Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
José Serra Governador Rita Passos Secretária Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Nivaldo Campos Camargo Secretário Secretário Adjunto Carlos Fernando Zuppo Franco Chee de Gabinete
Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social – SEADS
Equipe de Produção do Projeto
Departamento de Comunicação Institucional – DCI
Coordenação geral Áurea Eleotério Soares Soares Barroso
Paulo José Ferreira Mesquita Coordenador Coordenadoria de Gestão Estratégica – CGE
Cláudio Alexandre Lombardi Coordenador Coordenadoria de Ação Social – CAS
Tânia Cristina Messias Rocha Coordenadora Coordenadoria de Desenvolvimento Desenvolvimento Social – CDS
Isabel Cristina Martin Coordenadora Coordenadoria de Administração de Fundos e Convênios – CAF
Carlos Alberto Facchini Coordenador
Fundação Padre Anchieta Paulo Markun Presidente Fernando Almeida Vice-Presidente Coordenação Executiva – Núcleo de Educação
Fernando Almeida Fernando Moraes Fonseca Jr. Mônica Gardeli Franco Coordenação de Conteúdo e Qualidade
Gabriel Priolli Coordenação de Produção – Núcleo de Eventos e Publicações
Marilda Furtado Tissiana Tissiana Lorenzi Gonçalves
SEADS
Fernando Moraes Fonseca Jr. Fundação Padre Anchieta
Desenvolvimento SEADS
Elaine Cristina Moura Ivan Cerlan Janete Lopes Márcio de Sá Lima Macedo Organização dos conteúdos/textos Áurea Eleotério Soares Soares Barroso Colaboradores Clélia la Laina, Edwiges Lopes Tavares, Izildinha Carneiro, Ligia Rosa de Rezende Pimenta, Maria Margareth Carpes, Marilena Rissuto Malvezzi, Paula Ramos Vismona, Renata Carvalho, Rosana Saito, Roseli Oliveira Produção editorial Maria Carolina de Araujo Coordenação editorial Marcia Menin Copidesque e preparação preparação Paulo Roberto de Moraes Sarmento Revisão Projeto gráco, arte, editoração e produção gráca Mare Magnum Artes Gráfcas Ilustrações
Adriana Alves
um zç
Direitos de cópia
[...] nós envelheceremos um dia, se tivermos este privilégio.
S p óp õ: v à SDS – S ê Dvv S S P ; p ; p , p ; p Cv C . B (- hp://v.//y--/.//) õ .
Olhemos, portanto, para as pessoas idosas como nós seremos no uturo. Reconheçamos que as pessoas idosas são únicas, com necessidades e talentos e capacidades individuais, e não um grupo
homogêneo por causa da idade. Koi nnan, ex-secretário-geral da Nu.
Prezado(a) leitor(a), Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) D, Y p v m p / Y p v D ; [ Á S B]. -- S P : S ê Dvv S : F P h, .
Temos a grata satisfação de fazer a apresentação deste material elaborado pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo (
Um dos objetivos do Plano Estadual para a Pessoa Idosa do Governo do Estado de São Paulo – Futuridade, coordenado pela
B. . pú . C . vh . - C . Pj . P . P pú . Q v . Sv j . B, Á S. . T.
SeadS)
e pela Fundação Padre Anchieta – TV Cultura. SeadS, é propiciar formação permanente
de prossionais para atuar com a população idosa, notadamente nas Diretorias Regionais de Assistência Social ( dradS). No total, esta série contém dez livros e um vídeo, contemplando os seguintes conteúdos: o envelhecimento humano em suas múltiplas dimensões: biológica,
-
CDD-.
Í p : . S P : : : ê vv : B- . . S P : : P p P F : B- .
psicológica, cultural e social; legislações destinadas ao público idoso; informações sobre o cuidado com uma pessoa idosa; o envelhecimento na perspectiva da
cidadania e como projeto educativo na escola; e reexões sobre maus-tratos e violência contra idosos.
Com esta publicação, destinada aos prossionais que desenvolvem ações com idosos no Estado de São Paulo, o Futuridade dá um passo importante ao
disponibilizar recursos para uma atuação cada vez mais qualicada e uma prática baseada em fundamentos éticos e humanos. Muito nos honra estabelecer esta parceria entre a
SeadS e a Fundação
Padre Anchieta – TV Cultura, instituição que acumula inúmeros prêmios em sua trajetória, em razão de serviços prestados sempre com qualidade. Desejo a todos uma boa leitura. Um abraço,
Rita Passos Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Sumário Capítulo 1
Eixos norteadores para cursos de formadores de cuidadores de pessoas idosas e de cuidadores de pessoas idosas
Formadores de cuidadores de pessoas idosas
I. Quem se quer formar? II. Por que se quer ou necessita formar essas pessoas? III. Quem será o formador e como se preconiza o ensino? IV. O que é necessário ensinar nos cursos de formadores e de cuidadores?
Cursos de formadores de cuidadores de pessoas idosas Cursos de cuidadores de pessoas idosas
26
27 30
37
18
16
15
38
Capítulo 2
A construção de uma relação de ajuda Primeiros passos
Características necessárias para construir uma relação de ajuda Capacidade de escuta
Capacidade de claricar Capacidade de respeitar-se e de respeitar o idoso
Capacidade de ser congruente Capacidade de ser empático
Capacidade de confrontação
41
47
47
42
49
50
52
53
54
Capítulo 3
Atitudes, mitos e estereótipos relacionados ao envelhecimento e ao cuidado com a pessoa idosa
Atitudes, mitos e estereótipos
58
60
Capítulo 4
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: sono e repouso
Yeda Aparecida de Oliveira Duarte é professora livre-docente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), gerontóloga e criadora do pri meiro curso de graduação em Gerontologia do Brasil, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH/USP).
O sono como ritmo biológico
Padrão de sono e suas modicações com o envelhecimento Recomendações quanto ao uso de medicamentos para dormir Sugestões para um sono de melhor qualidade
68
69
70
75
76
Capítulo 5
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: alimentação Funções dos alimentos
79
81
Auxiliando a pessoa idosa em suas atividades cotidianas
Capítulo 6
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: higiene, vestimenta e conforto
Higiene corporal
As pessoas idosas realmente necessitam de banho diário? Princípios gerais para o banho de pessoas idosas
Produtos para o cuidado com a pele utilizados no banho Tipos de banho
Cuidados durante o banho
Cuidado com as unhas das mãos e dos pés
Higiene oral
Cuidados com o vestuário
97
98
100
100
102
93 96
90
90
103
Capítulo 7
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: administração de medicamentos Aspectos gerais da aquisição de medicamentos
Aspectos gerais da administração de medicamentos
105
110
111
Capítulo 8
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: mecanismos corporais, mobilização e transferência
Movimento humano
Impacto do envelhecimento nas estruturas ligadas ao movimento humano Mecânica corporal
Aplicação da mecânica corporal
Mobilização e transporte de pessoas idosas mais dependentes
Auxílio na movimentação na cama d e idosos mais dependentes Auxílio no transporte de idosos mais dependentes Referências bibliográcas
123
115
116
125
127
128
129 132
135
P
- c “ú” p p ç ú íc , v v á, gç c, p pêc côc. Qq õ, c , q p, p p ví vv ô p , pc, p qê, q v.
N p ê úp â (pb), z côc, j q p p ph v c, g, vz, q pê. pêc p vç c ú. p p c x, p p , q p-
11
AuxiliAndo A pessoA idosA em suAs AtividAdes cotidiAnAs
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
cp pv çã p cpc. pcp é q c c pêc bé ã , p zã, p p .
- ç q vê c cx í. N B, p q c c pç é pq, c p p cc v vç. S- h cp, hj, h ú v h ; , pp c p c pêc. ç ê c q v c pê j , p v-. T-, , cçã c c q . v çã p q c p, p p p c ã pcív. qçã píc púbc á qé c . P q, q pp õ q q p vc ç c êc à ppçã vv .
h çã, p cpcçã b vv q p p . p p jv: Fc “h gógc” p q h . c p póp . •
•
T cv v c p vv çõ p j p q v à à p q h p vh , p. p p c czç çõ. Tv p b bh vv á, c à h pác (vêc). N , , ç ; p p hê cçã c q à p . p- q ú j p à .
u p cç é vv cj çõ pz q v x cpcç hgê c , , p q cpç v p p, p pp pív p à c. D , Sc êc Dvv Sc S P (Seads), c ç z píc ç à p q, , c pcp
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13
Capítulo 1
Eixos norteadores para cursos de formadores de cuidadores de pessoas idosas e de cuidadores de pessoas idosas
A
c z B (SC), 2007, c p Á Técc Sú P p Dp Gã cçã Sú (Deges) m Sú, p c p c p . g, ú h .
u pp õ v c hgz ç , cêc g p c ú q ópc c vhc (g gg). G, ú, v .
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
j pcz p Píc Nc ç cú pcíc cíc gç, - q , hj, q . N , q v h ác vhc ppc v ( p pc) b c c p c vá v pê, v , , , p h à c, bc p cçã cj z pác póc q pbz pc h .
o t o
h p k c o t s i / s h t A r r e d n A x e l A
Formadores de cuidadores de pessoas idosas N q p, v p jv: g ç c g p vv pc qcçã/çã, c êc c c c çã cv âb ú pú , p, . C c cíc, cpz p p, h qp, v c c p p h q. pác çã à ú, v c çõ cpç, pç pv ç, c c p p ú. •
•
•
p v: v p, ê , ú, . à pv vv p v pác çã à ú – pçã c p pp . •
•
16
pp, p : Dvv õ q q qp ú ppçã , c ccíc bh cph c pê. , j qp, v pj v õ â p. Cz çõ pç c pç vv ú. •
•
•
P qç cú, v g pg: Q q ? P q q p? Q p ? q é cá c c? • •
• •
, p õ.
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
I. Quem se quer formar?
C p p c p q c c pêc, vv çõ q pv h q v çã , à í à c. S çõ z c pcp c ú, cçã êc c v p p , p, pê q . c p , à í p (p cí çõ). q í, cú ég c z , p pú-v.
Os cuidadores de pessoas idosas devem desenvolver ações que promovam a melhoria de sua qualidade de vida em relação a si, à família e à sociedade. o t o h p k c o t s i
c p c -, g, p pív p ç. P-, p, c p ív c g czç. N é c q c h b c ã j bz. b p cp c , c cpc v cú pv, q h.
D g, c p c ê p jv: Fc-h p q c p p h pv. F . m , p q cpz ( pc, c ). •
•
•
v b q, , p ã p p
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o t o h p k c o t s i / e k u l M A M y A l o k i n
pp p . C qêc, â p v, , p (c b bh, c há, p p q v p; v , q p, h çã p v; b vzçã pc chc v p p póp ; f v; p h ).
c g q “ c” c, q é p p , ú, p (p v p q ), v ( í), bç ( pç p, b c c êc), g íc c. çõ p , j, p pv ( p p).
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
h ç c v à cpcç p. , p C B cpçõ (CB)1 í 5162 – C 1. Disponível em: , jv, . .
profssional básicos, concomitante ou após a ormação mínima, que
p “Cuidador de idosos” (ó -) ô “ph , C p p, C , C , G-”.
elevado grau de dependência, exige-se ormação na área de saúde, devendo
varia da quarta série do ensino undamental até o ensino médio. Podem ter acesso os trabalhadores que estão sendo reconvertidos da ocupação de
atendentes de enermagem. No caso de atendimento a indivíduos com o profssional ser classifcado na unção de técnico/auxiliar de enerma gem. A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta amília ocupacional demanda(m) ormação profssional para eeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos, nos term os do artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), exceto os casos
S p : Cuidar de idosos, a partir de objetivos estabelecidos por instituições es-
previstos no art. 10 do Decreto 5.598/2005.
pecializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da
v põ vv: ) Cuidar da pessoa idosa: Cuidar da aparência e higiene pessoal. Observar os horários das atividades diárias. Ajudar no banho, na alimentação, no andar e nas necessidades fsiológicas.
pessoa assistida.
CB q p – Técc x g, z qq úv q p v p pv h p.
õ h : O trabalho é exercido em domicílios ou instit uições cuidadoras [...] de idosos. As atividades são exercidas com alguma orma de sup ervisão, na condição de trabalho autônomo ou assalariado. Os horários de trabalho
são variados: tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados. No caso de cuidadores de indivíduos com alteração de com-
o t o h p k c o t s i / g n u o y F A s i l
portamento, estão sujeitos a lidar com situações de agressividade.
CB bé cv çã pêc c : Essas ocupações são acessíveis a pessoas com dois anos de experiência em domicílios ou instituições cuidadoras públicas, privadas ou ONGs, em unções supervisionadas de pajem, mãe-substituta ou auxiliar de cuidador, cuidando de pessoas das mais variadas idades. O acesso ao
emprego também ocorre por meio de cursos e treinamentos de ormação
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
) Cuidar da alimentação da pessoa idosa: Participar da elaboração do cardápio. Verifcar a despensa. Observar a qualidade e a validade dos alimentos. Fazer as compras conorme lista e cardápio. Preparar a alimentação. Servir a reeição em ambientes e em porções adequadas. Estimular e controlar a ingestão de líquidos e de alimentos variados. Reeducar os hábitos alimentares.
o t o h p k c o t s i / s A
A h e d e n n A
)Cuidar da saúde: Observar temperatura, urina, ezes e vômitos. Controlar e observar a qualidade do sono. Ajudar nas terapias ocupacionais e ísicas. Ter cuidados es peciais com defciências e dependências ísicas. Manusear adequadamente. Observar alterações ísicas. Observar alterações de comportamento. Lidar com comportamentos compulsivos e evitar erimentos. Controlar armazenamento, horário e ingestão de medicamentos, em domicílios. Acompanhar a pessoa idosa em consultas e A CBO descreve atendimentos médico-hospitalares. a formação e Relatar a orientação médica aos responsáveis. experiência dos Seguir a orientação médica. cuidadores, detalha suas atividades ) Cuidar do ambiente domiciliar e/ou institucional: e lista as Cuidar dos aazeres domésticos. competências Manter o ambiente organizado e limpo. pessoais. Promover adequação ambiental.
Estar atento às ações da pessoa idosa. Verifcar as inormações dadas pela pessoa idosa. Inormar-se do dia a dia da pessoa idosa no retorno de sua olga. Relatar o dia a dia da pessoa idosa aos responsáveis. Manter o lazer e a recreação no dia a dia. Desestimular a agressividade da pessoa idosa.
)Promover o bem-estar: Ouvir a pessoa idosa, respeitando sua necessidade individual de alar. Dar apoio psicológico e emocional. Ajudar na recuperação da autoestima, dos valores e da aetividade. Promover momentos de aetividade. Estimular a independência. Auxiliar e respeitar a pessoa idosa em sua necessidade espiritual e religiosa.
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
. Em situações especiais, superar seus limites ísicos e emocionais. . Manter otimismo em situações adversas. . Reconhecer suas limitações e quando e onde procurar ajuda. . Demonstrar criatividade. . Lidar com a agressividade. . Lidar com seus sentimentos negativos e rustrações. . Lidar com perdas e mortes. . Buscar inormações e orientações técnicas. . Obedecer a normas e estatutos. . Reciclar-se e atualizar-se por meio de encontros, palestras, cursos e seminários. . Respeitar a disposição dos objetos da pessoa idosa. . Dominar noções primárias de saúde. . Dominar técnicas de movimentação para a pessoa idosa não se machucar. . Dominar noções de economia e atividade doméstica. . Conciliar tempo de trabalho com tempo de olga. . Doar-se. . Demonstrar honestidade. . Conduta moral.
Prevenir acidentes. Fazer compras para a casa e para a pessoa idosa. Administrar fnanças. Cuidar da roupa e objetos pessoais da pessoa idosa. Preparar o leito de acordo com as necessidades da pessoa idosa.
) Incentivar a cultura e a educação: Estimular o gosto pela música, dança e esporte. Selecionar jornais, livros e revistas. Ler histórias, textos e jornais para a pessoa idosa. Organizar biblioteca doméstica.
) Acompanhar em passeios, viagens e érias: Planejar e azer passeios. Listar objetos de viagem. Arrumar a bagagem. Preparar a mala de remédios. Preparar documentos e lista de teleones úteis. Preparar alimentação da viagem com antecedência. Acompanhar a pessoa idosa em atividade sociais e culturais.
C pê p , CB : . Manter capacidade e preparo ísico, emocional e espiritual. . Cuidar de sua aparência e higiene pessoal. . Demonstrar educação e boas maneiras. 4. Adaptar-se a dierentes estruturas e padrões amiliares e comunitários. . Respeitar a privacidade da pessoa idosa. . Demonstrar sensibilidade e paciência. . Saber ouvir. . Perceber e suprir carências aetivas. . Manter a calma em situações críticas. . Demonstrar discrição. . Observar e tomar resoluções.
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Cb q, c çõ pbc 2002, v q c p á v . o t o h p k c o t s i / s h t A r r e d n A x e l A
u p pcp c- à çã: p pêc ã v c qcçã q p.
Q q í, c é cv. pc á gg pcz q c p v , p , . Nã c
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
çã c p c í, c . N pj mé Sú, â pú ( v) T Sú, q v p , õ. C CB v p , óp p p q h . II. Por que se quer ou necessita formar essas pessoas?
S p pv pp , q cph p ú c pív – vz , á cc c p p, fc p q x c p cpçõ c vz . íc p pê . N u, , hv 11 pc c p c ; - q é cá p z 2010, p 2030 p q . S- cc h c h, pcp c p . Pq q -c g cc 17 c h 18 p q hj c p q h.
o t o h p k c o t s i / e v g n e t M l o h s A k A t t i r B
v c çõ âc h pí, q z c q p vv p. h p bh c, q p
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
pc c . -c c q p ç h p â p. c b, q- bé vê, v h p.
q p p vv “ã c” c p qq pb cpc, p , q, hj, p pcp c, p ã c pív p ê- çõ c. v q pq p, p ê p q, , v, qê pv. É c q çã p hb p p , p . III. Quem será o formador e como se preconiza o ensino?
q j p v v á ú, cç vç c, q c chc ú ê p . bé v vv chc pó p -p, . N p - O número de v p. m - cuidadores , p, (p- disponíveis , ppç cú p ) g, deve acompanhar j, c. p q c o expressivo v p p- , p crescimento , p p , pp- da população chc. P p é cá , idosa.
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
p pô p v- j h.
c-, -, p , pp- bj . p v p gc chc, ó .
v z é q pb q pçõ p j p , xc, c f p p p zçã, cçã í – v v. c , , .
p -p õ v . É pv vv ph c chc, q v p “p ç” p q p b çõ cú, , p, “ qê?” “?”. O formador pode usar diferentes estratégias para facilitar a apropriação do conhecimento pelos alunos.
N p, p, , pp v õ c v vv pc zç, cç ç í chc p chg q ch “cp”. C , cpz pz q p qq â, p p f j.
Cp é p c bj cc vzá- çõ c j cc, cp çõ ç (cí c p ).
Há pâc pçã cú ( pv p) – ég c p pg çõ zçã – p b-c p p c p . cú p p, c . ég ê pcz ç c, : pv ; pó; p cb (brainstorming ); g; ó c; ç p o t o h p k c o t s i / i s n A M é n e r
pp q vv p ç, j, cç j p p ccpç çõ pcíp p p /p. p vv p . é ã c p p -p p q pp chc. xg q z cv, pcpçã ç, vvêc p p v,
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
; p v v; ; ; h.
P , c, c vá h p: Estimular a pessoa idosa na manutenção do convívio amiliar e social. Propor atividades que estimulem o uso da linguagem oral e de outras ormas de comunicação pela pessoa idosa. Promover, na amília, ambiente avorável à conversação com a pessoa idosa. Incentivar a socialização da pessoa idosa por meio da participação em grupos, tais como: grupos de acompanhamento terapêutico, de atividades socioculturais, de práticas corporais/ísicas e outros. Identifcar redes de apoio na comunidade e estimular a participação da pessoa idosa, conorme orientações do plano de cuidado. Apoiar a pessoa idosa na execução das atividades instrumentais de vida diária.
é q hb, zçã, ppçã , pj ph p c , q, c j pc pzg, v.
P q zçã é póc c h, v j q pp c pgógc, j, gp q p h /p, ç pc, pác. C , p z h h p p h pv q.
IV. O que é necessário ensinar nos cursos de formadores e de cuidadores?
P vv , pê h . Eixo 1 – Interação e comunicação
o t o h p k c o t s i / g n u o y F A s i l
Competências a serem desenvolvidas N , v p : Dvv õ q p , . Cp/p vb ã vb . Pv/z -çã í-vç-c (). Cp chc pc ccçã (v v). •
•
•
•
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o h p k c o t s i / e i u o l y c n A n
g / ç ppê . Chc/chc/c ív/p pêc , ph VD
•
•
P , c, c vá h p: No nal do curso, Identifcar a relação entre problemas de saúde o cuidador e condições de vida. deverá ter Coletar inormações sobre a história de vida desenvolvido e de saúde da pessoa idosa. uma série de Identifcar o contexto amiliar e social de vida da competências pessoa idosa. e habilidades Identifcar valores culturais, éticos, espirituais e especícas. religiosos da pessoa idosa e de sua amília. Participar da elaboração do plano de cuidado para a pessoa idosa, sua implementação, avaliação e reprogramação reprogramação com a equipe de saúde. Realizar ações de acompanhamento e cuidado da pessoa idosa com dependência, conorme as demandas e necessidades identifcadas. Identifcar situações e hábitos presentes no contexto de vida do idoso que são potencialmente promotores ou prejudiciais a sua saúde. Estimular a autonomia e independência da pessoa idosa em ace de suas necessidades. Apoiar a pessoa pessoa idosa na execução execução das atividades de vida diária, conorme o plano de cuidado. Apoiar a pessoa pessoa idosa na execução execução das atividades instrumentais instrumentais de vida diária. Sensibilizar a pessoa idosa e sua amília quanto à necessidade de mudanças graduais e contínuas de hábitos e atitudes, a fm de acilitar a vida do idoso.
Utilizar recursos de inormação e comunicação adequados à pessoa idosa. Verifcar a necessidade e/ou condições de órteses (bengalas, andadores etc.) e próteses dentárias, auditivas e oculares. Favorecer a leitura labial pela pessoa idosa durante as conversações. Utilizar linguagem clara e precisa com a pessoa idosa e seus amiliares.
Eixo 2 – Cuidados em relação às atividades do “andar da vida”
Competências a serem desenvolvidas N , v p : . chc pb pêc p zçã v v á (VD) , p , v p.
• •
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Atentar para para possíveis reações reações indesejadas em relação relação ao uso de medicamentos. Providenciar Providenciar suporte adequado às necessidades específcas da pessoa idosa. Atentar para para a necessidade necessidade e/ou para para as condições das próteses próteses e órteses em uso pela pessoa idosa. Estimular a prática de atividades que diminuam o risco de doenças crônicas, conorme orientações do plano de cuidado. Identifcar sinais de ragilização da pessoa idosa. Identifcar sinais de depressão e demência na pessoa idosa e encaminhá-la para os cuidados específcos. Encaminhar o idoso para atendimento à saúde, quando necessário. Acompanhar Acompanhar o idoso no uso da medicação. medicação. Acompanhar Acompanhar a situação vacinal vacinal da pessoa idosa. idosa. Orientar a amília e atuar no caso de óbito da pessoa idosa.
eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
Eixo 4 – Prevenção de riscos, acidentes e violência Competências a serem desenvolvidas N , v p : c chc çõ c à íc pó p v õ v. Pv .
•
•
P , c, c vá h p: Identifcar as situações de risco de violência. Prevenir, Prevenir, atuar e mobilizar os recursos que reduzam riscos. Analisar os riscos riscos sociais e ambientais à saúde da pessoa idosa com dependência. Avaliar Avaliar as as condições condições de risco risco de acidentes acidentes domésticos e propor alternativas para resolução ou minimização. Identifcar as situações de autonegligência e promover os encaminhamentos encaminhamentos necessários. Reconhecer os sinais de maus-tratos e promover os encaminhamentos encaminhamentos necessários. Identifcar as situações de violência intra e extraamiliar. Estimular a pessoa idosa e seus amiliares a participar participar de programas programas sociais locais que envolvam orientação e prevenção da violência intra e extraamiliar, dentre outros. Notifcar caso suspeito ou confrmado de violência contra a pessoa idosa.
Eixo 3 – Prontidão para agir em situações imprevistas
Competências a serem desenvolvidas
o t o h p k c o t s i / s h t A r r e d n A x e l A
N , v p : chc çõ êc êc z p c çõ b çã p pv. p p p õ pv pv õ.
•
•
P , c, c vá h p: Reconhecer situações de urgência e emergência. Realizar primeiros socorros. Providenciar Providenciar atendimento de suporte.
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eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
ú v à pê h vv. h pv p h, ú p, p v p.
Eixo 5 – Direitos da pessoa idosa
Competências a serem desenvolvidas N , v p : Chc çã c p pv . p v p .
•
C pp, uv S P vv vv q, p , pp v , gp , áx, cc p , c p, í, z c. Só cc c q v c pv cé pbc cp v, pó vçã (pj, v).
•
P , c, c vá h p: Identifcar as situações que apontem negligência aos direitos da pessoa idosa e promover promover os encaminhamentos encaminhamentos necessários. Reconhecer e saber utilizar os mecanismos que asseguram os direitos dos idosos como cidadãos. Garantir Garantir o acesso da pessoa idosa a s eus direitos legais utilizando os meios e recursos disponíveis.
, p p ú p vv .
Divulgar para a pessoa idosa, para seus amiliares e para a comunidade
a legislação em vigência sobre os direitos dos idosos.
Cursos de formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o h p k c o t s i / s h t A r r e d n A x e l A
c pgógc – ég -pzg v vh pp p – p pó p vh pp p – p vh pp p – p pó vh pp p – p ó (ê) pc c vhc h: , pê pê cç ç p c v C: , pp, v (, , , ph )
•
•
• • •
•
•
•
36
37
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Dvv j Fc vv v v á: ç Fc vv v v á: hg, v F vv v v : ê Fc vv v v á: Fc vv v v á: ê C ú v Pv õ vê õ ê ê v: p ,
• •
•
•
•
•
z c c h Ocinas ph v () pedagógicas − m p fazem parte − H p h dos cursos de − m ê formadores − C e de cuidadores. − − mj ê ( ) − S p − p − D v p ( ) m v c p c cp ó (ê ê) − h (D) ) ó ) q p ) C ) P ppv − v ) ) D p − C/ p D ) C ) H ) V ) ) P v ) ê ) S p h) h ) ê ê
•
•
•
•
•
• •
Cursos de cuidadores de pessoas idosas Pp j m, óp c vh pc pcc vhc h , pêc pêc p – pc cc Cp v v á (VD) õ: − (BVD), − (VD) − v (VD) • •
•
•
•
38
eixos norteAdores pArA cursos de formAdores de cuidAdores de pessoAs idosAs e de cuidAdores de pessoAs idosAs
39
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
− C/ p D ) õ p ) p v ) Cp j õ ) P ) T ) v ) m h) õ ê ê C v (p , ) pp – p C
Capítulo 2
A construção de uma relação de ajuda
• • • •
Q
, q cú cç ç j j vv, p v c- b v p. çã j p c çã p v p q j q j, q p p c c, p cc v çã. C víc c cçã v c q h p pcíp p , j, h p p q é j .
N c, - “c” c “j vv”. p
40
41
o t o h p k c o t s i / k c e t u A v t t e n n A
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
x, j, p j p p p c (c-) , , j p p. N ê, vv õ j, q j (c), j (c), j (c) p. Cp cc, “j cph”, q vv p , q c c p g pê. q q ppõ j pc q xpêc p, c pc vv, à p v çõ c cvvêc c v p v. N p p p, p à v v õ j q p p v q h p j pê . cpí b c ppó c õ õ q p ç j, pç vv , c q, v c. pp cc g - cçõ g cçã çõ j (Ckhf, 1977; z, 1994; Bé, ; m m, ).
Primeiros passos p cçã é q c vv v j v vv h p. j , p b v. Nã b bé p “b”
42
o t o
h p k c o t s i / s A p A p k r A M
“ ” p vv “” . É cá “b ” p p p q h.
Dv chc q, cõ, j pq z , pq pc j q q páv p - gé pq z p c póp, q, g , xc “p” , pq c b (, p, p) p q q . Chc- é . Cp q c q p c pb, p c pq, vz, h c p c póp c póp .
43
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas M o c e M i t s M A e r d / r i d A n M i A s
Nas relações de ajuda, auxiliamos as pessoas idosas a enfrentar e a superar uma situação de crise com os recursos de que elas dispõem.
Ch- , p qõ q ã q c q g c. T j, j, cb, p çõ váv, c c h h. T, b, ccêc v “” c q é pc cp v. S c chc p p p , , j. É q j é “ ”, já q vv çã ( p, cpêc, b, ), cpc c p. Sõ ê q p pô v p çõ bçã, q c z p q á pá p cpc z, xp çõ q c c ç j.
N çõ j, p p q põ. T õ - , píc / p. cpc c ã póp cí pêc p, h hê-.
ç j vv ccç, ccç é g ç j. Q c pg à p pc (q vz , cé p hã c.), v h p p ( q h p v p). N , p õ.
44
p q, çã j, é pcp c p p. çã j pb c, , , ch c çõ (). p c cb á- cb cb cpc pc póp, c g p v h , q, â, p . pcp ê çã j é ã v pb, p pçõ ã c p ch, p õ . p cp-, z ch p cv z c q çõ h j ó. v, , à h , cc zçã, à pçã c pcóc c p cá p c c póp .
D , j v p : up -. v p. c c p ó, ç . Dvv pv p ()cpc. • • •
•
45
o t o h p k c o t s i / s h t A r r e d n A x e l A
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
mh cpc ccçã çõ c . p ê. m b q ív bp.
•
• •
P vv ç j, é q c j: P jv q h p q p . Cp p- p . C p q . p. Cp -.
v p õ. ch p já- g jv v v .
• •
C à p /: Pp v jv. Th v. p p . • • •
•
•
•
Características necessárias para construir uma relação de ajuda
• •
É p q, p , p v: h v p; p póp çõ; p v fc ; í; vv pb çã ; éc. ccíc xã çã çõ b c , pv jv v .
o t o h p k c o t s i / k c e t u A v t t e n n A
N j, é cá jv p vv – c p . C : c c cz p vv p . bc cj c /í jv cc p. •
•
46
Capacidade de escuta
“” ô “v”. p í v; é pc v vá q ví p- p p cj pcpçõ . N çã j, c p p p p p c pcã vçõ cá. c p , c p: -h pâ; p q q õ; - cçã c bçã pj bjv cz p . P c , v: Dj p . h q pp . m- â v , q p v . Pc cp ã ó vb, pcp v p . v j v p. • • •
•
•
47
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
c , pé c póp pv, q h , v p. p, p p ê p .
•
•
ê p p p q p; p q p bçã pv , cá, ã q bé ã p z p pv. É ê q p v c, p p vá- c q vv p. Sê ô vz êc çã; c c c. P j, v cp, p, ch c p p. c ã é z pv p p ; é cpê-, v, p c ú . ph, vâ , , q q pp c. c q f (v v), võ pp à .
Escutas que não ajudam Escuta inadequada – c á à póp õ q à , á í, “p” p c çã c c z p ê. Escuta apreciativa – c z jíz v c. , p v. P v , c pc vv hb c - jv. •
•
48
o t o
h p k c o t s i / e r o o M A l e M A p
Escuta fltrada – - p, j, c cc q p ã q, v, p . p v vv p h. Escuta compassiva – - p vv p c çã q . T p p pp , õ q.
•
•
Capacidade de clarifcar
“Cc” q z c, p p. N çã j, gc cpz pc p vv cc . P , v p f pb cvê- ã, cp. pó cá-, v p c pv q, p, , p.
49
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
p “Q?”, “ qê?”, “?”, C?” “P qê?” ccçã, c “p qê?” p p c j c, -. C p v p jv p p õ.
, p , õ, õ pc p c p . g , p . c v c, b, p / v, p p p p. Capacidade de respeitar-se e de respeitar o idoso o t o h p k c o t s i / o s c A k u r d n A x e l A
Respeitar o idoso signica comunicar-lhe que procuramos compreendê-lo como pessoa, com sua experiência e valores.
50
p é c h, q, v, bác p p cp. p gé gc c c, cpc vv ó. p- gc v cg c . p c cc-h q pc cpê- c p, c pêc, v çã q á vvc p v. S cpc pc c xá- chcê- zá- p c çõ, -h cçõ g áx . Sá , , q cá zá- ã, q z, pv é , pá- c cp c cã q ã p à pv .
p p cp, v pv. c , q já- pcp- c b-; cá-
ú, p õ; q p póp v p . p p v p . S p q vv p ; , v jíz cíc; p, c; xá- vv c p, cj-, v- p- g p ; cp cç p p p. , , p c c p p p : m q pc c p, p p. N . Ch- p ( póp p, q h p ) - p h h. Cpá- chg p q c q v. Dc- q xcç g c, pc ã c í (vã, .) v põ p . v p. p p j, . m- p p , v- v . D p v. p v ph õ p pv . p õ p, q p , p-. •
•
•
•
•
•
•
• •
•
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A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Pj cj c v c, p p -.
cv ( çã p jíz cíc); p.
p ç j x vç cc, q, p, p .
P vv ê , v p chc p, gç , v c- á pp c, v p v, ê q q .
•
Obstáculos ao respeito Cp pv pv. J v. u (p ). , . z ( q c ). N pê õ . N v p . • •
Capacidade de ser empático
•
“p” é cpc cc c v ç ccâc xp p , , p póp êc. É, p, j. P q j p, v p : p- q vv. Dvv cpc cc- g , c v vê, q õ vvê , pq j. T ê q p .
• •
• •
•
Capacidade de ser congruente
•
“Cêc” c h, cêc c q . Pb êc ccâc pêc pã cp. É, pv, cpc êc. p q p cpêc p- v “”, pp q ph. P, , - v.
c c p : p p; vzç pp; cêc cpc cph pê. ác à c: v; ã ç póp ;
52
•
Só c á cpz c cp v cú g p , p á p v p q vê.
o t o h p k c o t s i / A y A k s r A B A n i l A g
p p vv p p fxív; p cpc gzçõ v à xpêc v; p cpc z êc çã; p hç xpêc vvê c; p p c ; p âc ; p xpêc v v, ppc fx p; p ç; p gg pp p cpc cp ó p .
53
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o h p k c o t s i / i k s r o g A z z s u e t A M
p, p ó, ã c pb c p ác; c- p z c q ã á . pcb q gé q p v, - cáv , , p cz p q q j.
qz cp pjc. N çã j, c ó v q v c cç. c q p zá- v v . cçã c hb . v c ã , cp, cv- ã j, p , , Na r elação de p p çã p, ajuda, a v p p v. confrontação N , p cç é chc c j p . C só deve ser vç, cvé - utilizada quando existe , p p ê-. entre cuidador Quando a relação não é de ajuda? e idoso um m vz, c q bc verdadeiro clima j q, de conança. . , , võ q , q ã p à c j v. D v c q vv çõ (p v g õ p p). Fz ç (“S cp çõ, v vá-...”). cp cc , , à pbác p p p. C , v- c (p ç cpc c •
•
Capacidade de confrontação
“C” c cc , , cp; ã vv p c “”. cçã - p p p à cgêc c. cç p p , q q , , -
54
•
55
M o c e M i t s M A e r d / A v e e s s i l e A n e l e
A construção de umA relAção de AjudA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Julgar e criticar utilizando o próprio sistema de valores pode levar o idoso a não mais conar no cuidador por não se sentir compreendido por ele.
c , , cc- c p v p). D çõ (ã p b p p ). c (“ pb v, bv, pq () h() õ q ...”), p p v, - - , p õ. Jg cc (z póp v), pq p v c c p p p . pv, j (“D vz c c...”). p vv c pv õ p j , c p cã , ã á cáv ph . p (“C vz q () h() q h, cp- c v ...”). S pç v, p - “ph”, q v; , p - c cp. Cá- (“Nã pcp, v p...”). p p q c z pâc p , p, hv p . •
•
•
o t o h p k c o t s i / n i F F i r g l y r e h s
•
F p h (“?”, “Q?”, “C?”, “P qê?”). p - . Gcj. cj vz é cc p z çã , c c áv. N , zç v p c, p q p v p q v p q p. (“ () h() ch...”). P v - vz p p v.
•
•
•
ç j, q q c, pá cç c póp pív p p p q vvc, c- p çõ . p vç á c à q c p, vz q pc õ h.
“CUIDAR É AJUDAR.”
•
•
56
57
Capítulo 3
Atitudes, mitos e estereótipos relacionados ao envelhecimento e ao cuidado com a pessoa idosa A vida segue um curso muito preciso e a natureza dota, cada idade, de fnalidades próprias. Por isso, a raqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade dos velhos são coisas naturais que devemos
apreciar cada uma a seu tempo. Cícero.
Camponeses diante de um albergue, 1653, de Jan Steen (Toledo Museum of Art, EUA).
D
, ó, c Cíc, v pcpçã c vhc c vh. S úv, p cph pc hóc cvzçã, qçõ v c p p.
v A velhice, S Bv v õ v v c, pv à cpâ. S , “ p cpc pç, vh - p j , - c, c q h é p p jv”. N c íc c, . v côc , -
58
b c ví, c , pç. N gp c x é õ p .
N pí pé-, q c cp c p cp ã, bh vv c h, q c éc pv. q, p pê , p, v . N põ q qcçã hb cv c hv v h q p p à pb c . cpz, vh cv vv í, q h v ê.
N c c, g pc ghv q p q ã vhc vc. Já
59
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Na história da civilização, para cada época encontram-se diferentes atitudes em relação à velhice, interferindo de forma signicativa no estabelecimento de relações intergeracionais, tanto no nível familiar como no comunitário.
, h p pó c bh, í ã çã c v pv. N , p p í c, pô cv, p pj v v. p p pv gj h c v v , p p ô ê.
pc hóc c p q vhc, , vh v p q pj p q bv cí pp .
N hó cvzçã, p c épc c- à vh, v õ , v .
cg p c cpâ j pv, pê v v p q .
Atitudes, mitos e estereótipos mito p ó q . m- p xpõ (x.: “ c”) p q ê v, cv, c (.:“ ”, “h ”), q vz p h.
60
A titudes, mitos e estereótipos relAcionAdos Ao envelhecimento e Ao cuidAdo com A pessoA idosA
p f v v c cpâ. N v q vc, p c “v v”, ccz p “ p”, p v .
N , q v é q p gc p gj bh, íc pc c. C- p q, p q vç cógc p pg v, c p q pp õ . c cpâ é q í c p. T é q p ê “c”. u pq ppc q õ v ú p S P – Sabe (Sú, B- vh) – v q, p q pv c ph v ác v á q, p, cv c p, p % c, p 1. Disponível em: . p j . N c , cc h h, pp c p , v -
Estudo da cabeça de um homem velho,
1610, de Peter Paul Rubens (Museum of Art History, Viena, Áustria).
Velho orando, 1881, de Julian Falat
(National Museum, Varsóvia, Polônia).
61
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
A titudes, mitos e estereótipos relAcionAdos Ao envelhecimento e Ao cuidAdo com A pessoA idosA
atuais pelo seu descaso pela velhice e, por meio desse sentimento, estimulássemos os mais novos ao auxílio e cooperação aos mais velhos
(mh, ).
c p ç cp. é pçã çã p p, cj jíz q cz cp, q v . P vv vv (p pê õ pv). j õ p(). D , çõ cp. F- c b çõ q cb . J óp “hv”, p , pv qq . É pcpç ác p à çã, pz v, pã , q p pv v. A Escola de Atenas, 1509-1510, de Raphael, afresco, Palácio Apostólico, Vaticano.
z g q í, c g , p zh c , b q p v p . v q j ú à ç qí p ch çõ p . u é q p- p v, h . í c pv p. É como se, incentivando a ideia mítica de que o homem vivia bem e era bem tratado na sociedade tradicional, culpabilizássemos as gerações
62
b í, c qêc, b qõ c vhc, z , - vh. N c c vh v. P cç q vhc á c ç, çã , q pq vh, , .
Predomina ainda a forte crença de que a velhice está associada a doença, deterioração e morte, mesmo que as pesquisas venham mostrando o contrário. o t o h p k c o t s i
vhc é pc, z p cc v. T p , pc pv cpçõ. cêc óp h v vh vh, ccpç vg.
63
A titudes, mitos e estereótipos relAcionAdos Ao envelhecimento e Ao cuidAdo com A pessoA idosA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
gv c vhc - pc çõ qvc c ã. é ã c q “ageism” ( B), q p ác cçã c p cv pq vh, - pcc c çã à c p ê. p cgz c , íg , z c, v, p, xcí vv . p vh p p p p ç óp q p z q c c p (Dg Qz, ). S : é , p , c j p vv v .
A passagem noroeste, 1874, de John Everett Millais (Tate Gallery, Londres).
•
sim do ser humano. Muitos idosos são ativos, elizes e encontram
Muitas pessoas idosas veem a si mesmas como saudáveis. Elas têm uma
prazer com os amigos e com a amília. Out ros, em virtu de do maior
vida completa e ativa. Embora muitas sejam portadoras de, pelo menos,
tempo livre, engajam-se em atividades voluntárias que lhes tragam
uma doença crônica, elas aprenderam a manejar seus cuidados de saú-
satisação pessoal.
de e a viver produtivamente dentro das limitações impostas pela doença. Em São Paulo, o Estudo S abe mostrou que mais de 80% das pessoas idosas são completamente independentes no
ã cv háb v cpz .
•
As pessoas idosas acumularam experiências diversas em sua vida e lidam com as situações novas com mais prudência e menos impulsividade que as gerações mais jovens. Normalmente, elas se dispõem a discutir uma proposta nova desde que tenha bom embasamento e
desempenho de suas atividades coti-
dianas, mesmo possuindo uma ou mais
doenças crônicas.
p .
•
Para alguns deles isso é verdade, mas isso ocorre na mesma probabilida de em que situaçã o semelh ante pod e aetar os adultos jovens ou de meia-idade. Isso quer dizer que ser soli-
tário e ineliz não é uma característica do envelhecimento, mas
64
o r i e v A r c r e t l A w
excelente argumentação.
m c ç v.
•
A maioria das pessoas idosas tem interesse no mundo a sua volta. Parte delas é culta, articulada e desejosa de aprender. Apenas uma pequena
65
A titudes, mitos e estereótipos relAcionAdos Ao envelhecimento e Ao cuidAdo com A pessoA idosA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o r i e v A r c r e t l A w
A primeira abordagem dos T vh . cursos de O interesse e a atividade sexual são importantes na vida cuidadores deve do ser humano de qualquer idade. Ter uma companhia e identicar mitos, manter relações íntimas é essencial na vida das pessoas, in- preconceitos e cluindo os idosos. atitudes que cç pc p- eles adotam em . : relação aos idosos Q ã c é e à velhice. assim, aceito. As pessoas tendem, apenas, a acentuar suas
características ao envelhecer.
•
•
p võ p. Q c pv ã h á p põ. Q v p p q p v çõ v p. q q -h vh .
•
•
Centro de Referência do Idoso José Ermírio de Moraes (crijem ).
•
parcela delas sore de demência e problemas de saúde que aetam a
memória.
vh pv p ú .
•
São incontáveis as contribuições das pessoas idosas em nossa sociedade. Muitas descobrem talentos na idade avançada dos quais não tinham
consciência em sua juventude. Por outro lado, os idosos são responsáveis
, q p j c à cçã , pcc q à vh. S chc – g p – q ch ég pgógc q p h á pê.
pela manutenção de muitas amílias atualmente. Algumas cidades, em especial no Nordeste, sobrevivem quase exclusivamente das apo sentado-
rias e pensões dos idosos.
T vh “”.
•
Essa não é uma característica exclusiva da pessoa idosa. O adjetivo
apenas muda com o avançar da idade. Quando se trata de um adolescente, em geral esse adjetivo é atribuído às características da idade e,
66
67
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: sono e repouso
Capítulo 4
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: sono e repouso
O
h , p, êc q v. N pc, p pp à q .
S- q xpêc ó c é áv, ph p v á, cp -. Pc p , pbçõ bé p à à . é cí p ág, c c qê p p ô. zçã ppçã q cp vá ág chc c arquitetura intrínseca do sono , q vh. u x q c c p á h q ú g é pg,
68
q c: c, q é vçã ccíc v éc cb; -c, q c ç pc có, p v c cp p cc h, p cç ág px m (rapid eyes movement , v c áp); õ b b , p c px g ú (x.: c – “ch” ); pâ c é , ç pó, cg x câ cí, q cb p cçã úb pó q c (x.: p ), p. p q p ó p qp p .
O sono como ritmo biológico p h, p v çã T. N ógc chc ê pc h ch ritmos circadianos ( circa diem, ). v- . vv ó p p, ch sincronizadores , g gíc c, pv q vv. g gíc , p xp, âc () () õ , p, , p há v cp c, c h . “p” p zçã c bóc, p pã p . o t o h p k c o t s i / i y l e h r A s A v l u A p
69
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
ciclo vigília-sono (pí ví 24 h) p cçõ vv ví. N ê, é g g ; , , p , p ch monoásico; p c p pã , c pó , ppõ.
Padrão de sono e suas modifcações com o envelhecimento
ví jv p ú, ípc p v q p q cc vz cj çã é/cc é 70 100 . u p p v (á 1, 2, 3 4), p pí p (.: , , , , , , v v p). Estágio 1 (% ) – É v ê, q p p qê. Estágio 2 (45% ) – Té ch sono superfcial , p qêc áp pc , p K. Estágio 3 (% ) – C % % , , q qê p. Estágio 4 (13% ) – Sã c pp p %. •
•
•
•
, á 3 4 c sono proundo, q, p p, ví c í . À q p,
70
o t o
h p k c o t s i / g n u o y e l y k A s i l
cêc ág, q p p p . p ( m), h, cc v g (c 90 ), cp % % p . á 2 p p .
As pessoas idosas costumam apresentar um padrão de sono fragmentado, com episódios ocorrendo durante o dia e a noite.
C vhc, pã õ: Dçã çã v b ( p). v b çã á 1 2 ( p). çõ gzç p px ç . m ú õ p , v p v, ú põ . •
•
•
•
cêc é ppçã p q p cg p p c c jv. C pâ vç qualidade do sono. S các p :
71
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: sono e repouso
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
c p q à 22 h v à h h ; % ê h ( h v p h ), 75% h ( h v p h ), p .
p p çã cêc p % %, v ( jv v é 90%). v, p, à c ç . Tpc, v- q , v pq . “p ” à , x vêc q ç p cqêc v p ú p Devem-se , p p, p vh. diferenciar as mudanças Dv- , p , relacionadas ao c pc vhc sono ligadas c vá cçõ c à ( ao envelhecimento ô, , q .), q p das decorrentes das c, , p pç, várias afecções , , ú p . associadas à idade. N pc vhc, ç qv qv q ã pcb p c pbçõ p p q. S : Dc ( p c v v ). Pcpçã c v ó ( cêc ). •
o t o h p k c o t s i
72
•
Dp p. q, vhc, - cá vç cc p q j à pc b gzç c (c “óg ” ), q h h p p p p, p p. m ê , ( cch). P já ã á b êc p p p, h h, , , p , vç c há g p v-, -, - xc qq v, q p .
•
•
T cçõ, q c, p z p: Dúb íc çã (DmS), q é cç c cc , q q p . Dp pcc ( 3 4 h hã), q p q pv. Sêc cv, í p , ú. •
•
•
, c- q c qv , j, çã q, ã c vhc. N c, q- p q pc , g, çã p q q jv. p c à çã cpc p ã c , q pó 24 h . q pçõ pç pó (cch) pc c,
73
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: sono e repouso
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
A qualidade percebida do sono é uma experiência subjetiva; portanto, não cabe ao cuidador armar que a pessoa idosa “dormiu muito bem” e está se “queixando à toa”.
é çã q , ç, ccz- c p g, sono poliásico.
p q , b c êc ( v , p , p , q , ).
q pcb é pêc bjv; p, q p “ b” á “q à ”, p p v q , p p q. bvçã cí ã é hb; q võ , q p pó p q p p p v.
c pc cçõ q c c pã q, v c chá- x c p ú g p ú chc g vçõ ó q p h q.
q, , v p h, q. P , v : há p; êc p íc (“q p p p ”); ú, çã v pçõ ; ú h; q p ph p póx; ç c q , b c çã b- p; êc . bvçõ q q pç pb v v h p p ú. É pc vc p q pc - p (x.: h z p hg, z ç, z ç), g pív fêc q . b íc q é v q p, ç, , p , .
é , v- q vgí, p g , p q , p v
74
Recomendações quanto ao uso de medicamentos para dormir , p pv p p c c p ( v p), v p . zç c, , não assegura h q. mcçõ bóc c póp vhc p váv jv ê , q p , , p q q põ. o t o h p k c o t s i / n o t r o n e n A J
p v hpó pb exclusiva éc pó c vçã q p pjíz p . c v c c jáv q c vh nunca , hpó g, pc c pv.
75
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Sugestões para um sono de melhor qualidade
N x “c” c h, v ã cóc p bçã h q q p z q à pc q ví, c q v p p . Cb c pçã higiene do sono, cj há cp q x h q . vv há g, vv v íc b íc q p .
hábitos regulares p h q. c p ê v v h g p - p, é há õ, , v . H q p h (pp , p pp, h ) pc p. cch (q ç -) p há c p á, q v . ingestão de alimentos v p jc p , pc é há g p çõ , c fx gg, q v , p p. ingestão de líquidos v h -, b pç cú (v à p ) cêc á. c- q éc j p h. N h pv q . B (, h-p ,
76
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: sono e repouso
chc à b c), p pp , p v h pó . p ( ) (pv ê , pj q ).
q ph f pv q - à p p; p, ív atividade ísica p çã . óc cíc b ã ã b chc, pé pcóc ã pv v v. v íc q à cçõ ú vv c g cé. pí h j c c p pác, vá ê vc q é pí q c v p , v pqá. T , cj c ç p cíc p íq, c cêc v cb (VC) cíc qê (), p p h h. S-, , c v h , g , p p pjc q . pçã à cb p zçã cc cçã p p . s e v l A A i c r A M
ambiente ísico v ppc c, ç p c . C vv vçã cçõ bá ( cvç), cchõ, v
77
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Não existem “receitas” de como dormir melhor, e sim alternativas de tratamento não farmacológico para a obtenção de sono de melhor qualidade adequadas às peculiaridades do sono do indivíduo.
p c (c b c), çã (, x ), p (p v p ) p ( pvc çã q , p cvc, c qc v, p ).
Capítulo 5
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: alimentação
Segurança vv qzç p c
cêc çõ vêc (.: ). u j (c é) vã p h p p p.
bc contrastes entre o dia e a noite x pzç cc (páv p zçã cc) -. hc p g h c q, à . é cçõ c q c, é p í c í- à (zç q ).
p v p - p p , pêc, q , v pêc cá c, . cz c p pc ó, êc v. pêc bjv é pc cp, v q h q v , q, q v p .
A
çã é pçã, çã / cpç ú qq v. c c, , v c c x, , v p .
C vhc, g çõ g c c c c, q p c p pç ç, p c p p pó. p p, g (úc ), g, çã b b êc à v íc. çõ q cá à p . Já çõ (v, p, , ç ) p v à p p , q,
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79
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
. êc pc , pó (p ) q, p p cá çã cçã v () ã q, , pvc c çã çã, ppc há q, ç c c c, , v c. é c q p çõ íc q p p z cp, q, p vz, p p . çõ gác óc p c g v p (p v). É q p pç â vá ç (b , hpã , c, p .), q, , p c, p pc óc, g, ç, zç xcç . Q c-
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AlimentAção
p c , pjc pc ç , q, . C vhc, p p p p pp g çõ, pq zh ê vçã p zçã , pq, cph, vv p c, .
h â pp g v, - c v z g íc c. S- xêc cç , çõ c q p v pjíz c. , ppçõ ã c “v”, “p”, “q”, “”, “póp” p j (.: ) h (à ) , , “”, b ã hj h pv (.: j j p h, jj, p ). É c q p j cp p p p cz c c, vz q p q , c pá. u pc q é qçã b (pã, bch) ác pp, (, qj). Funções dos alimentos
o r i e v A r c r e t l A w
N g c âc cá . p h nutrientes, páv à v h. ã: , , p, p, v, .
80
81
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AlimentAção
o t o h p k c o t s i
C p v q p . C cçã , h é cp p v c. D , c c q p , b c çã q xc g, p cc ê p: energéticos , construtores reguladores. q q gp q é q á p q çã q c, p, . alimentos energéticos ã q q ê çã p c p q p vv v (b b) (, c, bh, j c.). Sã cí b p cb (p p) p.
c cb cp ã p pc p (c, h v c, , c v); c cb p, p ú ( , ).
82
p (), , vc ác c v púv (úv ) çã éc (ó, íc c, , qj, ). P v : v (ó v, v, z ê, v h, , hv, c v) (, bh, h, bacon, , , qj, , qj). x, , g (g c- Os alimentos , , qj, g, c qj, energéticos bh, ch, v, v h, fornecem energia ê, , , ó para que o v pqc z vá vz organismo possa g ) ( desenvolver suas z v p- ó vg- atividades internas ). e externas. g c pí é p, c v c, p c éc çã c (, v). alimentos construtores ê ç pv â p , / cpçã v p . Fc, pcp, pí, các .
o t o h p k c o t s i / k r A l c e n n A
c pí p (c p, v, v, , qj, , h) vg (jõ p, j, h, --, vh ).
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
c các ã p p , qj, h. , ê . Já c ã c, víc (í, ) . p p , , p pv, c q ch v C (j, xc, c, cj , c c). v c pí, pé ã c b ; , v v .
alimentos reguladores p v ê à õ, p p v j . F, pcp, v, b, ã p p , h . M o c e M i t s M A e r d / s l l e c l A B e M r A c
ç q c c cc gç. c v C (c, cjá, g, cj, j, xc, ) v g , p c . ê v ág c c p , , c v ( ). hç v v (c, , ú, ph, v, , p, bóc, ã ) (pp, , qb, jó, bj, pã, bbh, chch, c, ó , ). g v p í c ccç (cz) hç, p v p-
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f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AlimentAção
c. Q cá á-, zê- , p p, p q.
É pív cp hç pí , pq, é b, ã v. c v (z , v, p , , h ) v, q q p .
Os construtores auxiliam na construção, manutenção e/ou recuperação do organismo, e os reguladores, na elevação da resistência às infecções, na proteção da pele e da visão e na regulação do funcionamento intestinal.
, , p p , c q pçã (pã v). , é q q q , h / c g, p zç p. Dv-, , g c á cp ág íq (.: chá, c) p c c .
v p p - , c p, p pvçã v à ú p c ç, cb, , p h q v. u v qb p v c. Sc q v c () q p c g. q v p p p, c c x, , p, , v íc, óc pç ç. P, v. C jv q ç áv p ví , Gp
85
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AlimentAção
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Pirâmide alimentar Gorduras, óleos e açúcar
use pouco
Leite, iogurte, queijo 3 porções
Vegetais
3 a 5 porções
Feijão, peixe, aves, carnes e ovos 2 a 3 porções
q c pã ( hb) p c p qv. Há ú í áx pçõ p c gp, v cp c v ó p . Grupo 1 – C pâ p p éc, c cb cpx. É gp q p pc .
A alimentação equilibrada do ponto de vista nutricional é aquela que fornece energia e todos os nutrientes em quantidade suciente para o
Grupo 2 – É p hç (v
bom funcionamento
), , v cp ê põ.
do organismo.
•
Frutas
2 a 5 porções
•
Pão, cereais, arroz, macarrão
6 a 9 porções
Água/líquidos: 8 ou mais porções
Grupo 3 – É p , , - q p j v C.
n A M u h s o l e g n A
•
Grupo 4 – É cp p , qj , .
•
Nçã Tc (Genti), p c, g , Food Guide Pyramid (1992), c cçõ c N ch C (), q B, p S P, pê p Genti.
pâ ch c ç p ç áv, pq á cç x qí ppc. v gp, õ q . C p , p q . , p q j qb, é pc c p. Nh p q , v v pçõ c. pçõ c c
86
Grupo 5 – É p c, v c, . Grupo 6 – É cí p çúc c g, éc, q c, pcp, cb p.
•
•
o t o h p k c o t s i / A v o n A h k u y r B A n n A
Grupo 7 – É cp p pí, .
•
p p , hpc (cé í v) v v c c gp 6 7. p diet p c çúc, p q , q cc p v.
87
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AlimentAção
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
”. É p p q (chá, c) p . Pp, há q v bb çõ. N , ã p q íq c ( cp p çã), v ó. h , c hç g. ág xc çõ p g, c: pcp çã p cp çõ qíc; c p óv cp; x c q ó, , ; ó v p.
o t o
h p k c o t s i / e k n i l z n i e h r d
A água é um nutriente importantíssimo na alimentação dos idosos, mas costuma ser negligenciada. Alguns autores armam que eles são desidratados crônicos.
É q c çõ p , j p. Dv ê cc çõ p (cé hã, ch, ç, ch, j), c pc q , q , h . çõ ê gáv óg , p p p .
C q, gp, qv c, p, , bí p pjíz q . p p pâ , p, ppc gp, q c q v c pq q, pq q c ã p, c, p pâ. p pâ q q j p.
H qv q v j, p z ch à . Cc, cc p. p v q à h .
g cõ á pc c pp (pcá- , á- qcá-) p q p q, p çã çã c ã. , c pc, pp p ó p.
á é pí çã , . q ô , q , p c : “N ” “N
88
o t o h p k c o t s i
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f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto
Capítulo 6
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: higiene, vestimenta e conforto
A
hg p, c ác p ú - h, v p âc c épc. - p hg p p , .
Higiene corporal c pz cp v c vçã . , p q hv cp z cp p. mh pc hv p p, .
j v pv. N h qê ç ç, p cv q p ã c. cv- q j cçõ q í p h p .
90
Provérbios holandeses, 1559, de Pieter Bruegel
Usina de ferro, 1872-1875, de Adolph von Menzel
(Staatliche Museen zu Berlin, Gemaldegalerie, Berlim).
(Alte Nationalgalerie, Berlim).
, p p p p hó c “cç c h”, q v v p h. “v” pczv q p j b íc, q p áv pv gzç. g c j, pz cí các . p, , h cp b, chc c c c . - . u ch các (“ c”). ppé éc bí, vz q q, g , v h q v v p. p “h p”. P j p, -
91
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
g- c ô à ág , p v gx, cc ác q é bz. p b h, “h ”, cv ch c v .
p hzçã z: “P c p pc j, c h q q p”.
Após o banho, 1883, de Edgar Degas
(Sammlung Durand-Ruel, Nova York).
O auxílio à higiene corporal é uma das principais atividades dos cuidadores. Isso ocorre quando a pessoa não consegue banhar-se sozinha.
92
p ó p : p é óã cçã, q c á p pç, j c âc gâc. S âc v p h, pvcã áv , p v, õ p.
p í, g c, h cç zçã pêc hp, bh , bh q, bh vp, j, p pcv p ç. hj, bc bh pêc spas çõ p h õ ú. c, , h é v c pc c p p p, - , p p .
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto
Q c p c êc p h, p p v c pqê. p c q h, p g p p . As pessoas idosas realmente necessitam de banho diário?
h , , p q ( p) q p j p .
h á q cíc, c. vz c q bh é cp ã hv vá p, b ; , pé, c bh c, ã v “c” póp p p. qê h p p p p . g ccâc, p p, p p, v p . É p, q q, p p ú, - . b bh j p, á ã p . S bh p j , q . N , háb hp, çõ, c .
xí à hg cp é, g, pcp v vv p c. q p p p h- h. V õ q p c, :
93
o t o h p k c o t s i / M u A B n e r o k A n e l e
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o
h p k c o t s i / é B u d d n A l l o r n A e J h p e s o J
ç x; ç ç g; p ; p p p (.: p, p, ); pc (gç p); pç c , c cp, q q v .
Té vc çõ “g” (p, c, h): ç p; p çã p cb; bqc; cçã cc; p h (p p).
c ph h p p cc c pá, p pv. c pc b p , h, q q cg, p pcíp pêc v p pv.
C vç , há çã p q ê p , p p , q c p ç cç ác. â bác c b p píc p p íc p. , p; çã p cb .
h jv, c: p p ; v ; pv p; ccç vç c; pv ú p; pv -. p ó , íc c c- bâc h. P c ú çõ v, p- chc õ . C vhc, c: çã vçã p p p p â; p p p ; p c p p ç cág; ç p; p p; p p bcâ cçã bçã ( bç p ); ; pc ch p; ç v gâ ác; gâ p.
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f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto o t o
h p k c o t s i / o g u l n o s A J
p jv p p é çã hçã; pv , p p q p j h cpç p q .
O cuidador precisa ser alertado sobre a necessidade de estimular o idoso a realizar, no banho, aquilo que conseguir.
qó % p p v q . É p q, q p c ág, pc “x c”. P, p h p pó h, q qóc ê, p, q á pív. pcçã c, çõ pvçã vp , pc p , cq, pç. P pcíp, ó h v c à ág - .
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f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o h p k c o t s i / g n u o y F A s i l
o t o h p k c o t s i
Qq p q p v; , v- pêc àq q ch v q j à b .
Tc v z; p pq v ó p g pq, pç , qb-, b c v à “ ” q vv c-g ç p . h p vç h p p (pç), p c õ, ch, cçã, ç cç (c, vh, z), pç gõ q q, , h / õ. Princípios gerais para o banho de pessoas idosas
zçã: pp pv bh, p q . Pv: p . mç qc p: ê- c c h p q pív v c , h p j. Sqêc: c bh p á p, p j. Sgç: pv c z pc gç c h , ç p, p p, chcg p .
•
•
o r i e
v A r c r e t l A w
•
•
•
Banheiros com itens de segurança.
96
: p pcíp p. pê: j j bh á q cçã / p. C: pc à hzçã p c cz, pcp q .
•
•
M o c e M i t s M A e r d / u t u r d i
•
Produtos para o cuidado com a pele utilizados no banho
m p pív. ch p c, qç pê p .
Sabão – Sv p pz p. P c, c, p c. õ/ c c p Banheiro com itens de segurança. v . - q p q p p ê vh q h h bc. é z bã/b pc p , q j p p.
•
Óleo de banho – G é cc á bh p p c pv c. S , , p c bh c, c q. É c q ó h j v p p, p pó h. Cremes e loções – Dx p c pv c. c v p pc bâc, - p õ cp q ê c p cç. pcçã
•
•
97
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
c (ã v) pc p qc p póp ã. Dv- z pq q v c h, p p p cg pgj, q p gáv cáv p . Talco – , , ê h - p c p pv cçã píc q c ( , p p); , é c. S pív p p -, : p p c píc p; ã cá- c, pq ppcá ç c q cá p, ; ã phá- , p çã píc p pó, pv p.
•
Desodorante – É p pó h, p pv cp. S v v p chc. c- p, p p p pvc çã c p . c v p h p q pê p -.
•
Tipos de banho
Banho de aspersão (chuveiro) – p p h hv p , p íc. ç v c p c: p cc p p b p c; cz q p bh á c, p p cõ q; ã p ó h p p h, p v
•
98
q p q ; - q p ág h á pp, , p , ç, pc j cá c h; p cpz h zh, c póx h q z; v c , ch p bh b; çã b p b ç p bh, v c p h , p pp p p p p qb, c (q, , õ). Banho de leito – É q p q p h h p ê bh. P cc, cpc (íc ) qc ã pc c p h. h p c p p, p pê, p c pvc. G pvc , c pc áp c v q p h p . o t o h p k c o t s i / g n u o y e l y k A s i l
•
Banho parcial – N p h, h, , , , p, gá , , á hgz. h p .
•
O idoso pode tomar banho de chuveiro em pé ou sentado, dependendo de sua condição física, e o cuidador deve considerar algumas medidas de segurança.
99
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
p (v õ, q p p fó cc). pó c, á- á-. Fz c c õ . cíc ã v , p v õ.
Cuidados durante o banho
Dg- p, p p.
•
Nc z p zç (“h q”, “ cç”, “h ”, “ ”) v q z (“h”, “qh”, “h”, “qh”).
•
p p, p pv p çã cp, p ch, p pêc p . c, v c pc (p, p, b, ccçã, pç – j, c c. –, ).
Cv c p bh, pc q .
•
Pp h, p cá, h p j q .
pcçõ p ã c: cá- c, g, pc gõ g, p v cçã p ; cá-, p pv c c, ccçã z v ç x; x ccç p g ( c c ), p ê- q, pp ; j cç, vc pç pé (p v õ). P c b q c pc c pé. N , h p pó p .
•
P q ch g z h, p q v p.
•
j- .
•
Tqzá- cá- c c íc c, pp p defcits .
•
p pv (h p, , ).
•
v pçõ ( bv) cçã h ( p, h p h).
•
o r i e
v A r c r e t l A w
Cuidado com as unhas das mãos e dos pés
h v , p, pó bh, p ã h c. C j p, c qç, ccá-, p cc 10 , çã á bcb á c bã c. cá c, q v h (p q ã cv) ã à
100
101
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Higiene oral h p : pv cçõ á, p cçõ; c-g; ; v h; pp v p . S ê, , p p : ; ú pc bc ( há, v); hp ( h); õ.
Pcz- q hg j z c, p h, pó õ . p ã (pó p ). N pó (, p c), p z p h cvh h ( ), p p . o t o h p k c o t s i / n u g r e d n A v s l e
q p p à hg h v pc (â 45°) c cç z. cvçã é z c v , v, â 45° c cv ggv, c p c , c p- v. í c bé v hz.
102
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: higiene, vestimentA e conforto
, c, pv póp p hzçã í; , pé, p z cv pá vv gz. v v v úc ( p ) p v á (v v). pó cvç, c xg c ág p, q v pz cp póp. p pc q v , q , j p.
A higiene oral deve ser realizada ao acordar, pela manhã, após as refeições e antes de dormir, sejam os dentes naturais ou não.
D zçã pc, v bv c, , , v, c , pç ã há pçã pó. C vh, p , f v ó, pç próteses dentárias, q p pvc õ p pc p p . c- p cp pz pç , ã p p cv. pc, á v , v h.
Cuidados com o vestuário vá é háb p q p c c v p p õ v. p p v cc c ác c, pc pç çõ ( g, c ). pc pv p q pív, v c. ç, q cá, v c pcpçã; , ã c
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
q h h v . c- c c, q .
Capítulo 7
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: administração de medicamentos
S p p c p ( ), p p p õ p v. Fh p p pê v. cç v ác ccçã, ccc c c, pé , p p, pç p q v , p, . vá g p çõ (j c) / õ (p á pçã). Ch ã ã c (pp ), p ê q. Sp h q.
O
c é v à ç hg vá zçã, p, é ppc çã c, gç - , x ç pêc p cçã v p p.
p pp p p q c, vz c éc. pc ç côc c b, , hpã, ç cíc c, , c g p p.
m p pp xcç c. c v xá- c p q v v. o r i e
v A r c r e t l A w
104
mc é âc qíc q pz vv, cp p pcíp v, q cé pp pêc, xcp, q, , p. c p , q v hc p v pb, pc q há c cp p c pç b. éc é
105
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AdministrAção de medicAmentos
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o
h p k c o t s i / y s c u s d i v A d
q pc v vá vz p pq . , q v c các (c c, c, v c, há c, pc c), cçõ éc p pê j. c ã c çõ , . P ã p v çã à éc-v (c q g g), pz çõ ch v. p v (.: p, cc, p z), (x.: ôg, p gz) gv (x.: g gác, g, p pçã). p v, pc v q ph p .
q q g óg c cc, p ú q c c. P xp, pc p q v p p c cc: c®, Dôc®, P®, Ty ®. Hj, c p pcp c pêc. Tv, , b q ã cí çõ g pêc, c vv ê, p p, q, . P zã, é p q páv p cph (, ) h p c, pv v z p q c, c q ,
106
A administração dos medicamentos vai além dos cinco certos clássicos: medicamento certo, dose certa, via certa, horário certo, paciente certo.
c , p , p c ç cíc (c p cíc, hp). D q p pz pêc . q . v h . T v q vhc c çõ p pc ç, ç, zç xcç , pp p , q pv p , x c pc, chç g çõ v q q. q 1 c p vv õ v p.
107
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AdministrAção de medicAmentos
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Quadro 1: Medicamentos e respectivas reações adversas Classe terapêutica/ medicamentos Anti-inamatórios não esteroidais
Reações adversas Irritação e úlcera gástrica, nerotoxicidade.
Anticolinérgicos
Redução da motilidade do trato gastrintestinal, boca seca, hipotonia vesical, sedação, hipotensão ortostática, visão borrada.
Benzodiazepín icos
Hipotensão, adiga, náusea, visão borrada, rash cutâneo.
Betabloqueadores Neurolépticos
Redução da contratilidade miocárdica, da condução elétrica e da requência cardíaca, sedação leve, hipotensão ortostática. Sedação, discinesia tardia, boca seca, hipotensão ortostática, visão borrada.
c , é p q c pc p éc c q cp c c p p chc , c v, x ápc (Ginkgo biloba , v--ã-jã, c, ), p c pb v, b q c c . P xp, Ginkgo biloba p p p q z c p, pc (Ty®, Dôc®) cg, p c . c p v p cêc (íq ó) q ê p c pv pê (h pv). c íq ccz c çõ, põ, p ó:
Solução – T pê hê p; p pv p.
•
Suspensão – É cp p píc ó p íq , , v p h.
•
108
Xarope – T- ç c ccç çúc
•
c ác. P z, v p pc p p .
Aerossol – É c cc cp p.
•
ó c cp, cáp, á, ph . q põ c , p p “p” p pp pê j . Quadro 2: Características das formas sólidas farmacêuticas dos medicamentos Forma Comprimido
Cápsula
Drágea
Pastilha
Características O medicamento em pó é misturado, comprimido e moldado por máquinas. Normalmente, apresenta um sulco no meio, o que acilita sua divisão quando a dose prescrita é menor que a apresentada pelo medicamento. Pode ser macerado (“esmagado”). O medicamento, na orma de pó, óleo ou líquida, encontra-se no interior de uma cápsula, ou seja, de um revestimento digerível. O ideal é evitar a abertura da cápsula, uma vez que seu conteúdo pode ser destruído pelo suco gástrico antes de chegar ao local onde, de ato, deveria ser liberado (ex.: intestino). O medicamento apresenta uma capa de revestimento colorida (parecida com um esmalte), o que difculta sua divisão. Um dos objetivos dessa capa é proteger o medicamento da ação do suco gástrico presente no estômago (como nas cápsulas). As drágeas não devem ser maceradas ou repartidas. O medicamento é misturado com açúcar em partes iguais. Seu uso por pessoas diabéticas deve ser cauteloso. Não é possível macerar uma pastilha, pois suas partes (parecidas com pequenos cristais) podem provocar lesões na boca por aderência na mucosa oral.
T ó v c c, v q p p , pcp q g, c c c óc cp v. É pcív q , çã c, q , c j c, j pc.
109
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
q íq q v x g c v p ( p). N q (.: p p ), p p q v p . P , v h p . v ó c; cp c v cp çõ cçõ p éc c; pç p c, pcp ã, p, vz, b c, ú p h.
Há çõ q p cp p , p, vá cp c p gg v. É p q j õ p vh j cpz xá- qc pcpç, q pq. P p, c éc, q p v p , j z p éc. N çõ, cb c õ p p p q pv h q.
Aspectos gerais da aquisição de medicamentos q c ác, é pc b q cêc chc cpçã , c-, , h çõ cc . h p , p , v c q c p ú, q j
110
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AdministrAção de medicAmentos
p póp v, “ ” “ ”. p, p v c cp c p éc, p ê pc. S hv c ç p – p xp, q pç é p ã é c –, v- nunca õ .
O cuidador deve anotar o nome de cada medicamento, do médico que o receitou, a dose, o horário e como deve ser tomado.
Q p, v ê pv, ú ch p (CF), ó, pí v. Nunca q cêc q pc p éc. P p, pc p q p , v p p, p .
Aspectos gerais da administração de medicamentos P v à v p, . c, é p á c p , c c p éc z c ( q bé v h ). c pc c c, éc q c, , há c v (x.: c cp
111
o t o h p k c o t s i / n o t l i M A h y B r i k
fAcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: AdministrAção de medicAmentos
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
O cuidador deve car atento a aspectos como ler a bula, manter o medicamento na embalagem original e vericar o prazo de validade.
ág, c, chá) x çõ c v. c v c c, c, g z g cx c p, sempre b . , ã p h h. Q cá vá c cêc , - qê: p - cp cáp; , q; , p ú, p .
p q: b c, p çã v à , ccçõ, çõ v, pcçõ, çõ v.
•
m c b , pó b (p vc pz v, ã c cp); c c c ( bí p ác v), ã -, p p, p , p c p q .
•
J p v v.
•
Cv c cc cç p c cp ó pb çã p.
•
v q p (, âc) j c p ; p q hv c, .
•
112
, p p p p.
•
uz á çã c, p q pív. N , , pê c p p p.
•
q há çã c c pê . P p: ( p p vô) - õ pp; , à h, p v q h v .
•
N , p p hv qv à .
•
Pc vá c h á; pác p ç c.
•
v vá c c p .
•
ác c v p h ác .
•
S, c, pc p h (cc, á, vô, ppç, chç c.), - .
•
Cuidado: c c p p c xcç é à ú cç, pc q p ç cíc, hpá .
•
- q pq .
•
113
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Nc c c p. ccí v, õ, v v v p q h.
•
N p p póp; ê-, p .
•
Capítulo 8
Facilitando o desenvolvimento de atividades de vida diária: mecanismos corporais, mobilização e transferência
v ác c. g c, c zp, h, q c ác, p c çõ v é , p p.
•
Sp q , p: − Qual o nome do medicamento e por que será usado? − Qual o nome da doença que trata este medicamento? − Quantas vezes por dia o medicamento deve ser administrado? − Quando e como tomar (horário, antes ou após as reeições, usar com água ou leite)? − Por quanto tempo deve ser utilizado (até a próxima consulta, por 15 dias)? − Quanto tempo o medicamento demora para azer eeito? − Se o paciente se esquecer de tomar o medicamento, o que deve ser eito? − Quais os eeitos indesejados que podem aparecer? Caso apareçam, o que deve ser eito? − Durante o tratamento, o paciente pode ingerir álcool? Pode usar outros tipos de medicamentos? Pode tomar banho sozinho? − Por quanto tempo o medicamento será utilizado? − Essas orientações podem contribuir para que o uso do medicamento possa ser mais seguro.
•
114
P
h, v é pc c v. Dp p h, , , p c , cv, , vv. p áv ê ív q vç, p q cqéc v ( p) h j vv v. D g, , c c c, v, q pv c v “áv” é q , ç ph. Nív q b qíb ç c p p các xcç v vv
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
v v á (VD). C ç c vç , ph VD p cp pc cp, c pêc , pj q v.
s e v l A A i c r A M
õ ó vhc ã pv , v, ph p pvê g côc. D ç q c v, q q à p ç c, pcp páv p çã b cpc c ví q vh. v p v c, q v gz úc cçõ p z v c .
Movimento humano v h p c c cbçã cp v çã ( cp v úc) çã ( cp v â,
116
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: mecAnismos corporAis, mobilizAção e trAnsferênciA
c). S cçã vv çõ c q v. sistema esquelético ( c) p çõ: p óã ; p cp; pv á p ; p p p ú, õ q v p v.
As alterações siológicas no envelhecimento são progressivas e, muitas vezes, acompanhadas pelo aumento da prevalência de enfermidades agudas e crônicas.
q p cv (c é cá p vçã) . P q v , g p cçõ. g ( cg), õ ( ú ) ( jv v õ) f q.
sistema musculoesquelético (c c qéc + c cjv) vv óã c v (.: bícp). v cçã úc ç pc b ã, q, p vz, p . cb, c, x c úc p zç v, ç p pç c. Tônus muscular - g cç q ú q. p p jc q p pg, c vv ( p ú). qéc c p pz v c çã sistema nervoso, vz q é pv p ú.
117
f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: mecAnismos corporAis, mobilizAção e trAnsferênciA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
P cp movimento , cp h é c v p (g 1). C p v cp h , p c cç c p:
n A M u h s o l e g n A
çã ôc é c c v â p pç êc. ê pcp v q c p : f, hp ( ).
) P g: v cp vc – q. ) P : v cp vc – p.
c) P v: v cp hz – p . Figura 1 – Planos anatômicos de referência.
v ôc c çã á q p p cçã à q ã . Tê ã ác z cç v h: , p ( ).
Eixo mediolateral
Flexão
118
Hiperextensão
Figura 3 – Movimentos no plano sagital.
N p , v p ã: bçã, f – q ( ).
Eixo anteroposterior Abdução
Figura 2 – Eixos ligados ao movimento humano.
Extensão
Eixo longitudinal
Adução
Flexão lateral direita e esquerda
Figura 4 – Movimentos no plano frontal.
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
C çã v ã b, : vçã p, v v ( ).
Elevação
Depressão
Desvio cubital
N p v, v , , ç ô. pp : q (, p ); (p ); p p (); h ( ); p cç (p, é ch cáp); ccç () p (p) ( ).
Desvio radial
Figura 5 – Movimentos no plano frontal: mãos e ombros.
v p : f f p; v v; ; p p ( ). Rotação direita/esquerda (cabeça, pescoço, tronco) Rotação medial
Rotação lateral
Dorsiexão
Neutro Adução horizontal
Flexão plantar Eversão
Neutro
Inversão
Pronação
Abdução
Neutro
Adução
Supinação
Neutro
120
Abdução horizontal
Pronação Protracção
Figura 6 – Movimentos no plano frontal: pés.
Supinação
Retracção
Oposição
Circundação
Figura 7 – Movimentos no plano transversal.
121
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v vá c pcíp pcíc. pc cç c pçã cp: bjv j (à ç pc ó). N zç v vá, cé z pç , p z (qvêc ). p v é pcc c (p ).
o r i e v A r c r e t l A w
v vá, p cp, cp ó v v v . v p v é z háqc: ív v c p p.
v p p ê :
Refexos: vá – cçõ c c p p, p v v.
•
Cíclicos: íc pv (.: p çã ).
•
Voluntários: jv, h p p pv p eedorward eedback .
•
122
Os movimentos voluntários serão comprometidos se os sistemas sensórios ou motores envolvidos estiverem alterados.
p g p p í p q õ q p p p . H v v pcã. p çã c ú ch pv p.
Impacto do envelhecimento nas estruturas ligadas ao movimento humano C vhc, c: p 10-20% ç c; ç h ç ác; c; p hp; h ú b c; ç v TP b; v; q (TP), c (CP), gcgê pí c; çã vc cçã;
o t o h p k c o t s i / y t t i w t s e c n A r F
123
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas o t o h p k c o t s i / e i u o l y c n A n
ç cpc .
çõ ph hb c p p v p v , c v- c, v chã, j x , h c., z qíb pcá, êc , q q p. q é çõ c póp pc vhc ã cqêc v, c v. Dv çõ óc vh h à p v ç, , , c- q p é v .
Té cc p çõ cpç cp, c , pc b, çã g ( cqéc), “cp”. C p c, há çã b b, ç c ív v, çã . T çõ c vv ç côc cpc q z bc -
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f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: mecAnismos corporAis, mobilizAção e trAnsferênciA
v , p cú . Fch-, , cc bç éc v q c c çã q , pê. m v c c vv ( p) êc p c p . Q vv zçã pcíp g, há g p c gõ à v, q g é qx q. c ç vç p p c pêc, c b q zçã qp pc í câc, c p zç cêc p .
o t o h p k c o t s i / e i k n A h s r e t s e r r o F r i A t s i l A
p p p é cp p.
Mecânica corporal câc cp p c cp c áq c cçã. S ( v p) p pvçã õ c / . c c b q à zç câc cp p h ph v p çã ú -. p p
Instrumentos de transporte e mobilidade para i dosos.
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f AcilitAndo o desenvolvimento de AtividAdes de vidA diáriA: mecAnismos corporAis, mobilizAção e trAnsferênciA
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
A mecânica corporal representa o uso eciente do corpo como máquina e como meio de locomoção. Sua utilização de forma correta permite a prevenção de lesões e dores musculares e/ou articulares.
v ( c g é x v ) p pcíp. pc c q pvç p c é q .
Aplicação da mecânica corporal É q c j çã à écc z pvç c c ( pp q) ph v. vv:
â p vv:
Dvv há p , q cá, c v, p p x v.
•
) Alinhamento do corpo ou postura – É h p cp, p qí cqéc c ógc áv, p ã p ç v cçõ, ú, õ .
u ú p v q xj ç ( úc c c v q pp).
•
b)Equilíbrio – u cp h á qíb, pq c gv (p c cp) á pó b p (çã q á b cp) h v p p (h q p p v). Q p p c v, b. , qíb q ví pé (p b p) fx q jh (z c v). p pp q p z ç cqéc q q c c xcv g px ú ú-.
) Movimento coordenado – - pcp gp c, vc p cp zçã v c p v ç cqéc õ. c pc zá- q, p p, pc, v v p p.
126
bz pv p pçã víc z “c ” (cç â gú p x úc p ) q , v, p j p ( ).
•
n A M u h s o l e g n A
Figura 8a – Alinhamento postural com est ab il iza ção da pe lv e.
F ig ura 8b – Al in hame nto post ura l co rre to para erg ue r u m ob je to.
127
Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
Antes de iniciar os procedimentos de mobilização e transporte de pessoas idosas mais dependentes, é necessário fazer um cuidadoso planejamento.
P- pó pv j p v p.
•
Bç pé c- p p á, z p póp cp c ç p px p g, q z .
•
vz v j p p, c, c cgá-, á-, pá- pá-, z cá p cá- c ç gv (q p p ).
•
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c) Preparo do cuidador – Chc pc câc cp (p ) cçã v; p v côc; h ; p q p v p pp ( , c p); b q, cõ, ã á pív c p, , h , õ, . Auxílio na movimentação na cama de idosos mais dependentes
) Avaliação e preparo da pessoa idosa – Cpc cp cç; pç (x.: ); xpcç pév pc; gç (ccç p c p v h p ).
) Em duas pessoas – c , p p , c p à jh q , bç ív c: p p cc g ; g põ ç é g g p cx. p v cz v z p c q ( ).
b)Preparo do ambiente e dos equipamentos – Vcçã qçã h pç íc p ã v, pç á ç ác õ p (, h, ). ccç / qp x ( p h, c póp p h hg – c h) p õ (v v á, bçã p p) p .
) Em uma única pessoa – p v v p, z p cp c cp ç b vc p , ( óv): p , pv vç; z p q p g ç óv ; pxá- cp; z v pçã.
Mobilização e transporte de pessoas idosas mais dependentes íc, pc v c pj. pj vv:
128
Figura 9 – Movimentando o idoso mais dependente na cama, em duas pessoas.
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
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c) Colocação em decúbito lateral (1) – Cc- p q v v; p q á v (çã p pc bç); pc cç p ç q v v; p j , jh v ( ). Figura 10 – Posicionando a pessoa idosa l ateralmente.
Figura 11 – Posicionando a pessoa idosa l ateralmente com auxílio do lençol móvel.
Figura 12 – Subindo a pessoa idosa na cama com auxílio do lençol móvel.
130
)Colocação em decúbito lateral (2) – pc p óv. Fc p q v v; p ç óv z p ç (p c), c z p póp cp; v ç c, z c q v p p. É cáv q p q j p p, p v q c ch ( ).
) Subir o idoso na cama – Pc, xc p, c. T v cç ccá- cbc c (p p ); z ç óv p z v; g ç c , v , v ( ). ) Sentar na cama (1) – S p j pc, pc- p cc jh ív q - b póp z; cv , q é p cv
Figura 13 – Auxiliando a pessoa idosa a se sentar na cama (1).
c; cz, c z ç p p-, p q ; cc c v p ( ). g) Sentar na cama (2) – Q cpz cb, é c b p, , h çã à cbc. v cc jh ív q - póp ; óv h p- , v- ( ). h)Sentar na cama (3) – Q , p , é cpz c b zh, p- p, p c, p xá-, c c g c ó c c. p j - v, p pp-h pê ( ).
Figura 14 – Ajudando a pessoa idosa a se sentar na cama (2).
Figura 15 – Auxiliando a pessoa idosa a se sentar na cama (3).
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Auxílio no transporte de idosos mais dependentes
P p , v z pv x, c c p, pch ê, ó â ( ). ) Levantar de cadeira ou poltrona – Dv- z c êc , c c, c xí p. Pc p p, p- p q; pc c/p h ç q ; v p p c ã c; c , , g- p c, v c v ( ). Figura 16 – Auxiliando a pessoa idosa a se levantar.
Figura 17 – Ajudando a pessoa idosa a se locomover.
132
Figura 18a – Auxiliando a pessoa idosa a se sentar na cama.
- q ( ); c, cçá- c p ch p; gá- p c êc, x- v-, v- - ( ).
b)Locomoção – Dv- z c êc. S p cg , c p- pó , q p çã/cêc, cc ç v c p ( ).
) Transerência da cama para a cadeira de rodas/poltrona (1) – P v p ; v p pé p; c; vá- p q v c; cc b p c pó à b ; v cbç
Figura 18b – Ajudando a pessoa idosa a se transferir da cama para a cadeira de rodas.
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Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas
)Transerência da cama para a cadeira de rodas/poltrona (2) – S v cçõ c b zh, p z pch/á êc. c ( v ), v ( ), v ç c v p pé pc pch/á p . , , p ph/ ( ).
Referências bibliográcas bra. Dcç c. Dpív : . : . . Berger, . çã j . : Berger, .; mailloxPoiriér, D. Pessoas idosas . : , . Cark, . . O relacionamento de ajuda . Cedee, B H, . Doinges, m. . .; Qeiro, z. V. , óp vhc êc cá. : Darte, Y. . ., Diogo, m. J. Atendimento domiciliar : q ó. S P: h, . are, H. Viver a relação de ajuda . : , .
lebrão, m. l.; larenti, . Sú, - vhc: Sabe mcíp Sã P. Rev. Bras. Epidemiol ., v. 8, . 2, p. 127-141, . magalães, D. N. A invenção social da velhice . J: , . miranda, C. F.; miranda, m. . Construindo a relação de ajuda . 10. . B H: C, . Figura 19 – Transferência da pessoa idosa da cama para a cadeira com prancha/tábua de transferência.
zç , é pv ú c, cçã víc pv c -h .
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