MULHERES QUE FIZERAM HISTORIA NO MINISTÉRIO “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de muitos rubis”. r ubis”. O texto bíblico tirado do livro de Provérbios é frequentemente frequentemente tomado como uma referência referência às mulheres cristãs que exercem grande influência em suas casas e comunidades, ainda que gestos que possam parecer pequenos. No que diz respeito aos cristãos protestantes, algumas mulheres deixaram legados importantes para gerações inteiras, como a fundação de obras missionárias, acolhida de refugiados e intercessão pela igreja perseguida. Fizemos uma seleção com 10 mulheres evangélicas que fizeram história:
Khatarina Lutero (1499 – 1552) 1552)
Crédito: Wikimedia Commons.
Nascida em 1499, 1499, Katharina perdeu perdeu a mãe e teve teve que estudar estudar num convento, onde permaneceu até 1523. Lá, ela ela aprendeu a ler e escrever, algo algo raro na época, época, e teve acesso aos escritos de Martinho Lutero. Seus princípios tocaram seu coração e ela fugiu do convento. Casou-se com Lutero dois anos depois, tiveram seis filhos f ilhos e adotaram outros quatro. Khatarina abriu as portas da sua casa para monges, freiras, padres que se tornavam adeptos da Reforma e precisavam se refugiar, mesmo sabendo da possibilidade de sofrer perseguição e uma invasão ao seu lar. Em alguns alguns momentos a casa chegou chegou a ser habitada por 25 pessoas, sem contar ela, Lutero, as crianças e os 11 órfãos de quem cuidavam. Eles não se negavam a ajudar um necessitado e ofereciam dinheiro a quem precisava. Até as porcelanas que que Khatarina ganhou ganhou de presente presente de casamento casamento foram vendidas para conseguir dinheiro e abençoar aqueles que lutavam pela mesma causa. Khatarina ainda esteve ao lado de Lutero em um dos momentos mais difíceis dif íceis de sua vida: a morte de uma de suas filhas, fato que colocou o marido em depressão. Não escreveu nenhum livro, nem fez pregações, mas apoiou o marido e o encorajou em todo tempo.
Marie Dentière (1495 – 1561) 1561)
Crédito: Wikimedia Commons.
Também conhecida como Marie d’Ennetieres , foi uma teóloga e reformadora protestante belga. Nasceu na pequena nobreza de Flandres. Enquanto vivia em Tournai, onde se tornou abadessa do Convento Agostiniano da Abadia de Saint-Nicolas-des-près, mas se converteu à Reforma Luterana e abandonou o convento. Mudou-se para Estrasburgo e casou-se com o ex-padre, o famoso estudioso da língua grega, Simon Robert, com quem teve duas filhas. Em 1528 o casal mudou-se para Bex e em seguida para Aigle onde Simon Robert foi pastor até o ano de sua morte em 1532. Marie Dentière casou-se então com Antoniere Froment, 14 anos mais novo do que ela. Em 1536, Marie Dentière publicou Guerre et Deslivrance de la ville de Genesve (em português: “Guerra e Libertação de Genebra”). Teve um papel ativo na reforma religiosa e política de Genebra. Além disso, seus trabalhos em favor da Reforma e seus escritos são considerados uma defesa da perspectiva feminina em um mundo que passava por rápidas e drásticas transformações em pouco tempo. Em 2002, seu nome foi gravado no Monumento Internacional da Reforma, em Genebra, tornando-se a primeira mulher a receber tal reconhecimento.
Susannah Wesley (1669- 1742)
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Dizem que, se John Wesley foi o pai do Metodismo, Susana foi a mãe. Ela é apontada como a maior influência religiosa do filho, condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra do século 18. Filha de uma família de puritanos ingleses, ela aceitou ir para a Igreja Anglicana, onde seu marido Samuel Wesley exercia o ministério de pastor, na pequena paróquia de Epworth, na Inglaterra. Para Susannah, a maternidade incluía a responsabilidade de educar e formar homens e mulheres de Deus. Ela foi responsável pela alfabetização e evangelização dos 19 filhos. Conta o escritor Mateo Lelièvre, autor da biografia John Wesley – sua vida e obra (Editora Vida), que, certa vez, seu marido disse-lhe: “Acho admirável sua paciência, porque você repetiu a mesma coisa nos ouvidos dessa criança nada menos do que vinte vezes”. Ela respondeu: “Teria perdido o meu tempo, se a tivesse repetido somente dezenove, pois foi só na vigésima vez que cumpri o meu objetivo”. Essa criança era John Wesley, que algum tempo mais tarde sobreviveu a um incêndio criminoso na casa da família e passou a ser visto pela mãe como alguém com uma missão especial. Susana passou por privações físicas e materiais e somente nove dos 19 filhos chegaram a idade adulta. Mas ela cumpriu de forma diligente sua missão e foi citada por Wesley em diversas cartas e livros.
Sarah Poulton Kalley (1825 – 1907)
Crédito: Wikimedia Commons. Sarah Poulton Wilson nasceu em Nottingham e casou- se com Robert Reid Kalley, um médico que tratou seu irmão da tuberculose. Juntos estiveram nos Estados Unidos, em 1853, em visita aos crentes portugueses refugiados em Lacksonville e Springfield por conta da perseguição religiosa sofrida na Ilha de Madeira. Em 1855, Sarah acompanhou o marido ao Brasil, onde os dois se dedicaram a atividades missionárias e inauguraram em 1858 no Rio de Janeiro a Igreja Evangélica Fluminense, primeira igreja evangélica do país, da qual se originaram outras, que mais tarde constituíram a denominação Congregacional. Sarah fundou, ainda, a primeira Sociedade de Senhoras e foi autora de hinos cantados em igrejas evangélicas até o século XX. Como o casal não teve filhos, adotou duas crianças brasileiras. A amizade do marido com Dom Pedro II colaborou para a liberdade religiosa e para o trabalho evangelístico. Ao regressar definitivamente à Inglaterra, Sarah fundou a missão “Help for Brazil”, que mais tarde se reuniu a outras entidades para constituir a “União Evangélica Sul Americana” (U.E.S.A.).
Catherine Booth (1829 – 1890)
Crédito: Wikimedia Commons. Catherine Mumford em Ashbourne nasceu no condado do Derbyshire, Inglaterra. Desde bem nova era reconhecida como séria, religiosa e sensível. Aos 14 anos, uma enfermidade na coluna obrigou-a a deixar a escola, mas, ainda assim, foi uma brilhante aluna e estudou teologia, história, geografia e filosofia. Filiou-se numa Igreja Metodista e suas inquietações sociais fizeram com que se comprometesse com a “Band of Hope”, uma sociedade de temperança para meninos e adolescentes da classe operária fundada em 1847, onde os membros faziam votos de abstinência total (alcoólica) e faziam também propaganda contra as bebidas alcoólicas. Por esse tempo Catherine também foi ativista do “Temperance Movement”, escrevendo cartas sobre este problema a numerosos jornais e autoridades. Ela conheceu William Booth em 1852 numa pregação em sua igreja e se casou três anos depois. Juntos eles começaram a dar assistência aos pobres da cidade. Eles saíam pelas ruas convidando a todos para seus cultos nas tendas armadas na rua e muitas vezes, William chegava em casa molhado de bebida e ovos podres que eram jogados nele durante as cruzadas. Quase todos os seus oito filhos
trabalhavam com eles na missão e em pouco tempo eles foram para os EUA para estabelecer o mesmo trabalho. O Exército de Salvação nasceu em 1878 e hoje atende pessoas em 94 países, verdadeiramente um grande final para uma mulher doente, com educação caseira e oito filhos para cuidar.
Aimée Semple McPherson (1890 – 1944)
Crédito: domínio público A fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular nasceu no Canadá. Mas foi em viagens missionárias pelo mundo que Aimée realizou curas e milagres e ficou muito conhecida, pois usava métodos modernos de evangelismo para a época, especialmente o rádio. Aimée fez sua primeira viagem transcontinental em 1918, atravessou o continente em seu carro com uma frase: “Carro do Evangelho” e “Jesus voltará, prepare-se!”. No dia 1 de janeiro de 1923, foi inaugurado o templo Sede Internacional Angelus Temple com capacidade para 5000 pessoas e Aimée dirigia 21 cultos por semana. Trinta e três dias depois foi inaugurado o Instituto de Treinamento Evangelístico e Missionário e em 6 de fevereiro de 1924 ela consagrou a primeira rádio pertencente a uma igreja nos Estados Unidos e a terceira de emissora em Los Angeles, a KFSG. Aimée também foi
autora de vários livros. Durante sua jornada foi perseguida e passou por muitos problemas de saúde. Mas perseverou e atualmente, a Igreja do Evangelho Quadrangular já está presente em 146 países ao redor do mundo. Sua sede mundial ainda fica em Los Angeles, Califórnia (EUA), mas a igreja funciona de forma autônoma em cada país.
Edith Schaeffer (1914-2013)
Crédito: domínio público Schaeffer nasceu em Wenzhou, China, filha de missionários que trabalhavam no interior da China. Casou-se com Francis Schaeffer e, para que seu marido pudesse terminar o seminário, costurou ternos masculinos e fez becas e vestidos de noiva para clientes particulares. Após três anos servindo em ministério pastoral ativo nos Estados Unidos, os Schaeffers mudaram-se com a família para a Suíça em 1948 para ajudar igrejas em seus esforços de resistir tanto ao liberalismo na teologia quanto ao existencialismo na cultura após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1955 fundaram na Suíça a L’Abri (termo francês que significa “abrigo”), quando começaram a abrir sua casa para receber estudantes em busca de respostas às suas perguntas sobre Deus, o mundo, e suas vidas pessoais. A partir daí foram fundadas comunidades L’Abri na Inglaterra, Holanda, Suécia, América, Canadá e Coréia. Em 1960, a L’Abri tinha se tornado tal fenômeno que atraiu os olhos da revista Time. Edith escreveu ou coescreveu 20 livros, dois a menos que seu marido. Dois de seus livros (“Aflição” e “A Tapeçaria: A Vida e a Época de Francis e Edith Schaeffer”) ganharam o Prêmio Medalhão de Ouro da Associação de Editoras Cristãs Evangélicas (Evangelical Christian Publishers Association). Foi reconhecida pela sua hospitalidade e pela defesa da família.
Corrie ten Boom (1892 – 1983)
Crédito: divulgação. Cornelia ten Boom fazia parte da Igreja Reformada, de tradição calvinista, e era costume em casa começar e acabar o dia com uma leitura bíblica, cantos e orações. Em 1940, quando os nazistas invadiram a Holanda, rapidamente foram organizados comitês de resistência, alguns nas próprias igrejas. A família de Corrie livrou vários judeus da morte, escondendo-os num quarto secreto em sua casa. Mas pagou um preço altíssimo por isso, com a prisão dela, de sua irmã e do pai. Apesar da dor e humilhação, muitas mulheres se converteram ao cristianismo por causa do testemunho de Corrie e Betsie.
Corrie saiu da prisão em 1944 e um ano depois publicou seu primeiro livro, de uma série que viria depois. Aos 53 anos de idade, começou um ministério mundial para difundir a sua fé e as suas experiências em igrejas, universidades, escolas, cárceres etc., que a levou a viajar por mais de 60 países nos 33 seguintes anos da sua vida. Em 1968, o Museu do Holocausto em Jerusalém (Yad Vashem) pediu-lhe que plantasse uma árvore em memória das muitas vidas de judeus que ela e sua família salvaram. Na década de 70, Corrie contou a história de sua família e seu trabalho durante a Segunda Guerra em outro livro, O Refúgio Secreto (1971), que foi levado ao cinema em 1975.
Ruth Bell Graham (1920 – 2007)
Crédito: Wikimedia Commons. Ruth Bell Graham, esposa do evangelista Billy Graham, nasceu em Qingjiang, Kiangsu, China. Passou a infância nos campos de missões da China ao lado dos pais e dos irmãos – Rosa, Virginia e Clayton; rodeados de doença, do desespero, da desordem e do caos das guerras civis chinesas. Aos 13 anos, Ruth foi enviada para estudar num internato em Pyonyang, hoje Coréia do Norte. Ruth concluiu o colegial em Montreat, Carolina do Norte, EUA, enquanto seus pais estavam de licença do campo missionário. Em 1937, ela se matriculou na Faculdade de Wheaton, onde três anos mais tarde foi apresentada ao “pregador” Billy Graham. Durante um breve período, Ruth serviu como esposa de pastor em Western Springs, Illinois, antes que Billy fosse transferido para servir como evangelista da Juventude para Cristo e Presidente das Escolas do Noroeste em Minneapolis, Estado de Minnesota.
Com o aumento do tempo que passava sozinha, devido as frequentes viagens de pregação e com seu primeiro bebê a caminho, Ruth convenceu Billy a se mudar com a família para perto dos pais, em Montreat. O ministério de Ruth floresceu nas montanhas do Oeste da Carolina Norte, onde ela estabeleceu o domicílio da sua família e criou os cinco filhos do casal. Ruth firmou seu papel como a mulher forte por trás do “Pastor da América” sendo a confidente mais íntima de Billy. Ela gostava de mover -se nos bastidores, longe dos holofotes, e ajudava-o a pesquisar e esboçar sermões e os livros. Ruth escreveu e coescreveu 14 livros, incluindo “Sitting by My Laughing Fire, Legacy of a Pack Rat, Prodigals and Those Who Love Them, and One Wintry Night”.
Joni Eareckson Tada (1949)
Crédito: divulgação. Joni Eareckson Tada – tetraplégica desde um mergulho imprudente na adolescência – ficou mundialmente conhecida nos anos 70 como ativista em luta permanente pelos direitos e pela qualidade de vida das pessoas com deficiência física. Ela escreveu suas
experiências durante a reabilitação e as publicou em 1976 em uma autobiografía, que se tornou best-seller internacional, Joni: The unforgetta ble story of a young woman’s struggle against quadriplegia & depression. O livro deu origem ao filme, onde ela foi atriz principal. À frente do ministério Joni e Amigos ela percorre o mundo em sua cadeira de rodas, oferecendo esperança às pessoas. Até hoje, sua instituição já distribuiu mais de 50 mil cadeiras de rodas, além de aparelhos ortopédicos, próteses e todo tipo de auxílio a deficientes físicos, sobretudo nos países mais pobres, além da palavra de esperança e salvação, mensagem de que Joni nunca abriu mão de anunciar. Joni recebeu diversos prêmios e reconhecimentos. Entre eles, em 2005 foi indicada ao Comitê Consultivo de Deficiência Física do Departamento de Estado dos EUA.
Nota: No livro 100 mulheres que fizeram a história das Assembleias de Deus no Brasil constam as histórias de mulheres que foram pregadoras, ensinadoras, fundadoras e dirigentes de igrejas tais como Lina Nyström, Frida Vingren, Adina Nelson, Matilde Brusaca, Marieta Alves de Azevedo Melo, Irmã Estacília e Florência Silva Pereira, que pastoreou um campo com seis igrejas no Nordeste.
AS 100 MULHERES BIOGRAFADAS POR LUGARES DE ATUAÇÃO A obra conta a vida e trabalhos realizados por 100 mulheres entre brasileiras e estrangeiras já falecidas (exceção para algumas missionárias estrangeiras que ainda vivem no Exterior). O histórico de cada uma é acompanhado por fotos. (Pará) Anna Carlsson Anna Viktoria Jansson Beatriz Alves do Nascimento Celina Martins Albuquerque Eloísa Melo da Silva Ester Andersson Frida Maria Strandberg Vingren
Ingrid Andersson-Fransson Izabel Leonísia da Silva Athaydes Lavina Bernardina Bezerra de Moraes Lina Nyström Lydia Rodrigues Nelson Maria Benvinda Saraiva da Silva Maria de Jesus Nazaré Araújo Maria Madalena Amador Reis Matilde Brusaca Otília Maria da Rocha Sara Berg Tereza Silva de Jesus (Pará)
(Ceará) Eloísa Melo da Silva Ester Lindfors Bergstén Ethel Beebe Boyer Francisca de Assis Freire (Irmã Francisquinha) Ingrid Andersson-Fransson Maria de Jesus Nazaré Araújo Raimunda Nonato Diniz (Irmã Dica)
(Alagoas) Adina Petterson Nelson Agnes Sjögren Anna Carlsson Ethel Beebe Boyer Linnea Leontina Lundgren Rosali (Rosa) Svensson Ruth Maj Ingelsrud Johansson
(Rio de Janeiro) Adina Petterson Nelson Alice Olson
Anna Lovisa Sörheim Beatriz Alves do Nascimento Berta Gobel Olson Cacilda de Souza Brito Delfina Tedeschi Santos Deolinda Ramos Eloísa Melo da Silva Elsie Luella Strahl Emília Costa Ester Lindfors Bergstén Ethel Beebe Boyer Eufrosyne Kastberg Felisbela Barbosa de Freitas (Irmã Belinha) Florinda Brito Frida Maria Strandberg Vingren Helena Maria Vera Julia Galvão de Lima Bueno Aza Lina Nyström Linnea Leontina Lundgren Lydia Rodrigues Nelson Maria Elisabeth Carlsson Goodband Marieta Alves de Azevedo Melo Nair Barata Soares Otília Maria da Rocha Ruth Dorris Flifet Lemos Stanislava Budkowski (Irmã Estacília) Tora Larsson Hedlund Zélia Brito Macalão
(Amazonas) Lina Nyström Maria Madalena Amador Reis
(Minas Gerais)
Alice Margaret Davidson Bergstrom Alice Olson Ana Maria da Conceição Antonette Olivia Johnson Bernarda Silvestre Berta Gobel Olson Doris Höglander Doris Pearl Johnson Eloísa Melo da Silva Eufrosyne Kastberg Gerda Pettersson Julia Galvão de Lima Bueno Aza Rosali (Rosa) Svensson
(Rio Grande do Norte) Beda Palm Izabel Lins do Nascimento Julia Galvão de Lima Bueno Aza Otília Maria da Rocha
(Paraná) Inga-Britta Kraftling Julia Galvão de Lima Bueno Aza Linnea Leontina Lundgren Ruth Maj Ingelsrud Johansson
(Pernambuco) Albertina Bezerra Barreto Anna Carlsson Augusta Andersson Beda Palm Britt Marianne Carlsson-Holmbom Elisabeth Johansson Ester Andersson
Eufrosyne Kastberg Ingrid Andersson-Fransson Izabel Lins do Nascimento Lily Johnson Linnea Leontina Lundgren Malphara Bezerra da Silva Raimunda Nonato Diniz (Irmã Dica) Rosa Domingos de Oliveira (Irmã Rosinha) Rosa Flora dos Santos Ruth Maj Ingelsrud Johansson Signe Charlotta Hedlund Carlson Tora Larsson Hedlund
(Rio Grande do Sul) Anna Carlsson Cecília Järnevad Johansson Elsa Henrietta Karlsson Gerd Maria Nyman Hedwig Elisabeth Nordlund Inga-Britta Kraftling Lorenhze Thorkildsen Mary Taranger Otília Maria da Rocha Stina Elisabeth Kraftling
(Espírito Santo) Elisabeth Johansson Gerda Pettersson Maria Madalena Amador Reis Sara Berg
(São Paulo) Alice Margaret Davidson Bergstrom Anna Lovisa Sörheim
Antonette Olivia Johnson Benedita Ricardo Siqueira Berta Gobel Olson Catarina Towkaniuk Towkan Doris Höglander Doris Pearl Johnson Dozinha Dias da Silva Munhoz Ella Turesson Elly Josefsson Elsie Luella Strahl Ester Andersson Ester Lindfors Bergstén Ester Ölander Ethel Beebe Boyer Francisca de Assis Freire (Irmã Francisquinha) Gerd Maria Nyman Gerda Pettersson Gudrun (Guida) Maria Ling Gunhild Andrea Magnusson Helena Maria Vera Inga-Britta Kraftling Ingrid Andersson-Fransson Kertu Piirainen Linnea Leontina Lundgren Louise Wilson Stalter Maria Elisabeth Carlsson Goodband Maria Simonetti Pereira Mary Hoover Pautilla Maierhofer Bielecky Regina Haleplian Antunes Ruth Dorris Flifet Lemos Ruth Maj Ingelsrud Johansson Sara Berg Thereza Skolimosvki Reik dal
Tima Adams Sthor Tora Larsson Hedlund
(Bahia) Caroline Mathilda Paulsen Doris Höglander Elly Josefsson Erma L. Miller Ester Ölander Florência Silva Pereira Gerda Pettersson Gudrun (Guida) Maria Ling Guilhermina Brito Santos Joaquina de Souza Carvalho Rosa Domingos de Oliveira (Irmã Rosinha) Ruth Maj Ingelsrud Johansson Vicentina Garrido Fogos (Irmã Lili)
(Rondônia) Edna Aenis Maria Madalena Amador Reis Raimunda Nonato Diniz (Irmã Dica)
(Paraíba) Agnes Sjögren Anna Viktoria Jansson Izabel Lins do Nascimento Raimunda Nonato Diniz (Irmã Dica)
(Goiás) Caroline Mathilda Paulsen Erma L. Miller Gerda Pettersson
(Sergipe) Britt Marianne Carlsson-Holmbom Erma L. Miller Florência Silva Pereira Gudrun (Guida) Maria Ling Ingrid Settervik
(Piauí) Alice de Lima Oliveira Ruth Maj Ingelsrud Johansson
(Santa Catarina) Ethel Beebe Boyer Marguerite Westmark Kolenda
(Mato Grosso) Gunhild Andrea Magnusson
(Mato Grosso do Sul) Raimunda Nonato Diniz (Irmã Dica)
(Portugal) Sara Berg
(Chile) Maria Elisabeth Carlsson Goodband
(Madagascar) Gudrun (Guida) Maria Ling
(Paraguai) Dozinha Dias da Silva Munhoz
(França)
Ingrid Settervik
Ao contrário de muitas igrejas, a CGADB ainda não reconhece o ministério feminino
CGADB não aceita, mas convenções regionais já ungem mulheres como pastoras Enquanto muitas igrejas aceitam a ordenação feminina, denominações com a Assembleia de Deus e Igreja Universal não consagram mulheres como pastora, apenas missionárias ou obreiras. O assunto é polêmico e levanta um debate que já dura por décadas. Mas apesar disso, no Brasil temos muitas bispas, pastoras e até mesmo uma apóstola como é o caso de Valnice Milhomens que foi ungida em 2001. No time das mulheres pregadoras podemos ainda citar o nome da Bispa Sônia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, a primeira mulher a ser ungida como bispa no Brasil, posto hoje ocupado por centenas de mulheres em diversas denominações. Hoje algumas Assembleias de Deus até reconhecem a ordenação de mulheres, como é o caso da Assembleia de Deus Madureira que reconheceu a cantora Cassiane como pastora. Atitude que abriu caminho para que outras mulheres do ministério também recebessem o título. Mas na Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) esse assunto não entra em pauta, o presidente pastor José Wellington Bezerra da Costa e toda a diretoria da maior denominação evangélica do país não concorda com o tema e opta em não aceitar mulheres como pastoras em todas as suas igrejas, assunto já tratado na convenção geral de 2001. Por outro lado algumas convenções regionais já começam a aprovar o ministério pastoral das mulheres, tanto que a Convenção das Assembleias de Deus do Distrito Federal aprovou recentemente a consagração de pastoras. O projeto foi aprovado depois de muito debate e 70% dos correligionários (1,5 mil membros) decidiram em aceitar a ordenação feminina e até 2012 50 mulheres deverão ser avaliadas para o cargo. Fonte: Gospel Prime
VOCÊ REALMENTE SABE QUEM FOI FRIDA VINGREN?
(Esta é uma das várias fotos inéditas da biografia) Frida Vingren nasceu na Suécia em 1891 e faleceu na Suécia em 1940. Chegou ao Brasil em 1917, jovem, com os seus 26 anos, formada em Enfermagem. No mesmo ano em que chegou ao Pará, ela casou com Gunnar Vingren, fundador das Assembleias de Deus. Então, alguns sabem quem foi Frida Vingren porque ela foi esposa de Gunnar Vingren. Mas ela foi mais do que esposa, dona de casa, mãe de seis filhos. Alguns sabem quem foi Frida Vingren pelos seus belos hinos que constam da Harpa Cristã. Hinos como "Já achei uma flor
gloriosa" (196), "Quem sua mão no arado já pôs"
(394), "Se pelos vales eu peregrino vou andar" (515), “Bem -aventurado” (126). Mas ela foi compositora e tradutora de 35 hinos, alguns nem entraram na Harpa Cristã. Ela também foi poetisa, ela escreveu 9 poesias que estão publicadas. Ela também foi musicista (tocava órgão e violão). Alguns sabem quem foi Frida Vingren por ela ter sido redatora dos primeiros jornais da Assembleia de Deus ( Boa Semente e O Som Alegre) e do jornal Mensageiro da Paz . Mas ela realizou muito mais na área da literatura. Ela escreveu 20 reportagens, escreveu 48 artigos teológicos e doutrinários para a igreja AD nos seus primeiros anos - um dos seus maiores sonhos era ser escritora e ter livros publicados, mas não conseguiu.
Alguns sabem quem foi Frida Vingren por ela ter sido pregadora e evangelista. Mas ela foi também ensinadora da Palavra de Deus (foi ordenada bibelkvina – ensinadora de Bíblia – na Suécia) e comentarista da revista Lições Bíblicas para a Escola Dominical. Ela também dirigiu a Assembleia de Deus de Belém do Pará e de São Cristóvão. Alguns sabem quem foi Frida Vingren pelos assuntos polêmicos em torno do seu ministério na igreja ao lado do seu esposo missionário Gunnar Vingren. Mas acima de tudo, Frida foi uma trabalhadora incansável na obra de Deus, apesar das graves enfermidades que ela sofreu com doenças tropicais. Uma vez ela contraiu malária e ficou doente durante 100 dias. Além das enfermidades de seu esposo Gunnar Vingren e de seus filhos. A filha caçula, Gunvor, morreu pouco tempo antes de ela ir embora para a Suécia e ficou sepultada no Brasil. Ela foi uma trabalhadora incansável na obra de Deus, apesar da oposição ao seu ministério mesmo entre os seus colegas de missão. Ela trabalhou no Brasil durante 16 anos. Como foi esse relacionamento com os demais missionários e com os pastores brasileiros. Os detalhes estão em sua biografia.
O que aconteceu com ela depois que seu esposo morreu? O que ela fez? Qual era o seu projeto? Como foram os seus últimos anos na Suécia? Será mesmo que ela morreu como louca e indigente como se diz no Brasil? Tudo isso é respondido na biografia. Sem dúvida, Frida foi uma mulher à frente do seu tempo. Ela é uma referência, uma mulher-símbolo, um exemplo para todas mulheres cristãs.
FRIDA VINGREN – Novo livro pronto para publicação
Concluí a minha quinta obra: a vida e o trabalho da excepcional missionária sueca Frida Vingren, esposa do pioneiro Gunnar Vingren. “ A meu ver, a maior heroína assembleiana e, ao mesmo tempo, a maior injustiçada da história assembleiana” – Gedeon Freire de Alencar, doutor em
Ciências da Religião
Ela foi esposa, mãe, dona de casa, enfermeira, pregadora, evangelista, ensinadora, instrumentista, compositora, tradutora, intérprete, cantora, redatora, articulista, poetisa, comentarista de revistas da Escola Dominical, exercia os dons espirituais de profecia e línguas e liderou as Assembleias de Deus de Belém do Pará e de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ela foi o principal motivo da convocação da primeira Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil em 1930. A obra traz cópia de toda a produção literária de Frida. O leitor vai ter bastantes fotos inéditas e novidades relacionadas com Frida e Gunnar, os missionários suecos e à Assembleia de Deus nos anos 20 e 30. Lançamento em breve.
VOCÊ SABIA. Fatos e curiosidades inéditas sobre as mulheres na história das Assembleias de Deus
Que dos 18 crentes batistas de Belém do Pará que creram na mensagem
pentecostal pregada por Gunnar Vingren e Daniel Berg, e fundaram a Assembleia de Deus em 18 de junho de 1911, 10 eram mulheres, ou seja, 55% do grupo (sem contar as outras mulheres que faltaram naquele dia). Logo, o grupo fundador assembleiano foi mais feminino do que masculino?
Que Frida Vingren foi ordenada solteira na Suécia em 1917 para ser professora
de Bíblia no Brasil?
Que em 1921 a Igreja Filadélfia de Estocolmo da Suécia enviou um grupo com
oito missionários para trabalhar no Brasil constituído de seis mulheres e dois homens?
Que 56,5% da força missionária sueca que atuou no Brasil de 1910 a 1976, eram
mulheres?
Que Gunnar Vingren ordenou em 1924 a irmã Emília Costa como diaconisa na
Assembleia de Deus em São Cristóvão, Rio de Janeiro?
Que Gunnar Vingren ordenou, em 1929, na primeira Escola Bíblica da
Assembleia de Deus do Rio de Janeiro, a irmã Deolinda Evangelista, como evangelista juntamente com o seu esposo, João Evangelista?
Que a discordância sobre o papel da mulher na igreja fez Gunnar Vingren e
Samuel Nyström se separarem em 1929 e, por conta disso, Vingren fundou o jornal O Som Alegre no Rio de Janeiro?
Que a atuação de Frida Vingren e o ministério feminino na igreja, foram um dos
principais motivos da “crise” que levou os pastores brasileiros a publicarem o manifesto em 1929 no jornal Boa Semente e a convocarem a primeira convenção geral das Assembleias de Deus no Brasil em 1930?
Que Frida Vingren, não conformada com a resolução da CGADB e como
redatora do jornal Mensageiro da Paz , publicou o artigo “Deus mobilizando suas tropas” no qual convoca todas as mulheres assembleianas a se convencerem que podem fazer mais do que tratar dos deverem domésticos saindo para pregar o evangelho? Em breve, mais Você Sabia extraído do livro 100 mulheres que fizeram a história das Assembleias de Deus no Brasil .