DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALGARVE ESCOLA BÁSICA 2, 3 D. JOSÉ I Vila Real de Santo António
Departamento de Língua Portuguesa
Nome: ……………………………………………………………………………… Data:
Fevereiro de 2012
Professor:
Nº: ………
Turma: …………
Cristina Felício
Avaliação: ………………………………………………………………………………………………………………………………
GRUPO I 1. Depois da leitura e análise do conto " A Saga " de Sophia de Mello B. Andresen, responde, agora, na folha de teste, teste, as afirmações afirmações aqui inscritas inscritas com " Verdadeiro" ou "Falso" consoante o que leste no conto. a. Os irmãos mais novos de Hans morreram num naufrágio. b. Em Agosto, chegou a Vig, vindo da Noruega, um cargueiro inglês que c. d. e. f. g. h.
Se chamava “Angus” e seguia para Sul. Hans abandonou o navio de Hoyle porque este o chicoteara. Knud acolheu Hans. O pai de Hans nunca respondeu às suas cartas. Hans casou com Ana porque o seu loiro de minhota lhe lembrava as tranças das mulheres de Vig. Hans teve uma neta que se chamava Joana. Hans morreu num naufrágio.
2. Completa as frases, preenchendo os espaços em branco com uma palavra cada. A primeira preocupação de Hans, depois de ter sido acolhido por …………….. foi a de escrever uma carta aos pais, pedindo-lhes ………………. pela sua …………….. e prometendo ………………. um dia. Porém, através de uma ………………. da mãe, soube que o pai jamais o ………….. de volta. A partir daí, Hans …………………. muitas vezes em Vig e no ……………. , mas ficou a viver na cidade do ……………….. . E aí se foi preparando para realizar o seu ……………… , regressar a ……………….. como ……………………… de um navio e ser ……………………. pelo pai. Lê, atentamente, o excerto que se segue, do conto “ A Saga ” de Sophia de Mello Breyner Andresen, e responde às questões que se seguem. “ (…)Os anos foram passando e a riqueza de Hans continuava a crescer. Nasceram-lhe mais cinco filhos, três rapazes e duas raparigas.
A u m e n t o u t a m b é m o n ú m e r o d o s s e u s b a r c o s e a extensão dos seus negócios. E de novo se multiplicaram as suas viagens. Mas não eram já os aventurosos caminhosda sua juventude: eram viagens de negociante que vai estudar mer ca dos , ab rir su cur sa is, estudar contratos e contactos. Porém quando a bordo, à noite, sozinho à popa, olhando o rastobranco da espuma, respirava o vento salgado, ou quando no seu beliche sentia o bater dasondas no casco, às vezes, de súbito, reencontrava a voz, a fala do seu destino. Mas era só ofantasma do Seu destino. Em rigor ele já não era quem era e tinha encalhado em sua própria vida. Já não era o navegador que no barco e no mar está em sua própria casa, mas apenas o viajante que por uns tempos deixou a sua própria casa aonde vai regressar. Já não era como se o barco fosse o seu corpo, como se o emergir das paisagens fosse a sua alma e o seu próprio rosto, como se o seu ser se confundisse com as águas. A sua antiga fuga de Vig fora, de certa forma, inútil. Nem a traição lhe dera o seu destino. E entre negócios e nostalgia, viagens e empreendimentos se foram os anos passando. Noentanto parecia a Hans que algo em sua vida, embora fosse já tão tar de, era ainda espera e espaço aberto, possibilidade. Quando a Mãe morreu, mais urna vez ele escreveu ao Pai. Mas do P a i nu n ca v ei o resposta e foi então que Hans compreendeu que jamais regressaria a Vig. Passados alguns meses comprou urna quinta que do alto de urna pequena colina descia até ao cais da saída da barra. Entrava-se na quinta, pelo lado dos campos, por um portão deferro que, depois de o passarmos, ao fechar-se batia pesadamente. Em frente, surgia a casa, enorme, desmedida, com altas janelas, largas portas e a amplaescadaria de granito, abrindo em leque. Na parte de trás, corria urna longa varanda debruçadasobre os roseirais do poente. (…) Mas de súbito estremecia e passava para além do próprio cismar: a memória de Vig subia à flor do mar. Os nevoeiros marítimos invadiam a sua respiração. Desde ohorizonte os navios avançavam para a ilha. Grandes velas côncavas e abertas, negros cascos cortando as águas frias. Vozes roucas no cais, cabos puxados, amarras, azáfama do atracar,dedilhar de água nas pedras, vaivém de botes. Descarga, roldanas, manobras, ordens. E um por um , n im b a do s d e s al e distância, queimados pelo vento e pelo sol, altos homens de largos ombros desembarcavam na tarde fria e, daí a poucas horas, já de boca em boca, de casa em casa, corria a notícia das suas pescarias, das tempestades atravessadas, das singraduras percorridas, dos perigos,
medos e maravilhas que tinham encontrado. E daí em diante a sua história seria contada junto ao lume dos longos Invernos e, cismada por crianças, sonhada por adolescentes, entraria no grande espaço mítico que é a alma da vida. Mas dele, Hans, burguês próspero, comerciante competente, que nem se perdera na tempestade, nem regressara ao cais, nunca ninguém contaria a história, nem de geração em geração, se cantaria a saga. (…) in Sophia de Mello Breyner, Histórias da Terra e do Mar , 1972 3. A família e os negócios de Hans continuam a crescer “ e de novo se multiplicam as suas viagens”. 3.1. Como se distinguem as atuais viagens de Hans das que ele fazia outrora? Justifica a resposta por palavras tuas. 4.“ A sua antiga fuga de Vig fora, de certa forma, inútil.” Explica porquê. 5. Compreendendo “ que jamais regressaria a Vig” Hans decidiu fixar -se naquela terra. De que modo? Justifica com exemplos retirados do texto. 6. “ Mas dele, Hans, (…) se cantaria a saga”. 6.1. Define a palavra saga. 6.2. Por que razão a autora terá escolhido este título para este conto. Comenta.
7. Retira do texto duas expressões estejam relacionadas.
de tempo e duas expressões de espaço que
8. Classifica o narrador deste texto, quanto à participação. Justifica. 9. Identifica o recurso
expressivo presente na seguinte frase:
« Carregado de imaginações, queria ser, como os seus tios e avós, marinheiro.»
GRUPO II 1. Constrói frases, respeitando o tipo
e as formas indicadas:
a) Tipo declarativo, forma afirmativa, passiva e neutra. b)Tipo interrogativo, forma negativa, ativa e neutra c) Tipo exclamativo, forma afirmativa, ativa e enfática.
2. Passa as frases para a
voz passiva:
a. Hans comprara uma grande casa, naquela cidade. b. Batizaram a criança. 3. Indica o tipo
e formas de frases:
a. Esta é que é a graduação maior! b.Não sou capaz de escrever sem erros. C.O que indica este sinal? d.Sai do navio! e.Ninguém percebeu mesmo a informação! f.Naquele dia, o navio foi destruído pelo mar. 4. Indica o processo de formação a. b. c. d. e. f. g. h. i. j.
de palavras :
envelhecer felizmente escolar cor-de-rosa esverdeado erva-doce aguardente impróprio descontentamento rodapé
5. Estudaste a derivação imprópria. 5.1. Por palavras tuas, indica o que significa derivação imprópria. 5.2.Identifica as classes ou as subclasses que a mesma palavra assume em cada par de frases: 1. Na minha casa, costumamos jantar cedo. No final do ano lectivo, a nossa turma organiza um jantar. 2. Os meus tios que vivem na Alemanha são muito ricos. Os ricos são pouco solidários com os mais carenciados. 6. Explica a regra de hifenização para as palavras: Micro-ondas e minissaia
7. Faz corresponder os nomes colectivos: a. b. c. d. e. f. g. h. i. j. k. l. m. n.
cardume arquipélago pinhal alcateia vara rebanho turma resma cáfila frota réstia ninhada renque público
1. 2. 3. 4. 5. 6.
grupo de espectadores conjunto de ilhas conjunto de peixes conjunto de ovelhas conjunto de navios conjunto de 500 folhas de papel 7. conjunto de camelos 8. grupo de pinheiros 9. conjunto de pintainhos 10. conjunto de alunos 11. conjunto de lobos 12. conjunto de porcos 13. conjunto de árvores alinhadas 14. conjunto de cebolas ou alhos
GRUPO III 1. Constrói uma carta familiar, entre 180 e 200 palavras, a partir de UM dos temas propostos. Respeita a estrutura da carta. a) Por vezes, durante a adolescência há momentos em que os amigos nos fazem muita falta e em que osdias parecem não acabar.Imagina-te num desses dias e escreve uma carta a uma pessoa tua amiga, real ou imaginária. Na tua carta,relata-lhe um episódio importante que gostasses de partilhar.
b) Imagina a carta que Hans terá escrito à mãe, contando as suas aventuras e revelando a vontade detornar a Vig.
Bom trabalho Cristina Felício