ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS SITE: www.amm.org.br - E-mail:
[email protected] AV. RUBENS DE MENDONÇA, N° 3.920 – CEP 78000-070 – CUIABÁ – MT FONE: (65) 2123-1200 – FAX: (65) 2123-1222
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO OBRA: MINI ESTÁDIO MODALIDADE: CONSTRUÇÃO LOCAL: DIAMANTINO - MT PROPRIETÁRIO: PREFEITURA
DESCRIÇÃO: DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
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MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS As instalações prediais de Águas Pluviais serão executadas de acordo com as NBR 5688/99, obedecendo aos diâmetros e especificações indicadas.
Drenagem de água O Projeto da Instalação de água pluviais elaborado atende as Normas NBR – 5688/99 , Instalação Predial de Água Pluvial. O presente memorial tem o propósito de fornecer dados das etapas de serviços a serem empregados na execução da Drenagem Superficial (Águas Pluviais) pelo sistema espinha de peixe do campo de Futebol da Praça Delbray no município de Diamantino - MT.
DIMENSIONAMENTO O
dimensionamento
foi
obtido
através
de
processamento
computadorizado, sempre obtendo o diâmetro de dimensionamento calculado dentro dos limites de segurança em função da vazão existente nos referidos trechos. Os demais detalhes estão contidos nas Planilha de Dimensionamento de Drenagem Superficial e Pranchas de Projeto.
GENERALIDADES Para implantação da drenagem superficial adotou-se o sistema espinha de peixe que facilitará o escoamento superficial da água, Conforme estudos
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realizados constatam que a cidade de Diamantino localiza-se em uma região com clima Extremo norte: equatorial quente e úmido, Norte quente úmido. Período de seca de 5 meses, de maio a setembro.
Precipitação média anual de 190 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24 °C, maior máxima 38°C, e menor mínima 0 C. Assim sendo, adotamos os seguintes dados: -
Tempo de recorrência 5 anos.
-
Equação de chuvas (Intensidade Pluviométrica Média para a região) a seguir descrita.
-
Coeficiente de escoamento superficial médio para perímetro urbano 0,68.
METODOLOGIA DE CÁLCULO 1.0 VAZÃO ESCOAMENTO SUPERFICIAL Q=C.I.A/0,36 (para A< 1 ha) e Q=C.I.A.A-0,15 (para A> 1 ha). Onde:
I = Intensidade média de precipitação (mm/H) A= Área drenada em hectares – ha C = Coeficiente de escoamento superficial
Q = Vazão em l/s Adotamos como coeficiente de escoamento superficial de 0,20 solos sem revestimentos com permeabilidade moderada. Onde a máxima vazão provocada por uma chuva, ocorre quando toda a bacia passa a contribuir na seção ou ponto considerado.
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Q
0.20 x190 x0.1104 =
0,36
= 11,65 l/ s
MEMORIAL DE CÁLCULO DOS SERVIÇOS
2.0
2.1.2
Escavação das valas em m3 (diagonais);
-Considerando 0,60 m de largura e 0,50 de profundidade a)
0,50 x 0,60 x 8,40 x 2 = 5,04 m3
b)
0,50 x 0,60 x 16,20 x 14 = 68,04 m3
2.1.3
Escavação da vala em m3 ( Longitudinal);
-Considerando 0,60 m de largura e 0,50 de profundidade a)
2.1.4
0,60 x 0,50 x 42 = 12,60 m3
Cálculo de Brita em m3;
Considerando 0,50 m de largura e 0,25 de profundidade de britas n° 02 e n°03 a)
0,50 x 0,25 x 8,40 x 2 = 2,10 m3
b)
0,50 x 0,25 x 16,20 x 14 = 28,35 m3
c)
0,50 x 0,25 x 42 = 5,25 m3 Total = 35,70 m³
2.1.5
Cálculo de Manta Geotextil Bidim em m²;
Considerando 0,60 m de largura e 0,35 de profundidade a)
((0,60 x 8,40) x 2) x 2 = 20,16 m²
b)
((0,35 x 8,40) x 2) x 2 = 11,76 m²
c)
((0,60 x 16,20) x 2) x 14 = 272,16 m3
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MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO d)
((0,35 x 16,20) x 2) x 14 = 158,76 m3
e)
(0,60 x 42) x 2 = 50,40 m²
f)
(0,35 x 42) x 2 = 29,40 m²
Total = 542,64 m²
Apiloamento de fundo de vala em m²;
2.1.6
Considerando 0,60 m de largura e 0,35 de profundidade a)
(0,60 x 8,40) x 2 = 10,08 m²
b)
(0,60 x 16,20) x 14 = 136,08m3
c)
0,60 x 42 = 25,20 m²
Total = 171,36 m²
Lastro de areia ( solo arenoso) em m²;
2.1.7
Considerando 0,60 m de largura e 0,15 de profundidade a)
0,60 x 0,15 x 8,40 x 2 = 1,51 m3
b)
0,60 x 0,15 x 16,20 x 14 = 20,41 m3
c)
0,60 x 0,15 x 42 = 3,78 m3 Total = 25,70 m³
3.0
MEMORIAL DESCRITIVO Medidas do campo de futebol 48 m de comprimento x 23 de largura
adota-se a distancia de 06 m entre os drenos, e a declividade do tubo de drenagem de 1%.
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Ilustração 01: Drenagem do campo de futebol pelo sistema espinha de peixe .
4.0 ESPECIFICAÇÕES PRA IMPLANTAÇÃO 4.1.2 Definições Os materiais necessários serão especificados no projeto quanto à qualidade e tipo. Salvo disposições em contrário, os materiais serão fornecidos pelo empreiteiro em quantidade de acordo com o andamento das obras de modo que não haja interrupção no assentamento de tubos ou de qualquer fase do serviço. Os materiais deverão ser testados na fábrica e fornecidos conforme as exigências da ABNT. Os materiais que serão utilizados serão os definidos no projeto. 4.1.3 Fornecimento de tubos Serão utilizados na rede de drenagem, tubos corrugados perfurados com diâmetros de 100 mm, com comprimento útil de 6,00 m. Os tubos deverão ser do tipo PVC rígido corrugado na parede em forma de onda, a qual desenvolve helicoidalmente no tubo. Luva Dupla corrugada, Luva de Correr e demais conexões. Quanto aos materiais, amostras, ensaios, aceitação e rejeição de tubos, serão seguidas as normas da ABNT.
5.0 FASE DE EXECUÇÃO Devem ser obedecidos detalhes do projeto executivo de hidráulica
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.• Executar uma vala apropriada ao diâmetro do tubo, com leito regular, isenta de fragmentos e apiloado. • Envolver a vala com a manta geotêxtil, e uma camada de material drenante (pedra britada), acomodar os tubos sobre esta camada e completar com mais material drenante, fechando com o geotêxtil e procedendo ao reaterro. • A manta de geotêxtil deve envolver a tubulação. • Executar as conexões entre tubos rígidos por simples encaixe através de luvas apropriadas ou por junta soldável. Neste último processo, é feito um lixamento na ponta do tubo, seguido da aplicação de um adesivo plástico específico.
5.1.2 Escavação As escavações das valas serão executadas de acordo com o projeto, com dimensões compatíveis com a obra. Em princípio serão adotados como largura da vala os diâmetros nominais dos tubos do seguimento. As paredes laterais da vala deverão ser escavadas de maneira a formar um quadrado com angulo de 90°. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superiores a 0,50 m da borda da superfície escavada.
5.1.3 Aterro, Reaterro E Remoção O aterro, assim como o reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executado
em
camadas
não
superiores
a
20
cm,
compactados
mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala ou material transportado de local estranho à obra, porém, especialmente escolhido para este fim. O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo, até 30 cm acima deste deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como: pedras, torrões, materiais duros, etc., e adequadamente apiloado em camadas não
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superior a 20 cm de cada vez. O restante do reaterro será compactado mecanicamente, até a altura do pavimento existente, ou nível do passeio, ou até a base do pavimento a romper, conforme o caso. Junto à canalização e em valas de pequenas larguras, a compactação será executada manualmente. Cuiabá, 14 de agosto de 2012.