Viagens na Minha Terra: Resumo Por Capítulo Paráfrase da obra “Viagens na Minha Terra” de Almeida Garrett , por Bruno Alves
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ÍNDICE PARA ENTENDER A OBRA
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CAPÍTULO 25
14
PRÓLOGO
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CAPÍTULO 26
14
CAPÍTULO 1
2
CAPÍTULO 27
15
CAPÍTULO 2
3
CAPÍTULO 28
15
CAPÍTULO 3
4
CAPÍTULO 29
15
CAPÍTULO 4
4
CAPÍTULO 30
16
CAPÍTULO 5
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CAPÍTULO 31
17
CAPÍTULO 6
5
CAPÍTULO 32
17
CAPÍTULO 7
5
CAPÍTULO 33
18
CAPÍTULO 8
6
CAPÍTULO 34
18
CAPÍTULO 9
6
CAPÍTULO 35
18
CAPÍTULO 10
7
CAPÍTULO 36
19
CAPÍTULO 11
8
CAPÍTULO 37
19
CAPÍTULO 12
8
CAPÍTULO 38
19
CAPÍTULO 13
9
CAPÍTULO 39
20
CAPÍTULO 14
9
CAPÍTULO 40
20
CAPÍTULO 15
10
CAPÍTULO 41
20
CAPÍTULO 16
10
CAPÍTULO 42
21
CAPÍTULO 17
11
CAPÍTULO 43
21
CAPÍTULO 18
11
CAPÍTULO 44
22
CAPÍTULO 19
11
CAPÍTULO 45
22
CAPÍTULO 20
12
CAPÍTULO 46
22
CAPÍTULO 21
12
CAPÍTULO 47
22
CAPÍTULO 22
13
CAPÍTULO 48
23
CAPÍTULO 23
13
CAPÍTULO 49
23
CAPÍTULO 24
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QUESTÕES DE VESTIBULARES
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VIAGENS NA MINHA TERRA: RESUMO POR CAPÍTULO
PARA ENTENDER A OBRA Publicado em 1846, em Portugal, Viagens na Minha Terra é uma obra mista: meio diário de viagens, meio romance histórico. Almeida Garret descreve os lugares que visita, repassa informações relevantes, opina sobre a situação política do país e, paralelamente, narra a o romance novelesco de moradores do Vale de Santarém, que teria ocorrido durante a Guerra Civil Portuguesa. Com tanta coisa para contar, a escrita torna-se um tanto confusa: o autor explora a paisagem, em seguida seguida seus pensamentos, pensamentos, depois o romance, romance, e ainda consegue consegue relacionar tudo num só parágrafo, em certos momentos. Por isso é importante o leitor atentar-se para o ritmo do autor autor e distinguir: o que é a viagem, viagem, o que divagação divagação filosófica e o que é o romance. Este resumo destina-se a contar o livro em uma linguagem mais acessível e concisa, sem deixar de lado os episódios que sustentam a obra como um todo e explicando alguns pontos que podem não ficar claros apenas com a leitura do texto original. Em alguns casos, para explanações mais completas sobre fatos históricos e expressões da época, há links que podem ser acessados diretamente no texto. Caso restem dúvidas quanto à obra ou ao próprio resumo, entre em contato pelo site ResumoPorCapítulo.com.br ou envie um e-mail para
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PRÓLOGO da 2 Edição (1846) ª
Criando uma grande expectativa, o prólogo relata o sucesso da publicação deste romance em partes, numa revista, elogiando-o por diversas qualidades. Em seguida elogia o próprio autor, comparando-o a grandes escritores portugueses e europeus. Também são ressaltadas suas habilidades não só como escritor, mas como homem público. Chega até a citar suas qualidades morais, refutando ataques e acusações que recebe. Quem escreveu esse prólogo era um grandíssimo bajulador. Se dez por cento do que falou for verdade, este livro deve ser incrível. Veremos.
CAPÍTULO 1 O autor inicia explicando a inspiração que recebe do prazeroso clima de sua terra para viajar além de seu quarto e relatar o que lhe ocorresse. Desde então é interessante, principalmente a quem não é português, acompanhar com um mapa as regiões de Portugal que são citadas – o o GoogleMaps GoogleMaps pode pode ajudar.
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VIAGENS NA MINHA TERRA: RESUMO POR CAPÍTULO Era 1843. Após embarcar, com destino a Santarém, aprecia a vista de Lisboa enquanto navega pelo rio Tejo, avaliando características de determinadas vilas. Acende um cigarro e, numa atitude que hoje seria taxada de "politicamente incorreta" ou "patrocinada pela indústria do fumo", valoriza o prazer de fumar à bordo um cigarro de Havana, "uma das poucas coisas sinceramente boas que há no mundo". Durante a viagem se vê no meio de uma discussão entre dois grupos de viajantes: os ílhavos, homens de Ílhavo, reconhecidos como navegadores, da região de Aveiro, às margens do rio Vouga, que fica ao norte de Portugal, também citados como "os da calça larga"; e os campinos, ou Bordas-d'Água, homens de Alhandra, região do Ribatejo como o nome já diz, área mais acima do rio Tejo - que praticavam o forcado - algo semelhante à tourada. A disputa era para saber "quem era mais que quem" - não é de hoje que existem conflitos regionais, quase sempre meio bobos, dentro de um país. A última palavra foi de um ílhavo que comparou a força que tem um mar à força que tem um touro, considerando considerando o primeiro pri meiro mais desafiador.
CAPÍTULO 2 O autor congratula a si mesmo pelo ideal que traz junto deste seu livro: não relatar as viagens apenas de maneira geográfica, como diz ser costume da época, porém mais profundamente, profundamente, com "pensamentos "pensamentos brilhantes", abordando abordando vários temas. temas. Compara o romance de Cervantes, Dom Quixote, a uma teoria filosófica que divide o mundo entre espiritualismo e materialismo, sendo Quixote representante do primeiro e Sancho Pança, seu escudeiro, do segundo. Afirma ainda que em sua atualidade o mundo é protagonizado pelo materialismo de Sancho Pança, mas que o progresso se dá na alternância deste com o espiritualismo. Desembarcando em Vila Nova da Rainha lamenta a feiura do local e muito se contenta com uma carroça oferecida por outro senhor, o que já era muito luxo para o local onde estava. Cita um antigo filósofo, sobre a virtude, e contrapõe a um dito de outro pensador recente, que considera que "sabedoria antiga seja um sofisma", ou seja, uma afirmação enganosa: para o autor deste livro se a sabedoria antiga se mantém é porque alguma verdade nela existe. Faz uma análise curiosa e irônica da situação das estradas da região, mal cuidadas, dizendo que uma solução para os problemas das vias em Portugal seria obrigar ministros a mudarem de endereço a cada três meses.
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VIAGENS NA MINHA TERRA: RESUMO POR CAPÍTULO Dirige-se à Azambuja, povoação próxima. Incomoda-se com o caravançal (um tipo de hospedagem) que se mostra decadente, quase em ruínas, e com a aridez da região, além de se assustar com os tipos ti pos de pessoas presentes.
CAPÍTULO 3 O autor dialoga com o leitor, afirmando que irá decepcioná-lo por não realizar a descrição da estalagem dentro dos costumes literários da época, que exigiriam um estilo mais romantizado em texto. Retoma a questão do materialismo predominante no mundo real, observando a desigualdade social e perguntando-se sobre "o número de indivíduos que se deve condenar à miséria para poder gerar um rico". Contrapõe, em seguida, a literatura romântica, espiritualista, citada no início, à realidade materialista do mundo, e observa que a literatura da época estava sendo hipócrita. Decide então que fará a descrição da estalagem simplesmente como a viu: cercada de pessoas repugnantes e com maus serviços - cita a uma limonada feita com limões estragados e água suja que, no entanto, ainda ainda não havia feito mal a ele. Indica que irá em seguida ao pinhal de Azambuja.
CAPÍTULO 4 Divagando sobre a inocência e a modéstia, sendo que considera a segunda mais importante que a primeira, o autor cita filósofos, procurando adicionar erudição a seu livro. Dentre as citações, comenta que não há problema em um ministro também ser filósofo ou poeta, ao contrário do que a maioria dos leitores poderia pensar. Voltando à modéstia, esclarece que seu excesso, num homem, pode tornar-se defeito, já que lhe causaria acanhamento. Mas numa mulher sempre é qualidade, pois realça sua beleza. Termina explicando que estes pensamentos vieram à sua mente durante a viagem até os pinhais de Azambuja Azambuja e que por por isso os relatou.
CAPÍTULO 5 Chegando ao pinhal de Azambuja o autor surpreende-se: nada era como pensava. A vegetação era rala e ocupava pouco espaço, o que o atrapalharia na construção de seu livro.
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VIAGENS NA MINHA TERRA: RESUMO POR CAPÍTULO Aproveita para elucidar o leitor de como são construídos os livros na época, denunciando a pobreza em sua "receita": uma ou duas damas, um pai, dois ou três filhos, um criado velho, um vilão; em seguida utiliza-se um pouco do que há nas obras antigas e está pronto o livro. Argumenta que um romance feito de outra forma, mais detalhada e realística, daria muito trabalho de pesquisa, no que os escritores não teriam interesse. Levanta hipóteses de como o pinhal teria ido embora dali, concluindo que ele estaria "consolidado", num trocadilho com o termo financeiro usado nos orçamentos públicos. Após a decepção, decide ir embora, montando sua mula que trotava "choitando" palavra que não encontrei tradução expressa, mas entende-se algo como "chacoalhando". Com o choito da mula lembrou-se da figura excêntrica de um Marquês que gostava desse movimento violento, tanto que mesmo em Paris, onde o conheceu, abria mão do conforto de molas para "choitar" num veículo menos moderno, alegando que lhe achava "propriedades tonipurgativas" - mais uma palavra sem significado expresso em dicionários, mas que, por suas raízes, deve se relacionar a "tonificação intestinal".
CAPÍTULO 6 O autor deixa de lado a viagem no mundo real e viaja pelo mundo das ideias. Primeiramente ressalta sua identificação com Camões, que considerava um autor à frente de seu tempo, valorizando sua decisão em mesclar a cultura cristã à mitológica grega n'Os Lusíadas , "a Ilíada dos povos modernos". Em seguida compara outras obras que ele considera grandiosas, Divina Comédia, de Dante, e Fausto, de Goethe, a Os Lusíadas , observando que elas têm em comum a fé: em Deus, no ceticismo e na pátria, respectivamente. Decide então que sua obra será guiada por sua fé em Camões. Lamenta que em seu tempo, de maiores liberdades, os autores não sejam tão despojados quanto os que citou, que viviam em tempos de trevas e ainda assim construíram suas obras. Decide viajar então para o inferno, ou melhor, para a região dos Elísios, da Estige e do Cócito - citando Dante - onde "se pode parlamentar com os mortos sem comprometimento sério", pois deseja fazer algumas perguntas a Marquês de Pombal, figura política controversa de Portugal, adepto do despotismo esclarecido. Lá encontra Pombal durante um jogo de cartas com aqueles que, antes, eram seus inimigos políticos. Observa, então, que não há amigos ou inimigos políticos a partir da entrada na "eternidade". O autor fracassa em sua tentativa de questionar o Marquês, que desconversa e sai andando.
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VIAGENS NA MINHA TERRA: RESUMO POR CAPÍTULO Volta ao mundo real, em sua viagem que agora está na região de Cartaxo.
CAPÍTULO 7 O autor compara um passeio pelas ruas de Paris, com seus monumentos e movimentos, dentro de um carro motorizado e suspenso por molas - o que já considera uma grande experiência - a sua chegada a ao Cartaxo montado em sua mula, e estabelece que esta última é superior àquela. Explica que é um erro daqueles que não viajam, que não saem de Lisboa, acreditar que todas as praças são iguais às de sua cidade - ressaltando a singularidade de Cartaxo. Ao chegar a um café discorre sobre as qualidades da bebida, afirmando que de acordo com o tipo de café é possível saber em que tipo de país está. Ironicamente descreve o "magnífico estabelecimento", do tamanho de seu quarto, com utensílios pendurados e moscas pousadas. Tem uma breve conversa com o dono do lugar, que quando perguntado sobre as novidades da região responde que só são novidades as notícias vindas de Lisboa. Passeando pela cidade ressalta sua importância - e de Portugal - pela produção de bebidas alcoólicas, como influenciadora de grandes acontecimentos, acontecimentos, guerras e revoluções, pela Europa.
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