Os seres-vivos podem ser:
Autotróficos (plantas) Heterotróficos (animais)
Organização biológica:
Organização celular:
Componentes celulares Parede celular Membrana celular Núcleo Nucleóide Mitocôndrias Cloroplastos Vacúolo central Citoplasma Ribossomas Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Lisossomas
Compostos orgânicos:
Função Protecção; Estrutura de suporte Controlo do movimento de substâncias Contém o material genético Material genético Respiração aeróbia Fotossíntese Reserva de água e outras substâncias Contêm várias substâncias Síntese de proteínas Síntese de lípidos; Transporte Transformação de proteínas e de lípidos Contêm enzimas digestivas
Procariótica (bactérias)
Eucariótica Plantas
Animais
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Compostos orgânicos Hidratos de carbono
Lípidos
Prótidos
Ácidos nucleicos
Principais subcategorias Monossacarídeos (açúcares simples) Oligossacarídeos (pequenas cadeias de monossacarídeos) Polissacarídeos (grandes cadeias de monossacarídeos) Triglicrídeos (os componentes básicos são o glicerol e os ácidos gordos) Fosfolípidos (resultam geralmente da ligação de uma molécula de glicerol, duas moléculas de ácidos gordos um grupo fosfato e um substituto hidrofílico. Aminoácidos (unidades estruturais dos péptidos e das proteínas) Péptidos (são constituídos por dois ou mais aminoácidos, se forem formados por mais que 12 são denominados polipéptideos) Proteínas (são constituídas por uma ou mais cadeias de polipéptideos) Nucleótidos (ADN- pentoses (desoxirribose) bases azotadas (Adenina, timina, guanina, citosina)) (ARN- pentoses (ribose) bases azotadas (Adenina, uracilo, guanina, citosina))
Alguns exemplos e funções Glicose- fonte de energia Sacarose- o mais comum dos açúcares Amido, glicogénio-reserva energética Celulose- componente das paredes celulares Gorduras- armazenamento de energia Fosfolípidos- componente das paredes celulares
Queratina-componente do cabelo Colagénio-componente dos ossos Enzimas- regulam a taxa das reacções Hemoglobina- transporte de O2 Insulina- controla o metabolismo da glicose
DNA, RNA- detêm a informação genética
Organização da membrana plasmática:
Transporte através da membrana plasmática:
Transporte não mediado:
- Osmose – movimento da água através da membrana plasmática. Efectua-se de um meio de menor concentração em soluto para um meio de maior concentração, ou seja, de um meio hipotónico para um meio hipertónico. É um transporte passivo. (Ex.: água).
- Difusão simples – Deslocação de substâncias a favor do gradiente de concentração, sem intervenção de transportadores. É um transporte passivo. (Ex.: moléculas lipossolúveis, gases). Transporte mediado:
- Difusão facilitada - Transporte de substâncias a favor do gradiente de concentração. Intervêm proteínas transportadoras transportadoras como permeases. É um transporte passivo. (Ex.: glicose e aminoácidos). - Transporte activo - Transporte de substâncias contra o gradiente de concentração. Intervêm proteínas transportadoras transportadoras e envolve a transferência de + energia pela célula. (Ex.: iões K e Na+).
Transporte em quantidade:
- Endocitose – inclusão de macromoléculas ou de agregados moleculares por invaginação da membrana plasmática, formando-se uma vesícula endocítica. Pode ser realizado por fagocitose (inclusão de macromoléculas ou agregados moleculares em que a célula emite pseudópodes que rodeiam o material, originando-se uma vesícula fagocítica) ou por pinocitose (processo endocítico em que as substâncias entram em solução através de invaginações da membrana). (Ex.: macromoléculas, bactérias captadas por glóbulos brancos e gotículas de lípidos).
- Exocitose – expulsão de substâncias para o exterior da célula por um processo inverso ao da endocitose.
Digestão intracelular
A digestão intracelular realiza-se em 4 etapas: 1. No retículo endoplasmático ocorre a síntese e transporte das proteínas enzimáticas; 2. No complexo de Golgi ocorre a transformação das proteínas enzimáticas enzimáticas provenientes do retículo e que são transferidas até ele por vesículas transportadoras; 3. Já nos lisossomas as enzimas são guardadas até os lisossomas se fundirem com uma vesícula endocítica (formada para transportar o alimento dentro da célula), formando um vacúolo digestivo, onde ocorre a digestão; 4. Os resíduos são expulsos por exocitose.
Digestão extracelular
Pode ser extracorporal ou intracorporal. Digestão extracorporal:
Digestão intracorporal:
A digestão pode ser realizada com tubos digestivos incompletos (hidra e planária), ou em tubos digestivos completos (minhoca) ou mais completos (humano).
Neste caso a cavidade gastrovascular é mais desenvolvida na planária pois esta apresenta ramificações o que aumenta a área de digestão e de absorção. Tanto na hidra como na planária as paredes da cavidade gastrovascular têm células digestivas e glandulares, estas últimas soltam enzimas que reduzem os alimentos e nas células digestivas completa-se a digestão em vacúolos digestivos.
No caso da minhoca o tubo digestivo já é completo assim como no humano. Na minhoca a digestão é feita no intestino através de enzimas digestivas após os alimentos estarem já triturados. A superfície de absorção é aumentada pela existência de uma prega dorsal ao longo do intestino. Já no humano a absorção dá-se maioritariamente no intestino delgado, através de enzimas produzidas em vários órgãos do corpo. A área de absorção é consideravelmente aumentada aumentada pela existência de válvulas coniventes, vilosidades e microvilosidades. Obtenção de matéria pelos seres autotróficos
fotossíntese
fotoautotróficos
quimiossíntese
quimioautotróficos
nutrição autotrófica
Fotossíntese
Existe a fase fotoquímica e a química.
Na fase fotoquímica que ocorre ao nível n ível dos tilacóides dá-se a oxidação da água, desdobrando-se esta em oxigénio e os seus electrões são transferidos para as moléculas T as quais são reduzidas a moléculas TH 2 Também se dá a fosforilação das moléculas de ADP formando-se moléculas de ATP. Na fase química que ocorre no estroma dos cloroplastos, dá-se o ciclo de Calvin em que ocorre: 1. Captação de moléculas de CO 2 que vão reagir com moléculas 5C existentes no estroma. 2. Desta fixação resultam moléculas 3C que vão ser reduzidas por acção das moléculas TH 2. 3. Constituem-se assim trioses, a partir das quais se produzem moléculas orgânicas mais complexas como a glicose.
Transporte nas plantas:
Hipótese da tensão-coesão: tensão-coesão:
A ascensão de água cria um défice de água no xilema da raiz, fazendo com que novas moléculas de água passem para o xilema. Devido às forças de coesão e adesão a moléculas de água mantêm-se unidas entre si, e aderem às paredes do xilema formando uma corrente contínua. A tensão do mesófilo puxa a água dos vasos do xilema. À medida que o vapor se difunde para fora da folha, mais água evapora das paredes do mesófilo. Na transpiração, o vapor de água difunde-se dos espaços entre as células e através dos estomas para o exterior onde a pressão é menor.
Hipótese do fluxo de massa:
A glicose elaborada nos órgãos fotossintéticos fotossintéticos é convertida em sacarose, que passa para o floema por transporte activo. A pressão osmótica aumenta nos tubos crivosos. A água movimenta-se das células de companhia para o floema fazendo com que dentro dos tubos crivosos a pressão de turgência aumente o que faz com que a sacarose passe as placas crivosas, havendo assim um fluxo das regiões de elevada pressão para as regiões de baixa pressão. A sacarose é retirada para os locais de consumo ou de reserva, possivelmente por transporte activo. Nos órgãos de consumo ou de reserva a sacarose é convertida em glicose que pode ser utilizada ou polimerizar-se po limerizar-se em amido, que fica em reserva.
Xilema e Floema:
Xilema: Tiracóides
As células do xilema, chamadas tiracóides, são células cilíndricas, alongadas e com numerosos poros nas paredes laterais. A parede celular dos tiracóides encontra-se reforçada com lenhina, um composto químico produzido apenas pelas plantas, que as torna impermeáveis. Quando se encontram totalmente formadas, estas células perdem todo o citoplasma, tornando-se células mortas e funcionam como vasos condutores da seiva xilémica, não só na direcção vertical, mas também para os tecidos circundantes. Elementos do vaso
Tal como os tiracóides, também são células mortas lignificadas. As células dispõem-se topo a topo, e as paredes celulares transversais desaparecem, formando-se vasos xilémicos. Também nos elementos vaso existem poros, que correspondem a zonas de permeabilidade, em que pode ocorrer passagem lateral da seiva xilémica.
Floema: Células do tubo crivoso
As células do tubo crivoso são células vivas, colocadas topo-a-topo, formando os tubos crivosos. As suas paredes celulares transversais denominam-se placas crivosas, cujos microporos estabelecem a ligação entre o citoplasma de células adjacentes.
Células de companhia
As Células de companhia são células parenquimáticas especializadas, que contém todos os componentes que existem nas células vivas, inclusive o núcleo. A célula do tubo crivoso e as suas células de companhia estão relacionadas r elacionadas no seu desenvolvimento, pois são derivados da mesma célula mãe e têm várias conexões c onexões citoplasmáticas entre si. A possível função das células companheiras é a de libertar substâncias para a célula do tubo crivoso e quando o núcleo deste estiver ausente, incluir moléculas de informação, proteínas e ATP. Quando uma célula do tubo crivoso morre, morrem também as suas células de companhia, o que é uma demonstração dessa interdependência.
Transporte nos animais:
Sistema circulatório nos insectos
Sistema circulatório nas minhocas
Sistema circulatório nos peixes
Sistema circulatório nos anfíbios
Sistema circulatório nas aves e mamíferos
Constituição do coração de um mamífero:
Sangue e linfa:
mo léculas mais simples, Anabolismo – biossíntese de moléculas complexas a partir de moléculas é uma reacção endoenergética. Catabolismo – degradação de moléculas complexas em moléculas mais simples, é uma
reacção exoenergética.
Fermentação
Respiração aeróbia
Rendimento energético da fermentação e da respiração aeróbia:
Trocas gasosas nos seres multicelulares:
Sistema respiratório respiratór io nas aves
Sistema respiratório respiratóri o nos insectos
Sistema respiratório nas minhocas
Sistema respiratório nos peixes Sistema respiratório nos mamíferos
Sistema respiratório nos humanos