FIEPA SENAI
CENTRO DIESEL DA AMAZÔNIA
1
2
2
Conteúdo teórico:
Introdução
Empilhadeira
Sistema de equilíbrio da empilhadeira
Tipos de cargas e armazenamento
Riscos intrínseco a operação e prevenção
Normas de segurança ( legislação)
Procedimentos para operação
Direção defensiva
3
Introdução: A empilhadeira é uma máquina que traz grandes vantagens ao homem, pois ela executa uma atividade em um tempo que seria necessário vários homens para realiza-la no mesmo tempo. Mais a má operação com co m em empi pilh lhad ade eir ira a re redu duz z dr dras asti tica came ment nte e a vid ida a út útil il da má máqu quin ina a e possibilit possi bilita a a ocorrê ocorrência ncia de de acidente acidentes s dura durante nte a oper operação. ação. Por isso, isso, o treinamento para operadores de empilhadeiras é indispensável, nele o oper op erad ador or re rece cebe bera ra in infor forma maçõ ções es de co como mo op oper erar ar de for forma ma co corr rret eta a respeitando as limitações da máquina e eliminando as possibilidades de acidentes.
4
Empilhadeira: É um tipo de veículo destinado à movimentação horizontal e empilhamento de cargas. A empilhadeira é um veículo motorizado, dotado de torre de elevação de cargas com tração nas rodas dianteira e direção nas rodas traseiras, sendo que a carga é apanhada nos garfos da máquina e equilibrada com ajuda de um contrapeso localizado na traseira da mesma.
5
6
Função: Movimentar e deslocar materiais, tanto no sentido horizontal como vertical e lateral. Empilhar
e
desempilhar,
carregar,
descarregar
e
transportar à curta distância.
7
Classificação quanto às Características: mecânica nor mal - possui câmbio com conversor de torque; mecânica nor mal com acoplamento f luido - facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças de marcha ao sair e ao parar; hidr amática nor mal - possui câmbio hidramático, tendo a alavanca somente duas posições de sentido - frente e ré, com uma, duas ou quatro velocidades de marcha; hidr amática basculante - possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes.
Cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades.
8
Classificação quanto ao abastecimento: À diesel= provoca maior poluição ambiental. À gasolina = provoca menor poluição que a anterior À eletricidade = Não provoca poluição, por não haver combustão. Entretanto, existe maior possibilidade de incêndio que nas demais.
À álcool = podem ser equipadas com kit de GLP(Gás Liqüefeito de Petróleo)
9
Classificação quanto aos tipos de empilhadeiras: Frontal a contrapeso de quatro rodas
10
Frontal a c ontrapes o de três rodas
11
Mastro retrátil de três rodas
12
Mastro retrátil de quatro rodas
13
Sistema de equilíbrio da empilhadeira:
A empilhadeira é constituída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma "gangorra".
14
A idéia da gangorra é semelhante a da alavanca, as rodas dianteiras, que são as que ficam mais próximas da carga, funcionam como ponto de apoio, o contrapeso fica numa das extremidades e a carga na outra. O conjunto estará em equilíbrio sempre que for apanhada uma carga dentro da capacidade especificada pelo fabricante da mesma.
15
Podemos com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o "ponto de equilíbrio" ou "centro de apoio" para mais próximo da carga.
É muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a carga é colocada.
16
Os fatores que influem no equilíbrio de uma ''gangorra'' são os pesos utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao ''centro de apoio'' ou ''ponto de equilíbrio''. Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos
limitados
a
procurar
o
equilíbrio
somente
escolhendo adequadamente as dimensões e peso da carga e sua posição sobre os garfos conforme os gráficos de carga. 17
Gráfico de cargas:
18
Base de apoio da empilhadeira: Sustenta ou apoia o equipamento, na empilhadeira frontal a contrapeso se caracteriza em três pontos.
19
Dois
deles estão na parte frontal da máquina e são rodas de tração ou dianteiras. O terceiro ponto, é a união entre o chassis e o eixo de direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo da direção e fixado no chassi.
20
Componentes da Empilhadeira Carcaça ou Chassi É a estrutura metálica, geralmente de ferro fundido, que serve de contrapeso para a carga ou proteção para vários componentes da empilhadeira. Torre de Elevação ou Coluna Torre de elevação é um dispositivo empregado na movimentação de materiais no sentido vertical. Pode ser inclinada para frente e para trás.
21
Garfos São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.
Contrapeso Carga situada na parte traseira, que serve para equilibrar o veículo quando carregado, e que faz parte da própria carcaça.
22
Volante Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda. As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando - se choques que possam danifica - lo, bem como tração desnecessária como, por exemplo, utiliza - lo como apoio para subir na empilhadeira.
23
Pedais São dispositivos que auxiliam no comando do veículo para movim mo vimen enta tarr, tr troc ocar ar de ma marc rcha ha,, dim dimin inui uirr a ve velo loci cida dade de e parar. Sempre que pisar no freio, aconselha - se pisar na embr em brea eage gem m. A em empi pilh lhad adei eira ra el elét étri rica ca nã não o te tem m pe peda dall de embreagem embre agem e, nesse caso, deve - se deixar a alavan alavanca ca de mudança em ponto morto, quando for parar.
24
Alavanca de Freio de Estacionamento Deve ser usada para estacionar a empilha empilhadeira deira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha. Pneus
Component omponentes es sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciço ou com câmaras de ar.
25
Alav Al avan anca cas s de Comando da Coluna ou Torre As As op oper eraç açõe ões s de el elev evaç ação ão e in incl clin inaç ação ão da co colu luna na sã são o cont co ntro rola lada das s po porr al alav avan anca cas s de at até é qu quat atro ro po posi siçõ ções es qu que e comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas de válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de comando da coluna encontram - se situadas ao lado direito do opera rado dorr e à al alttura da bo borrda su supe perrior da ch chap apa a suporte do assento ou do painel de instrumento.
26
Alavanca de câmbio Dispositivo que serve para mudança de velocidade v elocidade e sentido de direção do veículo. É conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira(inclusive empilhad eira(inclusive a elétrica) estiver em movimento.
27
Motor
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático. Sistema Elétrico
É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas, etc. Qualquer
avaria
nesse
sistema
é
indicado
pelo
amperímetro.
28
Sistema Hidráulico
É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros
de
inclinação
que
são
responsáveis
pelo
deslocamento da carga. Sistema de Alimentação
É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação do motor à explosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do motor.
29
Diferencial
É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas de tração movimentem - se com velocidades diferentes uma das outras.
Caixa de Câmbio É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.
30
Transmissão Automática
É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidade. Filtro de Ar Serve para a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro, o ar é lançado sobre o óleo, saindo purificado para o carburador. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de ar.
31
Painel No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel,
que
registra
os
principais
pontos
vitais
dos
componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel, conserva - lo e, quando indicar falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção. O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentando bom funcionamento.
32
Componentes do Painel Manômetro de pressão do óleo Marcador de combustível Amperímetro Horímetro Marcador de temperatura Afogador Lâmpada - piloto do óleo Ao constatar uma anormalidade grave, desligar imediatamente a Chave de Contato, antes de qualquer outra providência.
33
TIPOS DE C ARGAS E ARMAZENAMENTO Tipos de cargas Gr anel
- São as cargas transportadas em grandes
quantidades, sem embalagens, contidas apenas pela carroceria do veículo transportador.
Embalada - São as cargas colocadas em caixas, sacos, feixes, fardos e ainda outros tipos.
34
Diver sas
- São as cargas transportadas sem
embalagens, e algumas vezes de forma individual. Especiais - São as cargas que, por alguma característica própria, exigem cuidados com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas especiais) e embalagem. O seu transporte deve ser realizado em veículos especialmente preparados para este fim.
35
O operador de empilhadeira trabalha com carga embaladas, diversas e especiais. A movimentação de cargas com auxílio de empilhadeira é feito de três formas principais:
36
Carga
Embalada
É o material normalmente colocado em caixa, saco, tambor, feixe, etc. movimentando individualmente, ou no interior de gaiolas, caçambas. Carga
paletizada (Paletes ou Estr ados)
Os paletes são estrados de madeira ou plástico, onde se arruma a carga. Eles têm aberturas para colocação do garfo das empilhadeiras.
37
De
duas
entradas:
os
paletes de duas entradas têm
abertura
colocação
do
garfo
para em
direções opostas, limitando o acesso à carga, pela empilhadeira. São os mais usados no Brasil.
38
De Quatro Entradas: os paletes de quatro entradas, têm abertura nos quatro lados, podendo o garfo ser colocado
em
direção.
Estes
facilitam da
a
carga
qualquer palete
movimentação em
áreas
estreitas.
39
Leve ou Deixe: este tipo de palete tem aberturas na parte superior e inferior. Quando os garfos da empilhadeira são colocados na abertura inferior, o conjunto estrado/ carga é movimentado junto. Colocando - se o garfo na abertura superior (por baixo da prancha), a carga será levantada diretamente por ele, permanecendo o palete no local.
Consegue - se, assim, a separação entre a carga e o palete de forma mecanizada.
40
41
Contêiner É uma caixa fechada de aço ou alumínio. É a forma de unitização de cargas mais utilizadas atualmente Unitização de cargas é reunir as cargas em um só volume. Além da vantagem do manuseio, é uma forma de guardar a carga com segurança.
42
Armazenamento
É a forma de coletar mercadorias que necessitam ser estocadas por um determinado período de tempo. O Armazém ou Depósito possui três finalidades:
43
Consolidação Reunião de mercadorias provenientes de diversos pontos e em pequenas quantidades, objetivando formar lotes maiores para transporte. Desconsolidação Inverso do item anterior, em que grandes lotes são desmembrados para serem transportados para vários destinos.
44
Armazenagem Procedimento que é utilizado para guarda de materiais diversos. Muitas vezes o depósito cumpre mais de uma das funções acima descritas. A armazenagem de produtos deve ser feita de maneira que seja garantida a plena mobilidade tanto dos equipamentos de movimentação como dos materiais estocados, bem como o máximo aproveitamento da área disponível.
45
As principais atividades em um armazém ou depósito são: recebimento movimentação armazenagem separação da carga (por praça ou cliente) embarque
46
A empilhadeira é muito utilizada em três dessas atividades: Recebimento
- As mercadorias que chegam ao depósito
devem ser descarregadas, conferidas e encaminhadas ao ponto de armazenagem. Movimentação - Deslocamento das mercadorias do ponto de recebimento para o local de armazenagem e, deste para o local de embarque. Embarque - É a colocação do material no veículo transportador.
47
Símbolos de Segurança
Se
a
carga
símbolo, sobre
não
procure ela
conferente
tiver saber
com
o ou
encarregado.
48
Riscos
e pr evenção na oper ação com empilhadeir a
O ideal seria a ausência dos riscos no ambiente de trabalho, porém, com a necessidade de se aplicar máquinas e equipamentos e outras tecnologia, os riscos são evidentes, nos restando criar meios de proteção e atenuação.
49
Risc Operacionais ão condiç es adversas no ambiente de apr esentadas por tr abal o, aspectos administr ativos ou oper acionais, que aumentam a pr obabilidade de ocorr er um acidente.
Exem lo
re e
Exec ç e t r ef c f err ent equi ent inadequado ou def eituoso.
o
Ins eç o ri or osa nas
quinas e equi amentos, não tr abal ar com máquinas e equi amentos def eituoso e inadequado
Aus ncia pr ocedimento tr abal o.
de Criar pr ocedimentos de oper ação.
alta tr einamento.
de Tr einamento específico.
de
50
Envolve Desmotivação, baixo estima, O operador não deve operar os aspectos individuais do problemas emocionais. máquinas e equipamentos trabalhador, motivado por um nesse estado. despreparo técnico, desequilíbrio psíquico ou de saúde. Comportamentais:
51
Ambientais:
Estão definidos na legislação do ministério do trabalho NR-9 , são eles: agentes físicos( ruído, calor, vibração, frio, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais), agentes químicos(substância na forma de gases, vapores e aerodispersóides) e agentes biológicos.
Ruído oriundo do motor, vibração devido as condições do piso, calor devido ao aquecimento do motor etc.
Para minimizar os efeitos desses agentes o operador deve usar EPI, conforme a disposição do programa de prevenção de riscos ambientais, estabelecido pela empresa.
52
SEGURANÇA NA OP ERAÇÃO D E EMPILH ADEIRA
53
A utilização dessa máquina dentro das industria é objeto de preocupação das empresas, pois a mesma, tem apresentado alto índice de acidentes, devido as falhas na técnica de operação. Os riscos relacionados a o HOMEM que opera
a EMPILHADEIRA dizem
respeito
ao
desconhecimento da máquina em si ou à imprudência, motivada muitas vezes pela autoconfiança. Isto confirma a definição de Acidente: que é a evidência do erro humano.
54
Segue aqui procedimentos de segurança visando evitar acidentes, baseados na norma regulamentada do ministério do trabalho ( NR11 e NR12 ), código de trânsito brasileiro e normas auxiliares.
55
Antes de subir na máquina, de uma volta de inspeção
y
em torno dela.
Não de partida ou ponha em movimento uma máquina
y
avariada. Todos os transportadores industriais deverão ser
permanentemente
inspecionados
e
as
peças
defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. (NR-11.1.8)
56
Antes de usar a máquina, é necessário certificar-se que qualquer eventual condição perigosa para a segurança. tenha sido oportunamente eliminada.
Controle os freios, os comandos de direção e dos implementes antes de dar partida na máquina. avise aos responsáveis pela manutenção, de qualquer eventual irregularidade de funcionamento.
57
Não dê partida, antes de testar os controles.
y
Veja se não há pessoas (ou obstáculos) próximos a
y
máquina,
quando
você
for
coloca-la
em
funcionamento. Segundo a legislação, nas áreas de trabalho
com
permanecer
máquinas
apenas
o
e
equipamentos
operador
e
as
devem pessoas
autorizadas. (NR-12.6.4).
58
Antes de por a máquina em
y
movimento, verifique, regule ou bloqueie o assento na posição,
de
modo
a
assegurar o máximo conforto ao dirigir. Sente-se sempre na cadeira do operador ao dirigir a máquina, ajuste o assento
do
veículo,
de
maneira a realizar o seu trabalho, use
comodamente
sempre
o
cinto
e de
segurança.
59
y
Use os equipamento de segurança previstos tais como: capacete,
óculos, sapatos antiderrapantes e protetores auriculares.
y
Verifique com seu encarregado ou técnico de segurança quais os
EPIs necessários ao ambiente que você irá trabalhar, um EPI indispensável é o protetor auricular. Há normas (NR15 - Anexo 1) que regulamentam o tempo de trabalho, de acordo com o nível de ruído da retroescavadeira. Lembre-se, quanto mais velho for a máquina, mais barulho ela faz.
60
Só é permitido conduzir empilhadeira dentro da
y
empresa operadores qualificados ( credenciados ). Já em vias publicas além da qualificação o condutor deve ser habilitado. Segundo a legislação trabalhista, os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (NR-11.1.6)
61
Quando uma empilhadeira está andando sem carga, os seus garfos devem estar a cerca de 15 A 20 cm do chão. Sempre transporte as cargas o mais próximo possível do chão. Apenas transporte cargas que os garfos ou o guardacarga suportem. Nunca remova o guarda-corpo, a não ser com autorização específica. Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a velocidade em superfícies molhadas ou escorregadias. 62
Não use paletes com defeito ou danificados. Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para considera-la insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a supervisão. Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira, coloque os objetos em um lado do corredor e informe o supervisor.
63
Remova os obstáculos antes de seguir viagem. Retire os materiais que podem estorva-lo, evitando assim possíveis riscos. Os garfos devem ser sempre bem colocados sob a carga, de preferência no comprimento total deles. Ao andar, a parte de trás da carga deve estar firmemente localizada contra o guarda-carga e o mastro inclinado para trás.
Certifique-se de que há espaço suficiente para levantar a carga. 64
Observe se há espaço suficiente para manobrar a carga. O operador, quando estiver empilhando, deve manter a empilhadeira em marcha neutra. Verifique se a carga está segura, especialmente no caso das soltas. Faça um teste na carga, erguendo-a um pouco; se ela inclinar para o lado, abaixe-a e mude a posição dos garfos para melhor balanceamento.
65
Erga os garfos lentamente para que a carga se mantenha estável. Não levante cargas apenas com um dos garfos nem com a sua extremidade. Não passe a carga por cima de pessoas e não permita que as pessoas passem sob os garfos ou permaneçam nas proximidades. Sempre atravesse linhas ferrovias ou lombadas na diagonal e a velocidade reduzida.
66
Tenha especial cuidado ao elevar ou posicionar carga muito próxima a empilhamentos, a fim de evitar batidas e tombamentos. A carga é sempre perigosa quando: a)houver peças salientes; b)as peças não estiverem bem presas; c)a distribuição for desigual.
67
Verifique o peso da carga. Se não estiver identificado, pergunte ao supervisor ou a quem possa informar. A experiência lhe mostrará como estimar os pesos. Não
levante cargas instáveis!
Cargas instáveis devem ser cuidadosamente arrumadas antes de serem levantadas, ou então fixadas. Depois que estiverem em movimento, será tarde demais.
68
Assegur e-se
que a carga está centr alizada antes de
levanta-la. Uma carga instável é extremamente perigosa para os que estão na área de trabalho. Centr alize
a carga no palete
Para manter o equilíbrio, a carga deve estar centralizada, e os garfos junto às extremidades laterais do palete. Isso torna mais fácil o deslocamento da máquina.
69
Não arraste a carga sobre o piso. Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento destes deve atingir pelo menos ¾ da profundidade da carga, ou seja, 75%. Evite carregar material solto; este deverá ser transportado em recipientes próprios ou plataformas com proteção lateral. Obedecer à simbologia que encontra-se afixada nas caixas e embalagens.
70
Sempre esteja ciente das limitações e obstruções aéreas. Observe
a altur a das portas. Convença-se de que a altura do teto é suficiente. Transponha a porta vagarosamente, porque a visão do corredor do outro lado está obstruída. Utilize a buzina. Se estiver em dúvida, meça ! O operador deve sempre manter em mente a altura, o comprimento e a largura de seu veículo, quando dirigido. Portas abertas são especialmente perigosas. Se você não estiver certo, confira primeiramente.
71
O emprego de duas empilhadeiras para o transporte de uma carga somente é permitido se a operação for acompanhada pelo supervisor Verifique
a capacidade do piso! Esteja seguro de que a
capacidade do piso onde você está operando suportará o peso combinado da empilhadeira e da carga que ela carrega.
72
Não esqueça do peso da empilhadeira! A empilhadeira pesa muito mais que o material removido. Exemplo: Uma empilhadeira de uma tonelada tem um peso bruto aproximado de duas toneladas. Totalmente carregada o peso total no chão é de três toneladas, quando parada. Em movimento, seu peso é acrescido das forças dinâmicas.
73
Verifique as pranchas. Certifique-se de que as pranchas entre a plataforma e o caminhão ou vagão estejam bem colocados e ofereçam segurança. Certifique-se também de que o caminhão ou vagão estejam com suas rodas devidamente calçadas, para evitar escorregamento. Ao dirigir em rampas, sempre siga estas normas: quando uma carga é transportada, deve sempre estar voltada para cima. Quando não é transportado carga os garfos devem sempre estar voltado para baixo. Nunca faça curvas em rampas.
74
A empilhadeira nunca deve ser deixada em uma rampa, a menos que o freio de estacionamento esteja aplicado. As rodas devem ser calçadas se a permanência for longa. Em aclive o mastro deve ser inclinados para trás e os garfos elevados apenas o suficiente para não tocarem no chão. Nunca faça empilhamento em aclives.
75
Se o operador estiver doente ou, por alguma outra razão não puder operar o veículo com segurança, o supervisor deverá ser informado.
O operador deve conhecer a capacidade nominal de sua máquina, nunca é permitido carregar em excesso. A capacidade de carregar diminui com o aumento de centro de carga das cargas, como mostra o gráfico abaixo:
76
Capacidade X Centro de carga em ( kg ) 6000 5000 a d i c a p a c
4000 3000 2000 1000 0 50
100
150
200
250
centro de carga (em mm )
77
Nunca tente movimentar cargas que exceda a capacidade nominal da empilhadeira. Isto envolve não apenas peso, más também centro de carga. Em nenhuma circunstância deve ser acrescentado outro contrapeso nas empilhadeiras para aumentar a sua capacidade de transporte de carga. Nunca opere uma alavanca de controle, amenos que esteja absolutamente certo de que conheça a sua função.
78
É proibido guiar pregando sustos nos companheiros, ou fazendo evoluções para provocar risos. Tome cuidado ao brecar, pois se a empilhadeira estiver carregada, a parada repentina poderá fazer com que a carga deslize e o veiculo tombe. Não deve ser feitas saídas bruscas, paradas súbitas e curvas em velocidade.
79
Nunca coloque os braços, as mãos, as pernas ou cabeça entre as vigas do mastro ou fora dos limites da cabine da empilhadeira ( exceto ao sinalizar uma curva ou outras manobras ). As empilhadeiras devem, desde que possível, ser estacionadas em uma área segura, aberta a supervisão, onde o acesso não seja tão fácil para pessoas não autorizadas. As chaves das empilhadeiras devem ser mantidas em local seguro.
80
Somente o operador designado para a máquina poderá dirigi-la durante o período normal ( ou pessoa devidamente autorizada, em caso de ausência justificada do operador designado ). O operador é responsável pelo bom funcionamento da máquina que lhe foi confiada e deve responder pelos danos que lhe causar. A menos que especificamente autorizado - e - capaz não tente fazer reparos e ajustes nas empilhadeiras.
81
Nunca permita que uma empilhadeira a combustão permaneça parada por períodos longos com o motor em funcionamento. A fumaça e os gases, particularmente em áreas restritas, podem ser desagradável e até perigosos. Antes de sair da empilhadeira, certifique-se que os garfos estão completamente baixados e de que ela não está estacionada em um local que encoraje pessoas não autorizadas a movimenta-la.
82
Ao sair da empilhadeira, certifique-se de que os controles no ³ ponto- morto ³ , o motor esteja desligado, os freios aplicados e a chave de ignição retirada. Não permita que ninguém fique parado ou ande sob os garfos elevados, quer uma carga esteja sendo transportada, quer não. Não devem ser permitidos passageiros nos garfos, nem em outras partes da empilhadeira.
83
A empilhadeira não deve passar sob uma carga de uma ponte rolante parada ou em movimento. Esteja alerta enquanto oper a sua empilhadeir a! Sonhos e falta de atenção acarretam ou implicam em riscos a você e à empilhadeira que está dirigindo. Obedeça a todos os sinais e demarcações, dirija devagar em corredores com cruzamentos e em áreas com aglomerações. Buzine antes do cruzamentos.
84
Sempre olhe na direção do percurso e mantenha uma visão clara do caminho à frente.
Trate os pedestre com respeito. Não coloque ninguém em risco, que esteja trabalhando perto de uma parede ou outro objeto fixo- pode não haver nenhuma maneira da pessoa escapar.
85
Não diri ja
com mãos molhadas ou oleosas. Limpe as mãos antes de dirigir e assegure-se de que a direção e os outros controles estão livres de óleo e graxa. Cuidado com os sapatos molhados: podem escorregar no pedal. Diri ja
de ré: )Quando uma carga impede a visão . ) Ao sair de um vagão ou do caminhão ) Ao descer uma rampa com a carga.
86
Se você não puder enxergar, dirija em marcha à ré. Se a carga á muito alta ou volumosa, a ponto de fechar seu ângulo visual, opere a empilhadeira em ré. Mas com calma, e observando a presença de pessoas ou obstáculos ao redor. Observe todos os avisos, cartazes de instrução e sinais de tráfego. Ao se aproximar de cruzamentos, passagens etc. verifique cuidadosamente para estar certo de que não há perigo. O operador deve sempre seguir o regulamento de transito interno da empresa. 87
O operador deve parar totalmente a máquina, toda vez que mudar a marcha de avante à ré ou vice-versa. Nunca ultrapasse outros veículos. Uma empilhadeira não foi construída para ser dirigida como um carro de passageiros. Ultrapassar outros veículos é extremamente perigoso, podendo ocasionar sérios prejuízos e estragos às mercadorias. Mantenha uma distância de pelo menos um comprimento equivalente a três empilhadeiras, dos outros veículos.
88
