alinham a imagem com a base dos outros elementos da linha;
•
Vspace - especifica o espaço acima e abaixo da imagem. Seu valor é medido em pixels.
•
Hspace - especifica o espaço à direita e à esquerda da imagem. Seu valor é medido em pixels. Agora vamos ver alguns exemplos de como podemos usar imagens em nossas páginas. Imagens/TITLE>
Uma imagem:
Uma imagem animada:
Observe que não há diferença para inserir uma imagem animada ou uma imagem não animada.
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Exemplo 22: Insere uma imagem e uma gif animada
Figura 20: Tela do exemplo 22
Imagens
O texto será exibido se você passar o ponteiro do mouse sobre a imagem
Exemplo 23: Uma imagem com texto alternativo
Imagens
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Figura 21: Tela do exemplo 23
Você também pode usar uma imagem como vínculo: Vamos consultar o oráculo!!!
Exemplo 24. Uma imagem com link
Figura 22: Tela do exemplo 22
Um parágrafo com uma imagem. O atributo align (alinhamento) da imagem é configurado para “left” (esquerda). A imagem irá flutuar para a esquerda deste texto. Um parágrafo com uma imagem. O atributo align (alinhamento) da imagem é configurado para “right” (direita). A imagem irá flutuar para à direita deste texto.
Exemplo 25: Alinhando texto à imagem
Imagens
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Figura 23: Tela do exemplo 25
Imagens
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Atividades 1) Monte uma página com 5 imagens e faça uma breve descrição delas, com o texto alinhado à direita. 2) Monte uma página com 5 imagens com links. 3) Insira texto alternativo nas imagens. 4) Crie uma página e insira alguns gifs animados. 5) Para finalizar, crie uma página com uma música, use as formatações que aprendemos; coloque a imagem do cantor(a) ou grupo e faça um link para a página pessoal do(s) artista(s).
5 CSS Apresentação Vimos, no primeiro capítulo, a linguagem HTML, agora vamos conhecer um pouco do CSS. O uso de CSS (Cascading Style Sheets) torna o projeto e manutenção de páginas mais simples e elegantes. No capítulo a seguir, veremos como tornar nossas páginas mais fáceis de manter.
Histórico e Origem “A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo.” (Platão)
www.uni-paderborn.de/mitteilung/39402/
Outro problema era que os browsers tinham diferenças de implementações, o que dificultava a visualização dos sites, trazendo menos controle na navegação pela web. Håkon Wium Lie, vendo toda essa dificuldade, resolveu criar um jeito mais fácil para formatar a informação. Foi aí que ele propôs a criação do CSS ou Cascading Style Sheet em 1994. Em 1995, apresentaram sua proposta e finalmente, o W3C – World Wide Web Consortium – que estava acabando de nascer, se interessou pelo projeto e resolveu criar uma equipe, obviamente liderada por Håkon e Bert Bos.
Figura 24: Dr. Håkon Wium Lie
CSS
A Cascading Style Sheet (CSS) ou Estilo em Cascata é uma ferramenta utilizada para a construção da aparência de páginas para a web, permitindo uma considerável redução no tempo de trabalho. Quando o HTML foi criado, a intenção não era de forma alguma formatar informação. À medida que o HTML foi se popularizando e evoluindo na área de suas qualidades, houve a inclusão do domínio de controlar algumas aparências para o documento. Isso fez com que a linguagem ficasse muito complexa, mais difícil para se entender e manter.
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O resultado apareceu logo. Em 1996, lançaram a recomendação oficial pelo W3C do CSS Level 1 (CSS 1). Dois anos depois, em 1998, lançaram a segunda versão das Folhas de Estilo para web. A versão 3 do CSS ainda está em desenvolvimento. As CSS (Folhas de Estilo em Cascata), permitem que você separe toda a formatação do seu site do código (X)HTML. Enquanto você trabalha em cima do HTML, o CSS fica por conta da formatação das fontes, cores, background, bordas, efeitos em links, etc., tudo isso concentrado em um arquivo. Existem várias maneiras de se usar o CSS, seja interna ou externamente.
Introdução ao CSS A CSS, ou as folhas de estilos em cascata, trouxe uma visão totalmente nova quanto ao design de páginas da web e ao seu desenvolvimento. Usando a CSS, é possível separar completamente o texto exibido em uma página da web (criada usando a linguagem HTML ou Hyper-Text Markup Language) e as informações que descrevem como exibir e apresentar esse texto (definido usando a CSS). A CSS foi introduzida para resolver problemas e ajudar a economizar tempo, e ainda oferece mais possibilidades quanto ao design da aparência das páginas da web. O princípio das folhas de estilo consiste em agrupar, em um mesmo documento, características de formatação associadas a grupos de elementos. Basta definir por um nome, um conjunto de definições e características de formatação, e chamá-lo para aplicá-lo a um texto. Quando um site, composto de várias centenas de páginas web, precisa ser alterado, graças às folhas de estilo, basta alterar a definição das folhas de estilo em um só lugar para que se modifique a aparência de todo o site.
CSS
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Chamam-se “folhas de estilo em cascata” porque é possível definir vários itens, e os estilos podem ser herdados em cascata, permitindo obter uma apresentação homogênea sobre todo um site, recorrendo a uma mesma definição de estilo para todas as páginas.
Atividades 1) O que é CSS? 2) Qual a diferença entre CSS e HTML? 3) O que podemos fazer com CSS? 4) Qual a versão atual do CSS? 5) Como podemos usar o CSS nas páginas web?
A Sintaxe Básica das CSS “A vitória cabe ao que mais persevera.” (Napoleão Bonaparte)
Veremos, a seguir, como desenvolver a nossa primeira página, usando folhas de estilo. O CSS é semelhante ao HTML, assim se você aprendeu bem as lições anteriores será muito fácil aprender o CSS. A sintaxe básica do CSS é: Seletor {Propriedade: valor} Em que: •
Seletor: é a tag HTML, à qual será aplicada uma propriedade.
•
Propriedade: é o atributo do elemento HTML, ao qual será aplicada a regra (por exemplo: font, color, background, etc...).
•
Valor: é a característica específica a ser assumida pela propriedade (por exemplo: letra tipo arial, cor azul, fundo verde, etc...)
Agora vamos ver como ficaria o código CSS. Nesse exemplo vamos apenas colorir a cor de fundo. body { background: blue } 51
h1{text-align: center; color:black}
Agrupando Vários Elementos Uma regra CSS pode ser usada por vários seletores que podem ser agrupados como no exemplo abaixo. Nesta forma cada seletor deve ser separado por uma vírgula. Podemos ainda dizer que todos os Headers, H1, H2, H3, H4 são iguais, isto é, tem o mesmo estilo. Como? h1,h2,h3,h4,h5,h6{color: white}
No exemplo acima, agrupamos todos os elementos cabeçalho. A cor de todos os cabeçalhos será branca para contrastar com o fundo azul que aplicamos anteriormente.
CSS
Neste caso, temos apenas uma propriedade, caso tenhamos mais propriedades estas deverão ser separadas por “;” , por exemplo:
Como Usar o CSS Podemos usar o CSS de três maneiras: •
In-line: Nesta forma, aplica-se o CSS diretamente no elemento HTML;
•
Interno: Cria-se um bloco de estilos dentro do código HTML;
•
Externo: Esta é a maneira mais usual, pois criamos um arquivo separado. Neste caso, dentro do código HTML existe somente um link para o arquivo.
Entre as três maneiras citadas, a que é recomendada é a forma externa, pois podemos aplicar um mesmo estilo a várias páginas simultaneamente, além de facilitar a manutenção, pois estaríamos atualizando um único arquivo. Nas demais formas, teríamos que alterar o código de cada página ou arquivo HTML do site, procedimento que além de extremamente demorado poderia causar erros. O método utilizado no livro é o de ligar a página HTML a uma folha de estilos externa, que nada mais é do que um simples arquivo de texto com a extensão .css. Vamos ver como podemos usar: Esta linha de código deve ser inserida no cabeçalho do documento HTML, isto é, entre as tags
e . Conforme mostrado abaixo: Minha primeira página com CSS
CSS
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Exemplo 26. Como inserir um link para um arquivo CSS
Comentários em CSS Como em qualquer linguagem, comentários são usados para explicar o seu código, e podem ajudar quando você editar o código-fonte em uma data posterior. Um comentário será ignorado pelos browsers, e em CSS começa com “/*” e termina com “*/”, como este: / * Este é um comentário * / p{ text-align: center; / * Este é outro comentário * / color: black; font-family: Arial }
Atividades 1) Descreva a sintaxe básica do CSS. 2) O que é uma propriedade. 3) Quais são as possíveis formas de utilizarmos o CSS? 4) Qual a forma mais recomendada para ser utilizada? Por quê? 5) Exemplifique outras propriedades que podemos aplicar ao seletor H1.
A Construção da sua Primeira Folha de Estilos “Eu sou um caminhante lento, mas eu nunca caminho para trás.” (Abraham Lincoln)
Vimos no capítulo anterior a sintaxe básica do CSS e as formas de usá-los. Agora, veremos como criar a nossa primeira página com CSS, usando um arquivo externo. Para criar nossa primeira página, digite o código HTML abaixo e salve com o nome home.html:
53 CSS
CSS
Minha primeira folha de estilos
Exemplo 27: Primeira página usando CSS
Em seguida, abra outro arquivo e digite o código abaixo, salve-o com o nome estilo.css e salve na mesma pasta. body {background-color: blue;}
O arquivo home.html, possui um link para o arquivo estilo que contém por enquanto a formatação do fundo da página.
O resultado será o apresentado na figura a seguir:
Figura 25: Tela do Exemplo 26
CSS
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Agora, vamos acrescentar novos elementos ao nosso arquivo de estilos. Se quisermos alterar a cor do título como visto no capítulo anterior, basta acrescentar o seguinte código: h1{color: white}
Salve o arquivo e carregue novamente a tela e você verá algo parecido com a figura abaixo, uma página com o fundo azul e a cor do título branca
Figura 26 : Tela do Exemplo 26 com a alteração da cor da fonte:
Poderíamos também acrescentar outras propriedades ao seletor body, como o tipo e a cor da fonte do texto. body { background-color: blue; font-family : arial; color : white; } h1{color: white}
Exemplo 27: Como utilizar o CSS para a formatação da página
Atividade 1) Altere o exemplo anterior, modificando as propriedades e valores.
55 CSS
Bordas “Pessimismo leva à fraqueza, otimismo ao poder.” (William James)
Outro elemento muito utilizado nas páginas são as bordas, que têm função decorativa ou de separação de elementos. O CSS permite inúmeras combinações para gerar bordas.
A espessura das bordas A espessura das bordas é definida pela propriedade border-width, que pode assumir os valores thin, medium, e thick (fina, média e grossa), ou um valor numérico em pixels: (1px ,10 px, 15px) .
Tipos de bordas Existem vários tipos de bordas disponíveis para escolha. Em todos os tipos de bordas, podemos utilizar a cor e a espessura que quisermos.
Fonte: http://pt-
As bordas podem ser dotted (pontilhada) ou dashed( tracejada), entre outros formatos; a seguir a imagem com os principais tipos de bordas:
Figura 27: Exemplo de Bordas
Usando as Bordas O Código a seguir deve ser salvo como HTML, ele possui somente o conteúdo. Usando o Box Model
CSS
56
Como usar a expessura das bordas
Pela Internet
Gilberto Gil
Criar meu web site Fazer minha home-page Com quantos gigabytes Se faz uma jangada Um barco que veleja ...
Exemplo 28: Código HTML
Em seguida digite o próximo exemplo e salve como estilo2.css h1 { }
Abra o arquivo HTML e visualize o resultado, que ficará semelhante à figura abaixo.
57
Podemos também definir a altura e a largura das bordas com seguintes atributos: •
Width: largura
•
Height: altura
Se acrescentarmos, no exemplo anterior, a altura e a largura como apresentado no código abaixo, teremos um efeito diferente. h1 {
border-width: thick;
border-style: dotted;
border-color: gold;
} h2 {
border-width: medium;
border-style: outset;
border-color: red;
} h3 {
CSS
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height: 50px;
width: 200px;
border-width: thick;
border-style: double;
border-color: green;
} p{
height: 100px;
width: 200px;
border-width: large;
border-style: dashed;
border-color: blue;
}
Exemplo 30: Alterando a largura e altura das bordas
Figura 29: Tela do exemplo 30
Veja que nos pontos onde alteramos a largura da borda, ela fica diferente do formato padrão que é a largura da página.
Atividade
Monte um exemplo, aplicando outros tipos de bordas.
CSS
Referências Neste livro, demos somente algumas noções do CSS, existem muitas outras propriedades que podem ser exploradas; para uma referência completa consulte o guia do W3C. (http://www.w3c.br/divulgacao/guiasreferencia/css2/)
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6 JavaScript Apresentação O objetivo desta unidade é mostrar o conteúdo que é necessário para melhorar a interação da página com o usuário. Mas por que abordar o assunto JavaScript? A web que o usuário final vê é construída por três “camadas”: Conteúdo (HTML), Formatação (CSS) e Comportamento (JavaScript, que incrementa o comportamento). Se todas essas camadas forem bem construídas, o programador obterá os melhores resultados e uma maior satisfação do cliente.
JavaScript
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O que é JavaScript “Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e você o estará alimentando pelo resto da vida.” (Confúcio)
JavaScript é uma linguagem de programação criada em 1995 por Brendan Eich, da Netscape, como uma extensão do HTML, para o browser Netscape Navigator v2.0. JavaScript é uma linguagem de programação utilizada para criar pequenos programas para realizar ações em uma página web. É também uma linguagem de script ou roteiro, orientada a objetos, usada para desenvolver aplicações a clientes e permitir ao programador acrescentar ações em páginas escritas em HTML. O JavaScript não está relacionado ao Java. É uma linguagem de programação feita para complementar as capacidades do HTML. O código de JavaScript é enviado ao cliente como parte do código HTML de uma página, e pode ser utilizado para criar efeitos especiais, como botões animados, sons etc. O código JavaScript não é compilado e deve ser colocado no código fonte, junto com os comandos da linguagem HTML, pois este não é suficiente para realizar todas as ações que se podem necessitar em uma página web.
Com JavaScript, podemos criar efeitos especiais nas páginas e definir interatividades com o usuário. Quando se acessa um site, alguns exemplos de scripts são: aparecimento da data/horário atual, saudações como “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. Graças a sua compatibilidade com a maioria dos navegadores modernos, é a linguagem de programação mais utilizada. Mesmo que você não conheça ou não tenha experiência em uma linguagem programação, poderá aprender esta linguagem com facilidade e utilizá-la em suas páginas para criar conteúdos dinâmicos e páginas interativas como programas e calculadoras.
Criando seu primeiro Script Podemos embutir o código em qualquer lugar da página, entretanto é recomendável colocar no início do código HTML, para facilitar a manutenção.
Estrutura Básica de um Script Para inserirmos código JavaScript dentro de um documento HTML, é necessário delimitar o conjunto de instruções <SCRIPT LANGUAGE= “JavaScript”>
Instruções
A exibição de informações para o usuário pode ser feita usando a função:
<SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
document.write(“Bem-vindo à Linguagem JavaScript”)
Exemplo 31: Página com uma mensagem de texto
JavaScript
document.write(“mensagem”); ou alert(“mensagem”);
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Figura 30: Tela do exemplo 31
Importante Em javaScript, se devem-se respeitar as maiúsculas e as minúsculas, pois é uma linguagem case sensitive. Isso quer dizer que há diferença entre maiúscula e minúscula. Portanto, document não é a mesma coisa que Document, write não é a mesma coisa que Write e assim por diante.
JavaScript
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Caixas de Diálogo ou de Mensagem “Ninguém se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.” (Mark Twain)
Vimos que é possível escrever uma mensagem usando a linguagem JavaScript; agora, vamos aprender um interessante recurso que é a possibilidade de criar caixas de diálogo simples, que podem ser muito úteis aos usuários que a visualizam. Essas caixas de diálogo podem ser de alerta, de confirmação ou de prompt de entrada. Todas elas são chamadas de forma simples e intuitiva por uma função. Javascript coloca à disposição três caixas de mensagens: •
alert()
•
prompt()
•
confirm()
Vamos realizar algum exemplo de utilização dos métodos da janela e nos centrar nos exemplos que servem para caixas de diálogo, que são muito úteis.
Usando o alert() As caixas de diálogo de alerta são simples. Sua função é mostrar apenas uma mensagem, com um botão de confirmação para que esta seja fechada. Para chamar esta caixa de diálogo, usamos a função alert(). Esta função recebe como parâmetro uma string que será a mensagem a ser exibida. Em caixas de diálogo, há a possibilidade de controlar o texto usando \n para a quebra de linhas. Veja o código abaixo: <SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
alert (“Bem-vindo ao JavaScript!!!!”)
Exemplo 32: Usando o alert para exibir uma mensagem 63 JavaScript
Figura 31. Tela do exemplo 32
<SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”> alert (“Esta é uma mensagem com várias linhas\n Linha 2: Depois da tormenta, sempre vem a bonança.\n Linha 3: Não confie na sorte. O triunfo nasce da luta.”);
Exemplo 33: Criando uma mensagem com várias linhas
JavaScript
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Figura 32: Tela do exemplo 33
Usando o prompt() A caixa de diálogo de prompt nos possibilita solicitar uma entrada. A função prompt() recebe uma string como parâmetro. Esse parâmetro será a mensagem a ser exibida dentro da caixa de diálogo. A caixa de diálogo de prompt possui três elementos: •
um campo de entrada para o texto,
•
um botão OK e outro CANCELAR.
A função prompt() sempre irá retornar um valor, ou seja, podemos gravar o resultado da função em uma variável ou algo assim. Se clicarmos no botão OK, o valor que retornará será o que estiver escrito no campo de texto, mesmo se ele estiver vazio. Se clicarmos em CANCELAR, o valor retornado será null.
<SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
ver nome=window.prompt(“Por favor, informe seu nome: “,””);
document.write(“Bem-vindo(a), “ +nome);
Exemplo 34: Interagindo com o usuário
Figura 33: Tela do exemplo 34
65 JavaScript
Figura 34: Resultado final do exemplo 34
Usando o confirm() A caixa de diálogo de confirmação é chamada pela função confirm() e tem apenas dois botões: um OK e outro CANCELAR. Assim como a função prompt(), a função confirm() também retorna um valor que pode ser true (verdadeiro) ou false (falso). Isso a torna ideal para ser usada com uma estrutura seletiva if. Neste capítulo, iremos apenas exemplificar; nas próximas páginas, falaremos melhor sobre o if. <SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
escolha = confirm(“Clique em um botão!”);
if (escolha)
{ alert (“Você clicou no botão OK,\n”+”valor: “+escolha); }
else
{ alert (“Você clicou no botão CANCELAR,\n”+”valor: “+escolha); }
66 JavaScript
Exemplo 35: Usando o confirm
Figura 35: Tela do exemplo 35
Comentários, Variáveis e Operadores “Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...” (Fernando Pessoa)
Um comentário é uma parte de código que não é interpretada pelo navegador. O programador, à medida que desenvolve o script, vai deixando frases ou palavras soltas, chamadas comentários, que o ajudam (ou a qualquer outra pessoa) a ler mais facilmente o script na hora de modificá-lo ou depurá-lo.
Veja exemplos: <SCRIPT> //Este é um comentário de uma linha /*Este comentário pode se expandir por várias linhas. As que quiser*/
Exemplo 36
Váriáveis Variável é uma posição de memória que pode conter um valor qualquer em determinado ponto do programa. As variáveis contêm dados que podem ser modificados durante a execução de um programa. É necessário dar-lhes um nome, para que se (depois) for necessário ler ou manipular o que foi armazenado, baste pedir a leitura, usando o nome que foi dado. Toda variável tem um nome e um valor.
Nomes de variáveis Pode-se dar qualquer nome para uma variável. Porém, existem algumas regras e restrições: Um nome de variável não pode começar com um número. Em outras partes do nome sim, mas no começo não.
–
Caracteres especiais como: +, *, \, /, !, etc. - não podem ser usados como parte do nome de uma variável.
–
O underline ou underscore (_) pode ser usado livremente, tanto no começo, como no meio ou fim do nome da variável.
–
Espaços são proibidos.
–
Existem palavras reservadas pela linguagem como: window, if, else, etc... Estas palavras não podem ser usadas. O nome das variáveis é case sensitive, isto é, existe a diferenciação entre maiúsculas e minúsculas.
O JavaScript adota um sistema de gerenciamento mais amigável das variáveis. Enquanto que em algumas linguagens é necessário haver uma definição sobre o quê exatamente uma variável guardará (um texto, um número inteiro, um número decimal, uma lista, etc...), no JavaScript isso não é necessário. Se um usuário quiser guardar um número na variável, tal ação lhe é permitida; ou se, logo após, resolver colocar seu nome na mesma variável, não haverá problema.
67 JavaScript
–
Operadores São símbolos, em geral de um ou poucos caracteres, que permitem operações aritméticas, lógicas, etc. Em outras palavras, são usados basicamente para modificar valores de variáveis. Nesta página, são dados os operadores de JavaScript em forma de tabelas classificadas por grupo funcional.
Operadores aritméticos
JavaScript
68
Operador
Descrição
+
Soma valores.
–
Subtrai valores.
*
Multiplica valores.
/
Divide valores.
%
Resto da divisão.
(var)++
Incremento.
X++
(var)– –
Decremento.
X– –;
Atribui o valor do operando esquerdo
x=3
ao operando direito.
a=b+c
=
Exemplo(s) a = 5+2 b = b +1 x=x–5 x=a–b a=2*3 b=c*5 a = 50 / 3 b=b/4 d=5%3 d assume valor 2
Operadores Aritméticos
Conversão de Valores “Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje.” (Provérbio chinês)
Diferentemente da maioria das linguagens, o JavaScript define as variáveis dinamicamente. Portanto, ao atribuir uma variável, ele escolhe o tipo conforme o valor passado para a variável, não sendo necessário especificá-lo.
Conversão de Valores O JavaSscript entende que o que é digitado é uma string. Por isso ao se trabalhar com números é necessário fazer a devida conversão. Esta conversão pode ser feita das seguintes formas: • eval() - Converte uma string para um valor inteiro ou ponto flutuante; • parseInt ( ): converte uma string em um número inteiro, • parseFloat( ): converte uma string em um número de ponto flutuante.
Exemplo Usando o eval() <SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
var n1,n2,soma,num1,num2;
n1=eval(window.prompt(“Por favor, informe o primeiro número: “,””));
n2=eval(window.prompt(“Por favor, informe o segundo número: “,””));
n1=window.prompt(“Por favor, informe o primeiro número: “,””);
n2=window.prompt(“Por favor, informe o segundo número: “,””);
num1=parseInt(n1);
num2=parseInt(n2);
soma=num1+num2;
document.write(“A soma é: “ +soma);
Exemplo 38: Conversão de inteiros
Exemplo usando parseFloat() 70 JavaScript
<SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
var n1,n2,media,num1,num2;
n1=window.prompt(“Por favor, informe a primeira nota: “,””);
n2=window.prompt(“Por favor, informe a segunda nota: “,””);
num1=parseFloat(n1);
num2=parseFloat(n2);
media=(num1+num2)/2;
document.write(“Sua média é: “ +média);
Exemplo 39: Conversão de Reais
Atividades 1) O que é uma linguagem de script? 2) Explique qual é a vantagem de utilizar código JavaScript em uma página HTML. 3) JavaScript permite código externo? Explique como fazer. 4) Construa uma página em que apareça a mensagem de “Feliz Aniversário!!!” 5) Construa uma página e coloque uma mensagem com quebra de linha. 6) Construa uma página que leia o valor de uma compra e calcule 10% de desconto. 7) Construa uma página que leia o valor do dólar, a quantidades de dólares a ser trocada e informe o valor em Real. 8) Construa uma página que leia a temperatura em graus centígrados e converta para Farenheit. 9) Construa uma página que leia 4 números e mostre a média ponderada, sabendo-se que os pesos são respectivamente: 1, 2, 3 e 4.
11) Construa uma página que calcule o valor de uma prestação em atraso, utilizando a fórmula:
PRESTAÇÃO = VALOR + (VALOR * (TAXA/100) * TEMPO).
12) Faça um programa que leia o número do funcionário, o número de horas trabalhadas mensais, o valor que recebe por hora e o número de filhos com idade menor de 14 anos. Ele deve calcular e escrever o salário deste funcionário, sendo que a cada filho menor de 14 anos acrescenta-se 10% de salário. 13) O custo ao consumidor de um carro novo é a soma do custo de fábrica com a percentagem do distribuidor e dos impostos (aplicados ao custo de fábrica). Supondo que a percentagem do distribuidor seja de 28% e os impostos de 45%, escreva um programa que leia o custo de fábrica de um carro e escreva o custo ao consumidor.
JavaScript
10) Construa uma página que leia o saldo de uma aplicação e imprima o novo saldo, considerado o reajuste de 1%.
71
7 Estruturas Condicionais e de Repetição Estrutura Condicional “A distância entre o sonho e a realidade chama-se trabalho.” (Anônimo)
Estruturas Condicionais e de Repetição
72
A estrutura condicional também é conhecida como estrutura de decisão ou de seleção: ela se caracteriza pela execução de determinados códigos de programação, dependendo da veracidade de uma condição. O comando só será executado se a condição for verdadeira. Uma condição é uma comparação que possui dois valores possíveis, verdadeiro ou falso.
Sintaxe: SE condição ENTÃO comando
Na sua formulação, a mais simples, a expressão if apresenta-se assim: if (condição verdadeira) { uma ou várias instruções; }
Desta forma, se a condição é verdadeira, as instruções executam-se. Se ela não é, as instruções não se executam e o programa passa para o comando seguinte. Na estrutura condicional composta de um conjunto de comandos executados, os procedimentos se dão de uma forma se a condição especificada for verdadeira e de outra se a condição for falsa.
De maneira um pouco mais evoluída, tem-se a expressão if...else if (condição verdadeira) { instrução1; } else { instrução2; }
Se for verdadeira (true), o bloco de instruções 1 se executa. Se ela não for verdadeira (false), o bloco de instruções 2 se executa. <SCRIPT LANGUAGE=”JavaScript”>
ver resposta = confirm(“Você gosta de maçã?”)
if ( resposta == true )
{
document.write( “
Eu também gosto!<\/p>” ); }
else
{
document.write( “
Não gosta???<\/p>” );
}
Exemplo 40: Usando a estrutura condicional
Figura 37
Estruturas Condicionais e de Repetição
73
Figura 38
Atividades 74
1) Construa um script que leia o nome e as 3 notas de um aluno, considerando a média 7; calcule a média e informe se o aluno está aprovado ou reprovado segundo o modelo:
Estruturas Condicionais e de Repetição
Fulano, você está aprovado com média X.
2) Construa um script que leia e idade de uma pessoa e informe a sua classe eleitoral: não eleitor (abaixo de 16 anos); eleitor obrigatório (entre a faixa de 18 e menor de 65 anos); eleitor facultativo (de 16 até 18 anos e maior de 65 anos, inclusive). 3) Escreva um algoritmo para ler dois valores numéricos e apresentar a diferença do maior pelo menor. 4) Faça um algoritmo que leia um número e mostre uma mensagem indicando se este número é par ou ímpar e se é positivo ou negativo. 5) Faça um algoritmo que leia um número inteiro, e verifique se o número corresponde a um mês válido no calendário e escreva o nome do mês, se não, escreva uma mensagem ‘Mês Inválido’.
6) Um Banco concederá um crédito especial, variável com o saldo médio, no último ano, aos seus clientes. Faça um algoritmo que leia o saldo médio de um cliente e calcule o valor do crédito de acordo com a tabela abaixo. Mostre uma mensagem informando o saldo médio e o valor do crédito. Saldo médio
Percentual
de 0 a 200,00
nenhum crédito (crédito = 0)
de 201,00 a 400,00
20% do valor do saldo médio
de 401,00 a 600,00
30% do valor do saldo médio
acima de 600,00
40% do valor do saldo médio
Operadores Relacionais e Lógicos “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento.” (Isaac Newton)
Os operadores lógicos e relacionais são elementos importantes para a tomada de decisões e para o consequente desvio do fluxo do programa. Graça aos operadores lógicos e e ou, pode-se testar uma associação de condições.
Operadores lógicos Operador
Descrição
Exemplo(s), seja a = 3 e b = 5
E lógico: retorna verdadeiro se ambas &&
as expressões são verdadeiras e falso
a==3 && b<10 // retorna verdadeiro
nos demais casos; OU lógico: retorna verdadeiro se pelo ||
menos uma das expressões é verdadeira e falso se todas são falsas;
!
NÃO lógico: retorna verdadeiro se o operando é falso e vice-versa.
Assim if ((condição1) && (condição2)), testará se a condição 1 e a condição 2 são realizadas. E if ((condição1) || (condição2)), testará se pelo menos uma das condições é verdadeira.
75
Tabela-Verdade Uma tabela-verdade é construída com a finalidade de mostrar exatamente os casos em que uma expressão será verdadeira (V) ou falsa (F). Admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico só depende dos valores lógicos das proposições simples. Abaixo, temos exemplos da tabela verdade com os operadores E (&&) e OU (||).
Operadores de comparação
Estruturas Condicionais e de Repetição
76
Operador
Descrição
==
Igual
!=
Diferente
>
Maior
>=
Maior ou igual
<
Menor
<=
Menor ou igual
Exemplo(s), supondo a = 3 e b = 5 a == 3; // retorna verdadeiro a == b; // retorna falso a != 3; // retorna falso a != b; // retorna verdadeiro a > b; // retorna falso b > a; // retorna verdadeiro a >= 3; // retorna verdadeiro b >= 7; // retorna falso a < b; // retorna verdadeiro b < a; // retorna falso a <= 3; // retorna verdadeiro a <= 0; // retorna falso Tabela 2: Operadores Relacionais
O código abaixo exemplifica o uso de operadores relacionais e lógicos para apresentar uma mensagem de Bom dia, Boa Tarde ou Boa Noite, de acordo com a hora do dia:
Modelo com mensagem <SCRIPT language=”JavaScript”> day = new Date()//Função que captura a data hr = day.getHours()//Função que extrai a hora if ((hr>=1)&&(hr<12)) { document.write(“Bom Dia”); }
if ((hr>=12)&&(hr<=18) ) { document.write(“Boa tarde”); } if ((hr>18)&&(hr<=24) ) { document.write(“Boa Noite”); }
Exemplo 41: Usando o if com operadores lógicos e relacionais
77
Seleção de Múltipla Escolha “É tentando o impossível que se chega à realização do possível.” (Henri Barbusse)
A seleção de múltipla escolha compara um dado valor a constantes, desviando o fluxo de código para o ponto indicado pela primeira constante onde há casamento. A instrução switch é uma maneira mais elegante de fazer a escolha de uma opção. Caso a instrução if .. else seja usada para vários testes, acaba sendo gerado uma série de if´s e dificulta-se em muito a leitura do script.
Os cases são as possibilidades que o switch deve obter; podem ser um número, um caracter ou até mesmo uma string. Porém, jamais poderemos fazer uma comparação com o case (ex.: media>=7), porque o case apenas aceita comparação de igualdade.
Para utilizarmos o comando switch, primeiramente, passamos para o comando da entrada a ser avaliado, o que na maioria das vezes será uma variável. Depois, abrimos um bloco de dados ( { } ). Dentro deste bloco de dados usamos o case.
Estruturas Condicionais e de Repetição
Figura 39: Tela do exemplo 41
Sua estrutura básica é: switch(variável) { case 1:
document.write(‘Opção 1’);
break;
case 2:
document.write(‘Opção 2’);
break;
case 3:
document.write(‘Opção 3’);
break;
default:
document.write(‘Padrão’);
break;
}
Exemplo 42: Usando o case
Comando break Se usarmos o comando break antes do início do próximo case, obrigamos o algoritmo a sair de toda estrutura switch e o case seguinte não será executado.
Estruturas Condicionais e de Repetição
78
Comando default O default só é ativado quando nenhum outro case é ativado. É como se fosse uma forma de saber o que fazer caso nada de esperado aconteça. Cada estrutura switch pode conter apenas um default. <script type=”text/javascript”> var d = new Date() theDay=d.getDay() switch (theDay) { case 5:
document.write(“Hoje é sexta-feira!!!!”)
break
case 6:
document.write(“Hoje é Sábado- Dia de Festa”)
break
case 0:
document.write(“Hoje é Domingo- Dia de Descanso”)
break
default:
document.write(“Dia de Trabalho :(“)
}
Exemplo 43: Usando o case na página
79
Laços de Repetição “Eis a fórmula do sucesso: define o teu objetivo, investe nele, e dá o teu melhor para o alcançares.” (Michael Skok)
Um laço de repetição é uma sequência de ações que são repetidas por um número específico de vezes, até que uma condição seja satisfeita. Enquanto a condição for verdadeira, as instruções serão executadas. O laço de repetição também pode ser chamado de loop. Os laços de repetição são ferramentas poderosas para o controle do fluxo de execução do programa. Eles permitem que um determinado trecho de código seja executado até que uma condição específica seja satisfeita. Estão associados a uma estrutura de repetição, uma condição (também chamada “expressão de controle” ou “condição de parada”) e a um bloco de código: verifica a condição, e caso seja verdadeira, o bloco é executado. Após o final da execução do bloco, a condição é verificada novamente, e caso ela ainda seja verdadeira, o código é executado novamente.
Estruturas Condicionais e de Repetição
Figura 40: Tela do exemplo 43
Laço For A construção “para” é uma estrutura de repetição que designa uma variável de controle para cada interação do bloco, e uma operação de passo a cada interação. Sua estrutura básica é a seguinte: for (valor inicial ; condição ; incremento) { instruções; }
<script type=”text/javascript”> var i=0; for (i=0;i<=5;i++) {
document.write(“O número é: “ + i);
document.write(“ ”);
} 80
Estruturas Condicionais e de Repetição
Exemplo 44: Escrevendo números de 1 a 5 com o laço para
Figura 41: Tela do exemplo 44
While O while também repete um bloco por determinado número de vezes, enquanto determinada condição for verdadeira: Sintaxe: while( condição de execução ) { Instruções; }
Deve-se observar que, caso o bloco de código nunca modifique o estado da condição, a estrutura será executada para sempre, uma situação chamada laço infinito. Da mesma forma, é possível especificar uma estrutura em que o bloco de código modifica o estado da condição, mas esta é sempre verdadeira.
Atividades 1) Faça um programa que solicite ao usuário que digite valores numéricos inteiros positivos. Encerre a entrada de dados quando for digitado um número negativo ou zero. Calcule a média dos números positivos digitados. 2) Faça um programa que solicite ao usuário 10 números inteiros e, ao final, informe a quantidade de números ímpares e pares lidos. Calcule também a soma dos números pares e a média dos números ímpares.
Estruturas Condicionais e de Repetição
82
3) Uma determinada empresa armazena para cada funcionário (10 no total) uma ficha contendo o código, o número de horas trabalhadas e o seu número de dependentes. Considerando que: a. A empresa paga 12 reais por hora e 40 reais por dependente. b. Sobre o salário são feitos descontos de 8,5% para o INSS e 5% para IR. Faça um programa para ler o código, número de horas trabalhadas e número de dependentes de cada funcionário. Após a leitura, escreva qual é o código, os valores descontados para cada tipo de imposto e finalmente o salário líquido de cada um dos funcionários. 4) Em uma pesquisa de campo, uma editora solicitou os seguintes dados para os entrevistados: sexo, idade e quantidade de livros que leu no ano de 2006. Faça um programa que leia os dados digitados pelo usuário, sendo que deverão ser solicitados dados até que a idade digitada seja um valor negativo. Depois, calcule e imprima: a. A quantidade total de livros lidos pelos entrevistados menores de 10 anos. b. A quantidade de mulheres que leram 5 livros ou mais. c. A média de idade dos homens que leram menos que 5 livros. d. O percentual de pessoas que não leram livros.
5) Foi realizada uma pesquisa com 200 pessoas que assistiram a uma peça de teatro, com relação a sua opinião sobre a mesma. Cada espectador respondeu a um questionário que solicitava os seguintes dados: – idade da pessoa; – o identificador da pessoa; – opinião em relação à peça (nota de 0 a 10). Faça um programa que, a partir destes dados, calcule e imprima: a. A quantidade de respostas 10. b. A média de idade das pessoas que responderam ao questionário. c. A porcentagem de pessoas que deram nota 5 ou menos na opinião sobre peça. d. O identificador da pessoa mais velha, considere que a maior idade não é repetida.
83 Estruturas Condicionais e de Repetição
6) Foi feita uma pesquisa para saber o perfil dos alunos que cursam o ginásio de uma determinada escola. Cada aluno fornecia a sua série (primeira-1, segunda-2, terceira-3 ou quarta-4), quantos livros liam por mês e se gostavam de fazer redação (Sim-1 ou Não-0). Faça um programa que leia os dados, calcule e imprima: • A quantidade de alunos que está na terceira série; • A maior quantidade de livros lidos por um aluno que está na quarta série; • A porcentagem de alunos que não gostam de fazer redação e que estão na terceira série. Obs: A condição de parada (flag) é que seja digitado 0 (zero) para idade.
8 Funções “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante na sua vida.” (Platão)
Uma função poderia ser definida como um conjunto de instruções que permitem processar as variáveis para obter um resultado. Uma função é um grupo de linha(s) de código de programação destinado a uma tarefa bem específica e que podemos, se necessário, utilizar várias vezes. A utilização de funções melhora bastante a leitura do script. Em qualquer linguagem de programação, uma função consiste em uma porção de código que resolve um problema específico, parte de um problema maior. Por que usar? As vantagens no uso de funções para compor um programa incluem:
Funções
84
•
Redução de código duplicado;
•
Possibilidade de reutilização do código em outros programas;
•
A decomposição de um problema grande em pequenas partes;
•
Melhor interpretação visual do código.
Em JavaScript, existem dois tipos de funções: •
As funções próprias do JavaScript são denominadas de “métodos” e são associadas a um objeto bem particular como o caso do método alert().
•
As funções escritas pelo programador são estas que vão nos interessar agora. FUNÇÕES Funções são usadas para criar pequenos trechos de códigos, separados do script principal. Esses trechos de códigos podem gerar um resultado (o que chamamos de funções com retorno) ou apenas executar uma rotina (funções sem retorno). Funções também são úteis para serem facilmente chamadas em eventos com o clique ou para submeter um formulário. Toda função deve ter um nome e possuir um delimitador de parâmetro que é identificado com parênteses.
Criando uma função A criação de uma função é simples. function nome da função() { Comandos; }
As funções são declaradas pela palavra reservada function seguido pelo identificador, seguido por parâmetros delimitados por “(“ abre parênteses e “)” fecha parênteses e do corpo dela que é delimitado por “{“ abre chave e “}” fecha chave, exemplo : function quadrado(x) { return x*x; }
Funções sem Retorno Funções sem retorno são ideais para criar pequenos trechos de script que serão repetidos várias vezes durante o código. Veja este exemplo completo:
Exemplo 46: Usando funções sem retorno
85 Funções
<script language= “javascript”> function idade (idade) { if ( idade >= 18) { document.write( “ Você é maior de idade “ ); } else { document.write( “ Você é menor de idade “ ); } } n1=window.prompt(“Por favor, informe sua idade”,””); id=parseInt(n1); idade(id);
Figura 43: Tela do exemplo 46
Figura 44: Continuação da tela do exemplo 46
Convém verificar (porque o browser lê o script de cima para baixo) que a sua função deve estar definida antes de chamá-la.
Funções
86
Atividades 1) Crie uma função para calcular o quadrado de um número. 2) Crie uma função para calcular a média de dois valores. 3) Crie uma função para calcular a área das seguintes figuras geométricas: • Quadrado • Retângulo • Triângulo • Círculo
Tipos de Funções “Concentre-se naquilo que tem na sua vida e terá sempre mais. Concentre-se no que não tem e nunca terá o suficiente.” (Oprah Winfrey)
Funções com Retorno Funções com retorno são criadas da mesma forma das funções sem retorno. Sua diferença principal é que esta função devolve um resultado para o script. Por exemplo, podemos gerar um resultado de uma soma e devolver este resultado para o script. Para que uma função retorne algum valor usamos a palavra reservada return. <script type=”text/javascript”> function myFunction() { return (“Hello world!”); } <script type=”text/javascript”>
87
document.write(myFunction())
Funções
Exemplo 47: Usando função com retorno
Figura 45: Tela do exemplo 47
Funções com Parâmetros ou Argumentos Muitas vezes, funções devem receber dados para processá-los. A inserção de dados na função é dada por meio dos parâmetros ou argumentos da função. Uma função pode ter quantos parâmetros forem necessários, desde que cada um seja separado por vírgula e não tenha a mesma denominação. <script type=”text/javascript”> function product(a,b) { return a*b;} <script type=”text/javascript”> document.write(“O resultado é: “ + product(4,3));
Exemplo 48: Funções com parâmetro
Funções
88
Figura 46: Tela do exemplo 48 <script type=”text/javascript”> function ObterNomeDoDia (DiaDaSemana) {
var Dia;
if (DiaDaSemana == 0)
else if (DiaDaSemana == 1)
Dia= ‘Sábado’;
else
Dia= ‘Sexta-feira’;
else if (DiaDaSemana == 6)
Dia= ‘Quinta-feira’;
else if (DiaDaSemana == 5)
Dia= ‘Quarta-feira’;
else if (DiaDaSemana == 4)
Dia= ‘Terça-feira’;
else if (DiaDaSemana == 3)
Dia= ‘Segunda-feira’;
else if (DiaDaSemana == 2)
Dia= ‘Domingo’;
Dia= ‘’;
return Dia;
} function MostrarNomeDoDia () {
var DataHora, Nome;
DataHora= new Date ();
Nome
alert (‘Hoje é: ‘ + Nome);
89
= ObterNomeDoDia (DataHora.getDay ());
Exemplo 49: Usando funções de data
Figura 47: Tela do exemplo 49
Funções
}
O Objeto Math “O bem que praticares num lugar é teu advogado em qualquer parte.” (Chico Xavier)
Frequentemente é necessário fazer operações matemáticas nas aplicações. O JavaScript possui suporte nativo para as operações básicas mais utilizadas. Nesta lição, apresentaremos os métodos e propriedades do objeto Math do JavaScript. O objeto Math é um objeto embutido do JavaScript que inclui funções e constantes matemáticas. Você não precisa criar um objeto Math, porque ele existe automaticamente em qualquer programa JavaScript. Vamos verificar os métodos e o que cada um faz:
Funções
90
Método
Descrição
abs(x)
Retorna o valor absoluto do número passado por parâmetro.
acos(x)
Retorna o arco cosseno do número passado por parâmetro.
asin(x)
Retorna o arco seno do número passado por parâmetro.
atan(x)
Retorna o arco tangente do número passado por parâmetro. O valor numérico fica sempre entre – π e π radianos. 2 2
atan2(x,y)
ceil(x) cos(x) exp(x)
floor(x)
Retorna o ângulo teta de um ponto (x,y). O valor numérico fica sempre entre –π e π radianos. Arredonda o número para cima, ou seja, retorna o maior valor inteiro mais próximo do número passado por parâmetro. Retorna o cosseno do número passado por parâmetro. Retona o valor de E (número de Euler) elevado ao expoente X, que é o número passado por parâmetro. Arredonda o número para baixo, ou seja, retorna o menor valor inteiro mais próximo do número passado por parâmetro.
log(x)
Retorna o logaritmo natural na base E do número passado como parâmetro.
max(x,y)
Retorna o maior número. Se X for maior, retorna X, caso contrário retorna Y.
min(x,y)
Retorna o menor número. Se X for menor, retorna X, caso contrário retorna Y.
pow(x,y)
Retorna o valor da base X elevado ao expoente Y.
random()
Retorna um número aleatório entre 0 e 1.
round(x)
Arredonda o número passado como parâmetro para o valor inteiro mais próximo.
sin(x)
Retorna o seno do número passado como parâmetro.
sqrt(x)
Retorna a raiz quadrada do número passado como parâmetro.
tan(x)
Retorna a tangente do número passado como parâmetro.
Como usar? Método pow: Retorna o valor de uma base elevada a uma determinada potência. <script language=”javascript”> var res = Math.pow(4, 5); document.write(“4 elevado ao exponente 5 é “ + res);
Exemplo 50: Usando métodos matemáticos
91 Funções
Figura 48: Tela do exemplo 50
Método max: Retorna o maior, de zero ou mais números. <script language=”javascript”> var maior = Math.max(4, 6, 2, 9); document.write(“O maior número é “ + maior);
Método min: Retorna o menor de zero ou mais números. <script language=”javascript”> var menor = Math.min(4, 6, 11, 2, 9); document.write(“O menor número é “ + menor);
93
Funções
Exemplo 53: Usando o método min
Figura 51: Tela do exemplo 53
Método sqrt: Retorna a raiz quadrada de um valor. <script language=”javascript”> var raiz2 = Math.sqrt(9); document.write(“A raiz quadrada de 9 é “ + raiz2);
Exemplo 54: Usando o método sqrt
Funções
94
Figura 52: Tela do exemplo 54
Método random: Retorna um número aleatório entre 0 e 1. <script type=”text/javascript”> document.write(Math.random());
Exemplo 55: Usando o método random
Figura 53: Tela do exemplo 55
Retorna um número aleatório entre 0 e 10 <script language=”javascript”> var numero = Math.floor(Math.random() * 11); document.write(“O número gerado foi “ + numero); 95
Figura 54: Tela do exemplo 56
Nos exemplos com números randômicos; a cada vez que você rodar o script, ele irá gerar um número diferente.
Funções
Exemplo 56: Gerando números entre 0 e 10
Data e Hora “Não corrigir as nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.” (Confúcio)
Para obter a data (e a hora) atual com o JavaScript, basta instanciar um objeto novo do tipo Date. Este método reenvia todas as informações “data e hora” do computador do utilizador. O objeto Date é um objeto embutido no JavaScript que permite trabalhar com datas e horas. Você pode criar um objeto Date sempre que precisar armazenar uma data e utilizar os métodos do objeto Date para trabalhar com a data. O objeto Date não tem propriedades, para configurar ou obter valores de um objeto Date, você deve utilizar outros métodos, que serão abordado logo a seguir. variavel=new Date(); Principais Métodos:
Funções
96
Método
Descrição
getDate():
Devolve o dia do mês;
getDay():
Devolve o dia da semana;
getHours()
Retorna a hora;
getMinutes()
Devolve os minutos;
getMonth()
Devolve o mês (atenção ao mês que começa por 0);
getSeconds()
Devolve os segundos;
getFullYear()
Retorna o ano com todos os dígitos. Usar este método para estar certo de que funcionará bem em datas posteriores ao ano 2000.
Note que o mês inicia com zero e não um. Se você não somar 1, janeiro aparecerá como 0 e dezembro como 11. Já os dias do mês vão de 1 a 31, não é preciso somá-los. Os dias da semana também iniciam em zero, representando o domingo, e vão até seis (sábado).
Exemplos dos Métodos de Data e Hora <script language=”javascript”> var data = new Date(); var dia = data.getDate(); document.write(“Dia do Mês: “ + dia);
Exemplo 57: Usando métodos de data e hora
97
<script language=”javascript”> var data = new Date(); var hora = data.getHours(); document.write(“O valor da hora é: “ + hora);
Exemplo 58: Como receber a hora do sistema
Funções
Figura 55: Tela do exemplo 57
Figura 56: Tela do exemplo 58
Exemplos de Data e Hora “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás de trabalhar nem um dia na tua vida.” (Confúcio)
Agora, exemplificaremos como utilizar os métodos de data e hora do JavaScript. 98
<script language=”javascript”>
Funções
var data = new Date(); var ano = data.getFullYear(); document.write(“Estamos no ano: “ + ano);
Exemplo 59: Como receber o ano do sistema
Figura 57: Tela do exemplo 59
<script language=”javascript”> var data = new Date(); document.write(“Hoje é: “ + data.toLocaleDateString()); 99
Figura 58: Tela do exemplo 60
Funções
Exemplo 60: Como receber a data completa do sistema
<script language=”javascript”> var data = Date(); document.write(“Data e hora atuais: “ + data);
Exemplo 61: Data no formato americano
100 Funções
Figura 59: Tela do exemplo 61
<script type=”text/javascript”> var hoje = new Date(); var fimAno = new Date(hoje.getFullYear(), 11, 31); var dia = 1000 * 60 * 60 * 24; var restantes = Math.ceil((fimAno.getTime() - hoje.getTime()) / (dia)); document.write(‘Faltam ‘ + restantes + ‘ dias para o fim do ano.’);
Exemplo 62: Cálculo com data
Figura 60: Tela do exemplo 62
Relógio com Javascript <script language=”JavaScript”> function moveRelogio(){ momentoAtual = new Date() hora = momentoAtual.getHours() minuto = momentoAtual.getMinutes() segundo = momentoAtual.getSeconds()
101
horaImprimivel = hora + “ : “ + minuto + “ : “ + segundo setTimeout(“moveRelogio()”,1000) } Vemos aqui o relógio funcionando...
Exemplo 63: Exemplo do site http://www.criarweb.com/artigos/490.php
9 Trabalhando com Strings Strings “A preguiça caminha tão devagar que a pobreza não tem dificuldade em alcançá-la.” (Confúcio)
No JavaScript, você vai trabalhar constantemente com strings. Entender como elas funcionam e como podemos manipulá-las é fundamental. O objeto string da JavaScript conta com vários métodos que facilitam a nossa vida quando precisamos manipulá-lo. String é um tipo de dados em JavaScript que representa todo tipo de texto, desde caracteres simples como letras, até textos mais complexos como frases e parágrafos. Método
Retorna o caracter da posição nro: texto.charAt(2) (lembre-se de que a numeração dos caracteres começa com zero).
indexOf(substring)
Retorna a posição da primeira substring dentro da string.
lastIndexOf(substring)
Retorna a posição da última substring dentro da string.
substring(início,fim) substr(início,fim)
Retorna a substring entre a posição início e fim.
toLowerCase()
Retorna a string em minúsculas: texto.toLowerCase().
toUpperCase()
Retorna a string em maiúsculas: texto.toUpperCase().
length
Retorna o número de caractere da string: texto.length.
103 Trabalhando com Strings
charAt(nro)
Descrição
A seguir, iremos exemplificar como usar cada um dos métodos descritos acima:
length <script type=”text/javascript”> var nome = prompt( “Qual o seu nome?”, “” ); alert( “Oi “ + nome + “, tudo bom?\n” + “Seu nome possui “ + nome.length + “ caracteres.” );
Exemplo 64: Tamanho de string
Figura 62: Tela de entrada
Trabalhando com Strings
104
Figura 63: Resultado final do exemplo 64
charAt <script type=”text/javascript”> var nome = prompt( “Qual o seu nome?”, “” ); alert( nome.charAt( 4 ) ); // alert( nome.charAt( 13 ) ); // Exemplo 65: Usando o charAT
Figura 64: Tela de entrada do exemplo 65
Replace <script type=”text/javascript”> var str=”Visite São Paulo!”; document.write(str.replace(“São Paulo”,” o Rio de Janeiro”));
Exemplo 66: Troando uma string
105 Trabalhando com Strings
Figura 65: Tela do exemplo 66
Atividades 1) Pergunte o nome completo de seu visitante (prompt) e logo após, imprima na tela:
Olá nome_completo_aqui, seu nome possui X caracteres.
2) Peça ao visitante um endereço de e-mail. Verifique se este endereço possui uma arroba (@). 3) Leia um nome e coloque as letras em minúsculo. 4) Leia uma palavra e coloque em maiúscula. 5) Coloque a frase abaixo e troque Copacabana por Búzios.
Trabalhando com Strings
106
“Minha praia favorita é Copacabana”
10 Interagindo com o Usuário “O sofrimento é passageiro; desistir é para sempre.” (Lance Armstrong)
O formulário feito em JavaScript é parecido com um formulário comum. A diferença é que podemos adicionar-lhe alguns recursos interessantes, como um aviso, que diz ao usuário que ele se esqueceu de preencher algum campo, e na mesma janela deste aviso fornece-se um prompt para o preenchimento deste campo. Para isto, é usado um código JavaScript específico, que será demonstrado a seguir. O JavaScript possibilita que os formulários escritos em HTML tenham mais interatividade. A grande desvantagem do HTML sempre foi o fato de ser totalmente estático, ou seja, depois de interpretado o código e montada a página gráfica, nada poderia acontecer. Nesta lição, aprenderemos como acrescentar ações em JavaScript nos objetos dos formulários.
Como vimos anteriormente, podemos inserir vários tipos de entrada de dados em um formulário, a maioria delas definida pela tag input. O campo tem um atributo TYPE, para gerar diferentes entradas de dados: •
Text: é um campo de texto no qual os dados nele introduzidos são visíveis para o usuário.
•
Password: um campo de texto idêntico a text com a diferença que os dados nele introduzidos não podem ser visualizados pelo usuário, e sim são mostrados com asteriscos *.
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Radio: botão circular que permite ao usuário escolher uma opção entre várias pertencentes a um mesmo grupo.
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Checkbox: campo de verificação que permite ao usuário selecionar mais de uma opção entre várias. Similar a radio, porém com esta vantagem.
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Button: é um tipo de botão ao qual podem ser atribuídas múltiplas funções mediante eventos.
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Reset: é um tipo de botão que se encarrega de restabelecer o formulário a seus valores por padrão.
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Submit: é um tipo de botão que se encarrega de enviar o formulário. A seguir, veremos como fazer interagir os campos de formulário com o JavaScript.
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Um formulário é uma área que pode conter elementos de formulário. Estes elementos permitem ao usuário entrar com informação (como campos de texto, campos de área de texto, menus drop-down, botões radiais, caixas de seleção, etc.) em um formulário. Conceitualmente, os objetos são divididos em: Input, Textarea e Select.
Validação <script language=”JavaScript”> function validaForm() { conf=””; if((document.forms[0].nome.value==””) || (document.forms[0].nome.value.substring(0,1)==” “)){ conf=”- NOME é um campo obrigatório!”; } if((document.forms[0].email.value==””) || (document.forms[0].email.value.substring(0,1)==” “)){ conf=conf+”\n- E-MAIL é um campo obrigatório!”; } if((document.forms[0].telefone.value==””) || (document.forms[0].telefone.value.substring(0,1)==” “)) { conf=conf+”\n- TELEFONE é um campo obrigatório!”; } if((document.forms[0].celular.value==””) ||
(document.forms[0].celular.value.substring(0,1)==” “)){ conf=conf+”\n- CELULAR é um campo obrigatório!”; } 108
if (conf!=””) {
Interagindo com o Usuário
alert(conf); conf=””; return false; } }
Exemplo 67: Não deixar campo em branco
onSubmit=”return
Figura 66: Tela de entrada de dados
109 Figura 67: Aviso para não deixar espaço em branco
botão
Exemplo 68: Inserindo botões para mudar de cor
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Figura 68: Tela do exemplo 68
Faltam as atividades
Figura 69
Atividades Crie um formulário com os seguintes dados: Nome Curso E-mail Esporte O campo e-mail não pode ficar em branco.
2) Crie uma página onde o usuário possa escolher como fundo as seguintes cores • Rosa • Azul-marinho • Verde
Interagindo com o Usuário
1) • • • •
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O que são eventos? “Não desista enquanto você ainda for capaz de fazer um esforço a mais. É nesse algo a mais que está a sua vitória.” (Roberto Shinyashiki)
Eventos ou events são comportamentos ligados às ações dos visitantes sobre determinado elemento de uma página. Quando um usuário visita uma página e interage (clicando, digitando, movendo, etc.), está produzindo eventos. Os eventos são a maneira que temos em Javascript de controlar as ações dos visitantes e definir um comportamento da página. Existem diversos eventos definidos para uso com JavaScript.
Manipuladores de eventos Manipuladores de eventos Javascript servem para interfacear um script com atividades do sistema ou ações do usuário. Eles são divididos em duas categorias: eventos de sistema e eventos de mouse.
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Os eventos de sistema disponíveis são: OnLoad e OnUnload. Eles não exigem a interação do usuário para serem ativados.
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Os eventos de mouse disponíveis são: OnClick, OnFocus, OnBlur, OnChange, OnSelect, OnSubmit e OnMouseOver. Eles exigem a interação do usuário (por meio do mouse ou não) para serem ativados. Como vimos, temos vários gestores de eventos. A seguir, iremos apresentar os principais:
ONLOAD Este evento é ativado após a página HTML ser completamente carregada. Ele pode ser associado às tags ou