A figura de Maria nos Escritos Paulinos, baseado nos estudos dos teólogos A. Murad e A. Serra.
Certamente, a Virgem Maria tem um lugar bem discreto na Bíblia. Toda sua representação está em função de Cristo e não por si mesma. Mas, apesar disso, sua importância consiste justamente na estreitea de seus laços com Cristo. !nalisando as cartas de "ão #aulo, percebe$se %ue nelas nada se fala a respeito da pessoa de Maria, a mãe de &esus' pelo menos de forma direta. ( )nico trec*o mais pr+imo de sua refer-ncia trata$se dos ersículos / e 0 do capítulo / da carta aos gálatas, onde não l*e 1 citada o nome, como tamb1m nen*uma de suas %ualidades. “Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção.” (l !, !"#$
"egundo o te+logo !fonso Murad, este sil-ncio 1 compreensíel, pois a maior parte de suas cartas foram escritas antes dos 2angel*os, e ainda não tin*a sido desenolida a consci-ncia sobre o papel de Maria na comunidade cristã. cristã. 3!l1m disso, o pr+prio #aulo, pelo fato de não ter iido com &esus, relata pou%uíssimos fatos a respeito de &esus de 4aar1 e sua missão de inaugurar o 5eino de 6eus. 2le reflete sobretudo sobre o sentido da morte e da ressurreição de &esus.7 8!. Murad, 9:;9< #ortanto, segundo Murad, #aulo não desenoleu uma refleão acerca do papel de Maria na comunidade. 2 embora alguns mari+logos encontrem nesses brees ersículos grandes *omenagens a pessoa de Maria, esse parecer não tem apoio da maioria dos biblistas. 2 para ele não *á um consenso sobre o conte)do mariano de =l /, /$0. ( certo 1 %ue #aulo s+ fe reforçar a realidade da encarnação do >il*o de 6eus com a epressão “nascido de mulher”. #or1m, de acordo com os Te+logos "tefano de >iores e !. "erra, =l /,/ teria sido o primeiro testemun*o mariano do 4oo Testamento e mesmo %ue de forma inferente, a mãe de &esus 1 lembrada pelo ap+stolo #aulo. 2ste ersículo 1 eaminado para destacar a%uilo %ue di respeito a maternidade de Maria 8como ?mul*er@ mediadora da encarnação do >il*o de 6eus< e tamb1m para perguntar se #aulo já tin*a con*ecimento con*ecimento do mist1rio da concepção irginal. !%ui, basta %ue nos deten*amos em dois pontosA uando foi escrita a epístola e o %ue significa a 3plenitude dos tempos7 a %ue se refere o ap+stoloA Datação da Epístola aos Gálatas ! carta 1 normalmente datada de /D
d.C. por algumas correntes e por outras entre 0EF0/ d.C. 3Mesmo no %uadro aproimado dessa cronologia, a epístola aos gálatas encontra$se entre os documentos mais antigos do 4oo Testamento.7 8>G(52", "tefano H "255!, !.< ! menção menção a mãe de &esus em =l /,/ 1 apenas apenas indireta e incidental, incidental, %uase de passagem, situada em conteto %ue tem por tema primário a encarnação do >il*o de 6eus. 2sta linguagem linguagem de #aulo #aulo está está afinada afinada com o modo modo atra1s atra1s do %ual 6eus %uis ir ao encontro encontro do *omem. #ois %uando o #ai enia o seu >il*o ao mundo os tempos do desígnio diino atingem a sua 3pleni 3plenitud tude7 e7.. I c*egad c*egadaa a etapa etapa defini definiti tia' a' termin terminou, ou, por assim assim dier dier a con contag tagem em regres regressi sia. a. 8>G(52", "tefano H "255!, !.< A Plenitude dos !e"pos#
2 Maria 1 colocada eatamente neste 1rtice do plano redentor. !tra1s do seu minist1rio materno, o >il*o do #ai, preeistente ao mundo, se radica na cepa da *umanidade. 2la 1 a 3mul*er7 %ue o reeste com a nossa carne e o nosso sangue 8cf. Jb 9,;/< Conclui$se %ue =l/, /$0 1 apenas o germe inicial da doutrina mariana, desenolida depois pelos documentos do 4.T. ( testemun*o de #aulo 1 preciosíssimoA embora s+brio, declara %ue a pessoa de Maria está italmente inculada ao plano salífico de 6eus.
52>25K4CG!" BGBLG(=5>GC!" MN5!6, !fonso. Maria, toda de 6eus e tão *umanaA Comp-ndio de Mariologia. "ão #auloA #aulinas !parecidaA "antuário, 9:;9. >G(52", "tefano de. "255!, !. 6icionário de MariologiaA Gmaculada Conceição. "ão #auloA #aulus, ;DD0