Grau de MESTRE MAÇOM
SOIS? Grau de MESTRE MAÇOM
Viajando com os Mestres do Imaginário...
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Grau de MESTRE MAÇOM
RESUMO DOS TRÊS PRIMEIROS GRAUS SEGUNDO ANDRES CASSARD O homem e suas paixões, desde a época de seu nascimento até sua morte e ainda depois desta, são o objetivo que tiveram em vista os fundadores fundadores de nossa Instituiçã Instituição. o. O edifício edifício maçônico maçônico foi fundado sobre essa base moral. A vida vida do home homem m divi divide de-s -se, e, de ordi ordiná nári rio, o, em qu quat atro ro períodos: a infância, a juventude, a maturidade e a velhice. Podersese-ia red reduzi-la -la,
com mais
prop roprie riedade, de,
às
duas uas
épocas
intermediári intermediárias: as: juventude juventude e maturidade. maturidade. A infância infância nos aparece como como uma uma terr terraa não não cult cultiv ivad ada, a, e a velh velhic ice, e, como como uma uma terr terraa esgotada. Para o Maçom, ou seja, para o filósofo, não há nada perdido na criação. criação. Tudo Tudo é, para ele, ele, objeto objeto de estudo, estudo, tanto tanto em sentido sentido próprio quanto qu anto figurado. Admite todas as idades, todos os talentos, mas esta stabelece uma uma div divisão são a sua mane aneira como a que apresentamos: apresentamos: juventude, juventude, virilidade virilidade e maturidade. maturidade. Na juventude, juventude, fun fundamenta-se -se o Grau rau de Aprendi ndiz; na viril rilidade, de, o de Companheiro; na maturidade, o de Mestre. Vejamos Vejamos a exatidão exatidão desta divisão, examinando examinando os três graus simbólicos. Cada um vai precedido do resumo do grau e seguido do corre correspo spond nden ente te apanh apanhad adoo da vida vida do ho home mem m em sua divi divisão são tern ternári ária: a: a juve juvent ntude ude que comp compree reend ndee tamb também ém a infân infânci cia; a; a virilidade e a maturidade que abraçam também a velhice. O homem que aspira aos benefícios da Iniciação Maçônica é apresentado no Templo com uma venda sobre os olhos, sinal da
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escuridão escuridão em que se encontra todo todo profano. Não está nem nu nem vestido, vestido, para representar representar a inocência. inocência. Despoja-se-lhe Despoja-se-lhe dos metais, metais, embl emblem emaa dos dos víci vícios. os.
Para Para que que percor percorra ra a senda senda iniciá iniciáti tica ca,, é
necessário necessário dar-lhe um guia. Está nas trevas. Busca a Luz. Esta agonia moral termina com sua morte para o mundo profano, a fim de que ressusci ressuscite te no mund mundoo maçôn maçônic ico. o.
Bem Bem assim assim,, como como na
religião, se despoja o homem, na hora suprema, de sua forma terrestre, para ascender a uma vida toda espiritual. Esta sublime idéia da destruição e regeneração dos seres, estabelecida pela natureza e reproduzida em todos os antigos e modernos modernos dogmas religiosos, é o objetivo objetivo moral que nos propomos a inculcar, principalmente, no primeiro grau. Preparado o aspirante, entregue a profundas meditações em meio às borrascas borrascas que atormentam atormentam seu espírito, espírito, oscila longo tempo entre temores temores e esperanças. esperanças. Se persistir persistir em sua nobre e valorosa valorosa resoluç resolução, ão, será submet submetido ido,, corporal corporal e espirit espiritual ualment mente, e, a provas provas físicas e morais. As primeiras têm por objetivo conhecer sua força e sua resistência; as segundas, sondar seu espírito, conhecer o poder de sua alma e penetrar o fundo de seu coração por meio de impressões instantâneas. Não basta saber que tem a força necessária para lutar com um inim inimig igo, o, senão senão que que cont contaa tamb também ém com com meio meioss morai moraiss para para vencer, vencer, tendo tendo a coragem coragem necessá necessária ria para despreza desprezarr os perigo perigos, s, estimulada a alma por uma sublime abnegação. Nós nos fazemos donos de suas inclinações, de seus gostos, de seus costumes, costumes, de suas doutrinas, doutrinas, tanto em moral natural natural quanto
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em moral especulati especulativa va ou sistemática. sistemática. Impomo-nos Impomo-nos às suas idéias como cidadãos de uma nação e às suas crenças sobre as relações que os homens devem ter entre si, enquanto cidadãos do mundo. Por isso não admitimos à iniciação senão aspirantes livres e de bons costumes que tenham adquirido os rudimentos de uma educação libe libera rall e se prop propon onha ham m a faze fazerr bo bom m uso uso de suas suas facu faculd ldad ades es intelectuais. Por isso retificamos suas noções quando são errôneas e as fortificamos quando justas, com o duplo poder do exemplo e dos preceitos. Conhecemo-lo intimamente, e ele nos conhecerá ainda com maior maior intimidade. intimidade. O contrato contrato que proporemos, proporemos, se o aceita, é indissolúvel e reciprocamente obrigatório para ambas as partes. Admitido o aspirante à iniciação, vê, diante de si, um templo materi material al e os primeir primeiros os utensíli utensílios os de que se vai servir. servir. Se lhe instruiu de que este templo material é o emblema de um templo mora moral. l.
Pass Passaa a conh conhec ecer er,, logo logo após após,, o uso uso do doss prim primei eiro ross
instrumentos da arte.
O PRIMEIRO PERÍODO DA VIDA DO HOMEM: A JUVENTUDE Recém saído o homem do plantel onde se lhe instrui a respeito dos primeiros rudimentos da juventude, quando se fixa momentaneamen momentaneamente te debaixo debaixo do teto paterno sem conhecer conhecer qualquer qualquer objetivo, então, não se apresenta senão idealmente na grande cena da sociedade com a simplicidade, a confiança e a boa fé da infância; mas mas arde ardend ndoo em dese desejjos que que não não sabe sabe mode modera rarr e chei cheioo de necessidades que sonha satisfazer. Sem exp experi eriênc ência, ia, percorre percorre os caminh caminhos os da humani humanidade dade,, errando, se não for guiado; entregar-se-á a todas as paixões, se não
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for detido. detido. Imagina Imagina que a vida é uma realidade realidade afortunada, afortunada, ainda ainda que não não passe passe de um sonho sonho vão. vão. Mas Mas o qu quee é um praz prazer er sem limite limites? s? Crê que sempre sempre haverá haverá de ser jovem, jovem, cheio cheio de vigor; vigor; persuade-se de que pode tudo quanto quer e, se for deixado obrar sem limite limites, s, de tudo tudo abusará. abusará. Depo Depois is dos erros, virão virão os vícios vícios;; depois dos vícios, vícios, virão os crimes. crimes. Alguns homens homens encontrará encontrará em seu caminho, que lhe aconselharão a prudência, que o chamarão à razão – dote divino que o jovem desconhece ou conhece pouco. Esse Essess home homens ns farã farãoo desp desper erta tarr na alma alma do jove jovem m o dese desejo jo de instruir-se, instruir-se, após haver-lhe haver-lhe traçado traçado um quadro perfeito. perfeito. AdvertemAdvertemno de que nada deve aprender com pressa; de que deve julgar e falar com circunspeção sobre tudo quanto vê e ouve; que não deve confundir nunca o bem com o mal, nem se afastar da bela senda da virtude. Até aqui, aqui, tudo é teoria. teoria. Tudo vê confusamente confusamente em torno torno de si; apenas é visto pelos que o rodeiam; mas o que lhe importa, em sua atual posição e em sua posição futura, é haver dado o primeiro passo, adquirindo um título de Aprendiz no mundo e tomado um posto no primeiro grau da escada social que, de pronto, haverá de ascender com glória. Eis aqui a juventude: ela é o primeiro período da vida do homem, como o grau de Aprendiz é o primeiro da Maçonaria.
RESUMO DO SEGUNDO GRAU: COMPANHEIRO Vimos o homem no primeiro grau deixar o mundo profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixar as trevas pela luz.
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Se foi dócil aos conselhos, zeloso no trabalho e desejoso de instruir-se, é guiado, pela mão do Mestre, até o lugar que ocupam os Companheiros. Companheiros. Se, ao aspirar aspirar o termo fixado fixado para sua educação educação maçônica, forem felizes suas disposições, se lhe instrui no uso dos instrumentos, tanto em sentido próprio quando simbólico; da forma e da nat naturez urezaa das das pedr pedras as;; da qual qualiidade dade do doss mat materia eriaiis.
O
Comp Co mpan anhei heiro ro diri dirige ge e vigi vigiaa os Ap Apren rendi dize zess e é o aux auxil ilia iarr do doss Mestres. Recebe Recebe novas palavra palavras, s, novos sinais sinais,, novo salário. salário. Seu avental, com a beta baixada, anuncia o obreiro laborioso e diligente entregue entregue com fervor ao estudo e à prática prática de sua arte. O trabalho trabalho manual cessou: da prática passou à teoria. teoria. Encontra-se numa esfera mais elevada e já não caminha com temor e vacilação: é mais segura a senda que percorre e o ponto a que se dirige está mais perto. Tudo é estímulo, ânimo e esperança para ele. Possuindo a ciên ciênci ciaa das das cois coisas as mate materi riai ais, s, é inst instru ruin indo do nas nas mora morais is..
O
Comp Co mpan anhei heiro ro goz gozaa da sati satisfa sfaçã çãoo qu quee produ produzz a comb combin inaçã açãoo de ambas aos olhos de seus irmãos e realça, perante os seus, sua própria importância. A partir deste momento, é-lhe permitida uma nova e nobre ambição. ambição. O terceiro terceiro e último grau da Maçonaria Maçonaria Simbólica Simbólica vem a ser então toda toda a sua esperança. esperança. Um Companheiro Companheiro hábil hábil será sem dúvida um excelente Mestre.
A VIRILIDADE A espécie de idealidade traçada na primeira fase da vida do homem assume aqui um caráter de realidade ainda abrasada pelo fogo fogo da juvent juventude ude..
Sai Sai o home homem m do círcu círculo lo estrei estreito to em qu quee
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permanecia, entrando no mundo. Nos estudos que realizou, teve a parte elementar de todos os estágios; mas não possui ainda uma ciência, uma arte ou profissão que lhe assegure uma posição social: carece dos conhecimentos necessários a respeito dos costumes da sociedade, sociedade, e é necessário que os estude e trace sobre eles um plano de conduta útil a seus interesses e não prejudicial aos interesses dos demais. A profissão a que é chamado pelo voto de seus pais ou por suas próprias inclinações se faz objeto de profundas meditações. Trabalha unido a seus novos Irmãos, sob a direção de hábeis Mestre Mestres. s.
Uma vez instru instruído ído,, lança-se lança-se à carrei carreira ra dos negócios negócios
públicos: chega a ser homem de estado, jurisconsulto, médico, magistrado, literato, negociante, agricultor, artista, industrial, etc. Também associa seu destino ao de uma mulher e torna-se pai de família. família. Os novos deveres que contraiu contraiu absorvem absorvem todo seu tempo. Tudo o interessa ardentemente, tudo o encanta, o arrebata; mas, dentro em pouco, já não o satisfazem seus veementes desejos: sonha, delira, espera, cede às ilusões e, seja qual for sua sorte, deseja mais... É infeliz por sua louca ambição, ambição, e o que foi antes um sentimento nobre vem a ser agora uma paixão funesta! Chegamos já ao segundo período da vida do homem. É o Companheiro que quer ser Mestre. Observemos o homem profano e homem maçom e veremos mais justificada ainda a propriedade de nossas observações.
RESUMO DO TERCEIRO GRAU: MESTRE
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Ultrapassado o grau de Companheiro, esforça-se para chegar ao de Mest Mestre re,, ou seja, seja, prete pretende nde exal exalta tar-s r-see ao últi último mo grau grau do simbolismo. Crê fazer jus a isso mediante seus trabalhos. Louvável ambição, se a guiam sentimentos nobres e magnânimos; perniciosa, se é seu móvel a vã ostenta ostentação ção.. São os Mestre Mestress os chamados chamados a julgar a utilidade desta ambição. O Co Comp mpan anhei heiro ro traba trabalh lhou ou sobre sobre a dire direçã çãoo do Mest Mestre: re: adquiri adqu iriuu ciência ciência na prática prática e na teoria teoria de seu grau. Está Está mais ilustrado e ativo, porque a esperança de uma recompensa próxima o engrandece; engrandece; mais hábil na execução das obras e mais consciente de seu próprio valor, quer chegar, de improviso, e sem interstício algum, à satisfação de seu desejo. Mas estes mesmos dotes enchem sua sua alma alma de ambi ambiçã ção. o.
Nãoo é bast Nã bastan ante te,, para para ele, ele, po poss ssui uirr as
qualidades qualidades que lhe tornarão tornarão fácil a viagem por um caminho regular e orde ordena nado do,, mas mas lent lentoo a seus seus olho olhos, s, e o fren frenes esii de dese desejo joss imoderados imoderados conturba suas idéias. idéias. Revolta-se Revolta-se contra a regularidade regularidade que se observa observa nos trabalhos. trabalhos. Não consegu conseguee compreende compreenderr que a multiplicidade destes são as novas e mais severas provas a que lhe submetem submetem os Mestres. Não quer vencê-las vencê-las com constância constância e labor, mas apela apela para a violênci violência. a. Quer apressar apressar o fim. Sua audácia audácia o torna suspeito, e torna-se o foco da desconfiança geral. Eis aqui, em toda sua plenitude, plenitude, a moral do terceiro terceiro grau da Maçonaria. Para o Companheiro sábio e moderado estas dificuldades são emblemáticas; para o Companheiro ambicioso e violento, são realidades.
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O homem é fraco, de ordinário, em todas as situações da vida vida..
Cede Cede ao tem temor or,, à forç força, a, à perf perfíd ídia ia..
Há sabe sabedo dori riaa e
generosidade em seus Irmãos, quando o advertem sobre os erros em que pode incorrer, livrando-o das penas que o podem alquebrar. Uma longa e triste experiência comprovou que o temor faz réus de graves faltas também àqueles que pareciam mais fortes e animados, salvando-os hoje, com coragem, de um perigo para derrubá-los depois num abismo onde caem por fraqueza. Ponh Ponham amos os agor agoraa em ação ação a cond condut utaa do Co Comp mpan anhe heir iroo ambicioso. Para ser Mestre Mestre,, tudo esquece esquece,, tudo sacrific sacrifica. a. Trata Trata de obter, empregando a astúcia ou a ameaça, recorrendo até ao crime, aquilo que não pode licitamente alcançar; exercitando todas as suas faculdades, faculdades, engana, despreza, despreza, violenta violenta o Mestre. Frustrados Frustrados todos os
esforç forçoos,
vê
uma
espa spanto ntosa verda rdade:
foi foi
temerário rio,
comprometeu-se: comprometeu-se: ao partir, fechou com as próprias próprias mãos a porta do arrepend arrependime imento nto..
Na impossib impossibili ilidade dade de voltar voltar atrás, atrás, chega às
últimas conseqüências do crime: um erro leva a outro – guardai-vos bem de não cometer o primeiro. Ferid Feridoo o Mest Mestre re,, sucu sucumb mbee ao impul impulso so do doss exce excesso ssoss do Companheiro; mas guardou seu segredo, e o Companheiro cometeu um crime crime inútil inútil.. Logo se se conhecerá conhecerá sua sua perfídia. perfídia. O remorso remorso do cul culpado pado fará fará triun riunfa farr a razã razão, o, e a divi divind ndad adee e a virt virtud ude, e, profundamente ofendidas, serão ser ão vingadas. No Grau de Mestre, reaparece o Companheiro e se desenvolve perante seus olhos, em toda sua extensão, a idéia matriz dos filósofos antigos e modernos: do seio da morte nasce a vida;
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ou, de outro modo, segundo Ovídio: tudo muda de forma, mas nada desaparece.
Esta Esta subli sublime me idéi idéiaa que que algu alguns ns ho home mens ns sist sistem emat atiz izar aram am,, menos por ignorância do que por má-fé, deve nos predispor às mais sublimes sublimes meditações. meditações. É nesta base que que se fundamentam fundamentam os mais mais belos e consoladores princípios morais e os maiores dogmas religiosos, iguais no fundo e na essência, ainda que variados na forma. Todos os povos da terra não reconhecem outra fonte. Bem-aventurados os homens de virtude e consciência que limitam sua ambição à pratica da moral! Glória e prosperidade aos que, propagando esta moral protetora da espécie humana, elevam seu espír espírit itoo até até o G\A\ G\A\D\ D\U U∴ , impl implor orand andoo graç graças as aos homens homens virtuosos de toda a terra e perdão para o delinqüente arrependido.
A MATURIDADE Chegado o homem à maturidade, período da vida entre a juventude e a velhice, aspira obter o prêmio de seus talentos por meio meioss nob nobre ress e decor decoroso osos, s, títu título los, s, hon honra ras, s, glóri glóriaa e felic felicid idad ade. e. Moderado e prudente, seria suficiente esperar tudo da apreciação de seu trabalho ao longo do tempo. Entregue a si mesmo, seria a mais inefável das sortes, a mais pura das glórias, possuir o que ninguém pode dar ou pagar: a tranqüilidad tranqüilidadee da consciência consciência e lembrança das boas ações. Mas, se a ambição o domina, já não haverá nem prudência, nem meditação, nem freio; serão seus próprios méritos que o irão enganar, longe de se tornarem o baluarte baluarte de sua felicidade. felicidade. O mérito dos demais demais não tem brilho a seus olhos e em cada homem vê um rival que quisera
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reduzir a pó. O prêmio que que lhe está oferecido oferecido se afasta afasta cada vez mais mais ante ante sua infl inflam amada ada imag imagin inaçã ação, o, po porqu rquee não não o vê chega chegar r velozmente. Quer arrebatá-lo e não o detém os meios em seus fins: astúci astúcia, a, perfídi perfídia, a, calúni calúnia, a, fraqueza fraqueza,, crime, crime, tudo tudo acredi acredita ta bom e legít legítimo imo.. O egoísmo egoísmo é seu Norte; Norte; o instinto instinto da usurpação usurpação,, sua estrela; a ambição, sua bússola; nesse mar bravio, seu juízo resta perturbado e corrompido seu coração. Junta-se com aqueles que obram como ele e meditam e cometem um crime... desmascarados, acham acham o suplíci suplícioo na vergonha. vergonha. Para o cúmulo cúmulo do castigo, castigo, seu coração é torturado pelo remorso sem trégua, sem fim; é estéril para os demais, porque o exemplo pode horrorizar por instantes, mas raramente raramente corrige. corrige. As lições que recebemos recebemos são inúteis, inúteis, quando as paixões são superiores ao homem. “Sua ambição não é legítima” legítima” – disse o ambicioso diante de um rival. “Elevar-me-ei onde ele sucumbiu: não venceu porque as circ circuns unstâ tânc ncia iass lhe lhe foram foram adv adver ersas sas,, mas mas a mim mim favor favorec ecem em...... a audácia ajuda a sorte.” Inse Insens nsat ato! o! ... ... Ac Acre redi dita ta ver ver o térm érmino ino feli felizz de suas suas esperanças, mas não vê os perigos que o rodeiam e, se chega a enxergá-los, enxergá-los, os experimentará experimentará,, desperdiçando em vão sua audácia e sua fortuna! Ambiciosos de todas as épocas e de todas as condições! Compreendei que a sorte, quando foi filha do crime ou da loucura, por mais brilhante que fosse na aparência, teve sempre cruéis remorsos e recôndi recônditos tos pesares. pesares. Quando vivíeis vivíeis cheios cheios de poder pode ,r reinava reinava o silênc silêncio io nas abóbadas abóbadas do Templo Templo; mas, uma vez na
tumba ( física física ou moral ), ), a história história ou as tradições vulgares afastará
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o véu de vossos crimes e vossos nomes ficarão manchados numa eterna afronta. Honr Ho nrai ai a prud prudên ênci cia, a, o tal talento ento,, a elev elevad adaa razã razãoo do doss fundadores da Maçonaria que nos legaram os meios de abater as paixões, sobretudo a ambição, cujo extermínio é um dos mais altos fins do sublime Grau de Mestre.
A Lenda Interpretada De todas as instituições humana, a Franco-Maçonaria é a únic únicaa que que soub soubee prev prever er sua sua próp própri riaa deca decadê dênc ncia ia e o modo modo de remediá-la. Ela não se faz ilusões sobre o perigo interior que ameaça os seres seres vivo vivos, s, em razão razão dos germ germen enss de mort mortee e de disso dissolu luçã çãoo inerentes a todo organismo. Os inimigos exteriores podem entravar e ainda paralisar nossa atividade; mas não nos matam senão muito excepcionalmente. São as enfermidades resultantes de perturbações internas as que, mais amiúde, nos conduzem à tumba. Toda higiene previdente previdente levará, levará, pois, em conta, os elementos dissolventes que tendem a nos minar de maneira sórdida, tendo import important antee papel papel em nosso nosso funcion funcioname amento nto vital. vital. Para resisti resistirr à mort morte, e, é preci preciso so con conhe hece cerr seus seus agen agente tes, s, a fim fim de neut neutra rali liza zar r constantemente sua obra nefasta. Em Maçonaria, a solidez do edifício não tem nada a temer da chuva, do vento ou dos furiosos clamores do exterior; mas os obre obreir iros os que que trab trabal alha ham m com com mau mau espí espíri rito to comp compro rome mete tem m a corporação e podem matá-la, se ela não possuir um poder suficiente de resistência contra a dissolução.
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Uma Uma inst instit itui uiçã çãoo indi indisp spens ensáve ávell ao desen desenvol volvi vime ment ntoo da Humanidade não poderia, de outra parte, desaparecer, porque possui um espírito de Vida que, do mesmo modo que a Fênix, a faz renascer perpetuamente de suas cinzas. Ao instrumento usado ou corr corrom ompi pido do que que se afas afasta ta,, este este impe impere recí cíve vell Arca Arcano no,, o Fogo Fogo Construtivo, os substitui incessantemente por organismos novos mais e mais adaptados à sua missão. Cada vez mais, o Filho da Put Putref refação sucede mais resplandecent resplandecentee a seu pai assassinado, assassinado, como Hórus, o sol da manhã, empreende diariamente a carreira de Osíris que declina a partir do meio-dia, para submergir, à tarde, nas trevas do Ocidente. Mas, para ressuscitar mais forte e mais gloriosa, a Maçonaria deve precaver-se contra contra o mal que determina sua perda. Trata-se de uma tríplice praga representada pela Ignorância, o Fanatismo e a Ambição. Estes são os Companheiros indignos que acometem ao resp respei eittável ável Mestr estree Hira Hiram, m, ou sej seja, a Trad Tradiição ção Maçô Maçôni nica ca personificada. Contanto que os criminosos da lenda sejam obreiros que cooperam conosco para a construção do Templo, não procuremos fora da Maçonaria seus mais temíveis inimigos. Seguramente, os três vícios estendem seus estragos a toda humanidade, humanidade, a qual é preciso curar gradualmente gradualmente da ignorância, ignorância, do fanatismo e da superstição. Mas antes de nos constituirmos, de maneira ambiciosa, em curadores dos demais, sejamos modestos e cuidemos, antes de tudo, de nossa própria saúde. A Maçonaria começará, pois, por si mesma, esforçando-se por extirpar de seu próprio seio os vícios dissolventes.
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Não se achará verdadeiramente à altura de sua missão, senão no dia dia em que que seus seus memb membro ross saib saibam am most mostra rarr-se se inst instru ruíd ídos os,, tole toleran rante tess e desi desint nter eress essad ados. os. Entã Então, o, mas mas somen somente te entã então, o, sua influência intelectual e moral afirmar-se-á irresistivelmente. Desm De smas asca care remo moss agor agoraa os mat matador adores es de Hira Hiram m. São São numerosos! Mas, amiúde, não sabem o que fazem, encontrando-se submersos na ignorância maçônica mais deplorável. É precisamente porque ignoram tudo em Maçonaria que censuram com intransigência o que ultrapassa sua compreensão impotente. Em nome nome de um racional racionalism ismoo limita limitado, do, reclama reclamam m a supressã supressãoo das fórm fórmul ulas as e dos dos usos usos,, cuja cuja razã razãoo de ser ser não não disc discer erne nem. m. Seu Seu vandalismo inspira-se em uma lógica rígida e em um dogmatismo estreito, cuja imagem é a Régua que se arroja sobre o ombro de Hiram e paralisa paralisa seu braço direito. direito. Privado de seus sinais materiais materiais de manife manifesta stação, ção, o espírit espíritoo maçôni maçônico co encont encontra-s ra-se, e, com efeito efeito,, reduzido reduzido à impotência, impotência, em razão das mutilações mutilações ou dos transtornos transtornos que o simbolismo tradicional tem sofrido. Nenhum ensinamento iniciático é possível, se os símbolos sobre os quais se ensina não existe existem. m. Racion Racionali alizad zadaa segundo segundo o gosto gosto dos anti-si anti-simbo mboli listas stas,, a Franco-Maçonaria não seria senão uma escola na qual os alunos que não sabem ler houvessem decretado a supressão do alfabeto...
A estreiteza do coração, porém, é ainda pior que aquela da inteligência. A Maçonaria ensina os homens a se amarem, apesar de tudo que os divide. Devemos nos elevar acima das divisões, para comungar, entre nós, pelo efeito dessa mútua tolerância, fora da qual não existe Franco-Maçonaria. O que pensar, depois disto,
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daqueles pretensos Maçons que, acreditando-se eles sozinhos na posse da verdade maçônica, maçôn ica, tomam ódio a quem quer que não pense como eles? Como se houvessem se proclamado infalíveis em suas opini opiniões ões,, estes estes pon pontí tífi fice cess as erig erigem em em do dogm gmas as e fulm fulmin inam am incessantes excomunhões contra os heréticos postos à sua maneira de ver. Eles tendem a desorganizar a Maçonaria, a estreitá-la às dimensões dimensões de uma igreja restrita, enquanto enquanto a Loja deve estender-se do Oriente ao Ocidente e do Meio-Dia ao Norte, para expressar até que que pont pontoo se impõe mpõe a uni univers versal aliidade dade à no nosssa inst nstitui tuição, ção, essen essenci cial alme ment ntee anti anti-se -sect ctári ária. a. Assi Assim, m, infi infilt ltran randodo-se se entr entree nó nós, s, debaixo de qualquer disfarce que seja, o espírito de sectarismo reduz a pó os cimentos de nossa fraternidade universal. Desprende as pedras do edifício, pretendendo voltar a talhá-las com maior exatidão. É, pois, com o Esquadro de sua concepção particular do justo que os intolerantes, os sectários e os fanáticos golpeiam no coração o Mestre Hiram. Como todos os vícios, o fanatismo resulta, de outra parte, do exagero de uma qualidade, qualidade, porque é preciso preciso formar uma convicção justa para trabalhar. Eminentemente ativo, o Companheiro não pode se ater a uma excepcionalidade flutuante: é-lhe de toda necessidade uma base de certeza, ao menos relativa, para edificar. Aceitará, pois, com discernimento, certos princípios, e dar-lhes-á crédito, enquant enqu antoo guias guias de sua cond conduta uta.. Mas, Mas, havendo havendo-se -se determ determina inado do livremente, respeitará a liberdade dos demais, dando-se conta de divergências de opinião que resultam da complexidade do aspecto das coisas, tanto quanto certos Irmãos, — e com maior razão os profanos, — podem chegar, com toda sinceridade, a conclusões contraditórias.
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Quando a incompreensão e o sectarismo sectarismo realizaram realizaram sua obra, não resta a Hiram mais que receber o golpe de graça. Quebrantado, Quebrantado, cai sob o malhete malhete dos ambiciosos. ambiciosos. Estes não pensam senão em tirar partido, em seu proveito, de uma Instituição falseada em via de desl desloc ocam amen ento to.. De Desv svia iand ndoo-aa de seu seu ob obje jeti tivo vo elev elevad ado, o, mas mas longínquo, assinam um objetivo prático imediato que pode servir aos aos seus seus desí desígn gnio ios. s. A Fran Franco co-M -Maç açon onar aria ia torn tornaa-se se entã entãoo o instrumento de uma camarilha política monopolizadora do poder ou de uma conspiração conspiração dirigida dirigida contra o interesse interesse geral. Isto é a morte do Maçonismo seguida da indiferença pela sorte de seu cadáver. Oswald Wirth
In-fólio da Câmara do Meio Ir.'. Adayr Paulo Modena
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Emulação (York)
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Painel do Rito até 1928
recópia SUBSÍDIOS AO ESTUDO DO PAINEL À guisa de prólogo, convém alertar que o atual Painel de Mestre não é o original do Rito Escocês. O deste foi substituído, em 1928, quando adotamos o ritual vigente, e com ele o painel do Rito de York, decorrendo daí algumas discrepâncias entre a descrição inglesa e a nossa - acrescidas por modificações feitas nas cópias e recópias recópias do painel, painel, pintado pelo Ir:. J. Harrys, em 1823, para o Rito Emulation (York). Ao longo deste texto, apontaremos tais diferenças, e - para elucidá-las -, vamos ter que ir e vir entre os dois ritos, o York e o Esco Escocê cês, s, mas, mas, como como somo somoss do segu segund ndo, o, algu alguma mass das das no noss ssas as referências referências talvez soem estranhas, e até esdrúxulas, aos cânones do
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primeiro. Feita a ressalva, e sendo o nosso propósito o de informar da forma mais sucinta possível, vamos ver somente pontos não enfocados na 1ª Instrução do Ritual de Mestre do R.'. E.'. A.'. A.'. , em vigor em nossa Grande Loja. Portanto, percorrendo o painel de alto abaixo, vejamos:
1. A orientação orientação - os painéis do Aprendiz e o do Companheiro têm o topo para o Leste, o de Mestre fica ao contrário. Isso, dizem uns, decorre da liturgia religiosa, onde os ataúdes dos sacerdotes e o dos fiéis são posicionados em direções opostas na nave do templo: os daqueles, com a cabeceira para o oriente, e os destes, para o ocidente. No primeiro caso, simbolizando a despedida do padre à paróquia, e, no n o segundo, s egundo, a dos leigos à igreja. Inaplicável analogia, ilógica, pois para ser válida, teríamos a presença do ataúde também nos demais painéis simbólicos. Isso, sem falar que - esotericamente -, a orientação do ataúde é inversa, se considerada a paridade dignitário religioso = mestre maçom. Portanto, não é a presença deste ou daquele símbolo que determina a orientação, e sim a tipificação do trabalho expresso no painel, ou seja, ele fica voltado para o Oriente porque deve ser "decifrado" pelos mestres no n o sentido oposto ao do afeiçoamento externo da Pedra - feito no Ocidente, pela "leitura" dos obreiros da oficina. Aqueles laboram sob a Verdadeira Luz, a da Lâmpada Mística; estes, à luminosidade do reflexo, à luz da Flamígera. Em síntese, a orientação dos painéis obedece ao sentido esotérico esotérico do trabalho, trabalho, o da Câmara do Meio em busca do subjetivo; o do Ocidente, dirigido à objetividade.
2. O ramo de acácia - o ato do exaltando segurá-lo, detalhe rel relevante nte,
e
que
anti ntigos rit rituais
faz faziam
execu ecutar, hoje oje,
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inexplicavelmente, desapareceu do texto ritualístico, embora sua lembrança ainda permaneça inserida na 2ª instrução do mestre. Quanto ao significado mítico, simbólico, etimológico etc da acácia, a literatura maçônica é pródiga em informações. Assim, pinçamos somente três tópicos para este sumário: a) a fórmula a a.'. m.'. é c.'. é oriunda do rito Héredom (antecessor do Escocês); b) nos Antigos Mistérios, simbolizando o renascimento - "O Eterno Retorno" - sempre houve a presença de uma planta que, por vezes, personificava o iniciado, vítima inocente de uma morte violenta que o conduzia à imortalidade. c) segundo J. Campbell, em "As Transformações do Mito através do Tempo", pode se dizer que o ramo de acácia está plantado acima do ataúde, como se "árvore apotropaica" fosse, isto é, como meio
de defes defesaa cont contra ra presen presença çass malé malévol volas as e, atrav através és do seu seu pod poder er regenerador, também para marcar "o limiar"...
3. O ataúde - pintado em negro, que o fundo branco ressalta, propositadamente conduz cond uz o raciocínio à imediata especulação sobre a morte. No caso, a de Hiram (tal como Osiris) vítima inocente, cadáver ocultado, exumado e, com os devidos ritos, reenterrado. Sepultar em dois tempos foi, em tempos arcaicos, prática esotérica complexa, imposta ao cadáver ou aos ossos daqueles dignitários destinados à perpétua lembrança. Expressão alquímica dos estágios contíguos, sucessivos e circulares da Grande Obra: ora em Negro, ora em Branco. Ambos necessários e complementares à aproximada compreensão do Todo.
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Em síntese, por não podermos "viver" a morte (i.é, expressála em todos os seus momentos e nuances), ela somente nos é inteligível quando ritualizada ou simbolicamente expressa, no caso, pelo ataúde contido no painel, mas este, concomitantemente, pela presença da acácia, nos acena acen a com a perenidade da vida... njunto, têm a 4. Os uten utensí síli lios os do mest mestre re - vistos em conju particularidade de apresentar a seqüência 1, 2, 3, decorrente do mínimo número de marcas que cada um deles pode assinalar sem descaracterizar-se em seus fins: o lápis, com o ponto; o compasso, com a medida; e o cordel Œ, com o ângulo. Coincidência ou não, tais tais números números corresp correspond ondem em aos graus graus simból simbólico icoss que o mestre mestre sintetiza, expressa e amplia. forma de cartucho hieroglífico (sinal de 5. a lápide - é a placa em forma dist distin inçã çãoo entr entree os antig antigos os egíp egípci cios) os),, grava gravada da com cara caract ctere eress maçônicos e algarismos arábicos, identifica, pelas iniciais, o nome do morto, sua profissão, profissão, linhagem e a época do passamento . Deve
ser decifrada da direita para a esquerda, e, na forma inglesa de expressão, assim:
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nos semicírculos semicírculos - Tubal ubal,, no prim primei eiro ro,, e Cain, ain, no segu segund ndoo (Tubalcaim, o bíblico primeiro artífice - a P.'.P.'. ); no retâ retâng ngul uloo – 1ª linh linha, a, Hirão A biff the Builder (H.'. A.'. , o construtor); 2a linha, Anno Lucis 3000 (para nós, A.'. V.'. L.'. ). Cumpre esclarecer que o sentido da leitura, da direita para esquerda, não decorre da presunção do texto ter sido feito nos moldes das escritas sagradas, mas sim porque foi gravado segundo a imagem vista num espelho (antiga prática de segredo), o que se comprova pelo exame do algarismo 3 dos três mil anos, voltado para a direita (ao contrário), mostrando ser um reflexo. E mais, a presença de algarismos a lgarismos arábicos no dístico exclui, por incompatível, ter sido seguido o modo hierático de escrita Ž. Os três milênios transcorridos da criação do mundo até a mort mortee de Hira Hiram m são, são, evid eviden ente teme ment nte, e, míti mítico cos. s. No enta entant nto, o, historicamente reais, se tomados como tempo começado no IV milênio anterior a nossa Era (3000 anos antes da construção do Templo), quando o mundo conhecido se restringia ao Mediterrâneo orien orienta tall e adja adjacê cênc ncia iass - époc épocaa dos dos prim primórd órdio ioss da escri escrita ta,, da metalurgia, da arquitetura etc. - isso, aliado à instituição do Estado e da relig religiã ião, o, agreg agregan ando do as comuni comunida dade dess isol isolada adass e as cren crenças ças esparsas, fez surgir um mundo novo, não doado, mas gerado pelo trabalho humano e concebido por seu espírito demiúrgico. Portanto, nesse nível, aproximadamente, coincidem as datações: a profana, a hebraica e a maçônica. Finalizando este tópico, deveríamos, por
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certo, fazer algumas considerações considerações sobre os artífices artífices nominados na lápide; dispensável para com Hiram abiff, pois, em decorrência do contexto da Lenda, está suficientemente justificada a menção de seu nome no painel. Mas, quanto a Tubalcaim, sua inserção necessita ser explicada. Ela advém das Antigas Lendas Operativas, quando os maçons buscaram uma nobiliarquia bíblica, mítica e até histórica, que que enob enobre rece cess ssee a ori origem gem e just justiifica ficass ssee a anti antigü güid idad adee da Corpo Co rporaç ração ão obrei obreira. ra. Muit Muitos os nomes nomes então então foram foram agre agregad gados os à Instituição: Noé, Nemrod, Euclides, Pitágoras, Jabal, Salomão e outros; a maioria não deixou traços nos atuais rituais. Mas o de Tubalcain, que que mane manejo jou u o mart martel elo, o, e foi foi artí artífi fice ce em toda toda a qualidade de obras de cobre e de ferro (Gen. 4.22), um dos míticos
grão-mestres e lendário ancestral de Hiram Abiff, ficou na Palavra de Passe. O porquê de tal continuidade credita-se ao esoterismo implícito ao ofício de ferreiro, detentor do segredo do fogo e da transmutação dos metais, possibilitando a "passagem" do Homem à condição ativa de "posse do mundo" (do hebraico, tebel e kanah), o que nos reconduz e, concomitantemente, reafirma a gênese dos 3000 anos.
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6. 0s ossos - decussados (cruz de Santo André) são fêmures, e não as tíbias ditas na Instrução; tal evidência ainda não sensibilizou os ritualistas, apegados à letra, e não sensíveis ao símbolo. Este, no formato do conjunto (caveira e fêmures), alegoriza a figura do atanor alquímico com suas tenazes, simbolicamente pertinente, pois nele se buscava a transmutação do chumbo em metais nobres. No caso, a regeneração iniciática do homem através da ultrapassagem do Portal da Morte purificadora. Mas morte que é vida, pois o vocábulo grego, raiz de atanor, thanatos = morte, antecedido da negação "a", é não-morte, imortalidade ou a maçônica ressurreição de Hiram no novel mestre. Também é válido lembrar que, na cabal cabalís ísti tica ca Árvor Árvoree da Vida, Vida, as sefir sefiras as Ke Keth ther, er, Ho Hodd e Ne Netz tzac achh correspondem, na figura humana, respectivamente, ao crânio e aos fêmures e, em loja, ao Ven.'. e aos VVig.'. .
7. As palavras - abaixo dos ossos e acima do pórtico estão as letras maçônicas MB (iniciais das PPSS:. do grau). Lidas da mesma forma forma do díst dístic ico, o, da direi direita ta para para a esque esquerda rda.. Algu Alguns ns desen desenho hoss deformaram tais signos, deixando-os iguais às letras UE do alfabeto profano, dificultando a correta decodificação. A origem dos vocábulos vocábulos provém de uma lenda, posteriorment posteriormentee adaptada adaptada à estória estória de Hiram, segundo a qual, em busca de um segredo, o corpo de Noé teria sido exumado por seus filhos S:.C:.J:.. A dupla acepção da palavra substituta, M:. ou MB:.,
decorre do desacordo entre os Modernos e os Antigos sobre qual teria sido a exclamação pronunciada na mítica exumação; derivadas
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do hebraico, como querem uns, ou do dialeto gaélico (uma das vertentes do idioma escocês) como postulam outros, o importante não não é o sign signif ific icad adoo lite litera ral, l, mas mas sim sim a idéi idéiaa tran transm smit itid ida: a: o desli desliga game ment ntoo do espí espíri rito to da "car "carnene-mo mort rta" a" e o "re-n "re-nasc ascer" er" do Mestre!
8. O pórtico - seu lugar central sobre o ataúde está em consonância com a sua importância esotérica, geralmente despercebida, pois embora já o tenhamos visto à entrada do templo (na 2ª instr. de Apr.'. e na 1ª de Comp.'. ), somente o associamos com a utilitária idéia de passagem ou de embelezado ornamento, e então, não despertamos para ver o seu real e extenso simbolismo, calcado sobre: Centro, Gênese, Início, Fundamento. Idéias todas pertinentes à mítica primeira loja que, segundo antigos manuscritos, reunia-se no Pórt Pórtic icoo do Temp Templo lo de Salo Salomã mão. o. Além Além diss disso, o, pass passag agem em e ornam ornamen ento to sign signif ific icam am,, respe respect ctiv ivam ament ente, e, inic inicia iação ção e litú litúrg rgica ica cobertura. E, afora isso tudo, ainda temos a acepção do pórtico sobre o ataúde representar o 25º Caminho da Árvore da Vida (entre a Porta dos Homens e a dos Deuses, ou seja, da séfira Yesod = O Fundamento Fundamento à Tiphereth Tiphereth = a Harmonia), pois cobre, do plexo solar ao baixo ventre do corpo prostrado, em síntese: do Sol à Lua, do
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Meio-Dia à Meia-Noite. Aprofundar o estudo de tais idéias foge ao escop escopoo do presen presente te traba trabalh lho, o, a digr digress essão ão foi foi feit feitaa some soment ntee no sentido de apontar caminhos e, principalmente, de ressaltar o valor esotérico do Pórtico - o ornamento principal da loja de mestre. Os dois dois outros outros ornam ornamen ento tos, s, o Pavim Pavimen ento to e a Lâmp Lâmpad adaa Místic Mística, a, são a reafir reafirmaçã maçãoo esotéri esotérica ca do liame liame entre entre terrest terrestre re e cele celest stee - maté matéri riaa e espí espíri rito to -, e pres presen ente tess em toda todass as loja lojass simbólicas, expressos pelo Piso e pela Luz, conexão que, por velada ou compartimentada no estudo de cada um dos graus, às vezes nos escapa... Especulações à parte, existem alguns detalhes importantes a assinalar no pórtico, tais como: abóbada da no estil estiloo româ români nico co rele relemb mbra ra os primó primórdi rdios os 8.1 - a abóba
operativos, anteriores ao advento do gótico; sua superfície interna, à vista, tem o traçado dos raios solares e, acentuada, a marcação do meridiano (algumas versões acrescentam: os trópicos, o equador, e até gravam o tetragrama); em sua extremidade oriental - como se fora o Sol nascente - está a trapeira, dando passagem à Luz (a nossa Lâmpada Mística); dístico o em hebraico no frontispício é obra de maçons 8.2 - o dístic inventivos, pois não consta do desenho original dos idos de 1820
(hoje é aceitável dizer-se que expresse Kodesh Ha-Kodashim = Santo dos Santos, ou Holiness to the Lord = Deus Altíssimo = Glória ao Altíssimo = À G.'. A.'. D.'. U.'. ).
8.3 - as colunas conservam-se em estilo coríntio desde a primeira estampa, mas o seu número, quantas são, tem sofrido acréscimos ao sabor das preferências dos copistas, originariamente foram oito, depois dez e já existem painéis com doze colunas. Portanto, não
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faremos considerações quanto ao simbolismo numérico, pois, se o fizéssemos, teríamos que especular, e muito, o que nos levaria a ultrapa ultrapassar ssar os limite limitess desta desta dissert dissertaçã ação. o. No entant entanto, o, quan quanto to ao número original das colunas, não podemos esquecer que ele está conforme o espírito bíblico e lendário do rito inglês, pois quatro pares significam a família de Noé, os noaquidas, patronímico que Anderson, na segunda edição de sua Constituição, diz ter sido o primitivo nome dos maçons. Reforçando o mítico oito, e ligando-o à arquitetura, há também o aspecto documental Inglês, o dos anais de construção da abadia de Vale Royal em 1277, quando, pela primeira vez, historicamente, está expresso que oito canteiros (artífices) compõem um grupo denominado loja. Quanto ao estilo, o corí corínt ntio io,, supo supomo moss que que sua sua esco escolh lhaa po poss ssaa ter ter sido sido feit feitaa em decorrência de ter sido o último, o mais belo e completo, criado pelo gênio grego, conotações essas, de síntese e pináculo, perfeitamente cabíveis à Loja de Mestre. composto de losangos, mas sim, o 8.4 - o pavimento não é o nosso, composto de York, em quadrados. Tal diferenciação não encontrou o seu exeg exeget etaa fina final, l, pois pois aind aindaa é disc discut utív ível el até até a exis existê tênc ncia ia de tal tal ornamento no Templo de Salomão. Maçonicamente bizantina tal pesquisa e discussão, pois é inamovível a tradição de cada um dos rito ritoss a tal tal resp respei eito to (v.g (v.g.. o rito rito Schr Schroe oede derr não não espe especi cifi fica ca o pavimento). É consensual que a disposição e o tamanho dos ladrilhos sejam módulos da posição dos pés nos passos regulares. O que que não não elid elide, e, e de cert certaa form formaa até até refo reforç rça, a, a remi remini nisc scên ênci ciaa "operativa" do grande quadriculado de medidas, destinado ao corte, talhe, entalhe e ajuste das peças estruturais, possibilitando que, justas e perfeitas, fossem encaixadas na construção.
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O pavi pavime ment ntoo em exam exame, e, tant tantoo po pode de ser ser vist vistoo como como o conjunto de 7x7=49 ladrilhos, correspondendo assim ao Quadrado Mági Mágico co de Vê Vênu nus, s, no caso, caso, simb simbol oliz izan ando do a Frate Fraterni rnida dade, de, ou ou,, unitariamente tomados como padrão de medida, localizam o túmulo de H.'. A.'. no texto York (três de cada Ponto Cardeal, Cardeal, apontando o Centro - e cinco ou mais de profundidade). Ressalte-se que não há contradição entre o não sepultar no Templo e o sepultar sob o Pavimento, pois o Pórtico não é o Templo! Não é o Sanctus Santorum. Este está após o pavimento quadrangular e além do cortinado que deixa entrever a Arca da Aliança. Portanto, seja o dizer esco scocês (exceto eto os núm números) ros) quan uanto o ingl nglês, ao estabelecerem que H.'. A.'. foi sepultado o mais próximo possível do S.'. S.'. , são coincidentes na velada alusão à honrosa inumação do Grande Mestre sob o piso da Loja que dirigiu. ‘
9. As ferramentas - são as de antanho, do passado Operativo, e que, segundo o Rito York, foram empregadas empregadas no mítico mítico homicídio. homicídio. Estão empilhadas na seqüência dos golpes desferidos: primeiro, a régua de prumo; depois o nível de assentar; por último, o malho pesado.Hoje, compreensivelmente, na representação do drama mítico, os IIr:. daquele rito, observando os fins, adequaram-se ao ferr ferram amen enta tall de uso uso dos dos pedr pedrei eiro ross atua atuais is,, ou seja seja,, util utiliz izam am a chumbada do prumo, o nível de bolha e o malho. Nós, escoceses, empregamos a régua de 24" e o esquadro (coincidimos no malho),
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pois a nossa versão da Lenda nos impõe essas e não aquelas ferramentas. explicações, pois é sabido 10. O esquadro - não carece de maiores explicações, que ele representa a Lei em seu mais amplo aspecto e, no caso, a condição de maestria de Hiram Abiff.
11. A tríade dos 5 - no rito inglês, tais números correspondem às três lojas de Companheiros (cinco em cada uma), constituídas por Salomão para pesquisar o paradeiro do mestre desaparecido, e que partiram das três portas do d o Templo. Findas as buscas, os o s 15 obreiros foram honrados com a participação participação nas exéquias de H.'. A.'. . Entre nós, nós, escoc escocese eses, s, tal tal dize dizerr fica fica difí difíci cil, l, po pois is a no nossa ssa lend lendaa alud aludee somente a quinze conspiradores, e não a igual número de leais e dignos CComp.'. . Assim, somente nos ficou a presença de um mau com companh panhei eiro ro em cada cada port portaa (os (os três rês fací facíno nora ras) s) ou ou,, nu num ma interpretação numerológica: a acepção maléfica do 15 (o fogo dos ínfe ínfero ros) s).. E, por por fala falarr niss nisso, o, vamo vamoss ao últi último mo item item de no noss ssaa complementação.
12. O triplo sinal aos pés do ataúde - os copistas fizeram algumas estampas apresentar três jotas em vez da tripla repetência da críptica letra "c" (adiante veremos por quê). Para os ritos ingleses são as inicia iniciais is de chalk (giz), charcoal (carvã (carvão) o) e clay (argi (argila la)) alegoricamente: liber liberdade dade,, fervor fervor e zelo zelo, apanági apanágios os do perfeit perfeitoo
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maçom. Condições essas que, ao longo dos rituais, são, juntas ou separadamente, diversas vezes mencionadas. No preâmbulo deste trabalho aludimos às mudanças de 1928 (rituais e painéis), realizadas no sentido de marcar diferenciação litúrgica entre a ex-obediência (o GOB) e as novéis GGLL, mas feit feitas as,, é comp compre reen ensí síve vel, l, no calo calorr do doss acon aconte teci cime ment ntos os,, daí daí decorrendo senões que não foram até hoje sanados. Dentre eles está a não correspondência pontual entre a Lenda Hirâmica escocesa e o Painel de Harrys. No sentido de conciliar a tradição escocesa com a mensagem do York, buscamos dar aos "cês" a interpretação que os nossos desenhistas quiseram ver ao transformarem tais signos em "jotas". "jotas". Assim, dos Operativos Operativos da Escócia Escócia trouxemos trouxemos três cowans pedreiros grosseiros - não possuidores da Palavra (mason's word ), ), os algozes de Hiram, inominados inominados no York, mas personalizados personalizados nos nossos J.'. J.'. J.'. , simbolicamente presos na caverna do remorso e calcados aos pés da vítima... Inic Inicia iamo mos, s, com com um exíg exíguo uo pról prólog ogo, o, este este trab trabal alho ho de comp comple leme ment ntaç ação ão à diss disser erta taçã çãoo sobr sobree o Pain Painel el do Mest Mestre re,, é compatível que o finalizemos da mesma forma. Concluímos, pois, dize dizend ndoo que que o pain painel el da Lend Lendaa Hirâ Hirâmi mica ca,, ao apre aprese sent ntar ar as ferramentas e o esquadro colocados abaixo do Pórtico e acima dos cowan cow ans, s, faz remi remissã ssãoo ao just justoo e perfe perfeit itoo trab trabal alho ho de leva levant ntar ar templos e cavar masmorras.
NOTAS Œ - nos ritos ingleses, Emulation (York) e outros, o utensílio cordel não não é simp simple lesm smen ente te um cord cordão ão,, é um do doss inst instru rume ment ntos os do doss Operativos, o skirret: carretel com eixo em ponta que, fixado no
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solo, permitia desenrolar a linha de marcação da obra e também esquadrejar o canteiro da construção ao formar o triângulo com lados na razão 3-4-5 (teorema de Pitágoras).
- retângulo com extremidades em oval, dentro do qual se escrevem
os nomes dos faraó raós, a parti rtir da 4ª dinasti stia. Exemplo plos pormenorizados mostram que o sinal representa um nó de corda
com laçada, de modo a não ter fim, simbolizando o retorno cíclico, possivelmente relacionado com o sol. Os faraós fa raós tinham dois nomes em cartucho, o primeiro era o de sua entronização (praenomen = "nome de trono") e o segundo o próprio - talvez daí tenha se originado o costume do Mestre, ao atingir a realeza dos iniciados, fazer a escolha do seu nome simbólico (!?). Ž - copistas "inventivos" colocaram um ponto no críptico A de anno, transformando-o em J; outros, da mesma estirpe, fizeram mais, além da dita inclusão, excluíram o ponto antecedente ao 3, ali aposto para marcar, assinalar, a singularidade de tal algarismo.
- tais dísticos, em hebráico ou em inglês, constavam dos brasões
das duas primeiras Grandes Lojas Britânicas. -
é possível que a forma do pavimento que adotamos tenha sido
escolhida escolhida em homenagem homenagem a Christopher Christopher Wren, maçom Operativo Operativo e também Aceito, arquiteto real e construtor da Catedral de S. Paulo (o seu
pavim vimento nto
é
comp ompost osto
de
ladri drilhos
quadr adrados, os,
alternadamente pretos e brancos, dispostos diagonalmente); no átrio daque daq uele le temp templo lo reuni reunia-s a-see uma uma das das qua quatr troo loja lojass funda fundado doras ras da Grande Loja de Londres e Westminster. ‘ as dimensões do túmulo York sugerem um ossuário ou um túmulo vertical; a primeira hipótese é congruente com o arcaico rito de
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sepul sepulta tarr em dois dois temp tempos, os, a "imp "impur uraa carn carne" e" não não fica ficari riaa seque sequer r próxima ao SS - a segunda, lembra o costume da Antiga Mesopotâmia: sepultar seus reis em fossos verticais. ’ - em vez vez de ferr ferram amen enta tas, s, simb simbol oliz izan ando do-a -as, s, anti antigo goss ritu rituai aiss escoceses escoceses determinavam determinavam o uso de canudos de cartolina, talvez para evitar acidentes decorrentes de pancadas mais fortes.
FONTES DE CONSULTA (as básicas em negrito): A Maçonaria Operativa - N.Aslan - Ed. Aurora Apreciação Sumária do Painel de Mestre - Trab. do Ir.'. José Wainberg A Simbólica Maçônica - J. Boucher - Ed.Pensamento As Transformações do Mito através do Tempo – Joseph Campbell – Cultrix Dic. Judáico de Lendas e Tradições - A. Unterman - Ed. J.Zahar Ferreiros e Alquimistas - M. Eliade - Ed. Relógio d'água Harr rryy Carr Carr (ain (ainda da não não pu publ blic ic.. em Free Free Maso Mason n at Wo Work rk - Ha português) Grande Dic. Enciclop. de Maç. e Simbologia - N.Aslan - Ed. Arte Nova Instruç. p/Loja de Mestre - IIr.'. Assis e F.S. Paschoal - A Trolha (nota abaixo) Mesopotâmia - Ed. Del Prado
O Mestre Maçom - Assis Carvalho - Ed.A Trolha (nota abaixo), O Mundo Egípcio - Deuses, Templos e Faraós - Ed. Del Prado
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O Painel nas LLoj. do R.'. E.'. A.'. A.'. - Modena - O Vigilante, Jun/92 O Pórtico - Modena - A Renascença, Ago/96
O Temp Templo lo de Salo Salomã mãoo na Trad Tradiç iç.M .Maç aç.. - Alex Horne - Ed. Pensamento Sentido Oculto dos Ritos Mortuários - J.P.Bayard - Ed. Paulus Wren - Margaret Whinney - Thames and Hudson Ltd, London, 1971.
NOTA - tais obras dizem que J.Harrys fez um outro Painel para uma loja hebraica, e no qual deu uma visão mais completa de sua concepção acerca do tema. Na verdade, tal pintura foi feita pelo Ir.'. Esmond Jefferies para o Rito Logic, conforme consta de minúscula minúscula legenda ao pé da estampa reproduzida e textualmente expressa por H.Carr em "The Freemason at Work". Além disso, seus autores incidem no erro de uma pretensa retificação de 3000 para 2992 como origem da V.'. L.'. , quando, na verdade, o que Jefferies apontou, com a segunda data em hebraico, e sem omitir a primeira em algarismos arábicos, foi o término da obra: mais de sete anos de trabalho. Mas, afora isso, nos é particularmente importante assinalar que tal painel faz constar abaixo das crípticas letras "ces" as iniciais de liberty, liberty, fervency e zeal - dispensáveis no nosso entendimento, a não não ser ser que que tal tal redu redund ndân ânci ciaa seja seja apar aparen ente te e, entã então, o, a no noss ssaa interpretação dando ao triplo "c" = cowans, não é só uma hipótese, mas mas asser asserti tiva va válid válida, a, pois pois tamb também ém está está no cont contex exto to maçô maçôni nico co inglês.
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Nove Estágios do Grau de Mestre Maçom segundo Oswald Wirth I. O RETORNO AO PONTO DE PARTIDA Os ensina ensiname ment ntos os da vida vida são de ordem ordem prátic prática. a. Eles Eles forma formam m o Ob Obre reir iro, o, tend tendoo em vist vistaa a tare tarefa fa qu quee lhe lhe incu incumb mbe, e, desenvolvendo sua habilidade, esclarecendo-o sobre a especialidade de sua escolha. Por preciosa que seja esta educação, ela não poderia ser considerada como respondendo ao supremo ideal iniciático. Tornando Tornando o Obreiro Obreiro humanamente humanamente sábio, a educação educação corresponde corresponde à via média, normal e segura que se recomenda aos homens sinceros, fortes em sua boa vontade. Mas Mas que quem m que querr agir agir,, deve deve faze fazer-s r-see convi convict cto, o, ado adota tando ndo hipóteses hipóteses de trabalho baseadas baseadas sobre a fé. Ora, a Iniciação Iniciação integral esforça-se por discernir a verdade sincera, despojada de tudo aquilo que lhe torna comumente aceitável. Mesmo refugiada nua no fundo de um poço, a verdade aparece sob formas sedutoras sob as quais se esconde esconde um esquelet esqueleto. o. É até a ossatur ossaturaa da realid realidade ade que deve penetrar a visão do pensador. Não lhe é suficiente ver, agora, a Estrel Estrelaa Flamíg Flamígera, era, porque porque ela está está extint extintaa para o Companh Companheir eiroo digno de conquistar o Grau de Mestre. Tudo se obscurece, obscurece, com efeito, efeito, para o adepto preocupado em examinar examinar a fundo aquilo aquilo que acredita acredita saber. Para repassar em seu seu espírito as aquisições de sua inteligência, deve retornar sobre o caminho caminho da Iniciação. Iniciação. Triunfando, Triunfando, ao término término do Segundo Segundo Grau, não pode caminhar em direção ao Terceiro, senão voltando sobre seus passos.
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Reconhecendo que, a despeito de seus esforços, não realizou a imagem imagem do homem-tipo figurado no Pentagrama, Pentagrama, o Companheiro Companheiro retorn retornaa à Pedra Pedra Cú Cúbi bica ca atin atingi gida da por nu nume mero rosas sas impe imperfe rfeiç ições ões mostradas através do controle minucioso da Régua e do Esquadro. Estes instrumentos lhe permitem reparar as negligências de seu trabal trabalho. ho. Ele retoma retoma a Alavanca Alavanca e censura-se censura-se por não a haver manejado manejado escrupulosament escrupulosamentee na iniciação. iniciação. Muito freqüenteme freqüentemente, nte, não desejou estar inspirado por motivos rigidamente direitos, como exige a régua. Deve Deve acabar de disciplina disciplinarr sua vontade. Sua razão não foi nunca arrastada para fora dos limites que traça o Compasso? E, a seu governo, foi seu julgamento sempre aplicado a ele mesmo com severidade? Discernindo estas faltas, desembaraçou-se delas sem pena, através de golpes de Malho assentados com vigor sobre um cinzel bem dirigido? Perscrutando sua consciência, o Companheiro reconhece que, a despe despeit itoo de sua sua apli aplica caçã çãoo ao trab trabal alho ho,, está está long longee de have haver r realizado realizado a perfeição. perfeição. Sua primeira primeira instrução instrução iniciátic iniciáticaa deve ser retomada, porque se pergunta se a venda da ignorância profana realmente realmente saiu da frente de seus seus olhos. São tantos tantos os preconceitos preconceitos tenazes que o cegam ainda, que deve, mais do que nunca, lutar para conquistar conquistar a luz. Depois, deseja deseja o Cálice Cálice da Amargura, que nem sempre teve a coragem de esvaziar até as fezes, pois o homem recua perante as crueldades contínuas da vida, ainda que tenha coragem para lançar-se ao Fogo purificador da grande prova, porque é mais fácil consentir em morrer bruscamente por um ideal, do que viver exemplarmente, sem desfalecer, ao curso de peripécias de uma long longaa e monó monóto tona na exis existê tênci nciaa renova renovada dass ince incessa ssant ntem ement entee po por r torturas torturas mesquinhas. mesquinhas. A constância constância é a virtude daqueles daqueles que a água
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forta fortale lece ceu, u, ao mesm mesmoo temp tempoo em que os lavou lavou das das imund imundíc ície iess contraí contraídas das por contatos contatos impuros. impuros. Mas quem pode gloria gloriar-se r-se de esca escapa parr a toda toda mácu mácula la mora moral? l?
Mesm Mesmoo inte intele lect ctua ualm lmen ente te,,
consegui conseguimos mos nos defender defender sempre sempre de todo o preconcei preconceito? to? As disc discus ussõ sões es hum humanas anas não não nos nos atra atraem em para para um do doss cam campo poss antagônicos? antagônicos? Para que o ternário ternário discreto discreto se torne torne verdadeiro, verdadeiro, é indispensável que saibamos planar acima do terreno das querelas estéreis, porque dois pontos figuram dois contraditores que não conseguem se ouvir, enquanto um terceiro ponto mediano não se colocar acima deles como árbitro e conciliador. Síntese, apreciação apreciação imparcia imparcial l
Tese, afirmação
Negação, antítese
Elevar-se ao terceiro ponto é fazer prova de serenidade de julgamento própria daquele que alcançou o cume da montanha onde ond e foi purificado purificado pelo Ar. Mas uma visão visão clara não se adquire adquire senão ao preç preçoo de um prév prévio io apro aprofu fund ndam amen ento to.. Diss Dissoo resu result ltaa qu quee a elevação do espírito à sublimação filosofal é acompanhada de um esforço equivalente na descida a si mesmo. É por esta razão que o Companheiro, desejoso de entrar na posse integral dos dois primeiros graus da Arte Real, retorna à Câmara de Reflexões onde começa por se submeter à prova da Terra: ei-lo de regresso ao ponto de partida, chamado, pela segunda vez, a morrer voluntariamente. Em realidade, está se examinando a ele mesmo, tal e qual na Iniciação e sua incompetência o abate: ele nada sabe e permanece impu impuro, ro, a despe despeit itoo das das puri purifi fica caçõe çõess sofri sofrida das. s.
Tudo Tudo está está para para
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recomeçar, se quer tornar-se Maçom, realizando o ideal maçônico, ou melhor, ambicionando o Mestrado.
II. A CÂMARA DO MEIO Quando, voltando sobre seus passos, no aprofundamento dos ensinamentos recebidos, o Companheiro chega ao ponto de partida, não há lugar lugar para mostrar-s mostrar-see orgulhoso orgulhoso de si mesmo. mesmo. Ele quer quer tornar-se tornar-se um Iniciado, Iniciado, um homem mais esclarecido esclarecido que os outros e não se furtará das penas para instruir-se, praticando a virtude. Seus estudo estudoss o fazem fazem,, fina finalm lment ente, e, recon reconhec hecer er qu quee nada nada sabe sabe e os esforços consagrados à realização do bem o deixam convencido de sua impotência. impotência. Átomo perdido na imensidão, imensidão, é ínfimo. É loucura loucura de sua parte aspirar aspirar ao cumprimen cumprimento to da Grande Grande Obra. Obra. Não seria seria mais sábio resignar-se ao inevitável e deixar o mundo tal como é, vive vivend ndoo o meno menoss mal mal possí possíve vell encou encouraç raçad adoo numa numa desde desdenho nhosa sa indiferença? Desencorajado, Desencorajado, o pensador pensador se fixa em suas reflexões. reflexões. Onde elas elas cond conduz uzem em??
Ele Ele reto retorn rnaa para para cont contem empl plar ar o luga lugarr on onde de
mergulhou em suas meditações. É uma caverna tenebrosa onde não brilha nenhuma claridade. Nada se manifesta à sua vista, mas escut escutam am-se -se surdos surdos gemi gemido doss que que parec parecem em provi provirr de fant fantasm asmas. as. Esses lamentos lamentos são sugestivos, sugestivos, pois pois evocam imagens imagens lúgubres. lúgubres. O Companheiro, adepto da vida, tem a impressão de haver descido ao antro da Morte onde esqueletos o rodeiam. E ele não se engana, porque está na cripta da segunda morte dos Iniciados, no centro simbólico da Terra onde tem lugar a Câmara do Meio, Meio, o santuário da desilusão desilusão absoluta. absoluta. Penetrando-o, Penetrando-o, somo somoss cham chamad ados os a morr morrer er,, não não mais mais simp simple lesm smen ente te para para as
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grosseiras ilusões do mundo profano, como no começo de nossa iniciação, iniciação, mas para tudo tudo o que é frívolo e mesquinho. mesquinho. Desta vez, vez, não é bastante se despojar dos metais, operação fácil comparativamente ao despojamento integral que exige a segunda morte: trata-se de se pôr a nu além da pele e das carnes, a fim de não ser mais que um esqueleto, porque o futuro Mestre deve se identi identific ficar ar com o Arcano Arcano XIII XIII do Tarot, aquele que corta as cabeças do Rei Razão e da Rainha Imaginação, mas que, ceifando, faz surgir da terra, a cada movimento, mãos para agir e pés para caminh caminhar. ar.
Isso signifi significa ca que ser desencora desencorajad jadoo pela pela desilusã desilusãoo
torna-se fecundo para o homem de ação, discípulo do progresso. A tarefa é positiva e a evolução vital se afirma como realidade. Que, aliás, aliás, ensina a Geometria? Geometria? O ponto matemátic matemáticoo sem dimensão nada é, mas, posto em movimento, este nada engendra a linh linha, a, gerad geradora ora da supe superfí rfíci cie, e, mãe mãe de todo todoss os corpo corposs de três três dimensões. Não somos nada enquanto permanecemos imóveis, mas nosso nosso movime movimento nto deixa deixa um traçado traçado luminoso, luminoso, mesmo mesmo que não sejamos sejamos mais que efêmeras efêmeras estrelas cadentes. cadentes. Se concebermos concebermos que tudo não é mais que o nada em marcha, tornamos ativa nossa inação, sem nos enganarmos sobre nosso próprio valor e nossa capacid capacidade. ade. Agimos Agimos,, sem nos debater debater em pura perda, perda, porque porque vamos construir, porque este é o objetivo da vida. Todav Todavia ia,, após após have haverr sondad sondadoo a profun profundi dida dade de de no noss ssaa ignorância, como podemos trabalhar em segurança, certos de que não nos enganaremos em nossa empresa? Ora, a desilusão paralisa: ela destrói a confiança adquirida pelo Companheiro Companheiro e a certeza dos princípios segundo segund o os quais ele trabalha. Perdendo sua s ua fé ativa, ele
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aband abandon onaa seus seus uten utensí síli lios os para para perm perman anec ecer er desam desampar parad adoo entr entree aqueles que sucumbem, como ele, na grande prova da decepção. Em que o desiludido desiludido poria sua confiança confiança?? Está sem ilusões ilusões mesm mesmoo qua quant ntoo à Maço Maçonar naria ia,, inst instit itui uiçã çãoo qu quee form formul ulaa os bon bonss princípios, mas não os aplica mesmo em seu próprio seio. Os maçons pretendem fazer reinar a harmonia no mundo: ora, eles se agrupam em organizações que se opõem umas às outras e se recusam a confraterni confraternizar zar entre elas. elas. As Lojas Lojas recrutam mal mal e são inva invadi dida dass por por igno ignora rant ntes es vaid vaidos osos os,, inca incapa paze zess de se inic inicia iar r realmente: também a iniciação é ela fictícia, e a Maçonaria vegeta como um corpo sem alma do qual o espírito foi retirado. Tal é, eis, a irreparável catástrofe prevista pelo Ritual: o Espírito Espírito não mais governa. governa. O Arquiteto Arquiteto do Templo Templo está morto, e ningué ninguém m é capaz capaz de substit substituí-l uí-lo. o. Os Mestres Mestres que recebiam recebiam suas instruções estão desamparados. Estão reunidos na Câmara do Meio, mas avaliam a situação sem saída e se abandonam à dor de não ter à sua cabeça o sábio Hiram, detentor dos supremos segredos da Arte de construir.
III. O MESTRE DOS MESTRES A Bíblia não faz alusão a Hiram, o arquiteto do Templo de Salomão: artista hábil em trabalhar os metais, esse fundidor não intervém senão tardiamente para preparar o Mar de Bronze, uma espécie de vaso sagrado, sem esquecer as colunas Jakin e Boaz que se desenhavam exteriormente à direita e à esquerda da entrada principal do santuário.
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Nenhum escritor judeu faz alusão à morte de Hiram, o que faz supor que retornou a Tiro após o término dos trabalhos que aceitara aceitara executar executar em Jerusalém. Jerusalém. O que os Maçons Maçons contam a esse respeito é, pois, pura lenda, um mito que não tomou de empréstimo da Bíblia senão o nome de seu herói. Para os iniciados, tornou-se o arquiteto que traçava os planos e dirigia os trabalhos dos obreiros construtores que dividiu em Aprendizes, Companheiros e Mestres. Todas as classes classes de obreiros receb recebia iam m salár salário ioss de form formaa dife diferen rente te:: Os Apren Aprendi dize zes, s, junt juntoo à Coluna Boaz; os Companheiros, em Jakin; os Mestres, na Câmara do Meio. Mas cada categoria, para esta finalidade, deveria fazer-se reconhecer pelos mistérios particulares do grau. Ora, Ora, três três Companh Companheir eiros os haviam, haviam, inutil inutilment mente, e, solici solicitad tadoo o mestra mestrado. do.
Foram Foram julgado julgadoss insufi insuficie ciente ntement mentee instru instruído ídoss pelos pelos
Mestres que, assim, assim, adiaram sua exaltação. Porém, satisfeitos deles deles mesmos, os três obreiros acreditaram-se acreditaram-se vítimas de uma injustiça injustiça e resolveram obter, pela astúcia, o que lhes fora recusado. Seu plano era o de constranger Hiram a comunicar-lhes o segredo dos Mestres. Mestres. Postaram-se, Postaram-se, então, perto perto do meio-dia, junto junto às três portas do Templo, porque o trabalho era interrompido nesse horári horárioo e o arqui arquite teto to tinha tinha o costu costume me de perco percorre rrerr sozin sozinho ho o canteiro de obras, a fim de controlar o avanço da construção. Tendo acabado sua inspeção, Hiram quis sair pela porta onde espreitava o primeiro dos três conspiradores. Um diálogo se engaja. O Companheiro julga-se digno de passar a Mestre e intima Hiram a revelar-lhe imediatamente o segredo do terceiro grau. Hiram recusa com indignação, daí o furor do Companheiro que desfere no Mestre
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um viole violent ntoo golp golpee com com a Régu Régua. a.
Visa Visava va à cabe cabeça ça,, mas mas um
movimento de sua vítima desviou o instrumento que se abateu sobre o ombro, perto do pescoço. Hiram retira-se e dirige-se para outra saída, onde se choca com o segundo conjurado, mais insolente ainda que o primeiro em suas pretensões. pretensões. Permanecendo Permanecendo firme firme em sua recusa, o Mestre Mestre é, desta vez, atingido na região do coração com a ajuda de um Esquadro – ou de uma alavanca, segundo certos Rituais. Cambaleante, Hiran encontra forças para ganhar a terceira porta que está e stá guardada guar dada pelo mais exaltado dos do s três malfeitores. O Mestre declara insensatas as suas exigências, o que lhe vale um mortal golpe de Malhete sobre a fronte. Apavorados com seu inútil crime, os assassinos escondem o corpo de Hiram sob escombros. Depois, com a vinda da noite, eles o transportam para longe, enterrando-o num local pouco propício. O desaparecimento de Hiram consternou a todos os Obreiros, em particular, os Mestres que, em seu abatimento, se puseram a gem gemer, er,
sent sentiindondo-se se
inca incapa paze zess
de
subs substi tittuir uir
o
Arqu Arquiitet teto
trai traiçoe çoeir iram amen ente te entr entreg egue ue à mort morte, e, po porqu rquee o crim crime, e, – isto isto era era evide evident nte, e, – unica unicame ment ntee maus maus Co Comp mpan anhe heir iros os o teri teriam am po podi dido do perpetrar. Enqua Enquant ntoo os Mest Mestres res se lame lament ntava avam, m, um Co Comp mpan anhe heir iroo penetrou em seu asilo de luto e recolhimento. Não seria este um dos assassinos de Hiram vindo confessar seu crime movido pelo remorso?
IV. OS ASSASSINOS DE HIRAM http://mestredoimaginario.blogspot.com/
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Exata em seu significado, a lenda é mais verídica, a seu modo, que a História, muito freqüentemente edificada com a ajuda de informações informações equívocas. equívocas. O fundidor fundidor Hiram Hiram dos textos textos bíblicos, bíblicos, por hábil que fosse, é um personagem de muito pouca importância histórica, histórica, não tendo em comum senão o nome com o Mestre Hiram do Ritual Ritual maçônico maçônico.. Todavi Todavia, a, o que personif personifica ica esse arquit arquiteto eto imaginário imaginário é uma formidável formidável realida realidade. de. Não é, pois, de de nenhum modo, pueril exigir de um candidato a Mestre a prova de sua inocência no assassinato de Hiram. Para o Iniciado, Hiram não é outro senão o espírito maçônico. Enquanto ele vive, a Maçonaria persiste em sua tarefa construtiva, o Templo é construído e, bem inspirados, os maçons trabalham com método, satisfeitos com o progresso que constatam. Mas trata-se de um período conturbado, em que Hiram não mais dirige o trabalho maçônico, pois caiu vítima dos conspiradores da lenda que, eles também, não são reais. O primeiro encarna a ignorância.
Nãoo mais Nã mais aqu aquel elaa do doss
profanos, mas a dos maçons que deveriam ser instruídos em suas qualidades de Companheiros, iniciados nos mistérios da Estrela Flamígera. Flamígera. Infelizmente Infelizmente,, certos portadores portadores de insígnias insígnias ignoram tudo a respeito da Maçonaria que eles pretendem, melhor que ningué ninguém, m, compree compreender nder,, pois pois que foram foram admit admitido idoss entre entre aquela aquela maiori maioriaa de obreiros obreiros que sabem trabalha trabalhar. r. Colocan Colocando do tudo a seu nível que é, a seus olhos, unicamente a intelectualidade racional, têm eles por certo que nada poderia ultrapassar sua compreensão, salvo se fosse absurdo. Armados dessa Régua Régua inflexível, inflexível, golpeiam golpeiam
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o Mestre. Não o matam matam imediatament imediatamente, e, mas o paralisam paralisam em sua ação (braço direito). O candidato ao terceiro grau nunca pactuou com espíritos super perficiais ais sempre pron rontos a condenar nar aquilo que não compreendem? compreendem? Não se pronunciou pronunciou pela supressão supressão daquilo que não se enquadrava em sua lógica estreita, muito solícito solícito em atrelar-se atrelar-se à tradição tradição maçônica? maçônica? Qual foi sua sua atitude atitude em presença de critic criticas as inconsideradas, formuladas à vista dos usos pretendidos ridículos ou, no mínimo mínimo,, ultrapass ultrapassado ados? s? Está Está certo de não haver haver nunca participado da mentalidade que fez abater sobre o Mestre a pesada Régua do primeiro primeiro assassino? Se pecou, reconhece seu erro e toma a resolução de repará-lo? O segundo assassino representa o fanatismo. Não aquele dos inimigos exteriores exteriores da Maçonaria. As organizações são ameaçadas por maus internos que simbolizam os maus Companheiros, promotores da morte de Hiram.
São os que medem com o
Esquadro, aplicando a outrem este instrumento de controle, quando deveriam servir-se dele para assegurar o corte correto de sua própria pedra: proclamam-se proclamam-s e eles mesmos justos e impecáveis e se impõem como modelo. Infeliz daquele que se recusa conformar-se com sua norma! Os maçons que não partilham de sua opinião são denunciados como herétic heréticos os e rejeit rejeitado adoss como como falsos irmãos. irmãos. A tradição tradição vital vital da tolerância tolerância é assim ignorada. ignorada. Hiram é perigosame perigosamente nte atingido atingido no cora coraçã çãoo pelo peloss maço maçons ns que que toma tomam m ód ódio io de seu seu cont contra radi dito tor, r, contestando sua boa fé.
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O futuro Mestre admite que alguém possa pensar e agir de outra maneira maneira que ele? Considera Considera como válida válida apenas sua própria própria interpretação da lei maçônica? maçônica? Legislando arbitrariamente, segundo o particularismo de suas estreitas concepções, não espreita Hiram perfidamente, armado de um Esquadro falseado pela intolerância? Aqui, agora, a falta deve ser confessada e reconhecida em todas as suas conseqüências e depois expiada por um arrependimento profundo. Isso não é tudo. tudo. O pior dos criminosos criminosos figura figura a ambição dos explo exp lorad radore oress da igno ignorân rânci ciaa e do fanat fanatis ismo mo..
Esses Esses perver perversos sos
apoderam-se do Malhete que mata Hiram: são os políticos que põem a Maçonaria a serviço de sua ideologia particular. Todos aqueles que desviam a Instituição de persistir em sua Grande Obra constru construtiv tiva, a, tornam tornam-se -se culpado culpadoss do crime crime irrepar irreparável ável con contra tra a tradição simbolizada por Hiram. A igno ignorân rânci ciaa corri corrigege-se se pela pela inst instruç rução ão,, e a into intole lerân rânci ciaa sectária é uma enfermidade curável. Mas o egoísmo que a ambição possui revela-se indigno da Arte Real. O mestrado não convém senã senãoo àque àquele le que que se esqu esquec ecee dele dele mesm mesmoo e não não sucu sucumb mbee à fasci fascina naçã çãoo de qualqu qualquer er miragem miragem de vaida vaidade. de.
O orgul orgulho ho de
comandar ou brilhar num posto eminente não conduz senão a grandezas grandezas ilusórias. ilusórias. Para tornar-se tornar-se realmente realmente Mestre, o indivíduo indivíduo devee conc dev concen entr trar ar seus seus desej desejos os sobre sobre o desen desenvol volvi vime ment ntoo de sua capacidade capacidade de servir a outrem. Esforcemo-nos Esforcemo-nos por nos tornar úteis úteis na medida de nossos talentos e de nossa energia, se quisermos nos elevar.
V. O CADÁVER DA TRADIÇÃO http://mestredoimaginario.blogspot.com/
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A impe imperfe rfeiç ição ão huma humana na tend tendee a mata matarr con conti tinua nuame ment ntee o Arquit Arquiteto eto do Templo Templo humani humanitár tário. io.
Hiram Hiram morre diaria diariament mentee
quand qua ndoo os homens homens erram erram,, porqu porquee os Inici Iniciad ados os têm têm po porr tare tarefa fa constante a de ressuscitar. Mas, para proceder a uma ressurreição, é indi indispe spensá nsável vel encon encontr trar ar-se -se em prese presença nça do despo despojo jo mort mortal al do defun defunto to.. A procu procura ra do cadá cadáve verr de Hiram Hiram se impõ impõe, e, pois, pois, aos aos adep deptos que que a morte do Mestre stre mergulh ulhou no luto e na consternação. Chorando Hiram, rendem em sua alma um culto ao ideal desconhecido e mantêm vivo o espírito que cessou de dirigir o trabal trabalho ho maçônico. maçônico. Eles Eles permane permanecem cem fiéis fiéis ao sentiment sentimentoo pela pela tradição que está intelectualmente perdida. São os bons maçons que fazem confusamente uma idéia muito alta da Maçonaria, instituição gloriosa no passado, mas atualmente enfraquecida, doente e em vias de desorganizar-se. desorganizar-se. Eles sofrem e choram, choram, porque têm consciênci consciênciaa de uma palavra perdida e do apagar das luzes que esclareceram outrora os verdadeiros iniciados. Nós não sabemos mais nada, – dizem eles, – tudo foi esquecido; mas restam-nos os vestígios mortos do antigo saber vivent vivente. e. Essas Essas relíqu relíquias ias são sagradas sagradas para nós, porque, porque, se nada mais subsiste nas ruínas do edifício do qual queremos retomar a construção, construção, como poderemos poderemos persistir persistir na eterna Grande Obra? Obra? Eis o que resta de pé na tradição morta para compreensão do maçons, uma con conjun juntur turaa supersticiosa da Maçon açonar ariia são são seus seus usos usos inveterados, os símbolos obrigatórios e os ritos iniciáticos que a prática impõe. Tal é o cadáver de Hiram que se presta à evocação de seu espírito animador, se não for subtraído às homenagens dos
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fiéis à tradição tradição pelos maus Companhei Companheiros. ros. Encontrar Encontrar esse cadáver é, pois, a tarefa que se impõe aos Mestres, desde que, dominando sua sua dor, dor, tomem omem cons consci ciên ênci ciaa daqu daquiilo qu quee exi exigem gem del deles as circunstâncias. Nove Mestres se dispersam disper sam por grupos de três, para procurar pro curar o corpo corpo de Hiram. Hiram. Isis, Isis, em luto luto,, perco percorre rreuu toda toda a terra terra para para descobrir, um a um, os pedaços do corpo de seu esposo, porque Osiris não pode ser chamado à vida, se seu cadáver não for reconstituí reconstituído do em sua integridade. integridade. Em Maçonaria, Maçonaria, o esoterismo esoterismo é o mesm mesmo: o: devedeve-se se resta restabe bele lece cerr o simb simbol olis ismo mo maçôn maçônic icoo em seu seu conjunto coerente, a fim de tomar sua significação e fazer reviver o espírito daqueles que praticam apenas uma rotina supersticiosa. Como o de Osíris, Osíris, o corpo de Hiram sofreu sofreu mutilações. mutilações. Em seu fals falsoo racio racional nalis ismo mo,, os Compa Companhe nheir iros os amput amputara aram-l m-lhe he os membros; outros, por sectarismo, enxertaram estranhos apêndices aos organismo organismo normal do Mestre. Convém restitui restituirr aqueles que os primeiros arrancaram, desembaraçando das adjunções heteróclitas dos segundos o corpo do Mestre Mestre que vai ressuscitar. ressuscitar. Distinguir Distinguir o que é maçônico daquilo que não é – tal deve ser o cuidado dos expertos expertos encarregados encarregados de encontrar encontrar o cadáver cadáver de Hiram. Eles se dirigem para o Ocidente, Oriente e Meio-Dia, concordando em se reunir ao Norte. Norte. Isso quer dizer dizer que se informam informam por tudo o que é universalmente tradicional, fazendo abstração das fantasias locais e não retendo senão aquilo que é incontestavelmente iniciático. iniciático. Uma ciência positiva não é seu guia; também eles erram muito tempo antes de encontrar indícios satisfatórios. Finalmente, um deles deles deita vistas sobre um ramo de Acácia.
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Para se chegar a compreender compreender o alcance alcance do mito maçônico, maçônico, é necessário lembrar que a planta de que se trata aqui aparece como a única única em meio meio às areia areiass desér desérti tica cas. s.
Trat Trata-s a-see de um arbust arbustoo
espin espinho hoso so entre entre os Orie Orient ntai aiss que que vêem vêem nele nele um embl emblem emaa da imortalidade. Em Maçonaria, os adeptos que se gabam de conhecer a Acácia, têm-se como iniciados nos mistérios do terceiro grau da Arte Arte Real. Real. Uma particu particular lar importâ importância ncia liga-se liga-se,, então, ao ramo verde que sinala a terra sob a qual se descobrirá o corpo de Hiram. Quee sign Qu signif ific icaa esse esse ramo ramo reve revela lado dor? r?
O verd verde, e, cor da
esperança, faz alusão à que subsiste ainda em meio ao desespero. A crença no amanhã reanima a coragem daqueles que o presente desilude. Ora, esta confiança nasce de um sentimento indestrutível que liga o homem à Vida e à Grande Obra que ela persegue. Conhecer a Acácia é tomar consciência do incessante trabalho vital, é adquirir a certeza de que esse trabalho necessário não sofrerá qualquer qualquer interrupção interrupção prolongada. prolongada. Se pára momenta momentaneament neamente, e, é para ser retomado de imediato com novo vigor. Direcionado por um falso caminho, sofre curta interrupção que o obriga a melhor orientar-se. Hiram não saberia permanecer morto: ele não foi morto senão em vista de sua ressurreição.
VI. O TÚMULO DE HIRAM Fixado na terra entre um Esquadro e um Compasso, o ramo de Acácia revela o lugar da sepultura do Arquiteto assassinado. Hiram foi enterrado a pouca profundidade e as trolhas postas em ação não tardam em remover a areia que recobria o corpo do Mestre venerado.
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Esse trabalho de liberação é efetuado por aqueles maçons que aprofundaram a Maçonaria, porque, enquanto ela permanecer incomp incompree reendi ndida, da, não represe representa ntará rá senão senão o túmulo túmulo da Tradiç Tradição ão morta, essa colina que se eleva acima da banalidade do deserto humano, mas que o Esquadro e o Compasso, acompanhando a Acácia, designam à atenção dos fiéis de Hiram. A Maçonaria não é, vista do exterior, senão uma coisa muito pobre, um acúmulo de insignificantes grãos de areia; mas o que ela esconde sob essa modéstia é inestimável aos olhos dos sábios, porque a tradição iniciá iniciátic ticaa está está morta, morta, mas intact intacta, a, reconst reconstit ituíd uídaa em sua síntes síntesee orgânica. Sem dúvida, um gesto de horror escapa daqueles que são postos em presença desse majestoso conjunto. Como semelhantes ensinamentos puderam se perder? Que perversão ousa matar aquele que, acima de tudo, merece viver? O crime cometido cometido é abominável e enche de horror aqueles que o avaliam em toda a sua ignomínia. Se a Maçonaria estivesse viva, se seus adeptos se compenetrassem em trazê-la à vida, praticando-a em espírito e verdade, que não seria ela em comparaç ração
com o que que mostra stra presen sentemente nte?
Cont Co ntem empl plan ando do os traç traços os imóv imóvei eiss do Mest Mestre, re, os adep adepto toss fiéi fiéiss admir admiram am a Trad Tradiç ição ão,, mas mas desesp desespera eram m de o fazer fazer revi revive ver, r, em presença
das
disposições
refratárias
de
muitos
maçons
contemporâneos. Todavia Hiram repousa em tal calma serena, que parece dormir. dormir. Dá a ilusão de respirar respirar ainda e de estar prestes prestes a despertar. despertar. Um dos Mestres não consegue se impedir de tomar a mão direita do mort mortoo que que press pressio iona na como como Ap Apre rendi ndiz, z, pronu pronunci ncian ando do a palav palavra ra
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sagrada sagrada do primeir primeiroo grau. Hiram Hiram permanec permanecee insensíve insensívell a esta esta primeira tentativa que não tem outro resultado senão uma desoladora constatação: a carne se desprende dos ossos. Deve-se conhecer integralmente a Maçonaria, seus usos e seu simbolismo para ressuscitar Hiram, reanimando espiritualmente o cadáver da Tradição Tradição morta. morta. Limitada Limitada aos mistérios mistérios do primeiro primeiro grau, a Iniciação é impotente para expulsar dele a morte e permitir que fique fique de pé, caminhe caminhe e viva. viva. Os segredos segredos de Companhe Companheiro iro mostram mostram-se, -se, eles eles também também,, impote impotente ntes, s, porque porque Hiram Hiram permane permanece ce inerte, mesmo quando a palavra sagrada do segundo grau lhe é soprada na orelha e lhe é dado o toque correspondente. Eis: tudo se desune – uma compreensão parcial é insuficiente; deve-se tomar em
conjunto o espírito vital da Iniciação, para reanimar o corpo de Hiram. Isso Isso sign signif ific icaa que que um conh conhec ecim imen ento to expe experi rime ment ntal al da Maçonaria, tal como se pratica, – Compagnonnage ou Comp Co mpan anhei heiri rism smo, o, – não não con confe fere re aind aindaa o po pode derr de despe despert rtar ar o Mestre. Mestre. A tradição tradição que deve reviver reviver é mais augusta do que aquela aquela da qual os maçons maçons atuais atuais detêm a herança herança parcial. parcial. A Arte Real exced excede-o e-oss em sua insuf insufic icie ient ntee comp compre reens ensão ão inic iniciá iáti tica ca..
Eles Eles
possuem os símbolos e os ritos, as exterioridades corporais, mas o espírito animador lhes escapa. Est Este espí espíri rito to de vida vida perm perman anec ecee surd surdoo ao apel apeloo do raci racion onal alis ismo mo dos dos Ap Apre rend ndiz izes es:: o raci racioc ocín ínio io desa desagr greg egaa e os argumentos lógicos não engendram, em sua frieza, qualquer calor vital; d’outra parte, a galvanização sentimental dos Companheiros não consegue vencer a inércia cadavérica.
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É, todavia, possível conjurar a Vida que circula através da cadeia dos seres seres viventes. viventes. Ela se deixa capturar capturar e dirigir dirigir sobre o organ organis ismo mo que mere merece ce revi revive ver. r.
Esta Esta captaç captação ão se opera opera pela pela
constituição, em ponto menor, de uma universal cadeia de Vida. Unidos por aspirações comuns, os homens de coração tornam-se poderosos, vibram por um único desejo desinteressado.
Se se
aprox aproxim imam am estrei estreita tame ment nte, e, para para form formar ar um circ circui uito to fecha fechado do,, determinam uma corrente indutora na qual a ação vitalizante se torna real. Quando o valor do simbolismo tradicional reconstituído em seu conjunto é reconhecido, o desejo fervoroso de refazer-se com vigor impõe-se aos fiéis de Hiram que, por instinto, instinto, procedem aos ritos reanimad reanimadores. ores. Eles infundem infundem ao cadáver cadáver a vida intensa intensa que circula em sua corrente, e o milagre acontece: a tradição retoma força e vigor.
VII. O MESTRADO A putrefação putrefação ataca o cadáver cadáver de Hiram. Hiram. Toda esperança esperança de reanimação parece perdida. Todavia o Mestre mais experimentado entre os fiéis fiéis à Tradição Tradição resiste ao desencoraja desencorajamento. mento. É ele quem faz formar a cadeia da qual se destaca, quando ela produz seu efeito. Postado aos pés do morto, inclina-se sobre ele, tomando sua mão dire direit itaa que agarr agarraa até até o pun punho ho,, pu puxa xando ndo-o, -o, a segui seguir, r, para para si, si, enquanto dois ajudantes empurram Hiram à frente pelos ombros e o mantém erguido, antes de despertar inteiramente. Um novo esforço põe Hiram de pé, e eis que o contato com o evocador, pelo pé direito, o joelho e o peito, pode assim dar, ao vivente, a firmeza neces necessár sária ia para para coloc colocarar-se se na vert vertic ical al,, com com flex flexib ibil ilid idade ade nas nas
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articulações articulações e ritmo respiratóri respiratório. o. Ele vive, mas permanece permanece fraco e crispa sua direita, ainda impotente, naquela que lhe comunica a energia reanimado reanimadora. ra. Na realidade, realidade, ele dorme ainda ainda e recairia por terra, caso seu vivificador não o sustentasse com a mão esquerda que desl desliz izaa pelo pelo ombro ombro do desfa desfale lece cent nte. e. Ne Nesse sse mome moment nto, o, três três síla sílaba bass são sopra soprada dass na orelh orelhaa do ressu ressusci scita tado do qu quee perm perman anece ece inconsciente inconsciente.. Elas significam: significam: Ele vive nos Filhos e revificam o Mestre intelectualmente. O que deve reviver em todo Companheiro entregue à morte como Hiram e ressuscitado segundo o procedimento tradicional é o Espírito Maçônico.
Esse Esse espí espíri rito to anim animaa o Cons Constr trut utor or que que se
consa con sagra gra à Grand Grandee Ob Obra ra,, qua quand ndoo aplic aplicaa sua inte inteli ligê gênci nciaa em discernir discernir o plano do Arquiteto, a fim de consagrar toda sua energia energia à realização realização desse plano. Para passar a Mestre, deve-se deve-se discernir discernir o que se quer fazer, decifrar o plano segundo o qual o trabalho da vida universal se concretiza. Este discernimento confere a suprema inic inicia iaçã ção, o, porqu porquee nós não não pode podemo moss nada nada ambi ambici cion onar ar além além de compreender como o Universo se constrói, a fim de podermos nos associar, a seguir, com todas as nossas forças, ao grande Trabalho construtivo. construtivo. Hiram revive revive em nós quando o espírito espírito maçônico nos anima, quando, mortos para tudo o que é mesquinho, consagramonos sem reserva e com absoluta abnegação à Grande Obra do progresso humano. O Mestre deve estar morto para todo egoísmo; não sonha com a felicidade individual nem com a glória ligada a seu nome: não é verdadeiramente Mestre senão quem se identifica com a Obra. Diante desta, ele se apaga e se aniquila, porque não se eleva ao Mestrado senão quem é absorvido pela Obra, para morrer a
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fim de poder viver. viver. Os mistérios mistérios do grau de Mestre Mestre são aqueles aqueles da Vida e da Morte, antagonismo não mais que aparente. O verdadei verdadeiro ro Mestre Mestre vive em tudo, tudo, estando estando morto. morto. Ele permanece afastado de tudo aquilo que torna o homem escravo. Desiludido, é indiferente a ele mesmo e nada ambiciona, nem a sabe sabedo dori ria, a, e aind aindaa meno menoss a glór glória ia..
Mort Mortoo para para ele ele mesm mesmo, o,
insensível ao que lhe toca, ele matou em seu coração todo desejo egoísta egoísta.. Sua vontad vontadee não se torna torna senão mais mais potente potente em seu desinteresse: ele comanda o Futuro, porque, se o Presente escapa ao Mestre, tem ele o poder de determinar determinar o Amanhã. Seu sonho lúcido é plástico; plástico; seu pensamento pensamento fecundante projeta-se na matriz matriz daquilo daquilo que deve nascer. nascer. Ele é o profeta mudo daquilo daquilo que se prepara para se objetivar. É um homem pacífico que observa em silêncio e deixa perorar os energúmenos; ele pode passar despercebido, mas sua ação é irresistível, mesmo quando não é mais que metal. O Mestre influencia: quando se cala, seu silêncio faz os outros pensarem; assim como um orador brilhante, não é, talvez, senão um médium inconsciente, eco retumbante do pensamento do Mest Mestre re sile silenci ncioso oso..
Graç Graças as aos aos inic inicia iado doss do Terc Tercei eiro ro Grau, Grau, a
Maçonaria realiza sua obra, a despeito dos tagarelas superficiais e dos excitados excitados que a comprometem. comprometem. Onde estaria estaria a instituição instituição sem fiéis discípulos de Hiram que saibam ressuscitar o Mestre que maus Comp Co mpan anhei heiros ros não cessam cessam de mata matar? r?
Tudo Tudo é simu simult ltâne âneoo em
Iniciação.
VIII. OS SUPERIORES DESCONHECIDOS O drama do Mestrado se desenrola na obscuridade até o moment momentoo em que Hiram, Hiram, na pessoa pessoa do recipi recipiendá endário rio,, ergue-se ergue-se
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revificado. Uma cortina se afasta, então, revelando o Oriente, onde a luz resplandece, como se emanasse de Mestres integralmente iniciados reunidos nessa parte da Loja. Esses Esses Mest Mestres res perma permane necem cem separa separado doss de nós, nós, enqu enquant antoo Hiram não for ressuscitado em nossa pessoa. Sem vê-los, podemos compreendê-los: são os inspiradores daqueles que sabem escutar os Superiores Superiores Desconhecido Desconhecidoss, esco escond ndiido doss atrá atráss da cort cortin inaa das das
aparências sensíveis de onde prosseguem os trabalhos, visando à plena utilização das forças forç as do bem. É esse ess e o sentido que lemos em Symbolum, poesia composta por Goethe ao sair de uma Sessão de Mestre: Doch rufen rufen von drüben, drüben, Die Stimmen Stimmen der Geister, Geister, Die Stimmen Stimmen der Meister: Meister: Versaümt nicht zu üben Die Kräfte Kräfte des Guten. Guten.
Do além chamam as vozes dos espíritos, as vozes dos Mestres: não negligencieis de aplicar as forças do bem. Esta estrofe assimila os verdadeiros Mestres aos espíritos, gênio gên ioss invi invisí síve veis is que que entr entrar aram am na imort imortal alida idade de..
Quand Qua ndoo nos
debatemos no seio das trevas do canteiro terrestre, não possuímos o Mestrado senão na medida em que entramos em comunicação com inte inteli ligê gênci ncias as libe liberad radas as da prisão prisão do corpo corpo..
Subme Submete tend ndo-s o-see à
segunda morte, o Mestre se espiritualiza, rechaçando, como indica o símbolo símbolo do Terceiro Terceiro Grau, tudo o que nele subsiste subsiste de inferior inferior e de
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gros grosse seir iram amen ente te anim animal al.. Elev Elevan ando do-s -see acim acimaa de sua sua estr estrei eita ta personalidade, torna-se acessível aces sível às influências misteriosas. Guardem Gua rdemo-no o-noss aqui de todo material materialism ismo. o. Os Superiores Superiores Desconhecidos não são chefes em carne e osso, como se lhes figurou o Barão de Hund, mal instruído a esse respeito no Século XVIII, quando então fundou a Estrita Observância, organização maçôni maçônica ca acolhida acolhida com zelo na Alemanha Alemanha..
Uma insufi insuficie ciente nte
iniciação iniciação tem difundido, difundido, em nossos dias, a concepção concepção de uma Loja Branca, composta composta por sábios que se desdobram desdobram metapsiquicamente metapsiquicamente
para instruir ao longe seus discípulos, sem precisarem sair materialmente de seu inacessível monastério tibetano. Perturbadora para os geógrafos, semelhante s emelhante localização parece uma infantilidade. O espírito sopra onde quiser, manifestando-se por tudo, sem ter necessidade de um refúgio onde se prenda. Seguramente, a direção superior da Maçonaria não pertence aos dignitários dignitários que são eleitos eleitos anualmente. anualmente. Os chefes de Lojas ou de Grandes Lojas dirigem a menor e, muito freqüentemente, com mesqu mesquin inhar haria ia:: às veze vezes, s, mano manobra bram m mal mal o Malh Malhet etee que lhes lhes é confiado; a despeito de seus títulos e de seus penduricalhos, não são os Superiores efetivos, ou, falando de outro modo, os verdadeiros Mestres. O verdadeiro Mestre é discreto: indiferente às honras, ele pode aceitá-las, mas prefere esquivar-se delas.
Sua ação é
silenciosa, porque o verdadeiro Mestre deixa falar e contenta-se com agir; ele obra modestamente em sua esfera, sem deixar-se perturbar pela agitação dos profanos prof anos fantasiados de iniciados. Fiel a seu ideal, ideal, limi limita ta-se -se a vive viverr exemp exempla larme rment nte. e.
Apli Ap lica ca-se -se a bem bem
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trabal trabalhar har,, por puro amor à Arte. Ele não está está abandonado abandonado a si mesm mesmo. o.
Desco De sconhe nheci cido do pelos pelos excita excitados dos que se debate debatem m sob o
aguilhão da cobiça egoísta, ele atrai a atenção e a simpatia dos Mestres efetivos, desconhecidos eles também: sua ajuda fraternal não lhe falta; ela se traduz numa colaboração íntima e constante, contanto que o Mestre trabalhe superiormente. Quando se inclina sobre a Tábua de Delinear , não é o único a coordenar coordenar o plano segundo segundo o qual se deve construi construirr o amanhã. Se está então lúcido, não é credor da colaboração de inteligências liberad liberadas as do corpo? corpo?
Sem cair nas puerili puerilidade dadess do espiriti espiritismo smo
evocador de fantasmas, lhe é permitido considerar que nada se perde no domínio das idéias.
O pensamento vital permanece
vive vivend ndo, o, inde indepe pende ndent ntee de cére cérebro bross que vibre vibrem m sob sua ação ação.. Inacessível em sua sutileza transcendente, ele se particulariza, se conde con densa nsa e se coag coagul ulaa ao apel apeloo do doss pensa pensador dores; es; medi medita tand ndo, o, atraímo-lo para nós, emprestando-lhe uma forma expressiva: tal é o trabalho sobre a Tábua de Delinear. Esse trabalho é uno no que tende à união da individualidade pensante com o Pensamento Superior generalizado. Se o místico se engaja na via unitiva sentimentalmente, por contemplação passiva, o Iniciado permanece fiel ao método ativo: ele procura a Verdade com confiança e a extrai de toda parte, porque tem a missão de constru construir ir segundo segundo imutáv imutáveis eis princípi princípios os de solidez. solidez.
Constr Con struto utor r
prático do futuro próximo, não sonha durante a vida. Em sua boa fé e fervorosa vontade de realização, merece ser ajudado, quando aspi aspira ra a bem bem diri dirigi girr seus seus próp própri rios os esfo esforç rços os e o daqu daquel eles es
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Companheiros que se reportam à sua experiência. Tendo carregado a alma de energias atuantes, a luz nutriz lhe é dada. Ela lhe vem muito naturalmente, por um mecanismo de alta psicologia ao qual faz alusão a teoria dos Superiores Desconhecidos, enigma sutil proposto à sagacidade dos Mestres.
IX. A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS Tudo Tudo é verd verdad adei eiro ro,, com com a cond condiç ição ão de ser ser ente entend ndid idoo espiritualm espiritualmente. ente. O organismo organismo decomposto decomposto não se reconstrói reconstrói em seus elementos definitivamente separados e postos na circulação geral. O morto que ressuscita não é um corpo, mas um espírito; não é um espectro ou um fantasma, mas uma energia real e indomável. Aqui Aq uilo lo que que vive vive mere merece ce revi revive verr e reto retoma ma uma uma no nova va form formaa apropri apropriada ada às circunstâ circunstânci ncias. as. É assim que o passado passado caído no esquecimento surge de sua tumba para responder ao apelo do presente. Quando uma necessidade se faz sentir, há – de fato mesm mesmoo – uma uma evoc evocaç ação ão,, e aque aquele le qu quee espe espera ra sobr sobree a terr terraa rejuvenesce rejuvenesce então como rebentos rebentos primaveris. primaveris. Hiram revive revive porque a tradição iniciática não pode se perder; essa luz que se vela e parece às vezes extinta não pode sofrer senão eclipses momentâneos. momentâneos. Presa em lanterna lanternass sujas, ela nos nos foi transmiti transmitida da apenas apenas reconhecí reconhecível vel..
Ao longo de séculos séculos de incomp incompreen reensão, são,
Hira Hiram m dorm dormiu iu,, mas mas acord acordaa qua quand ndoo seus seus adept adeptos os preve preveni nido doss aproximam-se do túmulo da letra morta, para atrair a si o corpo inan inanim imad ado. o. Aqu Aquel elee que que comp compree reend ndee dá a vida vida aos mort mortos os de espírit espírito, o, assassinado assassinadoss pela pela incomp incompree reensão nsão..
Incompre Incompreend endida ida,, a
Ini Iniciaç ciação ão pode pode se prat pratiicar car sob sob a form formaa de cult cultoo exte exteri rior or,, perpetuando ritos e transmitindo símbolos; a Maçonaria Maçonar ia quase nada
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faz melhor que isso: um jogo iniciático atraindo crianças grandes que que se comp compra raze zem m em ser ser post postas as em cena cenass das das qu quai aiss não não adivinhavam adivinhavam senão vagament vagamentee o sentido. Mas o adolescente adolescente pára de brincar com o que lhe parece pueril; tomando-se a sério, não se abandona mais em infantilidades, desvia-se da Tradição que não estiver mais viva e que não subsistiria senão como corpo sem alma. Torn Tornad adaa habi habitá táve vel, l, a habi habita taçã çãoo soli solici cita ta um habi habita tant nte. e. Praticada corretamente, segundo a letra, a Iniciação rebela-se e conduz à reflexão; contanto que seja conferida a alguns iniciáveis, Hiram Hiram não permanece permanece morto. morto. O Barão von Knigge Knigge dizia, dizia, já em 1781,, que melh 1781 melhor or vai brinca brincarr com imag imagen enss da Arte Arte que não não conhecê-las. Aquele que brinca pode crescer em espírito e chegar à
compreensão compreensão do esoterismo esoterismo do jogo. jogo. Parece, aliás, aliás, que os jogos jogos trad tradic icio ionai naiss guard guardem em segre segredos dos:: um dado dado marca marcado do po porr pon ponto toss relaciona-se aos mistérios dos números, do mesmo modo que os dominós, mas nada ultrapassa o Tarot nesse sentido. Aquilo que é precioso se conserva pelo jogo, como se, por instinto, instinto, a infância infância se ligasse às coisas coisas dignas de sobreviver. sobreviver. Mas os anos se sucedem, e nós deixamos de brincar quando a reflexão nos amadurece; a sabedoria sabedoria consiste então em não desprezar aquilo que pode divertir-nos, porque o que o tempo se recusa a destruir impõe nosso respeito. Há um passado misterioso, morto para nossa compreensão, mas susceptível de reviver em nossa inteligência: é este passado que simbol simboliza iza Hiram. Hiram. Se não o ressuscit ressuscitarm armos, os, faltarem faltaremos os à nossa nossa missã missãoo de Co Const nstru ruto tore res, s, porqu porquee a Humani Humanida dade de vive vive uma uma vida vida unitária: unitária: seu amanhã não pode ser senão a realização realização dos sonhos de
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seu passado. passado. Quais foram foram esses sonhos imortais imortais que antigamen antigamente te martelaram a imaginação dos homens mais nobres pela inteligência e pelo coração? Não podemos nos elevar até eles, senão partindo pa rtindo daquilo que deixaram de objetivo, sob a forma de vestígios que caem sob os sentidos. sentidos. A esse título, título, as instituições instituições iniciáticas, iniciáticas, por imperfeitas imperfeitas que elas sejam sejam em seu funcionamento funcionamento,, devem nos ser sagradas. sagradas. As religiões foram fundadas por Iniciados, mas destinadas ao grande número, número, adapta adaptaram ram-se -se à medioc mediocrid ridade ade das massas. massas. Fora delas, delas, disc discret retas as associ associaç açõe õess de espír espírit itos os mais mais comp compre reen ensi sivos vos que a multidão, multidão, constituí constituíram-se ram-se em todas as épocas. épocas. Não foram talvez talvez senão estreitos cenáculos que não fizeram falar deles. Há dois séculos, a Iniciação Iniciação esforça-se por renascer, sob uma nova forma, baseada em costumes iniciáticos ainda observados na Inglaterra pelos Freemasons. Assim Assim se consti constitui tuiuu a Maçonari Maçonariaa moderna, instituição que inicia infantilmente com uma profunda sabedoria. sabedoria. Ela conta, conta, em nossos dias, com milhões milhões de adeptos que aprenderam a brincar com o Ritual, sem penetrar o sentido da cena à qual qual se aband abandon onam am..
Eles Eles aderem aderem aos princí princípi pios os gerais gerais da
Maçonaria e acreditam-se iniciados em seus mistérios, na razão daquilo que viram e ouviram. Seu erro consiste em aterem-se àquilo que lhes cai sob os sentidos, quando a verdadeira Iniciação não se endereça senão ao espír espírit ito. o.
Isso Isso lhes lhes foi most mostrad rado, o, contant contantoo que o Ap Apren rendi dizz se
entregue entregue à reflexão, reflexão, dirigindo-se a um começo de compreensão que lhe lhe perm permit itaa passa passarr a Compa Companhe nheir iro. o.
Os que oste ostent ntam am títu título loss
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maçôni maçônicos, cos, mesmo mesmo dos mais mais altos altos graus, graus, restam, restam, infeli infelizmen zmente, te, quase todos todos em perpétua perpétua aprendizagem aprendizagem elementar. elementar. Raros são os Iniciados efetivos do segundo grau; mais excepcionalmente ainda, aqueles do terceiro. Todavia Hiram ressuscita: os Mistérios da Arte Real não estão enterrados enterrados sob a pedra de um túmulo túmulo cimentado; a colina que os recobri recobriaa foi remov removid ida. a.
A trad tradiç ição ão se ofere oferece ce dorava doravant ntee à
contemplação contemplação daqueles daqueles que querem querem fazê-la fazê-la reviver. reviver. A Cadeia se forma e o Mestre é chamado à vida. Ele vive em todo iniciado capaz de evocar nele mesmo o imperecível Gênio reitor do progresso humano.
CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS RELATIVAS AO GRAU DE MESTRE MAÇOM POR OSWALD WIRTH Os Superiores Desconhecidos Os Superiores Desconhecidos — Nascimento — Vida — Morte. Este ternário corresponde aos três graus simbólicos. O Aprendiz desenvolve-se para nascer para uma vida nova. Está em gestação, e não verá a luz senão ao final de suas provas intrauterin intrauterinas, as, após um parto colocado em cena em alguns mistérios mistérios da Antiguidade.
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O Companheiro estará provido de ferramentas para viver, falando de outro modo, para obrar exteriormente exteriormente com o objetivo objetivo de realizar um trabalho em associação com outra pessoa. O Mestre viveu, adquirindo experiência, mas declina e deve preparar-se para morrer. morr er. Os míst místic icos, os, cuid cuidad adoso ososs em leva levarr uma uma vida vida super superio ior, r, obrigam obrigam-se -se a seguir seguir três três vias vias sucessi sucessivas. vas. A primei primeira, ra, chamad chamadaa expiatória, tende à purificação moral (Aprendizagem); a segunda, que desenvolve no crente a inteligência dos mistérios, é designada como iluminativa iluminativa (Companheirismo); (Companheirismo); e a terceira, no curso da qual o querer individual se confunde com a vontade divina, se faz, por este fato, unitiva (Mestrado). Mas o ideal unitivo do religioso, seja ele um cristão, um muçulmano ou um budista, tende a uma absorção mais ou menos aniquiladora em Deus. Mas os Iniciados tendem à apoteose por semelhança aos deuses, considerados como inteligências imateriais que que gove govern rnam am o mund mundoo acim acimaa da hu huma mani nida dade de qu quee pu pulu lula la na superfície do globo. É nesse sentido que Pitágoras exorta aos seus discípulos a divinizarem-se: “Quando, enfim, deixando teu corpo aqui aqui emba embaix ixo, o, tome tomess teu teu livr livree vôo vôo até até o céu, céu, a part partir ir dess dessee momento, imperecível, serás um deus imortal ao abrigo dos golpes da morte” (A. Siouville, Os versos de ouro de Pitágoras, Coleção Simbolismo, Paris, 1913). A imortalidade pitagórica exclui, desde logo, todo repouso eterno e toda beatitude preguiçosa. Os deuses têm sua função na vida universal: trabalham em um plano superior, porque, se não trabalhassem, perderiam toda razão de ser e cessariam de existir. Há
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solidariedade absoluta naquilo que é, de onde a vida não pertencer senão àquele que trabalha pelo bem do conjunto. O egoísmo é um erro que conduz necessariamente à morte, posto que isola da vida universal, cuja corrente corta. Enquanto a inação é sinônimo de aniqui aniquilam lament ento, o, o repouso repouso definit definitivo ivo equival equivalee ao Nada. Nada. Nestas Nestas condi con diçõe çõess não há outr outroo recurs recurso, o, para para torna tornar-s r-see imort imortal al,, senão senão associar-se às potências que regem o mundo. Para Para esta esta fina finali lida dade de,, não é indi indisp spens ensáve ávell con conhe hece cerr as potências que os homens representam à sua imagem, chamando-os deuses, espíritos ou demônios. Os Mestres, Mestres, — porque assim assim os designam os Iniciados, Iniciados, — estão envoltos num mistério impenetrável; permanecem invisíveis por trás da espessa cortina cor tina que nos separa do além. Mas se o véu não se ergue para nós, é-nos permitido aproximarmo-nos dele e entrarmos em relações com a fonte de nossas nossas mais mais fecundas fecundas inspiraçõe inspirações. s. Saibam Saibamos os escutar escutar a voz dos Mest Mestres res que que não desej desejam am senão senão no noss inst instrui ruirr no silê silênc ncio io e no recolhimento. Não se trata, neste caso, de necromancia ou de evocação dos mortos, segundo os princípios da antiga magia ou das práticas correntes do moderno espiritismo. O que sobrevive dos mortos é seu pensamento, é o ideal ao qual consagraram consagraram a sua vida. Nossos Mestres são todos os mártires da idéi idéia, a, os arte artesã sãos os do prog progre ress ssoo hu huma mano no qu quee exis existi tira ram m e desapareceram. Entre eles e nós, que continuamos sua obra, se estabe estabele lece cem m mist mister erio iosas sas comu comuni nica caçõ ções. es. Sempre Sempre escon escondi dido dos, s, estimulam estimulam de maneiro maneiro oculta oculta nosso pensamento na busca constante
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da Verdade, e sustentam nossa vontade na luta incessante que nos é imposta. Quando o Aprendiz submerge corajosamente nas trevas para buscar a luz, é um Mestre invisível que o guia de prova em prova, preservando-o do perigo. O Companheiro já não será guiado da mesma maneira, porque ele deve saber dirigir-se por si mesmo, aproveitando a experiência dos mais velhos, que se tornam, para ele, ele, os inté intérp rpre rete tess da sabe sabedo dori riaa do doss Mest Mestre res. s. Mas Mas este estes, s, os verdadeiros Mestres, já não são obreiros que talham blocos de pedra e os ajustam em seu lugar no grande edifício: eles não trabalham senão em planos, quer dizer, intelectualmente, concebendo o que deve ser constru construído ído.. Estas Estas são as inteli inteligênc gências ias con constru strutiv tivas as do mundo, potências potências efetivas efetivas para os Iniciados que entram em contato com os Superiores Desconhecidos da Tradição.
O Mistério da Individualidade
Apar Ap arece ecemo moss tran transi sito tori riame ament ntee no teat teatro ro do mund mundo, o, para para desempenhar um papel determinado; mas não sabemos entrar em cena senão disfarçados em uma personalidade. personalidade. Persona (Persona, em latim, significa máscara e, por extensão, papel, ator). Pedimos emprestado, para esta es ta finalidade, um organismo da espécie animal mais refinada deste planeta; depois, nascemos com as características de uma raça, para suportar, a seguir, as influências do meio nacional e familiar. Assim se constitui o personagem que representamos. Este último tem seu nome e acredita acredita reconhecer-se, graças ao espelho perante o qual se caracteriza. É um ator singular que desempenha seu papel
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com uma convicção absoluta, posto que se identifica por completo com o personagem representado. A representação, sem embargo, está limitada; quando cai a cortina, o autor deixa de representar e retorna para sua vida real. Pouc Poucoo impo import rtaa entã entãoo o pers person onag agem em qu quee enca encarn rnav avaa para para as necessidades da obra: rei ou mendigo, senhor ou lacaio, tudo não era senão convencional. Agora não resta senão um artista mais ou menos satisfeito com sua maneira de representar e de interpretar o pensamento do autor. Fascinado pelo que fere os sentidos, o indivíduo comum coloca em seu papel toda a sua alma e vive-o, como se sua verdadeira vida se desenrolasse sobre o palco. Raros são os atores da comédia humana que se dão conta de que representam e sabem dedicar-se a desempenhar bem, sem serem enganados pelo seu papel. Estes sábios não se iludem nem pelas riquezas das decorações nem com a suntuosidade dos trajes; tampouco se comovem fora da razão com as peripécias do drama que se representa. Estes são os Iniciados que souberam quebrar o encanto das aparências teatrais: sabem que estão disfarçados, segundo as exigências do papel, e não se esquecem daquilo que são na realidade da vida. Conhecer-se a si mesmo, sob esse ponto de vista iniciático, foi o grande problema de Sócrates. Se o indivíduo pudesse discernir aquilo que ele é, deteria o Arcano dos arcanos de toda a filosofia tran transc scen ende dent nte. e. Um ator ator mist mister erio ioso so tem o pape papell de no nosssa personalidade. Que artista é este es te que qu e não se mostra senão em cena, cena , vestido e mascarado?
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Se quiser quisermo moss sabêsabê-lo lo,, obe obede deça çamo moss ao Ritu Ritual al.. Virem Viremos os mentalmente mentalmente as costas ao mundo objetivo objetivo ou teatral teatral e entremos entremos em nós mesmos, para submergir na noite do desconhecido. Desçamos aos infernos, esta escuridão indispensável para o bom êxito da Gran Grande de Ob Obra ra.. Ali, Ali, ouça ouçamo moss as reve revela laçõ ções es do silê silênc ncio io e da escuridão; escuridão; um deus se manifestará, manifestará, se realmente realmente houvermos sabido morrer para o mundo exterior, para o fenomenismo que cativa os profanos. Este deus nada tem dos ídolos que cria a imaginação: não está dentro do domínio das formas, mas é essencialmente vivo e atuante. É o agen agentte ou o ator ator em toda toda ext extensã ensãoo do term termo, o, ent entidade dade profundamente real em relação aos fantasmas falazes das d as aparências fenomenais.
A Divindade Humana O pensador que soube discernir a si mesmo sob a máscara da personalidade entra, por este fato, na vida iniciática. Já não se contenta com a existência fictícia do teatro e, sem descuidar-se de seu papel, preocupa-se com a vida séria do ator que acabou de representar. Esta Esta vida vida é meno menoss efêm efêmer eraa qu quee a ou outr tra. a. Nó Nóss dela dela não não concebemos nem o princípio nem o fim; é divina, e divinizamo-nos, participando dela de uma maneira consciente. con sciente. Depende de nós, pois, p ois, elev elevar armo mo-no -noss até até a divi divinda ndade de,, toma tomando ndo con consci sciên ênci ciaa de nossa nossa verdadeira natureza. A iniciação tem sido sempre o caminho do santuário do Homem-Deus. Ela ensina a despir a besta humana aprisionada no campo estreito da sensação material e pretende nos
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liberar, chamando-nos para uma vida superior de uma amplitude ilimitada... O Inic Inicia iado do poss possui ui a vida vida real real e perm perman anen ente te,, po porq rque ue se despre desprend ndeu eu da aparê aparênci nciaa tran transi sitó tóri riaa para para liga ligar-s r-see à real realid idade ade durável. Pouco lhe importa seu destino teatral que subordina à tarefa mais alta e mais vasta de sua individualidade. Trabalha como obreiro da Grande Obra na transformação eterna das coisas. Muito bem. Exercer uma função de eternidade, consagrando a ela toda a sua energia é viver essa vida divina que realiza o ideal unitivo dos místicos. Estes se enganam, quando não compreendem que viver é trabalhar. A vida não tem nenhuma existência por ela mesma: não vive vivemo moss por por vive viver, r, senã senãoo que que para para cump cumpri rirr uma uma funç função ão do organismo universal. O iniciado dá-se conta disso e quer exercer sua missão: aplica toda a sua inteligência em discernir o que se lhe pediu, de antemão resolvido a tudo afrontar e a não evitar nenhum sacrifício para trabalhar bem.
O Maçom que assim trabalha se imortaliza por seu trabalho. Sabe que sua personalidade não é nada e desinteressa-se dela. Mas eleva-se até um princípio interior de iniciativa que adivinha sem poder conhecê-lo conhecê- lo exatamente, deus de us desconhecido em sua misteriosa realidade: este é o eu transcendente, possivelmente idêntico em todos os seres que pensam. Este eu não ocupa nenhum lugar no espaço nem pode ser delimitado pelo tempo; é, pois, de essência divina. Assim é aos iniciados a quem se dirige o salmo LXXXII, onde se lê no versículo
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6: “Eu disse: vós sois deuses (Aelohim), vós sois todos filhos do Soberano”.
A Morte Quando termina a representação, o ator abandona a máscara (persona) e volta a ser ele mesmo. Em que poderia afetá-lo este retorno a si mesmo? Seria, para ele, um desencanto pela vida real? Isso não sucederá nunca com o artista consciente de sua arte que não é enganado por sua própria representação. Um papel não é, para ele, ele, senão senão um inci incide dent ntee em sua carre carreir ira, a, e sua ambi ambiçã çãoo será será desem desempe penha nharr hon honro rosam samen ente te múlt múltip iplo loss ofíci ofícios, os, repres represent entan ando do sempre cada vez melhor. O mesm mesmoo acon aconttece ece com com o ator ator disf disfar arça çado do em no nosssa personalidade. Esta não o interessa interess a senão sen ão enquanto proporciona-lhe a ocasião de provar sua arte e de aperfeiçoar-se nela. Se é artista, vive para a arte e não para o papel que representa (persona), vita brebis, ars longa (vida breve, arte longa). Isto significa que a vida é
curta, se se limita à personalidade, mas participa da permanência da arte, desde que se identifique com ela. Em outros termos: não existe a morte para o Artista. O abandono de um organismo usado ou deteriorado que se tornou impróprio para seu ofício não representa para o obreiro senão uma troca de ferramenta de bem pouca importância, se souber trabal trabalhar har.. O bom obreir obreiroo não permane permanece ce nunc nuncaa sem ocupação, ocupação, ainda que no domínio mesquinho de nossa agitação planetária, com maior razão em uma ordem superior de coisas onde nada se destrói, como nada se destrói na física e na química. Sejamos força criadora e não nos preocupemos com nosso porvir.
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Quando nossa personalidade civil se extingue, os rastros que deixa não têm senão um interesse medíocre. Para ela não é preciso esperar nada depois da morte. Post mortem nihil! (Nada depois da morte). Mas não cabe confundir-se o instrumento com o Obreiro. No mais: A que aspira o Iniciado senão a transformar-se? Sendo Sendo agen agente te de tran transfo sform rmaç ação ão,, como como teme temeri riaa ele ele sua sua própr própria ia metamo metamorfos rfose? e? Para progredir progredir e subir subir é preciso preciso desfaze desfazer-se r-se dos impedimentos. Saibamos, pois, nos despojar daquilo que nos torna pesados e ganhemos em potência aquilo que perdemos em densidade. Renun Renunci ciem emos, os, de outr outraa part parte, e, a no noss figu figurar rar a vida vida não não- personalizada, porque neste terreno todas as conjecturas são vãs. Basta que a Acácia nos seja conhecida, ou seja, que tenhamos consc con sciê iênc ncia ia da verda verdade deir iraa vida vida.. Toda Todavi viaa o ramo ramo revel revelado adorr é inseparável do Esquadro e do Compasso, instrumentos de medida e de positivismo que determinam a estrita equidade de nossos atos e o meticuloso rigor de nossas concepções teóricas. Um Maçom, pois, não se perderá jamais no desconhecido. Ele fará judiciosamente a parte do mistério e recusará sempre erigirse em pontífice capaz de satisfazer a todas as curiosidades. Suas convicç conv icções ões pessoai pessoaiss permane permanecem cem na ordem ordem prátic prática: a: não afirma afirma senão na medida em que constata. Distinguindo o laço que liga toda vida a uma vida mais extensa, compara o indivíduo humano a uma célula célula do grande grande organis organismo mo da Humani Humanidad dade. e. Este Este ser coleti coletivo vo corresponde ao Grande Adão dos Cabalistas; vive essa vida superior prometida aos Iniciados que sabem morrer em sua personalidade profana.
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A Imortalidade Sob a multiplicidade das aparências exteriores infinitamente variadas, oculta-se uma realidade interior cujo atributo essencial é a unidade. Isso é o que tem feito os antigos afirmarem um no todo. Eles concebiam uma substância única dissimulada sob os aspectos constantemente diversificados da matéria. Como acreditavam, de outra parte, que uma só e mesma vida circula através de todos os seres vivos, admitiam por analogia que uma só luz intelectual se manifesta em todas as inteligências. Somos Somos mais mais ou menos menos imorta imortais is,, na medi medida da em qu quee nos liga ligamo moss à unid unidad adee fund fundam amen enta tall dos dos sere seress e das das cois coisas as.. Se a universalidade repercute em nosso centro animador, participamos do permanente e do imperecível. Se, ao contrário, apenas refletimos o transitório em nós, não há qualquer razão para sobrevivamos àquilo que, por sua própria natureza, é efêmero e fugidio, ou temporal, como dizem os místicos. Em desacordo com os Iniciados, os místicos representam-se uma vida eterna distinta da que levamos neste mundo. Eles não compreendem que a vida é, necessariamente, Una, e que vivemos, desde já, na eternidade. O que os engana é que, com relação à nossa personalidade, a vida única se desdobra segundo apareçamos na cena da objetividade ou nos retiremos dele momentaneamente. Estas fases de retiradas são marcadas pelo sonho e pela morte, estados similares dos quais um não é mais alarmante que o outro. Enquanto dormimos, o ator que, para desempenhar seu papel, literalmente entrou em nossa pele desprende-se dela e volta a ser, momentaneamente, o mesmo. Mas, ao término de algumas horas,
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volta à cena até o dia em que renuncia ao teatro e não reaparece mais. É então que se produz o que conveio chamar de morte, simples incidente à vista do princípio que pensa e trabalha em nós. Como Co mo nada nada se pode pode perd perder er ou dest destru ruir ir,, toda toda ativ ativid idad adee prossegue sob outro modo de aplicação. Por isso a tradição maçônica maçônica considera o maçom morto como chamado a trabalhar trabalhar em um plano superior. Nele havia uma energia consagrada à Grande Obra, força indestrutível indestrutível ao mesmo título título que qualquer outra força. Esta Esta energ energia ia é inde indepe pende ndent ntee do inst instrum rument entoo graça graçass ao qu qual al se manifesta entre nós. Ela se transforma sem se extinguir; mas, mas se quisermos permanecer no terreno iniciático, convém não levar mais longe a afirmação. Se nos referimos ao simbolismo do terceiro grau, estamos sepa separa rado doss do mais mais além além por por um véu véu impe impene netr tráv ável el.. Esta Estamo moss organizados para trabalhar no domínio restrito que nos revelam nossos sentidos. Dediquemo-nos, pois, à nossa tarefa, sem desejar nos distrair dela por uma curiosidade indiscreta no estado presente de nossa condição. O obreiro (mergulhador) que se revestiu do escafandro à vista do trabalho que deve executar debaixo das ondas faria mal em lamentar não ver os vastos horizontes da superfície das água águas. s. Ele Ele deve deve cont conten enta tarr-se se com com o po pouc ucoo qu quee perc perceb ebee nas nas semi semitr trev evas as do fund fundoo lama lamace cent ntoo no qu qual al o retê retêm m seus seus pés pés de chumbo. O aparato de que é prisioneiro lhe permite operar em um meio que não é o seu; enquanto está ali encarcerado, o mergulhador abstrai-se de suas recordações do ar livre, a fim de dedicar-se integralmente ao seu trabalho. Este é também nosso caso enquanto estamo estamoss materi materiali alizad zados. os. É precis precisoo então então tirar tirar o melhor melhor partido partido
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possível dos órgãos de que dispomos, esforçando-nos por desempenhar conscientemente nosso ofício de mergulhadores. Sem embargo, não se pede ao mergulhador que se convença de que toda sua vida se passe no fundo das águas. Não desceu aí senão para cumprir uma missão que lhe impôs mais acima. O mesmo não acontecerá ao misterioso ator que, em razão de uma causa elevada, ocultou-se em nossa personalidade? Os anti antigo goss sábi sábios os não não pret preten ende dera ram m jamai amaiss ser ser mai mais iluminados iluminados nesta matéria do que o comum dos mortais. mortais. Eles não se vangloriavam de possuir qualquer sensibilidade anormal reveladora dos segredos do outro mundo ou da outra vida. A meditação colocava-os no caminho das suposições razoáveis, sobre as quais preferiam guardar guar dar silêncio, deixando aos adivinhos e às pitonisas as divagações sobre aquilo que é normalmente incognoscível. O que que subs subsiiste ste depo depoiis da mort mortee é, de ou outtra part parte, e, a Recordação. Deixar atrás de si uma memória honrada deve ser a ambição de cada um. Por mais humilde que seja o papel, é preciso representa-lo bem, a arte de viver bem é o máximo de tudo: é a grande arte, ou Arte Real, à qual se consagram os Iniciados. O que viveu bem se imortaliza, ainda que não seja senão sob a form formaa de uma uma infl influê uênc ncia ia atáv atávic icaa feli feliz, z, corre corrent ntee dest destin inad adaa a fortificar-se, sobretudo se a descendência for fiel ao Culto dos Antepassados. Este culto tem suas raízes num instinto muito seguro. Deu lugar a práticas pueris, mas é profundamente respeitável em seus princípios. Devemos viver de maneira que deixemos atrás de nós um dinamismo do bem, herança mais preciosa que aquela sobre a
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qual o fisco percebe seus direitos. Esta sucessão imaterial se abre, de outra parte, em benefício de todos os que souberam aproveitá-la, sem que nenhum dos interessados possa ser frustrado. A influência benéfica assim exercida não depende do ruído que se pode fazer ao redor de uma personalidade. O silêncio não tarda a se produzir sobre aqueles que mais fizeram falar deles. A glória não gera senão uma mísera imortalidade, imagem caricata da verdadeira. Saibamos viver bem, e a morte não será para nós senão o meio de viver para sempre.
A Sobrevivência Aquele que deixa uma obra tem a sensação de que não morre por completo. Desde que a humanidade foi capaz de reflexão, o homem que ainda não possuía nem arte nem indústria fez consistir a grande obra na reprodução da espécie. Tudo o que se relaciona relaciona à geração fez-se sagrado. Erigido em forma de menir, a imagem do órgão viril converteu-se no primeiro símbolo do poder criador; no seio da família, o pai sentiu-se divinizado, daí o patriarcado primitivo. Morre orrerr sem sem post poster eriidade dade pass passav avaa ent então po porr ser ser o pior pior do doss infortúnios, como se morresse por completo quem não deixasse ninguém atrás de si, para honrar sua memória. Mais tarde, o nômade fez-se sedentário e pareceu participar da vida vida da árvo árvore re que que havi haviaa plan planta tado do.. O fund fundad ador or de um lar lar convert conv erteu-s eu-see num deus domést doméstico ico,, e o reconhec reconhecime imento nto púb públic licoo divinizou da mesma forma o construtor de uma ponte, de um
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aqueduto ou o indivíduo que cavara um poço. Os grandes chegaram então então a desejar desejar imort imortali alizar-s zar-see por formidá formidávei veiss e indest indestrut rutíve íveis is construções que deviam lhes servir de túmulos. As pirâmides são testemunhas desta pueril ambição. Mais nobre é busca do Belo que obsidiou os humanos desde que que se elev elevar aram am acim acimaa da ani animali malida dade de.. A nece necess ssiidade dade de ornamentar ornamentar os objetos, objetos, dar-lhes uma forma harmoniosa, harmoniosa, manifestamanifestase nos mais mais antigo antigoss vestíg vestígios ios do trabal trabalho ho dos primit primitivo ivos. s. Esta Esta necessidade formou artistas enamorados de sua obra, digna de ser admirada de maneira durável pelas gerações futuras. Muito bem: não está morto quem realizou a beleza. Esta revive em todos os que se atêm ao mesmo culto, em todas as almas que a harmonia faz vibrar e da qual se faz o intérprete. Às artes plásticas somam-se, sob este ponto de vista, a música e a poesia. Numa linguagem rimada que a memória retém com agrado os rapsodos cantaram as lendas confiadas à tradição oral. A escrita, a seguir, permitiu fixar a palavra, e a arte de escrever apar aparec eceu eu desd desdee entã entãoo como como um do doss ofíc ofício ioss mais mais segu seguro ro da imortalidade. Mas não é senão muito relativo o domínio da sobrevivência baseada em obras objetivas e tangíveis. As obras-de-arte perecem, e esquecemo-nos de seus autores. O que, ao contrário, não perece jamais é a ação boa e generosa realizada em benefício do grande número. Ela procede de uma força sem cessar crescente que anima aos indivíduos. Quee este Qu estess desap desapare areça çam m pouco pouco impor importa ta,, se a energ energia ia que obra obrava va nel neles subs subsis iste te!! De Desi sint nter eres esse semo mo-n -nos os,, po pois is,, de uma uma
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imorta imortalid lidade ade que se nos represen representar taria ia como como indivi individual dual.. Nossa Nossa personalidade se vai extinguir e, se mais tarde os evocadores imaginarem entrar em relação conosco, não constituiriam senão um fanta fantasma sma semel semelha hant ntee às noç noçõe õess que que eles eles po poder deria iam m ter ter de nós. nós. Exaltando-se, terminariam, talvez, por tornar objetivo aquilo que tem em sua mente, porque toda necromancia não é senão uma fantasmagoria na qual o operador faz seus gastos. Um Inici Iniciad adoo não não evo evoca cará, rá, po pois is,, jama jamais is um person personag agem em,, qualquer que seja. O continente, a máscara ( persona persona) não é nada a seus olhos; não se interessará senão pelo conteúdo, pela energia animadora que é a única imperecível. Esta energia é atraída pelo desejo de trabalhar bem e de consagrar-se de corpo e alma à Grande Obra. Quem, pois, trabalha em nós senão a força que animou aos nosso nossoss prede predece cesso ssore res? s? Hira Hiram m que ressu ressusci scita ta é uma uma real realid idade ade.. Saibamos meditar e compreender.
As Superstições Sacudindo o jugo dos preconceitos, a razão rebela-se contra tudo que não resiste à prova da crítica. Nada melhor. Mas o juiz que condena está certo de encontrar-se inteiramente iluminado? Nada existe ex iste sem s em sua razão de ser. Aprofundemos, A profundemos, pois, antes an tes de rechaçar. Este método não é revolucionário, mas é iniciático. A juventude impaciente a ele não se conforma, mas a idade madura deve adotá-lo como regra. O mestre não julga senão com perfeito conhecimento de causa.
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Se penetrarmos naquilo que simboliza o cadáver de Hiram, não despr desprez ezare aremo moss nad nadaa do que que é humano humano.. Gua Guard rdarar-nos nos-em -emos os particularmente de afligir com desdém irrefletido tudo aquilo que um racionalismo estreito se apressa demasiado em rechaçar como absurdo. Nosso raciocínio nada tem de d e infalível, e sua clareza alcança apenas um raio limitado. De outra parte, tudo está muito longe de ser explicado, portanto, uma prudente reserva se impõe, impõe, sobretudo, sobretudo, a respeito de crenças tenazes que se mantêm há século, a despeito das religiões religiões reinantes reinantes e de todas as filosofias filosofias dos grandes talentos. Estas são as superstições. Muito bem: tomado em sua mais ampla acep acepçã ção, o, este este term termoo se apli aplica ca a tudo tudo aqui aquilo lo qu quee sobr sobrev eviv ivee (superstes). Toda Toda supe supers rsti tiçã çãoo é, po pois is,, uma uma sobr sobrev eviv ivên ênci cia: a: a
sobrevivência de um costume ou de uma prática contém a noção do que primitivamente lhe deu nascimento. Já não sabemos por que realizamos os atos sociais da vida corrente que, sem embargo, foram logicamente determinados em sua origem. Atualmente, nós os realizamos mecanicamente mecanicamente,, para obedecer ao costume costume e sem nos preocupar com sua justificativa racional. Nossa vida é, assim, um tecido de superstições, muito inocentes em sua maior parte. Outras o são menos, pois, longe de passarem despercebidas, chocam aos amigos da razão. É aí que o Mestre-Pensador se dist distin ingue gue do Ap Apren rendi dizz que que se exer exerci cita ta para para raci racioc ocin inar ar.. Uma Uma superstição chamará tanto mais a atenção dos espíritos reflexivos quanto mais esparsa, mais antiga e mais grosseira ela pareça. É permitido, com efeito, dizer-se a priori que, se a verdade absoluta se nos escapa, não saberíamos, de outra parte, nos encontrar em
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presença de um u m erro total, ampla e duravelmente acreditado entre os homens. Estes não aderem com obstinação, a despeito de todos os bons raciocínios, senão às noções que não são inteiramente falsas, mas cuja verdade inicial foi desfigurada. Da mesma maneira que imperecíveis pepitas de ouro são carregadas pelo lodo dos rios, há verdade em meio à confusão grotesca das superstições. Saibamos, pois, lavar o barro dos tempos, para dele desprender o metal precioso. Não nos esqueçamos de que nossos ritos e nossos símbolos nos che chegaram ram sob a for forma de superst rstições, ou sej seja, de sobre sobrevi vivê vênc ncia iass conse conserv rvada adass com pieda piedade de,, enqu enquant antoo ningu ninguém ém conseguia lhes dar uma interpretação lógica. De outra parte, o passado ainda não nos entregou entrego u todos os seus segredos. s egredos. Merece ser est estudad udadoo naqu naquel elas as de suas suas sobr sobrev eviv ivên ênci cias as qu quee mai mais no noss desconcertam. Já, à luz de um conhecimento mais profundo das faculdades humanas, não demos de ombros perante a relação dos ensinamentos ensinamentos atribuídos atribuídos aos feiticeiros. feiticeiros. Sabiamente, Sabiamente, procuremos procuremos deixar de lado a parte das imaginações exaltadas, esforçando-nos em despr despren ende derr o veros verossí sími mill do fict fictíc ício io.. As crenç crenças as po popul pular ares es recol recolhi hida dass até até entre entre os selva selvagen genss propo proporc rcio iona nam m inest inestim imáve áveis is indicações sobre o que se poderia chamar de a revelação natural. Existe ali um imenso domínio de investigação que o Iniciado não deve descuidar, se quiser realmente recuperar a Palavra Perdida. O cadáver de Hiram está diante de nós: inclinemo-nos sobre ele, erguemo-lo erguemo-lo e tragamo-lo tragamo-lo à vida, infundindo infundindo a nossa naquele deseja somente falar para nos instruir.
A Construção Individual http://mestredoimaginario.blogspot.com/
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É comumente admitido que a antiga iniciação conduzia, mais particularmente, aos grandes segredos s egredos que se referiam, em primeiro lugar, à existência de um Deus único, síntese de todas as divindades adoradas pelo vulgo e, em segundo lugar, à imortalidade da alma humana. Como o método iniciático recusa-se a inculcar o que quer que seja, não é admissível que uma doutrina positiva haja sido ensinada no seio dos Mistérios. O adepto tem por missão descobrir por si mesmo o que convém admitir como verdade. Seus mestres guardam-se muito de formular dogmas que tenham a pretensão de resolver os problemas estabelecidos perante a inteligência humana. O Iniciado consagra-se à pers perseg egui uiçã çãoo ince incess ssan ante te de uma uma verd verdad adee qu quee sabe sabe qu quee não não alcançará jamais. Deixa, pois, às religiões e aos sistemas filosóficos o cuid cuidad adoo de sati satisf sfaz azer er os curi curios osos os qu que, e, inca incapa paze zess de toda toda investigação pessoal, reclamam soluções autorizadas, garantidas por uma igreja respeitável ou por uma escola que goze do prestígio requerido! Longe de evitar o trabalho de pensar, a iniciação incita à reflexão. Estabelecer com lucidez os problemas importa-lhe muito mais mais que resol resolvê vê-l -los. os. Sem Sem dúv dúvid ida, a, inte interro rroga gando ndo os nú núme mero ross conforme os preceitos pitagóricos, chegamos a conceber a unidade de um princí princípio pio univers universal al ativo ativo e inteli inteligen gente. te. É-nos É-nos permit permitido ido edifi edifica carr sobre sobre esta esta base base meta metafí físi sica ca de nossa nossa elei eleiçã ção; o; mas mas não não teremos o direito de erigir nossas visões pessoais em doutrina iniciáticas.
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No que concerne ao Grande Arquiteto do Universo, é preciso dar-se conta de que esta expressão não contém nenhum modo de impor uma crença. Os construtores deveram ser muito naturalmente leva levado doss a repr repres esen enta tarr o mund mundoo como como uma uma gran grande de ofic oficin inaa de construção. Concluindo do pequeno ao grande, não demoraram a se persuadirem de que tudo se constrói; o conjunto do trabalho da natureza não tende senão a construir seres cada vez mais perfeitos. Esta concepção considera todo organismo como uma construção, e o próprio homem, por conseguinte, como um edifício animado. O simbolismo maçônico coloca ainda mais longe a analogia, sugerindo que o microcosmo, o mundo a menor, se constrói a si mesmo, em tudo igual ao macrocosmo, o mundo a maior. Teríamos, pois, em nós, um arquiteto que obra em sua esfera, segundo a vontade do Grande Construtor Universal. Os He Herm rmet etis ista tas, s, cuja cujass aleg alegori orias as se inspi inspiram ram na quími química ca,, fazem residir a energia construtiva de todo indivíduo naquilo que eles chamam de Enxofre, ardor interno expansivo que determina o desenvolvimento do gérmen, o crescimento e a completa expansão do ser. Tal princípio misterioso passa de potencial a atual por efeito da fecundação. Esta produz uma rápida multiplicação da célula fecu fecund ndad ada, a, cuja cuja desc descen endê dênc ncia ia se dife difere renc ncia ia cada cada vez vez mais mais,, adaptando-se às funções complexas da coletividade que se constitui. Cada um de nós é uma humanidade a menor, descendente de um óvulo originariamente macho e fêmea. É assim mesmo possível encontrar, na vida intrauterina, a fase correspondente ao estado edênico da lenda bíblica.
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Como quer que seja, o organismo edifica-se, não ao acaso, mas sob certas regras de arte que tendem a formar um indivíduo normal, robusto e bem adaptado ao papel que deve desempenhar. Existe nisso regras gerais de arquitetura impostas pela tradição da espécie. Tudo acontece como se o gérmen individual obedecesse a uma sugestão construtiva, chamando cada célula a exercer uma função determinada no interesse do conjunto. Há nisso intenção e previsão ou, falando de outro modo, execução de um plano preconcebido. Isso é verdade em toda construção vital, por ínfima que ela seja. O menor vegetal procede de uma idéia-tipo, segundo a qual se constrói. A construção humana, mais complexa, inspira-se também em um tipo geral e durável, país, raça, particularizando-se de uma maneira mais efêmera em famílias. O indivíduo é o produto tran transi sitó tóri rioo e repet repetid idoo de uma uma causa causa const construt rutiv ivaa perm permane anent nte. e. Guardemo-nos, pois, de ceder diante dessa pobreza de espírito que confunde o Grande Arquiteto do Universo com o Deus dos crentes. A const construç rução ão univ univer ersal sal é uma uma real realid idade ade.. Os seres seres grand grandes es e pequenos constroem-se cada um segundo o plano ideal de sua espécie, modificado em seus detalhes, a fim de corresponder à sua destinação particular (destino) dos indivíduos. Não se trata de iludir os problemas, mas de buscar a solução com toda liberdade de espírito. espírito. Para aprofundar o mistério, mistério, é preciso fixá-lo, fixá-lo, e não apenas rodeá-lo. Para o Pensador tudo é matéria de reflexão: não teme nem se aventurar na obscuridade para colher nas sombras aquilo que procura, nem submergir nas trevas do insondável, se delas deve retirar elementos de luz. Hiram só ressuscita, surgindo da tumba.
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