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O l l a a m i g o s e a m i g a s e s t a m o s l an a n çan d o m a i i s u m a v e z u m d o s n o s s o s l i v r o s d e e s t u d o s s o b r e o s o r i i x ás n e s t a e d i ção trazemos para v o c ês u m p o u c o d o c o n h e c i i m e n t o m i l enar e nar d a s a n t i i g a s c i v i l i z a ções a f r i i c a n a . c o m o n ão p o d e m o s e m b r a n c o n o s s o s c o n h e c i i m e n t o s esta e m a i i s u m a o b r a d a g r a n d e n a ção e s p í r i i t a f a l l a m o s u m p o ço m a i i s s d o n o s s o g r a n d e genera l l o g u m q u e representa a f o rça rça g o s t a r í a m o s q u e v o c ês t o d o s part i i c i p a c e m d e s t a g r a n d e o b r a para o s f i l hos(as) h os(as) í d e o g u m o u a t e m e s m o para q u e m n ão t e m e m s u a d i g i n a este o r i i x áf i i c a a q u i a a d e s e s a b e r o v a l l o r d e t o d o s e m u m s ó m u n d o e m u m a s ó i mportânc i i a c o r r e n t e . A q u i v o c ês t e r ão f o t o s h i s t o r i i a s , c o s t u m e s , p l antas s a g r a d a d d e s e u o r i i x á , b a n h o s , e m u i t o
m a i i s s
a b o r d a m o s s o b r e este o r i i x á m u i t a s
d a s
vezes
a ót i m a l e i i t u r a e e m u i t o s a b e r para para q u e o x a l l á i n c o m p l l e n d i d o q u e v o c ês t e n h a m u m a ót c o m n o s s o p p a i i o g u m p o s s a l h e d a r a s b ên ção d e u m f u t u r o m e l l h o r j u n t o c P a g i a n a ............................... ............................... 1 ......................... ......................... o pr incipio da vida de ogum P a g i n a ................................ a d e o g u m x o r o k é ................................ 6 ........................ ........................ a h i s t o r i i a P a g i n a ................................. ................................. 8 ..................... ..................... a histor ia de ogum e exu P a g i n a ............................... a nges d e o g u m ............................... 9 ........................ ........................ a s l i n h a s e f a l l anges P a g i n a ................................. ................................. 1 2 ................... ................... culinár ia deste or ixá P a g i n a .............................. 1 4 ....................... as p l antas d e o g u m P a g i n a ............................... ............................... 2 8 ........................ ........................ a histor ia de são Jorge na igre ja católica P a g i n a ............................... 3 0 ...................... s ão J o r g e f f o i e x c l u u í d o d a i g r e j a ...................... p o r q u e s P a g i n a ................................ ................................ 3 3 ...................... ...................... a histór ia do dragão
2
O l l a a m i g o s e a m i g a s e s t a m o s l an a n çan d o m a i i s u m a v e z u m d o s n o s s o s l i v r o s d e e s t u d o s s o b r e o s o r i i x ás n e s t a e d i ção trazemos para v o c ês u m p o u c o d o c o n h e c i i m e n t o m i l enar e nar d a s a n t i i g a s c i v i l i z a ções a f r i i c a n a . c o m o n ão p o d e m o s e m b r a n c o n o s s o s c o n h e c i i m e n t o s esta e m a i i s u m a o b r a d a g r a n d e n a ção e s p í r i i t a f a l l a m o s u m p o ço m a i i s s d o n o s s o g r a n d e genera l l o g u m q u e representa a f o rça rça g o s t a r í a m o s q u e v o c ês t o d o s part i i c i p a c e m d e s t a g r a n d e o b r a para o s f i l hos(as) h os(as) í d e o g u m o u a t e m e s m o para q u e m n ão t e m e m s u a d i g i n a este o r i i x áf i i c a a q u i a a d e s e s a b e r o v a l l o r d e t o d o s e m u m s ó m u n d o e m u m a s ó i mportânc i i a c o r r e n t e . A q u i v o c ês t e r ão f o t o s h i s t o r i i a s , c o s t u m e s , p l antas s a g r a d a d d e s e u o r i i x á , b a n h o s , e m u i t o
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a ót i m a l e i i t u r a e e m u i t o s a b e r para para q u e o x a l l á i n c o m p l l e n d i d o q u e v o c ês t e n h a m u m a ót c o m n o s s o p p a i i o g u m p o s s a l h e d a r a s b ên ção d e u m f u t u r o m e l l h o r j u n t o c P a g i a n a ............................... ............................... 1 ......................... ......................... o pr incipio da vida de ogum P a g i n a ................................ a d e o g u m x o r o k é ................................ 6 ........................ ........................ a h i s t o r i i a P a g i n a ................................. ................................. 8 ..................... ..................... a histor ia de ogum e exu P a g i n a ............................... a nges d e o g u m ............................... 9 ........................ ........................ a s l i n h a s e f a l l anges P a g i n a ................................. ................................. 1 2 ................... ................... culinár ia deste or ixá P a g i n a .............................. 1 4 ....................... as p l antas d e o g u m P a g i n a ............................... ............................... 2 8 ........................ ........................ a histor ia de são Jorge na igre ja católica P a g i n a ............................... 3 0 ...................... s ão J o r g e f f o i e x c l u u í d o d a i g r e j a ...................... p o r q u e s P a g i n a ................................ ................................ 3 3 ...................... ...................... a histór ia do dragão
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3
Vamos
f alar aqui a impor tância do conhecimen to
vamos
entrar na historia do nosso grande guerreiro OGUM vamos f alar um pouco de sua vida de sua historia de seus
amores.tudo começa com a vinda de ogum f ilho de olof im ododuá f undador da cidade de if é ogum e valente guerreiro considerado como seus inimigos e também admiradores como um ser imor tal em suas inúmeras guerras desbravol toda aquela região tornando de inclusive rei da cidade de ire guerreiro e vencedor não conhecia a derrota também era conhecido vitorioso com as mulheres teve diverso f ilhos algumas das historias f alam se que Oxossi era f ilho de ogum outras
era irmão para esclarecer esta duvida vamos explorar esta historia Ògún Meje – É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ogum comple to, velho solteirão rabugento e muito sanguinário . É o aspec to do orixá que lembra a sua realização em conquistar a sétima aldeia que se chamava Ire (Meje Ire ) Lado Positivo Dóceis, calmos, seguros, conf iantes, os regidos por este tipo de Ogum são grandes negocian tes. Amantes f iéis e dedicados à f amília, são também verdadeiros guardiães de seu próprio patrimônio. Geralmen te bonitos, talentosos e inteligentes, os de Ogum Já são grandes amigos e possuidores de autocontrole. São pessoas de decisões rápidas e seguras e donas também de exagerado sentimentalismo (Lado Negativo) Os regidos por Ogum Já têm,
invariavelmen te , um péssimo def eito: usam tática de guerra. Atacam sempre pela retaguarda do adversário, não dando chances de def esa e tirando todo proveito do elemento surpresa . São rápidos no pensamen to e gostam de ver o inimigo morrer lentamente, o que dá um sentimento impiedoso ao seu caráter . OGUM
XOR OKE
ou
Ògún Soroke - Apenas um apelido que Ògún ganhou devido à sua condição extrover tida; soro = f alar , ke= mais alto.Usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo. “Xoroke é um Ògún que tende a conf undir-se com exu agitado, instável, suscetível e manhoso .É um orixá das terras Jeje um tipo muito perigoso. Xoroke teve sua vida interrompida na magia negra no abismo f ilho de um grande rei ogum xoroke também era general mas acabou com sua vida porque estava sempre na magia negra
assim ele se tornou um exu também (OGUM LEBEDE ( A L AGBEDE)) – É o Ògún dos f erreiros, marido de Yémánjá Ogúnté e pai de Ògún Akoro . Represen tam um tipo mais
velho de Ògún, trabalhadores conscienciosos , severos, que “não brincam em serviço”, ciente de seus deveres como de seus direitos, exigente e rabujen to. É um grande
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f erreiro e f erramenteiro. Veste-se de azul arroxeado e o vermelho . Contas iguais a roupa. Come com Exú e Yemanjá. OGUM AKORÓ – É o irmão mais velho de Oxóssi, também conhecido como ogum das matas ligado à f loresta, qualidade benéf ica de
Ògún invocada no pàdé. Filho de Ogúnté, Akoró é um tipo de Ògún jovem e dinâmico , entusiasta, era empreendedor , cheio de iniciativa, protector seguro , amigo f iel, e muito ligado à mãe.Ògún Oniré – É o título de Ògún f ilho de Oniré, quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor , Ire = aldeia., o dono de Iré, primeiro f ilho de Odúduwà . Oniré é um Ògún antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes. Guerreiro impulsivo é o cor tador de cabeças, ligado à mor te e aos antepassados ; orgulhoso , muito impacien te, arrebatado, não pensa antes de agir , mas acalma-se rapidamen te. OGUM A JO - Fica f ora do barracão e toma conta da por teira. É o primeiro a ser saudado . Companheiro de exu, ronda as encruzilhadas , comendo com exu nas estradas. Veste-se e tem contas azul arroxeado .como vocês já perceberão a vários ogum então sendo ele pai ou irmão de Oxossi ai vai depender que t ipo de ogum e mas sendo um ou outro esta cituado na f amilida de ogum( História de Ogum Beira Mar )Conta uma lenda que ao chegar a uma aldeia Ogum Beira Mar f icou f urioso.Ele f alava com as pessoas , mas ninguém o respondia . Isto aconteceu sucessivas vezes, e
sempre que se dirigia a um morador da aldeia só tinha silêncio . Ele achou que as pessoas da aldeia estavam zombando dele ao passar por outra aldeia aconteceu a mesma coisa e num ato de f úria usou seu poder e matou a todos que ele pensava estarem o humilhando . Estava ali procurando seu f ilho então apareceu seu f ilho vendo horrorizado com aquela cena onde todos estavam mor tos e lhe disse que na aldeia por onde Ogum passara as pessoas , naquela época do ano, f aziam um voto de silêncio por alguns dias.em agradecimen to ao senhor da colheita Ao saber disso ele f icou enf urecido consigo e envergonhado , f oi em direção ao mar , parou e f itou seus
olhos na sétima onda, e ali jurou proteger os mais f racos e todos aqueles que estivessem sof rendo injustiças, discriminações e qualquer tipo de perseguição injusta, após o juramen to o mar começou a jogar conchas nas areias da praias assim temos diversos lendas e historias de ogum isso f or talece ainda mais a digina que cada um tem seu próprio compor tamento . vamos f alar um pouco de ogum xeroké o guardião
das trevas para quem nunca ouviu f alar neste orixá ele represen ta exu..na umbanda não se tem represen tações de tantos ogum muitos deles so se manif estam em candomblé por ser outra nação outra digina e por seus costumes e benf eitorias no ori 5
Uma vez ao voltar de uma caçada não encontrou vinho de palma (ele devia estar com muita sede), e zangou-se de tal maneira que irado subiu a uma
montanha e Xoroké (gritou Ferozmen te ele se
cor tou cruelmen te do alto da
montanha cobrindo-se de sangue e f ogo e vestiu-se somente com o mariwo, esse Ogum f urioso chamado agora de Xoroké f oi para longe para outros reinos, para as terras dos Ibos, para o Daomé, ate para o lado dos Ashan tis, sempre f urioso, Guerreando , lutando, invadindo e conquis tando . Com um compor tamento raivoso que muitos chegaram a pensar tratar-se de Exu zangado por não ter recebido suas of erendas ou que ele tivesse se transf ormado num Exu (talvez seja por isso que chegue a ser tratado como
sendo metade exu por muitos do candomblé) . Antes que ele chegasse a Ire, um Oluwo que vivia lá recomendou aos habitantes que of erecessem a Xoroké, um Aja (cachorro) , Exu (inhame) , e muito vinho de palma, também recomendou que, com o corpo prostrado ao chão, em sinal de respeito recitassem o seus orikis, e tocadores tocassem em seu louvor . Sendo assim todos f izeram o que lhes havia sido recomendado só que o Rei não seguiu os
conselho , e quando Xoroquê chegou f oi logo matando o Rei, e antes que ele matasse a população Eles f izeram o recomendado e acalmaram Xoroké , que se acalmou e se proclamou Rei de Ire sendo assim toda vez que Xoroké se zanga ele sai para o mundo para guerrear e descontar sua ira chegando ate a ser considerado um Exu e quando retorna a Ire volta a sua caracter ística de Ogum guerreiro e vitorioso Rei de Ire.voltando ao passado este guerreiro e irmão de exu ,exu que domina as ar tes das magias negras sempre teve apoio de seu irmão nesta época em que ogum guerreava com todos que cruzava em seu caminho ele recorreu ao seu irmão para t er mais vitorias em suas batalhas mas seu irmão mais velho o exu disse (se você recorrer muito aos meus princípios as minhas magias ela t e consumira ela ira f azer par te de sua vida 6
não tem como você retornar ) então sendo assim ogum pensou que iria usar não todo o seu conhecimen to das magias mas sim apenas o suf iciente para enf eitiçar e também ganhar as guerras que ele travava como e assim se f oi ao longo dos tempos ele recorria as magias e quando se deu conta ele já estava consumido por aquela inf luência da magia negra então depois de ter ganho muitas guerras ele não recorreu ao seu irmão exu assim se deu a origem de ogum xoroké O Senhor Megê trabalha na linha das Almas, isto é, f azendo um entrecruzamen to com Obaluaé ele que comanda a energia de Ogum dentro da Calunga (Cemitério). Vibrando com Obaluaé o Senhor Ogum Megê que é o disciplinador das Almas insubmissas . Aplicado da lei sagrada nessas Almas. É impor tante ressaltar que sua governança é dentro da calunga pois f ora dela o
comando
é
de
Ogum
de
Ronda .
Suas cores vibratórias são três, Branco , Vermelho e Preto. Em alguns t erreiros as entidades desta linha chegam a usar capas negras e espadas douradas . Pois este Ogum também é ligado a Exu, pois Ogum Xoroke é seu intermediário , em alguns lugares este Ogum trabalha também na linha de Exu como disciplinador uma grande historia de ogum cer to dia ogum estava em sua aldeia e sentiu uma f or te vontade d se embrenhar nas matas em busca de caça de f rutas enf im t udo que ele precisava para seu sustento em determinado momento ogum se deparou com aquele animal estranho e logo que ele f oi visto se embrenhou mata a dentro ogum como não era de f ugir de maneira alguma embrenhou atrás daquele animal estanho meio que em pé meio q deitado e assim f oi correndo atrás daquilo que ele se deparou f oi as poucos chegando per to no entanto aquele animal em uma determinado momento parou de correr já cansado ele voltou para o lado de ogum e encarou não saindo mais daquele lugar f oi ai que ogum chegando per to com sua espada na Mao o estanho animal pegou uma pedra e atirou nele ogum f icou ainda mais conf uso (animal atirando pedra?) quando não tinha mais o que f azer aquele animal tirando sua couraça de cima da cabeça se mostrou uma linda mulher uma linda menina ruiva de olhos claros e atraentes ogum se apresen tou em voz alta lhe disse que és tu mulher o que tu f az com esta roupa o que tu f az aqui em minhas terras em meus domínios terras de da cidade de if é .Então
aquela jovem se apresenta sou Iansã de oyiá estou em tuas terras porque
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sou livre não t enho t erra vou onde eu preciso ando onde meu destino me leva assim sou eu aos poucos aquele gelo f oi se quebrando então ogum em voz alta lhes disse (porque tu veste assim) então sem demora ela lhe respondeu aqui por estas bandas existem muitos saqueadores muitos homem que se aproveitam de pessoas de mulheres assim eu me vestindo assim muitos pensam que eu sou metade humana e metade animal ogum vendo aquelas vestias lhe perguntou mas de onde t u achou este couro estas vestias de búf alo Iansã lhe disse estava se embrenhado na Mata e vi uma carcaça de búf alo no
chão restos mor tais de uma luta entre dois animal ai como este estava mor to retirei o seu couro e me vesti assim também me protejo do f rio e percebi que os caçadores e os saqueadores teve medo de chegar per to de mim então aproveitei desta situação assim f ico protegida deste dia em diante deu inicio a relação entre ogum e Iansã esta historia completa vocês irão conhecer na edição de Iansã a sua historia a sua vida que iremos relatar aqui também uma outra historia de ogum teve também muita mudança na vida espiritual conta a historia que Ogum era casado com Iansã e tinham uma convivência per f eita, até o dia em que o irmão de Ogum, Xangô, f oi visitá-los. Assim que conheceu a cunhada , tomou-se de amores por ela e passou a f reqüen tar a casa com assiduidade . Aos poucos se insinuava para a mulher que a cada dia f icava mais envolvida pelas belas palavras do cunhado. Um dia, aproveitando-se da ausência do irmão pediu que Iansã prepara-se um amalá para ele, pois tinha muita saudade dessa comida e há tempos não conseguia ninguém que a f izesse. Assim que o prato f icou pronto, Xangô aspergiu um pó mágico sobre
ele e pediu que a moça também comesse . Sem desconf iar de nada, Iansã sentou-se e dividiu a ref eição com o cunhado . No mesmo instante passou a cuspir f ogo pela boca (o siguinif icado de f ogo pela a boca e palavras de amor)a cada palavra que dizia, apavorada percebeu que tinha sido enganada , esse dom era de Xangô e ele o havia dividido com ela, essa ar timanha f ez com que se apaixonasse imediatamente entregando-se sem reservas .Ogum ao regressar de uma viagem, encontrou-os em pleno idílio amoroso e violentamente os colocou para f ora, dizendo nunca mais querer vê-los. A par tir desse dia t ornou-se um andarilho . Xangô levou Iansã para seu reino e até hoje vivem juntos e f elizes, ele o senhor dos raios e trovões. Ela senhora das tempestades. Cer ta vez ogum em sua jornada se deparou com um f or te 8
guerreiro que se denominava chef e supremo da aldeia dos lebaras (exus) então então este grande guerreiro se aproximou de ogum e disse aqui você não pode passar de meia volta e volte para sua aldeia nos somos os guerreiro dos caminhos somos livre sem lei sem piedade sem rancor volte para sua aldeia ogum se calou por uns instantes e disse meu nome es ogum guerreiro da cidade de if è meu pai o senhor olof im ododuá sou desbravador dos caminhos e quebro toda demanda toda maldade e f úria nos corações alheio surgiro que tu saia do meu caminho pois se não sair surgiro que tu terá que me entregar o posto de general da cidade dos lebaras pois ali não existem ordens não existem normas alheias não existem regras então surgil uma enorme batalha onde se passou horas ate que ogum venceu seu oponente entrando na cidade dos lebaras carregando seu oponen te triunf al ao ver aquela cena outros moradores e guardiões se ajoelharam e ogum disse de agora em diante serei o general desta cidade pois agora avera regras avera leis e normas cujo vocês todos irão ter . Não podemos viver sem normas sem regras sem comando sem hierarquia porque não somos animais irracionais somos lutadores de uma nova era assim se tornou o grande líder dos exus e como ogum e f ilho de olof im ododuá o nosso pai maior OXALÁ então junto com seu pai se terminou regras e hierarquia entre eles alem destas e outras inúmeras regras ali t ambém se colocou f alanges e diginas então assim se criou as ordens e por isso que hoje se tem as f alanges e linhas que cada exu trabalha EX=marabó=ma tas seu tranca ruas=estrada exu caveira=cemi tério e
por ai se vai Também se tem relatos que XANGO também quis se apoderar desta cidade e enf rentou ogum dias depois de sua posse mas ogum venceu pois como xangô e um grande guerreiro ele só perdeu porque ogum e o senhor dos metais cujo na época era a matéria mais solida e resistente Ogum pode manif estar em diversas modalidades linhas e f alanges conf orme o ritual executado aqui nos temos diversos tipos de ogum assim f ica mais f ácil de se entender em que f alange e linha ele trabalha sua cor pode ser vermelho e branco ou so vermelho azul escuro ou azul escuro e branco ou tamben vermelho preto e branco são dominadas as f alanges dos oguns assim são eles
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Temos aqui dois tipo de ogum que trabalha na linha do mar são eles ogum beira mar com sua espada em nãos trabalha na areia molhada e também em processo de purif icação e também ogum sete onde se tem uma cruz em um das suas mãos que também trabalha em processo de purif icação aqui vemos que os dois ogum tem capas vermelhas e muitos se tem capa azul escuro a linha do mar se dif erencia por estas cores azul escuro pois eles tem uma grande ligação com yemanjá a maioria das imagens f eita são de cor vermelha já que isso predomina a sua origem então sendo a capa azul escuro por cima e por baixo o vermelho representando a guerra a luta esta e a verdadeira capa dos oguns que trabalha na beira do mar
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OGUM
ROMPE
MATO
OGUM
MEGé 10
Outras f alanges de ogum são OGUM ROMPE MATO suas of erendas requerem ser entregadas na entrada das matas trabalha junto com Oxossi muito se pergunta o porque o ogum rompe mato não esta com sua armadura por estar sempre nas matas f ica difícil ele se movimentar entres as f lorestas isso não acontece com ogum megé
este ogum esta ligado diretamente a iasan seu
nome megé siguini f ica (sete) suas of erendas podem entregadas em cruzeiro ou também do lado direito do por tão do cemitério este ogum tem uma grande
ligação com as almas muitos f azem suas entregas nas segunda f eira
Ogum
narue
ogum
matinata
Ogum narue trabalha diretamente com as magia negras controla as almas quimbandeiras
ele aceita suas of erendas com o ogum megé não tem
restrições pode-se colocar suas of erendas tanto como f ora ou dentro do cemitério tem uma grande ligação com os eguns ogum matinata já esta ligado aos campos f loridos onde se deve entregar suas of erendas são poucos os médiuns que incorpora este ogum mas aqueles que o tem preserva os campos estes dois oguns são muito jovens eles ingresarao muito cedo as batalhas e guerrilhas pelos campos por isso são orixás de pouco conhecimen to entre os médiuns mas ao longo de suas vidas teve a chance de se consagrar como orixás nosso pai ogum algumas historias contadas conta-se que ogum matinata f oi primo de ogum sete ondas que sempre lutava junto ele também tinha uma
ligação com o mar por isso ele tem uma concha em seus pés no local de sua mor te onde f oi no campo este campo era banhado pelas ondas de iemanjá
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Ogum
iara
ogum
de
Lei
se existem muitos ogum que ainda nos f ogem do conhecimen to também t emos outros muito conhecidos estou f alando de ogum iara seu nome (iara) siguini f ica (senhor) trabalha junto com oxum suas of erendas devem ser f eitas nos rios lagos e cachoeiras suas cores pref eridas o vermelho e branco com um temperamen to não muito explosivo mas guerreiro ele se destaca por sua
astucia ogum de lei e o que mais se destaca entre os médios suas of erendas podem ser entregues a qualquer lugar livre e uma f alange que vibra na linha pura de ogum trabalha diretamente no carma do nosso espírito e dos nossas ancestrais vive na cobrança rondando o mundo f azendo as leis vibratórias dos nossos carmas por isso ele tem uma balança em uma das mãos para que a justiça prevaleça entre as leis física e espirituais não deichando o injus tica prevalecer por isso que ele se chama OGUM DE LEI antes de morrer ele disse a lei que condena que liber ta que machuca e que f ere esta e minha luta e minha vida assim temos diverssos ogums cada um em sua f alange cada um em seu domínio postamos aqui uma par te desta f alange dos oguns
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Culinária de ogum vamos agora f alar um pouco desta etapa dos orixás Comida para Ogum - Aber tura de caminhos no amor e no prof issional.
2 kg de inhame da costa
1 vidro de mel (200 ml)
21 palitos de palma de dendê (represen tando as lanças de Ogum)
Modo de preparar: Cor tar cada Inhame em 21 rodelas, deixando cozinhar até f erver . Tirar a água do Inhame deixando o mesmo esf riar , amassando até f icar no ponto de um purê. Em seguida misturar o mel de abelhas f azendo 21 bolinhos em homenagem a todas as linhas de Ogum. Em cada bolinho colocar um palito de palma de dendê para dar f undamen to a obrigação desse orixá. Colocar os bolinhos em um Aguidá de barro, entregando debaixo de uma árvore f rondosa. Para as pessoas deve ser servido em rodelas no caf é da manhã. É uma delícia! O f eijão preto também se serve para ogum
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uma boa receita também se deve a f orma em que cada um f az ao seu modo assim como as f rutas como a manga espada e especif ica de ogum algumas delas podem também ser of erecida para ogum as f rutas são= Banana, ameixa , uva
rose ,
maçã,
graviola,
abacate
amora
Ogum
Xoroke) ,
manga, jenipapo , laranja . estas são determinada para ogum
cajá
e muito
impor tante lembrar que algumas f rutas não são determinada exclusivamen te só daquele orixá algumas f rutas vai servir para um orixá e também para outro ou outra vamos ver este exemplo= banana prata e de ogum e banana maça e de oxum e a banana da terra serve para nana e também para oxum então devemos prestar muita atenção no tipo de f ruta e no orixá outro exemplo
O jatobá serve para ogum mas o interior dele aquele pó amarelo se f az bolinho para xango a f ruta inteira e pra ogum e o conteúdo para xango ao longo das publicações vamos f azer um livro exclusivamen te de f rutas e plantas sagradas
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As
plantas
de
ogum
.. . . . .
.aqui vemos a planta de ogum o peregum ela serve para descarregar o
ambiente esta planta existem em diversos origem temos peregum vermelho verde de listas amarelas o verde e outras muitas
temos a f amosa espada de são Jorge mas não conf unda com a espada de
borda amarela esta que vocês estão vendo a sua esquerda verde por inteiro e a espada de são George a direita de bordas amarela e a espada de iasan peregum e uma erva muito usada para limpeza de casas, f ilhos e lugares muito carregados , de ef eito rápido. uma erva bastante usada ritualisticamen te, conhecida por todos e ao mesmo tempo requer muitos cuidados , tanto no 15
sentido litúrgico como medicinal . Seu uso litúrgico é bastante vasto, principalmen te como amuleto e banhos. É reconhecidamen te uma erva f or temente posi tiva Dora e f az par te das sete ervas mais comumen te usadas
na Umbanda.
Açoita-cavalo – Ivitinga: Erva de extraordinários ef eitos nas obrigações , nos banhos de descarrego e sacudimen tos pessoais ou domiciliares . Muito usada na medicina caseira para debelar diarréias ou disenterias, e usada também no reumatismo, f eridas e úlceras .
Açucena-ra jada – Cebola-cencém: Sua aplicação nas obrigações é somente do bulbo. Esta cebola somente é usada nos sacudimen tos domiciliares . A medicina caseira utiliza as f olhas como emolien te.
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Agr ião: Excelente alimento, devido a sua grande quantidade de f erro em sua composição é ligada diretamente ao Orixá Ogum. Sem uso ritualístico. Tem um enorme prestígio no tratamento das doenças respira tórias. Usado como xarope põe f im às tosses e bronquites, é expectorante de ação ligeira.
Arnica-erca lanceta: É empregada em qualquer obrigação de cabeça , nos abô de purif icação dos f ilhos do orixá Ogum. Excelente remédio na medicina caseira, tanto interna como externamen te, usado nas contusões, tombos, cor tes e lesões, para recomposição dos tecidos.
Comigo ninguém pode: . Erva da linha de Ogum. Seu nome se dá por ser uma planta altamente venenosa . 17
Aroeira: É aplicada nas obrigações de cabeça, e nos sacudimen tos, nos banhos f or tes de descarrego e nas purif icações de pedras. Usada como adstringente na medicina caseira , apressa a cura de f eridas e úlceras , e resolve casos de inf lamações do aparelho genital.
Cabeluda-bacuica: Tem aplicações em vários atos ritualísticos, t ais como bori, simples ou comple to, e é par te dos abô. Usado igualmen te nos banhos de purif icação.
Cana-de-macaco: Usada nos abô de f ilhos, que estão recolhidos para f eitura de santo. Esses f ilhos t omam duas doses diárias. Meio copo sobre o almoço e meio sobre o jantar .
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Cana-de Bre jo – Ubacaia: Seu uso se restringe nos ebô e também nos banhos de limpeza dos f ilhos do orixá do f erro e das ar tes manuais . Na medicina caseira é usado para combater af ecções renais com bastante sucesso . Combate nas, inf lamações da uretra e na leucorréia . Seu princ ípio activo tem bastante f ama ref erente ao seu emprego anti-sif ilítico.
Can jerana – Pau-santo: Em rituais é usada a casca, para constituir pó, que f uncionará como af ugentador de eguns e para anular ondas negativas. Seu chá
atua como antif ebril, contra as diarréias e para debelar dispepsias . O cozimen to das cascas também é cicatriza dor de f eridas. Também tem f ama em seu emprego como emprego anti-sif ilítico.
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Carque ja: Sem uso ritualístico. A medicina caseira aponta esta erva como cura decisiva nos males do estômago e do fígado. Também tem apresen tado resultado positivo no tratamento da diabetes e no emagrecimen to.
Cr ista-de-ga lo – Pluma-de-pr incí pe: Não tem emprego nas obrigações do ritual. A medicina caseira a indica para curar diarréias
.
Dragoeiro – Sangue-de-dragão: Abrange aplicações nas obrigações de cabeça, ebô geral e banhos de purif icação. Usa-se o suco como corante, e toda a planta, pilada, como adstringente.
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Erva-tostão: Aplicada apenas em banhos de descarrego , usando-se as f olhas. A medicina popular a utiliza contra os males do fígado, benef iciando o aparelho renal.
Estrela de Ogum ou Coroa de Ogum: Suas f olhas são usadas para quase tudo que se ref ere à purif icação de pessoas e ambien tes e proteção, trabalhos
de sacudimen to, banhos e também em amacis dos f ilhos desse Orixá. É conhecida popularmen te por proteger os ambientes, sendo plantada sempre à f rente das casas,Não tem uso medicinal .
Porangaba: Entra em quaisquer obrigações e, igualmen te, nos abô. No tratamento popular é usada como tônico e impor tante diurético.
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Grumixameira: Aplicado em quaisquer obrigações de cabeça , nos ebô e nos banhos de purif icação dos f ilhos do orixá. A ar te de curar usada pelo povo indica o cozimen to das f olhas em banhos aromáticos e na cura do reumatismo. Banhos demorados eliminam a f adiga nas pernas.
Helicônia: Utilizada nos banhos de limpeza e descarrego e nos ebô de ori, na f eitura de santo e nos banhos de purif icação dos f ilhos do orixá Ogum. A
medicina caseira de reumatismo, aplicando-se o cozimen to de todas a planta em banhos quentes. O resultado é positivo.
Vassour inha-de-igre ja: Entra nos sacudimen tos de domicílio, de local onde o homem exerce atividade prof issionais . Não possui uso na medicina popular .
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Jabuticaba: Usada nos banhos de limpeza e descarrego , os banhos devem ser t omados pelo menos quinzenalmen te, para haurir f orças para a luta indica o cozimento da entre casca na cura da asma e hemoptises.
Jambo-amarelo: Usado em quaisquer as obrigações de cabeça e nos ebô. São aplicadas as f olhas, nos banhos de purif icação dos f ilhos do orixá do f erro. A medicina caseira usa como chá, para emagrecimen to.
Jambo-encarnado: Aplicam-se as f olhas nos ebô, nas obrigações de cabeça e nos banhos de limpeza dos f ilhos do orixá do f erro. Tem uso no ariaxé (banho lustral).
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Japecanga: Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, nem nos ebô relacionados com o orixá. A medicina caseira aconselha seu uso como depurativo do sangue , no reumatismo e moléstias de pele.
Jatobá – Jataí : Erva poderosa , porém sem aplicação nas cerimónias do ritual. Somente é usada como remédio que se emprega aos f ilhos recolhidos para obrigações de longo prazo. Ótimo f or tif icante. Não possui uso na medicina popular .
Jucá: Não tem emprego nas obrigações de ritual. No uso popular há um cozimento demorado , das cascas e sementes, coando e reservando em uma garraf a, quando houver f erimentos, talhos e f eridas. 24
Lança de Ogum: Suas f olhas são usadas para quase tudo que se ref ere à purif icação de pessoas e ambientes e proteção, trabalhos de sacudimen to, banhos e também em amacis dos f ilhos desse Orixá. É conhecida popularmen te por proteger os ambien tes, sendo plantada sempre à f rente das casas,Não tem uso medicinal .
Limão-bravo: Tem emprego nas obrigações de ori e nos ebô e, ainda nos banhos de limpeza dos f ilhos do orixá. O limão-bravo juntamente com o xarope de bromof órmio, benef icia brônquios e pulmões , pondo f im às tosses rebeldes e crônicas .
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Losna: Emprega-se nos ebô e nos banhos de descarrego ou limpeza dos f ilhos do orixá a que per tence. É usada pela medicina caseira como poderoso vermíf uga, mais par ticularmen te usada na destruição das solitárias, usando-se o chá. É energético Tonico e debela de f ebres.
Óleo-pardo: Planta utilizada apenas em banhos de descarrego . De muito prestígio na medicina caseira . Cozimento da raiz é indicado para curar úlceras e para matar vermes de animais .
Pir i-pir i: A única aplicação litúrgica é nos banhos de descarrego . É extraordinário anti- hemorrágico . Para tanto, os caules secos e reduzidos a pó, depois de queimados , estancam hemorragias . O mesmo pó, de mistura com água e açúcar extermina a disenteria. 26
Poincétia: Emprega-se em qualquer obrigação de ori, nos ebô de uso externo, da mesma sor te nos banhos de limpeza e purif icação dos f ilhos do orixá. A medicina caseira só o aponta para exterminar dores nas pernas, usando em banhos.
Sangue-de-dragão: Tem aplicações de cabeça , nos banhos de descarrego e nos ebô. Não possui uso na medicina popular
São-gonçalinho: É uma erva-santa, pelas múltiplas aplicações ritualísticas a que está sujeita. Na medicina caseira usa-se como anti térmico e para combater f ebres malignas , em chá. 27
Tanchagem: Par ticipa de todas as obrigações de cabeça , nos ebô e nos banhos de purif icação de f ilhos recolhidos ao Ari axé. É axé para os assentamentos do orixá do f erro e das guerras. Muito aplicada no ebô de ori. A medicina popular ou caseira af irma que a raiz e as f olhas são t ônicas, antif ebris e adstringentes. Excelen te na cura da angina e da caxumba .
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Dia da Semana de vibração maior: terça-feira
Segundo a t radição(aliás , ref erendada pela posição of icial do exército) Ogum é o mais "brasileiro" de todos os Orixás, contando-se que surgiu tal devoção das tropas, na batalha de Humaitá(1868) .Como agradecimen to, na f igura de São
Jorge, recebeu não só posto como também soldo no exército, ins tituindo-se o hábito(que dura até hoje) de, em suas f estas, ter a imagem carregada triunf almente e escoltada por viaturas militares(Impor tante lembrar que muitos
santos católicos f oram tão militares quanto São Jorge). Na época ,Caxias para elevar o número de soldados ,prometera a liberdade à escravos de determinadas regiões do Brasil que lutassem ;Porém em outras regiões muitos negros f oram obrigados a par ticipar do exército sem direito a nada .Nas senzalas os Pais e Mães de Santos f irmaram ponto ao Pai Ogum(Os escravos arrebanhados pelo exercito eram somente da região sudeste e sul do Brasil onde o sincretismo era com São Jorge e não com São Sebastião comum no nordeste,mais basicamen te na Bahia) para que protegesse seus f ilhos ,maridos , netos e irmãos . Ao término da Batalha de Humaitá as tropas de
Caxias saem vencedoras .Na mesma noite a vitória( 25 de julho de 1868) era anunciada nos terreiros das senzalas pelos sacerdo tes seguindo-se de uma grande f esta batendo-se tambores e entoando curimbas ao Pai Ogum .Fato que chamou a atenção de muitos senhores de escravos que queriam saber o motivo de tal f estejo com gritos de “esse esse pata coré orgulhê ”(na realidade “Jéssê Jéssê Patacor í Ogum Iê” porem como não conheciam a língua af ricana
entendiam erradamen te) .Se algum senhor de escravo procurou saber na hora ou não é uma incógni ta, já que historicamente é assinalado em vários registros que nesta data os negros passaram a comemorar f estivamen te São Cristovão
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;Porém a região mais densamen te povoada na época (litoral do sudes te e
nordeste)e com maior concen tração de negros receberam a notícia(tardia para os brancos ) da vitória brasileira nos campos de Humaitá quase 30(trinta) dias depois da noite de f estas(vide obras “FAZENDAS E SENZALAS-1750 a 1899” e “BRASIL IMPERIO-UM PAIS EM GUERRA”). Adendo= Em registros par ticulares de minha f amília ,onde desde meus tetravós f oram possuidores de f azendas conf irmam tais f atos narrados nos livros acima citados .Humaitá vem
do dialeto Asurin í “mbai’a itá” que signif ica cobra de pedra(m bai’a=cobra e ita=pedra) .Humaitá era o nome de um f or te também Humaitá conhecido como campos , principal ponto de def esa paraguaia , na conf luência dos rios Paraguai e Paraná,cuja região que o circundava ganhou tb este nome originado por uma caracter ística comum na região sul que são as muradas baixas de pedras, lembrando uma grande e comprida cobra de pedra,que circundam as imediações das propriedades rurais .Umbanda tem história e f undamentos que podem ser atestados sob a luz da lógica,da razão e da verdade que f ormam o tripé que nor teia esta maravilhosa religião .Se algum destes f altar a f alsidade,a
mistif icação e o absurdo se f arão presentes e cer tamente servirão de pedras a serem lançadas contra nós mesmo.
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Campos c onhecido como Humaitá
Porque são Jorge foi excluído da igreja católica estas historias que acabamos de publicar são relatos da áf rica do espiritismo nos sabemos que todos os orixás que f az par te da umbanda e da nação af ricana tem uma grande ligação com as imagem da igreja católica exmp=ogum são Jorge iasan=san ta Barbara oxum=nossa senhora da conceição e assim por diante então a historia de cada um destes santos da igreja católica tem sua historia também relatados pela igreja do senhor santo papa relatamos agora a historia de são Jorge ou ogum para os espíritas Historiadores tem debatido os detalhes exatos do nascimen to de São Jorge por séculos,
apesar
da
da ta
de
sua
mor te
ser
sujei ta
a
pouco
questionamen to.[1][2] A Enciclopédia Católica toma a posição de que não há base para duvidar da existência histórica de São Jorge, mas põe pouca convicção nas histórias f antásticas sobre ele.[3]De acordo com as lendas, Jorge teria
nascido na antiga Capadócia , região do centro da Anatólia que,
atualmen te, f az par te da República da Turquia . Ainda criança , mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina,Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência , Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisf azia à sua natural í ndole combativa. Logo f oi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conf erir o título de conde da Capadócia. Aos 23 31
anos passou a residir na cor te imperial em Nicomédia , exercendo a f unção de Tribuno Militar .Nesse tempo sua mãe f aleceu e ele, tomando grande par te nas riquezas que lhe f icaram , f oi-se para a cor te do Imperador Diocleciano .Em 302, Diocleciano (inf luenciado por Galério) publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam of erecer sacrifícios aos deuses romanos . Jorge f oi ao encontro do imperador para objetar , e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou dissuadi-lo of erecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como Jorge mantinha-se f iel ao cristianismo , o imperador tentou f azê-lo desistir da f é tor turando-o de vários modos . E, após cada t or tura,
era levado perante o imperador , que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os deuses romanos. Todavia, Jorge reaf irmava sua f é, tendo seu mar tírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado , inclusive a mulher do imperador , que se conver teu ao cristianismo. Finalmen te, Diocleciano , não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nico média (Ásia Menor) . Os restos mor tais de São Jorge f oram transpor tados para Lida (Antiga Dióspolis) , cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele f oi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aber to aos f iéis, para que a devoção ao santo f osse espalhada por todo o Orien te.Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge . Só no Egito, nos primeiros séculos após sua mor te, construíram-se quatro igrejas e quaren ta conventos dedicados ao már tir . Na Armênia , em Bizâncio , no Estreito de Bósf oro na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores san tos da I greja Católica. Disseminação da devoção a São JorgeCas telo de São Jorge, Lisboa Na Itália,
era
padroeiro
da
cidade
de Gênova . Frederico
III
da
Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar . Desde Dom Nuno Álvares Pereira , o
santo
é
reconhecido
como
padroeiro
de Por tugal e
do Exército.
Na França , Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvisdedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conven tos em sua honra . A I nglaterra f oi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.
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O monarca Eduardo III colocou
sob a proteção de São Jorge a Ordem da
Jarreteira, f undada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandan te de uma das primeiras Cruzadas , constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam reconquis tar a Terra Santa dos muçulmanos . No século XIII, a I nglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que t ambém t razem a cruz de São Jorge na suabandeira . Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge f oram cunhadas e of erecidas aos enf ermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrif icaram ao tomar conta dos f eridos de guerra. As ar tes, também, divulgaram amplamen te a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há dois quadros f amosos de Raf ael intitulados São Jorge e o dragão . Na It ália, existem diversos quadros célebres , como um de autoria de Donatello.
Lenda
do dr ag ão
e
da
pr inc esa
Baladas medievais contam[6] que Jorge era f ilho de Lorde Alber t de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge f oi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, f azer proezas com suas armas . O corpo de Jorge possuía três marcas : um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar , f oi para Sylén, uma cidade da Líbia.
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esta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sof rimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser per f urada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mor tas, só restando a f ilha do rei, Sabra, que seria sacrif icada no dia seguinte ou dada em casamen to ao campeão que matasse o dragão. Ao ouvir a história, Jorge f icou determinado em salvar a princesa . Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu par tiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cor tejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na f rente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna , rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua f ilha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a I nglaterra, onde se casa e vive f eliz com ela até o dia de sua mor te, na cidade de Coventry. A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro , com f or te inf luência da cultura af ricana. Em Salvador , Bahia, o santo f oi sincretizado ogim.[8] Na religião da Umbanda , o santo é associado a são Jorge . A tradição diz que as manchas apresen tadas pela lua represen tam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para def ender aqueles que buscam sua ajuda.
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