O que é o xilema? O xilema (ou lenho) é o tecido no qual circula a seiva
xilémica. Os elementos mais importantes deste são os vasos xilémicos, essencialmente constituídos por células mortas. As paredes deste tecido têm diversos espessamentos impregnados de uma substncia imperme!vel " a lenhina. O que é o floema? # no $loema que circula a seiva elaborada, sendo os seis
elementos condutores os denominados tubos crivosos. %stes <imos, são constituídos por células vivas cu'as paredes transversais, providas de ori$ícios, constituem as placas crivosas. este existem também outros tipos de células, tais como as células de companhia, que são células vivas com actividade importante no $uncionamento dos tubos crivosos.
Observação microscópica de um corte transversal de uma raiz de monocotiledónea:
. a estrutura prim!ria da rai de monocotilédonea, os $eixes vasculares são simples e alternos* . A rodear as células de xilema, encontram+se células de $loema* . %xiste uma ona de $eixes condutores mais numerosa do que na rai de dicotilednea* . -odemos distinguir a epiderme, constituída por uma camada de células vivas que reveste a rai com crescimento prim!rio, composta essencialmente por células de parênquima* . eri$icaram+se eri$icaram+se pêlos radiculares na epiderme* Observação microscópica de um corte transversal de uma raiz de dicotiledónea:
. -odemos distinguir a epiderme, que não apresenta, ao contr!rio da rai de uma monocotilednea, pêlos radiculares* . Os $eixes são simples e alternos* . /omo é típico da rai, ocorre a di$erencia0ão centrípeta do xilema.
Principais características do caule:
. O xilema est! lado a lado com o $loema, isto é, os $eixes estão dispostos lado a lado e são duplos e colaterais* . A rodear as células xilema, encontram+se células de $loema* . Ocorre a di$erencia0ão (Ao contr!rio da rai)* . Ocorre a centri$uga0ão do xilema* . 1al como na rai, h! s uma epiderme. -ara se poder distinguir a estrutura prim!ria do caule de uma monocotilednea e de uma dicotilednea, são apontadas três estruturas, que nos permitem di$erenciar as mesmas2 . A epiderme* . A ona cortical* . O cilindro central.
Fig, 1; Corte transversal do caule de trigo.
Estrutura primria do caule de uma monocotiledónea: %-34%56% 7OA /O513/A8
Apresenta
camada
de
células
de
paredes
espessadas, onde podem identificar-se estomas. Nesta zona existe parênquima cortical (tecido de reserva). O
/38345O /%15A8
uma
cilindro
central
é
bastante
desenvolvido
na
monocotilednea apresenta, em constaste com a raiz, feixes condutores duplos colaterais, que se distribuem desordenadamente.
Estrutura primria do caule de uma dicotiledónea:
!empre presente, en"loba uma camada de células com
%-34%56%
paredes finas, cutinizada e com estomas.
7OA /O513/A8
#m rela$%o ao cilindro central., a zona cortical pouco desenvolvida em rela$%o ao cilindro central. Apresenta feixes condutores duplos e colaterais. Os
/38345O /%15A8
vasos maiores de xilema encontram-se na periferia diferencia$%o centr&fu"a ('entrifu"a$%o do xilema)
Estrutura primria de fol!a de uma monocotiledónea: . 5eal0am+se nervuras paralelas ou circulares2 . 9eixes colaterais e $echados* . :eralmente sem nervura principal* . 6es$ilo simétrico* . %stomas geralmente distribuídos pelas duas epidermes.
Estrutura primria de fol!a de uma dicotiledónea: . Apresenta nervuras rami$icadas* . 9eixes colaterais e abertos* . %xp;e uma nervura principal* . O 6es$ilo é em pali0ada e lacunoso* . %stomas concentrados na epiderme da p!gina in$erior.
Fig.2: Estrutura de uma folha de monocotiledónea.
"onclus#es %ste trabalho pr!tico+laboratorial teve em vista o estudo da estrutura prim!ria da $olha de monocotilednea e dicotiledneas através da observa0ão de prepara0;es com o auxílio do microscpio ptico composto.
$s conclus#es são% portanto% diversas: &elativamente ' observação de raízes ao microscópio óptico:
a rai de monocotilednea, encontram+se $eixes vasculares simples e alternos, epiderme com pêlos radiculares, sendo o cilindro central pequeno e o crtex muito grande. a rai de monocotilednea, a organia0ão anatmica é ligeiramente di$erente. -odemos igualmente in$erir que os $eixes de xilema têm maiores dimens;es e que estão dispostos concentricamente, alternados com os $eixes de $loema. Os $eixes vasculares de monocotilednea são simples e alternos, mas em n&mero superior aos da dicotilednea* O xilema prim!rio apresenta di$erencia0ão centrípeta (de $ora para dentro) e o $loema prim!rio apresenta di$erencia0ão centrí$uga (de dentro para $ora). as dicotiledneas, o xilema concentra+se na região mais interna do cilindro central e os $eixes deste mesmo concentram+se numa região central em $orma de estrela (como esquematiado). Alternadamente aos $eixes de xilema, observam+se os $eixes de $loema, que apresentam di$erencia0ão centrí$uga. &elativamente ' observação de caules ao microscópio óptico:
uma monocotilednea h! um elevado n&mero de $eixes dispersos pelo cilindro central* uma monocotilednea, os $eixes são duplos, colaterais e $echados, enquanto que numa dicotilednea os $eixes são duplos, colaterais e abertos* uma dicotilednea os $eixes estão dispostos apenas num círculo. &elativamente ' observação de fol!as ao microscópio óptico:
As $olhas são constituídas por um tecido de revestimento, e epiderme, onde se encontram os estomas, pelo mes$ilo e pelos $eixes vasculares.
as dicotiledneas, os estomas encontram+se apenas na p!gina in$erior da $olha, enquanto que nas monocotiledneas existem em ambas as $aces das $olhas. O mes$ilo contém parênquima, esclerênquima e colênquima. as $olhas, nos $eixes vasculares, o xilema est! voltado para a epiderme superior, e o $loema para a epiderme in$erior. /omo previamente descrito nos caules, nas $olhas os $eixes vasculares são duplos, colaterais e abertos nas dicotiledneas e duplos, colaterais e $echados nas monocotiledneas. %ntão, $oi a partir das prepara0;es observadas, possível consolidar a matéria e perceber melhor as di$eren0as existentes entre as raíes, caules e $olhas das monocotiledneas e das dicotiledneas. -or $im, nunca é demais sublinhar as regras de microscopia e de seguran0a de laboratrio. esta actividade, todo o protocolo experimental apresentava uma ín$ima complexidade. 4este modo, os ob'ectivos propostos $oram plenamente atingidos o balan0o $inal é positivo.
/onclusão /om a observa0ão de prepara0;es de$initivas de cortes transversais de uma $olha de monocotilednea, de uma rai dicotilednea e de um caule monocotilednea ao microscpio ptico, podemos con$irmar a existência de muitas semelhan0as, mas também muitas di$eren0as que nos permitiram a sua identi$ica0ão e reconhecimento das mesmas. /oncluímos que no esquema < visualiamos $eixes vasculares simples e alternos, epiderme com pelos radiculares, o cilindro central é pequeno e crtex muito grande, endoderme bem visível, estereoma central e protoxilema exarco. o esquema = visualiamos $eixes vasculares duplos, colaterais, bicolaterais e concêntricos, %piderme com estromas, um cilindro central grande e crtex muito pequeno e protoxilema endarco. o esquema > visualiamos estomas localiados em ambas as paginas da $olha, meso$ilo simétrico($olhas isolaterais), $eixes vasculares colaterais $echados e nervura paralelinérvia /om esta actividade experimental, conseguimos alcan0ar os ob'ectivos pretendidos, ou se'a observar as estruturas da $olha, caule e rai identi$icando+ as como tal, pelas di$erentes que apresentavam.