a i a l a m i H e t n o P
Três cordas esticadas por cima de uma ribeira ou rio não formam uma «ponte himalaia». A verdadeira «ponte hima laia», representa uma excelente acti vidade escutista, de carácter técnico, para o desenvolvimento do “aprender fazendo” - um dos sete elementos do Método Escutista - para uma Expedi ção ou Comunidade. A construção da «ponte himalaia» é uma actividade que pode ser considerada sob 3 aspectos diferentes: 1. Realização técnica que qualica a Expedição ou Comunidade em pio neirismo, 2. Objectivo utilitário: unir o local do acampamento da Unidade com o “canto de reexão” ou caminho pe donal que dá acesso à aldeia, 3. Exercício físico com a travessia e integração na Cerimónia de Passa gem de Secção. Ponte Himalaia - Ponte de corda que utiliza três cor das em “V”. Duas das cordas servem de corrimão e a terceira para o apoio dos pés. Este tipo de ponte é usado nas regiões Himalaias para travessia de rios. Aparece muitas vezes, no Ocidente, como obstácu lo lúdico ou em operações militares. (in Mini-Eciclo pédia Escutista, págs. 132-133)
OS NÓS Para uma construção com solidez, é essencial, um bom conhecimento da execução dos nós neces sários: nó de pedreiro, nó de barqueiro, volta de cotovia, volta redonda e meia volta, das ligações em esquadria e em cruz . É também importante,
metro e as ordens 25 cordas de 4 m (4 a 5 mm de diâmetro). As ordens unem os três cabos da ponte e repar tem a carga. Uma outra corda de 30 m (Ø 5 a 10 mm)) e um rolo de sisal são necessários quando do lançamento da ponte.
OS CAVALETES Um ou dois conforme se usem as árvores das mar gens. 6 varas (Ø 10 a 12 cm) com 2 a 2,50 m para os dois cavaletes em triângulo. PILARES PARA AS ANCORAGENS (80 a 100 cm de comprimento, Ø 8 a 10 cm). Pon tas talhadas em bisel, cortadas em diagonal irre gular, canfradas no topo e ligei ramente inclinadas no sentido da xação da corda. Não retirar a cas ca e utilizar madeira dura (carvalho, acácia, frei xo). Um pilar de ancoragem deve ser enterrado enterrado a 7/10º do seu comprimento e a 45º. 18 pilares são necessários nas duas margens. Este número pode ser reduzido ao utilizar as árvores como pontos de ancoragem. AS LIGAÇÕES Dez cabos de sisal. A FERRAMENTA O material de froissartage clássico da patrulha ou equipa, ou seja o maço ( 1), a plaina de tanoeiro (2), a pá ( 3), o duplo-metro ( 4), a machadinha ( 5), o formão ( 6), o berbequim-manual ( 7), o trado ( 8) e a serra de armação metálica (9), essencialmente para para a construção dos cavaletes.
que as cordas estejam bem “falcaçadas”. A tensão das cordas é obtida através do nó de tensão e do torniquete espanhol. As ancoragens devem ser bastante sólidas (muita da segurança passa pela sua correcta execução) e não se devem excluir as ancoragens naturais tais como as árvores, não esquecendo contudo a ne cessidade de proteger a casca das nossas irmãs árvores, com um trapo enrolado em volta do tron co.
O MATERIAL Para uma ponte com comprimento de 20 metros: Na vasta bibliograa existente sobre “nós”, encon tram-se diferentes designações para o mesmo “nó”. Referência especial a dois dos nós: volta de cotovia e volta redonda e meia volta , cujas designações fo ram retiradas do livro “Manual dos Nós”, de Maria Constantino, da Editorial Estampa. Em francês de signam-se por “ noeud d’ancre” e “tête d’alouette”. Em inglês, “ round turn turn and two two half hitches hitches ” e “ cow
AS CORDAS As cordas devem ser em cânhamo, que não apo dreça. Cuidar para sejam secas depois de cada utilização. A corda transportadora é uma corda de 30 m
A CONSTRUÇÃO A ponte himalaia deve ser construída numa das margens, em terreno plano. Com três patrulhas a trabalhar em simultâneo. Duas patrulhas ocupam-
OS CAVALETES O tipo mais ecaz é o cavalete em triângulo. Os cavaletes podem ser substituídos por ancoragens nas árvores. Utilizando esta opção, duas varas são ligadas em paralelo. Não esquecer a protecção do tronco. Atenção á altura da corda transportadora que se deve encontrar a um mínimo de 1,50 m acima da superfície da água, para que não se molhem os pés! A distância da superfície determina a dimensão e a colocação dos cavaletes. As ancoragens devem ser muito bem executadas. A PONTE DE CORDA Deve ser construída em terreno plano. As três cor das são desenroladas e est icadas paralelamente: 1. Colocar os dois corrimões em cada extremidade; 2. De seguida, no centro a corda transportadora; 3. Depois as cordas que constituem as ordens. Ajustar as cordas que constituem os corrimões, com o comprimento das ordens, para que a dis tância entre elas que devidamente ajustada. É um trabalho que precisa de alguma paciência. Os chicotes da extremidade das ordens terminam com a execução do nó volta redonda e meia volta. Na corda transportadora executar o nó volta
Ordens
CORRIMÃO TRANSPORTADORA CORRIMÃO
TORNIQUETE ESPANHOL
de cotovia, equilibrando o comprimento de cada uma das extremidades. O LANÇAMENTO 1. A ponte termina quando a terceira patrulha une o conjunto, a uma das duas extremidades, as três cordas com a quarta de reserva para o lança mento. 2. Durante este período de tempo, a patrulha que construiu um dos cavaletes, ata a extremidade do
3. De seguida ata-se o sisal anteriormente lança do à pequena vara à quarta corda, fazendo com que a ponte de corda passe por cima dos cava letes em suspensão de forma a que a ponte não toque na água. 4. A ponte é distribuída entre as duas margens, as patrulhas em cada uma das duas margens proce dem á amarração dos dois corrimões: volta redonda e meia volta nas extremidades, para esticar as cordas dos corrimões pode-se utilizar o nó de ten-
da transportadora, utilizando também nas duas extremidades o nó volta redonda e meia volta . Estica-se esta corda com o torniquete espanhol numa das extremidades. Por m, uma patrulha irá proceder aos ajustes, se for necessário, das cordas que constituem as ordens e os corrimões. Com algum treino e com todo o material disponí vel é possível, realizar a montagem deste modelo de ponte himalaia em três horas. Os cálculos apresentados, nomeadamente nos tamanhos das cordas permitem a realização des ta ponte himalaia com uma corda transportadora com o máximo de 20 metros. Com um pouco de mais ambição e com cordas de comprimento su
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V O L T A D E C