RESUMO BÁSICO DE OFTALMOLOGIA # ANATOMIA #
Bruno Machado Fontes Oswaldo Moura Brasil
ÓRBITA
Bruno Machado Fontes
A órbi órbita ta é co com mpara parada da ao for formato ato de uma uma pêra pêra com o nerv nervo o ópt óptico ico representando uma haste. O volume da órbita adulta é de aproximadamente 30 ml e o glob globo o oc ocul ular ar oc ocup upa a apen apenas as ce cerrca de 1/ 1/ do es espa pa!o !o.. A mass massa a res esta tant nte e é composta por gordura e m"sculo. As órbitas est#o relacionadas com o seio frontal superiormente$ com o seio maxilar inferiormente e com seios etmoidal e esfenoidal medialmente. A principal artéria nutridora da órbita e suas estruturas derivam da artéria oft%lmica$ a primeira principal rami&ca!#o da por!#o intracraniana da artéria carótida interna.
GLOBO OCULAR
O olho é um órg#o de forma basicamente esférica$ medindo$ no seu di'metro 'ntero(posterior$ aproximadamente )* mm. A parede do globo ocular é composta de três camadas+ a mais externa externa é formada por uma camada protetora composta da esclera e córnea, córnea, a média é uma camada altamente vasculari-ada e pigmentada comp co mpos osta ta da coróide$ coróide$ corpo ciliar e íris, íris, a parte interna é a retina$ retina$ uma camada receptora ue contém as termina!es nervosas do nervo óptico. ó ptico.
CONJUNTIVA
A co con nun unti tiva va é uma uma me memb mbra rana na muco mucosa sa &na &na e trans transpa pare rent nte e ue ue co cobr bre e a superfcie posterior da p%lpebra 2conuntiva palpebral e a superfcie anterior da esclerótica 2conuntiva bulbar. 4la continua com a pele na margem da p%lpebra e com o epitélio corneano no limbo. A conuntiva palbebral alinha(se 5 superfcie posterior da p%lpebra e adere(se &rmemente ao tarso. A conuntiva bulbar est% frouxamente aderida ao septo orbital nos fórnices$ estando$ muitas ve-es$ dobrada. 6sso permite ao olho movimentar(se e aumentar a %rea da superfcie secretora conuntival. 7om exce!#o do limbo$ a conuntiva bulbar est% frouxamente aderida 5 c%psula de 8enon e 5 esclerótica adacente.
CÁPSULA DE TENON (FÁSCIA ORBITAL)
A c%psula de 8enon é uma membrana &brosa ue envolve o globo ocular do limbo até o nervo óptico. 9róximo ao limbo$ a conuntiva$ a c%psula de 8enon e a episclera est#o unidas.
ESCLERA E EPISCLERA
A esclera é uma camada externa protetora ue cobre o olho. : densa$ branca$ continua com a córnea anterior riorm mente e com a bainha do nervo óptico posteriormente. A superfcie externa da esclerótica anterior est% coberta por uma cama ca mada da &na &na de teci tecido do el%s el%sti tico co$$ a epis episcl cler era$ a$ ue ue co cont ntém ém nume numerros osos os vas asos os sang;neos ue nutrem a esclerótica. O interesse da esclera é+ anatômico$ anatômico$ para inser!#o dos m"sculos$ passagem de elementos vasculonervosos e contribui!#o na forma!#o do seio camerular , fsiológico$ fsiológico$ para a prote!#o 5 coriorretina e ao vtreo$ e manuten!#o do t
, patológico$ patológico$ onde se encontra tecido col%geno pobre em células$ porém rico em &brilas col%genas e el%sticas , e cirúrgico. cirúrgico.
CÓRNEA
A córnea é o mais importante meio refrativo do olho$ caracteri-ando(se pelo seu alto alto grau de transpa transparê rênci ncia. a. 4sta 4sta transp transparê arênci ncia a depend depende e de v%rios v%rios fator fatores$ es$ incluindo a regularidade da superfcie anterior epitelial$ a organi-a!#o regular das &bras de col%geno do estroma e da sua nature-a avascular. avascular. =ua nutri!#o é fornecida pelo &lme lacrimal e pelo humor auoso. A fun!#o da córnea é mec'nica e óptica. O limbo é o ponto de transi!#o entre a córnea e a esclera$ e nele se encontram$ na sua sua parte parte mais mais inte intern rna$ a$ as vias vias de es esco coam amen ento to do humo humorr auoso auoso 2 ca canal nal de =chlemm. >e anterior para posterior$ existem cinco camadas distintas+ epitélio$ canada de ?o@man$ estroma$ membrana de >escemet e o endotélio. O epitélio tem cinco ou seis camadas de células$ e o endotélio$ apenas uma. O estroma corneano corresponde a cerca de 0B da espessura corneana. Os nervos sensoriais da córnea s#o derivados da primeira divis#o 2oft%lmica do uinto nervo craniano 2trigêmeo.
CRISTALINO
O cr criist stal aliino é um uma a est stru ruttur ura a bi biccon onve vex xa$ av avas asccul ular ar$$ in inco collor e u uas ase e completamente transparente. 4st% suspenso atr%s da ris pela -
TRATO UVEAL
O trato uveal é composto pela íris$ íris$ corpo ciliar e e coróide. coróide. : a camada vascular do olho e é protegida pela córnea e pela esclerótica. 7ontribui com o fornecimento de sangue para a retina.
ÍRIS
: uma extens#o anterior ao cristalino. Apresenta(se como uma superfcie plan plana$ a$ ue ue possu possuii uma uma aber abertu tura ra ce cent ntral ral redond edonda$ a$ a pupi pupila la.. A ris ris enco encont ntra( ra(se se contg contgua ua com a superf superfci cie e anteri anterior or das lentes lentes$$ dividi dividindo ndo a c'mara c'mara anteri anterior or da posterior$ cada uma contendo humor auoso. >entro do estroma da ris est#o o esfncter e o m"sculo dilatador. dilatador. A ris controla a uantidade de lu- ue penetra o olho. O tamanho pupilar é principalmente determinado pelo balan!o entre a constri!#o devido 5 atividade parassi parassimp% mp%tic tica a transm transmiti itida da atravé atravéss do tercei terceiro ro nervo nervo crania craniano no e sua dilata! dilata!#o #o devido 5 atividade simp%tica.
CORPO CILIAR
O corpo ciliar$ aproximadamente triangular num corte transversal$ estende(se para a frente do &nal anterior da coróide até a origem da ris. Os processos ciliares e seu epitélio de recobrimento s#o respons%veis pela forma!#o do humor auoso.
O múscu! c""$ é composto de uma combina!#o de &bras longitudinais$ circulares e radiais. A fun!#o das &bras circulares é contrair e relaxar as &bras da -
CORÓIDE
A coróide é o segmento posterior do trato uveal$ entre a retina e a esclerótica. : composta por três camadas dos vasos sanguneos coroidianos+ largo$ médio e peueno. Guanto mais profundo est#o locali-ados os vasos no coróide$ maior ser% o seu calibre. A coróide est% &rmemente anexa 5 margem posterior do nervo óptico. Anteriormente$ a coróide une(se ao corpo ciliar.
RETINA
A retina é uma l'mina do tecido neural$ &na$ semitransparente e com m"ltiplas camadas$ ue reveste a por!#o interna de )/3 da parede posterior do globo. =ua fun!#o é transformar as ondas luminosas em impulsos nervosos. As células respondem aos estmulos visuais através de rea!es fotoumicas. : formada por 10 camadas. A lu- deve atravessar essas camadas até atingir os fotorreceptores 2cones e bastonetes. Os cones funcionam melhor com lu- intensa e s#o respons%veis pela vis#o central e pela vis#o de cores. Os bastonetes s#o mais sensveis 5 lu- e funcionam melhor com baixa luminosidade. Ea %rea central da retina$ os cones s#o mais numerosos ue os bastonetes. Ea fóvea ( %rea respons%vel pela m%xima acuidade visual ( $ somente cones est#o presentes. Os vasos da retina s#o derivados da artéria e da veia central da retina. Ea regi#o da fóvea n#o h% vasos capilares e sua nutri!#o fa-(se inteiramente através da coróide.
VÍTREO
O vtreo é um corpo gelatinoso$ transparente$ avascular$ ue compreende dois ter!os do volume e do peso do olho. 9reenche o espa!o limitado pelo cristalino$ retina e papila óptica. O vtreo tem cerca de B de %gua. O 1B restante inclui dois componentes+ col%geno e %cido hialur
APAREL%O LACRIMAL
O aparelho lacrimal é dividido em parte secretora e parte excretora. A por!#o secretora consiste em uma gl'ndula lacrimal$ respons%vel principalmente pela secre!#o da l%grima ue ir% banhar o globo ocular. Hocali-a(se na por!#o 'ntero( superior externa da órbita. I% ainda as gl'ndulas lacrimais acessórias$ situadas no fórnice 2un!#o da conuntiva bulbar com a conuntiva palpebral e respons%vel pela secre!#o basal de l%grimas. A por!#o excretora$ respons%vel pela elimina!#o da l%grima$ é formada pelo ponto lacrimal 2superior e inferior$ pelo canalculo lacrimal 2superior e inferior$ pelo saco lacrimal e pelo ducto nasolacrimal. O saco lacrimal est% locali-ado na fossa lacrimal$ na parte medial da órbita. O ducto nasolacrimal corre através da parede medial do seio maxilar$ terminando no meato nasal inferior.
PÁLPEBRAS
As p%lpebras s#o formadas por uatro camadas b%sicas+ pele$ músculo orbicular $ tarso e conjuntia. A pele da p%lpebra é a mais &na do corpo. A camada muscular é formada pelo m"sculo orbicular$ ue funciona como um esfncter.
Guando o m"sculo orbicular se contrai$ a p%lpebra se fecha. : inervado pelo nervo facial. O tarso é um tecido &broso$ sendo considerado o esueleto da p%lpebra. A conuntiva é uma membrana mucosa ue une o globo ocular 5s p%lpebras.
# CATARATA # Bruno Machado Fontes
A catarata é a opaci&ca!#o do cristalino. As cataratas variam signi&cativamente em grau de densidade e podem ocorrer devido a causas variadas$ porém$ normalmente est#o associadas 5 idade. Os cristalinos com catarata s#o caracteri-ados pelo edema do cristalino$ altera!#o proteica$ crescente prolifera!#o e ruptura da continuidade normal das &bras do cristalino. O fundo de olho &ca consideravelmente mais difcil de ser visuali-ado uando a opacidade torna(se mais densa$ até ue o reFexo do fundo estea completamente ausente. A gradua!#o clnica da catarata$ na hipótese de n#o haver nenhuma outra doen!a ocular$ é considerado principalmente através do teste de acuidade visual. 4m geral$ o decréscimo da acuidade visual é diretamente proporcional 5 densidade da catarata.
Causas de Catarata : !ong"nitas • • • •
6nfec!#o materna 2principalmente Jubéola Kenética 2por ex. =ndrome de >o@n Letabólica 2por ex. galactosemia Outras
#d$uiridas • • •
• • • •
=enil 4ndócrina 2>iabetes$ hipoparatireoidismo$... 8rauma 2les#o fechada ou penetrante$ radia!#o... >rogas 2esteróides$ iodeto de fosfolina$ ... Letabólica 2ec-ema$ diarréia cristro&a miotoen!a 6ntraocular 2uvete$ distro&as retinianas
Tratamento : C"$u$&" Macectomia 2 consiste em retirar o cristalino N 6mplante de uma Hente 6ntraocular. 4xistem v%rias técnicas para tal 2 extra!#o intracapsular$ extracapsular$ Macoemulsi&ca!#o$ entre outras .
# AMETROPIAS # Bruno Machado Fontes
%metropia é a falta do erro refrativo e #metropia é a presen!a do mesmo. O principal sintoma dos vcios de refra!#o é a diminui!#o da acuidade visual$ mas podem causar cefaléia$ tonturas$ sonolência e hiperemia conuntival.
PRESBIOPIA
: a perda da acomoda!#o$ ue vem com a idade para todas as pessoas. ma pessoa com olhos emétropes come!ar% a perceber di&culdade para ler letras peuenas ou distinguir obetos bem de perto com cerca de ** P *D anos. 6sso piora na lu- fraca ou de manh# bem cedo. : corrigida pelo uso de uma lente positia para suprir a perda de poder de focar autom%tico do cristalino.
MIOPIA
Guando a imagem de obetos distantes se focam em frente 5 retina no olho sem acomoda!#o$ o olho é mope. =e o olho é maior ue a média$ o erro é chamado miopia de eixo. O ponto alcan!ado onde a imagem é agu!adamente focada na retina é chamado de Q ponto distante R. m alto grau de miopia resulta numa maior susceptibilidade para mudan!as retineanas degenerativas$ incluindo o descolamento. &entes es'(ricas côncaas )negatias* s#o usadas para corrigir a imagem na miopia. 4ssas lentes movem a imagem para tr%s da retina.
%IPERMETROPIA ( %"'$!'" )
: o estado no ual o olho n#o acomodado foca a imagem atr%s da retina. 9ode ser devido ao comprimento do eixo redu-ido$ ou erro refrativo redu-ido. 9eueno grau de hipermetropia est% presente na maioria das crian!as uando nascem$ porém 5 medida ue o olho cresce$ esta diminui e desaparece. 7aso a hiperopia n#o sea t#o acentuada$ uma pessoa ovem pode conseguir uma imagem agu!ada 5 dist'ncia pela acomoda!#o$ como um olho normal leria. 4sse esfor!o extra pode causar cansa!o ao olho ue é mais grave para o trabalho próximo. 7omo visto$ uma pessoa hipermétrope ovem pode ver bem de perto ou de longe. 9orém$ uando a presbiopia chega$ o hipermétrope primeiramente tem problemas com o trabalho de perto P em idade bem mais precoce do ue outras pessoas. 7oncluindo$ o hipermétrope tem uma vis#o emba!ada de perto e de longe$ necessitando de óculos para ambas ) lentes cone+as , positias , e côncaas , negatias *-
ASTIGMATISMO
O astigmatismo é causado por diferentes curvaturas corneanas nos diversos meridianos$ com conseuente diferen!a na refra!#o. A causa comum do astigmatismo é anormalidade no formato da córnea. 4st% habitualmente associado 5 miopia ou 5 hipermetropia$ de modo ue a corre!#o óptica se fa- pela combina!#o de uma lente esférica 2para corrigir a miopia ou a hiperopia com uma lente cilíndrica 2para corrigir o astigmatismo.
# ESTRABISMO # Bruno Machado Fontes
O estrabismo est% presente uando as fóveas de ambos os olhos n#o s#o simultaneamente alinhadas no obeto de mira. 9ara &xa!#o 5 dist'ncia$ isto é euivalente ao n#o paralelismo dos eixos visuais. O estrabismo est% presente em cerca de *B das crian!as. O tratamento deve ser iniciado t#o logo o diagnóstico sea feito$ de forma a alcan!ar uma acuidade visual e uma fun!#o binocular melhores possveis. E#o h% estrabismo ue se cure so-inho.
LS=7HO= O7HAJ4= LS=7HO
ATUO
9J6LVJ6A
ATUO
=47E>VJ6A
6E4JWATUO
Jeto Hateral Jeto Ledial Jeto =uperior
Abdu!#o Adu!#o 4leva!#o
Abducente 2W6 Oculomotor 2666 Oculomotor 2666
Jeto 6nferior
>epress#o
Obluo =uperior
6ntors#o
Obluo 6nferior
4xtors#o
((( ((( Adu!#o , 6ntors#o Adu!#o , 4xtors#o >epress#o , Abdu!#o 4leva!#o , Abdu!#o
Oculomotor 2666 8roclear 26W Oculomotor 2666
W%rias circunst'ncias s#o associadas com uma incidência maior ue a esperada de estrabismo$ sendo essencial obter dos pais uma história cuidadosa destas +
Fatores • •
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so de drogas durante a gravide9roblemas durante a gravide- 2 infec!es intra(uterinas$ prematuridade$ dismaturidade 8ocotraumatismo 2fórceps$ parto de n%degas$ cesareana Iistória familial de estrabismo Anomalias congênitas$ retardo mental$ defeitos cromossomiais$ etc...
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L% sa"de geral 2por ex. &brose cstica$ infec!es recorrentes graves >efeito ou doen!a ocular
Ea maioria dos casos$ o estrabismo n#o se associa com doen!a ocular ou neurológica. Os pacientes muitas ve-es exibem sinais associados $ sendo os mais comuns os v%rios tipos de postura anormal da cabe!a. Eem todas estas posturas s#o adotadas por ra-es oculares$ mas uando o s#o$ elas freuentemente habilitam o paciente a obter uma %rea limitada de vis#o binocular. .ão causas de /seudo0estrabismo 1 4picanto Assimetria Macial >ist'ncia 6nterpupilar Harga Liopia e 4xoftalmia nilaterais .ão causas de %strabismo #d$uirido 1 • • • •
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8rauma 2 fratura orbit%ria$... 6nFama!#o Aguda 2 celulite orbit%ria$ meningite$ trombose do seio cavernoso$... 6nFama!#o 7resmielini-a!#o 2 esclerose m"ltipla$... Wascular 2 aneurismas$ hipertens#o$ AW4$... >egenerativo 2 oftalmoplegia externa progressiva$...
O estrabismo pode ser constante ou intermitente$ alternante ou n#o$ vari%vel ou constante. 2eterminação do 3ngulo do estrabismo1 8este do 9risma e 8este de Oclus#o 8este de ?ast#o de Laddox 8estes Obetivos 2 Iirschberg e método do reFexo prism%tico
A maioria dos pacientes com estrabismo tem o fen
#mbliopia
: uma de&ciência da acuidade visual 2 Qsentido da forma R ue ocorre com um campo visual$ vis#o de cores e capacidade de detectar movimentos normais sob todos as demais aspectos. Além disso$ nenhuma anormalidade estrutural da fóvea pode ser detectada na oftalmoscopia$ e nenhum defeito pupilar aferente relativo é encontrado a n#o ser ue a ambliopia sea muito densa. A ambliopia é reversvel em crian!as mais ovens$ se tratada precocemente. A mais bem sucedida e importante forma de tratamento é a oclus#o do olho com a melhor acuidade visual$ a &m de estimular o uso do olho amblope e o desenvolvimento da sua acuidade.
Tratamento : !línico 1 • • • • • • •
Oclus#o Atropina Yculos 9rismas Lióticos 8oxina ?otulnica Ortópticos $ outros...
!irúrgico
# TRAUMA OCULAR # Bruno Machado Fontes
O trauma ocular é a causa mais comum de cegueira unilateral em crian!as e ovens. As p%lpebras se contraem automaticamente pela aproxima!#o brusca de obetos e excesso de lu-$ e$ uando isto ocorre$ os olhos rodam para cima$ por debaixo da p%lpebra superior 2 fen
CONDUTA IMEDIATA NO TRAUMA OCULAR
=e houver a ruptura óbvia do globo$ sua manipula!#o deve ser evitada até ue o paciente tenha recebido anestesia geral. Os agentes cicloplégicos ou antibióticos tópicos n#o devem ser aplicados antes da cirurgia devido ao potencial de toxicidade com rela!#o aos tecidos intraoculares expostos. ma prote!#o deve ser colocada em torno do olho$ e é iniciada a administra!#o de antibiótico parenteral de amplo espectro. Os analgésicos$ antieméticos e antitoxina tet'nica s#o administrados uando necess%rio$ com restri!#o de alimentos e luidos. Ea indu!#o da anestesia geral n#o pode ser includo o uso de agentes bloueadores neuromusculares despolari-antes porue esses transitoriamente aumentam a press#o do globo$ aumentando portanto a hernia!#o dos conte"dos intraoculares.
LESO
DAS PÁLPEBRAS
O traumatismo das p%lpebras é encontrado com freuência nos acidentes de tr'nsito. Ea maior parte dos casos$ o excelente suprimento sanguneo das p%lpebras diminui o risco de infec!#o e permite uma r%pida cicatri-a!#o. Os ferimentos ue atingem o tarso s#o os mais sérios e uma sutura incorreta acarretar% sérias deformidades. >eve(se reconstruir a p%lpebra por planos$ ou sea$ pele$ m"sculo orbicular e tarso. Os traumatismos ue atingem o 'ngulo medial podem comprometer a via lacrimal excretora$ sendo sua reconstru!#o de grande import'ncia.
LESO CORNEANA
Os corpos estranhos corneanos e a abras#o causam dor e irrita!#o ue podem ser sentidas durante o movimento do olho e das p%lpebras e os defeitos epiteliais corneanos podem causar sensa!#o similar. A Fuorescena corar% a membrana basal exposta ao defeito epitelial e pode evidenciar a sada do auoso pelo ferimento 2 teste de =eidel positivo . m simples defeito epitelial corneano é tratado com pomada antibiótica e um curativo para imobili-ar as p%lpebras. 9ara remover corpos estranhos$ um anestésico tópico pode ser administrado e uma esp%tula ou agulha &na para remover o material durante o exame na l'mpada de fenda. m cotonete n#o deve ser usado pois promove grande %rea de desepiteli-a!#o e n#o remove o corpo estranho. Lateriais inertes embutidos profundamente 2 vidro$ carbono$... podem permanecer na córnea. =e uma remo!#o de fragmento profundamente embutido for necess%rio ou se houver perda do auoso reuerendo sutura ou cola cianoacrlica$ o procedimento deve ser feito através de técnica microcir"rgica em centro cir"rgico$ onde a c'mara anterior possa ser refeita$ se necess%rio$ com ou sem viscoel%sticos sob condi!es estéreis. Eunca deve ser administrada solu!#o de anestésico tópico para o paciente em uso contnuo depois de uma les#o corneana, como isso retarda a cicatri-a!#o$ disfar!a um dano posterior e pode levar 5 cicatri-a!#o corneana permanente. Os esteróides devem ser evitados enuanto existir um defeito epitelial.
TRAUMA
DO GLOBO OCULAR
O traumatismo do globo ocular pode ser por soco$ acidente automobilstico$ bola de tênis$ etc... O hifema 2 presen!a de sangue no humor auoso é um sinal freuente$ f%cil de reconhecer 5 inspe!#o$ bastando usar uma boa fonte de ilumina!#o. 9ode haver luxa!#o do cristalino$ catarata traum%tica$ hipertens#o ocular$ ruptura da coróide$ descolamento de retina e hemorragia vtrea. 4xceto para ruptura envolvendo preu-os do próprio globo ocular$ muitos dos efeitos da contus#o do olho n#o reuerem tratamento cir"rgico imediato. 7ontudo$ ualuer preu-o grave o su&ciente para causar hemorragia intraocular aumenta o risco de hemorragia secund%ria tardia e a possibilidade de glaucoma intrat%vel e dano permanente do globo ocular. O hifema deve ser cirurgicamente evacuado se a press#o ocular permanecer elevada 2 Z 3 mm Ig durante X dias ou 0 mm Ig durante dias para evitar danos ao nervo óptico e impregna!es corneanas.
CORPOS ESTRAN%OS
7orpos estranhos de diversas nature-as locali-am(se na córnea$ na esclerótica e debaixo da conuntiva palpebral superior. >eterminam grande desconforto$ fotofobia$ lacrimeamento e blefaroespasmo. 9ara encontr%(los é necess%rio boa ilumina!#o e$ 5s ve-es$ invers#o da p%lpebra superior. Os corpos estranhos ue tem sido identi&cados e locali-ados dentro do olho devem ser removidos sempre ue possvel. As partculas de ferro ou cobre devem ser removidas para prevenir a desorgani-a!#o tardia dos tecidos oculares de altera!es tóxicas degenerativas 2 siderose do a!o e calcose do cobre . Algumas das novas ligas s#o mais inertes e podem ser toleradas. Outros tipos de partculas$ como vidro e porcelana$ podem ser toleradas inde&nidamente e normalmente s#o melhor deixadas so-inhas.
*UEIMADURAS
As ueimaduras oculares podem ser de causa umica$ térmica$ radioativa ou elétrica. As ueimaduras umicas s#o causadas por subst'ncias alcalinas ou %cidas e exigem tratamento urgente. A lavagem imediatamente com %gua deve ser iniciada no local da les#o antes ue o paciente sea transportado. Gualuer corpo estranho óbvio deve ser irrigado se possvel. Os analgésicos e anestésicos tópicos e agentes cicloplégicos s#o sempre indicados. As ueimaduras térmicas$ via de regra$ comprometem as p%lpebras$ podendo causar opaci&ca!#o permanente do globo ocular. As ueimaduras por calor das p%lpebras s#o tratadas com antibióticos e tampes esterili-ados. =e o dano corneano for mantido$ um incha!o palpebral extensivo inicialmente torna a oclus#o desnecess%ria. As ueimaduras radioativas podem ser por raios ultravioleta ou infravermelhos. As ueimaduras elétricas ocorrem após descarga de alta voltagem e podem levar 5 forma!#o de cataratas.
TRAUMA
DA ÓRBITA
O traumatismo da órbita ocorre nas contuses violentas do rosto$ podendo haver les#o do teto da órbita com hernia!#o das meninges. As leses da parede medial pem em comunica!#o o seio etmoidal com a órbita$ surgindo en&sema subcut'neo$ cua caracterstica semiológica é a crepita!#o percebida pela palpa!#o. As leses do assoalho$ observadas nas fraturas do maxilar superior e do malar$ provocam o deslocamento do conte"do orbital para o seio maxilar e aprisionamento do m"sculo reto inferior e da gordura orbital. Aparecem$ ent#o$ diplopia e enoftalmia.
# DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CAUSAS COMUNS DE OL%OS INFLAMADOS #
Bruno Machado Fontes
6E76>\E76A =47J4TUO W6=UO >OJ 6E[4TUO
7OE[E86WAH 7YJE4A
7OE[E86W684 AK>A
6J684 AK>A
KHA7OLA AK>O
4xtremament e 7omum Loderada a 7opiosa =em efeito na Wis#o Eenhuma
7omum
6ncomum
Eenhuma
Eenhuma
Hevemente ?orrada Loderada
8JALA O 6EM47TUO 7OJE4AEA 7omum
Auosa ou 9urulenta Larcadamen Eormalmente te ?orrada ?orrada =evera
Loderada a =evera >ifusa, mais 9rincipalmen 9rincipalmen 9rincipalmen voltada para te em torno te em torno te em torno os fórnices da 7órnea da 7órnea da 7órnea 7lara Eormalmente 4mba!ada Ludan!a na 7lara 8ransparênci
8ALAEIO 996HAJ
Eormal
9eueno
J4=9O=8A 996HAJ ] HC 9J4==UO
Eormal
9obre
Eormal
Eormal ou >iminuda =em Organismos
6E8JAO7HAJ JA=9A>O=
Organismos 9atogênicos
a 7onforme a 7ausa Loderadame Eormal ou nte dilatado 9eueno e &xo Eenhuma Eormal Aumentada
Eormal
=em Organismos
4ncontra(se Organismos =omente se Iouver Slcera 7orneana 6nfecciosa
# FUNDO DE OL%O # Bruno Machado Fontes
E+AME FUNDOSCÓPICO Disco Óptico 4xaminar formato$ tamanho$ cor$ nitide- de suas margens e o tamanho da escava!#o central 2 &siológica ou n#o $ p%lida.
Mácula Hocali-ada aproximadamente 5 dois Qdi'metros papilares R temporal a borda do disco.
Fóvea 9onto branco$ Q reFexo R dentro da m%cula. As rami&ca!es retinianas vasculares param perto da fóvea$ portanto sua locali-a!#o pode ser con&rmada pela ausência focal dos vasos retinianos.
Vasos As veias s#o mais escuras e calibrosas ue as artérias. 4xaminar cor$ tortuosidade$ calibre$ presen!a de anormalidades como aneurismas$ hemorragias ou exsudatos.
AC%ADOS FUNDOSCÓPICOS DA RETINOPATIA DIAB,TICA • • • • •
4streitamento Arteriolar >ilata!#o difusa das veias Licroaneurismas 2 les#o mais caracterstica da Jetinopatia >iabética Iemorragia 2 intra(retiniana e vtrea 4xsudatos moles ou algodonosos 2 nas formas mais graves
• •
Eeovasculari-a!#o retiniana >escolamento de retina
AC%ADOS FUNDOSCÓPICOS DA RETINOPATIA %IPERTENSIVA
-
Modifcaç4es #rteriolares + • • • • •
.
Modifcaç4es 5enulares + • •
/
• • •
•
>a Jetina >a 9apila
%+sudatos + • •
2
6nvisibilidade ou apagamento da vênula >eFex#o da vênula 9erda do reFexo venoso Jepresamento
%dema + •
1
7alibre+ Aumentado 8raeto+ 8ortuosidade Aumentada
Modifcaç4es nos !ru6amentos + •
0
7alibre+ 4streitamento JeFexo+ Q&o de cobre ou prataR 8raeto+ 8ortuosidade Aumentada 4mbainhamento Oclus#o
7emorragias
>uros Algodonosos 2 Foconosos
# DOEN3AS DA RETINA # Oswaldo Moura Brasil
DESCOLAMENTO DE RETINA
•
•
D45"67!8 =epara!#o da retina neurosensorial do epitélio pigment%rio. 4xistem dois tipos+ >escolamento de Jetina Jegmatogênico 2>JJ+ : o mais comum. Ocorre descolamento devido a rotura da retina ue permite o acesso do humor vtreo para o espa!o sub(retiniano. >escolamento de Jetina E#o(Jegmatogênico+ E#o ocorre devido a rotura da retina. : dividido em dois tipos+ =eroso/exudativo 2>J=+ Ocorre devido a transuda!#o sub(retiniana de Fuido devido a tumor$ processo inFamatório ou les#o degenerativa. 8racional 2>J8+ Ocorre devido 5 prolifera!#o &brovascular e conse;ente contra!#o puxando a retina.
E9"!!&"8 >JJ+ >egenera!#o em pali!ada 230B$ descolamento posterior do vtreo 2especialmente com hemorragia vtrea$ miopia$ trauma 2(10B e cirurgia ocular prévia 2especialmente com perda vtrea aumentam o risco. >i%lise retiniana e rotura retiniana gigante 2Z de 3 horas P como um relógio P de extens#o s#o comuns após o trauma. >J=+ =ndrome de Wogt(^o_anagi(Iarada$ doen!a de Iarada$ sndrome de efus#o uveal$ tumores de coróide$ retinopatia serosa central$ esclerite posterior$ retinopatia hipertensiva$ doen!a de 7oats$ coloboma de retina e toxemia da gravide- s#o as causas mais comuns. >J8+ Jetinopatia diabética$ retinopatia falciforme$ retinopatia da prematuridade$ vitreoretinopatia proliferativa$ toxocariasis e vitreoretinopatia exudativa familial s#o as causas mais comuns. •
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S"59!ms8 Motopsias de incio agudo$ opacidades Futuantes$ sombras através do campo visual e diminui!#o da vis#o. 9ode ser assintom%tica. S"5"s8
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>JJ+ >obras enrugadas$ onduladas$ móveis e convexas. Keralmente$ a rotura retiniana é vista. 9ode haver sinal de =hafer 2Qfuma!a de cigarroR$ hemorragia vtrea e opérculo. Guando crJ=+ 4leva!#o serosa lisa. O Fuido sub(retiniano move(se com a mudan!a de posi!#o da cabe!a. >J8+ Hiso$ c
D"&5:s9"c!s D";$5c""s8 Jetinosuise e descolamento de coróide.
A<"67! D"&5:s9"c8 Iistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para a acuidade visual$ pupilas$ oftalmoscopia e exame da retina periférica para identi&car ualuer possibilidade de rotura. ltrasonogra&a ?(scan se n#o for possvel a visuali-a!#o do fundo. •
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T$9m59!8 >JJ assintom%tica$ sem amea!ar a m%cula+ >eve ser seguido de perto por um especialista em retina e deve(se sempre considerar o tratamento. >JJ sintom%tico+ Jetinopexia pneum%tica ou cirurgia da retina com introFex#o escleral$ crioterapia$ vitrectomia pars plana$ drenagem e endolaser. A amea!a de acometimento macular deve ser tratada como uma emergência 2dentro de )*h. =e a m%cula % est% descolada o tratamento é urgente 2*` a Dh. >J=+ 8ratar a co(morbidade. Jaramente reuer interven!#o cir"rgica. >J8+ 7irurgia para liberar a tra!#o vitreoretiniana dependendo da situa!#o clnica. •
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P$!&5:s9"c!8 Wari%vel. (10B de >JJ tratados levam a vitreoretinopatia proliferativa.
RETINOPATIA DIAB,TICA D45"67!8 7omplica!#o vascular retiniana da diabetes mellitus classi&cada nas formas n#o(proliferativa 2J>E9 e proliferativa 2J>9. E'"=m"!!&"8 : a principal causa de cegueira na popula!#o dos 4A na faixa et%ria de )0 a D* anos. `B dos pacientes diabéticos insulino(dependentes tem esta doen!a depois de 1 anos. A gravidade é pior com a maior dura!#o da diabetes. A retinopatia diabética é encontrada em D0B dos pacientes n#o insulino( dependentes no momento do diagnóstico. O risco aumenta com hipertens#o$ hiperglicemia cr
S"5"s8 J>E9+ 9ode se manifestar na forma edematosa$ com fre;ente comprometimento da m%cula$ ou isuêmica$ mais grave$ podendo levar a leses irreversveis. O grau da doen!a$ bem como o risco de evolu!#o para 9>J depende da uantidade e locali-a!#o de exudatos moles e duros$ hemorragias intra(retinianas$ microaneurismas e anormalidades microvasculares intra( retinianas. Os pontos algodonosos$ hemorragias$ catarata posterior subcapsular e miopia indu-ida s#o comuns. J>9+ Eeovasculari-a!#o da papila ou em outro lugar da retina$ hemorragias pré( retinianas e vtreas e descolamento de retina tracional de&nem doen!a proliferativa. 9ode ocorrer neovasculari-a!#o da ris e conse;ente glaucoma neovascular. •
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D"&5:s9"c!s D";$5c""s8 Jetinopatia hipertensiva$ retinopatia devido 5 radia!#o$ retinopatia associada a disordens sang;neas e doen!a de 4ales. A<"67! D"&5:s9"c8 Iistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para tonometria$ gonioscopia$ ris$ cristalino$ fundoscopia e oftalmoscopia. >iabetes tipo 6+ 4xame anos após o incio da doen!a e$ ent#o$ anualmente se n#o houver retinopatia. >iabetes tipo 66+ 4xame no momento do diagnóstico e$ ent#o$ anualmente se n#o houver retinopatia. >urante a gravide-+ 4xame antes da gravide-$ em cada trimestre e 3 a D meses após o parto. Angiogra&a Fuorescenica+ Ausência de perfus#o capilar$ neovasculari-a!#o e edema macular. 4xames laboratoriais+ Klicemia$ hemoglobina glicosilada$ uréia e creatinina. 7onsultas médicas com aten!#o para 9A$ sistema cardiovascular$ sistema renal e controle da glicemia. •
T$9m59!8 7ontrole rgido da glicemia. Motocoagula!#o com laser. Witrectomia pars plana$ endolaser e remo!#o de ualuer complexo &brovascular é o procedimento indicado uando houver hemorragia vtrea sem melhora após D meses ou após 1 mês na diabetes tipo 6. • • •
P$!&5:s9"c!8 O tratamento precoce tem melhor prognóstico$ bem como E9>J sem edema macular. As complica!es incluem catarata 2geralmente subcapsular posterior e glaucoma neovascular.
RETINOPATIA %IPERTENSIVA D45"67!8 Altera!es vasculares retinianas secund%rias 5 eleva!#o cr
S"5"s8 4streitamento arteriolar retiniano$ arterolas em &o de cobre ou prata 2devido a arterioesclerose$ cru-amento arteriovenoso$ pontos algodonados$ microaneurismas$ hemorragias$ exudatos duros$ pontos de 4lschnig$ macroaneurismas arteriais$ hiperemia da papila ou edema com dilata!#o venosa tortuosa 2hipertens#o maligna. D"&5:s9"c!s D";$5c""s8 Jetinopatia diabética$ retinopatia devido 5 radia!#o$ oclus#o venosa$ retinopatia da leucemia$ retinopatia da anemia e doen!a vascular do col%geno.
A<"67! D"&5:s9"c8 Iistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para fundoscopia e oftalmoscopia. 7hecar 9A. Angiogra&a Fuorescenica+ 4streitamento arteriolar$ microaneurismas$ ausência de perfus#o capilar e edema macular. 7onsulta médica com aten!#o para os sistemas cardiovascular e cerebrovascular. •
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T$9m59!8 8ratar a hipertens#o. P$!&5:s9"c!8 Keralmente é bom.
# UVEÍTE # Oswaldo Moura Brasil
D45"67!8 6nFama!#o de uma ou de todas as por!es do trato uveal ue é formado pela ris$ corpo ciliar e coróide. 4la é caracteri-ada como anterior uando acomete a ris e o corpo ciliar e posterior uando acomete a coróide. A uvete posterior uase sempre atinge a retina$ causando as corioretinites. E9"!!&"8 9ode ser n#o(granulomatosa 2in<rado de plasma e linfócitos ou granulomatosa 2 in<rado de células epitelióides e células gigantes. E#o(granulomatosa aguda+ 4spondilite anuilosante$ doen!a de ?eh!et$ idiop%tica 2mais comum$ doen!as inFamatórias do tubo digestivo$ crise glaucomatocicltica$ herpes simples e herpes -oster$ 7LW$ doen!a de ^a@asai$ doen!a de H_me$ pós(operatória$ artrite psori%tica$ sndrome de Jeiter$ H4=$ trauma e granulomatose de egener. E#o(granulomatosa cr
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S"59!ms8 >or$ fotofobia$ lacrimeamento$ olho vermelho e pode redu-ir a vis#o. S"5"s8 Acuidade visual normal ou redu-ida$ ine!#o ciliar$ miose$ precipitados corneanos$ ceratite$ nódulos na ris$ altera!es na press#o intra(ocular$ sinéuias periféricas anteriores$ sinéuias posteriores$ hipópio 2pus na c'mara anterior$ catarata$ vitreite$ les#o retiniana e/ou coroidiana e edema macular cistóide. D"&5:s9"c!s D";$5c""s8 >escolamento de retina$ retinoblastoma$ melanoma maligno$ leucemia$ linfoma$ xantogranuloma uvenil e corpo estranho. A<"67! D"&5:s9"c8 Iistória oftalmológica e exame ocular completos com aten!#o para sensibilidade corneana$ caracterstica dos precipitados corneanos$ tonometria$ c'mara anterior$ ris$ células vtreas e oftalmoscopia. 6rite n#o(granulomatosa unilateral é geralmente idiop%tica e tratada sem esfor!o. =e a uvete é recorrente$ bilateral$ granulomatosa ou envolve o segmento posterior$ o tratamento é mais complicado. •
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4xames laboratoriais+ Iemograma completo$ WI=$ anticorpo anti(nuclear e fator reumatóide 2artrite reumatóide uvenil, liso-ima sérica e 47A 2sarcoidose, W>JH e M8A(A?= 2s&lis, 99> 2tuberculose, 6gL e 6gK para doen!a de H_me, titula!#o para herpes, J de tórax 2sarcoidose e espondilite anuilosante, J sacroilaco 2espondilite anuilosante, sorologia anti(I6W 27LW, imunoForescência para toxoplasmose, entre outros. 7onsulta com clnico ou reumatologista.
T$9m59!8 Wai depender da etiologia. 6nicialmente utili-ar esteróide tópico. P$!&5:s9"c!8 >epende da etiologia$ sendo a maioria bom.
# DOEN3AS E+TERNAS # Oswaldo Moura Brasil
D$m9"9s8 Ocorre devido a agentes umicos ou mec'nicos irritantes$ ueimaduras 2sol ou processos alérgicos. I% edema$ hiperemia$ prurido$ lacrimeamento$ desconforto e sensa!#o de corpo estranho. P9!s8 9ode ter v%rias causas. : importante destacar a congênita pois bloueia a vis#o podendo causar ambliopia em crian!as. %!$=!!8 4ntupimento das gl'ndulas gordurosas$ levando a dor$ calor$ rubor e tumor. O cal%-io é a gl'ndula &brosada$ sendo seu tratamento cir"rgico. B;$"9s8 6nfe!#o e inFama!#o das p%lpebras. Keralmente h% dermatite seborrêica. =#o a causa mais comum de infe!#o ocular cru?s8 7lio an
S?5=$!m =! !! sc!8 : a causa mais fre;ente de irrita!#o ocular em pacientes idosos$ especialmente em mulheres. Associadas 5s doen!as reum%ticas e ao stress$ podendo ser idiop%tica. : causada pela de&ciência de um ou mais fatores do &lme lacrimal.
# GLAUCOMA # Bruno Machado Fontes
2efnição + Eeuropatia óptica multifatorial caracteri-ada pela perda progressiva do campo visual e aumento da escava!#o do disco óptico. O principal fator de risco é o aumento da 9ress#o 6ntra Ocular (PIO)$ geralmente acima de )1 mm Ig. O maior mecanismo da perda visual no glaucoma é a atro&a celular ganglionar difusa$ ue condu- 5 escasse- das camadas &brosas nervosas e nuclear interna da retina e perda dos ax
FISIOLOGIA
DO %UMOR A*UOSO
A 96O é determinada pela taxa de produ!#o do auoso e pela resistência da sada do Fuxo do auoso no olho. !omposição do #$uoso + O auoso é um luido claro ue preenche as c'maras anterior e posterior do olho. A press#o osmótica é ligeiramente maior do ue no plasma$ também tendo composi!#o similar. Formação e Flu+o do #$uoso + O auoso é produ-ido pelo corpo ciliar. ma ultra<ra!#o do plasma produ-ido no estroma dos processos ciliares é modi&cado pelo processo secretor e pela fun!#o de barreira do epitélio ciliar. 4ntrando na c'mara posterior$ o auoso passa através da pupila para a c'mara anterior e$ ent#o$ para a malha trabecular no 'ngulo da c'mara anterior. >urante esse perodo$ existem trocas diferenciais dos componentes do sangue na ris. .aída do Flu+o do #$uoso + A malha trabecular é composta por feixes de tecido el%stico e col%geno$ coberto por células ue formam um <ro com poros de tamanho peueno$ uando aproximam(se do canal de =chlemm. A contra!#o do m"sculo ciliar através de sua inser!#o na malha trabecular aumenta o tamanho do poro$ e portanto$ a propor!#o de drenagem do auoso. A passagem do auoso pelo canal de =chlemm depende da forma!#o cclica dos canais transcelulares na linha endotelial. Os canais eferentes do canal de =chlemm condu-em o Fuido ao sistema venoso. ma uantia peuena do auoso deixa o olho entre os feixes do m"sculo ciliar e através da esclera 2Fuxo uveoescleral.
CLASSIFICA3O
O glaucoma pode ser classi&cado em prim%rio$ uando n#o h% mecanismo conhecido$ ou secund%rio$ uando um aumento na press#o intra(ocular ocorre secundariamente a outra doen!a ocular 2 uvete$ trauma$ tumor intra(ocular$ sinéuias$ etc.... O glaucoma secund%rio usualmente é de origem recente$ e a escava!#o glaucomatosa e a perda do campo visual n#o necessitam estar presentes para se fa-er o diagnóstico.
Os glaucomas prim%rios podem ser divididos em três categorias principais+ •
Ângulo Aberto 2mais comum Ângulo Fechado Congnito
AVALIA3O CLÍNICA
Gualuer ue sea o tipo de glaucoma ou sua etiologia$ uatro determinantes b%sicos precisam ser avaliados a &m de se estabelecer a extens#o da doen!a e a uantidade de les#o do olho. =#o eles+ /ressão 8ntra0Ocular )/8O* + A 96O é medida através da tonometria. O instrumento mais comumente usado é o ton
GLAUCOMA PRIMÁRIO DE NGULO ABERTO
O glaucoma prim%rio de 'ngulo aberto é a variedade mais comum de glaucoma prim%rio. Ocorre em aproximadamente 0$B da popula!#o adulta$ e a
prevalência aumenta dramaticamente no grupo et%rio acima de X0 anos. 8ipicamente$ é de incio insidioso e a acuidade visual central n#o é perdida até os est%dios tardios da doen!a. A apresenta!#o tpica ocorre uando ambos os olhos tornam(se afetados$ ou por uma coincidência$ uando o paciente acidentalmente cobre o olho bom e descobre a perda visual grave no olho afetado. Alternativamente$ o encaminhamento segue(se 5 triagem do paciente assintom%tico. I% evidências de ue o tratamento nos est%dios mais iniciais acarreta um melhor prognóstico. 7onstituem grupo de alto risco$ pacientes com história familiar positiva$ os hipertensos oculares$ especialmente aueles com uma rela!#o grande escava!#o + papila$ e os idosos$ bem como aueles com miopia alta$ diabetes e oclus#o da veia central da retina. A principal caracterstica patológica é um processo degenerativo da malha trabecular$ incluindo o depósito de material extracelular dentro da malha e sob a linha do canal de =chlemm. A conse;ência é uma redu!#o da drenagem do auoso ue condu- a um aumento da press#o intra(ocular. 4sse aumento precede de altera!es no disco óptico e no campo visual durante anos. O mecanismo dos danos neurais e sua rela!#o ao nvel da 96O é muito polêmico. Os nveis altos da 96O est#o associados 5 presen!a da ampla perda do campo visual. ma ve- ue a 96O sea o "nico risco trat%vel$ permanece o foco da terapia. O diagnóstico é estabelecido uando as altera!es glaucomatosas do campo e do disco óptico s#o associadas 5 96O elevada$ uma aparência normal do 'ngulo da c'mara anterior e nenhuma outra ra-#o para a eleva!#o da 96O. O maior problema na detec!#o do glaucoma é a ausência de sintomas até relativamente o &m da doen!a. Guando os pacientes notam a primeira perda do campo$ uma escava!#o glaucomatosa substancial % ocorreu.
GLAUCOMA PRIMÁRIO DE NGULO FEC%ADO
4m circunst'ncias normais o auoso ganha livre acesso 5 malha trabecular ao deixar o olho$ e se di- ue o 'ngulo da c'mara anterior est% aberto. =e a ris periférica entrar em contato com a malha trabecular$ essa parte do 'ngulo é dita fechada. O fechamento do 'ngulo ocorre com o contato iridotrabecular$ ue é reversvel$ e com aderências iridotrabeculares$ ue n#o o s#o. =e a ris permanecer em contato com a malha durante tempo demasiado$ ent#o ocorrer% aderência. 6sto é mais prov%vel se houver inFama!#o concomitante. Os glaucomas prim%rios de 'ngulo fechado podem ser classi&cados em + • #gudo • .ubagudo • !rônico
GLAUCOMA AGUDO
Ocorre uando a ris causa oclus#o do 'ngulo da c'mara anterior$ impedindo o escoamento do auoso. O ataue agudo geralmente ocorre em pacientes mais idosos uando h% alargamento do cristalino associado 5 idade.. 7aracteri-a(se pelo aparecimento repentino de um grave emba!amento$ seguido por dor torturante$ halos n%usea e v
GLAUCOMA CONGNITO (BUFTALMIA)
O glaucoma congênito desenvolve(se como resultado do desenvolvimento defeituoso do sistema do Fuxo de sada do olho. A buftalmia idiop%tica é mais comum em meninos$ outros casos podendo fa-er parte de uma sndrome sistêmica envolvendo tecidos da crista neural como a neuro&bromatose ou a sndrome de =turge ( eber. : uma tragédia ue se repete$ ue o glaucoma do recém(nascido facilmente passe despercebido e o diagnóstico sea retardado. Ea condi!#o estabelecida h% megalocórnea associada com fotofobia intensa e epfora 2lacrimeamento com um olho relativamente branco. =e o diagnóstico for suspeitado$ deve ser feito exame sob anestesia e medida a 96O como parte de uma avalia!#o ocular completa enuanto a crian!a é anestesiado com um agente ue n#o abaixe a 96O$ tal como a uetamina. Eos casos sem tratamento$ a cegueira ocorre precocemente. O olho sofre um estiramento marcante$ podendo ocorrer$ ainda$ ruptura sob o menor trauma.
GLAUCOMA SECUNDÁRIO
O aumento da 96O resultante da manifesta!#o de algum outro problema no olho é denominado como glaucoma secund%rio. 4ssas doen!as n#o s#o classi&cadas satisfatoriamente. O tratamento envolve o controle da 96O por métodos clnicos e cir"rgico$ mas$ se possvel tratar a doen!a subacente. 4ntre outros$ temos + • • • • • • • • • •
Klaucoma 9igmentar =ndrome de 4sfolia!#o Klaucoma =ecund%rio 5s Altera!es do 7ristalino 2deslocamento$ intumescência$ rotura Klaucoma =ecund%rio >evido a Ludan!as do 8rato veal 2uvete$ tumor =ndrome 6ridocorneoendotelial Klaucoma =ecund%rio ao 8rauma Klaucoma =eguido de 7irurgia Ocular 2bloueio ciliar$ sinéuia anterior Klaucoma Eeovascular Klaucoma =ecund%rio 5 9ress#o Wenosa 4piscleral Aumentada Klaucoma 6ndu-ido por 4steróides
TRATAMENTO !"#$%!!&'
DA #$'D"(&' D' A)"'!'
• #gentes tópicos de blo$ueio β 0#dren(rgico • #gentes tópicos agonistas α <0 #dren(rgicos • 8nibidores da #nidrase !arbônica
F AC*+*TA(&' DA ! A,DA
D' F+"-' D' A)"'!'
• #gentes /arassimpaticomim(ticos )/ilocarpina = !arbacol* • %pine'rina = 2ipie'rina
$%D"(&' D' V '+"M%
D' V ,T$%'
• #gentes 7iperosmóticos ):licerina = >r(ia = Manitol = 8sosorbide*
M*ÓT*C'! . M*D$*/T*C'! 0 C*C+'#+12*C'!
T $ATAM%3T' C*$4$2*C' 0 + A!%$ • • • •
8ridectomia e 8ridotomia /eri'(rica ?rabeculoplastia a &aser !irurgia Filtrante do :laucoma /rocedimentos !iclodestrutios
# *UESTES SELECIONADAS DE CONCURSOS M,DICOS # Bruno Machado Fontes
-
(SUSEME -H2) Os primeiros socorros nos casos de conuntivite c%ustica
devem ser + a lavagem ocular com soro
b curativo
d antibióticos
e corticosteróides
.
c monóculo
(SUSEME -H0) m traumatismo ocular produ-iu rotura da córnea sem
ocasionar les#o palpebral. A conduta correta ser% + a pun!#o da córnea
b ceratorra&a
d blefarorra&a
e expectante
/
c facectomia
(SUSEME -H0) m motorista foi vtima de acidente automobilstico$ do
ual resultou a penetra!#o intra(ocular de corpo estranho neutro 2fragmento de vidro. Após cuidados iniciais locais$ a conduta indicada dever% ser + a retirada do corpo estranho
b enuclea!#o
d blefarorra&a
e expectante
0
c eviscera!#o
(SUSEME -H0) m menino apresentou oftalmorréia abundante$ fotofobia$
hiperemia conuntival e p%lpebras grudadas pela manh#. 4ste uadro clnico é reconhecido como + a conuntivite catarral aguda d toxoplasmose
1
b ceratite
c conuntivite simples
e glaucoma agudo
(SUSEME -H0) 9aciente ueixa(se de intensa cefaléia$ v
estar. O exame fsico mostra lacrimeamento$ midrase e hiperemia conuntival. 8rata(se de um caso de +
a foria
b hemicrania
d ametropia
e catarata
2
c glaucoma agudo
(Rs"=5c" MK="c UFF -HH) Iifema é +
a 9us no Wtreo b Iemorragia na 7'mara Anterior c 9us na 7'mara 9osterior d Iemorragia do Wtreo
e 9us na 7'mara Anterior
(SUSEME -H1) 9aciente mope chega gritando de dores no olho direito$
com v
b estrabismo
d sndrome de Larfan
c glaucoma agudo
e aumento da miopia
(SUSEME -H1) Atingida por estilha!o de vidro$ a córnea de um olho foi
seccionada parcialmente e no local do atendimento n#o existe oftalmologista. A conduta imediata$ enuanto se encaminha o paciente$ deve ser + a analgésicos gerais d pomada ocular
H
b anestésicos locais
c oclus#o ocular
e diamox
(Rs"=5c" MK="c UFF -HH) A Lancha 7ega Ocorre +
a >evido a ausência de células ganglionares da retina na papila b >evido a uma les#o retineana c >evido a atro&a da papila d >evido a ausência de fotorreceptores na m%cula e >evido a ausência de fotorreceptores na papila
-
(SUSEME -H1) Acidente atinge um olho com cal provocando
ueimaduras. 9rimeira atitude + a administra!#o de antibióticos c ocluir o olho
b administra!#o de analgésicos
d lavar o olho abundantemente
e administrar pomada oft%lmica
--
(SUSEME -H2) ma paciente de 3* anos d% entrada no pronto(socorro
em coma$ com press#o arterial de )`0/1D0 mmIg. Hogo após$ apresenta crise convulsiva e é submetida 5 exame oftalmológico. A altera!#o mais prov%vel encontrada nesse exame é + a coriorretinite
b edema de papila
c esmagamento venoso
-.
d estreitamento arteriolar
(SUSEME -H) Eum paciente apresentando acidente ocular por agente
umico com les#o corneana infectada$ contra(indica(se a seguinte conduta + a lavagem abundante
b curativo oclusivo
c uso de pomadas cicatri-antes
d aplica!#o de colrio de metilcelulose
-/
(SUSEME -HH) ma encefalopatia hipertensiva caracteri-a(se pela
presen!a de + a cefaléia
b hemiplegia
c papiledema
-0
d dor no peito
(Rs"=5c" MK="c UFRJ -HH0)
A etiologia mais fre;ente das
uvetes posteriores em nosso meio é + a 8uberculose
b =&lis
c Iistoplasmose d 8oxoplasmose
-1
(Rs"=5c" MK="c UFF -HH.) Os raios ltravioleta agridem +
a 4pitélio 7orneano
b Wtreo
d 7%psula Anterior do 7ristalino
e 4pitélio do 7ristalino
c L%cula
-2
(C!5cu$s! Pú@"c! Es'c""== 8 Cl5nica M6dica 7 %mergncia =
Sc$9$" = Sú= =! Es9=! =! R"! = J5"$! -HH) Eo laudo descritivo da fundoscopia de um hipertenso de difcil controle$ havia relato de aumento do reFexo dorsal dos vasos$ artérias em &o de prata$ cru-amentos patológicos$ tortuosidade vascular$ exsudatos algodonosos$ hemorragias focais e edema de papila.
=egundo
a
classi&ca!#o
de
^eith(agener(?arer$
tais
achados
correspondem 5 retinopatia do seguinte grau+ a 6
-
b 66
c 666
d 8urgescência Wenosa
b Jetina
d 4sclera
e EJA
b 4xsudato >uro
c Iemorragia
e 9ulsa!#o da Artéria 7entral da Jetina
(Rs"=5c" MK="c UFF -HH/) A 7atarata é a Opaci&ca!#o de +
a 7órnea
-H
e W
(Rs"=5c" MK="c UFF -HH.) E#o ocorre na Jetinopatia >iabética +
a Licroaneurisma
-
d 6W
c Wtreo
(Rs"=5c" MK="c UFF -HH/) Eo Mundo de Olho consideramos +
a 9apila e 4sclera
b 9apila$ 9upila e Wasos
c
9apila$
Wasos
e
7oriorretina d 9upila$ 7ristalino e Jetina e Jetina$ 9upila e Wasos
.
(Rs"=5c" MK="c UFMG -HH0) Gual dos achados fundoscópicos
abaixo n#o s#o próprios da Jetinopatia Iipertensiva + a 7ru-amentos 9atológicos
b Iemorragias c 4xsudatos Algodonosos
d 9lacas Ateroescleróticas
e Licroaneurismas
G@$"9! -) D
-) A .) B /) E 0) A 1) C 2) B ) C ) C H) E --) B
-.) B
-) E -H) C .) C
-/) C-0) D
-1) C-2) D
-)
E
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